REGULAMENTO INTERNO DO COMPLEXO ESCOLAR EMANUEL … · Artº. 2. Proposta Educativa do Complexo Escolar Emanuel Kutolola a) Define a identidade e o tipo de educação que o Complexo

REGULAMENTO INTERNO

DO

COMPLEXO ESCOLAR

EMANUEL KUTOLOLA

COMPLEXO ESCOLAR EMANUEL KUTOLOLA

-‐ Ensino Pré-‐Escolar – Ensino Primário – Primeiro e Segundo Ciclo Secundário -‐

1Complexo Escolar Emanuel KutololaBairro da Sapú 2 – Rua: Hacal S/Nº. – Viana / Angola. Tel. 935180008Correio Electrónico: [email protected]

INTRODUÇÃO

O presente Regulamento Interno do Complexo Escolar Emanuel Kutolola,

propriedade do Grupo Arzemath, Ldª., Sociedade Privada de Direito angolano,

localizado no Município de Viana, Rua de Hacal s/nº., Bairro Sapu - 2, nesta cidade de

Luanda.

Este regulamento é um conjunto de regras que ajudam a regulamentar o funcionamento

do Complexo Escolar e garante a participação de todos os elementos desta comunidade

escolar. Este objectivo pressupõe um trabalho de equipa por parte de todos os

intervenientes.

O Complexo Escolar Emanuel Kutolola, só existe para ajudar a crescer física, afectiva,

intelectual, moral e espiritualmente os membros da sua comunidade educativa, assim

sendo a Instituição tudo fará em transmitir o gosto de aprender e de estar bem com os

outros, em convívio de contínua amizade. A liberdade para o amor significa para nós,

estimular atitudes de respeito pela pessoa humana e pela dignificação do ambiente

escolar em todas as dimensões.

O Complexo Escolar Emanuel Kutolola, proporcionará, momentos de encontro com a

verdade e a descoberta de caminhos que a ela conduzam em regime de livre aceitação.

O Complexo Escolar Emanuel Kutolola, tem como finalidade, promover e acompanhar

o crescimento e amadurecimento integral dos alunos, dentro de uma visão cultural, com

base nos artigos constantes deste Regulamento Interno e o projecto educativo vigente na

República de Angola.




Pretendemos que cada um aprenda a viver a vida em felicidade com os outros.

CAPÍTULO PRIMEIRO

REGULAMENTO GERAL

ORGANIZAÇÃO DA ACÇÃO EDUCATIVA

Artº. 1.

A Organização Educativa tem o seu suporte nos seguintes documentos, que contêm

as linhas gerais que definem a acção educativa e pedagógica da Escola:

Ø Proposta Educativa do Complexo Escolar Emanuel Kutolola.

- Plano Curricular

Ø Projecto Educativo - Projecto Curricular de Turma

Ø Regulamento Interno

Ø Plano Anual de Actividades




Artº. 2.

Proposta Educativa do Complexo Escolar Emanuel Kutolola

a) Define a identidade e o tipo de educação que o Complexo Escolar Emanuel

Kutolola, oferece à Comunidade Educativa.

b) É dado a conhecer aos diferentes grupos da Comunidade Educativa do

Complexo Escolar Emanuel Kutolola, pelo Director Pedagógico, devendo os

mesmos comprometer-se a assumi-la e respeitá-la.

Artº. 3.

O Projecto Educativo; É a primeira concretização da Projecto Educativo do Complexo

Escolar Emanuel Kutolola, é elaborado pela Comunidade Educativa no seu todo tendo

em conta o tipo de educação que se pretende e a luz das experiencias diarias.

Artº. 4.

O Regulamento Interno:

a) Recolhe o conjunto de normas que regulam o funcionamento do Complexo

Escolar Emanuel Kutolola e garante a adequada participação de todos os

elementos da Comunidade Educativa.




b) Define os aspectos organizativos, jurídicos e legais da acção educativa e

Administratgarante a adequada participação das pessoas e grupos que formam a

Comunidade Educativa do Complexo Escolar Emanuel Kutolola.

Artº. 5.

O Plano anual de Actividades:

a) É o instrumento de concretização do Projecto Educativo para o ano escolar e é

elaborado pelos diferentes sectores e aprovado pelo Direção Geral;

b) Refere:

1- Plano de Gestão Pedagogica.

Ø O Calendario Nacional

Ø Programa anual de actividades curriculares e actividades de

complemento curricular;

Ø O Calendario Escolar;

Ø O horário dos alunos.

Ø Tudo que a Direcção julgar inserir.

2- Plano de Gestão Administrativa.




Ø O organograma do Complexo Escolar Emanuel Kutolola.

Ø Tudo que a Direcção julgar inserir de modo favoravel a sua gestão.

Artº. 6.

O Projecto Curricular de Escola é elaborado pela Direcção Pedagógica e aprovada pela

Entidade Titular.

Artº. 7.

O Projecto Curricular de Turma é elaborado pelo Conselho de Turma e aprovada pela

Direcção Pedagógica.

CAPÍTULO SEGUNDO

ÓRGÁOS DE DIRECÇÃO

Artº. 8.

São órgãos de Direcção:

a) O Director Geral do Complexo Escolar Emanuel Kutolola;




b) O Director – Adjunto do Complexo Escolar Emanuel Kutolola;

c) O Conselho de Direcção;

d) A Direcção Pedagógica do Complexo Escolar Emanuel Kutolola.

Artº. 9.

Director Geral do Complexo Escolar Emanuel Kutolola:

a) O Director Geral é o representante da Entidade Titular no Complexo Escolar;

b) Responde perante o Governo da Província / Direcção Provincial da Educação;

c) Tem assento em todos os órgãos do Complexo Escolar;

d) É nomeado e exonerado pela Entidade Titular do Complexo Escolar.

Artº. 10.

O Director Geral é o responsável pela necessária ligação entre cada Escola e a entidade

titular, cabendo-lhe levar à decisão deste o que, pela sua transcendência, possa afectar a

vida do Complexo Escolar Emanuel Kutolola, de uma forma extraordinária.

O Director deve conhecer e dinamizar a estrutura organizacional da instituição e entre

outras atribuições, em especial as abaixo indicadas:




a) Em conjunto com o Conselho Escolar e demais componentes da Equipe

Directiva, participar e coordenar as discussões e a elaboração do Plano Anual,

responsabilizando-se pela sua execução;

b) Administrar o Complexo Escolar Emanuel Kutolola, cumprindo e fazendo

cumprir os Regulamentos e Orientações que lhe sejam transmitidas pelas

competentes estruturas da Educação, bem como os programas de ensino, planos

de estudos, Calendários, horários escolares e outros;

c) Dinamizar e supervisionar as actividades docentes, educativas, administrativas e

extras – escolares (Patrióticas, culturais, desportivas, recreativas) e estabelecer a

disciplina e harmonia entre a comunidade escolar, bem como estimular

iniciativas que visem à promoção da qualidade do ensino;

d) Convocar, presidir e orientar os trabalhos do conselho de direcção, das

assembléias de Escola e de Professores;

e) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais, as determinações dos órgãos

superiores e as constantes deste Regulamento;

f) Decidir juntamente com o Director Pedagógico sobre as propostas de aplicação

de sanções disciplinares procedentes da Coordenação de Turno, de forma a

garantir o cabal cumprimento das normas preconizadas no Regulamento Interno;

g) Em conjunto com o Conselho Pedagógico, participar e coordenar as discussões e

a elaboração da Proposta Pedagógica do Complexo Escolar Emanuel Kutolola,

bem como acompanhar a sua execução e aplicação;




h) Responsabilizar-se pela organização e funcionamento do Complexo Escolar

Emanuel Kutolola, perante os órgãos do poder público Municipal e a

Comunidade,

i) responsabilizando-se pelos actos Administrativos, bem como pela veracidade

das informações prestadas pelo Complexo Escolar;

j) Assinar expedientes e documentos do Complexo Escolar e, juntamente com a

Área Administractiva / Secretária da Escola, assinar toda documentação relativa

à vida escolar dos alunos.

k) Em conjunto com o Conselho Escolar e demais componente que constitui a

equipa directiva, participar e coordenar as discussões e a elaboração do plano

anual, responsabilizando-se pela sua execução;

l) Representar a Escola em Juízo, delegando poderes forenses, quando necessário,

em alguns advogados.

Artº. 11.

Director – Adjunto do Complexo Escolar Emanuel Kutolola:

a) O Director – Adjunto do Complexo Escolar Emanuel Kutolola, substitui o

Director Geral quando ausente ou impedido;

b) É nomeado e exonerado, pela Entidade Titular do Complexo Escolar.




Artº. 12.

Conselho de Direcção:

O Conselho de Direcção é composto pelos seguintes elementos:

Directora que convoca e preside este órgão;

Director Pedagógico, Coordenadores de Turno, Responsável dos serviços

Administractivos e representantes de outras estruturas para atender casos

específicos, quando convidados.

O Conselho de Direcção constitui-se no órgão deliberativo sobre todas as

questões de vida do Complexo Escolar Emanuel Kutolola;

Velar pela sua correcta e atempada execução, pela observância das disposições

legais e demais instruções superiores.

CAPITULO TERCEIRO

DOS ÓRGÃOS DE GESTÃO PEDAGÓGICA

Artº. 13.




São órgãos de gestão:

a) Direcção Geral

b) Director Pedagógico do Complexo Escolar Emanuel Kutolola;

c) Director Pedagógico Adjunto do Complexo Emanuel Kutolola;

d) Coordenação de turno;

e) Coordenador do Curso;

f) Director de Turma.

g) Coordenadores de Disciplina.

CAPÍTULO QUARTO

DO DIRECTOR PEDAGÓGICO




Artº. 14.

O Director Pedagógico:

a) É o responsável pela organização e funcionamento da Direcção Pedagógica.

b) Responde perante o Director Geral e do Representante da Entidade Titular, do

Complexo Escolar .

c) É nomeado e exonerado pela Entidade Titular.

Artº. 15.

São funções do Director Pedagógico:

a) Quundo Indicado pode Representar o Complexo Escolar Emanuel Kutolola,

perante quaisquer orgão da Administração Pública ou privada e nomeadamente

perante o Ministério da Educação;

b) Zelar pela execução e pelo bom andamento do Projecto Educativo da Instituição;

c) Superintender às actividades escolares e de complemento curricular;

d) Mobilizar e coordenar os recursos e apoios educativos existentes, com vista a

conseguir o sucesso escolar dos alunos;

e) Zelar pelo cumprimento dos planos e programas curriculares;




f) Orientar o processo de elaboração dos critérios de avaliação para cada ciclo e

ano de escolaridade e assegurar a respectiva divulgação;

g) Constituir e convocar o Conselho Pedagógico nos termos do presente

Regulamento;

h) Apresentar ao representante local da Entidade Titular, as propostas de alteração

do Regulamento do Complexo Escolar Emanuel Kutolola;

i) Convocar e presidir aos actos escolares, às reuniões de Pais e Professores;

j) Promover a qualificação educativa dos professores, auxiliares da acção

educativa da Instituição;

k) Zelar pela educação e disciplina dos alunos do Complexo Escolar Emanuel

Kutolola;

l) Admitir os alunos, de acordo com os critérios estabelecidos pela Ministerio da

Educação;

m) Propor a aquisição do material didático e pedagógico necessário;

n) Manter um contacto habitual com os órgãos representativos dos Pais e dos

alunos;

o) Nomear e exonerar os Coordenadores de Departamento, de ano/curso e

Directores de turma, ouvidos os Coordenadores de turno;




p) Despachar a correspondência oficial e assinar Declarações sem nota bem como

verificar todo e qualquer ducumento do forum academico.

q) Dar a conhecer o Projecto Educativo à comunidade Educativa/ escolar e a outros

órgãos a quem o mesmo interessar;

r) Elaborar e coordenar o calendário geral das aulas os horários e as actividades

extracurriculares em colaboração com todos os professores;

s) Tomar conhecimento e acompanhar a assiduidade dos professores e de outros

funcionários da instituição;

t) Discutir permanentemente o aproveitamento escolar e a prática docente,

buscando colectivamente o conhecimento e a compreensão do processo ensino

aprendizagem e suas dificuldades, consultando o quotidiano escolar e

elaborando propostas de intervenção;

u) Assessorar individual e colectivamente o corpo docente no trabalho pedagógico

interdisciplinar;

v) Assessorar o Conselho Escolar, Direcção e professores em assuntos pertinentes à

gestão e supervisão do Complexo Escolar Emanuel Kutolola.




CAPÍTULO QUINTO

DO DIRECTOR PEDAGÓGICO ADJUNTO

Artº. 15.

O Director Pedagógico Adjunto:

a) É nomeado e exonerado pela Entidade Titular;

b) Substitui o Director Pedagógico, quando ausente ou impedido.

CAPÍTULO SEXTO

DO DIRECTOR ADMINISTRACTIVO E FINANCEIRO

Artº. 16.

O Director Administractivo:

a) É o responsável pela gestão econômico-financeiro, do Complexo Escolar

Emanuel Kutolola;

b) Exerce as funções de acordo com a Direcção Geral e sob a sua orientação;

c) Responde perante o Director Geral a Entidade Titular;




d) É nomeado e exonerado pela Entidade Titular.

Artº. 17.

São funções do Director Administractivo:

a) Elaborar o orçamento, os balanços e os balancetes do Complexo Escolar

Emanuel Kutolola;

b) Formalizar os contratos de trabalho com o pessoal do Complexo Escolar, de

acordo com a Direcção e aplicar as decisões relativas a salários, honorários,

gratificações ou possíveis sanções segundo o previsto na Lei Geral de Trabalho;

c) Informar mensalmente o Director Geral sobre a situação econômica e financeira

do Complexo escolar, tendo em conta o orçamento anual;

d) Coordenar o trabalho do pessoal Administractivo e auxiliar da acção educativa,

ouvir os responsáveis dos respectivos sectores;

e) Zelar pela conservação dos edifícios e equipamentos, bem como pela aquisição e

conservação de todo o material necessário ao bom funcionamento do Complexo

Escolar;

f) Supervisionar o cumprimento das disposições relativas à higiene e saniedade do

Complexo Escolar;

g) Cobrar a mensalidade, quando as houver, as taxas acadêmicas, administractivas

e cumprir as obrigações fiscais;




h) Movimentar as contas bancárias indicadas, de acordo com os poderes que lhe

tenham sido outorgadas pela Entidade Titular e os limites dos mesmos, bem

como ratificar os livros de contabilidade;

i) Apresentar periodicamente e sempre que solicitada, ao Representante da

Entidade Titular no Complexo Escolar Emanuel Kutolola, as contas de cada

exercício.

j) Zelar pelo funcionamento da secretaria;

k) Orientar a metodologia a empregar pelos coordenadores de turno, quanto ao

registo diário da efectividade do corpo docente, do pessoal administrativo e dos

contínuos;

l) Executar outras tarefas que lhe sejam orientadas pela direcção do Complexo.

CAPITULO SÉTIMO

DA COORDENAÇÃO DE TURNO

Artº. 18.

A coordenação de turno será exercida por um professor, eleito pela coordenação

pedagógica, com o aval da Direcção.




Artº. 19.

São funções da Coordenação de Turno:

a) Estimular e promover iniciativas de participação e democratização das relações

na escola, visando à aprendizagem do aluno, bem como a construção de sua

identidade pessoal e grupal;

b) Coordenar o Conselho de Classe, garantindo que o mesmo seja participativo no

âmbito da proposta pedagógica da escola, participando do programa de execução

e desdobramentos;

c) Assessorar o Conselho Escolar, Direcção e professores em assuntos pertinentes à

orientação escolar.

CAPITULO OITAVO

DO CONSELHO DE TURNO

Artº. 20.

O Conselho de Turno:

a) É o órgão consultivo do Coordenador de Turno;




b) É nomeado e exonerado pelo Director Pedagógico.

CAPITULO NONO

DO COORDENADOR DE TURNO

Artº. 21.

O Coordenador de Turno:

a) É o responsável directo, da programação, coordenação e realização das

actividades escolares e formativas de carácter geral do respectivo turno sob

dependência do Director Pedagógico.

b) È nomeado e exonerado pelo Director Pedagógico, com a aprovação prévia por

parte da Entidade Titular.

Artº. 22.

São atribuições do Coordenador de Turno:

O acompanhamento, coordenação e controle do horário das actividades docentes a partir

das orientações do Conselho directivo e da direcção pedagógica, assegurando o pleno

funcionamento das actividades docente - educativa;

a) Estar presente no Complexo escolar Emanuel Kutolola, durante o horário

escolar do respectivo Turno;




b) Manter o necessário contacto com os alunos, suas famílias e pessoal

docente;

c) Tomar conhecimento da assiduidade dos professores e dos alunos;

d) Assessorar o Conselho Escolar, Direcção e Professores nos assuntos

pertinentes à orientação do Complexo Escolar;

e) Elaborar o calendário geral das aulas e actividades de complemento

curricular e o horário anual, em estreita colaboração com todos os

professores;

f) Coordenar o desenvolvimento do trabalho geral dos professores e do seu

Turno, Coordenadores, Directores de turma e alunos;

g) Presidir ao Conselho de Turno.

h) Sugerir a Dir. Administrativa para aquisição do material necessário para

as actividades programadas;

i) Planificar as reuniões de avaliação;

j) Promover e Coordenar as actividades de complemento curricular do

Turno;

k) Cuidar da ordem e disciplina geral dos alunos, com a colaboração dos

professores e pessoal auxiliar da acção educativa;




l) Tomar conhecimento prévio das decisões disciplinares e das sanções

impostas aos alunos, verificando a sua concordância com a proposta

educativa do Complexo Escolar Emanuel Kutolola e com o Regulamento

Interno;

m) Responsabilizar-se pela entrega na secretaria de todos os documentos

escolares que devem ser arquivados; Processos individuais dos alunos,

pautas e registos de avaliação e outros;

n) Garantir aos professores da turma a existência de meios e documentos de

trabalho e a orientação necessária ao desempenho das actividades própria

da acção educativa;

o) Coordenar os estudos, apoios e visitas de estudo, acções formativas de

alunos e professores e de todas as outras actividades educativo –

pedagógicas do seu Turno;

p) Assegurar condições de participação efectiva dos professores na

planificação dos trabalhos e na acção disciplinar e nas acções de

formação e esclarecimento aos alunos;

q) Promover à realização de acções conducentes a aplicação do projecto

Educativo, numa perspectiva de envolvimento dos encarregados de

educação.




CAPITULO DÉCIMO

DAS COORDENAÇÕES DE CURSOS

Artº. 23.

O coordenador de curso é um professor da respectiva área técnica do curso, eleito pela

direcção pedagógica. São órgãos de programação, gestão e implementação de um

trabalho pedagógico interdisciplinar entre os docentes dos vários componentes

curriculares que compõem as áreas do conhecimento.

Artº. 24.

O Coordenador do Curso:

a) É o responsável pelo desenvolvimento curricular e disciplinar das turmas do

respectivo ano;

b) Exerce as suas funções sob a dependência da Dir. Pedagogica;

c) È nomeado anualmente, depois de ouvido o Conselho local, e exonerado pelo

Director Pedagógico.

d) Artº. 25.

Competências do Coordenador de Curso:

a) Promover a integração dos docentes na realização do planeamento

interdisciplinar;

b) Garantir a manutenção dos recursos materiais e didácticos necessários ao

desenvolvimento dos cursos;




c) Auxiliar o Director Pedagógico nas tarefas atinentes ao curso.

Artº. 26.

DA COORDENAÇÃO CULTURAL

A Coordenação Cultural é exercida por um professor, eleito pela direcção

pedagógica a partir da apresentação de projecto de trabalho com o aval da Direcção.

Artº. 27.

Competências do Coordenador Cultural:

a) Promover a articulação entre os segmentos escolares: Professores, Alunos,

Funcionários, Pais e demais instâncias da escola, no sentido de promover a

cultura – educação priorizando as actividades e projectos a serem desenvolvidos

conforme decisões do colectivo do Complexo Escolar Emanuel Kutolola;

b) Promover a integração entre a Escola, a comunidade e as demais instituições,

tais como instituições de ensino, entidades não governamentais, grupos

artísticos, pessoas físicas e jurídicas, entre outras, formando com elas parcerias;

c) Promover e fomentar as diversas manifestações das artes e da cultura e suas

relações com a educação.

Artº. 28.

BIBLIOTECA

Constitui-se no local para guarda, preparo técnico e circulação dos materiais

bibliográficos, da hemeroteca e videoteca dentro da comunidade escolar.




As actividades da biblioteca são exercidas por profissionais competentes eleitos pela

direcção pedagógica, a partir da apresentação de projecto de trabalho com o aval da

Direcção. A biblioteca é coordenada por um bibliotecário nomeado para esta função e/

ou educador.

Artº. 29

Competências do Coordenador da Biblioteca:

Planejar, organizar e agilizar o seu funcionamento, observando as normas específicas

para esta instituição;

Coordenar as funções dos demais membros da biblioteca.

CAPITULO DÉCIMO PRIMEIRO

DA SALA DE INFORMÁTICA E LABORATÓRIOS

Artº. 30.

Sala de Informática:

Constitui-se num ambiente de recursos multimédia que possibilita ao aluno conhecer,

manejar, criar e pensar criticamente, utilizando os recursos informáticos em prol da

construção do seu crescimento, neste espaço, onde o computador é estudado e usado de

forma inteligente na tentativa de provocar mudanças na abordagem pedagógica vigente.

As aulas de Informática são ministradas por um professor com conhecimento na área.

Artº. 31.




Laboratório de Ciências Físicas, Químicas e Biológicas:

Constitui-se num ambiente pedagógico destinado às actividades teóricas-práticas

que desenvolve conceitos de Ciências, Biologia, Física e Química, bem como nas

demais áreas do conhecimento, contribuindo para uma melhor compreensão dos

fenômenos físicos, químicos e biológicos. É coordenado por professor com

conhecimento na Área.

Artº. 32.

Sala de Arte:

Constitui-se num espaço pedagógico destinado à produção artística e cultural, onde

o aluno é estimulado à reinventar processos, formas, técnicas, materiais e valores

estéticos na concepção, produção e interpretação artística, a partir da visão crítica e

artística da realidade.

Artº. 33

Laboratório de Aprendizagem:

Constitui-se num espaço de apoio ao processo de aprendizagem do Ensino Primário

e Secundários que revelem maiores deficiências na aquisição, construção e produção de

saberes.

Atribuições do Laboratório de Aprendizagem:

a) Investigar o processo de construção e reconstrução do conhecimento do

educando;

b) Criar estratégias de atendimento educacional complementar, com vista a plena

integração do educando;




c) Proporcionar diferentes vivências visando o resgate do aluno em todas as suas

dimensões.

No Ensino Primário esta função é ocupada por professores eleitos por seus pares

(Conselho de Professores), a partir da apresentação de projecto de trabalho, com o aval

da Direcção e Conselho Escolar. E no Primeiro Ciclo é exercida por coordenadores de

disciplina.

CAPITULO DÉCIMO SEGUNDO

DIRECTOR DE TURMA

Artº. 34.

O Director de Turma:

a) É o responsável imediato pela aplicação das orientações da Direcção

Pedagógica;

b) È nomeado anualmente, pelo período de um ano lectivo, exonerado pelo

Director Pedagógico, ouvido o Coordenador de Turno;

Artº. 35.

São funções do Director de Turma:




a) Desenvolver acções que promovam e facilitem a correcta integração dos

alunos na vida escolar;

b) Criar condições para a existência de um diálogo permanente com os

alunos, pais ou encarregados de educação, tendo em vista o

esclarecimento e colaboração recíprocos do processo ensino/

aprendizagem e a solução das dificuldades pessoais e escolares;

c) Garantir uma informação actualizada junto dos pais e encarregados de

educação acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, do

aproveitamento escolar, da pontualidade e das faltas as aulas e às

actividades escolares e de comportamento curricular;

d) Assegurar a adopção de estratégias coordenadas relativamente aos alunos

de turma, bem como a criação de condições para a realização de

actividades interdisciplinares, nomeadamente no âmbito da área do

projecto;

e) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando

junto dos professores da turma a informação necessária e adequada a

orientação educativa dos alunos e fomentar a participação dos pais e

encarregados de educação na concretização de acções para orientação e

acompanhamento;

f) Elaborar e conservar o processo individual do aluno;




g) Apreciar ocorrências de indisciplina e, de acordo com o Coordenador do

Turno, decidir da aplicação medidas disciplinares recorrendo se

necessário, ao Director Pedagógico;

h) Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e encarregados de

educação, na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação

de situações de indisciplina;

i) Coordenar o processo de avaliação formativa dos alunos, garantindo o

seu carácter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a

participação dos outros intervenientes na avaliação;

j) Propor medidas de apoio educativo e proceder à respectiva avaliação;

k) Apresentar ao Coordenador de Turno, o relatório elaborado pelos

professores responsáveis pelas medidas de apoio educativo;

l) Coordenar a elaboração do plano de recuperação do aluno decorrente da

avaliação e manter informado o encarregado de educação;

m) Elaborar, em caso de retenção do aluno no mesmo ano, um relatório que

inclua uma proposta de repetição de todo plano de estudos desse ano ou

de cumprimento de um plano de apoio especifico e submete-lo à

aprovação;

n) Presidir as reuniões com os seguintes objectivos;

Ø Avaliação da dinâmica global da turma.




Ø Planificação e avaliação dos projectos de âmbito interdisciplinar

Ø Formalização da avaliação formativa.

o) Apresentar ao Coordenador de Turno, no final do ano, um relatório de

avaliação das actividades desenvolvidas;

r) Organizar e manter atualizado o dossiê da turma que incluirá todos os

elementos inerentes ao projecto curricular de turma;

s) Controlar as faltas dos alunos e respectivas justificações;

t) Zelar pela conservação e limpeza dos móveis e da sala de aula,

sensibilizando a turma para o efeito.

CAPITULO DÉCIMO TERCEIRO

DOS ÓRGÃOS CONSULTIVOS

Artº. 36.

São Órgãos Consultivos:




a) O Conselho Pedagógico;

b) A Coordenação de Turno;

c) O Conselho de Turma;

d) Assembléia de professores.

Artº. 37.

Do Conselho Pedagógico:

O Conselho Pedagógico é o órgão de orientação educativo – pedagógico e disciplinar do

Complexo Escolar Emanuel Kutolola.

Artº. 38.

O Conselho Pedagógico tem a seguinte composição:

a) Director Geral do Complexo Escolar Emanuel Kutolola;

b) Director Pedagógico;

c) Director Pedagógico Adjunto;

d) Coordenadores de Turno;

e) Director Administractivo;

f) Três representantes dos alunos eleitos pelos colegas, sendo um do 2(1º. Ciclo) e

dois do (2º. Ciclo) Ensino Secundário;




g) Um representante do pessoal Administractivo e auxiliar da Acção Educativa;

h) Um representante da Associação de Pais.

Artº. 39.

São funções do Conselho Pedagógico:

a) Dar parecer sobre quaisquer assuntos que lhe sejam apresentados pelo Director

Pedagógico, nos termos do presente Regulamento Interno.

b) Colaborar na preparação do Projecto Educativo e Curricular;

c) Sugerir medidas disciplinar nos termos do presente Regulamento Interno e

demais legislação vigente;

d) Dar parecer e avaliar o Plano de Actividade, bem como o Plano de Formação

dos Professores e Auxiliares da Acção Educativa;

e) Rever e propor à aprovação, pelos órgãos competentes, as alterações ao

Regulamento da Escola;

f) Ratificar os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade;

g) Aprovar a organização das provas de avaliação;

h) Reanalisar ou ratificar as decisões, em casos de pedidos de reapreciação da

avaliação final;

i) Aprovar as matrizes;

j) Fazer lavrar as respectivas actas.




Artº. 40.

O funcionamento do Conselho Pedagógico obedecerá às seguintes normas:

a) Reúne, ordinariamente, uma vez por período e sempre que o Director

Pedagógico o considere oportuno;

b) Funcionará em plenário;

c) Deve ser convocada com 48 horas de antecedência, com a respectiva agenda;

d) O Conselho Pedagógico estará validamente constituído, quando esteja presente

uma maioria simples dos membros;

e) O mandato dos membros do Conselho Pedagógico é anual.

Artº. 41

O Conselho de Turno é constituído pelos seguintes elementos:

1. Director pedagogico

2. Os Coordenadores dos turno:

Coordenador de Turno, que convoca e preside;

a) Coordenador de Turno, que convoca e preside;




b) Todos os professores.

Pode incluir outros docentes, designadamente de disciplinas ou áreas de apoio às

expressões, de apoio educativo e técnico do Departamento Psico – Pedagógico.

Artº. 42.

3. Nos Ensino Primario, 1º e 2º Ciclo do ensino Secundário:

a) Coordenador de Turno, que convoca e preside;

b) Coordenadores de Ano/ Cursos.

c) Directores de Turma.

Artº. 43.

São funções do Conselho de Turno:

1. No Ensino primario:

a) Apreciar e dar parecer sobre todas as questões de natureza educativas –

pedagógica e disciplinar que digam respeito ao turno;

b) Articular as actividades dos professores de turma, designadamente no que se

refere ao planeamento e coordenação de actividades no nível da turma;

c) Analisar o problema de integração dos alunos no Complexo Escolar Emanuel

Kutolola, bem como o relacionamento dos professores e alunos na turma;




d) Estabelecer medidas de apoio e complemento educativo, sempre que

consideradas necessárias;

e) Propor ao Conselho Pedagógico, no início do ano lectivo, os critérios de

avaliação para o turno e para cada ano de escolaridade;

f) Proceder, em articulação com o professor titular da turma, à avaliação dos alunos

e a sua progressão;

g) Articular os diversos projectos curriculares de turma;

h) Selecionar os manuais escolares no ano lectivo anterior ao do início da sua

vigência;

i) Colaborar na formulação de propostas, com vista à elaboração do Plano Anual

de Actividades;

j) Propor soluções sobre assuntos Pedagógicos ou administactivos;

k) Lavrar as actas das reuniões.

Nos 1º e 2º Ciclos do Ensino secundário:

l) Dar parecer sobre assuntos que sejam colocados pelo Coordenador de Turno;

m) Participar na elaboração do plano anual de actividades do turno;




n) Zelar pelo cumprimento do plano de actividades;

o) Avaliar o desenvolvimento global das actividades no respectivo turno;

p) Propor soluções sobre assuntos pedagógicos ou administactivos;

q) Lavrar as respectivas actas.

CAPITULO DÉCIMO SEGUNDO

DO CONSELHO DE TURMA

Artº. 44.

O Conselho de Turma, é o órgão que reúne todos os professores de turma.

Artº. 45.

O Conselho de Turma:

a) È convocado pelo Director Pedagógico ou pelo Coordenador de Turno;

b) E presidido pelo Director de Turma.

Artº. 46.




São funções do Conselho de Turma:

a) Apreciar e dar parecer sobre todas as questões de natureza educativas –

pedagógica e disciplinar que diz respeito a turma;

b) Articular as actividades dos professores de turma, designadamente no que se

refere ao planeamento e coordenação de actividades interdisciplinares a nível da

turma;

c) Elaborar, após o primeiro mês, o diagnóstico e cognoscitivo e disciplinar da

turma a fim de serem delineadas as respectivas medidas de actuação a

implementar ao longo do ano;

d) Analisar o problema de integração dos alunos no Complexo Escolar Emanuel

Kutolola, nas actividades escolares e o relacionamento dos professores e alunos

da turma;

e) Estabelecer medidas de apoio e complemento educativo, sempre que

consideradas necessárias;

f) Decidir sobre as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por

cada professor nas reuniões de avaliação;

g) Definir o projecto curricular de turma e reanalisá-lo em cada período escolar;

h) Realizar a avaliação da turma no final de cada período;




No Ensino Primario, elaborar um relatório analítico, identificando as

aprendizagens não realizadas pelos alunos.

i) Colaborar na formulação de propostas, com vista ao Plano Anual de actividades;

j) Colaborar com a Direcção Pedagógica na Resolução dos problemas escolares;

k) Lavras as actas das reuniões.

Artº. 47

O Conselho de Turma reunir-se-á:

a) No início do ano lectivo para estabelecer estratégias e acertar critérios de

actuação dos professores;

b) Uma ou mais vezes por período para avaliação do aproveitamento e

comportamento dos alunos;

c) Extraordinariamente sempre que quaisquer assuntos de natureza pedagógica ou

disciplinar o justifiquem.

CAPITULO DÉCIMO TERCEIRO




DA ASSEMBLEIA DE PROFESSORES

Artº. 48

A Assembléia de professores é o órgão constituído por todos os professores do

complexo escolar Emanuel Kutolola.

Artº. 49

São funções da Assembléia de Professores:

a) Propor ao Director Pedagógico, iniciativas de âmbito de classificar

pedagógicamente e impulsionar a sua realização;

b) Propor soluções sobre quaisquer assuntos da vida escolar;

c) Estudar temas de formação permanente e de atualização pedagógica e didática;

d) Eleger os seus representantes nos órgãos colegiais do Complexo Escolar

Emanuel Kutolola;

Artº. 50

A assembléia de Professores, reúne sempre que seja convocada pelo Director

Pedagógico, ou quando dois terços dos Professores efectivos o requeiram ao Director

Pedagógico.




CAPITULO DÉCIMO QUARTO

DO DEPARTAMENTO PSICO-PEDAGÓGICO

Artº. 51

O Departamento Psico-Pedagógico é o serviço de acompanhamento e apoio psico-

pedagógico a toda a Comunidade Educativa do Complexo Escolar Emanuel Kutolola.

Artº. 52

Constituem o Departamento Psico-Pedagógico:

a) Director Pedagógico;

b) Coordenador do Departamento Psico-Pedagógico;

c) Psicólogos;

d) Coordenadores de turno.

Artº. 53

São funções do Departamento Psico-Pedagógico:

a) Colaborar com a Direcção Pedagógica na realização do projecto educativo do

Complexo Escolar Emanuel Kutolola;

b) Elaborar segundo as orientações do Director Pedagógico, o plano de orientação

vocacional dos alunos;




c) Promover actividades de formação e orientação dos professores, alunos,

auxiliares de educação e encarregados de educação;

d) Fazer o levantamento das necessidades Psico-Pedagógicas da Comunidade

Educativa, propor a depois de aprovadas, executar as medidas educativas adequadas;

e) Colaborar com o Director Pedagógico e os coordenadores na elaboração e

execução do Plano de Formação dos Professores e Auxiliares da Acção Educativa;

f) Colaborar na integração dos alunos no grupo, turma e ano, sempre que surjam

casos de desadaptação ambiental ou grupal;

g) Elaborar planos de recuperação para os alunos com necessidades educativas

especiais, em colaboração com os professores, encarregados de educação e outros

agentes educativos e proceder a respectiva avaliação;

h) Implementar acções de intervenção educacional directa com os alunos com

necessidades educativas especiais;

i) Colaborar na elaboração dos planos curriculares da turma, ano ou ciclo;

j) Participar nas reuniões de turma sempre que solicitado;

k) Colaborar com o Conselho de Turma na procura de implementação de

estratégias com vista à superação das dificuldades reveladas pelos alunos nos casos em

que se preveja nova situação;

l) Cooperar com os professores responsáveis pelo estudo acompanhado na

elaboração de estratégias e instrumentos de aprendizagem e na respectiva aplicação e

avaliação;




m) Dotar os alunos do Complexo Escolar Emanuel Kutolola, de estratégias a fim

de maximizarem a motivação, o auto-conhecimento, o auto-controlo, a auto-estima, a

auto-eficácia e a auto avaliação;

n) Colaborar sempre que solicitado pelo Director Pedagógico, no processo de

admissão de alunos, docentes e auxiliares da acção educativa.

Artº. 54

No princípio de cada ano lectivo deve ser elaborado o plano anual, que o Departamento

Pedagógico deverá cumprir durante esse ano.

Artº. 55

No final de cada ano o Departamento elaborará a Memória Anual sobre o desempenho

de todas as acções realizadas ao longo do Ano.

CAPITULO DÉCIMO QUINTO

DOS PROFESSORES

Artº. 56




Os professores são os primeiros responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem do

aluno e co-responsáveis pela acção educativa do Complexo Escolar Emanuel Kutolola,

juntamente com os outros elementos da Comunidade Educativa.

São direitos do Professor, sem prejuízo do estabelecido no contrato de trabalho:

a) O exercício da função docente, de harmonia com a proposta Educativa do

Complexo Escolar Emanuel Kutolola, o Regulamento Interno e de acordo com

as condições estipuladas no seu contrato e o posto de trabalho atribuído por esta

instituição.

b) Participar na eleição dos seus representantes para os órgãos colegiais e

desempenhar as funções para que tenha sido designado eleito.

c) Ser informado das criticas ou queixas formuladas no âmbito da sua actividade

profissional;

d) Apresentar ao Coordenador de Torno e/ ou Director Pedagógico, críticas e

sugestões pertinentes;

e) Ser apoiado no exercício das suas funções pelos órgãos e estruturas de

orientação educativa e pedagógica do Complexo Escolar Emanuel Kutolola.

f) Beneficiar e participar em acções de formação que concorram para o

enriquecimento profissional e educativo;

g) Participar na elaboração do projecto educativo, na programação e dinamização

das actividades educativas de acordo com o Plano Anual de Actividades;




h) Beneficiar de uma formação permanente de atualização científica, didáctica,

educativa e pedagógica, programada tanto pelo Complexo Escolar Emanuel

Kutolola, como Pela Entidade Titular;

São deveres do Professor, sem prejuízo do estabelecido no contrato de trabalho:

a) Aceitar a Proposta Educativa do Complexo Escolar Emanuel Kutolola e o

Regulamento Interno;

b) Desenvolver a Acção educativa de acordo com o projecto Educativo do

Complexo Escolar Emanuel Kutolola e o Projecto Curricular;

c) Assumir as directrizes do Coordenador de Turno e do Director Pedagógico;

d) Elaborar em devido tempo, o projecto e a planificação da própria disciplina, de

acordo com os objectivos gerais, conteúdos e orientações psico-pedagógicas do


e) Orientar os alunos nas técnicas de trabalho e de estudo especificas da sua

disciplina, usando para o efeito, metodologias adequadas;




f) Ser afável no trato e correcto nas relações com os alunos e com os outros

membros da Comunidade Educativa;

g) Respeitar o bom nome e a vida particular dos alunos, professores e outros

membros da Comunidade Educativa;

h) Ser assíduo e pontual;

i) Respeitar os horários e calendários de trabalho;

j) Avaliar com verdade e objectividade cientifica os alunos;

k) Guardar o devido segredo profissional;

l) Manter a ordem e a disciplina na sala de aula,

m) Ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula, providenciando para que

as instalações fiquem arrumadas, as luzes apagadas e as portas fechadas;

n) Zelar pela manutenção e limpeza do material e instalações;

o) Participar nas reuniões de avaliação, formação e informação;

p) Comunicar ao Director de Turma e/ou ao Coordenador do Turno, todas as

ocorrências de interesse, tanto a nível de comportamento, como de

aproveitamento, de assiduidade e pontualidade;

q) Entregar sempre os testes/fichas corrigidas, aos alunos, tempo devido;




r) Cumprir os programas oficiais, se tal não foi conseguido, o professor, no último

conselho de turma, deve informá-lo sobre as matérias não lecionados e as razões

da não leccionação, ficando exarada em acta a sua declaração;

s) Abster-se de toda a manifestação de carácter político-partidária dentro do


t) Comunicar com antecedência de cinco dias, ao Coordenador de Turno, as faltas,

quando previsíveis.

u) Justificar as faltas.

v) Planejar, executar, avaliar e registar os objectivos e as actividades do processo

educativo, numa perspectiva colectiva e integradora, a partir da Proposta

Político – Pedagógica, do Plano Anual da Escola e dos Cursos e Bases

Curriculares vigentes;

w) Identificar, em conjunto com as pessoas envolvidas na acção pedagógica,

educandos que apresentem dificuldades no processo educativo e, a partir disso,

planejar e executar estudos contínuos de tal forma que sejam garantidas novas

oportunidades de aprendizagem e maior tempo de reflexão;

x) Participar das elaborações da Proposta Político Pedagógica, do Plano Anual, dos

Planos de Estudos e de cursos de acordo com o disposto na Lei nº 13/01, Lei de

bases do sistema de educação e outras legislações similares da reforma educativa

y) Elaborar seus Planos de Trabalho (plano de curso, plano de unidade e planos de

aulas);




z) Comunicar à direcção todas as ocorrências de interesse a nível de

comportamentos desviados e do aproveitamento

aa) Conhecer e cumprir o disposto no presente Regimento;

bb)Cumprir as demais funções inerentes ao cargo.

cc) Primar por uma atitude de respeito e um tratamento correcto com os alunos, não

utilizando expressões ofensivas ou discriminatórias que humilhem os alunos e

demais funcionários da instituição, promovendo acções que facilitem a correcta

integração dos alunos no contexto educativo

A par destes deveres, são funções do professor:

a) Definir o projecto curricular de turma e reanalisá-lo em canta período escolar;

b) Elaborar um relatório analítico, identificando as aprendizagens não realizadas

pelos alunos.

Artº. 57

As faltas dadas pelos professores ás reuniões aos Conselhos de Turma equivalem à falta

de dois tempos lectivos.

Artº. 58

As faltas dadas pelos professores ás reuniões são comunicadas pelo responsável da área

organizadora aos serviços de Secretaria da Instituição, até ao dia útil seguinte ao da

realização da reunião.




Artº. 59

O apoio lectivo dos professores aos alunos do Complexo Escolar Emanuel Kutolola,

obedece às seguintes normas:

a) Dentro das instalações do Complexo Escolar Emanuel Kutolola, os professores

podem por sua iniciativa ou por solicitação dos alunos, mas sempre com o

conhecimento da Direcção Pedagógica, dar apoio aos alunos, mesmo que não

sejam seus, com a condição explícita de não receberem quaisquer espécies de

remuneração;

b) Fora do Complexo Escolar Emanuel Kutolola, os professores não devem, sob

pena de quaisquer pretexto, dar explicações remuneradas aos seus alunos.

CAPITULO DÉCIMO SEXTO

DOS ALUNOS

Artº. 60

Os Alunos são os protagonistas da sua própria educação e aprendizagem, por isso

participam responsavelmente na vida da Escola (Complexo Escola Emanuel Kutolola).




Artº. 61

São direitos do Aluno, sem prejuízo do estabelecido na Lei:

a) Ser respeitado na sua dignidade pessoal;

b) Ser tratado com respeito e, ser ouvido quando manifestar a sua opinião

educadamente;

c) Encontrar na escola um ambiente sadio que favoreça a sua fácil inserção e

promova o seu crescimento intelectual, humano, físico e cultural em

conformidade com o projecto educativo;

d) Ser avaliado com verdade e objectividade cientifica no seu aproveitamento

acadêmico e moral;

e) Encontrar nesta Escola um ambiente de crescimento humano e espiritual, em

consonância com os valores da proposta Educativa do Complexo Escolar

Emanuel Kutolola;

f) Ser avaliado com objectividade no seu aproveitamento escolar;

g) Participar activamente através dos seus representantes nos órgãos colegiais, nos

termos do presente Regulamento Interno;

h) Tomar parte activa na vida escolar em celebrações, grupos, festas, concursos,

exposições, desporto e similares;

i) Ser respeitado na confidencialidade dos elementos do seu processo individual;

j) Ser pronto e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença súbita;

k) Conhecer e cumprir as disposições do presente Regulamento Interno;

l) Beneficiar dos apoios educativos adequados às suas necessidades;




m) Ser informado sobre os seguintes temas:

• Projectos e planos de estudos, programas, objectivos e critérios de

avaliação;

• Matricula, apoio financeiro;

• Normas de utilização dos vários espaços e instalações do Complexo

Escolar Emanuel Kutolola, tais como bicicleta, laboratórios, bar, cantina,

ginásio, piscina e outros.

Artº. 62

São deveres do Aluno, sem prejuízo do estabelecido na Lei:

a) Estudar e aprender, empenhando-se na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos horários e das tarefas

que lhe forem atribuídas;

c) Seguir as orientações dos professores relativas ao processo de ensino e

aprendizagem;

d) Respeitar a dignidade e função de todos os elementos da comunidade educativa,

mantendo com todos um trato correcto e respeitoso;

e) Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente;




f) Construir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração de

todos os colegas na Comunidade Escolar;

g) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola,

bem como nas demais actividades que requeiram a sua participação;

h) Comparecer na aula com todo o material escolar necessário;

i) Fazer regularmente os trabalhos de casa;

j) Não abandonar a Escola sem a devida autorização escrita do encarregado de

educação e confirmada pelo Director Pedagógico ou o Coordenador de Torno;

k) Ser diariamente portador do cartão de estudante e apresentá-lo à entrada do

Complexo Escolar e sempre que algum professor ou funcionário lhe peça e

proceder a aquisição de um novo em caso de perda ou danificação do mesmo;

l) Trazer a caderneta todos os dias para a escola, conservá-la limpa e bem

apresentada, substituí-la em caso de perda ou danificação da mesma;

m) Não permanecer nos espaços que não sejam os que lhe estão destinados;

n) Zelar pela preservação, conservação e asseio do Complexo Escolar Emanuel

Kutolola, nomeadamente no que diz respeito a instalações, material didáctico,

mobiliário e espaços verdes, fazendo uso adequado dos mesmos;




o) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da Comunidade

Educativa;

p) Responsabilizar-se pela reparação dos danos causados a colegas ou ao

Complexo Escolar, suas instalações, equipamentos ou bens, ou pela substituição

dos mesmos;

q) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração no

âmbito das actividades escolares;

r) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabacos ou

bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e

consumo das mesmas;

s) Não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de,

objectivamente causarem danos físicos ou morais ao próprio ou a terceiros;

t) Não praticar qualquer acto ilícito;

u) Vestir-se e apresentar-se de modo a respeitar os valores que o Complexo Escolar

Emanuel Kutolola promove e a estar de acordo com as características do

Complexo Escolar, como ambiente de trabalho e de educação integral;

v) Manter um comportamento digno, também fora da escola;

w) Conhecer e cumprir as normas operativas de funcionamento dos serviços do

Complexo Escolar e do presente Regulamento Interno.




CAPITULO DÉCIMO SETIMO

DO DELEGADO DE TURMA

Artº. 63

O Delegado de turma é o aluno/a representante da Turma eleito/a pela mesma, sob

orientação do Director de Turma.

A eleição do Delegado de Turma será feita por voto secreto até ao fim do primeiro mês

de aulas.

São funções do Delegado de Turma:

a) Ser porta-voz da sua Turma na apresentação de projectos e opiniões;

b) Informar os colegas das orientações do Complexo Escolar Emanuel Kutolola;

c) Representar a Turma nos órgãos da Escola nos quais tem assento;

d) Desempenhar todas as funções que lhe venham a ser atribuídas.

Artº. 65




O Delegado de turma poderá ser destituído do cargo pelo Director de Turma, quando o

seu comportamento disciplinar ou o incorrecto desempenho das suas funções o

justifique, fazendo-se, então, nova eleição.

Artº. 66

O Subdelegado substitui o Delegado sempre que este se encontre ausente ou impedido.

CAPITULO DÉCIMO OITAVO

DA AVALIAÇÃO

Artº. 67

As orientações e disposições gerais relativas à avaliação são as definidas pelo

Ministério da Educação.

Artº. 68

Os alunos participam no processo de avaliação através da autoavaliação, que obedecerá

a estes princípios:

a) Tem carácter formativo;




b) Obedece os parâmetros definidos pelo Complexo Escolar Emanuel Kutolola no

início do ano lectivo, abrangendo os domínios dos conhecimentos, das

capacidades e das atitudes;

c) A autoavaliação-sintese, a fazer no final do ano lectivo em ficha-modelo, sob a

orientação do Director de Turma, será precedida de autoavaliação e deverá

constar o dossiê individual do aluno.

Artº. 69

Os encarregados de Educação participam no processo de avaliação:

a) Fornecendo ao Complexo Escolar Emanuel Kutolola dados que considerem

relevantes, relativos ao percurso escolar do educando;

b) Tomando conhecimento dos critérios de avaliação contínua de cada disciplina,

dos resultados obtidos nos testes ou noutros trabalhos escolares, e da evolução

escolar/educativa do educando;

c) Mantendo diálogo frequente com o Director de Turma, ou professor titular no

ciclo, participando na implementação de projectos e planos de estudo e de

recuperação do aluno;

d) Transmitindo por escrito ao Director de turma ou professor titular da turma, o

seu parecer quanto a uma advertência do seu educando no mesmo ciclo.

Artº. 70




O aluno que a juízo do conselho pedagógico, revela ter grande atraso em relação às

competências consideradas essenciais para a progressão, não transitará de ano, deixando

de integrar a turma q eu pertencia.

Classificar as condiçoes de progressão ou transitorias e aqueles que não permitem

transitar.

Artº. 71

Nos anos não terminais do 1º. e 2º. Ciclo, o Aluno progride, excepto se obtiver nível

inferior a 3 em mais de três disciplinas.

Artº. 72

No final do 2º. Ciclo:

a) Não progride o aluno com quatro ou mais níveis inferiores a 3 ou com três, se

neles se incluírem cumulativamente Língua Portuguesa e Matemática.

b) Para se decidir a progressão de um aluno com nível inferior a 3 em três

disciplinas ou em duas se forem Língua Portuguesa e Matemática, no Conselho

de Turma deverá haver unanimidade (na 1ª. Reunião) ou maioria de dois terços

(Em 2ª. Reunião).

Artº. 73

No final do 2º. Ciclo:

1. Não progride o aluno com quatro ou mais níveis inferiores a 3 ou com três, se

neles se incluírem cumulativamente Língua Portuguesa e Matemática;




2. Não progride o aluno que tenha obtido classificação inferior a 3 em três

disciplinas, ou em duas disciplinas e a ma menção de “Não Satisfaz”, na área de

Projecto.

Artº. 74

No caso de resultar para um aluno uma segunda reprovação no mesmo clico, excepto no

9º ano, o Conselho Pedagógico reunirá e, com base em todos os elementos relevantes

para o efeito, tomará decisão que pode confirmar ou modificar a avaliação.

Artº. 75

Quando for prevista uma segunda reprovação de um aluno no mesmo clico é ouvido o

Encarregado de Educação pelo Director de Turma, ou Professor Titular no 1º. Ciclo,

antes da tomada de decisão, ficando o seu parecer registado por escrito. Este parecer

contribuirá como factor de ponderação na tomada de decisão final, não a determinando.

CAPITULO DÉCIMO NONO

ESCALAS DE AVALIAÇÃO SEGUNDO A REFORMA

Artº. 76

O comportamento é avaliado segundo a seguinte escala ou Dimensões de Conduta.




NS – Não Satisfaz RESPONSABILIDADE

SP – Satisfaz Pouco

S – Satisfaz SOCIALIZAÇÃO / INTEGRAÇÃO

B – Bom

MB – Muito Bom. MOTIVAÇÃO

Artº. 77

O aproveitamento é avaliado segundo a seguinte escala e Consultando o sistema de

avaliação segundo a reforma.

A. No Ensino Básico:

00 a 10 – 1 Satisfaz – S

00 a 20 – 2 Bom – B

No 1º. Ciclo a avaliação também se expressa de forma descrita.

B. No Ensino Secundário:

00 a 10 – 3 Satisfaz – S

00 a 20 – 4 Bom – B




CAPÍTULO VIGÉSIMO

DO REGIME DE FALTAS

Artº. 78

Da assiduidade:

A frequência da escola é obrigatória desde a abertura das escolas até a conclusão dos

trabalhos escolares do ano lectivo, assim como outros determinados pela Direcção

Pedagógica.

Artº. 79

A disciplina de educação moral é de frequência obrigatória, bem como a participação

em actos determinados nos horários escolares.

Artº. 80

A ausência nas festas da escola não devidamente justificada, corresponde a falta

injustificada em todas as disciplinas desse dia. A Ausência entender-se-á como oposição

explicita à proposta Educativa do Complexo Escolar Emanuel Kutolola.

Artº. 81

Existem as seguintes faltas:

Falta de presença (FP), Falta de atraso (FA), Falta de material (FM). Outras faltas

podem ser configuradas nas normas operativas de cada Ciclo, de acordo com as

características educativas do mesmo.

Artº. 82




Falta de material é a resultante do facto de o aluno não se fazer acompanhar do material

necessário às actividades escolares. A falta de material pode ser transformada em falta

de presença, segundo os critérios definidos nas normas operativas de cada ciclo do

Complexo Escolar Emanuel Kutolola.

Artº. 83

A Falta de atraso é a falta marcada ao aluno quando este chega até 10 minutos após a

hora do início do primeiro tempo lectivo. A falta de atraso pode ser transformada em

falta de presença,

seguindo os critérios definidos nas normas operativas de cada ciclo do Complexo

Escolar Emanuel Kutolola.

CAPÍTULO VIGÉSIMO PRIMEIRO

DA JUSTIFICAÇÃO DAS FALTAS

Artº. 84

São faltas justificadas as que existirem pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por atestado médico se determinar

impedimento superior a cinco dias úteis;

b) Isolamento profiláctico por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite

com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária

competente;




c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por

falecimento de familiar previsto na Lei Geral do Trabalho;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente

posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que

não possa efectuar-se fora do período das actividades lectivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,

comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra

pessoa;

g) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa

efectuar-se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática

comummente reconhecida como própria dessa religião;

h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da

legislação em vigor;

i) Participação em actividades associativas, nos termos da Lei;

j) Cumprimento das obrigações legais;

k) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que comprovadamente, não

seja imputável ao aluno ou seja, justificadamente atendível pelo Director de

Turma.




Artº. 85

A justificação de faltas realiza-se nas seguintes condições:

a) As Faltas são justificadas pelo Encarregado de Educação ou, quando de maior

idade, pelo aluno ao Director de Turma ou ao Coordenador de Turno;

b) A justificação é apresentada em impresso próprio, com indicação do dia da

actividade lectiva em que a falta se verificou, referenciando os motivos da

mesma;

c) O Director de Turma ou o Coordenador de Turno, pode solicitar os

comprovativos adicionais que entenda necessário à justificação da falta;

d) A justificação da falta deve ser apresentada previamente à falta, sendo o motivo

previsível, ou nos restantes casos, até ao 5º., dia subsequente à mesma.

Artº. 86

Quando não for apresentada justificação ou quando a mesma não for aceite, deve tal

facto, devidamente justificado, ser comunicado, no prazo de cinco dias úteis, ao

Encarregado de Educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo Director de Turma

ou pelo Coordenador de Turno, solicitando nos cinco dias úteis seguintes.




CAPÍTULO VIGÉSIMO SEGUNDO

DAS FALTAS INJUSTIFICADAS

Artº. 87

As faltas são injustificadas quando para elas não tenha sido apresentada justificação,

quando a justificação apresentada o tenha sido fora do prazo ou não tenha sido aceite,

ou quando a marcação tenha decorrido da ordem de saída da sala de aula.

Artº. 88

A ausência nas festas da Escola corresponde a falta de presença em todas as disciplinas

desse dia.

Artº. 89

O limite de faltas injustificadas é regido como se segue:

a) No Ensino de Báse as faltas injustificadas não podem exceder, em cada ano

lectivo, o dobro do número de dias do horário semanal;

b) No 1º e 2º Ciculo do Ensino Secundário as faltas injustificadas não podem

exceder, em cada ano lectivo o cumprimento efectivo do dever de frequência.

Artº. 90

Quando for atingida metade do limite de faltas injustificadas, o Encarregado de

Educação ou, quando for maior de idade, o aluno, é convocado, pelo meio expedito,




pelo Director de Turma ou pelo Coordenador de Turno, com o objectivo de se alertar

para as consequências da situação e de se encontrar uma solução que permita garantir o

cumprimento efectivo do dever de frequência.

Artº. 91

São efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas:

a) Reprovação, que consiste na manutenção do aluno abrangido pela escolaridade

obrigatória, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que

frequenta, salvo decisão em contrário do Conselho Pedagógico, precedendo

parecer no conselho de turma;

b) Exclusão, que consiste na impossibilidade de o aluno não abrangido pela

escolaridade obrigatória continuar a frequentar o ensino até final do ano lectivo

em curso.

CAPÍTULO VIGÉSIMO TERCEIRO

DAS MEDIDAS EDUCATIVAS E DISCIPLINARES

Artº. 92

O bom comportamento dos educandos é um dos objectivos mais importantes da acção

educativa do Complexo Escolar Emanuel Kutolola. O aconselhamento e reflexão com




ele sobre seus actos e actitudes, o aviso, as demonstrações e outras intervenções

semelhantes são formas habituais usadas no Complexo Escolar Emanuel Kutolola, para

corrigir o comportamento, preliminares das medidas educativas e disciplinares.

Artº. 93

O cumprimento das normas deste Regulamento Interno é indispensável para a criação

de um ambiente sereno, agradável, disciplinado, que permita ao aluno desenvolver

plenamente as suas capacidades.

Artº. 94

As medidas Educativas Disciplinares visam objectivos pedagógicos em ordem à

correcção do comportamento perturbador e ao reforço da formação dos alunos.

Artº. 95

São objecto de Medidas Educativas Disciplinares, os seguintes comportamentos:

a) Falta de assiduidade às aulas e atraso sistemático;

b) Desinteresse pelo estudo, esquecimento do material escolar e preguiça habitual;

c) Desordem, actos ou atitudes social moralmente reprováveis;

d) Insubordinação relativa a orientações ou instruções de docentes ou não docentes;

e) Roubo, imoralidade, linguagem obscena, processos fraudulentos;

f) Agressão, violência, indisciplina ou o seu incitamento;




g) Consumo de tabaco, álcool, droga ou aliciamento ao seu uso;

h) Uso ou divulgação de material gráfico, audiovisual ou informático cujo

conteúdo esteja em oposição à proposta educativa do Complexo Escolar

Emanuel Kutolola;

i) Oposição a orientação cristã da escola;

j) Danificação intencional de bens do Complexo Escolar ou de algum elemento da

Comunidade Educativa;

k) Outros comportamentos que, a juízo exclusivo da Direcção do Complexo

Escolar Emanuel Kutolola, sejam considerados graves;

l) Ausência da instituição sem autorização.

Artº. 96

Os alunos, quando não cumprem as normas do Regulamento Interno ou praticarem

qualquer actos ou omissões contrários aos seus deveres, ficarão sujeitos a uma das

seguintes medidas de acção disciplinar:

a) Advertência oral;

b) Ordem de saída da sala;

c) Participação escrita ou oral;




d) Repreensão registada;

e) Falta disciplinar;

f) Actividade de integração na Comunidade Educativa;

g) Suspensão da frequência da Escola;

h) Afastamento definitivo do Complexo Escolar Emanuel Kutolola.

Artº. 97

As medidas Educativas e disciplinares são aplicáveis pelos agentes da acção educativa,

nos termos da lei, segundo este escalonamento:

1. Por qualquer elemento do corpo docente ou não docente:

a) Advertência oral ao aluno;

b) Participação oral ou escrita ao Director de Turma.

2. Pelo professor:


b) Participação oral ou escrita ao Director de Turma;

c) Ordem de saída da sala de aula, acompanhada obrigatoriamente de

participação escrita ao Director de Turma ou coordenador de turmo.

3. Pelo Director de Turma:





b) Repreensão registada e comunicada ao Encarregado de Educação;

4. Pelo Coordenador de Turno:

a) Falta disciplinar;

b) Actividade de integração na Comunidade Educativa;

5. Pelo Director Pedagógico:

a) Suspensão da frequência até dez dias úteis;

b) Afastamento definitivo do Complexo Escolar Emanuel Kutolola.

Artº. 98

A ausência sistemática de festas e actividades integradas no Projecto Educativo é

passível da aplicação de medidas Educativas disciplinares.

Artº. 99

Caso o Director de Turma entenda que, em relação a determinado aluno, o

comportamento presenciado ou participado é passível de ser qualificado de grave e

ultrapassa as suas competências, haverá lugar a imediata participação ao Coordenador

de Turno e deste ao Director Pedagógico que, se achar oportuno, convocará um

Conselho de Turma de carácter disciplinar.

Artº. 100

O Conselho de turma disciplinar é convocado pelo Director Pedagógico e presidido por

este ou pelo Coordenador de Turno e tem a seguinte composição:




1. No Ensino de base o Professor titular da turma e representante dos Encarregados

de Educação;

2. No 1º e 2º. Ciclo e Ensino Secundário: Professores de Turma, representante dos

Encarregados de Educação e Delegado ou Subdelegado de Turma.

Artº. 101

O Director Pedagógico, ouvido o Coordenador de Turno, pode solicitar a presença no

Conselho de Turma de um técnico do Departamento Psico-Pedagógico, embora sem

direito a voto.

Artº. 102

Os elementos que detenham posição de interessados no procedimento não podem

participar no Conselho de Turma disciplinar.

Artº. 103

Se devidamente convocados, os representantes dos alunos ou dos pais não

comparecerem, o Conselho reúne sem a sua presença.

Artº. 104

A decisão final do procedimento disciplinar é da competência do Director Pedagógico e

é notificada por contacto pessoal ao respectivo Encarregado de Educação. Não sendo




possível o contacto pessoal, a notificação é feita em carta registada com aviso de

recepção.

Artº. 105

A faculdade de suspender preventivamente o aluno da frequência da escola pode ser

exercida pelo Director Pedagógico, se a gravidade da infracção disciplinar o exigir.

Artº. 106

Para efeitos da suspensão consideram-se:

a) Circunstâncias atenuantes: O bom comportamento anterior e a confissão

espontânea;

b) Circunstância agravante: A premeditação, a coligação, a acumulação de

infracções e a reincidência nelas, em especial no decurso do mesmo ano lectivo.

Artº. 107

São registados no processo individual do aluno os elementos no percurso educativo do

aluno, designadamente comportamentos meritórios e condutas perturbadoras – com

menção das Medidas Educativas Disciplinares aplicadas e respectivos efeitos, incluindo

subsequentes melhorias de comportamento – não podendo estas últimas constar de

qualquer outro registo.

Artº. 108




Os elementos contidos no dossiê individual do aluno referente as medidas Educativas,

bem como os de natureza disciplinar ou relativos à família, são confidenciais,

encontrando-se vinculados ao dever do sigilo todos os elementos da Comunidade

Educativa que a eles tenham acesso.

CAPÍTULO VIGÉSIMO QUARTO

DO PESSOAL ADMINISTRACTIVO E AUXILIAR DE

ACÇÃO EDUCATIVA.

Artº. 109

O Pessoal Administractivo e Auxiliar da Acção Educativa vinculado ao Complexo

Escolar Emanuel Kutolola, com os direitos e os deveres do seu contrato, faz parte da

Comunidade Educativa e é admitido ou exonerado pelo Director do Complexo Escolar,

sob proposta do Director Pedagógico, nos termos da legislação aplicável.

Artº. 110

Além das implicações contratuais, o Complexo Escolar Emanuel Kutolola bem como os

demais intervenientes, devem valorizar, em toda sua dignidade, o pessoal

Administractivo e auxiliares da Acção Educativa e fazer com que este seja respeitado

por todos os membros da Comunidade Educativa.




Artº. 111

São direitos do pessoal Administractivo e Auxiliar da Acção Educativa, sem

prejuízo do estabelecido na Lei:

a) Ser tratado lealmente e respeito pela sua pessoa, ideias, bens, e também pelas

suas funções;

b) Ser informado das críticas e queixas formuladas no âmbito da sua actividade

profissional;

c) Colaborar com os diversos órgãos do Complexo Escolar Emanuel Kutolola, na

resolução de assuntos do interesse da Comunidade Escolar;

d) Ser escutado nas suas sugestões e críticas e esclarecido nas suas dúvidas;

e) Beneficiar e participar em acções de formação que concorram para o

aperfeiçoamento profissional;

f) Participar na eleição dos seus representantes para os órgãos colegiais e

desempenhar os cargos para que tenha sido eleito;

Artº. 112

São deveres do pessoal Administractivo, e Auxiliar da Acção Educativa, sem

prejuízo do estabelecido na Lei:

a) Andar devidamente identificado com a farda própria do Complexo Escolar

Emanuel Kutolola e o respectivo cartão;




b) Cumprir correctamente as condições estipuladas no seu contrato de trabalho ou

nomeações;

c) Conhecer a área de que é responsável e cumprir as tarefas que lhe forem

confiadas;

d) Permanecer no local de trabalho, não podendo ausentar-se sem o conhecimento

do seu superior hierárquico directo, nem desenvolver actividades alheias aos

interesses do Complexo Escolar Emanuel Kutolola, durante o horário de serviço;

e) Ser Assíduo e pontual;

f) Informar oportunamente o seu superior imediato de todas as ocorrências

relevantes, no exercício das suas funções;

g) Ser correcto e eficaz no atendimento do público;

h) Assegurar, com pontualidade, o funcionamento das instalações a ser cargo, de

acordo com os horários estabelecidos;

i) Solicitar a identificação daqueles que, em caso de dúvida, se lhes afigurar

estranhos ao Complexo Escolar Emanuel Kutolola;

j) Guardar sigilo profissional;

k) Abster-se de toda a manifestação de carácter politico dentro do Complexo

Escolar Emanuel Kutolola;




l) Não introduzir no Complexo Escolar e dentro do local de trabalho, familiares ou

pessoas estranhas;

m) Comunicar ao superior hierárquico as faltas, quando previsíveis; Quando

imprevisíveis comunicá-las logo que possível.

CAPÍTULO VIGÉSIMO QUINTO

DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artº. 113

Os Pais ou encarregados de Educação, são os primeiros responsáveis pela educação dos

seus filhos ou Educando, fazendo por isso, parte integrante da Comunidade Educativa.

Artº. 114

No acto da matrícula os Pais/ Encarregados de Educação manifestarão, por escrito, a

aceitação da proposta Educativa do Complexo Escolar Emanuel Kutolola, Projecto

Educativo e do Regulamento Interno;

Artº. 115




São direitos dos Pais e Encarregados de Educação, sem prejuízo do estabelecido na

Lei:

a) Dar ao seu educando o tipo de educação definida pela proposta Educativa do


b) Cumprir com os encargos financeiros nos prazos prazos pré estabelecidos pelo

Complexo Escolar e já acordados colectivamente;

c) Comprometer-se de forma séria e paciente com o processo de aprendizagem e

assiduidade de seu filho ou educando;

d) Justificar pontualmente as faltas do seu filho ou educando, assinar os testes, as

fichas de avaliação e devolvê-los oportunamente ao Complexo Escolar;

e) Cominicar por escrito à Direcção do Complexo Escolar, em caso de desistência

do aluno;

f) Conhecer, respeitar e cumprir com o disposto no presente Regulamento e o

exercício das competências técnico-profissional do pessoal do Complexo

Escolar;

g) Participar, através dos seus representantes, nos órgãos do Complexo Escolar

Emanuel Kutolola, nos termos do Regulamento Interno, tendo como objectivo a

colaboração, a formação e o exercício da própria missão educativa;

h) Participar através dos seus representantes, na elaboração e na aplicação do

projecto educativo do Complexo Escolar;

i) Informar-se e ser informado sobre todas as matérias relativas ao processo

educativo do seu educando;

j) Constituir-se em associação;




Artº. 116

São deveres dos Pais e Encarregados de Educação, sem prejuízo do estabelecido na

Lei:

a) Conhecer e respeitar o Projecto Educativo do Complexo Escolar Emanuel

Kutolola, o Regulamento Interno e fazer aceitar aos seus filhos/ Educandos, o

compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral;

b) Respeitar o exercício das competências técnico-profissionais do pessoal do

Complexo Escolar;

c) Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino-aprendizagem

dos seus educandos;

d) Cooperar com todos os elementos da Comunidade Educativa no

desenvolvimento de uma cultura de cidadania;

e) Justificar devidamente todas as faltas do seu educando em impresso próprio e

dentro do prazo estabelecido por lei. Sem a devida justificação, o aluno poderá

não ser admitido às aulas;

f) Assinar os testes e fichas de avaliação e as informações enviadas pelo Complexo

Escolar Emanuel Kutolola;

g) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade do

seu educando;

h) Comparecer no Complexo Escolar Emanuel Kutolola, sempre que solicitado;




i) Transferir o Educando para outra escola, quando, a juízo do Director

Pedagógico, demonstre em qualquer altura do ano, não aceitar a proposta e

projecto Educativo bem como o Regulamento Interno;

j) Proceder a reparação dos danos causados pelo seu educando;

Artº. 117

Aos Pais e Encarregados de Educação não é permitido, sem autorização, entrar nas salas

de aula ou circular nos corredores.

Artº. 118

Somente ao Complexo Escolar Emanuel Kutolola, através dos órgãos próprios, compete

a resolução de quaisquer problemas que, eventualmente, possam surgir entre os alunos.

Aos encarregados de Educação não é, pois permitido intervir, sob qualquer pretexto,

junto dos alunos, dentro das instalações do Complexo Escolar Emanuel Kutolola.

Artº. 119

A eventual desistência de um aluno durante ao ano lectivo deve ser previamente

comunicada por escrito, pelo Encarregado de Educação, à Direcção Pedagógica.

Artº. 120

Material áudio visual:

a) Pelo presente Regulamento Interno, os Pais / Encarregados de Educação

autorizam expressamente ao Complexo Emanuel Kutolola a fotografar os seus




filhos / Educandos, no âmbito das actividades do Complexo Escolar,

exclusivamente para efeitos educativo-pedagógicos;

b) O material áudio visual assim obtido poderá ser utilizado em qualquer

estabelecimento propriedade do Grupo Arzemath, Ldª., exclusivamente para

efeitos de formação educativo-pedagógicos.

c) O material áudio visual poderá igualmente ser utilizado na publicações do

Complexo Escolar Emanuel Kutolola, página da Internet incluída, mas neste

último caso apenas em formatos e definições não susceptíveis de utilização

tecnicamente viável por terceiros.

CAPÍTULO VIGÉSIMO SEXTO

OUTRAS DISPOSIÇÕES

Artº. 121

Responsabilidade civil:




A aplicação das Medidas Educativas Disciplinares não isenta o aluno e o respectivo

representante legal da responsabilidade civil por danos causados a terceiros.

Artº. 122

O Complexo Escolar Emanuel Kutolola não responde pelo que possa suceder aos alunos

fora do recinto da escola, nem pelos seus actos; Porém, se estes redundarem em prejuízo

do Complexo Escolar, este reserva-se o direito de aplicar ao culpado as sanções

correspondentes.

Artº. 123

O Complexo Escolar Emanuel Kutolola não se responsabiliza pelo extravio, roubo ou

estrago de quaisquer objectos que não tenham sido explicitamente confiados à guarda

da pesssoa devidamente disso encarregada.

Artº. 124

Para além das disposições constantes do presente Regulamento Interno, serão aplicáveis

a toda a Comunidade Educativa as normas operativas, emanadas pelos vários Sectores

do Complexo Escolar Emanuel Kutolola, no âmbito das respectivas competências.

Artº. 125

As situações omissas serão resolvidas pela Direcção Geral do Complexo Escolar

Emanuel Kutolola.

Assim é omologado o presente regulamento pelo:




Responsavel maximo da Entidade Titular do Complexo Escolar




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REGULAMENTO INTERNO DO COMPLEXO ESCOLAR EMANUEL … · Artº. 2. Proposta Educativa do Complexo Escolar Emanuel Kutolola a) Define a identidade e o tipo de educação que o Complexo