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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA DO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXI – N O 162 JANEIRO/2009 EDIÇÃO ESPECIAL Distribuição gratuita REPRESENTANDO A CATEGORIA ECONÔMICA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, RECUPERAÇÃO, REFORÇO, MELHORAMENTO, MANUTENÇÃO, SINALIZAÇÃO, CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO DE ESTRADAS, BARRAGENS, HIDRELÉTRICAS, TERMOELÉTRICAS, METRÔS, FERROVIAS, HIDROVIAS, TÚNEIS, ECLUSAS, DRAGAGEM, DRENAGEM, AEROPORTOS, PORTOS, CANAIS, DUTOS, MONTAGEM INDUSTRIAL, PONTES, VIADUTOS, OBRAS DE SANEAMENTO, ATERROS SANITÁRIOS, PAVIMENTAÇÃO, OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM GERAL E CONCESSIONÁRIAS PÚBLICAS. SISTEMA DE GESTÃO CERTIFICADO ISO 9001:2000

REFORÇO, MELHORAMENTO, MANUTENÇÃO, SINALIZAÇÃO ... · sinalizaÇÃo, conservaÇÃo e operaÇÃo de estradas, barragens, hidrelÉtricas, ... montagem industrial, pontes, viadutos,

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO

SINDICATO DA INDÚSTRIA

DA CONSTRUÇÃO PESADA

DO ESTADO DE SÃO PAULO

ANO XXI – NO 162

JANEIRO/2009

EDIÇÃO ESPECIAL

Distribuição gratuita

REPRESENTANDO A CATEGORIA ECONÔMICA DA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, RECUPERAÇÃO,

REFORÇO, MELHORAMENTO, MANUTENÇÃO,

SINALIZAÇÃO, CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO

DE ESTRADAS, BARRAGENS, HIDRELÉTRICAS,

TERMOELÉTRICAS, METRÔS, FERROVIAS,

HIDROVIAS, TÚNEIS, ECLUSAS, DRAGAGEM,

DRENAGEM, AEROPORTOS, PORTOS, CANAIS, DUTOS,

MONTAGEM INDUSTRIAL, PONTES, VIADUTOS,

OBRAS DE SANEAMENTO, ATERROS SANITÁRIOS,

PAVIMENTAÇÃO, OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM

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O peradores experimen-

tados de motonivela-

doras, de escavadeiras

mecânicas e mesmo de rolo compactador estão se mos-

trando impressionados com os novos recursos e possibi-

lidades das máquinas que pensavam dominar, mas cuja

real capacidade ainda não conheciam. Este é um dos resul-

tados dos cursos que o SENAI começou a ministrar, a pe-

dido do SINICESP, e que vão continuar se multiplicando no

corrente ano.

A constatação da surpresa dos operadores é do agente

de treinamento do SENAI, Seiei Akamine, que ajudou a

montar o currículo e a organizar o primeiro curso, ofereci-

do para funcionários do Consórcio Queiroz Galvão/CR Al-

meida no canteiro do Rodoanel Mário Covas, em São

Bernardo do Campo.

“Muitos dos funcionários das construtoras que recebe-

mos para treinar são profissionais formados na prática”, diz

ele, “gente que por necessidade das empresas passou a ope-

rar equipamentos pesados, complexos, mas nos quais so-

mente dominam as operações básicas”.

Durante o curso, porém, esses alunos têm a chance de

conhecer toda a capacidade dos equipamentos, recursos

que nunca tinham usado e o saldo é positivo, pois passam a

fazer o mesmo trabalho em menos tempo, economizando

combustível e otimizando o desempenho da máquina.

Os cursos de capacitação foram solicitados à FIESP pelo

presidente do SINICESP, Marlus Renato Dall’Stella, quando

o aquecimento do mercado no setor econômico da cons-

trução pesada tornou difícil a contratação de pessoal capa-

citado pelas empresas associadas.

Faltavam operadores de motoniveladora, de grua, mo-

toristas de caminhão, lubrificadores, operadores de es-

cavadeira, topógrafos, entre outras profissões, explica o

presidente do Sindicato, Marlus Renato Dall´Stella, e os

cursos do SENAI, com longa tradição de eficiência, eram o

caminho lógico para eliminar a carência de mão-de-obra

especializada.

A equipe de Akamine montou os primeiros cursos de

carpinteiro de formas e armador de ferros em São Bernardo.

Eram cursos com carga horária de 64 horas, ministrados

em aulas seguidas, das 8 às 17 horas, com 16 alunos por

curso, para garantir um bom aproveitamento. “A maioria

dos cursos tem 30% de aulas teóricas, nas quais foram in-

cluídos temas como técnicas de segurança, defesa do meio

ambiente e qualidade, e 70% de aulas práticas”.

Como a demanda inicial era de mais de 500 profissio-

nais a serem formados ou melhor capacitados foram pro-

gramados vários cursos, diz Akamine, mas o resultado foi

tão positivo, que o SENAI passou a preparar novos profes-

sores para atender à demanda.

De acordo com Akamine também foram programados,

para atender as empresas, cursos de operadores de má-

quinas de terraplenagem, com várias subespecializações,

motoniveladora, escavadeira mecânica, rolo compactador

e, já no início de 2009, novos cursos passam a funcionar em

Campinas, no canteiro da Estrutural e outros ainda em

Embu, para o Consórcio Mendes Júnior/Carioca/OAS, que

trabalha no trecho Rodoanel Sul 5.

O curso é um sucesso para o SENAI, que está muito sa-

tisfeito, para as empresas, que passam a contar com fun-

cionários mais capacitados e em maior número, mas

principalmente para os trabalhadores, que sentem que seu

esforço é reconhecido e consideram um prêmio serem pré-

selecionados pelo empregador para ter as aulas no SENAI.

A prova é o alto nível de aprovação dos alunos, que além do

certificado de frequência, passam por uma avaliação cui-

dadosa, feita pelos docentes.

PROFISSIONAISEXPERIENTES

TAMBÉM APRENDEM NO SENAIOportunidade para alunos conhecerem toda a capacidade

dos modernos equipamentos que utilizam nas obras.

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O crescente aumento registrado em todo o ano passado

no nível de emprego do Sindicato da Indústria da Cons-

trução Pesada do Estado de São Paulo – SINICESP, mais de

30% em apenas 12 meses, trouxe um novo desafio para os

empresários do setor e dirigentes da entidade: formar mais

profissionais e qualificar a mão-de-obra existente.

As empresas, logo que souberam da iniciativa do SINICESP,

da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP e

do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI/SP,

procuraram o Sindicato para receber os cursos em seus

canteiros de obras.

O consórcio Queiroz Galvão/CR Almeida, em São Bernardo

do Campo, acaba de formar duas turmas: uma de armador de

ferros e outra de carpinteiro de formas, cada uma com 16

funcionários. Os cursos são ministrados em uma sala de

treinamento e a parte prática é realizada diretamente no campo

de atuação.

A assistente social do consórcio Queiroz Galvão/CR

Almeida, Lillyana Santoro de Carvalho, conta que foram

selecionados serventes, entre os funcionários novos e antigos,

para participarem da qualificação profissional. “Eles agora vão

ficar outros três meses em campo como ajudantes, dando

continuidade ao treinamento, depois passarão por uma

avaliação técnica e profissional e os qualificados serão

promovidos”, explica. A promoção vai significar um aumento

salarial de cerca de 20%.

Lillyana Santoro de Carvalho diz que novos cursos já estão

programados para o ano que começa. “Teremos novas turmas

de armador de ferros e carpinteiro de formas e é curioso como

os próprios funcionários já nos procuram para participar”. A

assistente social lembra que, além da procura direta, os

encarregados indicam para o RH os funcionários mais

empenhados ou aqueles que precisam mais do treinamento.

“Eles atuam no dia-a-dia e sabem das necessidades dos seus

subordinados”, conclui.

Em Campinas, na Estrutural, dois cursos para operador de

retro-escavadeira e retro-escavadeira hidráulica já estão

programados para o começo do ano. “Serão duas turmas com

12 funcionários cada”, conta o gestor de pessoas corporativa da

Estrutural, Celso Luiz Gagliardo.

Cursos de treinamento e qual if icaçãopromovidos nos canteiros das empresas

Os cursos na Estrutural serão ministrados aos sábados no

Centro de Treinamento da empresa e no final das aulas teóricas

serão feitas as aulas práticas no próprio canteiro de obras. Celso

Gagliardo prevê para o ano outros dois cursos para operadores

de motoniveladora e rolo compactador.

“No nosso caso, os cursos são de qualificação, precisamos

atualizar os funcionários da empresa para operarem com os

novos equipamentos que surgem no mercado e que são muito

mais eletrônicos. Alguns até possuem novos dispositivos de

segurança”, explica Gagliardo. Os trabalhadores que vão passar

pelos cursos são indicados pela área operacional da Estrutural

e serão selecionados os que tiveram maior necessidade e menos

experiência. “Mais o objetivo é que todos os operadores passem

pelos cursos”, afirma.

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INICIATIVA LOUVÁVEL Os cursos vão tornar os trabalhadores mais

qualificados. Eles estarão mais preparados

para o mercado competitivo.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indús-

trias da Construção Pesada do Estado de São Paulo,

Wilmar Gomes dos Santos, em recente entrevista, classi-

ficou como louvável a iniciativa do Sindicato da Indústria

da Construção Pesada do Estado de São Paulo – SINICESP,

da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP

e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI/

SP no sentido de qualificar e formar novos trabalhadores para

o mercado.

“Esse é o grande desafio do momento e muito importante

em uma época de crise”, explicou o presidente do Sindicato dos

Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado

de São Paulo. Para Wilmar Gomes dos Santos, que está um

pouco receoso com os rumos da economia mundial, os cursos

vão tornar os trabalhadores mais qualificados. “Eles estarão

mais preparados para o mercado competitivo e que muda a

cada dia”, conclui.

Wilmar Gomes dos Santos é presidente do Sindicato

dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do

Estado de São Paulo desde 2006, mas acompanha ativamente

as ações da entidade desde 1993. Ele também é presidente da

Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da

Construção Pesada.

AULAS SÃO MINISTRADAS

EM SALA DE TREINAMENTO.

A PARTE PRÁTICA É

REALIZADA DIRETAMENTE

NO CAMPO DE ATUAÇÃO.

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riado em 22 de janeiro de 1942, pelo Decreto-

Lei no 4.048, assinado pelo então presidente

Getúlio Vargas, o Serviço Nacional de Aprendi-

zagem Industrial (SENAI) é uma agência edu-

cacional mantida pela indústria, tendo como objetivo

principal o preparo técnico do trabalhador. Em São

Paulo, o SENAI começou a funcionar em 28 de agosto

de 1942 e, desde então, já qualificou mais de 17 milhões

de pessoas em todo o Estado.

Os programas de educação profissional desenvol-

vidos pelo SENAI-SP incluem desde cursos de aprendi-

zagem industrial, para jovens a partir de 14 anos que

tenham concluído o ensino fundamental, até o ensino

superior e de pós-graduação. A instituição também de-

senvolve e realiza serviços técnicos e tecnológicos, tendo

se transformado em provedor de soluções educacionais

e tecnológicas para as empresas industriais.

São duas as principais linhas de atuação do SENAI-SP:

a atenção com o jovem e seu aprendizado e a preocupa-

ção em desenvolver recursos humanos para a indústria.

O SENAI-SP atua como agência de treinamento, com

total autonomia em relação ao Poder Público e estreito

relacionamento com a indústria, buscando o intercâmbio

de conhecimentos e experiências, com a finalidade de

desenvolver e prover soluções para o setor. Os principais

resultados dessa parceria são o desenvolvimento tecno-

lógico e a inserção de profissionais qualificados no mer-

cado de trabalho.

Os cursos do SENAI-SP

foram estruturados

com ênfase no

preparo técnico do

trabalhador e sua

formação social.

O SENAI foi instituído no período em que a indústria

brasileira enfrentava os reflexos da Segunda Guerra Mun-

dial, que agravava a questão da demanda de mão-de-obra

qualificada. Foi resultado de um longo fluxo de ações e

esforços de implantação do ensino industrial no Brasil.

Em São Paulo, começou sob a direção do engenheiro

Roberto Mange, professor da Escola Politécnica, que

desde a década de 1920 buscava o aperfeiçoamento de

métodos de formação racional de trabalhadores. Na épo-

ca, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

(FIESP) era presidida pelo engenheiro, historiador e po-

lítico Roberto Simonsen.

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O SENAI foi instituído no período em que a indústria brasileira enfrentava os reflexos da Segunda Guerra Mundial, que agravava a questão da demanda de mão-de-obra qualificada. Foi resultado de um longo fluxo de ações e esforços de implantação do ensino industrial no Brasil.

Os cursos do SENAI-SP foram estruturados com ênfase no pre-

paro técnico do trabalhador e sua formação social. Desde então, os

objetivos da instituição são: organizar, para todas as indústrias, a

formação sistemática dos aprendizes de ofício, ou seja, os futuros

operários industriais; elevar o nível de cultura geral, com noções

tecnológicas, dos trabalhadores menores destinados a atividades

não qualificadas; cuidar do aperfeiçoamento dos operários já

existentes. A instituição também coopera no desenvolvimento de

pesquisas tecnológicas de interesse para a indústria e atividades

assemelhadas.

O SENAI-SP mantém cursos e programas de treinamento desti-

nados a praticamente todos os setores industriais. O balanço de 2007

aponta que a instituição fechou o ano com 63 Centros de Formação

Profissional, 24 Centros de Treinamento, 65 Escolas Móveis e cinco

Organismos de Certificação de Pessoas ou Produtos. No total, foram

atendidos aproximadamente 620 mil alunos no Estado de São Paulo,

entre cursos de aprendizagem, técnico, superior, pós-graduação,

qualificação, aperfeiçoamento, especialização e iniciação.

Qualidade e meio ambiente são outras preocupações primor-

diais do SENAI-SP. Nesse sentido, a instituição promove o contínuo

aprimoramento dos serviços educacionais e tecnológicos, direcio-

nando esforços para o atendimento à legislação aplicável aos seus

processos, à prevenção da poluição e de acidentes do trabalho, e às

necessidades e expectativas dos clientes. Hoje, a totalidade das esco-

las do SENAI-SP está certificada pela norma NBR IS0 9001:2000.

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O presidente do SINICESP, Marlus

Renato Dall’Stella, e o presidente

da Federação das Indústrias do Estado

de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, assi-

naram, em agosto de 2008, convênio

destinado a proporcionar uma série de

cursos para os trabalhadores do setor

da construção pesada.

Definiu-se, na oportunidade, que

os cursos seriam ministrados por pro-

fessores do SENAI com o objetivo de

capacitar a mão-de-obra utilizada

pelas empresas associadas. Também

ficou conveniado que o treinamento

deveria abranger de início um univer-

so de 576 trabalhadores, número que

se elevará a cinco mil. O presidente do

Conselho Superior, Newton Cavalieri

e o diretor-executivo do Sindicato,

Marco Túllio Bottino, participaram da

solenidade.

No encontro, destacou-se a realiza-

ção do primeiro curso no canteiro de

obras de uma construtora associada do

Sindicato em Campinas e, em seguida,

a montagem de um segundo e um ter-

ceiro nos canteiros do Rodoanel Mário

Covas e do Metrô de São Paulo e, a mé-

dio prazo, os cursos serão levados a ci-

dades do interior. Entre as já escolhidas

estão Bauru, Presidente Prudente, São

José do Rio Preto e Sorocaba.

“O convênio tornou-se necessário

porque todas as construtoras se quei-

xam da dificuldade em preencher as

vagas de mão-de-obra especializada

para contratação”, explica o presidente

do SINICESP, Marlus Renato Dall’Stella.

O resultado altamente positivo desses

cursos e treinamentos de mais curta

duração é comprovado principalmente

no que toca à promoção humana e ao

aumento de oportunidade de trabalho.

A solução encontrada leva à monta-

gem de escolas do SENAI nos próprios

canteiros de obras. Entre as prioridades,

contam cursos para as áreas de manu-

tenção de máquinas e equipamentos,

laboratoristas de solos, concreto e asfal-

to, motoristas de caminhões, operado-

res de escavadeiras, pá carregadeiras,

motoniveladoras, compactadores, es-

pargidores e equipamentos de brita-

gem, entre outros.

O presidente da Federação das In-

dústrias do Estado de São Paulo, Paulo

Skaf, após cálculos dos custos com o

empreendimento, afirmou que a FIESP,

colaborando com o segmento da cons-

trução pesada, assumiria todas as des-

pesas decorrentes da formação da

primeira turma de cada especialidade,

garantindo inscrições gratuitas para os

trabalhadores.

Para formar quatro turmas de arma-

dor de ferros por mês, num total de 64

alunos, a previsão da FIESP é de gastos

de R$ 35 mil, para formar igual número

de carpinteiros de formas, o custo é de

R$ 28 mil e o curso mais caro é o de

operador de máquinas e equipamentos

de infraestrutura de rodovias, também

com 64 alunos no total, o que implica

investimentos de R$ 78 mil.

Ainda durante a cerimônia, o coor-

denador dos cursos, pelo SINICESP,

Alfredo Petrilli Júnior, disse que embora

neste momento de mercado aquecido

as construtoras enfrentam dificuldades

para contratar, a médio prazo é neces-

sário que novas obras sejam contrata-

das pelo poder público tanto estadual

como municipal. As novas obras inte-

ressam às construtoras, mas interes-

sam ainda mais ao País como um todo,

pois, com preocupante frequência apa-

recem gargalos que dificultam o cresci-

mento desejado, seja na área rodoviária,

de portos, ferrovias ou de fornecimento

de energia elétrica.

O setor da construção pesada envida

esforços no sentido de contribuir para

a formação da mão-de-obra qualificada,

contribuindo, assim, para o bem-estar

dos trabalhadores e da população.

Compete, agora, no correr de 2009,

às empresas associadas do SINICESP,

diante dos desafios a serem enfrentados

no campo da qualificação dos trabalha-

dores, não apenas valer-se do trabalho

que será desenvolvido pelo SENAI, mas

participar de modo ativo, sugerindo

outras ações e abrindo seus canteiros

de obras para a realização dos cursos

programados.

FIESP E SINICESP ASSINAM CONVÊNIO PARA QUALIFICAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

Marco Túllio Bottino, Marlus Renato Dall’Stella e Paulo Skaf

Newton Cavalieri, Paulo Skaf e Marlus Renato Dall’Stella

Cursos para as áreas de manutenção de

máquinas e equipamentos, laboratoristas

de solos, concreto e asfalto, motoristas de

caminhões, operadores de escavadeiras, pá

carregadeiras, motoniveladoras, compac-

tadores, espargidores e equipamentos de

britagem, entre outros.

Foto

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