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     Rio de Janeiro - Copyright 2014

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    Esta obra não representa o conceito oficial da Ordem Rosacruz –  AMORC.Os autores assumem toda a responsabilidade pelo seu conteúdo.

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    Dedicatória:

    Dedico esta obra in memorian ao Dr. Harvey Spenser Lewis, FRC e PHD,fundador do atual ciclo da Ordem Rosacruz –  AMORC

    (Antiga e Mística Ordem Rosa Cruz),sendo o seu primeiro Imperator.

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    S. Faustino Silva, FRC

    ÍNDICE

    Introdução .................................................................................. 5

    Prefácio .................................................................................... .9

    Capítulo I - O Ser de Luz e os Doze ......................................... 13

    Capítulo II - O Retorno à Câmara ............................................. 23

    Capítulo III - Relações Antigas sobre a Reencarnação ............. 30

    Capítulo IV - A Lei Cósmica que Regula a Reencarnação ....... 49

    Capítulo V - O Zodíaco ............................................................ 64

    Capítulo VI - A Lei Cósmica que Regula a Reencarnaçãoe a sua Relação com o Zodíaco ......................... 74

    Capítulo VII - Personalidade-Alma .......................................... 89

    Capítulo VIII - O Simbolismo da Cruz Suástica eda Grande Pirâmide ......................................... 99

    Capítulo IX - O Simbolismo da Vela ..................................... 114

    Capítulo X - O Carma (Karma) .............................................. 117

    Capítulo XI - Sinais dos Tempos ........................................... 120

    Capítulo XII –  Conclusão ...................................................... 123

    Bibliografia ............................................................................. 125

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    INTRODUÇÃO

    O sentimento que impeliu-me a escrever este livro foi anecessidade de lançar mais luz sobre um assunto tãoempolgante, discutido; mas, pouco compreendido pela

    média geral das pessoas, estabelecendo uma relaçãofundamental com o Zodíaco e demonstrando, através deuma matemática básica, todos os números relacionadoscom a reencarnação. Ressalta-se que o Dr. H. SpencerLewis, em sua renomada obra Mansões da Alma, nãoestabeleceu relação entre a reencarnação e o Zodíaco,também não demonstrou o valor aproximado de 144 anos

     para cada encarnação. Contudo, o tema foi muito bemabordado, servindo de base importante para fundamentaresta teoria.

    A importância de se ter algo mensurável, calculável,estabelecendo-se uma relação estreita com o CírculoZodiacal da astronomia e com uma matemática básica,ajudou na fundamentação, desenvolvimento ecompreensão deste grande princípio, cuja principalfinalidade, é fazer com que a humanidade evolua emuníssono, aprimorando o caráter, através da prática doAMOR.

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    Para o desenvolvimento da teoria que explica a Lei

    Cósmica da Reencarnação, tema principal proposto aqui,cujo conhecimento foi disponibilizado por um Ser de Luz,através de algumas experiências psíquicas, onde a fórmula“ Γ δ  . Δγ  . Ε ” foi-me apresentada e tomada como pontode partida para explicar e demonstrar a reencarnação.Como estudante da AMORC, enviei um relatório contandoa primeira experiência, recebendo como resposta uma

    carta contendo palavras elogiosas e de incentivo do, então,Grande Mestre dos Países de Língua Portuguesa.

    Foram necessárias pesquisas em diversas obras de grandesautores, para que houvesse o mínimo de fundamentação,cujas bibliografias foram consideradas e anotadas.

    Muitos filósofos, cientistas e autores tomaram comoreferência alguns símbolos e números, estabelecendo emsuas obras, um marco temporal entre cada encarnação,tempo máximo, etc... Contudo, não há demonstraçãomatemática sobre o tempo ou como se chegou àquelesvalores numéricos. Sendo assim, tornou-se necessário eimportante este trabalho; pois, a partir da fórmula e de

    uma relação simbólica com a cruz suástica e a GrandePirâmide do Egito, com a razão 3:4:5 do triânguloretângulo, de alguns marcos temporais estabelecidos poralguns autores, da Geometria Sagrada, e do Zodíaco, foi possível calcularmos todos os períodos que envolvem asreencarnações.

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    Alguns desses autores, inclusive, tratam do assunto de

    forma bem abrangente e com bastante propriedade;todavia, não há, em nenhuma obra pesquisada, relaçãocom o Círculo Zodiacal da astronomia, muito menos, ademonstração de como se atribuiu uma contagem detempo ao princípio da reencarnação; e de como o Zodíaconos condiciona a um limite de tempo e espaço, como sefosse uma “cerca”. 

     Na literatura pesquisada sobre Pitágoras não encontreireferência ao número 0 (zero), podendo presumir que elenão o conhecia da forma como utilizamos hoje ouconsiderava-o como um símbolo. Pois, se acrescentarmoso número zero ao final do resultado do cubo do número 6,será encontrado o número 2.160  que, como mostrarei

    adiante, é o número de anos referente a uma ERAzodiacal, e não, “os intervalos de tempo entre cadaencarnação de Pitágoras e de outros mortais”. Da mesmamaneira, ocorreu com outros números.

    Para facilitar a compreensão do leitor sobre a Lei queRegula a Reencarnação, pode-se realizar uma comparação

    entre a reencarnação e um estudante do ensino regular. Nareencarnação, caso não tenha atingido a evoluçãonecessária, a personalidade-alma volta ao plano terreno para aprimorar-se. Entretanto, esse aprimoramento se dáem relação ao desenvolvimento do caráter e doautodomínio. Da mesma forma um estudante quando émal avaliado e, como consequência, é reprovado, repete o

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    ano para aprender o que não conseguiu no ano anterior. E

    assim acontece até que comprove o seu aprendizado.

    Por fim, esta obra apresenta uma explicação matemática para a reencarnação, demonstrando os períodos, asrelações com o zodíaco e a geometria sagrada a partir dafórmula com as letras gregas gama, delta e épsilon.

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    PREFÁCIO

    Senti-me honrado e agradecido com o convite oferecido pelo idealizador da teoria (meu pai) para escrever o

     prefácio desta obra. Logo me vem a lembrança da sua primeira experiência, que se tornaria uma espécie deobsessão, no sentido de um incômodo, uma necessidade,um ponto de partida para desvendar os segredos queestavam por trás da fórmula apresentada. Eu era, ainda, bastante jovem, mas fiquei intrigado e curioso para saber odesfecho.

    Passados pouco mais de dez anos, o autor fora convidado para realizar uma palestra no Condomínio de LojasMaçônicas, localizado na Tijuca, cidade do Rio de Janeiro,a convite de alguns maçons de uma das lojas estabelecidasnaquela “Grande Loja”. Eles estiveram diversas vezes emsua casa, ficaram encantados com a apresentação do

    trabalho e então realizaram o convite. Nessa época, tanto eu como o meu pai, já éramos iniciadose membros antigos da AMORC –  Antiga e Mística OrdemRosacruz e frequentávamos a Loja Nova Iguaçu.

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    Por volta do ano de 1994, o então Monitor Regional da

    AMORC, Sr. Paulo Roberto Marra, levou-nos em seuveículo para que pudéssemos assistir à palestra, cujo títuloera o mesmo deste livro, ou seja, “Reencarnação –   AsDoze Câmaras da Alma”.

    Lembro-me bem daquele dia, alguns maçons que eramcelebridades estavam presentes e havia uma espécie de

    melindre entre os demais; pois, o meu pai não eragraduado, nem pós-graduado em nada. Parecia, também,que havia uma espécie de disputa entre algumas lojas, queconvidaram algumas pessoas para tentar desqualificar otrabalho, ou melhor, encontrar alguma inconsistênciacientífica ou fazer alguma pergunta que ele não soubesseresponder. Alguns deles estavam em grupos, com diversos

    livros nas mãos para consulta.

    Iniciou-se a palestra, como recurso audiovisual, havia ummicrofone, um projetor de imagem, alguns desenhos queele punha em um grande cavalete e, se não me engano, umquadro, para desenvolver o raciocínio matemático. Tinha,ao fundo, uma câmera de vídeo que filmou toda a palestra.

    Durou quase duas horas, e o trabalho estava tão bemfundamentado que quase não houve questionamento, aliás,apenas dois, os quais foram respondidos. Observei algunsconsultando livros, os colegas, mas nenhum delesconseguiu realizar algum tipo de pergunta quedesqualificasse o trabalho ou que causasse algumembaraço.

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    Foi naquele dia, após assistir toda a palestra, que passei arespeitar este trabalho e a admirar o princípio maravilhosoque lhe foi confiado. Inclusive, naquela época todos oincentivavam a escrever um livro sobre o assunto. Após a palestra na Maçonaria, ele fora convidado para realizar a palestra em diversos lugares, até que um dia, em virtudede alguns problemas particulares, ele guardou o trabalho.

    É importante ressaltar, que o meu pai jamais cobrou pelas palestras.

    Passados quase vinte anos, todas as vezes que ligava paraa minha casa, eu perguntava sobre o trabalho... Até queum dia, ele apareceu com uma bolsa, onde lá, estavaguardada boa parte do material, inclusive, os livros que ele

    utilizou em sua pesquisa.

    Assim, sentamos juntos, para relembrar aqueleconhecimento e colocá-lo em uma linguagem bibliográfica.

    Este, portanto, é um bom exemplo de que uma bela

    mensagem pode vir de alguém simples e bastanteinteligente. Da mesma forma, a principal mensagem dolivro é exatamente a vida e a morte sendo utilizadas para aedificação do caráter e o autodomínio, portanto, não é ocargo, nem o poder, nem a riqueza acumulada, nem aqualificação mundana que importa, mas, o caráter, aíndole, a mensagem que se tem para passar.

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    Vivemos em mundo cheio de tribulações, onde os valores parecem invertidos ou definidos pela conveniência de cadaum, fazendo com que as pessoas fixem em umacompetição desleal, cujo objetivo principal é o podereconômico, geralmente sem um sentido coletivo.Esquecem-se de que a família, o bairro, a cidade, o estadoou o País vão bem quando a pessoa é digna, quando a

    riqueza e as oportunidades circulam de forma igualitária.

    Sendo assim, a compreensão adequada da Lei que Regulaa Reencarnação poderia auxiliar toda a sociedade a refletirsobre a sua conduta e o seu caráter, servindo de base paraa aplicação de valores que ajudassem no desenvolvimentocoletivo e equânime.

    Espero, então, que a linda mensagem deste livro possainspirar você a meditar sobre a sua conduta na sociedade esobre os seus valores.

    Os meus mais sinceros votos de Paz Profunda.

    Saquarema, 08 de dezembro de 2013.

    Sylvio R. Silva, FRC

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    CAPÍTULO I

    O Ser de Luz e os Doze

    A primeira experiência psíquica que tive foi em meadosdo mês de maio, em 1980. Dirigi-me ao Santuário, umlocal que dispunha em casa destinado aos meus estudosmísticos, como fazia todas as quintas feiras. Posicionei-me

    sentado, com as mãos estendidas sobre as pernas, palmas para baixo, diante do meu próprio reflexo no espelho, na penumbra, ao lado, queimando um incenso de rosamusgosa, fechei os olhos, realizei algumas respirações profundas e lentas, e iniciei os meus estudos. Ao atingirum estado de meditação elevado, senti o meu corpo pulsarintensamente, ficando cada vez mais leve e as percepções,

    então, começaram; sendo assim, à medida que iaabandonando os meus pensamentos e concepçõesobjetivas, algo inusitado me ocorreu.

    Tive a nítida percepção que estava na entrada de um túnel,e conforme andava na direção oposta, percebi que o túnelia se fechando atrás de mim. Neste momento, senti um

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     pouco de medo, primeiro pela escuridão que me envolvia

    e, segundo, porque a cada passo que dava para frente, aoolhar para trás, o túnel se fechava, impedindo-me devoltar. Naquele momento, era o que mais desejava,contudo, não havia como voltar, só podia seguir em frente.O controle do medo só foi possível pela sensação de paz eharmonia que senti ao prosseguir.

    De repente, andando em direção à saída do túnel avistei àminha frente uma luz de grande intensidade. Aluminosidade era tão intensa e brilhante que ofuscava osmeus olhos. Caminhei em direção àquela luz pura,límpida, linda, que mais parecia o disco solar, porém emforma humana e à medida que me aproximava, discernique tratava-se de um Ser, um Ser de Luz.

    Parei estático, e completamente extasiado ao ver aqueleSer... Pois, era à minha semelhança, aquela luz não eradisforme, possuía a minha forma, ou seja; eu era ele e eleera eu.

    Em suas vestes, olhares e gestos, tudo era maravilhoso, e

    com muita calma aproximou-se e, parecendo uma vozsuave, em minha cabeça, sussurrou:

    ― Estávamos te esperando; mas, não temas! Aqui nãosentirás dor, saístes de mim e a mim estás regressando, o pó que te envolvia; que animaste e que deixastes para trás,foi-te ensinado o significado.

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    Essas palavras não foram pronunciadas da forma comoconhecemos, mas percebidas de forma sutil, sensorial. Narealidade, não foi necessário falar uma única palavra, ele pensava e eu sabia exatamente o que ele queria me dizer equando, da mesma maneira, eu queria falar alguma coisa, bastava apenas pensar.

    Então, aproximou-se lentamente, posicionou-se ao meulado e disse:

    ― Vamos, os doze estão nos esperando!

    Sentia-me, naquele momento, harmonizado, sem medo,em êxtase. O Ser de Luz pegou-me pelo braço e

    começamos a caminhar. O túnel deixou de existir echegamos a um majestoso portal. Era imenso, inclusive, parte dele estava encoberto pelas nuvens. Nos dois ladosdo portal havia muitos símbolos e inscrições que eu nãocompreendia. Paramos na frente de alguns símbolos que oSer de Luz fez questão de me mostrar e informou:

    ― Não esqueças o que estou te mostrando, pois, emalguns instantes, te serão explicadas as razões de taissímbolos.

    Mostrou-me três letras do alfabeto grego e o Zodíaco. Ele,assim, mais uma vez me advertiu:

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    ― Procure lembrar o que te mostrei, pois, tudo que, em

     princípio, não compreendes, te será explicado.

    Existiam outros símbolos e inscrições, todavia o que mecausava mais curiosidade e atenção, não fora aquele portal, muito menos os símbolos ou o túnel, mas sim, oSer de Luz, que ao ser questionado, sempre falava “que osdoze estavam nos esperando” e que “os doze teriam as

    respostas para as minhas perguntas”. 

    O Ser de Luz, então, posicionou-se em frente daquele portal imenso, que se abriu. Olhou para trás, fez um sinal para que eu o seguisse, e assim adentramos na câmara.Cruzamos o portal e chegamos a um grande salão, cujaforma era oval, uma espécie de elipse. O piso era de um

    tipo de mármore sublime, com diversos mosaicos,geometricamente, muito bem trabalhados. A abóbodatinha afrescos lindos, cujas pinturas assemelhavam-se aosda Capela Sistina (capela situada no Palácio Apostólico,residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano), o quefez-me lembrar de Michelangelo. Existiam doze colunasmuito bem trabalhadas, cada qual com uma estátua, cujo

    estilo era semelhante ao barroco-rococó demonstrado nasobras de Aleijadinho (muito parecidas com as estátuas dosDoze Profetas, criados pelo artista, para o adro doSantuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas doCampo-MG). Existiam muitas câmaras em seu interior e,em uma delas, na porta estava escrito: EXISTÊNCIA.

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    O Ser de Luz falou:

    ― É chegado o momento de conhecer os doze.

    E continuou:

    ― Vamos, os doze estão te esperando, mas não temas!Eles te julgarão com clemência.

    Ao abrir a porta EXISTÊNCIA, lá se encontravam osdoze. Ao levantarem as suas cabeças, mostrando-me osrostos, levei um susto. Todos possuíam a minha formafísica, ou melhor, todos eram eu. A impressão que tinhaera a de estar em frente a um espelho, com os meuscatorze reflexos, o meu, o do Ser de Luz e mais os doze.

    Explicaram, ainda, que eles eram os meus guardiãesinvisíveis, e que nunca estive só.

    Eles estavam dispostos em uma grande mesa que formavaum semicírculo elíptico, um pouco acima de nós, posicionando-nos de frente e ao centro.

    Como já havia explicado, nenhum deles pronunciava palavras, mas comunicavam-se de forma telepática. Umdeles, então, pensou dizendo:

    ― Aqui é o registro, estás em uma das salas de suaexistência, no salão da Consciência. Com as tuas palavras, pensamentos e ações, construíste um novo templo e nele

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    teremos que habitar. Nós somos teus guardiões invisíveis,

    a tua consciência e estaremos contigo nesse novo templo. Não temas, ele será mais perfeito!

    Intimamente, tinha uma noção de que tudo aquilorelacionava-se com o que conhecemos como Doutrina daReencarnação; pois, na câmara fizeram referência ao novotemplo.

    O outro continuou:

    ― Não te esqueças do que foi mostrado no portal, poraquele que lhe conduziu até aqui. Estás curioso para saberquem somos e o que representamos, contudo, já sabes quenossas aparências são exatamente iguais à sua. Sim, somos

    você! ― referindo-se aos doze que me receberam nacâmara.

    Em seguida, falou:

    ― Não temas! O novo templo é mais perfeito, nele nóstambém iremos morar. E durante o quadrado do número

    12, na mais perfeita manifestação Cósmica, uma novamissão irá realizar. Continuou:

    ― Quanto a ele - apontando para o Ser que me conduziuaté à câmara - é o teu Mestre Interior, a sua parte Divina, enão é apenas um ser de luz como pensas, ele é Luz!

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    E pronunciou, da forma convencional, em tom alto:

    ― Que haja luz, FIAT LUX! 

     Naquele instante, aquele que eu chamei de Ser de Luztomou a forma elíptica (ovalada), cuja intensidade de sualuz envolvia-me, causando-me uma sensação de paz,equilíbrio, harmonia... Uma sensação sublime...

    Um pouco mais tarde, fui aos poucos voltando ao meuestado objetivo, percebendo que a minha consciênciahavia retornado em meu Santuário. Fiquei ali quase toda anoite anotando tudo que conseguia me lembrar.

    Alguns dias depois, fiz uma poesia na tentativa de que

    alguma pessoa pudesse ter alguma explicação sobre o querealmente aconteceu, ou então, lançasse mais luz naexperiência vivida por mim. Naquela ocasião, eramembro estudante ativo, de uma fraternidade mística.Assim, comecei a pesquisar lendo e estudando obras derenomados escritores que tratava de assuntos relacionadoscom a minha experiência.

    Durante cinco anos, aproximadamente, procurei pesquisar para entender os princípios que me foram revelados, mas oque eu não sabia, é que ainda não acabara, iria passar poroutra experiência e que tudo aquilo que não conseguientender, sobre a primeira, seria explicado na segunda

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     Nos Seus gestos, nas suas palavras, no Seu olhar, nas Suas

    vestes.Tudo era do mais grandioso esplendor.E em sua suntuosidade, aproximou-se de mim e disse: Não tema aqui não conhecerá a dor.Saíste de mim mesmo, e a mim estás regressando.O pó que te envolvia, e que deixaste para trás.Tu conheces o seu significado profundo.

    Começamos a caminhar e atravessamos um grande portal.Ali havia muitas câmaras e, em uma delas, na porta, estavaescrito: EXISTÊNCIA.Ele me falou: vamos os doze estão te esperando.Mas não tema, eles te julgarão com clemência.E quando a porta da câmara foi aberta, vi os doze que me

    esperavam, e que eram eu mesmo.E um deles me falou: aqui é o REGISTRO.Estás no SALÃO DA CONSCIÊNCIA.

    Com tuas palavras, ações e pensamentos, construístes umnovo templo.E nele terás que habitar

     Nós somos os teus guardiães invisíveis, tu nunca estivestessó.O novo templo é mais perfeito, nele nós também iremosmorar.E durante o quadrado do número 12, na mais perfeitamanifestação Cósmica.Uma nova missão realizar.

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     Não consigo me lembrar de tudo que me foi revelado. Naquela auspiciosa ocasião.E fico perguntando a mim mesmo. Nas horas de meditação.O que se passou realmente comigo:Foi sonho, morte ou iniciação.

    (Essa poesia concorreu a um concurso na Loja Rosacruz –  AMORC, Nova Iguaçu - RJ , sendo vencedora. Publicada

    no Boletim Bimestral –  junho/julho 1982. Da Loja R+C AMORC)

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    CAPÍTULO II

    O Retorno à Câmara

    Alguns anos mais tarde, tentei compreender quais seriamos verdadeiros motivos ou propósitos da primeira

    experiência; entretanto, sem sucesso, comecei a perder amotivação, mesmo intuindo que tratava-se de algorelacionado à Reencarnação.

    Precisamente, dez anos se passaram, depois da primeiraexperiência, em uma outra quinta feita, agora, meados domês de maio de 1990, havia-me recolhido ao lugar de

    estudos místicos em minha residência à noite, quandoentrei em meditação profunda sobre a primeiraexperiência.

    Comecei a pensar nos princípios místicos estudadosnaquela ocasião, sendo assim, mais uma vez, posicionei-me sentado confortavelmente, com as mãos estendidas

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    sobre as pernas, palmas para baixo, diante do meu próprio

    reflexo no espelho, na penumbra, ao lado, queimando umincenso exalando uma fragrância de jasmim, fechei osolhos, realizei algumas respirações profundas e lentas, einiciei a meditação. Ao atingir um estado de harmoniaelevada, senti o meu corpo pulsar intensamente, ficandocada vez mais leve e as percepções, então, começaram e,em seguida, entrei em meditação profunda, e à medida que

    eu ia me desligando objetivamente das coisas materiais,me vi novamente dentro daquela câmara, sendo conduzido pelo Ser de Luz (meu Mestre Interior) até os doze.

    O mais impressionante, é que na minha percepção, durantea meditação, o tempo havia parado. Todas as informaçõesdadas na primeira experiência surgiram em minha cabeça,

    como se eu nunca tivesse saído daquela câmara. Como pude presumir, passaram-se apenas alguns segundos, no plano psíquico, mas para mim, no plano objetivo, foramdez anos, entre as duas experiências. Portanto, narealidade, o meu Eu interior permaneceu ligado àquelacâmara durante todo aquele tempo. Compreendi, então,que o tempo e o espaço são condições percebidas pela

    mente objetiva, assim, no plano psíquico não estavacondicionado nem ao tempo, nem ao espaço físicos.

    Curiosamente, é que só depois de dez anos, tive a sensaçãode que não havia saído daquela câmara, onde haviaminiciado a explicação sobre os símbolos. Primeiro, sobre asletras gregas, denominadas por eles como sendo gama,

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    delta e épsilon ; em seguida, sobre o zodíaco, bem como a

    relação que havia entre os seres humanos e o círculozodiacal; depois, sobre a Grande Pirâmide do Egito. Porfim, uma cruz parecendo uma suástica verdadeira, ondeconstavam algumas inscrições. Disseram-me que osímbolo formado pela cruz suástica era um dos primeirosda nossa humanidade e que a esfinge possuía umsimbolismo especial, representava os quatro pontos

    cardeais do zodíaco.

    Cada símbolo mostrado era explicado, bem como o seusignificado e, alguns deles, a relação com o ciclo daReencarnação ou das encarnações.

    Para uma melhor compreensão, cada símbolo será tratado

    em capítulos posteriores, mas antes de começar a falarsobre a Lei Cósmica que regula a Reencarnação aqui naterra, traçarei alguns comentários sobre as pesquisas querealizei, nas obras e autores que tratam de números,zodíaco e os conceitos dos antigos filósofos sobre oassunto que estamos tratando neste livro.

    Muito se tem falado e escrito sobre reencarnação, porém,o assunto ainda é especulativo e, por falta de fundamento,surgem nas mentes mais inquiridoras sempre as mesmas perguntas:

    1-  Quando se deu a primeira encarnação?

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    2- 

    Como ela se processa?

    3-  Se por traz de todas as manifestações Cósmicas, háuma lei que a regula?

    4-  Como calcular o número limite de encarnações emuma ERA?

    Sobre o número limite de encarnações e a maneira comose processa, vou desenvolver através das páginas destelivro.

    Agora, sobre quando aconteceu a primeira encarnação,torna-se necessário fazer uma rápida explanação sobrealgumas das teorias a respeito da origem da espécie

    humana. Na verdade, o ser humano não conhece a vida emsua plenitude e nem mesmo onde ela originou-se, se naTerra ou fora dela. Citarei, em síntese, quatro das principais teorias:

    A- 

    BÍBLICA: Após criar toda a espécie de animais,Deus criou o homem e o fez segundo a sua imagem

    e semelhança. Depois, fez a mulher e tornou ohomem senhor de toda a criação na Terra.

    B-  EVOLUCIONISTA: Que todas as espécies deanimal, evoluíram, segundo Darwin, pela seleçãonatural, a lei do mais capaz, adaptação climática,etc...

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    C- 

    UFOLÓGIA: Para Däniken, em seu livro “Eram osDeuses Astronautas?”, que a vida teria vindo deoutros mundos ou planetas - trazida pelos“deuses”, que na realidade, eram astronautas, e osmesmos semearam a vida aqui na Terra.

    D- 

    CABALÍSTICA: O Rabino Simeão1  disse: “ Pela

    meditação percebi que quando Deus estava emvias de criar o homem, todas as criaturas, tanto as superiores quanto as inferiores, começaram atremer (...).  Então, o Este aproximou-se do Oesteque, arrebatado de felicidade, disse: “Façamos ohomem à nossa imagem e semelhança” (Gên.,1,16), para que, como nós, abrace os quatro

    quadrantes e tudo o que for superior e inferior.”(...)

    Pode-se perceber que, para a teoria Bíblica e a Cabalística,tudo já tinha sido criado, faltava apenas a espécie humana.

    O propósito dessa breve explanação é porque não

     poderíamos falar em reencarnação sem traçarmos algumasconsiderações sobre a nossa origem.

    1 SCHOLEM, Gershom. ZOAR –  O Livro do Esplendor. EditoraRenes. Rio de Janeiro. 1977. Pg.28.

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    Como ponto de referência para a pergunta número um, ou

    seja, “Quando se deu a primeira encarnação?”, vamosconsiderar a expulsão de Adão e Eva do paraíso; ou doÉden terrestre.

    Teria sido esse Adão uma Era Adâmica ou teria ele seoriginado de um ser unicelular; ou ainda, teria sido um serinterplanetário?

    Apesar das considerações sobre a nossa origem, o nosso propósito é falar sobre a Lei Cósmica que regula asreencarnações aqui na Terra. Não temos a intenção decontestar nenhuma teoria e nem o que já foi escrito sobre anossa origem, mas sim, lançar mais uma luz sobre oassunto. Portanto, como não se sabe quando se deu a

     primeira encarnação; toma-se como início um ponto dereferência bíblico: a expulsão de Adão e Eva do paraíso.

    .A humanidade há eras realiza perguntas sobre a suacriação e o seu propósito, achando-se no direito de saber o por quê e o para quê das questões relacionadas à vida e a

    morte. Todavia, Deus não privou o ser humano doconhecimento de suas origens e a finalidade pela qual foracriado aqui na Terra. Destarte, a responsabilidade de nãolembrar-se de onde veio, do motivo de estar aqui e, após amorte, para onde vai, é do próprio homem e não de Deus.

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    Isto ocorreu, em virtude do homem ter descumprido as

    Leis Cósmicas que regem o universo e, consequentemente,a vida na Terra e no plano Cósmico. Pela suadesobediência, o ser humano foi provado peloesquecimento. E para que volte a lembrar-se, é necessárioevoluir a mente e a alma, construindo e edificando o seucaráter, através das provações e dos resgates advindos comas reencarnações sucessivas.

    O homem e a mulher, agora, precisam provar que sãodignos da lembrança, para que o véu da obscuridade possacair.

    Como já foi dito anteriormente, no próximo capítulo serão

    realizados alguns comentários sobre as relações antigas dareencarnação, levando-se em consideração a simbologiados números, estabelecidas por Pitágoras, e a GeometriaSagrada.

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    CAPÍTULO III

    Relações Antigas sobre a Reencarnação

    “O filósofo e matemático grego Pitágoras nascido na Ásia

     Menor, na ilha de Samus (569 a 500 a.C), viajou ao Egito, Babilônia e outros países onde acumulou conhecimentosem Astronomia, Matemática e Filosofia. Ao retornar àGrécia, estabeleceu-se na ilha de Crotona, costa sudeste,hoje Itália, onde fundou a Escola Pitagórica, entidade parcialmente secreta envolta por muitas lendas. Os seguidores desta escola eram chamados de pitagóricos.

     Para eles a essência de todas as coisas é o número.”

    2

     Como prometido no capítulo anterior, traçarei algunscomentários sobre o que os antigos falaram sobre

    2 QUEIROZ, Rosania Maria. Razão Aúrea. Universidade Estadual deLondrina. Londrina-PR. 2007. Pg. 10 e 11

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    reencarnação e as propriedades atribuídas por

    PITÁGORAS a alguns números, principalmente, osrelacionados com a nossa teoria, ou seja: 3, 4 e 5.

    O número 3 foi denominado de “ primeiro número”3, ouseja, formava o primeiro dos sólidos, a base de umapirâmide triangular, ou tetraedro, conforme a ilustraçãoabaixo:

    Figura 1: tetraedro

    O número 4, além de representar o quadrado perfeito, foichamado por Pitágoras de “número da justiça  e da

    3 GORMAN, Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento.São Paulo. 1979. Pg. 163 e 164

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    estabilidade do caráter ”4, pois, dividindo-se 4 em duas

     partes iguais obtém-se dois pares iguais. O “quadrado perfeito”  pode também ser encontrado na base de umapirâmide quadrada, conforme a figura 2, abaixo:

    Figura 2: PirâmideQuadrada

    O número 5, para o grande filósofo grego, simbolizava ascinco formas atômicas ou sólidas, quais sejam: a pirâmide(tetraedro), o cubo, o octaedro, o icosaedro e ododecaedro, mas também, o fogo, a terra, o ar, a água e oéter (substância que o demiurgo5, ou criador Cósmico,

    4 PARUCKER, Charles Vega. O Universo dos números. BibliotecaRosacruz. Ordem Rosacruz AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1987.Pg.41.5 Demiurgo (grego, δημιουργός, demiourgos), significa "o quetrabalha para o público, artífice, operário

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    usou para formar o círculo zodiacal). O número 5, às

    vezes, também foi chamado por Pitágoras de “matrimônioou circular”6 , pois, segundo ele, este número era oresultado obtido pela soma de um número masculino(ímpar) e de um número feminino (par), demonstrado aseguir: (3 + 2 = 5), como tal, era consagrado à deusaAfrodite.

    Sendo assim, podemos fazer uma relação desses númeroscom os antigos egípcios, que possuíam o conhecimentosobre o triângulo retângulo, utilizado para realizar medidasagrárias e, talvez, construções com ângulos retos, cuja proporção se dá, justamente, pela razão 3:4:5.

    manual", demios significando "do povo" (como em demos, povo) e -ourgos, "trabalhador" (como em ergon, trabalho )) (WIKIPÉDIA. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Demiurgo. Acessado em:26/11/20103). Para Pitágoras, era o “criador Cósmico” ( GORMAN,Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento. São Paulo.1979. Pg.164) 6 GORMAN, Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento.São Paulo. 1979. Pg. 170

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    Figura 3: Triângulo Retângulo Ou seja, para ser um triângulo retângulo, ou para que duas paredes estejam no esquadro, a hipotenusa ao quadrado,representada pelo número 5, tem que ser igual à soma dosquadrados dos catetos, representados pelos números 3 e 4,respectivamente. A teoria atribuída à Pitágoras, então, já

    era, supostamente, conhecida pelos antigos egípcios:(5 = 3 + 4) = 25.

    Com relação ao número 6, Pitágoras o considerava“importante porque era o primeiro número perfeito, ou seja, a soma de seus divisores próprios totalizava 6(1+2+3=6). Era também chamado de Matrimônio”7 .

    Outra relação atribuída a este número é a de que o seucubo possui como resultado o número 216, representando“os intervalos de tempo entre cada encarnação de Pitágoras e de outros mortais” (GORMAN, 1979, p. 171).

    7 GORMAN, Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento.São Paulo. 1979. Pg. 170 e 171

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     Na literatura pesquisada sobre Pitágoras não encontreireferência ao número 0 (zero), podendo presumir que elenão o conhecia da forma como utilizamos hoje ouconsiderava-o como um símbolo. Pois, se acrescentarmoso número zero ao final do resultado do cubo do número 6,será encontrado o número 2.160  que, como mostrareiadiante, é o número de anos referente a uma ERA

    zodiacal, e não, “os intervalos de tempo entre cadaencarnação de Pitágoras e de outros mortais”, como ditoacima. Ainda, se multiplicarmos o número 216 por 12,encontraremos como resultado 2.592. Mais uma vez, seacrescentarmos o zero ao final deste número, encontramoso número 25.920, coincidentemente ou não, o número deanos que a Terra leva para dar uma volta completa,

    passando por todas as casas zodiacais. Ou seja, é onúmero de anos que a Terra leva para atravessar as 12ERAS de 2.160 anos, como veremos mais a frente.

    Ele também informou que o 5 difere do 6 à medida em queo seu cubo (125), repete em seus dois últimos algarismos,o seu quadrado (25), ao passo que o 6 não representavaessa propriedade.

    Somente como curiosidade, há uma periodicidade ou propriedade que ocorre com as potências do número 5, ouseja, elevando o número 5 a qualquer potência inteira, a partir do número 2, tem-se sempre como resultado, umnúmero terminado por 25, conforme demonstrado abaixo:

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    Cinco ao quadrado = 5 = 25 Cinco ao cubo = 5 = 125 Cinco a quarta potência = 5 = 625 Cinco a quinta potência = 5 = 3125 Cinco a sexta potência = 56 = 15625 Cinco a sétima potência = 5 = 78125 

    Cinco a oitava potência = 5 = 390625 Já o número 2, Pitágoras chamou de “origem de todos osnúmeros”8, e o número 1 de “começo”, o“incompreensível”  e “mecanismo de partida”9. As Leisdo Carma também se aplicam ao mundo dos pitagóricos;então, se alguém fosse assassino numa vida, em sua próxima encarnação renasceria como vítima. Assim, “o

    ciclo de reencarnações também é análogo às voltascompletadas na pista”10, referindo-se à pista de corridados gregos que simbolizava o cosmos porque, assim comoele, a sua trajetória é circular e cíclica.

    8 GORMAN, Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento.São Paulo. 1979. Pg. 1629 GORMAN, Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento.São Paulo. 1979. Pg. 15810 GORMAN, Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento.São Paulo. 1979. Pg. 159

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    A GEOMETRIA SAGRADA11 

    Para Pennick e Thom, as construções de observatórios para estudo e a documentação dos fenômenos variáveisdos céus ou astros da Grã-Bretanha antiga, comoStonehenge, são muito complexas. Essas construções

    foram baseadas em dois triângulos retos 3:4:5, colocadosum contra o outro.

    A “Corda dos Druidas” –   13 seções com 12 nós, para produzir triângulos com 3, 4 e 5 nós para a formação deângulos retos, conforme demonstrado por Pennick, nafigura 4:

    11 PENNICK, Nigel. Geometria Sagrada - Simbolismo e Intensão nasEstruturas Religiosas. Tradução Alberto Feltre. Editora Pensamento.São Paulo. 1980.

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    Figura 4: Corda dos Druidas12 

    “ Após fixarem a orientação segundo a constelação da Mão do Touro (agora conhecida como do Arado ou Ursa Maior), os cordoadores estabeleciam uma linha emângulo reto em relação a ela por meio da criação de umtriângulo 3:4:5 e, a partir dele, esboçavam todo otemplo.” 

    12 PENNICK, Nigel. Geometria Sagrada - Simbolismo e Intensão nasEstruturas Religiosas. Tradução Alberto Feltre. Editora Pensamento.São Paulo. 1980. Parte da Ilustração 14.

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    “Ao longo de toda a história registrada, a forma

    retangular representou o corpo do homem e, porcorrespondência microcósmica/ macrocósmica, os céus.Sua forma complementar, o padrão geométrico central ouradial, igual em todas as direções e emblema do mundomaterial, foi admiravelmente representado no Egito pelas pirâmides.” 13 

    Incluindo-se, ainda, de acordo com o Prof. FernandoHilton, o Santuário de Luxor:

    13 PENNICK, Nigel. Geometria Sagrada - Simbolismo e Intensão nasEstruturas Religiosas. Tradução Alberto Feltre. Editora Pensamento.São Paulo. 1980. Pg. 25

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    Ilustração de Rubens Rodrigues FranciscoFigura 5: Planta baixa do Santuário de Luxor, Egito antigo.14 

    Como curiosidade, no teto de uma capela do Templo deHathor é o local original do famoso Zodíaco de Denderahou Dendera (atualmente, no Museu do Louvre, em Paris).

    14  HILTON, Fernando. Apostila Ilustrada  –   Curso Áudio Visual“TEMPLOS DO ANTIGO EGITO”. Desenho de: Rubens RodriguesFrancisco.

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    Em 1802, após a expedição de Napoleão ao Egito, Denon

     publicou gravuras do teto do Templo de Hathor em seuVoyage dans la Basse et la Haute Egypte. Elas provocaram uma controvérsia quanto à idade darepresentação do zodíaco. Sébastien Louis Saulnier , umantigo negociante, contratou Claude Lelorrain  pararemover o zodíaco com as ferramentas disponíveis naépoca. Assim, o teto do zodíaco foi transferido em 1821

     para restauração em Paris e, por volta de 1822, foiinstalado por Luís XVIII na Biblioteca Real (atualBiblioteca Nacional da França). Por fim, em 1922, oZodíaco mudou para o Louvre.

     No Zodíaco de Denderah, encontramos a representaçãodas doze constelações do zodíaco, tal qual como

    conhecemos nos dias atuais.

    Com relação à geometria sagrada da MesopotâmiaHebraica, posso citar como exemplo a Arca de Noé, quecontinha as medidas proporcionais do homem, porconseguinte, as dimensões do Universo ou Macrocosmo(observem que a Arca de Noé, já naquela época, estava

    relacionada com o famoso Zodíaco).

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    Figura 7: Representação da Arca de Noé, símbolo da criação de Deuse do ano zodiacal16 

    16 PENNICK, Nigel. Geometria Sagrada - Simbolismo e Intensão nasEstruturas Religiosas. Tradução Alberto Feltre. Editora Pensamento.São Paulo. 1980. Ilustração 17.

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    De acordo com Pennick:17 

    “Na tradição cabalística, a Arca de Noé é dividida emtrês andares, com 11 seções cada um, o que perfaz onúmero sagrado 33. A Arca possui duas aberturas: a porta principal no andar mais baixo, por onde as vidasanimais passam para o plano da existência física, e uma janela pequena de um côvado no alto da cabeça, por onde

    é solto o espírito, simbolizado pela pomba. Muitos praticantes do conhecimento oculto comentaram esse vaso sagrado. Filo, o Judeu, afirma que a Arca de Noé foiconstruída segundo o padrão do corpo humano. HeinrichCornelius Agrippa concorda. E escreve:

    "Dado que o homem é a mais bela e a mais perfeita obra

    de Deus, e a Sua imagem, e também o menor dos mundos,ele, portanto, por uma composição mais perfeita, e umaharmonia doce, e uma dignidade mais sublime contém econserva em si todos os números, todas as medidas, todosos pesos, todos os movimentos, todos os elementos, e todasas outras coisas que o constituem; e nele, de fato, está ahabilidade suprema (...) além disso, o próprio Deus

    ensinou Noé a construir a Arca segundo a medida docorpo do homem e Ele fez toda a estrutura do Mundo ser proporcional ao corpo do homem. Portanto, alguns que

    17 PENNICK, Nigel. Geometria Sagrada - Simbolismo e Intensão nasEstruturas Religiosas. Tradução Alberto Feltre. Editora Pensamento.São Paulo. 1980. Pg. 32 e 33.

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    escreveram sobre o microcosmo, ou sobre o homem,

    afirmam que o corpo mede 6 pés, um pé 10 graus, cada grau 5 minutos; têm-se 60 graus, que fazem 300 minutos,aos quais são comparados muitos côvados geométricoscom que Moisés descreve a Arca; pois, como o corpo deum homem tem 300 minutos de comprimento, 50 delargura e 30 de altura, assim também a Arca era longa de300 côvados, larga de 50 e alta de 30.” 

     Em The Canon, William Stirling relaciona as medidas da Arca com o tamanho do planeta Terra e com os cânonesda cronologia segundo a história sagrada hebraica: "Seessa explicação for correta", escreve Stirling, "devemosimaginar, pelas proporções da arca, a vasta figura de umhomem, à imagem e à semelhança de Deus, cujo corpo

    contém a medida do caminho do sol na eclíptica, ocircuito da Terra e as órbitas dos sete planetas".

     Esses esquemas cosmológicos podem ser encontrados aolongo de toda a arquitetura antiga, especialmente no Egito e na Babilônia. A Arca, embora seja principalmenteum barco em que um homem justo, sua família e seu gado

    escaparam a um dilúvio que desabou sobre toda a terra, éna verdade uma imagem cósmica do homem, omicrocosmo que mais uma vez foi conformado ao padrãodado por Deus. Aqueles que se ajustam ao esquemacósmico sobrevivem, os que não se ajustam perecem.” 

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    Outra relação importante está associada à Arca da Aliança.

    Ou seja, a Bíblia a descreve, no livro de Êxodo (Êx 25:10a 22) que a Arca da Aliança é uma caixa com tampa,ambas, feitas de madeira de acácia, medindo 2 côvados emeio de comprimento (45”), e um côvado e meio delargura e altura (27”). Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora, com uma borda de ouro ao redor. (Êxodo 25:10 a16).

    Considerando que 1 côvado18  é igual a 18” (dezoito polegadas), temos, então, que a Arca da Aliança possuía:2,5 côvados x 18” = 45” de comprimento; com 1,5côvado x 18” = 27” de largura. Podemos concluir assim,que o perímetro da Arca da Aliança, era o número místico144 (45” + 27” + 45” + 27” = 144”). 

    H. Spencer Lewis19, sobre o número místico 144, bastanterelacionado com a reencarnação, escreveu:

    “(...) Obviamente, porém, doze encarnações não preencheriam o tempo entre o Homem de Neandertal oude Cro-Magnon, por exemplo, e o presente. A tradição

    mística entende que o ciclo de doze constitui o ciclo de um fenômeno psíquico ou cósmico. Por exemplo, afirma-se

    18 Era baseado no comprimento do antebraço, da ponta do dedo médioaté o cotovelo.19 AMORC. Revista Fórum Rosacruz. Artigo “São Suficientes DozeEncarnações. Biblioteca Rosacruz. Julho de 1987. Volume XVIII, nº3. Pg. 71.

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    que o período entre um nascimento e outro é 12 x 12 ou

    144 anos. Por isso, podemos presumir que poderia haveruma hierarquia de doze câmaras ou encarnações  , várias séries subsequentes de doze encarnações, que iriam até a perfeição final ou até o término dos nascimentos. Esse pelo menos é o modo como podemos explicar a referênciaa doze encarnações.”(gr ifo nosso)

    Ainda, o número 432  era conhecido pelos antigosorientais, como o intervalo de tempo (anos) entre asencarnações psíquicas. Apesar de divergir da quantidadede anos, os Pitagóricos também consideravam umintervalo de tempo entre as encarnações.

    Como demonstração do resultado proposto acima, isto é,

    432, considerando que o período máximo de cadaencarnação seja o quadrado de 12, cujo resultado é 144;que multiplicado pela quantidade de encarnações que, deacordo com a presunção de H. Spencer Lewis são “12  câmaras”20, encontra-se como resultado o número 1.728 anos (o tempo máximo de encarnações sem contar osintervalos), correspondendo, dessa forma, às 12 

    encarnações de 144  anos cada uma. Sendo assim,considerando que cada ERA possui 2.160  anos, esubtraindo este número por 1.728, obtém-se 432,

    20 AMORC. Revista Fórum Rosacruz. Artigo “São Suficientes DozeEncarnações. Biblioteca Rosacruz. Julho de 1987. Volume XVIII, nº3. Pg. 71.

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    2º, então, é igual a 144 anos (neste caso, tempo máximo

    de uma encarnação ou reencarnação).

    Multiplicando 30º (1 seção que, mais à frente,chamaremos de ERA) por 72 anos (equivalente à 1º),encontra-se como resultado 2.160 anos.

    Se considerarmos um intervalo de 432 anos em cada

    seção ou ERA e subtrairmos este valor por 2.160,acharemos o valor 1.728 anos, que é o tempo máximode encarnações sem contar os intervalos em 1 seção ouERA.

    Todos os conceitos e relações dos antigos abordados até

    agora, foi uma forma de fundamentar e sintetizar oconhecimento para o leitor. Peço a sua atenção para tudoque foi demonstrado aqui; pois, está relacionado com areencarnação, conforme veremos, através do triânguloretângulo 3:4:5; do Zodíaco; e das propriedades atribuídas por Pitágoras aos números. Quando começar a falar sobrea Lei da reencarnação esteja familiarizado com a síntese

    histórica e as relações estabelecidas acima.

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    O interessante, é que pude perceber mais detalhes do

    ambiente. Lembro-me que o Ser de Luz aguardava-mediante do portal, o qual tive condições de apreciá-lo commais detalhes; pois, não existia mais o receio ou a dúvida.

    Ao sair do túnel, adentramos em um lugar lindo, bastanteamplo, com jardins e flores de várias espécies, atemperatura era bem agradável, com uma iluminação

    natural esplendorosa. O portal, repito, era imenso, feitocom uma espécie de mármore que desconheço, cominscrições precisas, cujos detalhes e cortes pareciam tersido realizados com o auxílio de algum instrumento bastante preciso.

    Assim, continuei a minha breve caminhada pelos jardins,

    admirando o esplendor daquele lugar, sentindo asvibrações cósmicas que emanavam de lá. O Ser de Luzcumprimentou-me, no estilo oriental, colocando as mãos juntas sobre o plexo solar, reverenciando-me; parou emfrente, do lado direito do portal e apontou para asinscrições esculpidas em grego:

    Γδ . Δγ  . Ε Onde:

    Γ  –  Gama, escrita em maiúscula.

    δ  –  Delta, escrita em minúscula.

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    Δ  –  Delta, em maiúscula.γ  –  Gama, minúscula. Ε  –  Épsilon, maiúscula. 

    Era uma fórmula matemática, com as letras gregas:

    GAMA, DELTA E ÉPSILON.

    Lê-se, então: GAMA elevado a DELTA, que multiplicaDELTA elevado a GAMA, que multiplica ÉPSILON.

    De repente, o ambiente onde nos encontrávamos começoua se transformar. As paredes do grande salão (câmara)

    foram ficando transparentes (e me falaram que o ambientehavia mudado; mas ainda estávamos dentro da câmara).Torna-se muito difícil explicar o que vi.

    Quando despertei do sono que propiciou esta experiênciamaravilhosa, fiquei intrigado e logo iniciei as pesquisas. Naquela época, não dispunha de computador e

     praticamente não existia a internet no Brasil. Portanto, precisei buscar na literatura convencional a esperança deencontrar alguma interpretação racional para o princípiomaravilhoso que havia sido confiado a mim.

    Então, após alguns meses tentando resolver o enigma dafórmula matemática descrita acima, lembrei-me de que

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     para cada letra de um determinado alfabeto, Heydon e

    Vaughan, citados por Parucker 21, atribuíram um númerocorrespondente ao seu lugar na sequência do alfabeto. E oraciocínio partiu daí, para cada letra da fórmula atribuí umvalor, cujas correspondências deram-se da seguinte forma:

    Γ =

    γ → 3 Δ = δ →4 

    Ε  → 5 

    Uma vez conhecido o valor numérico das letras queformavam aquela potência, resolvi as potências numéricas:

    34 . 43 . 5

    21 PARUCKER, Charles Vega. O Universo dos números. BibliotecaRosacruz. Ordem Rosacruz AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1987.Pg. 184 e 185

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    Lida assim: três elevado à quarta potência, que multiplica

    quatro ao cubo ou à terceira potência, que multiplicacinco.

    Antes de estabelecer as relações expostas acima, aindadurante a experiência psíquica, lembro-me que um dosdoze, já na Câmara ou Salão da CONSCIÊNCIA, solicitoua minha atenção para tudo que seria dito. Disseram que os

    algarismos que formam a base das potências estãorelacionados com o que na Terra conhecíamos comoTeorema de Pitágoras, relacionado ao triângulo retângulo,conforme vimos no capítulo anterior, ou seja, “o quadradoda hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos”,cuja única relação métrica que se dá de forma proporcional e constante é a razão 3:4:5.

    Continuou informando, que esses três algarismos, 3:4:5, podiam ser vistos na Grande Pirâmide do Egito. O número3, em qualquer uma das faces; o número 4, na base; e onúmero 5, nos vértices. Terminando dizendo que “era aquinta essência” (utilizada pelo demiurgo –  criador –  paraformar o Ciclo Zodiacal).

    Compreendi, então, que realmente a Grande Pirâmideconstruída por Quéops, localizada no planalto de Gizé,Cairo  –   Egito, que é uma pirâmide quadrada, possui osimbolismo informado acima, da seguinte forma:

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    Figura 8: A pirâmide quadrada desmontada.

    a.  O nº 3, em qualquer uma das faces: significa quecada face do triângulo da pirâmide possui 3 lados,simbolizando assim, o nº 3:

    Figura 9: Uma das faces da pirâmide quadrada

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     b.  O número 4, na base: a base da pirâmide quadradade Quéops é um quadrado, portanto, com 4 lados:

    Figura 10: Base da pirâmide. 

    c.   Número 5, nos vértices: somando-se a quantidadede vértices de uma pirâmide quadrada, encontra-se5 vértices:

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    Figura 11: Demonstração da quantidade de vértices da pirâmidequadrada.

    Percebi que era muito importante a compreensão dosignificado místico dos números que formam a base das potências oferecidas. Sendo assim, conforme dito nocapítulo anterior, no esquema Cósmico, cada número temum significado e uma importância. Neste caso, os númerossão: 3, 4, e 5, que foram utilizados na construção detemplos, observatórios, etc..

    Assim, resolvendo a fórmula, encontrei um resultadosurpreendente, que corresponde, entre outras coisas, aonúmero de anos que a Terra leva para dar uma voltacompleta, passando por todas as casas zodiacais. Ouseja, é o número de anos que a Terra leva para atravessaras doze ERAS de 2.160 anos, que é igual a:

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    2 5.9 2 0

    Como memória de cálculo, aplicando a fórmula Γ δ  . Δγ . Ε  , seria assim:

    3 . 4 . 5 =

    81 . 64 . 5 =

    25.920

    Platão, ainda, atribuiu ao número 25.920 o “ciclo darespiração”22. Segundo ele, é o número de respirações queo ser humano realiza por dia. Ou seja, uma pessoa respira,em média, 18 vezes por minuto; 1.080 vezes por hora (18x 60 minutos); e 25.920 vezes por dia (1.080 x 24 horas).Este ciclo é denominado Grande Ano de Platão que o

    associou à vida, enquanto eu, vou relacioná-lo àreencarnação.

    Será coincidência?

    22 DUBOC, Paulo. Revista Ano Zero. Artigo Mapa Astrológico deCristo. Número 8. Editora Ano Zero. Rio de Janeiro. 1991. Pg. 49.

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    Considerando-se somente os expoentes:

    (4 x 3 x 1)2 = 122 = 144 anos

    Obs.: O expoente do nº 5 é igual a 1. Ficou convencionadona matemática que o expoente 1 não precisa derepresentação, assim, não vamos mais considerá-lo.

    E com o produto dos expoentes ao cubo, encontraria onúmero máximo de anos das encarnações sucessivasem uma ERA, percorrendo 24º, dentro da ERA ou 30º doZodíaco; ou o tempo que a Terra leva para percorrereste espaço (24º).

    (4 x 3)3 = 123 = 1.728 anos

    Ainda, que com a diferença entre o número de anoscorrespondentes a uma ERA, 2.160, e o número máximode anos das encarnações sucessivas, também, em umaERA, 1.728, o resultado seria o tempo que as três

    naturezas ou “partes da Alma”

    24

      precisariam para permanecerem no plano invisível, entre as encarnações de

    24 “As almas possuem três nomes e graus: Nefesh  (alma vital), Ruah  (espírito) e Neshamah  (alma profunda ou superalma)”. (SCHOLEM,Gershom. ZOAR –  O Livro do Esplendor. Editora Renes. Rio deJaneiro. 1977. Pg.85)

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    uma ERA para outra ou, como já foi dito, o intervalo de

    tempo entre os ciclos das encarnações psíquicas, entreas ERAS, perfazendo na escala zodiacal, 6º.

    2.160 anos –  1.728 anos = 432 anos 

    Que com o produto dos expoentes 3 . 4 . 5  , ou seja, (4x 3 = 12) ao quadrado, elevado, também, ao quadrado,encontraria o número máximo de anos das encarnaçõesem um ciclo da Terra, passando por todas as casas

    zodiacais ou por todas as eras (360º). 

    (122)2 = 20.736 anos

    Que com a quantidade total de ERAS (1 ciclo completoem todas as casas zodiacais = 360º ÷ 30º (cada ERA) =12), multiplicado pelo intervalo de tempo entre as

    encarnações psíquicas, entre as ERAS, 432, perfaz 5.184,que é o total do intervalo de tempo entre 1 ciclo e outroda encarnação. Vale ressaltar, que com 1 ciclo completode uma encarnação pode não ser possível atingir ailuminação; contudo, o conhecimento adquirido não se perde; pois, para o Cósmico não há retroação. Sendo

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    assim, é possível um ser participar de mais de 1 ciclo

    completo de encarnações.

    12 (1 ciclo completo) x 432 anos = 5.184 anos

    Ainda, como uma espécie de comprovação do resultadoobtido acima, podemos calcular da seguinte forma: quecom o número de anos que a Terra leva para dar uma volta

    completa, passando por todas as casas zodiacais , 25.920,subtraído do número máximo de anos das encarnações emum ciclo da Terra, passando por todas as casas zodiacaisou por todas as eras, perfazendo 360º, 20.736, obtém-secomo resultado, também, o total do intervalo de tempoentre 1 ciclo e outro da encarnação. 

    25.920 anos - 20.736 anos = 5.184

    anos

    Por fim, que com a raiz quadrada do número  total dointervalo de tempo entre 1 ciclo e outro da encarnação,5.184, encontra-se como resultado o número de anoscorrespondente a 1 grau no Zodíaco, 72, ou seja, otempo em que a Terra leva para percorrer 1º na escalaZodiacal.

    √ .  = 72 anos

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    QUADRO RESUMO

    LEI CÓSMICA DA REENCARNAÇÃO Γ δ  . Δγ .  Ε ou 34 . 4 3 . 5

    Número

    (anos) Simbolismo

    Memória de

    Cálculo(anos)

    25.920 Número de anos que a Terra leva para daruma volta completa, passando por todas as

    casas zodiacais. Ciclo da Precessão.

    3 . 4 . 5 = 25.920

    20.736 Número máximo de anos das encarnações emum ciclo completo da Terra, passando portodas as casas zodiacais ou por todas as

    ERAS (360º), sem considerar os intervalos.

    3 . 4 . 5 =((4 x 3)2)2 = (122)2 

    =20.736

    5.184 O total do intervalo de tempo entre 1 ciclocompleto e outro da encarnação.

    Considerando que 1 ciclo completo é umavolta pelo Zodíaco, ou seja, 360 graus.

    12 (1 ciclocompleto) x 432

    anos = 5.184 anosou

    25.920 - 20.736 =5.184

    2.160 O número que corresponde a quantidade de

    anos que a Terra leva para percorrer umaERA ou 30º do Zodíaco.

    25.920 ÷ 12 Eras =

    2.160

    1.728O número máximo de anos das encarnaçõessucessivas em uma ERA, percorrendo 24º,

    dentro da ERA; ou o tempo que a Terra leva para percorrer este espaço (24º).

    123 = 1.728 anos

    432 O intervalo de tempo entre os ciclos dasencarnações psíquicas, entre as ERAS,

     perfazendo na escala zodiacal, 6º.

    2.160 –  1.728 = 432

    144 O número máximo de anos para cadaencarnação 3

     . 4

     . 5 (4 x 3)2 = 122 = 144144 O número máximo de reencarnações em 1

    ciclo completo (360º) –  Capítulo VI –  12 câmaras x 12reencarnações =

    14472 O tempo em que a Terra leva para percorrer

    1grau na escala Zodiacal.√ 5.184 = 72

    Tabela 1: Quadro Resumo da Lei Cósmica da Reencarnação

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    O leitor pode estar se perguntando: mas isto é apenas uma

    relação matemática, o que tem a ver com a reencarnação?

    A resposta você terá nos dois próximos capítulos, ou seja,todos os números encontrados a partir da aplicação dafórmula grega possuem uma íntima relação com o Zodíacoda astronomia e com o Ciclo da Precessão, determinandoassim, todos os períodos da reencarnação.

    Talvez, esta seja uma parte do elo perdido na história dahumanidade que possa explicar tanto a construção das pirâmides quanto a sua relação com a astronomia dos povos antigos.

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    CAPÍTULO V

    O Zodíaco

    É importante realizar uma pausa no desenvolvimento dateoria apresentada no capítulo anterior paraestabelecermos alguns conceitos básicos sobre o Zodíaco.

    O conceito de Zodíaco possui interpretações diversas nasastrologias ocidental, chinesa e védica, sendo assim, naastrologia ocidental, o Zodíaco é representado como uma

    circunferência onde estão colocados os planetas da formacomo se apresentam no céu.

    Zodíaco (do latim  zōdiacus) da astronomia “é uma faixaimaginária na esfera celeste que se estende cerca de 9º para cada lado da Eclíptica”25, que é a trajetóriaaparente do sol através do campo das estrelas no período

    de um ano. Ou seja, esse movimento é reflexo datranslação da Terra em torno do Sol, que faz com que oSol descreva uma trajetória aparente na esfera celeste ao

    25 HOFFMANN, Linneu. Astronomia –  Nova Carta Celeste. AGGSIndústria Gráficas. Rio de Janeiro. Pg. 67.

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    longo do ano, representada por uma eclíptica. É

    importante ressaltar, que todos os corpos celestesencontram-se em um movimento equilibrado, sendo assim,tanto a Terra quanto o Sol estão em constantemovimentação.

    Figura 12: Representação circular do Zodíaco com as seções de 30º,conforme visualizada na experiência. 

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    O movimento anual aparente do Sol faz com que este se

    desloque cerca de 1 grau por dia (de oeste para leste). Daía origem do círculo geométrico de 360°26.

    É de fundamental importância não confundir o movimentoaparente do Sol, na eclíptica, que dura um ano, com onúmero de anos que a Terra  leva para dar uma voltacompleta, passando por todas as casas zodiacais, ou seja,

    25.920 anos.

    Para explicar isso de forma mais detalhada, pode-se dizerque a Terra também efetua alguns movimentos menosdivulgados. Um destes movimentos é denominadoPrecessão, “comparado ao bamboleio efetuado por um pião girando”,  bastante lento se comparado ao giro

    rotacional. Um ciclo de precessão é executado emaproximadamente 25.920 anos.

    Uma explicação mais técnica sobre este assunto,meramente ilustrativa, encontra-se no trecho retirado dosite chamado Ciclo Precessional –  Guia HEU27:

    26 MILONE, André de Castro. A Astronomia no dia-a-dia. INPE. SãoJosé dos Campos-SP. 2003. p. 1-28.27 Disponível em: http://www.guia.heu.nom.br/ciclo_precessional.htm.Acessado em: 11/12/2013.

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    “ Historicamente, o movimento astronômico da precessão

    dos equinócios foi "redescoberto" por Hiparco de Rodas(nascido em Nicéia) no ano 125 antes de Cristo, e dizemos"redescoberto" porque o fenômeno era conhecido desdemuitos milênios antes...” 

    (...)

    “No Hemisfério Norte, o ponto vernal ou equinócio de primavera –  que marca o momento em que a Terra passado semiplano eclíptico austral ao semiplano eclípticoboreal, é um ponto variável, pois anualmente se deslocaem sentido retrógrado ao longo da eclíptica. Estaretrogradação é da ordem dos 50,27 segundos de arco porano trópico, o que implica, de forma muito aproximada,

    em uma variação de:

      1º de arco em 72 anos,

      30º de arco em 2.160 anos,

      e 360º em 25.920 anos, período este último no qual

    a projeção do ponto vernal sobre a coroa esféricaou faixa de constelações zodiacais, efetua umavolta completa na eclíptica, percorrendo as dozeconstelações para regressar muito proximamente a seu ponto de partida.

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     Além disso, neste período de 25.920 anos, as estrelas polares Norte e Sul se modificam várias vezes, semrepetir-se no lapso indicado. Esta é uma descrição muito simplificada do movimento de precessão dos equinócios,ou simplesmente "precessão".” 

    Para melhor compreensão do trecho destacado acimatentarei colocar em uma linguagem simples a definição de ponto vernal (equinócio da primavera):

    Ponto Vernal é o instante em que o sol, na sua trajetóriaaparente (vista da Terra), cruza o equador celeste no dia21 de março. Esta data aproximada determina o equinócio

    da primavera no hemisfério norte; e de outono, nohemisfério sul.

    Como podemos observar na figura 12, então, o Zodíacodivide-se em 12 seções de 30º cada uma, perfazendo umavolta completa de 360º (12 seções x 30º = 360º).

    Pela ordem seus nomes são os seguintes: Áries, Touro,Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião (no passado Águia), Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.Observe que o sentido é anti-horário.

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    durante 20 dias, de 27 de novembro até 17 de

    dezembro”28.

    Portanto, neste trabalho não vou considerar o Ophiuchus,em virtude, de que tenho fortes razões para acreditar queele seja o signo dos grandes avatares que estão no plano psíquico, de onde parte todo o comando para o Zodíaco,

    não estando, portanto, sob a influência carnal.

    Os nomes dos signos foram relacionados aos nomes dasconstelações que predominavam nessas áreas, na época deHiparco (190  –   120 AC). Isto não quer dizer que osantigos não dominavam este conhecimento; pois,conforme o Prof. Hilton, na “Época Faraônica”29, os

    Egípcios já relacionavam o Homem, bem como aconstrução dos templos baseados na proporcionalidade desuas dimensões e com o Zodíaco, conforme demonstradasnas figuras 14 e 15, juntadas propositalmente pelo notávelProfessor, para demonstrar a relação do conhecimentoegípcio com o conhecimento da Idade Média sobre oZodíaco, cujos signos representavam ou influenciavam

     partes de nosso corpo.

    28 HOFFMANN, Linneu. Astronomia –  Nova Carta Celeste. AGGSIndústria Gráficas. Rio de Janeiro. Pg. 67.29  HILTON, Fernando. Apostila Ilustrada  –   Curso Áudio Visual“TEMPLOS DO ANTIGO EGITO”. Pg. 8.

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    Todos os seres humanos recebem vibrações de todos os

    signos, desde a vida uterina, como podemos observar nasfiguras abaixo:

    1415

    Figuras 14 e 1530: Respectivamente, o homem e o Zodíaco na “IdadeMédia” e o Templo de Luxor e o Zodíaco na “Época Faraônica”.  

    30  HILTON, Fernando. Apostila Ilustrada  –   Curso Áudio Visual“TEMPLOS DO ANTIGO EGITO”. Pg. 8

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    Durante a minha experiência psíquica, foi-me dito por um

    dos doze que nós, seres humanos, estamos condicionadosao Zodíaco, como se o mesmo fosse uma “cerca”. Ahumanidade só sairá dos limites do Zodíaco se atingir ociclo de Glória ou iluminação na sagrada consciênciaCósmica.

    Observe na figura abaixo, cujas inscrições esculpidas no

    teto do grande Templo de Hathor, também relacionam oZodíaco de Denderah com o corpo humano:

    Figura 1631: Zodíaco de Denderah esculpido no teto de uma das salassuperiores do Templo de Hathor, atualmente no Louvre.

    31 TASCHEN, Benedikt. Description de L’Egypte. Publiée par lesordres de Napoléon Bonaparte. Printed in Germany. 1994. Pg.402 e403.

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    Mesmo que duas pessoas nasçam em um mesmo local,

    separados apenas por alguns centímetros, é pouco provável que seja ao mesmo tempo; pois, de acordo comHoffmann 32“a velocidade média orbital da Terra é de29,79 Km/s (107.244 Km/h)” , ou seja, muito rápido, nãoterão a mesma frequência Cósmica, a qual determinaria asua individualidade aqui na Terra. Da mesma forma quenenhum ser humano possui as mesmas digitais, ninguém

    nascerá com a mesma frequência Cósmica.

    A casa zodiacal, muito menos o horário de nascimentodeterminam o caráter; a individualidade ou a personalidade de alguém. Mas sim, a frequência Cósmicade cada um.

    32 HOFFMANN, Linneu. Astronomia –  Nova Carta Celeste. AGGSIndústria Gráficas. Rio de Janeiro. Pg. 27.

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    Figura 17: Representação circular do Zodíaco, ilustrando osimbolismo do ciclo das encarnações. 

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    Posso, então, fazer a demonstração do número 144,máximo de encarnações, relacionando-o com o Zodíaco:

    360º = 12 câmaras = 25.920 anos = 1 ciclocompleto no círculo zodiacal

    12 câmaras x 12 reencarnações =

    144 reencarnações em 1 ciclo completo  

    Se desconsiderarmos os intervalos, teremos:

    1.728 anos x 12 câmaras =

    20.736 anos (Número máximo de anos dasencarnações em um ciclo completo da Terra)

    Se, agora, considerarmos os intervalos:

    20.736 anos + (432 anos x 12 câmaras) =

    20.736 anos + 5.184 anos =

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    25.920 anos = 1 ciclo completo no círculo zodiacal

    Considerando ainda que:

    25.920 anos ÷ 360º = 72 anos

    Assim, pode-se dizer que:

    1º = 72 anos, portanto, 2º = 144 anos.

    Tem-se, conforme a figura 18:

    2º = 144 anos x 12 encarnações em cada ERA (30º)= 1.728 anos

    1.728 anos x 12 câmaras = 20.736 anos

    Ressalta-se que o Dr. H. Spencer Lewis, em sua obraMansões da Alma, não estabelece relação entre areencarnação e o Zodíaco, também não demonstra o valoraproximado de 144 anos para cada encarnação, informadoem seu livro. Este trabalho pretende, justamente, colocar

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    mais luz sobre o assunto, estabelecendo uma relação

    fundamental com o Zodíaco e demonstrando, através deuma matemática básica, todos os números relacionadoscom a reencarnação.

    Então, observando os pontos A  e B  da figura 17, quecorrespondem a uma ERA, tem-se 30º ou 2.160 anos que aTerra leva para percorrer este espaço.

    Com relação aos pontos B e C, há 24º, o número máximode anos das encarnações sucessivas, também, em umaERA; ou o tempo que a Terra leva para percorrer esteespaço, igual a 1.728 anos.

    Do ponto C  ao ponto D, são 6º, correspondentes a 432

    anos, indicando o tempo em que as Três Naturezas (partesda alma) necessitam para permanecerem no plano psíquico(invisível ou imaterial), entre duas ERAS, correspondentescada uma a 30º na escala zodiacal; ou o intervalo detempo entre os ciclos das encarnações psíquicas, entreas ERAS.  Este intervalo, segundo alguns orientais e, principalmente, Pitágoras, atribuíram às encarnações

     psíquicas; contudo, divergiam do valor.

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    Figura 18: Corte da representação referente a 1 ERA no Zodíaco ou 1arco de círculo de 30º. 

    Os pontos X, Y e Z, indicam que o ciclo das encarnações

     pode se dar entre dois signos, ou ERAS; isto é,correspondendo, mesmo assim, aos parâmetros indicadosacima. Portanto, não há obrigatoriedade que o ciclo dasencarnações se inicie à 0º 0’ e 0” de uma ERA; sendo umademonstração de que o Cósmico não precisa,necessariamente que, para o cumprimento de Seu propósito, o ciclo das encarnações inicie-se no marco zero;

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    mas, podendo ser entre duas ERAS, conforme indicado

    nas figuras 17 e 19.

    O relevante é que a cada câmara da alma seja completada,se possível, a cada 30 graus do Zodíaco.

    Figura 19: Corte da representação de 2 ERAS no Zodíaco, ilustrando a possibilidade de um ciclo iniciar-se entre duas ERAS ou dois signos.

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    Tabela correspondente a 12 reencarnações

    Tempo de vida noplano materi al

    considerando 1 ERA(reencarnado)

    (anos)

    Memória de Cálculo

    Tempo em quepermaneceu no plano

    psíquicoConsiderando

    1 ERA(desencarnado)

    (anos)95 144 anos –  95 anos = 4955 144 anos –  55 anos = 8982 144 anos –  82 anos = 6274 144 anos –  74 anos = 7071 144 anos –  71 anos = 7362 144 anos –  62 anos = 8269 144 anos –  69 anos = 7558 144 anos –  58 anos = 8677 144 anos –  77 anos = 6767 144 anos –  67 anos = 7759 144 anos –  59 anos = 8557 144 anos –  57 anos = 87

    Total: 826826 + 902 = 1.728

    1.728 + 432 = 2.160826 + 432 = 1.258

    2.160 –  1.258 = 902

    902

    Tabela 2: Exemplo hipotético.

    Como explicação da tabela acima, consideramos namemória de cálculo o tempo máximo de uma encarnação,subtraído do tempo em que uma personalidade-alma ficouencarnada. Então, na primeira linha se, hipoteticamente,

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    que subtraído ao número 2.160, perfaz 902, tempo

    em que permaneceu desencarnado, durante a ERA.

    Aplicação gráfica dos dados da tabela 2, da páginaanterior:

    Figura 2034: Corte da representação referente a 1 ERA no Zodíaco, de forma

    ampliada, ilustrando o ciclo de encarnações nos planos carnal (parte de cima –  na cor vermelha) e psíquico (parte de baixo –  na cor azul), através de umasenóide, onde cada grau corresponde 72 anos, e 2 graus representando uma

    encarnação completa, 144 anos.

    34 Ilustração de Sylvio Ricardo da Silva.

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    Considerando o intervalo entre os pontos B e C da Figura

    20:

    Lembre-se que o sentido é anti-horário. Os valoreshipotéticos obtidos na Tabela 2 foram aplicados narepresentação de uma câmara ou ERA ou 30 graus nocírculo Zodiacal (figura 20).

    Assim, tem-se hipoteticamente, que um homem ou mulherque viveu na Terra durante 95 anos, portanto morreu, oumelhor, passou pela “transição” com essa idade, comonão completou 144 anos, precisou ficar no plano psíquicodurante 49 anos, considerando o tempo terrestre, material.Essa mesma pessoa reencarnou, pela segunda vez na ERA,

    e viveu durante 55 anos de idade, necessitando permanecer o tempo que lhe restava no plano psíquico, ouseja, 89 anos. E assim por diante, até completar umacâmara ou ERA ou 30 graus ou 2.160 anos.

    De acordo com Spencer Lewis35:

    (...)

    35 LEWIS, H. Spencer. Mansões da Alma –  A Concepção Cósmica.Biblioteca Rosacruz –  AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1976. Pg.201.

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    “A rigor, deveria o Homem viver, em seu corpo físico,

    durante 144 anos, quando, então, a Alma abandonaria talorganismo, ascenderia ao Cósmico e, em alguns dias, ou poucas horas, desceria, outra vez, para habitar um novocorpo. O Homem, porém, por sua maneira de viver e a suacontinuada violação de leis naturais, gradualmenteencurtou o seu período de tempo sobre a Terra, de talmodo que o corpo físico comum passa pela transição

    muito antes de atingir os 144 anos”. (...)

    Para uma melhor compreensão da escala utilizada nafigura 20, considerando o eixo horizontal entre os dois planos, segue abaixo a conversão de anos para graus, das12 reencarnações:

    Tabela de Conversão

    Reencarnad o

    (anos)

    Reencarnad o

    (graus)

    Desencarna do

    (anos)

    Desencarna do

    (graus)95 1,319444 49 0,68055655 0,763889 89 1,23611182 1,138889 62 0,86111174 1,027778 70 0,97222271 0,986111 73 1,013889

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    62 0,861111 82 1,138889

    69 0,958333 75 1,04166758 0,805556 86 1,19444477 1,069444 67 0,93055667 0,930556 77 1,06944459 0,819444 85 1,18055657 0,791667 87 1,208333

    826 11,47222 902 12,52778Somando-se o total de tempo reencarnado (826) e odesencarnado (902) = 1.728 anos

    Somando-se os mesmos valores em graus: 11,47222 +

    12,52778 = 24º

    Tabela 3: Tabela de conversão de anos para graus, considerando que1º = 72 anos.

    Como já foi demonstrado, o intervalo entre cada câmaraou ERA mede 6º no círculo Zodiacal, simbolizando 432anos, indicando o tempo em que as Três Naturezas (partesda alma) necessitam para permanecerem no plano psíquico(invisível ou imaterial), em uma ERA (30º). Ou, comovenho tratando em capítulos anteriores, o intervalo detempo entre os ciclos das encarnações psíquicas, entreas ERAS. 

    Durante as experiências que tive no salão daCONSCIÊNCIA, havia uma tela virtual tridimensional

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    sobre a mesa. Ao comando do pensamento ou da voz de

    um deles, a imagem era projetada de forma holográficatomando toda a sala e podíamos interagir com ela. Naépoca não existia informação sobre holografia, o quedeixou-me bastante impressionado.

    A impressão era a de que voltava e avançava no tempo para assistir e interagir com os objetos que ele mostrava-

    me, como forma de contextualização das informaçõesdemonstradas.

    De repente, tudo à minha volta transformava-se, e eu mevia no Egito antigo, e até, antes. Infelizmente, nem tudofoi-me permitido reter na memória.

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