127

Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6
Page 2: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

2 Relatório & Contas 2013

Relatório & Contas 2013 – portway - handling de portugal, s.a.

ÍNDICE

I. SÍNTESE DE INDICADORES II. ORGÃOS SOCIAIS III. RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

1. O MERCADO 2. VENDAS & MARKETING 3. RECURSOS HUMANOS 4. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA 5. INFRA-ESTRUTURAS, EQUIPAMENTOS DE HANDLING 6. SISTEMAS DE GESTÃO (QUALIDADE E AMBIENTE) 7. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES 8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 9. EVOLUÇÃO PREVISIVEL DA SOCIEDADE 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

IV. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS V. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E CERTIFICAÇÃO LEGAL

DAS CONTAS VI. PARECER DO AUDITOR EXTERNO

Page 3: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

3 Relatório & Contas 2013

Page 4: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

4 Relatório & Contas 2013

I. SÍNTESE DE INDICADORES

SÍNTESE DE INDICADORES (Euros)

Financeiros (Euros)

Volume de Negócios 61.770.896 59.714.732 3%

EBITDA (1) 9.302.662 7.054.131 32%

EBIT (2) 7.802.100 5.225.679 49%

Margem Operacional 13% 9% +4 pp

Resultado Líquido 5.583.638 3.750.042 49%

Valor Acrescentado Bruto 46.907.637 44.911.943 4%

Activo Líquido 31.858.715 29.325.758 9%

Capital Próprio 20.874.407 15.290.768 37%

Rentabilidade do Activo (ROA) 17,5% 12,8% +4 pp

Rentabilidade do Capital Próprio (ROE) 26,7% 24,5% +2 pp

Investimento 342.044 1.236.963 -72%

Autonomia Financeira 66% 52% +11 ppEstrutura do Capital Próprio - Artº 35º CSC (3) 123% 90% +33 pp

Pessoal

Trabalhadores no Activo (média FTE) (4) 1.738 1.764 -1%

Custos com Pessoal - inclui t rabalho temporário (5) 37.455.867 37.704.586 -1%

Custos de Pessoal por trabalhador (6) 21.551 21.374 1%

Proveitos por trabalhador (apenas handling) 36.132 33.599 8%

Valor Acrescentado Bruto per capita 26.989 25.460 6%Unidades de Tráfego por trabalhador (apenas handling) 10.200 9.242 10%

Actividade (valores)

Nº Voos Assistidos 51.314 49.681 3%

Nº Passageiros Assistidos (7) 13.782.822 12.872.189 7%

Nº Toneladas Movimentadas 61.216 60.863 1%

(1) EBITDA - Earning before interest, taxes, depreciations, amortizations

(2) EBIT - Earning before interest, taxes

(3) CSC - Código das Sociedades Comerciais

(4) FTE - Full-time Equivalent (em 2012 e 2013, estão incluidos 432 e 247 trabalhadores

temporários, respectivamente)

(5) incluí Eur 7,814,574 e Eur 4.162.551, respectivamente, referente a custos de trabalho

temporário em 2012 e 2013

(6) calculo inclui custo trabalho temporário

(7) incluí passageiros assistidos por outros handlers na área de passageiros (foram 553,466

e 628.404 em 2012 e 2013 respectivamente)

Unidades de tráfego:

Passageiros assistidos (embarcados e desembarcados)

100 Kgs de carga

20122013 ∆% 13/12

Page 5: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

5 Relatório & Contas 2013

Page 6: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

6 Relatório & Contas 2013

II. ORGÃOS SOCIAIS

Da esquerda para a direita:

Dra Pascale Albert-Lebrun (Vogal Conselho de Administração)

Dr. António Ferreira de Lemos (Presidente Conselho de Administração)

Dr. Luís Ribeiro (Vogal do Conselho de Administração)

Dr. José Manuel Santos (Vogal Conselho de Administração)

Page 7: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

7 Relatório & Contas 2013

ASSEMBLEIA-GERAL

José Luís Arnaut Duarte Presidente

Francisco Sebastian

Secretário

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

António Ferreira de Lemos Presidente

Pascale Albert-Lebrun

Administradora

Luís Ribeiro Administrador

José Manuel Dias dos Santos

Administrador

FISCAL ÚNICO

Pedro Roque SROC Unipessoal, Lda. nº 125 (Representada por Pedro Nuno Ramos Roque, ROC nº 828)

FISCAL ÚNICO SUPLENTE

Jaime Matos, Castanheira Guilherme e Martins da Silva, SROC, nº 167

(Representada por Jaime Abrantes da Silva Matos, ROC nº 556)

1. Os Órgãos Sociais iniciaram o mandato em 24-09-2012 para o triénio 2011-2013. 2. A Assembleia-Geral da portway reuniu em 20/03/2013 para apreciar e aprovar o Relatório

e Contas do Exercício 2012. 3. Em 27/03/2013 o Dr. Frederico Rangel renunciou ao seu mandato; as suas áreas de

competência (Jurídico e Contencioso, Qualidade e Ambiente, Safety/Security, Secretariado e Administrativa) passaram a ser desempenhadas igualmente pelo Dr. José Manuel Santos.

4. Em 17/09/2013 por Decisão de Acionista Única por escrito, foi deliberado designar a Sra. Pascale Frédérique Thouy Albert-Lebrun como Administradora para o remanescente do mandato em curso, 2011-2013; na mesma data foi igualmente deliberado nomear o Dr. José Luís Arnaut Duarte como Presidente da Mesa da Assembleia-Geral e o Dr. Francisco Sebastian, Secretário da Mesa da Assembleia-Geral.

5. Durante o exercício o Conselho de Administração realizou 22 (vinte e duas) reuniões ordinárias.

6. No decorrer do ano de 2014, o Dr. António Ferreira de Lemos – Presidente do Conselho de Administração (Relações com o Acionista e Representação da Sociedade e Estratégia), renunciou ao mandato em carta datada de18/02/2014.

Page 8: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

8 Relatório & Contas 2013

Page 9: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

9 Relatório & Contas 2013

III. RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O ano de 2013 ficará para sempre marcado na história da portway como o ano da

passagem da empresa do Sector Empresarial do estado para o Sector Privado, com

a aquisição da ANA,S.A. pela VINCI, em Setembro de 2013.

Também ao nível interno a empresa registou o melhor ano de sempre com um

EBITDA de 9,3 milhões de euros e um resultado líquido que ultrapassou os 5,5

milhões de euros.

Foi igualmente um ano de consolidação e melhoramento das relações sociais, com

os trabalhadores, os colaboradores temporários, bem como com os diversos

stakeholders.

Ainda que o principal cliente da portway tenha mantido a sua operação face ao

ano anterior, em termos globais assistiu-se, em 2013, ao recuperar do número de

movimentos das companhias aéreas assistidas, mais aviões (3,3%), mais carga por

via aérea (0,6%), e mais passageiros (6,8%).

Operacionalmente, face a 2012, a actividade da portway em 2013 pode ser

resumida, da seguinte forma:

a) Mais 1633 voos (51314 voos).

b) Mais 353 toneladas de carga (61216 tons.) – e mais 962 tons por camião

avião.

c) Mais 782619 passageiros (13.782.822 passageiros)

De referir o número record de turnarounds realizados pela portway, bem como o

número de passageiros assistidos, cuja contribuição da situação de operador único

em Faro ajudou a consolidar, embora tenha sido a Direção de Unidade de

Handling do Porto a principal contribuidora para o aumento do número de

passageiros.

Page 10: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

10 Relatório & Contas 2013

Salienta-se que os preços do handling (turnaround) são normalmente cobrados

pela tipologia de avião e serviços a ele prestados, sem relação directa com o

número de passageiros transportados, pelo que o benefício para a empresa

relacionado com o acréscimo de passageiros diz unicamente respeito às

actividades conexas de handling (cobrança de excessos de bagagem, de 2ª ou mais

malas, de alocação de lugares ou embarque prioritário, ou mesmo de vendas de

bilhetes).

De registar que todas as Unidades de Handling (LIS/OPO/FAO/FNC) terminaram

com resultados positivos (Beja está incluída operacionalmente dentro da Direção

de Unidade de Handling de Lisboa), contribuindo ainda para o reforço da

rentabilidade da atividade principal.

O regresso da portway à real estabilidade social nas suas relações com os

parceiros sociais e os trabalhadores foi um dos fatores de sucesso.

Em 2013 realizou-se mais trabalho com menos pessoal. O efectivo médio de

trabalhadores no activo decresceu 1%, tendo sido compensado por um acréscimo

de produtividade de 8 (oito) % (Placa e Passageiros) permitindo um ganho face

aos resultados de 2012 de cerca de 1,5 milhões de euros. Para além disso o

número de horas de trabalho suplementar baixou significativamente (mais de

1,6%) apesar do aumento do número de turnarounds.

A utilização de melhores horários e planeamento de recursos, aliado ao forte

controlo diário da operação e motivação dos nossos trabalhadores, foi

fundamental para alcançar estes resultados.

Assim, graças a um esforço de gestão a vários níveis na empresa foi possível

diminuir o total dos gastos com Pessoal em 0,7%, mesmo tendo pago em 2013

um vencimento salarial mensal a mais a cada trabalhador (subsídio de férias), tudo

comparado a 2012. Com a aquisição do grupo ANA pela VINCI, em Setembro de

2013, foi igualmente possível cessar de imediato a redução e suspensão de várias

Page 11: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

11 Relatório & Contas 2013

componentes salariais (redução de salários, congelamento das linhas de carreira,

de promoções), impostas pelo orçamento do estado ao Sector Empresarial Público.

O controlo dos custos com o pessoal (que representaram 69% dos gastos totais da

empresa) aliado a um decréscimo em 6,2% dos gastos em FSE. (cerca de 757 mil

euros), permitiram à portway alavancar um crescimento do volume de negócios

de 3% (alcançando 61.770.896 euros), para registar crescimentos do EBITDA e do

resultado liquido, francamente superiores, respectivamente de 37% para os

9.395.531 euros no caso do primeiro, e de 49% para os 5,583 milhões de euros,

no caso do segundo.

A rentabilidade do capital próprio (ROE) aumentou 2,2 pontos percentuais (pp)

tendo atingido 26,7%, enquanto o valor acrescentado bruto (VAB) aumentou 4%.

A autonomia financeira aumentou 11 pp

Há a registar positivamente um aumento dos rendimentos por trabalhador (8%),

bem como do valor acrescentado bruto per capita (6%), e também de mais 10%

nas Unidades de Tráfego por trabalhador,

O efectivo médio de trabalhadores no activo decresceu 1%.

Em 2013, a portway manteve-se como único operador em Faro, face à não

comunicação do vencedor do concurso lançado pelo INAC para a atribuição de

uma 2ª licença de handling. Simultaneamente, no final do ano, a portway

apresentou ao INAC o seu pedido de licenciamento para o Porto Santo, ao mesmo

tempo que aguarda a eventual liberalização do espaço aéreo nos Açores para aí se

instalar, assumindo a vontade de prestar aos seus clientes a cobertura da

totalidade dos aeroportos da rede ANA.

Pelo décimo ano consecutivo, a portway ganhou o prémio de Melhor Agente de

Handling de Carga Aérea, atribuído pela Revista “Transportes e Negócios”, após

votação dos profissionais do setor.

Page 12: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

12 Relatório & Contas 2013

Para além disso, no registo de On Time performance do seu maior cliente (Easyjet),

e a nível da comparação por países, a portway alcançou em 2013, 26 semanas em

1º Lugar.

De registar que a Escala do Funchal terminou o ano de 2013 sem qualquer atraso

de avião da sua responsabilidade, o que atesta bem a elevada performance da

mesma.

A portway manteve a sua certificação ambiental pela norma NP ISSO

144001:2004, assim como a certificação em Sistema de Qualidade, pela norma

ISSO 9001:2008.

Ao nível das Unidades de Handling, os resultados operacionais foram os seguintes

(não considerando passageiros assistidos em self-handling):

a) Lisboa

13.051 voos (mais 427 voos).

39682 tons. (mais 2263 tons).

3.226.938 passageiros (mais 204.712 passageiros)

b) Porto

13.946 voos (mais 241 voos).

19.314 tons. (menos 523 tons).

3.920.980 passageiros (mais 353.773 passageiros)

c) Faro

21.387 voos (mais 948 voos).

168 tons. (menos 2 tons).

5.845.966 passageiros(mais 324.528 passageiros)

d) Funchal

2.915 voos (menos 11 voos).

2.052 tons. (menos 1385 tons).

788.182 passageiros (mais 28.613 passageiros)

e) Beja

16 voos (mais 1 voo)

0 tons (igual valor)

Page 13: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

13 Relatório & Contas 2013

756 passageiros (menos 993 passageiros

De referir, que no final de Novembro de 2013, a Ryanair iniciou a sua operação em

Lisboa, com 4 voos diários, prevendo a mesma basear um avião em Abril de 2014,

tendo sempre como base a operação no T2.

Em resumo, 2013 foi um ano de resultados excecionais e que relevam a alta

performance da empresa, esperando que este despertar para um novo patamar de

operação e rentabilidade continue a crescer em 2014 e anos seguintes.

Page 14: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

14 Relatório & Contas 2013

1.O MERCADO

No ano de 2013, a indústria aeronáutica registou, de acordo com a IATA

(Associação Internacional do Transporte Aéreo) um aumento de 5,2% de

passageiros, num total de 3.1 biliões, um aumento de 4,8% no número de voos,

cerca de 33 milhões de voos (mais de 1 milhão em relação a 2012) e um aumento

de 1% nas toneladas de carga movimentadas, quando comparado com os registos

de 2012. Este aumento no transporte aéreo de carga marcou a recuperação de

consecutivos declínios nos anos anteriores. O crescimento global está ligado, de

acordo com a IATA, à melhoria dos resultados económicos verificados em 2013.

Nos Aeroportos Portugueses e seguindo a tendência do mercado Mundial (excepto

nas toneladas de carga), registaram-se em 2013, de acordo com a ANA

(Aeroportos de Portugal), e quando comparado com 2012, mais voos (2,3%), mais

passageiros (5,2%), e menos carga (2,1%).

A portway encerrou 2013 em consonância com a tendência do mercado Mundial

Assim e analisando a tabela e quadro seguinte, a quota de mercado global cresceu

1% quando comparado com 2012, num valor global (dos cinco aeroportos onde a

portway opera) de 39% da quota de mercado.

PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER

VOOS 13.051 58.117 12.624 57.831 13.946 15.246 13.706 15.203 21.387 0 20.412 0 2.915 7.419 2.924 7.088 16 19 15 0 51.314 80.799 49.681 79.428

QM 18% 82% 18% 82% 48% 52% 47% 53% 100% 0% 100% 0% 28% 72% 29% 71% 46% 54% 100% 0% 39% 61% 38% 62%

2012 2013 2012 2013 2012

Mercado Global

TOTALLisboa (LIS) Porto (OPO) Faro (FAO) Funchal (FNC) Beja (BYJ)

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013

Page 15: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

15 Relatório & Contas 2013

(fonte: estatística portway)

Analisando a tabela e quadro seguinte, a quota de mercado livre (sem contabilizar

a TAP e a SATA) manteve os registos de 2012, num valor global (dos cinco

aeroportos onde a portway opera) de 75% da quota de mercado livre. Este valor

está naturalmente influenciado, pela quota de mercado em Faro de 100%.

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

55.000

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012

Lisboa (LIS) Porto (OPO) Faro (FAO) Funchal (FNC) Beja (BYJ) TOTAL

Mercado LivreNº de Voos

(fonte: estatística portway)

PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER PTW OTHER

VOOS 13.051 11.857 12.624 12.177 13.946 3.427 13.706 3.181 21.387 0 20.412 0 2.915 2.096 2.924 1.617 16 19 15 n/a 51.314 17.398 49.681 16.975

QM 52% 48% 51% 49% 80% 20% 81% 19% 100% 0% 100% 0% 58% 42% 64% 36% 46% 54% 100% n/a 75% 25% 75% 25%

2013 2012

Funchal (FNC)

Mercado Livre

2013 2012

Lisboa (LIS) Porto (OPO) Faro (FAO)

2013 2012

Beja (BYJ) TOTAL

2013 2012 2013 2013 20122012

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012

Lisboa (LIS) Porto (OPO) Faro (FAO) Funchal (FNC) Beja (BYJ) TOTAL

Mercado GlobalNº de Voos

Page 16: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

16 Relatório & Contas 2013

A portway encerrou 2013 com um aumento, face a 2012, de 3% no número de

voos assistidos (turnaround) num total de cerca de 51 mil voos. Fazendo uma

análise por escala, podemos perceber que as escalas que contribuíram para este

aumento de voos, foram Faro com um aumento de 5%, Lisboa com um aumento

de 3% e Porto com um aumento de 2%. Funchal e Beja mantiveram o número de

voos de 2012.

Em relação ao número de passageiros, 2013 registou um aumento de 7% nos

passageiros assistidos pela portway, situando-se nos 13,7 milhões. Pode-se,

igualmente, observar que o aumento dos passageiros assistidos ocorreu em todas

as escalas. De registar um aumento de 10% na escala do Porto. Estes números

não contabilizam os passageiros assistidos directamente pelas companhias aéreas,

(fonte: estatística portway)

2013 2012

Lisboa 13.051 12.624

Porto 13.946 13.706

Faro 21.387 20.412

Funchal 2.915 2.924

Beja 16 15

TOTAL 51.314 49.681

portway

Evolução de Voos/Turnarounds

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

55.000

Lisboa Porto Faro Funchal Beja TOTAL

Evolução Voos portway

2013 2012

Page 17: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

17 Relatório & Contas 2013

mesmo que a portway realize o manuseamento e o Lost&Found da respectiva

bagagem.

Na carga aérea, em 2013 a quota de mercado registou um aumento de 1%,

quando comparado com 2012, num valor global (dos cinco aeroportos onde a

portway opera) de 48% da quota de mercado. Quanto à carga movimentada, o

aumento foi de 0,6% na carga manuseada, num total de cerca 61 mil toneladas.

(fonte: estatística portway)

2013 2012

Lisboa 3.226.938 3.022.226

Porto 3.920.980 3.567.207

Faro 5.845.966 5.521.438

Funchal 788.182 759.569

Beja 756 1.749

TOTAL 13.782.822 12.872.189

Evolução de Passageiros

portway

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

Lisboa Porto Faro Funchal Beja TOTAL

Evolução Passageiros portway

2013 2012

Page 18: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

18 Relatório & Contas 2013

(fonte: estatística portway)

2013 2012

Lisboa 39.682 37.419

Porto 19.314 19.837

Faro 168 170

Funchal 2.052 3.437

TOTAL 61.216 60.863

Evolução Carga

portway

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

Lisboa Porto Faro Funchal TOTAL

Evolução Carga portway

2013 2012

41%45%

57% 56%

94% 95%70% 48%

47% 48%

Page 19: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

19 Relatório & Contas 2013

O mercado do handling, em 2013, ficou marcado por um conjunto de factores

que agora destacamos:

A indefinição do processo de atribuição de uma segunda licença para

exercer a actividade de assistência em escala no Aeroporto de Faro.

Fruto desta indefinição a portway continua a assistir 100% do mercado de

handling desse Aeroporto. Esta situação tem originado um continuado aumento

do custo operacional nesta escala, nomeadamente na formação e contratação e

de recursos humanos bem como nos investimentos em equipamentos de

assistência às aeronaves.

A inauguração da operação da Ryanair em Lisboa, mais concretamente no

terminal 2 e a expectável abertura de base operacional neste Aeroporto;

O início da operação do operador turístico de voos charter Windavia, para

diferentes destinos e com voos para as 5 escalas da portway;

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

PTW

OTH

ER

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012

Lisboa (LIS) Porto (OPO) Faro (FAO) Funchal (FNC) TOTAL

Análise Mercado Carga

(fonte: estatística portway)

Page 20: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

20 Relatório & Contas 2013

Aumento da carga de importação em 7,5% e da carga de exportação em

7,6%. Para este aumento contribuiu de forma relevante a escala de Lisboa,

que influenciada pela assistência durante um ano completo da Emirates,

registou um aumento na importação de cerca de 12,7% e 17,8% na

exportação;

Diminuição da capacidade de transporte de carga no Aeroporto do Funchal,

em cerca de 43,5% afectando igualmente Lisboa.

Esta diminuição está relacionada com a introdução na rota Lisboa – Funchal –

Lisboa de uma aeronave com capacidade de transporte de carga inferior à

anterior, bem como a saída dos correios desta operação.

Apesar da saída da DHL para regime de self handling em 2012 no Porto, a

carga expresso manuseada registou um aumento de 3,9% em particular

em Lisboa com 6,4%.

A carga em trânsito teve um aumento significativo de 54% no Porto, ao

contrário de Lisboa que perdeu cerca de 28%.

Page 21: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

21 Relatório & Contas 2013

2. VENDAS & MARKETING

A direção comercial da portway (Vendas & Marketing) criou em 2013 um

conjunto de oportunidades e ações, alinhadas com a estratégia definida pela

empresa.

Ao longo do ano colocou-se enfoque particular na fidelização dos clientes, bem

como na extensão dos contratos em fim de termo. Prolongaram-se acordos

mesmo antes de termo, afirmando a determinação de compromisso de parte a

parte. Garantiu-se sempre a rentabilidade da prestação de serviço para a portway,

assegurando-se a satisfação do cliente com a qualidade dos serviços prestados,

indo ao encontro das suas preferências individuais

Dentro do contexto do close relationship marketing, a portway colocou a sua

particular dedicação a potenciais novos clientes, preparando propostas

transparentes que espelham as necessidades individuais de cada cliente. De forma

a aumentar a sua competitividade, as propostas portway contemplam os serviços

que o cliente realmente precisa e durante o tempo que precisa.

É esta estratégia que permite à portway ser competitiva, eficiente, optimizar os

seus recursos e aumentar progressivamente a sua produtividade.

A portway renovou contratos com as seguintes companhias aéreas:

Page 22: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

22 Relatório & Contas 2013

AOPA

AIR TRANSAT CARGO

AASMVAZ

BRITISH AIRWAYS

BRITISH AIRWAYS CARGO

BA CITYFLYER LTD

BLUE AIR

BRUSSELS AIRLINES NV/SA

CONDOR

CORENDON

CRS

DEUTSCHE LUFTHANSA AG

EDELWEISS

FINNAIR

GERMANIA

HELVETIC AIRWAYS

HIFLY

IBERIA CARGO

INTERPORT BV

JET TIME

LEISURE CARGO

LUXAIR

SATA

SWIFTAIR

SWISS

TACV

TAP

THOMAS COOK AIRLINE

BELGIUM N.V.

THOMAS COOK AIRLINES

THOMSONFLY LTD LIMITED

TRANSAERO AIRLINES

TRAVEL SERVICE

TUI AIRLINES NEDERLANDS

B.V. (ARKEFLY)

TUIFLY NORDIC AB

US AIRWAYS

A portway assinou novos contratos com as seguintes companhias:

WINDAVIA

XL AIRWAY FRANCE

AVION EXPRESS

A equipa comercial da portway participou em quatro conferências,

nomeadamente na IATA Ground Handling Conference realizada em Vancouver, na

IATA – Human Capital Summit; no Ground Handling International Council em

Madrid, destacando se a Air Cargo Handling Conference, que se realizou pela

primeira vez em Lisboa e na qual a portway se demarcou como expositor,

participante no fórum de discussão final e patrocinador do programa de

acompanhantes e do souvenir oficial do evento.

No âmbito desta conferência, recebeu delegados nas suas instalações de carga,

apresentando-lhes as vantagens dos serviços de carga da portway. A conferência

atingiu uma adesão record, com mais de 200 participantes dos diversos ramos da

indústria (handlers, companhias aéreas, reguladores, etc.).

Page 23: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

23 Relatório & Contas 2013

Em todas as conferências o contacto comercial e a discussão de temas da Indústria

foram atividades principais. A portway aproveitou estes fóruns, bem como o

Seminário Nacional de Transitários promovido pela APAT e a revista

Transportes&Negócios, para reunir com os vários intervenientes da indústria, tendo

como objetivos principais:

Fortalecer a relação com clientes

Contactar e conquistar novos clientes

Promoção do destino Portugal

Percepção de tendências da Indústria e dos diferentes mercados

(da esquerda para a direita, de cima para baixo − ACHC: stand portway; souvenir oficial; visita às instalações de carga; cocktail no hangar de carga)

Através de uma grande interactividade e partilha de informação, o dinamismo do

marketing da portway promoveu e aprofundou a importante relação com os

clientes.

Page 24: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

24 Relatório & Contas 2013

Protocolos

A mesma interactividade foi ambicionada e conseguida em relação ao cliente

interno, promovendo iniciativas, parcerias e momentos de grande partilha, com

enfoque especial na responsabilidade social da empresa e seus colaboradores.

As parcerias proporcionam um vasto conjunto de benefícios, em diversas áreas, no

sentido de facilitar e melhorar o bem-estar dos colaboradores.

Foi dada continuidade às parcerias estabelecidas nos anos anteriores e

acrescentaram-se hotéis, colégios, escolas de formação (nomeadamente a AESE),

livrarias, gasolineiras, Nespresso; clínicas, ginásio e SPAs que foram apreciadas e

aproveitadas pelos colaboradores. Em relação à AESE, a portway abriu portas a

visitas de campo para alunos da escola de negócios, completadas com ações de

formação sobre o mercado de handling, atividade e problemática de gestão.

Também o jornal mensal interno - Embarque de Palavras, continuou a ser em

2013, um veículo de aproximação aos nossos colaboradores, divulgando

informação relevante sobre a empresa, eventos, protocolos, e outros assuntos.

Patrocínios

A portway apoiou os seus colaboradores na prática de desporto, quer dentro do

contexto da empresa quer fora do âmbito da portway. Patrocínios de equipas

desportivas com participação de colaboradores ou filhos de colaboradores

portway aumentaram a energia e motivação interna; destacando-se as equipes de

futebol das diversas unidades de handling.

Page 25: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

25 Relatório & Contas 2013

O jantar do Encontro Anual Europeu da companhia US Airways, que pela primeira

vez se realizou em Lisboa, foi patrocinado pela portway e organizado em pleno

coração de Lisboa.

Diversos eventos e conferências relevantes foram patrocinados ao longo de 2013,

conforme acima explanado.

Responsabilidade Social e Ética

A Responsabilidade Social e a Ética, embora sempre presente na portway, nunca

esteve tão presente como em 2013.

Os quadros da portway reuniram-se em Setúbal para uma formação nesta área,

digirida pela AESE, com grande impacto nos colaboradores. No dia seguinte e

juntamente com os jovens em risco do Centro Tabor criaram-se espaços de lazer e

trabalho que muito faziam falta ao Centro e em especial aos jovens que nele

encontram abrigo. A partilha de objetivos foi notória, assim como a participação

não só dos colaboradores, mas também dos jovens do Centro, que se integraram

facilmente nos trabalhos e agradeceram o contributo portway. Um momento que

mais uma vez marcou todos os participantes, tanto da portway como do próprio

Centro Tabor.

Page 26: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

26 Relatório & Contas 2013

A portway uniu-se à Caritas sob forma de donativo no auxílio aos mais

carenciados e na luta contra a exclusão.

Juntamente com a ANA e a ANAM, a portway recolheu brinquedos junto do

universo dos colaboradores para serem entregues a instituições de apoio a crianças

carenciadas nas diferentes áreas circundantes aos aeroportos nos quais operamos.

A portway ofereceu aos seus colaboradores cabazes com todos os ingredientes

necessários para a celebração tradicional da ceia natalícia.

Os mesmos cabazes foram também entregues na Igreja da Graça, na instituição

Apoio à Vida, Helpo e na Aldeia de Crianças SOS, para que o Natal seja de facto

um momento de partilha.

Responsabilidade Ambiental

No campo da responsabilidade ambiental, e de forma a compensar as emissões de

dióxido de carbono correspondentes ao combustível consumido pelos seus

equipamentos durante um ano a portway, manteve os diversos protocolos com os

municípios contíguos aos aeroportos e com a Quercus para a plantação de árvores.

De referir também a parceria da portway com a Caetano Bus no projecto e.Cobus.

A portway testou o primeiro autocarro eléctrico a nível mundial para aeroporto,

com nova tecnologia de baterias (Siemens) e concebido para o transporte de

passageiros. O evento de inauguração do projeto contou com a presença do

ministro do ambiente, ordenamento do território e energia e representantes de

destacadas entidades do mercado automóvel e aeronáutico, tendo suscitado

interesse nacional e internacional.

Page 27: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

27 Relatório & Contas 2013

A marca portway

A marca portway teve um momento de grande destaque durante a entrevista do

administrador José Manuel Santos no contexto do programa da TVI Marca Pessoal.

No âmbito da entrevista apresentaram-se os serviços portway através de uma

colaboração operacional do administrador em diversas funções operacionais na

Unidade de Handling do Aeroporto de Lisboa.

A brochura institucional foi actualizada em relação a conteúdos e a sua imagem

melhorada, servindo de suporte para a divulgação da marca e dos serviços

portway, assim como de suporte para o CD-Rom do Relatório Anual e Contas

2012.

Page 28: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

28 Relatório & Contas 2013

Como novo elemento de merchandising selecionou-se uma fita métrica que com a

afirmação made to measure reafirma a flexibilidade da portway em adaptar-se à

necessidade do cliente: o fato à medida a nível da assistência em escala em

Portugal.

Também a sinalética da UHL, leia-se escritório de direcção e coordenação, foi

atualizada, apresentando uma imagem coerente com outras infra-estruturas

decoradas nos últimos anos. É clara, laranja e dinâmica.

Page 29: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

29 Relatório & Contas 2013

Anúncios e publicações

Publicaram-se diversos anúncios em revistas e anuários com visibilidade

internacional, tais como:

Airline Yearbook;

Airport Yearbook;

Airline Ground Services

Airline Directory

Cargo Airport & Services

Magazine

Promovemos também a imagem portway em publicações nacionais da

especialidade, nomeadamente na Turisver, Take Off, Transportes & Negócios,

APAT, Ambitur e no diretório anual da revista Take OFF.

Em 2013, a portway recebeu pela 10ª vez

consecutiva o prémio de Melhor Agente de

Handling de Carga, atribuído pela revista

“Transportes e Negócios”. Este prémio é

de grande valia, visto que é atribuído

através da votação de empresas do sector,

atestando desta forma a qualidade dos

nossos serviços de carga.

O Lisbon Lounge

Ao longo de 2013 o Lisbon Lounge registou mais de 60 mil passageiros, uma

subida superior a 20% face a 2012 com um aumento de mais de 3% nas vendas

diretas. Também do ponto de vista do resultado económico, 2013 foi um ano

muito positivo para o Lisbon Lounge. Os passageiros destacam como pontos fortes

do Lisbon Lounge, a tranquilidade da sala. Sentem-se em casa, num ambiente

perfeito para relaxar, descansar e trabalhar.

Page 30: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

30 Relatório & Contas 2013

3. RECURSOS HUMANOS

O número de Full Time Equivalents (FTE) registou uma diminuição de 1% em 2013

(total empresa), passando de 1764 em 2012 para 1738 em 2013. Este decréscimo

de 1% no número de FTE’s, está diretamente relacionado com o aumento da

produtividade na área principal, que conseguiu com menos trabalhadores assistir

mais aviões, carga e passageiros.

Por outro lado, este decréscimo de FTE’s foi acompanhado pela descida do

número de trabalhadores a tempo parcial (part-time), dado que o número de

trabalhadores ao serviço passou de 2124 em 2012, para 2079 em 2013, o que

representou um decréscimo de 2,2%.

Os gastos com pessoal em 2013 decresceram 1% face a 2012.

Evolução do Efectivo Médio portway

A distribuição de FTE’s pelos departamentos da portway, não apresentou

diferenças significativas em 2013 mas apenas ligeiras variações quando comparada

com o ano anterior (mais 2% na área de Passageiros e uma diminuição de 1% na

Carga).

500

1000

1500

2000

25002013

Trabalhadores FTE

0

500

1000

1500

2000

2500

2012

Trabalhadores FTE

Page 31: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

31 Relatório & Contas 2013

Distribuição de FTE´s %

A produtividade operacional da portway passou de 8,28 em 2012 para 8,94

(placa e passageiros) em 2013, o que representou um aumento de 8%. Esta

evolução foi positiva, na medida em que assinala uma inversão no decréscimo que

se registou de 2011 para 2012, tendo possibilitado à portway a poupança de mais

de um 1,483 milhões de euros quando comparado com a produtividade de 2012

face a 2013.

Este indicador resulta da divisão do número de voos por números de FTE´s (incluindo as horas de trabalho dos trabalhadores

temporários da portway, e trabalho suplementar desses mesmos trabalhadores)

O número de toneladas por FTE aumentou 4% em 2013 face a 2012. Este

acréscimo, deveu-se à diminuição do número de FTE’s na área de carga (-3%) e ao

maior número de toneladas de carga que foram manuseadas nos terminais da

portway (+0,6% não contabilizando a carga via camião-avião). Não obstante, o

comportamento errático deste segmento de negócio, o mesmo permitiu um ajuste

rentabilizado dos colaboradores.

3%

10%

31%

37%

13%

3%

4%

2013

DIRECÇÕES UH

OPERAÇÕES

PAX

PLACA

CARGA

MANUTENÇÃO

SEDE

3%

10%

29%

37%

14%

3%

4%

2012

DIRECÇÕES UH

OPERAÇÕES

PAX

PLACA

CARGA

MANUTENÇÃO

SEDE

2013 2012

8,94

8,28

FTE/s Voo

Page 32: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

32 Relatório & Contas 2013

Este indicador resulta da divisão do número de toneladas de carga manuseada pelo número médio de FTE´s alocados à área

da Carga

O número médio de horas de trabalho suplementar por FTE (Placa/Pax) diminuiu

na globalidade das Escalas em cerca de 20%. Este decréscimo foi mais evidente

nos Aeroportos de Funchal (-84%), Lisboa (-57%) e Porto (-2%). O Aeroporto de

Faro foi o único que registou um acréscimo de 35%, em virtude da não ocorrência

da entrada de um novo operador de handling em Faro.

Assim, mesmo tendo reduzido o número de FTE’s em 1% foi ainda possível reduzir

o número de horas suplementares em 1,7%, o que auxiliou igualmente o

resultado da produtividade, para além da redução de gastos com as horas extra.

2013 2012

392 377

Toneladas/FTE

Lisboa Porto Faro Funchal Total

4,2 4,33,7 3,7

4,0

6,6

4,4

2,4

6,8

4,8

Trabalho Suplementar/FTE (Placa e Pax)

2013 2012

Page 33: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

33 Relatório & Contas 2013

O absentismo total registou em 2013 uma diferença de 0,4% face a 2012. O valor

foi de 4,8% em 2012 e de 5,2% em 2013. Este ligeiro acréscimo continuou a

manter o absentismo próximo dos 5% e continua marcado pelos alegados

acidentes de trabalho, a que não deverá ser alheio o difícil ambiente económico e

social em Portugal, em 2012 e 2013.

Aircraft Dispatcher / Dispatcher

Em 2013 tiveram inicio os processos de seleção, recrutamento e formação das

novas selecção das funções de Aircraft Dispatcher e Dispatcher, provavelmente o

processo mais ambicioso dos Recursos Humanos dos últimos 5 anos e dos

próximos 5 anos.

Estas duas funções têm como objetivo a obtenção de sinergias operacionais entre

departamentos, assim como uma melhor adequação e otimização funcional dos

recursos humanos das áreas de Placa, Passageiros e Operações, contribuindo

igualmente e decisivamente para a redução dos custos de pessoal.

O número de trabalhadores envolvidos atinge os cerca de 140 trabalhadores, nas 4

Direções de Unidade de Handling.

DIR. UH. OPS. PAX PLACA CARGA MANUT. TOTAL

5,6 6,07,0

4,13,3

4,9 5,2

1,1

4,5

6,3

4,43,6

4,24,8

Absentismo

2013 2012

Page 34: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

34 Relatório & Contas 2013

O número de acidentes de trabalho foi de 239 acidentes em 2013 face aos 166

ocorridos em 2012. O que indicou um número de 0,12 acidentes por colaborador

em 2012 e 0,14 em 2013.

O número de dias de baixa registou, igualmente um aumento de 1897 dias face a

2012, o que situou este número em 5819 dias em 2013. Verificou-se assim um

valor de 3,44 dias de baixa por colaborador em 2013 face a 2,75 em 2012. No

entanto foi possível tirar algum benefício económico face ao não pagamento legal

dos dias de baixa, acompanhado do não pagamento do aumento do trabalho

suplementar.

Formação

A actuação do Centro de Formação da portway decorreu com base no seu Plano

de Formação de 2013.

Deste plano decorreu a realização de cerca de 96.217 horas de formação (interna

e externa), dadas a mais de 5.022 formandos (internos e externos), o que

representa um aumento de mais 997 horas e de mais 606 formandos em 2013

face a 2012.

2013 2012

0,14

0,12

Nº Acidentes

2013 2012

3,44

2,75

Nº Dias Baixa

Page 35: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

35 Relatório & Contas 2013

O aumento do número de horas de formação deveu-se principalmente ao

aumento do número de cursos que o centro tem desenvolvido, nas áreas

comportamentais: Liderança e Gestão de Equipas, Relacionamento Interpessoal,

Gestão de Conflitos, Fatores Humanos, Saúde e Segurança no Trabalho e Primeiros

Socorros.

Este crescimento de formandos e número de horas de formação, conseguiu ser

assegurado pelos recursos humanos existentes no Centro de Formação

Em termos globais, a atuação do centro de formação em 2013 foi responsável:

Por assegurar o número de recertificações no ano de 2013, tanto a nível

interno como externo, o que contribuiu para a manutenção e aumento de

clientes;

Reforçar as relações comerciais já existentes com parceiros internacionais

(ex: DGR SYSTEM – Angola e SAA – GUINÉ BISSAU). Este reforço foi

alcançado pela diversidade da oferta e da concepção de novos cursos;

Atingir, a nível externo e interno, um novo máximo de formandos em DGR:

1416;

Recertificação do Centro de formação da portway, pelo décimo ano

consecutivo, como Accredited Training School da IATA;

Apresentação ao INAC de todos os cursos ministrados pela portway;

Finalização do tableau de board para controlo de certificações dos

diferentes formandos internos e externos (Forinsia);

2013 2012

96217 95220

Nº Horas Formação

2013 2012

50224416

Formandos

Page 36: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

36 Relatório & Contas 2013

Inicio das formações para novas funções de Aircraft Dispatcher/Dispatcher;

Continuação das ações de formação de OAE e TAE para formando

externos;

A gestão das ações de formação garantiu a quase totalidade das

recertificações obrigatórias dos formandos no Inverno IATA. Esta gestão

permitiu evitar a retirada de colaboradores da operação no Verão IATA;

O trabalho de revisão dos conteúdos dos manuais, continuou a ser

efetuado em 2013, sempre de acordo com as exigências dos reguladores.

No âmbito da Responsabilidade Social, foi desenvolvido uma ação de formação

intitulada “Somos portway” com os quadros da empresa.

Page 37: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

37 Relatório & Contas 2013

4. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

Apesar da persistência de uma conjuntura económica difícil em 2013, com baixos

índices de confiança dos agentes económicos, o tráfego aéreo de passageiros

manteve um crescimento significativo, tanto a nível mundial, como nacional.

Não obstante o exposto e com um ligeiro crescimento da operação, a portway

registou em 2013 um resultado liquido positivo de 5,6 milhões de euros, o melhor

de sempre nos 13 anos de actividade, ultrapassando a barreira dos 61 milhões de

euros de rendimentos.

O “Earning before interest, taxes, depreciations and amortizations” (EBITDA)

cresceu 32% e o “Earning before interest and taxes” (EBIT) melhorou

significativamente (49%) quando comparados com o ano de 2012.

Para fazer face ao aumento de atividade a ocorrer em algumas das suas Unidades

de Handling, a portway investiu em 2013, 342 mil euros para continuar o

processo de melhoramento e renovação do seu parque de equipamentos iniciado

no ano anterior, mas também para responder ao imperativo associado ao aumento

da necessidade / meios para a Unidade de Handling de Faro.

A nível financeiro, a portway voltou a realizar aplicações financeiras remuneradas

junto da ANA Aeroportos de Portugal, SA no valor de 4,0 milhões de euros

(elevando para 9,5 milhões de euros o volume total de aplicações realizadas junto

do accionista). As duas linhas de financiamento de apoio à tesouraria, no valor

global de máximo permitido de 5 (cinco) milhões de euros não registaram

qualquer utilização, mantendo-se apenas os contratos de leasing financeiro já

celebrados no passado, os únicos financiamentos activos.

Assim, o Resultado Liquido do exercício de 2013 atingiu EUR. 5.583.638 (cinco

milhões quinhentos e oitenta e três mil seiscentos e trinta e oito euros), o qual,

comparado com o do exercício anterior, corresponde a um acréscimo de 49%.

Page 38: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

38 Relatório & Contas 2013

No entanto, este resultado encontra-se influenciado por alguns factores de

carácter excepcional:

a) As medidas de contenção salarial impostas as Setor Empresarial Público

aplicadas até Agosto (redução salariais, subsídios e carreiras congeladas,

redução do custo do trabalho suplementar e eliminação do descanso

compensatório);

b) A manutenção pelo terceiro ano consecutivo do único agente de handling

em Faro, enquanto não é decidida e atribuída a segunda licença em Faro;

c) Diversas receitas extraordinárias (reconhecimento de inventário de peças de

oficina, reversão de provisões, etc) que totalizaram 1,4 milhões de euros em

2013 (em 2012 os rendimentos extraordinários atingiram mais de 1 milhão

de euros).

Rendimentos Operacionais

Os Rendimentos Operacionais cresceram em relação a 2012 e reflectem o efeito

conjugado da entrada de novos clientes (por exemplo em Faro), e do aumento de

voos e novas rotas por parte dos actuais clientes, com o impacto importante das

duas bases da Ryanair bem como a da Easyjet em Lisboa.

Adicionalmente, verificou-se algum aumento nos preços dos contractos de

handling (renovações em 2013), a melhoria das existentes (e.g. formulários de

tráfego, cobrança de cancelamentos de voos às companhias aéreas, emissão de

novos bilhetes por efeito dos cancelamentos), a criação de novos serviços em 2013

(e.g. novo serviço de entrega de bagagem a cargo da portway e por conta das

Companhias Aéreas, e a alteração da forma de facturação do serviço de RX na

carga), o crescimento das receitas dos serviços de ticketing (comissionamento de

venda de bilhetes e serviços ao passageiro e.g speedy boarding, Gate Bags, entre

outros).

Verificou-se uma melhoria, com um crescimento de 7,0% dos serviços

suplementares prestados pela portway na área dos aeroportos, que continuam a

Page 39: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

39 Relatório & Contas 2013

corresponder a uma receita adicional significativa na área de assistência a

passageiros nos Aeroportos (carrinhos de bagagem, lounges, balcões de

informação, etc.) e formação.

À semelhança do que foi a tendência no ano anterior, a redução no volume de

negócio relacionado com a carga em 5% foi a única área de negócio que registou

uma descida face ao ano 2012 (apesar do aumento de rendimentos por toneladas

manuseadas), tendo o volume de carga movimentado descido 12% face ao ano

anterior, conforme se evidencia no seguinte quadro e no respectivo gráfico:

Em 2013 a portway passou a registar como Prestação de Serviços a facturação

que até 2012 era registada em Outros Rendimentos, nomeadamente os serviços

prestados à ANA Aeroportos de Portugal, SA, as comissões e receitas dos balcões

de venda, os serviços de Lounge prestado no Aeroporto de Lisboa, os serviços de

2013 2012

Serviços Prestados + Outros rendimentos e ganhos 61.770.896 59.714.732 3,4

Assistência na placa e a passageiros 53.578.144 52.770.443 1,5

Serviços Standard 40.637.141 36.614.667 11,0

Serviços Suplementares 12.941.003 16.155.776 (19,9)

Assistência na carga 8.192.753 6.944.290 18,0

Serviços Standard 8.192.753 6.944.290 18,0

Rendimentos operacionais 61.770.896 59.714.732 3,4

Rendimentos operacionaisValor em Euros

∆%13/12

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

2013 2012

Re

nd

ime

nto

s

Evolução dos Proveitos

Ramp & Pax Handling Cargo Handling Proveitos Operacionais

Page 40: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

40 Relatório & Contas 2013

suporte e de assistência a passageiros não directamente relacionados com voos, os

serviços de formação e os rendimentos com o RX e taxa de segurança cobrados

nos terminais de carga.

A área de assistência na placa e a passageiros cresceu 1,5%, impulsionado

principalmente pelos serviços standard de handling prestados em todas as quatro

Unidades de Handling. A redução verificada nos Serviços Suplementares está

directamente relacionado com o crescimento dos Serviços Standard pelos motivos

referidos no parágrafo anterior.

Nos rendimentos de serviço suplementar apresentado no quadro de Rendimentos

Operacionais, manteve-se os serviços prestados à ANA, Aeroportos de Portugal

S.A., nesta rubrica por não estarem relacionados com a actividade handling. Inclui-

se nestes, igualmente os proveitos provenientes de prestação de serviços de

Formação e Consultadoria, que foram realizados pelo Centro de Formação quer

dentro quer fora do país, nomeadamente no Continente Africano e na Europa,

tendo continuado os Cursos homologados pelo INAC na área de Assistência a

Passageiros e Placa.

Gastos Operacionais

Em 2013, os gastos operacionais ascenderam a 54,0 milhões de euros, o que

corresponde a um decréscimo de 1,0% face a 2012, reflectindo a política de

ajustamento dos meios às necessidades, atendendo às sucessivas realidades com

que a portway se foi deparando ao longo do corrente exercício económico,

nomeadamente com a actividade em Faro.

GASTOS OPERACIONAIS 2013 2012 ∆%13/12Total gastos operacionais 53.968.796 54.489.054 -1,0%

Gastos com o Pessoal 37.455.867 37.704.586 -0,7%

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 738.054 78.823 836,3%

Fornecimentos e Serviços Externos 11.433.038 12.190.872 -6,2%

Gastos de Depreciação e de Amortização 1.500.562 1.828.453 -17,9%

Imparidade de Dívidas a Receber 92.868 (172.121) 154,0%

Outros Gastos e Perdas 2.748.408 2.858.441 -3,8%

Page 41: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

41 Relatório & Contas 2013

Em termos relativos, os Gastos com o Pessoal desceram (particularmente devido às

medidas salariais legais aplicadas até Agosto, ou mesmo o controle e contratação

directa da contratação temporária pela portway em vez de via trabalho

temporário) bem como os Fornecimentos e Serviços Externos, respectivamente,

cerca de -0,7% e -6,2%. Para além disso, conforme referido no capítulo III.3, parte

significativa da redução dos Gastos com Pessoal está directamente relacionado

com a melhoria da produtividade na actividade do handling.

De realçar que os gastos com Trabalho Temporário estão reflectidos na rubrica

“Gastos com o Pessoal” em vez de serem contabilizados na rubrica dos

“Fornecimentos e Serviços Externos”. Estes gastos representaram em 2013 EUR.

4.162.551 e em 2012 EUR. 7.814.547.

Os Gastos de Depreciações e de Amortizações, quando comparado com o ano

2012, reflectem um decréscimo de 17,9% devido a que em 2012 o volume de

aquisições de equipamentos operacionais ter sido superior a 0,9 milhões de euros

face a 2013.

Os gastos das mercadorias vendidas e consumidas referem-se aos produtos de

alimentação fornecidos para o Lisbon Lounge que a portway explora no Aeroporto

de Lisboa bem como os consumos de peças manutenção de equipamentos

operacionais.

Em Janeiro de 2013, a portway realizou um inventário de peças em armazém,

cujos gastos eram até então registados directamente em Fornecimentos de

Serviços Externos. Com o início de utilização de uma nova ferramenta informática

para as obras de manutenção realizadas nas oficinas em cada aeroporto, foi

transferido para balanço, na rubrica de Existências, o montante correspondente à

valorização dada às peças em armazém, no total de 607 mil euros, passando

desde de Fevereiro a ser registado em gastos de mercadoria consumidas o

montante correspondente às peças afectas a cada obra de manutenção de

equipamento operacional.

Page 42: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

42 Relatório & Contas 2013

O valor indicado em “Imparidade de Dividas a Receber” corresponde ao

reforço/reversão da provisão de cobranças duvidosas dos valores em dívida de

clientes que se encontram com processos de falência ou solicitaram protecção de

credores, nos tribunais dos respectivos países, ou de atrasos atípicos na liquidação

de valores facturados. A contabilização desta provisão já iniciada em anos

anteriores, tendo em 2010, 2011 e 2012, e de acordo com os critérios fiscais, sido

inscrito EUR. 330.355, EUR. 89.764 e EUR. 103.901 respectivamente, para fazer

face a eventuais verbas de cobrança difícil. Em 2012, por ter sido registado uma

melhoria significativa nas dívidas de clientes face à antiguidade apresentado em

anos anteriores, a portway efectuou a reversão de EUR. 261.885 das imparidades.

Nos gráficos abaixo expostos podem-se verificar que a estrutura de gastos

operacionais, em termos relativos, mantém-se muito semelhante à do ano

anterior, i.e., os Gastos com o pessoal e os Fornecimentos e Serviços Externos

representam cerca de 90% dos gastos operacionais totais.

Por outro lado, a desagregação dos gastos com os FSE (Fornecimentos e Serviços

Externos), evidenciada no quadro seguinte, permite avaliar as variações registadas

nesta componente dos gastos, bem como qual o peso relativo de cada uma.

70%

1%

21%

3%0%

5%

Estrutura Gastos Operacionais 2013

Gastos com o Pessoal Custo das Merc. Vendidas e Mat. Consumidas

Fornecimentos e Serviços Externos Gastos de Depreciação e de Amortização

Imparidade de Dívidas a Receber Outros Gastos e Perdas

69%

0%

22%

4%0%

5%

Estrutura Gastos Operacionais 2012

Gastos com o Pessoal Custo das Merc. Vendidas e Mat. Consumidas

Fornecimentos e Serviços Externos Gastos de Depreciação e de Amortização

Imparidade de Dívidas a Receber Outros Gastos e Perdas

Page 43: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

43 Relatório & Contas 2013

Na rubrica Rendas e Alugueres está incluído, para além das rendas com espaços

ocupados pela portway nos vários aeroportos, cerca de 1,13 milhões de euros em

2013 e 1,4 milhões de euros em 2012 referente a aluguer de balcões de check-in.

Nesta rubrica, houve em 2013 o cancelamento de estimativas de rendas, que

estavam provisionadas em exercícios anteriores, no total de 388 mil euros. nos

vários aeroportos bem como o incremento de rendas, em cerca de 553 mil euros

anuais, relativamente a novas instalações e outras regularizações a partir do

segundo semestre de 2011.

Nos trabalhos especializados a principal subida, cerca de 100 mil euros, está

relacionada com os serviços de assessoria informática, na sua maioria adquiridos

directamente aos serviços da ANA, S.A..

A reduzida significativa registada na rubrica de Conservação e Reparação prende-

se com o já descrito anteriormente para os Custos de Mercadorias Vendidas e

Matérias Consumidas.

Com acréscimo da actividade no Aeroporto de Faro, e na ausência de meios

próprios, nomeadamente autocarros, foi celebrado um contrato com a EVA –

Transportes SA para o aluguer de autocarros. O impacto deste contrato foi de

cerca de 128 mil euros (em 2012 tinha sido 78 mil euros).

Valor % Valor %

Total dos Fornecimentos e Serviços Externos 11.433.038 100,0 12.190.872 100,0

Rendas e alugueres 5.117.900 44,8 5.228.426 42,9

Trabalhos especializados (a) 1.024.874 9,0 874.908 7,2

Combustíveis 909.082 8,0 953.844 7,8

Subcontratos 863.148 7,5 818.327 6,7

Conservação e reparação 593.291 5,2 1.318.228 10,8

Comunicação 425.807 3,7 380.934 3,1

Vigilância e Segurança 380.653 3,3 376.466 3,1

Material de Escritório 342.604 3,0 313.174 2,6

Electricidade 272.916 2,4 321.699 2,6

Seguros 252.017 2,2 243.365 2,0

Outros custos 1.250.744 10,9 1.361.501 11,2

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS20122013

Page 44: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

44 Relatório & Contas 2013

O crescimento das restantes rubricas, geralmente associadas directamente com os

gastos directos de exploração, reflectem o impacto do aumento ocorrido na

actividade do handling face ao ano anterior.

Resultados

O apuramento do Resultado Liquido, no último triénio, teve a evolução

mencionada no quadro abaixo indicado:

O Resultado Operacional melhorou em cerca de 2,6 milhões de euros entre o ano

de 2012 e 2013 devido a um crescimento de 2,1 milhões de euros dos

rendimentos operacionais e uma diminuição dos gastos operacionais em 0,5

milhões de euros.

a) Melhoria das condições contratuais e da rentabilidade/margem dos

contratos comerciais, nomeadamente na actividade principal;

b) Criação de novos serviços contratuais (Raio X, bagagem …);

c) Aumento da actividade.

Bem como pelos impactos extraordinários nos rendimentos, nomeadamente:

d) Reconhecimento dos stocks de peças em Existências (607 mil euros);

e) Anulação de estimativas de rendas (388 mil euros) e anulação de

estimativas com consumos, ambos registados em exercícios anteriores (60

mil euros).

2013 2012 2011

Valor Valor Valor

Rendimentos Operacionais 61.770.896 59.714.732 58.320.091 3,4

Serviços Prestados + Outros rendimentos e ganhos 61.770.896 59.714.732 58.320.091 3,4

Outros proveitos operacionais 0 0 0 0,0

Gastos Operacionais (53.968.796) (54.489.054) (55.436.612) 1,0

Resultado Operacional 7.802.100 5.225.679 2.883.479 49,3

Resultado financeiro 141.032 28.254 69.522 399,2

Resultado antes de impostos 7.943.132 5.253.932 2.953.001 51,2

Impostos (2.359.494) (1.503.890) (241.265) (56,9)

Imposto corrente (2.359.494) (1.503.890) (241.265) (56,9)

Resultado líquido 5.583.638 3.750.042 2.711.736 48,9

Sintese dos Resultados ∆%13/12

Page 45: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

45 Relatório & Contas 2013

Na redução dos gastos operacionais, para além do aumento da produtividade

(mais produção com menos custos), a melhoria está relacionada com impactos

registados no exercício de 2013 e que corrigem/cancelam gastos indevidamente

contabilizados, nomeadamente:

a) A anulação de estimativas de Descansos Compensatórios a pagar (300 mil

euros);

b) Redução no montante com horas extraordinárias (575 mil euros);

c) Redução nas provisões para riscos diversos (269 mil euros);

d) Aumento dos gastos com cabazes de Natal – considerado em 2013 os

gastos de 2012 e 2013 (237 mil euros);

e) Reforço de provisões com processos judiciais (235 mil euros);

Quanto ao Resultado Financeiro este aumentou face a 2012 essencialmente pelo

aumento das aplicações financeiras efectuadas junto da ANA Aeroportos de

Portugal, SA e pela realização de uma aplicação financeira entre Setembro e

Dezembro.

Valor Acrescentado Bruto

O Valor Acrescentado Bruto atingiu, em 2013, os EUR. 46.907.637, o que, em

relação ao ano transacto, significou um acréscimo de 2,0 milhões de euros (mais

4,4%).

O VAB per capita registou uma subida de 6%, passando de EUR. 25.460 no ano

de 2012, para EUR. 26.989 no ano corrente, conforme se evidencia no quadro

seguinte:

Page 46: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

46 Relatório & Contas 2013

Situação Patrimonial

No final de 2013 o Activo Líquido da portway, Handling de Portugal, S.A. era de

33,2 milhões de euros, que corresponde a um acréscimo de 2,5 milhões de euros.

- Pela redução dos activos fixos tangíveis e intangíveis no valor de 1,3

milhões de euros;

- Pela redução das Dívidas de Terceiros de Curto Prazo no valor de 0,8

milhões de euros;

- Pela redução do Estado e Outros Entes Públicos em 0,4 milhões de euros;

- Pelo aumento da rubrica de Accionistas/sócios em 4,0 milhões de euros

pelo empréstimo efectuado à ANA Aeroportos de Portugal, SA;

- Pelo aumento de Outras contas a Receber em 0,1 milhões de euros;

Pelo aumento de saldo de Caixa e Depósitos

Valor acrescentado bruto (VAB) 2013 2012

Serviços prestados 61.770.896 59.714.732

Custos de produção 14.863.260 14.802.790

Fornecimentos e serviços externos 11.433.038 12.190.872

Outros custos 3.430.222 2.611.918

Valor acrescentado bruto 46.907.637 44.911.943

Número médio de trabalhadores (média FTE) 1.738,00 1.764,00

VAB per capita 26.989 25.460

Situação patrimonial 2013 2012 ∆%13/12Activo Líquido 31.858.715 29.325.758 2.532.957

Activo não corrente 2.998.861 4.318.612 (1.319.751)

Activo corrente 28.859.854 25.007.146 3.852.708

Capitais próprios e passivo 31.858.715 29.325.758 2.532.957

Capitais próprios 20.874.407 15.290.768 5.583.638

Passivo 10.984.308 14.034.989 (3.050.681)

Passivo não corrente 1.187.874 1.767.127 (579.253)

Passivo corrente 9.796.434 12.267.862 (2.471.428)

Page 47: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

47 Relatório & Contas 2013

O Passivo do ano de 2013 reduziu em cerca de 3,1 milhões de euros,

relativamente ao ano anterior, o qual é suportado por:

- Decréscimo do saldo dos Fornecedores de Imobilizado e Financiamentos

obtidos em 0,6 milhões de euros relacionados com os investimentos

realizado em 2013 com financiamento com recurso a leasing reduzido;

- Decréscimo do saldo de Fornecedores em 1,6 milhões de euros;

- Decréscimo de Outras Contas a Pagar no valor de 0,7 milhões de euros.

A evolução verificada ao nível dos principais indicadores financeiros e dos de

rendibilidade e de desempenho, sintetizando a evolução verificada no decurso

deste exercício económico, por comparação com 2012 é mostrada nos quadros

seguintes:

9 15

91 85

-66 -52

-4-6

-31 -42-100

-80-60-40-20

020406080

100

201 3 201 2

Cap

itao

s P

róp

rio

s+P

assi

vo

Act

ivo

Situação Patrimonial

Activo não corrente Activo corrente Capitais Próprios

Passivo não corrente Passivo corrente

2013 2012

Indicadores financeiros 2013 2012Capitais próprios/Activo liquido (Autonomia financeira) 65,5 51,8

Passivo curto prazo/Total do passivo 0,9 0,9

Activo circulante/Total do passivo 2,6 1,8

Fundo de maneio liquido 602.252 4.272.561

Page 48: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

48 Relatório & Contas 2013

2013 2012Margem operacional

Resultado operacional/ Serviços prestados

Rotação do activo

Serviços prestados/Total do activo liquido

Rendibilidade do activo (ROA)

Resultado operacional/Total do activo liquido

Rendibilidade do Capital Próprio (ROE)

Resultado líquido/Capital próprio

Efeito da estrutura financeira

Activo liquido/Capital próprio

Efeito financeiro

Resultados antes de impostos/Resultado operacional

Efeito alavanca financeira

Efeito da estrutura financeira*Efeito financeiro

Rendibilidade de exploração

Resultado antes\de impostos/Capital próprio ou

Rendibilidade do activo * Efeito alavanca financeiro

Efeito fiscal

Resultado líquido/Resultados antes de impostos

Rendibilidade dos capitais próprios

Resultado líquido/Capitais próprios

Rendibilidade de exploração * Efeito fiscal

Indicadores Rendibilidade e de DesempenhoEm %

8,75%12,63%

2,04%1,94%

17,82%24,49%

24,52%26,75%

1,92%1,53%

1,01%1,02%

24,52%26,75%

1,93%1,55%

34,36%38,05%

0,71%0,70%

Page 49: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

49 Relatório & Contas 2013

5. INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS DE HANDLING

Infra-estruturas

O aumento moderado da atividade operacional que se verificou durante o ano de

2013, conjugado com o redimensionamento de algumas das infra-estruturas de

suporte às Unidades de Handling ocorridas nos anos anteriores, determinou

contenção nas iniciativas mais onerosas, mantendo-se contudo a salvaguarda das

necessidades operacionais e dos padrões de qualidade.

Deu-se prioridade, à implementação de uma política a favor da melhoria contínua

da qualidade dos serviços prestados e dos métodos de trabalho, sem que se tenha

perdido de vista o sentido do controlo de custos, como instrumento fundamental

para a competitividade da Empresa no mercado do handling aeroportuário.

Ao nível das instalações, sistemas de comunicação e equipamentos de suporte à

operação, foram introduzidos melhoramentos, decorrentes das necessidades

específicas da atividade operacional das Unidades de Handling.

Instalações

No ano de 2013 realizaram-se algumas renovações de espaços e um conjunto de

pequenas intervenções, tendo por objetivo a melhoria das condições de conforto e

segurança dos trabalhadores nos diversos locais de trabalho.

As instalações em uso foram melhoradas, quer através da articulação dos espaços

de trabalho, quer pela adequação do mobiliário, quer ainda através de

intervenções de manutenção das instalações, ou substituição de equipamentos,

mantendo contudo, a filosofia de racionalização e contenção dos espaços

ocupados característica da portway:

Page 50: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

50 Relatório & Contas 2013

Enumeram-se seguidamente, algumas das intervenções mais representativas,

desenvolvidas em 2013 nos espaços ocupados pela portway:

Instalações do Dep. PAX (Terminal 1 ALS)

Ampliação da área de trabalho do Departamento de Passageiros no

Terminal 1, com instalação de novos equipamentos e mobiliário adequado

à reorganização do novo espaço;

Lisbon Lounge (Terminal 1 ALS)

Obras de manutenção e preparação de licenciamento da instalação de

CCTV;

Oficina de Manutenção (ASC)

Reorganização de espaço e estudo de obra de construção civil para a

instalação de novo equipamento de elevação de máquinas;

Sala de Formação (AFU)

Construção de uma sala de formação no aeroporto da Madeira, aquisição

e instalação do respetivo mobiliário e equipamento;

Tecnologias de informação

No que respeita aos sistemas de informação de suporte e meios de comunicação,

identificam-se as seguintes iniciativas como de maior relevância:

Informatização da sala de formação na Unidade de Handling de Faro.

Foram instalados equipamentos integrados e com monitores de 23”

conferindo ao ambiente formativo os recursos tecnológicos necessários

para responder às necessidades que derivam dos sistemas de DCS de

última geração. Foi também garantindo o acesso ao ambiente

formativo a outras aplicações em uso pelas diversas aéreas

operacionais.

Informatização da sala de formação na unidade de handling do

Funchal, utilizando computadores modernos iguais aos instalados em

Faro. Ao informatizar a sala de formação foram garantidas as condições

Page 51: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

51 Relatório & Contas 2013

necessárias para responder às necessidades formativas presentes e

futuras da Unidade de Handling;

Substituição dos computadores da sala de formação da Sede

garantindo aos formandos um ambiente formativo uniforme e

adequado às necessidades atuais e futuras. Foi tido em conta a

heterogeneidade de sistemas informáticos em uso e que se prevêem

introduzir implicando maior volume formativo sobre ferramentas

informáticas de última geração;

Reconfiguração dos “routers” virtuais que suportam as comunicações

entre as redes portway e as aplicações fornecidas pela “SITA”. Foi

também garantida a comunicação em todos as unidades de handling

para a nova aplicação de balanceamento de aeronaves “WnB”;

Reconfiguração da rede de comunicação entre aeroportos no sentido

de permitir o encaminhamento das comunicações sobre as aplicações

fornecidas pela “SITA” através dos “routers” virtuais (reconfigurados)

instalados em Lisboa. Esta configuração permitiu aumentar a

redundância, disponibilidade e também eliminar a segregação de redes

existente em Faro;

Desenvolvimento interno de novas funcionalidades sobre o sistema

informático “Clever Ops”, garantindo a evolução funcional do sistema.

A aposta em termos de análise e indicadores de gestão centrou-se na

análise consolidada de informação. Foram também introduzidas novas

funcionalidades que permitem prever receitas e os custos associados

com as novas taxas de handling. De referir, entre outras, o

desenvolvimento de funcionalidade que permite validar a faturação

sobre a plataforma “CUPPS;”

Análise, especificação e desenvolvimento de interfaces de comunicação

permitindo o acesso em tempo real à informação operacional existente

no sistema informático “Clever Ops”. Os interfaces implementados

foram utilizados para introduzir inovação e otimizar a gestão de

recursos no Departamento de passageiros da Unidade de Handling do

Porto;

Page 52: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

52 Relatório & Contas 2013

Assumido internamente o desenvolvimento e suporte tecnológico do

sistema informático “Siccarga”. Desta forma foi possível garantir a

resposta tecnológica necessária e os níveis de serviço pretendidos.

Foram alterados os mecanismos de consulta à base de dados

conferindo melhorias muito significativas no desempenho geral do

sistema. Foram introduzidas inúmeras melhorias bem como garantidas

as adaptações necessárias que decorrem da evolução do negócio (ex.

emissão do ficheiro saft);

Desenvolvimento de funcionalidade paralela e complementar sobre a

aplicação “Siccarga”, permitindo o envio de informação para a

autoridade tributária através de “upload” de mensagens (SDS Forms).

Para além de agilizar todo o processo de transferência de informação,

garante também a sua fiabilidade (AirTransportInformation,

AirManifestInformation, Manifestos e Partidas). Ainda sobre o âmbito

deste projeto foi especificado interface de comunicação entre o sistema

“Clever Ops” e o sistema “Siccarga” para acesso a informação

operacional relevante ao projeto;

Foi dado o início do processo de acreditação do sistema “Siccarga”

enquanto “software” de faturação certificado pela autoridade

tributária. Foram efetuadas as necessárias alterações quer à aplicação

quer ao modelo de dados no sentido de garantir o cumprimento das

imposições legais. Estima-se a conclusão deste processo no primeiro

trimestre de 2014;

Definição e implementação de interfaces de comunicação com o

sistema de gestão da saúde ocupacional “SOWeb.” Desta forma é

possível disponibilizar aos utilizadores da portway, com conta de “e-

mail” própria, uma plataforma eletrónica para interação com os

serviços de saúde ocupacional, usufruindo das funcionalidades

disponibilizadas;

Início da análise de soluções de mobilidade operacional a introduzir

durante o ano de 2014;

Análise, especificação e desenvolvimento de aplicação que permite

efetuar a gestão dos vouchers de refeição (ERV – Emissão e Recolha de

Page 53: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

53 Relatório & Contas 2013

Vouchers). Para além dos mecanismos de gestão necessários foram

ainda introduzidos mecanismos de controlo de segurança utilizando

códigos únicos e introduzindo códigos de barras 2D (QR). A

operacionalização em todas as unidades de handling está prevista para

os primeiros meses de 2014;

Foi igualmente aumento e desenvolvida a colaboração comos Recursos Humanos e

a Área Comercial, no planeamento operacional dos recursos humanos e

equipamentos.

Com base nesta colaboração foi possível optimizar significativamente o número de

recursos alocados na operação, nomeadamente recursos humanos, auxiliando

ainda no correcto planeamento de horários, turnos e qualificações na operação.

Por último foi prestado apoio na análise de futuras taxas a aplicar pela ANA, bem

como na realização de diversos estudos operacionais de apoio à administração e à

área comercial.

Equipamentos (GSE’S)

Relativamente à gestão dos equipamentos de suporte da actividade operacional

das Unidades de Handling, deu-se continuidade ao trabalho desenvolvido em anos

anteriores quer ao nível da manutenção da frota existente, quer no que respeita à

aquisição de novos equipamentos, sendo de relevar os seguintes resultados e

iniciativas:

Consolidação da utilização do sistema MAC (Manutenção assistida por

computador) no controlo efetivo dos processos de trabalho e registo de

dados nas Oficinas de Manutenção de GSE’s (Ground Support

Equipment) em todas as Unidades de Handling;

Implementação do uso do sistema de gestão da manutenção Máximo

nas Unidades de Handling de Lisboa e Faro, para controlo da

Page 54: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

54 Relatório & Contas 2013

manutenção dos equipamentos da ANA relacionados com a atividade

de assistência a PMR’s (My Way);

Relativamente aos armazéns de peças de reserva e materiais para

manutenção, foram implementados procedimentos de gestão das

respetivas existências e criadas rotinas de controlo do imobilizado em

cada um dos armazéns;

No que respeita à aquisição de peças de reserva e no contexto do

trabalho de identificação de componentes versus mercados locais,

privilegiou-se a compra através de fornecedores nacionais, em

alternativa a aquisições mais dispendiosas junto dos fabricantes

internacionais de equipamentos de handling;

Deu-se continuidade à execução do programa de manutenção

preventiva em todas as unidades de handling, como forma de prolongar

a vida útil dos equipamentos e aumentar a sua disponibilidade

operacional;

No contexto do controlo dos custos de investimento, privilegiou-se a

aquisição dos equipamentos estritamente necessários para o

redimensionamento da frota, tendo em conta o acréscimo do número

de aviões assistidos e eventuais especificidades operacionais;

O investimento total em GSE’s (Ground Support Equipment) destinados

às Unidades de Handling foi de cerca de 300.000 euros, tendo sido

adquiridos os seguintes equipamentos operacionais:

- Escada motorizada p/ embarque de avião …………………. 2 Unidades

- Trator diesel p/ reboque de bagagem ……………………… 2 Unidades

- Trator de reboque de aviões (Towbarless) …………………... 1 Unidade

- Contentor marítimo p/ armazenagem de carga ……………. 1 Unidade

- Minibus p/ transporte de pessoal …………………………… 3 Unidades

- Viatura ligeira p/ transporte na placa …………………..…… 4 Unidades

Page 55: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

55 Relatório & Contas 2013

Procedeu-se a uma avaliação integral do estado de conservação e

desempenho da atual frota de equipamentos da portway, tendo-se

procedido ao abate das unidades consideradas obsoletas, ou aquelas

cujos custos de reabilitação não eram compatíveis com um desempenho

rentável;

Os custos totais associados à actividade de manutenção dos

equipamentos de handling em serviço nos aeroportos de Lisboa, Sá

Carneiro, Faro, Funchal e Beja foram da ordem de 1,900.000 €, no ano

de 2013;

O custo total da actividade de manutenção nas quatro Unidades de

Handling foi de cerca de 3,5% dos custos operacionais, situando-se

assim, em níveis inferiores aos geralmente praticados neste sector de

actividade;

A adequação da disponibilidade dos equipamentos face às necessidades

operacionais foi garantida, pese embora o investimento em novos

equipamentos tenha sido significativamente reduzido face à previsão

orçamental;

As atividades da manutenção da frota de equipamentos de suporte

operacional foi maioritariamente executada com o recurso a meios

próprios, nas oficinas da portway, nas quatro Unidades de Handling;

Page 56: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

56 Relatório & Contas 2013

6. SISTEMAS DE GESTÃO (QUALIDADE E AMBIENTE)

Em 2013 a portway viu definidos pelo acionista e adoptados pela Gestão como

objetivos estratégicos os explicitados no quadro abaixo; ainda que tendo por base

de comparação o ano de 2012 (manutenção da situação único em Faro):

Objectivo Estratégico Indicadores Meta 2013

Resultado 2013

Satisfação dos clientes

Percentagem de atrasos responsabilidade portway <= 14 min

<=3% 0,93%

Percentagem de atrasos responsabilidade portway > 14 min

<=1% 0,15%

Percentagem de processos de irregularidades de bagagem com responsabilidade atribuída à portway

<=1% 0,16%

Prevenção da segurança e do safety

Percentagem de respostas N (No) nas auditorias internas de segurança e safety

<3% 0,008%

Número de auditorias operacionais realizadas 10 12

Sucesso económico do negócio

Crescimento acumulado do EBITDA face a 2012 2,5% 31,9%

Crescimento da produtividade na actividade principal – Handling, face a 2012

2% 8%

Ambiental Controlo das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) dos GSE a Diesel

100% 64%

Estes objetivos, do ponto de vista da gestão, foram maioritariamente atingidos

durante o ano de 2013.

Page 57: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

57 Relatório & Contas 2013

Qualidade e Ambiente Controle da Qualidade e da Satisfação dos nossos Clientes

Em 2013, a Qualidade e a Satisfação dos nossos Clientes foi controlada através:

Dos indicadores operacionais de OTP (On Time Performance), apoiado na

atribuição de códigos IATA de atraso, passível de análise detalhada das

causas;

Da atribuição de “Fault Station” aos processos de irregularidade de

bagagem dos nossos passageiros, também passível de análise detalhada da

causa;

Da análise e discussão periódica do desempenho dos objetivos traçados e

acordados em sede de contrato (Service Level Agreements) com os

principais clientes

Da gestão das reclamações e louvores recebidos.

Esta informação foi diariamente trabalhada pelas equipas operacionais, e

mensalmente analisada em reunião mensal em cada Unidade, à qual comparecem

os Membros do Conselho de Administração, o Diretor da Unidade de Handling e

os Chefes de Departamento em causa, e convidados elementos da equipa local, da

equipa Comercial e da Qualidade.

Os valores de “OTP” e “FS” alcançados durante o ano de 2013 são inferiores às

metas acima referidas, e claramente indicadores da continuação do esforço de

“Melhoria Contínua”.

De referir a excepcional diminuição das percentagens de atrasos, curtos e longos,

fruto do esforço continuado das equipas operacionais, e da organização do seu

trabalho.

Page 58: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

58 Relatório & Contas 2013

Gestão de Reclamações

O feedback da nossa ação é um dos grandes indicadores da nossa performance,

em análise por parte do sistema de reclamações e louvores.

Durante 2013 foram recebidos um total de 146 louvores e agradecimentos

formais, originados por companhias aéreas, e 1436 reclamações formais na sua

grande parte originados por Passageiros.

Desse total, após triagem, 1419 reclamações foram enviadas aos verdadeiros

responsáveis da insatisfação (maioritariamente, as Companhias Aéreas), tendo sido

assumidas internamente 17. Estas foram submetidas a análise e ação internas com

o objectivo de melhoria contínua dos serviços e conducentes à satisfação da

globalidade dos nossos Clientes.

Como acima referidos os 146 agradecimentos e louvores pela qualidade dos

nossos serviços, sendo a grande maioria com origem das Companhias Aéreas mas

também, de alguns Passageiros.

133 131 123 121 117 123 135 167 110 97 70 92

1419

Responsabilidade de Terceiros 2013

Page 59: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

59 Relatório & Contas 2013

Entidade Reguladora

A entidade reguladora da atividade de assistência em escala (handling) em

Portugal é o INAC, IP (Instituto Nacional de Aviação Civil), regulando e fiscalizando

a gestão de reclamações perante o cumprimento das normas ICAO, da União

Europeia e do Estado Português.

Relação com o Ambiente

A relação da portway com o Ambiente é uma relação de dever executado com

empenho, preocupação e consciência da necessidade de um planeta sustentável.

1. A Empresa

A empresa assume que é necessário continuar a agir rumo a um ambiente mais

sustentável no futuro. Para tal, continuamos focados na melhoria contínua do

nosso Sistema de Gestão Ambiental, implementado e certificado desde Fevereiro

de 2008.

27

8 1225 22

15 168 5 2 2 4

146

Agradecimentos 2013

Page 60: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

60 Relatório & Contas 2013

1.1 Política Ambiental da portway

A Política Ambiental da portway está descrita no Manual da Qualidade e

Ambiente, e visa:

Cumprir os rigorosos requisitos legais aplicáveis;

Criar sinergias compensatórias, nomeadamente com os nossos parceiros e

Clientes;

Utilizar correcta e racionalmente os recursos naturais;

Encaminhar adequadamente os nossos resíduos;

Promover medidas de redução de poluição, através da aquisição de veículos

híbridos e/ou eléctricos;

Renovar a nossa frota e equipamentos, optando sempre por soluções mais

amigas do ambiente.

2 Descrição do Sistema de Gestão Ambiental da portway

O Sistema de Gestão Ambiental da portway é um sistema integrado com o

Sistema de Gestão da Qualidade e coordenado pela responsável da área do

Ambiente, sob instrução da Administração.

Com base na identificação dos Aspectos Ambientais Significativos e consequentes

Impactes Ambientais em cada Unidade e por Departamento, foi criado um

Programa de Gestão Ambiental que inclui uma rotina de encaminhamento de

resíduos, conforme as determinações legais - em alguns itens suportada pela

organização Ambiental dos Aeroportos, sendo que na maior parte dos artigos

recorre-se à contratação directa dos serviços de operadores especializados e

licenciados para o efeito.

Page 61: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

61 Relatório & Contas 2013

2.1 Objetivo e Meta Ambiental

O Objetivo e respectiva Meta Ambiental estabelecido para 2012 está descrito na

tabela abaixo:

Controlo das emissões de Gases de Efeito Estufa dos GSE a Diesel

64% dos GSE

As medições de opacidade dos nossos GSE foram levadas a cabo nas 4 Unidades

de Handling e abrangeram 64% dos equipamentos diesel. Por questões

operacionais, não foi possível cumprir com a meta de 100% dos equipamentos

analisados.

A análise estatística dos valores obtidos pelo equipamento de medição, permiti-nos

concluir se os nossos GSE apresentam ou não valores de opacidade acima dos

valores legais permitidos.

Os valores estabelecidos pela legislação para a opacidade (k) são de 3 m-1 para

motores turbo e de 2,5 m-1 para motores sem turbo. Qualquer valor acima destes

pressupõe problemas ao nível do motor e da combustão do gasóleo.

Page 62: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

62 Relatório & Contas 2013

Os valores obtidos pelos nossos GSE ficaram todos abaixo dos valores legais

permitidos e podem ser representados pelo gráfico abaixo, onde podemos verificar

a ligação entre o aumento da rotação do motor e os valores da opacidade.

Relativamente ao consumo de combustível, apresentamos a evolução do consumo

de gasóleo/avião:

0

10

20

30

LIS OPO FAO FNC

Co

nsu

mo

/av

ião

2011

2012

2013

Page 63: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

63 Relatório & Contas 2013

O consumo de gasóleo sofre uma redução na ordem dos 2L/avião em todas as

unidades de handling com excepção de Faro. Esta redução baseou-se numa

melhor racionalização na utilização dos recursos e num controlo mais efectivo e

rigoroso dos consumos de combustível por equipamento, permitindo assim uma

hierarquização dos mesmos.

2.2 Reporting

Para cumprimento legal, a portway encontra-se registada no SIRAPA, para registo

dos resíduos produzidos e encaminhados para operadores devidamente

licenciados, tendo sido apresentados dentro dos prazos legais estabelecidos os

inventários de resíduos respeitantes aos anos de 2007-2012.

A portway é aderente do sistema de Sociedade Ponto Verde, devido ao consumo

de filme de plástico nas paletes de carga.

Prevenção e Segurança (Safety)

A política de prevenção e segurança mostra-se fundamental para a portway, por

razões inerentes

à própria actividade, em aeroportos sempre congestionados de aeronaves e

equipamentos

à dimensão dos equipamentos que utilizamos,

à circulação no mesmo espaço de inúmeras viaturas,

ao contínuo contacto com combustíveis em grandes quantidades, e

ao stress implícito à vontade de cumprir os requisitos do Cliente em espaços

de tempo sempre muito curtos.

A Cultura de Safety, que se inicia com a prevenção e se desenvolve

metodologicamente em todos os momentos e áreas da Operação, assumiu um

grande protagonismo, acumulando:

Page 64: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

64 Relatório & Contas 2013

a componente importante de Higiene e Segurança no Trabalho com a

diminuição de riscos e custos materiais, de nossa propriedade, e,

principalmente, da propriedade dos nossos Clientes, com

a consciência do impacto da nossa condição humana no trabalho em

equipe e na realização de tarefas, muitas envolvendo risco e executadas sob

pressão.

Para esse efeito foram desenvolvidos esforços em diversas frentes, das quais

relevamos:

1. Formação específica em Safety a todos os colaboradores que, directa ou

indirectamente, se relacionam com a Operação, como também nos serviços

de Armazém e Triagem de Bagagem, e finalmente, nas Equipas de

Manutenção;

2. Formação específica em Human Factors transversal a toda a equipa

operacional;

3. Monitorização do cumprimento dessas regras, dia a dia, operação após

operação, transformando a teoria em práticas sustentadas e universalmente

utilizadas.

De referir, com ênfase, a aderência generalizada em todos os sectores da Empresa

a estas práticas e orientações, redundando no controle dos fatores de risco, e

consequente diminuição da componente perigo.

A identificação dessas boas práticas e a monitorização do seu cumprimento são

pilares do projeto de implementação de um Sistema de Gestão de Safety, no qual

a portway te vindo a trabalhar em conjunto com Aeroportos e Clientes, e que se

pretende venha a garantir níveis estáveis de Segurança (safety) em lugar de

destaque corporativo.

Page 65: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

65 Relatório & Contas 2013

Security De acordo com a Autoridade Nacional de Segurança da Aviação Civil (ANSAC), a

segurança não é um acto isolado da responsabilidade das Forças de Segurança,

mas sim um acto partilhado que a todos nos envolve, pelo que a portway

desenvolveu a sua política de segurança com base neste conceito de atos ilícitos ao

nível da operação e relacionamento com companhias nossas clientes e em especial

do mercado PALOP. Durante o ano de 2013, a atividade de security da empresa

baseou-se em 12 áreas distintas:

1 - Manutenção e controlo de qualidade em âmbito "security" nas nossas

DUHs mediante auditorias internas:

•DUHP – Auditoria de rotina à Unidade de Handling

2 - Manutenção e controlo de qualidade em âmbito "security" nas nossas

Direções de Unidade de Handling mediante auditorias aos seus prestadores de

serviço (limpeza de aeronaves),tendo sido efetuadas "full audits" a:

•Unidade de Handling do Porto: Auditoria de rotina ao prestador de serviço de

limpeza de aeronaves - Multiservicios;

•Unidade de Handling de Faro: Auditoria de rotina ao prestador de serviço de

Recursos Humanos – Adecco;

•Unidade de Handling de Faro: Auditoria de rotina ao prestador de serviço de

limpeza de aeronaves – Multiservicios,

3 – A manutenção da já elevada cooperação operacional com todas as

autoridades de segurança em especial no âmbito de prevenção e investiga

4 – Homologação pela ANSAC das revisões ao plano de segurança da

portway referentes a 2013.

5 – Entrega da versão final do novo PSAR (Plano de Segurança de Agente

Reconhecido) para aprovação.

Page 66: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

66 Relatório & Contas 2013

6 – Preparação, constituição e entrega do novo PFSP (Programa de

Formação de Segurança da portway) para aprovação de acordo com as novas

exigências legais.

7 – A manutenção do projecto de formadores de segurança nas Direções de

Unidade de Handling com a preparação de novo formador para a unidade de

Handling do Porto e renovações dos restantes para estarem de acordo com o novo

PNFSAC (Programa Nacional de Formação de Segurança da Aviação Civil) que

entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2013.

8 – Aprovação e homologação de um gestor de segurança da carga aérea

para a unidade de handling de Lisboa devido ao enorme potencial que esta área

gera e dado a carga aérea ser uma área crítica em matéria de segurança que

presentemente possui necessidade de acompanhamento especial ao abrigo das

alterações legais no âmbito do Security.

9 - Certificação da unidade de handling da Madeira como agente

reconhecido.

10 – A portway foi sujeita a cinco auditorias em âmbito security durante o

presente ano pelos seguintes parceiros:

Air TRANSAT - 90%

Air Lingus – 100%

Lufthansa CGO – 100%

TACV

TAAG - 100%

11- A portway foi sujeita a três inspeções no âmbito das unidades de handling

por parte da autoridade de Segurança da Aviação Civil com uma taxa de

conformidade média acima dos 80% e ainda a uma auditoria de âmbito

internacional, nomeadamente da ECAC.

Page 67: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

67 Relatório & Contas 2013

12 - Em matéria de formação de sensibilização de segurança da aviação civil, a

portway realizou no ano de 2013, 93 acções de formação, envolvendo 1071

colaboradores da empresa, garantindo desta forma a permanente garantia de

atualização dos seus quadros no que concerne às exigências emanadas da ANSAC

em matéria de formação security.

No que se refere a 2014, prevê-se como prioridades:

1 - A continuidade e aumento da manutenção e controlo de qualidade

"security" nas nossas escalas e todos os prestadores de serviços.

2 – Preparação para a criação e homologação da função de gestor de

segurança de carga aérea em todas as unidades de handling da empresa

impelindo este setor para uma posição de importância vital na própria

sustentação comercial e relacionamento com vários operadores aéreos dentro do

mercado da Aviação Civil.

3 – Aprovação e homologação do novo PFSP (Programa de Formação de

Segurança da portway) para aprovação.

Page 68: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

68 Relatório & Contas 2013

7. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

De acordo com o disposto no art. 66º do Código das Sociedades Comerciais (CSC)

são de salientar as seguintes informações relevantes:

a) Factos relevantes após o fecho do exercício;

Não se registaram factos relevantes após o fecho do exercício de 2013.

b) Autorizações concedidas para negócios entre a Sociedade e os seus

Administradores;

Durante o exercício de 2013 não houve quaisquer negócios entre a Sociedade

e nenhum dos seus Administradores, nos termos previstos no art. 397º do CSC.

c) Existência de sucursais;

A sociedade não tem sucursais.

d) Riscos financeiros;

As atividades da Sociedade encontram-se expostas a fatores de riscos financeiros:

risco cambial, risco de taxa de juro, risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de

risco é conduzida pela Direção Financeira de acordo com políticas aprovadas pela

Administração, concentrando-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e

procurando minimizar os efeitos adversos dessa imprevisibilidade no desempenho

financeiro da empresa.

Page 69: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

69 Relatório & Contas 2013

8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

De acordo com o presente relatório, e de acordo com o disposto no art. 295º do

Código das Sociedades Comerciais (CSC), o Conselho de Administração da

portway -handling de portugal, s.a. propõe que ao Resultado Líquido apurado no

exercício de 2013, lucro no montante de EUR. 5.583.638,49, seja dada a seguinte

aplicação:

a) O montante de EUR. 279.181,92 correspondente a 5% para a conta de

“Reserva Legal”;

b) O montante de EUR. 3.384.097,98 para cobertura dos resultados

transitados negativos referente a exercícios anteriores.

c) O montante de EUR. 1.920.358,59 para distribuição de dividendos ao

Acionista.

Page 70: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

70 Relatório & Contas 2013

9. EVOLUÇÃO PREVISIVEL DA SOCIEDADE

Em Setembro de 2013 foi formalizada a aquisição da ANA – Aeroportos de

Portugal, S.A. - acionista única da portway, pelo grupo francês Vinci.

Tal aquisição, introduziu alterações ao regime legal da portway, que assim passou

automaticamente para o setor privado (deixando o setor empresarial do estado),

com diversas implicações, nomeadamente ao nível laboral (com o pagamento

efetivo de mais um salário mensal em 2013 face a 2012 entre outros).

A nível nacional, à data em que elaboramos este relatório (Fevereiro 2014), não há

decisão conhecida do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), para a atribuição

de uma segunda licença, a um novo operador para Faro, cujo aeroporto, de há 3

anos a esta parte, ainda é servido exclusivamente pela portway na área de

operações em pista entre outras. Mais a única intenção de decisão tornada pública

nos média foi a do eventual cancelamento do concurso para Lisboa, Porto e Faro.

Não há indicações de que o início do Verão IATA 2014 seja diferente, pelo que,

pelo 4º ano consecutivo esta empresa deverá assistir sozinha toda a aviação

comercial e civil em Faro, pelo menos no início do Verão.

Esta decisão traz diversas consequências, nem todas positivas, a começar pela

ausência da concorrência que prezamos, e principalmente pelo impacto nos

recursos humanos, face às dificuldades legais no prolongamento de algumas

relações laborais.

Num contexto económico nacional e europeu, a portway soube crescer em

receitas (3,4 %). E se olharmos aos resultados económicos e financeiros de 2013, a

empresa obteve um resultado de 5,584 milhões de euros já depois de impostos

(crescimento de 49%), o que permitiu à mesma, recuperar e reforçar a sua

autonomia financeira e o seu capital próprio. A rentabilidade do capital próprio

(ROE) foi de 26,75%.

Page 71: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

71 Relatório & Contas 2013

O grande esforço ocorreu ao nível dos Recursos Humanos (aumento da

produtividade, diminuição do trabalho suplementar, absentismo em valores baixos,

e normalização das relações sociais com os parceiros sociais), da redução com os

FSE, e das novas receitas criadas por novos serviços, bem como o aumento da

rentabilidade das mesmas.

As atividades secundárias da portway foram responsáveis por cerca de 19% do

negócio (receitas) em 2013, tendo aumentado o peso da atividade principal na

portway.

Em 2014, deverá agravar-se a pressão comercial dos grandes clientes do Ground

handling. A ameaça do self-handling, mesmo que em prejuízo económico destes

operadores, é algo que não deverá ser negligenciado.

Em 2014 as novas taxas a aplicar pela ANA (novo tarifário) deverão contribuir para

aumentar os custos em cerca de 460 mil euros, para além de que as negociações

realizadas em 2013 para a prestação de serviços em 2014 irá originar uma quebra

significativa de receitas na ordem dos 4 % na atividade secundária.

A carga aérea tem vindo sustentadamente a crescer (Lisboa e Porto), não apenas

ao nível das toneladas manuseadas, mas igualmente das receitas e respectiva

margem.

Na carga expresso, são já 2 os clientes da portway com manifestação de interesse

pelo recurso ao self handling em Lisboa, e logo que tal seja possível.

O grande desafio operacional e ao nível dos recursos humanos dos últimos 5 e dos

próximos 5 anos, deverá estar concluído em 2014 – criação da figura do aircraft

dispatcher e da do dispatcher, em que estão envolvidos cerca de 140

trabalhadores da portway em processos de seleção, recrutamento e formação.

Page 72: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

72 Relatório & Contas 2013

Como principal desafio para 2014, é a contínua recuperação da motivação e

dedicação dos nossos colaboradores e a melhoria dos principais indicadores que

baixaram em 2012 e que tiveram resultados melhores em 2013: produtividade,

trabalho suplementar, greves, estabilidade das relações sociais.

Mantêm-se as reuniões mensais da administração com todas as escalas e

respectivos trabalhadores (48 em 2013) e videoconferências semanais com os

Diretores de Unidade de Handling.

No ano de 2014 prosseguirá a avaliação do eventual (re) licenciamento e de

abertura de bases nos Açores, devido à previsível liberalização do mercado

(cessação das obrigações de serviço público) com entrada de novos players. Para

além disso, no 1º trimestre de 2014 a portway deverá obter o licenciamento para

o exercício da assistência em escala no aeroporto de Porto Santo, ficando

dependente da actividade dos seus principais clientes para o início efetivo da

operação.

Page 73: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

73 Relatório & Contas 2013

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apresentados os resultados das atividades desenvolvidas em 2013, deseja este

Conselho de Administração manifestar o seu mais elevado apreço e

reconhecimento a todos quantos, de uma forma ou de outra, contribuíram

positivamente para os resultados obtidos, destacando:

Os Trabalhadores da portway que, apesar das dificuldades e medidas de

austeridade que continuaram a ser implementadas, mantiveram um espírito

de empenho, dedicação e profissionalismo que merecem sempre o

reconhecimento do Conselho de Administração;

Os Clientes, pela sua exigência, parceria e colaboração, e pela sua

capacidade de desafiar e ajudar a portway a encontrar novas e melhores

formas de trabalhar e os servir;

Os Fornecedores, pelo esforço posto na oportuna e correcta satisfação das

necessidades da empresa a um preço justo;

A Acionista Única ANA, Aeroportos de Portugal, S.A, pelo apoio prestado

às atividades de suporte, bem como pelas auditorias e revisões de processos

em que apoiam a melhoria contínua da portway;

O Revisor Oficial de Contas e Fiscal Único, pela presença, espírito

interessado e positivamente crítico de que deu provas no seguimento das

atividades da empresa.

Page 74: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

74 Relatório & Contas 2013

O Conselho de Administração

Lisboa, 26 de Fevereiro de 2014

O Conselho de Administração

António José Ferreira de Lemos (Presidente)

Luís Miguel Silva Ribeiro (Vogal Executivo)

José Manuel Dias dos Santos (Vogal Executivo)

Pascale Frédérique Thouy Albert-Lebrun (Vogal Executivo)

Page 75: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

75 Relatório & Contas 2013

Page 76: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

76 Relatório & Contas 2013

PORTWAY HANDLING DE PORTUGAL, SA

(EUROS)

dez-13 dez-12

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos Fixos Tangíveis 14 2.967.385,21 4.280.925,22

Ativos Intangíveis 15 31.475,65 37.686,85

2.998.860,86 4.318.612,07

Ativo corrente

Inventários 16/17 555.085,70 1.978,69

Clientes 16/18/19 6.347.699,36 7.167.494,16

Estado e Outros Entes Públicos 16/20 149.411,61 530.818,38

Accionistas / Sócios 16/21 9.500.000,00 5.500.000,00

Outras contas a Receber 16/18 377.497,61 237.985,76

Diferimentos 16/22 1.221.303,99 1.462.264,74

Caixa e Depósitos Bancários 16/23 10.708.855,73 10.106.603,85

28.859.854,00 25.007.145,58

TOTAL DO ATIVO 31.858.714,86 29.325.757,65

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO

Capital Realizado 17.000.000,00 17.000.000,00

Outros Instrumentos de Capital Próprio 1.200.000,00 1.200.000,00

Reservas Legais 447.207,46 259.705,35

Outras reservas 27.658,98 27.658,98

Resultados Transitados -3.384.097,98 -6.946.638,08

15.290.768,46 11.540.726,25

Resultado Liquido do Período 5.583.638,49 3.750.042,21

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 24 20.874.406,95 15.290.768,46

PASSIVO

Passivo não corrente

Provisões 16/25 808.141,43 852.487,22

Financiamentos Obtidos 16/26 379.732,39 914.640,09

1.187.873,82 1.767.127,31

Passivo corrente

Fornecedores 16 648.300,39 2.235.737,75

Estado e Outros Entes Públicos 16/20 1.936.341,45 2.022.534,01

Financiamentos Obtidos 16/26 529.217,36 614.569,01

Outras Contas a pagar 16/27 6.682.574,89 7.390.271,11

Diferimentos 16/22 0,00 4.750,00

9.796.434,09 12.267.861,88

TOTAL DO PASSIVO 10.984.307,91 14.034.989,19

TOTAL CAP.PRÓPRIO E DO PASSIVO 31.858.714,86 29.325.757,65

Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas

António José Ferreira de Lemos José Miguel Cordeiro da Rocha

Luís Miguel Silva Ribeiro

José Manuel Dias dos Santos

Pascale Frederique Thouy Albert-Lebrun

BALANÇO EM 31 DEZEMBRO de 2013

RÚBRICASNOTAS

(*)

DATAS

Page 77: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

77 Relatório & Contas 2013

PORTWAY HANDLING DE PORTUGAL, SA

PERIODO FINDO EM 31 de Dezembro 2013 e 31 Dezembro 2012 (EUROS)

Vendas e Serviços Prestados 5 60.601.164,95 58.814.260,84

Custo das merc. vendidas matérias consªs 7 -738.053,64 -78.823,07

Fornecimentos e serviços externos 8 -11.433.037,61 -12.190.871,54

Gastos com o pessoal 9 -37.455.866,71 -37.704.586,29

Imparidade de dívidas a Receber 19 -92.868,43 172.120,91

Provisões 25 -56.239,36 -325.345,95

Outros Rendimentos e Ganhos 6 1.169.731,52 900.471,65

Outros Gastos e Perdas 10 -2.692.168,38 -2.533.095,20

Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 9.302.662,34 7.054.131,35

Gastos /Reversões depreciação e amortização 11 -1.500.561,88 -1.828.452,84

Resultados Operacional ( antes de gastos de financiamento e impostos) 7.802.100,46 5.225.678,51

Juros e Rendimentos Similares Obtidos 12 187.587,24 107.768,37

Juros e Gastos Similares Suportados 12 -46.555,30 -79.514,49

Resultados antes de impostos 7.943.132,40 5.253.932,39

Imposto sobre rendimento do exercício 13 -2.359.493,91 -1.503.890,18

Resultado líquido do Período 5.583.638,49 3.750.042,21

Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas

António José Ferreira de Lemos José Miguel Cordeiro da Rocha

Luís Miguel Silva Ribeiro

José Manuel Dias dos Santos

Pascale Frederique Thouy Albert-Lebrun

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

RENDIMENTOS E GASTOSNOTAS

(*)

PERÍODOS

dez-13 dez-12

Page 78: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

78 Relatório & Contas 2013

PORTWAY - Handling de Portugal, S.A.

Demonstração das Alterações dos Capitais Próprios (euros)

Capital

Outros Instrumentos

de Capital Próprio Reservas Legais Reservas Livres

Resultados

Transitados

Resultado Líquido do

Exercício

Total do Capital

Próprio

Posição no início de 2012 1 17.000.000,00 1.200.000,00 124.118,53 27.658,98 -9.522.787,67 2.711.736,41 11.540.726,25

Primeira adopção do referencial contabilístico 0,00

Alterações de políticas contabilísticas 0,00

Diferenças de conversão de Demonstrações Financeiras 0,00

Aplicação do resultado do ano anterior 135.586,82 2.576.149,59 -2.711.736,41 0,00

Realização do excedente de revalorização de activos fixos 0,00

Excedente de revalorização de activos fixos e respectivas variações 0,00

Aumentos de reservas por aplicação de resultados 0,00

Correcções relativas a períodos anteriores 0,00

Ajustamentos por impostos diferidos 0,00

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 0,00

2 0,00 0,00 135.586,82 0,00 2.576.149,59 -2.711.736,41 0,00

Resultado Líquido do Período 3 3.750.042,21 3.750.042,21

Posição no fim de 2012 4=1+2+3 17.000.000,00 1.200.000,00 259.705,35 27.658,98 -6.946.638,08 3.750.042,21 15.290.768,46

Posição no início de 2013 5 17.000.000,00 1.200.000,00 259.705,35 27.658,98 -6.946.638,08 3.750.042,21 15.290.768,46

Primeira adopção do referencial contabilístico 0,00

Alterações de políticas contabilísticas 0,00

Diferenças de conversão de Demonstrações Financeiras 0,00

Aplicação do resultado do ano anterior 187.502,11 3.562.540,10 -3.750.042,21 0,00

Realização do excedente de revalorização de activos fixos 0,00

Excedente de revalorização de activos fixos e respectivas variações 0,00

Aumentos de reservas por aplicação de resultados 0,00

Correcções relativas a períodos anteriores 0,00

Ajustamentos por impostos diferidos 0,00

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 0,00

6 0,00 0,00 187.502,11 0,00 3.562.540,10 -3.750.042,21 0,00

Resultado Líquido do Período 7 5.583.638,49 5.583.638,49

Posição no fim de 2013 8=5+6+7 17.000.000,00 1.200.000,00 447.207,46 27.658,98 -3.384.097,98 5.583.638,49 20.874.406,95

As notas fazem parte integrante destas Demonstrações Financeiras

Conselho de Administração

António José Ferreira de Lemos

Luís Miguel Silva Ribeiro

José Manuel Dias dos Santos

Pascale Frederique Thouy Albert-Lebrun

Técnico Oficial de Contas

José Miguel Cordeiro da Rocha

Page 79: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

79 Relatório & Contas 2013

PORTWAY - Handling de Portugal, S.A.DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

PERIODO FINDO EM 31.Dezembro.2013 e 31.Dezembro.2012 (EUROS)

2013 2012

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo

Recebimentos de clientes 61.407.661,41 € 59.245.222,49 €

Pagamentos a fornecedores 14.311.635,62 €- 12.773.322,87 €-

Pagamentos ao pessoal 37.905.099,23 €- 36.963.301,71 €-

Caixa gerada pelas operações 9.190.926,56 € 9.508.597,91 €

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 1.139.093,51 €- - €

Outros recebimentos/pagamentos 2.633.642,05 €- 1.581.929,76 €-

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 5.418.191,00 € 7.926.668,15 €

Fluxos de caixa das actividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveis 966.866,77 €- 2.136.963,30 €-

Activos intangíveis

Investimentos financeiros

Outros activos

Recebimentos provenientes de:

Activos fixos tangíveis 18.121,65 € 16.091,96 €

Activos intangíveis

Investimentos financeiros

Outros activos

Subsídios ao investimento

Juros e rendimentos similares 180.783,56 € 89.719,24 €

Dividendos

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 767.961,56 €- 2.031.152,10 €-

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio

Cobertura de prejuízos

Doações

Outras operações de financiamento

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos/concedidos 4.000.000,00 €- 1.500.000,00 €-

Juros e gastos similares 47.977,56 €- 122.955,25 €-

Dividendos

Reduções de capital e de outros intrumentos de capital próprio

Outras operações de financiamento

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 4.047.977,56 €- 1.622.955,25 €-

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 602.251,88 € 4.272.560,80 €

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no ínicio do período 10.106.603,85 € 5.834.043,05 €

Caixa e seus equivalentes no fim do período 10.708.855,73 € 10.106.603,85 €

Conselho de Administração

António José Ferreira de Lemos

Luís Miguel Silva Ribeiro

José Manuel Dias dos Santos

Pascale Frederique Thouy Albert-Lebrun

RUBRICASPERÍODOS

O Técnico Oficial de Contas

José Miguel Cordeiro da Rocha

Page 80: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

80 Relatório & Contas 2013

PORTWAY HANDNDLING DE PORTUGAL, S.A.

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 DEZEMBRO 2013

ÍNDICE 1. NOTA INTRODUTÓRIA

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO E PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

3. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1 Transações em moeda estrangeira

3.2 Ativos fixos tangíveis

3.3 Ativos intangíveis

3.4 Ativos e Passivos Financeiros

3.5 Inventários

3.6 Caixa e equivalentes de caixa

3.7 Rúbricas do Capital Próprio

3.8 Provisões

3.9 Locação

3.10 Imposto sobre o rendimento

3.11 Responsabilidades por benefícios pós-emprego e gastos com o

pessoal

3.12 Rédito

3.13 Ativos e Passivos Contingentes

3.14 Eventos Subsequentes

3.15 Julgamentos e estimativas

4. FLUXOS DE CAIXA

5. RÉDITO

6. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

7. MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS

8. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

9. GASTOS COM O PESSOAL

10. OUTROS GASTOS E PERDAS

11. DEPRECIAÇÕES

12. RESULTADO FINANCEIRO

13. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Page 81: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

81 Relatório & Contas 2013

14. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

15. ATIVOS INTANGÍVEIS

16. ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS POR CATEGORIAS

17. INVENTÁRIOS

18. VALORES A RECEBER - CORRENTES

19. PERDAS POR IMPARIDADE DE ACTIVOS

20. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

21. ACIONISTAS

22. DIFERIMENTOS

23. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

24. CAPITAL PRÓPRIO

25. PROVISÕES

26. FINANCIAMENTOS OBTIDOS

27. VALORES A PAGAR - CORRENTES

28. GARANTIAS PRESTADAS

29. COMPROMISSOS ASSUMIDOS

30. PROCESSOS JUDICIAIS EM CURSO

31. ENTIDADES RELACIONADAS

32. MATÉRIAS AMBIENTAIS

33. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

Page 82: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

82 Relatório & Contas 2013

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A portway – Handling de Portugal, S.A. é uma sociedade anónima, detida a 100

% pela ANA – Aeroportos de Portugal, S.A.

Sede Social: Aeroporto de Lisboa, Rua C, Edifício 124, 1º piso, 1700-008 Lisboa

Capital Social: 17.000.000 euros

N.I.P.C. 504 785 753

1.1 Objeto e enquadramento legal da atividade

O objeto principal da atividade da portway – Handling de Portugal, S.A. é a

assistência em Escala (vulgo “handling”) a aeronaves e passageiros nos Aeroportos

de Lisboa, Francisco Sá Carneiro (Porto), de Faro e do Funchal, tal como esta se

encontra definida no Decreto-lei nº. 275/99, de 23 de Julho, por licenciamento do

Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), para as seguintes atividades:

Assistência administrativa em terra e supervisão;

Assistência a passageiros;

Assistência a bagagem;

Assistência a carga e correio;

Assistência a operações de pista;

Assistência de limpeza e serviço do avião;

Assistência de operações aéreas e gestão de tripulações;

Assistência de transporte em terra.

Complementar à atividade de Assistência em Escala, efetua-se a gestão dos

entrepostos aduaneiros nos citados Aeroportos, mediante licença atribuída pela

Direção Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo.

Desde Outubro de 2006 o objeto social foi alterado de forma a abranger

expressamente a prestação de serviços de formação interna e externa. Em

Setembro de 2007 acrescentou-se ao objeto da sociedade a prestação de serviços

a terceiros.

Page 83: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

83 Relatório & Contas 2013

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO E PREPARAÇÃO DAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com todas as

normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Devem

entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a Apresentação

de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o

Código de Contas e as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), e as

Normas Interpretativas.

Sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de transações ou situações

são aplicadas supletivamente as Normas Internacionais de Contabilidade, adotadas

ao abrigo do Regulamento (CE) nº 1606/2002, do Parlamento Europeu e do

Conselho, de 19 de julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e

Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas

interpretações SIC-IFRIC.

As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados a 31 de

dezembro de 2013 são comparáveis com os utilizados na preparação das

demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012.

As demonstrações financeiras, foram preparadas no pressuposto da continuidade

das operações, tomando por base o custo histórico. Com a finalização do processo

de aquisição do Grupo ANA por parte do Grupo VINCI, as regras para o

encerramento de contas do Grupo VINCI foram já consideradas no encerramento

do exercício económico de 2013.

A preparação das demonstrações financeiras exige a utilização de estimativas e

julgamentos relevantes que afetam as quantias de ativos e passivos, assim como

quantias de gastos e rendimentos durante o período de relato.

Estas estimativas e pressupostos resultam do melhor conhecimento, em relação

aos eventos e ações correntes, não se esperando, no entanto que daí possam

resultar ajustamentos significativos aos valores dos ativos e passivos em exercícios

futuros.

Page 84: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

84 Relatório & Contas 2013

3. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações

financeiras estão descritas abaixo.

3.1 Transações em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são convertidas para Euros à taxa de câmbio

em vigor à data da transação.

As diferenças de câmbio realizadas no exercício, existentes à data do balanço, aos

câmbios vigentes nessa data, são reconhecidos na demonstração de resultados.

3.2 Ativos Fixos Tangíveis

Os ativos fixos tangíveis adquiridos encontram-se registados ao custo de aquisição,

deduzidos das correspondentes depreciações.

O custo de aquisição inclui todos os dispêndios diretamente atribuíveis à aquisição

dos bens e sua disponibilização no local e condições de operacionalidade

pretendidos.

Os custos subsequentes são incluídos no custo de aquisição do bem ou

reconhecidos como ativos separados, conforme apropriado, quando é provável

que benefícios económicos futuros fluirão para a empresa por via da sua utilização

e o respetivo custo possa ser mensurado com fiabilidade.

Os gastos com reparações e manutenção, que não aumentem a vida útil dos ativos

nem resultem em melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis,

são reconhecidos como um gasto no período em que são reconhecidos.

As depreciações são calculadas sobre o custo de aquisição, sendo utilizado

essencialmente o método da linha reta, a partir da data em que o ativo se

encontra em condições de funcionamento, utilizando-se as taxas que melhor

refletem a sua vida útil estimada, como segue:

Page 85: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

85 Relatório & Contas 2013

Anos médios de vida útil Edifícios e outras construções 5 a 10 anos Equipamento básico 5 a 10 anos Equipamento de transporte 4 a 5 anos Ferramentas e utensílios 3 a 8 anos Equipamento administrativo 3 a 10 anos Existindo algum indício de que se verificou uma alteração significativa da vida útil

ou da quantia residual de um ativo, é revista a depreciação desse ativo de forma

prospetiva para refletir as novas expetativas.

Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação de ativos fixos tangíveis

são determinados pela diferença entre os recebimentos das alienações e a quantia

escriturada do ativo, e são reconhecidos na demonstração de resultados, como

outros rendimentos ou outros gastos operacionais.

Os Ativos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram

em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de

aquisição sendo somente depreciados quando se encontram disponíveis para uso.

Imparidade

A empresa avalia se existe qualquer indicação de que um ativo possa estar com

imparidade no final do ano. Se existir qualquer indicação, a empresa estima a

quantia recuperável do ativo (que é a mais alta entre o justo valor do ativo ou de

uma unidade geradora de caixa menos os custos de vender e o seu valor de uso) e

reconhecem nos resultados do exercício a imparidade sempre que a quantia

recuperável for inferior ao valor contabilístico.

Ao avaliar se existe indicação de imparidade são tidas em conta as seguintes

situações:

• Durante o período, o valor de mercado de um ativo diminuiu

significativamente mais do que seria esperado como resultado da passagem do

tempo ou do uso normal;

• Ocorreram, durante o período, ou irão ocorrer no futuro próximo,

alterações significativas com um efeito adverso na entidade, relativas ao ambiente

tecnológico, de mercado, económico ou legal em que a entidade opera ou no

mercado ao qual o ativo está dedicado;

Page 86: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

86 Relatório & Contas 2013

• As taxas de juro de mercado ou outras taxas de mercado de retorno de

investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente

afetarão a taxa de desconto usada no cálculo do valor de uso de um ativo e

diminuirão materialmente a quantia recuperável do ativo;

• A quantia escriturada dos ativos líquidos da entidade é superior à sua

capitalização de mercado;

• Está disponível evidência de obsolescência ou dano físico de um ativo;

• Alterações significativas com um efeito adverso na entidade ocorreram

durante o período, ou espera -se que ocorram num futuro próximo, até ao ponto

em que, ou na forma em que, um ativo seja usado ou se espera que seja usado.

Estas alterações incluem um ativo que se tornou ocioso, planos para descontinuar

ou reestruturar a unidade operacional a que o ativo pertence e planos para alienar

um ativo antes da data anteriormente esperada;

• Existe evidência em relatórios internos que indica que o desempenho

económico de um ativo é, ou será, pior do que o esperado.

As reversões de imparidade são reconhecidas em resultados (a não ser que o ativo

esteja escriturado pela quantia revalorizada, caso em que é tratado como

acréscimo de revalorização) e não devem exceder a quantia escriturada do bem

que teria sido determinada caso nenhuma perda por imparidade tivesse sido

reconhecida anteriormente.

3.3 Ativos Intangíveis

Os ativos intangíveis, encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido das

correspondentes amortizações.

As amortizações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis

para serem utilizados, pelo método da linha reta em conformidade com o período

de vida útil estimado entre 5 a 7 anos. Não é considerada qualquer quantia

residual.

O custo com os intangíveis gerados internamente, excluindo os custos de

desenvolvimento em determinadas circunstâncias, são considerados como um

gasto, sendo refletido na demonstração de resultados no ano em que o gasto é

incorrido.

Page 87: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

87 Relatório & Contas 2013

Os ativos intangíveis são constituídos basicamente por licenças de serviço de

assistência a terceiros emitidas pelo INAC (Instituto Nacional de Aviação Civil).

3.4 Ativos e Passivos Financeiros

3.4.1 Clientes

A maioria das vendas é realizada em condições normais de crédito, e os

correspondentes saldos de clientes não incluem juros debitados ao cliente.

No final de cada período de relato são analisadas as contas de cliente de forma a

avaliar se existe alguma evidência objetiva de que não são recuperáveis. Se assim

for é reconhecida a respetiva perda por imparidade. As perdas por imparidade são

registadas em sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e de

forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será

recebido. Para tal, a portway tem em consideração informação de mercado que

demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem

como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.

3.4.2 Empréstimos concedidos e contas a receber

Os empréstimos concedidos e contas a receber são ativos financeiros não

derivados com pagamentos fixos ou determináveis. São originados quando a

empresa fornece dinheiro, bens ou serviços diretamente a um devedor, sem

intenção de negociar a dívida.

São incluídos nos ativos correntes, exceto quando a maturidade é superior a 12

meses após a data da demonstração financeira, sendo nesse caso classificados

como ativos não correntes.

3.4.3 Empréstimos obtidos e contas a pagar não correntes

Os empréstimos obtidos e as contas a pagar não correntes, são registados no

passivo pelo custo, apesar de a portway não deter, no período em causa, qualquer

empréstimo bancário.

Page 88: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

88 Relatório & Contas 2013

3.4.4 Fornecedores e outras contas a pagar

São incluídos nos passivos correntes, exceto quando a maturidade é superior a 12

meses após a data da demonstração financeira, sendo nesse caso classificados

como passivos não correntes. Esta situação, no caso da portway aplica-se somente

para as locações.

3.4.5 Estado e outros entes públicos

Os saldos ativos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em

vigor.

3.4.6 Diferimentos ativos e passivos

Esta rubrica reflete as transações e outros acontecimentos relativamente aos quais

não é adequado o seu integral reconhecimento nos resultados do período em que

ocorrem, mas que devam ser reconhecidos nos resultados de períodos futuros.

3.5 Inventários

Os inventários são valorizados ao custo de aquisição, deduzido do valor dos

descontos de quantidade concedidos pelos fornecedores, o qual é inferior ao

respetivo valor de mercado.

O custo é determinado utilizando o método do custo médio ponderado.

Os inventários referem-se a produtos alimentares do Lisbon Lounge no aeroporto

de Lisboa e aos stocks de peças das oficinas de manutenção de equipamento da

portway nas quatro escalas: Lisboa, Porto, Faro e Funchal.

3.6 Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos nesta rubrica correspondem aos valores de caixa e outros

depósitos, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente

mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Estes saldos estão mensurados da seguinte forma:

• Caixa – ao custo;

• Depósitos sem maturidade definida - ao custo;

Page 89: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

89 Relatório & Contas 2013

• Outros depósitos com maturidade definida – ao custo amortizado,

determinado com base no método da taxa de juro efetiva.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e

equivalentes de caixa’’ compreende, além de caixa e depósitos bancários, também:

• Os descobertos bancários incluídos na rubrica de “Financiamentos obtidos”

e

• Os saldos de Caixa e equivalentes de caixa incluídos na rubrica de “Ativos

não correntes detidos para venda.

3.7 Rúbricas do Capital Próprio

Capital realizado

Em cumprimento do disposto no art.º 272 do Código das Sociedades Comerciais

(CSC) o contrato de sociedade indica o prazo para realização do capital subscrito e

não realizado à data da escritura.

Outros instrumentos de capital próprio

Esta rubrica inclui prestações acessórias que foram efetuadas pelos acionistas, na

sequência de deliberação em Assembleia Geral, e que ficaram sujeitas ao regime

das prestações suplementares. De acordo com este regime, tais prestações não

vencem juros (art.º 210 do CSC), não têm prazo de reembolso definido (art.º 211

do CSC) e só podem ser reembolsadas se após o seu reembolso, o capital próprio

não ficar inferior à soma do capital e da reserva legal (art.º 213 do CSC).

Reservas legais

De acordo com o art.º 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser

destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo

menos 20% do capital social.

A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser

utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou

para incorporação no capital social (art.º 296 do CSC)

Resultados transitados

Esta rubrica inclui os resultados realizados disponíveis para distribuição aos

acionistas e os ganhos por aumentos de justo valor em instrumentos financeiros,

investimentos financeiros e propriedades de investimento, que, de acordo com o

Page 90: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

90 Relatório & Contas 2013

nº 2 do art.º 32 do CSC, só estarão disponíveis para distribuição quando os

elementos ou direitos que lhes deram origem forem alienados, exercidos, extintos

ou liquidados.

3.8 Provisões

Esta conta reflete as obrigações presentes (legais ou construtivas) da entidade

provenientes de acontecimentos passados, cuja liquidação se espera que resulte

num efluxo de recursos da entidade que incorporem benefícios económicos e cuja

tempestividade e quantia são incertas, mas cujo valor pode ser estimado com

fiabilidade.

As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do dispêndio exigido para

liquidar a obrigação presente à data do balanço. Sempre que o efeito do valor

temporal do dinheiro é material, a quantia de uma provisão é o valor presente dos

dispêndios que se espera que sejam necessários para liquidar a obrigação usando

uma taxa de desconto antes dos impostos que reflete as avaliações correntes de

mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos do passivo e que

não reflete riscos relativamente aos quais as estimativas dos fluxos de caixa futuros

tenham sido ajustadas.

3.9 Locação

Os ativos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem

como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método

financeiro.

De acordo com este método o custo do ativo é registado no ativo fixo tangível, a

correspondente responsabilidade é registada no passivo, e os encargos financeiros

incluídos na renda e a depreciação dos ativos locados são reconhecidos na

Demonstração de Resultados no período a que dizem respeito.

As locações em que uma parte significativa dos riscos e benefícios da propriedade

é assumida pelo locador, são classificadas como locações operacionais. Os

pagamentos efetuados nas locações operacionais, líquidos de quaisquer incentivos

recebidos do locador, são registados na demonstração de resultados durante o

período da locação.

Page 91: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

91 Relatório & Contas 2013

3.10 Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento inclui apenas imposto corrente, não tendo a

portway até à data, imposto diferido.

O imposto corrente sobre o rendimento é determinado com base nos resultados

líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data da

demonstração da posição financeira.

Os impostos sobre o rendimento são registados na demonstração de resultados.

Com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2008, a ANA, S.A. efetuou a opção pelo

Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, tendo resultado uma

dedução, no Grupo, dos prejuízos fiscais da portway, referente aos períodos de

2008, 2009, 2010 e 2011.

3.11 Responsabilidades por benefícios pós-emprego e gastos com o

pessoal

Os gastos com pessoal são reconhecidos quando o serviço é prestado pelos

empregados independentemente da data do seu pagamento.

Férias e subsídio de férias

De acordo com a legislação laborar em vigor os empregados têm direito a férias e

a subsídio de férias no ano seguinte àquele em que o serviço é prestado. Assim, foi

reconhecido nos resultados do exercício um acréscimo do montante a pagar no

ano seguinte o qual se encontra refletido na rubrica “Outras Contas a Pagar”.

De acordo com a decisão do Tribunal Constitucional em abril de 2013, que

considerou inconstitucional a suspensão do subsídio de férias definida pelo

Orçamento Geral do Estado de 2013, ao Sector Empresarial do Estado, onde se

enquadra a portway, foi efetuado o pagamento do mesmo, que tinha sido

considerado em 2012, como acréscimo de gastos com férias e subsídio de férias a

liquidar em 2013, de acordo com as orientações do acionista ANA – Aeroportos de

Portugal, S.A.

A portway ficou abrangida, pelas medidas de austeridade, impostas pelo

Orçamento de Estado de 2013 ao Sector Empresarial do Estado, até agosto de

2013, altura em que foi privatizado o Grupo “ANA – aeroportos de Portugal, S.A”,

tendo o Grupo francês VINCI, ganho a concessão dos aeroportos desde então.

Page 92: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

92 Relatório & Contas 2013

3.12 Rédito

As vendas e as prestações de serviço são mensuradas pelo justo valor da

retribuição recebida ou a receber deduzido das quantias relativas a descontos

comerciais e de quantidades concedidos.

Quando é concedido crédito isento de juros aos compradores ou estes aceitam

livranças com taxa de juro inferior à do mercado como retribuição pela venda dos

bens, ou, de qualquer outra forma o influxo de dinheiro ou equivalentes de

dinheiro é diferido, a diferença entre o justo valor da retribuição e a quantia

nominal da retribuição é reconhecida como rédito de juros, durante o período que

medeia entre a data do reconhecimento do rédito e a data efetiva do recebimento.

Quando o preço da venda dos produtos/serviços inclui uma quantia identificável de

serviços subsequentes, essa quantia é diferida e reconhecida como rédito durante

o período em que o serviço é executado.

Embora o rédito somente seja reconhecido quando for provável que os benefícios

económicos associados à transação fluam para a empresa, quando surja uma

incerteza acerca da cobrabilidade de uma quantia já incluída no rédito, a quantia

incobrável, ou a quantia com respeito à qual a recuperação tenha cessado de ser

provável, é reconhecida como uma imparidade, e não como um ajustamento da

quantia de rédito originalmente reconhecido.

A empresa alterou o critério de registo dos rendimentos suplementares relativos a

serviços prestados a terceiros, na medida em que até ao ano de 2012 (inclusive),

os mesmos eram registados na conta 78 (Outros rendimentos e ganhos) e no ano

de 2013 passaram a figurar na conta 72 (Prestações de serviços).

A Administração procedeu à alteração da política contabilística referida por

considerar que a reflexão do valor dos referidos rendimentos na conta de

prestação de serviços proporcionará uma informação mais clara e direta do volume

de negócios da Empresa.

A alteração do modelo de registo dos mencionados rendimentos é de aplicação

retrospetiva, conforme dispõe a NCRF 4. Assim, as quantias escrituradas no

período anterior registaram os seguintes ajustamentos:

Page 93: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

93 Relatório & Contas 2013

3.13 Ativos e passivos contingentes

Um ativo contingente é um possível ativo proveniente de acontecimentos passados

e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais

acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade.

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para

não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser

realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um

influxo futuro.

Um passivo contingente é:

anterior polílitica atual política

781 - Rendimentos suplementares: 15.319.298,25 63.993,77

78161 - Comissões/Taxas 2.070.864,89 0,00

78162 - Serviços Secundários 10.702.650,77 0,00

78163 - Segurança Aeroportuária 716.993,60 0,00

78164 - Lounge Services 635.825,54 0,00

78165 - Formação 323.694,50 0,00

78168 - Diversos 256.838,24 63.993,77

78169 - Outros proveitos suplementares 612.430,71 0,00

782 - Desc.Pronto Pag.Obtidos 0,55 0,55

786 - Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros 5.275,77 5.275,77

787 - Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 15.042,72 15.042,72

788 - Outros 816.158,84 816.158,84

16.155.776,13 900.471,65

anterior polílitica atual política

Assistência a Carga e Correio 6.944.289,61 7.661.283,21

Assistência a Operações em Pista 2.884.674,91 2.901.174,46

Assistência Integrada 33.729.991,84 33.919.736,66

Prestações Serviços Diversos Assistência 0,00 2.505.282,24

Outros Serviços 0,00 11.826.784,27

43.558.956,36 58.814.260,84

2012Outros rendimentos e ganhos

Prestações de serviços2012

Page 94: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

94 Relatório & Contas 2013

• Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja

existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais

acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade,

ou

• Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que

não é reconhecida porque:

Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação,

ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras

para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar

efetivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de efluxos

futuros que não seja remota.

3.14 Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre

as condições que existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações

financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação

sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às

demonstrações financeiras, se materiais.

3.15 Julgamentos e estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras, foram adotados certos

pressupostos e estimativas que afetam os ativos e passivos, rendimentos e gastos

relatados. Todas as estimativas e assunções efetuadas pelo órgão de gestão foram

efetuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação

das demonstrações financeiras, dos eventos e transações passados e em curso.

As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das

demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração de resultados de

forma prospetiva.

Page 95: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

95 Relatório & Contas 2013

4. FLUXOS DE CAIXA

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o detalhe da quantia

constante em Caixa e em Depósitos Bancários, era o seguinte:

5. RÉDITO

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica Rédito

decompõe-se como segue, chamando a atenção para a alteração do tratamento

contabilístico dos rendimentos provenientes de serviços prestados a terceiros

(anteriormente registados em Outros Rendimentos e ganhos), conforme já

identificado na nota 3.12 - Rédito:

*a rúbrica Prestações de Serviços Diversos de Assistência, era em 2013,

decomposta por:

Valores em Euros 2013 2012

Caixa

Numerário 26.118,33 26.175,00

Equivalentes de caixa

Depósitos bancários - DO 10.682.737,40 10.080.428,85

10.708.855,73 10.106.603,85

Valores em Euros 2013 2012

Assistência a Carga e Correio 8.192.752,75 7.661.283,21

Assistência a Operações em Pista 2.702.871,89 2.901.174,46

Assistência Integrada 35.326.714,61 33.919.736,66

Prestações Serviços Diversos Assistência* 2.607.554,63 2.505.282,24

Outros Serviços** 11.771.271,07 11.826.784,27

60.601.164,95 58.814.260,84

Page 96: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

96 Relatório & Contas 2013

** a rúbrica Outros Serviços , era em 2013, decomposta por:

6. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica Outros

Rendimentos e Ganhos decompõe-se como segue:

Valores em Euros 2013 2012

Comissões e taxas 1.905.372,60 1.869.456,70

Serviços Lounge 702.182,03 635.825,54

2.607.554,63 2.505.282,24

Valores em Euros 2013 2012

Assistência a passageiros (s/voos assoc.) 110.502,45 122.811,92

Serviços de suporte (s/voos assoc.) 617.938,29 489.618,79

Serviços ANA/ANAM 10.579.267,33 10.702.650,77

Serviços Manutenção ANA/ANAM 199.848,00 188.008,29

Formação 263.715,00 323.694,50

11.771.271,07 11.826.784,27

Valores em Euros 2013 2012

Rendimentos suplementares 79.570,09 63.993,77

Desc. pronto pag. obtidos 0,00 0,55

Diferenças de câmbio favoráveis 2.790,21 5.275,77

Rendimentos e ganhos na alienação de activos correntes 14.185,59 15.042,72

Outros 1.073.185,63 816.158,84

1.169.731,52 900.471,65

Page 97: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

97 Relatório & Contas 2013

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rúbrica de Outros

Rendimentos, decompõe-se como se segue:

7. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS

CONSUMIDAS

O movimento ocorrido na rubrica Custo das Mercadorias Vendidas, foi conforme segue:

Em fevereiro de 2013, a portway passou a fazer a gestão das existências de peças

de manutenção de equipamentos em todas as suas oficinas, tendo sido efetuado o

reconhecimento da existência inicial, através de um inventário físico total, com

referência a 31 de dezembro de 2012.

Valores em Euros 2013 2012

Correcções Relativas a Períodos Anteriores 1.071.579,82 814.593,42

Excesso estimativa p/Impostos 0,00 1.551,47

Outros 1.605,81 13,95

1.073.185,63 816.158,84

Valores em Euros 2013 2012

Inventários - saldo inicial 1.978,69 2.350,41

Compras 684.198,86 78.451,35

Transferências 606.961,79 0,00

Inventários - saldo final 555.085,70 1.978,69

Gasto do Exercício 738.053,64 78.823,07

Page 98: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

98 Relatório & Contas 2013

8. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica

Fornecimentos e Serviços Externos decompõe-se como segue:

9. GASTOS COM PESSOAL

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica Gastos com o

Pessoal decompõe-se como segue:

Valores em Euros 2013 2012

Subcontratos 863.148,24 818.326,80

Serviços Especializados 2.101.851,79 2.667.260,74

Materiais 697.352,16 620.867,26

Energia e fluídos 1.235.551,10 1.393.846,17

Deslocações, estadas e transportes 178.100,44 224.016,90

Rendas e alugueres 5.117.900,07 5.228.425,74

Outros 1.239.133,81 1.238.127,93

11.433.037,61 12.190.871,54

Valores em Euros 2013 2012

Remunerações 25.840.894,70 23.266.636,69

Encargos s/Remunerações 5.635.367,94 4.936.890,30

Benefícios pós emprego 10.279,02 6.189,99

Indemnizações 110.116,57 73.117,29

Seguros 546.450,48 513.403,52

Gastos de Acção Social 448.356,50 357.666,70

Trabalho Temporário 4.162.551,29 7.814.574,38

Outros 701.850,21 736.107,42

37.455.866,71 37.704.586,29

Page 99: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

99 Relatório & Contas 2013

As Remunerações do Pessoal Chave da Gestão, eram a 31 de dezembro de 2013 e

2012:

*valor incluído na rubrica FSE

O número médio de trabalhadores, era a 31 de dezembro de 2013 e 2012:

Valores em Euros 2013 2012

Conselho de Administração 170.473,14 143.304,58

Senha de presença Assembleia Geral 600,00 0,00

Fiscal Único* 10.080,00 9.720,00

2013 2012

Número Médio de Trabalhadores 1.690 1.427

Page 100: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

100 Relatório & Contas 2013

10. OUTROS GASTOS E PERDAS

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica

decompõe-se como segue:

Valores em Euros 2013 2012

Impostos 1.279.730,08 1.237.967,38

Dívidas incobráveis 0,00 43.436,19

Correcções relativas a períodos anteriores 196.111,56 346,83

Donativos 15.592,85 1.246,60

Quotizações 20.705,90 11.976,94

Fee exploração ANA, S.A. 1.053.042,03 1.027.661,33

Multas e penalidades -3.980,04 22.087,05

Insuficiência estimativa p/impostos 11.346,88 0,00

Indemnizações com sinistros 46.453,06 67.253,31

Diferenças de câmbio desfavoráveis 2.231,31 6.940,57

Gastos com serviços bancários 51.515,63 51.257,68

Outros 19.419,12 62.921,32

2.692.168,38 2.533.095,20

Page 101: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

101 Relatório & Contas 2013

11. DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica Depreciações

decompõe-se como segue:

12. RESULTADO FINANCEIRO

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os Resultados

Financeiros decompõem-se como segue:

Valores em Euros 2013 2012

Depreciações de activos fixos tangíveis 1.494.350,68 1.822.646,31

Edifícios e outras construções 1.909,34 54.221,15

Equipamento básico 1.003.343,58 1.201.580,84

Equipamento de transporte 287.313,92 353.738,78

Equipamento administrativo 180.916,55 184.744,74

Outros activos fixos tangíveis 20.867,29 28.360,80

Amortizações 6.211,20 5.806,53

Propriedade Industrial 6.211,20 5.806,53

1.500.561,88 1.828.452,84

Valores em Euros 2013 2012

Juros obtidos em aplicações financeiras 180.783,56 89.719,24

Outros juros e rendimentos 6.803,68 18.049,13

Juros de mora 1.422,26 -1.093,32

Juros de locação financeira -47.977,56 -78.421,17

141.031,94 28.253,88

Page 102: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

102 Relatório & Contas 2013

Na rúbrica Juros obtidos em aplicações financeiras, encontra-se para além de

rendimento de aplicações financeiras realizado entre Setembro e Dezembro de

2013, juros provenientes do aumento de empréstimos à ANA – Aeroportos de

Portugal, S.A. (ver nota 21).

13. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

A portway encontra-se sujeita ao regime especial de tributação de grupos de

sociedades (RETGS), desde 1 de janeiro de 2008.

As empresas que se englobam no perímetro do Grupo de sociedades sujeitas a

este regime apuram e registam o imposto sobre o rendimento tal como se fossem

tributadas numa ótica individual.

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica de imposto

sobre o rendimento detalha-se como segue:

Valores em Euros 2013 2012

Imposto s/rendimento 2.014.137,67 1.271.775,80

Derrama 120.848,26 76.306,55

Derrama Estadual 180.000,00 107.613,10

Tributação Autónoma 44.507,98 48.194,73

2.359.493,91 1.503.890,18

Amounts in euros 2013 2012

Pre-tax profit 7.943.132,40 5.253.932,39

Differences 113.418,29 -166.829,18

Deduction of tax losses from previous years 0,00 0,00

Tax basis 8.056.550,69 5.087.103,21

Income tax expected at 25% 2.014.137,67 1.271.775,80

Expected income tax 2.014.137,67 1.271.775,80

29,29% 29,56%

Page 103: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

103 Relatório & Contas 2013

14. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

No decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro

de 2012, o movimento ocorrido no valor dos Ativos Fixos Tangíveis, bem como nas

respetivas Depreciações, foi conforme segue:

Valores em Euros

Edifícios e

outras

construções

Equip. básicoEquip.

transporteEquip. Admin.

Outros

activos fixos

tangíveis

Imob. em

cursoTotal

Custo de aquisição

Saldo em 1 de Janeiro de 2012 485.394,41 16.527.111,12 2.304.685,45 1.839.040,20 379.565,38 248.668,57 21.784.465,13

Aquisições 0,00 859.588,46 132.991,25 16.160,30 19.920,00 208.302,50 1.236.962,51

Alienações 0,00 0,00 -39.712,16 -2.098,28 0,00 0,00 -41.810,44

Regularizações, transferências e abates 0,00 166.660,00 0,00 4.600,00 0,00 -171.260,00 0,00

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 485.394,41 17.553.359,58 2.397.964,54 1.857.702,22 399.485,38 285.711,07 22.979.617,20

Aquisições 0,00 143.416,02 148.904,59 26.522,42 20.312,80 2.888,00 342.043,83

Alienações 0,00 0,00 -39.200,00 -1.721,05 0,00 0,00 -40.921,05

Regularizações, transferências e abates 0,00 -150.000,00 150.000,00 128.557,46 0,00 -285.854,56 -157.297,10

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 485.394,41 17.546.775,60 2.657.669,13 2.011.061,05 419.798,18 2.744,51 23.123.442,88

Depreciações

Saldo em 1 de Janeiro de 2012 429.253,43 13.406.412,99 1.413.251,73 1.413.236,63 254.661,28 0,00 16.916.816,06

Reforço 54.221,15 1.201.580,76 353.738,77 184.744,84 28.351,60 0,00 1.822.637,12

Alienações 0,00 0,00 -39.712,16 -1.049,04 0,00 0,00 -40.761,20

Regularizações, transferências e abates 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 483.474,58 14.607.993,75 1.727.278,34 1.596.932,43 283.012,88 0,00 18.698.691,98

Reforço 1.909,34 1.003.343,58 287.313,92 180.916,55 20.867,29 0,00 1.494.350,68

Alienações 0,00 0,00 -35.933,34 -1.051,65 0,00 0,00 -36.984,99

Regularizações, transferências e abates 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 485.383,92 15.611.337,33 1.978.658,92 1.776.797,33 303.880,17 0,00 20.156.057,67

Valor líquido 1 de Janeiro de 2012 56.140,98 3.120.698,13 891.433,72 425.803,57 124.904,10 248.668,57 4.867.649,07

Valor líquido 31 de Dezembro de 2012 1.919,83 2.945.365,83 670.686,20 260.769,79 116.472,50 285.711,07 4.280.925,22

Valor líquido 31 de Dezembro de 2013 10,49 1.935.438,27 679.010,21 234.263,72 115.918,01 2.744,51 2.967.385,21

Page 104: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

104 Relatório & Contas 2013

15. ATIVOS INTANGÍVEIS

No decurso dos períodos findos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro

de 2012, o movimento ocorrido na rubrica Ativos Intangíveis, foi conforme segue:

Valores em EurosPropriedade

industrialTotal

Custo de aquisição

Saldo em 1 de Janeiro de 2012 120.055,00 120.055,00

Aquisições 11.322,20 11.322,20Alienações 0,00 0,00Regularizações, transferências e abates 0,00 0,00

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 131.377,20 131.377,20

Aquisições 0,00 0,00Alienações 0,00 0,00Regularizações, transferências e abates 0,00 0,00

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 131.377,20 131.377,20

Depreciações

Saldo em 1 de Janeiro de 2012 87.874,64 87.874,64

Reforço 5.815,71 5.815,71Alienações 0,00 0,00Regularizações, transferências e abates 0,00 0,00

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 93.690,35 93.690,35

Reforço 6.211,20 6.211,20AlienaçõesRegularizações, transferências e abates

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 99.901,55 99.901,55

Valor líquido em 1 de Janeiro de 2012 32.180,36 32.180,36

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2012 37.686,85 37.686,85

Valor líquido em 31 de Dezembro de 2013 31.475,65 31.475,65

Page 105: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

105 Relatório & Contas 2013

16. ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS POR CATEGORIAS

A reconciliação da demonstração da posição financeira com as diversas categorias

dos ativos e passivos financeiros nela incluída detalha-se como segue:

As atividades da portway, encontram-se expostas a fatores de riscos financeiros:

risco cambial, risco de taxa de juro, risco de crédito e risco de liquidez. A gestão de

risco é conduzida pela Direção Financeira de acordo com políticas aprovadas pela

Administração, concentrando-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e

procurando minimizar os efeitos adversos dessa imprevisibilidade no desempenho

financeiro da empresa.

Valores em EurosCreditos e valores a

receber

Activos disponíveis

para venda

Outros passivos

financeiros

Activos/Passivos

não financeirosTotal

2013

Activos

Clientes e out. contas a receber 17.595.912,57 - - - 17.595.912,57

Outros activos - - - 555.085,70 555.085,70

Caixa e equiv. de Caixa 10.708.855,73 - - - 10.708.855,73

28.304.768,30 - - 555.085,70 28.859.854,00

Passivos

Forn. e out. contas a pagar - - 10.176.166,48 - 10.176.166,48

Outros passivos - - - 808.141,43 808.141,43

- - 10.176.166,48 808.141,43 10.984.307,91

2012

Activos

Clientes e out. contas a receber 14.898.563,04 - - - 14.898.563,04

Outros activos - - - 1.978,69 1.978,69

Caixa e equiv. de Caixa 10.106.603,85 - - - 10.106.603,85

25.005.166,89 - - 1.978,69 25.007.145,58

Passivos

Forn. e out. contas a pagar - - 13.182.501,97 - 13.182.501,97

Outros passivos - - - 852.487,22 852.487,22

- - 13.182.501,97 852.487,22 14.034.989,19

Page 106: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

106 Relatório & Contas 2013

16.1 Risco Cambial

A variação da taxa de câmbio do euro face a outras divisas pode afetar os

resultados da Empresa, no entanto até à data, a sua materialidade não tem

constituído um risco para a portway.

16.2 Risco de Taxa de Juro

Uma vez que a empresa não tem ativos significativos remunerados, assim como

passivos com empréstimos bancários (recorrendo apenas e quando necessário,

junto das instituições bancárias com que trabalha, ao descoberto bancário das

contas caucionadas) encontra-se numa situação em que alterações e flutuações

das taxas de juro de mercado, não tenham impactos nos seus resultados.

Apenas em termos de locação financeira, poderá encontrar algum risco, uma vez

que a taxa de juro dos contratos negociados é indexada à Euribor. No entanto

consideramos materialmente irrelevante a exposição da empresa ao risco da taxa

de juro.

16.3 Risco de crédito

A portway não tem concentrações de risco de crédito significativas, no que diz

respeito a clientes e outros devedores. Por norma, as prestações de serviços estão

sujeitas a regras que asseguram que estas são efetuadas a clientes com um

histórico de crédito apropriado.

Apesar de existirem atrasos na liquidação de alguns valores face, aos prazos

estabelecidos, tal não resulta, de acordo com a informação que é do

conhecimento da empresa, na identificação de situações de imparidade para além

das consideradas através das correspondentes perdas. Estas são apuradas

atendendo à informação regularmente reunida sobre o comportamento financeiro

dos clientes, que permite definir o valor das perdas a reconhecer no período.

Page 107: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

107 Relatório & Contas 2013

16.4 Risco de liquidez

A empresa gere o risco de liquidez por duas vias. Em primeiro lugar garantindo

que a sua dívida financeira (locações) tenha uma componente elevada de médio e

longo prazo com maturidades adequadas às características do mercado em que

exerce a sua atividade.

Adicionalmente, a empresa tem contratado com instituições financeiras facilidades

de crédito disponíveis a todo o momento, por um montante que garanta uma

liquidez adequada.

17. INVENTÁRIOS

Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, os Inventários tinham a

seguinte composição:

Valores em Euros

Instituições Financeiras:

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

Crédito por Descoberto em Conta 2.500.000,00

SANTANDER TOTTA

Crédito por Descoberto em Conta 2.500.000,00

Valores em Euros 2013 2012

Mercadorias - Prod. alimentares Lisbon Lounge 4.144,26 1.978,69

Mercadorias - Peças e materiais de manutenção 550.941,44 0,00

555.085,70 1.978,69

Page 108: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

108 Relatório & Contas 2013

18. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER

Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a rubrica Valores a

Receber Correntes decompõe-se como segue:

Os valores a receber apresentados encontram-se deduzidos das respetivas perdas

por imparidade, cujo detalhe se apresenta na nota 19.

Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a rubrica Outras Contas

a Receber detalha-se conforme segue:

Valores em Euros 2013 2012

Clientes 5.232.799,49 5.300.100,91

Clientes - empresas relacionadas 1.114.899,87 1.867.393,25

Outras contas a receber 377.497,61 237.985,76

6.725.196,97 7.405.479,92

Valores em Euros 2013 2012

Fornecedores 52.707,76 8.336,58

Pessoal 49.297,12 54.839,17

Outros devedores 163.968,53 147.791,99

Acréscimos de rendimento 111.524,20 27.018,02

377.497,61 237.985,76

Page 109: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

109 Relatório & Contas 2013

19. PERDAS POR IMPARIDADE DE ATIVOS

O movimento ocorrido nesta rubrica no decurso dos exercícios findos em 31 de

dezembro de 2013 e 2012, foi conforme segue:

As perdas por imparidade apuradas no exercício foram reconhecidas como gastos

na demonstração de resultados.

Valores em Euros Clientes Total

Saldo em 1 de Janeiro de 2012 -2.051.696,66 -2.051.696,66

Reforço -89.763,91 -89.763,91Reversões 261.884,82 261.884,82

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 -1.879.575,75 -1.879.575,75

Reforço -103.901,48 -103.901,48

Reversões 11.033,05 11.033,05

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 -1.972.444,18 -1.972.444,18

Page 110: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

110 Relatório & Contas 2013

20. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, não existiam dívidas em

situações de mora com o Estado e Outros Entes Públicos. Os saldos com estas

entidades detalham-se como segue:

Activos correntes

Valores em Euros 2013 2012

Estado e outros entes públicos

Imp. sobre o valor acrescentado -reembolsos pedidos 149.411,61 530.818,38

149.411,61 530.818,38

Passivos correntes

Valores em Euros 2013 2012

Estado e outros entes públicos

Retenção Imp. sobre o rend. das pessoas singulares - IRS 300.634,20 170.928,28

Retenção Imp. sobre o rend. prediais - IRC 0,00 4.983,59

Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas - IRC 2.359.493,91 1.503.890,18

Retenções de terceiros -34.292,98 -25.232,54

Pagamentos por conta - IRC -1.300.782,08 -170.749,01

Contribuições para a Segurança Social 609.688,40 536.983,51

Imposto do selo 1.600,00 1.730,00

1.936.341,45 2.022.534,01

Page 111: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

111 Relatório & Contas 2013

21. ACIONISTAS

Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a rubrica Acionistas,

detalha-se como segue:

No âmbito da sua atividade de assistência em escala a aeronaves nos aeroportos

portugueses a portway tem vindo a registar excedentes de tesouraria cuja

adequada gestão assume, naturalmente, particular importância.

A aplicação destes excedentes na ANA apresenta-se como uma alternativa viável

para ambas as empresas tendo em conta que, no exercício das suas competências,

a ANA terá no período 2013-2014 necessidades de tesouraria que terá de

financiar com recurso a financiamento bancário num contexto de crise de liquidez

que carateriza os mercados financeiros.

Assim a portway, concedeu e disponibilizou à sua acionista ANA – Aeroportos de

Portugal, S.A. a 9 do mês de setembro de 2013, um empréstimo no montante

global de 4 milhões de euros (quatro milhões de euros), vencendo juros

anualmente à taxa Euribor a 12 meses, adicionada de spread de 300 pontos base.

O valor desembolsado, será reembolsado ao fim de um ano, podendo ser

renovável, por períodos a acordar entre a ANA, S.A. e a portway, depois de

avaliado o interesse e as condições de novo empréstimo.

Este empréstimo concedido em 2013 pela portway, veio reforçar o valor

apresentado nesta rubrica, referente aos empréstimos de 4 milhões de euros

(quatro milhões de euros), contratado em 2011, e 1,5 milhões de euros (um

milhão e quinhentos mil euros) contratado em 2012, também com sua acionista

ANA, S.A.

Acionistas

Valores em Euros 2013 2012

Empréstimos concedidos Empresa-Mãe

ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. 9.500.000,00 5.500.000,00

9.500.000,00 5.500.000,00

Page 112: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

112 Relatório & Contas 2013

22. DIFERIMENTOS

Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a rubrica Diferimentos,

detalha-se como segue:

23. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a rubrica Caixa e

Equivalentes de Caixa, detalha-se como segue:

Activos correntes

Valores em Euros 2013 2012

Gastos a reconhecer

Rendas e alugueres 357.045,05 536.213,59

Seguros 148.099,42 149.452,93

Fardas 680.609,10 662.346,67

Outros 35.550,42 114.251,55

1.221.303,99 1.462.264,74

Passivos correntes

Valores em Euros 2013 2012

Rendimentos a reconhecer

Proveito antecipado Safeport 0,00 4.750,00

0,00 4.750,00

Valores em Euros 2013 2012

Caixa

Numerário 26.118,33 26.175,00

Equivalentes de caixa

Depósitos bancários - DO 10.682.737,40 10.080.428,85

10.708.855,73 10.106.603,85

Page 113: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

113 Relatório & Contas 2013

24. CAPITAL PRÓPRIO

Em 31 de dezembro de 2013, o capital social da portway, encontrava-se

totalmente subscrito e realizado, sendo representado por 17.000.000 acções com

o valor nominal de 1Euro cada.

A empresa é detida a 100% pela ANA – Aeroportos de Portugal, S.A.

Desde novembro de 2004, que fazem parte dos Capitais Próprios da portway,

1.200.000 Euros (um milhão e duzentos mil euros), a que os acionistas atribuíram

expressamente o regime de Prestações Acessórias. Em 31 de dezembro de 2013 e

31 de dezembro de 2012, a rubrica Capital Próprio decompõe-se como segue:

O Código das Sociedades Comerciais estabelece que, pelo menos, 5% do

resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço de reserva legal até que

esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível, mas

pode ser utilizada para absorver prejuízos, ou incorporada no capital.

Em 2013, e de acordo com a proposta de aplicação de resultados, do Resultado

Líquido apurado no exercício de 2012 de EUR. 3.750.042,21, foram transferidos

EUR. 187.502,11 para a conta de “Reserva Legal” e EUR. 3.562.540,10 para a

conta de “Resultados Transitados”.

Valores em Euros 2013 2012

Capital 17.000.000,00 17.000.000,00

Prestações acessórias 1.200.000,00 1.200.000,00

Reservas legais 447.207,46 259.705,35

Reservas livres 27.658,98 27.658,98

Resultados transitados -3.384.097,98 -6.946.638,08

Resultado líquido do exercício 5.583.638,49 3.750.042,21

20.874.406,95 15.290.768,46

Page 114: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

114 Relatório & Contas 2013

25. PROVISÕES

As provisões constituídas a 31 de dezembro 2013 visam cobrir as

responsabilidades que a portway poderá vir a assumir, respeitantes a processos

em curso, com clientes (neste caso uma reclamação instaurada pelo antigo cliente

AZZURRA), outros de natureza laboral, e ainda com outras entidades, tais como o

SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) e a ACT (Autoridade para as Condições

do Trabalho).

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a rubrica Provisões

decompõe-se como segue:

Valores em Euros 2013 2012

Provisões fiscais 132.908,76 110.460,42

Provisões proc. judiciais clientes 175.000,00 175.000,00

Provisões proc. judiciais laborais 241.974,67 192.437,76

Provisões proc. judiciais outros 258.258,00 374.589,04

808.141,43 852.487,22

Valores em Euros

Saldo Inicial 1 janeiro 2013 852.487,22

Reforço 157.472,11

Utilização 100.585,15

Reversão 101.232,75

Saldo Final 31 dezembro 2013 808.141,43

Page 115: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

115 Relatório & Contas 2013

26. FINANCIAMENTOS OBTIDOS

Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a rubrica

Financiamentos Obtidos, decompõe-se como segue:

Valores em Euros 2013 2012

Não corrente

Locações (liquidadas entre 1 a 5 anos) 379.732,39 914.640,09

Corrente

Locações (liquidadas até 1 ano) 535.263,27 619.474,44

Cartões de crédito -6.045,91 -4.905,43

908.949,75 1.529.209,10

Tipo de equipamento locações

Equipamento básico 881.966,78 1.449.856,29

Equipamento de transporte 33.028,88 79.352,81

914.995,66 1.529.209,10

Contratos Leasing V. Aquisição

Cont. 349494 7 ground power unit (GPU) 262.000,00

Cont. 100045831 9 tractores eléctricos 270.122,00

Cont. 100048072 7 belt loaders 288.950,00

Cont. 100047666 2 tractores reboque avião 187.035,60

Cont. 100047478 1 maindeck pallet container loader 218.000,00

Cont. 100047092 3 container lifting transporter 174.000,00

Page 116: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

116 Relatório & Contas 2013

27. OUTRAS CONTAS A PAGAR

Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a rubrica Outras Dívidas

a Pagar, decompõe-se como segue:

Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a rubrica Acréscimos de

Gastos, decompõe-se como segue:

Valores em Euros 2013 2012

Clientes 283.783,72 233.685,54

Pessoal 32.531,02 8.468,96

Outros credores 997.848,24 1.528.250,00

Fornecedores Investimento 0,00 162.181,69

Acréscimos de gastos 5.368.411,91 5.457.684,92

6.682.574,89 7.390.271,11

Valores em Euros 2013 2012

Remunerações a liquidar/periodificações 3.631.224,38 4.080.456,90

Fornecimentos e serv. Externos 997.931,36 1.064.302,95

Crédito a clientes 281.134,79 188.890,45

Acréscimos de gastos Fast-Close 127.207,62 0,00

Outros acréscimos de gastos 330.913,76 124.034,62

5.368.411,91 5.457.684,92

Page 117: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

117 Relatório & Contas 2013

28. GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, as Garantias Prestadas

pela portway, eram as seguintes:

29. COMPROMISSOS ASSUMIDOS

As responsabilidades da portway, assumidas à data de 31 de dezembro de 2013 e

31 de dezembro de 2012:

30. PROCESSOS JUDICIAIS EM CURSO

Os Processos Judiciais em Curso, no final de dezembro de 2013 e 2012, em que a

portway, é ré, resumem-se como segue:

Valores em Euros 2013 2012

Petrogal 7.481,97 7.481,97

Direcção Geral das Alfândegas 1.203.374,02 1.012.958,33

1.210.855,99 1.020.440,30

Valores em Euros 2013 2012

Encomendas em curso

Sistema Informático CLF (Com. Lang. Facility) 34.000,00 34.000,00

34.000,00 34.000,00

Valores em Euros 2013 2012

Processos de natureza laboral 836.986,52 724.488,16

Processos de natureza cível 1.159.072,25 1.321.572,25

1.996.058,77 2.046.060,41

Page 118: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

118 Relatório & Contas 2013

É entendimento da Administração que o risco sobre todos estes processos se

encontra devidamente salvaguardada, com o valor provisionado à data de 31 de

dezembro de 2013, no montante total de 808 mil euros (nota 25).

31. ENTIDADES RELACIONADAS

Os saldos com partes relacionadas a 31 de dezembro de 2013 e 2012 são os

seguintes:

Valores em Euros 2013 2012

Saldos

ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. Cliente 1.114.899,87 1.867.393,25

ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. Fornecedor 558.693,67 996.949,84

ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. Acréscimos de rendimentos 65.229,83 26.916,24

ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. Acréscimos de gastos 617.221,35 620.987,39

ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. Gastos a reconhecer 350.086,86 592.772,24

ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. Empréstimos concedidos 9.500.000,00 5.500.000,00

ANAM - Aeroportos da Madeira, S.A. Cliente 48.282,00 48.282,00

ANAM - Aeroportos da Madeira, S.A. Fornecedor 0,00 57.679,98

ANAM - Aeroportos da Madeira, S.A. Acréscimos de gastos 46.410,83 14.706,52

ANAM - Aeroportos da Madeira, S.A. Gastos a reconhecer 22.242,76 40.046,47

Valores em Euros 2013 2012

Transações

ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. Vendas e Serviços Prestados 10.427.092,83 10.492.553,38

ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. FSE 7.026.474,16 6.500.198,11

ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. Outros gastos e perdas 2.276.850,95 2.207.157,00

ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. Gastos c/pessoal 227.338,53 222.389,41

ANAM - Aeroportos da Madeira, S.A. Vendas e Serviços Prestados 491.054,92 491.054,92

ANAM - Aeroportos da Madeira, S.A. FSE 614.386,85 596.680,17

ANAM - Aeroportos da Madeira, S.A. Outros gastos e perdas 62.211,68 66.431,56

Page 119: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

119 Relatório & Contas 2013

32. MATÉRIAS AMBIENTAIS

Não existem matérias ambientais relevantes que possam afetar o desempenho e a

posição financeira da portway, assim como não foram reconhecidos nas

demonstrações financeiras quaisquer custos ou investimentos relevantes de

carácter ambiental. Toda a informação que diga respeito a esta área, encontra-se

divulgada no Relatório de Gestão.

33. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

Após a data do balanço e a data em que as demonstrações financeiras são

autorizadas para emissão, pelo órgão de gestão, não existiram acontecimentos

com impacto, que dêem lugar a qualquer tipo de ajustamento, ou que devam ser

divulgados.

Page 120: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

120 Relatório & Contas 2013

Page 121: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

121 Relatório & Contas 2013

Page 122: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

122 Relatório & Contas 2013

Page 123: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

123 Relatório & Contas 2013

Page 124: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

124 Relatório & Contas 2013

Page 125: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

125 Relatório & Contas 2013

Page 126: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

126 Relatório & Contas 2013

Page 127: Relatório & Contas 2013 - Portway · vendas & marketing 3. recursos humanos 4. anÁlise econÓmica e financeira 5. infra-estruturas, equipamentos de handling 6

127 Relatório & Contas 2013