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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA - UNIMEP
FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO
FEAU
Laboratório de Operações Unitárias 1
AGITAÇÃO E MISTURA DE FLUÍDOS
Integrantes:
Diego Quagliato
Felipe Cerezer
Lucas Henrique
Marcos Vinícius
Mario Araújo
Rodrigo Bresciani
Atividade prática elaborada
como parte dos requisitos
da disciplina de Operações
Unitárias I, sob orientação
da Profª Carla Fabiana S.
Rombaldo.
Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo
1. RESUMO
Agitadores ou impulsores são equipamentos utilizados principalmente para
agitação ou mistura de componentes.
No experimento realizado no laboratório foi utilizado dois diferentes tipos de
impulsores: o impulsor de pás planas e o impulsor de pás inclinadas. Também
foi observado o comportamento da chicana em cada impulsor.
Um dos objetivos foi a identificação se ocorre agitação ou mistura no
processo, também a determinação da potência e do número de potência para
cada situação, e o estudo da sua eficiência.
Notou-se que o impulsor de pás planas foi o mais eficiente, pois seu número
de potência foi aproximadamente o dobro do impulsor de pás inclinada.
2. INTRODUÇÃO
Misturar duas ou mais substâncias é um dos problemas nas operações
unitárias, onde a maioria das projeções industriais, são baseadas em práticas e
não em muitas teorias fundamentadas, não há um padrão teórico que possa
determinar a qualidade da mistura de um agitador.[1]
A eficiência e o consumo de energia na agitação dependem de
princípios básicos da mecânica dos fluídos, as condições do escoamento nos
processos com agitação é tão complicado seguir os princípios básicos, que é
preciso utilizar aproximações empíricas.[2]
2.1. Mistura
É a movimentação aleatória de duas ou mais fases inicialmente
separadas.[3]
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Arquitetura e UrbanismoRodovia Santa Bárbara/Iracemápolis – Km01- Santa Barbara d’Oeste- SP –
CEP:130450-000
Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo
A mistura é aplicada para obter:
a) Contato íntimo entre as substâncias para um melhor controle da reação
química;
b) Preparar materiais com novas propriedades não necessariamente
presentes nos ingredientes.[1]
O processo descrito é representado na Figura 01:
Figura 01: Processo onde ocorreu Mistura dos componentes.
2.2. Agitação
É o movimento induzido de um material (fluído) por meio mecânico com
forma determinada, dentro de um recipiente com movimentos circulares. [3]
A agitação de líquidos possui, entre outras, as seguintes aplicações:
Dispersão de um soluto num solvente;
Mistura de líquidos miscíveis;
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Produção da suspensão de um sólido finamente dividido num líquido;
Mistura de reagentes num reator químico;
Agitação de um líquido homogêneo para melhorar a transferência de
calor para o líquido.
Para que a agitação seja eficiente é preciso ajustá-la para atingir o
resultado final, é necessário que o projeto esteja baseado na experiência previa
da indústria ou em ensaios efetuados com o sistema particular da operação. [2]
A agitação efetua-se num tanque cilíndrico pela ação de lâminas
(chicanas) que giram acopladas a um eixo que cruza com o eixo vertical do
tanque e pode operar em duas bases (contínua ou descontínua).
Abaixo segue a Figura 02, a qual representa uma agitação:
Figura 02: Processo onde ocorreu Agitação dos componentes.
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2.3. Chicanas
Utilizadas para promover a mistura e provocar a formação de uma
superfície líquida livre. Sem as chicanas pode ocorrer a formação de um
redemoinho central (vórtice).[2]
Segue abaixo a Figura 03, que representa a chicana utilizada no
processo:
Figura 03: Chicana.
2.4. Formação do Vórtice
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É formado devido a ação da força centrífuga que age no líquido em
rotação, e da superfície livre do liquido devido à componente tangencial da
velocidade do fluido, que pode responder a força.
Geralmente ocorre para líquidos de baixa viscosidade (com agitação
central). [3]
Segue abaixo a Figura 04 que representa o processo descrito:
Figura 04: Processo onde ocorreu a formação de Vórtice.
2.5. Propriedades Importantes dos Materiais
A mistura pode ocorrer entre duas fases, as características dos materiais
que podem influenciar e facilitar a mistura são:
Fluidos: viscosidade, massa específica, relação entre a massa
específica e miscibilidade.
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Sólidos: finura, massa específica, relação entre as massas específicas,
forma, aderência e molhabilidade.
O que influenciará na velocidade de mistura é a quantidade e o número
de constituintes, já a viscosidade ou consistência influenciará o tipo de padrão
de fluxo que se obtém num sistema com duas fases com determinado tipo de
agitador.[1]
2.6. Turbina de Rushton
Movimentam o fluido radialmente contra a parede do tanque onde a
corrente se divide. Uma parte se dirige ao fundo e volta ao centro do rotor
enquanto a outra sobe em direção à superfície e retorna ao rotor por cima
(zona de sucção). São geradas duas circulações distintas. Desenvolvem
excelente fluxo radial e bons fluxos verticais. Estas turbinas de disco e pás são
adequadas para agitação de fluido poucos viscosos e alta velocidade.
Utilizadas na dispersão de gases em líquidos, na dispersão de sólidos, na
mistura de fluidos imiscíveis e na transferência de calor. Distribuem a energia
de maneira uniforme e o padrão do escoamento é misto.
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Abaixo segue a Figura 05, representação da Turbina de Rushton:
Figura 05: Turbina de Rushton(Turbina de Pás Planas).
2.7. Turbina de Pás Inclinadas
As pás inclinadas fornecem um escoamento axial, que produz um fluxo
paralelo ao eixo e são usados em operações de fluxo controlado com misturas
de elevada viscosidade e também para suspensão de sólidos.[4]
Segue abaixo a Figura 06,que representa a turbina de Pás Inclinada utilizada
no processo.
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Figura 06: Turbina de Pás Inclinadas.
2.8. Dinamômetro
Um dinamômetro é um instrumento usado para a medição de forças
mecânicas. Existem diversos tipos de dinamômetros, dos quais se destacam
pela sua importância e aplicação: dinamômetro de Bekk, dinamômetro de mola
e o dinamômetro hidráulico.
Este dispositivo é por vezes usado para medir o peso de um corpo.
No Sistema Internacional de Unidades (S.I.), este tipo dinamômetro encontra-
se graduado em newtons (N).
Um dinamômetro parado, graduado em newtons, indica o valor aproximado de
9,8 N para peso de um corpo cuja massa é de 1 kg. De fato, pela lei da Atração
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Universal, verifica-se que um corpo com massa 1 kg pesa na Terra
aproximadamente 9,8 N. [5]
3. OBJETIVOS
Identificar se obteve uma agitação ou uma mistura de componentes em
cada processo, analisar a eficiência da chicana, determinar a potência (P) e o
número de potência (NP) de cada velocidade para os dois tipos de impulsores
e estudar suas eficiências.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Materiais utilizados
Tanque de agitação: tanque de vidro transparente graduado (Becker);
Fluido utilizado: Água;
Dois tipos de sólidos os quais possuíam densidades distintas;
Impulsor com seis pás planas (Turbina de Rushton);
Impulsor com seis pás inclinadas (Turbina de Pás Inclinadas);
Conjunto de quatro chicanas;
Motor elétrico com eixo de rotação;
Fonte de alimentação para o motor elétrico;
Inversor de freqüência para o motor elétrico (permite a seleção de
velocidades de rotação do impulsor);
Fototacômetro (medidor de rotações do sistema).
Dinamômetro
Régua.
3.2. Sistema utilizado
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A Figura 07 mostra o sistema utilizado em escala de laboratório para
realizar o experimento.
Figura 07: Sistema experimental montado no Laboratório de Processos.
5. METODOLOGIA
Utilizando de um tanque de agitação suspenso, com um volume de água
e dois tipos de sólidos com densidades distintas (pedaços de canudo e
miçangas),conectado por meio de uma braço (fio de nylon) ao dinamômetro.
Iniciou-se o experimento utlizando uma turbina com seis pás inclinadas e
quatro chicanas no sistema. Ligou-se o motor através de uma fonte de
alimentação, ajustou-se o Inversor de frequência em 12%. Com o dinamômetro
conectado ao tanque de agitação foi possível relacionar o torque e com o
fototacômetro foi possível identificar a velocidade de rotação do agitador.
Anotou-se os valores de velocidade (rpm) e força (cN).
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O procedimento foi repetido ajustando o Inversor de frequência para:
22%, 32%, 42% e 52%; e repetiu o experimento nas mesmas frequências sem
a presença da chicana no processo.
Após, utilizou-se ainda outro tipo de turbina no sistema, turbina com seis
pás planas e quatro chicanas, com o mesmo procedimento.
Com uma régua, tirou-se a medida interna dos agitadores utilizados (diâmetro).
Logo após, aplicou-se a equação do Número de Reynolds:
ℜ=Da ² . n .pµ
(Equação 1)
Onde:
n = velocidade do agitador (rps)
Da = diâmetro do impulsor (m)
= massa específica da água (Kg/m3)
µ = viscosidade dinâmica da água (Kg/m.s)
Em seguida usou-se a equação da Potência Efetiva:
Pe=We.2 . π . n ou Pe=F .D .2 . π . n (Equação 2)
Onde:
PE = potência efetiva (J/s)
F = força medida na célula de carga do dinamômetro (N)
D = distância do braço (m)
n = velocidade das rotações (rps)
We = torque efetivo desenvolvido pelo motor na saída.
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Feito isso determinou-se o valor do Coeficiente m:
m=a−logReb
(Equação 3)
Onde:
m = coeficiente (adimensional)
a = coeficiente (adimensional)
b = coeficiente (adimensional)
Re = Número de Reynolds (adimensional)
Em seguida encontrou-se o valor do Número de Froude (Fr):
Fr=n2 .Dag
(Equação 4)
Onde:
Fr = Número de Froude (adimensional)
n = velocidade das rotações (rps)
Da = diâmetro do impulsor (m)
g = aceleração da gravidade (m/s²)
Assim calcula-se o Número de Potência (NP):
Pe=NP . Frm. n ³ . Da5 . (Equação 5)
Onde:
Pe = potência (J/s)
NP = número de potência (adimensional)
FR = número de Froude
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n = velocidade das rotações (rps)
Da = diâmetro do agitador (m)
= massa específica (Kg/m3)
m = Coeficiente (adimensional)
No procedimento que a chicana foi utilizada, o número de Froude pode ser
desprezado, portanto foi considerado igual a 1.
Construiu-se uma curva experimental para estudar a eficiência dos
impulsores.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Neste experimento utilizou-se dois diferentes tipos de impulsores no
sistema. Primeiramente, usou-se um com seis pás inclinadas e quatro chicanas
e obtiveram-se os dados apresentados na Tabela 01.
Tabela 01: Dados obtidos no experimento com seis pás inclinadas e quatro
chicanas.
Frequência Força (cN) Velocidade
(rpm)
Tipo de
Processo
12 0,900 377,200 Agitação
22 0,900 656,400 Agitação
32 1,700 956,400 Agitação
42 3,600 1254,000 Mistura
52 5,600 1553,000 Mistura
Logo após repetiu-se o experimento com o impulsor de seis pás
inclinadas e sem as quatro chicanas e obtiveram-se os dados apresentados na
Tabela 02.
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Tabela 02: Dados obtidos no experimento com seis pás inclinadas e sem as
quatro chicanas.
Frequência Força (cN) Velocidade
(rpm)
Tipo de
Processo
12 0,100 357,500 Agitação
22 0,100 652,000 Agitação
32 0,100 955,500 Agitação
42 0,400 1256,000 Agitação
52 0,900 1556,000 Agitação
Em seguida converteu-se a unidade da velocidade para rps e a unidade
de força para N para a realização da Equação 1, onde foi considerado a massa
específica da água como 1000 kg/m3 e sua viscosidade 1.10-3 kg/m.s.
O impulsor com seis pás inclinadas apresentou um diâmetro (Da) de 4,1
cm ou 0,041 m e a distância do braço de 32,5 cm ou 0,325 m. Os valores
obtidos são apresentados na Tabela 03 e Tabela 04.
Tabela 03: Número de Reynolds com chicana
Velocidade
(rpm)
Velocidade
(rps)Nº Re
377,200 6,287 10568,447
656,400 10,940 18390,140
956,400 15,940 26795,140
1254,000 20,900 35132,900
1553,000 25,883 43509,323
Tabela 04: Número de Reynolds sem chicana
Velocidade
(rpm)
Velocidade
(rps)Nº Re
357,500 5,958 10015,398
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652,000 10,866 18265,746
955,500 15,925 26769,925
1256,000 20,933 35188,373
1556,000 25,933 43593,373
Para calcular a potência efetiva, usou-se a Equação 2 , e obteve-se os
valores apresentados na Tabela 05 e Tabela 06.
Tabela 05: Valores de potência com chicana
Velocidade
(rps)Força (N)
Potência
(J/s)
6,287 0,009 0,115
10,940 0,009 0,201
15,940 0,017 0,553
20,900 0,036 1,536
25,883 0,056 2,959
Tabela 06: Valores de potência sem chicana
Velocidade
(rps)Força (N)
Potência
(J/s)
5,958 0,001 0,012
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10,866 0,001 0,022
15,925 0,001 0,032
20,933 0,004 0,170
25,933 0,009 0,476
A partir dos valores obtidos na Tabela 05 foram determinados os
valores para número de potência (NP) para a situação a qual tínhamos a
presença da chicana, utiliza-se a Equação 5. Os resultados estão descritos na
Tabela 07.
Tabela 07: Valores de número de Potência (NP) com chicana.
NP Nº Re
3,99 10568,447
1,32 18390,140
1,18 26795,140
1,45 35132,900
1,47 43509,323
Devido ao fato da não utilização da chicana temos a formação de
vórtice,sendo assim o valor do Número de Froude é diferente de 1. Tendo
como base a Equação 4,e considerando o valor da aceleração da gravidade
igual a 9,81 m/s², calculamos os valores deste.
Utilizando da Equação 3,e admitindo os valores dos coeficientes para Pás
Inclinadas encontrados no livro Unit Operations Of Chemical Engineering, Fifth
Edition, Warren L.McCabe/Julian C.Smith/Peter Harriott,temos que a =1,7,e b
=18,assim calculamos os valores de m.
Segue abaixo a Tabela 08, referente aos cálculos das equações acima:
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Tabela 08: Valores do coeficiente M e Numero de Froude (Fr).
Coeficiente
m
Número
de
Freud(NFr
)
Nº Re
- 0,127 0,148 10015,398
- 0,142 0,493 18265,746
- 0,151 1,059 26769,925
- 0,158 1,830 35188,373
- 0,163 2,810 43593,373
Tendo como base a Tabela 08, pode-se encontrar os valores para o Número de
Potência para a situação sem a chicana,utilizando da Equação 5.Segue abaixo
a Tabela 09, com os valores encontrados:
Tabela 09: Valores de número de Potência (NP) sem chicana.
NP Nº Re
0,384 10015,398
0,133 18265,746
0,068 26769,925
0,175 35188,373
0,278 43593,373
Em seguida trocou-se o impulsor de Pás inclinadas para o de Turbina de
Rushton. Repetindo o experimento realizado, temos abaixo a Tabela 10, que
descreve o processo com a adição da chicana:
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Tabela 10: Dados obtidos no experimento com seis pás planas e quatro
chicanas.
Frequência Força (cN) Velocidade
(rpm)
Tipo de
Processo
12 0,700 356,600 Agitação
22 4,500 655,600 Agitação
32 10,400 953,400 Mistura
42 19,300 1256,000 Mistura
52 28,300 1549,000 Mistura
Logo após repetiu-se o experimento com o impulsor de seis pás planas e
sem as quatro chicanas e obtiveram-se os dados apresentados na Tabela 11.
Tabela 11: Dados obtidos no experimento com seis pás planas e sem as
quatro chicanas.
Frequência Força (cN) Velocidade
(rpm)
Tipo de
Processo
12 0,300 357,700 Agitação
22 0,600 656,300 Agitação
32 1,500 955,500 Agitação
42 2,200 1256,000 Agitação
52 2,800 1556,000 Agitação
Converteu-se então a unidade da velocidade para rps e a unidade de
força para N para a realização da Equação 1, onde foi considerado a massa
específica da água como 1000 kg/m3 e sua viscosidade 1.10-3 kg/m.s.
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O impulsor com seis pás planas apresentou um diâmetro (Da) de 4,2 cm
ou 0,042 m e a distância do braço de 32,5 cm ou 0,325 m. Os valores obtidos
são apresentados na Tabela 12 e Tabela 13.
Tabela 12: Número de Reynolds com chicana
Velocidade
(rpm)
Velocidade
(rps)Nº Re
356,600 5,943 10483,452
655,600 10,926 19273,464
953,400 15,890 28029,960
1256,000 20,933 36925,812
1549,000 25,816 45539,424
Tabela 13: Número de Reynolds sem chicana
Velocidade
(rpm)
Velocidade
(rps)Nº Re
357,700 5,961 10515,204
656,300 10,938 19294,632
955,500 15,925 28091,700
1256,000 20,933 36925,812
1556,000 25,933 45745,812
Para calcular a potência efetiva, usou-se a Equação 2 , e obteve-se os
valores apresentados na Tabela 14 e Tabela 15.
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Tabela 14: Valores de potência com chicana
Velocidade
(rps)Força (N)
Potência
(J/s)
5,943 0,007 0,008
10,926 0,045 0,100
15,890 0,104 0,337
20,933 0,193 0,824
25,816 0,283 1,491
Tabela 15: Valores de potência sem chicana
Velocidade
(rps)Força (N)
Potência
(J/s)
5,961 0,003 0,003
10,938 0,006 0,013
15,925 0,015 0,048
20,933 0,022 0,094
25,933 0,028 0,148
A partir dos valores obtidos na Tabela 14, e tendo em vista que para a
situação com a presença de chicana o Número de Froude pode ser
considerado 1, foram determinados os valores para número de potência (NP)
para tal situação, utilizando a Equação 5. Os resultados estão descritos na
Tabela 16.
Tabela 16: Valores de número de Potência (NP) com chicana.
NP Nº Re
0,291 10483,452
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0,586 19273,464
0,642 28029,960
0,687 36925,812
0,663 45539,424
Sendo que para a situação a qual não tínhamos a presença da chicana,
ocorre a formação de vórtice, sendo assim o valor do Numero de Froude é
diferente de 1. Tendo como base a Equação 5, calcula-se os valores deste.
Utilizando da Equação 4,e admitindo os valores dos coeficientes para pás
inclinadas encontrados no livro Unit Operations Of Chemical Engineering,
Fifth Edition, Warren L.McCabe/Julian C.Smith/Peter Harriott,temos que a
=1 ,e b =40,assim calculamos os valores de m.
Segue abaixo a Tabela 17,referente aos cálculos das equações acima:
Tabela 17: Valores do coeficiente M e Numero de Freud(NFr).
Coeficiente
m
Número
de
Freud(NFr
)
Nº Re
- 0,075 0,152 10515,204
- 0,082 0,512 19294,632
-0,086 1,085 28091,700
- 0,089 1,876 36925,812
- 0,091 2,879 45745,812
Tabela 18: Valores de número de Potência (NP) sem chicana.
NP Nº Re
0,094 10515,204
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Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo
0,072 19294,632
0,091 28091,700
0,083 36925,812
0,071 45745,812
Observa-se que em ambas as situações, tanto no impulsor de pás planas
como no impulsor de pás inclinadas, com o aumento da potencia efetiva ocorre
um decaimento no número de potência.
Com as informações descritas nas Tabelas 07, 09, 16 e 18, foi possível
plotar um gráfico para o estudo da eficiência de cada impulsor, com ou sem a
chicana, o qual apresentou Figura 08 e Figura 09.
5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 500000
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
0.3
0.35
0.4
0.45
Turbina Com ChicanaTurbina Sem Chicana
NP
Re
Núm. de Potência Vs. Núm. de Reynolds - Turbina de Pás Inclinadas
Figura 08: Número de Potência versus Número de Reynolds para Turbina de
Pás Inclinadas com e sem chicana
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5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 500000
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
Turbina de Hushton Com Chicana
Turbina de Hushton Sem Chicana
NPNúm. de Potência Vs. Núm. de Reynolds - Turbina de Pás Planas
Re
Figura 09: Número de Potência versus Número de Reynolds para Turbina de
Hushton com e sem chicana
Observa-se que tanto para o impulsor de pás inclinadas ou para o impulsor
de pás planas apresentaram uma eficiência maior no processo que foi
adicionado a chicana, pois sabendo que o número de potência é a potência
transferida do impulsor para o fluido, o gráfico revela que o seu número de
potência foi aproximadamente de seis á sete vezes maior que sem a adição da
chicana.
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Fazendo uma comparação com os dois tipos de impulsores com a mesma
condição da utilização da chicana, obteve-se a figura 10:
5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 500000
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
Turbina de Pá Inclinada Com Chicana
Turbina de Hushton Com Chicana
NPNúm. de Potência Vs. Núm. de Reynolds - Pás Inclinadas Vs Pás Planas
Re
Figura 10: Número de Potência versus Número de Reynolds para Turbina de
Hushton com chicana e para a Turbina de Pás Inclinadas com chicana.
Foi possível concluir que o impulsor de pás inclinadas obteve uma maior
eficiência no processo, pois o número de potência é maior do que o da turbina
de hushton, chegando ser o dobro.
7. CONCLUSÕES
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Concluiu-se que os impulsores afetam diretamente na potência da bomba e
no seu número de potência. O impulsor com seis pás inclinadas apresentou
um maior NP quando comparado com o impulsor de pás planas, ou seja, pode-
se utilizar um motor com potência menor a fim de aperfeiçoar o seu
funcionamento e economia de energia.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] FOUST, A.S.; et al; Princípios das Operações Unitárias. 2ª Ed. Rio de
Jnaiero: Ed. Guanabara Dois, 1982.; p.501 à 503.
[2] COULSON, J.M; RICHARDSON, J.F. Tecnologia Química: Operações
Unitárias. Trad. sob a direção de C.R. Carlos. Volume 2; 2ª Ed.; Lisboa: Ed.
Fundação Calouste Gulbenkian, 1968; p. 791 e 792.
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[3]Disponível em: <http://www.enq.ufsc.br/disci/eqa5313/Agitacao%20e
%20Mistura.htm>. Acesso em 25 de novembro de 2010.
[4] Disponível em:
<http://www.poli.usp.br/p/luiz.terron/agitacao_de_liquidos/textos_on_line/
1_Introducao/agita%C3%A7%C3%A3o_de_l%C3%ADquidos__introdu
%C3%A7%C3%A3o.htm>. Acesso em 21 de novembro de 2010.
[5] Disponível em: <http://www.infopedia.pt/$dinamometro>. Acesso em 28 de
novembro de 2010.
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