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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE Regulamento Interno 2013-2017 Aprovado no Conselho Geral, em 11/12/2013 Sede: EB2,3 DE CABREIROS Largo João Martins Oliveira, nº5 – 4705-769 CABREIROS BRG : 253 919 140 : 253 911 247 – Email: [email protected] http://agrupamentobragaoeste.pt EB/JI de Bastuço Stº Estêvão – EB1/JI de Bastuço S. João – JI de Encourados EB1 de Martim – JI de Martim – EB1/JI de Pousa – EB1 de Sequeade EB1 de Cabreiros – JI de Cabreiros – EB1/JI de Sequeira

Regulamento Interno · 2014-12-15 · Aprovado no Conselho Geral, em 11/12/2013 Sede: EB2,3 DE CABREIROS ... Artigo 7º - Direitos e deveres de cidadania ... 13 Artigo 10º - Deveres

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE

Regulamento Interno

2 0 1 3 - 2 0 1 7

Aprovado no Conselho Geral, em 11/12/2013

Sede: EB2,3 DE CABREIROS – Largo João Martins Oliveira, nº5 – 4705-769 CABREIROS BRG

: 253 919 140 – : 253 911 247 – Email: [email protected] – http://agrupamentobragaoeste.pt

EB/JI de Bastuço Stº Estêvão – EB1/JI de Bastuço S. João – JI de Encourados EB1 de Martim – JI de Martim – EB1/JI de Pousa – EB1 de Sequeade

EB1 de Cabreiros – JI de Cabreiros – EB1/JI de Sequeira

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Agrupamento de Escolas de Braga Oeste – Regulamento Interno - 2013-2017

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ÍNDICE

SIGLAS E ABREVIATURAS ................................................................................................................................................................ 7

SUPORTE LEGISLATIVO .................................................................................................................................................................... 8

PREÂMBULO ...................................................................................................................................................................................... 11 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................................... 11 Artigo 1º - Objeto .................................................................................................................................................................................................................................... 11 Artigo 2º - Âmbito de aplicação ....................................................................................................................................................................................................... 11 Artigo 3º - Território educativo ....................................................................................................................................................................................................... 11 Artigo 4º - Princípios gerais .............................................................................................................................................................................................................. 11 Artigo 5º - Oferta educativa e formativa .................................................................................................................................................................................... 11

CAPÍTULO II - COMUNIDADE EDUCATIVA ............................................................................................................................... 11

SECÇÃO I - ALUNOS ...................................................................................................................................................................................... 11

Artigo 6º - Responsabilidade dos alunos .................................................................................................................................................................................... 12

SUBSECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES ....................................................................................................................................................................................... 12 Artigo 7º - Direitos e deveres de cidadania ............................................................................................................................................................................... 12 Artigo 8º - Direitos do aluno ............................................................................................................................................................................................................. 12 Artigo 9º - Representação dos alunos .......................................................................................................................................................................................... 13 Artigo 10º - Deveres dos alunos ..................................................................................................................................................................................................... 13

SUBSECÇÃO II – PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO ......................................................................................................................................................... 14 Artigo 11º - Consulta do processo individual do aluno ....................................................................................................................................................... 14

SUBSECÇÃO III – DEVER DE ASSIDUIDADE ............................................................................................................................................................................ 15 Artigo 12º - Frequência e assiduidade ........................................................................................................................................................................................ 15 Artigo 13º - Faltas .................................................................................................................................................................................................................................. 15 Artigo 14º - Natureza das faltas ...................................................................................................................................................................................................... 15 Artigo 15º - Faltas por ausência de material necessário .................................................................................................................................................... 15 Artigo 16º - Faltas de pontualidade .............................................................................................................................................................................................. 15 Artigo 17º - Justificação de faltas .................................................................................................................................................................................................... 15 Artigo 18º - Recuperação de aprendizagens ............................................................................................................................................................................. 16 Artigo 19º - Faltas injustificadas .................................................................................................................................................................................................... 16 Artigo 20º - Excesso grave de faltas ............................................................................................................................................................................................. 16 Artigo 21º - Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas .................................................................................................................... 17 Artigo 22º - Atividades de recuperação da aprendizagem ................................................................................................................................................ 17 Artigo 23º - Incumprimento ou ineficácia das medidas ..................................................................................................................................................... 18

SUBSECÇÃO IV – DISCIPLINA ......................................................................................................................................................................................................... 19

DIVISÃO I – INFRAÇÃO ....................................................................................................................................................................................................................... 19 Artigo 24º - Qualificação da infração ........................................................................................................................................................................................... 19 Artigo 25º - Participação da ocorrência .................................................................................................................................................................................... 19 Artigo 26º - Utilização indevida de material não autorizado .......................................................................................................................................... 19

DIVISÃO II – MEDIDAS CORRETIVAS E MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS ..................................................................................... 19 Artigo 27º - Finalidades das medidas corretivas e das disciplinares sancionatórias .......................................................................................... 19 Artigo 28º - Determinação da medida disciplinar ................................................................................................................................................................. 19 Artigo 29º - Medidas corretivas ..................................................................................................................................................................................................... 19 Artigo 30º - Ordem de saída da sala de aula ............................................................................................................................................................................. 19 Artigo 31º - Tarefas e atividades de integração ..................................................................................................................................................................... 20 Artigo 32º - Condicionamento no acesso a certos espaços escolares .......................................................................................................................... 20 Artigo 33º - Mudança de turma ...................................................................................................................................................................................................... 20 Artigo 34º - Medidas disciplinares sancionatórias ............................................................................................................................................................... 20 Artigo 35º - Cumulação de medidas disciplinares ................................................................................................................................................................. 21

DIVISÃO III – PROCEDIMENTO DISCIPLINAR ......................................................................................................................................................................... 21 Artigo 36º - Tramitação do procedimento disciplinar ........................................................................................................................................................ 21 Artigo 37º - Celeridade do processo disciplinar ..................................................................................................................................................................... 21 Artigo 38º - Suspensão preventiva do aluno ............................................................................................................................................................................ 22 Artigo 39º - Decisão final do processo disciplinar ................................................................................................................................................................ 22 Artigo 40º - Execução das medidas corretivas ou disciplinares sancionatórias .................................................................................................... 22 Artigo 41º - Recursos ........................................................................................................................................................................................................................... 22

SUBSECÇÃO V – PROCESSO DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................................................... 23 Artigo 42º - Objeto e âmbito ............................................................................................................................................................................................................ 23 Artigo 43º - Intervenientes e competências ............................................................................................................................................................................. 23 Artigo 44º - Critérios de avaliação ................................................................................................................................................................................................. 23

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Artigo 45º - Instrumentos de avaliação ....................................................................................................................................................................................... 23 Artigo 46º - Intervenção dos alunos e encarregados de educação ................................................................................................................................. 23 Artigo 47º - Revisão das deliberações ......................................................................................................................................................................................... 24

SUBSECÇÃO VI – REPRESENTATIVIDADE DOS ALUNOS .................................................................................................................................................. 24 Artigo 48º - Delegado de Turma e Subdelegado ..................................................................................................................................................................... 24 Artigo 49º - Direitos do Delegado de Turma e Subdelegado ............................................................................................................................................. 24 Artigo 50º - Deveres do Delegado de Turma e Subdelegado............................................................................................................................................. 24 Artigo 51º - Eleição do Delegado de Turma e Subdelegado .............................................................................................................................................. 24 Artigo 52º - Metodologia da eleição .............................................................................................................................................................................................. 25 Artigo 53º - Cessação do mandato ................................................................................................................................................................................................ 25 Artigo 54º - Assembleia de Delegados de Turma/Geral de Alunos .............................................................................................................................. 25

SECÇÃO II - PESSOAL DOCENTE .............................................................................................................................................................. 25

Artigo 55º - Pessoal docente ............................................................................................................................................................................................................ 25

SUBSECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES ........................................................................................................................................................................................ 25 Artigo 56º - Direitos ............................................................................................................................................................................................................................. 25 Artigo 57º - Deveres .............................................................................................................................................................................................................................. 25

SUBSECÇÃO II – REGIME DISCIPLINAR .................................................................................................................................................................................... 26 Artigo 58º - Regime disciplinar ...................................................................................................................................................................................................... 26

SUBSECÇÃO III – REGIME DE AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE ............................................................................................................................ 26 Artigo 59º - Regime de avaliação do pessoal docente .......................................................................................................................................................... 26 Artigo 60º - Periodicidade ................................................................................................................................................................................................................ 26 Artigo 61º - Natureza da avaliação ................................................................................................................................................................................................ 26 Artigo 62º - Intervenientes ............................................................................................................................................................................................................... 27 Artigo 63º - Procedimentos .............................................................................................................................................................................................................. 27 Artigo 64º - Garantias .......................................................................................................................................................................................................................... 27

SECÇÃO III - PESSOAL NÃO-DOCENTE .................................................................................................................................................. 27

Artigo 65º - Pessoal não docente ................................................................................................................................................................................................... 27

SUBSECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES ........................................................................................................................................................................................ 27

DIVISÃO I – DIREITOS E DEVERES DOS ASSISTENTES TÉCNICOS ............................................................................................................................... 27 Artigo 66º - Direitos do assistente técnico ................................................................................................................................................................................ 27 Artigo 67º - Deveres do assistente técnico ............................................................................................................................................................................... 27

DIVISÃO II – DIREITOS E DEVERES DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS .................................................................................................................. 28 Artigo 68º - Direitos do assistente operacional ..................................................................................................................................................................... 28 Artigo 69º - Deveres do assistente operacional ..................................................................................................................................................................... 28

SUBSECÇÃO II – REGIME DISCIPLINAR .................................................................................................................................................................................... 28 Artigo 70º - Regime disciplinar ...................................................................................................................................................................................................... 28

SUBSECÇÃO III – REGIME DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................................................................................... 28 Artigo 71º - Objeto e âmbito ............................................................................................................................................................................................................ 28 Artigo 72º - Intervenientes no processo de avaliação ......................................................................................................................................................... 28 Artigo 73º - Comissão Paritária ...................................................................................................................................................................................................... 28 Artigo 74º - Conselho Coordenador de Avaliação ................................................................................................................................................................. 29

SECÇÃO IV – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ..................................................................................................................... 29

Artigo 75º - Pais e encarregados de educação ........................................................................................................................................................................ 29

SUBSECÇÃO I - DIREITOS E RESPONSABILIDADES/DEVERES ...................................................................................................................................... 29 Artigo 76º - Direitos .............................................................................................................................................................................................................................. 29 Artigo 77º - Responsabilidades/Deveres ................................................................................................................................................................................... 29

SUBSECÇÃO II - INCUMPRIMENTO DOS DEVERES POR PARTE DOS PAIS OU ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO E CONTRAORDENAÇÕES ........................................................................................................................................................................................................................ 30 Artigo 78º - Incumprimento dos deveres por parte dos pais e encarregados de educação ............................................................................. 30 Artigo 79º - Contraordenações ....................................................................................................................................................................................................... 30

SUBSECÇÃO III – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO .......................................................................................................... 31 Artigo 80º - Objeto e âmbito ............................................................................................................................................................................................................. 31 Artigo 81º - Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste ............................................ 31 Artigo 82º - Direitos .............................................................................................................................................................................................................................. 31 Artigo 83º - Deveres .............................................................................................................................................................................................................................. 31 Artigo 84º - Dissolução ........................................................................................................................................................................................................................ 31

SUBSECÇÃO IV – PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO .................................................................................................. 31 Artigo 85º - Participação ..................................................................................................................................................................................................................... 31

SECÇÃO V – COMUNIDADE LOCAL .......................................................................................................................................................... 32

SUBSECÇÃO I – AUTARQUIA ............................................................................................................................................................................................................ 32 Artigo 86º - Objeto e âmbito ............................................................................................................................................................................................................. 32

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Artigo 87º - Direitos .............................................................................................................................................................................................................................. 32 Artigo 88º - Deveres .............................................................................................................................................................................................................................. 32

SUBSECÇÃO II – OUTRAS INSTITUIÇÕES .................................................................................................................................................................................. 32 Artigo 89º - Objeto e âmbito ............................................................................................................................................................................................................. 32

CAPÍTULO III - ORGANIZAÇÃO INTERNA ................................................................................................................................. 32

SECÇÃO I - ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ...................................................................................................................... 32

Artigo 90º - Objeto e âmbito ............................................................................................................................................................................................................ 32 Artigo 91º - Incompatibilidades ..................................................................................................................................................................................................... 32

SUBSECÇÃO I - CONSELHO GERAL ............................................................................................................................................................................................... 33

Artigo 92º - Objeto e âmbito ............................................................................................................................................................................................................. 33 Artigo 93º - Composição ..................................................................................................................................................................................................................... 33 Artigo 94º - Competências ................................................................................................................................................................................................................. 33 Artigo 95º - Comissão Permanente do Conselho Geral ........................................................................................................................................................ 33 Artigo 96º - Designação de representantes ............................................................................................................................................................................... 33 Artigo 97º - Eleição ................................................................................................................................................................................................................................ 33 Artigo 98º - Mandato ........................................................................................................................................................................................................................... 34 Artigo 99º - Reuniões .......................................................................................................................................................................................................................... 34

SUBSECÇÃO II – DIRETOR................................................................................................................................................................................................................. 34 Artigo 100º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 34 Artigo 101º - Subdiretor e Adjuntos ............................................................................................................................................................................................. 34 Artigo 102º - Competências .............................................................................................................................................................................................................. 34 Artigo 103º - Assessoria da Direção .............................................................................................................................................................................................. 34 Artigo 104º - Recrutamento ............................................................................................................................................................................................................. 34 Artigo 105º - Posse ............................................................................................................................................................................................................................... 34 Artigo 106º - Mandato.......................................................................................................................................................................................................................... 35 Artigo 107º - Regime de exercício de funções .......................................................................................................................................................................... 35 Artigo 108º - Direitos ........................................................................................................................................................................................................................... 35 Artigo 109º - Deveres ........................................................................................................................................................................................................................... 35

SUBSECÇÃO III - CONSELHO PEDAGÓGICO ............................................................................................................................................................................ 35

Artigo 110º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 35 Artigo 111º - Composição................................................................................................................................................................................................................... 35 Artigo 112º - Competências .............................................................................................................................................................................................................. 35 Artigo 113º - Recrutamento .............................................................................................................................................................................................................. 36 Artigo 114º - Mandato.......................................................................................................................................................................................................................... 36 Artigo 115º - Funcionamento ........................................................................................................................................................................................................... 36

SUBSECÇÃO IV - CONSELHO ADMINISTRATIVO .................................................................................................................................................................. 36

Artigo 116º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 36 Artigo 117º - Composição................................................................................................................................................................................................................... 36 Artigo 118º - Competências .............................................................................................................................................................................................................. 36 Artigo 119º - Funcionamento ........................................................................................................................................................................................................... 36

SECÇÃO II – ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA ............................................. 36

Artigo 120º - Objeto e âmbito ......................................................................................................................................................................................................... 36

SUBSECÇÃO I – ARTICULÇÃO E GESTÃO CURRICULAR ..................................................................................................................................................... 36

DIVISÃO I - DEPARTAMENTO CURRICULAR ............................................................................................................................................................................ 36 Artigo 121º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 36 Artigo 122º - Composição................................................................................................................................................................................................................... 36 Artigo 123º - Competências .............................................................................................................................................................................................................. 37 Artigo 124º - Funcionamento ........................................................................................................................................................................................................... 37 Artigo 125º - Competências do Coordenador ........................................................................................................................................................................... 37

DIVISÃO II – SUBDEPARTAMENTO DISCIPLINAR ................................................................................................................................................................. 38 Artigo 126º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 38 Artigo 127º - Composição................................................................................................................................................................................................................... 38 Artigo 128º - Competências .............................................................................................................................................................................................................. 38 Artigo 129º - Funcionamento ........................................................................................................................................................................................................... 38 Artigo 130º - Subcoordenador de Subdepartamento Disciplinar ................................................................................................................................... 38 Artigo 131º - Recrutamento .............................................................................................................................................................................................................. 38 Artigo 132º - Mandato.......................................................................................................................................................................................................................... 38 Artigo 133º - Competências do Subcoordenador ................................................................................................................................................................... 38

SUBSECÇÃO II - ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TURMA .................................................................................................................... .38

Artigo 134º - Objeto e âmbito ................................................................................................................................................................................ .38

DIVISÃO I – EDUCADOR DE INFÂNCIA ........................................................................................................................................................................................ 39 Artigo 135º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 39 Artigo 136º - Competências .............................................................................................................................................................................................................. 39

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DIVISÃO II – PROFESSOR TITULAR DE TURMA ...................................................................................................................................................................... 39 Artigo 137º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 39 Artigo 138º - Competências .............................................................................................................................................................................................................. 39

DIVISÃO III – CONSELHO DE TURMA ........................................................................................................................................................................................... 40 Artigo 139º - Objeto, âmbito e coordenação ............................................................................................................................................................................. 40 Artigo 140º - Composição................................................................................................................................................................................................................... 40 Artigo 141º - Funcionamento ........................................................................................................................................................................................................... 40 Artigo 142º - Competências .............................................................................................................................................................................................................. 40

Artigo 143º - Diretor de Turma ....................................................................................................................................................................................................... 40 Artigo 144º - Competências do Diretor de Turma ................................................................................................................................................................ 41

SUBSECÇÃO III – OUTRAS ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO ....................................................................................................................................... 41

DIVISÃO I - CONSELHOS DE ANO .................................................................................................................................................................................................. 41 Artigo 145º - Objeto e âmbito ......................................................................................................................................................................................................... 41 Artigo 146º - Composição dos Conselhos de Ano .................................................................................................................................................................. 41 Artigo 147º - Competências dos Conselhos de Ano ............................................................................................................................................................... 41 Artigo 148º - Funcionamento dos Conselhos de Ano .......................................................................................................................................................... 42

Artigo 149º - Coordenadores de Ano e Coordenador dos Conselhos de Ano .......................................................................................................... 42 Artigo 150º - Competências dos Coordenadores de Ano ................................................................................................................................................... 42

Artigo 151º - Competências do Coordenador dos Conselhos de Ano .......................................................................................................................... 42

DIVISÃO II - CONSELHOS DE DIRETORES DE TURMA ......................................................................................................................................................... 42 Artigo 152º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 42 Artigo 153º - Composição................................................................................................................................................................................................................... 42 Artigo 154º - Competências .............................................................................................................................................................................................................. 42 Artigo 155º - Funcionamento ........................................................................................................................................................................................................... 42 Artigo 156º - Coordenador do CDT................................................................................................................................................................................................ 43 Artigo 157º - Competências do Coordenador do CDT .......................................................................................................................................................... 43

DIVISÃO III – COORDENAÇÃO DE PROJETOS E DO PAA ..................................................................................................................................................... 43 Artigo 158º - Objeto, âmbito e mandato...................................................................................................................................................................................... 43 Artigo 159º - Competências do Coordenador de Projetos e PAA .................................................................................................................................... 43

DIVISÃO IV – SERVIÇO DE EXAMES ............................................................................................................................................................................................. 43 Artigo 160º - Serviço de exames .................................................................................................................................................................................................... 43

DIVISÃO V – COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO ...................................................................................................................................................... 43 Artigo 161º - Coordenador de Estabelecimento ..................................................................................................................................................................... 43 Artigo 162º - Competências do Coordenador de Estabelecimento ................................................................................................................................ 43

DIVISÃO VI – COMISSÃO DE AUTOAVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................................... 44 Artigo 163º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 44 Artigo 164º - Composição, recrutamento e funcionamento .............................................................................................................................................. 44 Artigo 165º - Competências da Comissão de Autoavaliação ............................................................................................................................................. 44

CAPÍTULO IV – FUNCIONAMENTO .............................................................................................................................................. 44

SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................................... 44

Artigo 166º - Calendário escolar ..................................................................................................................................................................................................... 44 Artigo 167º - Comunicação e informação ................................................................................................................................................................................... 44

SUBSECÇÃO I – HORÁRIOS .............................................................................................................................................................................................................. 45

Artigo 168º - Horário e funcionamento dos estabelecimentos escolares ................................................................................................................... 45 Artigo 169º - Atividade de animação e apoio à família ........................................................................................................................................................ 45 Artigo 170º - Componente de apoio à família........................................................................................................................................................................... 45 Artigo 171º - Horários dos alunos, professores e PND ........................................................................................................................................................ 45

SUBSECÇÃO II – INSCRIÇÕES/MATRÍCULAS/RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA ......................................................................................................... 45

Artigo 172º - Inscrições ....................................................................................................................................................................................................................... 45 Artigo 173º - Inscrição, matrícula e renovação de matrícula ........................................................................................................................................... 45 Artigo 174º - Prioridades a observar na matrícula ou renovação da matrícula no pré-escolar ...................................................................... 46 Artigo 175º - Prioridades a observar na matrícula ou renovação da matrícula no ensino básico e secundário ..................................... 46 Artigo 176º - Matrícula de alunos titulares de habilitações adquiridas em países estrangeiros .................................................................... 46

SUBSECÇÃO III – CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS/TURMAS .................................................................................................................................................. 46

Artigo 177º - Constituição de grupos/turmas .......................................................................................................................................................................... 46

SUBSECÇÃO IV – CARTÃO MAGNÉTICO ..................................................................................................................................................................................... 47

Artigo 178º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 47 Artigo 179º - Regulamento do cartão magnético .................................................................................................................................................................... 47 Artigo 180º - Quiosques ...................................................................................................................................................................................................................... 47 Artigo 181º - Terminais de compra ............................................................................................................................................................................................... 47

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SUBSECÇÃO V – MATERIAL PEDAGÓGICO-DIDÁTICO........................................................................................................................................................ 48

Artigo 182º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 48 Artigo 183º - Requisição ..................................................................................................................................................................................................................... 48 Artigo 184º - Responsabilidade ....................................................................................................................................................................................................... 48

SUBSECÇÃO VI – ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ............................................................................................................................................................ 48 Artigo 185º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 48

DIVISÃO I – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR .................................................................................................................................... 48

Artigo 186º - Atividades de enriquecimento curricular ...................................................................................................................................................... 48

DIVISÃO II – VISITAS DE ESTUDO .................................................................................................................................................................................................. 48 Artigo 187º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 48

DIVISÃO III – INTERCÂMBIOS ESCOLARES .............................................................................................................................................................................. 49 Artigo 188º - Objeto, âmbito e competências ........................................................................................................................................................................... 49

DIVISÃO IV – PROJETOS E CLUBES ............................................................................................................................................................................................... 49 Artigo 189º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 49 Artigo 190º - Coordenador de Projeto/Clube ........................................................................................................................................................................... 49 Artigo 191º - Competências do Coordenador de Projeto/Clube ..................................................................................................................................... 49

DIVISÃO V – PLANO DE ACOMPANHAMENTO DE ALUNOS ............................................................................................................................................. 49 Artigo 192º - Plano de Acompanhamento de Alunos............................................................................................................................................................ 49

SECÇÃO II – INSTALAÇÕES ........................................................................................................................................................................ 49

SUBSECÇÃO I – ORGANIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DO AE ............................................................................................................................... 49

Artigo 193º - Gestão das instalações e equipamentos .......................................................................................................................................................... 49 Artigo 194º - Entrada e circulação nos estabelecimentos escolares ............................................................................................................................ 50 Artigo 195º - Saída dos alunos/crianças das escolas ........................................................................................................................................................... 50

SUBSECÇÃO II – ESPAÇOS DE LAZER, DE AULA E DE SERVIÇOS ................................................................................................................................. 50

Artigo 196º - Espaços de lazer e jardins .................................................................................................................................................................................... 50

DIVISÃO I – ESPAÇOS DE AULA ...................................................................................................................................................................................................... 51

Artigo 197º - Salas de aula comuns .............................................................................................................................................................................................. 51 Artigo 198º - Salas de aula específicas ......................................................................................................................................................................................... 51 Artigo 199º - Campos de jogos e pavilhão desportivo.......................................................................................................................................................... 51

DIVISÃO II – OUTROS ESPAÇOS E SERVIÇOS ........................................................................................................................................................................... 51

Artigo 200º - Espaços para o desenvolvimento de serviços ............................................................................................................................................. 51 Artigo 201º - Reprografia e papelaria .......................................................................................................................................................................................... 51 Artigo 202º - Bufete de alunos e professores .......................................................................................................................................................................... 52 Artigo 203º - Refeitório ...................................................................................................................................................................................................................... 52 Artigo 204º - PBX ................................................................................................................................................................................................................................... 52 Artigo 205º - Serviços Administrativos ...................................................................................................................................................................................... 52

SECÇÃO III – ESTRUTURAS DE APOIO AO PROCESSO EDUCATIVO ............................................................................................ 52

SUBSECÇÃO I - BIBLIOTECA ESCOLAR ...................................................................................................................................................................................... 52

Artigo 206º - Objeto e âmbito........................................................................................................................................................................................................... 52 Artigo 207º - Competências da Equipa da Biblioteca Escolar .......................................................................................................................................... 53 Artigo 208º - Recrutamento do Professor Bibliotecário .................................................................................................................................................... 53 Artigo 209º - Mandato do Professor Bibliotecário ................................................................................................................................................................ 53 Artigo 210º - Competências do Coordenador/Professor Bibliotecário ...................................................................................................................... 53

SUBSECÇÃO II - SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS .......................................................................................................................................................... 53

Artigo 211º - Serviços técnico-pedagógicos .............................................................................................................................................................................. 53 Artigo 212º - Competências comuns ............................................................................................................................................................................................ 54 Artigo 213º - Educação Especial .................................................................................................................................................................................................... 54 Artigo 214º - Serviço de Psicologia e Orientação .................................................................................................................................................................... 54 Artigo 215º - Tutoria ............................................................................................................................................................................................................................ 55 Artigo 216º - Apoio educativo no 1º ciclo .................................................................................................................................................................................. 55 Artigo 217º - Apoio ao Estudo no 2º ciclo .................................................................................................................................................................................. 55 Artigo 218º - Reforço curricular no 3º ciclo ............................................................................................................................................................................. 55 Artigo 219º - Coadjuvação/Assessoria ........................................................................................................................................................................................ 55

SUBSECÇÃO III – AÇÃO SOCIAL ESCOLAR ................................................................................................................................................................................ 55

Artigo 220º - Ação Social Escolar.................................................................................................................................................................................................... 55 Artigo 221º - Seguro escolar ............................................................................................................................................................................................................ 56 Artigo 222º - Manuais escolares .................................................................................................................................................................................................... 56

SUBSECÇÃO IV – GABINETE DE INFORMAÇÃO E APOIO AO ALUNO .......................................................................................................................... 56

Artigo 223º - Gabinete de informação e apoio ao aluno ...................................................................................................................................................... 56

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CAPÍTULO V – DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES ................................................................................................................ 56 Artigo 224º - Quadros de valor e de excelência ....................................................................................................................................................................... 56 Artigo 225º - Prémios escolares ...................................................................................................................................................................................................... 57 Artigo 226º - Faltas do Pessoal Docente e Não Docente ...................................................................................................................................................... 57 Artigo 227º - Ajudas de custo ........................................................................................................................................................................................................... 57 Artigo 228º - Primeiros socorros.................................................................................................................................................................................................... 57 Artigo 229º - Planos de Segurança ................................................................................................................................................................................................. 57 Artigo 230º - Documentação ............................................................................................................................................................................................................. 58 Artigo 231º - Cacifos ............................................................................................................................................................................................................................ 58 Artigo 232º - Parcerias e protocolos ............................................................................................................................................................................................ 58

CAPÍTULO VI – DISPOSIÇÕES FINAIS ......................................................................................................................................... 58

Artigo 233º - Responsabilidade ....................................................................................................................................................................................................... 58 Artigo 234º - Revisão do Regulamento Interno ....................................................................................................................................................................... 58 Artigo 235º - Regimentos internos ................................................................................................................................................................................................ 58 Artigo 236º - Casos omissos .............................................................................................................................................................................................................. 58 Artigo 237º - Publicitação .................................................................................................................................................................................................................. 58 Artigo 238º - Revogação ..................................................................................................................................................................................................................... 59 Artigo 239º - Sucessão de regimes ................................................................................................................................................................................................. 59

ANEXOS ............................................................................................................................................................................................... 60 I. Regulamento de eleição do pessoal docente e pessoal não docente ao Conselho Geral. II. Horário e funcionamento dos estabelecimentos escolares. III. Regulamento do cartão magnético. IV. Regulamento das visitas de estudo. V. Regulamento da bolsa de manuais. VI. Regulamento de funcionamento dos quadros de valor e de excelência. VII. Regulamento de ajudas de custo. VIII. Regulamento dos cacifos.

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SIGLAS E ABREVIATURAS

AAAF – Atividades de Animação e de Apoio à Família

ADD – Avaliação do Desempenho Docente

AE – Agrupamento de Escolas de Braga Oeste

AEC – Atividade(s) de Enriquecimento Curricular

AO – Assistente Operacional/Assistentes Operacionais

ARA – Atividades de Recuperação das Aprendizagens

ASE – Ação Social Escolar

AT – Assistente(s) Técnico(s)

BE – Biblioteca(s) Escolar(es)

CAF – Componente de Apoio à Família

CDT – Conselho(s) dos Diretores de Turma

CE – Comunidade Educativa

CG – Conselho Geral

CP – Conselho Pedagógico

CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

CT – Conselho(s) de Turma

CV – Curso Vocacional

DC – Departamento(s) Curricular(es)

DT – Diretor(es) de Turma

EAEE – Estatuto do Aluno e Ética Escolar

EB1 – Escola(s) Básica(s) do 1º Ciclo

EB2,3 – Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Cabreiros

ECD – Estatuto da Carreira Docente

EE – Encarregado(s) de Educação

FM – Falta de Material

GIA – Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno

JI – Jardim de Infância

LBSE – Lei de Bases do Sistema Educativo

MEC – Ministério da Educação e Ciência

OMS – Organização Mundial de Saúde

PAA – Plano Anual de Atividades

PAPI – Plano de Acompanhamento Pedagógico Individual

PE – Projeto Educativo

PEA – Prova Extraordinária de Avaliação

PEI – Programa Educativo Individual

PIA – Processo Individual do Aluno

PIT – Plano Individual de Transição

PLNM – Português Língua Não Materna

PND – Pessoal Não Docente

PT – Plano(s) de Turma

PTT – Professor(es) Titular(es) de Turma

RBE – Rede de Bibliotecas Escolares

RC – Reforço(s) Curricular(es)

RI – Regulamento Interno

SABE – Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares

SADD – Secção de Avaliação de Desempenho Docente

SD – Subdepartamento(s) Disciplinar(es)

SPO – Serviço(s) de Psicologia e Orientação

TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação

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SUPORTE LEGISLATIVO

1986-10-14

Lei nº46/86, de 14 de outubro

Lei de Bases do Sistema Educativo

1992-11-09

Decreto-Lei nº249/92, de 9 de novembro,

Define o regime jurídico da formação contínua na redação dada pelo Decreto-Lei nº15/2007, de 19 de janeiro.

1997-09-19

Lei nº115/97, de 19 de setembro

Alteração à Lei nº46/86, de 14 de outubro – Lei de Bases do Sistema Educativo.

1999-06-08

Portaria nº413/99, de 8 de junho

Aprova o Regulamento do Seguro Escolar.

2003-08-27

Lei nº99/2003, de 27 de agosto

Aprova o Código do Trabalho.

2004-07-29

Decreto-Lei nº184/2004 de 29 de julho

Estatuto específico do pessoal técnico-profissional, administrativo e de apoio educativo dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, designado por pessoal não docente.

2005-08-31

Lei nº49/2005, de 31 de agosto

Segunda alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo e primeira alteração à Lei de Bases do Financiamento do Ensino Superior.

2005-12-28

Decreto-Lei nº227/2005, de 28 de dezembro

Define o novo regime de concessão de equivalência de habilitações estrangeiras dos ensinos básico e secundário, revogando parcialmente o Decreto-Lei nº219/97, de 20 de agosto, retificado pela Declaração de Retificação nº9/2006, de 6 de fevereiro e alterado pela Portaria nº224/2006, de 8 de março.

2006-02-06

Declaração de Retificação nº9/2006, de 6 de fevereiro

Retifica o Decreto-Lei nº227/2005, de 28 de dezembro, do Ministério da Educação, que define o novo regime de concessão de equivalência de habilitações estrangeiras dos ensinos básico e secundário.

2006-03-08

Portaria nº224/2006, de 8 de março

Aprova as tabelas comparativas entre o sistema de ensino português e outros sistemas de ensino, bem como as tabelas de conversão dos sistemas de classificação correspondentes, nos termos da alínea a) do artigo 5º do Decreto-Lei nº227/2005, de 28 de dezembro.

2006-07-12

Portaria nº699/2006, de 12 de julho

Aprova as tabelas comparativas entre o sistema de ensino português e outros sistemas de ensino, bem como as tabelas de conversão dos sistemas de classificação correspondentes respeitantes a vários países. Revoga o despacho nº27249/2004, de 9 de dezembro.

2006-08-28

Lei nº47/2006, de 28 de agosto

Define o regime de avaliação, certificação e adoção dos manuais escolares do ensino básico e do ensino secundário, bem como os princípios e objetivos a que deve obedecer o apoio socioeducativo relativamente à aquisição e ao empréstimo de manuais escolares.

2007-07-03

Despacho nº14026/2007, de 3 de julho

Estabelece as normas a observar para a matrícula dos alunos e a organização das turmas nos ensinos básico e secundário, alterado pela Retificação nº1258/2007, de 13 de agosto.

2007-07-17

Decreto-Lei nº261/2007, de 17 de julho

Regulamenta a Lei nº47/2006, de 28 de agosto, que define o regime de avaliação, certificação e adoção dos manuais escolares dos ensinos básico e secundário, bem como os princípios e objetivos a que deve obedecer o apoio socioeducativo relativamente à aquisição e empréstimo de manuais escolares.

2007-11-30

Despacho nº29865/2007, de 30 de novembro

Aprova o calendário das adoções de manuais escolares a partir do ano letivo de 2008-2009, retificado pelo Despacho nº3063/2008, de 7 de janeiro.

2007-12-28

Lei nº66-B/2007, de 28 de dezembro

Estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública.

2007-12-28

Portaria nº1628/2007, de 28 de dezembro

Define os conceitos e os procedimentos para a adoção formal e divulgação da adoção dos manuais escolares a seguir pelos agrupamentos de escolas e pelas escolas não agrupadas.

2008-01-07

Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de janeiro

Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos setores público, particular e cooperativo, retificado pela Declaração de Retificação nº10/2008, de 7 de março e alterado pela Lei nº21/2008, de 12 de março.

2008-01-07

Despacho nº3063/2008, de 7 de janeiro

Retifica o Despacho nº29865/2007, de 30 de novembro, que aprova o calendário das adoções de manuais escolares a partir do ano letivo de 2008/2009.

2008-02-27

Lei nº12-A/2008, de 27 de fevereiro

Estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas.

2008-04-22

Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril

Aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, alterado pelo Decreto-Lei nº224/2009, de 11 de setembro.

2008-04-30

Portaria nº344/2008, de 30 de abril

Regulamenta o processo de reconhecimento dos ciclos de estudos conducentes aos graus de mestre e doutor e dos próprios graus académicos obtidos por docentes profissionalizados, integrados na carreira, em domínio diretamente relacionado com a área científica que lecionem ou em Ciências da Educação.

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2008-07-28

Decreto-Lei nº144/2008, de 28 de julho

No uso da autorização legislativa concedida pelas alíneas a) a e) e h) do nº1 do artigo 22º do Orçamento do Estado para 2008, aprovado pela Lei nº67-A/2007, de 31 de dezembro, desenvolve o quadro de transferência de competências para os municípios em matéria de educação, de acordo com o previsto no artigo 19º da Lei nº159/99, de 14 de setembro.

2008-09-09

Lei nº58/2008, de 09 setembro

Aprova o Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que exercem funções públicas.

2009-03-02

Decreto-Lei nº55/2009, de 2 de março

Estabelece o regime jurídico aplicável à atribuição e ao funcionamento dos apoios no âmbito da Ação Social Escolar, enquanto modalidade dos apoios e complementos educativos.

2009-07-16

Portaria nº759/2009, de 16 de julho

Procede à adaptação do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública ao pessoal não docente dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

2009-08-06

Lei nº60/2009, de 6 de agosto

Estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar

2009-08-06

Lei nº71/2009, de 6 de agosto

Cria o regime especial de proteção de crianças e jovens com doença oncológica.

2009-07-14

Portaria nº756/2009, de 14 de julho

Regulamenta a designação de professores bibliotecários a partir do ano letivo 2009-2010.

2009-08-17

Despacho nº18987/2009, de 17 de agosto

Regula as condições de aplicação das medidas de ação social escolar da responsabilidade do Ministério da Educação e dos municípios, nas modalidades de apoio alimentar, alojamento e auxílios económicos, destinados às crianças da educação pré-escolar, aos alunos dos ensinos básico e secundário, com as alterações introduzidas pelo Despacho nº14368-A/2010, de 14 de setembro, Despacho nº12284/2011, de 19 de setembro, Despacho nº11886-A/2012, de 6 de setembro e Despacho nº11860/2013, de 12 de setembro.

2009-08-27

Lei nº85/2009, de 27 de agosto

Estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens que se encontrem em idade escolar e consagra a universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir dos 5 anos.

2009-09-11

Decreto-Lei nº224/2009, de 11 de setembro

Alteração ao Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril, sobre o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

2011-08-22

Despacho nº12/2011, de 22 de agosto

Regulamenta o Português Língua Não Materna.

2012-02-21

Decreto-Lei nº41/2012, de 21 de fevereiro

11ª Alteração do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei nº139-A/90, de 28 de abril.

2012-02-21

Decreto Regulamentar nº26/2012, de 21 de fevereiro

Regulamenta o sistema de avaliação do desempenho do pessoal docente estabelecido no Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

2012-06-27

Decreto-Lei nº132/2012, de 27 de junho

Regula os concursos para seleção e recrutamento do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. Prevê os procedimentos necessários à operacionalização da mobilidade de docentes colocados nos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário na dependência do Ministério da Educação e Ciência.

2012-07-02

Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho

Procede à 2ª alteração ao Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril e republica-o.

2012-07-05

Decreto-Lei nº139/2012, de 5 de julho

Estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário, alterado pelo Decreto-Lei nº91/2013, de 10 de julho.

2012-08-02

Decreto-lei nº176/2012, de 2 de agosto

Regula o regime de matrícula e de frequência no âmbito da escolaridade obrigatória das crianças e dos jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos e estabelece medidas que devem ser adotadas, no âmbito dos percursos escolares dos alunos, para prevenir o insucesso e o abandono escolares.

2012-08-17

Despacho normativo nº19/2012, de 17 de agosto

Estabelece os critérios para aplicação do suprimento de avaliação através da ponderação curricular previsto no Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

2012-09-05

Lei nº 51/2012, de 5 de setembro

Aprova o Estatuto do Aluno e da Ética Escolar, retificada pela Declaração de Retificação nº46/2012, de 17 de setembro.

2012-09-06

Despacho nº11886-A/2012, de 6 de setembro

Bolsa de Manuais escolares.

2012-09-17

Declaração de Retificação nº46/2012, de 17 de setembro

Declaração de retificação à Lei nº51/2012, de 5 de setembro, que aprova o Estatuto do Aluno e Ética Escolar.

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2012-09-26

Despacho nº12567/2012, de 26 de setembro

Estabelece os universos e os critérios para a determinação dos percentis relativos à atribuição das menções qualitativas de Excelente e de Muito Bom aos docentes integrados na carreira e em regime de contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo, considerando a majoração decorrente dos resultados da avaliação externa dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas.

2012-09-26

Portaria nº292-A/2012, de 26 de setembro

Cria os Cursos Vocacionais.

2012-10-26

Despacho normativo nº24/2012, de 26 de outubro

Regulamenta o processo de constituição e funcionamento da bolsa de avaliadores externos, com vista à avaliação externa da dimensão científica e pedagógica prevista no Decreto Regulamentar nº26/2012, de 21 de fevereiro.

2012-10-26

Despacho nº13981/2012, de 26 de outubro

Estabelece os parâmetros nacionais para a avaliação externa da dimensão científica e pedagógica a realizar no âmbito da avaliação do desempenho docente, previstos no nº2 do artigo 6º do Decreto regulamentar nº26/2012, de 21 de fevereiro.

2012-12-06

Despacho Normativo nº24-A/2012, de 6 de dezembro

A avaliação e certificação dos alunos do ensino básico, nos estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo e as medidas de promoção do sucesso escolar que podem ser adotadas no acompanhamento e desenvolvimento dos alunos.

2013-01-03

Despacho nº95-A/2013, de 3 de janeiro

Define medidas transitórias e excecionais para a avaliação e certificação de manuais escolares em regime de já adotados e em utilização, no que diz respeito às áreas disciplinares, disciplinas e anos de escolaridade abrangidos pelos efeitos da aprovação das respetivas metas curriculares.

2013-01-15

Portaria nº15/2013, de 15 de janeiro

Regulamenta o sistema de avaliação do desempenho do pessoal docente em exercício de funções docentes noutros ministérios, em regime de mobilidade a tempo parcial, nas escolas portuguesas no estrangeiro, e estabelece as regras para o reconhecimento da avaliação de desempenho obtida pelos docentes em exercício de funções nas Regiões Autónomas, no ensino português no estrangeiro, nas escolas portuguesas no estrangeiro e pelos docentes agentes de cooperação.

2013-04-08

Despacho normativo nº5/2013, de 8 de abril

Regulamento do Júri Nacional de Exames. Regulamento das Provas e dos Exames do Ensino Básico e do Ensino Secundário.

2013-04-12

Despacho nº5048-B/2013, de 12 de abril

Estabelece os procedimentos exigíveis para a concretização da matrícula e respetiva renovação, e normas a observar, designadamente, na distribuição de crianças e alunos, constituição de turmas e período de funcionamento dos estabelecimentos de educação e de ensino, retificado pela Declaração de Retificação nº525/2013, de 5 de maio.

2013-05-23

Decreto-Lei nº70/2013, de 23 de maio

Estabelece o regime jurídico da disciplina de educação moral e religiosa católica a ministrar nos estabelecimentos de ensino públicos e na dependência do Ministério da Educação e Ciência.

2013-06-11

Despacho Normativo nº7/2013, de 11 de junho

Regras e princípios orientadores que regem a organização do ano letivo.

2013-07-10

Decreto-lei nº91/2013, de 10 de julho

Procede à 1ª alteração ao Decreto-lei nº139/2012, de 5 de julho, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário.

2013-07-10

Despacho Normativo nº7-A/2013, de 10 de julho

Introduz normas relativas à distribuição do serviço aos docentes de quadro para o ano letivo de 2013-2014 de acordo com as regras estabelecidas no Despacho Normativo nº7/2013, de 11 de junho.

2013-07-15

Despacho nº9265-B/2013, de 15 de julho

Define as normas a observar no período de funcionamento dos estabelecimentos públicos do pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico, bem como na oferta das atividades de animação e de apoio à família (AAAF), da componente de apoio à família (CAF) e das atividades de enriquecimento curricular (AEC).

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PREÂMBULO

O Agrupamento de Escolas de Braga Oeste (AE),

define-se como uma unidade organizacional, prevista no artigo 6º do Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril, republicado pelo Decreto-Lei nº132/2012, de 2 de julho, dotada de órgãos próprios de administração e gestão, constituída pela integração de estabelecimentos da educação pré-escolar e escolas de diferentes níveis e ciclos de ensino.

De acordo com o disposto na Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE), tem como finalidade contribuir para a realização dos alunos, através do pleno desenvolvimento da personalidade, da formação do caráter e da cidadania, preparando-os para uma reflexão consciente sobre valores estéticos, morais e cívicos e proporcionando-lhes um equilibrado desenvolvimento físico e intelectual. Foram definidas no Projeto Educativo (PE), como prioridades para o AE: proporcionar a formação pessoal e integral dos alunos; garantir a sua formação académica; promover o sucesso e a formação ao longo da vida; desenvolver estratégias promotoras da qualidade do ensino; melhorar a qualidade, funcionalidade e segurança de equipamentos, instalações e serviços e desenvolver a relação com a Comunidade Educativa (CE).

Para a elaboração deste documento foram pedidas propostas e sugestões a todos os órgãos e entidades que fazem parte da CE.

Assim, nos termos do Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril, que reconhece a autonomia da escola e que constitui o Regulamento Interno (RI) como um dos instrumentos dessa autonomia, respetivamente, no nº1 do artigo 8º e na alínea b) do nº1 do artigo 9º, o Conselho Geral (CG), no uso da competência que lhe está atribuída na alínea a) do nº1 do artigo 61º do mesmo diploma legal, aprova o seguinte RI do AE.

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º

Objeto O presente regulamento interno (RI) define o regime

de funcionamento do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste (AE), de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar e as formas de participação destes na unidade orgânica.

Artigo 2º

Âmbito de aplicação O presente RI é aplicável a toda a CE do AE: alunos;

pessoal docente; pessoal não docente (PND); pais e encarregados de educação (EE); representantes da autarquia e comunidade local e a todos a quem for permitida entrada nos estabelecimentos do AE.

Artigo 3º Território educativo

O território educativo do AE engloba os seguintes estabelecimentos de ensino:

a) do Concelho de Barcelos: EB1/JI de Bastuço Stº Estêvão; EB1/JI de Bastuço S. João; JI de Encourados; EB1 de Martim; JI de Martim; EB1/JI da Pousa; EB1 de Sequeade;

b) do Concelho de Braga: EB1 de Cabreiros; JI de Cabreiros; EB1/JI de Sequeira; EB2,3 de Cabreiros.

Artigo 4º

Princípios gerais Os princípios gerais, orientadores e de ética, bem

como os objetivos, são os referidos nos artigos 3º, 4º e 5º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho, com especial destaque para:

a) Participação democrática de todos os intervenientes no processo educativo;

b) Primado dos critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de natureza administrativa;

c) Representatividade dos órgãos de direção e administração, garantida por representantes da CE;

d) Transparência nos atos de direção e administração.

Artigo 5º

Oferta educativa e formativa 1. A oferta educativa do AE organiza-se, nos termos da

legislação em vigor, em: a) Educação Pré-escolar; b) 1º Ciclo do Ensino Básico; c) 2º Ciclo do Ensino Básico; d) 3º Ciclo do Ensino Básico; e) Cursos Vocacionais (CV) ou outras ofertas

formativas. 2. No 1º ciclo, as atividades de enriquecimento

curricular (AEC) são estabelecidas anualmente pelo Conselho Pedagógico (CP), sob proposta dos órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação educativa e/ou dos serviços de apoio educativo. Estas atividades incidem na língua inglesa, nos domínios desportivo, artístico, científico, técnico e nas tecnologias da informação e comunicação (TIC). Estabelecem a ligação da escola com o meio e promovem a educação para a cidadania.

3. A organização, desenvolvimento e acompanhamento do CV ou outras ofertas formativas regem-se pelo disposto nos normativos legais e pelos regulamentos específicos dos mesmos.

CAPÍTULO II

COMUNIDADE EDUCATIVA

SECÇÃO I ALUNOS

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Artigo 6º Responsabilidade dos Alunos

1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são outorgados pelo Estatuto do Aluno e Ética Escolar (EAEE), pelo presente RI e pela demais legislação aplicável.

2. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pelo EAEE, pelo presente RI, pelo património da Escola, pelos demais alunos, funcionários e, em especial, professores.

3. Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos restantes alunos e à atividade pedagógica dos professores.

SUBSECÇÃO I DIREITOS E DEVERES

Artigo 7º

Direitos e deveres de cidadania No desenvolvimento dos princípios do Estado de

direito democrático, dos valores nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da dignidade da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, enquanto matrizes de valores e princípios de afirmação da humanidade.

Artigo 8º

Direitos do aluno 1. São direitos definidos no EAEE:

a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da CE;

b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso;

c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, o PE que lhe proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade;

d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o voluntariado a favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;

f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar (ASE), de um sistema de apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou cultural que dificultam o acesso à escola ou o processo de ensino;

h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito;

i) Beneficiar de outros apoios específicos, adequados às suas necessidades escolares ou à sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação (SPO) ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade escolar;

k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares;

l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual (PIA), de natureza pessoal ou familiar;

m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão da escola, na criação e execução do respetivo PE, bem como na elaboração do RI;

n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do RI;

o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento do AE e ser ouvido pelos professores, Diretor de Turma (DT) e órgãos de administração e gestão do AE em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;

q) Ser informado sobre o RI da escola e, por meios a definir por esta e em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre matrícula, abono de família e apoios socioeducativos, normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao PE da escola;

r) Participar nas atividades do AE, nos termos da lei e do respetivo RI;

s) Participar no processo de avaliação, através de mecanismos de auto e heteroavaliação;

t) Beneficiar de medidas, a definir pela escola, adequadas à recuperação da aprendizagem nas situações de ausência devidamente justificada às atividades escolares.

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2. Para além dos definidos no EAEE, são também direitos: a) Assistir à aula, mesmo quando chegar atrasado,

e participar responsável e democraticamente nas atividades, exceto se for reincidência e o professor o encaminhar para outro espaço com uma tarefa. Neste caso o professor preenche o documento correspondente à ordem de saída da sala de aula e comunica o facto ao DT.

b) Ser avaliado de forma justa e coerente e receber os seus trabalhos de avaliação, classificados de acordo com os parâmetros aprovados em CP.

Artigo 9º

Representação dos alunos 1. Os alunos podem reunir-se em Assembleia de Alunos

ou Assembleia Geral de Alunos e são representados nos órgãos de direção da escola, pelo Delegado ou Subdelegado de Turma e pela Assembleia de Delegados de Turma, nos termos da lei e do RI.

2. O Delegado e o Subdelegado de Turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma, obrigatoriamente subscritas por mais de metade dos alunos da turma e sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas.

3. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o Professor Titular de Turma (PTT)/DT pode solicitar a participação dos representantes dos pais ou EE dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

4. Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou estruturas da escola aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão registada ou tenham sido, nos últimos dois anos escolares, retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos do EAEE.

Artigo 10º

Deveres dos alunos 1. No EAEE, o aluno tem o dever, sem prejuízo do

disposto no artigo 6º, de: a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua

idade, necessidades educativas e ao ano de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das atividades escolares;

c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;

d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da CE, não podendo, em caso algum, ser discriminado por razão de origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

e) Guardar lealdade para com todos os membros da CE;

f) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do PND;

g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os alunos;

h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;

i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da CE não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patrimonial dos professores, PND e alunos;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da CE, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;

l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da CE;

m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do EE ou da Direção da Escola;

n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;

o) Conhecer e cumprir o EAEE, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o RI, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer outro membro da CE;

r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis, equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios, acima referidos, esteja diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso;

s) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar registada;

t) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via Internet ou através de outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do Diretor do AE;

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u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;

v) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignidade do espaço e à especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras estabelecidas na escola;

w) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da CE ou em equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.

2. Para além dos deveres constantes no EAEE, os alunos têm o dever de: a) Colaborar na permanente limpeza do

estabelecimento de ensino, não lançando para o chão papéis ou outros objetos inúteis, colocando-os nos recipientes existentes para o efeito;

b) Respeitar a passagem de todos em qualquer local e, em especial garantir o acesso dos professores às salas de aula, libertando os circuitos demarcados;

c) Não descer pelos corrimões; d) Conservar o mobiliário, não riscando, nem

sujando, e deixando-o sempre devidamente arrumado;

e) Não mexer nos estores, salvo exclusiva autorização do professor;

f) Não balançar nas cadeiras; g) Não danificar os trabalhos expostos; h) Não circular nem permanecer junto das janelas

das salas de aulas; i) Não desperdiçar recursos; j) Ficar em casa sempre que o estado de saúde o

exija. Se a doença for contagiosa, só deve regressar às aulas depois de autorizado pela entidade de saúde competente;

k) Deixar tudo em ordem antes de abandonar a sala ou outro espaço que utilize;

l) Deixar a sala de aula apenas depois do toque de saída e de o docente dar autorização;

m) Não permanecer nas salas de aula durante os intervalos, exceto se tiver sido dada ordem em sentido contrário;

n) Comunicar ao professor todos os danos existentes no material a utilizar, logo após a sua entrada na sala de aula. Se o não fizer, torna-se responsável pelos prejuízos verificados;

o) Ser diariamente portador da caderneta escolar e do cartão do aluno;

p) Manter o telemóvel desligado durante as atividades letivas. Caso se verifique este incumprimento, deve entregá-lo voluntariamente ao professor, cumprindo-se o estipulado no artigo 26º;

q) Conhecer os critérios de avaliação definidos pelo CP;

r) Dar a conhecer ao EE as comunicações enviadas na caderneta escolar;

s) Não aceder ao livro de ponto nem aos dossiês de trabalho dos assistentes operacionais (AO), bem como a outros materiais que lhe não pertençam;

t) Nas casas de banho: i) Utilizar devidamente o autoclismo e o papel

higiénico;

ii) Conservar o pavimento, os espelhos e os sanitários limpos;

iii) Não danificar o equipamento; iv) Não escrever nas portas, paredes, espelhos,

etc.; v) Não colocar nas sanitas algo que as possa

obstruir; vi) Respeitar a privacidade dos colegas;

vii) Respeitar as regras básicas de higiene. u) Na EB2,3, não permanecer na zona interior e

exterior da portaria e junto ao gradeamento; v) Na EB2,3, dirigir-se para a sala de aula ao

primeiro toque e aguardar, em silêncio, a chegada do professor, podendo abandonar este local apenas e quando o AO o ordenar.

SUBSECÇÃO II PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO

Artigo 11º

Consulta do processo individual do aluno 1. O processo individual do aluno (PIA) acompanha-o

ao longo de todo o seu percurso escolar sendo devolvido aos pais ou EE ou, se maior de idade, ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória, ou, não se verificando interrupção no prosseguimento de estudos, aquando da conclusão do ensino secundário.

2. A atualização do processo é da responsabilidade do PTT/DT.

3. São registadas no PIA as informações relevantes do seu percurso educativo, designadamente as relativas a comportamentos meritórios e a medidas disciplinares sancionatórias aplicadas e seus efeitos, a saber: a) Elementos fundamentais de identificação do

aluno; b) Fichas de registo de avaliação; c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica,

quando existam; d) Programas de acompanhamento pedagógico,

quando existam; e) Programas educativos individuais (PEI) e os

relatórios circunstanciados, no caso de o aluno ser abrangido pelo Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de janeiro, incluindo, quando aplicável, o currículo específico individual definido no artigo 21º daquele decreto-lei;

f) Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do aluno.

4. O PIA constitui-se como registo exclusivo em termos disciplinares.

5. Têm acesso ao PIA, além do próprio, os pais ou EE, quando aquele for menor, o PTT ou DT, os titulares dos órgãos de gestão e administração da escola e os funcionários afetos aos serviços de gestão de alunos e de ASE.

6. Podem ainda ter acesso ao PIA, mediante autorização do Diretor do AE e no âmbito do estrito cumprimento das respetivas funções, outros professores da escola, os psicólogos e médicos escolares ou outros profissionais que trabalhem sob a sua égide e os serviços do Ministério da Educação e Ciência (MEC) com competências reguladoras do sistema educativo, neste caso após comunicação ao Diretor do AE.

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7. As informações contidas no PIA referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os membros da CE que a elas tenham acesso.

8. O acesso ao PIA, para efeitos de consulta, é solicitado ao PTT/DT ou, na sua impossibilidade, ao Diretor do AE, nos seguintes moldes: a) O ato de consulta é acompanhado por quem

facultou o processo, nomeadamente o PTT/DT; b) A consulta efetua-se nas instalações da escola

que detém o processo, nomeadamente na sala de arquivo, no horário de atendimento aos EE;

c) Nos casos em que o acesso ao processo é solicitado ao Diretor do AE, o ato de consulta está sujeito a agendamento, efetuando-se no gabinete da direção, na presença de um dos seus membros.

SUBSECÇÃO III DEVER DE ASSIDUIDADE

Artigo 12º

Frequência e assiduidade 1. Para além do dever de frequência da escolaridade

obrigatória, nos termos da lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade.

2. Os pais e EE dos alunos menores de idade são responsáveis, conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.

3. O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença e a pontualidade na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, munido do material didático ou equipamento necessário, quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino e aprendizagem.

4. Os alunos não se podem ausentar da sala de aula sem autorização do professor. Caso o façam, ser-lhes-á registada falta de presença injustificada, de caráter disciplinar.

Artigo 13º

Faltas 1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra

atividade de frequência obrigatória ou facultativa, caso tenha havido lugar a inscrição.

2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno.

3. As faltas são registadas pelo PTT/DT em suportes administrativos adequados.

Artigo 14º

Natureza das faltas 1. São previstas no RI do AE as faltas justificadas e

injustificadas, bem como os seus efeitos. 2. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída

da sala de aula, ou de medidas disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.

3. São qualificadas como faltas de material a comparência do aluno às atividades escolares sem se fazer acompanhar do material ou equipamento necessário.

4. As faltas de material podem vir a ser consideradas faltas de presença injustificadas, nos termos do artigo 15º.

5. São consideradas como faltas de pontualidade a comparência do aluno às atividades 10 minutos após o início do turno da manhã e da tarde.

6. As faltas de pontualidade são consideradas faltas de presença, justificadas quando subscritas pelo EE e aceites pelo DT.

Artigo 15º

Falta por ausência de material necessário 1. Cada professor informará os alunos, numa das

primeiras aulas, do material necessário, registando-o no caderno diário.

2. A comparência do aluno à aula sem se fazer acompanhar do material necessário, traduz-se numa falta de material registada no livro de ponto, no lugar das faltas, com a referência FM (falta de material), e na caderneta do aluno, no registo de incumprimentos.

3. A justificação da referida falta deve ser feita pelo EE ao PTT/DT, através da caderneta do aluno, no prazo de três dias úteis.

4. Atingida a terceira falta de material não justificada, ou cujo motivo não fora atendível, a mesma traduz-se numa falta de presença injustificada, comunicada pelo PTT/DT ao EE, via caderneta.

5. As faltas de material antecedentes, até à terceira falta injustificada, contam apenas internamente para fins do cumprimento do disposto no número anterior.

6. Todas as faltas dadas posteriormente que não sejam justificadas, ou cujo motivo não seja atendível, serão consideradas injustificadas nos moldes do ponto 4.

7. As faltas injustificadas por não se fazer acompanhar do material necessário relevam para o disposto no artigo 20º - excesso grave de faltas.

Artigo 16º

Faltas de pontualidade 1. As faltas de pontualidade são justificadas como as

restantes, de acordo com o previsto no nº2, 3 e 4 do artigo 17º .

2. As faltas de pontualidade poderão ser justificadas pelo EE e/ou pela pessoa responsável pelo atraso do aluno à aula.

3. O não cumprimento dos dois números anteriores implica a injustificação da falta e a respetiva comunicação ao EE.

Artigo 17º

Justificação de faltas 1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos

seguintes motivos: a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por

médico se determinar impedimento superior a cinco dias úteis;

b) Isolamento profilático, determinado por doença infetocontagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar, previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções públicas;

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d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, tal como definido na Lei nº90/2001, de 20 de agosto;

h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião;

i) Preparação ou participação em competições desportivas de alunos integrados no subsistema do alto rendimento, nos termos da legislação em vigor, bem como daqueles que sejam designados para integrar seleções ou outras representações nacionais, nos períodos de preparação e participação competitiva, ou, ainda, a participação dos demais alunos em atividades desportivas e culturais quando esta seja considerada relevante pelas respetivas autoridades escolares;

j) Participação em atividades associativas, nos termos da lei;

k) Cumprimento de obrigações legais; l) Outro facto impeditivo da presença na escola,

desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo PTT/DT.

2. O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou EE ou, quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao PTT/DT, com indicação do dia, da hora e da atividade em que a falta ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar.

3. O PTT/DT pode solicitar aos pais ou EE, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada, contribuir para o correto apuramento dos factos.

4. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3º dia útil subsequente à verificação da mesma.

Artigo 18º

Recuperação de aprendizagens 1. Nas situações de ausência justificada às atividades

escolares, o aluno tem o direito a: a) Beneficiar de atividades de recuperação das

aprendizagens (ARA) em falta; b) Marcação de novas datas para a realização das

provas de avaliação, a que faltou no período de impedimento;

c) Prolongamento dos prazos de entrega de trabalhos para avaliação, previstos para o período de impedimento.

2. As ARA são definidas pelos professores responsáveis ou, no seu impedimento, pela direção, tendo em conta a sua adequação ao perfil do aluno e à

recuperação das aprendizagens em falta. A sua aplicação pode ser cumulativa e obedece a um plano de trabalho, articulado com o PTT/DT e com o EE, nos casos em que haja lugar a alteração do horário normal do aluno.

3. As ARA em falta podem revestir as seguintes modalidades: a) Intervenção direta e individualizada em contexto

da sala de aula pelo PTT/professor da disciplina; b) Intervenção direta em contexto de apoio ao

estudo/reforço curricular (RC)/apoio educativo; c) Frequência de aulas noutras turmas em que

estejam a ser abordados os conteúdos programáticos em atraso, desde que não coincidentes com o seu horário escolar;

d) Estudo autónomo orientado e supervisionado pelo PTT/professor da disciplina.

4. As provas de avaliação referidas na alínea b) do ponto 1 devem realizar-se logo que possível. Na sua marcação deve ter-se em consideração a necessidade de o aluno recuperar eventuais aprendizagens em falta.

5. Nas situações em que o regresso à escola ocorra na última semana do 1º ou 2º períodos, o professor pode ponderar o adiamento da prova de avaliação para o período seguinte. Pode ainda ponderar a sua substituição por outro instrumento de avaliação ou mesmo a sua supressão, desde que a avaliação final do aluno não seja comprometida.

6. As provas de avaliação referidas no ponto anterior podem realizar-se: a) Dentro da própria turma se as condições assim o

propiciarem; b) Noutra turma, aproveitando provas

eventualmente calendarizadas; c) Na Biblioteca Escolar (BE) ou outro espaço de

estudo, supervisionada por um docente que esteja disponível em acompanhamento aos alunos.

Artigo 19º

Faltas injustificadas 1. As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do nº1 do artigo 17º;

b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c) A justificação não tenha sido aceite; d) Resultem da comparência do aluno às atividades

escolares sem se fazer acompanhar do material necessário, nos termos do artigo 15º;

e) Resultem da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar sancionatória.

2. Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação apresentada deve ser fundamentada de forma sintética.

3. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou EE ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo PTT/DT no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.

Artigo 20º

Excesso grave de faltas 1. No 1º ciclo do ensino básico o aluno não pode dar

mais de 10 faltas injustificadas.

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2. Nos restantes ciclos ou níveis de ensino, as faltas injustificadas não podem exceder o dobro do número de tempos letivos semanais, por disciplina.

3. Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos profissionais, ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa os limites de faltas injustificadas daí decorrentes, relativamente a cada disciplina, módulo, unidade ou área de formação.

4. Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas, os pais ou EE ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados, pelo meio mais expedito, pelo PTT/DT.

5. A notificação referida no número anterior deve alertar para as consequências da violação do limite de faltas injustificadas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

6. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) deve ser informada do excesso de faltas do aluno, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola, procurando, em conjunto, soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

7. Para efeitos do disposto nos números 1 e 2, são também contabilizadas como faltas injustificadas: a) As decorrentes da aplicação da medida corretiva

de ordem de saída da sala de aula, nos termos do artigo 30º;

b) As ausências decorrentes da aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão, previstas nas alíneas b) e c) do nº1 do artigo 34º;

c) As faltas de material por aplicação do nº4 do artigo 15º;

d) As faltas de pontualidade resultantes da aplicação do nº3 do artigo 16º.

Artigo 21º

Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas

1. Para os alunos que frequentam o 1º ciclo do ensino básico, a violação do limite de faltas injustificadas, previsto no nº1 do artigo anterior, obriga ao cumprimento de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias, nos termos do EAEE.

2. A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas formativas, a que se refere o nº3 do artigo anterior, constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e tem para o aluno as consequências estabelecidas na regulamentação específica da oferta formativa em causa e ou no RI, sem prejuízo de outras medidas expressamente previstas no EAEE para as referidas modalidades formativas.

3. O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou EE do aluno, designadamente, nos termos dos artigos 44º e 45º do EAEE.

4. Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no presente artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou ao EE ou ao aluno, quando maior de idade, ao DT e ao professor tutor do aluno, sempre que designado, e registadas no PIA.

5. As faltas injustificadas às atividades de apoio ou complementares de inscrição ou de frequência facultativa, têm os seguintes efeitos: a) No 1º ciclo, as AEC, após 10 faltas, seguidas ou

interpoladas, implicam a exclusão da frequência do aluno;

b) Nos 2º e 3º ciclos: i) As atividades de enriquecimento curricular

– clubes e projetos – após o dobro dos tempos semanais, implicam a exclusão da frequência do aluno;

ii) As faltas injustificadas às aulas de apoio educativo – apoio ao estudo, tutoria, RC ou outras – não podem ultrapassar o dobro do número previsto de aulas semanais, implicando a exclusão do aluno.

Artigo 22º

Atividades de recuperação da aprendizagem 1. Para os alunos menores de 16 anos,

independentemente da modalidade de ensino frequentada, a violação dos limites de faltas previstos no artigo anterior pode obrigar ao cumprimento de atividades definidas neste RI, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e/ou a sua integração escolar e comunitária, implicando a corresponsabilização dos pais e EE.

2. O disposto no número anterior é aplicado em função da idade, da regulamentação específica do percurso formativo e da situação concreta do aluno.

3. Para efeito da implementação das ARA, só serão consideradas as faltas dadas até 15 dias úteis antes do término do ano letivo.

4. As ARA, quando a elas houver lugar, são decididas pelo PTT ou pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas, de acordo com as regras aprovadas no CP e previstas neste RI, as quais privilegiarão a simplicidade e a eficácia.

5. As ARA são aplicadas independentemente do ano de escolaridade ou do número de disciplinas em que se verifique a ultrapassagem do limite de faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano letivo.

6. As ARA previstas no número anterior devem ser aplicadas de acordo com as seguintes regras: a) Observada a violação do limite de faltas

injustificadas, i) No 1º ciclo, o PTT informa o EE que o aluno

terá de realizar ARA, tendo o PTT 3 dias úteis para elaborar a planificação das ARA a aplicar ao aluno;

ii) Nos 2º e 3º ciclos, o DT comunica a situação aos professores das disciplinas, os quais terão 5 dias úteis para elaborar e entregar ao DT, em impresso próprio, a planificação das ARA a aplicar ao aluno;

b) O PTT/DT informa o EE e o aluno, através de impresso próprio, sobre a ARA, com a seguinte informação: calendarização e local de realização, assim como a modalidade e os conteúdos a trabalhar;

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c) O cumprimento das ARA por parte do aluno realiza-se em período suplementar ao horário letivo e em espaço escolar, preferencialmente na sala de estudo ou na BE com registo de presença e com a supervisão de um professor ou de um AO;

d) As matérias a trabalhar nas ARA devem-se confinar às tratadas nas aulas cuja ausência originou a situação de excesso de faltas, podendo essas atividades ter várias formas de aplicação:

i) Ficha de trabalho para revisão, consolidação ou aplicação de conhecimentos;

ii) Trabalho de pesquisa;

iii) Trabalho prático; iv) Atualização de registos no caderno diário

e/ou no caderno de atividades; v) Resumo de um determinado tema;

vi) Exercícios de oralidade com o professor da disciplina;

e) A duração da aplicação das ARA não deverá ultrapassar o dobro do número de tempos letivos semanais de cada disciplina que a integra;

f) Por semana, as ARA não deverão ultrapassar o número de tempos previstos para a disciplina;

g) O previsto nas alíneas e) e f) não isentam o aluno da obrigação de cumprir o horário letivo da turma em que se encontra inserido.

7. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, são desconsideradas as faltas em excesso.

8. Cessa o dever de cumprimento das ARA, com as consequências daí decorrentes para o aluno, de acordo com a sua concreta situação, sempre que para o cômputo do número e limites de faltas nele previstos tenham sido determinantes as faltas registadas na sequência da aplicação de medida corretiva de ordem de saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.

9. Tratando-se de aluno de idade igual ou superior a 16 anos, a violação dos limites de faltas previstos no artigo 20º dá também lugar à aplicação das medidas previstas neste artigo, que se revelem adequadas em função da idade, do percurso formativo e sua regulamentação específica e da situação concreta do aluno.

Artigo 23º

Incumprimento ou ineficácia das medidas 1. O incumprimento das medidas previstas no artigo

anterior e a sua ineficácia ou impossibilidade de atuação determinam, tratando-se de aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à respetiva CPCJ ou, na falta desta, ao Ministério Público junto do Tribunal de Família e Menores territorialmente competente, de forma a procurar encontrar, com a colaboração da escola e, sempre que possível, com a autorização e corresponsabilização dos pais ou EE, uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção social e socioprofissional, considerando, de imediato, a possibilidade de encaminhamento do aluno para diferente percurso formativo.

2. A opção a que se refere o número anterior tem por base as medidas definidas na lei sobre o cumprimento da escolaridade obrigatória, podendo,

na iminência de abandono escolar, ser aplicada a todo o tempo, sem necessidade de aguardar pelo final do ano escolar.

3. Tratando-se de aluno com idade superior a 12 anos que já frequentou, no ano letivo anterior, o mesmo ano de escolaridade, poderá haver lugar, até final do ano letivo em causa e por decisão do Diretor do AE, à prorrogação da medida corretiva aplicada nos termos do artigo 31º (atividades de integração).

4. Quando a medida a que se referem os números 1 e 2 não for possível ou o aluno for encaminhado para oferta formativa diferente da que frequenta e o encaminhamento ocorra após 31 de janeiro, o não cumprimento das atividades e/ou medidas previstas no artigo anterior ou a sua ineficácia por causa não imputável à escola determinam ainda, logo que definido pelo PTT ou pelo Conselho de Turma (CT): a) Para os alunos a frequentar o 1º ciclo do ensino

básico, a retenção no ano de escolaridade respetivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até final do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes;

b) Para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de frequentarem o ensino básico sem prejuízo da obrigação de frequência da escola até final do ano letivo e até perfazerem os 18 anos de idade, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes.

5. As atividades a desenvolver pelo aluno decorrentes do dever de frequência estabelecido na alínea b) do nº4, serão as mesmas da turma em que está inserido, exceto se o PTT/CT propuser um plano de ocupação alternativo, cumprindo as seguintes regras: a) O plano de ocupação cumpre o equivalente à

carga horária semanal prevista para o ano de escolaridade;

b) Estabelece, em documento próprio, a planificação das atividades a realizar, e articula com o Diretor do AE os recursos e materiais para a sua concretização.

6. A decisão tomada no ponto anterior é dada a conhecer ao CP e também no Conselho de Docentes, se o aluno frequentar o 1º ciclo.

7. Compete ao PTT/DT informar o EE das medidas aplicadas ao aluno.

8. Do plano de ocupação podem constar medidas como: a) Frequência de disciplinas; b) Frequência de atividades de apoio (apoio ao

estudo, tutoria,…); c) Frequência de Clubes/Projetos; d) Realização de atividades na BE; e) Realização de trabalho cívico e comunitário no

AE ou em instituições com quem estão estabelecidos protocolos.

9. O incumprimento ou a ineficácia das medidas e atividades referidas no presente artigo implica também restrições à realização de provas de equivalência à frequência, sempre que tal se encontre previsto em regulamentação específica de qualquer modalidade de ensino ou oferta formativa.

10. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se refere o número anterior pode dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias previstas no EAEE.

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SUBSECÇÃO IV DISCIPLINA

DIVISÃO I

INFRAÇÃO

Artigo 24º Qualificação da infração

A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 10º do EAEE, ou neste RI, de forma reiterada e/ou em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola ou das relações no âmbito da CE, constitui infração passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.

Artigo 25º

Participação de ocorrência 1. O professor ou membro do PND que presencie ou

tenha conhecimento de comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar, nos termos do artigo anterior, deve participá-los imediatamente ao Diretor do AE.

2. O aluno que presencie comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve comunicá-los imediatamente ao PTT ou ao DT, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participará, no prazo de 1 dia útil, ao Diretor do AE.

Artigo 26º

Utilização indevida de material não autorizado 1. A utilização, pelo aluno, de qualquer material não

autorizado nos locais onde decorram aulas ou outras atividades implica a sua apreensão e entrega na direção.

2. A devolução do material, referido no número anterior, será efetuada, apenas, ao EE, comprometendo-se este a que tal situação não volte a repetir-se.

DIVISÃO II MEDIDAS CORRETIVAS E MEDIDAS DISCIPLINARES

SANCIONATÓRIAS

Artigo 27º Finalidades das medidas corretivas e das

disciplinares sancionatórias 1. Todas as medidas corretivas e medidas disciplinares

sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração e ainda punitivas, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a CE.

2. As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do PE, nos termos do presente RI.

Artigo 28º Determinação da medida disciplinar

1. Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar, deve ter-se em consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias, atenuantes e agravantes apuradas, em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

2. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta.

3. São circunstâncias agravantes da responsabilidade disciplinar do aluno a premeditação, o conluio, bem como a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

Artigo 29º

Medidas corretivas 1. São medidas corretivas:

a) A advertência; b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais

onde se desenvolva o trabalho escolar; c) A realização de tarefas e atividades de integração

escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola;

d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas;

e) A mudança de turma. 2. A advertência consiste numa chamada verbal de

atenção ao aluno, perante um comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno.

3. Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva competência do professor, enquanto, fora dela, qualquer professor ou membro do PND tem competência para repreender o aluno.

4. A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas c), d) e e) do nº1 é da competência do Diretor do AE que, para o efeito, pode ouvir o DT ou o PTT a que o aluno pertença.

5. A aplicação das medidas corretivas previstas no nº1 é comunicada aos pais ou ao EE, tratando-se de aluno menor de idade.

Artigo 30º

Ordem de saída da sala de aula 1. A ordem de saída da sala de aula e demais locais

onde se desenvolva o trabalho escolar é da exclusiva competência do professor respetivo e implica a permanência do aluno na escola.

2. No 1º ciclo, compete ao PTT, mediante preenchimento de impresso próprio, definir o local, duração e tipo de atividade a realizar pelo aluno, supervisionada pelo AO ou, na ausência deste, por outro professor em funções no estabelecimento.

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3. No 2º e 3º ciclos: a) Compete ao professor definir a duração e tipo de

atividade a realizar pelo aluno, sendo este encaminhado, por um AO, para um dos locais previstos no Plano de Ocupação dos Alunos;

b) Dada a ordem de saída da sala de aula, o professor preenche o documento específico e informa logo que possível o DT.

Artigo 31º

Tarefas e atividades de integração 1. Constituem tarefas e atividades de integração:

a) A reparação dos danos causados e, não havendo possibilidade de reparação física, deve a escola ser ressarcida do montante correspondente ao dano causado;

b) A realização de trabalhos sobre temas relacionados com a infração e as suas consequências, na BE, sala de estudo ou infoteca, em horário a definir pelo DT;

c) A limpeza e arrumação de espaços diversificados do recinto escolar;

d) Serviços de jardinagem; e) Serviços de apoio ao Bufete/Refeitório e ao

funcionamento da Reprografia; f) Serviços de apoio ao funcionamento da BE, ao

pavilhão ou outros espaços da escola; g) Qualquer outra tarefa julgada pertinente e

oportuna face à gravidade da infração; h) A realização de atividades de âmbito pedagógico,

orientadas por professores, nomeadamente: i) Trabalhos de investigação sobre temas da

atualidade ou relacionados com as áreas curriculares;

ii) Realização de fichas de trabalho, ou outros exercícios;

iii) Registo por escrito dos deveres do aluno constantes do RI;

iv) Organização dos cadernos diários ou outros materiais;

v) Elaboração de textos de autorreflexão sobre o comportamento do aluno;

i) A colaboração com os educadores/professores nomeadamente no acompanhamento a alunos;

j) A participação em atividades de sessões de esclarecimento.

2. As atividades decorrem na escola ou outro estabelecimento do agrupamento, em espaços a definir em função da tarefa a realizar, ou instituições com quem foi estabelecido protocolo para o efeito.

3. As atividades de integração, independentemente da forma que assumam, devem submeter-se às seguintes orientações pedagógicas: a) Elaboração, pelos responsáveis, com

conhecimento dos EE, de um plano de atividades, em formato normalizado, de onde constam, obrigatoriamente:

i) As atividades a desenvolver e respetiva calendarização;

ii) O local onde as atividades irão decorrer; iii) Os responsáveis pelo acompanhamento

pedagógico do aluno; b) Acompanhamento contínuo do aluno no período

em que decorrem as atividades; c) Avaliação da ação pedagógica das medidas, tendo

como referência o cumprimento das tarefas definidas.

Artigo 32º

Condicionamento no acesso a certos espaços escolares

1. No âmbito das medidas corretivas, os alunos poderão ver condicionado: a) O acesso a espaços específicos para efeitos de

lazer; b) A frequência em clubes ou projetos dinamizados

no AE; c) O uso de materiais e equipamentos destinados ao

lazer como bolas, aparelhos de som/rádios, CD e DVD recreativos, portáteis pessoais ou computadores do AE;

d) A frequência das atividades de enriquecimento curricular;

e) A participação em visitas de estudo ou outra atividade prevista no Plano Anual de Atividades (PAA), depois de auscultado o CT.

2. Os condicionamentos aplicados ao aluno, bem como os períodos em que decorrem, devem ser devidamente identificados em impresso próprio e dados a conhecer aos diferentes intervenientes. O documento deve ainda identificar a atividade pedagógica que substitui a visita de estudo à qual o aluno viu a sua participação condicionada.

Artigo 33º

Mudança de turma A mudança de turma pode verificar-se em qualquer

altura do ano, salvaguardando o desenvolvimento normal dos Planos de Turma (PT) das turmas envolvidas.

Artigo 34º

Medidas disciplinares sancionatórias 1. São medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão registada; b) A suspensão até 3 dias úteis; c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis; d) A transferência de escola; e) A expulsão de escola.

2. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infração for praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo, sendo do Diretor do AE nas restantes situações, averbando-se no respetivo PIA a identificação do autor do ato decisório, a data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação, de facto e de direito, que norteou tal decisão.

3. Em casos excecionais e enquanto medida dissuasora, a suspensão até 3 dias é aplicada pelo Diretor do AE, garantidos que estejam os direitos de audiência e defesa do visado e sempre fundamentada nos factos que a suportam.

4. Compete ao Diretor do AE, ouvidos os pais ou o EE do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, com corresponsabilização daqueles.

5. Compete ao Diretor do AE a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar previsto no artigo 30º do

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EAEE, podendo previamente ouvir o CT, para o qual deve ser convocado o professor tutor, quando exista.

6. O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o nº4 pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circunstância agravante para a decisão do mesmo.

7. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete, com possibilidade de delegação, ao Diretor-Geral da Educação, precedendo a conclusão do procedimento disciplinar, com fundamento na prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos da escola ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da CE.

8. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a alunos de idade igual ou superior a 10 anos.

9. A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade de delegação, ao Diretor-Geral da Educação precedendo conclusão do procedimento disciplinar e consiste na retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta, quando a medida é aplicada, e na proibição de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imediatamente seguintes.

10. A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior de idade.

11. Durante o período de ausência do aluno, por suspensão, deve garantir-se um plano de atividades pedagógicas que vá de encontro aos conteúdos a lecionar durante o período de ausência, tomando como exemplo as ARA elencadas na alínea d) do ponto 6 do artigo 22º.

Artigo 35º

Cumulação de medidas disciplinares 1. A aplicação das medidas corretivas previstas nas

alíneas a) a e) do nº1 do artigo 34º é cumulável entre si.

2. A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.

3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

DIVISÃO III PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

Artigo 36º

Tramitação do procedimento disciplinar 1. A competência para a instauração de procedimento

disciplinar é do Diretor do AE, devendo emitir um despacho instaurador e de nomeação do instrutor no prazo de dois dias úteis a contar do conhecimento da situação.

2. No mesmo prazo, o Diretor do AE notifica os pais ou EE do aluno, quando este for menor, pelo meio mais expedito.

3. Tratando-se de aluno maior de idade, a notificação é feita ao próprio, pessoalmente.

4. O Diretor do AE deve notificar o instrutor da sua nomeação no mesmo dia em que profere o despacho de instauração do procedimento disciplinar.

5. A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias úteis, contados da data de notificação ao instrutor.

6. É obrigatório realizar a audiência oral dos interessados, em particular do aluno e, sendo este menor de idade, do respetivo EE.

7. Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência oral, não constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, embora, se for apresentada justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, esta possa ser adiada.

8. No caso de o respetivo EE não comparecer, o aluno menor de idade pode ser ouvido na presença de um docente por si escolhido e pelo PTT/DT ou professor tutor. No impedimento destes, o Diretor do AE nomeia outro professor da turma.

9. Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações feitas pelos interessados.

10. Finda a instrução, o instrutor elabora, no prazo de três dias úteis, e remete ao Diretor do AE, um relatório final do qual constam, obrigatoriamente: a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno,

devidamente circunstanciados quanto ao tempo, modo e lugar;

b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respetivas normas legais ou regulamentares;

c) Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou agravantes;

d) A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do procedimento.

Artigo 37º

Celeridade do procedimento disciplinar 1. A instrução do procedimento disciplinar prevista no

artigo anterior pode ser substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre dos factos, por parte do aluno maior de 12 anos e a seu pedido, em audiência a promover pelo instrutor, nos 2 dias úteis subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes de decorridas 24 horas sobre o momento previsível da prática dos factos imputados ao aluno.

2. Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do instrutor, o aluno e o seu EE quando menor de idade e, ainda o DT ou o professor-tutor do aluno, caso exista, ou, em caso de impedimento destes, um professor da turma designado pelo Diretor do AE, para além de um professor da escola livremente escolhido pelo aluno.

3. A não comparência do EE, quando devidamente convocado, não obsta à realização da audiência.

4. Os participantes referidos no nº2 têm como missão exclusiva assegurar e testemunhar, através da assinatura do auto a que se referem os números seguintes, a total consciência do aluno quanto aos factos que lhe são imputados e às suas consequências, bem como a sua total liberdade no momento da respetiva declaração de reconhecimento.

5. Na audiência é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os elementos previstos nas alíneas a) e b) do nº10 do artigo anterior, o qual, previamente a

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qualquer assinatura, é lido em voz alta e explicado ao aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa de que não está obrigado a assiná-lo.

6. O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados validamente reconhecidos com a assinatura do auto por parte de todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o aluno o faz antes de qualquer outro elemento presente.

7. O reconhecimento dos factos por parte do aluno é considerado circunstância atenuante, encerrando a fase da instrução e seguindo-se-lhe os procedimentos previstos no artigo anterior.

8. A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a necessidade da realização da instrução, podendo o instrutor aproveitar a presença dos intervenientes para a realização da audiência oral, prevista no artigo anterior.

Artigo 38º

Suspensão preventiva do aluno 1. No momento da instauração do procedimento

disciplinar, o Diretor do AE pode decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado, sempre que: a) A sua presença na escola se revelar gravemente

perturbadora do normal funcionamento das atividades escolares;

b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na escola;

c) A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar.

2. A suspensão preventiva tem a duração que o Diretor do AE considerar adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por razões devidamente fundamentadas, poder ser prorrogada até à data da decisão do procedimento disciplinar, não podendo, em qualquer caso, exceder 10 dias úteis.

3. Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de suspensão preventiva, no que respeita à avaliação das aprendizagens, são determinados em função da decisão que vier a ser proferida no procedimento disciplinar, nos termos que a seguir se estabelecem: a) Terminado o procedimento disciplinar e não

havendo medidas a aplicar, o período de ausência do aluno é considerado para todos os efeitos como justificado, aplicando-se o que está previsto no artigo 16º do EAEE;

b) Havendo medidas disciplinares a aplicar, as faltas são consideradas injustificadas e entram para o cômputo geral das mesmas, aplicando-se o que está definido para o cumprimento do disposto no nº1 do artigo 20º do EAEE.

4. Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cumprimento da medida disciplinar sancionatória.

5. Os pais e os EE são imediatamente informados da suspensão preventiva aplicada e, sempre que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconselhe, o Diretor do AE deve participar a ocorrência à respetiva CPCJ ou, na falta desta, ao Ministério Público junto do tribunal de família e menores.

6. Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o período de ausência à escola, o plano de atividades previsto no ponto 11 do artigo 34º.

Artigo 39º Decisão final do procedimento disciplinar

1. A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida pelo Diretor do AE no prazo máximo de 2 dias úteis, a contar do momento em que receba o relatório do instrutor. Esta decisão fixa o momento a partir do qual se inicia a execução da medida disciplinar sancionatória.

2. A execução da medida disciplinar sancionatória pode ficar suspensa pelo período de tempo e nos termos e condições em que o Diretor do AE considerar justo, adequado e razoável, cessando logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no decurso dessa suspensão.

3. Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola, o prazo para ser proferida a decisão final é de 5 dias úteis, contados a partir da receção do processo disciplinar da Direção-Geral de Educação.

4. A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respetivo EE, nos 2 dias úteis seguintes.

5. Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada através de carta registada com aviso de receção, considerando-se o aluno, ou, quando este for menor de idade, os pais ou o respetivo EE, notificados na data da assinatura do aviso de receção.

Artigo 40º

Execução das medidas corretivas ou disciplinares sancionatórias

1. Salvo decisão em contrário do Diretor do AE, compete ao PTT/DT o acompanhamento do aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua atuação com os pais e EE e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida corretiva de atividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.

3. O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno na nova escola para que foi transferido, na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.

4. Na prossecução das finalidades referidas no nº1, a escola conta com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo, docentes ou AO com funções específicas para acompanhar alunos.

Artigo 41º Recursos

1. Da decisão final de aplicação de medida disciplinar cabe recurso hierárquico, no prazo de 5 dias úteis, apresentado nos serviços administrativos do AE e dirigido:

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a) Ao CG do AE relativamente a medidas aplicadas pelos professores ou pelo Diretor do AE;

b) Para o membro do governo competente, relativamente às medidas disciplinares sancionatórias aplicadas pelo Diretor-Geral da Educação.

2. O recurso tem efeito meramente devolutivo, exceto quando interposto de decisão de aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas c), d) e e) do nº2 do artigo 28º do EAEE.

3. O presidente do CG designa, de entre os membros da Comissão Permanente, um relator, a quem compete analisar o recurso e apresentar ao CG uma proposta de decisão.

4. A decisão do CG é tomada no prazo máximo de 15 dias úteis e notificada aos interessados pelo Diretor do AE, nos termos dos números 4 e 5 do artigo 39º.

SUBSECÇÃO V PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Artigo 42º

Objeto e âmbito A avaliação dos alunos rege-se pelo disposto no

Despacho Normativo nº24-A/2012, de 6 de dezembro.

Artigo 43 Intervenientes e competências

Intervêm no processo de avaliação do aluno: a) O educador/professor; b) O aluno; c) O Conselho de Docentes, no pré-escolar e no 1º

ciclo, ou o CT, nos 2º e 3º ciclos; d) Os órgãos de gestão da escola; e) O EE; f) O docente de educação especial e outros

profissionais que acompanhem o desenvolvimento do processo educativo do aluno;

g) A administração educativa.

Artigo 44º Critérios de Avaliação

1. Os critérios de avaliação são definidos pelo CP, no início do ano letivo, mediante a proposta dos diferentes Departamentos Curriculares (DC).

2. Compete ao Diretor do AE garantir a divulgação dos critérios de avaliação junto dos diversos intervenientes, nomeadamente dos alunos e EE.

3. A divulgação referida no número anterior efetua-se através da sua publicação na página eletrónica do AE e em documento impresso a distribuir aos EE no início de cada ano letivo.

4. Compete ao PTT/DT informar os alunos da importância dos critérios de avaliação de modo que estes possam compreender e controlar o seu processo de avaliação e a consequente classificação atribuída.

Artigo 45º

Instrumentos de avaliação 1. Constituem-se, entre outros, como instrumentos de

avaliação: a) Provas finais de ciclo e provas de equivalência à

frequência nos finais de ciclo;

b) Fichas de avaliação diagnóstica e formativa (orais e/ou escritas);

c) Grelhas de observação/registos de ocorrências; d) Questões aula; e) Trabalhos práticos, de investigação, de projeto

ou experimentais; f) Testes intermédios; g) Apresentação de trabalhos; h) Relatórios; i) Observação direta; j) Prestação física e desportiva; k) Trabalhos de casa; l) Portefólios/dossiê da disciplina/criança; m) Caderno diário.

2. No início de cada ano letivo, o DT deve inserir no livro de ponto da turma uma folha para os professores marcarem as datas de realização das provas de avaliação da turma.

3. Na marcação de provas de avaliação, o professor deve considerar a calendarização das restantes disciplinas, no sentido de não se verificarem sobreposições.

4. Os alunos não devem realizar, num mesmo dia, mais do que uma prova de avaliação, salvo em casos excecionais e previamente negociados.

5. As provas de avaliação devem ser realizadas nas aulas da disciplina, no horário previsto.

6. Só em situações excecionais é permitida a realização de mais de 3 provas de avaliação por semana.

7. As provas de avaliação realizam-se em folhas próprias para esse efeito, ou nos enunciados distribuídos pelo professor da disciplina. A opção por uma das modalidades deverá ser atempadamente indicada, pelo professor, aos alunos.

8. Os trabalhos realizados devem ser entregues aos alunos no período letivo a que dizem respeito e as fichas de avaliação devem ser entregues antes da data de realização da seguinte, dentro do mesmo período.

9. No cabeçalho das provas escritas deve constar a sua classificação qualitativa e quantitativa, com exceção dos 1º, 2º e 3º anos, onde é apenas qualitativa.

10. Nos trabalhos práticos, a avaliação pode ser apenas qualitativa.

Artigo 46º

Intervenção dos alunos e encarregados de educação 1. De acordo com o definido na legislação em vigor os

alunos e os EE são obrigatoriamente intervenientes no processo de avaliação.

2. Os alunos participam no processo de avaliação procedendo, no final de cada período, à autoavaliação nas diferentes áreas curriculares e à autoavaliação globalizante.

3. Os EE dos alunos participam no processo de avaliação podendo emitir um parecer sobre a autoavaliação dos alunos no final de cada período.

4. Os elementos referidos nos pontos anteriores são obtidos mediante o preenchimento de registos de avaliação específicos, modelo próprio do AE, que são entregues ao DT por ocasião dos momentos de avaliação.

5. Os documentos de avaliação referidos no ponto anterior são dados a conhecer aos EE no início do período seguinte ou no final do ano letivo.

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6. No 1º ciclo, a autoavaliação realiza-se nos 3º e 4º anos de escolaridade, sendo dada a conhecer aos EE nas reuniões de final de período.

7. No 1º ciclo, o EE preenche a ficha de articulação Escola/Pais, onde se pronuncia sobre o desempenho do seu educando.

Artigo 47º

Revisão das deliberações 1. As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no

3º período de um ano letivo podem ser objeto de um pedido de revisão, dirigido pelo respetivo EE ao Diretor do AE no prazo de 3 dias úteis a contar da data de entrega das fichas de registo de avaliação nos 1º, 2º e 3º anos ou da afixação das pautas no 4º ano de escolaridade e nos 2º e 3º ciclos.

2. Os pedidos de revisão a que se refere o número anterior são apresentados em requerimento devidamente fundamentado em razões de ordem técnica, pedagógica ou legal, dirigido ao Diretor do AE, podendo ser acompanhado dos documentos considerados pertinentes.

3. Os requerimentos recebidos depois de expirado o prazo fixado no nº1 do presente artigo, bem como os que não estiverem fundamentados, serão liminarmente indeferidos.

4. No caso dos 2º e 3º ciclos, o Diretor do AE convoca, nos 5 dias úteis após a aceitação do requerimento, uma reunião extraordinária do CT, que procede à análise do pedido de revisão, delibera, com base em todos os documentos relevantes para o efeito, e toma uma decisão que pode confirmar ou modificar a avaliação inicial, elaborando um relatório pormenorizado, que deve integrar a ata da reunião.

5. No caso do 1º ciclo, o Diretor do AE convoca, nos cinco dias úteis após a aceitação do requerimento, uma reunião com o PTT, para apreciação do pedido de revisão, podendo confirmar ou modificar a avaliação inicial, elaborando um relatório pormenorizado. Para a tomada de decisão, o Diretor do AE pode ainda ouvir o conselho de docentes do 1º ciclo.

6. Nos casos em que o CT mantenha a sua deliberação, o processo aberto pelo pedido de revisão pode ser enviado pelo Diretor do AE ao CP para emissão de parecer prévio à decisão final.

7. Da deliberação do Diretor do AE e respetiva fundamentação é dado conhecimento ao EE, através de carta registada, com aviso de receção, no prazo máximo de 20 dias úteis contados a partir da data da receção do pedido de revisão.

8. O EE pode, ainda, se assim o entender, no prazo de 5 dias úteis após a data de receção da resposta ao pedido de revisão, interpor recurso hierárquico para o serviço competente do MEC, quando o mesmo for baseado em vício de forma existente no processo.

9. Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de impugnação administrativa.

SUBSECÇÃO VI REPRESENTATIVIDADE DOS ALUNOS

Artigo 48º

Delegado de Turma e Subdelegado 1. Sem prejuízo do disposto no ponto 4 do artigo 9º, o

Delegado de Turma e o Subdelegado são os

representantes eleitos dos alunos da turma, com mandato por um ano letivo.

2. O Subdelegado apoia o Delegado de Turma no exercício das suas funções e substitui-o na sua ausência ou impedimentos.

Artigo 49º

Direitos do Delegado de Turma e Subdelegado O Delegado de Turma, ou o Subdelegado quando o

substitui, tem direito: a) A receber a colaboração de todos os colegas

nomeadamente no que diz respeito ao cumprimento de tarefas que lhe tenham sido atribuídas;

b) A ser o primeiro a ser ouvido relativamente a problemas relacionados com a turma;

c) A receber a colaboração dos órgãos e serviços da escola nas diligências que efetuar, no âmbito da resolução de problemas da turma;

d) A solicitar, ao DT, a realização de reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas, desde que subscritas por mais de metade dos alunos da turma.

Artigo 50º

Deveres do Delegado de Turma e Subdelegado O Delegado de Turma, ou o Subdelegado quando o

substitui, tem o dever de: a) Promover a integração de todos os colegas na

turma e na escola; b) Colaborar na manutenção de um ambiente

agradável na sala de aula, em cooperação com os colegas e professores;

c) Intervir, assumindo papel medianeiro e apaziguador, na resolução de eventuais problemas ou conflitos entre colegas;

d) Informar o DT sobre problemas de relacionamento entre alunos ou entre alunos e professores;

e) Informar o DT e/ou a Dreção sobre problemas de funcionamento dos serviços da escola (bufete, cantina….);

f) Participar em reuniões de CT ou outras para que tenha sido convocado, representando os colegas da turma;

g) Representar a turma junto do Diretor do AE, participando na resolução de problemas de caráter disciplinar ou outros;

h) Ser o porta-voz dos alunos da turma na apresentação de propostas/sugestões para a melhoria dos serviços ou da qualidade da escola;

i) Respeitar o estabelecido no plano de segurança da escola;

j) Desempenhar tarefas ocasionais a pedido dos professores.

Artigo 51º

Eleição do Delegado de Turma e Subdelegado 1. O Delegado de Turma e o Subdelegado são eleitos,

por voto secreto, de entre os alunos da turma, no início do ano letivo, da qual se lavrará a respetiva ata, que será assinada pelos eleitos e posteriormente integrada no PT. Será preenchida a identificação dos eleitos no livro de ponto da turma.

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2. Não são elegíveis alunos referidos no ponto 5 do artigo 9º.

3. Antes da eleição propriamente dita, o DT deverá esclarecer os alunos sobre as funções atribuídas ao Delegado de Turma e ao Subdelegado, explicando detalhadamente a metodologia do processo eleitoral.

4. As dúvidas que possam surgir durante o processo eleitoral deverão ser resolvidas imediatamente pelo DT, se possível com a concordância da maioria dos alunos.

Artigo 52º

Metodologia da eleição 1. Deverá ser organizado apenas um processo para

eleição do Delegado de Turma e do Subdelegado, sendo o Subdelegado o segundo aluno mais votado.

2. Em caso de empate, realizar-se-á um segundo escrutínio, que incidirá apenas nos alunos em que se verificou o empate, no primeiro.

Artigo 53º

Cessação do mandato 1. Os mandatos do Delegado de Turma ou do

Subdelegado cessam por deliberação do CT ou DT que conclua não terem condições para desempenhar o cargo.

2. A suspensão das suas funções poderá ser ainda realizada a pedido da maioria dos alunos da turma com a concordância do DT.

Artigo 54º

Assembleia de Delegados de Turma/Geral de Alunos 1. A Assembleia de Delegados de Turma é a estrutura

representativa dos alunos de todas as turmas do estabelecimento.

2. A Assembleia de Delegados de Turma reúne quando convocada pelo Diretor do AE, por iniciativa deste, ou por solicitação expressa de 1/3 dos Delegados de Turma.

3. Compete à Assembleia de Delegados de Turma: a) Pronunciar-se sobre o funcionamento do AE em

tudo o que lhe diga respeito e muito particularmente sobre assuntos de importância para os alunos;

b) Apresentar propostas e sugestões que visem assegurar o cumprimento dos seus objetivos e das suas atividades.

4. A solicitação para reuniões de Assembleia de Delegados de Turma ou de Assembleia Geral de Alunos deve ser feita, por escrito, ao Diretor do AE, com, pelo menos, 72 horas de antecedência.

SECÇÃO II PESSOAL DOCENTE

Artigo 55º

Pessoal docente O papel dos professores, os seus direitos e deveres

estão consagrados em inúmeros normativos legais, dos quais se destacam nomeadamente a LBSE, o Estatuto da Carreira Docente (ECD) e o EAEE e o Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas.

SUBSECÇÃO I

DIREITOS E DEVERES

Artigo 56º Direitos

Para além dos direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado em geral e os definidos no ECD e restantes normativos legais, são ainda direitos dos docentes:

a) Ser alvo de um processo de avaliação de desempenho, visando a melhoria do resultado escolar dos alunos, de acordo com a lei vigente;

b) Intervir ativamente nas diversas instâncias do AE;

c) Eleger e/ou ser eleito para órgãos colegiais ou singulares;

d) Participar na organização e funcionamento do seu Subdepartamento Disciplinar (SD) e ou DC;

e) Dispor de um cacifo para guardar o seu material (na EB2,3);

f) Conhecer, com antecipação razoável, alterações no seu horário habitual (reuniões, interrupções das aulas,...);

g) Conhecer, em tempo útil, as deliberações dos órgãos de administração e gestão e do CP;

h) Ser informado de todos os projetos e atividades do AE, através da página do AE e nos expositores dos diferentes estabelecimentos de ensino e/ou via correio eletrónico;

i) Propor e organizar visitas de estudo, intercâmbios escolares ou outras atividades que considere estarem no âmbito da sua disciplina ou tenham caráter interdisciplinar e possam vir a contribuir para um melhor aproveitamento e enriquecimento pessoal dos alunos;

j) Exigir condições de ordem material ou estrutural para a realização do seu trabalho e contribuir para a existência de condições organizativas e de funcionamento escolar, que favoreçam um bom desempenho e valorização profissional;

k) Ter conhecimento da nomeação de cargos e da atribuição de outro tipo de funções técnico-pedagógicas de qualquer docente do AE e dos critérios utilizados para a atribuição dessas funções;

l) Efetuar permutas de aulas, caso saibam, atempadamente, do impedimento de cumprir o seu horário letivo, de acordo com os procedimentos vigentes para o efeito;

m) Exercer livremente a sua atividade sindical, de acordo com a legislação em vigor;

n) Ter conhecimento, através de minuta, dos assuntos tratados nas reuniões do CP e do CG.

Artigo 57º

Deveres A atuação dos professores, não se restringindo à sala

de aula, alarga-se a todo o espaço escolar, exigindo-se os deveres estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado em geral e os definidos no ECD, e ainda:

a) Exercer a sua ação educativa de acordo com o PE do AE;

b) Cumprir os prazos e os modelos estabelecidos pelos órgãos de gestão, para a execução de tarefas;

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c) Definir, na primeira aula, as regras de funcionamento de acordo com o presente RI e o respetivo DC/SD, exigindo o integral cumprimento das mesmas. O mesmo procedimento deve acontecer nas decisões do CT;

d) Dar a conhecer, nas primeiras aulas, os critérios de avaliação da disciplina e o material necessário;

e) Dirigir-se para a sala de aula, logo após o toque de entrada;

f) Na EB2,3, ser o primeiro a entrar na sala de aula, devendo verificar o seu estado. Caso se verifique alguma irregularidade (mesas riscadas, papéis no chão, cartazes retirados dos expositores...), deve comunicá-la imediatamente ao AO responsável do setor. Ser também o último a sair da sala, verificado o arrumo e asseio da mesma, fechando à chave a porta;

g) Corresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos, com respeito pelos regulamentos específicos de cada instalação, participando as anomalias que constate e solicitando a aquisição ou a renovação do equipamento indispensável;

h) Intervir pedagogicamente em todo o espaço escolar perante atos praticados pelos alunos que violem este RI, e proceder à respetiva participação aos órgãos de gestão;

i) Assegurar o normal desenvolvimento das atividades letivas, a não ser por motivo de força maior e devidamente autorizado pelo Diretor do AE, nos 2º e 3º ciclos, devendo solicitar o apoio do Delegado de Turma e do AO de serviço. Nos JI e EB1 deve comunicar ao AO e ao Coordenador de Estabelecimento e posteriormente ao Diretor do AE;

j) Comunicar por escrito ao DT e ao EE todas as informações consideradas pertinentes para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem;

k) Informar os EE, via caderneta, dos incumprimentos dos alunos, de acordo com o modelo adotado pelo AE, com especial destaque para a falta de pontualidade e a falta de material;

l) Dar conhecimento ao DT, por escrito, da lista de alunos que se inscreveram e participaram em atividades, da sua responsabilidade, constantes do PAA e do PT;

m) Fornecer ao DT todas as indicações relativas a faltas, aproveitamento e comportamento dos alunos, bem como responder às suas solicitações o mais rápido possível;

n) Não utilizar o telemóvel nas aulas nem nas reuniões em que esteja presente, exceto se existirem motivos de força maior, devendo, neste caso informar os presentes;

o) Apreender material não autorizado e entregá-lo na Direção, cumprindo o estipulado no nº1 do artigo 26º;

p) Aplicar as medidas disciplinares de advertência, ordem de saída da sala de aula ou demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar e de repreensão registada;

q) No caso da medida de ordem da saída da sala de aula, com registo da falta no livro de ponto, elaborar a participação disciplinar, preenchendo o documento normalizado para o efeito,

encaminhando o aluno para o local determinado, chamando o AO;

r) Na educação pré-escolar e no ensino básico, proceder ao registo de faltas das crianças/alunos e dos sumários no livro de ponto;

s) Fazer-se acompanhar do cartão identificativo do AE, no caso de lecionarem na escola EB2,3 de Cabreiros, a fim de acederem aos vários serviços.

SUBSECÇÃO II REGIME DISCIPLINAR

Artigo 58º

Regime disciplinar 1. O comportamento do docente que, por ação ou

omissão, ainda que meramente culposo, viole os deveres gerais ou especiais inerentes à função docente, traduz-se numa infração disciplinar.

2. Ao pessoal docente é aplicado o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local, aprovado pela Lei nº58/2008, de 9 de setembro, com as adaptações previstas no ECD.

SUBSECÇÃO III REGIME DE AVALIAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE

Artigo 59º

Regime de avaliação do pessoal docente A avaliação de desempenho dos docentes (ADD)

rege-se pelo que se encontra estipulado nos normativos legais.

Artigo 60º

Periodicidade O ciclo de avaliação dos docentes: a) Integrados na carreira coincide com o período

correspondente aos escalões da carreira docente, iniciando-se na data correspondente ao momento da sua última progressão;

b) Contratados corresponde ao período de vigência do contrato, tendo como limite mínimo 180 dias de serviço letivo efetivamente prestado;

c) Em período probatório equivale ao ano escolar correspondente a esse período.

Artigo 61º

Natureza da avaliação 1. A avaliação do desempenho docente é composta por

uma componente interna e por uma componente externa.

2. A avaliação interna é efetuada pelo AE e é realizada em todos os escalões.

3. A avaliação externa incide na dimensão científica e pedagógica e realiza-se através da observação de aulas por avaliadores externos, sendo obrigatória nos casos seguintes: a) Docentes em período probatório; b) Docentes integrados nos 2º e 4º escalões da

carreira docente; c) Docentes em qualquer escalão para atribuição da

menção de Excelente; d) Docentes integrados na carreira que obtenham a

menção de Insuficiente.

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Artigo 62º

Intervenientes 1. Os intervenientes no processo de avaliação são os

seguintes: o presidente do CG; o Diretor do AE; o CP; a Secção de Avaliação do Desempenho Docente (SADD) do CP; os avaliadores externos e internos e os avaliados.

2. As funções de avaliador podem ser exercidas por docentes que estejam integrados no 4º escalão ou superior da carreira docente.

3. Podem ser avaliadores externos os docentes que pertençam ao grupo de recrutamento do avaliado, integrados em escalão igual ou superior ao do avaliado, e que sejam titulares do grau de doutor ou mestre em avaliação do desempenho docente ou supervisão pedagógica ou detenham formação especializada naquelas áreas ou possuam experiência profissional no exercício de funções de supervisão pedagógica que integrem observação de aulas.

4. O avaliador interno é o Coordenador de DC ou quem este designar, preferencialmente um docente que reúna o conjunto de requisitos exigidos para o avaliador externo ou, não sendo possível, aquele que preencha o maior número de requisitos.

5. A SADD do CP é composta pelo Diretor do AE, que preside, e por quatro docentes eleitos de entre os membros do CP, competindo-lhe implementar o sistema de avaliação do desempenho docente.

6. O Diretor do AE é o avaliador dos docentes sujeitos ao procedimento especial de avaliação.

Artigo 63º

Procedimentos 1. O processo de avaliação é constituído pelo projeto

docente (de caráter opcional); o documento de registo de participação nas dimensões científica e pedagógica, participação na escola e relação com a comunidade e formação contínua e desenvolvimento profissional; o relatório de autoavaliação e o respetivo parecer elaborado pelo avaliador.

2. Anualmente é aprovado no CP um calendário dos procedimentos de avaliação.

3. A classificação final corresponde ao resultado da seguinte média ponderada: 60% para a dimensão científica e pedagógica; 20% para a dimensão participação na escola e relação com a comunidade e 20% para a dimensão formação contínua e desenvolvimento profissional. No caso de existir observação de aulas, esta representa 70% da ponderação atribuída à dimensão científica e pedagógica. A conversão das classificações quantitativas em menções qualitativas obedece aos universos e aos critérios para a atribuição das menções de Excelente e de Muito Bom.

Artigo 64º Garantias

1. O processo de garantias desenrola-se no interior do AE.

2. A reclamação é dirigida a quem tem a competência de atribuir a classificação, a SADD do CP ou o Diretor do AE consoante o caso, respetivamente, do procedimento geral ou procedimento especial de avaliação.

3. O recurso, na sequência da decisão da reclamação, é dirigido ao presidente do CG e apreciado por 3 docentes que submetem a proposta de decisão do recurso ao presidente do CG para homologação.

SECÇÃO III PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 65º

Pessoal não docente O pessoal não docente (PND) das escolas deve

colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na CE, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais ou EE, para prevenir e resolver problemas comportamentais, de segurança e de aprendizagem.

SUBSECÇÃO I DIREITOS E DEVERES

DIVISÃO I

DIREITOS E DEVERES DOS ASSISTENTES TÉCNICOS

Artigo 66º

Direitos do assistente técnico Para além do que está estipulado no Decreto-Lei

nº184/2004, de 29 de julho, e na Lei nº58/2008, de 9 de setembro, o assistente técnico (AT) está abrangido pela Lei nº99/2003, de 27 de agosto, pelo que são direitos:

a) Ser respeitado por todos os utentes que recorram à prestação dos seus serviços;

b) Apresentar sugestões que, contribuam para a melhoria da organização e funcionamento dos serviços, das condições de trabalho ou das relações interpessoais;

c) Participar nas ações de formação que venham a ser dinamizadas, que contribuam para a sua valorização profissional;

d) Ser informado dos procedimentos a seguir numa situação de emergência de acordo com o constante no plano de emergência;

e) Exercer livremente a sua atividade sindical, de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 67º

Deveres do assistente técnico Em matéria de deveres, devem considerar-se os de

zelo, isenção, obediência, lealdade, sigilo, correção, assiduidade e pontualidade. São ainda deveres:

a) Tomar conhecimento de toda a legislação e diretrizes referentes ao exercício das suas funções;

b) Conhecer o RI e outros documentos estruturantes do AE, zelar pelo seu cumprimento, comunicando ao Chefe de Serviços Administrativos qualquer impedimento ou dificuldade;

c) Atender eficiente, cordial e corretamente todos os que procuram os seus serviços;

d) Ter um posicionamento ético, sigiloso e profissional;

e) Assegurar os serviços de expediente;

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f) Intervir pedagogicamente em todo o espaço escolar perante atos praticados pelos alunos que violem este RI e proceder à respetiva participação aos órgãos de gestão;

g) Cumprir os procedimentos constantes no plano de segurança.

DIVISÃO II DIREITOS E DEVERES DOS ASSISTENTES

OPERACIONAIS

Artigo 68º Direitos do assistente operacional

Para além do que está estipulado no Decreto-Lei nº184/2004 de 29 de julho, são ainda direitos do assistente operacional (AO):

a) Ser informado sobre as suas tarefas; b) Ter acesso a formação; c) Participar no processo educativo; d) Ser-lhe facultado apoio técnico, material e

documental; e) Poder exercer a atividade sindical e negociação

coletiva; f) Ser tratado com lealdade e respeito pela sua

pessoa, funções, ideias e bens; g) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido

nas suas dúvidas, por quem de direito, nas instalações escolares;

h) Ser escutado nas suas sugestões e críticas relativamente às funções desempenhadas.

Artigo 69º

Deveres do assistente operacional Para além do que está estipulado no Decreto-Lei

nº184/2004, de 29 de julho, e na Lei nº58/2008, de 9 de setembro, são ainda deveres:

a) Colaborar para a unidade e boa imagem da escola e serviços;

b) Ser afável no trato e correto nas relações com todos os membros da CE e com todas as outras pessoas que se dirijam à escola;

c) Atender e informar corretamente os elementos da comunidade escolar e o público em geral, sobre assuntos do interesse deste;

d) Resolver com bom senso, tolerância e compreensão os problemas que surjam na escola;

e) Informar os órgãos de gestão sempre que se verifique um comportamento menos digno de algum elemento da comunidade escolar;

f) Zelar pela segurança das instalações e bens a si confiados;

g) Prestar cuidados de higiene e acompanhar, quando necessário, o aluno à sua residência ou unidade hospitalar;

h) Assegurar o acompanhamento dos alunos em caso de ausência imprevista e de curta duração do professor;

i) Proceder, na educação pré-escolar e no 1º ciclo, ao armazenamento, conservação, distribuição e notação das embalagens de leite consumidas diariamente pelos alunos;

j) Contribuir, na educação pré-escolar e no 1º ciclo, para o normal funcionamento das atividades de animação e de apoio à família (AAAF) e componente de apoio à família (CAF);

k) Ter um posicionamento ético, sigiloso e profissional;

l) Cumprir os procedimentos constantes no plano de segurança.

SUBSECÇÃO II REGIME DISCIPLINAR

Artigo 70º

Regime disciplinar 1. O comportamento do PND que, por ação ou omissão,

ainda que meramente culposo, viole os deveres gerais ou especiais inerentes à função, traduz-se numa infração disciplinar.

2. Ao PND é aplicado o Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local, aprovado pela Lei nº58/2008, de 9 de setembro.

SUBSECÇÃO III REGIME DE AVALIAÇÃO

Artigo 71º

Objeto e âmbito A avaliação do desempenho do PND é feita nos

termos do SIADAP 2 e 3 aprovado pela Lei nº66-B/2007 de 28 de dezembro e pela Portaria nº759/2009, de 16 de julho.

Artigo 72º

Intervenientes no processo de avaliação 1. Atendendo à intermunicipalidade do AE, o PND está

sob alçada de três tutelas: MEC, Câmara Municipal de Barcelos e Câmara Municipal de Braga (com Contrato de Execução de Transferência de Competências em matéria de Educação).

2. São intervenientes no processo de avaliação: a) O avaliado; b) O avaliador; c) O Conselho Coordenador da Avaliação; d) A Comissão Paritária; e) O Diretor do AE.

3. Os AO são avaliados pela Direção do AE. 4. Os AT são avaliados pela Direção do AE. 5. O pessoal técnico superior, o chefe de serviços de

administração escolar e o encarregado de coordenação do pessoal são avaliados pela Direção do AE.

Artigo 73º

Comissão Paritária 1. A Comissão Paritária tem competência consultiva

para apreciar propostas de avaliação dadas a conhecer aos avaliados antes da homologação.

2. A Comissão Paritária é composta por 4 vogais, dois representantes da administração e dois representantes dos trabalhadores, por estes eleitos.

3. Os vogais representantes da administração são docentes, designados em número de quatro, pelo período de dois anos, sendo dois efetivos e dois suplentes.

4. No respeitante ao PND vinculado às autarquias locais, a Comissão Paritária é a do município

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respetivo, tendo o AE construído uma Comissão Paritária para o PND vinculado ao MEC.

Artigo 74º

Conselho Coordenador da Avaliação 1. São competências do Conselho Coordenador da

Avaliação as constantes do artigo 58º da Lei nº66-B/2007, de 28 de dezembro.

2. O Conselho Coordenador da Avaliação do PND do AE vinculado ao MEC é composto pelo Diretor do AE, pelo Subdiretor, pelos Adjuntos e pelo Chefe de Serviços de Administração Escolar.

3. No respeitante ao PND vinculado às autarquias locais, o Conselho Coordenador da Avaliação é o do município respetivo, tendo sido criado ainda, na Câmara Municipal de Braga, uma Secção Autónoma para este efeito, cumprindo a lei.

SECÇÃO IV PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 75º

Pais e Encarregados de Educação Aos pais e EE incumbe, para além das suas

obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder/dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos.

SUBSECÇÃO I DIREITOS E RESPONSABILIDADES/DEVERES

Artigo 76º

Direitos Para além do estipulado no EAEE, são ainda direitos

dos Pais e EE: a) Ser tratado com respeito e correção pelos

elementos da comunidade escolar; b) Comparecer na escola por sua iniciativa e/ou

quando para tal for solicitado; c) Integrar ativamente a CE no desempenho das

demais responsabilidades desta, informando-se, sendo informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu educando;

d) Ser convocado para reuniões com o Educador/ PTT/DT e ter conhecimento da hora e dia de atendimento;

e) Ser avisado das faltas dadas pelo seu educando, nos termos da lei;

f) Ser informado, ao longo e no final de cada período escolar, do aproveitamento e comportamento do seu educando;

g) Eleger e ser eleito representante dos pais e EE dos alunos da turma;

h) Conhecer o RI e participar diretamente ou através dos seus representantes na elaboração do mesmo;

i) Participar nos órgãos de administração e gestão para os quais tenham sido eleitos;

j) Conhecer o EAEE.

Artigo 77º Responsabilidades/deveres

1. Nos termos do estipulado no artigo 43º do EAEE, é responsabilidade de cada um dos Pais e EE: a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu

educando; b) Promover a articulação entre a educação na

família e o ensino na escola; c) Diligenciar para que o seu educando beneficie,

efetivamente, dos seus direitos e cumpra, rigorosamente, os deveres que lhe incumbem, nos termos do EAEE, procedendo com correção no seu comportamento e empenho no processo de aprendizagem;

d) Contribuir para a criação e execução do PE e do RI do AE e participar na vida da escola;

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos;

f) Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e incutir nos seus filhos ou educandos o dever de respeito para com os professores, o PND e os colegas da escola;

g) Contribuir para a preservação da disciplina na escola e para a harmonia da CE, em especial quando para tal forem solicitados;

h) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na CE e do seu sentido de responsabilidade;

i) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os que participam na vida da escola;

j) Integrar ativamente a CE no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando-se e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

k) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado;

l) Conhecer o EAEE, bem como o RI e subscrever declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

m) Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando;

n) Manter constantemente atualizados os seus contactos telefónico, endereço postal e eletrónico, bem como os do seu educando, quando diferentes, informando a escola em caso de alteração.

2. Para além do estipulado no EAEE, são ainda deveres dos pais e EE: a) Orientar a educação dos seus educandos, no

interesse desses, e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos;

b) Tratar com respeito e correção os elementos da comunidade escolar;

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c) Participar nos órgãos de administração e gestão, para os quais tenham sido eleitos;

d) Participar em reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e pelas estruturas de orientação educativa;

e) Cooperar com o Educador/PTT/DT na procura de soluções para situações/problemas verificados com o seu educando;

f) Justificar as faltas dadas pelo seu educando em conformidade com a lei;

g) Conhecer os planos de estudo e sua organização, de modo a poder orientar o seu educando na tomada de decisões sobre alternativas que o percurso escolar vai oferecendo nas diferentes etapas;

h) Zelar pelo respeito da propriedade dos outros, obrigando o seu educando a devolver ao legítimo proprietário qualquer objeto que lhe não pertença;

i) Não permitir a frequência das atividades escolares do seu educando em caso de doença, especialmente se infetocontagiosa, salvo se devidamente autorizado pela entidade de saúde competente;

j) Zelar pela saúde do seu educando evitando que o mesmo transporte e consuma qualquer substância prejudicial à saúde;

k) Colaborar na reparação de espaços e equipamentos escolares, se da utilização abusiva e inadequada pelo seu educando resultar prejuízos materiais;

l) Colaborar com a Associação de Pais e EE; m) Levantar na direção o material não autorizado,

entretanto confiscado ao seu educando, após conhecimento do facto.

3. Os pais ou EE são responsáveis pelos deveres dos seus filhos e educandos, em especial quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina.

SUBSECÇÃO II INCUMPRIMENTO DOS DEVERES POR PARTE DOS

PAIS OU ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO E CONTRAORDENAÇÕES

Artigo 78º

Incumprimento dos deveres por parte dos pais e EE 1. O incumprimento pelos pais ou EE, relativamente

aos seus filhos ou educandos menores ou não emancipados, dos deveres previstos no artigo anterior, de forma consciente e reiterada, implica a respetiva responsabilização nos termos da lei e do EAEE.

2. Constitui incumprimento, especialmente censurável, dos deveres dos pais ou EE: a) O incumprimento dos deveres de matrícula,

frequência, assiduidade e pontualidade pelos filhos e ou educandos, bem como a ausência de justificação para tal incumprimento, nos termos dos números 2 a 5 do artigo 16º do EAEE;

b) A não comparência na escola sempre que os seus filhos e ou educandos atinjam metade do limite de faltas injustificadas, nos termos do nº3 do artigo 18º do EAEE, ou a sua não comparência ou não pronúncia, nos casos em que a sua audição é obrigatória, no âmbito de procedimento

disciplinar instaurado ao seu filho ou educando, nos termos previstos nos artigos 30º e 31º do EAEE;

c) A não realização, pelos seus filhos e ou educandos, das medidas de recuperação definidas pela escola nos termos do EAEE, das atividades de integração na escola e na comunidade decorrentes da aplicação de medidas disciplinares corretivas e ou sancionatórias, bem como a não comparência destes em consultas ou terapias prescritas por técnicos especializados.

3. O incumprimento reiterado, por parte dos pais ou EE, dos deveres a que se refere o número anterior, determina a obrigação, por parte da escola, de comunicação do facto à competente CPCJ ou ao Ministério Público, nos termos previstos no EAEE.

4. O incumprimento consciente e reiterado pelos pais ou EE de alunos menores de idade dos deveres estabelecidos no nº2 pode ainda determinar por decisão da CPCJ ou do Ministério Público, a frequência em sessões de capacitação parental.

5. Tratando-se de família beneficiária de apoios sociofamiliares concedidos pelo Estado, o facto é também comunicado aos serviços competentes, para efeito de reavaliação, nos termos da legislação aplicável, dos apoios sociais que se relacionem com a frequência escolar dos seus educandos e não incluídos no âmbito da ASE ou do transporte escolar recebidos pela família.

6. O incumprimento por parte dos pais ou EE do disposto na parte final da alínea b) do nº2 do presente artigo presume a sua concordância com as medidas aplicadas ao seu filho ou educando, exceto se provar não ter sido cumprido, por parte da escola, qualquer dos procedimentos obrigatórios previstos nos artigos 30º e 31º do EAEE.

Artigo 79º

Contraordenações 1. A manutenção da situação de incumprimento

consciente e reiterado por parte dos pais ou EE de alunos menores de idade dos deveres a que se refere o nº2 do artigo anterior, aliado à recusa, à não comparência ou à ineficácia das ações de capacitação parental determinadas e oferecidas nos termos do referido artigo, constitui contraordenação.

2. As contraordenações previstas no nº1 são punidas com coima de valor igual ao valor máximo estabelecido para os alunos do escalão B do ano ou ciclo de escolaridade frequentado pelo educando em causa, na regulamentação que define os apoios no âmbito da ASE para aquisição de manuais escolares.

3. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, quando a sanção prevista no presente artigo resulte do incumprimento por parte dos pais ou EE dos seus deveres relativamente a mais do que um educando, são levantados tantos autos quanto o número de educandos em causa.

4. Na situação a que se refere o número anterior, o valor global das coimas não pode ultrapassar, no mesmo ano escolar, o valor máximo mais elevado estabelecido para um aluno do escalão B do 3º ciclo, na regulamentação que define os apoios no âmbito da ASE para a aquisição de manuais escolares.

5. Tratando-se de pais ou EE cujos educandos beneficiam de apoios no âmbito da ASE, em

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substituição das coimas previstas nos números 2 a 4, podem ser aplicadas as sanções de privação de direito a apoios escolares e sua restituição, desde que o seu benefício para o aluno não esteja a ser realizado.

6. A negligência é punível. 7. O incumprimento, por causa imputável ao EE ou ao

seu educando, do pagamento das coimas a que se referem os números 2 a 4 ou do dever de restituição dos apoios escolares estabelecido no nº5, quando exigido, pode determinar, por decisão do Diretor do AE: a) No caso de pais ou EE aos quais foi aplicada a

sanção alternativa prevista no nº5, a privação, no ano escolar seguinte, do direito a apoios no âmbito da ASE relativos a manuais escolares;

b) Nos restantes casos, a aplicação de coima de valor igual ao dobro do valor previsto nos números 2, 3 ou 4, consoante os casos.

8. Sem prejuízo do estabelecido na alínea a) do nº7, a duração máxima da sanção alternativa prevista no nº5 é de um ano escolar.

9. Em tudo o que não se encontrar previsto na presente lei em matéria de contraordenações, são aplicáveis as disposições do Regime Geral do Ilícito de Mera Ordenação Social.

SUBSECÇÃO III ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE

EDUCAÇÃO

Artigo 80º Objeto e âmbito

1. A Associação de Pais e EE é a estrutura associativa dos respetivos pais e EE, constituída nos termos dos respetivos estatutos, sendo um meio de participação dos mesmos na vida da escola.

2. Visa a defesa e promoção dos interesses dos associados em tudo quanto diga respeito à educação e ensino dos seus filhos e educandos.

3. É independente de qualquer ideologia política, partidária ou religiosa, bem como de outras instituições e interesses.

4. Tem sede na respetiva escola, cujos pais e EE representa.

Artigo 81º

Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Braga Oeste

No AE existem as seguintes Associações de Pais e EE de:

- EB2,3 de Cabreiros; - EB1/JI de Cabreiros; - EB1/JI de Sequeira; - EB1/JI de Bastuço (S. João); - EB1 de Sequeade; - EB1/JI de Martim; - EB1/JI de Pousa; - JI de Encourados.

Artigo 82º

Direitos 1. Participar, através dos respetivos representantes

eleitos, no CG.

2. Colaborar na organização de atividades extracurriculares.

3. Beneficiar de apoio documental, a facultar pela escola.

4. Reunir com o Diretor do AE ou o Coordenador de Escola, periodicamente.

5. Receber apoios de caráter técnico ou logístico, dentro das possibilidades orçamentais da escola, para auxiliar a execução do seu plano de atividades.

6. Ser informada de todos os fatores ou acontecimentos que impliquem a alteração do ambiente escolar com consequências para os alunos em geral.

7. Ser recebida pelos Educadores/PTT/DT sempre que assuntos das respetivas crianças/alunos o aconselhe, bem como participar em reuniões com os mesmos, a pedido dos alunos e/ou pais e EE.

8. Dispor de locais próprios, de dimensão adequada, para distribuir ou afixar documentação pertinente.

9. Realizar as reuniões dos seus órgãos em instalações a disponibilizar pela escola.

10. Enviar pelos alunos documentação relativa à sua organização.

Artigo 83º

Deveres 1. Proceder à distribuição de informação relativa à

Associação de Pais e EE no recinto da escola, sem perturbar o seu normal funcionamento.

2. Participar à Direção do AE todos os casos que, em seu entender, mereçam a sua intervenção.

3. Alertar os órgãos competentes da escola, ou outras identidades, para problemas ou irregularidades que ponham em causa os interesses dos seus educandos e o bom funcionamento da escola.

4. Colaborar e participar em ações que favoreçam a relação da escola com a comunidade.

5. Colaborar com todos os órgãos do AE na concretização dos seus objetivos.

6. Disponibilizar os meios ao seu dispor para a prossecução dos objetivos escolares.

7. Pugnar pelo cumprimento dos regulamentos vigentes.

8. Pronunciar-se e propor formas para o enriquecimento da CE.

9. Respeitar o prazo de 5 dias de antecedência na solicitação de reuniões com o Diretor do AE ou de instalações necessárias à realização das suas reuniões.

Artigo 84º Dissolução

Em caso de dissolução, todos os seus direitos e obrigações serão assumidos pelos pais e EE que, em assembleia geral convocada expressamente para o efeito, pelo Diretor do AE, vierem a ser eleitos para as representações e colégios eleitorais previstos neste RI.

SUBSECÇÃO IV PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE

EDUCAÇÃO

Artigo 85º Participação

1. Com vista a promover a participação ativa dos pais no processo educativo dos seus educandos, são

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eleitos entre os seus pares, os representantes dos pais nos diferentes níveis de ensino: a) No pré‐escolar, um elemento efetivo e um

suplente por turma; b) No 1º ciclo, um elemento efetivo e um suplente

por turma; c) No 2º e 3º ciclos, dois elementos por cada turma

(um representante efetivo e um suplente); d) Cinco representantes no CG das Associações de

pais e EE. 2. Aos representantes dos EE das turmas compete:

a) Colaborar na identificação e contribuir para a resolução de situações cuja especificidade possa condicionar o processo ensino aprendizagem dos alunos;

b) Apoiar o DT nos contactos com os EE, sensibilizando-os para acompanhar a vida escolar dos seus educandos;

c) Participar nas reuniões para as quais foram convocados pelos DT ou órgão de administração e gestão;

d) Contribuir para a elaboração do PT; e) Participar nas reuniões de carácter disciplinar.

SECÇÃO V COMUNIDADE LOCAL

SUBSECÇÃO I AUTARQUIA

Artigo 86º

Objeto e âmbito A LBSE reconhece a autarquia como uma das

estruturas para assegurar a interligação da comunidade com a administração do sistema educativo.

Artigo 87º

Direitos 1. Manifestar a sua opinião sempre que o considere

oportuno ou quando solicitado. 2. Delegar competências no Diretor do AE no que

concerne à avaliação do PND e à aplicação do procedimento disciplinar (Câmara Municipal de Braga).

3. Estar representada no CG. 4. Constituir um Conselho Coordenador de Avaliação

do PND. 5. Participar e propor atividades escolares. 6. Solicitar a colaboração dos órgãos de direção do

AE na concretização das suas políticas educativas.

Artigo 88º Deveres

1. Articular com o Diretor do AE a gestão das instalações, participando no planeamento e na gestão dos equipamentos educativos e realizar investimentos nos seguintes domínios: a) Construção, apetrechamento e manutenção dos

estabelecimentos de educação pré-escolar; b) Construção, apetrechamento e manutenção dos

estabelecimentos das escolas do ensino básico. 2. Garantir o funcionamento das AAAF, das CAF e das

AEC. 3. Articular com o Diretor do AE a gestão e avaliação

do PND pertencente à Autarquia.

4. Colaborar com todos os elementos da CE no desenvolvimento e promoção da cidadania.

5. Compete ainda: a) Assegurar os transportes escolares; b) Assegurar a gestão dos refeitórios dos

estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico;

c) Comparticipar no apoio às crianças da educação pré-escolar e aos alunos do 1º ciclo do ensino básico, no domínio da ASE;

d) Apoiar o desenvolvimento de atividades complementares de ação educativa na educação pré-escolar e no ensino básico;

e) Participar no apoio à educação extraescolar. 6. Participar nas reuniões do CG. 7. Conhecer o RI.

SUBSECÇÃO II OUTRAS INSTITUIÇÕES

Artigo 89º

Objeto e âmbito O AE, segundo o espírito dos números 4 e 5 do artigo

14º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril e na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho, conta com a representação e com a colaboração das mais diversas instituições da Comunidade Local, quer por representação no CG, quer por celebração de protocolos de cooperação, quer pela participação nas atividades do AE.

CAPÍTULO III

ORGANIZAÇÃO INTERNA

SECÇÃO I

ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 90º Objeto e âmbito

1. A administração e gestão do AE são asseguradas por órgãos próprios, aos quais cabe cumprir e fazer cumprir os princípios e objetivos referidos nos artigos 3º e 4º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho.

2. São órgãos de direção, administração e gestão do AE os seguintes:

a) O Conselho Geral (CG); b) O Diretor do AE; c) O Conselho Pedagógico (CP); d) O Conselho Administrativo.

3. Os órgãos de direção, administração e gestão podem ser dissolvidos a todo o momento, numa garantia de serviço público conforme o artigo 35º do Decreto-lei nº75/2008 de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho.

Artigo 91º

Incompatibilidades 1. Os membros da direção, com exceção do Diretor do

AE, os Coordenadores de estabelecimento, bem

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como os docentes que assegurem funções de assessoria da direção não podem ser membros do CG.

2. Os representantes do pessoal docente no CG não podem ser membros do CP.

SUBSECÇÃO I CONSELHO GERAL

Artigo 92º

Objeto e âmbito O CG é o órgão de direção estratégica responsável

pela definição das linhas orientadoras da atividade do AE, assegurando a participação e representação da CE, nos termos da LBSE.

Artigo 93º

Composição 1. A composição do CG rege-se pelo disposto no artigo

12º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho, sendo de vinte e um elementos, com a seguinte composição:

a) 8 Representantes do pessoal docente; b) 2 Representantes do PND; c) 5 Representantes dos pais e EE; d) 4 Representantes da autarquia: 2 do município

de Braga e 2 do município de Barcelos; e) 2 Elementos da comunidade local, instituições,

organizações de atividades, de caráter económicos, social, cultural e científico.

2. O Diretor do AE, participa nas reuniões do CG sem direito a voto.

Artigo 94º

Competências Sem prejuízo do disposto no artigo 13º do Decreto-

lei nº75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho, são competências do CG: 1. Emitir parecer sobre os critérios gerais a definir pelo

CP em matéria de organização de horários. 2. Aprovar o Plano das AEC a desenvolver nas horas

semanais destinadas às mesmas. 3. Requerer aos restantes órgãos as informações

necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do AE e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do PE e ao cumprimento do PAA.

4. Constituir no seu seio uma Comissão Permanente, na qual pode delegar as competências de acompanhamento da atividade do AE entre as suas reuniões ordinárias.

Artigo 95º

Comissão Permanente do Conselho Geral 1. A Comissão Permanente constitui-se como uma

fração do CG, devendo ser respeitada a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação, fazendo parte, obrigatoriamente, o presidente do CG.

2. A Comissão Permanente é constituída por 6 elementos: a) 3 Representantes do pessoal docente; b) 2 Representante dos pais e EE; c) 1 Representante da autarquia;

3. À Comissão Permanente são delegadas competências: a) De acompanhamento da atividade do AE entre

as suas reuniões ordinárias; b) Poder deliberativo sobre a matéria em

referência ao artigo 36º do EAEE e 40º deste RI, respeitantes ao recurso sobre decisão final de aplicação de medidas disciplinares. A função de relator deve ser desempenhada por um dos elementos representantes já evocados, indicado pelo presidente do CG. A proposta de decisão, será elaborada e apresentada pelo relator no seio da Comissão, devendo ser apreciada e deferida pelos seus pares, em conformidade com a Lei.

Artigo 96º

Designação de representantes 1. Os representantes do pessoal docente e do PND no

CG são eleitos separadamente pelos respetivos corpos.

2. Os representantes dos pais e EE, em número igual ao dos respetivos representantes no CG, bem como dos candidatos a membros suplentes em número igual ao aos membros efetivos, são eleitos do seguinte modo: a) Tendo por base a localização, agrupam-se as

associações de pais e EE por cinco áreas, a saber: i. Associação de pais da EB 2,3 de Cabreiros;

ii. Associações de pais e EE da EB1 e JI de Cabreiros e Sequeira;

iii. Associações de pais e EE da EB1 e JI de Martim e JI de Encourados;

iv. Associação de pais e EE da EB1 e JI da Pousa;

v. Associações de pais e EE da EB1 e JI de Bastuço S. João e EBI de Sequeade.

b) Cada área elege dois representantes, um efetivo e um suplente. No caso das áreas compostas por mais do que uma associação, as Associações de Pais e EE devem decidir entre si a posição (efetiva ou suplente) e eleger apenas um representante.

c) Se algum membro efetivo cessar o mandato, este terá de ser substituído pelo membro suplente da respetiva área de onde fora eleito.

3. No caso da inexistência de organizações representativas, serão eleitos de entre os pais e EE presentes em reunião da assembleia geral.

4. Os representantes do município são designados pelas Câmaras Municipais de Braga e de Barcelos, podendo estas delegar tal competência nas Juntas de Freguesia.

5. Os representantes da comunidade local são cooptados pelos restantes membros do CG em reunião para o efeito.

6. Os representantes da comunidade local quando se trate de representantes de instituições ou organizações e atividades de caráter económico, social, cultural e científico são indicados pelas mesmas para todo o mandato, sem direito a substituição ou representação, salvo por força maior, a decidir pelo CG.

Artigo 97º

Eleição 1. As assembleias eleitorais são convocadas pelo

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presidente do CG ou por quem legalmente o substitua e o regulamento eleitoral faz parte integrante deste RI, no anexo I.

2. Os processos eleitorais realizam-se por sufrágio secreto e presencial.

3. Os representantes referidos no nº1, do artigo anterior, candidatam-se à eleição apresentando-se em listas separadas.

4. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em número igual ao dos respetivos representantes no CG, bem como dos candidatos a membros suplentes em número igual a metade dos membros efetivos. Podem ainda indicar dois elementos para acompanhar o ato eleitoral.

5. As listas do pessoal docente devem assegurar pelo menos um representante dos diferentes níveis e ciclos de ensino.

6. Cada lista candidata deverá ter o apoio expresso de pelo menos 10% do seu corpo eleitoral.

7. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

Artigo 98º Mandato

1. O mandato dos membros do CG tem a duração de quatro anos, sem prejuízo no disposto nos números seguintes.

2. Os membros do CG são substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.

3. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência na lista a que pertencia o titular do mandato.

Artigo 99º Reuniões

1. O CG reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que seja convocada pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou por solicitação do Diretor do AE.

2. O funcionamento das reuniões obedece ao estipulado no RI deste órgão.

SUBSECÇÃO II DIRETOR

Artigo 100º

Objeto e âmbito O Diretor é o órgão de administração e gestão do AE

nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 101º

Subdiretor e Adjuntos O Diretor é coadjuvado por um Subdiretor e por 2

Adjuntos, nos termos da lei.

Artigo 102º Competências

1. O Diretor tem as competências estipuladas no artigo 20º do Decreto-lei nº75/2008 de 22 de abril, na

redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho, sendo de destacar, no âmbito da organização do ano letivo, as seguintes: a) Definir o regime de funcionamento do AE; b) Superintender na constituição de turmas e na

elaboração de horários; c) Distribuir o serviço docente e não docente; d) Designar os Coordenadores de Escola ou de

Estabelecimento de Educação Pré-escolar; e) Propor os candidatos ao cargo de Coordenador

de DC, nos termos definidos no nº5, do artigo 43º da lei supracitada, e designar os DT;

f) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;

g) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis.

2. Designar os Coordenadores das estruturas educativas, nos casos em que os normativos não exijam eleição.

3. O Diretor estabelece o tempo mínimo a incluir na componente não letiva de estabelecimento de cada docente de todos os níveis e ciclos de educação e ensino, designado por trabalho de estabelecimento.

4. O Diretor atribui as atividades a incluir na componente não letiva de estabelecimento de cada docente.

5. Ouvido o CP, o Diretor submete à aprovação do CG o plano das AEC a desenvolver nas horas semanais destinadas às mesmas.

6. O Diretor supervisiona a elaboração dos horários dos alunos, atendendo à definição e ao parecer mencionados nos números 3 e 4.

7. Exerce as competências que lhe forem delegadas pela Administração Educativa e pelas Autarquias.

8. O Diretor pode delegar e subdelegar as suas competências no subdiretor e nos adjuntos.

Artigo 103º

Assessoria da direção O Diretor pode recrutar assessores técnico-

pedagógicos para apoio às suas atividades, conforme o disposto no artigo 30º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho.

Artigo 104º

Recrutamento 1. O Diretor é eleito pelo CG. 2. Para recrutamento do Diretor, desenvolvem-se os

processos previstos nos artigos do 21º ao 23º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho.

Artigo 105º

Posse 1. O Diretor toma posse perante o CG nos 30 dias

subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo Diretor Geral da Administração Escolar.

2. O Diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias, após a sua tomada de posse.

3. O Subdiretor e os Adjuntos do Diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo Diretor do AE.

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Artigo 106º

Mandato O mandato do Diretor do AE tem a duração de 4

anos, de acordo com termos do artigo 25º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho. A recondução processa-se de acordo com o previsto nos números 2, 3, 4 e 5 e a cessação de acordo com o nº6, do mesmo artigo.

Artigo 107º

Regime de exercício de funções O Diretor do AE exerce funções de acordo com o

regime estipulado no artigo 26º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho.

Artigo 108º

Direitos 1. O Diretor do AE tem os direitos gerais e específicos

de acordo com o disposto nos artigos 27º e 28º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho.

2. O Subdiretor e os Adjuntos têm os direitos específicos estipulados no artigo 28º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho.

Artigo 109º

Deveres O Diretor do AE, o Subdiretor e os Adjuntos, têm,

para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da Administração Pública aplicáveis ao pessoal docente, os deveres específicos estipulados no artigo 29º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho.

SUBSECÇÃO III CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 110º

Objeto e âmbito O CP é o órgão de coordenação e supervisão

pedagógica e orientação educativa do AE nos domínios pedagógico-didático, orientação e acompanhamento dos alunos, formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

Artigo 111º Composição

O CP é constituído por 13 elementos da CE, assim distribuídos:

a) O Diretor do AE, que preside às reuniões; b) 6 Coordenadores dos DC: Pré-escolar, 1º Ciclo,

Línguas, Ciências Sociais e Humanas, Matemática e Ciências Experimentais e Expressões;

c) O Coordenador dos Conselhos de Ano do 1º Ciclo; d) O Coordenador do Conselho de Diretores de

Turma (CDT) do 2º Ciclo; e) O Coordenador do CDT do 3º Ciclo; f) O Coordenador das BE; g) O Coordenador de Projetos e do PAA; h) O Coordenador da Educação Especial.

Artigo 112º Competências

São competências do CP: a) Elaborar a proposta de PE a submeter pelo Diretor

do AE ao CG; b) Apresentar propostas para a elaboração do RI e do

plano plurianual e PAA e emitir parecer sobre os respetivos projetos;

c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

d) Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente;

e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;

h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os DC; i) Propor o desenvolvimento de experiências de

inovação pedagógica e de formação, no âmbito do AE e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;

l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável;

m) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes, bem como da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens;

n) Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no processo de avaliação do desempenho do pessoal docente;

o) Aprovar o desenho curricular, com base na apresentação de propostas dos DC;

p) Emitir parecer sobre as deliberações do CT em matéria de revisão da avaliação atribuída no final do 3º período;

q) Deliberar sobre os casos especiais de progressão previstos no artigo 25º do Despacho Normativo nº24-A/2012 de 6 de dezembro;

r) Emitir orientações aos DC sobre a modalidade da prova extraordinária de avaliação (PEA) em função da natureza e especificidade da disciplina;

s) Aprovar a matriz da PEA sobre proposta dos DC; t) Emitir orientação aos DC na elaboração das provas

de equivalência à frequência a nível de escola e das provas finais a nível de escola para alunos com necessidades educativas especiais;

u) Aprovar as informações-prova de equivalência e as informações-provas finais a nível de escola das diferentes disciplinas, elaboradas pelos DC;

v) Acompanhar e avaliar o funcionamento dos cursos vocacionais ou outros percursos formativos;

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w) Emitir parecer sobre a organização e acompanhamento do serviço de exames e do secretariado;

x) Aprovar os PEI e os relatórios circunstanciados dos alunos da educação especial;

y) Emitir parecer sobre o horário de funcionamento dos estabelecimentos de educação;

z) Dar parecer sobre o plano das AEC a implementar no 1º ciclo;

aa) Aprovar documentos próprios do AE; bb) Aprovar o regulamento dos prémios de mérito; cc) Elaborar o seu regimento interno.

Artigo 113º

Recrutamento 1. O Diretor do AE é membro por inerência de funções. 2. Os Coordenadores de DC são eleitos mediante o

estipulado no artigo 43º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril, republicado no Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho.

3. Os restantes elementos são nomeados pelo Diretor do AE de entre os docentes que desempenham as funções respetivas e a quem é reconhecido um perfil de competência para o desempenho do cargo.

4. Os Coordenadores de DC podem ser exonerados a todo o tempo por despacho fundamentado do Diretor do AE, após consulta do respetivo DC. Os restantes elementos podem ser exonerados a todo o tempo por despacho fundamentado do Diretor do AE.

Artigo 114º

Mandato

1. O mandato dos cargos sujeitos a eleição tem início e término coincidentes com o do Diretor do AE.

2. Se por qualquer motivo o docente eleito não cumprir o seu mandato, proceder-se-á a nova eleição, sendo que o mandato do novo elemento eleito cessa em simultâneo com o do Diretor do AE.

3. O mandato referente aos cargos de nomeação é de renovação anual.

Artigo 115º

Funcionamento O CP rege-se pelo estipulado no artigo 34º do Decreto-

lei nº75/2008, 22 de abril, republicado pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho, bem como pelo seu regimento interno.

SUBSECÇÃO IV CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 116º

Objeto e âmbito O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em

matéria administrativo-financeira do AE, nos termos das disposições legais em vigor.

Artigo 117º Composição

1. O Diretor do AE, que preside. 2. O Subdiretor ou um dos Adjuntos do Diretor do AE,

por ele designado para o efeito.

3. O Chefe dos Serviços de Administração Escolar, ou quem o substitua.

Artigo 118º

Competências 1. Aprovar o projeto de orçamento anual, em

conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo CG.

2. Elaborar o relatório de contas de gerência. 3. Autorizar a realização de despesas e o respetivo

pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira.

4. Zelar pela atualização do cadastro patrimonial.

Artigo 119º

Funcionamento O Conselho Administrativo rege-se pelo estipulado

no artigo 39º do Decreto-lei nº75/2008, de 22 de abril republicado pelo Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho, bem como pelo seu regimento interno.

SECÇÃO II ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO

Artigo 120º

Objeto e âmbito 1. No sentido de assegurar a coordenação, supervisão e

acompanhamento das atividades escolares e promover o trabalho colaborativo, são afixadas no RI as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica que colaboram com o CP e com o Diretor do AE, com vista ao desenvolvimento do PE.

2. As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica do AE são: a) De articulação e gestão curricular:

i) Departamento Curricular (DC); ii) Subdepartamento Disciplinar (SD);

b) Organização das atividades de turma: i) Educadores de Infância;

ii) Professores Titulares de Turma (PTT); iii) Conselho de Turma (CT);

c) Outras estruturas de coordenação.

SUBSECÇÃO I ARTICULAÇÃO E GESTÃO CURRICULAR

DIVISÃO I

DEPARTAMENTO CURRICULAR

Artigo 121º

Objeto e âmbito 1. O Departamento Curricular (DC) é a estrutura que

assegura a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades curriculares.

2. No pré-escolar e no 1º ciclo assegura ainda a avaliação das crianças e dos alunos, respetivamente, tomando a designação de Conselho de Docentes.

Artigo 122º Composição

É composto por todos os grupos de recrutamento e/ou áreas disciplinares, conforme o quadro seguinte:

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DEPARTAMENTOS CURRICULARES

GRUPOS DE RECRUTAMENTO

Educação Pré-escolar 100 – Educação Pré-escolar

1º Ciclo do Ensino Básico 110 – 1º Ciclo do Ensino Básico

Línguas

200 – Português e Estudos Sociais 210 – Português e Francês

220 – Português e Inglês

300 – Português

320 – Francês

330 – Inglês 350 – Espanhol

Ciências Sociais e Humanas

200 – Português e Estudos Sociais/História

290 – Educação Moral e Religiosa Católica

400 – História

410 – Filosofia

420 – Geografia

430 – Economia e Contabilidade

Matemática e Ciências Experimentais

230 – Matemática e Ciências da Natureza

500 – Matemática

510 – Física e Química

520 – Biologia e Geologia

550 – Informática 560 – Ciências Agropecuárias

Expressões

240 – Educação Visual e Tecnológica

250 – Educação Musical

260 – Educação Física

530 – Educação Tecnológica

600 – Artes Visuais

610 – Música

620 – Educação Física

910 – Educação Especial 1 (*) (*) A Educação Especial 1 integra o DC de Expressões, mas possui

um funcionamento autónomo, conforme estipulado no artigo 213º deste RI.

Artigo 123º

Competências 1. Colaborar na elaboração e consecução do PE do AE. 2. Programar atividades de natureza pedagógica a

desenvolver, por todos os docentes pertencentes ao DC, no domínio dos planos curriculares e outras atividades educativas.

3. Elaborar propostas de formação para os docentes dos grupos disciplinares que integram o DC.

4. Planificar e adequar à realidade do AE a aplicação dos planos de estudo estabelecidos a nível nacional com vista a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão.

5. Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade do grupo de alunos.

6. Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do AE, a adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento, quer dos planos de estudo, quer das componentes de âmbito local do currículo.

7. Assegurar procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens.

8. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas.

9. Apoiar os CT na consecução de trabalho, com vista ao sucesso educativo dos alunos.

10. Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas.

11. Aferir critérios de avaliação e de procedimentos. 12. Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o

seu contexto.

13. Apresentar propostas de critérios de avaliação. 14. Elaborar o plano de atividades em articulação com o

dos SD. 15. Apresentar propostas sobre a adoção de manuais

escolares. 16. Fomentar práticas que promovam o envolvimento e

a participação dos EE na vida da escola. 17. Analisar os resultados escolares e apresentar

estratégias conducentes à melhoria do sucesso educativo dos alunos.

18. Elaborar, implementar e coordenar projetos no âmbito das atividades de ocupação de tempos livres, que promovam o enriquecimento curricular e as competências de literacia.

19. Criar a modalidade que a PEA deve assumir, tendo em conta a natureza e especificidade de cada disciplina, de acordo com as orientações do CP do AE.

20. Propor ao CP a matriz da PEA, da qual constem os objetivos e os conteúdos, a estrutura e respetivas cotações e critérios de classificação.

21. Propor ao CP a Informação-Prova de Equivalência à Frequência e Informação-Prova Final para alunos com necessidades educativas especiais de cada disciplina e elaborar as respetivas provas cumprindo as orientações do CP e dos normativos que as regulam.

22. Emitir parecer sobre propostas do CT relativas ao currículo específico individual de alunos da educação especial.

23. No 1º ciclo e pré-escolar, definir as linhas orientadoras das AAAF ou CAF.

24. No 1º ciclo, promover a articulação com as AEC. 25. Elaborar o respetivo regimento interno.

Artigo 124º

Funcionamento 1. O DC reúne ordinariamente:

a) Antes do início das atividades letivas para planear e programar os trabalhos a desenvolver ao longo dos períodos e do ano;

b) Pelo menos uma vez por período para acompanhamento e coordenação das atividades e aferição de critérios;

c) O número de vezes necessário à consecução das atividades inerentes à sua função e à articulação com o CP.

2. O DC reúne extraordinariamente por convocatória do Diretor do AE, do Coordenador ou a pedido de um terço dos seus membros.

3. Em função da distribuição de serviço anual, um docente com vínculo num determinado grupo de recrutamento pode lecionar outra disciplina ou unidade de formação do mesmo ou de diferente ciclo ou nível de ensino, desde que sejam titulares da adequada formação científica, integrando, nesse ano, esse DC.

4. Quando um docente leciona disciplinas pertencentes a mais do que um DC, como no caso do grupo 200, participa nas reuniões de DC onde tem mais serviço distribuído, mantendo-se informado e informando o outro DC sobre todas as matérias que lhe dizem respeito.

Artigo 125º

Competências do Coordenador 1. Elaborar a convocatória e presidir às reuniões do DC.

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2. Coordenar e assegurar o cumprimento de todas as competências do respetivo DC.

3. Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o DC.

4. Estabelecer a articulação entre o DC e os SD. 5. Assegurar a coordenação das orientações

curriculares e dos programas de estudo, promovendo a adequação dos seus objetivos e conteúdos à situação concreta do AE.

6. Promover a articulação com outras estruturas ou serviços da escola ou do AE, na análise e desenvolvimento de medidas de orientação pedagógica com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação.

7. Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia da escola ou do AE.

8. Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas.

9. Divulgar todas as informações e orientações de interesse para os membros do DC.

10. Estabelecer a ligação entre o DC e o CP. 11. Apresentar ao Diretor do AE as propostas

provenientes do DC. 12. Organizar e manter atualizado o dossiê de DC. 13. Desempenhar funções na avaliação de desempenho

do pessoal docente implementando a legislação em vigor.

14. Na educação pré-escolar e no 1º ciclo, acompanhar e verificar a elaboração dos PT.

DIVISÃO II SUBDEPARTAMENTO DISCIPLINAR

Artigo 126º

Objeto e âmbito O Subdepartamento Disciplinar (SD) é uma estrutura

intermédia de orientação educativa competindo-lhe, fundamentalmente, a organização das atividades a desenvolver no âmbito da disciplina.

Artigo 127º Composição

1. Cada disciplina integrante dos DC constituir-se-á como SD, presidido por um Subcoordenador.

2. Fazem parte do SD todos os docentes que lecionam a disciplina.

Artigo 128º

Competências 1. Planificar e programar as atividades letivas e não

letivas. 2. Elaborar projetos de trabalho e recomendações a

apresentar ao DC. 3. Analisar os manuais escolares e propor ao DC a sua

adoção. 4. Propor a aquisição de material/equipamento

necessário à prossecução dos objetivos curriculares, de enriquecimento curricular ou da componente de apoio à família.

5. Desempenhar funções na avaliação de desempenho do pessoal docente, cumprindo os normativos legais e a delegação de competências efetuada pelo Coordenador de DC.

Artigo 129º

Funcionamento 1. O SD reúne ordinariamente:

a) Antes do início das atividades letivas para planear e programar os trabalhos a desenvolver ao longo dos períodos e do ano;

b) Pelo menos uma vez por período letivo, para acompanhamento e coordenação das atividades, em articulação com o DC;

c) No final do ano para fazer o balanço do trabalho desenvolvido.

2. O SD reúne extraordinariamente por convocatória do Diretor do AE, do Coordenador, do Subcoordenador ou a pedido de um terço dos seus membros.

Artigo 130º

Subcoordenador de Subdepartamento Disciplinar O Subcoordenador de SD é um elemento do SD,

designado pelo Diretor do AE.

Artigo 131º Recrutamento

1. O Coordenador de DC é também o Subcoordenador da disciplina ou de uma das disciplinas que leciona.

2. Nas outras disciplinas, o Subcoordenador é designado pelo Diretor do AE.

Artigo 132º

Mandato O mandato tem a duração de um ano.

Artigo 133º

Competências do Subcoordenador 1. Elaborar a convocatória e presidir às reuniões do SD. 2. Orientar e coordenar pedagogicamente os docentes

do SD. 3. Coordenar a planificação das atividades pedagógicas

e promover a cooperação entre todos os docentes do SD.

4. Selecionar modelos pedagógicos, métodos de ensino e de avaliação e materiais de ensino/aprendizagem coerentes com o PE da escola e adequados à variedade dos interesses e capacidades dos alunos.

5. Estimular a formação contínua dos docentes e apoiar os menos experientes.

6. Organizar e manter atualizado o dossiê de SD. 7. Organizar o material/equipamento de apoio

pedagógico entregue ao SD e zelar pela sua conservação e inventariação.

8. Fazer a requisição, nos serviços administrativos, de material/equipamento necessário à prossecução dos objetivos curriculares.

9. Proceder à regulamentação do funcionamento dos espaços específicos, em reunião de início do ano.

10. Elaborar o seu regimento interno.

SUBSECÇÃO II ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TURMA

Artigo 134º

Objeto e âmbito 1. Em cada escola, a organização, o acompanhamento e

a avaliação das atividades a desenvolver com os

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alunos e a articulação entre a escola e as famílias é assegurada: a) Pelos educadores de infância, na educação pré-

escolar; b) Pelos PTT, no 1º ciclo do ensino básico; c) Pelo CT, nos 2º e 3º ciclos.

2. No desenvolvimento da sua autonomia, o AE pode ainda designar professores tutores para acompanhamento em particular do processo educativo de um grupo de alunos.

DIVISÃO I EDUCADOR DE INFÂNCIA

Artigo 135º

Objeto e âmbito O Educador de Infância é o docente afeto a um grupo

de crianças, responsável pela coordenação do mesmo.

Artigo 136º

Competências 1. Planificar as atividades tendo em conta o nível de

desenvolvimento das crianças. 2. Promover as melhores condições de aprendizagem

em articulação com a família. 3. Analisar problemas de integração, relacionamento e

natureza comportamental, propondo as soluções que considerar mais adequadas.

4. Elaborar, avaliar e reajustar o PT, em articulação com o DC.

5. Conceber e delinear atividades no âmbito do PAA. 6. Receber semanalmente os pais e EE. 7. Elaborar as propostas de avaliação das crianças a

apresentar ao DC. 8. Preparar informação adequada a disponibilizar aos

pais e EE, relativa ao processo de aprendizagem da criança.

9. Realizar reuniões com os EE, sensibilizando-os para a sua participação ativa na vida da escola.

10. Manter atualizado o livro de ponto. 11. Elaborar e atualizar o PIA facultando a sua consulta

nos termos do definido nos números 5 e 6 do artigo 11º.

12. Assegurar a planificação, a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das AAAF.

13. Promover a articulação entre a educação pré-escolar e o 1º ciclo.

14. Proporcionar a cada criança condições de bem estar emocional e afetivo, de segurança e de saúde individual e coletiva.

15. Proceder à despistagem de adaptações, deficiência e precocidades, promovendo a melhor orientação e encaminhamento da criança.

16. Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração com a CE.

17. Utilizar a caderneta escolar na comunicação com a família.

18. Acompanhar o grupo em visitas de estudo.

DIVISÃO II PROFESSOR TITULAR DE TURMA

Artigo 137º Objeto e âmbito

O Professor Titular de Turma (PTT) é o docente afeto a uma turma do 1º ciclo, responsável pela coordenação da mesma.

Artigo 138º

Competências 1. Analisar a situação da turma e identificar

características específicas dos alunos a ter em conta no PT, no âmbito do processo de ensino e aprendizagem.

2. Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula.

3. Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respetivos serviços técnico-pedagógicos especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação.

4. Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas.

5. Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos.

6. Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto, no âmbito do PAA.

7. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e EE, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.

8. Analisar problemas de integração, relacionamento e natureza disciplinar, propondo as soluções que considerar mais adequadas.

9. Elaborar, avaliar e reajustar o PT, em articulação com o DC.

10. Receber semanalmente os pais e EE. 11. Elaborar as propostas de avaliação dos respetivos

alunos a apresentar ao DC. 12. Reapreciar com o Diretor do AE o pedido de revisão

da avaliação de final do 3º período, apresentado pelo EE.

13. Diligenciar no sentido de obter o parecer do EE relativo à autoavaliação dos alunos do 3º e 4º ano.

14. Elaborar relatório a apresentar ao DC relativamente aos alunos em situação de segunda retenção no mesmo ciclo.

15. Propor, de forma fundamentada, ao Diretor do AE, após auscultação do Conselho de Docentes, a integração de alunos retidos no 1º, 2º ou 3º anos de escolaridade na turma a que pertenciam.

16. Realizar reuniões com os EE sensibilizando-os para a sua participação ativa na vida da escola.

17. Manter atualizado o livro de ponto. 18. Elaborar e atualizar o PIA facultando a sua consulta

nos termos do definido nos números 5 e 6 do artigo 11º.

19. Assegurar a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das AEC.

20. Acompanhar a execução das atividades da CAF. 21. Promover a articulação entre o 1º ciclo, a educação

pré-escolar e o 2º ciclo. 22. Verificar se o aluno está na posse da caderneta

escolar e garantir que possui as informações relevantes para o correto preenchimento da mesma.

23. Acompanhar o grupo em visitas de estudo. 24. Propor, ouvido o Conselho de Docentes, as medidas

necessárias para colmatar as deficiências detetadas

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no percurso escolar do aluno, designadamente, o eventual prolongamento do calendário escolar para esses alunos.

25. Acompanhar o aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, salvo decisão em contrário do Diretor do AE.

DIVISÃO III CONSELHO DE TURMA

Artigo 139º

Objeto, âmbito e coordenação 1. No 2º e 3º ciclos, o CT é uma estrutura de orientação

educativa intermédia responsável pela organização, acompanhamento e avaliação das atividades ao nível da turma e pela articulação entre a escola e as famílias.

2. Para coordenar o trabalho do CT, o Diretor do AE designa um DT de entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do respetivo AE.

Artigo 140º Composição

1. O CT é constituído nos termos da alínea c) do artigo 44º do Decreto-lei nº75/2008 de 22 de abril, republicado no Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho, por: a) Os professores da turma; b) 2 Representantes dos pais e EE; c) 1 Representante dos alunos, no caso do 3º ciclo.

2. Pelo Despacho-normativo nº24-A/2012, de 6 de dezembro, nos CT, podem ainda intervir, sem direito a voto, os serviços com competência em matéria de apoio socioeducativo ou entidades cuja contribuição o CP considere conveniente, designadamente os apoios técnico-pedagógicos.

3. Nas reuniões do CT em que seja discutida a avaliação individual dos alunos apenas participam os membros docentes.

Artigo 141º

Funcionamento 1. O CT reúne sob a presidência do respetivo DT,

ordinariamente, uma vez por período, para proceder à avaliação sumativa interna, por convocatória do Diretor do AE.

2. Reúne extraordinariamente: a) No início do ano letivo para elaborar o regimento

interno do CT e iniciar a elaboração do PT; b) No 6º e 9º anos, após a afixação dos resultados

da avaliação sumativa externa para fazer o balanço da turma nas referidas provas e pronunciar-se sobre a integração dos alunos não aprovados, propondo medidas de apoio e a integração no PT do ano letivo seguinte;

c) Após a realização da PEA para ratificação das classificações do aluno;

d) Por convocatória do DT: i. Para a elaboração do PT, sua avaliação e

reestruturação; ii. Para a resolução de problemas relacionados

com o aproveitamento e/ou comportamento ou outros assuntos da turma.

3. As convocatórias das reuniões extraordinárias são efetuadas, pelo Diretor do AE, por sua decisão, a pedido do DT ou de um terço dos membros do CT.

4. O seu funcionamento rege-se ainda pelo previsto nos números 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 do artigo 15º do Despacho normativo nº24-A/2012, de 6 de dezembro.

Artigo 142º

Competências 1. Analisar a situação da turma e identificar

características específicas dos alunos a ter em conta no PT, no âmbito do processo de ensino e aprendizagem.

2. Identificar as dificuldades no âmbito do conhecimento e da ética escolar reveladas pelos alunos em situação de retenção, a ter em conta na elaboração do PT da turma no ano letivo seguinte.

3. Formalizar o PT e assegurar o seu desenvolvimento. 4. Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e

necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respetivos serviços especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação.

5. Coordenar pedagogicamente, garantindo o cumprimento dos programas e a articulação interdisciplinar.

6. Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos.

7. Dar seguimento às instruções do CP, do Diretor do AE e do CDT.

8. Planificar as atividades e projetos a desenvolver, no âmbito do PT e do PAA.

9. Proceder à avaliação das atividades desenvolvidas na turma.

10. Proceder à avaliação dos alunos, implementando os critérios de avaliação aprovados no CP.

11. Propor alunos no âmbito dos prémios de mérito. 12. Delinear estratégias com vista a uma participação

ativa dos alunos e dos EE na vida da escola. 13. Dar parecer sobre todas as questões de natureza

pedagógica e disciplinar que à turma digam respeito. 14. Reapreciar o pedido de revisão da avaliação de final

do 3º período, apresentado pelo EE. 15. No 2º ciclo, propor as medidas necessárias para

colmatar as deficiências detetadas no percurso escolar do aluno, designadamente, o eventual prolongamento do calendário escolar para esses alunos.

16. Colaborar com o DT nas tarefas e nas solicitações efetuadas no âmbito da direção de turma.

17. Elaborar o seu regimento interno.

Artigo 143º

Diretor de Turma 1. O Diretor de Turma (DT) deve ser,

preferencialmente, um docente profissionalizado, designado pelo Diretor do AE de entre os docentes da turma, tendo em conta a sua competência pedagógica e capacidade de relacionamento humano.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, sempre que possível, deve ser designado DT o docente que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a que pertenceram os mesmos alunos.

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Artigo 144º Competências do Diretor de Turma

1. Presidir às reuniões do CT e às reuniões com os EE. 2. Propor ao Diretor do AE a ordem de trabalhos das

reuniões extraordinárias e respetivas convocatórias.

3. Gerir as relações profissionais no âmbito do CT. 4. Assegurar a articulação entre os docentes da turma,

alunos e pais ou EE. 5. Coadjuvar o Diretor de Curso em todas as funções de

caráter pedagógico, nos diferentes percursos formativos.

6. Colaborar com outras entidades no sentido de promover e facilitar a correta integração social dos alunos.

7. Promover a realização de ações conducentes à aplicação do PE e ao desenvolvimento do PT e do PAA.

8. Incentivar a participação em atividades do AE. 9. Promover a eleição do Delegado de Turma e

Subdelegado, bem como dos representantes dos Pais e EE.

10. Receber semanalmente os pais e EE. 11. Garantir uma informação atualizada aos EE sobre a

integração, aproveitamento e comportamento dos alunos bem como, no final de cada período, o cumprimento dos programas das disciplinas.

12. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre docentes e alunos e a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar e educativa, maximizando a participação dos alunos e EE.

13. Efetuar a caracterização dos alunos da turma, identificando problemas e interesses.

14. Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de atividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno.

15. Promover o debate sobre as estratégias a implementar para superar as dificuldades detetadas relativamente aos alunos da turma.

16. Organizar a documentação e toda a informação recolhida e elaborada no âmbito da direção de turma no dossiê próprio.

17. Fazer o registo de faltas no programa alunos. 18. Elaborar e atualizar o PIA facultando a sua consulta

nos termos do definido no nº5 e nº6 do artigo 11º. 19. Informar os alunos e respetivos EE dos serviços da

escola, promovendo a rentabilização dos recursos existentes.

20. Realizar ou coordenar a avaliação diagnóstica, formativa e sumativa dos alunos, garantindo o seu carácter globalizante e integrador, no respeito pelos critérios de avaliação aprovados pelo conselho pedagógico, integrando a participação de outros intervenientes na avaliação, nomeadamente dos alunos através da autoavaliação.

21. Diligenciar no sentido de obter o parecer do EE relativo à autoavaliação dos alunos.

22. Verificar se o aluno possui a caderneta escolar e acrescentar à mesma o documento para registo e comunicação aos EE dos incumprimentos do aluno. Garantir ainda que o aluno possui as informações relevantes para o correto preenchimento da caderneta.

23. Solicitar a colaboração dos professores da turma na comunicação e informação aos EE dos

incumprimentos dos alunos verificados nas respetivas atividades letivas, com especial destaque para as faltas de pontualidade e de material.

24. Convocar, na sequência de cada período de avaliação sumativa, uma reunião de EE para diálogo e conhecimento da avaliação atribuída, tanto formativa como sumativa.

25. Apreciar as ocorrências de caráter disciplinar que lhe são comunicadas, procedendo a uma averiguação sumária, nos termos do EAEE.

26. Acompanhar o aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, salvo decisão em contrário do Diretor do AE.

27. Promover reuniões de turma por sua decisão ou a pedido do Delegado de Turma ou do Subdelegado para discussão de matérias relacionadas com o funcionamento da turma.

28. Assegurar que os alunos da turma conheçam os procedimentos da sua responsabilidade relativos ao Plano de Segurança.

SUBSECÇÃO III OUTRAS ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO

DIVISÃO I

CONSELHOS DE ANO

Artigo 145º Objeto e âmbito

1. No 1º ciclo, os Conselhos de Ano articulam e harmonizam as atividades desenvolvidas pelas turmas de um mesmo ano de escolaridade.

2. No AE são constituídos 4 Conselhos de Ano, 1 por cada ano de escolaridade.

Artigo 146º

Composição dos Conselhos de Ano Cada conselho de ano é constituído pelos: a) PTT com o correspondente ano de escolaridade; b) PTT que lecionando em turmas com dois ou mais

anos de escolaridade, tenham na sua turma o maior número de alunos desse ano de escolaridade;

c) Professores convidados que lecionem as diversas áreas das AEC;

d) Professores convidados que lecionem o apoio educativo.

Artigo 147º

Competências dos Conselhos de Ano 1. Implementar o PE e o PAA do AE. 2. Cooperar na implementação das medidas definidas

pelo CP e pelo DC. 3. Propor medidas destinadas a melhorar a

aprendizagem e a prevenir o absentismo. 4. Cooperar com outras estruturas de orientação

educativa e com os serviços especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens.

5. Promover a troca de experiências e saberes na perspetiva de atualização científica, pedagógica e didática dos seus membros.

6. Propor os conhecimentos essenciais em cada disciplina, por anos de escolaridade, tendo por referência as metas curriculares e os programas.

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7. Organizar, acompanhar e avaliar as atividades das turmas.

8. Dinamizar a realização de projetos entre as várias turmas do mesmo ano.

9. Analisar, discutir e coordenar as propostas a serem submetidas ao DC e/ou ao CP.

10. Propor, planificar e coordenar formas de atuação junto dos pais e EE.

11. Elaborar o seu regimento interno.

Artigo 148º Funcionamento dos Conselhos de Ano

Os Conselhos de Ano reúnem uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que convocados pelo seu Coordenador, por sua iniciativa, a pedido de 1/3 dos seus membros em efetividades de funções ou por solicitação do Coordenador do DC, do CP ou do Diretor do AE.

Artigo 149º

Coordenadores de Ano e Coordenador dos Conselhos de Ano

1. Os Coordenadores de Ano do 1º ciclo são designados, anualmente, pelo Diretor do AE, de entre os docentes que lecionam esse ano.

2. De entre os Coordenadores de Ano, é designado, pelo Diretor do AE, o Coordenador dos Conselhos de Ano para fazer a articulação destas estruturas no CP.

Artigo 150º

Competências dos Coordenadores de Ano 1. Aos Coordenadores de Ano compete:

a) Presidir às reuniões do Conselho de Ano respetivo;

b) Coordenar as atividades dos respetivos Conselhos, articulando estratégias e procedimentos com o Coordenador de DC;

c) Coordenar e dinamizar a troca de experiências e saberes;

d) Fornecer aos docentes de ano que coordena a informação e a documentação necessária ao exercício das suas funções;

e) Estar presente nas reuniões de articulação vertical, por solicitação do Coordenador de DC ou do Diretor do AE para a articulação de atividades e conteúdos programáticos;

f) Apresentar propostas para o PAA e outras propostas de ação;

g) Efetuar o balanço da avaliação sumativa interna e, no final do ano letivo, a avaliação sumativa externa, bem como dos apoios educativos implementados, para reflexão no CP e no DC.

Artigo 151º

Competências do Coordenador dos Conselhos de Ano

1. Ao Coordenador dos Conselhos de Ano compete: a) Cooperar com outras estruturas de orientação

educativa na adoção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir o absentismo;

b) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação da aprendizagem;

c) Identificar necessidades de formação dos docentes;

d) Analisar e refletir sobre práticas educativas e o seu contexto;

e) Discutir e procurar soluções para os problemas de caráter educativo, disciplinar e de aprendizagem apresentados por qualquer membro dos Conselhos de Ano;

f) Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das turmas do 1º ciclo.

DIVISÃO II CONSELHOS DE DIRETORES DE TURMA

Artigo 152º

Objeto e âmbito Os CDT do 2º e do 3º ciclos são os órgãos

responsáveis pela coordenação pedagógica, pela articulação e harmonização das atividades a desenvolver pelas turmas dos respetivos ciclos.

Artigo 153º Composição

1. O CDT do 2º ciclo é constituído por todos os DT do 5º e 6º anos e ainda pelos DT do CV ou de outras ofertas formativas que confiram equivalência escolar ao 2º ciclo.

2. O CDT do 3º ciclo é constituído por todos os DT do 7º, 8º e 9º anos e ainda pelos DT do CV ou de outras ofertas formativas que confiram equivalência escolar ao 3º ciclo.

Artigo 154º

Competências 1. Promover, na respetiva estrutura, a realização de

ações conducentes à aplicação do PE do AE numa perspetiva de envolvimento dos EE e de abertura à comunidade.

2. Orientar a elaboração do PT e assegurar o seu desenvolvimento.

3. Apresentar propostas relativas ao processo de avaliação dos alunos e funcionamento dos CT.

4. Dar seguimento às orientações do CP e do Diretor do AE.

5. Planificar as atividades e projetos a desenvolver de acordo com as orientações do CP.

6. Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das turmas.

7. Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos DT.

8. Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas.

9. Colaborar ativamente no PAA. 10. Propor ao CP a adequação às turmas dos critérios de

avaliação definidos. 11. Colaborar com outras estruturas no

desenvolvimento de atividades no âmbito do funcionamento das turmas.

12. Elaborar e aprovar o seu regimento interno.

Artigo 155º Funcionamento

1. O CDT reúne ordinariamente no início do ano letivo para elaborar o regimento interno e orientar os DT nas suas funções e na preparação da primeira reunião do CT para caracterizar a turma e iniciar o

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PT. Reúne ainda, pelo menos, uma vez por período, para coordenação das atividades e preparação das reuniões dos CT de avaliação do final de período.

2. Reúne extraordinariamente por decisão do Diretor do AE, do Coordenador ou a pedido de um terço dos seus membros.

Artigo 156º

Coordenador do CDT 1. O Coordenador do CDT é um DT, designado pelo

Diretor do AE, de preferência com formação especializada na área da orientação educativa ou da coordenação pedagógica.

2. O mandato do Coordenador tem a duração de um ano.

Artigo 157º

Competências do Coordenador do CDT 1. Elaborar as convocatórias e presidir às reuniões do

CDT. 2. Coordenar as atividades dos DT. 3. Submeter ao CP as propostas do CDT. 4. Dar seguimento aos pareceres ou decisões do CP e

do Diretor do AE. 5. Informar os DT sobre todas as questões emanadas

de outros órgãos, bem como sobre outros assuntos inerentes ao desenvolvimento do respetivo cargo.

6. Articular as atividades desenvolvidas pelos DT com os DC.

7. Planificar as atividades a desenvolver anualmente. 8. Cooperar na elaboração, desenvolvimento e

avaliação dos instrumentos de autonomia do AE. 9. Propor e colaborar em ações de formação, no âmbito

da direção de turma. 10. Incentivar as relações e a troca de informações entre

os DT e os serviços administrativos. 11. Colaborar na organização e apoio às

matrículas/inscrição no novo ano letivo. 12. Promover ações em parceria com outras estruturas,

que estimulem a participação dos pais e EE na vida da escola.

13. Proceder ao balanço das atividades desenvolvidas pelas turmas.

14. Acompanhar e verificar a elaboração dos PT. 15. Efetuar, no final de cada período, o balanço da

avaliação sumativa interna e, no final do ano letivo, a avaliação sumativa externa, bem como dos apoios educativos implementados, para reflexão no CP e nos DC.

DIVISÃO III COORDENAÇÃO DE PROJETOS E DO PAA

Artigo 158º

Objeto, âmbito e mandato 1. O Coordenador de Projetos e do PAA é um docente

nomeado pelo Diretor do AE, responsável por articular com as diferentes estruturas a execução das atividades e projetos a implementar no AE. Este trabalho é efetuado em estreita ligação com os órgãos de administração e gestão.

2. O mandato do Coordenador de Projetos e PAA tem a duração de um ano.

Artigo 159º Competências do Coordenador de Projetos e PAA

1. Estar presente em todas as reuniões para as quais seja convocado.

2. Elaborar, em colaboração com o Diretor do AE, o PAA do AE.

3. Receber dos diferentes clubes e estruturas intervenientes no PAA, em suporte digital, numa grelha aprovada pelo CP, a planificação e posterior avaliação das atividades.

4. Apresentar, mensalmente, no CP novas atividades propostas e a integrar no PAA bem como o balanço da avaliação das efetuadas.

5. Informar o Diretor do AE e CP, do ponto da situação de desenvolvimento dos vários projetos, desde a sua conceção à avaliação dos mesmos.

6. Elaborar um relatório intermédio e o relatório final a apresentar ao CP, para aprovação no CG, sobre a execução do PAA.

DIVISÃO IV SERVIÇO DE EXAMES

Artigo 160º

Serviço de exames 1. O processo de exames e provas finais de ciclo é da

responsabilidade de todos, direção do AE, professores, assistentes técnicos e operacionais, alunos e EE.

2. Compete ao Diretor do AE: a) Nomear o secretariado de exames e o respetivo

Coordenador, bem como o técnico dos programas informáticos;

b) Convocar, de acordo com os normativos legais, os docentes responsáveis pelo serviço de exames.

c) Articular com os Coordenadores de Estabelecimento e Associações de Pais e EE todo o processo.

3. Cabe ao Secretariado de Exames fornecer aos professores todos os documentos relativos à preparação e aplicação das provas.

DIVISÃO V COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO

Artigo 161º

Coordenador de Estabelecimento 1. A coordenação de cada estabelecimento de educação

pré-escolar, de 1º ciclo ou integrado é assegurada por um Coordenador.

2. O Coordenador de Estabelecimento é um docente em exercício efetivo de funções, nomeado pelo Diretor do AE.

3. Nos estabelecimentos de educação cujo universo de Educadores/PTT, em exercício efetivo de funções, seja inferior a três não há lugar à designação de Coordenador de Estabelecimento. Nestes casos, o Diretor do AE designa um docente como responsável de estabelecimento.

Artigo 162º

Competências do Coordenador de Estabelecimento 1. Coordenar as atividades educativas do

estabelecimento, em articulação com o Diretor do AE.

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2. Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor do AE e exercer as competências que por este lhe forem delegadas.

3. Veicular as informações relativas a pessoal docente, não docente e alunos.

4. Promover e incentivar a participação dos Pais e EE, da comunidade e da autarquia nas atividades educativas.

5. Representar o estabelecimento nas reuniões para as quais seja convocado.

6. Proceder ao registo de faltas dos elementos pertencentes ao estabelecimento.

7. Elaborar e manter atualizado o inventário de estabelecimento.

8. Elaborar o mapa de leite e entregar o mesmo, dentro do prazo previsto, ao Diretor do AE.

9. Manter informado o Diretor do AE da evolução dos serviços ou trabalhos efetuados na escola, bem como da resolução de situações/pedidos solicitados.

10. Articular com as entidades promotoras das AAAF e CAF.

11. Promover a articulação entre os docentes da escola e das AEC.

12. Informar atempadamente o Diretor do AE de qualquer situação anómala ou perturbadora do bom funcionamento do estabelecimento.

13. Participar aos Serviços Administrativos os acidentes escolares, acompanhada da documentação respetiva.

14. Elaborar e manter atualizado o Plano de Segurança e promover as respetivas simulações.

15. Verificar as condições de salubridade e de segurança da escola acautelando, entre outros, a segurança de equipamentos, edifício, acessos e população escolar.

DIVISÃO VI COMISSÃO DE AUTOAVALIAÇÃO

Artigo 163º

Objeto e âmbito A Comissão de Autoavaliação é responsável pelo

processo de avaliação interna anual no AE.

Artigo 164º Composição, recrutamento e funcionamento

1. A Comissão de Autoavaliação é constituída por 5 elementos: 3 docentes, 1 representante do PND e 1 EE, que acompanham o processo em reuniões de trabalho.

2. Os elementos elegem, entre os docentes, o Coordenador da Comissão de Autoavaliação, que fica responsável pela marcação das reuniões de trabalho e elaboração de um regimento interno.

3. Os docentes serão propostos e aprovados pelo CP. 4. O representante do PND é proposto pelo

Coordenador da Comissão de Autoavaliação e aprovado pelo CP.

5. A Comissão de Autoavaliação poderá integrar outros elementos que se considerem pertinentes para a realização do trabalho, a pedido do Coordenador da Comissão de Autoavaliação ao Diretor do AE.

Artigo 165º

Competências da Comissão de Autoavaliação 1. Planificar a autoavaliação anual.

2. Implementar processos de autoavaliação de projetos/estruturas do AE, emanados superiormente.

3. Construir e aplicar os instrumentos de recolha de dados.

4. Recolher a informação necessária para a elaboração dos instrumentos de autoavaliação do AE.

5. Tratar e analisar dados. 6. Apresentar os resultados ao CP. 7. Elaborar o relatório final. 8. Divulgar os resultados.

CAPÍTULO IV

FUNCIONAMENTO

SECÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 166º Calendário escolar

1. As datas indicativas de duração dos períodos letivos e interrupção de atividades, momentos de avaliação e classificação, exames e outras provas, para cada ano escolar, são definidas por despacho ministerial.

2. Tendo por base o despacho anterior, o CP define os dias de interrupção do pré-escolar relativos ao final do 1º período e 2º períodos.

Artigo 167º

Comunicação e informação 1. A correspondência entre a escola e as famílias faz-se,

privilegiadamente, através da caderneta escolar do aluno.

2. Nos JI e EB1 o Educador e o PTT marcará no início de cada ano letivo o horário de atendimento aos EE, a constar no horário docente.

3. Na EB2,3 o DT recebe semanalmente, na hora para o efeito destinada, os EE para troca de informações.

4. No início do ano letivo, o órgão de administração e gestão promove uma reunião, através dos Coordenadores de estabelecimento e DT, com todos os EE dos alunos para fornecer indicações gerais.

5. No início do ano letivo, bem como no fim de cada um dos períodos ou início do seguinte, o Educador/PTT/DT promove uma reunião geral com todos os EE.

6. A afixação e distribuição de informação interna dentro do recinto escolar carecem de autorização do Diretor do AE ou do Coordenador de Estabelecimento.

7. As informações e comunicações entre a escola sede e os restantes estabelecimentos fazem-se por telefonema oficial, correio eletrónico, entrega pessoal ou distribuição no cacifo de cada estabelecimento que se encontra na escola sede.

8. Toda a comunicação entre os estabelecimentos e a escola sede é realizada por telefonema oficial, correio eletrónico ou entrega pessoal.

9. Todos os contactos das escolas do agrupamento com o exterior devem ser tratados a partir da escola sede, por comunicação oficial.

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10. Nos diversos estabelecimentos as informações de âmbito geral são afixadas em expositores e/ou vitrinas, próprios para o efeito.

11. As informações internas dirigidas ao pessoal docente e PND são afixadas em expositor próprio e/ou transmitidas através de aviso pessoal e, pontualmente com recolha de rubrica de tomada de conhecimento.

12. O correio eletrónico assume caráter prioritário na comunicação com os docentes.

13. As informações internas dirigidas aos alunos são lidas nas respetivas turmas e/ou afixadas em local próprio nos vários estabelecimentos.

SUBSECÇÃO I HORÁRIOS

Artigo 168º

Horário e funcionamento dos estabelecimentos escolares

1. O horário e funcionamento dos estabelecimentos escolares é definido anualmente, depois de ouvido o CP e aprovado pelo CG, constituindo o anexo II deste RI.

2. Os estabelecimentos de educação pré-escolar e 1º ciclo mantêm-se abertos até às 17:30 e por um período mínimo de 8 horas diárias. O portão abre, pelo menos, quinze minutos antes do início das atividades, sempre que exista AO.

3. As atividades educativas no pré-escolar e as atividades curriculares no 1º ciclo são organizadas em regime normal ou seja, no período da manhã e da tarde com interrupção para o almoço.

Artigo 169º

Atividades de animação e de apoio à família 1. Consideram-se atividades de animação e de apoio à

família (AAAF) as que se destinam a assegurar o acompanhamento das crianças na educação pré-escolar antes e ou depois do período diário de atividades educativas e durante os períodos de interrupção destas atividades.

2. Decorrem em espaços especificamente concebidos para estas atividades nos estabelecimentos de educação pré-escolar.

3. São implementadas pelas entidades promotoras, Associações de Pais ou Juntas de Freguesia.

4. A supervisão pedagógica é feita pelos Educadores.

Artigo 170º Componente de apoio à família

1. Considera-se componente de apoio à família (CAF) o conjunto de atividades destinadas a assegurar o acompanhamento dos alunos do 1º ciclo do ensino básico antes e ou depois da componente curricular e de enriquecimento curricular, bem como durante os períodos de interrupção letiva.

2. Decorrem em espaços especificamente concebidos para estas atividades nos estabelecimentos de educação do 1º ciclo.

3. São implementadas pelas entidades promotoras, Associações de Pais ou Juntas de Freguesia, sendo da sua responsabilidade os recursos humanos, físicos e materiais.

4. A supervisão pedagógica é feita pelos PTT.

Artigo 171º

Horários dos alunos, professores e PND 1. A elaboração dos horários e consequente

distribuição de serviço é da competência exclusiva do Diretor do AE, ouvido o CP e o CG.

2. Anualmente, o CP define os critérios gerais a obedecer na elaboração dos horários dos alunos, designadamente quanto a: a) Hora de início e de termo de cada um dos

períodos de funcionamento das atividades letivas (manhã, tarde e noite);

b) Distribuição dos tempos letivos, assegurando a concentração máxima das atividades escolares da turma num só turno do dia;

c) Limite de tempo máximo admissível entre aulas de dois turnos distintos do dia;

d) Distribuição dos tempos de disciplinas cuja carga curricular se distribui por três ou menos dias da semana;

e) Distribuição semanal dos tempos das diferentes disciplinas de língua estrangeira;

f) Alteração pontual dos horários dos alunos para efeitos de substituição das aulas, resultante das ausências dos docentes;

g) Distribuição dos apoios a prestar aos alunos, tendo em conta o equilíbrio do seu horário semanal.

SUBSECÇÃO II INSCRIÇÕES/MATRÍCULAS/RENOVAÇÃO DE

MATRÍCULA

Artigo 172º Inscrições

As inscrições na educação pré-escolar, as matrículas e a renovação de matrícula processam-se de acordo com o Decreto-lei nº176/2012, de 2 de agosto, e Despacho nº5048-B/2013, de 12 de abril.

Artigo 173º

Inscrição, matrícula e renovação de matrícula 1. A frequência dos estabelecimentos de educação

implica a prática de um dos seguintes atos: matrícula ou renovação de matrícula.

2. A matrícula tem lugar para ingresso pela primeira vez: no 1º ciclo do ensino básico e no ensino secundário recorrente, havendo ainda lugar a matrícula em caso de ingresso em qualquer ano de escolaridade, dos níveis e modalidades de ensino, por parte dos candidatos de habilitações adquiridas em países estrangeiros, bem como daqueles que pretendam retomar o seu percurso formativo ou daqueles que, por via de mudança de curso, nas situações e nas condições em que são legalmente permitidas, pretendam alterar o seu percurso formativo.

3. O pedido de matrícula é apresentado preferencialmente via internet, na aplicação informática disponível no Portal das Escola, entre o dia 15 de abril e o dia 15 de junho do ano letivo anterior àquele a que a matrícula respeita.

4. Cabe aos serviços administrativos assegurar o serviço de matrícula presencial.

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5. Compete aos serviços administrativos, com o apoio do Educador/PTT/DT assegurar o serviço de renovação de matrículas.

Artigo 174º

Prioridades a observar na matrícula ou renovação da matrícula no pré-escolar

1. Na educação pré-escolar, a matrícula é facultativa. 2. Na matrícula ou renovação de matrícula devem ser

observadas, sucessivamente, as seguintes prioridades: a) Crianças que completem os cinco anos de idade

até 31 de dezembro; b) Crianças com necessidades educativas especiais

de caráter permanente; c) Filhos de mães e pais estudantes menores; d) Que completem os 4 anos de idade até 31 de

dezembro; e) Que completem os 3 anos de idade até 15 de

setembro; f) Que completem os 3 anos de idade entre 16 de

setembro e 31 de dezembro. 3. No âmbito de cada uma destas prioridades, e como

forma de desempate em situação de igualdade, devem ser observadas, sucessivamente, as seguintes prioridades: a) Crianças mais velhas, contando-se a idade,

sucessivamente, em anos, meses e dias; b) Crianças com irmãos a frequentar o

estabelecimento de educação pretendido; c) Crianças cujos EE residam, comprovadamente,

na área de influência do estabelecimento de educação pretendido;

d) Crianças cujos EE desenvolvam a sua atividade profissional, comprovadamente na área de influência do estabelecimento de educação pretendido;

e) Ordem de inscrição.

Artigo 175º Prioridades a observar na matrícula ou

renovação da matrícula no ensino básico e secundário

1. A matrícula no 1º ano do 1º ciclo é obrigatória para as crianças que completem 6 anos de idade até 15 de setembro, incluindo o ensino doméstico.

2. As crianças que completem os 6 anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro podem ingressar no 1º ciclo do ensino básico, se tal for requerido pelo EE, sendo a frequência garantida se existir vaga nas turmas já constituídas, depois de aplicadas as prioridades definidas.

3. O pedido de adiamento de matrícula no 1º ano de escolaridade obrigatória deve ser equacionado, exclusivamente, para crianças com necessidades educativas especiais de caráter permanente ao abrigo dos normativos legais.

4. No ensino básico, as vagas existentes em cada estabelecimento para matrícula ou renovação de matrícula são preenchidas dando-se prioridade, sucessivamente, aos alunos: a) Com necessidades educativas especiais de

caráter permanente que exijam condições de acessibilidade específicas ou respostas diferenciadas no âmbito das modalidades específicas de educação;

b) Com necessidades educativas especiais de caráter permanente não abrangidos nas condições referidas na alínea anterior;

c) Que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-escolar ou o ensino básico no mesmo estabelecimento de educação e ou de ensino;

d) Cujos EE residam, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino;

e) Com irmãos já matriculados no estabelecimento de ensino ou no mesmo agrupamento;

f) Cujos pais ou EE desenvolvam a sua atividade profissional, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino;

g) Que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-escolar ou o ensino básico noutro estabelecimento de educação e ou de ensino, do mesmo AE;

h) Mais velhos, no caso de matrícula, e mais novos, quando se trate de renovação de matrícula, à exceção de alunos em situação de retenção que já iniciaram o ciclo de estudos no estabelecimento de ensino;

i) Que completem os 6 anos de idade entre 16 de setembro e 31 de dezembro, tendo prioridade os alunos mais velhos, e sendo que as crianças nestas condições poderão obter vaga até 31 de dezembro do ano correspondente;

j) Ordem de inscrição. 5. A renovação de matrícula para o ensino secundário é

efetuada na AE onde o aluno concluiu o ensino básico.

Artigo 176º

Matrícula de alunos titulares de habilitações adquiridas em países estrangeiros

1. Para os alunos titulares de habilitações adquiridas em países estrangeiros o pedido de matrícula, com base na equivalência concedida, é dirigido ao AE.

2. A estes alunos é concedida a possibilidade de requererem a matrícula em ano de escolaridade imediatamente inferior àquele a que corresponderia a matrícula relativa à habilitação concedida através de equivalência, dentro do mesmo ciclo de ensino. Para este efeito, o pedido de matrícula, formulado pelo EE, deve ser devidamente justificado com base em dificuldades de integração no sistema de ensino português, cabendo a decisão sobre o mesmo ao Diretor do AE.

SUBSECÇÃO III CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS/TURMAS

Artigo 177º

Constituição de grupos/turmas 1. Os procedimentos para a distribuição de alunos e

constituição de turmas, obedece aos normativos em vigor.

2. Na constituição de grupos/turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica, definidos no PE, competindo ao Diretor do AE aplicá-los no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos.

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3. Na educação pré-escolar, o grupo proporciona o contexto imediato de interação social que constitui a base do processo educativo: a) A composição etária do grupo deve depender de

uma opção pedagógica tendo em conta os benefícios que podem advir de um grupo com idades próximas ou diversas. Salienta-se a importância da interação entre crianças em diferentes etapas de desenvolvimento e com saberes diversos, como facilitadora do desenvolvimento e das aprendizagens. Devem ser tidas em conta, também, as condições do JI, no que respeita à existência de uma ou mais salas no mesmo estabelecimento;

b) Deve garantir-se a continuidade da criança no mesmo grupo e com o mesmo educador. Quando ocorre alteração de educador, as turmas podem ser reformuladas, devendo as crianças de 5 anos permanecer no mesmo grupo;

c) Os grupos são constituídos por um mínimo de 20 e um máximo de 25 crianças, não podendo ultrapassar esse limite;

d) Quando existir um grupo homogéneo de crianças de 3 anos de idade, o número de crianças não pode ser superior a 15;

e) As turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, cujo PEI o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições.

4. No ensino básico (1º, 2º e 3º ciclos), obedece-se aos seguintes critérios gerais: a) Sempre que possível, constituir turmas

heterogéneas, tendo em conta a sua idade, sexo e perfil dos jovens;

b) Dar continuidade, se possível, à turma do ano letivo anterior, respeitando, contudo, as orientações dos CT/Conselho de Docentes (neste caso sob proposta do PTT) devidamente fundamentadas, em ata de reunião;

c) Distribuir equitativamente os alunos retidos pelas turmas. No 1º ciclo, os alunos retidos no 1º, 2º ou 3º anos de escolaridade podem integrar a turma a que pertenciam por decisão do Diretor do AE, sob proposta do PTT, ouvido o Conselho de Docentes;

d) As turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições;

e) As opções dos alunos devem ser respeitadas; f) Os pedidos formulados pelos EE devem ser

respeitados, desde que devidamente fundamentados e entregues no ato de matrícula/renovação da matrícula;

g) Os alunos provenientes de países estrangeiros que revelem especiais dificuldades ao nível da língua portuguesa deverão, quando tal for possível, ser integrados na mesma turma a fim de facilitar a prestação do apoio pedagógico previsto ou a formação de uma turma de Português Língua Não Materna (PLNM);

h) Para os alunos cuja língua materna não é o Português, prevê-se a formação de grupos organizados por níveis de proficiência linguística, independentemente do ciclo ou do nível de ensino. Neste âmbito, sempre que possível serão formados grupos/turmas que integrem alunos de nível iniciação e de nível intermédio.

5. O EE poderá, no prazo de cinco dias úteis após a afixação das listas provisórias das turmas, requerer, por escrito, a transferência de turma do seu educando, fundamentando a razão desse pedido, cabendo ao Diretor do AE deferir, ou não, o requerimento por razões de caráter pedagógico e/ou administrativas;

6. Cabe ao Diretor do AE, sob proposta do CT, por razões pedagógicas ou administrativas que se prendam com a promoção do sucesso educativo ou insuficiência de número de alunos em algumas opções curriculares, após parecer da equipa de constituição de turmas e do CP, propor junto da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares que determinada turma funcione com um número de alunos inferior ou superior ao previsto na lei.

7. Para além destes, há ainda a considerar os critérios específicos, definidos pelo CP, constantes do PE do AE.

SUBSECÇÃO IV CARTÃO MAGNÉTICO

Artigo 178º

Objeto e âmbito 1. O cartão magnético é um cartão multiuso, pessoal e

intransmissível, destinado aos membros da CE. 2. É de uso restrito ao recinto escolar da EB2,3 e é

válido durante o período de permanência no AE. 3. A utilização do cartão magnético serve,

simultaneamente, para: a) Identificar o seu utilizador; b) Controlar o acesso ao recinto escolar (entrada e

saída); c) Substituir o numerário nas transações efetuadas

na escola; d) Automatizar a aquisição de alguns serviços.

Artigo 179º

Regulamento do cartão magnético A utilização do cartão magnético obedece a um

regulamento específico que se encontra no anexo III deste RI.

Artigo 180º Quiosques

Os quiosques são unidades informatizadas para a introdução livre do cartão, permitindo efetuar as seguintes operações:

a) Apreciar a ementa do refeitório até uma semana; b) Comprar o almoço para os dias seguintes; c) Validar o acesso ao refeitório; d) Verificar o saldo do cartão; e) Verificar o extrato diário e os detalhes das

transações efetuadas.

Artigo 181º Terminais de compra

Para adquirir bens e serviços nos terminais de compra (bufete, papelaria e reprografia) o utente deve:

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a) Indicar os bens a adquirir; b) Apresentar o cartão para dedução da respetiva

despesa; c) Controlar a inserção do cartão no respetivo

terminal.

SUBSECÇÃO V MATERIAL PEDAGÓGICO-DIDÁTICO

Artigo 182º

Objeto e âmbito 1. A escola EB2,3 possui material pedagógico-didático

destinado a apoiar a prática letiva. 2. A utilização do material referido no número anterior

carece de requisição prévia por parte dos docentes. 3. Considera-se material suscetível de ser requisitado,

entre outros, os seguintes equipamentos: a) Máquina fotográfica; b) Máquina de filmar; c) Retroprojetor; d) Projetores de diapositivos; e) Projetor multimédia; f) Comandos; g) Computador portátil; h) Material de matemática e ciências experimentais; i) Rádio gravador com CD.

Artigo 183º Requisição

1. A requisição efetua-se mediante o preenchimento de um impresso próprio, com a antecedência mínima de 24 horas e pelo período estritamente necessário ao desenvolvimento das atividades letivas.

2. A requisição é feita junto do AO do PBX que a remeterá ao AO responsável pelo material.

3. As requisições de equipamentos que excecionalmente se destinem a períodos com duração superior a 24 horas devem ser devidamente fundamentadas e submetidas a autorização do Diretor do AE.

Artigo 184º

Responsabilidade 1. Os requisitantes são responsáveis pelos danos ou

perda do equipamento, nomeadamente os resultantes de negligência na sua utilização.

2. A ocorrência de qualquer anomalia deve ser comunicada de imediato ao AO e Direção.

3. Presume-se que qualquer avaria no equipamento, detetável aquando da devolução do mesmo, e que não tenha sido comunicada, é da responsabilidade do requisitante.

SUBSECÇÃO VI ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

Artigo 185º

Objeto e âmbito 1. Os estabelecimentos de ensino do AE, no

desenvolvimento do currículo, devem proporcionar aos alunos atividades de enriquecimento do currículo de natureza eminentemente lúdica e cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, de

ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia na educação.

2. O programa global de atividades de enriquecimento do currículo resulta da dinâmica das atividades dos PT, tendo como espaço privilegiado de operacionalização, as atividades inscritas no PAA, os clubes e os projetos propostos e aprovados em cada ano letivo ou que transitam de anos anteriores e que tiverem parecer favorável do CP para a sua continuação.

3. Constituem atividades de enriquecimento do currículo: a) As AEC no 1º ciclo; b) As visitas de estudo; c) Os intercâmbios escolares; d) Clubes e Projetos; e) As atividades educativas de plena ocupação dos

alunos.

DIVISÃO I ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

Artigo 186º

Atividades de enriquecimento curricular 1. Consideram-se atividades de enriquecimento

curricular (AEC) no 1º ciclo do ensino básico as atividades educativas e formativas que incidam na aprendizagem da língua inglesa ou de outras línguas estrangeiras e nos domínios desportivo, artístico, científico, técnico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio e de educação para a cidadania.

2. As AEC são de frequência gratuita, sendo a inscrição facultativa. Uma vez realizada a inscrição, os EE comprometem-se a que os seus educandos frequentem as AEC até ao final do ano letivo.

3. A oferta das AEC deve ser adaptada ao contexto da escola com o objetivo de atingir o equilíbrio entre os interesses dos alunos e a formação e perfil dos profissionais que as asseguram.

4. Cabe ao CG do AE deliberar sobre os domínios de oferta das AEC e fixar a respetiva duração semanal, sob proposta do CP.

5. As AEC são desenvolvidas, em regra, após o período curricular da tarde, sendo da responsabilidade do CG, sob proposta do CP, decidir quanto à possibilidade de existirem exceções a esta regra.

6. A preparação, realização e avaliação das atividades constantes do PAA de cada escola são da responsabilidade dos seus dinamizadores.

7. São entidades promotoras das AEC no AE as autarquias locais de Braga e Barcelos, podendo o AE dispor de recursos docentes de quadro para a realização de uma ou mais AEC. Neste caso, estabelece protocolo com a entidade promotora no sentido de estes serem afetos àquelas AEC.

DIVISÃO II VISITAS DE ESTUDO

Artigo 187º

Objeto e âmbito 1. Por visitas de estudo entendem-se todas as

atividades que se realizam fora do espaço físico do

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estabelecimento, resultantes da gestão do PE ou dos PT e inseridas no PAA.

2. As visitas de estudo regem-se por um regulamento específico do AE, constante do anexo IV deste RI.

3. Os responsáveis pela organização das visitas de estudo devem: a) Regulamentar devidamente a visita e comunicá-

la ao EE, lembrando que a participação nas mesmas é de caráter obrigatório;

b) Acautelar a participação de todos os alunos da turma, salvo justificação fundamentada do EE ou razão disciplinar;

c) Acautelar a ocupação dos alunos que não participam na visita.

DIVISÃO III INTERCÂMBIOS ESCOLARES

Artigo 188º

Objeto, âmbito e competências 1. O intercâmbio escolar consiste numa "troca" de

alunos e professores de diferentes estabelecimentos de ensino, podendo-se realizar com escolas de diferentes regiões do país ou com escolas estrangeiras.

2. É da competência do Diretor do AE, auscultado o CP, avalizar da concretização de “Intercâmbios Escolares” com escolas nacionais ou estrangeiras.

3. Compete ao Diretor do AE promover a divulgação dos períodos e eixos de candidatura a programas comunitários dentro desta área.

4. As propostas de candidatura deverão ser apresentadas à direção que promoverá a sua seleção com base na relevância para a consecução do PE.

5. A organização de intercâmbios escolares seguirá os mesmos princípios pedagógicos e organizativos mencionados para as visitas de estudo.

DIVISÃO IV PROJETOS E CLUBES

Artigo 189º

Objeto e âmbito 1. Em complemento da sua ação formativa e de acordo

com o PE, o AE pode desenvolver um conjunto de projetos e clubes de complemento curricular.

2. Os Projetos e Clubes incidem particularmente nos domínios desportivo, artístico, científico e cívico e visam quer a melhoria da qualidade do ensino quer a inserção dos alunos na escola.

3. Anualmente o CP, sob propostas das estruturas nele representadas, aprova os Projetos e Clubes a desenvolver no PAA.

Artigo 190º

Coordenador de Projeto/Clube 1. O Coordenador do Projeto/Clube é um docente

designado pelo Diretor do AE. 2. O mandato tem a duração de um ano podendo ser

prolongado pelo tempo de vigência do Projeto/Clube que coordena.

Artigo 191º Competências do Coordenador de Projeto/Clube

Ao Coordenador do Projeto/Clube compete: a) Formalizar a candidatura ao Projeto; b) Articular com as diferentes estruturas,

mobilizando esforços no sentido de promover uma boa implementação do mesmo;

c) Cumprir as formalidades administrativas de acordo com as regras estabelecidas;

d) Manter atualizado o inventário dos materiais e equipamentos afetos ao Projeto;

e) Fazer um relatório das atividades desenvolvidas para integrar o relatório final de execução do PAA.

DIVISÃO V PLANO DE ACOMPANHAMENTO DE ALUNOS

Artigo 192º

Plano de Acompanhamento de Alunos 1. Anualmente é organizado um conjunto de atividades

de natureza lúdica, desportiva, cultural ou científica, a desenvolver nos tempos letivos desocupados dos alunos por ausência imprevista de professores.

2. Os espaços que respondem a esta exigência são: a Biblioteca Escolar, sala de estudo, infotecas, campos de jogos, sala de música, salas de T ou ET.

3. Na ausência imprevista de um docente, efetua-se a ocupação dos tempos escolares com a realização de atividades referidas no nº1, obedecendo a um plano estabelecido anualmente e divulgado à comunidade escolar.

SECÇÃO II INSTALAÇÕES

SUBSECÇÃO I

ORGANIZAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DO AE

Artigo 193º

Gestão das instalações e equipamentos 1. As instalações são compostas pelo conjunto dos

edifícios em que os estabelecimentos do AE funcionam, nomeadamente, logradouros, acessos, campos de jogos e outras instalações, afetas a fins escolares, situadas dentro dos perímetros dos estabelecimentos.

2. Os equipamentos e bens duradouros dos estabelecimentos são alvo de inventariação.

3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, os inventários setoriais devem ser elaborados pelos Coordenadores dos DC, pelos Subcoordenadores e pelos Coordenadores de Estabelecimento.

4. A CE do AE deve usufruir de instalações com as devidas condições de segurança e salubridade e zelar pelo bom funcionamento das mesmas.

5. Anualmente, dentro dos condicionalismos existentes, procede-se a uma planificação e reorganização dos espaços escolares entre a direção do AE, os Coordenadores de Estabelecimento, juntas de freguesia, associações de pais e EE ou outros parceiros, tendo em conta a melhor rentabilização

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dos recursos existentes, no desenvolvimento de todas as atividades do AE.

6. São considerados responsáveis pelas instalações e equipamentos do AE, todos aqueles que, no exercício das suas funções, utilizem os referidos recursos, cumprindo as regras de utilização e segurança.

7. Os espaços escolares devem salvaguardar as condições de acessibilidade para indivíduos com mobilidade condicionada.

8. Todas as instalações devem ter afixado em local legível o Plano de Evacuação.

Artigo 194º

Entrada e circulação nos estabelecimentos escolares 1. A entrada nas escolas faz-se pelo portão principal

que, na escola sede é junto à portaria, que se encontra devidamente vigiada.

2. Todos os membros da comunidade escolar, alunos professores e PND, devem ser portadores de documento comprovativo dessa qualidade, que exibirão sempre que lhes for solicitado.

3. Têm acesso condicionado ao estabelecimento de ensino os pais e EE dos alunos que o frequentem e qualquer outra pessoa que nele tenha assuntos a tratar.

4. A entrada no recinto escolar, para pessoas estranhas à escola, fica condicionada à respetiva identificação e justificação para a sua presença no estabelecimento e também à autorização do Diretor do AE ou do Coordenador de Estabelecimento,

5. Na EB2,3: a) Os fornecedores têm acesso ao interior do

recinto pelo portão lateral, após identificação na portaria, onde é controlada a abertura do portão;

b) Para além do estabelecido nos números 3 e 4, o visitante tem de circular com um cartão próprio da escola, perfeitamente visível, e a sua deslocação fica circunscrita ao local pretendido. À saída deverá devolver o mesmo;

c) Compete ao AO responsável pela portaria zelar para que sejam cumpridas as determinações expressas neste artigo.

6. Não é permitido o acesso a pessoas que não possam cumprir o acima determinado ou que, pelo seu porte e conduta, se presuma poderem perturbar o funcionamento do estabelecimento de educação.

7. Não é permitido pisar os jardins e saltar vedações. 8. Não é permitido praticar atos, promover a difusão

ou consumir substâncias, que sejam prejudiciais para a saúde, nos estabelecimentos e área circundante sendo criminalmente responsabilizado quem o fizer.

9. Não são permitidas atitudes agressivas, verbais ou físicas, que contrariem os princípios educativos.

10. A circulação dentro do recinto escolar e dos respetivos edifícios faz-se sem correrias, atropelos, gritos, assobios ou qualquer outra atitude que perturbe o trabalho dos restantes membros da comunidade escolar ou que ponha em causa a sua integridade física.

11. Está vedada a circulação nos corredores de acesso às salas de aulas quando estas se encontrem em funcionamento, exceto em casos devidamente justificados. Em qualquer situação, deve ser respeitado o silêncio nesses locais.

12. Não é permitida a circulação de bicicletas e veículos motorizados, ou outros que possam ser

considerados perturbadores do normal funcionamento das atividades escolares, no interior do recinto escolar, exceto em atividades programadas pelo AE.

13. Excetuam-se do número anterior os veículos utilizados: a) No fornecimento de bens e serviços ao AE; b) Na recolha de resíduos sólidos urbanos; c) Os que transportem os alunos deficientes e os

que prestem serviço em operações de emergência, salvaguardadas que sejam as necessárias precauções de segurança.

14. É reservado às escolas o direito de solicitar a intervenção das autoridades policiais, nomeadamente a brigada que atua no âmbito da "Escola Segura" nos casos de atos ou atitudes que ameacem a integridade física ou moral dos membros da CE, bem como dos seus bens, e sempre que, no espaço circundante do recinto escolar, se desenvolvam atividades que perturbem o normal ambiente e funcionamento das atividades escolares.

Artigo 195º

Saída dos alunos/crianças das escolas 1. A saída dos estabelecimentos escolares faz-se pelo

portão principal que, na escola sede é junto à portaria.

2. O aluno/criança só pode ausentar-se do estabelecimento escolar: a) Na hora do transporte de regresso a casa; b) Na hora do almoço desde que o EE o tenha

autorizado, declarando-o na caderneta; c) Com a autorização da direção; d) Noutras situações desde que o EE o tenha

autorizado, declarando-o na caderneta. 3. Se não for cumprido o disposto no número anterior,

a escola e o seguro escolar não podem ser responsabilizados.

4. Em casos de indisposição física o aluno pode ser acompanhado por um AO ao hospital ou, se não for caso disso, dirigir-se para casa, após autorização da direção, contactado o EE.

SUBSECÇÃO II ESPAÇOS DE LAZER, DE AULA E DE SERVIÇOS

Artigo 196º

Espaços de lazer e jardins 1. Nos espaços exteriores é permitido brincar afastado

dos blocos e campos de jogos onde decorram aulas, evitando perturbar as mesmas. Utilizar os bancos e os jardins para descansar e/ou estudar.

2. Evitar permanecer nos relvados centrais, jardins frontais e nos acessos (escadas da entrada e rampa).

3. O lixo deve ser sempre separado e colocado nas respetivas papeleiras. É um sinal de asseio e higiene.

4. As bolas para jogar, apenas nos espaços e tempos destinados para o efeito, devem ser requisitadas aos AO que apoiam os espaços de educação física. Devem ser devolvidas quando der o toque de final da aula.

5. A sala de convívio, a sala de estudo e a infoteca 3, devem ser utilizadas com correção e cortesia, evitando falar alto e sujar o chão ou o mobiliário existente.

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DIVISÃO I

ESPAÇOS DE AULA

Artigo 197º

Salas de aula comuns 1. As salas de aula são espaços destinados a atividades

letivas e a forma de utilização durante a aula é da responsabilidade do professor.

2. As mesas nas salas de aula dispõem-se em filas e colunas, individualmente, salvo nas salas específicas.

3. Pontualmente admitem-se modificações ao disposto no número anterior, devendo no final ser reposta a situação inicial.

4. Ao toque de início de aula, os alunos e os professores devem dirigir-se para a sala com todos os materiais de que vão fazer uso.

5. O professor é o primeiro a entrar na sala de aula abrindo-a e o último a sair, fechando-a.

6. Deve para isso munir-se da respetiva chave, que para salas específicas se encontra no chaveiro da sala dos professores onde deve ser colocada no final da aula, impreterivelmente.

7. Na sala a disposição dos alunos deve respeitar a ordem crescente na turma, iniciando-se a sua distribuição pelo lado mais distante da porta. As alterações a este critério são da competência dos professores tendo em conta a especificidade de cada turma e o trabalho a desenvolver. Por questões de segurança o Delegado de Turma localizar-se-á junto da porta e o Subdelegado no outro extremo.

8. Na aula devem respeitar-se as regras de trabalho e zelar pelo material e pelo edifício escolar não riscando, nem danificando cadeiras, mesas, persianas, irradiadores e outros equipamentos.

9. Não é permitido terminar a aula e abandonar a sala antes do toque final, mesmo tratando-se de aulas em que se realizem fichas de trabalho ou avaliação.

10. Não é permitido antecipar ou adiar aulas sem prévia autorização do Diretor do AE.

11. O professor deve sensibilizar os alunos para a utilização correta dos expositores e respeito pelos trabalhos expostos nos mesmos, bem como, pelos quadros e mapas existentes.

12. A utilização de meios de comunicação individuais deve fazer-se nos tempos e espaços livres não sendo permitidas quer nas aulas quer em espaços de trabalho equipamentos eletrónicos não autorizados como telemóveis, gravadores, computadores.

13. No final da aula, a sala deve ser deixada na situação de limpeza e de disposição do mobiliário que se encontrou no início.

14. Situações anómalas devem ser comunicadas ao AO do setor.

15. Nas salas de aula estão afixadas as regras para a vida na escola, que devem ser cumpridas.

16. Ao soar o toque final de aula, os alunos devem aguardar que o professor termine e sair sem atropelos, nem gritarias.

17. Ao soar o toque de emergência, os alunos devem cumprir o disposto no plano de segurança da escola.

18. Durante os intervalos, devem sair dos blocos de aulas aproveitando para ir à casa de banho, marcar almoço ou utilizar os serviços do bufete ou papelaria.

Artigo 198º Salas de aula específicas

1. A EB2,3 dispõe de espaços específicos de ciências naturais, físico-química, educação visual, educação tecnológica, educação musical, educação física, infotecas, educação especial, sala de estudo, que são usados pelos professores de acordo com a sua especificidade, podendo ser objeto de regulamentação própria.

Artigo 199º

Campos de jogos e pavilhão desportivo 1. Os campos de jogos e o pavilhão desportivo

destinam-se prioritariamente às aulas de Educação Física, seguidamente às atividades programadas no âmbito do desporto escolar.

2. Desde que não ocupados em atividades a que se refere o número anterior, os alunos podem utilizar os campos de jogos em atividades de lazer e convívio.

3. O pavilhão desportivo e os campos de jogos podem ser usados por todos os estabelecimentos de ensino do AE.

4. O pavilhão funciona entre as 8:00 horas e as 19:00 horas, nos dias úteis ao serviço do AE; entre as 19:00 horas e as 24:00 horas nos dias úteis, aos fins de semana e feriados, ao serviço da junta de freguesia de Cabreiros.

5. O funcionamento do pavilhão rege-se por acordo celebrado entre ambas as partes.

6. As normas específicas de utilização do pavilhão devem estar afixadas no mesmo e são aprovadas pelo Diretor do AE, sob proposta dos docentes de educação física.

DIVISÃO II OUTROS ESPAÇOS E SERVIÇOS

Artigo 200º

Espaços para o desenvolvimento de serviços A EB2,3 dispõe de outros espaços para o

desenvolvimento de serviços do AE, nomeadamente o gabinete de SPO/GIA, sala de atendimento aos EE, Biblioteca, papelaria e reprografia, bufete, refeitório, serviços administrativos, salas da direção e PBX, que podem ser objeto de regulamentação própria.

Artigo 201º

Reprografia e papelaria 1. É o espaço físico equipado com material de

reprodução, disponibilizado a toda a comunidade escolar, a preços mais acessíveis, relativamente aos do mercado.

2. Nesse espaço funciona também a papelaria que, na dependência do serviço de ASE, fornece artigos escolares.

3. Este espaço tem o horário, as regras de funcionamento e o preçário afixados no local.

4. Cada docente dispõe de uma quantia em cartão, calculada em função do serviço distribuído que lhe permite o número de fotocópias necessárias à atividade letiva.

5. Qualquer serviço de reprografia deve ser requisitado, em impresso próprio, com 24 horas de antecedência.

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6. As cópias para uso pessoal dos alunos, assim como professores e outros utentes, carecem de pagamento. O preço de cada cópia é o que estiver afixado na reprografia.

Artigo 202º

Bufete de alunos e professores 1. É o espaço físico que, na dependência do serviço de

ASE fornece produtos alimentares relacionados com produtos de cafetaria.

2. O serviço de bufete destina-se, prioritariamente, aos utentes da comunidade escolar. Carece de autorização a utilização por utentes exteriores à mesma.

3. Este espaço tem o horário, as regras de funcionamento e o preçário afixados no local.

4. O serviço de bufete funciona com pré-pagamento, através de cartão eletrónico, carregado antecipadamente nos terminais destinados para o efeito.

5. O atendimento faz-se segundo a ordem de chegada. 6. O utente que leve material do bufete para as mesas

deve entregá-lo, no balcão, logo após a sua utilização.

Artigo 203º Refeitório

1. É o espaço físico devidamente equipado para a confeção e serviço de almoços à comunidade escolar. Carece de autorização a utilização por utentes exteriores à mesma.

2. Funciona na dependência do serviço de ASE. 3. À 4ª ou 5ª feira é afixada na sala de professores e

polivalente a ementa das refeições a servir na semana seguinte.

4. Os utentes devem adquirir o título para o almoço até ao dia anterior, durante os intervalos e tempos livres, no terminal instalado no átrio dos serviços administrativos e no refeitório, utilizando o cartão eletrónico.

5. Os utentes do refeitório podem fazer a marcação até às 10:15h do próprio dia, mediante pagamento de taxa adicional definida por portaria ministerial.

6. A entrada dos alunos no refeitório faz-se segundo uma ordem de prioridades, a definir anualmente pela direção, em função da duração do intervalo para almoço e do horário da atividade pós-almoço.

7. Encontra-se afixada, próximo do local de formação da fila, o mapa semanal de ordem de entrada das turmas no refeitório. Os alunos de cada turma devem colocar-se na fila por ordem de chegada.

8. Cada utente deve recolher apenas um pacote de talheres, devendo ainda indicar a quantidade pretendida de alimento para se evitar desperdício.

9. Cada utente deve transportar o respetivo tabuleiro e conteúdos de forma adequada, evitando entornar ou danificar qualquer peça. Deve consumir a totalidade do alimento no interior do refeitório.

10. Após a refeição os utentes devem colocar o tabuleiro utilizado, com todos os utensílios de que se serviram, nos suportes para o efeito destinados ou no balcão de recolha.

11. Durante a refeição devem observar-se as regras da etiqueta, promovendo um ambiente calmo e acolhedor e evitando o desperdício, por qualquer das formas, de alimentos.

12. O serviço de refeições no pré-escolar e no 1.º ciclo é da responsabilidade das autarquias.

Artigo 204º

PBX 1. É o espaço físico equipado com a central telefónica e

onde as pessoas se devem dirigir para: efetuar as comunicações telefónicas; requisitar material audiovisual; canetas para os quadros brancos; pedir os modelos para participações disciplinares, permutas, etc.

2. A funcionária do PBX é ainda responsável por prestar os primeiros socorros.

3. Neste espaço está afixado o regulamento de funcionamento das comunicações móveis e fixas.

Artigo 205º

Serviços Administrativos 1. Os Serviços Administrativos prestam apoio ao

funcionamento do AE nas áreas de expediente, arquivo, gestão do pessoal e de alunos, aprovisionamento, património, tesouraria, contabilidade e ASE.

2. Os Serviços Administrativos são chefiados por um Chefe de Serviços de Administração Escolar nos termos da legislação em vigor.

3. O horário de atendimento, de 2ª a 6ª feira é fixado pelo Chefe de Serviços de Administração Escolar em conformidade com a lei em vigor e afixado em local visível por todos os utentes.

SECÇÃO III ESTRUTURAS DE APOIO AO PROCESSO

EDUCATIVO

SUBSECÇÃO I

BIBLIOTECA ESCOLAR

Artigo 206º

Objeto e âmbito 1. As Bibliotecas Escolares (BE) do AE, integradas na

Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), são um espaço educativo essencial ao desenvolvimento da missão da escola, constituído por diferentes espaços físicos que, em regime de livre acesso, se encontram à disposição da CE.

2. A BE está concebida para facultar acesso à informação e ao conhecimento através de um conjunto diversificado de recursos – documentos e equipamentos – e de serviços e atividades que favoreçam o desenvolvimento do ensino, da aprendizagem e da literacia, das competências de informação e da dimensão cultural e cívica dos utilizadores.

3. A BE tem por objetivo: a) Contribuir para o desenvolvimento do PE e dos

PT; b) Promover a plena utilização dos recursos

existentes, apoiando docentes e discentes na execução de trabalhos e projetos de âmbito curricular e extracurricular;

c) Cooperar com os alunos na aquisição de competências ao nível da leitura e escrita, das literacias de informação, autonomia e trabalho colaborativo;

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d) Estimular, nos alunos, a apetência para a aprendizagem e cultura;

e) Colaborar com os docentes na execução da planificação e criação de situações de aprendizagem que visem o desenvolvimento das competências definidas para o ensino básico;

f) Disponibilizar aos utilizadores, principalmente aos alunos, recursos diversificados para uma melhor ocupação dos tempos livres;

g) Criar outras oportunidades de desenvolvimento cognitivo, emotivo, estético, moral e cultural.

4. As BE do AE têm regulamentos próprios de funcionamento.

5. A BE da escola sede tem uma equipa de apoio designada, anualmente, pelo Diretor do AE, constituída por docentes do AE, sendo um deles o professor bibliotecário, e por um AO.

Artigo 207º

Competências da Equipa da Biblioteca Escolar Compete à Equipa da BE, sem prejuízo das demais

competências definidas por lei: a) Elaborar o Plano de Atividades da BE e promover

a sua exequibilidade; b) Elaborar o regimento da BE e submetê-lo à

aprovação da Direção; c) Selecionar e propor a aquisição de novos

materiais; d) Colaborar com as restantes estruturas de

orientação educativa no desenvolvimento das atividades de complemento curricular;

e) Articular e colaborar com os docentes em atividades de ensino-aprendizagem;

f) Atualizar e manter atualizado o catálogo informatizado do fundo documental;

g) Recuperar livros e/ou outros documentos escritos que se encontrem em mau estado de conservação;

h) Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, no tratamento e na produção de informação;

i) Conceber e realizar programas e atividades de incentivo à leitura, em colaboração com o docente responsável pela dinamização do Plano Nacional de Leitura (PNL);

j) Organizar atividades de leitura e escrita que fomentem o interesse pela cultura nacional e universal;

k) Proporcionar a plena utilização dos recursos e dos serviços disponíveis com fins educativos, informativos, culturais e lúdicos;

l) Motivar os alunos para que permaneçam utilizadores regulares de bibliotecas.

Artigo 208º

Recrutamento do Professor Bibliotecário 1. A designação de Professores Bibliotecários rege-se

pelo definido nos artigos 2º e 4º da Portaria nº756/2009, de 14 de julho.

2. Relativamente ao processo interno de designação aplica-se o disposto nos artigos 5º, 6º e 7º da Portaria nº756/2009, de 14 de julho.

3. Relativamente ao procedimento de recrutamento externo ao agrupamento cumpre-se o estabelecido nos artigos 8º, 9º, 10º e 11º da Portaria nº756/2009, de 14 de julho.

Artigo 209º Mandato do Professor Bibliotecário

Relativamente ao mandato do professor bibliotecário aplica-se o definido artigo 12º da Portaria nº756/2009, de 14 de julho.

Artigo 210º

Competências do Coordenador/Professor Bibliotecário

1. Propor critérios de organização e funcionamento da BE.

2. Assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do AE.

3. Promover a articulação das atividades da biblioteca com os objetivos do PE e do PT.

4. Selecionar, classificar e indexar documentos sob a forma textual, sonora ou visual e manter atualizado o catálogo informatizado.

5. Definir procedimentos de recuperação e exploração do fundo documental.

6. Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação, promovendo a sua integração nas práticas de professores e alunos.

7. Apoiar as atividades curriculares e favorecer o desenvolvimento de hábitos e competências de leitura, da literacia da informação e das competências digitais, trabalhando em colaboração com todas as estruturas do AE.

8. Apoiar atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no PAA ou PE.

9. Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projetos de parceria com a RBE, PNL, Bibliotecas Municipais, Bibliotecas Escolares e entidades locais.

10. Elaborar um Plano de Melhoria/Relatório de Autoavaliação da BE e submetê-lo à análise da Direção/Conselho Pedagógico.

11. Orientar o trabalho do AO. 12. Participar nas reuniões do CP e nas reuniões do

Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE).

SUBSECÇÃO II SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS

Artigo 211º

Serviços técnico-pedagógicos 1. Os serviços técnico-pedagógicos têm por finalidade

auxiliar, apoiar e enriquecer, oferecendo ao corpo docente e discente a assistência e recursos pedagógicos, técnicos e materiais voltados para a dinamização e otimização do processo ensino aprendizagem.

2. Constituem-se como serviços técnico-pedagógicos as seguintes valências: a) Educação Especial. b) Serviço de Psicologia e Orientação (SPO). c) Tutoria. d) Apoio educativo. e) Apoio ao estudo no 2º ciclo. f) Reforço curricular (RC) no 3º ciclo. g) Coadjuvação e assessoria.

3. A proposta ou exclusão de alunos para os serviços técnico-pedagógicos é efetuada pela Educadora/ PTT/CT de acordo com o tipo de serviço e as características das crianças/alunos/turma.

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4. Os alunos podem ser excluídos do benefício dos serviços técnico-pedagógicos das alíneas c), e) e f) do número anterior por superação das dificuldades ou por falta de interesse ou ainda por comportamentos inadequados, que prejudiquem a aprendizagem dos restantes colegas.

Artigo 212º

Competências comuns 1. Planificar, anualmente, as atividades e projetos a

desenvolver, de acordo com as orientações do CP. 2. Conceber e desencadear mecanismos de apoio aos

PTT/DT e a outros docentes da escola para deteção, atuação e acompanhamento de alunos que necessitem de apoio dos serviços.

3. Avaliar os alunos e apresentar propostas de intervenção.

4. Articular com os conselhos de PTT e os CT, o desenvolvimento de conteúdos programáticos e objetivos de aprendizagem.

5. Articular e harmonizar as atividades desenvolvidas nas turmas onde os serviços estão a desenvolver a sua atuação.

6. Proceder à avaliação das atividades/intervenções efetuadas.

7. Apresentar propostas relativas à avaliação dos alunos.

8. Promover ações que estimulem a participação dos pais e EE na vida da escola e no desenvolvimento integral dos alunos.

9. Dar seguimento a solicitações do CP e do Diretor do AE.

Artigo 213º

Educação Especial 1. A educação especial visa a recuperação e integração

socioeducativas dos indivíduos com necessidades educativas específicas devidas a deficiências físicas, mentais e sensoriais.

2. A educação especial integra atividades dirigidas aos educandos e ações dirigidas às famílias, aos educadores e às comunidades.

3. No âmbito dos objetivos do sistema educativo, em geral, assumem relevo na educação especial: a) O desenvolvimento das potencialidades físicas e

intelectuais; b) A ajuda na aquisição da estabilidade emocional; c) O desenvolvimento das possibilidades de

comunicação; d) A redução das limitações provocadas pela

deficiência; e) O apoio na inserção familiar, escolar e social de

crianças e jovens deficientes; f) O desenvolvimento da independência a todos os

níveis em que se possa processar; g) A preparação para uma adequada formação

profissional e integração na vida ativa. 4. São competências dos docentes da Educação

Especial, para além das competências comuns, definidas no artigo 212º: a) Elaborar um regimento interno; b) Participar na avaliação dos alunos referenciados

usando a CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS) e apresentar propostas de intervenção;

c) Participar na elaboração do Programa Educativo Individual (PEI) e do Plano Individual de Transição (PIT).

d) Prestar apoio pedagógico personalizado quando no PEI do aluno se prevê o reforço e desenvolvimento de competências específicas;

e) Desenvolver competências em áreas curriculares específicas que não façam parte da estrutura curricular e que se revelem necessárias;

f) Participar nas reuniões de avaliação sumativa interna ou quando convocados para tal nos diferentes níveis de ensino;

g) Articular e programar com os outros docentes dos alunos de Educação Especial a intervenção a desenvolver.

5. Os docentes da Educação Especial, organizam-se em grupos de recrutamento com especialização em diferentes áreas (grupo de docência 910, 920 e 930), existindo no AE docentes colocados do grupo 910.

6. A distribuição do serviço aos docentes da educação especial é da responsabilidade do Diretor do AE.

7. A Educação Especial é representada pelo Coordenador no CP.

Artigo 214º

Serviço de Psicologia e Orientação 1. Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) visam

contribuir para a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolar e para a melhoria da qualidade da educação, conforme o artigo 26º da LBSE.

2. A intervenção do SPO privilegiará a promoção do desenvolvimento pessoal e social dos alunos, valorizando ações de caráter preventivo e sistémico e não apenas remediativo.

3. Constituem principais atividades do SPO: a) Promover atividades específicas de informação,

aconselhamento e orientação escolar e profissional;

b) Contribuir para a deteção de alunos com necessidades educativas especiais, mediante a prestação de apoio na avaliação da situação e no estudo das intervenções adequadas;

c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica, no contexto das atividades educativas, tendo em vista o sucesso escolar;

d) Desenvolvimento de projetos; e) Apoiar os alunos no processo de aprendizagem e

de integração na comunidade; f) Aconselhamento/consultoria à CE; g) Parcerias/colaboração com outros serviços da

comunidade. 4. Os procedimentos de encaminhamento ao SPO, bem

como os critérios de prioridade a observar no atendimento, constam de regulamento próprio.

5. São competências dos técnicos de SPO, para além das competências comuns, definidas no artigo 212º: a) Colaborar com os PTT/DT na deteção de problemas

do foro psicológico que afetem o rendimento escolar;

b) Elaborar o seu plano de trabalho de acordo com as orientações do CP;

c) Prestar apoio e atendimento aos alunos sinalizados;

d) Participar nos CT onde existam alunos referenciados;

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e) Aconselhar os docentes e os pais e EE nos procedimentos a adotar para superação das dificuldades detetadas;

f) Propor aos professores e ao PND as estratégias que melhor se adequem ao relacionamento com os alunos;

g) Promover a orientação escolar e profissional dos alunos do 9º ano, em articulação com os DT e o CDT;

h) Colaborar no apoio à renovação de matrículas dos alunos do 9º ano;

i) Acompanhar os alunos integrados noutros percursos formativos.

6. A existência de técnico de SPO no AE carece de autorização anual do MEC.

Artigo 215º

Tutoria 1. Por proposta fundamentada do PTT/DT, o Diretor

do AE pode designar professores tutores responsáveis pelo acompanhamento, de forma individualizada, do processo educativo de um aluno ou grupo de alunos, ao longo do seu percurso escolar.

2. São competências dos professores tutores, para além das competências comuns, definidas no artigo 212º: a) Desenvolver medidas de apoio aos alunos,

designadamente de integração na turma e na escola e de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares;

b) Promover a articulação das atividades escolares dos alunos com outras atividades formativas;

c) Desenvolver a sua atividade de forma articulada com o PTT/DT e os serviços especializados de apoio educativo, designadamente o SPO e outras estruturas de orientação educativa;

d) Ser ouvido na aplicação de medidas educativas disciplinares, bem como acompanhar o seu cumprimento.

5. Os docentes da tutoria são designados, anualmente, pelo Diretor do AE.

Artigo 216º

Apoio educativo no 1º ciclo 1. No 1º ciclo do ensino básico devem ser asseguradas

atividades de apoio educativo aos alunos com necessidades educativas de caráter temporário, detetadas na caracterização dos alunos no PT e aos alunos retidos. Para o efeito, devem ser sinalizados pelo PTT os alunos que necessitam desse apoio, formalizando-o num plano de acompanhamento pedagógico individual (PAPI).

2. Os docentes do apoio reúnem periodicamente para articular formas de atuação.

3. São competência dos docentes de apoio educativo as competências comuns, definidas no artigo 212º, aplicadas ao nível de ensino.

4. O apoio educativo é prestado em qualquer estabelecimento do AE e pode ser alterado em função da evolução dos resultados dos alunos.

5. Os docentes de apoio educativo são designados, anualmente, pelo Diretor do AE.

Artigo 217º

Apoio ao Estudo no 2º ciclo 1. No 2º ciclo do ensino básico devem ser asseguradas

atividades de apoio ao estudo aos alunos com

necessidades educativas de caráter temporário, detetadas na caracterização dos alunos no PT e aos alunos retidos. Para o efeito, devem ser sinalizados pelo CT os alunos que necessitam desse apoio.

2. Os EE dos alunos sinalizados devem autorizar esta medida de apoio e, uma vez autorizada, existe a obrigatoriedade de frequência nos termos do EAEE.

3. O apoio ao estudo está distribuído em três dias da semana e é ministrado por docentes de disciplinas diferentes.

4. No final de cada período, os professores elaboram um relatório para análise na reunião de avaliação sumativa interna.

Artigo 218º

Reforço curricular no 3º ciclo 1. No 3º ciclo do ensino básico devem ser asseguradas

atividades de reforço curricular (RC) aos alunos retidos e aos alunos com necessidades educativas de caráter temporário, detetadas na caracterização dos alunos no PT. Para o efeito, devem ser sinalizados pelo CT os alunos que necessitam desse apoio.

2. Os EE dos alunos sinalizados devem autorizar esta medida de apoio e, uma vez autorizada, existe a obrigatoriedade de frequência nos termos do EAEE.

3. Os professores do RC são designados, anualmente, pelo Diretor do AE.

4. Os professores do RC devem articular as suas atividades com o respetivo professor titular da disciplina.

5. No fim de cada período, os professores do RC elaboram um relatório da sua atividade com os alunos para análise na reunião de avaliação sumativa interna. No final do ano este relatório deve ser efetuado por aluno.

Artigo 219º

Coadjuvação/Assessoria 1. A coadjuvação/assessoria em sala de aula implica a

existência de um outro professor que apoia o PTT ou o professor da disciplina no desenvolvimento da atividade letiva.

2. A coadjuvação/assessoria pode ser efetuada no 1º, 2º e 3º ciclos, em qualquer disciplina, especialmente nas estruturantes: Português, Matemática e, no 1º ciclo, Expressões.

3. Permite valorizar as experiências e as práticas colaborativas que conduzam à melhoria do ensino.

4. Permite ainda um apoio mais individualizado aos alunos e acompanhar os diferentes ritmos de aprendizagem da turma.

SUBSECÇÃO III AÇÃO SOCIAL ESCOLAR

Artigo 220º

Ação Social Escolar 1. A Ação Social Escolar (ASE) desenvolve-se no âmbito

da educação escolar e visa assegurar as condições que permitam, com sucesso, o objetivo cumprimento da escolaridade obrigatória e a frequência da escola, após o ensino básico.

2. As medidas de ASE aplicam-se aos alunos do ensino básico e secundário.

3. A atribuição de apoios no âmbito da ASE às crianças

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da educação pré-escolar e aos alunos do 1º ciclo constitui matéria da competência dos municípios. Estes são também responsáveis pela implementação do programa da fruta escolar.

4. O MEC garante o fornecimento de leite escolar e outros alimentos nutritivos às crianças que frequentam os estabelecimentos de educação pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico.

5. Anualmente, os alunos que estejam em condições de usufruir de medidas de apoio de ASE, iniciam, no mês de maio, o processo de candidatura.

6. A candidatura a subsídio é anual e é efetuada mediante o preenchimento integral de candidatura do subsídio fornecido no AE.

7. A análise do processo de candidatura deve ser concluída antes do início do ano letivo.

8. Concluída a análise dos processos de candidatura, o AE afixa a lista nominativa dos alunos a subsidiar e dos alunos excluídos, explicitando os motivos de exclusão. São ainda afixados os procedimentos e prazos em caso de reclamação.

9. Sempre que se alterar a situação socioeconómica do agregado familiar pode-se proceder à reanálise do processo de candidatura, considerando para o efeito todos os rendimentos e despesas do ano em curso.

10. Por despacho anual, é fixado o valor das mensalidades, capitações e comparticipações devidas a cada escalão.

11. São modalidades do ASE: a) Apoios alimentares – leite e refeições; b) Transportes escolares; c) Alojamento; d) Seguro escolar; e) Livros e material escolar; f) Ajudas técnicas a alunos com deficiência; g) Bolsa de mérito no ensino secundário.

Artigo 221º

Seguro escolar 1. As normas do seguro escolar são regidas pelo

Decreto-lei nº55/2009, de 2 de março, e pela Portaria nº413/99, de 8 de junho.

2. O seguro escolar constitui um sistema de proteção destinado a garantir a cobertura dos danos resultantes do acidente escolar.

3. Constitui uma modalidade de apoio educativo prestado aos alunos sinistrados por ele abrangidos, complementarmente aos apoios assegurados pelos sistemas, subsistemas e seguros de proteção social e de saúde de que sejam beneficiados.

4. Nos termos do regulamento do seguro escolar, a inscrição no seguro escolar é obrigatória para os alunos matriculados em estabelecimentos de educação ao ensino público não superior.

5. As normas são dadas a conhecer a todos os alunos, pais e EE, no início do ano letivo.

6. As normas são publicitadas na página do AE.

Artigo 222º Manuais escolares

1. O apoio a conceder ao aluno para manuais escolares, no âmbito de ASE, é sempre feito a título de empréstimo. Para concretizar este pressuposto é criada uma bolsa de manuais escolares para apoiar alunos que sejam considerados carenciados.

2. O empréstimo de manuais escolares é feito anualmente e tem a duração dos anos de

escolaridade do ciclo em que o aluno beneficiou do apoio.

3. O processo de doação e devolução de manuais escolares ocorre nos 8 dias úteis subsequentes ao da afixação das pautas de avaliação do ano e ciclo de escolaridade frequentado pelo aluno, só sendo exigível àqueles que concluíram os 2º e 3º ciclos do ensino básico, relativamente aos manuais escolares cujo nível de atualização possibilite a respetiva reutilização, na mesma ou em qualquer outra escola ou agrupamento e será efetuado nos serviços administrativos.

4. O regulamento da Bolsa de Manuais do AE encontra no anexo V deste RI.

SUBSECÇÃO IV GABINETE DE INFORMAÇÃO E APOIO AO ALUNO

Artigo 223º

Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno 1. O gabinete de informação e apoio ao aluno (GIA)

funciona como um espaço privilegiado de atendimento, que surge por solicitação do aluno ou por encaminhamento de professores ou DT, personalizado, confidencial e sigiloso.

2. Há uma equipa constituída por docentes e técnicos de saúde.

3. Os docentes são designados pelo Diretor do AE. 4. O GIA rege-se, basicamente, pelos seguintes

princípios: a) Esclarecer dúvidas relativamente a estilos de

vida saudáveis; b) Promover uma educação para a saúde,

fornecendo informação sobre temas como a alimentação, infeções sexualmente transmissíveis, métodos contracetivos, droga, tabaco, álcool, higiene e puberdade/ adolescência;

c) Contribuir para uma vivência mais informada, mais gratificante, mais autónoma e mais responsável da saúde e da sexualidade;

d) Contribuir para o bem-estar do aluno tendo em vista a promoção de estilos de vida saudável;

e) Desenvolver competências em vários domínios, incluindo a educação para a cidadania, valores e saúde, levando o aluno à tomada de decisões responsáveis;

f) Desenvolver competências para recusar comportamentos não desejados ou que violem a dignidade e os direitos pessoais e sociais.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

Artigo 224º

Quadros de valor e de excelência 1. Constituem, os quadros de valor e excelência,

criados no âmbito da LBSE, um dos mecanismos de promoção do sucesso escolar e educativo que tem por objetivos:

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a) Estimular o aluno para a realização do trabalho escolar, individual ou coletivo;

b) Reconhecer, valorizar e premiar aptidões e atitudes reveladas ao nível cultural, pessoal e social.

2. No âmbito destes objetivos, os quadros de valor e excelência cumprem funções distintas.

3. O quadro de valor reconhece os alunos que, ao longo do ciclo a que pertencem, mostrem grandes capacidades ou atitudes exemplares de superação das dificuldades ou que desenvolvem iniciativas ou ações, igualmente exemplares, de benefício claramente social ou comunitário ou de expressão de solidariedade na escola ou fora dela. Destina-se a premiar os alunos de 6º ano e de 9º ano.

4. O quadro de excelência reconhece os alunos que mostram excelentes resultados e produzem trabalhos académicos ou realizem atividades de excelente qualidade, quer no domínio curricular, quer no domínio dos complementos curriculares. Destina-se a premiar alunos de cada ano de escolaridade, do 5º ao 9º ano, que obtiverem os melhores resultados escolares.

5. É no final de cada ano letivo, após o último momento de avaliação interna, que o Conselho de Turma faz a proposta de alunos aos Quadros de Valor e de Excelência.

6. O regulamento de funcionamento dos quadros de valor e de excelência constitui o anexo VI deste RI.

Artigo 225º

Prémios escolares 1. Para além dos prémios dos quadros de valor e de

excelência, podem existir outros prémios escolares atribuídos a alunos, quer individual quer coletivamente e, terão na sua essência o reconhecimento do mérito.

2. Os prémios não deverão ter forma pecuniária, podendo traduzir-se na atribuição de livros, CD, diplomas, taças e medalhas, ou outros.

3. A atribuição de prémios escolares é objeto de divulgação à CE.

Artigo 226º

Faltas do Pessoal Docente e do Pessoal Não Docente 1. Os docentes estão sujeitos ao regime de faltas

estipulado na lei geral e no ECD. 2. O PND está sujeito ao regime de faltas estipulado na

lei geral. 3. O pessoal docente e o PND deve justificar as faltas de

acordo com o estipulado na lei. 4. As faltas do pessoal docente e do PND controlam-se

a partir dos livros de ponto e folhas de presença em reunião.

5. As faltas do pessoal docente e do PND, ainda que imprevistas, devem ser comunicadas de imediato ao Diretor do AE (na EB2,3) e aos Coordenadores do Estabelecimento (nos JI e EB1).

Artigo 227º

Ajudas de custo 1. Os trabalhadores que exercem funções públicas, em

qualquer modalidade de relação jurídica de emprego público dos órgãos e serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação, objetivo da Lei nº12-A/2008, de 27 de fevereiro, quando deslocados do seu domicílio necessário por motivo de serviço público,

têm direito ao abono de ajudas de custo e transporte, conforme as tabelas em vigor.

2. A lei atual estabelece que só há direito ao abono de ajudas de custo nas deslocações diárias que se realizem para além de 20 Km do domicílio necessário e nas deslocações por dias sucessivos que se realizem para além de 50 Km do mesmo domicílio.

3. As distâncias são contadas da periferia da localidade onde o funcionário ou agente tem o seu domicílio necessário e a partir do ponto mais próximo do local de destino.

4. Os procedimentos a adotar pelos trabalhadores obedecem ao estipulado no regulamento adotado no AE para o efeito e que se encontra no anexo VII deste RI.

Artigo 228º

Primeiros socorros 1. Os serviços escolares de primeiros socorros estão

articulados e equipados no sentido de assegurar uma resposta rápida aos utentes dos estabelecimentos em caso de acidente.

2. Devem, no entanto, ser tomadas todas as precauções e cuidados por parte dos alunos, funcionários e professores no sentido de minimizarem os riscos de acidente, intervindo nesse sentido, sempre que as condições o perspetivem.

3. Após o diagnóstico da situação, normalmente feito no PBX, deve seguir-se, em função da sua gravidade, o respetivo tratamento local, ou o recurso aos serviços de saúde pública externa. Neste último caso, tratando-se de um aluno, é contactado o EE para acompanhar o seu educando ou para se dirigir ao local de saúde pública externo.

4. Havendo necessidade de recurso ao serviço de saúde público externo, deve solicitar-se, através do número nacional de emergência (112) o transporte do acidentado.

5. O funcionário, professor ou EE designado para acompanhar o acidentado, deve munir-se do respetivo cartão de assistência médica junto dos serviços administrativos.

6. O responsável pelo acompanhamento do sinistrado, durante o seu tratamento nos serviços públicos de saúde, deve zelar pelo seu interesse e bem-estar. No regresso deve informar o órgão de administração e gestão e ou o EE do ocorrido, entregando nos serviços administrativos a documentação relativa ao caso, incluindo nota das despesas efetuadas nesse âmbito.

7. Em caso de tratamento local, a cargo dos funcionários e/ou professores, o mesmo deve fazer-se seguindo os cuidados mínimos de higiene e precaução.

Artigo 229º

Planos de Segurança 1. O AE dispõe de planos de segurança. 2. Nos JI e EB1 os planos de segurança são elaborados

pelos Coordenadores de Estabelecimento e na EB2,3, pelo Diretor do AE, em colaboração com os respetivos Delegados para a segurança, de acordo com as normas vigentes.

3. Os planos de segurança são devidamente atualizados sempre que a legislação, as instalações ou os recursos humanos o determinem.

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4. O plano de segurança de cada escola é divulgado, em cada ano letivo, a toda a comunidade escolar.

5. Em cada ano letivo, os responsáveis promovem a formação à comunidade escolar.

6. Os planos de segurança devem ser observados por todos os elementos da comunidade escolar nas suas atribuições específicas.

7. Os planos de segurança são testados pelo menos duas vezes em cada ano letivo, para avaliação.

Artigo 230º

Documentação 1. O AE dispõe de documentação própria e

normalizada para as diversas situações. 2. Todos os documentos, nomeadamente

convocatórias, atas, relatórios, comunicações, pautas e ofícios, são escritos em computador e em modelo próprio.

3. As atas têm de ser entregues no prazo máximo de 5 dias úteis após a realização das respetivas reuniões, excetuando-se as correspondentes aos momentos de avaliação, ou situações urgentes ou excecionais, que são entregues nas vinte e quatro horas imediatas.

4. Depois de lidas e assinadas pelo Diretor do AE, as atas e respetivos anexos são fotocopiadas, sendo entregue a cópia aos presidentes respetivos.

5. As atas devem obedecer aos seguintes requisitos: a) O texto deve ser escrito por extenso, exceto a

legislação e os números, incluindo datas e percentagens.

b) Os espaços em branco devem ser trancados. c) As páginas devem ser numeradas e rubricadas

pelo presidente e pelo secretário e deve incluir a indicação do número total de páginas;

d) No rodapé, devem ter identificado a estrutura a que se referem, o ano letivo e o número de ata, conforme o modelo;

e) Qualquer anexo à ata deve, de igual modo, ser paginado e rubricado pelo presidente da reunião.

6. Os presidentes das reuniões devem entregar na secretaria, no prazo de 48 horas, a cópia do rosto da ata devidamente assinada pelos presentes e com falta assinalada aos ausentes, para efeito de marcação de faltas.

Artigo 231º

Cacifos 1. Os cacifos são equipamento escolar para uso dos

alunos. 2. No início de cada ano letivo o Diretor do AE, através

de uma circular interna, informa os alunos da possibilidade de requisição de cacifos.

3. A requisição de cacifos obedece a um regulamento próprio, que consta do anexo VIII deste RI.

4. Esta requisição implica a entrega de uma caução no valor de cinco euros, que, após o seu bom uso, serão devolvidos no final do ano letivo.

5. Preferencialmente será dada prioridade aos alunos mais novos.

6. Cada cacifo pode ser usado por dois alunos.

Artigo 232º

Parcerias e protocolos 1. Na prossecução de objetivos decorrentes do

desenvolvimento do seu PE, o AE pode estabelecer protocolos e parcerias com outras escolas e

entidades públicas e privadas de âmbito diversificado.

2. As Câmaras Municipais de Braga e Barcelos, as juntas de freguesia do território educativo do AE, associações de pais e EE do AE, as unidades de saúde pública de Braga e Barcelos, as CPCJ, a GNR, o Centro de Formação de Associação de Escolas Braga Sul, a Casa do Professor, outros agrupamentos e escolas públicas e privadas, entre outros, são parceiros privilegiados na ligação à comunidade e na modernização e afirmação social do AE.

3. O AE celebra protocolos e parcerias com as entidades referidas numa perspetiva pluridisciplinar, com o intuito de abrir novos caminhos para alunos, para o AE e para a comunidade, com vantagens mútuas para todos os participantes, beneficiando o AE das estruturas existentes no meio e ajudando ao seu desenvolvimento económico e social.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 233º

Responsabilidade As escolas declinam qualquer responsabilidade nos

danos resultantes do incumprimento do disposto no presente regulamento por parte dos elementos da comunidade escolar.

Artigo 234º

Revisão do Regulamento Interno 1. O RI é revisto, ordinariamente, de quatro em quatro

anos e quando houver alteração nos normativos legais que o justifique.

2. É também revisto, extraordinariamente, por deliberação do CP, aprovada por maioria absoluta dos membros em efetividade de funções.

3. As alterações aprovadas entram em vigor decorridos 10 dias após a sua aprovação.

Artigo 235º

Regimentos Internos Os regimentos internos têm de estar adaptados ao

presente diploma, e devem ser aprovados no prazo de 30 dias após o início do mandato do órgão/estrutura a que diz respeito.

Artigo 236º

Casos omissos Os casos omissos no presente diploma são

resolvidos pelo Diretor do AE, ouvidos outros órgãos se necessário, e em respeito pela legislação em vigor.

Artigo 237º Publicitação

1. O presente diploma, depois de aprovado pelo CG, é posto à disposição de toda a CE.

2. O RI original, devidamente assinado pelo presidente do CG ficará arquivado em dossiê próprio.

3. O RI é divulgado no cumprimento pelo disposto no EAEE, a toda a CE, alunos, professores, PND e EE.

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4. O RI pode ser consultado na página eletrónica do AE, na BE da escola sede, nos estabelecimentos de ensino do AE e nos serviços administrativos.

Artigo 238º Revogação

É revogado o RI anterior.

Artigo 239º

Sucessão de regimes O disposto no RI aplica-se no dia seguinte à sua

aprovação pelo CG.

Aprovado em Reunião de Conselho Geral, no dia ___ de ____________________ de 20____.

O Conselho Geral:

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ANEXOS

I - Regulamento de eleição do pessoal docente e pessoal não docente ao Conselho Geral (CG). II - Horário e funcionamento dos estabelecimentos escolares.

III - Regulamento do cartão magnético. IV - Regulamento das visitas de estudo. V - Regulamento da bolsa de manuais.

VI - Regulamento de funcionamento dos quadros de valor e de excelência. VII - Regulamento de ajudas de custo.

VIII - Regulamento dos cacifos.