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Relatório Anual de Informações - 2012 1
Índice
Apresentação 2
Mensagem da Diretoria 2
Contexto Operacional 3
Estatuto 3
Órgãos Estatutários 4
Governança Corporativa 5
Relacionamento com o Participante e Assistido 7
Projeto de Educação Financeira e Previdenciária 8
Planos e Benefícios Previdenciários 8
Reavaliação Atuarial 10
Serviços Assistenciais aos Participantes e Assistidos 11
Investimentos 12
Plano de Gestão Administrativa – PGA 17
Agradecimentos 19
Demonstrações Contábeis 20
Notas Explicativas 31
Parecer Atuarial – Plano CLT 53
Parecer Atuarial – Plano RJU 57
Parecer dos Auditores Independentes 61
Parecer do Conselho Fiscal 63
Manifestação do Conselho Deliberativo 64
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Apresentação A SIAS tem a grata satisfação de disponibilizar a todos os participantes e assistidos e ao público em geral seu Relatório Anual de Informações de 2012, contendo dados, números e informações que retratam o desempenho da Entidade no exercício, abrangendo aspectos de sua governança corporativa, resultados, demonstrações contábeis, financeiras, de investimentos e administrativas, pareceres, políticas de investimento e outros assuntos.
Mensagem da Diretoria 2012 - ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS PARA ENFRENTAR NOVOS DESAFIOS
O ano de 2012, para a SIAS, teve como destaques ações internas e externas, preparatórias para o enfrentamento de uma nova realidade onde a eficiência da gestão, os controles internos, a boa prática administrativa e, sobretudo, o diálogo com o participante e assistido são condições essenciais para o sucesso de um fundo de pensão. Neste sentido, a SIAS elaborou um Projeto de Educação Financeira e Previdenciária, já apreciado e aprovado pela PREVIC - Superintendência Nacional de Previdência Complementar, que teve como público alvo os diversos segmentos de participantes e assistidos da SIAS. Foi criada ainda a OUVIDORIA SIAS, que é um canal importante para captar as demandas dos participantes e assistidos, não resolvidas satisfatoriamente pelos canais de atendimento. Ainda com relação ao relacionamento com os participantes e assistidos, e tendo em vista a necessidade de conhecer melhor a percepção destes para com a SIAS, foi realizada ao final em 2012 uma pesquisa amostral que teve como objetivos: (i) avaliar a imagem e o nível de satisfação dos participantes e assistidos com a gestão, comunicação, produtos e serviços oferecidos; (ii) avaliar os veículos disponíveis e a qualidade das informações prestadas; e (iii) mensurar os níveis de educação financeira e previdenciária de seus participantes e assistidos. No âmbito da regulamentação, para 2013 uma alteração marcante para a vida da SIAS, na condição de entidade de previdência complementar multipatrocinada, será a aprovação final de seu Estatuto, pela PREVIC, contemplando as regras de governança entre patrocinadores e instituidores. Importante reiterar que, em atendimento à determinação da PREVIC, a SIAS encaminhou à citada autarquia proposta de regulamento de conversão do Plano RJU em Plano Instituído na modalidade de Contribuição Definida. A sua aprovação resolverá uma pendência que vigora desde a criação do citado plano, ou seja, sua aprovação formal, com base nos dispositivos legais vigentes. O Plano RJU Instituído será acessível a todos os atuais participantes do Plano RJU vigente. Além deste, a SIAS submeteu à aprovação da PREVIC outro plano de benefícios na modalidade de Contribuição Definida, também Instituído, que será acessível aos empregados e ex-empregados da SIAS, aos servidores e ex- servidores do IBGE, seus cônjuges, seus ascendentes e descendentes. Será, portanto, uma excelente oportunidade para os interessados aderirem a uma previdência privada fechada, com várias vantagens comparativas em relação às entidades abertas, sobretudo no
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momento atual em que o servidor público, que vier a ser admitido, terá como teto de vencimentos ao se aposentar o mesmo do teto do INSS, hoje equivalente a R$ 4.159,00. Para 2013, temos, ainda, como relevante, além das modificações estatutárias e da implantação dos novos planos, assim que aprovados, a renovação parcial dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, por meio de eleições diretas para os representantes dos participantes e assistidos e indicação da Patrocinadora e Instituidora. Assim, na expectativa das aprovações dos referidos dispositivos, que trarão para a SIAS uma nova realidade em futuro próximo, disponibilizamos o presente Relatório Anual de Informações (RAI), contendo informações detalhadas sobre o desempenho da gestão da SIAS e onde pode ser visto como a entidade está se organizando para o futuro. Por fim, agradecemos o empenho e a dedicação dos empregados da SIAS, dos Conselheiros Deliberativos e Fiscais e de todos aqueles que contribuíram decisivamente para o bom desempenho da SIAS em 2012. Boa leitura! Diretoria Executiva
Contexto Operacional
SIAS: Entidade associada à ABRAPP, SINDAPP, ICSS e ANCEP. A SIAS é uma entidade fechada de previdência complementar (EFPC), sem fins lucrativos, instituída em 1979 pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE com a finalidade precípua de administrar planos de benefícios previdenciários e promover o bem estar social de seus participantes, assistidos e beneficiários. A Entidade foi constituída sob a égide da Lei nº 6.435/1977, sendo atualmente regida pelas Leis Complementares nºs 108 e 109, de 29/05/2001, e obedecendo às normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Ministério da Previdência Social (MPS) por meio do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), órgãos governamentais responsáveis pela regulação, monitoramento e fiscalização das entidades fechadas de previdência complementar.
Estatuto Encontra-se sob o exame da PREVIC o cumprimento pela SIAS das exigências determinadas pela autarquia, ultimando, assim, as providências quanto às alterações propostas no estatuto da Entidade. Referidas exigências estão consubstanciadas, dentre outras, com a declaração de concordância pela presidência do IBGE, em conformidade com a legislação e estatuto da SIAS. Dentre as alterações, está a possibilidade de a SIAS, ou Instituidor que vier a firmar convênio de adesão a um dos planos de benefícios administrados pela Entidade, indicar, na forma dos novos dispositivos estatutários, membros para os Conselhos Deliberativo e Fiscal, não ficando essa indicação restrita apenas ao patrocinador-instituidor IBGE.
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Órgãos Estatutários
Conselho Deliberativo Titulares indicados pelo IBGE Francisco Garrido Barcia - Presidente do Conselho Paulo Bahia de Araújo Paula Dias Azevedo Suplentes indicados pelo IBGE José Renato Braga de Almeida Maria Mônica Vieira Caetano Oneill José Carlos da Silva Titulares eleitos pelos participantes e assistidos Idília Marques Pereira Jorge Pinto Gomes Maria do Socorro Pacheco Pinho Suplentes eleitos pelos participantes e assistidos Maria Hilma Barbosa de Souza Admocir de Sant’ana Silva Léa Carvalho de Paula Antunes
Conselho Fiscal Titulares indicados pelo IBGE Célia Maria Felisberto Francisco Soares Ferreira Suplentes indicados pelo IBGE Lúcia Dourado Ferreira Maria Aparecida de Almeida Valadares Titulares eleitos pelos participantes e assistidos Renato Bordignon - Presidente do Conselho Nadir Alves Barbosa Ribeiro Suplentes eleitos pelos participantes e assistidos Vagas não preenchidas.
Diretoria Executiva Carlos Alberto Pereira - Diretor Presidente Luiz Augusto Britto de Macedo - Diretor Administrativo e Financeiro
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Governança Corporativa
Estrutura Organizacional A Estrutura Organizacional da SIAS está disposta em Regimento Interno próprio elaborado pela Diretoria Executiva e aprovado pelo Conselho Deliberativo. No Regimento Interno estão descritas as responsabilidades e atribuições de cada colegiado ou área de atividade na SIAS. A estrutura organizacional da Entidade é representada pelo seguinte organograma:
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Conselho Deliberativo O Conselho Deliberativo é composto por 6 (seis) membros titulares e suplentes, sendo 3 (três) indicados pela patrocinadora-instituidora (IBGE) e 3 (três) escolhidos pelos participantes e assistidos, por meio de eleição direta, todos com mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução. O presidente do Conselho Deliberativo, que tem o voto de qualidade, deve ser escolhido pelos conselheiros indicados pela patrocinadora-instituidora IBGE. As reuniões do Conselho Deliberativo ocorrem ordinariamente uma vez a cada trimestre e extraordinariamente sempre que necessário.
Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por 4 (quatro) membros titulares e suplentes, sendo 2 (dois) indicados pela patrocinadora-instituidora (IBGE) e 2 (dois) escolhidos pelos participantes e assistidos, por meio de eleição direta, com mandato de 4 anos, vedada a recondução. O presidente do Conselho Fiscal, que tem o voto de qualidade, deve ser escolhido pelos conselheiros eleitos. O Conselho Fiscal se reúne ordinariamente após o término de cada semestre e extraordinariamente quando necessário.
Diretoria Executiva A Diretoria Executiva, nomeada pelo Conselho Deliberativo, é composta pelo Diretor Presidente e pelo Diretor Administrativo e Financeiro, ambos com mandato de 4 (quatro) anos, permitidas reconduções. Os membros da Diretoria Executiva devem possuir nível superior.
Comitê de Investimentos De caráter não estatutário, o Comitê de Investimentos tem como objetivo recomendar diretrizes a serem observadas nas políticas de investimentos e na gestão e acompanhamento dos investimentos da SIAS.
Comitê de Plano de Benefícios De caráter não estatutário, o Comitê de Plano de Benefícios tem como objetivo recomendar diretrizes a serem observadas na formatação e na gestão dos planos de benefícios administrados pela SIAS.
Comitê de Controles Internos De caráter não estatutário, o Comitê de Controles Internos tem como objetivo avaliar, monitorar e propor à Diretoria Executiva ações corretivas com relação aos riscos e controles operacionais visando o atendimento ao previsto na legislação vigente.
Ouvidoria De caráter não estatutário, a Ouvidoria é órgão subordinado ao Diretor Presidente da SIAS, sendo, por natureza, um canal neutro e imparcial, pautado pelos ditames da ética, bom senso e celeridade, para a o recebimento e apreciação de sugestões, elogios, reclamações e denúncias, bem como para a resolução de pleitos não solucionados de forma satisfatória pelos diversos setores da Entidade.
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Código de Ética A SIAS possui um Código de Ética, aprovado pelo Conselho Deliberativo, que reúne o conjunto de normas de conduta que norteiam o comportamento dos integrantes dos órgãos colegiados, dirigentes, empregados, parceiros e prestadores de serviços. O Código de Ética da Entidade está disponível para consulta no portal da Entidade (www.sias.org.br). Além de ter seu próprio Código de Ética, a SIAS também formalizou adesão, em junho de 2004, ao Código de Ética da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades do Mercado de Capitais) que estabelece padrões éticos de conduta nas negociações realizadas no mercado de renda fixa a que estão subordinadas as instituições associadas à ANBIMA e as demais que aderirem ao COM - Código Operacional do Mercado.
Instrumentos Normativos
Além das normas previstas na legislação vigente e no seu Estatuto, a SIAS mantém em vigor um conjunto de normas internas, baixadas pela Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo. Dentre os instrumentos normativos internos, destacam-se o Regimento Interno, o Código de Ética, os Manuais de Procedimentos, o Plano de Cargos e Salários, a Política de Segurança da Informação, além de diversas Instruções Normativas.
Relacionamento com o Participante e Assistido
Central de Atendimento A SIAS mantém proximidade com seu público alvo, os participantes e assistidos dos planos de benefícios administrados pela Entidade, disseminando informações de interesse desse público e prestando atendimentos relacionados aos benefícios previdenciários e serviços assistenciais disponibilizados. Para isso, a Entidade conta com a Central de Atendimento que presta atendimento pessoal, por telefone, por email e por carta. Há ainda o Espaço do Participante, área restrita no portal da Entidade (www.sias.org.br) que traz informações sobre benefícios e serviços disponibilizados. No site da SIAS, os participantes e assistidos têm ainda uma seção de Educação Financeira e Previdenciária com o objetivo de informar, instruir e orientar sobre assuntos relacionados às finanças e previdência. Os atendimentos prestados pela Central de Atendimento da SIAS no decorrer de 2012 e 2011 podem ser resumidos da seguinte forma:
Atendimentos 2012 2011
Telefone 4.205 5.841
Pessoal 2.563 2.680
E-mail 3.068 4.262
Cartas 3.029 2.932
Fax 157 355
Total 13.022 16.070
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Ouvidoria Além da Central de Atendimento, os participantes e assistidos da SIAS contam com um mecanismo importante para o desenvolvimento de ações de caráter preventivo: a Ouvidoria. Trata-se de um canal para o recebimento de críticas, elogios, sugestões e reclamações, contando com um Ouvidor designado pela Diretoria Executiva com a função de agir de forma ética e imparcial, zelando pelo bom senso e pela celeridade na busca de soluções às questões de participantes e assistidos.
Comunicação Institucional Importante destacar, ainda, os meios de comunicação institucionais mantidos pela SIAS, a saber: SIAS Comunica – informativo aos participantes e assistidos expedido por e-mail, sempre que seja necessária a divulgação de assunto relevante; SIAS Notícias – jornal, com periodicidade trimestral, que traz um resumo das principais notícias que envolvem a SIAS e o segmento de previdência, dentre outros assuntos; NET SIAS – meio de comunicação digital, com periodicidade mensal, é encaminhado aos participantes e assistidos com e-mail cadastrado na SIAS e traz informações sobre o cotidiano e notícias sobre a Entidade.
Projeto de Educação Financeira e Previdenciária Em 27/02/2013, a SIAS foi informada pela PREVIC (Ofício nº 595/2013/CGAC/DIACE/PREVIC), sobre a aprovação do Projeto de Educação Financeira e Previdenciária (PEFP) apresentado pela Entidade em 2012. O Projeto foi elaborado pela equipe interna da SIAS, o que permitiu, para além de uma melhor relação custo-benefício, a confecção de um trabalho por profissionais afinados com cotidiano da entidade e das demandas dos participantes e assistidos.
O PEFP consiste numa série de ações promovidas pelos fundos de pensão em benefício de seus participantes e assistidos, no sentido de: 1) conscientizar e promover a educação nos campos financeiro e previdenciário; 2) otimizar a integração da SIAS com seus participantes e assistidos, colocando-os a par do dia-a-dia da mesma, de seu funcionamento e os tornar mais participativos na gestão. Atende a três premissas básicas: informação, instrução e orientação.
No site da SIAS encontram-se informações detalhadas do projeto e de seus desdobramentos.
Planos e Benefícios Previdenciários
Planos de Benefícios Na condição de Entidade Fechada de Previdência Complementar, a SIAS tem com objetivo primordial a administração e a execução de planos de benefícios de natureza previdenciária, na forma de seus estatutos, regulamentos e legislação vigente.
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Os Planos de Benefícios Previdenciários administrados pela SIAS, cujos regulamentos encontram-se disponibilizados para consulta em seu portal (www.sias.org.br), são os seguintes:
Plano Previdenciário Suplementar à Previdência Social - Plano CLT
Plano estruturado na modalidade Benefício Definido (BD) que tem como objetivo suplementar as prestações asseguradas pela previdência social aos seus participantes, assistidos e beneficiários. O seu registro no Cadastro Nacional de Planos de Benefícios - CNPB é 19.790.011-38.
Benefícios do Plano CLT Em 2012, a SIAS pagou a assistidos e beneficiários do plano CLT o montante de R$ 7.674 mil em benefícios previdenciários (R$ 7.718 mil em 2011), conforme abaixo demonstrado. Ao final do exercício, o plano CLT contava com 699 assistidos (727 em 2011) recebendo benefício de renda mensal vitalícia. Valores em R$ mil
Benefícios Pagamentos 2012
Quantidade 2012
Pagamentos 2011
Quantidade 2011
Renda continuada 6.907 699 6.823 727
Suplementações 3.002 206 3.115 231
Pensões 3.905 493 3.708 496
Pagamento único 767 27 895 31
Pecúlio por Morte 763 26 891 30
Reserva de Poupança 4 1 4 1
Total 7.674 726 7.718 758
O plano CLT conta ainda com 17 participantes ativos (18 em 2011), ou seja, que ainda não entraram em gozo de benefício, sendo 16 empregados da própria SIAS (16 em 2011) e 1 auto-patrocinado (2 em 2011). Como receita de contribuições, o plano CLT obteve em 2012 o montante equivalente a R$ 668 mil (R$ 441 mil em 2011).
Valores em R$ mil
Contribuição 2012 2011
Participantes ativos 34 43
Assistidos 577 345
Patrocinadores 57 53
Total 668 441
Plano de Benefícios Suplementar ao Regime Jurídico Único - Plano RJU Plano estruturado na modalidade de Benefício Definido (BD) que tem como objetivo a continuidade das coberturas que o Regime Jurídico Único (RJU) não supriu, ou supriu de forma insuficiente (suplementação de aposentadoria proporcional por invalidez e pecúlio por morte), em relação ao
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que era proporcionado pela Previdência Social e pela SIAS, relativamente aos servidores do patrocinador-instituidor (IBGE) que foram compulsoriamente alcançados pelo Regime Jurídico Único (RJU). O seu registro no Cadastro Nacional de Planos de Benefícios - CNPB é 19.910.012-74. Conforme antes mencionado, a regularização do plano se encontra em análise pela PREVIC objetivando a sua conversão, em 2013, em um plano Instituído de contribuição definida.
Benefícios do Plano RJU Em 2012, a SIAS pagou a 367 assistidos e beneficiários do plano RJU (337 em 2011) o montante de R$ 8.194 mil (R$ 6.530 mil em 2011) em benefícios previdenciários. Ao final do exercício, o plano RJU contava com 268 assistidos (266 em 2011) recebendo benefício de renda mensal vitalícia. Valores em R$ mil
Benefícios Pagamentos 2012
Quantidade 2012
Pagamentos 2011
Quantidade 2011
Renda continuada 2.646 268 2.314 266
Suplementações 2.395 216 2.084 217
Pensões 251 52 230 49
Pagamento único 5.548 99 4.216 71
Total 8.194 367 6.530 337
Ao final do exercício, o plano RJU possuía 8.519 inscrições (8.824 em 2011), conforme demonstrado no quadro a seguir:
Valores em R$ mil
Benefícios 2012 2011
Suplementação de Aposentadoria por Invalidez 173 205
Pecúlio por Morte 6.155 6.007
Invalidez e Pecúlio 1.923 2.346
Suplementação Invalidez – Aposentadoria e Pensão 268 266
Total 8.519 8.824
Como receita de contribuições, o plano RJU obteve em 2012 o montante equivalente a R$ 9.798 mil (R$ 10.560 em 2011).
Valores em R$ mil
Contribuição 2012 2011
Invalidez 1.849 2.325
Pecúlio 7.949 8.235
Total 9.798 10.560
Reavaliação Atuarial Em 2012, por ocasião da reavaliação atuarial dos planos de benefícios (data base em julho/2012), foi apurado pela assessoria atuarial responsável - ATUAS Atuários Associados - que os planos CLT e RJU estavam equilibrados atuarialmente, já considerando a redução da taxa real de juros dos planos, utilizada como taxa de desconto para apuração do valor presente dos fluxos de contribuições e benefícios, a saber: plano CLT - de 6,00% para 5,75%; plano RJU - de 6,00% para 5,5%. Tal redução,
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aprovada pelo Conselho Deliberativo, foi amparada em estudos técnicos comprovando a aderência das hipóteses de rentabilidade dos investimentos ao plano de custeio e ao fluxo futuro de receitas de contribuições e de pagamento de benefícios, relativamente ao plano CLT e ao plano RJU. Em 1º de janeiro de 2013 passou a vigorar a Resolução MPS/CNPC nº 9, de 29.11.2012, dispondo, entre outros, sobre a obrigatoriedade de redução gradual da taxa máxima real de juros anual dos planos de benefícios previdenciários, a saber: I - 6,0% na avaliação atuarial 2012; II - 5,75% na avaliação atuarial 2013; III - 5,5% na avaliação atuarial 2014; IV - 5,25% na avaliação atuarial 2015; V - 5,0% na avaliação atuarial 2016; VI - 4,75% na avaliação atuarial 2017; e VII - 4,5% nas avaliações atuariais relativas aos exercícios de 2018 e seguintes.
Serviços Assistenciais aos Participantes e Assistidos Para promover o bem estar social de seus participantes, assistidos e beneficiários, a SIAS mantém alguns serviços assistenciais, de caráter não obrigatório, representados por contratos coletivos por adesão junto a operadoras, conforme abaixo discriminados. Esses serviços assistenciais visam oferecer condições mais atrativas aos participantes e assistidos em relação a custos e demais condições oferecidos pelo mercado.
Serviços Operadoras Usuários
2012 Usuários
2011
Assistência Médico-Hospitalar Unimed Rio 11.101 11.095
Assistência Odontológica Odontoprev 2.835 3.428
Emergências Médicas SOS Unimed 3.720 3.750
Seguro de Pessoas Bradesco Vida e Previdência 4.521 4.581
Importante frisar que a SIAS não tem responsabilidade pelos serviços oferecidos pelas operadoras dos serviços assistenciais. A sua atuação visa exclusivamente buscar melhores condições de mercado nos produtos contratados acompanhando a qualidade dos serviços prestados. As operadoras repassam à SIAS, mensalmente, percentual sobre o valor total arrecadado em forma de ressarcimento de despesas administrativas. Para dar atendimento ao disposto na Resolução Normativa nº 196, de 14/07/2009, que dispõe sobre a Administradora de Benefícios, a SIAS, após processo seletivo, contratou em 2011 a empresa Mapma Administradora de Benefícios, com registro na ANS nº 41756-4, para ser a responsável pela contratação e administração dos serviços de saúde oferecidos aos participantes e assistidos da Entidade. Em 2012, foi lançado novo plano médico-hospitalar operado pela Unimed Rio, tendo a Mapma Administradora de Benefícios como contratante, estando aberto para adesões de participantes e assistidos da SIAS, juntamente com seus beneficiários elegíveis. O referido plano conta com elegibilidade ampliada em relação ao contrato vigente entre SIAS e Unimed Rio, fechado a novas adesões. Informações detalhadas constam do site da SIAS e da Mapma.
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Investimentos
Alocação Os recursos garantidores das reservas, fundos e provisões dos planos de benefícios administrados pela SIAS estão aplicados nas modalidades e segmentos previstos na Resolução CMN nº 3.792/2009, bem como em atendimento à Política de Investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo. Nas Notas Explicativas às demonstrações contábeis encontra-se o detalhamento da carteira de investimentos. O quadro e o gráfico abaixo apresentam a distribuição dos investimentos por plano e segmento de aplicação e o total dos Recursos Garantidores das Reservas Técnicas (RGRT): Valores em R$ mil
Segmentos
31/12/2012 30/12/2011
CLT RJU PGA Consolidado % Consolidado %
Renda Fixa
49.629 43.032 11.207 103.869 87,73% 90.632 85,49%
Renda Variável
4.834 4.192 1.092 10.117 8,55% 8.996 8,49%
Imóveis
46 40 10 97 0,08% 97 0,09%
Empréstimos
5 677 0 -
682 0,58% 2.287 2,16%
Outros (*)
1.732 1.501 391 3.624 3,06% 3.995 3,77%
Subtotal 56.246 49.442 12.700 118.388 100,00% 106.007 99,99%
(+) Disponível 2 2 - 4 0,00% 8 0,01%
(=) RGRT 56.248 49.444 12.700 118.392 100,00% 106.015 100,00%
(*) Os recursos alocados em “Outros” dizem respeito ao Imposto de Renda a recuperar, retido indevidamente das aplicações financeiras da SIAS entre janeiro/1984 e novembro/1989, por não ter sido reconhecida na ocasião a sua imunidade tributária. Em decisão favorável à SIAS, em 2010 foi expedido o Precatório no valor total de R$ 4.373 mil que será pago em 10 parcelas anuais de R$ 441 mil, devidamente corrigidas a cada ano. A SIAS recebeu, em dezembro de 2011 e em novembro de 2012, respectivamente, R$ 444 mil e 453 mil, referentes a duas parcelas pagas.
Relatório Anual de Informações - 2012 13
Gestão Interna e Externa Para a administração dos recursos garantidores das reservas, fundos e provisões dos planos de benefícios, a SIAS adota o sistema de gestão mista, ou seja, parte dos recursos está sob a responsabilidade de instituições financeiras, todas com registro na Comissão de Valores Mobiliários -CVM. A gestão externa é realizada por meio de alocação de recursos em fundos de investimentos de condomínio aberto, selecionados pela SIAS em conformidade com critérios qualitativos e quantitativos descritos em Manual Interno de Procedimentos de Gestão de Recursos. Ao final de 2012, a gestão interna representou 64% da carteira total (77% em 2011), cabendo à gestão externa 36% (23% em 2011) dos recursos. As carteiras de cada segmento de aplicação estão detalhadas nas Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis.
Performance dos Investimentos Em 2012, a rentabilidade global dos investimentos obteve resultado equivalente a 21,90% (12,05% em 2011), superior à meta atuarial dos planos de benefícios (INPC + 6,0% ao ano) de 12,57% (11,92% em 2011 - INPC + 5,5% ao ano), conforme demonstrado no gráfico abaixo:
Todas as metas de rentabilidade (benchmarks), estabelecidas nas Políticas de Investimentos de 2012, foram alcançadas, exceto nos segmentos de Empréstimos e Investimentos Imobiliários, conforme se vê no gráfico anterior. Os benchmarks definidos nas Políticas de Investimentos de 2012 são: (i) Renda Fixa: 50% IMAB+50% SELIC; (ii) Renda Variável: Ibovespa; (iii) Empréstimos: INPC+6,5% ao ano; (iv) Imóveis: INPC+6,5% ao ano e (v) Meta Atuarial: INPC+6,0% ao ano; Conforme explicitado nas Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis, ao final de 2012 foi procedida a reclassificação contábil dos Títulos Públicos Federais Notas do Tesouro Nacional (NTN-B), com vencimento em 2020, da categoria "Mantidos até o Vencimento" (marcação pela Curva do Papel) para a categoria "Títulos para Negociação" (marcação a Mercado); O segmento de Imóveis é composto apenas com o investimento no imóvel da Rua do Hospício – Recife (avaliado em R$ 444 mil, e provisionado para perda), que se encontra desocupado e com pendências de regularização de sua documentação, além de Direitos de Alienação a receber, no valor
22,61%
16,25% 0,00%
3,03%
21,90%
12,57%
7,40%
17,29%
13,10%
8,40%
2012 - Rentabilidade e Indicadores CDI
INPC+6,5%
50%IMAB+ 50%SELIC
Ibovespa
Meta Atuarial
Global
Empréstimos
Imóveis
Renda Variável
Renda Fixa
Relatório Anual de Informações - 2012 14
contabilizado de R$ 96 mil, relativo a 3 salas na Avenida Franklin Roosevelt (Rio de Janeiro), com processos judiciais em andamento; As concessões de empréstimos estão suspensas desde 01.10.2009. Assim, a redução contínua da carteira de Empréstimos impactou a performance desse segmento. Ao final do exercício, foi registrado o montante de R$ 1.995 mil (R$ 1.562 mil em 2011) quanto à inadimplência total de 435 participantes e assistidos (466 em 2011) no pagamento de prestações dos respectivos empréstimos. A SIAS utiliza serviços de cobrança administrativa, de cobrança judicial e de órgão de proteção ao crédito (SERASA) visando o recebimento dos valores em atraso. Os saldos das provisões contábeis (direitos creditórios de liquidação duvidosa) seguem as regras da Resolução CNPC nº 8, de 31/10/2011, e estão especificados nas Notas Explicativas às demonstrações contábeis.
Histórico de Rentabilidade dos Investimentos No período de 2001 a 2012, a carteira de investimentos dos recursos garantidores das reservas, fundos e provisões dos planos de benefícios administrados pela SIAS obteve rentabilidade global acumulada equivalente a 572,97%, bem superior à meta atuarial dos planos administrados pela Entidade que representou 344,99% no mesmo período.
Enquadramento aos Limites de Alocação (Resolução CMN nº 3.792/2009) Conforme já mencionado, os recursos garantidores das reservas técnicas, fundos e provisões dos planos administrados pela SIAS foram aplicados nos segmentos e limites previstos na Resolução CMN 3.792/2009, e em aderência aos limites estabelecidos nas Políticas de Investimentos 2012-2016, aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Entidade, conforme demonstrado nos quadros a seguir: Plano CLT
Segmentos % s/ RGRT Política de Investimentos Resolução CMN Nº 3792
% Mínimo % Máximo % Mínimo % Máximo
Renda Fixa 90,58% 50,00% 100,00% 0,00% 100,00%
Renda Variável 7,97% 0,00% 30,00% 0,00% 70,00%
Investimentos estruturados (*) 0,00% 0,00% 10,00% 0,00% 20,00%
Investimentos do Exterior (*) 0,00% 0,00% 5,00% 0,00% 10,00%
Investimentos Imobiliários 0,08% 0,00% 5,00% 0,00% 8,00%
Empréstimos e Financiamentos 1,37% 0,00% 15,00% 0,00% 15,00%
Total dos Recursos Garantidores 100,00%
(*) Posições em Fundos de Investimentos não discricionários
572,97%
344,99%
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Evolução Rentabilidade Global SIAS x Meta Atuarial dos Planos
Global Meta Atuarial
Relatório Anual de Informações - 2012 15
Plano RJU
Segmentos % s/ RGRT Política de Investimentos Resolução CMN Nº 3792
% Mínimo % Máximo % Mínimo % Máximo
Renda Fixa 90,58% 50,00% 100,00% 0,00% 100,00%
Renda Variável 7,97% 0,00% 20,00% 0,00% 70,00%
Investimentos estruturados (*) 0,00% 0,00% 10,00% 0,00% 20,00%
Investimentos do Exterior (*) 0,00% 0,00% 5,00% 0,00% 10,00%
Investimentos Imobiliários 0,08% 0,00% 5,00% 0,00% 8,00%
Empréstimos e Financiamentos 1,37% 0,00% 15,00% 0,00% 15,00%
Total dos Recursos Garantidores 100,00%
(*) Posições em Fundos de Investimentos não discricionários
Plano de Gestão Administrativa (PGA)
Segmentos % s/ RGRT Política de Investimentos Resolução CMN Nº 3792
% Mínimo % Máximo % Mínimo % Máximo
Renda Fixa 91,84% 60,00% 100,00% 0,00% 100,00%
Renda Variável 8,08% 0,00% 19,00% 0,00% 70,00%
Investimentos estruturados (*) 0,00% 0,00% 7,00% 0,00% 20,00%
Investimentos do Exterior (*) 0,00% 0,00% 5,00% 0,00% 10,00%
Investimentos Imobiliários 0,08% 0,00% 8,00% 0,00% 8,00%
Empréstimos e Financiamentos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 15,00%
Total dos Recursos Garantidores 100,00%
(*) Posições em Fundos de Investimentos não discricionários
Custos com a Administração dos Investimentos No quadro abaixo, estão demonstrados os gastos da SIAS relativos à administração dos investimentos em 2012 comparativamente a 2011:
Despesas 2012 2011
Pessoal e encargos 854.562 722.452
Treinamento 14.891 7.921
Viagens e estadias 45.551 38.631
Serviços de Terceiros
- Serviços de informática 96.117 86.488
- Assessoria Jurídica 39.177 47.271
- Auditoria 8.268 59.872
- Consultorias 94.152 80.788
- Outros 26.464 27.473
Despesas gerais 253.571 242.872
Depreciações/amortizações 11.073 12.177
Custódia Itaú 56.572 52.656
Total 1.500.398 1.378.603
A tabela a seguir apresenta as taxas de administração e performance relativas aos fundos de investimentos em que a SIAS aloca recursos, discriminados nas Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis.
Relatório Anual de Informações - 2012 16
Descrição
Categoria Taxa Administrativa (Anual) Tx Performance
Segmento de Renda Fixa
Itaú Institucional Active Multimercado Multimercado 0,30% -
Sul América Inflatie Renda Fixa 0,40% 20% s/ IMA-B.
BTG Pactual IMA-B Renda Fixa 0,25% -
Fator Sigma Institucional Multimercado 1,00% 20% s/ IPCA+6%
Icatu Vanguarda IPC Gold FIC Renda Fixa 0,50% -
Segmento de Renda Variável
Bradesco FIA Dividendos Dividendos 1,50% -
BNY Mellon ARX Ibovespa Ativo 4,00% -
BTG Pactual Dividendos Dividendos 2,50% -
XP Investor Ibovespa Ativo 2,00% 20% s/ Ibovespa
BRZ Valor Valor 2,00% 20% s/ IBrx
Vinci Gas Dividendos Dividendos 2,00% 20% s/ Ibovespa
Outras Informações
Função Nome Telefone Endereço Eletrônico
AETQ (*) Luiz Augusto Britto de Macedo (21) 2505-0084 [email protected]
Auditor Contábil Auditasse Assessoria e Consultoria (21) 2531-1021 [email protected]
Agente Custodiante Banco Itaú S/A (11) 5029-1387 [email protected]
Consultoria de Risco Riskoffice (11) 3014 2961 www.riskoffice.com.br
(*) Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado
Resumo das Políticas de Investimentos 2013-2017 As Políticas de Investimentos dos Planos de Benefícios e do Plano de Gestão Administrativa, relativas ao período de 2013 a 2017, elaboradas pela Diretoria Executiva, foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo em 14/12/2012 (RECOD nº 008/2012) e estão disponíveis para consulta, na íntegra, no site da Entidade (www.sias.org.br). Abaixo, segue resumo das mesmas:
Limites de Alocação e Metas de Rentabilidade
Plano Previdenciário Suplementar à Previdência Social - Plano CLT (CNPB 19.790.011-38)
Segmento de aplicação Benchmark Alocação objetivo
SIAS RESOLUÇÃO CMN 3.792
Inferior Superior Inferior Superior
Renda Fixa 51% CP¹ + 30% CDI + 19% (IPCA
+ 5,00% a.a) 74,15% 69,77% 82,47% 0,00% 100,00%
Renda Variável IBOVESPA + 2,75% a.a 21,91% 17,53% 26,29% 0,00% 70,00%
Investimentos Estruturados IFM² 3,83% 0,00% 7,00% 0,00% 20,00%
Investimentos no Exterior IBOVESPA + 3,75% a.a 0,00% 0,00% 1,00% 0,00% 10,00%
Investimentos Imobiliários INPC + 6,0% a.a 0,09% 0,00% 8,00% 0,00% 8,00%
Operações com participantes INPC + 6,0% a.a 0,02% 0,00% 15,00% 0,00% 15,00%
¹ CP é a carteira própria de Renda Fixa definida no estudo ALM. ² IFM é o índice de Fundos Multimercados da Consultoria Riskoffice.
Relatório Anual de Informações - 2012 17
Plano de Benefícios Suplementar ao Regime Jurídico Único - Plano RJU (CNPB Nº 19.910.012-74)
Segmento de aplicação Benchmark Alocação objetivo
SIAS RESOLUÇÃO CMN 3.792
Limite inferior
Limite superior
Limite inferior
Limite superior
Renda Fixa 71% CP¹ + 14% CDI + 15%
(IPCA + 5,00% a.a) 79,99% 76,85% 82,47% 0,00% 100,00%
Renda Variável IBOVESPA + 3,15% a.a 15,72% 12,58% 18,86% 0,00% 70,00%
Investimentos estruturados IFM² 1,63% 0,00% 5,00% 0,00% 20,00%
Investimentos no Exterior IBOVESPA + 4,15% a.a 0,00% 0,00% 1,00% 0,00% 10,00%
Investimentos Imobiliários INPC + 6,0% a.a 0,10% 0,00% 8,00% 0,00% 8,00%
Operações com participantes INPC + 6,0% a.a 2,56% 0,00% 15,00% 0,00% 15,00%
¹ CP é a carteira própria de Renda Fixa definida no estudo ALM. ² IFM é o índice de Fundos Multimercados da Consultoria Riskoffice.
Plano de Gestão Administrativa (PGA)
Segmento de aplicação Benchmark Alocação objetivo
SIAS RESOLUÇÃO CMN 3.792
Limite inferior
Limite superior
Limite inferior
Limite superior
Renda Fixa 110% CDI 80,00% 65,00% 100,00% 0,00% 100,00%
Renda Variável IBOVESPA 15,00% 0,00% 30,00% 0,00% 70,00%
Investimentos estruturados IFM¹ 5,00% 0,00% 5,00% 0,00% 20,00%
Investimentos no Exterior IBOVESPA + 1,00% a.a 0,00% 0,00% 1,00% 0,00% 10,00%
Investimentos Imobiliários INPC + 6,0% a.a 0,00% 0,00% 8,00% 0,00% 8,00%
Operações com participantes - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 15,00%
¹ IFM é o índice de Fundos Multimercados da Consultoria Riskoffice.
Limites de Diversificação
Quanto aos limites de diversificação, a SIAS adotou em suas políticas de investimentos os mesmos limites previstos na Resolução CMN 3.792/2009.
Risco de Mercado O processo de gerenciamento e de controle do risco de mercado para o segmento de Renda Fixa e Renda Variável é feito pelo cálculo mensal do Value-at-Risk (VaR), que representa a estimativa máxima de perda, durante um intervalo de tempo, sob condições normais de mercado com um grau de confiança considerado adequado. A SIAS adota os seguintes parâmetros para o cálculo do VaR: Modelo não Paramétrico; Intervalo de Confiança de 95%; Horizonte Temporal de 21 dias úteis. Os limites do VaR serão os seguintes: Renda Fixa -2,50%; Renda Variável - 20,00%.
Plano de Gestão Administrativa - PGA As despesas administrativas da SIAS são registradas no PGA, cujo regulamento, aprovado pelo Conselho Deliberativo em conformidade com a Resolução CGPC nº 29, de 31/08/2009, estabelece regras, normas e critérios para a gestão administrativa dos planos de benefícios da Entidade.
Relatório Anual de Informações - 2012 18
Orçamento Anualmente a SIAS apresenta à apreciação e aprovação do Conselho Deliberativo proposta de Orçamento para o exercício. Em relação ao Orçamento fixado pelo Conselho Deliberativo para o ano de 2012, as despesas administrativas da SIAS representaram 99,10% do valor aprovado (96,39% em 2011), ficando o valor total realizado abaixo da previsão para o exercício. A seguir, segue quadro com resumo das despesas administrativas:
Valores em R$ mil
Despesas Administrativas 2012 2011
Pessoal e encargos 2.199 1.97
Serviços de Terceiros 648 650
Despesas gerais 742 627
Depreciações/amortizações 28 31
Total 3.616 3.285
Previsão orçamentária 3.649 3.408
Percentual de realização 99,10% 96,39%
Fontes de Custeio Para a cobertura das despesas administrativas, a SIAS teve como fontes de custeio: (i) 15% sobre as contribuições vertidas para os Planos de Benefícios, conforme previsto no Plano de Custeio Anual; (ii) receitas de investimentos geradas pelos recursos do Plano de Gestão Administrativa (PGA); (iii) receitas administrativas provenientes de serviços oferecidos aos participantes e assistidos por operadoras de planos médico-hospitalar e odontológico, emergências médicas e seguro de pessoas.
Recursos Humanos Quadro de pessoal Ao final de 2012, o quadro de pessoal da SIAS possuía 19 empregados (17 em 2011). O aperfeiçoamento técnico e profissional do quadro funcional da Entidade é constante, sendo frequente a participação destes em cursos e seminários. Quatro colaboradores são membros titulares de Comissões Técnicas da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP), a saber: Relacionamento, Recursos Humanos, Contabilidade e Investimentos. Em 2012, 5 empregados estavam inscritos em cursos de pós-graduação (MBA) nas respectivas áreas de atuação. A Entidade conta com um Plano de Cargos e Salários, que permite aos empregados a progressão funcional, desde que atendidos requisitos pré-determinados. Certificação A Resolução CMN nº 3.792, de 24/09/2009, dispôs que a aplicação dos recursos dos planos das entidades fechadas de previdência complementar requer que seus administradores e demais participantes do processo decisório dos investimentos sejam certificados por entidade de reconhecido mérito pelo mercado financeiro nacional. No caso da SIAS, os membros do Comitê de Investimentos possuem as seguintes certificações: Diretor Presidente - certificação pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS) e autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para administrar carteiras de títulos e valores mobiliários; Diretor Administrativo e Financeiro (AETQ) - certificação pelo ICSS e autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para administrar carteiras de títulos e valores mobiliários; Gerente Administrativo e Financeiro - certificação pelo ICSS; Gerente de Benefícios - certificação pelo ICSS; Gerente de Investimentos - certificação CPA-20 pela Associação
Relatório Anual de Informações - 2012 19
Nacional das Instituições de Mercado Financeiro e de Capitais (ANBIMA). Além disso, 2 membros do Conselho Deliberativo são certificados pelo ICSS, estando os demais membros desse colegiado em fase preparatória para a obtenção da mencionada certificação. Deverão ser observados os seguintes percentuais mínimos para a certificação de todos os responsáveis pelo processo decisório dos investimentos da Entidade e empregados que realizam operações com ativos financeiros: até 2013 - 75%; até 2014 - 100%.
Agradecimentos A Diretoria Executiva da SIAS agradece aos empregados, aos participantes e assistidos, aos conselheiros, à patrocinadora-instituidora IBGE, aos prestadores de serviços, fornecedores e instituições do mercado pela cooperação e confiança depositados em 2012, fundamentais para os resultados alcançados.
Relatório Anual de Informações - 2012 20
Demonstrações contábeis
Balanço Patrimonial Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em R$ mil)
Ativo 2012
2011
Passivo 2012
2011
Disponível 4
8
Exigível Operacional 525
406
Gestão Previdencial 83
78
Realizável 128.834
115.516
Gestão Administrativa 442
328
Gestão Previdencial 1.188
1.149 Gestão Administrativa 9.258
8.360
Exigível Contingencial 9.199
8.357
Investimentos 118.388
106.007
Gestão Previdencial 0
23
Títulos Públicos 57.312
54.393
Gestão Administrativa 9.199
8.334 Créditos Privados e Depósitos 14.121
16.439
Ações 43
4.340
Patrimônio Social 119.192
106.847
Fundos de Investimento 42.509
24.456
Patrimônio de Cobertura do Plano 98.982
89.443
Investimentos Imobiliários 97
97
Provisões Matemáticas 77.761
75.983
Empréstimos 682
2.287
Benefícios Concedidos 77.261
74.785
Outros Realizáveis 3.624
3.995
Benefícios a Conceder 2.202
3.019
(-) Provisões Matemáticas a Constituir -1.702
-1.821
Permanente 78
86
Equilíbrio Técnico 21.221
13.460
Imobilizado 70
75
Resultados Realizados 21.221
13.460
Diferido 8
11
Superávit Técnico Acumulado 21.221
13.460
Fundos 20.210
17.404
Fundos Previdenciais 7.814
6.277
Fundos Administrativos 12.396
11.127
Total do Ativo 128.916
115.610
Total do Passivo 128.916
115.610
Relatório Anual de Informações - 2012 21
Demonstração da Mutação do Patrimônio Social Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em R$ mil)
Descrição
2012
2011
Variação (%)
A) Patrimonio Social - Inicio do Exercício
106.847
101.397
-5%
1. Adições
32.133
23.529
-27%
(+) Contribuições Previdenciais
8.906
9.410
6%
(+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Previdencial 18.171
10.055
-45%
(+) Receitas Administrativas
2.853
2.870
1%
(+) Resultado Positivo dos Investimentos – Gestão Administrativa 2.203
1.194
-46%
2. Destinações
(19.788)
-18.078
-9%
(-) Benefícios
(15.864)
-14.327
-10%
(-) Constituição de Contingências – Gestão Previdencial
(137)
-185
35%
(-) Despesas Administrativas
(3.616)
-3.284
-9%
(-) Constituição de Contingências – Gestão Administrativa
(171)
-282
65%
3. Acréscimo / Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 12.345
5.451
-56%
(+/-) Provisões Matemáticas
1.777
-2.797
-257%
(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício
7.761
6.970
-10%
(+/-) Fundos Previdenciais
1.537
780
-49%
(+/-) Fundos Administrativos
1.270
498
-61%
B) Patrimônio Social – Final do Exercício (A+3+4)
119.192
106.847
-140,6882
Relatório Anual de Informações - 2012 22
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - Plano CLT Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em R$ mil)
Descrição
2012
2011
Variação (%)
A) Ativo Líquido - início do exercício
53.516
53.644
0,2%
1. Adições
10.640
7.820
-27%
(+) Contribuições
668
452
-32%
(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 9.972
7.368
-26%
2. Destinações
-7.906
-7.948
1%
(-) Benefícios
-7.670
-7.719
1%
(-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial
-137
-163
19%
(-) Custeio Administrativo
-99
-66
-34%
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2)
2.733
-128
-105%
(+/-) Provisões Matemáticas
-175
-3.987
2173%
(+/-) Fundos Previdenciais
7
32
330%
(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício
2.901
3.827
32%
B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4)
56.249
53.516
-5%
C) Fundos não previdenciais
6.068
5.633
-7%
(+/-) Fundos Administrativos
6.068
5.633
-7%
Relatório Anual de Informações - 2012 23
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido - Plano RJU Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em R$ mil)
Descrição
2012
2011
Variação (%)
A) Ativo Líquido - início do exercício
42.205
37.253
-11,7%
1. Adições
17.997
13.167
-26,8%
(+) Contribuições
9.798
10.608
8%
(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 8.199
2.559
-69%
2. Destinações
-9.655
-8.215
-14,9%
(-) Benefícios
-8.194
-6.608
-19%
(-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial
0
-23
100%
(-) Custeio Administrativo
-1.461
-1.584
3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2)
8.342
4.952
-40,6%
(+/-) Provisões Matemáticas
1.953
1.190
-39%
(+/-) Fundos Previdenciais
1.530
748
-51%
(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício
4.859
3.014
-38%
B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4)
50.547
42.205
-16,5%
C) Fundos não previdenciais
6.328
5.494
-13,2%
(+/-) Fundos Administrativos
6.328
5.494
-13%
Relatório Anual de Informações - 2012 24
Demonstração do Ativo Líquido - Plano CLT Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em R$ mil) Descrição
2012
2011
Variação (%)
1. Ativos
62.386
59.215
5,4%
Disponível
2
4
-57,4%
Recebível
6.138
5.635
8,9%
Investimento
56.246
53.576
5,0%
Títulos Públicos
27.384
28.083
-2,5%
Créditos Privados e Depósitos
6.747
8.487
-20,5%
Ações
20
2.240
-99,1%
Fundos de Investimento
20.312
12.627
60,9%
Investimentos Imobiliários
46
50
-7,5%
Empréstimos
5
27
-81,9%
Outros Realizáveis
1.732
2.062
-16,0%
2. Obrigações
69
69
-0,8%
Operacional
69
69
-0,8%
3. Fundos Não Previdenciais
6.068
5.632
7,7%
Fundos Administrativos
6.068
5.632
7,7%
5. Ativo Líquido (1-2-3-4)
56.249
53.514
5,1%
Provisões Matemáticas
52.651
52.826
-0,3%
Superávit/Déficit Técnico
3.551
649
447,2%
Fundos Previdenciais
47
39
19,2%
Relatório Anual de Informações - 2012 25
Demonstração do Ativo Líquido - Plano RJU Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em R$ mil) Descrição
2012
2011
Variação (%)
1. Ativos
56.889
47.730
19,2%
Disponível
2
3
-45,9%
Recebível
7.445
6.641
12,1%
Investimento
49.442
41.086
20,3%
Títulos Públicos
23.744
20.362
16,6%
Créditos Privados e Depósitos
5.850
6.154
-4,9%
Ações
18
1.625
-98,9%
Fundos de Investimento
17.612
9.155
92,4%
Investimentos Imobiliários
40
36
11,1%
Empréstimos
677
2.259
-70,0%
Outros Realizáveis
1.501
1.495
0,4%
2. Obrigações
14
32
-56,3%
Operacional
14
9
55,6%
Contingencial
0
23
-100,0%
3. Fundos Não Previdenciais
6.328
5.494
15,2%
Fundos Administrativos
6.328
5.494
15,2%
5. Ativo Líquido (1-2-3-4)
50.547
42.204
19,8%
Provisões Matemáticas
25.109
23.157
8,4%
Superávit/Déficit Técnico
17.670
12.810
37,9% Fundos Previdenciais
7.768
6.237
24,5%
Relatório Anual de Informações - 2012 26
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (Consolidada) Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em R$ mil) Descrição
2012
2011
Variação (%)
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior
11.126
10499
6,0%
1. Custeio da Gestão Administrativa
5.056
4.193
20,6%
1.1. Receitas
5.056
4.193
20,6%
Custeio Administrativo da Gestão Previdencial
1.560
1.650
-5,4%
Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 58
149
-61,2%
Receitas Diretas
1.235
1.072
15,2% Resultado Positivo dos Investimentos
2.203
1.322
66,6%
2. Despesas Administrativas
-3.786
-3.566
6,2%
2.1. Administração Previdencial
-2.343
-2.271
3,2%
Pessoal e encargos
-1.306
-1.137
14,9%
Treinamentos/congressos e seminários
-23
-12
84,2%
Viagens e estadias
-70
-61
14,5%
Serviços de terceiros
-367
-376
-2,3%
Despesas gerais
-389
-384
1,4% Depreciações e amortizações
-17
-19
-11,8%
Contingências
-171
-282
-39,4%
2.2. Administração dos Investimentos
-1.443
-1.295
11,4%
Pessoal e encargos
-855
-719
18,9%
Treinamentos/congressos e seminários
-15
-8
89,4%
Viagens e estadias
-46
-39
20,1%
Serviços de terceiros
-261
-274
-4,7%
Despesas gerais
-254
-243
4,4%
Depreciações e amortizações
-11
-12
-6,4%
4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 1.270
627
102,5%
5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4)
1.270
627
102,5%
B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5+6)
12.396
11.126
11,4%
Relatório Anual de Informações - 2012 27
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - Plano CLT Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em R$ mil) Descrição
2012
2011
Variação (%)
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior
5.633
5691
-1,0%
1. Custeio da Gestão Administrativa
1.351
857
57,7%
1.1. Receitas
1.351
857
57,7%
Custeio Administrativo da Gestão Previdencial
99
66
50,6%
Receitas Diretas
79
43
83,7%
Resultado Positivo dos Investimentos
1.173
748
56,8%
2. Despesas Administrativas
-917
-915
0,2%
2.1. Administração Previdencial
-150
-583
-74,2%
Pessoal e encargos
-83
-292
-71,5%
Treinamentos/congressos e seminários
-2
-3
-33,3%
Viagens e estadias
-5
-16
-68,8%
Serviços de terceiros
-23
-96
-75,6%
Despesas gerais
-25
-99
-74,9%
Depreciações e amortizações
-1
-5
-78,4%
Contingências
-11
-72
-84,9%
2.2. Administração dos Investimentos
-767
-332
130,9%
Pessoal e encargos
-455
-185
145,7%
Treinamentos/congressos e seminários
-8
-2
298,7%
Viagens e estadias
-24
-10
144,0%
Serviços de terceiros
-139
-70
98,5%
Despesas gerais
-135
-62
117,4%
Depreciações e amortizações
-6
-3
102,0%
4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 434
-58
-848,8%
5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4)
434
-58
-848,8%
B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5+6)
6.067
5.633
7,7%
Relatório Anual de Informações - 2012 28
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - Plano RJU Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em R$ mil) Descrição
2012
2011
Variação (%)
A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior
5.494
4809
14,3%
1. Custeio da Gestão Administrativa
3.705
3.336
11,1%
1.1. Receitas
3.705
3.336
11,1%
Custeio Administrativo da Gestão Previdencial
1.461
1.584
-7,8%
Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 58
149
-61,2%
Receitas Diretas
1.156
1.029
12,3% Resultado Positivo dos Investimentos
1.030
574
79,5%
2. Despesas Administrativas
-2.868
-2.651
8,2%
2.1. Administração Previdencial
-2.193
-1.688
30,0%
Pessoal e encargos
-1.223
-845
44,7%
Treinamentos/congressos e seminários
-21
-9
121,7%
Viagens e estadias
-65
-45
42,9%
Serviços de terceiros
-344
-279
23,0%
Despesas gerais
-365
-285
27,9% Depreciações e amortizações
-16
-14
13,6%
Contingências
-160
-209
-23,4%
2.2. Administração dos Investimentos
-675
-963
-29,9%
Pessoal e encargos
-400
-535
-25,1%
Treinamentos/congressos e seminários
-7
-6
20,0%
Viagens e estadias
-22
-29
-25,5%
Serviços de terceiros
-122
-204
-40,0%
Despesas gerais
-119
-181
-34,4%
Depreciações e amortizações
-5
-9
-40,7%
4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 836
685
22,0%
5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4)
836
685
22,0%
B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+5+6)
6.331
5.494
15,2%
Relatório Anual de Informações - 2012 29
Demonstração das Obrigações Atuariais - Plano CLT Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em R$ mil)
Descrição
2012
2011
Variação (%)
Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2)
56.203
53.477
5,1%
1. Provisões Matemáticas
52.652
52.827
-0,3%
1.1. Benefícios Concedidos
52.790
52.464
0,6%
Benefício Definido
52.790
52.464
0,6%
1.2. Benefício a Conceder
1.564
2.184
-28,4%
Benefício Definido
1.564
2.184
-28,4%
1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir
-1.702
-1.822
-6,6%
(+/-) Déficit Equacionado
-1.702
100%
(+/-) Patrocinador(es)
-900
100%
(+/-) Participantes
-87
100%
(+/-) Assistidos
-715
100% (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias
-1.822
-100%
(+/-) Patrocinador(es)
-962
-100%
(+/-) Participantes
-77
-100%
(+/-) Assistidos
-783
-100%
2. Equilíbrio Técnico
3.551
650
446,4%
2.1. Resultados Realizados
3.551
650
446,4%
Superávit Técnico Acumulado
3.551
650
446,4%
Reserva de Contingência
3.551
650
446,4%
Relatório Anual de Informações - 2012 30
Demonstração das Obrigações Atuariais - Plano RJU Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em R$ mil)
Descrição
2012
2011
Variação (%)
Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2)
42.779
35.966
18,9%
1. Provisões Matemáticas
25.109
23.156
8,4%
1.1. Benefícios Concedidos
24.471
22.321
9,6%
Benefício Definido
24.471
22.321
9,6%
1.2. Benefício a Conceder
638
835
-23,6%
Benefício Definido
638
835
-23,6%
2. Equilíbrio Técnico
17.670
12.810
37,9%
2.1. Resultados Realizados
17.670
12.810
37,9%
Superávit Técnico Acumulado
17.670
12.810
37,9%
Reserva de Contingência
6.277
5.789
8,4%
Reserva para Revisão de Plano
11.393
7.021
62,3%
Relatório Anual de Informações - 2012 31
Notas Explicativas
Notas explicativas às Demonstrações Contábeis consolidadas Em 31 de dezembro de 2012 comparativas a 31 de dezembro de 2011 (Valores em R$ mil) 1. Contexto Operacional
A SOCIEDADE IBGEANA DE ASSISTÊNCIA E SEGURIDADE – SIAS, com sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro, na Rua do Carmo, nº 11, 6º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, inscrita no CNPJ sob o nº 33.937.541/0001-08, é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, de prazo de duração indeterminado, criada sob a forma de sociedade civil pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Patrocinadora-Instituidora.
A SIAS foi constituída sob a égide da Lei n.º 6.435/77, regida atualmente pelas Leis Complementares nº 108 e 109, ambas de 29 de maio de 2001. É fiscalizada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC e regulada pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC e pela Secretaria de Políticas de Previdência Complementar – SPPC, do Ministério da Previdência Social (MPS), bem como seguindo as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN).
A Entidade tem como objetivos primordiais administrar e executar planos de benefícios de natureza previdenciária e promover o bem estar social de seus participantes, assistidos e respectivos beneficiários.
Os recursos financeiros à disposição da SIAS para atender seus objetivos principais e para o funcionamento operacional da Entidade são oriundos de contribuições previdenciárias das patrocinadoras (SIAS e IBGE), dos instituidores, e de seus participantes e assistidos, bem como ainda dos rendimentos auferidos pelas aplicações desses recursos efetuadas pela Entidade de acordo com a legislação aplicável, em especial a emanada pelo Conselho Monetário Nacional - CMN.
2. Planos de Benefícios
A SIAS administra dois planos de benefícios previdenciários registrados no Cadastro Nacional de Plano de Benefícios (CNPB), conforme abaixo:
Plano Previdenciário Suplementar à Previdência Social (Plano CLT) Plano estruturado na modalidade Benefício Definido (BD) que tem como objetivo suplementar as prestações asseguradas pela previdência social aos seus participantes e assistidos.
Plano de Seguridade Social do Regime Jurídico Único (Plano RJU) Plano estruturado na modalidade de Benefício Definido (BD) que tem como objetivo dar continuidade às coberturas que o Regime Jurídico Único (Lei 8.112/90) não supriu ou supriu
Relatório Anual de Informações - 2012 32
de forma insuficiente (suplementação de aposentadoria proporcional por invalidez e pecúlio por morte) em relação ao que era proporcionado pela Previdência Social e pela SIAS, relativamente aos servidores do IBGE (Patrocinadora-Instiuidora) que foram compulsoriamente alcançados pelo Regime Jurídico Único.
Cadastro Nacional de Planos de Benefícios
Foi publicada no Diário Oficial da União, de 16 de fevereiro de 2005, a Portaria N.º 177, de 15 de fevereiro de 2005, da Secretaria de Previdência Complementar, dispondo sobre o Cadastro Nacional de Planos de Benefícios das entidades fechadas de previdência complementar – CNPB, em razão da Resolução CGPC n.º 14, de 1º de outubro de 2004 e da Lei Complementar n.º 109, de 29 de maio de 2001. Pela Portaria, o então Secretário da Previdência Complementar (SPC) outorgou a cada plano de benefícios de caráter previdenciário, operado por entidade fechada de previdência complementar – EFPC, o número de inscrição no Cadastro Nacional de Plano de Benefícios (CNPB) para que o mesmo possa produzir todos os efeitos legais e regulamentares. Os dois planos de benefícios administrados pela SIAS foram devidamente e tempestivamente cadastrados e receberam os seguintes números de inscrição no CNPB:
a) CNPB Nº 19.790.011-38 - Plano Previdenciário Suplementar à Previdência Social
(PPSPS);
b) CNPB Nº 19.910.012-74 - Plano de Benefícios Suplementar ao Regime Jurídico Único (PBSRJU).
Alterações Estatutárias No exercício de 2012, a Entidade encaminhou à apreciação da PREVIC proposta de alterações estatutárias, em especial quanto às regras de adesão de Instituidores e de criação de planos instituídos, sendo objeto das exigências constantes na Nota Nº 381/2012/CGAT/DITEC/PREVIC, de 17/07/2012, cujo atendimento final, após as prorrogações solicitadas pela Entidade, deve se dar até 16/04/2013, conforme Despacho Nº 016/2013/CGAT/DITEC/PREVIC, de 25/01/2013.
Adaptações e Alterações nos Regulamentos dos Planos de Benefícios Encontram-se pendentes as homologações pela PREVIC das propostas de adaptações nos regulamentos dos Planos CLT e RJU relativamente aos institutos de portabilidade, auto-patrocínio, resgate e benefício proporcional diferido, previstos no Artigo 14 da Lei Complementar Nº 109, de 29.05.2001, bem como a proposta de conversão do Plano RJU em um Plano Instituído (Plano RJUPREV), em conformidade com Ofício 874/CGAT/DITEC/PREVIC, de 22/03/2011. O assunto está explicitado no item 14 - Eventos Subsequentes, constantes nas presentes Notas.
Quantitativo de Participantes e Assistidos
Ao final do exercício, os planos CLT e RJU detinham o seguinte quantitativo de participantes e assistidos:
Relatório Anual de Informações - 2012 33
Descrição 31/12/2012 31/12/2011
Plano CLT 716 745
- Ativos (empregados SIAS) 16 16 - Autopatrocinado 1 2 - Assistidos 699 727 Suplementação de Aposentadoria 206 231 Pensão de Suplementação de Aposentadoria 493 496 Plano RJU
8.519
8.824
- Ativos 8.251 8.558 Suplementação de Aposentadoria por Invalidez 173 205 Pecúlio 6.155 6.007 Invalidez e Pecúlio 1.923 2.346 - Assistidos 268 266 Suplementação de Aposentadoria por Invalidez 216 217 Pensão de Suplementação de Aposentadoria por Invalidez 52 49
3. Apresentação das Demonstrações Contábeis consolidadas As Demonstrações Contábeis consolidadas da SIAS foram elaboradas em conformidade com a legislação, normas e critérios vigentes, estabelecidos para as entidades fechadas de previdência complementar, em especial a Resolução CNPC Nº 08, de 31/10/2011 e a Instrução SPC Nº 34, de 24/09/2009, atendendo, ainda, quando aplicável, às práticas contábeis editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
4. Principais práticas contábeis
As principais práticas adotadas pela Entidade para elaboração das Demonstrações Contábeis consolidadas estão descritas a seguir: a. Contabilidade
O exercício social coincidirá com o ano civil, com início em 1º de janeiro e encerramento em 31 de dezembro;
A contabilidade da Entidade é elaborada respeitando a autonomia patrimonial dos planos de benefícios de forma a identificar, separadamente, os planos de benefícios previdenciários administrados pela mesma, bem como o plano de gestão administrativa, para assegurar um conjunto de informações consistentes e transparentes; A Entidade adota, em seus processos, métodos e critérios objetivos e uniformes ao longo do tempo, e as modificações relevantes são evidenciadas nas Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis consolidadas, com a quantificação dos respectivos efeitos;
Relatório Anual de Informações - 2012 34
A contabilização é centralizada na sede da Entidade, utilizando-se os livros obrigatórios Diário e Razão, além de livros auxiliares, com observância das disposições previstas na legislação aplicável;
Os lançamentos contábeis são efetuados com base em documentos idôneos, com identificação do fato contábil, contendo em seu histórico os detalhamentos necessários das características do documento que o originou, evitando-se a utilização de informações exclusivamente internas;
Todos os lançamentos contábeis são registrados com base no Princípio da Competência, exceto os dividendos e juros de capital próprio, que são registrados pelo Regime de Caixa.
b. Resultado das operações
Na determinação do resultado das operações são computadas as receitas, as adições e as variações positivas auferidas no mês, independentemente de sua efetiva realização, bem como as despesas, as deduções e as variações negativas, pagas ou incorridas no mês correspondente.
c. Gestão Previdencial
O Ativo Realizável – Gestão Previdencial registra e controla os recursos a receber das patrocinadoras e dos participantes e assistidos.
d. Gestão Administrativa O Ativo Realizável – Gestão Administrativa registra e controla os recursos a receber relativos à administração dos planos de benefícios previdenciários.
e. Provisões para direitos creditórios de liquidação duvidosa
A Entidade constitui provisão referente a direitos creditórios de liquidação duvidosa de que seja titular junto a terceiros, determinada em função do atraso no recebimento do valor principal, de parcela ou de encargos da operação. São direitos creditórios passíveis de provisão, dentre outros, contribuições, contratos de dívida do patrocinador, aluguéis e contratos de empréstimos e de financiamentos imobiliários. As provisões para direitos creditórios de liquidação duvidosa, relativas às contribuições previdenciárias em atraso e inadimplência quanto às prestações de empréstimos concedidos a participantes e assistidos, entre outras, foram constituídas com base no item 11, anexo “A”, da Instrução SPC Nº 34, de 24/09/2009, a saber: i) 25% para atrasos entre 61 e 120 dias; ii) 50% para atrasos entre 121 e 240 dias; iii) 75% para atrasos entre 241 e 360 dias; iv) 100% para atrasos superiores a 360 dias. A constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa decorrentes de contribuições previdenciárias em atraso incide somente sobre o valor das parcelas vencidas. O valor da provisão para cobrir possíveis perdas de investimentos considerados de difícil realização foi contabilizado em conta de resultado em contrapartida à conta redutora do respectivo grupo de investimentos.
f. Investimentos
Agente Custodiante
Relatório Anual de Informações - 2012 35
O Banco Itaú SA, pessoa jurídica devidamente habilitada e autorizada pelo Banco Central do Brasil – BACEN, com registro na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, é o responsável pelos serviços de custódia e pelo fluxo de pagamentos e recebimentos relativos às operações de renda fixa e renda variável realizadas pela Entidade, bem como pela guarda e verificação da existência dos títulos e valores mobiliários, na forma prevista no Artigo 14 da Resolução CMN Nº 3.792/2009. Ativos de Renda Fixa Os ativos de renda fixa com taxas prefixadas e pós-fixadas são registrados pelo custo de aquisição, incluídas as corretagens e os emolumentos dos rendimentos auferidos até a data do balanço e ajustados ao valor de mercado, observando a legislação estabelecida pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Os ágios e deságios ocorridos na aquisição de títulos foram corrigidos e apropriados mensalmente ao resultado pro rata temporis dia, pelo prazo decorrente da aquisição até o vencimento do título.
Fundos de Investimento
Os fundos de investimento de renda fixa e variável são registrados ao custo de aquisição, deduzidos das despesas diretas incorridas (taxas e emolumentos), e ajustados ao valor de mercado com base no valor da quota do último dia útil do mês, divulgada pelos administradores dos fundos, observando-se a legislação estabelecida pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. A Entidade somente aloca recursos em cotas de fundos de investimento cuja política de investimento seja aderente à legislação aplicável às EFPC.
Ações de Mercado à Vista As ações adquiridas no mercado à vista são registradas pelo custo de aquisição, acrescido de despesas diretas de corretagem e outras taxas incidentes, ajustado pela cotação do fechamento do mercado do último dia do mês em que a ação tenha sido negociada na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros S/A - BM&FBOVESPA. A variação verificada na comparação entre os valores contábeis e os de mercado é reconhecida diretamente no resultado. Operações com Derivativos No exercício de 2012, a gestão interna da Entidade não operou no mercado de derivativos. Eventuais operações desse tipo podem ser realizadas pelos gestores dos fundos de investimento em que a Entidade possui cotas, desde que previstas nas respectivas políticas de investimento.
Imóveis São registrados ao custo de aquisição, reavaliado em período não superior a 3 (três) anos, e depreciados (exceto terrenos) pelo método linear, pelas taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil remanescente, com base nos laudos de avaliação, em cumprimento ao que estabelece a legislação vigente.
Relatório Anual de Informações - 2012 36
Operações com Participantes
Os empréstimos concedidos a participantes e assistidos estão apresentados pelo valor do principal, acrescido dos juros pactuados nos contratos de mútuo, de acordo com o prazo do empréstimo.
g. Permanente A Entidade mantém controles individuais dos bens pertencentes ao ativo permanente e aos investimentos imobiliários. Anualmente é realizado inventário físico dos bens patrimoniais, compatibilizando os controles individuais com os registros contábeis, e procedendo, se for o caso, aos ajustes necessários.
h. Exigível Contingencial
As provisões em caráter contingencial são contabilizadas no exigível contingencial, tendo como contrapartida a conta “Constituição/Reversão de Contingência”, no montante de perda considerada provável, observada a sua natureza, e atualizado até a data do balanço.
i. Exigível Atuarial - Provisões Matemáticas
As provisões matemáticas são calculadas pela assessoria atuarial externa ATUAS Atuários S.C. LTDA e correspondem à diferença entre o valor atual dos compromissos futuros assumidos pela Entidade em relação a seus participantes e assistidos e o valor atual das contribuições futuras previstas para cobertura daqueles compromissos.
j. Superávit O superávit técnico dos planos de benefícios, apurado nos termos estabelecidos pela legislação, é contabilizado em “Reserva de Contingência”, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) das “Provisões Matemáticas”, e o que exceder este percentual em “Reserva Especial para Revisão de Plano”.
k. Transferências de Recursos
As transferências de recursos do resultado líquido entre o fluxo de investimentos e a gestão previdencial e administrativa são efetuadas proporcionalmente ao patrimônio líquido de cada gestão. Na gestão previdencial, o item custeio administrativo reflete o valor das importâncias transferidas para a cobertura do respectivo custo com a operacionalização de suas atividades, controladas através do Plano de Gestão Administrativa (PGA).
l. Uso de estimativas As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração da Entidade para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos a estas estimativas e premissas incluem a provisão para devedores duvidosos, o valor residual dos investimentos imobiliários, a provisão para contingências e as provisões matemáticas. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Entidade revisa as estimativas e premissas periodicamente.
Relatório Anual de Informações - 2012 37
m. Segregação por Plano de Benefícios
Para a segregação dos dados contábeis dos planos de benefícios, a SIAS adotou o modelo de segregação mista, onde os fluxos primários (gestão previdencial) são segregados de forma real, individualizados no próprio plano, e os fluxos secundários (investimentos e gestão administrativa) são segregados de forma virtual em função da proporção das provisões matemáticas de cada plano de benefícios. Para os investimentos utiliza-se a estrutura UNIFUNDO que caracteriza uma gestão compartilhada dos investimentos, implicando na existência de solidariedade, com exceção dos investimentos relativos às Operações com Participantes, que são alocadas diretamente ao plano de benefício.
n. Plano de Gestão Administrativa (PGA)
O regulamento do PGA contém regras que tratam das fontes e das destinações dos recursos administrativos, dos direitos e das obrigações dos planos de benefícios, dos patrocinadores, dos participantes e dos assistidos, no caso de transferência de gerenciamento, criação e extinção de planos, retirada de patrocínio e adesões de novos patrocinadores, bem como de outras formas de reorganização. Ao final de cada mês, a Entidade registra no Ativo nas contas “Participação no Plano de Gestão Administrativa”, e no Passivo nas contas “Participação no Fundo Administrativo do PGA”, a parcela equivalente à participação dos planos de benefícios no Fundo Administrativo registrado no PGA.
5. Disponível
O disponível, no total de R$ 4 mil (R$ 8 mil em 2011) corresponde a recursos livres e não vinculados a linhas de crédito ou financiamento e mantidos em conta corrente bancária e fundo fixo de caixa.
6. Realizável - Gestão Previdencial Estão registrados os créditos previdenciais a receber e em atraso, bem como a provisão contábil referente aos direitos de créditos de liquidação duvidosa tendo em vista a inadimplência de participantes, ex-participantes e assistidos da SIAS relativamente às respectivas contribuições previdenciárias para os planos de benefícios. Também se registram os saldos de depósitos judiciais/recursais em função da provisão contingencial.
Realizável Contribuições do mês
31/12/2012
935
31/12/2011
1.002 Contribuições em atraso 548 325 Provisão de Créditos de Liquidação Duvidosa (343) (201) Depósitos Judiciais/Recursais 48 23
Total da Gestão Previdencial 1.188 1.149
7. Realizável - Gestão Administrativa
Registra os valores a receber correspondentes às despesas futuras de adiantamentos a empregados, fornecedores e ao saldo do almoxarifado, bem como a outros realizáveis que representam valores a receber dos empregados relativos a vale-transporte, vale-refeição,
Relatório Anual de Informações - 2012 38
assistência médica e odontológica e convênios. Também registra os depósitos judiciais/recursais realizados pela Entidade, em conformidade com a Resolução CNPC Nº 8, de 31/10/2011.
Realizável 31/12/2012 31/12/2011
Contas a Receber 76 39 Depósitos judiciais/recursais 9.182 8.321
Total da Gestão Administrativa 9.258 8.360
8. Investimentos
Os recursos garantidores das reservas, fundos e provisões dos planos administrados pela Entidade seguem as diretrizes fixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) por meio da Resolução CMN nº 3.792, de 24/09/2009 e demais normas e critérios vigentes pertinentes às entidades fechadas de previdência complementar, bem como pela política de investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo. A carteira de investimentos administrada pela Entidade, na forma definida pelo plano de contas, teve a seguinte composição ao final dos exercícios de 2012 e 2011:
2012 2011
Títulos Públicos
57.312
54.393
- Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) 57.312 54.393
Créditos Privados e Depósitos 14.121 16.439
- Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) 14.121 16.439
Ações 43 4.340
- Instituições Financeiras 0 403
- Companhias Abertas 43 3.937
Fundos de Investimento 42.510 24.456
- Renda Fixa 24.305 7.384
- Fundos de Ações 10.075 4.656
- Fundos Multimercado 8.130 12.416
Investimentos Imobiliários 97 97
- Direitos em alienação de investimento imobiliário 97 97
Operações com participantes 682 2.287
- Empréstimos 682 2.287
Outros Realizáveis 3.624 3.995
- Imposto de renda a recuperar - OFND
3.624 -
3.995 -
Total dos Investimentos 118.388 106.007
Relatório Anual de Informações - 2012 39
a. Títulos de renda fixa Nos quadros a seguir, estão demonstrados os títulos por modalidade e por categoria de avaliação, conforme prevê a Resolução CGPC nº 4, de 30/01/2002, sendo o valor de mercado apurado com base nos preços unitários de negociação divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), e em conformidade com os Manuais de Marcação a Mercado e de Precificação de Ativos elaborados pelo Banco Itaú, agente custodiante. Na forma prevista no Artigo 9º da Resolução CGPC Nº 04/2002, a Entidade declara a sua capacidade financeira e a intenção de manter até o vencimento os títulos classificados a categoria títulos mantidos até o vencimento.
Títulos mantidos até o vencimento
Referem-se a títulos e valores mobiliários para os quais haja intenção e capacidade financeira da Entidade de mantê-los em carteira até o vencimento, e que são avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até 31/12/2012, em contrapartida ao resultado.
Valor
Contábil
Valor de
Mercado
Valor
Contábil
Valor de
Mercado
Títulos públicos:
28.973 34.916 54.393 59.440
Títulos privados:
14.121 15.258 16.439 17.490
43.094 50.174 70.832 76.930
Posição em 31/12/2012 Posição em 30/12/2011
Notas do Tesouro Nacional
- Série-B
Depósitos a prazo com
garantia especial (DPGE)
Posição em 31/12/2012
Descrição Indexador/Taxa Aquisição -
Vencimento Quantidade
Valor de
Aplicação
(Custo)
Valor
Contábil
Valor de
Mercado
Títulos Públicos Federais 23.308 28.973 34.916
Tes. Nac. - NTN-B 2016 IPCA+6,55% a.a. 11/05/11 - 15/08/16 2.000 4.044 4.467 5.092
Tes. Nac. - NTN-B 2013 IPCA+8,27% a.a. 11/06/08 - 15/05/13 3.100 4.943 6.887 7.091
Tes. Nac. - NTN-B 2035 IPCA+6,78% a.a. 04/02/09 - 15/05/35 5.000 8.289 10.243 14.588
Tes. Nac. - NTN-B 2014 IPCA+7,03% a.a. 18/03/09 - 15/08/14 2.300 4.004 5.146 5.599
Tes. Nac. - NTN-B 2016 IPCA+6,60% a.a. 25/05/11 - 15/08/16 1.000 2.028 2.230 2.546
Títulos Privados (DPGE´S) 10.000 14.121 15.258
Banco BMG IPCA+7,91% a.a. 20/07/09 - 20/07/13 2.000 2.000 3.138 3.264
Banco BMG IPCA+8,41% a.a. 26/11/09 - 26/11/14 2.000 2.000 3.065 3.474
Banco BICBANCO IPCA+7,50% a.a. 16/08/10 - 16/08/13 2.000 2.000 2.736 2.835
Banco MODAL IPCA+7,30% a.a. 16/08/10 - 16/08/13 2.000 2.000 2.724 2.851
Banco Banif IPCA+8,10% a.a. 24/05/11 - 25/05/15 2.000 2.000 2.458 2.834
Posição em 30/12/2011
Relatório Anual de Informações - 2012 40
Descrição Indexador/Taxa Aquisição -
Vencimento Quantidade
Valor de
Aplicação
(Custo)
Valor
Contábil
Valor de
Mercado
Títulos Públicos Federais 45.743 54.393 59.440
Tes. Nac. - NTN-B 2016 IPCA+6,55% a.a. 11/05/11 - 15/08/16 2.000 4.044 4.213 4.411
Tes. Nac. - NTN-B 2012 IPCA+8,29% a.a. 09/06/08 - 15/08/12 3.000 4.903 6.364 6.513
Tes. Nac. - NTN-B 2013 IPCA+8,27% a.a. 11/06/08 - 15/05/13 3.100 4.943 6.391 6.708
Tes. Nac. - NTN-B 2020 IPCA+7,35% a.a. 28/01/09 - 15/08/20 8.000 13.314 15.820 17.740
Tes. Nac. - NTN-B 2020 IPCA+7,21% a.a. 04/02/09 - 15/08/20 2.500 4.218 4.989 5.544
Tes. Nac. - NTN-B 2035 IPCA+6,78% a.a. 04/02/09 - 15/05/35 5.000 8.289 9.681 11.267
Tes. Nac. - NTN-B 2014 IPCA+7,03% a.a. 18/03/09 - 15/08/14 2.300 4.004 4.832 5.053
Tes. Nac. - NTN-B 2016 IPCA+6,60% a.a. 25/05/11 - 15/08/16 1.000 2.028 2.102 2.205
Títulos Privados (DPGE´S) 13.100 16.439 17.491
Banco Cruzeiro do Sul (*) IPCA+7,90% a.a. 02/12/10 - 02/12/14 1.100 1.100 1.280 1.383
Banco BMG IPCA+7,91% a.a. 20/07/09 - 20/07/13 2.000 2.000 2.755 2.892
Banco Cruzeiro do Sul (*) IPCA+7,90% a.a. 20/07/09 - 20/07/13 2.000 2.000 2.754 2.893
Banco BMG IPCA+8,41% a.a. 26/11/09 - 26/11/14 2.000 2.000 2.680 2.931
Banco BICBANCO IPCA+7,50% a.a. 16/08/10 - 16/08/13 2.000 2.000 2.411 2.520
Banco MODAL IPCA+7,30% a.a. 16/08/10 - 16/08/13 2.000 2.000 2.404 2.506
Banco Banif IPCA+8,10% a.a. 24/05/11 - 25/05/15 2.000 2.000 2.155 2.366
(*) Resgate antecipado em 2012 com pagamento atualizado pelo FGC em função da liquidação do banco.
Títulos para negociação
Foram classificados na categoria títulos para negociação todos os demais títulos e valores mobiliários que integram a carteira de renda fixa, sendo registrados pelo custo de aquisição, deduzido das despesas diretas incorridas e ajustados ao valor de mercado. As diferenças entre o valor contábil e o valor de mercado são registradas diretamente no resultado do período. Em conformidade com o disposto no inciso III do Artigo 8º da Resolução CGPC Nº 04/2002, segue informação sobre reclassificação contábil: Em 31/12/2012 houve a reclassificação contábil dos Títulos Públicos Federais NTN-B - 2020 da categoria “títulos mantidos até o vencimento” para a categoria “títulos para negociação”, gerando um resultado positivo equivalente a R$ 6.194 mil, devidamente reconhecido no resultado do exercício. Tal reclassificação contábil foi decorrente dos estudos ALM, elaborados pela Consultoria Financeira RiskOffice, bem como sobre a avaliação da Entidade em manter recursos líquidos haja vista a eventual necessidade de sua disponibilização para fazer frente à conversão do Plano RJU em Plano Instituído, na forma determinada pela PREVIC, mencionada nestas Notas.
Relatório Anual de Informações - 2012 41
Valor
Contábil
Valor de
Mercado
Valor
Contábil
Valor de
Mercado
Títulos públicos:
22.145 28.339 - -
Fundos de Investimentos:
Renda Fixa 24.305 24.305 7.384 7.384
Multimercado 8.130 8.130 12.416 12.416
54.580 60.774 19.800 19.800
Posição em 31/12/2012 Posição em 30/12/2011
Notas do Tesouro
Nacional - Série B
Posição em 31/12/2012
Descrição Aquisição -
Vencimento Quantidade
Valor de
Aplicação (Custo) Valor Contábil
Valor de
Mercado
Títulos Públicos Federais(a) 17.532 22.145 28.339
Tes. Nac. - NTN-B 2020 - 3,09% aa 01/2009 - 08/2020 8.000 13.314 16.841 21.591
Tes. Nac. - NTN-B 2020 - 3,09% aa 02/2009 - 08/2020 2.500 4.218 5.304 6.747
Quotas de Fundos de Investimentos (b) 14.723 32.436 32.436
Sul América Inflatie 11/11/2011 392.463,514 1.688 8.256 8.256
Itaú Institucional Active Multimercado (c) 02/06/2009 1.720,235 1.348 771 771
BTG Pactual IMA-B 11/11/2011 3.956.581,649 1.688 8.404 8.404
Fator Sigma Institucional 03/09/2012 2.465.406,885 5.000 7.360 7.360
Icatu Vanguarda IPC Gold FIC 31/08/2012 2.307.832,515 5.000 7.646 7.646
(a) NTN-B - indexada pelo IPCA
(b) Custo = somatório das aplicações menos os resgates. Aquisição = data da primeira aplicação no fundo.
(c) Fundo Caixa
Posição em 30/12/2011
Descrição Aquisição -
Vencimento Quantidade
Valor de
Aplicação
(Custo)
Valor
Contábil
Valor de
Mercado
Quotas de Fundos de Investimentos 3.384 19.799 19.799
Sul América Inflatie 11/11/2011 217.425,92 1.688 3.695 3.695
Itaú Institucional Active Multimercado 02/06/2009 30.159,03 8 12.416 12.416
BTG Pactual IMA-B 11/11/2011 2.202.608,61 1.688 3.688 3.688
b. Títulos de renda variável
Mercado à vista
Representado por ações negociadas em bolsa de valores, ajustadas ao valor de mercado, com base na cotação de fechamento das ações no último dia de negociação na BM&FBOVESPA, encerrando 2012 com o saldo de R$ 43 (R$ 4.340 em 2011).
Relatório Anual de Informações - 2012 42
Descrição Quantidade Cotação Valor de
Mercado Quantidade Cotação
Valor de
Mercado
Ações - Mercado à Vista 43 4.340
PETTENATI / ON 28.692 1,49 43 43
BRADESCO / PN (N1) 12.826 30,75 394
PETTENATI / ON 28.692 1,50 43
PETROBRÁS / PN (EJ) 76.911 21,49 1.653
USIMINAS / PN (N1) 9.200 10,15 93
VALE / PN (N1) 56.800 37,82 2.148
Valores a receber 8
Posição em 30/12/2012 Posição em 30/12/2011
Cotas de fundos de investimento em ações
Representados por recursos aplicados em fundos de investimentos em ações, valorizados pela cota do último dia útil do mês, encerrando 2012 com o saldo de R$ 10.075 mil (R$ 4.656 mil em 2011).
Posição em 30/12/2012
Descrição Aquisição Quantidade PU
Cotação
Valor de
Mercado
Quotas de Fundos de Investimentos 10.075
Bradesco FIA Dividendos 29/06/2007 239.592,46799 5,8159 1.393
Mellon ARX FIA 25/04/2012 121.232,09523 11,9589 1.450
BTG Pactual Dividendos 25/04/2012 806.602,63983 2,2239 1.794
Vinci Gas Dividendos 27/06/2012 501.702,37849 2,6469 1.328
BRZ Valor FIC 04/07/2012 4.988,62487 515,3939 2.571
XP Investor FIA 04/07/2012 413.995,59420 3,7160 1.538
Posição em 30/12/2011
Descrição Aquisição Quantidade PU Cotação Valor de
Mercado
Quotas de Fundos de Investimentos 4.656
Bradesco FIA Dividendos 29/06/2007 370.890,92890 4,5764 1.697
Itaú Ace Dividendos 30/06/2008 5.076,35860 388,3638 1.971
Mellon Income 23/04/2007 41.090,66106 24,0317 987
c. Investimentos imobiliários
Edificações
No exercício de 2009, foi constituída provisão para perda do imóvel situado à Rua do Hospício, nº 371 – Boa Vista – Recife – PE, no montante de R$ 443 mil (R$ 443 mil em 2010), haja vista os sérios obstáculos que a SIAS enfrenta para a regularização e a legalização do referido imóvel e de sua propriedade.
Relatório Anual de Informações - 2012 43
Direitos de alienação de investimentos imobiliários
Resta em direito de alienação o valor correspondente à R$ 97 mil (R$ 97 mil em 2012) relativos à venda das salas 207 e 208 do edifício na Avenida Franklin Roosevelt, nº 194, Castelo, RJ cujo promitente-comprador moveu ação judicial questionando os encargos moratórios cobrados pela SIAS, bem como o valor correspondente à venda da sala 206 do mesmo edifício que se encontra em discussão judicial visando retomada do imóvel pela SIAS, por falta de pagamento do promitente-comprador.
d. Operações com participantes
As concessões de empréstimos a participantes e assistidos foram suspensas em 1º/10/2009 em função da necessidade de adequação aos limites definidos na legislação vigente. O saldo consolidado da carteira de empréstimos em 31.12.2012 é de R$ 682 mil (R$ 2.287 mil em 2011). Há registro contábil de provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$ 1.770 (R$ 1.309 em 2011). Para a cobrança de seus créditos a Entidade utiliza serviços de assessoria jurídica externa e cadastro da SERASA.
Empréstimos
2012
682
2011
2.287
- Saldo - Provisão para créditos de liquidação duvidosa crédito
2.452 (1.770)
3.596
(1.309)
e. Outros realizáveis
Outros Realizáveis
2012
3.624
2011
3.995
- Imposto de renda a recuperar - OFND – crédito em 2010
3.624 35.791
3.995 35.791
- OFND – reversão em 2011 (determinação PREVIC) (35.791) (35.791)
Imposto de Renda a recuperar Corresponde a valor a recuperar relativo ao imposto de renda de aplicações financeiras retido na fonte indevidamente. Com o objetivo de proteger o interesse das patrocinadoras e dos beneficiários, em novembro de 1985 a SIAS impetrou mandato de segurança relativo à cobrança de imposto de renda na fonte de que trata o decreto-lei n.º 2.065/83, pleiteando o reconhecimento da imunidade tributária a que fazia jus. Concedida a liminar no processo nº 0002191-35.1989.4.02.5101 (89.0002191-5), e posteriormente o mandato de segurança, por sentença proferida pelo Juízo da 15ª Vara Judicial, a União apelou, tendo a sentença sido mantida por Acórdão da 2ª Turma do Tribunal Regional que incorrida, transitou em julgado. Em fevereiro de 1989, a SIAS propôs perante a 9ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Ação de Repetição de Indébito Tributário, cujo resultado transitou em julgado com ganho de causa pela SIAS e emissão do precatório nº 20116923 no valor de total de R$ 4.373 mil. Este valor será pago, com o devido acréscimo pelo IPCA, em 10 (dez) parcelas anuais, sendo que a primeira, no valor de R$ 444 mil, foi recebida pela SIAS em dezembro de 2011. A segunda, no valor de R$ 453, foi recebida em novembro de 2012. O restante a receber tem o saldo de R$ 3.624 mil, correspondente às 8 (oito) parcelas restantes com o devido registro contábil.
Relatório Anual de Informações - 2012 44
OFND O Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND) foi criado em julho de 1986 pela União Federal, para incrementar o desenvolvimento nacional. Para captação de recursos, o governo determinou a aquisição compulsória de cotas de Obrigações da FND (OFND) pelos fundos de pensão, com utilização de 30% de suas reservas técnicas. Essas obrigações eram corrigidas pelo IPC/IBGE até abril de 1990, quando a correção passou a ser realizada pela BTN. Tanto o IPC quanto a BTN foram extintos em março de 1991, quando as OFND’s passaram a ser corrigidas pela TR. Não concordando com a mudança ocorrida no período de abril de 1990 a fevereiro de 1991, a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP) promoveu ação judicial pleiteando a diferença da correção monetária paga a menor nesse período. Em 2010 houve decisão judicial transitada em julgado em favor da ABRAPP. Para determinação do valor a que cada Entidade tem direito, a ABRAPP contratou a JCM&B Advogados e Consultores. Então, conforme laudo técnico e parecer emitidos pela consultoria, ficaram estabelecidos o valor e a forma de registro contábil do ativo, tendo a SIAS apropriado o montante de R$ 35.791 mil no exercício de 2010. Em dezembro de 2011, conforme determinação da PREVIC - Superintendência Nacional de Previdência Complementar - (Ofício nº. 4.702/2011/CGMC/DIACE/PREVIC), a SIAS realizou a reversão dos valores relativos aos expurgos inflacionários de OFND (Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento), no total de R$ 35.791 mil, anteriormente registrados em Outros Realizáveis. Em 16/01/2012, a União Federal propôs, perante o Tribunal Regional Federal da 2ª. Região/RJ, Ação Rescisória (0000858-19.2012.4.02.0000) cujo julgamento que estava marcado para o dia 22/02/2013, foi adiado para o dia 21/03/2013. Simultaneamente, a execução da sentença da ação ordinária, que tramita perante a 23ª. Vara Federal, foi suspensa em 11/07/2012 por despacho do juiz.
f. Observações:
Banco Santos A SIAS participa de grupo de credores em ação judicial movida em face da massa falida do Banco Santos, cuja falência foi decretada em 23.09.2005. O processo transita pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, Processo nº 000.05.065208-7. O escritório LOBO & IBEAS Advogados representa o grupo de credores do qual a SIAS faz parte. Na forma legal, há registrado na contabilidade, no exercício de 2004, o valor de R$ 1.997 mil, correspondente à aplicação da SIAS em certificados de depósitos bancários emitidos pelo Banco Santos. No exercício de 2010, a massa falida do Banco Santos iniciou o pagamento aos seus credores. No primeiro rateio, pago em 14/09/2010, a SIAS recebeu R$ 201 mil, que representa 10% do valor total a que a Entidade tem direito. Já no segundo rateio, pago em 05/01/2011, a SIAS recebeu R$ 362 mil, que representa 20% do valor total.
Relatório Anual de Informações - 2012 45
9. Ativo Permanente
Contempla os bens utilizados no desempenho da atividade social da SIAS, compreendido pelos bens do imobilizado que são depreciados pelo método linear às taxas que consideram a vida útil e econômica desses itens fixados por espécie de bens, a saber: 10% ao ano para móveis e utensílios; e 10% ao ano para máquinas e equipamentos. O Diferido refere-se a gastos com aquisição e desenvolvimento de sistemas de processamento de dados, que são amortizados à taxa de 20% ao ano.
Permanente
31/12/2012
78
31/12/2011
86
- Imobilizado - Diferido
70 8
75 11
10. Exigível operacional
Gestão Previdencial Registra e controla os valores a pagar relativos a benefícios previdenciários dos planos administrados pela Entidade.
Gestão Administrativa Registra e controla os valores a pagar relativos aos compromissos com empregados, prestadores de serviços, provisões administrativas e outras obrigações necessárias às atividades operacionais da Entidade.
Exigível Operacional
31/12/2012
525
31/12/2011
406
- Gestão Previdencial - Gestão Administrativa
84 441
78 328
11. Exigível contigencial
São registrados os valores de depósitos judiciais e recursais em relação aos processos em que a Entidade seja parte.
31/12/2012 31/12/2011
Exigível Contingencial 17 13
Gestão Previdencial - -
Provisão - 23 (-) Depósito Judicial - (23)
Gestão Administrativa 17 13
Provisão 9.199 8.334 (-) Depósito Judicial (9.182) (8.321)
Relatório Anual de Informações - 2012 46
Gestão Previdencial As contingências previdenciais foram classificadas pelos advogados como possíveis, não havendo, portanto, obrigatoriedade de registro contábil.
Gestão Administrativa Refere-se a pagamento via depósito judicial, em função das ações relacionadas a seguir: i) No exercício de 2007, a Entidade efetuou depósito judicial no valor de R$ 4.507 mil, a fim de ajuizar ação ordinária (16ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro – processo 2007.51.01.024748-1) que visa obstar a Secretaria da Receita Federal do Brasil quanto à cobrança de contribuição previdenciária incidente sobre as faturas de prestação de serviços por cooperativas médicas e odontológicas, haja vista a ilegalidade desse recolhimento. Em 09/10/2007, foi deferida a tutela pretendida pela Entidade determinando a impossibilidade da exigência da contribuição estabelecida na Lei 9.876/99. Em 12/05/2011, foi prolatada a sentença de 1ª instância julgando procedente o pedido da SIAS. Tendo em vista o Acórdão publicado no dia 27/09/2012, que deu provimento ao recurso da União, em 10/10/2012, a SIAS apresentou, perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal, os recursos especial e extraordinário, contra aquela decisão, demonstrando que a Entidade não é tomadora dos serviços prestados pelos cooperados das operadoras de planos de saúde médico e odontológico. No exercício de 2012, o valor foi corrigido para R$ 7.265 mil (R$ 6.676 mil em 2011); ii) No exercício de 2007, a SIAS propôs ação ordinária em face da União Federal (17ª VF – processo nº 0028301-41.2007.4.02.5101) com o objeto de recuperação de valores pagos a título de PIS e COFINS, incidentes sobre receitas que não correspondem ao faturamento da Entidade. Em função de sentença favorável, a Entidade recolhe desde então os valores de PIS/COFINS por depósito judicial, cujo montante no exercício de 2012 correspondeu a R$ 1.816 mil (R$ 1.547 mil em 2011); iii) Em maio de 2011, foi realizado depósito judicial no valor de R$ 97 mil (R$ 97 mil em 2011), relativo à ação movida contra a Entidade por participante com o objetivo de impugnar reajuste de mensalidade de plano médico ocorrido em 1999. A ação tramita no 1º Juizado Especial Civil de defesa do Consumidos – Salvador – BA – processo nº 8034-9/1999, distribuída em 1/03/1999, tendo como patrono o escritório Pagliarini e Morales Advogados Associados; iv) Em 16/06/2010, a SIAS impetrou mandado de segurança em face da União Federal (29ª Vara Federal - processo nº 2010.51.01.008619-8 – JCM&B Advogados e Consultores) com o objeto de afastar a incidência de contribuição previdenciária que recairia sobre verbas recebidas pelos empregados da SIAS nos primeiros 15 dias de auxílio-doença, aviso prévio indenizado, abono pecuniário e adicional de um terço sobre as férias pagas. Assim, considerando aconselhamento jurídico externo e sentença parcialmente favorável, a Entidade depositou judicialmente a contribuição previdenciária sobre as verbas ocorridas, sendo que o saldo no exercício de 2012 é de R$ 4 mil (R$ 1 mil em 2011).
12. Patrimônio Social
O Patrimônio Social corresponde ao patrimônio constituído pelos planos de benefícios, em função dos compromissos atuais e futuros da SIAS para com seus participantes e assistidos
Relatório Anual de Informações - 2012 47
(patrimônio de cobertura do plano = provisões matemáticas + equilíbrio técnico) e fundos (previdenciais e administrativos), conforme demonstrado a seguir:
CLT RJU Total CLT RJU Total
Patrimônio Social 62.317 56.875 119.192 59.149 47.698 106.847
Patrimônio de Cobertura de Plano 56.203 42.779 98.982 53.477 35.966 89.443
Provisões Matemáticas 52.652 25.109 77.761 52.827 23.156 75.983
Benefícios Concedidos 52.790 24.471 77.261 52.464 22.321 74.785
Benefícios a Conceder 1.564 638 2.202 2.184 835 3.019
Provisões Matemáticas a Constituir (1.702) - (1.702) (1.821) - (1.821)
Equilíbrio Técnico 3.551 17.670 21.221 650 12.810 13.460
Resultados Realizados 3.551 17.670 21.221 650 12.810 13.460
Fundos 6.114 14.096 20.210 5.672 11.732 17.404
Fundos Previdenciais 46 7.768 7.814 39 6.238 6.277
Fundos Administrativos 6.068 6.328 12.396 5.633 5.494 11.127
Posição em 31/12/2012 Posição em 31/12/2011Descrição
Benefícios Concedidos
Registra a diferença entre o valor atual dos compromissos futuros dos planos de benefícios e o valor atual das contribuições futuras, em relação aos assistidos.
Benefícios a Conceder
Registra a diferença entre o valor atual dos compromissos futuros dos planos de benefícios e o valor atual das contribuições futuras dos participantes, em relação aos participantes ativos.
Provisões Matemáticas a Constituir
Registra as reservas a amortizar dos planos de benefícios, em relação aos patrocinadores, participantes e assistidos.
13. Reavaliação Atuarial
Equilíbrio O estudo de Reavaliação Atuarial realizado pela assessoria atuarial externa ATUAS Atuários S.C. ltda, com data base em 31/07/2012, constatou equilíbrio atuarial dos Planos CLT e RJU. Premissas e Hipóteses Atuariais
Relativamente às premissas e hipóteses atuariais dos planos de benefícios administrados pela SIAS, os valores e informações aqui mencionados refletem a sua situação em 31/12/2012, configurados nas Demonstrações Contábeis Consolidadas e também nas Demonstrações Atuariais dos Planos de Benefícios (DA), elaborados pela assessoria atuarial externa ATUAS Atuários S/C Ltda, em conformidade com a legislação vigente. Para a reavaliação atuarial de 2012, data base 31/07/2012, foram definidas as seguintes premissas e hipóteses atuariais para os planos CLT e RJU (hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras), ficando a cargo das patrocinadoras (IBGE e SIAS) a definição das
Relatório Anual de Informações - 2012 48
premissas de crescimento real de salários, hipóteses sobre gerações futuras/novos entrados e hipóteses sobre rotatividade.
Principais Premissas e Hipóteses Atuariais do Plano CLT
i. Regime Financeiro – Capitalização/Método Agregado (aposentadoria, pensão por morte e pecúlio por morte de participantes assistidos); Repartição de Capitais por Cobertura (Auxilio Reclusão); Repartição Simples (demais benefícios);
ii. Tábua de Mortalidade Geral – AT-83 NB (Male); iii. Tábua de Entrada em Invalidez – Light Média; iv. Tábua de Mortalidade de Inválidos – IAPB-55; v. Crescimento Real de Salários – de 0% ao ano;
vi. Indexador – INPC; vii. Taxa real de juros – 5,75% ao ano.
Principais Premissas e Hipóteses Atuariais do Plano RJU
i. Regime Financeiro – Capitalização Método Agregado (Invalidez/Reversão em pensão do benefício de invalidez); Repartição Simples (Pecúlio por Morte);
ii. Tábua de Mortalidade Geral – AT-49 (Male): risco de morte; AT-83 NB (Male): risco de sobrevivência;
iii. Tábua de Entrada em Invalidez – Light Média; iv. Tábua de Mortalidade de Inválidos – IAPB-55; v. Crescimento Real de Salários – 0% ao ano;
vi. Contribuição de aposentados – sim; vii. Indexador – INPC;
viii. Taxa real de juros – 5,5% ao ano. Redução da taxa de juro atuarial Após os devidos estudos realizados pela Entidade, o Conselho Deliberativo aprovou para a Reavaliação Atuarial 2012 a redução da taxa de juro real do Plano CLT de 6,0% para 5,75% ao ano e do Plano RJU de 6,0% para 5,5% ao ano, em conformidade com o disposto na Resolução CNPC Nº 09, de 29/11/2012, que alterou a Resolução CGPC nº 18, de 28/03/2006, que estabelece parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de entidades fechadas de previdência complementar. Plano de Custeio 2013 Foram mantidos para o exercício de 2013 os Planos de Custeio definidos para o exercício 2012 em relação aos Planos CLT e RJU, inclusive a contribuição adicional de patrocinadores, participantes e assistidos do Plano CLT. Contribuições Adicionais – Plano CLT A Reavaliação Atuarial do exercício de 2011, data base 31/07/2011, indicou desequilíbrio atuarial do Plano CLT. Para o equacionamento do déficit, na forma da legislação vigente, está registrada provisão matemática a constituir no valor de R$ 1.703 mil (R$ 1.821 mil em 2011). Na ocasião, foram instituídas contribuições adicionais, a vigorar a partir de abril de 2012, para patrocinadores (IBGE e SIAS), participantes e assistidos do plano, conforme abaixo:
Relatório Anual de Informações - 2012 49
i. Participantes ativos e assistidos: recolhimento ao plano de contribuição adicional de valor equivalente a 0,45 vezes a contribuição vertida regularmente ao plano;
ii. Patrocinadora SIAS: recolhimento de contribuição adicional de valor idêntico à contribuição adicional recolhida ao plano pelos participantes assistidos e recolhimento de contribuição adicional de valor equivalente a 0,45 vezes a contribuição vertida regularmente ao plano;
iii. Patrocinadora IBGE: recolhimento de contribuição adicional de valor idêntico à contribuição adicional recolhida ao plano pelos participantes assistidos.
Observação: A Patrocinadora-Instituidora IBGE informou que aguarda a resposta final sobre a consulta realizada à sua assessoria jurídica (Procuradoria Federal) para regularizar a pendência financeira relativa às contribuições adicionais de sua responsabilidade junto ao Plano CLT, conforme cobranças da Entidade e cujos valores são discriminados abaixo:
Competência Vencimento Valor original Valor corrigido
abr/12 18/05/2012 10.735,47 12.135,46
mai/12 20/06/2012 10.653,99 11.858,89
jun/12 20/07/2012 10.286,36 11.306,92
jul/12 20/08/2012 10.143,40 10.992,11
ago/12 20/09/2012 10.143,40 10.834,53
set/12 19/10/2012 10.041,58 10.553,09
out/12 20/11/2012 9.990,02 10.321,67
nov/12 20/12/2012 9.854,46 10.026,66
dez/12 18/01/2013 19.679,20 19.679,20
101.527,88 107.708,52 Posição em 31/12/2012
Patrocinadora-Insti tuidora IBGE
Contribuições Adicionais - Plano CLT (em R$)
Resultado e Fundos
Ao final do exercício de 2012, o resultado dos Planos de Benefícios CLT e RJU foi o seguinte:
Resultado Consolidado
Descrição 31/12/2012 31/12/2011
Resultado da Gestão Previdencial (5.535) (3.453) Resultado da Gestão de Investimentos 18.171 9.927 Custeio Administrativo (1.561) (1.650) Saldo disponível para constituição 11.075 4.824
Constituição de provisões atuariais (1.778) 2.797 Constituição de fundos previdenciais (1.537) (780) (3.315) 2.017
Superávit Técnico Consolidado no exercício 7.760 6.841
Relatório Anual de Informações - 2012 50
Resultado por Plano de Benefícios
Plano CLT
31/12/2012
31/12/2011
Resultado até o exercício anterior 650 16.881 Resultado no exercício atual 2.901 (16.231) Superávit Técnico Acumulado 3.551 650
Plano RJU
31/12/2012
31/12/2011
Resultado no exercício anterior 12.810 21.487 Resultado no exercício atual 4.860 (8.677) Superávit Técnico Acumulado 17.670 12.810
Superávit Técnico Consolidado (Planos CLT e RJU)
21.221
13.460
Fundos
Os fundos constituídos apresentavam ao final do exercício os seguintes saldos: 31/12/2012 31/12/2011
Fundos Previdenciais
20.210
7.814
17.404
7.277
Fundo de Cobertura de Risco Pecúlio - Plano RJU 7.768 6.238 Fundo de Cobertura de Risco - Plano CLT 46 39 Administrativo 12.396 11.127
Fundos Previdenciais
Os valores relativos às constituições dos fundos previdenciais são calculados e informados à Entidade pela assessoria atuarial externa (ATUAS Atuários Associados).
i) Fundo de Cobertura de Risco Pecúlio (Plano RJU) – compromisso para com os participantes e assistidos que contribuem para o plano visando obtenção do benefício de pecúlio por morte; ii) Fundo de Cobertura de Oscilação de Risco (Plano CLT) – valor correspondente à cobertura de oscilações de risco de participantes em Benefício Proporcional Diferido (BPD).
Fundo Administrativo Constituído por sobras do custeio administrativo e remuneração de investimentos, sendo destinado a cobrir eventuais insuficiências verificadas no PGA. Também são registrados no Fundo Administrativo os recursos recebidos pela SIAS em decorrência de contratos e convênios de serviços oferecidos aos participantes e assistidos.
Relatório Anual de Informações - 2012 51
14. Custeio administrativo
a. Fontes de Custeio Para o Plano de Gestão Administrativa (PGA) considerou-se como fonte de custeio: (i) 15% (quinze por cento) das contribuições de patrocinadores, participantes e assistidos, de acordo com o estabelecido no Plano de Custeio Anual; (ii) receita bruta administrativa; (iii) taxa de administração de empréstimos.
b. Rateio de Receitas e Despesas Administrativas Conforme previsto no Orçamento-Programa aprovado pelo Conselho Deliberativo, para o rateio das receitas e despesas administrativas comuns no exercício de 2012, a Entidade adotou para a Gestão Previdencial 60,53% (61,25% em 2011) e para a Gestão de Investimentos 39,47% (38,75% em 2011).
c. Por Plano de Benefícios As despesas comuns da Gestão Previdencial foram alocadas por plano, de acordo com a contribuição para o custeio administrativo, enquanto que as despesas administrativas da Gestão de Investimentos foram distribuídas em função do total de recursos administrativos em cada plano.
15. Eventos Subsequentes
Adaptações e Alterações nos Regulamentos dos Planos de Benefícios Por meio dos Despachos Nº 143/2012/CGAT/DITEC/PREVIC, de 06/08/2012 e Nº
153/2012CGAT/DITEC/PREVIC, de 29/08/2012, a PREVIC comunicou à Entidade sobre a prorrogação do prazo de análise das propostas de alteração nos regulamentos dos Planos CLT e RJU para os dias 12/02/2013 e 27/02/2013, respectivamente, conforme mencionado no item 2 destas Notas;
Em 12/12/2012, foi recebido o Ofício PREVIC nº 4485/CGAT/DITEC/PREVIC, no qual está anexado
o Parecer nº 192/2012/CGAT/DITEC/PREVIC, de 06/12/2012, emitido com base na Nota Técnica Nº 99/2006/SPC/DELEG, de 23/06/2006, determinando que a Entidade realizasse levantamento de dados, desde o início do Plano RJU, necessários à evidenciação e apuração dos valores a serem restituídos à União corespondentes às respectivas contribuições previdenciárias normais e extraordinárias vertidas ao Plano RJU pelo IBGE, em razão do advento do Regime Jurídico Único (Lei 8.112/90). Tal levantamento de dados, bem como os critérios/métodos utilizados, inclusive a correção dos valores, deverão ser enviados à apreciação da PREVIC acompanhados por parecer de atuário independente, bem como das aprovações dos órgãos estatutários da Entidade.
Até que a PREVIC faça a verificação das informações requeridas à Entidade, e tendo em vista as
possíveis implicações que poderão advir do citado levantamento, ficou determinada a suspensão das análises da regularização dos Planos CLT e RJU.
Relatório Anual de Informações - 2012 52
Em 20/02/2013, a Entidade protocolou na PREVIC, sob o Nº de Comando 362083117/2013, o
Relatório Final pertinente à determinação aqui tratada, devidamente aprovado pelos órgãos estatutários, juntamente com o parecer atuarial emitido pela empresa Actuarial Consulting - Serviços Atuariais, que certificou o levantamento realizado e os critérios/métodos utilizados pela Entidade, cujo resultado indicou a inexistência de recursos da União (IBGE) remanescentes na SIAS e decorrentes da implantação do Regime Jurídico Único. Importante registrar que, em 13/05/1991, por meio do OF/DPC/SNPSC/MTPS NR 188/91, o então Diretor de Previdência Complementar informou à Entidade sobre a procedência da devolução das reservas de poupança apenas dos participantes da SIAS, nada determinando sobre a Patrocinadora-Instituidora IBGE.
Relatório Anual de Informações - 2012 53
Parecer Atuarial – Plano CLT Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2013. Ref.: PLANO PREVIDENCIÁRIO SUPLEMENTAR À PREVIDÊNCIA SOCIAL CNPB: 1979.0011-38 Cumpre-nos declarar que, depois de reavaliarmos as Provisões Matemáticas do Plano de Benefícios administrado por essa Entidade, observados critérios aceitos internacionalmente, conforme demonstrado a seguir, e de examinarmos o Balanço e o Demonstrativo de resultados correspondentes, levantados em 31.12.2012, verificamos terem sido atendidas todas as exigências pertinentes aos aspectos atuariais: Valores em R$ 1,00 - Benefícios Concedidos ________________________________________ R$ 52.790.324,72 - Contribuição Definida _________________________________________ R$ 0,00 - Saldo de Contas dos Assistidos _________________________________ R$ 0,00 - Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização __________ R$ 52.790.324,72 - Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos ________ R$ 21.751.944,51 - Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos ____ R$ 31.038.380,21 - Benefícios a Conceder ________________________________________ R$ 1.563.842,80 - Contribuição Definida _________________________________________ R$ 0,00 - Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) ____________ R$ 0,00 - Saldo de Contas – Parcela Participantes _________________________ R$ 0,00 - Benefício Definido estruturado em Regime de Capitalização Programado R$ 1.467.064,65 - Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados ___________________ R$ 2.000.836,53 - Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores ____________ R$ -363.120,37 - Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes ____________ R$ -170.651,51 - Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado ________________________________________________ R$ 96.778,15 - Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados _______________ R$ 1 31.989,61 - Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores ____________ R$ -23.954,04 - Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes ___________ R$ -11.257,42 - Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura ____________________________________________________ R$ 0,00 - Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição Simples _____ R$ 0,00 - Provisões Matemáticas a Constituir ________________________________ R$ -1.702.607,31 - Serviço Passado _____________________________________________ R$ 0,00 - Patrocinador(es) ___________________________________________ _____ R$ 0,00 - Participantes _______________________________________________ R$ 0,00 - Déficit Equacionado __________________________________________ R$ -1.702.607,31 - Patrocinador(es) ___________________________________________ _____ R$ -900.594,57 - Participantes _______________________________________________ R$ - 87.481,28 - Assistidos _________________________________________________ R$ -714.531,46 - Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias ______________________ R$ 0,00 - Patrocinador(es) ___________________________________________ _____ R$ 0,00 - Participantes _______________________________________________ R$ 0,00 - Assistidos kkk _______________________________________________ R$ 0,00
Relatório Anual de Informações - 2012 54
- Total das Provisões Matemáticas _________________________________ R$ 52.651.560,21 - Fundo Previdencial ____________________________________________ R$ 46.527,57 - Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar ____________________ R$ 0,00 - Revisão de Plano _____________________________________________ R$ 0,00 - Outros – Previsto em Nota Técnica Atuarial ________________________ R$ 46.527,57 Informamos que:
Estes valores foram obtidos mediante atualização do apurado na reavaliação realizada em 31/07/2012 de acordo com a variação do INPC;
Por tratar-se de plano concebido na modalidade de "Benefício Definido", poderá ter seu
custo modificado em decorrência da não verificação das hipóteses, isto é, do comportamento da evolução salarial, adesão ou desligamento de participantes ou rentabilidade incompatível com a esperada;
O Plano encontra-se aberto à adesão de novos participantes;
A avaliação atuarial referente ao exercício de 2012 teve como base o cadastro de dados
individuais fornecido pela entidade posicionado em 31/07/2012;
Como o cadastro de participantes e beneficiários foi analisado e criticado pela entidade e sendo desta a responsabilidade quanto à veracidade das informações prestadas, consideramos que os dados estejam aceitáveis;
A avaliação atuarial abrangeu:
16 participantes, sendo 10 do sexo masculino e 6 do sexo feminino, com idade média de 42,88 anos;
215 participantes assistidos e 485 grupos de beneficiários de pensão.
Foram adotadas as seguintes premissas e hipóteses indicadas pelos Patrocinadores e pela Entidade, tendo em vista sua compatibilidade com a legislação vigente:
PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DE SALÁRIO: 0% a.a. Justificativa: Não há expectativa de crescimento de salários.
HIPÓTESES SOBRE GERAÇÕES FUTURAS DE NOVOS ENTRADOS: 0% a.a. Justificativa: Não há expectativa de gerações futuras e novos entrados para a patrocinadora SIAS.
HIPÓTESES SOBRE ROTATIVIDADE (%): 0% a.a. Justificativa: Esta taxa representa a rotatividade esperada na entidade SIAS ao longo prazo.
TAXA REAL ANUAL DE JUROS: 5,75% a.a.
Relatório Anual de Informações - 2012 55
Justificativa: Perspectiva de rentabilidade futura suportar a taxa proposta; Adequação à Resolução n° 9, de 29 de novembro de 2012, do Conselho Nacional de Previdência Complementar.
INDEXADOR DO PLANO (REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS): INPC Justificativa: Mantemos o INPC como indexador do Plano CLT, já que os aposentados são reajustados pelos mesmos índices do INSS.
PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DO MAIOR SALÁRIO DE BENEFÍCIO DO INSS: 0% a.a.. Justificativa: Não há previsão de aumento real.
PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DOS BENEFÍCIOS DO PLANO: 0% a.a. Justificativa: Não há previsão de aumento real dos benefícios concedidos.
FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS SALÁRIOS: 1 Justificativa: Considerando que esta hipótese é redutora dos valores apresentados, foi adotado fator equivalente com inflação de 0% ao ano.
FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DA ENTIDADE: 1 Justificativa: Considerando que esta hipótese é redutora dos valores apresentados, foi adotado fator equivalente com inflação de 0% ao ano.
FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DO INSS: 1 Justificativa: Considerando que esta hipótese é redutora dos valores apresentados, foi adotado fator equivalente com inflação de 0% ao ano.
TÁBUA DE MORTALIDADE (RISCO DE SOBREVIVÊNCIA): AT - 83 (MALE) Justificativa: Conforme característica da massa e atendendo ao disposto na Resolução CGPC N°18, de 28 de março de 2006.
TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS: IAPB – 55 Justificativa: Está sendo mantida desde o início do plano.
TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ: LIGHT MÉDIA Justificativa: Está sendo mantida desde o início do plano.
OUTRAS TÁBUAS BIOMÉTRICAS UTILIZADAS (MORBIDEZ, RECLUSÃO E NATALIDADE): Tábua Experiência ATUAS Justificativa: Em virtude da reduzida massa de participantes, tendo sido as mesmas utilizadas no exercício anterior.
HIPÓTESES SOBRE COMPOSIÇÃO DE FAMÍLIA DE PENSIONISTAS: HX - Dados (2008 - taxa 5,75%) Justificativa: Novo HX calculado pela ATUAS com taxa de juros alterada.
OUTRAS HIPÓTESES NÃO REFERIDAS ANTERIORMENTE: Não há
Relativamente às pensões aos benefícios em manutenção, adotamos estrutura familiar informada;
Relatório Anual de Informações - 2012 56
Foram mantidas as hipóteses e método formulados na reavaliação atuarial do exercício
anterior, à exceção:
Taxa Real Anual de Juros: 5,75% a.a., em substituição a 6% a.a.;
Hipótese sobre a composição da família de Pensionistas: HX-dados 2008 (5,75% a.a.), para os benefícios a conceder, em substituição a HX-dados 2008 (6% a.a.);
Na avaliação atuarial observamos os seguintes regimes financeiros:
Capitalização (Método Agregado): aposentadorias, pensões por morte e pecúlio por morte de participantes em gozo de aposentadoria;
Repartição de Capitais de Cobertura: auxílio-reclusão;
Repartição Simples: demais benefícios.
Considerando o Patrimônio de Cobertura do Plano, em 31/12/2012 informado pela SIAS, constatamos que este ultrapassa o valor das Provisões Matemáticas;
Esclarecemos que não fizemos qualquer análise relativamente ao Ativo Líquido do Plano;
Recomendamos a instituição de Fundo Previdencial no valor de R$ 46.527,57, referente à
implantação dos Institutos;
Tendo em vista os resultados obtidos, recomendamos a manutenção do plano de custeio para o exercício de 2013;
O detalhamento quanto aos resultados está demonstrado no Relatório Atuarial 1/2012.
Prontos para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.
Atenciosamente, Christiano Telles Silveira
Atuário MIBA 946
Relatório Anual de Informações - 2012 57
Parecer Atuarial – Plano RJU Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2013. Ref.: PLANO DE BENEFÍCIOS SUPLEMENTAR AO RJU CNPB: 1991.0012-74 Cumpre-nos declarar que, depois de reavaliarmos as Provisões Matemáticas do Plano de Benefícios administrado por essa Entidade, observados critérios aceitos internacionalmente, conforme demonstrado a seguir, e de examinarmos o Balanço e o Demonstrativo de resultados correspondentes, levantados em 31.12.2012, verificamos terem sido atendidas todas as exigências pertinentes aos aspectos atuariais: Valores em R$ 1,00 - Benefícios Concedidos ________________________________________ R$ 24.471.004,02 - Contribuição Definida _________________________________________ R$ 0,00 - Saldo de Contas dos Assistidos _________________________________ R$ 0,00 - Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização __________ R$ 24.471.004,02 - Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados – Assistidos ________ R$ 0,00 - Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados – Assistidos ____ R$ 24.471.004,02 - Benefícios a Conceder __________________________________________ R$ 638.332,00 - Contribuição Definida ___________________________________________ R$ 0,00 - Saldo de Contas – Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) _____________ R$ 0,00 - Saldo de Contas – Parcela Participantes _________________________ R$ 0,00 - Benefício Definido estruturado em Regime de Capitalização Programado_ R$ 0,00 - Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados _____________________ R$ 0,00 - Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores _____________ R$ 0,00 - Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes _______________ R$ 0,00 - Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado ___________________________________________________ R$ 638.332,00 - Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados _________________ R$ 1.840.975,11 - Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores _____________ R$ 0,00 - Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes _______________ R$ -1.202.643,11 - Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura _____________________________________________________ R$ 0,00 - Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição Simples ______ R$ 0,00 - Provisões Matemáticas a Constituir ________________________________ R$ 0,00 - Serviço Passado _____________________________________________ R$ 0,00 - Patrocinador(es) ___________________________________________ R$ 0,00 - Participantes ______________________________________________ R$ 0,00 - Déficit Equacionado __________________________________________ R$ 0,00 - Patrocinador(es) ___________________________________________ R$ 0,00 - Participantes ______________________________________________ R$ 0,00 - Assistidos _________________________________________________ R$ 0,00 - Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias ______________________ R$ 0,00 - Patrocinador(es) ___________________________________________ R$ 0,00 - Participantes ______________________________________________ R$ 0,00 - Assistidos _________________________________________________ R$ 0,00
Relatório Anual de Informações - 2012 58
- Total das Provisões Matemáticas _________________________________ R$ 25.109.336,02 - Fundo Previdencial ___________________________________________ R$ 7.767.703,27 - Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar ____________________ R$ 0,00 - Revisão de Plano _____________________________________________ R$ 0,00 - Outros – Previsto em Nota Técnica Atuarial ________________________ R$ 7.767.703,27 Informamos que:
Estes valores foram obtidos mediante atualização do apurado na reavaliação realizada em 31/07/2012 de acordo com a variação do INPC;
Trata-se de Plano criado com o objetivo de assegurar, aos participantes alcançados pelo
Regime Jurídico Único, coberturas de invalidez, reversão em pensão por morte e pecúlio por morte;
Por tratar-se de plano concebido na modalidade de "benefício definido", relativamente à
parte do plano avaliado segundo o regime de capitalização, poderá ter seu custo modificado em decorrência da não verificação das hipóteses, isto é, do comportamento da evolução salarial, de adesão ou desligamento de participantes ou rentabilidade incompatível com a esperada;
Quanto ao benefício avaliado segundo o regime financeiro de repartição simples, poderá ter
o custo modificado em função do envelhecimento ou rejuvenescimento da massa de participantes;
A avaliação atuarial referente ao exercício de 2012 teve como base o cadastro de dados
individuais fornecido pela entidade posicionado em 31/07/2012;
Como o cadastro de participantes e beneficiários foi analisado e criticado pela entidade e sendo desta a responsabilidade quanto à veracidade das informações prestadas, consideramos que os dados estejam aceitáveis;
A avaliação atuarial abrangeu:
8.380 participantes em atividade no plano, sendo 4.691 do sexo masculino e 3.689 do sexo feminino, com idade média de 60,58 anos;
216 participantes assistidos e 40 grupos de beneficiários de pensão;
Foram adotadas as seguintes premissas e hipóteses indicadas pelo Patrocinador e pela Entidade, tendo em vista sua compatibilidade com a legislação vigente:
PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DE SALÁRIO: 0% a.a. Justificativa: O IBGE entende não ser competente para prestar informações sobre crescimento real de salários, por serem necessárias, para isso, projeções com base em metas inflacionárias. No entanto, para subsidiar a SIAS no preenchimento dos quadros necessários, informo que não há, até o presente momento, previsão legal de aumento salarial para o período acima definido (12 meses posteriores a 31/07/2012).
Relatório Anual de Informações - 2012 59
HIPÓTESES SOBRE GERAÇÕES FUTURAS DE NOVOS ENTRADOS: 0% a.a. Justificativa: O IBGE solicitou o preenchimento, por intermédio de concurso público, de 613 (seiscentos e treze) vagas, sendo 348 (trezentos e quarenta e oito) a cargos de nível intermediário e 265 (duzentas e sessenta e cinco) a cargos de nível superior. Esse pedido ainda não foi aprovado, encontrando-se em análise no Ministério do Planejamento, Orçameto e Gestão.
HIPÓTESES SOBRE ROTATIVIDADE (%): 0% a.a. Justificativa: Considerando que as exonerações dos servidores públicos federais são voluntárias ou decorrentes de Processo Administrativo Disciplinar, o IBGE entende que este percentual é desprezível.
TAXA REAL ANUAL DE JUROS: 5,5% a.a. Justificativa: Perspectiva de rentabilidade futura suportar a taxa proposta; Adequação à Resolução nº 9, de 29 de novembro de 2012, do Conselho Nacional de Previdência Complementar.
INDEXADOR DO PLANO ( REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS): INPC Justificativa: Mantemos o INPC como indexador do Plano RJU, já que os aposentados por invalidez proporcional após 19/02/2004 são reajustados pelos mesmos índices do INSS.
PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DO MAIOR SALÁRIO DE BENEFÍCIO DO INSS: NÃO APLICÁVEL Justificativa: Não aplicável.
PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO REAL DOS BENEFÍCIOS DOPLANO: 0% a.a. Justificativa: Não há previsão de aumento real dos benefícios concedidos.
FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS SALÁRIOS: 1 Justificativa: Considerando que esta hipótese é redutora dos valores apresentados, foi adotado fator equivalente com inflação de 0% ao ano.
FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DA ENTIDADE: 1 Justificativa: Considerando que esta hipótese é redutora dos valores apresentados, foi adotado fator equivalente com inflação de 0% ao ano.
FATOR DE DETERMINAÇÃO DO VALOR REAL AO LONGO DO TEMPO DOS BENEFÍCIOS DO RJU: 1 Justificativa: Considerando que esta hipótese é redutora dos valores apresentados, foi adotado fator equivalente com inflação de 0% ao ano.
TÁBUA DE MORTALIDADE GERAL (RISCO DE MORTE): AT -49 (male) Justificativa: Foi mantida esta tábua devido a sua finalidade de avaliação de benefícios de risco.
TÁBUA DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS: IAPB – 55 Justificativa: Está sendo mantida desde o início do plano.
TÁBUA DE ENTRADA EM INVALIDEZ: LIGHT MÉDIA
Relatório Anual de Informações - 2012 60
Justificativa: Está sendo mantida desde o início do plano.
TÁBUA DE MORTALIDADE (RISCO DE SOBREVIVÊNCIA): AT - 83 (MALE) Justificativa: Conforme característica da massa e atendendo ao disposto na Resolução CGPC Nº18, de 28 de março de 2006.
HIPÓTESES SOBRE COMPOSIÇÃO DE FAMÍLIA DE PENSIONISTAS: HX - Dados (2008 - taxa 5,5%) Justificativa: Novo HX calculado pela ATUAS com taxa de juros alterada.
OUTRAS HIPÓTESES NÃO REFERIDAS ANTERIORMENTE: Não há
Relativamente à Hipótese sobre Composição de Família de Pensionistas, para as pensões em manutenção, adotamos a estrutura familiar informada;
Foram mantidos as hipóteses e método formulados na reavaliação atuarial do exercício
anterior, à exceção:
Taxa Real Anual de Juros: 5,5% a.a. em substituição a 6% a.a.;
Hipótese sobre a composição da família de Pensionistas: HX-dados 2008 (5,5% a.a.), para os benefícios a conceder, em substituição a HX-dados 2008 (6% a.a.);
Na avaliação atuarial observamos os seguintes regimes financeiros:
Capitalização (Método Agregado): invalidez e reversão em pensão do benefício de invalidez, inclusive respectivas gratificações natalinas;
Repartição Simples: pecúlio por morte;
Considerando o Patrimônio Líquido garantidor do Plano informado pela SIAS para 31/12/2012, constatamos que este ultrapassa o valor das Provisões Matemáticas;
Esclarecemos que não fizemos qualquer análise relativamente ao Ativo Líquido do Plano;
Recomendamos o registro em Fundo Previdencial de R$ 7.767.703,27, em 31/12/2012, tendo
em vista a característica do Plano;
O detalhamento quanto aos resultados está demonstrado no Relatório Atuarial 2/2012. Prontos para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.
Atenciosamente,
Christiano Telles Silveira Atuário MIBA 946
Relatório Anual de Informações - 2012 61
Parecer dos Auditores Independentes Examinamos as demonstrações contábeis da SIAS – Sociedade Ibgeana de Assistência e Seguridade, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações da mutação do ativo líquido (por plano e consolidado), demonstração do ativo líquido por plano de benefícios, demonstração do plano de gestão administrativa (por plano e consolidado) e demonstrações das obrigações atuariais para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorções relevantes, independentemente se causada por fraudes ou erros. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorções relevantes nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraudes ou erros. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da SIAS – Sociedade Ibgeana de Assistência e Seguridade em 31 de dezembro de 2012 e o desempenho de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC. Ênfase: Sobre a contabilização do ativo contingente relativo às Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento – OFND.
Relatório Anual de Informações - 2012 62
A entidade registrou no exercício de 2010, o montante R$ 35.791 mil, referente ao ativo contingente relacionado com as OFND, considerando que a decisão já havia sido transitada em julgado, e que para fins de determinação do valor a que cada entidade teria direito, a ABRAPP ter contratado consultoria especializada que emitiu laudo técnico e parecer. As demonstrações foram por nós auditadas e o respectivo parecer, emitido em 16 de março de 2011, não apresentava ressalva. Em obediência a determinação da PREVIC através do Ofício nº 4706/2011/CGMC/DIACE/PREVIC de 14 de outubro de 2011, a entidade efetuou a reversão desse registro no balanço de 2011, em função de questionamentos relativos principalmente ao montante da causa. O registro da reversão ocorreu nas contas “investimentos/Outros realizáveis” no ativo e “outras deduções/variações negativas” no resultado do exercício, conforme descrito em nota 8, e), OFND.
Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2013.
Auditasse Auditores Independentes CRC-RJ nº 237/O-0 Jorge Domingues
Contador CRC-RJ nº 020.628-6
Relatório Anual de Informações - 2012 63
Parecer do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da Sociedade Ibgeana de Assistência e Seguridade – SIAS, após exame das Demonstrações Contábeis Consolidadas da SIAS relativas aos exercícios findos em 31.12.2012 e 2011 que compreendem o Relatório dos Auditores Independentes, Balanço Patrimonial, Demonstração da Mutação do Patrimônio Social, Demonstração da Mutação do Ativo Líquido dos Planos de Benefícios, Demonstração do Ativo Líquido dos Planos de Benefícios, Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (Consolidado), Demonstração do Plano de Gestão Administrativa dos Planos de Benefícios, Demonstração das Obrigações Atuariais dos Planos de Benefícios, assim como as Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas, e considerando o parecer da AUDITASSE Auditores Independentes S/S e os pareceres do atuário externo ATUAS – Atuários Associados S/C Ltda relativos aos Planos de Benefícios, verificou que os documentos mencionados refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Entidade, estando os mesmos em condições de serem submetidos à apreciação e manifestação do Conselho Deliberativo.
Rio de Janeiro, 21 de março de 2013.
Renato Bordignon Conselheiro Presidente
Célia Maria Felisberto
Conselheira
Maria Aparecida de Almeida Valadares Conselheira
Nadir Alves Barbosa Ribeiro
Conselheira
Relatório Anual de Informações - 2012 64
Manifestação do Conselho Deliberativo O Conselho Deliberativo da SIAS, no uso de suas atribuições estatutárias, após os esclarecimentos prestados pela Diretoria Executiva, e suportado no Parecer emitido pelos Auditores Externos Independentes, Auditasse - Auditores Independentes S/S, nos Pareceres Atuariais dos Planos de Benefícios, emitidos por ATUAS - Atuários Associados S/C Ltda, e no Parecer do Conselho Fiscal, aprovou, por unanimidade, as Demonstrações Contábeis da Sociedade Ibgeana de Assistência e Seguridade - SIAS relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012.
Rio de Janeiro, 26 de março de 2013.
Francisco Garrido Barcia Presidente do Conselho
Idilia Marques Pereira
Conselheira
Jorge Pinto Gomes Conselheiro
Paulo Bahia de Araujo
Conselheiro
José Carlos da Silva Conselheiro
Maria do Socorro Pacheco Pinho
Conselheira