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Regra de Regata 05

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Regata a vela

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  • REGRAS DE REGATA A VELA

    2005 - 2008

    Edio Brasileira

    International Sailing Federation - ISAF

    Federao Brasileira de Vela e Motor - FBVM

  • Copyright - International Sailing Federation - ISAF

    Direitos da Edio Brasileira

    Federao Brasileira de Vela e Motor - FBVM

    Traduo e Reviso:

    Cludio E. Ferraz

    Reviso:

    Jos Fernando Ermel

    Frederico Jos Ermel

    Ricardo Lobato

    Capa:

    Equipe Bia 1 - www.boia1.com.br

    Impresso:

    Editora Netuno Ltda.

    A verso on-line deste livro se encontra no site da FBVM

    www.fbvm.org.br

    .

    ______________________________________________________________

    2

  • 3SINALIZAO DE REGATA______________________________________________________________

    O significado dos sinais visuais e respectivos sinais sonoros so indicados abaixo. Uma seta

    apontando para cima ( ) ou para baixo ( ) significa respectivamente que o sinal visual iado

    ou arriado. Um ponto ( ) significa um sinal sonoro; cinco traos curtos (- - - - -) significam

    sinais sonoros repetitivos. Um trao longo ( ) significa um sinal sonoro longo. Quando um

    sinal visual iado sobre o sinal de uma classe, o sinal visual se aplica apenas quela classe.

    RECON:

    As regatas que no partiram

    esto retardadas. O sinal de

    ateno ser iada um minuto

    depois deste sinal ser arriado,

    a menos que, naquele

    momento, a regata seja

    novamente retardada ou

    anulada.

    RECON sobre H:

    As regatas que no partiram

    esto retardadas. Nova

    sinalizao ser feita em

    terra.

    RECON sobre A:

    As regatas que no partiram

    esto retardadas. Hoje no

    haver mais regata.

    N:

    Todas as regatas esto

    anuladas: retorne rea de

    partida. O sinal de ateno

    ser iado um minuto depois

    deste sinal ser arriado, a

    menos que, naquele

    momento, a regata seja

    retardada ou anulada.

    N sobre H:

    Todas as regatas esto

    anuladas. Nova sinalizao

    ser feita em terra.

    N sobre A:

    Todas as regatas esto

    anuladas. Hoje no haver

    mais regata.

    SINAIS DE RETARDAMENTO

    GALHARDETES

    SINAIS DE ANULAO

    RECON sobre GALHARDETES 1 a 6 - Retardamento por 1 a 6 horas, a partir da hora

    programada para a partida.

    N1 N2 N3

    N4 N5 N6

  • 4SINALIZAO DE REGATA

    ______________________________________________________________

    Z:

    A regra 30.2 est

    em vigor.

    PRETA:

    A regra 30.3 est

    em vigor.

    1 Substituta:

    Chamada Geral. O sinal de ateno ser feito

    um minuto aps este sinal ter sido arriado.

    Y:

    Uso obrigatrio do

    colete salva-vidas.

    L:

    Em terra: Um aviso

    aos competidores foi

    afixado.

    Numa embarcao:

    Aproxime-se ao

    alcance da voz

    ou siga-me.

    M:

    Esta embarcao ou

    objeto substitui uma

    marca.

    AZUL:

    Bandeira ou sinal. A

    Comisso de Regata

    est em posio na

    linha de chegada.

    I:

    A regra 30.1 est em

    vigor.

    P:

    Sinal de preparao.

    SINAIS DE PREPARAO

    X:

    Chamada individual.

    SINAIS DE CHAMADA

    S:

    O percurso foi encurtado.

    Regra 32.2 est em vigor.

    C

    Posio da prxima marca do percurso

    alterada.

    SINAIS DE MUDANA DE PERCURSO

    OUTROS SINAIS

    (Sem sinal sonoro)

  • SUMRIO______________________________________________________________

    Sinalizao de Regata ....................................................................... 3

    Introduo ................................................................................. 7

    Definies ................................................................................. 9

    Princpio Bsico .............................................................................. 12

    PARTES

    Parte 1 - Regras Fundamentais ................................................. 13

    Parte 2 - Quando Barcos se Encontram ..................................... 15

    Parte 3 - Conduo da Regata .................................................. 21

    Parte 4 - Outros Requisitos de Regata ...................................... 27

    Parte 5 - Protestos, Reparao, Audincias, M Conduta e

    Apelaes.................................................................... 34

    Parte 6 - Inscrio e Qualificao ............................................... 45

    Parte 7 - Organizao de Regatas ............................................ 47

    APNDICES

    Apndice A - Sistemas de Pontuao ........................................ 50

    Apndice B - Regras para Competio de Windsurfe .............. 54

    Apndice C - Regras de Regata Match Racing ........................ 69

    Apndice D - Regras de Regata de Equipe ................................ 81

    Apndice E - Regras de Regata para Barcos de Rdio-Controle 87

    Apndice F - Procedimentos de Apelao ................................. 96

    Apndice G - Identificao nas Velas ......................................... 98

    Apndice H - Pesagem de Roupas e Equipamentos ................ 103

    Apndice I - (No existe)

    Apndice J - Aviso de Regata e Instrues de Regata ............. 104

    Apndice K - Guia de Aviso de Regata ..................................... 109

    Apndice L - Guia de Instrues de Regata ............................. 118

    Apndice M - Recomendaes s Comisses de Protesto ...... 137

    Apndice N - Jris Internacionais ............................................ 143

    5

  • Apndice O - (No existe)

    Apndice P - Punio Imediata por Infrao Regra 42 ...........146

    Formulrio de Protesto..................................................................147

    ndice Remissivo ...........................................................................151

    SUMRIO

    ______________________________________________________________

    6

  • INTRODUO______________________________________________________________

    As Regras de Regata a Vela esto includas em duas grandes

    sees. A primeira abrange as Partes de 1 a 7 e contm regras

    que afetam a todos os competidores. A segunda contm os

    Apndices de A a P que apresentam detalhes de regras, regras

    que se aplicam a modalidades especficas de regata e regras

    que afetam apenas a um pequeno grupo de competidores ou

    organizadores.

    REVISO

    As regras de regata so revisadas e publicadas a cada quatro

    anos pela International Sailing Federation - ISAF, que a

    autoridade internacional deste esporte. Esta edio vigora a

    partir de 1 de janeiro de 2005, marcas marginais indicam

    alteraes importantes nas Partes 1 a 7 e definies da edio

    2001-2004. No esto previstas alteraes antes do ano 2009,

    mas alteraes urgentes determinadas pela ISAF sero feitas

    anualmente e anunciadas atravs das Autoridades Nacionais.

    CDIGOS DA ISAF

    Os Cdigos de Elegibilidade, de Propaganda e Antidoping da

    ISAF (Regulamentos 19, 20 e 21), so includos na definio de

    Regras e no fazem parte deste livro porque podero ser

    modificados a qualquer tempo. Novas edies sero

    anunciadas atravs das Autoridades Nacionais e publicadas no

    portal da FBVM na internet (http://www.fbvm.org.br).

    CASOS DA ISAF

    A ISAF publica interpretaes das regras de regata no Livro de

    Casos para 2005-2008 e determina que sejam reconhecidos

    como interpretaes e explanaes das regras. Tambm

    publica o Livro de Casos de Match Racing para 2005-2008 e o

    Livro de Casos de Regata de Equipe para 2005-2008 e

    determina que sejam reconhecidos como aplicveis apenas

    para regatas de Match Racing e de Equipe, se houver

    arbitragem na gua. Essas publicaes esto disponveis no

    portal da FBVM na Internet.

    7

  • TERMINOLOGIA

    Um termo utilizado no sentido explcito contido nas Definies

    aparece em itlico ou, nos prembulos, em itlico negrito (por

    exemplo, em regata e em regata). O termo barco significa um

    barco a vela e a tripulao a bordo. A expresso "Comisso de

    Regata" identifica qualquer pessoa ou comisso que

    desempenha qualquer funo da Comisso de Regata. As

    demais palavras ou expresses so usadas no sentido

    normalmente entendido no linguajar comum e nutico.

    APNDICES

    Quando as regras de um apndice se aplicam, tm precedncia

    sobre quaisquer regras conflitantes das Partes de 1 a 7. Cada

    apndice identificado por uma letra. Uma referncia regra

    de um apndice deve conter a letra e o nmero da regra (por

    exemplo, "regra A1"). No existem os Apndices I e O.

    ALTERAES DAS REGRAS

    As prescries de uma Autoridade Nacional, regras da classe

    ou as Instrues de Regata podem alterar uma regra de regata

    apenas quando permitido na regra 86.

    ALTERAES DAS PRESCRIES DA AUTORIDADE NACIONAL

    Uma Autoridade Nacional pode restringir alteraes de suas

    prescries conforme previsto na regra 87.

    A FBVM prescreve que estas regras entrem em vigor, para

    eventos nacionais sob sua jurisdio, a partir de sua

    publicao.

    INTRODUO

    ______________________________________________________________

    8

  • DEFINIES______________________________________________________________

    Quando um termo utilizado no sentido em que foi definido,

    est impresso em itlico ou, nos prembulos, em itlico negrito.

    Amuras a Boreste ou a Bombordo - Um barco est com amuras a

    boreste ou a bombordo, em correspondncia com o seu lado de

    barlavento.

    Anulao - Uma regata anulada uma regata que a Comisso de

    Regata ou Comisso de Protesto anula a qualquer momento e

    que pode ser novamente disputada.

    rea de Dois Comprimentos - rea ao redor de uma marca ou

    obstculo cujo limite est distncia de dois comprimentos de

    casco do barco que esteja mais prximo dela.

    Barlavento e Sotavento - Sotavento o lado que est ou, quando

    aproado ao vento, estava oposto ao lado do qual vinha o vento.

    No entanto, quando se veleja com o vento entrando pela valuma

    ou em popa rasa, o lado de sotavento o lado em que est sua

    vela grande. O outro lado o de barlavento. Quando dois

    barcos em mesmas amuras esto em compromisso, o que est

    por sotavento o barco de sotavento. O outro o barco de

    barlavento.

    Chegar - Um barco chega quando qualquer parte de seu casco,

    tripulao ou equipamento, em posio normal, cruza a linha de

    chegada, vindo da direo da ltima marca do percurso, pela

    primeira vez ou aps cumprir punio, de acordo com a regra

    31.2 ou 44.2 ou, pela regra 28.1, aps reparar um erro

    cometido na linha de chegada.

    Compromisso; Safo da Popa e Safo da Proa - Um barco est safo

    da popa de outro quando o seu casco e respectivo

    equipamento, em posio normal, esto a r de uma linha

    imaginria projetada pelo travs do ponto mais r do casco do

    outro barco e seu respectivo equipamento, em posio normal.

    O outro barco est safo da proa. Os barcos esto em

    compromisso quando nenhum deles est safo da popa.

    Entretanto, dois barcos esto tambm em compromisso quando

    um barco que se interponha est em compromisso com ambos.

    Estes termos no se aplicam a barcos em amuras opostas

    exceto quando a regra 18 se aplique.

    9

  • Em Regata - Um barco est em regata desde o sinal de preparao

    que lhe diga respeito, at que tenha chegado e deixado para

    trs a linha e marcas de chegada ou se retirado ou at que a

    regata tenha sido retardada, anulada ou tenha sido feita uma

    chamada geral.

    Espao - o espao necessrio para que um barco execute sua

    manobra com presteza e habilidade marinheira nas condies

    que prevalecerem no momento.

    Manter-se Afastado - Um barco mantm-se afastado de outro se o

    outro puder seguir seu rumo sem que seja obrigado a fazer

    qualquer ao evasiva para evit-lo e, quando os barcos esto

    em compromisso e em mesmas amuras, se for possvel ao

    barco de sotavento alterar seu rumo, nos dois sentidos, sem que

    imediatamente faa contato com o barco de barlavento.

    Marca - qualquer objeto em que se requer nas Instrues de

    Regata que um barco deva deixar por um lado especificado, ou

    o barco da Comisso de Regata, circundado por guas

    navegveis, a partir do qual se estende a linha de partida ou

    chegada. Sua amarra ou qualquer objeto acidental ou

    temporariamente ligado marca no fazem parte dela.

    Obstculo - um objeto pelo qual um barco no possa passar sem

    fazer uma alterao aprecivel de rumo em cuja direo esteja

    diretamente seguindo e do qual tenha se aproximado distncia

    de um comprimento de seu casco. Um objeto que s possa ser

    passado em segurana por um lado e uma rea assim

    designada nas Instrues de Regata so tambm obstculos.

    No entanto, um barco em regata s pode ser considerado

    obstculo para barcos que so obrigados a dele manter-se

    afastados, a dar espao, ou evit-lo, caso a regra 21 se aplique.

    Parte Interessada - Qualquer pessoa que possa ganhar ou perder

    com o resultado da deciso de uma Comisso de Protesto ou

    que tenha interesse pessoal intimamente relacionado ao

    resultado da deciso.

    Parte - Uma parte na audincia: o protestante; o protestado; um

    barco que pediu reparao; um barco ou competidor que possa

    ser punido pela regra 69.1; a Comisso de Regata ou a

    Comisso Organizadora em uma audincia pela regra 62.1(a).

    DEFINIES

    ______________________________________________________________

    10

  • Partir - Um barco partiu quando, tendo estado completamente aqum

    da linha de partida, no momento ou depois do sinal de partida,

    qualquer parte de seu casco, tripulao ou equipamento cruza

    pela primeira vez a linha de partida, na direo da primeira

    marca do percurso, aps cumprir com os requisitos das regras

    30.1, quando aplicveis.

    Protesto - Uma alegao feita de acordo com a regra 61.2 por um

    barco, pela Comisso de Regata ou pela Comisso de Protesto

    de que um barco ou competidor infringiu uma regra.

    Regras:

    (a) as regras de regata deste livro, inclusive as Definies,

    Sinais de Regata, a Introduo, prembulos e, quando

    aplicveis, as regras dos apndices, exceto ttulos;

    (b) os Regulamentos da ISAF 19 Cdigo de Elegibilidade, 20

    Cdigo de Propaganda e 21 Cdigo Antidoping;

    (c) as prescries da Autoridade Nacional, exceto quando

    alteradas pelas Instrues de Regata, respeitadas as

    prescries feitas regra 87 pela Autoridade Nacional;

    (d) as regras da classe no caso de barcos competindo pelos

    sistemas de tempo corrigido ou rating, as regras de tais

    sistemas so consideradas regras da classe;

    (e) o Aviso de Regata;

    (f) as Instrues de Regata; e

    (g) qualquer outro documento que regulamente o evento.

    Retardamento - Uma regata sinalizada como retardada quando

    no ter sua partida na hora programada, mas que poder ser

    realizada posteriormente ou ser anulada.

    Rumo Correto - qualquer rumo que um barco segue com o fim de

    chegar o mais rapidamente possvel na ausncia dos outros

    barcos referidos na regra em que tal expresso contida. Um

    barco no tem rumo correto antes do seu sinal de partida.

    Safo da Popa e Safo da Proa - Vide Compromisso; Safo da Popa

    e Safo da Proa.

    Sotavento - Vide Barlavento e Sotavento

    DEFINIES

    ______________________________________________________________

    11

  • PRINCPIO BSICO______________________________________________________________

    ESPORTIVIDADE E AS REGRAS

    Os competidores de regata a vela so

    regidos por um conjunto de regras s quais

    se espera que sigam e as faam prevalecer.

    Um princpio fundamental de esportividade

    o pronto cumprimento da punio de uma

    infrao regra, que pode ser retirar-se.

    12

  • 1 SEGURANA

    1.1 Auxiliando Algum em Perigo

    Um barco ou competidor deve prestar todo o auxlio possvel a

    qualquer pessoa ou embarcao em perigo.

    1.2 Equipamento Salva-Vidas e de Flutuao Pessoal

    Todo barco deve manter equipamento salva-vidas adequado

    para todas as pessoas a bordo, incluindo um item para pronto

    uso, a menos que as regras de sua classe especifiquem de outra

    forma. Todo competidor individualmente responsvel por vestir

    equipamento de flutuao pessoal adequado s condies

    reinantes.

    2 NAVEGAO LEAL

    Um barco e seu proprietrio devem competir de acordo com os

    reconhecidos princpios de esportividade e lealdade. Um barco

    somente poder ser penalizado por esta regra quando for

    claramente estabelecido que houve violao desses princpios.

    Uma desclassificao por esta regra no dever ser descartada

    do resultado da srie.

    3 ACEITAO DAS REGRAS

    Ao participar de uma regata sujeita a estas regras, todo

    competidor e proprietrio de barco concordam em:

    (a) ser regido por estas regras;

    (b) aceitar punies impostas e outras aes tomadas de acordo

    com estas regras, sujeitas aos procedimentos de apelao e

    reviso nelas prescritas, como a determinao final de

    qualquer questo levantada com base nas regras; e

    (c) quando o assunto no pertinente s questes sujeitas a

    deciso pelas regras, no recorrer a qualquer corte ou outro

    tribunal at que todos os recursos internos providos pela

    ISAF, ou pela Corte de Arbitragem do Esporte, tenham sido

    esgotados.

    PARTE 1

    REGRAS FUNDAMENTAIS______________________________________________________________

    13

  • 4 DECISO DE COMPETIR

    A responsabilidade pela deciso de participar da regata ou de

    continuar em regata pertence exclusivamente ao barco.

    5 SUBSTNCIAS E TRATAMENTOS MDICOS PROIBIDOS

    Um competidor no deve tomar qualquer substncia ou usar

    tratamento proibido pelo Cdigo do Movimento Olmpico

    Antidoping ou pela Agncia Mundial Antidoping e deve cumprir

    com o Cdigo Antidoping da I.S.A.F - Regulamento 21. Qualquer

    suposta ou efetiva infrao a esta regra deve ser tratada de

    acordo com o Regulamento 21 da ISAF, no deve ser motivo de

    um protesto e a regra 63.1 no se aplica.

    PARTE 1 - REGRAS FUNDAMENTAIS

    ______________________________________________________________

    14

  • PARTE 2

    QUANDO BARCOS SE ENCONTRAM______________________________________________________________

    As regras da Parte 2 se aplicam entre barcos que esto velejando

    na rea de regata ou suas proximidades e tm inteno de

    competir, esto em regata ou estiveram em regata. Entretanto,

    um barco que no est em regata, no ser penalizado por

    infrao a estas regras, exceto pela regra 22.1. O Regulamento

    Internacional para Evitar Abalroamento no Mar ou outras regras

    oficiais de direito de passagem se aplicam entre um barco que

    veleja por estas regras e um barco que no o faz. Entretanto, uma

    alegao de infrao de tais regras no deve ser motivo de um

    protesto, exceto pela Comisso de Regata ou Comisso de

    Protesto. As regras de direito de passagem do RIPEAM ou outras

    regras oficiais de direito de passagem substituem as regras da

    Parte 2 se as Instrues de Regata assim determinarem.

    SEO A

    DIREITO DE PASSAGEM

    Um barco tem direito de passagem quando o outro barco

    obrigado a manter-se afastado. No entanto, algumas regras das

    Sees B, C e D limitam as aes do barco com direito de

    passagem.

    10 AMURAS OPOSTAS

    Quando os barcos esto em amuras opostas, o barco que est

    com amuras a bombordo deve manter-se afastado de um barco

    com amuras a boreste.

    11 MESMAS AMURAS, EM COMPROMISSO

    Quando os barcos esto em mesmas amuras e em

    compromisso, o barco de barlavento deve manter-se afastado do

    barco de sotavento.

    12 MESMAS AMURAS, SEM COMPROMISSO

    Quando os barcos esto em mesmas amuras e no esto em

    compromisso, o barco safo da popa deve manter-se afastado do

    barco safo da proa.

    13 VIRANDO POR DAVANTE

    A partir do momento em que a proa de um barco ultrapassa a

    linha do vento e at que esteja novamente em rumo de bolina

    cochada, ele deve manter-se afastado dos demais barcos. Neste

    15

  • nterim, as regras 10, 11 e 12 no se aplicam. Se dois barcos, ao

    mesmo tempo, esto sujeitos a esta regra, aquele que estiver a

    bombordo do outro ou estiver pela popa, deve manter-se

    afastado.

    SEO B

    RESTRIES GERAIS

    14 EVITANDO CONTATO

    Todo barco deve, sempre que razoavelmente possvel, evitar

    contato com outro barco. Entretanto, um barco com direito de

    passagem ou um barco com direito a espao:

    (a) no precisa manobrar para evitar contato at que seja

    evidente que o outro barco no vai manter-se afastado ou

    conceder espao ; e

    (b) no ser penalizado por esta regra a menos que o contato

    provoque dano ou ferimento.

    15 ADQUIRINDO DIREITO DE PASSAGEM

    Quando um barco adquire direito de passagem, ele deve

    inicialmente conceder ao outro barco espao para manter-se

    afastado, a menos que adquira o direito de passagem por ao

    do outro barco.

    16 ALTERANDO RUMO

    16.1 Quando um barco com direito de passagem altera seu rumo,

    deve dar ao outro barco espao para manter-se afastado.

    16.2 Alm disso, aps o sinal de partida, quando um barco amurado a

    bombordo est passando pela popa de um barco amurado a

    boreste para se manter afastado, o barco amurado a boreste no

    deve alterar o rumo de forma que o barco amurado a bombordo

    tenha que, imediatamente, alterar o rumo para continuar

    mantendo-se afastado.

    17 MESMAS AMURAS; RUMO CORRETO

    17.1 Um barco safo da popa que estabelece compromisso a menos de

    duas vezes o seu comprimento, a sotavento do outro barco em

    mesmas amuras, no dever velejar acima de seu rumo correto,

    enquanto permanecerem em compromisso e a distncia entre

    PARTE 2 - QUANDO BARCOS SE ENCONTRAM

    ______________________________________________________________

    16

  • eles for inferior quele limite, a menos que, assim fazendo, fique

    prontamente pela popa do outro barco. Esta regra no se aplica

    se o compromisso foi estabelecido quando o barco de barlavento

    era obrigado, pela regra 13, a manter-se afastado.

    17.2 Exceto quando estiver na perna de contravento, quando um

    barco estiver distanciado a menos de duas vezes o seu

    comprimento de um barco de sotavento ou de um barco safo da

    popa que se dirige para uma posio a sotavento, o barco no

    deve velejar para sotavento de seu rumo correto a menos que

    vire em roda.

    SEO C

    JUNTO A MARCAS E OBSTCULOS

    Quando uma regra da Seo C conflita com as regras das

    Sees A ou B, a regra da Seo C prevalece.

    18 CONTORNANDO E PASSANDO MARCAS E OBSTCULOS

    Na regra 18, espao o espao para um barco interior contornar

    ou passar entre um barco exterior e a marca ou obstculo,

    inclusive o espao para virar por davante ou em roda quando a

    virada normalmente fizer parte da manobra.

    18.1 Quando esta Regra se Aplica

    A regra 18 se aplica quando barcos esto prestes a contornar ou

    passar por uma marca que se requer seja deixada pelo mesmo

    bordo, ou prestes a passar pelo mesmo lado de um obstculo, at

    que por ele tenham passado. Mas, no se aplica:

    (a) a uma marca de partida circundada por guas navegveis ou

    seu cabo de ncora, quando barcos dela se aproximam para

    partir, at por ela passar; ou

    (b) entre barcos em amuras opostas, navegando na perna de

    contravento ou quando o rumo correto para um deles, mas

    no ambos, contornar ou passar pela marca ou obstculo

    exigir que ele vire por davante.

    18.2 Mantendo-se Afastado; Concedendo Espao

    (a) COMPROMISSO - REGRA BSICA

    Quando barcos esto em compromisso o barco exterior deve

    conceder ao barco interior espao para contornar ou passar

    PARTE 2 - QUANDO BARCOS SE ENCONTRAM

    ______________________________________________________________

    17

  • pela marca ou obstculo e, se o barco interior tiver direito de

    passagem, o barco exterior deve tambm se manter

    afastado. As outras partes da regra 18 contm excees a

    esta regra.

    (b) EM COMPROMISSO NA REA DE DOIS COMPRIMENTOS

    Se os barcos estavam em compromisso antes de um deles

    ter alcanado a rea de dois comprimentos e o compromisso

    for desfeito depois que um deles alcanou a rea de dois

    comprimentos, o barco que estava no exterior deve continuar

    a conceder espao ao outro barco. Se o barco exterior ficar

    safo da popa ou em compromisso interior ao outro barco, no

    ter direito a espao e deve manter-se afastado.

    (c) S E M C O M P R O M I S S O N A R E A D E D O I S

    COMPRIMENTOS

    Se um barco estava safo da proa no momento em que

    alcanou a rea de dois comprimentos, o barco safo da popa

    deve, da em diante, manter-se afastado. Se o barco safo da

    popa estabelece compromisso exterior ao outro barco deve,

    mesmo assim, conceder espao ao barco interior. Se o barco

    safo da popa estabelece compromisso interior ao outro

    barco, no ter direito a espao. Se o barco que estava safo

    da proa passa alm de proa ao vento, a partir desse momento

    a regra 18.2(c) no mais se aplica e assim permanece

    inaplicvel.

    (d) ALTERANDO RUMO AO CONTORNAR OU PASSAR A

    MARCA.

    Quando, aps o sinal de partida, a regra 18 se aplica entre

    dois barcos e o barco que tem direito de passagem est

    alterando rumo para contornar ou passar pela marca, a regra

    16 no se aplica entre esses barcos.

    (e) DIREITO DE COMPROMISSO

    Havendo razovel dvida se um barco estabeleceu ou

    rompeu compromisso em tempo hbil, deve-se presumir que

    no o fez. As regras 18.2(a) e 18.2(b) no se aplicam se no

    momento em que o compromisso se inicia o barco exterior

    no tiver condies de dar espao.

    18.3 Virando por Davante Junto Marca

    Quando dois barcos se aproximam da marca em amuras opostas

    e um deles completa a virada por davante no interior da rea de

    PARTE 2 - QUANDO BARCOS SE ENCONTRAM

    ______________________________________________________________

    18

  • dois comprimentos quando o outro est alcanando a marca, a

    regra 18.2 no se aplica. O barco que vira por davante:

    (a) no pode obrigar o outro barco a velejar acima de bolina

    cochada com o fim de evit-lo ou impedir o outro barco de

    passar a marca ; e

    (b) deve conceder espao se o outro barco estabelece

    compromisso interior, caso em que a regra 15 no se aplica.

    18.4 Virando em Roda

    Quando um barco em compromisso interior, com direito de

    passagem, tiver de virar em roda junto marca ou obstculo para

    seguir seu rumo correto, at que ele vire em roda ele no pode

    velejar adiante da marca ou obstculo mais do que o necessrio

    para tomar seu rumo.

    18.5 Passando por Um Obstculo Contnuo

    Quando os barcos esto passando por um obstculo contnuo, as

    regras 18.2(b) e 18.2(c) no se aplicam. Um barco safo da popa

    que estabelece compromisso interior tem direito a espao para

    passar entre o outro barco e o obstculo somente se, no

    momento em que o compromisso for estabelecido, houver

    espao para passar entre o outro barco e o obstculo. Caso

    contrrio, no tem direito a espao e deve manter-se afastado.

    19 ESPAO PARA VIRAR POR DAVANTE JUNTO A UM

    OBSTCULO

    19.1 Ao se aproximar de um obstculo, um barco velejando em bolina

    cochada ou mais orado que isso, pode bradar por espao para

    virar por davante e evitar um outro barco em mesmas amuras.

    Entretanto, no dever bradar, a menos que a navegao segura

    o obrigue a fazer uma substancial alterao de rumo para evitar o

    obstculo. Antes de virar, ele deve conceder ao barco bradado

    tempo para responder. O barco bradado deve:

    (a) logo que possvel, virar por davante e neste caso o barco que

    bradou deve tambm, to logo que possvel, virar por

    davante; ou

    (b) imediatamente responder "vire voc" e neste caso o barco

    que bradou deve, to logo quanto possvel, virar por davante

    e o barco bradado deve dar espao e as regras 10 e 13 no se

    aplicam.

    PARTE 2 - QUANDO BARCOS SE ENCONTRAM

    ______________________________________________________________

    19

  • 19.2 A regra 19.1 no se aplica em uma marca de partida circundada

    por guas navegveis ou seu cabo de ncora, a partir do

    momento em que os barcos dela se aproximam para partir, at

    que a tenham deixado para trs ou em uma marca que o barco

    bradado possa alcanar. Quando a regra 19.1 se aplica, a regra

    18 no se aplica.

    SEO D

    Outras Regras

    Quando as regras 20 e 21 so aplicveis, as regras da Seo A

    no se aplicam.

    20 ERROS DE PARTIDA; VOLTAS DE PUNIO; VELEJANDO

    COM SEGUIMENTO R

    20.1 Um barco retornando para aqum da linha de partida ou suas

    extenses, aps seu sinal de partida, para partir ou para cumprir

    com a regra 30.1, deve manter-se afastado de um barco que no

    o esteja fazendo at que esteja inteiramente aqum da linha.

    20.2 Um barco que faz voltas de punio deve manter-se afastado de

    um barco que no as faz.

    20.3 Um barco com seguimento r, por aquartelar a vela, deve

    manter-se afastado do barco que no o faz.

    21 VIRADO, ANCORADO, ENCALHADO OU PRESTANDO

    SOCORRO

    Se possvel, um barco deve manter-se afastado de um barco que

    est virado, que ainda no recuperou controle aps desvirar, que

    est ancorado, encalhado ou tentando prestar socorro

    embarcao ou pessoa em perigo. Um barco est virado quando

    o topo de seu mastro est na gua.

    22 INTERFERNCIA COM OUTROS BARCOS

    22.1 Sempre que possvel, um barco que no est em regata no deve

    interferir com um barco que est em regata.

    22.2 Um barco no deve alterar seu rumo com o nico propsito de

    interferir com um barco que faz voltas de punio ou um barco

    que est em outra perna ou volta do percurso.

    PARTE 2 - QUANDO BARCOS SE ENCONTRAM

    ______________________________________________________________

    20

  • PARTE 3

    CONDUO DA REGATA______________________________________________________________

    21

    25 AVISO DE REGATA, INSTRUES DE REGATA E

    SINALIZAO DE REGATA

    O Aviso de Regata e as Instrues de Regata devem estar

    disponveis para todos os barcos antes do incio das regatas. Os

    significados dos sinais visuais e sonoros estabelecidos em

    Sinalizao de Regata no devem ser alterados, exceto nos

    termos da regra 86.1(b). O significado de qualquer outro sinal

    que possa ser utilizado deve ser descrito nas Instrues de

    Regata.

    26 PROCEDIMENTO DE PARTIDA

    A partida de uma regata deve ser sinalizada conforme o

    procedimento a seguir descrito. Os tempos devem ser contados

    a partir dos sinais visuais; a falha do sinal sonoro deve ser

    desconsiderada.

    Sinal Bandeira e Sinal Sonoro Tempo (minutos)

    antes da partida

    Ateno Bandeira da Classe; 5*

    1 sinal sonoro

    Preparao Bandeira P, I, Z, Z com I, 4

    ou Preta; 1 sinal sonoro

    Um minuto Sinal de Preparao arriado; 1

    1 sinal sonoro longo

    Partida Bandeira da Classe arriada; 0

    1 sinal sonoro

    * ou conforme especificado nas Instrues de Regata

    O sinal de ateno para cada classe subseqente ser dado com

    ou aps o sinal de partida da classe precedente.

    27 OUTRAS AES DA COMISSO DE REGATA ANTES DO

    SINAL DE PARTIDA

    27.1 A menos que as Instrues de Regata j especifiquem, a

    Comisso de Regata deve, antes ou com o sinal de ateno de

    uma classe, sinalizar ou de outra forma designar o percurso a ser

    seguido; pode substituir um sinal de percurso por outro ou

    sinalizar o uso obrigatrio do colete salva-vidas (bandeira Y com

    um sinal sonoro).

  • 27.2 At o sinal de preparao, a Comisso de Regata pode mudar a

    posio de uma marca de partida e pode aplicar a regra 30.

    27.3 Antes do sinal de partida, a Comisso de Regata pode, por

    qualquer motivo, retardar (galhardete RECON, RECON sobre H

    ou RECON sobre A, com dois sinais sonoros) ou anular a regata

    (bandeiras N sobre H ou N sobre A, com trs sinais sonoros).

    28 NAVEGANDO O PERCURSO

    28.1 Um barco deve partir, deixar cada marca pelo lado requerido na

    seqncia correta e chegar, de forma que um fio representando

    sua esteira aps partir e antes de chegar passe, quando

    esticado, pelo lado requerido de cada marca, tocando cada

    marca a ser contornada. Um barco pode corrigir qualquer erro

    para cumprir com esta regra. Aps chegar, um barco no precisa

    cruzar completamente a linha de chegada.

    28.2 Um barco pode passar por uma marca deixando-a por qualquer

    lado, desde que ela no seja o incio, o limite ou o fim da perna do

    percurso na qual esteja. Ele deve, porm, passar a marca de

    partida, deixando-a pelo lado requerido, quando dela se

    aproxima para partir, vindo do lado anterior da linha de partida.

    29 CHAMADAS DE VOLTA

    29.1 Chamada Individual

    Quando, no momento do sinal de partida de um barco, qualquer

    parte de seu casco, sua tripulao ou equipamento estiver alm

    da linha de partida ou ele est sujeito regra 30.1, a Comisso

    de Regata deve prontamente iar a bandeira X, com um sinal

    sonoro. A bandeira deve permanecer iada at que todos os

    barcos envolvidos estejam completamente aqum da linha de

    partida ou seus prolongamentos e tenham, quando aplicado,

    cumprido com a regra 30.1; caso contrrio, dever ficar iada por

    quatro minutos aps o sinal de partida ou at um minuto antes de

    qualquer sinal de partida subseqente, o que ocorrer primeiro.

    29.2 Chamada Geral

    Se, no momento do sinal de partida, a Comisso de Regata no

    conseguir identificar os barcos que estiverem alm da linha de

    partida ou para os quais se aplique a regra 30 ou se houve erro

    no procedimento de partida, a Comisso de Regata pode

    PARTE 3 - CONDUO DA REGATA

    ______________________________________________________________

    22

  • sinalizar uma chamada geral de volta (Primeira Substituta com

    dois sinais sonoros). O sinal de ateno para a nova partida da

    classe chamada de volta ser dado um minuto aps a Primeira

    Substituta ter sido arriada (um sinal sonoro) e as partidas para

    cada classe subseqente sero sinalizadas na ordem

    originalmente programada.

    30 PENALIDADES DE PARTIDA

    30.1 Regra de Contorno de Uma Extremidade

    Se a bandeira I foi iada e, durante o minuto que antecede o

    seu sinal de partida, qualquer parte do casco, tripulante ou

    equipamento de um barco estiver alm da linha de partida ou

    seus prolongamentos, ele deve, antes de partir, retornar do

    lado posterior da linha, passando por um de seus

    prolongamentos.

    30.2 Regra da Punio de 20%

    Se a bandeira Z foi iada, durante o minuto que antecede o seu

    sinal de partida, nenhuma parte do casco, tripulante ou

    equipamento de um barco poder estar no tringulo formado

    pelas extremidades da linha de partida e a primeira marca de

    percurso. Se um barco infringe esta regra e for identificado,

    receber, sem audincia, punio de pontuao de 20%,

    calculada conforme especificado na regra 44.3(c). Se a regata

    tiver nova partida, for novamente disputada ou for reprogramada,

    ele deve, ainda assim, receber a punio, mas no ser punido

    se a regata for retardada ou anulada antes do sinal de partida.

    30.3 Regra da Bandeira Preta

    Se a bandeira preta foi iada, durante o minuto que antecede o

    seu sinal de partida, nenhuma parte do casco, tripulante ou

    equipamento de um barco poder estar no tringulo formado

    pelas extremidades da linha de partida e a primeira marca de

    percurso. Se um barco infringe esta regra e for identificado, ser

    desclassificado sem audincia, mesmo se a regata tiver nova

    partida, for novamente disputada ou reprogramada, mas no

    ser punido se a regata for retardada ou anulada antes do sinal

    de partida. Se for sinalizada uma chamada geral ou se a regata

    for anulada aps o sinal de partida, a Comisso de Regata deve

    expor o seu numeral, antes do prximo sinal de ateno para

    PARTE 3 - CONDUO DA REGATA

    ______________________________________________________________

    23

  • aquela prova e se a regata tiver nova partida ou for novamente

    disputada ele no deve participar. Se participar, sua

    desclassificao no poder ser excluda do clculo de seu

    resultado na srie. A regra 29.1 no se aplica quando esta regra

    est em vigor.

    31 TOCANDO UMA MARCA

    31.1 Estando em regata, um barco no deve tocar uma marca de

    partida antes de partir, uma marca que marque o incio, um limite

    ou o fim da perna do percurso que est velejando nem uma

    marca de chegada, aps chegar.

    31.2 Quando um barco infringiu a regra 31.1 pode isentar-se to logo

    que possvel, afastando-se de todos os outros barcos e,

    imediatamente, dar uma volta que inclua uma virada por davante

    e uma virada em roda. Quando um barco se isenta aps tocar

    uma marca de chegada, deve velejar completamente para

    aqum da linha de chegada e ento chegar. No entanto, se o

    barco, em decorrncia de ter tocado na marca, conseguiu

    vantagem significativa na regata ou na srie, sua punio deve

    ser retirar-se da prova.

    32 ENCURTANDO O PERCURSO OU ANULANDO A REGATA

    APS A PARTIDA

    32.1 Aps o sinal de partida, a Comisso de Regata pode encurtar o

    percurso (bandeira S com dois sinais sonoros) ou anular a regata

    (bandeira N ou N sobre H ou N sobre A, com trs sinais sonoros),

    conforme apropriado:

    (a) por erro no procedimento de partida;

    (b) por mau tempo;

    (c) por insuficincia de vento que torne improvvel a chegada de

    qualquer barco no limite de tempo estabelecido;

    (d) por uma marca ter garrado ou desaparecido;

    (e) por qualquer outra razo que afete diretamente a segurana

    ou justia da competio;

    ou pode encurtar o percurso para permitir que outras regatas

    programadas sejam disputadas.

    No entanto, aps um barco ter completado o percurso e chegado

    dentro do limite de tempo, se prescrito, a Comisso de Regata

    PARTE 3 - CONDUO DA REGATA

    ______________________________________________________________

    24

  • no anular a regata sem considerar as conseqncias para

    todos os barcos naquela regata ou srie.

    32.2 Quando a Comisso de Regata sinaliza um percurso reduzido

    (iando bandeira S com dois sinais sonoros), a linha de chegada

    dever ser:

    (a) junto a qualquer marca de contorno, entre a marca e o mastro

    iando a bandeira S;

    (b) numa linha em posio pela qual os barcos necessariamente

    cruzam ao final de cada volta do percurso;

    (c) num porto, entre as marcas que o delimitam.

    33 MODIFICANDO A PRXIMA PERNA DO PERCURSO

    A Comisso de Regata pode modificar uma perna do percurso

    que tem incio em qualquer marca de contorno alterando a

    posio da prxima marca (ou da linha de chegada) e sinalizando

    a todos os barcos, antes que iniciem aquela perna. A prxima

    marca no precisa necessariamente estar em posio naquele

    momento.

    (a) Se houver alterao do rumo da prxima marca, deve ser

    iada a bandeira C, com repetidos sinais sonoros e uma das

    seguintes opes:

    (1) o novo rumo de bssola; ou

    (2) uma bandeira ou placa triangular verde, se a mudana for

    para boreste ou uma bandeira ou placa retangular

    vermelha se a mudana for para bombordo.

    (b) Se houver alterao do comprimento da perna, deve ser

    iada a bandeira C com repetidos sinais sonoros e um sinal

    - se o comprimento da perna for diminudo ou um sinal + se

    o comprimento da perna for aumentado.

    (c) As pernas subseqentes podero ser alteradas a fim de

    manter a configurao do percurso, sem qualquer

    sinalizao adicional.

    34 MARCA DESAPARECIDA

    Quando qualquer marca desaparecer ou garrar, a Comisso de

    Regata deve, sempre que possvel:

    (a) recoloc-la na devida posio ou substitu-la por outra com

    caractersticas semelhantes;

    PARTE 3 - CONDUO DA REGATA

    ______________________________________________________________

    25

  • (b) substitu-la por uma bia ou objeto iando a bandeira M e

    fazendo repetidos sinais sonoros.

    35 LIMITE DE TEMPO E PONTUAO

    Se um barco veleja o percurso conforme requerido pela regra

    28.1 e chega dentro do limite de tempo, se estabelecido, todos os

    barcos que chegarem tero pontuao vlida de acordo com sua

    colocao de chegada, a menos que a regata seja anulada. Se

    nenhum barco chegar no limite de tempo, a Comisso de Regata

    deve anular a regata.

    36 PROVAS COM NOVA PARTIDA OU NOVAMENTE

    DISPUTADA

    Quando uma regata tem nova partida ou novamente disputada,

    uma infrao cometida na regata original, exceto no caso da

    regra 30.3, no pode impedir que um barco dela participe e o

    barco no ser penalizado pela infrao da regata original,

    exceto no caso das regras 30.2, 30.3 ou 69.

    PARTE 3 - CONDUO DA REGATA

    ______________________________________________________________

    26

  • 27

    PARTE 4

    OUTROS REQUISITOS EM REGATA______________________________________________________________

    As regras da Parte 4 se aplicam apenas quando os barcos

    esto em regata.

    40 EQUIPAMENTO DE FLUTUAO PESSOAL E ESCORA

    40.1 Quando uma bandeira Y exposta com um sinal sonoro antes ou

    com o sinal de ateno, os competidores devem usar salva-vidas

    ou outro equipamento pessoal de flutuao adequado. Uma

    roupa de borracha ou impermevel no equipamento

    adequado de flutuao pessoal.

    40.2 Um trapzio, cinto ou colete de escora devem ter dispositivo de

    desengate rpido que permita que o competidor se solte do barco

    a qualquer momento em que esteja sendo utilizado.

    Nota: Esta regra entra em vigor em 01 de janeiro de 2006.

    41 AUXLIO DE TERCEIROS

    Um barco no pode receber auxlio de terceiros, exceto:

    (a) conforme permitido pela regra 1;

    (b) para atender a um tripulante doente ou ferido;

    (c) aps abalroamento, auxlio dos tripulantes de outro barco,

    para se safar;

    (d) auxlio na forma de comunicao livremente disponvel para

    todos os barcos;

    (e) informao no solicitada de fonte no interessada, que pode

    at ser um outro barco na mesma regata.

    42 PROPULSO

    42.1 Regra Bsica

    Exceto quando permitido pelas regras 42.3 ou 45, um barco deve

    competir usando apenas o vento e a gua para aumentar, manter

    ou diminuir sua velocidade. Sua tripulao pode ajustar as

    posies das velas e do casco, praticar outros atos de

    marinharia, mas no deve movimentar seus corpos para

    impulsionar o barco.

    42.2 Aes Proibidas

    As seguintes aes so proibidas, sem que sejam consideradas

    como limitaes aplicao da regra bsica 42.1:

    (a) bombear: repetidos movimentos de abanar, caando e

    folgando as velas ou fazendo movimentos de corpo no

  • sentido vertical ou transversal do barco;

    (b) balanar: repetido movimento pendular do barco induzido

    por:

    (1) movimentos de corpo;

    (2) repetidos movimentos de ajustar velas ou bolina;

    (3) mudanas de rumo;

    (c) impulsionar: sbito movimento de corpo para frente,

    abruptamente interrompido;

    (d) lemar: movimentos repetidos de leme, que sejam forados

    ou que impulsionem o barco adiante ou o impeam de

    mover-se r;

    (e) repetidas viradas por davante ou em roda no relacionadas

    com mudanas de vento ou consideraes tticas.

    42.3 Excees

    (a) Um barco pode ser balanado para facilitar correes de

    rumo.

    (b) A tripulao pode mover seu corpo para exagerar o efeito de

    balanar o barco, que facilite o governo durante a manobra

    de virar por davante ou em roda, desde que, no momento em

    que a virada for completada, a velocidade do barco no seja

    maior do que teria sido na ausncia da virada.

    (c) Quando no estiver navegando em contravento e houver

    condies para surfar (rapidamente acelerando o barco no

    lado de sotavento de uma onda) ou planar, a tripulao pode,

    para iniciar uma surfada ou planada, puxar a escota e o gaio

    que controlam qualquer vela, mas somente uma vez em cada

    onda ou rajada.

    (d) Quando o barco estiver em rumo alm de bolina cochada e

    tambm parado ou movendo-se lentamente, ele pode lemar

    para seguir para um rumo de bolina cochada.

    (e) Um barco pode reduzir sua velocidade por repetidos

    movimentos do leme.

    (f) Qualquer meio de propulso pode ser usado para prestar

    auxlio a outro barco ou pessoa em perigo.

    (g) Para libertar o barco, aps ficar encalhado ou abalroar outro

    barco ou colidir com um objeto, um barco pode usar fora

    aplicada pela tripulao de qualquer dos barcos ou

    equipamento, exceto o motor.

    28

    PARTE 4 - OUTROS REQUISITOS EM REGATA

    ______________________________________________________________

  • Nota: Interpretaes da regra 42 esto disponveis no portal da

    FBVM na Internet: www.fbvm.org.br ou pelo correio, quando

    solicitado.

    43 ROUPA E EQUIPAMENTO

    43.1 (a) Um competidor no deve usar ou levar nenhuma roupa ou

    equipamento com a finalidade de aumentar o seu peso.

    (b) Alm disso, a roupa e o equipamento do competidor no

    devem pesar mais que 8 kg, excluindo o cinto ou colete de

    escora, calados e roupa que s possam ser usados abaixo

    dos joelhos. As regras da classe ou Instrues de Regata

    podem especificar um limite de peso inferior ou superior at

    10 kg. As regras da classe podem incluir naquele limite os

    calados e a roupa usada abaixo dos joelhos. Um cinto ou

    colete de escora deve flutuar e no deve pesar mais que 2 kg;

    regras da classe podem especificar um limite mais alto, at 4

    kg. A pesagem deve ser feita de acordo com o Apndice H.

    (c) Quando o medidor responsvel pela pesagem de roupas e

    equipamentos julgar que um competidor infringiu a regra

    43.1(a) ou a 43.1(b), deve reportar o fato Comisso de

    Protesto, por escrito, e esta deve protestar o barco do

    competidor.

    43.2 A regra 43.1 (b) no se aplica a barcos em que cabos de vaivm

    so obrigatrios.

    44 PUNIES POR INFRAO A REGRAS DA PARTE 2

    44.1 Aceitando Punio

    Um barco em regata que cometeu infrao a uma regra da Parte

    2, tem a oportunidade de logo se isentar, fazendo-o no momento

    do incidente. Deve realizar a Punio de Duas Voltas, a menos

    que as Instrues de Regata determinem a punio de

    pontuao ou qualquer outra punio. No entanto, se ele

    provocou ferimento ou avaria grave ou se auferiu significativa

    vantagem na regata ou na srie, sua punio deve ser retirar-se.

    44.2 Punio de Duas Voltas

    Aps se afastar completamente dos outros barcos e to breve

    quanto possvel aps o incidente, um barco executa a Punio

    de Duas Voltas, dando, imediatamente, duas voltas na mesma

    direo, incluindo duas viradas por davante e duas viradas em

    29

    PARTE 4 - OUTROS REQUISITOS EM REGATA

    ______________________________________________________________

  • roda. Quando o barco cumpre a punio na linha de chegada ou

    prximo a ela, deve velejar completamente para o lado do

    percurso antes de chegar.

    44.3 PUNIO DE PONTUAO

    (a) Um barco aceita a punio de pontuao exibindo uma

    bandeira amarela na primeira oportunidade aps o incidente,

    mantendo-a exposta at a chegada e chamando a ateno

    da Comisso de Regata para a bandeira na linha de

    chegada. No mesmo instante deve, tambm, informar

    Comisso de Regata contra que barco a infrao foi

    cometida. Se impraticvel, deve faz-lo na primeira

    oportunidade razovel, dentro do limite de prazo para

    apresentao de protestos.

    (b) Um barco que exibe a bandeira amarela deve, tambm,

    cumprir com as demais exigncias da regra 44.3(a).

    (c) A punio deve ser correspondente perda de um certo

    nmero de posies prescrito nas Instrues de Regata,

    porm no dever ser pior do que um DNF. Quando as

    Instrues de Regata no prescreverem um nmero de

    posies perdidas, o nmero deve ser o inteiro mais prximo

    de 20% do nmero de barcos inscritos (arredondando 0,5

    para cima). A pontuao dos demais barcos no ser

    alterada, portanto dois deles podem receber a mesma

    pontuao.

    44.4 Limitaes Aplicveis s Punies

    (a) Quando um barco pretende cumprir uma punio conforme a

    regra 44.1 e no mesmo incidente tocou a marca, no precisa

    cumprir a punio prevista na regra 31.2.

    (b) Um barco que aceita a punio no pode ser penalizado

    novamente por infrao ao mesmo incidente, a menos que

    no tenha se retirado quando a regra 44.1 assim o

    determina.

    45 Iado, Amarrado ou Ancorado

    Um barco deve estar flutuando e desatracado ao sinal de

    preparao. A partir desse momento, o barco no pode ser iado

    ou estar amarrado, exceto para esgotar, rizar velas ou fazer

    reparos. O barco pode ancorar ou estar seguro por um tripulante

    em p no fundo. No deve abandonar a ncora antes de seguir

    30

    PARTE 4 - OUTROS REQUISITOS EM REGATA

    ______________________________________________________________

  • em regata, a menos que seja incapaz de recuper-la.

    46 PESSOA RESPONSVEL

    Um barco deve ter a bordo uma pessoa designada responsvel

    pelo scio do clube ou organizao que o inscreveu. Veja a regra

    75.

    47 RESTRIES A EQUIPAMENTO E TRIPULAO

    47.1 Um barco deve competir apenas com o equipamento e tripulao

    que estavam a bordo no momento do sinal de preparao.

    47.2 Nenhuma pessoa a bordo pode, intencionalmente, desembarcar

    a menos que esteja doente, ferido ou para prestar auxlio a uma

    pessoa ou barco em perigo ou para nadar. No entanto, uma

    pessoa que deixe o barco por acidente ou para nadar, deve estar

    de volta a bordo antes que o barco prossiga na regata.

    48 SINAIS DE CERRAO E LUZES

    Atendendo aos requisitos de segurana, todos os barcos devem

    emitir sinais sonoros de cerrao e exibir luzes de navegao,

    conforme exigido pelo Regulamento Internacional para Evitar

    Abalroamento no Mar - RIPEAM ou pelas regras governamentais

    aplicveis.

    49 POSIO DA TRIPULAO

    49.1 Um barco no utilizar qualquer dispositivo para projetar o peso

    de qualquer tripulante para fora da borda, exceto alas de escora

    e talas reforadoras inseridas na roupa sob a coxa.

    49.2 Quando as Instrues de Regata ou regras da classe

    determinam que o barco tenha balaustrada, esta deve estar

    esticada e nenhum membro da tripulao poder manter

    qualquer parte do seu tronco por fora dela, a no ser

    temporariamente para cumprir uma tarefa. Em barcos equipados

    com balaustrada dupla, um membro da tripulao, sentado ao

    convs, olhando para fora, com sua cintura para dentro da

    balaustrada inferior, pode ter a parte superior de seu corpo para

    fora da balaustrada superior.

    50 ENVERGANDO E MAREANDO VELAS

    50.1 Mudando Velas

    31

    PARTE 4 - OUTROS REQUISITOS EM REGATA

    ______________________________________________________________

  • Quando velas de proa ou bales esto sendo mudados, uma

    vela de substituio pode ser completamente iada e mareada

    antes que a vela substituda seja arriada. Entretanto, somente

    uma vela grande e, exceto ao ser substitudo, somente um balo,

    devem ser utilizados ao mesmo tempo.

    50.2 Paus de Balo; Paus de Buja

    Somente um pau de balo ou pau de buja pode ser utilizado por

    vez, exceto ao virar em roda. Quando em uso, deve ser fixado ao

    mastro mais avante.

    50.3 Uso de Extenses

    (a) Nenhuma vela ser utilizada sobre ou atravs de paus

    extenses, exceto conforme permitido pela regra 50.3(b), ou

    50.3(c). Um pau de extenso qualquer dispositivo de algum

    modo colocado, de forma a exercer presso para fora em

    uma escota ou vela, num ponto que, com o barco na vertical,

    se estenda alm da borda do casco ou do convs. Para os

    efeitos desta regra a borda falsa, a balaustrada, o guarda-

    mancebo, trilhos e verdugos no fazem parte do convs ou

    do casco. A retranca de uma vela de proa ou qualquer

    dispositivo de fixao de seu olhal ou punho e que no requer

    ajuste ao se virar por davante no um pau de extenso.

    (b) Qualquer vela pode ser envergada sobre a retranca

    regularmente usada para uma vela e permanentemente

    ligada ao mastro ao qual a adria da vela de trabalho esteja

    presa.

    (c) Uma vela de proa pode estar presa em seu punho a um pau

    de balo ou pau de buja, desde que o balo no esteja iado.

    50.4 Velas de Proa

    A seguinte distino se aplicar entre balo e velas de proa. Uma

    vela de proa uma vela cuja largura mdia, medida entre os

    pontos mdios da testa e da valuma, no exceda a 50% do

    comprimento da esteira e, a qualquer outra altura da testa e

    valuma, no exceda um valor similarmente proporcional

    distncia daqueles pontos ao topo. Uma vela envergada r do

    mastro mais avante no uma vela de proa.

    51 LASTRO MVEL

    Todo lastro mvel ser corretamente preso. gua, peso morto e

    32

    PARTE 4 - OUTROS REQUISITOS EM REGATA

    ______________________________________________________________

  • lastro, no sero deslocados com a finalidade de mudar o

    equilbrio ou estabilidade do barco. O assoalho dos paneiros,

    anteparas, portas, escadas e reservatrios de gua ficaro nos

    respectivos lugares; todos os apetrechos e guarnies da cabine

    estaro a bordo.

    52 FORA MANUAL

    Todos os aparelhos mveis do barco sero ajustados e operados

    somente por fora manual.

    53 ATRITO DA GUA NO CASCO

    Um barco no poder expelir ou soltar qualquer substncia, tal

    como um polmero e no ter o revestimento com textura

    especial de modo a melhorar as caractersticas do fluxo da gua

    na camada limite da superfcie do casco.

    54 ESTAIS DE PROA E PUNHOS DA AMURA DAS VELAS DE

    PROA

    Os estais de proa e punhos da amura das velas de proa, exceto

    dos bales usados como vela de proa, quando o barco no est

    em bolina cochada, estaro fixados aproximadamente na linha

    central do barco.

    33

    PARTE 4 - OUTROS REQUISITOS EM REGATA

    ______________________________________________________________

  • 34

    PROTESTOS, REPARAO, AUDINCIAS, M CONDUTA E APELAES______________________________________________________________

    SEO A

    PROTESTOS, REPARAO E APLICAO DA REGRA 69

    60 DIREITO DE PROTESTAR, DE PEDIR REPARAO OU

    DE APLICAR A REGRA 69

    60.1 Um Barco Pode:

    (a) protestar outro barco, exceto no caso de infrao a uma regra

    da Parte 2, quando necessrio que esteja envolvido ou

    tenha visto o incidente;

    (b) pedir reparao.

    60.2 A Comisso de Regata Pode:

    (a) protestar um barco, mas no em decorrncia de informao

    de uma parte interessada ou por informao recebida em um

    protesto invlido ou num pedido de reparao;

    (b) pedir reparao para um barco;

    (c) informar Comisso de Protesto, solicitando ao pela regra

    69.1(a).

    60.3 A Comisso de Protesto Pode:

    (a) protestar um barco, mas no em decorrncia de informao

    de uma parte interessada e nem decorrente de informao

    obtida em um protesto invlido ou num pedido de reparao.

    Entretanto, ela pode protestar um barco:

    (1) quando toma conhecimento de um incidente que pode ter

    resultado em ferimento ou avaria grave; ou

    (2) quando, durante a audincia de um protesto vlido, toma

    conhecimento de que um barco, ainda que no seja uma

    parte naquela audincia, estava envolvido no incidente e

    que pode ter infringido uma regra;

    (b) convocar audincia para considerar uma reparao;

    (c) agir de acordo com a regra 69.1(a).

    61 REQUISITOS DE UM PROTESTO

    61.1 Informando ao Barco Protestado

    (a) Um barco que tem a inteno de protestar deve inform-

    la ao outro barco na primeira oportunidade razovel. Quando

    seu protesto se refere a um incidente na rea de regata em

    que ele esteja envolvido ou que tenha presenciado, deve, na

    PARTE 5

  • primeira oportunidade razovel para cada barco, bradar

    Protesto e expor visivelmente uma bandeira vermelha. Ele

    deve expor a bandeira at que no mais esteja em regata.

    Entretanto,

    (1) se o outro barco no est ao alcance de um brado, o

    protestante no obrigado a bradar, mas ele deve

    informar ao outro barco na primeira oportunidade

    razovel;

    (2) se o comprimento do barco protestante for menor que 6

    metros ele no precisa expor a bandeira vermelha;

    (3) se o incidente resultou em dano ou ferimento que bvio

    para os barcos envolvidos e um deles tem a inteno de

    protestar, os requisitos desta regra no se aplicam a ele,

    mas ele deve tentar avisar o outro barco no limite de

    tempo determinado pela regra 61.3.

    (b) Quando a Comisso de Regata ou de Protesto tem inteno

    de protestar um barco, ela deve inform-lo logo que possvel.

    Entretanto, quando o protesto decorrente de um incidente

    que a Comisso observou na rea de regata, ela deve

    informar ao barco aps a regata, no mesmo limite de tempo

    determinado pela regra 61.3.

    (c) Se a Comisso de Protesto decide protestar um barco pela

    regra 60.3(a)(2), deve inform-lo logo que possvel, encerrar

    aquela audincia, proceder conforme requerido pelas regras

    61.2 e 63 e conceder audincia conjunta do novo protesto

    com o original.

    61.2 Contedo do Protesto

    Um protesto deve ser feito por escrito e deve identificar:

    (a) o protestante e o protestado;

    (b) o incidente, incluindo onde e quando ocorreu;

    (c) qualquer regra que o protestante acredita tenha sido

    infringida;

    (d) o nome do representante do barco protestante.

    Se o item (b) foi atendido, o item (a) poder ser completado a

    qualquer momento antes da audincia e os itens (c) e (d)

    podero ser completados antes ou durante a audincia.

    61.3 Limite de Tempo

    Um protesto de um barco, da Comisso de Regata ou da

    35

    PARTE 5 - PROTESTOS, REPARAO, AUDINCIAS, M CONDUTA E APELAES

    ______________________________________________________________

  • Comisso de Protesto sobre um incidente que a Comisso

    observou na rea de regata deve ser entregue na Secretaria do

    Evento no prazo especificado nas Instrues de Regata. Se no

    houver prazo estabelecido, o limite de tempo ser de duas horas

    aps a chegada do ltimo barco. Os demais protestos da

    Comisso de Regata ou da Comisso de Protesto devem ser

    entregues secretaria at duas horas aps a comisso ter

    recebido a informao a ele pertinente. A Comisso de Protesto

    deve estender este limite de tempo quando houver boa razo

    para faz-lo.

    62 REPARAO

    62.1 Um pedido de reparao ou a deciso da Comisso de Protesto

    em considerar uma reparao devem ser baseados na alegao

    ou possibilidade de que a pontuao do barco, em uma regata ou

    na srie, foi substancialmente prejudicada, sem sua culpa, por:

    (a) ao imprpria ou omisso da Comisso de Regata, da

    Comisso de Protesto ou da Autoridade Organizadora;

    (b) ter sido ferido ou fisicamente danificado por ao de um outro

    barco que cometeu infrao a uma regra da Parte 2 ou por

    uma embarcao que no estava em regata e que tinha

    obrigao de manter-se afastada;

    (c) prestar assistncia de acordo com a regra 1.1 (exceto a si

    mesmo ou sua tripulao);

    (d) um barco contra o qual foi aplicada punio sob a regra 2 ou

    tomada ao disciplinar pela regra 69.1(b).

    62.2 O pedido de reparao deve ser feito por escrito, no limite de

    tempo da regra 61.3 ou at duas horas aps o incidente, o que for

    mais tarde. A Comisso de Protesto dever prorrogar este limite

    de tempo se houver boa razo para isso. A exposio da bandeira

    vermelha no requerida.

    SEO B

    AUDINCIAS E DECISES

    63 AUDINCIAS

    63.1 REQUISITOS DE UMA AUDINCIA

    36

    PARTE 5 - PROTESTOS, REPARAO, AUDINCIAS, M CONDUTA E APELAES

    ______________________________________________________________

  • Um barco ou competidor no deve ser punido sem uma

    audincia, exceto como previsto nas regras 30.2, 30.3, 67, 69, A5

    e P2. Uma deciso de pedido de reparao no deve ser tomada

    sem audincia. A Comisso de Protesto deve conceder audincia

    a qualquer protesto ou pedido de reparao entregue

    Secretaria do Evento, a menos que a comisso autorize sua

    retirada.

    63.2 Horrio e Local da Audincia; Tempo de Preparao das

    Partes Para a Audincia

    Todas as partes devem ser notificadas do horrio e local de sua

    audincia; devem ter acesso ao contedo do protesto ou pedido

    de reparao e devero ter o tempo suficiente de preparao

    para a audincia.

    63.3 Direito de Estar Presente

    (a) As partes na audincia ou um representante de cada parte

    tm direito de estar presentes durante toda a apresentao

    de depoimentos. Quando um protesto trata de uma infrao a

    regras das Partes 2, 3 ou 4, os representantes dos barcos

    devem ter estado a bordo no momento do incidente, a menos

    que haja boa razo para que a Comisso de Protesto

    determine de outra forma. Qualquer testemunha que no

    seja um membro da Comisso de Protesto deve estar

    presente apenas no momento de prestar seu depoimento.

    (b) Se uma das partes do protesto no comparece audincia, a

    Comisso de Protesto pode, apesar disso, decidir o protesto

    ou pedido de reparao. Se a ausncia da parte tiver sido por

    motivo inevitvel, a comisso pode reabrir a audincia.

    63.4 Partes Interessadas

    Quando um membro da Comisso de Protesto considerado

    parte interessada no deve, a partir de ento, tomar parte na

    audincia, mas pode depor como testemunha. Uma parte do

    protesto que entende que um membro da comisso uma parte

    interessada deve objetar to logo quanto possvel.

    63.5 Validade de um Protesto ou Pedido de Reparao

    No incio da audincia a Comisso de Protesto deve decidir se

    todos os requisitos de um protesto ou pedido de reparao foram

    cumpridos, procurando obter qualquer evidncia que julgar

    37

    PARTE 5 - PROTESTOS, REPARAO, AUDINCIAS, M CONDUTA E APELAES

    ______________________________________________________________

  • necessria. Se todos os requisitos foram cumpridos, o protesto

    ou pedido de reparao vlido e a audincia deve prosseguir.

    Caso contrrio, a audincia deve ser encerrada. Se o protesto foi

    feito pela regra 60.3(a)(1), a Comisso de Protesto deve,

    tambm, determinar se houve ferimento ou avaria grave

    decorrente do incidente em questo. Caso contrrio, a audincia

    deve ser encerrada.

    63.6 Tomada de Depoimentos e Apurao dos Fatos

    A Comisso de Protesto deve tomar o depoimento das partes da

    audincia, de suas testemunhas e outros mais que julgar

    necessrio. Um membro da Comisso de Protesto que viu o

    incidente pode dar seu testemunho. Qualquer parte da audincia

    pode fazer perguntas a qualquer testemunha. A Comisso de

    Protesto deve, ento, apurar os fatos e neles basear sua deciso.

    63.7 Conflito entre Regras

    Se houver conflito entre uma regra no Aviso de Regata e outra

    nas Instrues de Regata, a questo deve ser decidida antes da

    deliberao final de um protesto ou pedido de reparao,

    aplicando-se a regra que proporcionar o resultado mais justo

    para todos os barcos afetados pela deciso.

    63.8 Protestos entre Barcos de Diferentes Regatas

    Um protesto entre barcos velejando em diferentes regatas

    conduzidas por diferentes Autoridades Organizadoras deve ter

    audincia por uma nica Comisso de Protesto aceitvel por

    ambas Autoridades Organizadoras.

    64 DECISES

    64.1 Punies e Iseno

    (a) Quando a Comisso de Protesto decide que um barco que

    uma parte na audincia cometeu infrao a uma regra, ela

    deve desclassific-lo, a menos que outra punio seja

    a p l i c v e l . U m a p u n i o d e v e s e r i m p o s t a ,

    independentemente da regra aplicvel ter sido ou no citada

    no protesto.

    (b) Se em conseqncia de sua infrao, um barco compeliu

    outro a cometer infrao, a regra 64.1(a) no se aplica e o

    barco compelido deve ser isentado.

    38

    PARTE 5 - PROTESTOS, REPARAO, AUDINCIAS, M CONDUTA E APELAES

    ______________________________________________________________

  • (c) Se um barco infringiu uma regra quando no estava em

    regata, sua punio deve ser aplicada na regata mais

    prxima da hora em que ocorreu o incidente.

    64.2 DECISES AO CONCEDER UMA REPARAO

    Ao decidir que um barco tem direito a reparao, pela regra 62, a

    Comisso de Protesto adotar o ajuste mais eqitativo possvel

    para todos os barcos envolvidos, quer tenham ou no pedido

    reparao. Esta pode ser a de ajustar a pontuao (vide regra

    A10 para alguns exemplos) ou tempo de chegada dos barcos,

    anular a regata, manter os resultados da regata ou adotar

    qualquer outra soluo. Quando em dvida sobre fatos ou

    possveis conseqncias de qualquer ajuste naquela regata ou

    na srie, especialmente antes de anular a regata, a Comisso de

    Protesto dever obter informaes de fontes apropriadas.

    64.3 DECISES SOBRE PROTESTOS DE MEDIO

    (a) Quando a Comisso de Protesto conclui que desvios alm

    das tolerncias especificadas pelas regras da classe foram

    causados por danos ou desgaste normal e no melhoram o

    desempenho do barco, no deve penaliz-lo. Entretanto, o

    barco no deve competir novamente at que os desvios

    sejam corrigidos, exceto quando a Comisso de Protesto

    julgar que no h oportunidade razovel para faz-lo.

    (b) Quando a Comisso de Protesto tem dvidas sobre a

    interpretao de uma regra de medio, deve encaminhar

    suas questes, juntamente com os fatos relevantes, a uma

    autoridade responsvel pela interpretao da regra. Ao tomar

    sua deciso, a comisso deve se orientar pela resposta

    daquela autoridade.

    (c) Quando um barco desclassificado por uma regra de medio

    declara, por escrito, que tem inteno de apelar, pode

    competir nas regatas subseqentes sem efetuar as

    modificaes requeridas, mas dever ser desclassificado se

    a apelao for julgada improcedente ou se no for

    apresentada.

    (d) Os custos de medio provocados por um protesto

    envolvendo regras de medio devem ser pagos pela parte

    perdedora, a menos que a Comisso de Protesto decida de

    outra forma.

    39

    PARTE 5 - PROTESTOS, REPARAO, AUDINCIAS, M CONDUTA E APELAES

    ______________________________________________________________

  • 65 INFORMANDO A DECISO S PARTES E OUTROS

    65.1 Aps tomar deciso, a Comisso de Protesto deve prontamente

    informar s partes da audincia sobre os fatos apurados, as

    regras aplicveis, a deciso, seus fundamentos, punies

    aplicadas ou reparao concedida.

    65.2 Uma parte na audincia tem direito de receber as informaes

    acima, por escrito, desde que a parte as solicite Comisso de

    Protesto, por escrito, no prazo de sete dias aps a parte ter sido

    notificada da deciso. A Comisso deve ento, prontamente,

    fornecer as informaes incluindo, quando for relevante, um

    diagrama do incidente preparado ou endossado pela Comisso.

    65.3 Quando uma Comisso de Protesto penaliza um barco por regra

    de medio, deve comunicar a deciso s autoridades

    responsveis pela medio.

    66 REABERTURA DE AUDINCIA

    A Comisso de Protesto pode reabrir uma audincia quando

    conclui que pode ter havido erro significativo ou quando nova

    evidncia se torne disponvel num prazo razovel. Ela deve

    reabrir uma audincia quando determinado pela Autoridade

    Nacional de acordo com a regra F5. Uma parte na audincia

    pode solicitar reabertura de uma audincia dentro de vinte e

    quatro horas aps ter sido informada da deciso. Quando uma

    audincia reaberta, a maioria dos membros da Comisso de

    Protesto deve, se possvel, ser composta por membros da

    Comisso de Protesto original.

    67 REGRA 42 E REQUISITO DE AUDINCIA

    Quando assim prescrito nas Instrues de Regata, a Comisso

    de Protesto pode punir sem audincia um barco que cometeu

    infrao regra 42, desde que um membro da Comisso ou

    pessoa por ela designada como observador tenha visto o

    incidente e uma desclassificao por esta regra no poder ser

    descartada. O barco punido deve ser informado por notificao

    nos resultados da regata.

    68 DANOS

    A questo dos danos causados por infraes a qualquer das

    regras deve ser orientada por prescries da Autoridade

    40

    PARTE 5 - PROTESTOS, REPARAO, AUDINCIAS, M CONDUTA E APELAES

    ______________________________________________________________

  • Nacional, se houverem.

    A F.B.V.M. prescreve que a Autoridade Organizadora

    indicar os responsveis pela reparao dos danos.

    SEO C

    GRAVE M CONDUTA

    69 ALEGAES DE GRAVE M CONDUTA

    69.1 Ao da Comisso de Protesto

    (a) A Comisso de Protesto pode convocar uma audincia

    quando, por sua prpria observao ou informao recebida

    de qualquer fonte, entende que um competidor pode ter

    cometido grave infrao a uma regra, s boas maneiras ou

    esportividade, ou causado m reputao ao esporte. A

    Comisso de Protesto deve, prontamente e por escrito,

    informar ao competidor a descrio das alegaes de m

    conduta, o horrio e local da audincia.

    (b) Uma Comisso de Protesto composta de pelo menos trs

    membros deve conduzir a audincia conforme as regras

    63.2, 63.3, 63.4 e 63.6. Se a Comisso conclui que o

    competidor cometeu falta grave deve:

    (1) advertir o competidor; ou

    (2) impor uma punio excluindo o competidor e, quando

    apropriado, desclassificando o barco, de uma regata ou

    das regatas restantes na srie ou de todas as regatas da

    srie ou qualquer outra punio no mbito de sua

    jurisdio. Uma desclassificao por esta regra no

    dever ser descartada no cmputo dos resultados do

    barco na srie.

    (c) A Comisso de Protesto deve prontamente comunicar a

    punio aplicada, mas no uma advertncia, sua

    Autoridade Nacional, do competidor e do proprietrio do

    barco.

    (d) Se houver justa causa para um competidor no comparecer

    audincia, a Comisso de Protesto deve adi-la.

    Entretanto, se o competidor abandonou o evento, fazendo

    com que a sua presena no seja razoavelmente esperada,

    a Comisso de Protesto no deve realizar a audincia. Mas,

    41

    PARTE 5 - PROTESTOS, REPARAO, AUDINCIAS, M CONDUTA E APELAES

    ______________________________________________________________

  • deve colher todas as informaes disponveis e, se

    considerar procedente a alegao de m conduta, deve

    notificar o caso s autoridades nacionais pertinentes.

    (e) Quando uma notificao alegando m conduta recebida

    aps a Comisso de Protesto ter se ausentado do evento, a

    Comisso de Regata ou a Autoridade Organizadora pode

    nomear uma nova Comisso de Protesto para proceder de

    acordo com esta regra.

    69.2 Ao da Autoridade Nacional

    (a) Quando a Autoridade Nacional recebe uma comunicao,

    conforme requerido pela regra 69.1(c) ou 69.1(d), de que um

    competidor cometeu grave infrao a uma regra, falta grave

    de boas maneiras ou falta de esportividade que pode ter

    causado m reputao ao esporte, ela pode investigar e,

    quando apropriado, convocar uma audincia. A Autoridade

    Nacional pode, ento, aplicar qualquer ao disciplinar

    apropriada em sua jurisdio, contra o competidor, o barco,

    ou outra pessoa envolvida. Tal ao pode ser a suspenso

    permanente da elegibilidade ou por um determinado perodo

    de tempo, impedindo-o de competir em qualquer evento

    realizado sob sua jurisdio e aplicando a suspenso da

    elegibilidade da ISAF de acordo com o Regulamento 19 da

    ISAF.

    (b) A Autoridade Nacional do competidor deve, tambm, aplicar-

    lhe a suspenso de elegibilidade da ISAF, conforme

    determinado pelo Regulamento 19 da ISAF.

    (c) A Autoridade Nacional deve, prontamente, reportar todas as

    suspenses da elegibilidade pela regra 69.2(a) ISAF e,

    quando o competidor ou proprietrio do barco no afiliado

    Autoridade Nacional que o suspendeu, deve reportar a

    suspenso de elegibilidade Autoridade Nacional do

    competidor e do proprietrio do barco.

    69.3 Ao da ISAF

    Ao receber uma notificao determinada pela regra 69.2(c) e

    Regulamento 19, a ISAF deve informar s demais autoridades

    nacionais, que podem tambm aplicar a suspenso da

    elegibilidade em eventos sob sua jurisdio. Se a Autoridade

    Nacional do infrator no aplicar suspenso de elegibilidade da

    42

    PARTE 5 - PROTESTOS, REPARAO, AUDINCIAS, M CONDUTA E APELAES

    ______________________________________________________________

  • ISAF, o Comit Executivo da ISAF deve faz-lo conforme

    determinado pelo Regulamento 19 da ISAF.

    SEO D

    APELAES

    70 APELAES, CONFIRMAO OU CORREO DE

    DECISES E INTERPRETAES DA REGRA

    70.1 Desde que o direito de apelar no tenha sido negado pela regra

    70.4, uma parte pode apelar Autoridade Nacional do local do

    evento, a respeito da deciso por parte da Comisso de Protesto

    ou do procedimento por ela adotado, mas no no que diz respeito

    aos fatos apurados pela Comisso de Protesto em sua deciso.

    70.2 Uma Comisso de Protesto pode solicitar confirmao ou

    correo de sua deciso.

    70.3 Um clube ou outra organizao afiliada a uma Autoridade

    Nacional pode solicitar uma interpretao das regras, desde que

    no haja protesto ou pedido de reparao em relao ao qual

    possa haver apelao. A interpretao no deve ser usada para

    mudar uma deciso anterior de uma Comisso de Protesto.

    70.4 No deve haver apelao das decises de um Jri Internacional

    constitudo de acordo com o Apndice N. Alm disso, se o Aviso e

    as Instrues de Regata assim determinarem, o direito de apelar

    pode ser negado desde que:

    (a) seja essencial determinar, prontamente, o resultado de uma

    regata que ser classificatria para os barcos competirem

    em um estgio posterior de um evento ou num evento

    subseqente (a Autoridade Nacional pode prescrever que

    sua aprovao seja necessria para tal procedimento);

    A FBVM prescreve que necessria sua aprovao

    prvia.

    (b) uma Autoridade Nacional assim aprove para um evento

    especfico aberto apenas a inscritos de sua prpria

    jurisdio; ou

    (c) uma Autoridade Nacional assim aprove para um evento

    especfico, aps consulta ISAF, quando a Comisso de

    Protesto constituda de acordo com o Apndice N, exceto

    43

    PARTE 5 - PROTESTOS, REPARAO, AUDINCIAS, M CONDUTA E APELAES

    ______________________________________________________________

  • que apenas dois membros da Comisso de Protesto devem

    ser Juzes Internacionais.

    70.5 As apelaes e os pedidos de confirmao ou correo devem

    estar de acordo com o Apndice F.

    71 DECISES DE APELAO

    71.1 Nenhuma parte interessada ou membro da Comisso de

    Protesto deve tomar qualquer parte na discusso ou deciso de

    uma apelao ou de um pedido de confirmao ou correo.

    71.2 A Autoridade Nacional pode manter, alterar ou reverter uma

    deciso da Comisso de Protesto, pode declarar o protesto ou

    pedido de reparao invlido ou devolv-lo para reabertura da

    audincia ou nova audincia e deciso pela mesma ou por

    Comisso de Protesto diferente.

    71.3 Quando, com base nos fatos apurados pela Comisso de

    Protesto, a Autoridade Nacional conclui que um barco que foi

    parte em uma audincia de protesto cometeu infrao a uma

    regra, deve penaliz-lo, quer tenha sido ou no aquele barco ou

    aquela regra citada na deciso da Comisso de Protesto.

    71.4 A deciso da Autoridade Nacional ser final. A Autoridade

    Nacional deve enviar sua deciso por escrito a todas as partes da

    audincia e Comisso de Protesto que a ela devem se sujeitar.

    44

    PARTE 5 - PROTESTOS, REPARAO, AUDINCIAS, M CONDUTA E APELAES

    ______________________________________________________________

  • 45

    PARTE 6

    INSCRIO E QUALIFICAO______________________________________________________________

    75 INSCRIO NUMA REGATA

    75.1 Para se inscrever em uma regata um barco deve cumprir os

    requisitos estabelecidos pela Autoridade Organizadora da

    regata. O barco deve ser inscrito:

    (a) por um scio de um clube ou de organizao afiliada a uma

    Autoridade Nacional que seja membro da ISAF;

    (b) pelo prprio clube ou organizao;

    (c) por um membro de uma Autoridade Nacional que seja

    membro da ISAF.

    75.2 Os competidores devem cumprir o Regulamento 19 da ISAF,

    Cdigo de Elegibilidade.

    76 EXCLUSO DE BARCOS OU COMPETIDORES

    76.1 A Autoridade Organizadora ou a Comisso de Regata podem

    recusar ou rescindir a inscrio de um barco ou excluir um

    competidor, de acordo com a regra 76.2, desde que o faam

    antes da partida da primeira regata e declarem a razo de assim

    procederem. Entretanto, a Autoridade Organizadora ou

    Comisso de Regata no dever, por razes de propaganda,

    recusar ou rescindir a inscrio de um barco ou excluir um

    competidor que esteja agindo de acordo com o Regulamento 20

    da ISAF, Cdigo de Propaganda.

    76.2 Em campeonatos mundiais e continentais nenhuma inscrio,

    respeitado o limite de quotas, deve ser recusada ou rescindida

    sem que, primeiramente, seja obtida aprovao da respectiva

    associao internacional da classe (ou do Offshore Racing

    Council) ou da ISAF.

    77 IDENTIFICAO NAS VELAS

    Cada barco dever cumprir com os requisitos do Apndice G a

    respeito de emblemas da classe, letras nacionais e numerais nas

    velas.

    78 OBEDINCIA S REGRAS DA CLASSE;

    CERTIFICADOS

    78.1 O proprietrio de um barco ou qualquer pessoa por ele

    responsvel deve assegurar-se de que o mesmo seja mantido de

  • acordo com as regras de sua classe e de que seu certificado de

    medio ou rating, se houver, tenha validade.

    78.2 Quando uma regra exigir que um barco apresente seu certificado

    antes de estar em regata, ele poder ser autorizado a competir

    desde que d Comisso de Regata uma declarao escrita e

    assinada por seu representante, de que um certificado vlido

    existe e que ser entregue Comisso de Regata antes do

    trmino do evento. Se o certificado no for recebido a tempo, o

    barco deve ser desclassificado de todas as regatas do evento.

    78.3 Quando o medidor do evento conclui que o barco ou

    equipamento pessoal no est de acordo com as regras de sua

    classe, deve notificar a falha, por escrito, Comisso de Regata,

    que deve protestar o barco.

    79 PROPAGANDA

    Um barco e seus tripulantes devem cumprir o Regulamento 20 da

    ISAF, Cdigo de Propaganda.

    80 REGATAS REPROGRAMADAS

    Quando uma regata for reprogramada, aplica-se a regra 36 e

    todos os barcos inscritos na regata original, exceto barcos

    desclassificados pela regra 30.3, devem ser notificados e tm

    direito de competir na regata reprogramada. A critrio da

    Comisso de Regata, podem ser aceitas novas inscries que

    atendam aos requisitos da regata original.

    46

    PARTE 6 - INSCRIO E QUALIFICAO

    ______________________________________________________________

  • 47

    PARTE 7

    ORGANIZAO DE REGATAS______________________________________________________________

    85 REGIMENTO

    A Autoridade Organizadora , a Comisso de Regata e a

    Comisso de Protesto devem cumprir estas regras na conduo

    e julgamento das regatas.

    86 ALTERAES DAS REGRAS

    86.1 Uma regra no deve ser alterada a menos que permitido na

    prpria regra ou como a seguir:

    (a) prescries de uma Autoridade Nacional podem alterar as

    regras de regata, exceto as Definies, Introduo,

    Esportividade, Partes 1, 2 ou 7; as regras 42, 43.1, 43.2, 69,

    70, 71, 75, 76.2 ou 79; as regras de um apndice que

    alterem quaisquer dessas regras; os Apndices H, N, ou os

    Regulamentos 19, 20 ou 21 da ISAF;

    (b) as Instrues de Regata podem alterar uma regra de regata,

    desde que especificamente faam referncia regra

    alterada e descrevam a alterao, exceto a regra 76.1, o

    Apndice F ou as regras relacionadas na regra 86.1(a); e

    (c) regras da classe podem alterar apenas as regras 42, 49, 50,

    51, 52, 53 e 54.

    86.2 Como exceo regra 86.1, a ISAF poder, em casos restritos

    (ver Regulamento 31.1.3 da ISAF) autorizar alteraes das

    regras de regata para um evento internacional especfico. A

    autorizao dever ser citada numa carta de aprovao

    endereada Autoridade Organizadora do evento, no Aviso de

    Regata e nas Instrues de Regata. A carta deve ser afixada no

    Quadro Oficial de Avisos do evento.

    86.3. Se a Autoridade Nacional assim prescrever, estas restries no

    se aplicam se alteraes das regras so feitas para

    desenvolvimento e experincia em regras propostas. A

    Autoridade Nacional pode prescrever que sua aprovao seja

    necessria em tais alteraes.

    A FBVM prescreve que sua aprovao necessria.

    87 ALTERAES DAS PRESCRIES DA AUTORIDADE

    NACIONAL

    Uma Autoridade Nacional pode restringir alteraes nas suas

    prescries com uma prescrio inserida nesta regra. Se assim

    o fizer, tal prescrio no poder ser alterada ou eliminada por

    Instrues de Regata.

  • A FBVM prescreve que sua aprovao necessria para

    qualquer alterao em suas prescries.

    88 AUTORIDADE ORGANIZADORA; AVISO DE REGATA;

    NOMEAO DE COMISSES

    88.1 Autoridade Organizadora

    As regatas devem ser organizadas por uma Autoridade

    Organizadora , que deve ser:

    (a) a ISAF;

    (b) uma Autoridade Nacional que seja membro da ISAF;

    (c) um clube ou outra organizao afiliado Autoridade

    Nacional;

    (d) uma associao de classe, com aprovao da Autoridade

    Nacional ou em conjunto com um clube afiliado;

    (e) uma entidade no afiliada em conjunto com um clube

    afiliado, quando a entidade pertence ou est sob controle do

    clube. A Autoridade Nacional do clube pode prescrever que

    sua aprovao requerida para tal evento, ou

    A FBVM prescreve que sua aprovao necessria.

    (f) uma entidade no afiliada em conjunto com um clube

    afiliado quando a entidade no pertence e no controlada

    pelo clube, se aprovado pela ISAF e pela Autoridade

    Nacional do clube.

    88.2 Aviso de Regata; Nomeao de Juzes

    (a) A Autoridade Organizadora deve publicar o Aviso de

    Regata preparado de acordo com a regra J1. O Aviso de

    Regata pode ser alterado, desde que seja feita divulgao

    adequada.

    (b) A Autoridade Organizadora deve nomear a Comisso de

    Regata e, quando apropriado, nomear a Comisso de

    Protesto e rbitros de regata de equipe e de match racing.

    Entretanto, a Comisso de Regata, um Jri Internacional e

    rbitros de match racing podem ser nomeados pela ISAF

    conforme estabelecido nos regulamentos da ISAF.

    89 COMISSO DE REGATA; INSTRUES DE REGATA;

    PONTUAO

    89.1 Comisso de Regata

    A Comisso de Regata deve dirigir a regata de acordo com as

    diretrizes da Comisso Organizadora e segundo os requisitos

    das regras.

    48

    PARTE 7 - ORGANIZAO DE REGATAS

    ______________________________________________________________

  • 89.2 Instrues de Regata

    (a) A Comisso de Regata deve publicar as Instrues de

    Regata, por escrito, de acordo com a regra J2.

    (b) As Instrues de Regata para um evento internacional

    devem incluir em ingls as prescries da Autoridade

    Nacional aplicveis ao caso.

    (c) Alteraes nas Instrues de Regata devem ser feitas por

    escrito e afixadas, dentro do prazo prescrito, no Quadro

    Oficial de Avisos ou comunicadas na gua a cada barco

    antes de seu sinal de ateno. Alteraes verbais somente

    podem ser dadas na gua e apenas quando tal

    procedimento for assim descrito nas Instrues de Regata.

    89.3 Pontuao

    (a) A Comisso de Regata deve computar os resultados de

    uma regata ou srie de acordo com o Apndice A,

    utilizando o Sistema Linear de pontuao, a menos que as

    Instrues de Regata especifiquem o Sistema de Bnus de

    Pontuao ou algum outro sistema. Uma regata deve

    necessariamente ser pontuada desde que no seja

    anulada e sempre que pelo menos um barco navegue o

    percurso corretamente conforme a regra 28.1 e chegue

    dentro do limite de tempo, se houver, mesmo que depois

    disso se retire aps chegar ou seja desclassificado.

    (b) Quando um sistema de pontuao prev o descarte da

    pontuao de uma ou mais regatas para o cmputo da

    srie, no devero ser descartadas as pontuaes de

    desclassificao pela regra 2, regra 30.3 na sentena final,

    regra 42 quando se aplicam as regras 67, P2.2 ou P2.3 ou

    pela regra 69.1(b)(2). O prximo pior resultado dever ser

    descartado em seu lugar.

    90 COMISSO DE PROTESTO

    A Comisso de Protesto, dever ser:

    (a) uma comisso nomeada pela Comisso Organizadora ou

    Comisso de Regata; ou

    (b) um Jri Internacional nomeado pela Autoridade

    Organizadora ou conforme prescrito pelos regulamentos

    da ISAF e que atenda aos requisitos do Apndice N. Uma

    Au