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Rua Dr. Carmona e Lima, S/N, 5300-403 Bragança Tel. 273 300 590/1; E-mail: [email protected] / www.cscjb.com
Regulamento Interno
Creche
Centro Social do Sagrado
Coração de Jesus
CORAÇONISTAS
Centro Social Regulamento Interno da Creche
Sagrado Coração de Jesus
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................... 4
CAPÍTULO II - IDENTIDADE ................................................................................................. 4
CAPITULO III - FUNCIONAMENTO ....................................................................................... 7
CAPÍTULO IV - PROCESSO DE ADMISSÃO DAS CRIANÇAS .............................................. 10
CAPÍTULO V - PRESTAÇÃO DOS CUIDADOS E SERVIÇOS ................................................ 12
CAPÍTULO VI - DIREITOS E DEVERES ............................................................................... 15
CAPÍTULO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS................................................................................ 19
Centro Social Regulamento Interno da Creche
Sagrado Coração de Jesus
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INTRODUÇÃO
O Centro Social do Sagrado Coração de Jesus, sendo um centro católico de educação, é por
natureza, lugar privilegiado de encontro, de diálogo e de crescimento mútuo num percurso de
educação para a vida que se abre aos outros na perspetiva do bem comum.
Na Resposta Social da Creche, tem por missão a educação da criança, desde a sua mais tenra
idade, no sentido do pleno desenvolvimento da sua personalidade, ou seja, a sua educação integral,
numa visão cristã do mundo e da vida.
A educação, como vocação da inteligência e do coração, exige e vive, sobretudo, do testemunho
de vida dos educadores. Neste sentido, esta nobre missão do nosso Centro Social, é sustentada por
uma comunidade educativa fundamentada no respeito mútuo e animada por um espírito de liberdade e
caridade, onde o diálogo sincero, a defesa dos direitos de cada um e a união fazem parte do quotidiano
dos seus membros.
É na participação ativa e criativa dos pais que vemos tornar-se efetivo o desejo de transpor as
fronteiras dos espaços colegiais alargando-os para esse recanto íntimo e caloroso que é o lar de cada
um dos nossos educandos. Queremos que seja um ponto de encontro das famílias, educadores
Docentes e Não Docentes, que promovem a vida civil, religiosa e cívica.
Os educadores investem numa preparação muito cuidada na arte de ensinar e numa atitude de
renovação e adaptação constante.
O modelo de educação deste Centro é preconizado por Isabel Larrañaga, fundadora da
Congregação de Irmãs da Caridade do Sagrado Coração de Jesus. Ela situa a base da sua pedagogia no
sistema preventivo: “Prevenir e Amar”. Alma de educadora, transmitiu-nos a sua forma peculiar de
seguir a Cristo. A sua herança identifica os nossos Centros educativos em qualquer parte do mundo
espalhados.
Porque a sã convivência não dispensa normas, bem ao contrário, este Regulamento Interno quer
ser uma ajuda no percurso diário ordenado e sem esquecer que apenas somos respeitados se
soubermos respeitar a liberdade de cada um. A certeza de estar a contribuir para esta convivência
harmoniosa, é a razão de ser deste regulamento interno que agora vos apresentamos.
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CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1º
Âmbito de aplicação
1. O Centro Social do Sagrado Coração de Jesus é uma pessoa coletiva religiosa reconhecida como
Instituição Particular de Solidariedade Social, qualificada Instituição da Igreja Católica,
devidamente inscrita no registo das IPSS; sob o nº4/94, no Livro 5 das Fundações de Solidariedade
Social, folha 37.
2. É propriedade da Congregação das Irmãs da Caridade do Sagrado Coração de Jesus.
3. A Instituição integra as Respostas Sociais da Creche e do Pré-escolar. Tem acordo de cooperação
celebrado com o Instituto de Segurança Social, IP/Centro Distrital de Bragança.
Artigo 2º
Legislação aplicável
O Centro Social do Sagrado Coração de Jesus, na prossecução da resposta social Creche rege-se pela
seguinte legislação:
1. Portaria n.º 262/2011, de 31 de agosto, alterada pela Portaria nº 411/12012, de 14 de dezembro;
2. Circular nº 5 de 23.12.2014 da Direção Geral de Segurança Social, sobre a variação de frequência
nas comparticipações da segurança Social;
3. Circular nº 4 Direção Geral de Segurança Social, que regulamenta as comparticipações familiares
devidas pela utilização dos serviços e equipamentos sociais das IPSS;
4. Protocolo bianual de Cooperação com o Sector Solidário 2015/2016.
CAPÍTULO II - IDENTIDADE
Artigo 3.º
Caracterização do Centro Social
1. O Centro Social do Sagrado Coração de Jesus é uma Instituição Particular de Solidariedade Social,
sem fins lucrativos.
2. A missão do Centro é promover o desenvolvimento integral da criança, contribuindo para uma
educação cívica, cultural, espiritual e moral. Deste modo, ajuda a que cada pessoa seja protagonista
do seu próprio crescimento/aprendizagem.
3. A missão do Centro assenta nos seguintes valores:
3.1. Respeito pela vida e dignidade da pessoa humana (numa atitude de compreensão e perdão);
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3.2. O valor da comunidade (verdade, responsabilidade e solidariedade);
3.3. Prática dos valores cristãos (vividos num clima de fé, esperança, valorizando o silêncio);
3.4. A cooperação na busca do bem comum, com alegria, paz e amor.
4. O Centro Social do Sagrado Coração de Jesus delineia a sua visão estratégica, na identificação e
reconhecimento de uma Instituição de excelência e mérito, atualizando constantemente os métodos
de ensino aprendizagem, numa visão cristã do mundo e da vida, respondendo de forma adequada às
necessidades socioeducativas das crianças e adaptando, sempre que se justifique, as respostas
sociais.
Artigo 4.º
Caracterização da Creche
1. A Creche é uma resposta social desenvolvida em equipamento de natureza socioeducativa,
destinada a acolher crianças até aos 36 meses, durante o período diário, organizada em 3 salas de
atividades, com capacidade máxima para 42 crianças.
2. A Creche funciona como prolongamento da família e organiza-se de acordo com uma
intencionalidade educativa muito própria, desde a organização do ambiente educativo, rotinas,
desenvolvimento da autonomia e construção de relações afetivas, favorecendo sempre a colaboração e
o diálogo com a família.
3. Constitui assim, uma das primeiras experiências da criança num sistema organizado, exterior ao seu
núcleo familiar, prestando os seguintes serviços:
3.1. Cuidados de acompanhamento, segurança e bem-estar;
3.2. Alimentação adequada à idade;
3.3. Cuidados de higiene e saúde;
3.4. Estimulação sensorial
3.5. Jogos e brincadeiras adequadas à idade
3.6. Atividades pedagógicas de acordo com as orientações técnicas e a metodologia de trabalho
adotada na Instituição
3.7. Expressões;
3.8. Psicomotricidade;
3.9. Atividades ao ar livre com equipamento adequado; (área exterior)
3.10. Desenvolvimento holístico associados à aprendizagem continuada;
3.11. Colaboração estreita com a família.
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Artigo 5.º
Organograma do Centro Social
Artigo 6º
Objetivos do Centro Social
Os objetivos específicos da Creche, são os seguintes:
1. Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral da criança, num clima de segurança física e
afetiva, ajudando-a a descobrir-se e a estruturar-se como pessoa individual mas integrante num
grupo;
2. Colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidade em todo o processo
evolutivo da criança;
3. Estimular a criança a adquirir uma maturidade afetiva e progressiva autonomia;
4. Manter uma vigilância constante e cuidada, no que diz respeito ao estado de saúde, à alimentação
equilibrada e à criação de hábitos de higiene.
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Artigo 7º
Meios para a obtenção dos objetivos
Para a consecução dos objetivos apontados, a Creche conta entre outros, com os seguintes meios:
1. Espaços apropriados para o funcionamento da resposta social e para a articulação entre outras
respostas, tendo em conta as atividades formativas e lúdicas, a alimentação e a higiene;
2. Pessoal técnico e auxiliar que suporte, o mais eficazmente possível, quer o acompanhamento
socioeducativo das crianças, quer todo o funcionamento do Centro nas suas várias componentes;
3. Materiais que proporcionem às crianças uma participação ativa e interessada nas atividades
desenvolvidas;
4. Projeto Educativo, Plano Anual de Atividades, Projeto Pedagógico, que permitem uma melhor
articulação entre as várias respostas sociais e grupos, e uma mais equilibrada coordenação
educativa;
5. Promoção de atividades de natureza variada, ao longo do ano, que tenham em conta a criatividade
e o relacionamento das crianças a nível institucional e com o meio envolvente, através do
estabelecimento de protocolos e/ou parcerias;
6. Contacto com as famílias das crianças a fim de permitir uma maior e eficaz colaboração na tarefa
educacional que o Centro se propõe atingir.
CAPITULO III - FUNCIONAMENTO
Artigo 8º
Funcionamento e Horário
1. A Creche funciona das 7h45 às 19h.
1. 1. A componente letiva decorre das 9h às 12h e das 14h às 16h;
1.2. A componente de apoio à família funciona das 7h45 às 9h; das 12h às 14h e das 16h às 19h;
2. A Creche encerra aos sábados, domingos, feriados nacionais e locais, e durante todo o mês agosto.
Igualmente se verificará uma pausa pedagógica durante a quadra natalícia, Carnaval e Páscoa. Os
dias em que decorrerá a pausa referida deverão ser determinados em cada ano e deles se dará
conhecimento a todos os Encarregados de Educação;
3. A refeição do Almoço é às 12h - com o acompanhamento das Educadoras e do Pessoal Auxiliar
4. A entrada das crianças deverá, obrigatoriamente, verificar-se até às 9h, com tolerância até às 9h30.
As situações excecionais, devem ser comunicadas antecipadamente à Educadora ou à porteira.
5. Após o almoço existe um período de repouso para as crianças.
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6. Durante o período de atividade não são permitidas visitas às crianças, a não ser por motivos de força
maior.
7. A secretaria funciona das 9h às 12h30 e das 15h às 18h30.
8. Todas as crianças beneficiam de Seguro escolar e Material didático e lúdico, necessários ao
desenvolvimento das atividades.
Artigo 9.º
Entrega e Receção diária das Crianças
1. A entrega e receção das crianças, é feita na portaria, pelo colaborador responsável, exceto as
crianças do berçário, em que é permitida a entrada dos pais.
2. As crianças serão entregues apenas aos pais, encarregados de educação ou pessoas autorizadas pelos
mesmos, sendo que a respetiva autorização deverá constar no processo da criança, sob pena de ser
recusada a entrega.
3. O responsável pela entrega e/ou receção da criança deverá efetuar o registo de entrada e saída, em
modelo próprio.
4. Em caso de impossibilidade de as pessoas autorizadas virem buscar a criança, os pais e/ou
encarregados de educação devem informar e indicar as pessoas a quem se pode confiar,
pontualmente, a criança.
Artigo 10.º
Mensalidades
1. Comparticipação familiar
1.1. O montante da comparticipação familiar é decidido pela Direção da Instituição, mediante os
documentos apresentados pelas famílias no ato de inscrição/renovação, sendo calculado de acordo
com o disposto na Circular Normativa nº 4, de 16/12/2014, da Direção Geral da Ação Social.
1.2. A comparticipação familiar é determinada no início de cada ano letivo, de forma proporcional ao
rendimento do agregado familiar e à inflação. A mensalidade é calculada com base no valor “per
capita”.
1.3. O cálculo do rendimento “per capita” do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte
fórmula: RC = (RAF/12) – D × N. Sendo que:
RC= Rendimento per capita;
RAF= Rendimento do agregado familiar (anual ou anualizado);
D= Despesas mensais fixas
N= Número de elementos do agregado familiar.
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1.4. Para efeito de aplicação do presente regulamento, considera-se agregado familiar o conjunto de
pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco, afinidade ou outras situações similares que
vivam em economia comum.
1.5. A comparticipação familiar devida pela utilização dos serviços é calculada com base nos seguintes
escalões de rendimento “per capita”, indexados à Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG):
Escalões 1º 2º 3º 4º 5º 6º
RMMG ≤30% >30% ≤50% >50%≤70% >70% ≤100% >100% ≤150% >150%
Comparticipaç
ão
15% 22,5% 27,5% 30% 32,5% 35,5%
1.6. A instituição poderá reduzir o valor da comparticipação familiar sempre que se justifique, através
de uma cuidada reavaliação da situação socioeconómica do agregado familiar.
1.7. Sempre que haja fundadas dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimentos, deverão
ser feitas as diligências complementares que se considerem mais adequadas ao apuramento da
situação, podendo a Instituição determinar a comparticipação familiar de acordo com os
rendimentos presumidos.
2. Pagamento
2.1. Após a admissão da criança, deverão ser pagos, pontualmente, os onze meses de atividade.
2.2. A mensalidade a pagar por cada criança deverá ser liquidada desde o dia 1 ao dia 10 do próprio
mês, sendo o seu pagamento efetuado na secretaria do Centro, através de Multibanco, por cheque à
ordem do Centro Social do Sagrado Coração de Jesus ou em numerário. Sempre que surja um
cheque sem provisão, a instituição alertará o encarregado de educação para o facto, exigindo, tal
como em futuras mensalidades, o pagamento em numerário, e despesas inerentes à devolução do
cheque.
2.3. Em caso de ausência de pagamento, sem qualquer justificação, por um período superior a dois
meses consecutivos, a instituição poderá desligar-se de todos os compromissos em relação à
inscrição da criança, após notificação dos pais ou encarregados de educação.
3. Redução
3.1. No caso do agregado familiar ter mais de uma criança a frequentar a Instituição, há uma redução
de 20% na mensalidade.
3.2. Em caso de ausência, por um período superior a quinze dias seguidos e até 90 dias, por motivo
de doença, devidamente avisada e justificada (em cinco dias úteis), e que pressuponha a
manutenção da vaga, a comparticipação a pagar sofrerá uma redução de 10%.
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CAPÍTULO IV - PROCESSO DE ADMISSÃO DAS CRIANÇAS
Artigo 11º
Condições de Inscrição e Admissão
A organização do processo de admissão das Crianças da Creche é da competência da Diretora
Pedagógica, sob a orientação da Direção.
1. Critérios de admissibilidade:
1.1. Ter até 36 meses de idade;
1.2. Ter o boletim de vacinas atualizado;
1.3. Apresentar declaração médica atestando que a criança pode frequentar a instituição.
2. Critérios de priorização/hierarquização:
2.1. Data de inscrição;
2.2. Crianças com irmãos a frequentarem o estabelecimento;
2.3. Crianças cujos Pais trabalhem na área do estabelecimento;
2.4. Crianças em situação de risco social;
2.5. Crianças oriundas de agregados de mais fracos recursos económicos;
2.6. Crianças de famílias monoparentais ou famílias numerosas.
2.7. Estes critérios obedecem a uma matriz de ponderação e pontuação, definidos pela Instituição.
Em caso de igualdade de circunstâncias, a Direção analisa e decide a urgência da integração.
3. Lista de Candidatos
3.1. As crianças que satisfazem as condições de admissibilidade, mas para as quais não existe vaga,
são inscritas na Instituição e incluídas na Lista de Candidatos.
3.2. A inscrição da criança na lista de candidatos respeita a pontuação obtida na avaliação dos critérios
de priorização/hierarquização.
4. Processo de inscrição
4.1. A inscrição para a admissão é feita pessoalmente pelos pais e/ou encarregados de educação com a
Diretora pedagógica, ou, na sua ausência, com a administradora.
4.2. O pedido de inscrição implica a aceitação e cumprimento do presente regulamento interno.
4.3. Os pais ou encarregados de educação preencherão uma ficha de inscrição que lhes é facultada pela
instituição.
4.4. As inscrições terminam no último dia útil da primeira quinzena de maio, sendo feita a avaliação
das candidaturas na segunda quinzena do mesmo mês.
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4.5. As renovações de inscrições são efetuadas, também, na segunda quinzena de maio.
4.6. Nos primeiros cinco dias de junho, são contactadas as famílias das crianças cujas candidaturas
foram aprovadas.
4.7. A aprovação só será considerada se o processo da criança estiver completo.
4.8. No caso de incumprimento da documentação para o cálculo da mensalidade, a família ficará
sujeita ao pagamento da mensalidade máxima aplicada na respetiva Resposta Social.
4.9. Os dados pessoais das crianças e seus familiares, serão tratados de maneira confidencial e com a
única finalidade para a qual os mesmos são solicitados.
5. Documentos que deverão ser entregues no ato da inscrição:
5.1. Da criança:
- Cinco fotografias (tipo passe);
- Declaração médica de como a criança pode frequentar a instituição;
- Fotocópia do boletim das vacinas (atualizado);
- Fotocópia do Cartão de Cidadão.
5.2. Dos pais:
‒ Fotocópia do Cartão de Cidadão
- Fotocópia da declaração de IRS (atualizada);
- Fotocópia do comprovativo de liquidação do IRS;
- Fotocópia dos encargos com a habitação;
5.3. Outros:
5.3.1. Declaração do tribunal que define os direitos da criança, no caso de filho(a) de pais separados.
5.3.2. Fotocópias do Cartão de Cidadão das pessoas autorizadas a levar a criança.
6. Ausências e desistências
6.1. Cada educadora dispõe de um registo de presenças mensal do respetivo grupo de crianças.
6.2. As crianças que faltarem por mais de quinze dias consecutivos, sem motivo justificado, poderão
perder o lugar, que será preenchido por outra criança da lista de candidatos.
7. Período de Acolhimento
7.1. No primeiro dia da criança na instituição, existe uma educadora ou ajudante de ação educativa
para a acolher e à família, facultando informações sobre os procedimentos ao nível do acolhimento
diário da criança (p. e. onde a família deverá entregar a criança e colocar os objetos pessoais, a
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necessidade de efetuar o registo de entradas e saídas).
7.2. Ao longo da primeira semana de adaptação é permitida a entrada dos pais na sala, havendo a
recomendação de não prolongarem demasiado a sua presença, a fim de facilitar a adaptação da
criança ao novo contexto.
7.3. A educadora de infância estrutura um programa de acolhimento que diz respeito ao período de
adaptação de cada criança que se prevê ser de 4 semanas. Pode aprofundar aspetos relativos à sua
caracterização e às suas necessidades de intervenção, por forma a delinear, posteriormente, o Plano
Individual da criança.
8. Processo individual
No Centro Social, em espaço adequado, haverá um processo por criança, reunindo todos os dados que
lhe digam respeito, os quais serão facultados aos elementos do Ministério da Tutela que venham em
missão de inspeção ou fiscalização, garantindo sempre a sua confidencialidade.
CAPÍTULO V - PRESTAÇÃO DOS CUIDADOS E SERVIÇOS
Artigo 12º
Alimentação
1. O almoço das crianças é da responsabilidade da Instituição, exceto no que se refere a alimentos
específicos para dietas especiais, leite para lactentes, papas ou outras especificidades.
2. O Centro fornecerá dietas sob informação dos pais/encarregados de educação, mediante prescrição
médica ou em caso de ser evidente a necessidade da mesma.
3. No caso de haver restrições alimentares devido a alergia, é necessária a entrega de uma declaração
médica que confirme os alimentos que a criança não pode ingerir.
4. As ementas são programadas, previamente, sob a supervisão de um nutricionista. Os alimentos são
confecionados em conformidade com as exigências alimentares das crianças.
5. A ementa da semana está afixada em local visível e as restantes encontram-se disponíveis para
consulta, na portaria do Centro.
6. Os lanches são da responsabilidade dos pais.
7. As refeições são servidas em espaço próprio, no refeitório.
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Artigo 13º
Higiene, Saúde e Repouso
1. Higiene das Crianças
Todos os pais/encarregados de educação devem ter o cuidado de manter os seus educandos em
perfeito estado de higiene, tendo também a preocupação de verificar regularmente o couro cabeludo.
Caso a criança apresente indícios de parasitas terá de realizar o tratamento e limpeza do mesmo, por
um período que garanta a extinção do parasita e só depois, regressar ao Centro Social.
2. Saúde das Crianças
2. 1. Por razões de saúde e segurança de toda a comunidade escolar, as crianças portadoras de doenças
infectocontagiosas apenas poderão frequentar a Instituição mediante apresentação de declaração
médica.
2.2. Sempre que sejam notados quaisquer sinais de doença na criança, é dever dos pais e/ou
encarregados de educação comunicar a situação à educadora. Da mesma forma, esta informará os
pais e/ou encarregados de educação acerca de qualquer alteração clínica dos seus educandos,
ocorrida no período escolar.
2.3. Em caso de SOS será administrado à criança paracetamol, existindo autorização prévia dos pais
e/ou encarregado de educação.
3. Assistência medicamentosa
3.1. A medicação administrada na instituição, deverá ser entregue devidamente identificada e será
registada pelos pais e/ou encarregados de educação, na caderneta, indicando a hora da toma e a
dosagem.
3.2. Só deve ser solicitada a administração de medicamentos em situações estritamente necessárias,
devendo os pais e/ou encarregados de educação organizar os horários da medicação de modo que,
sempre que possível, não coincidam com o período de permanência da criança na escola.
3.3. Caso seja necessária a administração de antibiótico é exigível a cópia da receita médica como
comprovativo.
4. Acidentes
1. Os acidentes físicos ocorridos durante o período de frequência do Centro, serão cobertos pelo seguro
escolar, que será acionado de imediato.
2. A cobertura de situações decorrentes de acidentes (morte, invalidez, despesas de tratamento…)
poderá ser consultada no Documento da Apólice se Seguros.
MENSALIDADES
- Do 1 ao 10 de cada mês. Após esta data sofrem uma penalização
automática de 1% acrescido ao valor total do recibo por cada dia de
não cumprimento;
- Calculadas de acordo com a tabela de comparticipação em vigor e
abrange os 11 meses, sendo o mês de julho pago no mês de abril;
- As faltas das crianças não dão desconto na mensalidade. Darão no
entanto lugar a dedução no pagamento das refeições, quando se
prolongarem por um período igual ou superior a 15 ou mais dias;
- No caso do agregado familiar ter mais de uma criança a frequentar a
Instituição há uma redução de 20% na mensalidade.
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5. Repouso
Na resposta social do Pré-Escolar é proporcionado um tempo de repouso às crianças de 3 anos. Tendo
em conta a importância de participarem nas cinco horas diárias de componente letiva, o tempo de
repouso será reduzido gradualmente, mediante as necessidades das crianças.
6. Higiene das instalações
A limpeza e higienização dos espaços são realizadas, diariamente, de acordo com o respetivo plano de
higienização.
Artigo 14º
Vestuário e objetos de uso pessoal
1. O uso de bata e chapéu, entre os 3 e os 6 anos, é um princípio do Centro Social. Os pais devem
adquiri-los junto da administradora da instituição.
2. As batas, chapéus e restante material da criança, devem ser devidamente identificados com o seu
nome.
3. Todas as crianças de 3 anos do pré-escolar devem possuir, na instituição, uma mochila com, pelo
menos, uma muda de roupa.
4. Os lençóis da cama e um cobertor são da responsabilidade dos pais.
5. As crianças de 4 e 5 anos devem possuir um kit de higiene oral, devidamente identificado,
constituído por copo, escova de dentes e pasta dentífrica.
6. O Centro Social não se responsabiliza por danos ou perdas de valores ou outros objetos que as
crianças tenham em seu poder.
Artigo 15º
Articulação com a família
1. De modo a promover e a facilitar a articulação entre a escola e a família, as educadoras estarão
disponíveis para atender os encarregados de educação, um dia por semana, das 17h às 18h.
2. Os dias de atendimento das educadoras serão comunicados aos encarregados de educação no início
de cada ano letivo.
3. A Diretora Pedagógica estará, igualmente, disponível para o atendimento às famílias, sempre que
estas o solicitarem, mediante marcação prévia, excetuando situações de carácter urgente.
4. Os pais e/ou encarregados de educação são convocados a participar em, pelo menos, em três
reuniões anuais: setembro (abertura do ano e apresentação do projeto curricular e do plano anual
de atividades); em fevereiro (primeiro momento de avaliação) e em julho (segundo momento de
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avaliação e encerramento do ano letivo).
Artigo 16.º
Atividades Pedagógicas
1. São desenvolvidas atividades pedagógicas, lúdicas e de motricidade, em função da idade e
necessidades específicas das crianças, de acordo com o Projeto Educativo e o Projeto Pedagógico.
2. As visitas de estudo ou deslocações ao exterior realizadas na comunidade envolvente, serão
autorizadas pelos pais e/ou encarregados de educação através do preenchimento de uma
autorização, sendo informados, previamente, acerca de cada saída.
3. Sempre que as visitas de estudo impliquem custos, estes serão suportados pelos pais e/ou
encarregados de educação.
CAPÍTULO VI - DIREITOS E DEVERES
Artigo 17º
Direitos e Deveres
O Centro Social legitima o direito inalienável de que “os pais são os primeiros e principais
responsáveis pelos filhos e, particularmente pela sua educação”. A completar este direito, coloca-se o
dever de os pais se empenharem numa relação cordial e construtiva com toda a comunidade escolar.
Direitos dos pais e/ou encarregados de educação:
1. Ser informado sobre as normas e regulamentos que digam respeito à resposta social da Creche;
2. Ser informado sobre o desenvolvimento do seu educando;
3. Participar, voluntariamente, sob a orientação pedagógica, em atividades a desenvolver pela
instituição;
4. Ser respeitado, independentemente do sexo, nacionalidade, cor ou religião;
5. Dar opinião, tendo em conta todos os assuntos que se relacionem com os seus direitos;
6. Ser contactados pelos responsáveis de Centro, em caso de acidente, doença ou outra situação que o
justifique.
Deveres dos pais e/ou encarregados de educação:
1. Colaborar com a equipa no desenvolvimento de estratégias, que visem contribuir de forma positiva,
para o crescimento do seu educando;
2. Estabelecer um contacto regular com a instituição, para receber e prestar informações sobre o seu
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educando;
3. Informar o responsável da sala, solicitando reserva de divulgação se assim o entender, de todas as
informações sobre as condições de saúde e características de comportamento do seu educando, que
possam envolver riscos para o mesmo e/ou para os outros;
4. Informar o responsável de sala até às 9h30m, sempre que a criança não compareça na instituição;
4.1. Situações previstas devem ser informadas antes da ausência;
4.2. Situações imprevistas deverão ser comunicadas nos primeiros 3 dias;
5. Registar a entrada e saída da criança no respetivo impresso;
6. Garantir que a caderneta acompanha diariamente a criança, devidamente preenchida;
7. Cumprir as normas estabelecidas no regulamento interno.
Artigo 18º
Direitos e Deveres das Crianças
Direitos das Crianças:
1. Beneficiar de apoio e orientação pedagógica, no desenrolar das atividades da resposta social;
2. Ser amada e respeitada;
3. Ser ajudada nas suas dificuldades e estimulada nos êxitos;
4. Ter um ambiente equilibrado e harmonioso;
5. Ter um espaço limpo, acolhedor e estimulante;
6. Usufruir do ambiente e do projeto educativo que proporcionem as condições para o seu pleno
desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade;
7. Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença, ocorrido ou manifestado
no decurso das atividades escolares;
8. Ver garantidas a confidencialidade das informações contidas no seu processo individual;
9. Ter uma aprendizagem adequada aos seus interesses e necessidades.
Deveres das Crianças
1. Respeitar os colegas, educadoras e restantes trabalhadores;
2. Ser assídua e pontual;
3. Respeitar as regras básicas de uma boa convivência;
4. Colaborar na programação e nas atividades, da rotina diária;
5. Ajudar a conservar os espaços e equipamentos.
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Artigo 19º
Direitos e Deveres dos Trabalhadores
Direitos dos Trabalhadores
1. Ser tratado com o respeito que lhe é devido;
2. Beneficiar de todas as regalias sociais e jurídicas no âmbito laboral, de acordo com a sua situação e
função, face ao Centro e de acordo com a legislação em vigor;
3. Frequentar ações de formação necessárias e adequadas à realização das funções que desempenha no
conjunto de serviços prestados, de forma a assegurar a qualidade dos mesmos.
Deveres dos Trabalhadores
1. Assegurar a qualidade dos serviços prestados;
2. Dispor de capacidade de comunicação e fácil relacionamento, que permita adotar uma capacidade de
escuta e de observação quanto às necessidades das crianças;
3. Ter elevado sentido de responsabilidade, honestidade, autenticidade e dedicação;
4. Ser assíduo e pontual;
5. Manter sigilo e discrição sobre acontecimentos ou eventualidades ocorridas no Centro;
6. Conhecer e aplicar o conteúdo do regulamento interno.
Artigo 20º
Direitos e Deveres do Centro Social
Direitos do Centro
1. Lealdade e respeito por parte das famílias/encarregados de educação e trabalhadores;
2. Exigir o cumprimento do presente regulamento;
3. Receber, dentro dos prazos, os pagamentos das comparticipações mensais;
4. Efetuar diligências complementares que se considerem mais adequadas, de acordo com os critérios
de razoabilidade, para esclarecerem dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimento.
Deveres do Centro
1. Garantir a qualidade dos serviços prestados;
2. Garantir a prestação dos cuidados adequados à satisfação das necessidades das crianças;
3. Garantir à criança a sua individualidade e privacidade;
4. Garantir o sigilo de dados que constem nos processos individuais das crianças;
5. Desenvolver as atividades necessárias e adequadas de forma a contribuir para o bem-estar das
crianças;
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6. Dispor de um livro de reclamações.
Artigo 21º
Contrato de Prestação de Serviços
1. Após o período de acolhimento da criança é celebrado, por escrito, um contrato de prestação de
serviços entre a Instituição e o encarregado de educação da criança, tendo este recebido
previamente o Regulamento Interno, através de correio eletrónico.
2. Do contrato é entregue um exemplar ao encarregado de educação da criança e arquivado outro no
respetivo processo individual.
3. Qualquer alteração ao contrato é efetuada por mútuo consentimento e assinada pelas partes.
4. As desistências terão de ser comunicadas na secretaria com um mês de antecedência e feita a sua
justificação, junto da responsável da Resposta Social. O não cumprimento desta norma implica o
pagamento do mês em causa.
Artigo 22.º
Livro de Reclamações
1. Nos termos da legislação em vigor, a instituição possui Livro de Reclamações, que poderá ser
solicitado na secretaria.
2. Neste espaço encontra-se também um impresso próprio para sugestões, reclamações e/ou elogios.
Artigo 23.º
Livro de Registo de Ocorrências
1. A instituição dispõe de Livro de Registo de Ocorrências, que servirá de suporte para quaisquer
incidentes ou ocorrências que surjam no funcionamento do Centro Social.
2. A Instituição encarregar-se-á de alertar a Comissão de Proteção de Menores e/ou outras entidades,
sempre que seja detetada uma situação de negligência ou maus tratos nas crianças.
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CAPÍTULO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 26º
Parcerias
1. Sempre que o Centro entenda oportuno, no sentido de otimizar as ofertas educativas, poderá
promover relações de parceria com entidades públicas ou privadas de âmbito local, nacional ou
mesmo internacional.
2. Compete à Direção do Centro estimular todo o tipo de projetos que envolvam intercâmbios com
outras instituições educativas e parcerias com entidades públicas e privadas.
3. Os protocolos de cooperação com outras instituições devem traduzir contrapartidas efetivas para o
Centro enquanto organização e para os seus alunos.
Artigo 27.º
Alterações ao presente Regulamento
1. O presente regulamento será revisto sempre que se verifiquem alterações no funcionamento da
instituição, resultantes da avaliação geral dos serviços prestados, tendo como objetivo principal a
sua melhoria.
2. Quaisquer alterações ao presente Regulamento serão comunicadas aos encarregados de educação
com a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor, sem prejuízo
da resolução do contrato a que a estes assiste, em caso de discordância dessas alterações.
3. Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela Direção da Instituição, tendo em conta
a legislação em vigor sobre a matéria.
Artigo 28.º
Entrada em vigor
Este Regulamento entra em vigor no dia 01 de setembro de 2017