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Secretaria-Executiva R E G I M E N T O I N T E R N O

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Secretaria-Executiva

R E G I M E N T O I N T E R N O

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Aprovado na Reunião Interna do Conselho Diretor em 25 de novembro de 2002 Publicado no Diário Oficial de 14/01/2003

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Í N D I C E páginas

Regimento Interno – (art. 1º) 5 Capítulo I Da Competência – (art. 2º) 5 Capítulo II Da Composição e Organização – (art. 3º) 6 Capítulo III Do Conselho-Diretor – (art. 4º ao 15) 7 - 9 Da Assessoria Especial – (art. 16) 9 Da Assessoria dos Conselheiros – (art. 17) 9 Capítulo IV Do Conselheiro-Presidente – (art. 18) 9 Dos Órgãos de Assessoramento da Presidência Da Assessoria de Relações Institucionais – (art. 19) 10 Da Assessoria Jurídica – (art. 20 e 21) 11 - 12 Da Auditoria de Controle Interno – (art. 22) 12 Capítulo V Da Secretaria Executiva – (art. 23 e 24) 12 - 13 Dos Órgãos de Assessoramento da Secretaria Executiva Da Assessoria de Informática – (art. 25) 14 Da Ouvidoria – (art. 26) 14 - 15 Capítulo VI Das Câmaras Técnicas – (art. 27) 15 - 16 Das Atribuições Específicas das Câmaras De Energia, Saneamento e Transportes – (art. 28) 16 Das Atribuições Específicas da Câmara De Política Econômica e Tarifária – (art. 29) 16 - 17 Da Secretaria das Câmaras – (art. 30) 17 Capítulo VII Das Superintendências Da Superintendência Administrativa Do Departamento de Suprimentos – (art. 31) 17 - 18 Do Departamento de Recursos Humanos – (art. 32) 18 Do Departamento de Serviços Gerais – (art. 33) 18 - 19 Da Divisão de Protocolo e Arquivo – (art. 34) 19 Da Superintendência Financeira

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Do Departamento Financeiro – (art. 35) 19 Do Departamento de Contabilidade – (art. 36) 20 Da Divisão de Patrimônio – (art. 37) 20 Dos Demais Órgãos Funcionais Da Comissão Permanente de Licitação – (art. 38 ao 40) 20 - 21 Capítulo VIII Da Apresentação de Pleitos a ASEP-RJ – (art. 41 ao 49) 21 Capítulo IX Das Reuniões Internas do Conselho-Diretor e Sessões Regulatórias Seção I Disposições Gerais – (art. 50 ao 53) 22 Seção II Das Reuniões Internas – (art. 54 ao 57) 22 Seção III Das Sessões Regulatórias – (art. 58 ao 77) 23 - 26 Capítulo X Das Audiências Públicas – (art. 78 ao 80) 26 - 27 Capitulo XI Do Patrimônio e Recursos Financeiros da ASEP-RJ – (art. 81 e 82) 27 Capítulo XII Das Disposições Finais e Transitórias – (art. 83 ao 87) 27 - 28 Anexo I – Termo de Compromisso 29 Ata da 30ª Reunião Interna – aprovação da alteração do regimento 30 Portaria ASEP-RJ nº 62 – dá publicidade 31

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O CONSELHO-DIRETOR DA AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS CONCEDIDOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – ASEP-RJ , no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 4º, inciso X, combinado com o parágrafo único do art. 6º, ambos da Lei Estadual nº 2.686, de 13/02/97, resolve alterar o Regimento Interno aprovado pela Portaria ASEP-RJ 003/1998, na forma abaixo: Art. 1º - Este Regimento Interno dispõe sobre a competência, os órgãos e o funcionamento da ASEP-RJ, que se constitui em uma autarquia, com personalidade jurídica de Direito Público e com plena autonomia administrativa, técnica, financeira e decisória.

CAPÍTULO I DA COMPETÊNCIA

Art. 2º - É da competência da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Rio de Janeiro – ASEP-RJ exercer, conforme detalhado no art. 4º da Lei Estadual no 2.686/97 e demais normas aplicáveis, o Poder Regulador, acompanhando, controlando e fiscalizando as concessões, permissões e autorizações de serviços públicos nas quais o Estado do Rio de Janeiro figure, por disposição legal ou pactual, como Poder Concedente, Permitente ou Autorizante, nos termos das normas legais regulamentares e consensuais pertinentes tendo, ainda, como objetivos institucionais: I - assegurar a prestação de serviços adequados, assim entendidos aqueles que satisfazem as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade nas suas tarifas zelando pelo fiel e rigoroso cumprimento das normas e dos contratos de concessão e termos de permissão e autorização dos serviços públicos; II - garantir a harmonia entre os interesses dos usuários, concessionários, permissionários e autorizatários dos serviços públicos estaduais regulados; III - zelar pelo equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão de serviços públicos; IV - padronizar e estimular programas de qualidade dos serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados; V - garantir a aplicação do princípio da isonomia no uso e acesso aos serviços regulados; VI - cumprir e fazer cumprir a legislação específica relacionada aos serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados; VII - fixar, reajustar, revisar, aprovar e homologar tarifas, seus valores e estruturas; VIII - opinar na confecção dos editais de licitação e homologá-los, após submetê-los ao responsável pelo exercício do poder concedente, objetivando a delegação de serviços públicos no Estado do Rio de Janeiro, podendo, ainda, acompanhar o respectivo procedimento; IX - encaminhar novas propostas de concessões, permissões e autorizações de serviços públicos no Estado do Rio de Janeiro, bem como propor alterações, aditamentos ou a extinção dos contratos em vigor;

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X - requisitar a órgãos ou entidades da Administração Estadual, como também ao poder concedente ou aos prestadores de serviços públicos delegados, informações pertinentes e indispensáveis ao exercício de sua função regulatória; XI - conceder amplo acesso às informações sobre a prestação dos serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados e as suas próprias atividades, observado o dever de sigilo quanto ao disposto no art. 83 deste Regimento; XII - promover o princípio da livre concorrência na prestação de serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados no Estado do Rio de Janeiro; XIII - promover programas de educação e informação aos usuários dos serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados.

CAPÍTULO II DA COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO

Art. 3º - A estrutura básica da ASEP-RJ compreenderá: I - O Conselho Diretor: I.1 - Assessoria Especial; I.2 - Assessoria da Presidência; I.3 - Assessoria de Relações Institucionais; I.4 - Assessoria Jurídica; I.5 - Auditoria de Controle Interno. II - A Secretaria Executiva: II.1 - Assessoria de Informática; II.2 - Ouvidoria. III - As Câmaras Técnicas: III.1 - Câmara de Energia; III.2 - Câmara de Saneamento; III.3 - Câmara de Transportes; III.4 - Câmara de Política Econômica e Tarifária. IV - As Superintendências IV.1 - Superintendência Administrativa: IV.1.1 – Departamento de Suprimentos; IV.1.2 – Departamento de Recursos Humanos; IV.1.3 – Departamento de Serviços Gerais; IV.1.3.1 – Divisão de Protocolo e Arquivo. IV.2 - Superintendência Financeira: IV.2.1 – Departamento Financeiro; IV.2.2 – Departamento de Contabilidade; IV.2.3 – Divisão de Patrimônio. V - Os Demais Órgãos Funcionais.

CAPÍTULO III DO CONSELHO-DIRETOR

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Art. 4º - O Conselho-Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Rio de Janeiro – ASEP-RJ será formado por 05 (cinco) Conselheiros indicados pelo Governador do Estado, e por este nomeados, após aprovados, em audiência pública, pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Art. 5º - A um dos Conselheiros caberá, também por nomeação do Governador do Estado, exercer, enquanto Conselheiro-Presidente, a Presidência do Conselho. Art. 6º - O mandato dos Conselheiros é de 4 (quatro) anos, permitida a recondução. Art. 7º - Os cargos de Conselheiro são de dedicação exclusiva, vedada qualquer acumulação, salvo a aposentadoria e as constitucionalmente admitidas. Art. 8º - Os Conselheiros deverão: I - satisfazer as condições constantes do parágrafo único do art. 7º da Lei nº 2.686/97; II - no ato de posse, e ao fim dos respectivos mandatos, apresentar declaração de bens, que ficarão arquivadas na ASEP-RJ; III - ao tomar posse, firmar Termo de Compromisso. Art. 9º - Os Conselheiros estarão sujeitos às seguintes penalidades, previstas na Lei nº 2.686/97: I - perda de mandato por infringir o disposto no art. 8º da referida Lei; II - multa prevista no § 3º do art. 11, por infringir o disposto no § 2º do mesmo artigo, ambos da referida Lei. Art. 10 - No caso de renúncia, falecimento, perda do mandato, outra forma de vacância ou impedimento definitivo de Conselheiro, proceder-se-á a nova nomeação para complementação do respectivo mandato, nos moldes fixados no art. 14 da Lei nº 2.686/97. Art. 11 - No caso de renúncia, falecimento, perda do mandato, outra forma de vacância ou impedimento definitivo do Conselheiro-Presidente, assumirá as respectivas funções, até ulterior nomeação, o Conselheiro indicado na forma do parágrafo único abaixo. Parágrafo Único - O Conselho Diretor indicará, anualmente, um de seus integrantes para assumir a presidência nas ausências e impedimentos do Presidente, não devendo recair a escolha sobre Conselheiro que tiver sido indicado no ano anterior. Art. 12 - Quando, por qualquer motivo, a composição do Conselho reduzir-se a um número de Conselheiros inferior ao quorum mínimo para instalação das sessões, tal qual estabelecido no art. 52 deste Regimento, considerar-se-ão, automaticamente, interrompidos os prazos fixados nos contratos e em dispositivos legais e regulamentares para pronunciamento do órgão, reiniciando-se a respectiva contagem, por inteiro, após a recomposição do quorum. Art. 13 - O ex-Conselheiro da ASEP-RJ continuará vinculado a autarquia nos 12 (doze) meses seguintes ao exercício no cargo, na forma prevista no art. 9º da Lei nº 2.686/97. Art. 14 - Compete ao Conselho Diretor, sem prejuízo de outras atribuições previstas em lei e neste Regimento Interno: I - exercer o poder regulador da ASEP-RJ, nas áreas de sua competência; II - dirimir, como instância administrativa definitiva, os conflitos envolvendo o poder concedente,

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permitente ou autorizante, os concessionários, permissionários ou autorizatários de serviços públicos e os respectivos usuários; III - deliberar acerca dos pleitos de reajuste e revisão de tarifas de serviços públicos concedidos, permitidos ou autorizados; IV - zelar pelo fiel cumprimento dos contratos de concessão submetidos à sua competência, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade, os concessionários de serviços públicos e o poder concedente; V - disciplinar o procedimento de aplicação das penalidades previstas nos contratos de concessão, bem como na legislação pertinente; VI - tomar decisões, expedindo os seguintes atos: a ) Deliberações Internas, relativas às decisões pertinentes à operacionalidade e funcionalidade da Agência; b ) Deliberações, relativas a decisões de assuntos regulatórios, de caráter específico; c ) Resoluções, relativas a decisões de assuntos regulatórios, de caráter geral; VII - expedir normas, regulamentos, instruções, circulares, comunicados e quaisquer outros instrumentos pertinentes às atividades regulatórias da ASEP-RJ; VIII - aprovar a política de contratação de serviços de terceiros, incluindo aqueles de natureza técnica, necessários ao exercício das atividades de competência da Agência; IX - autorizar a contratação de trabalhos, estudos técnicos e pesquisas de opinião, objetivando o bom cumprimento das atribuições da Agência; X - decidir, como instância superior, em assuntos internos da Agência; XI - estabelecer as diretrizes funcionais e administrativas da Agência; XII - decidir sobre a aquisição e a alienação de bens imóveis e a locação de instalações funcionais; XIII - aprovar a abertura e homologar/adjudicar os resultados das licitações na modalidade de Tomada de Preços, para os valores acima do valor atualizado da alínea “a” do inciso I do art. 23 da Lei Federal nº 8.666/93, e nas modalidades de Concorrência, Concurso e Leilão; XIV - ratificar as inexigibilidades ou dispensas de licitação aprovadas pelo Conselheiro-Presidente, para valores superiores ao valor atualizado da alínea “a” do inciso II do art. 23 da Lei Federal nº 8.666/93; XV - aprovar as normas de contratação e licitação da Agência, observada a legislação federal e estadual em vigor; XVI - exercer a iniciativa do processo a que alude o art. 13 da Lei nº 2.686/97, relativo ao afastamento de Conselheiro do respectivo cargo; XVII - indicar o substituto do Conselheiro-Presidente, tal qual definido no Parágrafo Único do art. 11 deste Regimento; XVIII - aprovar as nomeações ou exonerações dos ocupantes de cargos em comissão e gratificações de função ou encargos especiais eventualmente existentes, observada a legislação em vigor; XIX - autorizar a contratação de pessoal por prazo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, observadas a legislação estadual e federal aplicáveis;

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XX - aprovar o plano de cargos e salários dos servidores da Agência e autorizar a abertura dos respectivos concursos públicos; XXI - constituir Grupos de Trabalho e Comissões Especiais para o bom cumprimento das atividades da Agência; XXII - aprovar o orçamento da Agência, a ser incluído no Orçamento Geral do Poder Executivo; XXIII - aprovar e modificar este Regimento Interno, bem como dirimir as dúvidas que surjam sobre a sua interpretação, e deliberar sobre os casos omissos. Art. 15 - As Deliberações e Resoluções do Conselho Diretor, de cunho regulatório, serão tomadas em Sessões Regulatórias, cuja convocação e normas procedimentais são detalhadas neste Regimento.

DA ASSESSORIA ESPECIAL Art. 16 - O Conselho Diretor terá a auxiliá -lo uma Assessoria Especial, incumbida de responder às consultas e proceder às diligências que lhe forem especificamente atribuídas.

DA ASSESSORIA DOS CONSELHEIROS Art. 17 - Cada Conselheiro terá a auxiliá -lo uma Assessoria específica, com as seguintes atribuições: I - análise dos processos distribuídos aos Conselheiros para relatoria e II - organização administrativa dos Gabinetes dos Conselheiros.

CAPÍTULO IV DO CONSELHEIRO-PRESIDENTE

Art. 18 - Compete ao Conselheiro-Presidente: I - representar a Agência extrajudicialmente, firmando, em conjunto com outro Conselheiro ou outro servidor delegado pelo Conselho-Diretor, os contratos, convênios, acordos e ajustes; II - representar a Agência e o Conselho-Diretor quando este se pronunciar coletivamente; III - constituir mandatários para representar a ASEP-RJ em Juízo; IV - presidir as reuniões do Conselho-Diretor; V - cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho-Diretor; VI - expedir Portarias, Ofícios, Normas, Instruções, Comunicações, Circulares e Memorandos necessários ao cumprimento das decisões do Conselho-Diretor e à operacionalidade da Agência; VII - requisitar ou fazer requisitar as informações e diligências necessárias ao cumprimento das deliberações do Conselho-Diretor; VIII - convocar ou convidar, dependendo do caso, para participar das sessões do Conselho-Diretor, os prepostos ou representantes do Poder Concedente, Permitente ou Autorizante, dos Concessionários, Permissionários ou Autorizatários, dos usuários de serviços públicos e de eventual vogal dos Municípios envolvidos, observada a sistemática prevista neste Regimento; IX - exercer o voto de qualidade nas votações do Conselho-Diretor em que ocorra empate; X - proceder ao sorteio de relator para os processos a serem submetidos à decisão regulatória do Conselho-Diretor; XI - constituir Grupos de Trabalho e Comissões Especiais para o bom cumprimento das atividades

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da Agência e das deliberações do Conselho-Diretor; XII - aprovar a abertura e homologar/adjudicar os resultados de licitações nas modalidades de Convite e Tomada de Preços, para os valores situados na faixa compreendida do valor atualizado maior do que da alínea “a” do inciso II, até o valor atualizado da alínea “a” do inciso I, ambos do art. 23 da Lei Federal nº 8.666/93; XIII - constituir as Comissões Permanentes de Licitação, a Comissão Permanente de Registro Cadastral e outras que se fizerem necessárias; XIV - ratificar as inexigibilidades ou dispensas de lic itação aprovadas pela Secretaria Executiva, até o valor limite atualizado da alínea “a” do inciso II do art. 23 da Lei Federal 8.666/93; XV - assinar contratos, convênios e assemelhados, em conjunto com outro Conselheiro ou outro servidor delegado pelo Conselho-Diretor; XVI - autorizar ou ordenar despesas e o conseqüente pagamento; XVII - decidir sobre a aquisição e a alienação de bens permanentes, ouvido preliminarmente o Conselho-Diretor; XVIII - respeitada a legislação em vigor, nomear ou exonerar servidores, prover os cargos efetivos e em comissão, atribuir gratificações, observado o inciso XVIII do art. 14 deste Regimento; XIX - aprovar os editais de concurso público para preenchimento de cargos na Agência e homologar o respectivo resultado; XX - autorizar o afastamento de Conselheiro, do Secretário-Executivo e demais servidores da Agência para desempenho de missão no exterior, bem como das respectivas despesas; XXI - autorizar viagens nacionais e as respectivas despesas de Conselheiro e do Secretário-Executivo; XXII - aprovar a requisição de servidores de órgãos e entidades integrantes da administração pública direta, indireta ou fundacional para atuar na Agência; XXIII - exercer o poder disciplinar na ASEP-RJ, procedendo inclusive ao afastamento de servidores; XXIV - delegar, por ato específico, parcela de sua competência.

DOS ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO DA PRESIDÊNCIA

DA ASSESSORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Art. 19 - À Assessoria de Relações Institucionais compete: I - assessorar o Conselheiro-Presidente e demais Conselheiros na divulgação de assuntos de interesse da ASEP-RJ; II - coordenar as atividades de relacionamento interno e externo utilizando-se das ferramentas de comunicação disponíveis; III - executar programas e atividades de relações públicas e de relacionamento com a imprensa; IV - coordenar as atividades referentes à promoção de eventos e seminários de treinamento e capacitação interna e externa; V - distribuir internamente as notícias referentes às atividades de regulação de interesse da ASEP-RJ, divulgadas pela imprensa em geral, mantendo arquivo de notícias, organizado por área temática; VI - planejar, organizar e administrar serviços técnicos na sua área de atuação;

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VII - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas; VIII - coordenar a confecção do relatório anual de atividades da ASEP-RJ e sua edição.

DA ASSESSORIA JURÍDICA Art. 20 - Compete à Assessoria Jurídica: I - prestar assessoramento jurídico ao Conselho-Diretor, ao respectivo Presidente, à Secretaria Executiva, como também às Câmaras Técnicas, Auditoria Interna e demais órgãos da Agência; II - orientar e opinar sobre matérias de conteúdo jurídico constantes de quaisquer processos; III - aprovar, quando pertinente e exigido pela Lei Federal nº 8.666/93, a documentação dos processos de licitação da Agência; IV - participar, quando solicitado, das reuniões internas e sessões regulatórias do Conselho-Diretor, com vistas ao esclarecimento de questões legais, sem direito a voto; V - expedir ofícios, procedimentos internos, instruções, comunicações, circulares e memorandos relativos à sua área de atuação; VI - certificar a tempestividade de manifestações e recursos, nos processos em tramitação na Agência; VII - examinar e aprovar as minutas de editais de licitação, contratos, acordos, convênios ou ajustes, emitindo parecer; VIII - manifestar-se nos processos administrativos e nos regulatórios, através de parecer conclusivo, previamente ao julgamento dos mesmos em sessão regulatória; IX - requisitar às Câmaras Técnicas as diligências que julgar necessárias para a correta instrução dos processos administrativos e regulatórios; X - dar ciência, ao Conselho-Diretor e demais órgãos que compõe a ASEP-RJ, dos pareceres e orientações da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro; XI - examinar as deliberações e resoluções do Conselho-Diretor antes de sua publicação para, se necessário, adequá-las às normas legais vigentes; XII - emitir parecer sobre os Projetos de Lei submetidos à análise da ASEP-RJ; XIII - exercer as demais incumbências que lhe forem atribuídas por ato do Conselho-Diretor; XIV - acompanhar a evolução da legislação regulatória, bem como da doutrina e jurisprudência. Art. 21 - A Assessoria Jurídica terá uma Sub-Assessoria de Contratos, com as seguintes atribuições: I - elaborar os instrumentos de contrato e convênio, em articulação com o órgão interessado; II - orientar os órgãos interessados nas várias fases do processo de contratação, inclusive quanto à modalidade de licitação aplicável; III - manter arquivo de toda a documentação referente aos instrumentos contratuais; IV - manter livro próprio para registro dos principais dados de cada instrumento contratual; V - assessorar os órgãos da ASEP-RJ nos assuntos de natureza jurídica relacionados a instrumentos contratuais por si elaborados;

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VI - comparecer, como representante jurídico, às licitações nas modalidades de Tomada de Preços e Concorrência.

DA AUDITORIA DE CONTROLE INTERNO Art. 22 - Compete à Auditoria de Controle Interno: I - apoiar e assessorar a gestão orçamentária, financeira, contábil, patrimonial e de recursos humanos, assim como os demais sistemas administrativos e operacionais, examinando os resultados quanto à economicidade, eficiência, eficácia, legalidade e legitimidade dos atos; II - analisar e avaliar a execução orçamentária quanto à conformidade, os limites e as destinações estabelecidas na legislação pertinente; III - examinar e emitir prévio parecer sobre as prestações de contas anuais da Agência, assim como sobre as tomadas de contas realizadas a qualquer tempo; IV - exercer a interface institucional com entidades externas de controle, atuando no provimento de informações e no apoio às auditagens realizadas por estas; V - avaliar o desempenho dos processos organizacionais, estimulando o aperfeiçoamento contínuo das práticas gerenciais e incentivando a eficiência no uso dos recursos; VI - coordenar a racionalização do uso dos recursos técnicos e materiais buscando a efetividade dos serviços executados; VII - prestar apoio, quando solicitado, nas atividades de auditoria relativas às concessionárias, permissionárias e autorizatárias; VIII - verificar o fiel cumprimento da Lei Complementar n.º 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), além de orientar a sua observância em todos os órgãos da ASEP-RJ; IX - manifestar-se previamente em todos os processos que envolvam ordenação de despesas da ASEP-RJ.

CAPÍTULO V DA SECRETARIA EXECUTIVA

Art. 23 - A ASEP-RJ contará com uma Secretaria Executiva, dirigida por um Secretário Executivo, à qual incumbirá servir como seu principal órgão executivo, prestar apoio ao Conselho-Diretor e executar a coordenação dos diversos órgãos da Agência. Art. 24 - Compete à Secretaria Executiva: I - zelar pelo fiel cumprimento das diretrizes do Conselho-Diretor, relativas à administração e funcionalidade da Agência; II - providenciar a publicação das deliberações e resoluções do Conselho-Diretor; III - encaminhar, às Câmaras Técnicas, processos e propostas de Conselheiros para parecer técnico ou instrução; IV - reportar aos Conselheiros o andamento dos trabalhos das Câmaras Técnicas, principalmente no que tange à regulação dos contratos de concessão sujeitos à ASEP-RJ; V - desempenhar atividades de secretaria ao Conselho-Diretor, tais como:

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a ) organizar a pauta das reuniões internas e sessões regulatórias do Conselho-Diretor; b ) comunicar a data, hora e local das reuniões internas e sessões regulatórias aos Conselheiros e demais participantes; c ) enviar aos Conselheiros e demais participantes das reuniões internas e sessões regulatórias, as pautas das mesmas, conferindo-lhes tratamento confidencial; d ) elaborar as atas das reuniões internas e das sessões regulatórias e colher as assinaturas dos Conselheiros; e ) encaminhar aos Conselheiros, quando pertinente, cópia dos expedientes recebidos, devidamente instruídos, bem como das atas e decisões da Agência; VI - manter biblioteca, arquivo documental e ementário de legislação, jurisprudência e assuntos de interesse da Agência; VII - estruturar e manter atividade específica de protocolo, tramitação, arquivamento e comunicação, relativa aos pleitos encaminhados à Agência; VIII - expedir ofícios, procedimentos internos, instruções, comunicações, circulares, memorandos e outros documentos relativos ao Conselho–Diretor, ao Conselheiro Presidente e ao seu âmbito de competência; IX - coordenar o encaminhamento dos processos e autorizar a preparação da documentação necessária às licitações aprovadas pelo Conselho-Diretor e Conselheiro-Presidente; X - por delegação do Conselheiro-Presidente, aprovar a abertura e homologar/adjudicar, após parecer da Assessoria Jurídica, os resultados de licitações na modalidade de Convite, até o valor limite atualizado da alínea “a” do inciso II do art. 23 da Lei Federal nº 8.666/93; XI - por delegação do Conselheiro-Presidente, aprovar, após parecer da Assessoria Jurídica, os resultados das demais licitações para encaminhamento da homologação/adjudicação do Conselheiro-Presidente ou do Conselho-Diretor; XII - por delegação do Conselheiro-Presidente, aprovar, homologar e adjudicar, após parecer da Assessoria Jurídica, a aquisição de bens e serviços, com dispensa de licitação, conforme limites atualizados, previstos nos incisos I e II do art. 24 da Lei Federal nº 8.666/93; XIII - por delegação do Conselheiro-Presidente, aprovar as inexigibilidades ou dispensas de licitação, após parecer favorável da Assessoria Jurídica, que deverão ser ratificadas pelo Conselheiro-Presidente, até o valor limite atualizado da alínea “a” do inciso II do art. 23 da Lei Federal nº. 8.666/93; XIV - autorizar despesas e o conseqüente pagamento, dentro do limite a ser fixado em ato específico do Conselheiro-Presidente; XV - por delegação do Conselheiro-Presidente, autorizar viagens nacionais e as respectivas despesas aos servidores da Agência, ressalvado o disposto no inciso XX do art. 18; XVI - efetuar o pagamento de despesas de viagem de Conselheiros; XVII - controlar o orçamento da Agência e preparar a proposta orçamentária do exercício seguinte, para aprovação do Conselho-Diretor; XVIII - cumprir as demais atribuições que lhe forem cominadas pelo Conselho-Diretor da Agência.

DOS ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO DA SECRETARIA EXECUTIVA

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DA ASSESSORIA DE INFORMÁTICA Art. 25 - São atribuições da Assessoria de Informática: I - coordenar a distribuição, fiscalizar e orientar a utilização dos equipamentos de informática; II - coordenar a implantação de rede interna e a conexão em linha dedicada na Internet; III - coordenar a implantação e gerenciamento de banco de dados; IV - desenvolver e analisar sistemas e aplicativos para atender às necessidades operacionais dos órgãos da ASEP-RJ; V - controlar os contratos de locação de hardware e software; VI - realizar a conservação e a manutenção preventiva dos equipamentos; VII - manter estoques de material de informática e requisitar ao órgão competente da Agência a compra de novos equipamentos necessários ao bom funcionamento dos equipamentos; VIII - exercer o gerenciamento de rotinas de backup; IX - exercer outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas; X - desenvolver e manter atualizada a home page ( portal da ASEP-RJ ) na internet; XI - constituir arquivos eletrônicos públicos compostos pelo relatório, voto, deliberação, recursos, e outras informações obtidas pela ASEP-RJ.

DA OUVIDORIA Art. 26 - Compete à Ouvidoria: I - atuar junto aos usuários, prestadores de serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados e o Poder Concedente, com o propósito de dirimir dúvidas, prestar esclarecimentos, mitigar conflitos e sugerir soluções nas divergências entre concessionárias, permissionárias e autorizatárias e consumidores/usuários, nas etapas iniciais, quando não houver sido instaurado processo regulatório; II - registrar reclamações e sugestões da população sobre os serviços públicos regulados pela ASEP-RJ; III - encaminhar as reclamações dos usuários dos serviços concedidos, permitidos e autorizados especialmente em relação à qualidade e à tarifa, aos respectivos órgãos competentes, acompanhando a solução do problema e informando a conclusão aos respectivos interessados; IV - estimular a criação e a organização de associações de usuários e Conselhos de Consumidores; V - elaborar estatísticas, análises e relatórios que permitam aferir o desempenho de cada concessionária, permissionária e autorizatária, com relação à prestação adequada dos serviços concedidos, permitidos e autorizados; VI - encaminhar ao Conselho Diretor, através da Secretaria Executiva, as denúncias e/ou reclamações que não tenham sido resolvidas pela intermediação da Ouvidoria, visando a abertura de processo regulatório se o Conselho Diretor assim o entender; VII - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas; VIII - organizar e manter balanço permanente das ligações recebidas, atendidas e resolvidas, da seguinte forma: por Concessionária, ou Permissionária ou Autorizatária, assunto e usuário;

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IX - acompanhar e coordenar os serviços de call center da ASEP-RJ.

CAPÍTULO VI DAS CÂMARAS TÉCNICAS

Art. 27 - Compete às Câmaras Técnicas, nas respectivas áreas de especialização: I - acompanhar, supervisionar e fiscalizar, segundo as normas e legislação em vigor, os contratos de concessão sujeitos à ASEP-RJ, aferindo, em sua respectiva área de atuação, o cumprimento, pelos concessionários, dos serviços públicos concedidos e das metas contratualmente estabelecidas; II - estabelecer os índices de desempenho e controle da qualidade dos serviços públicos e acompanhá-los nos contratos objeto de competência da Agência, segundo decisões do Conselho-Diretor; III - gerenciar o andamento dos contratos de prestação de serviços e convênios firmados com terceiros, necessários ao desempenho das atividades específicas de cada Câmara; IV - elaborar trabalhos, estudos e subsidiar a formulação de diretrizes para a ASEP-RJ, tendo em vista a competência da Agência e o aprimoramento na qualidade dos serviços públicos prestados à população do Estado do Rio de Janeiro; V - elaborar toda a documentação necessária às licitações para aquisição de bens e serviços necessários às atividades específicas da respectiva Câmara; VI - dar pareceres técnicos nos processos licitatórios mencionados no inciso anterior, quando solicitados pelo Conselho-Diretor, pela Secretaria Executiva, pela Assessoria Jurídica ou pela Comissão Permanente de Licitação; VII - sugerir e subsidiar a elaboração de normas necessárias ao aprimoramento da prestação dos serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados; VIII - exercer outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas pelo Conselho-Diretor; IX - expedir ofícios, procedimentos internos, comunicações, circulares e memorandos relativos à sua área de atuação; X - abrir e constituir processo regulatório em suas áreas de atuação, zelando pela complementação da informação prestada pela concessionária, ou permissionária e ou autorizatária, usuário ou poder concedente; emitindo parecer técnico conclusivo, visando posterior sorteio de Conselheiro-Relator; XI - disponibilizar no portal da ASEP-RJ da internet o acompanhamento dos marcos contratuais; XII - inserir no Portal da ASEP na internet as datas para o cumprimento das exigências relacionadas às deliberações do Conselho Diretor, atualizando permanentemente tais informações; XIII - cadastrar os processos sob sua responsabilidade, previsão de conclusão, técnico responsável, objeto, histórico das providências tomadas e previsão das medidas necessárias até a sua conclusão; XIV - manter atualizados os prontuários das concessionárias, permissionárias e autorizatárias. § 1º - As Gerências das Câmaras Técnicas serão exercidas por profissionais de nível superior devidamente habilitados, com registro em dia nos correspondentes Órgãos de Classe, e com experiência profissional e técnica, comprovada em Curriculum Vitae, na área de atuação da respectiva câmara.

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§ 2º - A Câmara Técnica procederá à instrução do processo no prazo de 30 dias corridos, podendo protestar ao conselheiro relator por prorrogação do mesmo se este se mostrar insuficiente para o atendimento das exigências e/ou diligências a serem cumpridas.

DAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DAS CÂMARAS DE ENERGIA, SANEAMENTO E TRANSPORTES

Art. 28 - São atribuições das Câmaras Técnicas de Energia, Saneamento e Transportes: I - acompanhar a evolução tecnológica dos serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados, mantendo arquivo atualizado das informações coletadas em visitas técnicas, bem como daquelas fornecidas pelas empresas concessionárias, permissionárias e autorizatárias; II - examinar a evolução sistêmica dos indicadores de qualidade dos serviços; III - desenvolver metodologias de fiscalização por amostragem no desempenho dos serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados; IV - estabelecer, quando não previstos em contrato de concessão, os índices de desempenho e controle dos serviços públicos concedidos; V - examinar, periódica e sistematicamente, a consistência e a fidedignidade das informações dos prestadores de serviços; VI - exercer o controle sobre o uso e conservação dos bens reversíveis, pelos delegatários de serviços públicos; VII - executar outras atividades técnicas correlatas ou que lhes venham a ser atribuídas.

DAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DA CÂMARA DE POLÍTICA ECONÔMICA E TARIFÁRIA

Art. 29 - Compete à Câmara de Política Econômica e Tarifária: I - no que se refere à Política Econômica: I.1 - avaliar o cumprimento da legislação setorial, nos aspectos econômicos, contábeis e financeiros; I.2 - efetuar a interpretação de indicadores de desempenho econômico-financeiros e contábeis, bem como a análise da adequação dos dados contábeis apresentados; I.3 - analisar as mutações dos ativos imobilizados das concessionárias, permissionárias e autorizatárias; I.4 - avaliar a gestão empresarial, no escopo de preservar o equilíbrio financeiro das concessões, permissões e autorizações; I.5 - desenvolver planos de contas contábeis para as Concessionárias, Permissionárias e Autorizatárias, dos diversos setores cuja regulação econômica é de responsabilidade da ASEP-RJ, bem como mantê-los atualizados; I.6 - analisar as informações prestadas pelas concessionárias, permissionárias e autorizatárias, no que se refere à Taxa de Regulação, sua base de cálculo e respectivo recolhimento; I.7 - acompanhar os processos sobre matérias relativas à política econômica; I.8 - coordenar as atividades das equipes de trabalho dos serviços contratados que sejam diretamente relacionados à política econômica, financeira e contábil;

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I.9 - manter série histórica atualizada das demonstrações financeiras das concessionárias, permissionárias e autorizatárias, com explicação sintética das principais alterações; I.10 - acompanhar as receitas das concessionárias, permissionárias e autorizatárias, declaradas nos balancetes mensais e balanços anuais, comparando-as com a arrecadação correspondente à taxa de regulação realizada em igual período. II - no que se refere à Política Tarifária: II.1 - desenvolver metodologias e estudos relativos às tarifas dos serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados; II.2 - acompanhar sistematicamente a evolução tarifária das concessionárias, permissionárias e autorizatárias, buscando parâmetros de comparação no mercado nacional e internacional; II.3 - desenvolver modelos de controle do equilíbrio econômico-financeiro buscando a modicidade das tarifas e o justo retorno dos investimentos; II.4 - examinar, periódica e sistematicamente, a consistência e a fidedignidade das informações das concessionárias, permissionárias e autorizatárias de serviços públicos, com ênfase nos aspectos que causem efeitos diretos ou indiretos nas tarifas; II.5 - analisar o impacto das outras fontes de receitas na modicidade das tarifas; II.6 - acompanhar os processos sobre matérias relativas à política tarifária; II.7 - coordenar as atividades das equipes de trabalho dos serviços contratados que sejam diretamente relacionados à política tarifária; II.8 - manter série histórica atualizada da evolução tarifária das concessionárias, permissionárias e autorizatárias, registrando os eventos que alterarem o seu valor. III - executar, quando solicitado, auditorias especiais sobre as informações de cunho orçamentário, financeiro, tributário, contábil, patrimonial e de recursos humanos prestadas pelas concessionárias, permissionárias e autorizatárias. IV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

DA SECRETARIA DAS CÂMARAS Art. 30 - As Câmaras Técnicas terão a auxiliá -las uma Secretaria, encarregada de organizar a sua rotina administrativa.

CAPÍTULO VII DAS SUPERINTENDÊNCIAS

DA SUPERINTENDÊNCIA ADMINISTRATIVA

DO DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTOS

Art. 31 - São atribuições da Divisão de Suprimentos: I - aquisição de materiais de expediente, higiene e limpeza; II - aquisição de materiais de informática, exceto os da alçada da Comissão Permanente de Licitação; III - pesquisa e cadastramento de novos fornecedores;

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IV - aquisição de passagens aéreas; V - inscrição em cursos e eventos; VI - elaboração de processos de concessão de diárias; VII - recebimento, conservação e distribuição de itens constantes do almoxarifado; VIII - pesquisa de novos itens de materiais que possam ser incorporados ao almoxarifado; IX - inventário físico do almoxarifado; X - prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado.

DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS Art. 32 - São atribuições do Departamento de Recursos Humanos: I - orientar e assegurar a operacionalidade no que se refere à execução das leis, regulamentos, normas e procedimentos para a elaboração de documentos, registros e controle de pessoal; II - providenciar a organização, atualização e arquivamento da documentação e assentamentos individuais dos servidores; III - elaborar minutas de portarias, expedir certidões, atestados e demais atos concernentes ao pessoal; IV - operacionalizar os processos de nomeação e exoneração de servidores; V - acompanhar, junto aos órgãos competentes, processos relativos à vida funcional do pessoal; VI - instaurar os processos da folha de pagamento e de efetivação de promoções; VII - elaborar escala de férias e controlar o respectivo mapa; VIII - manter o controle de freqüência e do cumprimento de horário do quadro funcional; IX - controlar e acompanhar as alterações no quadro funcional; X - implantar triênios e averbar tempo de serviço dos servidores; XI - entregar e recolher Declarações de Bens e Valores; XII - preenchimento e envio das fichas de validação de comando de pagamento individual e lotes de pagamentos; XIII - manter o cadastro de estagiários e operacionalizar o recrutamento segundo as diretrizes estabelecidas; XIV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.

DO DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS Art. 33 - São atribuições do Departamento de Serviços Gerais: I - controle logístico dos automóveis; II - controle das vagas de garagem; III - controle do adiantamento; IV - manutenção preliminar de mobiliário, telefonia e instalações elétricas e hidráulicas;

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V - compras de itens de pequeno valor agregado, não incluídos nos bens de almoxarifado; VI - recebimento e distribuição de Diários Oficiais; VII - outros serviços de caráter eventual.

DA DIVISÃO DE PROTOCOLO E ARQUIVO Art. 34 - São atribuições da Divisão de Protocolo e Arquivo: I - recepção e encaminhamento de documentos; II - controle dos serviços executados pelos estagiários da Fundação para a Infância e Adolescência; III - controle dos serviços de fotocópia; IV - serviços de encadernação; V - controle dos arquivos ativo e morto; VI - abertura de processos.

DA SUPERINTENDÊNCIA FINANCEIRA

DO DEPARTAMENTO FINANCEIRO Art. 35 - São atribuições do Departamento Financeiro: I - elaboração da proposta de orçamento relativo ao Plano Plurianual, à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei Orçamentária Anual; II - elaboração de eventuais solicitações de créditos adicionais e modificações orçamentárias; III - elaboração de solicitação para liberação de quotas de custeio contemplando as despesas correntes de atividades para atendimento da folha de pagamento e encargos, da manutenção e das atividades finalísticas da Agência e da respectiva prestação de contas; IV - elaboração de solicitação para liberação de recursos para projetos e/ou despesas de capital de atividades e da respectiva comprovação da adequada utilização dos valores autorizados; V - acompanhar, permanentemente, os registros efetuados no Sistema Integrado de Administração Financeira para os Estados e Municípios – SIAFEM/RJ, inerentes ao orçamento, suas alterações e liberações, independentemente da necessária conformidade contábil de responsabilidade do Departamento de Contabilidade; VI - elaboração de controles e relatórios gerenciais inerentes à execução orçamentária; VII - controle mensal da receita, inclusive do pagamento da Taxa de Regulação prevista no art. 19 da Lei nº 2.686/97; VIII - emissão de solicitação de pagamentos; IX - emissão de notas de autorização de despesas; X - emissão de autorização orçamentária e financeira; XI - controle de empenhos, liquidações e pagamentos; XII - controle de saldos de quotas financeiras liberadas e de dotações.

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DO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE

Art. 36 - São atribuições do Departamento de Contabilidade: I - execução dos lançamentos contábeis referentes ao empenho, liquidação e pagamento das despesas, às receitas da taxa de regulação; II - controle e execução dos pagamentos das despesas feitos através de ordens bancárias; III - confecção de conciliações bancárias e controles de saldos contábeis de almoxarifado e patrimônio; IV - análise de todos os processos de pagamentos e de adiantamentos; V - elaboração e análise dos balanços patrimonial, financeiro e orçamentário e das variações patrimoniais; VI - inscrição de restos a pagar processados e não processados; VII - elaboração da prestação de contas do ordenador de despesas, ao término de cada exercício; VIII - elaboração dos processos de tomada de contas especial.

DA DIVISÃO DE PATRIMÔNIO Art. 37 - São atribuições da Divisão de Patrimônio: I - incorporação e baixa de bens; II - controle da localização dos bens patrimoniais e efetivação de eventuais transferências de domínio e posse; III - inventário físico; IV - confecção de balancetes patrimoniais; V - arquivo de manuais técnicos de aparelhos adquiridos; VI - manutenção de sistema informatizado de bens e suas respectivas fichas patrimoniais; VII - disponibilização de informações sobre as características de identificação e carga dos bens patrimoniais; VIII - prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do Rio De Janeiro – TCE-RJ.

DOS DEMAIS ÓRGÃOS FUNCIONAIS

DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO Art. 38 - São atribuições da Comissão Permanente de Licitação: I - conduzir as licitações, em suas diversas modalidades; II - elaborar e publicar os editais necessários; III - proceder às providências necessárias à renovação e prorrogação de contratos; IV - efetuar compras de materiais, exceto aqueles de competência do Departamento de Suprimentos; V - intermediar a identificação e o cadastramento de fornecedores. Art. 39 - A Comissão Permanente de Licitação tem autonomia administrativa e somente subordina-se ao Conselheiro Presidente.

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Art. 40 - A ASEP-RJ contará com os demais órgãos necessários à execução de suas funções institucionais e à implementação de suas atividades, cujas atribuições e funcionamento, quando de sua criação, serão objeto de detalhamento pelo Conselho-Diretor, ficando incorporados, para todos os efeitos, ao presente Regimento Interno.

CAPÍTULO VIII DA APRESENTAÇÃO DE PLEITOS À ASEP-RJ

Art. 41 - Os pleitos que versarem sobre matéria regulatória terão início de ofício ou a pedido de interessado. Art. 42 - Os pleitos submetidos à Agência serão protocolados e, em seguida, remetidos à Secretaria Executiva, que os encaminhará à Câmara Técnica competente para a devida instrução. Art. 43 - Uma vez instruído o pleito pelas Câmaras Técnicas, estes serão remetidos à Secretaria Executiva para que proceda o registro a abertura de processo e a autuação. Parágrafo único – Após a adoção, pelo protocolo, das medidas elencadas no caput, o processo será apresentado pela Secretaria Executiva, que providenciará a elaboração da pauta de Reunião Interna do Conselho Diretor, para sorteio e atribuição de Relator e Revisor. Art. 44 - O Conselheiro Presidente procederá a respectiva distribuição dos processos, por sorteio, obedecida a ordem cronológica de inclusão em pauta, a um Conselheiro que funcionará como Relator. Parágrafo Único - Objetivando harmonizar o número de processos que cada Conselheiro venha a receber num determinado período, o Conselho-Diretor baixará norma estabelecendo mecanismo de compensação dos feitos a ele distribuídos, quando suplantarem a média daqueles distribuídos aos demais Conselheiros, bem como a especificidade das matérias em questão. Art. 45 - Recebidos os autos pelo Conselheiro Relator, a quem caberá a condução do processo regulatório, lhe será facultado determinar novas diligências que reputar necessárias. Parágrafo Único – O Conselheiro Relator decidirá, a qualquer tempo, os incidentes que não dependerem de apreciação pelo Conselho Diretor. Art. 46 - Concluídas todas as diligências e a instrução, os autos serão remetidos à Assessoria Jurídica para parecer conclusivo e, após, devolvidos ao Relator, que terá o prazo improrrogável de 30 (trinta) dias para confecção do relatório e voto e requerer a respectiva inclusão em pauta de Sessão Regulatória. Art. 47 - O Relator encaminhará aos demais Conselheiros, 5 (cinco) dias antes da realização da Sessão Regulatória, cópia do relatório, com todas as folhas devidamente rubricadas. Art. 48 - Todos os prazos deverão ser compatibilizados com o rigoroso cumprimento dos limites previstos em lei e nos contratos de concessão para o pronunciamento da Agência, e com vistas à eficácia de suas decisões. Parágrafo Único – Na hipótese de incidência de prazo legal ou contratual, para pronunciamento da Agência os prazos regimentais serão reduzidos à razão de 1/3, a fim de se garantir a efetividade de suas decisões e pleno cumprimento de suas funções institucionais. Art. 49 - Na hipótese de afastamento do Relator em caráter definitivo ou por prazo superior a 30 (trinta dias), os processos sob sua responsabilidade serão redistribuídos a novo Relator. Parágrafo Único - Em processos pendentes de julgamento, na hipótese de o Relator afastado já ter proferido o seu voto, o novo Relator poderá ratificá-lo ou, mediante fundamentação, proferir outro voto.

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CAPÍTULO IX

DAS REUNIÕES INTERNAS DO CONSELHO-DIRETOR E SESSÕES REGULATÓRIAS

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 50 - O Conselho Diretor promoverá dois tipos de reuniões formais: I - Reuniões Internas, objetivando discutir e decidir assuntos gerais e II - Sessões Regulatórias Públicas, objetivando discutir e decidir matéria regulatória. Art. 51 - As Reuniões Internas e Sessões Regulatórias do Conselho-Diretor realizar-se-ão, salvo alteração constante do ato de convocação, na sede da Agência, em dia e horário predeterminados. Art. 52 - É necessária a presença de pelo menos 03 (três) Conselheiros para início de Reunião Interna ou Sessão Regulatória. O Conselho-Diretor deliberará por maioria simples dos presentes, cabendo ao Conselheiro-Presidente o voto de qualidade, em caso de empate. § 1º - Na hora regular da sessão do Conselho, o Conselheiro-Presidente ou o Conselheiro que o substituir, verificará a existência do quorum exigido e, em caso afirmativo, declarará aberta a sessão. § 2º - Não havendo quorum, e após o decurso de 15 (quinze) minutos, persistindo a falta, o Presidente, ou quem o substituir, declarará não haver reunião ou sessão regulatória. A ocorrência será registrada em ata da reunião ou sessão regulatória subseqüente. Art. 53 - A Reunião Interna ou Sessão Regulatória que deixar de se realizar por motivo de força maior, ficará automaticamente transferida para o primeiro dia útil seguinte, na hora anteriormente marcada, independentemente de nova convocação ou publicação, salvo coincidência com outras reuniões formais ou compromissos inadiáveis do Conselho-Diretor.

SEÇÃO II DAS REUNIÕES INTERNAS

Art. 54 - O Conselho-Diretor da Agência fará Reuniões Internas ordinariamente a cada duas semanas e extraordinariamente, por convocação do Presidente ou da maioria do Conselho-Diretor. Parágrafo Único - A pauta, preparada pela Secretaria Executiva, indicando, o dia, hora e local será distribuída aos Conselheiros com o mínimo de 02 (dois) dias de antecedência. Art. 55 - Iniciada a reunião, será observada a seguinte ordem nos trabalhos: I - Verificação do quorum regimental; II - Leitura, discussão e aprovação da ata da reunião anterior; III - Informação das decisões implementadas e justificativas das pendências; IV - Comunicações diversas; V - Discussão e decisão de assuntos de natureza administrativa e operacional; VI - Assuntos de interesse geral. Art. 56 - Na ata da reunião constará o dia, hora e local, nomeação dos presentes e as decisões tomadas, decisões passadas implementadas e pendências. Art. 57 - É dispensada a publicidade de assuntos da pauta que se insiram exclusivamente no contexto administrativo ou operacional da Agência, salvo quando legalmente exigido.

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SEÇÃO III

DAS SESSÕES REGULATÓRIAS Art. 58 - O Conselho-Diretor da Agência fará Sessões Regulatórias Ordinárias, mensais, e Extraordinárias, a qualquer tempo, por convocação do Presidente ou da maioria do Conselho-Diretor. Art. 59 - A pauta, preparada pela Secretaria Executiva, indicando o dia, hora e local será distribuída aos Conselheiros e publicada no Diário Oficial do Estado, com o mínimo de 5 (cinco) dias de antecedência. § 1º - A pauta das sessões será afixada em lugar visível e acessível ao público na sede da Agência. § 2º - Dar-se-á ciência da sessão aos interessados e envolvidos nos processos incluídos na pauta. § 3º - Dos processos incluídos na pauta da sessão regulatória será dado direito de vistas aos interessados, nas dependências da ASEP-RJ, pelo prazo improrrogável de 3 (três) dias corridos contados do primeiro dia útil ao da data de publicação da referida pauta no Diário Oficial, implicando o silêncio das partes na renúncia àquele direito. § 4º - Além das partes envolvidas nos processos, o Conselho-Diretor poderá convidar, para serem ouvidos, autoridades, especialistas, personalidades e entidades interessadas. Art. 60 - Em caso de emergência ou comprovada urgência em relação à qual a observância dos procedimentos acima venha a causar prejuízo a pessoas ou bens, poderá o Conselheiro-Presidente dispensar, ad referendum do Conselho-Diretor, os prazos e procedimentos acima estabelecidos, dando, todavia, a necessária publicidade da sessão e comunicação às partes interessadas. Art. 61 - Iniciada a sessão regulatória, será observada a seguinte ordem nos trabalhos: I - Verificação do quorum regimental; II - Leitura, discussão e aprovação da ata da sessão regulatória anterior; III - Comunicações diversas do Conselho-Diretor; IV - Relatório, discussão e votação de processos constantes na pauta. Art. 62 - Anunciada a discussão de cada processo, o Presidente dará a palavra ao Relator para leitura do relatório. A leitura poderá ser dispensada, se cópia do mesmo tiver sido anteriormente distribuída aos Conselheiros, e desde que não haja oposição destes nem de qualquer das partes interessadas. Art. 63 - Em seguida, será dada a palavra ao representante das partes e dos interessados, a cada qual por 15 (quinze) minutos, prorrogáveis por mais 5 (cinco) minutos, a critério do Presidente. Art. 64 - Têm legitimidade para usar da palavra nas sessões regulatórias: I - a parte que tiver provocado o início do processo, por denúncia, reclamação ou representação ao Conselho-Diretor; II - o representante do concessionário, ou permissionário, ou autorizatário de serviço público do setor correspondente ao objeto do processo e que sobre sua matéria tenha efetivo interesse; III - o representante do poder concedente, ou permitente, ou autorizante; IV - um representante dos usuários do serviço público objeto do processo, preferencialmente indicado por Associação representativa dos respectivos interesses, regularmente constituída.

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§ 1º - Havendo mais de uma parte que tenha tido a iniciativa do processo, e não sendo possível escolherem elas entre si quem usará da palavra em nome de todas, o Presidente sorteará entre os presentes aquele a quem caberá o uso da palavra. § 2º - Tratando-se de matéria em que haja mais de um poder concedente, ou permitente, ou autorizante, ou quando este estiver dividido, o tempo para usar da palavra será repartido por igual entre eles, caso não prefiram escolher, entre si, quem usará da palavra em nome de todos. § 3º - Tratando-se de matéria em que haja interesse de mais de um usuário, sem representação de associação constituída, em um universo definido e restrito, e não sendo possível escolherem eles entre si quem usará da palavra em nome de todos, o Presidente sorteará entre os presentes aquele a quem caberá o uso da palavra. § 4º - Havendo mais de uma associação representativa dos usuários com interesse no processo, e não sendo possível escolherem elas entre si quem usará da palavra em nome de todos, o Presidente sorteará entre as presentes aquela a quem caberá o uso da palavra. § 5º - É licita a repartição pelos interessados, até o número máximo de três em cada categoria a que se referem os incisos do presente artigo, do tempo disponível para uso da palavra. Art. 65 - Nas sessões em que estiver submetida à decisão questão oriunda de contrato de concessão onde haja mais de um ente público na qualidade de poder concedente, garantir-se-á a presença de um vogal com direito a voto. § 1º - Havendo mais de um ente federado na situação a que se refere o caput do presente artigo, e não sendo possível, a eles, indicar de comum acordo o vogal, será o mesmo escolhido por sorteio dentre aqueles regularmente indicados pelos habilitados a fazê-lo. § 2º - Os vogais, para estarem credenciados a participar das votações do Conselho-Diretor da ASEP-RJ, deverão se habilitar com antecedência mínima de 03 (três) dias da sessão designada, depositando na ASEP-RJ o ofício de designação do Prefeito Municipal, acompanhado do curriculum vitae do indicado e de declaração, nos moldes do Anexo 1 deste Regimento, firmada pelo mesmo, atestando, sob as penas da lei, que atende aos requisitos do Art. 7º da Lei 2.686/97. Art. 66 - Encerrados os debates, o Presidente tomará o voto do Relator e dos demais Conselheiros, votando por último e anunciando por fim as decisões do Conselho-Diretor. § 1º - Durante a votação poderá qualquer interessado no processo requerer manifestação unicamente sobre questão de ordem. § 2º - O Conselho-Diretor ouvirá as razões do interessado sobre a questão referida no parágrafo anterior e decidirá se a mesma é prejudicial para o julgamento de processo, fazendo constar de ata o motivo de eventual indeferimento, como também, no caso de deferimento, a alegada questão de ordem. § 3º - Acolhida a questão de ordem, poderá o Relator, logo em seguida, proferir novo voto ou manter o anteriormente proferido, como também, poderá propor a retirada do pleito de pauta de julgamento e sua inclusão na sessão seguinte. § 4º - Os votos dos Conselheiros devem ser devidamente fundamentados, podendo o Conselheiro, ao votar, reportar-se à Lei, pareceres dos órgãos técnicos, da Assessoria Jurídica, da Assessoria Especial do Conselho da ASEP-RJ, bem como no voto proferido anteriormente por outro conselheiro e ainda em outras fontes de informações relativas à matéria apreciada. Art. 67 - É facultado a qualquer Conselheiro, observada a ordem de votação, requerer vista de um processo antes de proferir seu voto, pelo prazo de até 30 (trinta) dias corridos, ficando sobrestado o seu

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julgamento, na forma do art. 75 deste Regimento Interno. Parágrafo Único - Independentemente do sobrestamento previsto no caput, o pedido de vista não obstará a que profira desde logo o seu voto qualquer Conselheiro que se considere habilitado a fazê-lo. Art. 68 - Entendendo a maioria do Conselho-Diretor que o processo não se encontra suficientemente instruído, é lícita a conversão do mesmo em diligência, para o esclarecimento de matéria fática ou técnica, observado o disposto no Art. 48. Art. 69 - Concluída a sessão, serão as deliberações publicadas no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro - Seção I, ficando a íntegra dos votos dos Conselheiros à disposição de quaisquer interessados. § 1º - A Deliberação será lavrada pelo Relator do processo; se vencido este em ponto principal do mérito, o Presidente designará para lavrar a Deliberação o Conselheiro que proferiu o primeiro voto vencedor, devendo a designação constar da ata de julgamento. § 2º - Não influi na designação supra a eventual adesão de Conselheiro que, tendo votado anteriormente, venha a reconsiderar o seu voto, a não ser que se trate do próprio Relator. § 3º - Se o Relator, entre a sessão de julgamento e a seguinte, deixar de integrar o Conselho Diretor, ou dele se afastar por mais de trinta dias, sem que haja apresentado a Deliberação, o Presidente designará para lavrá-la o primeiro Conselheiro que tenha votado em igual sentido. § 4º - As deliberações deverão ser assinadas pela maioria dos Conselheiros presentes à sessão, num mínimo de três membros do colegiado. § 5º - Sempre que houver voto vencido na sessão regulatória, este fato será consignado na deliberação, juntamente com o nome de seu prolator. § 6º - O inteiro teor dos votos vencidos não integrará a deliberação, mas será objeto, obrigatoriamente, de registro em ata, devendo, também, fazer parte integrante dos autos do processo julgado. Art. 70 - As decisões do Conselho-Diretor são definitivas, ressalvada a ocorrência de inexatidões materiais, contradição, omissão e/ou obscuridade entre a decisão e seus fundamentos, que qualquer interessado pode apontar no prazo de 05 (cinco) dias perante o Conselho Diretor, com efeitos idênticos aos de embargos de declaração, com efeito suspensivo, devendo ser incluído na pauta da sessão seguinte. § 1º - Independentemente do acima exposto, caberá uma única vez, no prazo de 10 (dez) dias, recurso da parte inconformada ao próprio Conselho-Diretor. § 2º - O recurso a que alude o parágrafo acima, deverá ser distribuído a relator diverso daquele que tiver funcionado anteriormente no caso. § 3º - O recurso de que trata o §1º terá prioridade na respectiva tramitação e não terá efeito suspensivo, salvo se o Relator, ao verificar a possibilidade de risco de perecimento de direito ou prejuízo para o interesse público ou, ainda, para a execução do contrato de concessão e sua adequada prestação, segundo os requisitos do §1º do art. 6º da Lei n.º 8.987/95, atribuir efeito suspensivo, por despacho fundamentado. Art. 71 - O recurso não será conhecido quando interposto: I - fora do prazo; II - por quem não seja legitimado;

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III - após exaurida a esfera administrativa. Parágrafo Único – O não conhecimento do recurso não impede o Conselho-Diretor de rever de ofício ato que reputar ilegal, desde que não ocorrida a preclusão administrativa. Art. 72 - Do julgamento do recurso contra Deliberação do Conselho-Diretor não poderá resultar agravamento da sanção aplicada ao interessado. Art. 73 - Compete ao Relator decidir eventual pedido ou recurso que haja perdido o objeto, ou negar seguimento aos manifestamente intempestivos. Art. 74 - Na contagem dos prazos estabelecidos neste Regimento Interno para a prática de atos dos interessados, excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o do vencimento, e considerar-se-ão os dias consecutivos. § 1º - Só se iniciam e terminam os prazos referidos neste Regimento Interno em dia de expediente na ASEP-RJ. § 2º - O início dos prazos citados no caput do artigo terá como premissa a completa instrução técnica pela parte interessada, de acordo com o parecer da respectiva Câmara. § 3º - Os prazos terão sua contagem suspensa pelo prazo necessário à complementação da instrução técnica, cujas exigências serão detalhadas em correspondência encaminhada à concessionária, ou permissionária ou autorizatária, ao poder concedente ou usuários ou representante destes , pela câmara técnica correspondente ou pelo conselheiro relator. § 4º - A recusa da parte interessada em fornecer as informações solicitadas pela ASEP-RJ suspenderá a contagem do prazo pelo dobro dos dias transcorridos até o fornecimento das informações. Art. 75 - Os processos cujos julgamentos forem adiados serão incluídos na pauta da sessão ordinária seguinte, respeitado o prazo a que se refere o art. 67, salvo decisão em contrário do Conselho-Diretor tomada em reunião interna anterior à aludida sessão. Art. 76 - Nos casos em que se tornar impossível a apreciação de todos os processos da pauta ou quando não se concluir o respectivo exame na data designada, fica facultado ao Presidente suspender a sessão e reiniciá -la no dia útil subseqüente, independentemente de nova convocação. Art. 77 - As atas das sessões deverão conter: I - local, data e hora da abertura da sessão; II - nome do Conselheiro que presidiu a sessão; III - nomes dos Conselheiros presentes; IV - nomes das demais pessoas ou interessados que participaram ativamente na sessão, relacionando-as com as entidades, empresas ou órgãos governamentais a que pertencem; V - processos julgados ou apreciados, com o resultado das votações e resumo das decisões; VI - a íntegra dos votos vencidos.

CAPÍTULO X DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Art. 78 - O Conselho-Diretor poderá deliberar sobre a realização de Audiência Pública com o Poder Concedente, Permitente ou Autorizante, concessionários, permissionários, ou autorizatários de serviços públicos, usuários e entidades da sociedade civil para instruir matéria relevante em tramitação na

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Agência ou para tratar de assunto de excepcional interesse público, atinente à sua área de atuação, mediante proposta de qualquer dos Conselheiros ou a pedido de parte interessada. Art. 79 - No ato que aprovar a audiência pública, o Conselho-Diretor relacionará, para serem ouvidas, as autoridades, especialistas, personalidades e entidades representativas da sociedade civil, cabendo ao Conselheiro-Presidente expedir as convocações. Art. 80 - Da reunião de Audiência Pública lavrar-se-á ata, arquivando-se os pronunciamentos escritos e os documentos apresentados e recolhidos.

CAPITULO XI DO PATRIMÔNIO E RECURSOS FINANCEIROS DA ASEP-RJ

Art. 81 - Constituem receitas da Agência: I - recursos oriundos da cobrança da taxa de regulação, criada pelo art. 19 da Lei Estadual nº 2.686/97, com as alterações introduzidas pela Lei Estadual nº 2.752/97 e modificações subseqüentes; II - dotações orçamentárias atribuídas, pelo Estado em seus orçamentos, bem como créditos adicionais; III - doações, legados, subvenções e contribuições de qualquer natureza; IV - valores resultantes de convênios firmados com outros órgãos de direito público ou entidades privadas, nacionais ou estrangeiras; V - recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos que vier a celebrar; VI - produto das aplicações financeiras de seus recursos; VII - recursos de outras fontes. Art. 82 - A Taxa de Regulação a que alude o art. 19 da Lei nº 2.686/97 será recolhida pelo contribuinte diretamente aos cofres da ASEP-RJ até o décimo dia útil do mês subseqüente ao do ingresso da receita correspondente às tarifas cobradas pelo Concessionário, ou Permissionário, ou Autorizatário, implicando o atraso de pagamento em multa de 10% (dez por cento) sobre o valor a ser recolhido acrescido de juros moratórios de 1% (um por cento), por mês ou fração de mês (pro rata tempore), bem assim na incidência de atualização monetária, na forma da legislação em vigor.

CAPÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 83 - A Agência dará tratamento confidencial às informações técnicas, operacionais, econômico-financeiras, contábeis, comerciais e outras relativas às empresas concessionárias, permissionárias e autorizatárias de serviços públicos que estejam sob sua área de atuação, desde que a respectiva divulgação não seja absoluta e diretamente necessária para: I - impedir a discriminação de usuários ou prestadores de serviços públicos; II - verificar o cumprimento das obrigações assumidas em decorrência de autorização, permissão ou concessão, especialmente as relativas à universalização do serviço. Art. 84 - Em caso de extinção da ASEP-RJ, seus bens e direitos passarão ao Estado, depois de satisfeitas as obrigações assumidas com terceiros. Art. 85 - As dúvidas e casos omissos deste Regimento serão resolvidas pelo Conselho Diretor da Agência.

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Art. 86 - O presente Regimento Interno será revisto, por resolução do Conselho Diretor, sempre que necessário. Art. 87 - Este Regimento Interno entrará em vigor, 30 (trinta) dias após a sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2002. ADALBERTO RIBEIRO Conselheiro Presidente FRANCISCO JOSÉ REIS Conselheiro JOÃO CARLOS DA SILVEIRA LOUREIRO Conselheiro JOÃO PAULO DUTRA DE ANDRADE Conselheiro

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ANEXO I

TERMO DE COMPROMISSO

,

, tendo sido nomeado para ocupar o cargo de membro do Conselho-Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Rio de Janeiro – ASEP RJ, declara, em atendimento ao § 4º do Art. 11 da Lei Estadual nº 2.686, de 13 de fevereiro de 1991, que não participa como sócio acionista ou quotista do capital de empresa submetida efetiva ou potencialmente à jurisdição da ASEP RJ, nem tem relação de parentesco, por consangüinidade ou afinidade, em linha direta ou colateral, até o segundo grau, com dirigente, administrador ou conselheiro de empresas submetidas efetivas ou potencialmente à Jurisdição da ASEP RJ, ou com pessoa que detenha mais de 1% (um por cento) de seu capital. Declara, outrossim, ter ciência de que nos termos do § 2º do Art. 11 da supracitada Lei, lhe é vedado, pelo prazo de 12 (doze) meses, a contar da extinção do respectivo mandato, exercer direta ou indiretamente qualquer cargo ou função de controlador, diretor, administrador, gerente, preposto, mandatário ou consultor de empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos sujeitas efetiva ou potencialmente ao exercido do Poder Regulador da ASEP RJ, bem assim patrocinar direta ou indiretamente interesses junto a estas.

(Assinatura do Conselheiro)

(nome ) (qualificação)