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RELATÓRIO - gabrielcouto.pt · 13 Conselho Municipal do Maputo, para o Corredor de Desenvolvimento do Norte (CDN), entre outros. Na Zâmbia iniciamos no final do ano anterior uma

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RELATÓRIO& CONTAS

2016

5

INDÍCE

MENSAGEM 5

RELATÓRIO E CONTAS 2016 9

PARTICIPAÇÕES 15

BALANÇO INDIVIDUAL 19

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 23

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 27

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO 31

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS 35

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 61

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 65

INTERNACIONAL 69

Projeto: Belavista. Empreendimento ImobiliárioCliente: Pontalta - Propriedade Horizontal do Atlântico, S.A.

7

MENSAGEM(1/2)

Durante o ano de 2016 acentuaram-se as linhas estratégicas definidas pela empresa há três anos atrás.Em Portugal, procurar no mercado privado, o volume de negócios por forma a colmatar o quase inexistente investimento público, em particular em obras de maior complexidade técnica.No mercado externo, diversificando geografias, por forma a captar investimentos com melhor margem e garantia dos pagamentos assegurados pelas credíveis e sustentáveis multilaterais institucionais, de apoio aos Países em desenvolvimento.No plano interno, devemos salientar a execução de um projeto emblemático e altamente desafiante que foi a Construção da Nova Fábrica (Siderurgia) da multinacional SAKTHI. Este projeto de grande envergadura, mais de 35 000 m2 de construção, com um projeto arquitetónico esteticamente arrojado do Arqtº Alexandre Burmester, tinha um prazo muito apertado – 10 meses – para além de que teria uma intervenção em simultâneo de mais três empresas fornecedoras de equipamentos pesados (pontes rolantes potentes, fornos elétricos, rede de despoeiramento, etc), de vários países. A obra consignada em Abril de 2016 teria de ser concluída em Fevereiro de 2017. Foi-nos, contudo, solicitado que fosse possível o arranque virtual da fábrica e fundição da primeira peça em Dezembro de 2016. Todos estes prazos foram plenamente cumpridos.A construção industrial, empreendimentos hoteleiros e reabilitação urbana, são as áreas em que se concentram a maior parte dos nossos projetos em Portugal.Embora se reconheça que claramente o sector da construção em Portugal, teve em 2016 uma maior aceleração, devemos ter em atenção o nível extremamente baixo que serve de comparação. O consumo de cimento está abaixo do que se verificava há 30 anos e o número de construção habitacional nova é apenas de cerca de 10% do que se verificava no início deste século. Tem sido o turismo e muito, quase em exclusivo, em Lisboa e em muito menor escala no Porto, que tem impulsionado os projetos de construção de hotéis e recuperação de edifícios. A captação de investimento imobiliário estrangeiro deve continuar em ritmo elevado, pelo que este subsector deverá continuar a ter níveis de atividade muito significativos. Com o início do novo Quadro Europeu de Financiamento, o Programa 2020, será de esperar que alguns dos projetos públicos de grande impacto, como sejam a renovação da rede ferroviária, bem como os projetos que estavam no Programa PETI3+, estivessem já no terreno. Tal não acontece e o nível de investimento mantém-se muito baixo e direcionado sobretudo para projetos de níveis de

Projeto: Ampliação do Hospital Ortopédico de Sant’Ana - Parede. LisboaCliente : Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

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Engenharia baixos. A manutenção desta situação ao longo já de vários anos, está a provocar a perda de competências em empresas de construção, de maior relevância e que competiam em igualdade em mercados externos com empresas de outros países. Podemos mesmo vir a perder, se a situação não se inverter, condições de elegibilidade para concursos internacionais.Torna-se urgente que os procedimentos necessários – estudo, projetos, concursos – para colocar obras no terreno, possam conhecer maior celeridade.No mercado externo, à nossa empresa foram adjudicados, já no final do ano de 2016, um projeto importante nas Honduras, no valor de cerca de 84 000 000 USD. Trata-se da construção de dois lotes de estradas nacionais na extensão de cerca de 75 km, obra financiada pelo BEI (Banco Europeu de Investimento) e BCIE (Banco Centroamericano de Integração Económica). É o primeiro projeto da nossa empresa na América Latina.Em África ganhamos a primeira obra no Senegal, na cidade de Dakar, bem como o segundo projeto na Zâmbia. A par daqueles países, mantemos a nossa atividade em Cabo Verde, Angola e Moçambique.Conforme dizíamos no Relatório de 2015, os mercados africanos têm vindo a ser fortemente deteriorados pela asfixiante concorrência de empresas chinesas, cujos preços praticados estão muito longe de ser compreendidos pela lógica económica da sua formação. É concorrendo a projetos apoiados por multilaterais que imponham critérios de maior transparência, na natureza societária da empresa e na credibilidade dos preços, que a Gabriel Couto procurará privilegiar.Esperamos para 2017 um volume de negócios em linha com o obtido em 2016, sendo que progressivamente a parte Internacional terá uma cada vez maior preponderância.Não queremos deixar de manifestar o nosso agradecimento a todos aqueles que nos têm apoiado, desde logo os nossos colaboradores, muito em particular aqueles que em terras longínquas e, por vezes em ambientes difíceis, promovem não apenas o saber da nossa empresa, mas também da Engenharia Portuguesa. De igual forma, às entidades bancárias que nos têm apoiado, em particular no esforço da internacionalização, bem como a todos os fornecedores.Por último, uma palavra de reconhecimento aos nossos clientes pela confiança que demonstram pela nossa empresa, confiando-nos projetos de elevada importância para a sua atividade, funções e negócios.

Projeto: Sakthi - Construção de Unidade Industrial JúpiterCliente: Sakthi Portugal SP21, S.A

MENSAGEM(2/2)

Projeto: Ampliação do Hospital Ortopédico de Sant’Ana - Parede. LisboaCliente: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

RELATÓRIO& CONTAS

2016

12

RELATÓRIO& CONTAS 2016 (1/2)

1. RELATÓRIO DE GESTÃO

Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, apresentamos o Relatório de Gestão e Contas, que refletem a atividade económica e financeira da nossa sociedade durante o exercício de 2016.

1.1 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO E SETORIALO crescimento económico mundial continua a revelar fragilidades, onde a estimativa do aumento do PIB mundial em 2016 se situa em apenas 2.3%, o que será o ritmo mais fraco desde o ano da grande recessão (2009).

A economia portuguesa abranda em relação a 2015, registando um crescimento de 1.4% no ano passado, ligeiramente inferior ao ano anterior. O abrandamento foi particularmente sentido no primeiro semestre, devido a uma quebra do investimento e à fragilidade no comércio internacional, com exceção para o sector do turismo. A segunda metade do ano revelou-se bastante mais positiva, com o último trimestre a registar inclusivamente uma aceleração do consumo e uma recuperação homóloga e trimestral do investimento. Apesar desta dinâmica de crescimento dos últimos meses, não evitou uma redução do investimento em 0,3% face ao ano anterior. A taxa de desemprego fixou-se em 11.1% no ano de 2016, o nível mais baixo desde os 10.8% registados em 2010. Ao nível da taxa de inflação assistiu-se a um ligeiro aumento para 0,6%.

Quanto ao setor da Construção verificamos que apesar da recuperação no último trimestre, o ano de 2016 acabou por apresentar uma redução da produção em 3,3%, apesar da recuperação nos edifícios residenciais. Esta evolução anual negativa refletiu-se no consumo de cimento que apesentou uma redução de 4,4% face ao ano anterior o que acaba por ser um reflexo da redução do investimento e do VAB da construção.

Apesar desta evolução anual negativa, verificou-se uma recuperação ao nível do emprego na construção

(+4,5%), um aumento do nº de fogos licenciados (+37,5%) do aumento da área licenciada para habitação (+30,8%) e não residencial (+24%), bem como, do valor dos contratos de empreitadas de obras publicas (+16,2%).

Um dos fatores que contribuiu para esta melhoria do setor deve-se ao forte aumento das novas operações para aquisição de habitação (+44,3%) que em parte são neutralizadas pela redução de crédito junto das construtoras (-11,9%).

1.2 O DESEMPENHO DA EMPRESA EM 2016A empresa registou em 2016 um valor de vendas e prestação de serviços de 91,4 M€, das quais 35,4 M€ no mercado externo (38,7% do total).

valores em eurosVolume de Negócios 2016Nacional 56,0Exportação (Sucursais) 35,4Moçambique 22,2Suazilândia 4,8Cabo Verde 5,8Zâmbia 2,5Total 91,4

As vendas e prestação de serviços aumentaram cerca de 0,3% face ao ano anterior.

Em face do reduzido investimento publico em Portugal, os resultados obtidos em termos de volume de negócios resultam de uma aposta no mercado privado de construção, quer de unidades industriais, de infraestruturas logísticas e de unidades hoteleiras. Como obras mais relevantes de realçar a unidade industrial da SAKTHI, o IKEA, a APDL, o Metropolitano de Lisboa, Continental Mabor, a Embraer, entre outros.

O mercado externo manteve uma representatividade muito significativa. Em Moçambique mantivemos a construção de importantes empreitadas para a ANE – Agência Nacional de Estradas, para o

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Conselho Municipal do Maputo, para o Corredor de Desenvolvimento do Norte (CDN), entre outros. Na Zâmbia iniciamos no final do ano anterior uma importante obra de drenagem para um cliente que já havíamos servido com qualidade em Moçambique, o Millennium Challange Account, entidade de apoio ao desenvolvimento em diversos países com carências infraestruturais, nomeadamente em África. Em Cabo Verde continuamos a executar a empreitada de construção de 390 habitações sociais para o Ministério da Habitação cabo-verdiano.

RECURSOS HUMANOS O quadro de trabalhadores foi, em média, de 234, dos quais 33 estão destacados nos diversos países onde temos atividade, principalmente em Moçambique.

Para além deste quadro de trabalhadores nacionais, a empresa emprega na execução das obras no exterior cerca de 426 trabalhadores nacionais desses espaços geográficos.

É preocupação da empresa que a todos eles sejam facultadas ações de formação, reforçando e dotando-os de novas competências, com o objetivo de melhorar continuamente o desempenho e a qualidade do trabalho prestado.

POLÍTICAS DE QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTEA empresa possui políticas de Qualidade, Segurança e Ambiente perfeitamente definidas e certificadas pela APCER.

Esta é uma inequívoca vontade e orientação da administração da empresa, ciente da sua importância como instrumento do sucesso da nossa organização.

BREVE ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRANo ano de 2016 os indicadores de exploração apresentam uma manutenção do volume de vendas e prestação de servição (91,4 M€) e uma manutenção do EBITDA excluindo os principais fatores não recorrente (8,9M€).

Devido à alienação das participações da Scut Algarve e Norte, que implicou uma inversão de ganhos em participações em subsidiárias de 1,9M€ (em 2015) para uma perda de 0,4M€ (em 2016) e ao reconhecimento de imparidades de clientes de 1,2M€, verificou-se um impacto no EBITDA de 3,5M€. Este efeito foi parcialmente diluído pelo nível de atividade e por uma importante redução dos gastos financeiros líquidos, que permitiram atingir obter um resultado liquido positivo de 1,6M€.

(Valores em M€) 2014 (Anual) 2015 (Anual) 2016 (2016)

Receita(Volume Negócios)

94,9 91,1 91,4

MEP* e Imparidades

6,1 1,9 -1,6

EBITDA 15,9 10,6 7,3

Res. Financeiros

-6,3 -4,4 -3,5

Resultados Líquido

6,0 2,6 1,6

* MEP: método de equivalência patrimonial

No que se refere aos indicadores financeiros de salientar o reforço da autonomia financeira (16,8%) e da liquidez geral (1,30).

Autonomia Financeira / Liquidez Geral

Em 2016 o investimento foi de aproximadamente 0,5M€, essencialmente, no domínio da modernização de equipamentos.

1,32

1,30

1,28

1,26

1,24

1,22

1,2014,0% 14,5% 15,0% 15,5% 16,0% 16,5% 17,0%

LIQ

UID

EZ G

ERA

L

AUTONOMIA FINANCEIRA

2016

2014 2015

14

FACTOS RELEVANTES APÓS FIM DO EXERCÍCIOApós o fim do exercício não ocorreram factos que mereçam relevância neste relatório.

SITUAÇÃO PERANTE O ESTADO E A SEGURANÇA SOCIALA empresa mantém com o Estado e a Segurança Social a situação perfeitamente regularizada.

1.3 PERSPETIVAS PARA O ANO 2017A perspetiva da empresa para o futuro próximo, em especial para o ano de 2017, assenta na sua carteira de encomendas.

Em 31/12/2016 esta ascendia a cerca de 98 milhões de euros, tendo sido reforçada no arranque do ano de 2017 em 75 milhões de euros com a operação das Honduras, perfazendo um total de 173 milhões de euros.Em termos geográficos, como resultado de uma estratégia de diversificação dos mercados de internacionalização, a carteira de obra apresenta uma implementação em três continentes.

valores em M€Carteira de Obras 2016Nacional 35,1Exportação 137,8Moçambique 28,9Suazilândia 1,3Cabo Verde 0,9Zâmbia 23,5Senegal 8,0Honduras 75,2Total 172,9

Temos, assim, a garantia de que a empresa manterá o seu nível normal de atividade, embora reforçando a importância da sua atividade no exterior.

As vias e infraestruturas são a principal atividade com 139,9 milhões de euros, enquanto que a atividade de construção civil vale cerca de 33,0 milhões de euros.

Importantes obras foram-nos adjudicadas, em Portugal, já no final do ano de 2016, e terão importância relevante durante o ano de 2017, como sejam, a execução de unidades logística para a APDL e Torrestir, unidades hoteleiras para a Vila Galé e Marec. A nível internacional, é de realçar as obras em infraestruturas rodoviárias nas Honduras e Senegal e as infraestruturas de águas na Zãmbia.

1.4 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES A empresa não dispõe de quaisquer sucursais no território nacional. No estrangeiro a empresa tem as seguintes sucursais:

Construções Gabriel A.S.Couto, SA - sucursal na ZâmbiaConstruções Gabriel A.S.Couto, SA - sucursal em Cabo VerdeConstruções Gabriel A.S.Couto, SA - sucursal na SuazilândiaConstruções Gabriel A.S.Couto, SA - sucursal em Moçambique

Durante o período económico não ocorreu qualquer aquisição ou alienação de ações próprias. A entidade é detentora de ações próprias, no montante de 500.000,00€.

Não foram realizados negócios entre a sociedade e os seus administradores.

Não lhes foram concedidos quaisquer empréstimos nem adiantamentos por conta de lucros.

A entidade não está exposta a riscos financeiros que possam provocar efeitos materialmente relevantes na sua posição financeira e na continuidade das suas operações. As decisões tomadas pelo órgão de gestão assentaram em regras de prudência pelo que entende que as obrigações assumidas não são geradoras de riscos que não possam ser regularmente suportados pela entidade.

RELATÓRIO&CONTAS 2016 (2/2)

1.5 AGRADECIMENTOSA todos os Colaboradores da empresa, Clientes, Fornecedores e Instituições Financeiras que connosco têm colaborado, agradecemos o seu esforço e colaboração, pois estamos certos que sem o seu concurso as dificuldades seriam maiores e o desempenho de menor qualidade.

Aos restantes Órgãos Sociais, e em especial ao Fiscal Único, o Revisor Oficial de Contas, os nossos agradecimentos por todo o empenho dispensado à empresa, o que muito nos apraz registar.

1.6 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOSNos termos legais e estatutários, propõe-se que o resultado líquido de 2016, no valor de 1.620.105,37 Euros seja aplicado em Resultados Transitados.

Tal como tem sido política da empresa, não se procederá à distribuição de lucros aos acionistas a fim de consolidar os Capitais Próprios da empresa.

Vila Nova de Famalicão, 16 de Maio de 2017

O Conselho de Administração,

Projeto: Construção de Armazém do lote 13 do Pólo 2 da Plataforma Logística de LeixõesCliente: APDL - Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, SA

©Jo

ão M

orga

do

PARTICIPAÇÃO

Projeto: Escola Secundária Frei Gonçalo Azevedo, LisboaCliente: Parque Escolar, E. P.E.

18

PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO NO CAPITAL DE CONSTRUÇÕES GABRIEL A. S. COUTO, S.A..

Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais, discrimina-se a seguir o número de ações que cada titular declarou possuir à data de 31 de Dezembro de 2016

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Carlos Alberto Freitas Couto 93 340 açõesAntónio Gabriel Freitas Couto 93 330 açõesAvelino Jorge da Silva Oliveira 93 330 ações

Nenhum outro membro dos órgãos de Administração ou Fiscalização declarou possuir, ou ter possuído durante o ano de 2016, ações ou obrigações de CONSTRUÇÕES GABRIEL A . S. COUTO, S.A.

19

Dando cumprimento ao disposto no artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, apresenta-se a seguir a relação dos acionistas detentores de, pelo menos, um décimo do capital social da Sociedade:

Maria da Conceição Ferreira de Freitas 539 320 ações (53,93%)

Vila Nova de Famalicão, 16 de Maio de 2017

O Conselho de Administração

PARTICIPAÇÃO DA RELAÇÃO DE ACIONISTAS TITULARES DE PELO MENOS UM DÉCIMO DO CAPITAL SOCIAL DE CONSTRUÇÕES GABRIEL A.S. COUTO, S. A.

BALANÇOINDIVIDUAL 31 DE DEZEMBRO DE 2016

Projeto: Construção de Armazém do lote 13 do Pólo 2 da Plataforma Logística de LeixõesCliente: APDL - Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, SA

22

euros

RUBRICAS NOTASPERIODOS

2016 2015ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 7, 8 e 12 5 219 107,42 8 295 484,99

Propriedades de investimento 6 e 12 645 500,00 514 720,81

Ativos intangíveis 5 e 12 88 975,22 88 975,22

Participações financeiras - método equivalência patrimonial 10,11 e 13 551 096,39 5 955 616,14

Outros ativos financeiros 10, 11 e 13 850 777,76 896 879,00

Ativos por impostos diferidos 3.2.11 29 815,34 61 165,21

7 385 272,13 15 812 841,37

Ativo corrente

Inventários 14 3 425 541,30 3 844 048,55

Clientes 19 54 689 152,45 46 359 837,94

Adiantamentos a fornecedores 597 468,63 1 724 298,62

Estados e outros entes públicos 24 793 059,78 775 953,79

Outros créditos a receber 19 14 606 444,07 12 576 220,88

Diferimentos 22 274 106,07 307 037,57

Caixa e depósitos bancários 4 10 962 233,80 23 686 071,66

85 348 006,10 89 273 469,01

Total do ativo 92 733 278,23 105 086 310,38

23

euros

RUBRICAS NOTASPERIODOS

2016 2015CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO

Capital subscrito 23 5 000 000,00 5 000 000,00

Ações (quotas) próprias (500 000,00) (500 000,00)

Reservas legais 1 000 000,00 1 000 000,00

Outras reservas 9 610 110,19 9 610 110,19

Resultados transitados 16 230 819,62 18 405 593,02

Ajustamentos em ativos financeiros (18 604 186,10) (22 150 222,16)

Excedentes de revalorização 1 265 006,32 1 263 824,81

14 001 750,03 12 629 305,86

Resultado líquido do período 1 620 105,37 2 562 756,53

15 621 855,40 15 192 062,39

Total do capital próprio 15 621 855,40 15 192 062,39

PASSIVO

Passivo não corrente

Provisões 17 171 119,26 232 695,84

Financiamentos obtidos 21 3 524 430,81 5 396 443,52

Passivos por impostos diferidos 3.2.11 18 342,50 474 751,00

Outras contas a pagar 20 7 686 529,36 9 743 951,27

11 400 421,93 15 847 841,63

Passivo corrente

Fornecedores 20 23 521 544,05 22 091 962,47

Adiantamentos de clientes 20 7 589 549,38 7 474 439,39

Estado e outros entes públicos 24 2 361 086,51 1 771 064,01

Financiamentos obtidos 21 17 471 117,25 22 618 175,81

Outras contas a pagar 20 5 850 476,90 8 187 689,75

Diferimentos 22 8 917 226,81 11 903 074,93

65 711 000,90 74 046 406,36

Total do passivo 77 111 422,83 89 894 247,99

Total do capital próprio e do passivo 92 733 278,23 105 086 310,38

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSPOR NATUREZA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

Projeto: Recuperação do Convento do CarmoCliente: Município de Torres Novas

26

Projeto: Jardins da Ponte. Empreendimento ImobiliárioCliente: Pontalta - Propriedade Horizontal do Atlântico, S.A

euros

RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPERIODOS

2016 2015

Vendas e serviços prestados 16 91 397 087,71 91 100 374,92

Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 25 (366 384,55) 1 929 379,89

Variação nos inventários da produção 26 25 336,33 (957 579,42)

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 27 (16 955 871,78) (15 931 668,61)

Fornecimentos e serviços externos 28 (60 639 431,46) (58 777 133,29)

Gastos com o Pessoal 29 (10 934 985,52) (11 396 242,74)

Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) (1 228 666,41) --

Provisões (aumentos / reduções) 17 69 125,54 (75 165,49)

Aumentos / reduções de justo valor 30 284 755,39 (222,60)

Outros rendimentos 31 7 830 781,10 11 295 811,60

Outros gastos 31 (2 145 492,68) (6 631 169,65)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 7 336 253,67 10 556 384,61

Gastos / reversões de depreciação e de amortização 5,6, 7 e 12 (1 679 997,36) (2 560 226,25)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 5 656 256,31 7 996 158,36

Juros e rendimentos similares obtidos 32 175 346,94 804 563,13

Juros e gastos similares suportados 32 (3 743 490,60) (5 233 316,90)

Resultado antes de impostos 2 088 112,65 3 567 404,59

Imposto sobre o rendimento do período 18 (468 007,28) (1 004 648,06)

Resultado líquido do exercício 1 620 105,37 2 562 756,53

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

27

Projeto: Jardins da Ponte. Empreendimento ImobiliárioCliente: Pontalta - Propriedade Horizontal do Atlântico, S.A

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CXDO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

Projeto: Sakthi - Construção de Unidade Industrial JúpiterCliente: Sakthi Portugal SP21, S.A

30

euros

RUBRICAS NOTASPERIODOS

2016 2015

Fluxos de caixa das actividades operacionais -- método directo

Recebimentos de Clientes 69 059 584,34 91 452 631,89

Pagamentos Fornecedores (76 144 163,93) (19 364 226,60)

Pagamentos ao pessoal (6 461 017,16) (7 647 196,09)

Caixa gerada pelas operações (13 545 596,75) 64 441 209,20

Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento (713 746,43) (227 067,27)

Outros recebimentos / pagamentos 7 549 557,95 (40 938 150,75)

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) (6 709 785,23) 23 275 991,18

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis (521 072,70) (2 181 499,31)

Ativos intangíveis -- --

Investimentos financeiros -- (4 994,36)

Outros ativos -- --

Recebimentos provenientes de:

Ativos fixos tangíveis 104 500,00 985 944,19

Ativos intangíveis -- --

Investimentos financeiros 4 957 028,67 100 000,00

Outros ativos -- --

Subsídios ao investimento -- --

Juros e rendimentos similares 175 346,94 804 563,13

Dividendos 32 706,33 516 550,05

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 4 748 509,24 220 563,70

31

euros

RUBRICAS NOTASPERIODOS

2016 2015

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos -- --

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio

--

Cobertura de prejuizos -- --

Doações -- --

Outras operações de financiamento -- --

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos (7 019 071,27) (5 375 762,27)

Juros e gastos similares (3 743 490,60) (5 233 316,90)

Dividendos -- --

Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio

-- --

Outras operações de financiamento -- --

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) (10 762 561,87) (10 609 079,17)

Variação de caixa e seus equivalentes (1 + 2 + 3) (12 723 837,86) 12 887 475,71

Efeito das variações de câmbio -- --

Caixa e seus equivalentes no início do período 23 686 071,66 10 798 595,95

Caixa e seus equivalentes no fim do período 10 962 233,80 23 686 071,66

O Contabilista Certificado O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIODO PERÍODO FINDO EM 2016DO PERÍODO FINDO EM 2015

Projeto: Ikea – Estruturas, Redes Enterrada, Redes Hidráulicas e Parque de Estacionamento do Centro Comercial de LouléCliente: Ikea Centres Portugal

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

Projeto: Execução do Prolongamento à Reboleira da Linha Azul do Metropolitano de LisboaCliente: Metropolitano de Lisboa, E.P.E

38

(Montantes expressos em Euros)

1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

1.1 DENOMINAÇÃO SOCIAL: Construções Gabriel A. S. Couto, SA

1.2 SEDE: Rua S. João de Pedra Leital, 10004770 -464 Vila Nova de Famalicão

1.3 NATUREZA DA ATIVIDADE: Exploração da atividade de construção civil e obras públicas.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2.1 As demonstrações financeiras da Construções Gabriel A. S. Couto, SA (Gabriel Couto) foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico e refletem o resultado das suas operações e a posição financeira da Empresa para o exercício findo em 31/12/2016.

As presentes demonstrações financeiras da Gabriel Couto foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos contabilístico da Empresa e de acordo com as normas do Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais:

- Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de Junho (Sistema de Normalização Contabilística), - Portaria n.º 220/2015, de 24 de Julho (Modelos de Demonstrações Financeiras);- Aviso n.º 8254/2015, de 29 Julho (Estrutura Conceptual);- Aviso n.º 8256/2015, de 29 de Julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro);- Portaria n.º 218/2015, de 23 de Julho (Código de Contas).

As principais políticas contabilísticas adotadas pela Entidade na preparação das demonstrações financeiras anexas são as que abaixo se descrevem, tendo sido consistentemente aplicadas aos exercícios apresentados com exceção das propriedades de investimento.

Na preparação das demonstrações financeiras anexas, foram utilizadas estimativas e pressupostos, que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e o valor dos ativos, passivos, gastos e rendimentos. Todas as estimativas e pressupostos foram efetuados com base na experiência histórica e no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transações em curso.

2.2 Não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC, por isso, sem quaisquer efeitos nas Demonstrações Financeiras da entidade.

2.3 Não existem conteúdos que não sejam comparáveis com os do período anterior, que afetem as contas do Balanço e da Demonstração de Resultados.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS NECESSÁRIOS

3.1 BASES DE APRESENTAÇÃOAs demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as bases de apresentação das demonstrações financeiras (BADF). As demonstrações estão apresentadas em euros, constituindo esta a moeda funcional e de apresentação.

3.1.1 Pressuposto da continuidadeNo âmbito do pressuposto da continuidade, a entidade avaliou a informação de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade da entidade prosseguir com o seu negócio. Da avaliação resultou que o negócio tem condições de prosseguir presumindo-se a sua continuidade.

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (1/12)

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3.1.2 Pressuposto do acréscimoOs elementos das demonstrações financeiras são reconhecidos logo que satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento.

3.1.3 Consistência de apresentaçãoA apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras está consistente de um período para o outro.

3.1.4 Materialidade e agregaçãoA materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incorretas de itens são materialmente relevantes se puderem, individual ou coletivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras. Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode porém ser materialmente relevante para que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo.

As demonstrações financeiras resultam do processamento de grandes números de transações ou outros acontecimentos que são agregados em classes de acordo com a sua natureza ou função. A fase final do processo de agregação e classificação é a apresentação de dados condensados e classificados que formam linhas de itens na face do balanço, na demonstração dos resultados, na demonstração das alterações no capital próprio e na demonstração dos fluxos de caixa ou no anexo.

3.1.5 CompensaçãoOs ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos, não são compensados exceto quando tal for exigido ou permitido por uma NCRF. Assim, o rédito deve ser mensurado tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume

concedidos pela Entidade. A Entidade empreende, no decurso das suas atividades ordinárias, outras transações que não geram rédito mas que são inerentes às principais atividades que o geram. Os resultados de tais transações são apresentados, quando esta apresentação reflita a substância da transação ou outro acontecimento, compensando qualquer rendimento com os gastos relacionados resultantes da mesma transação.

Os ganhos e perdas provenientes de um grupo de transações semelhantes são relatados numa base líquida, por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou ganhos e perdas provenientes de instrumentos financeiros detidos para negociação. Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente relevantes.

3.1.6 Informação comparativaA informação está comparativa com respeito ao período anterior para todas as quantias relatadas nas demonstrações financeiras. A informação comparativa foi incluída para a informação narrativa e descritiva quando é relevante para uma compreensão das demonstrações financeiras do período corrente, a menos que uma NCRF o permita ou exija de outra forma.

A informação narrativa proporcionada nas demonstrações financeiras relativa a períodos anteriores que continua a ser relevante no período corrente é divulgada novamente.

A comparabilidade da informação inter-períodos é continuamente objeto de aperfeiçoamento com o intuito de ser cada vez mais um instrumento de ajuda aos utentes permitindo-lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendências na informação financeira para finalidades de previsão.

3.2 POLÍTICAS DE RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO

3.2.1 Ativos fixos tangíveisOs ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes

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depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada (em anos):

Edifícios e outras construções 10 a 50 Equipamento básico 3 a 15Equipamento de transporte 4 a 10Equipamento administrativo 4 a 10

3.2.2 Ativos intangíveisOs ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem utilizados, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado.

3.2.3 Propriedades de investimentoAs propriedades de investimento são constituídas por terrenos e edifícios cujos fins são a obtenção de rendas e/ou a valorização do capital investido e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para fins administrativos, ou para venda no decurso da actividade corrente dos negócios.

As propriedades de investimento, são registadas pelo seu justo valor determinado de acordo com preços correntes executáveis no mercado em questão.

As variações no justo valor das propriedades de investimento são reconhecidas diretamente na demonstração dos resultados do exercício, na rubrica de variação de valor nas propriedades de investimento.

Os custos incorridos com propriedades de investimento em utilização, nomeadamente manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades (Imposto Municipal sobre Imóveis), são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que se referem.

3.2.4 LocaçõesAs operações de locação são classificadas como locações financeiras ou locações operacionais em função da sua substância e não da sua forma legal. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais

Locações operacionaisOs pagamentos efetuados à luz dos contratos de locação operacional são registados na rubrica de gastos dos períodos a que dizem respeito.

Locações financeirasOs ativos fixos tangíveis adquiridos em regime de locação financeira são registados pelo seu valor no ativo e a correspondente responsabilidade no passivo.

As depreciações destes bens foram efetuadas de acordo com o referido no ponto 3.2.1, e registadas em gastos de depreciação do período.

A parte de capital incluída nas rendas pagas é deduzida ao montante da responsabilidade registada no passivo, sendo os juros aí incluídos contabilizados como gastos de financiamento do período.

3.2.5 Investimentos financeiros As compras e vendas de investimentos financeiros são reconhecidas nas datas da transação. São inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago, incluindo despesas de transação. É feita uma avaliação quando existem indícios de que

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (2/12)

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o ativo possa estar em imparidade, sendo registado como custo na conta de resultados as perdas de imparidade quando se demonstrem existir.

Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas, encontram-se registados ao custo de aquisição, sendo posteriormente, e no final de cada período ajustados no seu valor pela utilização do método da equivalência patrimonial, com exceção das situações descritas nas notas 9 e 10.

3.2.6 InventáriosAs mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao menor entre o seu custo de aquisição e o seu valor realizável líquido. O método de custeio utilizado na movimentação das matérias-primas, subsidiárias e de consumo é o custo médio ponderado.

Os produtos acabados e semi-acabados e os produtos e trabalhos em curso são valorizados ao menor do custo de produção ou do valor realizável líquido.Os custos de produção incluem o custo da matéria-prima incorporada, mão-de-obra direta e gastos gerais de fabrico. O método de custeio é o custo médio.

3.2.7 Dívidas de e a TerceirosAs dívidas de e a Terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que usualmente não vencem juros.

3.2.8 Caixa e equivalentes de caixaOs montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos à ordem e depósitos a prazos, e que possam ser imediatamente mobilizáveis.

3.2.9 EmpréstimosOs empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal. Os encargos financeiros com juros e encargos similares são registados na demonstração de resultados de acordo com o princípio da especialização do exercício.

3.2.10 Provisões As provisões são reconhecidas quando, e somente quando a empresa tenha uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.

3.2.11 Impostos sobre o rendimento O gasto relativo a “Imposto sobre o rendimento do período” representa a soma do imposto corrente e do imposto diferido.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da entidade de acordo com as regras fiscais em vigor, enquanto que o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respetivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal).

Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.

No final de cada período é efetuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, exceto se resultarem de valores registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

42

Ativos por impostos diferidos referem-se a provisões no valor de 29.815,34 €.Passivos por impostos diferidos referem-se a:

3.2.12 Reconhecimento de rendimentos e gastos As demonstrações financeiras são preparadas de acordo com o regime contabilístico do acréscimo (ou da periodização). Através deste regime, os efeitos das transações e de outros acontecimentos (rendimentos ou gastos) são reconhecidos quando eles ocorrem, independentemente da data do seu recebimento ou pagamento, sendo registados contabilisticamente nas rubricas de Diferimentos e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se relacionam.

Para o reconhecimento dos rendimentos e gastos dos contratos de construção, foi adotado o método da percentagem de acabamento. De acordo com este método, os rendimentos diretamente relacionados com as obras em curso são reconhecidos na demonstração de resultados em função da sua percentagem de acabamento, a qual é determinada pelo rácio entre os custos incorridos até à data do balanço e os custos totais estimados das obras.

3.2.13 Ativos e passivos contingentes Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da empresa mas são objeto de divulgação quando é provável a existência de um benefício económico futuro. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da empresa, sendo os

mesmos objeto de divulgação.

3.2.14 Julgamentos e estimativasNa preparação das demonstrações financeiras, a empresa adotou certos pressupostos e estimativas que afetam os ativos e passivos, rendimentos e gastos relatados. Todas as estimativas e assunções efetuadas pelo órgão de gestão foram efetuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transações em curso.

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração de resultados de forma prospetiva.

4. FLUXOS DE CAIXA

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário e depósitos bancários facilmente mobilizáveis, e detalha-se como segue:

2015 2016

Rubrica Ativos por impostos diferidos

Passivos por impostos diferidos

Ativos por impostos diferidos

Passivos por impostos diferidos

Provisões 61 165,21 29 815,34

Reservas de reavaliação 10 365,87 9 184,36

Proveitos financeiros lucros a distribuir

464 385,13 9 158,14

61 165,21 474 751,00 29 815,34 18 342,50

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (3/12)

43

(valores em euros)

Rubrica 31.12.2016 31.12.2015

Numerário 101 525,40 123 343,89

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 1 745 538,71 9 342 021,51

Depósitos a prazo 9 115 169,69 14 220 706,26

Caixa e seus equivalentes 10 962 233,80 23 686 071,66

5. ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2016, os movimentos ocorridos nos valores dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

Ano 2015 Saldo Inicial Aumentos Alienações Transferência Dif Câmbio Saldo Final

Valores brutos

Programas de computador 479 052,89 0,00 0,00 0,00 479 052,89

Outros 0,00 88 975,22 0,00 0,00 88 975,22

TOTAL 479 052,89 88 975,22 0,00 0,00 568 028,11

Amortizações acumuladas

Programas de computador 473 165,60 5 887,29 0,00 0,00 479 052,89

TOTAL 473 165,60 5 887,29 0,00 479 052,89

Valor Líquido 5 887,29 88 975,22

44

Ano 2016 Saldo Inicial Aumentos Alienações Transferência Dif Câmbio Saldo Final

Valores brutos

Programas de computador 479 052,89 0,00 0,00 0,00 479 052,89

Outros 88 975,22 0,00 0,00 0,00 88 975,22

TOTAL 568 028,11 0,00 0,00 0,00 568 028,11

Amortizações acumuladas

Programas de computador 479 052,89 0,00 0,00 0,00 479 052,89

TOTAL 479 052,89 0,00 0,00 0,00 479 052,89

Valor Líquido 88 975,22 88 975,22

6. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

A rúbrica “Propriedades de investimento” regista em 31 de Dezembro de 2015 e 2016 os seguintes valores:

Rubrica Ano 2015 Alienações Depreciações exercício

Reversão Depreciações

Valorização Ano 2016

Valores BrutosEdifícios e outras construções

530 640,05 -169 895,44 284 755,39 645 500,00

Depreciações acumuladasSaldo final

-15 919,24 5 096,88 -5 411,18 16 233,54 0,00

Valor Líquido 514 720,81 -164 798,56 645 500,00

Em 2016 procedeu-se a alteração da metodologia de valorização contabilística dos elementos que integram as propriedades de investimento de custo de produção para justo valor, resultando num aumento de valorização de 284.755,39 €.

(valores em euros)

7. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

7.1 Valores brutos e depreciações acumuladas Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2016 os movimentos ocorridos no valor dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações acumuladas foi o seguinte:

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (4/12)

45

Ano 2015 (valores em euros)

Saldo Inicial Aumentos Alienações Transf/Abate Dif Câmbio Saldo Final

VALORES BRUTOS

Terrenos e recursos naturais 564 331,91 50 255,00 0,00 0,00 614 586,91

Edifícios e outras construções 4 548 853,37 80 441,50 80 441,50 -247 016,67 4 301 836,70

Equipamento básico 23 610 241,59 1 524 663,23 3 100 914,44 -2123 357,49 19 910 632,89

Equipamento de transporte 6 827 969,19 474 688,05 536 306,59 -628 920,17 6 137 430,48

Equipamento administrativo 661 531,63 51 451,53 0,00 -19 594,12 693 389,04

Outros ativos fixos tangíveis 52 311,60 0,00 0,00 -9 516,37 42 795,23

Em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Adiantamentos p.conta invest. 184 132,00 0,00 0,00 0,00 184 132,00

TOTAL 36 449 371,29 2 181 499,31 3 717 662,53 -3 028 404,82 31 884 803,25

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS

Saldo Inicial Reforço Dif Camb Anul/Rever Saldo Final

Edifícios e outras construções 1 374 357,02 149 541,52 -80 331,88 0,00 1 443 566,66

Equipamento básico 17 742 340,27 1 775 915,26 -1 067 557,41 2 319 851,94 16 130 846,18

Equipamento de transporte 5 669 451,41 591 292,24 -372 662,77 522 079,30 5 366 001,58

Equipamento administrativo 604 905,20 24 904,72 -10 769,75 0,00 619 040,17

Outros activos fixos tangíveis 25 901,84 4 725,60 -763,77 0,00 29 863,67

TOTAL 25 416 955,74 2 546 379,34 -1 532 085,58 2 841 931,24 23 589 318,26

Valor Líquido 8 295 484,99

46

Ano 2016 (valores em euros)

Saldo Inicial Aumentos Alienações Transf/Abates Dif Câmbio Saldo Final

VALORES BRUTOS

Terrenos e recursos naturais 614 586,91 0,00 0,00 0,00 614 586,91

Edifícios e outras construções 4 301 836,70 0,00 0,00 -331 838,07 3 969 998,63

Equipamento básico 19 910 632,89 268 733,89 -157 900,00 -2 992 283,01 17 029 183,77

Equipamento de transporte 6 137 430,48 209 139,95 -148 900,00 -935 695,80 5 261 974,63

Equipamento administrativo 693 389,04 43 198,86 0,00 -1 046,68 735 541,22

Outros ativos fixos tangíveis 42 795,23 0,00 0,00 2 946,90 45 742,13

Em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Adiantamentos p.conta invest. 184 132,00 0,00 0,00 0,00 184 132,00

TOTAL 31 884 803,25 521 072,70 -306 800,00 -4 257 916,66 27 841 159,29

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS

Saldo Inicial Reforço Dif Camb Anul/Rever Saldo Final

Edifícios e outras construções 1 443 566,66 116 107,95 -130 625,93 0,00 1 429 048,68

Equipamento básico 16 130 846,18 1 253 950,42 -1 832 886,23 0,00 15 551 910,37

Equipamento de transporte 5 366 001,58 294 077,52 -673 330,41 -40 150,00 4 946 598,69

Equipamento administrativo 619 040,17 25 898,22 7 170,47 0,00 652 108,86

Outros ativos fixos tangíveis 29 863,67 785,61 11 735,99 0,00 42 385,27

TOTAL 23 589 318,26 1 690 819,72 -2 617 936,11 -40 150,00 22 622 051,87

Valor Líquido 5 219 107,42

7.2 Ativos fixos tangíveis expressos por quantias revalorizadasDurante o período não se efetuaram reavaliações do ativo fixo tangível. Em períodos anteriores foram efetuadas reavaliações, que se basearam nos seguintes diplomas legais:

Ano da reavaliação Diploma legal

1986 Dec.- Lei nrº 118-B/86, de 27 de Maio

1991 Dec.- Lei nrº 49/91, de 25 de Janeiro

1993 Dec. – Lei nrº 264/92, de 24 de Novembro

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (5/12)

Projeto: Ikea – Estruturas, Redes Enterrada, Redes Hidráulicas e Parque de Estacionamento do Centro Comercial de LouléCliente: Ikea Centres Portugal

48

Quadro discriminativo das reavaliações efetuadas nos períodos referidos:

(valores em euros)

Rubrica Custos Históricos Reavaliações Valores Cont.Reavaliados

Terrenos e recursos naturais 99 759,58 69 572,33 169 331,91

Edifícios e outras construções 248 151,10 160 848,78 408 999,88

TOTAL 347 910,68 230 421,11 578 331,79

8. LOCAÇÕES

8.1 Locações financeiras A empresa possui ativos fixos tangíveis incluídos no Balanço em regime de locação financeira. À data de 31 de Dezembro de 2016 eram os seguintes os valores destes ativos:

(valores em euros)

Rubrica Valores Brutos Depreciações Valores Líquidos

Equipamento básico 126 500,00 100 900,00 25 600,00

8.2 A responsabilidade inscrita no Balanço relativamente aos contratos de locação financeira era a seguinte:

(valores em euros) Ano 2016

No passivo corrente 142 843,46

No passivo não corrente 9 384,78

TOTAL 152 228,24

8.3 Locações financeirasO valor referente aos pagamentos mínimos de contratos de locação financeira são os seguintes:

(valores em euros) Ano 2016

Até 12 meses 142 843,46

8.4 Locações operacionaisO valor referente a pagamentos de rendas de locações operacionais é o seguinte:

(valores em euros) Ano 2016

Até 12 meses 112 948,19

Mais de 12 meses 255 374,86

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (6/12)

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9. INTERESSES EM EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

As empresas controladas conjuntamente, integradas pelo método proporcional, e proporção nas mesmas, eram em 31 de Dezembro de 2016 as seguintes:

Nome Participação

Vias, Gabriel Couto, Electren - Reabilitação Sistema Mondego, ACE 30,00%

CEGA – Construção Scut dos Açores, ACE 25,00%

CMGE – Construtoras Escolares, ACE 33,33%

Alberto Couto Alves, Construções Gabriel A S Couto, ACE 50,00 %

FEAG, ACE 15,00 %

Escola FGA, ACE 50,00 %

FGC - Ferreira Construções, Gabriel Couto 50,00%

À data de 31 de Dezembro de 2016 as quantias agregadas, ponderadas pela percentagem de controlo conjunto, dos ativos correntes, dos ativos não correntes, dos passivos correntes, dos passivos não correntes, dos rendimentos e dos gastos dos referidos agrupamentos complementares de empresa eram como segue:

(valor em euros)

Nome Ativo Ativo Passivo Passivo Gastos Rendimentos L. Liq.

n. corr corr n. corr corr

V,GC,E, ACE 0,00 714 330,72 0,00 536 887,28 750,35 0,00 -750,35

CEGA, ACE 0,00 164 865,15 0,00 167 700,39 2 835,24 0,00 -2 835,24

CMGE, ACE 261,67 181 035,19 0,00 359 166,69 177 839,11 182 941,78 5 103,19

ACA,CGC, ACE 0,00 75 517,86 0,00 68 721,45 18 786,36 25 582,77 6 796,41

FEAG, ACE 88 975,22 20 476,47 0,00 109 451,69 0,00 0,00 0,00

FGA, ACE 0,00 282 269,68 13 794,57 335 791,80 1 866 841,75 1 764 936,26 -101 905,50

FGC,FC,GC 0,00 982 916,03 117 379,45 822 212,20 1 752 407,17 1 795 731,55 43 324,38

50

10. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E SUBSIDIÁRIAS

Em 31 de Dezembro de 2016 as participações financeiras em empresas associadas está apresentada no quadro seguinte:

(valor em euros)

Firma Sede % C.P. Capital próprio Res. Líquido Ano Obs.

Comasa-C. Civil e O.Públicas, Lda V.N. Famalicão 80,00 308 518,30 -26 590,52 2016 a)

Abrical-Areias, Brit. E Calcários, Lda Miranda Douro 50,00 440 854,64 -1 214,08 2016 a)

Socojol-Eng. Const. Civil, Lda Moçambique 91,70 b) b) b)

Gabriel Couto (Moçambique),SARL Moçambique 57,00 b) b) b)

ParqF-Parques Estac Famalicão Braga 39,90 127 727,53 48 400,96 2016 a)

AGE – Energias Renováveis, Lda V.N. Famalicão 50,00 19 165,80 -1 584,30 2016 a)

Mopre – Pré Fabric Betão, Lda Moçambique 90,00 b) b) b)

GCM-Eng e Const Lda Moçambique 88,04 b) b) b)

Bemoz. Lda. Moçambique 85,00 b) b) b)

JV Gabriel Couto A.Carvalho Rosas Const (Moldávia) Moldavia 33,33 b) b) b)

GMCP, Lda V.N.Famalicão 50,00 b) b) b)

GCM Engª Const. Moçambique Moçambique 88,04 b) b) b)

a) O valor destas participações financeiras está calculado de acordo com o método da equivalência patrimonial.

b) O valor destas participações está avaliado ao custo de aquisição. Estas empresas estão constituídas mas não iniciaram ainda a sua atividade produtiva, encontrando-se inativas.

10.1 Não existem remunerações a qualquer dos administradores desta empresa, advindas de qualquer das entidades havidas como partes relacionadas.

10.2 Operações com empresas relacionadasDurante o exercício de 2016 as transações entre as relacionadas e a entidade foram as seguintes:

(valores em euros)

Participada Vendas Compras

Comasa-Const. Civil O. Públicas, Lda 4 403,66 893 413,40

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (7/12)

51

11. OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

11.1 Investimentos noutras empresas

(valores em euros)

Nome /Firma % Valor Obs

Euroscut-Soc Concessionária da Scut do Algarve, SA --- 10,00 b)

Auto-Estradas Norte Litoral – Soc Conc AENL, SA --- 1,00 b)

Vialivre, SA 3,192 43 186,52 a)

Lamegorenova-Const e Gestão Equipamentos, SA 10,200 0,00 a)

Gabriel Couto, SGPS, SA --- 1,00 b)

Gabriel Couto Angola, Lda 7,125 7 724,62 b)

Norgarante --- 27 500,00 b)

Catim --- 1 000,00 b)

Banif --- 7 144,45 b)

Montepio --- 22 620,00 b)

Empréstimos concedidos:

Gabriel Couto, SGPS, SA --- 0,32 b)

AGE – Energias Renováveis, Lda --- 9 582,90 a)

ParqF --- 31 085,01 a)

TOTAL 40 668,23

a) o valor destas participações está avaliado pelo método da equivalência patrimonial.

b) o valor destas participações está avaliado ao custo de aquisição.

11.2 Outros investimentos financeirosOs outros investimentos financeiros, em 31 de Dezembro de 2016, reportam-se a:

C.G.D. – Seguro 40.642,40€

12. DEPRECIAÇÕES DO EXERCÍCIO

(valores em euros)

Depreciações do exercício 2015 2016

Propriedades de investimento 7 959,62 5 411,18

Ativos fixos tangíveis 2 546 379,34 1 690 819,72Ativos fixos intangíveis 5 887,29

Reversões propriedades de investimento -16 233,54

TOTAL 2 560 226,25 1 679 997,36

52

13. INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2016 o valor dos Investimentos Financeiros ascendia a 1.401.874,15 € Euros, tendo durante o ano evidenciado o seguinte movimento:

(valores em euros)

Investimento Saldo inicial Aumentos Alienações Transf/Abat/D Camb Saldo final

Em associadas ao MEP 5 955 616,44 -5 358 877,40 -45 642,65 551 096,39

Out investimentos noutras empresas 856 236,60 810 135,36

Out investimentos CGD 40 642,40 40 642,40

Outros investimentos financeiros 896 879,00 850 777,76

TOTAL 6 852 495,44 -5 358 877,40 -45 642,65 1 401 874,15

14. INVENTÁRIOS

A discriminação dos Inventários em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 era como segue:

Rubrica 2016 2015

Matérias – primas, subsidiárias e de consumo 1 291 343,90 1 735 187,48

Produtos e trabalhos em curso 271 737,33 246 401,00

Produtos acabados e intermédios 1 853 540,19 1 853 540,19

Mercadorias 8 919,88 8 919,88

TOTAL 3 425 541,30 3 844 048,55

15. CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO

Para o reconhecimento dos rendimentos e gastos dos contratos de construção, foi adotado o método da percentagem de acabamento. Assim, os rendimentos diretamente relacionados com as obras em curso são reconhecidos na demonstração de resultados em função da sua percentagem de acabamento, a qual é determinada pelo rácio entre os gastos incorridos até à data do balanço e os gastos totais estimados das obras.

16. RÉDITO

As vendas e as prestações de serviços registados nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 foram como segue, por mercados:

(valores em euros)

Mercado 2016 2015

Mercado nacional

Vendas

Produtos acabados 0,00 1 172 500,00

Sub-total 0,00 1 172 500,00

Prestação de serviços 56 013 520,98 50 320 680,39

Sub-total 56 013 520,98 51 493 180,39

Mercado extra-comunitário

Prestação de serviços 35 383 566,73 39 607 194,53

Sub-total 35 383 566,73 39 607 194,53

Total Geral 91 397 087,71 91 100 374,92

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (8/12)

Projeto: Hotel Avantgarde, Porto NorteCliente: Marec – Atividades Hoteleiras, S.A.

54

17. PROVISÕES

O movimento ocorrido nas provisões nos períodos de 2016 e 2015 foram como segue:

(valores em euros)

Provisões 2016 2015

Garantias a clientes

Saldo inicial 2 631,42 78 073,15

Aumento 98 571,60 2 631,42

Outras regularições 28 000,00 78 073,15

Saldo final 129 203,02 2 631,42

Contratos onerosos

Saldo inicial 230 064,42 79 546,81

Aumento 1 994,19 229 743,53

Reversões 169 691,33 157 209,46

Outras regularições -20 451,04 77 983,54

Saldo final 41 916,24 230 064,42

SALDO GLOBAL FINAL 171 119,26 232 695,84

Provisões 2016 2015

Garantias a clientes

Aumento 98 571,60 2 631,42

Contratos onerosos

Aumento 1 994,19 229 743,53

Reversões 169 691,33 157 209,46

Saldo final -69 125,54 75 165,49

18. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

O imposto sobre o rendimento registado nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 decompõe-se do modo seguinte:

(valores em euros)

Imposto 2016 2015

Imposto corrente 907 015,11 876 517,24

Imposto diferido -439 007,83 128 130,82

Total 468 007,28 1 004 648,06

19. DÍVIDAS DE “CLIENTES” E ”OUTRAS CONTAS A RECEBER”

As dívidas de clientes e de outras contas a receber em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 apresentam-se assim:

(valores em euros)

Rubrica 2016 2015

Clientes:

Clientes c/c 54 461 577,74 46 312 757,30

Clientes – retenções de garantia 6 399,95 47 080,64

Clientes de cobrança duvidosa 1 567 365,98 28 050,57

Perdas por imparidades acumuladas -1 346 191,22 -28 050,57

TOTAL 54 689 152,45 46 359 837,94

Outras contas a receber:

Adiantamentos ao pessoal 3 125,84 5 842,97

Devedores por acréscimo de rendimento 11 599 806,98 4 007 325,18

Outros devedores 3 003 511,25 8 563 052,73

TOTAL 14 606 444,07 12 576 220,88

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (9/12)

55

20. “FORNECEDORES”, ”OUTRAS CONTAS A PAGAR” E “ADIANTAMENTO DE CLIENTES”

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 os valores a pagar a fornecedores e outras dividas a pagar, bem assim como os adiantamentos de clientes, apresentavam-se assim.

(valores em euros)

Rubrica 2016 2015

Fornecedores:

Fornecedores c/c 21 157 609,17 20 536 457,65

Fornecedores de investimentos c/c 0,00 109 439,53

Fornecedores - títulos a pagar 857 704,23 1 183 931,27

Fornecedores – Ret. garantia 0,00 4 450,45

Fornecedores – fat em receç. e conf. 1 506 230,65 257 683,57

TOTAL 23 521 544,05 22 091 962,47

Outras dividas a pagar não correntes:

Adiantamento de clientes 4 674 002,97 6 061 694,47

Outros credores 3 012 526,39 3 682 256,80

TOTAL 7 686 529,36 9 743 951,27

Outras dividas a pagar correntes:

Remunerações a pagar 1 792,61 1 360,72

Credores por acréscimos gastos 1 938 607,31 3 421 482,68

Outros credores 3 879 045,89 4 629 635,78

Resultados atribuídos a acionistas 31 031,09

Outras operações com acionistas 135 210,57

TOTAL 5 850 476,90 8 187 689,75

Adiantamento de clientes 7 589 549,38 7 474 439,39

56

21. FINANCIAMENTOS OBTIDOS

Os Financiamentos obtidos estão desagregados entre Empréstimos Bancários, Locações Financeiras e Outras Instituições Financeiras. Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 tais valores eram os seguintes, separados entre Passivo Corrente e Passivo Não Corrente:

(valores em euros)

Rubrica 2016 2015

No Passivo não corrente:

Empréstimos bancários 3 389 228,98 5 270 626,47

Outras instituições financeiras 125 817,05 125 817,05

Locações financeiras 9 384,78 0,00

TOTAL 3 524 430,81 5 396 443,52

No Passivo corrente:

Empréstimos bancários 17 331 949,71 22 010 261,38

Outras instituições financeiras 0,00 462 063,76

Locações financeiras 139 167,54 145 850,67

TOTAL 17 471 117,25 22 618 175,81

22. DIFERIMENTOS

Os Diferimentos registam em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 os seguintes valores:

(valores em euros)

Rubrica 2016 2015

No ativo corrente:

Gastos a reconhecer 274 106,07 307 037,57

No passivo corrente:

Rendimentos a reconhecer 8 917 226,81 11 903 074,93

23. CAPITAL SOCIAL

O capital social da empresa está representado por 1.000.000 de ações, com o valor de 5 euros cada, e está todo realizado.

24. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Os valores ativos e passivos do Estado e outros entes públicos apresentavam-se da forma seguinte nos balanços de 2016 e 2015:

(valores em euros)

Rubrica 2016 2015

No ativo corrente:

Imposto sobre rendimento 126 618,10 34 970,88

Imposto sobre valor acrescentado 666 441,68 740 982,91

TOTAL 793 059,78 775 953,79

No passivo corrente:

Imposto sobre rendimento 356 148,63 205 837,99

Retenção I. sobre rendimento 85 308,77 80 791,50

Restantes impostos-I. selo 69,71 272,46

Contribuição para a S. Social 1 919 559,40 1 484 162,06

TOTAL 2 361 086,51 1 771 064,01

25. GANHOS/PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Os Ganhos e Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos desenvolviam-se da forma seguinte em 31 de Dezembro de 2016 e 2015:

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (10/12)

57

Rubrica 2016 2015

Rendimentos e ganhos pela aplicação método equivalência patrimonial

60 631,54 1 295 411,38

Outros rendimentos e ganhos 422 637,50 54 883,05

Dividendos obtidos 43 608,44 672 700,02

Gastos e perdas pela aplicação do método da equivalência patrimonial

-829 708,07 -41 048,26

Outros gastos e perdas -63 553,96 -52 566,30

TOTAL -366 384,55 1 929 379,89

26. VARIAÇÃO NOS INVENTÁRIOS DA PRODUÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 computou-se a seguinte variação nos inventários da produção:

(valores em euros)

Rubrica 2016 2015

Produtos acabados e intermédios:

Saldo final 1 853 540,19 1 853 540,19

Regularização Existências

Saldo inicial 1 853 540,19 2 812 473,14

Variação 0,00 -958 932,95

Produtos e Trabalhos em Curso

Saldo final 271 737,33 246 401,00

Saldo inicial 246 401,00 245 047,47

Variação 25 336,33 1 353,53

Variação inventários da produção 25 336,33 -957 579,42

27. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas registado no final dos períodos de 2015 e 2014 foram os seguintes:

(valores em euros)

Rubrica 2016 2015

Mercadorias

Saldo inicial 8 919,88 8 919,88

Compras 0,00 0,00

Saldo final 8 919,88 8 919,88

Custo 0,00 0,00

Matérias-primas, subs e de consumo

Saldo inicial 1 735 187,48 1 116 406,82

Compras 16 512 028,20 16 550 449,27

Saldo final 1 291 343,90 1 735 187,48

Custo 16 955 871,78 15 931 668,61

Custo mercad vend mat consumidas 16 955 871,78 15 931 668,61

28. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 o valor dos Fornecimentos e serviços externos registavam os valores constantes do quadro abaixo, por rubricas:

58

(valores em euros)

Rubrica 2016 2015

(valores em euros) 48 311 758,90 48 848 038,07

Trabalhos especializados 4 678 051,49 873 081,60

Publicidade e propaganda 8 369,63 6 034,71

Vigilância e segurança 231 912,87 243 637,51

Honorários 96 414,08 88 209,46

Comissões 173 378,40 242 026,94

Conservação e reparação 1 436 367,88 1 689 209,58

Outros serviços 701,75 1 537,13

Ferramentas e utens desg rap 127 594,32 197 601,91

Livros e doc técnica 29 958,16 22 336,59

Material de escritório 75 927,27 39 806,60

Artigos para oferta 9 845,36 5 342,12

Material limp, hig e conforto 7 021,81 2 543,96

Outros materiais 2 865,51 2 310,54

Eletricidade 133 549,44 154 531,89

Combustíveis 109 444,34 126 023,72

Água 53 703,59 69 399,06

Óleos 1 312,67 7 553,26

Gás 11 673,81 15 674,16

Deslocações e estadas 2 094 650,33 2 692 574,85

Transportes de pessoal 0,00 41,94

Transportes de mercadorias 274 110,02 301 551,20

Outros transportes 51 109,30 113 932,46

Rendas e alugueres 1 872 793,07 2 135 581,18

Comunicação 178 555,41 199 185,03

Seguros 485 382,60 461 953,23

Contencioso e notariado 11 494,67 65 343,12

Despesas de representação 19 367,76 14 954,45

Limpeza, higiene e conforto 37 721,94 64 942,36

Outros serviços 114 395,08 92 174,66

TOTAL 60 639 431,46 58 777 133,29

29. GASTOS COM O PESSOAL

29.1 Os gastos com o pessoal contabilizado nos períodos de 2016 e 2015 foram os seguintes, de forma desagregada:

(valores em euros)

Rubrica 2016 2015

Remunerações órgãos sociais 279 499,83 253 476,36

Remuneração do pessoal 8 688 063,15 9 134 994,36

Indeminizações 164 915,37 158 980,15

Encargos sobre remunerações 1 284 323,89 1 363 632,65

Seguros de acid. trab. doenç. prof. 227 608,30 179 981,99

Gastos de acção social 227 330,13 236 472,49

Outros gastos com pessoal 63 244,85 68 704,74

TOTAL 10 934 985,52 11 396 242,74

29.2 Em 2016 as remunerações dos órgãos sociais foram de:

Conselho de administração 279.499,83 €

A remuneração atribuída ao órgão de fiscalização foi de 13.680,00 € em 2016 e igual montante em 2015.

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (11/12)

59

30. AUMENTOS / REDUÇÕES DE JUSTO VALOR

Em 31 de Dezembro de 2016 verificava-se a seguinte ganho por aumento de justo valor:

(valores em euros)

Rubrica 2016 2015

Ganhos em propriedades de investimento 284 755,39

Perdas em investimentos financeiros -222,60

TOTAL 284 755,39 -222,60

31. OUTROS RENDIMENTOS E OUTROS GASTOS

Durante o período de 2016 e 2015 foram evidenciados outros rendimentos e ganhos e outros gastos e perdas de acordo com a desagregação seguinte:

(valores em euros)

Rubrica 2016 2015

Outros rendimentos:

Rendimentos suplementares 4 036 471,25 5 862 688,31

Desc. pronto pag. obtidos 12 795,14 11 531,87

Rend. e ganhos nos rest. invest. 2 115 187,01 4 006 313,34

Rend. e ganh. inv. não financ. 103 196,84 643 684,90

Juros obtidos 303 310,36 60 972,80

Outros 1 259 820,50 710 620,38

Dos quais:

Corr .relat.exec. ant. 54 013,44 63 352,37

Outros n. especificados 33 054,06 50 012,08

Benefícios de Penalid. Contrat. 863 619,87 0,00

Recuperação desp. Financ. 309 133,13 597 255,93

Excesso estimativa impostos 0,00 0,00

TOTAL 7 830 781,10 11 295 811,60

Rubrica 2016 2015

Outros gastos:

Impostos 425 492,15 850 432,53

Desc pronto pagamento concedidos 5 785,52 8 179,73

Juros de mora e compensatórios 11 570,63 7 612,87

Outros juros 267 003,51 303 608,61

Diferenças de câmbio desfavoráveis 392 412,87 902 223,18

Outros gastos e perdas financiamento 374 778,49 425 763,99

Outros 668 449,51 4 133 348,74

Dos quais:

Correções exercidasanteriores 222 533,90 3 952 717,47

Penalidades contratuais 178 633,43 0,00

TOTAL 2 145 492,68 6 631 169,65

32. JUROS E RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARES

Nos anos de 2016 e 2015 registaram-se juros e gastos similares nos valores e com a desagregação abaixo referidos:

(valores em euros)

Rubrica 2016 2015

Juros e rendimentos similares:

Juros de financ concedidos 175 346,94 140 464,03

Diferenças de câmbio 0,00 664 099,10

TOTAL 175 346,94 804 563,13

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSDO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (12/12)

Juros e custos similares:

Juros suportados 1 778 671,77 2 804 423,32

Diferenças câmbio ref. fin. obtidos 211 049,39 664 099,10

Outros gastos e perdas de financiamento

Relativos a financ obtidos 1 753 769,44 1 764 794,48

TOTAL 3 743 490,60 5 233 316,90

33. CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

A entidade encontra-se dispensada da consolidação de contas dado que, tal como previsto no DL nº 158/2009, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de Junho, não exerce, em qualquer caso, o controlo sobre qualquer das subsidiárias e, naquelas em que a sua participação é maior que 50% do capital, no seu conjunto não ultrapassam nenhum dos limites previstos no artº 7º daquele DL.

34. GARANTIAS PRESTADAS

34.1 Em 31 de Dezembro de 2016 o valor das garantias bancárias e seguros de caução prestadas pela empresa a terceiros era de 52 069 646,74 Euros, entre as quais se incluem os valores seguintes em moeda estrangeira, e destinam-se a garantia de contratos de empreitada.

Meticais (MZM) 28.753 €Dólares americanos (USD) 5.835.939 €

34.2 Para garantia da globalidade dos empréstimos de curto, médio e longo prazo, bem como garantias bancárias prestadas pelo Banco Santander Totta, foi onerado o edifício da Sede da Empresa, através de hipoteca a favor deste banco.

34.3 Para garantia do empréstimo de Médio/Longo Prazo concedido pelo Banco Comercial Português, no montante inicial de 2.200.000,00 €, e que em 31/12/2016 apresenta

o valor de 690.711,45 € foi constituída uma garantia real, através da hipoteca de frações não vendidas do empreendimento de Louredo, sito na Avª 25 de Abril, em Vila Nova de Famalicão.

35. COTAÇÃO DAS MOEDAS ESTRANGEIRAS

Para efeito de conversão, à data do Balanço, dos valores originalmente expressos em moeda estrangeira para euros, utilizaram-se as cotações oficiais em 31 de Dezembro de 2016, das seguintes moedas:

31.12.2016 31.12.2015

Divisa 1 EURO 1 EURO

USD 1,0541 1,0887

Novo Leu (Roménia) 4,539 4,524

Kwanzas (Angola) 184,475 147,8315

Meticais (Moçambique) 74,54 49,29

SZL (Suazilândia) 14,457 16,953

Kwacha Zambiano 10,4619 11,9757

CVE (Escudo Caboverdiano) 110,265 110,265

36. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR OUTROS DIPLOMAS LEGAIS

A entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei nº 534/80 de 7 de novembro.

Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei nº 411/91, de 17 de outubro, informa-se que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.

37. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO

Não são conhecidos até à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas

Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2016.Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas.

38. DATA DE AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras do período findo em 31 de Dezembro de 2016 foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 16 de maio de 2017.

O Contabilista Certificado

O Conselho de Administração

Projeto: Escola Secundária D. Dinis. Santo TirsoCliente: Parque Escolar, E. P.E.

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RELATÓRIOE PARECER DOFISCAL ÚNICO

Projeto: Hotel Avantgarde, Porto NorteCliente: Marec – Atividades Hoteleiras, S.A.

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Senhores Acionistas:

Em cumprimento dos preceitos legais e estatutários submetemos à vossa apreciação o nosso Relatório de Ação Fiscalizadora e o Parecer sobre o Relatório de Gestão, Contas e Propostas apresentadas pelo Conselho de Administração da Empresa CONSTRUÇÕS GABRIEL A. S. COUTO, S.A., respeitantes ao exercício de 2016.

1. Durante o exercício em análise acompanhamos a atividade da Empresa, na qualidade de Fiscal Único, mantendo contactos com a Administração e seus colaboradores, de quem obtivemos informações sobre as questões em análise e cuja boa colaboração nos apraz registar.

2. Não tomamos conhecimento de qualquer situação que não respeitasse as normas legais e estatutárias.

3. Analisámos o Balanço analítico, a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração das alterações no capital próprio, a Demonstração dos fluxos de caixa, o Anexo, o Relatório de Gestão do Conselho de Administração e a Certificação Legal das Contas, partes integrantes deste Relatório e com os quais concordamos.

4. As políticas contabilísticas adotadas permitem uma correta avaliação do património e dos resultados, os quais se encontram referidos na nota 3 do anexo.

Face ao exposto, somos de parecer que:

a) Sejam aprovados o Relatório de Gestão do Conselho de Administração e as contas do exercício de 2016;b) Seja aprovada a proposta do Conselho de Administração referente a aplicação dos Resultados Líquidos;c) Se proceda à apreciação geral da Administração e Fiscalização da Sociedade.

Trofa, 2017, maio, 31

O FISCAL ÚNICO

ARMINDO COSTA, SERRA CRUZ, MARTINS E ASSOCIADOS- SROC nº 57

Representada por

António Serra Cruz - ROC nº 537

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO2016

Projeto: Plataforma Logística de Leixões – Polo 1 . Matosinhos Cliente: APDL- Administração do Porto de Leixões

CERTIFICAÇÃOLEGAL DAS CONTAS

Projeto: Ampliação do Hospital Ortopédico de Sant’Ana - Parede. LisboaCliente: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

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RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

OPINIÃO

Auditámos as demonstrações financeiras anexas de CONSTRUÇÕES GABRIEL A. S. COUTO, S.A., que compreendem o balanço em 31 de dezembro de 2016 (que evidencia um total de 92.733.278,23 euros e um total de capital próprio de 15.621.855,40 euros, incluindo um resultado liquido de 1.620.105,37 euros), a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração das alterações no capital próprio e a demonstração dos fluxos de caixa relativas ao ano findo naquela data, e o Anexo que incluí um resumo das políticas contabilísticas significativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira de CONSTRUÇÕES GABRIEL A. S. COUTO, S.A. em 31 de dezembro de 2016 e os fluxos de caixa relativos ao ano findo naquela data de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro adotadas em Portugal através do Sistema de Normalização Contabilística.

BASES PARA A OPINIÃO

A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) e demais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. As nossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras” abaixo. Somos independentes da Entidade nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos éticos nos termos do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

Estamos convictos de que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião.

RESPONSABILIDADES DOS ÓRGÃOS DE GESTÃO PELAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

O órgão de gestão e responsável pela:- preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da Entidade de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro adotadas em Portugal através do Sistema de Normalização Contabilística:- elaboração do relatório de gestão nos termos legais e regulamentares aplicáveis:- criação e manutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir a preparação de demonstrações financeiras isentas de distorção material devido a fraude ou erro;- adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstancias; e - avaliação da capacidade da Entidade de se manter em continuidade, divulgando, quando aplicável, as matérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das atividades.

RESPONSABILIDADES DO AUDITOR PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, e emitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável e um nível razoável de segurança, mas não é uma garantia de que uma auditoria executada de acordo com as ISA detetará sempre uma distorção material quando exista. As distorções podem ter origem em fraude ou erro e são consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possa razoavelmente esperar que influenciem

CERTIFICAÇÃOLEGAL DAS CONTAS

69

decisões económicas dos utilizadores tomadas com base nessas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA, fazemos julgamentos profissionais e mantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também;- identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstrações financeiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos de auditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que seja suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco de não detetar uma distorção material devido a fraude e maior do que o risco de não detetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou sobreposição ao controlo interno;- obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com o objetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da Entidade;- avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade das estimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão:- concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto da continuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incerteza material relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidas significativas sobre a capacidade da Entidade para dar continuidade as suas atividades. Se concluirmos que existe uma incerteza material, devemos chamar a atenção no nosso relatório para as divulgações relacionadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, caso essas divulgações não sejam adequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusões são baseadas na prova de auditoria obtida até a data do nosso relatório. Porém, acontecimentos ou condições futuras podem levar a que a Entidade descontinue as suas atividades;- avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeiras, incluindo as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir uma apresentação apropriada;- comunicamos com os encarregados da governação, entre outros assuntos, o âmbito e o calendário planeado da auditoria, e as conclusões significativas da auditoria incluindo qualquer deficiência significativa de controlo interno identificado durante a auditoria.

A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES

Sobre o relatório de gestão

Dando cumprimento ao artigo 451.º n.º 3, al. e) do Código das Sociedades Comerciais, somos de parecer que o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais e regulamentares aplicáveis em vigor, a informação nele constante e concordante com as demonstrações financeiras auditadas e, tendo em conta o conhecimento e apreciação sobre aEntidade, não identificamos incorreções materiais.

Trofa, 2017, maio, 31 ARMINDO COSTA, SERRA CRUZ, MARTINS E ASSOCIADOS- SROC nº 57

Representada por: Antonio Serra Cruz - ROC nº 537

INTERNACIONALCABO VERDE

Projeto: Construção de 390 Habitações em Palmerejo Grande. Praia. Ilha de Santiago. Cabo Verde Cliente: Estado de Cabo Verde (IFH)

INTERNACIONALCABO VERDE

Projeto: Construção de 390 Habitações em Palmerejo Grande. Praia. Ilha de Santiago. Cabo Verde Cliente: Estado de Cabo Verde (IFH)

INTERNACIONALSWAZILÂNDIA

Projeto: Upgranding St Phillips Road (continuação) e a Usutfu River BridgesCliente: União Europeia e Governo do Reino da Suazilândia

INTERNACIONALZÂMBIA

Projeto: Construction of Mazyopa Drainage System, LusakaCliente: Lusaka Water and Sewerage Company in ZambiaMCA-Millenium Challenge Account Zambia

INTERNACIONALHONDURAS

Projeto: Rehabilitación de la Carretera de Occidente en el Departamento de Copan, Honduras, C.A.Lot No. 1 La Entrada - Santa Rosa de CopánLot No. 2 La Entrada - Los RanchosCliente: Secretaria de Estado en los Despachos de Infraestructura y Servicios Públicos (INSEP)- Dirección General de Carreteras (DGC)Gobierno de la República de Honduras

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INTERNACIONALMOÇAMBIQUE

Projeto: Reabilitação da N221 – Caniçada / Chicualacuala – Estado de Gaza. MoçambiqueCliente: ANE – Administração Nacional das Estradas

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INTERNACIONALMOÇAMBIQUE

Projecto: Reabilitação da N13. Nampula/Cuamba (Projeto Nacala Corredor) Lote C_Malema/Cuamba ( 234 Km 348) L= 114 Km)Cliente: ANE – Administração Nacional das Estradas

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INTERNACIONALMOÇAMBIQUE

Projeto: Construction of Interference Road Of 710 M With N13, According Ane Specifications - Nampula, MozambiqueCliente: Corredor de Desenvolvimento do Norte – Sarl Cdn (Vale Moçambique Lda.)

2017

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