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Relações Internacionais Noções básicas Fonte: ELÍBIO JÚNIOR; MATOS, 2006

Relações Internacionais

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Relações Internacionais. Noções básicas Fonte: ELÍBIO JÚNIOR; MATOS, 2006. Conceituações. As relações internacionais consistem em estudos integrados, generalistas e abrangentes, com característica multidisciplinar. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Relações Internacionais

Relações Internacionais

Noções básicasFonte: ELÍBIO JÚNIOR; MATOS, 2006

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Conceituações

As relações internacionais consistem em estudos integrados, generalistas e abrangentes, com característica multidisciplinar.

Diferentemente de outras ciências, as RI abrangem um escopo envolvendo o estudo de várias cadeiras, como o direito, a economia, a política, a história, a sociologia, entre outras.

As RI têm como objeto de estudo as variáveis que interferem diretamente na sociedade internacional.

As RI podem ser definidas como o conjunto de relações e comunicações que os grupos sociais estabelecem através das fronteiras (BRAILLARD, DJALILI, apud GONÇALVES, 2005)

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Temas relacionadosPaz x Guerra

Armamento nuclear x Desarmamento

Imperialismo x Nacionalismo

Países ricos x Países pobres

Livre comércio x Protecionismo

Integração regional x Globalização

Livre circulação de pessoas x Xenofobia

Preservação do meio ambiente x Desmatamento

Segurança Nacional x Terrorismo

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Teorias de Relações Internacionais

Realismo

Liberalismo – Idealismo

Interdependência Complexa - Pluralismo

Pós-Modernismo

Page 5: Relações Internacionais

RealismoConsidera o poder como elemento central da análise das RI.

Fundamenta-se em Hobbes, para quem o ser humano faz o pacto social, criando o Leviatã (Estado), a quem se submetem. Como o Estado não se submete a um poder soberano, a sociedade internacional está organizada de forma anárquica, o ser humano está sempre sujeito a guerras. Portanto, cabe ao Estado maximizar sua força, sobrepondo-se aos mais fracos.

As características do realismo são: Estado como principal objeto de estudo das RI; o homem viva em luta pelo poder; os Estados buscam o poder nas RI; os Estados visam a capacitação militar e a segurança nacional; as OIGs não asseguram proteção irrestrita aos Estados por não serem supranacionais; a estabilidade de forças se dá com o equilíbrio de poder no sistema internacional.

Através da atuação das grandes potências que se dá a estabilidade internacional

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Liberalismo - IdealismoAcredita que o livre comércio e a democracia são capazes de garantir a paz e a prosperidade dos países.

O comércio entre as nações promoveria a cooperação e a troca de experiências e culturas entre os povos, uma vez que os Estados, pautados em governos democráticos, apresentariam características naturais de cooperação e repúdio à guerra, buscando a solução de conflitos via negociação e diálogo.

Importante papel do Direito Internacional, como ordem natural, através de OIGs, dentro do sistema anárquico, chegando ao equilíbrio de poder e forças. O homem tem uma natureza boa e as boas organizações promovem a cooperação entre as Nações.

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Interdependência complexa - Pluralismo

Ampliação das questões internacionais para além da segurança internacional, dando importância aos fatores econômicos.

Mesmo na Guerra Fria, com o poderio militar e armamentista simbolizando o poder, o poder econômico passa a ser o escopo de discussões e de busca de equilíbrio de poder, utilizando mecanismos financeiros e comerciais para imposição de força.

Aparecem outros atores além do Estado: as OIGs, as ONGs e as empresas multinacionais.

Destaca-se a cooperação internacional entre os Estados para equilíbrio de poder face a interação com os outros atores.

Page 8: Relações Internacionais

Interdependência complexa - Pluralismo

A escola inglesa (Grotius) destacava que a anarquia é o meio de organização mundial, e que todos os Estados estão submetidos ao mesmo direito natural, devendo os governantes respeitarem os direitos dos neutros e do livre uso dos mares, mesmo estando em guerra.

Enquanto os realistas defendem a ausência de uma sociedade internacional, por falta de poder supranacional, o paradigma da Escola Inglesa defende que a sociedade internacional é diferente das nacionais, e que a ausência de supranacionalidade não impede que haja um ordenamento de fato nas relações entre os Estados, organizados de forma anárquica. Esta anarquia baseia-se em questões de segurança, na cooperação, na interdependência dos Estados e no compartilhamento de valores culturais e morais. O Estado deixa de ser o único e principal ator das RI.

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Teoria Crítica e Pós-ModernismoA Teoria Crítica enfatiza que o realismo aparece como um discurso elaborado pelas grandes potências a fim de consolidarem seu poder mundial. O sistema internacional é visto como uma construção histórica dirigida pelas grandes potências e determinada pelo desenvolvimento do capitalismo.

Para o Pós-Modernismo, as teorias de RI são prisioneiras das mesmas armadilhas filosóficas iluministas, por ser a ciência o que proporciona o conhecimento objetivo e a modernidade o que conduz ao progresso e ao maior bem-estar da sociedade. Combatendo o realismo, por achá-lo inadequado à atualidade, os pós-modernos consideram o Estado como mera ficção construída por acadêmicos e cidadãos com a finalidade de dar significado às ações sociais que empreendem entre si.

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AtoresEstados (Estado Nacional x Sociedade Internacional)

Organizações Internacionais (globalização x regionalização, OMC, FMI, ONU, Mercosul)

Organizações Não-Governamentais (influência na sociedade internacional)

Empresas Transnacionais (reestruturação produtiva e impacto na sociedade internacional)

Organizações clandestinas, ilegais e terroristas ?????