Nº 20 Ano 06

Fev - 2012

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ProfissõesO que está em alta no mercado – Pág 3

TurismoA exótica Ilha

de Marajó – Pág 8

ModaO retorno do veludo – Pág 7

Reinado de Momo

Conheça um pequeno histórico da origem do Carnaval - Págs 4 e 5

Info

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Editorial

O ano começa acelerado e nos cobra atitude diante das situ-

ações e oportunidades. É preciso estar atentos e diligentes quanto a escolhas e caminhos a seguir. Por isso, escolhemos abrir a primeira edição do ano com uma matéria que trata das carreiras que estão em ascensão e mais valorizadas.

NO RUMO CERTOFazer a opção correta depende de um número grande de considera-ções, inclusive de vocação. Buscar profi ssões apenas pelo viés da re-muneração ou pelo brilho que ela pode oferecer, talvez não seja a forma certa de decidir por aquilo que vai acompanhar você por toda a vida. O que seria das cidades sem

Dólar / R$ Compra Venda

Comercial 1,8755 1,8770

Turismo 1,7700 1,9100

Salário Mínimo R$ 622,00

Imóveis 2011 - INCC/FGV Mês INCC/COL-06 (FGV) Variação Acumulado/Ano

Julho 481,330 0,45% 6,07%

Agosto 481,966 0,13% 6,21%

Setembro 482,658 0,14% 6,37%

Outubro 483,758 0,23% 6,61%

Novembro 487,221 0,72% 7,37%

Dezembro 487,749 0,11% 7,49%

Infl ação (%) Mês

IPCA (IBGE)

INPC (IBGE)

ICV (Dieese)

IPC (Fipe)

CUB (Sinduscon)

Ago/2011 0,37% 0,42% 0,39% 0,39% 0,06%

Set/2011 0,53% 0,45% 0,69% 0,25% 0,14%

Out/2011 0,43% 0,32% 0,31% 0,39% 0,05%

Nov/2011 0,52% 0,57% 0,52% 0,60% 0,08%

Dez/2011 0,50% 0,51% 0,50% 0,61% 0,01%

Indicadores Econômicos

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Uma publicação do grupo

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Mais um Auditório na Torre Isaac Newton

Expediente Corporate News - Informativo do Rio Ave Corporate Center - Editora: Carla Guerra - Produção: Carlota Agência de Comunicação - Jornalista responsável: Bruno Souto Maior (DRT-PE/3705) - Fotos e Diagramação: Carlota Agência de Comunicação Tiragem: 5.000 exemplares.

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A Torre Isaac Newton foi contemplada com mais um auditório para a realização de eventos como pa-

lestras, cursos e reuniões. Semelhante ao primeiro au-ditório, inaugurado em 2011, o novo espaço também está localizado no térreo, é climatizado, possui rede wireless e capacidade para 60 lugares. Se for neces-sário, os dois ambientes podem se transformar em um único auditório, com capacidade para 120 lugares. As torres Albert Eistein e Thomas Edison também contam com um auditório, que atendem a 40 pessoas senta-das. Informações para reserva: 81 3059.3500

professores e enfermeiros? Apenas povoadas por engenheiros, mé-dicos, arquitetos e designers de moda, entre outros? Refl ita e apro-veite esta edição que está cheia de novidades para você.

Carla GuerraEditora

PROFISSÕES EM ALTA

O desenvolvimento profissional anda a passos acelerados. São

inúmeras as opções de cursos técni-cos, universitários e de especializa-ção. Os novos empregos podem estar em regiões, estados e países dife-rentes. Para que você esteja atento e disponível para as oportunidades, veja quais profi ssões estão em alta demanda no mercado:

EngenheiroÉ consenso do mercado: está faltan-do engenheiro no Brasil. Pesquisas indicam que existe hoje uma defi -ciência de 50 mil profi ssionais por ano. Para abastecer o mercado, as empresas estão repatriando pro-fi ssionais e buscando estrangeiros para preencher vagas especializa-das. As ofertas estão por todo lado: óleo e gás, energia, infraestrutura, é só pensar que tem alguma empre-sa contratando. E pagando bem.

Gestor de ProjetoProfi ssionais de Project Manage-ment (Gerência de Projetos) estão em alta. Podem cuidar da implanta-ção e acompanhamento de projetos dentro da empresa. Ou ainda acom-

panhar o processo de mudança den-tro da estrutura organizacional das empresas, cuidando para que seja vista de forma positiva.

TécnicoEm tudo, mas principalmente em mineração, óleo e gás, energia, in-fraestrutura, serviços, varejo, pes-quisa e desenvolvimento. O país está crescendo rapidamente e esses profi ssionais de nível médio vão usar seu conhecimento para empresas que, brevemente, estarão batendo recorde de produção e exportação. Especialista em Saúde Na verdade, todos os profi ssionais ligados ao conceito de bem estar e de viver com mais saúde e equilíbrio terão lugar no mercado. A área de prevenção de doenças cresce à me-dida que as pessoas vivem mais.

Gerente de Comunicação A estrutura da área de Comunica-ção ganhou muita importância. Dá para entender: estamos falando da imagem da companhia e de como ela quer ser vista pelo seu público alvo.

Gestor de Inovação Áreas tidas como back off da empre-sa, como Tecnologia da Informação e Recursos Humanos, querem mostrar valores agregados. Segundo os gu-rus do mercado, nos próximos qua-tro anos haverá um total de quatro mil novas posições que não existiam e que surgirão a partir dos processos de mudança. Portanto, quanto mais conhecimento, maior capacidade de inovação, melhor.

Gestor de riscoEsse profi ssional nem sempre faz par-te da operação, mas pode apostar que está no conselho de RH e na governan-ça da companhia. Empresas que não percebem rapidamente as mudanças do mercado podem fi car para trás. E esse gestor tem obrigação de apontar o caminho, mostrar que ninguém mais faz apenas uma tarefa e ajudam a to-mar as melhores decisões.

GeólogoO pré-sal e o setor de mineração estão em busca de profi ssionais capacitados para início imediato. Será que as pa-lavras Petrobras e Vale dizem alguma coisa?

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Festa popular, o carnaval ocorre em regiões católicas, mas sua ori-

gem é obscura. No Brasil, o primeiro carnaval surgiu, em 1641, promovi-do pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides, em homenagem ao rei Dom João IV, restaurador do trono de Portugal. Hoje é uma das manifestações mais populares do país e festejado em todo o território nacional.O carnaval é um conjunto de festivi-dades populares que ocorrem em di-versos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Qua-resma, principalmente do domingo da quinquagésima à chamada ter-ça-feira gorda. Embora centrada no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta caracterís-ticas distintas nas cidades em que se

popularizou. É possível que as raízes do carnaval se encontrem num fes-tival religioso primitivo, pagão, que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem diga que suas primeiras ma-nifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às famosas saturná-lias, de caráter orgíaco. Importado dos Açores, o Entrudo foi o precursor das festas de carnaval, trazido pelo colonizador português. Grosseiro, violento, imundo, cons-tituiu a forma mais generalizada de brincar no período colonial e monár-quico, mas também a mais popular. Consistia em lançar, sobre os outros foliões, baldes de água, esguichos de bisnagas e limões de cheiro (am-bos feitos de cera), pó de cal (uma brutalidade, que poderia cegar as

pessoas atingidas), vinagre, grose-lha ou vinho e até outros líquidos que estragavam roupas e sujavam ou tornavam mal cheirosas as vítimas. Esta estupidez, porém, era tolerada pelo imperador Pedro II e foi prati-cada com entusiasmo, na Quinta da Boa Vista e em seus jardins, pela chamada nobreza. E foi livre até o aparecimento do lança-perfume, já no século XX, assim como do confete e da serpentina, trazidos da Europa. Fantasias - O uso de fantasias e máscaras teve, em todo o Brasil, mais de setenta anos de sucesso, de 1870 até o início de 1950. Começou a declinar depois de 1930, quando encareceram os materiais para con-feccionar as fantasias: ornamentos, sapatilhas, botinas, quepes, boinas, bonés, entre outros. As roupas de disfarce ou as fantasias que embe-lezaram rapazes e moças, foram aos poucos sendo reduzidas ao mais su-mário possível, em nome da liberda-de de movimentos e da fuga à insola-ção do período mais quente do ano. E foram desaparecendo os disfarces mais famosos do tempo do império e início da república, como a cavei-ra, o velho, o burro (com orelhões e

tudo), o doutor, o morcego, o diabi-nho e diabão, o pai João, a morte, o príncipe, o mandarim, o rajá e o marajá. E também fantasias clássi-cas da Commedia dell’Arte italiana, como dominó, pierrô, arlequim e colombina, de largo emprego entre foliões e que já não tinham razão de ser, depois que a polícia proibiu o uso de máscaras nos salões e nas ruas. Aliás, desde 1685, as máscaras ora eram proibidas, ora liberadas. E a proibição era séria, bastando di-zer que as penas, já no século XVII, eram rigorosíssimas: um proclama do governador Duarte Teixeira Cha-ves mandava que negros e mulatos mascarados fossem chicoteados em praça pública, e brancos mascara-dos fossem degredados para a Colô-nia do Sacramento. Mas, na década de 1930, muitas daquelas fantasias ainda eram utilizadas, inclusive com máscaras. Entre elas estavam as de apache, gigolô, gigolete, malandro (camiseta de listras horizontais, cal-ça branca, chapéu de palhinha, len-ço vermelho no pescoço), dama anti-ga, espanhola, camponesa, palhaço, tirolesa, havaiana e baiana. Aos poucos, os homens foram pre-ferindo a calça branca e a camisa

esporte, até chegar à bermuda e ao busto nu, mas isso só depois da déca-da de 1950. As mulheres passaram às fantasias mais leves, atingindo, de-pois, o maiô de duas peças e alguns colares de enfeite, logo o biquíni, o busto descoberto, entre outros.

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O REINADO DE MOMO

Corporate CenterEncontre no

CINEMA

Arte e Cultura

A DAMA DE FERROMargaret Thatcher (Meryl Streep) foi por mais de dez anos a primeira-ministra bri-tânica e teve uma série de importantes decisões em suas mãos. Algumas delas foram feitas durante a Guerra das Malvi-nas, em 1982. O fi lme mostra, por meio de uma série de fl ashbacks, as ações da Dama de Ferro, durante os 17 dias que precederam o confl ito. A estreia no Bra-sil está prevista para fevereiro de 2012.

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TORRE ISAAC NEWTON• Sala 304 / Magnun Investimentos 3059.3001• Sala 403 / Nacional Empreendimento e Investimento / 3059.3022• Salas 601 e 604 / Construtora Tenda / 3198.1000• Sala 702 / Credifi bra / 3059.3007• Sala 704 / Frederico Chaves e Associados / 3059.3011• Sala 802 / Neodent / 3202.6900• Sala 1001 / Rossi Residencial / 3035.9991• Sala 1002 e 1004 / Multinvest Capital / 3059.3100• Sala 1003 / Rede Brasil / 3059.3006• Sala 1301 / Cenor Empreendimento 3037.7755

TORRE ALFRED NOBEL • Térreo / Academia R2 / 3059.3030• Salas 1001 e 1002 / Albino Advogados Associados / 3059.3062• Sala 1003 / Carol Brandão Imagem e Diagnóstico / 3221.2617• 11º andar / Serur & Neuenschwander Advogados Associados / 3059.3052

VAI DAR VELUDO NA MODAO veludo é um material de toque macio, aspecto brilhan-te, de pelos curtos e densos, criado na Índia e popula-rizado na Europa, na Idade Média. No início da década de 1970, ele passou a ser usado em peças para o dia a dia e, de tempos em tempos, o tecido sai e retorna à moda. Após algumas estações sendo considerado “cafo-na”, ele voltou. Na temporada de Inverno 2012, da São Paulo Fashion Week, o veludo foi desfi lado pelas marcas Animale, Huis Clos, Reinaldo Lourenço, Lino Villaventura e Mario Queiroz. Mas sua volta não foi repentina. Nas pas-sarelas internacionais de Inverno 2011, o tecido já reapa-recia: Alexander Wang, Donna Karan, Zac Posen e Dolce & Gabbana desfi laram casacos, calças, vestidos e acessórios do material. O veludo pode ser feito de seda, algodão ou fi o sintético e existe em diversos tipos e brilhos: clássico, molhado, cotelê e cristal.Fo

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aCHEVROLET COBALTO desenho dos faróis é muito parecido com os do Agile hatch, mas a grade frontal é mais larga e o para-choque tem personalidade própria. Olhando de lado, nota-se que a equipe liderada por Carlos Barba, diretor de design da Chevrolet no país, tentou dar um ar de robustez ao novo sedã. A linha de cintura elevada e a pequena área envi-draçada contribuem para esta sensação, ao mesmo tem-po em que os vincos na lateral buscam conferir certo ar de requinte ao desenho. Atrás, as lanternas têm desenho previsível e a tampa do porta-malas lembra um pouco a do Vectra. O Cobalt é feito sob uma plataforma diferente da usada no Agile, que deriva do antigo Corsa. A distância entre-eixos de 2,62 metros mostra que espaço interno é o forte do sedã. Os ocupantes viajam com muito conforto, tanto na dianteira quanto na traseira. As bagagens tam-bém cabem com folga no porta-malas de 563 litros, maior até que o do antigo recordista Renault Logan e seus 510 litros. É por dentro que o Cobalt mostra ter personalidade própria. É verdade que alguns itens foram emprestados do Cruze, como o volante e as alavancas de seta e limpador de para-brisa, mas, neste caso, o caçula se deu bem. O painel de instrumentos mistura conta-giros analógico com velocímetro digital, criando um contraste interessante. O acabamento tem bastante plástico, mas o material não é tão pobre quanto no Agile.Fo

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DELICIOSA TORTA DE FRANGONão tem nada melhor do que preparar um almoço ou um lanche gostoso para os amigos e a família sem gastar mui-to. Esta receita é assim: gostosa, prática, diferente e bem em conta. Vale a pena experimentar.

Ingredientes para a Massa:.3 ovos.meia xícara (chá) de óleo.2 xícaras (chá) de leite integral.2 xícaras (chá) de farinha de trigo.1 colher (sopa) de fermento em pó.1 pacote de sopa creme de galinha

Ingredientes para o Recheio:.1 xícara (chá) de frango desfi ado.2 tomates, sem pele e sem sementes, picados.meia xícara (chá) de queijo mussarela picado (cerca de 100 g).1 colher (sopa) de salsa picada

Modo de Preparo da Massa:Em um liquidifi cador, bata os ovos com o óleo, o leite, a farinha de trigo, o fermento em pó e a sopa creme de galinha até obter um creme homogêneo. Coloque-o em um recipiente refratário médio (20 x 30cm) untado com manteiga.

Modo de Preparo do Recheio:Sobre a superfície do creme, salpique o frango, os toma-tes, o queijo e a salsa. Leve ao forno médio alto (200°C), preaquecido, por cerca de 30 minutos. Sirva.

Rendimento: 12 porções

O NOVO MOUSEAs empresas Thermaltake e BMW Designworks formaram uma parceira para criar um mouse para jogadores profi s-sionais. O produto com design muito diferente do comum vai se chamar Level 10 M. O mouse tem poucas imagens divulgadas, as empresas estão guardando o acessório a sete chaves. O curioso do mouse é que seu núcleo é ex-posto e o usuário pode ajustar a altura, ângulo, tamanho e até a forma dele. As aberturas também servem para a ventilação. O Level 10 M será lançado com a marca TT eS-ports, que faz produtos voltados para jogadores profi ssio-nais, como fones de ouvido, teclados e outros acessórios. O mouse deve chegar ainda neste semestre na Europa. Estados Unidos e Brasil por enquanto estão fora da lista. Seu preço ainda não foi divulgado.

DOCUMENTÁRIO ANDERSON SILVA: COMO ÁGUA“Anderson Silva: Como Água”, documentário sobre o maior ídolo brasileiro do MMA e atual campeão de sua categoria no UFC, está ga-rantindo sua distribuição internacional. A Ci-nedigm Entertainment Group está adquirindo os direitos em parceria com a Lionsgate. O documentário mostra o lutador durante seu treinamento para enfrentar Chael Sonnen, uma de suas mais difíceis lutas. Silva é retra-tado como um cara simples e bem humorado, que sente falta da família durante a prepa-ração para a luta, que aconteceu nos Esta-dos Unidos. No Brasil, o documentário vai ser distribuído pela Califórnia Filmes, mas ainda não há datas de exibição comercial.

BLU-RAY / DVD

MICHAEL JACKSON, A VIDA DE UM ÍCONEApresentando cenas nunca antes vistas e entrevistas exclusivas com a mãe de Micha-el, Katherine, o irmão Tito e a irmã Rebbie Jackson cobrindo todos os altos e baixos da extraordinária história de vida do Rei do Pop, contada exclusivamente por aqueles que o conheciam melhor. O produtor Da-vid Gest apresenta um documentário, um retrato defi nitivo de seu melhor amigo Mi-chael Jackson, através dos olhos da famí-lia, amigos e lendas da música, incluindo Smokey Robinson, Dionne Warwick, Nick Ashford e Valerie Simpson e muito mais.

LIVROO X DA QUESTÃO, A TRAJETÓRIA DO MAIOR EMPREENDEDOR DO BRASIL Eike BatistaEd. Primeira Pessoa

Em “O X da questão”, o empreendedor brasileiro Eike Batista narra suas aventu-ras desde os maiores sucessos até as ex-periências que não deram certo e os erros cometidos no curso de projetos vitoriosos. Há lugar também para o que ele qualifi ca como ‘estresses’ que o fi zeram crescer, a começar pela asma na infância. Eike Batis-ta expõe ainda o arsenal teórico que está na origem de seus negócios.

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Corporate News N° 20 Ano 06

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ILHA DE MARAJÓ, UMA VIAGEM EXÓTICA

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Praias desertas de água salobra, igarapés e búfalos por toda a parte. Não seria exagero dizer que a Ilha de

Marajó oferece um turismo exótico dentro do Brasil, seja por conta de sua natureza de ilha fluviomarinha ou pelo seu passado de civilização pré-colombiana. Os atrativos naturais conseguem sintetizar o espírito da região, ro-deada de fazendas de búfalos, pássaros raros e cultura própria. A maior ilha fluviomarinha do mundo possui 15 municí-pios. Localiza-se a oeste da foz do rio Amazonas e a leste da Baía do Guajará. Fica a três horas de barco de Belém. A dificuldade de se trafegar por estradas numa região repleta de igarapés e rios faz com que poucos municípios consigam se integrar por estradas: chove demasiadamen-te de janeiro a maio, quando boa parte da ilha fica alaga-da. Dessa forma, Soure (22 mil habitantes) e Salvaterra (17 mil habitantes), separadas pelo rio Paracauari, são os municípios que se beneficiam por estarem próximos de Belém.Vale dizer que a Ilha de Marajó foi habitada por índios bem avançados, com cultura comparada à pré-colombia-na. Mas teriam desaparecido antes da chegada dos por-tugueses em Joanes, no município de Salvaterra. A Ilha

de Marajó era chamada de Marinatambal pelos indígenas. Nos tempos coloniais passou então a ser denominada Ilha Grande de Joannes. Após algumas horas na ilha, o visitante vai perceber a quantidade enorme de búfalos que existe por toda a par-te, principalmente pelas estradas fora das cidades. Ma-rajó possui, simplesmente, o maior rebanho do animal no Brasil, com cerca de 700 mil cabeças, cerca de três vezes a população dos 15 municípios. Basicamente, são quatro raças que habitam o local, identificáveis pelo chifre, pois a maioria dos búfalos é preta: carabau, chifre para o lado com extremidade para cima; mediterrâneo, chifre para cima; jafarabade, chifre enrolado e para baixo, em extinção; e o murra, chifre todo enrolado para cima. Nos meses de verão, quando o calor é bastante intenso, dificilmente você verá búfalos fora d’água ao meio-dia. O artesanato, as comidas e a cultura refletem um pouco o costume do peão local, que habita as grandes fazendas da região. Comidas como o frito do vaqueiro e o filé à marajoara levam a carne do animal, que tem menos co-lesterol do que a bovina. O artesanato de couro também é bastante forte na região. Tudo isso faz do destino uma encantadora opção de turismo exótico.

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