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2 | Relatório Anual 2011
Mensagem do diretor presidente
Oportunidade de crescimento para a previdência complementar
Um ano de intensa atividade
Quem somos
Órgãos de Administração
Encarte
Balanço Patrimonial
Demonstração da Mutação do Patrimônio Social
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido
Demonstração do Ativo Líquido
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa
Demonstração das Obrigações Atuariais
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
Parecer Atuarial
Parecer dos Auditores Independentes
Parecer do Conselho Fiscal
Manifestação do Conselho Deliberativo
Informe Resumo dos Investimentos
Resumo da Política de Investimentos
Este Relatório Anual também está disponível no site da entidade:www.bemgeprev.com.br
Relatório Anual 2011 | 3
ongo prazo. Esta expressão,
aparentemente tão simples, resume
uma das premissas da previdência
complementar. Significa viver o
presente com um claro planejamento
para o amanhã, buscando sempre
considerar as consequências futuras
de nossos atos e decisões.
Este princípio é o maior desafio e o
principal ensinamento da previdência
complementar. Ele se aplica quando
estamos na ativa, mas também
quando já chegou o momento
de desfrutar a aposentadoria.
Para isso, você tem a segurança de
contar com a transparência, a ética
e a responsabilidade da Bemgeprev
para administrar seus recursos e
os benefícios oferecidos.
Pensar no longo prazo é fundamental
em um Brasil no qual a expectativa
de vida vem crescendo de maneira
acelerada. Estamos vivendo mais e
devemos procurar aproveitar muito
bem essa fase tão importante e que
recompensa os esforços de vários anos
de trabalho.
A aposentadoria é uma nova etapa
da vida e, quanto mais acreditarmos
neste fato, melhor desfrutaremos suas
vantagens. Nesse sentido, é necessário
gerenciar adequadamente uma série
de fatores ligados ao planejamento
financeiro, às relações pessoais e
familiares, ao aperfeiçoamento contínuo
de nossas competências e experiências,
aos cuidados com a saúde, à correta
organização de nosso tempo, à busca
constante de novos desafios.
Sempre é tempo de pensar em novos
projetos e realizações e, por isso, ter
uma visão de longo prazo é essencial.
É a partir dela que trabalhamos na
Fundação Bemgeprev e que também
devemos, pessoalmente, pensar
nosso futuro.
Na aposentadoria, também é preciso ter o longo prazo como premissa.”
L
Sergio Fajerman
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 set 2011
EFPC *
CDI
INPC + 6%
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57%
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122%
294%
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150%
312%
223%
174%
Relatório Anual 2011 | 54 | Relatório Anual 2011
Mais maduro em sua regulamentação e modelos de gestão, o sistemadepende, para seu fortalecimento, da compreensão do brasileiro sobre osbenefícios da previdência complementar.
ano de 2011 passou tranquilo para as entidades fechadas de previdência
complementar, sem grandes solavancos na economia mundial ou nacional que justificassem medidas ou ações mais drásticas. Diante de um cenário de quedaconstante das taxas de juros, o maior desafiodos gestores dos fundos tem sido encontraralternativas de investimentos que remunerem o patrimônio sem acarretarexposição excessiva a riscos. De maneirageral, como comprova o gráfico abaixo, essa missão tem sido cumprida com relativosucesso pelo sistema.
Comparativo regional
Regional * Quantidade % Investimento % Participantes % Dependentes % Assistidos %
de entidades (R$ mil) Ativos
Centro-Norte 38 10,3% 88.394.758 16,1% 373.784 16,6% 841.782 23,4% 105.338 15,7%
Leste 18 4,9% 18.523.108 3,4% 100.528 4,5% 174.010 4,8% 37.678 5,6%
Nordeste 31 8,4% 15.717.163 2,9% 44.955 2,0% 96.730 2,7% 30.246 4,5%
Sudeste 65 17,7% 284.229.040 51,9% 521.894 23,2% 1.277.825 35,6% 304.907 45,6%
Sudoeste 155 42,1% 106.828.764 19,5% 987.056 43,9% 904.645 25,2% 139.852 20,9%
Sul 61 16,6% 34.142.295 6,2% 220.227 9,8% 297.499 8,3% 51.022 7,6%
Total 368 100,0% 547.835.128 100,0% 2.248.444 100,0% 3.592.491 100,0% 669.043 100,0%
* Centro-Norte: RO, AM, RR, AP, GO, DF, AC, MA, MT, MS, PA, PI e TO. Leste: MG. Nordeste: AL, BA, CE, PB, PE, RN e SE. Sudeste: RJ e ES. Sudoeste: SP. Sul: PR, SC e RS.
Fonte: Previdência Complementar Estatística Mensal Dez/10 - PREVIC * Entidades Fechadas de Previdência Complementar Fonte: ABRAPP / BACEN / IPEADATA
O ano também foi sem sobressaltos em relação à regulamentação do setor que não teve, em 2011, a edição de nenhumanorma ou instrução que tenha alterado significativamente as atividades dos fundos.Para a Superintendência Nacional dePrevidência Complementar (Previc), seguesendo fundamental a Supervisão Baseadaem Riscos que privilegia a orientação para a escolha de processos com eficiência esegurança comprovadas.
Por outro lado, o aumento da expectativa devida dos brasileiros, confirmado a cada novo
levantamento do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE), deve gerar um importante impacto sobre o sistema.Esse impacto está diretamente atrelado àmaior percepção da população em relação àfragilidade da Previdência Social (em seusmoldes e regras atuais) para responder pelaaposentadoria dos que ainda estão na ativa.
Com a população brasileira girando emtorno de 190 milhões de pessoas, é grande a oportunidade de crescimento para os fundos de pensão que, segundo o últimoConsolidado Estatístico da Associação
Brasileira das Entidades Fechadas dePrevidência Complementar (Abrapp), de setembro de 2011, oferece cobertura a cerca de 6,5 milhões de brasileiros, incluindo ativos, assistidos e dependentes. Entre aposentadorias programadas, aposentadorias por invalidez e pensões, o sistema pagou, no primeiro semestre do ano passado, mais de R$ 11,1 bilhões de reaisem benefícios. Os valores médios mensaispagos até junho de 2011 foram de R$ 3.142para as aposentadorias programadas, R$ 1.533 para as aposentadorias por invalidez e R$ 1.633 para as pensões.
Oportunidade de crescimentopara a previdência complementar
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Rentabilidade estimada (acumulada)
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EFPC *
CDI
INPC + 6%
30%23%17%
57%
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87%
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223%
174%
Relatório Anual 2011 | 5
* Entidades Fechadas de Previdência Complementar Fonte: ABRAPP / BACEN / IPEADATA
levantamento do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE), deve gerar um importante impacto sobre o sistema.Esse impacto está diretamente atrelado àmaior percepção da população em relação àfragilidade da Previdência Social (em seusmoldes e regras atuais) para responder pelaaposentadoria dos que ainda estão na ativa.
Com a população brasileira girando emtorno de 190 milhões de pessoas, é grande a oportunidade de crescimento para os fundos de pensão que, segundo o últimoConsolidado Estatístico da Associação
Brasileira das Entidades Fechadas dePrevidência Complementar (Abrapp), de setembro de 2011, oferece cobertura a cerca de 6,5 milhões de brasileiros, incluindo ativos, assistidos e dependentes. Entre aposentadorias programadas, aposentadorias por invalidez e pensões, o sistema pagou, no primeiro semestre do ano passado, mais de R$ 11,1 bilhões de reaisem benefícios. Os valores médios mensaispagos até junho de 2011 foram de R$ 3.142para as aposentadorias programadas, R$ 1.533 para as aposentadorias por invalidez e R$ 1.633 para as pensões.
Rentabilidade estimada (acumulada)
6 | Relatório Anual 2011
Um ano de intensa atividadeMelhorias em processos, encontros, workshops, modificações noRegulamento e no Estatuto... Foram muitas – e variadas – as atividadesdesenvolvidas pela Bemgeprev no ano passado. Todas com o objetivo deaprimorar continuamente sua atuação.
No Conselho da Abrapp e no CNPC
Em 2011, foi definida a composição do Conselho Deliberativo da Abrapp, constituído por 25 associadas. Reginaldo José Camilo, diretordas fundações de previdência do Itaú Unibanco,foi escolhido para assumir a Vice-Presidência do Conselho. Reginaldo foi também indicado para representar os fundos de pensão comomembro titular no Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), órgão colegiado do Ministério da PrevidênciaSocial que estabelece as normas de funcionamento do sistema.
Reuniões dos Conselhos
Os conselheiros deliberativos e administrativos realizaram suas quatroreuniões ordinárias anuais (Deliberativo
- nos meses de março, junho, setembro e dezembro; Administrativo – nos meses de março,maio, agosto e novembro) para analisar e disporsobre os processos, atividades e gerenciamentoda Bemgeprev. Da mesma forma, o ConselhoFiscal fez suas reuniões ordinárias anuais emmarço, maio, agosto e novembro. Ao longo do ano, houve alteração de membros dosConselhos (sua composição em 31.12.2011 está na página 11).
6 | Relatório Anual 2011
Um ano de intensa atividade
Relatório Anual 2011 | 7
Melhorias em processos, encontros, workshops, modificações noRegulamento e no Estatuto... Foram muitas – e variadas – as atividadesdesenvolvidas pela Bemgeprev no ano passado. Todas com o objetivo deaprimorar continuamente sua atuação.
No Conselho da Abrapp e no CNPC
Em 2011, foi definida a composição do Conselho Deliberativo da Abrapp, constituído por 25 associadas. Reginaldo José Camilo, diretordas fundações de previdência do Itaú Unibanco,foi escolhido para assumir a Vice-Presidência do Conselho. Reginaldo foi também indicado para representar os fundos de pensão comomembro titular no Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), órgão colegiado do Ministério da PrevidênciaSocial que estabelece as normas de funcionamento do sistema.
Reuniões dos Conselhos
Os conselheiros deliberativos e administrativos realizaram suas quatroreuniões ordinárias anuais (Deliberativo
- nos meses de março, junho, setembro e dezembro; Administrativo – nos meses de março,maio, agosto e novembro) para analisar e disporsobre os processos, atividades e gerenciamentoda Bemgeprev. Da mesma forma, o ConselhoFiscal fez suas reuniões ordinárias anuais emmarço, maio, agosto e novembro. Ao longo do ano, houve alteração de membros dosConselhos (sua composição em 31.12.2011 está na página 11).
Congresso da Abrapp
Em setembro, conselheiros, diretores e gerentesda Bemgeprev participaram do 32º CongressoBrasileiro dos Fundos de Pensão, organizado pelaAbrapp. Com o tema “Visão de Futuro: Inovar no Presente”, o evento reuniu cerca de 3 mil profissionais que participaram de palestras,mesas-redondas, plenárias e painéis informativos.
Alterações no Estatuto e no Regulamento
A Diretoria de Análise Técnicada Superintendência Nacionalde Previdência Complementar(Previc) aprovou, em julho, asmodificações propostas pelaBemgeprev em seu Estatutoque alteram basicamente as definições relativas a procedimentos e competênciasde seus órgãos de gestão. Em setembro, a Fundação submeteu à Previc novo pedido de alteração – desta vez, no artigo 3º doRegulamento do plano ACMV, a fim de adequar sua terminologia e registrar a regrado abono anual.
Congresso
da Abrapp
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Dia do Aposentado
Mais uma vez, a Fundação Bemgeprev participou do evento promovido pelaAssociação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada (Abrapp)para celebrar o Dia do Aposentado - 24 dejaneiro de 2011. Representando todos osassistidos da Fundação, José Mario Almeidarecebeu o diploma comemorativo durante a cerimônia realizada na Academia Brasileirade Letras, no Rio de Janeiro (RJ), juntamentecom mais 72 aposentados que foram homenageados por suas entidades.
Seguindo orientação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), a Bemgeprev, em parceria com as demais entidades de PrevidênciaComplementar do Itaú Unibanco, aprofundou, em 2011, as ações de educação financeira e previdenciária de seusparticipantes, conselheiros, dirigentes e colaboradores.Todas as iniciativas são monitoradas para checar sua efetividade e adequação.
Encontro das Associações e Conselheiros
Em maio, Ricardo Pena, ex-secretário dePrevidência Complementar do Ministério daPrevidência Social, falou sobre os “NovosDesafios da Previdência Complementar noBrasil e no Mundo”. Em dezembro, foi a vez deJosé Eduardo Krieger, professor da Faculdadede Medicina da Universidade de São Paulo,abordar o “Crescimento da Longevidade & Tendências Demográficas na Perspectiva Médica”. As duas palestras fizeram parteda programação de 2011 do projeto realizado semestralmente
desde 2006 pelas fundações de previdência do Itaú Unibanco com o objetivo de alinhar e aprofundar os conhecimentos previdenciários dos participantes. Em 2011, o encontro foi certificado pelo Instituto de Certificação da Seguridade Social (ICSS), passando a valer créditos em seu Programa de Educação Continuada.
Educação financeira e previdenciária
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8 | Relatório Anual 2011
Informativo “Com você”
Editado desde 2007, o informativo bimestral é encaminhado para todos os participantes por meio impresso. A publicação divulga notícias, reportagens, entrevistas, matérias específicas referentes aos planos de benefícios geridos pela Fundação, rentabilidades e uma página exclusivapara temas relativos à educação financeira e previdenciária.
Relatório Anual 2011 | 9
Workshop Jurídico
O 5º Workshop Jurídico de Previdência Complementar foi promovido em setembro pela Fundação Bemgeprev juntamente com as outras entidades previdenciárias do ItaúUnibanco. Um total de 80 convidados (profissionais das fundações, das áreas jurídicas dapatrocinadora e de escritórios advocatícios contratados) assistiu às apresentações deespecialistas sobre diferentes aspectos das questões jurídicas ligadas ao sistema. O workshop, criado em 2007, também conta créditos para o Programa de EducaçãoContinuada do ICSS.
Evento dos assistidos
Muito aguardado pelos aposentados e pensionistas, o evento realizado emparceria com as demais fundações deprevidência do Itaú Unibanco paravalorizar os benefícios oferecidos eintegrar os participantes. Nos mesesde junho e julho de 2011, o tema “Étempo de escrever novas histórias”atraiu 3.332 convidados para os even-tos organizados em Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia,Recife e São Paulo que tiveram o cantor Wanderley Cardoso comoatração principal.
10 | Relatório Anual 2011
Participantes Assistidos • base: outubro 2011
Idade média: 75 anos
Presença nos Estados
Quem somos
Tipo de Benefício
Minas Gerais 67,80%
Rio de Janeiro 16,06%
São Paulo 6,73%
Goiás 1,26%
Bahia 1,51%
Rio Grande do Sul 0,76%
Paraná 0,25%
Outros 5,63%
Sexo
15%feminino85%
masculino
1.189
Total de Participantes
Faixas Etárias
0,08% de 51 a 60 anos
49,80%de 71 a 80 anos
29,35% de 61 a 70 anos
2,94%acima de 91 anos
17,83% de 81 a 90 anos
Média de tempo de benefício 14 anos
Aposentadoria Complementar Móvel Vitalícia (ACMV)
Tempo de contribuição 99,83%
Idade 0,17%
Relatório Anual 2011 | 11
Órgãos de Administração
Conselho Deliberativo
Titulares Suplentes
Presidente Osvaldo do Nascimento Cláudio José Coutinho Arromatte
Vice-Presidente Messias Caetano Neto Maria Lucia Machado
Conselheiro indicado Marco Antonio Antunes Marcelo Luis Orticelli
Conselheiro eleito Silvio Caitano da Fonseca José Cássio Damas
Conselho Fiscal
Titulares Suplentes
Conselheiros indicados Leila Cristiane Barboza Braga de Melo Ottavio Aldo Ronco
Guilherme Augusto M. F. de T. Barros Osmar Marchini
Conselheiros eleitos Aguinaldo José do Crato Luciana Leonina Fernandes
Cleide Xavier Rocha Foureaux Mauro Peres Macedo
Luiz Fernando da Silva Telles Maria do Carmo Vasconcelos
Conselho Administrativo
Presidente Antonio Barsand de Leucas Lourival Lelles
Vice-Presidente Catão Baptista Filho Frederico de Souza Neto
Conselheiro Plínio Buarque Vogas Alonso Rodrigues Martins
Diretoria
Diretor Presidente Sergio Guillinet Fajerman
Diretor de Investimentos Gabriel Amado de Moura
Diretores Arnaldo Cesar Serighelli
Reginaldo José Camilo
Rua Goitacazes, 15 – 9º andarCentro – CEP 30190-050Belo Horizonte - MG
2345678
182325262729
Balanço Patrimonial
Demonstração da Mutação do Patrimônio Social
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido
Demonstração do Ativo Líquido
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa
Demonstração das Obrigações Atuariais
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
Parecer Atuarial
Parecer dos Auditores Independentes
Parecer do Conselho Fiscal
Manifestação do Conselho Deliberativo
Informe Resumo dos Investimentos
Resumo da Política de Investimentos
Relatório Anual
2011
2 | Relatório Anual 2011
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
Passivo 31/12/2011 31/12/2010
Exigível Operacional (Nota 8) 251 2.078
Gestão Previdencial 130 138
Gestão Administrativa 120 103
Investimentos 1 1.837
Exigível Contingencial (Nota 9) 49.613 42.454
Gestão Previdencial 1.112 59
Gestão Administrativa 81 38
Investimentos 48.420 42.357
Patrimônio Social 253.391 259.599
Patrimônio de Cobertura do Plano (Nota 10) 251.288 256.947
Provisões Matemáticas 251.288 256.947
Benefícios Concedidos 259.403 260.082
( - ) Provisões Matemáticas a Constituir (8.115) (3.135)
Fundos (Nota 12) 2.103 2.652
Fundos Administrativos 2.101 2.650
Fundos dos Investimentos 2 2
Total do Passivo 303.255 304.131
Ativo 31/12/2011 31/12/2010
Disponível 22 15
Realizável 303.231 304.114
Gestão Previdencial (Nota 5) 30 41
Gestão Administrativa (Nota 5) 86 34
Investimentos (Nota 6) 303.115 304.039
Títulos Públicos - 189.322
Fundos de Investimento 266.338 79.829
Empréstimos 736 592
Depósitos Judiciais / Recursais 36.041 34.296
Permanente (Nota 7) 2 2
Imobilizado 2 2
Total do Ativo 303.255 304.131
Balanço Patrimonialem milhares de Reais
Relatório Anual 2011 | 3
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Variação (%)
A) Patrimônio Social - Início do Exercício 259.599 249.157 4
1. Adições 29.166 43.483 (33)
( + ) Contribuições Previdenciais 318 1.183 (73)
( + ) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 28.126 41.672 (33)
( + ) Receitas Administrativas 433 203 113
( + ) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 289 425 (32)
2. Destinações (35.374) (33.041) 7
( - ) Benefícios (33.051) (32.319) 2
( - ) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (1.052) (60) 1.653
( - ) Despesas Administrativas (1.235) (655) 89
( - ) Constituição de Contingências - Gestão Administrativa (36) - 100
( - ) Reversão do Fundos de Investimento - (7) (100)
3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1 + 2) (6.208) 10.442 (159)
( + / - ) Provisões Matemáticas (5.659) (2.466) 129
( + / - ) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício - 12.942 (100)
( + / - ) Fundos Administrativos (549) (27) 1.933
( + / - ) Fundos dos Investimentos - (7) (100)
B) Patrimônio Social - Final do Exercício (A + 3) 253.391 259.599 (2)
em milhares de Reais
Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - Consolidada
4 | Relatório Anual 2011
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Variação (%)
A) Ativo Líquido - Início do Exercício 256.947 246.471 4
1. Adições 28.444 42.855 (34)
( + ) Contribuições 318 1.183 (73)
( + ) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 28.126 41.672 (33)
2. Destinações (34.103) (32.379) 5
( - ) Benefícios (33.051) (32.319) 2
( - ) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (1.052) (60) 1.653
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1 + 2) (5.659) 10.476 (154)
( + / - ) Provisões Matemáticas (5.659) (2.466) 129
( + / - ) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício - 12.942 (100)
B) Ativo Líquido - Final do Exercício (A + 3) 251.288 256.947 (2)
C) Fundos Não Previdenciais 2.103 2.652 (21)
( + / - ) Fundos Administrativos 2.101 2.650 (21)
( + / - ) Fundos dos Investimentos 2 2 -
em milhares de Reais
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - Plano ACMV
Relatório Anual 2011 | 5
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Variação (%)
1. Ativos 303.054 304.023 -
Disponível 22 15 47
Recebível 2.132 2.668 (20)
Investimentos 300.900 301.340 -
Títulos Públicos - 189.322 (100)
Fundos de Investimento 264.123 77.096 243
Empréstimos 736 592 24
Déposito Judiciais / Recursais 36.041 34.330 5
2. Obrigações 49.663 44.424 12
Operacional 131 1.992 (93)
Contingencial 49.532 42.432 17
3. Fundos Não Previdenciais 2.103 2.652 (21)
Fundos Administrativos 2.101 2.650 (21)
Fundos dos Investimentos 2 2 -
5. Ativo Líquido (1 - 2 - 3) 251.288 256.947 (2)
Provisões Matemáticas 251.288 256.947 (2)
em milhares de Reais
Demonstração do Ativo Líquido - Plano ACMV
6 | Relatório Anual 2011
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Variação (%)
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 2.650 2.677 (1)
1. Custeio da Gestão Administrativa 722 628 15
1.1. Receitas 722 628 15
Custeio Administrativo dos Investimentos 424 203 109
Resultado Positivo dos Investimentos 289 425 (32)
Outras Receitas 9 - 100
2. Despesas Administrativas (1.271) (655) 94
2.1. Administração Previdencial (847) (452) 87
Treinamento/Congressos e Seminários (24) (38) (37)
Viagens e Estadias (24) (18) 33
Serviços de Terceiros (576) (302) 91
Despesas Gerais (204) (94) 117
Contingências (8) - 100
Outras Despesas (11) - 100
2.2. Administração dos Investimentos (424) (203) 109
Serviços de Terceiros (396) (168) 136
Despesas Gerais - (35) (100)
Contingências (28) - 100
3. Resultado Negativo dos Investimentos - - -
4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1 - 2 - 3) (549) (27) 1.933
5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) (549) (27) 1.933
B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A + 5) 2.101 2.650 (21)
em milhares de Reais
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - Consolidada
Relatório Anual 2011 | 7
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Variação (%)
Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2) 251.288 256.947 (2)
1. Provisões Matemáticas 251.288 256.947 (2)
1.1. Benefícios Concedidos 259.403 260.082 -
Benefício Definido 259.403 260.082 -
1.3. ( - ) Provisões Matemáticas a Constituir (8.115) (3.135) 159
( - ) Déficit Equacionado (8.115) (3.135) 159
( - ) Patrocinadores (8.115) (3.135) 159
em milhares de Reais
Demonstração das Obrigações Atuariais
8 | Relatório Anual 2011
NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL
A FUNDAÇÃO BEMGEPREV é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar – EFPC, sem fins lucrativos, com
personalidade jurídica de direito privado, instituída em 25 de maio de 2005 e autorizada a funcionar pela Secretaria de
Previdência Complementar através da Portaria SPC nº 132/05, de 21 de outubro de 2004, tendo por finalidade administrar o
plano de Aposentadoria Complementar Móvel Vitalícia (ACMV).
Em 02 de janeiro de 2007, conforme Portaria SPC nº 770, de 23 de outubro de 2006, foi efetivada a transferência do
acervo patrimonial e dos participantes do Plano ACMV da Fundação Itaubanco para a Fundação Bemgeprev sem solução
de continuidade.
A Entidade tem como objetivo principal a instituição e execução de planos de benefícios de caráter previdenciário,
complementares ao regime geral de previdência social, na forma da legislação vigente, voltados aos empregados das
patrocinadoras, pertencentes ao conglomerado Itaú Unibanco S/A.
Os recursos necessários à consecução dos objetivos da Entidade provêm dos rendimentos resultantes da aplicação de
recursos em investimentos, de acordo com normas estabelecidas pelas autoridades competentes.
O quadro de participantes na data base da avaliação atuarial em 31 de outubro apresenta a seguinte posição:
NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis estão apresentadas em atendimento às disposições legais dos órgãos normativos e
reguladores das atividades das EFPC’s, especificamente a Resolução CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011; Instrução
Normativa MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009; Instrução SNPC nº 5, de 08 de setembro de 2011 e Resolução CFC
nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010. Os saldos do exercício de 2010 foram ajustados para fins de comparabilidade com o
exercício de 2011, conforme detalhado na Nota 13.
As demonstrações contábeis da Entidade são apresentadas na estrutura de gestão individualizada, considerando os registros
contábeis em gestões (Previdencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e
Administrativa, segundo a natureza e a finalidade das transações, formando um conjunto de informações que caracterizam as
atividades destinadas à realização das funções da Entidade:
• Gestão Previdencial – Atividade de registro e de controle das contribuições, dos benefícios e dos institutos previstos
no art. 14 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, bem como do resultado do plano de benefícios de natureza
previdenciária;
• Gestão Administrativa – Atividade de registro e de controle inerentes à administração dos planos de benefícios;
• Investimentos – Registro e controle referentes à aplicação dos recursos de cada plano de benefício.
NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As práticas contábeis adotadas estão resumidas em:
a) Ativo Realizável
• Gestão Previdencial – Compreende os valores transferidos dos Investimentos, relativos ao resultado dos recursos
garantidores correspondentes às atividades da Gestão Previdencial.
• Investimentos – Os principais critérios de avaliação e de reconhecimento de receitas são:
Descrição 2011 2010
Assistidos 1.189 1.240
Total 1.189 1.240
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
Relatório Anual 2011 | 9
em 31 de dezembro de 2011 e 2010 • em milhares de Reais
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
I. Títulos Públicos e Fundos de Investimento
Estão registrados pelo valor de custo, acrescido dos rendimentos auferidos de forma pro rata até a data de encerramento
do Balanço e deduzidos, quando aplicável, das provisões para perdas, sendo classificados nas seguintes categorias:
a. Títulos para negociação – Quando adquiridos com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo
a decorrer da data de aquisição, sendo avaliados pelo valor de mercado e seus efeitos reconhecidos na demonstração do
resultado do exercício;
b. Títulos mantidos até o vencimento – Títulos mantidos até o vencimento – Quando a intenção da administração, e
considerando a capacidade financeira da Entidade, é manter os títulos em carteira até o vencimento, considerando prazos
mínimos de vencimento e classificação de risco do título, sendo avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos
rendimentos auferidos.
As Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas da carteira são apropriadas em contas específicas
diretamente vinculadas à modalidade de aplicação.
II. Empréstimos
Os empréstimos a participantes são corrigidos pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC,
acrescido de juros de 12% a.a..
Os depósitos judiciais, anteriormente registrados nas rubricas do Passivo – Exigível Contingencial, foram reclassificados
nas respectivas gestões no Ativo Realizável, conforme Instrução SNPC nº 5, de 08 de setembro de 2011.
b) Ativo Permanente
É composto pelo ativo imobilizado, demonstrado ao custo de aquisição e depreciação, pelo método linear às taxas abaixo,
tendo como contrapartida a conta de resultado do Plano de Gestão Administrativa – PGA.
c) Exigível Operacional
São demonstrados os valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e
variações monetárias incorridos. São registradas as obrigações decorrentes de pagamento de benefícios aos participantes,
prestação de serviços por terceiros, obrigações tributárias e provisões de folha de pagamento e respectivos encargos.
d) Exigível Contingencial
São decorrentes de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros,
ex-funcionários, ex-participantes e órgãos públicos em ações cíveis, trabalhistas e fiscais. Essas contingências, coerentes com
práticas conservadora adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade que recursos
financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com suficiente
segurança. Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração
de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e valor, e são classificados como:
• Prováveis: para os quais são constituídas provisões;
• Possíveis: somente são divulgados sem que sejam provisionados; e
• Remotas: não requerem provisão e divulgação.
e) Plano de Gestão Administrativa – PGA
Os registros das operações administrativas são efetuados através do Plano de Gestão Administrativa - PGA, que possui
patrimônio próprio segregado dos planos de benefícios previdenciais.
O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas e reembolsos administrativos, deduzidas das despesas comuns e
específicas da administração previdencial, e dos investimentos, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou
revertidas ao Fundo Administrativo.
O saldo do Fundo Administrativo é segregado por plano de benefício previdencial, não caracterizando obrigações ou
direitos aos patrocinadores, participantes e assistidos dos planos.
As receitas administrativas da entidade são debitadas aos Planos Previdenciais em conformidade com o plano de custeio
vigente.
10 | Relatório Anual 2011
Descrição 2011 2010
Gestão Previdencial 30 41
Adiantamento de benefícios de aposentadoria 7 18
Depósito Judicial - Cesta Alimentação 23 23
Gestão Administrativa 86 34
Seguro (1) 7 -
Depósito Judicial - PIS/COFINS (2) 79 34
Total 116 75
f) Registro das Adições, Deduções, Receitas, Despesas, Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas
As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão Administrativa e as Rendas/Variações
Positivas e Deduções/Variações Negativas do Fluxo de Investimento são escrituradas pelo regime contábil de competência
de exercícios.
g) Imposto de Renda
Em 29 de dezembro de 2004 foi sancionada a Lei n° 11.053, que revogou a Medida Provisória n° 2.222, de 04 de setembro
de 2001, e introduziu alterações no sistema de tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário. Conforme
previsto no artigo 5° dessa Lei, a partir de 01 de janeiro de 2005, ficaram dispensados a retenção na fonte e o pagamento em
separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas
técnicas e fundos de planos de benefícios de entidade de previdência complementar.
h) PIS e COFINS
São as contribuições calculadas às alíquotas de 0,65% para o PIS e 4% para a COFINS, sobre as receitas administrativas
(receita bruta excluída, entre outros, dos rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas a pagamentos de
benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgate).
A partir do 2º semestre de 2009, a entidade passou a depositar judicialmente os referidos tributos, conforme mandado
de segurança impetrado contra a Receita Federal (Nota 5 e 9).
NOTA 4 - CUSTEIO ADMINISTRATIVO
As despesas administrativas previdenciais da Entidade são custeadas exclusivamente com recursos do Fundo
Administrativo, contabilizadas na Gestão Administrativa – Administração Previdencial, e as despesas administrativas de
investimentos são custeadas diretamente pela rentabilidade dos Investimentos e registradas na Gestão Administrativa –
Administração dos Investimentos.
NOTA 5 - ATIVO REALIZÁVEL – GESTÃO PREVIDENCIAL
(1) Seguro responsabilidade por Gestão de Previdência Complementar.(2) Os depósitos judiciais, anteriormente registrados nas rubricas do Passivo - Exígivel
Contingencial, foram reclassificados nas respectivas gestões no Ativo Reálizavel,conforme instrução SNPC nº 5, de 08 de setembro de 2011.
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
Relatório Anual 2011 | 11
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
Descrição 2011 2010
Títulos Públicos (1) - 189.322
Fundos de Investimento 266.338 79.829
Empréstimos 736 592
Depósitos Judiciais - Imunidade Tributária (2) 36.041 34.296
Total 303.115 304.039
NOTA 6 - INVESTIMENTOS
A Administração, através da Política de Investimentos que é revisada e aprovada anualmente pelo Conselho Deliberativo
com horizonte de cinco anos, determina diretrizes para direcionamento da aplicação dos recursos garantidores das Provisões
Matemáticas, bem como para classificação de Títulos e Valores Mobiliários.
a) Composição de Investimentos
(1) Títulos inegociáveis com vencimento em 2023, com correção mensal pelo IGP/DImais taxa de 6% a.a., classificados como Títulos Mantidos até o Vencimento. Ostítulos foram integralizados no fundo exclusivo Invictus Renda Fixa em out/2011.
(2) Os depósitos judiciais, anteriormente registrados nas rubricas do Passivo - ExígivelContingencial, foram reclassificados nas respectivas gestões no Ativo Reálizavel,conforme instrução SNPC nº 5, de 08 de setembro de 2011.
b) Títulos e Valores Mobiliários
Os títulos e valores mobiliários são custodiados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC, na Central de
Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos – CETIP e no Itaú Unibanco.
Apresentamos a seguir a composição por tipo de papel, prazo de vencimento e tipo de carteira dos Títulos e Valores.
12 | Relatório Anual 2011
(1) Os títulos classificados como ""mantidos até o vencimento"" estão avaliados pelo valor de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data de balanço. Os títulos classificados como ""para negociação"" estão avaliados pelo valor de mercado considerandoo preço médio de negociação no dia da apuração e o valor líquido provável de realização obtido mediante adoção técnica de precificação , levando em consideração, no mínimo, os prazos de pagamento e vencimento, o risco de crédito e o indexador."Os fundos de Investimentos são apresentados pelo valor das cotas do fundo na data de balanço.
(2) Títulos inegociáveis com vencimento em 2023, com correção mensal pelo IGP/DI mais taxa de 6% a.a., classificados como TítulosMantidos até o Vencimento. Os títulos foram integrali zados no fundo exclusivo Invictus Renda Fixa em out/2011.
(3) A classificação na categoria "até o vencimento" inclui, além dos Títulos do Governo Federal - ESTF no montante de R$105.808, NTNBs no montante de R$ 83.832 (R$ 78.545 em 2010), com vencimento até 2045. O valor de mercado destes títulos é de R$ 192.199 (R$ 196.972 em 2010).As classificações dos títulos existentes, assim como aqueles adquiridos no período, são periódica e sistematicamente avaliados de acordo com a Política de Investimentos.Conforme estabelecido no artigo 6º da Resolução CGPC nº 04, de 30 de janeiro de 2002, a reavaliação quanto à classificação de títulos e valores mobiliários só pode ser efetuada por ocasição dos balanços anuais. Além disso, no caso de transferência da categoria "mantidos até o vencimento" para as demais, essa só poderá ocorrer por motivo isolado, não usual, não recorrente e não previsto, que tenha ocorrido após a data da classificação.A entidade declara possuir capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados nessa categoria. No exercício, não foram realizadas reclassificações de categoria.
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
Valor (1)
PLANO ACMV Valor a Mercado Categoria (3)
Custo Ajustes a Total Para Até o
Contábil Mercado Negociação Vencimento
Títulos Publicos - - - - -
Títulos do Governo Federal - ESTF (2) - - - - -
Notas do Tesouro Nacional - - - - -
Fundo de Investimento 266.338 2.560 268.898 76.698 189.640
Fundo de Investimento - Exclusivo 250.802 2.560 253.362 61.162 189.640
Letras Financeiras do Tesouro 1.737 - 1.737 1.737 -
Notas do Tesouro Nacional 143.257 2.560 145.817 59.425 83.832
Títulos do Governo - ESTF (2) 105.808 - 105.808 - 105.808
Fundo de Investimento - Não Exclusivo 15.536 - 15.536 15.536 -
Total 266.338 2.560 268.898 76.698 189.640
Valor (1)
PLANO ACMV Vencimento Valor Contábil
Indeterminado De 1 ano Acima de 31/12/2011 31/12/2010até 5 anos 5 anos
Títulos Publicos - - - - 189.322
Títulos do Governo Federal - ESTF (2) - - - - 117.292
Notas do Tesouro Nacional - - - - 72.030
Fundo de Investimento 15.536 78.620 172.182 266.338 79.829
Fundo de Investimento - Exclusivo - 78.620 172.182 250.802 64.116
Letras Financeiras do Tesouro - 1.737 - 1.737 1.102
Notas do Tesouro Nacional - 76.883 66.374 143.257 63.014
Títulos do Governo - ESTF (2) - - 105.808 105.808 -
Fundo de Investimento - Não Exclusivo 15.536 - - 15.536 15.713
Total 15.536 78.620 172.182 266.338 269.151
Relatório Anual 2011 | 13
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
NOTA 10 - PROVISÕES MATEMÁTICAS
a) As provisões matemáticas foram calculadas por atuários, cujos pareceres evidenciam o cumprimento às normas de
atuária pertinentes, considerando-se as características peculiares do Estatuto e dos Regulamentos dos planos de benefícios e
incluem os compromissos correspondentes aos participantes que já adquiriram direitos.
I. Provisões de benefícios concedidos – Correspondem ao valor atual dos benefícios do plano com os compromissos
futuros da Entidade para com os participantes ou beneficiários que já estão em gozo de benefícios de prestação continuada,
aposentadorias e pensões.
Descrição 2011 2010
Imobilizado
Bens Móveis
Custo 4 4
( - ) Depreciação (2) (2)
Total 2 2
NOTA 7 - ATIVO PERMANENTE
Descrição 2011 2010
Gestão Previdencial 130 138
Benefícios Pendentes - 18
Retenções sobre folha benefícios 130 120
Gestão Administrativa 120 103
Obrigações com Serviços de Terceiros 120 103
Investimentos 1 1.837
Relacionadas com Tributos (1) - 1.837
Empréstimos 1 -
Total 251 2.078
NOTA 8 - EXIGÍVEL OPERACIONAL
(1) Corresponde a provisão de IR sobre rendimentos apurados em aplicações financeiras ativas até 31/08/2001, data davigência da MP 2222/01 que instituiu oRegime Especial de Tributação - RET, liquidado em Dezembro/2011.
Descrição 2011 2010
Gestão Previdencial 1.112 59
Cesta Alimentação 1.112 59
Gestão Administrativa 81 38
PIS/COFINS 81 38
Investimentos 48.420 42.357
Imposto de Renda Retido na Fonte (1) 48.420 42.357
Total 49.613 42.454
NOTA 9 - EXIGÍVEL CONTINGENCIAL
(1) Corresponde basicamente a ação que discutejudicialmente a imunidade tributária, quandoda edição da MP 2222/01 que instituiu o RET,tendo em vista o caráter não contributivo doplano de benefícios administrado pelaEntidade. Por decisão judicial os valores nãorecolhidos foram depositados em juízo, nomontante de R$ 36.041.
14 | Relatório Anual 2011
II. Provisões matemáticas a constituir – Corresponde ao valor do Déficit Equacionado a ser coberto pelo patrocinador,
não permanente, fixado pelo Contrato de Amortização de Déficit Técnico em 31/03/2010, conforme estabelece o art.21 da Lei
Complementar nº 109/2001 e o art.28 da Resolução CGPC nº 26/2008.
b) Premissas e Hipóteses Atuariais
Os cálculos das provisões matemáticas consideram as seguintes premissas e hipóteses atuariais e econômicas:
Descrição 2011/2010
Taxa Real de Juros 6% a.a.
Índice de Crescimento de Benefício Índice ACMV (1)
Tábua de Mortalidade Geral (2) AT - 83
Tábua de Mortalidade de Inválidos N.A.
Taxa de crescimento real do Beneficio do INSS 0%
Fator de Capacidade dos Benefícios 0,98
Método Atuarial Agregado
N.A. = Não Aplicável por não haver participante aposentado por invalidez(1) Índice ACMV é a média geométrica dos índices de preço ao
consumidor, IPCA de Belo Horizonte, IPC de São Paulo e Rio de Janeiro,calculados mensalmente pelo IPEAD/FACE-UFMG, FIPE da USP e FGV,respectivamente.
(2) Segregada por sexo. A tábua de mortalidade adotada correspondeàquela divulgada pelo SOA – “Society of Actuaries”, entidade americanacorrespondente ao IBA – Instituto Brasileiro de Atuária, que reflete umaumento de 10% nas probabilidades de sobrevivência em relação àrespectiva tábua básica.
c) Evolução
Descrição Saldos em 31/12/2010 Constituição Líquida Saldos em 31/12/2011
Benefícios Concedidos 260.082 (679) 259.403
( - ) Provisão Matemática a Constituir (3.135) (4.980) (8.115)
Total 256.947 (5.659) 251.288
No demonstrativo abaixo apresentamos a evolução do saldo do contrato de equacionamento de déficit:
Descrição 2011 2010
Saldo inicial do período (3.135) (12.942)
Recebimento parcelas semestrais 315 1.183
Atualização (394) (1.568)
Repactuação do contrato - Aumento do Déficit Acumulado (4.901) 10.192
Saldo Final do Período (8.115) (3.135)
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Relatório Anual 2011 | 15
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Descrição 2011 2010
Saldo Inicial do Déficit (3.135) (12.942)
Superávit/(Déficit) do Período (4.980) 9.807
Déficit Equacionado (8.115) (3.135)
NOTA 11 - EQUILÍBRIO TÉCNICO
Foi firmado em 31/03/2010, contrato junto ao Itau Unibanco S/A, o qual assumiu o patrocínio da Entidade através do "Contrato deAmortização de Déficit Técnico do Plano ACMV", no valor de R$ 12.942, sendo financiado em até 24 parcelas semestrais, período correspondente a expectativa média de vida completa dos participantes assistidos.Por ocasião das avaliações atuariais anuais, o valor do déficit a ser amortizado será revisto, em função das perdas e ganhos observados nasreferidas avaliações, sendo compensado com os superávits ou acrescido do déficit verificado em cada exercício.Na hipótese de, após a avaliação atuarial anual, ficar constatada a extinção do déficit do plano, a obrigação do patrocinador de pagar asprestações vincendas será imediatamente interrompida, ficando automaticamente resolvido o contrato.Em 2011, após avaliação atuarial, verificou-se que o Déficit Acumulado aumentou no montante de R$ 4.980, havendo assim repactuação dosaldo do contrato.O valor das parcelas será atualizado até a data do efetivo pagamento pela variação do "índice ACMV" (média geométrica dos índices de Preços ao Consumidor: IPCA de Belo Horizonte, IPC de São Paulo e IPC / DI do Rio de Janeiro, calculados mensalmente pelo IPEAD/FACE-UFMG, FIPE da USP e FGV, respectivamente) e acrescido de juros de 6% (seis por cento) ao ano, pro rata die.
NOTA 12 - FUNDOS
a) Fundos Administrativos – Constituído com recursos da patrocinadora em montante equivalente a 1% das reservas
matemáticas na época da implantação do plano ACMV, acrescido da rentabilidade obtida sobre o resultado dos recursos
garantidores correspondentes ao Fundo Administrativo e revertido em função do custeio das despesas administrativas
previdenciais.
b) Fundos dos Investimentos – Constituído com recursos oriundos de taxas administrativas cobradas na concessão dos
empréstimos. Tem o objetivo de garantir o saldo dos empréstimos concedidos a participantes que vierem a falecer.
Descrição Saldos em 31/12/2010 Remuneração Reversão Líquida Saldos em 31/12/2011
Fundos Administrativos 2.650 289 (838) 2.101
Fundos dos Investimentos 2 0 0 2
Total 2.652 289 (838) 2.103
16 | Relatório Anual 2011
Descrição 31/12/2010 Reclassificação Saldos Reclassificados
Ativo
Realizável (Nota 5) 269.761 34.353 304.114
Gestão Previdencial 18 23 41
Gestão Administrativa - 34 34
Investimentos 269.743 34.296 304.039
Títulos Públicos 189.322 - 189.322
Fundos de Investimentos 79.829 - 79.829
Empréstimos 592 - 592
Depósitos Judiciais/Recursais - 34.296 34.296
Passivo
Exigível Contingencial (Nota 9) 8.101 34.353 42.454
Gestão Previdencial 36 23 59
Provisão 59 - 59
( - ) Depósito Judicial (23) 23 -
Gestão Administrativa - 38 38
Provisão - 38 38
Investimentos 8.065 34.292 42.357
Provisão 42.395 (38) 42.357
( - ) Depósito Judicial (34.330) 34.330 -
NOTA 13 - RECLASSIFICAÇÃO PARA FINS DE COMPARABILIDADE
Em atenção a Instrução SNPC nº 5, de 08 de setembro de 2011, e visando permitir a comparabilidade no Balanço
Patrimonial, foram efetuadas as seguintes reclassificações dos saldos em 31/12/2010, referente aos Depósitos Judiciais:
Descrição 2011 2010
Ativo / (Passivo)
Valores a Receber (Pagar) Sociedades Ligadas 8.094 3.112
Contrato de Déficit Equacionado (Nota 10) 8.115 3.135
Taxa de Administração da Carteira (21) (23)
Receitas / (Despesas)
(Despesas) (515) (248)
Taxa de Administração da Carteira (356) (118)
Taxa de Gestão Previdencial (132) (107)
Taxa de Gestão de Investimento (27) (23)
NOTA 14 - PARTES RELACIONADAS
As operações de partes relacionadas com o Itaú Unibanco S/A e Previtec Previdência e Tecnologia Ltda. caracterizam-se
basicamente por:
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Relatório Anual 2011 | 17
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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
NOTA 15 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
A Fundação Bemgeprev, apesar de possuir reduzido grau de risco em função de não concentração física de seus ativos,
tem como política segurar seus valores e bens a valores considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros
(incêndio e roubo, conforme o caso).
Sergio Guillinet Fajerman Reginaldo José Camilo
Diretor Presidente Contador • CRC nº 1SP114.497/O-9
CPF 018.518.957-10 CPF 859.338.648-20
12_BGPconta?beis_RA2011.qx:44-rel.itau2005.qx 5/7/12 3:58 PM Page 17
18 | Relatório Anual 2011
1 - Introdução
Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano de Aposentadoria Móvel Complementar Vitalícia –
ACMV (Plano ACMV) administrado pela Fundação Bemgeprev, apresentamos a seguir nosso parecer sobre a situação atuarial
do citado plano de aposentadoria na data de encerramento do exercício de 2011, ou seja, 31/12/2011.
2 - Perfil dos Participantes
A data base dos dados individuais relativos aos Participantes Assistidos utilizados no presente estudo foi 31/10/2011.
Informamos que não há Participantes Ativos ou Beneficiários de Pensão por Morte no Plano ACMV.
Os dados individuais foram fornecidos pela Fundação Bemgeprev à Mercer que, após a realização de testes apropriados e
devidos acertos efetuados em conjunto entre as partes, considerou-os adequados para fins desta avaliação atuarial.
A análise efetuada pela Mercer na base cadastral utilizada para a avaliação atuarial objetiva, única e exclusivamente, a
identificação e correção de eventuais distorções daquela base de dados, não se inferindo dessa análise a garantia de que a
totalidade dessas distorções foram detectadas e sanadas, permanecendo, em qualquer hipótese, com a Fundação Bemgeprev
a responsabilidade plena por eventuais imprecisões existentes na base cadastral.
As principais características do grupo avaliado, na data base dos dados, estão resumidas nas tabelas a seguir:
Participantes Assistidos
Descrição Valores
Aposentados
Número 1.189
Idade Média (anos) 75,5
Benefício Mensal Médio em R$ 2.164
Os valores monetários apresentados correspondem
a valores nominais posicionados em 31/10/2011.
Na avaliação atuarial esses valores foram projetados para
31/12/2011, refletindo o conceito de capacidade.
3 - Hipóteses e Métodos Atuariais Utilizados
Uma avaliação atuarial é um estudo técnico que tem por objetivo principal estimar, na data do cálculo, o custo a longo
prazo de um determinado plano de benefícios, devendo incluir os valores esperados relativos tanto aos participantes já
recebendo benefícios quanto àqueles que ainda completarão as condições exigidas para tal.
Para esse fim, são feitas projeções de longo prazo, admitindo-se um conjunto de hipóteses atuariais que represente
de forma coerente as expectativas com relação à experiência futura do plano de benefícios. Essas hipóteses incluem aquelas
de caráter econômico (retorno de investimento, taxa de crescimento salarial, taxa de reajuste dos benefícios e níveis de
benefícios do INSS) e também as de caráter biométrico (taxas de mortalidade, invalidez e rotatividade, idade de aposentadoria,
estado civil e dependentes).
A seguir descrevemos o conjunto das principais hipóteses atuariais e econômicas utilizadas na apuração das Provisões
Matemáticas desta avaliação atuarial.
Parecer Atuarial
Plano ACMV
Relatório Anual 2011 | 19
Taxa real anual de juros (1) 6% a.a.
Projeção de crescimento real de salário n/a
Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS n/a
Projeção de crescimento real dos benefícios do plano n/a
Fator de capacidade para os salários n/a
Fator de capacidade para os benefícios 0,9800
Hipótese sobre rotatividade n/a
Tábua de mortalidade geral (2) AT-83
Tábua de mortalidade de inválidos n/a
Tábua de entrada em invalidez n/a
Outras hipóteses biométricas utilizadas n/a
(1) O indexador utilizado é o índice ACMV, que é a média geométrica dos índices depreço do consumidor, IPCA de Belo Horizonte, IPC de São Paulo e do Rio de Janeiro,calculados mensalmente pelo IPEAD/FACE-UFMG, FIPE da USP e FGV, respectivamente;
(2) Foi utilizada a tábua AT83, segregada por sexo. As tábuas de mortalidade adotadas correspondem àquelas divulgadas pelo SOA – “Society of Actuaries”, entidade americana correspondente ao IBA – Instituto Brasileiro de Atuária, e refletem umaredução nas taxas anuais de mortalidade da ordem de 10% em relação às respectivastábuas básicas.
Parecer Atuarial
Plano ACMV
De acordo com o previsto no item 1.2 da Resolução CGPC nº 18/2006, as justificativas para adoção das hipóteses atuariais
aplicáveis ao Plano ACMV encontram-se arquivadas na Fundação Bemgeprev à disposição da PREVIC.
Informamos que não ocorreram alterações nas hipóteses atuariais e econômicas, nem nos métodos atuariais utilizados na
presente avaliação com relação à avaliação atuarial realizada no exercício de 2010.
Cabe registrar que, pelo fato de o Plano ACMV possuir somente Participantes Assistidos, todos os métodos atuariais
devem apontar o mesmo valor de Provisão Matemática para esses participantes.
Esta avaliação atuarial foi elaborada com base em hipóteses e métodos atuariais geralmente aceitos, respeitando-se a
legislação vigente, as características da massa de participantes e o Regulamento do Plano de Benefícios em vigor em
31/12/2011.
Em nossa opinião, as hipóteses e métodos utilizados nesta avaliação atuarial são apropriados e atendem à Resolução
CGPC nº 18/2006, que estabelece os parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de Entidades
Fechadas de Previdência Complementar.
4 - Posição das Provisões Matemáticas
Certificamos que, de acordo com o Plano de Contas em vigor, a composição das Provisões Matemáticas é aquela
apresentada no quadro a seguir.
O Equilíbrio Técnico do Plano foi determinado com base nas Provisões Matemáticas certificadas e nos valores do
Patrimônio Social e dos Fundos Previdenciais, Administrativos e de Investimentos fornecidos pela Fundação Bemgeprev e
posicionados em 31/12/2011.
20 | Relatório Anual 2011
Parecer Atuarial
Plano ACMV
2.3.0.0.00.00.00 Patrimônio Social 253.390.832,53
2.3.1.0.00.00.00 Patrimônio de Cobertura do Plano 251.288.113,58
2.3.1.1.00.00.00 Provisões Matemáticas 251.288.113,58
2.3.1.1.01.00.00 Benefícios Concedidos 259.403.468,23
2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 0,00
2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 0,00
2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 259.403.468,23
2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 259.403.468,23
2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 0,00
2.3.1.1.02.00.00 Benefícios a Conceder 0,00
2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 0,00
2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 0,00
2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 0,00
2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 0,00
2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 0,00
2.3.1.1.02.02.02 ( - ) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00
2.3.1.1.02.02.03 ( - ) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00
2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 0,00
2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 0,00
2.3.1.1.02.03.02 ( - ) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00
2.3.1.1.02.03.03 ( - ) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00
2.3.1.1.03.00.00 ( - ) Provisões Matemáticas a Constituir 8.115.354,65
2.3.1.1.03.01.00 ( - ) Serviço Passado 0,00
2.3.1.1.03.01.01 ( - ) Patrocinador(es) 0,00
2.3.1.1.03.01.02 ( - ) Participantes 0,00
2.3.1.1.03.02.00 ( - ) Déficit Equacionado 8.115.354,65
2.3.1.1.03.02.01 ( - ) Patrocinador(es) 8.115.354,65
2.3.1.1.03.02.02 ( - ) Participantes 0,00
2.3.1.1.03.02.03 ( - ) Assistidos 0,00
2.3.1.1.03.03.00 ( + / - ) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00
2.3.1.1.03.03.01 ( + / - ) Patrocinador(es) 0,00
2.3.1.1.03.03.02 ( + / - ) Participantes 0,00
2.3.1.1.03.03.03 ( + / - ) Assistidos 0,00
Relatório Anual 2011 | 21
Os valores das Provisões Matemáticas apresentados acima foram obtidos considerando-se o Regulamento do Plano ACMV
vigente em 31/12/2011, plano este que se encontra em extinção.
Registre-se que a Mercer não efetuou qualquer análise sobre a qualidade dos ativos que compõem o Patrimônio Social do
Plano de Benefícios ora avaliado, tendo se baseado na informação fornecida pela Fundação Bemgeprev.
Adicionalmente, informamos que o principal fator que levou à elevação do Déficit em 31/12/2011 foi a rentabilidade do
ativo, sendo tal Déficit, portanto, de natureza estrutural.
De acordo com o disposto nos artigos 5º e 10 do Regulamento do Plano ACMV, o Patrocinador, na hipótese de adesão dos
Participantes elegíveis ao Plano, deve efetuar uma contribuição destinada à integralização do Fundo, correspondente ao valor
presente dos Benefícios calculados de acordo com o mesmo Regulamento. Em adição à contribuição destinada à integralização
das reservas dos Participantes que aderirem ao Plano ACMV, o Patrocinador deverá efetuar uma contribuição equivalente a
1,00% (um por cento) do montante transferido, para cobertura das despesas administrativas relativas a esse Plano.
Em atendimento ao previsto na Resolução CGPC nº 26 de 29/09/2008, mais especificamente em seu artigo 28, parágrafo
3º, houve necessidade de se promover a atualização do equacionamento do déficit acumulado apresentado no Plano ACMV.
O déficit apurado no exercício será equacionado por meio de contribuições extraordinárias, conforme apresentado no
Plano de Custeio deste Parecer Atuarial.
5 - Plano de Custeio para o Exercício de 2012
Não há previsão para realização de contribuição normal para o Plano ACMV, uma vez que ele está saldado (há apenas
Participantes Assistidos).
O equacionamento do déficit existente será realizado de forma atuarial, requerendo, portanto, o acompanhamento anual
por ocasião da avaliação atuarial, de maneira a restabelecer o equilíbrio técnico do Plano ACMV, equilíbrio este que se dará
2.3.1.2.00.00.00 Equilíbrio Técnico 0,00
2.3.1.2.01.00.00 Resultados Realizados 0,00
2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 0,00
2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 0,00
2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano 0,00
2.3.1.2.01.02.00 ( - ) Déficit Técnico Acumulado 0,00
2.3.1.2.02.00.00 Resultados a Realizar 0,00
2.3.2.0.00.00.00 Fundos 2.102.718,95
2.3.2.1.00.00.00 Fundos Previdenciais 0,00
2.3.2.1.01.00.00 Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar 0,00
2.3.2.1.02.00.00 Revisão de Plano 0,00
2.3.2.1.03.00.00 Outros - Previsto em Nota Técnica Atuarial 0,00
2.3.2.2.00.00.00 Fundos Administrativos 2.100.499,70
2.3.2.2.01.00.00 Plano de Gestão Administrativa 2.100.499,70
2.3.2.3.00.00.00 Fundos dos Investimentos 2.219,25
Parecer Atuarial
Plano ACMV
22 | Relatório Anual 2011
Parecer Atuarial
Plano ACMV
com base na redefinição das contribuições para os exercícios seguintes. No momento em que o equilíbrio seja novamente
encontrado estas contribuições deverão ser extintas.
Com base nas características da população do Plano ACMV, recomendamos que para o exercício de 2012 a Patrocinadora
realize contribuições para a amortização do déficit acumulado de R$ 8.115.354,65, apurado em 31/12/2011, cujo valor deverá
estar previsto em instrumento contratual com garantias por parte do Patrocinador e com cláusula de revisão anual do saldo
devedor em função de perdas e ganhos observados nas avaliações anuais, conforme determinam as Resoluções CGPC nos
18 e 26.
O prazo determinado para a amortização do déficit foi apurado considerando o somatório do produto do valor do
benefício pela expectativa de vida completa do participante assistido, sendo o resultado divido pelo somatório do valor
do benefício, conforme item 11 da Resolução CGPC nº 18 de 28/03/2006. O valor assim encontrado corresponde a 11 anos.
O pagamento das parcelas amortizantes será realizado de forma semestral, nos meses de junho e dezembro de cada ano.
Estas parcelas serão atualizadas mensalmente pelo Indexador do Plano ACMV, e acrescidas do equivalente mensal à taxa de
juros de 6% a.a.
O valor de cada contribuição extraordinária semestral da Patrocinadora será de R$ 368.879,80, corrigido desde 31/12/2011
até a data do pagamento, conforme parágrafo anterior.
O Plano de Custeio apresentado neste Parecer Atuarial passa a vigorar a partir de 1º de abril de 2012.
6 - Conclusão
Certificamos que o Plano ACMV da Fundação Bemgeprev está equilibrado na data de encerramento do exercício de 2011,
dependendo, para manutenção deste equilíbrio, do pagamento das contribuições previstas no Plano de Custeio para o
exercício de 2012, do comportamento das hipóteses atuariais utilizadas para a avaliação atuarial do referido plano de
aposentadoria, e também do retorno futuro de investimentos obtido pelo patrimônio que lastreia os compromissos assumidos
com o pagamento de benefícios.
São Paulo, 7 de março de 2012.
Mercer Human Resource Consulting Ltda.
Rafael Carlos M. Chaves Tamsin M. Bonifácio
MIBA nº 2.145 MIBA nº 1.480
Relatório Anual 2011 | 23
Aos Administradores, Participantes e Patrocinadoras
Fundação BEMGEPREV
Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Bemgeprev ("Entidade") que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas
demonstrações da mutação do patrimônio social, da mutação do ativo líquido, do ativo líquido,
do plano de gestão administrativa e das obrigações atuariais para o exercício findo nesta data,
assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis
A administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a
entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), e
pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de
demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude
ou por erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de
evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis.
Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por
Parecer dos
Auditores Independentes
24 | Relatório Anual 2011
Parecer dos
Auditores Independentes
fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes
para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para
planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins
de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria
inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar
nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis anteriormente referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
Fundação Bemgeprev em 31 de dezembro de 2011 e o desempenho de suas operações para o
exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às
entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
Belo Horizonte, 8 de março de 2012.
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes Carlos Eduardo Sá da Matta
CRC nº 2SP000160/O-5 “F” MG Contador • CRC nº 1SP216397/O-5 “S” MG
Relatório Anual 2011 | 25
No cumprimento das disposições legais e estatutárias, após exame das Demonstrações
Contábeis consolidadas e individuais e das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
encerradas em 31.12.2011, baseados nos pareceres da Consultoria atuarial Mercer Human Resource
Consulting Ltda. e do auditor independente PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes e
nas normas pertinentes, os membros do Conselho Fiscal concluíram, por unanimidade, que os
referidos documentos refletem adequadamente a posição patrimonial e financeira da Bemgeprev
em 31.12.2011, recomendando a sua aprovação pelo Conselho Deliberativo.
São Paulo (SP), 20 de março de 2012.
Conselheiros
Aguinaldo José do Crato
Cleide Xavier Rocha Foureaux
Guilherme Augusto Marcondes Ferreira de Toledo Barros
Luiz Fernando da Silva Telles
Conselheiro Suplente
Ottavio Aldo Ronco
Parecer do
Conselho Fiscal
26 | Relatório Anual 2011
Manifestação do
Conselho Deliberativo
No cumprimento das disposições legais e estatutárias, após exame das Demonstrações
Contábeis consolidadas e das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis encerradas em
31.12.2011, com base nos pareceres do Conselho Fiscal, da consultoria atuarial, da
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes e nas normas pertinentes, os membros do
Conselho Deliberativo da FUNDAÇÃO BEMGEPREV deliberaram unanimemente aprovar os
referidos documentos, entendendo que os mesmos refletem adequadamente a posição
patrimonial e financeira da Entidade e do Plano em 31.12.2011.
São Paulo (SP), 23 de março de 2012.
Presidente
Osvaldo do Nascimento
Vice Presidente
Messias Caetano Neto
Conselheiros
Marco Antonio Antunes
Silvio Caitano da Fonseca
Relatório Anual 2011 | 27
Em cumprimento à legislação em vigor, apresentamos abaixo resumo dos investimentos e das despesas com a
administração dos mesmos, relativo ao Exercício de 2011 do Plano ACMV:
1. No quadro abaixo apresentamos comparativo entre os limites de alocação para cada segmento de investimentos
determinados pela Resolução CMN 3792, de 24 de setembro de 2009:
Em R$ milhões
Descrição Limite Dezembro/ % Dezembro/ % Var. %Máximo (1) 2011 2010
Renda Fixa (2) 100 266,4 87,9% 269,1 99,8% (1,0%)
Títulos Públicos 100 264,3 87,2% 267,7 99,3% (1,3%)
Títulos Privados 80 2,1 0,7% 1,4 0,5% 50,0%
Operações c/ Participantes 5 0,7 0,2% 0,6 0,2% 0,0%
Outros Realizáveis - 36,0 11,9% - - -
Total 100 303,1 100,0% 269,7 100,0% 12,4%
2. A seguir apresentamos as rentabilidades do Exercício de 2011 dos investimentos por segmento e os respectivos índice
de referência, do plano ACMV:
De acordo com a Política de Investimentos, o índice de referência para a performance das aplicações financeiras é a Meta
Atuarial do plano.
A meta atuarial que corresponde a taxa de juros atuarial e o indexador do plano (Média Geométrica dos índices de preço
ao consumidor, IPCA de BH, IPC de SP e IPC/DI do RJ, calculados mensalmente pelo IPEAD/FACE-UFMG, FIPE da USP e FGV,
respectivamente) foi de 12,98% em 2011.
(1) Definido na legislação em vigor e na política de investimentos de 2011 a 2015.(2) Os ativos integrantes das carteiras de fundos estão alocados nas respectivas modalidades.
dez/2011
Segmento % de alocação Nominal Índice de Performance em relação
Referência ao índicede referência à meta atuarial
Renda Fixa 88% 12,18 12,98 (0,71)
Operações c/ Participantes 0% 21,44 12,98 7,49
Outros Realizáveis 12% - - -
Rentabilidade Total 100% 12,20 12,98 (0,69)
31 de dezembro de 2011
Informe Resumo dos Investimentos
28 | Relatório Anual 2011
31 de dezembro de 2011
Informe Resumo dos Investimentos
3. Gestão dos Investimentos
Os investimentos da Fundação Bemgeprev são geridos somente pelo Itaú Unibanco.
4. Especificação dos desenquadramentos e inobservância à Resolução CMN nº 3792 de 24.09.2009:
Não há desenquadramentos.
5. Apresentamos a seguir as despesas relevantes incorridas na administração da entidade no exercício de 2011.
Em R$ milhões
Descrição Dezembro/2011 Dezembro/2011 Variação%
Despesas Administrativas (1,271) (0,655) 94,0%
2.1. Administração Previdencial (0,847) (0,452) 87,4%
Treinamento/Congressos e Seminários (0,024) (0,038) (36,8%)
Viagens e Estadias (0,024) (0,018) 33,3%
Serviços de Terceiros (0,576) (0,302) 90,7%
Despesas Gerais (0,215) (0,094) 128,7%
Contingências (PIS/COFINS) (0,008) - -
Outras Despesas - - -
2.2. Administração dos Investimentos (0,424) (0,168) 152,4%
Serviços de Terceiros (0,396) (0,168) 135,7%
Contingências (PIS/COFINS) (0,028) - -
Despesas Gerais - (0,035) -
Relatório Anual 2011 | 29
1. Taxa Mínima Atuarial
Indexador Taxa de Juros
(*) 6%
2. Controles de Riscos
• Risco de Mercado
• Risco de Liquidez
• Risco de Contraparte
• Risco Legal
• Risco Operacional
3. Alocação dos Recursos
Segmento Mínimo Máximo Alvo
ACMV PGA
Renda Fixa 53% 100% 100,00% 100%
Renda Variável 0% 25% 0,00% 0,00%
Investimentos Estruturados 0% 10% 0,00% 0,00%
Investimentos Exterior 0% 3% 0,00% 0,00%
A seguir apresentamos resumo da política de investimentos para o exercício de 2011 do Plano de Benefícios ACMV e do
Plano de Gestão Administrativa - PGA.
(*) Média Geométrica dos índices de preço ao consumidor, IPCAde BH, IPC de SP e do RJ, calculados mensalmente peloIPEAD/FACE-UFMG, FIPE da USP e FGV, respectivamente.
4. Derivativos
O Plano pode realizar operações com derivativos, desde que observadas as condições estabelecidas na Res. CMN 3792/2009.
5. Referência de Rentabilidade
A referência de rentabilidade será igual à taxa mínima atuarial do plano para os segmentos Renda Fixa, Investimentos
Estruturados e Investimentos Exterior. Para o segmento de Renda Variável, a referência de rentabilidade será igual à variação
do índice Ibovespa fechamento.
6. Gestão dos Recursos
Tipo/Forma: Externa
Periodicidade da Avaliação: 3 Meses
Quantidade de Gestores: 1
Critérios de Avaliação: Em relação a referência de rentabilidade, carteiras e limites de risco estabelecidos
31 de dezembro de 2011
Resumo da Política de Investimentos
30 | Relatório Anual 2011
31 de dezembro de 2011
Resumo da Política de Investimentos
Por Capital Votante: 5% Recursos Garantidores: 4% Por Capital Total: 10%
7. Critério para Contratação
Qualitativos Qualitativos
Histórico da Instituição e experiência Rentabilidade Histórica Auferida
Filosofia de atuação Riscos Incorridos
Análise legal Custos
Inexistência de Conflito de Interesses Total de Recursos Administrados
Sistemas e Processos Distribuição do retorno diferencial
9. Cenário Macroeconômico, Responsabilidade Socioambiental, Observações e Justificativas
9.1. Cenário Macroeconômico
As decisões de alocação são definidas bimestralmente por um comitê formado por especialistas onde são definidos os
cenários macro-econômicos e trajetórias para algumas variáveis básicas da economia e definidos cenários alternativos
(otimista e pessimista).
São projetados valores para diversos fatores de risco, que são utilizados para calcular as expectativas de preço/retorno
dos ativos.
9.2. Observância de Princípios de Responsabilidade Socioambiental
Diante do quadro de degradação ambiental do planeta, consideramos fundamental avaliar os impactos sobre o meio
ambiente, não só para o êxito do crescimento empresarial, mas como variável decisiva para o desenvolvimento econômico
sustentável e a prevenção dos riscos à saúde humana.
Política de Investimentos - 2012
A política de Investimentos para o período de 2012 foi aprovada pelo Conselho Deliberativo em Dez/2011.
Abaixo demonstramos os limites de alocação:
8. Participação em Assembléias de Acionistas
8.1. Limites Mínimos para Participação em Assembléia de Acionistas
Plano de Aposentadoria Complementar PGA
Móvel Vitalícia - ACMV
Segmento Limites Resolução Limites Alocação Índice de Limites Alocação Índice de
CMN 3.792 /09 (%) (%) Alvo % Referência (%) Alvo (%) Referência
Renda Fixa 100 100 99,7% Meta Atuarial 100 100 CDI
Renda Variável 70 25 0 Ibovespa 50 0 Ibovespa
Investimentos Estruturados 20 10 0 Meta Atuarial 10 0 CDI
Investimentos no Exterior 10 3 0 Meta Atuarial 3 0 CDI
Imóveis 8 4 0 Meta Atuarial 0 0 -
Operações com Participantes 15 5 0,3 Meta Atuarial 0 0 -