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Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade de Sorocaba No. 9 – Ano II Sorocaba, Dezembro 2015 A Reestruturação da Educação Estadual anunciada no dia 23 de Setembro vem causando discórdias entre a comunida- de escolar e o governo Estadual. Entenda o processo, o por- quê, como afetará a vida dos estudantes, professores e pais e o que está sendo feito. Tudo para te deixar por dentro do assunto na reportagem de Fernanda Leme. Pág. 4 Manifestação na Avenidade Itavuvu em Sorocaba. Reestruturação da Educação Estadual causa discórdia Novas ferramentas onli- ne ajudam donos a encon- trar animais desaparecidos. Sites e aplicativos cruzam informações em um banco de dados, e ajudam aqueles que estão á procura de seus bichinhos. Pág. 2 A busca pelo animal perdido Cotidiano Foto: Divulgação Com a chegada da épo- ca natalina, as festas de Na- tal são parte da cultura das famílias brasileiras, veja na reportagem alguns costu- mes e curiosidades sobre as tradições de natal. Pág. 12 Comportamento Foto: Imagens internet Equipamentos de proteção individual (EPis) ou equipamentos de proteção coletiva (EPCs), são produtos de segurança para de- sempenhar ou realizar um trabalho ou tarefa dentro do ambiente profissional. Podem ser desde o apoio para os pés até o hidrante encontrado pelo corredor do cafezinho. Pág. 13 Saiba o que é EPIs e EPCs Tecnologia Brasil sedia maior feira de games A feira que ocorreu no Expo Center Norte trou- xe convidados famosos do mundo dos games, ani- mes, revistas em quadri- nhos e Youtubers. Além de contar com a presen- ça de empresas interna- cionais com stands, lojas e várias coleções relacio- nadas a consoles e jogos. Pág. 24 Cultura Diversos cantores la- tinos fazem sucesso em nosso país e causam gran- de furor entre os fãs. Car- mem Miranda, Thalía, Ricky Martin, Roberto Carlos e Shakira são lí- deres no segmento. Con- fira nesse edição as gran- des paixões de pessoas que tem idolatria por to- dos esses astros e estre- las, que cantam e encan- tam em espanhol. Pág. 27 A idolatria por astros latinos Professor da UFES é demitido por racismo O professor Manoel Luiz Malaguti Barcelos foi acusado de fazer comentá- rios racistas em sala de aula, em 2014. A reitoria da universidade avaliou o caso e a decisão de demi-tí-lo saiu em novembro. Manoel responde dois processos, um pela declaração racista e outro por estacionar o carro num local impróprio. Pág. 16 Professor Manoel Luiz, da Universidade Federal do Espírito Santo Segurança Prós e contras da ditadura Um marco na história do Brasil, também conhecido como anos de chumbo, a ditadura militar colocou medo em muita gen- te, porém, há quem garante que a segurança nas ruas era muito melhor naquele tempo quando crianças podiam brincar nas ruas e cidadãos caminharem “livremente”. Pág. 13 Adeus aos príncipes encantados? Os contos de fada repaginados ou não? Conheça al- gumas dessas histórias e opiniões sobre os aplicativos de relacionamentos. Pág. 10 Doses de vacina antirrábica são esgotadas em 8 horas 23.862 animais foram vacinados em campanha da prefeitura de Sorocaba realizada no dia 7 de novem- bro. A cidade nunca registrou casos da doença em hu- manos. O último em animais aconteceu em 1992. Pág. 2 O sertanejo universitário é a bola da vez. Suas mú- sicas animadas, contagiantes, com letras que fixam na memória é a preferência de quase todas as casas noturnas do País. Na cidade de Sorocaba não é dife- rente, vários cantores se destacam na região, interpre- tando as músicas dos mais famosos, e também com suas musicas autorais. Pág. 17 Sertanejo Universitário conquista espaço na música Foto: Imgem internet Você se protege regularmente do Sol? Saiba os benefícios desta ação! Saúde Além de proteger, os bloqueadores solares pos- suem benefícios hidratan- tes, antioxidantes e agem contra o envelhecimento precoce da pele. É o único que poderá te prevenir do câncer de pele causado pe- los raios solares. Pág. 19

Rede repórter edição 9

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Page 1: Rede repórter edição 9

Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade de Sorocaba

No. 9 – Ano II Sorocaba, Dezembro 2015

A Reestruturação da Educação Estadual anunciada no dia 23 de Setembro vem causando discórdias entre a comunida-de escolar e o governo Estadual. Entenda o processo, o por-

quê, como afetará a vida dos estudantes, professores e pais e o que está sendo feito. Tudo para te deixar por dentro do assunto na reportagem de Fernanda Leme. Pág. 4

Manifestação na Avenidade Itavuvu em Sorocaba.

Reestruturação da Educação Estadual causa discórdia

Novas ferramentas onli-ne ajudam donos a encon-trar animais desaparecidos. Sites e aplicativos cruzam informações em um banco de dados, e ajudam aqueles que estão á procura de seus bichinhos. Pág. 2

A busca pelo animal

perdido

Cotidiano

Foto: Divulgação

Com a chegada da épo-ca natalina, as festas de Na-tal são parte da cultura das famílias brasileiras, veja na reportagem alguns costu-mes e curiosidades sobre as tradições de natal. Pág. 12

Comportamento

Foto: Imagens internet

Equipamentos de proteção individual (EPis) ou equipamentos de proteção coletiva (EPCs), são produtos de segurança para de-sempenhar ou realizar um trabalho ou tarefa dentro do ambiente profissional. Podem ser desde o apoio para os pés até o hidrante encontrado pelo corredor do cafezinho. Pág. 13

Saiba o que é EPIs e EPCs

Tecnologia

Brasil sedia maior feira de games

A feira que ocorreu no Expo Center Norte trou-xe convidados famosos do mundo dos games, ani-mes, revistas em quadri-nhos e Youtubers. Além de contar com a presen-ça de empresas interna-cionais com stands, lojas e várias coleções relacio-nadas a consoles e jogos.Pág. 24

Cultura

Diversos cantores la-tinos fazem sucesso em nosso país e causam gran-de furor entre os fãs. Car-mem Miranda, Thalía, Ricky Martin, Roberto Carlos e Shakira são lí-deres no segmento. Con-fira nesse edição as gran-des paixões de pessoas que tem idolatria por to-dos esses astros e estre-las, que cantam e encan-tam em espanhol. Pág. 27

A idolatria por astros

latinos

Professor da UFES é demitido por racismo

O professor Manoel Luiz Malaguti Barcelos foi acusado de fazer comentá-rios racistas em sala de aula, em 2014. A reitoria da universidade avaliou o caso e a

decisão de demi-tí-lo saiu em novembro. Manoel responde dois processos, um pela declaração racista e outro por estacionar o carro num local impróprio. Pág. 16

Professor Manoel Luiz, da Universidade Federal do Espírito Santo

Segurança

Prós e contras da ditaduraUm marco na história do Brasil, também conhecido como

anos de chumbo, a ditadura militar colocou medo em muita gen-te, porém, há quem garante que a segurança nas ruas era muito melhor naquele tempo quando crianças podiam brincar nas ruas e cidadãos caminharem “livremente”. Pág. 13

Adeus aos príncipes encantados?

Os contos de fada repaginados ou não? Conheça al-gumas dessas histórias e opiniões sobre os aplicativos de relacionamentos. Pág. 10

Doses de vacina antirrábica são esgotadas em 8 horas23.862 animais foram vacinados em campanha da

prefeitura de Sorocaba realizada no dia 7 de novem-bro. A cidade nunca registrou casos da doença em hu-manos. O último em animais aconteceu em 1992. Pág. 2

O sertanejo universitário é a bola da vez. Suas mú-sicas animadas, contagiantes, com letras que fixam na memória é a preferência de quase todas as casas noturnas do País. Na cidade de Sorocaba não é dife-rente, vários cantores se destacam na região, interpre-tando as músicas dos mais famosos, e também com suas musicas autorais. Pág. 17

Sertanejo Universitário conquista espaço na música

Foto: Imgem internet

Você se protege regularmente do Sol? Saiba os benefícios desta ação!

Saúde

Além de proteger, os bloqueadores solares pos-suem benefícios hidratan-tes, antioxidantes e agem contra o envelhecimento precoce da pele. É o único que poderá te prevenir do câncer de pele causado pe-los raios solares. Pág. 19

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Dezembro 2015Pág. 2

Transporte de graça

para leitores de livros

Por: Josiane Souza Já pensou em pegar o ônibus e rece-ber a bela notícia que não precisará pagar pela viagem pelo simples fato de estar lendo um livro? Pois é, foi isso que acon-teceu na Romênia. Emil Boc, prefeito da cidade Cluj-Napoca, implantou essa ótima sugestão de um mo-rador para incentivar a leitura entre os seus cidadãos. A campanha “Viaje por um livro” durou apenas três dias, mas fez grande sucesso e deu reper-cussão no mundo todo. Imagine só se esse projeto fosse adotado no Brasil? Os brasileiros leem em média quatro livros ao ano, de acordo com pesquisa rea-liza-da pelo IBOPE. Esse resultado chega a ser preocupante! Porém, uma pesquisa reali-zada em um grupo do Facebook (O beco dos livros) que contou com mais de 1.300 res-pos-tas, conclui que 68,3% das pessoas que pos-suem hábito de leitura são estudantes, 69,4% leem por prazer. Ou seja, ainda há um re-sultado bem positivo e bem favorável à lei-tura em ônibus, afinal, um grande número de passageiros são es-tudantes. Mas ainda assim é muito difícil ver alguém deixar o celular de lado para ler um livro, as pes-soas ainda estão mui-to relutantes a isso. Mas será que colocar esse incentivo traria mais leitores ao nosso país? Será que propor algo as-sim mudaria esses re-sultados? O Brasil é conhecido por ter uma população oportunista. Com certeza não os passageiros não des-perdiçariam essa opor-tunidade para “se dar bem”, andar de ônibus sem pagar. É óbvio que haveria pessoas que carregariam um livro de enfeite só para usu-fruírem do benefício. Mas o fato é que toda tentativa seria válida. Imagina que lindo uma pessoa pegar um livro só para não pagar a passagem, abri-lo só para disfarçar, ter sua curiosidade batendo mais forte e, de repente, essa pessoa se apa-ixona pela literatura?

Páginas da internet ajudam na busca de animais desaparecidos

Quando alguém tem um cão, gato ou qual-quer outro animal de es-timação, pro-vavelmente teme o dia em que ele possa se perder e não conseguir voltar para casa. A fase de busca pelo bichinho pode ser dolorosa e complicada, além da angústia em não saber quanto tempo le-vará até que o animal volte e se ele irá voltar. A psicóloga Maíra Simeão em entrevista ao site “portaldodog.com.br”, esclarece alguns pon-tos sobre o sentimento da perda e até mesmo da morte do animal. Segun-do ela, passar pelo luto é necessário para que a pessoa consiga superá-lo, extravasar todas as suas emoções e não reprimi-las é parte do processo de recuperação. “O luto é uma reação esperada diante da perda de algo significativo, onde es-tão presentes diversas reações emocionais e fi-siológicas, geralmente repercutindo nos mais di-versos âmbitos da vida”. Camila Nassor conta que seu gato Tayler desapareceu no dia 27 de outubro e fi-cou perdido por cerca de dez dias. “Procurei pela casa, até dentro dos guarda-roupas, depois na rua e no quar-teirão. Colei cartazes, perguntei para os viz-inhos, andei pelo bairro. Divulguei no Facebook e também falei com todos os amigos e conhecidos”. Felizmente o gato voltou, apesar de estar mais magro e com pul-gas. Camila não descarta a hipótese de que alguém tenha cuidado, pelo me-nos um pouco, de Tay-ler, ou tenha tentado ficar com ele. “Ele apareceu

aqui em casa, não tenho certeza se alguém o re-conheceu pela campanha que fiz nas redes sociais ou se ele voltou sozinho”. Apesar de ser um gato, ele nunca havia saído de casa, conta Ca-mila. “Ele nunca havia colocado as patinhas pra fora e é bem inocente e bobão”. Agora que Tayler está são e salvo, ela diz que já está tomando as precauções para que isso não aconteça nova-mente. Segundo a psicólo-ga, existem alguns senti-mentos comuns em quem passa por esse momento delicado. A negação, onde a pessoa tenta evitar o contato com a perda, a raiva onde há o autoques-tionamento do porque aq-uilo aconteceu com ela, há a saudade, choque, depressão, desorganiza-ção, culpa ansiedade, solidão, entre outros. Camila lembra que teve algumas rea-ções físicas durante o desaparecimento de Tayler, “fiquei com dor de cabeça e comecei a chorar desesperada”. Segundo Maíra, a pessoa que está pas-sando por esse processo, deve procurar a ajuda de um profissional, amigos, família ou grupos de apoio. E o que fazer quando o animalzinho foge? Bate aquele de-sespero e é como per-der um ente querido, só quem já teve um mas-cote desaparecido sabe o tamanho da an-gustia. Antes de entrar em pânico, é bom sa-ber que já existem ferra-mentas que auxiliam na busca do animal perdido. É o caso de sites como “Cachorro Perdido” e “Procura-se Cachorro”.

A ferra-menta funciona como um banco de da-dos, quem perdeu ou en-controu um cachorro ou gato nas ruas se cadastra no site, preenche um for-mulário com informações sobre o animal. Os dados são cruzados e, se bater-em, é enviado uma notifi-cação para o usuário que espera encontrar o bicho. No “Procura-se Cachorro”, há mais de 1.700 cadastros, entre perdidos, encontra-dos ou para adoção. No “Cachor-ro Perdido”, diariamente são cadastrados cerca de cinco anúncios de en-contro e dez de perda. Além do site, redes soci-ais dessa ferramenta de busca, ajudam a identifi-car os bichinhos perdidos. O site “Procura-se Cachorro”, que foi criado em 2001, divulgou que a maioria dos cães que se perdem nunca re-torna. Segundo o veículo, foram registrados só em Ja-neiro deste ano 450 anúncios de animais de-saparecidos. Enquanto houve apenas 217 no-ticias de bichinhos en-contrados nesse período. O veículo tam-bém dá dicas de como os donos devem fazer para procurar o ani-malzinho desaparecido. Entre as in-formações estão a entrega de cartazes e panfletos na região do desaparecimen-to, conversar com pessoas que percorrem o trajeto e sair em busca em perío-dos silenciosos, como a noite, por exemplo. Esse é o caso do casal sorocabano Bruno Barros e Mari Osti, que perdeu o gato Salomão no dia 8 de outubro. Eles haviam leva-do o gatinho em uma consulta no veterinário

e ele escapou da mesa do consultório, assus-tado saiu correndo pela rua. Bruno tentou correr atrás, mas acabou per-dendo o bichano de vista. Nos primeiros dias, o casal procurou pelo gato nas ruas próximas e até criou uma página no Facebook “Onde Está o Salomão?” para auxiliar. “Durante várias semanas concentramos nossa busca no bairro onde ele se perdeu, prin-cipalmente à noite, que era o horário preferido do Salomão, quando ele saia para passear. Duran-te duas semanas saiamos todos os dias para tentar achá-lo”, relata Bruno. Na busca pelo gato querido, eles também elaboraram cartazes e co-laram nos pos-tes próxi-mos a onde o animal se perdeu, além de distribuir panfletos de casa em casa, na tentativa de sensibilizar os residentes do bairro. “ I n f e l i z m e n t e está difícil mobilizar mais pessoas, principal-mente os moradores da região onde ele se perdeu, fizemos o que podíamos fazer. As páginas de So-rocaba que lidam a res-peito de animais têm sido parceiras, ajudando na di-vulgação”, conta Bruno. Além dos sites, há também aplicativos que auxiliam na busca pelo animal perdi-do. Para celulares IOS chamado “Petts.me”, que é uma ferramenta de busca que utiliza um sistema de ge-olocalização que permite que o dono inclua infor-mações sobre seu animal perdido em um mapa vir-tual, com funções simples e práticas. É possível que o dono marque o mapa com fotos e mais informações

sobre o bichinho, per-mitindo mais facilidade para serem encontrados. As redes sociais tem um impacto gigan-tesco! Diariamente são postadas fotos de animais perdidos em perfis so-ciais que acabam sendo compartilhadas para um número surpreendente de usuários, inclusive amigos, amigos de ami-gos e vizinhos, pessoas pró-ximas que compartil-harão entre si até chegar a alguém que possa even-tualmente encon-trar. Outro meio que se tornou bem popular são sites que desempenham exatamente essa função. O site: “Animais achados e perdidos” conta com um painel onde é possível di-vulgar a imagem do ani-mal perdido para que di-versos frequentadores do site possam ver, além de fornecer um painel para que as pessoas que achem possam se manifestar para devolver ao dono. O dono ainda fala que a página do Salomão tem tido boa visualiza-ção. “Temos percebido que a divulgação diária tem atraído bastante at-enção das pessoas, es-peramos que isso ajude a achar logo nosso gat-inho”, diz esperançoso. Adriane Pereira da Silva, em depoimento ao site “Cachorro Per-dido”, diz que através dele conseguiu encon-trar seu cãozinho Borys, “em menos de 24 horas ele já estava em casa”.

(Reportagem es-pecial produzida pelas alunas Amanda Campos, Isabela Colucci e Josia-ne Souza para a agência de Jornalismo (UNISO)

A dor da perda dos bichinhos e a incerteza da volta, podem causar reações físicas e psicológicas

O gato Salomão continua desaparecido (divulgação/acervo pessoal)

Foto: (Divulgação)

Cotidiano

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ABRIL 2016 Pág. 3

Prefeitura abre Programa de Parcelamento de DívidasO plano estará aberto até dia 15 de janeiro de 2016

YoutubersÁlisson Batista

Os Youtubers brasileiros são um verdadeiro fenô-meno. O Youtube, plat-aforma de vídeos da Google é um espaço na internet onde qualquer pessoa pode postar e com-partilhar seu próprio con-teúdo. Você só precisa de uma câmera com boa qualidade e saber editar suas próprias produções, para não depender dos outros. Kéfera Buch-mann, Chris Figueiredo, Whindersson Nunes, Fe-lipe Neto, PC Siqueira e muitos outros, conquis-taram fãs em todo país apenas expressando suas opiniões e falando de suas vidas, com um diferen-cial, o bom humor. Além disso, recebem e muito bem pelo que fazem.

Nas redes sociais eles têm milhões de se-guidores. O canal 5 minu-tos da Kéfera, por exem-plo, têm seis milhões de inscritos, superando a es-trela pop Britney Spears com 3,2 milhões. E alguns deles não são apenas as-sistidos nos computado-res, tablets e smartphones.

Mas também apresentam espetáculos de stand-up, lançam biografias, e as-sim, lotam teatros, casas de shows, bienais e livrar-ias. São venerados por mil-hões e sempre esgotam os ingressos de seus eventos.

A Generation C. Con-ceito criado há alguns anos para uma geração não definida pela idade, mas pelo comportamento - é a geração de youtu-bers e dos creators (termo usado nos EUA para des-ignar qualquer um que produz conteúdo na in-ternet). Eles comandam um movimento junto a um público fervoroso por conteúdo original e com personalidade. Valorizam a conectividade, perten-cem à inúmeras comu-nidades e redefinem o conceito de cultura main-stream (gosto corrente da maioria da população).

Segundo o Google, o site atinge mais adultos de 18 a 49 anos que qualquer rede a cabo dos EUA. A revista americana Variety perguntou á jovens de 13 a 18 anos quais eram as

figuras mais influentes para os norte-americanos. Os primeiros cinco são estrelas do Youtube, na frente de até mesmo de atrizes de Hollywood e a cantora Katy Perry. No Brasil, um dos veteranos nessa área é PC Siqueira, criador de um canal com mais de 1,8 milhões de inscritos, o Maspoxavida. Hoje ele é considerado uma das personalidades mais influentes da inter-net, e já teve seu próprio programa na extinta MTV.

Essas personalidades conquistaram seu espaço, e pretendem ficar. Acredi-to que fiquem. Elas são a inspiração para uma ge-ração de adolescentes e jovens que estão sempre conectados as redes so-ciais e gostam de acom-panhar tudo o que seus ídolos fazem. Procuram saber sobre a vida de cada um deles. E esse contato próximo os torna cada vez mais fãs e fiéis des-sas novas estrelas que sur-gem e ainda hão de surgir.

Eles faturam como estrelas internacionais

PliéPâmela Rezende

Saiba a história e as funções das danças mundialmente conhecidas

Ballet

O balé clássico sur-giu nas cortes itali-anas, no início do sé-culo XVI, embora não se saiba ao certo de onde veio a inspiração para os seus primeiros passos e coreografias.

A origem do seu nome também veio da Itália, com o termo “bal-letto”, que significa “dancinha”, “bailinho”. Apesar de ser criada na Itália, a dança só vingou mesmo na França, por isso os passos e o próprio nome são franceses.

Na época de sua cria-ção, tratava-se de uma diversão muito aprecia-

JazzNa época do merca-

do negreiro, os escra-vos que não estavam cansados ou doentes, arrumavam formas de distração quando não estavam fazendo os ser-viços obrigatórios. Para isso, eles imitavam e ridicularizavam as dan-ças dos senhores, que eram polcas, valsas e quadrilhas, de acordo com a cultura europeia e misturando com suas próprias danças. Des-sa forma veio o jazz.

No início do século XX, as danças afro-americanas começavam a penetrar nos salões, e a sofrer novas influências do can-can e do charles-ton, principalmente. Logo tomaram conta dos palcos da Broad-way, se transformando em grandes produções de comédias musicais.

Dança do VentreOriginalmente o

nome da dança do ven-tre é Racks el Sharqi, cujo significado árabe é dança do leste, que

Prefeitura de Tatuí latnça o Programa de Parcelamento de Débitos e Recupera-ção Fiscal – REFIS. O projeto é uma lei do governo federal que foi aprovada na Câmara Municipal e sanciona-da pelo prefeito, tendo o início em novembro de 2015 e o término em janeiro de 2016.

O plano receberá créditos tributários, que são todos aqueles que têm tributo, co-mo os impostos, IPTU, e não tributários, que são as taxas de serviço que a prefeitura cobra quando necessário, “se eu pos-suo um lote e não faço a limpeza, sendo ne-cessária intervenção da prefeitura para limpar o local, terei uma dívida com o município rela-tiva à multa e outra ao serviço prestado, esse serviço é não tribu-tário”, explica o Secre-tário de Fazenda, Fi-

nanças e Planejamento de Tatuí, Carlos Cesar.

Nesse REFIS, o município concede

desconto sobre juros e multas. 100% para pagamentos à vista, 70% para pagamen-tos parcelados em até 6 vezes e há ainda a opção de parcelar em 60 vezes sem entrada, mas sem abatimentos.

Segundo o prefeito José Manoel Correa Coelho, Manu, o to-tal de dívida ativa ul-trapassa 135 milhões e a expectativa de ar-recadação com o pro-grama é de 10 milhões, cerca de 7% do total.

A população também aprova o projeto, se-gundo Sumaia Oliveira esta é uma boa oportuni-

significa “onde o sol nasce, de onde a mul-her recebe as energias e o poder do sol”, se-gundo Sharazad, nome artístico da brasileira que trouxe a dança do ventre para o país.

Há várias teorias para o nascimento da dança do ventre, a mais aceita delas diz que surgiu no Antigo Egito em rituais e cultos religiosos, onde as mulheres dançavam para as deusas reveren-ciando a fertilidade com movimentos ondulatóri-os e batidas de quadril. Ou seja, era uma dança ritualística, de caráter religioso e sem apre-sentações em público.

Há quem diga que, ao dançar, as mulheres também se preparavam para ser mães, já que a movimentação da Dan-ça do Ventre ajuda a for-talecer a região pélvica, facilitando o parto.

ContemporâneoUma das modalidades

mais despojadas, criati-vas e, por que não, que melhor transmite todo e qualquer sentimento?

A dança contem-

porânea não se define em técnicas ou movi-mentos específicos, aqui o bailarino tem autono-mia para construir e até descontruir qualquer passo pronto. É uma af-ronta ao padrão estético do ballet, não segue ro-teiros pré-definidos, não necessita de figurinos impecáveis, apesar de também exigir de muita técnica para o bailarino.

É como se para todo momento da vida de um bailarino ele tivesse como se expressar artis-ticamente, sem precisar de figurino, sapatilhas, cabelo preso ou qual-quer outro material que defina um bailarino. É apenas uma pessoa, que sabe dançar, ex-pressando o que sente.

Street DanceAo contrário do que

se pensa, Street Dance não é um único estilo de dança, mas sim, um ter-mo que engloba vários estilos que surgiram nos centros e guetos ameri-canos. A primeira vez que o termo surgiu foi nos anos 30 com o surgi-mento do tap americano. Os negros americanos, influenciados pelo sa-pateado clássico irland-ês, criaram uma dança nova com a técnica per-cussiva dos sons dos pés somada à estrutura e movimentação corpo-ral das danças africanas.

Por ser uma dança urbana e que não tinha mais relação com o clás-sico, deram o rótulo de Street Dance, que, ape-sar de significar “dança de rua” em português, para os americanos ela não tem exatamente essa conotação, porque, neste caso, significa “Dança Urbana do Povo”, aquilo que não veio do meio acadêmico.

StilettoTambém conhecida

como Stiletto Dance,

a modalidade nasceu da mistura de jazz e hip-hop, e é marca-da pelo uso do salto e sua sensualidade.

A aula é trabalhada em duas etapas. Na primei-ra, chamada de “high heels”, o professor en-sina como se manter em cima do salto alto por meio de técnicas de jazz e ballet. Na segunda, denominada “Femmol-ogy”, se ensina como a mulher pode explorar sua essência e poder.

SapateadoSapateado é uma arte

visual e sonora. Surgiu na Irlanda e o intuito era produzir ritmos sin-copados, ou seja, que quebram a ordem dos ritmos esperados e cri-am uma nova ordem.

Esta modalidade de-senvolve, além da co-ordenação motora, a percepção musical.

A partir da década de 1930, o sapateado gan-hou força e popularidade nos Estados Unidos com os grandes musicais de Fred Astaire, Ginger Rogers e Gene Kelly.

dade para se regularizar sem ultrapassar o orça-mento do fim de ano.

O prefeito diz ainda

“Decidimos aproveitar o 13º e não pesar tanto para o contribuinte”

que a data escolhida para lançar o projeto é proposital, “todos estão sofrendo, pelo menos um pouco, com a crise, decidimos aproveitar o 13° e não pesar tanto para o contribuinte”.

Para regularizar a situação, basta ir ao Departamento de Dívi-da Ativa que está local-izado no Paço Munici-pal na Avenida Cônego João Clímaco, 140, no centro, das 12h às 18.

(Reportagem produ-zida pela aluna Pamela Rezende para a Agência de Jornalismo UNISO.)

Cotidiano

Page 4: Rede repórter edição 9

Dezembro 2015Pág. 4 CotidianoQuadra poliesportiva trará

benefícios a distrito em SarapuíObra pode ser importante no incentivo da prática esportiva no distrito

A quadra poliesportiva que está sendo construí-da no distrito do Cocaes, em Sa-rapuí, deve trazer benefícios à popula-ção da região. A obra, que teve início em julho deste ano e deve ser en-tregue entre fevereiro e março de 2016, consiste em uma quadra com piso de concreto coberta por uma estrutura metálica.

De acordo com Alex Araújo, coordenador

do departamento de obras, viação e urban-ismo do município, o valor do convênio é de R$ 167.000,00.

Segundo o coordena-dor de esportes Odair Simões, a quadra vai ser uma ferra-menta funda-mental para o incentivo da prática esportiva no distrito. “Assim que ela ficar pronta, vamos in-centivar todos a prati-carem esportes. Iremos

promover aulas de futsal, vôlei, basquete, handebol para as crianças e jovens semanalmente e organi-zar campeonatos destas modalidades”, afirma.

Para Fernanda Albu-querque, estudante que mora próxima ao local, a prática de esportes pode também tirar as pessoas dos vícios. “Acho que vai ser super importante ter-mos uma quadra aqui. Se for administrada de ma-

neira correta e organiza-da, ela pode ser um meio de tirar as crianças da rua e os jovens do caminho da bebida e das drogas, além de poder propor-cionar a eles uma vida mais saudável”, conclui.

(Reportagem pro-duzida pelo aluno de jornalismo Felipe Pro-ença para a agência de jornalismo UNISO)

Tudo sobre sériesGabriel Morelli

NarcosUma das histórias mais

vistas do ano de 2015, Narcos conta às histórias de Pablo Escobar, um famoso traficantes de drogas, que mora na Colômbia, e busca dobrar seus rendimentos finan-ceiros em sua produção. Escobar e seus aliados começam a dominar o país, com o tráfico e com muita violência. A segun-da temporada da série foi confirmada pela Netflix e deve estrear em 2016, com expectativa muito boa, deixada pela ótima primeira temporada.

Agents Of ShieldÉ uma série com base

na organização SHIELD, da Marvel, a história se passa depois da batalha de Nova York, no filme “Os Vingadores”. O agente Phill Coulson organiza um pequeno e altamente grupo treinado para re-solver casos que ainda nem foram classificados, tudo que é novo, estranho e desconhecido. A série foi sucesso entre os jo-

vens fãs de super-heróis. A trama tem um gênero de espionagem, para quem gosta de suspense será um seriado muito indicado a assistir. Agents Of Shield têm três tempo-radas, com 49 episódios no total

The Middle“Uma família perdida no

meio do nada” é uma série norte-americana de comé-dia, ela estreou em 2009, alcançando um grande público jovem, com uma história irreverente e mui-to familiar, a série con-quistou também, pessoas que gostam de um pro-grama leve para se diver-tir. A trama passa com jan-tares tradicionais de uma família de classe média, com conversas rápidas e inteligentes, segurando o espectador, para cada vez mais querer saber qual vai ser o desfecho das aventu-ras. O programa já conta com 7 temporadas e 144 episódios no momento

HomelandA história gira em torno

de Claire Danes, que era

um prisioneiro de guerra, e passou para o lado in-imigo representando um significativo risco a se-gurança nacional. A série teve seu inicio no dia 2 de outubro de 2011, com bas-tantes elogios em relação aos locais onde se passa a trama, e o belo enredo feito. Para os viciados em espionagem, é umas das séries atuais mais indica-das a serem vistas. O se-riado conta com 49 episó-dios e já têm sua quinta temporada renovada, provavelmente será exi-bida no ano de 2016.

Saindo da realidadeAs séries ganharam

muito espaço no mercado cinematográfico nos dias atuais, com histórias que instigam as pessoas, ro-teiros diferentes, e tramas que duram muito mais que um filme que geral-mente têm 2 horas, essas “novas histórias” conquis-taram públicos jovens, adultos, e até mesmo sen-hores da melhor idade.

O grande segredo dessas novas histórias é o tempo

de produção, e a variação de episódios, prendendo o espectador. Séries como: Lost, Prison Break, usam diferentes cenários, di-versificando e não deix-ando cansativo assistir e apreciar. Existe um movi-mento chamado de “maratona de séries”, que significa que a pessoa vai assistir vários episódios, para deixar ela em dia, as emissoras quando passam séries já usam esse termo para simbolizar várias horas de uma determinada atração. Assim como os filmes, as series se diver-sificam, existem várias sobre realidade, como por exemplo: Narcos, e mui-tas não são reais, como por exemplo: Lost. Se atualizar é uma das pro-postas desse tipo de atra-ção, para acompanhar as mudanças das novas gera-ções. Se você tiver tempo, aproveite e viaje em um seriado, saia um pouco da realidade, conheça no-vas histórias, e faça parte do que já virou mania no mundo cinematográfico, as tão famosas “séries”.

Desastre ambiental em Mariana: de quem é a culpa?

Felipe ProençaOnze pessoas mortas

(até o momento), 12 de-saparecidas, mais de 600 desabriga-das, um distrito inteiro cheio de lama e um prejuízo avaliado em R$ 100 milhões. Afinal, de quem é a culpa pelo rompi-mento das duas barragens da Samarco em Mariana?

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Bra-ga, disse, em entrevista, que é preci-so ter cau-tela ao afirmar de quem é a responsabilidade pelo desastre ambiental.

Concordo plenamente com essa colocação. No entanto, como vivemos em um país em que nos acostumamos a ver im-punidades atrás de mais impunidades, é difícil manter a tranquilidade depois do que aconteceu em Mariana, já que além de todos os danos causa-

dos no distrito de Bento Rodrigues, o que assusta ainda mais é o estado do Rio Doce. Ver todos es-ses rejeitos avançando por toda a extensão do rio e dizimando os seres vivos que ali vivem é chocante. Sem contar as cidades da região que es-tão com problemas no abastecimento de água.

Realmente ainda é cedo para se tirar alguma con-clusão do que realmente houve. Mas é fundamen-tal ressaltar que tudo e todos sejam avaliados com transparência e que os culpados sejam sev-eramente penalizados, porque o impacto ambi-ental causado em todo o ecossistema da região e as pessoas que perderam seus bens levarão anos para se recuperar. Já os que perderam a vida

Reorganização escolar

O Governo do Estado de São Paulo tomou uma medida drástica para a melhoria das escolas es-taduais do estado de São Paulo, fazendo assim com que em 2016 feche 94 es-colas, e mais de 311 mil alunos sejam afetados com esta nova mudança.

O novo projeto prevê uma mudança na qual será dividida por ciclos: Ensino Fundamental I, II e Ensino Médio, e com estas novas mudanças muitas pessoas também serão afetadas, pois dependendo do caso, terão alunos que serão remanejados a 1,5km de distância ou até mesmo 3,5km. Além das mudan-ças citadas, 74 mil pro-fessores serão afetados.

O intuito desta mudança é a o conflito entre as dife-rentes idades, conflitos que vemos com grande frequência nas escolas, por inúmeros motivos, e também foi levado em conta o numero de alunos por sala e a localização.

Para os professores que lecionarão nesta nova modificação, facilitará o meio de ensino, preparo de aulas, pois assim eles trabalharão com alunos da mesma faixa etária. Essa mudança pegou muita gente de surpresa, pois alguns concordam e apoiam estas mudanças, e outras estão tentan-do digerir tal mudança.

Neste ano de 2015 os professores entraram em greve por 92 dias pedindo um re-ajuste, que estava previsto para o mês de

Cibele Barros

julho, e ainda não acon-teceram, muitos acredi-tam que esta mudança não irá ajudar, pois a maior critica feita para essa nova mudança é que esta mu-dança não passou pelas apostilas passadas nas escolas, que esse não é o principal dos problemas.

Já o governo afirma que escolas que possuem apenas uma das etapas teve um rendimento de 28% superior as demais, que o foco é no apren-dizado do aluno e no em-penho dos professores.

Atualmente todas as faixas etárias, de todas as séries contam com 40 alunos den-tro das salas de aula, e com a nova mu-dança alunos do de 1º ao 5º ano serão 30 alunos, do 6º ao 9º ano 35 alunos e até 40 alunos do ensino médio.

Um fato muito impor-tante é que os pais dos alu-nos não poderão escolher a nova escola, quem irá fazer isso será feita pela diretoria de ensino, tendo que prevalecer 1,5km a distancia, e os pais serão avisados os novos locais por meio de reunião na própria escola que os fil-hos estudam, e o governo garante que nenhum aluno ficará sem vaga, que todos os alunos matriculados nas redes estaduais estão com suas vagas garantidas e que nenhum espaço ficará sem uso, e as escolas que ficarem sem uso, serão us-adas para outros serviços de educação com creches ou até mesmo as ETEc’s.

foto divulgação

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Dezembro 2015Pág. 5

VW Fusca New Bea-tles

Quem nunca viu, di-rigiu ou até empurrou um para pegar no tranco? Pois é, ele voltou em 2012 com algumas diferenças. Conhecido como carro barato, mecânica de fácil manutenção e com mo-tor refrigerado a ar, era a grande sacada de mar-keting da Volkswagen na época. O New Beatles não possuem esses atributos, agora ele é destinado ao público de classe média-alta devido ao preço. Ban-cos de couro e espaço in-terno para quatro pessoas.

Chevrolet Opala

A Chevrolet havia aposentado o “Opalão” em 1992, após 24 anos de fabricação no Bra-sil. Nesse ano ele está de volta, fazendo o gosto dos apaixonados por esse modelo norte-america-no, com todo o requinte e luxo, como tinha mais de vinte anos atrás. Com motor ‘recriado’, possui um bloco de 3,6 V6 ga-rantindo 307 cavalos e transmissão automática de seis marchas. Outras se-melhanças são os faróis e frisos dianteiro e traseiro, que marcam muito o Opa-la Diplomata de 1992.

VW Voyage

Lançado em 1981, era a versão três volumes

Nostalgia sobre rodasCarros que marcaram época no Brasil estão

de volta de uma forma moderna

do Gol. Ao longo de sua trajetória, foi evolu-indo, tanto em questão mecânica, que em 1985 ganhou câmbio de cin-co marchas, quanto no seu design quadrado. A Volkswagen aposentou o modelo em 1995.

Voltou em 2008, porém, não tão quadrado como na época, mas con-quistou o coração de todos que o amavam no passado. Em 2013, o carro passou por outra reestilização, mas não perdeu sua iden-tidade e continua sendo usado pelos mesmos pa-drões de vida da época.

Chevrolet Camaro

O Camaro já teve até música em sua hom-enagem. A sua produção começou em 1967 e se-guiu até o ano de 2002. Os que amam este modelo não gostaram e pediram a sua volta. Foi assim que, no ano de 2009, a quinta geração foi lançada. Ele voltou, mas bem diferente, com um visual totalmente esportivo e provocativo. Para ter em mãos um Ca-maro é preciso desembol-sar mais de 200 mil reais!

Fiat 147

Um marco na história brasileira entre os anos de 1970 e 1980 por ser o primeiro carro movido a álcool no país, foi in-spirado no modelo 127 na Itália. Este ano, um

projetista italiano do site designboom.com criou uma releitura moderna de como seria o Fiat 127. Em relação ao original, além das proporções maiores, o projetista o deixou mais esportivo, explorando com curvas os pontos do origi-nal que eram mais retos.

Por dentro, o painel simples também foi relem-brado, inclusive pelas saí-das de ar redondas que havia no 147. Sem abrir mão de itens presentes em carros modernos, como porta-objetos e a central multimídia, ele conse-guiu reviver a simpli-cidade do carro original.

VW Brasília

Eduardo Oliveira, do blog Irmão do Décio, re-desenhou a Brasília. O projeto, batizado de New Brasa, segue linhas da an-tiga Brasília, e imagina o carro como um modelo que possa ser produzido e vendido no Brasil. O projeto, todo feito em 3D, traz entre suas principais características visuais os faróis, para-choque e capô, justamente a parte mais difícil de criar, se-gundo Eduardo. O legal é que o desenho ficou bem fiel ao modelo original (com direito a lanternas traseiras com frisos), sem deixar de trazer novi-dades para este clássico.

Luis Gustavo

Foto: Reprodução

Você já teve von-tade de viajar no tempo? Já teve vontade de visit ar outros tempos, pres-enciar acontecimentos históricos, conhecer, se possível, personalidades famosas dos livros de história? Já, por algum momento, quis de alguma forma não fazer algo que você fez na sua vida, ou tomar uma decisão que não tomou? Com certeza, você não é a única pes-soa que se sente assim.

Porém, é possível?

Na verdade, até hoje, só são criadas e fomentadas hipóteses e teorias sobre o tema. Para quem gosta de cinema e TV, não faltam exemplos. Na saga De vol-ta para o Futuro, o profes-sor Brown e McFly con-seguem viajar no tempo, após abrirem uma fenda no espaço-tempo devido à super velocidade alca-nçada pelo carro. Pareci-do com isso é a história do herói dos quadrinhos The Flash, que devido a sua velocidade, a mesma coisa acontece com ele.

Para pensar sobre o tema, é necessário en-tender o que é o tempo em si. Não há uma definição concreta para o tempo, pois os eventos propor-cionados por ele são rela-tivos em questão de tempo e espaço, ou seja, aconte-cem em uma localidade.

São muitas hipóteses, teses, ideias sobre como

viajar no tempo. Bura-cos negros, buracos de minhoca, entre muitas outras teorias e ideias di-gnas de ficção científica são muito questionadas.

Porém, o tempo é uma medida muito complexa. Se fosse possível alterá-lo, certamente iríamos ter em mãos um problema dos grandes. Mudar algu-ma coisa que já aconteceu irá transformar totalmente o presente, logo, tería-mos muitos paradoxos.

Paradoxo, por definição, é uma ideia lógica que contradiz a sua própria estrutura. Em questões temporais, apesar de serem interes-santes, eles também são complexos. Imagine que um viajante resolve voltar no tempo e matar seu avô. Porém, ele se autodestru-iria também com essa ação.

Mas agora imagine que uma informação é

enviada do futuro para o passado, como por ex-emplo, a cura do câncer e da AIDS. Quando ela chegar ao passado, ela se tornará o marco inicial disso, e a informação no futuro será apenas benefi-ciada com as coisas que ocorreram no passado.

Existem outros exem-plos, como o das linhas de tempo alternativas. Para isso, o passado não pode ser modificado, e quando se tenta mudar, será criada uma espécie de “universo paralelo” dali para frente.

Então, viajar no tempo não é algo tão simples como parece. Então, se um dia for possível e você consiga fazer uma via-gem, cuidado com suas ações, pois elas podem af-etar o seu presente, e você pode acabar ficando preso, literalmente, ao passado.

Vinícius W. Paula

A medida chamada Tempo

Foto: Reprodução

A nave da imaginação

Era DigitalOdair Zatto

Netflix de JogosSamsung inova mer-

cado de games e trás nova TV com plataforma que funciona como Netflix de games chamada de Game-Fly, essa tecnologia é paga mensalmente e roda jogos como PES 2015, Batman Arkham Origins, Pac-man, diversos games da Le-go entre outros.

A velocidade ne-cessária para se ter uma boa reprodução do seu jogo na TV é de no míni-mo 4 Mbps para jogos de resolução de ate 480p e 8Mbps para jogos em HD.

Para os jogos que precisão de um coman-do imediato, ainda pode apresentar pro-blemas o chamado “Lag” ( tempo de resposta entre o co-mando dado no controle e o executado pelo person-agem no jogo).

Inteligência Artificial

Pensando em di-fundir um modelo de busca e execução de pro-tocolos da internet mais rápidos a Google fornece software gratuito de In-teligência Artificial.

O TensorFlow como é chamado, tem o código aberto, mas o propósito da Google é chamar a at-enção e influenciar a for-ma como as pessoas vem desenvolvendo e trabal-hando com os diferentes software de I.A.

A Inteligência Artifi-cial é a base de produtos como os assistentes pes-soais ( Go-ogle Now e o Cortana) e ainda permite que a rede social Face-book e o Google, identifi-quem automaticamente e marquem os conteúdos das imagens carregadas a seus sistemas.

Marco Civil da Internet

Para quem nunca ou-viu falar, o Marco Civil da Internet, é uma lei aprovada e sancionada pela Presidente Dilma em 23 de abril de 2014, essa lei rergulamentou todo o funcionamento da inter-net no território brasileiro, à principio a lei garante direitos e deveres dos usuários da rede de inter-net. Neutralidade da rede, privacidade, retenção de dados e a função social da rede, são tratados na lei sancionada em 2014.

O Marco Civil da in-ternet ( lei nº 12.965) vem sendo discutido desde 2007, e ho-je apresenta suas diretrizes; Com trinta e dois artigos, divididos em cinco capítulos, a lei garante os direitos aos usuários, ressalta também a provisão de conexões e aplicações da internet, além e claro d a atuação do poder público e das empresas envolvidas em geren-ciar esse meio.

Salve seus arquivos na Nuvem

Muitos usuários, não sabem como funiona o up-load dos arquivos em seu compu-tador através do sistema nuvem de arma-zenamento, é simples, o sistema envia seu ar-quivo para um servidor externo conectado em rede que armazenará estes dados.

Após o armazenamen-to nesse servidor extreno e possível o acesso de qual-quer lugar do mundo, bas-ta ter uma conexão com a internet e pronto, seus ar-quivos acessiveis de qual-quer lugar e em qualquer máquina.

Alguma redes dis-ponibilizão um quantidade “X” de armazenamento gratuito, podendo ser pago para aumentar o es-paço necessário.

Foto: Reprodução

Cotidiano

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Dezembro 2015Pág. 6

Transporte que pesa

Pâmela Rezende

Outubro chegou um tanto mais caro para quem

anda de ônibus em Tatuí. Fora todos os aumentos em impostos que a crise já trouxe, o que pesou no bolso dessa vez foi o passe, que já tivera au-mento no começo do ano, passando de R$ 2,00 para R$ 2,50. Agora veio mais um aumento de R$0,50.

Mas o que mais atra-palha quem precisa do transporte é que o mu-nicípio não possui um terminal rodoviário, logo, cada ônibus que o pas-sageiro pega é um passe

a mais que ele paga. Apesar da cidade não

ser tão grande, há bair-ros distantes o suficiente para que o passageiro precise de dois ônibus.

Ou, até mesmo, casos em que o funcionário precisa do transporte pú-blico para trabalhar, voltar para casa no horário de almoço, retornar ao trab-alho e finalmente encerrar a jornada e ir para casa.

Com um pouco de matemática básica, desco-brimos que esse valor não fica nada baixo, pois se cada passagem é R$ 3,00 e um trabalhador precisa de quatro passa-gens, serão R$12,00 por

dia. Por semana, R$60,00. Por mês, R$240,00.

Isso, é claro, para aqueles que não recebem nenhum tipo de bolsa auxílio ou vale transporte.

Segundo a prefeitura, ela conseguiu conter o au-

mento por cinco anos, pois o preço não era reajustado desde 2010, o que fez com que a empresa responsáv-el pelo transporte público reiterasse seus direitos.

Aqui temos três lados, a prefeitura, que diz con-ter gastos, a empresa, que quer fazer valer a

ESMALTERIACibele Barros

Nova Moda, as unhas de gel

Nós, mulheres sabemos que ter as unhas sempre feitas e bonitas é um fato do dia-a-dia que importa muito, e muitas mulheres não conseguem deixar a unha crescer e cuidar de-las das devidas maneiras, as unhas de gel suprem este detalhe, elas são fei-tas através de uma aplica-ção de gel diretamente nas unhas, fazendo com que a cliente possa escolher o tamanho adequado, as vantagens da unha em gel é que elas tem um aspecto natural, ficam brilhantes, e fortalecem as unhas nat-urais e as desvantagens são é que o custo ainda é alto.

Lixas de unhas e suas diferenças

Muitas pessoas acham que todas as lixas são iguais e que se houver alguma diferença é só a questão de cor, e não é as-sim, existe uma diferença. A mais comum é a lixa de areia, é aquela que todas usam, é colada areia na base dela, e este é o tipo mais agressivo de lixa, ela tira bastante camada e se não for feito com muito cuidado deixa as unhas quebradiças, a de vidro tem a superfície mais fina que as outras e é mais cara, porém é a melhor, ela é tão suave que quase não se o pozinho bran-

co e não deixa as unhas quebradiças após lixar.

Glitter nas unhasO glitter é um ponto a

mais na hora de se fazer as unhas, ele deixa um charme a mais e muda to-talmente a apresentação de qualquer esmalte ou desenhos feitos, mas uma das coisas e motivos que incomodam a mulherada na hora de escolher o lindo glitter é na hora de remover, é muito difícil, e a dica é simples, enchar-car o algodão no remove-dor, deixar ele por alguns minutos em cima da unha que esta o esmalte e puxe e remove todo o esmalte, lembrando que é impor-tante usar um algodão diferente para cada dedo.

Película paraas unhas

Uma febre que encanta muitas mulheres pela fa-cilidade, mas e você sabe como fazer ela em casa? Você precisa de base para unhas incolor, pincel, cola branca, e impres-sora a jato de tinta, pri-meiro você passa a base na cartela, depois a cola branca e deixe secar por

Divulgação: Facebook Tatuí da Depressão

pelo menos quatro horas, ai você escolhe a imagem que você quer que seja e coloca na impressora e sua película esta pronta.

Escuros, como não manchar a cutículaEsmalte escuros são lin-

dos não é ? Mas como é difícil deixar ele perfeito e sem borrões, uma dica sensacional para as aman-tes dos esmaltes escuro é acredite se quiser, abuse bastante da base incolor antes de começar a pas-sar o esmalte escuro, borre bastante, e comece a passar, e você pode es-colher o esmalte com a pigmentação que for você verá a grande diferença que dá se você testar de-sta maneira, boa sorte.

Conservar esmaltes por mais tempo.

Pra quem gosta bas-tante de comprar esmaltes como eu, ai vai uma dica importante para conser-var eles por mais tempo, a primeira dica é guardar os esmaltes em pé e em lugar que não pegue sol, evitar deixar os vidros abertos por muito tempo, limpar sempre a boca do vidrinho, misturar ou chacoalhar os vidros de 15 em 15 dias, mesmo o esmalte sendo bem mais velho ,se tomar estes cuidados simples a dura-ção do esmalte aumenta.

NBAÁlisson Batista

25 mil pontosLeBron James vai se

consagrando cada vez mais como um dos mel-hores jogado res da história. Consequent-emente, vem quebrando recordes. Foi o que acon-teceu em sua última par-tida na NBA. O camisa 23 chegou ao seleto grupo de atletas com 25 mil pontos na carreira e de quebra o mais jovem a alcançar o feito. E o Cleveland Cavaliers ainda venceu o Philadelphia 76ers por 107 a 100, fora de casa.

Kobe nas Olímpiadas

Kobe Bryant admite vontade de jogar as Olímpiadas de 2016 no Rio de Janeiro. Em sua provável última tempo-rada na NBA, o astro do Los Angeles Lakers vê no Rio há possibilidade de se aposentar com uma medalha de ouro. Em ent-revista à Associated Press, o jogador revelou seu de-sejo de atuar pela seleção dos EUA pela última vez.

‘Os esquenta banco’

Brasileiros tem presença recorde na atual tempo-rada da NBA, mas “es-quentam banco”. A tem-porada 2015-2016 da liga americana começou com um número de nove joga-dores representantes do

país. Porém, neste início de campeonato, os mais veteranos estão perdendo espaço nos seus respec-tivos time, enquanto os mais novos encontram problemas para ganhar al-guns minutos em quadra.

Salário de Ex-timeFab Melo longe da NBA

há dois anos, ainda recebe salário de R$1,6 milhão de ex-time. O brasileiro foi escolha de primeira rodada do draft (onde os melhores jogado-res do basquete universitário norte-americano são es-colhidos). E por este mo-tivo tem o seu salário 100% garantido. Pouco aproveitado, O Memphis Grizzlies o dispensou, mas aceitou usar uma cláusula de contrato que o permite pagar parceladamente o que deve ao jogador.

Técnico assassinado

O técnico Guillermo Audelo, da equipe femi-nina infanto-juvenil do Dragones, foi assassinado pelo pai de uma de suas jogadoras, de 11 anos, em plena luz do dia den-tro da Cidade Universi-tária Oaxaca no México. Segundo relatos da imp-rensa mexicana, Angélico ‘Gelo’ Reyes (conhecido cantor mexicano), não gostou da pouca utiliza-ção de sua filha nas par-tidas, foi tirar satisfação, não gostou das explica-

ções de Audelo e dispa-ou cinco tiros contra o treina-dor que morreu na frente de dezenas de crianças.

Drama em HospitalHospitalizado após ser

encontrado desacordado e com sangramentos no corpo, o ala do Miami Heat Gerald Green segue se recuperando. Enquanto isso, o Heat segue sem seu jogador, conhecido pelos lances explosivos e enterradas acrobáticas.

Warriors invictosSó resta um time in-

victo na NBA, o Golden State Warriors. São oito vitórias em oito jogos. A próxima partida dos War-rios na liga americana pode ser histórica para a franquia. Se vencer, igua-la o feito da temporada 1960-1961, um recorde para o time. Muito se deve as atuações de Ste-phen Curry, armador da equipe, com um começo avassalador o jogador tem média de 32,4 pon-tos, seis assistências e 2,4 roubos de bola por jogo.

Contrato de TVA NBA anunciou através

de um comunicado em seu site, seu novo contrato de TV, um acordo de nove anos de seus direitos de televisão e digital com as emissoras ESPN e TNT. Em vigor a partir já na temporada 2016/2017, 2,4 bilhões de dólares

Felipe ProençaIsraelense renova

contratoO meio-campista Nir

Bitton renovou seu con-trato com o Celtic até junho de 2020. O atleta israelense, de 24 anos, contratado em agosto de 2013 junto ao Ashdod, já disputou 84 partidas com a camisa do clube es-cocês, marcando sete gols.

Villa contrata O Aston Villa anunciou

Rémi Garde como seu novo treinador. Ele as-sume o posto que estava vago desde a demissão de Tim Sherwood, ocor-rida no fim de outubro.

O técnico francês, de 49 anos, que coman-dou o Lyon entre 2011 e 2014, assinou um con-trato de quatro anos com o clube inglês.

Michu rescinde O atacante espanhol

Michu, de 29 anos, re-scindiu seu contrato, que iria até junho de 2016, de maneira amigável com o Swansea. Ele foi contrat-ado em julho de 2012 junto ao Rayo Vallecano.

Em sua passagem com a camisa do clube galês, Michu marcou 28 gols em 67 partidas disputadas.

Real Sociedad demite treinador

A Real Sociedad anun-ciou a demissão do treina-dor escocês David Moyes. Além dele, o assistente técnico Billy McKinlay também deixou o posto.

Moyes, que estava no comando desde novem-bro de 2014, deixa o cargo após fraco início de tem-porada do clube espanhol.

Brasileiro no Sporting

c Sporting Clube de Portugal anunciou ofi-cialmente a contratação do meio-campista Bruno César, que estava no Es-

toril Praia.O brasileiro, de 27

anos, assinou contrato até 2020 com a equipe de Lisboa. A cláusula de rescisão está estipulada em 60 milhões de euros.

NY anuncia técnicoO New York City FC

oficializou a chegada do treinador francês Pat-rick Vieira. Ele assinou um contrato de três anos e assume a equipe a par-tir de janeiro de 2016.Vieira, de 39 anos, es-tava treinando o plan-tel de reservas do Man-chester City desde 2013.

“Cada ônibus que o passageiro pega é uma passagem a mais que

pena seu contrato, e o usuário, que paga o pato sem poder falar nada.

Mas temos que analisar mais a fundo. Por que o valor não era reajustado?

2010 foi o primeiro ano de vigência do contrato.

2011, período de cam-panha política. 2012, ano eleitoral. 2013, o prefeito não iria querer começar mal, não é mesmo?

Claro que os moti-vos podem ser varia-dos, sendo ou não políti-co, quem fica cada vez mais lesado é o cidadão.

FUTEBOL NO MUNDO

Cotidiano

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Dezembro 2015Pág. 7

Campanha antirrábica acabacom estoque de doses em Sorocaba

A prefeitura de Sorocaba realizou no dia 7 de novembro mais uma edição da Campanha de Vacinação Antirrábica. A vacina foi aplicada em 23.862 animais, sendo 21.190 cães e 2.672 gatos com mais de quatro me-ses de idade. Todas as vacinhas que estavam no estoque da campanha e na reserva técnica do Canil Munici-pal foram utilizadas. O material esgotou-se gra-dativamente, antes do horário previsto de encer-ramento da campanha, 17h, nos 32 postos de vacinação, que funciona-ram em Unidades Bási-cas de Saúde, Centros de Educação Infantil, escola e Canil Municipal. Na história de Sorocaba nenhum hu-

mano contraiu a doença. O último caso em ani-mais aconteceu em 1992, quando em uma ocorrên-cia isolada, um cão foi contaminado pelo virus. O aposentado Osni Almeida levou logo cedo o cachorro da raça Labrador, com coleiras, para receber a dose da vacina. “Moro ao lado de uma praça, e naquela região existem muitos morcegos, animas que di-zem transmitir a doença, por este motivo não deixo de vacinar meu cachor-ro.” Tiago, filho de Osni, também levou um cachorro para ser vacina-do. O animal da raça PUG tem alergia a vacinas, por isso, antes de leva-lo ao ponto de vacinação, Tia-go aplicou um antialérgi-

co. “Uma vez vacinamos o cachorro e ele sofreu um processo alérgico, tivemos que levá-lo ao veterinário para que algo de mais grave não acon-tecesse com ele; por mais que a doença não ocorra ha anos na cidade, é es-sencial manter a vacina-ção em dia”, disse. Questionada so-bre a da falta de doses da vacina, a prefeitura, por meio de nota do diretor da Área de Vigilância em Saúde, da Secretaria da Saúde de Sorocaba, Ra-fael Gonçalves Reinoso, disse que o município não recebeu as doses devidas para a total realização da campanha em 2015. Se-gundo ele, as campanhas são realizadas com vaci-nas repassadas do Minis-tério da Saúde. Porém,

em outubro, a Prefeitura foi informada, oficial-mente, de que não houve a entrega das respectivas vacinas antirrábicas ao Estado de São Paulo. Re-inoso disse também que não aconteceu qualquer manifestação do Minis-tério da Saúde quanto ao prazo de distribuição dos produtos. Ainda segundo a prefeitura, assim que seja normalizado o for-necimento e o reabastec-imento da vacina, uma nova campanha deve ser realizada, com um perío-do maior e a instalação de postos móveis. ( R e p o r t a g e m produzida pelo aluno Matheus Dias para a Agência de Jornalismo UNISO.)

Aproximadamente 25 mil vacinasforam aplicadas em menos de 8 horas

Na vida escolar de uma pessoa, passa por diferentes fases, desde os primeiros passos na educação ela enfrenta desafios, para se acos-tumar com ambiente, com pessoas que a própria sociedade coloca. Uma das situações atuais que os jovens mais sofrem é o vestibular, existe uma pressão muito grande em cima dos resultados, e muitas vezes os pais passam dos limites da cobrança e de vez ajudar, acaba atrapalhando o rendimento. Os jovens par-ticipam de uma maratona de vestibulares, provas complexas que te julgam em dois dias, se você não conseguir desempenhar o seu melhor nesses dias, fica para trás, e não con-segue entrar na faculdade, é taxado de “incompe-tente”, e vai direto para o cursinho, estudar mais um ano para ser aprovado em um curso, e na socie-dade atual. As avaliações de vestibulares deveriam ser feitas de uma forma mais dinâmica, de vez só ter a parte escrita, poderia ter prática, dependendo da área que os partici-pantes estão competindo, é válido você ver o que as pessoas têm de melhor, nem sempre uma prova de conhecimentos gerais vai julgar a pessoa corre-tamente, se ela for muito boa na prática ela con-segue se compensar, mas a educação brasileira hoje anda em passos lentos, com avaliações injustas para qualquer estudante, um sistema precária público, onde as escolas

viraram uma bagunça, e os jovens que tentam ad-quirir conhecimento aca-bam sendo atrapalhados pela bagunça que hoje a educação está passando. Na faixa de 17 anos as pessoas decidem os cursos que vão em-pregar elas no mercado de trabalho, uma idade onde não existe um pensamento maduro e pronto para tal decisão, mas do mesmo jeito, todos os anos homens e mulheres traçam seus objetivos, mesmo sem tanta certeza, em busca de um reconhecimento da “sociedade”, de um título para seus familiares e um rumo a seguir. Talvez pela idade que a decisão é tomada, existam tantas desistências em cursos, pessoas mudando de caminho que escolheu a dois anos, refazendo os planos e tentando manter-se nesse caminho, que os estudantes brasileiros enfrentam. Portanto, é necessária uma com-preensão dos pais nessa fase que no Brasil, que para os jovens é taxado de “pesadelo”, é preciso que o governo tenha uma dimensão de como aval-iar, não simplesmente dar uma prova e esperar elas se darem bem na vida, uma dinâmica maior para lidar com pessoas, e claro um objetivo de querer sempre crescer desde es-colas municipais e estad-uais, para que seja uma pirâmide de aprendiza-gem, e que as escolhas a serem feitas, sejam de uma forma mais simples, sem toda essa pressão estabilizada no Brasil.

Segundo organizadores, 22 mil cachorros receberam a vacina antirrábica.

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A vida dosestudantes

Gabriel Morelli

Ciência, Tecnologia e Inovação Matheus Dias

Exploração noAtlântico Sul

O Serviço Ge-ológico do Brasil e a e a Autoridade Interna-cional dos Fundos Ma-rinhos assinaram um con-trato para a exploração econômica de recursos minerais como o cobalto, níquel, platina, manganês, tálio e telúrio, em uma área de 3 mil quilômetros quadrados. Os primeiros cinco anos do contrato serão dedicados a estu-dos que vão deta-lhar o estado ambiental e ser-vir de referência para o monitoramento do meio na região. O acordo prevê um gasto de mais de US$ 11 milhões.

Tratamento De Cáries Um estudo desen-volvido pelo Centro Na-

cional de Pesquisas Estra-tégicas do Nordeste, em parceria com a Universi-dade Federal de Pernam-buco, pretende revolucio-nar o tratamento de cáries, eliminando de vez o temi-do motorzinho. O trata-mento ino-vador utiliza nanopartículas de prata, pois elas agem como bac-tericida. A ação antibac-tericida das nanopartículas de prata já era estudada, mas a utilização no trata-mento sur-preendeu. Duas mil e quinhentas crianças já passaram pelo procedi-mento. Os resultados alca-nçados foram animadores.

Dispositivo Sonoro Um sistema com-posto por um microfone inteligente que detecta automaticamen-te sons perigosos e envia alarmes

foi desenvolvido por uma empresa pernambucana, em parceria com o Con-selho Nacional de Desen-volvimento Científico e Tecnológico deve auxiliar na segurança da Olimpía-da do Rio de Janeiro. O Áudio Alerta detecta disp-aros de armas de fogo e pedidos de socorro. O sistema será instalado no Porto Maravilha, um dos locais que passa por uma reurbanização.

Cooperação naÁrea Espacial

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, esteve reunido com um embaixador italiano e en-tre os assuntos discutidos está uma parceria mais es-treita na área espacial. A embaixada da Itália

chegou a organizar um o workshop sobre Coopera-ção Espacial Brasil-Itália, foram apresentados dados de políticas e estratégias espaciais nacionais, pro-gramas científicos espaci-ais, dados de observação da Terra e aplicações, mi-cro e pequenos satélites e propulsão e lançadores.

Lançamento Satélite O Centro de Lan-çamento de Alcântara, no Maranhão, deve lançar nos próximos dias uma das cápsulas do Satélite de Reentrada Atmosféri-ca (SARA). O disposi-tivo, projetado pela Agên-cia Espacial Brasileira, chegou á base no final do mês de outubro. A cáp-sula de baixo custo deve operar em órbita baixa, circular, a 300 quilômet-

ros de altitude por até dez dias. No primeiro vôo serão realizados testes de um GPS e uma uni-dade de medidas inerciais. O projeto Sara está dividido em quatro fases.

Campus Party Entre os dias 26 e 31 de janeiro de 2016 acontece no Centro de Ex-posições Anhembi, em São Paulo, mais uma edição da Campus Party Brasil. A nona edição do evento tem como tema “Feel The Future” e é organizada pela empresa de eventos MCI. Durante a Campus Party serão apresentadas inovações tecnológicas que devem trans-formar os setores econômicos do planeta nas próximas décadas. O evento surgiu em 1997 na Espanha. Em

2008 realizou a primeira edição no Brasil. Mais de 120 mil visi-tantes de 21 países e de todos os esta-dos brasileiros passaram pelo evento de 2015 em São Paulo.

Melhoresdo Mundo

A Universidade de São Paulo ficou entre as duzentas melhores uni-versidades do mundo em um ranking que avaliou 3.551 instituições. A pes-quisa foi elaborada pela instituição Quacquarelli Symonds, de origem britânica, a empresa é es-pecializada em pesquisa em educação, com foco em instituições de ensino superior.

Cotidiano

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Desbravadores vivem aventuras na natureza“Eu me sinto especial, uma pessoa privilegiada por tudo que aprendemos e vivemos”, diz desbravadora

Quem nunca se imagi-nou especialista em algo, principalmente, em questões de sobrevivência na selva? Toda criança cria em sua cabeça esses pensamentos que chegam a parecer cenas de filme de ação e depois de adultas não é diferente, pensam o que pode ser fei-to em situações assim. Por isso existe um grupo de jo-vens espalhados pelo mundo que fazem isso e tornam reais algumas situações, são conhecidos como Des-bravadores. Um movimen-to baseado no escotismo, porém fundado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Eles são crianças de 10 a 15 anos orientadas por pes-soas mais velhas que se reú-nem com o intuito de con-hecer a natureza e aprimorar técnicas de sobrevivência na selva, manter organização e disciplina através de ordem unida, praticar atividades comunitárias e fazer inte-ração entre eles em suas re-uniões. “Nossa meta é ensin-ar às crianças e aos jovens a importância de cuidar da natureza e saber aproveitar os recursos que ela nos dá sem prejudicá-la, fazendo com que eles se unam e tenham disciplina, orga-nização, criando um caráter que os faça viver longe

de drogas”, diz Jefferson Góes, 25, líder do Clube de Desbravadores Vega, local-izado na cidade de Ibiuna.

“Ser um desbravador é viver uma aventura a todo instante”, conta Patrizia Mastrodonato, 18, consel-heira do Clube de Desbrava-dores Adventure, da cidade de São Bernardo do Campo. “Nos aventuramos na boa e fina alegria, no amor para com o próximo, na aventura de descobrir coisas novas, construir e moldar o caráter semelhante ao de Cristo, a aventura de desenvolver três áreas humanas impor-tantes, como a física, es-piritual e mental”, ressalta.

Patizia ainda afirma que o interesse das crianças cresce constantemente. O que faz regredir são alguns pais que ficam cansados de levar suas crianças para as atividades. Por isso, na maioria dos clubes, há poucas crianças de dez e onze anos. Mas, ao conhecerem todo o planeja-mento que a diretoria faz, os pais começam a participar e levar mais vezes os filhos.

As crianças praticam atividades que abrangem áreas como ciência, saúde, esportes, atividades recreati-vas, manuais, comunitárias, entre outras. “O mais legal é quando tem acampamen-to, a gente brinca, aprende

coisas novas e como se vi-rar sozinhos. É um pouco difícil, mas é legal, porque eu aprendi a cozinhar com fogueira e montar barra-cas”, diz Bruno Ramalho, 10, após a experiência de seu segundo acampamento.

Andréa Araújo, 17, con-selheira do Clube Veja, afirma que participar desse movimento e das atividades é “gostar de mato” e tam-bém gostar de desafios, de fazer a diferença de forma diferente e divertida. “Eu me sinto especial, uma pes-soa privilegiada por tudo que aprendemos e vivemos. Não são todos que vi-vem e sabem as coisas que

sabemos com nossa faixa etária de idade”, conta ela.

Os pais tem um pa-pel fundamental, segundo Benedita Góes, 66. “Eu sou mãe e avó de desbravadores, procuro incentivá-los, sei que faz bem pra eles terem esse contato com a nature-za e trabalhar em equipe”. Ela ainda afirma que é uma boa coisa manter os filhos e netos num clube, porque é possível que crianças to-talmente diferentes intera-jam entre si aprendendo a respeitar um ao outro.

As atividades e da-tas de acampamento vari-am de clube para clube. Porém são semelhantes,

nos acampamentos os des-bravadores dormem em barracas, fazem foguei-ras, cozinham nelas. Criam moveis a partir de bambus e cordas. Tudo isso voltado para a preservação da na-tureza e a sustentabilidade.

Existem outros eventos que chegam a reunir mais de cinco mil desbravadores. esses eventos são chamados de Camporis e são divididos por áreas como as associa-ções e divisões. Há tam-bém os Camporis region-ais, estaduais, nacionais, continentais e mundiais. Os quais chegam a reunir mais de dez mil desbravadores com o propósito de formar um grande acampamento.

O Clube de Desbrava-dores está presente em mais de 160 países, com mais de 90 mil sedes e aproxi-madamente dois milhões de membros. É um movimento oficial desde 1950. No Bra-sil existem mais de três mil clubes, 16 deles em Soroca-ba. Se desejar conhecer mais sobre esse estilo de vida, acesse o site www.adven-tistas.org/pt/desbravadores.

(Reportagem produ-zida pelas alunas Samuel Araújo e Daniele Oliveira para Agência de Jornalismo Uniso)

Jovens do grupo Desbravadores utilizando jangada feita a partir de bambus (Foto: Adal Marcicano - Arquivo pessoal)

A música eletrônica Os festivais de música

eletrônica vêm crescendo cada vez mais. Todo final de semana tem uma festa.

Para os que conhecem, esses tipos de festas po-dem ser chamados de três nomes diferentes: rave, pvt e festival. Vou expli-car a diferença de cada um.

Pvt são festas que du-ram menos ou até 12 horas. Raves duram de 12 horas pra mais. E festival, são os que passam de 24 horas.

Há um preconceito enorme em relação às fes-tas de música eletrônica, onde todos pensam que

nesse lugar só existe dro-gas e sexo. É bem co-mum ver nos noticiários coisas negativas a isso, o que é bem triste porque não é assim que funciona.

Infelizmente ainda ex-istem várias cidades onde a prefeitura não libera o alvará para esse tipo de evento.

Já para os novos dj’s essas festas são oportunidades para se mostrar o trabalho e ficar conhecido, gerando renda para poder sobreviver disso.

O bacana de ir nesses lugares é ver as diferenças das pessoas. Você encon-tra tribos diferentes e que

seguem culturas distintas. Tem a galera hippie, os que adoram se mostrar usando apenas roupas da marca Oakley, os rockeiros, e claro, os que são neutros.

Só quem conhece e fre-quenta sabe como é ir para um lugar desses. Festas de música eletrônica não é pretexto para se drogar. As pessoas esquecem que drogas existem e são con-sumidas em qualquer lugar.

Eu digo que pelo menos uma vez na vida, as pes-soas deveriam conhecer e ir para uma rave. É nesse lugar que nosso coração

bate em uníssono e todos nos tornamos iguais, so-mos um só. A positividade invade o espírito do povo.

Garanto que se a socie-dade agisse como agimos nas raves, muita coisa ruim iria acabar. Somos solíci-tos, solidários e prestativos.

Compartilhamos nossa água e nossa comida com quem nem conhecemos. Cuidamos uns dos outros e ninguém julga o outro pela aparência.

O mais bonito disso tudo é que raramente você vê uma briga, as pessoas são alegres, e sorriem o tempo

todo. O principal é que todos tratam, respeitam e amam a natureza, como deveria ser feito por toda a sociedade.

Apaixone-se você tam-bém, experimente ir um dia. É mágico, é vivo, é música eletrônica!

COLUNA ARTES MARCIAIS

Artes marciais brasileirasHoje vamos descobrir um pouco mais sobre quais são as artes marciais de origem brasileira. Apesar da in-fluência de outros países, as lutas nacionais criaram suas características e hoje são referencia mundial.

CapoeiraA história da capoeira começou na época em que o Brasil era uma colônia de Portugal. Os escravos af-ricanos, quando chegaram ao Brasil, perceberam a ne-cessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros, então utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças

africanas, e misturaram com alguns golpes de luta. Assim a arte marcial era disfarçada de dança para que os sen-hores do engenho não per-cebessem, pois as lutas eram proibidas para os escravos.Na capoeira o objetivo não é nocautear ou machucar o oponente, na verdade tem a finalidade de inibir o ad-versário com uma queda (por meio de rasteira) ou fazer os movimentos de dança até que não haja mais resposta do outro. A roda de capoeira é um cír-culo de capoeiristas que can-tam batendo palmas no ritmo do berimbau (instrumento musical), enquanto dois jo-gam capoeira. Existem três estilos de capoeira. O An-

gola é o estilo tradicional inventado pelos africanos, e seus movimentos são feitos em câmera lenta, é de certa forma teatral e mais plástico. No regional os capoeiristas jogam em pé e os movimen-tos são bastante rápidos, esse é o estilo de capoeira normal-mente mostrado em apresen-tações. E por fim a capoeira contemporânea, que é mais acrobática, é um misto das modalidades anteriores.

Esgrima crioulaTambém conhecida como esgrima de facão, foi criada na região dos Pampas no sul do Brasil, é um com-bate com facões entre os adversários. Era utilizado principalmente na caça de

animais para alimentação, foi usada no combate na revolução Farroupilha e na Independência Argentina.

Huka HukaDe origem dos povos indíge-nas do Xingu e dos Bakairi, o huka-huka tem como obje-tivo levar o adversário para o chão. Os lutadores começam ajoelhados e ficam girando em círculo horário de frente ao oponente, até se entreol-harem e “atacam” agarrando um ao outro, tentando levan-tar o adversário e derrubá-lo.

Jiu-jitsu Brasileiro De origem japonesa, o jiu-jítsu é uma arte oriental que ficou conhecida após a adap-tação brasileira da modali-

dade. O jiu-jítsu brasileiro tradicionalmente é lutado com quimono e as técnicas visam conseguir a finaliza-ção do adversário, quando ele bate e acaba o com-bate, o que significa que, se levada adiante, a luta cau-saria a fratura de um osso ou a morte por estrangula-mento. A posição de final-ização pode ser reconhecida intencionalmente através de três tapas seguidos com a mão no solo (tatame), no próprio corpo ou no do ad-versário; por qualquer mani-festação verbal que indique o desejo de parar a luta, pelo técnico ou treinador do derrotado, e por fim pelo árbitro (nocaute técnico).Quando não ocorre a final-

ização durante o tempo da luta, são contados dois pon-tos para queda, dois pontos para raspagem (derrubada de adversário já no solo), três pontos para passagem de guarda, quatro pontos para montada ou ataque pelas costas colocando os ganchos. A duração dos combates na categoria adulta dura em média cinco minu-tos, com prorrogação de três. Alguns dos golpes mais con-hecidos: de braço: arm-lock, chave americana, chave kimura (americana inver-tida), chave de bíceps, omo-plata. De mão: mão de vaca e estrangulamentos: mata-leão, triângulo, ezequiel.

Paola Chritiny

Multidão na rave origens (Foto divulgação - Origens Fotogafia)

Comportamento

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Uso indevido de anabolizantes pode levar à morte súbitaMédicas especialistas no assunto nos explicam sobre os riscos

O uso de anabolizantes vem se tornando, a cada dia, um hábito comum, princi-palmente pelas pessoas que praticam es-portes, para aumentar a competitividade, ajudar na cura de lesões ou sim-plesmente por questões estéticas. Porém, o con-sumo excessivo desse tipo de produto é muito perigoso e pode cau-sar danos irreparáveis ao corpo hu-mano. Segundo a médica fi-siculturista Ana Carolina Macedo, de Sorocaba, esteroides androgênicos anabólicos (EAA ou AAS - do inglês Anabolic Andro-genic Steroids), também conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios esteroides naturais e sin-téticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo. São substâncias geralmente derivadas do hormônio sexual mas-culino, a testoste-rona, e podem ser adminis-tradas principalmente por via oral ou injetável. Atualmente não são uti-lizados somente por atle-tas profissionais, mas também por pessoas que desejam uma mel-hor aparência estética, inclusive adolescentes. Os dife-rentes esteroides androgênicos anabólicos têm combinações varia-das de propriedades an-drogênicas e anabólicas. Anabolismo é o processo

metabólico que constrói-moléculas maiores a par-tir de outras menores.“Hoje os esteroides anabólicos são contro-versos por serem muito difundidos em diversos esportes e possuírem efei-tos colaterais. Enquanto há diversos problemas de saúde associados com o uso excessivo de esteroi-des anabólicos, também há uma volu-mosa quan-tidade de propaganda, “ciência-lixo” e concep-ções errôneas da populaçãosobre seu uso. Os es-teroides anabólicos são controlados em alguns países, incluindo os Es-tados Unidos, Canadá e Reino Unido. Esses países possuem leis que controlam seu uso e dis-tribuição”, explica Ana. A cardiologista Janie-ire Alves, da Unidade de Reabilitação Cardíaca e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração, de São Paulo, avaliou 40 homens com idades en-tre 18 e 40 anos que assumidamente se auto-medicavam com doses regulares dessas substân-cias havia dois anos, mas somente 12 concluíram os tes tes finais e só aceita-ram participar da pes-quisa com sigilo absoluto.O resultado foi impres-sionante. . “Os usuários apresentam um risco cinco vezes maior de ter acidente vascular cere-bral, parada cardíaca ou morte súbita do que a popu-lação em geral”, afirma a médica Janieire.

No grupo estudado, Janieire identificou que ouso se dá em ciclos, as substâncias são injetáveis ou tomadas por via oral. As pessoas tomam por cerca de dois meses, de-pois param algum tempo e voltam quando sentem que a musculatura começa a diminuir. A maioria dos voluntários manifesta um transtorno de imagem conhecido como vigore-xia. Por mais musculosos que estejam, eles se veem pequenos e, por isso, pre-cisam ga-nhar mais massa muscular. É praticamente o oposto da anorexia, em que a pessoa se jul-ga gorda, ainda que isso não corresponda ao peso apontado pela balança. As alterações reveladas pelo estudo é que a fração boa do colesterol (HDL) cai bastante. A média en-contrada entre os usuários é de 20 miligramas por decilitro (mg/dl) mas houve pessoas com 2 mg/dl. A recomendação é que esteja igual ou acima de 40 mg/dl. A porção ruim do LDL sobe muito. No trabalho variou de 160 mg/dl e 230 mg/dl. O ín-dice deve ser igual ou menor que 130 mg/dl, para pessoas saudáveis é de 100 mg/dl para quem possui outro fator de risco.A avaliação da pressão ar-terial por 24 horas consec-utivas revelou grande var-ia-ção. A pressão média foi de 16x10 mmHg. A faixa considerada normal é de 13,5mmHg por 8,5mmHg.

O estanozolol, indicada para uso veterinário, é a mais utilizada pelo grupo. Ela é mais consumida por ser mais acessível e de baixo custo. Pro-move a recuperação da musculatura dos animais Mas existem dezenas de outras substâncias, afirma a cardiologista Janine.Os anabolizantes são substâncias análogas à testosterona, fabricadas nos testícu-los. Se ela já existe em quantidade su-ficiente no organismo, doses adicionais inibirão a produção orgânica (natural). A questão é que as substâncias sinté-ticas não são aceitas da mesma forma que a tes-tosterona natural por out-ras glândulas, o que ini-cia um desequilí-brio na troca de mensagens entre os hormônios que regu-lam os ritmos do corpo. Em consequência, isso leva a efeitos indesejáveis. Não se deve tomar se não existe carência provada em exames laboratoriais. O estudo de Janine for-nece sólido embasamento científico mostrando que, para o sistema cardiovas-cular, essas substâncias são muito deletérias. Elas agem, por exemplo, sobre a glândula supra-renal, es-timulando a maior libera-ção de noradrenalina, que pode aumentar o risco de desenvolvimento de arrit-mias cardíacas (alterações do ritmo cardíaco), poden-do levar até à morte súbita. Bruno Moreno

TECNOMANÍACOS

Wilsians Humphreys

Mulheres na tecnologia

Estreou ontem o docu-mentário chamado Co-deGirl, sobre uma com-petição voltada para mulheres que pretendem desenvolver aplicativos. O documentário pode ser visto no Youtube e fi-cará disponível gratuita-mente até 6 de novembro.

NASA divulga vídeos em 4k do Sol

A NASA publicou no You-tube um vídeo com res-olução quatro vezes maior que o FullHD, o 4k. As imagens foram capturadas pelo observatório SDO nos estados unidos, que registra imagens do sol constantemente. O vídeo pode ser encontrado pelo nome “Sun in Ultra HD.

Wikipédia ultrapassa 5 milhões de artigos

Fundada em 2001, a Wikipédia levou menos de 15 anos para chegar a essa marca. Em língua inglesa, ela chegou a dois milhões de artigos em 2007, 3 milhões em 2009 e 4 milhões em 2012.Inglês é a língua que pos-sui maior número de ar-tigos na Wikipédia. Em segundo lugar, curiosa-mente, vem o sueco (com pouco mais de 2 milhões de artigos), seguido por alemão (1,87 milhões), holandês (1,184 mil-hões) e francês (1,69 mil-hões). Em português, a enciclopédia virtual tem mais de 893 mil artigos.

Stark Trek voltará em 2017

A emissora CBS anunciou que uma nova série de TV de Star Trek (ou “Jornada nas Estrelas”, como é con-hecida no Brasil) será pro-duzida e tem estreia mar-cada para janeiro de 2017. Segundo o anúncio oficial, o novo programa vai ex-plorar temas contemporâ-neos dramáticos que são a assinatura da série desde o arco original, em 1966.

TIM iguala tarifas

A Tim lançou em novem-bro uma forte campanha publicitaria, uma nova lista de planos telefôni-cos para se destacar da concorrência e apresentar um novo portfólio para os consumidores. A par-tir desta semana os con-sumidores poderão fazer chamadas para qualquer outra operadora e pagar quarenta vezes menos, já que é mais ou menos essa a diferença entre chamadas de empresas diferentes.

Vivo acumula 3G

Em resposta as no-vas medidas adota-das pela TIM, a VIVO trouxe recentemente para suas linhas telefoni-cas o plano de acumula-ção de pacote de dados.Se seu plano for de 3 GB e você usar 1, no proximo mês o usuário terá direito a um total de 5GB acumulados, com a “sobra” do mês anterior.

Youtube pago?

Um assunto muito discutido nos dias atuais é se algum dia a internet será o futuro da televisão. Através de sites como o Youtube podemos ter acesso a qualquer con-teúdo e montar nossa própria programação. Com essa liberdade, a in-ternet já está no dia-a-dia dos jovens e vem atrain-do cada vez mais adep-tos para essa já consoli-dada plataforma digital. Tendo em vista a popu-laridade adquirida pelos sites de vídeos, o Youtube lançou recentemente o Youtube Red que aparece como uma nova inves-tida do Google de ganhar dinheiro. Com uma men-salidade de 9,99 dólares, essa nova versão permite que seus assinantes não sejam mais submetidos à publicidade antes e duran-te os vídeos, além de ofe

Nova plataforma do Youtube gera dúvidas

Para conquistar os usuári-os, o Youtube investirá em filmes e conteúdos exclu-sivos dos youtubers mais populares. Porém, ainda restam dúvidas sobre o futuro do novo site de vídeos, tanto dos usuári-os quanto dos próprios produtores de conteúdo. Com o fim do inves-timento por parte dos criadores com menos vis-ibilidade, essa nova plata-forma paga seria o futuro do famoso site de vídeos. Agora só nos resta esperar para ver como os usuários e os youtubers reagirão a essa novidade, pois o Youtube Red ainda está em fase de testes e foi lançado apenas nos Estados Unidos. Caso seja mesmo o fim do You-tube gratuito, será mais difícil a internet atrair todos os públicos da televisão.

Você não chega aos pés do falecido Orkut

Facebook é aquela prima que senta com você na mesa da ceia de Natal, mas que depois fala que você está mais gorda que o ano passado

Fim de ano é sinônimo de saudosismo e nada mais nostálgico do que se lembrar da superioridade do Orkut sobre o Face-book. Mark Zuckerberg que me perdoe, mas um dos muitos aspectos em que o Orkut era o Pelé das redes sociais é que nele a gente fazia piadinhas. Os profiles eram criados com base no humor, ou na cafonice – como queira. A face que você colo-cava ao sol, e era social-mente julgado, dependia dos seus méritos intelec-tuais, da sua capacidade de ser engraçadinho ou poético no preenchi-mento do seu perfil. O meu perfil era base-ado em tiradinhas bregas com os campos do próprio como filha adolescente!

o que mais me atraía em um relacionamen-to, por exemplo, eu fa-zia um copia e cola de tudo que estava na lista de “coisas atraentes” propostas pelo site. Coisas atraentes que, aliás, eram bem bacanas, como tatuagens, cabelo comprido, dançar, flertar, demonstrações públicas de afeto, luz de velas, sarcasmo. Já no campo sobre filhos eu respon-dia “prefiro que fiquem no zoológico”, uma das opções disponíveis para “animais de estimação”. Eu adoraria me ter ter como filha adolescente!O Facebook, esse velho carrancudo, possuí cam-pos travados para a crua objeti-vidade. Nele, não existe uma forma lúdica de

uma pessoa informar que é autônoma sem recorrer a bizarrices como “work at freelancer”. Há 4 anos, tempo que possuo a minha conta, tento incluir “Esco-la dos Ressentimentos” na lista de lugares onde es-tudei e o site mata minha piada. Como o Facebook é uma rede social com um investimento técnico mui-to maior do que o Orkut, sabemos que nada disso é falha, mas estratégia.O que interessa no Face-book não é sua biografia engraçadinha, os filmes que você gosta, suas cita-ções favoritas. O que vale de verdade é o seu em-prego. Você é seu cargo, a empresa onde trabalha, a universidade que estudou, a cidade onde mora e seu status de relacionamento.

Ter uma rede social fa-zendo bullying com você o tempo inteiro, que te constrange quando você não diz o seu emprego, a universidade que estu-dou, seu cargo etc, é como ter um inimigo invejoso dentro da própria casa. O Facebook é aquela pessoa chatinha que mal te viu e já pergunta o que você faz da vida. É aquela pes-soa que paga de liberta, mas é super apegada às posições sociais. Por isso gosto de gente que ensaia piadinhas como “Sambi-sta na Cara da Sociedade” e coisas bobas do tipo. Ser bobo num lugar que te quer como produto é um pequeno, porém muito significa-tivo ato revolucionário

Aline Paiva

Comportamento

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O príncipe en-cantando e aquele son-hado cavalo branco, essa é uma história que ouvi-mos quando éramos cri-anças e continuamos pas-sando para nossos filhos, sobrinhos e até mesmo quando vamos a uma es-colinha, onde é contada histórias para as crianças dormirem. Mas, em plena era digital, estamos aos poucos abandonando o cavalo para que ele possa correr sozinho, trocando o figurino de príncipe para roupas do cotidiano, o jeans surrado, a camiseta com uma estampa que está na moda um tênis confortável e a coroa? Ah, essa posso dizer, que tira-mos da cabeça e a colo-camos em nossas mãos, se transformando no celular, não concordam? Pois é, aos poucos estamos reescrevendo es-tas histórias e muitas já estão quase que comple-tas, como a da Daniela Galego, estudante de Pub-licidade e Propaganda da Universidade de Soro-caba, que conheceu seu namorado por meio dos aplicativos de relaciona-mento, o Tinder. “Ele apareceu para mim e eu gostei, porque nós tín-hamos uma curtida em comum, era uma fanpage de um trabalho da sala e ai quando deu o meu like, a gente combinou”, conta como foi o inicio de toda a história. “Dai por di-

ante, ele veio puxar as-sunto comigo e no meio da conversa ele pediu meu número, passei e saímos do Tinder e fomos para o WhatsApp..” revela, sendo o Tinder somente a porta de entrada de Gus-tavo Cleto na vida da es-tudante. Se formos repen-sar nas histórias, o prínci-pe passa por várias aven-turas até encontrar a sua princesa, no conto da Cin-derela mesmo, o príncipe fica dias a procura da pes-soa que esquecerá o sa-pato de cristal, já na vida de Gustavo, o mais difícil foi sair do meio virtual para conhecer sua “princ-

esa” pessoalmente. “Ele sempre me convidada pra sair, mas tinha medo, nunca aceitava até que um dia nos encontramos no terminal de ônibus, ai nos cumprimentamos e fi-camos conversando”, diz Daniela sobre o primeiro encontro com Gustavo, então, após esse dia a es-tudante começou a aceitar o convite e saíram diver-sas outras vezes, iam ao shopping e cinema, até que após diversos encon-tros se tornou em um rela-cionamento e atualmente o casal comemora 8 me-ses que estão juntos. O casal que se conheceu no Tinder, quando estavam

se conhecendo, percebeu que estudaram no mesmo colégio, em salas dife-rentes e nunca tinham se visto ou não se lembram de se encontrar no pátio da escola, reuniões e ne-nhum evento promovido pela instituição. Ou seja, podemos dizer que na era digital os casais estão se encontrando ou se re-encontrando? Acho, que podemos dizer que aquela frase amiga “você pode ter passado do lado do amor da sua vida”, é realidade. Mas, nem tudo é um conto de fadas... ou podemos dizer que é, se colocamos uma bruxa no meio? Pois bem, a história

É uma história encantada?Repaginamos cada uma das folhas e não percebemos....

“Em tempos de crise é bom economizar”. Uma frase tão antiga, mas ao mesmo tempo tão atual, se faz presente na vida dos brasileiros. Co-mércios estão fechando, empresas cortando gastos, pessoas desempregadas. A crise esta se alastrando e tudo isso acontece e atinge a vida do brasileiro.Houve um tempo em que criançada lá do bairro com dez reais fazia a festa no mercadinho do ‘seu Zé’. Pegavam balas, salgadin-hos, até mesmo aquele refri de dois litros, e se bobear daria para comprar dois. Se formos pensar hoje, a nova criançada lá do bairro com dez reais vai ao mer-cadinho do ‘seu Zé’, pede um ca-chorrão e uma latinha de refrigerante, e, se sobrar tro-cado, ai sim dá para comprar umas balinhas. Realmente em tempos de crise é bom economizar. E isso afeta drasticamente atitudes, comportamentos

e forma a de pensar dos cidadãos. Algumas empre-sas atrasam salários e ain-da assim exigem dos fun-cionários. Porém há uma teoria que daria para apli-car em situações semel-hantes. Se o funcionário receber em dia ele trab-alhara mais animado, o que melhoraria o lucro da empresa e de certa forma seria uma forma leve de compensar a crise. Agora, se o fun-cionário não recebe em dia ele trabalhará desani-mado, o que pode preju-dicar o rendimento não só dele, como o da empresa também. E ambos prejudi-cados alimentam a crise. Tem se dito muito que “em tempos de crise é bom investir e não cortar”. É bom analisar essa frase. Por mais que seja difícil investir em equipamentos, mão de obra, entre outros, é uma boa forma de ame-nizar esse estado. Anal-isando a crise de 2008 e 2009, vimos que a crise

começou no inicio de 2008, se estendeu ao ano seguinte, porém, no meio do segundo semestre de 2009, em setembro e out-ubro, ela havia cessado e no inicio de 2010 já estava quase tudo normal. Um dia alguém inventou um ditado que é presente a todo o momen-to. Ele disse “o mundo dá voltas”. Essa frase é muito usada em momen-tos de brincadeiras entre ami-gos, que um mostra ao outro que vai se vingar. Só que a gente pode trazer isso para hoje. O mundo dá voltas e a crise tam-bém. Crise não é eterna, é algo passageiro. O gov-erno FHC mostrou isso, o governo Lula também. A crise nunca é estendida, é algo comum e passageiro. Claro que nos pega de sur-presa, porém, sendo ciente e sabendo administrar de forma correta é possível evitar estando nela.

Samuel Araújo

Tinder, um dos principais aplicativos de relaciomanetos atualmente (Foto: Guiame)

Em tempos de criseEm tempos de crise é bom evitar gastos,

mas também saber administrar os investimentos

Em 2015, o desemprego se tornou algo tão grande ao ponto de se tornar um me-do para quem está empregado e uma tristeza para quem perdeu o emprego. No jogo de culpa, a bola fica sendo passada do governo que errou para empre-sas que não se adapta-ram e os funcionários terminam preju-dicados, muitas vezes com o argumento de que custos pre-cisam ser cortados. Na maior parte das vezes, antigos contratados que normalmente recebem salári-os altos são dispensados e no lugar deles, entram estagiári-os, recebendo benefícios que somados, resultam num valor até três vezes menor. Com isso, os novos integrantes da equipe precisam desenvolver funções antes realizadas com um sucesso devido não só a formação dos funcionários, mas pela experiência que eles tinham. A exigência começa na contratação. O anúncio de uma

vaga de estágio atual-mente pede que a pessoa esteja cur-sando o superior ou técnico, que tenha conhecimento na área e experiência. Grande parte dos jovens de 19 anos saíram do Ensino Médio e en-traram em uma universidade sem unir cursos complemen-tares no currículos. Muitos trabalham em algo que ainda não é da área em que estão es-tudando e possui apenas cur-sos básicos de informática ou inglês. Procuram um estágio justamente para atuar na área enquanto conseguem ter tem-po de fazer cursos ou somente se dedicar mais à faculdade. Ou seja, o monstro do desemprego no Brasil não é algo que aterroriza ape-nas quem está trabalhando ou quem perdeu o emprego recentemente, mas também quem quer uma vaga e não consegue pela condição em que a crise deixou o mercado de traba-lho brasileiro.

Daniele Oliveira

Desemprego no BrasilO prejuízo não é apenas de quem está

com medo ou já foi prejudicado

repaginada não chegou até o “feliz para sem-pre” com a estudante de Direito, Renata Ciscon, que também utiliza o aplicativo Tinder. “Ah, eu já sai com algumas pessoas do Tinder, mas uma me assustou. Com-binamos de sair e quan-do chegamos no cara a cara, percebi que o cara não tinha nada a ver com as fotos que tem no aplicativo.”, conta sobre uma dE suas experiên-cias. Sendo que, não é somente de histórias ru-ins que Renata leva com ela, após ser question-ada se algo surpreen-dente aconteceu, revela

que conheceu um dos seus melhores amigos por meio do aplicativo. “A gente combinou no Tinder, marcamos pra sair, fomos ao cinema e antes de ir no cinema, já estávamos conversando muito, tínhamos muita liberdade um com o outro e percebemos que não combinamos como casal e sim como ami-gos, saímos pra comer lanche, almoçar e até mesmo em shows e nada de relacionamento.”

(Reportagem produzida pelo aluno Neto Marti-ni para Agencia de Jor-nalismo Uniso)

Comportamento

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No centro das atenções e com reper-cussões positivas e nega-tivas. Compreendido por uns e interpretado de ma-neira errônea por outros. Defendido por alguns e odiado por tantos outros. Muito se tem falado do feminismo, porém quan-do se olha de maneira his-tórica e se analisam suas verdadeiras motivações e lutas, percebe-se que muitas pessoas o veem de maneira incorreta. Ao contrário do que muita gente pensa, o feminismo não visa colo-car a mulher em um nível superior ao do homem, mas sim busca a igual-dade entre os gêneros. Não há como negar que as mulheres conseguiram alguns importantes direi-tos se olharmos histori-camente. Tempos atrás, as mulheres não podiam votar, se instruir e tinham que ser totalmente sub-missas ao sexo oposto. É incrível que em

2015 ainda tenhamos que debater esse tipo de igual-dade que deveria ser co-mum, normal, compreen-dida e aceita. Pois ainda vemos dados preocupan-tes em relação à essas diferenças entre os sexos. Se compararmos em quesitos financeiros, a diferença salarial ainda é gritante, como aponta um estudo feito pelo Fórum Econômico Mundial, que pesquisou em 142 países sobre essa diferença. O Brasil ficou entre os últi-mos colocados ocupando o 124º lugar. Ainda de acordo com a pesquisa, a previsão de equipara-ção salarial só acontecerá em 2095. Um levanta-mento recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística) revelou que as mulheres ganham cerca de 76% dos rendimentos totais dos ho-mens. Em mé-dia as mulheres ganham cerca de 24% a menos que os homens no Brasil.

De acordo com os dados da Central de Aten-dimento a Mulher no ano de 2014 e inicio de 2015, foram recebidas 52.957 denúncias de violência contra a mulher. Desse to-tal, 51,68% correspondem à violência física, 31,81% violência psicológica, 9,68% violência moral, 2,86% violência sexual, 1,94% violência patrimo-nial, 1,76% sofrem com o cárcere privado e 0, 26% enfrentam problemas re-lacionados ao tráfico. Ou seja, esses dados deixam claro que as mulheres ainda sofrem muitos ti-pos de violência e que o problema infelizmente está longe de acabar. Ser feminista nada mais representa do que o desejo de viver em igual-dade de ser respeitada, de poder andar despreo-cupada em um ônibus lotado, de não sentir pa-vor ao perceber que tem alguém caminhando perto de você à noite, de trab-

alhar e ser remunerada pela sua capacidade não pelo seu sexo, de poder ser como você é sem se preocupar com julga-mentos de mau compor-tamento, é simplesmente ter liberdade em suas esco-lhas, suas vontades, seu corpo e sua alma. O feminismo em sua essência não é o oposto do machismo que tanto as mulheres condenam e que prega a dominação. Esse comportamento que visa colocar a mulher em nível superior ao do homem se chama “femismo” e nada tem a ver com a bandeira do feminismo que pre-za pelos direitos iguais. Ser feminista nada tem a ver com a mulher usar ou não batom, gos-tar ou não de ser vaidosa, se sentir bem ou não com um sapato de salto, ser feminista é uma luta que está acima desses det-alhes. O feminismo não defende o ódio pelo sexo oposto, mas sim a extin-

A cantora ameri-cana começa uma nova fase em sua carreira musi-cal, ouvindo os primeiros minutos do seu novo dis-co, a cantora demonstra confiança, segurança e leveza. Como ela mesma diz “é hora de se transfor-mar”, esse é um dos ver-sos da musica que dá ao nome do disco “Revival”. Sem fugir muito do estilo pop, Selena pa-rece estar revelando pela primeira vez a sua ver-dadeira personalidade, enquanto outros artis-tas tentam se revelar de forma agressiva o seu estilo quando chega aos 20 anos, Gomez encontra uma forma de transcender o clichê. Sua maneira de ser sexy tem um jeito re-catado e sutil, sem tentar demais e parecer força-do. As músicas “Hands To Myself” “Survivos” até “Me & The Rhythm” demonstram uma forma divertida e intoxican-te, são uma reinvenção do clássico tema de se perder na pista de dança. Deixando o seu passado de musica ele-trônica direta do álbum “Star Dance” e do pop teen com sua antiga banda The Scene, Selena, encon-tra uma nova zona de con-forto com um som quente, pop e tropical e também com um estilo latino com a canção “Body Heat” Gomez não tem uma voz potente como as suas ex-colegas da Dis-ney Miley Cyrus e Demi Lovato, mas recompensa mostrando sutileza e ma-leabilidade em sua voz. Ela domina e demonstra a potência da sua voz com a música “Same Old Love” uma canção punk- soul e contagiante escrita pela cantora Chali CXC. O primeiro single do Cd “Good For You” continua sendo o maior sucesso do disco até o momento, uma canção lenta, indie-pop e de vocais profundos, mas se perder a pegada pop eletrônica levaram a canção a ser um dos hits de verão em vários países ao redor do mundo. É apenas o se-gundo CD solo da can-tora de 23anos e mostra que tem talento e não apenas um rosto bonito, Revival alcançou o pri-meiro lugar da Bilboard na semana de lançamento e faz isso por merecer, um grande feito para um artista que está apenas no começo de sua carreira e que está crescendo com força como nunca antes.

ção das diferenças, o fim do machismo. Não tem partido político, não tem classe social, tem apenas a defesa da igualdade e da clemência por respeito. Se o mundo bus-casse a igualdade não apenas entre os sexos mas em todos os sentidos, sem dúvida viveríamos em um mundo melhor, se olhás-semos o outro com mais respeito e igualdade se-riamos pessoas melhores. Não podemos conseguir todos esses avanços de uma hora para outra, o processo de mudar a cul-tura arcaica que temos em tantos sentidos é lon-go. Mas que tal começar a olhar o feminismo de outro ângulo? Afinal quem não quer viver em um mundo com mais re-speito? Pense e reflita. Conheça antes de opinar. As raízes do feminismo não buscam diminuir nem agredir, apenas pedir por algo que deveria ser natu-ral e comum, o respeito.

Inspirador e divertido, o novo disco

de Selena Gomez

Por: Juliane Cristine

Bandeira para todosO feminismo é um dos assuntos mais falados atualmente, mas você sabe o seu real significado?

Por: Angélica Talita

Foto: (Divulgação)

Ódio e preguiça online Qualquer coisa, publicada em qualquer rede social, pode virar motivo de guerra. Esta-mos na era dos “comen-taristas”, onde tudo se baseia no achismo e na preguiça de se aprofun-dar no assunto citado. Isso é brecha para de-clarações machis-tas, racistas, homofóbicas, xenofóbicas e tantos out-ros tipos de preconceitos disfar-çados de opinião. A internet dá a possibilidade do anoni-mato, ou, no caso, falso anonimato. Não é difícil rastrear a origem de um

comentário. Uma ação elaborada pela ONG Cri-ola estampou em outdoors ofensas publicadas na in-ternet, perto dos lugares de onde fo-ram emitidas. A ideia é fazer com que os autores criem consciência de que não dá pa-ra se es-conder atrás de um perfil de rede social, e que as consequências são reais. Um caso recente de racismo online foi o da atriz Taís Araújo, em que sua pá-gina no Facebook foi alvo de comentários maldosos. A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática investiga o

caso e ao menos 70 perfis foram bloqueados. Mas o que intriga mesmo é o fato desse processo foi agilizado por se tratar de uma cele-bridade. Não desmerecendo a situação, mas muitas pessoas “co-muns” sofrem racismo e outros ataques online, e o processo de investigação demora para concluir algo. Enquanto esse tipo de situação ocorrer, as pes-soas se sentirão livres pra fala-rem o que quiser, sem medo de uma punição. Outro problema grave é a ignorância, a mania de ler apenas a manchete de

uma notícia, e, em menos de cinco minutos, vo-mi-tar centenas de palavras de opinião pronta. Isso não se limita a questões preconcei-tuosas, mas a qualquer assunto. Parece que os tempos de ler uma notí-cia, refletir e então co-mentar algo se fo-ram. A pressa em defender opinião ultrapassa a edu-cação e reflete no anal-fabetismo funcional.As pessoas sabem ler, mas não compreendem aquilo que leram. Ora por pre-guiça, ora por cegueira. Talvez um quê de orgulho,

cada um tem seu motivo.O problema piora quan-do há um descaso social sobre o tema. Alguns afirmam que ele não ex-iste, e que minorias são vitimistas. O que se vê na internet é reflexo do que acontece no dia a dia, fora das telas. Isso prova o quanto a sociedade está doente, não só no Brasil. Parafraseando Lean-dro Karnal, professor da UNICAMP, “o ódio não é igual em todos os lugares, mas conti-nua sendo muito forte”. E, infelizmente, pa-rece não ter solução.

Por: Janaína Fernandes

Comportamento

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Com chegada de novembro, o clima na-talino vai tomando conta do comércio e de parte da população, presentes, enfeites, comidas típicas fazem parte de todo esse universo “ mágico” do natal. As tradições na-talinas são costumes que foram passados de gera-ção para geração. O natal é a celebração do nasci-mento de Jesus Cristo. Apesar da data exata desse acontecimento não ser comprovada, a festa passou a ser comemo-rada em 25 de dezembro por decreto do imperador romano Constantino, no século IV. Segundo o editor de vídeos André Nunes, a tradição é algo muito presente em sua família. “Sempre passamos a ceia de natal juntos”. A ceia, no caso, é um jantar es-pecial, com comidas e doces típicos da época natalina, como o peru, panetone e rabanada. Mesmo para Vinicius Wagner, que se declara ateu, as tradições ainda estão presentes. “ Em respeito aos meus pais eu participo da celebração do natal, na ceia nós temos o costume de ficarmos todo juntos”, relata o es-tudante. Entre as tradições natalinas, está a árvore de natal, que é uma das mais populares. Geral-mente a árvore é um pin-heiro natural ou mesmo artificial, que as famílias enfeitam com objetos que simbolizam o Natal

Tradição de Natal ainda está presente nas familiasPanetone, presérpio e outras tradições ainda fazem parte do final do ano

como bolas, presentes e luzes coloridas. O pinheiro sim-boliza a vida, pois é uma das poucas árvores que sempre se mantêm verde, mesmo durante o inverno, quando na maioria das ár-vores as folhas caem. O presépio, outro item famoso das tradições natalinas. Surgiu no sé-culo XIII, e é uma repre-sentação do nascimento do menino Jesus com esculturas. Nele há a sa-grada família, José, Maria e Jesus, alguns animais, a estrela de natal e os três Reis Magos, que segundo a tradição é posta na noite de Natal após a Missa do Galo. “Nossa família tem uma tradição muito forte que é a de nos re-unirmos para assistir à Missa do Galo”, conta André. A Missa do Galo é de origem católica, é cel-ebrada em várias igrejas e inclusive pelo papa, todo dia 24 de dezembro, desde o ano 330 D.C, na Basíli-ca de Santa Maria Maior, em Roma, na Itália. Seu intuito é a celebração do nascimento de Cristo. Há diversas tradições natalinas pelo mundo, cada país com a sua peculiaridade. Na Alemanha, por exemplo, tem uma tradição chama-da de “Domingo do Ad-vento”, que é um tipo de coroa natalina com quatro velas que devem ser ac-esas em cada domingo de dezembro. Já na Espanha a troca de presentes é no dia 6 de janeiro, que, se-

gundo a bíblia, é quando os reis magos entregam suas oferendas ao me-nino Jesus. Na Finlândia, uma das tradições é ir ao cemitério levas flores aos entes queridos, e no Japão a data é mais de cunho comercial do que reli-gioso, já que a maioria da população não é cristã. As famílias japonesas cos-tumam celebrar o Natal com frango frito e bolo de creme com moran-gos. Cada país tem suas tradições e cos-tumes, porém, a verdadei-ra importância no Natal é o amor, a compaixão e fraternidade transmitida pelo clima natalino.

Reportagem produzida pela aluna Paola Chris-tiny parea a Agência de Jornalismo da Universi-dade de Sorocaba

ARGH! Tornamo-nos zumbis sem saber

Todos os dias, pensamos no nosso futuro, nos-sos sonhos, desejos e até mesmo como chegar a realizar cada um deles. Na univer-sidade, para muitos é o primeiro ou último passo para atingir as metas e advinha só, nunca é fácil... Pois é, de início estamos bem, acreditando que está ótimo e no suces-so, mas ao decorrer do semestre as coisas vão se afinando, che-gando até mesmo em uma única linha e ela, se chama “final de se-mestre”.

Nos últimos fi-nais de semestre a jor-nalista, Ruth Manus, publicou em seu blog assinado pela Folha de São Paulo, uma crônica comparando o temido final de semes-tre com um apocalipse zumbi e eu, como es-tudante de jornalismo, parei e analisei a cada ponto que ela diz em eu texto e não é que ela tem total razão?!

Tornamo-nos zumbi a cada final de semestre, os cor-redores se tornam sombrios, gelados e o medo? Ah, esse é nos-so amigo companhei-ro pelas três últimas semanas, nas semanas de provas e surge em meio a todos fisica-mente quando chega o dia de entrega de nota, afinal, ninguém deseja pegar a prova substitutiva (que ger-almente é mais difícil que a primeira prova).

Em épocas de The Walking Dead, os zumbis é um assunto tão normal nas con-versas dos adolescen-te, que não percebe-mos que nos tornamos um, não percebemos que somos sedentos por livros, por tempo, por choro e até mesmo por alguém gritando com você, como um grande técnico, dizen-do aos seus jogadores – VAI TIME!

Aqueles estu-dantes que ainda trab-

alham antes ou depois das aulas, o ataque só pioram, afinal, é reta final dos estudos e consequentemente a entrega dos resulta-dos no trabalho, então imagina como é a vida de alguém que estuda, levando “tiros” de to-dos os lados, de pro-fessores, de matéria, do chefe, do colega de trabalho e o de classe.

Uma coisa que aprendi com dois anos dentro de uma univer-sidade é que nunca vai ficar mais fácil, nunca conseguimos levar com a barriga e muito menos que tudo vai melhorar. São os melhores anos da sua vida? Sim. São os anos mais divertidos da sua vida? Sim, mas não os mais fáceis, porque quem deseja sofrer um ataque zum-bi a cada seis meses?

Artigo escrito por Neto Martini

Quem é o Papai Noel ?A lenda do bom vel-hinho carismático, que usa roupas ver-melhas e barbas bran-cas, que surge no dia 24 de dezembro, com um saco cheio de pre-sentes para entregar às crianças que se com-portaram bem durante o ano, foi inspirada da vida do arcebi-spo Nicolau de Bari, de cidade de Mira na Turquia. Nicolau costumava ajudar as pessoas que estives-sem com dificuldades financeiras, deixando um saco de moedas de ouro na chaminé des-sas casas e foi na Ale-manha que se trans-formou em símbolo natalino, devido sua bondade e altruísmo.Porém, foi no século

XX que o papai Noel se popularizou, quan-do a empresa Coca-Cola lançou um com-ercial com a imagem do bom velhinho com veste vermelhas. Nes-

sa campanha a em-presa contratou um ar-tista chamado Habdon Sundblom para que fizesse o papai Noel, deixando ele mais hu-manizado e que ves-

tisse as cores da mar-ca. A propaganda deu tão certo que padroni-zou a imagem do bom velhinho pelo mundo.O personagem mais conhecido e mágico

do natal encanta a to-dos com seu carisma e bondade, crianças esperam ansiosas pela sua chegada para gan-har seu presente.

Paola Christiny

Papai Noel 1931, comercial Coca-Cola / arcevo Coca-Cola

Comportamento

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Saiba o que é EPI e EPCOs jovens que estão começando no mercado de trabalho, tem que ter a consciência da importância do uso dos EPIs

Quando falamos em segurança no trabalho ou qualidade de vida den-tro do mun-do empresar-ial, é importante lembrar que no começo da rev-olução industrial muitos trabalhadores morreram ou ficaram gravemente feridos, desempenhando suas atribuições dentro de suas funções na Industria. Os EPIs ( equi-pamentos de proteção individual ) ou EPCs ( equipamento de pro-teção coletiva), já era uma preocupação desde o início da história, quando o homem primata uti-lizou uma pele para se proteger do frio na era pre-histórica, essa roupa era considerada um EPI. Segundo Styve Theata, Coordenador Op-eracional da GH do Brasil ( Empresa Espanhola fab-ricante de Pórticos, Gruas e Pontes Rolantes), os jo-vens que estão come-çan-do no mercado de trabalho tem que ter a consciência da importância do uso dos EPIs, muitas ou quase todas as funções que irão desempenhar irá precisar de um EPI ou EPC e têm que partir principalmente

deles essa preocupação em utilizar os equipa-mentos corretamente,pois trata-se da vida e nunca brincamos com isso. O uso do EPI é obrigatório por lei e está incluso também na nor-mal da empresa, cabendo até uma demissão por jus-ta causa, quando não uti-lizado pelo funcionário. Protetor auricu-

lar, óculos de segurança, botinas, uniforme, luvas, protetor solar, mangote de couro, avental, etc, são alguns dos equipa-mentos de proteção in-dividual, com a carac-terísticas de ser de uso exclusivo do funcionário, não cabendo a divisão com outros colegas. Já cones, faixas de segurança, cavaletes

de sinalização, extintores, placas infor-mativas, jale-cos coletivos térmicos, cintos de seguranças co-letivos, etc, fazem parte do grupo de equipamen-tos de proteção coletiva, caracterizam-se pelo uso de varias pessoas poden-do sim ser compartilhado entre os funcionários. Atualmente a nova geração já e con-

sciente quando a utiliza-ção dos EPIs e EPCs, dentro do ambiente pro-fissional, Luis Gustavo estudante Universitário, desconhece os termos e a existência dos itens indispensáveis de segu-rança, mas e de praxe das empresas proporciona-rem uma integração para os novos funcionários explicando e detalhando

o procedimento da em-presas e especificando o uso para as funções do epi e epc exigido para o desempenho da função. Uma evolução significativa da tecno-logia e do uso do EPIs e EPCs é encontrada ao longo da história, se-gundo dados publica-dos pelos Ministerio do Trabalho e Emprego “MTE” na Estratégia Na-cional para Redução dos Acidentes do Trabalho 2015- 2016, o número de acidentes de trabalho em 1988 era de aproxi-madamente 100.000, em 2013 e encontrado um numero próximo a de 70.000 acidentados. Levando em conta o aumento do número de trabalhadores atualmente, com rela-ção a 1988, é um grande e significa-tivo avanço no número de acidentes reduzidos , isso se da devido ao uso dos EPIs E EPCs na realização das ativi-dades desempenhadas.

Reportagem produzida pelo aluno Odair Zatto para a Agência de Jor-nalismo da Uniso

Foto: Divulgação

A segurança na ditadura militarMomentos de tranquilidade para alguns, e de terror

para outros que viveram nos anos de chumbo no Brasil

Em meio a tanto caos pela falta de res-peito e a “liberdade de expressão” que acreditam que existe, há quem diga que se a ditadura mili-tar voltasse no Brasil, a segu-rança melhorava, lembrando a época em que o medo reinava nas ruas, principalmente nos subúrbios e favelas dos grandes centros urbanos. Com tamanho medo que a população vivia nessa época, boatos e mais boatos que roda-

vam nas conversas entre famílias e amigos era que eles MATAVAM, a liber-dade não existia, porém a tranquilidade em andar na rua era maior, desde que você fosse de acor-do com o governo deles e seguisse as regras de como manda o figurino. O cidadão que se enquadrasse, era igno-rado, o que se indignasse com a falta de liberdade, como foi o caso de mui-tos operários que se reu-niam em sindicatos, de

estu-dantes abrigados pela Une, movimentos católicos, artistas de to-das as áreas e jornalistas. Todos eram vistos com desconfiança, e bastava que desconfiasse de al-gum para ser tor-turado até a morte para en-tregar os companheiros de guerrilha, mesmo que a pessoas não soubesse nada, e que não partici-passe de nenhum grupo. Foi assim com Wladimir Herzog, jor-nalista, professor da USP

e teatrólogo, “sui-cidado” dentro de uma cela do Doi-Codi em São Paulo, Rubens Paiva, engenhei-ro civil, pai de Marcelo Rubens Paiva, escritor, desaparecido nos porões da ditadura, Stuart An-gel Jones, irmão de Hil-degard Angel, jornalista, morto dentro dos quarteis da ditadura no Rio de Ja-neiro, e sua mãe, Zuzu Angel, estilista, que dedi-cava sua vida à descobrir o que aconteceu dentro do quartel, em busca dos

responsáveis, que miste-riosamente, mor-reu de um acidente na Dutra, possivelmente forjado. Os que concor-dam com a intervenção militar dizem sobre a segurança que ti-nham, aquela história de que crianças podiam brincar na rua e que adultos an-davam sem perigo de ser assaltado. A educação era excelente, estudantes aprendiam francês nas escolas públicas, sendo que hoje em dia, prati-

camente saem sem saber ler. Roger, voca-lista da banda Ultraje a Rigor, em uma entrevista disse: “Se eu soubesse em que o mun-do se tornaria nisso, não teria perdido o tempo correndo risco de vida pichando mu-ros contra a intervenção militar”. O que será que fez ser um tempo tão bom assim e, ao mesmo tempo, tão ruim assim?

Luis P. Adabro

Foto: Reprodução

Segurança

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SÉRIElogiaEm menos de um mês, um dos maiores eventos sobre séries abre seus portões em São Paulo. A Comic Con

Experience reunirá fãs, atores e atrizes dos principais seriados de sucesso, como Evangeline Lilly de LOST, Steve Cardenas, um dos lendários Power Ranger, e o convidado de honra, Frank Miller.

Você sabe aquela lista de atrações e cronogramas dos festivais de música? Pois bem, a Comic Com não disponibiliza um line-up dos convidados e locais específicos, so-mente um cronograma

do que acontecerá e onde acontecerá. O evento tem como con-ceito a cel-ebração da cultura pop, do cinema, quadrinhos, séries, games e afins e sua decisão de ir ou não tem que estar voltada a diver-sidade cultural, indepen-dente de quem vai estar lá ou não, a comemoração

continuará e ao melhor es-tilo que somente a Comic Com sabe fazer. O sucesso da “festa” é tão grande, que a CCXP (Comic Con Experien-ce) já se tornou o maior even-to do tipo na América La-tina e os grandes estúdios o colo-cam como priori-dade de divulgação.

Comic Con é Comic Con e não um festival.

Os ingressos já estão na mão (seus preciosos!) já comece a economizar. Aos que não moram em São Paulo, uma boa dia é olhar os hotéis e trans-porte até o São Paulo Expo, nós do SÉRIElogia sempre apostamos nos hostel que a capital tem, sendo os das Paulista os melhores (nossa opinião). Ah! Quando mais cedo chegar, mais barato é. Por isso, peça uma folga do seu trabalho ou adiante todos os seus trabalhos que devem ser entregues. Economias sempre são ótimas dentro ou fora do evento, mas na CCXP é inevi-tável não deixar seu cartão, o dinheiro que ganhou de presente de natal dos avós, pois lá é vendido inúmeros itens especiais, exclusivo e coi-sas que você vai desejar

loucamente. Uma das sal-vações, é que alguns itens já estão a venda no site do próprio evento, como camisetas, fitas de creden-ciais, canecas e canetas, você pode fazer a compra em casa e retirar no even-to, não é ótimo?

Acampar? Economi-zar? IXI.

“This is Sparta?” é quase isso... No evento, é cada um por sí e Deus por to-dos, sabe? Não adianta quer fazer tudo e achar que vai conseguir tudo, nem a imprensa têm tan-tas regalias. Se colocarmos em com-paração com as outras Comic Con, a Experience (Brasil) é a mais tranquila, mas mesmo assim, fique de olho no cronograma e já pense no tamanho das filas (tem até aplicativo que notifica os eventos). As conversas com fun-cionários acabam se tor-nando a melhor forma de saber se pode ter lotação

máxima ou se quando houver saída de público o fluxo de acesso continua. É assim todos os eventos deste tipo. O ingresso não lhe dá garantia de acesso as palestras, bate-papo e muito menos as sessões exclusivas. A maior dica, é ter paciência!

Isso já se aprende em casa, mas na CCXP uti-lizar ele é ótimo e te faz ter uma visão totalmente diferente do evento. O evento não é um FanFest onde todo mundo faz tudo, junto com você está milhares de pessoas que tem o mesmo direito que o seu para assistir um pai-nel, uma série ou um filme sem ser atrapalhado, não é? Seja gentil com o cole-ga que está sozinho, quem sabe não é lá que encon-trará um grande amigo e até mesmo o amor da sua vida, altas história podem acontecer na Comic Con!

Nana na ModaHá quem pensa que

homens só devem usar blazer em ocasiões so-ciais, como trabalho, eventos, etc. Pois bem, o blazer vai muito além do o estilo todo “certinho”.

Se você é do tipo bási-co, a dica é o blazer cinza, pois combina com todas as cores e podem ser us-ado com jeans, camise-tas lisas e tênis esport-ivo. Fica show e lindo para todas as ocasiões.

Para os mais estilo-

sos, que se preocupam um pouco mais com a moda, a dica é o blaz-er preto, que pode ser usado com peças de estampas mais discre-tas, sapatos diferentes do comum e fica um arraso com bermudas.

Os blazers coloridos são um ótimo pedidos para os homens que gostam de causar im-pacto. Podem ser sobre-postos com peças mais simples e nem sempre

é necessário vesti-lo.As cores claras

demonstram um ar de homem estiloso, mostra que ele se preocupa com o que veste e, além de tudo podem ser vestidos com camisetas escuras ou da mesma tonalidade.

Os de estampas, prin-cipalmente o xadrez, podem ser usados com camisetas básicas ou de bandas, pois lembra muito o estilo do rock nos anos 1950. Muitas

Inverno homens 2016Há algumas semanas

aconteceu o maior even-to de moda da América Latina, o São Paulo Fashion Week.

Apesar de os desfiles masculinos não serem tão valorizados, porém a próxima estação vem para bombar o guarda-roupa dos homens.

O “novo preto”, ele vem com tudo abusando das calças de couro, com fivelas, além do tom fos-co que fica lindo com tudo. Aliás, o preto é

sempre preto e não tinha como ele fugir da esta-ção fria do ano.

As jaquetas bomb-er voltam com tudo, promete ser a peça da estação, tanto estampa-das quanto em couro, as peças com o punho justo vão bombar no nosso in-verno.

A tendência das camisetas longline con-tinua no inverno, ótimas com calças skinny, as queridinhas das lojas de departamento promete

continuar em alta e você consegue encontrar com preços bem acessíveis.

O que chamou a aten-ção é as estampas em dourado/amarelo. Sim, isso mesmo, a cor alegre vem com tudo no inver-no 2016. O mix do preto com o amarelo promete marcar presença.

Vamos deixar o medo e o preconceito de lado, e abusar das calças skin-ny.

O caimento todo “slim” vem com tudo,

Óculos Round Quem pensa que os óculos re-dondos só ficam bons em mul-heres, está enganado.

Claro que não é em todo rosto que esses modelos caem bem, porém o estilo retrô segue firme pelo menos nas próximas esta-ções.

A marca Amapô investiu nesse modelo de óculos em seu desfile masculino no SPFW desse ano, e mostrou que os redondinhos vêm com tudo e ficam lindos em homens, vale a pena aderir.

Por: Natasha Amaral

Os redondinhos serão febres no inverno 2016./ Foto: divulgação

AO MEU LADOHoje vamos falar um

pouco sobre pequenos animaizinhos fofinhos e brincalhões: os ham-sters! Roberto Miguchi, autor de diversos livros e manuais e criador de hamster com mais de 20

anos de experiência, dis-ponibiliza em seu site um mini curso sobre como cuidar de hamsters, ti-rando dúvidas comuns. Trouxe um aperitivo para você que tem ou está pensando em ter

Ao adotarAo chegar à loja de

animais e escolher seu bichinho, verifique se não há áreas do corpo do hamster que esteja com caroços, feridas ou sem pelos. A falta de pelos pode ser um si-nal ruim, pois o normal é uma pelagem macia e em toda a extensão do corpo. Os olhos do bich-inho devem estar aten-tos e brilhantes. A idade apropriada para adotar é entre quatro a oito sema-nas de idade. Adotar um hamster mais jovem que isso pode ser perigoso, pois os filhotes são mais frágeis, podendo até es-tar sendo amamentado

SexagemCom este exemplo fica

mais fácil saber se seu ham-ster é menino ou menina. Ainda está com dúvidas? Temos outros indicativos:

Bolsa escrotal: os machos terão os “buraquinhos da urina” mais arredondados devido à presença da bolsa escrotal, partindo do ânus. Além disso, você poderá ver a ausência de mamas.

Distância anogenital: a distância entre o ânus e o pênis do macho é maior que a distância entre a va-gina e a abertura do ânus da fêmea. Esse aspecto pode facilitar, mas caso não consiga, é bom levar ao veterinário para veri-ficar se não há deforma-

AlimentaçãoO mais comum é dar

ao hamster um mix de sementes, como, por exemplo, sementes de girassol, de abóbora, milho e ervilhas. Mas eles também gostam de frutas como maçã e melancia. Só não se pode dar em excesso, nem frutas que sejam cítricas. Verduras são bem-vindas, mas a al-face deve ser evitada, pois prejudica o in-testino dos hamsters. Cenoura, repolho e aveia são alimentos que alguns hamsters gostam e podem comer

GaiolaO espaço mínimo para

cada hamster que vai viver é de 130 centímet-ros quadrados, lembran-do que haverá na gaiola, pelo menos, rodinha, re-cipiente para comida e um ninho. É necessário tomar cuidado com as grades para não machu-car nem permitir que ele fuja, e com animais que podem assustá-lo e atacá-lo. Para a forragem da gaiola, o ideal são as lascas de madeira de álamo, encontradas em pet shops. Para o ninho, pode ser papel picado, ele vai acabar colocando

Como lidar com seu amiguinho

na boca, mas é muito macio para dormir.“O hamster é originário do deserto, durante o dia ele fica dormindo embaixo da areia (ele cava túneis onde faz o seu ninho, acumula alimento e cui-da dos filhotes) depois quando a noite começa a chegar sai da toca e faz longas caminhadas em busca de comida e material para o ninho!”

A partir dessa definição, podemos concluir que hamsters são animais no-turnos, que durante o dia preferem dormir e a par-tir do fim da tarde estão mais disposto para brin-car. A noite, precisam gastar a energia recar-regada durante o dia se exercitando. A rodinha é muito utilizada para isso. Espaços claros e barul-hentos podem estressar o hamster. Todo amor e cuidado é bem-vindo, desde que se saiba li-dar com animalzinho de acordo com sua natureza.

Por: Daniele Oliveira

Cultura

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Evento cultural gratuito reuniu mais de 200 pessoas em São Roque

No dia 8 de novem-bro, aconteceu no Centro Cultural Brasital, em São Roque – SP, o 3º Sarau do Kabuletê, um festival cultural que reuniu 13 ar-tistas da região para expor gratuitamente sua arte.

Entre as apresen-tações, poetas, músi-cos, atores e perform-istas cativaram mais de 200 pessoas que com-pareceram ao evento.

O Sarau do Kabu-letê surgiu da união de quatro amigos que tin-ham a imensa vontade de promover na cidade um evento que levasse mais arte e cultura para

o povo. O formato en-contrado foi o Sarau. A partir daí, muitas pessoas foram se unindo à ideia.

Carolina Villaça, pro-fessora de teatro e uma das fundadoras do evento, explica como surgiu a ideia de criar o Sarau “O Coletivo do Kabuletê sur-giu como surgem os mais importantes momentos de nossas vidas: do encon-tro! Do encontro de almas que desde muito tempo pensam e agem de for-mas semelhantes. As dúvidas, as ideias, as in-dignações, as ânsias e instigações muito pareci-das, mas com vivências

diferentes que acabaram por completar uma ideia única: O Sarau do Kabu-letê. O nome serve como homenagem ao nosso grande mestre e inspira-dor Vinicius de Moraes.”

O grupo deixa claro que nesse coletivo não existem cargos ou fun-ções definidas. Cada um atua de acordo com sua afinidade ou com o que precisa ser feito.

“Hoje já não falamos mais em Sarau, mas sim em Coletivo do Kabuletê, com o objetivo de integrar artistas e a comunidade regional e levar arte para todos que a buscam”, co-

menta Janna Giorni, tradu-tora e fundadora do Sarau.

O evento não conta com ajuda financeira da prefeitura ou de qualquer órgão público, mas o de-partamento de cultura da cidade de São Roque é um dos parceiros que fazem esse movimento acontecer, cedendo o es-paço, os equipamentos de iluminação e som.

Giorni ainda comenta que a ideia do coletivo é que a partir de agora o festival aconteça to-dos os meses, no mesmo espaço, sempre no se-gundo domingo do mês, a partir das 15 horas.

Movimento roda em grupo Sarau de São Roque

Cantigas ao som do violão em evento cultural de São Roque

O mal silencioso A doença da alma , que tanto

mal faz ao ser humano, deve ser motivo de procupação

Um mal invisível, que não apresenta marcas aparen-tes e não causa dor física. É silencioso e na maioria das vezes passa desperce-bido entre as pessoas a sua volta. Um mal fácil de se instalar, mas muito difícil de ser expelido. A de-pressão é esse mal e pode atingir qualquer pessoa, seja ela pobre, rica, bran-ca, negra. Não faz distin-ção alguma e os motivos podem ser desde uma desilusão amorosa a uma dificuldade financeira. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão já atinge cerca de 121 milhões de pessoas no mundo. Estima-se que em 2030 seja a doença que mais afete as pes-soas, superando o câncer, por exemplo. Portanto, não podemos fechar os olhos para esse mal que tanto mal faz às pessoas.Tudo começa com um sentimento de tristeza, melancolia, ao qual, mui-tas vezes, a própria pessoa não dá importância e, sem perceber, vai, aos poucos, se entregando até que a doença se alastra e aí tudo fica cada vez mais difícil. Quando se dá conta, o mal se instalou e o tratamen-to acaba sendo a única saída. E lá se vão anti-depressivos e calmantes.Apesar de muito difun-dido o conhecimento so-bre a depressão, ainda existe muito preconceito e aversão. Muitas pes-soas não acreditam na doença e acabam julgando de forma errada a tristeza profunda que arrebata o depressivo. Ela é silen-ciosa e gradativa, destrói

relacionamentos, trabal-ho, estudo e a família nem sempre consegue lidar com a situação. No entan-to a pessoa doente precisa reconhecer que precisa de ajuda, pois do contrário o fim pode ser trágico.Ainda de acordo com a OMS, a cada cem pes-soas que têm depressão, 15 cometem suicídio. É possível perceber alguns sintomas dessa enfermi-dade, como falta de ânimo para viver, tristeza pro-funda, emoções à flor da pele, angústia, distúrbios do sono, entre outros. O quanto antes reconhecer o problema, mais fácil será a cura e diminuem as chances do doente cometer alguma loucura.Todos estamos sujeitos a esse mal, portanto vamos nos atentar e nos policiar, procurando respeitar nos-sos limites, reconhecer nossos erros, não se de-ixar abalar por pequenas coisas e não permitir que outras pessoas ditem o que devemos fazer. Além disso, alguns fatores gené-ticos também ajudam a desencadear essa doença que pode ser provocada por uma disfunção bio-química do cérebro. Ca-sos de hipotireoidismo, uso de drogas, incluindo o álcool e cocaína, além de alguns medicamentos como as anfetaminas, por exemplo, também funcio-nam como gatilhos para o surgimento da depressão.Depressão é grave e pode trazer consequen-cias muito sérias. Não vamos nos iludir. E fiquemos atentos sempre.

Crise define destino de operadoras de turismo

Destinos internacionais em baixa e valorização do produto nacional são fatores do cenário atual

Agencias de viagem estão cada vez mais inseguras na hora de escolher com qual operadora fechar uma viagem para seus clientes. Isso porque já não podem-os contar com a história consolidada e reputação das operadoras. Na nossa lista de grandes empresas que tiveram que fechar suas portas no último ano, estão: Visual Turismo, Nascimento Turismo e por último Designer Tours, operadora especializada em roteiros de luxo pela África, Ásia e Oceania. Além da crise econômica que consequentemente valoriza os destinos na-cionais, outro vilão são os sites de viagem que ofer-ecem grandes descontos devido a parcerias com

cias aéreas e hotéis de rede. A internet tira do jogo o agente de viagens e joga de frente com seu consumidor final, não pre-cisando pagar comissão e aumentando ainda mais seu poder de negociação. Há quem defenda a ideia de que o agente de viagens não pode ser substituído por 0800, mas será que essa não seria mais uma das funcionalidades do dia a dia derrubadas pela evolução da sociedade? A Braztoa, entidade que reúne todas as operado-ras de turismo, garante que em 2001 os resorts brasileiros cobraram um aumento de 40% nos tarifários de fim de ano. “Será que esses em-presários se esqueceram

de 2000, quando fizeram a mesma coisa e ficaram vazios?”, pergunta o pres-idente da Abav (Associa-ção Brasileira de Agências de Viagens), Goiaci Alves Guimarães, 56. “O seg-redo é fugir daqueles que querem explorar o turista e não o turismo”, diz ele.Em uma entrevista cedida ao portal Panrotas, o pres-idente da RCA, operadora oficial Disney no país, diz que a culpa da quebra de operadoras é exclusiva dos gestores que não sou-beram tomar a decisão certa antes da catástrofe. Ele ainda comenta sobre medidas ajudariam os agentes de viagem na es-colha das operadoras. “A crise é geral e atinge a to-dos. Mas não adianta ficar

reclamando da crise. É ne-cessário continuar trabal-hando, criando novas fer-ramentas e produtos para incrementar as próprias vendas. Temos de nos profissionalizar e fazer com que nosso parceiro comercial e nossos colab-oradores sejam os mais qualificados do mercado. Só conhecimento, capaci-tação e profissionalismo salvam nossa atividade.” Será que essa não é a hora de inovar e se en-caixar no que a demanda do mercado aponta ser o melhor caminho? Talvez seja hora de termos visão e migrarmos do mundo off pro mundo on, onde as estatísticas de venda pare-cem aumentar a cada dia. v

Terminal provisório do Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, conta com ar condicionado, livraria, lan-chonete, banheiros e orelhão. Foto: Infraero/ Divulgação

Cultura

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Dezembro 2015Pág. 16

Música é ArteTaylor Swift,hh a novarainha do pop?Por: Juliane Cristinet

Lacrando com cli-pes como “Bad Blood” ou levando todos os prêmios de música in-ter-nacional, a cantora mostra que não está para brincadeira.

A cantora norte-americana tem apenas 25 anos e já coleciona mais de cem prêmios e mais de 32 milhões de álbuns vendidos. Mui-tos se perguntam como ela consegue ven-der tantos discos em meio a maior crise da historia da indústria fonográfica. Com cinco discos de estúdios lançados, mui-tos críticos musicais vê Taylor Swift como uma rainha do pop.

O Album “Fear-less” alcança o pri-meiro posto no EUA.

Lançado em 2008 o álbum se tornou o CD mais vendido de 2009, recebeu o certificado de platina por sete vezes pela RIAA (Associação da Indústria de Grava-ção da América).

Trezes canções con-seguiram ficar entre as quarentas melhores mu-sicas dos Estados Uni-dos, estabelecendo um recorde de mais entradas nas quarentas melhores posições com um único álbum.

“Speak Now” vende mais de 1 mil-hão em uma semana

O terceiro disco de Swift lançado em 2010, estreia quebrando mais um recorde, o ál-bum vendeu mais de 1,7 mil-hão em sua semana de estreia, alcançando as-sim o primeiro lugar da Billboard. O ultimo artista a ter conseguido esse feito foi Michal Jackson com o disco “Thriller”.

Além disso, ela es-tabeleceu há maior pri-meira semana por uma artista feminina de mu-sica country e recebeu quatro vezes o disco de

platina.

Taylor alcança um grande feito com “Red”

Lançado em 2012 o álbum vendeu mais de 1 milhão e 208 mil cópias e assim Taylor Swift se tornou a única cantora a conseguir vender mais de 1 milhão cópias com dis-cos diferentes nos estados unidos. O álbum se tornou instantaneamente sucesso e massivo em todo mundo.

O álbum “1989” quebra recorde nos EUA.

O ultimo disco de Taylor lançado quebrou um importante recorde, o CD alcançou a marca de cinco milhões de copias vendidas em menos tempo nos últimos 10 anos. O ul-timo artista a alcançar este feito foi o cantor ameri-cano Usher com o seu CD “Confessions” em 2004.

Na semana de estreia o álbum vendeu mais de 1 milhão de cópias, o disco é um grande sucesso, sendo um dos mais comercial-izados em todo mundo em pouco tempo. Até o mo-mento o álbum de Swift já vendeu mais de 7,7 mil-hões de cópias em todo o mundo.

Com cinco discos lan-çados, Swift conseguiu colocar quatro na primeira posição da Bil-board com mais de 1 milhão de co-pias vendidas de cada ál-bum, com isso ela conse-guiu entrar para o livro do Guinnes Book 2016, um feito que nenhum outro ar-tista conseguiu na história da música. Taylor Swift é uma cantora jovem e com muitos anos de car-reira que tem pela frente quebrará ainda muitos re-cordes, mas já fez muita história na música, claro que a rainha do pop sem-pre será a Madonna, mas quem disse que esse posto não pode ser divido?

Manoel Luiz Malaguti Barcelos, professor da UFES. Foto: Divulgação

Professor acusado de racismoé demitido de universidade

Manoel Luiz Malagu-ti Barcelos, professor da Universidade Federal do Espíri-to Santo (UFES), gerou polêmica em 2014, quando disse em aula que “se tivesse que escolher entre um médico negro e um médico branco, escol-heria o branco”. Em en-trevista ao Gazeta Online, o professor se justificou, dizendo que “os negros, em mé-dia, vêm de co-munidades menos privile-giadas”, e assim “não têm uma socialização primária na família, que os torne receptivos aos trâmites da universidade.

O docente enfrenta dois processos pela insti-tuição, um referente ao caso de racismo e outro por estacionar o carro em local indevido, bloquean-

do uma rampa de acesso para deficientes físicos. Ao saber do caso, a reito-ria o afastou por 30 dias. Após esse prazo, o reitor da UFES, Reinaldo Cen-toducatte, iniciou um pro-cesso ad-ministrativo dis-ciplinar para julgar o caso.

Esse tipo de situação reforça que o racismo está enraizado na sociedade brasi-leira, e que mesmo numa universidade, onde se espera um comporta-mento ético, o preconceito aparece de alguma forma.

Edgar Domingo de Albuquerque, professor da Universidade de Soro-caba e pedagogo, explica que o problema não está na formação do profes-sor, mas na postura que ele assume, refletindo o que está presente na so-

ciedade. “O título de pro-fessor doutor não confere caráter a ninguém, assim como o de médico, engen-heiro ou gari. O caráter está atrelado a uma visão ética de mundo que, infel-izmente, é precária na cul-tura brasileira, seja entre professores, jornalistas ou qualquer outra profissão”, diz.

Diogo Martinelli, 20, estudante de gastro-nomia, conta que nunca presenciou alguma atitude preconceituosa em sala de aula, mas que recon-hece que ainda hoje es-se comportamento existe. “Muitas vezes é feito em tom de piada, e talvez por isso, não seja considerado como algo errado”. Sobre a demissão do professor, declara que “A justiça

como um todo deve ser priorizada, impondo à so-ciedade o que se espera do quesito ético”.

Victor Kumamoto, 20, estudante de publi-cidade e propaganda, ex-plica que já teve contatos com professores de di-versas regiões do país e até mesmo estrangeiros, e que todos tinham uma política contra qualquer prática preconceituosa. Ele diz que a demissão foi merecida, já que o profes-sor desenvolve um papel muito mais importan-te do que educar um aluno, que é guiá-lo e integrá-lo na sociedade, ensinando-o a respeitar o próximo e ser um bom cidadão. “Um professor que não conseg-ue passar isso de forma correta, com certeza é um

OasisDocumentário sobre

o grupo será elaborado pelos mesmos produ-tores de “Amy”, James Gay Rees, Asif Kapadia e Mat Whitecross. Pro-duzido pela Independent, ainda não tem previsão de estreia. Em entrevista, o diretor da Independent, Andrew Orr, explica a im-portância da banda para o cenário musical. “O Oasis é, sem dúvida, uma das bandas clássicas do rock britânico, vendendo 70 milhões de discos pelo mundo”.

Black SabbathNum vídeo divulgado

no YouTube, a banda an-unciou sua turnê de des-pedida, “The End Tour”. A data de início é 20 de janeiro de 2016, nos Es-tados Unidos. Apesar das datas confirmadas passa-rem apenas pela América do Norte, Austrália e Oce-ania, novas datas serão divulgadas e há uma pos-

sibilidade da banda vir ao Brasil.

ColdplayO novo disco do grupo

inglês teve a data de lan-çamento para 4 de dezem-bro. Batizado de “A Head Full of Dreams”, terá par-ticipações de Noel Galla-gher, Beyoncé e Tove Lo. Entrevistas recentes com Chris Martin, vocalista, deixaram a ideia de que talvez este seja o último trabalho do grupo. “É o nosso sétimo trabalho e, da maneira com a qual ol-hamos para isso, é como o último livro do Harry Pot-ter ou algo do tipo”, disse.

Stone RosesA banda irá se reunir

para fazer três shows no Reino Unido, em junho de 2016. A notícia foi dada por cartazes espalhados na cidade de Manchester, e confirmada nas redes sociais. As apresentações serão no dia 8, no festi-val T in the Park, e nos

dias 17 e 18 de junho, no Etihad Stadium, casa do Manchester City. Apesar da reunião, a banda de-clarou que não irá lançar um disco novo.

Hans ZimmerO músico alemão sairá

em turnê pela primeira vez em 2016. O show de abertura será no Wem-bley Stadium, em Lon-dres, no dia 16 de abril. O compositor é conhecido por suas trilhas sonoras para filmes como “O Rei Leão”, “O Último Samu-rai”, “A Origem” e a tri-logia Batman – “Begins”, “O Cavaleiro das Trevas” e “O Cavaleiro das Trevas Ressurge”.

Cage the Elephant“Tell Me I’m Pretty”,

novo disco da banda, será lançado no dia 18 de dezembro. Com dez faix-as, irá suceder o “Melo-phobia”, de 2013. O sin-gle “Mess Around” tem a participação de Dan Au-

erbach, guitarrista do The Black Keys, e foi inspi-rado no grupo OutKast.

30 Seconds to MarsJared Leto publicou

uma foto onde aparece num estúdio de gravação com a legenda “Mars is coming” (Mars está che-gando), confirmando que um novo álbum da banda está sendo produzido. Não há nome ou data de lançamento definido.

SiaNuma entrevista para o

site NME, a cantora rev-elou que o título de seu próximo disco será “This Is Acting”. Com lança-mento para 29 de janeiro, a artista disse que preten-dia ser uma compositora pop para outros artistas, mas que pelo contrato com a gravadora teria que lançar um álbum. “Eu não queria ser famosa, mas peguei todas as canções que eu queria e me diverti

Decisão foi tomada perante dois processos ligados ao docente

Sweet Jane

Novidades Musicais Por: Janaina Fernandes

Taylor é a única artista feminina a alcançar o nu-mero um da Bilboard quatro vezes seguidas. Foto: Divulgação

Cultura

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ABRIL 2016 Pág. 17

Sertanejo Universitário é preferência nas casas noturnas em Sorocaba

Thiaguinho Noronha conta detalhes da sua carreira e seus projetos musicais na cidade

Foto: DivulgaçãoO sertanejo universitário

passa por um de seus mel-hores momentos. Novas duplas e cantores surgem todos os dias, dominando as rádios de todo o Brasil. Na região de Sorocaba, vários desses “novos tal-entos” trabalham muito tocando em barzinhos, baladas e eventos em ger-al para, quem sabe, um dia, conquistar as paradas de sucesso das capitais e de todo país.

Viver da arte no Brasil é extremamente difícil, principalmente da música, devido à grande concor-rência e à baixa remu-neração pelos serviços prestados. Porém, por mais que seja um fator de grande importância, isso não desanima esses novos cantores de conquistarem seus espaços.

A cidade de Sorocaba possui cerca de 30 bares e baladas que recebem esse gênero musical, e diversos artistas, sejam duplas ou individuais, são responsáveis por animar as noites sorocabanas. Um deles é Thiaguinho Noronha, como é conhe-cido. Começou sua car-reira aos 13 anos de idade e é um dos cantores mais conhecidos e renomados da cidade. Aos 26 anos ele diz que se sente satisfeito com a carreira, mas ainda faltam algumas metas a serem alcançadas, como por exemplo, a gravação de seu DVD com suas

músicas autorais.Vamos conhecer um

pouco mais sobre ele.

Está com algum pro-jeto novo?

Estou com o projeto Má-fia Sertaneja, que é uma união com outros cantores sertanejos aqui da cidade, como: Renan e Rangel, Rodrigo Freitas, Xavier e Maciel, Danny e Allan. Onde fazemos um reveza-mento entre as músicas.

Qual sua inspiração musical?

Inspiro-me assim como a maioria dos meus com-panheiros de estrada nos artistas de moda raiz, mas, meus maiores ídolos são Chitãozinho e Xororó. E atualmente o cantor Gust-tavo Lima.

Qual a maior dificul-dade que vocês encon-tram no sertanejo uni-versitário na região?

Acho que a concorrên-cia, a falta de investimento e o cachê baixo são nossas maiores dificuldades aqui na região, isso desmoti-va muito nós, cantores, porém, para quem tem um sonho assim como eu, a vontade de seguir é mais forte que as dificuldades.

Você acredita que o cantor solo tem mais dificuldade que a dupla?

Acredito que sim, em parte, pois o mais comum no gênero sertanejo são as

duplas que, por sua vez, têm mais espaço no mer-cado musical para esse gênero. Mas com a nova era de cantores sertanejos solos, como Luan San-tana, Gusttavo Lima, Is-rael Novaes, nós cantores solos regionais estamos conseguindo novas opor-tunidades, muitas delas graças a esses artistas.

Como você se vê pro-fissionalmente daqui 5 anos?

Quero continuar seguin-do carreira solo, e com o projeto da Máfia Sertane-ja, pois é uma coisa que está dando muito certo e só somando em minha vida profissional. Con-tinuar animando as noites sorocabanas, gravar meu próprio DVD com meus trabalhos autorais, e, se Deus quiser, chegar à grande São Paulo que é meu maior sonho.

Você está solteiro? Como lida com o assédio das fãs?

Sim, estou solteiro. Eu acho muito legal essa demonstração de carinho delas, através de fã-clubes, presentes, homenagens. Muitas acompanham meu trabalho desde o começo, vão à maioria dos meus shows, e eu tento retri-buir esses gestos da mel-hor maneira possível.

Larissa Rodrigues

O rock dando exemplos de solidariedade

Band cria fundação para ajudar meninas vitimas de abuso

sexual e negligência

O frontman do Aero-smith, Steven Tyler an-unciou nesta segunda (09/11) seu novo projeto de caridade em prol de meninas vítimas de abu-so sexual e negligência, o Janie’s Fund.

Segundo a página oficial do projeto, Ste-ven quer oferecer “uma grande voz para meni-nas vítimas de abuso”, usando sua imagem, seu alcance e sua influência para uma causa impor-tante.

No site janiesfund.org, Steven convida os fãs a doarem 5 dólares cada um, di-nheiro que será destinado à Youth Villages Foundation,

que oferece tratamen-tos comprovadamente eficazes de apoio e re-abilitação de meninas vítimas de abuso sexual.

Os doadores ainda concorrerão à chance de conhecerem o próprio Steven na festa VIP de lançamento de seu pri-meiro álbum solo.

Aerosmith é uma ban-da norte-americana de rock, por vezes referida como “The Bad Boys from Boston” e “A Maior Banda de Rock and Roll da América”.

Seu estilo, enraizado em um hard rock base-ado no blues, também incorpora elementos do pop, heavy metal and

blues, e inspirou diver-sos artistas subsequen-tes como os Guns N’ Roses.

A banda foi formada em Boston, Massa-chusetts, em 1970. O guitarrista Joe Perry e baixista Tom Hamilton, originalmente integrant-es de uma banda chama-da Jam Band, se encon-traram com o vocalista Steven Tyler, o baterista Joey Kramer e o guitar-rista Ray Tabano e for-maram o Aerosmith.

Em 1971, Tabano foi substituído por Brad Whitford, e a banda começou a atrair se-guidores em Boston.

O nome do projeto,

Alimentando ou prejudicando?

Amamentar em público, um ato que gera discussões

Se você está fora, dentro do carro, a pé, ou até mesmo de bicicleta, e seu filho começa chorar de fome, pois precisa ser amamentado, o que fazer? Tirar o seio para fora e alimentá-lo, ou deixá-lo com fome até chegar em casa?

A repercussão em diversas redes sociais sobre o comentário de uma universitária de Campinas (SP) - no mínimo ignorante - sobre uma foto pub-licada no Facebook, onde uma mãe está de bicicleta com o seio para fora ama-mentando seu filho. “Vai em um bairro nobre, ou em um res-taurante fino pra vc ver se encontra mul-her com o peito pra fora?! Kkkkkkkkk! JAMAIS! Elas levam mamadeira! Como eu fazia! Ou no mínimo colocam uma frald-inha pra tapar o peito! Isso se chama BOM SENSO!”, escreveu a internauta.

A universitária sug-ere ainda que as mães comprem um leite caro, que ela usava, para dar mamadeira

às crianças.Foram quase 10 mil

compartilhamentos em apenas um dia. Depois de ver a re-percussão, a universi-tária postou ainda um meme que dizia “Não gostou? Me processa, fofa”.

Com esse comen-tário, mulheres de diversas partes do país aderiram a uma cam-panha na inter-net em defesa da ama-mentação. A posta-gem dela é repleta de preconceito e desin-formação. Além de criticar as mães que amamentam em públi-co, ela diz que o leite artificial tem a mesma qualidade nutricio-nal do materno e que as crianças amamen-tadas na mamadeira dormem melhor. Não existe nenhum funda-mento científico nessa afirmação.

Assim como negro, gay, cristão, loira, por-tuguês sofrem precon-ceitos diariamente em pleno século 21, esse é mais um exemplo de pessoas ignorantes e preconceituosas, que só contribuem para a má formação de opin-iões dos cidadãos para

nossa sociedade.Em outubro, en-

trou em vigor uma lei que garante o aleita-mento materno em qualquer estabeleci-mento em São Paulo. Quem proibir a mãe de amamentar o filho em público pagará multa de R$ 500. O valor dobra em caso de reincidência.

Com a tamanha crise que estamos vivendo em nosso País, tantas pessoas precisando de ajuda, essa internauta, que provavelmente está bem “ocupada” e “preocupada” com a situação de nossa so-ciedade, deveria faz-er um autoexame de consciência e rever seus conceitos, pois a amamentação é um dos momentos mais importante da relação entre mãe e filho, e deve ser aproveitada e realizada, até quan-do a mãe da criança achar necessário.

Larissa Rodrigues

Cultura

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ABRIL 2016 Pág. 18

Projeto Guri prospera há 20 anostes entre 6 e 18 anos, de forma gratuita.

Em 1997 foi fun-dada uma associação, Amigos do Projeto Guri, para apoiar e auxiliar na captação de recursos e a realização de eventos. Em 2004 essa associação se tornou uma organização social de cultural, assum-indo integralmente o pro-jeto.

De 1995 para cá os alunos participaram de diversos festivais, no qual foram premiados e finalis-tas no prêmio da música brasileira; tocaram com artistas renomados, como

Roger Waters; lançaram CDs; receberam prêmios importantes, entre eles a “ordem do mérito cultur-al”; promoveram diversos espetáculos.

Em 2002 o projeto pos-suía 72 polos e dezoito mil vagas. Hoje, conta com cerca de 380 polos em todo o Estado de São Paulo, além dos polos situados na capital. Conta com o apoio das prefeitu-ras municipais e o acesso aos cursos é gratuito.

Um projeto grande, com o intuito de integrar crianças e jovens posi-tivamente na sociedade,

A procura pelo Projeto Guri tem aumentado, de acordo com a coordena-dora do Polo de Pilar do Sul, Noemi Fernandes, há lista de espera e uma grande procura por vagas do próximo ano.

O Projeto Guri é um dos poucos projetos que vem se mantendo ativo e crescente, formando mui-tos jovens e empregando muitos professores em todo o Estado. Importan-te para nossa cultura e para o desenvolvimento de crianças e adolescen-tes.

O grupo de referên-

cia do Projeto Guri está com inscrições abertas até dia 25 de novembro para o programa de incen-tivo 2016. O bolsista com auxílio financeiro deve ter idade mínima de doze anos e máxima de 21 anos que tenham como objetivo o aper-feiçoamento musi-cal e bolsista sem auxilio financeiro a idade mínima é de oito ano e a máxima é de dezoito. Mais informa-ções e inscrições no site www.sistemasaapg.com.br/programadebolsas/view/.

Leticia de Almeida

Programa de educação musical gratuito para crianças e adolescentesCom o repertório

de Bachianas Brasilei-ras, Bolero de Ravel e Beethoven, o projeto Guri fez sua primeira apresen-tação em 1995, surpreen-dendo a todos. O programa foi criado no mesmo ano (1995) pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, com a missão de promover a educação mu-sical e a prática coletiva da música.

O projeto oferece cursos de instrumentos de cordas, sopro, canto coral, percus-são, teclado, lu-teria e iniciação musical para crianças e adolescen-

difundindo a cultura mu-sical. Com expectativa de crescer ainda mais por outras regiões do Estado de maneira que atinja a to-dos os pequenos cidadãos.

“O projeto me ajudou a interagir com as outras pessoas, abriu novos hori-zontes, se hoje sou aluno do conservatório de Tatuí é por causa do Projeto Guri”, diz Eduardo Mar-tins ex-aluno do projeto. Já para Paulo, 16 anos, o projeto auxiliou em seu desem-penho nos estu-dos, “aprendi a ser mais atencioso, isso me ajudou muito”, salienta.

Cinco máscaras faciais fáceis de preparar em casa

não se preocupe, a solução está bem próxima: você pode cuidar da sua pele em casa, usando ingredi-entes super acessíveis e que você pode preparar de acordo com a necessidade de sua pele.

Máscara Esfoli-ante:

Apenas uma col-her de sopa de mel e duas amêndoas são necessárias para prepa-rar o mais de-licioso esfoliante caseiro. Esmague as amêndoas até obter um pó muito fino e misture com mel. Em seguida, acrescente uma colher de chá de suco de limão e aplique suavemente no rosto com massagem circular e de-ixe secar por 15 minutos. Enxague com água morna.

Máscara Hi-dratante:

As propriedades di-etéticas do pepino fresco são bem conhecidas, e po-dem ser úteis se sua pele foi exposta ao sol durante muito tempo. Descasque um pepino e triture fina-mente até obter uma pasta (não se esqueça de reser-var duas fatias para os ol-hos).

Máscaras renovadoras contra rugas e olheiras:

Misture uma xícara de iogurte natural com uma colher de chá de se-mentes de er-va doce e outra de folhas esmagadas da mesma planta. Aplique homogeneamente o creme em todo o rosto. Deixe-o descansar por 20 minutos e retire-o com água mor-na.Máscaras contra acne, espinhas e manchas:

Limão é uma fruta multifuncional, e ninguém imagina que pode até re-mover manchas. Misture uma colher de sopa de mel de abelha com outra de suco de limão. Apli-que com algodão na pele do rosto e deixe descansar por 20 minutos. Retire a más-cara com um peque-no algodão e água min-eral. Limpe bem, já que a exposição da pele com limão ao sol causa man-chas.

Máscaras Estimu-lantes:

Ao sentir a pele ressecada, use este mag-nífico creme natural para hidratá-la e nu-tri-la. Tri-ture vários morangos e misture com mel. Aplique na pele e deixe descansar por 20 minutos. Remova a máscara com água fria. Raisa Mota

Que vida agitada, não? Sabemos que você não tem sequer um se-gundo para res-pirar en-tre trabalho, casa, contas, parceiro, filhos e prob-lemas que surgem. Todo esse alvoroço se reflete na pele na forma de rugas e manchas.

Primeiro, entenda porque isso acontece. A pele é o maior órgão do corpo humano e sua pri-meira e principal barreira contra algum “corpo es-tranho”. Regula a temper-atura corporal, protege as estruturas internas e pro-porciona sensações como toque e pressão. A pele lisa e brilhante é sinal de saúde, mas muitos fatores podem afetar negativa-mente sua aparência e seu correto funcionamento:

• Exposição exces-siva à radiação solar

• Abuso de substân-cias químicas como ma-quiagem e sabonetes

• Alcoolismo• Tabagismo• Dieta desequili-

brada e pouco saudávelE nada mais refres-

cante para o rosto do que uma máscara facial natu-ral: hidrata, remove as cé-lulas mortas e reafirma as linhas de expressão. Então

O cinema com outros olhares

Premiando cada um deles por atuações diferentes.

Existem todos os tipos de vícios, cinema é um deles. Cinéfilo é o termo utilizado para os loucos pelas telonas. Estes estão sempre por dentro das programações, e ao me-nos uma vez por semana assistem a um filme.

O propósito do cin-ema para o público, é uma projeção direta do que é real. Ao longo dos anos, ele vem se desenvolvendo em técnicas que aproxi-mam mais os telespecta-dores da tela. O 3D tem a possibilidade de aproxi-mar a visão da cena para bem perto dos olhos, com a utilização de um óculos específica.

Não são apenas os atores que brilham nas cenas que são apresenta-das para o pú-blico, mais sim os diretos que ficam por trás das câmeras que fazem todo o projeto dar

certo. O cinema, por-

tanto, teve origem no cinetoscópio, que, toda-via, não projetava as ima-gens em telões. O especta-dor do cinetoscópio tinha de observar (durante um tempo-limite de 15 minu-tos) as imagens no inte-rior de uma câmara escura por meio de um orifício em que colocava um dos olhos. Nesse sentido, a experiência visual propor-cionada pelo cinetoscópio não podia ser feita cole-tivamente. Edison não chegou a patentear o in-vento, o que abriu portas para outros inventores, so-bretudo da Europa, aper-feiçoarem o modelo.

Seria nas três primei-ras décadas do século XX que o cinema afirmar-se-ia enquanto arte. E isso ocorreu sobretudo pela ação de artistas interessa-dos em teatro, mágica.

Monise Sales

O cinema é um dos en-tretenimentos mais conhe-cidos pelo público amante das ficções. As telonas tra-zem o diferencial, que não se vê dentro de casa. Com filmes de ação, terror, sus-pense, romance, comé-dias, entre outros, se pode contemplar a diversão com a família e amigos.

A história do cinema surgiu desde o preto e branco, onde as pessoas assitiam os filmes de um diferente modo. O cin-ema mudo também foi o começo de tudo, onde não se ouvia o som do filme, somente os gestos dos atores em cena.

Os chamados suces-sos de bilheteria são os filmes que mais atraíram o público, a cada ano é elei-to um prêmio aos atores de melhor sucesso e atuação em cada filme. Co-nheci-do como Oscar, o evento conta com atores de filmes nacionais e internacionais.

foto: divulgação

foto: divulgação

Conheça mais sobre sua história e como encantou o

Cultura/Beleza

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A importância da proteção solarMesmo sendo vital para a humanidade, sol demais tende a prejudicar

Foto: pixabay

Você tem o cos-tume de passar pro-tetor solar todos os dias antes de sair de casa? Todos os dias!?

Saiba que reservar uns minutinhos para aplicá-lo pode não te proteger só do Sol e seus raios nocivos, mas também de doen-ças gravíssimas como o câncer de pele, além de manchas na pele, queimaduras, e outros.

Dermatologistas do mundo inteiro acon-selham as pessoas a usarem algo que as proteja do Sol, porém nem todas o fazem...

Giovana Ferreira, 20, estudante, por ex-emplo, afirma que não

usa um protetor solar pelo simples fato de não se lembrar - não de apli-car, mas sim de não lem-brar-se de comprar ou ter um bloqueador solar. “A gente vive o dia-a-dia e até esquece de coisas como essa”, comenta.

Apesar de vermos uma mulher dizer isso, elas são as que mais se preocupam com filtros solares por uma questão de estética, sabem que os raios solares podem causar manchas. “Eu não fico sem protetor nenhum dia, eu tenho algumas manchas, então acredito que qualquer dia que eu fique sem possa piorar”, afirma Luciana Santos, que

sempre arruma um tempinho e dinheiro para comprar protetor.

José, de 54 anos, tra-balha diariamente ao Sol em grandes obras e não usa protetor so-lar nenhum dia sequer. Mais uma vez, a famosa “preguiça” impede que o ajudante de obras se proteja dos raios que são bem mais intensos nesta época do ano. E a resposta dele sobre não usar é bem simples: “não tenho tempo”.

Cabe a você, agora, leitor, decidir se dedica ou não alguns minutos de seu dia para se pro-teger de doenças, como o melanoma maligno (um tipo de câncer que

Cine em folhaDanúbia Martins

Novembro foi um mês cheio de estreias no cinema. Confira o que rolou nesse

mês e ainda está por aí!Os jogos chegam ao fim

Jogos vorazes, a espe-rança- O final – O lon-ga, que tem direção de Francis Lawrence, traz o fim da história de Kat-niss Everdeen (Jeniffer Lawrence). A heroína continua sua luta contra a Capital, que ficou in-conformada por ela ter

Mais um para a saga

007 Contra Spectre – Desta vez, James Bond (Dan-iel Craig) vai à Cidade do México para eliminar Mar-co Sciarra (Alessandro Cremona) sem que seu chefe tenha conhecimento. E isso faz com que o agente seja suspenso de suas atividades temporariamente e que Q (Ben Wishaw) coloque uma espécie de local-izador em seu sangue, o que permite que o governo dos Estados Unidos saiba onde ele está. Apesar de tudo isso, Bond conta com a ajuda de seus amigos na organização para que possa prosseguir em sua inves-tigação sobre a misteriosa organização de Spectre.

A volta de Ana Paula Arósio

A floresta que se move – Elias é um bem-sucedi-do empresário do segundo maior banco do Brasil. Sua vida muda no momento em que ele encontra uma misteriosa flautista que se diz vidente. Ela lhe conta que ele se tornará vice-presidente do banco e que no dia seguinte se tornará presidente.Ao chegar em casa Elias conta essa história para sua ambiciosa esposa, que o convence a convidar os executivos do banco para jantar em sua casa, interessada no cargo para o marido. Porém o jan-tar acaba numa série de assassinatos. No elenco estão Ana Paula Arósio, que voltou a atuar de-pois de um bom tempo afastada da televisão e do cinema e Gabriel Braga Nunes e o filme não é recomendado para menores de dezesseis anos.

Cuidado com o que você posta

Amizade desfeita – Quando um vídeo constrange-dor de Laura Barns vai parar na internet, a garota tira a própria vida no pátio da escola. Cerca de um ano depois um grupo de seis amigos conversa pela internet via SKYPE e percebe a presença de uma sétima pessoa que depois se revela ser sua ex-colega de classe Laura. Ela exige saber quem postou o vídeo que a levou à morte. A princípio eles não levam a sério, até que Laura começa a revelar segredos de cada um e os ameaça de morte. O longa não é recomendado para menores de dezesseis anos e conta com Heather Sossaman e Jacob Storm, a duração é de 1h e 23 minutos.

A história da televisão

Chatô – O filme conta a história de Assis Cha-teaubriand, também conhecido como Chatô. Foi o primeiro magnata das comunicações no Brasil, ganhando destaque entre os anos de 1930 e 1960. Fundador dos Diários Associados, da extinta TV Tupi e do Museu de Arte de São Paulo, tinha uma relação próxima e polêmica com o presidente Getúlio Vargas e foi senador da república. Baseado em um livro de Fernando Morais, o filme traz no elenco Marco Rica, Andrea Beltrão e Paulo Betti.

sobrevivido duas vezes aos Jogos Vorazes. Des-ta vez Katniss está mais do que nunca disposta a lutar por seus ideais, de seus amigos e famili-ares. O filme tem dura-ção de 2h17, verifique a classificação indicativa.

Foto: divulgação)

SEM CLICHÊUm pouco sobre os escritores

que pensam fora da caixaIvana Santana

Você gosta de vam-piros? E de anjos e demônios? E de espíri-tos? Se sim, já deve ter lido diversas histórias sobre essas criaturas. E, provavelmente, todas es-sas tramas se passam em países do hemisfério norte ou em mundos imaginári-os. Mas e se eu te disser que você pode sentir o frio na barriga de ler sobre uma perseguição de vam-piros em Osasco ou uma luta cheia de ação entre o bem e o mal na Avenida Paulista? Pois isso existe, pelo menos na ficção fan-tástica de André Vianco!

Dono de uma grande imaginação e escrita envol-vente, André já publicou duas sagas de vampiros, uma coleção de livros in-fantis e alguns livros inde-pendentes. Ao todo, já são mais de dez obras de fanta-sia que tem como cenário as ruas do nosso Brasil.

O autor começou a es-crever profissionalmente para a seção de humor de uma rá-dio, onde, mais tarde, tornou-se redator do

departamento de jornalis-mo. André ficou lá por dois anos. Até que, em 1999, foi demitido de outro emprego em que estava e deci-diu utilizar o dinheiro do seu fundo de garantia para pro-duzir mil cópias de seu pri-meiro best-seller, Os Sete, e promovê-lo pessoalmente em livrarias. Foi então que uma editora se interessou pela obra do escritor e pu-blicou novamente o livro.

Seu maior sucesso con-tinua sendo seu primeiro best-seller, Os Sete. Ele conta a história de um pes-cador de uma cidade do sul do país que encontra um caixão de prata no fundo do oceano, com sete cor-pos em decomposição. A surpresa vem quando os corpos começam a se re-generar e, a partir daí, coi-sas bizarras começam a acontecer na cidade e mais tarde em Osasco, onde um dos protagonistas mora. O bacana da obra (e de todas do autor) é que ele mescla mitos antigos com diversos elementos da cultura atual (e isso sem fazer os vam-

piros brilharem no sol!).André declarou que, no

início, o título dessa obra seria Os Dois, pois seriam apenas dois vampiros pro-tagonistas da história. Mas esse número era muito pequeno para a grande imaginação do autor, e ele ampliou para sete. Esse liv-ro, inclusive, é o primeiro de uma saga, que conta com mais cinco obras.

O que mais impressiona na escrita de Vianco é que ele constrói na imagina-ção do leitor cenas cin-ematográficas. Ele dá uma ação enorme para as cenas e tem momentos que parece que os personagens vão pular do livro e criar vida bem na nossa frente. Vian-co falou sobre inovação na escrita em uma entrevista: “o autor brasileiro ousa pou-co, tem medo do ridí-culo e leva sua obra a sério demais, deixando pouco espaço para experimentar e surpreender o leitor”. Ele diz também que, com isso, eles acabam per-dendo a oportunidade de escrever coisas novas e interessantes

e “construindo pilhas e pil-has de mais do mesmo”.

Em entrevistas, o au-tor já declarou que o pú-blico brasileiro não é fácil de agradar: “escrever ter-ror e fantasia no Brasil é sempre desafiador. O leitor é bastante exigente e com-para um bocado o que se escreve aqui com o que é produzido fora do Brasil”.

O autor acertou no pon-to e conseguiu mesclar de forma envolvente e criativa vampiros, demônios e es-píritos com as ruas brasilei-ras. Estamos tão acostuma-dos a engolir a cultura que vem de fora, principal-mente em obras de fantasia e ficção, que é empolgante ter cenários nacionais como pano de fundo para batalhas épicas entre o bem e o mal.Em entrevista cedida para um site, o autor diz que o essencial para uma história ser boa é escrever com paixão: “é só ver o ex-emplo do meu romance de estreia, Os Sete, uma história contada com quase zero de técnica, mas com todo o tesão do mundo”.

se de-senvolve nas cé-lulas responsáveis pela pigmentação da pele devido à exposição ex-ces-siva ao sol despro-tegida com grande risco de produzir metástases e com altas taxas de mor-talidade nos estágios mais avançados) ou con-tinuar tendo preguiça e correr o risco de um dia possuir esta doença.

Nós temos grandes preocupações com tudo ao nosso redor, mas não nos prote-gemos da natureza, que, que-rendo ou não nos agride o tempo inteiro. Seja o sol, os ali-mentos, o próprio ar. É tempo de se conscientizar.

Saúde/Cultura

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Oncologista diz que embutidos são o gatilho para o câncer

Entenda porque esses alimentos podem causar a doença e saiba como a notícia afetou a vida das pessoas

Segundo a OMS, consumir 50 gramas de embutidos aumenta em 18% as chances de câncer no intestino.Foto: Morguefile / Divulgação

A Organização Mun-dial da Saúde (OMS) di-vulgou um relatório no último dia 26 de outubro afirmando que consumir carne processada e em-butida, como bacon, sal-sicha e presunto pode causar câncer colorretal (no intestino). Esses ali-mentos foram colocados no grupo um de risco, o grupo dos produtos sabi-damente carcinogênicos.

Carne processada é aquela que foi manipula-da para aumentar seu pra-zo de vali-dade ou mudar seu gosto. Esses produtos são geralmente defuma-dos ou recebem aditi-vos como sal, corantes e conservantes. Segundo a OMS, são esses aditi-vos que podem aumen-tar as chances de câncer.

Fabricio Colli Badino, médico oncologista de um hospital de Itapetin-inga, conta que o câncer surge quando uma célula do nosso corpo passa a se reproduzir desordena-damente e isso causa os tumores. “Para haver esse crescimento é necessário um gatilho”, explica.

O médico diz que no caso das células can-cerígenas relacionadas aos embutidos e carnes processadas existem di-versos fatores genéticos envolvidos, mas que es-ses ali-mentos seriam o gatilho que dispararia o crescimento desor-denado dessas células.

Segundo o oncologis-ta, o fato de os embutidos e processados estarem no grupo um de risco, mes-mo em que se encontra o tabaco, significa que comer essas carnes é tão perigoso quanto fumar,

pois elas estão na linha de classificação direta com os tumores. “Da mesma forma que o cigarro é um gatilho altamente potente para diversos tipos de tu-mores, as carnes processa-das também são”, explica.

A OMS divulgou que o consumo diário de 50 gramas de embu-tidos e processa-dos – o que equivale a duas fa-tias de bacon – aumen-ta em 18% as chances

Cura milagrosaSubstância utilizada para tratar

pacientes com câncer ainda divide opiniões

Estudos sobre medicamento para tratamento docâncer receberão apoio do Ministério da Saúde

Foto: Divulgação

Um grupo de pes-quisadores da USP de São Carlos vem intensifi-cando as pesqui-sas sobre uma substância a qual foi dada o nome de fosfoeta-nolamina, que, segundo eles, permitiria uma pos-sível cura para diversos tipos de câncer. A sín-tese da molécula não foi testada clinicamente em humanos, somente em ratos, por isso o produto não é aceito pelo Minis-tério da Saúde como al-ternativa de tratamento.

A fosfoetanolamina é

Guilherme Toledo

o centro de uma polêmi-ca que opõe pacientes de câncer em busca de uma última esperança e médicos e pesquisadores em defesa de estudos rig-orosos sobre sua eficácia. Criado há mais de 20 anos por Gilberto Chierice, professor aposentado do Instituto de Química da USP em São Carlos, no interior paulista, o com-posto tem sido alvo de diversas pesquisas com animais que apontam seu potencial no combate a células cancerígenas.

O Ministério da Saúde apura os resulta-dos das pesquisas real-izadas até o mo-mento e anunciou que vai criar um grupo de trabalho para estudar a questão da fosfoeta-nolamina e apoiar a realização dos estudos necessários para avaliar a eficácia da sub-stância contra o câncer.

A USP prestou es-

clarecimentos ao públi-co em nota dizendo que “essa substância não é remédio. Ela foi estudada na USP como um produto químico e não existe de-monstração cabal de que tenha ação efetiva contra a doença: a USP não de-senvolveu estudos sobre a ação do produto nos seres vivos, muito menos estudos clínicos contro-lados em humanos. Não há registro e autorização de uso dessa substância pela Anvisa e, portanto, ela não pode ser clas-sificada como medica-mento, tanto que não tem

bula”. Afirmou ainda que por liminares judiciais, a Universidade foi obriga-da a fornecer o produto para os que solicitam.

Tanto a produção quanto a distribuição da substância fosfoetanol-amina foram temporari-amente interrompidas pela USP. O Ministério da Saúde tenta entrar em acordo com os pes-quisadores para legali-zar o produto como me-dicamento, passando por todos os testes pré-clínicos e clínicos com a colaboração da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Nacional de Câncer (Inca), porém, os pesquisadores afirmam que a universidade não tem condições de pro-duzir a quantidade de cápsulas que a justiça determina que ela dis-ponibilize para os estudos.

Ministério da Saúde tenta entrar em acordo com os pes-quisadores para legalizar o produto como medicamento

de câncer no intestino.Mas, poucos dias

depois de divulgar o relatório, a OMS emitiu um comunicado escla-recendo que as pessoas não devem parar de comer esse tipo de produto, mas que limitar o consumo ajuda a reduzir o risco de câncer. “Se você comer bacon ou cachorro quente uma vez ou outra e com moderação não significa que obrigatoriamente você irá desenvolver câncer”, tranquiliza o oncologista Badino, que diz que o peri-go está no uso continuado

e diário desses produtos.

Impacto

A divulgação do relatório da OMS causou reações diversas na popu-lação brasi-leira. Houve rejeição desses produtos por parte das pessoas. É o caso de Amanda Do-min-gues, estudante de 21 anos que relata que diminuiu bastante o consumo des-sas carnes por causa de

dietas e que vem comendo ainda menos por saber que elas podem causar câncer.

O estudante Oswaldo de Miranda Junior, de 21 anos, diz que, depois da notícia, pensa em parar de comer esses produtos e trocá-los pelos grelhados e carnes brancas: “eles são mais saudáveis e ajudam a manter a alimentação o mais longe possível de ex-cesso de sal e gorduras”. O oncologista Badino afirma que essa é uma boa opção: “é bom dar preferência a carnes brancas e ao peixe, pois eles são uma fonte

rica de alimen-tação”.Em contrapartida, a

notícia da OMS não af-etou a vida de algumas pessoas. É o caso de Dan-iel Fernando, técnico de informática de 21 anos, que diz que come esse tipo de carne todos os dias e que não pensa em parar de comer embutidos, mes-mo sabendo do risco de câncer. Márcio Santana, supervisor de games de 32 anos, afirma que também não pensa em evitar esses produtos e que as coisas que mais gosta de comer “são aquelas que geral-mente proíbem quando nos passam uma dieta”.

A estudante Letícia Steinert, de 21 anos, tam-bém afirma que a notícia da OMS não afetou muito sua vida e que não pre-tende mudar seus hábitos: “A maioria das coisas que comemos podem causar câncer: os agrotóxicos das verduras e frutas causam câncer, o CO2 que res-piramos também causa câncer. Então, por que é que eu vou parar de comer meu bacon?” A estudante explica que se preocupa com a saúde, mas que não tem tempo para ter uma alimentação saudáv-el: “Os embutidos são práticos e tem custo mais barato do que os produtos para dietas saudáveis”.

A OMS anunciou que um grupo de analistas que avalia de forma regular a rela-ção entre alimen-tação e doenças deve se reunir no início do ano que vem para estabele-cer as implicações da informação divulgada para a saúde pública.

Ivana Santana

A OMS afirmou que as pessoas não devem parar de comer esses alimentos, mas diminuir seu consumo

Foto: Morguefile / Divulgação

Foto: Morguefile / Divulgação

Saúde

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Meu corpo, minhas regras?

Um dos assuntos que mais se ouve falar atual-mente é a legalização do aborto. O tema tem sido discutido em universi-dades, empresas, mesas de família, redes soci-ais e conversas de bar. Um dos fatores que tem chamado à atenção é o grande número de artis-tas envolvidos na causa, sejam a favor ou contra esse ato.

Vídeos do tipo: “O corpo é meu, eu decido

The X Files está de volta

Foto: Divulgação

Série de sucesso dos anos 90, “Arquivo X” volta a ser exibido e terá seis episódios inéditos com uma hora de dura-ção. Além da volta dos protagonistas do inicio da série, Fox Mulder (David Duchovny) e Scully (Gillian Ander-son), Cris tCarter volta na produção, o canal Fox não disse quando será exibida, especula-se que seja no segundo semestre de 2016.

Arquivo X foi um dos melhores, se não o mel-hor, seriado dos anos 90, com to-do aquele sus-pense envolvendo o gov-erno e suas conspirações, os esforços para deter as

investigações dos agen-tes Mulder e Scully sobre vida alienígena.

Esse foi o despertar de ufólogos em todos cantos e deixou uma dúvida gravada na mente das pessoas: “O governo norte-americano esconde alienígenas? Existiu

Série de sucesso dos anos 90 ganhará novos episódios

mesmo uma autópsia de um alien? Qual o segredo do” TRIÂNGULO DAS BER-MUDAS”? esses e outros questionamentos vem tona quando se fala em” Arquivo X”.

Para nós, fãs desse seriado sensacional e ufólogos de fim de se-mana, a volta da série, mesmo que com poucos

episódios, trará de novo as velhas dúvidas sobre o que o governo norte-americano esconde, se os alienígenas vão aparecer e se vão des-vendar os segredos do FBI, e sobre vazamento de informa-ções do caso Snowden. Você não quer saber?

Eu quero, mas Cris Carter sabe usar esse sus-pense como poucos, ten-ho plena consciência que estes seis episódios serão incrivelmente bons.

Já fico imaginando um terceiro filme, já que a serie rendeu dois lon-gas, tudo bem que não foi sucesso de bilheteria, mas os fãs como eu gos-

Div

ulga

ção

o que fazer” tem rolado solto na internet e trás participações de artistas famosos do Brasil todo, além de conter cenas e atuações que comovem mesmo quem é contra a legalização.

Segundo os cientis-tas, na terceira semana da gravidez, um feto já é considerado um ser humano. Para a Igreja Católica, desde o mo-mento da sua fecunda-ção. Vamos considerar os

dados científicos e man-ter a terceira semana como o “correto”.

Inúmeras vezes a mulher só descobre que está gravida após um ou dois meses de gravidez, logo, se fizer o aborto, estará matando alguém - sim, porque mesmo com três semanas de vida, um feto já é al-guém, já é um ser hu-mano.

Questionamentos do tipo “E se eu tiver sido

estuprada?”, “E se eu não tiver condições financei-ras?” e “O corpo é meu, a vida é minha, eu decido” estão na boca de quem é a favor do aborto. Então, por que não entramos em um consenso? Ok, concordo que o corpo é seu, a vida é sua e você faz o que bem entende com ela, porém, quando se trata de outro ser hu-mano, não é você quem decide, mas sim ele.

“Ele” é o feto, o ser

humano, a vida que ali já existe. Se tudo correr bem durante a gestação, essa vida vai nascer, ou pelo menos deveria, mas, infelizmente não é o que acontece em inúmeros casos de gravidez não planejada.

O grande problema que rodeia esse assunto é o número de mulheres que morrem abortando em clínicas clandestinas, matando, assim, mais uma de uma vida, a da

“mãe” e a do filho. A legalização do aborto

poderia salvar inúmeras vidas de mulheres, que iriam a clinicas e hos-pitais legalizados para fazer corretamente esse procedimento, porém, a legalização poderia soar como “incentivo” a essa prática, o que acabaria matando ainda mais mul-heres e futuras crianças.

Laraíne Savana

Inscrições abertas!Rádio Vida

Vaga de estágio na rá-dio Vida, de Santana - SP, para mulheres estudantes de rádio e TV, com bolsa auxilio de R$ 834.00 e vale transporte. A em-presa ressalta que o início é imediato e o horário é flexível. As interessadas devem enviar o currículo para [email protected].

AaudiovisualO interessado deve dar

assistência à produção e edição de vídeos com foco no mercado publicitário, com conhecimento em direção de arte, edição de vídeo, sonorização, mod-elagem de 3D e texturiza-ção. Exige que o candida-to seja recém-formado ou cursando o último ano do curso de comunicação so-cial com ênfase em mul-timídia, audiovisual, de-signer digital, publicidade e propaganda. O portfólio deve ser enviado para [email protected].

Tatuí abre 55 vagasA Prefeitura Municipal

de Tatuí abriu concurso público para diversos car-gos, entre eles atendente, médicos, bibliotecários, motorista, professores e outros. Os salários vari-am de R$ 952,98 à R$ 3.974,12. As inscrições devem ser feitas no site http://www.mgaconcur-sospublicos.com.br/ até o dia 24 de novembro e é cobrada uma taxa de R$

22,00.

DdefensoriaA Defensoria Pública

da União (DPU) está com inscrições abertas para 143 vagas para cargos de nível médio e superior. Os interessados devem se matricular no site www.cespe.unb.br até dia 22 de novembro e pagar a taxa de inscrição de R$ 70,00 ou R$ 100,00 de acordo com o cargo pretendido.

Jovens Engeinheiros A Suzano Papel e

Celulose abre inscrições para o programa Jovens Engenheiros 2016 para profissionais recém-for-mados com interesse em atuar nas áreas industri-al, florestal, engenharia, logística e suprimentos. As inscrições acontecem até o fim do mês de no-vembro e podem ser real-izadas no site http://www.across.com.br/suzano/.

Salto de Pirapora A Nippo – metodo-

logia japonesa de ensino - oferece curso profission-alizante gratuito de mar-keting e vendas, com va-gas limitadas, na unidade de Salto de Pira

pora, localizada em novo endereço na Rua Ovideo Leme dos Santos, nº 82, no centro. Mais in-formações pelos telefones (15) 3492-3934 e (15) 99677-4494.

Letícia de Almeidattt

taram, vamos aguardar....“The X Files” (Ar-

quivo X) no Brasil é um seriado norte americano que mostra dois agentes (Mulder e Scully) inves-tigando casos não solu-cionados pelo FBI, por isso o nome Arquivo X. A série foi exibida no Brasil pela rede Record entre 1993 e 2002.

Como foram mudando os personagens nas ulti-mas temporadas, a serie foi perdendo audiência, mas, ainda assim, a Re-cord transmitiu as nove temporadas totali-zando 202 episódios.

Edenilsom de Oliveira

Saúde/Cultura

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Cadê o Saci?

Divulgação

O Halloween é conhe-cido mundialmente como um feriado comemorado princi-palmente nos Es-tados Unidos. Mas hoje em dia é celebrado em diversos outros países do mundo, inclusive no Brasil, onde brincadeiras como ir de porta em porta atrás de doces, enfeitar as casas com adereços “as-sustadores” e participar de festas a fantasia vêm se tornando mais comuns.

Por aqui, desde 2003, também se celebra nessa mesma data o Dia do Saci, fruto de um projeto de lei que busca resgatar figu-ras do folclore brasileiro, em contraposição ao Dia das Bruxas.

Porém é preciso refletir por que o brasileiro cultua e celebra um folclore que não é típico de nosso país, que não nos representa,

não nasceu aqui e não faz parte de nossas raízes. Até que ponto é interes-sante participarmos de uma manifestação cultur-al estran-geira? Se você não tivesse lido no trecho acima, saberia que existe o Dia do Saci? Seus pais contaram a você a história de Yara? Do Boi Tatá?

A questão é que o nosso folclore é muito pouco divulgado e a culpa é inteira-mente nossa. A comida, a música, o cin-ema e as artes brasileiras não são apreciados nem por nós mesmos. Quan-tas vezes por dia você vê comentários precon-ceituosos na mídia sobre o funk ou sertanejo, ritmos originários do Brasil? E a maioria dos jovens torce o nariz quando na escola é exigido leitura brasileira.

É preciso tomar uma

atitude sobre isso, propa-gar nossa cultura, se or-gulhar dela e participar ativamente na criação de novos movimentos. E não difamá-lo quando via-jamos para fora do país.

Muitos podem alegar que nossa cultura é pobre e por isso trazem festivais de ou-tros povos para seu cotidiano. E realmente há conteúdo internacional muito bom e que merece sua apreciação mundial-mente, porém devemos nos preocupar com a ima-gem que estamos trans-mitindo de nosso país.

Falar mal do Carnaval e Festa Junina é fácil. Difícil é se aprofundar em sua his-tória, estu-dar por que nosso povo comemora essas datas há tanto tempo e respeitar os amantes de nossa cultura.

Raisa Mota

Brasileiros se apegam cada vez mais à cultura estrangeira e esquecem-se da própria

Carreira após Malhação

Um dos destaques da novela Malhação, o cantor Lucas Lucco, que inter-preta Uodson, diz que não pretende ficar só nesse pa-pel. , ele deseja continuar a carreira como ator mesmo após o fim de Malhação, porém, terá que conciliar a carreira de ator com a agenda lotada de shows.

“Show da Virada”Luan Santana e Ivete

Sangalo vão repetir suas experiências como apre-sentadores e comandar parte do “Show da Vi-rada”, da TV Globo, este ano. O tradicional espe-táculo exibido na noite do último dia do ano terá apresentadores em cada estilo musical, ficando a cargo de Luan o gênero sertanejo, e de Ivete, o axé.

Grammy LatinoVictor & Léo, Jorge &

Mateus e Michel Teló vão disputar o prêmio de Mel-hor Álbum de Música Ser-taneja no Grammy Latino. Além dos álbuns dos ar-tistas citados, concorrem ao prêmio cantores ser-tanejos que fazem carreira solo, mas uniram forças em projetos pontuais. São eles: Leonardo com Edu-ardo Costa e Renato Teix-eira com Sérgio Reis. Sér-gio, aliás, levou a estatueta na última edição do even-to com o álbum “Questão de Tempo”. Já em 2013, quem ficou com o prêmio foi a dupla Victor e Léo.

Jorge e Mateus gra-vam DVD

Os cantores gravaram seu quarto DVD no mes-mo lugar que a cantora Adele. Eles lotaram o Royal Albert Hall, em Londres, na Inglaterra, em apresentação para aproximadamente 4 mil pessoas. Esse é o pri-

meiro DVD internacio-nal da dupla que já pos-sui 7 em sua discografia.

Turnê na capital Paulista

Zezé Di Camargo e Lu-ciano iniciaram a tradi-cional turnê que fazem em São Paulo no final do ano. A dupla sertaneja subiu ao palco do Ci-tibank Hall para fazerem a primeira das quatro apresentações que farão nesta turnê. O show dos irmãos foi baseado na turnê “Flores em Vida”.

Edson e Hud-son lançam novo CD

Os irmãos sertane-jos acabam de lançar no mercado o álbum “Es-cândalos de amor”, que traz 12 faixas e tem par-ticipação de Bruno e Mar-rone, João Neto e Fred-erico e Gusttavo Lima.

Larissa Rodrigues

Foto: Divulgação

Selo independente ajuda bandas a gravar CDsDiefight oferece apoio a bandas de rock da região

Muitas bandas buscam o sucesso, mas não conseg-uem assinar contrato com uma gravadora para lan-çar seus CDs, pensando nisso Marcio Rodrigues criou o selo inde-pendente Diefight com o intuito de ajudar as bandas da região de Sorocaba e Campinas.

Marcio Rodrigues fala sobre o Diefight, (se lê dáifáiti), selo criado por ele para ajudar as ban-das de heavy metal/rock a lançar e divulgar seus CDs e um pouco tam-bém sobre sua banda.

Marcio explica que é um selo independente que foi criado em 200 A ideia era apa-drinhar as bandas sem contrato com grava-doras para lançar álbuns, pois elas gravam CDs, mas não tem ideia do re-sultado, do retorno entre outras coisas. O Diefight organi-za essa parte para buscar mercado para es-

sas bandas independen-tes através de parceria ou somente pelo selo, que já conta onze lançamentos, e todos com repercussão nacional. “Porém, devido à estrutura da indústria fonográfica no Brasil, dominada pela grandes gravadoras, nós não alca-nçamos o sucesso espe-rado, em outras palavras trocamos figu-rinhas”, lamenta ele.

“Quanto ao público alvo”, continua Márcio, “é difícil você alcançar pelo selo, o que acontece é que as bandas pensam que o selo vai fazer tudo por elas, e não faz, o Diefight lança, produz a prensagem (cópias), di-vulga, mas o trabalho da banda é funda-mental, se ela não divulgar, insistir em mostrar o material dela, nada vai acontecer”.

O criador do Diefight explica que quando se

trata de bandas pequenas, elas já bus-cam um selo independente, quando é uma grande (melhor es-truturada), o trabalho fica mais fácil, a divul-gação, venda e retorno.

No caso das novatas ou amadoras, é preciso garimpar entre 100 mil ou 1 milhão de bandas, e o profissionalismo conta muito nessa hora, in-clusive na divulgação e venda ajudando o selo Diefight a fazer o trab-alho. Nada é automático, segundo ele, nem no Bra-sil e nem fora do Brasil. As bandas precisam ter uma assessoria de im-prensa, se a banda não tem, deve procurar meios alternativos de divulgar seu trabalho, o que de mo-do geral não acontece.

O Diefight promove shows pela região de So-rocaba e Campinas, sem-pre trazendo uma banda

frontline (uma banda mais renomada no cenário heavymetal/rock para encer-rar os shows) tendo em alguns desses even-tos bandas lançadas pelo Diefight. “E é na verdade, quando convém, porque a idéia é trazer as grandes bandas, mesclando com as bandas pequenas e com as que estão em ascensão”.

“Esse trabalho sem-pre foi feito igual trab-alho de formiga mesmo, temos bandas desde o inicio do Diefight e que hoje já conquistaram um espaço na mídia.”

Ainda de acordo com Marcio, “a história muda em shows, nós não podemos ficar repetindo as bandas, pra não ficar algo maçante, mas sem-pre procuramos os grupos par-ceiros, que divulgam também o nome Dief-ight. Algumas vezes nem são renomados, porém já

tem tempo e experiência, algo entre 10 e 20 anos, diferente de bandas no-vatas, pois mesmo que o publico não conheça, alguém já ouviu falar.”

É dessa forma mesmo, com essas bandas mais experientes, que o Dief-ight ajuda a alavancar as mais novas, até que elas possam caminhar por con-ta própria. “Essa é a idéia, tem banda que lançamos e hoje está bem no mer-cado graças ao Diefight.”

Ainda sobre a divulga-ção dos artistas, Marcio diz que “todo esse trab-alho é men-surado, nos temos dados, que nós con-seguimos pelo site e no-ticias divulgadas por ass-es-sorias ou pela própria banda, e temos também uma assessoria que mon-itora exclusiva-mente o site alimentando-o e conferindo os acessos.”

Dessa forma, o Dief-

ight consegue trazer infor-mações para o site e saber como uma determinada banda está se saindo, ge-rando um banco de dados. “É claro que nem tudo são flores, teve bandas que não conseguiram se manter e ficaram no meio do cami-nho, mas é um numero pequeno em relação à quantidade de bandas que passaram pelo Diefight.”

E os parceiros agrade-cem o apoio que recebem do selo. É o caso da Dream Wild. “Lançamos nosso segundo Ep em parceria com a Diefight Records e voltamos com força to-tal após nossa pausa, eles nos colocaram novamente em cena, concretizando em nossos 18 anos de luta no underground na-cional”, diz Elton Godin-ho, guitarrista da banda.

Edenilsom de Oliveira Passos

Selo Independente

Cultura

Música Sertaneja

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Dezembro 2015Pág. 23

Série é coisa séria

Das telonas para a telinhaPor: Amanda Campos

Que muitos livros se trans-formaram em filmes não é novidade para ninguém, aliás, inúmeras batalhas de livros X filmes estão sendo travadas ao longo dos últi-mos anos. Aquele velho cli-chê de que o livro é melhor que o filme, que a história não é fiel e muitos persona-gens ficam de fora devido ao curto tempo que um filme tem para retratar uma obra literária.Ok, mas e quando usam

um filme? E quando de-cidem transformar um filme conceituado em série de TV, o resultado geralmente é satisfatório? Não neces-sariamente, e muitas vezes pode ser considerado um sacrilégio perante aos ciné-filos de plantão pegar um filme, mexer no seu enredo e adaptá-lo para as telinhas. Mas como toda regra tem sua exceção, algumas vezes eles acertam e a série fica tão legal quanto o filme. Confira a seguir filmes que viraram séries televisivas.

HannibalJá ouviu aquele ditado “não

mexa com quem está qui-eto”? Ou então aquele “não tente enfeitar muito que vai acabar estragando”? Pois

então, Bryan Fuller pro-vavelmente nunca ouviu nenhum desses dois ditados, muito pelo contrário. Ele achou que usar um clássico dos cinemas e transformar em uma série seria uma ideia fabulosa, e, afinal de contas era uma boa ideia, mas ape-nas na cabeça dele.Foi o que aconteceu

com Hannibal e sua sequencia(filmes inspirados nos livros de Thomas Har-ris: “O Dragão Vermelho”, “Silêncio dos Inocentes”, “Hannibal e Hannibal” a “Origem do Mal”, todos adaptados para o cinema) Bryan resolveu escolher esse enredo, fazer um spin-off da história antes dos acontecimentos do Dragão Vermelho. Até ai tudo bem, só que

nosso não tão querido Bry-an resolveu enfiar os quatro filmes em um liquidificador, por uma dose cavalar de purpurina e bater tudo junto. O resultado não podia ser outro: um desastre!Dr. Hannibal Lecter, mais

conhecido como Hannibal, o Canibal, é um dos mais em-blemáticos personagens já criados, ele é deliciosamente refinado, educado, bem arti-

Estante Literária

Os grandes sucessos infanto-juvenisPor: Josy Souza

Incentivar a leitura desde pequenos é algo funda-mental. Mas depois que a criança atinge seus 7 ou 8 anos ela não quer mais os livros simples com rimas e cheios de desenhos, quer algo mais atrativo, já começa a se interessar por aventuras e usar sua imaginação. Assim, os livros infantis são substi-tuídos pelos infanto-juve-nis, que não exclui suas ilustrações, apenas as di-minuem para abrir mais espaço para a imaginação. Na lista abaixo você con-fere quais são as séries de livros que mais fazem

sucesso com a criançada:

Goosebumps, Robert Lawrence Stine: Tem o foco em suspense e ter-ror, o que deixa todos de cabelo em pé e mesmo as-sim grudados na leitura. De uma forma criativa e inteligente, conta as aven-turas e emboscadas em que um grupo de amigos se envolve. Em cada livro é uma aventura diferente. Com boa dose de sustos e monstros horripilantes, é considerada a melhor série de livros de terror para crianças. Já tem mais de 50 títulos publicados,

culado, meticulosamente in-teligente e sofisticado. Tem apenas um pequeno defeito que é seu apreço pela carne humana. O personagem foi brilhantemente interpretado pelo veterano Anthony Hop-kins nas telonas, e na adapta-ção televisiva, que teve sua estreia em 2013, pelo dina-marquês Mads Mikkelsen que, por sua vez não deixou a desejar, muito pelo con-trário, encarou bem o per-sonagem. O que atrapalhou foi o enredo.Trama confusa, adição de

personagens desnecessários e a distorção total da his-tória foram os ingredientes que fizeram a série Hannibal virar um fracasso e levar os fãs dos filmes a histeria. O resultado desse desastre? O cancelamento em 2015 após três temporadas e um final medíocre.

Bates MotelEm 1960 Alfred Hitchcock

aterrorizou o mundo com o psicopata esquisitão Nor-man Bates, que era um fil-hinho que não conseguia lar-gar a mamãe, literalmente, nem depois de ter matado a coitada e assumido sua iden-tidade perturbada, assassin-ando pobres moças infelizes

incluindo suas edições seguintes: “Goosembups castelo de horrores”, “Goosembups Horror-land” e “Goosembups os mais procurados”.

Go Girl, Rowan McAu-ley: Conta a história de um grupo de garotas que pas-sam pelas mais variadas situações comuns nessa idade, como dormir fora de casa, amizades, famí-lia, brincadeiras, escola, esportes e a busca pelos sonhos. Regado de muita confusão e diversão, cada livro traz uma aventura de uma das personagens.

que se hospedavam no seu motel.Em 2013 o clássico foi

adaptado para uma série e o resultado foi fantástico! A história se passa nos dias atuais, porém contando a conturbada relação entre o jovem Norman Bates e sua super protetora mãe Norma Bates (sim, os nomes são esses). Já sabemos o que fatidicamente vai acabar acontecendo no final, mas o interessante é ver o desenro-lar disso.

FargoNovamente pulando de

1996 para 2014, o filme de humor negro cult Fargo con-ta a história de um homem que arquiteta um plano para conseguir dinheiro da segu-radora planejando o seques-tro da própria esposa. Mas, uma sequência de eventos mal sucedidos acaba em tragédia. A série de 2014 é levemente inspirada na história, que se passa na ci-dade de Fargo, na Dakota do Norte. Seu formato é de uma história por temporada, ou seja, quando muda a tempo-rada, mudam o enredo e os atores. Muitos elementos da série

remetem ao filme, como a

policial grávida e, é claro, a neve. O programa segue o mesmo tom de humor negro, aquele que seria cômico se não fosse trágico que todos adoramos.

Sleepy Hollow Em 1820, Washignton Irvin

escreveu o conto “The Leg-endo of Sleepy Hollow”, so-bre um cavaleiro sem cabeça que assombra o vilarejo de Sleepy Hollow. No ano de 1999, Tim Burton produziu o filme A Lenda do Cava-leiro sem Cabeça, obvia-mente estrelado por Johnny Depp como o protagonista da guerra da independência dos Estados Unidos Ichabod Crane, que luta contra essa assombração.O filme inspirou a série

Sleepy Hollow em 2013, que é livremente baseada nessa história, em que o herói Icha-bod (Tom Mison) e o terrível Cavaleiro sem Cabeça aca-bam sendo ressuscitados na era atual, também na cidade de Sleepy Hollow. Contando com a ajuda de uma tenente da polícia, Abigail Mills (Ni-cole Beharie), Ichabod tenta se adaptar ao nosso mundo e lutar contra as forças do mal. A série está com sua terceira temporada em exibição e seu

formato é mostrar em cada episódio um caso diferente a ser desvendado pela dupla dinâmica.

Um Drink no InfernoTodo mundo está careca de

saber que quando se fala em filme e sangue apenas um nome vem em nossas men-tes: Quentin Tarantino. Em 1996 ele protagonizou junto com George Clooney o filme Um Drink no Inferno (From Dusk Till Dawn) que conta a história dos irmãos Gecko, uma dupla de bandidos san-guinários que sequestra o trailer de uma família religi-osa e se manda para um bar no México. Lá as coisas não saem como esperadas, pois o bar, que tem lindas garo-tas como dançarinas, na ver-dade é um templo de vam-piros mestiços com cobras.Em 2014, o diretor Robert

Rodriguez recriou a história dos Irmãos Gecko com mui-to mais sangue e seres maca-bros para a TV. A série está exibindo atualmente a se-gunda temporada, o enredo da primeira é bem fiel ao filme e os personagens são extremamente parecidos.

Tem como público alvo todas as meninas e o obje-tivo é sempre demonstrar, em pequenas histórias, uma forma de ser forte e enfrentar qualquer tipo de situação. A série conta com 30 livros diferentes só na primeira edição.

Querido Diário Otário, Jim Benton: Formada por 13 livros na primeira coleção e já tendo 5 liv-ros da segunda (ano 2), tem conquistado cada vez mais fãs. A série conta a história de Jamie Kelly, uma garota com uma ami-ga atrapalhada e uma in-

imiga glamorosa. De uma forma muito engraçada, Jamie conta suas aventu-ras e enrascadas de uma forma extremamente en-graçada e cheia de origi-nalidade. Ele descreve seu dia-a-dia sempre acom-panhado de gravuras para ilustrar de forma hilária o que aconteceu que ela jura ser tudo verdade.

Zac Power, Larry, H. I.: Zac aparenta ser um ga-roto comum de 12 anos, mas que tem um trabalho incomum, é um agente secreto que trabalha para a “Agência de Investiga-

ções do Governo (AIG)”. Para derrotar violões, ele conta com alguns apet-rechos especiais e sua grande esperteza. O livro é ilustrado e cheio de aven-turas regadas a explosões, motos poderosas, planos malignos, raios lasers... Tudo para cumprir seu propósito de atrair a aten-ção dos jovens leitores. A coleção é publicada pela editora Fundamento e possui 25 exemplares ape-nas na primeira edição.

Cultura

Page 24: Rede repórter edição 9

Dezembro 2015Pág. 24

O Brasil já se consolidou como o ter-ceiro maior mercado de games do mundo, atrás de Estados Unidos e Eu-ropa. Neste ano ocorreu a Brasil Game Show 2015, que atraiu um público de mais de 300 mil pessoas, segundo o site oficial do evento. Os ingressos de sexta e sábdo já estavam esgotados semanas an-tes. A feira que ocor-reu no Expo Center Norte, com entradas a partir de 60 reais, trouxe convidados famosos do mundo dos games, animes, revistas em quadrinhos e Youtubers. Além de contar com a presença de empresas in-ternacionais com stands, lojas e várias coleções relacionadas a consoles e jogos. O jornalista es-

pecialista em games Ga-briel Sotto Bello do por-tal Tecmundo conta que já participou de eventos fora do país, e afirma com convicção que a Brasil

Game Show deste ano teve a experiência mais calorosa do público e dos criadores de conteú-do.Já seu colega de reda-ção, Gabriel Sarda, que

há anos faz análises de jogos, diz que a tendên-cia é que a feira no Bra-sil cresça ano após ano, e se torne tudo aquilo que ele sempre desejou

Feira de videogames no Brasil O evento reuniu mais de 300 mil pessoas em três dias

Foto: Reprodução

quando era criança, uma feira para que as pes-soas vivam aquilo que já existia desde os anos 90 em países como Estados Unidos.

Apesar de não ser considerada a feira mais importante do mundo, já que eventos como E3 (realizada em Los Angeles) e Gamescom (Alemanha) trazem lan-çamentos exclusivos, a BGS 2015 conseguiu o maior público de todos, se tornando a maior fei-ra de games do mundo em número de pessoas. O próximo even-to só ira ser realizado em setembro de 2016, mas vaiabrir a venda de ingressos em abril, já que uma grande parcela do público vem de out-ros estados e precisam se preparar para a loco-moção até São Paulo.Para obter mais infor-mações sobre o evento, local e horários, acesse o site www.brasil-g a m e s h o w. c o m . b r .

(Reportagem produ-

Aplicativo promete tratar depressão

A depressão tem sido considerada o mal do século XXI. Milhares de pessoas em todo mundo sofrem dessa doença e cada dia mais esse núme-ro aumenta. Um estudo epidemiológico publicado na revista especializada BMC Medicine, mostrou que cerca 121 milhões de pessoas estão dep-rimidas. Esse número é quase quatro vezes maior do que o de portadores de HIV/Aids, que atinge cerca de 33 milhões. O tratamento da depressão vai muito além de simplesmente de to-mar a medicação pre-scrita, a compreensão da depressão é um dos momentos mais difíceis do tratamento, tanto para

o doente quanto para as pessoas que convivem com seu sofrimento. Pesquisadores da universidade de Havard, após dez anos de trabalho afirmam ter descoberto uma nova forma de tratar a depressão, e para a sur-presa de muito, não é uma droga, e sim um aplicativo para celular. A explicação dada seria que a área do cérebro associada com de-pressão é a mesma usada na hora de tomar decisões rápidas. Exercitando essa capacidade, essa área pode se fortalecer e diminuir os sintomas da depressão. O BrainTracer, aplicativo ainda em de-senvolvimento, con-tará com seis jogos dis-poníveis, que exigirão do

respostas rápidas. Em um deles, apresentado no vídeo institucional do jogo, várias fotos são mostradas e o jogador pre-cisa identificar rapidam-ente se os rostos das pes-soas que aparecem na tela estão tristes ou felizes. Esse não é o pri-meiro aplicativo que promete tratar a de-pressão, porém trás um diferencial de trazer em sua bagagem dez anos de pesquisa de uma das universidades mais re-nomadas do mundo. Mais informações estão disponíveis no site do BrainTracer, apenas em inglês, no endereço www.braintracercorp.com

Rafaela Plinta

Foto: Reprodução

Polônia - Varsóvia A Polônia nun-ca foi um país cobiça-do pelos os viajantes brasileiros, mas devido a seu passado cinzento, dos sombrios períodos do domínio nazista, o país carrega uma bagagem histórica mundialmente valiosa. Destruída impie-dosamente em 1944 pelas tropas de Adolph Hitler, Varsóvia, a capital po-lonesa, mostrou seu poder de superação e agora se revela cada vez mais con-vidativa ao turismo. Mon-umentos e prédios históri-cos foram reconstruídos assim como as áreas verdes. Atualmente, pos-sui uma variedade de bons restaurantes e lojas com preços mais acessíveis que no oeste europeu.

Palácio da Cul-tura e Ciência

Visto por qualquer ponto da cidade, o Palácio da Cultura e Ciência é o mais alto da Polônia e o 8º prédio mais alto da União Europeia com 231 metros de altura. Um pre-sente de Stalin para o povo po-lonês, foi inaugurado em 1955 e é tido como um símbolo do país. No in-terior do Palácio é pos-sível visitar os bunkers subterrâneos, construídos para servir de abrigo du-rante a Guerra Fria. Já no caminho para o terraço, em contraste com os bun-kers, há uma sala moder-na toda feita de mármore, que dá um ar rústico ao

local. É um ponto turísti-co indispensável, pois oferece uma das mais belas vistas da ci-dade.

Museu do Le-vante de Varsóvia Historicamente é um dos museus mais im-portantes da cidade, pois retrata de forma emocio-nante os momentos-chave e os personagens do ato final da resistência po-lonesa à ocupação nazista. Suas exposições perman-entes trazem uma inteli-gente inte-ração multimí-dia, relatos comoventes, além de armas, meios de transporte, inúmeras fotografias, uniformes e uma área dedicada às cri-anças e jovens que par-ticiparam nas linhas de combate. Aos domingos o museu tem entrada gra-tuita para os visitantes.

Igreja de Santa Cruz

Localizada no cen-tro de Varsóvia, a Igreja de Santa Cruz é uma das mais impor-tantes igrejas barrocas da cidade. Logo na entrada, há uma escul-tura do maior ícone reli-gioso do país, o polonês João Paulo II, conhecido mundialmente por ocupar o posto de Papa de 1978 até sua morte, em 2005. A igreja abriga também - banhado a conhaque por mais de 160 anos - o co-ração de um dos maiores pianistas da história, o polonês Frédéric Chopin.

Palácio Wilanów O monumento mais precioso da cul-tura polaca, o Palácio Wilanów foi construído para o Rei Jan III Sobies-ki, no século XVII, e con-tinua inteiro preservando as suas autênticas quali-dades históricas, tendo so-brevivido às Partições da Polônia e às guerras. Em 1805, foi criado um dos primeiros museus públi-cos poloneses numa área do palácio que exibia, além das artes europeias e ocidentais, uma exposição sobre o Rei Jan III Sobies-ki e o glorioso passado nacional. O museu fechou durante a Segunda Guerra Mundial, pois teve parte de sua coleção saqueada pela Alemanha, mas após o conflito conseguiu repa-triar suas obras e, em 1962, foi reaberto ao público.

Parque Lazienki É o maior parque da Polônia com incríveis 80 hectares de extensão. Localizado no centro da cidade ligando o Cas-telo Real com o Palácio Wilanów. Por ser uma floresta no meio da ci-dade, muitos poloneses procuram esse lugar para relaxar, e como eles tra-tam o nudismo de uma maneira diferente dos brasileiros, costumam carregar sempre uma can-ga e praticar o topless. Foi completamente destruído durante a Segunda Guerra Mundial, mas em questão de dez anos, o povo po-

Por Hugo Shigematsu

Cultura

Descobrindo o mundo

Page 25: Rede repórter edição 9

Dezembro 2015Pág. 25 CulturaGlobo perde para

Record em audiência

Foto: Divulgação

Desde seu surgi-mento, a telenovela é um produto que caiu no gosto popular, ganhando cada vez mais telespectadores. Suas produções ganharam cada vez mais qualidade, pois cada ponto do ibope é buscado incansavelmente pelas emissoras.

Durante anos a Rede Globo de produções se manteve com a audiên-cia alta no quesito tele-novela, até a chegada do sucesso de ‘Os Dez Man-damentos’, telenovela da Record. Pela primeira vez, a Globo perdeu para outra emissora em audiência no horário nobre.

‘Os Dez Manda-mentos’ é uma produção bíblica escrita por Vivian Oliveira, que desde sua estreia em março igualou-se, em audiência, a Globo. E no segundo semestre de 2015 passou por diversas vezes a emissora concor-rente.

‘Os Dez Mandamentos’ aumenta o ibope

Na disputa por audiência, a Globo reajustou o tempo do seu telejornal, o Jornal Na-cional (JN), o qual pas-sou a ter duração média de 55 minutos, fazendo com que a novela das nove comece mais tarde.

Assim como a Globo, a Record pri-orizou seu atual “carro chefe”, ‘Os Dez Man-damentos’ passou a ter duração média de mais de uma hora, além da duração o horário de início da novela mudou, começando somente após o término da novela ‘Totalmente Demais’. Fora essas mudanças a emissora anunciava seu triunfo, abrir o mar ver-melho, para desespero da Globo durou dois dias. Assim, Record abre um novo recorde de audiên-cia sobre a concorrente.

Leticia de Almeida

“A incrível história de Adeline”

Uma jovem dife-rente das outras Adeline a garota imortal, permance a mais de 8 décadas com seus 29 anos. Com uma vida solitária, com medo que alguém descubra seu segredoa jovem se afasta da sociedade em que vive. Mas ao conhecer Elis Jones um filantrópico, sua paixão reacende pela vida e romance. Em uma fim de semana com os pais do rapaz seu segredo pode estar por um fio.

“Uma longa jornada” B a t h s h e b a Everdene é uma jovem determinada e sonhadora. Cobiçada por vários pre-tendentes, ela vive um grande dilema amoroso. Mas desta vez terá que escolher entre um Pastor, um sargento e um fazen-deiro. Sua escolha será para a vida inteira, o que a faz pensar muito sobre o assunto.

“Cinderela” Após a morte de seu pai, a jovem Ella é ob-rigada a conviver com sua terrível madrasta e as fil-has invejosas. Tendo que trabalhar como escrava,

limpando chão e lavando pratos em sua própria casa. Um belo dia passe-ando pelo bosque, encon-tra com um estranho que mal sabia ela que se trata-va do princípe do castelo. Recebe o convite para o grande baile do castelo. Não contente com a fe-licidade de sua enteada, a madrasta má rasga seu vestido pouco antes da festa. Agora resta trabalho para uma fada madrinha.

“Era uma vez em NY” Em 1921 o ro-mance conta a das irmãs

polonesas Ewa e Magda que partem em busca de uma vida melhor em Nova York. Assim que chegam Magda fica doente e Ewa sem ter a quem recorrer acaba nas mãos de um cafetão, que a leva para o mundo da prostituição. Ao conhecer Orlando pri-mo do cafetão, Ewa tem a chance de se apaixonar e se livrar desta furada.

“Cartas para Julieta” Baseado no conto de fadas romeu e julieta o filme conta a história de Sophi uma jovem batal-

hadora que tem o grande sonho de um dia subir ao altar. Seu noivo é coz-inheiro e o pouco tempo que lhe sobra, passa apre-ciando suas novas desco-bertas na cozinha. Em uma viagem a Verona com seu companheiro, tem a chance de conhecer uma antiga história de amor que ficou no passado. Sua missão é unir novamente Julieta ao seu Romeu. “Cinquenta tons de cinza” O mais queridinho das telonas eleito pelo pú-blico ficou com cinquenta

tons de cinza. Recorde de bilheterias, o filme é base-ado em um romance entre uma jovem chamada An-astasia de 21 anos e Chris-tian Grey um bilionário de 28 anos. O romance dos dois vai além de toda audácia que as telonas já retrataram. Entre chicotes e fetiches, eles percorrem seu intenso caso de amor.

“A culpa é das estrelas” O romance que fez escorrer lágrimas do público conta a história de Hazel uma jovem que tem câncer terminal e respira

com ajuda de aparelhos. Seus pais fazem de tudo para que sua auto estima esteja sempre elevada. Mas a jovem acha que não deveria continuar a vida. Ao entrar em grupo de apoio a crianças com câncer encontra Augus-tus Waters, um jovem de bem com a vida e cheio de amor para dar. A paixão entre os dois é emociona-nte, mas a vida surpreende trazendo a morte de Wa-ters, com quem Hazel já não vive mais sem.

“Amizade colorida” Jamie é uma jo-vem que não tem sorte com namorados. Mora sozinha e está sempre procurando um jeito de se livrar da solidão que a persegue. Ao convencer um de seus clientes a sair de Nova York e aceitar um emprego na big apple em Los Angeles, os dois decidem morar juntos, até então como grandes amigos. Mas esta amizade acaba se tornando colori-da após um envolvimento sexual dos dois.

Monise

Os melhores filmes do anoRomances mais doces das telonas

Chega de “make nada”: Verão 2016 promete cores fortes

Confira o que vai ser tendência nas maquiagens do próximo ano O ano de 2015

foi marcado pelo que os maquiadores chamam de “Make nada”. É um tipo de maquiagem caracter-izada por cores nos tons da pele, básicas e fáceis para usar no dia a dia.

Depois do des-file da SPFW em Agosto desse ano, os estilistas e maquiadores prometem um verão para 2016 cheio de cores vibrantes, delineadores duplos e ba-tons matte.

Sobre a pele: O verão pede

naturalidade e com a pele não é diferente. Ela vem o mais natural pos-sível, tendo o iluminador como a peça-chave do nécessaire para a esta-ção. Ainda segundo os maquiadores, o strobing, técnica que usa o ilumi-nador para reforçar os traços, promete substituir o contorno.

Olhos: A tendência mais

charmosa vinda de Paris é o delineado duplo. Com a função de dar uma gra-ça a mais ao típico olhar gatinho, ele apareceu no

desfile da grife Elie Saab com um traço vindo da pálpebra inferior, e outro da superior, em um olhar que ainda foi completado por sombra preta esfu-mada.

Nos olhos, som-bras cremosas e líquidas prometem esquentar a estação. Tons cintilantes, azul, dourado e cobre de-vem aparecer, reforçan-do a inspiração dos anos 1970 para a maquiagem, assim como na moda.

A maneira mais tradicional de espalhar uma sombra nos olhos é através daquele degradê que esfuma o pigmento levemente até a linha do côncavo. Durante a se-mana de moda da SPFW, porém, vários desfiles mostraram um jeitinho mais ousado de colorir os

olhos e levaram a som-bra até bem perto das so-brancelhas. Na passarela da Dior e da Céline a cor ganhou um formato ar-redondado nas pálpebras superiores, enquanto na apresentação da Kenzo o efeito borradinho tomou conta da área acima dos olhos.

Boca: Essa moda dos

batons matte chegou no Brasil em 2014 e virou febre. Todas as lojas já vendiam esse tipo de batom: todo fosco, sem brilho, que seca na boca rapidamente e alguns permitem até 24 horas sem perder a intensidade. Pelo sucesso e a praticid-ade, a moda continua no próximo ano, porém com

cores ainda mais vibran-tes. Pode-se apostar em cores como o azul, verde e lilás para a próxima es-tação.

Acessórios: Duas importantes

grifes apresentaram os piercings como uma tendência complemen-tar à maquiagem nessa semana de moda. No desfile da Acne Studios uma estrutura grande e cheia de pedrarias foi posicionada na lateral do nariz com a ajuda de uma argola, enquanto no da Givenchy o rosto todo recebeu acessórios pare-cidos. Claramente cola-dos à pele, os adereços mostraram que não é pre-ciso, necessariamente, perfurar a face de ver-dade para conseguir um look diferente de vez em quando.

E segundo a ma-quiadora Marta Rezende, a cor da pedra quartzo pode se tornar tendência: “A cor para 2016 será o Rosa quartzo, então toda a área da beleza terá ela como inspiração.”

Raisa Mota

Foto: Divulgação

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Dezembro 2015Pág. 26

Das páginas para a telonaPor Angélica Silva

Quem nunca sen-tiu aquele frio na barriga ao assistir a um bom filme de terror? Ou lendo um liv-ro assustador? Pois bem, hoje nossa col-una tratará das grandes produ-ções de cinema que foram baseadas em grandes livros de terror.

“Oiluminado” por Stephen King

No livro de King, escrito em 1977, a história se passa no hotel Over-look e narra arotina da família Torrence. O per-sonagem principal está desempregado, aceita a pro-posta de ser um ze-lador durante a época de férias de inverno, em um hotel que perma-nece fechado nesse período. Logo no inicio Jack se muda para o hotel com a mulher Wendy e o filho Danny, e descobre que anos atrás uma terrív-el tragédia havia aconteci-do no lugar. Mesmo assim ele acei-ta o emprego e, a partir da mudança para o Overlook,

Cena de O Iluminado

um desencadeamento de fatores estranhos passa a aterrorizar a família.

“O Iluminado” por Stanley Kubrick

No filme de Ku-brick algu mas mu-danças acontecem em relação a essa produção. Lançado em 1980 e com sucesso de bilheteria, a produção cinematográ-fica não agradou o autor do livro em que a obra foi baseada, Stephen King. Algumas mu-danças em rela-ção aos focos da história in-comodaram o autor. No livro, por ex-emplo, a história de co-mo a família vivia antes da mudança para o hotel é contada com mais detal-hes. No filme tudo o que se sabe é que Jack era al-coólatra e vida da família se passa somente no lugar. Houve ainda uma mudança no final do filme, que termina com um des-fecho diferente do livro. Uma coisa que vale a pena

ressaltar é a técnica de pla-no sequência que é utili-zada em alguns trechos do filme, e não era muito us-ada na época. Essas cenas fi-caram muito famosas e viraram referência para outros cineastas.

“Horror em Amityville” Escrito por Jay Anson e publicado em 1977, o livro conta uma história sobrena-tural que aconteceu em Long Island em uma man-são mal assombrada. O que a famí-lia não sabe no inicio é que na casa aconteceram crimes brutais. Pelo preço baixo e o fato da mansão estar desvalori-zada, George Lutz e sua família compram a casa e se mudam para o local. Só que logo acon-tecem inúmeros casos estranhos de forças so-brenaturais que acabam com a paz da família.“Horror em Amityville”

nas telonas

No cinema, as duas versões produ-zidas conseguem ser tão aterrorizantes quanto no livro. A primeira adaptação, em 1979, e a segunda, em 2005, conseguiram nar-rar a história de maneira bem próxima ao livro de Jay. A primeira foi dirigida por Stuart Ro-senberg, e na segunda o responsável pela direção foi Andrew Douglas. No filme as ce-nas conseguem narrar com fidelidade os acon-tecimentos do livro. Quando a família se muda para o local, cerca de um ano após uma ter-rível tragédia que aconte-ceu na mansão, onde uma família inteira foi assas-sinada brutalmente, coi-sas estranhas fazem com que os Lutz acreditem que hóspedes indeseja-dos ainda habitem a casa.

“Psicose”, o livro Robert Albert Block escreveu Psicose em 1959. O livro, que fi-cou muito conhe-cido após a adaptação aos cinemas, traz uma nar-rativa simplesmente ater-rorizante, e ao contrário do que muitos pensam, é mais assustador do o filme. A obra foi inspirada nos crimes do serial killer Ed Gein, pois o person-agem principal a história, Normam Bates, tem car-acterísticas bem próximas a Ed, como ser solitário e viver em um lugar isolado. “Psicose por Alfred Joseph Hitchcock” Conhecida mun-dialmente por sua famo-sa “cena do chuveiro”, a adaptação cine-matográfi-ca da obra está sempre pre-sente nas listas de filmes mais aterrorizantes. Foi gravado em preto e branco por opção de Hitchcock, pois ele achava que se fosse a cores o filme ficaria ensanguentado demais.

Para a cena do chuveiro foi utilizada cal-da de chocolate para sim-ular sangue. Outra marca é a trilha sonora, afinal quem não se apavora com a música de terror e sus-pense na principal cena. Música que foi composta por Bernard Herrman, e batizada de “O Assas-sinato”. Ainda tiveram as sequências “Psicose 2” (1983), “Psicose 3” (1986) e “Psicose 4- A Revelação” (1990), além de uma refilma-gem em 1998 por Gus Van Sant, tendo recebido também o nome de Psicose. Porém nenhuma teve tanto im-pacto e sucesso quanto a produção de Hitchcock. Os clássicos cita-dos nesta edição po-dem ser encontrados em plataformas de fil-mes na internet, além de sites especializados.Advertência aos leitores: assistam ou leiam por sua conta e risco, e, é claro, se tiverem coragem. Bom filme ou boa leitura a todos!

Cena de Psicose

Em cima do muro é, sim, uma posição Sinta-se à vontade para escolher ou não um partido político.

Em meio a toda essa disputa entre di-reita e esquerda, PT e PSDB, algo inusitado aparece. O IBOPE (Insti-tuto Brasileiro de Opin-ião Pública e Estatística) divulgou uma pesquisa em novembro que mostra que 45% dos brasileiros não tem preferência por nenhum partido político. O que nos faz re-fletir sobre a quantidade de manifestações de repu-dio entre si, dos 12% que preferem o PT, 10% que escolhem PSDB e os out-ros 10% que optam pelo PMDB, mostrando que estes não são a maioria e que nem tudo está perdido. O mundo não se divide e ntre bran-co e preto, assim como a política brasileira. Não vamos esquecer que en-tre esses dois grupos ex-istem outros tantos que, no momento em que melhor convier, podem

apoiar tanto A quanto B. Não adianta li-gar o seu computador, ou sair de casa com o rosto pintado com as cores que você defende, se você só vai conseguir atingir as opiniões con-trárias a sua, que vão agir da mesma maneira. E assim nós caí-mos em um círculo vicioso onde os gritos da mensa-gem chegam como sus-surros ao seu destinatário. Então trocar co-mentários ofensivos em defesa de alguém que não dá a mínima para você, que só se interessa pe-los seus votos, é inútil. Me faz lembrar daquelas fãs histéricas que brigam para decidir quem é melhor, o lobi-somem ou o vampiro. Não é que você não deva opinar ou de-fender os seus ideais, mas se eles só ser-virem para atacar e não forem

agregar nada de positivo, nem que seja um ponto de vista diferente para outra pessoa, então é melhor não expô-los. Antes calar um pensamento infeliz do que tentar conter outros tantos que virão até você. O período que es-tamos passando, em âm-bito político e econômi-co, é delicado. Para despertar a raiva um no outro é tão fácil quanto ler os comentários das redes sociais e achar que se está bem informado. E não estou ape-nas falando dessa troca virtual de ofensas, mas de segurança física, pois no momento em que o confronto for cara-a-cara, as palavras não serão o único meio de ataque. Por isso, quanto mais cautela tivermos com as nossas palavras, menos estragos elas irão causar. O que a revolta nos faz esquecer é que

de nada adianta discutir com o vizinho se o as-sunto não for tratado di-retamente com o síndico. A pesquisa do IBOPE veio para afirmar que a parcela da popula-ção que grita a plenos pul-mões (caps lock e pontos

de exclamação) as suas preferências partidárias, não representa a maio-ria que está descontente com a palhaçada toda. E se você não “esco-lheu um lado”, enxerga pontos negati-vos e positivos em am-

bas as partes, ou ape-nas não está de acordo com nenhum deles, saiba que não é o único.

(Artigo produzido pela aluna Isabela Carvalho Colucci para a Agência de Jornalismo UNISO.).

Cultura

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Dezembro 2015Pág. 27

Música latina tem legião de fãsEstilo musical se tornou sólido no decorrer dos anos.

Conhecida por ser uma música popular, onde cada estrofe é um clamor de libertação aos anseios de seu povo, a música la-tina cresceu mundo afora e se posicionou no mer-cado, incluindo o ameri-cano. Tamanho sucesso do segmento é que di-versas premiações que há décadas passadas so-mente premiavam o mer-cado anglo, passou a ter suas edições hispânicas. O “Billboard Awards” se rendeu aos “hermanos” e até mesmo a academia do Grammy Awards (princi-pal premiação da música) rendeu-se à edição latina, dando vida ao “Grammy Latino” desde o fim dos anos 90. Não podemos esquecer nós brasileiros , também somos latino por fazemos parte da América do Sul. O fato de não falarmos o idioma espanhol não nos divide diante dessa sociedade. Um povo alegre, feste-iro, colorido, embalado pelo ritmo tropical, de cumbia e salsa e samba.Se o Brasil se inclui nessa grande fatia, não podemos deixar de mencionar a es-trela Carmem Miranda, que carreira atravessou fronteiras no eixo Brasil- Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Com visual extravagante e bem colorido, a artista obteve vendagens de 36 milhões de cópias de dis-cos vendidos. Um marco para aqueles tempos. Roberto Carlos é outro nome forte, com venda-gens próximas a 70 mil-

hões no mundo hispânico. Até hoje, o rei interpreta músicas no idioma es-panhol, e atualmente, está lançando o projeto “Primera Fila”, CD e DVD acústico, lançado pela Sony Latin, voltado a comunidade hispânicaPercorrendo entre artis-tas desse segmento, o as-tro Ricky Martin pode se considerar vitorioso. Após uma década de êxitos em toda a região da Améri-ca do Sul, o ex-menudo talvez seja o artista his-pânico que mais causou furor nos Estados Unidos. Luciana Macedo, 36, re-side em Paulínia/SP e curte o trabalho do astro desde 2011: “O Ricky se diferencia dos outros artistas pela forma que trata seus fas, ele nos faz sentirmos especial. A preocupação com tra-balhos filantrópicos o faz ser o melhor artista”.Denise Martins, 41, curte Ricky Martins desde a ép-oca do Menudo, mas tor-nou-se fã desde 2005. So-bre as sonoridades latinas, ela afirma: ‘’Prefiro ele mil vezes cantando em espan-hol. Não gosto de ‘Levin la vida loca’’, seu maior sucesso nos EUA, por ser algo em inglês’’, garante.Em 1999, Ricky foi por dezenas de semanas o artista mais ouvido nas paradas de sucesso dos americanos. Com todo sucesso, associou sua imagem a diversas causas sociais e jamais esque-ceu suas raízes, mesmo diante de seu crossover ( expressão usada quando algum artista latino gra-

va em inglês e não em espanhol). Os números mostram o tamanho sucesso: O porto-riquenho registrou vendas 60 mil-hões de discos vendidos, sendo a maioria de seus trabalhos é em espanhol. Entre as vozes femininas, a colombiana Shakira não imaginava que chegaria tão longe. Consagrou-se de vez nos Estados Uni-dos, e mesmo mudando sua imagem e estilo musi-cal, não perdeu a essência e faz questão de, mesmo cantando em inglês, in-cluir frases em espanhol para divulgar sempre o seu idioma nativo ao mun-do. Shakira é considerada a segunda maior cantora latina do mundo, perden-do apenas para a cubana Glória Estefan. A loira já disse que até interpreta canções em inglês, mas que seu coração só sente as estrofes em espan-hol. Faz questão de nun-ca abandonar seu povo.Luiz Galdino, 27, mora em Caçapava/SP e foi ao show de Shakira em 2011. Para ele, comer-cialmente, a loira é vista como cantora pop, mas para quem viu seu início na década de 90, sabe que ela tem suas raízes no rock latino:’’ Eu a acom-panho desde 2002, com seu primeiro trabalho em inglês, sucesso absoluto nos EUA. Mas prefiro ela interpretando canções em espanhol. Soa mais natu-ral aos meus ouvidos’’.Passando da Colômbia, vamos para o México, o maior produtor de músicas em espanhol. De cada dez categorias do Grammy

Latino, por exemplo, sete sempre são indicações de artistas mexicanos. Thalía é a maior cantora do país e grande divulgadora da música em espanhol. Foi eleita a terceira maior can-tora hispânica, perdendo apenas para as já citadas Shakira e Estefan. Taman-ho êxito lhe rendeu a ven-da de 50 milhões de discos em todo o mundo, sendo que entre mais de deze-nas de álbuns lançados, apenas um é em inglês. A paulista Aline de Castro, 29, acompanha a carreira de Thalía há quase duas décadas: “Se manter no mercado como a Thalía, há quase 30 anos, não é nada fácil, ainda mais em tempos em que surgem tantas celebridades a cada dia. Talvez, ela seja tão consagrada pela sua hu-mildade e simpatia. Suas músicas são como alimen-tos para nossa alma, letras fortes e apaixonantes. Eu a conheci pessoalmente em 2005 na Argentina e é uma pessoa iluminada’’. Thalía é muito famosa, inclusive no Brasil, pe-los seus trabalhos tam-bém como atriz. A trilogia das Marias (María Mer-cedes, Marímar e María do Bairro) foi um divisor de águas em sua carreira e ajudou a espalhar sua can-ção latina a lugares como Europa, Ásia e Brasil.Hellen Caxambu, 30, é cover da Thalía na noite carioca há 15 anos , e diz que que ama a música latina por achar o idi-oma interessante e apa-ixonante:’’ A Thalía é

uma fonte de inspiração para mim, a musicalidade dela é muito forte. Através de seus sucessos, pude mostrar minha voz a diver-sas cidades. Canto MPB e alguns hits internacio-nais, porém o meu foco é a Thalía, e ser cover dela é algo de que não abro mão’’. A cantora Anahí, conter-rânea de Thalía, também é uma mexicana que cresceu no cenário cultural daquele país. Participou do grupo RBD e atualmente segue em carreira solo. Sua nova música, intitulada ‘’Rum-ba’’, alcançou as primeiras posições nas principais plataformas digitais, inclu-indo o Brasil. A sorocabana Eduarda Batista, 19, diz que a estrela é uma de suas grandes paixões: ‘’Anahí, através de sua música, me trouxe esperança e fé. Além de ser uma ótima cantora, sempre incentivou os fãs a nunca desistir de seus sonhos, a sempre re-speitar a diversidade.”Em março de 2011, Edu-arda participou de um en-contro de fãs com sua pop-star, onde se emocionou e tirou algumas fotos. Sobre a paixão pela música lati-na, ela conclui: ‘’ Eu gosto de canções latinas, porque, além de eu amar o idioma, elas geralmente são muito animadas e levantam o as-tral de qualquer pessoa, Andreo Giovanne

Luiz Galdino mostra os álbuns lançados por sua estrela: Shakira de antes e a de hoje Foto:Arquivo Pessoal

Capa do novo álbum de Roberto Carlos em espan-hol: Lançamento em mais

de 20 países de língua his-pânica. Foto :Divulgação.

Eduarda Baptista realizando o sonho de conhecer Anahí.Foto:arquivo pessoal

Luciana Macedo realizada ao conhecer Ricky Martin em um show.Foto:arquivo pessoal

Helem Caxambu, cover da estrela Thalía na noite carioca.Foto:arquivo pessoal

Aline de Castro( à direita) com a a estrela Thalía na Argentina.Foto:arquivo pessoal

Denise Martins, com Ricky Martin.Foto:arquivo pessoal

Cultura

Page 28: Rede repórter edição 9

Dezembro 2015Pág. 28 Cultura

Precisamos falar sobre erotização infantilComo reflexo de uma sociedade precoce, participante mirim de reality show sofre de assédio pelas redes sociais

A infância é a fase mais tenra, doce e especial da vida de uma pessoa. É a partir dtela que é formado o caráter e as preferên-cias, para posteriormente serem empregadas na fase adulta. Pois, devemos proteger as nossas crian-ças a todo custo, certo? Que espécie de maldade um adulto poderia ver em uma inocente criatura? É uma pergunta prati-ca-mente inimaginável para muitos, porém é uma re-alidade que não pode ser ignorada.

No dia 20 de outubro foi ao ar o programa Mas-terChef Júnior na TV ab-erta, na tentativa de trazer para solo tupiniquim o grande sucesso que esse reality show é nos Esta-dos Unidos e Austrália O que acabou não só chamando a atenção dos telespectadores,e também dos internautas que co-mentam tudo em tempo real pelas redes sociais, foi a participante Valen-tina de 12 anos.

E a menina ganhou repercussão online, não pelo seu talento ou dotes

culinários (que é a proposta do programa)

e sim sendo alvo de co-mentá rios desagradáveis envol

-vendo pedofilia. O twitter foi bombardeado porpessoas nojentas e de-spre

zíveis fazendo os mais diversos tipos de comen tários com cunho sexual,a respeito da participante mirim. Comentários es-ses que salientavam a beleza da menina, porém com palavras sujas e até ofensivas, voltando a sa-lientar o fato de ela ter 12 anos. O que levou muitos internautas a se sentirem ultrajados com o fato e provocou reclamações da emissora e dos pais da ga-rota.

Isso nos leva a refletir a respeito da erotização in-fantilna sociedade atual e como isso está inseridoem nosso cotidiano sem nem nos darmos conta.

A infância é um período essencial para o desenvol vimento de um individ-

uo, e cada vez mais essa fase vem sendo acelerada. As crianças começama ser estimuladas, muitas vezes dentro de casa, a se maquiarem e a usarem roupas que as afastam da infan-tilidade, como, por exemplo, saias mais cur-tas e até salto alto.

Essa ‘adultilização’ faz com que as crianças fujam do universo infantil, ent-rando no adulto.

Elas são bombardeadas diariamente com imagens e vídeos de artistas dan-çando de maneira provoc-ativa e até encoencora-jadas a fazer o mesmo.

É o caso da Mc Mel-ody, uma criança de 8 anos que se apresenta em shows de funk (orga-nizados pelo próprio pai)

A participante do MasterChef Júnior Valentina sofreu as-sédio sexual online após a exibição do programa.

dançando de forma pro-vocativa para diversos ho-mens adultos, com letras de teor sexual,além de po-star fotos em redes sociais fazendo poses sensuais, utilizando roupas de uma mulher adulta, como bojo e saias justas.

A psicóloga Olga Inês Tessari ,criadora do site Ajuda Emocional, fala sobre a necessidade de preservar o tempo da cri-ança, em entrevista a um portal de educação.

“A criança precisa de um tempo para brincar, criar, usar a imaginação. Quando ela se sente pres-sionada a agir e a se com-portar como gente grande, os adultos estão de algu-ma forma acabando com essa infância mais cedo”, alertou a psicoterapeuta familiar.

Isso não quer dizer que seja culpa da criança se ela sofre assedio por parte de um individuo adulto. Mui-to pelo contrário, o prob-lema está na exposição que elas sofrem, dessa forma estando vulneráveis a esse tipo de comentário mal intencionado.

Em 1956, o escrito russoVladimir Nabokov chocou o mundo com Lo-lita, um romance em que uma menina de 11 anos temum caso com seu pa-drasto, Humbert Humbert, um homem de meia idade. O livro fala abertamente

(termo originado do livro, sobre meninas que desper-tam desejo em homens).Porém, Lolita nunca teve a chance de se defender,

tos da população infanto-juvenil, registradas entre-janeiro e março de 2015.Esses dados são alarman-tes, e enquanto vivemos

sobre a pedofilia, e o per-sonagem masculino deixa

inúmeras vezes claro que foi provocado pela ninfeta o livro é todo nar-rado dopon-to de vista masculino, e Humbert não é um narrador con-fiável. Lolita, apesar de ser uma personagem fic-tícia, remete à realidade, em que muitas meninas têm suas histórias cala-das a partir do abuso que sofrem. De acordo com a Secretaria de Direitos Hu-manos

Humanos da Presidên-cia da República, (SDH/PR) nos três primeiros meses deste ano foram de-

nunciados 4.480 casos deviolência sexual, o que

representa 21% das mais de 20 mil demandas re-lacionadas a violações de direiem uma sociedade podre e imunda com pre-dadores em potencial esgueirando-se em todos os cantos, o que deve-mos fazer para preservar nossas crianças é redo-brar a cautela. Priorizar a infância e não acelerá-la, afinal, quantos de nós não gostaríamos de voltar a ser criança?

(Artigo produzido pela aluna Amanda campos para a Agência de Jornal-ismo UNISO.)

A Lolita de Vladimir Nabokov. O abuso sofrido pela per-sonagem no livro, é mascarado pela arte.

The All Star Girl

Anos 60 estão de volta ao Masp Isabela Colucci

Vestido de Alceu Penna com estampa de Hércules Bar-sotti. Crédito (foto: divulgação)

Montagem da exposição “Arte na Moda: Coleção Masp Rhodia” Crédito (foto: divulgação)

Com estampa de Nelson Leiner, o vestido é assinado por Alceu Penna, com confecção de Ugo Castellana.Crédito (foto: divulgação)

A exposiçãoIntitulada “Arte na

Moda: Coleção Masp Rhodia”, a exposição do Museu de Ar-te de São Paulo traz peças de roup-as produzidas nos anos sessenta e doadas ao acer-vo. Organizada pela cura-dora de moda do MASP, Patrícia Carta, a mostra insere no calen-dário de eventos do museu a moda. Esta pode ser a primeira de muitas exposições den-tro do tema das passare-las, uma boa oportunidade para tirar o estigma de que o Brasil não tem história em moda e a pouca que

tem, ignora. O que me faz pensar no que mais pode vir.

Um pouco de históriaNa época, (fim dos

anos cinquenta), quando o mundo fashion ainda era pouco divulgado no Brasil, o publicitário ital-iano Lívio Rangan teve a brilhante ideia de unir vários estilistas nacio-nais daquele período em desfiles e campanhas exuberantes. A em-presa químicafrancesa Rhodia, que estava iniciando a sua produção de fios sintéti-cos terras tropicais, viu aí

uma oportunidade incrível de se colocar no mer cado definiti-vamente.

Formou-se então a par-ceria entre Lívio e Rho-dia, que não parou por aí. Os sonhos visionários do publicitário o levaram a buscar caminhos nunca antes trilhados. A vontade de unir, à uma coleção de moda, a ins piração e criatividade de diversos artistas plásticos da época permitiu (por um breve

momento) uma ligação entre moda e arte, algo pouco visto no cenário na-cional até hoje.

Artistas como Iberê Ca-margo, Tomie Ohtake, Willys de Castro, Caribé,

Nelson Leiner, Alfredo Volpi, Manabu Marbe, Hércules Barsotti, Al-demir Maritns, Milton

Dacosta e Ivan Serpa se uniram a nomes da pas-sarela, dentre eles Alceu

Penna, Ugo Castellana, Dener, Guilherme Gui-marães, entre outros, e produziram cem peças.

Quemparticipou?Algumas se perderam

através do tempo, mas felizmente as 78 restan-tes foram doadas ao Mu-seu em 1978, pela própria Rhodia, e hoje integram a mostra.

Programe-seA exposição vai até 14

de fevereiro do ano que vem. O MASP fica na Avenida Paulista, 1578, São Paulo.

. Funciona de terça a domingo das 10h às 18h e às quintas-feiras das 10h às 20h. O ingresso custa R$ 25,00 e a meia entrada R$ 12,00. O museu tem entrada gratuita as terças, durante todo o dia, e as quintas a partir das 17h.