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Relatório da administração 2009 - Celpa

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Page 1: Relatório da administração 2009 - Celpa

8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Celpa

http://slidepdf.com/reader/full/relatorio-da-administracao-2009-celpa 1/7

continua

www.redenergia.com

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CNPJ/MF nº 04.895.728/0001-80 - Companhia Aberta

Centrais Elétricasdo Pará S.A. - CELPA

Senhores acionistas,A Administração das Centrais Elétricas do Pará S.A - CELPA, em conformidade com as disposiçõeslegais e estatutárias, submete à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Financeirasrelativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2009, compostas pelo Balanço Patrimonial,pelas Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido, dos Fluxos de Caixa, dosValores Adicionados e do Balanço Social, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes eParecer do Conselho Fiscal.

A companhiaA Centrais Elétricas do Pará S.A (“CELPA”) é uma concessionária de distribuição de energia elétrica euma sociedade por ações de capital aberto, controlada pela QMRA participações S.A. (“QMRA”), que

detém 54,98% das ações ordinárias e 51,26% das ações totais da Companhia. A concessão da CELPAabrange a todo o Estado do Pará, beneficiando aproximadamente 7,5 milhões de habitantes em 143municípios, distribuídos em uma área de 1.247.690 km2

Evento relevante• Em 30 de novembro de 2009, a Companhia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social (“BNDES”) assinaram Contrato de Financiamento no valor de R$ 449,3 milhões, destinadosao “Plano de Melhorias” da CELPA. Esse programa prevê a ampliação, modernização e expansãodas redes de distribuição, sub-transmissão, serviços de telecomunicação e redução das perdastécnicas e não técnicas. O contrato foi dividido em três subcréditos, com taxas de juros e prazosde amortização distintos: as taxas variam entre TJLP + 3,57% e TJLP + 4,50% e os prazos deamortização entre 72 e 96 parcelas a partir de janeiro de 2012. A primeira tranche do contrato, novalor de R$ 100 milhões, foi liberada em 29 de dezembro de 2009.

Desempenho operacionalA CELPA atende a 1.666.661 unidades consumidoras e a maior parte da energia requerida paraatendimento desse mercado (95,6%) é comprada de um conjunto de Empresas Geradoras do SistemaInterligado Nacional - SIN e o restante (4,4%) é proveniente de Geração Própria e Terceirizada. Noexercício de 2009, dos 143 municípios do Estado, 111 foram atendidos por meio do Sistema Interligadoe 32 pelo Sistema Isolado.

Mercado consumidorO fornecimento de Energia Elétrica em 2009 cresceu 1,1% em relação ao exercício anterior,passando de 5.519 GWh em 2008 para 5.580 GWh em 2009. A classe residencial, responsável por38,5% do consumo total, apresentou uma evolução de 2,0%. Já a classe comercial, a segunda maisrepresentativa com participação de 22,0% do consumo total, registrou um crescimento de 2,7% GWh.A classe industrial, a terceira maior classe em representatividade, com uma participação de 20,9%do consumo total, apresentou uma queda de 2,7%. Esse desempenho foi reflexo da crise financeiramundial, iniciada no último trimestre de 2008, que impactou consideravelmente as atividades industriaisdo Estado, em especial, os ramos de extração e tratamento de minerais, metalurgia e madeira. O ramo

da metalurgia, o mais afetado, sofreu retração no consumo médio mensal de 19.800 MWh/mês em2008 para 10.800/mês em 2009, representando uma redução de 45%.

 VENDAS (em GWh)

CAGR: 4,6%

5.580

2009

4.661

2005

4.739

2006

5.117

2007

5.519

2008

do período: 13,5%, basicamente em decorrência da continuação dos Programas de Universalizaçãodo Acesso e Uso da Energia Elétrica e o Programa Luz Para Todos.

PARTICIPAÇÃO POR CLASSE DE CONSUMO(GWh - 2009)

38,5%

15,2%

2,9%

22,0%

20,9%

0,5%

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Poder Público

Próprio

ConsumidoresA CELPA registrou ainda um total de 1.666.661 unidades consumidoras, representando umcrescimento de 7,5% em relação ao ano anterior, correspondente a um incremento de 116.098 novasunidades. O número de clientes residenciais atingiu 1.385.198, evoluindo 6,2% em relação a 2008, oque representa 81.409 novas unidades consumidoras ligadas em 2009.

PARTICIPAÇÃO POR CLASSE DE CONSUMO (Número de Consumidores - 2009)

83,1%

0,2%

1,0%0,02%

7,9%

7,7%

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Poder Público

Próprio

PerdasO índice de perdas faturadas e anualizadas foi de 30,3% no final de 2009, o que representa umincremento de 3,0 pontos percentuais em relação aos 27,3% de 2008. Esse incremento foi decorrentede diversos fatores:- Alteração no calendário de faturamento- Crescimento da Perdas Técnicas- Paralisação das Obras de Blindagem de Rede;- Impedimento temporário do faturamento nas Unidades Consumidoras em Sistema de Medição

Centralizado;- Crescimento das áreas de invasão.

HISTÓRICO DAS PERDAS

32,0%

1998

29,3%

1999

23,1%

2000

22,1%

2001

21,4%

2002

20,7%

2003

21,6%

2004

23,6%

2005

26,3%

2006

26,9%

2007

27,3%

2008

30,3%

2009ndices calculados a partir do mercado faturado (fio)

om o intuito de reduzir esse índice, diversas ações e projetos foram iniciados em 2009, somando umnvestimento da ordem de R$ 23 milhões durante o exercício:• Medição Eletrônica: retirada, substituição e instalação dos novos medidores pela Landis+Gyr, após

iberação do INMETRO, totalizando 25.239 clientes faturados pelo novo sistema.• Projeto Luz em Conta: buscando solucionar o desperdício de energia elétrica e eficiência energética

partir das instalações elétricas residenciais, a companhia tem doado lâmpadas econômicas, aléme adequar o consumo e substituir geladeiras na residência de clientes com baixo poder aquisitivo elto consumo.

• Combate aos Clientes sem Medição: este projeto iniciado em outubro de 2009, tem como objetivoatendimento, até maio de 2010, de 86.093 unidades consumidoras sem medição, por meio da

nstalação de medidores em padrão convencional. Oprojeto abrange a área metropolitana de Beléminterior do Estado. Até dezembro de 2009 foram instalados 30.285 equipamentos de medição.

• Contratos de Performance: em parceria com a empresa Landis+Gyr, até o final de 2009 foramnstalados 208 conjuntos de medição de média tensão, em um total previsto de 600 conjuntos emlientes pertencentes aos grupos industrial e comercial.

• Fiscalização de Unidades Consumidoras: fiscalização geral e pontual abrangendo a Regiãoetropolitana de Belém e Interior do Estado, através da análise de perdas por subestação,limentador e transformador. Em 2009 foram realizadas 312.808 fiscalizações.

• Contrato de Performance - SMIT: Caixa Padrão Rede de Sistema Medição de Telemedição, otimizandoleitura, corte, religação e serviços comerciais, no padrão convencional de medição indireta. Dos

150 previstos, foram instalados 14 conjuntos, com ganho médio por unidade consumidora de 11.900Wh/mês.

EC/FECA Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL utiliza alguns índices para verificação da qualidadeos serviços prestados pelas concessionárias de energia elétrica aos seus consumidores. Os principaisão: DEC - Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor (medido em horas) e FEC - Freqüênciaquivalente de Interrupção por Consumidor (medido em número de vezes) e TMA - Tempo Médio de

Atendimento, que mostra o tempo médio em que são atendidas as reclamações e solicitações dosclientes (medido em minutos).2009 2008_________ _________

EC .................................................................................................... 83,4 77,2EC .................................................................................................... 48,4 51,6

TMA .................................................................................................... 459 336

indicador de qualidade FEC apresentou uma redução de 6,2% em relação ao exercício anterior.uanto ao DEC, pode-se verificar uma contenção do seu crescimento, mesmo considerando-se arande expansão do sistema elétrico na área rural, e em regiões afastadas dos pólos de manutenção,ecorrentes da implantação Programa Luz Para Todos e incorporação de redes particulares. Valecrescentar que essas áreas apresentam geografia complexa (presença de reservas indígenas eensa vegetação), bem como fatores climáticos adversos, alta dispersão entre os consumidores foraas áreas urbanas e infraestrutura viária precária, o que compromete o desempenho operacional da

companhia.A influência de fatores não gerenciáveis tais como descargas atmosféricas, vendavais, erosões,vegetação, pipas, vandalismos, animais, abalroamento e queimadas, contribuem com mais de 50%a apuração final dos indicadores.

Atendimento aos clientesA CELPA investe permanentemente em infraestrutura e tecnologia com o intuito de promover melhoriaso relacionamento com seus clientes. Nesse sentido, destacam-se a seguir as principais ações da

companhia:• Implantação da Agência CELPA Digital;• Adequação da Central de Atendimento com instalação de nova plataforma do Call Center e ampliação

o quadro de atendentes;• Projeto Transparência: projeto de relacionamento voltado ao atendimento direto com as comunidades

e todas as regiões do Estado. O projeto visa estabelecer contato e dialogar com a comunidadeobre questões relacionadas à prestação de serviços, direitos e deveres do consumidor, tributos encargos, uso racional da energia, segurança com energia elétrica, furto de energia, dentre outrose interesse do cliente. Em 2009 foram realizadas 52 palestras em 13 municípios e atendimento de.330 clientes.

• Projeto ABC da Energia: iniciado em setembro de 2009 com o objetivo de realizar palestras nasscolas de ensino fundamental sobre consumo eficiente e uso racional de energia elétrica eustentabilidade. Entre setembro e dezembro de 2009 foram realizadas 29 palestras em 18 escolasom a participação de 2.142 alunos.

• Manutenção da Certificação ISO 9001 para os processos de relacionamento com cliente por meio dauvidoria e do rgão Regulador (ANEEL) e sua agência Estadual (ARCON).

om relação aos investimentos em tecnologia, destacam-se:• Implantação do sistema de automação das ordens de serviços, por meio de conexão General Packet

adio Service que recebe e transmite todas as tarefas executadas pela equipe de campo (sistema-mobile);

• Ampliação da instalação de medição remota nas unidades consumidoras do Grupo A (grandeslientes);

• Ampliação da instalação do sistema CELPA Digital (medição eletrônica) em unidades consumidoraso Grupo B.

esempenho econômico-financeiroValores em R$ mil 2005 2006 2007 2008 2009_______________________ ________ ________ ________ ________ ________Vendas em GWh ........................... 4.661 4.739 5.117 5.519 5.580

eceita operacional bruta.............. 1.532.591 1.698.501 1.755.156 1.897.387 2.120.278eceita operacional líquida ........... 996.151 1.026.741 1.129.491 1.263.611 1.408.233BITDA 1)...................................... 228.988 286.343 287.158 214.528 295.191argem Ebitda (%) 2) .................... 23,0% 27,9% 25,4% 17,0% 21,0%ucro (prejuízo) líquido .................. 98.372 79.359 114.217 (3.875) 121.707ívida financeira líquida (3)............. 221.157 400.685 438.254 946.129 964.607ívida financeiralíquida/EBITDA ........................... 1,0 1,4 1,5 4,4 3,3atrimônio líquido .......................... 1.222.976 1.281.238 1.111.521 1.066.725 1.157.689

ndice de endividamento (4) 15,3% 23,8% 28,3% 47,0% 45,5%1) EBITDA: resultado antes dos juros, impostos, depreciação e amortização.2) Margem BITDA EBITDA/receita operacional líquida.3) Dívida financeira líquida: empréstimos, financiamentos, debêntures ( - ) disponibilidades.4) ndice de endividamento: dívida financeira líquida/(dívida financeira líquida + patrimônio líquido).A receita operacional bruta apresentou um crescimento de 11,7%, passando de R$ 1.897,4 milhões em2008 para R$ 2.120,3 em 2009. Esse aumento foi decorrente do crescimento do mercado de venda denergia elétrica em 1,1%, e da variação de 10,8% na tarifa média de fornecimento de energia elétricao consumidor final.custo do serviço de energia elétrica, composto de compra de energia e encargos de uso do sistema

e transmissão, atingiu R$ 744,3 milhões e, portanto, 27,3% acima do verificado em 2008. Essecrescimento foi consequência da combinação dos seguintes fatores: compra de energia “nova”, por

eio de leilão, a custos maiores que os praticados em 2008 e aquisição de uma quantidade maior denergia (em MWh) para atendimento do crescimento da demanda.esse mesmo período, o custo de operação atingiu R$ 285,6 milhões, representando uma redução de0,4% em relação aos R$ 410,3 milhões de 2008. As rubricas que exerceram maior influência sobressa redução foram: 1. Material que reduziu de R$ 11,4 milhões em 2008 para R$ 8,5 milhões em

2009; 2. Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica que reduziu de R$ 206,8 milhõesm 2008 para R$ 193,5 milhões em 2009; e 3. Subvenção CCC (receita) que aumentou de R$ 207,6ilhões em 2008 para R$ 245,5 milhões em 2009.

As despesas operacionais aumentaram 25,4%, passando de R$ 160,3 milhões em 2008 para$ 201,0 milhões em 2009. O item que mais influenciou esse aumento foi a rubrica despesas geraisadministrativa: em 2009 essas despesas totalizaram R$ 106,7 milhões e em 2008 totalizaram

$ 81,2 milhões.

O EBITDA da companhia, que compreende o resultado do serviço acrescido da amortização edepreciação das demonstrações de fluxos de caixa, passou de R$ 214,5 milhões em 2008 paraR$ 295,2 milhões em 2009, representando um aumento de 37,6%. Esse resultado foi influenciado,principalmente, pelo aumento da receita operacional líquida e redução do custo da operação, itens jácomentados em parágrafos anteriores.O resultado líquido do exercício passou de um prejuízo de R$ 3,9 milhões em 2008 para um lucro deR$ 121,7 milhões em 2009, influenciado pela melhora do resultado operacional e resultado financeiro,que passou de uma despesa de R$ 103,8 milhões em 2008 para uma despesa de R$ 79,0 milhões em2009 e pelo efeito do imposto de renda e contribuição social que passaram de uma despesa de R$ 7,7milhões em 2008 para uma receita de R$ 34,6 milhões em 2009, resultante da constituição de impostode renda diferido sobre prejuízo fiscal e realização da reserva de reavaliação.

Endividamento financeiroO saldo da conta empréstimos e financiamentos passou de R$ 1.052,3 milhões em 2008 para R$1.160,0 milhões em 2009, representando um aumento de 10,2% (R$ 107,7 milhões). Considerando-sea dívida líquida das disponibilidades (dívida líquida), o saldo passou de R$ 946,1 milhões em 2008para R$ 964,6 milhões em 2009, representando um aumento de apenas 2,0% (R$ 18,5 milhões). Dototal de R$ 1.160,0 milhões em 2009, R$ 566,4 milhões foram empréstimos obtidos junto ao BNDES,Eletrobrás, BID e BASA-FNO e destinados para investimentos na concessão. Esses financiamentosrepresentam 48,8% do saldo total.O endividamento em moeda nacional representa 74,7% (ou R$ 866,1 milhões) do saldo total, enquantoas dívidas em moeda estrangeira representam 25,3% (R$ 294,3 milhões). Vale acrescentar que, dototal da dívida em moeda estrangeira, 82,9% (R$ 243,9 milhões) estão protegidos contra as oscilaçõesda variação cambial por meio de swap .

IndicadoresA produtividade da empresa pode ser avaliada pelos indicadores abaixo:

2009 2008_________ _________Consumidor por empregado ............................................................... 784 723Consumo (MWh) por empregado ....................................................... 2.626 2.573Consumo (MWh) por consumidor....................................................... 3,3 3,6Receita bruta (R$ mil) por empregado ............................................... 998 885Receita bruta (R$ mil) por consumidor ............................................... 1,3 1,2Número de consumidores: de 1.550.563 em 2008 para 1.666.661 em 2009;Empregados (próprios): de 2.145 para 2.125;Consumo (MWh): de 5.518.919 para 5.580.203;Receita bruta: de R$ 1.897.387 para 2.120.278.

InvestimentosR$ mil 2009 2008 Var%____________________________________________ ________ ________ _________Programa Luz Para Todos/Universalização ................... 183.877 425.239 (56,8%)FNDCT/EPE/PEE/P&D................................................... 13.729 12.339 11,3%Interligação da Ilha de Marajó ........................................ 60.404 - -Redução de perdas ........................................................ 23.240 117.800 (80,3%)

Manutenção e melhorias do sistema.............................. 83.556 24.187 245,5%________ ________ _________Total ............................................................................... 364.806 579.565 (37,1%)________ ________ _________________ ________ _________

PROGRAMA LUZ PARA TODOS (“LPT”) e PROGRAMA NACIONAL DE UNIVERSALIZAÇÃO:em 2009, a companhia investiu R$ 183,9 milhões no LPT e UNIVERSALIZAÇÃO, cuja principalcaracterística é possibilitar o acesso e uso da energia elétrica, a todos os cidadãos domiciliados nasáreas urbanas e rurais do Estado. Os recursos para atendimento do LPT são provenientes da ReservaGlobal de Reversão (“RGR”), Conta de Desenvolvimento Energético (“CDE”), Estado e Fonte Própria.PESQUISA & DESENVOLVIMENTO: a companhia investiu ainda R$ 13,7 milhões em programas depesquisa & desenvolvimento, relacionados com a produção e operação da concessionária. Essesinvestimentos são compostos pelos seguintes programas: Fundo Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico (FNDCT), Estudo de Eficiência Energética (EPE), Programa de EficiênciaEnergética (PEE), e Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).INTERLIGAÇÃO DA ILHA DE MARAJ : esse projeto prevê a interligação do Sistema Isolado da Ilha deMarajó ao Sistema Inteligado Nacional, através da extensão da rede elétrica de Tucuruí até o Marajó.Em 2009, a CELPA investiu R$ 60,4 milhões, com recursos provenientes da sub-rogação CCC.PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PERDAS: são verbas destinadas exclusivamente para o programa decombate às perdas técnicas e não técnicas. Em 2009 foram investidos R$ 23,2 milhões.MANUTENÇÃO e MELHORIAS NO SISTEMA: são investimentos vegetativos, feitos com caixapróprios, destinados a manutenção, ampliação e melhorias no sistema elétrico. Esses investimentostotalizaram R$ 83,6 milhões em 2009.

Ambiente regulat rioAtravés da Resolução Homologatória nº 849 de 21 de julho de 2009, a ANEEL homologou o resultadodefinitivo da Segunda Revisão Tarifária Periódica de 2007, considerando os aprimoramentosmetodológicos estabelecidos na REN nº 338/2008 e as contribuições recebidas na CP nº 037/2009,fixando o reposicionamento tarifário de (-8,38%) e o componente Xe do Fator X de 0,43%, a seraplicado no cômputo da atualização da “Parcela B”, nos reajustes tarifários subseqüentes de 2008a 2010.A variação da receita, decorrente da diferença entre o reposicionamento provisório, estabelecido pelaResolução Homologatória nº 684/2008, e o definitivo, foi considerado no reajuste anual de 7 de agosto

de 2009.A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 857 de 04 de agosto de 2009, com vigência a partirde 07 de agosto de 2009, fixou o Reajuste Tarifário Anual Médio em 8,63%, sendo 2,83% relativosao reajuste tarifário anual econômico e 5,80% referentes aos componentes financeiros pertinentes,correspondendo a um efeito médio de 3,75% a ser percebido pelos consumidores cativos.

Responsabilidade socioambientalBaseada na Política de Sustentabilidade da REDE ENERGIA, a CELPA viabilizou investimentossocioambientais em projetos que visam o desenvolvimento regional, a geração de renda, o esportee a educação:• Fundação Aquarela: destaca-se o projeto Rede Atletismo Novos Talentos que apóia diversos

adolescentes por meio de treinamento físico e educacional. Dentre esses adolescentes, 11 residemem regiões atendidas pela CELPA;

• Apoio ao Instituto Ethos e Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ONU);• Projeto Luz em Conta: beneficiou famílias de baixa renda com a troca gratuita de geladeiras e a

substituição de lâmpadas de alto consumo por outras novas e mais eficientes;• Projeto Agenda Criança Amazônia: em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância

(UNICEF);• Projeto Navega Pará: em parceria com o Governo do Estado, destina-se a interligar escolas,

delegacias e infocentros, por meio de Internet de alta velocidade;• Distribuição de livros infanto-juvenis, inclusive em versões em braile; e• Palestras para promover o uso consciente da energia elétrica.

Benefícios aos colaboradoresOs benefícios oferecidos pela companhia visam a qualidade de vida, bem estar e a valorizaçãode seus colaboradores. A companhia oferece assistência médica e odontológica com ampla redecredenciada; vales alimentação e refeição; transporte; auxilio creche; previdência privada; segurode vida; reconhecimento por tempo de serviço; bolsa de estudo; e programa de participação nosresultados, importante ferramenta de gestão estratégica. A CELPA respeita os direitos fundamentaisde seus profissionais, propiciando excelente condição de trabalho, dentro de um ambiente saudável,tornando-os altamente capacitados para um mercado cada vez mais competitivo.

Evento subsequenteA CELPA continuará com a execução do Programa “Luz Para Todos”, cujo principal objetivo éo fornecimento de energia elétrica aos domicílios rurais que ainda não tem acesso a esse serviçopúblico. A meta da concessionária para 2010 é o atendimento de aproximadamente 99.368 novosconsumidores.

Auditores independentesOs serviços executados pelos auditores externos, ao longo do exercício social, referem-se somente àauditoria das demonstrações financeiras

AgradecimentosNossos agradecimentos aos senhores Acionistas, Consumidores, Governos Federal, Estadual eMunicipais, Fornecedores e Prestadores de Serviços e, em especial aos nossos colaboradores peladedicação em mais este ano de realizações.

Declaração da diretoriaDe acordo com o artigo 25 da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiue concorda com as Demonstrações Financeiras ora apresentadas, bem como com a opinião dosauditores independentes expressa no parecer dessas demonstrações.

A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2009

ELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2009

Para os exercícios findos em 31 de dezem ro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - , exceto quando indicado de outra forma)

DEMONSTRAÇÕES DOS BALANÇOS SOCIAIS

DEMONSTRAÇÕES DOS BALANÇOS SOCIAIS

2009 2008_________________________________________ _________________________________________R$ R$ Ajustado__________ __________

1. Base de cálculoReceita Líquida (RL).................................................................... 1.408.233 1.263.611Resultado Operacional (RO) ....................................................... 87.101 3.796Folha de Pagamento Bruta (FPB)............................................... 102.291 167.310

% sobre % sobre_________________________ __________________________R$ FPB RL R$ FPB RL__________ __________ __________ __________ __________ __________2. Indicadores sociais internosAlimentação 8.809 8,6 0,6 9.732 5,8 0,8Encargos sociais compulsórios ................................................... 20.991 20,5 1,5 17.878 10,7 1,4Previdência privada ..................................................................... 1.169 1,1 0,1 584 0,3 0,1Saúde.......................................................................................... 4.041 4,0 0,3 5.028 3,1 0,4Segurança e medicina no trabalho 1.483 1,4 0,1 1.639 1,0 0,1Educação..................................................................................... 192 0,2 0,0 211 0,1 0,0Capacitação e desenvolvimento profissional............................... 324 0,3 0,0 1.025 0,6 0,1Auxílio-creche 847 0,8 0,1 783 0,6 0,1Participação dos empregados nos lucros ou resultados ............. 4.802 4,7 0,3 1.828 1,1 0,1Participação dos administradores no resultado ........................... - 0,0 0,0 - 0,0 0,0Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária 1.199 1,2 0,1 1.355 0,8 0,1Vale-transporte - excedente ........................................................ 739 0,7 0,1 686 0,4 0,1Outros benefícios ........................................................................ 1.809 1,8 0,1 1.606 1,0 0,1__________ __________ __________ __________ __________ __________

46.405 45,3 3,3 42.355 25,5 3,4__________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________

% sobre % sobre__________________________ __________________________$ RO RL R$ RO RL__________ __________ __________ __________ __________ __________

3. Indicadores sociais externosEducação - Fundação Aquarela 2.325 2,7 0,2 2.116 55,7 0,2Cultura......................................................................................... 12 0,0 0,0 583 15,4 0,0Esporte e lazer ............................................................................ - 0,0 0,0 3 0,1 0,0Combate à fome e segurança alimentar - 0,0 0,0 - 0,0 0,0Doações/ contribuições ............................................................... 847 1,0 0,1 734 19,3 0,1__________ __________ __________ __________ __________ __________Subtotal  3.184 3,7 0,3 3.436 90,5 0,3__________ __________ __________ __________ __________ __________Programas sociais:Programa Luz para Todos 168.484 193,4 12,0 399.537 10.525,2 31,6Programa Universalização........................................................... 15.393 17,7 1,1 25.702 677,1 2,0Interligação Ilha do Marajó .......................................................... 60.404 69,3 4,3 - 0,0 0,0Outros 158 0,2 0,0 437 11,5 0,0__________ __________ __________ __________ __________ __________Subtotal ...................................................................................... 244.439 280,6 17,4 425.676 11.213,8 33,6__________ __________ __________ __________ __________ __________otal de contribuições para a sociedade ................................ 247.623 284,3 17,7 429.112 11.304,3 33,9__________ __________ __________ __________ __________ __________ributos (excluídos encargos sociais) 609.382 699,6 43,3 585.544 15.425,3 46,3__________ __________ __________ __________ __________ __________otal indicadores sociais externos .......................................... 857.005 983,9 61,0 1.014.656 26.729,6 80,2__________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________

% sobre % sobre__________________________ __________________________$ RO RL R$ RO RL__________ __________ __________ __________ __________ __________

4. Indicadores ambientaisInvestimentos relacionados com a produção/operação

da empresaFundo Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico - FNDCT... 2.746 3,2 0,2 2.468 65,0 0,2Estudo de Pesquisa Energética - EPE (MME) ............................ 1.373 1,6 0,1 1.234 32,5 0,1Programa de Eficiência Energética - PEE 6.864 7,9 0,5 6.169 162,5 0,5Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D ...................... 2.746 3,2 0,2 2.468 65,0 0,2__________ __________ __________ __________ __________ __________otal de investimentos relacionados com a prod./operaçãoda empresa .............................................................................. 13.729 15,9 1,0 12.339 325,0 1,0__________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” (X) não possui ( ) cumpre de (X) não possui ( ) cumpre depara minimizar resíduos, o consumo em geral metas 51 a 75% metas 51 a 75%na produção/operação e aumentar a eficácia ( ) cumpre de ( ) cumpre de cumpre de ( ) cumpre dena utilização de recursos naturais, a empresa 0 a 50% 76 a 100% 0 a 50% 76 a 100%

5. Indicadores do corpo funcional (*) 2009 2008_______________ _______________(em unidades) (em unidades)_______________ _______________

Nº de empregados no final do período ............................................................................................... 2.125 2.145Escolaridade dos empregados:Superior e extensão universitária ....................................................................................................... 442 6112º grau ................................................................................................................................................ 1.468 1.3541º grau ................................................................................................................................................ 215 180

Faixa etária dos empregados:Abaixo de 30 anos .............................................................................................................................. 513 498De 30 até 45 anos (exclusive) ............................................................................................................ 1.117 1.189Acima de 45 anos ............................................................................................................................... 495 458Nº de admissões durante o período 90 156Nº de empregados desligados no período ......................................................................................... 110 166Nº de mulheres que trabalham na empresa ....................................................................................... 672 686% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao nº total de mulheres....................... 2,38% 4,10%% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao nº total de gerentes 19,50% 12,80%Nº de negros que trabalham na empresa ........................................................................................... 1.322 1.199% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao nº total de negros .............................. 2,87% 10,09%% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao nº total de gerentes ........................... 46,3% 55,50%Nº de empregados portadores de deficiência física 79 76Nº de dependentes ............................................................................................................................. 3.657 3.781Nº de estagiários ................................................................................................................................ 27 51Nº de empregados terceirizados/ temporários ................................................................................... 2.041 2.032

6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial (*)2009 Metas 2010_______________________________________________ _________________________________________________

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 18,24 ND_______________________________________________ _________________________________________________Número total de acidentes de trabalho 55 52_______________________________________________ _________________________________________________Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos

pela empresa foram definidos por: ( ) direção (x) direção ( ) todos(as) ( ) direção (x) direção e ( ) todos(as)e gerências empregados(as) gerências empregados(as)

Os padrões de segurança e salubridade no ambientede trabalho foram definidos por: ( ) direção ( ) todos(as) (x) todos(as) ( ) direção e ( ) todos(as) (x) todos(as)

e gerênci as empregados(as) + CIPA gerênci as empregados(as) + CIPAQuanto à liberdade sindical, ao direito de negociação

coletiva e à representação interna dos(as)trabalhadores(as), a empresa: ( ) não se (x) segue as ( ) incentiva e ( ) não se (x) seguirá as ( ) incentivará

envolve normas da OIT segue a OIT envolverá normas da OIT e seguirá a OITA previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção (x) todos(as) ( ) direção ( ) direção e (x) todos(as)

e gerências empregados(as) gerências empregados(as)

A participação dos lucros ou resultados contempla: ( ) direção ( ) direção (x) todos(as) ( ) direção ( ) direção e (x) todos(as)e gerências empregados(as) gerências empregados(as)Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões

éticos e de responsabilidade social e ambientaladotados pela empresa: ( ) não são ( ) são sugeridos (x) são exigidos ( ) não serão ( ) serão (x) serão

considerados considerados sugeridos exigidosQuanto à participação de empregados(as)

em programas de trabalho voluntário, a empresa: ( ) não se (x) apóia ( ) organiza ( ) não se (x) apoiará ( ) organizaráenvolve e incentiva envolverá e incentivará

Número total de reclamações e críticasde consumidores(as): na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça

3.339 1.244 630 3.005 1057 630

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça90% 84% 89% 100% 100% 50%_______________________________________________ _________________________________________________

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$ ): Em 2009: R$ 1.369.971 Em 2008: R$ 1.135.851_______________________________________________ _________________________________________________Distribuição do Valor Adicionado (DVA): 2,2 % governo; 6,0 % colaboradores(as); 58,8 % governo; 13,0 % colaboradores(as);

1,4 % acionistas; 32,9% terceiros; 7,5 % retido -0,3 % acionistas; 28,5 % terceiros; 0% retido

7. Outras informações(a) Nos dados referentes a reclamações e críticas “Na Empresa”, foram considerados aqueles que entraram via ouvidoria e, no percentual de críticasatendidas ou solucionadas, considerou-se aquelas que foram atendidas e respondidas ao consumidor.(b) Visando aprimorar a qualidade das informações apresentadas no Balanço Social, algumas informações adicionais foram incluídas para aprimoramentodeste demonstrativo, assim, quando aplicável, os valores e dados de 2008 foram reclassificados para melhor comparabilidade, seguindo o padrão do IBASEsugerido pela ANEEL.(c) Negros = inclui negros e pardos - homens e mulheres(d) (*) Informações não auditadas.

emonstração Complementar ao Relatório da Administração.

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Celpa

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continua

www.redenergia.comCentrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA

ATIVO Nota 2009 2008______ ____________ ____________Ajustado

ATIVO CIR CULANTENumerário disponível........................................................................................................................... 93.992 38.785Aplicações no mercado aberto............................................................................................................ 5 101.397 67.435Consumidores ..................................................................................................................................... 6 540.879 450.569(-)Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................................................................................ 7 (49.435) (44.115)Impostos e contribuições sociais a compensar ................................................................................... 8 83.141 40.211Impostos e contribuições sociais diferidos .......................................................................................... 9.1 980 3.100Estoque ............................................................................................................................................... 13.573 19.270Serviços em curso ............................................................................................................................... 53.839 36.705Redução de receita - baixa renda ....................................................................................................... 10 21.927 11.500Aquisição de combustível - conta CCC ............................................................................................... 72.454 3.086

Ativos regulatórios ............................................................................................................................... 11 40.205 29.194ítulos a receber.................................................................................................................................. 12 2.847 2.841Outros .................................................................................................................................................. 14 45.644 36.632____________ ____________otal do ativo circulante .................................................................................................................... 1.021.443 695.213____________ ____________

ATIVO NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazoConsumidores ..................................................................................................................................... 6 32.883 27.051Partes relacionadas ............................................................................................................................. 15 622.309 589.779Cauções e depósitos vinculados ......................................................................................................... 16 15.145 27.279Depósitos judiciais ............................................................................................................................... 32.319 29.175Impostos e contribuições sociais a compensar ................................................................................... 8 82.460 97.219Impostos e contribuições sociais diferidos .......................................................................................... 9.1 37.389 137.967Ativos regulatórios ............................................................................................................................... 11 47.267 45.327

ítulos a receber.................................................................................................................................. 12 38.823 42.153Sub-rogação da CCC .......................................................................................................................... 13 473.617 -Outros .................................................................................................................................................. 14 2.328 20.637____________ ____________otal do realizável a longo prazo ..................................................................................................... 1.384.540 1.016.587

Investimentos ...................................................................................................................................... 17 25.918 22.824Imobilizado - líquido............................................................................................................................. 18 1.657.227 1.999.006Intangível - líquido ............................................................................................................................... 20 19.819 19.060____________ ____________otal do ativo não circulante 3.087.504 3.057.477____________ ____________

ATIVO TOTAL ...................................................................................................................................... 4.108.947 3.752.690____________ ________________________ ____________

PASSIVO Nota 2009 2008______ ____________ ____________Ajustado

PASSIVO CIRCULANTEFornecedores ...................................................................................................................................... 21 219.379 106.003Folha de pagamento............................................................................................................................ 3.065 2.896Impostos, contribuições sociais e parcelamentos ............................................................................... 22 178.259 146.123Impostos e contribuições sociais diferidos .......................................................................................... 9.2 21.384 19.678Dividendos 31 94.408 86.556Juros sobre capital próprio .................................................................................................................. 31 4.980 6.380Empréstimos, financiamentos e encargos........................................................................................... 23 424.655 368.973Taxa de iluminação pública ................................................................................................................. 14.115 3.715Taxas regulamentares ......................................................................................................................... 24 15.048 7.829Obrigações do programa eficiência energética 25 32.836 38.752Indenizações trabalhistas 28 76.624 89.595Obrigações estimadas ......................................................................................................................... 26 8.936 8.657Passivos regulatórios .......................................................................................................................... 11 10.724 6.489

Benefícios pós-emprego...................................................................................................................... 4.569 3.790Outros 29 48.194 24.64____________ ____________Total do passivo circulante ............................................................................................................... 1.157.176 920.081____________ ____________

PASSIVO NÃO CIRCULANTEImpostos, contribuições sociais e parcelamentos ............................................................................... 22 315.452 422.882Impostos e contribuições sociais diferidos .......................................................................................... 9.2 8.123 7.687Empréstimos, financiamentos e encargos........................................................................................... 23 735.341 683.376Obrigações do programa eficiência energética 25 22.977 11.847Partes relacionadas 15 94.256 2.195Plano de aposentadoria e pensão ....................................................................................................... 16.015 16.523Indenizações trabalhistas .................................................................................................................... 28 157.285 208.682Operações de swap............................................................................................................................. 185.913 101.353Provisão para passivos contingentes .................................................................................................. 27 10.329 10.786Subvenção ICMS - CCC - 53.504Encargos tributários sobre reserva de reavaliação............................................................................. 9.2 188.781 227.645Passivos regulatórios .......................................................................................................................... 11 10.830 4.208Benefícios pós-emprego...................................................................................................................... 1.612 4.503Outros.................................................................................................................................................. 29 47.168 10.693____________ ____________Total do passivo não circulante ....................................................................................................... 1.794.082 1.765.884____________ ____________

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 30.1 518.932 518.932Reservas de capital ............................................................................................................................. 30.2 36.914 36.914Reservas de reavaliação..................................................................................................................... 18 425.226 456.021Reservas de lucro ............................................................................................................................... 30.2 176.617 54.858____________ ____________Total do patrim nio líquido  1.157.689 1.066.725____________ ____________PASSIVO TOTAL ................................................................................................................................. 4.108.947 3.752.690____________ ________________________ ____________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

ara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

 ALANÇOS PATRIMONIAIS

Nota 2009 2008______ ____________ ____________Ajustado

RECEITA OPERACIONAL BRUTAFornecimento de energia elétrica 32 2.094.181 1.869.984Suprimento de energia elétrica 32 9.194 12.671Outras receitas .................................................................................................................................... 32 16.903 14.732____________ ____________

2.120.278 1.897.387____________ ____________DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTAICMS (428.869) (385.214)PIS - Corrente (34.548) (31.230)PIS - Diferido - (1.018)COFINS - Corrente (159.100) (141.502)COFINS - Diferido - (5.735)Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR (15.464) (14.132)Quota - Conta de Consumo de Combustível - CCC (49.318) (32.381)Quota - Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (10.994) (10.215)Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (2.746) (2.468)Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT (2.746) (2.468)Estudo de Pesquisa Energética - EPE (1.373) (1.234)Programa de Eficiência Energética - PEE (6.864) (6.169)Outras (23) (10)____________ ____________

712.045) (633.776)____________ ____________RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA .................................................................................................. 1.408.233 1.263.611____________ ____________CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICAEnergia elétrica comprada para revenda............................................................................................. (638.633) (519.542)

Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição ................................................................. (105.632) (65.246)____________ ____________744.265) (584.788)____________ ____________CUSTO DE OPERAÇÃOPessoal ................................................................................................................................................ (54.012) (131.350)Material ................................................................................................................................................ (8.496) (11.379)Matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica .............................................................. (193.484) (206.833)Serviços de terceiros........................................................................................................................... (136.897) (134.289)Depreciação e amortização................................................................................................................. (104.832) (103.397)Arrendamento e aluguéis .................................................................................................................... (3.247) (1.980)Subvenção - CCC ................................................................................................................................ 245.454 207.609Outros .................................................................................................................................................. (30.099) (28.689)____________ ____________

285.613) (410.308)____________ ____________Custo do serviço prestado a terceiros ................................................................................................. (875) (320)____________ ____________LUCRO OPERACIONAL BRUTO  377.480 268.195____________ ____________DESPESAS OPERACIONAISDespesas com vendas 34 (88.556) (71.148)Despesas gerais e administrativas 34 (106.699) (81.199)Outras despesas operacionais 34 (5.749) (7.923)____________ ____________

201.004) (160.270)____________ ____________RESULTADO DO SERVIÇO ............................................................................................................... 176.476 107.925____________ ____________

Nota 2009 2008______ ____________ ____________Ajustado

RESULTADO FINANCEIROReceitas financeirasRenda de aplicações financeiras 4.333 15.522Juros ativos.......................................................................................................................................... 73.509 84.450Acréscimos moratórios - energia vendida 25.156 21.551Variação monetária ............................................................................................................................. 110.829 10.568Operações de swap ............................................................................................................................. 5.288 38.395Marcação a mercado - Lei nº 11.638/2007 ......................................................................................... 3.539 29.156Ajuste a valor presente - Lei nº 11.638/2007....................................................................................... 1.913 18.462Redução de encargos financeiros - parcelamento Lei nº 11.941/09 141.247 -Outras .................................................................................................................................................. 5.686 (914)____________ ____________

71.500 217.190____________ ____________Despesas financeirasEncargos de dívidas ............................................................................................................................ (100.996) (70.074)Variação monetária (16.629) (116.791)Acréscimos moratórios - energia comprada ........................................................................................ (1.444) (421)Juros e multas (110.454) (75.566)Operações de swap ............................................................................................................................. (104.179) -Marcação a mercado - Lei nº 11.638/2007 (1.825) -Ajuste a valor presente - Lei nº 11.638/2007....................................................................................... (16.103) (39.596)Encargos financeiros - parcelamento Lei nº 11.941/09 ....................................................................... (6.117) -Outras 35 (92.731) (18.572)____________ ____________

(450.478) (321.020)____________ ____________RESULTADO FINANCEIRO (78.978) (103.830)____________ ____________OUTROS RESULTADOSReceitas............................................................................................................................................... 36 2.242 2.503Despesas 36 (12.639) (2.802)____________ ____________

(10.397) (299)____________ ____________RESULTADO OPERACIONAL ........................................................................................................... 87.101 3.796____________ ____________IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrente............................................................................................................................................... (1.759) (28.539)Diferido 9.3 36.365 20.868____________ ____________

34.606 (7.671)____________ ____________LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ............................................................................... 121.707 (3.875)____________ ________________________ ____________Lucro (prejuízo) líquido por ação - R$ 1,91 (0,06)____________ ________________________ ____________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$ , exceto lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOS

Total do RecursosReservas Reservas de Reservas de Lucros patrimônio destinados a

Capital social de capital reavaliação lucro acumulados líquido aumento de capital Total___________ ______________ ______________ _____________ ________________ ______________ ________________ ______________Nota 30.1 30.2 18 30.2 30.2_______ ___________ ______________ ______________ _____________ ________________

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007.......................................................................................... 518.932 36.914 490.143 62.610 - 1.108.599 2.922 1.111.521Ajuste de adoção inicial da Lei 11.638/2007 ......................................................................................... - - - - 11.612 11.612 - 11.612Dividendos complementares conf AGO de 7/4/2008 ............................................................................ - - - (49.611) - (49.611) - (49.611)Baixa de adiantamento para futuro aumento de capital ........................................................................ - - - - - - (2.922) (2.922)Realização de reserva de reavaliação................................................................................................... - - (34.122) - 34.122 - - -Prejuízo líquido do exercício .................................................................................................................. - - - - (3.875) (3.875) - (3.875)Destinação dos lucros acumulados proposta a AGO:Reserva legal ........................................................................................................................................ - - - 2.519 (2.519) - - -Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos .......................................................... - - - 11.965 (11.965) - - -Reserva de investimento ....................................................................................................................... - - - 27.375 (27.375) - - -___________ ______________ ______________ _____________ ________________ ______________ ________________ ______________SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Ajustado) ....................................................................... 518.932 36.914 456.021 54.858 - 1.066.725 - 1.066.725Dividendos conf. AGO de 30/4/2009 ..................................................................................................... - - - (11.965) - (11.965) - (11.965)Realização de reserva de reavaliação................................................................................................... - - (30.795) - 30.795 - - -Lucro Líquido do Exercício .................................................................................................................... - - - - 121.707 121.707 - 121.707Destinação dos lucros acumulados proposta a AGO:Reserva legal - - - 3.953 (3.953) - - -Dividendos propostos - - - - (18.778) (18.778) - (18.778)Reserva de investimento - - - 129.771 (129.771) - - -___________ ______________ ______________ _____________ ________________ ______________ ________________ ______________SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009  518.932 36.914 425.226 176.617 - 1.157.689 - 1.157.689___________ ______________ ______________ _____________ ________________ ______________ ________________ _________________________ ______________ ______________ _____________ ________________ ______________ ________________ ______________

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2009 2008____________ ____________Ajustado

1. RECEITASVendas de energia elétrica e serviços................................................................................................................. 2.116.638 1.894.935

Provisão p/ créditos de liquidação duvidosa ....................................................................................................... (5.320) (6.791)Resultado na alienação/desativação de bens e direitos (371) (1.326)Outras (6.386) 3.479____________ ____________Total  2.104.561 1.890.297____________ ____________

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (Inclui os valores dos impostos ICMS, IPI, PIS e COFINS)Energia elétrica comprada para revenda ............................................................................................................ (744.265) (584.788)Serviços de terceiros (244.246) (213.300)Materiais (12.972) (14.993)Matéria-prima e insumo p/ prod. de energia elétrica (193.484) (206.833)Subvenções de combustível - CCC ..................................................................................................................... 245.454 207.609Outros.................................................................................................................................................................. (48.000) (52.347)____________ ____________Total .................................................................................................................................................................... (997.513) (864.652)____________ ____________

3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)  1.107.048 1.025.645____________ ____________4. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

Depreciação e amortização (108.577) (106.984)____________ ____________5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)............................................................ 998.471 918.661____________ ____________6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

Receitas financeiras ............................................................................................................................................ 371.500 217.190____________ ____________Total .................................................................................................................................................................... 371.500 217.190____________ ____________

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)  1.369.971 1.135.851____________ ________________________ ____________8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO ....................................................................................................... 1.369.971 1.135.851____________ ________________________ ____________

8.1 - Pessoal 82.069 147.964____________ ____________

Remunerações............................................................................................................................................ 63.390 130.938FGTS 7.210 5.732Entidades de previdência privada 1.169 584Programa incentivo à aposentadoria e demissão voluntária 1.199 1.355Programa de Alimentação ao Trabalhador - PAT ........................................................................................ 7.612 8.162Convênios assistenciais e outros benefícios .............................................................................................. 5.842 6.746Outros ......................................................................................................................................................... 21 57Transferências p/ordens em curso (imobilizado)......................................................................................... (4.374) (5.610)____________ ____________

8.2 - Impostos, taxas e contribuições .............................................................................................................. 714.652 668.215____________ ____________Governo Federal ......................................................................................................................................... 275.935 277.656Governo Estadual....................................................................................................................................... 438.036 389.973Governo Municipal ...................................................................................................................................... 681 586____________ ____________

8.3 - Remuneração de capitais de terceiros .................................................................................................... 451.543 323.547____________ ____________Encargos de dívidas e variações monetárias 117.051 187.618Aluguéis e arrendamentos 8.852 6.427Outras despesas financeiras ...................................................................................................................... 325.640 129.502____________ ____________

8.4 - Remuneração de capitais pr prios 121.707 (3.875)____________ ____________Dividendos.................................................................................................................................................. 18.778 -Lucros retidos 102.929 (3.875)

Nota 2009 2008______ ____________ ____________Ajustado

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro/(prejuízo) do exercício ............................................................................................................... 121.707 (3.875)Ajustes ao lucro/(prejuízo) do exercício:

Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................................................................................... 5.320 6.791Depreciação e amortização ................................................................................................................. 118.715 106.603Encargos de dívidas, juros, variações monetárias e cambiais - líquidas ............................................ 214.452 154.511Baixa de imobilizado............................................................................................................................ 1.926 5.445ributos sobre a realização da reserva de reavaliação ....................................................................... (38.864) (17.578)

(Ganho)/perda na alienação de bens e direitos do ativo permanente 371 (758)Ativo/(passivo) regulatório 11.1 (46.314) (84.325)Créditos tributários diferidos 17.226 (3.044)Ajustes à Lei 11.638/07 12.476 (8.022)Redução de encargos - parcelamentos Lei 11.941/09 (135.130) -Parcelamento de acordo judicial - principal 18.308 -Subvenção ICMS - CCC (53.504) -Provisão para indenização trabalhista - 75.000Outras (966) 895____________ ____________

235.723 231.643____________ ____________(Aumento) redução nas contas do ativo circulante e realizável a longo prazoConsumidores, concessionárias e permissionárias (56.654) (110.803)Créditos redução de receitas baixa renda (10.426) 15.566Aquisição de combustível por conta da CCC (69.368) 55.628Estoques 9.867 11.527Serviços em curso (23.642) (9.308)Rendas a receber 1.142 (1.260)Cauções e depósitos vinculados a litígios ........................................................................................... (3.144) (4.296)Despesas pagas antecipadamente e ativos regulatórios .................................................................... 42.008 22.650Créditos compensáveis em recolhimentos futuros .............................................................................. (19.941) (13.577)

ítulos e valores mobiliários, desativação em curso e devedores diversos ........................................ 4.545 (5.077)____________ ____________125.613) (38.950)____________ ____________

Aumento (redução) nas contas do passivo circulante e não circulanteFornecedores ...................................................................................................................................... 109.065 (39.364)Pagamentos de encargos sobre empréstimos, financiamentos .......................................................... 23.6 (97.838) (63.274)Impostos, contribuições sociais e parcelamentos ............................................................................... 26.580 (66.130)axas regulamentares ......................................................................................................................... 7.219 (5.261)

Outros credores ................................................................................................................................... (114.107) (44.292)Passivos regulatórios .......................................................................................................................... 11.1 (8.738) (20.486)Entidade previdência privada e outras obrigações .............................................................................. 19.351 12.958____________ ____________

(58.468) (225.849)____________ ____________Caixa líquido gerado/(usado) nas atividades operacionais .......................................................... 51.642 (33.156)____________ ____________FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOCompra de bens para o ativo imobilizado e intangível ........................................................................ (364.806) (579.565)Acréscimo de obrigações especiais .................................................................................................... 99.143 275.190Outras .................................................................................................................................................. 215 981____________ ____________Caixa líquido usado nas atividades de investimentos .................................................................. (265.448) (303.394)____________ ____________FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOEmpréstimos com partes relacionadas - líquido ................................................................................. 104.078 38.535Novos empréstimos e financiamentos ................................................................................................. 23.6 604.465 439.876Pagamentos de empréstimos - principal ............................................................................................. 23.6 (381.276) (149.153)Pagamentos de juros sobre o capital próprio e dividendos ................................................................. (24.292) (61.224)____________ ____________Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos ............................................................... 302.975 268.034____________ ____________Aumento líquido/(redução) de caixa e equivalentes de caixa ....................................................... 89.169 (68.516)____________ ________________________ ____________Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 37 106.220 174.736____________ ____________Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 37 195.389 106.220INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES:Imposto de renda pessoa jurídica pago - 6.766Contribuição social pessoa jurídica paga - 5.093Imposto de renda retido na fonte pago 9.296 12.550Contribuição social retida na fonte paga 652 580

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

ara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

ara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS - DVA

ara os exercícios fin os em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em m hares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Celpa

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continua

www.redenergia.comCentrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA

1. CONTEXTO OPERACIONALA Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA (Companhia ou CELPA) é uma sociedade por ações decapital aberto, sob o controle acionário da empresa QMRA Participações S.A., que atua na distribuiçãoe geração de energia elétrica na área de sua concessão legal que abrange todo o Estado do Pará com1.247.690 km2 (*), atendendo 1.666.661 (*) consumidores em 143 (*) municípios; tendo suas atividadesregulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, vinculada aoMinistério de Minas e Energia - MME.(*) Informações não auditadas.

2. DAS CONCESSÕESConforme Contrato de Concessão de Distribuição de Energia Elétrica nº 182/98, assinado em 28/07/1998,o prazo de concessão é de 30 anos, com vencimento em 28/7/2008, renovável por igual período.Além do contrato de distribuição acima mencionado, a Companhia possui Contrato de Concessão deGeração nº 181/98 de 34 Usinas Termelétricas, sendo 11 próprias e 23 terceirizadas, para a exploraçãode geração de energia elétrica, pelo prazo de 30 (trinta) anos, com vencimento em 28/7/2028, renovávelpor igual período, com as seguintes características:

Capacidade Capacidadeinstalada utilizada Data da Data de

MW (*) MW (*) concessão vencimento___________ __ __________ __ __________ __ __________UTEConcessão de 11 Usinas Termelétricas

próprias e 23 terceirizadas, sendoas mais representativas com capacidadeinstalada acima de 5 MW: Santana doAraguaia, Breves, Portel, Alenquer,Jurutí, Monte Alegre e Oriximiná. 96,48 65,74 28/7/1998 28/7/2028___________ __ __________ __ __________ __ _____________________ __ __________ __ __________ __ __________

O Contrato de concessão assinado com a União Federal contém cláusulas específicas que garantemo direito à indenização do valor residual dos bens ao final da concessão. Para tanto, os referidos benssão depreciados de acordo com as taxas determinadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica -ANEEL.A geração própria de energia elétrica da Companhia representa aproximadamente 6,24%, (*) daenergia distribuída, sendo a parcela remanescente fornecida substancialmente pela ELETRONORTE,bem como energia proveniente de leilões de energia efetuados pelo MME.Para a prestação dos serviços, objeto das concessões acima mencionadas, a Companhia possui umquadro próprio de 2.125 (*) funcionários, 2.041 (*) prestadores de serviços e 27 (*) estagiários, em31/12/2009.(*) Informações não auditadas.

3. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras e as notas explicativas estão apresentadas em milhares de reais, excetose indicado de outra forma, e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil, as quais abrangem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Orientações e asInterpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, as normas emitidas pelaComissão de Valores Mobiliários - CVM e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público deenergia elétrica, definidas pelo poder concedente, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.

Algumas informações adicionais estão sendo apresentadas em notas explicativas e quadrossuplementares em atendimento às instruções contidas no Despacho nº 4.722, da SFEF/ANEEL, de18/12/2009.Na elaboração das demonstrações financeiras de 31/12/2008, a Companhia adotou pela primeira vezas alterações na Legislação Societária introduzidas pela Lei nº 11.638 de 28/12/2007 e pela MedidaProvisória nº 449 de 3/12/2008, convertida na Lei nº 11.941 em 27/5/2009.Ajustes retrospectivosEm atendimento a Deliberação CVM nº 506 de 19/6/2009, que trata de políticas contábeis, mudançade estimativa e retificação de erro, efetuamos ajustes retrospectivos nas demonstrações financeiras daCompanhia, referente ao exercício findo em 31/12/2008.Conforme nota explicativa nº 28, em 2008 foi homologado acordo judicial para pagamento retroativo dePlano de Classificação de Cargos e Salários (PCCS), no valor de R$ 75.000. A seguir apresentamosos efeitos nas demonstrações financeiras:

Nota Ajustes Ajustado Publicado___________ __ __________ __ __________ __ __________AtivoImpostos e contribuições sociais diferidos..... 9.1 25.500 137.967 112.467otal do realizável a longo prazo ................ 25.500 1.016.587 991.087otal do ativo não circulante ....................... 25.500 3.057.477 3.031.977otal do ativo................................................. 25.500 3.752.690 3.727.190

PassivoImpostos e contribuições sociais diferidos ..... 9.2 378 19.678 19.300Indenizações trabalhistas ............................... 28 17.638 89.595 71.957otal do passivo circulante .......................... 18.016 920.081 902.065

Impostos e contribuições sociais diferidos ..... 9.2 3.155 7.687 4.532Indenizações trabalhistas ............................... 28 46.971 208.682 161.711otal do passivo não circulante .................. 50.126 1.765.884 1.715.758

Reserva de lucro (42.642) 54.858 97.500Patrimônio líquido ........................................ (42.642) 1.066.725 1.109.367otal do passivo 25.500 3.752.690 3.727.190

Resultado

Pessoal (75.000) (131.350) (56.350)Custo de operação ....................................... (75.000) (410.308) (335.308)Ajuste a valor presente 10.391 18.462 8.071Receitas financeiras..................................... 10.391 217.190 206.799Resultado financeiro  10.391 (103.830) (114.221)Resultado operacional ................................. (64.609) 3.796 68.405Imposto e contribuição social diferido 21.967 20.868 (1.099)otal imposto e contribuição social............ 21.967 (7.671) (29.638)

Lucro (prejuízo) líquido do exercício  (42.642) (3.875) 38.767Lucro (prejuízo) líquido por ações .............. (0,67) (0,06) 0,61

4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADASAjustes a valor presente: s ativos e passivos de longo prazo, bem como, os de curto prazo casorelevante, são ajustados a valor presente. Os principais efeitos apurados estão relacionados com asrubricas “Consumidores”, “Impostos e Contribuições a Compensar” e “Indenizações Trabalhistas”. Parao desconto a valor presente utilizou-se a taxa do custo médio ponderado de capital (WACC) do setorelétrico, definida pela ANEEL, para remunerar o capital das distribuidoras de energia elétric a.Aplicações no mercado aberto e títulos e valores mobiliários: são registrados ao valor de custo,acrescido dos respectivos rendimentos auferidos até a data das demonstrações financeiras. A Companhiaprocedeu ao cálculo do valor justo em 2008 e 2009 das aplicações financeiras com base nas taxas demercado nas respectivas datas, apurando o valor de mercado aproximado ao valor contabilizado.Consumidores: incluem o fornecimento de energia elétrica, faturado e a faturar a consumidores finais,uso da rede, serviços prestados, acréscimos moratórios e a outras concessionárias pelo suprimentode energia elétrica, conforme montantes disponibilizados pela CCEE e saldos relacionados a ativosregulatórios de diversas naturezas, registrados de acordo com o regime de competência.Provisão para créditos de liquidação duvidosa: constituída por montante considerado suficientepela Administração da Companhia para cobrir as possíveis perdas que possam ocorrer na realizaçãodas contas a receber, cuja recuperação é considerada improvável.Estoque (inclusive do ativo imobilizado): os materiais em estoque classificados no ativo circulante(almoxarifado de manutenção e administrativos) e aqueles destinados a investimento classificados no

ativo não circulante - imobilizado (depósito de obra) estão registrados ao custo médio de aquisição.Ativos e passivos regulatórios: referem-se a valores realizáveis ou exigíveis, em decorrência docontrato de concessão, que tem por objetivo, dentre outros, assegurar o equilíbrio econômico-financeiroda concessão. No circulante encontram-se registrados os valores já homologados e consideradosna tarifa de energia elétrica pela ANEEL em revisões ou reajustes tarifários, que serão amortizadosconforme legislação em vigor, corrigidos pela SELIC/BACEN ou IGP-M. No não circulante encontram-se registrados os valores apurados a serem submetidos para posterior homologação da ANEEL nadata da próxima revisão ou reajuste tarifário. Os valores contabilizados são registrados tendo suacontrapartida no resultado da Companhia.Investimentos: o saldo remanescente refere-se a bens destinados a uso futuro, como terrenos,edificações, obras civis, máquinas e equipamentos não incluídos no processo de desverticalizaçãoda Companhia.Intangível: inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção daentidade ou exercidos com tal finalidade, como softwares servidões de passagem. Estes ativosintangíveis serão amortizados somente caso sua vida útil possa ser razoavelmente estimada,caso contrário serão considerados como de vida útil indefinida, sendo assim sujeitos ao teste derecuperabilidade econômica no mínimo anualmente.Imobilizado: inclui os itens que se referem a bens corpóreos destinados à manutenção das atividadesda Companhia, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os benefícios, os riscos e ocontrole dos bens. Está registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até31/12/1995 e reavaliado em agosto de 2001, com revisão em maio de 2005, exceto para os gruposde automóveis, caminhões e móveis e utensílios. A depreciação dos bens é calculada pelo métodolinear, às taxas médias anuais de acordo com a Resolução Normativa da ANEEL nº 240 de 5/12/2006.Os ativos imobilizados têm o seu valor testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perdade valor conforme requerido pela Deliberação CVM nº 527/2007. Nos anos de 2008 e de 2009 o ativoimobilizado foi submetido a teste de recuperabilidade.Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica: epresentam osvalores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações nãocondicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimento noserviço público de energia elétrica na atividade de distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da

concessão. Essas obrigações estão registradas em grupo específico no Passivo Não Circulante, eestão sendo apresentadas como dedução do Ativo Imobilizado, dadas suas características de aportenanceiro com fins específicos de financiamentos para obras.

Arrendamento mercantil: os arrendamentos mercantis são segregados entre os operacionais e osnanceiros. Quando o arrendamento é classificado como financeiro, ou seja, seus riscos e benefícios

são transferidos, este é reconhecido como um ativo da Companhia e mensurado inicialmente peloseu valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos, entre eles o menor, e depreciadosnormalmente. O passivo subjacente é amortizado utilizando a taxa efetiva de juros.Redução do valor recuperável dos ativos: os ativos imobilizados da Companhia são avaliadosanualmente com o objetivo de identificar possíveis evidências, eventos ou alterações que indiquema possibilidade de valor não recuperável. Em havendo perdas, as mesmas são reconhecidas peladiferença entre o valor contábil e o recuperável.Reserva de reavaliação: é realizada em proporção à depreciação e alienação dos ativos imobilizadosreavaliados, sendo transferida para a conta de lucros acumulados, líquida dos efeitos do imposto derenda e da contribuição social. A Companhia optou por manter os saldos existentes das reservas dereavaliação até a sua efetiva realização, conforme permitido no art. 6º da Lei nº 11.638/07.Custos indiretos de obras em andamento: parte dos gastos da administração central é apropriada àsimobilizações em curso. Essa apropriação é feita mensalmente com base em critérios adequadamenteundamentados.Empréstimos e financiamentos: estão atualizados pela variação monetária e/ou cambial, jurose encargos financeiros, determinados em cada contrato, incorridos até a data de encerramento dobalanço. Os custos de transação estão deduzidos dos empréstimos/financiamentos correspondentes.Esses ajustes são apropriados ao resultado pela taxa efetiva de juros do período em despesasnanceiras, exceto pela parte apropriada ao custo do ativo imobilizado em curso.

Provisão para passivos contingentes: as provisões para contingências são constituídas medianteavaliações dos riscos em processos cuja probabilidade de perda é provável e são quantificadascom base em fundamentos econômicos, na avaliação da Administração e dos assessores legais empareceres jurídicos sobre os processos existentes e outros fatos contingenciais conhecidos nas datasdos balanços.Imposto de renda e contribuição social: a provisão para imposto de renda e contribuição social é

calculada com base no lucro tributável e na base de cálculo da contribuição social, de acordo com asalíquotas vigentes na data do balanço. Sobre as diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativade contribuição social são constituídos impostos diferidos, de acordo com as respectivas alíquotasvigentes na data do balanço. Os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social podem sercompensados anualmente, observando-se o limite de até 30% do lucro tributável para o exercício.De acordo com o art. 15 da Medida Provisória nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, de 27/5/2009,que institui o Regime Tributário de Transição - RTT de apuração do lucro real, a Companhia consideroua opção pelo RTT aplicável ao biênio 2008-2009, assim as demonstrações financeiras do exercícioencerrado em 31/12/2009 foram elaboradas considerando os efeitos da opção pelo RTT.Registro das operações de compra e venda de energia na CCEE - Câmara de Comercializaçãode Energia Elétrica: as compras (custo de energia comprada) e as vendas (receita de suprimento)são registradas pelo regime de competência de acordo com as informações divulgadas pela CCEE,entidade responsável pela apuração das operações de compra e venda de energia. Nos meses em queessas informações não são disponibilizadas em tempo hábil pela CCEE, os valores são estimados pelaAdministração da Companhia, utilizando-se de parâmetros disponíveis no mercado.Plano de suplementação de aposentadoria e pensão: os custos, as contribuições e o passivoatuarial são determinados, na data do balanço, por atuários independentes. A partir de 31/12/2001,esses valores são apurados e registrados de acordo com a Deliberação CVM nº 371/00.Outros direitos e obrigações: demais ativos e passivos circulantes e não circulantes que estãosujeitos à variação monetária ou cambial por força de legislação ou cláusulas contratuais, estãoatualizados com base nos índices previstos nos respectivos dispositivos, de forma a refletir os valoresna data das demonstrações financeiras.Derivativos:a Companhia firma contratos derivativos com o objetivo de administrar os riscos associadosàs variações nas taxas cambiais e de juros. Os referidos contratos derivativos são contabilizados peloregime de competência e estão mensurados a valor justo por meio do resultado. Os ganhos e perdasauferidos ou incorridos em função desses contratos são reconhecidos como ajustes em receitas ou

espesas financeiras. Os contratos derivativos da Companhia são com instituições financeiras derande porte e que apresentam grande experiência com instrumentos financeiros dessa natureza.

A Companhia não tem contratos derivativos com fins especulativos.stimativas:a preparação de demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadaso Brasil, requer que a Administração da Companhia se baseie em julgamento para determinação eegistro de certas estimativas que afetam seus ativos, passivos, receitas e despesas, bem como aivulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. A Companhia revisa asstimativas e as premissas pelo menos anualmente.esultado: as receitas de fornecimento de energia elétrica foram mensuradas com base no regimee competência, incluindo a quantificação estimada do fornecimento de energia elétrica da últimaedição até o encerramento das demonstrações financeiras, não estando limitado apenas a conclusãoo processo de faturamento e a consequente emissão física da respectiva conta.nformações sobre quantidade de ações e resultado por ação: conforme requerido pelas práticascontábeis adotadas no Brasil, as informações sobre quantidade de ações e resultado por açõesconsideram a quantidade histórica de ações efetivamente em circulação na data do balanço. O lucroprejuízo) por ação corresponde a razão entre o lucro (prejuízo) líquido da Companhia no exercício e auantidade de ações em circulação no final deste exercício.ubvenção e assist ncia governamental: a partir de 1/1/2008, as subvenções governamentais,e recebidas, serão reconhecidas como receita ao longo do período, confrontadas com as despesasue pretende compensar em uma base sistemática. Os valores a serem apropriados no resultadoerão destinados a Reserva de Incentivos Fiscais. Atualmente a Companhia não possui subvenções essistências governamentais.ovos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo CPC e deliberadas pelaVM que ainda não estão vigentes e não foram adotados antecipadamente:

A Companhia procedeu a análise das deliberações emitidas pela CVM em 2009 para aplicação aosxercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 e às demonstrações financeiras de 2009 para fins de

comparação e, concluiu que as principais deliberações que poderão apresentar efeitos relevantes são:eliberação CVM nº 577/09 - CPC 20 - Custos de Empréstimos (IAS 23): A capitalização de custose empréstimos relacionados à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis tornou-sebrigatória. Como pelas práticas atuais da Companhia, apenas os custos de empréstimos diretamentetribuíveis são capitalizados, o efeito devido a capitalização de custos de outros empréstimosmpregados nesses ativos, proporcionará redução nas despesas financeiras, cujo impacto nosalanços ainda estão sendo avaliados.eliberação CVM nº 611/09 - ICPC 01 - Contratos de concessão (IFRIC 12): A deliberaçãostabelece que não sejam reconhecidos ativos imobilizados referentes a concessões, e sim, o registroe um ativo intangível (o direito de cobrar os consumidores) e/ou um ativo financeiro (indenizaçãoo final da concessão). No estágio atual, a Companhia está acompanhando as discussões sobre ossunto, que estão ocorrendo junto aos órgãos reguladores e entidades de classe, concluindo que nãoá possibilidade de avaliar com segurança razoável os efeitos nas demonstrações financeiras.

5. APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTOTipo de

Agente financeiro aplicação Vencimento Taxas % 2009 2008____________________ _________ __________ _____________ _______ ______anco Bradesco .................. CDB (*) 102,50 CDI - 1.143anco Basa ......................... CDB (*) 100,00 CDI - 5.174

anco Basa ......................... Capitalização (*) 6,00 a.a. + TR 2.000 200anco do Brasil CDB (*) 99,00 a 100,00 CDI 30.446 60.865anco do Brasil ................... Poupança (*) 6,00 a.a. + TR 57 53anco Safra CDB (*) 10,00 CDI 68.894 -_______ ______

Total .................................... 101.397 67.435_______ _____________ ______*) As aplicações financeiras são consideradas equivalentes caixa por terem alta liquidez, que sãorontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificanteisco de mudança de valor. Seu valor contábil é próximo ao seu valor justo.

6. CONSUMIDORES2009 2008__________ __________

onsumidores:Faturados............................................................................................. 466.250 389.092Não faturados ...................................................................................... 60.709 51.562__________ __________

Total....................................................................................................... 526.959 440.654__________ ____________________ __________

Saldos vencidos_______________________lasse de Saldos Até Mais de Total_____________________consumidores incendos 90 dias 90 dias Total 2009 2008_________________________ _________ _______ _______ _______ _______ _________irculanteesidencial 83.383 65.794 84.175 149.969 233.352 189.974

ndustrial ............................... 37.308 17.000 37.947 54.947 92.255 81.555omércio, serviços e outrasatividades .......................... 43.250 24.190 27.126 51.316 94.566 86.181ural 4.195 5.424 8.255 13.679 17.874 11.883oder público:ederal 2.157 1.128 297 1.425 3.582 3.363stadual................................ 5.862 6.750 1.554 8.304 14.166 10.070unicipal .............................. 17.494 7.525 2.174 9.699 27.193 22.397

luminação pública ................ 9.280 412 62 474 9.754 9.516erviço público ..................... 8.532 2.388 1.505 3.893 12.425 6.904

-) Ajuste a valor presenteLei nº 11.638/07 (d) ........... (172) - - - (172) (674)edução de tarifa - irrigaçãoe aquicultura (b) ................. 14 - - - 14 43ornecimento não faturadoLuz para Todos (c) ............. 20.491 - - - 20.491 19.442edução de uso sistemade distribuição ................... 1.459 - - - 1.459 -_________ _______ _______ _______ _______ _________ubtotal - consumidores ... 233.253 130.611 163.095 293.706 526.959 440.654articipação financeirado consumidor................... 448 163 456 619 1.067 2.626omercialização na CCEE (a) 758 - - - 758 549rograma emergencialde redução do consumo - - 67 67 67 67ncargos de capacidadeemergencial - - 494 494 494 646oncessionárias epermissionárias 23 - - - 23 23ncargos de uso da redeelétrica ............................... 6.919 - - - 6.919 517utros ................................... 409 2.215 1.968 4.183 4.592 5.487_________ _______ _______ _______ _______ _________

Total..................................... 241.810 132.989 166.080 299.069 540.879 450.569_________ _______ _______ _______ _______ __________________ _______ _______ _______ _______ _________ão circulanteonsumidores ...................... 26.492 - 3.874 3.874 30.366 24.567

-) Ajuste a valor presenteLei nº 11.638/2007 (d)....... (1.883) - - - (1.883) (1.814)articipação financeira

do consumidor 658 - - - 658 721omercialização na CCEE (a) 3.412 - - - 3.412 3.378utros 330 - - - 330 199_________ _______ _______ _______ _______ _________

Total..................................... 29.009 - 3.874 3.874 32.883 27.051_________ _______ _______ _______ _______ __________________ _______ _______ _______ _______ _________a. Comercialização na CCEE

saldo da conta de consumidores inclui o registro dos valores referentes à comercialização denergia no circulante e não circulante, no montante de R$ 4.170, com base em cálculos preparadosdivulgados pela CCEE até o mês de dezembro de 2009. De acordo com a Resolução ANEEL nº

52, de 14/10/2002, os valores das transações de energia de curto prazo não liquidados nas datasrogramadas deverão ser negociados bilateralmente entre os agentes de mercado.

As operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no período de setembro de 2000dezembro de 2002, após os ajustes divulgados pela CCEE, tiveram seu processo de liquidação

concluído em julho de 2003, as demais operações de compra e venda de energia elétrica praticadaso exercício de 2009, estão sendo liquidadas mensalmente.s valores da energia no curto prazo e da energia livre estão sujeitos à modificação dependendoe decisão dos processos judiciais em andamento, movidos por determinadas empresas do setor,elativos à interpretação das regras do mercado em vigor.. Subsídio a irrigantes

A Resolução Normativa nº 207, de 9/1/2006, que “estabelece os procedimentos para aplicação deescontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de energia elétrica das atividadese irrigação e na aquicultura”, dispôs no artigo 6º que “o valor financeiro resultante dos descontosstabelecido nesta Resolução configura direito da concessionária ser compensada no primeiro reajusteu revisão tarifária após a correspondente apuração”.aldo em 31 de dezembro de 2008 ........................................................................ 43

Apropriado no exercício............................................................................................. 2Atualizado no exercício.............................................................................................. (3)Amortizado no exercício ............................................................................................ (28)__________

aldo em 31 de dezembro de 2009  14____________________. Fornecimento não faturado - Programa Luz para Todos

ela Resolução Homologatória nº 857, de 4/8/2009 que homologa as tarifas de fornecimento de energialétrica da Companhia em média, em 8,63%, e Nota Técnica nº 269/2009 - SRE/ANEEL, de 3/9/2009Processo 48500.002502/2009-15, ficam reconhecidas as despesas realizadas com o programa Luzara Todos. A Superintendência de Regulação Econômica - SRE analisou os dados informados pela

concessionária e decidiu considerar neste reajuste o valor de R$ 34.507 correspondente aos custosos consumidores atendidos pelo Programa e não cobertos pela tarifa.aldo em 31 de dezembro de 2008 ........................................................................ 19.442

Apropriado no exercício 23.628Atualizado no exercício.............................................................................................. -Amortizado no exercício ............................................................................................ (22.579)__________

aldo em 31 de dezembro de 2009 ........................................................................ 20.491____________________. Ajuste a valor presenteefere-se ao valor de ajuste para os contratos renegociados sem a inclusão de juros. Para o desconto a

valor presente utilizou-se uma taxa de 12,81% a.a., que representa o custo médio ponderado de capitalWACC) que a ANEEL considera como a taxa de retorno adequada para os serviços de distribuiçãoe energia, cuja metodologia está definida na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa é

compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado.Tendo em vista a natureza, complexidade e volume das renegociações a divulgação do fluxo de caixa

sua temporalidade foram emitidas, uma vez que o efeito líquido do AVP não é relevante.

7. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA2009 2008__________ __________

esidencial ............................................................................................. 39.537 26.101ndustrial ................................................................................................. 613 9.706omércio, serviços e outras atividades .................................................. 5.303 5.633ural ....................................................................................................... 2.171 1.159utras receitas 1.811 1.516__________ __________

Total circulante ..................................................................................... 49.435 44.115__________ ____________________ __________

Movimentação 2009 2008__________ __________Saldo no início do exercício  44.115 37.324Perdas no exercício ................................................................................ (9.682) (11.672)Recuperação de perdas 1.634 1.888Complemento / reversão de provisão ..................................................... 13.368 16.575__________ __________Saldo no fim do exercício .................................................................... 49.435 44.115__________ ____________________ __________A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os critérios a seguirelencados:• Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias.• Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias.• Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos e outros,vencidos há mais de 360 dias.• Após análise criteriosa, efetuada pela Administração da companhia, foram excluídas contas vencidasque estão em processo de negociação.A Companhia possui um grupo de profissionais com o propósito de avaliar a qualidade e a possibilidadede recuperação dos créditos em atraso referente ao fornecimento de energia para os diversosseguimentos de clientes.Os créditos em atraso com Prefeituras Municipais, Órgãos Públicos integrados as AdministraçõesPúblicas Municipais, Serviços Públicos, Órgãos Estaduais e Federais, possuem saldos reclassificadospara o realizável a longo prazo.Os administradores, com base em estudos e na posição dos seus consultores jurídicos, entendem queos procedimentos de cobrança atualmente praticados, os parcelamentos, as diligências de cobrançase os acordos realizados com os diversos órgãos governamentais e de serviços públicos, somadosaos procedimentos judiciais que compreendem, entre outros, a constituição de precatórios judiciaiscomo garantia dos créditos e a aplicação dos termos previstos na legislação de responsabilidade fiscalvigente, minimizam potencialmente os riscos de incertezas dos recebimentos dos créditos.

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSARCirculante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ _________ICMS (a) 40.652 42.884 41.886 58.178(-) Ajuste a valor presente - Lei 11.638/2007 (a) ...... (2.709) (8.391) (8.128) (6.436)_________ _________ _________ _________ICMS ajustado......................................................... 37.943 34.493 33.758 51.742Imposto de renda (b) 25.702 4.510 39.369 36.700Contribuição social (b) .............................................. 6.712 975 9.333 8.777PAEX (c) ................................................................... 12.544 - - -Outros 240 233 - -_________ _________ _________ _________Total 83.141 40.211 82.460 97.219_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________a. O ICMS a compensar apurado na aquisição de bens do ativo imobilizado será recuperado em até48 meses. A Companhia procedeu ao cálculo do AVP - Ajustes a Valor Presente utilizando a taxa de12,81% a.a., que representa o custo médio ponderado de capital (WACC) que a ANEEL consideracomo a taxa de retorno adequada para os serviços de distribuição de energia, cuja metodologia estádefinida na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa é compatível com a natureza, o prazo e

os riscos de transações similares em condições de mercado. Tendo em vista a natureza, complexidadee volume da recuperação a divulgação do fluxo de caixa e sua temporalidade foi omitido, uma vez queo efeito líquido do AVP não é relevante.b. Saldos negativos de imposto de renda e contribuição social apurados na Declaração de Ajuste Anualde 2009 e Anos-Calendários anteriores, decorrentes de estimativas pagas a maior e parceladas, queserão utilizados para compensação de tr ibutos administrados pela Receita Federal do Brasil - RFB e àmedida que forem sendo pagas as prestações do parcelamento da Lei nº 11.941/09 (vide nota 22), edesde que o montante já pago exceda o valor do imposto ou da contribuição, determinados com baseno resultado apurado nos respectivos períodos.c. Refere-se a pedido de revisão do PAEX junto a Receita Federal do Brasil - RFB pleiteando a exclusãode débitos consolidados em duplicidade. A exclusão encontra-se pendente de decisão administrativa.

9. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DIFERIDOSO imposto de renda e a contribuição social correntes são calculados com base nas alíquotasvigentes nas datas dos balanços. Os impostos e contribuições sociais diferidos relativos às diferençastemporárias, prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social são registrados em contaspatrimoniais. Demonstramos a seguir a composição da base de cálculo e dos saldos desses impostosem 31 de dezembro:9.1. Ativo diferido

Circulante Não circulante__________________ ______________________2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ _________

Crédito de contribuição social sobre:Base negativa - - 3.509 35.617Diferenças temporariamente indedutíveis ................ - - 6.808 6.416Efeitos da Lei nº 11.638/2007................................... 259 821 900 964Crédito de imposto de renda sobre:Prejuízos fiscais........................................................ - - 4.761 74.469Diferenças temporariamente indedutíveis ................ - - 18.911 17.823Efeitos da Lei nº 11.638/2007 721 2.279 2.500 2.678_________ _________ _________ _________

Tota l dos crédi tos fiscais d ifer idos 980 3 .100 37.389 137.967_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________A companhia realizou integralmente o Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos sobre osmontantes de prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição social existentes até 31/12/2008, paraliquidar valores correspondentes as multas, de mora e de ofício, e a juros moratórios, inclusive relativosa débitos inscritos em Dívida Ativa da União em função da migração do saldo remanescente do PAEXpara o parcelamento instituído pela Lei 11.941/2009. O valor do crédito utilizado foi determinadomediante a aplicação sobre o montante do prejuízo fiscal e da base negativa da CSLL das alíquotas de25% e de 9 %, respectivamente, sem a limitação dos 30%.Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados de acordo com aInstrução CVM nº 371, a Companhia estima recuperar o crédito tributário não circulante de R$ 37.389no ano de 2011.9.2. Passivo diferidoDiferenças temporárias:Os saldos de imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos são provenientes do subsídioirrigação e aquicultura, do reposicionamento tarifário e da receita decorrente de custos incorridoscom o Programa Luz para Todos, sem cobertura tarifária, a qual é excluída da base de cálculo doimposto de renda e da contribuição social, cuja tributação ocorrerá na medida e na proporção do efetivofaturamento e dos efeitos da Lei nº 11.638/07.

Circulante Não circulante__________________ ______________________2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ _________

Imposto de renda...................................................... 14.736 8.138 - -Contribuição social ................................................... 5.305 2.930 - -Imposto de renda - Lei nº 11.638/2007 923 6.331 5.973 5.652Contribuição social - Lei nº 11.638/2007 .................. 420 2.279 2.150 2.035_________ _________ _________ _________

1.384 19.678 8.123 7.687_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

Imposto ContribuiçãoEncargos de reavaliação de renda social 2009 2008________________________________ _______ __________ _______ ________Reserva de reavaliação ..................................... 1.345.140 1.345.140(-) Terrenos (18.070) (18.070)(-) Reversão de realização anterior ................... (311.244) (311.244)(-) Depreciação e baixas ................................... (460.588) (460.588)_______ __________Base de cálculo 555.238 555.238_______ __________Alíquotas 25% 9%Encargos tributários ....................................... 138.810 49.971 188.781 227.645_______ __________ _______ _______________ __________ _______ ________9.3. Composição da provisão do imposto de renda e contribuição social diferidos

2009 2008__________ __________Sobre realização de reserva de reavaliação .......................................... 38.865 17.578Sobre prejuízo fiscal, base negativa CSLL e diferenças temporárias (6.969) 6.014Sobre ajustes da Lei 11.638/2007 .......................................................... 4.469 (2.724)__________ __________Total ....................................................................................................... 36.365 20.868__________ ____________________ __________

10. REDUÇÃO DE RECEITA - BAIXA RENDASubvenção a Baixa Renda - Tarifa Social: O Governo Federal, através da Lei nº 10.438, de 26/4/2002,determinou a aplicação da tarifa social de baixa renda, o que causou uma redução na receitaoperacional da Companhia, compensada através do Decreto Presidencial nº 4.538, de 23/12/2002, emque foram definidas as fontes para concessão e subvenção econômica com a finalidade de contribuirpara a modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes dasubclasse residencial baixa renda, com consumo mensal inferior a 80 kWh ou com consumo entre 80e 220 kWh, nesse último caso desde que atendam a alguns critérios conforme estabelecido no artigoº da Lei nº 10.604, de 17/12/2002.

Segue, abaixo, a movimentação no exercício:Saldo em 31 de dezembro de 2008  11.500Valor provisionado ......................................................................................................... 4.617Homologado.................................................................................................................. 44.566Valor recebido (38.757)__________

Saldo em 31 de dezembro de 2009 ............................................................................ 21.926____________________

11. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS11.1. Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A” - CVAConforme disposições contidas na Medida Provisória nº 14, de 21/12/2001, convertida na Leinº 10.438, de 26/4/2002, Portarias Interministeriais nº 296, de 25/10/2001, nº 25, de 24/1/2002 enº 116 de 4/4/2003, e resoluções complementares da ANEEL, a Companhia registrou como despesasantecipadas a variação dos valores de itens denominados de “Parcela A” (custos não gerenciáveis) queserão recuperados através de aumentos tarifários futuros.Descrição de ativos e passivos regulat rios 2009 2008________________________________________________ __________ __________Contas de compensação variação de custos da Parc. A-CVA:CVA2001 - Período de 1/1/2001 a 25/10/2001 .................................. (3.518) (5.232)CVA2007 - Período de 7/8/2006 a 6/8/2007 ...................................... - (707)CVA2008 - Período de 7/8/2007 a 6/8/2008 (1.785) 48.656CVA2009 - Período de 7/08/2008 a 6/8/2009 .................................... 34.785 21.107CVA2010 - Período de 7/8/2009 a 6/8/2010 ...................................... 36.436 -__________ __________

65.918 63.824__________ ____________________ __________Em 7/8/2009 entrou em vigor o novo reajuste tarifário que teve sua aplicação prevista na ResoluçãoANEEL nº 857 de 4/8/2009, que reajustou as tarifas de fornecimento de energia elétrica da CELPA emmédia 8,63%, sendo 2,83% relativos ao reposicionamento tarifário e 5,80% relativos aos componentesfinanceiros externos à revisão tarifária periódica. Conforme Nota Técnica ANEEL nº 269 de 3/8/2009,a CELPA iniciou a compensação dos valores reconhecidos na CVA no período entre agosto de 2008 a julho de 2009, denominada “CVA 2009”.Os valores que estão sendo compensados por meio da “CVA em processamento”, impactam em umaumento de 3,40%, enquanto a “CVA” ano anterior - saldo a compensar apresentou uma re dução de -0,54%,que serão percebidos na tarifa de fornecimento de energia elétrica no período de 7/8/2009 a 6/8/2010.O quadro a seguir demonstra a movimentação dos Ativos e Passivos Regulatórios no exercíciode 2009:

ara os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTR AÇÕES FINANCEIRAS

Saldo em Saldo emescrição 2008 Adições Baixas Atualiz. Amortização Transferência 2009_____________________________________________ ______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________

Ativoonta de Consumo Combustível - CCC......................................... 11.534 12.249 (713) 1.207 (5.759) - 18.518

Transporte Energia Elétrica Rede Básica 964 978 (388) 108 (287) - 1.375ncargo de Serviço de Sistemas -ESS .......................................... 20.263 16.207 (3.041) 3.143 (20.135) - 16.437onta de Desenv. Energético - CDE 308 1.145 - 90 (491) - 1.052rograma de Incent. Fontes Alt. - PROINFA................................... 1.675 4.874 - 1.302 (4.171) - 3.680usto de Aquisição de Energia 26.418 (5.692) (7.131) 837 (5.419) - 9.013iferimento de Repos.Tarifária -Rede Básica ................................ 13.359 46.079 - - (22.041) - 37.397______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________

Total no ativo 74.521 75.840 (11.273) 6.687 (58.303) - 87.472______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ ___________________________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________arcelas classificadas no circulante ............................................... 29.194 21.179 - 1.902 (58.303) 46.233 40.205arcelas classificadas no não circulante........................................ 45.327 54.661 (11.273) 4.785 - (46.233) 47.267assivoonta de Consumo Combustível - CCC......................................... (247) (7.163) 713 (200) - - (6.897)

Transporte Energia Elétrica Rede Básica ....................................... (508) (517) 388 (19) 330 - (326)ncargo de Serviço de Sistemas -ESS .......................................... - (4.412) 3.041 (75) - - (1.446)usto de Aquisição de Energia ...................................................... (4.486) (16.844) 7.131 (317) 5.498 - (9.018)iferimento de Repos.Tarifária -Rede Básica ................................ (223) (590) - - 465 - (348)eserva Global de Reversão - RGR .............................................. (5.233) - - (731) 2.445 - (3.519)______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________

Total no passivo............................................................................ (10.697) (29.526) 11.273 (1.342) 8.738 - (21.554)______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ ___________________________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________arcelas classificadas no circulante (6.489) (4.720) - (734) 8.738 (7.519) (10.724)arcelas classificadas no não circulante ........................................ (4.208) (24.806) 11.273 (608) - 7.519 (10.830)

A atualização monetária dos valores registrados nestas contas vem sendo apurada com base na taxa de juros Selic/Bacen.

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11.2. ACORDO GERAL DO SETOR ELÉTRICOO Governo Federal, através da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - CGCEE, e asconcessionárias distribuidoras e geradoras de energia elétrica celebraram, em dezembro de 2001,o Acordo Geral do Setor Elétrico, definindo os critérios para a recomposição das receitas e perdasextraordinárias relativas ao período de vigência do Programa Emergencial de Redução do Consumode Energia Elétrica, que se dará através de adicional tarifário nas contas de fornecimento de energia,sendo 2,9% nas contas faturadas aos consumidores da classe residencial (exceto subclasse baixarenda), iluminação pública e rural, e de 7,9% para as demais classes de consumidores.A ANEEL, através do Ofício Circular nº 2.212, de 20/12/2005; e 074, de 23/1/2006, estabeleceu osseguintes procedimentos para o cálculo da remuneração:• Para o item Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE, a incidência da remuneração deverá ser:(i) sobre o montante financiado, que corresponde a 90% dos valores homologados pela ANEEL, taxaSELIC (BNDES), acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos;e (ii) sobre os 10% não financiados, taxa SELIC (BACEN);• Para o item Energia Livre, para o caso em que a Geradora obteve o financiamento junto ao BNDES,calcular a remuneração pela taxa SELIC (BNDES), acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmenteaos desembolsos recebidos; e para as Geradoras que não obtiveram financiamento a remuneraçãodeverá ser calculada somente pela taxa SELIC (BACEN);Para o item “Parcela A “ (parcela de custos componentes da tarifa de energia não gerenciáveis pelaconcessionária), a remuneração deverá ser apropriada utilizando a taxa SELIC (BACEN).

Saldo em Resultado Saldo em008 operacional 2009__________ ___________ __________

Passivo circulante:Energia livre (6.616) - (6.616)__________ ___________ __________otal ............................................................................ (6.616) - (6.616)__________ ___________ ____________________ ___________ __________

A ANEEL, através da Resolução Normativa ANEEL nº 1, de 12/1/2004, retificou os montantes quehaviam sido homologados pela Resolução nº 483, de 29/8/2002, relativos à Energia Livre e alterouos prazos máximos de permanência da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE nas tarifas deornecimento de energia elétrica, excluindo deste prazo a recuperação dos valores financeiros deitens da Parcela A e, através da Resolução nº 45, de 3/3/2004, alterou o percentual a ser aplicado àarrecadação da RTE a título de repasse de energia livre, para 46,4669%.

12. TÍTULOS A RECEBERCirculante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ _________Créditos adquiridos de terceiros (a) ......................... - - 76.592 143.005(-) Deságio (a) .......................................................... - - (39.696) (102.994)Outros títulos a receber............................................ 2.847 2.841 1.927 2.142_________ _________ _________ _________otal ......................................................................... 2.847 2.841 38.823 42.153_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

a. Com a finalidade de compensação de impostos e contribuições administrados pela Secretaria daReceita Federal, a Companhia adquiriu, em 2003, créditos de origem não tributária decorrentes dacondenação da União Federal em ação indenizatória, reconhecidos por decisão judicial transitadaem julgado. A Companhia ingressou na ação com pedido de assistência o que foi i ndeferido pelo Juiz.Contra a referida decisão, foi apresentado recurso, que aguarda apreciação pelo Tribunal RegionalFederal da 1ª Região. Com a adesão ao Parcelamento Excepcional - PAEX, nos termos da MedidaProvisória nº 303/2006, em 15/12/2006, a Companhia desistiu da compensação tributária de referidoscréditos e mantém a discussão judicial visando à sua satisfação. A realização do crédito depende dosucesso da ação atualmente em fase de execução, sendo considerado provável o êxito da ação pelosassessores jurídicos da Companhia.

13. SUB-ROGAÇÃO DA CCCEm conformidade com as disposições da Resolução ANEEL nº 784, de 24/12/2002, e ResoluçãoAutorizativa - ANEEL nº 1.999, de 7/7/2009, a Companhia foi enquadrada na sub-rogação dosbenefícios do rateio da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC, referente a implantação doprojeto elétrico de interligação da Ilha do Marajó ao Sistema Interligado Nacional - SIN, proporcionandoa redução do dispêndio da CCC, que contribui para a modicidade das tarifas aos consumidores finais.O valor do Investimento reconhecido e aprovado pela ANEEL para a sub-rogação é de R$ 473.617,correspondente a 100% do montante aprovado.Para fins de cálculo do benefício, o empreendimento foi dividido em 2 fases distintas:Na 1ª Fase a Companhia possui recurso aprovado da sub-rogação no valor de R$ 184.660 para realizaras seguintes obras:LT/Distribuição Tucuruí - Cametá - 138 kV - CS - Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16” - 206km(conversão de 69 para 138 kV), valor sub-rogado R$ 9.598.LT/Distribuição Para do Bento/Portel/Breves - 138 kV - CS - Condutor 477,0 MCM Pára-Raios 5/16” -260 km, valor sub-rogado R$ 90.077.LT/Distribuição Portel/Bagre - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin - 85 km, valor sub-rogadoR$ 8.067.LT/Distribuição Breves/Melgaço - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin - 40 km, valor sub-rogadoR$ 3.796.LT/Distribuição Breves/Curralinho - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin - 110 km, valor sub-rogado R$ 10.440.Subestação Tucuruí - Vila 69/138 kV - 25/30 MVA, valor sub-rogado R$ 6.873.Subestação Cametá 138/13,8 kV - 20/25 MVA - 5 MVAr - 138kV, valor sub-rogado R$ 9.000.Subestação Portel 138/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 15.525.Subestação Breves 138/13,8 kV - 10/12,5 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 13.876.Subestação Bagre 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 1.998.Subestação Melgaço - 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 1.998.Subestação Curralinho - 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 1.998.Subestação Parada do Bento - 138/13,8 kV - 5/6,25 MVA, valor sub-rogado R$ 11.414.Para a 2ª Fase do projeto a Companhia possui recurso aprovado da sub-rogação no valor de R$ 288.957para realizar as seguintes obras:LT/Distribuição Tucuruí - UHE Parado do Bento - 138 kV - CS Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16”- 132 km, valor sub-rogado R$ 39.197.LT/Distribuição Anajás - Afuá - 138 kV - CS - Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16” - 125 km, valorsub-rogado R$ 35.801.LT/Distribuição Anajás - Cachoeira do Arari - 138 kV - CS - Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16” -130 km, valor sub-rogado R$ 37.233.LT/Distribuição Breves - Anajás - 138 kV - CS - Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16” - 120 km, valorsub-rogado R$ 34.369.LT/Distribuição Cachoeira do Arari - Ponta de Pedras - 138 kV - CS - Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios /16” - 55 km, valor sub-rogado R$ 15.752.LT/Distribuição Cachoeira do Arari - Salvaterra - 138 kV - CS - Condutor 336,4 MCM - Pára-Raios 5/16”- 80 km, valor sub-rogado R$ 22.913.LT/Distribuição Salvaterra - Soure - 34,5 kV - S - Condutor 4/0 AWG - Penguin - 10 km, valor sub-rogado R$ 992.LT/Distribuição Ponta de Pedras - Muaná - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin - 50 km, valorsub-rogado R$ 4.961.LT/Distribuição Muaná - São Sebastião da Boa Vista - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin -0 km, valor sub-rogado R$ 4.961.

LT/Distribuição Afuá - Chaves - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin - 60 km, valor sub-rogado R$ 5.953.LT/Distribuição Cachoeira do Arari - Santa Cruz do Arari - 34,5 kV - CS - Condutor 4/0 AWG - Penguin -65 km, valor sub-rogado R$ 6.450.Subestação Anajás 138/13,8 kV - 5/6,25 MVA, valor sub-rogado R$ 12.976.Subestação Parada do Bento - Bay de LT 138 kV - e Bay de Reator 130 kV - 5 MVAr, valor sub-rogadoR$ 3.955.Subestação Tucuruí - UHE Bay Parada do Bento - 138 kV, valor sub-rogado R$ 4.333.Subestação Afuá 13/8/13,8 kV - 5/6,25 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 10.824.Subestação Chaves - 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 1.786.Subestação Cachoeira do Arari 138/13,8 kV - 5/6,25 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA, valor sub-

rogado R$ 13.567.Subestação Santa Cruz do Arari - 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 1.786.Subestação Salvaterra 138/13,8 kV - 10/12,5 MVA - 138/34,5 kV - 10/12,5 MVA, valor sub-rogadoR$ 14.195.Subestação Soure - 34,5/13,8 kV - 7,5/9,4 MVA, valor sub-rogado R$ 2.459.Subestação Ponta de Pedras - 138/13,8 kV 10/12,5 MVA - 13,8/34,5 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 10.090.Subestação Muaná - 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 2.406.Subestação São Sebastião da Boa Vista - 34,5/13,8 kV - 3 MVA, valor sub-rogado R$ 1.998.O Despacho ANEEL nº 4.722, de 18/12/2009, para aplicação nas publicações do exercício de 2009rata nos itens 53 e 54, a respeito da contabilização do subsídio recebido pela concessionária oriundodo fundo da CCC em virtude de obras que visam à desativação de usinas térmicas e consequenteredução de óleo diesel no processo de geração de energia em nosso país.O mencionado despacho determina que todos os valores já recebidos ou aprovados sejam registradosno grupo de contas “223 - Obrigações Especiais Vinculadas à Concessão do Serviço Público deEnergia Elétrica”. Dentro desse grupo é feita a segregação dos valores já efetivamente recebidos e dosvalores pendentes de recebimento que já foram aprovados pelo órgão regulador.A CELPA tem registrado os valores referentes a esse subsídio da seguinte forma:

Valor Valor Valor Valor aObra Status aplicado sub-rogado recebido receber___________________________________ ________ _________ ___________ __________ __________LT/D - Tucuruí/Cametá ................................. Em curso 74 9.598 - 9.598LT/D - Parada do Bento/Portel/Breves Em curso 526 90.077 - 90.077LT/D - Portel/Bagre...................................... Em curso 9 8.067 - 8.067LT/D - Breves/ Melgaço Em curso 5 3.796 - 3.796LT/D - Breves/ Curralinho ............................ Em curso 13 10.440 - 10.440Subestação - Tucuruí/Vila Em curso 7 6.873 - 6.873Subestação - Cametá.................................. Em curso 8 9.000 - 9.000Subestação - Portel Em curso 17 15.525 - 15.525Subestação - Breves ................................... Em curso 14 13.876 - 13.876Subestação - Bagre ..................................... Em curso 2 1.998 - 1.998

Subestação - Melgaço ................................. Em curso 2 1.998 - 1.998Subestação - Curralinho .............................. Em curso 2 1.998 - 1.998Subestação - Parada do Bento ................... Em curso 11 11.414 - 11.414_________ ___________ __________ __________Subtotal - 1ª fase ....................................... 690 184.660 - 184.660_________ ___________ __________ __________LT/D - Tucuruí/Parada do Bento .................. Em curso - 39.197 - 39.197LT/D - Anajás/ Afuá Em curso - 35.801 - 35.801LT/D - Anajás/ Cachoeira do Arari Em curso - 37.233 - 37.233LT/D - Breves/ Anajás .................................. Em curso - 34.369 - 34.369LT/D - Cachoeira do Arari/Ponta de Pedras. Em curso - 15.752 - 15.752LT/D - Cachoeira do Arari/Salvaterra ........... Em curso - 22.913 - 22.913LT/D - Salvaterra/Soure Em curso - 992 - 992LT/D - Ponta de Pedras/ Muaná Em curso - 4.961 - 4.961LT/D - Muaná/São Sebastião da Boa Vista . Em curso - 4.961 - 4.961LT/D - Afuá/Chaves..................................... Em curso - 5.953 - 5.953LT/D - Cachoeira do Arari/Santa Cruz do Arari Em curso - 6.450 - 6.450Subestação - Anajás Em curso - 12.976 - 12.976Subestação - Parada do Bento Em curso - 3 .955 - 3 .955Subestação - Tucuruí................................... Em curso - 4.333 - 4.333Subestação - Afuá ....................................... Em curso - 10.824 - 10.824Subestação - Chaves .................................. Em curso - 1.786 - 1.786Subestação - Cachoeira do Arari Em curso - 13.567 - 13.567Subestação - Santa Cruz do Arari Em curso - 1.786 - 1.786Subestação - Salvaterra .............................. Em curso - 14.195 - 14.195Subestação - Soure ..................................... Em curso - 2.459 - 2.459Subestação - Ponta de Pedras .................... Em curso - 10.090 - 10.090Subestação - Muaná Em curso - 2.406 - 2.406Subestação - São Sebastião da Boa Vista .. Em curso - 1.998 - 1.998_________ ___________ __________ __________Subtotal - 2ª fase ....................................... - 288.957 - 288.957_________ ___________ __________ __________otal ............................................................ 690 473.617 - 473.617_________ ___________ __________ ___________________ ___________ __________ __________

14.OUTROS ATIVOS Circulante Não circulante  __________________ ______________________2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ _________

Valores a recuperar de empregados ........................ 2.078 3.338 - -Desativações em curso ............................................ 11.764 9.275 - -Alienação de bens e direiros .................................... 300 535 - -Cheques em cobrança especial ............................... 991 549 - -Rendas a receber ..................................................... 5.119 4.174 - -Adiantamento fornecedores ..................................... 3.296 1.031 - -Adiantamento diversos ............................................. 6.019 753 - -Recolhimento a maior PIS ........................................ 41 113 - -Recolhimento a maior COFINS (a)........................... 9.291 10.450 - -Recolhimento a maior RGR...................................... - 282 - -Recolhimento a maior FGTS .................................... 51 4 - -

ítulos e valores mobiliários..................................... - - 1.226 1.226Prêmios de seguros.................................................. 1.284 45 - -Garantia liquidação nas operações CCEE ............... 163 77 - -Créditos em conta de energia elétrica ...................... 3.427 3.762 - -Alienação em curso .................................................. 1.716 2.096 - -MTM - Operações de Swap - Ajustes à

Lei 11.638/2007 ..................................................... - - 72 17.978Despesas pagas antecipadamente .......................... 38 38 - -Outros créditos a receber ......................................... 66 110 1.030 1.433_________ _________ _________ _________otal 45.644 36.632 2.328 20.637_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

(a) Refere-se a crédito tributário originário do pedido de revisão do REFIS pendente de decisãoadministrativa referente a depósitos judiciais relativos ao período de setembro de 1998 a janeiro de1999, não convertidos em renda na consolidação do REFIS liquidado em setembro de 2006.

5. PARTES RELACIONADAS5.1. Transações e saldos com empresas relacionadas

Transações: 2009 2008__________ __________eceitas financeiras ............................................................................... 46.846 65.801espesas financeiras ............................................................................. 2.299 10aldos Ativos:ão circulante

Valores a recuperarede Energia S.A. .................................................................................. 7.926 7.926MRA Participações S.A. ....................................................................... 20.430 20.431__________ __________

28.356 28.357__________ __________onta corrente 31/12/2006 (a):ede Energia S.A. 112.144 104.573MRA Participações S.A. ....................................................................... 386.524 361.706__________ __________

498.668 466.279__________ __________Alienação de bens e direitos (c)

ede Power do Brasil S.A. 95.285 95.143__________ __________Total ....................................................................................................... 622.309 589.779__________ ____________________ __________

aldos Passivos:irculanteividendosede Energia S.A. 2.653 -MRA Participações S.A. ....................................................................... 13.334 -__________ __________

Total 15.987 -__________ ____________________ __________ão circulante

Valores a reembolsaria. de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS .................. 2 -aiuá Distribuição de Energia S.A. 2.283 2.169mpresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL ............. 92 -mpresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. 176 23mpresa Elétrica Bragantina S.A........................................................... 30 3__________ __________

2.583 2.195__________ __________onta corrente 1/9/2006 (b):ia. de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS.................. 1.320 -entrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT ................................. 47.264 -mpresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. ............. 19.540 -mpresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL ............. 23.549 -__________ __________

91.673 -__________ __________Total 94.256 2.195__________ ____________________ __________a. Conta-corrente 31/12/2006

efere-se a consolidação e repactuação dos saldos dos contratos denominados “Conta Corrente até1/8/2004” que seriam pagos em 120 meses com carência de 18 meses e remunerados a taxa de

100% CDI e do contrato denominado “Conta Corrente após 1/9/04” que permitia a movimentaçãofinanceira entre empresas do grupo com remuneração de CDI mais 2% de juros a.a., com prazo devencimento de 24 meses, repactuados nas seguintes condições:• Carência de 24 meses;• Prazo 86 meses;• Remuneração 100% CDI mais 2% Juros a.a..

sta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 181 da Superintendência deiscalização Econômica e Financeira de 29/1/2007.m fevereiro de 2008 através do 1º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Repactuaçãoe Dívida de Mútuo, foi repactuada a remuneração do contrato passando a ser de 100% do CDI a partiro saldo de devedor em 31/12/2007. Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despachoº 709 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 22/2/2008.. Conta-corrente 1/9/2006ontrato multilateral de mútuo, 1º e 2º aditamentos entre as empresas Distribuidoras, Geradoras e Nãooncessionárias (Anuência ANEEL conforme despacho nº 2.769 de 27/11/2006)

As empresas Geradoras e Não Concessionárias darão em empréstimos, recursos financeiros àsistribuidoras, na medida de suas necessidades de forma sucessiva e contínua, com remuneraçãoobre o saldo devedor calculada com base em 100% do CDI mais 2% de juros anuais, no período de

1/9/2006 a 31/8/2008. Cada empresa tem um limite máximo para o saldo credor, as Distribuidoras,or sua vez, somente poderão realizar operações de conta-corrente na condição de tomadoras dosmpréstimos perante as Geradoras e Não Concessionárias.m fevereiro de 2008 através do 3º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entres empresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias, foi repactuado a remuneração do

contrato passando a ser de 100% do CDI a partir do saldo devedor em 25/2/2008. Esta repactuação foiprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 709 da Superintendência de Fiscalização EconômicaFinanceira de 22/2/2008.m 29/7/2008, através do 4º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entre asmpresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias foi incluída a Juruena Energia S.A. naualidade de mutuante geradora, excluídas a Rede Lajeado Energia S.A., Tocantins Energia S.A. epueiras Energia S.A.; permitir que as mutuantes realizem operações de empréstimos financeiros entrei; revistos os limites máximos para o saldo credor de cada empresa e prorrogado o vencimento do

contrato para 31/08/2011, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 3.661 da Superintendência deiscalização Econômica e Financeira de 26/10/2008.m 31/10/2008, através do 5º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entre asmpresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias foram incluídas no contrato a distribuidorampresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL, na condição de mutuaria e mutuante e

Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, na condição de mutuante, anuído pela ANEEL conformeespacho nº 4.579 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 11/12/2008.. Alienação de bens e direitosorresponde ao valor a receber da Rede Power do Brasil S.A. relativo à alienação das participaçõesocietárias nas companhias Rede Lajeado Energia S.A., de acordo com o Instrumento Particulare Venda e Compra de Ações com a anuência da ANEEL, dada através do Despacho nº 2.147 dauperintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 20/12/2005 e Centrais Elétricas do Norteo Brasil S.A. - ELETRONORTE de acordo com o Instrumento Particular de Venda e Compra de Ações

com a anuência da ANEEL, dada através do Despacho nº 683 da Superintendência de Fiscalizaçãoconômica e Financeira de 3/4/2006.m novembro de 2007, através do primeiro termo aditivo ao Instrumento Particular de Venda e Comprae ações da Rede Lajeado Energia S.A. foi renegociada a remuneração e forma de pagamentodequando o respectivo encargo para IGP-M mais 2% a.a e o pagamento em 12 parcelas anuais

vencendo a 1ª em 26/6/2008. Este aditamento tem a anuência da ANEEL, dada através da ResoluçãoAutorizativa nº 3.458 de 21/11/2007 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeiraublicado no DOU de 23/11/2007.5.2. Remuneração dos administradores

A Remuneração total dos Administradores da Companhia no período foi de R$ 2.852 (R$ 3.273 em2008), que corresponde na sua totalidade a benefícios de curto prazo.5.3. Compartilhamento de infraestrutura

Atualmente as empresas do Grupo Rede Energia compartilham as seguintes atividades, equipamentosinstalações:

• Compartilhamento de aeronave: foi firmado, em 24/3/1999, entre as empresas Caiuá Distribuidora,EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, Instrumento Particular de Contrato de UsoCompartilhado de Aeronaves e Outras Avenças, anuído pela ANEEL conforme Ofício nº 1.955/2003-SFF/ANEEL, de 25/11/2003.Em novembro/2008, através do primeiro termo aditivo ao Instrumento Particular de Contrato de UsoCompartilhado de Aeronaves e Outras Avencas foi incluída a ENERSUL, anuído pela ANEEL atravésdo Despacho nº 4.399 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira, de 27/11/2008.Todas as despesas incorridas na manutenção e operação  ão apuradas na Caiuá Distribuidora,detentora da aeronave e repassadas às demais empresas pelo critério de proporcionalidadeestabelecido no referido contrato.• ompartilhamento de escritório comercial em Brasília: Foi firmado contrato em 22/7/2004, entre asempresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, com vigênciade 24 meses, anuído pela ANEEL conforme Ofício nº 1.185/2004 - SFF/ANEEL, de 19/7/2004.Em 17/7/2006, foi prorrogada a vigência do Contrato por mais 24 meses, anuído pela ANEEL conformeDespacho nº 1781 SFF/ANEEL, de 7/8/2006 e publicado no DOU de 8/8/2006.Em 01/7/2008, foi prorrogada a vigência do Contrato para 21/7/2010, anuído pela ANEEL conformeDespacho nº 652 SFF/ANEEL, de 17/2/2009 e publicado no DOU de 20/2/2009.Em 27/10/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Instrumento Particular de Contrato de UsoCompartilhado e de Rateio de Despesas foi incluída a coligada ENERSUL, anuído pela ANEELconforme Despacho nº 652 SFF/ANEEL, de 17/2/2009 e publicado no DOU de 20/2/2009.Os custos referentes ao escritório são suportados pela EDEVP e repassados para as demais empresaspelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato.• Compartilhamento de serviços e infraestrutura de telefonia e comunicação: Foi firmado contratoem 24/7/2004, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMATe CELPA, sem necessidade de anuência prévia da ANEEL conforme Ofício nº 1.706-SFF/ANEEL de24/8/2007.Os custos referentes a infraestrutura de telefonia e comunicação são suportados pela CaiuáDistribuidora e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecidono referido contrato.• Compartilhamento de link de dados Foi firmado contrato em 17/4/2008, entre as empresas CaiuáDistribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, sem necessidade de anuênciaprévia da ANEEL conforme Ofício nº 920/2008-SFF/ANEEL, de 16/5/2008.Os custos referentes ao link de dados são suportados pela CEMAT e repassados para as demaisempresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato.• Compartilhamento do atendimento 0800 a portadores de defici ncia auditiva e/ou de fala:Foi firmado contrato em 24/11/2008, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE,CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 4.793-SFF/ANEEL, de24/12/2008, publicado no DOU em 26/12/2008.Os custos referentes ao atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva e/ou de fala sãosuportados pela CELTINS e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidadeestabelecido no referido contrato.• Acordo de cooperação para gestão de pessoal: para utilização recíproca dos recursos humanosnas atividades comuns de gerência e direção firmado em 3/8/2006, entre as empresas, CaiuáDistribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CELPA, CEMAT, CELTINS, CFLO e Rede Comercializadora, comvigência de 24 meses, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 2.207 SFF/ANEEL, de 26/9/2006 epublicado no DOU de 27/9/2006.Em 8/7/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal,foi prorrogada a vigência do Acordo para 2/8/2011, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 3.923SFF/ANEEL, de 28/10/2008 e publicado no DOU de 29/10/2008.Em 6/11/2008, através do Segundo Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal,foi incluída a controlada ENERSUL e alterada a vigência do Acordo para 2/8/2010, anuído pela ANEELconforme Despacho nº 4.398 SFF/ANEEL, de 27/11/2008 e publicado no DOU de 28/11/2008.

16. CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS 2009 2008__________ __________Tesouro nacional (a) 14.131 25.928Outros (b) ............................................................................................... 1.014 1.351__________ __________Total ....................................................................................................... 15.145 27.279__________ ____________________ __________a. Refere-se à caução dada em garantia dos empréstimos com o Tesouro Nacional, a qual é corrigidaatravés de índice semestral e variação cambial, sendo a data de vencimento em 15/4/2024.b. Refere-se à caução em garantia do contrato de leasing da aeronave junto ao Banco GE, sendocorrigida através da taxa Libor e variação cambial com vencimento em 17/1/2010.

17. INVESTIMENTOS2009 2008__________ __________

Edificações, obras civis e benfeitorias .................................................... 20.272 20.263Terrenos 1.369 855Outros investimentos .............................................................................. 4.277 1.706__________ __________Total  25.918 22.824__________ ____________________ __________Refere-se aos bens destinados a uso futuro, em conformidade com o processo de desverticalizaçãoadotado pela Companhia e de acordo com a proposta apresentada à ANEEL.

18. IMOBILIZADOPor natureza, o imobilizado está constituído da seguinte forma:

2009 2008_______________________________ _________Depreciaçãoamortização Valor Valor

Custo acumulada líquido líquido________ __________ _________ _________Em serviço:Terrenos....................................................... 12.143 - 12.143 12.638Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 103.963 (37.470) 66.493 66.695Máquinas e Equipamentos .......................... 3.084.196 (893.535) 2.190.661 1.990.446

Veículos 10.657 (6.326) 4.331 2.693Móveis e Utensílios ..................................... 7.695 (4.347) 3.348 2.744(-) Obrigações Vinculadas à Concessão (593.320) 42.654 (550.666) (475.295)________ __________ _________ _________Subtotal ...................................................... 2.625.334 (899.024) 1.726.310 1.599.921________ __________ _________ _________Em curso:Terrenos....................................................... 7.442 - 7.442 981Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 1.458 - 1.458 4.701Máquinas e Equipamentos .......................... 564.298 - 564.298 621.378Veículos 2 - 2 11Móveis e Utensílios ..................................... 1.010 - 1.010 1.392Material em depósito 72.264 - 72.264 79.151Outros .......................................................... 109.340 - 109.340 50.206(-) Obrigações Vinc. à Conc. Líquida (824.897) - (824.897) (358.735)________ __________ _________ _________Subtotal ...................................................... (69.083) - (69.083) 399.085________ __________ _________ _________Total ............................................................ 2.556.251 (899.024) 1.657.227 1.999.006________ __________ _________ _________________ __________ _________ _________O imobilizado em curso refere-se substancialmente, as obras de expansão em andamento do sistemade distribuição de energia elétrica.Incluem itens incorporados através de arrendamentos mercantis financeiros, cujos valores sãoimateriais.O arrendamento financeiro reconhecido na transição da Lei 11.638/07 encontra-se totalmentedepreciado.

or atividade, o imobilizado está constituído da seguinte forma:2009 2008__________ _________

Taxas anuais (-) Obrigaçõesmédias ponderadas Depreciação vinculadas à Valor Valorde depreciação (%) Custo acumulada Subtotal concessão líquida líquido líquido_________________ _________ ___________ _________ _________________ _________ _________

m serviço:

eração 4,37 33.337 (7.910) 25.427 (55) 25.372 25.701istribuição .......................................................................... 4,57 3.103.665 (896.076) 2.207.589 (550.097) 1.657.492 1.530.800omercialização 3,37 19.517 (6.313) 13.204 (237) 12.967 13.962

Administração ...................................................................... 4,75 62.135 (31.379) 30.756 (277) 30.479 29.458_______ __ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _________ubtotal  3.218.654 (941.678) 2.276.976 (550.666) 1.726.310 1.599.921_______ __ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _________m curso:eração 5.073 - 5.073 - 5.073 5.149istribuição .......................................................................... 748.313 - 748.313 (824.897) (76.584) 391.200omercialização 365 - 365 - 365 336

Administração ...................................................................... 2.063 - 2.063 - 2.063 2.400_______ __ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _________ubtotal  755.814 - 755.814 (824.897) (69.083) 399.085_______ __ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _________

Total.................................................................................... 3.974.468 (941.678) 3.032.790 (1.375.563) 1.657.227 1.999.006_______ __ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ ________________ __ _______ ____ ______ ___ _________________ _________ _________*) A taxa média é calculada considerando a despesa de depreciação do exercício dividida pelo saldo médio anual do imobilizado.

A mutação do ativo imobilizado está demonstrada abaixo:Saldo em Saldo em

m serviço: 2008 Adições Baixas Transferências 2009_______ _______ ________ ____________ _________ustoeração.......................................... 33.227 - (2.822) 2.932 33.337istribuição 2.770.757 - (25.316) 358.224 3.103.665omercialização ............................. 20.130 - (781) 168 19.517

Administração ................................. 58.875 - (808) 4.068 62.135_______ _______ ________ ____________ _________ubtotal custo............................... 2.882.989 - (29.727) 365.392 3.218.654brigações não vinc. concessão .... (493.575) (437) 5.532 (104.840) (593.320)_______ _______ ________ ____________ _________

Total do custo:  2.389.414 (437) (24.195) 260.552 2.625.334_______ _______ ________ ____________ _________-) Depreciação:eração (7.470) (1.486) 1.013 33 (7.910)istribuição ..................................... (765.253) (138.293) 7.508 (38) (896.076)omercialização ............................. (5.932) (678) 297 - (6.313)

Administração ................................. (29.118) (2.850) 584 5 (31.379)_______ _______ ________ ____________ _________ubtotal depreciação ................... (807.773) (143.307) 9.402 - (941.678)brigações não vinc. concessão 18.280 26.802 (2.428) - 42.654_______ _______ ________ ____________ _________

Total da depreciação .................... (789.493) (116.505) 6.974 - (899.024)_______ _______ ________ ____________ _________Total imobilizado em serviço....... 1.599.921 (116.942) (17.221) 260.552 1.726.310_______ _______ ________ ____________ ________________ _______ ________ ____________ _________

m curso:eração.......................................... 5.149 2.389 (171) (2.294) 5.073istribuição 749.934 376.551 (20.315) (357.857) 748.313omercialização ............................. 337 204 (8) (168) 365

Administração 2.400 4.770 (34) (5.073) 2.063_______ _______ ________ ____________ _________ubtotal ......................................... 757.820 383.914 (20.528) (365.392) 755.814brigações não vinc. concessão .... (358.735) (582.876) 11.874 104.840 (824.897)_______ _______ ________ ____________ _________

Total Imobilizado em curso 399.085 (198.962) (8.654) (260.552) (69.083)_______ _______ ________ ____________ ________________ _______ ________ ____________ _________Total do Imobilizado ..................... 1.999.006 (315.904) (25.875) - 1.657.227_______ _______ ________ ____________ ________________ _______ ________ ____________ _________As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL nº240/06, são as seguintes:

Taxas Taxasanuais de anuais de

depreciação % depreciação %_____________ _____________eração ComercializaçãoEquipamento geral 10,00 Equipamento geral 10,00Reservatórios, barragens

e adutoras 2,00 Edificações 4,00Turbina hidráulica ............... 2,50istribuição Administração centralBanco de capacitores ......... 5,0 - 6,7 Veículos................................. 20,00Chave de distribuição ......... 3,3 - 6,7 Equipamento geral ................ 10,00

Condutor do sistema .......... 2,5 - 5,0Estrutura do sistema........... 2,5 - 5,0Regulador de tensão .......... 3,5 - 4,8Transformador de distribuição 5,0os bens vinculados à concessãoe acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26/2/1957, os bens e instalações utilizadosa geração, transmissão, distribuição e comercialização, são vinculados a esses serviços, nãoodendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressautorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/1999 regulamenta a desvinculação deens das concessões do serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia paraesvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que oroduto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.brigações vinculadas concessão do serviço p blico de energia elétrica

A partir de 1/1/2007, as Obrigações Vinculadas passaram a ser controladas conforme determina oespacho ANEEL nº 3073, de 28 de dezembro de 2006, Ofícios Circulares ANEEL nº 236, 296 e 1314,e 8/2/2007, 15/2/2007 e 27/6/2007, respectivamente. Nessas legislações ficou determinado que:

• As baixas do ativo imobilizado, de bens ou empreendimentos que tenham sido total ou parcialmenteconstituídos com recursos de terceiros, devem ser refletidas nas Obrigações Vinculadas, de forma a anulars efeitos no resultado do exercício, quando do encerramento da Ordem de Desativação - ODD.ara fins de baixa dos recursos registrados nas Obrigações Vinculadas, deve ser identificado e utilizadopercentual que o bem ou empreendimento baixado representa em relação ao ativo imobilizado em

erviço da respectiva atividade.• Os valores registrados nas Obrigações Vinculadas passaram a ser objeto de cálculo de Reintegração

Depreciação e registrados contabilmente de forma que o efeito desta despesa seja anulado noesultado do exercício. O prazo de início da apuração da depreciação acumulada deve ser a partir do

2º ciclo da revisão tarifária.

Para a apuração do valor da reintegração, deve ser utilizada a taxa média de depreciação do ativoimobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das ObrigaçõesVinculadas.A Resolução Normativa ANEEL nº 234, de 31/10/2006, estabeleceu os conceitos gerais, as metodologiase os procedimentos iniciais para realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica, que naCompanhia ocorreu em agosto de 2008.A partir de 1/1/1996, essas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da inflação,tendo a seguinte composição em 31 de dezembro:

2009 2008__________ __________Participação da União ............................................................................ 6.910 7.276Participação do Estado 2.843 2.889Participação dos Municípios ................................................................... 65.175 68.312Participação do consumidor................................................................... 510.507 27.888Doações e subvenções destinadas a investimento do serviço concedido 2.633 2.559Universalização do serviço público energia elétrica (a) ......................... 786.739 724.404

Programa de eficiência energética - PEE............................................... 76 97Pesquisa e desenvolvimento - P&D........................................................ 98 23Outros ..................................................................................................... 582 582__________ __________Total ....................................................................................................... 1.375.563 834.030__________ ____________________ __________a. Vide item Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica “Luz paraTodos”.ReavaliaçãoEm atendimento à Deliberação CVM 183/95 - item 15, a Companhia procedeu a uma nova avaliaçãodos bens reavaliados em 2001 como forma de dar continuidade à prática contábil estabelecida paraos bens do imobilizado.A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29/7/2005 aprovou a nomeação das empresasespecializadas Moore Stephens Lima Lucchesi Auditores Independentes e Stima Engenharia Ltda. e orespectivo Laudo de Avaliação apresentado pelas empresas, onde constam os novos valores dos bensdo imobilizado na data-base de 31/5/2005, conforme detalhado a seguir:

Laudo de Valoravaliação residual Incremento__________ __________ __________

Geração........................................................................ 22.819 15.709 7.110Distribuição 1.497.612 934.207 563.405Comercialização ........................................................... 13.870 8.982 4.888Administração ............................................................... 52.726 43.160 9.566__________ __________ __________Total ............................................................................. 1.587.027 1.002.058 584.969__________ __________ ____________________ __________ __________Tributos diferidos .......................................................... (196.055)Reavaliação Anterior 295.652Realização da reserva de reavaliação - líquida

de impostos diferidos (depreciação/baixas) .............. (259.340)__________ __________ __________Reserva de reavaliação registrada no Patrimônio

Líquido em 31/12/2009 .............................................. 425.226__________ __________ ____________________ __________ __________

O efeito no resultado do exercício, oriundo das depreciações, baixas e alienações, foi de R$ 30.795,líquido dos efeitos tributários (R$ 34.122 em 2008).Teste de recuperabilidade econômicaEm 31/12/2009 a Companhia efetuou o teste de recuperabilidade dos ativos imobilizados e intangíveisde acordo com CPC 01 - Deliberação CVM nº 527 com base no seu valor em uso, utilizando o modelode fluxo de caixa descontado considerando como unidade geradora de caixa o contrato de concessãoconforme previsto no item 6.3.12 do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico publicada pela ANEEL.O valor apurado se mostrou superior ao respectivo valor contábil.Plano nacional de universalização do acesso e uso da energia elétricaA ANEEL, através da Resolução nº 223, de 29/4/2003, com as alterações posteriores contidas nasResoluções nº 52 de 25/3/2004, nº 73 de 9/7/2004, nº 79 de 30/8/2004, nº 175 de 28/11/2005 e nº 238,de 28/11/2006, estabeleceu as condições gerais para a elaboração dos Planos de Universalização deEnergia Elétrica visando ao atendimento de novas unidades consumidoras. A Lei 10.762 de 11/11/2003alterou a prioridade de atendimento aos municípios dando ênfase aos municípios com menor índicede eletrificação e de desenvolvimento humano (IDH), limitando esses atendimentos a apenas novasunidades, ligadas em baixa tensão (inferior a 2,3 KV), com carga instalada de até 50 kW.O Plano de Universalização da CELPA, referente ao período de 2005 a 2008, foi aprovado através doDespacho ANEEL nº 1.252, publicado no Diário Oficial da União de 21/9/2005. Neste Despacho ficoutambém determinado que a CELPA deveria proceder a ajustes, quando da revisão que estaria sendodeterminada na nova Resolução, em processo de emissão, sobre o assunto, conforme Nota TécnicaSRC/ANEEL nº 122/2005, de 19/9/2005.O Plano de Universalização da CELPA, referente ao período de 2005 a 2006, foi revisado eencaminhado à ANEEL, em 30/12/2005, e o referente ao período de 2007 a 2008 em 30/3/2006,atendendo a determinação da Resolução ANEEL nº 175, de 28/11/2005, publicada no Diário Oficialda União de 15/12/2005, que trata, entre outras coisas, da antecipação da Universalização de EnergiaElétrica para 31/12/2008.

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Celpa

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continua

www.redenergia.comCentrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA

A ANEEL analisou os Planos de Universalização da CELPA referentes ao período 2005-2008 e, atravésde seu Despacho nº 2.709, de 27/8/2007, alterou as metas de universalização, reduzindo as metascom Recursos da Concessionária no período de 2005 a 2007, adequando-as para o ano de 2008 noque diz respeito à área rural.A definição do atendimento aos ribeirinhos ainda não foi equacionada no exercício de 2008 e revelaa necessidade de novas discussões junto à ANEEL, quanto às Metas de Universalização para asreferidas comunidades, que somente poderá ser viabilizado através de sistemas isolados com fontesalternativas de energia.

Programa Luz para TodosO Decreto Presidencial nº 4.873, de 11/11/2003, instituiu o Programa Luz para Todos, destinado apropiciar, até o ano de 2008, o atendimento com energia elétrica à parcela da população do meio ruralbrasileiro que ainda não tem acesso a esse serviço público.De acordo com o artigo 2º do Decreto, os recursos necessários para o custeio do Programa serãooriundos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, instituída como subvenção econômicapela Lei nº 10.438, de 26/4/2002, da Reserva Global de Reversão - RGR, instituída pela Lei nº.655 de 20/5/1971, de agentes do setor elétrico, da participação dos Estados, Municípios e outros

destinados ao Programa. O Programa será coordenado pelo Ministério de Minas e Energia - MMEe operacionalizado com a participação das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS e dasempresas que compõem o sistema ELETROBRÁS.

Em maio de 2004 foi firmado um Termo de Compromisso entre a União (Ministério de Minas eEnergia), o Estado do Pará e a Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, com a interveniência daANEEL e da ELETROBRÁS para o estabelecimento das premissas do Programa Luz para Todos, naárea de concessão da CELPA, propiciando o atendimento de 236.050 consumidores no período de2004 a 2009. Nesse instrumento são definidas as metas anuais de atendimento e os percentuais departicipação financeira de cada uma das fontes de recursos.Em 2009 foi firmado Novo Termo de Compromisso entre a União (Ministério de Minas e Energia),o Estado do Pará e a Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, com a interveniência da ANEEL eda ELETROBRÁS para o estabelecimento das premissas do Programa Luz para Todos, na área deconcessão da CELPA, propiciando o atendimento de 140.000 consumidores no período de 2009 a 2010.Nesse instrumento são definidas as metas anuais de atendimento e os percentuais de participaçãonanceira de cada uma das fontes de recursos.

A origem dos recursos para a realização do Programa ficou assim definida:• 15% - Participação financeira da concessionária.• 65% - Subvenção econômica com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE.• 10% - Financiamento com recursos da Reserva Global de Reversão - RGR.• 10% - Subvenção Econômica com recursos do Estado.A CELPA é signatária do Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº 033/2004e seus aditivos ECFS - 033-A/2005, ECFS - 033-B/2005, ECFS - 033-C/2006, ECFS - 033-D/2007,assinados em 23/6/2004, 21/2/2005, 10/10/2005, 20/9/2006 e 28/5/2007, respectivamente, firmadosunto à ELETROBRÁS no âmbito do Programa Luz para Todos.

Etapa concluídaA CELPA é signatária do Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº 110/2005e seus aditivos ECFS - 110-A/2006, ECFS - 110-B/2007, ECFS - 110-C/2008, assinados em 3/1/2006,29/9/2006, 23/1/2008 e 12/12/2008, respectivamente, firmados junto à ELETROBRÁS no âmbito doPrograma Luz para Todos, destaca-se que o Governo do Estado do Pará não par ticipa financeiramentedesse contrato, dessa forma, a composição dos recursos financeiros está distribuída da seguinteorma:

Valor total do Programa R$ 158.032.Recursos da Reserva Global de Reversão - RGR - R$ 17.910.Recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - R$ 116.417.Recursos do Agente Executor - R$ 23.705.Para atender a 20.649 novos consumidores.A CELPA é signatária do Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº 164/2006e seus aditivos ECFS - 164-A/2008 e ECFS - 164-B/2009, assinados em 6/11/2006, 19/3/2008 e13/5/2009, respectivamente, firmado junto a ELETROBRÁS no âmbito do Programa Luz para Todos, acomposição dos recursos financeiros estão distribuídos da seguinte forma:Valor total do Programa R$ 318.518.Recursos da Reserva Global de Reversão - RGR - R$ 31.852.Recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - R$ 207.036.Recursos do Agente Executor - R$ 47.778.Recursos do Estado do Pará - R$ 31.852.Para atender a 41.177 novos consumidores.A CELPA é signatária do Contrato de Financiamento e Concessão de Subvenção - ECFS nº 217/2008 eseu aditivo ECFS - 217-A/2008, assinados em 25/2/2008 e 17/11/2008, respectivamente, firmado juntoà ELETROBRÁS no âmbito do Programa Luz para Todos, a composição dos recursos financeiros estádistribuída da seguinte forma:Valor total do Programa R$ 756.617.Recursos da Reserva Global de Reversão - RGR - R$ 75.662.Recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - R$ 491.801.Recursos do Agente Executor - R$ 113.493.Recursos do Estado do Pará - R$ 75.662.Para atender a 102.227 novos consumidores.A quantidade de novas ligações contratadas é de 222.310 e o valor total dos contratos assinados noPrograma Luz para Todos é de R$ 1.530.916. O valor já realizado é de R$ 1.192.784 até 31/12/2009 eo valor do investimento previsto para o exercício de 2010 é de R$ 429.506.

Em 28/4/2008, foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto Presidencial nº 6.442, de 25/4/2008,que instituiu em seu artigo 1º a prorrogação do prazo do Programa Luz para Todos até o ano de 2010,originalmente previsto para encerrar-se em 2008.O objetivo do Decreto Presidencial é de prorrogar o Programa no Brasil, onde no Estado do Pará iráproporcionar a eletrificação dos 129.999 domicílios rurais em todas as regiões do Estado, resultantedo excedente da estimativa do 1º Termo de Compromisso assinado pela CELPA, Ministério dasMinas e Energia (MME) e Governo do Estado do Pará, com interveniência da Agência Nacional deEnergia Elétrica (ANEEL) e a Centrais Elétricas Brasileiras (ELETROBRÁS), em 21/04/2004, ondese estimavam 236.050 novas ligações a serem realizadas e a atual estimativa, é de 366.049 novasligações.

19. ENCARGOS FINANCEIROS E EFEITOS INFLACIONÁRIOSEm virtude do disposto na Resolução ANEEL nº 001, de 24/12/1997 e Deliberação CVM nº 193,de 11/7/1996, os juros e demais encargos financeiros e as receitas auferidas no exercício findo em31/12/2009, relativamente aos financiamentos obtidos de terceiros, para aplicação no imobilizado emcurso, estão registrados como custo desse ativo, como segue:

Total________________Atividade

ãoGeração istribuição Comercialização vinculada 2009 2008______ __________ _____________ ________ _______ ________

Encargos financeirosapropriados no resultado 3.023 (37.413) (70.170) (2.299) (106.859) (77.714)

(-) Transferência parao imobilizado em curso - 5.863 - - 5.863 7.640______ __________ _____________ ________ _______ ________

Líquido .............................. 3.023 (31.550) (70.170) (2.299) (100.996) (70.074)______ __________ _____________ ________ _______ ______________ __________ _____________ ________ _______ ________Total________________

AtividadeãoGeração istribuição Comercialização vinculada 2009 2008______ __________ _____________ ________ _______ ________

Variações monetáriaslíquidas 5.583 23.210 67.816 - 96.609 (139.002)

(-) Transferência parao imobilizado em curso - (2.817) - - (2.817) 32.358______ __________ _____________ ________ _______ ________

Líquido .............................. 5.583 20.393 67.816 - 93.792 (106.644)______ __________ _____________ ________ _______ ______________ __________ _____________ ________ _______ ________Total________________

Atividadeão

Geração istribuição Comercialização vinculada 2009 2008______ __________ _____________ ________ _______ ________Outras despesas

financeiras..................... (11.440) (83.630) (242.486) (390) (337.946) (133.734)(-) Transferência para

o imobilizado em curso .. - 5.501 - - 5.501 -______ __________ _____________ ________ _______ ________Líquido .............................. (11.440) (78.129) (242.486) (390) (332.445) (133.734)______ __________ _____________ ________ _______ ______________ __________ _____________ ________ _______ ________

20. INTANGÍVELPor natureza, o intangível está constituído da seguinte forma:

Taxas anuaismédias de Amortização

amortização (*) Custo acumulada 2009 2008______________ _________ ____________ _________ _________Em Serviço:

Distribuição:

Servidões ............................... 0,09% 9.942 (43) 9.899 10.349Software ................................. 136 (57) 79 6Comercialização:

Software ................................. 18,45% 1.176 (323) 853 131Direito uso linha telefônica ..... 86 - 86 86

Administração:Software................................. 10,79% 11.935 (8.346) 3.589 3.591Direito uso linha telefônica ..... 32 - 32 32_________ ____________ _________ _________

Subtotal ...................................... 23.307 (8.769) 14.538 14.195_________ ____________ _________ _________Em curso:

DistribuiçãoServidões............................... 246 - 246 2.161Software ................................. 856 - 856 96

ComercializaçãoSoftware ................................. 58 - 58 955

AdministraçãoSoftware ................................. 4.121 - 4.121 1.653_________ ____________ _________ _________

Subtotal ...................................... 5.281 - 5.281 4.865_________ ____________ _________ _________otal 28.588 (8.769) 19.819 19.060_________ ____________ _________ __________________ ____________ _________ _________

(*) Essa taxa média é calculada considerando a despesa de amortização do exercício dividida pelosaldo médio anual do intangível.A mutação do ativo intangível está demonstrada abaixo:

2008 Adições Baixas Transferências 2009_______ _______ ________ ____________ _________Em serviço:

CustoDistribuição.................................. 10.445 - (4.726) 4.359 10.078Comercialização .......................... 307 - - 955 1.262Administração .............................. 11.076 - (396) 1.287 11.967_______ _______ ________ ____________ _________

Subtotal ......................................... 21.828 - (5.122) 6.601 23.307_______ _______ ________ ____________ _________DepreciaçãoDistribuição (90) (10) - - (100)Comercialização (90) (233) - - (323)Administração (7.453) (1.289) 396 - (8.346)_______ _______ ________ ____________ _________

Subtotal ......................................... (7.633) (1.532) 396 - (8.769)_______ _______ ________ ____________ _________otal 14.195 (1.532) (4.726) 6.601 14.538_______ _______ ________ ____________ _________

Em curso:Distribuição .................................. 2.257 3.212 (8) (4.359) 1.102Comercialização .......................... 955 58 - (955) 58Administração .............................. 1.653 3.755 - (1.287) 4.121_______ _______ ________ ____________ _________otal 4.865 7.025 (8) (6.601) 5.281_______ _______ ________ ____________ _________otal Intangível ............................. 19.060 5.493 (4.734) - 19.819_______ _______ ________ ____________ ________________ _______ ________ ____________ _________

Faixas de servidões: são direitos de passagem para linhas de transmissão associadas à distribuiçãona área de concessão da Companhia, e em áreas urbanas e rurais particulares, constituídos porindenização em favor do proprietário do imóvel. Como são permanentes, não há amor tização.Software: são licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos realizados coma aquisição das licenças e demais gastos com serviços complementares à utilização produtiva desoftwares. Tais itens são amortizados linearmente.Amortização: as amortizações estão sendo reconhecidas na demonstração de resultado de acordocom o regime de competência, na rubrica “depreciações e amortizações”.

21. FORNECEDORES2009 2008__________ __________

uprimento de energia elétrica:Eletronorte ........................................................................................... 20.420 6.995Petrobras S.A. - UTE GOV. LEONEL BRISOLA .................................. 1.291 1.455Cia. Energética de São Paulo - CESP 6.720 6.448Cia. Hidroelétrica do São Francisco - CHESF 13.917 12.306Copel Geração S.A. 5.107 5.187Light Energia e Serviços de Eletricidade 2.049 1.524Energest S.A. - 559Duke Energy Intern. Ger. Paranap. S.A. 2.233 2.340CEEE - Cia. Estadual de Energia Elétrica 1.267 1.283Furnas Centrais Elétricas S.A. 8.785 18.567Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. - 444Cia. Energética de Minas Gerais - CEMIG .......................................... 3.001 2.614Usina Termelétrica de Anapolis Ltda. .................................................. - 558Tractebel Energia S.A. ......................................................................... - 404Curua Energia ..................................................................................... 8.638 -Buriti Energia ....................................................................................... 2.739 -

Outros .................................................................................................. 5.459 3.522__________ __________ubtotal ................................................................................................. 81.626 64.206__________ __________ompra de energia elétrica:Energia livre - CCEE (a) ...................................................................... 6.616 6.616Energia no curto prazo - CCEE ........................................................... 3.368 -__________ __________ubtotal  9.984 6.616__________ __________

Aquisição de combustível:Petrobras ............................................................................................. 72.454 3.086__________ __________ncargos de uso da rede elétrica 12.353 8.915ateriais e serviços 42.962 23.180__________ __________

Total ....................................................................................................... 219.379 106.003__________ ____________________ __________. Vide nota explicativa nº 11.

22. IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E PARCELAMENTOSCirculante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ _________CMS......................................................................... 55.704 51.036 - -revidência social ..................................................... 3.168 3.286 - -GTS ........................................................................ 723 676 175 174IS ......................................................................... 1.350 1.758 - -OFINS .................................................................... 6.214 8.098 - -

mposto de renda...................................................... 974 2.912 - -ontribuição social ................................................... - 1.091 - -

SS ......................................................................... 97 685 - -utros ....................................................................... 1.855 1.016 - -_________ _________ _________ _________ubtotal  70.085 70.558 175 174

arcelamento de impostos e contribuições:CMS (a) ................................................................... 32.314 5.458 43.085 4.548AEX (b) ................................................................... - 70.107 - 418.160arcelamento Lei 11.941/2009 (c)............................ 58.065 - 203.979 -arcelamento ordinário - PIS (d) .............................. 3.174 - 12.168 -arcelamento ordinário - Cofins (d) .......................... 14.621 - 56.045 -_________ _________ _________ _________ubtotal ................................................................... 108.174 75.565 315.277 422.708_________ _________ _________ _________

Total ......................................................................... 178.259 146.123 315.452 422.882_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________. Parcelamento concedido pela Secretaria Executiva de Estado da Fazenda do Estado do Pará comrazos de amortização de 60 e 36 meses, com parcelas mensais e sucessivas, com vencimentoa primeira parcela ocorrendo em 28/11/2005 e a última parcela vencendo em 28/10/2010 paraparcelamento de 60 meses e, 30/8/2009 e a última parcela vencendo em 30/7/2012, para o

arcelamento de 30 meses, ambos, sendo corrigidos pelo Sistema Especial de Liquidação e CustódiaSelic mais 1%.. Parcelamento Excepcional - PAEX - Refere-se a parcelamentos de tributos e contribuições sociais da

companhia junto a Receita Federal do Brasil - RFB e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional - PGFN,os termos dos artigos 1º e 8º da MP nº 303/2006, cujas parcelas foram corrigidas mensalmente pela

TJLP, para os débitos com vencimento até 28/2/2003 e, SELIC, para os débitos com vencimento entre1/3/2003 e 31/12/2005, respectivamente. Com o advento da Lei nº 11.941, de 27/5/2009, que dispõeobre o pagamento e parcelamento de débitos em atraso, a companhia aderiu em setembro/2009 aste novo parcelamento e, como prevê a legislação, renunciou aos parcelamentos existentes.

c. Refere-se a saldos remanescentes de parcelamentos de tributos e contribuições federais mantidos junto a Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, cuja companhia requereu,

m setembro de 2009, a desistência do Parcelamento Excepcional - PAEX de que tratam os arts.1º e 8º da MP nº 303 de 29/6/2006 e a adesão ao parcelamento instituído pela Lei nº 11.941, de27/5/2009, que dispõe sobre o pagamento e o parcelamento de débitos em até 180 meses (15 anos)com reduções que variam de 20% a 100% de multa de mora e ofício, multas isoladas, juros de mora encargo legal de acordo com o prazo e modalidade de parcelamento vigente.

s valores de multa de mora ou de ofício, multas isoladas, juros de mora e encargo legal contabilizadoscomo obrigação e baixados contra o resultado do período em decorrência das reduções concedidas,ão são computados na base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e daontribuição para a COFINS.

A companhia liquidou valores correspondentes a multas, de mora ou de ofício, e a juros moratórios,nclusive relativos a débitos inscritos em DAU, com utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal

base negativa da contribuição social próprios constituído até 31/12/2008.A prestação mínina proveniente do Parcelamento Excepcional de que tratam os arts. 1º e 8º da MPº 303/2006 será o equivalente a 85% do valor da prestação devida no mês de novembro de 2008 ee R$ 100,00, no caso dos demais débitos da pessoa jurídica, que vencerão no último dia útil de cadaês. O prazo do parcelamento ficou reduzido, em média, de 81 para 58 parcelas vincendas.

A primeira prestação foi paga no mês em que foi formalizado o pedido de adesão no valor de R$ 4.726,roduzindo efeitos os requerimentos formulados com o correspondente pagamento da primeirarestação em valor não inferior ao estipulado na Lei.valor de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à variação da taxa SELIC.

omputadas as prestações pagas durante a vigência do PAEX, os débitos que compõem os saldosemanescentes dos parcelamentos foram restabelecidos à data da solicitação do novo parcelamento,

com os acréscimos legais devidos à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores, computadass reduções de juros, multas e do encargo legal assim como da liquidação de juros e multa com

créditos decorrentes de prejuízo fiscal.Tributos________________________________________

Previd nciaRFB PGFN social Total_________ _________ ____________ ________

aldo remanescente PAEX 30/9/2009 .............. 294.876 192.594 13.097 500.567edução de encargos ......................................... (62.134) (79.113) - (141.247)iquidação de encargos ...................................... (78.792) (5.697) - (84.489)rimeira parcela .................................................. (2.898) (1.828) - (4.726)_________ _________ ____________ ________

aldo consolidado em 30/9/2009  151.052 105.956 13.097 270.105ncargos 3.400 2.403 313 6.116Amortizações....................................................... (8.695) (5.482) - (14.177)_________ _________ ____________ ________

aldo consolidado em 31/12/2009 ................... 145.757 102.877 13.410 262.044_________ _________ ____________ _________________ _________ ____________ ________d) Parcelamento ordinário - Parcelamento concedido pela Secretaria da Receita Federal do BrasilRFB - referente saldo devedor de PIS e COFINS, protocolado em 25/11/2009, o qual será pagom 60 parcelas mensais, corrigidas pelo Sistema Especial de Liquidação e Custódia, cujo primeiroagamento ocorreu em 25/11/2009 e o último está previsto para ser liquidado em 30/10/2014.

23. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS23.1. Composição:

2009 2008___________________________ ____________________________Não Não

Circulante circulante Circulante circulante_________________ _________ __________________ __________Principal e Principal e

Principal Encargos encargos Principal Encargos encargos________ ________ _________ ________ _________ __________oeda nacional:NDES ................................ - - 100.000 - - -letrobrás ............................ 25.458 - 194.470 32.350 - 146.204DE ..................................... 1.430 408 2.052 2.699 - 3.668

Arrendamento mercantil ...... 1.350 28 2.611 1.611 27 1.719apital de giro ..................... 301.738 16.016 180.004 220.056 17.469 107.555NO ..................................... - 167 34.971 - 64 34.439INAME ............................... 1.582 23 3.802 649 16 1.781________ ________ _________ ________ _________ __________

Total moeda nacional  331.558 16.642 517.910 257.365 17.576 295.366________ ________ _________ ________ _________ __________oeda estrangeira:ID....................................... 52.727 1.976 156.572 34.578 2.258 280.917

otes Units .......................... 10.506 1.131 21.011 - 1.518 42.301Tesouro Nacional ................. 3.377 550 40.069 5.169 741 58.312Arrendamento mercantil ...... 814 6 - 543 17 1.093

apital de giro ..................... 5.566 2 - 47.324 2.102 5.772________ ________ _________ ________ _________ __________ubtotal .............................. 72.990 3.665 217.652 87.614 6.636 388.395

-) Custo da transação ......... - (200) (221) - (218) (385)________ ________ _________ ________ _________ __________Total moeda estrangeira ... 72.990 3.465 217.431 87.614 6.418 388.010________ ________ _________ ________ _________ __________Total de empréstimos........ 404.548 20.107 735.341 344.979 23.994 683.376________ ________ _________ ________ _________ __________________ ________ _________ ________ _________ __________23.2. Composição do saldo devedor por moeda e indexador

2009 2008___________________ _______________________$ % R$ %__________ _________ __________ _________

oeda nacional:RTJLP.................................................................... 100.000 11,55 - -FIR......................................................................... 219.929 25,39 167.452 29,36DI ......................................................................... 450.798 52,05 343.171 60,17

TJLP......................................................................... 9.518 1,10 44.087 7,73TR ......................................................................... 156 0,02 - -

ré-fixado ................................................................. 85.709 9,90 - -utros (Poupança)................................................... - - 4.494 0,79ELIC....................................................................... - - 11.103 1,95__________ _________ __________ _________ubtotal  866.110 100,00 570.307 100,00__________ _________ __________ _________oeda estrangeira:ólar norte-americano (US$ ).................................. 5.568 1,89 427.447 88,56

ene ......................................................................... 288.739 98,11 55.198 11,44__________ _________ __________ _________ubtotal 294.307 100,00 482.645 100,00__________ _________ __________ _________

Total ......................................................................... 1.160.417 1.052.952_________ __________________ _________a. Os indexadores, base de atualização dos empréstimos e financiamentos, apresentaram as seguintesvariações durante o exercício:

ariação %___________________2009 2008__________ _________

RTJLP (Unidade de Referência - Taxa de Juros de Longo Prazo) ............... 0,12 0,24TJLP (Taxa de juros de longo prazo) ............................................................... 6,12 6,25TR (Taxa Referencial) ...................................................................................... 0,71 1,63

DI (Certificado de Depósito Interbancário) ................................................... 9,88 12,38S$ (Dólar norte-americano) .......................................................................... (25,49) 31,94

ene ................................................................................................................ (27,10) 62,8923.3. Detalhamento dos empréstimos e financiamentos:a. Eletrobrás: recursos destinados a investimentos no ativo imobilizado, para expansão do Programa

acional Luz no Campo. O empréstimo é datado de 29/2/2000, a data de vencimento da última parcelacorrerá em agosto/2014, conforme aditivo contratual, a forma de amortização é mensal, e a taxa de

 juros é de 5% a.a... Eletrobrás: mpréstimos tomados para a implementação do Programa Nacional de Universalizaçãoo Acesso e Uso da Energia Elétrica “Luz para Todos”, instituído pelo Decreto nº 4.873, de 11/11/2003,

coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e operacionalizado pela ELETROBRÁS, com recursosriginários da Reserva Global de Reversão - RGR. A amortização do contrato será em 120 parcelasensais e sucessivas, com carência de 24 meses, vencendo a primeira parcela em setembro/2006 e altima parcela em agosto/2016, com encargos de 6% a.a.. Tesouro nacional: Banco do Brasil S.A. - reestruturação de dívida externa, contrato inicial assinadom 31/12/1997, com taxas de juros que variam de 4,3% a 11% a.a., mais taxa libor semestral acrescidaa variação cambial, com amortização semestral, e vencimento da última parcela em abri/2024.

d. Arrendamento mercantil: contratos de arrendamento mercantl em moeda nacional, com taxas quevariam de 1,21% a 4,28% a.a. acrescidas de CDI, amortização mensal e vencimento da última parcelaem outubro/2011. Em moeda estrangeira, contrato junto ao Banco GE, com taxa Libor trimestral mais2,25% a.a., amortização trimestral e vencimento da última parcela em janeiro/2010. A dívida total dosarrendamentos mercantis em 31/12/09 é de R$ 4.809 e seu valor corresponde ao valor presente nestadata. Os valores de pagamentos futuros estão distribuídos da seguinte forma:Vencimento 2009____________________________________________________________________ _________2010 ............................................................................................................................... 2.1982011 ............................................................................................................................... 2.611_________Total ............................................................................................................................... 4.809__________________e. Capital de giro: operações com encargos atrelados ao CDI, IPCA e TR acrescidos de jurosque variam de 1,21% a 12,80% a.a., com amortização mensal, e vencimetno da última parcela emnovembro/2014 e para moeda estrangeira taxas de juros de 6,38% a.a mais variação do IENE comamortização mensal, e vencimento da última parcela ocorrendo em fevereiro/2010.f. Empréstimo Unit Note: em fevereiro/2006, a CELPA efetuou a emissão de US$ 50.000 relativos a “UnitNote”, com prazo total para liquidação de 6 anos, sendo 3 anos de carência e 3 anos para amortização doprincipal e com taxa de juros nominal de 9,5% a.a.. A operação tem uma taxa efetiva de juros de 10,065%a.a, essa taxa contempla os custos de transação que são apropriados ao resultado mensalmente,conforme a Deliberação CVM nº. 556/08. Durante o exercício de 2009 foram amortizados R$ 183referente a custos de transação. Os custos de transação a serem amortizados são R$ 232 (2010), R$169 (2011), R$ 20 (2012). O montante do principal dessa operação foi protegido contra as oscilações davariação cambial, por meio de instrumentos derivativos em reais. Em 9/8/2007, a Companhia antecipoupagamentos no montante de US$ 31.899 milhões, correspondentes a R$ 61.231.g. Empréstimo - BID: m junho/2006, a CELPA assinou contrato de US$ 135.000 provenientes deempréstimos aprovados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo US$ 75.000provenientes de recursos próprios do BID (denominados como “A Loan”, ou parte “A”); e US$ 60.000de um sindicato de bancos (club deal) composto pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa,ouparte “B”. A parte “A” do financiamento terá o prazo total de 9 (nove) anos para liquidação, sendo 3(três) anos de carência e mais 6 (seis) para amortização do principal. A parte “B” terá o prazo total de6 (seis) anos para liquidação, sendo 3 (três) anos de carência e mais 3 (três) anos para amortização.As amortizações serão pagas trimestralmente e durante o período de carência ocorrerão pagamentostrimestrais dos encargos. O custo da parte A é de Libor acrescida de spread de 3,875% a.a. e a parteB de Libor acrescida de spread de 3,5% a.a.. O principal referente a primeira liberação da operação foiprotegido contra as oscilações da variação cambial (Swap) a taxas que variam entre 4,56% e 4,92%a.a acrescidos de IGPM.h. Custo de transação: efere-se a despesas incorridas na obtenção de empréstimos e financiamentos,pagas antecipadamente e apropriadas mensalmente ao resultado pela taxa efetiva de juros, ematendimento à Deliberação CVM nº 556/08.

23.4. GarantiasOs empréstimos e financiamentos estão garantidos por notas promissórias, avais do acionistacontrolador e receitas futuras de fornecimento de energia elétrica.

23.5. As parcelas do não circulante (principal e encargos) têm os seguintes vencimentos:

2009 2008___________________________________________ ________Vencimento Moeda nacional Moeda estrangeira Total Total__________________________ _______________ ____________________ _________ _________2010 ........................................... - - - 164.444

2011 ........................................... 138.579 68.320 206.899 142.5942012 ........................................... 101.215 51.946 153.161 120.8712013 ........................................... 69.715 25.165 94.880 66.1222014 ........................................... 52.210 26.601 78.811 61.4412015 ........................................... 39.806 13.803 53.609 32.1502016 ........................................... 38.715 - 38.715 12.8062017 ........................................... 36.830 - 36.830 11.1722018 ........................................... 18.454 - 18.454 9.6942019 ........................................... 13.000 - 13.000 6.9322020 ........................................... 3.651 - 3.651 3.253Após 2020 .................................. 5.735 31.817 37.552 52.282_______________ ____________________ _________ _________Total ........................................... 517.910 217.652 735.562 683.761_______________ ____________________ _________ ________________________ ____________________ _________ _________

23.6. Mutação de empréstimos e financiamentos:Circulante Não circulante__________________ __________________

Moeda nacional_____________________________________

Principal Encargos Principal Encargos_________ __________ _________ __________Saldo em 31 de dezembro de 2008  257.365 17.576 295.366 -Ingressos 155.298 - 449.167 -Encargos - 75.251 - -Variação monetária e cambial (43) (23) 338 -Transferências 229.662 (2.701) (226.961) -Amortizações (310.724) (73.461) - -_________ __________ _________ __________Saldo em 31 de dezembro de 2009 .......................... 331.558 16.642 517.910 -_________ __________ _________ ___________________ __________ _________ __________

Moeda estrangeira_____________________________________

Principal Encargos Principal Encargos_________ __________ _________ __________Saldo em 31 de dezembro de 2008 .......................... 87.614 6.418 388.395 (385)Encargos ..................................................................... - 24.233 - -Variação monetária e cambial ..................................... (30.021) (956) (86.666) -Transferências ............................................................. 85.949 (1.872) (84.077) -Amortizações............................................................... (70.552) (24.377) - -Transferência de custo da transação ........................... - (164) - 164Amortização de custo da transação ............................ - 183 - -_________ __________ _________ __________Saldo em 31 de dezembro de 2009 .......................... 72.990 3.465 217.652 (221)_________ __________ _________ __________Saldo total em 31 de dezembro de 2009 404.548 20.107 735.562 (221)_________ __________ _________ ___________________ __________ _________ __________

24. TAXAS R EGULAMENTARES2009 2008__________ __________

Quota de Reserva Global de Reversão - RGR 1.685 1.314Quota da Conta de Consumo de Combustível - CCC 4.332 5.446Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica -

PROINFA 7.752 -Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 971 812Taxa de fiscalização - ANEEL 308 257__________ __________Total ....................................................................................................... 15.048 7.829__________ ____________________ __________

25. OBRIGAÇÕES DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICAO contrato de concessão da Companhia estabelece a obrigação de aplicar anualmente o montantede 1% da receita operacional líquida, em ações que tenham como objetivo o combate ao desperdíciode energia elétrica e o desenvolvimento tecnológico do setor elétrico. Esse montante é destinado aosProgramas de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento, a ser recolhido ao Fundo Nacionalde Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e ao Ministério de Minas e Energia (MME).A participação de cada um dos programas está definida pelas Leis nº 10.848 e nº 11.465, de 15/3/2004e 28/3/2007, respectivamente.

2009 2008__________ __________Circulante:Fundo Nacional Desenv. Científico Tecnológico-FNDCTE 563 3.215M.M.E. 207 1.533Instituições de pesquisas 13.323 12.807Programa de Eficiência Energética - PEE 18.743 21.197__________ __________Total ....................................................................................................... 32.836 38.752__________ ____________________ __________Não circulante:Instituições de pesquisas 8.812 5.411Programa de Eficiência Energética - PEE 14.165 6.436__________ __________Total ....................................................................................................... 22.977 11.847__________ ____________________ __________A atualização das parcelas referentes aos Programas de Eficiência Energética e Pesquisa eDesenvolvimento é efetuada pela taxa de juros SELIC, de acordo com as Resoluções NormativasANEEL nº 176, de 28/11/2005, nº 219, de 11/4/2006, nº 300, de 12/2/2008 e nº 316, de 13/5/2008, eOfício Circular nº 1644/2009-SFF/ANEEL, de 28/12/2009.Por meio da Resolução Normativa nº 233, de 24/10/2006, com validade a partir de 1/1/2007, a ANEELestabeleceu novos critérios para cálculo, aplicação e recolhimento dos recursos do programa deeficiência energética. Entre esses novos critérios, foram definidos os itens que compõem a base decálculo das obrigações, ou seja, a receita operacional líquida e o cronograma de recolhimento aoFNDCT e ao MME.A realização das obrigações com o Programa de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimentoatravés da aquisição de ativos imobilizados tem como contrapartida o saldo de obrigações especiais.As informações gerais sobre o Programa de Pesquisa & Desenvolvimento Tecnológico do Setor deEnergia Elétrica estão disponíveis no site www.redenergia.com.

26. OBRIGAÇÕES ESTIMADAS2009 2008__________ __________

Provisões sobre folha de pagamento 6.523 6.319Provisão de i mpostos sobre folha de pagamento 2.413 2.338__________ __________Total ....................................................................................................... 8.936 8.657__________ ____________________ __________

27. PROVISÕES PARA PASSIVOS CONTINGENTES E DEPÓSITOS JUDICIAISEstão representadas como segue:

2009 2008_________________________ ___________________________rovisão Provisão_______________ _______________

No Depósitos No Depósitosexercício Saldo judiciais exercício Saldo judiciais____ ____ _______ __________ ________ _______ __________

Cíveis - consumidores (a) (7) 3.286 5.922 (17) 3.293 5.862Trabalhistas (b) (450) 7.043 25.694 (119) 7.493 22.610Fiscais e tributárias:

PIS - - 703 - - 703____ ____ _______ __________ ________ _______ __________Total ............................................... (457) 10.329 32.319 (136) 10.786 29.175____ ____ _______ __________ ________ _______ ______________ ____ _______ __________ ________ _______ __________

Cíveis Trabalhistas Fiscais Total_________ ___________ _________ _________Saldo no início do exercício ........................ 3.293 7.493 - 10.786Constituição .................................................... - - - -Baixas/reversão .............................................. (7) (471) - (478)Atualização ..................................................... - 21 - 21_________ ___________ _________ _________Saldo no final do exercício .......................... 3.286 7.043 - 10.329_________ ___________ _________ __________________ ___________ _________ _________Contingências passivas:

Possível (c) .................................................. 3.246 4.885 - 8.131

(a) As ações judiciais de natureza cível referem-se, em sua grande maioria, a discussões sobre o valorde contas de energia elétrica, em que o consumidor requer a revisão ou o cancelamento da fatura;cobrança de danos materiais e morais pelo consumidor decorrentes da suspensão do fornecimentode energia elétrica por falta de pagamento, por irregularidades nos medidores de energia elétrica, oudecorrentes de variações na tensão elétrica ou de falta momentânea de energia; bem como açõesem que consumidores pretendem devolução de valores, em razão do aumento das tarifas de energiadeterminado pelas Portarias 38 e 45/86, do extinto Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica- DNAEE, no período de congelamento de preços do Plano Cruzado.

(b) As ações judiciais de natureza trabalhista referem-se, de maneira geral, a discussões de ex-empregados pretendendo recebimento de horas extras, de adicional de periculosidade, de horas desobreaviso, de indenizações por danos decorrentes de acidente no trabalho, bem como ações de ex-empregados de prestadores de serviços contratados pela Companhia reclamando responsabilidadesolidária por verbas rescisórias.

• Foram provisionadas as contingências representadas pelas citadas ações judiciais cíveis e trabalhistascom chances prováveis de perda pela Companhia, conforme avaliação de seus advogados. De maneirageral, estimamos em cerca de 3 a 5 anos, em média, o prazo para que as referidas ações com chancesprováveis de perda tenham julgamento final e haja o efetivo desembolso pela Companhia dos valoresprovisionados, na hipótese de a Companhia ser vencida nas ações.

(c) A Companhia também apresentou os valores de suas contingências passivas cujas chances deêxito são possíveis. Por entendermos razoáveis as chances de êxito, não houve provisionamento dosreferidos valores e, caso as referidas contingências venham a representar perda, estimamos em cercade 3 a 5 anos, em média, o prazo para que haja o desembolso pela Companhia.

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Celpa

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continua

www.redenergia.comCentrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA

28. INDENIZAÇÃO TRABALHISTACirculante Não circulante_________________________ _________________________

Plano PlanoVencimento Bresser PCCS Total Bresser PCCS Total_______ _______ _______ _______ _______ _ _______ __________ ________ _______ __________2010 62.546 18.750 81.296 - - -2011 ............................................... - - - 61.065 18.750 79.8152012 - - - 83.373 18.750 102.123Ajuste a valor presente (a) ............. (3.427) (1.245) (4.672) (19.871) (4.782) (24.653)________ _______ __________ ________ _______ __________otal ............................................... 59.119 17.505 76.624 124.567 32.718 157.285_______ _ _______ __________ ____ ____ _______ _________________ _ _______ __________ ____ ____ _______ __________

(a) A Companhia procedeu ao cálculo do AVP projetando as parcelas da dívida pela taxa INPC/IBGEe descontando pela taxa SELIC projetada segunda a expectativa apresentada no boletim FOCUS. Foielegida a taxa SELIC projetada como taxa de desconto por se considerar que esta reflete os juroscompatíveis com a natureza, riscos da dívida, levando em conta as taxa de mercado praticados nadata da transição da Lei nº 11.638/07. Tendo em vista a natureza e complexidade dos cálculos daindenização, a divulgação do fluxo de caixa e sua temporalidade foram omitidas, uma vez que o efeitolíquido do AVP não é relevante.Plano BresserEm 21/12/2004 a CELPA e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Parármaram acordo referente à ação judicial que transitava na 4ª Vara Trabalhista de Belém do Pará,

movida pelo Sindicato que pleiteava 26,06% de reajuste sobre os salários congelados em junho de

1987, denominado Plano Bresser, homologado em todos os termos da petição.O valor homologado no acordo corresponde ao montante de R$ 370.000, sujeito à atualização pelavariação acumulada do INPC/IBGE, pagáveis mensalmente até 25/8/2012.No exercício de 2009 o impacto no resultado da Companhia relativo a atualização monetária foi deR$ 9.823 (R$ 16.937 em 2008).Plano de Classificação de Cargos e Salários (PCCS)Em 18/12/2008 foi homologado o acordo entre a CELPA e o Sindicato dos Trabalhadores nas IndústriasUrbanas do Estado do Pará referente à ação judicial que transitava na 12ª Vara Trabalhista de Belémdo Pará, movida pelo Sindicato que pleiteava a anulação das alterações feitas na estrutura do Plano deClassificação de Cargos e Salários (PCCS), homologado em todos os termos da petição.

Número de ações________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________Preferenciais__________________________________________ _______________________________________

Acionistas Ordinárias % A % B % C % Total %___________________________ ____________ _________ ___________ _________ ___________ _________ __________ ________ ____________ ________QMRA .................................................... 32.656.151 54,98 45.395 2,10 - - 25.466 2,12 32.727.012 51,26Eletrobrás 20.664.721 34,79 121.339 5,60 1.074.634 99,01 - - 21.860.694 34,24Rede Energia......................................... 6.061.329 10,20 300.617 13,87 2 - 90.437 7,53 6.452.385 10,11Outros 15.295 0,03 1.699.465 78,43 10.737 0,99 1.085.346 90,35 2.810.843 4,39____________ _________ ___________ _________ ___________ _________ __________ ________ ____________ ________otal ...................................................... 59.397.496 100,00 2.166.816 100,00 1.085.373 100,00 1.201.249 100,00 63.850.934 100,00____________ _________ ___________ _________ ___________ _________ __________ ________ ____________ ____________________ _________ ___________ _________ ___________ _________ __________ ________ ____________ ________

Os acionistas terão direito de receber como dividendos obrigatórios em cada exercício, no mínimo, 25%do lucro líquido ajustado. A distribuição dos dividendos será efetuada observando-se a preferência dasações preferenciais em relação às ordinárias, da seguinte forma:a. Os titulares das ações preferenciais terão assegurado o recebimento dos dividendos mínimosprevistos no artigo 8º do estatuto, se a porcentagem de 25% dos lucros líquidos, prevista no “caput”desse artigo, não permitir melhor remuneração às ações preferenciais;b. Não haverá prioridade para recebimento dos dividendos mínimos para as classes de açõespreferenciais, de forma que, se o valor disponível para distribuição for insuficiente para pagamento

integral dos dividendos mínimos das três classes de ações preferenciais, as ações das três classesparticiparão igualmente da distribuição, no limite do percentual assegurado a cada classe;c. Após o pagamento dos dividendos mínimos das ações preferenciais, e à medida que o saldo doslucros líquidos permitir, os acionistas que possuem ações ordinárias receberão os mesmos dividendosmínimos pagos às ações preferenciais, destinando-se o saldo dos dividendos, se houver, às açõesordinárias e preferenciais em igualdade de condições;d. Os dividendos atribuídos às ações ordinárias não poderão ser superiores aos pagos a qualquer dasclasses das ações preferenciais. O estatuto estabelece distribuição de dividendo mínimo sobre o valordo capital representado pelas respectivas classes de ações nos seguintes percentuais:Ações preferenciais classe “A” - 6%;Ações preferenciais classe “B” - 10%;Ações preferenciais classe “C” - 3%.

30.2. Reservas2009 2008__________ _________

Reservas de capitalDoações e subvenções para investimentos .................................................... 1.260 1.260Remuneração de bens e direitos constituídos c/ capital próprio ..................... 35.654 35.654__________ _________

36.914 36.914__________ ___________________ _________Reservas de lucrosReserva legal .................................................................................................. 19.471 15.518Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos .................... - 11.965Reserva de investimento ................................................................................. 157.146 27.375__________ _________

76.617 54.858__________ ___________________ _________

Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 30/4/2009, dentre outras deliberações, foi aprovadaa distribuição de dividendos no valor de R$ 11.965, sendo R$ 0,163867617 por ação ordinária,R$ 0,487634621 por ação preferencial classe “A”, R$ 0,812724372 por ação preferencial classe “B”

e R$ 0,243817318 por ação preferencial classe “C”, a serem pagos aos acionistas na forma e épocadeterminadas pela Diretoria, até dezembro de 2009.Os dividendos foram provisionados em dezembro de 2008, na conta de Reserva especial paradividendos obrigatórios não distribuídos.

31. DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOSDemonstramos a seguir o cálculo dos dividendos mínimos relativo ao exercício findo em 31/12/2009serem submetidos a Assembleia Geral dos Acionistas para aprovação:Lucro líquido no exercício................................................................................................ 121.707_________

Ajuste - PCCS líquido ................................................................................................... (49.500)Ajuste - AVP líquido ...................................................................................................... 6.858_________

otal ajuste ...................................................................................................................... (42.642)_________Lucro líquido no exercício ajustado 79.065Reserva legal (5%) (3.953)_________Base de cálculo para dividendos mínimos ...................................................................... 75.112Percentual sobre o lucro .................................................................................................. 25%_________Dividendo mínimo obrigat rio  18.778__________________Dividendos propostos

Número de Valor por ação Totaisações R$ R$___________ ___________ __________

Ações ordinárias ............................................................. 59.397.496 0,277551634 16.486Ações preferenciais “A”................................................... 2.166.816 0,487634626 1.057Ações preferenciais “B”................................................... 1.085.373 0,812724372 882Ações preferenciais “C” .................................................. 1.201.249 0,294089198 353___________ __________otal ............................................................................... 63.850.934 18.778___________ _____________________ __________

O crédito contábil dos dividendos foi efetuado em 31/12/2009 e o pagamento será definido em dataatravés de Assembleia Geral Ordinária a ser realizada.

32. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICANº de consumidores (*) MWh (*) R$__________________ _________________ __________________

2009 2008 2009 2008 2009 2008_________ ________ ________ ________ ________ ________Residencial ................................. 1.385.198 1.303.789 2.149.949 2.107.765 831.589 733.109Industrial ..................................... 3.778 3.903 1.166.049 1.198.682 337.297 327.358Comercial, serviços e outras

atividades ................................ 131.968 127.544 1.225.242 1.193.580 513.191 452.371Rural........................................... 129.041 99.730 161.069 141.967 43.065 34.885Poder público .............................. 14.561 13.574 386.094 381.388 155.287 134.262Iluminação pública ...................... 351 315 248.819 250.872 58.766 52.650Serviço público ........................... 1.498 1.437 213.353 215.977 51.596 47.328Consumo próprio ........................ 266 271 29.628 28.688 - -Fornecimento não faturado......... - - - - 9.148 7.655Receita do uso da rede .............. - - - - 18.668 12.017Redução da receita - Baixa renda - - - - 49.183 38.438Fornec. não faturado reposição

tarifária .................................... - - - - 25.370 13.869Provisão redução tarifa - Irrigação - - - - (29) 1Fornecimento não faturado -

Luz para Todos ........................ - - - - 1.050 16.041_________ ________ ________ ________ ________ ________Subtotal  1.666.661 1.550.563 5.580.203 5.518.919 2.094.181 1.869.984Suprimentos - CCEE - - 197.494 157.678 9.194 12.671Outras receitas - - - - 16.903 14.732_________ ________ ________ ________ ________ ________otal ........................................... 1.666.661 1.550.563 5.777.697 5.676.597 2.120.278 1.897.387_________ ________ ________ ________ ________ _________________ ________ ________ ________ ________ ________

(*) Informações não auditadas.

33. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA2009 2008 2009 2008________ ________ ________ ________

MWh (*) MWh (*) R$ R$________ ________ ________ ________CEMIG Geração e Transmissão S.A.............................. 347.463 263.232 32.196 21.323Centrais Elétricas do Norte do Brasil - ELETRONORTE 708.593 970.304 56.894 82.904Cia. Energética de São Paulo - CESP............................ 717.707 693.274 56.548 52.600Cia. Estadual de Geração e Transmissão de Energia

Elétrica - CEEE............................................................ 150.228 150.763 9.962 10.463Cia. Hidroelétrica do São Francisco - CHESF ................ 1.524.912 1.530.570 104.215 100.370Copel Geração S.A. ........................................................ 590.307 574.585 42.254 40.462Duke Energy Internacional Geração Paranapanema S.A. . 227.599 229.502 18.170 18.248Empresa Metropolitana de Água e Energia - EMAE ...... 47.742 47.571 3.335 3.476Energest S.A................................................................... 56.225 54.416 4.151 4.359Furnas Centrais Elétricas S.A......................................... 2.055.082 1.991.444 157.299 151.476Light Serviços de Eletricidade S.A................................. 192.560 194.177 12.461 11.886Câmara de Comercialização Energia Elétrica - CCEE... 361.238 96.492 18.213 15.549Petróleo Brasileiro - PETROBRAS ................................. 244.076 22.410 18.757 17.098ractabel/Gerasul ........................................................... 118.341 4.087 13.407 341ractabel Comercializadora ............................................ 75.272 37.845 9.087 3.415

Outros............................................................................. 563.315 96.854 60.753 21.951Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficit -

MCSD .......................................................................... 341.119 342.208 17.925 23.530Programa de incentivo a fontes alternativas de energia -

PROINFA ..................................................................... 141.274 83.976 23.518 11.745Amortização de Custos da Parcela A ............................. - - 23.000 1.381(-) Diferimento de Custos da Parcela A .......................... - - 1.408 (32.768)

(-) Parcela a compensar crédito PIS não cumulativo ..... - - (8.130) (7.183)(-) Parcela a compensar crédito COFINS não cumulativo . - - (36.790 ) (33.0 84)________ ________ ________ ________otal de energia comprada para revenda 8.463.053 7.383.710 638.633 519.542________ ________ ________ ________________ ________ ________ ________

(*) Informações não auditadas.

34. DESPESAS OPERACIONAISDespesas Despesas gerais Outras despesas

com vendas e administrativas operacionais__________________ ________________ ________________2009 2008 2009 2008 2009 2008_______ _______ _______ _______ _______ _______

Pessoal ................................. 21.919 15.043 19.510 12.937 - -Administradores .................... - - 2.470 2.364 - -Material ................................. 583 533 3.222 2.912 - -Serviço de terceiros .............. 53.865 39.861 53.288 39.004 - -Depreciação e amortização.. - - 3.555 3.398 190 190Arrendamentos e Aluguéis... - - 5.604 4.446 - -Seguros ................................ 52 47 1.263 655 - -ributos ................................. - - 9.640 5.226 - 20

Provisões (líq.de reversão) ... 5.320 6.790 - - (966) 894axa de fiscalização ............. - - - - 3.341 3.383

Doações, contribuiçõese subvenções .................... - - - - 3.184 3.436

Outros................................... 6.817 8.874 8.147 10.257 - -_______ _______ _______ _______ _______ _______otal ..................................... 88.556 71.148 106.699 81.199 5.749 7.923_______ _______ _______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______ _______ _______

Despesas Despesas geraiscom vendas e administrativas________________ _________________

espesas com pessoal 2009 2008 2009 2008___________________________________________ _______ _______ _______ _______emuneração 17.818 11.719 18.131 13.675ncargos sociais 3.832 3.068 4.610 3.456rograma de inc. à aposentadoria e dem. voluntária 33 73 274 129ontribuição como mantenedor da fundação............... 181 81 224 99

ndenização sobre o saldo do FGTS ............................ 55 102 262 280

-) Transferências para ordens em curso ...................... - - (3.991) (4.702)_______ _______ _______ _______Total ............................................................................. 21.919 15.043 19.510 12.937_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______

35. OUTRAS DESPESAS FINANCEIRAS2009 2008__________ _________

utras despesas financeirasIOF/CPMF .................................................................................................... 7.787 3.900Taxas bancárias ........................................................................................... 2.259 947Encargos de acordo indenizatório (a) .......................................................... 60.000 -Outras ........................................................................................................... 22.685 13.725__________ _________

Total ................................................................................................................ 92.731 18.572__________ ___________________ _________. Vide nota explicativa nº 29.

36. OUTROS RESULTADOS2009 2008__________ _________

utras receitas:anhos na alienação de bens e direitos 1.452 1.226utras receitas 790 1.277__________ _________

Total ................................................................................................................ 2.242 2.503__________ ___________________ _________utras despesas:erdas na desativação de bens e direitos ....................................................... - 1.154erdas na alienação de bens e direitos .......................................................... 417 1.398erda nos estoques ......................................................................................... 9.106 248utras despesas ............................................................................................. 3.116 2__________ _________

Total ................................................................................................................ 12.639 2.802__________ ___________________ _________

37. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAcaixa e equivalentes de caixa são constituídos conforme a seguir:

2009 2008__________ _________undos de caixa 69 65aldo em bancos 93.789 37.941

Aplicações financeiras 101.397 67.435utros 134 779__________ _________

Total ................................................................................................................ 195.389 106.220__________ ___________________ _________

aixa e equivalentes de caixa consistem em numerário disponível, saldos em poder de bancos,plicações financeiras de curto prazo, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixanumerário em trânsito. A composição individualizada das aplicações financeiras, por instituição

financeira, tipo de aplicação e as respectivas taxas, estão demonstrados na nota explicativa nº 5.

38. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOSoi implantado o programa de participação dos empregados nos lucros ou resultados, com base emcordo de metas operacionais e financeiras previamente estabelecidos. O montante dessa participaçãoegistrada como custo operacional e paga no exercício de 2009 foi de R$ 4.524, (R$ 3.225 em 2008).

39. REVISÃO TARIFÁRIAA ANEEL através da Resolução Homologatória nº 857, de 4/8/2009 e Nota Técnica nº 269/2009/ 

RE/ANEEL, de 3/8/2009, homologou o resultado definitivo da segunda revisão tarifária periódicastabelecendo que as tarifas de fornecimento de energia elétrica da CELPA ficam reposicionadasm 8,63% (oito vírgula sessenta e três por cento), sendo 2,83% (dois vírgula oitenta e três por cento)elativos ao reajuste tarifário anual econômico e 5,80% (cinco vírgula oitenta por cento) referentesos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de 3,75% (três vírgulaetenta e cinco por cento) a ser percebido pelos consumidores.

As tarifas que contemplam o respectivo reajuste tarifário anual e os componentes financeiros externoso reajuste, entraram em vigor em 7/8/2009 a 6/8/2010.A CELPA interpôs recurso administrativo contra a Resolução ANEEL 857/2009, por entender que osesultados da revisão tarifária periódica de 2008 não consideraram corretamente custos e investimentosealizados, o que representariam aumentos reais e maiores tarifas de energia. Por tanto, o componente

financeiro apresentado (passivo regulatório) na Nota Técnica nº 269 de 3/8/2009, homologada pelaesolução Homologatória nº 857, de 4/8/2009, como ajuste financeiro oriundo da segunda Revisão

Tarifária Periódica, no montante de R$ 17.351 mil, deve ser anulado e, como consequência, não foiegistrado como passivo regulatório nas demonstrações contábeis da Companhia em 31/12/2009.

A CELPA, por meio de seu Departamento Jurídico, considera boas as chances de êxito do citadoecurso administrativo e avaliará o ajuizamento de ação judicial caso o julgamento deles pela ANEELão sejam satisfatório.

40. INVESTIMENTO REMUNERÁVELInvestimento Remunerável, também denominado de Base de Remuneração, constituído pelo

Ativo Imobilizado em Serviço - AIS e Almoxarifado de Operação, deduzido do saldo das ObrigaçõesVinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigação Especial), sobre o qual foi calculada aemuneração, bem como o AIS que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” daeceita Requerida - RR da Concessionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº49, de 21/7/2009 e Nota Técnica nº 229/2009-SRE/ANEEL, de 7/7/2009, se atualizados pelo IGPMos Reajustes Tarifários Anuais, já ocorridos, estariam assim formados:

Revisão Reajuste Reajustetem Descrição 8/2007 8/2008 8/2009______ ______________________________ ____________ ___________ _________ __________1......... Ativo imobilizado em serviço - AIS 1.875.854 2.159.483 2.145.0152......... Índice de aproveitamento integral - - -......... Obrigações especiais 206.610 237.849 236.256

4......... Bens totalmente depreciados 161.772 186.232 184.984___________ _________ __________5 Base de remuneração bruta = (1)-(2)-(3)-(4) 1.507.472 1.735.402 1.723.775

Depreciação acumulada 804.879 926.577 920.369......... AIS Líquido (Valor de mercado em uso) 1.088.535 1.253.121 1.244.726......... Índice de aproveitamento depreciado - - -......... Valor da base de remuneração - (VBR) 1.088.535 1.253.121 1.244.726

10 ...... Almoxarifado em operação 6.713 7.728 7.67611 ...... Ativo diferido - - -12 ...... Terrenos e servidões 17.560 20.215 20.080___________ _________ __________3 Base de remuneração Líquida =

(1)-(6)-(8)-(3)+(10)+(11)+(12) 888.638 1.023.000 1.016.14614 Base de remuneração bruta - RGR/PLPT 17.295 19.910 19.77715 ...... Depreciação acumulada - RGR/PLTP 633 729 724___________ _________ __________6 ...... Base de remuneração líquida - RGR/PLPT 16.662 19.181 19.053

17 ...... Taxa de depreciação 4,14% 4,14% 4,14%___________ _________ __________8 ...... Quota de reintegração regulatória = (17) * (5) 62.409 71.846 71.3649 ...... Variação IGPM (RH ANEEL nº 685 de 5/8/2008 e

nº 857 de 4/8/2009) - 15,12% -0,67%*)Informações não auditadas.

41. PLANO DE APOSENTADORIA E PENSÃOA Companhia patrocina em conjunto com seus empregados em atividade, ex-empregados e respectivoseneficiários, planos de benefícios de aposentadoria e pensão com o objetivo de complementar euplementar os benefícios pagos pelo sistema oficial da previdência social, cuja administração é feitatravés da Redeprev - Fundação Rede de Previdência, entidade fechada de previdência complementar,ultipatrocinada, constituída como fundação, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e

financeira.s planos de benefícios instituídos pela Companhia junto à Redeprev são:

a. Plano de benefícios CELPA BD-I:stá estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos participantes ativos, participantesssistidos e patrocinadora. Esse plano encontra-se em extinção para novas adesões desde 1/1/1998.

. Plano de benefícios CELPA BD-II:nstituído em 1/1/1998, encontra-se em extinção desde 1/4/2000, quando foi bloqueada a adesão deovos participantes. O Plano está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelosarticipantes ativos, assistidos e pela patrocinadora.

. Plano de benefícios CELPA-R:bteve autorização e aprovação para a aplicação do seu Regulamento através da Portaria nº 880, de

12/1/2007, emitida pelo Departamento de Análise Técnica da Secretaria de Previdência Complementaro MPS. O referido plano é resultante dos extintos Planos de Benefícios CELPA - R, CEMAT - R eLÉTRICAS - R, cujos Regulamentos foram condensados em um único Regulamento, sem solução de

continuidade. Assegura benefícios de risco estruturados na modalidade de Benefício Definido:• Suplementação da aposentadoria por invalidez;• Suplementação do auxílio-doença;• Suplementação da pensão por morte; e• Pecúlio por morte.

s benefícios são custeados exclusivamente pela CELPA e de forma solidária com as demaisatrocinadoras, Centrais Elétricas do Matogrossenses S.A. - CEMAT e as empresas do Grupo Redenergia.

Antes da fusão os planos eram contabilizados em separado, e a partir de então as contas sãorestadas de forma comum, em um único balancete, por conta da legislação que regula as entidadese previdência complementar. Todavia, especificamente para efeitos desta Avaliação e para o

cumprimento da Deliberação CVM 371/2000, impõe-se a aferição compartimentada dos compromissostuariais, das despesas com contribuições, dos custos e do Ativo do Plano de Benefícios R, pormpresa Patrocinadora.

d. Plano de benefícios CELPA-OP:Instituído em 1/4/2000 e assegura o benefício de Renda Mensal Vitalícia, após o prazo de diferimento.Durante o prazo de diferimento do benefício, este plano está estruturado na modalidade de ContribuiçãoDefinida e o valor da Renda Mensal Vitalícia está sempre vinculado ao montante financeiro dascontribuições acumuladas a favor do Participante.A Renda Mensal Vitalícia, uma vez iniciada, é atualizada monetariamente anualmente, sendo nestafase considerada Benefício Definido.O custeio do plano é feito pelos participantes ativos (90%) e pelas patrocinadoras (10%).Situação Financeira dos Planos de Benefícios - Avaliação Atuarial - data base 31/12/2009:a. Número de participantes/beneficiários:

Planos de benefícios_________________________________________Celpa BD-I Celpa BD-II Celpa-R Celpa-OP___________ ___________ _________ _________

Número participantes .................................... - 13 2.037 2.037Número assistidos 274 193 23 25Número benefiiciários pensionistas ............... 32 128 13 -___________ ___________ _________ _________

306 334 2.073 2.062___________ ___________ _________ ____________________ ___________ _________ _________b. Plano de C ontribuição Definida - CELPA-OP:Em 31/12/2009, o saldo dos benefícios acumulados referente a este plano é de R$ 73.034 (R$ 64.187em 2008).O saldo dos benefícios acumulados corresponde ao fundo formado pelas contribuições individuais

de cada participante e contribuições da patrocinadora, acrescidas dos respectivos rendimentos.As contribuições são determinadas anualmente com base no plano de custeio do Plano CELPA OP.c. Planos de benefício definido - CELPA BD-I, CELPA - B D-II, CELPA-R:Deliberação CVM nº 371/00:Com base na avaliação atuarial elaborada por atuários independentes da Companhia, em 31/12/2009,dos planos de benefícios definidos, seguindo os critérios requeridos por esta Deliberação, o passivoatuarial da Companhia é conforme segue:Premissas utilizadas nesta avaliação atuarial:

Taxa__________________________________________________Avaliação atuarial 2008 (1) Avaliação atuarial 2009________________________ ________________________

1. Taxa de desconto para o cálculodo valor presente 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco

5,50% líquido - demais planos2. Taxa de rendimento esperada

sobre os ativos dos planos ............ 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco,50% líquido - demais planos

3. Taxa de crescimento salarial futuro .. 4,65% (2% líquid o) 4,30% (2% líquid o)4. Taxa de crescimento real dos

benefícios:Da previdência Social ....................... - -Do Plano - -. Taxa de inflação ............................ 2,60% 2,30%

6. Fator de capacidade:Dos salários ...................................... 0,98% 1,00%Dos benefícios 0,98% 1,00%7. Tábua de mortalidade geral .......... IBGE 2007, ambos os sexos, AT 2000 - Male

com redução de 22% nas taxasanuais de mortalidade.

8. Tábua de mortalidade de inválidos ... IBGE 2007, ambos os sexos. IBGE 2008, ambos os sexos.

9. Tábua de entrada em invalidez ..... Álvaro Vindas Álvaro Vindas10. Tábua de rotatividade ................. Nula Nula

A tábua de mortalidade mínima a ser usada é a AT83, nas últimas avaliações atuariais utilizou-se atábua de mortalidade disponibilizada pelo IBGE, com redução de 22% na mortalidade. Na presenteavaliação utilizamos a AT2000 - Male.Síntese da avaliação atuarial

Planos de benefícios_____________________________________________Celpa - BD-I Celpa - BD-II R Celpa- OP Total___________ ___________ _______ __________ ________

1. Exigível atuarial ................ 94.924 47.943 8.202 78.837 229.9062. Benefícios concedidos 94.924 46.680 8.202 5.803 155.6093. Aposentadoria .................. 89.699 33.016 - 5.803 128.5184. Invalidez 967 2.415 5.888 - 9.270. Pensão .............................. 4.257 11.250 2.313 - 17.820

6. Benefícios a conceder - 1.262 - 73.034 74.2967. Benefício definido ............. - 1.262 - - 1.2628. Contribuição definida - - - 73.034 73.034

Passivo atuarial não coberto (“UNFUNDED”)Tem origem em acordo firmado entre a CELPA e os ex-empregados e pensionistas da CELPA. Nostermos do acordo, deliberado pela Resolução nº 10 de 4/8/1989, pela Administração da CELPA epassando a vigorar a partir de 11//6/1996, que conferiu direitos e benefícios previdenciários ao grupode pessoas acima referido. A CELPA mantém provisionado integralmente o valor apurado destepassivo atuarial.

Deliberação ConfissãoCVM 371 de dívida (*) Total___________ ___________ __________

Saldo em 31/12/2008 16.523 7.548 24.071Despesa do exercício ..................................................... (508) 523 15Pagamentos de contribuições / dívida - (3.130) (3.130)___________ ___________ __________Saldo em 31/12/2009..................................................... 16.015 4.941 20.956___________ ___________ _____________________ ___________ __________d. Contas a pagar à Redeprev - Confissão de dívida:Em 7/6/1996 foi assinado o Instrumento Particular de Confissão de Dívida, consolidando dívidas nomontante de R$ 12.727 naquela data. O valor contratado está sendo amortizado em 180 parcelasmensais, atualizadas monetariamente pela variação anual do ndice Nacional de Preços ao Consumidor- INPC e acrescidas de juros de 0,5% ao mês, com vencimento final para 30/6/2011. O saldo nãoamortizado em 31/12/2009, no montante de R$ 4.941 (R$ 7.548 em 2008), está registrado no passivocirculante (R$ 3.329) e passivo não circulante (R$ 1.612).e. Contribuições efetuadas no ano:Em 31/12/2009 foi destinado aos 4 planos de benefícios o montante de contribuições no valor deR$ 1.169 (R$ 584 em 2008), registrado como despesas de pessoal.f. Outras informações:A Companhia é responsável pela cobertura integral de qualquer déficit apurado nos planos debenefícios caracterizados como Benefício Definido.

42. SEGUROS (*)A Companhia mantém apólices de seguros, por montantes considerados suficientes, para cobrir prejuízoscausados por eventuais sinistros em seu patrimônio, bem como por reparações em que seja civilmenteresponsável por danos involuntários, materiais e/ou corporais causados a terceiros decorrentes de suasoperações, considerando a natureza de sua atividade. As principais coberturas são:R am o de Se gu ro Ve nc im ent o I mp or tâ nc ia S egu ra da P rê mi o_________________________ __________ _____________________________ ___________RO................................................ 30/9/2010 R$ 20.000 R$ 613RCG 30/9/2010 R$ 20.000 R$ 169D&O.............................................. 2/8/2010 R$ 37.606 R$ 40Auto e RCF próprios 1º risco ........ 30/9/2010 Casco = Valor de mercado R$ 126

CF = R$ 300anos morais: R$ 100

Auto e RCF próprios 2º risco ........ 30/9/2010 RCF - R$ 700 R$ 18Auto e RCF total fleet 1º risco ...... 30/9/2010 Casco = Valor de mercado R$ 168

CF = R$ 300anos morais: R$ 100

Auto e RCF total fleet 2º risco 30/9/2010 RCF - R$ 700 R$ 30Aeronáutico .................................. 15/10/2010 Imp. seg. casco - US$ 2.200 US$ 38

mp. seg.LUC (RC) US$ 50.000Imp. seg. spare parts US$ 500

mp. seg. APP tripulantes US$ 20Aeronáutico (Reta) ....................... 15/10/2010 Reta 1/2/3/4 - R$ 511 R$ 4Transporte s (Fatura dezembr o) 1/8/201 0 Limite máximo por averbação R$ 1.500 R$ 12Vida em grupo (Fatura dezembro) 30/11/2010 Básico R$ 26 R$ 17Descrição dos riscosRiscos operacionais: a apólice garante as avarias, perdas e danos materiais de origem súbita,imprevista e acidental a edifícios, equipamentos, maquinismos, ferramentas, móveis e utensílios, edemais instalações que constituem o estabelecimento segurado descrito nesta apólice. Trata-se deapólice corporativa com Cláusula Adicional de Reintegração Automática.Responsabilidade civil geral: cobertura dos Danos Materiais e Corporais causados a terceiros emdecorrência das operações Comerciais e Industriais. Trata-se de apólice corporativa.Seguro de D&O: o objetivo do seguro é o pagamento, a título de perdas, devido a terceiros pelosegurado decorrente de reclamação, resultante da prática de qualquer ato danoso praticado pelosegurado durante o período de vigência da apólice, em decorrência de sua condição de c onselheiro oudiretor da sociedade. Trata-se de apólice corporativa.Automóveis: cobertura de Colisão, Incêndio e Roubo (casco) e de Danos Materiais, Corporais eMorais causados a terceiros (RCF) em decorrência de acidentes automobilísticos.Aeronáutico casco/LUC: asco: garantia ao segurado na perda e/ou avaria da aeronave. LUC -Limite Único Combinado: é o reembolso das obrigações que o segurado vier a ser obrigado a pagar  judicialmente ou por acordo previamente autorizado pela seguradora, por danos pessoais e/oumateriais e transportados e/ou não transportados.Transportes: cobertura garantindo os reparos e/ou reposição dos bens de sua propriedade emdecorrência de sinistros ocorridos durante os transportes terrestres, aéreos e lacustres.Vida em grupo: cobertura de morte de qualquer tipo, invalidez permanente total ou parcial por acidentee invalidez permanente e/ou total por doença ocorrida com empregados.(*) Informações não auditadas.

43. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Atendendo à Instrução CVM nº 475, de 17/12/2008, a Companhia divulga a seguir informaçõesrelativas a seus instrumentos financeiros.Gerenciamento de riscoA Companhia possui procedimentos de controles preventivos e detectivos que monitoram suaexposição aos riscos de crédito, de mercado, escassez de energia, bem como riscos relacionados àCompanhia e sua operações.Gerenciamento dos riscos de créditoRisco da Companhia incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturadosa seus consumidores, concessionárias e permissionárias. A mitigação desse risco ocorre com aaplicação de procedimentos analíticos de monitoramento das contas a receber de consumidores,ações de cobrança e corte no fornecimento de energia. Outro fator que minimiza o risco de crédito é operfil da carteira de crédito, que é pulverizada em um número expressivo de consumidores.Gerenciamento de risco de mercadoEstamos expostos a riscos de mercado decorrentes de nossas atividades. Esses riscos de mercado,que estão além de nosso controle, envolvem principalmente a possibilidade de que mudanças nastaxas de juros, taxas de câmbio e inflação possam vir a afetar negativamente o valor de nossos ativosfinanceiros, fluxos de caixa e rendimentos futuros. Risco de mercado é a eventual perda resultantede mudanças adversas das taxas e preços de mercado. A mitigação desse risco ocorre através daaplicação de procedimentos de avaliação da exposição dos ativos e passivos ao risco de mercado e,consequentemente, contratação de hedge junto a Instituições Financeiras de primeira linha.Gerenciamento de riscos relacionados à Companhia e suas operaçõesNossas receitas operacionais podem ser positiva ou negativamente afetadas por decisões da ANEELcom relação às nossas tarifas. As tarifas que cobramos pela venda de energia aos consumidores sãodeterminadas de acordo com os contratos de concessão celebrados com a ANEEL e estão sujeitasà discricionariedade regulatória da ANEEL. A mitigação desse risco ocorre pelo monitoramento eaplicação de todas as normas e procedimentos definidos pela ANEEL e um criterioso gerenciamentode custos operacionais.Gerenciamento de riscos de escassez de energiaO Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Umperíodo prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de águanos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo na aquisição de

energia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de Encargos de Sistema em decorrênciado despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um programa deracionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dosreservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico - ONS nãoprevê para os próximos anos um novo programa de racionamento.Política de utilização de instrumentos derivativosA Companhia se utiliza de instrumentos financeiros derivativos, registrados em contas patrimoniaise de resultado, com o propósito de atender às suas necessidades no gerenciamento de riscos demercado, decorrentes dos descasamentos entre moedas e indexadores.As operações com instrumentos derivativos são realizadas, por intermédio das superintendênciasfinanceiras, de acordo com a estratégia previamente aprovada pelos gestores da Companhia.Instrumentos derivativosAtualmente a contratação de instrumentos derivativos objetiva proteger a exposição das obrigações daCompanhia ao risco de mercado, principalmente, riscos de variação cambial que possam resultar emperda financeira. Esses contratos são celebrados em mercado de balcão diretamente com instituiçõesfinanceiras de primeira linha. As operações com derivativos da Companhia não possuem verificadoresnem chamada de margens, sendo liquidados integralmente no vencimento.Obrigações expostas variação cambialAtravés da aplicação de procedimentos de avaliação da estrutura do endividamento e sua exposiçãoà variação cambial, foram contratados instrumentos financeiros derivativos, contratos de “Swap”,objetivando, principalmente, mitigar os riscos de eventuais perdas financeiras dos empréstimos NotesUnits, BID e Capital de Giro.Os diferenciais a receber e a pagar referentes aos instrumentos financeiros derivativos, ativos epassivos, são registrados em contas patrimoniais de “Outros Ativos (diferencial a receber) e OutrosPassivos (diferencial a pagar)” e o resultado apurado na conta “Outras Receitas e DespesasFinanceiras (resultado) e ou Imobilizado em Curso (quando da construção do imobilizado operacional- determinação da ANEEL em seu manual de contabilidade)”.

valor homologado no acordo corresponde ao montante de R$ 75.000, sujeito a atualizaçãonual pela variação acumulada do INPC/IBGE nos doze meses anteriores, pagáveis mensalmenteté 20/12/2012.

29. OUTROS PASSIVOSCirculante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ _________onvênios de arrecadação 3.609 2.163 - -

Adto de consumidor - Simara - SiderúrgicaMaraba S.A. ........................................................... 8.500 8.500 - -

Adto de consumidor - Diversos 460 - 5.268 1.447onta paga em duplicidade ...................................... 7.462 5.509 - -ntidades seguradoras ............................................. 1.006 - - -ncargo de capacidade emergencial....................... 1.557 1.741 - -ncargo de aquisição emergencial de energiaelétrica 69 74 - -ecretaria da Receita Federal - Honorários  jurídicos (a) ............................................................ 6.496 5.922 - -.R.Almeida S.A. - Engenharia e construções (b) 18.210 - 31.576 -utros ....................................................................... 825 736 10.324 9.246_________ _________ _________ _________

Total 48.194 24.645 47.168 10.693_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________. Corresponde a Honorários Jurídicos da Ação Ordinária nº 95.72436-2, Processo 2002.39.0003250-2.. Refere-se ao parcelamento da ação ordinária de indenização de autos nº 1993.1.002606-0 juntoC.R. Almeida S.A. - Engenharia e Construções, a ser pago em 50 parcelas mensais e sucessivas,

corrigidas pelo IGP-M acrescidas de juros de 6% ao ano.

30. PATRIMÔNIO LÍQUIDO30.1. Capital social

capital social da Companhia em 31/12/2009 é de R$ 518.932, e sua composição por classe de açõesprincipais acionistas é a seguinte:

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Celpa

http://slidepdf.com/reader/full/relatorio-da-administracao-2009-celpa 7/7

www.redenergia.comCentrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA

Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de outros ativos e passivos:Custo amortizado Valor justo__________________________ ___________________________

Valor referencialObjetivo de “hedge” de risco de mercado Indexadores Vencimento 2009 2009 2008 2009 2008_______________________________________________________________________________ _____________ _________________ _______________ _________ _________ _________ _________“Swap” BIDBanco Societe Generalli Fev/2010 a Mai/2012 44.080 (27.340) (16.140) (27.031) (15.704)_________ _________ _________ _________

Ponta ativa USD + 0% 34.824 56.088 33.772 50.734Ponta passiva.............................................................................................................................................................. IGPM + 4,78% 62.164 72.228 60.803 66.438

Banco Itaú BBA S.A........................................................................................................................................................ Fev/2010 a Mai/2015 84.692 (51.891) (30.020) (51.649) (30.054)_________ _________ _________ _________Ponta ativa ................................................................................................................................................................... USD + 0% 66.908 105.165 63.750 92.816Ponta passiva IGPM + 5,36% 118.799 135.185 115.399 122.870

Unibanco S.A.................................................................................................................................................................. Fev/2010 a Mai/2015 63.951 (38.566) (20.035) (39.336) (22.207)_________ _________ _________ _________Ponta ativa ................................................................................................................................................................... USD + 0% 50.523 72.447 45.186 57.706Ponta passiva .............................................................................................................................................................. IGPM + 4,60% 89.089 92.482 84.522 79.913otal BID  (117.797) (66.195) (118.016) (67.965)_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

“Swap” Notes unitsUnibanco S.A. Fev/2010 a Fev/2012 53.380 (35.750) (17.825) (36.599) (19.090)_________ _________ _________ _________

Ponta ativa USD + 0% 43.530 58.425 42.302 52.447Ponta passiva .............................................................................................................................................................. IGPM + 5,70% 79.280 76.250 78.901 71.537

Merril Lynch .................................................................................................................................................................... Fev/2010 a Fev/2012 53.452 (31.604) (14.870) (31.298) (14.298)_________ _________ _________ _________Ponta ativa ................................................................................................................................................................... USD + 0% 43.530 58.425 42.302 52.447Ponta passiva IGPM + 4,20% 75.134 73.295 73.600 66.745otal NOTES .................................................................................................................................................................. (67.354) (32.695) (67.897) (33.388)_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

“Swap” Capital de giroBanco Safra S.A............................................................................................................................................................. Jan/2010 a Fev/2010 4.386 59 20.020 72 18.173_________ _________ _________ _________

Ponta ativa ................................................................................................................................................................... IENE + 5,20% 5.570 64.678 5.592 55.842Ponta passiva CDI + 2,0138% 5.511 44.658 5.520 37.669

otal Capital giro........................................................................................................................................................... 59 20.020 72 18.173_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

otal Geral ..................................................................................................................................................................... (185.092) (78.870) (185.841) (83.180)_________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________

Resultado apurado no exercício, registrado na rubrica outras receitas e despesas financeiras:O reconhecimento do resultado líquido não realizado nas operações com instrumentos derivativosé registrado pelo regime de competência, que pode ser diferente da mensuração do valor justo.As diferenças apuradas na mensuração do valor justo desses instrumentos também estão sendocontabilizadas no resultado do período.Unit notesEm 31/12/2009 a Companhia mantinha instrumentos de troca de resultados financeiros - “SWAP”com as referidas instituições financeiras, para fazer face às oscilações que possam ocorrer na moedanacional com relação ao dólar norteamericano no montante de US$ 50.000 (R$ 111.989) valor original,correspondente à captação de recursos através de “Unit Note”.O resultado líquido reconhecido destas operações acumula perdas, de fevereiro de 2006 a dezembrode 2009, no montante de R$ 67.354, sendo R$ 31.604 junto ao Banco Merrill Lynch de InvestimentosS.A., que optou pelo IGP-M mais 4,20% a.a. e R$ 35.750 com o Unibanco - União de Bancos BrasileirosS.A. que optou pelo IGP-M mais 5,70% a.a. com vencimentos em 12/2/2010, 11/2/2011 e 13/2/2012,respectivamente.BIDEm 25/7/2006, a CELPA toma empréstimos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID,sendo liberado US$ 100.000 como parte dos recursos dos empréstimos aprovados de um total deUS$ 135.000. Do total liberado, US$ 40.000 são provenientes de recursos próprios do BID (denominadoscomo “A Loan” ou parte A) e US$ 60.000 são provenientes de um sindicato de bancos ( lub deal) 

composto pelo Banco Société Générale e Banco Itaú Europa. A parte A do financiamento terá o prazootal de nove anos para liquidação, sendo três anos de carência e mais seis para amortização doprincipal. A parte B terá o prazo total de seis anos para liquidação, sendo três anos de carência e maisrês anos para amortização. As amortizações tanto do principal quanto dos encargos serão trimestrais.O custo da parte A é de Libor acrescida de pread de 4,25% a.a. e a parte B de Libor acrescida despread de 3,875% a.a. O principal da operação foi protegido contra as oscilações da variação cambial(Swap) a taxas que variam entre IGP-M acrescido de spread de 4,23% a.a. a 5,50% a.a.O resultado reconhecido líquido dessas operações acumula perdas, de julho de 2006 a dezembro de2009, no montante de R$ 117.797, sendo R$ 27.340 com o Banco Société Générale que optou pelaaxa de IGP-M mais 4,77% a 4,79%, R$ 51.891 com o Banco Itaú que optou pela taxa de IGP-M mais4,23% a 5,39% e R$ 38.566 com o Unibanco que optou pela taxa de IGP-M mais 4,60%.Capital de giroA Companhia possui ainda instrumentos de troca de resultados financeiros- “SWAP” junto ao BancoSafra S.A., para fazer face às oscilações que possam ocorrer na moeda nacional em relação ao ieneno montante de JPY 2.461.235 (R$ 40.000 valor original). O resultado líquido das operações em31/12/2009, acumula ganhos no montante de R$ 59 junto ao Banco, que optou por iene mais 5,20%a.a. contra CDI mais 2,0107% a 2,0425% a.a. da empresa, com prazo final em 25/2/2010.

Valor justo dos instrumentos financeiros derivativosA Companhia possui apenas operações de Swap, não possuindo outros instrumentos derivativos.Para a apuração do valor justo foi estimado seu valor presente utilizando-se de uma metodologiacomumente empregada pelos participantes do mercado. A metodologia utilizada para o cálculo do valorusto baseia-se na estimativa do valor presente dos pagamentos por meio da utilização de curvas demercado divulgadas pela BM&F.Exposição cambial sem contratação de instrumentos financeiros derivativosesouro nacional

Corresponde à reestruturação da dívida externa da Companhia (ver nota explicativa nº 23), atualizadade acordo com a variação das taxas Libor, Taxa Pré-fixada e variação do dólar, com amortizaçãomensal e vencimento em abril de 2024.Os administradores da Companhia não contrataram instrumentos financeiros derivativos por possuíreminvestimentos em Bônus de Descontos e Bônus ao Par (Bônus emitidos pela União) que estão expostosà variação do dólar, possuem vencimentos idênticos ao valor da dívida e serão utilizados para quitara dívida. Os referidos estão contabilizados no ativo não circulante, na rubrica cauções e depósitosvinculados.este de sensibilidade

Em consonância com a Instrução CVM nº 475/2008, é apresentado a seguir o quadro da análise desensibilidade de todas as posições com derivativos abertas em 31/12/2009, no caso da Companhia,somente contratos de Swap. Os swaps da Companhia celebram uma troca de fluxos de caixa, onde elase compromete a pagar a variação do IGP-M ou a taxa CDI, recebendo a variação do dólar ou iene.Como essas operações visam proteger dívidas vinculadas à moeda estrangeira, a ponta cambial nãoapresenta riscos significativos, pois eventuais alterações serão compensadas pela dívida subjacente.Logo, a variável que pode gerar prejuízos e que será sensibilizada é o IGP-M ou CDI, embora aliquidação quando ocorrer será pela diferença.A Companhia definiu 3 cenários (provável, possível e remoto) a serem simulados. No provável sãoutilizadas as condições consideradas como prováveis pela Administração, estas foram definidas com

base nas taxas divulgadas pela BM&F para cada vencimento, e o possível e o remoto, uma deterioraçãode 25% e 50% respectivamente nas variáveis.31/12/2009______________________

Cenário CenárioObjetivo de “hedge” Cenário possível remotode risco de mercado Risco provável (alta de 25%) (alta de 50%)____________________ ____________________________ _______ __________ ___________“Swap” BIDBanco Societe Generalli USD + 0% vs IGPM + 4,78% a.a. (8.907) (10.011) (11.116)Banco Itaú BBA S.A........ USD + 0% vs IGPM + 5,36% a.a. (23.790) (26.839) (29.888)Unibanco S.A. ................. USD + 0% vs IGPM + 4,60% a.a. (36.833) (41.751) (46.668)_______ __________ ___________otal BID  (69.530) (78.601) (87.672)_______ __________ __________________ __________ ___________

“Swap” notes unitsUnibanco S.A. ................. USD + 0% vs IGPM + 5,70% a.a. (9.722) (10.923) (12.125)Merril Lynch .................... USD + 0% vs IGPM + 4,20% a.a. (10.519) (11.820) (13.119)_______ __________ ___________otal NOTES .................. (20.241) (22.743) (25.244)_______ __________ __________________ __________ ___________

“Swap” capital de giroBanco Safra S.A. IENE + 5,2% vs CDI + 2,0138% a.a. (51) (63) (75)_______ __________ ___________otal capital giro ........... (51) (63) (75)_______ __________ __________________ __________ ___________otal geral ...................... (89.822) (101.407) (112.991)_______ __________ __________________ __________ ___________

44. TERMO DE COMPROMISSOTermo de Compromisso celebrado com o Governo do Estado do Pará em sua cláusula 3ª estabelece que 1,5% da receita líquida com vendas de energia elétrica seja investido em obras de interesse sócio-

conômico do Estado.o exercício de 2009, a receita líquida ajustada com vendas de energia elétrica totalizou R$ 1.391.817 (R$ 1.230.578 em 2008), sendo que 1,5% desse montante totalizou R$ 20.877 (R$ 18.459 em 2008) a serem

nvestidos conforme previsto na cláusula 3ª do Termo de Compromisso.

45. QUESTÕES AMBIENTAIS (*)ara aumentar seus impactos positivos, a CELPA sistematiza suas ferramentas de atuação socioambiental. A Política de Sustentabilidade existente é parte da decisão corporativa de incluir a Dimensãoocioambiental no Planejamento Estratégico, assim como os Sistemas de Gestão Ambiental, de Saúde e Segurança do Trabalho implantado.om a implantação efetiva dos Sistemas de Gestão Ambiental, Saúde e Segurança no Trabalho, programas como redução de consumo de energia, redução do consumo de água, educação ambiental edequação das instalações foram desenvolvidos e beneficiaram empregados próprios e terceirizados.

reocupada com os efeitos que as mudanças climáticas podem acarretar à sociedade, bem como com a dinâmica econômica, social e ambiental de suas atividades de geração, distribuição e comercialização denergia elétrica, a CELPA submeteu-se a inventariar suas emissões de gases de efeito estufa em sua cadeia de fornecimento de energia elétrica, bem como deu continuidade a outros programas como a inclusãoos sistemas isolados de distribuição de energia ao Sistema Interligado Nacional (SIN), por meio da implantação de linhas de distribuição no Estado do Pará e consequente desativação de usinas térmicas aiesel o que contribui com a redução da emissão de CO 2

ara atender aos compromissos ambientais assumidos em sua Política de Sustentabilidade visando promover a preservação do meio ambiente, a prevenção da poluição e o consumo consciente, a CELPA investium 2009, mais de R$ 1.602 em programas, projetos e ações de meio ambiente.

*) Informações não auditadas.

46. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO SEGREGADO POR ATIVIDADEm atendimento às instruções e orientações da ANEEL, as unidades de negócio de Distribuição (DIS), Comercialização (COM) e Atividade não vinculada (AV), estão sendo apresentadas em conjunto, conformefício Circular nº 2.306/04 (item 2.3, alínea i do anexo) e nº 2.218/05:

2009 2008 - Ajustado____________________________________________________ ___________________________________________________Ger. Dis./C om AV Ger. Dis./C om AV

(*) (*) (*) Total (*) (*) (*) Total___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________ECEITA OPERACIONAL BRUTAFornecimento de energia elétrica ..................................................... 43.239 2.050.942 - 2.094.181 41.262 1.828.722 - 1.869.984Suprimento de energia elétrica ........................................................ - 9.194 - 9.194 - 12.671 - 12.671Outras receitas operacionais ............................................................ - 12.102 4.801 16.903 - 10.035 4.697 14.732___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

Total da receita operacional bruta ................................................... 43.239 2.072.238 4.801 2.120.278 41.262 1.851.428 4.697 1.897.387___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

EDUÇÕES DA RECEITA OPERAC. BRUTAICMS sobre fornecimento de energia elétrica .................................. - (428.869) - (428.869) - (385.196) (18) (385.214)Impostos e contribuições sobre a receita (3.999) (189.204) (468) (193.671) (3.817) (175.235) (433) (179.485)Quotas para reserva global de reversão - RGR - (15.464) - (15.464) - (14.132) - (14.132)Programa de Eficiencia Energética - PEE - (6.865) - 6.865) - (6.170) - (6.170)Quota - Conta de Desenvolv imento Energét ico - CDE - (10.994) - (10.994) - (10.215) - (10.215)Quota - Conta de Consumo de Combustíveis - CCC - (49.318) - (49.318) - (32.381) - (32.381)

Pesquisa e Desenvolvimento - P & D - (6.864) - 6.864) - (6.169) - (6.169)Outras - - - - (1) (9) (10)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Total de deduções da receita operacional bruta ............................ (3.999) (707.578) (468) (712.045) (3.817) (629.499) (460) (633.776)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

ECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA .................................................. 39.240 1.364.660 4.333 1.408.233 37.445 1.221.929 4.237 1.263.611___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

USTO DO SERVIÇO DE ENER. ELÉTRICAEnergia elétrica comprada para revenda - (638.633) - (638.633) - (519.542) - (519.542)Encargo de uso do sist. de transm. e distribuição - (105.632) - (105.632) - (65.246) - (65.246)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

Total do custo do serviço de energia elétrica................................. - (744.265) - (744.265) - (584.788) - (584.788)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

USTO DE OPERAÇÃOPessoal (1.986) (52.026) - (54.012) (2.129) (129.221) - (131.350)Material (584) (7.912) - 8.496) (958) (10.421) - (11.379)Matéria-prima e ins. p/produção de energia elétrica ........................ (193.484) - - (193.484) 206.833) - - (206.833)Serviços de terceiros ........................................................................ (47.139) (89.758) - (136.897) 48.497) (85.792) - (134.289)Depreciação e amortização.............................................................. (1.478) (103.354) - (104.832) (1.500) (101.897) - (103.397)Subvenção - CCC ............................................................................. 245.454 - - 45.454 207.609 - - 207.609Arrendamentos e aluguéis................................................................ (1.592) (1.655) - 3.247) (31) (1.949) - (1.980)Outros ............................................................................................... (22.975) (7.124) - (30.099) 22.717) (5.972) - (28.689)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

Total do custo de operação   (23.784) (261.829) - (285.613) (75.056) (335.252) - (410.308)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

USTO DO SERVIÇO PREST. A TERCEIROS.................................. - (875) - (875) - (320) - (320)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

UCRO OPERACIONAL BRUTO  15.456 357.691 4.333 377.480 (37.611) 301.569 4.237 268.195___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

ESPESAS OPERACIONAISDespesas com vendas ..................................................................... - (88.556) - (88.556) - (71.148) - (71.148)Despesas gerais e administrativas ................................................... - (106.699) - (106.699) - (81.199) - (81.199)

Outras despesas operacionais ......................................................... - (5.559) (190)5.749)

- (7.733) (190)(7.923)

___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Total de despesas operacionais ...................................................... - (200.814) (190) (201.004) - (160.080) (190) (160.270)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

ESULTADO DO SERVIÇO ............................................................... 15.456 156.877 4.143 176.476 (37.611) 141.489 4.047 107.925___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Resultado financeiro ......................................................................... (3.216) (119.921) 44.159 (78.978) 15.866) (153.751) 65.787 (103.830)Outros resultados............................................................................. 19 (10.416) - (10.397) (24) (275) - 299)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

ESULTADO OPERACIONAL  12.259 26.540 48.302 87.101 (53.501) (12.537) 69.834 3.796___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________Total do imposto de renda e contribuição social ............................... 2.596 32.010 - 34.606 (5.883) (1.788) - (7.671)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________

UCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO  14.855 58.550 48.302 121.707 (59.384) (14.325) 69.834 (3.875)___________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ______________________ ___________ __________ ___________ ___________ ____________ __________ ___________*) Informações não auditadas.

47. EVENTO SUBSEQUENTEonforme Despacho ANEEL nº 245, publicado no Diário Oficial da União em 5/2/2010, a diretoria da ANEEL aprovou o texto de Termo Aditivo aos Contratos de Concessão das Distribuidoras de Energia Elétrica,ue altera a metodologia dos reajustes tarifários. A alteração proposta visa obter a neutralidade dos encargos setoriais da “Parcela A” da Receita Anual da Concessionária.Termo Aditivo redefine a “Parcela A” no que se refere aos encargos setoriais, considerando-se na fórmula de cálculo econômico, os valores resultantes dos componentes tarifários correspondentes aos

espectivos itens de encargos vigentes no reajuste anterior ao mercado de referência.nclui também subcláusula financeira, onde assegura às concessionárias, nos processos de revisão e reajuste tarifário, a neutralidade dos encargos setoriais da “Parcela A” em relação à variação de mercadoue vier a ocorrer a partir de fevereiro de 2010.referido Termo Aditivo será assinado pela Companhia até o final do 1º tr imestre de 2010 e a aplicação da nova metodologia de cálculo, será implementada no pri meiro reajuste a ser realizado em 2010, com

feitos a partir de fevereiro de 2010.onforme Disposições Gerais do referido Termo Aditivo, ficam preservados integralmente os efeitos da dis ciplina anteriormente vigente.

Aos Acionistas e Administradores daCentrais Elétricas do Pará S.A. - CELPABelém - PA1. Examinamos os balanços patrimoniais da Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA (“Companhia”),

levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, e as respectivas demonstrações do resultado,das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e dos valores adicionados correspondentesaos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração.Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil ecompreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volumede transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, combase em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeisdivulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas

ela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeirastomadas em conjunto.

. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representamdequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Centraislétricas do Pará S.A. - CELPA em 31 de dezembro de 2009 e 2008, os resultados de suasperações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionadosorrespondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeisdotadas no Brasil.

4. Conforme detalhado na nota explicativa nº 39, a Companhia, por entender que informaçõeselevantes não foram consideradas no cálculo das Tarifas de Fornecimento de Energia Elétrica ee Uso do Sistema de Distribuição - TUSD, interpôs recurso contra o resultado apresentado pela

ANEEL na Resolução Homologatória nº 849 de 21 de julho de 2009. Portanto, é entendimento dosspecialistas e Assessores Jurídicos da Companhia que o componente financeiro apresentado

(passivo regulatório) na Nota Técnica nº 269 de 3 de agosto de 2009, homologada pela Resolução

Homologatória nº 857, de 4 de agosto de 2009, como ajuste financeiro oriundo da segunda Revisão

Tarifária Periódica deve ser anulado e, como consequência, não foi registrado como passivo

regulatório o montante de R$ 17.351 mil nas demonstrações financeiras da Companhia em 31 de

dezembro de 2009.

São Paulo, 19 de fevereiro de 2010

Orlando Octávio de Freitas JúniorBDO Auditores Independentes Sócio-contadorCRC 2SP01343 9/O-5 “S” PA CRC 1SP17887 1/O-4 “S” PA

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

JORGE QUEIROZ DE MORAES JUNIORPresidente

REDERICO ARTHUR M. TAVARES DE LIMAConselheiro Vice-Presidente

SEBASTIÃO BIMBATIConselheiro Administrativo

OCTÁVIO TAVARES DE OLIVA FILHOonselheiro Administrativo

LAUDO VOTA BRANCATOConselheiro Administrativo

CARMEM CAMPOS PEREIRAonselheira Administrativa

ALBERTO JOSÉ RODRIGUES ALVESConselheiro Administrativo

DANIEL MACHADOonselheiro Administrativo

FRÂNIO BARREIRA DE ALENCAR MATOS FILHOConselheiro Administrativo

CARMEM CAMPOS PEREIRADiretora Presidente e de Relação com Investidores

JOSÉ ALBERTO ALVES CUNHADiretor Vice-Presidente de Operações

MAURO CHAVES DE ALMEIDADiretor Financeiro e Administrativo

ALEXEI MACORIN VIVANDiretor Vice-Presidente

SIDNEY SIMONAGGIODiretor Vice-Presidente

LVARO ANTONIO BRESSANDiretor de Planejamento e Projetos Especiais

einaldo Teixeira do Amaral Motaontador - CRC - 1SP151271/O-2-“S”PA

MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO MEMBROS DA DIRETORIA

CARLOS SOUZA BARROS DE CARVALHOSA ANTONIO CARLOS DE PAULA KLEBER CIMINI LAGE RENATO SOARES SACRAMENTO PEDRO PAULO DA CUNHAConselheiro Efetivo Conselheiro Efetivo Conselheiro Efetivo Conselheiro Efetivo Conselheiro Efetivo

PARECER DO CONSELHO FISCAL ARECER DO CONSELHO FISCAL

“Os membros do Conselho Fiscal da Centrais Elétricas do Pará S.A. – CELPA, tendo examinado o Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2009, seus anexos correspondentes, e o Relatório da Administração, considerando as análises realizadas ao longo do Exercício e com base no Parecer

da BDO Auditores Independentes, sem ressalvas e com uma ênfase, e tendo se interado da destinação do resultado do exercício, são de opinião que as peças refletem adequadamente a situação econômica e financeira da Companhia, e, assim, recomendamos aos Srs. Acionistas sua aprovação em

Assembleia Geral.”