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O filme “Justiça Vermelha” (Red Corner, EUA, 1995) busca revelar os bastidores do opressor sistema judiciário chinês, decorrente do regime totalitário na época vigente. O próprio título de imediato faz uma alusão sarcástica à “Injustiça Comunista”. Em meio a críticas ao abuso de poder e a cultura oriental, o que se ressalta é uma série de desrespeitos aos direitos humanos e fundamentais enquadrados, principalmente, no âmbito do processo penal do país. No enredo, Jack Moore (interpretado por Richard Gere) é um advogado americano, representante de um conglomerado de mídia, que está prestes a firmar contrato com a China. A proposta cuida da transmissão de programas ocidentais de TV, que implicariam certa abertura cultural. Depois das primeiras negociações, Moore acaba envolvido por uma modelo chinesa (Jessey Meng), com quem passa a noite em seu hotel. Vítima de uma conspiração política e econômica, o homem acorda preso sob as acusações de estuprar e assassinar a acompanhante. Diante das evidências e se tratando do rígido e pungente sistema judicial chinês, são ínfimas as chances que ele possui para provar inocência. Desamparado pela embaixada americana e contando com a assistência, inicialmente desacreditada e posteriormente fervorosa, da advogada de defesa Shen Yuelin (Bai Ling), Moore persiste e resiste, retomando por fim a sua honra e a sua liberdade. Conquanto seja uma obra de ficção e, por isso, tenha apelos dramáticos, o diretor, Jon Avnet, declara, em seus comentários no DVD, que tentou transmitir um pouco de verossimilhança ao público. Algumas das cenas do sistema judiciário e carcerário, por exemplo, foram recriadas, em sets especialmente construídos em Los Angeles, a partir de relatos sobre as suas estruturas e seus procedimentos, fornecidos por corajosos juízes e advogados na China. O segmento de vídeo com a execução de prisioneiros chineses, por sua vez, é uma mostra autêntica. Fica evidente a típica pregação da superioridade americana, até oportuna dentro dessa conjuntura. Discursos presentes no roteiro como “Na China, o bem estar do Estado está acima do indivíduo. Temos seis vezes mais a população dos EUA e um décimo da taxa de criminalidade. Diga-me, quem está certo?” e “Quantas pessoas morrem por semana no seu pacífico país?” concorrem para dar margem a um contraponto entre os sucessos e insucessos da persecução penal chinesa. Independentemente de qualquer fidelidade com o processo penal chinês, as cenas por si mesmas têm força para incitar reflexões a respeito do que seria o devido processo legal. O desmedido desejo de vingança cede lugar à compunção, quando se imagina que a liberdade ou a vida de mais um inocente pode ser, facilmente, colocada em jogo. Em nome da dignidade da pessoa humana, urge-se pela cautela e pela busca de uma verdade, se não real, processual. Nas

Red Corner

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O filme “Justiça Vermelha” (Red Corner, EUA, 1995) busca revelar os bastidores do

opressor sistema judiciário chinês, decorrente do regime totalitário na época vigente. O próprio

título de imediato faz uma alusão sarcástica à “Injustiça Comunista”. Em meio a críticas ao abuso

de poder e a cultura oriental, o que se ressalta é uma série de desrespeitos aos direitos humanos e

fundamentais enquadrados, principalmente, no âmbito do processo penal do país.

No enredo, Jack Moore (interpretado por Richard Gere) é um advogado americano,

representante de um conglomerado de mídia, que está prestes a firmar contrato com a China. A

proposta cuida da transmissão de programas ocidentais de TV, que implicariam certa abertura

cultural. Depois das primeiras negociações, Moore acaba envolvido por uma modelo chinesa

(Jessey Meng), com quem passa a noite em seu hotel. Vítima de uma conspiração política e

econômica, o homem acorda preso sob as acusações de estuprar e assassinar a acompanhante.

Diante das evidências e se tratando do rígido e pungente sistema judicial chinês, são ínfimas as

chances que ele possui para provar inocência. Desamparado pela embaixada americana e contando

com a assistência, inicialmente desacreditada e posteriormente fervorosa, da advogada de defesa

Shen Yuelin (Bai Ling), Moore persiste e resiste, retomando por fim a sua honra e a sua liberdade.

Conquanto seja uma obra de ficção e, por isso, tenha apelos dramáticos, o diretor, Jon

Avnet, declara, em seus comentários no DVD, que tentou transmitir um pouco de verossimilhança

ao público. Algumas das cenas do sistema judiciário e carcerário, por exemplo, foram recriadas, em

sets especialmente construídos em Los Angeles, a partir de relatos sobre as suas estruturas e seus

procedimentos, fornecidos por corajosos juízes e advogados na China. O segmento de vídeo com a

execução de prisioneiros chineses, por sua vez, é uma mostra autêntica.

Fica evidente a típica pregação da superioridade americana, até oportuna dentro dessa

conjuntura. Discursos presentes no roteiro como “Na China, o bem estar do Estado está acima do

indivíduo. Temos seis vezes mais a população dos EUA e um décimo da taxa de criminalidade.

Diga-me, quem está certo?” e “Quantas pessoas morrem por semana no seu pacífico país?”

concorrem para dar margem a um contraponto entre os sucessos e insucessos da persecução penal

chinesa.

Independentemente de qualquer fidelidade com o processo penal chinês, as cenas por si

mesmas têm força para incitar reflexões a respeito do que seria o devido processo legal. O

desmedido desejo de vingança cede lugar à compunção, quando se imagina que a liberdade ou a

vida de mais um inocente pode ser, facilmente, colocada em jogo. Em nome da dignidade da

pessoa humana, urge-se pela cautela e pela busca de uma verdade, se não real, processual. Nas

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sábias palavras de Eugênio Pacceli: “Ao Estado deve interessar, na mesma medida, tanto a

condenação do culpado, quanto a absolvição do inocente”. Condenação, nem sempre significa

justiça.

O devido processo legal, constitucionalmente assegurado a nós, brasileiros (art.5º, LIV,

CF), é um dos mais antigos direitos individuais conferidos à humanidade, assegurado pela Carta

Magna da Inglaterra, já em 1215. É uma espécie de superprincípio que abarca os demais e orienta

todo o procedimento. De um lado assegura às partes a tutela de bens jurídicos por meio do processo

tipificado, com todos os seus atos atendendo aos ditames constitucionais e, de outro, legitima a

própria função jurisdicional tanto na aplicação como na elaboração normativa, clamando pela

razoabilidade. Nesse sentido, coexistem no nosso processo penal vários princípios, muitos deles

encontrando respaldo expresso na própria Constituição, como a ampla defesa e o contraditório, a

presunção de inocência e o juiz natural, entre outros implícitos, que decorrem do próprio sistema

constitucional.

A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre devem ser comunicados

imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada (art.5º, LXII,

CF). O preso deve ser informado dos seus direitos, sendo-lhe assegurada a assistência da família e

de advogado (art.5º, LXIII, CF). O preso tem direito a identificação dos responsáveis pela sua

prisão e pelo seu interrogatório (art.5º LXIV, CF). Moore teve seu contato com a embaixada

obstado, não pôde conversar com suas visitas sobre as investigações do crime e nem teve condições

de escolher um advogado de sua confiança. Além disso, foi privado dos devidos avisos.

Mesmo que encontrado com sangue nas mãos e com impressões digitais marcadas na

arma do crime, pelo princípio da presunção de inocência, ninguém deve ser considerado culpado

até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória (art.5º, LVII, CF/88). O que se pretende

evitar são as restrições pessoais equivocadas, a invalidade de um julgamento sempre fadado à

condenação, bem como dar condições ao réu de preparar uma melhor defesa. Moore, ao seu turno,

tem sua culpa presumida até que, custosamente, com limitados meios e tempo, consiga provar o

contrário. Pode-se perceber isso pela forma como é tratado pelas autoridades e como se encontra

nas sessões de julgamento, estando algemado e dentro de um cercado. O acusado é, inclusive,

submetido, várias vezes, desde o seu interrogatório, a constrangimentos para que confesse o crime,

pois se decreta “Misericórdia para quem confessa. Punição para quem resiste”. A alegação de

inocência é motivo para que a juíza e os promotores sintam-se ofendidos por absoluta falta de

respeito. Recaindo também em flagrante violação ao princípio da inexigibilidade de

autoincriminação. O acusado não deve ser obrigado a produzir prova contra si mesmo, tendo o

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direito de se manter em silêncio e não responder perguntas que lhe forem formuladas, não

importando este em confissão, nem podendo ser interpretado em prejuízo da defesa (art.186 e §1º,

CPP). A confissão, sozinha, sequer vincula o juiz a homologar uma sentença condenatória, devendo

sofrer valoração mediante confronto com as demais provas do processo, sendo verificada a sua

compatibilidade ou concordância (art.197, CPP).

No tocante às provas, é mais razoável que a prova da alegação caiba a quem a fizer. A

prova deve ser segura e, restando qualquer dúvida quanto a culpabilidade, o réu deve ser absolvido

(in dubio pro reo). Nem todas as provas são admitidas; são inadmissíveis, devendo ser

desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas

constitucionais ou legais, assim como as provas derivadas das ilícitas obtidas por mesma fonte

(art.157, §1º e §2º, CPP). É assegurado aos presos, também, o respeito à integridade física e moral,

sendo vedada a prática de tortura, tratamento desumano ou degradante (art.5º, XLIX, e III, CF).

Moore, como se viu, foi coagido e até torturado pelas próprias autoridades no intuito de obterem a

confissão do crime. Foi, ainda, alvo de dois atentados, sem que nada tenha sido averiguado.

Os princípios da duração razoável do processo e o da economia processual (art.5º,

LXXVIII, CF) foram desvirtuados. Tais princípios devem objetivar a celeridade do processo,

contudo, uma semana é tempo de suficiência discutível para que o acusado reúna provas e elabore

sua defesa, bem como para que o juiz firme sua opinião com plena convicção. Ademais, a ação

penal em curso contra Moore é muito grave, podendo determinar sua execução. “Se você não se

declarar culpado poderá ser sentenciado à morte. Ao contrário do seu país, as sentenças aqui saem

em uma semana. Você levará um tiro e, o custo da bala vai ser cobrado para a sua família”, alerta

a advogada. Deve-se buscar a maior efetividade, sem delongas desnecessárias, com a produção da

menor quantidade de atos possíveis, desde que proporcionais à complexidade do caso concreto, não

comprometendo a qualidade do processo. Vale lembrar que no Brasil, salvo em guerra declarada, é

proibida a pena de morte (art.5º, XLVII, a, CF).

De acordo com o princípio do contraditório, às partes deve ser dada a possibilidade de

influir no convencimento do magistrado, oportunizando-se a participação e a manifestação sobre

todos os atos, alegações fáticas e provas, que constituam a evolução processual. A defesa acometeu-

se ao apresentar provas sem análise prévia da acusação, como o relatório das ligações de uma linha

telefônica. Aos litigantes em processo judicial, e aos acusados em geral são assegurados o

contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes (art.5º, LV, CF). Almeja-se,

desse modo, um equilíbrio entre o direito de punir do Estado e o direito à liberdade e a manutenção

do estado de inocência do acusado. Decorre daí o plano de isonomia processual, isto é, a igualdade

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de direitos entre a parte acusadora e a acusada. Nas sessões, todavia, o acusado em questão é

bombardeado com o emaranhado de dialetos chinês e inglês, em vários momentos, o som de seu

fone-de-ouvido, através do qual ouve a tradução simultânea do que está sendo dito, é cortado e,

outras vezes, a fala não é traduzida. Ninguém pode defender-se daquilo de que não tomou

conhecimento, comprovando-se a importância da dialética.

“A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da

intimidade ou o interesse social o exigirem”. A publicidade (art.5º, LX, CF), em geral, visa impedir

prejuízos ao réu e ao interesse público à informação, para que se controle a fraude, a corrupção e a

indulgência. Quanto ao inquérito policial, rege-se pelo princípio do sigilo, assegurando-se ao

advogado a consulta dos autos correspondentes (súmula vinculante n.14, STF). Observa-se que

agentes estatais se negam a fornecer informações sobre as investigações, ocultando-as ou resistindo

ao exercício dos direitos de defesa. Uma das provas cruciais para a dedução do verdadeiro autor do

crime havia sido, inclusive, retirada do processo sem que tenha sido dada importância pela corte. O

inquérito policial é um procedimento persecutório realizado para apurar a materialidade e a autoria

de uma infração penal, servindo de base para que o convencimento do juiz. Nessa fase, não há

realização do contraditório, o qual é diferido para o momento da realização da defesa preliminar.

A ampla defesa possui íntima relação com o princípio do contraditório e da isonomia.

Estabelece que o réu pode se valer dos mais amplos e extensos métodos para se defender das

acusações feitas pela outra parte, falando-se em paridade de armas. A defesa deve ser tanto quanto

possível plena, compondo-se pelo direito à autodefesa e à defesa técnica. Autodefesa é a aquela

facultada ao imputado para que se faça presente em juízo e seja ouvido. Foi exercida por Moore,

apesar das dificuldades e precariedades. Defesa técnica diz respeito à obrigatoriedade da

participação de um defensor constituído em todos os atos do processo. O acusado tem o direito a

uma entrevista reservada e anterior ao interrogatório com o seu advogado (art.185, §5º, CPP).

Moore veio a se encontrar pela primeira vez com Yuelin, sua advogada, só depois de iniciada a

audiência de julgamento, tendo estado sozinho no interrogatório. A advogada, sem ao menos

consultá-lo, chega a afirmar perante a corte que o réu se declara culpado. A defesa deve ser efetiva,

estando dentre as atribuições do juiz nomear novo defensor ao acusado, quando considerá-lo

indefeso (art.497, V, CPP). A advogada, não obstante, era censurada por defender seu cliente de

forma combativa, o que, habitualmente, fazia com que muitos advogados recusassem causas

criminais. Moore chega a permanecer, durante alguns instantes, até no julgamento sem defesa, uma

vez que autoridades a despojavam quando conveniente. Nenhum acusado deve ser processado ou

julgado sem defensor (art.261, CPP). A falta de defesa técnica constitui nulidade absoluta do

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processo e a sua deficiência o anulará caso resulte prejuízo ao réu (súmula n.523, STF). A defesa

ficava mais comprometida na medida em que as conversas entre acusado e defensora, normalmente,

eram vigiadas, interceptadas e gravadas.

A isonomia também foi afastada, com efeito, pela parcialidade das autoridades oficiais.

Policiais, juíza e promotores agiam em conjunto, pressionados por agentes do governo e motivados

pelo desejo de educar a qualquer custo os criminosos. Há coerente necessidade na separação entre a

figura do acusador e do julgador, estando o sistema inquisitivo antiquado. A imparcialidade é

característica essencial do perfil do magistrado, consistindo na ausência de vínculos subjetivos com

o processo, que teriam a capacidade de impossibilitar a sua condução de forma isenta.

Merece consideração o fato de que a nossa Constituição mesmo em situações

extraordinárias preza pelos direitos básicos. Durante o estado de defesa, por exemplo: a prisão por

crime contra o Estado deverá ser comunicada ao juiz competente, junto com declaração do estado

físico e mental do detido no momento da autuação, não podendo ser superior a dez dias, salvo

quando autorizada pelo Judiciário; será relaxada quando ilegal, sendo facultado ao preso requerer o

exame de corpo de delito; e, a incomunicabilidade do preso é vedada (art.136, §3º, I, II, III e IV,

CF). Note-se, ainda, que cabe habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de

sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar

militar (art.5º, LXVIII, e 142, §2º, CF). O Poder Constituinte não poderá abolir esse, e nem outros,

direitos e garantias individuais (art. 60, § 4º, IV).

Analisando-se as cenas sob o ponto de vista do ordenamento jurídico constitucional

brasileiro em vigor e seus princípios, podemos verificar a manifesta injustiça nas práticas do filme.

Pior é a suspeita de que certos abusos subsistem, de modo equivalente ou ameno, na atualidade, até

mesmo em países que se dizem democráticos, inclusive no Brasil. A prática corriqueiramente

diverge da teoria. Nos EUA, são frequentes as notícias sobre muçulmanos, americanos ou não,

presos sem acusação formal e mantidos incomunicáveis. Discute-se sobre a possibilidade de

suspeitos terroristas serem submetidos a táticas “psicológicas” de interrogatório. Na China, houve

uma revisão no processo criminal em 1997. Clinton, em 1998, foi o primeiro presidente norte-

americano a pisar o solo chinês após o massacre da Praça da Paz Celestial, em esforço para tornar o

país mais receptivo aos direitos individuais fundamentais. Há quem afirme que pouco mudou, mas

falta quem afronte a China, porquanto ela seja forte parceira comercial de muitos países no mundo.

Qualquer Estado que use arbitrariamente do seu direito-dever de punir em nome do interesse

público, subjugando princípios básicos dos indivíduos, sejam eles nacionais ou estrangeiros, está

longe de conquistar íntegra justiça ou paz social.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

OLIVEIRA, Eugênio Pacceli de. Curso de Processo Penal. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen

Juris, 2009.

TÁVORA, Nestor; ALLENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de direito processual penal. 4ªEd.

Salvador: JusPodivm, 2010.

FERREIRA MENDES, Gilmar; Coelho, Inocêncio Martires; Branco, Paulo Gustavo Gonet. Curso

de Direito Constitucional. São Paulo: Editora Saraiva, 2009.

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REFERÊNCIAS EM MEIO ELETRÔNICO:

Wikipedia, the free encyclopedia. Red Corner. Disponível em:

<http://en.wikipedia.org/wiki/Red_Corner>. Acesso em: 25 mai. 2011.

FERNANDES, Paulo Sérgio Leite. Justiça Vermelha (Red Corner). Disponível em:

<http://www.processocriminalpslf.com.br/site/?page_id=3062>. Acesso em: 26 mai. 2011.

Wikipedia, a enciclopédia livre. República Popular da China. Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/China>. Acesso em: 28 mai. 2011.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE DIREITO

NATÁLIA THAÍS JORGE MENDES

TRABALHO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL I – 3ª AP

RESENHA CRÍTICA – FILME “JUSTIÇA VERMELHA”

FORTALEZA-CE

2011