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REFLEXÕES ACERCA DA PEDAGOGIA CULTURAL, DA CONSTRUÇÃO
DA INFÂNCIA E DA CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE NA
CONTEMPORANEIDADE A PARTIR DA ANÁLISE DO FILME WALL.E.
Alexandre Collares Baiocchi – UFSC/IFPR
Dileuza Niebielski Baiocchi – Unioeste/Barão de Mauá
Breve Introdução
O presente estudo pretende pesquisar a relação entre a cultura midiática e os Estudos
Culturais, enfatizando o quanto as mídias podem influenciar na produção da infância, no
processo de ensino e aprendizagem e nas práticas docentes na atualidade. Esta perspectiva nos
possibilita transpor a concepção de que há um espaço privilegiado para a aprendizagem, ou
seja, a escola. As práticas culturais, sociais, econômicas, políticas, religiosas, tecnológicas e
midiáticas, por exemplo, são inerentes à cultura, tais práticas culturais são concebidas como
produtoras do sujeito. Desse modo, as pedagogias culturais – filmes, revistas, museus,
shoppings, internet – constituem-se em produtoras culturais, ou seja, há um conjunto de
artefatos culturais que produzem conhecimento fora dos muros da escola.
Neste trabalho, a partir da compreensão de que somos produzidos através da e na
cultura, procuramos problematizar algumas analogias acerca da infância na
contemporaneidade e do cinema, especificamente, no tocante ao filme Wall.e. Considerando a
sociedade contemporânea e o predomínio da mídia, buscamos contextualizar a relação da
criança frente ao consumismo, a constituição do sujeito e sua padronização, a questão da
interatividade, principalmente no ambiente escolar. Compreendemos a infância como
construção cultural, social e histórica atrelada a uma base contemporânea sinalizada por
condições singulares, imbricadas e implicadas em grandes transformações na sociedade pós
moderna que têm modificado o modo de estarmos no mundo. Conforme VEIGA-NETO:
(...) a cultura está imbricada indissoluvelmente com relações de poder,
derivam dessas relações de poder a significação do que é relevante
culturalmente para cada grupo. Isso significa, então, uma
desnaturalização da cultura, isso é, significa que, para os Estudos
Culturais, não há sentido dizer que a espécie humana é uma espécie
cultural sem dizer que a cultura e o próprio processo de significá-la é
um artefato social submetido a permanentes tensões e conflitos de
poder (VEIGA-NETO, 2004, p. 40).
Desse modo, consideramos que as conjunturas culturais contemporâneas geram
infâncias divergentes da infância moderna, modificando o modo das crianças, enquanto
sujeitos, relacionarem-se com o outro e com o mundo que a cerca. Nesse sentido, o reflexo da
mídia, do consumo e da interatividade, tem se manifestado de modo diferenciado ao da
modernidade e, consequentemente, produz sujeitos distintos com ao período da modernidade.
A partir destas questões, nosso trabalho busca analisar as relações entre tópicos abordados no
filme Wall.e e o quanto estes tópicos podem ser vislumbrados no cotidiano infantil, no ensino
e aprendizagem, nas práticas docentes e na constituição da identidade dos sujeitos na
contemporaneidade, bem como ponderar acerca da cultura humana associada aos aparatos
tecnológicas como a robótica.
Wall.e: uma aventura pós-moderna.
Na presente etapa do nosso estudo, faremos um breve relato do filme, de modo
sintético, mas também com objetivo de resenha. O filme de animação Wall.e, lançado no
Brasil em 2008, foi escrito e dirigido por Andrew Stanton e narra a história de um robô, que é
o personagem principal do filme, cujo nome é o próprio título do filme.
O filme é permeado por um desejo de resgatar a natureza que se perdeu em função de
fatores como o consumo desordenado e a poluição. A natureza que se pretende (re)construir
no filme é uma representação de natureza hegemônica. Segundo Amaral (2000):
temos uma visão antropocêntrica de natureza ressaltando sua utilidade
e seu aproveitamento para a produção de artefatos tecnológicos e bens
de consumo, ou contemplativas e românticas que exaltam sua beleza e
pureza (p. 152).
A narrativa ocorre no futuro, em um século da segunda metade do atual milênio. Nessa
ocasião a Terra encontra-se devastada, destruída e nela não há mais recursos naturais, devido
à exploração de maneira insustentável do ambiente praticada pelo homem, transformando,
assim, o nosso planeta em um depósito de entulhos, cuja atmosfera repleta de gases tóxicos,
tornou a terra um ambiente completamente inóspito, imerso em caos. As cidades encontram-
se desabitadas, em ruínas, com lixo acumulado: vestígios de uma civilização desaparecida.
Desse modo, a terra é muito pouco cultivável, devido às alterações climáticas ocorridas, a
população terrestre foi evacuada, ou seja, toda a humanidade partiu do planeta em uma nave
espacial, chamada Axiom, de proporções extraordinárias, com o passar do tempo a Terra
mantinha-se sem as condições adequadas para a sobrevivência e desenvolvimento dos seres
humanos, sendo assim o retorno ao planeta é adiado continuamente em até sete séculos,
momento no qual a história se desenvolve.
Wall.e. é um robô designado para realizar a limpeza do planeta, reside em uma cidade
em ruínas e sua habitação é toda reconstruída de material reciclável, incluindo fitas de filmes
antigos, que denotam sombras da civilização que desapareceu. O único companheiro de
Wall.e é uma barata certamente só lhe restou este companheiro devido às alterações
climáticas, tempestades de areia e chuvas ácidas que ocorrem constantemente. A rotina de
Wall.e é abalada, e este encontra uma nova razão para viver, com a chegada de uma
espaçonave, na qual aterrissa um robô explorador de altodesign denominado Eva, este robô
busca formas de vida e acaba encontrando uma planta que, apesar do solo inóspito, conseguiu
crescer o quê prova que há reservatórios de aquíferos ainda não contaminados.
No início a relação entre os dois robôs é de estranhamento, de temor. Mas aos poucos,
há o estabelecimento de um vínculo, que se transforma em uma grande amizade e logo, em
amor. Eva, programada para retornar à nave tão logo encontrasse vegetação no planeta Terra,
ao colher a planta segue, na espaçonave de volta à estação espacial da qual procedeu e
Wall.e., que se escondeu na nave, acompanha Eva para o mesmo destino.
A estação espacial é habitada por humanos, nascidos nelas, mas descendentes dos
habitantes da Terra que evacuaram o planeta em séculos anteriores. Estes seres humanos,
nascidos em uma redoma, são obesos em sua totalidade. Sedentários; passam em acentos
móveis, nos quais se locomovem pela estação. Todavia, não se comunicam e não interagem
uns com os outros, passam o tempo todo conectados a uma tela de computador. A sua
alimentação é culinária fast-food; são constantemente bombardeados por vozes mecânicas e
estímulos publicitários. Não possuem uma identidade nacional: o filme insinua que desde a
época da evacuação, a Terra era controlada por uma corporação cujo presidente executivo
possuía status de estadista.
Esta geração vive em uma sociedade altamente controlada, em uma liberdade vigiada
por computadores e outros robôs. Era uma sociedade do tipo altamente disciplinaria,
panóptica, na qual há ilusões de liberdade, porém uma liberdade totalmente vigiada.
Sociedades como estas são caracterizadas por Foucault (2005) em seu estudo clássico Vigiar e
Punir. O controle, mesmo sutil, é característico destas sociedades. Skinner (1978) ressalta que
o comportamento humano se constitui de respostas aos estímulos ambientais, onde há
reforços ou estímulos positivos para a manutenção das respostas socialmente desejadas, mas
também há estímulos negativos ou coercitivos, punitivos, para a erradicação de
comportamentos não desejáveis. Todas estas questões envolvem controle e manipulação.
Além de teórico do campo da Psicologia Comportamental, Skinner aventurou-se em um
romance, uma distopia, semelhante à história de Wall.e. trata-se do romance Walden II, cujo
cenário é uma civilização futurista, organizada sob os princípio da perspectiva
comportamentalista e de controle (SKINNER, 1978).
Retornando a nossa análise e resenha, Wall.e. se envolve em algumas confusões nesta
estação espacial, justamente pelo desconhecimento das rigorosas normas de controle. O
capitão da estação, igualmente obeso, simpatiza com Wall.e e ao receber a planta de Eva,
decide retornar à Terra, pois é um indício de que esta pode voltar a ser habitável, entretanto,
alguns robôs e o computador – mor da nave tentam impedir tal propósito. À vista disso,
ocorre um embate entre homens e máquinas, pois todos os habitantes da estação se rebelam e
começam inclusive a adotar posturas eretas. As máquinas que impediam o regresso são
desligadas e o capitão consegue mudar a rota para a Terra. Nestas peripécias, Wall.e é quase
destruído, mas é resgatado pelo amor de Eva. Os seres humanos também passam a ter outras
posturas, mais amorosas, mais gregárias. O retorno para a Terra é um sucesso e começa todo
um processo de recolonização e recuperação ambiental do planeta. Assim, o filme que
inicialmente poderia ser caracterizado como uma distopia finaliza-se em uma utopia.
O filme trata-se de uma animação do gênero ficção-científica. Todavia, mesmo
desenvolvendo-se em uma época futura, ele suscita questões pertinentes ao mundo
contemporâneo como a destruição da biodiversidade, o consumismo desenfreado, obesidade
mórbida, sedentarismo, marketing dominante, controle e identidades flutuantes, características
concernentes ao cotidiano do homem hodierno.
Identidades e Problemáticas contemporâneas: uma reflexão
Nesta fase do presente estudo iniciaremos uma discussão em interlocução com
referencial teórico interdisciplinar, uma práxis muito requerida nos Estudos Culturais. Como
já foi apontado, o filme, mesmo ambientado em um cenário futurista, apresenta questões
pertinentes aos dias atuais e, também, ao que concerne aos Estudos Culturais, uma vez que
trata das padronizações de um modo de ser sujeito, da fabricação e constituição dos sujeitos.
No que se refere à constituição do sujeito, podemos perceber a estação espacial
constituída somente por sujeitos alienados, desarticulados e sem nenhum laço social, cujas
escolhas são pré-estabelecidas, como podemos inferir a partir do excerto abaixo citado,
extraído do filme: “Atenção clientes da Axion, experimentem o azul é o novo vermelho
(Wall.e, 2008)” nesse sentido Hall (1997) postula que:
o que denominamos “nossas identidades” poderia provavelmente ser melhor
conceituado como as sedimentações através do tempo daquelas diferentes
identificações ou posições que adotamos e procuramos “viver”, como se
viessem de dentro, mas que, sem dúvida, são ocasionadas por um conjunto
especial de circunstâncias, sentimentos, histórias e experiências única e
peculiarmente nossas, como sujeitos individuais. Nossas identidades são, em
resumo, formadas culturalmente (HALL, 1997, p. 27, aspas no original).
O fato de o filme apresentar uma civilização obesa não é coincidência, Birman (2012)
ressalta que o sujeito da contemporaneidade caracteriza-se como dependente de compulsões,
ou seja, comportamentos que revelam uma insaciabilidade, para o preenchimento de um vazio
existencial. Entre as compulsões mais comuns, o autor cita a dependência química das drogas,
a oniomania (compulsão por compras) e as compulsões alimentares. Como principal
consequência das compulsões alimentares, a sociedade atual depara-se com a obesidade
mórbida, tanto quanto qualquer outro bem de consumo moderno, a comida é um fetiche, um
objeto do desejo, que é consumido com voracidade para preenchimento de um vazio; a cultura
da culinária fast-food, rica em gorduras saturadas, gorduras trans e sódio, por exemplo,
originou-se do estilo de vida norte-americano que se propagou como ideal em todo o planeta
(american way of life) e vem contribuindo muito negativamente para o aumento da obesidade
mórbida, inclusive em crianças (BIRMAN, 2012). E no filme é possível observar os
personagens se alimentarem de comidas fast-food, com voracidade e de forma descartável.
Lipovetsky (1996), outro teórico contemporâneo, também enfatiza a questão do vazio
do homem moderno. O autor ressalta que após a dissolução e desmistificação de utopias
revolucionárias, sociais e contraculturais nos anos 1960, o sujeito hodierno mergulhou em um
vazio coletivo, onde as preocupações estritamente pessoais substituíram as preocupações
coletivas; começa haver uma obsessão pelo próprio corpo, medo do envelhecimento e buscas
insaciáveis pelo consumo. O consumo singulariza o sujeito, o liberta da dependência social e
cria uma identidade cinética e flutuante, que o subjetiva (LIPOVETSKY, 1996). E no filme,
principalmente nas cenas da estação espacial, observamos os indivíduos flutuantes, cada um
seu espaço móvel, sem vinculação, mas totalmente subjetivados pelo consumir efêmero.
Mesmo nas cenas terrestres: os vestígios de uma civilização desaparecida evidenciavam um
consumo excessivo de massa, pois havia acúmulo e produção de lixo descartável em massa.
Bauman (2000) ressalta que o consumo é constituinte da subjetividade do sujeito. E na
era da globalização, contemporânea, de capitalismo totalizante (JAMESON, 1995) o
consumo, um dos pilares do capitalismo, enquanto sistema econômico, assume a condição
identitária do sujeito: este se transforma de cidadão, condição em que há a consciência
política, em consumidor, onde há apenas a consciência pessoal de satisfação do desejo.
Bauman (2004) complementa que com a globalização o Estado não possui mais poder
ou o desejo de manter uma união sólida com a nação. Hall ( 2006, p.73-74) corrobora:
(...) a tendência em direção a uma maior interdependência global está
levando ao colapso de todas as identidades culturais fortes e está produzindo
aquela fragmentação de códigos culturais, aquela multiplicidade de estilos,
aquela ênfase no efêmero, no flutuante, no impermanente e na diferença e no
pluralismo cultural...
Todas estas discussões até aqui apresentadas mostram-se fundamentais não somente
para uma maior compreensão da contemporaneidade, mas o quanto esta compreensão pode
auxiliar na análise do filme. Como, por exemplo, o fato de uma corporação ocupar o lugar do
Estado, sendo esta ideia sugerida no filme, demonstra a fragmentação da identidade nacional,
da consciência política, pois esta corporação, além da dominação financeira e política, tinha
como ideologia a consideração do ser humano, unicamente como um ser consumidor, passivo.
No final do filme, a volta para a Terra, pode simbolizar, metaforicamente, o retorno às raízes,
a tentativa de recuperar uma identidade, um lugar, categorias que foram historicamente
perpassadas pelo efêmero e pelo impermanente, como bem apontou Stuar Hall (2006).
A análise do filme como metodologia: contribuições da semiótica
Faremos uma breve discussão acerca da análise do filme que se constitui como
metodologia utilizada no presente estudo. Para isto utilizaremos contribuições da semiótica e
da estética cinematográfica.
Como aponta Santaella (1994) a semiótica é um campo de estudo e de conhecimento
muito propagado na contemporaneidade, visto que vivemos em sociedade imagética e de
ininterrupta transmissão de múltiplas informações, os estudos semióticos que possuem sua
base na França, com autores como Roland Barthes e Jacques Derrida e nos Estados Unidos
com Abraham Moles, são fundamentais pois seu enfoque é a informação que a imagem, um
texto ou qualquer tipo de linguagem discursiva possa expressar.
Espinal (1976) ressalta que a estrutura e a integração da subjetividade do espectador é
fundamental para a percepção da imagem cinematográfica. O mesmo autor ressalta que além
da percepção, a empatia ou identificação se constitui como essencial na análise perceptiva e
estética de um filme. O sentimento do espectador é projetado no ator ou no personagem do
filme. Por estes motivos, o estudo da narrativa do filme Wall-E é de interesse, pois enquanto
espectadores, percebemos criticamente e empaticamente, questões pertinentes aos dias atuais,
mesmo a história ocorrendo em um tempo futurista.
Chnaiderman (1989) destaca a semiótica no estudo do cinema. Para esta autora,
percepção e imagem culminam na verbalização. E esta verbalização, simbolizada na palavra,
na imagem é composta de sentidos e significados, interpretados diretamente pelo espectador.
E no cinema falado, há a imagem sonora, além da visual, que é o aspecto central da palavra.
Foucault (2006) ressalta que o discurso cinematográfico possui também o aspecto da
criticidade, pois um filme pode narrar, representar as relações de poder explícitas e implícitas
na sociedade. Para este autor, o cinema pode ser um dispositivo político.
Esta breve reflexão mostrou-se necessária para a fundamentação teórica da análise
cinematográfica como metodologia de trabalho. O filme não é somente um fenômeno
sensorial, interpretado pela percepção humana, mas ele é uma forma de linguagem artística
repleta de signos, com sentidos e significados, uma narrativa, um discurso que pode vir a ser
um dispositivo político, além de estético.
Considerações Finais
O presente estudo caracterizou-se como uma proposta de analisar o filme de animação
Wall.e e correlaciona-lo com aspectos culturais presentes na contemporaneidade. Tais
aspectos ressaltam questões como o consumo, a fragmentação da identidade, a liquidez e a
efemeridade da vida e suas repercussões na subjetividade humana e relações interpessoais.
Também foram abordados problemas latentes como as compulsões e suas consequências
como o consumo excessivo de comida e da compra exacerbada de bens de consumo duráveis
e não duráveis.
Cabe ainda ressaltar não somente as identidades flutuantes na era da globalização, mas
também desterritorializadas, pela própria emergência do ciberespaço, onde a efemeridade e
recusa da interação física são manifestas como apontam autores como Canclini (2008) e
Bauman (2004). E no filme esta situação era clara, pois os personagens na estação espacial,
imersos na tela, não se comunicavam, na interagiam entre si.
Por estas questões, o presente trabalho objetiva o questionamento. Para que em futuros
estudos, todos estes apontamentos, tão permanentes ao homem contemporâneo sejam
enfocados. E que a exibição e análise de filmes possa ser ainda mais utilizada como
metodologia e instrumentalização cultural, mas também didática e pedagógica, objetivando o
amadurecimento da criticidade como constituinte e subjetivação do sujeito.
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