Upload
nguyenkhanh
View
219
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Regulamento ambientalRegulamento ambiental
de de
resresííduosduos
Novembro de 2008Novembro de 2008
Encontro tEncontro téécnico dos Fabricantes de Fios e Caboscnico dos Fabricantes de Fios e Cabos
EstruturaEstrutura
Diretor TitularNelson Pereira dos Reis
Diretores titulares adjuntosArthur C. Whitaker de Carvalho, Marco
Antonio Barbieri, Nelson Vieira Barreira, Raul Ardito Lerário e Walter Toscano
DMADMA
45 diretores
Área Técnica de Meio Ambiente
•Resíduos sólidos
•Licenciamento ambiental
•Gestão ambiental
•Recursos hídricos
•Prevenção e controle da poluição
CosemaCosema
PresidenteWalter Lazzarini
Vice-presidentesCelso M. de Carvalho e Nelson Pereira dos Reis
56 conselheiros
Principais conceitos (setor industrial)
Resíduo sólido aproveitável: materiais que podem ser utilizados como
matéria-prima ou insumo em seu processo ou em outros processos produtivos
e, ainda, aqueles requalificados por processos ou operações de valorização
para os quais há utilização técnica, ambiental e economicamente viável.
Resíduos sólidos: qualquer material, substância, objeto ou bem descartado,
nos estados sólido e semi-sólido, bem como os efluentes líquidos cujas
particularidades tornem inviável seu lançamento final em rede pública de
esgotos ou corpos d’água ou exijam, para isto, soluções técnicas ou
economicamente inviáveis e os gases que não possuem mais utilização para o
qual foram produzidos contidos em recipientes.
Classificação quanto a periculosidade
Resíduos Classe I – Perigosos: apresentam características de toxicidade, corrosividade, reatividade, inflamabilidade, patogenicidade ou explosividade, apresentem significativo risco à saúde pública ou àqualidade ambiental.
Resíduos Classe II – Não-perigosos:a) Resíduos Classe II A – Inerte: não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, vigentes, excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor.
Resíduos Classe II B – Não-inerte: aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos Classe I – Perigosos ou de Resíduos Classe II A - Inertes, podendo apresentar propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustilidade ou solubilidade em água.
Fonte: ABNT NBR 10.004/2004
Cobre na ABNT NBR 10.004/2004
Anexo B (normativo)Resíduos perigosos de fontes específicas
Cobre primário Lodos e lamas do adensamento Chumbo, cádmio K064 da purga ácida do processo de
produção de cobre primário
Anexo C (normativo)Substâncias que causam periculosidade aos resíduos
Cianeto de cobre (I) e Dimetilditiocarbamato de cobre
Anexo G (normativo)Padrões para o ensaio de solubilização
Cobre na Conveção da Basiléia (decreto 4581/2003)
“Os resíduos relacionados neste Anexo (VIII - A) são caracterizados como perigosos, nos termos Artigo 1º, parágrafo 1º, alínea (a) desta Convenção, e sua inclusão neste Anexo não impede o uso do Anexo III para demonstrar que um resíduo não é perigoso”.
A1090 Cinzas obtidas a partir da incineração de fios de cobre isolados; A1100 Pós e resíduos de sistemas de limpeza à gás em fundições de cobre; A1110 Soluções eletrolíticas esgotadas provenientes do eletrorefinamento e da eletrorecuperação de cobre; A1120 Lodos residuais, excluindo os lodos de anódio, produzidos por sistemas de purificação eletrolítica nas operações de eletrorefinamento e eletrorecuperação de cobre; A1130 Soluções exauridas de gravação a ácido, contendo cobre dissolvido, e A1140 Resíduo de cloreto cúprico e catalisadores de cianeto de cobre.
Os resíduos contidos no Anexo (VIII - B) não serão os resíduos cobertos pelo Artigo 1º, parágrafo 1º, alínea (a) desta Convenção, a menos que contenham elementos do Anexo I em concentração tal que apresentem características do Anexo III.
B1010 Resíduos de metais e de ligas metálicas, em forma metálica e não suscetível de dispersão - Sucata de cobre; B1070 Resíduos de cobre e de ligas de cobre em forma passível de dispersão; B1100 Resíduos contendo metais, provenientes da fusão, fundição e do refino de metais - Escória do processamento de cobre, etc.
Fonte: Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, Abrelpe, 2007
Residuos urbanos/domiciliares
COLETADO - 51,4 M toneladas/ano
GERADO – 61,5 M toneladas/ano DÉFICIT DE COLETA
10,1 M toneladas/ano
505.000 Caminhões
5000 km em fila/ano
Fonte: IBGE 2000
0,03%
1,76%
2,82%
0,54%
0,55%
59,03%
16,78%12,58%
Lixão ou vazadouro Aterros Controlados Aterros Sanitários
Compostagem Incineração Áreas alagadas
Aterros especiais Reciclagem
DESTINAÇÃO
Residuos urbanos/domiciliares
2006 77,42006 49,52006 23,02006 96,22006 29,02006 20,02007 53,02006 73,02006 46,02006 2,02006 27,02006 97,0
Reciclagem %
Material
Papelão ondulado
Ano base
Lata de açoPlásticoPET
PapelLonga vidaLata de alumínio
Óleo lubrificanteBateria chumbo-ácido
PneusVidroCompostos orgânicos
Residuos urbanos/domiciliares
Fonte: Cempre, 2008
Custos para disposição de resíduos*
Os custos para Tratamento de RESÍDUOS CLASSE I em Incineradores variam de R$ 1.000,00 a 2.000,00/Tonelada.
Os custos para o tratamento de RESÍDUOS CLASSE I e II em Fornos de Cimento variam de R$ 150,00 A 600,00/Tonelada.
Os custos para disposição final de RESÍDUOS CLASSE II em Aterros Industriais variam de R$ 60,00 a R$ 130,00/Tonelada.
* Os valores relativos aos custos com autorizações (CadriI) e transporte dos resíduos até o destino final não incluídos
Senado Federal Senado Federal –– PL 265/1999PL 265/1999
Institui a PolInstitui a Políítica Nacional de Restica Nacional de Resííduos Sduos Sóólidos e dlidos e dáá outras outras providências.providências.
Câmara dos Deputados
Comissão Especial - PL 203/1991 - Dispõe sobre o acondicionamento, a coleta, o tratamento, o transporte e a destinação final dos resíduos de serviços de saúde.
Executivo – MMA e Mcidades - PL 1991/2007 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e dá outras providências.
Grupo de Trabalho- Minuta - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e dá outras providências.
Principais ProposiPrincipais Proposiçções em tramitaões em tramitaççãoão
Esquema de funcionamento Esquema de funcionamento –– PL 265/1999PL 265/1999
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CLASSIFICAÇÃO
DISPOSIÇÕES FINAIS
DEFINIÇÕES
DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PRECEITOS
OBJETIVOS
INSTRUMENTOS
DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
DISPOSIÇÕES GERAIS
ORIGEMPERICULOSIDADE
RESÍDUOS URBANOS, INDÚSTRIAIS, DE TRANSPORTE, DE SERVIÇO DE SAÚDE,
DO SISTEMA DE ROTULAGEM E CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
INSTRUMENTOS. ECONÔMICOS
PROIBIÇÕES
RESÍDUOS ESPECIAIS – AGROTÓXICOS, PILHAS, BATERIAIS, LÂMPADAS FLUORESCENTES, PNEUS, ÓLEOS LUBRIF.
DIREITO À INFORMAÇÃO
INFRAÇÕES E PENALIDADES
CONTROLE E RESPONSABILIDADES
Em 2000 foi criada pelo Deputado Michel Temer, a Comissão de Especial
de Resíduos Sólidos. Esta Comissão Especial, foi presidida pelo Deputado
José Índio e teve como Relator o Deputado Emerson Kapaz. A versão final
foi apresentada oficialmente pelo relator ao Presidente da Comissão
Especial - Deputado José Indio em 22.05.2002.
Novembro de 2002 - Requerimento solicitando adiamento da discussão
da Comissão Especial.
Em julho de 2003 – Após 10 reuniões, o setor industrial, sob a
coordenação da Fiesp, elaborou uma proposição de Política Nacional de
Resíduos Sólidos com a visão do setor industrial.
HistHistóórico rico cont.cont.
No início de 2005, foi criado um grupo interno na Secretaria de
Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos do Ministério do Meio
Ambiente para consolidar e sistematizar as contribuições de Seminário
Conama sobre o tema, os anteprojetos de lei existentes no Congresso
Nacional e as contribuições dos diversos atores envolvidos na gestão de
resíduos sólidos.
Em Junho de 2005 foi reinstalada a Comissão de Especial de Resíduos
Sólidos, presidida pelo Deputado Benjamin Maranhão (PMDB - PB), tendo
como relator o Dep. Ivo José (PT - MG).
Em Dezembro de 2005 foi apresentado parecer do relator Dep. Ivo
José.
HistHistóórico rico cont.cont.
Em Junho de 2006 após grande discussão na Comissão, o relator Dep. Ivo José
inseriu algumas sugestões propostas pelos Deputados e apresentou
complementação de voto. Na mesma época, o Dep. Ivo José saiu da Comissão. Foi
designado o Dep. Feu Rosa (PP – ES) que reapresentou o parecer do relator
anterior. Foi aprovado o parecer com a complementação de voto.
Em Junho de 2006 o Dep. Luciano Zica formulou questão de ordem e, após
avaliação pela presidência, foi obtido o cancelamento dos atos praticados pela
Comissão Especial. Em Julho de 2006 foi designado como relator da Comissão de
Especial de Resíduos Sólidos, o Dep. Cezar Silvestri (PPS - PR). que reafirmou as
decisões tomadas pelo relator anterior.
Em Novembro de 2006 após complementação de voto e pequenos ajustes
ao documento, foi encaminhado para publicação o parecer da Comissão
Especial.
HistHistóórico rico cont.cont.
Esquema de funcionamentoEsquema de funcionamento
TÍTULO I - DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOSCAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOSCAPÍTULO II - DOS INSTRUMENTOSCAPÍTULO III – DAS DEFINIÇÕES
TÍTULO II - DA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOSCAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESCAPÍTULO II - DOS PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOSCAPÍTULO III - DOS RESÍDUOS URBANOSCAPÍTULO IV - DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS E DE MINERAÇÃOCAPÍTULO V - DOS RESÍDUOS PERIGOSOSCAPÍTULO VI - DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDECAPÍTULO VII - DOS RESÍDUOS GERADOS NOS ESTABELECIMENTOS RURAISCAPITULO VIII - DOS RESÍDUOS DE TRANSPORTE OU PROVENIENTES DE PORTOS, AEROPORTOS, TERMINAIS FERROVIÁRIOS, RODOVIÁRIOS E PORTUÁRIOS E POSTOS DE FRONTEIRACAPITULO IX - DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVILCAPÍTULO X - DOS RESÍDUOS DO COMÉRCIO E DE SERVIÇOSCAPÍTULO XI - DOS RESÍDUOS DE PNEUMÁTICOSCAPÍTULO XII - DOS RESÍDUOS DE EXPLOSIVOS E ARMAMENTOSCAPÍTULO XIII - DO LODO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTOCAPÍTULO XIV - DOS MÉTODOS DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOSSeção I - DISPOSIÇÕES GERAISSeção II - DA INCINERAÇÃOSubseção I - DA INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAISSubseção II - DA INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDESubseção III - DA INCINERAÇÃO EM CREMATÓRIOSSeção III - DO CO-PROCESSAMENTOSeção IV - DOS ATERROSSeção V - DA RECICLAGEM
TÍTULO III - DA INFORMAÇÃOCAPÍTULO I - DA INFORMAÇÃO E DA EDUCAÇÃO AMBIENTALCAPÍTULO II - DO SISTEMA DECLARATÓRIO ANUAL
TÍTULO IV - DAS RESPONSABILIDADES, INFRAÇÕES E PENALIDADESCAPÍTULO I - DAS RESPONSABILIDADESCAPÍTULO II - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADESCAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Principais pontos de conflitoPrincipais pontos de conflito
• Extensão do documento148 artigos e um sem número de parágrafos, incisos e alíneas.
• Detalhamento do documentoArtigo 102 - Os gases de combustão, vapores, particulados e cinzas emitidos na saída da chaminé dos incineradores e os efluentes líquidos...§ 1º - O monitoramento das emissões deverá ser efetuado por sistemas de sondas com interfaces digitais, capazes de efetuar monitoramento em tempo real (24h x 365 dias), devendo ser disponibilizadas suas saídas para conexão de monitoramento remoto para utilização por parte dos órgãos fiscalizadores oficiais.
Artigo 114 - A urna funerária utilizada na câmara de combustão deverá ser de papelão ou madeira, isenta de tratamento, pintura, adereços plásticos e metálicos, à exceção dos casos em que urnas lacradas sejam exigidas por questões de saúde pública ou emergência sanitária.
• Inserção do Capítulo de Pneumáticos
• Importação de resíduosArtigo 17 - É vedada a importação de resíduos, exceto quando, pelas suas características, sejam considerados como matérias-primas ou insumos, destinados a processos industriais de reciclagem.
Artigo 85 - Para os fins desta Lei, considera-se geração de passivo ambiental no território brasileiro a importação de pneus de qualquer tipo, novos, reformados, ou usados, bem como os pneus novos fabricados no Brasil e destinados ao consumo interno, cujo controle será feito em relação a seu peso.
Projeto de LeiProjeto de Lei
Câmara dos DeputadosCâmara dos Deputados
ExecutivoExecutivo
1991/20071991/2007
Em Junho de 2007 o poder executivo encaminha ao Congresso Nacional o anteprojeto de Lei que dispõe sobre as diretrizes aplicáveis aos resíduos sólidos, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e dáoutras providências.
Esse documento foi elaborado pela Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério de Meio Ambiente, cujo secretário à época, era o ex-Deputado Luciano Zica.
O Anteprojeto tornou-se o PL 1991/1997, que tramita apensado ao PL 203/1991.
HistHistóóricorico
DEFINIÇÕES
INSTRUMENTOS
CLASSIFICAÇÃO ORIGEM
Municípios
Plano de Atuação Industrial, rural etc.
Poder públicoRESPONSABILIDADESLOGÍSTICA REVERSA
RESPONSABILIDADES
GESTÃO INTEGRADA
DIRETRIZES
Revendedores, comerciantes e distribuidores.Fabricante e
importador
ConsumidorINSTR. ECONOMICOS
Industrial, urbano, de saúde, rural e especial.
PROIBIÇÕES
DISPOSIÇÕES FINAIS
Reversos e RejeitosFINALIDADE
Plano de Gestão Integrada
Esquema de funcionamentoEsquema de funcionamento
Pontos de conflitoPontos de conflito
• Ferramentas de adesão voluntária compulsórias.
• Não há diferenciação entre resíduos sólidos e materiais aproveitáveis (co-produtos).
• Plano de gerenciamento de resíduos como pré-requisito ao licenciamento ambiental.
• Incentivo fiscais, tributários e creditícios de difícil implementação ou aceitação.
• Logística reversa compulsória para alguns setores industriais.
Minuta de Projeto de LeiMinuta de Projeto de Lei
Câmara dos DeputadosCâmara dos Deputados
Grupo de TrabalhoGrupo de Trabalho
20082008
Em 5 de Junho de 2008 criado grupo suprapartidário (Ad hoc) na Câmara dos Deputados, para discutir as propostas de Política Nacional de Resíduos Sólidos em tramitação.
Coordenado pelo deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP), possui na composição os seguintes deputados federais:
Armando de Queiroz Monteiro Neto (PTB/PE)Paulo Teixeira (PT-SP)Dr. Nechar (PV-SP), Fernando Ferro (PT/PE)Luiza Erundina (PT/SP)Lelo Coimbra (PMDB/ES)Paulo Henrique Lustosa (PMDB/CE)José Otávio Germano (PP/RS)Marcelo Almeida (PMDB/PR)Maurício Quintella Lessa (PR/AL)Paulo Abi-ackel (PSDB/MG).
HistHistóóricorico
Esquema de funcionamento Esquema de funcionamento –– Nova proposta do GT da Nova proposta do GT da Câmara dos DeputadosCâmara dos Deputados
DISPOSIÇÕES GERAIS
DEFINIÇÕES
DISPOSIÇÕES FINAIS DA LOGÍSTICA REVERSA
AGROTÓXICOSPILHAS E BATERIAS
LÂMPADASPNEUS
ELETROELETRÔNICOSEMBALAGENS
DO OBEJTO E CAMPO DE APLICAÇÃO
DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
DISPOSIÇÕES GERAIS
PRINCÍPIOS E OBJETIVOS
INSTRUMENTOS
DAS DIRETRIZES APLICÁVEIS AOS RESÍDUOS SÓLIDOS
I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
II - CLASSIFICAÇÃOORIGEM
PERICULOSIDADE
III – PL. DE GESTÃO INTEGRADA MUNICÍPIOS
IV - PLANOS DE GERENCIAMENTO SANEAMENTO,INDUSTRIAL,
SAÚDE , MINERAÇÃO ETC
V - RESPONSABILIDADES
DISPOSIÇÕES GERAIS
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
VI - DOS RESÍDUOS PERIGOSOS
VII - INSTRUMENTOS. ECONÔMICOS
VIII - PROIBIÇÕES
AAçções do setor industrialões do setor industrial
• Análise técnica e jurídica do documento preliminar.
• Reuniões com presidentes de Associações e Sindicatos, principalmente dos setores mais envolvidos.
• Proposição de emendas.
• Reunião com Deputados e com o Ministro do Meio Ambiente.
Processo de construção
Na elaboração do Anteprojeto foram realizados 9 eventos públicos(audiências e seminários) com vários setores da sociedade civil organizada. Após consolidar as propostas em tramitação na Assembléia legislativa, o Projeto de Lei Federal 203/1991 (da época) e o Anteprojeto de de Lei do poder executivo, o PL 326/2006 gerado dessa discussão foi apresentado em 24/05/2005 na (Alesp).
Ao PL 326/06 foram apresentadas emendas e realizadas 11 audiências públicas na sede da Assembléia Legislativa que contou com a participação de especialistas de vários segmentos das sociedade civil organizada.
Em 16/03/2006 foi sancionada pelo Sr. Governador Geraldo Alckimin a Lei 12.300/06.
Em fase de regulamentação, com prazo estipulado para 16/03/2008.
INOVADOR e DEMOCRÁTICO
Pontos de destaque
A VISÃO SISTÊMICA NA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Levando em consideração as variáveis ambientais, sociais, culturais, econômicas, tecnológicas e de saúde pública.
Qual a importância?A tomada de decisão sobre modelos de gestão, além de sistêmicas, devem ser feitas sobre uma base sólida e não emocional. Que não sejam simplesmente baseadas em modelos adotados em outros países, sem um estudo das reais conseqüências advindas dessas decisões e, ainda que sejam analisados os impactos originários dessas decisões, não sódo ponto de vista ambiental.
Processo de regulamentação
Que essas decisões sejam discutidas amplamente pela sociedade que, ao final das contas é quem “pagará o preço”.
Pontos de destaque
GESTÃO INTEGRADA E COMPARTILHADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Por meio da articulação entre Poder Público, iniciativa privada e demais segmentos da sociedade civil.
Qual a importância?O processo de decisão participativa e democrática, na qual todos os atores participam do processo de gestão dos resíduos sólidos.
Processo de regulamentação
O setor industrial quer inserir o conceito dos acordos setoriaispara os resíduos sólidos pós consumo como forma de minimizar as questões divergentes entre os vários setores da sociedade.
Pontos de destaque
A RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
dos produtores ou importadores de matérias-primas, de produtos intermediários ou acabados, transportadores, distribuidores, comerciantes, consumidores, catadores,
coletores, administradores e proprietários de área de uso público e coletivo e operadores de resíduos sólidos em
qualquer das fases de seu gerenciamento.
Qual a importância?Estabelece que nenhum setor específico seráresponsabilizado única e exclusivamente. Todos somos responsáveis.
Processo de regulamentação
Que na regulamentação, respeitando o Princípio estabelecido, não onerando este ou aquele setor da sociedade, em detrimento
dos demais.
Ponto de divergência
RESPONSABILIDADE PÓS CONSUMO
Tendência de políticas públicas de imputar a responsabilidade objetiva sobre o gerenciamento de resíduos sólidos pós consumo
ao setor industrial baseados em modelos europeus.
Por que o setor industrial é contrário?
- Princípios de ação compartilhada estabelecidos pela Lei.- Não há controle (gerenciamento) sobre as ações dos consumidores.- Prejudica a competitividade das empresas instaladas no Estado de São Paulo e favorece as indústrias de outros Estados.- Em razão da Lei de crimes ambientais e de ação civil pública.
Lei 12.300/06 Lei 12.300/06 -- PolPolíítica tica Estadual de ResEstadual de Resííduos Sduos Sóólidoslidos
RegulamentaRegulamentaççãoão
Em 14 de agosto de 2006, a Secretaria de Meio Ambiente (SMA) publicou a Resolução SMA 34 instituindo grupo de trabalho (GT) para elaborar a regulamentação (chapa branca).
Em 7 de novembro de 2006, a SMA publicou a Resolução n° 44, designando coordenador do GT.
Em 22 de novembro de 2006, a SMA disponibilizou para consulta pública, a 1ª minuta do Decreto contendo 113 artigos (27 páginas), fornecendo 10(dez) dias para manifestação da sociedade. A Fiesp obteve ampliação do prazo.
HistHistóóricorico
Em 13 de dezembro de 2006, a Fiesp fez reunião com vários representantes do setor produtivo, na qual foram elaboradas 89 emendas e encaminhado à SMA em 20 de dezembro. Da mesma forma, cada segmento da indústria encaminhou suas sugestões individuais. No total, a 1ª minuta recebeu cerca de 600 sugestões de emendas.
De dezembro de 2006 a dezembro de 2007, em razão de alterações na estrutura da SMA, foi instituído novo grupo de trabalho, coordenado por Lady V. Traldi, que analisou as emendas e elaborou a 2ª minuta do Decreto, recebida pela Fiesp em abril de 2008.
Em abril de 2008, a Fiesp fez reunião com representantes do setor produtivo para apresentar a 2ª minuta e coletar opiniões e emendas ao documento. Foram 179 emendas ao documento.
HistHistóóricorico
33ªª minuta do Decretominuta do Decreto
Em maio de 2008, ocorreu nova mudança no coordenador dos trabalhos de regulamentação da Política Estadual de Resíduos Sólidos.
Em 6 de maio, o diretor titular do Departamento de Meio Ambiente (DMA/Fiesp), Nelson Pereira dos Reis, juntamente com o diretor do DMA, Walter Françolin e especialista em resíduos sólidos da área técnica do DMA, participaram de reunião com o Secretário Estadual de Meio Ambiente (SMA), Francisco Graziano, para discutir e apresentar as contribuições do setor industrial para o aprimoramento da minuta de regulamentação da Lei nº 12.300/06 – Política Estadual de Resíduos Sólidos. Como resultado da reunião com o Secretário, o especialista do DMA e o Coordenador de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo, Casemiro Tércio Carvalho, que coordena os trabalhos pela Secretaria de Meio Ambiente se reuniram nos dias 7, 12 e 15 de maio para discutir as contribuições do setor industrial àminuta de regulamentação. Após as reuniões, foi finalizada a 4ª minuta do Decreto. O documento que foi encaminhado à Procuradoria da Secretaria de Meio Ambiente (SMA).
55ªª minuta do Decretominuta do Decreto
Em 17 de setembro, o Coordenador de Planejamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo, Casemiro Tércio Carvalho, que coordena os trabalhos pela Secretaria de Meio Ambiente, encaminhou a 5ªminuta do Decreto, após a análise e alterações da Procuradoria da Secretaria de Meio Ambiente (SMA).
O documento retornou totalmente descaracterizado em relação às discussões feitas entre a SMA e a Fiesp.
• Análise Jurídica do documento.
• Análise técnica do documento.
• Reunião com a Secretaria de Meio Ambiente para discussão das mudanças.
• Reunião com a Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo.
AAçções do setor industrialões do setor industrial
FederaFederaçção das Indão das Indúústrias do Estado de São Paulo strias do Estado de São Paulo –– FiespFiesp
Departamento de Meio Ambiente Departamento de Meio Ambiente –– DMADMA
Ricardo Lopes GarciaRicardo Lopes Garcia
Tel: 11 3549 4675Tel: 11 3549 4675
EE--mail: mail: [email protected]@fiesp.org.br
Homepage: www.fiesp.com.brHomepage: www.fiesp.com.br