5

Click here to load reader

Reflexão - Roque - o Outro Lado Da Curiosidade

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Reflexão - Roque - o Outro Lado Da Curiosidade

8/19/2019 Reflexão - Roque - o Outro Lado Da Curiosidade

http://slidepdf.com/reader/full/reflexao-roque-o-outro-lado-da-curiosidade 1/5

Page 2: Reflexão - Roque - o Outro Lado Da Curiosidade

8/19/2019 Reflexão - Roque - o Outro Lado Da Curiosidade

http://slidepdf.com/reader/full/reflexao-roque-o-outro-lado-da-curiosidade 2/5

Então* quem ir5 amarrar os cientistas a um mastro1 @ caso da 0om0a atKmica < terapias g4nicas 9eugenia1 &itler1 @>Lazer ou não seres humanos per3eitos1? @ >Eiste uma 3ronteira clara que possa ser esta0elecida entre 3azer consertosheredit5rios e aper3eiçoar a esp6cie1?; (lisses demonstra o 4ito da estrat6gia que trans3orma conhecimento letal emseguro* mas apoiado na assist4ncia di/ina

2dipo 3tima de pro*e&ia! ma"4o"a! não po!!ui"i%erdade de e!&o"5a* como tinham a mulher de +ot*Perseu* r3eu e Psique < ao dese7ar sa0er a /erdade 6destru=do 9Coragem e so0er0a;e > orgulho gera otirano? < p. JA

 Ios &onto! orientai!o dilema de dese7ar sa0er mais doque de/emos* 6 di3erente.. p. !A

 Ia histGria de Scherazade o g4nio 9encerrado na garra3a controle da ci4ncia e da tecnologia1;* /encida a sua/aidade* ser/e a /ida humana e não a destrGi < p. !A

Da histGria de 'dão e E/a* Prometeu e Pandora* Psiquee Cupido e a do g4nio* especula@se a necessidade deprud6n&ia e re!tri(7e! ao &on5e&imento < p. A

Dese7ar mais *4 e d8ida* a /ez de Dante @ p. A

• Diina &om4dia: &on5e&imento ou &erte9a) i'nor:n&ia) *4 e d8ida + p .;A• Em Para3!o a < mensagem 3orte so0re conhecimento proi0ido @ p. -A• Em In*erno - o encontro com (lisses e a re3er4ncia B eperi4ncia < esperienza N speranza1 @ como > sentido da prGpria

/ida? < p. ,AO antes do su0t=tulo p. $

DO TA$U < CI=NCIA + • S6culo Q Re3orma Protestante e o Index librorumprohibitorum 89li/ros proi0idos não destru=dos; < !!$ < contra as

ideias do iluminismo e li0erdade de epressãoA• Da proi0ição para um li/re mercado de ideias e uma educação li0eral < p. J#A• Montaigne 9S6culo Q; na >'pologia de Ramond@Se0ond? escre/e: > A presunção é nossa enfermidade original e

natural [...] é a aidade diante desse simples produto da imaginação !ue faz o homem acreditar"se igual a #eus ? < p.J#A não podemos nada contra a curiosidade* por6m ela 3az parte da condição de ser humano.

• Em 'pologia >$s cristãos possuem um conhecimento especial do grau em !ue a curiosidade constitui um mal natural e

original% " p. JA E rea3irma: >Por essa razão nossa religião nos recomenda com tanta energia a ignorncia* caminhoapropriado B crença e B o0edi4ncia?. E* >$h& !ue macio e doce traesseiro a ignor'ncia e falta de curiosidade

 fornecem a uma cabeça bem formada?.< p. JA•  Io s6culo Q Ulaise Pascal partilha da descon3iança de Montaigne em relação B imaginação: cit. P. J%A• Em Totem e Ta%u Freud in/estiga o Ta0u e sua signi3icação para po/os primiti/os: cit. J% e JA ' 3orça do Ta0u isola >a

energia espiritual?A• Como) pode a *or(a pertur%adora e não re"i'io!a da &i6n&ia penetrar numa &u"tura %a!eada primordia"mente no

&o!tume e na *4> O 2ue tem a &i6n&ia de e!pe&ia"> P ?.0• Esteios da mudança: Petrarca < >admirando coisas terrenas?A Maquia/el: a arte da pol=ticaA Falileu o instrumento que /4

mais do que o olho naturalA

• Uacon a0re o caminho para o iluminismo* propondo al6m da dedução 90ase em li/ros; a indução < e para ele >Deus 3ez amente como um espelho capaz de re3letir a imagem do uni/erso...E* Conciliador a3irma que >o conhecimento >puro? danatureza contempla e glori3ica as o0ras de Deus? o que signi3ica que a >0usca do conhecimento tenha algo a /er com aserpente* mera /aidade humana? @ p. JJ @ Uacon tornou poss=/el o m6todo do conhecer cient=3ico < que0rou o Ta0ucontra a ci4ncia e se opKs ao B ideia de conhecimento proi0idoA

• Para Uacon tr4s tipos de 3ilGso3os:

; s que pensam que conhecem a /erdade* ou dogm5ticos presunçososA 9 a maioria < o 7eito de 3alar e apresentar osconte8dos são inquestion5/eis@ questinonar 6 um atentado ao pro3essor;

Page 3: Reflexão - Roque - o Outro Lado Da Curiosidade

8/19/2019 Reflexão - Roque - o Outro Lado Da Curiosidade

http://slidepdf.com/reader/full/reflexao-roque-o-outro-lado-da-curiosidade 3/5

%; os que que acreditam que nada pode ser conhecido* ou c6ticos desesperadosA9 est5 tudo perdido e não tem sa=da < não tem solução para nada@ contra tudo e contra todos;

; o! 2ue 2ue &ontinuam a *a9er per'unta! a 3im de o0ter um conhecimento imper3eito* ou inspiradores persistentes @ p . J!"JA 9 permitem que a re3leão tem continuidade;

•  Ião sonhe em ser um criador e sim um criado

CETICIS1O) A@NOSTICIS1O) I@NORA$I1US

• Sucesso inequ=/oco da ci4ncia nos le/a a de0ater a questão dos limites da ci4ncia < p. JA• Da contro/6rsia entre conhecimento puro &on5e&imento pe"o &on5e&imentoB or'u"5o!o se enredam duas correntes: a

3iloso3ia e a re/elação < separação radical da ci4ncia secular da teologia* retomada por Pope como >Conhece* pois a ti*não pretendas interpretar a DeusA O 5omem 4 o o%eto ade2uado do e!tudo da umanidade? @ p. J-A

• Qoltaire: >/amos culti/ar nosso prGprio 7ardim? @p. J-A• SVi3t 6 repreendido pelo rei Uro0dingnag por causa da s5tira na qual relata o poder da pGl/ora e do canhão e escre/e:

>pre3eriria perder metade de seu reino a conhecer tal segredo* me ordenou so0 risco de minha /ida* 7amais menciona@lano/amente? < p. J-A 9 Prud4ncia;

• Qoltaire e SVi3t pedem cautela diante da ecessi/a con3iança B razãoA• Thomas He33erson na (ni/ersidade de Qirg=nia proclama em ,%#: > Esta instituição se baseará na liberdade ilimitada

da mente humana. Pois aqui não tememos perseguir a verdade até onde ela nos possa levar, nem tolerar erro algum

enquanto houver razão que o ombata! " p. #8

He33erson conhecia o dito de )ant em -,J 75 ha/ia escrito: (apereaude < ouse conhecer* mas negligenciou as restriçes eo07eçes por ele 3eitasA ousadia pelo conhecimento não pode ter limites.• Con3unde o dito 0=0lico: >Conhecereis a /erdade e a /erdade /os li0ertar5? que 6 conhecimento re/elado e eterno com

conhecimento secular e humano < 3ruto de nossas in/estigaçesA• Em ,# o 0ispo Wil0er3orce questiona &ule adepto de DarVin: >seus ancestrais macacos /4m do lado de seu a/K ou

do lado de sua a/G1?* responde cit.@ p. J$A• ' epressão agnGstico cit. P. !$ e posição de agnGstico apGs morte de seu 3ilho &ule cit p. !• Para &ule a'n!ti&o como suspeita < !entido um "imite!: >sozinha a mente humana não consegue responder Bs

 perguntas 3undamentais da meta3=sica e da teologia e não reconhece as X/erdadeiras realidades por tr5s Das apar4ncias.Essas coisas estão al6m de nGs?Sentido doi! !em 6n*a!e # no(ão de "imite < Em assuntos do intelecto* siga sua razão at6onde ela o le/e?* aposte na demonstração. < p. !%

• ' con3er4ncia pro3erida por Emil du Uois@Remond reitor da (ni/ersidade de Uerlim < >Dos limites da ci4ncia?ad/ers5rio da >consci4ncia cGsmica? p. !A

• +aplace 9; com seu telescGpio não /isualizou DeusA• Uois@Reumond cria a epressão ignorabimus  @ permanecemos ignorantes* tem XcoisasY na 3=sica* na 0iologia* na

 psicologia que transcendem as capacidades cient=3icas humanas p. !A• &aecZel de3ende a ci4ncia 6 capaz de todas as respostas menos a da su0stncia a origem 8ltima da mat6ria e suas leisA

!JARescher questiona du Uois Diamond e &aecZel > a suposta plenitude da ci4ncia 6 uma ilusão. ' natureza 6 ineaur=/el e não temlimites. Iossas perguntas nunca cessamA não eiste /erdade 3inal.? !J @Rescher ousa 3alar em prud4ncia* 6tica e pol=tica @ cit p. !!

• Menino Sel/agem de '/eron 93ilme; < incapaz de imitar e ter curiosidadeA• Curiosidade < o dese7o de sa0er mais do que o necess5rio para necessidades imediatamente

 pre/is=/eis* adquirida na in3ncia* ou 6 ela transmissão heredit5ria1 < ignorabimus @ tal/ez* melhor não sa0er... P. ! Se os ditos populares: >' curiosidade matou o gato? e >Deie dormir os cães queestão dormindo? < De/o en/ergonhar@me de minha curiosidade1? < ca=mos na contradição de

• [eats >Mas o 'mor construiu sua mansão no lugar do ecremento?• ' )ibido sciendi analogia entre curiosidade e o dese7o seual* uma das tentaçes segundo Santo

'gostinho* trans3ormada em lu8ria do conhecimento < cit p. !-• ' concupisc4ncia da mente 6 mais perigosa do que a carne !,• &o00es e a lu8ria da mente* ct p. !,

• Por 3im:• ' Pesquisa Cient=3ica 6 o Fraal de nossa sal/ação1 ' plenitude do >Conhece@te a ti mesmo?1• Uusca da /erdade e e3eitos so0re a /ida < Uacon e a Es3inge• DESEH ( IECESSD'DE 1

>\ue animal caminha com quatro p6s pela manhã* dois 'o meio@dia e tr4s B tarde e* contrariando a lei geral*6 mais Lraco quando tem mais pernas1]

Musas =

contemplaçãoPesquisador isento

Esfnge/mostro = prática =experiência

Cabeça humana sonhadora

Corpo de leão = ameaçador

Ciência !ásica =conhecimento puro

 "ecnologias e engenharias =aplicaç#es

Page 4: Reflexão - Roque - o Outro Lado Da Curiosidade

8/19/2019 Reflexão - Roque - o Outro Lado Da Curiosidade

http://slidepdf.com/reader/full/reflexao-roque-o-outro-lado-da-curiosidade 4/5

Em qual momento de/emos sa0er separar a ca0eça do corpo ameaçador1 Por que ser5 que a es3inge 3oi su07ugada por um alei7ado1 Por2ue *omo! a*a!tado! da GHrore proi%ida) GHrore da ida> Por2ue não !omente proi%ido! doa&e!!o a e"a> Por2ue a !o"u(ão "'i&a *oi de!terro> 'gentes sociais* educadores* pais e mães* Estado* medicina econtrole de natalidade 75 não inter3eriram na composição gen6tica dos humanos1 ' ci4ncia não 6 nem um pecado nem umFraal* não 6 nossa 3ilha mas* nossa in/enção* 7amais ser5 adulta para assumir responsa0ilidades por si mesma p. %%JSomente nGs podemos 3az4@lo. Ele* em si e por si* não 6 proi0ido* mas os humanos que 0uscam esse conhecimento 7amais3oram capazes de a3astar@se de sua aplicação a nossas /idas ou de control5@la...

; Como poderemos distinguir o /erdadeiro do 3also1%; ' d8/ida corrompe ou ilumina1; ' 36 /ice7a melhor na ignorncia ou no conhecimento1J; (ma mulher ou homem 0em comportado* con3essaria ao companheiro"a que esta/a apaionada"o por outro"a1!; Eistem coisas que não de/emos sa0er1

REL+E^ PESS'+.AB PRO$LE1JTICA

' grande pro0lem5tica do autor 6 a pro0lem5tica do prGprio teto* ou se7a* a curiosidade que esta por tr5s da 0usca pelo conhecimento. Ele elenca no decorrer do teto* 3atos histGricos e m=ticos que 3orma constru=dos parase 0uscar um conhecimento* ou muitas /ezes adquirir um poder para ter o conhecimento do 0em ou do mal. autor nomina este conhecimento como proi0ido* ]estreitamente ligado B curiosidade e imaginação]. 9p.;

$B AR@U1ENTOS TEKRICOSEsta 0usca pelo conhecimento* ou se7a a curiosidade em conhecer* acompanha o ser humano desde o in=cio desua histGria* se7a atra/6s de relatos histGricos ou relatos m=ticos. Ia Fr6cia 'ntiga &es=odo* atra/6s a 3igura dePrometeu e de _eus re/ela a curiosidade em sa0er o que esta por tr5s do segredo do outro 9p.%,;* surgindo a3igura de Pandora como a ]3igura alegGrica da 0eleza do mal.]9p.%$; ' 3igura de 'dão e E/a que são proi0idosem 0uscar 9comer; o conhecimento do 0em e do mal. ' 0usca pelo poder atra/6s da construção da torre de

Ua0el 9p.; e poder contemplar a 3ace de Deus* ou se7a* a curiosidade em conhecer quem 6 Deus. Iesta 0uscado conhecer* 6 apresentado pesquisadores que pensam que conhecem a /erdade* os que acreditam que nada pode ser conhecido ou aqueles que continuam a 3azer perguntas com o07eti/o de o0ter um conhecimentoimper3eito. 9p.J;

CB CONCLUSÃO DO AUTORDurante as p5ginas re3erenciadas* o autor mostrar como a curiosidade a respeito mundo perpassou pela ahistGria da humanidade. que me parece 6 que o autor deia claro que 6 a curiosidade 6 que mo/e Bs grandesdesco0ertasA algumas desco0ertas podem não terem acontecido no decorrer da histGria* por6m uma coisamoti/o todas elas: a curiosidade* que segundo o autor ]a curiosidade sempre nos acompanhou.] 9p.%,; utraconclusão que o autor 3az durante o teto 6 o 3ato restrito ao conhecimento* aqui no caso* o conhecimento proi0ido. Para o autor o conhecimento proi0ido se 3ez presente na histGria da humanidade produzindo naimaginação de quem o procura 3ormas di/ersas de adquiri@lo e de possu=@lo* que segundo o autor* ] oconhecimento proi0ido est5 estreitamente ligado B curiosidade e imaginação sem peias.] 9p.;

DB UESTIONA1ENTO' pergunta sempre 3oi o grande instrumento do pesquisador* que atra/6s da sua curiosidade* 0usca umconhecimento ainda não re/elado a ele. ' pergunta do pesquisador 0usca dar conta das necessidades do ser humano no campo social* moral* econKmico e religioso. Por6m o que me 3az re3letir neste mundo dequestionamentos 6 que perce0emos que não são as respostas que mo/em o mundo mas sim as perguntas* perguntas estas utilizadas muitas /ezes de 3orma questionadora e destruti/a* 3ugindo da 0usca de qualquer conhecimento a partir da curiosidade e da pergunta. Sendo assim* como ela0orar uma pergunta que tenha emsua ess4ncia a 0usca por um conhecimento1

EB O TEXTO E A DISSERTAMÃOCom certeza o teto inspira muito a 0usca pelo conhecimento a partir da curiosidade em sa0er de cada um.Cada um 6 capaz de ela0orar uma pergunta a respeito de algo presente no mundo. ncenti/ar os alunos a

3ormularem questes na 0usca do conhecimento* os tornam part=cipes da construção do mesmo. 'creditar quecada um* cada uma 6 capaz 6 missão de cada educador. Estimular a curiosidade de/e ser papel de todo

Page 5: Reflexão - Roque - o Outro Lado Da Curiosidade

8/19/2019 Reflexão - Roque - o Outro Lado Da Curiosidade

http://slidepdf.com/reader/full/reflexao-roque-o-outro-lado-da-curiosidade 5/5

educador* pois assim como muitos cientistas de/em le/ar ]a curiosidade a respeito do 3uncionamento do mundocomo 3ato 3undamental.]9p.%-;