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2006 RELATÓRIO ANUAL Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária Rod. PR 151, km 288 - CEP: 84166-980 - Castro - PR CNPJ: 78.594.025/0001-58 - IE: 90.123.853-71

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2006

RELATÓRIOANUAL

Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica AgropecuáriaRod. PR 151, km 288 - CEP: 84166-980 - Castro - PR

CNPJ: 78.594.025/0001-58 - IE: 90.123.853-71

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC2

Introdução ................................................................................................................................................

Organograma funcional ...........................................................................................................................

Estrutura Diretiva ....................................................................................................................................

Estrutura Funcional .................................................................................................................................

Áreas de Pesquisa .....................................................................................................................................

Fitotecnia .............................................................................................................................................

Fertilidade de Solos .............................................................................................................................

Herbologia ...........................................................................................................................................

Forragicultura .....................................................................................................................................

Defesa Vegetal .....................................................................................................................................

Agrometeorologia ................................................................................................................................

Mecanização Agrícola ........................................................................................................................

Sistemas de Informações ....................................................................................................................

LAB - Laboratório de Solos, Plantas, Fertilizantes, Corretivos, Água, Bromatologia e Micotoxinas

LIG - Laboratório de Informações Geográficas ...................................................................................

Custeio e Investimentos ...........................................................................................................................

Orçamento 2007 ......................................................................................................................................

Comparativo realizado 2006 x previsão orçado 2007 .............................................................................

Comparativo saldo orçado x realizado 2006 ...........................................................................................

Evolução da área de contribuição e do valor pago em R$ ......................................................................

Evolução da área de contribuição e do valor pago em kg de soja .........................................................

Relação custo benefício da pesquisa desenvolvida pela Fundação ABC ...............................................

Metas 2007 ...............................................................................................................................................

Balanço Patrimonial 2006 ........................................................................................................................

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Indice

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IntroduçãoIntroduçãoais um ano termina e novamente este foi diferente dos anteriores. Iniciamos com a safra de verão 2005/2006 com grandes dificuldades tanto climáticas Mcomo também de preços agrícolas para os produtores.

O mesmo aconteceu com o inverno 2006 que iniciou com dificuldades climáticas que também afetaram o seu final com ocorrência de geadas as quais prejudicaram as produti-vidades. Felizmente a nova safra de verão 2006/2007 iniciou com muitas esperanças de produtividade e preços. Estes fatos fizeram com que os produtores repensassem como deveriam agir daqui para frente, isto também valeu para a Fundação ABC.

Mesmo sendo um ano difícil a Fundação ABC pode realizar muitos trabalhos e projetos importantes para os agricultores ligados a ela. Praticamente finalizamos os investimentos e melhoramentos previstos para o Laboratório de Solos e Bromatologia com a moderniza-ção do sistema visando mais qualidade e agilidade nos trabalhos.

Na relação com as parceiras tivemos grandes avanços, em números de projetos e tam-bém quanto a novas parceiras. Esta relação com as empresas parceiras é muito importante para a Fundação ABC, já que nos coloca em contato com novos desenvolvimentos e pro-dutos, sempre visando no final o produtor que irá fazer uso destes.

O ano de 2006 também serviu para que a Fundação reestruturasse o setor de forragicul-tura dando-lhe cara nova e novo foco nos trabalhos por ela realizados, atendendo assim melhor as necessidades dos produtores.

O Sistema de Informação de Doenças (SID), projeto envolvendo diversas áreas, vem se firmando como sucesso dando aos produtores e ao assistente técnico ferramentas para tomada de decisão quanto ao manejo e controle de doenças em soja (ferrugem da soja) e também para trigo (Bruzoni e Giberela).

Em 2006 também demos início a nova proposta para o Show Tecnológico o qual teve sua 10º edição em 2007. Esta nova proposta tem como finalidade levar ao produtor as novas tecnologias para a sua região, já que o Show terá sua realização anualmente em locais diferentes. Este modelo também traz novos desafios para as empresas parceiras e também para a Fundação ABC.

Fazendo um balanço geral dos trabalhos realizados pela Fundação podemos afirmar que foi um ano bastante positivo e gostaria de agradecer e parabenizar a nossa equipe pelo empenho e criatividade que dedicaram a todos os produtores, fazendo com que as dificul-dades por eles enfrentados fossem amenizados com soluções aplicadas na agropecuária, com redução de custos, aumento de produtividade, enfim, sempre visando a maior renta-bilidade.

Eltje Jan Loman Filho

Gerente Geral

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC3

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Organograma funcional

Estrutura Diretiva Conselho de Administração

Willem B. Bouwman - Diretor PresidenteRichard H. Borg - Diretor 1o Vice-PresidenteGerrit Kastelijn- Diretor 2o Vice-PresidentePeter Greidanus - Diretor 1o SecretárioRenato Greidanus - Diretor 2o SecretárioAndreas Los - Diretor 1o TesoureiroLuciano D. C. Kluppel - Diretor 2o TesoureiroJan Willem Salomons - Presidente do Conselho de Curadores

Conselho de CuradoresJan Willem Salomons (Presidente)David KoopmanRichard F. DijsktraNicolaas J. BierstekerGeraldo H. MorsinkRenee van der GootFrans Borg

Diretoria Executiva

Willem B. BouwmanPeter GreidanusAndreas LosEltje Jan Loman Filho

Lab. Fitopatologia e Entomologia

Forragicultura

AssembléiaGeral

Conselho deCuradores

Conselho deAdministração

DiretoriaExecutiva

Conselho TécnicoCientífico

GerenciaGeral/ Técnica

PesquisaEstações

ExperimentaisServiços Apoio/Suporte

Fertilidadede Solos

Fitotecnia

Defesa Vegetal

Herbologia

MecanizaçãoAgrícola

Arapoti

Ponta Grossa

Castro

Itaberá

Tibagi

Lab. InformaçõesGeográficas

Lab. SolosPlantas e

Bromatologia

Agrome-teorologia

Sistema e Informações

Adminis-tração

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC4

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Estrutura Funcional

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC5

Evolução nº funcionários: 2002 a 2006

Evolução nº funcionários: 2002 a 2006, por área

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Pesquis a Apoio ADM/Serv. Gerais Laboratorio LIG

Pesquisa Apoio ADM/Serv. Gerais Laboratorio LIG TOTAL

2002 40 10 10 6 662003 42 12 10 7 712004 45 13 10 7 752005 45 11 12 7 752006 55 10 12 5 82

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FitotecniaCoordenador: Eng. Agr. M.S. Rudimar Molin

ÁAreas de Pesquisa

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC6

tua no estudo de adaptabili- ação do arranjo de população de plantas dade de espécies cultivadas e da cultura de milho (três locais) no Acu lt iv ar es na re gi ão de verão; trigo e triticale (dezesseis locais),

influência das Cooperativas ABC. aveia (quatro locais), cevada (dois locais) e viabilidade econômica de sucessões de O estudo da adaptabilidade compre-culturas de inverno (um local) no inver-ende a seleção de genótipos, época de no, em parceria com a assistência técni-semeadura, arranjo populacional de ca, produtores e detentores de genótipos.plantas nas diversas microrregiões do

Grupo ABC e estudos de viabilidade eco- Conduz ensaios de soja para a nômica de sucessões de culturas de Fundação Meridional (um local), ensaios inverno. de trigo para OR sementes (dois locais) e

ensaios de trigo e triticale para a Ultimamente os esforços têm sido FUNDACEP (um local) com a finalidade direcionados para melhorar as informa-de obtenção de valor de cultivo e uso ções do ponto de vista espacial, nos trin-(VCU). Apóia a COODETEC nos traba-ta e oito municípios, nos quais os coope-lhos de melhoramento de plantas de rados atuam, com o objetivo de atingir a soja, milho e trigo (três locais) e o IAPAR representatividade das áreas de produ-nos trabalhos de melhoramento de plan-ção do ABC e a otimização do potencial tas de feijoeiro comum (dois locais).produtivo.

Conta com o apoio da Cooperativa Continua desenvolvendo um projeto Castrolanda na compra de sementes para de arranjo de população de plantas e execução dos trabalhos.doses de nitrogênio, na cultura de milho.

Difunde resultados obtidos para Iniciou um projeto para testar viabili-Produtores, Assistentes Técnicos e

dade técnica e econômica de culturas “al-Parceiros através de reuniões técnicas,

ternativas” voltadas a produção de bio-Circulares técnicas, Intranet, Palestras,

combustível, inicialmente contemplan-Dias de campo e Show de Verão.

do canola, nabo forrageiro, cartamo, Público atendido: Associações (3 coope-mamona, linho e girassol. rativas e seus cooperados), parceiros e

Outro projeto, com o objetivo de ava- sócios não cooperados.liar o seqüestro de carbono em diferentes Resultados: Otimização da produtivi-sucessões de culturas, foi iniciado em dade de milho, soja, feijão, trigo, tritica-parceria com a Universidade Federal do le, aveia e cevada e introdução de novas Paraná. culturas, propiciando aumento de renta-

Conta com uma rede de ensaios e “par- bilidade da atividade econômica do celões” de genótipos de soja (vinte e qua- grupo com reflexos na melhoria da quali-tro locais), milho (vinte e quatro locais) e dade de vida das pessoas direta e indire-feijão (seis locais) e uma rede para avali- tamente envolvidas.

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Fertilidade de SolosCoordenador: Eng. Agr. M.Sc. Volnei Pauletti

s atividades do setor de fertilidade de solos foram divididas em responsabilidade técnica do laborató-Ario de análises da Fundação ABC e pesquisa na área

de fertilidade de solos e nutrição de plantas.

No laboratório, as atividades compreenderam: 1) atendi-mento aos usuários para esclarecimento e dúvidas técnicas especialmente ligadas às análises de solo, tecido foliar, ester-cos e fertilizantes; 2) assinaturas dos laudos com verificação de possíveis desvios; 3) acompanhamento dos controles de quali-dade e; 4) acompanhamento frente aos órgãos oficiais e de pes-quisa das metodologias utilizadas, suas atualizações ou modi-ficações.

Na pesquisa em fertilidade foram desenvolvidos 31 traba-lhos na safra de verão estudando-se: adubo nitrogenado líqui-do; estimulantes de crescimento radicular em milho; manga-nês em soja trangênica (RR); formas de aplicação e perdas de nitrogênio por volatilização em milho; fonte, dose e perda por volatilização de nitrogênio em pastagem; nitrogênio e inocula-ção em feijão; extração e exportação de nutrientes nas culturas da região; correção do solo (gesso e calcário); perdas de solo, água e nutrientes por escorrimento superficial após a aplicação de esterco; compactação do solo em área de silagem e; rotação de culturas. No inverno foram realizados 24 trabalhos, com os temas: adubação nitrogenada em trigo, cevada e triticale; nitro-gênio líquido; perdas de nitrogênio por volatilização; estimu-lantes radiculares; estratégias de aplicação de P no trigo em fun-ção do tipo de solo; rotação de culturas; perdas de água, solo e nutrientes por escorrimento superficial em plantio direto e compactação do solo em área de pastejo e silagem.

Foi concluído o curso de Doutorado na Universidade Federal do Paraná, com o título “Rendimento de soja, milho e feijão com estratégias de aplicação de adubo mineral, no sistema plantio direto”.

O Setor de Fertilidade realiza trabalhos em parceria com empresas privadas e públicas, como a Universidade Federal do Paraná, Universidade Estadual de Ponta Grossa e EMBRAPA Soja, avaliando técnicas e produtos quanto à adaptabilidade para a região. No caso dos trabalhos em conjunto com as uni-versidades citadas, também estão sendo desenvolvidos traba-lhos de graduação e pós-graduação (mestrado). Em 2006, foram concluídas quatro dissertações de mestrado em traba-lhos conjuntos.

Os resultados obtidos são repassados para produtores, assis-tentes técnicos e parceiros através de reuniões técnicas, circu-lares técnicas, intranet, palestras e dias de campo.

Publico atendido: Associações (3 cooperativas e seus coopera-dos).

Resultados: Otimização da produtividade de milho grão, milho silagem, soja, feijão, trigo, triticale, azevém e cevada, propici-ando aumento de rentabilidade da atividade econômica dos produtores rurais, com menor impacto ambiental.

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC7

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HerbologiaCoordenador: Eng. Agr. Luís Henrique Penckowski

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC8

s títulos enumerados representam pro- 4. Influência na redução do espaçamento das jetos do setor de herbologia da safra entre linhas do milho e o seu impacto sobre o O2006/2007, e que na maioria das situa- manejo de plantas daninhas;

ções é composto por uma rede de experimentos. 5. Avaliação de eficácia de herbicidas para a cul-I. Safra de inverno tura de milho e soja e feijão;

1. Efeito de redutor de crescimento sobre as carac- 6. Estudo de controle de plantas daninhas em soja terísticas agronomicas de diferentes cultivares de genéticamente modificada (roundup ready);trigo, cevada e triticale (Ponta Grossa, Castro,

7. Manejo de plantas daninhas resistentes a herbici-Arapoti, Itaberá);

das inibidores da enxima accase. (digitaria ciliaris);2. Estudo de formulações de glyphosate na desse-

8. Influência da época de dessecaçào de diferentes cação.coberturas e da adubação nitrogenada sobre a pro-

II. Safra de verão dutividade das culturas de milho e soja;1. Seletividade de herbicidas pós emergentes em 9. Estudo da mato-competição em soja genética-diferentes híbridos de milho através do método de mente modificada (roundup ready);testemunhas duplas intercalares;

10. Estudo da mato-competição na cultura de 2. Seletividade de misturas de tanque de herbici-

girassol;das, inseticidas e adubos foliares e a sua interação

11.Seletividade de herbicidas pós e pré emergen-com o tratamento de sementes na cultura de tes na cultura de girassol.milho;

12.Seletividade de herbicidas pós e pré emergen-3. Estudo do novo grupo de herbicidas pós emer-tes na cultura de feijão.gentes (trekitonas) na cultura do milho;

ForragiculturaCoordenador: Eng. Agr. Igor Quirrenbach de Carvalho

Equipe: novos parceiros, inclusive de outros países como Nova Zelândia, Estados Unidos e

Em 2006 o setor passou por uma reestrutu-Argentina. Diretores dessas empresas estive-ração, sendo transferido o Eng. Agr. Igor ram na Fundação ABC, conheceram mais a Quirrenbach de Carvalho, do setor de respeito do Grupo ABC, a forma de trabalho e Fitotecnia para a coordenação do setor de principalmente os ensaios de campo. Forragicultura. Dessa forma a equipe passou a Concluíram que a Fundação ABC seria um ser composta por três pessoas, sendo um coor-bom parceiro para a avaliação de seus culti-denador, um técnico e um auxiliar técnico.vares, realizando ensaios de valor de cultivo

Projetos de pesquisa: e uso (VCU), com o objetivo de possibilitar o registro dos materiais que se destacaram e Foi um ano de avanço no número de proje-permitir o ingresso da empresa no mercado tos, saindo de 8 em 2005 para 18 em 2006, brasileiro.que resultou em 35 ensaios de campo, 682

tratamentos e 2796 parcelas instaladas nas Difusão de Tecnologia:Estações Experimentais da Fundação ABC.

Foram realizados quatro dias de campo Linhas de pesquisa: nas Estações Experimentais da Fundação

ABC, inclusive com participação no IX Show As duas linhas mestres de pesquisa do setor são silagens e pastagens, sendo subdivi- Tecnológico que aconteceu em Ponta Grossa. didas em avaliação de cultivares e manejo Também foram realizadas visitas técnicas aos das culturas. Dentre as silagens, foram ensaios com pequenos grupos de produtores, desenvolvidos trabalhos com milho, sorgo e assistentes técnicos e estudantes. Além dos cereais de inverno e dentre as pastagens foi dias de campo também foram realizadas oito trabalhado com inúmeras espécies como aze-

reuniões para apresentação de resultados aos vém anual, azevém perene, aveia preta, aveia

produtores, sendo quatro em Castrolanda e branca, festuca, milheto, sorgo, braquiária, quatro em Arapoti. No ano de 2006, os resul-tifton, etc.tados de pesquisa do setor também passaram

Parcerias: a ser disponibilizados no site da Fundação ABC, dentro da área restrita aos cooperados, Além do fortalecimento das parcerias com

empresas tradicionais, também conseguimos no link pecuária.

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Projetos da Area Defesa Vegetal em cultivares, manejo de solo, sistema de seme-adura e agentes biológicos.Cultura - Trigo

! Manejo de doenças foliares com ênfase em ! Manejo de doenças foliares: Estudo da sensibi-

novas moléculas e momento de aplicação.lidade das doenças as moléculasProjeto - Mofo Branco

! Novas moléculas! Manejo do mofo branco em soja, com ênfase

! Momento de aplicaçãoem indução de resistência, fungicidas e cober-

! Tratamento de sementes tura de solo.! Uso do sistema de alerta, baseado no clima, no

! Manejo de mofo branco no feijoeiro com ênfase controle de doenças da espiga, Giberela e em indução de resistência, fungicidas, Brusone. momento de aplicação e cobertura de solo.

! Manejo das viroses do trigo, VNAC e VNC. Projeto - Qualidade de Solo! Avaliação da virulência das doenças, dano, em

! Estudo da relação dos aspectos físicos, quími-diferente cultivares de trigo, e seu impacto no cos e biológicos do solo sobre a incidência e controle. severidade de patógenos de solo das culturas

Cultura - Cevada de soja, feijão, milho e trigo.

! Manejo das doenças foliares e espiga. Projeto - Girassol

! Manejo das viroses. ! Manejo do mofo branco

Cultura - Soja ! Estudo de patógenos

! Manejo das podridões radiculares com ênfase ! Patologia de sementesno sistema de rotação, manejo de solo e indu-

! Levantamentos das doençasção de resistência.

Prestação de Serviços Sistema de Informação ! Manejo das doenças foliares da soja com ênfa- de Doenças (SID) Trigo e Soja: monitoramento e

se de novas moléculas, momento de aplicação alerta para manejo das doenças.e ciclo dos cultivares.

SOS Soja: prestação de serviço para Bayer nos ! Controle do míldio da soja com uso de fosfitos. estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, em ! Manejo das lagartas da soja, com ênfase na fal- mais de 60 municípios, para sistema de alerta da

sa-medideira. Ferrugem da Soja.

! Manejo dos ácaros fitófagos. Laboratório de Ento e Fito

! Manejo dos percevejos com ênfase em insetici- Diagnose de doenças.das, controle biológico e anti-resistência.

! Identificação de insetos praga e inimigos natu-Cultura - Milho rais nos agroecossistemas.

! Manejo das doenças do milho, efeito de híbri- ! Projeto de sensibilidade do percevejo barriga-dos, época de semeadura, local, espaçamento, verde a inseticidas em milho e trigo.fungicidas sobre a qualidade e produtividade.

! Projeto de sensibilidade da lagarta-do-! Manejo do percevejo barriga-verde. cartucho do milho a inseticidas em milho.

! Patologia de sementes e re-tratamento de ! Projeto sanidade de sementes de milho e retra-sementes. tamento com fungicidas.

! Manejo da lagarta-do-cartucho, novas molécu- ! Patologia de sementes de feijão, milho, trigo, las, controle biológico e anti-resistência. soja e girassol.

Cultura do Feijoeiro ! Estudo da microbiologia do solo.

! Manejo de lagartas. ! Projeto de sensibilidade de manchas foliares de trigo a fungicidas.! Uso de inseticidas via tratamentos de sementes.

! Estudo de ácaros fitófagos em soja.! Manejo de podridões radiculares com ênfase

Defesa Vegetal: Entomologia e FitopatologiaCoordenador: Eng. Agr. M.Sc. Olavo Correa da Silva

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC9

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AgrometeoorologiaCoordenador: Eng. Agr. M.Sc. Rodrigo Y. Tsukahara

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC10

1. ATIVIDADES c. Sistema de Informações de Doenças em Soja, após 3 (três) anos de O monitoramento das condições ensaios realizados em campos experi-ambientais se faz necessário para a mentais, o sistema em questão pode melhor compreensão da variabilidade disponibilizar informações sobre qual espaço-temporal sobre o rendimento o momento de maior risco de infecção das culturas de interesse econômico da ferrugem de acordo com as épocas na região do Grupo ABC. Sendo assim, de plantio, e após a infecção o sistema no ano de 2006 este setor concentrou estimava, também através das condi-esforços tanto na experimentação agrí-ções agrometeorológicas, qual a evolu-cola quanto na área de sistemas de ção da porcentagem de severidade até suporte à tomada de decisão, visando a presente data. Com a implementação o fornecimento de informações atuali-do projeto citado no item b, o SID soja zadas ao cooperado, assistente técnico pode contar também com os dados de e cooperativa, em uma tentativa de previsão do tempo para prever com aperfeiçoar a realização das principais antecedência de 5 dias a infecção e práticas agrícolas da região.também a evolução da ferrugem asiáti-Para tanto, conduzimos experimen-ca da soja. tos durante o VERÃO 2005/06, em par-

d. Validação de um modelo agro-ceria com empresas públicas (UFP, meteorológico para previsão da ferru-UEL, IAPAR, Embrapa Soja, FINEP e gem asiática da soja, metodologia tes-CNPq) e privadas (Cooperativas ABC, tada em safras passadas com resulta-Bayer, AgSolve e Squitter), dentro dos dos positivos em relação à previsão do quais podemos destacar como os prin-período de infecção pela doença, for-cipais trabalhos:neceu novamente nesta safra a oportu-

a. Sistema de Monitoramento nidade de redução do uso de fungici-

Agrometeorológico dos Campos das através da determinação do

Gerais, responsável pela geração de momento da primeira aplicação.

informações relativas à realização das e. Controle da ferrugem asiática da principais práticas agrícolas da região

soja através do uso de equipamentos dos Campos Gerais, com atualização de baixo custo, metodologia testada diária através de mapas, gráficos e tex-novamente em campo experimental, tos. Este sistema vem funcionando resultou novamente em resultados desde 2002, sendo o principal respon-positivos em relação a redução do uso sável pelo suporte ao grupo ABC. de fungicidas, principalmente em Neste ano de 2006, a Fundação ABC anos desfavoráveis climaticamente, conseguiu um financiamento para atu-como foi a safra de 2005/2006.alização do sistema, através de linhas

de crédito oferecidas pelo FINEP, com f. Validação de um modelo agro-apoio das Cooperativas Capal, Batavo meteorológico para controle de doen-e Castrolanda. ças em feijão, primeiro ensaio realiza-

do com o objetivo de reduzir o uso de b. Ajuste de um Modelo de fungicidas através da determinação do Previsão do Tempo para a Região do momento de aplicação do fungicida Grupo ABC, através de parceria reali-e/ou da dose do produto a ser aplicado, zada com a FINEP, CNPq e UEL, foram em função das condições agrometeo-contratados profissionais especializa-rológicas medidas em uma estação dos em Meteorologia e Ciências da automática.Computação para trabalhar no projeto

e desta forma ajustar metodologias de g. Utilização de um tensiômetro cálculo visando a previsão horária do para monitoramento de doenças radi-

culares no feijão, em parceria com o tempo com projeção de 120 horas para setor Defesa Vegetal, foi conduzido as principais variáveis meteorológi-um ensaio em caráter experimental, cas, e implementação deste produto onde objetivou-se o reconhecimento no sistema descrito no item “a”, e dis-de padrões de comportamento da ten-ponível da home page da Fundação são de água no solo em relação a inci-ABC.

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dência e severidade de doenças radiculares do as informações da rede de estações agrometeoro-feijoeiro. lógicas, foram monitoradas as condições climáti-

cas ocorridas na região para fornecer suporte aos h. Permeabilidade de água no solo, ajuste de técnicos das cooperativas em relação a ocorrên-metodologia e posterior realização de medições cia e desenvolvimento de doenças foliares. Neste em campo de produtores, com objetivo de carac-ano, foram implementadas ao relacionadas a inci-terizar as condições de infiltração básica, tridi-dência de doenças de espiga como giberela e bru-mensional e condutividade hidráulica do solo, e sone, sendo que para esta última doença ainda desta forma estabelecer parâmetros para deter-não obtidos bons resultados.minação da distância vertical e horizontal entre

terraços. b. Validação de um modelo epidemiológico para controle da ferrugem, oídio e mancha ama-i. Conservação de solos, em parceria com o rela. Depois de calibrados os modelos epidemio-setor de Fertilidade e Mecanização Agrícola, foi lógicos para cada doença foliar e integrados os realizado treinamento interno no software mesmos em um único modelo, nesta safra nova-Terraço 3.0, desenvolvido pela Universidade mente utilizamos esta metodologia para predição Federal de Viçosa cuja aplicação se destina a cal-do momento de aplicação de fungicidas, visando culo de terraceamento em áreas agrícolas. Esta à redução do custo de produção e manutenção metodologia foi aplicada em uma área modelo das produtividades, através de ensaios conduzi-em Arapoti, porém os resultados não foram apli-dos nas Estações Experimentais de Arapoti e cados pelo produtor.Castro. Em função da geada, estes ensaios foram

j. Orientação linhas de plantio de milho redu- perdidos.zido, onde através da semeadura no sentido N-S

c. Utilização de modelos epidemiológicos em foi obtido acréscimos de produção da ordem de 2 uma propriedade rural, onde foram avaliados os a 3 % maiores se comparadas as outras orienta-pontos positivos e negativos do uso desta meto-ções, sem redução do espaçamento entrelinhas.dologia para controle de doenças foliares em 2

k. Estimativa da evapotranspiração potencial propriedades agrícolas (Tibagi e Piraí do Sul), através da utilização de técnicas de sensoriamen- onde foi comprovada a possibilidade de utiliza-to remoto, atividade desenvolvida em parceria ção destes equipamentos visando à redução dos com o IAPAR, onde a Fundação ABC se responsa- custos com fungicidas, no caso de Pirai do Sul. bilizou apenas pela instalação de equipamentos Em Tibagi, a ocorrência de geadas inviabilizaram (Fazenda Manzanilha, Talhão 4), segundo nor- a condução do experimento.mas estabelecidas em metodologia específica. O

d. Redutores de crescimento, em parceria objetivo é a utilização de imagens de satélites com o setor de Herbologia, foram quantificados para estimativa da evapotranspiração potencial e os efeitos de diferentes taxas de radiação solar e posteriormente da produtividade potencial da NDVI sobre os principais componentes de pro-região.dução do trigo.Já na safra INVERNO/2006, foram realizados

Com estes trabalhos conduzidos até o ano fis-experimentos em parceria com empresas públi-cal de 2006, juntamente com trabalhos realiza-cas (UEL, UEPG, UTFPR e Embrapa Trigo) e pri-

vadas (Cooperativas ABC, Syngenta e Squitter), dos pelos outros setores de pesquisa da Fundação dentro os quais podemos destacar os principais ABC, acreditamos na possibilidade de aplicação trabalhos: destas ferramentas por parte dos produtores,

assistentes técnicos e cooperativas, para a reali-a. Sistema de Informações de doenças em tri-zação de uma agricultura sustentável na região go, onde através da aplicação de resultados obti-

dos em campos experimentais juntamente com de abrangência do grupo ABC.

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC11

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Mecanização AgrícolaCoordenador: Eng. Agr. Leandro M. Gimenez

setor focou as ativida- das novas ferramentas para o des do último ano par- tratamento da variabilidade. Oticularmente no ensa- Estes produtores adquiriram

io de equipamentos. monitores de colheita para ini-ciar o mapeamento da produ-Foi terminada a pós-tividade na safra de verão graduação, que permitiu a cole-2006/2007.ta e análise de informações de

fundamental importância para a quantificação dos recursos VERÃO 2005/2006mecanizados existentes no gru-

• Ensaios para avaliar o po.efeito do preparo de solo em

Implementou-se com apoio Tibagí e em Castro.da área de Informática, uma

• Ensaios para avaliar o ferramenta para auxiliar nos efeito da compactação do solo cálculos dos custos de mecani-no desenvolvimento e produ-zação agrícola através da inter-tividade das culturas.net.

• Ensaio de novos moni-O corte de números de dias tores para semeadurapara contemplar as exigências

• Avaliação de formas de do banco de horas reduziu a aplicação de nitrogênio em possibilidade de desenvolver milhotrabalhos no inverno. Ainda

assim foi possível através de • Ensaio de mecanismos uma pa rce r i a com a sulcadores para feijãoESALQ/USP, iniciar trabalhos

• Ensaio de mecanismos de calibração de um sensor

sulcadores para sojapara mensuração de NDVI.

• Tecnologia de aplicação Este sensor pode ser aplicado em soja – uso de pontas com em diferentes usos, sendo o leques duplos para a aplicação mais palpável a aplicação de

fertilizante nitrogenado nas de herbicidasculturas de trigo e milho. • Tecnologia de aplicação

J u n t o a o s e t o r d e em soja – uso de pontas com Fertilidade, trabalhou-se a apli- leques simples para aplicação cação de fertilizantes fluidos, de herbicidastendo se conseguido o emprés-timo por tempo indetermina-

INVERNO 2006do de um equipamento para a • Uso de sensor ótico para realização de ensaios.

a aplicação de nitrogênio em Criou-se no último ano um trigogrupo de trabalhos na área de

• Estudo sobre a aplicação Agricultura de Precisão, com-de fertilizantes fluidos em tri-posto principalmente por pro-go.dutores interessados no uso

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC12

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Setor de Sistemas de Informação tem ! Atualização com relatórios e gráficos no banco

de dados de custos de mecanização agrícola;como principais objetivos prestar Oapoio a todos os setores da Fundação ! Apoio de rotina à todos os setores da Fundação

ABC no que diz respeito a manutenção de compu- ABC na área de sistemas(administrativos e técni-tadores, redes, sistemas fechados, e também cos).desenvolvimento de sistemas tanto para o traba-

! Re-estruturação do CPD contando agora com 5 lho interno como também para o Grupo ABC.

servidores (Documentos, firewall, Agrobanco , Principais atividades desenvolvidas em 2006: LIG e 2003 Server) e rede com 62 computadores.

! Atualização do Banco de Dados “Agrobanco” ! Suporte à implantação para substituição da cen-com inclusão de novas informações como: Local tral telefônica agora alocada no CPD.

de entrega de produção , ervas resistentes, dados ! Atualização do Sistema de Monitoramento da

para localização geográfica e outras informações Soja(SID), utilizando tecnologia de imagens de

necessárias para programação de safra; satélite e geo-referenciando os pontos de monito-

ramento.! Aquisição do Sistema para Controle do

Laboratório “SIRA”. Para implantação desse siste-! Implantação da nova versão do Sistema de

ma também foram adquiridos dez(10) novos com- Monitoramento de Trigo(SID) contando com uma putadores para o Laboratório de Solos e função para cálculo do risco de infecção da gibe-Bromatologia. rela

! Atualização de versão do sistema de controle de ! Desenvolvimento de um Sistema via Internet atividades e quilometragem (Sistema de para Controle de Estoque de materiais adminis-Acompanhamento e Atividades – SAPA); trativos e laboratórios.

Sistemas de InformaçãoCoordenador: Analista de Sistemas Carlos A. Proença Suporte: Flavio Cassiano Rocha

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC13

LAB - Laboratórios de Solos, Plantas, Fertilizantes, Corretivos, Água, Bromatologia e MicotoxinasCoordenador: Ademir Pedroso de Oliveira

Laboratório de Análises Físico- físico-químicos )e água de efluentes, análises de Químicas da Fundação ABC,tem como silagens e pastagens para avaliar a composição Oobjetivo, apoiar as áreas de pesquisa, química do alimento utilizado na nutrição ani-

atender os cooperados,e também a terceiros.O mal, análises de matéria prima e rações , análise padrão de qualidade dos resultados apresentados de micotoxinas presentes em rações,grãos e sila-por nosso Laboratório é atestado por Programas gens : 10567 amostrasInterlaboratoriais.

Padrão de QualidadeLABORATÒRIOS – Solos, Plantas, fertilizantes,-

*O LAB participa do Programa de Controle de Corretivos,Água,Bromatologia e Micotoxinas

Qualidade Proficiência de Laboratórios coordena-Em 2006 o LAB Solos e Plantas realizou : do pelo IAC- Campinas SP. Análise de solos.

*Análises químicas ( macro e micronutrientes ) e Dentre 92 laboratórios pertencentes à rede (IAC), físicas de solos para fins de fertilidade : 8708 amos- a Fundação ABC classificou-se em 5° lugar na qua-tras.

lidade de análises de rotina básica, 3° em micro-*Análises de Plantas ( tecido foliar ) para avalia- nutrientes e 1°em granulometria.ção do estado nutricional : 3063 amostras

*Participação no Programa Interlaboratorial de *Análises de estercos,adubos (fertilizantes)e cal- Análises de Plantas da ESALQ-USP. *Participação cário (corretivos) para controle de qualidade:306 no Ensaio de Proficiência para Laboratórios de amostras

Nutrição Animal.LAB- Bromatologia e Micotoxinas:

*Controles interno diário, para monitorar a quali-*Análise de água de poços e tratada (parâmetros dade das análises.

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LIG - Laboratório de Informações GeográficasCoordenadora: Flavia Alves de Godoi

Projeto Castrolanda: Projeto SISLEG:

Por meio do mapa de diagnóstico ambiental, Em 2006, iniciamos o processo completo de onde se expressa a realidade ambiental da propri- SISLEG (Sistema de Manutenção e Recuperação edade (através do levantamento do uso do solo, das Áreas de Preservação Permanente e Área de indicando as áreas de preservação permanente e Reserva Legal) aos cooperados do grupo ABC, as áreas potenciais para a reserva legal), em 2006 tendo como:realizamos o mapeamento de aproximadamente

1 ª fase: Mapa diagnóstico ambiental;90 propriedades rurais dos cooperados Castrolanda. 2ª fase: Mapa de uso do solo final;

3ªfase: Preenchimento de formulários e reunir documentação;

Projeto Perdigão:4ª fase: Encaminhar e acompanhar o processo

Com o projeto de regularização ambiental dos junto aos órgãos ambientais competentes.

integrados Perdigão; realizamos o mapeamento de uso do solo de aproximadamente 145 integra-dos, com uma área de 4.537ha. Atingindo as

Mapeamento de Solos:seguintes áreas de abrangência: Piraí do Sul, Tibagi, Castro, Carambeí, Ponta Grossa, Palmeira, Em parceria com as áreas de pesquisa Teixeira Soares, Imbituva, Ipiranga, Ivaí, Fertilidade de Solos, Mecanização Agrícola, Guamiranga, Prudentópolis, Irati e Rebouças Laboratório de Solos e Pedólogos, realizamos o

mapeamento de aproximadamente 10.000 ha., permitindo que o produtor tenha a classificação dos solos, essencial no ordenamento e operação do sistema de produção, manejo , previsão de safras e melhor conservação do solo.

Laboratório de Informações Geográficas em 2006, além de

dar suporte aos setores de pesquisa da Fundação ABC, auxili-Oando no cruzamento de dados agronômicos, espacialização

de informações, efetuou junto aos produtores do grupo ABC e região vári-

os trabalhos de mapeamentos utilizando como base cartográfica a ortofo-

to e imagens de satélite. Entre os trabalhos realizados podemos destacar:

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC14

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Receitas

2.470,653

Orçado Realizado Orçado RealizadoVariação

Orç/Real2005 2005 2006 2006

2006 (%)

Cooperativas Mantenedoras - Agrícola 2.409.687 2.470.653 2.532.222 2.562.216 1,18

Contribuição Produtores não Associados 106.323 86.484 101.464 88.028 -13,24

Produtos Agrícolas Estações Experimentais 183.310 243.791 273.090 248.966 -8,83

Laudos e Projetos - Empresas Parceiras - Agrícola 529.146 653.459 691.757 1.144.154 65,40

Show Tecnológico - 246.569 276.544 290.518 5,05

Outras Receitas (venda de publicações) - 2.815 - 21.322

Receitas Financeiras - 49.519 - 26.085

Cooperativas Mantenedoras - Pecuária 70.000 69.996 241.010 241.010 0,00

Laudos e Projetos - Empresas Parceiras - Pecuária 8.363 27.677 40.000 20.320 -49,20

Fazenda Capão Alto - 133.884 - -

Fazenda Capão do Cipó 285.153 216.844 - -

Laboratório Solos/Plantas/Micotoxinas 645.451 604.000 602.426 729.157 21,04

Laboratório de Fitopatologia/Entomologia - - - 1.820

Laboratório de Informações Geográfica – LIG 457.980 357.681 410.681 335.247 -18,37

Result. Venda Ativo Imob. (Animais Faz.C.Alto) - 401.450 - -

TOTAL 4.695.413 5.564.823 5.169.194 5.708.843 10,44

Discriminação

ÁCusteio e InvestimentosComparativo Orçamentário: 2005/2006 - em reais

Despesas

2.488.871 2.604.100 2.731.712 2.961.036 8,39

2.161.309 2.301.931 2.455.516 2.669.576 8,72

18.757 19.381 19.450 18.463 -5,07

4.668.937 4.925.412 5.206.678 5.649.075 8,50

Comparativo Receitas x Despesas

4.695.413 5.564.823 5.169.194 5.708.843 10,44

4.668.937 4.925.412 5.206.678 5.649.075 8,50

26.476 639.411 (37.484) 59.768 -259,45

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC15

Receitas:

Despesas:

maquinários nas Estações Experimentais.

= Pesquisa agrícola : Aumento da demanda dos laudos = Com a centralização dos custos dos trabalhos de pes-e projetos com as empresas parceiras; quisa na Estação Experimental de Castro tivemos um

aumento considerável em relação ao orçado, tendo em

vista o aumento da demanda dos trabalhos.= As despesas com salários e encargos tiveram reajuste

= O setor de Forragicultura as despesas com condução de 2%(dois por cento) acima do orçado a partir de junho/2006, conforme convenção coletiva de trabalho de ensaios, quilometragem e diaristas tiveram aumento

considerável tendo em vista a demanda dos trabalhos = As despesas com prestação serviço pessoa física (dia-instalados pelo setor nos diversos locais de atuação do ristas/técnicos prestadores de serviço) aumento signifi-

cativo na demanda dos trabalhos nos setores de pesqui- grupo ABC.sa e também Estações Experimentais. = Laboratório de Fito/Entomologia - contratação de uma = Aumento significativo da manutenção e combustíveis bióloga para conduzir os trabalhos de pesquisa.

Principais variações orçamentárias

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1

.26

3.2

00

3.4

85

.85

4

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37

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC16

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17

PREVISÃO INVESTIMENTO

DOS RECURSOS 2007

37%

17%8%

17%

2%

2%

4%

1%

6%

4% 2%

Rec. Humanos - Pesquisa

Rec. Humanos - Apoio

Quilometragem

Condução de Ensaios(insumos,

comb. maquinários,

manut.maquinários)Análises

Despesas Financeiras

Depreciação

Despesas com

grãos(armaz./r ecep.secagem/c

omerc.)Projetos de Pesquisa

Prestação de Serv.Pessoa

Física/Jurídica

Energia/Telecomunicação

INVESTIMENTO

DOS RECURSOS 2006

34%

20%8%

18%

3%

1%

3% 1%

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5% 2%

Rec. Humanos - Pesquisa

Rec. Humanos - Apoio

Quilometragem

Condução de Ensaios(insumos,

comb. maquinários,

manut.maquinários)Análises

Despesas Financeiras

Depreciação

Despesas com

grãos(armaz./r ecep.secagem/c

omerc.)Projetos de Pesquisa

Prestação de Serv.Pessoa

Física/Jurídica

Energia/Telecomunicação

Comparativo realizado 2006 x previsão orçado 2007Comparativo realizado 2006 x previsão orçado 2007

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC

PREVISÃO PARTICIPAÇÃO NAS RECEITAS 2007

45%

4%

22%

13%

6%

6%2% 2%

Mantenedoras

Agrícola

Mantenedoras

Pecuária

Empresas Parceir as

Análises

Laboratoriai s

Ortofoto/ Mapa de Uso

Produção Agrícola

Outras receitas

Produtores não

Assoc iados

PARTICIPAÇÃO NAS RECEITAS 2006

45%

4%

25%

13%

6%

4% 1%2%Mantenedoras

Agrícola

Mantenedoras

Pecuária

Empresas Parceir as

Análises

Laboratoriai s

Ortofoto/ Mapa de Uso

Produção Agrícola

Outras receitas

Produtores não

Assoc iados

CUSTEIO PESQUISA 2006

65%

33%

2%

Mantenedoras

Empresas

Parceiras

Produtores não

Assoc iados

PREVISÃO CUSTEIO PESQUISA 2007

67%

31%

2%

Mantenedoras

Empresas

Parceiras

Produtores não

Assoc iados

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Evolução da área de contribuição e do valor pago em R$

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

200.000

220.000

240.000

260.000

2002 2003 2004 2005 2006

Ano

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-

2,00

4,00

6,00

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10,00

12,00R

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Área (hectares ) Contribuição (R$/hectare/ano)

Ano 2002 2003 2004 2005 2006Área (hectares) 169.092 185.173 213.030 239.620 239.426

Contribuição (R$/hectare/ano) 6,60 7,50 9,50 10,50 11,00

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC

COMPARATIVO SALDO ORÇADO X REALIZADO 2006

(400.000,00)

(300.000,00)

(200.000,00)

(100.000,00)

-

100.000,00

200.000,00

300.000,00

400.000,00

500.000,00

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

meses

R$

Orç. Acum.

Real. Acum.

18

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC19

Evolução da área de contribuição e do valor pago em Kg de soja

150.000

170.000

190.000

210.000

230.000

250.000

2002 2003 2004 2005 2006

Hecta

res

-

6,00

12,00

18,00

24,00

30,00

Kg

/so

ja

Área (hectares) Contribuição (Kg de soja/ hectare/ano)

Ano 2002 2003 2004 2005 2006

Área (hectares) 169.092 185.173 213.030 239.620 239.426

25,90 37,26 49,35 31,74 27,13

Contribuição (Kg de soja/hectare/ano) 15,29 12,08 11,55 19,85 24,33

Relação Custo Benefício da pesquisa desenvolvida pela Fundação ABC (3 exemplos)

Investimento de um ano em pesquisa versus quantia de anos pagos (pesquisa) pelo incremento ou ganho.

Explicando melhor: no caso do ganho genético de 2,5% ao ano para o milho: o investimento feito pelo produtor na pesquisa da Fundação abc (2006 = R$ 11,00 por ha) traz um incremento (ou ganho) sufici-ente para pagar 5,8 anos de pesquisa.

Relação Custo Benefício da pesquisa desenvolvida pela Fundação ABC (3 exemplos)

Milho (2,5% aa) 5,8 anos

Soja (1,5% aa) 2,4 anos

Aplicação Triazol 2,54 anos

Fungicidas (SID-Soja) Mistura 3,9 anos

Espaçamento de milho Redução do uso de herbicidas Milho 40 cm 4,5 anos

Ganho Genético (% aa) Escolha dos melhores híbridos

ou cultivares

Uma aplicação a menos

Preço/soja (base mês maio)

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ÁMetas para 2007

Iniciar projeto de gestão da qualidade;

Finalizar implantação do software de gerenciamento do laboratório;

Validar Central de Processamento de Amostras da Pesquisa;

Iniciar o Programa de Conquista de Resultados (PCR).

Implantar projeto de Balanço Hidrico Regional, utilizandodados do radar meteorológico e estações de superfície (BHREF);

Castro, janeiro de 2007

Willem Berend BouwmanDiretor Presidente

Eltje Jan Loman FilhoGerente Geral

Implantar Sistema de Monitoramento Agrometeorológicodo Grupo ABC (SMAABC);

Concluir Regimento Interno;

Concluir Planejamento estratégico;

Relatório Anual 2006 - Fundação ABC20

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC21

BALANÇOPATRIMONIAL

2006

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC22

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC23

Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária

CNPJ 78.594.025/0001-58

% 2006 2005

RECEITAS DAS ATIVIDADES 100% 5.682.758,27 5.113.853,89 Cooperativas Mantenedoras 49,33% 2.803.226,18 2.540.648,88 Contribuição Produtores não associados 1,55% 88.028,46 86.484,33 Laboratório de Fitopatologia/Entomologia 0,03% 1.820,00 - Laboratório de Informações Geográficas - LIG 5,90% 335.247,15 357.681,32 Laboratório de Solos/Bromatologia 12,83% 729.156,66 604.000,22 Laudos e Projetos - Empresas Parceiras 20,49% 1.164.473,93 668.372,30 Show Tecnológico 5,11% 290.518,29 246.568,96 Venda de Leite 0,00% - 79.765,71 Venda de Grãos 4,38% 248.965,60 494.236,89 Outras receitas(Venda de Publicações) 0,38% 21.322,00 36.095,28

DESPESAS DAS ATIVIDADES 100% 5.622.989,53 4.875.892,43 ( - ) Diretoria 0,33% 18.463,50 19.381,28 ( - ) Gerência Técnica 5,33% 299.536,97 253.621,85 ( - ) Administração 11,26% 633.180,31 549.279,98 ( - ) Informática 2,50% 140.324,80 119.096,60 ( - ) Agrometeorologia 2,29% 128.635,91 113.776,44 ( - ) Defesa Vegetal 12,26% 689.447,61 504.323,58 ( - ) Fertilidade de Solos 6,13% 344.754,02 315.710,61 ( - ) Herbologia 4,84% 272.194,30 229.390,83 ( - ) Fitotecnia 6,66% 374.431,81 397.553,96 ( - ) Mecanização Agrícola 3,69% 207.508,70 192.592,69 ( - ) Forragicultura 5,35% 301.060,02 189.255,88 ( - ) Difusao de Tecnologia - Show Tecnológico 1,88% 105.699,12 89.145,61 ( - ) Laboratório de Solos/Bromatologia 8,86% 497.920,27 432.326,75 ( - ) Laboratório de Fitopatologia/Entomologia 1,33% 74.581,33 23.349,29 ( - ) Laboratório de Informações Geográficas - LIG 5,27% 296.585,98 294.291,59 ( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de Arapoti 3,62% 203.569,77 202.027,87 ( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de Castro 8,08% 454.430,51 286.170,19 ( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de P.Grossa 4,66% 262.116,51 234.831,68 ( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de Tibagi 2,15% 121.056,94 123.711,17 ( - ) Campo Demonstrativo e Experimental de Itaberá 3,49% 196.470,20 18.428,28 ( - ) Fazenda Capão Alto 0,32% 18.258,36 131.225,45 ( - ) Capao Alto - Parque 0,00% - 13.135,55 ( - ) Fazenda Capão do Cipó 0,00% - 130.840,45 ( - ) Despesas Financeiras 0,16% 8.847,69 61.944,33 ( + ) Receitas Financeiras 26.085,10 49.519,48

RESULTADO OPERACIONAL 100,00% 59.768,74 237.961,46

RESULTADO NÃO OPERACIONAL - 401.449,67 ( + ) Resultado na Venda de Bens do Ativo Permanente 0,00% - 401.449,67

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 100,00% 59.768,74 639.411,13

Reconhecemos a exatidão desta demonstração

Castro, 31 de dezembro de 2006.

Engº Agrº Willem Berend Bouwman Luiz Amilton Pereira Diretor Presidente Técnico Contábil CRC/PR 044756/O-2

DEMONSTRAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 (EM REAIS)

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC24

Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária Rodovia Pr. 151 Km 288 - Castro - Paraná

CNPJ 78.594.025/0001-58

NOTAS EXPLICATIVAS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006.

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL

agropecuários industriais.

os programas destinados ao desenvolvimento agropecuário.

interesse mútuo.

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Os valores a receber e a pagar em até 360 dias foram classificados no ativo e passivo ci rculante.

NOTA 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas pela Fundação foram as seguintes:

a) Mantenedoras

b) Imobilizado

- Edificações ............................................................................................... 4%

10%

20%

execução e divulgação das tecnologias existentes e das que forem desenvolvidas.

c) Assegurar a interação conjunta dos departamentos técnicos das instituidoras.

d) Fomentar e possibil itar condições para atualização e treinamento dos técnicos, incumbidos direta ou indiretamente com

e) Promover a divulgação dos dados técnicos e científicos obtidos através das atividades desenvolvidas.

mento dos recursos naturais nelas existentes.

As demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com os princípios e práticas contábeis aplicáveis às fundações semfins lucrativos e com a legislação vigente.

O registro contábil das operações com Mantenedoras foi efetuado de acordo com a natureza das operações e foram apropriados osencargos incorridos até a data do balanço.

Foi demonstrado ao custo de aquisição ou construção, menos depreciação acumulada, corrigido monetariamente até 31 de dezembro

- Instalações,máquinas, equipamentos, móveis e utensílios .............................

- Veículos e bens semoventes .......................................................................

gastos provenientes da duplicação de esforços.

i) Realizar convênio com entidades nacionais ou estrangeiras, visando a colaboração e o desenvolvimento de trabalhos de

A Fundação tem por finalidade o desenvolvimento técnico-científ ico, voltado ao incremento da produção agropecuária, devendo paratanto:

a) Efetuar estudos, pesquisas e experimentações no campo da Fitotecnia, Ecologia, Química, Engenharia, Economia e Administração Rural, Alimentação, Patologia, Biologia e seus ramos, tais como a produção genética.

f) Planejar e assessorar a implantação de programas agropecuários em áreas ecológicas através de um melhor aproveita-

g) Conjugar esforços para obtenção de recursos humanos, técnicos, materiais e financeiros nos campos de programação,

h) Cooperar com as entidades públicas ou privadas na solução de problemas agropecuários, velados no sentido de evitar gastos

b) Efetuar estudos, pesquisas e experimentações a introdução, adaptação e desenvolvimento de máquinas e implementos

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC25

c) FinanciamentosForam atualizados pelos encargos incorridos até o final do exercício, os quais foram contabilizados como despesas financeiras.

d) Apuração das Receitas e DespesasAs receitas e despesas foram registradas pelo regime de competência.

NOTA 4 - COOPERATIVAS CONTA MOVIMENTO A composição era a seguinte:

31/12/2006 31/12/2005Cooperativa Agropecuária Arapoti Ltda. 41.351,87 40.038,75 Cooperativa Agropecuária Batavo Ltda. 19.925,80 100.441,12 Cooperativa Agropecuária Castrolanda 159.796,98 360.744,91 TOTAL 221.074,65 501.224,78

NOTA 5 - CRÉDITOSA composição era a seguinte:

31/12/2006 31/12/2006 31/12/2005 31/12/2005Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo

Clientes 729.175,11 - 91.376,76 - Outras Contas a Receber 213.384,32 90.128,79 160.505,91 211.927,47 Contas a Receber - Projetos 776,58 - 1.830,50 - Contas a Receber - Saúde 4.355,17 - 4.876,36 - Empréstimo Comp. s/Combustíveis - 3.460,66 3.460,66 - Adiantamentos de férias 35.025,34 38.222,50 Adiantamentos p/Fornecedores 33.979,13 23.197,27 Adiantamentos p/Viagens - 2.998,00 Adiantamentos p/funcionários 12.098,70 - - TOTAL 1.028.794,35 93.589,45 326.467,96 211.927,47

NOTA 6 - DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTEA composição era a seguinte:

31/12/2006 31/12/2005Show Tecnologico de Verão 29.504,60 2.100,01 Projeto Pequeno Produtor - 2.036,47 TOTAL 29.504,60 4.136,48

NOTA 7 - IMOBILIZADOA composição era a seguinte: BENS 2006 2005

CUSTO AQUIS DEPREC. VLR.LIQUIDO VLR.LIQUIDOTerrenos 4.763,30 - 4.763,30 4.763,30Edificações 983.311,93 313.831,14 669.480,79 517.898,28 Inst. Máq. Equip. Móv. Utensílios 1.991.325,02 820.976,79 1.170.348,23 778.836,16 Veiculos 159.823,14 36.902,75 122.920,39 22.685,03 Diferido 150.720,90 54.789,27 95.931,63 84517,21 TOTAL 3.289.944,29 1.226.499,95 2.063.444,34 1.408.699,98

NOTA 8 - DIFERIDOO Diferido refere-se a gastos com sistemas de informática, sendo amortizados à taxa de 20% ao ano.

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC26

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CNPJ 78.594.025/0001-58

NOTA 9 - OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIASA composição era a seguinte:

31/12/2006 31/12/2005IRRF s/ Trabalho Assalariado 25.348,33 5.936,21 IRFF s/ Vínculo Empregatício 1.351,37 - PIS s/ Folha de Pagamento 2.935,10 2.624,24 ISSQN 196,65 118,39 TOTAL 29.831,45 8.678,84

NOTA 10 - OBRIGAÇÕES COM EMPREGADOSA composição era a seguinte:

31/12/2006 31/12/2005Provisão de Férias 240.165,07 157.160,42 Provisão para fins Rescisorias 246.411,16 125.250,85 Provisão para Gratificação 175.316,86 160.163,40 TOTAL 661.893,09 442.574,67

NOTA 11 - OBRIGAÇÕES PREVIDENCIARIASA composição era a seguinte:

31/12/2006 31/12/2005INSS 51.625,01 95.696,95 FGTS 18.227,40 16.256,26 Seguro de Vida 444,09 186,63 Contribuição Sindical 45,71 - INSS s/ Trabalho s/Vínculo Empregatício 4.800,77 6.145,86 TOTAL 75.142,98 118.285,70

NOTA 12 - CURSOS, EVENTOS E PROJETOS EM ANDAMENTOA composição era a seguinte:

31/12/2006 31/12/2005Projetos Coordenadorias de Pesquisa 491.238,95 158.019,87 TOTAL 491.238,95 158.019,87

NOTA 13 - FINANCIAMENTOSA composição dos financiamentos era a seguinte:

31/12/2006 31/12/2006 31/12/2005 31/12/2005 MANTENEDORA Finalidade Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo Coop. Agrop. Castrolanda custeio 105.164,39 - 51.819,87 Coop. Agrop. Castrolanda investimentos 16.380,92 8.754,62 16.889,24 21.887,70 SUB - TOTAL 121.545,31 8.754,62 68.709,11 21.887,70

Banco do Brasil S/A - Finame investimento 16.490,00 27.025,00 - - TOTAL 138.035,31 35.779,62 68.709,11 21.887,70

As taxas de juros sobre fianciamentos contratados são as usuais de mercado, tendo como garantia penhor cedular e avais da Diretoria.

Os financiamentos a curto prazo têm vencimento final para 05 de novembro de 2007 e a longo prazo para 05 de novembro de 2009.

Castro, 31 de dezembro de 2006

Engº Agrº Willem Berend Bouwman Luiz Amilton Pereira Diretor Presidente Técnico Contábil CRC/PR 044756/O-2

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC27

Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária

Rodovia Pr. 151 Km 288 - Castro - Paraná

CNPJ 78.594.025/0001-58

1 - ORIGENS DE RECURSOS EM 31.12.2006 EM 31.12.2005

Superávit do Exercício 59.768,74 639.411,13 Depreciações/Amort ização 170.741,81 177.530,67 Alienação do Ativo Imobi lizado - 88.755,14 Realizável a Longo Prazo 118.339,02 - Exigível a Longo Prazo 13.891,92 - Investimentos Mantenedoras 103.380,00 -

TOTAL 466.121,49 905.696,94

2 - APLICAÇÕES DE RECURSOS Déficit do Exercício - - Imobilizado Técnico 796.576,11 592.035,52 Diferido 28.910,06 30.224,56 Reversão Deprec. Acumulada - 50.184,91 Realizável a Longo Prazo - 190.049,13 Exigível a Longo Prazo - 14.541,00 TOTAL 825.486,17 877.035,12

3 - AUMENTO/REDUÇÃO NO CAPITAL CIRCULANTE (359.364,68) 28.661,82

4 - VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE

ATIVO CIRCULANTE 463.320,14 131.354,52 No inicio do Exercício 882.090,28 750.735,76 No Final do Exercício 1.345.410,42 882.090,28

PASSIVO CIRCULANTE 822.684,82 102.692,70 No inicio do Exercicio 980.345,48 877.652,78 No final do Exercicio 1.803.030,30 980.345,48

5 - AUMENTO/REDUÇÃO NO CAPITAL CIRCULANTE (359.364,68) 28.661,82

INVESTIMENTO LUCROS

DE PREJUIZOS

MANTENEDORAS ACUMULADOSSALDO EM 31.12.2004 203.245,24 (161.156,15) 861.074,42

- Superávit do Exercício - 639.411,13 639.411,13

-

SALDO EM 31.12.2005 203.245,24 478.254,98 1.500.485,55

Investimento de Mantenedoras 103.380,00 103.380,00 Déficit do Exercício - 59.768,74 59.768,74

SALDO EM 31.12.2006 306.625,24 538.023,72 1.663.634,29

MUTAÇÕES DO PATR. LÍQUIDO 103.380,00 59.768,74 163.148,74

Engº Agrº Wi llem Berend Bouwman Luiz Amil ton Pereira Diretor Presidente Técnico Contábil CRC/PR 044756/O-2

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DESCRIMINAÇÃO TOTAL

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL

FUNDO SOCIAL

818.985,33

-

Castro, 31 de dezembro de 2006

818.985,33

818.985,33

-

Reconhecemos a exatidão desta demonstração

- Superávit do Ex ercício

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC28

Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária

Rodovia Pr. 151 KM 288 - Castro - Paraná

CNPJ 78.594.025/ 0001-58

ANALISE ECONOMICO FINANCEIRO 2006 2005

1- QUOCIENTE DE LIQUIDEZ

1-1 LIQUIDEZ IMEDIATA 0,16 0,56

1-2 LIQUIDEZ SECA 0,75 0,90

1-3 LIQUIDEZ CORRENTE 0,75 0,90

1-4 LIQUIDEZ GERAL 0,78 1,09

2- QUOCIENTE DE ENDIVIDAMENTO

2-1 SOLVENCIA GERAL 1,90 2,50

2-2 GRAU DE ENDIVIDAMENTO 0,53 0,40

2-3 GARANTIA DE CAPITAL DE TERCEIROS 1,11 0,67

3- QUOCIENTE DE RENTABILIDADE

3-1 RENTABILIDADE DO CAPITAL NOMINAL 0,48 0,47

3-2 RENTABILIDADE PATRIMONIO LIQUIDO 0,32 0,32

3-3 RENTABILIDADE DE VENDAS 0,01 0,13

Analisando o balanço patrimonial da Fundação ABC, podemos afirmar que houve uma redução nos índices de liquidez no exercicio 2006. A redução do capital circulante líquido fez com que tivessemos quedas nos índices de liquidez principalmente na imediata, tendo em vista a aquisição de bens para o ativo permanente (caminhão, máquinas e equipamentos) de curto prazo, fornecedores, obrigações com empregados (provisão p/fins rescisórios) e cursos, eventos e projetos de pesquisa em andamento.

A solvência geral de 1,90, indica que o total do ativo têm condições de quitar os capitais de terceiros em R$ 1,90 para cada R$ 1,00 de dívida. O grau de endividamento de 0,53 representa que 53% do ativo está comprometido com obrigações de curto e longo prazo.

Nos quocientes de endividamento destaca-se a solvencia geral que sofreu uma redução, mas mesmo assim demonstra que a Fundação ABC está numa situação confortável pois para cada R$ 1,00 de dívida que a empresa possui, se consegue cumprir com essa obrigação restando ainda R$ 0,90. Com relação ao indice de Garantia de Capital de Terceiros, houve um sensível acréscimo pois as obrigações de curto prazo sofreram um aumento e o Patrimônio social não acompanhou essa variação.

Os quocientes de rentabilidade representam o desempenho da empresa e como pode ser notado, apresentam índices positivos, uma vez que o resultado do exercício é de R$ 59.768,74.

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC29

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Adminsitradores da Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica Agropecuária Castro - Paraná

01) Foram examinados os Balanços Patrimoniais da Fundação ABC para Asssistência e Divulgação Técnica Agropecuária, levantados em 31 de Dezembro de 2005 e 31 de Dezembro de 2006 e as respectivas Demonstrações de Resultados dos Exercícios, das Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos.

02) Os exames foram realizados de acordo com as normas de auditoria aceitas pelo

Conselho Federal de Contabilidade incluindo as provas nos registros contábeis e outros procedimentos de auditoria que foram julgados necessários para a execução do trabalho. As demonstrações foram elaboradas sob a responsabilidade da administração da empresa sendo a nossa responsabilidade a de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis.

03) Em nossa opinião, com base nos exames realizados, as Demonstrações Contábeis

mencionadas anteriormente refletem adequadamente a posição patrimonial e financeira da Fundação ABC para Asssistência e Divulgação Técnica Agropecuária sendo aplicados e respeitados os Princípios Contábeis de maneira uniforme em relação ao exercício anterior.

Castro, 04 de Abril de 2007. JACKSON RICARDO OLSZEWSKI CONTADOR – CRC PR 046370/O-9 CPF 675.499.009-06

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Relatório Anual 2006 - Fundação ABC30

PARECER DO CONSELHO CURADOR O Conselho de Curadores da Fundação ABC para Assistência e Divulgação Técnica

Agropecuária, no cumprimento das disposições legais e estatutárias, tendo analisado o

Relatório de Atividades, Prestação de Contas e o Balanço Patrimonial da empresa, no

exercício 2006, e ouvido o parecer da Auditoria Externa, encontrou tudo na mais

perfeita ordem e dentro dos objetivos preconizados estatutariamente.

Sugere que os referidos documentos sejam aprovados pela Assembléia Geral. Castro, 12 de abril de 2007. _____________________ ______________________ Jan Willem Salomons Frans Borg _____________________ ______________________ Robin Vink Geraldo Morsink _____________________ ______________________ David Koopman Nicolaas Biersteker _____________________ _______________________ Richard F. Dikjstra Renee van der Goot