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REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (APROVADOPELA RESOLUÇÃOCRO-RJ01, DE 09/01/1975 E HOMOLOGADO PELADECISÃOCFO) CAPÍTULOI DANATUREZA, JURISDIÇÃO, SEDEEFORO Art.l ? O Conselho Regional de Odontologia de Rio de Janeiro, também designado pela sigla CRO-R],criado pela lei n? 4.324, de 14 de abril de 1964, regulamentada pelo Decreto n? 68.704, de 03 de junho de 1971, constitui com o Conselho Federal de Odontologia e os demais Conselhos Regionais de Odontologia, uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Trabalho, dotada de personalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa e financeira. Parágrafo único. O CRO-R],sem prejuízo de sua vinculação ao Conselho Federal de Odontologia e ao Ministério do Trabalho, e dotado, também, de personalidade jurídica de direito público e autonomia financeira e administrativa. Art.2º O CRO-R],se rege pelas disposições da lei que o criou, do decreto que a regulamentou, pelos atos do Conselho Federal de Odontologia e por este Regimento. Art.S? Ajurisdição do CRO-RJabrange todo o território do Estado e sua sede e na capital. Art.4º O foro do CRO-RJestá localizado na capital do Estado e a justiça Federal e a competente para processar e julgar as causas em que for interessado na condição de autor, réu, assistente ou opoente, exceto as de falência e as sujeitas a Justiça Eleitoral e a Militar. CAPÍTULOII DASFINALIDADESECONTITUIÇÃO Art.S? O CRO-RJé a unidade regional através da qual a Autarquia, no Estado do Rio e Janeiro, responde perante o Ministério do Trabalho, pelo efetivo atendimento dos objetivos legais de interesse público que determinaram a sua criação. Art.6º São finalidades do CRO-R],em todo oterritório do Estado: I - Supervisionar a ética profissional. II - Zelar pelo bom conceito da profissão de cirurgião-dentista. III - Orientar, aperfeiçoar, disciplinar e fiscalizar o exercício da Odontologia, com a promoção e utilização dos meios de maiôs eficácia presumida. IV- Defender o livre exercício da profissão de cirurgião dentista. V - Julgar, dentro de sua competência, as infrações a lei e a ética profissional. 1

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REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO RIODE JANEIRO(APROVADOPELA RESOLUÇÃOCRO-RJ 01, DE 09/01/1975 E HOMOLOGADOPELADECISÃOCFO)

CAPÍTULOIDANATUREZA,JURISDIÇÃO,SEDEE FORO

Art.l? O Conselho Regional de Odontologia de Rio de Janeiro, tambémdesignado pela sigla CRO-R], criado pela lei n? 4.324, de 14 de abril de 1964,regulamentada pelo Decreto n? 68.704, de 03 de junho de 1971, constitui com oConselho Federal de Odontologia e os demais Conselhos Regionais de Odontologia,uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Trabalho, dotada depersonalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa efinanceira.

Parágrafo único. O CRO-R],sem prejuízo de sua vinculação ao ConselhoFederal de Odontologia e ao Ministério do Trabalho, e dotado, também, depersonalidade jurídica de direito público e autonomia financeira e administrativa.

Art.2º O CRO-R],se rege pelas disposições da lei que o criou, do decretoque a regulamentou, pelos atos do Conselho Federal de Odontologia e por esteRegimento.

Art.S? A jurisdição do CRO-RJabrange todo o território do Estado e suasede e na capital.

Art.4º O foro do CRO-RJestá localizado na capital do Estado e a justiçaFederal e a competente para processar e julgar as causas em que for interessado nacondição de autor, réu, assistente ou opoente, exceto as de falência e as sujeitas aJustiça Eleitoral e a Militar.

CAPÍTULOIIDASFINALIDADESECONTITUIÇÃO

Art.S? O CRO-RJé a unidade regional através da qual a Autarquia, noEstado do Rio e Janeiro, responde perante o Ministério do Trabalho, pelo efetivoatendimento dos objetivos legais de interesse público que determinaram a suacriação.

Art.6º São finalidades do CRO-R],em todo o território do Estado:I - Supervisionar a ética profissional.II - Zelar pelo bom conceito da profissão de cirurgião-dentista.III - Orientar, aperfeiçoar, disciplinar e fiscalizar o exercício da

Odontologia, com a promoção e utilização dos meios de maiôs eficácia presumida.IV- Defender o livre exercício da profissão de cirurgião dentista.V - Julgar, dentro de sua competência, as infrações a lei e a ética

profissional.

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VI - Funcionar como órgão consultivo do governo, no que tangeao exercício e aos interesses profissionais do cirurgião dentista.

VII - Contribuir para aprimoramento da Odontologia e de seusprofissionais.

Parágrafo único. No atendimento de suas finalidades, o CRO-R}exerce as seguintes ações:

a) deliberativa;b) administrativa ou executiva;c) normativa - regulamentar;d) contenciosa;e) supervisora; e,f) disciplinar.

Art.7º O CRO-R} é constituído por 5 (cinco) membros efetívos,designados pelo titulo de Conselheiros Regionais, e igual número de suplentestodos de nacionalidades brasileira, com mandato bienal, eleitos em escrutíniosecreto, por maioria absoluta de votos dos cirurgiões dentistas inscritos, na formaestabelecida na lei e, em regulamento especial, pelo Conselho Federal deOdontologia e prevista neste Regimento.

Art.8º A administração do CRO-R} é exercida por uma Díretoria, commandato anual integrada por 1 (hum) Presidente, 1 (hum) secretário e 1 (hum)Tesoureiro, eleitos e dentre eles escolhidos, como dispõe este Regimento.

Parágrafo único. Bíenalmente, a eleição e posse dos membros de Diretoria ocorrerána sessão em que forem empossados os membros eleitos para compor o Plenário.

Art.9 O CRO-R} atenderá a suas finalidades, através dos órgãosintegrantes de sua estrutura.

CAPÍTULO IIIDA ESTRUTURA E COMPETÊNCIA

Art.l0º A estrutura do CRO-R}compreende:

I - Órgãos deliberativos: Assembléia Geral e Plenário.II - Órgãos deliberativos - executivos: Diretoria e Secretaria da

Presidência, com os órgãos técnicos: Consultorias, Assessorias e Comissões.III - Órgãos auxiliares: Setores Administrativos, Delegacias,

Escritórios e Representações.Parágrafo único. Os órgãos a que se refere este artigo

funcionarão coordenados, com hierarquia e atribuições definidas, nesteRegimento.

Art.ll º Através de sua Assembléia Geral, compete ao CRO-R}:

I - Apreciar o relatório anual da Diretoria.II - Apreciar, anualmente, as contas da Diretoria.

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III - Autorizar as operações imobiliárias referentes as mutaçõesque impliquem em redução no valor de seu patrimônio.

IV - Fixar ou alterar os valores das taxas, emolumentos econtribuições cobradas pela Autarquia.

V - Eleger 1 (hum) delegado e o respectivo suplente paraparticipar da assembléia a que se refere o artigo 3º da lei nQ 4.324 de 14.04.64 e oartigo 5º, do decreto nº 68.704, de 03.06.71, que a regulamentou.

VI - Deliberar sobre as questões ou consultas submetidas a suadecisão, pelo Plenário ou pela Diretoria.

VII - Aprovar as atas de suas reuniões.

Art.12Q Através de seu Plenário, compete ao CRO-RJ:

I - Eleger a Diretoria e a Comissão de tomada de contas e darposse aos seus membros.

II - Julgar e decidir, nos limites de sua competência legal, sobrematéria processual, orçamentária, disciplinar, normativa, regimental e eleitoral oude ética profissional, especialmente quando:

a) as infrações as disposições da lei nQ 4.324, de 14.04.64; dodecreto n? 68.704, de 03.06.71, que a regulamentou; da lei nQ 5.081, de 24.08.66; e,das demais leis de interesse da Odontologia.

b) as infrações as disposições do código de ética Odontológica;c) ao deferimento de inscrições para fins de exercício

profissional;d) ao cancelamento de inscrições;e) a cassação do exercício profissional;f] a imposição de penalidades;g) aos recursos interpostos as decisões da Diretoria;h) a concessão de licenças aos seus membros;i) aos pedidos de dispensa ou renuncia de seus membros;j) aos casos conflitivos ou omissos em leis, decretos,

regulamentos, neste Regimento ou em outros quaisquer atos normativos; e,l)aos assuntos relativos ao exercício da profissão de cirurgião­

dentista e as atividades vinculadas a Odontologia, em grau de recurso, quanto for ocaso.

III - Propor ao Conselho Federal de Odontologia emendas oualterações da lei nQ4.324, de 14.04.64; de seu decreto regulamentado r e da lei nº5.081; de 24.08.66, assim como, a elaboração ou emendas de outras leis referentesao exercício da Odontologia e profissões auxiliares.

IV - Aprovar e alterar o seu regimento interno, parahomologação pelo Conselho Federal de Odontologia.

V - Emitir pronunciamento sobre a elaboração do código de ÉticaOdontológica e suas alterações, quando consultado pelo Conselho Federal deOdontologia.

VI - Julgar os pedidos de inscrição e registro de candidatos aseleições para os cargos de Conselheiro e a função de Delegado - Eleitor.

VII - Autorizar a instalação de Delegacias Regionais, Escritóriosou Representações, nos Municípios, para sua representação, e estabelecer asnormas para o seu funcionamento.

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VIII - Apreciar e encaminhar a Assembléia Geral o relatório anualda Diretoria.

IX - Apreciar os relatórios anuais de suas Delegacias, Escritóriose Representações.

X - Propor a Assembléia Geral as operações imobiliárias a que serefere o item III, do artigo 11.

XI - Elaborar e aprovar, anualmente, a programação dasatividades mínimas a serem incluídas pela Diretoria em seu plano deadministração.

XII - Aprovar a sua proposta orçamentária e as reformulações deseu orçamento.

XIII - Apreciar e encaminhar à Assembléia Geral, anualmente ascontas da Diretoria.

XIV - Autorizar a celebração de acordos ou convênios deassistência técnica e financeira com órgãos ou entidades públicas ou particulares,no sentido de obter deles e a eles oferecer cooperação em prol do desenvolvimentoda odontologia.

XV - Autorizar e supervisionar, para fins de reconhecimento ehabilitação do exercício profissional, a fiscalização e o funcionamento em todoEstado, ressalvada a competência dos órgãos próprios do Ministério da Educação eCultura, e de outros órgãos oficiais, de cursos ou exames de formação decirurgiões-dentistas especialiestas e de profissionais de atividades auxiliares daOdontologia.

XVI - Reconhecer as entidades associativas da classe.XVII- Conceder distinções ou honrarias em nome do CRO-RI.XVIII - Aprovar as atas de suas reuniões.XIX- Delegar sua competência.XX- Cumprir e fazer cumprir este regimento.

Art. 13º Através de sua Diretoria, assessorada por seus órgãos técnicos eauxiliares, coordenados pela Secretaria de Presidência, compete, ao CRO-RI:

I - Administrar a Autarquia, expedindo as instruções necessáriasa um constante aprimoramento de seus serviços.

II - Cumprir e fazer cumprir as deliberações do ConselhoFederal de Odontologia, de sua Assembléia Geral e de seu Plenário.

III - Instruir os processos a serem apreciados pela AssembléiaGeral e pelo Plenário.

IV - Orientar, disciplinar e fiscalizar, através de instruções, emtodo território de sua jurisdição, a fiel execução das normas regulamentares daOdontologia, adotando providências para manter a uniformidade daquelaexecução.

V - Propor ao Conselho Federal de Odontologia as medidas que,no âmbito federal sejam necessárias a regularidade de suas atividades e afiscalização do exercício profissional.

VI - Elaborara) o seu Regimento Interno;b) o relatório anual de suas atividades;c) a sua proposta orçamentária e as reformulação de seu

orçamento;

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d) as propostas de abertura de créditos adicionais, especiais ousuplementares ao seu orçamento;

d) o seu processo de prestação de contas; e,e) a sua tabela de empregos, com base na legislação trabalhistaf) a sua tabela de empregos, com base na legislação trabalhistas.

VII - Autorizar as operações relativas as mutações de seupatrimônio, salvo aquelas a que se refere o item III, do artigo 11.

VIII - Criar e designar os integrantes de consultorias, assessoriase comissões para a execução de determinadas tarefas exigidas para o desempenhode sua competência, ou para atingir fins que não recomendem a criação de serviçospermanente, podendo compor os referidos órgãos, inclusive, com elementosestranhos aos seus quadros.

IX- Publicar, periodicamente, em órgão interno de divulgação, osseus atos oficiais e a matéria de interesse da administração da Autarquia.

X- Efetuar em livros próprios, a inscrição:a) dos cirurgiões-dentistas habilitados ao exercício da profissão

em sua jurisdição;b)dos cirurgiões-dentistas habilitados ao exercício das

especialidades odontológicas;c) dos cirurgiões-dentistas habilitados nos termos dos decretos

nº 20.862, de 28.12.31, 20.877, de 30.12.31, 21.073, de 22.02.32; e, 22.501, de27.02.33, respeitando o limite de prazo a que se refere o decreto nº 23.540, de04.12.33;

d) dos profissionais habilitados ao exercício de atividadesauxiliares de Odontologia.

e) das empresas, entidades e outras organizações que, a qualquertítulo. Prestem serviços odontológicos ou exerçam atividades assistenciais na áreada Odontologia.

f] das entidades associativas da classe; e,g) das ordens honoríficas, títulos de benemerência, medalhas,

diplomas de mérito e outras dignidades vinculadas, direta ou indiretamente, aOdontologia.

XI - Organizar e manter atualizados, através de publicação naimpresa oficial, cadastros de âmbito estadual que arrole;

a) os profissionais, as entidades e organizações e as honrarias aque se referem as alíneas do artigo anterior;

b) dos cursos de ensino odontológico, inclusive de pós­graduação, mestrado e especialização, reconhecidos pelo Conselho Federal deOdontologia; e,

c) dos cursos de formação de profissionais de atividadesauxiliares da Odontologia.

XII - Exercer a fiscalização a que se refere o item XV,do artigo 12e, considerada a vinculação, direta ou indireta, à Odontologia, de:

a) anúncio de propaganda; e,

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b) - noticiários, pronunciamentos, entrevistas, ou quaisqueroutras manifestações, através de órgãos leigos de comunicação.

XIII - Fiscalizar as empresas, entidades e organizações referidasna alínea "e", do item X.

XIV - Propor ao Plenário a celebração dos acordos ou convêniosde que se trata o item XIV,do artigo 12.

XV- Expedir carteiras e cartões de identidade para habilitação aoexercício, em sua jurisdição, das profissões vinculadas à Odontologia, segundo osmodelos aprovados pelo Conselho Federal de odontologia.

XVI- Expedir cartões de identidade funcional ou de credenciaçãopara os membros do CRO-RJ,seus servidores ou terceiros que, a qualquer título.Prestem à Autarquia serviços de natureza permanente.

XVII- Padronizar modelos de impressos para uso próprio.XVIII - Designar os Delegados Regionais, Encarregados do

Escritórios de representação e Representantes.XIX- Delegar sua competência.XX - Exercer, "ad referendum", a competência do Plenário,

quando exigida tal providência para a regularidade da administração.XXI- Cumprir e fazer cumprir este Regimento.

CAPÍTULOIVDAASSEMBLÉIAGERAL

Art. 14. A Assembléia Geral é um órgão deliberativo do CRO-R],constituídopelos cirurgiões-dentistas nele inscrito, que se achem no pleno gozo de seusdireitos políticos e profissionais e quites quanto as suas obrigações pecuniáriaspara com a Autarquia.

Parágrafo único. É vedado ao cirurgião-dentista titular deinscrição secundária no CRO-R]a participação em sua Assembléia Geral.

Art. 15. A Assembléia Geral, quando instalada, funcionará com a seguinteestrutura;

I - Mesa Diretora, integrada pelos 5 (cinco) membros efetivos doCRO-R].

II - Corpo de Vogais, constituído pelos cirurgiões-dentistasmencionados no artigo anterior, excetuados os integrantes da Mesa Diretora.

III - Assessoria Técnica, integrada pelos assessores técnicosconvocados ou convidados.

IV- Assessoria Executiva, integrada pelos servidores convocadospara o desempenho de atividades auxiliares.

Art. 16. A Presidência da Assembléia Geral e de sua Mesa Diretora seráexercida pelo Presidente do CRO-R].

Parágrafo único. Nos impedimentos eventuais do Presidente, a presidênciada Assembléia Geral e da Mesa diretora será exercida, cumulativa esucessivamente, pelos demais membros das Mesas Diretoras, observadas a

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seguinte ordem: Secretário; Tesoureiro do CRO-R}; e, os outros dois membros coma precedência do mais idoso.

Art. 17. Os trabalhos da Assembléia Geral e de sua Mesa Diretora serãosecretariados pelo Secretário do CRO-R}.

Parágrafo único. Nos impedimentos eventuais do Secretário do CRO-R}, aSecretaria da Assembléia Geral e de sua Mesa Diretora será exercida por umsecretário "ad hoc", designado e empossado pelo Presidente, e escolhido entre osmembros da Mesa Diretora ou do Corpo de Vogais.

Art. 18. Compete à Assembléia Geral o desempenho das disposições do art.11.

Art. 19. A Assembléia Geral reunir-se-á em sessões ordinárias:a) anualmente, na época própria, para apreciação das contas e do

relatório da Diretoria; e,b) no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias após a data da

posse dos novos membros de um Plenário eleito ou designado, para apreciação dascontas e do relatório da Diretoria da composição substituída.

Parágrafo único. Nos casos de reeleição ou prorrogação demandatos é dispensável a reunião a que se refere a alínea "b",

Art. 20. A Assembléia Geral reunir-se-á em sessões extraordinárias paradeliberar sobre questões de sua competência, excetuadas as previstas no artigoanterior, ou quando da ocorrência de evento que, por seu vulto, importância ouurgência, a critério do Plenário ou da Diretoria, justifique a providência.

Art. 21. A Assembléia Geral será convocada pelo Presidente do CRO-R},através de edital publicado na imprensa oficial, com a antecedência mínima de 10(dez) dias da data marcada para sua realização, do qual deverá constarexpressamente: data, hora, local, e a ordem do dia da reunião.

Art. 22. O "quorum" mínimo para instalação para instalação da AssembléiaGeral, em primeira convocação, é constituído pela maioria absoluta de seusmembros e, em segunda convocação, por qualquer número dos membrospresentes.

§ 1º. A verificação do "quorum" precederá a abertura dostrabalhos das sessões e será feita através de chamada processada pelo Secretário eapós a assinatura do livro de presença.

§ 2º. A inexistência de "quorum" na primeira convocação,implicará na transferência da Assembléia Geral para meia hora depois.

Art. 23. As deliberações da Assembléia Geral serão tomadas por maioria devotos dos membros presentes, divulgadas através de atos do Presidente e,constarão de atas das sessões respectivas, as quais serão, obrigatoriamente,

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assinadas pelos integrantes da Mesa Diretora e, optatívarnente, pelos membros doCorpo de Vogais.

§ 1º. Ao Término dos trabalhos, o Presidente suspenderá a sessãopelo tempo necessário a lavratura da ata, reabrindo-a, posteriormente, para aleitura, discussão, aprovação e assinatura da ata lavrada.

§ 2º. As alterações da ata constarão de termo aditivo que passaráa integrar seu texto.

Art. 24. A Assembléia geral reunida para o fim eleitoral a que se refere oitem V, do artigo li, observará, naquela eleição as normas específicasestabelecidas pelo Conselho Federal de Odontologia sobre a matéria.

Art. 25. A leitura de documentos durante a sessão, poderá ser resumida porproposta da Mesa Díretora, submetida a Assembléia Geral.

Parágrafo único. Ao termino da leitura resumida de umdocumento, será concedida a palavra, somente para fins de esclarecimentos pelaMesa Diretora quanto ao texto resumido, por 3 (três) minutos, a quem a solicitar.

Art. 26. Para fazer uso da palavra o participante da Assembléia Geral deveráinscrever-se, mediante comunicação verbal à Mesa Díretora, antes do inicio dadiscussão do assunto sobre o qual deseje pronunciar-se.

§ 1º. O presidente, louvando-se em informação do Secretario,determinará a seqüência dos oradores na discussão, por ordem das respectivassolicitações, salvo quando, a critério justificado da Mesa Díretora, tal ordem devaser alterada em benefício do encaminhamento da discussão.

§ 2º. Não será permitido o uso da palavra, durante a discussão,por mais de uma vez sobre o mesmo assunto, limitando o tempo respectivo a 5(cinco) minutos.

§ 3º Os apartes serão solicitados à Mesa Diretora e admitidoscom o assentimento do orador, apenas para esclarecimentos.

§ 4º Sem prejuízo do tempo destinado ao orador, é limitado a2(dois) minutos, o concedido a cada aparteante, podendo porém ser excedido estelimite, quando o orador transferir ao aparteante, no todo ou em parte, o restantede seu tempo.

Art. 27. Mediante requerimento de qualquer membroparticipante e a critério da Mesa Díretora, poderá ser:

a) alterada a seqüência dos assuntos constantes da Ordem do dia,respeitados os que se encontrarem em regime de urgência;

b) estabelecidos critério prévio para a discussão e votação dedeterminados assuntos; e,

c) permitindo o destaque de emendas.

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Art. 28. Por proposta da Mesa Díretora, aprovada pelaAssembléia Geral, poderá ser promovida, através de autoridade competente, aretirada do recinto da sessão, do participante, cujo procedimento o torneinconveniente ao processamento dos trabalhos.

CAPÍTULOVDO PLENÁRIO

Art. 29. O Plenário é também, um órgão deliberativo do CRO-R]constituído pelos 5 (cinco) membros efetivos ou Conselheiros Regionais, noexercício de seus mandatos.

§ 1º. Na ocorrência de vaga, falta ou impedimento ocasional deMembro Efetívo, será convocado pelo Presidente, para substituí-lo, um Membroou Conselheiro Regional Suplente que após ser empossado no cargo, passa aexercê-lo em caráter de plena efetívídade, durante o período de duração daconvocação.

§ 2º. O Conselho Regional que faltar, sem justificativa, ou licençaprévia do CRO-R],a 3 (três) sessões consecutivas ou 6 (seis) intercaladas, perderáo mandato, sendo declarada a vacância do cargo, para fins de convocação desuplente.

§ 3º. O afastamento do cargo de Conselheiro, por licença ouqualquer outro motivo, por mais de 180 (cento e oitenta) dias, consecutivos ouintercalados, implicará na perda do mandato, sendo declarada a vacância do cargo,para fins de convocação de suplente.

§ 4º. Poderão ser integrados ao Plenário, na qualidade deconvocados ou convidados, e participarem de seus trabalhos, sem direito a voto, ossuplentes e outras pessoas, a critério da Diretoria.

Art. 30. O plenário, em seus períodos de atívídade, funcionarácom a seguinte estrutura:

I - Mesa Diretora integrada pelos 3 (três) Conselheiros emexcercício dos cargos da Diretoria.

II - Corpo de Vogais, constituído pelos 2 (dois) Conselheiros nãointegrantes da Diretoria.

III - Corpo de Assistentes, compreendendo os participantes a quese refere o §4º. Do artigo 29.

IV - Assessoria Técnica, integrada pelos Assessores Técnicosconvocados ou convidados; e,

V - Assessoria Executiva, integrada por servidores convocadospara o desempenho de atividades auxiliares.

Art. 31. A Presidência do Plenário é exercida pelo Presidente doCRO-R].

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Parágrafo único. Nos impedimentos eventuais do Presidente, aPresidência do Plenário será exercida, sucessivamente, pelos demais membros daMesa Diretora, observada a seguinte ordem de precedência: Secretário eTesoureiro.

Art. 32. Os trabalhos do Plenário serão secretariados peloSecretário do CRO-RI.

Parágrafo umco. Nos impedimentos eventuais do Secretário, aSecretaria do Plenário será exercida por Secretário "ad hoc", designado eempossado pelo Presidente, e escolhido entre os membros do Corpo de Vogais.

Art. 33. Compete ao Plenário o desempenho das disposições doartigo 12 decidindo, como órgão superior, sobre matéria processual, orçamentária,disciplinar, normativa, regimental, eleitoral, ou de ética profissional.

Art. 34. O Plenário reunir-se-á, por convocação do Presidente, emsessões ordinárias e extraordinárias.

Parágrafo único. As sessões terão caráter privado, podendo, noentanto, serem realizadas sessões secretas e públicas.

Art. 35. É ordinária a sessão cuja realização tenha sido previstano programa anual de trabalho do CRO-RIe as despesas respectivas incluídas naprecisão orçamentária do exercício.

Parágrafo único. O intervalo entre duas sessões ordináriasconsecutivas não poderá ser superior a 60 (sessenta) dias.

Art. 36. É extraordinária a sessão convocadas nos períodos derecesso do Plenário, quando da ocorrência de evento que, por seu vulto eimportância, a critério da Diretoria, justifique a providência.

§ 1º. As despesas com a realização de sessões extraordináriascorrerão à conta de créditos especiais.

§ 2º. A convocação da sessão extraordinária será especifica paraapreciação do evento que a obrigar e precedida de justificação.

Art. 37. O plenário delibera por maioria de votos, cabendo aoPresidente o voto de qualidade.

§ 1º. O "quorum" mínimo para deliberar será de 3 (três)membros efetivos.

§ 2º. A verificação do "quorum" precederá a abertura dostrabalhos das sessões e será feita através de chamada processada pelo Secretário eapós a assinatura do livro de presença.

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§ 3º A inexistência de "quorum" implicará na transferência dasessão, pelo Presidente, para outra hora ou dia.

Art. 38. As deliberações do Plenário serão divulgadas através deatos do Presidente e, constarão das atas das sessões respectivas, que serão,obrigatoriamente, assinadas pelos membros da Mesa Diretora e do Corpo deVogais e, optativamente, pelos demais participantes das sessões.

Art. 39. As sessões ordinárias constarão de:I - Discussão e aprovação da ata da sessão anterior, cuja leitura

será dispensada, se distribuídas cópias da mesma aos Conselheiros, com aantecedência mínima de 24 (vinte quatro) horas, da data da realização, da data darealização da sessão.

II - Comunicações, inscrições de oradores e entrega à MesaDiretora de propostas e requerimentos a serem levados à consideração doPlenário.

III - Ordem do Dias, compreendendo:a) designação de Comissões;b) distribuição de processos;c) trabalho nas Comissões;d) julgamento de processos;e) apreciação dos relatórios das Comissõesf) discussão das propostas e requerimentos; e,g) assuntos gerais.

Art. 40. Em manual normativo e específico, serão compilados osprocedimentos a serem observados durante os trabalhos das sessões.

Art. 41. São atribuições da Mesa diretora, através de seusintegrantes

I - Presidentea) abrir, presidir, suspender, adiar e encerrar as sessões;b) designar Comissões e Relatores;c) dar posse aos membros suplentes convocados para

participarem das sessõesd) designar membros "ad hoc" e dar-lhes posse;e) coordenar os trabalhos da Assessoria Técnica; e,f) exercer o voto de qualidade.

II - Secretário:a) substituir o Presidente em seus impedimentos eventuais;b) fazer as verificações e proclamações de "quorum";c) apresentar e incorporar ao Plenário os integrantes do Corpo

de Assistentes;d) coordenar os trabalhos das Comissões;e) supervisionar os trabalhos da Assessoria Executiva;f) supervisionar a elaboração da ata da sessão;

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g) fazer a distribuição dos processos;h) participar de comissões;i) participar dos debates;j) exercer funções de Relator;k) exercer funções de "ad hoc", e,1) exercer o direito de voto.

III - Tesoureiro:a) substituir o Presidente em seus impedimentos eventuais, na

ausência do Secretário;b) coordenaras atividades do Corpo de Vogais e do Corpo de

Assistentesc) participar de Comissões;d) participar de debates;e) exercer funções de Relator;f) exercer funções de "ad hoc":g) exercer direito de voto.

Art. 42. São atribuições do Corpo de Vogais, através de seusintegrantes:

I - Substituir, por seu membro mais idoso, o Presidente em seusimpedimentos eventuais, na ausência simultânea dos demais integrantes da MesaDiretora.

II - Participar de Comissões.III - Participar dos debates.IV- Exercer funções de Relator.V - Exercer direito de voto.VI - Exercer funções de "ad hoc".

Art. 43. São atribuições do Corpo de Assistentes, através de seusintegrantes:

I - Participar de Comissões.II - Participar dos debates, para esclarecimentos técnicos quando

interpelada e autorizada pelo Presidente.

Art. 45. Cabe à Assessoria Executiva desempenhar as funçõesauxiliares de apoio ao processamento das sessões.

CAPÍTULOVIDACOMISSÃODETOMADADECONTAS

Art. 46. A Comissão de Tomada de Contas é um órgão assessor doPlenário de caráter consultivo e fiscal.

Art. 46. Integram a Comissão de Tomada de Contas 3 (três)Conselheiros eleitos pelo Plenário, em escrutínio secreto, por maioria de votos.

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§ 1º. A eleição e posse dos membros da Comissão de Tomada deContas deverá ocorrer na mesma sessão em que for eleita e empossada cadaDiretoria.

§ 2º. Os mandatos dos membros da Comissão de Tomada deContas são coincidentes com os dos membros da Diretoria.

§ 3º. É incompatível o exercício simultâneo de cargo da Diretoriacom o de membro da Comissão de Tomada de Contas.

§ 4º. Ficam impedidos de integrar a Comissão de Tomada deContas os ex-membros das Diretorias cujas contas ainda não tenham sidoaprovadas pelo Plenário, ou tenham sido apenas parcialmente, ou com restrições.

§ 5º. Respeitando o limite máximo de seus 2/3 (dois terços), aComissão de Tomada de Contas poderá ser integrada pelos membros suplentes doCRO-R].

Art. 48. Compete à Comissão de Tomada de Contas:

I - Emitir parecer para consideração e julgamento do Plenário,nos balancetes e processos de tomada de contas do CRO-R],fazendo referênciaexpressa aos resultados das seguintes verificações:

a) recebimento das rendas integrantes da receita;b) regularidade dos processamentos e dos documentos

comprobatórios da outorga ou recebimento de legados, doações e subvenções;c) regularidade do processamento de aquisições, alienações e

baixa de bens patrimoniais.d) regularidade nas transferências de recursos da receita do

Conselho Regional de Odontologia, arrecadada por intermédio do CRO-R];e,e) regularidade dos documentos comprobatórios das despesas

pagas.II - Requisitar ao Presidente todos os elementos que julgar

necessários para o completo e perfeito desempenho de suas atribuições, inclusiveassessoramento técnico.

Art. 49. Serão lavradas atas dos trabalhos das reuniões daComissão de Tomada de Contas.

CAPÍTULOVIIDADIRETORIA

Art. 50. A Diretoria é um órgão deliberativo-executivo do CRO-R]integrada por 3 (três) Conselheiros Efetivos, eleitos pelo Plenário com mandato de1 (hum) ano, para o exercício dos cargos de Presidente, Secretário e Tesoureiro.

§ 1º. A eleição da Diretoria obedecerá ao critério de escrutínio eserá realizada em sessão ordinária, na data do término do mandato da Diretoria aser substituída.

§2º. Os membros da Diretoria serão empossados, pelo Presidentedo Plenário, na mesma sessão em que forem eleitos.

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§ 3º. É permitida a reeleição dos membros da Diretoria dentro doBiênio correspondente ao mandato dos Conselheiros.

§4º. a Secretário dará posse ao Presidente reeleito.

Art. 51. Na ocorrência de falta ou impedimento ocasional demembros da Díretoría, as substituições serão automáticas e processadas daseguinte forma:

I - a secretário acumulará o exercício de seu cargo com o doPresidente;

II - a Tesoureiro acumulará o exercício de seu cargo com o doSecretário.

Art. 52. a membro da Diretoria que faltar, sem justificativa oulicença prévia do Conselho, a 3 (três) sessões consecutivas ou 6 (seis) intercaladas,perderá o mandato, sendo declarada a vacância do cargo.

Art. 53. a afastamento do cargo da Díretoría, por licença ouqualquer outro motivo, por mais de 90 (noventa) dias, consecutivas ouintercaladas implicará na perda do mandato, sendo declarado a vacância do cargo.

Art. 54. Na ocorrência de vaga de qualquer cargo de Diretoria, oPlenário fará nova eleição para o seu preenchimento, pelo tempo que restar domandato a ser cumprido, na primeira reunião que se realizar após a verificação davaga.

Parágrafo único. Até que se realiza a eleição a que se refere esteartigo a vaga será preenchida na forma prevista no artigo 51.

•Art. 55. Compete à Díretoria, além do desempenho das

disposições do artigo 13:I - Decidir, como órgão superior, os assuntos referentes às

relações com os servidores do CRa-R}.II - Aprovar as atas de suas reuniões .

Art. 56. A responsabilidade administrativa e financeira do CRa-R}e a sua representação ampla cabem ao Presidente, através de ação coordenadacom os demais membros da Diretoria nas ares: político-profissional,administrativa e econômico-financeira.

§ 1º. As áreas político-profissional e administrativa cabem aoSecretário.

§2º. A área econômico-financeira cabe ao Tesoureiro.

Art. 57. a órgão executivo e coordenador da Diretoria é aSecretaria da Presidência, com estrutura e atribuições definidas neste Regimento.

Art. 58. A Diretoria reunír-se-á, por convocação do Presidente,em sessões ordinárias e extraordinárias.

Parágrafo único. As sessões terão caráter privado, podendo noentanto serem realizadas sessões secretas e públicas.

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Art. 59. É ordinária a sessão cuja realização tenha sido previstano programa anual de trabalho do CRO-R]e as despesas respectivas, incluídas naprevisão orçamentária do exercício.

Parágrafo único. O intervalo entre duas sessões ordináriasconsecutivas não poderá ser superior a 30 (trinta) dias.

Art. 60. É extraordinária a sessão convocada quando daocorrência de evento que, por seu vulto e importância, a critério do Presidente,justifique a providência.

§ 1º. As despesas com a realização de sessões extraordináriascorrerão à conta de créditos especiais.

§ 2º. A convocação da sessão extraordinária será específica paraa apreciação do evento que a obrigar e precedida de justificação.

Art. 61. A Diretoria delibera por maioria de votos, cabendo aoPresidente o voto de qualidade.

§ 1º. O "quorum!" mínimo para deliberar será de 2 (dois)membros.

§ 2º. A verificação do "quorum" precederá a abertura dostrabalhos das sessões e será feita através de chamada processada pela Secretário eapós a assinatura do livro de presenças.

§ 3º. A inexistência de "quorum" implicará na transferência dasessão, pelo Presidente, para outra hora ou dia.

Art. 62. As deliberações da Diretoria serão divulgadas através deatos do Presidente e, constarão das atas das sessões respectivas, que serãoobrigatoriamente, assinadas pelos membros da Diretoria e, optativamente, peloseventuais participantes; convocados ou convidados.

Art. 63. As sessões ordinárias constarão de:• I - Discussão e aprovação da ata da sessão anterior, cuja leituraserá dispensada, se distribuídas cópias da resma aos membros da Diretoria com aantecedência mínima de 24 (vinte quatro) horas, da data da realização da sessão.

II - Comunicações e entrega ao Secretário-Geral de propostas erequerimentos.

III - Ordem do Dia, compreendendo:a) designação de Comissões;b) distribuições de processos;c) trabalho nas comissõesd) julgamento de processos;e) Apreciação dos relatórios das Comissões;f) discussão das propostas e requerimentos, e,g) assuntos gerais.

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Art. 64. Durante suas sessões a Diretoria contará com oassessoramento a que se referem os itens IV e V, do artigo 30

Art. 65. Poderão participar das sessões da Diretoria, na qualidadede convocados ou convidados, sem direito a voto, além dos demais membrosefetivos suplentes dos CRO-R], outras pessoas, a critério do Presidente.

Art. 66. Em manual normativo e específico serão compilados osprocedimentos a serem observados durante os trabalhos das sessões.

Art. 67. São atribuições do Presidente:

I - Administrar em toda amplitude a Autarquia.II - Representar a Autarquia em solenidades; perante os poderes

públicos, inclusive em Juízo; e, em todas as relações com terceiros.III - Designar representantes ou procuradores.IV - Convocar e presidir: a Assembléia Geral; as sessões

ordinárias e extraordinárias do Plenário e da Diretoria; e, outras reuniões dointeresse da administração do CRO-RJ.

V - Determinar a pauta das sessões da Assembléia Geral,Plenário, da Diretoria e das demais reuniões que deva presidir e, convocar ouconvidar, os participantes das mesmas.

VI - Convocar, ocorrência de vaga, falta ou impedimento deConselheiro, o suplente que o deva substituir.

VII - Dar posse:a) ao cirurgião-dentista eleito para o cargo de Conselheiro

Regional, na qualidade de membro efetivo ou suplente;b) aos conselheiros Regionais eleitos para os cargos da Diretoria

e da Comissão de Tomada de Contas; e,c) ao suplente convocado na forma prevista no item VI;VIII - Nomear membros "ad hoc" para o desempenho de funções

ou exercício de cargos, nos impedimentos eventuais dos respectivos titulares edar-lhes posse.

IX - Designar Relatores.X - Designar os integrantes dos órgãos técnicos e auxiliares e os

responsáveis pela execução de seus serviços, bem como os respectivos substitutose dar-lhes posse, quando for o caso.

XI - Assinar termos de compromissos e de abertura eencerramento dos livros oficiais do CRO-R], autenticando, por rubrica, asrespectivas folhas.

XII - Assinar, com o Secretário, os atos que traduzam asdeliberações da Assembléia Geral, do Plenário e da Diretoria.

XIII - Autorizar a expedição de certidões.XIV- Conceder vista de processos.XV- Decidir questões de ordem e de fato.XVI - Fixar horário do expediente da Autarquia.XVIII - Propor à Diretoria a criação de funções ou empregos e

provê-los, admitindo ou contratando servidores e dando-lhes posse, quando for ocaso.

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XVIII - Arbitrar remunerações e gratificações por serviçosprestados ao CRO-RI.

XIX - Conceder elogios, férias, licenças, aplicar penalidades edispensar os servidores do CRO-RI.

XX - Executar o orçamento aprovado.XXI - Movimentar as contas bancárias juntamente com o

Tesoureiro, assinando cheques e tudo mais que se exija para o referido fim.XXII - Autorizar o pagamento das despesas orçamentárias e

extra-orçamentárias.XXIII - Proferir voto de qualidade.XXIV - Decidir "ad referendum" da Diretoria e do Plenário os

casos que, por urgência ou importância, obriguem a adoção da providência.XXV - Delegar atribuições.XXVI - Cumprir e fazer cumprir este Regimento.

Art. 68. São atribuições do Secretário.

I-Assessorar o Presidente no desempenho de suas atribuições.II - Apreciar e instruir, para consideração da administração da

Autarquia, sua orientação e adoção de procedimentos, os processos e assuntos deinteresse da política profissional e de relacionamento com as demais entidadesassociativas ou representativas da classe.

III - Supervisionar as atividades da Secretaria da Presidência dosórgãos técnicos e auxiliares do CRO-R], com exceção dos da área econôrnico­financeira.

IV - Substituir o Presidente e o Tesoureiro em suas faltas eimpedimentos.

V - Assinar, com o Presidente, os atos que traduzem asdeliberações da Assembléia Geral, do Plenário e da Diretoria.

VI - Proceder às verificações de "quorum" nas sessões doPlenário e da Diretoria.

VII - Secretariar as reuniões da Assembléia Geral, do Plenário eda Diretoria.

VIII - Elaborar as atas das sessões do Plenário e da Diretoria.IX - Elaborar, anualmente, o relatório do Conselho.X- Dar posse:a) Ao Conselheiro Regional reeleito, que se encontre no exercício

da Presidência do Conselho; e,b) ao Presidente reeleito.XI - Delegar suas atribuições.XII - Cumprir e fazer cumprir este Regimento.

Art. 69. São atribuições do Tesoureiro;

I - Supervisionar as atividades dos órgãos técnicos eadministrativos da área econômico-financeira, mantendo sob sua responsabilidadedíreta, o controle do patrimônio da Autarquia, a guarda dos papéis de crédito e aexecução da arrecadação de sua receita.

II - Substituir o Secretário em suas faltas e impedimentos.

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ba ,. . III - Movimentar, juntamente com o Presidente as contasncanas, assmando cheq.ues e tudo o mais que se exija para o referido' fim.

!V - Assmar, com o Presidente, as prestações de contas e demaisdocumentos relativos as ativ_i~ades dos órgãos da área sob sua supervisão.

V - Supervisionar a elaboração da proposta orçamentária.VI - Delegar suas atribuições.VII - Cumprir e fazer cumprir este Regimento.

CAPÍTULOVIIIDA SECRETARIA DA PRESIDÊNCIA E DOS ÓRGÃOSTÉCNICOS

Art. 70. A Secretaria da Presidência - SEPRE - é o órgão atravésdo qual a Diretoria desempenha sua ação executiva, atuando diretamente sobre osórgãos técnicos e administrativos integrantes da estrutura da Autarquia ecoordenando as suas atividades.

Art. 71. Integram a SEPRE:

I - Chefia.II - Seção de Coordenação - SECaR.III - Consultoria Jurídica - CONJUR.IV - Assessorias e,V - Comissões.

Art. 72. Compete à SEPRE:

a) através da SECaR:I - Coordenar, junto às chefias dos órgãos, as atividades dos

mesmos, a fim de assegurar a uniformidade de procedimentos e o equilíbrio dadinâmica das respectivas rotinas.

II - Assessorar a Diretoria e o Plenário através da instrução deprocessos e assuntos.

III - Planejar os programas de orientação técnica das Delegacias.Escritórios de Representação e Representações.

IV - Promover reuniões periódicas das chefias dos órgãosintegrantes da estrutura do CRO-RJ.

V - Coligir, para estudo comparativo, informações sobreadministração dos demais Conselhos de Fiscalização Profissional.

VI - Organizar repositórios das práticas de organização emétodos que se mostrarem eficientes.

VII - Elaborar projetos de reconstrução das administrações dasDelegacias e Escritórios de Representação, supervisionando sua implantaçãoprogressiva.

VIII - Propor à Presidência: a supressão dos órgãos que setornem superados por força de mudança de condições; a transformação dos que,pelo mesmo motivo, perderem funções ou adquirirem outras; e, a criação dosnecessários ao atendimento de necessidades novas.

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d c. - IX- Propor a eliminação da duplicidade, concorrência e oposiçãoe runçoes que, por qualquer forma, se evidenciem.

. X - Observar a adequação estrutural dos órgãos administrativosda Auta~qUla às suas finalidades, propondo as modificações necessárias àquelaadequação.

. , . XI - Realizar estudos e pesquisas nas Delegacias Regionais eEscntonos de Representação com o objetivo de simplificar os métodos e rotinasadotadas para o desempenho de suas atribuições.

XII - Proceder, através de pesquisa, a elaboração de trabalhosestatísticos, necessários à avaliação da eficiência do atendimento de suasrespectivas atribuições pelas Delegacias Regionais e Escritórios de Representação,face aos recursos recebidos para sua execução.

XIII - Elaborar formulários e normas sobre instrução etramitação de processos, bem como, oferecer orientação quanto às providências aserem adotadas para facilitar as relações entre órgãos integrantes da Autarquia e opúblico.

XIV - Elaborar normas para confecção de relatórios e atosadministrativos, preparar manuais, gráficos e outros elementos de utilidades parafuncionamento da Autarquia.

XV - Organizar e manter atualizada a documentação, nosassuntos submetidos ao seu exame, por determinação do Presidente.

I - Emitir pareceres, de natureza jurídica, nos assuntossubmetidos ao seu exame, por determinação do Presidente.

II - Elaborar e propor a expedição de normas que facilitem auniformidade aplicação da legislação, à base da doutrina e da jurisprudência, ousolucionem questões de caráter geral, relativas ao exercício das atividadesvinculadas à Odontologia.

III - Manter fichário de legislação e jurisprudência necessário aodesempenho das suas atividades.

IV - Estudar e elaborar anteprojetos de regulamentaçãocomplementar ou de alteração da legislação relativa ao exercício das atividadesvinculadas à Odontologia

V - Acompanhar, esfera do Poder Judiciário, o andamento deprocessos que envolvam interesses da Autarquia.

VI - Prestar assistência e orientação jurídica às DelegaciasRegionais e Escritórios de Representação, por determinação do Presidente.

c) Através das Assessorias e Comissões, assessorar o Plenário e aDiretoria nos assuntos relativos a:

I - Definição de atitudes e orientação sobre procedimentos aserem observados pelos órgãos integrantes da Autarquia no controle e defesa dosinteresses da Odontologia.

II - Elaboração de planos para prestação de assistênciaodontológica e seu aperfeiçoamento, equacionados às condições socioeconômicasdas populações e das regiões em que devam ser aplicados.

III - Instrução dos processos de inscrição no CRO-R}, dasentidades associativas ou representativas da classe.

IV- Aprimoramento técnico - cientifico de seus profissionais.

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. . ~ - Definição, avaliação e reconhecimento dos títulos oucredenCI~ls confen~o~ aos cirurgiões-dentistas como comprovantes de habilitaçãoao anuncio ou exercicio das especialidades odontológicas.. . VI .- Homologação de cursos de formação de especialistas

mmlstr~dos por entidades não sujeitas à fiscalização específica do Ministério daEducação e Cultura e outros órgãos oficiais de ensino.

VII - Fiscalização: do exercício profissional inclusive emhospitais .e policlínicas; de anúncios de propaganda vinculados à Odontologia: dosestabel:clmentos comerciais e industriais de materiais odontológicos; e, daexecuçao de convênios.

VIII - Racionalização do trabalho do cirurgião - dentista;prestação de serviços odontológicos sob vínculo empregatício; remuneração dosdiferentes tipos de trabalhos odontológicos; e, formação de mão de obra auxiliar aotrabalho do cirurgião - dentista.

IX - Estabelecimentos e manutenção de contatos com asentidades representativas ou associativas da classe e a Imprensa, nas áreas depromoção e de relacionamento, para a melhor conceituação da classe e de seusintegrantes, junto às demais profissões e à sociedade.

X - Coleta, classificação e conservação de documentos; e,organização e manutenção de fichários de legislação e atos oficiais e dejurisprudência firmada matérias de interesse da Odontologia.

XI - Acompanhamento da tramitação, nos órgãos dos poderesExecutivo e Legislativo, de projetos ou processos que envolvam interesses daOdontologia e de seus profissionais.

XII - Coleta e coordenação de dados para a elaboração dorelatório anual da Autarquia.

XIII - Elaboração do Boletim do CRO-RI;promoção da impressãode publicidade e divulgação de m,ateria doutrinária, informativa, crítica, noticiosae dos conhecimentos referentes ao desempenho ético da profissão de cirurgião -dentista.

XIV- Divulgação das atividades da Autarquia, inclusive, dos nomês dos profissionais, firmas e entidades, habilitados ao exercício de atividadesvinculadas à Odontologia.

CAPÍTULOIXDOSÓRGÃOSAUXILIARES

Art. 73. Constituem órgãos auxiliares, os setores que prestam osserviços de administração geral necessários aos desempenhos das finalidades daAutarquia.

Art. 74 São órgãos auxiliares;I - Setor Econômico e Financeiro - SEFII - Setor de Inscrição e Cadastro - SICIII - Setor de Serviços Gerais - SSGIV - Delegacias Regionais, Escritórios de Representação e

Representantes - DR,ERe REP.

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Art. 75 Integram o SEF:I - ChefiaII - Turma de Orçamento - TORIII - Turma de Contabilidade - TCCN;E,IV- Turma de Auditoria - TAUD.

Art. 76 Compete ao SEF:a) Através da TOR:I - Elaborar, anualmente, de acordo com as instruções do

Presidente e do Tesoureiro, a proposta orçamentária do CRO-R},observados osprincípios estabelecidos na legislação especifica e as normas ditadas peloMinistério do Trabalho, pelo Tribunal de Contas da União e pelo Conselho Federalde Odontologia.

II - Elaborar, anualmente, de acordo com as instruções dosrespectivos dirigentes, as propostas orçamentárias das Delegacias e Escritórios deRepresentação, cujos serviços contábeis estejam a cargo do SEF, observavadastambém, as disposições do Conselho Federal sobre a matéria, alem dos princípios enormas a que se refere o item anterior.

III - Zelar pela fiel execução dos orçamentos do CRO-RIe de suasDelegacias Regionais e Escritórios de Representação.

IV - Apreciar, para consideração do Plenário, os programas detrabalho em que as Delegacias Regionais e Escritórios de Representação baseiemas suas propostas orçamentárias, a fim de harmonizar-los com as diretrizesadministrativas da Autarquia.

v - Propor medidas administrativas, financeiras e econorrucaspara correção dos desajustamentos que se verificarem durante a execução dosorçamentos.

VI - Opinar sobre as questões que, direta ou indiretamente, seprendam a elaboração, execução e controle dos orçamentos.

VII - Controlar os saldos das doações e emitir notas de empenho.

VIII Cooperar no estudo das medidas relativas aoaperfeiçoamento do sistema de arrecadação das rendas do CRO-RIe do ConselhoFederal de Odontologia a seu cargo, confrontando as previsões com a receitaarrecadada e identificando as causas das variações.

IX - Orientar e auxiliar, quando solicitado, as DelegaciasRegionais e Escritórios de Representação nos estudos relativos a suaadministração orçamentária.

X - Manter a Diretoria a par do desenvolvimento da execuçãoorçamentária, mediante relatórios trimestrais, com base em informações colhidasnos balancetes das Delegacias Regionais e Escritórios de Representação.

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& N XI- emitir parecer sobre os processos de abertura de créditos ereJormulaçoes de orçamentos.

.. ~I~ ~ Sugerir os prazos a serem observados pelas DelegaciasRegionais e EscrIto,rI?S de Representação para remessa, ao eRO-RI de suaspropostas orçamentarias, reformulações de orçamento e abertura de créditos.

b) Através da TCon:I - Proceder aos registros contábeis baseados nos documentos

co~p~o.batórios das operações econômico-financeiras, após seu exame legal,arttmétíco, moral e contábil.

II - Preparar os balancetes e prestações de contas, observandosos princípios estabelecidos na legislação específica e as normas ditadas peloMinistério do Trabalho, Tribunal de Contas da União e Conselho Federal deOdontologia.

III - Padronizar e coordenar os balanços e demonstrações decontas das Delegacias Regionais e Escritórios de Representação.

IV- Superior aos prazos a serem observados pelas DelegaciasRegionais e Escritórios de Representação para remessa ao CRO-R]de suasprestações de contas.

V - Examinar as comprovações dos aditamentos concedidos aservidores e Representantes.

VI - Manter atualizado o registro dos responsáveis poradiantamentos, controlando os respectivos prazos de comprovação.

c) Através da TAud:I - Elaborar, anualmente, a programação das auditorias a serem

processadas nas Delegacias Regionais e Escritórios "ín loco" e em processos deprestações de contas elaborando pareceres ou relatórios emitindo certificados.

II - Proceder às auditorias "in loco" e em processos de prestaçõesde contas elaborando pareceres ou relatórios e emitindo certificados.

III - Efetuar exames de documentos e verificações deescriturações contábeis.

IV- Fazer a avaliação de sistemas de contabilidades e decontroles internos.

Art. 77. Integram o SIC:I - ChefiaII - Turma de Inscrições - TUIIII - Turma de Cadastros - TUC

Art. 78. Compete ao SIC:a) Através da TUI:I - Efetuar as inscrições a que se refere o item X,do art. 13.II - Guardar e conservar os livros de inscrição.III - Guardar e conservar o acervo de processos de inscriçãob) Através da TUCI _ Organizar e manter atualizados os cadastros e que se refere oitem XI,do artigo 13.II - Elaborar relatórios estatísticos.

Art. 79. Integram o SSG:I - Chefia

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II - Turma de Protocolo e Arquivo - TPA.III - Turma de Pessoal e Material - TPM.IV- Turma de expediente e Biblioteca - TEB.V- Turma de Mecanografica - Tmec.VI- Turma de Recepção e Zeladoria - TRZ.

Art. 80. Compete ao SSG:a) Através da TPA:

" . I - Receber, registrar, numerar, distribuir, expedir e guardar acorrespondência.

II - Processar em autos protocolizados e fichados, com suasfolhas numeradas e rubricadas, os assuntos a serem submetidos a estudodiscussão ou votação, arquivando-os após as decisões respectivas. '

c) Através da TPM:I - Apreciar questões relativas a direitos, vantagens, deveres e

responsabilidades dos servidores, bem como a ação disciplinar que sobre osmesmos possa incidir e, conforme o caso, orientar e fiscalizar aplicação dalegislação respectiva.

II - Opinar quanto à celebração, renovação, alteração ou rescisãode contratos de pessoal.

III - Lavrar os atos pertinentes as relações com os servidores,providenciando a sua divulgação, quando for o caso.

IV - Organizar e manter atualizados os elementos e registrosrelativos à vida funcional dos servidores, necessários, inclusive, a avaliação demerecimento e antiguidade para o processamento de melhorias salariais.

V - Anotar as carteiras profissionais dos servidores.VI - Emitir cartões de identidade profissional.VII - Organizar e manter atualizado e em local visível aos

servidões o quadro de horário de trabalho, conforme modelo oficial do Ministériodo Trabalho.

VIII - Averbar descontos e verificar sua efetivações.IX - Organizar e manter atualizadas contas correntes dos

servidores, em fichas individuais.X- Elaborar folhas de pagamento e quaisquer outros expedientes

relativos a pagamento de pessoal.XI- Controlar a frequência dos servidores.XII - Elaborar, anualmente, em coordenação com os setores

integrantes, a Escala de férias dos servidores e fiscalizar o seu cumprimento.XIII- Zelar pelo atendimento das normas de higiene, segurança e

racionalização do trabalho, previstas nas leis e regulamentos.XIV- Zelar pela observância da legislação trabalhista, inclusive

quanto ao cumprimento de prazos.XV - Organizar e manter atualizados: fichários de legislação e

jurisprudência; e, a documentação necessária ao desempenho de suas atividades.XVI - Manifestar-se sobre as questões que digam respeito às

relações de emprego.XVII- Apreciar e instruir os processos relativos à contratação de

serviços temporários.

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XVIII - Acompanhar a -interesses da Autarquia. s questoes trabalhistas que envolvam

dos servidores. XIX - Promover o aperfeiçoamento e treinamento, em serviços,

XX- Promover as aquisições de material e prestação de servi osobservadas as normas e os preceitos legais que regulem o assunto. ç ,

_ ~Xl - Atestar as faturas referentes as aquisições me Material e deprestaçao de serviços,

. . XXII- Processar pagamentos a conta dos créditos destinados amaterial de serviços de terceiros.

XXIII- Registrar, guardar e distribuir o material adquirido.XXIV- Manter controle das quantidades de material distribuído.XXV- Manter controle do estoque dos materiais de uso mais

freqüente.XXVI - Propor a troca, cessão ou venda dos materiais

considerados em desuso, bem como a baixa da respectiva responsabilidade.XXVII- Manter atualizado um cadastro de fornecedores e preços.

c) Através da TEB:I - Redigir a correspondência externa e os atos oficiais.II - Providenciar a publicações na imprensa oficial e na leiga.Ill - Instruir processos.IV- Expedir certidões.V - Organizar e manter atualizado um cadastro de nomes e

endereços, inclusive telegráficos, mais usuais, para o endereçamento decorrespondências.

VI - Adquirir, registrar, classificar, catalogar, guardar e conservarlivros, folhetos, jornais, revistas e outras publicações e álbuns de fotografias, de"slides" ou recortes, de propriedade da Autarquia, controlando o seu empréstimo eutilização.

d) Através da TMec:I - Executar serviços datilográficos e de cópias, em máquinas

manuais e elétricas.II - Operar equipamentos fotográficos, de ditado, de projeção e

de som.Ill - Guardar e diligenciar no sentido de que se mantenham eme

perfeitas condições de funcionamento, os equipamentos de datilografia, tiragem decópias, ditado, fotografia, projeção e som, de propriedade da Autarquia.

e) Através da TRZ:I - Manter o primeiro contato com o público, prestando

informações e recebendo, para encaminhamento aos setores, visitantes, queixas,sugestões, encomendas e correspondência.

II - Organizar e manter atualizado um controle estatístico devisitantes e de uso externo ds linhas telefônicas do eRO-R}.

Ill - Organizar e manter atualizado um cadastro de endereçostelefônicos mais usuais.

IV - Providenciar a execução de serviços externos, solicitados

pelos setores.

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. _ v - Executar, por solícitação dosCIr 1 d setores, srviços internos decu açao e correspondência, livros, matérias, etc.

VI - Anotar e transmitir recados.. VII - Executar os serviços de distribuição de café e água nos

locaís de trabalho.. VIII - Ter sob sua guarda e controle, uma caixa de primeiros

socorros e medicamentos de urgência._ . ~X- Diligenciar para que sejam mantidas em boas condições de

conservaçao e higiene, as dependências e instalações do imóvel sede do CRO-RI.. , . X. - Pro~over a limpeza das dependências e instalações doimóvel-sede e físcalízar a limpeza de sua parte externa, inclusive dos corredores deacesso.

XI - Providenciar a remoção do lixo das dependências do imóvel-sede.

XII - Providenciar o conserto do material em uso.XIII - Diligenciar no sentido de que se mantenham em perfeitas

condições de funcionamento, as instalações elétricas, hidráulicas, telefônicas, e degás.

XIV - Providenciar, diariamente: a abertura das portas de acessoao imóvel-sede e colocação em funcionamento dos equipamentos e recursos dehigiene, segurança e conforto, ao inicio do expediente e, o encerramento das portase desligamento dos equipamentos, ao seu término.

XV - Exercer vigilância permanente, durante o horário doexpediente, nos locais de entrada, saída e permanência de visitantes.

Art. 81. As Delegacias Regionais e os Escritórios deRepresentação serão instalados, em pontos do território estadual eu, por suascondições sócio-econômicas ofereçam aqueles órgãos, melhores possibilidades deuma atuação efetiva as respectivas jurisdições.

CAPÍTULOXDASATRIBUIÇÕES DOS SERVIDORES

Art. 82. A Secretaria da Presidência e demais órgãos integrantesda estrutura do CRO-R}terão Chefes ou Encarregados, designados pelo Presidente.

Art. 83. Compete ao Chefe da Secretaria da Presidência:I- Despachar, pessoalmente, com o Presidente.II - Despachar com os Chefes dos Setores.III -Cumprir as determinações emanadas da Presidência,

orientando, coordenando, dirigindo e supervisionando os trabalhos do CRO-RI e daSecretaria da Presidência.

Art. 84. Compete ao Consultor Jurídico;I-Despachar, pessoalmente, com o Presidente.II -Emitir pareceres, da natureza jurídica, nos assuntos

submetidos ao seu exame, por determinação do Presidente.III -Orientar, coordenar, dirigir e supervisionar os trabalhos da

Consultoria Jurídica.

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Art. 85. Compete aos chefes de Setor:

. 1.- ~Despachar pessoalmente, com o Presidente e o Chefe daSecretaria da Presidência. l'

11-De~pachar com os Encarregados das Turmas do Setor.Ill-Oríentar, coordenar, dirigir e supervisionar os trabalhos do

setor.

Art. 86. Compete aos Encarregados de Turma:

1- Despachar, pessoalmente, com o Chefe do respectivo Setor.11-Orientar, coordenar, dirigir e supervisionar os trabalhos da

Turma.

Art. 87. Os Delegados Regionais e os Chefes dos Escritórios deRepresentação subordinam-se diretamente ao Presidente e as suas atribuiçõesserão estabelecidas nos atos que criarem os órgãos.

Art. 88. As atribuições, responsabilidades e demaiscaracterísticas pertinentes às funções da tabela de empregos do CRO-R}serãoespecificadas em manual próprio.

CAPÍTULOXIDOSATOSDEAUTORIDADEOUNORMATIVOS

Art. 89. As deliberações da Assembléia Geral, do Plenário e daDiretoria serão proferidas através de Resoluções, Decisões e Acórdãos.

§ 1º Resolução é o ato através do qual a Assembléia Geral, oPlenário ou a Diretoria impõe ordens ou estabelecem normas de caráter geral.

§ 2º Decisão é ato através do qual a Assembléia Geral, o Plenárioou a Diretoria decidem sobre qualquer matéria de ordem administrativa ou sobrequalquer interpretação de disposição regulamentar

§ 3º Acórdão é o ato através do qual o Plenário ou a Diretoriaproferem suas decisões ao julgarem os processos éticos ou disciplinares.

Art. 90. As determinações da Presidência serão proferidasatravés de Portarias, Despacho e Ordens de Serviço.

§1º Portaria é o ato através do qual a Presidência dispõe, dentrode sua competência, sobre qualquer matéria de ordem administrativa ounormativa.

§ 2º Despacho é o ato através do qual a Presidência decide sobreo encaminhamento de assuntos ou lhes dá solução.

§ 3º Ordem de Serviço é o ato através do qual a Presidênciaimpõe ordens ou estabelece normas de caráter interno.

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§ 4º A Presidência no exer ,. d ~.referendum" do Plenário ' . . CICIO e competência delegada, ou "adResoluções ou Decisões. ou da Díretoría, manifesta-se, também, através de

. , Art. 91. Os Conselheiros manifestam-se, verbalmente ou orescríto, atraves de Pareceres-Conclusivos e Votos. pe' ~ .: º Parecer-Conclusivo é o ato através do qual o Conselheiroxpn~e a sua oprruao ou modo de pensar, acerca de um fato ou situação e sugere

soluções, para consideração de seus pares, após evidenciar razões que

Razões que possam conduzir à aprovação do ato .. ._ § 2º. Voto é o ato através do qual o Conselheiro manifesta a sua

Opl~I~Oacerca de um fato ou situação, submetidos diretamente a seu veredito oudecisão.

Art. 92. As comissões integradas por membros efetivos do CRO­RJ,manifestam-se através de Relatórios-Conclusivos.

Parágrafo único. Relatórios-Conclusivos é o ato através do qualos Conselheiros integrantes de uma Comissão, exprimem coletivamente, a suaopinião ou modo de pensar, acerca de um caso ou assunto, após historiar osprincipais fatos e argumentos relativos aos mesmos e evidenciar, expressamente,as razões de ordem doutrinária ou legal que possam conduzir à aprovação de suasconclusões.

Art. 93. A Consultoria Jurídica manifesta-se através de PareceresJurídicos.

Parágrafo único. Parecer Jurídico é o ato através do qual o órgãoatende às consultas encaminhadas por intermédio da Presidência, expondo aopinião do Consultor Jurídico, fundamentada em razões expressas, de ordemdoutrinária ou legal.

Art. 94. Os demais órgãos integrantes da estrutura do CRO-RJmanifestam-se através de Relatórios, Pareceres, Instruções de Serviço eInformações.

§ 1º. Relatório é o ato através do qual o órgão, após historiar osprincipais fatos e argumentos de um caso ou assinto submetido a sua consideração,encaminha à autoridade ou órgão autor da consulta, as suas conclusões, apósindicar, expressamente, as razões de ordem doutrinária ou legal, nas quais estejamelas fundamentadas.

§ 2º. Parecer é o ato do qual o órgão, baseado em razões deordem doutrinária ou legal, se pronuncia sobre um assunto ou pontoscontroversos de uma questão, sugerindo soluções.

§ 3º. Instrução de Serviço é o ato através do qual um órgãoprescreve normas a serem observadas na prática ou na execução de certos atos ouserviços.

§ 3º. Informação é o to através do qual o servidor anota, em umprocesso ou documento, em referência ou providência que, em razão de suasfunções, tenha tomado com relação ao mesmo, ou presta esclarecimento

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concernentes ao processo ou documento f dsolução da autoridade superior. ,a irn e que, instruídos, subam eles à

Art. 95. Os pareceres e R I té C .os artigos 91 e 92 são delib ti e a onos onclusívos a que se referemartigos 93 e 94 são instrutiVo:~a IVOS,por representarem votos, e os referidos nos

. Art. 96. Os atas a que se refere . 8conjuntamente, pelo Presidente e pelo Secretário. o artigo 9 serão assinados,

Art. 97. As Resoluções A' d- - -infinita precedida da sigla CRO-R],seguid: dec~~fe':~ terao numeraçao cronológica

, o ~rt. 98. ?s atos de que tratam o parágrafo 2º, do artigo 89, osparagrl~f~s 1- e 3-, do artígo 936 e o parágrafo 3º, do artigo 94, terão numeraçãocrono ogica anual, por espécie.

_ § 1º. As Decisões, Portarias e Ordem de Serviço terão asnumeraçoes respectivas da sigla CRO-R],seguida de hífem.. ~ 2º. Os pareceres Jurídicos terão a sua numeração precedida dasigla CRO-R],seguida CON]UR,separadas as duas siglas por urna barra transversale a segunda sigla, do número, por hífem. r

. § 3º. As instruções de Serviço terão a sua numeração precedidada sigla CRO-R],seguida da sigla do órgão eminente, separadas as duas siglas poruma barra transversal, e a segunda sigla, do número, por hífem.

Art. 99. As Resoluções e os Acórdãos serão divulgados através depublicação na imprensa oficial.

Art. 100. As decisões e portarias serão divulgadas através depublicação no órgão interno a que se refere no item IX, do artigo 13.

Parágrafo único. A critério do Presidente, as Decisões e Portariaspoderão ser, também, divulgadas através de publicação no órgão da imprensaoficial.

Art. 101. Os editais, ou quaisquer outras manifestações escritas,revestidas de cunho oficial, cuja divulgação seja feita através dos órgãos oficiais ouleigos de comunicação, sob a responsabilidade do Conselho Federal, serãofirmados, conjuntamente, pelo Presidente e pelo Secretário-Geral.

CAPÍTULOXIIDOSPROCESSOS

Art. 102. Todos os assuntos abrangidos pela competência oucompreendidos nas atribuições dos órgãos da Autarquia e pertinentes a suaadministração, serão compilados, para tramitação e guarda, em autos ou processosprotocolizados e fichados, com suas folhas numeradas e rubricadas.

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. Parágrafo único Os autosartigo, após estarem decididos' ... ou processos a que se refere esteassuntos tratados, a critério da Ó' defI~ItIvan:ente, ~onsiderada a relevância dosatravés de registro em livro ' Ir~tona, serao, arqUIv~dos após tombamento feitofichas, dos despachos que a tpr~pno ou dest~UI~o~apos anotação, nas respectivas

U onzarem a provtdência.

encaminh d ,Art 10~. Preparado os autos ou processos e já instruídos serãoaos memba osda ~.creta~Ia da Presidência para o despacho inicial ou distribuiçãoartí 56 ros a lre~ona, obedecidas às áreas de competência a que se refere o

go , em seus paragrafos.

. . § 1º. Excluem-se da norma prevista neste artigo os processoscuja tramItaç- . dí . I'ao seja I~CIPmada por leis, decretos ou regulamentos específicos.. § 2.-. O~ processos que, por sua natureza, exijam o

pronun~la~en~o da ~Iretona ou do Plenário, serão encaminhados a consideraçãodestes or?a~s, mstruIdos com o pronunciamento conclusivo de um Relatos ou deuma Comissão Relatora, designados pelo Presidente.

Art. 104. O Conselheiro designado para a função de Relatos oumembro de. Comissão Relatora poderá, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro)horas, considerar-se impedido para o exercício da função, através de declaraçãofundamentada dos motivos e de seu impedimento, designado o Presidente outroRelator, caso julgue a incompatibilidade alegada.

Parágrafo único. Aceito o impedimento, o Conselheiro Regionalnão poderá participar da discussão e votação da matéria ou julgamento doprocesso.

Art. 105. Do expediente em que for designado o Relator ou aComissão Relatora constará, expressamente, o prazo para a apresentação dorelatório.

§ 1º. Oprazo será estabelecido pelo Presidente, considerados: acomplexidade da matéria e a urgência pretendida para a deliberação a ser tomada.

§ 2º. Através do pedido justificado, o Relator ou da ComissãoRelatora, o prazo estabelecido inicialmente poderá ser prorrogado, a critério doPresidente.

Art. 106. ADiretoria ou o Plenário, respeitada a urgênciarequerida pela matéria, poderá conceder vista de processo ao Conselheiro quesolicitar.

§ 1º.Avista referida a um Conselheiro será considerada coletiva,beneficiando, também, aos que se inscrevem, no ato, para usufruir daquele recurso.

§ 2º. Oprazo de vista, para cada Conselheiro, improrrogável e de8 (oito) dias consecutivos, contados da data em que lhe for entregue o

§ 3º. Oprocesso objeto de pedido de vista será, automaticamente,considerado em regime de urgência, para apreciação na sessão seguinte do órgão.

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I Art. 107 V ife e restaurado se un . .en cado o extravio ou deterio -matéria. g do as dISposições do Código d P raçao de processos, seráe rocesso Penal sobre a

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CAPÍTULOXIIIDASPENALIDADES

d De Art. 108. A infração a di ..~ creto nº. 68.704 de 030671 os ISpOSItIVOSda Lei nº.4.324 de 140464o o~tológica, aprovad~ pela R~so·luã~~~a_regulamentou e do CÓdigo de· É ~ic~efe~os e suplentes, do CRO-RJ n~ exe ~ ~9, de 14.04.71, sujeitará os membroscommadas naqueles diplomas legais. rCICIOde seus mandatos, às penalidades

§ 1º. Consideradas a id d d .penalidade aplicada os membro ; tí gravi a e a mfração cometida e o grau daàs p alíd ' sele IVOSe suplentes d CRORJen I ades acessórias de: ,o - estarão sujeitos

a) suspensão até 30 (trint ) dí d ' .Conselheiros Rezíonal e/ de: b ~ Ia~, o exerci CIOdos mandatos deb' ou e mem ro da Díretoría: e

membros da Dire~ri~~ssação dos mandatos de C~n~elheiros Regional e/ou de

§ 22. A condenação na justi ··1 ..agravante para a gradação das lid d ça .CIVl, criminal ou militar, constituipena I a es previstas neste artigo.

CAPÍTULOXIVDASDISPOSIÇÕESGERAIS

Art. 109. A designação CONSELHOREGIONALDEODONTOLOGIADO.RIO.DE JANEIROe a sigla CRO-R},são de uso comum a todas as unidadesregionais do CRO-RJ.

Art. 110. O cirurgião-dentista eleito para exercer o cargo demembro efetivo ou suplente, do CRO-R},será convocado para tomar posse do cargoatravés de expediente do qual constará, expressamente, a data, hora e local, paraefetivação do ato.

Parágrafo único. Decorrido 30 (trinta) dias da data prevista paraa posse sem que esta se efetive, o cirurgião-dentista perderá o direito ao mandato,salvo se apresentar justificativa que, a critério do Plenário mereça acatamento.

Art. 111. Caberá ao Presidente do CRO-R},quando presente areuniões e solenidades promovidas pelas Delegacias Regionais e Escritórios deRepresentação, a presidência dos trabalhos respectivos.

Parágrafo único. O representante, credenciado pelo Presidente

gozará das mesmas prerrogativas.

Art. 112. A proposta da Presidência ou da Diretoria que deixa aser votada em 2 (duas) reuniões consecutivas, por falta de "quorum", será tida

como aprovada.

Art. 113. Completem este Regimento as Resoluções e Decisões doCRO-R}durante as respectivas vigências.

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Art. 114. Este Regimento poderá ser alterado, deliberação demaioria absoluta do Plenário, mediante proposta firmada por 3 (três)Conselheiros, submetida à apreciação de uma Comissão Relatora integrada por 3(três) membros.

Art. 115. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos peloPresidente, "ad referendum" do Plenário, nos casos em que a urgência requeridapelo assunto obrigue a providência.

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