Regular Direito Penal Douglas Fischer Recursos Aula1!09!07-09 Parte1 Finalizado Ead

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    PENAL

    PONTO 1: Recursos

    1. RECURSOSPRESSUPOSTOS RECURSAIS:

    Sob a tica objetiva:

    a) Previso legal; No necessariamente h previso no CPP.b) Forma prescrita em lei;c) Tempestividade (art. 798 e pargrafos, CPP).H tambm o pressuposto da possibilidade jurdica do recurso, ou seja, se

    juridicamente possvel apresentar uma irresignao daquela deciso. H decises

    irrecorrveis.

    Tecnicamente, o habeas corpus no considerado um recurso.

    Sob a tica subjetiva:

    a) Sucumbncia. Compreendida numa ampla acepo.b) Interesse;c) Legitimidade para recorrer (art. 577 do CPP). Outorga legal para entrar

    com o recurso.

    PRINCPIO DA VOLUNTARIEDADE

    Art. 574 do CPP. Somente dever ser conhecido o recurso interpostovoluntariamente pela parte.

    A parte inconformada deve manifestar a sua inconformidade no processo penalvoluntariamente. Nos recursos de natureza ordinria, qualquer manifestao inequvoca doru no sentido de recorrer deve ser entendida como princpio da voluntariedade.

    Prevalece sempre a vontade de recorrer quando h divergncia entre o ru e oadvogado.

    Prof. entende que o reexame necessrio incompatvel com o ordenamento de1988. No esse o entendimento da jurisprudncia. Precedente: STJ. RESP 760.221-PA:

    PROCESSUAL PENAL. RECURSO ESPECIAL. DECISO CONCESSIVADE HABEAS CORPUS. REMESSA DE OFCIO (ART. 574, INCISO I, DOCPP). DISPOSITIVO NO REVOGADO PELO ART. 129, INCISO I, DACF/88. Na linha de precedentes do Pretrio Excelso, o reexame necessrio

    previsto no art. 574 do CPP no foi tacitamente revogado pelo art. 129, incisoI, da Constituio Federal, devendo o juiz de primeiro grau remeter a deciso

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    que conceder habeas corpus apreciao da instncia superior. Recursoprovido.

    HIPTESES DE REEXAME NECESSRIO:

    a) da sentena que conceder habeas corpus.Precedente:

    DEFENSOR DADO AO RU E QUE ATUOU NO PROCESSO CRIMINAL.INOCORRENCIA DE VIOLAO DO PRECEITO CONSTITUCIONAL QUEASSEGURA A DEFESA. RECURSO EXTRAORDINRIO SEM CABIMENTO.(RE 25068, Relator(a): Min. LUIS GALLOTTI, PRIMEIRA TURMA, julgadoem 19/04/1954, ADJ DATA 10-01-1955 PP-00093 DJ 16-12-1954 PP-15550EMENT VOL-00198-02 PP-00446).

    b) da que absolver desde logo o ru com fundamento na existncia decircunstncia que exclua o crime ou isente o ru de pena, nos termos do art. 411.

    O antigo art. 411 guardava consonncia com o art. 574, II do CPP.

    Hoje, art. 416 fala em Apelao, no trata mais de recurso de ofcio. Professorsustenta que nova redao do art. 416 se revela incompatvel com o art. 574, II do CPP,perdendo sua razo de ser, tacitamente no mais se aplica.

    Art. 575. No sero prejudicados os recursos que, por erro, falta ou omissodos funcionrios, no tiverem seguimento ou no forem apresentados dentro do

    prazo.

    Sobre esse artigo foram editadas as smulas 320 e 428.

    O que importa para fins de recurso que ele tenha sido interposto no prazolegal.

    Art. 576. O Ministrio Pblico no poder desistir de recurso que hajainterposto.

    Nos recursos ordinrios, no preciso juntar razes de recurso para que orecurso seja admitido.

    Posio majoritria entende que o interesse recursal no aferido no momentodas razes, mas sim no momento da interposio do termo.

    Art. 577 Traz o rol de legitimados, dentre os legitimados, acrescido oassistente de acusao.

    MP no pode recorrer em favor do ru visando agravar a situao do mesmo.

    O assistente da acusao pode recorrer no processo penal, mas ele s poderecorrer daquilo que o MP eventualmente no tenha recorrido, ou seja, atua supletivamente.

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    Precedente: STF, RESP 326.028-SC:RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL PENAL. SENTENA ABSOLUTRIA.APELAO DO MINISTRIO PBLICO. ASSISTENTE DE ACUSAO.APELAO. QUESTES NO ABORDADAS NO RECURSO MINISTERIAL.LEGITIMIDADE PARA RECORRER SUPLETIVAMENTE. 1. O assistente deacusao tem legitimidade para recorrer nos casos de absolvio, impronncia

    e extino da punibilidade (arts. 584, 1, e 598 do CPP), em carter supletivo,ou seja, somente quando o Ministrio Pblico abstiver-se de faz-lo, ou ainda,quando o seu recurso for parcial, no abrangendo a totalidade das questesdiscutidas, sendo esta ltima a hiptese dos autos. 2. Recurso especialconhecido e provido.

    O assistente da acusao pode ser pessoa jurdica.

    Art. 598 do CPP Hiptese em que o assistente pode recorrer (sentenaabsolutria do Jri ou do juiz singular). Ele tambm pode recorrer da absolvio sumria.

    Art. 584, 1 do CPP Assistente da acusao continua tendo legitimidade pararecorrer, smulas 210 (regra geral, pode interpor recurso ordinrio e extraordinrio) e 208do STF (exceo: assistente de acusao no pode recorrer extraordinariamente da decisoconcessiva de habeas corpus).

    Smula 714 do STF exceo smula 208 do STF.

    Precedentes: STF, RExt 387.974:CONTRA A HONRA DE SERVIDOR PBLICO, EM RAZO DO OFCIO.

    LEGITIMIDADE CONCORRENTE. INAPLICABILIDADE DA SMULA 208.PRINCPIO DO PROMOTOR NATURAL. O STF, por seu plenrio, rejeitou atese do promotor natural, porque dependente de interposio legislativa (HC

    67.759, rel. Min. Celso de Mello, DJ 01.07.93). Admissvel o recursoextraordinrio interposto pelo servidor ofendido e regularmente admitido comoassistente da acusao na ao penal pblica condicionada, quando o MP norecorre contra acrdo do STJ que acolhe tese rejeitada pelo STF, em recursoordinrio em habeas corpus, e anula a ao penal. O reconhecimento dalegitimidade concorrente, pelo plenrio do STF (INQ 726-AgR, Rel. Min.Seplveda Pertence, DJ 29.04.94), implica na impossibilidade de ser o servidorofendido prejudicado em decorrncia da opo feita. RE conhecido e provido

    para restabelecer a ao penal.

    REsp 1.102.097/RN:PROCESSUAL PENAL. RECURSO ESPECIAL. APELAO INTERPOSTA

    PELO MINISTRIO PBLICO. RAZES APRESENTADASINTEMPESTIVAMENTE. MERA IRREGULARIDADE. CONHECIMENTO.O oferecimento das razes de apelao fora do prazo legal de oito diasconstitui mera irregularidade, no ensejando qualquer prejuzo aoconhecimento do recurso (Precedentes desta Corte e do c. Pretrio Excelso).

    Recurso desprovido.

    Art. 598, pargrafo nico Jurisprudncia interpretou que esses 15 dias devemser interpretados nica e exclusivamente para o assistente no habilitado nos autos. Se o

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    assistente da acusao j estiver habilitado aos autos o prazo no ser de 15 dias, mas de 5dias. O prazo corre do dia em que terminar o prazo do Ministrio Pblico.

    STJ entende que se for decretada a extino da punibilidade o ru no teminteresse em recorrer.

    Precedente: TRF 4 R. ACR 2005.71.00010630-8/RS:PENAL. PROCESSUAL PENAL. EXTINO DA PUNIBILIDADE.PRESCRIO DA PRETENSO PUNITIVA. AUSNCIA DE INTERESSE DE

    RECURSAL.Uma vez declarada extinta a punibilidade pela prescrio da pretenso

    punitiva, no h interesse jurdico da parte em recorrer para a obteno daabsolvio, tendo em vista que a extino do processo, neste caso, no deixaqualquer resduo ou efeito penal negativo.

    Professor discorda deste entendimento, mas para fins de concurso nesse casono h interesse recursal.

    Art. 578 Qualquer manifestao inequvoca demonstrando o interesse dorecorrente na irresignao suficiente, no exige grandes formalidades nos recursos denatureza ordinria.

    PRINCPIO DA FUNGIBILIDADE DOS RECURSOS Art. 579 do CPP.

    Requisitos: Tempestividade, ausncia de erro grosseiro.

    Princpio da fungibilidade no aplicado na hiptese de m-f.

    Prazo: O prazo para recurso comea a fluir da intimao do ltimo, seja ele o

    advogado ou o ru. Se o ru tem direito de ser intimado pessoalmente, mas for intimadopor carta precatria, o prazo conta da intimao e no da juntada da carta precatria.

    Smula 710 do STF.

    H precedentes minoritrios entendendo que se conta da juntada da cartaprecatria. Precedentes: AgRg no HC 108.169/MS; TRF 4 R 20067105004976-3; REsp799.552-PE.

    Precedentes sobre o erro grosseiro:

    TRF 4 Regio, Agravo Recurso Criminal em Sentido Estrito

    2007.7200015033-3/SC:PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISOCOLEGIADA. ERRO GROSSEIRO. NO CONHECIMENTO. REEXAME DO

    MRITO. IMPOSSIBILIDADE.1. Descabido o uso de agravo regimental para a reviso de deciso colegiada,

    pois o mesmo previsto para atacar apenas deciso monocrtica de Relator oude Presidente de rgo julgador, consoante prescreve o artigo 225 do

    Regimento Interno deste Tribunal.

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    2. Revela-se irrelevante a aplicao do princpio da fungibilidade recursal se airresignao pretende apenas rediscutir matria exaustivamente analisada peladeciso vergastada.

    STJ, RHC 23.795/SP:RECURSO ESPECIAL. AJUIZAMENTO DE DECISO QUE DENEGOU A

    ORDEM EM HABEAS CORPUS. ERRO GROSSEIRO. NOCONHECIMENTO. ADMISSO COMO WRIT SUBSTITUTIVO.POSSIBILIDADE.1. Considera-se erro grosseiro e inescusvel o ajuizamento de recurso especialda deciso que denegou a ordem em habeas corpus, dado o previsto no art.105, II, a, da CF88, tornando impossvel a aplicao do princpio da

    fungibilidade recursal.2. Em homenagem ao princpio da ampla defesa, constitucionalmentegarantido, admite-se o conhecimento do reclamo equivocadamente interpostocomo habeas corpus substitutivo.

    HOMICDIO QUALIFICADO. PRISO PREVENTIVA. MANUTENO POROCASIO DA SENTENA DE PRONNCIA. DECISO PROVISIONALEXARADA NA VIGNCIA DA ANTIGA REDAO DO ART. 408, 1, DOCPP. DESNECESSIDADE DE NOVA FUNDAMENTAO. FUGA DO

    DISTRITO DA CULPA. MANDADO DE PRISO AINDA NO CUMPRIDO.MANUTENO DO ENCARCERAMENTO PARA GARANTIA DAINSTRUO CRIMINAL E DA APLICAO DA LEI PENAL. SEGREGAOJUSTIFICADA. CONDIES PESSOAIS FAVORVEIS. IRRELEVNCIA.CONSTRANGIMENTO ILEGAL NO EVIDENCIADO.1. Antes da entrada em vigor da Lei n. 11.6892008, no se exigia nova

    fundamentao para manter, na provisional, a priso preventiva outroradecretada. Inteligncia da redao anterior do art. 408, 1, do CPP.2. A fuga do recorrente do distrito da culpa motivao suficiente a embasar a

    manuteno da custdia cautelar, ordenada para a garantia da ordem pblica,para a convenincia da instruo criminal e para assegurar a aplicao da leipenal.3. Condies pessoais, mesmo que realmente favorveis, em princpio no tmo condo de, por si ss, garantirem a revogao da preventiva, se h nos autoselementos suficientes a demonstrar a necessidade da sua continuao.4. Recurso conhecido como habeas corpus substitutivo e, nessa extenso,denegado.

    STJ, RMS 20.980/SP:PROCESSUAL PENAL E CONSTITUCIONAL. ACRDO DENEGATRIO

    DE MANDADO DE SEGURANA. INTERPOSIO DE RECURSO

    ESPECIAL. ERRO GROSSEIRO. ILEGALIDADE INEXISTENTE.1. Considera-se erro grosseiro e inescusvel a interposio de recurso especialno lugar de recurso ordinrio constitucionalmente previsto, razo pela qualno h como ser aplicado o princpio da fungibilidade. Inexistncia deconstrangimento ilegal a justificar a concesso de habeas corpus de oficio.2. Recurso no conhecido.

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    Art. 580 do CPP Princpio do Efeito Extensivo dos Recursos. Se houverconcurso de agente e apenas um ganhar, esse recurso pode ser estendido para o outro. Esseraciocnio aplica-se tambm ao habeas corpos, apesar dele no ser recurso.

    possvel discutir prova ilcita em habeas corpus? Sim. Mas se perder a matriade mrito no HC essa mesma matria no pode ser rediscutida na ao penal.

    Art. 615, 1 do CPP: Havendo empate de votos no julgamento de recursos, seo presidente do tribunal, cmara ou turma, no tiver tomado parte na votao,

    proferir o voto de desempate; no caso contrrio, prevalecer a deciso maisfavorvel ao ru.

    Art. 580. No caso de concurso de agentes (Cdigo Penal, art. 25), a deciso dorecurso interposto por um dos rus, se fundado em motivos que no sejam decarter exclusivamente pessoal, aproveitar aos outros.

    Se for de carter pessoal de ambos, estende.

    PRAZOS DOS RECURSOS

    1) 48 horas: Carta testemunhvel (art. 640, CPP): 48 horas (na prtica contadacomo se fosse 2 dias, mas o correto so 48 horas a contar da intimao da parte);

    2) 2 dias:2.1) Embargos de declarao interpostos perante Tribunais de Apelao (art.

    619, CPP) Efeito interruptivo.Exceo: na Lei 9.099/95, o prazo de 5 dias ( 1 do art. 83 da Lei 9.099/95 -

    fala em sentena ou acrdo). Efeito suspensivo.

    2.2) Embargos de declarao interpostos perante o juiz de 1 grau (art. 382,CPP); Efeito interruptivo.Exceo: na Lei 9.099/95, o prazo de 5 dias ( 1 do art. 83 da Lei 9.099/95

    fala em sentena ou acrdo). Efeito suspensivo.

    3) 5 dias:3.1) R.S.E, como regra geral (art. 586, CPP) Duas excees:a) pargrafo nico do art. 586, CPP da deciso do juiz que incluir ou excluir

    jurado da lista (20 dias);

    b) 1 do art. 584 do CPP quando decretada a prescrio ou julgada extinta a

    punibilidade (inciso VIII do art. 581), o prazo de 15 dias se se tratar de 2 assistente no-habilitado aos autos e no for hiptese em que houver absolvio sumria (entendemos queo art. 581, VIII, CPP no foi revogado, sendo aplicvel nas hipteses de extino dapunibilidade aps a fase da absolvio sumria). A partir da alterao do art. 416 do CPPpela Lei 11.689, o recurso cabvel da deciso de impronncia apelao.

    3.2) Apelao (art. 593, CPP) excees na Lei 9.099/95, em que 10 dias; equando interposto por assistente da acusao no-habilitado aos autos (art. 598, pargrafonico CPP), cujo prazo de 15 dias.

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    3.3) Protesto por novo jri (art. 607, 2, CPP)

    3.4) Agravo na execuo penal (aplica-se o disposto no art. 586, CPP)

    3.5) Agravo de Instrumento: quando denegado Especial ou Extraordinrio (art.

    28 da Lei 8.038) atentar que da denegao do recurso especial ou extraordinrio no cvelo prazo do agravo de 10 dias.

    Art. 544 do CPC, na redao que lhe deu a Lei 10.352/2001, que entrou emvigor em 27/03/2002:

    No admitido o recurso extraordinrio ou o recurso especial, caber agravo deinstrumento, no prazo de 10 dias, para o Supremo Tribunal Federal ou para o SuperiorTribunal de Justia, conforme o caso.

    Smula 699 do STF: O prazo para interposio de agravo, em processo penal, de cinco dias, de acordo com a Lei 8.038/90, no se aplicando o disposto a respeito nasalteraes da Lei 8.950/94 ao Cdigo de Processo Civil.

    3.6) Recurso ordinrio em HC ao STJ (art. 30 da Lei 8.038/90);

    3.7) Recurso ordinrio em HC ao STF (art. 586, CPP c/c Smula 319, STF)

    3.8) Correio parcial (regimentos dos tribunais).

    4) 10 dias: Embargos infringentes e de nulidade (art. 609, pargrafo nico,CPP).

    5) 15 dias:5.1) recurso especial (STJ) e recurso extraordinrio (STF) art. 26 da Lei n8.038/90.

    ATENTAR PARA:

    a) a contagem dos prazos se d na forma do disposto no artigo 798, 5, a, doCPP: conta-se da intimao do ltimo (advogado ou ru). A partir desta regra o STF editoua Smula 710 "No processo penal, contam-se os prazos da data da intimao, e no da

    juntada aos autos do mandado ou da carta precatria ou de ordem." Atentar ainda para aregra da alnea "c" do 1 do artigo 798 do CPP: se a parte tomou cincia inequvoca dasentena, o prazo contado desta cincia.

    b) o prazo para o MP no da entrada do processo no gabinete do membro doMinistrio Pblico, mas sim de quando o processo chega na instituio (observada a regrado 1 do artigo 798 do CPP "no se comutar n prazo o dia do comeo, incluindose,porm, o do vencimento");

    c) na Lei dos Juizados Especiais (Lei 9.099) h possibilidade de o MP e odefensor pblico serem intimados pela imprensa, e no, como a regra geral, pessoalmentee nos autos (HC n. 76.915-RS, Plenrio do STF).