REGULAMENTO

L O U R E N C O M R R Q U E S l h l i ' R I 3 N S z ' ~ h , \ G i O h . \ I ,

l ! ~ O G

PORTAKIA PROVINCIAL N."894

C'onvindo harmonizar e desenvolvsr a instrucc2o tactica, litte- raria c c t e tiro, das f o r ~ a s tuilitnr~s cla provincin ile ilfo9a1abiqne, em liarmonia c o ~ n o preceito;~df, nns instruc~iies provisorias para u s e r v i ~ o das unidades militares, publicadas na disposi$io 6.a cdo Bo- letini J f i l i t r c ~ do Ij'lt~-un~cw 11.O 30 cle 1902;

Conv;ndo i g ~ ~ a l ~ t i u r ~ t e itiiciar a, instruc~Bo especial du interprotes das linguas incligenas:

Hei por conveniente approvar, para ser desde j B posto proviso- rianlentc eln exccnq.&o, o regulamorito para a instr t ic~lo das forgas militares dn provincia de hlogambique, o qua1 baixa assignado pelo sub-chofc do rstado rnaior da Provincia c faz perte integrante d'esta portarin.

A s a.utoridaitcs e Innis possoas a quell1 o conlieuinlento cl'esta competir, assim o tenham entendiclo e cumpram.

Governo Geral, om Lourengo Marques, 36 de novembro de 1906.

Reg;i;iii:ii nto para a il~stroccao das forcas 1:lilitares da provincia de Nocamhique

A r t i p 1 .O 0 prcsi?ntc rc:g;.ulamenta tc~cl 11ctr tin1 111-rificnr R iils1r11- cqto milltnr em toclas ns 111ii<l;ldes :to scrviqt) (la I 'rovi~lain? ncrom- lu~tl;ul~(lo-:l :is ~isi~anci:is do servi~t r ~ ( ~ l o l ~ i i ~ l , (I,:\r~niIo 1~o:'isso t0t1;l a instri~c.$io militar e litternria scr nii~listrntla crrnfi~rmt: nell*~. se prcccitua.

Arb. 2 . O A iirstl.uccZu As u11ir1;rdes e n r o l ~ ~ i n s 51.1.6 minist~.;~tln, cm l~n~. r r lo i~i ;~ colri (I prctccil~r:~clo r~:b dispc~sicZo 7." (la. T~~stvr~rt;;iss l,l.o~i.~~r~~icts j,ct~'u v s s rv ip tlns ui l ic l~dcs , 11ublicatl:ls i1a Or(lo11 ri F , , l .~a A ~ ~ i l < i t l ~ c n.O ti dl. 1902, seguntlo so a c l ~ n determinnrlu no ~ l ~ ~ q ~ r / ~ , ~ t ~ ~ n t ~ ~ ~ I Y J (1 !'II~??~~,v,-~I?o r7os C I I ~ J I L I S r1~t . s ~J([/ ;T.I)J~~~.- ( l~ i i t f t . s ,

de 9 tle ~ lnven~ l , r t~ de 1\0!l, e respr:ctivns I,istr.tc~.c,i;c.s. alq~~*ov:irlns par portaria cle 24 clr d l : zc~~~Lrc~ dl. IDO!;, :~ t tn~d~:r l~lo-se , porl:m, As mc~diiicac.Ges ijn" p rewnte ri.gul:lme~ito Itrt:scrt.vlAr.

Ar t . 3." ii-~slrr~cyzrj nn1111:1l rlns unidatlcs eru.ul~ti:ls scri pinis- trntin a111 qllntrtl ctlJuc:as distinotas, ;~..;siul c.onst~iuid:~s:

I-'rimeirn 61>0CR: 1lllt11b1.1~~ novenlbrt~ e t~rze i t l l~ro; S P ~ I I I I C ~ ; L e,put8a: .iaut.iro, fevereir-o e I~I;LI.QO ; T~~I.cu~I.;L epora: nhril, ilinio e jnnIto; Qunr t ;~ e1,uc;i: julho, stgosto c s+,iolnb~.o.

Prinicirn opoca

Art . 4 . Q ~ s t : ~ tBltnra serb inirrislrada: xi1 ci~~fil l tcr~*ia. - instruc.@iu indioada nos n." 1 IL 4, 6, 7 , 18

n 20, "9 ~1 25, 27 a 53 (III prilnciro 1)~:riodo.

hTa cc~.r;uElu~*iv. - . A i n s t r n c ~ h indicacla na prinieira parti: (lo prirneiro psriodo, a indicnda nos n.O' 16, 13, '21, 24, 20, 30 ;i 3 7 e 39 da segtlnda pnrte e a jndicada nos n.US 40, 41, 52 :L 5S (la . terceira parte do inesrno perioclo.

Nu i~~fcctltu7~iu. - A instrucplo indioada na priineirs part,e do prinieiro periodo e a iiiilicacla nos n."" a S dda seg~uida pnrte, nos n . O S 3 a 7 (1s terceira part. e 110s n."S 3 a 6 [la cjuarta parte do masnlo periodo.

5 1." A instruc~$o indicada para estn epoca sera ministrnda cle manha, devendo n distribuigso do ensino ser teita dn sc:guiiite forma:

u) Insstrocyiio theorica, cluns vezes pclr sc-mana; b) Instrucqiio theorico-prntic:~, uma vea por scmnxia; c) Instruc$io de gy~iinasticn e esgrilna, duas vezes por seluana. 8 2." NA instrncg8o theorica dere-se iiisistir coin esl)eci:d cuidndo

nos preceitos hygienicos a observar no ultrnniar.

Scyunda epoca

Art,. 5 . O Xesta epoca sctri ministrada: 1Va ((~.tilli~~?'ict.- A ilistrucp50 indicada nos n."", 5, S a 12,

21, 23 e 26 do prirneiro l~t:riodo e mais ;I iadicada 11u segundo periodo, na pnrte quo for cornl)nti\~el.

NuM cmvci11u~ia. ---A instr11~~20 indicatln nos n . O S 17, 19, 20, 22, 23, 25 a 2S, 38, 32 a 50 e 5!) do prirneiro perioclo e u~:~ is a. incii- cads no segaiido periodo, nn pnrtn qnl: for conlpntivel.

hTa i?lfU)~taric~. -A instrucc;;~ indiaada no 11.O 1 (1:1 segoild:~ part(?, nos n.OS 1 e 2 (In tt.rccira paste, 110s n.O" 1 2 tln quart:l parte e a intlicnda na quinta pxrte do prirneiro periotlo e ninis a indicada, nu segiulilu perimtlo, n s paste clue for conipa~ivel.

5 1.' Esta instruc$io sera ministrada na gal-acla do qu:hrtel, locaes apropriaclvs e 110 canlpo, de\-endo n tlistribrtiljOo do ensixlo ser fe i t ;~ da seguinbe formn:

cc) Instrnc$o tactica, eyuita$o ou pratica de nrtilharin, trt.s vezes por selllana;

I?J) Instruc$"a de gynmastica e esgrima, duns vezes por seruana. 8 2.' A instrucc,Oo indicada nn primcirn epoca sr:rd recnpilulad;l

duas vezes por. senlana em iheorins, quo dever%o tor logar nos dias em que liouver gymnastics e esgrilna.

Terceira epoca

Art. 6.' N1:sta epoca serh ministr;rda n instruccZo inclic~da no tercciro periodo, na pnrte que for con~pati.r~cl, dcvendo a distri- b u i ~ l o do ensino ser rcgnlada pela seguinte forma:

a) Instrnc~iio tacticn e do serriqo de cainpnnha, no calnpo, tres vozcs par senlaus;

b ) Instracc,to de gylnnastica e esgrima, duas vezes por se- mans;

c) Instrncqgo cle tiro ao alvo, quallrlo for orde~indo pclos goucr- nadoros dos disti+ictos.

Art. 7.' EIXI toda a instrucyOo a ministrar clever-se-8 procursr harlnonizar o lnais possivel as clisposi~6es regultlinentnres con1 as exigencias da guerrs colonial: de~cndo , prlnc.il~nlmente a in- sti*uc$io de tactica applicada, esercicios de marcha e cstaciona- mento, hcnl coiu tcbcla a. instrucy.io du service cle campsril~s, ses orientada neste sentido.

Art. 8.' As l i ~ c e s tIieoricns serdo de uma hora e os esercicios quo SO realisal~enl 113s paradas, gylnl~nsios, picacleiros ou locaes aprupriados, de hora e iileia. 0s cscrcicios clue se rralixarem no calnpo e nas carreiras de tiro terzo a c1tirn~Bo (1110 for necessaria para. a sna eseauplo, 1120 podenclo, cuintudo, sor inferior a, este periotlo clc tempo.

Art. 9.' 0 service de guarnicfo 1x1 terceira epocn ser6 regn1:tdo pelas secrcir~rias militares de foniia a nZo prejudicar a esecu~Oo <lo 1)rograinmn cle instrucc;Bo das d i r e r s : ~ ~ unitl~des.

Qusrta epoca

Art. 10." Kest-a epoca ]laver&: ( I ) I i~str t~c$io de tiro ao nlvo, qnando for ordenado pelcis gover-

nac1ol.e~ dos tlist~~ictos; L) Exercicios de qnadros e (la armas con~l.)inarlas sobrc sercipo

colo~lial elu ca~ilpai~l~a,. Ihtes cxer1:icios srbrSo datcrlni~iadus pvIo goverli:~dul* gcral e escct~tados sob a dirccgiio de urn official supe- rior.

Art. 11." A instruc~bo dos sargentos, clarins, cornetuiros e f a - radores sera ~uinistratla llas dificrcntes el)oc:ls, s ~ ~ g u ~ ~ c l o se ac11a prescripto nas instruccaes d e 22 de dezelubro de l!)C)O.

Art. 12." A direcclo cla instrncc,&~ das prsqas cle pret compete 210s con~mandantes clns unidades rcspvctiras, clue serio os primuiros responsaveis pel0 esncto cunipl.i~nonto do qtle fion cl~.teruiir~aclo. Para a SUB exec~~c,Tio, remetterEo, d~) i s mezcs antes, ao inspector das unidades europeias, as prc~postas do prograr~i~na e liornrios da instruc@o a ministrar na epoca seguinte. O progrcllnina r: lior.:~rios driiniti\rus serlo entzo organizsdos pulo inspector ell1 fact. d'essas propostas, qtie depois as subnietterS ii s m l ~ h ddos governatlort:~ dos tlistrictos.

1 ." Qua~ldo os comnxantlant~s Jas trnidncles n&o pussam dar ctunip~imento au que fica deterininado, por defici~~ncias dc rffcctivos, ou outras cnusas, conimtmical-o-80 iinniediatamentc i s sacretarins militares e no inspec?tor das ul~idades, p~*c~ponclo juntalacnte as mo- difica~6es qlie reputem nccessssias.

$ 2." No fim de cadn epoce os commanclantes das nnirladcs rc- metteszo a Secretaria. JIilitar d u districto, clcridaruentc preencllido, urn mapn do modelo 1 i . O 1. Uul cluplicatlo d'estc nixppa ser6 pelas unidados enviado directa~nentz ao Quartel General.

Art. 13.' rlos officiaes ser i tuinistracla, scib n, direci;ko de rnx oAieial s ~ ~ p ~ , r i o r , r~o~nra<lo para esse efkito pic1 goveniador g~r;ll, a instrucg'io a cjac sc ref0re.m os artigos 27.') 31.O e 32.' do de- creto dc 9 de noveliib~*o de 1839.

Art. 14.' A fiscalizapIo cln, instrucc,So sc?r& esercicla, 110s tcrnlos do lnesmo regulnmento, p ~ l o govcr~~ador geral e pelos govcrna- dores (10s districtos. . .

I .L

Unidades indigenas

Art. 15.' d instsnt~qto das u~~itlndes indigcl~ns divide-su rln instrilcc;8~1 tle recrutas e tlr prnCns prulnptas.

Iustrucgao do recrutas

Art. l 6 . O 11 instruc~iio n ministrnr aos rccrutas inrligenns ser:i n seguintc, dividida~ el11 tres perirrdos:

PRIUI2IItO PERIOD0

1 . O Explica~.ko (10s prpeeitos ~n :~ is essenci:~rs do rrgnlunento de rccrutnmento ~0111 resprito a nnsiincias, doserj..bes, ste., e do regu- 1amc.n to disciplinar ;

2.' C~rid:~clos dc liulpt.za pessoal; 3.' Continel~cias i~lilividuaes t., rnnnifi:st,ar,iies csteriorcs (It: res-

peito; 4.' Dcvercs (10s st!ldados parkt rolll os seus superiort?s e camn-

radns e forrn;t de sr dirigirem bcjuelles; jen Instr~rcclo intlivici~~al sem nrma. 8 I .O Zstn instruc~Zo se r i ~lliriistr;tda nos depositos de recrutns

eluq~lanto os recrntas n l o seguirern para as unidades a qua per- tencerem, derenclo col~~pletnl* se, rias nnitlades conjmlutaluunte coin a instrucpZo (lo seguildo periotlo.

8 2." Quando 0s recrutas seg~~i ren l pars as unidades, deves2o 0s

commandantes dos depositoe dr; recrutns envisr sos communndantes das unidades riots detalhada, ~llodelo n." 2, cln instrnc~5o ~ninis- tsad:~ sos u s m o s recrutss.

SEC+UNDO I'ERIODO

6 . O Tnstrr1cg2o individu:il scm arm& e er~m al.ma; 7 . O Exeruicios dc. esquadra em ordem ~mida ; 8." Xornellclatarit das partzs lriais importantes do arnialncnto 0

respcvtiva lilul~ezn; !J.O Instruc$io ~wdinlinar de tiro ; 10.' 1)cvel'es (lo seld~~rlo no serviro iuterno c clcl gaarnirto; 11 .' Gymnastics elcinen tar e esgri~na;

1 2 . O Rcpelicfo dos nunieros clo prirnei1.o pcrioclo. 5 3." Esta instrnc!;So deve ser ~niriistrnrla durante os prii~leiros

cl~~arcnta clins 11tt.i~ depois da ertcor.po~~ac;io rlus recsittas n;rs uni- (lades, devendo ser orient ad:^ por for~lia a clue ttrmin;td;~ esta instruct;lo os recrutns yosslin ser clt~stncaclos se as rlecessidadi.~ do servir,o assi111 o exigirelu.

3 4.U As unidndes quo rcceberern recrntas cleveul illform:lr <I

Qnartc! Ger~tiral do estado (13 ius t r~~c@o do yritne~r.o pcr.ioilo niiliistraifs aos recl.utas nos depositos.

TEILCEIItO I'EBIOUO

13.O Esercicios de pulotlu e com~~xnhia elu u~~clein nnirln; 14.O Gylunastica e esgrima; 1 G . O T ~ r o ao n lvo ; 1 6 . O EZei)etir;ilo cIos riullicros irlilicaJ,~s nu segi~nclo pcriodo. $ 5 . O Estn instrucplo se r i ininistradn, d u r a ~ ~ t t : vi~lte clias nteis,

a s e g ~ ~ i r Q instrucplo (lo seguiido periodo. Art . 1 7 . O Aos ar~xiliares indigenas s6 s e r i ministraclcl a i ~ ~ s t r ~ r -

c ~ & o do priineiro l,eriodo durante t1c.z tlias uteis nas unidniles. Art . IS.* Aos conciuctorc.~ indigonas serh ministmdn n. instl.11-

~ $ 8 0 a qlle se rafere o artigo antecede~~tt. e bcm assim a especial pilr:~ o tratillllelito conr1ucc;'io dc inuaras.

Art. 1 9 . O Tvda~ a inst~.ucgZo clever8 srr iiiinistratla em Ii;~rmoni,i corn CIS segtiintes preceitos gelmaes:

(I) 210s soldadvs indigellas de~em-se-l11t.s respcitar os 1)racon- ccitos dc r:lGil, fainilia e rt~ligi8c, beili co111o os l~abilos e C O J ~ L I I ~ L ~ - S ,

que se l)rocurarlo npenas I~armonizar cunl as cxig:ncias do (lever e decoro militnres;

b ) Para lhes desenvolves c incutir espirito lnilitnr ti apusar as q~;~ l idades guerreiras, deve-se subslituir o mais possivel 3. tlieuri:~ pcln prntica e pelo esemldo. As longas expusig3es verbacs seriio, purisso, aboliclas por colnple to ;

c) Totla a instrnc$io deve ser orientnda ile forma a conseguir-sr perfcita, snlhordlna~8o, attitude f i r~ne e a1,rrimndn e r s c c u g ~ ~ ilvs movimentos e eru1upc"les cowecta e vigorosn;

cl) A iiomenclatl~ra do arnianienlo e correalntt duve l in~i~nr-sc unican~ente ao conliecilnenlo d:~s peqas rrinis esscnciars;

e ) A instrncp'io cle gj-~nrrastica deve ser applicacla o mais possi- vel, consistilldo em exercicios l ives , saltos, luctas tie tsatqiio, cor- ridas de velocidade e cle obstnct~los..

Art. 20.' A instrucc%o tactics versarii siml~lesruente sol~rt: ct manejo de almas e du fogo e evolugZes ein oldem unida, sur~clo terminantemente prohibirlo o ensino (In i11~1e111 dispr-brs;~. Nesla con- formidade, u. instrncyzo indicndn 110s diffe~.a~~tes capit~rlos ilo Ecytc- Ea~rtento 2)rr1-u cc i~,str*u~!iilo tucticu dt! ,i~fci~ztti)'ici serL ~liirtislrailil colu as segaintes mot1ific:n;"us:

TITULO I

Esculn do eoldndo

Primeira parte

Capitulo I. - Serb. todo ministratlo. Capittilo 11. - S e r i todo ministrado, com escepplo cTos n.OS

39 a 92 que serPo substituidos, nos casns em qne devem scr em- prep~clos, pela posipIo de bra~o-arma.

Segunda parte

Capitulo I. - Sera todo ministrado, corn e s c e p ~ l o dos n.OS 171, 172: 175, 178, 178 e 170, qye serlo substituidospelodisposto no n.O 180, e dos n.OS 193, 196 e 217 a 220, devendo simples- rnente ensinar-se o fogo por descargas de unidades, f rac~aes e fi- leiras, sendo absolutamente prohibido ensinar-se o fogo de repeti- $go.

Capitulo 11. - S e r i todo supprimido. Capitulo 111. -Idem. Capitulo IV. -Idem, devendo ser substituirlo por exercicios re-

petidos de fornlar quadrado, circulo e colchete.

TITULO 11

Escoln de companhir

Primeira parte

SerL toda ministrada, com excep~Bo dos nulneros 21, Gb, GG, 68, 69, 70, 75, 79, 106, 107 e 112 a 114.

Segunda parte

S e r i toda supprimida.

Terceira parte

A instrucpfo indicada nesta terccira parte se r i toda supprimida, com excepyso da indicads para os cornbates locacs, desde 0 n:" 224 at6 final, que deverd ser ministrada em harmonia corn as cxl- gencias da, guerra colonial.

Q 1 . O A i n s t r r ~ c ~ I o especial dos e ~ p l o ~ a d o r e s deve ser minis- trada, quando se torne necessario, aos soldados indigenas mals intelligcntes e de maior confianqa, tendo, pol.tin1, em vista qua este sen-igo dere ser feito a pequenas divtaucias da colnmna.

5 2 . O As voaes do co~n~nando na ordcm unida podeln ser substi- tuidas pelos seg~iintes sign:~es prccedidos de toque de apito :

AV(LIZ~UC. - Agitar o brago direi to, num plano vertical, da recta- guarda para a frentc, conservando-o algons moine~ltos nesta di- recgko.

Ret ivu~. - fitovimento inverso do precedente. Alto. -Levantar os dais brapos ~e~t ica l rnen te , conservando-os

algans momentos nessa posil.80. Voluer ci dii-cita (osqucrdu). ,- Estender o hrapo direito (esquer-

do) horisontalu~ente na d i rec~Io que se deve seguir. Art. 21.O A distribui&o do ensi~io a ministrar aos recrutas serd

regulada (la seguintc fonna : a) I~S~I'UC$%O theorico-pratica, todos os dias, em li$es de urna

11ora ; b ) I n s t r u c ~ I o tactica, todos os dias, em l i ~ a e s de hora e m e i ~ ; c) Gymnastica e esgrima, todos os dias, em li~iies de uma I~ora ; d) Tiro ao alvo, quando for determinado pclos governadores

(10s dis trictos. Art. 22.O A instrucpao dos recroti~s s e r i ministrada sob a di-

recqBo r, respol~sclbilidade do colulnandante da companhia, pelo pessoal pelo colnmandante nolneado para esse effeito e que esteja na s6de da unidade.

9 1 . O Quando, porenl, na sbde nko haja pessoal i~ecessa~io para a instrucqto, os respectivos comma~~dantes reqnisitarEo corn a ne- cessaria antecedencia, & Secretaria Xlilitar do district0 a que per- tcncrrem, o pessoal qrle jlilgarem nccessario.

8 2.O 0 pessoal encarregado da instrucyLo dos recrutas durante o 2 . O e 3." periodos sera dispensado de todo o servigo exterior e bem assim do s e r v i ~ o interior, quando haja para este survipo ou- tro pessoal disponivel.

8 3." 0 s commandandes dos dostacamentos completarlo, na me- dida do possivel, a instrucpzo indicada no terceiro periodo, As pra- yas destacadas nas condic,8es do 5 3." do arligo 16.O, devendo para este effcito corninunicar-se aos commandantes dos destaca- mentos o estado da instruc~iio das prasas assim destacadas.

Pra~as promptas

Art. 23.O As prapas promptas serA ministrada a instrucgEo quo ficou indicada para os recrulas, devendo a distribuiplo do ensino ser rcgulada, durante todo o anno, da seguinte forma: a) I n s t r n c ~ t o theorico-pratica, urna vez por Eemaua, cm liqaes

de ulna hora; L) Instruc~%"aoactira, tres vezes por semana, em lisaes de uma

hora ; c) Gymnastica e asgrima, duas vezes por semana, em liqaes de

uma hora. Art. 24.O 0 s commandantes das companllias s h tambem os re-

sl~onsavuis por cstn instrucc,:~, dere~itlo pi.opov As secretarias ini- litares as modifica~.ijes qne 'eputarem riecessnrias, qrrantlo defi- ciencias rle effectivos ou esigencins de s e r v i ~ o 11.50 permittarn tlar plena esucu~iio ao que fic:r preccitllndo.

8 1 . O 0 s commandantes das onit1::dcs qtre tiueretn t s pelolijes destacados, para poderem assnmir essa r e ~ ~ o ~ ~ s i ~ b i l i d a d e , deverWu >crtificar-se da forilia como essa instruc~Bo i: ministradn nos (lift+ rentes destacamentos, dnndo nesse set~tirlo as instruc~c",es cjtre jul- gnrem con\renientes e exercendo n fiscttliz:ir,&o pessoal qne acha- rem neasssaria.

S 2.' No fiin de cada ulna das epocas a qile se refere o nrligll 3 . O , os commaud;i.ntes dns i~r~ictndes rernt:tter&o ii Secretaria BZilitar do districto, clevidamente prt:enchido, uln mappa rlo motlvlo 11.' 1.

Unr dnplicado d'este mappa, serh pelas unitlades envinilo dire- ctnmei~te ao Qaartel General.

g ~ i l a ~ ~ i e n i o serzo feitos em harmonin con1 o rcgnlamento a.l)pro~atlo ti11 ~)orl:~~'in provincial 11.' 633, de 6 de agosto de 1006.

Art. 31.' 0 s horat*ios ser8o orgznizadus ern 11:umonia colu o de- terminado no artigo llb.O (lo prcse~ltc reg:tlamezltu, teiido-se em vista q t ~ c esta instrucq50 d e ~ e r i s tT ininist~acla diariamente, em l iq8~s de urns hora, de forma qne ~dio se toriie incumpatirel COIII

n demais instruc$lo, podelldo prefcrir-se as boras (la tarde ou d : ~ noite.

Art. 32.O Em oada ulna clns unidades enropeias l ~ a r e r b uma eils:t apropriada para escoln, dotada corn o nlnterial indicado na se.c$o IX do ntesmo ~~cgularnento, corn rxcel)$o da esphcra ar- mill:~r, globo terrestre, cnrtns cliori~grapl~icas, itinerarias e dos :~r~,rtlores dt: Lisbua e da collec~to de qu:~dros parietaes para o estndo da a~~atomia .

ilrt . 33." At4 xo dia 5 do mez de abril 0s conlii~andantes clas u~iidndcs renirtteriio ao Q~iartel G ~ n e r a l e b Secretaria Mili- tni. do districto, tlevidalnente preencliido, uln n~appa do lnodelo 11.' 3 .

InstrucqFio litteraria para as praqas de pret europeias InstrucqBo litteraria para as praqas de p ~ e t indigenas

Art,. 2.5.O 1111 tc~d:is as unidt~rles europeias ;lo s e r ~ i c o (la PI** vincia havr r i cursos (11: instrucyfo elr~i~rr.ntar. e de Iinbilita(jHo pi1l.a cahbs c ~.*%sargcntos, que serso ~.el;.idus confc~rme preceit~ln u l?r:- ~ ~ J . ~ < C I I ~ ~ V L ~ L I gr!,r(ll C!UP C ~ S C V / ( I S l . ~ o ' r ~ 2)1.c(g(rs c l ~ p ~ * ~ : f , do esercito reino, approvado pus dccreto de 20 dr sc.t,enibro dc: 1906, dcvclttlo, por6m, attcnder-se i s nlodif ica~~es indicados nos a~ t igos sul~se- quentcs.

Art. 26.' A freqric-ncis [lo cllrso cclr.mentar b olriga(o~.i:~ j1nr3 as p r q a s erlropeias rlnqttanto Ilerlnanccereni no service d:r Pro- vincia e yue n k ooomprovel-n clue sabeln l e ~ ~ , escrever e coutal' correctcnnu~~tc.

Art. 27.' A instrocc;Bo dc cnda uin cl'estes corsos st11i 1 ~ i - nistratla em 11:lrrno~ria co~u o tletorini~lnrlo 1 1 : ~ secqyio v do men- cionado regulaniento, dcvenrlo, por6111, a sua clrira$io nl)mrn~gel. ns psiineira e seganda epocas do anllo, a clue se refere o nr- tigo 3."

Art . 28." instrncr;Ro do curso elernr~iitar sc r i ministrada, sob a direc$io dos ~~rspeet i ros cc~mntanda~lt~s, p!r ""1 2." si~rge11tt1, que s e r j dispensndo dct todo o s c r v i p esterlnr e clr gu:irtli$io, e pelo nunlero do rahos quo se reputarcrtr ilrcessal.ios liars servirl.1~ dc monitores.

Art. 2!)." 0 s c ~ ~ r s o s (1:: nnbos e sasgell(os sera0 rcgidos por ulll official suballerno nn~ncndo pelas secretnriss n~ilitnres, medinnte proposta (10s co111rnand:tnies das unidatlcs rcspcctivas, que serh contljiivndo pelos snrgentos qtle sc. julgarrin necess:~rios.

Art. 30." 0 s esalnes intlicailos na ~ c c ~ & ~ VII do lllellcionado re-

Art. $4." Aos solda~los indigonas :~listados n:1s unidadcs ao ser- \.ic,o dn Z'rovincia s e r j rninistrnrlo o ensitlo elen~cntar c1:k lingua p o r t ~ ~ y ~ c z a , qlie st? disidiri nas seguintcs partes:

1 .O Comprehtinder e f d i ~ r ; 2." Ler, escrever e contar. Art,. 38.O A yrimeira palate sprb ministmda, cum~n~rlativaniente

colri a instrr1cc2o de rrcrutn, pelos intrr1jrctes de que se Jispuzer t. pelo pessonl brancn qrie di~.igir e ministmr a instruc~Do do re- ~ ~ n t a e cine mais conhecimen~os posslla dm l i~ ig~ias indigenas.

Art. 36.' A instrur:qiio da segl~ncla parte se1.S ministwda aos solditdos que durnnte n recrtrtn ten11anl aclquirido nlais aproveit:~- ~~ler i to na instr~rcgko da prinleira partc.

Q unico. Nas onid:ldes qne trnLain fracpiies clcstacaclas devsr- se-A ot-glz~iizar a fi*acqfo qrie permaneccr na sdtlc. con1 solclaclos nns rondiptes do prescnte. artigo, devcndo as cscnlas ser alteradi~s tlnr l ~ x ~ n ~ o n i s con1 esse fim.

Art. 37.' A instrucc.5o indicada i i u artigo antecedente e sen p a r a g r a p h sera ministl-ads aos suldados qne constituirem essas escolas e c~i-jo nunlero s c r i variavel, permanecendo nessa sittiaqfio at6 ao thn do mez dc Inata$o.

5 1 . O Estn instr11cp5o se r i ~uinistrada en1 li~iies cliarins (1,: ~ 1 u n hora, sendo son~ente pennittido As pragas expri~uircm-se em lingua portngueza.

W 2." Estn i n s t r ~ ~ c ~ i i o serL ministrada por tim sargento, nonieado

pelo commandante dn companhia, o cjtin.l serB dispznsado do ser- v i ~ o cxtorllo o cle guarnic;Zo, pcrcctLendo a gratifil;agSo que fur estipulada.

Art. 35.' Na primeir*a cpinzena do illcz dc d x i l serio as 1,rac;:ls indicadas no nrtigo 36.' submettidas ao c:snme dc ler, csi:~vver e contar, para o quo se coiistit11irSo en1 jury o commandante d s cumpnnhia, uirt s~tbalterno e o snrgr~nto praii~ssor.

5: unico. Este jury c1:lss;ficarzi us soidarlos ])or cotas clc nlerito de 0 a 20 valores, fonnula~~do u m : ~ rcl;~r.So clue s c r i re~uc~ttida ii Secretaria blilitar do districto para os etyeitos do artigo 42.O AO Quartel Gei1or:ll swb envi:ldo p<.lns u~~icindes rliu duplicado cl'cst,~ relaplo.

Art. 39.' 0 s governadores dos districtns escolbcr50, em face d'estas r ~ l a ~ i i c s , as praQ:ts qrlc. dcrern ser inai~dadns para n cscvla de interpretes, selldo as rest;istt*s ciislribr~idas pt:lus postos u com- u ~ a ~ ~ d o s , conforme a s ~~ecessidatles de st;r.viq.o c ttsige11ci:~s (1.3

pessoal. $ rlnico. As pragas d'esta forlncl d i s t r i l~~idas sera0 apenas e1u-

yrvgadas 110s sc~viqos exclr~slvau~elitt! ~nililares e 11s instrncq5o complenieiitar dns praqas do d~.*sliicn~nentu, dcvcndo tanll)ei~~ s8:r emprcgt~ilas u : ~ instr11cp"acl das ~ ~ t . ~ l ~ ~ l a q i , e s inlligenas vizilllr:\s clue assin1 o solicil~~ni ou ylle a boa vontadu e dotlica~iiu (11~s culniiiii11- dantes consiga attrahir. . . *

Art. 4 U . O 0 s gorernadures rlos ciistriclus antoi'izarko &iTl!qu~zlr;;iO do n~aterial qne ihr considc~.ntlr~ noccss:lrio, il~:v~~ltlo, porhr , t , ~ tAlll

vista clue essa i~~strncghcr, llos ]~rirnt>iros tcinl~us, clc\.e ser ininisll.nd:~ ~ ~ e l o s I)~OC~:SSCIS milis si111plt.s e esl~uditos, clt..vuntlo, pc.tr ctbns(!clnl,Il- cia, elupregar-so i~laterial o m:~is ~ ~ u d i r t l a n t : ~ ~ ~ possivel.

I nterpretes

Art. 41.' Em cada uin dos rlistrictos (la Provinci:r 11nrarS tnu:L escola de intorpvetes do dialecto indigella iiids volg:\riz,zdo en1 c;td:% districtr,.

5 uuico. E:s~!L instruc+o scr6 iuinistri~dn 1)or 11111 official 011 s;lr- gento nc~mcacio p d o governador do districto, pcrc:c:l)endo 3 g m - ficaqAo qrle for estipulada.

Art. 42.' Logo que sejam rcct:bidas nas secretarias milit:lrtrs as relacc?es a que se rtlfere o $ unico do nrtigo $8." clr~ prl-:sellte regulam~tnto, o governtldor do district0 deictnninarB o Ilnrilero ( 1 ~ l~r~rps ind ig t fnas ~ I I C c:~:L ~lnid;ldr: ~ C V C c l a ~ t a ~ a r I,wra f~.c~~uc.ncia (la escoln de intt:rprctes e far8 espcdir as l~~.ecis:is ordens pHm qut: a s pracas esc~~lhidas estejaul no clia 20 dt! sctambro no local onde ussn escola funccionnr.

5: 1 .O Estns nornenyiies recilhirL~ C I ~ I merill X I ~ S pi.a~!ns 11l:lis clas- s siiicailas e tcntlo em a t t u ~ q t o ns es iger~c~as do servico. 8 2.' A s6rlr da escola dev(:r6 scr onde pt.rm;inecor o c~fIicia,l ou

sargento non~eado prufcssor ou pin outro ioc:1,1 l~re\~iamcnte esco- ll~ido e deter~uinndo.

5 8.O 0 oficial ou sargcnto nomendo professor d a escola de in - . ter l ) ret~s s t 4 apenas clis]~crns:~do do servieo exterior e de gnnr- ni+"l, clc\~endo ser transfcl.ido quando a. sQde (la escola rtko s,:js no local em que 11:lbita e se no novo locnl pudcr accu~nular esta instrncc;fo c o ~ n o sc.r~~iyo clue por 11ntu1-ez;~ 1110 coinpb!te.

5 4." As noincac:ijes dc proft?ssor~s ror,nirRo 110s oltic~iaes e sar- ge~lfos rjrrt: C O I I I J I ~ U V ~ ~ I poisllir mais conlteci1liex~1os 11i~ lingua ca- freal s cnsinar, sendo preft:ridos os rlltcx tivc:rr:m obtido :~l)provacZo cl'esta lit~gna 110 esanie a rlut! SO rt?fere o $ 3 . O du arligo 4 4 . O

Art. 43.O As prut:as curopcias qne tlcs~jitrern freyuentar o ourso (LC: intcrprr:tes c1averZo forilia!ar as s u ; ~ s pretel1yijt.s : ~ t & fins de jnlho dl: cs.da anno, no ~ I I G sca~511 atte11dicIas pelos govcrnadorcs clos districtos, conforine as exigrncins do se r~ iqo .

Arl. 44L0 d durng5o dos cursos dt? iuterprc.trs al.>rnngerEo a pri- lncira e s.-g~rndir epooss rt.feridns no nrtigo 3.", I~averido 111i)tl li@o diaria, coin a ilurapzo de umn 11or:r, 0111 todos os dins utcis.

$ 1 ." A il~strncr;Ro consistirh cni lei., oscwvrr, ccrntni- e fal:ir a l i n g ~ ~ n ~ ) o r t l ~ g ~ ~ e z : ~ o i~i(ligr:nn e ell1 iritel.pr~tar (!u uma PRS;L

olrtr:~ l i n g ~ ~ a , C ~ C V C I ~ I ~ O co111cq~r-sc :L e111~~rcg:~r p:rlarrns tl p l ~ r a - ses siluples at6 st: clleg,.ar (L ir~tvrprll-t:~r r111ln cvi~versi~qTiu corr1:cta- 111CIlTC.

5 Y."o ~lrincipio do nlrtz de ahril scrB polas secretarias mili- tares dos distric:tos itonlendo unl jury, col~lpnsto do 111.ofessor t: iltt luais clois indivjd~~os, mililares civis, (111,~ scja111 conl~ecedores cia linglin ca.hc,al ellsinatin, o il~lal cl:~ssific:~sli por cofiis t l ~ + mcrito, d!: O a 2 0 valores, torlas as priqas ( ~ I C fre~luet~tn~.ain o C I I ~ S O ,

Ksta classificaq8o devc ser ellvi:dn :i S e ( ' ~ ~ i i l r i a llilitar do disti,ic!to para os effeitc~s do 5 unico do ai*tijio 3 5 . O

8 3 . O 0 s ofliciiies o s&rge~~tos desr:i:lt.ein coIn1~rox7ar us suus conliecirnentos das 1inglt:ls cafru:~es ~)odt,r%o ISequerer ao govelsria- clor do districto para serem rxami~lados pclr eate jury.

A classificac~o dos s:rvgcnros, feitn 110s trrnic~s do B.O, serB enviada Sr:c:rci:lria 3lilit:ir do c\ist~,ictil r n clnssiiic:ic;&o dos offiairtes serri relriettida at) Quartel (iene1.:~1 para us llleslrios ef- eitus.

Art. 45.' As p r a y s qae ohtiverc~rn mais de 10 v~loros no exa- In2 a ~ ~ I I ~ S S U refL?rem os 5% 2 . O c 3.O srrGo classificadas coino in- t e r p r e t ~ ~ e tlistribuitlns en1 seguitl;~ pclos postos, c o ~ m i ~ i ~ ~ l u s c unidactes, coilform+: sc jnlgnr iie:.essario.

Q uilico. Nas nolas de asse~ttos 110s ~ f f i ~ i ; l ~ ~ e (?as 1)rac;as CIISO-

p i a s e indigenas ser-llles-A avrrl,adn ess:r app~.or;~c;ko, corn a rlc- s i g l ~ a ~ a u cx-lwersa (la lilljiaa ell) clttt! fo~.aw. a~~provatlos.

Art. 46." At6 o fim do nicz de al~ril enviar'io os proft.ssures dos

Prov inc in cle Mogarnbiclz1c7

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