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1 REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA NACIONAL DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE MAGISTRADOS Capítulo I DA INSTITUIÇÃO E FINS Art. 1º. A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), órgão do Poder Judiciário, criada pela Emenda Constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004, com atuação em todo o território nacional e sede em Brasília-DF, funciona junto ao Superior Tribunal de Justiça, cabendo-lhe, entre outras funções, regulamentar, autorizar e fiscalizar os cursos oficiais para ingresso e promoção na carreira da magistratura, nos termos dos artigos 93, incisos II, alínea “c”, incisos IV e VIII-A, e do artigo 105, parágrafo único, inciso I, da Constituição Federal. Capítulo II DAS ATRIBUIÇÕES Art. 2º. São atribuições da Enfam: I - definir as diretrizes básicas para a formação e o aperfeiçoamento de magistrados; II - fomentar pesquisas, estudos e debates sobre temas relevantes para o aprimoramento dos serviços judiciários e da prestação jurisdicional; III - promover a cooperação com entidades nacionais e estrangeiras ligadas ao ensino, pesquisa e extensão; IV - incentivar o intercâmbio entre a Justiça brasileira e a de outros países; V - promover, diretamente ou mediante convênio, a realização de cursos relacionados com os objetivos da Enfam, dando ênfase à formação humanística; VI - habilitar e fiscalizar, nos termos do artigo 93, inciso II, alínea “c”, incisos IV e VIII-A, e artigo 105, parágrafo único, inciso I, da Constituição da República, os cursos de formação para ingresso na magistratura e, para fins de vitaliciamento e promoção na carreira, os de aperfeiçoamento; VII - formular sugestões para aperfeiçoar o ordenamento jurídico;

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Regimento Interno da Escola Nacional de Formação e Aprendizagem de Magistrados

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    REGIMENTO INTERNO

    DA ESCOLA NACIONAL DE FORMAO E APERFEIOAMENTO DE MAGISTRADOS

    Captulo I DA INSTITUIO E FINS

    Art. 1. A Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de

    Magistrados (Enfam), rgo do Poder Judicirio, criada pela Emenda Constitucional n 45, de 30 de dezembro de 2004, com atuao em todo o territrio nacional e sede em Braslia-DF, funciona junto ao Superior Tribunal de Justia, cabendo-lhe, entre outras funes, regulamentar, autorizar e fiscalizar os cursos oficiais para ingresso e promoo na carreira da magistratura, nos termos dos artigos 93, incisos II, alnea c, incisos IV e VIII-A, e do artigo 105, pargrafo nico, inciso I, da Constituio Federal.

    Captulo II

    DAS ATRIBUIES

    Art. 2. So atribuies da Enfam: I - definir as diretrizes bsicas para a formao e o aperfeioamento de

    magistrados; II - fomentar pesquisas, estudos e debates sobre temas relevantes para o

    aprimoramento dos servios judicirios e da prestao jurisdicional; III - promover a cooperao com entidades nacionais e estrangeiras

    ligadas ao ensino, pesquisa e extenso; IV - incentivar o intercmbio entre a Justia brasileira e a de outros

    pases; V - promover, diretamente ou mediante convnio, a realizao de cursos

    relacionados com os objetivos da Enfam, dando nfase formao humanstica;

    VI - habilitar e fiscalizar, nos termos do artigo 93, inciso II, alnea c, incisos IV e VIII-A, e artigo 105, pargrafo nico, inciso I, da Constituio da Repblica, os cursos de formao para ingresso na magistratura e, para fins de vitaliciamento e promoo na carreira, os de aperfeioamento;

    VII - formular sugestes para aperfeioar o ordenamento jurdico;

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    VIII - definir as diretrizes bsicas e os requisitos mnimos para a realizao dos concursos pblicos de ingresso na magistratura estadual e federal, inclusive regulamentar a realizao de exames psicotcnicos;

    IX - apoiar, inclusive financeiramente, a participao de magistrados em cursos no Brasil ou no exterior, indicados pela Enfam;

    X - apoiar, inclusive financeiramente, as Escolas da magistratura estaduais, do Distrito Federal e Territrios, e federais, na realizao de cursos de formao e de aperfeioamento;

    XI - organizar e promover cursos de formao de formadores; XII - fixar as bases do modelo didtico-pedaggico de ensino para

    magistrados, na modalidade presencial e a distncia. Pargrafo nico. A Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de

    Magistrados goza de autonomia didtica, cientfica e pedaggica, bem como administrativa e financeira.

    Captulo III

    DA ORGANIZAO Art. 3. Compem a estrutura orgnica da Enfam o Conselho Superior, a

    Direo-Geral e a Secretaria Executiva.

    Sesso I Do Conselho Superior

    Art. 4. Integram o Conselho Superior: I - o Diretor-Geral da Enfam, que o preside; II - o Vice-Diretor da Enfam; III - o Diretor do Centro de Estudos Judicirios do Conselho da Justia

    Federal; IV 2 (dois) Ministros do Superior Tribunal de Justia membros

    efetivos do Conselho da Justia Federal; V 4 (quatro) magistrados, representando a Justia Estadual e do

    Distrito Federal e Territrios, alm da Justia Federal, equitativamente, sendo 2 (dois) eleitos pelo Tribunal Pleno do Superior Tribunal de Justia, 1 (um) indicado pela Associao dos Juzes Federais e outro pela Associao dos Magistrados do Brasil, todos para um mandato de 2 (dois) anos.

    1 O Conselho Superior o rgo responsvel pela formulao das diretrizes bsicas do ensino, pelo planejamento anual e pela superviso permanente das atividades acadmicas e administrativas.

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    2 O Conselho reunir-se- por convocao de seu Presidente, exigindo-se, sempre, a presena de, pelo menos, 5 (cinco) de seus integrantes.

    3 Caber ao Conselho Superior aprovar a estrutura orgnica da Escola, com as atribuies dos respectivos cargos.

    4 O Diretor-Geral da Enfam, nas suas faltas, licenas, impedimentos ou frias, ser substitudo pelo Vice-Diretor e este, na ordem sucessiva, pelo Ministro mais antigo integrante do Conselho.

    Art. 5. Compete ao Conselho Superior opinar sobre matrias que lhe

    sejam submetidas pela Direo-Geral da Enfam e: I - formular as diretrizes bsicas do ensino, planejamento anual e

    superviso permanente das atividades acadmicas; II - propor e solucionar questes pedaggicas, jurdicas e

    administrativas; III - estabelecer a estrutura orgnica da Escola, com as atribuies dos

    respectivos cargos; IV - propor diretrizes, estratgias, reas prioritrias de atuao e

    projetos; V - avaliar a pertinncia e a validade dos cursos existentes, sugerindo

    alteraes, quando necessrio; VI - indicar profissionais de ensino; VII - examinar matrias julgadas relevantes pela Direo-Geral da

    Enfam. 1 O Conselho reunir-se- com data previamente fixada pelo Diretor-

    Geral da Enfam e, extraordinariamente, por solicitao de um de seus Conselheiros.

    2 O quorum mnimo para reunio do Conselho de 5 (cinco) integrantes.

    3 As matrias objeto de apreciao pelo Conselho sero distribudas pelo Diretor-Geral ou pelo Vice-Diretor e apresentadas pelo Relator na reunio ordinria seguinte distribuio.

    Art. 6. Cabe ao Diretor-Geral da Escola levar ao Conselho Superior

    sugesto de pauta. 1 As decises e pareceres do Conselho Superior sobre matrias que

    lhe forem submetidas pela Direo-Geral da Enfam devero ser tomadas por maioria simples de votos, cabendo 1 (um) voto a cada um dos membros.

    2 O Diretor-Geral ter direito a voto em todas as matrias submetidas apreciao do colegiado.

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    3 Em caso de empate na deciso do Conselho, cabe ao Diretor-Geral da Enfam o voto de desempate.

    4 Tambm devero ser levadas ratificao do Conselho Superior matrias decididas ad referendum pelo Diretor-Geral da Escola.

    Sesso II

    Da Direo-Geral Art. 7. A Direo-Geral composta pelo Diretor-Geral e pelo Vice-

    Diretor, ambos Ministros do Superior Tribunal de Justia, eleitos por seus pares (Tribunal Pleno) para mandato de 2 (dois) anos.

    Art. 8. Compete ao Diretor-Geral, ou ao Secretrio Executivo por

    delegao, gerir as atividades administrativas e tcnicas da Enfam, cabendo-lhe, entre outras funes, as seguintes:

    I - dirigir, coordenar e fiscalizar as atividades da Escola; II - autorizar a realizao de despesas; III - cumprir e fazer cumprir as disposies estatutrias relativas

    organizao e ao funcionamento da Escola, bem como as deliberaes tomadas pelo Conselho Superior;

    IV - indicar servidores para ocupar os cargos comissionados e exercer as funes comissionadas do quadro administrativo da Escola;

    V - designar representantes para eventos nacionais ou internacionais organizados quer por entidades congneres ou afins, quer por entidades s quais a Enfam seja associada ou filiada;

    VI - assinar os contratos firmados em nome da Enfam e atuar como gestor e ordenador de despesas.

    Art. 9. Compete ao Vice-Diretor: I - substituir o Diretor-Geral, em suas ausncias ou impedimentos; II - colaborar com o Diretor-Geral na administrao da Escola.

    Sesso III Da Secretaria Executiva

    Art. 10. A Enfam dispor de Secretaria Executiva, integrada pelo

    Secretrio Executivo, cabendo-lhe, entre outras atribuies, exercer, em nome do Diretor-Geral da Enfam, a gesto, coordenao e fiscalizao das atividades da Escola, bem como a direo, orientao, coordenao e superviso da atuao das unidades que compem seu quadro administrativo.

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    1 O Diretor-Geral indicar o Secretrio Executivo e lhe delegar atribuies.

    2 A Enfam contar com quadro prprio de pessoal, cujos cargos sero providos por concurso pblico, ressalvadas as nomeaes para cargos em comisso, declarados em lei de livre nomeao e exonerao.

    Art. 11. A Secretaria Executiva rgo do sistema de administrao

    geral, integrado pelas Coordenadorias de Ensino, de Pesquisa, de Relaes Institucionais, de Comunicao e de Administrao e Finanas e respectivas unidades de apoio e execuo.

    Art. 12. Ao Apoio Administrativo, subordinado Secretaria Executiva,

    caber, entre outras funes: I - apoiar administrativamente a Direo e as unidades da Escola no

    planejamento, coordenao e execuo de suas atividades; II - organizar e manter atualizado o cadastro de Conselheiros, Diretores,

    servidores e prestadores de servios da Escola; III - receber, registrar e distribuir a correspondncia recebida; IV - manter o arquivo de toda a documentao da Escola; V - gerir a caixa institucional de e-mails da Escola; VI - organizar os bancos de dados informatizados.

    Art. 13. Coordenadoria de Ensino caber: I - analisar e submeter considerao superior, com parecer favorvel

    ou desfavorvel fundamentado, o contedo didtico-pedaggico dos cursos de formao, de aperfeioamento e de formadores, assim como de disciplinas complementares e os respectivos planos de ensino de cada disciplina;

    II - elaborar o plano curricular e o contedo programtico dos cursos ministrados diretamente pela Escola de formao, especializao e de ps-graduao;

    III - estabelecer os critrios de avaliao dos respectivos cursos; IV - orientar e coordenar a elaborao de cursos a distncia; V - desenvolver materiais institucionais a serem eventualmente

    utilizados pelas Escolas da Magistratura estadual e federal, para os cursos de formao, aperfeioamento e de ps-graduao;

    VI - analisar a documentao enviada pelas Escolas da Magistratura ou Tribunais de Justia e Tribunais Regionais Federais, relativas ao credenciamento de cursos;

    VII - emitir parecer quanto ao cumprimento dos requisitos para o credenciamento de cursos;

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    VIII - manter atualizado o arquivo, com os cursos habilitados; IX - fiscalizar as Escolas, para verificar o fiel cumprimento dos

    requisitos dos cursos habilitados; X disponibilizar, para todas as Escolas, a relao de cursos

    credenciados e realizados pela Enfam, contendo o contedo programtico, carga horria e professores;

    XI - definir, em parceria com a Coordenao de Pesquisa, critrios para avaliao dos cursos, dos cursistas, dos professores e tutores;

    XII - manter atualizado o cadastro de professores e conteudistas de cursos habilitados, para divulgao a todas as Escolas.

    Art. 14. Coordenadoria de Pesquisa caber: I - coordenar o programa de estudos e pesquisas, bem como as aes de

    fomento pesquisa, de interesse institucional; II - coordenar e executar o programa editorial da Enfam; III - propor a realizao de concursos de monografias e prmios, de

    carter genrico ou especfico, para o aprimoramento da magistratura brasileira;

    IV - divulgar os resultados obtidos pelos projetos de pesquisa subsidiados pela Enfam;

    V - coordenar e fomentar a casoteca da Enfam; VI - catalogar e disponibilizar o acervo bibliogrfico e os artigos

    jurdicos afetos s atividades da Enfam na biblioteca jurdica virtual; VII - gerenciar o portal de contedo jurdico, com busca indexada por

    assunto; VIII - coordenar o cadastro de especialistas para elaborar, acompanhar

    ou avaliar projetos de pesquisas; IX - coordenar o cadastro de instituies de pesquisa jurdica e

    sociojurdica, para promoo de intercmbio institucional; X - desenvolver estudos e pesquisas para o aprimoramento do Poder

    Judicirio conforme diretrizes estabelecidas, bem como realizar o levantamento de informaes que deem suporte s atividades do Diretor-Geral da Enfam;

    XI - coordenar e acompanhar a execuo das pesquisas em desenvolvimento, nos ncleos de pesquisa;

    XII - propor a assinatura de convnios com instituies de pesquisa nacionais e internacionais;

    XIII atuar, em parceria com as Escolas de Magistratura, para o desenvolvimento de pesquisas, nos temas definidos pela Enfam como imprescindveis formao e aperfeioamento dos magistrados;

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    XIV - preservar o acervo bibliogrfico da Enfam, com o objetivo de disseminar a informao jurdica de interesse dos operadores do Direito;

    XV - catalogar e preservar exemplares representativos do material produzido pela Enfam na consecuo de seus objetivos, visando garantir a memria institucional.

    Art. 15. Coordenadoria de Relaes Institucionais caber: I - estabelecer contatos com instituies nacionais e internacionais, para

    a realizao de acordos de cooperao, convnios e similares; II - coordenar a participao da Enfam nas reunies dos organismos a

    que Escola seja filiada; III - coordenar a participao da Enfam em eventos decorrentes dos

    acordos de cooperao firmados; IV - dar encaminhamento s decises tomadas nos organismos de que a

    Enfam faz parte, bem como realizar coletas de dados para alimentar projetos de mbito internacional;

    V - planejar e receber delegaes de magistrados estrangeiros dentro dos acordos de cooperao firmados ou sob demanda;

    VI - divulgar a oferta de oportunidades para participao de magistrados em eventos nacionais e internacionais de formao, pesquisa e aperfeioamento.

    Art. 16. Coordenadoria de Comunicao caber: I - planejar e coordenar a cobertura de pauta jornalstica de interesse da

    Enfam, definindo temas a serem explorados e orientando o trabalho dos redatores quanto ao enquadramento das matrias, tratamento editorial e prazos de fluxo;

    II - realizar cobertura de pauta jornalstica de interesse da Enfam coletando, analisando, selecionando, organizando e checando dados e informaes necessrias elaborao de textos;

    III - acompanhar sistematicamente notcias e informaes relacionadas s atividades da Enfam e das Escolas judiciais, bem como realizar contatos auxiliares execuo dessa tarefa;

    IV revisar textos jornalsticos destinados veiculao, tendo em vista a correo redacional e a adequao da linguagem;

    V - zelar para que o material produzido atenda s normas especficas de redao e convenes adotadas;

    VI - coordenar e executar a edio dos textos produzidos pelos redatores, visando garantir sua publicao de forma precisa e adequada;

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    VII - monitorar o noticirio sobre a Enfam, as Escolas judiciais e, eventualmente, do Poder Judicirio, veiculado pelos principais meios de comunicao do pas (inclusive em tempo real), coletando, classificando e armazenando material de interesse para disponibilizao s diversas reas da Escola;

    VIII - fornecer recursos informativos que permitam o acompanhamento sistemtico do contexto em que a Enfam atua, para levantar fatos, tendncias e atitudes que possam, de alguma forma, ter impacto em suas atividades e imagem institucional;

    IX - atender imprensa, em geral. Art. 17. Coordenao de Administrao e Finanas caber: I - orientar, coordenar e supervisionar as atividades de gesto de

    oramento e financeira; II - promover a elaborao da proposta oramentria anual,

    encaminhando-a Diretoria, para aprovao; III - acompanhar e controlar a execuo mensal do oramento; IV - apoiar administrativamente as atividades em que a instituio

    participe direta ou indiretamente; V - promover a integrao tcnico-administrativa-financeira com as

    demais Coordenadorias; VI - acompanhar e controlar contratos de prestao de servios e de

    fornecimento de bens; VII - planejar e executar a logstica necessria para as atividades das

    demais Coordenadorias, provendo os recursos necessrios; VIII - zelar pelo aperfeioamento contnuo dos colaboradores; IX - planejar, coordenar e controlar a execuo de cadastro, lotao,

    capacitao e outros inerentes ao desenvolvimento dos recursos humanos e propor medidas conjuntas;

    X - desenvolver planos e apoiar a capacitao de recursos humanos, tcnico-administrativos, dentro de sua rea de atribuies.

    Captulo IV

    DAS RECEITAS E DESPESAS Art. 18. Constituem receitas da Enfam: I - as dotaes que lhe forem consignadas no oramento do Superior

    Tribunal de Justia; II - as doaes ou quaisquer outros valores que lhe sejam atribudos.

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    Art. 19. Constituem despesas da Enfam: I - os custos relativos promoo de cursos e eventos; II - qualquer despesa referente a desenvolvimento de cursos presenciais

    e a distncia; III - a remunerao de professores, a ttulo de planejamento de curso ou

    instrutoria, e outros prestadores de servios; IV - as dirias, passagens e ajudas de custo, para o deslocamento de

    magistrados e colaboradores relacionados Escola; V - as demais despesas no cobertas pelo Superior Tribunal de Justia.

    Captulo V

    DAS DIRETRIZES PARA OS CONTEDOS PROGRAMTICOS MNIMOS DOS CURSOS DE FORMAO PARA INGRESSO NA

    MAGISTRATURA E DE APERFEIOAMENTO Art. 20. Os cursos de formao para o ingresso na magistratura e os de

    aperfeioamento observaro as diretrizes e os contedos programticos mnimos determinados pela Enfam.

    Art. 21. Na realizao dos cursos de aperfeioamento para o

    vitaliciamento destinado a juzes que no frequentaram o curso de formao para o ingresso na magistratura, devero ser observadas, tambm, as diretrizes traadas para os contedos programticos mnimos dos mencionados cursos de formao.

    Art. 22. Sero objeto de credenciamento somente os cursos que

    obedecerem s diretrizes definidas para os contedos programticos mnimos. Pargrafo nico. Para efeito de credenciamento dos cursos, no sero

    considerados seminrios, conferncias, palestras ou similares, propostos na forma de eventos isolados, sendo aceitas tais modalidades, para esse fim, exclusivamente, quando constiturem meios ou estratgias metodolgicas integrantes dos programas dos cursos, observada a adequao aos objetivos e aos contedos programticos.

    Art. 23. Os contedos definidos para o curso de formao podero ser

    utilizados para os cursos de aperfeioamento.

    Captulo VI DAS DISPOSIES TRANSITRIAS

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    Art. 24. Nos termos do artigo 5 da Resoluo/STJ n 3, de 30 de novembro de 2006, o Superior Tribunal de Justia prestar apoio Enfam para executar sua gesto administrativa, mediante protocolo de cooperao entre as partes.

    1 Sero designados servidores, pelo Superior Tribunal de Justia, para servir na Enfam, at que esta conte com quadro prprio.

    2 O Superior Tribunal de Justia suprir as necessidades de recursos materiais, financeiros e patrimoniais da Enfam enquanto no houver crditos especficos a ela consignados como Unidade Oramentria do STJ.

    Art. 25. Cabe ao Diretor-Geral ou ao Secretrio Executivo, por

    delegao: I solicitar, formalmente, Secretaria do STJ apoio tcnico e

    administrativo, para seu funcionamento; II - assinar contratos firmados em nome da Enfam e atuar como gestor e

    ordenador de despesa, quando houver oramento prprio; III - gerir recursos humanos e materiais colocados sua disposio.

    Captulo VII DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 26. Este Regimento Interno dever ser aprovado pelo Tribunal

    Pleno do Superior Tribunal de Justia. Art. 27. O presente Regimento entrar em vigor na data de sua

    publicao.

    Captulo IDA INSTITUIO E FINSCaptulo IIDAS ATRIBUIESCaptulo IIIDA ORGANIZAOSesso IDo Conselho SuperiorVI - indicar profissionais de ensino;

    Sesso IIDa Direo-GeralSesso IIIDa Secretaria ExecutivaCaptulo IVDAS RECEITAS E DESPESASCaptulo VDAS DIRETRIZES PARA OS CONTEDOS PROGRAMTICOS MNIMOS DOS CURSOS DE FORMAO PARA INGRESSO NA MAGISTRATURA E DE APERFEIOAMENTOCaptulo VIDAS DISPOSIES TRANSITRIASCaptulo VIIDAS DISPOSIES GERAIS