71
RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

R E L AT I V I DA D E G E RA L

INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE

Carlos Zarro

Reinaldo de Melo e Souza

Espaço Alexandria

Page 2: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

MOTIVAÇÃO

• Como vimos as leis da relatividade restrita valem apenas em referenciais inerciais.

Page 3: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

MOTIVAÇÃO

• Como vimos as leis da relatividade restrita valem apenas em referenciais inerciais.

• Lembrando:• Referencial inercial é um referencial no qual o espaço é

homogêneo e isotrópico e o tempo é homogêneo.

Page 4: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

MOTIVAÇÃO

• Como vimos as leis da relatividade restrita valem apenas em referenciais inerciais.

• Lembrando:• Referencial inercial é um referencial no qual o espaço é

homogêneo e isotrópico e o tempo é homogêneo.

• Exemplos de referenciais não-inerciais:• Trem acelerando: Espaço não é isotrópico!

Page 5: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

MOTIVAÇÃO

• Como vimos as leis da relatividade restrita valem apenas em referenciais inerciais.

• Lembrando:• Referencial inercial é um referencial no qual o espaço é

homogêneo e isotrópico e o tempo é homogêneo.

• Exemplos de referenciais não-inerciais:• Trem acelerando: Espaço não é isotrópico!• Carro fazendo curva: Espaço não é homogêneo.

Page 6: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

PRINCÍPIO DE GALILEU

• O movimento é relativo:• Qualquer experiência feita em um referencial inercial é

incapaz de determinar se estamos em movimento ou não!

L. D. Landau e G. B. Rumer, What is relativity?, página 15, Dover (2003)

Page 7: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

PRINCÍPIO DE GALILEU

• O movimento é relativo:• Qualquer experiência feita em um referencial inercial é

incapaz de determinar se estamos em movimento ou não!

• Só faz sentido falar em movimento relativamente a um referencial!

L. D. Landau e G. B. Rumer, What is relativity?, página 15, Dover (2003)

Page 8: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

PRINCÍPIO DE GALILEU

• O movimento é relativo:• Qualquer experiência feita em um referencial inercial é

incapaz de determinar se estamos em movimento ou não!

• Só faz sentido falar em movimento relativamente a um referencial!

• Consequência: Trajetória é um conceito relativo!

L. D. Landau e G. B. Rumer, What is relativity?, páginas 14 e 15, Dover (2003)

Page 9: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

REFERENCIAIS NÃO-INERCIAIS

• Logo, as leis da mecânica devem ser as mesmas em todos os referenciais inerciais!

Page 10: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

REFERENCIAIS NÃO-INERCIAIS

• Logo, as leis da mecânica devem ser as mesmas em todos os referenciais inerciais!

• Contudo, a aceleração parece ser um conceito absoluto.• Ex. Pêndulo dentro do trem:

Page 11: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

REFERENCIAIS NÃO-INERCIAIS

http://jpcurtocuido.blogspot.com.br/2013/03/questao-de-sobrevivencia.html

Analisemos do referencial inercial de alguém na estação:

a

Page 12: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

REFERENCIAIS NÃO-INERCIAIS

http://jpcurtocuido.blogspot.com.br/2013/03/questao-de-sobrevivencia.html

Analisemos do referencial inercial de alguém na estação:

a

Pela 2a lei de Newton, vemos que o fio deve inclinar!

Page 13: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

REFERENCIAIS NÃO-INERCIAIS

http://jpcurtocuido.blogspot.com.br/2013/03/questao-de-sobrevivencia.html

Para um observador no referencial do trem:

Inclinação do fio dedura aceleração!!

Page 14: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

REFERENCIAIS NÃO-INERCIAIS

http://jpcurtocuido.blogspot.com.br/2013/03/questao-de-sobrevivencia.html

Para um observador no referencial do trem:

Inclinação do fio dedura aceleração!!

Quanto maior a acele-ração maior a inclinação.

Page 15: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

REFERENCIAIS NÃO-INERCIAIS

http://jpcurtocuido.blogspot.com.br/2013/03/questao-de-sobrevivencia.html

Para um observador no referencial do trem:

Inclinação do fio dedura aceleração!!

Quanto maior a acele-ração maior a inclinação.

A 2a lei de Newton não é válida neste referencial!!

Page 16: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Mas se não há espaço absoluto, por que há referenciais privilegiados?

Tentemos salvar a 2a lei de Newton!

Page 17: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Mas se não há espaço absoluto, por que há referenciais privilegiados?

• Se F=ma, então devemos ter F=0!

Tentemos salvar a 2a lei de Newton!

Page 18: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Mas se não há espaço absoluto, por que há referenciais privilegiados?

• Se F=ma, então devemos ter F=0!

Tentemos salvar a 2a lei de Newton!

Page 19: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Mas se não há espaço absoluto, por que há referenciais privilegiados?

• Se F=ma, então devemos ter F=0!

Tentemos salvar a 2a lei de Newton!

Page 20: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Mas se não há espaço absoluto, por que há referenciais privilegiados?

• Se F=ma, então devemos ter F=0!

Tentemos salvar a 2a lei de Newton!

Page 21: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Mas se não há espaço absoluto, por que há referenciais privilegiados?

• Se F=ma, então devemos ter F=0!

Tentemos salvar a 2a lei de Newton!

Com respeito a um referencial inercial

Page 22: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Ok, salvamos a 2a lei de Newton. Mas qual o preço que foi pago para isto?

Page 23: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Ok, salvamos a 2a lei de Newton. Mas qual o preço que foi pago para isto?(1) Não há reação para Finercial! (Perdemos a 3a lei!)

Page 24: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Ok, salvamos a 2a lei de Newton. Mas qual o preço que foi pago para isto?(1) Não há reação para Finercial! (Perdemos a 3a lei!)

(2) Força deixa de ser invariante.

Page 25: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Ok, salvamos a 2a lei de Newton. Mas qual o preço que foi pago para isto?(1) Não há reação para Finercial! (Perdemos a 3a lei!)

(2) Força deixa de ser invariante.(3) Massa enquanto carga, não enquanto inércia.

Page 26: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Ok, salvamos a 2a lei de Newton. Mas qual o preço que foi pago para isto?(1) Não há reação para Finercial! (Perdemos a 3a lei!)

(2) Força deixa de ser invariante.(3) Massa enquanto carga, não enquanto inércia.

• Logo, se desejamos democratizar a física, força parece ser um mal conceito.

Page 27: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Ok, salvamos a 2a lei de Newton. Mas qual o preço que foi pago para isto?(1) Não há reação para Finercial! (Perdemos a 3a lei!)

(2) Força deixa de ser invariante.(3) Massa enquanto carga, não enquanto inércia.

• Logo, se desejamos democratizar a física, força parece ser um mal conceito.• Conforme vimos, em relatividade restrita força não é

invariante.

Page 28: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Ok, salvamos a 2a lei de Newton. Mas qual o preço que foi pago para isto?(1) Não há reação para Finercial! (Perdemos a 3a lei!)

(2) Força deixa de ser invariante.(3) Massa enquanto carga, não enquanto inércia.

• Logo, se desejamos democratizar a física, força parece ser um mal conceito.• Conforme vimos, em relatividade restrita força não é

invariante.• Estamos no caminho. Mas qual conceito deve ser o nosso

norte?

Page 29: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

FORÇAS INERCIAIS

• Ok, salvamos a 2a lei de Newton. Mas qual o preço que foi pago para isto?(1) Não há reação para Finercial! (Perdemos a 3a lei!)

(2) Força deixa de ser invariante.(3) Massa enquanto carga, não enquanto inércia.

• Logo, se desejamos democratizar a física, força parece ser um mal conceito.• Conforme vimos, em relatividade restrita força não é

invariante.• Estamos no caminho. Mas qual conceito deve ser o nosso

norte? Veremos…

Page 30: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UMA PISTA INESPERADA

http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/glossario/

verb_b_galileu_galilei.htmhttp://en.wikipedia.org/wiki/Leaning_Tower_of_Pisa

Qual bola chega antes ao chão, a de chumbo ou a bola de futebol?

Page 31: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UMA PISTA INESPERADA

http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/glossario/

verb_b_galileu_galilei.htmhttp://en.wikipedia.org/wiki/Leaning_Tower_of_Pisa

Qual bola chega antes ao chão, a de chumbo ou a bola de futebol?

Desprezemos a resistência do ar e vejamos o que acontece.

Page 32: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UMA PISTA INESPERADA

http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/glossario/

verb_b_galileu_galilei.htmhttp://en.wikipedia.org/wiki/Leaning_Tower_of_Pisa

Qual bola chega antes ao chão, a de chumbo ou a bola de futebol?

Desprezemos a resistência do ar e vejamos o que acontece.

Page 33: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UMA PISTA INESPERADA

http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/glossario/

verb_b_galileu_galilei.htmhttp://en.wikipedia.org/wiki/Leaning_Tower_of_Pisa

Qual bola chega antes ao chão, a de chumbo ou a bola de futebol?

Desprezemos a resistência do ar e vejamos o que acontece.

Page 34: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UMA PISTA INESPERADA

http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/glossario/

verb_b_galileu_galilei.htmhttp://en.wikipedia.org/wiki/Leaning_Tower_of_Pisa

Qual bola chega antes ao chão, a de chumbo ou a bola de futebol?

Desprezemos a resistência do ar e vejamos o que acontece.

As duas chegam ao mesmo tempo!

Page 35: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UMA PISTA INESPERADA

• Todos os corpos caem sob a ação da gravidade com a mesma aceleração!!

Page 36: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UMA PISTA INESPERADA

• Todos os corpos caem sob a ação da gravidade com a mesma aceleração!!• De fato, apliquemos a 2a lei a um corpo em queda livre.

Page 37: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UMA PISTA INESPERADA

• Todos os corpos caem sob a ação da gravidade com a mesma aceleração!!• De fato, apliquemos a 2a lei a um corpo em queda livre.

P=ma

Page 38: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UMA PISTA INESPERADA

• Todos os corpos caem sob a ação da gravidade com a mesma aceleração!!• De fato, apliquemos a 2a lei a um corpo em queda livre.

mg=ma

Page 39: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UMA PISTA INESPERADA

• Todos os corpos caem sob a ação da gravidade com a mesma aceleração!!• De fato, apliquemos a 2a lei a um corpo em queda livre.

mg=ma

Page 40: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UMA PISTA INESPERADA

• Todos os corpos caem sob a ação da gravidade com a mesma aceleração!!• De fato, apliquemos a 2a lei a um corpo em queda livre.

• Mas por que pudemos cortar a massa em cada lado? Conceitualmente elas são bem diferentes…

mgg=mia

Page 41: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

UMA PISTA INESPERADA

• Todos os corpos caem sob a ação da gravidade com a mesma aceleração!!• De fato, apliquemos a 2a lei a um corpo em queda livre.

• Mas por que pudemos cortar a massa em cada lado? Conceitualmente elas são bem diferentes…

• O experimento de Galileu mostra que carga gravitacional e inércia contra aceleração são uma e a mesma.

mgg=mia

Page 42: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O RESULTADO NÃO É NADA ÓBVIO

Page 43: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

HÁ ALGUMA FÍSICA POR DETRÁS DISTO?

Page 44: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A IDEIA MAIS FELIZ DA MINHA VIDA

G. Gamow, Gravity, Dover, 2003

Page 45: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A IDEIA MAIS FELIZ DA MINHA VIDA

Lembremos as propriedades das forças inerciais:

(1) Não há reação para Finercial! (Perdemos a 3a lei!)

(2) Força deixa de ser invariante.(3) Massa enquanto carga, não

enquanto inércia.

G. Gamow, Gravity, Dover, 2003

Page 46: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A IDEIA MAIS FELIZ DA MINHA VIDA

Lembremos as propriedades das forças inerciais:

(1) Não há reação para Finercial! (Perdemos a 3a lei!)

(2) Força deixa de ser invariante.(3) Massa enquanto carga, não

enquanto inércia.

G. Gamow, Gravity, Dover, 2003

Page 47: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A IDEIA MAIS FELIZ DA MINHA VIDA

Lembremos as propriedades das forças inerciais:

• Que força conhecemos com esta propriedade?

(1) Não há reação para Finercial! (Perdemos a 3a lei!)

(2) Força deixa de ser invariante.(3) Massa enquanto carga, não

enquanto inércia.

G. Gamow, Gravity, Dover, 2003

Page 48: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A IDEIA MAIS FELIZ DA MINHA VIDA

Lembremos as propriedades das forças inerciais:

• Que força conhecemos com esta propriedade?• A força gravitacional!

(1) Não há reação para Finercial! (Perdemos a 3a lei!)

(2) Força deixa de ser invariante.(3) Massa enquanto carga, não

enquanto inércia.

G. Gamow, Gravity, Dover, 2003

Page 49: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A IDEIA MAIS FELIZ DA MINHA VIDA

Lembremos as propriedades das forças inerciais:

• Que força conhecemos com esta propriedade?• A força gravitacional!

(1) Não há reação para Finercial! (Perdemos a 3a lei!)

(2) Força deixa de ser invariante.(3) Massa enquanto carga, não

enquanto inércia.

Seria a força gravitacional uma força de inércia??

G. Gamow, Gravity, Dover, 2003

Page 50: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EXPERIÊNCIA DO ELEVADOR

• Imagine que Einstein está dentro de um elevador em queda livre.

a=g

Page 51: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EXPERIÊNCIA DO ELEVADOR

• Imagine que Einstein está dentro de um elevador em queda livre.• Então, Einstein chuta a cafusa. Vejamos sua trajetória.

a=g

Page 52: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EXPERIÊNCIA DO ELEVADOR

• Imagine que Einstein está dentro de um elevador em queda livre.• Então, Einstein chuta a cafusa. Vejamos sua trajetória.

a=g

Page 53: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EXPERIÊNCIA DO ELEVADOR

• Imagine que Einstein está dentro de um elevador em queda livre.• Então, Einstein chuta a cafusa. Vejamos sua trajetória.

a=g

Page 54: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EXPERIÊNCIA DO ELEVADOR

• Imagine que Einstein está dentro de um elevador em queda livre.• Então, Einstein chuta a cafusa. Vejamos sua trajetória.

a=g

a=g

A bola segue uma trajetória parabólica, conforme esperado.

Page 55: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EXPERIÊNCIA DO ELEVADOR

• Imagine que Einstein está dentro de um elevador em queda livre.• Então, Einstein chuta a cafusa. Vejamos sua trajetória.

a=g

a=g

A bola segue uma trajetória parabólica, conforme esperado.

O que Einstein tem a dizer sobre o assunto??

Page 56: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EXPERIÊNCIA DO ELEVADOR

• No referencial de Einstein, que é um referencial não-inercial.

Page 57: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EXPERIÊNCIA DO ELEVADOR

• No referencial de Einstein, que é um referencial não-inercial.

Page 58: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EXPERIÊNCIA DO ELEVADOR

• No referencial de Einstein, que é um referencial não-inercial.

Page 59: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EXPERIÊNCIA DO ELEVADOR

• No referencial de Einstein, que é um referencial não-inercial.

Page 60: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EXPERIÊNCIA DO ELEVADOR

• No referencial de Einstein, que é um referencial não-inercial.

A bola saiu em MRU!!

Page 61: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

A EXPERIÊNCIA DO ELEVADOR

• No referencial de Einstein, que é um referencial não-inercial.

Estou em um referencial inercial!!!

Nenhum experimento que Einstein faça o permite diferenciar se ele é um referencial não-inercial em queda livre ou se ele é um referencial “genuinamente” inercial.

Page 62: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA

• Imagine, agora, Einstein num foguete no vácuo. Considere que o foguete está acelerando para cima.• Em um dado instante, Einstein corta o fio que prende a

bola ao teto. Vejamos o que acontece.

a

Page 63: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA

• Imagine, agora, Einstein num foguete no vácuo. Considere que o foguete está acelerando para cima.• Em um dado instante, Einstein corta o fio que prende a

bola ao teto. Vejamos o que acontece.

a

Page 64: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA

• Imagine, agora, Einstein num foguete no vácuo. Considere que o foguete está acelerando para cima.• Em um dado instante, Einstein corta o fio que prende a

bola ao teto. Vejamos o que acontece.

a

Page 65: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA

• Imagine, agora, Einstein num foguete no vácuo. Considere que o foguete está acelerando para cima.• Em um dado instante, Einstein corta o fio que prende a

bola ao teto. Vejamos o que acontece.

a

Como nenhuma força atua na bola, ela permanece parada, enquanto o chão acelera em sua direção

Page 66: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA

• O que Einstein tem agora a nos dizer?

A bola cai devido à gravidade!

Page 67: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

O PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA

• O que Einstein tem agora a nos dizer?• Princípio da equivalência: Um referencial não-

inercial pode ser pensado como um referencial inercial na presença de um campo gravitacional!

A bola cai devido à gravidade!

Page 68: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE GERAL

• Portanto, conforme esperávamos pela inexistência do espaço absoluto:

Princípio da relatividade geral:Todos os referenciais são equivalentes.

Page 69: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE GERAL

• Portanto, conforme esperávamos pela inexistência do espaço absoluto:

Princípio da relatividade geral:Todos os referenciais são equivalentes.

• Porém, a forma em que as leis da relatividade restrita estão escritas valem apenas em referenciais inerciais.

Page 70: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE GERAL

• Portanto, conforme esperávamos pela inexistência do espaço absoluto:

Princípio da relatividade geral:Todos os referenciais são equivalentes.

• Porém, a forma em que as leis da relatividade restrita estão escritas valem apenas em referenciais inerciais.• Devemos buscar uma maneira generalizada de escrever

as leis físicas, que seja válida para todos os referenciais.

Page 71: RELATIVIDADE GERAL INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE Carlos Zarro Reinaldo de Melo e Souza Espaço Alexandria

PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE GERAL

• Portanto, conforme esperávamos pela inexistência do espaço absoluto:

Princípio da relatividade geral:Todos os referenciais são equivalentes.

• Porém, a forma em que as leis da relatividade restrita estão escritas valem apenas em referenciais inerciais.• Devemos buscar uma maneira generalizada de escrever

as leis físicas, que seja válida para todos os referenciais. • Em nosso próximo encontro veremos que a geometria é a

linguagem natural para esta nova física.