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REGIMENTO INTERNO DISPÕE SOBRE O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE RIO DE JANEIRO. TÍTULO I DA CÂMARA MUNICIPAL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (ARTS. 1º E 2º) Art. 1º A Câmara Municipal do Rio de Janeiro tem sede no Palácio Pedro Ernesto, na Cidade do Rio de Janeiro, e se reúne, ordinariamente, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro. § 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente quando recaírem em sábados, domingos ou feriados. § 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias e do projeto de lei orçamentária. OBS. O parágrafo único do art. 40 da Lei Orgânica do Município assim se expressa: "Art. 40 ..." ... "Parágrafo Único - Cada Legislatura terá duração de quatro anos, correspondendo cada ano a uma Sessão Legislativa." § 3º Comprovada a impossibilidade de acesso à sede da Câmara Municipal ou outra causa que impeça a sua utilização, poderão ser realizadas sessões em outro local, por decisão dos Vereadores. § 4º As sessões solenes poderão ser realizadas fora da sede da Câmara Municipal. § 5º Na sede da Câmara Municipal não se realizarão atos estranhos à sua função e somente será cedido o Plenário Teotônio Villela para manifestações cívicas, culturais ou partidárias. Art. 2º Os Vereadores da Câmara Municipal exercerão seus mandatos por uma legislatura, a qual terá a duração de quatro anos, correspondendo cada ano a uma sessão legislativa. LeisMunicipais.com.br

Regimento Interno 1 1996 Rio de Janeiro RJ

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Regimento Interno da Câmara Municipal do Rio de Janeiro - RJ

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  • REGIMENTO INTERNO

    DISPE SOBRE O REGIMENTO INTERNO DACMARA MUNICIPAL DE RIO DE JANEIRO.

    TTULO IDA CMARA MUNICIPAL

    CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARES (ARTS. 1 E 2)

    Art. 1 A Cmara Municipal do Rio de Janeiro tem sede no Palcio Pedro Ernesto, naCidade do Rio de Janeiro, e se rene, ordinariamente, de 15 de fevereiro a 30 de junho ede 1 de agosto a 15 de dezembro.

    1 As reunies marcadas para essas datas sero transferidas para o primeiro dia tilsubseqente quando recarem em sbados, domingos ou feriados.

    2 A sesso legislativa no ser interrompida sem a aprovao do projeto de lei dediretrizes oramentrias e do projeto de lei oramentria.

    OBS. O pargrafo nico do art. 40 da Lei Orgnica do Municpio assim se expressa:

    "Art. 40 ..."

    ...

    "Pargrafo nico - Cada Legislatura ter durao de quatro anos, correspondendo cadaano a uma Sesso Legislativa."

    3 Comprovada a impossibilidade de acesso sede da Cmara Municipal ou outra causaque impea a sua utilizao, podero ser realizadas sesses em outro local, por decisodos Vereadores.

    4 As sesses solenes podero ser realizadas fora da sede da Cmara Municipal.

    5 Na sede da Cmara Municipal no se realizaro atos estranhos sua funo esomente ser cedido o Plenrio Teotnio Villela para manifestaes cvicas, culturais oupartidrias.

    Art. 2 Os Vereadores da Cmara Municipal exercero seus mandatos por umalegislatura, a qual ter a durao de quatro anos, correspondendo cada ano a uma sessolegislativa.

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  • 1 Cada sesso legislativa se contar de 15 de fevereiro a 14 de fevereiro do anoseguinte.

    2 No primeiro ano da Legislatura, a Cmara Municipal se instalar a 1 de janeiro, paraposse dos Vereadores e eleio da Mesa Diretora, na forma prescrita neste RegimentoInterno, e poder ser convocada extraordinariamente entre 2 de janeiro e 14 de fevereiro,atendido o disposto nos arts. 178 e 179 deste Regimento.

    TTULO IDA CMARA MUNICIPAL

    CAPTULO IIDA INSTALAO E POSSE (ARTS. 3 E 4)

    Art. 3 A Cmara Municipal instalar a Legislatura em Sesso Soleneindependentemente de nmero.

    1 Assumir a direo dos trabalhos o Vereador mais votado.

    2 Aberta a Sesso, o Presidente convidar um Vereador, de partido diferente, paraassumir o cargo de Secretrio, o qual recolher os diplomas e as declaraes de bens dosVereadores presentes.

    3 O Presidente, aps convidar os Vereadores e os presentes a que se ponham de p,proferir a seguinte afirmao: "Prometo cumprir a Constituio da Repblica, aConstituio do Estado do Rio de Janeiro, a Lei Orgnica do Municpio do Rio de Janeiro eo Regimento Interno da Cmara Municipal, observar as leis, desempenhar com retido omandato que me foi confiado e trabalhar pelo progresso do Municpio e pelo bem-estar dopovo carioca".

    4 Prestado o compromisso pelo Presidente, o Juiz Eleitoral proceder chamadanominal de cada Vereador, que declarar: "Assim o prometo".

    5 O Vereador que no tomar posse na Sesso prevista neste artigo dever faz-lo noprazo de quinze dias, salvo motivo de fora maior.

    6 O compromisso mencionado no 3 ser igualmente prestado em Sesso posterior,junto Presidncia, pelos Vereadores que no o tiverem feito na ocasio prpria, assimcomo pelos Suplentes convocados na forma deste Regimento, os quais sero conduzidosao recinto do Plenrio por uma comisso de dois Vereadores, quando apresentaro osdiplomas Mesa Diretora.

    PRECEDENTE REGIMENTAL N 11/4 Sesso Legislativa Firmado com base no art. 290do Regimento Interno.

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  • 1. A posse de suplente ao mandato de Vereador Cmara Municipal ser efetivadaperante o Presidente, no caso de no realizao de sesso previamente convocada.2. O Suplente ao mandato de Vereador ser empossado, nos perodos de recesso, perante Mesa Diretora ou o Presidente.

    7 Findo o prazo previsto no 5, no tendo o Vereador faltoso Sesso de instalao eposse justificado a sua ausncia, dever a Mesa Diretora oficiar ao Tribunal RegionalEleitoral para a posse de seu suplente.

    8 Uma vez compromissado, o Suplente de Vereador dispensado de faz-lo novamenteem posteriores convocaes.

    9 No ato da posse, os Vereadores devero desincompatibilizar-se e fazer declarao debens, includos os do cnjuge, para transcrio em livro prprio, resumo em ata edivulgao para conhecimento pblico.

    Mandado de Segurana n 3773 - Apelao Cvel 6366/95 da Capital apelante Municpio doRio de Janeiro - apelado Regina Helena da Costa Gordilho - EMENTA: Mandado deSegurana, objetivando publicao, no Dirio da Cmara Municipal, das declaraes debens de todos os Vereadores e dos respectivos cnjuges - Exigncia contida da LeiOrgnica do Municpio do Rio de Janeiro "Providncias tomadas pelo Presidente doLegislativo Municipal que atendem as determinaes cotidas no pargrafo 6, do artigo 52,do mencionado Diploma Legal - A exigncia da Lei que a populao saiba da existnciado documento e da possibilidade do conhecimento de seu contedo. Ausncia de direitolquido e certo - Procedncia do pedido - Recurso provido."

    10 O Presidente far publicar no Dirio da Cmara Municipal, no dia imediato, a relaodos Vereadores que tomaram posse.

    Art. 4 Sob a presidncia do Vereador mais votado na direo dos trabalhos, eobservando o disposto nos arts. 25 e 26, passar-se- eleio da Mesa Diretora quedirigir os trabalhos da Cmara Municipal por duas sesses legislativas.

    1 Na constituio da Mesa Diretora, nessa e nas demais eleies, ser assegurada,tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidos ou dos blocosparlamentares que participarem da Cmara Municipal.

    2 Declarada eleita e empossada a Mesa Diretora, o Presidente assumir a direo dostrabalhos.

    3 Na hiptese de no haver nmero suficiente para a eleio da Mesa Diretora, oVereador que tiver assumido a direo dos trabalhos permanecer na presidncia econvocar sesses dirias at que seja eleita a Mesa Diretora.

    4 Enquanto no for eleita a Mesa Diretora, caber ao Vereador citado no pargrafo

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  • anterior praticar os atos legais da administrao da Cmara Municipal.

    TTULO IIDOS VEREADORES

    CAPTULO IDA POSSE (ART.5)

    Art. 5 Os Vereadores empossar-se-o pela sua presena Sesso Solene de instalaoda Cmara Municipal, em cada legislatura, na forma do art. 3.

    Com aprovao da Emenda Lei Orgnica n 15, de 2003, publicada no DCM de18/6/2003, o nmero de Vereadores Cmara Municipal passa de 42 para 55.

    TTULO IIDOS VEREADORES

    CAPTULO IIDO EXERCCIO DO MANDATO

    SEO IDAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS (ARTS. 6 E 7)

    Art. 6 Os Vereadores so inviolveis por suas opinies, palavras e votos no exerccio domandato e na circunscrio do Municpio.

    1 Desde a expedio do diploma, os Vereadores no podero ser presos, salvo emflagrante de crime inafianvel.

    2 Os Vereadores no sero obrigados a testemunhar sobre informaes recebidas ouprestadas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram oudeles receberam informaes.

    3 Poder o Vereador, mediante licena da Cmara Municipal, desempenhar missestemporrias de carter diplomtico ou cultural.

    4 As imunidades dos Vereadores subsistiro durante estado de stio, s podendo sersuspensas mediante o voto de dois teros dos membros da Cmara Municipal, no caso deatos praticados fora de seu recinto que sejam incompatveis com a execuo da medida.

    5 O Vereador, havendo compatibilidade de horrio, perceber a remunerao de seucargo, emprego ou funo, sem prejuzo dos subsdios.

    Art. 7 No exerccio do mandato, o Vereador ter livre acesso s reparties pblicasmunicipais e a reas sob jurisdio municipal onde se registre conflito ou o interesse

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  • pblico esteja ameaado.

    Pargrafo nico - O Vereador poder diligenciar, inclusive com acesso a documentos, juntoa rgos da administrao pblica direta, indireta e fundacional, devendo ser atendidopelos respectivos responsveis, na forma da lei. (Regulamentado pela Lei n 1692/91).

    TTULO IIDOS VEREADORES

    CAPTULO IIDO EXERCCIO DO MANDATO

    SEO IIDOS IMPEDIMENTOS (ART. 8)

    Art. 8 Os Vereadores no podero:

    I - desde a expedio do diploma:

    a) firmar ou manter contrato com pessoas jurdicas de direito pblico, autarquia, empresapblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico, salvono caso de contrato de adeso;b) aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, inclusive os demais de quesejam demissveis sem causa justificada, nas entidades constantes da alnea anterior;

    II - desde a posse:

    a) ser proprietrios, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente decontrato com pessoas jurdicas de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada;b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis sem causa justificada, nas entidadesreferidas no inciso I,alnea a;c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere oinciso I, alnea a;d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato pblico eletivo.

    TTULO IIDOS VEREADORES

    CAPTULO IIDO EXERCCIO DO MANDATO

    SEO IIIDOS DEVERES (ART. 9)

    Art. 9 So deveres do Vereador:

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  • I - residir no territrio do Municpio;

    II - comparecer hora regimental nos dias designados para a abertura das Sesses, nelaspermanecendo at o seu trmino;

    III - votar as proposies submetidas deliberao da Cmara Municipal, salvo quandotiver, ele prprio ou parente afim ou consangneo, at o terceiro grau inclusive, interessemanifesto na deliberao, sob pena de nulidade da votao quando seu voto for decisivo;

    IV - desempenhar-se dos encargos que lhe forem cometidos salvo motivo justo alegadoperante o Presidente, a Mesa Diretora ou a Cmara Municipal, conforme o caso;

    V - comparecer s reunies das comisses permanentes, parlamentares de inqurito,especiais e de representao, das quais seja integrante, prestando informaes e emitindopareceres nos projetos a ele distribudos, com a observncia dos prazos regimentais;

    VI - propor Cmara Municipal todas as medidas que julgar convenientes aos interessesdo Municpio e segurana e bem estar da populao, bem como impugnar as que lhepaream contrrias ao interesse pblico;

    VII - comunicar sua falta ou ausncia, quando tiver motivo justo para deixar de comparecers sesses plenrias ou s reunies de comisso;

    VIII - apresentar declarao de bens, includos os do cnjuge, sessenta dias antes daseleies da legislatura seguinte, para transcrio em livro prprio, resumo em ata edivulgao para conhecimento pblico.(Vide obs.

    9 do art. 3)

    IX - apresentar, de prprio punho, renncia ao mandato quando se configurar a hipteseprevista no art. 8, II, d.

    TTULO IIDOS VEREADORES

    CAPTULO IIDO EXERCCIO DO MANDATO

    SEO IVDAS FALTAS E DAS LICENAS (ARTS.10 A 12)

    Art. 10 Ser atribuda falta ao Vereador que no comparecer s sesses plenrias ou sreunies das comisses permanentes, salvo motivo justo.

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  • 1 Para efeito de justificao das faltas, consideram-se motivos justos: doena, nojo ougala, bem como o desempenho de misses oficiais da Cmara Municipal.

    2 A justificao das faltas far-se- por ofcio fundamentado ao Presidente da CmaraMunicipal.

    Art. 11 O Vereador poder licenciar-se por tempo nunca inferior a trinta dias para:

    I - tratar de assuntos particulares;

    II - tratamento de sade;

    III - licena natalina.

    1 A licena dar-se- atravs de comunicao subscrita pelo Vereador e dirigida aoPresidente, que dela dar conhecimento imediato ao Plenrio.

    2 No caso do inciso I, a licena ser sem remunerao e no poder ultrapassar cento evinte dias por sesso legislativa.

    3 No caso dos incisos II e III, a comunicao de licena ser instruda com atestadomdico.

    4 A licena efetivar-se- a partir da leitura da comunicao em Plenrio, ressalvada ahiptese de ocorrer durante o recesso parlamentar, quando se dar a partir da publicaono Dirio da Cmara Municipal.

    5 Encontrando-se o Vereador impossibilitado, fsica ou mentalmente, de subscrevercomunicao de licena para tratamento de sade, caber ao Presidente da CmaraMunicipal declar-lo licenciado mediante comunicao com atestado mdico.

    6 facultado ao Vereador prorrogar o seu tempo de licena, por meio de novacomunicao, observado o disposto no 2.

    Art. 12 Efetivada a licena, o Presidente convocar o respectivo suplente, observado odisposto no art. 50 1, da Lei Orgnica do Municpio e no art. 14 1, deste Regimento.

    Pargrafo nico - Na falta de suplente, o Presidente far a devida comunicao ao TribunalRegional Eleitoral.

    TTULO IIDOS VEREADORES

    CAPTULO III

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  • DA PERDA DO MANDATO (ARTS.13 E 14)

    Art. 13 Perder o mandato o Vereador:

    I - que infringir qualquer das proibies estabelecidas no art. 8;

    II - cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro parlamentar;

    III - que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das sessesordinrias, salvo licena ou misso autorizada pela Mesa Diretora;

    IV - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos;

    V - quando o decretar a Justia Eleitoral, nos casos previstos na Constituio da Repblica;

    VI - que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado;

    VII - que se utilizar do mandato para prtica de atos de corrupo ou de improbidadeadministrativa.

    1 Nos casos dos incisos I, II, VI e VII, a perda do mandato ser decidida pela CmaraMunicipal, pelo voto secreto de dois teros dos seus membros, mediante provocao daMesa Diretora, de partido poltico com representao na Cmara Municipal ou de um terodos Vereadores, assegurada ampla defesa.(A Emenda Lei Orgnica n 10 de 23 outubro de 2001 suprimiu a expresso "secreto" doart.45,VI, da LOM)

    2 Nos casos previstos nos incisos III, IV e V, a perda ser declarada pela Mesa Diretora,de ofcio ou mediante provocao de qualquer dos Vereadores ou de partido polticorepresentado na Cmara Municipal, assegurada ampla defesa.

    Art. 14 No perder o mandato o Vereador:

    I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Territrio, Secretrio deEstado, Secretrio Municipal de capital, Secretrio do Distrito Federal ou de Prefeitura deTerritrio ou de chefe de misso diplomtica.

    II - em gozo de licena-natalina ou licenciado por motivo de doena, ou para tratar, semremunerao, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento no ultrapassecento e vinte dias por sesso legislativa.

    1 O suplente ser convocado nos casos de vaga, de investidura nos cargos ou funesprevistas neste artigo, ou de licena superior a cento e vinte dias.

    2 Ocorrendo vaga e no havendo suplente, far-se- eleio para preenchla se faltarem

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  • mais de quinze meses para o trmino do mandato.

    3 Na hiptese do inciso I, o Vereador pode optar pela remunerao do mandato.

    TTULO IIDOS VEREADORES

    CAPTULO IVDA REMUNERAO (ART.15)

    Art. 15 A remunerao dos Vereadores ser fixada em cada legislatura, para asubseqente, pela Cmara Municipal, observado o disposto nos arts. 150, II, 153, III, 2,I, da Constituio da Repblica.

    1 A remunerao dos Vereadores ser composta de uma parte fixa e outra varivel.*** OBS. A Emenda Constitucional n 19 de 04 de junho de 1998 acrescentou 4 ao art. 39da Constituio Federal estabelecendo subsdio em parcela nica.

    2 A parte varivel ser dividida em trinta unidades, a que os Vereadores faro jus pelonmero de sesses a que comparecerem.*** OBS. A Emenda Constitucional n 19 de 04 de junho de 1998 acrescentou 4 ao art. 39da Constituio Federal estabelecendo subsdio em parcela nica.

    3 Ser considerado presente Sesso, para os fins do disposto nos 1 e 2, oVereador que assinar o livro de presena at o incio da Ordem do Dia e participar dasvotaes.*** OBS. Ver Parecer n 007/00 - FNB da Procuradoria Geral da Cmara Municipal do Riode Janeiro, publicado no DCM n 64 de 05 de abril de 2000, pginas 24 a 26. Ver tambmOfcio GP n 5-144/00 publicado no DCM n 67 de 10/04/2000 pgina 2.

    4 Por sesso extraordinria a que comparecerem e de que participarem, at o limite devinte por ms, os Vereadores percebero um trinta avos da remunerao global,excetuando-se as sesses realizadas nos termos do art. 178, 4.

    5 facultado ao Vereador que considerar excessiva a remunerao fixada nos termosdo 1 dela declinar no todo ou em parte, permitindo-se-lhe, inclusive, destinar a parterecusada a qualquer entidade que julgue merecedora de receb-la.

    6 Manifestada a recusa, esta prevalecer at o fim do mandato.

    7 A fixao da remunerao far-se- no primeiro perodo da ltima sesso legislativa..

    TTULO IIIDO PLENRIO

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  • Art. 16 O Plenrio o rgo deliberativo e soberano da Cmara Municipal, constitudopela reunio dos Vereadores em exerccio, em local, forma e nmero estabelecidos nesteRegimento.

    Art. 17 As deliberaes do Plenrio sero tomadas:

    I - por maioria simples de votos;

    II - por maioria absoluta de votos;

    III - por dois teros dos votos da Cmara Municipal.

    1 A maioria simples exige, presente metade mais um dos Vereadores, o voto mnimo demetade mais um do total de Vereadores presentes.

    2 A maioria absoluta dos votos exige o voto mnimo de metade mais um do total deVereadores.

    3 As deliberaes do Plenrio sero tomadas por maioria simples de votos, ressalvado odisposto no artigo seguinte.

    Art. 18 O Plenrio deliberar:

    I - por maioria absoluta, sobre:

    a) Regimento Interno da Cmara Municipal;b) Cdigo Tributrio Municipal e suas alteraes;c) criao de cargos no quadro de pessoal da Cmara Municipal;d) realizao de sesso secreta;e) aprovao de projeto de lei complementar;f) aprovao de leis delegadas;g) aprovao de projeto de lei que tenha sido objeto de veto;h) realizao de plebiscito;PRECEDENTE REGIMENTAL N 1/4 Sesso LegislativaEm decorrncia de acolhimento questo de ordem formulada na 48 Sesso Ordinria de19/5/92, publicado no DCM de 21/5/92.i) autorizao para financiamentos ou refinanciamentos, endividamento do Municpio eoferecimento de garantias.- aprovao da indicao de Conselheiro do Tribunal de Contas.

    II - pelo voto mnimo de dois teros dos membros da Cmara Municipal;

    a) outorga de concesso, permisso ou autorizao de servios pblicos;b) outorga do direito real de concesso de uso de bens imveis do Municpio;c) alienao de bens imveis do Municpio;

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  • d) aquisio de bens imveis pelo Municpio, com encargos;e) transformao de uso ou qualquer outra medida que signifique perda parcial ou total dereas pblicas destinadas ao desporto e ao lazer;f) contratao de emprstimo de particular;

    III - pelo voto favorvel de dois teros dos membros da Cmara Municipal:

    a) perda do mandato de Vereador;b) destituio de membros da Mesa Diretora da Cmara Municipal;c) revogada;d) representao ao Procurador Geral de Justia contra o Prefeito, o Vice-Prefeito,Secretrios Municipais, o Procurador-Geral do Municpio e ocupantes de cargos da mesmanatureza pela prtica de crime contra a administrao pblica;e) autorizao de instaurao de processo criminal contra o Prefeito, o Vice-Prefeito,Secretrios Municipais e o Procurador-Geral do Municpio;f) suspenso de imunidades dos Vereadores na vigncia de estado de stio;g) rejeio do Parecer Prvio do Tribunal de Contas do Municpio sobre as Contas doPrefeito e da Mesa Diretora da Cmara Municipal;h) rejeio das Contas do Tribunal de Contas do Municpio;i) emendas Lei Orgnica do Municpio;j) reviso da Lei Orgnica do Municpio.

    1 No caso do inciso II deste artigo, a Cmara Municipal deliberar por maioria, com apresena de dois teros dos seus membros.

    2 Nas deliberaes do Plenrio o voto ser pblico, exceto nos casos de:

    I - perda de mandato de Vereador;

    II - eleio ou destituio da Mesa Diretora e dos seus membros;

    III - escolha de Conselheiros do Tribunal de Contas e titulares de outros cargos que a leideterminar;

    IV - eleio da comisso representativa da Cmara Municipal;

    V - vetos(NR).(A alnea "c" do inciso III do art. 18 foi revogada pela Resoluo n 905, de 27 de novembrode 2001).(Os incisos I, IV e V do 2 do art. 18, perderam o efeito regimental por fora da Emenda Lei Orgnica n 10 de 23 de outubro de 2001, que alterou os arts. 45, VI ; 49 2; 66 1e 79, 4, da LOM )(O inciso III do 2 do art 18, possui aplicao apenas parcial, porquanto a Emenda LeiOrgnica n 10 de 23 de outubro de 2001 se reporta escolha de Conselheiros do Tribunalde Contas por indicao do Prefeito e aos titulares de outros cargos que a lei determinar,

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  • em face da nova redao dada ao art. 45, XXIX da LOM . Por conseguinte, permanece avigncia regimental do processo de votao secreta referente escolha de Conselheiros doTCMRJ indicados pela Cmara Municipal).

    TTULO IVDA MESA DIRETORA

    CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARES (ARTS. 19 A 23)

    Art. 19 A Mesa Diretora eleita por duas Sesses Legislativas compor-se- do Presidente,dos Primeiro e Segundo Vice-Presidentes e dos Primeiro e Segundo Secretrios.

    1 Com os membros da Mesa Diretora sero eleitos dois suplentes.

    2 Os membros da Mesa Diretora no podero ser reconduzidos ao mesmo cargo naeleio subseqente.Em decorrncia do disposto na Resoluo n 722/94 - publicada no DCM de 24/11/94.

    2 Os membros da Mesa Diretora podero ser reconduzidos ao mesmo cargo na eleiosubseqente.

    3 O Presidente da Sesso Plenria no deixar a Presidncia sem pass-la a umsubstituto.

    4 O Presidente convidar qualquer Vereador para fazer as vezes do Secretrio, na faltaeventual dos titulares e dos suplentes.

    Art. 20 Se, hora regimental, no estiverem presentes os membros da Mesa Diretora eos respectivos suplentes, assumir a Presidncia e abrir a Sesso o Vereador mais idosodentre os presentes.

    Art. 21 As funes dos membros da Mesa Diretora somente cessaro:

    I - pela morte;

    II - ao fim do mandato da Mesa Diretora;

    III - pela renncia, apresentada por escrito;

    IV - pela destituio do cargo;

    V - pela perda do mandato.

    Art. 22 No caso de vacncia de cargos da Mesa Diretora ou de Suplente ser realizada

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  • eleio para preenchimento da vaga, dentro do prazo de cinco dias teis, na fase doGrande Expediente da primeira Sesso Ordinria subseqente ou em SessoExtraordinria para esse fim convocada.

    Art. 23 Os membros da Mesa Diretora no podero fazer parte de comisso permanentenem de comisso parlamentar de inqurito.

    Pargrafo nico - Em comisso especial e em comisso de representao, a MesaDiretora poder ter representantes.

    TTULO IVDA MESA DIRETORA

    CAPTULO IIDA ELEIO E POSSE (ARTS.24 A 26)

    Art. 24 A eleio para renovao da Mesa Diretora da Cmara Municipal realizar-se- a1 de janeiro do terceiro ano da Legislatura, sob a Presidncia do Vereador mais idosodentre os presentes, considerando-se automaticamente empossados os eleitos.*** OBS: O 4 do art. 53 da Lei Orgnica do Municpio, assim se expressa:

    "Art. 53 ..."

    " 4 A eleio para renovao da Mesa realizar-se- sempre no primeiro dia til doprimeiro perodo de Sesses Ordinrias do ano respectivo, sob a presidncia do Vereadormais idoso, considerando-se automaticamente empossados os eleitos."

    Art. 25 A eleio da Mesa Diretora ou para preenchimento de qualquer vaga far-se- porescrutnio secreto e maioria simples de votos, observadas as seguintes exigncias eformalidades:

    I - presena da maioria absoluta dos Vereadores;

    II - chamada dos Vereadores, que recebero sobrecartas autenticadas com a rubrica dosmembros da Mesa Diretora provisria;

    III - no caso de haver uma ou mais chapas concorrentes, seus registros sero feitos noincio da Sesso, devendo estar cada uma acompanhada das declaraes deconsentimento dos seus respectivos integrantes, no podendo um mesmo Vereadorintegrar mais de uma chapa;

    IV - cdulas impressas ou datilografadas, contendo cada uma a chapa completa dosmembros da Mesa Diretora e dois suplentes;

    V - um s ato de votao para todos os cargos;

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  • VI - colocao das cdulas, em cabina indevassvel, em sobrecartas que resguardem osigilo do voto.

    Art. 26 Na apurao observar-se- o seguinte processo:

    I - O Presidente retirar as sobrecartas da urna destinadas eleio, far a contagem dasmesmas e, coincidindo o seu nmero com o dos votantes, as abrir uma a uma, lendo, atocontnuo, o contedo da cdula que tenha a sobrecarta aberta;

    II - o Secretrio far os devidos assentamentos, proclamando em voz alta, medida quese forem verificando os resultados da apurao;

    III - a incoincidncia entre o nmero de votantes e o de sobrecartas autenticadasencontradas na urna no constituir motivo de nulidade da votao, desde que no resultede fraude comprovada;

    IV - presume-se comprovada a fraude quando:

    a) for encontrada na urna sobrecarta no rubricada pela Mesa Diretora;b) houver mais sobrecartas autenticadas que votantes.

    1 O Presidente convidar dois Vereadores de partidos diferentes para acompanharem,junto Mesa Diretora, os trabalhos de apurao.

    2 Se ocorrer empate, considerar-se- eleito o mais idoso concorrente a cada cargo.

    3 No sendo possvel, por qualquer motivo, efetivar-se ou completar-se a eleio daMesa Diretora na primeira Sesso para esse fim convocada, o Presidente convocarSesso para o dia seguinte, e se necessrio, para os dias subseqentes, at a plenaconsecuo desse objetivo.

    4 No se efetivando a eleio do Presidente, assumir o exerccio interino do cargo dePresidente da Cmara Municipal o Vereador mais idoso.

    TTULO IVDA MESA DIRETORA

    CAPTULO IIIDAS ATRIBUIES (ARTS.27 E 28)

    Art. 27 A Mesa Diretora rgo colegiado e decidir sempre pela maioria dos seusmembros.

    1 Alm das atribuies consignadas neste Regimento Interno ou dele implicitamente

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  • resultantes, compete Mesa Diretora a direo dos trabalhos legislativos e dos serviosadministrativos da Cmara Municipal e especialmente:

    I - elaborar e encaminhar ao Prefeito at o dia 15 de agosto, aps aprovao pelo Plenrio,a proposta oramentria da Cmara Municipal, sob a forma de Resoluo, a ser includa naproposta do Municpio; na hiptese de no apreciao pelo Plenrio, prevalecer aproposta da Mesa Diretora;Em acolhimento questo de ordem formulada na Sesso Ordinria de 21/8/91 epublicada no DCM de 23/8/91.

    II - enviar ao Prefeito at o dia 20 de cada ms, para fins de incorporao aos balancetesdo Municpio, os balancetes de sua execuo oramentria relativos ao ms anterior;

    III - encaminhar ao Prefeito, at o primeiro dia de maro, as contas do exerccio anterior;

    IV - propor ao Plenrio projetos que criem, transformem e extingam cargos, empregos oufunes da Cmara Municipal, bem como a fixao da respectiva remunerao,observadas as determinaes legais;

    V - declarar a perda de mandato de Vereador, de ofcio ou por provocao de qualquer dosmembros da Cmara Municipal, nos casos previstos no art. 49, 3, da Lei Orgnica doMunicpio;

    VI - expedir resolues;

    VII - autorizar a aplicao dos recursos pblicos disponveis, na forma do art. 110 da LeiOrgnica do Municpio, e depositar na conta da Cmara Municipal o resultado dessasaplicaes.

    2 Compete ainda Mesa Diretora:

    I - no setor legislativo:

    a) convocar sesses extraordinrias;b) propor privativamente Cmara Municipal a criao e extino de cargos e funesnecessrios aos seus servios administrativos, assim como a fixao dos respectivosvencimentos;c) propor crditos e verbas necessrias ao funcionamento da Cmara Municipal e dos seusservios;d) tomar as providncias necessrias regularidade dos trabalhos legislativos;e) propor alterao, reforma ou substituio do Regimento Interno da Cmara Municipal;

    II - no setor administrativo:

    a) encaminhar as contas anuais ao Tribunal de Contas do Municpio;

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  • b) superintender os servios da Cmara Municipal;c) nomear, promover, transferir, comissionar, exonerar, demitir e aposentar funcionrios oup-los em disponibilidade, bem como praticar em relao a pessoal contratado os atosequivalentes;d) prover a polcia interna da Cmara Municipal;e) determinar a abertura de sindicncias e inquritos administrativos;f) autorizar despesas para as quais a lei no exija concorrncia pblica;g) referendar ou no o que for arbitrado pelo Presidente, nos termos do inciso VIII do art.31;h) elaborar o regulamento dos servios administrativos da Cmara Municipal e submet-lo aprovao do Plenrio, mediante projeto de resoluo;i) interpretar conclusivamente, em grau de recurso, os dispositivos do regulamento dosservios administrativos da Cmara Municipal;j) permitir sejam irradiados, fotografados, filmados ou televisados os trabalhos da CmaraMunicipal no Plenrio ou nas comisses, sem nus para os cofres pblicos;l) regulamentar a abertura e julgamento de concorrncias pblicas;m) administrar os bens mveis, imveis e semoventes do Municpio utilizados em seusservios.

    Art. 28 Os membros da Mesa Diretora reunir-se-o em comisso, pelo menossemanalmente, a fim de deliberar, por maioria de votos, sobre todos os assuntos daCmara Municipal sujeitos ao seu exame, assinando e dando publicao os respectivosatos e decises.

    1 Nos perodos de recesso os membros da Mesa Diretora reunir-se-o pelo menosquinzenalmente.

    2 Os membros da Mesa Diretora podero afastar-se temporariamente das funes,mediante requerimento despachado pelo Presidente da Cmara Municipal ou pordeliberao da Mesa Diretora, no caso de afastamento do Presidente.

    3 Os afastamentos de que trata o pargrafo anterior no podero ser concedidosquando um membro da Mesa Diretora j estiver licenciado ou afastado, salvo comprovadomotivo de fora maior.

    TTULO IVDA MESA DIRETORA

    CAPTULO IVDO PRESIDENTE (ARTS.29 A 37)

    Art. 29 O Presidente o representante da Cmara Municipal quando ela houver de sepronunciar coletivamente, o coordenador dos trabalhos e o mantenedor da ordem, nostermos deste Regimento Interno.

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  • Pargrafo nico - O Presidente, ao abrir a Sesso, pronunciar o seguinte: "Invocando aDeus pela grandeza da Ptria e a paz entre os Homens, dou por aberta a Sesso".

    Art. 30 Compete ao Presidente:

    I - representar a Cmara Municipal em juzo e fora dele;

    II - dirigir os trabalhos legislativos e administrativos da Cmara Municipal;

    III - fazer cumprir o Regimento Interno e interpret-lo nos casos omissos;

    IV - promulgar as resolues, os decretos legislativos, as leis que receberem sano tcitae aquelas cujo veto tenha sido rejeitado pela Cmara Municipal e no tenham sidopromulgadas pelo Prefeito;

    V - fazer publicar os atos da Mesa Diretora, as resolues, os decretos legislativos e as leispor ele promulgadas;

    VI - declarar extinto o mandato do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, nos casosprevistos em lei;

    VII - apresentar ao Plenrio e fazer publicar, at o dia 20 de cada ms, o balancete daexecuo oramentria da Cmara Municipal;

    VIII - requisitar o numerrio destinado s despesas da Cmara Municipal;

    IX - exercer, em substituio, a Chefia do Poder Executivo, nos casos previstos em lei;

    X - designar comisses parlamentares nos termos regimentais, observadas as indicaespartidrias;

    XI - mandar prestar informaes por escrito e expedir certides requeridas para defesa dedireitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal;

    XII - encaminhar requerimentos de informao aos destinatrios no prazo mximo de cincodias;

    XIII - responder aos requerimentos enviados Mesa Diretora pelos Vereadores, no prazomximo de dez dias, prorrogvel somente uma vez pelo mesmo perodo.

    Pargrafo nico - Na direo dos trabalhos legislativos, compete ao Presidente:

    I - quanto s sesses:

    a) anunciar a convocao das sesses nos termos deste Regimento Interno;

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  • b) abrir, presidir, suspender e encerrar as sesses;c) manter a ordem dos trabalhos, interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;d) mandar proceder chamada e leitura dos papis e proposies;e) transmitir ao Plenrio, a qualquer momento, as comunicaes que julgar convenientes;f) conceder ou negar a palavra aos Vereadores, nos termos regimentais;g) interromper o orador que se desviar da questo em debate ou falar sem o respeitodevido Cmara Municipal ou a qualquer de seus membros, advertindo-o, chamando-o ordem e, em caso de insistncia, cassando-lhe a palavra, podendo, ainda, suspender aSesso, quando no atendido e as circunstncias o exigirem;h) chamar a ateno do orador, quando se esgotar o tempo a que tem direito;i) anunciar a Ordem do Dia e submeter discusso e votao a matria dela constante;j) anunciar o resultado das votaes;l) estabelecer o ponto da questo sobre o qual deva ser feita a votao;m) determinar nos termos regimentais, de ofcio ou a requerimento de qualquer Vereador,se proceda verificao de presena;n) anotar em cada documento a deciso do Plenrio;o) resolver qualquer Questo de Ordem e, quando omisso o Regimento Interno,estabelecer Precedentes Regimentais, que sero anotados para soluo de casosanlogos;p) organizar a Ordem do Dia, atendendo a preceitos legais e regimentais;q) anunciar o trmino das sesses, convocando, antes, a sesso seguinte;r) convocar sesses extraordinrias, secretas e solenes, nos termos deste RegimentoInterno;

    II - quanto s proposies:

    a) aceitar ou recusar as proposies apresentadas;b) distribuir proposies, processos e documentos s comisses;c) determinar, a requerimento do autor, a retirada de proposies, nos termos regimentais;d) declarar prejudicada a proposio em face da rejeio ou aprovao de outra com omesmo objetivo;e) devolver ao autor, quando no atendidas as formalidades regimentais, proposio emque seja pretendido o reexame da matria anteriormente rejeitada ou vetada cujo vetotenha sido mantido;f) no aceitar substitutivos ou emendas que no sejam pertinentes proposio inicial;g) determinar o desarquivamento de proposio, nos termos regimentais;h) retirar da pauta da Ordem do Dia proposies em desacordo com exignciasregimentais;i) despachar requerimentos verbais ou escritos, processos e demais papis submetidos sua apreciao;j) observar e fazer observar os prazos regimentais;l) solicitar informaes e colaboraes tcnicas para estudos de matria sujeita apreciao da Cmara Municipal;m) devolver proposio que contenha expresses anti-regimentais;

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  • III - quanto s comisses:

    a) nomear comisses especiais e de representao, nos termos regimentais, observadasas indicaes partidrias;b) designar substitutos para os membros das comisses, em caso de vaga, licena ouimpedimento ocasional, observada a indicao partidria;c) declarar a destituio de membros das comisses, quando deixarem de comparecer acinco reunies ordinrias consecutivas, sem motivo justificado;d) convocar e presidir reunies mensais dos Presidentes das comisses permanentes;

    IV - quanto s reunies da Mesa Diretora:

    a) convoc-las e presidi-las:b) tomar parte nas suas discusses e deliberaes, com direito a voto, e assinar osrespectivos atos e decises;c) distribuir as matrias que dependerem de parecer da Mesa Diretora;d) ser rgo das decises da Mesa Diretora, cuja execuo no for atribuda a outro deseus membros;

    V - quanto s publicaes:

    a) determinar a publicao de todos os atos da Cmara Municipal, da matria deexpediente da Ordem do Dia e do inteiro teor dos debates;b) censurar os debates a serem publicados, no permitindo a publicao de expresses econceitos infringentes das normas regimentais ou ofensivas ao decoro da CmaraMunicipal ou a qualquer autoridade, nunca, porm, fazendo alteraes que deformem osentido das palavras proferidas;c) mandar publicao informaes, notas e documentos que digam respeito s atividadesda Cmara Municipal e devam ser divulgadas;

    VI - quanto s atividades e relaes externas da Cmara Municipal:

    a) manter, em nome da Cmara Municipal, todos os contatos de direito com o Prefeito edemais autoridades;b) agir judicialmente, em nome da Cmara Municipal, "ad referendum" ou por deliberaodo Plenrio;c) convidar autoridades e outras personalidades ilustres a visitarem a Cmara Municipal;d) determinar lugar reservado aos representantes credenciados de imprensa escrita, faladae televisada;e) zelar pelo prestgio da Cmara Municipal e pelos direitos, garantias e respeito devidosaos seus membros.

    Art. 31 Compete, ainda, ao Presidente:

    I - dar posse aos Vereadores e Suplentes nos casos previstos em lei e neste Regimento

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  • Interno;

    II - declarar a extino do mandato de Vereador, nos casos previstos em lei, ouvido oPlenrio;

    III - justificar a ausncia do Vereador s Sesses e s reunies das comissespermanentes, quando motivado pelo desempenho de suas funes em comisso especial,parlamentar de inqurito ou de representao, e em caso de doena, nojo ou gala,mediante requerimento do interessado;

    IV - executar as deliberaes do Plenrio;

    V - manter a correspondncia oficial da Cmara Municipal nos assuntos que lhe so afetos;

    VI - rubricar os livros destinados aos servios da Cmara Municipal, podendo designarfuncionrios para tal fim;

    VII - nomear e exonerar o Chefe e os auxiliares do Gabinete da Presidncia;

    VIII - autorizar a despesa da Cmara Municipal e o seu pagamento, dentro dos limites dooramento e observadas as disposies legais, requisitando da Prefeitura o respectivonumerrio;OBS: Ver Emenda Constitucional n 25, Lei Complementar n 101 de 04 de maio de 2000(Lei de Responsabilidade Fiscal) e Parecer n 17/00 - SAFF da Procuradoria-Geral daCmara Municipal do Rio de Janeiro.

    IX - dar andamento legal aos recursos interpostos contra seus atos, de modo a garantir odireito das partes;

    X - providenciar a expedio, no prazo de trinta dias, das certides que lhe foremsolicitadas, bem como atender s requisies judiciais;

    XI - despachar toda a matria de expediente;

    XII - dar conhecimento Cmara Municipal, na ltima Sesso Ordinria de cada ano, daresenha dos trabalhos realizados durante a Sesso Legislativa.

    Art. 32 Para ausentar-se do Municpio por mais de oito dias, o Presidente devernecessariamente licenciar-se, na forma regimental.

    Pargrafo nico - Nos perodos de recesso da Cmara Municipal, a licena do Presidentese efetivar mediante comunicao escrita ao seu substituto legal, observados os preceitosdos 2 e 3 do art. 28 deste Regimento Interno.

    Art. 33 O Presidente no poder oferecer proposies Cmara Municipal.

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  • "Art. 33 O Presidente poder oferecer proposio Cmara Municipal."Resoluo n 800 de 17/8/98 - PR n 9/97 Art. 34 Para tomar parte em qualquer discusso,o Presidente dos trabalhos dever afastar-se da Presidncia.

    Art. 35 O Presidente da Cmara Municipal, ou quem o substituir, somente manifestar oseu voto nas seguintes hipteses:

    I - na eleio da Mesa Diretora;

    II - quando a matria exigir para sua aprovao o voto favorvel de dois teros ou damaioria absoluta dos membros da Cmara Municipal;

    III - quando ocorrer empate em qualquer votao no Plenrio.

    Art. 36 Ser sempre computada, para efeito de qurum, a presena do Presidente dostrabalhos.

    Art. 37 Quando o Presidente estiver com a palavra, no exerccio de suas funes,durante as Sesses, no poder ser aparteado.

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    CAPTULO VDOS VICE-PRESIDENTES (ARTS.38 E 39)

    Art. 38 Sempre que o Presidente no se achar no recinto hora regimental de incio dasSesses, o Primeiro Vice-Presidente o substituir no desempenho de suas funes,cedendo-lhe o lugar sua presena.

    1 Quando o Presidente deixar a Presidncia durante a Sesso, cabe ainda ao PrimeiroVice-Presidente substitu-lo.

    2 O Primeiro Vice-Presidente ser substitudo em sua ausncia, e para o fim destasatribuies, pelo Segundo Vice-Presidente.

    Art. 39 O Primeiro Vice-Presidente substituir o Presidente em suas faltas, ausncias,impedimentos ou licenas, ficando, nas duas ltimas hipteses, investido na plenitude dasrespectivas funes.

    Pargrafo nico - Aos Vice-Presidentes caber, tambm, assinar, depois do Presidente, asresolues da Mesa Diretora.OBS: Ver Parecer n 12/00 - FNB, de 05 de julho de 2000, da Procuradoria-Geral daCmara Municipal do Rio de Janeiro.

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  • TTULO IVDA MESA DIRETORA

    CAPTULO VIDOS SECRETRIOS (ARTS.40 E 41)

    Art. 40 So atribuies do Primeiro Secretrio:

    I - no processo legislativo:

    a) fazer a chamada dos Vereadores, obedecendo ordem da lista nominal e na forma dasnormas regimentais e apurando as presenas, no caso de votao ou verificao dequrum;b) fazer a verificao de votao quando solicitado pela presidncia;a) fazer a chamada dos Vereadores nas votaes e proceder s anotaes de presenanos pedidos de verificao de quorum, quando no estiver em condies de funcionamentoo sistema de apurao eletrnica;b) rubricar a listagem com o resultado da votao feita atravs do sistema eletrnico;Adequao em decorrncia da Resoluo n 924/2002.c) acompanhar e supervisionar a redao da ata da Sesso, proceder sua leitura eassin-la depois do Presidente;d) redigir a ata das sesses secretas;

    II - na administrao da Cmara Municipal:

    a) coordenar as atividades e os servios da Diretoria-Geral de Administrao;b) fiscalizar as despesas e fazer cumprir normas regulamentares;c) decidir, em primeira instncia, quaisquer recursos contra atos da Diretoria-Geral deAdministrao;d) assinar, depois do Presidente e dos Vice-Presidentes, os atos da Mesa Diretora;e) autorizar despesas e os conseqentes pagamentos, at quinhentas Unidades de ValorFiscal do Municpio - Unif, bem como autorizar abertura de licitaes, seu julgamento oudispensa;A Unidade Fiscal do Municpio (Unif) foi extinta a partir de 1 de janeiro de 1996. APrefeitura adotou a Unidade Fiscal de Referncia (Ufir) como moeda da referncia. Para adevida converso, uma Unif equivale a 25,08 Ufir.f) decidir sobre requerimentos relativos a gratificaes adicional, auxlio-doena, licenaespecial e licena sem vencimentos, na forma da lei;g) determinar o apostilamento nos ttulos dos funcionrios;h) fazer as anotaes devidas nos documentos sob sua guarda, autenticando-os quandonecessrio;i) responsabilizar-se pelas proposies, documentos, requerimentos, memoriais, convites,representaes e outros expedientes que lhe sejam encaminhados;j) receber e elaborar a correspondncia da Cmara Municipal, excluda a destinada ao

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  • Presidente da Repblica, aos Presidentes dos Tribunais federais e estaduais, Ministros eGovernadores de Estado, Presidentes do Senado, da Cmara dos Deputados, dasAssemblias Legislativas e das Cmaras Municipais, ao Prefeito e, ainda a governosestrangeiros e autoridades eclesisticas, que so atribuio do Presidente da CmaraMunicipal;l) despachar a matria do expediente.

    Pargrafo nico - O Segundo Secretrio substituir o Primeiro Secretrio em suas faltas,ausncias, impedimentos ou licenas, ficando, nas duas ltimas hipteses investido naplenitude das respectivas funes.

    Art. 41 O Primeiro e o Segundo Suplentes somente integraro a Mesa Diretora emsubstituio a um de seus membros em seus impedimentos ou licenas.

    TTULO IVDA MESA DIRETORA

    CAPTULO VIIDAS CONTAS (ARTS. 42 A 46)

    Art. 42 As contas da Mesa Diretora da Cmara Municipal compor-se-o de:

    I - balancetes mensais, com relao dos recursos recebidos e aplicados;

    II - balano anual geral.

    Art. 43 Os balancetes, assinados pelo Presidente, e o balano anual, assinado pelaMesa Diretora, sero fixados no saguo da Cmara Municipal para conhecimento pblico.

    Art. 44 Recebido o Parecer Prvio do Tribunal de Contas do Municpio sobre o balanoanual, o Presidente o despachar, imediatamente, publicao, impresso de avulsos e Comisso de Finanas, Oramento e Fiscalizao Financeira.

    1 O parecer da Comisso de Finanas, Oramento e Fiscalizao Financeira seremitido no prazo de trinta dias, concluindo por projeto de decreto legislativo, que tramitarem regime de prioridade e propor a aprovao ou a rejeio do Parecer Prvio do Tribunalde Contas do Municpio.

    2 Para discutir o parecer, cada Vereador dispor de quinze minutos.

    3 Para a votao secreta haver disposio dos Vereadores duas ordens de cdulas,com os dizeres sim e no.

    4 O Parecer Prvio s deixar de prevalecer por deciso de dois teros dos membros daCmara Municipal.

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  • Art. 45 Para deliberao, a Cmara Municipal ter o prazo de noventa dias contados dodia do recebimento do parecer do Tribunal de Contas do Municpio.

    Art. 46 Rejeitadas as Contas, sero imediatamente remetidas ao Ministrio Pblico, paraos devidos fins.

    TTULO IVDA MESA DIRETORA

    CAPTULO VIIIDA RENNCIA E DA DESTITUIO (ARTS.47 A 55)

    Art. 47 A renncia do Vereador ao cargo que ocupa na Mesa Diretora dar-se- por ofcioa ela dirigido e se efetivar, independentemente de deliberao do Plenrio, a partir domomento em que for lida em Sesso.

    Pargrafo nico - Em caso de renncia coletiva de toda a Mesa Diretora, o ofciorespectivo ser levado ao conhecimento do Plenrio e a ele dirigido.

    Art. 48 Qualquer membro da Mesa Diretora poder ser destitudo, pelo voto de doisteros dos membros da Cmara Municipal, quando:

    I - faltoso, omisso ou comprovadamente ineficiente no desempenho de suas atribuies;

    II - infringir qualquer das proibies estabelecidas no art. 48 da Lei Orgnica do Municpio;

    III - exorbitar das atribuies a ele conferidas por este Regimento;

    IV - faltar com o decoro parlamentar, com o qual so incompatveis:

    a) o abuso das prerrogativas asseguradas a membros da Cmara Municipal;b) a percepo de vantagens indevidas.

    Art. 49 O processo de destituio ter incio por Representao subscrita, no mnimo,pela maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal e necessariamente lida emPlenrio por qualquer de seus signatrios e em qualquer fase da Sesso, com ampla ecircunstanciada fundamentao sobre as imputaes apresentadas.

    1 Oferecida a Representao, nos termos deste artigo, sero sorteados trs Vereadores,entre os desimpedidos para constiturem a Comisso Processante, que se reunir dentrodas quarenta e oito horas seguintes, sob a presidncia do mais idoso de seus membros.

    2 Instalada a Comisso Processante, o acusado ou os acusados sero notificados,dentro de trs dias, abrindo-se-lhes o prazo de dez dias para a apresentao, por escrito,

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  • de defesa prvia.

    3 Findo o prazo estabelecido no pargrafo anterior, a Comisso Processante, de posseou no da defesa prvia proceder s diligncias que entender necessrias, emitindo, aofinal, seu parecer.

    4 O acusado ou os acusados podero acompanhar todos os atos e diligncias daComisso Processante.

    5 A Comisso Processante ter o prazo mnimo e improrrogvel de dez dias para emitire dar publicao o parecer a que alude o 3 deste artigo, o qual dever concluir pelaimprocedncia das acusaes, se julg-las infundadas, ou, em caso contrrio, por projetode resoluo propondo a destituio do acusado ou dos acusados.

    Art. 50 O parecer da Comisso Processante ser apreciado, em discusso e votaonicas, nas fases de Expediente da primeira Sesso Ordinria subseqente publicao.

    1 Se, por qualquer motivo, no se concluir, nas fases do Expediente da primeira SessoOrdinria, a apreciao do parecer, as Sesses Ordinrias subseqentes, ou as SessesExtraordinrias para este fim convocadas, sero integral e exclusivamente destinadas aoprosseguimento do exame da matria, at a definitiva deliberao do Plenrio sobre amesma.

    2 A votao do parecer se far mediante voto nominal e secreto, em cdula impressa.

    3 Para a votao haver, disposio dos Vereadores, duas ordens de cdulas, com osdizeres sim e no.

    Art. 51 O parecer da Comisso Processante que concluir pela improcedncia dasacusaes ser votado por maioria simples, procedendo-se:

    I - ao arquivamento do processo, se aprovado o parecer;

    II - remessa do processo Comisso de Justia e Redao, se rejeitado.

    1 Ocorrendo a hiptese prevista no inciso II, a Comisso de Justia e Redaoelaborar, dentro de trs dias da deliberao do Plenrio, parecer que conclua por projetode resoluo propondo a destituio do acusado ou dos acusados.

    2 O projeto de resoluo mencionado no pargrafo anterior ser apreciado na mesmaforma prevista no art. 50 exigindo-se, para sua aprovao, o voto favorvel de, no mnimo,dois teros dos membros da Cmara Municipal.

    Art. 52 Aprovado o projeto de resoluo propondo a destituio do acusado ou dosacusados, o fiel traslado dos autos ser remetido justia.

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  • Pargrafo nico - Sem prejuzo do afastamento, que ser imediato, a resoluo respectivaser promulgada e enviada a publicao, dentro de quarenta e oito horas da deliberao doPlenrio:

    I - pela Mesa Diretora, se a destituio no houver atingido a maioria dos seus membros;

    II - pela Comisso de Justia e Redao, no caso contrrio, ou, quando na hiptese doinciso anterior, a Mesa Diretora no o fizer dentro do prazo estabelecido.

    Art. 53 O membro da Mesa Diretora envolvido nas acusaes no poder presidir e nemsecretariar os trabalhos quando e enquanto estiver sendo apreciado o parecer daComisso Processante ou o parecer da Comisso de Justia e Redao, estandoigualmente impedido de participar de sua votao.

    Art. 54 Para discutir o parecer da Comisso Processante ou da Comisso de Justia eRedao, cada Vereador dispor de quinze minutos, exceto o relator e o acusado, ou osacusados, cada um dos quais poder falar durante sessenta minutos sendo vedada acesso de tempo.

    Pargrafo nico - Tero preferncia na ordem de inscrio, respectivamente, o relator doparecer e o acusado, ou os acusados.

    Art. 55 Em todos os procedimentos deste Captulo assegurado o direito de ampladefesa ao acusado ou aos acusados.

    TTULO VDAS COMISSES

    CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARES (ARTS.56 E 57)

    Art. 56 Comisses so rgos tcnicos, constitudos pelos membros da CmaraMunicipal, em carter permanente ou transitrio, e destinados a proceder a estudos,realizar investigaes e representar a Cmara Municipal, cabendo-lhes, em razo damatria de sua competncia:

    I - apresentar proposies Cmara Municipal;

    II - discutir e dar parecer, atravs do voto da maioria dos seus membros, s proposies aelas submetidas;

    III - realizar audincias pblicas com entidades da sociedade civil;

    IV - receber peties, reclamaes, representaes ou queixas de qualquer pessoa contra

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  • atos ou omisses das autoridades pblicas;

    V - colher depoimentos de qualquer autoridade ou cidado.

    Art. 57 As Comisses sero:

    I - permanentes;

    II - especiais;

    III - de representao;

    IV - parlamentar de inqurito;

    V - de mrito;

    VI - representativa.

    Pargrafo nico - No segundo perodo de cada Sesso Legislativa, excetuado o ltimo, aCmara Municipal eleger uma comisso representativa que ter por atribuio darcontinuidade aos trabalhos da Cmara Municipal nos perodos de recesso parlamentar.

    TTULO VDAS COMISSES

    CAPTULO IIDAS COMISSES PERMANENTES

    SEO IDISPOSIES PRELIMINARES (ART. 58)

    Art. 58 As comisses permanentes, em nmero de quatorze, tm as seguintesdenominaes:

    I - Comisso de Justia e Redao;

    II - Comisso de Finanas, Oramento e Fiscalizao Financeira;Adequao em decorrncia da Resoluo n 709/93 com alteraes introduzidas pela770/97

    III - Comisso de Assuntos Urbanos;

    IV - Comisso de Educao e Cultura;

    V - Comisso de Turismo e Esportes;

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  • VI - Comisso de Higiene, Sade Pblica e Bem-Estar Social;

    VII - Comisso de Abastecimento, Indstria, Comrcio e Agricultura;

    VIII - Comisso de Administrao e Assuntos Ligados ao Servidor Pblico;

    IX - Comisso Municipal de Defesa do Consumidor;

    X - Comisso de Defesa dos Direitos Humanos;

    XI - Comisso de Transportes e Trnsito.

    XII - Comisso de Meio Ambiente;

    XIII - Comisso de Esportes e Lazer;

    XIV - Comisso dos Direitos da Criana e do Adolescente.

    1 As comisses permanentes sero compostas de trs Vereadores.

    2 Cada Vereador, exceo dos membros da Mesa Diretora e dos lderes, deverparticipar, obrigatoriamente, da constituio de, pelo menos, uma comisso permanente,no podendo, todavia, pertencer a mais de trs.Resoluo n 770, de 24 de abril de 1997.

    3 Os membros das comisses permanentes exercero suas funes at o trmino dasesso legislativa para a qual tenham sido eleitos ou designados.(NR)(O inciso XIV do art.58 foi acrescentado pela Resoluo n 905, de 27 de novembro de2001).

    TTULO VDAS COMISSES

    CAPTULO IIDAS COMISSES PERMANENTES

    SEO IIDA COMPOSIO (ARTS.59 A 67)

    Art. 59 A composio das comisses permanentes ser feita de comum acordo peloslderes, assegurando-se, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidosou dos blocos parlamentares.

    Pargrafo nico - Na constituio das comisses permanentes, para efeito de composio,

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  • figurar sempre o nome do Vereador efetivo ainda que licenciado.

    Art. 60 No havendo acordo, proceder-se- a escolha dos membros das comissespermanentes por eleio da Cmara Municipal, votando cada Vereador em um nico nome,para cada comisso, considerando-se eleitos os mais votados.

    1 Proceder-se- a tantos escrutnios quantos forem necessrios para completar opreenchimento de todos os lugares de cada comisso.

    2 Havendo empate, considerar-se- eleito o Vereador do partido que resguardar aproporo partidria ou de bloco parlamentar.

    3 Se os empatados se encontrarem em igualdade de condies, ser considerado eleitoo mais idoso.

    Art. 61 A votao para a constituio de cada uma das comisses permanentes se farmediante voto secreto, em cdula separada, impressa, datilografada, mimeografada oumanuscrita e com a indicao do nome do votado.

    Art. 62 A constituio das comisses permanentes far-se- na primeira semana daSesso Legislativa, observado o art. 59 deste Regimento Interno, ou na semana seguintese seguido o art. 60.

    Art. 63 Constitudas as comisses permanentes, reunir-se- cada uma delas para, sob apresidncia do mais idoso dos seus membros presentes, proceder eleio do Presidentee do Vice-Presidente.

    Pargrafo nico - Enquanto no for possvel a eleio prevista neste artigo, a comissoser presidida interinamente, pelo mais idoso dos seus membros.

    Art. 64 Os membros das comisses permanentes sero destitudos caso nocompaream a cinco reunies ordinrias consecutivas.

    1 A destituio dar-se- por simples petio de qualquer Vereador dirigida ao Presidenteda Cmara Municipal, o qual, aps comprovar a autenticidade das faltas, declarar vago ocargo na comisso.

    2 No se aplicar o disposto neste artigo ao Vereador que comunicar ao Presidente dacomisso as razes de sua ausncia para posterior justificao das faltas perante oPresidente da Cmara Municipal, nos termos do inciso III do art. 31, desde que deferido opedido de justificao.

    3 O Vereador destitudo nos termos deste artigo no poder ser designado para integrarnenhuma outra comisso permanente at o final da Sesso Legislativa.

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  • Art. 65 No caso de vaga, licena ou impedimento de qualquer membro das comissespermanentes caber o Presidente da Cmara Municipal a designao do substituto,mediante indicao do lder do partido a que pertena a vaga.

    Pargrafo nico - A substituio perdurar enquanto persistir a licena ou o impedimento.

    Art. 66 Podero participar das reunies das comisses permanentes, como convidados,tcnicos de reconhecida competncia ou representantes de entidades idneas, emcondies de propiciar esclarecimentos sobre assuntos submetidos sua apreciao.

    Pargrafo nico - O convite ser formulado pelo Presidente da comisso, por iniciativaprpria ou a requerimento de qualquer Vereador.

    Art. 67 O Dirio da Cmara Municipal publicar em todas as suas edies a constituiodas comisses permanentes, salvo motivo relevante.

    TTULO VDAS COMISSES

    CAPTULO IIDAS COMISSES PERMANENTES

    SEO IIIDA COMPETNCIA (ARTS.68 A 71)

    Art. 68 Compete s comisses permanentes, alm das atribuies definidas no art. 56:

    I - estudar proposies e outras matrias submetidas ao seu exame, dando-lhes parecer eoferecendo-lhes substitutivos ou emendas, quando julgar oportuno;

    II - promover estudos, pesquisas e investigaes sobre questes de interesse pblico,relativas sua competncia;

    III - tomar a iniciativa da elaborao de proposies ligadas ao estudo de tais questes oudecorrentes de indicao da Cmara Municipal ou de dispositivos regimentais.

    Art. 69 competncia especfica:

    I - da Comisso de Justia e Redao:

    a) opinar sobre o aspecto constitucional, legal e regimental das proposies, as quais nopodero tramitar na Cmara Municipal sem seu parecer, salvo nos casos expressamenteprevistos neste Regimento Interno;b) redigir o vencido para segunda discusso e oferecer redao final aos projetos inclusiveo da lei das diretrizes oramentrias, exceto ao da lei oramentria, bem como, quando for

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  • o caso, propor a reabertura da discusso, nos termos regimentais;c) desincumbir-se de outras atribuies que lhe confere o Regimento Interno.

    II - da Comisso de Finanas, Oramento e Fiscalizao Financeira:

    a) opinar sobre proposies relativas a:1 - matria tributria, abertura de crditos, emprstimos pblicos, dvida pblica e outrasque, direta ou indiretamente alterem a despesa ou a receita do Municpio ou acarretemresponsabilidades para o errio municipal;2 - proposta oramentria e das diretrizes oramentrias do Municpio ;2 - oramento anual, diretrizes oramentrias, plano plurianual e crditos adicionais. Emadequao Emenda Lei Orgnica n 12, de 4 de julho de 2002, face nova redaodada ao art 255, 4, I da LOM.3 - fixao da remunerao dos servidores;4 - planos e programas municipais, locais e setoriais. Em adequao Emenda LeiOrgnica n 12, de 4 de julho de 2002.(Vide art 255, 4, II da LOM)b) elaborar a redao do vencido e a redao final do projeto da lei oramentria;c) opinar sobre o processo de tomada ou prestao de contas da Mesa Diretora da CmaraMunicipal, do Tribunal de Contas do Municpio e do Prefeito:Redao dada pela Resoluo n 709/93 com alteraes introduzidas pela 770/97.

    III - da Comisso de Assuntos Urbanos:

    a) opinar sobre proposies relativas a:1 - planos setoriais, regionais e locais;2 - cadastro territorial do Municpio;3 - realizao de obras e servios pblicos e seu uso e gozo;4 - venda, hipoteca, permuta, cesso ou permisso de uso e outorga do direito real deconcesso de uso de bens imveis de propriedade do Municpio;5 - servios de utilidade pblica, sejam ou no de concesso, permisso ou autorizaomunicipal;6 - servios pblicos prestados no Municpio por intermdio de autarquias ou rgosparaestatais;b) colaborar no planejamento urbano do Municpio e fiscalizar a sua execuo;c) acompanhar a execuo de servios pblicos de concesso, permisso ou autorizaoda competncia da Unio ou do Estado que interessem ao Municpio;

    IV - da Comisso de Educao e Cultura:

    a) opinar sobre:1 - todas as proposies e matrias relativas educao, ao ensino, a convniosescolares, s artes, ao patrimnio histrico, cultura e comunicao;2 - todas as proposies que versarem sobre alterao de denominao de logradourospblicos;3 - todas as proposies que versarem sobre concesso de ttulos honorficos e outorga de

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  • outras honrarias e prmios;4 - cincia e tecnologia;b) participar das conferncias municipais de educao;Resoluo n 770, de 24 de abril de 1997

    V - da Comisso de Turismo:

    a) opinar sobre as proposies relativas a turismo e carnaval, dentre elas aquelas queversem sobre: Resoluo n 770, de 24 de abril de 1997

    V - da Comisso de Turismo:

    a) opinar sobre as proposies relativas a turismo e carnaval, dentre elas aquelas queversem sobre:1. organizao do calendrio turstico da cidade;2. elaborao do plano estratgico de turismo;b) participar de conferncias e eventos sobre matrias de sua competncia;c) acompanhar o desenvolvimento do disposto no art. 212 da Lei Complementar n 16/92 -Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro;

    VI - da Comisso de Higiene, Sade Pblica e Bem-Estar Social:

    a) opinar sobre proposies relativas a:

    1 - higiene e sade pblica;2 - profilaxia sanitria, em todos os seus aspectos;3 - bem-estar social no Municpio;4 - famlia;

    VII - da Comisso de Abastecimento, Indstria, Comrcio e Agricultura:

    a) opinar sobre proposies relativas a:

    1 - economia urbana, produo agrcola, criao animal e pesca;2 - comrcio, indstria, agricultura e abastecimento;

    VIII - da Comisso de Administrao e Assuntos Ligados ao Servidor Pblico:

    a) opinar sobre todas as proposies e matrias que se relacionem com o pessoal fixo evarivel da Cmara Municipal, do Tribunal de Contas do Municpio e do Poder Executivo;

    IX - da Comisso Municipal de Defesa do Consumidor:

    a) opinar sobre proposies relativas a produtos, servios e, quando cabvel, contratos;b) fiscalizar os produtos de consumo e seu fornecimento e zelar pela sua qualidade;

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  • c) receber reclamaes e encaminh-las ao rgo competente;d) emitir pareceres tcnicos quanto aos assuntos ligados ao consumidor e ao usurio;e) contratar servios tcnicos de laboratrios de anlises e de tcnicos em assuntospertinentes ao consumidor, quando necessrio;f) informar aos consumidores e usurios, individualmente e atravs de campanhaspblicas;g) manter intercmbio e formas de ao conjunta com rgos pblicos e instituiesparticulares;

    X - da Comisso de Defesa dos Direitos Humanos:

    a) opinar sobre todas as proposies que digam respeito aos direitos humanos;b) receber reclamaes e encaminh-las aos rgos competentes;c) emitir pareceres e adotar as medidas cabveis na sua esfera de atribuio;d) promover iniciativas e campanhas de promoo dos direitos humanos;

    XI - da Comisso de Transportes e Trnsito:

    a) opinar sobre todas as proposies relativas ao sistema virio, de circulao e detransportes;b) estudar, debater e pesquisar questes relacionadas com a sua competncia, includasas ligadas poluio provocada por veculos automotores;c) receber reclamaes e encaminh-las aos rgos competentes;Resoluo n 770, de 24 de abril de 1997

    XII - da Comisso do Meio Ambiente:

    a) opinar sobre todas as proposies e matrias relativas a:1. ecologia e meio ambiente;2. preservao dos recursos naturais, das reas verdes e de reas necessrias ao lazer;3. planos setoriais, regionais e locais de meio ambiente;b) estudar e promover debates e pesquisas sobre todas as formas de poluio e demaisagresses ao meio ambiente;c) participar de conferncias e eventos sobre todas as matrias de sua competncia;d) promover iniciativas e campanhas de defesa do meio ambiente;e) acompanhar o cumprimento do disposto no art. 112 da Lei Complementar n 16/92 -Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro;

    XIII - da Comisso de Esportes e Lazer:

    a) difundir os valores do desporto e do lazer, especialmente os relacionados com apreservao da sade, a promoo do bem-estar e a elevao da qualidade de vida dapopulao;b) incentivar e apoiar a pesquisa na rea desportiva;c) estimular o direito prtica esportiva da populao;

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  • d) participar das conferncias municipais de desporto e lazer;e) opinar sobre todas as proposies e matrias relativas ao esporte e lazer

    XIV - da Comisso dos Direitos da Criana e Adolescente:

    a) opinar sobre todas as proposies que digam respeito aos direitos das crianas e dosadolescentes;b) receber reclamaes e encaminh-las aos rgos competentes;c) emitir pareceres e adotar as medidas cabveis na sua esferade atribuio;ed) promover iniciativas e campanhas de divulgao e promoo dos direitos das crianas edos adolescentes.(NR).O inciso XIV do art.69 foi acrescentado pela Resoluo n 905, de 27 de novembro de2001.

    Art. 70 A Comisso de Finanas, Oramento e Fiscalizao Financeira, diante dosindcios de despesas no autorizadas ainda que sob forma de investimentos noprogramados ou de subsdios no aprovados, poder solicitar autoridade governamentalresponsvel que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessrios.

    1 No prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissosolicitar ao Tribunal de Contas do Municpio pronunciamento conclusivo sobre a matria,no prazo de trinta dias.

    2 Entendendo o Tribunal de Contas do Municpio irregular a despesa, a Comisso, sejulgar que o gasto possa causar dano irreparvel ou grave leso economia pblica,propor Cmara Municipal a sua sustao.

    Art. 71 vedado s comisses permanentes, ao apreciar proposies ou matriasubmetida ao seu exame, opinar sobre aspectos que no sejam de sua atribuioespecfica.

    TTULO VDAS COMISSES

    CAPTULO IIDAS COMISSES PERMANENTES

    SEO IVDOS PRESIDENTES E VICE-PRESIDENTES (ARTS.72 A 77)

    Art. 72 Os Presidentes e Vice-Presidentes das comisses permanentes sero escolhidosem eleio interna, na forma do disposto no art. 63.

    Pargrafo nico - Os Presidentes das comisses permanentes reunir-se-o mensalmente,sob a presidncia do Presidente da Cmara Municipal, para examinar assuntos de

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  • interesse comum e assentar providncias sobre o melhor e mais rpido andamento dasproposies.

    Art. 73 Ao Presidente da comisso permanente compete:

    I - fixar, de comum acordo com os membros da Comisso o horrio das reuniesordinrias;

    II - convocar reunies extraordinrias de ofcio ou a requerimento da maioria dos membrosda Comisso;

    III - presidir s reunies e nelas manter a ordem;

    IV - determinar a leitura das atas das reunies e submet-las a votos;

    V - dar conhecimento comisso da matria recebida e distribu-la aos relatores paraemitirem parecer;

    VI - conceder a palavra durante as reunies;

    VII - advertir o orador que se exceder no decorrer dos debates ou faltar consideraopara com seus pares;

    VIII - interromper o orador que se desviar da matria em debate;

    IX - submeter a voto as questes em debate e proclamar o resultado das votaes;

    X - conceder vista dos projetos, fazendo observar os prazos regimentais, exceto quanto sproposies com prazo fatal para apreciao;

    XI - assinar em primeiro lugar, na qualidade de Presidente, os pareceres da comisso;

    XII - enviar Mesa Diretora toda a matria da comisso destinada ao conhecimento doPlenrio;

    XIII - promover a publicao das atas e dos pareceres da comisso no Dirio da CmaraMunicipal;

    XIV - solicitar ao Presidente da Cmara Municipal providncias no sentido de seremindicados substitutos para membros da comisso, em caso de vaga, licena ouimpedimento;

    XV - representar a comisso nas suas relaes com a Mesa Diretora e com outrascomisses;

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  • XVI - resolver, de acordo com o Regimento Interno, todas as questes de ordemsuscitadas nas reunies da comisso;

    XVII - apresentar ao Presidente da Cmara Municipal relatrio mensal e anual dostrabalhos da comisso;

    XVIII - encaminhar ao Presidente da Cmara Municipal as solicitaes de justificao dasfaltas de membros da comisso s reunies.

    Pargrafo nico - O Presidente da comisso ter voto em todas as deliberaes internas.

    Art. 74 Dos atos e deliberaes do Presidente da comisso caber recurso de qualquerdos seus membros para o Plenrio da comisso.

    Art. 75 Nas ausncias do Presidente s reunies, substitu-lo- o Vice-Presidente.

    Pargrafo nico - Nas ausncias de dois membros no haver reunio na comisso.

    Art. 76 Se, por qualquer razo, o Presidente deixar de fazer parte da comisso, ourenunciar presidncia, proceder-se- a nova eleio para escolha de seu sucessor.

    Art. 77 Quando duas ou mais comisses permanentes apreciarem proposies ouqualquer matria em reunio conjunta, a presidncia dos trabalhos caber ao mais idosoPresidente de comisso, dentre os presentes.

    Pargrafo nico - Na ausncia dos Presidentes, a presidncia dos trabalhos caber aosVice-Presidentes, na ordem decrescente das idades.

    TTULO VDAS COMISSES

    CAPTULO IIDAS COMISSES PERMANENTES

    SEO VDAS REUNIES (ARTS.78 A 80)

    Art. 78 As comisses permanentes reunir-se-o:

    I - ordinariamente, na sede da Cmara Municipal, todas as segundas-feiras, a partir das 14horas;

    II - extraordinariamente, sempre que necessrio, mediante convocao escrita, quandofeita de ofcio pelos respectivos Presidentes ou a requerimento da maioria dos membros dacomisso mencionando-se, em ambos os casos, a matria que deva ser apreciada.

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  • 1 As reunies extraordinrias sero sempre anunciadas no Dirio da Cmara Municipal,com vinte quatro horas de antecedncia, no mnimo, e com a designao do local, hora eobjeto, salvo as convocadas em reunies, que independem de anncio, mas serocomunicadas aos membros ento ausentes.

    2 As reunies ordinrias ou extraordinrias das comisses duraro o tempo necessrio aseus fins, salvo deliberao em contrrio.

    3 Em nenhum caso, ainda que se trate de reunio extraordinria, o seu horrio podercoincidir com a Ordem do Dia das sesses da Cmara Municipal.

    Art. 79 As reunies das comisses sero pblicas, salvo quando, por deliberao damaioria dos seus membros, ameaadas a autonomia e a liberdade de palavra e voto dosVereadores.

    1 Sero reservadas, a juzo da comisso, as reunies em que haja matria que deva serdebatida apenas com a presena de funcionrios a servio da comisso e de terceirosdevidamente convocados.

    2 Nas reunies secretas, servir como Secretrio da comisso, por designao doPresidente, um dos seus membros.

    3 S Vereadores podero assistir s reunies secretas.

    Art. 80 O Presidente da Cmara Municipal poder determinar que, em at duas sessespor semana, a Ordem do Dia de sesses extraordinrias matutinas seja destinada aostrabalhos das comisses.

    Pargrafo nico - A presena do Vereador ser fornecida pelo Presidente da comisso quese reunir.

    TTULO VDAS COMISSES

    CAPTULO IIDAS COMISSES PERMANENTES

    SEO VIDOS TRABALHOS (ARTS.81 A 103)

    Art. 81 Os trabalhos das comisses sero iniciados com a presena da maioria dos seusmembros.

    Pargrafo nico - O comparecimento dos membros da comisso, quer nas reunies

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  • ordinrias, quer nas extraordinrias, ser registrado em ata.

    Art. 82 O Presidente da comisso tomar assento mesa, hora designada para o incioda reunio, e declarar abertos os trabalhos, que observaro a seguinte ordem:

    I - leitura pelo Secretrio da ata da reunio anterior;

    II - leitura sumria do expediente;

    III - comunicao pelo Presidente das matrias recebidas e distribudas aos relatores;

    IV - leitura dos pareceres cujas concluses, votadas pela comisso em reunio anterior,no tenham sido redigidas;

    V - leitura, discusso e votao de requerimentos, relatrios e pareceres.

    Pargrafo nico - Essa ordem poder ser alterada pela comisso para tratar de matria emregime de urgncia ou de prioridade, a requerimento de qualquer dos seus membros.

    Art. 83 As comisses deliberaro por maioria de votos.

    Pargrafo nico - Em caso de empate, o Presidente poder usar da faculdade de proferir ovoto de desempate, ou adiar a votao da matria at que venha a participar da votao oVereador cuja ausncia ocasionou o empate.

    Art. 84 A comisso que receber qualquer proposio ou documento enviado peloPresidente da Cmara Municipal poder propor a sua aprovao ou rejeio total ouparcial, apresentar projetos deles decorrentes, dar-lhes substitutivos e formular emendas esubemendas, bem como divid-los em proposies autnomas.

    PRECEDENTE REGIMENTAL N 5/1 Sesso LegislativaEm decorrncia de acolhimento Questo de Ordem formulada em relao ao Projeto deLei n 215/93A Comisso que apresentar proposies autnomas, resultantes de desmembramento deuma proposio submetida a seu exame, dever:

    I - manter:

    a) a autoria da proposio original;b) o texto original, sem alterao de contedo;

    II - eximir-se de emitir parecer, devendo propor ao Plenrio o arquivamento da propostaoriginal.

    Fica decidido, ainda, que as novas proposies tramitaro no regime em que estiver a

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  • proposio original.

    Pargrafo nico - Nenhuma alterao proposta pelas comisses poder versar matriaestranha sua competncia.

    Art. 85 As comisses, isoladamente, tero os seguintes prazos para emisso de parecersobre as proposies e sobre as emendas oferecidas, salvo as excees previstas nesteRegimento.

    I - de trs dias, nas matrias em regime de urgncia;

    II - de nove dias, nas matrias em regime de prioridade;

    III - de quatorze dias, nas matrias em regime de tramitao ordinria.

    1 Findo o prazo de que trata o presente artigo, a matria ser includa na Ordem do Dia,a requerimento do autor do projeto ou de qualquer Vereador.

    2 Includa a proposio na Ordem do Dia, sem pareceres, o Presidente da CmaraMunicipal designar um relator dentre os membros da comisso e, na ausncia destes, umrelator especial para dar parecer verbal, podendo conceder-lhe prazo no excedente a vintee quatro horas para estudo da matria.

    3 No caso de emendas e substitutivos oferecidos em Plenrio, os pareceres seroemitidos nos prazos estabelecidos nos incisos deste artigo, quando a matria estiver emtramitao ordinria.

    4 Findo o prazo, proceder-se- como no 2, inclusive no caso de o projeto receberemenda de Plenrio e estiver tramitando em regime de urgncia e includo na pauta peloautor.

    5 Caso o projeto receba um substitutivo de Plenrio, independentemente do regime detramitao, ele sair da Ordem do Dia e seguir s Comisses.

    6 Findo o prazo estabelecido neste artigo, proceder-se- como no 2.

    7 No sero admitidas emendas estranhas ao mrito do projeto.

    Art. 86 Os pareceres sero publicados no Dirio da Cmara Municipal, medida queforem aprovados pelas respectivas comisses.

    Art. 87 Para as matria submetidas s comisses, devero ser designados relatoresdentro de quarenta e oito horas, exceto para as em regime de urgncia e de prioridadequando a designao ser imediata.

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  • Pargrafo nico - O relator ter, para apresentao do seu parecer escrito, os seguintesprazos:

    I - um dia, nas matrias em regime de urgncia;

    II - cinco dias nas matrias em regime de prioridade;

    III - dez dias, nas matrias em regime de tramitao ordinria.

    Art. 88 O relator solicitar ao Presidente da comisso reunio extraordinria, sempre quenecessrio, para no ultrapassar os prazos referidos no artigo anterior.

    Art. 89 Lido o parecer pelo relator ou, sua falta, pelo Vereador designado peloPresidente da comisso, ser ele imediatamente submetido discusso.

    1 Durante a discusso, poder usar da palavra qualquer membro da comisso, por dezminutos improrrogveis; aos demais Vereadores presentes s ser permitido falar durantecinco minutos; depois de todos os oradores terem falado, o relator poder replicar porprazo no superior a quinze minutos.

    2 Encerrada a discusso, seguir-se- imediatamente a votao do parecer, que, seaprovado em todos os seus termos, ser tido como da comisso, assinando-o os membrospresentes.

    3 Se o parecer sofrer alteraes com as quais concorde o relator, a este ser concedidoprazo at a reunio subseqente para redigir o vencido; em caso contrrio, o Presidente dacomisso designar novo relator para o mesmo fim, que para isso ter prazo at a reunioseguinte.

    4 O parecer no acolhido pela comisso constituir voto em separado.

    5 O voto em separado divergente do parecer, desde que aprovado pela comisso,constituir o seu parecer.

    Art. 90 A vista de proposies nas comisses respeitar os seguintes prazos:

    I - de um dia nos casos em regime de prioridade;

    II - de dez dias, nos casos em regime de tramitao ordinria.

    1 No se conceder vista:

    I - a quem j a tenha obtido;

    II - nas proposies em regime de urgncia ou tramitao especial.

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  • 2 A vista ser conjunta e na secretaria da comisso, quando ocorrer mais de um pedido.

    Art. 91 Para efeito de contagem, os votos sero considerados:

    I - favorveis, os pelas concluses; com restries, e em separado, no divergentes dasconcluses;

    II - contrrios, os vencidos.

    Pargrafo nico - Sempre que adotar parecer com restrio, est o membro da comissoobrigado a anunciar em que consiste a sua divergncia.

    Art. 92 Para facilidade de estudo das matrias, o Presidente poder dividi-las, distribuindocada parte a um relator, mas designando relator-geral, de modo que se forme parecernico.

    Art. 93 As comisses permanentes podero estabelecer regras e condies especficaspara o bom andamento de seu trabalho, obedecidas as normas fixadas neste RegimentoInterno, bem como ter relatores previamente designados por assuntos.

    Art. 94 permitido a qualquer Vereador assistir s reunies das comisses, tomar partenas discusses, apresentar exposies escritas ou sugerir emendas.

    1 assegurado ao representante de qualquer associao comunitria, de classe ou decarter cvico o direito de usar da palavra para opinar, nas comisses permanentes, sobreprojetos apresentados na Cmara Municipal observando o seguinte:

    I - inscrever-se em livro especial de registro na secretaria da comisso de cuja reuniopretenda participar, com antecedncia mnima de uma hora do incio da mesma;

    II - cumprir as normas fixadas neste Regimento Interno para as comisses.

    2 Os oradores inscritos na forma do 1 no excedero a dois por projeto e o prazo decada um para falar ser de, no mximo, quinze minutos.

    3 Imediatamente aps a leitura da proposio a ser examinada, o Presidente concedera palavra aos oradores inscritos na forma do 1, pela ordem cronolgica de inscrio,permitidos os apartes.

    4 As emendas sugeridas nos termos deste artigo necessitam de apoiamento de um dosmembros da comisso, s podero versar matria que a comisso tenha competncia paraapreciar e no sero tidas como tais para qualquer efeito, se a comisso no as adotar.

    Art. 95 O Presidente da comisso designar funcionrio para prestar informaes a

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  • qualquer do povo interessado nas atividades da Cmara Municipal e nas proposies emandamento.

    Art. 96 Qualquer membro da comisso poder levantar Questo de Ordem pertinente matria em deliberao, competindo ao Presidente decidi-la conclusivamente.

    Art. 97 A requerimento da comisso ao Presidente da Cmara Municipal, os debates nelatravados podero ser taquigrafados e publicados no Dirio da Cmara Municipal.

    Art. 98 Toda comisso manter programao de audincias pblicas com entidades dasociedade civil.

    1 A reunio ser instalada, por proposta da comisso, mediante entendimento prviocom o Presidente da Cmara Municipal que designar a respectiva data em comum acordocom o presidente da comisso solicitante.

    2 Decidida a realizao de audincia pblica, a comisso convidar, para seremouvidas, as entidades interessadas e especialistas.

    3 Em nenhuma hiptese a audincia pblica poder dilatar-se por perodo superior aocorrespondente a duas sesses ordinrias da Cmara Municipal.

    4 Da audincia pblica lavrar-se- ata, arquivando-se, no mbito de cada comisso, ospronunciamentos escritos e documentos que os acompanham.

    5 Ser admitido, a qualquer tempo, o traslado de peas requerido por Vereador.

    Art. 99 As comisses podero requerer ao Presidente da Cmara Municipal a audinciaou colaborao de Secretrio Municipal, dirigentes de autarquias e sociedades deeconomia mista ou empresas pblicas, de instituies culturais e de outros rgos paraapreciao da matria sujeita ao seu pronunciamento, sem que tal providncia impliquedilatao dos prazos fixados no art. 85.

    Art. 100 Quando algum membro da comisso retiver em seu poder, aps requisio doPresidente, documentos a ela pertencentes, ser o fato comunicado Mesa Diretora, quedeliberar a respeito.

    Art. 101 Todos os projetos tero suas pginas numeradas por ordem cronolgica erubricadas pelo secretrio da comisso em que foram includas.

    Art. 102 As comisses podero requisitar do Poder Executivo, por intermdio doPresidente da Cmara Municipal, independentemente de manifestao do Plenrio, todasas informaes julgadas necessrias.

    Pargrafo nico - O pedido de informaes dirigido ao Poder Executivo interrompe os

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  • prazos fixados no art. 85.

    Art. 103 O recesso da Cmara Municipal interrompe todos os prazos consignados napresente Seo.

    Pargrafo nico - O disposto neste artigo no se aplica aos projetos de lei de diretrizesoramentrias e de lei oramentria.

    TTULO VDAS COMISSES

    CAPTULO IIDAS COMISSES PERMANENTES

    SEO VIIDA DISTRIBUIO (ARTS. 104 A 106)

    Art. 104 A distribuio de matria s Comisses ser feita pelo Presidente da CmaraMunicipal dentro de dois dias depois de recebida.

    1 Quando qualquer proposio for distribuda a mais de uma comisso, cada qual darseu parecer separadamente, ouvindo-se em primeiro lugar a Comisso de Justia eRedao.

    2 O projeto sobre o qual deva pronunciar-se mais de uma comisso ser encaminhadodiretamente de uma para outra, respeitado o prazo estabelecido no art. 85, devendo osecretrio da comisso dar cincia ao Presidente, por escrito, do seu trmino.

    Art. 105 As comisses podero realizar reunies conjuntas, que sero presididas peloPresidente mais idoso.

    Pargrafo nico - Quando sobre a matria objeto da reunio tiver de ser emitido parecer,competir ao Presidente designar o relator.Em decorrncia de acolhimento Questo de Ordem formulada na 29 SessoExtraordinria de 15/1/91 - publicada no DCM de 17/1/91Quando as Comisses apreciarem matria ou proposio em reunio conjunta, aseqncia apontada no Regimento Interno deixa de prevalecer.

    Art. 106 A comisso que pretender a audincia de outra solicit-la-, no projeto, aoPresidente da Cmara Municipal, que decidir a respeito.

    TTULO VDAS COMISSES

    CAPTULO II

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  • DAS COMISSES PERMANENTES

    SEO VIIIDOS PARECERES (ARTS.107 A 112)

    Art. 107 Parecer o pronunciamento de comisso sobre matria sujeita ao seu estudo,emitido com observncia das normas estipuladas nos pargrafos seguintes.

    1 O parecer constar de trs partes:

    I - relatrio em que se far exposio da matria em exame;

    II - voto do relator em termos sintticos, com a sua opinio sobre a convenincia ourejeio, total ou parcial, da matria, ou sobre a necessidade de se lhe dar substitutivo ouse lhe oferecerem emendas;

    III - concluso, com a assinatura dos Vereadores que votarem a favor ou contra.

    2 dispensvel o relatrio nos pareceres de substitutivos, emendas ou subemendas.

    3 O Presidente da Cmara Municipal devolver comisso o parecer escrito que noatenda s exigncias deste artigo, para o fim de ser devidamente redigido.

    4 Os pareceres verbais dados em Plenrio, bem como suas retificaes, nos casosexpressos neste Regimento Interno, obedecero s seguintes normas:

    I - O Presidente da Cmara Municipal convidar o Presidente da comisso a relatar oudesignar relator para a proposio;

    II - O Presidente da comisso ou o relator designado dar o parecer e, se no houverqualquer manifestao contrria por parte dos demais membros da comisso presentes nomomento no Plenrio, o parecer ser tido como o parecer da comisso;

    III - havendo manifestao contrria imediata de qualquer membro de comisso presenteno Plenrio, o Presidente da Cmara Municipal tomar os votos dos membros da comissopresentes no Plenrio, sendo considerado como parecer o resultado da maioria dos votosobtidos; neste caso ser assegurado ao membro da comisso o tempo de quinze minutospara prolatar seu voto em separado;

    IV - no caso de empate, prevalecer o voto do relator.

    Art. 108 Cada proposio ter parecer independente, salvo em se tratando de matriasanlogas que tenham sido anexadas.

    Pargrafo nico - vedado a qualquer comisso manifestar-se sobre matria estranha a

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  • sua competncia especfica, cabendo recurso ao Presidente da Cmara Municipal, emprimeira instncia, e ao Plenrio, em segunda.

    Art. 109 Nos casos em que a comisso concluir pela necessidade de a matria submetidaa seu exame ser consubstanciada em proposio, o parecer respectivo dever cont-ladevidamente formulada.

    Art. 110 Os membros das comisses emitiro juzo mediante voto.

    1 Ser vencido o voto contrrio ao parecer.

    2 Quando o voto for fundamentado ou determinar concluso diversa da do parecer,tomar a determinao de voto em separado.

    3 O voto ser pelas concluses quando discordar do fundamento do parecer, masconcordar com as concluses.

    4 O voto ser com restries, quando a divergncia com o parecer no for fundamental.

    Art. 111 Sempre que o Presidente da Cmara Municipal julgar necessrio ou forsolicitado a faz-lo, convidar o relator ou outro membro da comisso a esclarecer, emencaminhamento de votao, as razes do parecer.

    Art. 112 Concludo o parecer da Comisso de Justia e Redao pelainconstitucionalidade, ilegalidade ou anti-regimentalidade de qualquer proposio ser elesubmetido ao Plenrio, a fim de, em discusso e votao nicas, ser apreciada essapreliminar.

    1 Aprovado o parecer da Comisso de Justia e Redao que concluir pelainconstitucionalidade, ilegalidade ou anti-regimentalidade da proposio, esta serarquivada.

    2 Rejeitado o parecer, ser a proposio encaminhada s demais comisses.

    3 Os princpios definidos no caput e 1 e 2 so extensivos ao parecer contrrio daComisso de Finanas, Oramento e Fiscalizao Financeira, no caso dos projetos dosoramentos anual e plurianual.

    TTULO VDAS COMISSES

    CAPTULO IIDAS COMISSES PERMANENTES

    SEO IX

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  • DAS ATAS (ART.113)

    Art. 113 Das reunies das comisses lavrar-se-o atas, as quais sero numeradasanualmente, a partir do nmero 1, com o sumrio do que nelas houver ocorrido.

    1 A ata da reunio anterior, uma vez lida, dar-se- por aprovada independentemente dediscusso e votao, devendo o Presidente da comisso assin-la e rubricar-lhe todas asfolhas.

    2 Se qualquer Vereador pretender retificar a ata, formular o pedido por escrito, o qualser necessariamente referido na ata seguinte, cabendo ao Presidente da comissoacolh-lo, ou no, e dar explicao, se julgar conveniente.

    3 As atas sero datilografadas em folhas avulsas e encadernadas anualmente.

    4 As atas das reunies secretas sero lavradas por quem as tenha secretariado.

    5 A ata da reunio secreta, lavrada no final desta, depois de assinada e rubricada peloPresidente e pelo Secretrio ser lacrada e recolhida ao arquivo da Cmara Municipal.

    6 As atas das reunies sero publicadas no Dirio da Cmara Municipal e consignaroobrigatoriamente:

    I - hora e local da reunio;

    II - resumo do expediente;

    III - relao da matria distribuda, nomes dos respectivos relatores e nomes dos autores;

    IV - referncia suscinta aos pareceres e s deliberaes;

    V - nomes dos Vereadores presentes.

    TTULO VDAS COMISSES

    CAPTULO IIIDAS COMISSES TRANSITRIAS

    SEO IDAS COMISSES ESPECIAIS E DE REPRESENTAO (ARTS.114 A 120)

    Art. 114 As comisses especiais destinam-se elaborao, apreciao e estudo dequestes de interesse do Municpio e tomada de posio da Cmara Municipal em outrosassuntos de reconhecida relevncia e funcionaro na sede da Cmara Municipal.

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  • Pargrafo nico - No caber constituio de comisso especial para tratar de assunto decompetncia especfica de qualquer das comisses permanentes.

    ATO DO PRESIDENTE N 14/2001

    Considerando que o Regimento Interno veda a constituio de Comisso Especial paratratar de assunto de competncia especfica de qualquer das comisses permanentes (art.114, pargrafo nico do Regimento Interno);

    Considerando a manifestao do Plenrio ocorrida na Sesso Extraordinria de 13 demaro de 2001 ao rejeitar o Recurso interposto pelo Vereador ndio da Costa;

    Considerando que rejeitado o Recurso, a deciso do Presidente ser integralmentemantida (art. 289 5 do Regimento Interno);

    A Presidncia comunica aos Srs. Vereadores que os requerimentos encaminhados Mesa,solicitando a constituio de Comisso Especial que contemplarem assuntos da seara dascomisses permanentes devero conter aprovao da maioria de membros da respectivacomisso permanente aposta ao requerimento.

    Art. 115 As comisses especiais sero constitudas mediante requerimento subscrito porum tero, no mnimo, dos membros da Cmara Municipal.

    Pargrafo nico - O requerimento a que alude este artigo ser discutido e votado noProlongamento do Expediente, sem encaminhamento de votao, nem declarao de voto.

    Art. 116 O requerimento propondo a constituio de comisso especial dever indicar,necessariamente:

    I - a finalidade, de