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1 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2015 (SOCIETARIO)

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

2015

(SOCIETARIO)

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Sumário CARTA DO PRESIDENTE ................................................................................................................... 7

CENÁRIO .............................................................................................................................................. 9

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................. 9

A CERMC EM NÚMEROS................................................................................................................. 18

Agradecimentos ................................................................................................................................... 20

NOTAS EXPLICATIVAS ................................................................................................................... 34

1 – Contexto Operacional ..................................................................................................................................34

2 – Das Permissões ............................................................................................................................................34

3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis ................................................................................................34

4 – Principais Práticas Contábeis .......................................................................................................................35

Equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários ..........................................................................................35

. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias. ...............................................................................35

. Provisão para créditos de liquidação duvidosa. ......................................................................................35

. Estoque (inclusive do ativo imobilizado)...............................................................................................36

. Investimentos........................................................................................................................................36

. Imobilizado...........................................................................................................................................36

. Imposto de renda diferido. ....................................................................................................................36

. Plano de complementação de aposentadoria e pensão............................................................................36

. Apuração do resultado. .........................................................................................................................37

. Outros direitos e obrigações. .................................................................................................................37

. Estrutura das demonstrações contábeis. .................................................................................................37

05 – Aplicações no Mercado Aberto, Títulos e Valores Mobiliários. ................................................... 38

06 – Consumidores, Concessionárias e Permissionárias. ...................................................................... 38

07- Imobilizado .................................................................................................................................... 40

08.- Ativos e Passivos Financeiros Setoriais ........................................................................................ 41

09 – Fornecedores ................................................................................................................................ 44

10 – Empréstimos e Financiamentos .................................................................................................... 44

11 – Taxas Regulamentares .................................................................................................................. 44

12 – Tributos e Contribuições Sociais – Longo Prazo .......................................................................... 44

13 – Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido ....................................................................... 45

14 – Provisões para Contingências ....................................................................................................... 45

Contingências Trabalhistas ...................................................................................................................45

Contingências Cíveis ............................................................................................................................45

Contingências Fiscais............................................................................................................................45

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15 – Patrimônio Líquido ...................................................................................................................... 46

Capital Social ....................................................................................................................................................46

Reserva de Capital e Reserva de Lucros.............................................................................................................46

Ajustes de Exercícios Anteriores .......................................................................................................................47

16– Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio .................................................................................. 47

17 – Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica .......................................................................... 47

18 – Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara de Comercialização

de Energia Elétrica ............................................................................................................................... 48

19– Energia Elétrica Comprada para Revenda ..................................................................................... 48

20 – Despesas Operacionais ................................................................................................................. 49

21 – Despesas Financeiras .................................................................................................................... 50

22 – Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto de Renda e

Contribuição Social .............................................................................................................................. 50

23 – Participação nos Resultados ......................................................................................................... 51

24 – Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados ......................................................... 51

25 – Transações com Partes Relacionadas ........................................................................................... 51

26 – Instrumentos Financeiros ............................................................................................................. 51

27 – Programa de Recuperação Fiscal REFIS ...................................................................................... 51

28 – Seguros ......................................................................................................................................... 51

29 – Eventos Subsequentes .................................................................................................................. 52

29.1 – Alterações no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – Fato Relevante ............................................52

30 – Balanço Social .............................................................................................................................. 53

30.1Recursos Humanos .....................................................................................................................................53

30.2 Responsabilidade Social ............................................................................................................................53

31 – Análise Econômico Financeira ..................................................................................................... 56

31.1 – Informações Gerais .................................................................................................................................56

31.2 - Análise Econômico-Financeira (Valores Expressos em Reais/Mil) ..........................................................56

32 - Créditos Fiscais ............................................................................................................................. 57

33- Informações de Natureza Social e Ambiental ................................................................................ 58

34 - Energia Livre ................................................................................................................................ 58

35- ICMS sob Subvenção Baixa Renda................................................................................................ 58

36 – Diferimento de Tarifa (Reajustes Tarifários) ................................................................................ 58

37 – Revisão Tarifária Periódica – Fato Relevante .............................................................................. 59

38 – Ganhos Contingentes .................................................................................................................... 59

39 - Investimento Remunerável............................................................................................................ 59

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40 - Reajuste Tarifário.......................................................................................................................... 59

41 – Notas Não Divulgadas .................................................................................................................. 59

42 - Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos............................................................... 60

43 – Nota Explicativa Conciliação LAJIDA/EBITIDA........................................................................ 60

44 – Quotas de CDE repassados as Permissionárias e reembolsadas pela Eletrobrás ........................... 60

45 - Formatação Básica das Notas Explicativas ................................................................................... 61

PARECER DO CONSELHO FISCAL ..............................................................................................................62

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras .....................................................63

Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras ........................................... 63

Responsabilidade dos Auditores Independentes ................................................................................... 63

Opinião................................................................................................................................................. 64

Moore Stephens Prisma Auditores Independentes ............................................................................... 64

Relatório da Administração Regulatório ............................................................................................................66

Carta do Presidente ............................................................................................................................................67

CENÁRIO ............................................................................................................................................ 69

Distribuição .......................................................................................................................................................70

Agradecimentos .................................................................................................................................................81

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2015 (REGULATORIA) ......................................................................82

PARECER DO CONSELHO FISCAL ..............................................................................................................94

NOTAS EXPLICATIVAS 2015 (REGULATORIO ..........................................................................................95

1. Setor Elétrico no Brasil .................................................................................................................... 96

2. Base de preparação e apresentação das Demonstrações Contábeis Regulatórias .............................. 98

3. Principais Práticas Contábeis Regulatórias ....................................................................................... 99

5. Imobilizado .................................................................................................................................... 104

6. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais ......................................................................................... 118

7. Empréstimos e Financiamentos ...................................................................................................... 122

8. Imposto de renda e contribuição social diferidos............................................................................ 127

9. Provisões para Litígios ................................................................................................................... 127

10. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica .................................. 128

11. Patrimônio Líquido ...................................................................................................................... 132

12. Receita Operacional Bruta ............................................................................................................ 133

13. Compra e venda de energia elétrica de curto prazo no âmbito da Câmara de Comercialização de

Energia Elétrica– CCEE ..................................................................................................................... 134

14. Pessoal e Administradores ............................................................................................................ 134

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15. Reconciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para o imposto de renda e contribuição

social .................................................................................................................................................. 134

16. Demonstrações do Resultado do Exercício segregado por atividade ............................................ 135

17.1. Revisão Tarifária Periódica ....................................................................................................... 135

17.2. Reajuste Tarifário Anual ........................................................................................................... 136

17.3. Composição da Base de Remuneração Regulatória ................................................................... 136

17.4. Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis - CAIMI .......................................................... 138

17.5. Ajuste da Parcela B em Função de Investimentos Realizados ................................................... 139

17.6. Resumo da Revisão Tarifária (ou Reajuste Tarifário) ............................................................... 139

18. Conciliação do Balanço Patrimonial Regulatório e Societário ..................................................... 141

18.1. Consumidores ............................................................................................................................ 148

18.2. Ativos e passivos financeiros setoriais ...................................................................................... 148

18.3. Ativos financeiros da concessão ................................................................................................ 148

18.4. Imobilizado ............................................................................................................................... 148

18.4.1. Reavaliação compulsória ........................................................................................................ 148

18.4.2. Depreciação ............................................................................................................................ 148

18.5. Intangível .................................................................................................................................. 148

18.5.2. Depreciação ............................................................................................................................ 149

18.6. Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica ............................. 149

18.6.1. Reavaliação compulsória ........................................................................................................ 149

18.6.2. Amortização ........................................................................................................................... 149

18.7. Efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01) ................................................ 149

18.7.1. Ativo financeiro...................................................................................................................... 149

18.7.3. Receita e Custo de construção (resultado) .............................................................................. 149

18.7.4. Remuneração do ativo financeiro (resultado) ......................................................................... 150

18.7.5. Imposto de renda e contribuição social diferidos (resultado) .................................................. 150

19. Formatação Básica das Notas Explicativas.................................................................................. 151

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RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO DA COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E

DESEVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES

Senhoras e Senhores Cooperados:

Apresentamos a seguir, o relatório das principais atividades do exercício de 2015,

em conjunto com as Demonstrações Contábeis Societárias elaboradas de acordo

com a legislação societária brasileira e com o Manual de Contabilidade do Setor Elé-

trico – MCSE, os quais consideramos importantes para divulgar o desempenho da

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes para

a sociedade.

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CARTA DO PRESIDENTE

A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes -

CERMC é uma sociedade cooperativista regida pela Lei 5.764 de 16 de dezembro

de 1971 e pelo seu Estatuto Social, tem com objetivo social principal a prestação de

serviços de distribuição de energia elétrica. Por meio de contrato de concessão de

serviço público de distribuição de energia elétrica nº 006/2008/ANEEL do dia 20 de

junho de 2008 e publicado no Diário Oficial da União no dia 25 de junho de 2008,

seção 3, pg. 102, V.145, Nº 120, celebrado com a união, por intermédio da Agência

Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, sendo outorgada pela CERMC, a permissão

do serviço público de energia elétrica, durante um prazo de 20 anos, que consiste na

implantação e manutenção de redes de distribuição aos cooperados e usuários dos

municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, atendendo hoje um numero total de 2.164

ligações de consumidores, divididos em 1.207 Cooperados e 957 usuários, sempre

no principal objetivo de estarmos inovando e dando a nossos consumidores um óti-

mo atendimento e um serviço com qualidade, atendendo as Normas de regulação,

supervisão e fiscalização do agente regulador ANEEL- Agência Nacional de Energia

Elétrica.

No primeiro semestre de 2015 assim como aconteceu em 2014, devido aos reflexos

dos últimos Reajustes e Revisões por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica

– ANEEL e pelo não cumprimento da Eletrobrás em depositar o valor do subsídio da

tarifa através do CDE – Conta de Desenvolvimento Energético, a CERMC estava em

um desequilíbrio econômico financeiro tendo que recorrer mensalmente as suas re-

servas financeiras para honrar seus compromissos. A partir do segundo semestre de

2015, com a regularização do deposito do subsídio e de varias atitudes tomadas por

parte da diretoria da empresa, começamos a melhorar os resultados da empresa,

que apesar de apresentar um número negativo para o encerramento do exercício de

2015, mostra um potencial de recuperação para exercício de 2016.

A CERMC continua mantendo um bom atendimento a seus consumidores, não dei-

xando de investir em suas redes de distribuição. Estes investimentos realizados no

ano de 2015 totalizaram R$ 689.042,00 (seiscentos e oitenta e nove mil e quarenta e

dois reais), que foram aplicados no atendimento ao crescimento de mercado e na

melhoria da confiabilidade operacional do sistema elétrico, com aquisições de equi-

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pamentos para melhoria da rede de distribuição e desenvolvimento do quadro pro-

fissional da empresa.

A CERMC manteve a manutenção e certificação da qualidade ISO 9001: 2008 e

com isso continuamos a atender a norma ABNT NBR ISO 10002 – Satisfação dos

Clientes e Tratamento das Reclamações.

Apesar dos resultados apresentados, temos a convicção que nos próximos reajustes

a metodologia aplicada pelo Órgão Regulador nos traga uma tarifa adequada as

nossas necessidades. Pois sabemos de nossa capacidade de enfrentar desafios, e

temos a certeza da nossa missão diante de nossos cooperados, consumidores e

Agência Reguladora; uma vez que nossa visão não pode ser menor do que tudo que

já ocorreu, os valores agregados aos longos dos anos nos credenciam a novas opor-

tunidades.

É importante frisar que a CERMC trabalha conforme as Normas da ANEEL - Agência

Nacional de Energia Elétrica, procurando oferecer a máxima qualidade na prestação

de seus serviços, tanto aos nossos cooperados e consumidores.

No encerramento do exercício de 2015, cumprimentamos nossos cooperados pela

demonstração de alto espírito de Cooperativismo, onde terminamos o ano sem qual-

quer acontecimento desagradável que envolvesse a nossa Cooperativa.

Aproveitamos à oportunidade para agradecer aos Senhores Cooperados, Consumi-

dores, Órgãos Públicos, Fornecedores, Empresas Terceirizadas e principalmente

nossos Funcionários pelo empenho e fidelidade, e desejar que juntos possamos

manter sempre uma parceria de sucesso.

Finalizo, e agradeço a DEUS, que sempre nos leva ao caminho do bem e é nosso

fiel protetor.

Rinaldo Ikemori

Presidente

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CENÁRIO

A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes -

CERMC é a empresa responsável por parte da distribuição de energia elétrica nos

municípios: Mogi das Cruzes e Suzano a mais de cinco décadas. Foi conferido a

esta Permissionária a honra e o dever de acompanhar o desenvolvimento das áreas

rurais dos Municípios citados, o que proporciona energia às diversas classes inclusi-

ve os serviços de Iluminação Pública.

Nossa área de atuação está localizada em uma área de proteção ambiental, consi-

derada área de mananciais, cercadas pelas Represas de Taiaçupeba e Jundiaí, que

servem de abastecimento para grande São Paulo. Devido às leis de proteção ambi-

ental, nossos consumidores enfrentam grandes dificuldades em conseguir a licença

necessária para novas ligações de energia, expedida pelo Órgão Ambiental compe-

tente CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, conforme lei

13.542/99, 9.866/97, 1.172/76 e 898/75, que trata da proteção às áreas de Mananci-

ais.

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

A CERMC atualmente (base dezembro/2015) possui 2.162 ligações de consumido-

res, sendo localizados em áreas rurais e urbanas. Os consumidores não ligados em

nossa Permissionária são atualmente atendidos pela Bandeirante Energia S/A.

Atualmente não atendemos a nenhum Consumidor que já detenha o Status de

“Consumidor Livre”.

Ligação de Consumidores - foram realizadas no ano de 2015; 92 novas ligações,

sendo 03 Comerciais, 67 Residenciais e 22 Rurais, totalizando 2.164 ligações.

Número de Consumidores

Consumidores 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015

Residencial 1.552 1.570 1.663 1.731 1.798

Comercial 55 59 71 73 76

Industrial 4 4 4 4 4

Rural 279 268 204 224 246

Poderes Públicos 9 8 8 9 9

Iluminação Pública 24 24 24 24 24

Serviço Público 6 6 6 6 6

Consumo Próprio 1 1 1 1 1

Total 1.930 1.940 1.981 2.072 2.164

Variação 0,16% 0,52%% 2,11% 4,59% 4,44%

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O consumo de energia elétrica na área de atuação da CERMC, no ano 2015, foi de

21,67 GWh, tendo apresentado aumento de 1,78% em relação a 2014.

O segmento do mercado que mais influenciou esse resultado foi o Setor Industrial,

apresentando um aumento de 13,95%.

A seguir são apresentados resultados sobre o consumo e sua variação no período:

Mercado Atendido

Mercado Atendido - GWh 2011 2012 2013 2014 2015

Energia Faturada 19,90 20,84 20,49 21,29 21,67

Fornecimento 19,90 20,84 20,49 21,29 21,67

Residencial 3,90 4,13 4,46 4,84 4,80

Comercial 3,85 4,24 4,09 4,62 4,49

Industrial 5,12 4,96 4,92 4,30 4,90

Rural 6,01 6,47 5,97 6,43 6,24

Poderes Públicos 0,13 0,14 0,14 0,14 0,15

Iluminação Pública 0,60 0,61 0,61 0,63 0,75

Serviço Público 0,24 0,24 0,25 0,30 0,31

Consumo Próprio 0,04 0,05 0,03 0,03 0,03

Suprimento p/ agentes de distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Uso da Rede de Distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Li-vres/Distribuição/Geração

0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 19,90 20,84 20,49 21,29 21,67

Variação 7,46% 4,78% -1,78% 4,01% 1,78%

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Balanço Energético

Energia Requerida 2011 2012 2013 2014 2015

Venda de Energia 19,89 20,84 21,26 21,79 22,55

Fornecimento 19,89 20,84 21,26 21,79 22,55

Suprimento p/ agentes de distribuição

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Li-vres/Distribuição/Geração

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Mercado Atendido 19,89 20,84 21,26 21,79 22,55

Perdas na Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Pernas na Distribuição 1,51 1,47 1,51 1,45 1,47

Perdas Técnicas 1,51 1,47 1,51 1,45 1,47

Perdas não Técnicas - PNT 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

PNT / Energia Requerida % 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Perdas Totais – PT 1,51 1,47 1,51 1,45 1,47

PT / Energia Requerida % 0,07% 0,07% 0,07% 0,06% 0,06%

Total 21,40 22,31 21,98 22,74 23,14

- - - - -

0,07 0,07 0,07

0,06 0,06

2011 2012 2013 2014 2015

Perdas Não-técnicas Perdas Totais

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Receita - A receita decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício, lí-

quida do ICMS, PIS, COFINS e BANDEIRAS, importou em R$ 6.553,35 reais mil,

conforme quadro a seguir:

Receita liquida em R$ Mil

Classe 2015 2014 %

Residencial 1.818,35 1.548,18 17,45%

Comercial 1.493,11 1.281,89 16,48%

Industrial 1.446,18 1.113,06 29,93%

Rural 1.464,22 1.251,33 17,01%

Outros 331,49 251,69 31,71%

Poderes Públicos 56,47 43,95 28,49%

Iluminação Pública 165,25 116,33 42,05%

Serviço Público 97,27 81,60 19,20%

Consumo Próprio 12,50 9,81 27,42

Total 6.553,35 5.445,16 20,35%

29,68%

22,71%

23,07%

19,30%

0,82% 2,69% 1,54% 0,19%

Consumo por Classe de Consumidores

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Poder Público

Iluminação Pública

Serviço Público

Consumo Próprio

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Número de consumidores - O número de consumidores faturados em dezembro de

2015, apresentou um crescimento de 4,44 % sobre o mesmo mês do ano anterior,

como se pode observar no quadro a seguir:

Números de Consumidores

Classe 2015 2014 Var %

Residencial 1.798 1.731 3,87%

Comercial 76 73 4,11%

Industrial 4 4 0%

Rural 246 224 9,82%

Outros 40 40 0%

Poderes Públicos 9 9 0%

Iluminação Pública 24 24 0%

Serviço Público 6 6 0%

Consumo Próprio 1 1 0%

Total 2.164 2.072 4,44%

27,75%

22,07% 22,78%

22,34%

0,86% 2,52%

1,48% 0,20%

Receita líquida por classe de consumidores

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Poder Público

Iluminação Pública

Serviço Publico

Consumo Próprio

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Tarifas - A tarifa média de fornecimento de energia elétrica em dezembro de 2015,

atingiu R$ 289,24 /MWh, com aumento de 22,98% com relação a dezembro de

2014.

Classe Tarifa média de Fornecimento em R$/MW/h

Residencial 385,91

Comercial 263,86

Industrial 247,77

Rural 249,00

Poder Público 390,35

Outros 270,56

Tarifa Por faixa de Consumo 0 - 30 KWh

31 - 100 KWh

101-200 KWh

201acima KWh

Tarifas Brutas 160,25 274,72 412,08 457,88

Qualidade do fornecimento - Os dois principais indicadores da qualidade do forne-

cimento de energia elétrica são o DEC (duração equivalente de interrupções por

consumidor) e o FEC (frequência equivalente de interrupções por consumidor). A

evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:

Ano DEC

(Horas) FEC

(Interrupções) Tempo de espera

(horas)

2011 35,59 24,41 1,81

2012 44,93 26,87 1,72

2013 38,18 29,03 1,50

2014 37,77 17,72 1,60

2015 32,87 16,68 1,76

Desempenho econômico-financeiro

Em 2015, a perda líquida societário foi de (R$ 70,75) reais mil, contra uma perda de

( R$ 1.738,38) reais mil em 2014, houve uma diminuição de prejuízo de 2.457%.

Por questões Setoriais, a CERMC realiza concomitantemente à sua Contabilidade

Societária, a Contabilidade Regulatória e Fiscal. A Contabilidade Regulatória é reali-

zada a partir de determinações da ANEEL que não reconhece efeitos de vários pro-

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cedimentos da Contabilidade Internacional, bem como incluí, para fins de gerência

Setorial, a Reavaliação Regulatória Compulsória. Já com relação à Contabilidade

Fiscal, a mesma contempla os efeitos de adição ou subtração de despesas e recei-

tas não permitidas no cálculo da base dos impostos. Adicionalmente, é realizado o

estorno dos efeitos da Contabilidade Internacional, pois, a Receita Federal determi-

nou que sua base de cálculo deve seguir os conceitos contábeis vigentes até de-

zembro de 2007 (BRGAAP e USGAAP). Para melhor visualização, segue abaixo

demonstração e comparação do resultado da Contabilidade Societária e Regulatóri-

al:

RESULTADO SOCIETÁRIO: (R$ 70,75) reais mil

RESULTADO REGULATÓRIO: (R$ 515,96) reais mil

A receita operacional líquida societária atingiu R$ 6.602,85 reais mil, enquanto em

2014 situou-se em R$ 6.253,82 reais mil, um aumento de 5,58%.

As despesas operacionais totalizaram em 2015 R$ 6.767,94 reais mil, 16,55%% in-

ferior em relação à 2014 que foi de R$ 8.110,16 reais mil. A rentabilidade do Patri-

mônio Líquido do exercício foi de -1,59% contra -38,68% em 2014.

O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização

foi de R$ 194,88 mil, superior em relação a 2014, que foi de negativo (R$ 1.485,83)

reais mil, conforme evolução abaixo:

469,60 426,92

(16,85)

(1.485,83)

194,88

2011 2012 2013 2014 2015

EBITDA OU LAJIDA - Legislação Societária

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Investimentos: Em 2015, os investimentos da Companhia, importaram em R$

689,04 mil, 0,54% inferiores em relação à 2014, que foi quais R$ 692,81 R$/mil. Pa-

ra esta mesma rubrica nos próximos 5 (cinco) anos, a Permissionária estima um in-

vestimento total de R$ 3.310,00 R$/mil.

Valor adicionado: Em 2015, o valor adicionado líquido gerado como riqueza pela

Outorgada foi de R$ 4.009,21 reais/ mil, representando 45,77% da Receita operaci-

onal bruta, com a seguinte distribuição:

Política de reinvestimento e distribuição de dividendos: Anualmente os coope-

rados se reúnem e deliberam sobre a destinação das sobras/perdas acumulados do

exercício anterior. A Assembleia Geral Ordinária ocorre sempre no mês de março de

cada ano.

Composição acionária: O capital social em 31 de dezembro de 2015 representa R$

1.048,10 (Reais/mil), sendo composto por 1.048.097 cotas de responsabilidade limi-

tada de R$ 1,00 cada, com a seguinte composição:

Atendimento aos cooperados: Coerente com a filosofia de postar-se diante do

mercado como uma empresa transparente, moderna e aberta, a CERMC sempre se

coloca à disposição para atendimento personalizado aos seus cooperados e consu-

40,85%

60,88%

0,00% -1,72%

Dezembro 2015 - Legislação Societária

Pessoal

Governo

Financiadores

Acionistas

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midores. O atendimento é realizado na sua sede, no horário comercial ou através de

canais telefônicos com atendimento 24 horas por dia.

Gestão

Planejamento empresarial: O êxito que a Outorgada vem obtendo em seu proces-

so de adaptação às mudanças aceleradas no Setor Elétrico se deve em grande par-

te à qualidade de seu planejamento empresarial.

Os rumos da CERMC vêm sendo definidos com base no conceito de planejamento

estratégicos. Através de reuniões mensais a Gestão da Empresa têm se reunido

com a Diretoria, a fim de entender o avanço da Regulação Setorial, bem como os

caminhos que devem ser norteados para estabelecer prioridade nos investimentos.

Tal procedimento tem apresentado bons resultados, mesmo com o resultado negati-

vo deste exercício, nesse momento de crise.

Os planejamentos realizados serviram de base para a definição das recomenda-

ções, metas e ações estratégicas das ações a serem tomadas para os horizontes de

curto e médio prazo.

Gestão pela qualidade total: Em outubro de 2015 a CERMC obteve a manutenção

pela empresa de auditoria externa Quality Service, atendendo a Norma NBR ISO

9001.2008 e 10.002, referente à aplicação de coleta de dados para apuração de in-

dicadores de continuidade individuais e coletivos na distribuição de energia elétrica,

em atendimento aos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema

Elétrico Nacional – PRODIST- Módulo 8, conduzido pela Empresa Gestão Smart

Treinamentos Ltda. Independente da implementação do processo de Manutenção da

Recertificação, buscamos a melhoria contínua através da capacitação e treinamento

dos nossos colaboradores, para atender os requisitos regulamentares do cliente e

expectativas dos cooperados, bem como as demais partes interessadas na área de

Distribuição de Energia Elétrica.

Recursos humanos: Em 2015 a CERMC investiu R$ 25,35 reais mil em programas

de formação técnica e desenvolvimento profissional e humano de seus empregados.

Na visão de nossa Permissionária, o melhor investimento a ser realizado, é no cres-

cimento de seus colaboradores.

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Adicionalmente, a CERMC concedeu aos seus colaboradores, no exercício de 2015

os seguintes benefícios: a) Auxilio Alimentação: R$ 60,80 mil; b) Auxilio médico R$

103,39; c) Investimento na Associação de Funcionários: R$ 7,80 R$/mil; e, d) Segu-

ro de Vida: R$1,99/mil .

Responsabilidade social: Cada vez mais, a CERMC vem reforçando seu papel de

empresa cidadã. Ciente de sua responsabilidade social tem atuado por meio de polí-

ticas, programas e práticas voltadas para o meio ambiente, o desenvolvimento eco-

nômico, social e cultural junto à comunidade. O detalhamento destas atividades e

projetos está sendo apresentado no Balanço Social da Empresa.

A CERMC EM NÚMEROS

ATENDIMENTO 2015 2014 %

Número de consumidores 2.164 2.072 4,44

Número de empregados 31 35 -8,86

Número de consumidores por empregado 69,80 59,20 1,80

Número de localidades atendidas 2 2 0

Número de agências 1 1 0

Número de postos de atendimento 1 1 0

Número de postos de arrecadação 4 4 0

MERCADO

Área de concessão (Km2) 107,76 107,76 0

Geração própria (GWh) 0 0 0

Demanda máxima (MWh/h) 5,21 5,30 0,

Distribuição direta (GWh) 0 0 0

Consumo residencial médio (kWh/ano) 227 233 -2,64

Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 289,24 222,78 29,83

Total (exceto curto prazo)

Residencial 385,91 314,19 22,83

Comercial 263,86 191,92 37,48

Industrial 247,77 206,60 19,93

Rural 249,00 185,26 34,41

Suprimento 0 0 0

DEC (horas) 32,87 34,77 (5,46)

População antecipada - Urbana Atendida (em milhares de habi-

tantes) 0 0 0

População atendida - Rural (em milhares de habitantes) 0 0 0

FEC (número de interrupções) 16,68 17,72 (5,87)

Número de reclamações por 1.000 consumidores 2,67 2,72 (1,84)

OPERACIONAIS 2015 2014 %

Número de usinas em operação 0 0 0

Número de subestações 0 0 0

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Linhas de transmissão (Km) 0 0 0

Linhas de distribuição (Km) 229,07 226,35 1,20

Capacidade instalada (MW) 17,19 16,73 2,75

FINANCEIROS

Receita operacional bruta (R$ mil) 8.759,27 7.431,65 17,86

Receita operacional líquida (R$ mil) 6.602,85 6.253,82 5,58

Margem operacional do serviço líquida (%) (0,81%) (24,56%)

EBITDA OU LAJIDA 194,88 (1.483,29)

Lucro líquido (R$ mil) (70,75) (1.738,38)

Lucro líquido por mil cotas (0,07) (1,65) Patrimônio líquido (R$ mil) 4.434,30 4.493,72 (1,32)

Valor patrimonial por cota R$ 1 1 0

Rentabilidade do patrimônio líquido (%) (1,60) (38,68) 0

Endividamento do patrimônio líquido (%) (1,60)% (36,38%) 0

Em moeda nacional (%) (1,60%) (36,38%) 0

Em moeda estrangeira (%) 0,00% 0,00% 0

Indicadores de Performance

2015 2014

Salário Médio dos Funcionários (Reais/mil) 2,00 2,00

Energia Gerada / Comprada por Funcionário (MWh) 719,74 647,14

Energia Gerada / Comprada por Consumidor (MWh) 10,60 10,93

Retorno de Ativos por Unidade: 0 0

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Agradecimentos

Registramos nossos agradecimentos à DEUS, à Diretoria, aos Cooperados, aos

nossos Colaboradores, aos nossos Consultores e Auditores, aos nossos Consumi-

dores e a todos que direta ou indiretamente nos apoiaram no debate e encaminha-

mento das questões de maior interesse da CERMC, contribuindo para o cumprimen-

to da missão do exercício de 2015 da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimen-

to da Região de Mogi das Cruzes.

Mogi das Cruzes (SP), 29/04/2016.

A Administração

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Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n° 52.548.732/0001-14

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Valores expressos em milhares de reais)

Balanço Patrimonial

Consolidado

2015 2014 Ativos

Ativo Circulante 2.751,52 2.363,14

Caixa e equivalentes de caixa 1.088,73 974,72

Consumidores 953,28 664,19

Concessionárias e permissionárias - -

Serviços em curso 38,67 13,00

Tributos compensáveis 123,43 155,14

Depósitos judiciais e cauções 43,85 27,49

Almoxarifado operacional 52,33 97,71

Investimentos temporários - -

Empréstimos - -

Ativos financeiros setoriais 181,06 -

Despesas pagas antecipadamente 21,33 30,14

Instrumentos financeiros derivativos - -

Outros ativos circulantes 248,84 400,75

Ativos de operações descontinuadas - -

Bens destinados à alienação - -

Ativo Não-Circulante 4.991,10 4.400,72

Consumidores - -

Concessionárias e permissionárias - -

Serviços em curso - -

Tributos compensáveis 60,01 85,16

Depósitos judiciais e cauções - -

Investimentos temporários - -

Empréstimos - -

Tributos diferidos - -

Ativos financeiros setoriais - -

Despesas pagas antecipadamente - -

Bens e direitos para uso futuro - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Outros ativos não circulantes 1.322,04 1.078,40

Bens e atividades não vinculadas à conces-são do Serviço Público de Energia Elétrica

3,78 3,78

Imobilizado 635,77 644,87

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Intangível 2.969,50 2.588,51

Total do ativo 7.742,62 6.763,86

Passivo Passivo Circulante 1.435,75 635,45

Fornecedores 63,53 145,73

Empréstimos, financiamentos e debêntures - -

Obrigações sociais e trabalhistas 113,04 129,47

Benefício pós-emprego - -

Tributos 190,37 153,19

Provisão para litígios -

Dividendos declarados e juros sobre capital próprio

- -

Encargos setoriais 409,67 113,25

Provisão para descomissionamento - -

Passivos financeiros setoriais 566,73 -

Provisão para uso do bem público - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Obrigações com associados 61,13 -

Outros passivos circulantes 31,28 93,81

Passivos de operações descontinuadas - -

Passivo Não-Circulante 1.872,57 1.634,69

Fornecedores - -

Empréstimos, financiamentos e debêntures - -

Benefício pós-emprego - -

Tributos - -

Provisão para litígios 1.192,89 1.192,89

Encargos setoriais - -

Provisão para descomissionamento - -

Tributos diferidos - -

Passivos financeiros setoriais 228,54 -

Provisão para uso do bem público - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Obrigações com associados - -

Outros passivos não circulantes - -

Obrigações vinculadas à concessão do Ser-viço Público de Energia Elétrica

451,14 441,80

Total do passivo 3.308,32 2.270,14

Patrimônio líquido 4.434,30 4.493,72

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Capital social 1.048,10 1.048,43

Reservas de capital - -

Outros resultados abrangentes - -

Reservas de lucros - 5.163,40

Recursos destinados a aumento de capital - -

Lucros ou prejuízos acumulados - -

Ações em tesouraria - -

Proposta para distribuição de dividendos - -

adicionais - -

Participação de não controladores - -

Reserva de sobras 3.431,60 -

Sobras à disposição da Assembleia (45,40) (1.718,11)

Perdas não cobertas pelos cooperados - -

Total do patrimônio líquido 4.434,30 4.493,72

Total do passivo e do patrimônio líquido 7.742,62 6.763,86

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Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n° 52.548.732/0001-14

Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração do Resultado do Exercício

Consolidado

2015 2014

Operações em continuidade Receita / Ingresso 8.759,27 7.431,65

Fornecimento de energia elétrica 4.440,60 2.287,76

Suprimento de energia elétrica - -

Energia Elétrica de Curto Prazo - -

Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 3.940,38 4.087,98

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (370,75) 351,63

Serviços cobráveis 8,44 4,57

Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao servi-ço concedido

- -

Outras receitas 740,60 699,71

Tributos (1.359,34) (1.035,87)

ICMS (1.246,65) (975,65)

PIS-PASEP (19,91) (10,59)

Cofins (92,03) (48,84)

ISS (0,75) (0,79)

Encargos - Parcela "A" (797,08) (141,96)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (36,85) (32,45)

Programa de Eficiência Energética - PEE (36,85) (32,45)

Reserva Global de Reversão - RGR - -

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (270,51) (64,28)

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hí-dricos - CFURH

- -

Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE

(12,98) (12,78)

Outros encargos (439,89) -

Receita líquida / Ingresso líquido 6.602,85 6.253,82

Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (4.312,05) (3.813,03)

Energia elétrica comprada para revenda (4.271,34) (3.795,84)

Encargo de transmissão, conexão e distribuição - -

Encargos e demais despesas setoriais (40,71) (17,19)

Perdas pelo valor de indenização / renovação - -

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Provisão de baixa ou Baixa de RTP diferida - -

Provisão de baixa ou Baixa de CVA Ativa e Demais ativos regulatórios

- -

(-) Reversão de devolução tarifária - -

(-) Reversão de CVA Passiva e Demais passivos regulató-rios

- -

Outros - -

Matéria-prima e Insumos para produção de energia elétrica - -

Reembolso de CCC/CDE de combustível para produção de energia elétrica

- -

Resultado antes dos custos gerenciáveis 2.290,80 2.440,79

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (2.455,89) (4.297,13)

Pessoal e administradores (2.017,88) (2.037,12)

Material (127,64) (155,44)

Serviços de terceiros (469,46) (467,69)

Arrendamento e aluguéis (14,24) (13,20)

Seguros (19,34) (19,45)

Doações, contribuições e subvenções (16,63) (20,92)

Provisões (2,55) (1.193,27)

Perdas na alienação de bens e direitos - - (-) Recuperação de despesas 53,36 41,68

Tributos (36,45) (24,06)

Depreciação e amortização (262,28) (252,55) Gastos diversos 293,17 (282,27) Outras Receitas Operacionais 261,26 127,16 Outras Despesas Operacionais (97,21) -

Resultado da Atividade (165,09) (1.856,34)

Equivalência patrimonial - -

Resultado Financeiro 94,33 117,96

Despesas financeiras (57,89) (69,22)

Receitas financeiras 152,22 187,18

Resultado antes dos impostos sobre os lucros (70,75) (1.738,38)

Despesa com impostos sobre os lucros - -

Resultado líquido das operações em continuidade (70,75) (1.738,38)

Operações descontinuadas - -

Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas

- -

Resultado líquido do exercício - -

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Atribuível aos: Acionistas controladores - -

Acionistas não controladores - -

Lucro por ação - -

básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controla-dores detentores de ações ordinárias

- -

diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controla-dores detentores de ações ordinárias

- -

Lucro por ação originado das operações em continui-dade

- -

básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acio-nistas controladores detentores de ações ordinárias

- -

diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acio-nistas controladores detentores de ações ordinárias

- -

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Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Valores expressos em milhares de reais)

Societário

2015 2014

Resultado do exercício Outros resultados abrangentes 0,00 0,00

Reserva de reavaliação 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Ganho líquido sobre instrumentos financeiros 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Equivalência sobre ganhos abrangentes de coligadas 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Diferenças cambiais sobre conversão de operações es-trangeiras

0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Previdência Privada – Superávit (Déficit) Atuarial 0,00 0,00

Diferenças atuariais 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Outros resultados abrangentes 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Outros resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos

0,00 0,00

Total de resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos

0,00 0,00

Atribuível a: Quotistas Controladores 0,00 0,00

Quotistas Não Controladores 0,00 0,00

Obs: Em nosso Balanço Patrimonial Societário não há outros resultados abrangen-tes, uma

vez que nossa reavaliação é somente Regulatória.

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Cooperativa Eletr. e Des. da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ 52.548.732/0001-14

Demonstração das mutações do patrimônio líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Valores expressos em milhares de reais)

DMPL - Demonstração das Mutações do Patrimonio Liquido

Capital Social

Reservas de capital

Reserva de

reaval. Reservas de

lucros

Lucros (prejuí-zos) acumula-

dos Reservas de Sobras

Sobras/Perdas a disposição da As-

sembléia

Recursos destina-dos a

aumento de capital Total

Saldo em 31 de de-zembro de 2013

1.071,68

5.418,85 (235,18)

6.255,35

Remuneração das imo-bilizações em curso Aumento de capital social

(23,25) - - - - - - - (23,25)

Incentivos fiscais

- - - - - - - -

Realização de reservas - - - (20,27) - - - - (20,27)

Desti nações - - - - - - - -

Proventos excedentes da contabilidade societá-ria

- - - - - - - - -

Lucro líquido (prejuízo) do exercício

- - - - - - - -

Destinação proposta à A.G.O.:

- - - - (1.718,11) - - -

(1.718,11)

Reserva legal - - - (235,18) 235,18 - - - -

FATES - - - - - - - - -

Reservas de Lucros - - - - - - - - -

Reserva de Capital - - - - - - - -

Juros sobre o capital próprio

- - - - - - - - -

Dividendos - - - - - - - - -

Reserva para Fundos de Investimentos

- - - - - - - - -

Saldo em 31 de de-zembro de 2014

1.048,43

- - 5.163,40 (1.718,11) - - -

4.493,71

Remuneração das imo-bilizações em curso

- - - - - - - - -

Aumento de capital (0,33) - - - - - - - (0,33)

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social

Realização de reservas - - - 11,17 - (25,35) - - (14,18)

Destinações - - - - - - - - -

Lucro líquido (prejuízo) do exercício

- - - - - - - -

Destinação proposta à A.G.O.:

- - - - - - (45,40) - (45,40)

Reserva legal - - - (4.177,54) 1.718,11 2.459,93 - - 0,50

FATES - - - (82,82) - 82,82 - - -

Reserva de Capital - - - - - - - -

Juros sobre o capital próprio

- - - - - - - - -

Dividendo - - - - - - - - -

Reserva para Equaliza-ção

- - - - - - - - -

Reserva para Fundos de Investimentos

- - - (914,21) - 914,21 - - -

Saldo em 31 de de-zembro de 2015

1.048,10

- - (0,00) - 3.431,61 (45,40) -

4.434,30

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Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n° 52.548.732/0001-14 Demonstrações do Fluxo de Caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de

2015 e 2014 em 31 de dezembro de 20X1 e 20X0

(Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração do Fluxo de Caixa

Consolidado

2015 2014

Atividades operacionais

Recebimentos de clientes 9.118,84 7.112,14

Outros recebimentos 249,45 251,68

Pagamentos a fornecedores (1.069,02) (1.249,85)

Fornecedores Energia Elétrica Comprada (4.332,56) (3.998,07)

Pagamentos a empregados (1.347,67) (1.419,55)

Juros pagos (0,43) (2,44)

Imposto de renda e contribuição social pagos - -

Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos - -

Tributos Federais (715,39) (691,83)

Tirbutos Estaduais e Municipais (1.171,83) (946,76)

Encargos Setoriais (427,29) (93,68)

Outros Pagamentos (107,08) (30,32)

Fluxo de caixa líquido originado de atividades operacio-nais

197,02 (1.068,68)

Atividades de investimento

Recebimento (pagamento) de venda de imobilizado 95,59 20,56

Aquisição de imobilizado (210,35) (372,08)

Aquisição de propriedades para investimento - -

Aquisição de instrumentos financeiros - -

Recebimento (pagamento) da venda de instrumentos financei-ros

- -

Aquisição de intangíveis - -

Aquisição de controlada, líquida de caixa adquirido - -

Recebimento de incentivos - -

Juros recebidos - -

Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos - -

Fluxo de caixa líquido aplicado em atividades de investi-mento

(114,76) (351,52)

Atividades de financiamento

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Recebimento (pagamento) do exercício de opções 76,88 144,61

Aquisição de participação de não controladores - -

Recebimento pela emissão de ações - -

Pagamento de passivos de arrendamento - -

Captações de empréstimos obtidos - -

Pagamento de empréstimos -

Outras Despesas Financeiras (45,13) (63,87)

Dividendos pagos - -

Fluxo de caixa líquido aplicado em atividades de financi-amento

31,75 80,74

Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 114,01 (1.339,46)

Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 974,72 2.314,18

Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 1.088,73 974,72

O modelo de fluxo de caixa apresentado acima se refere ao fluxo de caixa preparado

por meio do método direto, sendo que também é permitida a apresentação do fluxo de

caixa preparado por meio do método indireto.

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NOTAS EXPLICATIVAS

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2015 e

2014

(Valores expressos em R$/Mil)

1 – Contexto Operacional

A CERMC é uma sociedade cooperativa, destinada a pesquisar, estudar, planejar,

construir e explorar a Distribuição e Comercialização de Energia, sendo tais ativida-

des regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, e pelo Mi-

nistério de Minas e Energia. A Permissionária está autorizada a participar de consór-

cios ou companhias, em conjunto com empresas públicas e/ou privadas, com o obje-

tivo de desenvolver atividades nas áreas de energia, observada a legislação aplicá-

vel.

2 – Das Permissões

A CERMC detém permissão válida até o ano 2028, para a Distribuição e Comerciali-

zação de Energia Elétrica, em sua área de permissão, nos Municípios de Mogi das

Cruzes e Suzano, Estado de São Paulo, conforme contrato de Permissão Nº

006/2008 assinado em 20/06/2008. Atualmente, (base Dezembro/2015), possuí

2.164 ligações de consumidores. Atualmente não atendemos a nenhum “Consumi-

dor Livre”. O prazo concedido neste contrato com o Poder Concedente tem sua vi-

gência do dia 20/06/2008 até o dia 19/06/2028.

3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

Embora a CERMC seja uma sociedade cooperativa, regida pela Lei 5.764/71, aten-

dendo as determinações do Órgão Regulador, as demonstrações contábeis estão

sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por

Ações, conjugadas com a legislação específica emanada pela Agência Nacional de

Energia Elétrica - ANEEL e instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a Empresa adotou as mudanças nas

práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos

emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, estando alinhado às

Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB – (International

Accounting Standard Board) com vigência para os exercícios sociais iniciados a par-

tir de 01 de janeiro de 2011, com aplicação retrospectiva a 01 de janeiro de 2010

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para fins de comparabilidade.

Conforme determinação da SFF/ANEEL, com o intuito de buscar a harmonização

com as normas internacionais de contabilidade, destacamos as transferências do

Ativo Imobilizado Vinculado para o Grupo Intangível e Ativo Financeiro conforme

ICPC 01 e OCPC 05, determinados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

Como o ICPC 01 não foi aprovado pela SFF/ANEEL, seus efeitos figuram somente

nas Demonstrações Societárias. Em 2011 entrou em vigor a Contabilidade Regulató-

ria, instituída pela Resolução ANEEL 396/2010. Orientações complementares foram

expedidas pela SFF/ANEEL através dos Despachos: 4.722/2009, 4.097/2010 ,

4.991/2011, 155/2013, 4.413/2013, e 4.786/2014 e 245/2016.

A adoção deste procedimento resultou na reclassificação para o Ativo Intangível de

R$ 2.969,50 reais/mil (R$ 2.588,51 reais/ mil em 2014) e para Ativos Financeiros de

R$ 635,77 reais mil (R$ 644,87 reais/mil em 2014).

Para fins dos cálculos Tributários, conforme determinações da Instrução Normativa

1397/2013 da Receita Federal, que estabelece um regime transitório até a entrada

em vigor da MP 627 em 2015 (opcionalmente em 2014), utilizamos o regime tributá-

rio baseado nos Resultados obtidos pelos critérios utilizados até 2007, convergidos

através do RTT - Regime Tributário Transitório.

4 – Principais Práticas Contábeis

Equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários

Estão, quando aplicável, demonstrados pelo custo, acrescido das remunerações

contratadas, reconhecidas proporcionalmente até a data das demonstrações contá-

beis (Nota 5).

. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias.

Demonstrados pelos valores a receber faturados e não faturados, estes por estimati-

va, do fornecimento de energia elétrica até o encerramento do exercício, com base

no regime de competência.

. Provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Constituída em valor julgado suficiente para cobrir prováveis perdas na realização

dos valores a receber, de acordo com as Instruções contidas no Manual de Contabi-

lidade do Setor Elétrico - MCSE (Nota 6).

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. Estoque (inclusive do ativo imobilizado)

Os materiais e equipamentos em estoques, classificados no Ativo Circulante, estão

registrados ao custo médio de aquisição e, aqueles destinados a investimentos, es-

tão classificados no Ativo Imobilizado em Curso pelo custo de aquisição e também,

controlado pelo custo médio.

. Investimentos

A CERMC possui outros investimentos, além do seu próprio imobilizado destinado

ao Serviço Público de Energia Elétrica. Trata-se de atividades não vinculadas a

Concessão que totalizam o valor de R$ 3,78 reais mil.

. Imobilizado

Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzida de depreciação calculada

pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nos res-

pectivos Tipos de Unidades de Cadastro - TUC, conforme determina a Resolução

ANEEL 367/2009, às taxas anuais constantes da tabela anexa XVI - TAXAS DE

DEPRECIAÇÃO. Em função do disposto nas Instruções Contábeis do Manual de

Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os juros, encargos financeiros e variações

monetárias, relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplica-

dos no Imobilizado em Curso, estão registrados neste subgrupo como custo. Desta-

ca-se que a implementação das determinações da Resolução ANEEL 367/2009, em

substituição às instruções da Portaria DNAEE 815/94 teve sua migração e adequa-

ção dos dados no encerramento contábil do exercício de 2012. Salientamos que, em

virtude da harmonização com as Normas Internacionais de Contabilidade, em função

de nosso Ativo Imobilizado ser vinculado à Concessão, todo o ativo diretamente li-

gado à Distribuição de Energia Elétrica foi reclassificado para o Grupo de Intangíveis

(os que já estarão reintegrados até o final da Concessão) e para o Grupo de Ativo

Financeiro da Concessão a receber (para aqueles não reintegrados até o Final do

prazo da Concessão).

. Imposto de renda diferido.

A CERMC não diferiu nenhum Imposto no exercício de 2015 ou anterior.

. Plano de complementação de aposentadoria e pensão.

A CERMC não possui Planos Complementares de Aposentadoria e Pensão.

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. Apuração do resultado.

Os ingressos e dispêndios de cooperados e as receitas, custos e as receitas de ope-

rações com terceiros, foram apropriados obedecendo ao regime de competência dos

exercícios.

. Outros direitos e obrigações.

Outros ativos e passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados por seus

valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos corresponden-

tes rendimentos, encargos e atualizações monetárias incorridas até a data do balan-

ço.

. Estrutura das demonstrações contábeis.

Com referencia às novas implementações na estrutura das demonstrações contá-

beis, em face de harmonização internacional e, em virtude do atendimento do Ofício

de Encerramento no 2.775/2008 – SFF/ANEEL, no 4.097/2010 – SFF/ANEEL , Des-

pachos ANEEL 4.722/2009, 4.991/2011, 155/2013, 4.413/2013, 4.786/2014 e

245/2016, aplicou-se a mudança nos quadros do Ativo e Passivo, incluindo os sub-

grupos Ativo não Circulante e Passivo não Circulante, excluindo-se o grupo de Ativo

Permanente, conforme determinação do Órgão Regulador.

Vale salientar que no exercício de 2011, a SFF/ANEEL determinou que, no Balanço

Regulatório, fossem utilizados modelos diferenciados com a exposição das informa-

ções de forma direcionada a apuração de dados tarifários e que demonstrem o equi-

líbrio econômico-financeiro da Concessão/Permissão. Adicionalmente, incluiu no rol

das Demonstrações Contábeis, as chamadas Notas Conciliatórias que demonstram

os ajustes efetuados entre o Balanço Societário e o Balanço Regulatório. Todos os

quadros que compõem o Balanço Regulatório, a partir deste exercício, deverão,

também, serem auditados pelo mesmo Auditor Independente das Demonstrações

Contábeis Societárias, conforme Manual expedido pela ANEEL exclusivamente para

esse fim.

Conforme Oficio Circular 364/2012, a ANEEL desobriga as Permissioná-

rias/Concessionarias a publicar as Demonstrações Contábeis Regulatórias e Despa-

cho ANEEL 575/2013 dispensa as Cooperativas Permissionárias de publicarem suas

demonstrações contábeis societárias e regulatórias em qualquer tipo de jornal, de-

vendo apenas disponibilizá-las no sítio eletrônico da Permissionária e encaminhá-las

à SFF para posterior divulgação na CIEFSE .

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Até o presente momento, a apuração da base tributária, conforme Instrução Norma-

tiva 1397/2013, é idêntica ao DRER, porém, divergente nos quadros do Ativo e Pas-

sivo Regulatório, em função de não possuir a contabilização da Reavaliação Regula-

tória Compulsória. Neste sentido, e, com o intuito de atender ao disposto na citada

Instrução Normativa, demonstraremos ao final, Nota Explicativa contendo os qua-

dros de Ativo Fiscal, Passivo Fiscal e Demonstração de Resultado do Exercício Fis-

cal.

05 – Aplicações no Mercado Aberto, Títulos e Valores Mobiliários.

A Permissionária possui o montante de R$ 821,09 (Reais/mil) em Títulos e Valores

Mobiliários, devidamente contabilizados, desdobrados conforme demonstramos a

seguir:

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA

Instituição Tipo de

aplicação Vencimento Remuneração 2015 2014

Caixa Ec. Federal Renda Fixa Indeterminado 9,3383% a.a. 3,50 3,18

Banco Santander S/A CDB - DI 09/2017 100% CDI 2,25 677,30

Banco Santander S/A CDB - DI Indeterminado 99% CDI 622,16 0,00

Banco do Brasil Renda Fixa Indeterminado 10,3515% a.a. 193,17 240,95

TOTAL 821,09 921,43

06 – Consumidores, Concessionárias e Permissionárias.

Os valores referentes a Consumidores, Concessionárias e Permissionárias dos perí-

odos de 2015 e 2014, estão assim elencados, a seguir:

Legislação Societária

2015 2014

Consumidores

Faturados 8.215,44 6.453,27

Não faturados 179,29 58,72

Sub Total 8.394,73 6.511,99

Concessionárias 0,00 0,00

Permissionárias 0,00 0,00

Comercialização no âmbito do CCEE 0,00 0,00

Sub Total 0,00 0,00

Total 8.394,73 6.511,99

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Composição das Contas a Receber

Legislação societária

Provisão para

Devedores Duvidosos Saldo

Consumidor / Concessionárias / Permis-

sionárias Vincendos

Vencidos

até 90 dias

Vencidos há

mais de 90 dias Total 2015 2014 2015 2014

Residencial 44,44 136,24 8,47 189,15 (8,50) (6,36) 180,65 122,86

Industrial 0,00 25,70 0,00 25,70 0,00 0,00 25,70 14,33

Comércio, Serviços e Outras Atividades 4,94 13,90 0,00 18,84 0,00 0,00 18,84 11,36

Rural 3,63 35,82 0,01 39,46 0,00 0,00 39,46 30,32

Poder Público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Federal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Estadual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Municipal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Iluminação Pública 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Serviço Público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Renda não Faturada 660,35 0,00 0,00 660,35 0,00 0,00 660,35 481,06

Atualização Regime Competência 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Encargo a Recuperar na Tarifa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Subtotal - Consumidores 713,36 211,17 8,48 933,50 (8,50) (6,36) 925,00 659,93

Concessionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Permissionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Comercialização no MAE: 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Concessionárias/Permissionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL 713,36 211,17 8,48 933,01 (8,50) (6,36) 925,00 659,93

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A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os prin-

cipais critérios a seguir elencados:

1) Análise criteriosa das Contas a Receber para casos específicos;

2) Casos Normais, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE,

sendo:

a) Residenciais vencidos há mais de 90 dias;

b) Comerciais vencidos há mais de 180 dias;

c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública vencidos há mais de 360 dias.

Conforme determinação Regulatória, apropriamos na Conta 1119.1.09, o valor con-

cedido a título de descontos regulatórios, a ser reembolsado pela ELETROBRAS,

via Subsídio CDE, bem como o valor de Subsídio Redução Equilibrada de Tarifas

publicada pela ANEEL em função da determinação da concessão de descontos ge-

rais aos nossos consumidores implementados pela política governamental.

Tais subsídios à receber, em dezembro/2015, importavam em: 239,77R$/MIL

07- Imobilizado

Segue quadro de conciliação do Ativo Imobilizado Regulatório com o Ativo Imobili-

zado Societário:

Legislação Societária

2015 2014 Em Serviço Societário 635,77 644,87

Em Curso Societário 0,00 0,00

Ativo Financeiro da Concessão 1322,05 1.078,40

Ativo Intangível da Concessão 2.969,50 2.588,51

Ativo Intangível em Curso 0,00 0,00

Reavaliação Regulatória Compulsória 4.809,28 5.857,71

Sob Total 9.736,60 10.169,49

Obrigações especiais vinculadas à

concessão do serviço público de energia elé-trica

(451,14) (441,80)

Sub Total (451,14) (441,80)

Total 9.285,46 9.727,69

Ativo Imobilizado Societário 635,77 644,87

Ativo Imobilizado Regulatório 9.285,46 9.727,69

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A partir de 2011, foram reclassificados valores do ativo imobilizado que estão em

função do Serviço Publico de Distribuição de Energia Elétrica para os grupos de Ati-

vo Financeiro e Ativo Intangível, atendendo o OCPC 05 onde:

“De acordo com os contratos de concessão, consideram-se bens vinculados àqueles

construídos ou adquiridos pelo concessionário e efetivamente utilizados na presta-

ção dos serviços públicos.”

• Ativo intangível

Foi reclassificado para o ativo intangível os valores referentes ao imobilizado residu-

al, onde estes têm sua reintegração total realizada dentro da concessão do serviços

publico conforme abaixo

Custo Depreciação e/ou Amortização

Acumulada Valor Liquido

2015 Valor Liquido

2014

Intangíveis

Em Serviço 0,00 0,00 2.969,50 2.588,51

Em Curso 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 0,00 0,00 2.969,50 2.588,51

08.- Ativos e Passivos Financeiros Setoriais

Em 31 de Dezembro de 2015, conforme MCSE os Ativos e Passivos Financeiros

Setoriais possuíam os seguintes saldos:

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Ativos Financeiros Setoriais - R$ Mil

Saldo em 31/12/2014

Adição Amortização Remuneração Transf-

erencias Saldo em 31/12/2015

Valores em Amortizacao

Valores em Constituição

Circulante Não

Circulante

CVA Ativa - - - - - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg)

- - - - - - - - - -

Custo da Energia de Itaipu

- - - - - - - - - -

Proinfa - - - - - - - - - -

Transporte Rede Bási-ca

- - - - - - - - - -

Transporte de Energia - Itaipu

- - - - - - - - - -

ESS - - - - - - - - - -

CDE - - - - - - - - - -

CFURH - - - - - - - - - -

Demais Ativos Fi-nanceiros Setoriais

137,05 188,26 (143,55) 2,72 (3,41) 181,07 170,46 10,61 181,07 -

Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - -

Programas Sociais Governamentais

- - - - - - - - - -

Quota Parte de Ener-gia Nuclear

- - - - - - - - - -

Neutralidade da Parce-la A

2,00 9,30 - 2,72 (3,41) 10,61 - 10,61 10,61 -

Sobrecontratação de Energia

- - - - - - - - - -

Diferimento de Repo-sição na RTP

- - - - - - - - - -

Outros 135,05

178,96 (143,55) - 170,46 170,46 - 170,46 -

(-) Provisão p/ Redu-ção ao Valor Recup.

- - - - - - - - - -

Total Ativos Finan-ceiros Setoriais

137,05 188,26 (143,55) 2,72 (3,41) 181,07 170,46 10,61 181,07 -

A movimentação das contas de Passivos Financeiros Setoriais, bem

como a abertura do saldo é a seguinte:

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Passivos Finan-ceiros Setoriais -

R$ Mil

Saldo em 31/12/2014

Adição Amortização Remuneração Transferencias Saldo em 31/12/2015

Valores em Amortizacao

Valores em Constituição

Circulante Não

Circulante

CVA Ativa - - - - - - - - - -

Aquisição de Ener-gia - (CVAenerg)

- - - - - - - - - -

Custo da Energia de Itaipu

- - - - - - - - - -

Proinfa - - - - - - - - - -

Transporte Rede Básica

- - - - - - - - - -

Transporte de Energia - Itaipu

- - - - - - - - - -

ESS - - - - - - - - - -

CDE - - - - - - - - - -

CFURH - - - - - - - - - - Demais Passivos Financeiros Seto-

riais 548,33 444,43 (207,96) 41,47 (31,00) 795,27 434,85 360,42 566,73 228,54

Majoração PIS/Cofins

- - - - - - - - - -

Programas Sociais Governamentais

- - - - - - - - - -

Quota Parte de Energia Nuclear

- - - - - - - - - -

Neutralidade da Parcela A

13,04

173,02 (24,66) 0,22 (16,31) 145,31 145,31 145,31 -

Sobrecontratação de Energia

- - - - - - - - - -

Diferimento de Reposição na RTP

535,29 67,99 (183,30) 41,25 (26,38) 434,85 434,85 - 206,31 228,54

Outros -

203,42 - - 11,69 215,11 - 215,11 215,11 -

Total Passivos Financeiros Seto-

riais 548,33 444,43 (207,96) 41,47 (31,00) 795,27 434,85 360,42 566,73 228,54

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09 – Fornecedores

Legislação Societária

2015 2014

Bandeirante Energia S.A 0,00 0,00

PROINFA 0,00 0,00

Sub Total - Fornecedores de E. Elétrica 0,00 0,00

10 – Empréstimos e Financiamentos

Legislação Societária

Circulante Longo Prazo Total

Principal Encargos Principal 2015 2014

Moeda estrangeira 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Moeda Nacional 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

11 – Taxas Regulamentares

Demonstramos abaixo as Taxas Regulamentares sob responsabilidade de nossa

Empresa, referente aos exercícios 2015 e 2014.

Legislação Societária

2015 2014

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos 0,00 0,00

Quota de Reserva Global de Reversão – RGR 0,00 0,00

Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC 0,00 0,00

Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC 0,30% 0,00 0,00

Taxa de Fiscalização – ANEEL 1,08 1,09

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 95,29 8,47

Pesquisa e Desenvolvimento Energético - PEE 128,39 79,57

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 21,48 18,30

Ministério de Minas e Energia - MME 1,30 1,30

Fundo Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico - FNDCT 2,60 2,60

Bandeiras Tarifárias a Recolher 159,53 111,33

Total 409,67 111,33

12 – Tributos e Contribuições Sociais – Longo Prazo

A CERMC possui em seu Ativo Longo Prazo R$ 60,01 (reais/mil) de crédito de ICMS

sob compras para ativo imobilizado em 48 avos.

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13 – Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido

Não há Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos na CERMC no exercício

de 2015 e anteriores.

14 – Provisões para Contingências

Contingências Trabalhistas

Foi constituída uma provisão para contingências trabalhistas na CERMC no exercí-

cio de 2014, não houve provisões para o exercício de 2015 e exercícios anteriores.

Contingências Cíveis

No exercício de 2015 não houve contingências cíveis a provisionar.

Contingências Fiscais

Não há provisão para contingências fiscais na CERMC no exercício de 2015 e ante-

riores.

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA

2015 2014

Valor da provisão Valor da provisão

Depósitos Depósitos

Contingência

No exer-

cício Acumulada Judiciais

No exer-

cício Acumulada Judiciais

Trabalhistas

Plano Bresser 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Plano Collor 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Periculosidade 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00 1.192,89 0,00 27,49

Subtotal 0,00 0,00 0,00 1.192,89 0,00 27,49

Cíveis

Fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Empreiteiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fiscais

Cofins 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Pis/Pasep 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 0,00 0,00 0,00 1.192,89 0,00 27,49

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15 – Patrimônio Líquido

Capital Social

O capital social em 31 de dezembro de 2015 representa R$ 1.048,10 (Reais/mil),

sendo composto por 1.048.097 cotas de responsabilidade limitada de R$ 1,00 cada,

com a seguinte composição:

CONSELHO ADMINISTRATIVO 2015

NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital

Rinaldo Ikemori 4.025 0,38%

Masaji Takemoto 1 0,00%

Romildo de Oliveira 397 0,04%

Guiichi Arai 2.244 0,21%

Luis Carlos da Costa Aguiar 2.338 0,22%

Sub total 9.005 0,85%

CONSELHO FISCAL 2015

NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital

Maisa Amorim de Lima 587 0,06%

Paulo Tomoharu Iwasaki 1 0,00%

Roberto Yoshinobu Sato Cusida 1 0,00%

Sub Total 589 0,06%

Demais Cooperados Totalizando 1.056 Cotistas 1.038.503 99,09%

TOTAL GERAL 1.048.097 100,00%

Reserva de Capital e Reserva de Lucros

A composição das Reservas de Capital e Reserva de Lucros, estão desdobrados de

acordo com a tabela a baixo:

Reservas de Capital

Legislação Societária

2015 2014

Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001 0,00 0,00

Doações e subvenções para investimentos 0,00 0,00

Conta de resultados a compensar (CRC) 0,00 0,00

Outras 0,00 0,00

Sub Total 0,00 0,00

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Total da Reserva de Capital 0,00 0,00

Reservas de Lucros

Legislação Societária

2015 2014

Reserva legal 2.459,93 4.166,38

RATES 57,47 82,82

Reserva Estatutárias 914,20 914,20

Lucros Acumulados a disposição da AGO (45,40) (1.718,11)

Capital social 1.048,10 1.048,42

Sub Total 4.434,30 4.493,72

Total das Reservas 4.434,30 4.493,72

A nossa permissionária passou pelo primeiro ciclo de revisão tarifária periódica em

agosto de 2013 com data retroativa a outubro de 2012.

Ajustes de Exercícios Anteriores

Durante o exercício de 2015 não houve nenhum ajuste em exercícios anteriores.

16– Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio

No exercício de 2015 não houve cálculo e distribuição de juros sobre Capital Próprio.

17 – Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica

No de

consumidores MWh Legislação Societária

2015 2014 2015 2014 2015 2014

Consumidores

Residencial 1738 1731 4.798,62 4.839,25 2.476,77 1.974,63

Industrial 4 4 4.896,21 4.295,93 1.894,47 1.351,16

Comercial 76 73 4.491,83 4.616,13 1.924,72 1.567,84

Rural 246 224 6240,00 6.432,07 1.610,49 1.254,24

Poder público 9 9 151,60 138,82 68,360 49,50

Iluminação pública 24 24 747,36 633,89 224,28 143,81

Serviço público 6 6 308,42 304,37 128,18 100,03

Consumo próprio 1 1 33,73 31,02 16,22 12,00

Sob total 2.164 2.072 21.667,77 21.297,47 8.343,48 6.453,20

Revendedores

Suprimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Suprimento - curto

prazo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sob total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 2.164 2.072 21.667,77 21.297,47 8.343,48 6.453,20

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OBS: O Valor expresso em R$/mil foi formado por Consumo + Demanda + Fator de Potência +

ICMS+PIS+COFINS.

Salientamos que a classe Consumo Próprio foi contabilizada em grupo específico conforme

determinação do Manual de Contabilidade do setor Elétrico – MCSE.

18 – Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara

de Comercialização de Energia Elétrica

Nos exercícios de 2015 e 2014 a CERMC não efetuou operações na Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.

19– Energia Elétrica Comprada para Revenda

Quantidade MWh Legislação Societária

Reais/Mil

2015 2014 2015 2014

Bandeirante Energia S.A 22.442,20 22.084,19 4.260,02 3.654,49

PROINFA 589,62 563,77 141,07 130,37

TOTAL 23.031,82 22.647,97 4.401,09 3.784,86

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20 – Despesas Operacionais

Legislação Societária Legislação Legislação 2015 2014 2015 2014 2015 2014

Despesas com Despesas Despesas

Vendas Operacionais Gerais

Pessoal

Remunerações 213,25 213,25 1.403,99 1.403,99 0,00 0,00

Encargos Sociais 40,00 40,00 341,93 341,93 0,00 0,00

Auxílio alimentação 5,25 5,25 43,33 43,33 0,00 0,00

Indenizações (Rescisões) 0,00 0,00 16,88 16,88 0,00 0,00

Participação nos resultados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Transferências para imobil. em curso (2,59) (2,59) (196,29) (196,29) 0,00 0,00

Auxílio estudante 0,00 0,00 11,27 11,27 0,00 0,00

Outros benefícios 8,80 8,80 151,30 151,30 0,00 0,00

Total Pessoal 264,71 264,71 1.772,42 1.772,42 0,00 0,00

Material 16,25 16,25 139,19 139,19 0,00 0,00

Serviços de Terceiros 94,11 94,11 373,57 373,57 0,00 0,00

Arrendam. e Aluguéis 0,00 0,00 13,20 13,20 0,00 0,00

Deprec. e Amortização 15,08 15,08 237,46 237,46 0,00 0,00

Provisões 0,04 0,04 1.192,89 1.192,89 0,00 0,00

Provisões (PDD) 0,04 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras provisões 0,00 0,00 1.192,89 1.192,89 0,00 0,00

Outras

Energia comprada para revenda 3.824,61 3.824,61 0,00 0,00 0,00 0,00

Taxa de fiscalização 1,86 1,86 10,92 10,92 0,00 0,00

Tributos 1,16 1,16 6,92 6,92 0,00 0,00

Outras 11,02 11,02 274,69 274,69 0,00 0,00

Total Outras 3.838,65 3.838,65 292,53 292,53 0,00 0,00

Total Geral 4.228,84 4.228,84 4.021,26 4.021,26 0,00 0,00

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21 – Despesas Financeiras

Os encargos financeiros e as variações monetárias, distribuídos por macro-

atividades, estão apropriados no resultado e no imobilizado em curso, quando for o

caso, de acordo com a Instrução Contábil nº. 6.3.10.4 do Manual de Contabilidade

do Setor Elétrico - MCSE e a Instrução CVM nº. 193, de 11 de julho de 1996, con-

forme demonstrativo abaixo:

Legislação Societária

Ge

raç

ão

Tra

ns

mis

-

o

Dis

trib

ui-

çã

o

Co

me

rcia

-

liza

çã

o

Ati

vid

ad

es

o v

incu

-

lad

as

à

co

nc

es

são

do

Se

rviç

o

bli

co

de

En

erg

ia

Elé

tric

a

20

15

20

14

Encargos financeiros

totais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Transferências para

imobilizado em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Líquido apropriado

no exercício 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Efeitos inflacionários e

cambiais totais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Transferências para

imobilizado em curso 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Líquido apropriado

no exercício 0,00 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

22 – Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto

de Renda e Contribuição Social

A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo da provisão do

Imposto de Renda e Contribuição Social neste exercício são demonstradas a seguir:

Legislação Societária

2015 2014

Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição

Social (75,75) (1.738,38)

Imposto de renda e contribuição social calculados (15% e 9%) (0,00) (0,00)

Efeitos Fiscais Sobre:

Participação nos resultados 0,00 0,00

Juros sobre o capital próprio 0,00 0,00

Incentivos fiscais 0,00 0,00

Encargos capitalizados 0,00 0,00

Compensação da CSLL com a COFINS 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00

Imposto de Renda e Contribuição Social no Resultado (0,00) (0,00)

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23 – Participação nos Resultados

Não foi implantado o programa de participação dos empregados nos lucros da Em-

presa, até o exercício de 2015.

24 – Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados

Neste exercício, foram concedidos benefícios aos funcionários da CERMC como:

Seguro de Vida e Convênio Médico. Plano Previdenciário não foi implantado no

exercício de 2015.

25 – Transações com Partes Relacionadas

A CERMC efetuou transações com partes relacionadas, incluindo o fornecimento de

energia elétrica e de pagamento de pró-labore. A energia elétrica fornecida é basea-

da em tarifas aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. As

outras transações são efetuadas em similaridade com o praticado pelo mercado e

atividade cooperativista:

Parte relacionada Natureza da operação 2015 2014

Conselho de Administração Fornecimento de energia elétrica 11,93 9,80

Conselho de Administração Remuneração 143,22 141,48

Conselho de Administração Capital social 9,01 11,09

Conselho Fiscal Fornecimento de energia elétrica 14,67 11,70

Conselho Fiscal Remuneração 31,87 29,29

Conselho Fiscal Capital social 7,57 6,98

Gestores Remuneração 96,22 133,31

26 – Instrumentos Financeiros

Não houve a utilização de Instrumentos Financeiros no exercício contábil de 2015 e

2014, exceção feita a aplicações a curto prazo, devidamente demonstradas e conci-

liadas com o extrato bancário que expressa o mesmo valor contábil.

27 – Programa de Recuperação Fiscal REFIS

A CERMC não participou de Programa de Recuperação Fiscal REFIS, no exercício

de 2015 e 2014.

28 – Seguros

A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros

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está demonstrada a seguir:

APÓLICE RISCO VIGÊNCIA PRÊMIO RAMO OBS SEGURADO

RA

0531 63

5311537

Colisão, In-

cêndio,

24/11/201

5 à

R$

20.010,26

Automó-

vel/

Cami-

nhão

08 Veícu-

los Porto Seguro

Roubo, Furto

e

Danos a ter-

ceiros

24/11/201

6

29 – Eventos Subsequentes

29.1 – Alterações no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – Fato Relevan-

te

A SFF/ANEEL promoveu no período final de 2008 e inicial de 2009, novas atualiza-

ções no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os quais já tiveram re-

flexo no encerramento deste Exercício e influenciarão o próximo exercício que ora se

inicia. Tais alterações foram publicadas através do Despacho no 4815/2008-

SFF/ANEEL e Despacho no. 627/2009-SFF/ANEEL. Podemos destacar, entre ou-

tras, normatizações iniciais para a amortização contábil com as regras internacio-

nais, revisando as publicações contábeis, bem como alterações nos prazos de envio

dos BMP de dezembro, janeiro e fevereiro e prazo do envio do RIT, 4º, trimestre.

Ainda nesta linha, o Despacho ANEEL No. 4722/2009 veio:

I – aprovar e tornar obrigatório para todas as concessionárias, permissionárias e au-

torizadas de serviços e instalações de energia elétrica, assim como, no que for apli-

cável, ao Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, os seguintes Pronuncia-

mentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC: CPC

11; CPC 15 a 17; CPC 20 a 28; e CPC 30 a 33, já aprovados pelo Conselho Federal

de Contabilidade – CFC.

Em 15/03/2010, a ANEEL publicou a Resolução ANEEL 396/2010 que veio, entre

outras ações, oficializar a Contabilidade Regulatória, exigindo que, a Concessionária

ou Permissionária realizasse controle e contabilização específica das contabiliza-

ções regulatórias e adicionalmente, quando necessário, realizasse os lançamentos

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societários de forma identificável e que não fizesse parte do balancete, balanço e

demonstrações contábeis regulatórios. Tal determinação já é visível em nossa Per-

missionária, com a edição dos quadros ATIVO/PASSIVO/DRE REGULATÓRIO e

ATIVO/PASSIVO/DRE SOCIETÁRIO. Ainda nesta linha, a SFF/ANEEL, para o en-

cerramento do exercício de 2011, determinou, através do Despacho 4.991/2011-

SFF/ANEEL, a introdução de novos quadros para a publicação do Ati-

vo/Passivo/DRE Regulatórios, bem como determinou a publicação de 13 Notas Con-

ciliatórias, a fim de demonstrar os ajustes efetuados entre a Contabilidade Regulató-

ria e a Contabilidade Societária. Nossa Empresa já procedeu a tais implementações.

Para o Exercício de 2015, espera-se a imposição de grandes mudanças nesta linha,

inclusive, que culminarão na duplicidade dos livros oficiais contábeis, onde teremos

livros para os fins regulatórios e livros para os fins societários.

30 – Balanço Social

30.1Recursos Humanos - Em 2015 a CERMC desenvolveu seu papel social,

proporcionando aos seus colaboradores: palestras, cursos e seminários, sempre

considerando a especificidade de cada função exercida.

30.2 Responsabilidade Social

CIPA CERMC: Os membros da CIPA na CERMC abordam temas relacionados à

prevenção de acidentes, saúde, primeiros socorros, etc.. As reuniões são feitas

mensalmente, realizadas nas dependências da CERMC; os membros da CIPA fisca-

lizam seus colegas de trabalho e, verificam se os mesmos fazem o uso adequado

dos equipamentos de segurança disponibilizados pela Empresa.

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n.º 52.548.732/0001-14

Demonstração do Balanço Social - 2015 e 2014

(Valores expressos em R$/Mil)

2015 2014

R$ mil R$ mil

1 - Base de cálculo

Receita Líquida (RL)

6.602,85

6.253,82

Lucro Operacional (LO)

(165,09)

(1856,34)

Folha de Pagamento Bruta

2.017,88

2.037,13

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(FPB)

% sobre

% sobre

2 - Indicadores sociais internos R$ mil FPB RL R$ mil FPB RL

Alimentação - Auxílio alimenta-ção e outros 60,80 3,01% 0,92% 74,46 3,59% 0,94%

Encargos sociais compulsórios 512,52 25,40% 7,76% 514,42 24,82% 8,76%

Entidade de previdência privada 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Saúde - Convênio assistencial e outros benefícios 103,39 5,12% 1,57% 109,85 5,30% 2,59%

Segurança no trabalho - CIPA e exames periódicos 3,00 0,15% 0,05% 2,89 0,14% 0,06%

Educação - Auxílio educação 0,00 0,00% 0,00% 8,84 0,43% 0,00%

Capacitação e desenvolvimento profissional 25,35 1,26% 0,38% 13,45 0,65% 0,32%

Auxílio creche 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Participação nos resultados 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Vale-transporte - excedente 4,25 0,21% 0,06% 2,60 0,13% 0,04%

Outros Benefícios 12,50 0,62% 0,19% 11,17 0,54% 0,42%

Total 721,81 35,77% 10,93% 737,68 35,60% 13,13%

% sobre

% sobre

3 - Indicadores sociais externos R$ mil LO RL R$ mil LO RL

Educação - Programa Luz das Letras 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Cultura 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Saúde e Saneamento - Apoio social aos municípios 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Habitação - Reassentamento de famílias 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Esporte e lazer 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Doações e contribuições 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Total de contribuições para a so-ciedade 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Tributos - excluídos encargos sociais 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Total 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

% sobre

% sobre

4 - Indicadores ambientais R$ mil LO RL R$ mil LO RL

Desapropriações de terras 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Estação ecológica - Fauna / Flora 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Relacionamento com a opera-ção da empresa

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Programa Social de Eletricidade Rural 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Rede Compacta ou Linha Verde 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Programa de Eletrificação para População Carente 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Programa de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial

0,00% 0,00%

0,00% 0,00%

Museu Ecológico 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Universidade Livre do Meio Ambiente 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Programas especiais / Projetos externos 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Total 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

2015 2014

5 - Indicadores do corpo funci-onal

em uni-dades

em uni-dades

Empregados no final do período

32 35

Escolaridade dos empregados Superior e extensão universitá-

ria

4 6

Ensino médio

22 21

Ensino fundamental

6 8

Faixa etária dos empregados Abaixo de 30 anos

10 10

De 30 até 45 anos (exclusive)

16 18

Acima de 45 anos

6 7

Admissões durante o período

1 5

Mulheres que trabalham na em-presa

5 5

% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de mulheres 0,00% 0,00% % de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de gerentes 0,00% 0,00%

Negros que trabalham na em-presa

3 2

% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de negros 0,00% 0,00% % de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de gerentes 0,00% 0,00%

Portadores de deficiência física

0 0

Dependentes

44 53

Estagiários

0 0

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

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Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

6,27 10,40

Maior remuneração

6,08 10,33

Menor remuneração

0,97 0,90

Acidentes de trabalho

0 0

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

31 – Análise Econômico Financeira

31.1 – Informações Gerais

O desempenho Econômico-Financeiro da CERMC refere-se ao período de 01 de

janeiro a 31 de dezembro de 2015, sendo que, ao término do exercício de 2015, au-

ferimos os seguintes resultados:

Receita Anual – A Receita Operacional de Distribuição Anual decorrente no exercí-

cio apurou um resultado negativo de R$ 165,08 (Reais/mil), inferior ao ano anterior

que foi um negativo de R$ 1.856,34 (Reais/mil).

Número de Consumidores – O Número de Consumidores faturados em dezembro

de 2015 foi de 2.164, já em 2014 foi de 2.072 ocasionando um aumento de 4,44%

em relação ao ano anterior.

Despesas com Pessoal – As Despesas com Pessoal anual decorrente do exercício

de 2015 importou em R$ 1.797,82 (Reais/mil) e no exercício anterior foi de R$

2.037,13 (Reais/mil), ocasionado um diminuição de 13,31% em relação ao ano ante-

rior.

Receita (Despesa) Financeira – O Resultado Financeiro no exercício de 2015 im-

portou em R$ 94,33 (Reais/mil), enquanto que, no exercício de 2014, houve um Re-

sultado Financeiro R$ 117,96 (Reais/mil), 25,05% inferior ao ano anterior.

31.2 - Análise Econômico-Financeira (Valores Expressos em Reais/Mil)

COEFICIENTES FÓRMULA UN 2015 2014

1. Liquidez

Corrente ou Comum AC / PC R$ 1,92 3,71

Seca (AC - E) / PC R$ 1,88 3,56

Absoluta AD / PC R$ 0,75 1,53

Geral (AC + RLP) / (PC + ELP) R$ 2,34 1,55

2. Lucratividade

Bruta s/ Vendas (LB / VB) x 100 % (0,81) (2,93)

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Operacional s/ Vendas (LO / VB) x 100 % (0,18) (24,56)

Líquida s/ Vendas (LL / VB) x 100 % (0,81) (23,00)

Líquida s/ Capital (LL / CS) x 100 % (6,75) (165,79)

Líquida s/ Patrimônio Líquido (LL / PL) x 100 % (1,60) (38,68)

3. Rentabilidade

Retorno Líquido s/ Investimentos (LL / AT) x 100 % (0,01) (25,70)

4. Endividamento

Recursos de Terceiros no Investimento [(PC + ELP - ADC) / AT] x 100 % 42,73 33,56

Recursos Próprios no Investimento [(PL + REF - ADC) / AT] x 100 % 57,27 66,43

5. Investimentos

Capital Fixo Aplicado (AP / AT) x 100 % 46,56 14,78

Capital de Risco Aplicado [(AC + RLP) / AT] x 100 % 0,00 52,14

6. Garantias

Reais s/ Capital (IM / CS) x 100 % 57,80 58,77

Totais s/ Capital (AP / CS) x 100 % 343,98 308,73

7. Capital de Giro Próprio

Capital de Giro (AC - PC) / 1.000 R$/mil 1,92 3,71

* Dados Básicos e Siglas para Análise Acima

AC = Ativio Circulante PC = Passivo Circulante LB = Lucro Bruto

AD = Ativo Disponível ELP = Exigível a Longo Prazo LO = Lucro Operacional

E = Estoque REF = Resultado Exercício Futu-ros LL = Lucro Líquido

RLP = Realizável a Longo Prazo PL = Patrimônio Líquido DEP = Desp. Equiv. Patrimoni-al

AP = Ativo Permanente CS = Capital Integralizado REP = Receita Equiv. Patrimo-nial

AT = Ativo Total ADC = Adto. p/Aumento de Capi-tal DD = Despesas Depreciação

IM = Terrenos, Edificações e Obras VB = Vendas Brutas

CMB = Correção Monet. Ba-lanço

OBS: Os cálculos dos coeficientes acima estão elaborados de acordo com fórmulas padrão de finan-

ças e análise financeira.

32 - Créditos Fiscais

Legislação Societária

Período Aquisição Histórico Curto Pra-

zo

Longo Pra-

zo Total

01/01/2012 a 31/12/2015 ICMS s/ Aquisição Ativo Imobilizado 52,99 60,01 113,00

Exercício 2014 Impostos Pagos a Maior 24,85 0,00 24,85

Exercício 2015 Impostos Pagos a Maior 123,42 0,00 123,42

Total Geral 200,09 60,01 260,79

A CERMC possui os Créditos Fiscais demonstrados no quadro acima e faz compen-

sações mensalmente e anualmente, conforme determinação da Legislação Fiscal.

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Bandeirante Energia S/A, conforme instruções do Órgão Regulador.

33- Informações de Natureza Social e Ambiental

As empresas causam grande impacto ao meio ambiente, no entanto, a CERMC tra-

balha ao máximo para minimizar tal problema.

Uma forma cautelosa que encontramos, tem sido o serviço de “Poda de Árvores”

que tem como objetivo, fazer a limpeza da faixa e corte de árvores em redes aéreas

de distribuição.

Executamos este serviço dentro das características técnicas exigidas, sempre busca

reduzir ao máximo os impactos ambientais. Informamos também, não possuir ne-

nhum Passivo Ambiental em Curso.

34 - Energia Livre

A CERMC está dispensada de operações obrigatórias no Mercado Livre de Energia

Elétrica, em virtude de seu total de Energia Comercializada estar abaixo do mínimo

estipulado na legislação de Energia Livre e por esse motivo continua honrando o

Contrato de Suprimento que firmou com a Concessionária

35- ICMS sob Subvenção Baixa Renda

Em nosso Estado, não existe pronunciamento do Poder Executivo quanto a Tributa-

ção do ICMS sob a subvenção concedida pela União aos Consumidores Residenci-

ais Baixa Renda. Todavia os consumidores da classe Residencial com até 90 KWH

/MÊS estão isentos deste tributo conforme Decreto Nº 50.473 de 20 de Janeiro de

2006.

36 – Diferimento de Tarifa (Reajustes Tarifários)

Em 2015, a CERMC teve diferimento com relação à devolução de 40% da bolha fi-

nanceira acumulada em função da publicação do resultado da Primeira Revisão Tari-

fária de 2012. Pelos efeitos retroativos, já que ela foi publicada em 30/09/2013, foi

calculada uma bolha financeira a devolver, sendo 20% do valor devolvido na tarifa

de 2013/2014 , 25% na tarifa 2014/2015 e 40% na tarifa 2015/2016, para os próxi-

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mos ciclos foi diferido o valor contabilizado de R$ 228,54 (R$/Mil) devidamente atua-

lizado pela SELIC.

37 – Revisão Tarifária Periódica – Fato Relevante

A CERMC teve sua primeira Revisão Tarifária Periódica – RTP através da Resolu-

ção Homologatória nº1634 de 30.09.2013.

38 – Ganhos Contingentes

A CERMC não possuiu neste exercício Ganhos Contingentes e nem no exercício

anterior.

39 - Investimento Remunerável

O Investimento Remunerável, também denominado de Base de Remuneração, cons-

tituído pelo Ativo Imobilizado em Serviço – AIS e Almoxarifado de Operação, deduzi-

do do saldo das Obrigações Vinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica

(Obrigações Especiais), sobre o qual foi calculada a remuneração, bem como o AIS

que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” da Receita Reque-

rida – RR da Permissionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº

1570, de 16 de julho de 2013.

40 - Reajuste Tarifário

O Reajuste Tarifário Anual pela Resolução Homologatória nº 1.977 aconteceu em

29/10/2015, reajustando em média as tarifas de energia elétrica da CERMC em

30,65%, sendo 29,83% referentes ao reposicionamento tarifário econômico e -1,35%

relativos aos componentes financeiros pertinentes.

41 – Notas Não Divulgadas

Abaixo listamos notas constantes do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico -

MCSE, mais especificamente no Roteiro para Elaboração das Demonstrações Con-

tábeis, documento esse complementado pelo Ofício de Encerramento da

SFF/ANEEL, referente NOTAS NÃO DIVULGADAS, em virtude de não fazerem par-

te do contexto de nossa Permissionária e, por esse motivo, não possuírem movimen-

tação, sendo:

- Fusões, Cisões e Incorporações;

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- Comodato;

- Arrendamento Mercantil;

- Compromissos;

- Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos;

- Debêntures;

- Programa de desestatização;

- RAP – Receita Anual Permitida;

- ECE e EAE – Encargo de Capacidade Emergencial e Encargo de Aquisição

Emergencial;

- Componentes provisórios da Revisão Tarifária Periódica.

Por esse motivo, justificamos a não divulgação de tais notas.

42 - Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos

No exercício de 2015 e 2014 não houve necessidade da contabilização da Provisão

para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos, uma vez que, sendo todos os bens

da CERMC vinculados a seu serviço Concedido, todos são periodicamente avaliados

conforme determinação do Órgão Regulador.

43 – Nota Explicativa Conciliação LAJIDA/EBITIDA

Na composição da formação do saldo negativo de R$ 1.485,83 reais mil da

LAJIDA/EBITIDA do exercício de 2015 foram utilizados as seguintes contas:

2015 2014

Lucro/Prejuízo Líquido (70,75) (1.738,38)

Juros Sobre Empréstimo e Financiamentos 0,00 0,00

Impostos (Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro) 0,00 0,00

Depreciação e Amortização 637,89 252,55

567,15 (1.485,83)

44 – Quotas de CDE repassados as Permissionárias e reembolsadas pela Ele-

trobrás

Conforme programa governamental instalado após a edição da MP 579/2012 e publicação

da RTE, a CERMC realizou e recebeu os subsídios abaixo descritos, apresentando em de-

zembro/2015, o saldo de 237,324 R$/MIL.

REALIZADO RECEBIDO A RECEBER

SUBVENÇÃO CDE - Rural 754,31 633,09 121,22

SUBVENÇÃO CDE – Água e Esgoto 43,90 19,87 24,03

SUBVENÇÃO CDE - Irrigação 316,64 224,58 92,63

1.114,85 877,54 237,32

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45 - Formatação Básica das Notas Explicativas

As Notas Explicativas da Administração, parte integrantes destas Demonstrações

Contábeis, foram redigidas obedecendo rigorosamente a Legislação pertinente. As

bases para a elaboração obedeceram aos Princípios Contábeis aplicados no Brasil,

as Políticas Contábeis específicas para o Setor Elétrico e estão todas apresentadas

em R$ mil, com 2 casas decimais.

Rinaldo Ikemori

MasaJi Takemoto

Presidente Vice-Presidente

Marco Antonio de O. Pinto

Contador CRC - 1SP221936/O-3

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COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES

CNPJ: 52.548.732/0001-14 INSC. EST.: 454.008.262.118

62

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Mogi das Cruzes, 30 de março de 2016.

Aos senhores Cooperados da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da

Região de Mogi das Cruzes.

Nós, os Membros do Conselho Fiscal, abaixo assinados, examinamos o Balanço

Geral, da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das

Cruzes, em 31 de dezembro de 2.015, as demonstrações dos resultados e o inventá-

rio do exercício findos em 31 de dezembro de 2.015 apresentadas pelo Conselho de

Administração e sendo-nos fornecidos todas as informações e esclarecimentos soli-

citados, após exame dos livros, papéis e demais documentos, declaramos ter encon-

trado em perfeita ordem e correção, recomendamos pôr isso aprovação da Assem-

bleia Geral.

Maisa Amorim de Lima

Paulo Tomoharu Iwasaki

Roberto Yoshinobu Sato Cusida

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Relatório dos Auditores Independentes

sobre as Demonstrações Financeiras

Aos Cooperados e Administradores da

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes –

CERMC

Mogi das Cruzes SP

Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvi-

mento da Região de Mogi das Cruzes – Cermc (“Cooperativa”), que compreendem o ba-

lanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resulta-

do, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa,

para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contá-

beis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras

A Administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação

dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil

e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração

de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causa-

da por fraude ou erro.

Responsabilidade dos Auditores Independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações finan-

ceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e

internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas

pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segu-

rança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evi-

dência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras.

Moore Stephens Prisma Auditores e Consultores

Av. Presidente Vargas, 2001 - Conj. 136 Ribeirão Preto - SP - 14020-260 Tel 55 (16) 3019-7900

[email protected] | www.msbrasil.com.br

[email protected] | www.msbrasil.com.br

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Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação

dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se

causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles

internos relevantes

para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Cooperati-

va para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,

mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da

Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contá-

beis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem

como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamen-

tar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequada-

mente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa

de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – Cermc em 31 de de-

zembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exer-

cício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ribeirão Preto SP, 5 de fevereiro de 2016.

Moore Stephens Prisma Auditores Independentes

CRC 2SP17256/O-3

Hélio Mazzi Júnior

Contador CRC 1SP189107/O-3

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Relatório da Administração Regulatório

Senhoras e Senhores Cooperados e Consumidores,

Apresentamos a seguir, relatório das principais atividades no exercício de 2015, em

conjunto com as Demonstrações Contábeis Regulatórias elaboradas de acordo

com a legislação societária brasileira e com o Manual de Contabilidade do Setor

Elétrico - MCSE, os quais consideramos importantes para divulgar o desempenho

da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cru-

zes – CERMC para a sociedade, parceiros, investidores, associados e consumido-

res.

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Carta do Presidente

A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes -

CERMC é uma sociedade cooperativista regida pela Lei 5.764 de 16 de dezembro

de 1971 e pelo seu Estatuto Social, tem com objetivo social principal a prestação

de serviços de distribuição de energia elétrica. Por meio de contrato de concessão

de serviço público de distribuição de energia elétrica nº 006/2008/ANEEL do dia 20

de junho de 2008 e publicado no Diário Oficial da União no dia 25 de junho de

2008, seção 3, pg. 102, V.145, Nº 120, celebrado com a união, por intermédio da

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, sendo outorgada pela CERMC, a

permissão do serviço público de energia elétrica, durante um prazo de 20 anos,

que consiste na implantação e manutenção de redes de distribuição aos coopera-

dos e usuários dos municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, atendendo hoje um

numero total de 2.164 ligações de consumidores, divididos em 1.207 Cooperados e

957 usuários, sempre no principal objetivo de estarmos inovando e dando a nossos

consumidores um ótimo atendimento e um serviço com qualidade, atendendo as

Normas de regulação, supervisão e fiscalização do agente regulador ANEEL-

Agência Nacional de Energia Elétrica.

No primeiro semestre de 2015 assim como aconteceu em 2014, devido aos refle-

xos dos últimos Reajustes e Revisões por parte da Agência Nacional de Energia

Elétrica – ANEEL e pelo não cumprimento da Eletrobrás em depositar o valor do

subsídio da tarifa através do CDE – Conta de Desenvolvimento Energético, a

CERMC estava em um desequilíbrio econômico financeiro tendo que recorrer men-

salmente as suas reservas financeiras para honrar seus compromissos. A partir do

segundo semestre de 2015, com a regularização do deposito do subsídio e de vari-

as atitudes tomadas por parte da diretoria da empresa, começamos a melhorar os

resultados da empresa, que apesar de apresentar um número negativo para o en-

cerramento do exercício de 2015, mostra um potencial de recuperação para exercí-

cio de 2016.

A CERMC continua mantendo um bom atendimento a seus consumidores, não dei-

xando de investir em suas redes de distribuição. Estes investimentos realizados no

ano de 2014 totalizaram R$ 689.042,00 (seiscentos e oitenta e nove mil e quarenta

e dois reais), que foram aplicados no atendimento ao crescimento de mercado e na

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melhoria da confiabilidade operacional do sistema elétrico, com aquisições de

equipamentos para melhoria da rede de distribuição e desenvolvimento do quadro

profissional da empresa.

A CERMC manteve a manutenção e certificação da qualidade ISO 9001: 2008 e

com isso continuamos a atender a norma ABNT NBR ISO 10002 – Satisfação dos

Clientes e Tratamento das Reclamações.

Apesar dos resultados apresentados, temos a convicção que nos próximos reajus-

tes a metodologia aplicada pelo Órgão Regulador nos traga uma tarifa adequada

as nossas necessidades. Pois sabemos de nossa capacidade de enfrentar desafi-

os, e temos a certeza da nossa missão diante de nossos cooperados, consumido-

res e Agência Reguladora; uma vez que nossa visão não pode ser menor do que

tudo que já ocorreu, os valores agregados aos longos dos anos nos credenciam a

novas oportunidades.

É importante frisar que a CERMC trabalha conforme as Normas da ANEEL - Agên-

cia Nacional de Energia Elétrica, procurando oferecer a máxima qualidade na pres-

tação de seus serviços, tanto aos nossos cooperados e consumidores.

No encerramento do exercício de 2015, cumprimentamos nossos cooperados pela

demonstração de alto espírito de Cooperativismo, onde terminamos o ano sem

qualquer acontecimento desagradável que envolvesse a nossa Cooperativa.

Aproveitamos à oportunidade para agradecer aos Senhores Cooperados, Consu-

midores, Órgãos Públicos, Fornecedores, Empresas Terceirizadas e principalmente

nossos Funcionários pelo empenho e fidelidade, e desejar que juntos possamos

manter sempre uma parceria de sucesso.

Finalizo, e agradeço a DEUS, que sempre nos leva ao caminho do bem e é nosso

fiel protetor.

Rinaldo Ikemori

Presidente

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CENÁRIO

A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes -

CERMC é a empresa responsável por parte da distribuição de energia elétrica nos

municípios: Mogi das Cruzes e Suzano a mais de cinco décadas. Foi conferido a

esta Permissionária a honra e o dever de acompanhar o desenvolvimento das

áreas rurais dos Municípios citados, o que proporciona energia às diversas classes

inclusive os serviços de Iluminação Pública.

Nossa área de atuação está localizada em uma área de proteção ambiental, consi-

derada área de mananciais, cercadas pelas Represas de Taiaçupeba e Jundiaí,

que servem de abastecimento para grande São Paulo. Devido às leis de proteção

ambiental, nossos consumidores enfrentam grandes dificuldades em conseguir a

licença necessária para novas ligações de energia, expedida pelo Órgão Ambiental

competente CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, conforme

lei 13.542/99, 9.866/97, 1.172/76 e 898/75, que trata da proteção às áreas de Ma-

nanciais.

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Distribuição

A Outorgada distribui energia elétrica em Mogi das Cruzes e Suzano. Não há aten-

dimento a consumidores livres em sua área de permissão.

Ligação de consumidores - foram realizadas, no ano, 92 novas ligações com des-

taque para 1.798 residenciais, 76 Comerciais, 4 Industriais e 246 rurais, totalizan-

do 2.164 consumidores atendidos pela Outorgada, número 4,44 % superior ao de

2014.

Número de Consumidores

Consumidores 2011 2012 2013 2014 2015

Residencial 1.552 1.570 1.663 1.731 1.798

Comercial 55 59 71 73 76

Industrial 4 4 4 4 4

Rural 279 268 204 224 246

Poderes Públicos 9 8 8 9 9

Iluminação Pública 24 24 24 24 24

Serviço Público 6 6 6 6 6

Consumo Próprio 1 1 1 1 1

Total 1.930 1.940 1.981 2.072 2.164

Variação 0,16% 0,52% 2,11% 4,59% 4,44%

Comportamento do mercado - A distribuição de energia da Outorgada no período

de janeiro a dezembro de 2015 foi de 21,67 GWh (21,29 GWh em 2014).

Os segmentos do mercado que mais contribuíram para esse resultado foram Ilumi-

nação Pública e Industrial (19,05% e 13,95% respectivamente).

A Classe Residencial apresentou diminuição de (0,83)% resultante do baixo cres-

cimento do país e da economia.

A seguir são apresentados resultados sobre o consumo e sua variação no período:

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Mercado Atendido

Mercado Atendido - GWh 2011 2012 2013 2014 2015

Energia Faturada 19,89 20,84 20,47 21,29 21,67

Fornecimento 19,89 20,84 20,47 21,29 21,67

Residencial 3,90 4,13 4,46 4,84 4,80

Comercial 3,85 4,24 4,09 4,62 4,49

Industrial 5,12 4,96 4,92 4,30 4,90

Rural 6,01 6,47 5,97 6,43 6,24

Poderes Públicos 0,13 0,14 0,14 0,14 0,15

Iluminação Pública 0,60 0,61 0,61 0,63 0,75

Serviço Público 0,24 0,24 0,25 0,30 0,31

Consumo Proprio 0,04 0,05 0,03 0,03 0,03

Suprimento p/ agentes de distribuição

- - - - -

Uso da Rede de Dsitri-buição

- - - - -

Consumidores Li-vres/Dist./Ger.

- - - - -

Consumidores Rede Bási-ca

- - - - -

Total 19,89 20,84 20,47 21,29 21,67

Variação 7,46% 4,78% -1,78% 4,01% 1,78%

As perdas totais de energia sobre a energia requerida (comprada) apresentou uma

evolução negativa de 1,78% em 2014 para 2015.

Balanço Energético

Energia Requerida - GWh 2011 2012 2013 2014 2015

Venda de Energia 19,89 20,84 20,47 21,29 21,67

Fornecimento 19,89 20,84 20,47 21,29 21,67

Suprimento p/ agentes de distribuição

- - - - -

Consumidores Li-vres/Dist./Ger.

- - - - -

Consumidores Rede Básica - - - - -

Mercado Atendido 19,89 20,84 20,47 21,29 21,67

Perdas na Rede Básica

Pernas na Distribuição 1,51 1,47 1,51 1,45 1,47

Perdas Técnicas 1,51 1,47 1,51 1,45 1,47

Perdas não Técnicas - PNT

PNT / Energia Requerida % - - - - -

Perdas Totais - PT 1,51 1,47 1,51 1,45 1,47

%PT / Energia Requerida 0,07 0,07 0,07 0,06 0,06

Total 21,40 22,31 21,98 22,74 23,14

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Perdas Totais (%)

- - - - -

0,07 0,07 0,07

0,06 0,06

2011 2012 2013 2014 2015

Perdas Não-técnicas Perdas Totais

29,68%

22,71%

23,07%

19,30%

0,82% 2,69%

1,54% 0,19%

Consumo por Classe de Consumidores

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Poder Público

Iluminação Pública

Serviço Público

Consumo Próprio

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Receita - A receita decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício,

líquida do ICMS, PIS, COFINS e BANDEIRAS, importou em R$ 6.553,35 reais mil,

conforme quadro a seguir:

Receita liquida em R$ Mil

Classe 2015 2014 %

Residencial 1.818,35 1.548,18 17,45%

Comercial 1.493,11 1.281,89 16,48%

Industrial 1.446,18 1.113,06 29,93%

Rural 1.464,22 1.251,33 17,01%

Outros 331,49 251,69 31,71%

Poderes Públicos 56,47 43,95 28,49%

Iluminação Pública 165,25 116,33 42,05%

Serviço Público 97,27 81,60 19,20%

Consumo Próprio 12,50 9,81 27,42

Total 6.553,35 5.445,16 20,35%

27,75%

22,07% 22,78%

22,34%

0,86%

2,52% 1,48% 0,20%

Receita líquida por classe de consumidores

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Poder Público

Iluminação Pública

Serviço Publico

Consumo Próprio

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Número de consumidores - O número de consumidores faturados em dezembro

de 2015, apresentou um crescimento de 4,44 % sobre o mesmo mês do ano ante-

rior, como se pode observar no quadro a seguir:

Números de Consumidores

Classe 2015 2014 Var %

Residencial 1.798 1.731 3,87%

Comercial 76 73 4,11%

Industrial 4 4 0%

Rural 246 224 9,82%

Outros 40 40 0%

Poderes Públicos 9 9 0%

Iluminação Pública 24 24 0%

Serviço Público 6 6 0%

Consumo Próprio 1 1 0%

Total 2.164 2.072 4,44%

Tarifas - A tarifa média de fornecimento de energia elétrica em dezembro de 2015,

atingiu R$ 289,24 /MWh, com aumento de 22,98% com relação a dezembro de

2014.

Classe

Tarifa média de Fornecimento em R$/MW/h

Residencial 385,91

Comercial 263,86

Industrial 247,77

Rural 249,00

Poder Público 390,35

Outros 270,56

Tarifa Por faixa de Consu-mo

0 - 30 KWh

31 - 100

KWh 101-200

KWh 201acima

KWh

Tarifas Brutas 160,25 274,72 412,08 457,88

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Qualidade do fornecimento - Os dois principais indicadores da qualidade do for-

necimento de energia elétrica são o DEC (duração equivalente de interrupções por

consumidor) e o FEC (frequência equivalente de interrupções por consumidor). A

evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:

Ano DEC

(Horas) FEC

(Interrupções) Tempo de espera

(horas)

2011 35,59 24,41 1,81

2012 44,93 26,87 1,72

2013 38,18 29,03 1,50

2014 37,77 17,72 1,60

2015 32,87 16,68 1,76

Desempenho econômico-financeiro

Em 2015, as perdas líquidas foi de R$ 515,96 mil, contra R$ 1.935,37 mil em 2014,

uma diminuição de 275,10%. A receita operacional líquida atingiu R$ 6.939,09 mil,

enquanto em 2014 situou-se em R$ 6.493,39 mil.

As despesas operacionais totalizaram em 2015 R$ 7.620,72 mil, 10,54% inferior

em relação à 2014, destacando-se os custos com: total das taxas regulamentares

que tiveram um crescimento de 461,44% no ano. A rentabilidade do Patrimônio

Líquido do exercício foi de (5,57)% contra (19,40)% em 2014.

O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização

foi de R$ 30,15 mil, superior em 308,22% a 2014, que foi de R$ (92,93) mil, con-

forme evolução abaixo:

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Investimentos: Em 2015, os investimentos da Companhia, importaram em R$

689,04 mil, 0,54% inferiores em relação à 2014, que foi quais R$ 692,81 R$/mil ,

dos quais R$ 425,00 R$/mil foram realizados em Máquinas e Equipamentos da Ati-

vidade de Distribuição. Para esta mesma rubrica nos próximos 5 (cinco) anos, a

Permissionária estima um investimento total de R$ 3.310,00 R$/mil.

R$ Mil Nominais R$ Mil em moeda constante de 31/dez/2015

Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil

2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

AIS Bruto ¹ 615 640 425 533 624 724 713 716

Transformador de Distribui-ção

145 180 132 157 152 164 149 160

Medidor 81 61 55 69 60 74 67 103

Redes Baixa Tensão ( < 2,3 kV)

118 142 117 53 92 72 75 91

Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV)

272 258 121 254 319 414 423 362

Redes Alta Tensão (69 kV)

- - -

- -

-

Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV)

- - - - -

- -

-

Redes Alta Tensão ( >= 230 kV)

-

- - - -

- -

-

Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV)

-

- - - -

- -

-

Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV)

-

- - - -

- -

-

Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV)

-

- - - -

- -

-

Subestações Alta Tensão (primário >= a 230 kV)

-

- - - -

- -

-

2012 2013 2014 2015

174,13

(798,64)

(92,93) 30,15

EBTIDA ou LAJIDA (Regulatória)

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Demais Máquinas e Equipa-mentos

-

- - - -

- -

-

Obrigações Especiais do AIS Bruto

-

- - - -

- -

-

Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D, Universalização

-

- - - - - - -

Outros -

- - n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Originadas da Receita -

- - n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Ultrapassagem de de-manda

n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Excedente de reativos n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Diferença das perdas re-gulatórias

n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Outros n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Outros n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Valor adicionado: Em 2015, o valor adicionado líquido gerado como riqueza pela

Outorgada foi de R$ 3.358,19 mil, representando 36,92% da Receita operacional

bruta, com a seguinte distribuição:

Política de reinvestimento e distribuição de dividendos: Sendo a entidade uma

Cooperativa seu objetivo é o de aplicar todas as sobras na melhoria de seus servi-

ços aos seus Cooperados e Consumidores mediante aprovação da AGO de cada

exercício.

42,17%

72,36%

0,41% -14,94%

Dezembro 2015 - Regulatório

Pessoal

Governo

Financiadores

Acionistas

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Além disso, a Outorgada com base na Lei 5764/71 e no seu Estatuto Social consti-

tuiu Reservas sobre as suas sobras liquidas no montante de: 10% para Reserva

Legal e 5% de Reserva para FATES, sendo que o lucro liquido com não associa-

dos sua destinação é 100% para o FATES.

Composição acionária: Em 31 de dezembro de 2015 o capital social da Outorga-

da ou permissionária era de R$ 1.048,10 mil, composto por 1.048.097 mil de quo-

tas, com valor nominal R$ 1,00.

Atendimento a acionistas: Coerente com a filosofia de postar-se diante do mer-

cado como uma empresa transparente, moderna e aberta, a Outorgada coloca à

disposição dos seus cooperados, colaboradores capacitados a esclarecer suas dú-

vidas e solicitações de forma presencial ou telefone da empresa.

Gestão

Planejamento empresarial: O êxito que a Outorgada vem obtendo em seu pro-

cesso de adaptação às mudanças aceleradas no setor elétrico se deve em grande

parte à qualidade de seu planejamento empresarial.

Essa nova concepção de planejamento proporcionou o desenvolvimento do pen-

samento estratégico no âmbito gerencial das unidades e, ao mesmo tempo, criou

um conjunto de estratégias adequadas aos diferentes cenários, possibilitando ante-

cipar ações de reação às mudanças ambientais.

As tendências identificadas, juntamente com os resultados dos cenários empresa-

riais, serviram de base para a definição das recomendações, metas e ações estra-

tégicas das Unidades de Negócios para os horizontes de curto e médio prazos.

Gestão pela qualidade total: Em 2015, as atividades relacionadas com a Gestão

pela Qualidade Total compreenderam o desenvolvimento de estudos e projetos,

certificações de qualidade de gestão, e reuniões relacionadas com o gerenciamen-

to da rotina em diferentes áreas da Empresa. Recebemos periodicamente consulto-

ria que analisa, na prática, nossos processos, e, apresenta orientação para que

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nossas rotinas estejam de acordo com a Gestão pela Qualidade, permitindo nossa

recertificação.

Responsabilidade social: Cada vez mais, a Outorgada vem reforçando seu papel

de empresa cidadã. Ciente de sua responsabilidade social, tem atuado por meio de

políticas, programas e práticas voltadas para o meio ambiente, o desenvolvimento

econômico, social e cultural junto à comunidade.

Outorgada Em Números

ATENDIMENTO 2015 2014 %

Número de consumidores 2.164 2.072 4,44

Número de empregados 31 35 -8,86

Número de consumidores por empregado 69,80 59,20 1,80

Número de localidades atendidas 2 2 0

Número de agências 1 1 0

Número de postos de atendimento 1 1 0

Número de postos de arrecadação 4 4 0

MERCADO

Área de concessão (Km2) 107,76 107,76 0

Geração própria (GWh) 0 0 0

Demanda máxima (MWh/h) 5,21 5,30 0,

Distribuição direta (GWh) 0 0 0

Consumo residencial médio (kWh/ano) 227 233 -2,64

Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 289,24 222,78 29,83

Total (exceto curto prazo)

Residencial 385,91 314,19 22,83

Comercial 263,86 191,92 37,48

Industrial 247,77 206,60 19,93

Rural 249,00 185,26 34,41

Suprimento 0 0 0

DEC (horas) 32,87 34,77 (5,46)

População antecipada - Urbana Atendida (em milhares de

habitantes) 0 0 0

População atendida - Rural (em milhares de habitantes) 0 0 0

FEC (número de interrupções) 16,68 17,72 (5,87)

Número de reclamações por 1.000 consumidores 2,67 2,72 (1,84)

OPERACIONAIS 2015 2014 %

Número de usinas em operação 0 0 0

Número de subestações 0 0 0

Linhas de transmissão (Km) 0 0 0

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Linhas de distribuição (Km) 229,07 226,35 1,20

Capacidade instalada (MW) 17,19 16,73 2,75

FINANCEIROS

Receita operacional bruta (R$ mil) 8.759,27 7.431,65 17,86

Receita operacional líquida (R$ mil) 6.602,85 6.253,82 5,58

Margem operacional do serviço líquida (%) (0,81%) (24,56%)

EBITDA OU LAJIDA 194,88 (1.483,29)

Lucro líquido (R$ mil) (70,75) (1.738,38)

Lucro líquido por mil cotas (0,07) (1,65) Patrimônio líquido (R$ mil) 4.434,30 4.493,72 (1,32)

Valor patrimonial por cota R$ 1 1 0

Rentabilidade do patrimônio líquido (%) (1,60) (38,68) 0

Endividamento do patrimônio líquido (%) (1,60)% (36,38%) 0

Em moeda nacional (%) (1,60%) (36,38%) 0

Em moeda estrangeira (%) 0,00% 0,00% 0

Indicadores de Performance

2015 2014

Salário Médio dos Funcionários (Reais/mil) 2,00 2,00

Energia Gerada / Comprada por Funcionário (MWh) 719,74 647,14

Energia Gerada / Comprada por Consumidor (MWh) 10,60 10,93

Retorno de Ativos por Unidade: 0 0

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Agradecimentos

Registramos nossos agradecimentos aos membros do Conselho de Administração e

do Conselho Fiscal pelo apoio prestado no debate e encaminhamento das questões de

maior interesse da Outorgada. Nossos reconhecimentos à dedicação e empenho do

quadro funcional, extensivamente a todos os demais que direta ou indiretamente con-

tribuíram para o cumprimento da missão da Outorgada.

Mogi das Cruzes, 29 abril de 2015.

A Administração

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2015 (REGULATORIA)

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Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n° 52.548.732/0001-14

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Valores expressos em milhares de reais)

Balanço Patrimonial

Consolidado

2015 2014

Ativos

Ativo Circulante 2.751,52 2.500,19

Caixa e equivalentes de caixa 1.088,73 974,72

Consumidores 953,28 664,19

Concessionárias e permissionárias - -

Serviços em curso 38,67 13,00

Tributos compensáveis 123,43 155,14

Depósitos judiciais e cauções 43,85 27,49

Almoxarifado operacional 52,33 97,71

Investimentos temporários - -

Empréstimos - -

Ativos financeiros setoriais 181,06 137,05

Despesas pagas antecipadamente 21,33 30,14

Instrumentos financeiros derivativos - -

Outros ativos circulantes 248,84 400,75

Ativos de operações descontinuadas - -

Bens destinados à alienação - -

Ativo Não-Circulante 9.824,41 10.294,87

Consumidores - -

Concessionárias e permissionárias - -

Serviços em curso - -

Tributos compensáveis 60,01 85,16

Depósitos judiciais e cauções - -

Investimentos temporários - -

Empréstimos - -

Tributos diferidos - -

Ativos financeiros setoriais - -

Despesas pagas antecipadamente - -

Bens e direitos para uso futuro - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Outros ativos não circulantes - -

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Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

3,78 3,78

Imobilizado 9.736,60 10.169,49

Intangível 24,02 36,44

Total do ativo 12.575,93 12.795,06

Passivo Passivo Circulante 1.435,76 847,54

Fornecedores 63,53 145,73

Empréstimos, financiamentos e debêntures - -

Obrigações sociais e trabalhistas 113,04 129,47

Benefício pós-emprego - -

Tributos 190,37 153,19

Provisão para litígios -

Dividendos declarados e juros sobre capital pró-prio

- -

Encargos setoriais 409,67 113,25

Provisão para descomissionamento - -

Passivos financeiros setoriais 566,73 212,09

Provisão para uso do bem público - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Obrigações com associados 61,13 -

Outros passivos circulantes 31,29 93,81

Passivos de operações descontinuadas - -

Passivo Não-Circulante 1.872,57 1.970,93

Fornecedores - -

Empréstimos, financiamentos e debêntures - -

Benefício pós-emprego - -

Tributos - -

Provisão para litígios 1.192,89 1.192,89

Encargos setoriais - -

Provisão para descomissionamento - -

Tributos diferidos - -

Passivos financeiros setoriais 228,54 336,24

Provisão para uso do bem público - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Obrigações com associados - -

Outros passivos não circulantes - -

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Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

451,14 441,80

Total do passivo 3.308,33 2.818,47

Patrimônio líquido 9.267,60 9.976,59

Capital social 1.048,10 1.048,43

Reservas de capital (1.248,25) (803,04)

Outros resultados abrangentes 5.314,19 5.894,16

Reservas de lucros - 5.163,40

Recursos destinados a aumento de capital - -

Lucros ou prejuízos acumulados - -

Ações em tesouraria - -

Proposta para distribuição de dividendos - -

adicionais - -

Participação de não controladores - -

Reserva de sobras 3.431,60 -

Sobras à disposição da Assembleia 721,96 (1.326,36)

Perdas não cobertas pelos cooperados - -

Total do patrimônio líquido 9.267,60 9.976,59

Total do passivo e do patrimônio líquido 12.575,93 12.795,06

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Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes CNPJ n° 52.548.732/0001-14

Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração do Resultado do Exercício

Consolidado

2015 2014

Operações em continuidade Receita / Ingresso 9.095,52 7.542,95

Fornecimento de energia elétrica 4.440,60 2.399,06 Suprimento de energia elétrica - - Energia Elétrica de Curto Prazo - - Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 3.940,38 4.087,98 Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (34,50) 351,63 Serviços cobráveis 8,44 4,57 Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido

Outras receitas 740,60 699,71

Tributos (1.359,34) (1.035,87)

ICMS (1.246,65) (975,65) PIS-PASEP (19,91) (10,59) Cofins (92,03) (48,84) ISS (0,75) (0,79)

Encargos - Parcela "A" (797,08) (141,96) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (36,85) (32,45) Programa de Eficiência Energética - PEE (36,85) (32,45) Reserva Global de Reversão - RGR - - Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (270,51) (64,28)

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos - CFURH - -

Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE (12,98) (12,78) Outros encargos (439,89) -

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Receita líquida / Ingresso líquido 6.939,10 6.365,12

Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (4.271,34) (3.795,84)

Energia elétrica comprada para revenda (4.271,34) (3.795,84) Encargo de transmissão, conexão e distribuição - - Encargos e demais despesas setoriais - - Perdas pelo valor de indenização / renovação - - Provisão de baixa ou Baixa de RTP diferida - -

Provisão de baixa ou Baixa de CVA Ativa e Demais ativos regulatórios - -

(-) Reversão de devolução tarifária - -

(-) Reversão de CVA Passiva e Demais passivos regulatórios - -

Outros - - Matéria-prima e Insumos para produção de energia elétrica - -

Reembolso de CCC/CDE de combustível para produção de energia elétrica - -

Resultado antes dos custos gerenciáveis 2.667,76 2.569,28

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (3.278,05) (4.618,84) Pessoal e administradores (2.017,88) (2.037,12) Material (127,64) (155,44) Serviços de terceiros (469,46) (467,69) Arrendamento e aluguéis (14,24) (13,20) Seguros (13,78) (19,45) Doações, contribuições e subvenções (16,63) (20,92) Provisões (2,55) (1.193,27)

Perdas na alienação de bens e direitos - -

(-) Recuperação de despesas 0,73 9,81

Tributos (36,67) (24,06)

Depreciação e amortização (628,74) (644,30)

Gastos diversos (22,55) (49,64)

Outras Receitas Operacionais 167,55 118,58

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Outras Despesas Operacionais (96,21) (122,14)

Resultado da Atividade (610,29) (2.049,56)

Equivalência patrimonial - -

Resultado Financeiro 94,33 114,19 Despesas financeiras (57,89) (72,99) Receitas financeiras 152,22 187,18

Resultado antes dos impostos sobre os lucros (515,96) (1.935,37)

Despesa com impostos sobre os lucros

Resultado líquido das operações em continuidade (515,96) (1.935,37)

Operações descontinuadas

Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas - -

Resultado líquido do exercício - - Atribuível aos:

Acionistas controladores - - Acionistas não controladores - -

Lucro por ação - -

básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias - -

diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias - -

Lucro por ação originado das operações em continuidade - -

básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- -

diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- -

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Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração do Resultado Abrangente do Exercício

Consolidado

2015 2014

Resultado do exercício

Outros resultados abrangentes - - Reserva de reavaliação - - Efeito de imposto de renda - - Ganho líquido sobre instrumentos financeiros - - Efeito de imposto de renda - - Equivalência sobre ganhos abrangentes de coligadas - - Efeito de imposto de renda - - Diferenças cambiais sobre conversão de operações estrangeiras - - Efeito de imposto de renda - - Previdência Privada – Superávit (Déficit) Atuarial - - Diferenças atuariais - - Efeito de imposto de renda - - Outros resultados abrangentes - - Efeito de imposto de renda - -

Outros resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos

Total de resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos

Atribuível a:

Acionistas Controladores - - Acionistas Não Controladores - -

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DMPL - Demonstração das Mutações do Patrimonio Liquido

Capital Social

Reservas de capital

Reserva de

reaval. Reservas de lucros

Lucros (preju-ízos) acumu-

lados Reservas de Sobras

So-bras/Perdas a disposição da Assembléia

Recursos destinados a aumento de

capital

Total

Saldo em 31 de dezembro de 2013

1.071,68 (606,06) 6.410,24 5.418,85 (235,18)

12.059,53

Remuneração das imobilizações em curso

- - - - - - - - -

Aumento de capital social

(23,25) - - - - - - - (23,25)

Incentivos fiscais - - - - - - - - - Realização de reser-vas

- - - (20,27) - - - - (20,27)

Desti nações - - - - - - - - Proventos exceden-tes da contabilidade societária

- - - - - - - - -

Lucro líquido (prejuí-zo) do exercício

- - - - - - - -

(+/-) Ajustes Societa-rios - IFRS

- - (355,39) 20,28 1.949,17 - - - 1.614,06

Destinação proposta à A.G.O.:

- - - - (1.718,11) - - -

(1.718,11) Reserva legal - - - (235,18) 235,18 - - - - FATES - - - - - - - - - Reservas de Lucros - - - - - - - - - Reserva de Capital - - - - - - - - Juros sobre o capital próprio

- - - - - - - - -

Dividendos - - - - - - - - - Reserva para Fun-dos de Investimentos

- - - - - - - - -

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Saldo em 31 de dezembro de 2014

1.048,43 (606,06) 6.054,85 5.183,68 231,06 - - - 11.911,95

Remuneração das imobilizações em curso

- - - - - - - - -

Aumento de capital social

(0,33) - - - - - - - (0,33)

Realização de reser-vas

- - - 11,17 - (25,35) - - (14,18)

Destinações - - - - - - - - - Lucro líquido (prejuí-zo) do exercício

- - - - - - - -

(+/-) Ajustes Societa-rios - IFRS

- (642,19) (740,66) (20,28) (1.949,17) - 767,36 -

(2.584,94) Destinação proposta à A.G.O.:

- - - - - - (45,40) - (45,40)

Reserva legal - - -

(4.177,54)

1.718,11 2.459,93 - - 0,50

FATES - - - (82,82) - 82,82 - - - Reserva de Capital - - - - - - - - Juros sobre o capital próprio

- - - - - - - - -

Dividendo - - - - - - - - - Reserva para Equa-lização

- - - - - - - - -

Reserva para Fun-dos de Investimentos

- - - (914,21) - 914,21 - - -

Saldo em 31 de dezembro de 2015

1.048,10 (1.248,25) 5.314,19 (0,00) - 3.431,61 721,96 - 9.267,60

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Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n° 52.548.732/0001-14 Demonstrações do Fluxo de Caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

em 31 de dezembro de 20X1 e 20X0

(Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração do Fluxo de Caixa

Consolidado

2015 2014

Atividades operacionais

Recebimentos de clientes 9.118,84 7.112,14

Outros recebimentos 249,45 251,68

Pagamentos a fornecedores (1.069,02) (1.249,85)

Fornecedores Energia Elétrica Comprada (4.332,56) (3.998,07)

Pagamentos a empregados (1.347,67) (1.419,55)

Juros pagos (0,43) (2,44)

Imposto de renda e contribuição social pagos - -

Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos - -

Tributos Federais (715,39) (691,83)

Tirbutos Estaduais e Municipais (1.171,83) (946,76)

Encargos Setoriais (427,29) (93,68)

Outros Pagamentos (107,08) (30,32)

Fluxo de caixa líquido originado de atividades operacionais 197,02 (1.068,68)

Atividades de investimento

Recebimento (pagamento) de venda de imobilizado 95,59 20,56

Aquisição de imobilizado (210,35) (372,08)

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Aquisição de propriedades para investimento - -

Aquisição de instrumentos financeiros - -

Recebimento (pagamento) da venda de instrumentos financeiros - -

Aquisição de intangíveis - -

Aquisição de controlada, líquida de caixa adquirido - -

Recebimento de incentivos - -

Juros recebidos - -

Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos - -

Fluxo de caixa líquido aplicado em atividades de investimento (114,76) (351,52)

Atividades de financiamento

Recebimento (pagamento) do exercício de opções 76,88 144,61

Aquisição de participação de não controladores - -

Recebimento pela emissão de ações - -

Pagamento de passivos de arrendamento - -

Captações de empréstimos obtidos - -

Pagamento de empréstimos -

Outras Despesas Financeiras (45,13) (63,87)

Dividendos pagos - -

Fluxo de caixa líquido aplicado em atividades de financiamento 31,75 80,74

Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 114,01 (1.339,46)

Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 974,72 2.314,18

Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 1.088,73 974,72

114,01 -1.339,46

O modelo de fluxo de caixa apresentado acima se refere ao fluxo de caixa preparado por meio do método direto, sendo que também é permitida a apresentação do fluxo de caixa preparado por meio do método indireto.

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COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES

CNPJ: 52.548.732/0001-14 INSC. EST.: 454.008.262.118

94

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Mogi das Cruzes, 30 de março de 2016.

Aos senhores Cooperados da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvi-

mento da Região de Mogi das Cruzes.

Nós, os Membros do Conselho Fiscal, abaixo assinados, examinamos o Ba-

lanço Geral, da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de

Mogi das Cruzes, em 31 de dezembro de 2.015, as demonstrações dos resul-

tados e o inventário do exercício findos em 31 de dezembro de 2.015 apresen-

tadas pelo Conselho de Administração e sendo-nos fornecidos todas as infor-

mações e esclarecimentos solicitados, após exame dos livros, papéis e demais

documentos, declaramos ter encontrado em perfeita ordem e correção, reco-

mendamos pôr isso aprovação da Assembleia Geral.

Maisa Amorim de Lima

Paulo Tomoharu Iwasaki

Roberto Yoshinobu Sato Cusida

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NOTAS EXPLICATIVAS 2015 (REGULATORIO)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de

2015 e 2014

(Valores expressos em milhares de reais)

1. Setor Elétrico no Brasil

O setor de energia elétrica no Brasil é regulado pelo Governo Federal, atuando por

meio do Ministério de Minas e Energia (“MME”), o qual possui autoridade exclusiva

sobre o setor elétrico. A política

regulatória para o setor é implementada pela Agência Nacional de Energia Elétrica

(“ANEEL”).

O fornecimento de energia elétrica a varejo pela Companhia e suas controladas e

controladas em conjunto é efetuado de acordo com o previsto nas cláusulas de

seus contratos de concessão de longo prazo de venda de energia.

De acordo com os contratos de concessão de distribuição, essa Outorgada está

autorizada a cobrar de seus consumidores uma taxa pelo fornecimento de energia

consistindo em dois componentes: (1) uma parcela referente aos custos de gera-

ção, transmissão e distribuição de energia não gerenciáveis (“Custos da Parcela

A”); e (2) uma parcela de custos operacionais (“Custos da Parcela B”). Ambas as

parcelas são estabelecidas como parte da concessão original para determinados

períodos iniciais. Subsequentemente aos períodos iniciais, e em intervalos regula-

res, a ANEEL tem a autoridade de rever os custos da Companhia, a fim de deter-

minar o ajuste da inflação (ou outro fator de ajuste similar), caso existente, aos

Custos da Parcela B (“Ajuste Escalar”) para o período subsequente. Esta revisão

poderá resultar num ajuste escalar com valor positivo, nulo ou negativo.

Adicionalmente aos ajustes referentes aos Custos da Parcela A e Parcela B menci-

onados acima, as concessões para fornecimento de energia elétrica têm um ajuste

tarifário anual, baseado em uma série de fatores, incluindo a inflação. Adicional-

mente, como resultado das mudanças regulatórias ocorridas em

dezembro de 2001, a Outorgada pode agora requisitar reajustes tarifários resultan-

tes de eventos significativos que abalem o equilíbrio econômico-financeiro dos seus

negócios. Outros eventos normais ou recorrentes (como altas no custo da energia

comprada, impostos sobre a receita ou ainda a inflação local) também têm permis-

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são para serem absorvidos por meio de aumentos tarifários específicos. Quando a

Outorgada solicita um reajuste tarifário, se faz necessário comprovar o impacto fi-

nanceiro resultante destes eventos nas operações.

No negócio de geração, a Outorgada além de vender energia por meio dos leilões

para as distribuidoras por meio do mercado cativo, também vende energia à Consu-

midores Livres no mercado livre – ACL. No mercado livre - ACL, a energia é negoci-

ada por meio das concessionárias de geração, PCH – Pequenas Centrais Hidrelétri-

cas, autogeradores, comercializadores e importadores de energia.

Consumidores livres são aqueles cuja demanda excede a 3 MW em tensão igual ou

superior a 69kV ou em qualquer nível de tensão, desde que o fornecimento começou

após julho de 1995. Uma vez que um consumidor tenha optado pelo mercado livre,

só poderá voltar ao sistema regulado se comunicar ao distribuidor de sua região com

cinco anos de antecedência. Este período de aviso prévio procura assegurar que, se

necessário, a distribuidora poderá comprar energia adicional para suprir a reentrada

de Consumidores Livres no mercado regulado. As geradoras estatais podem vender

energia a consumidores livres, mas em vez de geradores privados, são obrigados a

fazê-lo através de um processo de leilão.

De acordo com os contratos de concessão de transmissão, a Companhia está auto-

rizada a cobrar a TUST - tarifas de uso do sistema de transmissão. As tarifas são

reajustadas anualmente na mesma data em que ocorrem os reajustes das Receitas

Anuais Permitidas - RAP das concessionárias de transmissão. Esse período tarifário

inicia-se em 1º de julho do ano de publicação das tarifas até 30 de junho do ano

subsequente.

O serviço de transporte de grandes quantidades de energia elétrica por longas dis-

tâncias, no Brasil, é feito utilizando-se de uma rede de linhas de transmissão e su-

bestações em tensão igual ou superior a 230 kV, denominada Rede Básica. Qual-

quer agente do setor elétrico, que produza ou consuma energia elétrica tem direito à

utilização desta Rede Básica, como também o consumidor, atendidas certas exigên-

cias técnicas e legais. Este é o chamado Livre Acesso, assegurado em Lei e garan-

tido pela ANEEL.

A operação e administração da Rede Básica é atribuição do Operador Nacional do

Sistema Elétrico - ONS, pessoa jurídica de direito privado, autorizado do Poder Con-

cedente, regulado e fiscalizado pela ANEEL, e integrado pelos titulares de geração,

transmissão, distribuição e também pelos consumidores com conexão direta à rede

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básica. O ONS tem a responsabilidade de gerenciar o despacho de energia elétrica

das usinas em condições otimizadas, envolvendo o uso dos reservatórios das hidre-

létricas e o combustível das termelétricas do sistema interligado nacional.

O pagamento do uso da transmissão aplica-se também à geração da Itaipu Binacio-

nal. Entretanto, devido às características legais dessa usina, os encargos corres-

pondentes são assumidos pelas concessionárias de distribuição detentoras das res-

pectivas quotas-partes da potência da usina.

2. Base de preparação e apresentação das Demonstrações Contábeis Regula-

tórias

As Demonstrações Contábeis para fins regulatórios foram preparadas de acordo

com as normas, procedimentos e diretrizes emitidos pelo Órgão Regulador e con-

forme as políticas contábeis estabelecidas na declaração de práticas contábeis.

Essas demonstrações foram preparadas em consonância com as orientações emi-

tidas pelo Órgão Regulador para Demonstrações Contábeis. As Demonstrações

Contábeis para fins regulatórios são separadas das Demonstrações contábeis esta-

tutárias societárias da outorgada. Há diferenças entre as práticas contábeis adota-

das no Brasil e a base de preparação das informações previstas nas demonstra-

ções para fins regulatórios, uma vez que as Instruções Contábeis para fins Regula-

tórios especificam um tratamento ou divulgação alternativos em certos aspectos.

Quando as Instruções Contábeis Regulatórias não tratam de uma questão contábil

de forma específica, faz-se necessário seguir as práticas contábeis adotadas no

Brasil. As informações financeiras distintas das informações preparadas totalmente

em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil podem não repre-

sentar necessariamente uma

visão verdadeira e adequada do desempenho financeiro ou posição financeira e

patrimonial de uma empresa apresentar diferença de valores pela aplicação dife-

renciadas de algumas normas contábeis societária e regulatória, estas diferenças

estão explicadas em notas explicativas, para melhor entendimento do leitor, con-

forme apresentado nas Demonstrações contábeis preparadas de acordo com estas

práticas.

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3. Principais Práticas Contábeis Regulatórias

As práticas contábeis utilizadas são as mesmas adotadas nas Demonstrações

Contábeis societárias apresentadas nas páginas 73 a 86, exceto quanto ao que se

estabelece abaixo:

Ativos e passivos financeiros setoriais: O mecanismo de determinação das tari-

fas no Brasil garante a recuperação de determinados custos relacionados à compra

de energia e encargos regulatórios por meio de repasse anual. Seguindo orienta-

ção do Órgão Regulador, a empresa contabiliza as variações destes custos como

ativos e passivos financeiros setoriais, quando existe uma expectativa provável de

que a receita futura, equivalente aos custos incorridos, será faturada e cobrada,

como resultado direto do repasse dos custos em uma tarifa ajustada de acordo

com a fórmula paramétrica definida no contrato de concessão. O Ativo e Passivo

Financeiro Setorial serão realizados quando o poder concedente autorizar o repas-

se na base tarifária da empresa, ajustada anualmente na data de aniversário do

seu contrato de concessão.

Imobilizado em serviço: Registrado ao custo de aquisição ou construção, acres-

cidos do valor de reavaliação registrado em 01 de dezembro de 2013. A deprecia-

ção é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis re-

gistrados conforme legislação vigente. As taxas anuais de depreciação estão de-

terminadas nas tabelas anexas à Resolução vigente emitida pelo Órgão Regulador.

O valor residual é determinado considerando a premissa de existência de indeniza-

ção de parcela não amortizada de bens pela taxa de depreciação regulatória e o

prazo de vigência da outorga (concessão, permissão e/ou autorização). O valor

residual de um ativo pode aumentar ou diminuir em eventuais processos de revisão

das taxas de depreciação regulatória. O resultado na alienação ou na retirada de

um item do ativo imobilizado é determinado pela diferença entre o valor da venda e

o saldo contábil do ativo e é reconhecido no resultado do exercício. Imobilizado em

curso: Os gastos de administração central capitalizáveis são apropriados, mensal-

mente, às imobilizações em bases proporcionais. A alocação dos dispêndios dire-

tos com pessoal mais os serviços de terceiros é prevista no Manual de Contabilida-

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de do Setor Elétrico. Estes custos são recuperados por meio do mecanismo de tari-

fas e preços.

A Outorgada agrega mensalmente ao custo de aquisição do imobilizado em curso

os juros, as variações monetárias e cambiais, e demais encargos financeiros incor-

ridos sobre empréstimos e financiamentos diretamente atribuídos à aquisição ou

constituição de ativo qualificável considerando os seguintes critérios para capitali-

zação: (a) período de capitalização correspondente à fase de construção do ativo

imobilizado, sendo encerrado quando o item do imobilizado encontra-se disponível

para utilização; (b) utilização da taxa média ponderada dos empréstimos vigentes

na data da capitalização; (c) o montante dos juros, as variações monetárias e cam-

biais, e demais encargos financeiros capitalizados mensalmente não excedem o

valor das despesas de juros apuradas no período de capitalização; e (d) os juros,

as variações monetárias e cambiais e demais encargos financeiros capitalizados

são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determinada para o

item do imobilizado ao qual foram incorporados.

No reconhecimento do custo do ativo imobilizado, as empresas de distribuição de

energia têm incluído parte dos custos da administração central, o qual por sua vez

é incluído no processo de revisão tarifária, ou seja, gerando benefícios econômicos

futuros

Intangível: Registrado ao custo de aquisição ou realização. A amortização, quando

for o caso, é calculada pelo método linear.

Os encargos financeiros, juros e atualizações monetárias incorridos, relativos a fi-

nanciamentos obtidos de terceiros vinculados ao intangível em andamento, são

apropriados às imobilizações intangíveis em curso durante o período de construção

do intangível.

Obrigações especiais vinculadas à concessão: Estão representadas pelos valo-

res nominais ou bens recebidos de consumidores das concessionárias e de con-

sumidores não cooperados das permissionárias, para realização de empreendi-

mentos necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de energia elétri-

ca. Esta conta é amortizada pela taxa média de depreciação dos ativos correspon-

dentes a essas obrigações, conforme legislação vigente.

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Reserva de reavaliação: é realizada proporcionalmente à depreciação, baixa

ou alienação dos respectivos bens reavaliados, mediante a transferência da

parcela realizada para lucros acumulados líquida dos efeitos de imposto de

renda e contribuição social - nota explicativa nº15.

Para fins da contabilidade societária, a Lei 11.638/2007 permitiu a manutenção

dos saldos de reservas de reavaliação existentes em 31 de dezembro de 2007

até a sua efetiva realização. A reavaliação compulsória foi estabelecida pela

ANEEL.

Reconhecimento de receita: A receita operacional do curso normal das ativi-

dades da Outorgada é medido pelo valor justo da contraprestação recebida ou

a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convin-

cente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para

o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros

fluirão para a entidade, de que os custos associados possam ser estimados de

maneira confiável, e de que o valor da receita operacional possa ser mensura-

do de maneira confiável. A receita de distribuição de energia elétrica é reco-

nhecida no momento em que a energia é faturada. A receita não faturada, rela-

tiva ao ciclo de faturamento mensal, é apropriada considerando-se como base

a carga real de energia disponibilizada no mês e o índice de perda anualizado.

Historicamente, a diferença entre a receita não faturada estimada e o

consumo real, a qual é reconhecida no mês subsequente, não tem sido rele-

vante. Não existe consumidor que isoladamente represente 10% ou mais do

total do faturamento. A receita referente à prestação de serviços é registrada

no momento em que o serviço foi efetivamente prestado, regido por contrato de

prestação de serviços entre as partes.

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VALORES CORRENTES VALORES RENEGOCIADOS

CORRENTE A VENCER CORRENTE VENCIDA

RENEGOCIADA A

VENCER RENEGOCIADA VENCIDA

D E S C R I Ç Ã O Até 60 dias

Mais de 60

dias Até 90 dias

De 91 a 180 dias

De 181

a 360 dias

Mais de 360 dias

Provi-são p/ Deve-dores Duvi-dosos

Até 60

dias

Mais de 60

dias

Até 60

dias

Mais de 60 dias

Provisão p/ Deve-

dores Duvido-

sos Total 2015

Total 2014

Fornecimento de Energia 714,55

211,16 0,89 1,43 6,67 (8,71) 4,30 7,18 1,44 - - 938,91 666,98

Residencial 44,44

136,24 0,83 0,98 6,67 (8,47) 1,01 1,70 0,34 - - 183,72 122,86

Industrial

25,70 - - - - - - - - - 25,70 14,33

Comercial 4,94

13,41 - - - - 3,29 5,49 1,10 - - 28,22 11,36

Rural 3,65

35,82 0,06 0,45 - (0,03) - - - - - 39,95 30,32

Poderes Públicos

- - - - - - - - - - - -

Iluminação Pública

- - - - - - - - - - - -

Serviço Público

- - - - - - - - - - - -

Serviço Taxado 1,17

- - - - (0,21) - - - - - 0,96 0,70

Fornecimento Não Faturado

660,35 - - - - - - - - - - 660,35 487,41

(-) Arrecadação Processo Classif

- - - - - - - - - - - -

Suprimento Energia - Moeda Nacional

- - - - - - - - - - - -

Suprimento Energia - Moeda Estrangeira

- - - - - - - - - - - -

Encargos de Uso da Rede Elétrica

- - - - - - - - - - - -

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Suprimento \ Encargo Rede Não Faturado

- - - - - - - - - - - - -

Total

714,55 -

211,16

0,89 1,43 6,67 (8,71) 4,30 7,18 1,44 - - 938,91 666,98

A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída considerando os principais critérios a seguir elencados:

1) Análise criteriosa do Contas a Receber para casos específicos;

2) Casos normais, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, sendo:

a) Residenciais vencidos a mais de 90 dias;

b) Comerciais vencidos a mais de 180 dias; e

c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública vencidos a mais de 360 dias.

Durante o ano de 2015 não houve realização da provisão, uma vez que não "levamos consumidores a reserva" por terem sido es-

gotados todas as alternativas de cobrança e recuperação de valores.

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5. Imobilizado

Ativo Imobilizado em Serviço - R$ Mil

Valor Bruto

em 31/12/2014

Adições (A)

Baixas (B)

Trans-feren-cia (C)

Rea-vali-ação

Valor bruto em 31/12/201

5

Adições Liquidas

(A)-(B)+(C)

Deprecia-ção Acu-mulada

Valor Liquido

em 31/12/20

15

Valor Liquido

em 31/12/20

14

Obriga-ções

Especi-ais

Brutas

Amortiza-ção Acu-mu-lada

Obriga-ções Es-peciais

Liquidas

Geração - - - - - - - - - - - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -

Reservatórios, barra-gens e adutoras

- - - - - - - - - - - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias

- - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipa-mentos

- - - - - - - - - - - - -

Veículos - - - - - - - - - - - - -

Móveis e utensílios - - - - - - - - - - - - -

Transmissão - - - - - - - - - - - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias

- - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipa-mentos

- - - - - - - - - - - - -

Veículos - - - - - - - - - - - - -

Móveis e utensílios - - - - - - - - - - - - -

Distribuição 15.549,55 659,10 (593,16) - - 15.615,49 65,94 (6.522,24) 9.093,25 9.334,69 - - -

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Terrenos 0,61 0,61 - - 0,61 0,61 - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias

247,51 247,51 - (148,98) 98,53 106,80 - - -

Máquinas e equipa-mentos

14.778,24 595,41 (488,00)

14.885,64 107,41

(6.063,27)

8.822,37

9.063,75 - -

Veículos 518,74 60,29 (105,16) 473,87 (44,87) (306,19) 167,68 160,54 - - -

Móveis e utensílios 4,45 3,41 - 7,86 3,41 (3,80) 4,06 2,99 - - -

Administração 602,35 29,53 (73,94) - - 557,94 (44,41) (210,24) 347,69 357,72 - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias

368,72 - - - - 368,72 - (104,73) 264,00 276,27 - - -

Máquinas e equipa-mentos

110,00 0,38 (8,85) - - 101,53 (8,47) (69,10) 32,42 43,10 - - -

Veículos 62,90 29,15 (62,90) - - 29,15 (33,74) (0,69) 28,46 12,41 - - -

Móveis e utensílios 60,73 - (2,20) - - 58,53 (2,20) (35,72) 22,81 25,93 - - -

Comercialização 25,40 12,27 (25,39) - - 12,27 (13,13) (0,51) 11,76 18,09 - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias

- - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipa-mentos

21,99 12,27 (21,99) - 12,27 (9,72) (0,51) 11,76 16,56 - - -

Veículos - - - - - - - - - - - -

Móveis e utensílios 3,40 - (3,40) - 0,00 (3,40) 0,00 0,00 1,53 - - -

Subtotal 16.177,29 700,90 (692,50) - -

16.185,69

8,41

(6.732,99)

9.452,70 9.710,50 - - -

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Ativo Imobilizado em Curso - R$ Mil

Valor Bruto

em 31/12/2014

Adições (A)

Baixas (B)

Trans-feren-cia (C)

Rea-vali-ação

Valor bruto em 31/12/201

5

Adições Liquidas

(A)-(B)+(C)

Deprecia-ção Acu-mulada

Valor Liquido

em 31/12/20

15

Valor Liquido

em 31/12/20

14

Obriga-ções

Especi-ais

Brutas

Amortiza-ção Acu-mu-lada

Obriga-ções Es-peciais

Liquidas

Geração - - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipa-mentos

- - - - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - - - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipa-mentos

- - - - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - - - - -

Distribuição 459,00 931,04 (446,51)

(659,63

) - 283,90 (175,09) - 283,90 459,00 - - -

Máquinas e equipa-mentos

63,10 588,72 (11,77)

(595,41)

- 44,64 (18,45) - 44,64 63,10 - - -

Outros 395,90 342,33 (434,74) (64,23) - 239,26 (156,64) - 239,26 395,90 - - -

Administração - 29,53 -

(29,53)

- - - - - - - - -

Máquinas e equipa-mentos

0,38 - (0,38) - - - - - - - - -

Outros - 29,15 -

(29,15)

- - - - - - - - -

Comercialização - 12,27 -

(12,27)

- - - - - - - - -

Máquinas e equipa-mentos

12,27 -

(12,27) - - - - - - - - -

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Outros - - - - - - - - - - - - -

Subtotal 459,00 972,84 (446,51)

(701,43

) - 283,90 (175,09) - 283,90 459,00 - - -

Total do Ativo Imobi-lizado

16.636,28 1.673,74

(1.139,00)

(701,43

) -

16.469,60

(166,69)

(6.732,99)

9.736,60

10.169,4

9 - - -

A composição do intangível é como segue :

Intangivel - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2014

Adições (A)

Baixas (B)

Trans-feren-cia (C)

Rea-vali-ação

Valor bruto em 31/12/201

5

Adições Liquidas

(A)-(B)+(C)

Amortiza-ção Acu-mulada

Valor Liquido

em 31/12/20

15

Valor Liquido

em 31/12/20

14

Ativo Intangível em Serviço

Geração - - - - - - - - - -

Servidões - - - - - - - - - -

Uso do bem público - - - - - - - - - -

Softw ares - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Transmissão - - - - - - - - - -

Servidões - - - - - - - - - -

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Softw ares - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Distribuição 48,00 13,00 - - - 61,00 13,00 (23,98) 37,02 36,00

Servidões - - - - - - - - - -

Softw ares 48,00 13,00 - - - 61,00 13,00 (23,98) 37,02 36,00

Outros - - - - - - - - - -

Administração 174,88 - - - - 174,88 - (174,88) 0,00 0,88

Softw ares 174,88 - - - - 174,88 - (174,88) 0,00 0,88

Outros - - - - - - -

Comercialização - - - - - - - - - -

Softw ares - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Subtotal 222,88 13,00 - - - 235,88 13,00 (198,86) 37,02 36,88

Ativo Intangível em Curso

Geração - - - - - - -

Servidões - - - - - - -

Uso do bem público - - - - - - -

Softw ares - - - - - - -

Outros - - - - - - -

Transmissão - - - - - - -

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Servidões - - - - - - -

Softw ares - - - - - - -

Outros - - - - - - -

Distribuição - - - (13,00) - (13,00) (13,00)

Servidões - -

(13,00)

- (13,00) (13,00)

Softw ares - - - - -

Outros - - - - - - -

Administração - 5,20 (5,20) - - - 10,39

Softw ares - 5,20 (5,20) - - - 10,39

Outros - - - - - - -

Comercialização - - - - - - -

Softw ares - - - - - - -

Outros - - - - - - -

Subtotal - 5,20 (5,20) (13,00) - (13,00) (2,61)

Total do Ativo Intan-gível

222,88 18,20 (5,20) (13,00) - 222,88 10,39 (198,86) 24,02 36,88

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A composição da conta Máquinas e Equipamentos da Atividade de Distribuição é como segue:

Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil

Valor Bruto em

31/12/2014 Adições

(A) Baixas (B) Transferência

(C) Reavaliação Valor bruto

em 31/12/2015

Adições Liquidas

(A)-(B)+(C)

AIS Bruto 14.778,24 595,41 (488,00) - - 14.885,64 107,41

Transformador de Distribuição - 86,46 (51,30) - - 35,16 35,16

Medidor - 50,84 (31,38) - - 19,46 19,46

Redes Baixa Tensão ( < 2,3 kV) - - - - - - -

Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV) 14.778,24 458,11 (405,32) - - 14.831,02 52,79

Redes Alta Tensão (69 kV) - - - - - - -

Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV) - - - - - - -

Redes Alta Tensão ( >= 230 kV) - - - - - - -

Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV)

- - - - - - -

Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV)

- - - - - - -

Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV)

- - - - - - -

Subestações Alta Tensão (primário >= a 230 kV)

- - - - - - -

Demais Máquinas e Equipamentos - - - - - - -

Obrigações Especiais do AIS Bruto - - - - - - -

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111

Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D,

- - - - - - -

Universalização - - - - - - -

Outros - - - - - - -

Originadas da Receita - - - - - - -

Ultrapassagem de demanda - - - - - - -

Excedente de reativos - - - - - - -

Diferença das perdas regulatórias - - - - - - -

Outros - - - - - - -

2015 2014

Taxas Anu-ais médias de depreci-

ação %

Bruto

Deprecia-ção e Amor-

tização Acumulada Valor Liquido Valor Liquido

Em serviço

Geração - - - - -

Custo histórico - - - - -

Correção monetária especial - - - - -

Reavaliação - - - - -

Transmissão - - - - -

Custo histórico - - - - -

Correção monetária especial - - - - -

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112

Reavaliação - - - - -

Distribuição 7,88 15.615,50 (6.522,24) 9.093,26 9.793,68

Custo histórico 3,94 5.396,43 (1.617,46) 3.778,97 3.899,52

Correção monetária especial - -

Reavaliação 3,94 10.219,07 (4.904,78) 5.314,29 5.894,16

Administração 5,85 557,94 (210,25) 347,69 357,72

Custo histórico 5,85 557,94 (210,25) 347,69 357,72

Correção monetária especial - - - - -

Reavaliação - - - - -

Comercialização - 12,27 (0,51) 11,76 18,09

Custo histórico - 12,27 (0,51) 11,76 18,09

Correção monetária especial - - - - -

Reavaliação - - - - -

Atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

- - - - -

Custo histórico - - -

Correção monetária especial - - - - -

Reavaliação - - - - -

Em curso - 283,90 - 283,90 -

Geração - - - - -

Transmissão - - - - -

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113

Distribuição - 283,90 - 283,90

Administração - - -

Atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

- - - - -

A composição das adições do exercício, por tipo de gastos capitalizado, é como segue:

Adições do Ativo Imobilizado em Curso - R$ Mil

Material/ Equipamen-

to

Serviços de Tercei-

ro

Mão de obra pró-

pria Juros

Capitalizados

Deprecia-ção/Amortizaçã

o Outros Gas-

tos Total

Terrenos - - - - - - -

Reservatórios, Barragens e Adutoras - - - - - - -

Edificações, Obras Civis e Benfeitorias - - - - - - -

Máquinas e Equipamentos 472,59 - 135,46 - - - 608,05

Móveis e Utensílios 3,41 - - - - - 3,41

A Ratear - - - - - - -

Desenvolvimento de Projetos - - - - - - -

Transformação, Fabricação e Reparo de - - - - - - -

Materiais - - - - - - -

Material em Depósito - - - - - - -

Compras em Andamento - - - - - - -

Adiantamentos a Fornecedores - - - - - - -

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114

Depósitos Judiciais - - - - - - -

Outros - - - - - - -

Total das Adições 476,00 - 135,46 - - - 611,46

As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL no 367 de 2009, são as seguintes

Taxas Anuais de Depreciação

Geração

Equipamento geral 10,00

Equipamentos da tomada d'água 3,70

Estrutura da tomada d'água 4,00

Reservatórios, barragens e adutoras 2,00

Turbina hidráulica 2,50

Transmissão

Condutor do sistema 2,50

Equipamento geral 10,00

Estrutura do sistema 2,50

Religadores 4,30

Distribuição

Barra de capacitores 6,70

Chave de distribuição 6,70

Condutor do sistema 5,00

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115

Estrutura do sistema 5,00

Regulador de tensão 4,80

Transformador 5,00

Administração central -

Equipamento geral 10,00

Veículos 20,00

Comercialização -

Descrever os grupos relevantes.....) -

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na ge-

ração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica são vinculados a estes serviços, não podendo ser retirados,

alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. O ato normativo

que regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concede autorização prévia

para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o

produto das alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.

As dez principais adições (pelo critério de valor) ao imobilizado em serviço no exercício foram:

CONSOLIDADO

Descrição do Bem Em R$ Mil

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116

1 - LUMINÁRIA INTEG. DE CORPO ÚNICO - VAPOR DE SÓDIO 150W - E-40 94,55

2 - POSTE DE CONCRETO CIRCULAR 400 daN X 09 METROS 15,31

3 - LUMINÁRIA INTEG. DE CORPO ÚNICO - VAPOR DE SÓDIO 250W - E-40 14,6

4 - LUMINÁRIA INTEG. DE CORPO ÚNICO - VAPOR DE SÓDIO 150W - E-40 13,77

5 - POSTE DE MADEIRA 11 METROS "M" 10,5

6 - POSTE DE MADEIRA 11 METROS "M" 8,7

7 - POSTE DE CONCRETO CIRCULAR 1000 daN X 12METROS 8,33

8 - LUMINÁRIA INTEG. DE CORPO ÚNICO - VAPOR DE SÓDIO 250W - E-40 8,29

9 - CABO DE ALUMÍNIO MULTIPLEXADO COLORIDO 3 X1X70+70MM² 8,17

10 - POSTE DE CONCRETO CIRCULAR 600 daN X 12METROS 7,57

As dez principais baixas (pelo critério de valor) do imobilizado em serviço no exercício foram:

CONSOLIDADO

Descrição do Bem Em R$ Mil

1 - TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO AÉREO, TENSÃO PRIMÁRIA 13,8 KV, TENSÃO SECUNDÁRIA 220/127 V, POTÊNCIA 50 KVA, TRIFÁSICO, PROTEÇÃO CONVENCIONAL 5,48

2 - TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO AÉREO, TENSÃO PRIMÁRIA 13,8 KV, TENSÃO SECUNDÁRIA 220/127 V, POTÊNCIA 150 KVA, TRIFÁSICO, PROTEÇÃO CONVENCIONAL 4,18

3 - TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO TRIFÁSICO 150 KVA 4,03

4 - POSTE CIRCULAR DE CONCRETO 11 M. 600 DAN 2,1

5 - TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO TRIFASICOS 50 KVA 1,9

6 - TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO AÉREO, TENSÃO PRIMÁRIA 13,8 KV, TENSÃO SECUNDÁRIA 220/127 V, POTÊNCIA 75 KVA, TRIFÁSICO, PROTEÇÃO CONVENCIONAL 1,84

7 - TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO AÉREO, TENSÃO PRIMÁRIA 13,8 KV, TENSÃO SECUNDÁRIA 220/127 V, POTÊNCIA 15 KVA, TRIFÁSICO, PROTEÇÃO CONVENCIONAL 1,81

TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO AÉREO, TENSÃO PRIMÁRIA 13,8 KV, TENSÃO SECUNDÁRIA 220/127 V, POTÊNCIA 75 KVA, 1,58

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TRIFÁSICO, PROTEÇÃO CONVENCIONAL

9 - TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO AÉREO, TENSÃO PRIMÁRIA 13,8 KV, TENSÃO SECUNDÁRIA 220/127 V, POTÊNCIA 30 KVA, TRIFÁSICO, PROTEÇÃO CONVENCIONAL 1,51

10 - CHAVE SECCIONADORA (FACA). CLASSE DE TENSÃO 15 KV. CORRENTE NOMINAL 200A. MONOFÁSICO. TIPO DE CONTROLE MANUAL. TIPO DE ISOLAMENTO A SECO 1,48

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6. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais

O Acordo Geral do Setor Elétrico, assinado em 2001, e a nova regulamentação do

setor de energia elétrica implicaram na constituição de diversos ativos e passivos

financeiros setoriais, bem como no diferimento dos impostos federais incidentes

sobre parte desses ativos e passivos (são quitados à medida que os ativos e passi-

vos são recebidos e/ou pagos).

a) Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A”

A CERMC não possui contabilização de compensação de variação de custos da

Parcela A no exercício de 2015.

b) Demais ativos e passivos financeiros setoriais

i) Programas sociais e governamentais

A Empresa, consciente de sua atuação socialmente responsável, prioriza sua parti-

cipação em programas e ações governamentais, adotando iniciativas voltadas ao

aperfeiçoamento de políticas públicas na área social.

ii) Quota parte de energia nuclear

Em 9 de dezembro de 2009, a Lei nº 12.111/2009 alterou a regulamentação refe-

rente à comercialização da energia proveniente da Eletronuclear, estabelecendo

que, a partir de 1º de janeiro de 2013, o pagamento à Eletronuclear da receita de-

corrente da geração da energia de Angra 1 e 2 será rateado entre todas as Outor-

gadas de serviço público de distribuição no Sistema Interligado Nacional – SIN,

sendo a tarifa dessa energia proveniente da Eletronuclear calculada e homologada

anualmente pela ANEEL.

Adicionalmente, o art. 12 da Lei nº 12.111/2009 autoriza a Eletronuclear a repassar

para Furnas, entre

2013 e 2015, o diferencial verificado, entre 2010 e 2012, entre a variação da tarifa

praticada pela Eletronuclear e a tarifa de referência.

iii) Neutralidade da Parcela A

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Trata-se do valor referente a uma inconsistência da metodologia de cálculo do rea-

juste tarifário em anos anteriores conforme contratos de concessão vigentes, que

gerou em tarifa superior à devida, uma vez que não foi assegurada a neutralidade

dos itens dos custos não gerenciáveis da Parcela A.

iv) Sobrecontratação

O Decreto n° 5.163, de 30 de julho de 2004, em seu art. 38, determina que no re-

passe dos custos de aquisição de energia elétrica às tarifas dos consumidores fi-

nais, a ANEEL deverá considerar até 103% do montante total de energia elétrica

contratada em relação à carga anual de fornecimento do agente de distribuição.

Este repasse foi regulamentado pela Resolução ANEEL n° 255, de 6 de março de

2007.

v) Diferimento ou Ressarcimento de reposição tarifária

Não tivemos diferimento de reajustes tarifários em nossa Permissionária nos exer-

cícios de 2014 e 2015. Tivemos, porém, os efeitos da Bolha Financeira ocasionada

pelo atraso da Revisão Tarifária Periódica de 2012, cuja publicação foi realizada

em exercícios seguintes com efeitos retroativos. Em nosso último IRT, o efeito fi-

nanceiro desta bolha importava em R$ 228,54 reais/mil.

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120

A movimentação das contas de Ativos Financeiros Setoriais, bem como a abertura do saldo é a seguinte:

Ativos Financeiros Setori-ais - R$ Mil

Saldo em 31/12/2014

Adição Amortização Remuneração Transf-

erencias Saldo em 31/12/2015

Valores em Amortizacao

Valores em Constituição

Circulante Não

Circulante

CVA Ativa - - - - - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg)

- - - - - - - - - -

Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - -

Proinfa - - - - - - - - - -

Transporte Rede Básica - - - - - - - - - -

Transporte de Energia - Itai-pu

- - - - - - - - - -

ESS - - - - - - - - - -

CDE - - - - - - - - - -

CFURH - - - - - - - - - -

Demais Ativos Financeiros Setoriais

137,05 188,26 (143,55) 2,72 (3,41) 181,07 170,46 10,61 181,07 -

Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - -

Programas Sociais Gover-namentais

- - - - - - - - - -

Quota Parte de Energia Nu-clear

- - - - - - - - - -

Neutralidade da Parcela A 2,00 9,30 - 2,72 (3,41) 10,61 - 10,61 10,61 -

Sobrecontratação de Energia - - - - - - - - - -

Diferimento de Reposição na RTP

- - - - - - - - - -

Outros 135,05 178,96 (143,55) - 170,46 170,46 - 170,46 -

(-) Provisão p/ Redução ao Valor Recup.

- - - - - - - - - -

Total Ativos Financeiros Setoriais

137,05 188,26 (143,55) 2,72 (3,41) 181,07 170,46 10,61 181,07 -

A movimentação das contas de Passivos Financeiros Setoriais, bem como a abertura do saldo é a seguinte:

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121

Passivos Financeiros Seto-riais - R$ Mil

Saldo em 31/12/2014

Adição Amortização Remuneração

Transf- erencias

Saldo em 31/12/2015

Valores em Amortizacao

Valores em Constituição Circulante

Não Circulante

CVA Ativa - - - - - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg)

- - - - - - - - - -

Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - -

Proinfa - - - - - - - - - -

Transporte Rede Básica - - - - - - - - - -

Transporte de Energia - Itai-pu

- - - - - - - - - -

ESS - - - - - - - - - -

CDE - - - - - - - - - -

CFURH - - - - - - - - - -

Demais Passivos Financei-ros Setoriais

548,33 444,43 (207,96) 41,47 (31,00) 795,27 434,85 360,42 566,73 228,54

Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - -

Programas Sociais Gover-namentais

- - - - - - - - - -

Quota Parte de Energia Nu-clear

- - - - - - - - - -

Neutralidade da Parcela A 13,04 173,02 (24,66) 0,22 (16,31) 145,31 145,31 145,31 -

Sobrecontratação de Energia - - - - - - - - - -

Diferimento de Reposição na RTP

535,29 67,99 (183,30) 41,25 (26,38) 434,85 434,85 - 206,31 228,54

Outros - 203,42 - - 11,69 215,11 - 215,11 215,11 -

Total Passivos Financeiros Setoriais

548,33 444,43 (207,96) 41,47 (31,00) 795,27 434,85 360,42 566,73 228,54

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122

7. Empréstimos e Financiamentos

A CERMC não possui endividamento financeiro no exercício de 2015.

Cronograma de Amortização de Principal e Juros de Longo

Prazo

INSTITUIÇÃO / LINHA CREDORA

Ju-ros de

Cur-to

Pra-zo

Princi-pal de Curto Prazo

Princi-pal + Juros

LP

Sal-do

Total

Adim-plente

Datas de

capta-ção

repac-tuação

Tipo de

garan-tia

Indexa-dor ou

Juros

Spre-ad

% a.a

Data Pró-ximo Pgto Juros

Fre-quencia

Pgto Ju-ros

Data Próxi-

ma Amorti-zação

Venci-mento Final

Fre-quen-cia de Amor-tização

Siste-mática

de Amor-tização

2T-4T20

14

2015

2016

2017

2018

2019+

To-tal

Financ. / Emprést. Moeda Estrangeira

- - - - - - -

-

-

-

- -

Linha 01 (informar instituição ou linha)

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Linha 02 - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Financ. / Emprést. Moeda Nacional

- - - - - - -

-

-

-

- -

Caixa Eco-nomica Federal

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Linha 02 - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Dívidas Tributárias (Refis, Paes,...)

- - - - - - -

-

-

-

- -

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123

União - - - - - -

-

-

-

-

- -

União 01 - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

União 02 - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Estado - - - - - -

-

-

-

-

- -

Estado 01 - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Estado 02 - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Município - - - - - -

-

-

-

-

- -

Dívidas com Fundo de Pensão

- - - - - - -

-

-

-

- -

Pensão 01 - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Pensão 02 - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Dívidas com Agen-tes do Setor

- - - - - - -

-

-

-

- -

Renegocia-ção 01 (credor ou encargo?)

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Renegocia-ção 02

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Mútuos Passivos

- - - - - - -

-

-

-

- -

Mútuo 01 - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Mútuo 02 - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Diversos - - - - - -

-

-

-

-

- -

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124

Outros 01 - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Outros 02 - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Total por Dívida

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Financ. / Emprést. Moeda Estrangeira

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Financ. / Emprést. Moeda Nacional

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Tributária - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Fundo de Pensão

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Intra-setoriais

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Mútuos (Empresas Relaciona-das)

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Diversos - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

-

- -

Abertura

dos Ati-vos Fi-nanceiros – R$ Mil

Cronograma de Amortização de Principal e Juros de Longo

Prazo

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125

INSTITUIÇÃO / LINHA CREDORA

Ju-ros de

Cur-to

Pra-zo

Princi-pal de Curto Prazo

Princi-pal + Juros

LP

Sal-do

Total

Adim-plente

Datas de

capta-ção

repac-tuação

Tipo de

garan-tia

Indexa-dor ou

Juros

Spre-ad

% a.a

Data Pró-ximo Pgto Juros

Fre-quencia

Pgto Ju-ros

Data Próxi-

ma Amorti-zação

Venci-mento Final

Fre-quen-cia de Amor-tização

Siste-mática

de Amor-tização

2T-4T20

14

2015

2016

2017

2018

2019+

To-tal

Ativos Fi-nanceiros

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Caixa e Aplicações Financeiras

- 838,85 -

838,85

- - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Saldo Final de Caixa - Conta 111

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Aplic. Fi-nanc. CDB

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Aplic. Fi-nanc. Fun-dos DI

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Aplic. Fi-nanc. Ou-tros Fundos de Invest.

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Credicitrus - - - - Sim - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

União - - - - Sim - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Mútuos Ativos

- - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Mútuo 01 - - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Mútuo 02 - - - - - - - - - - - - - - - - -

-

-

-

- -

Abertura dos Instrumentos Derivativos – R$ Mil

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126

INSTRUMENTO DERIVATIVOS Instituição

Contra parte Data Inicio Vencimento Custo

Ponta Ativa

Custo Ponta Passiva

R$ Mil Valor Con-

tratado Fair Value

R$Mil

Total Derivativos - - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

- - - - - - - -

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Composição do Endividamento e Dívida Líquida

8. Imposto de renda e contribuição social diferidos

A CERMC não possui imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre

diferenças temporárias nos exercícios 2014 e 2015.

9. Provisões para Litígios

R$ Mil Trabalhistas Cíveis Fiscais Ambientais Regulatórios Outros Total

Saldos em 31/12/2014

1.192,89

1.192,89

Constituição - - - - - -

Baixas/reversão - - - - - -

Atualização - - - - - -

Saldos em 31/12/2015

1.192,89

- - - - 1.192,89

RESUMO Juros de

Curto Prazo Principal

Curto Prazo Principal + Juros LP Total 2015 Total 2014

Dívida Bruta - - - - -

Financ. / Emprést. Moeda Estrangeira

- - - - -

Financ. / Emprést. Moeda Nacional

- - - - -

Tributária - - - - -

Fundo de Pensão - - - - -

Intrassetoriais - - - - -

Mútuos Passivos (Empresas Ligadas)

- - - - -

Diversos - - - - -

Intrassetoriais Corrente em Atraso

- - - - -

Tributária Corrente em Atraso - - - - -

Derivativos a Pagar - - - - -

Ativos Financeiros - (838,85) - (838,85) (974,72)

Alta Liquidez - (838,85) - (838,85) (974,72)

Demais Aplicações Financei-ras

- - - - -

Derivativos a Receber - - - - -

Mútuos Ativos (Empresas Ligadas)

- - - - -

Dívida Líquida - (838,85) - (838,85) (974,72)

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10. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica

São obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica e

representam os valores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumido-

res, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador

e às subvenções destinadas a investimentos no serviço público de energia elétrica

na atividade de distribuição. Segue a composição destas obrigações:

Obrigações Especiais - R$ Mil

Depreciação Taxa Média

Anual Custo

Histórico

Correção Monetaria Especial Reavalição Total

Em serviço 22,10% (274,63)

(274,63)

Participação da União, Estados e Municípios

3,74% (142,72) - - (142,72)

Participação Financeira do Consu-midor

10,89% (76,84) - - (76,84)

Doações e Subv. a Invest. no Servi-ço Concedido

3,73% 7,07) - - (7,07)

Programa de Eficiência Energética - PEE

- -

Pesquisa e Desenvolvimento 3,74% (48,00) - - (48,00)

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica

- - -

Outros 0,00% - - -

Ultrapassagem de demanda - - - -

Excedente de reativos - - - -

Diferença das perdas regulató-rias

- - - -

Outros - - - -

(-) Amortização Acumulada - AIS 22,10% 40,61 - - 40,61

Participação da União, Estados e Municípios

3,74% 23,75 - - 23,75

Participação Financeira do Consu-midor

10,89% 11,69 - - 11,69

Doações e Subv. a Invest. no Servi-ço Concedido

3,73% 0,94 - - 0,94

Programa de Eficiência Energética - PEE

- - -

Pesquisa e Desenvolvimento 3,74% 4,23 - - 4,23

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica

- - -

Outros - - - - -

Ultrapassagem de demanda - - - - -

Excedente de reativos - - - - -

Diferença das perdas regulató-rias

- - - - -

Outros - - - - -

Total 22,10% (234,02) - -

(234,02)

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A movimentação ocorrida no exercício pode assim ser resumida:

Obrigações Especiais - R$ Mil

Valor Bru-to em

31/12/2014 Adições

(a) Baixas

(b)

Trans-frencias

( c ) Reavalia-

ção

Valor Bru-to em

31/12/2015

Adições Liquidas (a)-(b)+(c)

Amortiza-ção Acum.

Valor Li-quido em 31/12/201

5

Valor Liquido

em 31/12/20

14

Em serviço (268,94) - - (5,69) - (274,63) (5,69) - (274,63) (268,94)

Participação da União, Estados e Municípios

(142,72) - - - - (142,72) - - (142,72) (142,72)

Participação Financeira do Consu-midor

(71,15) - - (5,69) - (76,84) (5,69) - (76,84) (71,15)

Doações e Subv. a Invest. no Servi-ço Concedido

(7,07) - - - - (7,07) - - (7,07) (7,07)

Programa de Eficiência Energética - PEE

- - - - - - -

Pesquisa e Desenvolvimento (48,00) - - - - (48,00) - - (48,00) (48,00)

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica

- - - - - - -

Outros - - - - - - -

Ultrapassagem de demanda - - - - - - -

Excedente de reativos - - - - - - -

Diferença das perdas regulató-rias

- - - - - - -

Outros - - - - - - -

(-) Amortização Acumulada - AIS 30,50 15,78 - (5,69) - 40,60 10,09 - 40,60 30,50

Participação da União, Estados e Municípios

18,40 5,35 - - - 23,74 5,35 - 23,74 18,40

Participação Financeira do Consu-midor

9,00 8,37 - (5,69) - 11,69 2,68 - 11,69 9,00

Doações e Subv. a Invest. no Servi-ço Concedido

0,68 0,26 - - - 0,94 0,26 - 0,94 0,68

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Programa de Eficiência Energética - PEE

- - - - - - - - - -

Pesquisa e Desenvolvimento 2,43 1,80 - - - 4,22 1,80 - 4,22 2,43

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica

- - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Ultrapassagem de demanda - - - - - - - - - -

Excedente de reativos - - - - - - - - - -

Diferença das perdas regulató-rias

- - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Total (238,44) 15,78 - (11,38) - (234,04) 4,40 - (234,04) (238,44)

Obrigações Especiais - R$ Mil

Valor Bru-to em

31/12/2014 Adições

(a) Baixas

(b)

Trans-frencias

( c ) Reavalia-

ção

Valor Bru-to em

31/12/2015

Adições Liquidas (a)-(b)+(c)

Amortiza-ção Acum.

Valor Li-quido em 31/12/201

5

Valor Liquido

em 31/12/20

14

Em Curso (182,68) - - - - (182,68) - - (182,68) (182,68)

Participação da União, Estados e Municípios

- - - - - - - - - -

Participação Financeira do Consu-midor

- - - - -

Doações e Subv. a Invest. no Servi-ço Concedido

(182,68) - - - - (182,68) - - (182,68)

(182,68)

Programa de Eficiência Energética - PEE

- - - - - - - - - -

Pesquisa e Desenvolvimento - - - - - - - -

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica

- - - - - - - - - -

Valores Pendentes de Recebimento - - - - - - - - - -

Valores Não Aplicados - - - - - - - - - -

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Outros (21,23) (13,19) - - - (34,42) (13,19) - (34,42) (21,23)

Ultrapassagem de demanda (16,85) (9,07) - - - (25,92) (9,07) - (25,92) (16,85)

Excedente de reativos (4,38) (4,12) - - - (8,50) (4,12) - (8,50) (4,38)

Diferença das perdas regulató-rias

- - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Total (203,91) (13,19) - - - (217,10) (13,19) - (217,10) (203,91)

Não ocorreram adições e baixas de obrigações especiais em serviço durante o exercício de 2015.

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11. Patrimônio Líquido

Capital Social

O capital social em 31 de dezembro de 2015 representa R$ 1.048,10 e sua compo-

sição por classe de

ações e principais acionistas é a seguinte:

CONSELHO ADMINISTRATIVO 2015

NOME Nº DE QUOTAS Percentual

s/Capital

Rinaldo Ikemori 4.025 0,38%

Masaji Takemoto 1 0,00%

Romildo de Oliveira 397 0,04%

Guiichi Arai 2.244 0,21%

Luis Carlos da Costa Aguiar 2.338 0,22%

Sub total 9.005 0,85%

CONSELHO FISCAL 2015

NOME Nº DE QUOTAS Percentual

s/Capital

Maisa Amorim de Lima 587 0,06%

Paulo Tomoharu Iwasaki 1 0,00%

Roberto Yoshinobu Sato Cusida 1 0,00%

Sub Total 589 0,06%

Demais Cooperados Totalizando 1.056 Cotistas 1.038.503 99,09%

TOTAL GERAL 1.048.097 100,00%

Reservas de Capital

2015 2014

Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001

Doações e subvenções para investimentos

Conta de resultados a compensar (CRC)

Outras -1.248,25 -803,04

Total (1.248,25) (803,04)

Reservas de lucros

2015 2014

Reserva legal 4.166,38 Lucros a realizar

Reservas para Contingências - -

Reservas Estatutarias 997,02

Total - 5.163,40

Reservas de Sobras

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2015 2014

Reserva legal 2.459,93

Lucros a realizar FATES 57,47 Reservas Estatutarias 914,21

Total 3.431,61

Além disso, a Outorgada com base na Lei 5764/71 e no seu Estatuto Social consti-

tuiu Reservas sobre as suas sobras liquidas no montante de: 10% para Reserva

Legal e 5% de FATES.

12. Receita Operacional Bruta

R$ Mil

Receita Bruta 2015 2014

Fornecimento - Faturado 8.215,44 6.441,04

Residencial 2.410,75 1.974,49

Industrial 1.877,72 1.351,16

Comercial 1.907,62 1.567,84

Rural 1.601,88 1.254,21

Poder público 67,83 49,50

Iluminação pública 222,33 143,81

Serviço público 127,31 100,03

Suprimento Faturado

Uso da Rede Elétrica de Distribuição Faturado 3.940,38 4.123,14

Consumidores Cativos 3.940,38 4.123,14

Consumidores Livres Encargos de conexão de agentes de geração

Permissionárias - -

Uso da Rede Elétrica de Transmissão Faturado (-) Transferências (3.954,13) (4.135,84)

(-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Ultrapassagem Demanda (10,25) (9,03)

(-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Excedente de Reativos (3,50) (3,67)

(-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Difer. Perdas Regulatorias

(-) Trsf p/ TUSD - Consumidores Cativos (3.940,38) (4.123,14)

Fornecimento/Suprimento/Rede Elétrica - Não faturado 179,29 58,72

Constituição e Amortiz. - CVA Ativa e Passiva Constituição e Amortiz. - RTP Diferimento ou Devolução 119,77 148,14

Constituição e Amortiz. - Demais Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (154,27) 203,50

Serviços Cobráveis 8,44 4,57

Subvenções vinculadas ao serviço concedido 740,60 812,39

Total 9.095,52 7.655,66

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13. Compra e venda de energia elétrica de curto prazo no âmbito da Câmara de Co-

mercialização de Energia Elétrica– CCEE

Nos exercícios de 2015 e 2014, a Outorgada não efetuou a comercialização de energia de

curto prazo no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE

14. Pessoal e Administradores

2015 2014

Pessoal 1.797,82 1.834,74

Remuneração 1.042,98 1.225,28

Encargos 512,52 517,64

Previdência privada - Corrente - -

Benefício Pós-emprego - Previdência Privada - Dé-ficit ou superávit atuarial

- -

Programa de demissão voluntária - -

Despesas rescisórias 50,74 16,88

Participação nos Lucros e Resultados - PLR - -

Outros benefícios - Corrente 179,35 261,22

Outros benefícios pós-emprego - Déficit ou superá-vit atuarial

- -

(-) Créditos de tributos recuperáveis - -

Outros 12,23 (186,28)

Administradores 220,06 202,38

Honorários e encargos (Diretoria e Conselho) 175,09 200,63

Benefícios dos administradores 44,97 1,75

(-) Créditos de tributos recuperáveis - -

Total 2.017,88 2.037,12

15. Reconciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para o imposto de

renda e contribuição social

A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo das provisões

para o imposto de renda e a contribuição social é demonstrada a seguir:

2015 2014

Sobras (Perdas) antes do imposto de renda e contribuição social

(515,96) (1.935,37)

Ajustes Efeitos IFRS 445,21 196,99

Lucro Ajustado (70,75) (1.738,38)

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Ajustes Lalur

Base de Calculo Fiscal - -

Imposto de renda e contribuição social calculados (15% e 9%) - -

Efeitos fiscais sobre: - -

Participação nos resultados - -

Juros sobre o capital próprio - -

Incentivos fiscais - -

Encargos capitalizados - -

Compensação da CSLL e com a Cofins - -

Outros - -

Imposto de renda e contribuição social no resultado - -

16. Demonstrações do Resultado do Exercício segregado por atividade

Em virtude da empresa ser uma Permissionária, onde apenas apresentamos as

atividades de Distribuição e Administração, não reconhecemos a necessidade de

preenchimento desse quadro referente as Demonstrações do Resultado do Exercí-

cio segregados por atividade.

17.1. Revisão Tarifária Periódica

No ano de 2012, mais precisamente no mês de abril, nossa Permissionária deveria

estar concluindo sua primeira Revisão Tarifária Periódica.

Ocorre que, por impasse entre o Órgão Regulador e as Permissionárias, tal meto-

dologia atrasou até meados de 2013, sendo que por duas vezes tivemos nossa

tarifa de 2011 prorrogada por um ano.

Tal ação acabou por criar uma diferença grande entre a tarifa de 2011 e a de 2012,

publicada, no nosso caso em 2014. Como a nova tarifa foi menor que a de 2011,

tivemos que reconhecer uma bolha financeira a devolver de valor muito relevante

para nosso porte, no valor de R$ 546,25

Esta bolha financeira, atualmente, no exercício do Reajuste Anual Tarifário base

2015/2016, está ainda avaliada em:

Bolha financeira a ser devolvida no exercício: R$ 148,96

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Bolha financeira diferida para os próximos exercícios: R$ 223,43

Vale salientar a grande dificuldade enfrentada por nossa Permissionária, haja vista

a adaptação a uma baixa remuneração imposta pela metodologia, associado à vi-

gência retroativa da mesma, ocasionado pelo atraso de sua publicação.

Por fim, destacamos que na Revisão Tarifária Periódica foram calculados todos os

custos da Parcela B da Empresa, bem como o valor da Base de Remuneração Re-

gulatória, totalizado pelo Ativo Imobilizado em Serviço mais a diferença entre o

Laudo de Avaliação Regulatório deduzido dos valores contábeis originais.

17.2. Reajuste Tarifário Anual

No reajuste anual, que ocorre entre as revisões tarifárias, as empresas distribuido-

ras de energia elaboram os pleitos para reajuste das tarifas de energia elétrica,

com base em fórmula definida no contrato de concessão, que considera para os

custos não gerenciáveis (Parcela A), as variações incorridas no período entre rea-

justes e, para os custos gerenciáveis (Parcela B), a variação do IPCA, ajustado

pela aplicação do Fator X, conforme Legislação Setorial.

A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL estabeleceu por meio da Resolu-

ção Homologatória nº1977, de 27 de outubro de 2015, as tarifas de fornecimento

de energia elétrica e de uso dos sistemas de distribuição da Outorgada resultantes

do processo de reajuste tarifário de 2015, cujo reajuste médio foi de 29,83%, cor-

respondendo a um efeito médio de 29,89% percebido pelos consumidores. Con-

forme explicado no item 13.1. Revisão Tarifária Periódica, essas tarifas não foram

alteradas nos próximos meses do ano de 2015.

17.3. Composição da Base de Remuneração Regulatória

Para a avaliação dos ativos das concessionárias vinculados à concessão do servi-

ço público de distribuição de energia elétrica, visando à definição da base de remu-

neração no Ciclo de Revisão Tarifária Periódica - CRTP vigente, devem ser obser-

vadas as seguintes diretrizes:

a) A base de remuneração aprovada no CRTP anterior deve ser “blindada”. Entende-

se como base blindada os valores aprovados por laudo de avaliação ajustados, in-

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cluindo as movimentações ocorridas (adições, baixas, depreciação) e as respectivas

atualizações;

b) As inclusões entre as datas-base do CRTP vigente e anterior, desde que ainda

em operação,

compõem a Base Incremental e são avaliadas no processo de revisão tarifária do

CRTP vigente;

c) Os valores finais da avaliação são obtidos somando-se os valores atualizados da

base de remuneração blindada (item a) com os valores das inclusões ocorridas entre

as datas-base do segundo e terceiro ciclos de revisão tarifária – base incremental

(item b);

d) Considera-se como data-base do laudo de avaliação o último dia do sexto mês

anterior ao mês da revisão tarifária do CRTP vigente; e

e) A base de remuneração deverá ser atualizada pela variação do IGP-M, entre a data-base

do laudo de avaliação e a data da revisão tarifária.

Os ativos vinculados à concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica so-

mente são

elegíveis a compor a Base de Remuneração Regulatória quando efetivamente utili-

zados no serviço público de distribuição de energia elétrica. São desconsiderados da

base de remuneração aqueles ativos que compõe a Base de Anuidade Regulatória –

BAR.

A tabela a seguir resume o cálculo da Base de Remuneração Regulatória, bem co-

mo da remuneração e quota de reintegração.

Descrição Valores

(1) Ativo Imobilizado em Serviço (Valor Novo de Reposição) 13.785,07

(2) Índice de Aproveitamento Integral -

(3) Obrigações Especiais Bruta 139,61

(4) Bens Totalmente Depreciados 1.044,67

(5) Base de Remuneração Bruta = (1)-(2)-(3)-(4) 12.600,79

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(6) Depreciação Acumulada 4.915,47

(7) AIS Líquido (Valor de Mercado em Uso) -

(8) Índice de Aproveitamento Depreciado -

(8) Índice de Aproveitamento Depreciado -

(9) Valor da Base de Remuneração (VBR) 8.869,61

(10) Almoxarifado em Operação 41,36

(11) Ativo Diferido -

(12) Obrigações Especiais Líquida 139,61

(13) Terrenos e Servidões -

(14) Base de Remuneração Líquida Total = (1)-(6)-(8)+(10)+(11)-(12)+(13)

8.771,35

(15) Saldo RGR PLPT -

(16) Saldo RGR Demais Investimentos -

(17) Taxa de Depreciação 0,04

(18) Quota de Reintegração Regulatória 504,03

(19) WACC real antes de impostos 0,04

(20) Taxa RGR PLPT -

21) Taxa RGR Demais Investimentos -

22) Remuneração do Capital (15)*(20)+(16)*(21)+[(14)-(15)-(16)]*(19)

330,68

17.4. Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis - CAIMI.

O Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis, também denominado Anuidades,

refere-se aos investimentos de curto período de recuperação, tais como os realiza-

dos em hardware, software, veículos, e em toda a infraestrutura de edifícios de uso

administrativo.

Os ativos que compõem a Base de Anuidade Regulatória (BAR) não são conside-

rados no Ativo Imobilizado em Serviço (AIS) que comporá a base de remuneração.

Esses ativos são determinados como uma relação do AIS.

A tabela a seguir resume os valores relativos ao CAIMI.

Descrição Valores

(1) Base de Anuidade Regulatória (BAR) 791,31

(2) Base de Anuidade - Infraestrutura de imóveis e móveis administrati-vos (BARA)

197,83

(3) Base de Anuidade - Veículos (BARV) 197,83

(4) Base de Anuidade - Sistemas de Informática (BARI) 395,65

(5) Anuidade - Infraestrutura de imóveis e móveis administrativos (CAL) 10,82

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(6) Anuidade - Veículos (CAV) 31,99

(7) Anuidade - Sistemas de Informática (CAI) 82,11

(8) CAIMI = (5)+(6)+(7) 124,92

17.5. Ajuste da Parcela B em Função de Investimentos Realizados

Conforme previsto na Legislação Setorial, foi definido no Ciclo de Revisão Tarifária

Periódica - CRTP anterior, o mecanismo destinado a comparar os investimentos

previstos no cálculo do Fator X com os efetivamente realizados pelas distribuido-

ras.No CRTP vigente, quando da revisão tarifária de cada Concessionária, são le-

vantados os investimentos efetivamente realizados pela distribuidora entre o CRTP

anterior e o CRTP vigente, calculados com base nos registros contábeis da distri-

buidora, deflacionados pelo IGP-M, mês a mês, para a data-base da revisão tarifá-

ria anterior.

Caso os investimentos efetivamente realizados sejam inferiores àqueles considera-

dos no cálculo do Fator X do CRTP anterior, esse item é recalculado, com a substi-

tuição dos valores de investimento previstos pelos investimentos realizados, man-

tendo-se inalterados os demais parâmetros

17.6. Resumo da Revisão Tarifária (ou Reajuste Tarifário)

Aplicando-se as metodologias definidas no Módulo 2 do PRORET, que trata da re-

visão tarifária das concessionárias de distribuição de energia elétrica, a revisão tari-

fária da Outorgada é sintetizada na tabela a seguir, onde são apresentados todos

os itens da receita requerida da concessionária, as outras receitas, os componen-

tes financeiros e a receita verificada. A tabela apresenta também o quanto cada

item de receita contribui para o reposicionamento tarifário apresentado.

Descrição

Receita Ultimo IRT

R$ Receita

Verificada Revisão

Variação Projeta-

da %

Impacto na Revisão

Tarifária %

Part. na Recei-

ta %

1. PARCELA A (1.1 + 1.2 + 1.3)

6.298,79 - - - - -

1.1. Encargos Setoriais 1.370,11 - - - - -

RGR - - - - - -

CCC - - - - - -

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140

TFSEE 12,98 - - - - -

CDE 1.143,53 - - - - -

PROINFA 135,03 - - - - -

P&D (Eficiência Energé-tica)

78,58 - - - - -

NOS - - - - - -

ESS - - - - - -

1.2. Transmissão 1.027,27 - - - - -

Rede Básica - - - - - -

Rede Básica Fronteira - - - - - -

Itaipu - - - - - -

Conexão - - - - - -

CUSD 1.027,27 - - - - -

Outros - - - - - -

1.3. Compra de Energia 3.901,41 - - - - -

CCEAR Existente - - - - - -

CCCEAR Nova - - - - - -

Contratos Bilaterais 3.901,41 - - - - -

Itaipu - - - - - -

2. PARCELA B (2.1 + 2.2 + 2.3 + 2.4 + 2.5)

2.878,26 - - - - -

2.1. Custos Operacio-nais + Anuidades

- - - - - -

2.2. Remuneração - - - - - -

2.3. Depreciação - - - - - -

2.4. Receitas Irrecupe-ráveis

- - - - - -

2.5. Outras Receitas 2.878,26 - - - - -

3. Reposicionamento Eco-nômico

31,18 - - - - -

4. Componentes Financeiros (1,35) - - - - -

5. Reposicionamento com Financeiros

29,83 - - - - -

6. Financeiros Retirados do IRT anterior

(0,05) - - - - -

7. Efeito para Consumidor 29,89 - - - - -

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141

18. Conciliação do Balanço Patrimonial Regulatório e Societário

Para fins estatutários, a Outorgada seguiu a regulamentação societária para a contabilização e elaboração das Demonstrações

Contábeis Societárias, sendo que para fins regulatórios, a Outorgada seguiu a regulamentação regulatória, determinada pelo Ór-

gão Regulador apresentada neste Manual. Dessa forma, uma vez que há diferenças entre as práticas societárias e regulatórias,

faz-se necessária a apresentação da reconciliação das informações apresentadas seguindo as práticas regulatórias com as infor-

mações apresentadas seguindo as práticas societárias.

2015 2014

Descrição Nota Regulatório Ajustes Societario Regulatório Ajustes Societario

Ativos

Ativo circulante 2.751,52 - 2.751,52 2.500,19 (137,05) 2.363,14

Caixa e equivalentes de caixa 1.088,73 - 1.088,73 974,72 - 974,72

Consumidores 14.1 953,28 - 953,28 664,19 - 664,19

Concessionárias e permissionárias - - - - - -

Serviços em curso 38,67 - 38,67 13,00 - 13,00

Tributos compensáveis 123,43 - 123,43 155,14 - 155,14

Depósitos judiciais e cauções 43,85 - 43,85 27,49 - 27,49

Almoxarifado operacional 52,33 - 52,33 97,71 - 97,71

Investimentos temporários - - - - - -

Empréstimos - - - - - -

Ativos financeiros setoriais 14.2 181,06 - 181,06 137,05 (137,05) -

Despesas pagas antecipadamente 21,33 - 21,33 30,14 - 30,14

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142

Ativos de operação descontinuada e bens destinados à alienação 14.3 - - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -

Outros ativos circulantes 248,84 - 248,84 400,75 - 400,75

Ativo não circulante 9.824,41 (4.833,31) 4.991,10 10.294,87 (5.894,15) 4.400,72

Consumidores - - - - - -

Concessionárias e permissionárias - - - - - -

Serviços em curso - - - - - -

Tributos compensáveis 60,01 - 60,01 85,16 - 85,16

Depósitos judiciais e cauções - - - - - -

Investimentos temporários - - - - - -

Empréstimos - - - - - -

Tributos diferidos - - - - - -

Ativos financeiros setoriais 14.1 - - - - - -

Despesas pagas antecipadamente - - - - - -

Bens e direitos para uso futuro - - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -

Outros ativos não circulantes - 1.322,04 1.322,04 - 1.078,40 1.078,40

Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

3,78 - 3,78 3,78 - 3,78

Imobilizado 14.4 9.736,60 (9.100,83) 635,77 10.169,49 (9.524,62) 644,87

Intangível 14.5 24,02 2.945,48 2.969,50 36,44 2.552,07 2.588,51

Total do ativo 12.575,93 (4.833,31) 7.742,62 12.795,06 (6.031,20) 6.763,86

Passivo

Passivo circulante 1.435,76 - 1.435,76 847,54 (212,09) 635,45

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143

Fornecedores 63,53 - 63,53 145,73 - 145,73

Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - - - -

Obrigações sociais e trabalhistas 113,04 - 113,04 129,47 - 129,47

Benefício pós-emprego - - - - - -

Tributos 190,37 - 190,37 153,19 - 153,19

Provisão para litígios - - - - -

Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - - - - - -

Encargos setoriais 409,67 - 409,67 113,25 - 113,25

Provisão para descomissionamento - - - - - -

Passivos financeiros setoriais 14.1 566,73 - 566,73 212,09 (212,09) -

Provisão para uso do bem público - - - - - -

Passivos de operações descontinuadas - - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -

Obrigações com associados 61,13 - 61,13 - - -

Outros passivos circulantes 31,29 - 31,29 93,81 - 93,81

Passivo não circulante 1.872,57 - 1.872,57 1.970,93 (336,24) 1.634,69

Fornecedores - - - - - -

Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - - -

Benefício pós-emprego - - - - - -

Tributos - - - - - -

Provisão para litígios 1.192,89 - 1.192,89 1.192,89 - 1.192,89

Encargos setoriais - - - - - -

Provisão para descomissionamento - - - - - -

Tributos diferidos - - - - - -

Passivos financeiros setoriais 14.1 228,54 - 228,54 336,24 (336,24) -

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Provisão para uso do bem público - - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -

Obrigações com associados - - - - - -

Outros passivos não circulantes - - - - - -

Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

451,14 - 451,14 441,80 - 441,80

Total do passivo 3.308,33 - 3.308,33 2.818,47 (548,33) 2.270,14

Patrimônio líquido

Capital social 1.048,10 - 1.048,10 1.048,43 1.048,43

Reservas de capital (1.248,25) 1.248,25 - (803,04) 803,04 -

Outros resultados abrangentes 5.314,19 (5.314,19) - 5.894,16 (5.894,16) -

Reservas de lucros - - - 5.163,40 5.163,40

Recursos destinados a aumento de capital - - - - -

Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - - -

(-) Ações Próprias em Tesouraria - - - - -

Proposta para distribuição de dividendos adicionais - - - - -

Participação de Não Controladores - - - - -

Reserva de sobras 3.431,60 - 3.431,60 - -

Sobras à disposição da Assembleia 721,96 (767,36) (45,40) (1.326,36) (391,75)

(1.718,11)

Perdas não cobertas pelos cooperados - - - - - -

Participação de não controladores - - - - - -

Total do patrimônio líquido 9.267,60 (4.833,30) 4.434,30 9.976,59 (5.482,87) 4.493,72

Total do passivo e do patrimônio líquido 12.575,93 (4.833,30) 7.742,63 12.795,06 (6.031,20) 6.763,86

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145

2015 2014

Nota Regulatório Ajustes Societario Regulatório Ajustes Societario

Operações em continuidade

Receita / Ingresso 9.095,52 (336,25) 8.759,27 7.542,95 (111,30) 7.431,65

Fornecimento de energia elétrica 4.440,60 - 4.440,60 2.399,06 (111,30) 2.287,76

(-) Transferências - - - - - -

Suprimento de energia elétrica - - - - - -

Energia Elétrica de Curto Prazo - - - - - -

Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 3.940,38 - 3.940,38 4.087,98 - 4.087,98

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (34,50) (336,25) (370,75) 351,63 - 351,63

Serviços cobráveis 8,44 - 8,44 4,57 - 4,57

Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido

- - - - - -

Outras receitas vinculadas 740,60 740,60 699,71 699,71

Tributos (1.359,34) - (1.359,34) (1.035,87) - (1.035,87)

ICMS (1.246,65) - (1.246,65) (975,65) - (975,65)

PIS-PASEP (19,91) - (19,91) (10,59) - (10,59)

Cofins (92,03) - (92,03) (48,84) - (48,84)

ISS (0,75) - (0,75) (0,79) - (0,79)

Encargos - Parcela "A" (797,08) - (797,08) (141,96) - (141,96)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (36,85) - (36,85) (32,45) - (32,45)

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (270,51) - (270,51) (64,28) - (64,28)

Programa de Eficiência Energética – PEE (36,85) - (36,85) (32,45) - (32,45)

Taxa de fiscalização (12,98) - (12,98) (12,78) - (12,78)

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Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídri-cos - CFURH

- - - - - -

Outros encargos (439,89) - (439,89) - - -

Receita líquida / Ingresso líquido 6.939,10 (336,25) 6.602,85 6.365,12 (111,30) 6.253,82

Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (4.271,34) (40,71) (4.312,05) (3.795,84) (17,19) (3.813,03)

Energia elétrica comprada para revenda (4.130,27) - (4.130,27) (3.672,47) - (3.672,47)

Energia elétrica comprada para revenda – Proinfa (141,07) - (141,07) (123,37) - (123,37)

Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição - - - - - -

Encargos e Demais Despesas Setoriais - (40,71) (40,71) - (17,19) (17,19)

Matéria-prima / Insumo para geração de energia elétrica Com-bustíveis

- - - - - -

Resultado antes dos custos gerenciáveis 2.667,76 (376,96) 2.290,80 2.569,28 (128,49) 2.440,79

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (3.278,05) 822,17 (2.455,88) (4.618,84) 321,71 (4.297,13)

Pessoal e administradores (inclui 220,06 de remuneração a administradores)

(2.017,88) - (2.017,88) (2.037,12) -

(2.037,12)

Entidade de previdência privada - - - - - -

Material (127,64) - (127,64) (155,44) - (155,44)

Serviços de terceiros (469,46) - (469,46) (467,69) - (467,69)

Arrendamento e aluguéis (14,24) - (14,24) (13,20) - (13,20)

Seguros (13,78) (5,56) (19,34) (19,45) - (19,45)

Doações, contribuições e subvenções (16,63) - (16,63) (20,92) - (20,92)

Provisões (2,55) - (2,55) (1.193,27) - (1.193,27)

Recuperação de despesas 0,73 52,63 53,36 9,81 31,87 41,68

Tributos (36,67) 0,22 (36,45) (24,06) - (24,06)

Depreciação e amortização (628,74) 366,46 (262,28) (644,30) 391,75 (252,55)

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Gastos diversos da atividade vinculada (22,55) 315,72 293,18 (49,64) (232,63) (282,27)

Outras Receitas Operacionais 167,55 93,70 261,25 118,58 8,58 127,16

Outras Gastos Operacionais (96,21) (1,00) (97,21) (122,14) 122,14 -

Resultado da Atividade (610,29) 445,21 (165,08) (2.049,56) 193,22 (1.856,34)

Equivalência patrimonial - - - - - -

Resultado Financeiro 94,33 - 94,33 114,19 3,77 117,96

Despesas financeiras (57,89) - (57,89) (72,99) 3,77 (69,22)

Receitas financeiras 152,22 - 152,22 187,18 - 187,18

Lucro antes dos impostos sobre o lucro (515,96) 445,21 (70,75) (1.935,37) 196,99 (1.738,38)

Despesa com impostos sobre os lucros - - - - - -

Resultado líquido das operações em continuidade (515,96) 445,21 (70,75) (1.935,37) 196,99 (1.738,38)

Operações descontinuadas

Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de opera-ções descontinuadas

- - - - - -

Resultado líquido do exercício (515,96) 445,21 (70,75) (1.935,37) 196,99 (1.738,38)

Atribuível aos: Acionistas controladores - - - - - -

Acionistas não controladores - - - - - -

Lucro por ação

básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- -

diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - - -

Lucro por ação originado das operações em continuidade

básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionis-tas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - - -

diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionis-tas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - - -

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COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES

CNPJ: 52.548.732/0001-14 INSC. EST.: 454.008.262.118

148

18.1. Consumidores

Não houveram ajustes na rubrica Consumidores.

18.2. Ativos e passivos financeiros setoriais

Não houveram ajustes na rubrica Consumidores.

18.3. Ativos financeiros da concessão

Os ajustes são decorrentes de contabilização na contabilidade societária de expec-

tativa de direito incondicional de receber caixa (indenização). Estes lançamentos na

contabilidade societária foram realizados em atendimento ao disposto na ICPC 01

– Contratos de Concessão, mas que para fins de contabilidade regulatória tais prá-

ticas não são adotadas e desta forma, apresenta-se ajustes nesta conciliação de

saldos contábeis societários e regulatórios. Nas demonstrações regulatórias esse

valor faz parte do ativo imobilizado.

18.4. Imobilizado

18.4.1. Reavaliação compulsória

Os ajustes são decorrentes do laudo de avaliação do 1º ciclo de revisão tarifária

periódica, atualizado e depreciado, não aceito na contabilidade societária.

18.4.2. Depreciação

Os ajustes são decorrentes do laudo de avaliação do 1º ciclo de revisão tarifária

periódica, atualizado e depreciado, não aceito na contabilidade societária.

18.5. Intangível

18.5.1. Reavaliação compulsória

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Não houveram ajustes no grupo intangível com relação a reavaliação regulatória.

18.5.2. Depreciação

Não houveram ajustes no grupo intangível com relação a reavaliação regulatória

18.6. Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elé-

trica

18.6.1. Reavaliação compulsória

Não houve ajustes nas Obrigações vinculadas à Concessão do Serviço Público de

Energia Elétrica.

18.6.2. Amortização

Não houve ajustes nas Obrigações vinculadas à Concessão do Serviço Público de

Energia Elétrica.

18.7. Efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01)

18.7.1. Ativo financeiro

Não houve efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01).

18.7.2. Ativo intangível

Não houve efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01).

18.7.3. Receita e Custo de construção (resultado)

Os ajustes são decorrentes da aplicação do conceito do ICPC 01 E OCPC 05, que,

por se tratar de ativo imobilizado em curso que já é vinculado à Concessão, deve

ser reconhecido pelo IFRS como RECEITA DE CONSTRUÇÃO, e, no mesmo ins-

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150

tante, reconhecido o CUSTO DE CONSTRUÇÃO do Ativo Intangível da Conces-

são.

18.7.4. Remuneração do ativo financeiro (resultado)

Não houve efeitos de contabilização de Remuneração de ativo financeiro (ICPC

01).

18.7.5. Imposto de renda e contribuição social diferidos (resultado)

Não houve efeitos de contabilização de Imposto de Renda e Contribuição Social

Diferidos (ICPC 01).

18.8. Conciliação do patrimônio líquido societário e regulatório

2015 2014

Saldos no início (Societário) 4.434,30 4.493,72

Efeito dos ajustes entre contabilidade societária versus re-gulatória

4.833,31 5.482,87

Atualização do ativo financeiro da concessão (ICPC 01) - -

Ativos e passivos financeiros setoriais -

Reavaliação regulatória compulsória 10.218,98 10.583,74

Depreciação - reavaliação regulatória compulsória (4.904,78) (4.689,58)

Reserva de Capital - Efeitos IFRS (1.248,25) (803,04)

Lucros ou Prejuizos Acumulados - 391,75

Sobras / Perdas à Disposição da Assembléia 767,36 -

Tributos sobre as diferenças de práticas contábeis - -

Saldos no fim (Regulatório) 9.267,61 9.976,59

Os efeitos constatados a título de Reavaliação Regulatória Compulsória, referem-

se a reversão da Reserva da Reavaliação Regulatória Compulsória, já que a mes-

ma não é aceita pelas normas da Contabilidade Internacional, sendo revertida con-

tra as contas correspondentes do Ativo Imobilizado em Serviço.

Com relação ao destaque dos efeitos IFRS em outras reservas de capitais, Lucros

ou Prejuízos Acumulados e Sobras/Perdas a Disposição da Assembleia, referem-

se a reversão da realização da reserva regulatória compulsória ocorrida na Conta-

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bilidade Regulatória, revertida conforme regras da Contabilidade Internacional, e,

conforme orientação dos auditores, represada como diferenças IFRS em outras

Reservas de capital e dos ajustes entre sobras/perdas regulatórias x sobras/perdas

societárias do exercício.

18.9. Conciliação do lucro líquido societário e regulatório

2015 2014

Lucro (prejuízo) líquido conforme contabilidade societária (70,75) (1.738,38)

Efeito dos ajustes entre contabilidade societária ver-sus regulatória

(445,22) (196,99)

Atualização do ativo financeiro da concessão (ICPC 01)

(175,09) -

Ativos e passivos financeiros setoriais 75,04 87,23

Reavaliação regulatória compulsória - -

Depreciação – reavaliação regulatória compulsória (375,61) (391,75)

Anulação Não Operacional - -

Estorno Diferimento tarifa (32,22) 111,30

Resultado Financeiro - (3,77)

Intangivel em Curso (305,80) -

Efeitos Bolha Financeira 368,46 -

Tributos sobre as diferenças de práticas contábeis - -

Lucro (prejuízo) líquido regulatório (515,97) (1.935,37)

Depreciação - Reavaliação Regulatória Compulsória: Trata-se da reversão das co-

tas de depreciação da reavaliação regulatória compulsória, realizadas no exercício

de 2015, cujos efeitos não são reconhecidos na Contabilidade Societária.

Os efeitos constatados em Ativos e passivos financeiros setoriais, Efeitos da Bolha

Financeira, Intangível em Curso e Atualização do Ativo Financeiro da Concessão

decorrem da reversão desses ativos e passivos não reconhecidos na contabilidade

societária.

19. Formatação Básica das Notas Explicativas

As Notas Explicativas da Administração, parte integrantes destas Demonstrações

Contábeis, foram redigidas obedecendo rigorosamente à Legislação pertinente e

teve autorização para a sua divulgação em 22/04/2016 pela Diretoria, não podendo

Page 152: RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2015 (SOCIETARIO) · com isso continuamos a atender a norma ABNT NBR ISO 10002 – Satisfação dos Clientes e Tratamento das Reclamações. Apesar dos

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os senhores sócios proceder nenhuma alteração após sua divulgação. As bases

para a elaboração obedeceram aos Princípios Contábeis aplicados no Brasil, as

Políticas Contábeis especificas para o Setor Elétrico e estão todas apresentadas

em (R$/mil), com 2 casas decimais.

Rinaldo Ikemori

Presidente

MasaJi Takemoto

Vice-Presidente

Marco Antonio de O. Pinto

Contador CRC - 1SP221936/O-3

Page 153: RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2015 (SOCIETARIO) · com isso continuamos a atender a norma ABNT NBR ISO 10002 – Satisfação dos Clientes e Tratamento das Reclamações. Apesar dos

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CCA-007-2016

Ribeirão Preto SP, 29 de abril de 2016.

À

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes –

Cermc

Mogi das Cruzes SP

Atenção do Senhor Rinaldo Ikemori

Diretor Presidente

Ref.: Demonstrações Contábeis Regulatórias Em relação ao Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis

Regulatórias da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi

das Cruzes – Cermc, entendemos não ser ainda possível sua emissão, por falta de nor-

matização pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) e pelo Conselho

Federal de Contabilidade (CFC).

O Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Societá-

rias, normatizado por esses órgãos, não se aplica às Demonstrações Contábeis Regulató-

rias instituídas pela Aneel, através do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (MCSE).

Estamos aguardando a manifestação do Ibracon em relação ao assunto, que está sendo discutido junto à Aneel. Moore Stephens Prisma Auditores Independentes

CRC 2SP017256/O-3

Octávio Bution Neto

Contador CRC 1SP243568/O-1