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Plenária de Nacional de Entidades de Base - PNEB 01 a 05 de abril de 2010 – Aracaju/SE ARACAJU, 05 de abril de 2010 Coordenação Nacional Curitiba UFPR/PUCPR 2009/2010

Relatoria da PNEB de Aracaju/SE, 2010

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Page 1: Relatoria da PNEB de Aracaju/SE, 2010

Plenária de Nacional de Entidades de Base - PNEB

01 a 05 de abril de 2010 – Aracaju/SE

ARACAJU, 05 de abril de 2010

Coordenação Nacional Curitiba UFPR/PUCPR 2009/2010

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Programação PNEB

Análise de Conjuntura: Crise econômica e impactos no campo brasileiro; reflexos, aumento da criminalização dos movimentos sociais; conflitos no campo; disputa pela atualização dos índices de produtividade; CTNBio; alternativas à crise;

Deliberações & Repasse: Socialização dos planejamentos da Coordenação Nacional, Coordenações Regionais, Núcleos de Trabalho Permanentes e Comissões Organizadoras. Leitura coletiva das deliberações 52º CONEA;

Avaliação CFA: Resgate histórico da construção dos CFA's, avaliação e planejamento;

Ciência & Tecnologia: Conceitos de Ciência e Tecnologia segundo o método materialista histórico dialético. Universidade e Formação Profissional. No que a FEAB pode avançar nessa discussão, por onde começar?

Formação Política: Resgate dos nossos espaços, debate sobre concepção, avaliação do CNF, propostas e planejamento;

EIVs: Papel histórico; repasses dos estados; Seminário de Avaliação dos EIVs;

CONCLAEA: Desafios sobre como internalizar e socializar o debate em diferentes escolas, como avançar na construção das Relações Internacionais e calendário;

Campanhas: Papel e objetivos, propostas de temas e continuidade;

Planejamento: Síntese dos encaminhamentos, calendário, tarefas.

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Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo Segunda-feira01/04/10 02/04/10 03/04/10 04/04/10 05/04/10

ManhãAbertura ME Geral

BandeirasFormação

GT FormaçãoAnálise de Conjuntura ME Agro Seminário EIV's

Almoço

Partida

Tarde

Auto-organização

CONEA Bandeiras Plenária Finaldas mulheres e

filme paraos homens

Janta

Noite

Feminismo e a Campanha

RI e CONCLAEA Plenária FinalCriminalização e Semana

do aborto Nacional de Mobilização

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Movimento Estudantil Geral

1. Sabemos da importância da construção de lutas unificadas com as executivas organizativas no FENEX. Porém é importante ter clareza de que este fórum possui limitações e que, portanto devemos trabalhar o entendimento da atuação da federação na construção deste.

Movimento Estudantil da Agronomia

2. Acreditamos que a federação vem construindo na prática o ME das agrárias e cumprindo um importante papel na formação política e trabalho de base junto as executivas de curso das agrárias. No entanto analisamos que este processo de construção do ME das agrárias necessita de um amadurecimento político por parte da FEAB, sendo assim as escolas da federação devem levar para o 53º CONEA uma avaliação do processo de construção do ME das Agrárias.

3. Na área das agrárias, assim como nas demais, observamos uma fragmentação do ensino, visando interesses do capital. Nesse sentido devemos buscar contribuir na organização desses estudantes como os cursos de Agroecologia para FEAB.

Relações Internacionais

4. A partir do documento de contribuição elaborado pela CG e NTP-RI será resgatado o papel político da CONCLAEA para a FEAB com o intuito de propor e acumular na bandeira de RI e na construção da CONCLAEA.

5. É necessário que a FEAB contribua na reformulação do caráter político e organizacional da CONCLAEA neste momento, junto às outras organizações que compõem a mesma, incluindo a participação na reunião extraordinária da CONCLAEA.

Ciência e Tecnologia

Movimentos Sociais

6. A FEAB assume a cartilha sobre a criminalização dos movimentos sociais elaborada pela Via Campesina como material formativo para o debate sobre o tema.

Formação Profissional

7. Ampliar o debate em torno da extensão rural, iniciando a discussão sobre PNATER – Plano Nacional de ATER - conjuntamente com os movimentos sociais, devendo a CN levar o acúmulo para o CONEA, para que lá a FEAB se posicione sobre o assunto.

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Universidade

8. A Coordenação Nacioanl deve resgatar para a federação materiais sobre a campanha do boicote ao ENADE como subsídio formativo e levá-lo para o FENEX, contribuindo no debate junto a outras executivas a importância deste trabalho de base e agitação na campanha.

9. O NTP de Educação deve acumular para o 53º CONEA, debates sobre meios de acesso a universidade, como por exemplo, o novo ENEM, o PROUNI e o REUNI.

Agroecologia

10. O NTP de agroecologia e a CN devem trazer um documento de acúmulo ao 53º CONEA em relação ao ENGA, afim de que possamos avaliar no coletivo uma possível construção futura.

11. O CFA deve ser pauta de avaliação no GT de Formação já que é uma ferramenta envolvida num contexto amplo de formação política da FEAB, ABEEF e outras executivas.

Gênero e Sexualidade

12. Entendemos que o debate sobre auto-organização das mulheres dentro da FEAB já é algo consolidado e maturado pela organização. Sendo assim o coletivo de mulheres da Federação assumi a tarefa de elaborar uma proposta para o 53º CONEA, de como os diferentes da auto-organização feminina se coloca na estrutura organizativa da FEAB.

13. O debate contra a criminalização do aborto foi iniciado na FEAB. Precisamos agora aprofundarmo-nos neste tema para amadurecermos pautas mais concretas para o CONEA.

Juventude, Cultura, Valores e Etnia

14. Os NTPs (Educação e Juventude, Cultura, Valores, Gênero, Sexualidade, Raça e Etnia) em conjunto com a CN devem formular e propor lutas, para além da FEAB, contra a ofensiva da direita sobre as cotas dentro das universidades públicas.

15. A Coordenação Nacional, junto com o NTP de juventude irá apresentar no CONEA um acúmulo sobre a opressão sofrida pela juventude, que se expressa através das drogas, da violência da criminalização, entre outras.

Comunicação e Finanças

16. É importante que nossa militância reflita em suas escolas sobre a necessidade da contribuição militante para a auto-sustentação da nossa organização. Dessa forma nos CONEAS nas inscrições será acrescentado o valor de ao menos R$ 5,00 nas inscrições para ser repassado à próxima Coordenação Nacional.

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53º Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia – 53º CONEA

Indicativo de data: 25 de julho 1º de agosto.

Curso de Coordenadores: 21 a 24 de Julho

Palestrantes:

Painel I: Questão Agrária (Histórico e conjuntura Atual):

Eixo Histórico da agricultura:

1º Ariovaldo Umbelino (USP);

2º Carlos Valter (UFRJ);

3º Guilherme Delgado (UNICAMP).

Eixo Conjuntura atual do campo:

1º Maria (MPA-PI);

2º Frei Sergio (MPA-RS).

Painel II: Universidade e Formação Profissional:

Eixo Universidade:

1ª Sílvia (ENFF e UNESP);

2ª Virginia Fontes, (ENFF);

3º Romero (UFS).

Eixo Formação Profissional:

1ª Monica Molina (UNB);

2ª Pardal (MST);

3º Rubens Nodari.

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06:30:00 Alvorada06:45:00 Café

08:00:00Inscrições Plenária das

Vivência PNEB PNEBTroca Exp.

PNEBPlenária

AberturaMulheres Preparação

FinalGênero ATO

11:30:00 Almoço

13:30:00Painel I

PNEB VivênciaP. Paralelos Painel II ATO

PNEBPlenária

GD R. Escolas GD Público Final18:30:00

20:00:00Apresentação

PREB ISocialização

PREB II SucessãoReunião

PREB IIIP lenária

das escolas Vivência escolas Final

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Plenária de Gênero e mulheres:

Proposta metodológica que o NTP de Juventude, Cultura, Valores, Etnia, Gênero e

Sexualidade em conjunto com as meninas da Comissão Organizadora do CONEA fiquem

a cargo do espaço da plenária das mulheres, com proposta de assessoria do debate de

Bernadete (MMM-MG) ou Cristiane Campos (MST-RS), em paralelo para plenária de

gênero se propôs de contribuição de Mauro Iasi (13 de Maio) ou Gladson (MST-BA) para

o debate de feminismo, após esse espaço terá um debate em conjunto com os dois

facilitadores.

As Plenárias Nacionais de Entidades de Base – PNEB's:

• Foi colocada em proposição que NTP traga o debate da bandeira numa perspectiva histórica dentro da abertura do ponto, logo após abertura para o debate.

As Plenárias Regionais de Entidades de Base – PREB's:

• Idem aos dois últimos CONEAs (Socialização, Avaliação e Tarefas).

Vivências:

• Trabalhar na perspectiva de trazer na vivencia as nossas bandeiras. Como proposta os NTPs junto com a CO garantam o debate delas dentro da vivência como também que os coordenadores tenham claro o papel dela e possa participar de forma ativa na vivência.

• As escolas vejam a possibilidade que seus ônibus possam estar disponíveis para o deslocamento para as áreas de vivência.

Socialização de Vivência:

• Trabalhar o acúmulo adquirido da vivência com elementos de agitação, como proposta de consolidar essa tarefa dentro do curso de coordenadores.

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Painéis Paralelos:

• Matriz Energética (petróleo/pré-sal, agrocombustíveis, entre outros) – Direção do MAB e MPA;

• Resistência e Luta das Populações Tradicionais (Debate em torno de movimentos próximos da VIA, Quilombolas, ribeirinho, indígenas.) – Eduardo, Silvio do CIMI ou Jussara (SP);

• C&T dentro da perspectiva da Formação Profissional (Focar o debate qual o papel das transnacionais na educação, qual a concepção de ciência e tecnologia na formação profissional das agrárias) – Proposta: EX – CN (Aracaju) e Inacio Andriolli;

• Criminalização dos Movimentos Sociais e Mídia (Colocar em pauta o processo que ocorre hoje de criminalização dos movimentos sociais e o papel que a mídia cumpre nesse processo). Fábio Nacif e Rafael Villas-Boas (MST);

• Juventude e Movimento Estudantil (Debater juventude, movimento estudantil, suas organização e concepção) – Indicação das forças que atuam dentro FEAB.

Troca de experiências:

• Via Campesina;

• CONCLAEA;

• Agroecologia I;

• Agroecologia II;

• CA's e DA's e DCE;

• Organizações Partidárias;

• Grupos de Pesquisa e Extensão;

• Grupos de Apoio a Reforma Agrária e Urbana

• Assistência Estudantil

• Genero e Sexualidade (proposta colocada no debate da bandeira de gênero e sexualidade).

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Ato público:

A Proposta do ato é ocorrer na periferia de Santa Maria, em uma área de reforma urbana (Movimento Nacional de Luta pela Moradia – MNLM), outra proposta é que ocorra no centro da cidade, com a possibilidade de intervenção em frente ao Ministério Público. Outra proposta é fazer um ato em São Gabriel, onde ocorreu o assassinato do companheiro do MST Elton Brum, seria um ato simbólico, o problema é à distância, cerca de 2 horas de viagem para ir e mais 2 horas para voltar.

Que as coordenações regionais da federação possam intervir durante o ato.

A CO propõe que as escolas vejam a possibilidade de garantir que os ônibus das delegações possam levar as pessoas para o ato.

Cultural:

• Fortalecer a AgroCanção dentro das culturais, onde as escolas tragam sua cultura local e regional.

• Contemplar o debate das bandeiras dentro da cultural.

• A CO vai ficar a cargo de construir a proposta sobre a cultural.

Curso de coordenadores:

Proposta de um curso de 4 dias antes do congresso, onde possa construir ferramentas que consigam tocar as tarefas dentro do congresso, trabalhar formação dentro do curso, qualificando o debate dos coordenadores, com temáticas sobre conjuntura, questão agrária, universidade e estudo da FEAB.

Outro ponto a ser trabalhado dentro do curso de coordenadores é o AGITPROP, com intuito de trazer seus elementos para dentro do congresso.

As escolas devem priorizar a ida de sujeitos que já compreendam a FEAB, entendendo que nem sempre pela nossa dinâmica isso seja possível, mas a prioridade deve ser sujeitos com esse perfil. É tarefa da coordenação nacional e regional visualizar e dialogar com as escolas para indicarem esses militantes ao curso.

A importância de ter uma comissão de mística dentro do congresso formado por militantes que compreendam o seu papel dentro da federação, potencializará essa comissão e o papel que a mística deve cumprir com o caráter do CONEA.

A comissão política pedagógica do curso será conduzida por militantes da CO e da CN, como proposta que também façam parte da comissão militantes que já carregam um acúmulo nesse processo, militantes que já foram CPPs de EIV, Cursos de Formação.

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Semana de Mobilização Nacional e Campanhas

• A Campanha denominada o “Esse pacote já era” tem caráter denunciativo, mas

também propositivo, no sentido de assessorar as escolas nos debates, com foco

na Agroecologia e contrapondo o Agronegócio, como o nome já diz. Proposta de

trazer uma revista, ilustrativa com exemplos práticos e experiências, além das

elaborações teóricas, fazendo link com as outras campanhas.

• A Semana de Mobilização tem caráter pedagógico, agitação e propaganda e de

trabalho de base. Uma Jornada de lutas para levar as bandeiras da FEAB e da

ABEEF pra dentro das escolas.

• Proposta de tirar uma jornada unitária de lutas em conjunto com a Via Campesina,

considerando que essa Semana de mobilização estaria dentro da Jornada.

• A data proposta para Semana Nacional de Mobilização é de 17 à 24 de maio.

• A Semana de Mobilização terá um foco, caso contrário perde o caráter Nacional. A

forma como ela será executada vai depender da possibilidade de cada escola, mas

o tema tem que ser o mesmo.

• A Semana pode ter um eixo geral, que dialogue com os Movimentos Sociais e

outras Executivas do Movimento Estudantil geral, como Formação Profissional, que

destrincha outras campanhas como a das Transnacionais nas Universidades, além

da possibilidade de colocar em pauta a questão dos cursos dos Movimentos

Sociais dentro das Universidades.

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AVALIAÇÃO

O apoio que a EXNEFF nos passou na realização da PNEB, de fundamental importância para a realização do encontro.

Percebemos debilidades no nossos debates, que nos mostra a reflexão do momento que passa nossa militância. Pouco avançamos e acumulamos em nossas bandeiras, acaba que a centralidade da PNEB de acumular o debate das bandeiras não aconteceu. A PNEB serviu muito mais para aprofundar o debate sobre as campanhas, sobre o congresso. É papel da direção política da Federação puxar esse processo de construção de nossa organização. Outro ponto é a pouca representatividade das escolas na plenária, que dificulta o trabalho de internalização dos debates da PNEB para suas escolas, como a falta de compromisso militante e desconsiderar o esforço das escolas que estiveram presentes e se esforçaram para vim a PNEB. Os NTP's também mostraram um pouco de suas debilidades no processo de acumular as bandeiras para a Federação.

Presentes:

Coordenação Nacional CN (Curitiba/PR): Felipe “Cabelo”, Alessader “Inri”, Daniel Araujo, Mário “Dirça” e Newton “Mirto”;Comissão Organizadora CO (Santa Maria/RS): Diego e Tony;Comissão Organizadora do XI ERA Nordeste (Cruz das Almas/BA): Carine, Diego “Barata” e Jeferson;Superintendência Regional VI CR6 (Belém/PA): Magda e Felipe;Superintendência Regional VII & NTP Relações Internacionais CR7 & NTP RI (Piracicaba/SP): Carla “Flufo” e Camila “Leite”;Superintendência Regional VIII CR8 (Aracaju/SE): Ivan, Celso, Erick, Maria, Cris, Gilson e Jessy James;NTP de Juventude, Cultura, Valores, Etnia, Gênero e Sexualidade (Seropédica/RJ): Larissa e Kleybson;NTP Agroecologia (Fortaleza/CE): Alexandre;Superintendência Regional 2 & mobilidade Regional IV (Pato Branco/PR - Cuiabá/MT): Marco;ABEEF Regional Caatinga (Aracaju/SE): Lucas, Tarcísio, Dalva.

“Nossa vitória não será

por acidente”

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