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Registro Do Dia 10

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Registro Do Dia 10

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Page 1: Registro Do Dia 10

Registro do dia 10.10.2010

Tempo de duração: 02:00h

Local: Pequeno sítio no interior.

O sujeito, logo de início, mostra-se bastante interessado e eufórico com a presença dos porcos, ao mesmo tempo em que sente um pouco de medo e fala para sua mãe ver os animais. Aproxima-se dos porcos, mas nem tato, e fica a observar atentamente a porca dando de mamar aos seus filhotes, passando um tempo significante nessa observação. Durante esse período comporta-se alegremente pelo fato de nunca ter visto a cena. Com o levantar da porca e dos seus filhotes, o sujeito recua, mostrando um pouco de medo. A partir daí os animais saem pelo pasto e o sujeito os acompanha, interessado ainda com a cena.

Depois disso, as pessoas que estão ao seu redor o chamam para tirar uma foto próximo a um jardim, ele a princípio mostra um pouco de resistência, pois não queria deixar de ver os porcos, mas logo depois vem tirar a foto e passa a curtir o momento presente. Nesse contexto, ele pede a máquina fotográfica a sua mãe para tirar foto dos porcos, e novamente se aproxima dos animais. Na tentativa de tirar uma foto mais de perto, ele caminha lentamente para chegar mais perto e não assustar os animais, ao mesmo tempo em que parece ter um pouco de medo, a assim, variando entre distâncias mais próximas e mais curtas até que consegue chegar bem perto e tirar a foto, o que o deixa bastante contente, alegre e satisfeito.

Sua mãe fala com ele para ele ver os tomateiros, e ele volta a sua atenção para os tomates. O sujeito pega um tomate, cheira e pede para sua mãe também cheirar e ver como estão cheirosos. Nesse momento ele ver um dos filhotes desgarrado da mãe que passa por perto dele correndo, ele deixa os tomates de lado e começa a correr atrás do filhote, o qual corre mais ainda, fazendo com que ele fique mais instigado a correr. E enquanto corre fala para sua mãe o quanto o porquinho é bonitinho. Do porquinho parece perder mais o medo, e assim, faz de tudo para ficar mais perto dele, mas o filhote foge o tempo inteiro dele, o que o deixa meio cansado, passando a pedir a ajuda da sua mãe para pegar o porco.

Page 2: Registro Do Dia 10

Registro do dia 11.10.2010

Tempo de duração: 03:30h

Local: Pequeno sítio no interior.

Uma montaria a cavalo.

Enquanto aguarda a chegada dos cavalos para a montaria com mais dois amigos, o sujeito sobe em uma carroça e fica brincando, montando a carroça. Mais um amigo seu sobe e ambos começam então a brincar juntos, fazendo as barras laterais da carroça de cavalo. Ele se mostra um pouco inseguro pelo fato de está em cima da carroça, ficando em parte hesitante no sentido de explorar mais aquele lugar, estando fixo em somente uma parte dela, fazendo movimentos leves e pouco variados.

Os dois descem e começam a brincar com gravetos. A brincadeira dessa vez é algo meio que luta, meio que pega-pega. Eles se divertem e riem bastante durante a brincadeira, correndo de um lugar para outro numa área bastante aberta. Nesse meio tempo, o graveto do sujeito pega acidentalmente no olho do seu amigo, o qual começa a chorar e fala para sua tia do acontecimento, o que deixa o sujeito cabisbaixo e meio triste, possivelmente sentindo-se culpado pelo pequeno acidente ocorrido com o amigo. Mas logo depois, eles voltam a correr e a brincar com os gravetos como se nada tivesse acontecido.

Então o cavalo chega, e o sujeito o analisa e diz que não vai ser o primeiro a montar. Assim, um de seus amigos monta e o sujeito observa atentamente a montaria do amigo, permanecendo assim até o final da montaria, que não é longa. Ele é novamente chamado a montar, mas diz que vai somente se a sua mãe for com ele, e como esta diz que não vai montar, ele resolve não montar também. Enquanto isso, uma outra amiga monta o cavalo, ele olha inicialmente, voltando-se depois para um gato que passa, perdendo a atenção do cavalo e dos amigos e passando a brincar com um gato, acariciando o animal durante certo período.

O sujeito já tinha ouvido falar da existência de uma granja nos fundo, e ao ser perguntado, pela segunda vez, se ele vai montar o cavalo, ele fala que queria mesmo era ver a granja, pois ele nunca tinha visto pintinhos. E ressalta que viu pintos somente em livros e que tinha muita vontade de vê-los.

Page 3: Registro Do Dia 10

Registro do dia 12.10.2010

Tempo de duração: 01:30h

Local: Pequeno sítio no interior.

Visita à granja

O acesso à granja é dado através de uma cancela, a qual no momento encontra-se fechada, e uma das alternativas para entrar é pulá-la. Nesse contexto, o sujeito mostra-se não muito seguro em fazer isso, demonstrando certa resistência em pular a cancela, mas logo após a essa expressão de resistência ele é encorajado por sua mãe, a qual diz que ele pode confiar e que é seguro. Assim, ele topa escalar a cancela, e parece disposto a mesmo com um pouco de medo enfrentá-lo. Na travessia ele é ajudado, pois a cancela é grande, e durante esse período ele se encontra disposto a aprender a forma de subir, sendo orientado por sua mãe, a qual vai indicando para ele os lugares apropriados de por o pé. Ele faz essa primeira parte de uma forma satisfatória, e ao chegar no pico da cancela, ou seja, no momento em que ele agora deve descer, demonstra novamente medo e apreensão. Assim, ele se joga para ser pego no colo, e depois, fica eufórico e satisfeito. O período entre a cancela e a granja ele vai comentando do momento de atravessar a cancela e fala satisfeito que conseguiu. Ao chegar na granja, antes mesmo de passar para o interior desta, ele tenta ficar na ponta dos pés, curioso para ver logo os pintinhos, e fala pra sua mãe “Os pintinhos minha mãe! Eles são tão bonitinhos!”. E depois de achar a entrada, e finalmente ver os pintos de perto o deixa mais feliz ainda. Ele observa o local, e conversa com seus amigos sobre a comida dos pintos e sobre a grande quantidade de pintos que ali estavam, ficando por um bom período dessa forma . A granja estava no momento com cerca de 13.000 pintos.

Após a saída da granja o sujeito corre com seus amigos ao redor dela, correm e gritam. Param para descansar, próximo a um cajueiro, na sombra, um de seus amigos, de mais ou menos a mesma idade, começa a fazer xixi, e ele o reclama, dizendo que não se pode fazer xixi na frente de mulheres, o seu amigo diz que não tem mulheres, que são somente a sua tia e a sua prima, e ele torna a dizer: “Sim, são mulheres! Não pode.”

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Registro do dia 04.09.2010

Tempo de duração: 02:00h

Local: Cinema.

Fomos assistir ao filme Palavra Encantada, um filme não destinado ao público infantil. No momento da pegar os ingressos na bilheteria o sujeito reclama, dizendo que não ver crianças ali, que ele é a única criança do lugar, sua mãe diz para ele que é um filme de adulto, mas que crianças também podem ver. Entra na sala de cinema, e ao começar o filme demonstra agitação, não se concentra no filme. Começa a comer salgadinho e a beber suco de garrafa, até que a tampa do suco cai e ele se levanta para pegá-la no chão, passa um tempo e não encontra a tampa, sua mãe diz que ele tem que esperar o filme acabar para poder ligarem as luzes e ele achar a tampa, então, ele volta para o seu lugar, no colo de sua mãe. Agora diz que está com frio, sua mãe o cobre com um casaco. Passa um tempo calado, e logo depois, começa a dormir. Dorme durante um bom período do filme, e vez ou outra acorda fazendo cara de insatisfação, voltando a dormir. Passa uma cena em que aparecem alguns girinos em forma de desenho, então sua mãe pede pra ele acordar, para que veja os girinos, ele abre o olho lentamente, não entendendo direito o que ela havia falado e volta a dormir.

Ao acordar, desta vez não volta mais a dormir, olhando desinteressadamente o filme, e depois de um tempo diz: “esse filme é muito chato!” e volta a prestar atenção ao filme. Reclama outra vez do filme, e sua mãe diz que é para o ele ter calma porque o filme já está acabando, e ele responde com voz de choro que não agüenta mais. Fica quieto até o final do filme, o quando ele percebe que o filme terminou começa a manifestar uma enorme felicidade, levanta-se e diz alegremente: “Finalmente!”

Registro do dia 05.09.2010

Tempo de duração: 00:30h

Local: Sua casa.

Aqui foi feita não apenas uma observação, mas uma observação participante, o sujeito foi colocado de um lado de uma mesa, e a sua mãe do lodo oposto, sendo que sobre a mesa havia um objeto, uma escultura simples de madeira

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de uma mulher, e pediu-se a ele que desenhasse a escultura como a sua mãe a estava vendo.

Assim, ao ser pedido que desenhasse o que a sua mãe estava vendo, ele disse que não poderia fazer o desenho, e como era que ele iria fazer o desenho se a imagem estava virada. Então para poder desenhar o que a sua mãe estava vendo ele pede que vire a imagem, a imagem é virada para que ele faça o desenho, só que ai a sua mãe coloca que agora ela está vendo o outro lado da imagem, não mais aquele anterior, e pergunta para ele o que tem do lado que ela está vendo, ou seja, a frente, e ele começa a descrever os elementos da face, porém diz novamente que não pode desenhar pois não está vendo o lado o qual a sua mãe ver.