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1 REGIMENTO INTERNO DA CENTRAL ESTADUAL DE REGULAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA Disposições Preliminares Art.1 Este Regimento regula as atribuições e competências da Central Estadual de Regulação da Bahia – CER/BA, órgão da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, sua relação com o Gestor Estadual e com os prestadores de serviços da rede de saúde do município de Salvador e outros municípios. Título I Da Regulação Assistencial Art. 2 A Regulação Assistencial compreende a função de organização do acesso gestão que tem como foco específico a disponibilização da alternativa assistencial mais adequada às necessidades do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e qualificada. Art. 3 A Regulação Assistencial deverá ser exercida em consonância com as metas definidas nas Agendas de Saúde, nos Planos de Saúde, aprovados pelos respectivos Conselhos de Saúde, e na legislação vigente (Portarias Federais - 2048/GM de 2002, 1863/GM 2003, 1864/GM de 2003 que regulamentam a Urgência/Emergência, 699/GM 2006 que sanciona o Pacto pela Saúde); as Leis e Portarias Estaduais (Lei 9510, 23 de maio 2005 que define a carreira regulador; a Portaria 1628 do 26 de junho 2008 que determina a autoridade sanitária para médicos e enfermeiros; Lei 9777 de 29 de dezembro 1998 e Lei 9983 de 2000 sobre retenção das ambulâncias e equipamento de salvamento; a Portaria Integrada Estado e Município Nº 2191 de 22/08/2007 sobre co-gestão, respeitando a Constituição Federal, a legislação do SUS e o Código de Ética das categorias profissionais. Art. 4. A regulação assistencial devera ser exercida utilizando ferramentas como Plano Diretor de Regionalização (PDR) e do Plano Diretor de Investimentos (PDI), considerando os limites físicos e financeiros estabelecidos na Programação Pactuada e Integrada (PPI), os Pactos da Atenção Básica, com os Termos de Garantia de Acesso e de Compromisso entre os Entes Públicos existentes no território, Contratos e Credenciamentos.

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REGIMENTO INTERNO DA CENTRAL ESTADUAL DE REGULAÇÃO DO

ESTADO DA BAHIA

Disposições Preliminares

Art.1 Este Regimento regula as atribuições e competências da Central Estadual de Regulação da

Bahia – CER/BA, órgão da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, sua relação com o Gestor

Estadual e com os prestadores de serviços da rede de saúde do município de Salvador e outros

municípios.

Título I

Da Regulação Assistencial

Art. 2 A Regulação Assistencial compreende a função de organização do acesso gestão que tem

como foco específico a disponibilização da alternativa assistencial mais adequada às necessidades

do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e qualificada.

Art. 3 A Regulação Assistencial deverá ser exercida em consonância com as metas definidas nas

Agendas de Saúde, nos Planos de Saúde, aprovados pelos respectivos Conselhos de Saúde, e na

legislação vigente (Portarias Federais - 2048/GM de 2002, 1863/GM 2003, 1864/GM de 2003 que

regulamentam a Urgência/Emergência, 699/GM 2006 que sanciona o Pacto pela Saúde); as Leis e

Portarias Estaduais (Lei 9510, 23 de maio 2005 que define a carreira regulador; a Portaria 1628 do

26 de junho 2008 que determina a autoridade sanitária para médicos e enfermeiros; Lei 9777 de

29 de dezembro 1998 e Lei 9983 de 2000 sobre retenção das ambulâncias e equipamento de

salvamento; a Portaria Integrada Estado e Município Nº 2191 de 22/08/2007 sobre co-gestão,

respeitando a Constituição Federal, a legislação do SUS e o Código de Ética das categorias

profissionais.

Art. 4. A regulação assistencial devera ser exercida utilizando ferramentas como Plano Diretor de

Regionalização (PDR) e do Plano Diretor de Investimentos (PDI), considerando os limites físicos e

financeiros estabelecidos na Programação Pactuada e Integrada (PPI), os Pactos da Atenção

Básica, com os Termos de Garantia de Acesso e de Compromisso entre os Entes Públicos

existentes no território, Contratos e Credenciamentos.

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Art. 5 A CER/BA compreende um dos instrumentos de regulação assistencial, caracterizado por

envolver a atuação de um agente regulador, com funções e limites de atuação definidas e

autorizadas pelo gestor público.

Art. 6 Do ponto de vista operacional, a CER/BA é responsável pela otimização dos serviços de

saúde visando possibilitar o acesso do usuário ao Sistema Único de Saúde (SUS), utilizando para

isto critérios técnicos; elabora e aplica os Protocolos Assistenciais e de Regulação; contribui para

otimização dos leitos hospitalares; identifica e organiza as filas de esperas; identificação dos

pontos de desajustes sistemáticos entre a pactuação efetuada e a demanda efetiva dos usuários,

subsidiando a gestão no planejamento.

Art. 7 O aporte físico, tecnológico, estrutural e logístico da CER/BA guardará correspondência com

sua área de abrangência, com suas unidades de trabalho, com a densidade das áreas

assistenciais associadas e com sua interface com processos de gestão do SUS, em especial na

área de controle e avaliação.

Art. 8 O processo regulatório deverá se fundamentar em protocolos clínicos e de regulação,

adaptados às realidades loco regionais, assegurando a premissa básica de oferecer a melhor

alternativa terapêutica / propedêutica ao paciente.

Art. 9 De acordo com a Portaria 2048, cabe à Regulação decidir os destinos hospitalares não

aceitando a inexistência de leitos vagos como argumento para não direcionar os pacientes para a

melhor hierarquia disponível em termos de serviços de atenção de urgências, ou seja, garantir o

atendimento nas urgências, mesmo nas situações em que inexistam leitos vagos para a internação

de pacientes (a chamada “vaga zero” para internação).

Título II

Da Central Estadual de Regulação

Capítulo I

Da Organização e Composição

Art. 10 A CER/BA é um órgão da Secretaria Estadual de Saúde do Estado da Bahia subordinado à

Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde – DIREG, e esta a Superintendência de Regulação

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e Atenção a Saúde – SUREGS, atuando como observatório e operacionalizador do Sistema de

Saúde.

Art. 11 A CER/BA tem como objetivos:

I. Contribuir para o acesso dos usuários às ações e serviços do Sistema Único de Saúde em

tempo hábil;

II. Garantir a melhor alternativa assistencial disponível para as demandas dos usuários,

considerando a disponibilidade assistencial do momento;

III. Atender ou adequar toda demanda à oferta disponível, utilizando os recursos disponíveis de

forma eficiente e resolutiva, em acordo com os princípios do SUS;

IV. Qualificar as informações para tomada de decisões gestoras, analisando e avaliando os

dados referentes a demanda real dos pacientes, assim como o atendimento prestado.

V. Subsidiar o processo de Programação, Controle e Avaliação para melhora da Assistência;

VI. Participar da construção da Programação Pactuada e Integrada, contribuindo com o

processo de monitoramento e avaliação;

VII. Exercer função de alerta do Sistema de Saúde, ao identificar situações que mereçam

atuação imediata de áreas afins, de forma articulada e solidária.

Art.12 Da Composição

A CER/BA será constituída por uma Coordenação Geral e demais órgãos vinculados,

gerenciada por servidor do quadro permanente da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia ou de

profissional de notório saber na área de Regulação Médica, escolhido pelo Secretário Estadual de

Saúde, nos limites da Lei 6.777 de 26/09/94 e do Decreto n.º 8.112 de 21/01/2002.

§ 1º. São órgãos da CER/BA:

I. Coordenação Técnica

II. Coordenação Médica dos Médicos Reguladores

III. Coordenação de Acompanhamento de Contratos

IV. Coordenação das Comissões Permanente e Móveis de Regulação, Controle e Avaliação

V. Coordenação Médica da Central de Regulação da Alta Complexidade (CERAC)

VI. Coordenação de Enfermagem de Intervenção

VII. Coordenação Administrativa

VIII. Coordenação dos Sistemas de Informação e Informática

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Capítulo II

Das Atribuições da CER

Art. 13 São atribuições específicas da CER/BA, em cumprimento aos objetivos descritos no artigo

9:

I - Registrar e responder todas as solicitações recebidas nas modalidades assistenciais envolvidas

no seu escopo de atuação;

II - Identificar a alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão, fundamentada

em protocolos clínicos e de regulação e balizada pela alocação de recursos e fluxos de referência

pactuados na PPI;

III – Fazer a classificação de risco das solicitações provenientes das unidades de saúde;

IV - Decidir sobre a resposta mais adequada para cada demanda;

V - Exercer autoridade sanitária no ordenamento da disponibilidade de recursos existentes no

SUS, necessários para o atendimento do cidadão;

VI - Recorrer às esferas superiores quando os recursos pactuados no território abrangido pela

CER/BA forem insuficientes para garantir o acesso assistencial;

VII - Garantir a atualização das informações que alimentam a CER/BA a partir dos bancos de

dados do SUS;

VIII - Disponibilizar relatórios ou quaisquer informações necessárias às atividades de controle e

avaliação;

IX - Disponibilizar informações para realimentação da PPI;

X - Definir e solicitar publicação, respeitando a PPI e a pactuação entre demais gestores

envolvidos, os fluxos de trabalho estabelecidos em cada etapa de implantação do complexo

regulatório no Estado, ressalvada a competência da Coordenação de Controle Interna da SESAB,

quanto aos fluxos de natureza administrativa;

XI – Organizar, sob a forma de protocolos operacionais ou fluxogramas, os fluxos de trabalho

referidos na alínea anterior, ressalvada a competência da Coordenação de Controle Interna da

SESAB, quanto aos fluxos de natureza administrativa, e divulgá-los entre as partes envolvidas no

processo regulatório;

XII - Constituir-se em “observatório privilegiado da saúde e do sistema”, com capacidade de

monitorar de forma dinâmica, sistematizada, e em tempo real, o seu funcionamento;

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Título III

Da Coordenação Técnica da CER

Capítulo I

Da Organização e Composição

Art. 14 A Coordenação Técnica será gerenciada por servidor publico de qualquer esfera de

governo, escolhido pelo Diretor da DIREG, com anuência do Superintendente da SUREGS e do

Secretário Estadual de Saúde, nos limites da Lei 6.777 de 26/09/94 e do Decreto n.º 8.112 de

21/01/2002.

Art. 15 A Coordenação Técnica tem por objetivo exercer o gerenciamento, planejamento e controle

da CER/BA em todas as suas atividades.

Capítulo II

Das Atribuições do Coordenador Técnico da CER

Art. 16 Compete ao Coordenador Técnico da CER:

I - Cumprir e fazer cumprir o presente Regimento Interno e demais normas e procedimentos da

CER/BA;

II - Representar a CER/BA e/ou DIREG e/ou SUREGS, em seminários, palestras e outros eventos

inerentes, diretamente ou indiretamente ao serviço de regulação;

III - Convocar e coordenar reuniões ordinárias e extraordinárias da CER/BA;

IV - Representar a CER/BA, quando designado pela DIREG/SUREGS o para os contatos com

quaisquer instituições ou pessoas necessárias à execução dos objetivos da Gestão Estadual do

SUS;

V - Estabelecer normas e padrões para funcionamento de cada departamento da CER/BA;

VI - Manter a qualidade e zelar pelos serviços oferecidos pela CER/BA;

VII - Definir critérios para a seleção, aquisição, organização e disseminação no âmbito do serviço,

das informações necessárias para funcionamento do serviço;

VIII – Fomentar e viabilizar a Educação Permanente dos recursos humanos envolvidos no

processo de regulação;

IX – Coordenar a elaboração de protocolos clínicos e de regulação, monitorando a implementação;

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X - Acompanhar o fluxo de informações recebidas e fornecidas pela CER/BA às unidades de

saúde;

XI - Promover a difusão e o intercâmbio de conhecimentos relativos à Regulação Médica;

XII - Coordenar as atividades necessárias para a execução das atribuições de cada setor da

CER/BA;

XIII - Requerer ao Coordenador Médico que o substitua em suas faltas e impedimentos;

XIV - Coordenar e delegar os serviços médicos, de enfermagem, administrativos no âmbito de

cada setor;

XVI - Desempenhar outras atividades compatíveis com o seu cargo ou determinadas pela DIREG

/SUREGS;

XVII - Tomar as medidas cabíveis nos casos de descumprimento do presente Regimento Interno e

das demais normas e procedimentos da CER/BA;

XVIII - Fornecer relatórios contendo dados da CER processados e avaliados com periodicidade

trimestral e anual.

Título IV

Da Coordenação Médica dos Médicos Reguladores

Capítulo I

Da Organização e Composição

Art. 17 A Coordenação Médica será gerenciada por servidor publico de qualquer esfera de

governo, escolhido pelo Coordenador Geral com anuência do Secretário Estadual de Saúde,

dentre os Chefes de Plantão da Central Estadual de Regulação da Bahia, da SUREG e da DIREG.

Art. 18 A Coordenação Médica dos Médicos Reguladores tem como objetivos:

I - Exercer o gerenciamento na área médica, planejando, coordenando e controlando suas

atividades;

II - Monitorar o processo de regulação médica, transporte inter-hospitalar e intervir quando

necessário;

III - Manter atualizada a Coordenação Geral sobre todo o processo de regulação.

Art. 19 A Coordenação Médica dos Médicos Reguladores é responsável pelo gerenciamento,

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planejamento e controle das atividades do Chefe de Plantão, dos Médicos Reguladores e dos

Médicos Intervencionistas.

Capítulo II

Das Atribuições

Do Coordenador Médico

Art. 20 Compete ao Coordenador Médico:

I - Conhecer todas as competências pertinentes ao Médico Regulador e da intervenção, com

ênfase para as funções de gestão e gerenciamento;

II - Ter completo domínio do processo de regulação médica e transporte Inter-hospitalar, tendo

como base as normas, diretrizes e pactuações vigentes na Secretaria de Saúde do Estado da

Bahia, mantendo-se sempre atualizado;

III - Definir, elaborar e avaliar, juntamente com a Coordenação Geral, as rotinas operacionais

internas;

IV - Elaborar e encaminhar relatórios operacionais que possam subsidiar a Coordenação Geral;

V - Monitorar as ferramentas informatizadas de regulação, garantindo a viabilidade dos sistemas;

VI - Participar do processo seletivo de Médicos Reguladores, Médicos Intervencionistas e Chefes

de plantão;

VII - Elaborar e monitorar, em conjunto com as coordenações afins, as escalas de trabalho de

Médicos Reguladores e Chefes de Plantão;

VIII - Monitorar férias e plantões de forma a zelar pelo bom funcionamento das atividades da CER

IX - Definir e pactuar protocolos de transporte Inter-hospitalar e internação médica pré-hospitalar;

X - Tomar conhecimento de ocorrências médicas, atuando com resoluções técnicas e/ou

articulando-se para encaminhamento junto às coordenações competentes;

XI - Acompanhar o processo regulatório de mutirões, e participar da elaboração da programação

cirúrgica e encaminhamento dos pacientes para as unidades contratadas;

XII - Elaborar com a Coordenação Geral e demais coordenações afins, planos de contingências

para atuação da CER-BA em situações atípicas;

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XIII - Fazer controle de qualidade dos serviços exercidos por seus coordenados envolvidos no

processo regulatório e transporte inter-hospitalar;

XiV - Garantir a multiplicação dos conhecimentos relativos à dinâmica do trabalho de regulação

para os médicos reguladores, incluindo mudanças de pactuações ou demais mudanças que

interfiram na operacionalização da Regulação

XV - Acompanhar a utilização dos protocolos de regulação pelos médicos reguladores

XVI - Participar da organização e qualificação da rede assistencial, na definição dos fluxos de

acesso dos pacientes aos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde – SUS:

XVII – Representar a CER/BA, sempre que houver convocações, em seminários, palestras e outros

eventos inerentes, diretamente ou indiretamente ao serviço de regulação;

XVIII - Elaborar relatórios trimestrais resumindo sinteticamente avanços, dificuldades, comentários

e recomendações.

Do Chefe de Plantão

Art. 21 O Chefe de Plantão será escolhido pelo Coordenador Médico com aval do Coordenador

Técnico, dentre os Médicos Reguladores mais capacitados e entre aqueles que se destacaram no

desempenho de suas funções.

Art. 22 Compete ao Chefe de Plantão:

I – Exercer todas as atribuições pertinentes ao Médico Regulador;

II - Gerenciar os plantões, acompanhar a dinâmica do processo de regulação e o processo

administrativo e encaminhar as intercorrências para as Coordenações competentes e/ou

Coordenação Geral;

III - Ter completo domínio do processo de Regulação Médica, tendo como base as normas,

diretrizes e pactuações vigentes na SESAB, mantendo-se sempre atualizado;

IV - Coordenar todo o processo de regulação do plantão;

V - Comunicar à Coordenação Médica e/ou Coordenação Geral e áreas afins em tempo hábil,

situações que mereçam atuação imediata, articulada e solidária.

VI - Participar de cursos da Educação Permanente, assim como das reuniões de rotinas e/ou

extraordinária convocadas pela Coordenação Geral ou Médica desde que determinado pela

Coordenação;

VII - Elaborar e encaminhar a Coordenação Médica, o relatório diário sobre a resolubilidade do

plantão, relatório dos casos não solucionados pelo processo de regulação, assim como todas as

intercorrências do plantão;

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VIII - Efetuar a passagem de plantão pessoalmente, registrando para o próximo plantonista,

através do livro de passagem de plantão, todas as pendências e encaminhamentos necessários.

Do Médico Regulador

Art. 23 A investidura no cargo de Médico Regulador, regulamentado pela Lei Nº 9.510 de 31 de

maio de 2005, devera ser feita por servidor publico de qualquer esfera de governo, selecionado

pelo Coordenador medico com o aval da Coordenação técnica e do Secretário Estadual de Saúde.

Art. 24 O Medico Regulador das comissões tem autoridade sanitária e realiza tarefas concernentes

à área gestora e medica, efetuando e supervisionado a Regulação, Controle e Avaliação na

Unidade de lotação da Comissão.

Art. 25 Compete ao medico Regulador:

I - Exercer todas as competências definidas ao que trata o Capítulo II e IV do Anexo da Portaria

Ministerial n.º 2.048 de 05 de novembro de 2002, além das demais, abaixo relacionadas;

II – Utilizar o recurso do “vaga zero”, conforme portaria, decidindo o destino do paciente baseado

na planilha de hierarquias pactuada e disponível para a região e nas informações periodicamente

atualizadas sobre as condições de atendimento nos serviços de urgência, exercendo as

prerrogativas de sua autoridade para alocar os pacientes dentro do sistema regional, comunicando

sua decisão aos médicos assistentes das portas de urgência.

III - Realizar tarefas definidas pelo Chefe de Plantão;

IV - Monitorar e realizar as ações pertinentes às ferramentas do sistema informatizado de

regulação;

V - Encaminhar para o Chefe de Plantão as intercorrências durante o plantão.

VI – Comunicar, por escrito, as trocas de plantão e períodos de afastamento para deliberação da

Coordenação Médica, respeitando-se o estatuto do servidor;

VII - Julgar e decidir sobre a gravidade dos casos encaminhados para a Central de Regulação;

VIII – Utilizar os protocolos clínicos e de regulação;

XI - Registrar, sistematicamente, os dados das regulações e missões;

X - Acionar planos de atenção a desastres, em face de situações excepcionais, coordenando o

conjunto de atenção médica de urgência;

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XI - Exercer autoridade de regulação pública das urgências sobre a atenção pré-hospitalar móvel

privada, sempre que esta necessitar conduzir paciente ao setor público;

XII - Regular a oferta de serviços de saúde, priorizando os atendimentos conforme o grau de

complexidade, tanto as eletivas quanto as de urgência;

XIII - Analisar e deliberar imediatamente sobre os problemas de acesso dos pacientes aos serviços

de saúde, julgando e discernindo o grau presumido de urgência e prioridade de cada caso;

XIV - Contatar e discutir a indicação dos procedimentos, consultas ou internações solicitadas à

CER/BA, junto aos profissionais das unidades solicitantes;

XV - Buscar a melhor alternativa assistencial para o paciente e ordenar o seu atendimento em

qualquer unidade executante da rede assistencial, inclusive quando, nos casos de urgência e

emergência, não há disponibilidade financeira previamente pactuada;

XVI - Participar da organização e qualificação da rede assistencial, na definição dos fluxos de

acesso dos pacientes aos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS;

XVII - Participar de programas de capacitação, qualificação e habilitação da equipe de regulação,

na perspectiva de educação permanente; a ausência não justificada será computada como falta;

XVIII - Garantir a ética e o sigilo profissional na atenção à saúde.

XIX - Contatar e discutir a indicação dos procedimentos, consultas ou internações solicitadas à

CER/BA junto aos profissionais das unidades solicitantes.

XX - Realizar tarefas definidas pela coordenação das Comissões;

XXI - Verificar in loco, nas Unidades de Saúde, através de trabalho de Supervisão, todas as

pendências das unidades de saúde, checar prontuários médicos, checar altas, checar

procedimentos solicitados e realizados;

XXII - Elaborar relatórios das ações desenvolvidas na supervisão às unidades visitadas para a

Coordenação Médica;

XXIII - Realizar busca ativa de potenciais pacientes para transferência em parceria com o medico

assistente;

XXIV - Realizar captação de leitos;

XXV - Realizar as autorizações pre-facto dos procedimentos solicitados pela unidade de saúde,

através d os critérios de classificação de risco e respeitando os princípios do SUS

XXVI -. Autorizar as internações para a própria unidade através do Sistema de Regulação

(SISREG).

Médico Intervencionista

Art. 26 O Médico Intervencionista compõe a equipe de transporte inter-hospitalar realizado em UTI

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Móvel.

Art. 27 Compete ao Médico Intervencionista:

I - Prestar assistência direta aos pacientes nas ambulâncias, quando indicado, realizando os atos

médicos possíveis e necessários no âmbito inter-hospitalar;

II - Exercer o controle operacional da equipe assistencial;

III - Seguir as determinações do Médico Regulador, quando acionado para realização do transporte

de paciente que necessita de suporte avançado de vida, tendo autonomia para indicar/contra-

indicar qualquer transporte, sempre com respaldo técnico e de forma presencial onde se encontra

o doente;

IV - Comunicar por escrito as trocas de plantão e períodos de afastamento para deliberação da

Coordenação Médica do Transporte Inter-hospitalar;

V – Realizar o check-list diário dos equipamentos médicos hospitalares da UTI móvel, juntamente

com o enfermeiro;

VI – Apresentar-se ao chefe de plantão na chegada do plantão e após cada transporte realizado;

VII – Registrar em livro de ocorrência diário a equipe do dia as ocorrências, os problemas

encontrados e eventuais sugestões;

VIII - Participar impreterivelmente de cursos da Educação Permanente assim como das reuniões

de rotinas e/ou extraordinária convocadas pela Coordenação Técnica, desde que determinado pela

coordenação.

Monitor dos Auxiliares de Regulação

Art. 28 Compete ao Monitor dos Auxiliares d e Regulação:

I. Coordenar, supervisionar e orientar os Auxiliares de Regulação (AR) no cumprimento das rotinas

da CER, para que todas as atividades dos mesmos sejam feitas com eficiência e rapidez (o MO

pode e será responsabilizado pelo bom ou mau desempenho da equipe de AR);

II. Interar-se de todas as intercorrências do plantão, ao assumir o serviço, verificando livros de

ocorrências e formulário de ARM;

III. Elaborar e monitorar, em conjunto com as coordenações, as escalas de trabalho e mantê-las a

mesma atualizada mensalmente, além de devidamente publicada em local de fácil visualização

para todos;

IV. Monitorar o sistema de software de regulação garantindo a pronta fluência das informações e

interferindo prontamente para tal fim;

V. Manter informadas as coordenações, monitores e Chefes de Plantão dos problemas e eventuais

mudanças na rotina do serviço;

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VI. Trabalhar em parceria com o Chefe de Plantão;

VII. Gerenciar a liberação dos ARs para o descanso, previsto na legislação, de forma que não haja

prejuízos ao serviço;

VIII. Encaminhar aos auxiliares vale-transporte, tickets alimentação, contra-cheque, documentos de

funcionários, comunicados da empresa e internos da CER, seguindo os protocolos específicos

para entrega ou recolhimento dos mesmos;

IX. Coletar e divulgar informações a equipe de Agentes Reguladores Médicos referentes a férias,

treinamentos e outros assuntos no relacionamento com a empresa de acordo as orientações da

Coordenação;

X. Realizar a intermediação da comunicação empresa – colaborador – coordenações - SESAB;

XI. Checar diariamente, no início e fim do serviço, o funcionamento dos equipamentos em uso;

XII. Zelar pela integridade dos equipamentos em uso e de toda a sua equipe, sendo

responsabilizado por eventuais danos juntamente com o AR envolvido;

XIII. Dar prosseguimento a eventuais planos de contingências no que diz respeito as suas

competências e dos ARMs;

XIV. Registrar em livro de ocorrências todas as informações referentes ao plantão.

XV. Participar de cursos da Educação Permanente assim como das reuniões de rotinas e/ou

extraordinária convocadas pelas Coordenações desde que determinado pela Coordenação.

Auxiliar de Regulação

Art. 29 Compete ao Auxiliar de Regulação:

I. Receber os faxes e planilhas de leitos das unidades, organizar e redirecionar para a digitação;

II. Seguir as orientações do Monitor quanto às atribuições e competências a serem respeitadas.

III Cumprir a escala de trabalho afixada no mural informativo: qualquer ausência não justificada

será computada como falta;

IV. Cuidar dos equipamentos em uso sendo o responsável pelos eventuais danos que possam

ocorrer;

V. Ocupar a sua PA previamente definida e evitar circulação desnecessária pela sala de regulação,

saindo da mesma apenas com a ciência do MO;

VI. Digitar todas as solicitações de acordo com relatório enviado descrevendo de forma integral e

literária o conteúdo do documento, fax ou telefonema; colocando as solicitações no sistema, por

tipo de solicitação.

VII. Realizar o contato com o médico da própria unidade para preenchimento da solicitação, caso a

unidade não disponha de fax. Caso o médico da unidade solicitante esteja ocupado com o

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atendimento ao paciente grave, pedir que outra pessoa da unidade forneça os dados básicos

necessários para viabilizar a regulação. Somente após esse passo, redirecionar a ligação para o

Médico Regulador (MR). Em caso de dúvidas, solicitar ao monitor (MO) que as esclareça;

VIII. Passar para o Chefe do Plantão (CP) as solicitações e planilhas de vagas disponíveis

atualizadas na manhã;

IX. Participar de cursos da Educação Permanente assim como das reuniões de rotinas e/ou

extraordinária convocadas e determinadas pelas Coordenações;

X. Atualizar, por escrito, durante o turno da manhã a planilha de todos os hospitais da grade e

disponibilizar para os médicos reguladores;

XI. Contatar as Comissões Móveis e Permanentes para captação de leitos em tempo real,

respeitando o horário pactuado (9h e 15h);

XII. Pesquisar diariamente vagas em UTI em todas as Unidades SUS do Estado e, quando

necessário, em Unidades da Rede privada nos horários predeterminados (6h, 12h, 18,h e 24h);

XIII. Trabalhar em parceria como Radio Operador

XIV. Digitar o fax da unidade solicitante, verificando o tipo de transporte inter-hospitalar,

solicitando, em caso de dúvida, ao Chefe de Plantão que decida o tipo de transporte necessário, se

ambulância simples ou UTI móvel.

XV. Monitorar as regulações efetuadas e autorizadas pelo MR;

XVI. Informar ao Rádio Operador a necessidade da liberação de Unidades móveis;

XVII. Informar o encaminhamento de todos os casos (atendidos, não atendidos e não pertinentes).

Nos casos atendidos informar: a enfermaria, leito, nome do profissional que autorizou;

XVIII. Realizar diariamente os agendamentos no SISREG de procedimentos autorizados pelo

médico regulador;

Art. 30 As atribuições dos ARs podem sofrer alterações a qualquer momento, serem extintas ou até

mesmo serem incrementadas novas sub-rotinas.

Titulo V

Da Coordenação de Enfermagem do Transporte Inter-hospitalar

Capítulo I

Da Organização e Composição

Art. 31 A Coordenação de Enfermagem do Transporte Inter-hospitalar será gerenciada por

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Enfermeiro (a) escolhido (a) pelo Coordenador Geral, com anuência do Secretário Estadual de

Saúde, dentre as Enfermeiras pertencentes ao quadro da CER/BA.

Art. 32º A Coordenação de Enfermagem do Transporte Inter-hospitalar tem como objetivos:

I - Exercer o gerenciamento na área de enfermagem da intervenção, planejando, coordenando e

controlando suas atividades;

II - Monitorar a operacionalização do transporte inter-hospitalar referente à sua área de atuação;

III - Manter atualizada a Coordenação Médica do Transporte Inter-hospitalar sobre todo o processo

de funcionamento do serviço de transporte inter-hospitalar.

Art. 33 A Coordenação de Enfermagem é responsável pelo gerenciamento, planejamento e

controle das atividades dos Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem, além

da provisão e previsão de materiais, equipamentos utilizados no transporte inter-hospitalar.

Art. 34 Compete ao Coordenador de Enfermagem do Transporte Inter-hospitalar:

I - Manter inter-relacionamento com coordenadores de Enfermagem das Instituições de Saúde,

Coordenação Médica do Transporte Inter-hospitalar/Coordenação Técnica da CER/BA e Chefe de

frota de forma que as questões relacionadas à equipamentos, pessoal e pacientes sejam

discutidas e resolvidas harmoniosamente, visando qualificar a assistência;

II - Planejar, organizar, coordenar e avaliar os serviços e a programação da assistência de

Enfermagem em comum acordo com as demais coordenações da CER/BA;

III - Participar e elaborar, junto às demais coordenações, projetos de construção de melhoria

qualidade do serviço de transporte inter-hospitalar;

IV - Fazer previsão, provisão e controle sistemático da movimentação de materiais e

equipamentos;

V - Participar ativamente da elaboração e confecção de protocolos, normatização de

procedimentos e padronização de rotinas referentes ao transporte inter-hospitalar, empenhando-se

no cumprimento dos mesmos;

VI – Elaborar a escala mensal de trabalho, distribuição diária de atividades, escala de férias e de

licença prêmio e fazer o controle de freqüência dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de

enfermagem;

VII - Elaborar relatório mensal de funcionalidade operacional, com dados estatísticos que facilitem

a avaliação e melhoria de qualidade do serviço;

VIII – Supervisionar a movimentação de materiais de penso, medicações e equipamentos

utilizados pelo TIH, sendo o controle de responsabilidade dos técnicos específicos: farmacêutico

para gerenciamento de medicações, o almoxarife para o gerenciamento do almoxarifado e

15

engenheiro clínico para supervisão e manutenção dos equipamentos médico-hospitalares;

IX - Supervisionar as atribuições e manter avaliação constante do nível de qualidade de assistência

de enfermagem, preservando a ética, autonomia e a responsabilidade técnica de cada membro da

equipe;

X - Cumprir as normas estabelecidas pelos Conselhos de Enfermagem, facilitando a fiscalização

profissional.

Enfermeiro da Intervenção

Art. 35 Compete ao Enfermeiro da Intervenção:

I – Compor a equipe de transporte inter-hospitalar de suporte avançado de vida, juntamente com o

médico e o condutor, realizando assistência direta ao paciente, de acordo com os protocolos

técnicos da instituição;

II - Checar e registrar em ocorrência a equipe de enfermagem do suporte básico e avançado de

vida pela manhã, no início do plantão, e à noite;

III - Realizar diariamente o check-list diário e semanal da ambulância (fazendo o controle dos

materiais utilizados, observando prazos de validade e condições de uso), e providenciando a

reposição junto ao funcionário do setor responsável;

IV - Apresentar check-list diário das ambulâncias ao chefe de plantão até as 08h;

V - Verificar o funcionamento dos equipamentos da ambulância, juntamente com os médicos

intervencionistas;

VI - Comunicar por escrito, em livro de ocorrência, as condições de uso das UTI´s, as ocorrências

dos transportes, os problemas encontrados e as sugestões;

VII - Manter os aparelhos sempre carregados e prontos para uso, conforme especificação técnica

de cada fabricante;

VIII - Preencher a Ficha de Atendimento de Enfermagem do Transporte Inter-Hospitalar e entregá-

la no arsenal ao final do plantão;

IX - Preencher corretamente o registro de saída de cada ambulância a cada ocorrência;

X - Retirar o material utilizado e colocá-lo de forma organizada no expurgo, ao término da

ocorrência; recolher as roupas utilizadas acondicionando-as ensacadas nos containeres

específicos, sinalizando às equipes do CME e higienização quando houver algum tipo de

isolamento;

XI - Controlar e protocolar os materiais e/ou equipamentos deixados em outras unidades ou

emprestados pelas chefias de plantão;

XII - Cumprir as normas e rotinas estabelecidas pela instituição, de acordo com o que rege os

Códigos de Ética e Profissional do Conselho Federal de Enfermagem, facilitando a fiscalização

profissional;

16

XIV - Participar de cursos da Educação Permanente, assim como das reuniões de rotinas e/ou

extraordinária convocadas pela Coordenação Geral ou Médica desde que determinado pela

Coordenação.

Auxiliar de Enfermagem da Intervenção

Art. 36 Compete ao Auxiliar de Enfermagem do Transporte Inter-hospitalar:

I. Compor a equipe de transporte inter-hospitalar de suporte básico de vida, juntamente com o

condutor, realizando assistência direta ao paciente, de acordo com os protocolos técnicos da

instituição;

II. Realizar diariamente o check-list da ambulância, controlando os materiais utilizados, observando

os prazos de validade e as condições de uso, e providenciando a reposição junto ao funcionário do

setor responsável;

III. Apresentar-se ao enfermeiro líder e comparecer à sala de rádio ao inicio do plantão para

receber o chamado de saída, assinando o livro de distribuição diária e a freqüência;

IV. Preencher a Ficha de Atendimento de Enfermagem do Transporte Inter-Hospitalar e entregá-la

no arsenal ao final do plantão;

V. Retirar o material utilizado e colocá-lo de forma organizada no expurgo, ao término da

ocorrência;

VI. Recolher as roupas utilizadas acondicionando-as ensacadas nos containeres específicos,

sinalizando às equipes do CME e da higienização quando houver algum tipo de isolamento;

VII - Preencher corretamente o registro de saída de cada ambulância a cada ocorrência;

VIII - Comunicar por escrito, em livro de ocorrência, as condições de uso das ambulâncias, as

ocorrências dos transportes, os problemas encontrados e as sugestões;

IX - Controlar e protocolar os materiais e/ou equipamentos deixados em outras unidades ou

emprestados pelas chefias de plantão;

X - Os servidores escalados no CME deverão fazer os processos de descontaminação e pré-

lavagem dos materiais, encaminhando para SETE os termosensíveis (atentando os registros de

entrada e saída destes) e realizando esterilização química dos demais, conforme protocolos do

setor responsável;

XI – Realizar Os servidores escalados no arsenal de materiais e equipamentos deverão fazer a

distribuição para a reposição diária das ambulâncias, de acordo com a requisição de materiais

entregue pelo responsável por cada unidade móvel, preencher os registros de entrada e saída de

materiais, equipamentos e medicações, diariamente e mensalmente;

XII - Cumprir as normas e rotinas estabelecidas pela instituição, de acordo com o que rege os

17

Códigos de Ética e Profissional do Conselho Federal de Enfermagem, facilitando a fiscalização

profissional.

XIII - Participar impreterivelmente de cursos da Educação Permanente assim como das reuniões

de rotinas e/ou extraordinária convocadas pela Coordenação Técnica ou Médica desde que

determinado pela Coordenação.

Técnico de Enfermagem do Transporte Inter-Hospitalar

Art. 37 Compete ao Técnico de Enfermagem:

I. Compor a equipe de transporte inter-hospitalar de suporte básico de vida, juntamente com o

condutor, realizando assistência direta ao paciente de acordo com os protocolos técnicos da

instituição;

II. Realizar diariamente o check-list da ambulância, assegurando o controle dos materiais

utilizados, observando prazos de validade e condições de uso, e providenciando a reposição, junto

ao funcionário do setor responsável;

III. Apresentar-se ao enfermeiro líder e comparecer à sala de rádio ao inicio do plantão para

receber o chamado de saída, assinando o livro de distribuição diária e a freqüência;

IV. Preencher a ficha de atendimento de enfermagem do transporte inter-hospitalar e entregá-la no

arsenal ao final do plantão;

V. Retirar o material utilizado e colocá-lo de forma organizada no expurgo, ao término da

ocorrência; recolher as roupas utilizadas acondicionando-as ensacadas nos containeres

específicos, sinalizando às equipes do CME e higienização quando houver algum tipo de

isolamento;

VI. Preencher corretamente o registro de saída de cada ambulância a cada ocorrência;

VII. Comunicar por escrito, em livro de ocorrência, as condições de uso das ambulâncias, as

ocorrências dos transportes, os problemas encontrados e as sugestões;

VIII. Controlar e protocolar os materiais e/ou equipamentos deixados em outras unidades ou

emprestados pelas chefias de plantão;

IX. Realizar os processos de descontaminação e pré-lavagem dos materiais, encaminhando para

Transalvador os termosensíveis (atentando os registros de entrada e saída destes) e realizando

esterilização química dos demais, conforme protocolos do setor responsável;

X. Realizar a distribuição para a reposição diária das ambulâncias, de acordo com a requisição de

materiais entregue pelo responsável por cada unidade móvel, além de fazer os registros de

entrada e saída de materiais, equipamentos e medicações diário e mensal para informar à

coordenação de enfermagem;

XI. Cumprir as normas e rotinas estabelecidas pela instituição, de acordo com o que rege os

18

Códigos de Ética e Profissional do Conselho Federal de Enfermagem, facilitando a fiscalização

profissional.

XII. Participar de cursos da Educação Permanente assim como das reuniões de rotinas e/ou

extraordinária convocadas pela Coordenação Técnica, desde que determinado pela coordenação.

Parágrafo único: A equipe do transporte Inter-hospitalar é responsável pela integridade do veiculo

e dos equipamentos em uso na Unidade móvel.

Título VI

Do Núcleo de Acompanhamento dos Contratos

Capitulo I

Art. 38 O Núcleo de Acompanhamento de Contratos - NAC é composto por um Médico Regulador,

um Enfermeiro, um Profissional da área administrativa.

Art. 39 O NAC tem a finalidade de monitorar, supervisionar e avaliar o cumprimento dos contratos

ou convênios firmados entre a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e os prestadores

da rede própria, complementar e privada assim como prestadores contratualizados pelas

secretarias municipais de saúde através dos seus respectivos Planos Operativos Anuais – POAs.

Art. 40 A Coordenação do Núcleo de Acompanhamento de Contratos será gerenciada por

Profissional escolhido pelo Coordenador Geral com anuência do Secretário Estadual de Saúde, da

SUREG e DIREG.

Art. 41 A Coordenação de acompanhamento dos Contratos tem como objetivos:

I - Exercer o gerenciamento dos contratos, planejando, coordenando e avaliando o cumprimento;

II - Monitorar o processo de implantação do NAC;

III - Subsidiar as demais Coordenações: Médica, Alta Complexidade – CERAC, Comissões -

CPRCA e Coordenação da Intervenção no processo regulatório através do Manual de

Acompanhamento de Contrato – MAC;

IV – Analisar processos de prestações de serviços médicos dos contratos de mutirão e retaguarda

19

confrontando com supervisões nestas unidades hospitalares, além de realizar acompanhamento

dos mapas de leito e registrar no Sistema de Regulação – SUREM;

V - Manter atualizada a Coordenação Geral sobre todo o processo de regulação e resoluções

mediadas pelo NAC.

Capitulo II

Das Atribuições do Coordenador do NAC

Art. 42 São Atribuições do Coordenador do NAC:

I. Coordenar, supervisionar e monitorar as atividades do NAC;

II. Avaliar os indicadores gerenciais baseados no contratado e no POA da unidade hospitalar,

gerando informação para equipe operacional e gestora da regulação;

III. Participar do processo de Educação Permanente quanto ao trabalho deste Núcleo, assim como

de outras Coordenações quando for indicado pelo Coordenador Geral;

IV. Participar e acompanhar a elaboração dos contratos;

V. Informar oficialmente ao Núcleo de Contratos da SUREGS com 60 dias de antecedência o

término da vigência dos contratos;

VI. Sugerir eventuais aditivos contratuais quando observadas inconsistências e/ou limitações a

garantia do acesso;

VII. Acompanhar a implementação das ações do NAC;

VIII. Representar o NAC em suas relações internas e externas;

IX. Convocar e presidir as reuniões do NAC;

X Convocar pelo menos uma reunião semanal de avaliação e planejamento do NAC;

XI. Manter contínuo intercâmbio com as Coordenações da CER quanto ao processo regulatório e

ao não cumprimento do estabelecido nos contratos;

XII. Encaminhar oficialmente para as Coordenações da CER mudanças ou implementações nos

Contratos, atualizações do cadastro do hospital (CNES) e qualquer outra alteração no perfil

assistencial;

XIII. Informar aos setores competentes sobre as inconsistências encontradas nas ferramentas de

gestão dos contratos;

XIV. Acompanhar e analisar a taxa de ocupação hospitalar, taxa de permanência e resolubilidade

das unidades e encaminhar para seu Coordenador;

20

XV. Elaborar relatórios gerencias trimestrais e anuais para a CER, DIREG e SUREGS contendo

os indicadores referentes às metas quantitativas e qualitativas estabelecidas nos POAs dos

contratos ou convênios;

XVI. Realizar a avaliação e o atesto das faturas.

Do Médico do NAC

Art. 43º O Médico Regulador do NAC tem autoridade sanitária e realiza tarefas concernentes à

área gestora e medica, efetuando e supervisionado a Regulação, Controle e Avaliação no

cumprimento dos contratos ou convênios baseados nos seus respectivos POAs;

Art. 44º Compete ao Médico Regulador do NAC:

I. Exercer todas as competências dispostas no Capítulo II e IV do Anexo da Portaria Ministerial n.º

2.048 de 05 de novembro de 2002, além das demais, abaixo relacionadas:

II. Realizar tarefas definidas pela coordenação do NAC;

III. Monitorar e realizar as ações pertinentes às ferramentas do sistema informatizado de regulação;

IV. Encaminhar para seu Coordenador as intercorrências.

V. Comunicar por escrito as trocas de turno de trabalho e períodos de afastamento para

deliberação do seu Coordenador e encaminhamento para a Coordenação Técnica da CER;

VI. Realizar supervisões nas unidades contratualizadas quando houver pendências ou

inconsistências identificadas durante o processo de avaliação dos contratos, checando prontuários

médicos, altas, procedimentos solicitados e realizados;

VII. Coletar dados referentes à taxa de ocupação hospitalar, taxa de permanência e resolubilidade

das unidades e encaminhar para seu Coordenador;

VIII. Autorizar e gerar guias de autorizações de internação - GAI através do sistema informatizado

de regulação para mutirão, leito retaguarda tanto de internação quanto continuidade após

avaliação técnica;

IX. Analisar os processos de prestação de serviços das Unidades de Saúde com base nos

respectivos contratos realizados com a SUREGS – SESAB, além da Portaria GASEC-BA N° 2504

de setembro de 2008 que regulamenta a contratação de leitos retaguarda;

X. Interagir com o(a) enfermeiro(a) do NAC quanto ao controle dos pacientes internados seja alta,

transferência para outra unidade de Saúde ou mesmo para internação domiciliar;

XI. Interagir com os Médicos Reguladores da Central de Regulação e das comissões quanto às

dificuldades com os prestadores no processo regulatório;

21

XII. Sugerir ações preventivas, corretivas e de melhoria, quanto ao cumprimento das metas

quantitativas e qualitativas dos POAs;

XIII. Participar da elaboração e confecção do MAC, além de colaborar com sua atualização

contínua;

XIV Participar da elaboração e confecção de protocolos, normatização de procedimentos e

padronização de rotinas empenhando-se no cumprimento dos mesmos;

XV. Participar impreterivelmente de cursos da Educação Permanente assim como das reuniões de

rotinas e/ou extraordinária convocadas pela Coordenação Técnica ou Médica, desde que

determinado pela Coordenação.

XVI. Colaborar na construção dos protocolos de regulação;

XVII. Atender à convocação para reuniões periódicas do NAC;

XVIII. Contatar e discutir a indicação dos procedimentos, ou internações seja admissões ou

continuidade solicitadas à CER/BA junto aos profissionais das unidades solicitantes;

XIX. Controlar e analisar os mapas de leitos recebidos pela supervisão das comissões e registrar

altas no sistema informatizado.

Enfermeiro do NAC

Art. 45 O(a) enfermeiro(a) do NAC tem autoridade sanitária e realiza tarefas concernentes à área

gestora da enfermagem, efetuando e supervisionado a Regulação, Controle e Avaliação com base

nos contratos ou convênios e seus respectivos POAs;

Art. 46 Compete ao enfermeiro do NAC:

I - Manter inter-relacionamento com coordenadores de Enfermagem das Comissões, do Inter-

Hospitalar e das Instituições de Saúde, Coordenação do NAC e Coordenação Geral da CER/ de

forma que as questões relacionadas ao paciente sejam discutidos e resolvidos harmoniosamente;

II – Elaborar, juntamente com Médico regulador do NAC e Coordenador, instrumentos para coleta

e analise de dados referentes às atividades do NAC;

III- Fornecer dados à coordenação para analise e elaboração de relatórios analíticos;

IV. Supervisionar e/ou preencher as planilhas de acompanhamento de contratos;

V. Participar da elaboração e confecção do MAC, além de colaborar com sua atualização contínua;

VI. Participar da elaboração e confecção de protocolos, normatização de procedimentos e

padronização de rotinas empenhando-se no cumprimento dos mesmos;

VII. Participar de cursos da Educação Permanente assim como das reuniões de rotinas e/ou

22

extraordinária convocadas pela Coordenação Técnica ou Médica, desde que determinado pela

coordenação.

VIII. Colaborar na construção e avaliação contínua dos protocolos de regulação;

IX. Atender à convocação para reuniões periódicas do NAC;

X. Elaborar relatórios semanais das ações desenvolvidas destacando as análises dos processos e

pendências com as unidades de saúde para a Coordenação do NAC.

Art. 47 Compete ao Profissional administrativo:

I. Verificar as pendências de solicitações, listá-las e divulgá-las na lista de pendências no final de

cada período (noturno e diurno).

II. Registrar, no sistema, as atualizações de quadro de pacientes, devidamente analisadas e

ratificadas pelo enfermeiro do NAC;

III. Manter sempre atualizada a lista de pendências por Unidade de Saúde contratada;

IV. Preencher as planilhas de acompanhamento de contratos, devidamente analisadas e ratificadas

pelo enfermeiro do NAC;

V. Enviar e protocolar os documentos internos e externos;

VI. Participar de cursos da Educação Permanente, assim como das reuniões de rotinas e/ou

extraordinária convocadas pela Coordenação Técnica ou Médica, desde que determinado pela

coordenação.

VII. Atender a convocações para reuniões periódicas.

Título VII

Da Coordenação das Comissões de Regulação Controle e Avaliação

Capitulo I

Art. 48 A Coordenação das Comissões será gerenciada por Profissional de nível superior escolhido

pelo Coordenador Geral com anuência do Diretor da DIREG e do Secretário Estadual de Saúde.

Art. 49 A Coordenação das Comissões tem como objetivos:

23

I - Exercer o gerenciamento, planejando, coordenando e controlando as atividades das comissões;

II - Monitorar o processo de implantação e implementação das comissões;

III - Manter atualizada a Coordenação Geral sobre todo o processo de regulação mediado pelas

comissões.

Capitulo II

Das Atribuições do Coordenador das Comissões

Art.50º São Atribuições do Coordenador das Comissões:

I. Planejar, coordenar, supervisionar e monitorar as atividades das comissões;

II. Acompanhar os indicadores gerenciais, qualificando a informação gerencial intra, inter e extra-

hospitalar, apontando sugestões para melhoria do acesso dos usuários aos serviços de saúde;

III Colaborar na construção dos protocolos de regulação;

IV. Elaborar relatórios periódicos (mensais, semestrais e anuais) para a CER e DIREG contendo os

indicadores gerenciais de demandas de recursos externos por grau de resolubilidade,

movimentação de leitos correlatos, pertinência das negativas para a CER a fim de que estas sejam

discutidas em instância colegiada;

V. Manter inter-relacionamento com a gestão das Unidades de Saúde e a Coordenação Técnica

da CER, de forma que as questões relacionadas à equipamentos, pessoal e paciente sejam

discutidas e resolvidas;

VI. Elaborar e padronizar instrumentos para coleta e analise de dados referentes às atividades das

comissões

VII. Fazer previsão, provisão e controle sistemático de materiais e equipamentos;

VIII. Participar da elaboração e confecção de protocolos, normatização de procedimentos e

padronização de rotinas, ressalvada a competência de Controle Interno da SESAB quanto aos

fluxos de natureza administrattiva;

IX. Elaborar escala mensal, controle de freqüência e manter escala de sobre aviso, ferias e

eventos para equipe das comissões;

Capítulo II

Da Composição das Comissões

24

Art. 51 As Comissões Permanentes e Móveis de Regulação, Controle e Avaliação são o elo

principal entre a CER e a rede hospitalar, instituída para garantia do acesso ao usuário SUS,

através da gestão horizontal dos leitos hospitalares.

Art. 52 As Comissões estão compostas por um médico, um enfermeiro, um Assistente Social, e 01

Auxiliar de Regulação.

Capítulo III

Das Atribuições das Comissões e de seus membros

Art. 53º Compete as Comissões:

I. Exercer a Regulação no âmbito do hospital, agilizando o processo regulatório do paciente na

própria unidade ou para outras unidades, identificando leitos e possibilidades de alta, negociando

com as equipes assistenciais possíveis remanejamentos internos e externos;

II. Contribuir para o aumento das solicitações e dos atendimentos;

III. Colaborar para realização das autorizações pré-facto;

IV Ser a interface do hospital com a Central de Regulação, interagindo com a equipe da unidade

de saúde e com a Central, garantindo o fluxo contínuo da informação e das internações conforme a

pactuação estabelecida e resolução das situações não previstas;

V. Participar da construção dos protocolos de regulação;

VI Fornecer subsídios à Direção da Unidade para que o gerenciamento dos leitos possa ocorrer,

sinalizando contingências locais que possam comprometer a regulação do acesso;

VII. Informar à Central de Regulação sobre as atualizações nos fluxos internos do hospital e

qualquer outra alteração no perfil assistencial, e orientar a Unidade sobre a necessidade de

adequação de leitos no sistema CNES, através da SMS;

VIII. Realizar reuniões sistemáticas com os demais membros das comissões, representantes da

SMS e coordenadores da CER.

IX. Conhecer a capacidade instalada da Unidade de Saúde, sua resolubilidade pactuada e o perfil

assistencial, alem do POA;

X. Identificar possíveis entraves que dificultem a otimização da assistência, norteando o gestor na

ampliação e aquisição de novos serviços;

XI Acompanhar a incidência das patologias mais freqüentes em internação;

XII Avaliar o impacto da resolubilidade dos encaminhamentos solicitados para Central;

XIII. Estabelecer diagnóstico de fluxo dos serviços na Unidade de Saúde;

25

XIV Identificar o quantitativo de Autorização de Internação Hospitala – AIH, disponibilizadas para a

US mensalmente, bem como a procedência dos usuários;

XV Acompanhar o cumprimento de metas estabelecidas nos contratos, atendendo à necessidade

do sistema e sinalizando necessidades de remanejamento;

XVI. Assegurar e acompanhar a supervisão das unidades, encaminhamento devidamente os

problemas evidenciados;

XVII Sensibilizar as instituições hospitalares sobre a importância do funcionamento do processo

regulatório.

Capitulo IV

Enfermeiro (a) das Comissões

Art. 54 O (a) enfermeiro (a) das Comissões tem autoridade sanitária e realiza tarefas concernentes

a área gestora da enfermagem, efetuando e supervisionado a Regulação, Controle e Avaliação na

Unidade de lotação da Comissão.

Art.55 Compete ao Enfermeiro das Comissões, além das atribuições concernentes a equipe:

I. Fazer captação de leitos;

II. Verificar a possibilidade de remanejamento interno para viabilização de vagas;

III. Manter a Central informada do quantitativo de leitos e do remanejamento ora realizado

IV. Comunicar por escrito as inconformidades referentes ao funcionamento das Unidades de

Saúde

V. Realizar busca ativa de potenciais pacientes para transferência em parceria com o medico

assistente;

VI. Acompanhar o tempo de permanência de pacientes em Unidades de Saúde de retaguarda, em

parceria com o NAC, visando otimização dos leitos, comunicando à CER inconformidades e

buscando auxílio quando necessário;

VII. Solicitar e/ou realizar atualização de quadro clínico de pacientes que aguardam regulação;

VIII. Monitorar e atualizar no Sistema SUREM as solicitações existentes;

IX.. Discutir com os responsáveis das Unidades de Saúde eventuais entraves que interferem no

processo regulatório

X. Registrar no livro de ocorrências de enfermagem as ocorrências, os problemas encontrados e as

sugestões;

26

XI. Participar de cursos da Educação Permanente assim como das reuniões de rotinas e/ou

extraordinária convocadas pelas coordenações;

XII. Atualizar o livro de ocorrências diariamente, fazendo conter as intercorrências, pendências e

comunicados importantes;

Assistente Social das Comissões

Art. 56 O Assistente social que atua na Comissão instalada em unidades da Rede Própria é

membro da equipe responsável pelo acolhimento das famílias, verificação da documentação dos

pacientes e interlocução entre família e regulação nas demandas dos pacientes envolvidos no

processo regulatório.

Art. 57 O Assistente social que atua na Comissão operante em unidades da Rede Credenciada é

um profissional da Unidade de Saúde que promove interlocução entre família e regulação nas

demandas dos pacientes envolvidos no processo regulatório.

Art. 58 Compete ao Assistente Social das Comissões:

I - Orientar aos pacientes e acompanhantes que aguardam transferência sobre o objetivo e os

procedimentos da CER, assim como sobre a importância de estar devidamente documentado;

II - Localizar os pacientes na Unidade Hospitalar, verificando sempre através do censo possíveis

altas;

III - Sinalizar ao Auxiliares de Regulação para devida providência, ao constatar, prováveis erros na

planilha de pacientes que aguardam transferência, e/ou corrigi-la e atualizá-la, se necessário;

IV - Efetuar levantamento mensal de dados para confecção de relatórios;

V - Fazer leitura do livro de ocorrência, fazendo nele constar as intercorrências, pendências e

comunicados importantes.

VI – Interagir, quando necessário, em matéria referente ao processo regulatório e aos interesses

dos pacientes junto aos Conselhos Tutelares, Ministério Público e outros órgãos.

Auxiliar de Regulação das Comissões

Art. 59 O Auxiliar de Regulação é membro da equipe responsável pela tramitação dos documentos

e apoio administrativo.

Art. 60 Compete ao Auxiliar de Regulação

I. Verificar as pendências de solicitações, listá-las e divulgá-las na lista de pendências no final de

27

cada período (noturno e diurno);

II. Registrar no sistema SUREM as atualizações de quadro de pacientes, efetuadas pelo Medico

Assistente, e devidamente analisadas e ratificadas pela equipe das comissões;

III. Manter sempre atualizada a lista de pendências;

IV. Verificar, junto ao serviço de transporte, a disponibilidade para movimentação de pacientes com

reserva de vaga ou de recurso solicitado;

V. Registrar todas as saídas, entradas e retorno dos pacientes da unidade, mantendo contato

constante com a CER, através do sistema SUREMWEB ou outros meios de comunicação para

viabilizar o atendimento aos pacientes da unidade;

VI. Prestar a CER, quando solicitado, informações referentes ao corpo clínico da unidade;

VII. Participar de cursos da Educação Permanente, assim como das reuniões de rotinas e/ou

extraordinária convocadas pelas coordenações.

Título VIII

Da Coordenação Médica da CERAC

Art.61 À CERAC compete planejar, monitorar, coordenar e organizar a regulação dos

procedimentos de Alta Complexidade AC.

Art.62 A Coordenação Médica da CERAC será gerenciada por profissional médico escolhido pelo

Coordenador Geral com anuência do Diretor da DIREG e do Secretário Estadual de Saúde, da

SUREGS e da DIREG.

Art. 63 A coordenação medica compõe-se de coordenador, médicos reguladores e auxiliares de

regulação.

Capitulo I

Das Atribuições do Coordenador

Art. 64 Compete ao Coordenador Médico do CERAC:

I. Exercer todas as competências pertinentes ao Médico Regulador, com ênfase para as funções

de gestão e gerenciamento;

II. Definir, elaborar e avaliar, juntamente com a Coordenação Geral, as rotinas operacionais

internas, ressalvando a competência da Coordenação de Controle Interno da SESAB quanto aos

28

fluxos de natureza administrativa;

III. Encaminhar informações e dados operacionais que possam subsidiar a Coordenação Técnica;

IV. Monitorar as ferramentas informatizadas de regulação da Alta Complexidade garantindo a

viabilidade dos sistemas;

V. Tomar conhecimento de ocorrências médicas, atuando com resoluções técnicas e/ou

articulando-se para encaminhamento junto às coordenações competentes;

VI. Articular com os gestores de unidades, implementando fluxos que viabilizem o acesso do

usuário à assistência de Alta Complexidade;

VII. Elaborar com a Coordenação Técnica, com a DIREG e demais coordenações afins, planos de

contingências para atuação da CER-BA em situações atípicas;

VIII. Realizar controle de qualidade dos serviços exercidos por seus coordenados envolvidos no

processo regulatório;

IX. Manter atualizada a Coordenação Geral sobre todo o processo de regulação mediado pelas

Comissões;

X. Monitorar o processo de regulação médica da AC e intervir quando necessário;

XI. Acompanhar a organização das filas únicas;

XII. Articular com a CNRAC (Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade) o acesso aos

usuários para realização de procedimentos insuficientes ou inexistentes no Estado e disponíveis na

CNRAC

XIII. Elaborar relatórios periódicos (mensais, semestrais e anuais) para a CER e DIREG contendo

os indicadores gerenciais de demandas de recursos externos por grau de resolubilidade,

pertinência das negativas para a CERAC a fim de que estas sejam discutidas em instância

colegiada.

XIV. Articular com a Coordenação de TFD de forma a possibilitar o acesso do paciente.

Médico da CERAC

Art. 65 A investidura no cargo de Médico Regulador, regulamentado pela Lei Nº 9.510 de 31 de

maio de 2005, far-se-á mediante aprovação em concurso púbico de provas e títulos nos limites da

lei n.º 6.777 de 26/09/94.

Art. 66 Havendo necessidade premente e devidamente comprovada poderá ser investido no cargo,

temporariamente, Médico contratado através do Regime Especial de Direito Administrativo –

Decreto n.º 8112 de 21/01/2002.

29

Art. 67 Compete ao Médico Regulador do CERAC:

I. Exercer todas as competências pertinentes ao que trata o Capítulo II e IV do Anexo da Portaria

Ministerial n.º 2.048 de 05 de novembro de 2002;

II. Contatar e discutir a indicação dos procedimentos ou internações solicitadas à CER/BA junto

aos profissionais das unidades solicitantes.

III. Buscar a melhor alternativa assistencial para o paciente e ordenar o seu atendimento em

qualquer unidade executante da Central de Regulação para procedimentos de Alta Complexidade;

IV. Fazer a interface entre as unidades solicitantes do Estado com a CNRAC;

V. Monitorar e realizar as ações pertinentes às ferramentas do sistema informatizado de regulação;

VI. Encaminhar para o coordenador as intercorrências durante o turno de trabalho;

VII. Comunicar por escrito as trocas de plantão e períodos de afastamento para deliberação da

coordenação da CERAC;

VIII. Construir, organizar e atualizar as filas de espera para a Alta Complexidade;

IX. Acompanhar e autorizar os procedimentos da CNRAC e mutirão de Alta Complexidade;

X. Viabilizar o acesso do usuário para realização do tratamento em parceria com o TFD;

XI. Participar impreterivelmente de cursos da Educação Permanente assim como das reuniões de

rotinas e/ou extraordinária convocadas pelas Coordenações, desde que determinado pela

Coordenação.

Do Auxiliar de Regulação da CERAC

Art. 68 Compete ao Auxiliar de Regulação do CERAC:

I. Digitar os laudos enviados pelas unidades solicitantes;

II. Manter os laudos sempre completos com o máximo de informações necessárias e com os

cadastros corretos para a inserção dos pacientes no sistema da CNRAC;

III. Efetuar atualização diária das solicitações pendentes no sistema, principalmente da fila de

espera;

IV. Buscar diariamente a disponibilidade de vagas de alta complexidade na Rede;

V. Informar às unidades solicitantes acerca das regulações efetivadas;

VI. Realizar contato com os usuários da fila de espera para o acompanhamento das informações

necessárias ao processo regulatório, devendo estas estarem permanentemente atualizadas;

VII. Organizar, protocolar e encaminhar para o TFD a documentação do usuário, viabilizando a

disponibilização dos recursos requisitados.

30

Título IX

Da Coordenação dos Sistemas de Informação e Informática

Capítulo I

Da Organização e Composição

Art. 69º A Coordenação dos Sistemas de Informação e Informática será gerenciada por profissional

de nível superior escolhido pelo Coordenador Geral com anuência do Diretor da DIREG e

Superintendente da SUREGS.

Art. 70 A Coordenação dos Sistemas de Informação e Informática tem como objetivo:

I - Exercer o gerenciamento na área de sistema de informação, planejando, coordenando e

controlando suas atividades;

II - Monitorar o processo de regulação;

III - Manter atualizada a Coordenação Geral sobre o processo de regulação;

Art. 71 A Coordenação dos Sistemas de Informação e Informática é composta pelo Administrador

de Sistemas - Coordenador de Suporte de Informática, Técnico de Suporte e Administrador de

Rede Local.

Capítulo II

Das Atribuições

Coordenador dos Sistemas de Informação e Informática

Art. 72 A investidura no Cargo de Coordenador de Suporte de Informática far-se-á mediante

aprovação em concurso público de provas e títulos nos limites da Lei 6.777 de 26/09/1994.

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Art. 73 Havendo necessidade premente e devidamente comprovada poderá ser temporariamente

investido no cargo de Coordenador de Suporte de Informática, servidor contratado através do

Regime Especial de Direito Administrativo – Decreto n.º 8112 de 21/01/2002, ou de cooperativa de

Recursos Humanos.

Art. 74 A contratação do profissional de que trata o Artigo anterior dar-se-á através de edital de

seleção, publicado no Diário Oficial do Estado ou a partir de contrato com cooperativa de recursos

humanos.

Art. 75 Compete ao Coordenador de Suporte de Informática

I. Estabelecer junto à Coordenação Geral, Coordenação de Regulação e o DATASUS parâmetros

gerais para configuração geral da central e das unidades executantes e / ou solicitantes;

II. Participar de reuniões com outras áreas da SESAB e Coordenação Médica da CER/BA visando

ajustar / configurar o sistema para atender às metas estabelecidas para a regulação;

III. Estabelecer, juntamente com as áreas de controle de AIH e faturamento, medidas de controle e

monitoramento do sistema, munindo-as das informações necessárias às suas funções;

IV. Estabelecer contatos com o Diretoria de Modernização Administrativa DMA, visando dirimir

dúvidas, solicitar correções, novas funcionalidades, bem como manutenção nos casos

indisponibilidade ou alto tempo de resposta dos sistemas Coordenação e Geral;

V. Comunicar à Coordenação Geral e Coordenação Médica da CER/BA quaisquer problemas

observados quanto ao funcionamento de sistema informatizado de regulação e providências

adotadas;

Vi. Configurar sistema informatizado de regulação, tendo em vista às necessidades das unidades

da rede, garantindo menores impactos possíveis nas rotinas já estabelecidas por estas;

VII. Estabelecer rotinas de monitoramento do sistema informatizado de regulação;

VIII. Elaborar relatórios para a Coordenação Geral da CER/BA, unidades solicitantes / executantes

e outras áreas da SESAB, envolvidas no processo de regulação, com objetivo de melhor

monitoramento, controle a avaliação do processo regulatório;

IX. Organizar e controlar escala de sobre-aviso da coordenação e informar à Coordenação Geral

da CER/BA;

X. Programar escala de férias da coordenação e encaminhar à Coordenação Geral da CER;

XI. Estabelecer escala de trabalho da equipe da Coordenação de Sistema.

Técnico de Suporte do Sistema de Informática

Art. 76 Compete ao Técnico de Suporte:

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I. Configurar a Central de Regulação;

II. Configurar as unidades solicitantes / executantes;

III. Configurar as escalas de procedimentos eletivos;

IV. Atender os diversos usuários (gestor, médicos reguladores, auxiliares de regulação)

esclarecendo dúvidas e garantindo melhor utilização do sistema;

V. Executar rotinas de monitoramento do sistema;

VI. Emitir relatórios de monitoramento do sistema e encaminhar à Coordenação Geral da CER,

unidades e outras áreas da SESAB envolvidas no processo de regulação;

VII. Comunicar às unidades executantes e/ou solicitantes a disponibilização de novas

funcionalidades do Sistema Informatizado de Regulação, quando respaldado pelo Administrador do

Sistema;

VIII. Garantir o acesso rápido à Internet contatando o prestador deste serviço sempre que

necessário;

IX. Configurar e monitorar o acesso dos microcomputadores da CER/BA à Rede Governo caso o

acesso rápido à Internet esteja indisponível;

X. Monitorar o acesso à Internet via Rede Governo, caso o acesso rápido esteja indisponível,

contatando o prestador deste serviço caso necessário;

XI. Monitorar o sistema informatizado de regulação, observando disponibilidade e tempo de

resposta, contatando o DATASUS sempre que necessário;

XII. Monitorar o sistema informatizado de regulação e articular com a CMA sempre que necessário;

XIII. Comunicar ao Coordenador quaisquer problemas observados quanto ao funcionamento de

sistema informatizado de regulação e providências adotadas, bem como quaisquer problemas

quanto ao acesso rápido à Internet, indisponibilidade de sistema informatizado de regulação e / ou

tempo de resposta e providências tomadas;

XIV. Comunicar ao Coordenador caso observe utilização indevida dos microcomputadores da

CER/BA que venha prejudicar a velocidade de acesso à Internet;

XV. Realizar treinamentos para usuários;

Art. 77 A investidura no Cargo de Técnico de Suporte far-se-á mediante aprovação em concurso

público de provas e títulos nos limites da Lei 6.777 de 26/09/1994.

Art. 78 Havendo necessidade premente e devidamente comprovada poderá ser temporariamente

investido no cargo, o Técnico de Suporte contratado através do Regime Especial de Direito

Administrativo – Decreto nº 8112 de 21/01/2002, ou de cooperativa de Recursos Humanos.

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Administrador de Rede Local

Art. 79 Compete ao Administrador de Rede Local:

I. Gerenciar a rede local de computadores, bem como dos recursos a ela conectados direta ou

indiretamente;

II. Manter em funcionamento a rede local, disponibilizando e otimizando os recursos

computacionais, sempre em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela DMA;

III. Seguir as recomendações de segurança estabelecidas por normas e portarias disponibilizadas

pela DMA;

IV. Garantir a integridade e confidencialidade dos recursos e das informações sob seu

gerenciamento, a fim de evitar que problemas de configuração e utilização venham a afetar a

rede local;

V. Comunicar ao Coordenador e à DMA qualquer incidente dentro de sua rede local;

VI. Prover a inserção de usuários no domínio observando práticas de segurança de informação e

políticas de acesso à rede;

VII. Propor, desenvolver e implantar ampliações na rede local da Unidade;

VIII. Elaborar documentação referente à estrutura da rede local;

IX. Seguir as normas e procedimentos definidos pela DMA, no que se refere ao uso dos recursos

computacionais;

X. Comunicar ao Coordenador caso observe utilização indevida dos microcomputadores da

CER/BA que venha prejudicar a velocidade de acesso à Internet;

Art. 80 A investidura no Cargo de Administrador de Rede Local far-se-á mediante aprovação em

concurso público de provas e títulos nos limites da Lei 6.777 de 26/09/1994.

Art. 81 Havendo necessidade premente e devidamente comprovada poderá ser temporariamente

investido no cargo o Administrador de Rede Local contratado através do Regime Especial de

Direito Administrativo – Decreto nº 8112 de 21/01/2002, ou de cooperativa de Recursos Humanos.

Título X

Da Coordenação Administrativa

Capítulo I

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Da Organização e Composição

Art. 82 A Coordenação Administrativa será gerenciada por profissional de nível superior escolhido

pelo Coordenador Geral com anuência do Diretor da DIREG e Superintendente da SUREGS.

Art. 83 A Coordenação Administrativa tem como objetivos:

I - Desenvolver as atividades de gerenciamento de material e bens móveis, comunicação,

documentação, serviços gerais e recursos humanos.

II - Manter atualizada a Coordenação Geral a respeito da situação administrativa da CER/BA;

Art. 84 A Coordenação Administrativa é composta pelo Coordenador Administrativo, Chefe de

Recursos Humanos, Chefe de Frota, Auxiliar Administrativo, Condutores de veículos de Urgência e

Emergência, Rádio Operadores, Secretária e Psicólogo.

Capítulo II

Das Atribuições

Coordenador Administrativo

Art. 85 Compete ao Coordenador Administrativo:

I. Coordenar e fiscalizar os serviços de manutenção das instalações;

II. Informar a Coordenação Geral sobre as necessidades de serviços de conservação de

instalações físicas;

III. Coordenar e fiscalizar a execução de serviços de reparo e montagem de equipamentos;

IV. Coordenar e fiscalizar a execução de contratos celebrados com terceiros para manutenção,

conservação e recuperação dos equipamentos;

V. Manter a guarda dos equipamentos sob sua responsabilidade;

VI. Solicitar periodicamente a SESAB insumos para suprir as necessidades da CER/BA;

VII. Coordenar e fiscalizar o quantitativo dos materiais do almoxarifado, supervisionando o

ordenamento e o controle físico do estoque;

VIII. Promover inventários periódicos;

IX. Auxiliar o Coordenador Geral na análise e encaminhamento dos assuntos de sua atribuição;

X. Propor ao Coordenador Geral medidas destinadas ao aperfeiçoamento das atividades em

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execução na CER/BA;

XI. Encaminhar relatório periódico ao Coordenador Geral referente às atividades administrativas

da CER/BA;

XII. Desempenhar outras atividades inerentes ao cargo.

Chefe de Recursos Humanos

Art. 86 O Chefe de Recursos Humanos é um profissional de nível superior escolhido pelo

Coordenador Administrativo com anuência do Coordenador Geral e Diretor da DIREG para exercer

as atribuições do cargo;

Art. 87 A chefia dos Recursos Humanos desenvolve atividades de controle de pessoal e de

Educação Continuada

Art. 88 Compete ao Chefe de Recursos Humanos:

I. Promover e acompanhar informação e manutenção diária do cadastro e prontuários dos

servidores;

II. Promover capacitações e treinamentos;

III. Promover eventos científicos e sociais;

IV. Articular parcerias com Universidades Públicas;

V. Desenvolver metodologias educacionais voltadas para educação continuada;

VI. Divulgar internamente cursos de interesse da CER/BA;

VII. Identificar instrutores internos e multiplicadores;

VIII. Favorecer a execução de programas de desenvolvimento inter-pessoais;

IX. Acompanhar e manter atualizado os arquivos sobre a legislação de pessoal, leis, decretos,

portaria instruções e demais atos normativos relativos à pessoal;

X. Prestar informação sobre condições de insalubridade, periculosidade, ocorrência de acidentes e

incidentes de trabalho;

XI. Solicitar à cada coordenador a planilha com as propostas de férias dos servidores para que

seja confeccionada a programação de férias e encaminhada ao setor competente;

XII. Solicitar à cada coordenador que entregue folha de ponto dos servidores devidamente

aprovado pelas Coordenações com as devidas observações para confecção da freqüência mensal;

XIII. Confeccionar o demonstrativo de freqüência dos Médicos Reguladores;

XIV. Atender às solicitações das coordenações referentes às diárias, férias e licenças;

XV. Consolidar a escala de serviço noturno dos funcionários da CER/BA encaminhada para a

coordenação;

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XVI. Receber os novos servidores da CER;

XVII. Encaminhar à Coordenação Geral documentos referentes à contratação, apresentação e

desligamento dos servidores da CER/BA;

XVIII. Orientar os servidores sobre o preenchimento de formulários referente aos benefícios tais

como auxilio transporte, insalubridade, auxilio alimentação;

XIX. Consolidar as escalas de férias, freqüências mensais para ser avaliada e assinada pela

Coordenação Geral e demais Coordenações;

XX. Controlar as planilhas de freqüência nos contratos de Pessoa Jurídica dos médicos;

XXI. Providenciar solicitação de diárias;

XXII. Manter atualizadas as fichas cadastrais dos servidores para consultas.

Auxiliar Administrativo

Art. 89 Compete ao Auxiliar Administrativo

I. Cumprir todos os deveres funcionais do servidor;

II. Organizar e controlar os arquivos da CER/BA.

Secretária

Art. 90 A Secretária é o Auxiliar de Administrativo com perfil adequado para as atribuições de

Secretariado.

Art. 91 Compete á Secretária:

I. Desenvolver atividades de redação de documentos oficiais;

II. Organizar e controlar os arquivos das respectivas coordenações;

III. Controlar a tramitação do expediente e da correspondência encaminhada ao superior

imediato;

IV. Administrar a agenda do superior imediato, além de receber e encaminhar pessoas para

contato;

V. Providenciar serviços de reprografia;

VI. Exercer outras atribuições inerentes ao cargo e função.

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Chefe de Frota

I. Art. 92 O Chefe de Frota que deverá ter domínio ter domínio de conhecimentos em informática

e operacionalidade de sistemas, de mecânica automotiva e do Código Nacional de Trânsito, será

escolhido pelo Coordenador Administrativo com aval do Coordenador Técnico e Diretor da DIREG.

Art. 93 Compete ao Chefe de Frota:

I. Coordenar e monitorar o bom desempenho dos serviços prestados pelos servidores sob seu

comando;

II. Zelar pelos bens e materiais sob sua responsabilidade;

III. Elaborar e divulgar escala mensal de trabalho e escala de férias anual dos condutores;

IV. Providenciar substituições de condutores quando necessário, sem prejuízo para o serviço;

V. Autorizar troca de plantões dos condutores, quando necessário;

VI. Monitorar o encaminhamento periódico dos veículos (ambulâncias e carros administrativos)

para realização de manutenção preventiva, atendendo as especificações técnicas de cada

montadora; enviando relatórios à Coordenação Administrativa quando necessário;

VII. Supervisionar a operacionalidade do fluxo das ambulâncias sob regulação nas unidades de

saúde da SESAB, intervindo quando necessário objetivando eficiência e agilidade do serviço

prestado no transporte inter-hospitalar;

VIII. Comunicar à Coordenação Administrativa sobre a necessidade de manutenção, troca dos

rádios de comunicação, HT’s e fixos, instalados nas ambulâncias baseadas na CER/BA;

IX. Controlar e suprir diariamente de oxigênio todas as ambulâncias baseadas na CER/BA;

X. Expedir documentos concernentes à chefia de frota, quando necessário;

XI. Fiscalizar e monitorar o reabastecimento das unidades via CTF, controlado pelo SETRAN;

XII. Solicitar à Coordenação Administrativa aquisição de material via adiantamento, para suprir

necessidade das ambulâncias e veículos administrativos, no limite que a legislação estabelecer;

XIII. Tomar ciência e solicitar arquivamento dos documentos diversos pertinentes à chefia de frota;

XIV. Autorizar a substituição temporária de ambulâncias ou carro administrativo, baseados na

CER/BA, para suprir as necessidades do serviço;

XV. Apoiar as unidades de saúde reguladas, no que concerne às ambulâncias para

suprimento/substituição temporária, quando houver disponibilidade na CER/BA;

XVI. Avaliar sobre a concessão de compensações aos funcionários sob sua responsabilidade nos

caso dos mesmos excederem o período estipulado para os plantões;

XVII. Elaborar relatórios periódicos (mensais, semestrais e anuais) para a Coordenação Técnica da

CER contendo os dados, a fim de que estas sejam discutidas em instância colegiada.

XVIII. Participar de cursos da Educação Permanente assim como das reuniões de rotinas e/ou

extraordinária convocadas pelas coordenações.

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Operador de Rádio

Art. 94 A função de Operador de Rádio deverá ser ocupado por profissional habilitado desta área

de atuação, devidamente capacitado e que deverá conhecer a malha viária e as principais vias de

acesso de Salvador e região metropolitana para exercer as funções pertinentes ao cargo.

Art. 95 Esta função poderá ser exercida por Policial Militar, devidamente capacitado para exercer

as funções pertinentes ao cargo, cedido pela Secretaria de Segurança Pública, conforme acordo

desse órgão com a Secretaria Estadual de Saúde,

Art. 96 Para ocupar a função de Operador de Rádio o profissional deverá passar por processo de

seleção específico.

Art. 97 Compete ao Operador de Rádio:

I. Operar o sistema de rádio-comunicação da CER/BA;

II. Realizar a liberação das ambulâncias de suporte básico regulado e das ambulâncias de suporte

avançado, após autorização por parte do médico regulador;

III. Coordenar a composição das equipes tripulantes das unidades móveis de suporte básico,

seguindo a ordem de chegada para assunção do serviço;

IV. Monitorar através de sistema informatizado e ordenar o deslocamento das ambulâncias;

V. Manter a chefia imediata informada sobre todas as ações e intercorrências relativas às suas

atividades;

VI. Preencher planilha de movimentação das ambulâncias com as respectivas informações;

VII. Utilizar o GPS, rádio comunicação e telefone para facilitar o desempenho das atividades;

VIII. Encaminhar para arquivamento os formulários utilizados no trabalho;

IX. Atuar em parceria com Auxiliar de Regulação Médica para verificar se o paciente está ou não

no sistema de regulação;

X. Contatar com a chefia imediata ou médico regulador em caso de informações técnicas não

pertinentes a área;

XI. Liberar o transporte inter-hospitalar imediatamente após o fechamento da ocorrência no

sistema de regulação, não aguardando a solicitação da Unidade Solicitante;

XII. Manter o sigilo sobre as informações dos pacientes regulados inclusive via rádio;

XIII. Manter sempre atualizado os dados pertinentes ao setor, bem como os sistemas GPS e

SUREM;

XIV. Realizar a passagem de plantão informando a situação do trabalho;

XV. Manter-se sempre na base, salvo em casos extremos.

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Condutores de veículos de Urgência e Emergência

Art. 98 Compete ao Condutor de veículos de Urgência e Emergência que deve ter conhecimento

do Código Nacional do Trânsito e conhecer integralmente o veiculo que irá conduzir.

I. Conduzir o veículo e fazer parte da equipe de emergência e urgência, consciente dos seus

direitos e deveres;

II. Realizar inspeção de veiculo, quando necessário;

III. Realizar manutenção básica do veiculo sob sua responsabilidade, troca de cilindro de oxigênio,

estabelecer contato radiofônico ou telefônico com a Central de Regulação médica e seguir suas

orientações;

IV. Conduzir veículo especificado como USA quando autorizado pelo chefe de frota;

V. Preencher o boletim diário de veiculo;

VI. Comunicar ao chefe de frota sobre qualquer problema que venha ocorrer com os veículos

principalmente aqueles que inabilitem o veiculo de trafegar;

VII. Solicitar substituição de veiculo quando o mesmo tenha qualquer problema que o impeça de

trafegar com segurança;

VIII. Transportar documentos e equipamentos quando solicitado.

IX. Conduzir o veiculo em sua jornada normal de trabalho, podendo ultrapassá-la caso seja

autorizado pelo chefe de frota, sem prejuízo das compensações cabíveis;

X. Informar ao chefe de frota as trocas e substituições de plantões;

XI. Comunicar expressamente ao chefe de frota a necessidade da maca da própria unidade ficar

retida em hospital ou Posto de Saúde, identificando a Unidade, o horário e o nome do paciente;

XII. Registrar em BVD o reabastecimento dos cilindros de oxigênio, bem como os casos onde

houver necessidade de deixar o oxigênio em alguma unidade hospitalar, identificando a Unidade e

o nome do paciente;

XIII. Participar de cursos de capacitação, promovidos pelo Núcleo de Educação Permanente, com

ênfase na função de condutor socorrista.

XIV. Auxiliar a equipe de saúde nos transporte inter-hospitalares.

Titulo XI

Do Núcleo de Educação Permanente

Capítulo I

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Da organização e Composição

Art. 99 O núcleo de Educação Permanente é composto por três enfermeiras (os), com capacidade

técnica na área assistência e de ensino, com graduação superior e pós-graduação.

Art. 100 O núcleo de Educação Permanente está subordinado à Coordenação Técnica/CER e

Coordenação Administrativa;

Art. 101 O núcleo de Educação Permanente tem o apoio logístico nas questões de insumos e

financeiros através do órgão gestor SESAB.

Art. 102 O núcleo de Educação Permanente deverá estar articulado a Escola de Saúde Publica.

Art. 103 O núcleo de Educação Permanente tem como objetivos:

I. Promover estratégias de Educação Permanente destinado aos servidores da Central Estadual

de Regulação.

II. Estabelecer uma equipe de profissionais com pensamento crítico, capacidade de resolução de

problemas, habilidades técnicas, científicas e princípios da humanização orientados para melhoria

da qualidade do serviço.

Capítulo II

Das Atribuições

Art. 104 Compete ao Núcleo de Educação Permanente:

I. Promover e desenvolver, em articulação com os setores e Coordenações/CER coletivas que

permitam, a partir da problematização do processo e da qualidade do trabalho, identificar a

necessidade de qualificação dos profissionais;

II. Acompanhar e supervisionar estágios de profissionais da Regulação extracurricular e curricular

adequando-os através de treinamento introdutório ao serviço;

III. Promover a educação continuada para todos os funcionários da CER, administrativos, e

médicos reguladores profissionais, intensivistas e enfermagem e condutores socorristas;

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IV Elaborar, implementar e avaliar o programa anual de Educação e capacitação permanente e de

desenvolvimento de competências individuais e organizacionais, bem como o respectivo

cronograma, e submetê-los à aprovação da Coordenação da CER.

Título XII

Das Unidades de Saúde que Compõem o Sistema Regulatório

Capítulo I

Definições

Art. 105 Denomina-se Unidade Solicitante aquelas Unidades de Saúde que estejam incorporadas

no sistema regulatório com a função de solicitar internamento eletivo ou de urgência, consultas e

exames de urgência;

Art. 106 Denomina-se Unidade Solicitante e Executante aquelas Unidades de Saúde que estejam

incorporadas no sistema regulatório com a função de solicitar internamento eletivo ou de urgência,

consultas e exames de urgência bem como realizar internamento, consultas e exames de urgência.

Capítulo II

Das Atribuições

Art. 107 Caberá às Unidades Solicitantes e Unidades Solicitantes / Executantes:

I - Seguir protocolos operacionais e fluxogramas estabelecidos pelos gestores, bem como pela

Coordenação de Controle Interno da SESAB de forma pactuada, na solicitação de atendimentos ou

internações a CER/BA.

II - Manter estrutura física, de equipamentos e de pessoal compatível com a padronização

estabelecida para efetuar as solicitações de atendimento à Central de Regulação;

III - Manter a CER/BA constantemente informada sobre qualquer alteração na sua capacidade

ofertada para prestação de serviços.

IV - Garantir a comunicação, à Central de Regulação, da realização de consultas, procedimentos,

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internações e altas, conforme padronização estabelecida para a Central de Regulação.

V - Receber os profissionais da CER/BA em suas diligências de supervisão;

VI – Manter as equipes do CPRCA’s e demais equipes de monitores e AR’s que prestam serviços

nas unidades de saúde;

VII – Garantir a elaboração e viabilidade de relatórios médicos, solicitações de exames e demais

documentos que sejam necessários para transferência do paciente, sendo esta atribuição

exclusiva do profissional da unidade de saúde assistente;

Título XIII

Da Relação com o Gestor Estadual e Prestadores de Serviço

Art. 108 A Central Estadual de Regulação da Bahia deverá manter relação formal com o Gestor

Estadual, com as Unidades de Saúde da rede própria, conveniada e contratada e com demais

órgãos quando for pertinente;

Art. 109 No âmbito desta relação será necessário:

I. Cumprir os fluxos de encaminhamento de informações estabelecidas pelo o Gestor Estadual;

II. Responder às solicitações encaminhadas pelo Gestor Estadual;

III. Manter as Unidades de Solicitantes e Unidades Solicitantes / Executantes constantemente

informadas sobre os aspectos do funcionamento da CER/BA que lhes dizem respeito;

IV. Dirigir-se aos Diretores das Unidades Solicitantes e Unidades Solicitantes / Executantes quando

houver necessidade de resolução de questões relativas ao processo regulatório;

V. Atender aos Diretores das Unidades Solicitantes e Unidades Solicitantes / Executantes quando

por estes solicitados ou por quem os mesmos delegarem.

VI. Designar profissionais para realizar visitas de supervisão às Unidades Solicitantes e Unidades

Solicitantes / Executantes, devendo as mesmas permitir acesso às equipes.

Título XIV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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Art. 110 A fim de facilitar a relação com o Gestor Estadual e Prestadores de Serviço, a CER/BA

deverá agilizar a comunicação entre as partes através de relatórios periódicos, informes, reuniões,

etc.

Art. 111 Os casos omissos no presente Regimento serão resolvidos pelo Superintendente da

SUREGS.

Art. 112 Este regimento entrará em vigor na data de sua publicação.

Nome e assinatura do Secretário