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Índice
Relatório da Administração Societário ........................................................................................ 03
Balanço Patrimonial Societário ................................................................................................... 27
Demonstração do Resultado do Exercício Societário ................................................................. 30
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Societário ................................................ 31
Demonstração do Fluxo de Caixa Societário .............................................................................. 32
Demonstração do Valor Adicionado ........................................................................................... 33
Notas Explicativas Societárias .................................................................................................... 35
Parecer do Conselho Fiscal ........................................................................................................ 59
Parecer dos Auditores Independentes Societário ....................................................................... 61
Relatório da Administração Regulatório ..................................................................................... 66
Balanço Patrimonial Regulatório ................................................................................................ 90
Demonstração do Resultado do Exercício Regulatório .............................................................. 93
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Regulatório .............................................. 94
Demonstração do Fluxo de Caixa Regulatório ........................................................................... 95
Notas Explicativas ...................................................................................................................... 97
Parecer dos Auditores Independentes Regulatório ………………………………………………..126
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Relatório Anual da Administração da Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi: Associado, você é a razão da nossa energia.
A CERGAL foi fundada em 10 de outubro de 1963 com o intuito de distribuir energia elétrica nas áreas rurais do município de Tubarão. A missão da CERGAL é atuar no setor de energia elétrica oferecendo produtos (bens e serviços) com qualidade, confiabilidade e continuidade dos associados e consumidores, resguardando o espírito cooperativista. Temos ainda como visão ser referência como cooperativa em tecnologia, serviços, comercialização, distribuição e autonomia maximizando seu nível de energia, visando maior competitividade no setor de energia elétrica. Nossos valores são: segurança e qualidade de vida no trabalho; fortalecer o cooperativismo a participação e a solidariedade; valorização: pessoal e profissional do colaborador e integração com a família; responsabilidade social e respeito ao meio ambiente; ética e transparência.
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Relatório da Administração
Senhoras e Senhores Associados,
A seguir, apresentamos o relatório das principais atividades desenvolvidas no decorrer do exercício de 2017. Tais especificidades primam para uma melhor apresentação dos resultados aos sócios, autoridades e consumidores. Em anexo estão as demonstrações contábeis, elaboradas em concordância com a Legislação Societária vigente, acrescidas da Demonstração do Valor Adicionado-DVA e Demonstração do Fluxo de Caixa, ferramentas de relevância para a divulgação do desempenho da Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi perante a sociedade, parceiros, investidores, órgão regulador e associados. Cumprimos as determinações específicas de Demonstração de Resultado, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, as quais são compatíveis com os princípios fundamentais de contabilidade e determinados a todas as Empresas Concessionárias e Permissionárias do Serviço Público de Energia Elétrica, apesar de sermos uma Sociedade Cooperativa.
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Carta do Presidente Pessoas ligadas às comunidades de Passo do Gado, Madre e Congonhas, de Tubarão, fundaram, em 10 de outubro de 1963, a CERGAL – Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi, que iniciou suas atividades em 06 de fevereiro de 1964. A CERGAL surgiu tendo como objetivo levar energia elétrica para tais localidades, já que elas se encontravam isoladas da área urbana da cidade. De 1967 até hoje, com a construção de novas redes, a Cooperativa cresceu muito, passando a atender mais localidades. Atualmente a CERGAL atende em todo o seu sistema 17.468 associados. As melhorias da CERGAL são constantes. A Cooperativa investe continuamente, visando sempre a continuidade e a qualidade da energia consumida pelos associados/consumidores. A história revela que a atuação da CERGAL foi de fundamental importância para o desenvolvimento de várias comunidades de Tubarão onde foram construídas suas redes de energia elétrica. Assim, a CERGAL faz parte da história da cidade onde contribuiu significativamente para o seu crescimento.
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Cenário
A Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi é uma distribuidora de energia elétrica que fornece energia nas cidades de Tubarão, Gravatal, Laguna e Jaguaruna, seguindo as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Procuramos prestar os melhores serviços há mais de 50 anos, sempre visando a qualidade e o bem estar do associado/consumidor.
O destaque de 2017 foi à classe de consumo residencial com o incremento de 2,19%
comparado a 2016 seguida da classe Comercial que obteve crescimento de 1,36%. Acreditamos na valorização e qualificação de nossos colaboradores proporcionando-lhes
constantemente participações em seminários, palestras e cursos voltados para o aperfeiçoamento dos mesmos nas mais diversas áreas, tais como:
- Área Técnica: Capacitação de eletricista em rede de distribuição, Curso de Termografia
Nível 1, Treinamento nas Normas Técnicas da FECOERUSC, SIPAT, Treinamento para Utilização do Equipamento Fratelo, Curso de Operador de C.O.D, Treinamento para Capacitação de Novos Eletricistas, Treinamento para novos membros da CIPA, Curso das Normas NR10 e NR 35.
- Área Administrativa e Comercial: Treinamento sobre o E-Social; Treinamento para o
desenvolvimento de Lideranças, Curso de Inteligência Emocional e líder coach; Formação de Auditores Internos da ISSO 9001:2015, Upgrade da norma ISO 9001:2015, Curso de Atendimento ao Associado, Treinamento experiencial ao ar livre.
Além destes cursos, os colaboradores também tiveram a oportunidade de participar em
Worshop e seminários nas mais diversas áreas. Para o quadro de diretores da CERGAL foi proporcionado um treinamento sobre o cooperativismo.
A busca pela qualidade dos serviços e o bom atendimento aos associados será sempre o
maior objetivo da CERGAL. A CERGAL foi recertificada em 2017 através de rigorosa auditoria realizada pela BRTUV -
Avaliações de Qualidade S/A, conforme Norma NBR ISO 9001.2015, referente coleta de dados e apuração de indicadores de continuidade individuais e coletivos na distribuição de energia elétrica e tratamento de reclamações de clientes.
Sendo assim, seguimos nossa política de qualidade, que busca a melhoria contínua através
da capacitação e treinamento dos nossos colaboradores, para atender os requisitos regulamentares do cliente e expectativas dos associados/ consumidores, bem como, as demais partes interessadas na área de Distribuição de Energia Elétrica.
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Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica
A CERGAL distribui energia elétrica nos municípios de Tubarão, Gravatal, Laguna e Jaguaruna. Atualmente possui 17.468 associados sendo que 16.055 são da classe residencial, 674 da classe comercial, e o restante, ou seja, 739, das demais classes.
Atualmente não atendemos nenhum Consumidor que já detenha o Status de “Consumidor Livre”.
.Ligação de Consumidores - foram realizadas, no ano de 2017, 737 novas ligações, sendo 661 Residenciais, 39 Comerciais, 14 Industriais, 22 Rurais, e 01 Serviço Público, totalizando 17.468 consumidores atendidos pela Permissionária, base dezembro de 2017, representando 1,79% superior ao mesmo período do ano anterior, como se pode observar no quadro a seguir. Número de Consumidores
Consumidores 2017 2016 2015 2014 2013
Residencial 16.055 15.769 15.263 14.838 14.397
Comercial 674 677 660 757 736
Industrial 184 177 172 135 137
Rural 501 482 440 434 399
Poderes Públicos 41 42 43 46 46
Iluminação Pública 4 4 4 4 4
Serviço Público 9 9 9 7 8
Total 17.468 17.160 16.591 16.227 15.733
Variação 1,79% 3,40% 3,29% 2,22% 3,04%
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.Comportamento do Mercado – A distribuição de energia da CERGAL no período de janeiro a dezembro de 2017 foi de 64,38 GWh.
Mercado Atendido - GWh 2017 2016 2015 2014 2013
Energia Faturada 64,38 63,50 62,78 62,03 58,30
Fornecimento 64,38 63,50 62,78 62,03 58,30
Residencial 32,20 31,51 30,43 30,09 27,47
Comercial 7,44 7,34 7,58 7,78 6,81
Industrial 17,87 17,65 17,62 17,65 17,66
Rural 2,49 2,53 2,82 2,25 2,22
Poderes Públicos 0,68 0,82 0,70 0,77 0,75
Iluminação Pública 3,30 3,28 3,22 3,13 3,03
Serviço Público 0,39 0,37 0,33 0,36 0,36
Suprimento p/ agentes de distribuição - - - - -
Uso da Rede de Distribuição - - - - -
Consumidores Livres/Dist./Ger.
Total 64,38 63,50 62,78 62,03 58,30
Variação 1,38% 1,15% 1,14% 1,19% 6,04%
A CERGAL vem investindo constantemente em ações que resultem na redução do índice de perdas da empresa, sendo assim tem investido na repotenciação dos condutores e transformadores, intensificação na fiscalização das medições nas unidades consumidoras, bem como na substituição de medidores eletromecânicos por eletrônicos.
Balanço Energético
Energia Requerida 2017 2016 2015 2014 2013
Venda de Energia 68,96 68,95 68,82 67,80 64,95
Fornecimento 64,38 63,50 62,78 62,03 58,30
Suprimento p/ agentes de distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Consumidores Livres/Dist./Ger. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Mercado Atendido 64,38 63,50 62,78 62,03 58,30
Pernas na Distribuição - - - - -
Perdas Técnicas - - - - -
Perdas não Técnicas - PNT - - - - -
PNT / Energia Requerida % 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Perdas Totais - PT 4,58 5,45 6,04 5,77 6,65
PT / Energia Requerida % 6,64% 7,90% 8,78% 8,51% 10,24%
Total 68,96 68,95 68,82 67,80 64,95
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OBS: Visando diminuir o índice de perdas de 2017, realizamos em 2017 significativos investimentos a fim de propiciar a redução dos índices para níveis aceitáveis.
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Distribuição Direta por Classe de Consumo – A CERGAL não distribuiu energia de forma direta no exercício 2017, caracterizando seu mercado, 100% de Consumidores Cativos. Com relação a este mercado cativo, tivemos um acréscimo de 1,39% comparando-se com o desempenho do exercício anterior. A classe que teve maior crescimento foi a residencial, com acréscimo de 50,02% em relação ao exercício anterior. A seguir são apresentados resultados sobre o consumo e sua variação no período:
Classe 2017 2016 2015 2014 2013
Residencial 32,20 31,51 30,43 30,09 27,46
Industrial 17,86 17,65 17,62 17,65 17,66
Comercial 7,44 7,34 7,66 7,78 6,81
Rural 2,50 2,53 2,82 2,25 2,22
Outros 4,38 4,47 4,25 4,26 4,14
Total 64,38 63,50 62,78 62,03 58,29
Variação 1,39 1,15 1,21 6,42 5,81
Consumo por classe de consumidores - em GWh
50,02%
27,74%
11,56%
3,88%6,80%
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Outros
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Receita - A receita decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício, líquida do ICMS, PIS e COFINS, importou em R$ 26.868,75 mil, conforme quadro a seguir:
2017 2016 %
14.547,96 13.450,37 8,16
6.962,24 6.983,94 (0,31)
3.284,36 3.109,56 5,62
761,41 737,84 3,19
1.312,78 1.268,53 3,49
26.868,75 25.550,24 5,16
Receita líquida em R$ mil
Classe
Residencial
Total
Industrial
Comercial
Rural
Outros
54,14%25,91%
12,22%
2,83%
4,89%
Residencial Industrial
Comercial Rural
Outros
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TARIFAS A tarifa de energia elétrica é o preço regulado pela ANEEL que deve ser pago pelos consumidores finais como contrapartida pelo acesso à energia elétrica fornecida pela distribuidora. Tarifas Médias A tarifa média de fornecimento de energia elétrica considerando os impostos incidentes, em dezembro de 2017, atingiu R$ 398,30/MWh com um aumento de 2,23% com relação a dezembro de 2016. OBS:Os valores abaixo demonstrados estão expressos em (Reais/mil)
Tarifa média de Fornecimento em R$/MW/h
Classe
Exercício
2017 2016
Residencial 433,10 413,71
Comercial 422,03 410,23
Industrial 369,06 383,91
Rural 293,57 277,47
Outros 280,23 271,06
Média Geral 398,30 389,61
0-30 31-100 101-220 >220
Tarifa Por faixa de Consumo KWh KWh KWh KWh
Tarifas Brutas 169,94 291,33 437 420,28
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Composição da Tarifa
Composição da Tarifa Residencial Comercial Industrial Rural Poder Público
Outros
Tarifa aplicada 17.832,83 4448,89 9.467,77 960,96 399,08 1.437,83
Impostos 3.452,20 810,87 1.958,17 264,27 74,76 413,67
PIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
COFINS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ISSQN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ICMS 3.452,20 810,87 1.958,17 264,27 74,76 413,67
Taxas 1.909,37 448,48 1.083,04 146,17 41,35 228,80
Fiscalização 30,17 7,09 17,11 2,31 0,65 3,62
CCC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
RGR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PEE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CDE 1.000,48 235,00 567,50 76,59 21,67 119,89
PROINFA 262,23 61,59 148,74 20,07 5,68 31,42
Bandeira Tarifária 616,50 144,81 349,69 47,19 13,35 73,87
Custo da energia comprada
p/revenda
6.398,45 1.502,90 3.629,35 489,82 138,56 766,71
Encargos de uso da rede
elétrica
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Despesas de pessoal 2.341,07 549,88 1.327,91 179,21 50,70 280,52
Outras despesas operacionais 2.628,59 617,41 1.491,00 201,22 56,92 314,98
Tarifa bruta da permissionária (*)
12.471,26 3.189,54 6.426,56 550,52 282,97 795,37
Resultado 1.103,16 519,35 -21,69 -319,73 36,79 -566,85
(*) Representa a equivalência em relação à tarifa, que gera recursos para suprir os
investimentos.
Qualidade do Fornecimento - Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento de energia elétrica são o DEC (duração equivalente de interrupções por consumidor) e o FEC (freqüência equivalente de interrupções por consumidor). A evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:
Ano DEC
(Horas) FEC
(Interrupções) Tempo de Espera
(horas)
2013 10,76 6,50 0,95
2014 5,95 5,73 0,85
2015 4,90 5,53 0,76
2016 6,24 3,84 0,85
2017 7,91 6,37 0,86
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Atendimento ao Consumidor – A CERGAL não participa do Programa Luz para todos, já que todos os domicílios dos Municípios que a CERGAL distribui energia elétrica encontram-se atendidos. Além da sede administrativa, a CERGAL conta com mais 03 (três) postos de atendimento, oferecendo atendimento personalizado por profissionais capacitados e qualificados com o objetivo de melhor atender seus associados/consumidores. Em 2017 a CERGAL através do setor de controle de qualidade realizou vários monitoramentos e análises da qualidade de tensão que é fornecida aos consumidores/associados. Neste ano, foram realizadas 168 medições de tensão amostrais da ANEEL e 47medições de tensão solicitadas pelos consumidores/associados. Tecnologia da Informação Mais um ano se passou e a ideia da melhoria contínua permanece como fundamento da qualidade e do bom funcionamento para atendimento ao cliente interno e externo, visando uma infraestrutura comprometida com a visão e missão da organização. Agora com o ambiente de servidores virtualizados o controle e coleta de informação tem evoluído a cada dia, permitindo concentrar o coração da empresa em um robusto hardware atendendo os objetivos da empresa com um sistema de gestão alinhado a estrutura eficiente, contribuindo para um serviço eficaz. Os departamentos estão interligados através de pastas no servidor, onde a intranet é controlada pelos usuários de domínio, visa segurança das informações obtendo back-up diário. Uma estrutura assim permite um comprometimento com a necessidade de cumprir fidedignamente com as informações encaminhadas a agência ANEEL, com garantia assegurada através dos back-ups personalizados, os quais sempre que solicitados cumpriram com sua missão. Na atualidade a rede da Cooperativa encontra-se conectada através de dois switchs que trabalham de forma inteligente para melhor desempenho de comunicação, um aparelho wireless localizado em um ponto estratégico que possibilita o acesso via rede sem fio. Com a preocupação da segurança das informações, a empresa investiu no ano de 2016 na aquisição de um novo antivírus que faz o acompanhamento via rede da situação de cada estação de trabalho, além da utilização de um firewall com regras de segurança para toda rede interna. Nossa empresa busca sempre incentivar a sustentabilidade optando por adquirir equipamentos modernos, menos nocivos à saúde e que obedeçam as normas aprovadas por órgãos ambientais contribuindo para o melhor desenvolvimento do meio ambiente. Vale ressaltar que foi aprimorado, a conexão entre os religadores com o software de automatização, e que está conectado 24 horas por dia com o Centro de Operações, podendo ser manobrado remotamente, diminuindo assim o tempo de atendimento a ocorrências e a falta de energia.
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Para agilizar o atendimento ao associado/consumidor, contendo todas as informações com segurança, obtemos parceiros de trabalho, assim permitindo que o associado/consumidor disponha de informações 24 horas nos 7 dias da semana. A CERGAL possui um site no endereço eletrônico www.cergal.com.br, que possibilita aos seus associados/consumidores serviços em tempo real, tais como: emissão de segundas vias, e solicitações de serviços.
Desempenho Econômico-Financeiro Em 2017, as sobras foram de R$ 751,02 (Reais/mil), contra uma sobra Líquida de R$ 229,88 (Reais/mil) em 2016, ocasionando um aumento nas Sobras na Ordem de (226,70)%. A Receita Operacional Líquida atingiu R$ 28.779,36 (Reais/mil), superior em (16,27)% em relação a 2016, que foi de R$ 24.607,89 (Reais/mil). As Despesas Operacionais totalizaram em 2017 R$ 28.418,25 (Reais/mil), (14,75) % superior em relação a 2016 que foi de R$ 24.764,76 (reais/mil). O aumento do Patrimônio Líquido do exercício foi de 3,28% em relação a 20165. O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$ 1.696,58 (Reais/mil), superior 46,38% a 2016, que foi de R$ 1.159,02 (Reais/mil), conforme variação abaixo:
2.222,38
1.008,74 1.107,99 1.159,02
1.696,58
2013 2014 2015 2016 2017
EBITIDA ou LAJIDA (legislação Societária)
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Investimentos: Em 2017, os investimentos da Companhia, importaram em R$ 2.164,00 mil, 21,64% superiores em relação à 2016, dos quais R$ 1.428,00 R$/mil foram realizados em Máquinas e Equipamentos da Atividade de Distribuição. Para esta mesma rubrica nos próximos 5 (cinco) anos, a Permissionária estima um investimento total de R$/mil 19.408,41.
Comparativo dos Investimentos em Máquinas e Equipamentos da Distribuição
Evolução e Projeção dos Investimentos
Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil 2015R 2016R 2017R 2018P 2019P 2020P 2021P 2022P
AIS Bruto ¹ 1.459,00 1.779,00 2.164,00 14.891,75 1.268,35 1.210,00 1.104,00 1.005,00
Transformador de Distribuição 248,60 269,00 486,00 83,38 105,00 95,00 125,00 115,00
Medidor 142,55 215,00 250,00 292,90 290,85 290,00 294,00 240,00
Redes Baixa Tensão ( < 2,3 kV) - - 467,31 200,00 205,00 205,00 180,00
Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV) - - 2.961,07 520,00 475,00 390,00 375,00
Redes Alta Tensão (69 kV) - - - 2.211,93 - - - -
Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV) - - - - - - - -
Redes Alta Tensão ( >= 230 kV) - - - - - - - -
Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV) - - - - - - - -
Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV) - - - 8.731,67 - - - -
Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV) - - - - - - - -
Subestações Alta Tensão (primário >= a 230 kV) - - - - - - - -
Demais Máquinas e Equipamentos 1.067,85 1.295,00 1.428,00 143,49 152,50 145,00 90,00 95,00
Obrigações Especiais do AIS Bruto 78,61 215,82 165,00
Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D, Universalização 78,61 215,82 165,00
Outros 45,55 53,36 331,00
Originadas da Receita
Ultrapassagem de demanda 13,94 25,58 113,00
Excedente de reativos 31,61 27,78 218,00
Diferença das perdas regulatórias
Outros
Outros
¹ Para o cadastro de subestações, considerar o maior nível de tensão do(s) transformador(es) da subestação.
R$ Mil Nominais R$ Mil em moeda constante de 31/12/2017
2017R 2018P 2019P 2020P 2021P 2022P
Plano de Investimentos 2017 2.164,00 14.956,06 1.238,35 1.205,00 1.034,00 975,00
2017P 2018P 2019P 2020P 2021P 2022P
Plano de Investimentos 2016 1.880,18 1.236,20 1.216,40 1.068,17 968,41
Diferença 15,10% 1109,84% 1,80% 12,81% 6,77%
os principais motivos das diferenças no plano de investimentos são:
2020 - ATUALIZAÇÃO DE ORÇAMENTOS PELOS PREÇO MÉDIOS ATUAIS.
2021 - ATUALIZAÇÃO DE ORÇAMENTOS PELOS PREÇO MÉDIOS ATUAIS.
JUSTIFICATICAS
2017- ALTERAÇÕES NA PROGRAMAÇÃO DE ORÇAMENTOS.
2018 -ALTERAÇÃO DEVIDO A PLANEJAMENTO DE SUBESTAÇÃO DE 69/13.8 KV-2X20/26MVA
2019 - PRATICAMENTE NÃO SE OBSERVA DIFERENÇA.
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Captações de Recursos: Os investimentos de 2017 foram realizados somente com recursos próprios. Valor Adicionado: Em 2017 o valor adicionado líquido gerado como riqueza pela CERGAL foi de R$ 19.386,00 (Reais/mil), representando 50,24% da Receita Operacional Bruta, com a seguinte distribuição: Composição Acionária:O capital social em 31 de dezembro de 2017 representa R$ 6.196,68 (Reais/mil), sendo composto por 26.978 quotas de R$ 1,00 cada, com a seguinte composição:
CONSELHO ADMINISTRATIVO 2017
NOME Nº DE QUOTAS Percentual S/Capital Percentual
s/Capital
Gelson José Bento 1,00 0,0088%
Thiago Nunes Goulart 1,00 0,0088%
Itamar de Souza 1,00 0,0088%
Adriano Cardoso Martins 1,00 0,0088%
Jorge Luiz Costa 1,00 0,0088%
Claudemir Cardoso Zeferino 1,00 0,0088%
Gilberto Nunes Teodoro 1,00 0,0088%
Dilnei Antunes 1,00 0,0088%
Juliana Nunes Locks 1,00 0,0088%
Zilma de Farias Passarela 1,00 0,0088%
Thais de Oliveira 1,00 0,0088%
Sub total 11,00 0,0968%
36,95%
59,26%
0,00%3,78%
Dezembro de 2017- Legislação Societária
Pessoal
Governo
Financiadores
Acionista
19
CONSELHO FISCAL 2017
Nazareno Braz Linhares 1,00 0,0088%
Celino Pedro Fernandes 1,00 0,0088%
Sedemir Antunes Teixeira 1,00 0,0088%
Silvio de Souza 1,00 0,0088%
Maria Zila Gomes Vargas 1,00 0,0088%
Eliandro de Freitas Ramos 1,00 0,0088%
Sub Total 6,00 0,0528%
Demais Cooperados Totalizando 26.961,00 99,88% Total Geral 26.978,00 100,00%
Relações com o Mercado: A CERGAL participa de eventos, compõe as associações do Setor: FECOERUSC, OCESC, SESCOOP, bem como, mantém contato com outras Permissionárias e concessionárias buscando sempre estar atualizada com relação às modificações do Setor Elétrico. A CERGAL objetiva manter seus funcionários sempre atualizados, incentivando na participação de seminários, cursos técnicos, jurídicos, administrativos entre outros, fazendo com que haja aprimoramento referente aos assuntos do Setor Elétrico. Sempre valorizando: - A segurança e qualidade de vida no trabalho; - O fortalecimento do cooperativismo, a participação e a solidariedade; - A valorização: pessoal e profissional do colaborador e integração com a família; - A responsabilidade social e respeito ao meio ambiente; - A ética; - A transparência; - O orgulho em fazer parte do quadro funcional da cooperativa. GESTÃO Planejamento Empresarial: ACERGAL vem obtendo êxito em seu processo de adaptação às mudanças constantes ocorridas no setor elétrico devido à qualidade de seu planejamento empresarial.
Essa nova concepção de planejamento proporcionou o desenvolvimento do pensamento estratégico no âmbito gerencial das unidades e, ao mesmo tempo, criou um conjunto de estratégias adequadas aos diferentes cenários, possibilitando antecipar ações e reação às mudanças ambientais.
As tendências identificadas, juntamente com os resultados dos cenários empresariais, serviram de base para a definição das recomendações, metas e ações estratégicas das Unidades de Negócios para os horizontes de curto e médio prazos.
20
Gestão pela qualidade total: Em 2017 a CERGAL fez a migração para a versão ISO
9001:2015 da norma, onde obteve o certificado.
O sistema de gestão da qualidade auxilia consideravelmente o gerenciamento da empresa
como um todo, envolvendo os colaboradores e setores tornando a gestão mais participativa,
incentivando o surgimento, a cada dia, de novas ideias e sugestões de melhoria contínua, com
isso, ganha a empresa com qualidade, refletindo sensivelmente em nossa razão de existir que são
os nossos Associados/Consumidores.
21
A CERGAL em Números Atendimento 2017 2016 %
Número de consumidores 17.468 17.160 1,79
Número de empregados 79 78 1,28
Número de consumidores por empregado 221,11 220,00 0,51
Número de localidades atendidas 4 4 0,00
Número de agências 0 0 0,00
Número de postos de atendimento 3 3 0,00
Número de postos de arrecadação 0 0 0,00
Mercado
Área de permissão (Km2) 199,4 199,4 0
Geração própria (GWh) 0 0 0
Demanda máxima (MWh/h) 6.481 6.330 2,39
Distribuição direta (GWh) 64,38 63,5 0
Consumo residencial médio (kWh/ano) 2.005,65 1.998,47 0,36
Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 398,3 389,61 2,23
Total
Residencial 433,10 413,71 4,69
Comercial 422,03 410,23 2,88
Industrial 369,06 383,91 (3,87)
Rural 293,57 277,47 5,80
Suprimento 0 0 0
DEC (horas) 7,91 6,24 26,76
População antecipada - Urbana Atendida (em milhares de
habitantes) 27,82 27,47 1,27
População atendida - Rural (em milhares de habitantes) 9,46 9,17 3,16
FEC (número de interrupções) 6,37 3,84 65,89
Número de reclamações por 1.000 consumidores 1,05 0,96 9,38
22
Operacionais 2017 2016 %
Número de usinas em operação 0 0 0
Número de subestações 0 0 0
Linhas de transmissão (Km) 0 0 0
Linhas de distribuição (Km) 542,13 529,98 2,29
Capacidade instalada (MW) 54,72 52,35 4,53
Financeiros
Receita operacional bruta (R$ mil) 39.078,00 35.356,00 10,53
Receita operacional líquida (R$ mil) 28.779,00 24.607,00 16,95
Margem operacional do serviço líquida (%) 35,79% 43,68% (18,08)
EBITDA OU LAJIDA 1.696,58 1.159,02 46,38
Lucro líquido (R$ mil) 733,00 206,00 255,83
Lucro líquido por mil cotas 733,00 206,00 255,83
Patrimônio líquido (R$ mil) 20.935,00 20.270,00 3,28
Valor patrimonial por cota R$ 1,00 1,00 0
Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 28,56 98,40 (70,97)
Endividamento do patrimônio líquido (%) 26,12% 29,52% (11,53)
Em moeda nacional (%) 26,12% 29,52% (11,53)
Em moeda estrangeira (%) 0,00% 0,00% 0,00
Indicadores de Performance
2017 2016
Salário Médio dos Funcionários (Reais/mil) 3,38 3,49
Energia Gerada / Comprada por Funcionário (MWh) 872,91 883,97
Energia Gerada / Comprada por Consumidor (MWh) 3,95 4,01
Retorno de Ativos por Unidade: 1,01 0,89
23
Balanço Social Recursos Humanos A área de Recursos Humanos da CERGAL é responsável por melhorar o resultado da empresa, através do recurso “pessoas”. Assim ela procura fazer com que seus associados tenham suas necessidades atendidas, através do conhecimento do trabalho e da atitude dos colaboradores da CERGAL. Para conseguir tal resultado em 2017, a CERGAL proporcionou ao seu quadro funcional treinamentos, palestras reciclagens, ensino médio, curso técnico e ensino superior nas áreas específicas. Sempre pensando no melhor para seus colaboradores, no aprendizado contínuo e no melhor desempenho dos mesmos em sua função. A CERGAL proporciona para todos os seus colaboradores: plano de saúde, plano odontológico, vale alimentação, vale transporte e seguro de vida. Ainda para lazer dos funcionários, possui uma sede social com campo de futebol, parque infantil e ampla área arborizada que é utilizada pelos colaboradores para realização de eventos tais como campeonatos de futebol, jantares, e outros. Como forma de reconhecimento foi realizada a festa de confraternização de final do ano para comemoração do Natal. Ainda foram distribuídos cartões Alelo de natal no valor de cento e vinte reais, como vale compras,bem como ovos de Páscoa para todos os trabalhadores. Responsabilidade Social
Responsabilidade social para a permissionária é comprometer-se com um conjunto de políticas, programas e práticas que ultrapassem as exigências éticas e legais no que tange à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade onde opera e da sociedade como um todo.
A CERGAL sempre busca colaborar com a comunidade, através de patrocínios às escolas e associações comunitárias. No ano de 2017 a CERGAL desenvolveu uma ação social, com o objetivo de divulgar o cooperativismo, bem como integrando funcionários com a sociedade. Foram implementadas ações na área da saúde (com verificação de P.A, glicemia e orientações de saúde). Na área técnica foram apresentadas maquetes a fim de explicar como ocorre a distribuição de energia elétrica. Foram distribuídos materiais com conteúdo cooperativista. Na área educacional foram distribuídos kits educativos para diversas escolas, localizadas no campo de permissão da CERGAL com o objetivo de alcançar a conscientizaçao quanto ao uso racional de energia elétrica.
CIPA CERGAL: Os membros da CIPA na CERGAL abordam temas relacionados à prevenção de acidentes, saúde, primeiros socorros, dentre outros pertinentes a área. Fazem-se reuniões mensais, realizadas no escritório da CERGAL e os membros da CIPA bem como a técnica em segurança do trabalho, fiscalizam seus empregados, verificando a utilização dos equipamentos disponibilizados pela Empresa e dentro dos padrões de segurança.
24
a) Demonstração do Balanço Social 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de reais).
2017 2016
R$ mil R$ mil
1 - Base de cálculo
Receita Líquida (RL) 28.779,00 24.607,89
Lucro Operacional (LO) 733,00 229,88
Folha de Pagamento Bruta (FPB) 7.839,12 7.490,24
% sobre % sobre
2 - Indicadores sociais internos R$ mil FPB RL R$ mil FPB RL
Alimentação - Auxílio alimentação e outros 588,49 7,51% 2,04% 538,66 7,19% 2,19%
Encargos sociais compulsórios 1.709,55 21,81% 5,94% 1.682,94 22,47% 6,84%
Entidade de previdência privada 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Saúde - Convênio assistencial e outros
benefícios 305,41 3,90% 1,06% 270,02 3,60% 1,10%
Segurança no trabalho - CIPA e exames
periódicos 67,92 0,87% 0,24% 96,62 1,29% 0,39%
Educação - Auxílio educação 29,37 0,37% 0,10% 40,74 0,54% 0,17%
Capacitação e desenvolvimento profissional 19,24 0,25% 0,07% 17,80 0,24% 0,07%
Participação nos resultados 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Vale-transporte - excedente 4,38 0,06% 0,02% 4,47 0,06% 0,02%
Outros Benifícios 101,00 1,29% 0,35% 85,32 1,14% 0,35%
Total 2.825,36 36,04% 9,82% 2.736,57 36,54% 11,12%
% sobre % sobre
Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi
CNPJ nº. 86.439.510/0001-85
Demonstração do Balanço Social - 2017 e 2016
(Valores expressos em milhares de reais)
3 - Indicadores sociais externos R$ mil LO RL R$ mil LO RL
Cultura 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Saúde e Saneamento - Apoio social aos
municípios 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Esporte e lazer 1,50 0,20% 0,01% 0,00 0,00% 0,00%
Doações e contribuições 2,76 0,38% 0,01% 10,42 4,53% 0,04%
Total de contribuições para a sociedade 4,26 0,58% 0,01% 10,42 4,53% 0,04%
Tributos - excluídos encargos sociais 7.032,99 9,59% 24,44% 6.755,88 9,22% 23,48%
Total 7.037,25 9,60% 24,45% 6.766,30 29,43% 27,50%
25
% sobre % sobre
4 - Indicadores ambientais R$ mil LO RL R$ mil LO RL
Desapropriações de terras 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Estação ecológica - Fauna / Flora 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Relacionamento com a operação da
empresa
Programa Social de Eletricidade Rural 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Rede Compacta ou Linha Verde 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Programa de Eletrificação para População
Carente 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Programa de Desenvolvimento Tecnológico
e Industrial 0,00 0,00% 0,00% 30,81 13,40% 0,13%
Universidade Livre do Meio Ambiente 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Programas especiais / Projetos externos 1,76 0,24% 0,01% 0,00 0,00% 0,00%
Total 1,76 0,24% 0,01% 30,81 13,40% 0,13%
26
2017 2016
5 - Indicadores do corpo funcional
em
unidades
em
unidades
Empregados no final do período 79 78
Escolaridade dos empregados
Superior e extensão universitária 27 18
Ensino médio 47 45
Ensino fundamental 5 15
Faixa etária dos empregados
Abaixo de 30 anos 6 5
De 30 até 45 anos (exclusive) 44 42
Acima de 45 anos 29 31
Admissões durante o período 10 0
Mulheres que trabalham na empresa 21,52 23,08
% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de mulheres 0,00% 0,00%
% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de gerentes 0,00% 0,00%
Negros que trabalham na empresa 2,53 2,56
% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no
total de negros 0
% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no
total de gerentes 0
Portadores de deficiência física 0 0
Dependentes 98 149
Estagiários 0 0
6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 20,65 21,91
Maior remuneração 10,12 9,64
Menor remuneração 0,49 0,44
Acidentes de trabalho 1 0
28
‘
NOTA 2017 2016
CIRCULANTE 9.518 8.943
Caixa e bancos 571 213
Aplicações financeiras 05 1.042 1.746
Consumidores de energia a receber 06 6.350 5.522
Impostos a recuperar 07 321 308
Estoques 173 138
Serviços em curso 08 75 275
Ativos Regulatorios 09 708 496
Despesas de exercícios seguintes 0 44
Outros créditos 10 278 201
NÃO CIRCULANTE 18.933 18.591
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 7.355 6.460
Impostos a recuperar 07 108 117
Serviços em curso 08 0 151
Ativo indenizado (Permissão) 11 6.836 5.786
Outros créditos 10 411 406
IMOBILIZADO 11 1.738 1.802
INTANGIVEL 11 9.840 10.329
TOTAL DO ATIVO 28.451 27.534
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI - CERGAL
Tubarão - SC
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO
(Valores expressos em milhares de Reais)
ATIVO
29
NOTA 2017 2016
CIRCULANTE 5.536 5.532
Fornecedores 13 1.819 834
Salários e ordenados a pagar 74 68
Impostos, taxas e contribuições 14 1.336 728
Passivos regulatórios 09 46 1.527
Obrigações estimadas 15 685 652
Encargos setoriais 16 603 254
Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética 17 302 693
Repasses a realizar 18 390 570
Provisão para litígios 19 5 10
Outros débitos 20 276 196
NÃO CIRCULANTE 1.980 1.732
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 1.980 1.732
Fornecedores - -
Provisões para contigências 19 124 119
Contigências fiscais 21 752 752
Passivos regulatórios 09 0 10
Obrigacoes vinculadas ao serviço publico 12 1.104 851
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23 20.935 20.270
Capital social 6.197 6.187
Reserva legal 2.870 2.731
Fates 984 960
Fundo de manutenção 10.531 10.284
Sobras a disposição da AGO 21 353 108
TOTAL DO PASSIVO 28.451 27.534
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO
(Valores expressos em milhares de Reais)
PASSIVO
30
01/jan/17 01/jan/16
a a
NOTA 31/dez/17 31/dez/16
INGRESSOS OPERACIONAIS 39.078 35.356
Fornecimento de energia 24 17.286 14.376
Uso do sistema de distribuição 24 18.234 19.289
Serviços 117 99
Receita de construção de infraestrutura 2.454 454
Outras receitas operacionais 987 1.138
DEDUÇÕES DOS INGRESSOS (10.299) (10.749)
Tributos e contribuições sobre a receita 25 (7.033) (6.756)
Encargos do consumidor 26 (3.266) (3.993)
INGRESSOS LÍQUIDOS 28.779 24.607
CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA (26.220) (22.856)
Dispêndio com energia elétrica adquirida 27 (13.339) (10.813)
Custo com energia elétrica (61) (54)
Custo de operação
Pessoal (inclui remuneração a administradores) 28 (6.773) (6.426)
Material (494) (303)
Serviços de terceiros (1.372) (1.589)
Depreciação e amortização (943) (927)
Custo de construção de infraestrutura (2.454) (454)
Provisões (Reversão) - (119)
Outros (784) (2.171)
SOBRA BRUTA 2.559 1.751
OUTRAS DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS (2.198) (1.908)
Despesas com vendas (490) (207)
Despesas gerais e administrativas (1.407) (1.332)
Outras despesas operacionais (301) (369)
INGRESSOS (DISPÊNDIOS) FINANCEIROS 390 387
Dispêndios financeiros 29 (131) (233)
Ingressos financeiros 29 521 620
SOBRAS ANTES DA CONTR. SOCIAL E IR 751 230
IMPOSTOS SOBRE ATO NÃO COOPERATIVO 30 (18) (24)
Contribuição social (7) (9)
Imposto de renda (11) (15)
SOBRAS LÍQUIDAS DO EXERCÍCIO 733 206
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI - CERGAL
Tubarão - SC
DEMONSTRAÇÃO DAS SOBRAS DO EXERCÍCIO
(Valores expressos em milhares de Reais)
PERÍODOS
31
SALDOS 31/DEZ./15 6.126 2.720 1.016 10.208 13.944 99 20.169
1 - AUMENTO DE CAPITAL - -
- Integralização/devolução de quotas 2 - - 2
2 - AUMENTO DE RESERVAS - -
- Destinações estatutárias e legais 11 11 76 98 (98) -
- Destinações AGO 59 40 - 40 (99) -
3 - DIMINUIÇÃO DE RESERVAS - -
- Realização da Fates (107) (107) - (107)
- Destinaçào Sobras para Investimento em Geração - - -
4 - SOBRAS APURADAS NO EXERCÍCIO - 206 206
SALDOS 31/DEZ./16 6.187 2.731 960 10.284 13.975 108 20.270
1 - AUMENTO DE CAPITAL - -
- Integralização/devolução de quotas 10 - - 10
2 - AUMENTO DE RESERVAS - - -
- Destinações estatutárias e legais 71 62 247 380 (380) -
- Destinações AGO 68 40 108 (108) -
3 - DIMINUIÇÃO DE RESERVAS - -
- Realização da Fates (78) (78) - (78)
- Destinaçào Sobras para Investimento em Geração - -
4 - SOBRAS APURADAS NO EXERCÍCIO - 733 733
SALDOS 31/DEZ./17 6.197 2.870 984 10.531 14.385 353 20.935
MUTAÇÕES DO PERIODO 10 139 24 247 410 245 665
FATESFUNDO DE
MANUTENÇÃOTOTAIS
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI - CERGAL
Tubarão - SC
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(Valores expressos em milhares de Reais)
EVENTOS CAPITAL SOCIAL
RESERVAS ESTATUTÁRIAS
SOBRAS (PERDAS)
A DISPOSIÇÃO DA
AGO
TOTAISFUNDO DE RESERVA
LEGAL
32
01/jan/17 01/jan/16
a a
31/dez/17 31/dez/16
Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais
Recebimentos de Consumidores 35.207 34.235
Pagamentos a Fornecedores (3.246) (3.675)
Fornecedores Energia Elétrica Comprada (11.985) (10.594)
Salários e Encargos Sociais (6.662) (5.891)
Caixa Gerada pelas Operações 13.314 14.075
Encargos Setoriais (3.464) (3.697)
Tributos Federais (IRPJ, CSLL, IRRF, PIS, COFINS) (251) (469)
Tributos Estaduais (ICMS) (6.261) (6.265)
Tributos Municipais (COSIP, ISSQN) (44) (43)
Fluxo de Caixa Antes dos Itens Extraordinários 3.294 3.601
Indenizações (68) (88)
Associações e Convênios (1.598) (1.415)
Viagens (4) (25)
Outras Receitas e Despesas (74) 79
Caixa Líquida Provenientes das Atividades Operacionais 1.550 2.152
Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos
Compra de Ativo Imobilizado (1.613) (1.651)
Recebido pela Venda de Imobilizado 9 15
Juros Recebidos -
Investimentos em Geração (10)
Caixa Líquida usada nas Atividades de Investimentos (1.604) (1.646)
Fluxos de Caixa das Atividades Financeiras
Devolução (Adiantamento) Funcionários - -
Devolução (Adiantamento) a Fornecedor - -
Receitas de Aplicações Financeiras 58 188
Despesas Bancárias (350) (240)
Outras Devoluções - -
Caixa Líquida usada nas Atividades Financeiras (292) (52)
Aumento (Redução) Líquido no Caixa e Equivalentes à Caixa (346) 454
Caixa e Equivalentes à Caixa no Começo do Período 1.959 1.505
Caixa e Equivalentes à Caixa no Fim do Período 1.613 1.959
Variação pelo Caixa (346) 454
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI - CERGAL
Tubarão - SC
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
(Valores expressos em milhares de Reais)
(Método Direto)
PERÍODOS
33
01/jan/17 01/jan/16
a a
31/dez/17 31/dez/16
GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
RECEITA BRUTA 38.589 35.149
Venda de energia e serviços 39.079 35.356
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (490) (207)
(-) INSUMOS ADQU. DE TERCEIROS (18.649) (15.476)
Outros insumos adquiridos (3.432) (2.645)
Material e serviços de terceiros (15.217) (12.831)
(=) VALOR ADICIONADO BRUTO 19.940 19.673
(-) RETENÇÕES (943) (927)
Depreciação do período (943) (927)
(=) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 18.997 18.746
(+) VALORES REC. DE TERCEIROS 389 386
Receitas (Despesas) financeiras 389 386
(+) VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 19.386 19.132
(=) DISTRIB. DO VALOR ADICIONADO 19.386 19.132
Pessoal 7.164 7.074
Remunerações 5.041 4.796
Encargos sociais (exceto INSS) 466 439
Auxílio alimentação 448 399
Convênio assistencial e outros benefícios 1.102 1.092
Custos imobilizados 107 210
Provisão trabalhista - 138
Governo 11.489 11.852
INSS (sobre folha de pagamento) 1.158 1.068
ICMS 6.974 6.697
Imposto de renda e contribuição social 18 24
Outros (PIS/ COFINS/ enc.setoriais, outros) 3.339 4.063
Financiadores - -
Juros e variações cambiais - -
Aluguéis - -
Cooperados 733 206
Remuneração do capital próprio - -
Sobras retidas 733 206
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI - CERGAL
Tubarão - SC
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
(Valores expressos em milhares de Reais)
PERÍODOS
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Agradecimentos
Ao fim do exercício social de 2017, queremos agradecer a DEUS, aos membros do Conselho de Administração, e, estender esse agradecimento a todos os consultores, fornecedores, parceiros e demais envolvidos direta ou indiretamente em nosso principal objetivo que é a distribuição de energia elétrica com qualidade.
Agradecemos também aos membros do Conselho Fiscal que se mantiveram atuantes e concisos no debate de questões de maior interesse para CERGAL.
Demonstramos ainda, nosso sincero reconhecimento à dedicação e empenho do quadro funcional, extensivamente aos associados e consumidores, bem como a todos os demais, que contribuíram para o cumprimento da missão desta permissionária. Tubarão, 31 de Dezembro de 2017. A Administração.
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COOPERATIVA DE ELETRIFICACÃO ANITA GARIBALDI - CERGAL
Tubarão - SC
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
(Valores expressos em milhares de Reais)
NOTA 01 - CONTEXTO OPERACIONAL
A Cooperativa é uma sociedade de pessoas, de natureza civil, com sede na cidade de Tubarão, estado de Santa Catarina e tem como principal objetivo promover o desenvolvimento socioeconômico da sua área de atuação, por meio da distribuição e comercialização de energia elétrica. A entidade é regida pela Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que regulamenta o sistema cooperativista no país, atuando no ramo de infraestrutura, no setor de distribuição de energia elétrica, sendo tal atividade regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A permissão para atuar no setor de distribuição de energia elétrica tem prazo único de 20 (vinte anos), contados a partir de 30 de outubro de 2008.
NOTA 02 - DA PERMISSÃO
As áreas de permissão estão situadas nos municípios de Tubarão, Jaguaruna, Laguna e Gravatal, todos no Estado de Santa Catarina, e são aquelas delimitadas durante a instrução do processo administrativo nº 48500.001491/2000-84 de regularização da COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI – CERGAL, especificadas na resolução homologatória nº 526, de 31 de julho de 2007 e homologadas pela resolução autorizativa nº 1.566, de 23 de setembro 2008, constantes do contrato de permissão assinado em 30/out./2008.
Mecanismo de Atualização das Tarifas de Fornecimento de Energia Elétrica – O contrato de permissão também estabelece que as tarifas sejam reajustadas no mês de setembro e revisadas a cada 04 (quatro) anos. Os critérios e metodologias para reajuste e revisão das tarifas de energia elétrica são definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL em regulamentação específica. A receita requerida para períodos anuais, que representa a receita necessária para as distribuidoras manterem o seu equilíbrio econômico-financeiro, é segregada em duas parcelas para fins de sua determinação:
Parcela A: representa os custos “não gerenciáveis” das distribuidoras, ou seja, aqueles cujo o montante e variação estão fora do controle e influência da permissionária.
Parcela B: representa os custos “gerenciáveis”, inerentes as operações de distribuição de energia, estando assim sujeitos ao controle ou influência das práticas de gestão adotadas pela permissionária. Em 22 de julho de 2016 a CERGAL assinou o terceiro termo aditivo ao contrato de permissão, o que permitiu a CERGAL pleitear para a 2ª Revisão Tarifária a receita requerida para sustentação dos custos gerenciáveis associados diretamente ao segmento de distribuição (Parcela B), conforme estabelecido no submódulo 8.4 do Proret, aprovado pela Resolução Normativa nº 704, de 22 de março de 2016.
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Composição da receita requerida:
Taxa de Fiscalização (TFSEE): encargo que constitui receita da ANEEL destinado a cobertura de suas despesas administrativas e operacionais. É fixado anualmente e pago mensalmente.
Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (PROINFA): encargo para cobertura dos custos de energia elétrica produzida por empreendimentos de produtores Independentes autônomos, concebidos com base em fontes eólicas, pequenas centrais elétricas e biomassa. Calculado pela ANEEL anualmente e pago mensalmente pelas distribuidoras.
Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética (P&D/PEE): encargo com a finalidade de prover recursos para o desenvolvimento e a competitividade energética dos Estados, bem como, a universalização do serviço de energia elétrica. Desde a publicação da Lei 13.280, de 3 de maio de 2016, as cooperativas permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica cuja energia vendida anualmente seja inferior a 500 GWh, estão desobrigadas a aplicarem recursos em P&D/PEE. Na Revisão Tarifária ocorrida em setembro de 2016, os valores destes encargos, referentes ao período de maio à agosto de 2016, que haviam sido calculados no processo tarifário anterior, foram devolvidos aos consumidores na forma de componente financeiro.
Conta de Desenvolvimento Energético (CDE): Encargo com a finalidade de subsidiar as tarifas de energia dos consumidores de Baixa Renda e universalizar o atendimento por meio do Programa Luz para Todos (levar energia a cidadãos que ainda não contam com o serviço). O custo é rateado por todos os consumidores atendidos pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). O valor das cotas é calculado pela ANEEL.
Encargos da Transmissão: Refere-se à parcela da receita para cobrir os custos com: uso das instalações da rede básica de transmissão, uso das instalações de conexão, uso das instalações de distribuição, transporte de energia elétrica de Itaipu e com o operador nacional do sistema.
Compra de Energia Elétrica para Revenda: Parcela da receita destinada à cobertura dos custos com a compra de energia da empresa supridora. Os dispêndios com compra de energia para revenda constituem o item de custo não gerenciável de valor significativo para as permissionárias distribuidoras.
2.1.7. Despesas de Operação e Manutenção: Refere-se à parcela da receita destinada à cobertura dos custos diretamente vinculados à prestação do serviço de distribuição de energia elétrica.
Cotas de Depreciação: Representa a parcela da receita necessária à formação dos recursos financeiros destinados à recomposição dos investimentos realizados na prestação do serviço de distribuição de energia elétrica.
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Remuneração do Capital: É a parcela da receita destinada a suprir o rendimento do capital investido na prestação do serviço de distribuição de energia elétrica.
Bandeiras Tarifárias – Criada pelo Governo Federal, por meio do Decreto nº 8.401 de 04 de fevereiro de 2015, estabelece a cobrança adicional na conta de energia dos consumidores para indicar que o custo de geração de energia está elevado, por conta do acionamento de termelétricas. O sistema de bandeiras repassa mensalmente às tarifas parte dos custos adicionais na geração. Com isso, a receita que as distribuidoras auferirem com o pagamento será descontada do cálculo do reajuste tarifário anual.
O sistema de Bandeiras Tarifárias permite adaptar de maneira dinâmica o repasse dos custos extras da geração de energia aos consumidores via tarifa. Anteriormente, todo esse custo era repassado para a tarifa no reajuste anual ou nas revisões extraordinárias. O Governo entende ainda que a correta sinalização dos preços poderá conscientizar a sociedade, bem como os consumidores quanto a sua responsabilidade no uso racional de recursos naturais limitados e dos impactos ambientais e econômicos resultantes do uso não eficiente da energia.
NOTA 03 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil conjugadascom a legislação específica emanada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e normas da Comissão de Valores Mobiliários, observando as diretrizes contábeis da legislação societária (Lei nº 6.404/76) que incluem os novos dispositivos introduzidos pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007 e Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, assim como o CPC PMEs. Tais dispositivos tiveram como principal objetivo atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo Internacional Accouting Standard Board – IASB.
A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL promoveu a revisão das normas e procedimentos contidos no Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, instituindo um documento denominado de Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, contendo o plano de contas, instruções contábeis e roteiro para divulgação de informações econômicas, financeiras e socioambientais resultando em importantes alterações nas práticas contábeis e de divulgação, até então aplicáveis, às empresas do setor. As normas contidas no referido Manual são de aplicação compulsória a partir de 1º de janeiro de 2015
A) BASE DE MENSURAÇÃO
As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico.
Administração da permissionária definiu que sua moeda funcional é o Real de acordo com as normas descritas no CPC 02(R2) e Resolução CFC Nº 1.295/10 – Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis.
B) ESTIMATIVAS CONTÁBEIS
A elaboração das demonstrações contábeis de acordo com as práticas adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor do ativo indenizado, residual do ativo intangível, estoques, provisão para créditos de liquidação duvidosa,
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provisão para perdas trabalhistas e cíveis e provisões de ganho em processo civil. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração da Cooperativa revisa essas estimativas e premissas pelo menos anualmente.
NOTA 04 - PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
Dentre os principais procedimentos adotados para a preparação das demonstrações contábeis, ressaltamos:
A) INSTRUMENTOS FINANCEIROS
NÃO DERIVATIVOS
A Permissionária reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foram originados/ negociados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Permissionária se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.
A Permissionária reverte o registro de um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Permissionária transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Passivos financeiros são baixados quando as suas obrigações contratuais são liquidadas.
Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial somente quando a Permissionária tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
Instrumentos financeiros não-derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não-derivativos são mensurados conforme descrito a seguir:
Instrumentos financeiros mantidos até o vencimento
Se a Permissionária tem a intenção e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos, esses são classificados como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável.
Instrumentos financeiros disponíveis para venda
Posteriormente ao reconhecimento inicial, são avaliados pelo valor justo e as suas flutuações, são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. A Permissionária não possui instrumentos financeiros disponíveis para venda.
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Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado
Um instrumento financeiro é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo através do resultado se a Permissionária gerencia esses investimentos e toma as decisões de aplicação e resgate com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento do seu fluxo de caixa. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado.
A Permissionária possui os seguintes ativos e passivos financeiros básicos não derivativos:
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: abrangem saldos de caixa e depósitos bancários a vista, acrescidos dos rendimentos correspondentes, apropriados até a data do balanço.
RECEBÍVEIS: são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis e, subsequentemente, quando aplicável, mensuradas pelo custo amortizado com o uso de taxa de juros efetiva, deduzidos das respectivas provisões para créditos de liquidação duvidosa. Abrangem o saldo de consumidores de energia a receber e outros créditos.
EXIGÍVEIS: abrangem o saldo a pagar pelas aquisições de bens ou serviços, bem como os valores tomados de empréstimos, reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis e subsequentemente, quando aplicável, mensurados pelo custo amortizado com o uso de taxa de juros efetiva, atualizados pelos encargos correspondentes após o reconhecimento inicial. Estão representados pelos fornecedorese outros débitos.
DERIVATIVOS
Os instrumentos financeiros derivativos são reconhecidos pelo seu valor justo; custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as alterações são contabilizadas no resultado.
A Permissionária não mantém operação com instrumentos financeiros derivativos ao final do exercício.
B) PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
A provisão para créditos de liquidação duvidosa - PCLD é reconhecida em valor considerado suficiente pela administração para cobrir as prováveis perdas na realização das contas a receber de consumidores e títulos a receber, cuja recuperação é considerada improvável. A PCLD é constituída com base nos valores a receber dos consumidores da classe residencial vencidos há mais de 90 dias, da classe comercial vencidos há mais de 180 dias e das classes industrial, rural, poderes públicos, iluminação pública e serviço s públicos vencidos há mais de 360 dias. Considera também uma análise individual dos títulos a receber e do saldo de cada consumidor, de forma que se obtenha um julgamento adequado dos créditos considerados de difícil recebimento, baseando-se na experiência da Administração em relação às perdas efetivas, na existência de garantias reais, entre outros.
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C) ESTOQUE
Os materiais em estoque classificados no ativo circulante, e aqueles destinados a investimentos (Imobilizado), estão registrados ao custo médio de aquisição.
D) ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS
Os efeitos contábeis e financeiros produzidos pelas revisões e reajustes tarifários, e que geraram valores de ativos e passivos regulatórios, os quais são controlados através de registros conforme determina a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, não afetavam as demonstrações contábeis societárias da permissionária, em razão destes valores serem de natureza regulatória.
Em 25 de novembro de 2014 a ANEEL decidiu aditar os contratos de concessão e permissão, das companhias de distribuição de energia elétrica brasileiras, com vistas a eliminar eventuais incertezas, até então existentes, quanto ao reconhecimento e à realização das diferenças temporais, cujos valores são repassados anualmente na tarifa de distribuição de energia elétrica – Parcela A e outros componentes financeiros, incluídos no processo que estabelece o denominado Índice de Reajuste Tarifário-IRT. O Comunicado Técnico CTG 08, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC, considera que o aditamento aos Contratos de Concessão e Permissão, representa um elemento novo que elimina, a partir da adesão (assinatura) das Concessionárias e Permissionárias aos referidos contratos, as eventuais incertezas quando à probabilidade de realização do ativo ou exigibilidade do passivo desses itens originados das discussões tarifárias entre as entidades e o regulador, e que até então eram consideradas impeditivas para o reconhecimento desses ativos e passivos. Conforme consta do CTG 08, a partir das alterações e aditivos aos contratos de concessão ou permissão, referidos ativos e passivos passam a ser qualificados como financeiros e, portanto, devendo ser registrados nas demonstrações contábeis das distribuidoras de energia elétrica. A cooperativa CERGAL assinou o respectivo Termo Aditivo ao Contrato de Permissão ao final de 2015, desta forma contabilizando estes ativos e passivos regulatórios na escrita contábil societária a partir de 2016.
E) NÃO CIRCULANTE
Os direitos realizáveis e as obrigações vencíveis após os 12 meses subsequentes à data das demonstrações contábeis são considerados como não circulantes.
F) PERMISSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO (ATIVO INDENIZADO)
Refere-se à parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados até o final da permissão classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente, decorrente da aplicação das Interpretações Técnicas ICPC 01 (R1) – Contrato de concessão e da Orientação Técnica OCPC 05 – Contrato de concessão.
Essa parcela de infra-estrutura classificada como ativo financeiro é remunerada por meio do denominado WACC regulatório, que consiste na remuneração do investimento e que é cobrada mensalmente na tarifa dos clientes.
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G) IMOBILIZADO
Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido de depreciação calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro - UC, conforme determina a Resolução Normativa 674/2015. Em função do disposto nas Instruções Contábeis do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os juros, encargos financeiros e variações monetárias relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em curso, estão registrados neste subgrupo como custo. Destaca-se que os bens que compõem o Ativo Imobilizado da permissionária estão subdivididos, no balanço patrimonial, entre Imobilizado, Ativo Indenizado e Intangível. Os bens classificados como Imobilizado são aqueles relacionados a atividade administrativa da permissionária ou bens que não estão vinculados ao serviço público de distribuição de energia elétrica.
H) INTANGÍVEL
Compreende o direito de uso da infraestrutura, construída ou adquirida pelo operador ou fornecida para ser utilizada pela outorgante como parte do contrato de permissão do serviço público de energia elétrica (direito de cobrar dos usuários do serviço público por ela prestado), em consonância com as disposições das Deliberações CVM nº 553, de 12 de novembro de 2008, 677, de 13 de dezembro de 2011 e 654, de 28 de dezembro de 2010, que aprovam respectivamente o CPC 04 (R1) – Ativos Intangíveis, os ICPC 01 (R1) – Contrato de Concessão e ICPC 17 Contrato de Concessão: Evidenciação e o OCPC 05 – Contrato de Concessão.
É avaliado ao custo de aquisição/construção, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável.
I) ENCARGOS SETORIAIS - TAXAS REGULAMENTARES
a) Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)
Tem o objetivo de promover o desenvolvimento energético dos Estados e a competitividade da energia produzida, a partir de fontes alternativas, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, permitindo a universalização do serviço de energia elétrica. Os valores a serem pagos também são definidos pela ANEEL.
b) Programas de Eficiência Energética (PEE) – Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE)
São programas de reinvestimento exigidos pela ANEEL para as distribuidoras de energia elétrica, que estão obrigadas a destinar, anualmente, 1% de sua receita operacional líquida para aplicação nesses programas. A partir de maio de 2016, as cooperativas permissionárias não possuem mais a obrigação de investir estes valores em PEE e P&D, permanecendo apenas os saldos remanescentes de competências anteriores.
c) Taxa de Fiscalização do Serviço Público de Energia Elétrica (TFSEE)
Os valores da taxa de fiscalização incidentes sobre a distribuição de energia elétrica são diferenciados e proporcionais ao porte do serviço concedido, calculados anualmente pela ANEEL, considerando o valor econômico agregado pelo concessionário e permissionário.
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d) Bandeiras Tarifárias
A partir de 1º de julho de 2015, as contas de energia passaram a trazer o Sistema de Bandeiras Tarifárias. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicam se a energia custa mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade, da seguinte forma:
• Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
• Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,010 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
• Bandeira vermelha (Patamar 1): condições mais custosas de geração. A tarifa sobre acréscimo de R$ 0,030 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
• Bandeira vermelha (Patamar 2): condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sobre acréscimo de R$ 0,050 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Os valores arrecadados dos consumidores são repassados ao Agente controlados/regulador para subsidiar o aumento dos custos de geração de energia elétrica do País.
J) RECONHECIMENTO DE RECEITA
A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Permissionária e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita líquida é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e encargos sobre vendas.
a) Receita Não Faturada Corresponde à receita de fornecimento de energia elétrica, entregue e não faturada ao consumidor, e à receita de utilização da rede de distribuição não faturada, calculada em base estimada, referente ao período após a medição mensal e até o último dia do mês.
b) Receita de Construção Receita de Construção – A ICPC 01 (R1) estabelece que a permissionária de energia elétrica deva registrar e mensurar a receita dos serviços que presta de acordo com os Pronunciamentos Técnicos CPC 17 (R1) – Contratos de Construção (serviço de construção ou melhoria) e CPC 30 (R1) – Receitas (serviços de operação – fornecimento de energia elétrica), mesmo quando regidos por um único contrato de permissão.
A Cooperativa contabiliza receitas e custos relativos a serviços de construção ou melhoria da infraestrutura utilizada na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica. A margem de construção adotada é estabelecida como sendo igual a zero, considerando que: (a) a atividade fim da cooperativa é a distribuição de energia elétrica; (b) toda receita de construção está relacionada com a construção de infraestrutura para o alcance da sua atividade fim, ou seja, a distribuição de energia elétrica e (c) algumas construções de infraestrutura poderão ser terceirizadas com partes não relacionadas. Mensalmente a totalidade das adições efetuadas ao ativo intangível em curso é transferida para o resultado, como custo de construção, após dedução dos recursos provenientes do ingresso de obrigações especiais.
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K) SALÁRIOS E ORDENADOS PAGAR
Estão demonstrados pelos valores das obrigações com salários de funcionários e com honorários de dirigentes, devidos até a data do balanço.
L) PROVISÃO DE FÉRIAS
Foi constituída para cobertura de 1/3 das férias vencidas e proporcionais, acrescidas dos respectivos encargos sociais até a data do balanço.
M) OBRIGAÇÕES VINCULADAS A PERMISSÃO
Representa um passivo financeiro, constituído por valores e/ou bens recebidos de Municípios, de Estados, da União Federal e de consumidores em geral, relativos a doações e participação em investimentos realizados em parceria com a Outorgada, não sendo admitida nenhuma baixa, a qualquer título, neste Subgrupo, sem a prévia anuência do Órgão Regulador. Inclui também neste subgrupo os recursos de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D e Pesquisa de Eficiência Energética - PEE aplicados no Ativo Imobilizado.
N) OUTROS DIREITOS E OBRIGAÇÕES
Demais ativos e passivos circulantes e de longo prazo estão atualizados até a data do balanço, quando legal ou contratualmente exigidos.
O) APURAÇÃO DAS SOBRAS
As sobras são apuradas pelo regime de competência.
P) OPERAÇÕES COM TERCEIROS
As operações com não associados estão escrituradas destacadamente de modo a permitir a apuração do resultado em separado, para o cálculo da base de incidência de tributos, em atendimento a NBCT 10.8 (ITG 2004 a partir de 2018), conforme apresentamos na Demonstração de Resultado para efeito de cálculo do IRPJ e CSLL.O resultado positivo gerado em operações com não associados, após a dedução dos tributos, é destinado integralmente a Reserva (Fundos) de Assistência Técnica e Educacional - RATES
Q) TRIBUTAÇÃO DO RESULTADO
A tributação dos ganhos e resultados foi calculada tomando como base as operações com não associados, nos termos da legislação vigente. A provisão para imposto de renda e contribuição social foi apurada sobre o lucro, representado pelo resultado obtido em operações com não associados e sobre a receita de aplicação financeira e ganhos na alienação de bens, considerados tributáveis pela legislação fiscal.
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NOTA 05 – APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO E TÍTULOS DE VALORES MOBILIÁRIOS
Instituição financeira Tipo de aplicação Vencimento Remuneração 2017 2016
Banrisul CDB Indeterminado CDI - 146
Banco do Brasil CDB Indeterminado CDI 420 308
Bradesco Hiper fundo Indeterminado 0,55% a.m 11 287
CEF CBD Indeterminado CDI 611 566
Bradesco CBD Indeterminado CDI - 439
TOTAL 1.042 1.746
NOTA 06 – CONSUMIDORES DE ENERGIA A RECEBER
A) COMPOSIÇÃO DAS CONTAS A RECEBER
Legislação Societária
2017 2016
Residencial 2.662 2.064
Comercial 779 555
Industrial 1.334 696
Rural 147 112
Poder público 32 23
Serviço público 31 32
Renda não faturada 1.717 2.043
Outros serviços a receber 93 49
Cosip 307 270
Subtotal 7.102 5.844
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (752) (322)
Total 6.350 5.522
A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em conformidade com o que determina o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, enquadrados nas seguintes situações:
o Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias; o Consumidores comerciais vencidos a mais de 180 dias; o Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos
vencidos há mais de 360 dias.
Em 2014 houveram baixas das faturas consideradas não recebíveis pela permissionária, nas contas de “Provisão para crédito de liquidação duvidosa” e “Consumidores de energia a receber”, de acordo com critérios conhecidos pela administração e respectivos dados históricos da permissionária.
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NOTA 07 – IMPOSTOS A RECUPERAR
CURTO PRAZO Legislação Societária
2017 2016
ICMS s/ Ativo Imobilizado 86 92
IR s/ Aplicação Financeira 170 166
IR s/ Aluguel de Postes 20 18
CSLL Retidos 45 32
Total 321 308
LONGO PRAZO Legislação Societária
2017 2016
ICMS sobre ativo imobilizado 108 117
Total 108 117
Valores de impostos e contribuições a serem compensados ou ressarcidos a curto e longo prazo.
NOTA 08 – SERVIÇOS EM CURSO
CURTO PRAZO Legislação Societária
2017 2016
Projetos de PEE e P&D 70 270
Serviços Próprios 2 2
Reformas e Benfeitorias Administrativas
Central
3 3
Total 75 275
LONGO PRAZO Legislação Societária
2017 2016
Projetos de PEE e P&D - 151
Total - 151
Valores referentes a serviços ainda não concluídos dos quais produzirão aumento do ativo imobilizado ou despesa, dependendo da característica e origem do serviço.
NOTA 09 – ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS
Os componentes financeiros da tarifa representam as diferenças temporárias nos custos não gerenciáveis, assim definidos pela ANEEL, e ainda não repassados às tarifas de fornecimento de energia elétrica.
Os referidos custos integram a base dos reajustes tarifários e são apropriados ao resultado, à medida que a receita correspondente é faturada aos consumidores, conforme normas do setor de energia elétrica e disposições da ANEEL.
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ATIVOS
CURTO PRAZO Legislação Societária
2017 2016
Neutralidade da Parcela A – Proinfa, CDE, Tx de fiscalização
299 195
Cusd/TE Energia – PIS/COFINS 409 301
Total 708 496
PASSIVOS
CURTO PRAZO Legislação Societária
2017 2016
Neutralidade da Parcela A – Proinfa, CDE, Tx de fiscalização
20 211
Cusd Energia – DIC/FIC Supridora 26 36
Bandeiras tarifárias credoras / a devolver
- 1.280
Total Curto Prazo 46 1.527
LONGO PRAZO
Receita ultrapassagem de demanda - 6
Receita consumo reativo - 4
Total Longo Prazo - 10
NOTA 10 – OUTROS CRÉDITOS
CURTO PRAZO Legislação Societária
2017 2016
Adiantamento de salário/férias/outros 51 65
Parcelamento e outros valores a receber
- 9
Aluguel de infra-estrutura 2 32
Subsídios e subvenções 195 52
Cosip / Prefeitura e outros 30 90
Desativações/alienações em curso - (47)
Total 278 201
LONGO PRAZO Legislação Societária
2017 2016
Processo ajuizado (W1) 406 406
Adiantamentos 5 -
Total 411 406
W1 – Processo civil ajuizado contra funcionário, no qual o parecer da decisão é favorável à permissionária, onde a mesma possui bens bloqueados a seu favor.
48
NOTA 11 – ATIVO IMOBILIZADO
Com base nas características estabelecidas no contrato de permissão de distribuição de energia elétrica da cooperativa, a Administração entende que estão atendidas as condições para a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 01 (R1) – Contrato de Concessão, a qual fornece orientações sobre a contabilização de permissões de serviços públicos a operadores privados, de forma a refletir o negócio de distribuição elétrica, abrangendo:
(a) Parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados ou depreciados até o final da permissão classificada como um ativo financeiro indenizável por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente; e
(b) Parcela remanescente à determinação do ativo financeiro (valor residual) classificada como um ativo intangível em virtude de a sua recuperação estar condicionada à utilização do serviço público, neste caso, do consumo de energia pelos consumidores.
R$ (Mil)
2017 2016
Ativo Indenizável (Permissão) 6.836 5.786
Intangível 9.840 10.329
Imobilizado 1.738 1.802
Total 18.414 17.917
Com base na aplicação das Interpretações Técnicas ICPC 01 (R1) – Contrato de concessão e da Orientação Técnica OCPC 05 – Contrato de concessão, o Ativo Imobilizado está demonstrado nas demonstrações contábeis pelos seguintes itens:
ATIVO INDENIZÁVEL (PERMISSÃO)
A indenização será efetuada com base nas parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.
A permissão não é onerosa, desta forma, não há obrigações financeiras fixas e pagamentos a serem realizados ao Poder Concedente. O contrato de permissão prevê a possibilidade de prorrogação da vigência a critério exclusivo do Poder Concedente, mediante requerimento da permissionária.
A agência reguladora (ANEEL) é responsável por estabelecer a vida útil-econômica estimada de cada bem integrante da infra-estrutura de distribuição, para efeitos de determinação da tarifa, bem como para apuração do valor da indenização dos bens reversíveis no vencimento do prazo da permissão. Essa estimativa é revisada periodicamente e aceita pelo mercado como uma estimativa razoável/adequada para efeitos contábeis e regulatórios e que representa a melhor estimativa de vida útil dos bens.
49
INTANGIVEL
A Administração da permissão entende que a amortização do ativo intangível deve respeitar a vida útil estimada de cada bem integrante do conjunto de bens tangíveis contidos na infra-estrutura de distribuição. Assim sendo, esses bens devem ser amortizados individualmente, respeitando a vida útil de cada um deles, limitada ao prazo de vencimento da permissão. Como resultado da utilização desse critério de amortização, o total do ativo intangível será sempre amortizado de forma não linear.
O valor residual de cada bem que ultrapassa o prazo do vencimento da permissão está alocado como Permissão do Serviço Público (Ativo Financeiro).
IMOBILIZADO
Bens pertencentes a permissionária que não estão vinculados ao serviço público de energia elétrica e não fazem base para mensuração dos custos do serviço e assim não terá indenização através das tarifas de energia.
NOTA 12 – OBRIGAÇÕES ESPECIAIS – PARTICIPAÇÃO DO CONSUMIDOR
As obrigações especiais representam os recursos relativos à participação financeira do consumidor, das dotações orçamentárias da União, verbas federais, estaduais e municipais e de créditos especiais destinados aos investimentos aplicados nos empreendimentos vinculados à permissão. As referidas obrigações não são passivos onerosos nem créditos dos associados.
O prazo esperado para liquidação dessas obrigações é a data de término da permissão. Após o segundo ciclo de revisão tarifária das concessionárias de distribuição, a característica destas obrigações sofreu modificação, tanto que o saldo das novas adições passou a ser amortizado contabilmente. A amortização é calculada com base na taxa média de depreciação dos ativos correspondentes.
O saldo das citadas obrigações, verificado ao final do período de permissão, será deduzido do valor residual dos ativos, para efeitos de indenização por parte da União.
NOTA 13 - FORNECEDORES
CURTO PRAZO Legislação Societária
2017 2016
Celesc 1.499 469
Materiais e serviços 320 365
Total 1.819 834
50
NOTA 14 – IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES
CURTO PRAZO Legislação Societária
2017 2016
INSS – Folha de pagamento 99 104
FGTS – Folha de pagamento 27 27
ICMS a recolher 1.186 540
INSS s/ Terceiros - 1
PIS – Folha de pagamento 4 3
ISS s/ Terceiros 3 4
CSLL – Contribuição Social s/ Lucro Líquido 3 12
PIS / COFINS a recolher 7 9
IRPJ a Recolher - 22
Outros tributos a recolher 7 6
Total 1.336 728
NOTA 15 – OBRIGAÇÕES ESTIMADAS
Legislação Societária
2017 2016
Provisão de INSS férias 138 140
Provisão de FGTS férias 40 38
Férias 507 474
Total 685 652
NOTA 16 – ENCARGOS SETORIAIS
Legislação Societária
2017 2016
Quota da conta de desenvolvimento energético - CDE 156 171
Taxa de Fiscalização 6 5
Bandeiras tarifárias do período 441 78
Total 603 254
51
NOTA 17 – PESQUISA E DESENVOLVIMENTO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Legislação Societária
2017 2016
P&D - 117
PEE 302 576
Total 302 693
NOTA 18 – REPASSES A REALIZAR
Referem-se a valores de iluminação pública cobrados dos consumidores, recebidos ou a receber, que serão utilizados para quitar as faturas de energia elétrica dos poderes públicos. Após a quitação destas faturas, o valor restante será repassado aos mesmos.
NOTA 19 – PROVISÃO PARA LITIGIOS – CIVEIS E TRABALHISTAS
Com base nas análises efetuadas pela assessoria jurídica da entidade, os riscos de perda dessas causas foram classificados como “Remotos” ou “Possíveis”, dispensando o registro contábil dessas contingências, conforme disposto na Resolução CFC Nº 1.180/09 (NBC TG 25).
Não houve causas classificadas como “Prováveis”, no entanto, por prudência a permissionária mantem alguns valores provisionados em curto e longo prazo, conforme demonstrado abaixo:
PROVISÃO PARA LITIGIOS Legislação Societária
2017 2016
CURTO PRAZO
Causas trabalhistas 5 5
Causas cíveis - 5
Total curto prazo 5 10
LONGO PRAZO
Causas cíveis 124 119
Total longo prazo 124 119
NOTA 20 – OUTROS DÉBITOS
CURTO PRAZO Legislação Societária
2017 2016
Convênios - repasses consig./contrib.sind./plan.saúde 150 149
Investimentos a pagar (quotas PCH) 57 47
CDE / Repasses de Subvenções 69 -
Total 276 196
52
NOTA 21 - CONTINGÊNCIAS FISCAIS
LONGO PRAZO Legislação Societária
2017 2016
Processo PIS e COFINS 752 752
Total 752 752
Processo administrativo fiscal na Receita Federal do Brasil de períodos anteriores, referente ao PIS e COFINS sobre o faturamento, pendente de decisão na 10ª Turma de Recursos (SP). Com base no parecer da assessoria jurídica e matérias atreladas ao assunto, estima-se o pagamento de R$ 752 mil a longo prazo.
NOTA 22 - DESTINAÇÕES ESTATUTÁRIAS
As destinações estatutárias foram calculadas de acordo com o estatuto social, conforme quadro a seguir:
Demonstrativo da Base de Cálculo 2017 2016
Resultado do Exercício 751 230
(-) CSLL 7 9
(-) IRPJ 11 15
(=) Sobras líquidas do exercício 733 206
(D) Sobras com associados 706 216
(E) Resultado com terceiros 27 (10)
Resultado do exercício 733 206
Demonstrativo das Destinações Estatutárias e
Legais
F) Reserva Legal = 10% sobre sobras – resultado
negativo com terceiros 71 11
G) Fundo de Assistência Técnica Educacional Social
(FATES) = (5%) + (Resultado com terceiros) 62 11
H) Reserva de Manutenção, Ampliações e Melhorias
- 35% 247 76
I) Total das destinações 380 98
J) Sobras à disposição da AGO 353 108
53
NOTA 23 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
O capital social em 31 de dezembro de 2017, que representa R$ 6.197 mil, é constituído de quotas-parte conforme
artigo 12º e seus parágrafos do Estatuto Social: “O Capital da Cooperativa, representado por quotas-parte, não
terá limite quanto ao máximo, variará conforme o número de quotas subscritas, mas não poderá ser inferior a R$
200,00 (duzentos reais).
Reservas de Sobras
Legislação Societária
Reserva das Sobras 2017 2016
Reserva legal 2.870 2.731
Fundo de assistência técnica educacional – FATES 984 960
Fundo de expansão e manutenção sistema distribuição 10.531 10.284
Sobras à disposição da AGO 353 108
Total 14.738 14.083
São constituídas conforme artigo 45 do Estatuto Social: “Das sobras verificadas em cada setor de atividade serão deduzidas os seguintes percentuais: a) 10% para o Fundo de Reserva; b) 5% para o FATES e c) 35% para o Fundo
de Manutenção Aplicações e Melhorias”.
Reserva Legal: de caráter indivisível para distribuição entre os associados, é de constituição obrigatória (Fundo de
Reserva) nos termos da Lei nº 5.764/71. Tem como base a destinação de 10% das sobras do exercício social, de
eventuais destinações a critério da Assembleia Geral e se destina a cobertura de perdas decorrentes dos atos
cooperativos e não cooperativos.
Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social: de caráter indivisível para distribuição entre associados, é
de constituição obrigatória nos termos da Lei nº 5.764/71. Tem como base a destinação de 5% das sobras líquidas do
exercício social e pelo resultado das operações com terceiros, destinando-se a cobertura de gastos com assistência
técnica, educacional e social dos associados e seus dependentes, assim como de seus colaboradores.
Reserva de Ampliação, Manutenção e Melhoria: é constituído estatutariamente por 35% das sobras líquidas do
exercício social, de eventuais destinações da Assembleia Geral e se destina a cobrir investimentos e/ou despesas de
manutenção e ampliação das redes de distribuição.
Sobras a Disposição da Assembleia Geral Ordinária: são as sobras liquidas das destinações das reservas acrescidas
as suas reversões. Ficam à disposição da Assembleia Geral Ordinária para deliberação quanto a sua destinação.
54
NOTA 24 – FORNECIMENTO DE ENERGIA
Legislação Societária
2017 2016
Residencial 17.507 16.205
Industrial 9.283 9.312
Comercial 4.372 4.140
Rural 936 908
Poder publico 392 444
Iluminação pública 1.196 1.108
Serviço público 203 183
Renda não faturada 1.718 1.552
(-) Renda não faturada - exercício anterior (1.552) (1.574)
Transferência Tusd de consumidores cativos (18.234) (19.289)
(-) Ultrapassagem de demanda (50) (32)
(-) Excedente de reativo (58) (31)
Transferência Receita Tusd 18.234 19.289
Neutralidade parcela "A" - Formação e
Realização 292 (29)
Impacto revisão tarifária 2012
postergada/realização - 314
Impacto bandeiras tarifárias credoras –
Realização 1.281 640
Impacto revisão tarifária 2012 postergada –
Ajuste - 525
Total 35.520 33.665
NOTA 25 – TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOBRE RECEITA
Legislação Societária
2017 2016
Pis / Pasep 10 11
Cofins 49 48
Icms sobre o faturamento 6.974 6.697
Total 7.033 6.756
55
NOTA 26 – ENCARGOS DO CONSUMIDOR
Legislação Societária
2017 2016
Pesquisa e desenvolvimento - P&D - 28
FNDCT - 29
MME - 15
Programa de eficiência energética - PEE - 65
Conta de desenvolvimento energético - CDE 2.020 3.044
Bandeiras tarifárias 1.246 812
Total 3.266 3.993
NOTA 27 – DISPENDIO COM ENERGIA ELÉTRICA
Legislação Societária 2017 2016
Energia comprada p/ revenda 12.925 10.463 IF cusd energia (pis/cofins) – ajuste (613) (451) IF cusd energia (pis/cofins) – realização 505 350 Proinfa 530 419 IF cusd energia (dic/fic supridora) -
realização
(8) 32 Total 13.339 10.813
NOTA 28 – DESPESAS DE PESSOAL
Legislação Societária 2017 2016 Remunerações 1 3.723 3.473 Encargos sociais e FGTS 2 1.795 1.684 Auxilio alimentação 3 610 559 Convênio assistencial e outros benefícios 4 682 625 Roupas profissionais 5 18 94 Seguros 6 74 72 Auxílio transporte 7 5 20 Capacitação e treinamento 8 20 24 Outros 89 13 (-) Transferência para ordens em curso 9 (243) (138) Total 6.773 6.426
56
NOTA 29 – RESULTADO FINANCEIRO
Os encargos financeiros e os ingressos e variações monetárias estão distribuídos por macro atividade e apropriados
no resultado.
Despesas financeiras Legislação societária
2017 2016
Outras despesas 11 3
Atualização Monetária Ultrapassagem CELESC 89 -
Despesas Selic – P&D e PEE - 45
Variações monetárias – Passivos Regulatórios 31 185
TOTAL 131 233
Receitas financeiras Legislação societária
2017 2016
Receitas de aplicações financeiras 57 188
Rendas - -
Encargos financeiros sobre energia 249 231
Outras – Receitas financeiras – Deságil s/crédito icms 210 195
Variações monetárias – Ativos Regulatórios 5 6
TOTAL 521 620
NOTA 30 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
Conforme item 3.19 da Resolução CFC nº 1.255/09, a entidade não possui nenhum valor a ser demonstrado a título de outros resultados abrangentes ficando então dispensada desta demonstração, apresentando apenas a demonstração do resultado deste período.
NOTA 31 – PROVISÕES PARA O IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
O cálculo das provisões para o imposto de renda e a contribuição social, foi efetuado obedecendo ao disposto na legislação fiscal e a Lei nº 5.764/7l, (Sociedades Cooperativas), que define operações com associados e com terceiros.
A Lei nº 5.764/7l define como isenta as operações com associados, portanto o imposto de renda foi calculado somente sobre as operações com terceiros na forma da legislaçãovigente ou à alíquota de 15% sobre a base de cálculo, acrescido de adicional de 10% sobreo que exceder o limite de R$ 20.000,00 mensais.
Contribuição Social – foi calculada a alíquota de 9% da base de cálculo sobre a receita comterceiros (não associados).No exercício de 2015, a Cooperativa apurou resultado negativo nas operações com não associados (ato não cooperativo).
57
NOTA 32- Informações por Segmento e Atividades de Negócios
32.1. Distribuição de Energia: é composta de linhas, redes, subestações e demais equipamentos associados e tem por finalidade:
a) distribuir energia elétrica e garantir o livre acesso ao sistema para os fornecedores e consumidores;
b) permitir o fornecimento de energia elétrica a consumidores e; quando for o caso,
c) garantir o suprimento de energia elétrica a outras concessionárias e permissionárias.
32.2. Áreas Geográficas - Os segmentos e atividades de negócios de distribuição e comercialização de energia elétrica são desenvolvidos nos municípios de Tubarão, Gravatal, Jaguaruna e Laguna, todos localizados no Estado de Santa Catarina.
NOTA 33. Plano de saúde e Outros benefícios aos colaboradores A permissionária oferece para seus colaboradores: - Plano de saúde Unimed - Plano odontológico; - Cartão alimentação; - Seguro de vida; - Mantém também bolsa de estudos aos colaboradores, custeando50% da mensalidade
englobando cursos regulares e de extensão, nível superior e profissionalizante dentro da área profissional e 100% da mensalidade do curso técnico em eletrotécnica.
- Convênio para saúde ocupacional e segurança no trabalho firmado com a empresa Macroseg;
- Disponibilização de uniformes; - Vacina gratuita da Gripe H1N1.
NOTA 34. Transações com Partes Relacionadas
Não houve transação com partes relacionadas nos exercícios de 2017 e 2016. A título de remuneração da diretoria “chaves – administrativa” do pessoal da administração, foram pagos durante o exercício:
Legislação Societária
2017 2016
Remuneração Diretoria
341,10 268,20
INSS
45,10 34,92
Total
386,20 303,12
58
NOTA 35. Seguros
Os seguros são considerados suficientes para cobertura dos riscos envolvidos, a especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros está demonstrada a seguir:
Data da Importância
Riscos vigência segurada Prêmio
Veículos 23/03/2017 a 23/03/2018 1.440,00 33,71
Edificações 27/02/2017 a 27/02/2018 2.500,00 12,11
Equipamentos nomeados - Na apólice contratada da HDI Seguros, foram segurados os veículos abaixo relacionados: 01 Saveiro Robust 1.6 TOTAL Flex 8V; ANO/MODELO 2017/2017 - QIO5361; 01 Gol 1.6 MI Total Flex 8V 4 P; ANO/MODELO 2013/2014 – MKZ 1883; 01 Saveiro 1.6 Mi TOTAL Flex 8V; ANO/MODELO 2012/2013 - MJQ 1543; 01 GOL CITY (TREND) 1.0 Mi 4P; ANO/MODELO 2012/2013 - MJQ 1663; 01 Caminhão Volkswagen 13.180 Turbo ANO/MODELO 2002/2002 - MDC 6892; 01 Caminhão MB L 1418; ANO/MODELO 1995/1996 - GTK 4869; 01 Toyota Corolla GLI 1.8 FLEX, 16V. MEC. ANO/MODELO 2013/2014 - MLE 9650; 01 Saveiro Robust 1.6 TotalFlex 8V ANO/MODELO 2016/2017- QHT5949; 01 Toyota Hilux CS D4-D 4x4 2.5 16V 102cv TB Diesel ANO/MODELO 2009/2010 - MHP 0311; 01 Toyota Hilux CS D4-D 4x4 2.5 16V 102cv TB Diesel ANO/MODELO 2010/2010 - MID 3576; 01 Toyota Hilux CS D4-D 4x4 2.5 16V 102cv TB Diesel ANO/MODELO 2011/2011 - MIT 3996; 01 Toyota Hilux CS D4-D 4x4 3.0 16V 102cv TB Diesel ANO/MODELO 2012/2013 - MLF 5697; 01 Fiat UNO Furgão Fiorino 1.3 Fire Flex ANO/MODELO 2012/2013 - MJR 7603;
Todos segurados contra Danos Materiais, Danos Corporais, APP por Morte e Invalidez.
62
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
Aos Diretores, Conselheiros e Associados da COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA
GARIBALDI – CERGAL.
Tubarão - SC
Opinião
Examinamos as demonstrações contábeis de COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA
GARIBALDI – CERGAL, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as
respectivas demonstrações das sobras, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o
exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das
principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira de COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO
ANITA GARIBALDI – CERGAL em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus
fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas
responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada
“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em
relação à Permissionária, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética
Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e
cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a
evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Outros Assuntos
Informação Suplementar – Demonstração do Valor Adicionado
Examinamos também a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2017, preparada sob a responsabilidade da Administração da Cooperativa, cuja apresentação é
requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas
IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos
procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada,
em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
63
Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor
A administração da Permissionária é responsável por essas outras informações que compreendem o
Relatório da Administração, cuja expectativa de recebimento é posterior à data deste relatório.
Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não
expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da
Administração, quando ele nos for disponibilizado, e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma
relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria
ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante.
Se quando lermos o relatório da administração, nós concluirmos que há distorção relevante nesse relatório,
temos que comunicar a questão aos responsáveis pela governança.
Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como
necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de
a Permissionária continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua
continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser
que a administração pretenda liquidar a Permissionária ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma
alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Permissionária são aqueles com responsabilidade pela supervisão do
processo de elaboração das demonstrações contábeis.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto,
estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de
auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de
que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam
as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são
consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma
perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações
contábeis.
64
Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria,
exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,
independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de
auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e
suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante
resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de
burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos
procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de
expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Permissionária.
Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade
operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em
relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade
de continuidade operacional da Permissionária. Se concluirmos que existe incerteza relevante,
devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas
demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem
inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a
data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Permissionária a não
mais se manter em continuidade operacional.
Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive
as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os
eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito,entre outros aspectos, do alcance
planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais
deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
65
Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências
éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais
relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo,
quando aplicável, as respectivas salvaguardas.
Criciúma, 21 de fevereiro de 2018.
MüllerEyng Auditores Independentes S/S
CRC/SC-006351/O
José Henrique Eyng
CONTADOR CRC-SC Nº 17.329/O-8
CNAI Nº 638
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Relatório Anual da Administração da Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi: Associado, você é a razão da nossa energia.
A CERGAL foi fundada em 10 de outubro de 1963 com o intuito de distribuir energia elétrica nas áreas rurais do município de Tubarão. A missão da CERGAL é atuar no setor de energia elétrica oferecendo produtos (bens e serviços) com qualidade, confiabilidade e continuidade dos associados e consumidores, resguardando o espírito cooperativista. Temos ainda como visão ser referência como cooperativa em tecnologia, serviços, comercialização, distribuição e autonomia maximizando seu nível de energia, visando maior competitividade no setor de energia elétrica. Nossos valores são: segurança e qualidade de vida no trabalho; fortalecer o cooperativismo a participação e a solidariedade; valorização: pessoal e profissional do colaborador e integração com a família; responsabilidade social e respeito ao meio ambiente; ética e transparência.
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Relatório da Administração
Senhoras e Senhores Associados,
A seguir, apresentamos o relatório das principais atividades desenvolvidas no decorrer do exercício de 2017. Tais especificidades primam para uma melhor apresentação dos resultados aos sócios, autoridades e consumidores. Em anexo estão as demonstrações contábeis, elaboradas em concordância com a Legislação Societária vigente, acrescida da Demonstração do Fluxo de Caixa, ferramentas de relevância para a divulgação do desempenho da Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi perante a sociedade, parceiros, investidores, órgão regulador e associados. Cumprimos as determinações específicas de Demonstração de Resultado, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, as quais são compatíveis com os princípios fundamentais de contabilidade e determinados a todas as Empresas Concessionárias e Permissionárias do Serviço Público de Energia Elétrica, apesar de sermos uma Sociedade Cooperativa.
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Carta do Presidente Pessoas ligadas às comunidades de Passo do Gado, Madre e Congonhas, de Tubarão, fundaram, em 10 de outubro de 1963, a CERGAL – Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi, que iniciou suas atividades em 06 de fevereiro de 1964. A CERGAL surgiu tendo como objetivo levar energia elétrica para tais localidades, já que elas se encontravam isoladas da área urbana da cidade. De 1967 até hoje, com a construção de novas redes, a Cooperativa cresceu muito, passando a atender mais localidades. Atualmente a CERGAL atende em todo o seu sistema 17.468 associados. As melhorias da CERGAL são constantes. A Cooperativa investe continuamente, visando sempre a continuidade e a qualidade da energia consumida pelos associados/consumidores. A história revela que a atuação da CERGAL foi de fundamental importância para o desenvolvimento de várias comunidades de Tubarão onde foram construídas suas redes de energia elétrica. Assim, a CERGAL faz parte da história da cidade onde contribuiu significativamente para o seu crescimento.
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Cenário
A Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi é uma distribuidora de energia elétrica que
fornece energia nas cidades de Tubarão, Gravatal, Laguna e Jaguaruna, seguindo as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Procuramos prestar os melhores serviços há mais de 50 anos, sempre visando a qualidade e o bem estar do associado/consumidor.
O destaque de 2017 foi à classe de consumo residencial com o incremento de 2,19%
comparado a 2016 seguida da classe Comercial que obteve crescimento de 1,36%. Acreditamos na valorização e qualificação de nossos colaboradores proporcionando-lhes
constantemente participações em seminários, palestras e cursos voltados para o aperfeiçoamento dos mesmos nas mais diversas áreas, tais como:
- Área Técnica: Capacitação de eletricista em rede de distribuição, Curso de Termografia
Nível 1, Treinamento nas Normas Técnicas da FECOERUSC, SIPAT, Treinamento para Utilização do Equipamento Fratelo, Curso de Operador de C.O.D, Treinamento para Capacitação de Novos Eletricistas, Treinamento para novos membros da CIPA, Curso das Normas NR10 e NR 35.
- Área Administrativa e Comercial: Treinamento sobre o E-Social; Treinamento para o
desenvolvimento de Lideranças, Curso de Inteligência Emocional e líder coach; Formação de Auditores Internos da ISSO 9001:2015, Upgrade da norma ISO 9001:2015, Curso de Atendimento ao Associado, Treinamento experiencial ao ar livre.
Além destes cursos, os colaboradores também tiveram a oportunidade de participar em
Worshop e seminários nas mais diversas áreas. Para o quadro de diretores da CERGAL foi proporcionado um treinamento sobre o cooperativismo.
A busca pela qualidade dos serviços e o bom atendimento aos associados será sempre o
maior objetivo da CERGAL. A CERGAL foi recertificada em 2017 através de rigorosa auditoria realizada pela BRTUV -
Avaliações de Qualidade S/A, conforme Norma NBR ISO 9001.2015, referente coleta de dados e apuração de indicadores de continuidade individuais e coletivos na distribuição de energia elétrica e tratamento de reclamações de clientes.
Sendo assim, seguimos nossa política de qualidade, que busca a melhoria contínua através
da capacitação e treinamento dos nossos colaboradores, para atender os requisitos regulamentares do cliente e expectativas dos associados/ consumidores, bem como, as demais partes interessadas na área de Distribuição de Energia Elétrica.
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Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica
A CERGAL distribui energia elétrica nos municípios de Tubarão, Gravatal, Laguna e Jaguaruna. Atualmente possui 17.468 associados sendo que 16.055 são da classe residencial, 674 da classe comercial, e o restante, ou seja, 739, das demais classes.
Atualmente não atendemos nenhum Consumidor que já detenha o Status de “Consumidor Livre”.
.Ligação de Consumidores - foram realizadas, no ano de 2017, 737 novas ligações, sendo 661 Residenciais, 39 Comerciais, 14 Industriais, 22 Rurais, e 01 Serviço Público, totalizando 17.468 consumidores atendidos pela Permissionária, base dezembro de 2017, representando 1,79% superior ao mesmo período do ano anterior, como se pode observar no quadro a seguir. Número de Consumidores
Consumidores 2017 2016 2015 2014 2013
Residencial 16.055 15.769 15.263 14.838 14.397
Comercial 674 677 660 757 736
Industrial 184 177 172 135 137
Rural 501 482 440 434 399
Poderes Públicos 41 42 43 46 46
Iluminação Pública 4 4 4 4 4
Serviço Público 9 9 9 7 8
Total 17.468 17.160 16.591 16.227 15.733
Variação 1,79% 3,40% 3,29% 2,22% 3,04%
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.Comportamento do Mercado – A distribuição de energia da CERGAL no período de janeiro a dezembro de 2017 foi de 64,38 GWh.
Mercado Atendido - GWh 2017 2016 2015 2014 2013
Energia Faturada 64,38 63,50 62,78 62,03 58,30
Fornecimento 64,38 63,50 62,78 62,03 58,30
Residencial 32,20 31,51 30,43 30,09 27,47
Comercial 7,44 7,34 7,58 7,78 6,81
Industrial 17,87 17,65 17,62 17,65 17,66
Rural 2,49 2,53 2,82 2,25 2,22
Poderes Públicos 0,68 0,82 0,70 0,77 0,75
Iluminação Pública 3,30 3,28 3,22 3,13 3,03
Serviço Público 0,39 0,37 0,33 0,36 0,36
Suprimento p/ agentes de distribuição - - - - -
Uso da Rede de Distribuição - - - - -
Consumidores Livres/Dist./Ger.
Total 64,38 63,50 62,78 62,03 58,30
Variação 1,38% 1,15% 1,14% 1,19% 6,04%
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A CERGAL vem investindo constantemente em ações que resultem na redução do índice de perdas da empresa, sendo assim tem investido na repotenciação dos condutores e transformadores, intensificação na fiscalização das medições nas unidades consumidoras, bem como na substituição de medidores eletromecânicos por eletrônicos.
Balanço Energético
Energia Requerida 2017 2016 2015 2014 2013
Venda de Energia 68,96 68,95 68,82 67,80 64,95
Fornecimento 64,38 63,50 62,78 62,03 58,30
Suprimento p/ agentes de distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Consumidores Livres/Dist./Ger. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Mercado Atendido 64,38 63,50 62,78 62,03 58,30
Pernas na Distribuição - - - - -
Perdas Técnicas - - - - -
Perdas não Técnicas - PNT - - - - -
PNT / Energia Requerida % 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Perdas Totais - PT 4,58 5,45 6,04 5,77 6,65
PT / Energia Requerida % 6,64% 7,90% 8,78% 8,51% 10,24%
Total 68,96 68,95 68,82 67,80 64,95
OBS: Visando diminuir o elevado índice de perda de 2017, realizamos em 2017 significativos investimentos a fim de propiciar a redução dos índices para níveis aceitáveis.
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Distribuição Direta por Classe de Consumo – A CERGAL não distribuiu energia de forma direta no exercício 2017, caracterizando seu mercado, 100% de Consumidores Cativos. Com relação a este mercado cativo, tivemos um acréscimo de 1,39% comparando-se com o desempenho do exercício anterior. A classe que teve maior crescimento foi a residencial, com acréscimo de 50,02% em relação ao exercício anterior. A seguir são apresentados resultados sobre o consumo e sua variação no período:
Classe 2017 2016 2015 2014 2013
Residencial 32,20 31,51 30,43 30,09 27,46
Industrial 17,86 17,65 17,62 17,65 17,66
Comercial 7,44 7,34 7,66 7,78 6,81
Rural 2,50 2,53 2,82 2,25 2,22
Outros 4,38 4,47 4,25 4,26 4,14
Total 64,38 63,50 62,78 62,03 58,29
Variação 1,39 1,15 1,21 6,42 5,81
Consumo por classe de consumidores - em GWh
50,02%
27,74%
11,56%
3,88%6,80%
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Outros
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Receita - A receita decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício, líquida do ICMS, PIS e COFINS, importou em R$ 26.868,75 mil, conforme quadro a seguir:
2017 2016 %
14.547,96 13.450,37 8,16
6.962,24 6.983,94 (0,31)
3.284,36 3.109,56 5,62
761,41 737,84 3,19
1.312,78 1.268,53 3,49
26.868,75 25.550,24 5,16
Receita líquida em R$ mil
Classe
Residencial
Total
Industrial
Comercial
Rural
Outros
54,14%25,91%
12,22%
2,83%
4,89%
Residencial Industrial
Comercial Rural
Outros
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TARIFAS A tarifa de energia elétrica é o preço regulado pela ANEEL que deve ser pago pelos consumidores finais como contrapartida pelo acesso à energia elétrica fornecida pela distribuidora. Tarifas Médias A tarifa média de fornecimento de energia elétrica considerando os impostos incidentes, em dezembro de 2017, atingiu R$ 398,30/MWh com um aumento de 2,23% com relação a dezembro de 2016. OBS:Os valores abaixo demonstrados estão expressos em (Reais/mil)
Tarifa média de Fornecimento em R$/MW/h
Classe
Exercício
2017 2016
Residencial 433,10 413,71
Comercial 422,03 410,23
Industrial 369,06 383,91
Rural 293,57 277,47
Outros 280,23 271,06
Média Geral 398,30 389,61
0-30 31-100 101-220 >220
Tarifa Por faixa de Consumo KWh KWh KWh KWh
Tarifas Brutas 169,94 291,33 437 420,28
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Composição da Tarifa
Composição da Tarifa Residencial Comercial Industrial Rural Poder Público
Outros
Tarifa aplicada 17.832,83 4448,89 9.467,77 960,96 399,08 1.437,83
Impostos 3.452,20 810,87 1.958,17 264,27 74,76 413,67
PIS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
COFINS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ISSQN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ICMS 3.452,20 810,87 1.958,17 264,27 74,76 413,67
Taxas 1.909,37 448,48 1.083,04 146,17 41,35 228,80
Fiscalização 30,17 7,09 17,11 2,31 0,65 3,62
CCC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
RGR 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
P&D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
PEE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
CDE 1.000,48 235,00 567,50 76,59 21,67 119,89
PROINFA 262,23 61,59 148,74 20,07 5,68 31,42
Bandeira Tarifária 616,50 144,81 349,69 47,19 13,35 73,87
Custo da energia comprada
p/revenda
6.398,45 1.502,90 3.629,35 489,82 138,56 766,71
Encargos de uso da rede
elétrica
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Despesas de pessoal 2.341,07 549,88 1.327,91 179,21 50,70 280,52
Outras despesas operacionais 2.628,59 617,41 1.491,00 201,22 56,92 314,98
Tarifa bruta da permissionária (*)
12.471,26 3.189,54 6.426,56 550,52 282,97 795,37
Resultado 1.103,16 519,35 -21,69 -319,73 36,79 -566,85
(*) Representa a equivalência em relação à tarifa, que gera recursos para suprir os investimentos.
Qualidade do Fornecimento - Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento de energia elétrica são o DEC (duração equivalente de interrupções por consumidor) e o FEC (freqüência equivalente de interrupções por consumidor). A evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:
Ano DEC
(Horas) FEC
(Interrupções) Tempo de Espera
(horas)
2013 10,76 6,50 0,95
2014 5,95 5,73 0,85
2015 4,90 5,53 0,76
2016 6,24 3,84 0,85
2017 7,91 6,37 0,86
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Atendimento ao Consumidor – A CERGAL não participa do Programa Luz para todos, já que todos os domicílios dos Municípios que a CERGAL distribui energia elétrica encontram-se atendidos. Além da sede administrativa, a CERGAL conta com mais 03 (três) postos de atendimento, oferecendo atendimento personalizado por profissionais capacitados e qualificados com o objetivo de melhor atender seus associados/consumidores. Em 2017 a CERGAL através do setor de controle de qualidade realizou vários monitoramentos e análises da qualidade de tensão que é fornecida aos consumidores/associados. Neste ano, foram realizadas 168 medições de tensão amostrais da ANEEL e 47medições de tensão solicitadas pelos consumidores/associados. Tecnologia da Informação Mais um ano se passou e a ideia da melhoria contínua permanece como fundamento da qualidade e do bom funcionamento para atendimento ao cliente interno e externo, visando uma infraestrutura comprometida com a visão e missão da organização. Agora com o ambiente de servidores virtualizados o controle e coleta de informação tem evoluído a cada dia, permitindo concentrar o coração da empresa em um robusto hardware atendendo os objetivos da empresa com um sistema de gestão alinhado a estrutura eficiente, contribuindo para um serviço eficaz. Os departamentos estão interligados através de pastas no servidor, onde a intranet é controlada pelos usuários de domínio, visa segurança das informações obtendo back-up diário. Uma estrutura assim permite um comprometimento com a necessidade de cumprir fidedignamente com as informações encaminhadas a agência ANEEL, com garantia assegurada através dos back-ups personalizados, os quais sempre que solicitados cumpriram com sua missão. Na atualidade a rede da Cooperativa encontra-se conectada através de dois switchs que trabalham de forma inteligente para melhor desempenho de comunicação, um aparelho wireless localizado em um ponto estratégico que possibilita o acesso via rede sem fio. Com a preocupação da segurança das informações, a empresa investiu no ano de 2016 na aquisição de um novo antivírus que faz o acompanhamento via rede da situação de cada estação de trabalho, além da utilização de um firewall com regras de segurança para toda rede interna. Nossa empresa busca sempre incentivar a sustentabilidade optando por adquirir equipamentos modernos, menos nocivos à saúde e que obedeçam as normas aprovadas por órgãos ambientais contribuindo para o melhor desenvolvimento do meio ambiente. Vale ressaltar que foi aprimorado, a conexão entre os religadores com o software de automatização, e que está conectado 24 horas por dia com o Centro de Operações, podendo ser manobrado remotamente, diminuindo assim o tempo de atendimento a ocorrências e a falta de energia. Para agilizar o atendimento ao associado/consumidor, contendo todas as informações com segurança, obtemos parceiros de trabalho, assim permitindo que o associado/consumidor disponha de informações 24 horas nos 7 dias da semana.
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A CERGAL possui um site no endereço eletrônico www.cergal.com.br, que possibilita aos seus associados/consumidores serviços em tempo real, tais como: emissão de segundas vias, e solicitações de serviços. Desempenho Econômico-Financeiro Em 2017, as sobras foram de R$ 426,13 (Reais/mil), contra uma sobra Líquida de R$ 1.292,53 (Reais/mil) em 2016, ocasionando uma redução nas Sobras na Ordem de (203,31)%. A Receita Operacional Líquida atingiu R$ 25.817,73 (Reais/mil), superior em (10,30)% em relação a 2016, que foi de R$ 23.406,74 (Reais/mil). As Despesas Operacionais totalizaram em 2017 R$ 25.781,51 (Reais/mil), (14,58) % superior em relação a 2016 que foi de R$ 22.500,96 (reais/mil). O aumento do Patrimônio Líquido do exercício foi de 66,58% em relação a 2016. O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$ 1.825,81 (Reais/mil), inferior 26,50% referente a 2016, que foi de R$ 2.309,56 (Reais/mil), conforme variação abaixo:
- - -
2.309,56
1.825,81
2013 2014 2015 2016 2017
EBITIDA ou LAJIDA REGULATÓRIO
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Investimentos: Em 2017, os investimentos da Companhia, importaram em R$ 2.164,00 mil, 21,64% superiores em relação à 2016, dos quais R$ 1.428,00 R$/mil foram realizados em Máquinas e Equipamentos da Atividade de Distribuição. Para esta mesma rubrica nos próximos 5 (cinco) anos, a Permissionária estima um investimento total de R$/mil 19.408,41.
Comparativo dos Investimentos em Máquinas e Equipamentos da Distribuição
Evolução e Projeção dos Investimentos
Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil 2015R 2016R 2017R 2018P 2019P 2020P 2021P 2022P
AIS Bruto ¹ 1.459,00 1.779,00 2.164,00 14.891,75 1.268,35 1.210,00 1.104,00 1.005,00
Transformador de Distribuição 248,60 269,00 486,00 83,38 105,00 95,00 125,00 115,00
Medidor 142,55 215,00 250,00 292,90 290,85 290,00 294,00 240,00
Redes Baixa Tensão ( < 2,3 kV) - - 467,31 200,00 205,00 205,00 180,00
Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV) - - 2.961,07 520,00 475,00 390,00 375,00
Redes Alta Tensão (69 kV) - - - 2.211,93 - - - -
Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV) - - - - - - - -
Redes Alta Tensão ( >= 230 kV) - - - - - - - -
Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV) - - - - - - - -
Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV) - - - 8.731,67 - - - -
Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV) - - - - - - - -
Subestações Alta Tensão (primário >= a 230 kV) - - - - - - - -
Demais Máquinas e Equipamentos 1.067,85 1.295,00 1.428,00 143,49 152,50 145,00 90,00 95,00
Obrigações Especiais do AIS Bruto 78,61 215,82 165,00
Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D, Universalização 78,61 215,82 165,00
Outros 45,55 53,36 331,00
Originadas da Receita
Ultrapassagem de demanda 13,94 25,58 113,00
Excedente de reativos 31,61 27,78 218,00
Diferença das perdas regulatórias
Outros
Outros
¹ Para o cadastro de subestações, considerar o maior nível de tensão do(s) transformador(es) da subestação.
R$ Mil Nominais R$ Mil em moeda constante de 31/12/2017
2017R 2018P 2019P 2020P 2021P 2022P
Plano de Investimentos 2017 2.164,00 14.956,06 1.238,35 1.205,00 1.034,00 975,00
2017P 2018P 2019P 2020P 2021P 2022P
Plano de Investimentos 2016 1.880,18 1.236,20 1.216,40 1.068,17 968,41
Diferença 15,10% 1109,84% 1,80% 12,81% 6,77%
os principais motivos das diferenças no plano de investimentos são:
2020 - ATUALIZAÇÃO DE ORÇAMENTOS PELOS PREÇO MÉDIOS ATUAIS.
2021 - ATUALIZAÇÃO DE ORÇAMENTOS PELOS PREÇO MÉDIOS ATUAIS.
JUSTIFICATICAS
2017- ALTERAÇÕES NA PROGRAMAÇÃO DE ORÇAMENTOS.
2018 -ALTERAÇÃO DEVIDO A PLANEJAMENTO DE SUBESTAÇÃO DE 69/13.8 KV-2X20/26MVA
2019 - PRATICAMENTE NÃO SE OBSERVA DIFERENÇA.
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Captações de Recursos: Os investimentos de 2017 foram realizados somente com recursos próprios. Composição Acionária:O capital social em 31 de dezembro de 2017 representa R$ 6.196,68 (Reais/mil), sendo composto por 26.978 quotas de R$ 1,00 cada, com a seguinte composição:
CONSELHO ADMINISTRATIVO 2017
NOME Nº DE QUOTAS Percentual S/Capital Percentual
s/Capital
Gelson José Bento 1,00 0,0088%
Thiago Nunes Goulart 1,00 0,0088%
Itamar de Souza 1,00 0,0088%
Adriano Cardoso Martins 1,00 0,0088%
Jorge Luiz Costa 1,00 0,0088%
Claudemir Cardoso Zeferino 1,00 0,0088%
Gilberto Nunes Teodoro 1,00 0,0088%
Dilnei Antunes 1,00 0,0088%
Juliana Nunes Locks 1,00 0,0088%
Zilma de Farias Passarela 1,00 0,0088%
Thais de Oliveira 1,00 0,0088%
Sub total 11,00 0,0968%
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CONSELHO FISCAL 2017
Nazareno Braz Linhares 1,00 0,0088%
Celino Pedro Fernandes 1,00 0,0088%
Sedemir Antunes Teixeira 1,00 0,0088%
Silvio de Souza 1,00 0,0088%
Maria Zila Gomes Vargas 1,00 0,0088%
Eliandro de Freitas Ramos 1,00 0,0088%
Sub Total 6,00 0,0528%
Demais Cooperados Totalizando 26.961,00 99,88% Total Geral 26.978,00 100,000%
Relações com o Mercado: A CERGAL participa de eventos, compõe as associações do Setor: FECOERUSC, OCESC, SESCOOP, bem como, mantém contato com outras Permissionárias e concessionárias buscando sempre estar atualizada com relação às modificações do Setor Elétrico. A CERGAL objetiva manter seus funcionários sempre atualizados, incentivando na participação de seminários, cursos técnicos, jurídicos, administrativos entre outros, fazendo com que haja aprimoramento referente aos assuntos do Setor Elétrico. Sempre valorizando: - A segurança e qualidade de vida no trabalho; - O fortalecimento do cooperativismo, a participação e a solidariedade; - A valorização: pessoal e profissional do colaborador e integração com a família; - A responsabilidade social e respeito ao meio ambiente; - A ética; - A transparência; - O orgulho em fazer parte do quadro funcional da cooperativa. GESTÃO Planejamento Empresarial: ACERGAL vem obtendo êxito em seu processo de adaptação às mudanças constantes ocorridas no setor elétrico devido à qualidade de seu planejamento empresarial.
Essa nova concepção de planejamento proporcionou o desenvolvimento do pensamento estratégico no âmbito gerencial das unidades e, ao mesmo tempo, criou um conjunto de estratégias adequadas aos diferentes cenários, possibilitando antecipar ações e reação às mudanças ambientais.
As tendências identificadas, juntamente com os resultados dos cenários empresariais, serviram de base para a definição das recomendações, metas e ações estratégicas das Unidades de Negócios para os horizontes de curto e médio prazos.
83
Gestão pela qualidade total: Em 2017 a CERGAL fez a migração para a versão ISO
9001:2015 da norma, onde obteve o certificado.
O sistema de gestão da qualidade auxilia consideravelmente o gerenciamento da empresa como
um todo, envolvendo os colaboradores e setores tornando a gestão mais participativa,
incentivando o surgimento, a cada dia, de novas ideias e sugestões de melhoria contínua, com
isso, ganha a empresa com qualidade, refletindo sensivelmente em nossa razão de existir que são
os nossos Associados/Consumidores.
84
A CERGAL em Números Atendimento 2017 2016 %
Número de consumidores 17.468 17.160 1,79
Número de empregados 79 78 1,28
Número de consumidores por empregado 221,11 220,00 0,51
Número de localidades atendidas 4 4 0,00
Número de agências 0 0 0,00
Número de postos de atendimento 3 3 0,00
Número de postos de arrecadação 0 0 0,00
Mercado
Área de permissão (Km2) 199,4 199,4 0
Geração própria (GWh) 0 0 0
Demanda máxima (MWh/h) 6.481 6.330 2,39
Distribuição direta (GWh) 64,38 63,5 0
Consumo residencial médio (kWh/ano) 2.005,65 1.998,47 0,36
Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 398,3 389,61 2,23
Total
Residencial 433,10 413,71 4,69
Comercial 422,03 410,23 2,88
Industrial 369,06 383,91 (3,87)
Rural 293,57 277,47 5,80
Suprimento 0 0 0
DEC (horas) 7,91 6,24 26,76
População antecipada - Urbana Atendida (em milhares de
habitantes) 27,82 27,47 1,27
População atendida - Rural (em milhares de habitantes) 9,46 9,17 3,16
FEC (número de interrupções) 6,37 3,84 65,89
Número de reclamações por 1.000 consumidores 1,05 0,96 9,38
85
Operacionais 2017 2016 %
Número de usinas em operação 0 0 0
Número de subestações 0 0 0
Linhas de transmissão (Km) 0 0 0
Linhas de distribuição (Km) 542,13 529,98 2,29
Capacidade instalada (MW) 54,72 52,35 4,53
Financeiros
Receita operacional bruta (R$ mil) 36.178,19 34.209,10 5,76
Receita operacional líquida (R$ mil) 25.817,73 23.406,74 10,30
Margem operacional do serviço líquida (%) 40,13% 46,15% (13,05)
EBITDA OU LAJIDA 1.825,81 2.309,56 (20,95)
Lucro líquido (R$ mil) 408,29 1.268,12 (67,80)
Lucro líquido por mil cotas 408,29 1.268,12 (67,80)
Patrimônio líquido (R$ mil) 35.456,38 21.285,24 66,58
Valor patrimonial por cota R$ 1,00 1,00 0
Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 1,15 5,96 (80,67)
Endividamento do patrimônio líquido (%) 21,20% 34,13% (37,89)
Em moeda nacional (%) 21,20% 34,13% (37,89)
Em moeda estrangeira (%) 0,00% 0,00% 0,00
Indicadores de Performance
2017 2016
Salário Médio dos Funcionários (Reais/mil) 3,38 3,49
Energia Gerada / Comprada por Funcionário (MWh) 872,91 883,97
Energia Gerada / Comprada por Consumidor (MWh) 3,95 4,01
Retorno de Ativos por Unidade: 0,00 0,03
86
Balanço Social Recursos Humanos A área de Recursos Humanos da CERGAL é responsável por melhorar o resultado da empresa, através do recurso “pessoas”. Assim ela procura fazer com que seus associados tenham suas necessidades atendidas, através do conhecimento do trabalho e da atitude dos colaboradores da CERGAL. Para conseguir tal resultado em 2017, a CERGAL proporcionou ao seu quadro funcional treinamentos, palestras reciclagens, ensino médio, curso técnico e ensino superior nas áreas específicas. Sempre pensando no melhor para seus colaboradores, no aprendizado contínuo e no melhor desempenho dos mesmos em sua função. A CERGAL proporciona para todos os seus colaboradores: plano de saúde, plano odontológico, vale alimentação, vale transporte e seguro de vida. Ainda para lazer dos funcionários, possui uma sede social com campo de futebol, parque infantil e ampla área arborizada que é utilizada pelos colaboradores para realização de eventos tais como campeonatos de futebol, jantares, e outros. Como forma de reconhecimento foi realizada a festa de confraternização de final do ano para comemoração do Natal. Ainda foram distribuídos cartões Alelo de natal no valor de cento e vinte reais, como vale compras,bem como ovos de Páscoa para todos os trabalhadores. Responsabilidade Social
Responsabilidade social para a permissionária é comprometer-se com um conjunto de políticas, programas e práticas que ultrapassem as exigências éticas e legais no que tange à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade onde opera e da sociedade como um todo.
A CERGAL sempre busca colaborar com a comunidade, através de patrocínios às escolas e associações comunitárias. No ano de 2017 a CERGAL desenvolveu uma ação social, com o objetivo de divulgar o cooperativismo, bem como integrando funcionários com a sociedade. Foram implementadas ações na área da saúde (com verificação de P.A, glicemia e orientações de saúde). Na área técnica foram apresentadas maquetes a fim de explicar como ocorre a distribuição de energia elétrica. Foram distribuídos materiais com conteúdo cooperativista. Na área educacional foram distribuídos kits educativos para diversas escolas, localizadas no campo de permissão da CERGAL com o objetivo de alcançar a conscientizaçao quanto ao uso racional de energia elétrica.
CIPA CERGAL: Os membros da CIPA na CERGAL abordam temas relacionados à prevenção de acidentes, saúde, primeiros socorros, dentre outros pertinentes a área. Fazem-se reuniões mensais, realizadas no escritório da CERGAL e os membros da CIPA bem como a técnica em segurança do trabalho, fiscalizam seus empregados, verificando a utilização dos equipamentos disponibilizados pela Empresa e dentro dos padrões de segurança.
87
a) Demonstração do Balanço Social 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de reais).
2017 2016
R$ mil R$ mil
1 - Base de cálculo
Receita Líquida (RL) 25.817,73 23.406,74
Lucro Operacional (LO) 408,29 1.268,12
Folha de Pagamento Bruta (FPB) 7.839,12 7.490,24
% sobre % sobre
2 - Indicadores sociais internos R$ mil FPB RL R$ mil FPB RL
Alimentação - Auxílio alimentação e
outros 588,49 7,51% 2,28% 538,66 7,19% 2,30%
Encargos sociais compulsórios 1.709,55 21,81% 6,62% 1.682,94 22,47% 7,19%
Entidade de previdência privada 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Saúde - Convênio assistencial e outros
benefícios 305,41 3,90% 1,18% 270,02 3,60% 1,15%
Segurança no trabalho - CIPA e exames
periódicos 67,92 0,87% 0,26% 96,62 1,29% 0,41%
Educação - Auxílio educação 29,37 0,37% 0,11% 40,74 0,54% 0,17%
Capacitação e desenvolvimento
profissional 19,24 0,25% 0,07% 17,80 0,24% 0,08%
Participação nos resultados 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Vale-transporte - excedente 4,38 0,06% 0,02% 4,47 0,06% 0,02%
Outros Benifícios 101,00 1,29% 0,39% 85,32 1,14% 0,36%
Total 2.825,36 36,04% 10,94% 2.736,57 36,54% 11,69%
% sobre % sobre
3 - Indicadores sociais externos R$ mil LO RL R$ mil LO RL
Cultura 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Saúde e Saneamento - Apoio social aos
municípios 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Esporte e lazer 1,50 0,37% 0,01% 0,00 0,00% 0,00%
Doações e contribuições 2,76 0,68% 0,01% 10,42 0,82% 0,04%
Total de contribuições para a sociedade 4,26 1,04% 0,02% 10,42 0,82% 0,04%
Tributos - excluídos encargos sociais 7.032,99 17,23% 27,24% 6.755,88 16,55% 26,17%
Total 7.037,25 17,24% 27,26% 6.766,30 5,34% 28,91%
Demonstração do Balanço Social - 2017 e 2016
(Valores expressos em milhares de reais)
88
% sobre
%
sobre
4 - Indicadores ambientais R$ mil LO RL R$ mil LO RL
Desapropriações de terras 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Estação ecológica - Fauna / Flora 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Relacionamento com a operação da
empresa
Programa Social de Eletricidade Rural 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Rede Compacta ou Linha Verde 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Programa de Eletrificação para População Carente 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Programa de Desenvolvimento Tecnológico
e Industrial 0,00 0,00% 0,00% 30,81 2,43% 0,13%
Universidade Livre do Meio Ambiente 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%
Programas especiais / Projetos externos 1,76 0,43% 0,01% 0,00 0,00% 0,00%
Total 1,76 0,43% 0,01% 30,81 2,43% 0,13%
89
2017 2016
5 - Indicadores do corpo funcional
em
unidades
em
unidades
Empregados no final do período 79 78
Escolaridade dos empregados
Superior e extensão universitária 27 18
Ensino médio 47 45
Ensino fundamental 5 15
Faixa etária dos empregados
Abaixo de 30 anos 6 5
De 30 até 45 anos (exclusive) 44 42
Acima de 45 anos 29 31
Admissões durante o período 10 0
Mulheres que trabalham na empresa 21,52 23,08
% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de mulheres 0,00% 0,00%
% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de gerentes 0,00% 0,00%
Negros que trabalham na empresa 2,53 2,56
% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no
total de negros 0
% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no
total de gerentes 0
Portadores de deficiência física 0 0
Dependentes 98 149
Estagiários 0 0
6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial
Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 20,65 21,91
Maior remuneração 10,12 9,64
Menor remuneração 0,49 0,44
Acidentes de trabalho 1 0
91
NOTA 2017 2016
CIRCULANTE 9.517,71 8.943,07
Caixa e bancos 570,89 212,94
Aplicações financeiras 1.041,87 1.746,04
Consumidores de energia a receber 06 7.102,61 5.844,22
Provisão para créditos de liquidação duvidosa 06 -753,03 -321,99
Impostos a recuperar 321,47 307,88
Estoques 173,26 138,06
Serviços em curso 75,40 274,59
Ativos Regulatorios 08 707,55 495,54
Despesas de exercícios seguintes 0,00 44,14
Outros créditos 277,69 201,65
NÃO CIRCULANTE 33.455,28 19.606,67
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 518,80 673,92
Impostos a recuperar 108,26 116,78
Serviços em curso 0,00 151,39
Ativo indenizado (Permissão) 0,00 0,00
Outros créditos 410,54 405,75
IMOBILIZADO 07 32.931,02 18.926,58
INTANGIVEL 07 5,46 6,17
TOTAL DO ATIVO 42.972,99 28.549,74
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI - CERGAL
Tubarão - SC
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO
(Valores expressos em milhares de Reais)
ATIVO
92
NOTA 2017 2016
CIRCULANTE 5.536,23 5.532,59
Fornecedores 1.819,38 834,14
Salários e ordenados a pagar 579,84 542,56
Impostos, taxas e contribuições 1.514,37 906,00
Passivos regulatórios 08 46,57 1.526,99
Obrigações estimadas 0,00 0,00
Encargos setoriais 603,40 253,62
Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética 302,11 693,04
Repasses a realizar 389,77 570,02
Provisão para litígios 09 4,80 9,66
Outros débitos 275,99 196,56
NÃO CIRCULANTE 1.980,38 1.731,91
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 1.980,38 1.731,91
Fornecedores 0,00 0,00
Provisões para contigências 09 123,74 119,12
Contigências fiscais 09 752,00 752,00
Passivos regulatórios 08 0,00 9,69
Obrigacoes vinculadas ao serviço publico 10 1.104,64 851,10
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 35.456,38 21.285,24
Capital social 6.196,68 6.186,58
Reserva legal 2.869,40 2.730,69
Reavaliação regulatório compulsória 14.522,38 1.016,13
Ajustes / Resultados regulatórios 0,00 0,00
Fates 984,48 960,46
Fundo de manutenção 10.530,41 10.283,29
Sobras a disposição da AGO 353,03 108,09
TOTAL DO PASSIVO 42.972,99 28.549,74
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI - CERGAL
Tubarão - SC
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO
(Valores expressos em milhares de Reais)
PASSIVO
93
01/jan/17 01/jan/16
a a
NOTA 31/dez/17 31/dez/16
INGRESSOS OPERACIONAIS 34 36.178,19 34.209,10
Fornecimento de energia 15.713,17 12.926,29
Uso do sistema de distribuição 18.234,47 19.288,64
Ativos e passivos regulatórios 1.572,42 1.450,12
Outras receitas operacionais 658,13 544,05
DEDUÇÕES DOS INGRESSOS (10.360,46) (10.802,36)
Tributos e contribuições sobre a receita (7.032,99) (6.755,88)
Encargos do consumidor (3.327,47) (4.046,48)
INGRESSOS LÍQUIDOS 25.817,73 23.406,74
CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA (25.781,51) (22.500,96)
Dispêndio com energia elétrica adquirida (12.925,78) (10.463,06)
Custo com energia elétrica (520,76) (450,30)
Encargo de Uso do Sistema de Transmissão e Distribuição 107,91 100,61
Custo de operação
Pessoal (inclui remuneração a administradores) 13 (8.203,60) (7.800,93)
Material (494,07) (303,45)
Serviços de terceiros (1.372,31) (1.588,59)
Arrendamento e aluguéis (14,29) (12,27)
Tributos (26,53) (24,59)
Seguros (49,46) (50,52)
Doações, contribuições e subvenções (232,60) (226,88)
Provisão para Devedores Duvidosos (489,54) (326,26)
Reversão Provisão para Devedores Duvidosos - -
Depreciação e amortização (1.268,23) (1.015,23)
(-) Recuperação de Despesas 7,90 58,15
Outros (300,15) (397,64)
SOBRA BRUTA 36,22 905,78
OUTRAS DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS - -
Despesas com vendas - -
Despesas gerais e administrativas - -
Outras despesas operacionais - -
INGRESSOS (DISPÊNDIOS) FINANCEIROS 389,91 386,75
Dispêndios financeiros (131,47) (232,88)
Ingressos financeiros 521,38 619,63
SOBRAS ANTES DA CONTR. SOCIAL E IR 426,13 1.292,53
IMPOSTOS SOBRE ATO NÃO COOPERATIVO (17,84) (24,41)
Contribuição social (6,69) (9,15)
Imposto de renda (11,15) (15,26)
SOBRAS LÍQUIDAS DO EXERCÍCIO 408,29 1.268,12
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI - CERGAL
Tubarão - SC
DEMONSTRAÇÃO DAS SOBRAS DO EXERCÍCIO
(Valores expressos em milhares de Reais)
PERÍODOS
94
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95
01/jan/17 01/jan/16
a a
31/dez/17 31/dez/16
Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais
Recebimentos de Consumidores 35.207 34.235
Pagamentos a Fornecedores (3.246) (3.675)
Fornecedores Energia Elétrica Comprada (11.985) (10.594)
Salários e Encargos Sociais (6.662) (5.891)
Caixa Gerada pelas Operações 13.314 14.075
Encargos Setoriais (3.464) (3.697)
Tributos Federais (IRPJ, CSLL, IRRF, PIS, COFINS) (251) (469)
Tributos Estaduais (ICMS) (6.261) (6.265)
Tributos Municipais (COSIP, ISSQN) (44) (43)
Fluxo de Caixa Antes dos Itens Extraordinários 3.294 3.601
Indenizações (68) (88)
Associações e Convênios (1.598) (1.415)
Viagens (4) (25)
Outras Receitas e Despesas (74) 79
Caixa Líquida Provenientes das Atividades Operacionais 1.550 2.152
Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos
Compra de Ativo Imobilizado (1.613) (1.651)
Recebido pela Venda de Imobilizado 9 15
Juros Recebidos -
Investimentos em Geração (10)
Caixa Líquida usada nas Atividades de Investimentos (1.604) (1.646)
Fluxos de Caixa das Atividades Financeiras
Devolução (Adiantamento) Funcionários - -
Devolução (Adiantamento) a Fornecedor - -
Receitas de Aplicações Financeiras 58 188
Despesas Bancárias (350) (240)
Outras Devoluções - -
Caixa Líquida usada nas Atividades Financeiras (292) (52)
Aumento (Redução) Líquido no Caixa e Equivalentes à Caixa (346) 454
Caixa e Equivalentes à Caixa no Começo do Período 1.959 1.505
Caixa e Equivalentes à Caixa no Fim do Período 1.613 1.959
Variação pelo Caixa (346) 454
(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)
COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI - CERGAL
Tubarão - SC
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
(Valores expressos em milhares de Reais)
(Método Direto)
PERÍODOS
96
Agradecimentos
Ao fim do exercício social de 2017, queremos agradecer a DEUS, aos membros do Conselho de Administração, e, estender esse agradecimento a todos os consultores, fornecedores, parceiros e demais envolvidos direta ou indiretamente em nosso principal objetivo que é a distribuição de energia elétrica com qualidade.
Agradecemos também aos membros do Conselho Fiscal que se mantiveram atuantes e concisos no debate de questões de maior interesse para CERGAL.
Demonstramos ainda, nosso sincero reconhecimento à dedicação e empenho do quadro funcional, extensivamente aos associados e consumidores, bem como a todos os demais, que contribuíram para o cumprimento da missão desta permissionária. Tubarão, 31 de Dezembro de 2017. A Administração.
98
COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI - CERGAL
Tubarão - SC
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS DO
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE
2017 E 2016.
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 01 - CONTEXTO OPERACIONAL
A Cooperativa é uma sociedade de pessoas, de natureza civil, com sede na cidade de Tubarão, estado de Santa Catarina e tem como principal objetivo promover o desenvolvimento socioeconômico da sua área de atuação, por meio da distribuição e comercialização de energia elétrica. A entidade é regida pela Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que regulamenta o sistema cooperativista no país, atuando no ramo de infraestrutura, no setor de distribuição de energia elétrica, sendo tal atividade regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A permissão para atuar no setor de distribuição de energia elétrica tem prazo único de 20 (vinte anos), contados a partir de 30 de outubro de 2008.
NOTA 02 - DAS PERMISSÕES
As áreas de permissão estão situadas nos municípios de Tubarão, Jaguaruna, Laguna e Gravatal, todos no Estado de Santa Catarina, e são aquelas delimitadas durante a instrução do processo administrativo nº 48500.001491/2000-84 de regularização da COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO ANITA GARIBALDI – CERGAL, especificadas na resolução homologatória nº 526, de 31 de julho de 2007 e homologadas pela resolução autorizativa nº 1.566, de 23 de setembro 2008, constantes do contrato de permissão assinado em 30/out./2008.
NOTA 03 – SETOR ELÉTRICO NO BRASIL
O setor de energia elétrica no Brasil é regulado pelo Governo Federal, atuando por meio do Ministério de Minas e Energia (“MME”), o qual possui autoridade exclusiva sobre o setor elétrico. A política regulatória para o setor é implementada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - “ANEEL”.
O fornecimento de energia elétrica a varejo pela Companhia e suas controladas e controladas em conjunto é efetuado de acordo com o previsto nas cláusulas de seus contratos de concessão de longo prazo de venda de energia.
De acordo com os contratos de permissão de distribuição, essa Outorgada está autorizada a cobrar de seus consumidores uma taxa pelo fornecimento de energia consistindo em dois componentes:
(1) uma parcela referente aos custos de geração, transmissão e distribuição de energia não gerenciáveis (“Custos da Parcela A”); e
99
(2) uma parcela de custos operacionais (“Custos da Parcela B”). Ambas as parcelas são estabelecidas como parte da concessão original para determinados períodos iniciais. Subsequentemente aos períodos iniciais, e em intervalos regulares, a ANEEL tem a autoridade de rever os custos da Companhia, a fim de determinar o ajuste da inflação (ou outro fator de ajuste similar), caso existente, aos Custos da Parcela B (“Ajuste Escalar”) para o período subsequente. Esta revisão poderá resultar num ajuste escalar com valor positivo, nulo ou negativo.
Adicionalmente aos ajustes referentes aos Custos da Parcela A e Parcela B, mencionados acima, as permissões para fornecimento de energia elétrica têm um ajuste tarifário anual, baseado em uma série de fatores, incluindo a inflação. Adicionalmente, como resultado das mudanças regulatórias ocorridas em dezembro de 2001, a Outorgada pode agora requisitar reajustes tarifários resultantes de eventos significativos que abalem o equilíbrio econômico-financeiro dos seus negócios. Outros eventos normais ou recorrentes (como altas no custo da energia comprada, impostos sobre a receita ou ainda a inflação local) também têm permissão para serem absorvidos por meio de aumentos tarifários específicos. Quando a Outorgada solicita um reajuste tarifário, se faz necessário comprovar o impacto financeiro resultante destes eventos nas operações.
Os cálculos destes ajustes, reajustes ou revisões periódicas, e toda a legislação que regula este setor estão normatizados pelos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET. A nova estrutura do PRORET foi aprovada pela resolução normativa n. 435/2011, divido em 12 módulos e subdividido em submódulos.
NOTA 04 – BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS REGULATÓRIAS
As Demonstrações Contábeis para fins regulatórios foram preparadas de acordo com as normas, procedimentos e diretrizes emitidos pelo Órgão Regulador e conforme as políticas contábeis estabelecidas na declaração de práticas contábeis.
Essas demonstrações foram preparadas em consonância com as orientações emitidas pelo Órgão Regulador para Demonstrações Contábeis. As Demonstrações Contábeis para fins regulatórios são separadas das Demonstrações contábeis estatutárias societárias da outorgada. Há diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e a base de preparação das informações previstas nas demonstrações para fins regulatórios, uma vez que as Instruções Contábeis para fins Regulatórios especificam um tratamento ou divulgação alternativos em certos aspectos. Quando as Instruções Contábeis Regulatórias não tratam de uma questão contábil de forma específica, faz-se necessário seguir as práticas contábeis adotadas no Brasil.
As informações financeiras distintas das informações preparadas totalmente em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil podem não representar necessariamente uma visão verdadeira e adequada do desempenho financeiro ou posição financeira e patrimonial de uma empresa apresentar diferença de valores pela aplicação diferenciada de algumas normas contábeis societárias e regulatórias, estas diferenças estão explicadas em notas explicativas, para melhor entendimento do leitor, conforme apresentado nas Demonstrações contábeis preparadas de acordo com estas práticas.
100
NOTA 05 - PRINCIPAIS PRATICAS CONTABEIS REGULATÓRIAS
As práticas contábeis utilizadas são as mesmas adotadas nas Demonstrações Contábeis Societárias, exceto quanto ao que se estabelece abaixo:
Ativos e passivos financeiros setoriais: O mecanismo de determinação das tarifas no Brasil garante a recuperação de determinados custos relacionados à compra de energia e encargos regulatórios por meio de repasse anual. Seguindo orientação do Órgão Regulador, a empresa contabiliza as variações destes custos como ativos e passivos financeiros setoriais, quando existe uma expectativa provável de que a receita futura, equivalentes aos custos incorridos, serão faturados e cobrados, como resultado direto do repasse dos custos em uma tarifa ajustada de acordo com a fórmula paramétrica definida no contrato de concessão. O Ativo e Passivo Financeiro Setorial serão realizados quando a poder concedente autorizar o repasse na base tarifária da empresa, ajustada anualmente na data de aniversário do seu contrato de permissão.
Imobilizado em serviço: Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido a depreciação calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados conforme legislação vigente. As taxas anuais de depreciação estão determinadas nas tabelas anexas à Resolução vigente emitida pelo Órgão Regulador.
Imobilizado em curso:Os gastos de administração central capitalizáveis são apropriados, mensalmente, às imobilizações em bases proporcionais. A alocação dos dispêndios diretos com pessoal mais os serviços de terceiros é prevista no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico. Estes custos são recuperados por meio do mecanismo de tarifas e preços.
No reconhecimento do custo do ativo imobilizado, as empresas de distribuição de energia têm incluído parte dos custos da administração central, o qual por sua vez é incluído no processo de revisão tarifária, ou seja, gerando benefícios econômicos futuros.
Intangível:Registrado ao custo de aquisição ou realização. A amortização, quando for o caso, é calculada pelo método linear. Os encargos financeiros, juros e atualizações monetárias incorridos, relativos a financiamentos obtidos de terceiros vinculados ao intangível em andamento, são apropriados às imobilizações intangíveis em curso durante o período de construção do intangível.
Obrigações especiais vinculadas à Concessão: Estão representadas pelos valores nominais ou bens recebidos de consumidores das concessionárias e de consumidores não cooperados das permissionárias, para realização de empreendimentos necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de energia elétrica. Esta conta é amortizada pela taxa média de depreciação dos ativos correspondentes a essas obrigações, conforme legislação vigente.
Reserva de reavaliação: é realizada proporcionalmente à depreciação, baixa ou alienação dos respectivos bens reavaliados, mediante a transferência da parcela realizada para lucros acumulados líquida dos efeitos de imposto de renda e contribuição social.
Para fins da contabilidade societária, a Lei 11.638/2007 permitiu a manutenção dos saldos de reservas de reavaliação existentes em 31 de dezembro de 2007 até a sua efetiva realização. A reavaliação compulsória foi estabelecida pela ANEEL.
101
A reavaliação foi registrada em 30 de Setembro de 2013, com base em Laudo de Reavaliação aprovado em
Assembleia Extraordinária e está de acordo com os montantes homologados pela ANEEL no processo de
revisão tarifária da data-base de 28 de Setembro de 2013.
Reconhecimento de receita: A receita operacional do curso normal das atividades da Outorgada é medida
pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe
evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para o comprador,
de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos
associados possam ser estimados de maneira confiável, e de que o valor da receita operacional possa ser
mensurado de maneira confiável. A receita de distribuição de energia elétrica é reconhecida no momento em
que a energia é faturada. A receita não faturada, relativa ao ciclo de faturamento mensal, é apropriada
considerando-se como base a carga real de energia disponibilizada no mês e o índice de perda anualizado. A
receita referente à prestação de serviços é registrada no momento em que o serviço foi efetivamente prestado,
regido por contrato de prestação de serviços entre as partes.
NOTA 06 - CONSUMIDORES, PERMISSIONÁRIAS E CONCESSIONÁRIAS
VALORES CORRENTES
CORRENTE A
VENCER CORRENTE VENCIDA 2017 2016 SALDO SALDO
D E S C R I Ç Ã O Até 60 dias Mais de 60
dias Até 90 dias
De 91 a
180 dias
De 181 a
360 dias
Mais de
360 dias
Negocia-
das
Provisão p/
Devedores
Duvidosos
Provisão p/
Devedores
Duvidosos
2017 2016
Fornecimento de Energia 4.109,03 - 1.428,91 163,77 221,57 544,37 331,27 (753,03) (213,11) 6.018,31 5.522,23
Residencial 1.693,86 - 670,47 40,46 47,08 141,28 30,13 (287,76) (254,60) 2.335,52 2.063,55
Industrial 111,24 - 409,19 85,27 79,70 310,77 259,93 (355,27) (7,88) 900,83 695,86
Comercial 391,04 - 217,52 19,66 49,27 23,36 41,21 (98,36) (58,91) 643,70 555,06
Rural 93,82 - 26,21 5,16 19,14 0,67 - (0,89) (0,60) 144,11 112,48
Poderes Públicos 31,24 - - - 0,24 0,45 - (0,55) - 31,38 23,40
Iluminação Pública - - - - - - - - - - -
Serviço Público 13,63 - 7,31 - - 10,01 - (10,20) - 20,75 32,10
Taxado 14,76 - 8,98 2,38 3,21 4,90 - - - 34,23 26,16
Outros 345,93 89,23 10,84 22,93 52,93 - - 521,86 461,68
Fornecimento Não Faturado 1.717,20 - - - - - - - 1.717,20 1.551,94
Total 4.412,72 - 1.428,91 163,77 221,57 544,37 331,27 (753,03) (321,99) 6.349,58 5.522,23
A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os principais critérios a seguir elencados: 1) Análise criteriosa das Contas a Receber para casos específicos; 2) Casos normais, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, sendo:
a) Residenciais vencidos a mais de 90 dias; b) Comerciais vencidos a mais de 180 dias; e c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública vencidos a mais de 360 dias.
Neste exercício houve aumento da PCLD na ordem de R$ 431,04 (Reais/mil), decorrente, principalmente, da classe residencial e Comercial.
102
103
NOTA 07 – IMOBILIZADO
Ativo Imobilizado em Serviço - R$
Mil
Valor Bruto
em
31/12/2016
Adições (A) Baixas (B) Transferência
(C) Reavaliação
Valor bruto
em
31/12/2017
Adições
Liquidas
(A)+(B)+(C)
Depreciação
Acumulada
Valor Liquido
em 31/12/2017
Valor Liquido
em 31/12/2016
Transmissão - - - - - - - - - -
Terrenos - - - - - - - - - -
Edificações, obras civis e benfeitorias - - - - - - - - - -
Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - -
Veículos - - - - - - - - - -
Móveis e utensílios - - - - - - - - - -
Distribuição 25.215,28 2.203,61 (911,80) - 19.705,23 46.212,32 1.291,81 (15.679,25) 30.533,07 16.018,91
Terrenos 15,00 - - - - 15,00 - - 15,00 15,00
Edificações, obras civis e benfeitorias 203,17 - - - - 203,17 - (64,66) 138,51 145,28
Máquinas e equipamentos 24.150,53 2.163,79 (884,18) - 19.705,23 45.135,37 1.279,61 (14.927,32) 30.208,05 15.655,41
Veículos 831,70 39,82 (27,50) - - 844,02 12,32 (676,62) 167,40 198,36
Móveis e utensílios 14,88 - (0,12) - - 14,76 (0,12) (10,65) 4,11 4,86
Administração 2.058,47 60,97 (4,15) - - 2.115,29 56,82 (702,44) 1.412,85 1.438,42
Terrenos 460,22 - - - - 460,22 - - 460,22 460,22
Edificações, obras civis e benfeitorias 983,59 - - - - 983,59 - (323,93) 659,66 692,60
Máquinas e equipamentos 412,24 60,97 (0,69) - - 472,52 60,28 (259,21) 213,31 185,52
Veículos 82,79 - - - - 82,79 - (54,26) 28,53 40,36
Móveis e utensílios 119,63 - (3,46) - - 116,17 (3,46) (65,04) 51,13 59,72
Comercialização - - - - - - - - - -
Terrenos - - - - - - - - - -
Edificações, obras civis e benfeitorias - - - - - - - - - -
Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - -
Veículos - - - - - - - - - -
Móveis e utensílios - - - - - - - - - -
Subtotal 27.273,75 2.264,58 (915,95) - 19.705,23 48.327,61 1.348,63 (16.381,69) 31.945,92 17.457,33
104
Ativo Imobilizado em Curso - R$ Mil Valor Bruto
em 31/12/2016 Adições (A) Baixas (B)
Transferência
(C) Reavaliação
Valor bruto
em
31/12/2017
Adições
Liquidas
(A)+(B)-(C)
Amortização
Acumulada
Valor
Liquido em
31/12/2017
Valor Liquido
em 31/12/2016
Distribuição 1.469,25 4.422,36
(4.906,51) - - 985,10 (484,15) - 985,10 1.469,25
Máquinas e equipamentos 744,53 1.651,96
(2.294,87) - - 101,62 (642,91) - 101,62 744,53
Outros 724,72 2.770,40
(2.611,64) - - 883,48 158,76 - 883,48 724,72
Administração - - - - - - - - - -
Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
Comercialização - - - - - - - - - -
Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
Subtotal 1.469,25 4.422,36
(4.906,51) - - 985,10 (484,15) - 985,10 1.469,25
Total do Ativo Imobilizado 28.743,00 6.686,94
(5.822,46) - 19.705,23 49.312,71 864,48 (16.381,69) 32.931,02 18.926,58
105
A composição do intangível é como segue:
Intangivel - R$ Mil Valor Bruto
em 31/12/2016 Adições (A) Baixas (B)
Transferencia
(C) Reavaliação
Valor bruto
em 31/12/2017
Adições
Liquidas
(A)+(B)-(C)
Amortização
Acumulada
Valor Liquido
em 31/12/2017
Valor Liquido
em 31/12/2016
Ativo Intangível em Serviço
Transmissão - - - - - - - - - -
Servidões - - - - - - - - - -
Softw ares - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
Distribuição 92,01 - - - - 92,01 - 86,56 5,45 5,45
Softw ares 86,56 - - - - 86,56 - 86,56 - -
Outros 5,45 - - - 5,45 - - 5,45 5,45
Administração 10,74 - - - - 10,74 - 10,74 - 0,72
Softw ares - - - - - - - - - -
Outros 10,74 - - - - 10,74 - 10,74 - 0,72
Comercialização - - - - - - - - - -
Softw ares - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
Subtotal 102,75 - - - - 102,75 - 97,30 5,45 6,17
106
A composição da conta Máquinas e Equipamentos da atividade de Distribuição é como segue:
Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil Valor Bruto
em 31/12/2016 Adições (A) Baixas (B)
Transferencia
(C) Reavaliação
Valor bruto em
31/12/2017
Adições Liquidas
(A)-(B)-(C)
AIS Bruto 24.150,52 2.163,79 884,18 - (19.705,23) 45.135,36 1.279,61
Transformador de Distribuição 2.810,22 486,16 359,85 - (3.480,93) 6.417,46 126,31
Medidor 1.359,31 250,36 217,17 - (1.589,23) 2.981,73 33,19
Redes Baixa Tensão ( < 2,3 kV) - - - - - - -
Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV) - - - - - - -
Redes Alta Tensão (69 kV) - - - - - - -
Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV) - - - - - - -
Redes Alta Tensão ( >= 230 kV) - - - - - - -
Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV) - - - - - - -
Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV) - - - - - - -
Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV) - - - - - - -
Subestações Alta Tensão (primário >= a 230 kV) - - - - - - -
Demais Máquinas e Equipamentos 19.980,99 1.427,27 307,16 - (14.635,07) 35.736,17 1.120,11
107
2017 2016
Taxas Anuais médias de
depreciação % Bruto
Depreciação e
Amortização
Acumulada
Valor Liquido Valor Liquido
Em serviço
Geração - - - - -
Custo histórico - - - - -
Correção monetária especial - - - - -
Reavaliação - - - - -
Transmissão - - - - -
Custo histórico - - - - -
Correção monetária especial - - - - -
Reavaliação - - - - -
Distribuição 4,08 46.212,32 15.679,25 30.533,07 16.018,91
Custo histórico 2,70 22.740,05 6.729,36 16.010,69 15.002,78
Correção monetária especial - - - - -
Reavaliação 1,38 23.472,27 8.949,89 14.522,38 1.016,13
Administração 3,90 2.115,28 702,44 1.412,84 1.438,43
Custo histórico 3,90 2.115,28 702,44 1.412,84 1.438,43
Correção monetária especial - - - - -
Reavaliação - - - - -
Comercialização - - - - -
Custo histórico - - - - -
Correção monetária especial - - - - -
Reavaliação - - - - -
108
A composição das adições do exercício, por tipo de gastos capitalizado, é como segue:
Adições do Ativo Imobilizado em
Curso - R$ Mil
Material/
Equipament
o
Serviços de
Terceiro
Mão de obra
própria
Juros
Capitalizado
s
Depreciação
/Amortizaçã
o
Outros
Gastos Total
Terrenos - - - - - - -
Reservatórios, Barragens e Adutoras - - - - - - -
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias - - - - - - -
Máquinas e Equipamentos 83,07 1,46 17,06 - - - 101,59
Móveis e Utensílios - - - - - - -
A Ratear - - - - - - -
Desenvolvimento de Projetos - 45,29 - - - - 45,29
Transformação, Fabricação e Reparo 1,99 - - - - - 1,99
Materiais - - - - - - -
Material em Depósito 746,65 - - - - - 746,65
Compras em Andamento - - - - - - -
Adiantamentos a Fornecedores - - - - - - -
Depósitos Judiciais - - - - - - -
Outros - Veículos 82,98 6,58 - - - - 89,56
Total das Adições 914,69 53,33 17,06 - - - 985,08
As principais taxas anuais de depreciação por macro atividade, de acordo com a Resolução ANEEL nº 674 de 2015, são as seguintes:
Taxas Anuais de
Depreciação
Transmissão
Condutor do sistema -
Equipamento geral -
Estrutura do sistema -
Religadores -
Distribuição
Barra de capacitores 6,67
Chave de distribuição 6,67
Condutor do sistema 3,57
Estrutura do sistema 3,57
Regulador de tensão 4,35
Transformador 4,00
Administração central -
Veículos 14,29
Edificações 3,33
Equipamentos Geral 6,25
Equipamento Geral de Informática 16,67
Software 20,00
Urbanização e Benfeitorias 3,33
Comercialização -
Descrever os grupos relevantes.....) -
De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto n°. 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica são vinculados a estes serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador.
109
O ato normativo que regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concede autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto das alienações seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na permissão. As dez principais adições (pelo critério de valor) ao imobilizado em serviço no exercício foram:
Descrição do Bem Em R$ Mil
1- Poste Circular 10 x 300 R$ 204,22
2- Trafo Distribuição 75KVA Trif. R$ 174,65
3- Medidor Eletronico Monofásico R$ 139,07
4- Cabo Alum. Quadruplex 70MM2 R$ 130,52
5- Poste Circular 10 x 600 R$ 128,91
6- Trafo Distribuição 112,5KVA Trif. R$ 115,09
7- Cabo Alum. 336,4CA R$ 104,75
8- Trafo Distribuição 112,5 KVA Trif. R$ 98,36
9- Cabo Alum. Quadruplex 50MM2 R$ 76,13
10- Medidor Eletrônico Trifásico R$ 73,12 As dez principais baixas (pelo critério de valor) do imobilizado em serviço no exercício foram:
Descrição do Bem Em R$ Mil
1- Trafo Distribuição 112,5 KVA Trif. R$ 91,71
2- Trafo Distribuição 45 KVA Trif. R$ 51,69
3- Medidor Eletromecânico Mono R$ 44,76
4- Medidor Eletromecânico Trif. R$ 30,24
5- Veículo Saveiro 1.6 R$ 27,50
6- Poste Circular 10 x 150 R$ 22,68
7- Cabo de Cobre NU 25 MM2 R$ 13,17
8- Cabo Alum. Quadruplex 50MM2 R$ 10,83
9- Poste Circular 9 x 300 R$ 7,09
10- Chave Faca 25KV 300A R$ 4,70 NOTA 08 – ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS SETORIAIS
O Acordo Geral do Setor Elétrico, assinado em 2001, e a nova regulamentação do Setor de Energia Elétrica implicaram na constituição de diversos ativos e passivos financeiros setoriais, bem como no diferimento dos impostos federais incidentes sobre parte desses ativos e passivos (são quitados à medida que os ativos e passivos são recebidos e/ou pagos). a) Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A”
Os itens da Parcela “A” são definidos como sendo o somatório das diferenças, positivas ou
negativas, no período de 28/09/2015 a 27/09/2016, entre os valores dos custos não
gerenciáveis apresentados na base de cálculo para a determinação doúltimo reajuste
110
tarifário anual e os desembolsos efetivamente ocorridos no período. A recuperação da
Parcela “A” foi iniciada em setembro de 2015, logo após o final da vigência do IRT.
Os créditos da Parcela “A” são atualizados pela variação da SELIC até o mês efetivo da sua compensação, não havendo limite de prazo para sua realização. À medida que os valores da Parcela “A” são recebidos na tarifa, a CERGAL transfere o valor correspondente registrado no ativo para o resultado: b) Demais ativos e passivos financeiros setoriais
i) Programas sociais e governamentais
A Empresa, consciente de sua atuação socialmente responsável, prioriza sua participação em programas e ações governamentais, adotando iniciativas voltadas ao aperfeiçoamento de políticas públicas na área social.
ii) Quota parte de energia nuclear A CERGAL, por ter um mercado anual inferior a 500 GW, não participa da obrigatoriedade da quota parte de energia nuclear.
iii) Neutralidade da Parcela A
Trata-se do valor referente a uma inconsistência da metodologia de cálculo do reajuste tarifário em anos anteriores conforme contratos de concessão vigentes, que gerou em tarifa superior à devida, uma vez que não foi assegurada a neutralidade dos itens dos custos não gerenciáveis da Parcela A.
iv) Sobrecontratação O Decreto n° 5.163, de 30 de julho de 2004, em seu art. 38, determina que no repasse dos custos de aquisição de energia elétrica às tarifas dos consumidores finais, a ANEEL deverá considerar até 103% do montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento do agente de distribuição. Este repasse foi regulamentado pela Resolução ANEEL n° 255, de 6 de março de 2007.
v) Diferimento ou Ressarcimento de reposição tarifária: No presente ciclo de revisão tarifaria, a CERGAL não teve diferimento ou ressarcimento de reposição tarifaria.
111
A movimentação das contas de Ativos Financeiros Setoriais, bem como a abertura do saldo é a seguinte:
Ativos Financeiros Setoriais - R$ Mil Saldo em
31/12/16 Adição Amortização Remuneração
Transf-
erencias
Saldo em
31/12/17
Valores em
Amortizacao
Valores em
Constituição Circulante
Não
Circulante
CVA Ativa - - - - - - - - - -
Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - - - - - -
Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - -
CDE - - - - - - - - - -
CFURH - - - - - - - - - -
Demais Ativos Financeiros Setoriais 495,54 862,50 539,20 (26,34) 84,95 707,55 408,44 - 707,55 -
Majoração PIS/Cofins 300,53 612,66 504,75 - - 408,44 408,44 - 408,44 -
Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - - - - - -
Neutralidade da Parcela A 195,01 249,84 34,45 (26,34) 84,95 299,11 - - 299,11 -
Diferimento de Reposição na RTP - - - - - - - - - -
Outros - - - - - - - - - -
(-) Provisão p/ Redução ao Valor Recup. - - - - - - - - - -
Total Ativos Financeiros Setoriais 495,54 862,50 539,20 (26,34) 84,95 707,55 408,44 - 707,55 -
112
A movimentação das contas de Passivos Financeiros Setoriais, bem como a abertura do saldo é a seguinte:
Passivos Financeiros Setoriais - R$ Mil Saldo em
31/12/2016 Adição Amortização Remuneração
Trans-
ferências
Saldo em
31/12/2017
Valores em
Amortização
Valores em
Constituição Circulante
Não Circulante
CVA Ativa - - - - - - - - - -
Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - - - - - -
Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - -
Proinfa - - - - - - - - - -
Transporte Rede Básica - - - - - - - - - -
Transporte de Energia - Itaipu - - - - - - - - - -
ESS - - - - - - - - - -
CDE - - - - - - - - - -
CFURH - - - - - - - - - -
Demais Passivos Financeiros Setoriais (1.526,99) (127,71) 1.541,36 - 66,77 (46,57) (46,57) - (46,57) -
Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - -
Programas Sociais Governamentais - - - - - - - - - -
Neutralidade da Parcela A (210,76) (127,71) 211,83 - 106,65 (19,99) (19,99) - (19,99) -
Bolha Financeira RTP 2013/2012 CP - - - - - - - - - -
Outros - Bandeiras Tarifárias (1.316,23) - 1.329,52 - (39,87) (26,58) (26,58) - (26,58) -
Bolha Financeira RTP 2013/2012 LP - - - - - - - - - -
Total Passivos Financeiros Setoriais (1.526,99) (127,71) 1.541,36 - 66,77 (46,57) (46,57) - (46,57) -
113
NOTA 09 – PROVISÕES PARA LITÍGIOS
R$ Mil Trabalhistas Cíveis Fiscais Ambientais Rgulatórios Outros Total
Saldos em 31/12/2016 4,80 123,98 752,00 - - - 880,78
Constituição - 119,12 - - - - 119,12
Baixas/reversão (16,40) - - - - - (16,40)
Atualização - - - - - - -
Saldos em 31/12/2017 (11,60) 243,10 752,00 - - - 983,50
NOTA 10 – OBRIGAÇÕES VINCULADAS À PERMISSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA
ELÉTRICA
São obrigações vinculadas à Permissão do Serviço Público de Energia Elétrica e representam os valores
da União, dos Estados, dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a
qualquer retorno a favor do doador e às Subvenções destinadas a investimentos no Serviço Público de
Energia Elétrica na Atividade de Distribuição. Segue a composição dessas obrigações:
Obrigações Especiais - R$ Mil
Valor
Bruto em
31/12/2016
Adições
(a)
Valor Bruto
em 31/12/2017
Adições
Liquidas
(a)-(b)+(c)
Amortiz
ação
Acum.
Valor
Liquido em
31/12/2017
Em serviço 533,94 164,93 698,87 164,93 (28,87) 670,00
Participação da União, Estados e Municípios - - - - - -
Participação Financeira do Consumidor 85,51 - 85,51 - (5,56) 79,95
Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido 448,43 164,93 613,36 164,93 (23,31) 590,05
Programa de Eficiência Energética – PEE - - - - - -
Pesquisa e Desenvolvimento - - - - - -
Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - - -
Outros - 330,91 330,91 330,91 - 330,91
Ultrapassagem de demanda - 112,89 112,89 112,89 - 112,89
Excedente de reativos - 218,02 218,02 218,02 - 218,02
Diferença das perdas regulatórias - - - - - -
Outros - - - - - -
(-) Amortização Acumulada – AIS (13,75) (15,12) (28,87) (15,12) - (28,87)
Participação da União, Estados e Municípios - - - - - -
Participação Financeira do Consumidor (2,25) (3,31) (5,56) (3,31) - (5,56)
Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido (11,50) (11,81) (23,31) (11,81) - (23,31)
Programa de Eficiência Energética – PEE - - - - - -
Pesquisa e Desenvolvimento - - - - - -
Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - - -
Outros - (12,81) (12,81) (12,81) - (12,81)
Ultrapassagem de demanda - (4,37) (4,37) (4,37) - (4,37)
Excedente de reativos - (8,44) (8,44) (8,44) - (8,44)
Diferença das perdas regulatórias - - - - - -
Outros - - - - - -
Total 520,19 467,91 988,10 467,91 (28,87) 988,10
114
Obrigações Especiais - R$ Mil
Valor Bruto
em
31/12/2016
Adições
(a) Baixas (b)
Valor Bruto
em
31/12/2017
Adições
Liquidas
(a)-(b)+(c)
Amortiz
ação
Acum.
Valor
Liquido em
31/12/2017
Em Curso - - - - - - -
Participação da União, Estados e Municípios - - - - - - -
Participação Financeira do Consumidor - - - - - - -
Doações e Subv. a Invest. no Serviço
Concedido - - - - - - -
Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - - - -
Pesquisa e Desenvolvimento - - - - - - -
Universalização Serv. Púb. de Energia
Elétrica - - - - - - -
Valores Pendentes de Recebimento - - - - - - -
Valores Não Aplicados - - - - - - -
Outros 330,91 116,54 330,91 116,54 (214,37) - 116,54
Ultrapassagem de demanda 112,89 56,04 112,89 56,04 (56,85) - 56,04
Excedente de reativos 218,02 60,50 218,02 60,50 (157,52) - 60,50
Diferença das perdas regulatórias - - - - - - -
Outros - - - - - - -
Total 330,91 116,54 330,91 116,54 (214,37) - 116,54
As principais adições (pelo critério de valor) de obrigações especiais no exercício foram:
Descrição do Bem Em R$ Mil
1 - Trafo de Distribuição 75KVA Trifásico 36,98
2 - Poste Circular Concreto 10 x 300 29,04
3 - Cabo de Alumínio Multiplex 70MM2 25,30
4 - Poste Circular Concreto 10 x 600 22,38
5 - Cabo de Cobre NU 25MM 16,10
6 - Cabo de Cobre NU 35MM 14,98
7 - Poste Circular Concreto 11 x 600 9,49
8 - Cabo Alumínio CA 2 AWG s/ Alma Aço 5,91
9 - Poste Circular Concreto 11 x 300 4,75
Não foram efetuadas baixas nas obrigações especiais no exercício de 2017.
115
NOTA 11 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social: O Capital Social em 31 de dezembro de 2017 representa R$ 6.196,68 mil. À quantidade de cotas varia de acordo com o ingresso ou saídas dos associados, sendo distribuídos em 26.978 associados. Cada cota parte tem o valor de R$ 1,00 cada conforme disposto no estatuto social. Elencamos os diretores do conselho de Administração.
Números de ações
Preferenciais
Acionistas Ordinárias
% A % B % Total %
GELSON JOSÉ BENTO 1,00 - 0,0038 - - - 0,0038
THIAGO NUNES GOULART 1,00 - 0,0038 - - - 0,0038
ITAMAR DE SOUZA 1,00 - 0,0038 - - - 0,0038
ADRIANO CARDOSO MARTINS 1,00 - 0,0038 - - - 0,0038
JORGE LUIZ COSTA 1,00 - 0,0038 - - - 0,0038
CLAUDEMIR CARDOSO ZEFERINO 1,00 - 0,0038 - - - 0,0038
GILBERTO NUNES TEODORO 1,00 - 0,0038 - - - 0,0038
DILMA ANTUNES 1,00 - 0,0038 - - - 0,0038
JULIANA NUNES LOCKS 1,00 - 0,0038 - - - 0,0038
ZILMA DE FARIAS PASSARELA 1,00 - 0,0038 - - - 0,0038
THAIS DE OLIVEIRA 1,00 - 0,0038 - - - 0,0038
DEMAIS ASSOCIADOS 26.967,00 - 99,9578 - - - 99,9578
Total 26.978,00 - 100,00 - - - 100,0000
Reserva Legal: de caráter indivisível para distribuição entre os associados, é de constituição obrigatória (Fundo de Reserva) nos termos da Lei nº 5.764/71. Tem como base a destinação de 10% das sobras do exercício social, de eventuais destinações a critério da Assembleia Geral e se destina a cobertura de perdas decorrentes dos atos cooperativos e não cooperativos. Reserva de Assistência Técnica, Educacional e Social: de caráter indivisível para distribuição entre associados, é de constituição obrigatória nos termos da Lei nº 5.764/71. Tem como base a destinação de 5% das sobras líquidas do exercício social e pelo resultado das operações com terceiros, destinando-se a cobertura de gastos com assistência técnica, educacional e social dos associados e seus dependentes, assim como de seus colaboradores. Reserva de Ampliação, Manutenção e Melhoria: é constituído estatutariamente por 35% das sobras líquidas do exercício social, de eventuais destinações da Assembleia Geral e se destina a cobrir investimentos e/ou despesas de manutenção e ampliação das redes de distribuição.
116
Sobras a Disposição da Assembleia Geral Ordinária: são as sobras liquidas das destinações das reservas acrescidas as suas reversões. Ficam à disposição da Assembleia Geral Ordinária para deliberação quanto a sua destinação, conforme demonstrado no quadro a seguir: Reservas de lucros:
2017 2016
Resultado do Exercício (Societárias) 733,19 205,47
Destinações
FATES 62,43 10,81
Reserva legal 70,61 10,91
Reserva de Manutenção, Ampliação e Melhoria 247,12 75,66
Total 353,03 108,09
NOTA 12 – RECEITA OPERACIONAL BRUTA
N° de Consumidores MWh Mil R$ Mil
Receita Bruta 2017 2016 2017 2016 2017 2016
Fornecimento - Faturado 17.468 17.160 64,38 63,50 33.889,23 32.299,53
Residencial 16.055 15.769 32,20 31,51 17.507,04 16.204,79
Industrial 184 177 17,87 17,65 9.282,98 9.311,92
Comercial 674 677 7,44 7,34 4.372,37 4.140,27
Rural 501 482 2,50 2,53 936,02 907,68
Poder público 41 42 0,68 0,82 392,02 443,58
Iluminação pública 4 4 3,30 3,28 1.195,99 1.108,38
Serviço público 9 9 0,39 0,37 202,81 182,91
Suprimento Faturado - - - - - -
Uso da Rede Elétrica de Distribuição Faturado - - - - 165,26 (21,56)
Consumidores Cativos
Consumidores Livres
Encargos de conexão de agentes de geração
Permissionárias 165,26 -21,56
Uso da Rede Elétrica de Transmissão Faturado - - - - - -
(-) Transferências - - - - (106,85) (63,06)
(-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Ultrapassagem
Demanda -49,60 -32,02
(-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Excedente de
Reativos -57,25 -31,04
(-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Difer. Perdas - -
Regulatórias - - - - 2.230,55 1.994,17
Fornecimento/Suprimento/Rede Elétrica - Não
faturado - - - - 2.230,55 1.994,17
Constituição e Amortiz. - CVA Ativa e Passiva 291,77 -29,11
Constituição e Amortiz. - RTP Diferimento ou
Devolução
Constituição e Amortiz. - Demais Ativos e Passivos
Financeiros Setoriais 1.280,65 1.479,23
IFRS 0,00 0,00
Serviços Cobráveis 658,13 544,05
Subvenções vinculadas ao serviço concedido
Total 17.468 17.160 64,38 63,50 36.178,19 34.209,08
117
NOTA 13 – PESSOAL E ADMINISTRADORES
Pessoal e Administradores 2017 2016
Pessoal 7.839,13 7.457,18
Remuneração 4.514,73 4.489,73
Encargos 1.697,83 1.556,02
Despesas rescisórias 138,67 124,80
Outros benefícios - Corrente 1.029,15 1.437,37
(-) Créditos de tributos recuperáveis - -
Outros 458,75 (150,74)
Administradores 364,47 343,75
Honorários e encargos (Diretoria e Conselho) 341,10 303,12
Benefícios dos administradores 23,37 40,63
Total 8.203,60 7.800,93
NOTA 14 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO SEGREGADO POR ATIVIDADE
Sendo a CERGAL uma Permissionária Distribuidora de Energia Elétrica, com uma só atividade concedida, está dispensada da publicação de Demonstrações do Resultado do Exercício segregado por atividade.
NOTA 15 – REVISÃO E REAJUSTE TARIFÁRIO REVISÃO TARIFÁRIA PERIÓDICA O contrato de Permissão nº 16/2008, que regula a exploração dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica na área de permissão da CERGAL define a data de 28 de setembro de 2012 como a data em que deverá ser processada a primeira revisão tarifária periódica. Contudo, pela ausência de metodologia em tempo hábil para a realização do 1CRTP, foi editada a Resolução Normativa nº 471, de 20 de dezembro de 2011, onde foram estabelecidos os procedimentos a serem adotados nos processos de revisão tarifária das concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica, a título provisório, até a publicação das correspondentes metodologias. Nesse sentido, foi emitida a Nota Técnica nº 329/2012-SER/ANEEL, de 17 de setembro de 2012, propondo a prorrogação da vigência das tarifas de fornecimento de energia elétrica da CERGAL, constantes da Resolução Homologatória nº 1.206/, de 20 de setembro de 2011, até o processamento definitivo da revisão tarifária periódica da permissionária. Com o estabelecimento da metodologia do 1CRTP das Permissionárias em 05 de março de 2013, considerados os aperfeiçoamentos metodológicos determinados na deliberação da Diretoria da ANEEL na 21ª Reunião Ordinária realizada em 11 de junho de 2013, é processada a 1CRTP da CERGAL com data de competência correspondente a 28 de setembro de 2012. As tarifas determinadas serão utilizadas como referencial para a apuração de diferenças positivas ou negativas em relação às tarifas efetivamente praticadas desde aquela data, cabendo a aplicação de eventuais ajustes nos processos tarifários ordinários que forem realizados futuramente.
118
Para a segunda Revisão Tarifária Periódica – RTP, a permissionária adotou a metodologia estabelecida no Submódulo 8.4, revisão 1.0 e no Submódulo 8.2, revisão 2,0 dos Procedimentos de Regulação Tarifária – PRORET, ambos com data de vigência de 28/03/2016 e aprovados pela Resolução Normativa nº 704/2016. A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL estabeleceu por meio da Resolução Homologatória nº 2.146, de 27 de setembro de 2016, as tarifas de fornecimento de energia elétrica e de uso dos sistemas de distribuição da CERGAL resultantes do processo de reajuste tarifário de 2016, cujo reajuste médio foi de 1,93% correspondente ao efeito médio a ser percebido pelos consumidores. REAJUSTE TARIFÁRIO ANUAL No reajuste anual, que ocorre entre as revisões tarifárias, as empresas distribuidoras de energia elaboram
os pleitos para reajuste das tarifas de energia elétrica, com base em fórmula definida no contrato de
concessão, que considera para os custos não gerenciáveis (Parcela A), as variações incorridas no período
entre reajustes e, para os custos gerenciáveis (Parcela B), a variação do IPCA, ajustado pela aplicação do
Fator X, conforme mencionado no parágrafo anterior.
A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL estabeleceu por meio da Resolução Homologatória nº 1966, de 24 de setembro de 2015, as tarifas de fornecimento de energia elétrica e de uso dos sistemas de distribuição da Outorgada resultantes do processo de reajuste tarifário de 2015, cujo reajuste médio foi de 21,83%, correspondendo a um efeito médio de 25,40% a ser percebido pelos consumidores. Em 28 de setembro de 2017, tempestivamente por meio do Ofício nº 11/2017, a Confederação Nacional das cooperativas de Infra-Estrutura-Infracoop solicitou à ANEEL suspender os efeitor tarifários aplicados às cooperativas listadas, até a conclusão definitiva da metodologia para cálculo da subvenção, objeto da Audiência Pública 35/2017. Assim, o Diretor-Geral, por entender presentes os requisitos necessários, concedeu, por meio do Despacho nº 363, de 2 de outubro de 2017, efeito suspensivo da Resolução nº 2.299, de 19 de setembro de 2017, que homologou o reajuste da Cergal, e, como consequência, informou sobre a continuidade da aplicação das tarifas homologadas em 2016. Na 38ª Reunião Pública Ordinária, realizada em 10 de outubro de 2017, a Diretoria Colegiada decidiu apreciar novamente os processos tarifários e prorrogar as tarifas da Cergal até 31 de outubro de 2017, conforme estabelecido na Resolução Homologatória nº 2.312, de 10 de outubro de 2017. A SGT, pela Nota Técnica nº 320/2017-SGT/ANEEL, de 24 de outubro de 2017, ao se considerarem os procedimentos, foi calculado o Reajuste Tarifário Anual – RTA da Cergal. O resultado desse cálculo conduz ao efeito médio nas tarifas a ser percebido pelos consumidores de 23,00%, sendo 24,05%, em média, para os consumidores conectados na alta tensão e de 22,65%, em média, para os conectados na baixa tensão.
119
RESUMO DA REVISÃO TARIFÁRIA (OU REAJUSTE TARIFÁRIO) Aplicando-se as metodologias definidas no Submódulo 8.5, versão 1.0 atualizado pela resolução 788/2017 e no Submódulo 8.2, versão 2.0, atualizado pela resolução 704/2016, o reajuste tarifário da permissionária é apresentado na tabela a seguir, onde são apresentados todos os itens da receita requerida da permissionária, outras receitas bem como os componentes financeiros e a receita verificada. As tarifas de aplicação constantes neste reajuste tarifário estarão em vigor no período de 1º de novembro de 2017 a 29 de setembro de 2018.
Parcela A
DRA DRP Part.
Encargos R$ 2.671.112,03 R$ 2.271.182,12 -1,45%
Taxa de Fisc. de Serviços de E.E. – TFSEE R$ 59.525,67 R$ 67.512,85 0,03%
Conta de Desenv. Energético – CDE R$ 2.075.462,80 R$ 1.716.990,87 -1,30%
Encargos Serv. Sist. - ESS e Energ. Reserv R$ - R$ - 0,00%
PROINFA R$ 536.123,56 R$ 486.678,40 -0,18%
P&D e Eficiência Energética R$ - R$ - 0,00%
ONS R$ - R$ - 0,00%
Transporte R$ 4.342.407,38 R$ 5.732.031,05 5,04%
Rede Básica R$ - R$ - 0,00%
Rede Básica Fronteira R$ - R$ - 0,00%
Conexão R$ - R$ - 0,00%
Uso do sistema de distribuição R$ 4.342.407,38 R$ 5.732.031,05 5,04%
Energia R$ 7.904.460,96 R$ 8.526.074,76 2,25%
Valor da Parcela A R$ 14.917.980,37 R$ 16.529.287,93 5,85%
Para composição da Parcela B foram considerados os seguintes componentes:
Parcela B
DRA DRP Part. Var.
Valor da Parcela B 12.648.758,65 14.506.069,70 6,74% 14,68%
R$ Part.
Total Financeiros R$ 370.192,57 1,33%
Repasse de PIS COFINS R$ 612.661,71 2,20%
Neutralidade Encargos Setoriais R$ 57.900,57 0,21%
Subvenção Baixa Densidade de Carga (R$ 260.495,03 ) -0,93%
Compensação DIC FIC (R$ 39.813,50) -0,14%
Retenção de Adic. de Bandeiras Tarifárias (R$ 61,19) 0,00%
121
NOTA 16 – CONCILIAÇÃO ENTRE BALANÇO REGULATÓRIO E SOCIETÁRIO
Para fins estatutários, a Outorgada seguiu a regulamentação societária para a contabilização e elaboração das Demonstrações Contábeis Societárias,
sendo que para fins regulatórios, a Outorgada seguiu a regulamentação regulatória, determinada pelo Órgão Regulador apresentada no Manual de
Contabilidade do Setor Elétrico. Dessa forma, uma vez que há diferenças entre as práticas societárias e regulatórias, faz-se necessária a apresentação da
reconciliação das informações apresentadas seguindo as práticas regulatórias com as informações apresentadas seguindo as práticas societárias,
conforme segue:
NOTA
Regulatório Ajustes Societário Regulatório Ajustes Societário
CIRCULANTE 9.517,71 0,00 9.517,71 8.943,07 0,00 8.943,07
Caixa e bancos 570,89 0,00 570,89 212,94 0,00 212,94
Aplicações financeiras 1.041,87 0,00 1.041,87 1.746,04 0,00 1.746,04
Consumidores de energia a receber 7.102,61 0,00 7.102,61 5.844,22 0,00 5.844,22
Provisão para créditos de liquidação duvidosa -753,03 0,00 -753,03 -321,99 0,00 -321,99
Impostos a recuperar 321,47 0,00 321,47 307,88 0,00 307,88
Estoques 173,26 0,00 173,26 138,06 0,00 138,06
Serviços em curso 75,40 0,00 75,40 274,59 0,00 274,59
Ativos Regulatorios 01 707,55 0,00 707,55 495,54 0,00 495,54
Despesas de exercícios seguintes 0,00 0,00 0,00 44,14 0,00 44,14
Outros créditos 277,69 0,00 277,69 201,65 0,00 201,65
NÃO CIRCULANTE 33.455,28 14.522,38 18.932,90 19.606,67 1.016,13 18.590,54
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 518,80 -6.836,16 7.354,96 673,92 -5.786,00 6.459,92
Impostos a recuperar 108,26 0,00 108,26 116,78 0,00 116,78
Serviços em curso 0,00 0,00 0,00 151,39 0,00 151,39
Ativo indenizado (Permissão) 02 0,00 -6.836,16 6.836,16 0,00 -5.786,01 5.786,01
Outros créditos 410,54 0,00 410,54 405,75 0,01 405,74
IMOBILIZADO 03 32.931,02 31.193,16 1.737,86 18.926,58 17.124,66 1.801,92
INTANGIVEL 5,46 -9.834,62 9.840,08 6,17 -10.322,53 10.328,70
TOTAL DO ATIVO 42.972,99 14.522,38 28.450,61 28.549,74 1.016,13 27.533,61
2017 2016
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO
(Valores expressos em milhares de Reais)
ATIVO
122
NOTA
Regulatório Ajustes Societário Regulatório Ajustes Societário
CIRCULANTE 5.536,23 0,00 5.536,23 5.532,59 0,00 5.532,59
Fornecedores 1.819,38 0,00 1.819,38 834,14 0,00 834,14
Salários e ordenados a pagar 758,46 0,00 758,46 542,56 0,00 542,56
Impostos, taxas e contribuições 1.335,75 0,00 1.335,75 906,00 0,00 906,00
Passivos regulatórios 01 46,57 0,00 46,57 1.526,99 0,00 1.526,99
Obrigações estimadas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Encargos setoriais 603,40 0,00 603,40 253,62 0,00 253,62
Pesquisa e desenv. e eficiência energética 302,11 0,00 302,11 693,04 0,00 693,04
Repasses a realizar 389,77 0,00 389,77 570,02 0,00 570,02
Provisão para litígios 4,80 0,00 4,80 9,66 0,00 9,66
Outros débitos 275,99 0,00 275,99 196,56 0,00 196,56
NÃO CIRCULANTE 1.980,38 0,00 1.980,38 1.731,91 0,00 1.731,91
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 1.980,38 0,00 1.980,38 1.731,91 0,00 1.731,91
Fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Provisões para contigências 123,74 0,00 123,74 119,12 0,00 119,12
Contigências fiscais 752,00 0,00 752,00 752,00 0,00 752,00
Passivos regulatórios 01 0,00 0,00 0,00 9,69 0,00 9,69
Obrigacoes vinculadas ao serviço publico 1.104,64 0,00 1.104,64 851,10 0,00 851,10
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 05 35.456,38 14.522,38 20.934,00 21.285,24 1.016,13 20.269,11
Capital social 6.196,68 0,00 6.196,68 6.186,58 0,00 6.186,58
Reserva legal 2.869,40 0,00 2.869,40 2.730,69 0,00 2.730,69
Reavaliação regulatório compulsória 14.522,38 14.522,38 0,00 1.016,13 1.016,13 0,00
Ajustes / Resultados regulatórios 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Fates 984,48 0,00 984,48 960,46 0,00 960,46
Fundo de manutenção 10.530,41 0,00 10.530,41 10.283,29 0,00 10.283,29
Sobras a disposição da AGO 353,03 0,00 353,03 108,09 0,00 108,09
TOTAL DO PASSIVO 42.972,99 14.522,38 28.450,61 28.549,74 1.016,13 27.533,61
BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO
2017 2016
PASSIVO
(Valores expressos em milhares de Reais)
123
NOTA 2017 2016
Regulatório Ajustes Societário Regulatório Ajustes Societário
INGRESSOS OPERACIONAIS 36.178,19 - 36.178,19 34.209,10 - 34.209,10
Fornecimento de energia 15.713,17 - 15.713,17 12.926,29 - 12.926,29
Uso do sistema de distribuição 18.234,47 - 18.234,47 19.288,64 - 19.288,64
Ativos e passivos regulatórios 1.572,42 - 1.572,42 1.450,12 - 1.450,12
Outras receitas operacionais 658,13 - 658,13 544,05 - 544,05
DEDUÇÕES DOS INGRESSOS (10.360,46) - (10.360,46) (10.802,36) - (10.802,36)
Tributos e contribuições sobre a receita (7.032,99) - (7.032,99) (6.755,88) - (6.755,88)
Encargos do consumidor (3.327,47) - (3.327,47) (4.046,48) - (4.046,48)
INGRESSOS LÍQUIDOS 25.817,73 - 25.817,73 23.406,74 - 23.406,74
CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA (25.781,51) (324,90) (25.456,61) (22.500,96) 1.062,64 (23.563,60)
Dispêndio com energia elétrica adquirida (12.925,78) - (12.925,78) (10.463,06) - (10.463,06)
Custo com energia elétrica (520,76) - (520,76) (450,30) - (450,30)
Encargo de Uso do Sistema de Transmissão e Distribuição 107,91 - 107,91 100,61 - 100,61
Custo de operação - -
Pessoal (inclui remuneração a administradores) (8.203,60) - (8.203,60) (7.800,93) - (7.800,93)
Material (494,07) - (494,07) (303,45) - (303,45)
Serviços de terceiros (1.372,31) - (1.372,31) (1.588,59) - (1.588,59)
Arrendamento e aluguéis (14,29) - (14,29) (12,27) - (12,27)
Tributos (26,53) - (26,53) (24,59) - (24,59)
Seguros (49,46) - (49,46) (50,52) - (50,52)
Doações, contribuições e subvenções (232,60) - (232,60) (226,88) - (226,88)
Provisão para Devedores Duvidosos (489,54) - (489,54) (326,26) - (326,26)
Reversão Provisão para Devedores Duvidosos - - - - - -
Depreciação e amortização (1.268,23) (324,90) (943,33) (1.015,23) (87,89) (927,34)
(-) Recuperação de Despesas 7,90 - 7,90 58,15 - 58,15
Outros (300,15) - (300,15) (397,64) 1.150,53 (1.548,17)
SOBRA BRUTA 36,22 (324,90) 361,12 905,78 1.062,64 (156,86)
OUTRAS DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS - - - - - -
Despesas com vendas - - - - - -
Despesas gerais e administrativas - - - - - -
Outras despesas operacionais - - - - - -
INGRESSOS (DISPÊNDIOS) FINANCEIROS 389,91 - 389,91 386,75 - 386,75
Dispêndios financeiros (131,47) - (131,47) (232,88) - (232,88)
Ingressos financeiros 521,38 - 521,38 619,63 - 619,63
SOBRAS ANTES DA CONTR. SOCIAL E IR 426,13 (324,90) 751,03 1.292,53 1.062,64 229,89
IMPOSTOS SOBRE ATO NÃO COOPERATIVO (17,84) - (17,84) (24,41) - (24,41)
Contribuição social (6,69) - (6,69) (9,15) - (9,15)
Imposto de renda (11,15) - (11,15) (15,26) - (15,26)
SOBRAS LÍQUIDAS DO EXERCÍCIO 06 408,29 (324,90) 733,19 1.268,12 1.062,64 205,48
PERÍODOS
DEMONSTRAÇÃO DAS SOBRAS DO EXERCÍCIO
(Valores expressos em milhares de Reais)
124
A seguir são detalhadas a natureza e explicações dos ajustes apresentados entre a contabilidade societária e a regulatória: [1] ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS Não existem ajustes referente aos Ativos Financeiros que são decorrentes da contabilização das Neutralidades da Parcela A que estão em formação, sendo que na contabilidade societária também estão sendo reconhecidos, quando da assinatura do aditivo do contrato de permissão. [2] ATIVOS FINANCEIROS DA PERMISSÃO Os ajustes dos Ativos Financeiros da Permissão são decorrentes de contabilização na contabilidade societária de expectativa de direito incondicional de receber caixa (indenização). Estes lançamentos na contabilidade societária foram realizados em atendimento ao disposto na ICPC 01 - Contratos de Concessão, mas que para fins de contabilidade regulatória tais práticas não são adotadas e desta forma, apresenta-se ajustes nesta conciliação de saldos contábeis societários e regulatórios. Nas demonstrações regulatórias esse valor faz parte do ativo imobilizado. [3] IMOBILIZADO Os ajustes da Reavaliação Regulatória e Depreciação são decorrentes do laudo de avaliação do 2º ciclo de revisão tarifária periódica, atualizado e depreciado, não aceito na contabilidade societária. [4] RECEITA E CUSTO DE CONSTRUÇÃO (RESULTADO) Os ajustes são decorrentes da aplicação do conceito do ICPC 01 E OCPC 05, que, por se tratar de ativo imobilizado em curso que já é vinculado à Permissão, deve ser reconhecido pelo IFRS como RECEITA DE CONSTRUÇÃO, e, no mesmo instante, reconhecido o CUSTO DE CONSTRUÇÃO do Ativo Intangível da Permissão. [5] CONCILIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E SOBRAS (SOCIETÁRIA E REGULATÓRIA).
2017 2016
Saldos no início do exercício 1.016,13 32,61
Efeito dos ajustes entre contabilidade societária versus regulatória (1.048,74) (1.048,74)
Atualização do ativo financeiro da concessão (ICPC 01) 0,00 0,00
Ativos e passivos financeiros setoriais 0,00 (1.214,08)
Reavaliação regulatória compulsória 13.916,14 0,00
Realização reavaliação regulatória compulsória (409,89) 165,34
Efeitos IFRS - Outras Reservas de Capital 0,00 0,00
..... 0,00 0,00
Tributos sobre as diferenças de práticas contábeis 0,00 0,00
Saldos no fim do exercício 14.522,38 1.016,13
125
Os efeitos constatados a título de Reavaliação Regulatória Compulsória, referem-se a reversão da Reserva da Reavaliação Regulatória Compulsória, já que a mesma não é aceita pelas normas da Contabilidade Internacional, sendo revertida contra as contas correspondentes do Ativo Imobilizado em Serviço. Os ativos e passivos financeiros regulatórios foram todos registrados na contabilidade societária com a assinatura do aditivo do contrato de permissão. Com isso, estes valores não geram diferenças entre o patrimônio líquido da societária e regulatória. [6] CONCILIAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO SOCIETÁRIO E REGULATÓRIO.
2017 2016
Lucro (prejuízo) líquido conforme contabilidade societária 733,19 205,48
Efeito dos ajustes entre contabilidade societária versus
regulatória (324,90) 1.062,64
Atualização do ativo financeiro da concessão (ICPC 01) 0,00 0,00
Ativos e passivos financeiros setoriais 0,00 1.150,53
Reavaliação regulatória compulsória 0,00 0,00
Depreciação - reavaliação regulatória compulsória (324,90) (87,89)
Tributos sobre as diferenças de práticas contábeis 0,00 0,00
Lucro (prejuízo) líquido regulatório 408,29 1.268,12
Depreciação - Reavaliação Regulatória Compulsória: Trata-se da reversão das cotas de depreciação da reavaliação regulatória compulsória, realizadas no exercício de 2017, cujos efeitos não são reconhecidos na Contabilidade Societária. Ativos e passivos financeiros setoriais: Trata-se de valores regulatórios que anteriormente eram registrados somente na contabilidade regulatória. Com a assinatura do aditivo do contrato de permissão, estes valores também estão sendo registrados na contabilidade societária. Desta forma, com os ajustes destes valores entre regulatória e societária, houve diferença de R$ 1.150,53 mil em 2016.