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REFORMA ANGLICANA Henrique VIII, rei da Inglaterra

Reforma Anglicana

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REFORMA ANGLICANA

Henrique VIII, rei da Inglaterra

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Causas

Fortalecimento da monarquia;

 A posse das terras da Igreja;

O pedido de divórcio do rei Henrique VIII;

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Caricatura de 1517 mostra frei Johann Tetzel vendendo indulgências para ajudar na construção da catedral de São Pedro, em Roma. Na verdade, o dinheiro foi usado para pagar dívidas do papado.

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Fortalecimento da monarquia

A Igreja Católica exercia grande influência política

dentro da Inglaterra, pois era dona de grande parte

das terras e monopolizava o comércio de objetos

sagrados. Para fortalecer o poder da monarquia

inglesa, Henrique VIII teria que reduzir a influência

do Papa dentro da Inglaterra.

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A posse das terras da Igreja

A nobreza capitalista inglesa tinha grande

interesse econômico em apossar-se das terras da

Igreja. Para que isso acontecesse era preciso unir-

se em torno do rei, a fim de que os poderes da

Igreja Católica se enfraquecessem.

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A reforma protestante defendia a livre leitura e interpretação da Bíblia, que se tornou leitura fundamental para os fiéis protestantes

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O pedido de divórcio do rei Henrique VIII

Casado com a princesa espanhola Catarina de Aragão,

Henrique VIII teve com ela uma filha para sucedê-lo no trono.

Insatisfeito com o casamento e querendo um herdeiro para o

trono, em 1529 pediu ao Papa que anulasse seu matrimônio

com Catarina de Aragão, mas deparou-se com a recusa do

Sumo Pontífice. Em 1534, o Parlamento inglês votou um Ato de

Supremacia, pelo qual considerava Henrique VIII o chefe

supremo da Igreja Nacional Anglicana. Houve pouca

resistência, nela incluída a de Thomas Morus, que foi

decapitado. Suprimiu-se o clero regular e seus bens,

devolvidos à coroa, foram vendidos.

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Morte na fogueira do teólogo John Hus, por discordar das idéias da Igreja Católica

Papa Clemente VII com o Imperador Carlos V

A reação de Roma

Após o casamento de Henrique VIII

com Ana Bolena em 1532 , o Papa

Clemente VII excomunga o

soberano inglês em 1533, o que só

adianta para confirmar o racha

entre o soberano inglês e o Papa.

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Os novos dogmas

A Igreja Anglicana procurou desenvolver uma conciliação original entre o rito

tradicional do catolicismo e o dogma de caráter protestante. Em outras palavras,

mantinha-se nas cerimônias a forma católica (conservação da liturgia católica, da

hierarquia eclesiástica etc.) e introduziam-se na doutrina elementos do conteúdo

protestante (salvação pela fé, preservação de apenas dois sacramentos - batismo e

comunhão etc.).

Essa foi a solução encontrada pela monarquia inglesa para favorecer, no país, a

convivência social dos diferentes grupos religiosos rivais. Assim, de acordo com as

circunstâncias históricas de cada momento, a monarquia inglesa dirigia a Igreja

Anglicana para enfatizar a forma católica ou o conteúdo protestante. Se quisesse

agradar aos protestantes, valorizava o conteúdo dos cultos; se quisesse agradar aos

católicos, valorizava o rito formal das cerimônias.

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Análise

A Reforma Anglicana, diferentemente da luterana e da calvinista, não pode ser considerada tão radical, na medida em que manteve normas e rituais católicos, acrescentando-se, entretanto, princípios calvinistas. Em suma, porém, o anglicanismo não representou uma Reforma teórica de fato (como o foi o calvinismo, por exemplo).

Foi, isso sim, uma autêntica manobra política, sagaz e oportuna, que foi tão bem-sucedida que tornou-se uma religião de fato (embora muitos de seus preceitos sejam idênticos aos católicos) _ principalmente após 1563, com a publicação da Lei dos Trinta e Nove Artigos, onde se encontram todos os fundamentos da doutrina anglicana, pela rainha Elizabeth I.

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A nova configuração religiosa da europa

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Fontes Consultadas

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=20070625175132AAZnDgu>Acesso em: 4 de junho de 2008 A Reforma Protestante e a reação católicaDisponível em:< http://boanova.tripod.com/reforma.htm>Acesso em: 4 de junho de 2008