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1 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2016 (SOCIETARIO)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2016 (SOCIETARIO) · DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ... Programa de Recuperação Fiscal REFIS ... Conta de compensação de

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

2016 (SOCIETARIO)

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Sumário

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO DA COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E

DESEVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES............................................................................6

CARTA DO PRESIDENTE....................................................................................................................... 7

CENÁRIO ................................................................................................................................................................. 9

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................... 9

Número de Consumidores ......................................................................................................................................... 9

Mercado Atendido ................................................................................................................................................... 10

Balanço Energético .................................................................................................................................................. 11

Números de Consumidores ...................................................................................................................................... 13

Desempenho econômico-financeiro ........................................................................................................................ 14

Gestão ...................................................................................................................................................................... 16

A CERMC EM NÚMEROS .................................................................................................................... 18

Agradecimentos ....................................................................................................................................................... 20

NOTAS EXPLICATIVAS ........................................................................................................................................ 7

2 – Das Permissões ............................................................................................................................................ 7

3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis ............................................................................................... 7

4 – Principais Práticas Contábeis ....................................................................................................................... 8

Equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários ................................................................................................ 8

. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias. ........................................................................................ 8

. Provisão para créditos de liquidação duvidosa. ............................................................................................... 9

. Estoque (inclusive do ativo imobilizado) ....................................................................................................... 9

. Investimentos ................................................................................................................................................... 9

. Imobilizado ...................................................................................................................................................... 9

. Imposto de renda diferido. ............................................................................................................................ 10

. Plano de complementação de aposentadoria e pensão. .................................................................................. 10

. Apuração do resultado. .................................................................................................................................. 10

. Outros direitos e obrigações. ........................................................................................................................ 10

. Estrutura das demonstrações contábeis. ........................................................................................................ 10

5 – Aplicações no Mercado Aberto, Títulos e Valores Mobiliários. ............................................................... 11

6 – Consumidores, Concessionárias e Permissionárias. ................................................................................... 11

Composição das Contas a Receber .......................................................................................................................... 12

07- Imobilizado ....................................................................................................................................................... 40

08.- Ativos e Passivos Financeiros Setoriais ........................................................................................................... 42

9 – Fornecedores ............................................................................................................................................. 44

10 – Empréstimos e Financiamentos ................................................................................................................. 44

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11 – Taxas Regulamentares ............................................................................................................................... 44

12 – Tributos e Contribuições Sociais – Longo Prazo ....................................................................................... 44

13 – Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido .................................................................................... 45

14 – Provisões para Contingências .................................................................................................................... 45

• Contingências Trabalhistas ........................................................................................................................... 45

• Contingências Cíveis .................................................................................................................................... 45

• Contingências Fiscais ................................................................................................................................... 45

15 – Patrimônio Líquido .................................................................................................................................... 46

Capital Social .......................................................................................................................................................... 46

Reserva de Capital e Reserva de Lucros.................................................................................................................. 46

Ajustes de Exercícios Anteriores ............................................................................................................................. 47

16– Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio ..................................................................................................... 47

17 – Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica ....................................................................................... 47

18 – Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica ....................................................................................................................................................... 48

19– Energia Elétrica Comprada para Revenda ........................................................................................................ 48

20 – Despesas Operacionais .................................................................................................................................... 50

21 – Despesas Financeiras ................................................................................................................................. 50

22 – Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social 50

23 – Participação nos Resultados ...................................................................................................................... 52

24 – Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados ...................................................................... 52

25 – Transações com Partes Relacionadas ........................................................................................................ 52

26 – Instrumentos Financeiros ........................................................................................................................... 52

27 – Programa de Recuperação Fiscal REFIS ................................................................................................... 52

28 – Seguros ...................................................................................................................................................... 52

29 – Eventos Subsequentes ............................................................................................................................... 53

30 – Balanço Social ........................................................................................................................................... 54

30.2 Responsabilidade Social ............................................................................................................................... 54

31 – Análise Econômico Financeira .................................................................................................................. 57

31.1 – Informações Gerais .................................................................................................................................... 57

31.2 - Análise Econômico-Financeira (Valores Expressos em Reais/Mil) ........................................................... 57

32 - Créditos Fiscais .......................................................................................................................................... 58

33- Informações de Natureza Social e Ambiental ................................................................................................... 59

34 - Energia Livre .................................................................................................................................................... 59

35- ICMS sob Subvenção Baixa Renda................................................................................................................... 59

36 – Diferimento de Tarifa (Reajustes Tarifários) ............................................................................................. 59

37 – Revisão Tarifária Periódica – Fato Relevante ........................................................................................... 60

38 – Ganhos Contingentes ................................................................................................................................. 60

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39 - Investimento Remunerável ......................................................................................................................... 60

40 - Reajuste Tarifário ....................................................................................................................................... 60

41 – Notas Não Divulgadas ............................................................................................................................... 60

42 - Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos............................................................................ 61

43 – Nota Explicativa Conciliação LAJIDA/EBITIDA .................................................................................... 61

44 – Quotas de CDE repassados as Permissionárias e reembolsadas pela Ele- trobrás ..................................... 61

45 - Formatação Básica das Notas Explicativas ................................................................................................ 61

PARECER DO CONSELHO FISCAL ................................................................................................................... 70

RELATÓRIO DA ADMNISTRAÇÃO 2016 .......................................................................................................... 75

REGULATÓRIO..................................................................................................................................................... 75

CERMC ................................................................................................................................................................... 75

Relatório da Administração Regulatório ................................................................................................................. 76

CARTA DO PRESIDENTE..................................................................................................................... 71

CENÁRIO ............................................................................................................................................................... 73

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................. 73

Número de Consumidores ....................................................................................................................................... 74

Mercado Atendido ................................................................................................................................................... 74

Números de Consumidores ...................................................................................................................................... 77

Desempenho econômico-financeiro ........................................................................................................................ 78

Gestão ...................................................................................................................................................................... 80

Outorgada Em Números .......................................................................................................................................... 81

Indicadores de Performance .................................................................................................................................... 82

Agradecimentos ....................................................................................................................................................... 83

PARECER DO CONSELHO FISCAL ................................................................................................................... 94

Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis regulatórias ...................................................... 96 1 Setor elétrico no Brasil ........................................................................................................... 96

Contexto operacional e permissão ................................................................................................... 98

2 - Base de elaboração das demonstrações contábeis regulatórias .......................................... 99

3. Principais Práticas Contábeis Regulatórias ........................................................................................................ 100

5. Imobilizado ................................................................................................................................................ 104

6. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais ...................................................................................................... 112

a) Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A” .................................................................... 112

b) Demais ativos e passivos financeiros setoriais............................................................................................ 112

ii) Quota parte de energia nuclear ................................................................................................................... 113

iii) Neutralidade da Parcela A .......................................................................................................................... 113

iv) Sobrecontratação ........................................................................................................................................ 113

v) Diferimento ou Ressarcimento de reposição tarifária ................................................................................. 113

7. Empréstimos e Financiamentos .................................................................................................................. 116

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8. Imposto de renda e contribuição social diferidos........................................................................................ 116

9. Provisões para Litígios ............................................................................................................................... 116

10. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica ................................................ 116

11. Patrimônio Líquido Capital Social ............................................................................................................. 120

12. Receita Operacional Bruta .......................................................................................................................... 123

14. Pessoal e Administradores .......................................................................................................................... 124

15. Reconciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para o imposto de renda e contribuição social .. 124

16. Demonstrações do Resultado do Exercício segregado por atividade .......................................................... 125

17.1. Revisão Tarifária Periódica .................................................................................................................... 125

17.2. Reajuste Tarifário Anual ........................................................................................................................ 126

17.3. Composição da Base de Remuneração Regulatória ............................................................................... 126

17.4. Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis - CAIMI. ..................................................................... 128

17.5. Ajuste da Parcela B em Função de Investimentos Realizados................................................................ 129

17.6. Resumo da Revisão Tarifária (ou Reajuste Tarifário) ............................................................................ 129

18. Conciliação do Balanço Patrimonial Regulatório e Societário ................................................................... 141

18.1. Consumidores ........................................................................................................................................ 148

18.2. Ativos e passivos financeiros setoriais ................................................................................................... 148

18.3. Ativos financeiros da concessão ............................................................................................................. 148

18.4. Imobilizado ............................................................................................................................................ 148

18.4.1. Reavaliação compulsória........................................................................................................................ 148

18.4.2. Depreciação ........................................................................................................................................... 148

18.5. Intangível ............................................................................................................................................... 148

18.5.2. Depreciação ........................................................................................................................................... 149

18.6. Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elé- trica ...................................... 149

18.6.1. Reavaliação compulsória........................................................................................................................ 149

18.6.2. Amortização ........................................................................................................................................... 149

18.7. Efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01) ............................................................ 149

18.7.1. Ativo financeiro ..................................................................................................................................... 149

18.7.2. Ativo intangível ...................................................................................................................................... 149

18.7.3. Receita e Custo de construção (resultado) ............................................................................................. 149

18.7.4. Remuneração do ativo financeiro (resultado) ......................................................................................... 150

18.7.5. Imposto de renda e contribuição social diferidos (resultado) ................................................................. 150

18.8. Conciliação do patrimônio líquido societário e regulatório .................................................................... 150

19. Formatação Básica das Notas Explicativas ................................................................................................. 151

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RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO DA COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E

DESEVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES

Prezados cooperado (as)s:

O Conselho de Administração, em cumprimento às disposições legais e

estatutárias, tem o prazer de submeter à apreciação da Assembleia Geral Ordinária, o

seu Relatório Administrativo contendo as principais atividades desenvolvidas no

decorrer do exercício de 2016 e as Demonstrações Contábeis, elaboradas em

concordância com a Legislação Societária vigente e determinações especificas do

Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE, as quais são compatíveis com os

princípios fundamentais de contabilidade e determinados a todas as Empresas

Concessionárias e Permissionárias do Serviço Público de Energia Elétrica, apesar de

sermos uma Cooperativa.

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CARTA DO PRESIDENTE

Senhores Cooperados (as):

A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi

das Cruzes - CERMC é uma sociedade cooperativista regida pela Lei 5.764 de 16 de

dezembro de 1971 e pelo seu Estatuto Social, tem com objetivo social principal a

prestação de serviços de distribuição de energia elétrica. Por meio de contrato de

concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica nº 006/2008/ANEEL

do dia 20 de junho de 2008 e publicado no Diário Oficial da União no dia 25 de junho

de 2008, seção 3, pg. 102, V.145, Nº 120, celebrado com a união, por intermédio da

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, sendo outorgada pela CERMC, a

permissão do serviço público de energia elétrica, durante um prazo de 20 anos, que

consiste na implantação e manutenção de redes de distribuição aos cooperados e

usuários dos municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, atendendo hoje um numero

total de 2.376 ligações de consumidores, divididos em 1.195 Cooperados e 1.181

usuários, sempre no principal objetivo de estarmos inovando e dando a nossos

consumidores um ótimo atendimento e um serviço com qualidade, atendendo as

Normas de regulação, supervisão e fiscalização do agente regulador ANEEL- Agência

Nacional de Energia Elétrica.

A CERMC continua mantendo um bom atendimento a seus consumidores, não

deixando de investir em suas redes de distribuição. Estes investimentos realizados no

ano de 2016 totalizaram R$ 485.684,00 (quatrocentos e oitenta e cinco mil, seiscentos

e oitenta e quatro), que foram aplicados no atendimento ao crescimento de mercado e

na melhoria da confiabilidade operacional do sistema elétrico, com aquisições de

equipamentos para melhoria da rede de distribuição e desenvolvimento do quadro

profissional da empresa.

A CERMC manteve a manutenção e certificação da qualidade ISO 9001: 2008 e

com isso continuamos a atender a norma ABNT NBR ISO 10002 – Satisfação dos

Clientes e Tratamento das Reclamações.

Apesar dos resultados apresentados, temos a convicção que nos próximos

reajustes a metodologia aplicada pelo Órgão Regulador nos traga uma tarifa adequada

as nossas necessidades. Pois sabemos de nossa capacidade de enfrentar desafios, e

temos a certeza da nossa missão diante de nossos cooperados, consumidores e

Agência Reguladora; uma vez que nossa visão não pode ser menor do que tudo que já

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ocorreu, os valores agregados aos longos dos anos nos credenciam a novas

oportunidades.

É importante frisar que a CERMC trabalha conforme as Normas da ANEEL -

Agência Nacional de Energia Elétrica, procurando oferecer a máxima qualidade na

prestação de seus serviços, tanto aos nossos cooperados e consumidores.

No encerramento do exercício de 2016, cumprimentamos nossos cooperados

pela demonstração de alto espírito de Cooperativismo, onde terminamos o ano sem

qualquer acontecimento desagradável que envolvesse a nossa Cooperativa.

Aproveitamos à oportunidade para agradecer aos Senhores Cooperados,

Consumidores, Órgãos Públicos, Fornecedores, Empresas Terceirizadas e

principalmente nossos Colaboradores pelo empenho e fidelidade e desejar que juntos

possamos manter sempre uma parceria de sucesso.

Finalizo e agradeço a DEUS, que sempre nos leva ao caminho do bem e é nosso

fiel protetor.

Rinaldo Ikemori

Presidente

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CENÁRIO A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes -

CERMC é a empresa responsável por parte da distribuição de energia elétrica nos

municípios: Mogi das Cruzes e Suzano a mais de cinco décadas. Foi conferido a

esta Permissionária a honra e o dever de acompanhar o desenvolvimento das áreas

rurais dos Municípios citados, o que proporciona energia às diversas classes inclusi-

ve os serviços de Iluminação Pública.

Nossa área de atuação está localizada em uma área de proteção ambiental, consi-

derada área de mananciais, cercadas pelas Represas de Taiaçupeba e Jundiaí, que

servem de abastecimento para grande São Paulo. Devido às leis de proteção ambi-

ental, nossos consumidores enfrentam grandes dificuldades em conseguir a licença

necessária para novas ligações de energia, expedida pelo Órgão Ambiental compe-

tente CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, conforme lei

13.542/99, 9.866/97, 1.172/76 e 898/75, que trata da proteção às áreas de Mananci-

ais.

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

A CERMC atualmente (base dezembro/2016) possui 2.376 ligações de consumido-

res, sendo localizados em áreas rurais e urbanas. Os consumidores não ligados em

nossa Permissionária são atualmente atendidos pela Bandeirante Energia S/A.

Atualmente não atendemos a nenhum Consumidor que já detenha o Status de

“Consumidor Livre”.

Ligação de Consumidores - foram realizadas no ano de 2016; 212 novas ligações,

sendo 01 Comercial, 192 Residenciais e 19 Rurais, totalizando 2.376 ligações.

Número de Consumidores

Consumidores 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 Residencial 1.570 1.663 1.731 1.798 1.990 Comercial 59 71 73 76 77 Industrial 4 4 4 4 4 Rural 268 204 224 246 265 Poderes Públicos 8 8 9 9 9 Iluminação Pública 24 24 24 24 24 Serviço Público 6 6 6 6 6 Consumo Próprio 1 1 1 1 1 Total 1.940 1.981 2.072 2.164 2.376 Variação 0,52%% 2,11% 4,59% 4,44% 9,80%

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O consumo de energia elétrica na área de atuação da CERMC, no ano 2016, foi de

21,12 GWh, tendo apresentado uma diminuição de 2,54% em relação a 2015.

O segmento do mercado que mais influenciou esse resultado foi o Setor Comercial,

apresentando uma diminuição de 12,92%.

A seguir são apresentados resultados sobre o consumo e sua variação no período: Mercado Atendido

Mercado Atendido - GWh 2012 2013 2014 2015 2016

Energia Faturada 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12

Fornecimento 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12

Residencial 4,13 4,46 4,84 4,80 4,79

Comercial 4,24 4,09 4,62 4,49 3,91

Industrial 4,96 4,92 4,30 4,90 4,79

Rural 6,47 5,97 6,43 6,24 6,38

Poderes Públicos 0,14 0,14 0,14 0,15 0,15

Iluminação Pública 0,61 0,61 0,63 0,75 0,78

Serviço Público 0,24 0,25 0,30 0,31 0,29

Consumo Próprio 0,05 0,03 0,03 0,03 0,03

Suprimento p/ agentes de distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Uso da Rede de Distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Consumidores Livres

/Distribuição/Geração 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12

Variação 4,78% 4,78

-1,78% 4,01% 1,78% -2,54%

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Balanço Energético

Energia Requerida 2012 2013 2014 2015 2016

Venda de Energia 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12

Fornecimento 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12 Suprimento p/ agentes de

distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Li- vres/Distribuição/Geração

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Mercado Atendido 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12 Perdas na Rede Básica

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Pernas na Distribuição 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14

Perdas Técnicas 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14

Perdas não Técnicas - PNT 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

PNT / Energia Requerida % 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Perdas Totais – PT 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14 PT / Energia Requerida % 0,07% 0,07% 0,06% 0,06% 0,05%

Total 22,31 22,77 23,24 24,02 22,16

- - - - - 2012 2013 2014 2015 2016

0,07 0,07

0,06 0,06

0,05

0

0,02

0,04

0,06

0,08

Perdas Não-técnicas Perdas Totais

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Receita - A receita decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício, lí-

quida do ICMS, PIS, COFINS e BANDEIRAS, importou em R$ 7.913,80 reais mil,

conforme quadro a seguir:

Receita liquida em R$ Mil

Classe 2016 2015 %

Residencial 2.201,32 1.818,35 21,06%

Comercial 1.757,31 1.493,11 17,69%

Industrial 1.677,82 1.446,18 16,02%

Rural 1.878,36 1.464,22 28,28%

Outros 398,99 331,49 20,36%

Poderes Públicos 69,37 56,47 22,84%

Iluminação Pública 200,72 165,25 21,46%

Serviço Público 115,42 97,27 18,66%

Consumo Próprio 13,48 12,50 7,84%

Total 7.913,80 6.553,35 20,76% %

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Número de consumidores - O número de consumidores faturados em dezembro de

2016, apresentou um crescimento de 9,80% sobre o mesmo mês do ano anterior,

como se pode observar no quadro a seguir:

Números de Consumidores

Classe 2016 2015 Var %

Residencial 1.990 1.798 10,68%

Comercial 77 76 1,31%

Industrial 4 4 0%

Rural 265 246 7,72%

Outros 40 40 0%

Poderes Públicos 9 9 0%

Iluminação Pública 24 24 0%

Serviço Público 6 6 0%

Consumo Próprio 1 1 0%

Total 2.376 2.164 9,80%

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Tarifas - A tarifa média de fornecimento de energia elétrica em dezembro de 2016,

atingiu R$ 398,62/MWh, com aumento de 37,82% com relação a dezembro de

2015.

Classe Tarifa média de Fornecimento em R$/MW/h

Residencial 485,71

Comercial 477,76 Industrial 387,05

Rural 310,14 Poder Público 481,98

Outros 310,75

Tarifa Por faixa de Consumo

0 - 30 KWh

31 - 100 KWh

101-200 KWh

201acima KWh

Tarifas Brutas 159,67 233,31 308,10 384,23

Qualidade do fornecimento - Os dois principais indicadores da qualidade do forne-

cimento de energia elétrica são o DEC (duração equivalente de interrupções por

consumidor) e o FEC (frequência equivalente de interrupções por consumidor). A

evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:

Ano

DEC (Horas)

FEC (Interrupções)

Tempo de espera (horas)

2012 44,93 26,87 1,72

2013 38,18 29,03 1,50 2014 37,77 17,72 1,60

2015 32,87 16,68 1,76

2016 31,97 18,45 1,62

Desempenho econômico-financeiro

Em 2016, a sobra líquida societário foi de R$ 44,49 reais mil, contra uma perda de

(R$ 70,75) reais mil em 2015. Por questões Setoriais, a CERMC realiza

concomitantemente à sua Contabilidade Societária, a Contabilidade Regulatória e

Fiscal. A Contabilidade Regulatória é reali- zada a partir de determinações da

ANEEL que não reconhece efeitos de vários procedimentos da Contabilidade

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Internacional, bem como incluí, para fins de gerência Setorial, a Reavaliação

Regulatória Compulsória. Já com relação à Contabilidade Fiscal, a mesma

contempla os efeitos de adição ou subtração de despesas e recei- tas não

permitidas no cálculo da base dos impostos. Adicionalmente, é realizado o estorno

dos efeitos da Contabilidade Internacional, pois, a Receita Federal determi- nou que

sua base de cálculo deve seguir os conceitos contábeis vigentes até de- zembro de

2007 (BRGAAP e USGAAP). Para melhor visualização, segue abaixo demonstração

e comparação do resultado da Contabilidade Societária e Regulatória:

RESULTADO SOCIETÁRIO: R$ 44,49 reais mil

RESULTADO REGULATÓRIO: (R$ 68,31) reais mil

RESULTADO FSCAL: R$ 79,78 reais mil

A receita operacional líquida societária atingiu R$ 8.292,45 reais mil, enquanto em

2015 situou-se em R$ 6.602,85 reais mil, um aumento de 25,59%.

As despesas operacionais totalizaram em 2016 R$ 8.264,07 reais mil, 22,11%%

superior em relação a 2015 que foi de R$ 6.767,94 reais mil. A rentabilidade do

Patrimônio Líquido do exercício foi de 0,99% contra -159% em 2015.

O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização

foi de R$ 301,33 mil, superior em relação a 2015, que foi de R$194,88 reais mil,

conforme evolução abaixo:

EBITDA OU LAJIDA - Legislação Societária

426,92

-16,85

-1485,83

194,88 301,33

2012 2013 2014 2015 2016Série1

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Investimentos: Em 2016, os investimentos da Companhia, importaram em R$

485,68 mil, 29,52% inferiores em relação à 2015, que foi quais R$ 689,04 R$/mil.

Para esta mesma rubrica nos próximos 5 (cinco) anos, a Permissionária estima um

investimento total de R$ 3.310,00 R$/mil.

Política de reinvestimento e distribuição de dividendos: Anualmente os coope-

rados se reúnem e deliberam sobre a destinação das sobras/perdas acumulados do

exercício anterior. A Assembleia Geral Ordinária ocorre sempre no mês de março de

cada ano.

Composição acionária: O capital social em 31 de dezembro de 2016 representa R$ 1.025,95 (Reais/mil), sendo composto por 1.025.951 quotas de responsabilidade limi- tada de R$ 1,00 cada, com a seguinte composição:

Atendimento aos cooperados: Coerente com a filosofia de postar-se diante do

mercado como uma empresa transparente, moderna e aberta, a CERMC sempre se

coloca à disposição para atendimento personalizado aos seus cooperados e

consumidores. O atendimento é realizado na sua sede, no horário comercial ou

através de canais telefônicos com atendimento 24 horas por dia.

Gestão Planejamento empresarial: O êxito que a Outorgada vem obtendo em seu proces-

so de adaptação às mudanças aceleradas no Setor Elétrico se deve em grande par-

te à qualidade de seu planejamento empresarial.

Os rumos da CERMC vêm sendo definidos com base no conceito de planejamento

estratégicos. Através de reuniões mensais a Gestão da Empresa têm se reunido

com a Diretoria, a fim de entender o avanço da Regulação Setorial, bem como os

caminhos que devem ser norteados para estabelecer prioridade nos investimentos.

Tal procedimento tem apresentado bons resultados, mesmo com o resultado negati-

vo deste exercício, nesse momento de crise.

Os planejamentos realizados serviram de base para a definição das recomenda-

ções, metas e ações estratégicas das ações a serem tomadas para os horizontes de

curto e médio prazo.

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Gestão pela qualidade total: Em outubro de 2016 a CERMC obteve a manutenção

pela empresa de auditoria externa Quality Service, atendendo a Norma NBR ISO

9001.2008 e 10.002, referente à aplicação de coleta de dados para apuração de in-

dicadores de continuidade individuais e coletivos na distribuição de energia elétrica,

em atendimento aos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema

Elétrico Nacional – PRODIST- Módulo 8, conduzido pela Empresa Gestão Smart

Treinamentos Ltda. Independente da implementação do processo de Manutenção da

Recertificação, buscamos a melhoria contínua através da capacitação e treinamento

dos nossos colaboradores, para atender os requisitos regulamentares do cliente e

expectativas dos cooperados, bem como as demais partes interessadas na área de

Distribuição de Energia Elétrica.

Recursos humanos: Em 2016 a CERMC investiu R$ 16,16 reais mil em programas

de formação técnica e desenvolvimento profissional e humano de seus empregados.

Na visão de nossa Permissionária, o melhor investimento a ser realizado, é no cres-

cimento de seus colaboradores.

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Adicionalmente, a CERMC concedeu aos seus colaboradores, no exercício de 2016

os seguintes benefícios: a) Auxilio Alimentação: R$ 83,72 mil; b) Auxilio médico R$

97,10; e, c) Seguro de Vida: R$ 2,11/mil.

Responsabilidade social: Cada vez mais, a CERMC vem reforçando seu papel de

empresa cidadã. Ciente de sua responsabilidade social tem atuado por meio de polí-

ticas, programas e práticas voltadas para o meio ambiente, o desenvolvimento eco-

nômico, social e cultural junto à comunidade. O detalhamento destas atividades e

projetos está sendo apresentado no Balanço Social da Empresa.

A CERMC EM NÚMEROS ATENDIMENTO 2016 2015 %

Número de consumidores 2.376 2.164 9,80

Número de empregados 33 31 6,45 Número de consumidores por empregado 72,00 69,80 3,15 Número de localidades atendidas 2 2 0

Número de agências 1 1 0 Número de postos de atendimento 1 1 0

Número de postos de arrecadação 4 4 0

MERCADO

Área de concessão (Km2) 107,76 107,76 0

Geração própria (GWh) 0 0 0

Demanda máxima (MWh/h) 5,21 5,21 0,

Distribuição direta (GWh) 0 0 0

Consumo residencial médio (kWh/ano) 230 227 1,32

Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 398,62 289,24 37,82

Total (exceto curto prazo)

Residencial 485,71 385,91 25,86

Comercial 477,76 263,86 81,06

Industrial 387,05 247,77 56,21

Rural 310,14 249,00 24,55

Suprimento 0 0 0

DEC (horas) 31,97 32,87 (2,74) População antecipada - Urbana Atendida (em milhares de habi-

tantes) 0 0 0

População atendida - Rural (em milhares de habitantes) 0 0 0

FEC (número de interrupções) 18,45 16,68 1,11

Número de reclamações por 1.000 consumidores 1,09 2,67 (59,18)

OPERACIONAIS 2016 2015 %

Número de usinas em operação 0 0 0 Número de subestações 0 0 0

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Linhas de transmissão (Km) 0 0 0 Linhas de distribuição (Km) 232,44 229,07 1,47 Capacidade instalada (MW) 17,19 17,19 0 FINANCEIROS

Receita operacional bruta (R$ mil) 11.343,50 8.759,27 29,50 Receita operacional líquida (R$ mil) 8.264,07 6.602,85 25,16 Margem operacional do serviço líquida (%) 0,45 (0,81%)

EBITDA OU LAJIDA 301,33 194,88 54,62

Lucro líquido (R$ mil) 44,49 (70,75)

Lucro líquido por mil cotas 0,04 (0,07)

Patrimônio líquido (R$ mil) 4.468,55 4.434,30 (1,32) Valor patrimonial por cota R$ 1 1 0 Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 0,99 (1,60) Endividamento do patrimônio líquido (%) 0,99% (1,60)%

Em moeda nacional (%) 0,99 (1,60%) Em moeda estrangeira (%) 0,00% 0,00%

Indicadores de Performance 2016 2015

Salário Médio dos Funcionários (Reais/mil) 2,00 2,00

Energia Gerada / Comprada por Funcionário (MWh) 640,00 719,74

Energia Gerada / Comprada por Consumidor (MWh) 8,88 10,60

Retorno de Ativos por Unidade: 0 0

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Agradecimentos Registramos nossos agradecimentos à DEUS, à Diretoria, aos Cooperados, aos

nossos Colaboradores, aos nossos Consultores e Auditores, aos nossos Consumi-

dores e a todos que direta ou indiretamente nos apoiaram no debate e encaminha-

mento das questões de maior interesse da CERMC, contribuindo para o cumprimen-

to da missão do exercício de 2016 da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimen-

to da Região de Mogi das Cruzes.

Mogi das Cruzes, 28 de abril de 2017.

A Administração

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DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS 2016

SOCIETÁRIO

CERMC

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Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n° 52.548.732/0001-14

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

Balanço Patrimonial

Consolidado 2016 2015 Ativos

Ativo Circulante 2.410,02

2.751,52

Caixa e equivalentes de caixa 644,40 1.088,73

Consumidores 861,43 953,28

Concessionárias e permissionárias - -

Serviços em curso 0,02 38,67

Tributos compensáveis 142,41 123,43

Depósitos judiciais e cauções 43,85 43,85

Almoxarifado operacional 41,02 52,33

Investimentos temporários - -

Empréstimos - -

Ativos financeiros setoriais 362,31 181,06

Despesas pagas antecipadamente 21,99 21,33

Instrumentos financeiros derivativos - -

Outros ativos circulantes 292,59 248,84

Ativos de operações descontinuadas - - Bens destinados à alienação - -

Ativo Não-Circulante 4.788,34 4.991,10

Consumidores - -

Concessionárias e permissionárias - -

Serviços em curso - -

Tributos compensáveis 42,95 60,01

Depósitos judiciais e cauções - -

Investimentos temporários - -

Empréstimos - -

Tributos diferidos - -

Ativos financeiros setoriais - -

Despesas pagas antecipadamente - -

Bens e direitos para uso futuro - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Outros ativos não circulantes 1.474,16 1.322,04 Bens e atividades não vinculadas à conces- são do Serviço Público de Energia Elétrica

3,78 3,78

Imobilizado 548,99 635,77

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Intangível 2.718,46 2.969,50

Total do ativo 7.198,36 7.742,62

Passivo

Passivo Circulante 1.928,62 1.435,75

Fornecedores 497,39 63,53

Empréstimos, financiamentos e debêntures - -

Obrigações sociais e trabalhistas 200,26 113,04

Benefício pós-emprego - -

Tributos 168,60 190,37

Provisão para litígios

Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - -

Encargos setoriais 147,32 409,67

Provisão para descomissionamento - -

Passivos financeiros setoriais 634,66 566,73

Provisão para uso do bem público - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Obrigações com associados 70,16 61,13

Outros passivos circulantes 210,23 31,28

Passivos de operações descontinuadas - -

Passivo Não-Circulante 801,19 1.872,57

Fornecedores - -

Empréstimos, financiamentos e debêntures - -

Benefício pós-emprego - -

Tributos - -

Provisão para litígios - 1.192,89

Encargos setoriais - -

Provisão para descomissionamento - -

Tributos diferidos - -

Passivos financeiros setoriais 1,00 228,54

Provisão para uso do bem público - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Obrigações com associados - -

Outros passivos não circulantes 630,00 - Obrigações vinculadas à concessão do Ser- viço Público de Energia Elétrica

170,19 451,14

Total do passivo 2.729,81 3.308,32 Patrimônio líquido 4.468,55 4.434,30

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Capital social 1.025,60 1.048,10

Reservas de capital - -

Outros resultados abrangentes - -

Reservas de lucros - -

Recursos destinados a aumento de capital - -

Lucros ou prejuízos acumulados - -

Ações em tesouraria - -

Proposta para distribuição de dividendos - -

adicionais - -

Participação de não controladores - -

Reserva de sobras 3.431,51 3.431,60

Sobras à disposição da Assembleia 29,44 (45,40)

Perdas não cobertas pelos cooperados - -

Total do patrimônio líquido 4.468,55 4.434,30

Total do passivo e do patrimônio líquido 7.198,36 7.742,62

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Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n° 52.548.732/0001-14 Demonstrações do resultado dos exercícios findos em

31 de dezembro de 2016 e 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração do Resultado do Exercício Consolidado

2016 2015

Operações em continuidade

Receita / Ingresso 11.343,50 8.759,27

Fornecimento de energia elétrica 4.960,95 4.440,60

Suprimento de energia elétrica - -

Energia Elétrica de Curto Prazo - -

Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 4.762,89 3.940,38

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 143,43 (154,27)

Serviços cobráveis 9,22 8,44 Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao servi- ço concedido 935,85 740,60

Outras receitas 531,16 (216,48)

Tributos (1.632,01) (1.359,34)

ICMS (1.477,03) (1.246,65)

PIS-PASEP (27,41) (19,91)

Cofins (126,49) (92,03)

ISS (1,08) (0,75)

Encargos - Parcela "A" (1.419,04) (797,08)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (29,21) (36,85)

Programa de Eficiência Energética - PEE (29,21) (36,85)

Reserva Global de Reversão - RGR - -

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.087,14) (270,51) Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hí- dricos - CFURH

- -

Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE (13,37) (12,98)

Outros encargos (260,11) (439,89)

Receita líquida / Ingresso líquido 8.292,45 6.602,85

Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (5.030,92) (4.312,05)

Energia elétrica comprada para revenda (4.898,88) (4.271,34)

Encargo de transmissão, conexão e distribuição - -

Encargos e demais despesas setoriais (132,04) (40,71)

Perdas pelo valor de indenização / renovação - -

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Provisão de baixa ou Baixa de RTP diferida - - Provisão de baixa ou Baixa de CVA Ativa e Demais ativos regulatórios

- -

(-) Reversão de devolução tarifária - - (-) Reversão de CVA Passiva e Demais passivos regulató- rios - -

Outros - -

Matéria-prima e Insumos para produção de energia elétrica - - Reembolso de CCC/CDE de combustível para produção de energia elétrica

- -

Resultado antes dos custos gerenciáveis 3.261,53 2.290,80

Custos gerenciáveis - Parcela "B"

(3.233,15)

(2.455,89)

Pessoal e administradores (2.062,90) (2.017,88)

Material (168,08) (127,64)

Serviços de terceiros (557,33) (469,46)

Arrendamento e aluguéis (13,49) (14,24)

Seguros (11,06) (19,34)

Doações, contribuições e subvenções (18,58) (16,63)

Provisões (59,99) (2,55) Perdas na alienação de bens e direitos - - (-) Recuperação de despesas 130,36 53,36 Tributos (27,34) (36,45) Depreciação e amortização (267,82) (262,28) Gastos diversos (58,65) 293,17 Outras Receitas Operacionais (55,57) 261,26 Outras Despesas Operacionais (62,70) (97,21)

Resultado da Atividade 28,38 (165,09)

Equivalência patrimonial

-

-

Resultado Financeiro 16,11 94,33

Despesas financeiras (146,77) (57,89)

Receitas financeiras 162,88 152,22

Resultado antes dos impostos sobre os lucros 44,49 (70,75)

Despesa com impostos sobre os lucros - -

Resultado líquido das operações em continuidade

44,49

(70,75)

Operações descontinuadas - - Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas

- -

Resultado líquido do exercício - -

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Atribuível aos: Acionistas controladores - -

Acionistas não controladores - -

Lucro por ação - -

básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controla- dores detentores de ações ordinárias

- -

diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controla- dores detentores de ações ordinárias

- -

Lucro por ação originado das operações em continui- dade

- -

básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acio- nistas controladores detentores de ações ordinárias

- -

diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acio- nistas controladores detentores de ações ordinárias

- -

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Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Valores expressos em milhares de reais)

Societário 2016 2015

Resultado do exercício

Outros resultados abrangentes 0,00 0,00

Reserva de reavaliação 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Ganho líquido sobre instrumentos financeiros 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Equivalência sobre ganhos abrangentes de coligadas 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00 Diferenças cambiais sobre conversão de operações es- trangeiras

0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Previdência Privada – Superávit (Déficit) Atuarial 0,00 0,00

Diferenças atuariais 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Outros resultados abrangentes 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00 Outros resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos

0,00 0,00

Total de resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos

0,00 0,00

Atribuível a:

Quotistas Controladores 0,00 0,00

Quotistas Não Controladores 0,00 0,00

Obs: Em nosso Balanço Patrimonial Societário não há outros resultados abrangen- tes, uma

vez que nossa reavaliação é somente Regulatória.

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Cooperativa Eletr. e Des. da Região de Mogi das Cruzes CNPJ 52.548.732/0001-14

Demonstração das mutações do patrimônio líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em milhares de reais)

DMPL - Demonstração das Mutações do Patrimonio Liquido

Capital Social

Reservas de capital

Reserva de

reaval.

Reservas de

lucros

Lucros (prejuí- zos) acumula-

dos

Reservas de Sobras

Sobras/Perdas a disposição da As-

sembléia

Recursos destina- dos a

aumento de capital

Total

Saldo em 31 de de- zembro de 2014

1.048,43 5.163,40 (1.718,11) 4.493,71

Remuneração das imo- bilizações em curso

Aumento de capital social

(0,33) - - - - - - - (0,33)

Incentivos fiscais - - - - - - - -

Realização de reservas - - - 11,17 - (25,35) - - (14,18)

Desti nações - - - - - - - - Proventos excedentes da contabilidade societá- ria

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Lucro líquido (prejuízo) do exercício

- - - - - - - - -

Destinação proposta à A.G.O.:

-

-

-

-

-

-

(45,40)

-

(45,40)

Reserva legal - - - (4.177,54) 1.718,11 2.459,93 - - 0,50 FATES - - - (82,82)- - 82,82 - - -

Reservas de Lucros - - - - - - - - - Reserva de Capital - - - - - - - - Juros sobre o capital próprio

- - - - - - - - -

Dividendos - - - - - - - - - Reserva para Fundos de Investimentos

- - - (914,21) - 914,21 - - -

Saldo em 31 de de- zembro de 2015

1.048,10 - - - - 3.431,61 (45,40) -

4.434,30 Remuneração das imo- bilizações em curso

- - - - - - - - -

Aumento de capital (22,50) - - - - - - - (22,50)

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social Realização de reservas - - - - - - - - -

Destinações - - - - - - - - - Lucro líquido (prejuízo) do exercício

- - - - 0,22 - 44,27 - 44,49

Destinação proposta à A.G.O.:

- - - - - - - - -

Reserva legal - - - - - (11,01) 23,26 - 0,50

FATES - - - - (0,22) (13,73) 13,95 - -

Reserva de Capital - - - - - - - - Juros sobre o capital próprio

- - - - - - - - -

Dividendo - - - - - - - - - Reserva para Equaliza- ção

- - - - - - - - -

Reserva para Fundos de Investimentos

- - - - - 6,64 (6,64) - -

Saldo em 31 de de- zembro de 2016

1.025,60

- - (0,00) - 3.413,51 (29,44) - 4.468,54

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Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n° 52.548.732/0001-14 Demonstrações do Fluxo de Caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de

2016 e 2015 Método Direto

(Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração do Fluxo de Caixa

2016 2015

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

(246,63) 151,89

Fornecimento de Energia

10.059,31 8.229,59

Suprimento de Energia

- -

TUSD de Consumidores Livres e Geradores

- -

Suprimento a Concessionárias

- -

Recebimento da CCEE - Energia de Curto Prazo

- -

Recebimento de RAP de Transmissão

- -

Repasse do Fundo da Conta de Desenvolvimento Energético

904,12 889,25

Outros Recebimentos Operacionais

71,77 249,45

Fornecedores - Materiais e Serviços

(1.101,43) (1.069,02)

Fornecedores - Energia Elétrica

(4.688,59) (4.332,56)

Salários e Encargos Sociais

(1.404,47) (1.347,67)

Tributos sobre a Receita - Federais

(710,98) (715,39)

Tributos sobre a Receita - Estaduais e Municipais

(1.452,83) (1.171,83)

Tributos sobre o Lucro ( IRPJ / CSLL )

(5,94) -

Encargos de Transmissão

- -

Demais Encargos Regulatórios

(1.184,38) (427,29)

Outras Despesas Operacionais

(733,21) (152,64)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

(197,70) (37,88)

Aquisição de Participações Societárias

- -

Aportes / Aumento de Capital em Controladas

- -

Investimentos

- -

Imobilizado

(277,26) (114,76)

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Intangível

- -

Participação Financeira do Consumidor

- -

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos

- -

Empréstimos / Mútuos Concedidos

- -

Proventos Recebidos

79,56 76,88

CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

(444,33) 114,01

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

- -

Empréstimos e Financiamentos Obtidos

Empréstimos e Financiamentos Pagos

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Emitidos

- -

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Pagos

- -

Juros sobre Capital Próprio e Dividendos Pagos

- -

Adiantamento para Futuro Aumento de Capital

- -

Integralização de Capital

-

CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

(444,33) 114,01

VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

(444,33) 114,01

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (444,33) 114,01

No início do exercício

1.088,73 974,72

No fim do exercício

644,40 1.088,73

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NOTAS EXPLICATIVAS

2016

SOCIETÁRIO

CERMC

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NOTAS EXPLICATIVAS

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2016 e

2015

(Valores expressos em R$/Mil)

1 – Contexto Operacional

A CERMC é uma sociedade cooperativa, destinada a pesquisar, estudar, planejar,

construir e explorar a Distribuição e Comercialização de Energia, sendo tais ativida-

des regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, e pelo Mi-

nistério de Minas e Energia. A Permissionária está autorizada a participar de consór-

cios ou companhias, em conjunto com empresas públicas e/ou privadas, com o obje-

tivo de desenvolver atividades nas áreas de energia, observada a legislação aplicá-

vel.

2 – Das Permissões

A CERMC detém permissão válida até o ano 2028, para a Distribuição e Comerciali-

zação de Energia Elétrica, em sua área de permissão, nos Municípios de Mogi das

Cruzes e Suzano, Estado de São Paulo, conforme contrato de Permissão Nº

006/2008 assinado em 20/06/2008. Atualmente, (base Dezembro/2016), possuí

2.376 ligações de consumidores. Atualmente não atendemos a nenhum “Consumi-

dor Livre”. O prazo concedido neste contrato com o Poder Concedente tem sua vi-

gência do dia 20/06/2008 até o dia 19/06/2028.

3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

Embora a CERMC seja uma sociedade cooperativa, regida pela Lei 5.764/71, aten-

dendo as determinações do Órgão Regulador, as demonstrações contábeis estão

sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por

Ações, conjugadas com a legislação específica emanada pela Agência Nacional de

Energia Elétrica - ANEEL e instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a Empresa adotou as mudanças nas

práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos

emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, estando alinhado às

Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB – (International

Accounting Standard Board) com vigência para os exercícios sociais iniciados a par-

tir de 01 de janeiro de 2011, com aplicação retrospectiva a 01 de janeiro de 2010

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para fins de comparabilidade.

Conforme determinação da SFF/ANEEL, com o intuito de buscar a harmonização com

as normas internacionais de contabilidade, destacamos as transferências do Ativo

Imobilizado Vinculado para o Grupo Intangível e Ativo Financeiro conforme ICPC 01 e

OCPC 05, determinados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

Como o ICPC 01 não foi aprovado pela SFF/ANEEL, seus efeitos figuram somente nas

Demonstrações Societárias. Em 2011 entrou em vigor a Contabilidade Regulató- ria,

instituída pela Resolução ANEEL 396/2010. Orientações complementares foram

expedidas pela SFF/ANEEL através dos Despachos: 4.722/2009, 4.097/2010 ,

4.991/2011, 155/2013, 4.413/2013, e 4.786/2014, 245/2016 e 3.371/2016.

Durante o exercício de 2015, a ANEEL em conjunto com vários outros Órgãos, teve

sucesso na possibilidade de reconhecimento dos Ativos e Passivos Regulatórios na

Contabilidade Societária, com contabilização retrospectiva. Tal fato poderia ser colocado

em prática, segundo o IFRS, desde que:

1) Fosse assinado entre o agente de Distribuição de Energia Elétrica e o Poder

Concedente, Aditivo Contratual prevendo a indenização ou devolução de tais

valores ao final da Concessão, quando aplicado a Reversão de Ativos;

2) Que os mesmos tivessem uma denominação mais adequada à Contabilidade

Societária.

Cumprido todas as condições acima, a CERMC, procedeu ao reconhecimento contábil de

tais valores no seu Balanço Societário, de forma retrospectiva, diminuindo de forma muito

benéfica a diferença de resultados entre a Contabilidade Societária, Regulatória e Fiscal.

Os procedimentos acima citados foram orientados oficialmente através do Comitê de

Pronunciamentos Contábeis, com a emissão da Orientação Técnica OCPC-08.

4 – Principais Práticas Contábeis

Equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários Estão, quando aplicável, demonstrados pelo custo, acrescido das remunerações

contratadas, reconhecidas proporcionalmente até a data das demonstrações contá-

beis.

. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias.

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Demonstrados pelos valores a receber faturados e não faturados, estes por estimati-

va, do fornecimento de energia elétrica até o encerramento do exercício, com base no

regime de competência.

. Provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Constituída em valor julgado suficiente para cobrir prováveis perdas na realização dos

valores a receber, de acordo com as Instruções contidas no Manual de Contabi- lidade

do Setor Elétrico - MCSE.

. Estoque (inclusive do ativo imobilizado)

Os materiais e equipamentos em estoques, classificados no Ativo Circulante, estão

registrados ao custo médio de aquisição e, aqueles destinados a investimentos, es- tão

classificados no Ativo Imobilizado em Curso pelo custo de aquisição e também,

controlado pelo custo médio.

. Investimentos

A CERMC possui outros investimentos, além do seu próprio imobilizado destinado

ao Serviço Público de Energia Elétrica. Trata-se de atividades não vinculadas a

Concessão que totalizam o valor de R$ 3,78 reais mil.

. Imobilizado

Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzida de depreciação calculada

pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nos res-

pectivos Tipos de Unidades de Cadastro - TUC, conforme determina a Resolução

ANEEL 367/2009, às taxas anuais constantes da tabela anexa XVI - TAXAS DE

DEPRECIAÇÃO. Em função do disposto nas Instruções Contábeis do Manual de

Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os juros, encargos financeiros e variações

monetárias, relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplica- dos

no Imobilizado em Curso, estão registrados neste subgrupo como custo. Desta- ca-se

que a implementação das determinações da Resolução ANEEL 367/2009, em

substituição às instruções da Portaria DNAEE 815/94 teve sua migração e adequa- ção

dos dados no encerramento contábil do exercício de 2012. Salientamos que, em virtude

da harmonização com as Normas Internacionais de Contabilidade, em função de nosso

Ativo Imobilizado ser vinculado à Concessão, todo o ativo diretamente li- gado à

Distribuição de Energia Elétrica foi reclassificado para o Grupo de Intangíveis (os que já

estarão reintegrados até o final da Concessão) e para o Grupo de Ativo Financeiro da

Concessão a receber (para aqueles não reintegrados até o Final do prazo da

Concessão).

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. Imposto de renda diferido.

A CERMC não diferiu nenhum Imposto no exercício de 2016 ou anterior.

. Plano de complementação de aposentadoria e pensão.

A CERMC não possui Planos Complementares de Aposentadoria e Pensão.

. Apuração do resultado.

Os ingressos e dispêndios de cooperados e as receitas, custos e as receitas de ope-

rações com terceiros, foram apropriados obedecendo ao regime de competência dos

exercícios.

. Outros direitos e obrigações.

Outros ativos e passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados por seus

valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos corresponden-

tes rendimentos, encargos e atualizações monetárias incorridas até a data do balan-

ço.

. Estrutura das demonstrações contábeis.

Com referencia às novas implementações na estrutura das demonstrações contá- beis,

em face de harmonização internacional e, em virtude do atendimento do Ofício de

Encerramento no 2.775/2008 – SFF/ANEEL, no 4.097/2010 – SFF/ANEEL , Des- pachos

ANEEL 4.722/2009, 4.991/2011, 155/2013, 4.413/2013, 4.786/2014 ,

245/2016 e 3.3371/2016, aplicou-se a mudança nos quadros do Ativo e Passivo,

incluindo os sub- grupos Ativo não Circulante e Passivo não Circulante, excluindo-se o

grupo de Ativo Permanente, conforme determinação do Órgão Regulador.

Vale salientar que no exercício de 2011, a SFF/ANEEL determinou que, no Balanço

Regulatório, fossem utilizados modelos diferenciados com a exposição das informa-

ções de forma direcionada a apuração de dados tarifários e que demonstrem o equi-

líbrio econômico-financeiro da Concessão/Permissão. Adicionalmente, incluiu no rol

das Demonstrações Contábeis, as chamadas Notas Conciliatórias que demonstram os

ajustes efetuados entre o Balanço Societário e o Balanço Regulatório. Todos os

quadros que compõem o Balanço Regulatório, a partir deste exercício, deverão,

também, serem auditados pelo mesmo Auditor Independente das Demonstrações

Contábeis Societárias, conforme Manual expedido pela ANEEL exclusivamente para

esse fim.

Conforme Oficio Circular 364/2012, a ANEEL desobriga as Permissioná-

rias/Concessionarias a publicar as Demonstrações Contábeis Regulatórias e Despa-

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cho ANEEL 575/2013 dispensa as Cooperativas Permissionárias de publicarem suas

demonstrações contábeis societárias e regulatórias em qualquer tipo de jornal, de-

vendo apenas disponibilizá-las no sítio eletrônico da Permissionária e encaminhá-las à

SFF para posterior divulgação na CIEFSE .

Até o presente momento, a apuração da base tributária, conforme Instrução Norma-

tiva 1397/2013, é idêntica ao DRER, porém, divergente nos quadros do Ativo e Pas-

sivo Regulatório, em função de não possuir a contabilização da Reavaliação Regula-

tória Compulsória. Neste sentido, e, com o intuito de atender ao disposto na citada

Instrução Normativa, demonstraremos ao final, Nota Explicativa contendo os qua-

dros de Ativo Fiscal, Passivo Fiscal e Demonstração de Resultado do Exercício Fis-

cal.

5 – Aplicações no Mercado Aberto, Títulos e Valores Mobiliários.

A Permissionária possui o montante de R$ 218,62 (Reais/mil) em Títulos e Valores

Mobiliários, devidamente contabilizados, desdobrados conforme demonstramos a

seguir:

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA

Instituição Tipo de

aplicação Vencimento Remuneração 2016 2015

Caixa Ec. Federal Renda Fixa Indeterminado 12,742% a.a. 3,88 3,50

Banco do Brasil Renda Fixa Indeterminado 13,2068% a.a. 214,74 193,17

TOTAL 218,62 821,09

6 – Consumidores, Concessionárias e Permissionárias.

Os valores referentes a Consumidores, Concessionárias e Permissionárias dos perí-

odos de 2016 e 2015, estão assim elencados, a seguir:

Legislação Societária 2016 2015 Consumidores Faturados 258,22 273,17 Não faturados 590,17 660,35 Sub Total 848,39 933,52 Concessionárias 0,00 0,00 Permissionárias 0,00 0,00 Comercialização no âmbito do CCEE 0,00 0,00 Sub Total 0,00 0,00 Total 848,39 933,52

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Composição das Contas a Receber

Legislação societária

Provisão para

Devedores Duvidosos Saldo Consumidor / Concessionárias / Permis- sionárias

Vincendos Vencidos

até 90 dias Vencidos há

mais de 90 dias Total 2016 2015 2016 2015

Residencial 57,00 132,00 11,00 200,00 (11,00) (8,50) 189,00 180,65

Industrial 4,00 19,00 0,00 23,00 0,00 0,00 23,00 25,70

Comércio, Serviços e Outras Atividades 4,00 6,00 0,00 10,00 0,00 0,00 10,00 18,84

Rural 10,00 27,00 2,00 39,00 (1,00) 0,00 38,00 39,46

Poder Público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Federal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Estadual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Municipal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Iluminação Pública 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Serviço Público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Renda não Faturada 590,00 0,00 0,00 590,00 0,00 0,00 590,00 660,35

Atualização Regime Competência 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Encargo a Recuperar na Tarifa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Subtotal - Consumidores 665,00 184,00 13,00 862,00 (12,00) (8,50) 862,00 925,00

Concessionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Permissionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Comercialização no MAE: 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Concessionárias/Permissionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL 665,00 184,00 13,00 862,00 (12,00) (8,50) 850,00 925,00

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A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os prin-

cipais critérios a seguir elencados:

1) Análise criteriosa das Contas a Receber para casos específicos;

2) Casos Normais, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE,

sendo:

a) Residenciais vencidos há mais de 90 dias;

b) Comerciais vencidos há mais de 180 dias;

c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública vencidos há mais de 360 dias. Conforme determinação Regulatória, apropriamos na Conta 1119.1.09, o valor con-

cedido a título de descontos regulatórios, a ser reembolsado pela ELETROBRAS,

via Subsídio CDE, bem como o valor de Subsídio Redução Equilibrada de Tarifas

publicada pela ANEEL em função da determinação da concessão de descontos ge-

rais aos nossos consumidores implementados pela política governamental.

Tais subsídios à receber, em dezembro/2016, importavam em: 271,50 R$/MIL 07- Imobilizado

Segue quadro de conciliação do Ativo Imobilizado Regulatório com o Ativo Imobili-

zado Societário:

Legislação Societária

2016 2015 Em Serviço Societário 548,99 635,77

Em Curso Societário 0,00 0,00 Ativo Financeiro da Concessão 1.474,16 1322,05 Ativo Intangível da Concessão 2.718,46 2.969,50 Ativo Intangível em Curso 0,00 0,00 Reavaliação Regulatória Compulsória 4.511,36 4.809,28

Sob Total 9.252,97 9.736,60 Obrigações especiais vinculadas à concessão do serviço público de energia elé- trica

(170,19) (451,14)

Sub Total (170,19) (451,14) Total 9.082,78 9.285,46

Ativo Imobilizado Societário 548,99 635,77 Ativo Imobilizado Regulatório 9.082,78 9.285,46

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A partir de 2011, foram reclassificados valores do ativo imobilizado que estão em função do Serviço Publico de Distribuição de Energia

Elétrica para os grupos de Ati- vo Financeiro e Ativo Intangível, atendendo o OCPC 05 onde:

“De acordo com os contratos de concessão, consideram-se bens vinculados àqueles construídos ou adquiridos pelo concessionário e

efetivamente utilizados na presta- ção dos serviços públicos.”

• Ativo intangível

Foi reclassificado para o ativo intangível os valores referentes ao imobilizado residu- al, onde estes têm sua reintegração total realizada

dentro da concessão do serviços publico conforme abaixo

Custo Depreciação e/ou

Amortização Acumulada

Valor Liquido 2016

Valor Liquido 2015

Intangíveis

Em Serviço 2.929,52 (211,06) 2.718,46 2.969,50

Em Curso 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 2.929,52 (211,06) 2.718,46 2.969,50

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08.- Ativos e Passivos Financeiros Setoriais

Em 31 de Dezembro de 2016, conforme MCSE os Ativos e Passivos Financeiros Setoriais possuíam os seguintes saldos:

Saldo em

Saldo

em Valores em Valores em Não

Ativos Financeiros Setoriais 2015 Adição Amortização Remuneração Transferências 2016 Amortização Constituição Circulante Circulante

CVA Ativa - - - - - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - - - - - - Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - - Proinfa - - - - - - - - - - Transporte Rede Básica - - - - - - - - - - Transporte de Energia - Itaipu - - - - - - - - - - ESS - - - - - - - - - - CDE - - - - - - - - - - CFURH - - - - - - - - - - Demais Ativos Financeiros Setoriais 181 139 (205) 1 246 362 212 150 362 -

Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - - Programas Sociais Governamentais 11 - - - - 11 - 11 11 - Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - - - - - - Neutralidade da Parcela A 11 139 (1) 1 (33) 117 3 114 117 - Sobrecontratação de Energia - - - - - - - - - - Diferimento de Reposição na RTP - - - - - - - - - - Outros 159 - (204) - 279 234 209 25 234 - (-) Provisão p/ Redução ao Valor Recup. - - - - - - - - - -

Total Ativos Financeiros Setoriais 181 139 (205) 1 246 362 212 150 362 -

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Saldo

em

Saldo

em Valores em Valores em Não

Passivos Financeiros Setoriais 2015 Adição Amortização Remuneração Transferências 2016 Amortização Constituição Circulante Circulante

CVA Passiva - - - - - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - - - - - - Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - - Proinfa - - - - - - - - - - Transporte Rede Básica - - - - - - - - - - Transporte de Energia - Itaipu - - - - - - - - - - ESS - - - - - - - - - - CDE - - - - - - - - - - CFURH - - - - - - - - - - Demais Passivos Financeiros Setoriais 796 662 (414) 31 (437) 636 620 16 635 1

Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - - Programas Sociais Governamentais - - - - - - - - - - Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - - - - - - Neutralidade da Parcela A 145 142 (36) 7 (165) 93 81 12 93 - Sobrecontratação de Energia - - - - - - - - - - Diferimento de Reposição na RTP 348 66 (112) 24 (323) 3 - 3 3 - Outros 303 454 (266) - 49 540 539 1 539 1

Total Passivos Financeiros Setoriais 796 662 (414) 31 (437) 636 620 16 635 1

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9 – Fornecedores

Legislação Societária

2016 2015 Bandeirante Energia S.A 386,52 0,00

PROINFA 0,00 0,00 Sub Total - Fornecedores de E. Elétrica 0,00 0,00

10 – Empréstimos e Financiamentos

Legislação Societária

Circulante Longo Prazo Total Principal Encargos Principal 2016 2015 Moeda estrangeira 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Sub Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Moeda Nacional 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

11 – Taxas Regulamentares

Demonstramos abaixo as Taxas Regulamentares sob responsabilidade de nossa

Empresa, referente aos exercícios 2016 e 2015.

Legislação Societária 2016 2015

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos 0,00 0,00 Quota de Reserva Global de Reversão – RGR 0,00 0,00 Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC 0,00 0,00 Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC 0,30% 0,00 0,00 Taxa de Fiscalização – ANEEL 1,39 1,08 Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 57,72 95,29 Pesquisa e Desenvolvimento Energético - PEE 27,41 128,39 Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 36,77 21,48 Ministério de Minas e Energia - MME 0,00 1,30

Fundo Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico - FNDCT 0,00 2,60 Bandeiras Tarifárias a Recolher 24,02 159,53 Total 147,32 409,67

12 – Tributos e Contribuições Sociais – Longo Prazo

A CERMC possui em seu Ativo Longo Prazo R$ 42,95 (reais/mil) de crédito de ICMS

sob compras para ativo imobilizado em 48 avos.

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13 – Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido

Não há Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos na CERMC no exercício

de 2016 e anteriores.

14 – Provisões para Contingências

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA 2016 2015 Valor da provisão Valor da provisão Depósitos Depósitos

Contingência

No exer- cício

Acumulada

Judiciais

No exer- cício

Acumulada

Judiciais

Trabalhistas Plano Bresser 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Plano Collor 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Periculosidade 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Cíveis Fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Consumidores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Empreiteiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fiscais Cofins 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pis/Pasep 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

• Contingências Trabalhistas

No exercício de 2016 não houve novas provisões para contingências trabalhistas,

mas houve a amortização de provisões de exercícios anteriores.

• Contingências Cíveis

No exercício de 2016 não houve contingências cíveis a provisionar.

• Contingências Fiscais

Não há provisão para contingências fiscais na CERMC no exercício de 2016 e ante-

riores.

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15 – Patrimônio Líquido

Capital Social

O capital social em 31 de dezembro de 2016 representa R$ 1.025,95 (Reais/mil),

sendo composto por 1.025.951 quotas de responsabilidade limitada de R$ 1,00

cada, com a seguinte composição:

CONSELHO ADMINISTRATIVO 2016

NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital

Rinaldo Ikemori 4.025 0,39%

Masaji Takemoto 1 0,00%

Romildo de Oliveira 397 0,04%

Guiichi Arai 2.244 0,22%

Luis Carlos da Costa Aguiar 2.338 0,23%

Sub total 9.005 0,88%

CONSELHO FISCAL 2015

NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital

Maisa Amorim de Lima 587 0,06%

José Carlos de Lima 800 0,07%

Marcelino Masao Hagio 5.827 0,57%

Sub Total 7.214 0,70%

Demais Cooperados Totalizando 1.032 Cotistas 1.009.732 98,42%

TOTAL GERAL 1.025.951 100,00%

Reserva de Capital e Reserva de Lucros

A composição das Reservas de Capital e Reserva de Lucros, estão desdobrados de

acordo com a tabela a baixo:

Reservas de Capital

Legislação Societária 2016 2015 Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001 0,00 0,00 Doações e subvenções para investimentos 0,00 0,00 Conta de resultados a compensar (CRC) 0,00 0,00 Outras 0,00 0,00 Sub Total 0,00 0,00

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Total da Reserva de Capital 0,00 0,00 Reservas de Lucros

Legislação Societária 2016 2015 Reserva legal 2.448,92 2.459,93 RATES 43,75 57,47 Reserva Estatutárias 920,85 914,20 Lucros Acumulados a disposição da AGO 29,44 (45,40) Capital social 1.025,60 1.048,10 Sub Total 4.468,55 4.434,30 Total das Reservas 4.468,55 4.434,30

Ajustes de Exercícios Anteriores

Durante o exercício de 2016 não houve nenhum ajuste em exercícios anteriores.

16– Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio

No exercício de 2016 não houve cálculo e distribuição de juros sobre Capital Próprio.

17 – Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica

No de

consumidores MWh Legislação Societária

2016 2015 2016 2015 2016 2015 Consumidores

Residencial 1.990 1738 4.786,90 4.798,62 3.074,97 2.476,77 Industrial 4 4 4.789,29 4.896,21 2.299,23 1.894,47 Comercial 77 76 3.909.65 4.491,83 2.181.14 1.924,72 Rural 265 246 6.380,45 6240,00 1.994,41 1.610,49 Poder público 9 9 149,54 151,60 84,13 68,360 Iluminação pública 24 24 781,40 747,36 226,22 224,28 Serviço público 6 6 292,70 308,42 155,14 128,18 Consumo próprio 1 1 29,07 33,73 17,48 16,22 Sob total 2.376 2.164 21.118,99 21.667,77 10.072,73 8.343,48

Revendedores

Suprimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Suprimento - curto prazo

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sob total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 2.376 2.164 21.118,99 21.667,77 10.072,73 8.343,48

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OBS: O Valor expresso em R$/mil foi formado por Consumo + Demanda + Fator de Potência +

ICMS+PIS+COFINS.

Salientamos que a classe Consumo Próprio foi contabilizada em grupo específico conforme

determinação do Manual de Contabilidade do setor Elétrico – MCSE.

18 – Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara

de Comercialização de Energia Elétrica

Nos exercícios de 2016 e 2015 a CERMC não efetuou operações na Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.

19– Energia Elétrica Comprada para Revenda

Quantidade MWh Legislação Societária

Reais/Mil

2016 2015 2016 2015

Bandeirante Energia S.A 20.491,41 20.968,62 5.005,98 4.260,02

PROINFA 627,58 589,62 135,03 141,07

TOTAL 21.118,99 21.558,24 5.141,01 4.401,09

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20 – Despesas Operacionais

2016

2015

Pessoal (1.828)

(1.798)

Remuneração (1.147)

(1.043)

Encargos

(446)

(513) Despesas rescisórias

(23)

(51)

Outros benefícios - Corrente

(191)

(179) Outros

(21)

(12)

Administradores

(235)

(220)

Honorários e encargos (Diretoria e Conselho)

(186)

(175) Benefícios dos administradores

(49)

(45)

(2.063)

(2.018)

21 – Despesas Financeiras

Os encargos financeiros e as variações monetárias, distribuídos por macro-

atividades, estão apropriados no resultado e no imobilizado em curso, quando for o

caso, de acordo com a Instrução Contábil nº. 6.3.10.4 do Manual de Contabilidade

do Setor Elétrico - MCSE e a Instrução CVM nº. 193, de 11 de julho de 1996, con-

forme demonstrativo abaixo:

Legislação Societária

Ger

ação

Tra

nsm

is-

são

D

istr

ibu

i- çã

o

C

om

erci

a-

lizaç

ão

la

das

à

con

cess

ão

do

Ser

viço

P

úb

lico

de

2016

2015

Encargos financeiros totais

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Transferências para imobilizado em curso

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Líquido apropriado no exercício

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Efeitos inflacionários e cambiais totais

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) Transferências para imobilizado em curso

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Líquido apropriado no exercício

0,00 0,00 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

22 – Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto

de Renda e Contribuição Social

A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo da provisão do

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Imposto de Renda e Contribuição Social neste exercício são demonstradas a seguir:

Legislação Societária 2016 2015 Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social

44,49

(75,75)

Imposto de renda e contribuição social calculados (15% e 9%) (0,00) (0,00) Efeitos Fiscais Sobre: Participação nos resultados 0,00 0,00 Juros sobre o capital próprio 0,00 0,00 Incentivos fiscais (44,49) 0,00 Encargos capitalizados 0,00 0,00 Compensação da CSLL com a COFINS 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 Imposto de Renda e Contribuição Social no Resultado (0,00) (0,00)

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23 – Participação nos Resultados

Não foi implantado o programa de participação dos empregados nos lucros da

Empresa, até o exercício de 2016.

24 – Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados

Neste exercício, foram concedidos benefícios aos funcionários da CERMC como:

Seguro de Vida e Convênio Médico. Plano Previdenciário não foi implantado no

exercício de 2016.

25 – Transações com Partes Relacionadas

A CERMC efetuou transações com partes relacionadas, incluindo o fornecimento de

energia elétrica e de pagamento de pró-labore. A energia elétrica fornecida é basea-

da em tarifas aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. As

outras transações são efetuadas em similaridade com o praticado pelo mercado e

atividade cooperativista:

Parte relacionada Natureza da operação 2016 2015

Conselho de Administração Fornecimento de energia elétrica 14,07 11,93 Conselho de Administração Remuneração 150,89 143,22 Conselho de Administração Capital social 9,01 9,01 Conselho Fiscal Fornecimento de energia elétrica 16,38 14,67 Conselho Fiscal Remuneração 35,60 31,87 Conselho Fiscal Capital social 7,22 7,57 Gestores Remuneração 0,00 96,22

26 – Instrumentos Financeiros

Não houve a utilização de Instrumentos Financeiros no exercício contábil de 2016 e

2015, exceção feita a aplicações a curto prazo, devidamente demonstradas e conci-

liadas com o extrato bancário que expressa o mesmo valor contábil.

27 – Programa de Recuperação Fiscal REFIS

A CERMC não participou de Programa de Recuperação Fiscal REFIS, no exercício

de 2016 e 2015.

28 – Seguros

A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros

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está demonstrada a seguir:

APÓLICE RISCO VIGÊNCIA PRÊMIO RAMO OBS SEGURADO

RA

0531 522799480

Colisão, In- cêndio,

24/11/201 5 à

R$ 11.342,43

Automó- vel/

Cami- nhão

08 Veícu-

los

Porto Seguro

Roubo, Furto e

Danos a ter- ceiros

24/11/201

6

29 – Eventos Subsequentes

29.1 Revisão Tarifária pelos critérios do Módulo Pró-RET 8.4 – 2016.

Durante os estudos para a formação da metodologia e regra para a Segunda Revisão

Tarifária das Permissionárias do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica, a

ANEEL tomou a decisão de verificar toda a demanda de solicitações de mudanças do

Setor Cooperativista, e, com essa verificação encerrar o prazo para que as 14

Cooperativas de Eletrificação do Pais que ainda não haviam assinado com o Poder

Concedente assinassem.

Tal metodologia resultou em muitas Audiências Públicas do Órgão Regulador, bem

como diversas consultas e solicitações do ramo Cooperativista, que resultaram na

publicação do Módulo 8.4 do PRORET.

Nesta publicação, a Agência Reguladora determinou que um dos caminhos abaixo

elencados fossem adotados pela Empresa, sendo:

1) Para aquelas que não assinaram o contrato junto ao Poder Concedente em

2008, foi determinado somente a escolha entre, assinatura imediata de Contrato

de Permissão do Seviço Público de Energia Elétrica com a Parcela Tarifária

denominada “Parcela B” regulada pelo módulo 8.4 do PRORET, ou, o

encerramento de suas atividades no Setor Elétrico; e,

2) Para aquelas que assinaram o Contrato junto ao Poder Concedente em 2008,

foi dada a escolha de continuar com sua Parcela Tarifária denominada Parcela

B regulada pelo módulo 8.1 do PRORET, ou, assinar Aditivo Contratual ao

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Contrato de Permissão do Serviço Público de Energia Elétrica e passar a

Revisão Tarifária de sua Parcela Tarifária denominada Parcela B regulada pelo

Módulo 8.4 do PRORET.

Nossa Empresa, de posse da Regulação e, ao estudar as duas modalidades de

Revisão Tarifária, optou por migrar sua Revisão Tarifária Periódica, mormente à

Parcela B, para a nova regulamentação pelo módulo PRORET 8.4.

Tal decisão ocorreu por nossa Diretoria, em virtude das regras deste módulo trazer ao

Conselho de Administração da Permissionária a gerência sobre os chamados Custos

Gerenciaveis. Tal autonomia, devidamente fiscalizada pelo Conselho Fiscal da

CERMC, poderá adaptar a tarifa de cada ano à realidade da CERMC.

Vale salientar que, nesta modalidade tarifária, existe um teto regulatório, que foi

resultante da Primeira Revisão Tarifária realizada pela regulamentação PRORET 8.1,

devidamente atualizada, e, com possibilidade de autonomia na ordem de 20%.

Ainda nesta linha, ao aderir à nova regulamentação, deixou de existir a chamada

“Bolha Financeira”, que nos permitiu estornar os efeitos remanescentes de 2012, e,

assim, auxiliar nossa Permissionária a reestabelecer o seu equilíbrio econômico-

financeiro.

30 – Balanço Social

30.1 Recursos Humanos - Em 2016 a CERMC desenvolveu seu papel social,

proporcionando aos seus colaboradores: palestras, cursos e seminários, sempre

considerando a especificidade de cada função exercida.

30.2 Responsabilidade Social

CIPA CERMC: Os membros da CIPA na CERMC abordam temas relacionados à

prevenção de acidentes, saúde, primeiros socorros, etc.. As reuniões são feitas

mensalmente, realizadas nas dependências da CERMC; os membros da CIPA

fisca- lizam seus colegas de trabalho e, verificam se os mesmos fazem o uso

adequado dos equipamentos de segurança disponibilizados pela Empresa.

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Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n.º 52.548.732/0001-14 Demonstração do Balanço Social - 2016 e 2015

(Valores expressos em R$/Mil) 2016 2015 R$ mil R$ mil 1 - Base de cálculo

Receita Líquida (RL) 8.292,45 6.602,85 Lucro Operacional (LO) 28,38 (165,09) Folha de Pagamento Bruta 2.062,90 2.017,88

(FPB) % sobre % sobre 2 - Indicadores sociais internos R$ mil FPB RL R$ mil FPB RL

Alimentação - Auxílio alimenta- ção e outros

83,72

4,06%

1,00%

60,80

3,01%

0,92%

Encargos sociais compulsórios 445,42 21,59% 5,37% 512,52 25,40% 7,76% Entidade de previdência privada 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Saúde - Convênio assistencial e outros benefícios

97,10

4,70%

1,17%

103,39

5,12%

1,57%

Segurança no trabalho - CIPA e exames periódicos

4,00

0,19%

0,05%

3,00

0,15%

0,05%

Educação - Auxílio educação 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Capacitação e desenvolvimento profissional

16,16

0,78%

0,19%

25,35

1,26%

0,38%

Auxílio creche 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Participação nos resultados 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária

0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Vale-transporte - excedente 4,98 0,24% 0,06% 4,25 0,21% 0,06% Outros Benefícios 20,91 1,01% 0,25% 12,50 0,62% 0,19% Total 672,29 32,59% 8,11% 721,81 35,77% 10,93%

% sobre % sobre 3 - Indicadores sociais externos R$ mil LO RL R$ mil LO RL

Educação - Programa Luz das Letras

0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Cultura 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Saúde e Saneamento - Apoio social aos municípios

0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Habitação - Reassentamento de famílias

0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Esporte e lazer 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Doações e contribuições 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

Total de contribuições para a so- ciedade

0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Tributos - excluídos encargos sociais

0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Total 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

% sobre % sobre

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56

4 - Indicadores ambientais R$ mil LO RL R$ mil LO RL

Desapropriações de terras 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Estação ecológica - Fauna / Flora

0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Relacionamento com a opera- ção da empresa

Programa Social de Eletricidade Rural

0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Rede Compacta ou Linha Verde 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Programa de Eletrificação para População Carente

0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Programa de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

Museu Ecológico 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00% Universidade Livre do Meio Ambiente

0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Programas especiais / Projetos externos

0,00

0,00%

0,00%

0,00

0,00%

0,00%

Total 0,00 0,00% 0,00% 0,00 0,00% 0,00%

2016 2015 5 - Indicadores do corpo funci- onal

em uni- dades

em uni- dades

Empregados no final do período 33 32

Escolaridade dos empregados Superior e extensão universitá- ria

6

4

Ensino médio 20 22 Ensino fundamental 7 6

Faixa etária dos empregados Abaixo de 30 anos 13 10 De 30 até 45 anos (exclusive) 14 16 Acima de 45 anos 6 6

Admissões durante o período 4 1

Mulheres que trabalham na em- presa

6

5

% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de mulheres

0,00%

0,00%

% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de gerentes

0,00%

0,00%

Negros que trabalham na em- presa

3

3

% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de negros

0,00%

0,00%

% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de gerentes

0,00%

0,00%

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57

Portadores de deficiência física 0 0

Dependentes 41 44

Estagiários 0 0

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

6,14

6,27

Maior remuneração 6,76 6,08 Menor remuneração 1,10 0,97

Acidentes de trabalho 3 0

31 – Análise Econômico Financeira

31.1 – Informações Gerais

O desempenho Econômico-Financeiro da CERMC refere-se ao período de 01 de

janeiro a 31 de dezembro de 2016, sendo que, ao término do exercício de 2016,

au- ferimos os seguintes resultados:

Receita Anual – A Receita Operacional de Distribuição Anual decorrente no

exercí- cio apurou um resultado positivo de R$ 28,38 (Reais/mil), inferior ao ano

anterior que foi um negativo de R$ 165,08 (Reais/mil).

Número de Consumidores – O Número de Consumidores faturados em dezembro

de 2016 foi de 2.376, já em 2015 foi de 2.164 ocasionando um aumento de 9,80%

em relação ao ano anterior.

Despesas com Pessoal – As Despesas com Pessoal anual decorrente do

exercício de 2016 importou em R$ 1.827,65 (Reais/mil) e no exercício anterior foi

de R$ 1.797,82 (Reais/mil), ocasionado um aumento de 1,66% em relação ao ano

ante- rior.

Receita (Despesa) Financeira – O Resultado Financeiro no exercício de 2016 im-

portou em R$ 16,11 (Reais/mil), enquanto que, no exercício de 2015, houve um

Re- sultado Financeiro R$ 94,33 (Reais/mil), 83% inferior ao ano anterior.

31.2 - Análise Econômico-Financeira (Valores Expressos em Reais/Mil)

COEFICIENTES FÓRMULA UN 2016 2015

1. Liquidez

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Corrente ou Comum AC / PC R$ 1,24 1,92

Seca (AC - E) / PC R$ 1,22 1,88

Absoluta AD / PC R$ 0,33 0,75

Geral (AC + RLP) / (PC + ELP) R$ 1,27 2,34

2. Lucratividade

Bruta s/ Vendas (LB / VB) x 100 % 0,45 (0,81)

Operacional s/ Vendas (LO / VB) x 100 % 0,28 (0,18)

Líquida s/ Vendas (LL / VB) x 100 % 0,45 (0,81)

Líquida s/ Capital (LL / CS) x 100 % 4,33 (6,75)

Líquida s/ Patrimônio Líquido (LL / PL) x 100 % 0,99 (1,60)

3. Rentabilidade

Retorno Líquido s/ Investimentos (LL / AT) x 100 % 0,62 (0,01)

4. Endividamento

Recursos de Terceiros no Investimento [(PC + ELP - ADC) / AT] x 100 % 37,92 42,73

Recursos Próprios no Investimento [(PL + REF - ADC) / AT] x 100 % 62,07 57,27

5. Investimentos

Capital Fixo Aplicado (AP / AT) x 100 % 45,39 46,56

Capital de Risco Aplicado [(AC + RLP) / AT] x 100 % 0,00 0,00

6. Garantias

Reais s/ Capital (IM / CS) x 100 % 35,59 57,80

Totais s/ Capital (AP / CS) x 100 % 318,48 343,98

7. Capital de Giro Próprio

Capital de Giro (AC - PC) / 1.000 R$/mil 481,41 1.315,77 * Dados Básicos e Siglas para Análise Acima

AC = Ativio Circulante PC = Passivo Circulante LB = Lucro Bruto AD = Ativo Disponível ELP = Exigível a Longo Prazo LO = Lucro Operacional

E = Estoque

REF = Resultado Exercício Futu- ros

LL = Lucro Líquido

RLP = Realizável a Longo Prazo

PL = Patrimônio Líquido

DEP = Desp. Equiv. Patrimoni- al

AP = Ativo Permanente

CS = Capital Integralizado

REP = Receita Equiv. Patrimo- nial

AT = Ativo Total

ADC = Adto. p/Aumento de Capi- tal

DD = Despesas Depreciação

IM = Terrenos, Edificações e Obras

VB = Vendas Brutas

CMB = Correção Monet. Ba- lanço

OBS: Os cálculos dos coeficientes acima estão elaborados de acordo com fórmulas padrão de finan- ças e análise financeira.

32 - Créditos Fiscais

Legislação Societária

Período Aquisição Histórico Curto Pra-

zo Longo Pra-

zo Total

01/01/2013 a 31/12/2016 ICMS s/ Aquisição Ativo Imobilizado 50,09 42,95 93,04 Exercício 2015 Impostos Pagos a Maior 123,42 0,00 123,42 Exercício 2016 Impostos Pagos a Maior 13,74 0,00 13,74

Total Geral 187,25 42,95 230,20

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59

A CERMC possui os Créditos Fiscais demonstrados no quadro acima e faz

compen- sações mensalmente e anualmente, conforme determinação da

Legislação Fiscal.

Bandeirante Energia S/A, conforme instruções do Órgão Regulador. 33- Informações de Natureza Social e Ambiental

As empresas causam grande impacto ao meio ambiente, no entanto, a CERMC tra-

balha ao máximo para minimizar tal problema.

Uma forma cautelosa que encontramos, tem sido o serviço de “Poda de Árvores”

que tem como objetivo, fazer a limpeza da faixa e corte de árvores em redes aéreas

de distribuição.

Executamos este serviço dentro das características técnicas exigidas, sempre busca

reduzir ao máximo os impactos ambientais. Informamos também, não possuir ne-

nhum Passivo Ambiental em Curso.

34 - Energia Livre

A CERMC está dispensada de operações obrigatórias no Mercado Livre de Energia

Elétrica, em virtude de seu total de Energia Comercializada estar abaixo do mínimo

estipulado na legislação de Energia Livre e por esse motivo continua honrando o

Contrato de Suprimento que firmou com a Concessionária.

35- ICMS sob Subvenção Baixa Renda

Em nosso Estado, não existe pronunciamento do Poder Executivo quanto a Tributa-

ção do ICMS sob a subvenção concedida pela União aos Consumidores Residenci-

ais Baixa Renda. Todavia os consumidores da classe Residencial com até 90 KWH

/MÊS estão isentos deste tributo conforme Decreto Nº 50.473 de 20 de Janeiro de

2006.

36 – Diferimento de Tarifa (Reajustes Tarifários)

Esta Permissionária teve seu quarto reajuste tarifário no mês de junho de 2015, em

2016 teve sua 2ª RTP (Revisão Tarifária Periódica), não existindo diferimento de

tarifa.

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37 – Revisão Tarifária Periódica – Fato Relevante

Em 29/11/2016 nossa Empresa encerrou o seu segundo ciclo de Revisão Tarifária

Periódica. Tal resultado foi homologado através da Resolução Homologatória

ANEEL no 2.183, de 29/11/2016.

38 – Ganhos Contingentes

A CERMC não possuiu neste exercício Ganhos Contingentes e nem no exercício

anterior.

39 - Investimento Remunerável

O Investimento Remunerável, também denominado de Base de Remuneração, cons-

tituído pelo Ativo Imobilizado em Serviço – AIS e Almoxarifado de Operação, deduzi-

do do saldo das Obrigações Vinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica

(Obrigações Especiais), sobre o qual foi calculada a remuneração, bem como o AIS

que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” da Receita Reque-

rida – RR da Permissionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº

1570, de 16 de julho de 2013.

40 - Reajuste Tarifário

O Reajuste Tarifário Anual pela Resolução Homologatória nº 1.977 aconteceu em

29/10/2015, reajustando em média as tarifas de energia elétrica da CERMC em

30,65%, sendo 29,83% referentes ao reposicionamento tarifário econômico e -1,35%

relativos aos componentes financeiros pertinentes.

41 – Notas Não Divulgadas

Abaixo listamos notas constantes do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico -

MCSE, mais especificamente no Roteiro para Elaboração das Demonstrações Con-

tábeis, documento esse complementado pelo Ofício de Encerramento da

SFF/ANEEL, referente NOTAS NÃO DIVULGADAS, em virtude de não fazerem par-

te do contexto de nossa Permissionária e, por esse motivo, não possuírem movimen-

tação, sendo:

- Fusões, Cisões e Incorporações;

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- Comodato; - Arrendamento Mercantil; - Compromissos; - Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos; - Debêntures; - Programa de desestatização; - RAP – Receita Anual Permitida; - ECE e EAE – Encargo de Capacidade Emergencial e Encargo de Aquisição Emergencial; - Componentes provisórios da Revisão Tarifária Periódica. Por esse motivo, justificamos a não divulgação de tais notas.

42 - Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos

No exercício de 2016 e 2015 não houve necessidade da contabilização da Provisão

para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos, uma vez que, sendo todos os bens

da CERMC vinculados a seu serviço Concedido, todos são periodicamente avaliados

conforme determinação do Órgão Regulador.

43 – Nota Explicativa Conciliação LAJIDA/EBITIDA

Na composição da formação do saldo positivo de R$ 301,33 reais mil da

LAJIDA/EBITIDA do exercício de 2016 foram utilizados as seguintes contas:

2016 2015 Lucro/Prejuízo Líquido 44,49 (70,75) Juros Sobre Empréstimo e Financiamentos 0,00 0,00 Impostos (Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro) 0,00 0,00 Depreciação e Amortização 256,84 637,89

301,33 567,15

44 – Quotas de CDE repassados as Permissionárias e reembolsadas pela Ele-

trobrás

Conforme programa governamental instalado após a edição da MP 579/2012 e publicação

da RTE, a CERMC realizou e recebeu os subsídios abaixo descritos, apresentando em de-

zembro/2016, o saldo de 267,97 R$/MIL.

REALIZADO RECEBIDO A RECEBER

SUBVENÇÃO CDE - Rural 567,79 636,59 52,42

SUBVENÇÃO CDE – Água e Esgoto 20,36 22,30 22,10

SUBVENÇÃO CDE - Irrigação 329,19 227,80 193,45

917,34 886,69 267,97

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45 BALANÇO PATRIMONIAL FISCAL

Conforme Artigo 10 da Instrução Normativa 1397/2013, segue abaixo a Demonstração Contábil Fiscal - Balanço Patrimonial Fiscal, composto do quadro do Ativo Fiscal,

Passivo Fiscal, DREF - Demonstração de Resultado do Exercício Fiscal e DMPLR - Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido Fiscal.

BALANÇO PATRIMONIAL FISCAL 2016

Descrição Nota Regulatório Ajustes

REG/SOC Societario Ajustes SOC/FIS Fiscal

Ativos

Ativo circulante 2.410,02 - 2.410,02 - 2.410,02

Caixa e equivalentes de caixa 644,40 - 644,40 - 644,40

Consumidores 861,43 - 861,43 - 861,43

Concessionárias e permissionárias - - - -

Serviços em curso 0,02 - 0,02 - 0,02

Tributos compensáveis 142,41 - 142,41 - 142,41

Depósitos judiciais e cauções 43,85 - 43,85 - 43,85

Almoxarifado operacional 41,02 - 41,02 - 41,02

Investimentos temporários - - - -

Empréstimos - - - -

Ativos financeiros setoriais 362,31 - 362,31 - 362,31

Despesas pagas antecipadamente 21,99 - 21,99 - 21,99

Ativos de operação descontinuada e bens destinados à alienação - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - -

Outros ativos circulantes 292,59 - 292,59 - 292,59

Ativo não circulante 9.324,51 (4.536,17) 4.788,34 (237,72) 4.550,62

Consumidores - - - -

Concessionárias e permissionárias - - - -

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Serviços em curso - - - -

Tributos compensáveis 42,95 - 42,95 - 42,95

Depósitos judiciais e cauções - - - -

Investimentos temporários - - - -

Empréstimos - - - -

Tributos diferidos - - - -

Ativos financeiros setoriais - - - -

Despesas pagas antecipadamente - - - -

Bens e direitos para uso futuro - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - -

Outros ativos não circulantes 1.474,16 1.474,16 (1.474,16) -

Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

3,78 - 3,78 - 3,78

Imobilizado 9.252,96 (8.703,97) 548,99 3.930,08 4.479,07

Intangível 24,82 2.693,64 2.718,46 (2.693,64) 24,82

Total do ativo 11.734,53 (4.536,17) 7.198,36 (237,72) 6.960,64

Passivo

Passivo circulante 1.928,62 - 1.928,62 - 1.928,62

Fornecedores 497,39 - 497,39 - 497,39

Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - -

Obrigações sociais e trabalhistas 200,26 - 200,26 - 200,26

Benefício pós-emprego - - - - -

Tributos 168,60 - 168,60 - 168,60

Provisão para litígios 0,03 - 0,03 - 0,03

Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - - - -

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Encargos setoriais 147,32 - 147,32 - 147,32

Provisão para descomissionamento - - - - -

Passivos financeiros setoriais 634,66 - 634,66 - 634,66

Provisão para uso do bem público - - - -

Passivos de operações descontinuadas - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - -

Obrigações com associados 70,16 - 70,16 - 70,16

Outros passivos circulantes 210,20 - 210,20 - 210,20

Passivo não circulante 801,19 - 801,19 - 801,19

Fornecedores - - - - -

Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - -

Benefício pós-emprego - - - - -

Tributos - - - - -

Provisão para litígios - - - -

Encargos setoriais - - - - -

Provisão para descomissionamento - - - - -

Tributos diferidos - - - - -

Passivos financeiros setoriais 1,00 - 1,00 - 1,00

Provisão para uso do bem público - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - -

Obrigações com associados - - - - -

Outros passivos não circulantes 630,00 - 630,00 - 630,00

Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica 170,19 - 170,19 - 170,19

Total do passivo 2.729,81 - 2.729,81 - 2.729,81

Patrimônio líquido

Capital social 1.025,60 - 1.025,60 - 1.025,60

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Reservas de capital (593,69) 593,69 - (593,69) (593,69)

Outros resultados abrangentes 4.773,89 (4.773,89) - - -

Reservas de lucros - - - -

Recursos destinados a aumento de capital - - - -

Lucros ou Prejuízos Acumulados - - -

(-) Ações Próprias em Tesouraria - - - -

Proposta para distribuição de dividendos adicionais - - - -

Participação de Não Controladores - - - -

Reserva de sobras 3.413,51 - 3.413,51 - 3.413,51

Sobras à disposição da Assembleia 385,41 (355,97) 29,44 355,97 385,41

Perdas não cobertas pelos cooperados - - - - -

Participação de não controladores - - - - -

Total do patrimônio líquido 9.004,72 (4.536,17) 4.468,55 (237,72) 4.230,83

Total do passivo e do patrimônio líquido 11.734,53 (4.536,17) 7.198,36 (237,72) 6.960,64

DEMONSTRAÇÃO FISCAL DO RESULTADO DO EXERCICIO 2016

Nota Regulatório

Ajustes REG/SOC Societario Ajustes SOC/FIS Fiscal

Operações em continuidade

Receita / Ingresso 11.343,50 - 11.343,50 - 11.343,50

Fornecimento de energia elétrica 4.960,95 - 4.960,95 - 4.960,95

(-) Transferências - - - -

Suprimento de energia elétrica - - - -

Energia Elétrica de Curto Prazo - - - -

Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 4.762,89 - 4.762,89 - 4.762,89

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 143,43 - 143,43 - 143,43

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Serviços cobráveis 9,22 - 9,22 - 9,22

Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido

935,85 - 935,85 - 935,85

Outras receitas vinculadas 531,16 531,16 - 531,16

Tributos (1.632,01) - (1.632,01) - (1.632,01)

ICMS (1.477,03) - (1.477,03) - (1.477,03)

PIS-PASEP (27,41) - (27,41) - (27,41)

Cofins (126,49) - (126,49) - (126,49)

ISS (1,08) - (1,08) - (1,08)

Encargos - Parcela "A" (1.419,04) - (1.419,04) - (1.419,04)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (29,21) - (29,21) - (29,21)

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.087,14) - (1.087,14) - (1.087,14)

Programa de Eficiência Energética – PEE (29,21) - (29,21) - (29,21)

Taxa de fiscalização (13,37) - (13,37) - (13,37)

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos - CFURH

- - - -

Outros encargos (260,11) - (260,11) - (260,11)

Receita líquida / Ingresso líquido 8.292,45 - 8.292,45 - 8.292,45

Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (5.030,92) - (5.030,92) - (5.030,92)

Energia elétrica comprada para revenda (4.763,85) - (4.763,85) - (4.763,85)

Energia elétrica comprada para revenda – Proinfa (135,03) - (135,03) - (135,03)

Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição - - - - -

Encargos e Demais Despesas Setoriais (132,04) - (132,04) - (132,04)

Matéria-prima / Insumo para geração de energia elétrica Combustíveis

- - - - -

Resultado antes dos custos gerenciáveis 3.261,53 - 3.261,53 - 3.261,53

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (3.345,95) 112,80 (3.233,15) - (3.233,15)

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Pessoal e administradores (inclui 235,25 de remuneração a administradores)

(2.062,90) - (2.062,90) - (2.062,90)

Entidade de previdência privada - - - -

Material (168,08) - (168,08) - (168,08)

Serviços de terceiros (557,33) - (557,33) - (557,33)

Arrendamento e aluguéis (13,49) - (13,49) - (13,49)

Seguros (11,06) - (11,06) - (11,06)

Doações, contribuições e subvenções (18,58) - (18,58) - (18,58)

Provisões (59,99) - (59,99) (59,99)

Recuperação de despesas 130,36 - 130,36 - 130,36

Tributos (27,34) - (27,34) - (27,34)

Depreciação e amortização (623,79) 355,97 (267,82) - (267,82)

Gastos diversos da atividade vinculada 17,99 (76,64) (58,65) (58,65)

Outras Receitas Operacionais 110,96 (166,53) (55,57) (55,57)

Outras Gastos Operacionais (62,70) - (62,70) (62,70)

Resultado da Atividade (84,42) 112,80 28,38 - 28,38

Equivalência patrimonial - - - - -

Resultado Financeiro 16,11 - 16,11 - 16,11

Despesas financeiras (146,77) - (146,77) (146,77)

Receitas financeiras 162,88 - 162,88 - 162,88

Operações com não Associados 0,00 0,00 0,00 35,29 35,29

Resultado de operações com não associados - - - 35,29 35,29

Lucro antes dos impostos sobre o lucro (68,31) 112,80 44,49 35,29 79,78

Despesa com impostos sobre os lucros - - - -

Resultado líquido das operações em continuidade (68,31) 112,80 44,49 35,29 79,78

Operações descontinuadas

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Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas

- - - - -

Resultado líquido do exercício (68,31) 112,80 44,49 35,29 79,78

Atribuível aos: Acionistas controladores - - - - -

Acionistas não controladores - - - - -

Lucro por ação - - - - 0,14

básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- 0,14

diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - -

Lucro por ação originado das operações em continuidade

básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - -

diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - -

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Fiscal 2016

Capital Social

Reservas de capital

Outros Resultados

Abrangentes Reservas de lucros

Lucros (prejuízos)

acumulados

Reservas de

Sobras

Sobras/Perdas a disposição

da Assembléia

Recursos destinados

a aumento de

capital

Total

Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.048,10 - - (0,00) - 3.431,61 (45,40) -

4.434,30

Remuneração das imobilizações em curso - - - - - - - - -

Aumento de Capital Social (22,50) - - - - - - - (22,50)

Realização de reservas - - - - - - - - -

Lucro líquido (prejuízo) do exercício - - - - 0,22 44,27 - 44,49

Destinação proposta à A.G.O.: - - - - - - - - -

Proventos excedentes da contabilidade societária - - - - - - - - -

Reserva legal - - - (11,01) 23,26 - 12,25

FATES - - - (0,22) (13,73) 13,95 - -

Reservas de Lucros - - - - - -

Reservas de Capital - - - - - -

Juros sobre o capital próprio - - - - - - - - -

Dividendo - - - - - - - - -

Reserva para Fundos de Investimentos - - - - 6,64 (6,64) - -

Reserva para Equalização - - - - - - - - -

Reavaliação Regulatoria Compulsoria de Imobilizado - VNR

- - - - - - - - -

Efeitos IFRS - - - - - - - - -

Efeitos Fiscais - (593,69) - - 355,97 - (237,72)

Saldo em 31 de dezembro de 2016 1.025,60 (593,69) - (0,00) - 3.413,51 385,41 - 4.230,82

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46 - Formatação Básica das Notas Explicativas

As Notas Explicativas da Administração, parte integrantes destas Demonstrações Contábeis, foram redigidas obedecendo

rigorosamente a Legislação pertinente. As bases para a elaboração obedeceram aos Princípios Contábeis aplicados no Brasil, as

Políticas Contábeis específicas para o Setor Elétrico e estão todas apresentadas em R$ mil, com 2 casas decimais.

Rinaldo Ikemori MasaJi Takemoto

Presidente Vice-Presidente

Marco Antonio de O. Pinto Contador CRC - 1SP221936/O-3

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COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES

CNPJ: 52.548.732/0001-14 INSC. EST.: 454.008.262.118

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Mogi das Cruzes, 28 de abril de 2017.

Aos senhores Cooperados da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da

Região de Mogi das Cruzes.

Nós, os Membros do Conselho Fiscal, abaixo assinados, examinamos o Balanço Geral,

da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes, em

31 de dezembro de 2.016, as demonstrações dos resultados e o inventá- rio do

exercício findos em 31 de dezembro de 2.016 apresentadas pelo Conselho de

Administração e sendo-nos fornecidos todas as informações e esclarecimentos soli-

citados, após exame dos livros, papéis e demais documentos, declaramos ter encon-

trado em perfeita ordem e correção, recomendamos pôr isso aprovação da Assem-

bleia Geral.

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Cooperados e Administradores da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – CERMC Mogi das Cruzes SP Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da

Região de Mogi das Cruzes – Cermc (“Cooperativa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de

dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das

mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as

correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos

os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Eletrificação e

Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – Cermc em 31 de dezembro de 2016, o desempenho

de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas

responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada

“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em

relação à Cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética

Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e

cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a

evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Moore Stephens Prisma

Auditores e Consultores

Rua Milton José Robusti, 75 – 15º andar

Ribeirão Preto - SP – 14021-613 Tel 55 (16) 3019-7900

[email protected] | www.msbrasil.com.br

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Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor

A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o

Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não

expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o

Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante,

inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de

outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado,

concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar

esse fato. Não temos nada a relatar a esse respeito.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras

A administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações

financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou

como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a

Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade

operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a

administração pretenda liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa

realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do

processo de elaboração das demonstrações financeiras.

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Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão

livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria

contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a

auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais

distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas

relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as

decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos

julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

� Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,

independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de

auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente

para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude

é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles

internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

� Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos

opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa.

� Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis

e respectivas divulgações feitas pela administração.

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� Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade

operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação

a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de

continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos

chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações

financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas

conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.

Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em

continuidade operacional.

� Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as

divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os

eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance

planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais

deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Ribeirão Preto SP, 3 de fevereiro de 2017. Moore Stephens Prisma Auditores Independentes CRC 2SP17256/O-3 Hélio Mazzi Júnior Contador CRC 1SP189107/O-3 As firmas-membro da Moore Stephens no Brasil, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente, são associadas à Moore Stephens International Limited (MSIL), uma rede mundial de empresas de auditoria, consultoria e contabilidade. A MSIL e suas firmas-membro, presentes nas principais cidades do mundo, são entidades legalmente distintas e independentes entre si.

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RELATÓRIO DA ADMNISTRAÇÃO 2016

REGULATÓRIO

CERMC

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Relatório da Administração Regulatório

Senhoras e Senhores Cooperados e Consumidores, Apresentamos a seguir, relatório das principais atividades no exercício de 2016, em

conjunto com as Demonstrações Contábeis Regulatórias elaboradas de acordo

com a legislação societária brasileira e com o Manual de Contabilidade do Setor

Elétrico - MCSE, os quais consideramos importantes para divulgar o desempenho

da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cru-

zes – CERMC para a sociedade, parceiros, investidores, associados e consumido-

res.

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CARTA DO PRESIDENTE

Senhores Cooperados (as):

A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi

das Cruzes - CERMC é uma sociedade cooperativista regida pela Lei 5.764 de 16 de

dezembro de 1971 e pelo seu Estatuto Social, tem com objetivo social principal a

prestação de serviços de distribuição de energia elétrica. Por meio de contrato de

concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica nº 006/2008/ANEEL

do dia 20 de junho de 2008 e publicado no Diário Oficial da União no dia 25 de junho

de 2008, seção 3, pg. 102, V.145, Nº 120, celebrado com a união, por intermédio da

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, sendo outorgada pela CERMC, a

permissão do serviço público de energia elétrica, durante um prazo de 20 anos, que

consiste na implantação e manutenção de redes de distribuição aos cooperados e

usuários dos municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, atendendo hoje um numero

total de 2.376 ligações de consumidores, divididos em 1.195 Cooperados e 1.181

usuários, sempre no principal objetivo de estarmos inovando e dando a nossos

consumidores um ótimo atendimento e um serviço com qualidade, atendendo as

Normas de regulação, supervisão e fiscalização do agente regulador ANEEL- Agência

Nacional de Energia Elétrica.

A CERMC continua mantendo um bom atendimento a seus consumidores, não

deixando de investir em suas redes de distribuição. Estes investimentos realizados no

ano de 2016 totalizaram R$ 485.684,00 (quatrocentos e oitenta e cinco mil, seiscentos

e oitenta e quatro), que foram aplicados no atendimento ao crescimento de mercado e

na melhoria da confiabilidade operacional do sistema elétrico, com aquisições de

equipamentos para melhoria da rede de distribuição e desenvolvimento do quadro

profissional da empresa.

A CERMC manteve a manutenção e certificação da qualidade ISO 9001: 2008 e

com isso continuamos a atender a norma ABNT NBR ISO 10002 – Satisfação dos

Clientes e Tratamento das Reclamações.

Apesar dos resultados apresentados, temos a convicção que nos próximos

reajustes a metodologia aplicada pelo Órgão Regulador nos traga uma tarifa

adequada as nossas necessidades. Pois sabemos de nossa capacidade de enfrentar

desafios, e temos a certeza da nossa missão diante de nossos cooperados,

consumidores e Agência Reguladora; uma vez que nossa visão não pode ser menor

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do que tudo que já ocorreu, os valores agregados aos longos dos anos nos

credenciam a novas oportunidades.

É importante frisar que a CERMC trabalha conforme as Normas da ANEEL -

Agência Nacional de Energia Elétrica, procurando oferecer a máxima qualidade na

prestação de seus serviços, tanto aos nossos cooperados e consumidores.

No encerramento do exercício de 2016, cumprimentamos nossos cooperados

pela demonstração de alto espírito de Cooperativismo, onde terminamos o ano sem

qualquer acontecimento desagradável que envolvesse a nossa Cooperativa.

Aproveitamos à oportunidade para agradecer aos Senhores Cooperados,

Consumidores, Órgãos Públicos, Fornecedores, Empresas Terceirizadas e

principalmente nossos Colaboradores pelo empenho e fidelidade e desejar que juntos

possamos manter sempre uma parceria de sucesso.

Finalizo e agradeço a DEUS, que sempre nos leva ao caminho do bem e é

nosso fiel protetor.

Rinaldo Ikemori

Presidente

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CENÁRIO A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes -

CERMC é a empresa responsável por parte da distribuição de energia elétrica nos

municípios: Mogi das Cruzes e Suzano a mais de cinco décadas. Foi conferido a

esta Permissionária a honra e o dever de acompanhar o desenvolvimento das

áreas rurais dos Municípios citados, o que proporciona energia às diversas classes

inclusi- ve os serviços de Iluminação Pública.

Nossa área de atuação está localizada em uma área de proteção ambiental, consi-

derada área de mananciais, cercadas pelas Represas de Taiaçupeba e Jundiaí,

que servem de abastecimento para grande São Paulo. Devido às leis de proteção

ambi- ental, nossos consumidores enfrentam grandes dificuldades em conseguir a

licença necessária para novas ligações de energia, expedida pelo Órgão Ambiental

compe- tente CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, conforme

lei 13.542/99, 9.866/97, 1.172/76 e 898/75, que trata da proteção às áreas de

Mananci- ais.

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

A CERMC atualmente (base dezembro/2016) possui 2.376 ligações de consumido-

res, sendo localizados em áreas rurais e urbanas. Os consumidores não ligados em

nossa Permissionária são atualmente atendidos pela Bandeirante Energia S/A.

Atualmente não atendemos a nenhum Consumidor que já detenha o Status de

“Consumidor Livre”.

Ligação de Consumidores - foram realizadas no ano de 2016; 212 novas

ligações, sendo 01 Comercial, 192 Residenciais e 19 Rurais, totalizando 2.376

ligações.

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Número de Consumidores

Consumidores 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 Residencial 1.570 1.663 1.731 1.798 1.990 Comercial 59 71 73 76 77 Industrial 4 4 4 4 4 Rural 268 204 224 246 265 Poderes Públicos 8 8 9 9 9 Iluminação Pública 24 24 24 24 24 Serviço Público 6 6 6 6 6 Consumo Próprio 1 1 1 1 1 Total 1.940 1.981 2.072 2.164 2.376 Variação 0,52%% 2,11% 4,59% 4,44% 9,80%

O consumo de energia elétrica na área de atuação da CERMC, no ano 2016, foi de

21,12 GWh, tendo apresentado uma diminuição de 2,54% em relação a 2015.

O segmento do mercado que mais influenciou esse resultado foi o Setor Comercial,

apresentando uma diminuição de 12,92%.

A seguir são apresentados resultados sobre o consumo e sua variação no período: Mercado Atendido

Mercado Atendido - GWh 2012 2013 2014 2015 2016

Energia Faturada 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12

Fornecimento 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12

Residencial 4,13 4,46 4,84 4,80 4,79

Comercial 4,24 4,09 4,62 4,49 3,91

Industrial 4,96 4,92 4,30 4,90 4,79

Rural 6,47 5,97 6,43 6,24 6,38

Poderes Públicos 0,14 0,14 0,14 0,15 0,15

Iluminação Pública 0,61 0,61 0,63 0,75 0,78

Serviço Público 0,24 0,25 0,30 0,31 0,29

Consumo Próprio 0,05 0,03 0,03 0,03 0,03

Suprimento p/ agentes de distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Uso da Rede de Distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Consumidores Livres

/Distribuição/Geração 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12

Variação 4,78% 4,78

-1,78% 4,01% 1,78% -2,54%

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Balanço Energético

Energia Requerida 2012 2013 2014 2015 2016

Venda de Energia 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12

Fornecimento 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12 Suprimento p/ agentes de

distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Li- vres/Distribuição/Geração

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Mercado Atendido 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12 Perdas na Rede Básica

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Pernas na Distribuição 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14

Perdas Técnicas 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14

Perdas não Técnicas - PNT 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

PNT / Energia Requerida % 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Perdas Totais – PT 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14 PT / Energia Requerida % 0,07% 0,07% 0,06% 0,06% 0,05%

Total 22,31 21,98 22,74 23,14 22,16

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Perdas Totais (%)

- - - - - 2011 2012 2013 2014 2015

Receita - A receita decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício, lí-

quida do ICMS, PIS, COFINS e BANDEIRAS, importou em R$ 7.913,80 reais mil,

conforme quadro a seguir:

Receita liquida em R$

Mil

Classe 2016 2015 %

Residencial 2.201,32 1.818,35 21,06%

Comercial 1.757,31 1.493,11 17,69%

Industrial 1.677,82 1.446,18 16,02%

Rural 1.878,36 1.464,22 28,28%

Outros 398,99 331,49 20,36%

Poderes Públicos 69,37 56,47 22,84%

Iluminação Pública 200,72 165,25 21,46%

Serviço Público 115,42 97,27 18,66%

Consumo Próprio 13,48 12,50 7,84%

Total 7.913,80 6.553,35 20,76% %

0,07 0,07

0,06 0,06

0,05

0

0,02

0,04

0,06

0,08

Perdas Não-técnicas Perdas Totais

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Número de consumidores - O número de consumidores faturados em dezembro

de 2016, apresentou um crescimento de 9,80% sobre o mesmo mês do ano

anterior, como se pode observar no quadro a seguir:

Números de Consumidores

Classe 2016 2015 Var %

Residencial 1.990 1.798 10,68%

Comercial 77 76 1,31%

Industrial 4 4 0%

Rural 265 246 7,72%

Outros 40 40 0%

Poderes Públicos 9 9 0%

Iluminação Pública 24 24 0%

Serviço Público 6 6 0%

Consumo Próprio 1 1 0%

Total 2.376 2.164 9,80%

Tarifas - A tarifa média de fornecimento de energia elétrica em dezembro de 2016,

atingiu R$ 398,62/MWh, com aumento de 37,82% com relação a dezembro de

2015.

Classe Tarifa média de Fornecimento em R$/MW/h

Residencial 485,71

Comercial 477,76 Industrial 387,05

Rural 310,14 Poder Público 481,98

Outros 310,75

Tarifa Por faixa de Consumo

0 - 30 KWh

31 - 100 KWh

101-200 KWh

201acima KWh

Tarifas Brutas 159,67 233,31 308,10 384,23

Qualidade do fornecimento - Os dois principais indicadores da qualidade do forne-

cimento de energia elétrica são o DEC (duração equivalente de interrupções por

consumidor) e o FEC (frequência equivalente de interrupções por consumidor). A

evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:

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Ano

DEC (Horas)

FEC (Interrupções)

Tempo de espera (horas)

2012 44,93 26,87 1,72

2013 38,18 29,03 1,50 2014 37,77 17,72 1,60

2015 32,87 16,68 1,76

2016 31,97 18,45 1,62

Desempenho econômico-financeiro

Em 2016, as perdas líquidas foi de R$ 68,31 reias mil, contra uma perda de R$

515,96 reais mil em 2015, uma diminuição de 86,77%. A receita operacional líquida

atingiu R$ 8.292,45 reais mil, enquanto em 2015 situou-se em R6.939,09 reias mil.

As despesas operacionais totalizaram em 2016 R$ 8.264,07 reais mil, 22,11%%

superior em relação a 2015 que foi de R$ 6.767,94 reais mil. A rentabilidade do

Patrimônio Líquido do exercício foi de 0,99% contra -159% em 2015.

O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização

foi de R$ 543,28 mil, superior em 1701 % a 2015, que foi de R$ 30,15 reais mil, con-

forme evolução abaixo:

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EBTIDA ou LAJIDA (Regulatória)

Investimentos: Em 2016, os investimentos da Companhia, importaram em R$

485,68 mil, 29,52% inferiores em relação à 2015, que foi quais R$ 689,04 R$/mil.

Para esta mesma rubrica nos próximos 5 (cinco) anos, a Permissionária estima um

investimento total de R$ 3.310,00 R$/mil.

R$ Mil Nominais R$ Mil em moeda constante de 31/dez/2016

Distribuição - Máquinas e Equipamentos - R$ Mil

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

AIS Bruto ¹ 640 425 533 624 724 713 716 750

Transformador de Distribui- ção

180 132 157 152 164 149 160 124

Medidor 61 55 69 60 74 67 103 80

Redes Baixa Tensão ( < 2,3 kV)

142 117 53 92 72 75 91 99

Redes Média Tensão (2,3 kV a 44 kV)

258 121 254 319 414 423 362 447

Redes Alta Tensão (69 kV) - - -

- -

-

Redes Alta Tensão (88 kV a 138 kV) - - - -

- - - -

Redes Alta Tensão ( >= 230 kV)

- - - -

- - - -

Subestações Média Tensão (primário 30 kV a 44 kV)

- - - -

- -

- -

Subestações Alta Tensão (primário de 69 kV)

-

- - - -

- -

-

Subestações Alta Tensão (primário 88 kV a 138 kV)

-

- - - -

- -

-

Subestações Alta Tensão (primário >= a 230 kV)

- - - -

- -

- -

-1000

-800

-600

-400

-200

0

200

400

600

800

2012 2013 2014 2015 2016 Série1

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Demais Máquinas e Equipa- mentos

- - - -

- - - -

Obrigações Especiais do AIS Bruto

- - - -

- - - -

Participações, Doações, Subvenções, PEE, P&D, Universalização

-

-

-

-

-

-

-

-

Outros

-

- - n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Originadas da Receita

- - - n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Ultrapassagem de de- manda

n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Excedente de reativos n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Diferença das perdas re- gulatórias

n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Outros n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Outros n.c. n.c. n.c. n.c. n.c.

Política de reinvestimento e distribuição de dividendos: Sendo a entidade uma

Cooperativa seu objetivo é o de aplicar todas as sobras na melhoria de seus servi-

ços aos seus Cooperados e Consumidores mediante aprovação da AGO de cada

exercício.

Além disso, a Outorgada com base na Lei 5764/71 e no seu Estatuto Social consti-

tuiu Reservas sobre as suas sobras liquidas no montante de: 50% para Reserva

Legal e 5% de Reserva para FATES, sendo que o lucro liquido com não associa-

dos sua destinação é 100% para o FATES.

Composição acionária: Em 31 de dezembro de 2016 o capital social da Outorga-

da ou permissionária era de R$ 1.025,95 reais/mil, composto por 1.025.951 de

quotas, com valor nominal R$ 1,00.

Atendimento a acionistas: Coerente com a filosofia de postar-se diante do mer-

cado como uma empresa transparente, moderna e aberta, a Outorgada coloca à

disposição dos seus cooperados, colaboradores capacitados a esclarecer suas dú-

vidas e solicitações de forma presencial ou telefone da empresa.

Gestão

Planejamento empresarial: O êxito que a Outorgada vem obtendo em seu pro-

cesso de adaptação às mudanças aceleradas no setor elétrico se deve em grande

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parte à qualidade de seu planejamento empresarial.

Essa nova concepção de planejamento proporcionou o desenvolvimento do pen-

samento estratégico no âmbito gerencial das unidades e, ao mesmo tempo, criou

um conjunto de estratégias adequadas aos diferentes cenários, possibilitando ante-

cipar ações de reação às mudanças ambientais.

As tendências identificadas, juntamente com os resultados dos cenários empresa-

riais, serviram de base para a definição das recomendações, metas e ações estra-

tégicas das Unidades de Negócios para os horizontes de curto e médio prazos.

Gestão pela qualidade total: Em 2016 as atividades relacionadas com a Gestão

pela Qualidade Total compreenderam o desenvolvimento de estudos e projetos,

certificações de qualidade de gestão, e reuniões relacionadas com o gerenciamen-

to da rotina em diferentes áreas da Empresa. Recebemos periodicamente consulto-

ria que analisa, na prática, nossos processos, e, apresenta orientação para

quenossas rotinas estejam de acordo com a Gestão pela Qualidade, permitindo

nossa recertificação.

Responsabilidade social: Cada vez mais, a Outorgada vem reforçando seu papel

de empresa cidadã. Ciente de sua responsabilidade social tem atuado por meio de

políticas, programas e práticas voltadas para o meio ambiente, o desenvolvimento

econômico, social e cultural junto à comunidade.

Outorgada Em Números

ATENDIMENTO 2016 2015 %

Número de consumidores 2.376 2.164 9,80 Número de empregados 33 31 6,45 Número de consumidores por empregado 72,00 69,80 3,15 Número de localidades atendidas 2 2 0

Número de agências 1 1 0 Número de postos de atendimento 1 1 0

Número de postos de arrecadação 4 4 0

MERCADO

Área de concessão (Km2) 107,76 107,76 0

Geração própria (GWh) 0 0 0

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Demanda máxima (MWh/h) 5,21 5,21 0,

Distribuição direta (GWh) 0 0 0

Consumo residencial médio (kWh/ano) 230 227 1,32

Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 398,62 289,24 37,82

Total (exceto curto prazo)

Residencial 485,71 385,91 25,86

Comercial 477,76 263,86 81,06

Industrial 387,05 247,77 56,21

Rural 310,14 249,00 24,55

Suprimento 0 0 0

DEC (horas) 31,97 32,87 (2,74) População antecipada - Urbana Atendida (em milhares de habi-

tantes) 0 0 0

População atendida - Rural (em milhares de habitantes) 0 0 0

FEC (número de interrupções) 18,45 16,68 1,11

Número de reclamações por 1.000 consumidores 1,09 2,67 (59,18)

OPERACIONAIS 2016 2015 %

Número de usinas em operação 0 0 0 Número de subestações 0 0 0 Linhas de transmissão (Km) 0 0 0 Linhas de distribuição (Km) 232,44 229,07 1,47 Capacidade instalada (MW) 17,19 17,19 0 FINANCEIROS

Receita operacional bruta (R$ mil) 11.343,50 8.759,27 29,50 Receita operacional líquida (R$ mil) 8.264,07 6.602,85 25,16 Margem operacional do serviço líquida (%) 0,45 (0,81%)

EBITDA OU LAJIDA 543,28 30,15 1701

Lucro líquido (R$ mil) 44,49 (70,75)

Lucro líquido por mil cotas 0,04 (0,07)

Patrimônio líquido (R$ mil) 4.468,55 4.434,30 (1,32) Valor patrimonial por cota R$ 1 1 0 Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 0,99 (1,60) Endividamento do patrimônio líquido (%) 0,99% (1,60)%

Em moeda nacional (%) 0,99 (1,60%) Em moeda estrangeira (%) 0,00% 0,00%

Indicadores de Performance 2016 2015

Salário Médio dos Funcionários (Reais/mil) 2,00 2,00

Energia Gerada / Comprada por Funcionário (MWh) 640,00 719,74

Energia Gerada / Comprada por Consumidor (MWh) 8,88 10,60

Retorno de Ativos por Unidade: 0 0

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Agradecimentos

Registramos nossos agradecimentos aos membros do Conselho de Administração e

do Conselho Fiscal pelo apoio prestado no debate e encaminhamento das questões de

maior interesse da Outorgada. Nossos reconhecimentos à dedicação e empenho do

quadro funcional, extensivamente a todos os demais que direta ou indiretamente con-

tribuíram para o cumprimento da missão da Outorgada.

Mogi das Cruzes, 28 abril de 2017.

A Administração

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DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS 2016

REGULATÓRIO

CERMC

82

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Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n° 52.548.732/0001-14

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

Balanço Patrimonial

2016 2015

Ativos

Ativo Circulante 2.410,02 2.751,52

Caixa e equivalentes de caixa 644,40 1.088,73

Consumidores 861,43 953,28

Concessionárias e permissionárias - -

Serviços em curso 0,02 38,67

Tributos compensáveis 142,41 123,43

Depósitos judiciais e cauções 43,85 43,85

Almoxarifado operacional 41,02 52,33

Investimentos temporários - -

Empréstimos - -

Ativos financeiros setoriais 362,31 181,06

Despesas pagas antecipadamente 21,99 21,33

Instrumentos financeiros derivativos - -

Outros ativos circulantes 292,59 248,84

Ativos de operações descontinuadas - -

Bens destinados à alienação - -

Ativo Não-Circulante 9.324,51 9.824,41

Consumidores - -

Concessionárias e permissionárias - -

Serviços em curso - -

Tributos compensáveis 42,95 60,01

Depósitos judiciais e cauções - -

Investimentos temporários - -

Empréstimos - -

Tributos diferidos - -

Ativos financeiros setoriais - -

Despesas pagas antecipadamente - -

Bens e direitos para uso futuro - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Outros ativos não circulantes - -

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Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

3,78

3,78

Imobilizado 9.252,96 9.736,60

Intangível 24,82 24,02

Total do ativo 11.743,53 12.575,93

Passivo

Passivo Circulante 1.928,62 1.435,76

Fornecedores 497,39 63,53

Empréstimos, financiamentos e debêntures - -

Obrigações sociais e trabalhistas 200,26 113,04

Benefício pós-emprego - -

Tributos 168,60 190,37

Provisão para litígios

Dividendos declarados e juros sobre capital pró- prio

- -

Encargos setoriais 147,32 409,67

Provisão para descomissionamento - -

Passivos financeiros setoriais 634,66 566,73

Provisão para uso do bem público - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Obrigações com associados 70,16 61,13

Outros passivos circulantes 210,23 31,29

Passivos de operações descontinuadas - -

Passivo Não-Circulante 801,19 1.872,57

Fornecedores - -

Empréstimos, financiamentos e debêntures - -

Benefício pós-emprego - -

Tributos - -

Provisão para litígios -

1.192,89

Encargos setoriais - -

Provisão para descomissionamento - -

Tributos diferidos - -

Passivos financeiros setoriais 1,00 228,54

Provisão para uso do bem público - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Obrigações com associados - -

Outros passivos não circulantes 630,00 -

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Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

170,19

451,14

Total do passivo 2.729,81 3.308,33

Patrimônio líquido 9.004,72 9.267,60

Capital social 1.025,60 1.048,10

Reservas de capital (593,69) (1.248,25)

Outros resultados abrangentes 4773,89 5.314,19

Reservas de lucros - -

Recursos destinados a aumento de capital - -

Lucros ou prejuízos acumulados - -

Ações em tesouraria - -

Proposta para distribuição de dividendos - -

adicionais - -

Participação de não controladores - -

Reserva de sobras 3.413,51 3.431,60

Sobras à disposição da Assembleia 385,41 721,96

Perdas não cobertas pelos cooperados - -

Total do patrimônio líquido 9.004,72 9.267,60

Total do passivo e do patrimônio líquido 11.734,53 12.575,93

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Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes CNPJ n° 52.548.732/0001-14

Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração do Resultado do Exercício

Consolidado 2016 2015 Operações em continuidade Receita / Ingresso 11.343,50 9.095,52 Fornecimento de energia elétrica 4.960,95 4.440,60 Suprimento de energia elétrica - - Energia Elétrica de Curto Prazo - - Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 4.762,89 3.940,38 Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 143,43

(34,50)

Serviços cobráveis 9,22 8,44 Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido 935,85 - Outras receitas 531,16 740,60

Tributos (1.632,01) (1.359,34) ICMS (1.477,03) (1.246,65) PIS-PASEP (27,41) (19,91)) Cofins (126,49) (92,03) ISS (1,08) (0,75)

Encargos - Parcela "A" (1.419,04) (797,08)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (29,21) (36,85)

Programa de Eficiência Energética - PEE (29,21) (36,85) Reserva Global de Reversão - RGR - - Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.087,14) (270,51)

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos - CFURH - - Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE (13,37) (12,98)

Outros encargos (260,11) (439,89)

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Receita líquida / Ingresso líquido 8.292,45 6.939,10 Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (5.030,92) (4.271,34) Energia elétrica comprada para revenda (4.898,88) (4.271,34) Encargo de transmissão, conexão e distribuição - - Encargos e demais despesas setoriais (132,04) - Perdas pelo valor de indenização / renovação - - Provisão de baixa ou Baixa de RTP diferida - -

Provisão de baixa ou Baixa de CVA Ativa e Demais ativos regulatórios - - (-) Reversão de devolução tarifária - - (-) Reversão de CVA Passiva e Demais passivos regulatórios - - Outros - - Matéria-prima e Insumos para produção de energia elétrica - - Reembolso de CCC/CDE de combustível para produção de energia elétrica - - Resultado antes dos custos gerenciáveis 3.261,53 2.667,76

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (3.345,95) (3.278,05) Pessoal e administradores (2.062,90) (2.017,88) Material (168,08) (127,64) Serviços de terceiros (557,33) (469,46) Arrendamento e aluguéis (13,49) (14,24) Seguros (11,06) (13,78) Doações, contribuições e subvenções (18,58) (16,63) Provisões (59,99) (2,55)

Perdas na alienação de bens e direitos - -

(-) Recuperação de despesas 130,36 0,73

Tributos (27,34) (36,67)

Depreciação e amortização (623,79) (628,74)

Gastos diversos (17,99) (22,55)

Outras Receitas Operacionais 110,96 167,55

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Outras Despesas Operacionais (62,70) (96,21 Resultado da Atividade (84,42) (610,29)

Equivalência patrimonial - -

Resultado Financeiro 16,11 94,33 Despesas financeiras (146,77) (57,89) Receitas financeiras 162,88 152,22

Resultado antes dos impostos sobre os lucros (68,31) (515,96)

Despesa com impostos sobre os lucros

Resultado líquido das operações em continuidade (68,31) (515,96)

Operações descontinuadas Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas - -

Resultado líquido do exercício - - Atribuível aos: Acionistas controladores - - Acionistas não controladores - -

Lucro por ação - - básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias - - diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias - -

Lucro por ação originado das operações em continuidade - - básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias - -

diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- -

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Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração do Resultado Abrangente do Exercício Consolidado

2016 2015 Resultado do exercício Outros resultados abrangentes - - Reserva de reavaliação - - Efeito de imposto de renda - - Ganho líquido sobre instrumentos financeiros - - Efeito de imposto de renda - - Equivalência sobre ganhos abrangentes de coligadas - - Efeito de imposto de renda - - Diferenças cambiais sobre conversão de operações estrangeiras - - Efeito de imposto de renda - - Previdência Privada – Superávit (Déficit) Atuarial - - Diferenças atuariais - - Efeito de imposto de renda - - Outros resultados abrangentes - - Efeito de imposto de renda - -

Outros resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos

Total de resultados abrangentes do exercício, líquidos de impostos Atribuível a: Acionistas Controladores - - Acionistas Não Controladores - -

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Cooperativa Eletr. e Des. da Região de Mogi das Cruzes CNPJ 52.548.732/0001-14

Demonstração das mutações do patrimônio líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em milhares de reais)

DMPL - Demonstração das Mutações do Patrimonio Liquido

Capital Social

Reservas de capital

Reserva

de reaval.

Reservas de lucros

Lucros (preju- ízos) acumu-

lados

Reservas de Sobras

So- bras/Perdas a disposição da

Assembléia

Recursos destinad

os a aumento

de

Total

Saldo em 31 de dezembro de 2014

1.048,43 (606,06) 6.054,85 5.183,68 (231,06) 11.911,95

Remuneração das imobilizações em curso

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Aumento de capital social (0,33) - - - - - - - (0,33)

Incentivos fiscais - - - - - - - - - Realização de reser- vas - - - (11,17) - (25,35) - - (14,18)

Desti nações - - - - - - - - Proventos exceden- tes da contabilidade societária

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Lucro líquido (prejuí- zo) do exercício - - - - - - - -

(+/-) Ajustes Societa- rios - IFRS - (642,19) (740,66) (20,28) (1.949,17) - 767,36 - (2.584,94)

Destinação proposta à A.G.O.:

- - - - - - (45,40) -

(45,40) Reserva legal - - - (4.177,54) 1.718,11 2.459,93 - - 0,50 FATES - - - (82,82) - 82,82 - - - Reservas de Lucros - - - - - - - - - Reserva de Capital - - - - - - - - Juros sobre o capital próprio - - - - - - - - -

Dividendos - - - - - - - - -

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Reserva para Fun- dos de Investimentos - - - (914,21) - (914,21) - - -

Saldo em 31 de dezembro de 2015 1.048,10 (1.248,25) 5.314,19 - - 3.431,61 721,96 - 9.267,60

Remuneração das imobilizações em curso

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Aumento de capital social (22,50) - - - - - - - (22,50)

Realização de reser- vas - - - - - - - - -

Destinações - - - - - - - - - Lucro líquido (prejuí- zo) do exercício - - - - 0,22 - 44,27 - 44,49

(+/-) Ajustes Societa- rios - IFRS

- 654,56 (530,30) - - - (411,39) - (297,13)

Destinação proposta à A.G.O.: - - - - - - - - -

Reserva legal

- - - - - (11,01) 23,26 - 12,25

FATES - - - - (0,22) (13,73) 13,95 - - Reserva de Capital - - - - - - - - Juros sobre o capital próprio - - - - - - - - -

Dividendo - - - - - - - - - Reserva para Equa- lização - - - - - - - - -

Reserva para Fun- dos de Investimentos - - - - - 6,64 (6,64) - -

Saldo em 31 de dezembro de 2016

1.025,60 (593,69) 4.773,89 (0,00) - 3.413,51 385,41 - 9.004,71

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Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n° 52.548.732/0001-14 Demonstrações do Fluxo de Caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de

2016 e 2015 Método Direto

(Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração do Fluxo de Caixa

Notas Notas 2016 2015

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

(246,63) 151,89

Fornecimento de Energia

10.059,31 8.229,59

Suprimento de Energia

- -

TUSD de Consumidores Livres e Geradores

- -

Suprimento a Concessionárias

- -

Recebimento da CCEE - Energia de Curto Prazo

- -

Recebimento de RAP de Transmissão

- -

Repasse do Fundo da Conta de Desenvolvimento Energético

904,12 889,25

Outros Recebimentos Operacionais

71,77 249,45

Fornecedores - Materiais e Serviços

(1.101,43)

(1.069,02)

Fornecedores - Energia Elétrica

(4.688,59)

(4.332,56)

Salários e Encargos Sociais

(1.404,47)

(1.347,67)

Tributos sobre a Receita - Federais

(710,98)

(715,39)

Tributos sobre a Receita - Estaduais e Municipais

(1.452,83)

(1.171,83)

Tributos sobre o Lucro ( IRPJ / CSLL )

(5,94)

-

Encargos de Transmissão

- -

Demais Encargos Regulatórios

(1.184,38)

(427,29)

Outras Despesas Operacionais

(733,21)

(152,64)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

(197,70)

(37,88) Aquisição de Participações Societárias

- -

Aportes / Aumento de Capital em Controladas

- -

Investimentos

- -

Imobilizado

(277,26)

(114,76)

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Intangível

- -

Participação Financeira do Consumidor

- -

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos

- -

Empréstimos / Mútuos Concedidos

- -

Proventos Recebidos

79,56 76,88

CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

(444,33)

114,01

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

- -

Empréstimos e Financiamentos Obtidos

Empréstimos e Financiamentos Pagos

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Emitidos

- -

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Pagos

- -

Juros sobre Capital Próprio e Dividendos Pagos

- -

Adiantamento para Futuro Aumento de Capital

- -

Integralização de Capital

-

CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

(444,33)

114,01

VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

(444,33) 114,01

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

(444,33) 114,01

No início do exercício

1.088,73 974,72 No fim do exercício

644,40 1.088,73

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COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES

CNPJ: 52.548.732/0001-14 INSC. EST.: 454.008.262.118

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Mogi das Cruzes, 28 de abril de 2017.

Aos senhores Cooperados da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvi-

mento da Região de Mogi das Cruzes.

Nós, os Membros do Conselho Fiscal, abaixo assinados, examinamos o Ba-

lanço Geral, da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de

Mogi das Cruzes, em 31 de dezembro de 2.016, as demonstrações dos resul-

tados e o inventário do exercício findos em 31 de dezembro de 2.016 apresen-

tadas pelo Conselho de Administração e sendo-nos fornecidos todas as infor-

mações e esclarecimentos solicitados, após exame dos livros, papéis e demais

documentos, declaramos ter encontrado em perfeita ordem e correção, reco-

mendamos pôr isso aprovação da Assembleia Geral.

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NOTAS EXPLICATIVAS 2016

REGULATÓRIO

CERMC

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COOPERATIVA

Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis regulatórias Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 Em milhares de reais

1 Setor elétrico no Brasil

O setor de energia elétrica no Brasil é regulado pelo Governo Federal, atuando

por meio do Ministério de Minas e Energia (“MME”), o qual possui autoridade

exclusiva sobre o setor elétrico. A política regulatória para o setor é

implementada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”).

A COOPERATIVA (“Cooperativa”), com sede no município de Mogi das Cruzes

SP, é uma permissionária de serviço público de distribuição de energia elétrica e

atua, conforme disposto em seu contrato de permissão e legislação vigente, no

fornecimento de energia elétrica aos usuários finais localizados em sua área de

concessão.

De acordo com os contratos de concessão de distribuição, essa Cooperativa está

autorizada a cobrar de seus consumidores uma taxa pelo fornecimento de

energia consistindo em dois componentes: (1) uma parcela referente aos custos

de geração, transmissão e distribuição de energia não gerenciáveis (“Custos da

Parcela A”); e (2) uma parcela de custos operacionais (“Custos da Parcela B”).

Ambas as parcelas são estabelecidas como parte da permissão original para

determinados períodos iniciais. Subsequentemente aos períodos iniciais, e em

intervalos regulares, a ANEEL tem a autoridade de rever os custos da

Cooperativa, a fim de determinar o ajuste da inflação (ou outro fator de ajuste

similar), caso existente, aos Custos da Parcela B (“Ajuste Escalar”) para o

período subsequente. Esta revisão poderá resultar num ajuste escalar com valor

positivo, nulo ou negativo.

Adicionalmente aos ajustes referentes aos Custos da Parcela A e Parcela B

mencionados acima, as permissões para fornecimento de energia elétrica têm um

ajuste tarifário anual, baseado em uma série de fatores, incluindo a inflação.

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Adicionalmente, como resultado das mudanças regulatórias ocorridas em

dezembro de 2001, a Cooperativa pode agora requisitar reajustes tarifários

resultantes de eventos significativos que abalem o equilíbrio econômico-

financeiro dos seus negócios. Outros eventos normais ou recorrentes (como altas

no custo da energia comprada, impostos sobre a receita ou ainda a inflação local)

também têm permissão para serem absorvidos por meio de aumentos tarifários

específicos. Quando a Cooperativa solicita um reajuste tarifário, se faz

necessário comprovar o impacto financeiro resultante destes eventos nas

operações.

Além das permissionárias, também fazem parte do setor elétrico as

distribuidoras, geradores, transmissores e consumidores livres. No negócio de

geração, a geradora além de vender energia por meio dos leilões para as

distribuidoras por meio do mercado cativo, também vende energia à

Consumidores Livres no mercado livre – ACL. No mercado livre – ACL, a energia

é negociada por meio das concessionárias de geração, PCH – Pequenas

Centrais Hidrelétricas, autogeradores, comercializadores e importadores de

energia.

Em relação à comercialização de energia, foram instituídos dois ambientes para

celebração de contratos de compra e venda de energia, o Ambiente de

Contratação Regulada – ACR, do qual fazem parte Agentes de Geração, de

Comercialização e de Distribuição de energia elétrica, e o Ambiente de

Contratação Livre – ACL, do qual fazem parte Agentes de Geração,

Comercialização, Distribuição, Importadores e Exportadores de energia elétrica e

Consumidores livres.

Consumidores livres são aqueles cuja demanda excede a 3 MW em tensão igual

ou superior a 69kV ou em qualquer nível de tensão, desde que o fornecimento

começou após julho de 1995. Uma vez que um consumidor tenha optado pelo

mercado livre, só poderá voltar ao sistema regulado se comunicar ao distribuidor

de sua região com cinco anos de antecedência. Este período de aviso prévio

procura assegurar que, se necessário, a distribuidora poderá comprar energia

adicional para suprir a reentrada de Consumidores livres no mercado regulado.

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As geradoras estatais podem vender energia a consumidores livres, mas em vez

de geradores privados, são obrigados a fazê-lo através de um processo de leilão.

De acordo com os contratos de concessão de transmissão, a Companhia está

autorizada a cobrar a TUST – Tarifas de uso do sistema de transmissão. As

tarifas são reajustadas anualmente na mesma data em que ocorrem os reajustes

das Receitas Anuais Permitidas – RAP das concessionárias de transmissão.

Esse período tarifário inicia-se em 1º de julho do ano de publicação das tarifas

até 30 de junho do ano subsequente. O serviço de transporte de grandes

quantidades de energia elétrica por longas distâncias, no Brasil, é feito utilizando-

se de uma rede de linhas de transmissão e subestações em tensão igual ou

superior a 230 kV, denominada Rede Básica. Qualquer agente do setor elétrico,

que produza ou consuma energia elétrica tem direito à utilização desta Rede

Básica, como também o consumidor, atendidas certas exigências técnicas e

legais. Este é o chamado Livre Acesso, assegurado em Lei e garantido pela

ANEEL

A operação e administração da Rede Básica é atribuição do Operador Nacional

do Sistema Elétrico – ONS, pessoa jurídica de direito privado, autorizado do

Poder Concedente, regulado e fiscalizado pela ANEEL, e integrado pelos titulares

de geração, transmissão, distribuição e também pelos consumidores com

conexão direta à rede básica. O ONS tem a responsabilidade de gerenciar o

despacho de energia elétrica das usinas em condições otimizadas, envolvendo o

uso dos reservatórios das hidrelétricas e o combustível das termelétricas do

sistema interligado nacional.

O pagamento do uso da transmissão aplica-se também à geração da Itaipu

Binacional. Entretanto, devido às características legais dessa usina, os encargos

correspondentes são assumidos pelas concessionárias de distribuição detentoras

das respectivas quotas-partes da potência da usina.

Contexto operacional e permissão

A COOPERATIVA, que contava com 1.040 e 1.064 cooperados no fim de 2016 e

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de 2015, respectivamente, tem por objetivo promover o desenvolvimento sócio-

econômico através do fornecimento de energia elétrica e do estímulo progressivo

à prática de novas atividades rurais, mediante o emprego de modernos

processos tecnológicos e de racionalização. Suas principais atividades são a

distribuição de energia elétrica em alta e baixa tensão e prestação de serviços de

eletrificação.

Em 20 de junho de 2008, a administração da Cooperativa assinou o Contrato de

Permissão para Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica

junto a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), cujo objeto é estabelecer

os direitos e obrigações da Cooperativa para prestação de serviço público de

distribuição de energia elétrica, na qualidade de permissionária, pelo prazo de

vinte anos, em área delimitada e sem caráter de exclusividade, para exploração,

a título precário, do serviço de energia elétrica nos municípios de CIDADES,

todos no estado de São Paulo. Seus serviços prestados e tarifas cobradas são

regulamentados pela ANEEL.

2 - Base de elaboração das demonstrações contábeis regulatórias

Base de elaboração e apresentação das demonstrações contábeis

regulatórias

As Demonstrações Contábeis para fins regulatórios foram preparadas de

acordo com as normas, procedimentos e diretrizes emitidos pelo Órgão

Regulador e conforme as políticas contábeis estabelecidas na declaração de

práticas contábeis.

Essas demonstrações foram preparadas em consonância com as orientações

emitidas pelo Órgão Regulador para Demonstrações Contábeis. As

Demonstrações Contábeis para fins regulatórios são separadas das

Demonstrações contábeis estatutárias societárias da Cooperativa. Há diferenças

entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e a base de preparação das

informações previstas nas demonstrações para fins regulatórios, uma vez que as

Instruções Contábeis para fins Regulatórios especificam um tratamento ou

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divulgação alternativos em certos aspectos. Quando as Instruções Contábeis

Regulatórias não tratam de uma questão contábil de forma específica, faz-se

necessário seguir as práticas contábeis adotadas no Brasil. As informações

financeiras distintas das informações preparadas totalmente em conformidade

com as práticas contábeis adotadas no Brasil podem não representar

necessariamente uma visão verdadeira e adequada do desempenho financeiro

ou posição financeira e patrimonial de uma cooperativa apresentar diferença de

valores pela aplicação diferenciada de algumas normas contábeis societárias e

regulatórias, estas diferenças estão explicadas em notas explicativas, para

melhor entendimento do leitor, conforme apresentado nas demonstrações

contábeis preparadas de acordo com estas práticas.

3. Principais Práticas Contábeis Regulatórias

As práticas contábeis utilizadas são as mesmas adotadas nas Demonstrações

Contábeis societárias apresentadas nas páginas 22 a 32, exceto quanto ao que

se estabelece abaixo:

Ativos e passivos financeiros setoriais: O mecanismo de determinação das

tarifas no Brasil garante a recuperação de determinados custos relacionados à

compra de energia e encargos regulatórios por meio de repasse anual.

Seguindo orienta- ção do Órgão Regulador, a empresa contabiliza as variações

destes custos como ativos e passivos financeiros setoriais, quando existe uma

expectativa provável de que a receita futura, equivalente aos custos incorridos,

será faturada e cobrada, como resultado direto do repasse dos custos em uma

tarifa ajustada de acordo com a fórmula paramétrica definida no contrato de

concessão. O Ativo e Passivo Financeiro Setorial serão realizados quando o

poder concedente autorizar o repas- se na base tarifária da empresa, ajustada

anualmente na data de aniversário do seu contrato de concessão.

Imobilizado em serviço: A depreciação é calculada pelo método linear,

tomando-se por base os saldos contábeis re- gistrados conforme legislação

vigente. As taxas anuais de depreciação estão determinadas nas tabelas

anexas à Resolução vigente emitida pelo Órgão Regulador. O valor residual é

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determinado considerando a premissa de existência de indeniza- ção de

parcela não amortizada de bens pela taxa de depreciação regulatória e o prazo

de vigência da outorga (concessão, permissão e/ou autorização). O valor

residual de um ativo pode aumentar ou diminuir em eventuais processos de

revisão das taxas de depreciação regulatória. O resultado na alienação ou na

retirada de um item do ativo imobilizado é determinado pela diferença entre o

valor da venda e o saldo contábil do ativo e é reconhecido no resultado do

exercício. Imobilizado em curso: Os gastos de administração central

capitalizáveis são apropriados, mensal- mente, às imobilizações em bases

proporcionais. A alocação dos dispêndios dire- tos com pessoal mais os

serviços de terceiros é prevista no Manual de Contabilida-de do Setor Elétrico.

Estes custos são recuperados por meio do mecanismo de tari- fas e preços.

A Outorgada agrega mensalmente ao custo de aquisição do imobilizado em

curso os juros, as variações monetárias e cambiais, e demais encargos

financeiros incor- ridos sobre empréstimos e financiamentos diretamente

atribuídos à aquisição ou constituição de ativo qualificável considerando os

seguintes critérios para capitalização: (a) período de capitalização

correspondente à fase de construção do ativo imobilizado, sendo encerrado

quando o item do imobilizado encontra-se disponível para utilização; (b)

utilização da taxa média ponderada dos empréstimos vigentes na data da

capitalização; (c) o montante dos juros, as variações monetárias e cam- biais, e

demais encargos financeiros capitalizados mensalmente não excedem o valor

das despesas de juros apuradas no período de capitalização; e (d) os juros, as

variações monetárias e cambiais e demais encargos financeiros capitalizados

são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determinada para

o item do imobilizado ao qual foram incorporados.

No reconhecimento do custo do ativo imobilizado, as empresas de distribuição

de energia têm incluído parte dos custos da administração central, o qual por

sua vez é incluído no processo de revisão tarifária, ou seja, gerando benefícios

econômicos futuros.

Intangível: Registrado ao custo de aquisição ou realização. A amortização,

quando for o caso, é calculada pelo método linear.

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Os encargos financeiros, juros e atualizações monetárias incorridos, relativos a

financiamentos obtidos de terceiros vinculados ao intangível em andamento,

são apropriados às imobilizações intangíveis em curso durante o período de

construção do intangível.

Obrigações especiais vinculadas à concessão: Estão representadas pelos

valores nominais ou bens recebidos de consumidores das concessionárias e de

consumidores não cooperados das permissionárias, para realização de

empreendimentos necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de

energia elétrica. Esta conta é amortizada pela taxa média de depreciação dos

ativos correspon- dentes a essas obrigações, conforme legislação vigente.

Reserva de reavaliação: é realizada proporcionalmente à depreciação, baixa

ou alienação dos respectivos bens reavaliados, mediante a transferência da

parcela realizada para lucros acumulados líquida dos efeitos de imposto de

renda e contribuição social.

Para fins da contabilidade societária, a Lei 11.638/2007 permitiu a manutenção

dos saldos de reservas de reavaliação existentes em 31 de dezembro de 2007

até a sua efetiva realização. A reavaliação compulsória foi estabelecida pela

ANEEL.

Reconhecimento de receita: A receita operacional do curso normal das ativi-

dades da Outorgada é medido pelo valor justo da contraprestação recebida ou

a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convin-

cente de que os riscos e benefícios mais significativos foram transferidos para

o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros

fluirão para a entidade, de que os custos associados possam ser estimados de

maneira confiável, e de que o valor da receita operacional possa ser mensura-

do de maneira confiável. A receita de distribuição de energia elétrica é reco-

nhecida no momento em que a energia é faturada. A receita não faturada, rela-

tiva ao ciclo de faturamento mensal, é apropriada considerando-se como base

a carga real de energia disponibilizada no mês e o índice de perda anualizado.

Historicamente, a diferença entre a receita não faturada estimada e

consumo real, a qual é reconhecida no mês subsequente, não tem sido rele-

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vante. A receita referente à prestação de serviços é registrada no momento em

que o serviço foi efetivamente prestado, regido por contrato de prestação de

serviços entre as partes.

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4. Consumidores e Concessionárias e Permissionárias

VALORES CORRENTES

VALORES RENEGOCIADOS

CORRENTE A VENCER CORRENTE VENCIDA

RENEGOCIADA A VENCER

RENEGOCIADA VENCIDA

D E S C R I Ç Ã O Até 60 dias

Mais de 60 dias

Até 90 dias

De 91 a 180 dias

De 181 a 360 dias

Mais de 360 dias

Provisão p/ Devedores Duvidosos

Até 60 dias

Mais de 60 dias

Até 60

dias

Mais de 60 dias

Provisão p/ Devedores Duvidosos

Total 2016

Total 2015

Fornecimento de Energia 653,74 - 183,50 3,05 1,61 8,13 (11,43)

11,34 - - - -

849,94 938,90

Residencial 53,17 - 131,49 1,77 1,34 7,58 (10,69)

1,82 - - - -

186,48 183,72

Industrial - - 18,37 - - - -

3,87 - - - -

22,24 25,70

Comercial 3,80 - 6,36 - - - -

- - - - -

10,16 28,22

Rural 4,96 - 27,28 1,28 0,27 0,55 (0,55)

5,65 - - - -

39,44 39,95

Poderes Públicos - - - - - - -

- - - - -

- -

Iluminação Pública - - - - - - -

- - - - -

- -

Serviço Público - - - - - - -

- - - - -

- -

Serviço Taxado 1,64 - - - - - (0,19)

- - - - -

1,45 0,96

Fornecimento Não Faturado 590,17 - - - - - -

- - - - -

590,17 660,35

(-) Arrecadação Processo Classif . - - - - - - -

- - - - -

- -

Suprimento Energia - Moeda Nacional

- - - - - - -

- - - - -

- -

Suprimento Energia - Moeda Estrangeira

- - - - - - -

- - - - -

- -

Encargos de Uso da Rede Elétrica - - - - - - -

- - - - -

- -

Suprimento \ Encargo Rede Não Faturado

- - - - - - -

- - - - -

- -

Total 653,74 - 183,50 3,05 1,61 8,13 (11,43)

11,34 - - - -

849,94 938,90

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A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída considerando os principais critérios a seguir elencados:

1) Análise criteriosa do Contas a Receber para casos específicos;

2) Casos normais, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, sendo:

a) Residenciais vencidos a mais de 90 dias;

b) Comerciais vencidos a mais de 180 dias; e

c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública vencidos a mais de 360 dias.

Durante o ano de 2016 não houve realização da provisão, uma vez que não "levamos

consumidores a reserva" por terem sido es- gotados todas as alternativas de cobrança e

recuperação de valores.

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5. Imobilizado

Ativo Imobilizado em Serviço - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2015 Adições (A) Baixas (B) Transferencia (C) Reavaliação

Valor bruto em

31/12/2016

Adições Liquidas

(A)-(B)+(C) Depreciação Acumulada

Valor Liquido em 31/12/2016

Valor Liquido em 31/12/2015

Obrigações

Especiais Brutas

Amortização

Acumulada

Obrigações

Especiais Liquidas

Geração - - - - - - - - - - - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -

Reservatórios, barragens e adutoras - - - - - - - - - - - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias - - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - - - - -

Veículos - - - - - - - - - - - - -

Móveis e utensílios - - - - - - - - - - - - -

Transmissão - - - - - - - - - - - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias - - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - - - - -

Veículos - - - - - - - - - - - - -

Móveis e utensílios - - - - - - - - - - - - -

Distribuição 15.615,50 469,27 (294,14) 12,27 (382,55) 15.420,35 187,40 (6.849,99) 8.570,36 9.093,26 - - -

Terrenos 0,61 - - - - 0,61 - - 0,61 0,61 - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias 247,51 - - - - 247,51 - (157,25) 90,26 98,53 - - -

Máquinas e equipamentos 14.885,65 467,51 (294,00) 12,27 (382,55) 14.688,88 185,78 (6.339,99) 8.348,89 8.822,38 - -

Veículos 473,87 1,76 - - - 475,63 1,76 (348,62) 127,01 167,68 - - -

Móveis e utensílios 7,86 - (0,14) - - 7,72 (0,14) (4,13) 3,59 4,06 - - -

Administração 557,93 16,50 (15,29) - - 559,14 1,21 (231,61) 327,53 347,69 - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias 368,72 - - - - 368,72 - (117,01) 251,71 263,99 - - -

Máquinas e equipamentos 101,53 16,50 (14,19) - - 103,84 2,31 (71,92) 31,92 32,43 - - -

Veículos 29,15 - - - - 29,15 - (4,86) 24,29 28,46 - - -

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105

Móveis e utensílios 58,53 - (1,10) - - 57,43 (1,10) (37,82) 19,61 22,81 - - -

Comercialização 12,27 - - (12,27) - - (12,27) - - 11,76 - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -

Edificações, obras civis e benfeitorias - - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipamentos 12,27 - - (12,27) - - (12,27) - - 11,76 - - -

Veículos - - - - - - - - - - - - -

Móveis e utensílios - - - - - - - - - - - - -

Subtotal 16.185,70 485,77 (309,43) - (382,55) 15.979,49 176,34 (7.081,60) 8.897,89 9.452,71 - - -

Ativo Imobilizado em Curso - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2015 Adições (A) Baixas (B) Transferencia (C) Reavaliação

Valor bruto em

31/12/2016

Adições Liquidas

(A)-(B)+(C) Depreciação Acumulada

Valor Liquido em 31/12/2016

Valor Liquido em 31/12/2015

Obrigações

Especiais Brutas

Amortização

Acumulada

Obrigações

Especiais Liquidas

Geração - - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - - - - -

Terrenos - - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - - - - -

Distribuição 283,90 552,73 - (481,54) - 355,09 71,19 - 355,09 283,90 - - -

Máquinas e equipamentos 44,65 435,23 - (479,78) - 0,10 (44,55) - 0,10 44,65 - - -

Outros 239,25 117,50 (1,76) - 354,99 115,74 - 354,99 239,25 - - -

Administração - 16,50 - (16,50) - - - - - - - - -

Máquinas e equipamentos - 16,50 - (16,50) - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - - - - -

Comercialização - - - - - - - - - - - - -

Máquinas e equipamentos - - - - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - - - - -

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106

Subtotal 283,90 569,23 - (498,04) - 355,09 71,19 - 355,09 283,90 - - -

Total do Ativo Imobilizado 16.469,60 1.055,00 (309,43) (498,04) (382,55) 16.334,58 247,53 (7.081,60) 9.252,98 9.736,61 - - -

A composição do intangível é como segue :

Intangivel - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2015 Adições (A) Baixas (B) Transferencia (C) Reavaliação

Valor bruto em

31/12/2016

Adições Liquidas

(A)-(B)+(C) Amortização Acumulada

Valor Liquido em 31/12/2016

Valor Liquido em 31/12/2015

Ativo Intangível em Serviço

Geração - - - - - - - - - -

Servidões - - - - - - - - - -

Uso do bem público - - - - - - - - - -

Softw ares - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Transmissão - - - - - - - - - -

Servidões - - - - - - - - - -

Softw ares - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Distribuição 61,00 - - - - 61,00 - (36,18) 24,82 37,02

Servidões - - - - - - - - - -

Softw ares 61,00 - - - 61,00 - (36,18) 24,82 37,02

Outros - - - - - - - - - -

Administração 174,88 - - - - 174,88 - (174,88) - -

Softw ares 174,88 - - - 174,88 - (174,88) - -

Outros - - - - - - - - - -

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107

Comercialização - - - - - - - - - -

Softw ares - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Subtotal 235,88 - - - - 235,88 - (211,06) 24,82 37,02

Ativo Intangível em Curso

Geração - - - - - - -

Servidões - - - - - - -

Uso do bem público - - - - - - -

Softw ares - - - - - - -

Outros - - - - - - -

Transmissão - - - - - - -

Servidões - - - - - - -

Softw ares - - - - - - -

Outros - - - - - - -

Distribuição (13,00) - - 13,00 - - 13,00

Servidões - - - - - - -

Softw ares (13,00) - - 13,00 - - 13,00

Outros - - - - - - -

Administração - - - - - - -

Softw ares - - - - - - -

Outros - - - - - - -

Comercialização - - - - - - -

Softw ares - - - - - - -

Outros - - - - - - -

Subtotal (13,00) - - 13,00 - - 13,00

Total do Ativo Intangível 222,88 - - 13,00 - 235,88 13,00 (211,06) 24,82 37,02

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A composição da conta Máquinas e Equipamentos da Atividade de Distribuição é como segue:

2016 2015

Taxas Anuais médias de depreciação %

Bruto Depreciação e Amortização Acumulada

Valor Liquido Valor Liquido

Em serviço

Geração - - - - -

Custo histórico - - - - -

Correção monetária especial - - - - -

Reavaliação - - - - -

Transmissão - - - - -

Custo histórico - - - - -

Correção monetária especial - - - - -

Reavaliação - - - - -

Distribuição 9,42 15.420,34 (6.850,00) 8.570,34 9.093,26

Custo histórico 5,07 5.583,83 (1.787,38) 3.796,45 9.087,95

Correção monetária especial - - - - -

Reavaliação 4,35 9.836,51 (5.062,62) 4.773,89 5,31

Administração 6,92 559,14 (231,61) 327,53 347,69

Custo histórico 6,92 559,14 (231,61) 327,53 347,69

Correção monetária especial - - - - -

Reavaliação - - - - -

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Comercialização - - - - -

Custo histórico - - - - -

Correção monetária especial - - - - -

Reavaliação - - - - -

Atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

- - - - -

Custo histórico - - -

Correção monetária especial - - - - -

Reavaliação - - - - -

Em curso - 355,09 - 355,09 283,90

Geração - - - - -

Transmissão - - - - -

Distribuição - 355,09 - 355,09 283,90

Administração - - - -

Atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

- - - - -

A composição das adições do exercício, por tipo de gastos capitalizado, é como segue:

As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL no 674 de 2015, são as seguintes Distribuição

Banco de capacitores (tensão inferior a 69 kV) 6,67

Chave de distribuição (tensão inferior a 69 kV) 6,67

Condutor do sistema (classe de tensão inferior a 69 kV)

3,57

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Estrutura do sistema (Poste) 3,57

Regulador de tensão (tensão inferior a 69 kV) 4,35

Transformador (tensão inferior a 69 kV) 4,35

Administração Central

Equipamento geral 6,25

Veículos 14,29

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na ge- ração,

transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica são vinculados a estes serviços, não podendo ser retirados,

alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. O ato normativo

que regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concede autorização prévia

para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto das alienações

seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.

As dez principais adições (pelo critério de valor) ao imobilizado em serviço no exercício foram:

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CONSOLIDADO

Descrição do Bem Em R$ Mil 1 – POSTE DE MADEIRA 11 METROS “M” 32,47

2 - POSTE DE MADEIRA 11 METROS “M” 13,41

3 - POSTE DE MADEIRA 11 METROS “M” 10,98

4 - POSTE DE MADEIRA 11 METROS “M” 10,38

5 – CABO ALUMINIO COM ALMA AÇO 4AWG NÚ 8,34

6 – MEDIDOR BIFÁSICO ELETRONICO 120A 7,69

7 – CABO ALUMINIO COM ALMA AÇO – 1/0 AWG NÚ 7,09

8 – POSTE MADEIRA 11 METROS “M” 6,94

9 - TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO TRIFÁSICO DE 15KVA 6,56

10 – POSTE DE CONCRETO CIRCULAR 600 DAN X11 METROS 6,26

As dez principais baixas (pelo critério de valor) do imobilizado em serviço no exercício foram:

CONSOLIDADO

Descrição do Bem Em R$ Mil

1 – LUMINÁRIA INTEG. DE CORPO ÚNICO – VAPOR DE SÓDIO 150W – E40 91,69

2 - LUMINÁRIA INTEG. DE CORPO ÚNICO – VAPOR DE SÓDIO 250W – E40 14,15

3 - LUMINÁRIA INTEG. DE CORPO ÚNICO – VAPOR DE SÓDIO 150W – E40 13,35

4 – LUMINÁRIA COMPLETA 10,19

5 - LUMINÁRIA INTEG. DE CORPO ÚNICO – VAPOR DE SÓDIO 250W – E40 8,04

6 – LUMINÁRIA COMPLETA 6,10

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7 – LUMINÁRIA TIPO OPALO 1 – 100W –E40 4,84

8 - LUMINÁRIA COMPLETA KVA, 4,64

9 - LUMINÁRIA COMPLETA 2,71

10 – CESTO AÉREO DUPLO PARA GUINDALTO ISOLADO EM FIBRA DE VIDRO 2,37

6. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais

O Acordo Geral do Setor Elétrico, assinado em 2001, e a nova regulamentação do setor de energia elétrica implicaram na

constituição de diversos ativos e passivos financeiros setoriais, bem como no diferimento dos impostos federais incidentes sobre

parte desses ativos e passivos (são quitados à medida que os ativos e passi- vos são recebidos e/ou pagos).

a) Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A”

A CERMC não possui contabilização de compensação de variação de custos da Parcela A no exercício de 2016.

b) Demais ativos e passivos financeiros setoriais

i) Programas sociais e governamentais

A Empresa, consciente de sua atuação socialmente responsável, prioriza sua parti- cipação em programas e ações

governamentais, adotando iniciativas voltadas ao aperfeiçoamento de políticas públicas na área social.

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ii) Quota parte de energia nuclear A CERMC, por ter um mercado anual inferior a 500GW, não participa da obrigatoriedade da quota parte de enrgia nuclear.

iii) Neutralidade da Parcela A

Trata-se do valor referente a uma inconsistência da metodologia de cálculo do rea- juste tarifário em anos anteriores conforme

contratos de concessão vigentes, que gerou em tarifa superior à devida, uma vez que não foi assegurada a neutralidade dos itens

dos custos não gerenciáveis da Parcela A.

iv) Sobrecontratação

O Decreto n° 5.163, de 30 de julho de 2004, em seu art. 38, determina que no re- passe dos custos de aquisição de energia elétrica

às tarifas dos consumidores fi- nais, a ANEEL deverá considerar até 103% do montante total de energia elétrica contratada em

relação à carga anual de fornecimento do agente de distribuição. Este repasse foi regulamentado pela Resolução ANEEL n° 255,

de 6 de março de 2007.

v) Diferimento ou Ressarcimento de reposição tarifária

Não tivemos diferimento de reajustes tarifários em nossa Permissionária nos exer- cícios de 2015 e 2016. Tivemos, porém, os

efeitos da Bolha Financeira ocasionada pelo atraso da Revisão Tarifária Periódica de 2012, cuja publicação foi realizada em

exercícios seguintes com efeitos retroativos. A segunda Revisão Tarifária aconteceu em novembro/2016, conforme determinação

do Órgão Regulador através da resolução Homologatória nº 2.183 de 29 de novembro de 2016, não existindo deferimento de

tarifas.

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114

A movimentação das contas de Ativos Financeiros Setoriais, bem como a abertura do saldo é a seguinte:

Ativos Financeiros Setoriais - R$ Mil Saldo em

31/12/2015 Adição

Amortização Remuneração Transf-

erencias

Saldo em 31/12/2016

Valores em Amortizacao

Valores em Constituição Circulante

Não Circulante

CVA Ativa - - - - - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - - - - - -

Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - -

Proinfa - - - - - - - - - -

Transporte Rede Básica - - - - - - - - - -

Transporte de Energia - Itaipu - - - - - - - - - -

ESS - - - - - - - - - -

CDE - - - - - - - - - -

CFURH - - - - - - - - - -

Demais Ativos Financeiros Setoriais 181,07 139,02 (205,04) 1,26 246,00 362,31 212,31 150,00 362,31 -

Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - -

Programas Sociais Governamentais 10,83 - - - - 10,83 - 10,83 10,83 -

Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - - - - - -

Neutralidade da Parcela A 10,61 139,02 (1,12) 1,26 (32,64) 117,13 3,33 113,80 117,13 -

Sobrecontratação de Energia - - - - - - - - - -

Diferimento de Reposição na RTP - - - - - - - - - -

Outros 159,63 - (203,92) - 278,64 234,35 208,98 25,37 234,35 -

(-) Provisão p/ Redução ao Valor Recup.

- - - - - - - - - -

Total Ativos Financeiros Setoriais 181,07 139,02 (205,04) 1,26 246,00 362,31 212,31 150,00 362,31 -

A movimentação das contas de Passivos Financeiros Setoriais, bem como a abertura do saldo é a

seguinte:

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115

Passivos Financeiros Setoriais - R$ Mil

Saldo em 31/12/2015

Adição Amortização Remuneração

Transf- erencias

Saldo em 31/12/2016

Valores em Amortizacao

Valores em Constituição Circulante

Não Circulante

CVA Ativa - - - - - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - - - - - - -

Custo da Energia de Itaipu - - - - - - - - - -

Proinfa - - - - - - - - - -

Transporte Rede Básica - - - - - - - - - -

Transporte de Energia - Itaipu - - - - - - - - - -

ESS - - - - - - - - - -

CDE - - - - - - - - - -

CFURH - - - - - - - - - -

Demais Passivos Financeiros Setoriais

795,27 661,79 (413,56) 30,55 (438,38) 635,67 619,85 15,82 634,67 1,00

Majoração PIS/Cofins - - - - - - - - - -

Programas Sociais Governamentais - - - - - - - - - -

Quota Parte de Energia Nuclear - - - - - - - - - -

Neutralidade da Parcela A 145,31 141,76 (35,81) 6,70 (165,42) 92,54 80,96 11,58 92,54 -

Sobrecontratação de Energia - - - - - -

Diferimento de Reposição na RTP 348,45 65,91 (111,72) 23,85 (323,25) 3,24 - 3,24 3,24 -

Outros 301,51 454,12 (266,03) - 50,29 539,89 538,89 1,00 538,89 1,00

Total Passivos Financeiros Setoriais 795,27 661,79 (413,56) 30,55 (438,38) 635,67 619,85 15,82 634,67 1,00

:

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131

7. Empréstimos e Financiamentos A CERMC não possui endividamento financeiro no exercício de 2016.

8. Imposto de renda e contribuição social diferidos

A CERMC não possui imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias nos exercícios 2015 e 2016.

9. Provisões para Litígios

R$ Mil Trabalhistas Cíveis Cíveis Ambientais Regulatórios Outros Total

Saldos em 31/12/2015 1.192,89 - - - - - 1.192,89 Constituição - - - - - 0,03 0,03 Baixas/reversão (1.192,89) - - - - - (1.192,89)

Atualização - - - - - - -

Saldos em 31/12/2016 - - - - - 0,03 0,03

10. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica

São obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica e representam os valores da União, dos Estados, dos

Municípios e dos consumido- res, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e às subvenções

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destinadas a investimentos no serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. Segue a composição destas

obrigações:

Obrigações Especiais - R$ Mil

Depreciação Taxa Média

Anual Custo

Histórico

Correção Monetaria Especial Reavalição Total

Em serviço 14,53 (141,35) - - (141,35)

Participação da União, Estados e Municípios - - - - -

Participação Financeira do Consumidor 4,71 (86,28) - - (86,28)

Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido 4,92 (7,07) - - (7,07)

Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - -

Pesquisa e Desenvolvimento 4,90 (48,00) - - (48,00)

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - -

Outros 0,00% (42,34) - - (42,34)

Ultrapassagem de demanda (29,12) - - (29,12)

Excedente de reativos (13,22) - - (13,22)

Diferença das perdas regulatórias - - - - -

Outros - - - - -

(-) Amortização Acumulada - AIS 0,00% 22,44 - - 22,44

Participação da União, Estados e Municípios - - - - -

Participação Financeira do Consumidor - 15,03 - - 15,03

Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido - 1,23 - - 1,23

Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - -

Pesquisa e Desenvolvimento - 6,18 - - 6,18

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - -

Outros - - - - -

Ultrapassagem de demanda - - - -

Excedente de reativos - - - -

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131

Diferença das perdas regulatórias - - - - -

Outros - - - - -

Total 14,53 (161,25) - - (161,25)

A movimentação ocorrida no exercício pode assim ser resumida:

Obrigações Especiais - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2015 Adições

(a) Baixas (b) Transfrencias

( c ) Reavaliação

Valor Bruto em

31/12/2016

Adições Liquidas (a)-(b)+(c)

Amortização Acum.

Valor Liquido em

31/12/2016

Valor Liquido em 31/12/2015

Em serviço (274,63) (183,16) - 316,45 - (141,34) 133,29 22,44 (118,90) (234,02)

Participação da União, Estados e Municípios (142,72) (173,73) - 316,45 - - 142,72 - - (118,97)

Participação Financeira do Consumidor (76,84) (9,43) - - (86,27) (9,43) 15,03 (71,24) (65,15)

Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido (7,07) - - - - (7,07) - 1,23 (5,84) (6,13)

Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - - - - - - -

Pesquisa e Desenvolvimento (48,00) - - - (48,00) - 6,18 (41,82) (43,77)

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - - - - - - -

Outros - (42,34) - - - (42,34) (42,34) - (42,34) -

Ultrapassagem de demanda - (29,12) - - - (29,12) (29,12) (29,12) -

Excedente de reativos - (13,22) - - - (13,22) (13,22) (13,22) -

Diferença das perdas regulatórias - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

(-) Amortização Acumulada - AIS - - - - - - - - - -

Participação da União, Estados e Municípios - - - - - - - - - -

Participação Financeira do Consumidor - - - - - - - - - -

Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido - - - - - - - - - -

Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - - - - - - -

Pesquisa e Desenvolvimento - - - - - - - - - -

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Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Ultrapassagem de demanda - - - - - - - - - -

Excedente de reativos - - - - - - - - - -

Diferença das perdas regulatórias - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Total (274,63) (225,50) - 316,45 - (183,68) 90,95 22,44 (161,24) (234,02)

Obrigações Especiais - R$ Mil Valor Bruto

em 31/12/2015 Adições

(a) Baixas (b) Transfrencias

( c ) Reavaliação

Valor Bruto em

31/12/2016

Adições Liquidas (a)-(b)+(c)

Amortização Acum.

Valor Liquido em

31/12/2016

Valor Liquido em 31/12/2015

Em Curso (182,68) (9,43) - 183,16 - (8,95) 173,73 - (8,95) (182,68)

Participação da União, Estados e Municípios - - - - - - - - - -

Participação Financeira do Consumidor - (9,43) - 9,43 - - - - - -

Doações e Subv. a Invest. no Serviço Concedido (182,68) - - 173,73 - (8,95) 173,73 - (8,95) (182,68)

Programa de Eficiência Energética - PEE - - - - - - - - - -

Pesquisa e Desenvolvimento - - - - - - - -

Universalização Serv. Púb. de Energia Elétrica - - - - - - - - - -

Valores Pendentes de Recebimento - - - - - - - - - -

Valores Não Aplicados - - - - - - - - - -

Outros (34,42) (7,92) - 42,34 - - 34,42 - - (34,42)

Ultrapassagem de demanda (25,92) (3,20) - 29,12 - - 25,92 - - (25,92)

Excedente de reativos (8,50) (4,72) - 13,22 - 0,00 8,50 - - (8,50)

Diferença das perdas regulatórias - - - - - - - - - -

Outros - - - - - - - - - -

Total (217,10) (17,35) - 225,50 - (8,95) 208,15 - (8,95) (217,10)

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11. Patrimônio Líquido Capital Social

O capital social em 31 de dezembro de 2016 representa R$ 1.025,95 e sua compo- sição por classe de ações e principais

acionistas é a seguinte:

CONSELHO ADMINISTRATIVO 2016

NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital

Rinaldo Ikemori 4.025 0,39%

Masaji Takemoto 1 0,00%

Romildo de Oliveira 397 0,04%

Guiichi Arai 2.244 0,22%

Luis Carlos da Costa Aguiar 2.338 0,23%

Sub total 9.005 0,88%

CONSELHO FISCAL 2015

NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital

Maisa Amorim de Lima 587 0,06%

José Carlos de Lima 800 0,07%

Marcelino Masao Hagio 5.827 0,57%

Sub Total 7.214 0,70%

Demais Cooperados Totalizando 1.032 Cotistas 1.009.732 98,42%

TOTAL GERAL 1.025.951 100,00%

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Reservas de Capital

2016 2015

Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001 0,00 0,00

Doações e subvenções para investimentos 0,00 0,00

Conta de resultados a compensar (CRC) 0,00 0,00

Outras -593,69 -1.248,25

Total -593,69 -1.248,25

Outros Resultados Abrangentes

2016 2015

Ajustes de Elementos do Ativo - Reservas de Reavaliação 4.773,89 5.314,19

Total 4.773,89 5.314,19

Lucros ou Prejuízos Acumulados

2016 2015

Lucros Acumulados 0,00 0,00

(-) Prejuízos Acumulados 0,00 0,00

Total 0,00 0,00

Reservas de Sobras

2016 2015

Reserva legal 2.448,92 2.459,93

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Lucros a realizar 0,00 0,00

FATES 43,75 57,47

Reservas Estatutarias 920,85 914,21

Total 3.413,52 3.431,61

Sobras / Perdas à Disposição da Assembléia

2016 2015

Sobras 385,41 721,96

(-) Perdas 0,00 0,00

Total 385,41 721,96

Além disso, a Outorgada com base na Lei 5764/71 e no seu Estatuto Social consti- tuiu Reservas sobre as suas sobras liquidas

no montante de: 50% para Reserva Legal e 5% de FATES.

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12. Receita Operacional Bruta

Consumidores

MWh

Receita Bruta 2016 2015 2016 2015 2016 2015

Fornecimento – Faturado 2.375 2.163 21.090 21.634 9.803 8.215

Residencial 1.990 1.798 4.787 4.799 2.945 2.411 Industrial 4 4 4.789 4.896 2.244 1.878 Comercial 77 76 3.910 4.492 2.137 1.907 Rural 265 246 6.380 6.240 1.983 1.602 Poder público 9 9 150 152 82 68 Iluminação pública 24 24 781 747 260 222 Serviço público 6 6 293 308 152 127 Uso da rede elétrica de distribuição faturado 4.763 3.940

Consumidores Cativos 4.763 3.940 (-) Transferências (4.772) (3.954)

(-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Ultrapassagem Demanda (3) (10) (-) Trsf p/ Obrig. Espec. do AIC - Excedente de Reativos (6) (4) (-) Trsf p/ TUSD - Consumidores Cativos (4.763) (3.940) Fornecimento/Suprimento/Rede Elétrica - Não faturado 1.550 894

Constituição e amortização - CVA Ativa e passiva (70) 179 Constituição e amortização - RTP Diferimento ou devolução 531 120 Constituição e amortização - Demais ativos e passivos financeiros setoriais 144 (154) Serviços cobráveis 9 8 Subvenções vinculadas ao serviço concedido 936 741

Total 11.344 9.095

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13. Compra e venda de energia elétrica de curto prazo no âmbito da Câmara

de mercialização de Energia Elétrica– CCEE

Nos exercícios de 2016 e 2015, a Outorgada não efetuou a comercialização de ener

curto prazo no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE

14. Pessoal e Administradores

2016 2015

Pessoal 1.827,65 1.797,82

Remuneração 1.147,28 1.042,98

Encargos 445,31 512,52

Previdência privada - Corrente - -

Benefício Pós-emprego - Previdência Privada - Déficit ou superávit atuarial

- -

Programa de demissão voluntária - -

Despesas rescisórias 23,06 50,74

Participação nos Lucros e Resultados - PLR - -

Outros benefícios - Corrente 191,08 179,35

Outros benefícios pós-emprego - Déficit ou superávit atuarial

- -

(-) Créditos de tributos recuperáveis - -

Outros 20,92 12,23

Administradores 235,24 220,06

Honorários e encargos (Diretoria e Conselho) 186,38 175,09

Benefícios dos administradores 48,86 44,97

(-) Créditos de tributos recuperáveis - -

Total 2.062,89 2.017,88

15. Reconciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para o imposto de renda e contribuição social

A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo das

provisões para o imposto de renda e a contribuição social é demonstrada a seguir:

2016 2015

Sobras (Perdas) antes do imposto de renda e contribuição social

(68,31) (515,96)

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125

Ajustes Efeitos IFRS 112,80 445,21

Lucro Ajustado 44,49 (70,75)

Ajustes Lalur (44,49) 70,75

Base de Calculo Fiscal - -

Imposto de renda e contribuição social calculados (15% e 9%)

- -

Efeitos fiscais sobre: - -

Participação nos resultados - -

Juros sobre o capital próprio - -

Incentivos fiscais - -

Encargos capitalizados - -

Compensação da CSLL e com a Cofins - -

Outros - -

Imposto de renda e contribuição social no resultado - -

16. Demonstrações do Resultado do Exercício segregado por atividade

Em virtude da empresa ser uma Permissionária, onde apenas apresentamos as

atividades de Distribuição e Administração, não reconhecemos a necessidade de

preenchimento desse quadro referente as Demonstrações do Resultado do Exercí-

cio segregados por atividade.

17.1. Revisão Tarifária Periódica

No ano de 2012, mais precisamente no mês de outubro, nossa Permissionária

deveria estar concluindo sua primeira Revisão Tarifária Periódica.

Ocorre que, por impasse entre o Órgão Regulador e as Permissionárias, tal meto-

dologia atrasou até meados de 2013.

Tal ação acabou por criar uma diferença entre a tarifa de 2012 e a de 2013,

publicada. Como a nova tarifa foi menor que a de 2012, tivemos que reconhecer

uma bolha financeira a devolver de valor muito relevante para nosso porte, no

valor de R$ 546,25

Vale salientar a grande dificuldade enfrentada por nossa Permissionária, haja vista a

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126

adaptação a uma baixa remuneração imposta pela metodologia, associado à vi-

gência retroativa da mesma, ocasionado pelo atraso de sua publicação.

Em 2016, conforme determinação do Órgão Regulador através da Resolução

Homologatória 2.183 de 29 de novembro de 2016 ocorreu o Segundo Ciclo de

Revisão traifária. O efeito deste ciclo foi um efeito médio a ser percebido pelo nossos

consumidores de -1,96%.

Por fim, destacamos que na Revisão Tarifária Periódica foram calculados todos os

custos da Parcela B da Empresa, bem como o valor da Base de Remuneração Re-

gulatória, totalizado pelo Ativo Imobilizado em Serviço mais a diferença entre o

Laudo de Avaliação Regulatório deduzido dos valores contábeis originais.

17.2. Reajuste Tarifário Anual

No reajuste anual, que ocorre entre as revisões tarifárias, as empresas distribuido-

ras de energia elaboram os pleitos para reajuste das tarifas de energia elétrica, com

base em fórmula definida no contrato de concessão, que considera para os custos

não gerenciáveis (Parcela A), as variações incorridas no período entre rea- justes e,

para os custos gerenciáveis (Parcela B), a variação do IPCA, ajustado pela aplicação

do Fator X, conforme Legislação Setorial.

A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL estabeleceu por meio da Resolu-

ção Homologatória nº1977, de 27 de outubro de 2015, as tarifas de fornecimento de

energia elétrica e de uso dos sistemas de distribuição da Outorgada resultantes do

processo de reajuste tarifário de 2015, cujo reajuste médio foi de 29,83%, cor-

respondendo a um efeito médio de 29,89% percebido pelos consumidores. Con-

forme explicado no item 13.1. Revisão Tarifária Periódica, essas tarifas não foram

alteradas nos próximos meses do ano de 2015.

17.3. Composição da Base de Remuneração Regulatória

Para a avaliação dos ativos das concessionárias vinculados à concessão do servi-

ço público de distribuição de energia elétrica, visando à definição da base de remu-

neração no Ciclo de Revisão Tarifária Periódica - CRTP vigente, devem ser obser-

vadas as seguintes diretrizes:

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127

a) A base de remuneração aprovada no CRTP anterior deve ser “blindada”. Entende-

se como base blindada os valores aprovados por laudo de avaliação ajustados, in-

cluindo as movimentações ocorridas (adições, baixas, depreciação) e as respectivas

atualizações;

b) As inclusões entre as datas-base do CRTP vigente e anterior, desde que ainda em

operação,compõem a Base Incremental e são avaliadas no processo de revisão

tarifária do CRTP vigente;

c) Os valores finais da avaliação são obtidos somando-se os valores atualizados da

base de remuneração blindada (item a) com os valores das inclusões ocorridas entre

as datas-base do segundo e terceiro ciclos de revisão tarifária – base incremental

(item b);

d) Considera-se como data-base do laudo de avaliação o último dia do sexto mês

anterior ao mês da revisão tarifária do CRTP vigente; e

e) A base de remuneração deverá ser atualizada pela variação do IGP-M, entre a data-base

do laudo de avaliação e a data da revisão tarifária.

Os ativos vinculados à concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica so-

mente são

elegíveis a compor a Base de Remuneração Regulatória quando efetivamente utili-

zados no serviço público de distribuição de energia elétrica. São desconsiderados da

base de remuneração aqueles ativos que compõe a Base de Anuidade Regulatória –

BAR.

A tabela a seguir resume o cálculo da Base de Remuneração Regulatória, bem co-

mo da remuneração e quota de reintegração.

Descrição Valores

(1) Ativo Imobilizado em Serviço (Valor Novo de Reposição) 13.785,07

(2) Índice de Aproveitamento Integral -

(3) Obrigações Especiais Bruta 139,61

(4) Bens Totalmente Depreciados 1.044,67

(5) Base de Remuneração Bruta = (1)-(2)-(3)-(4) 12.600,79

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(6) Depreciação Acumulada 4.915,47

(7) AIS Líquido (Valor de Mercado em Uso) -

(8) Índice de Aproveitamento Depreciado -

(8) Índice de Aproveitamento Depreciado -

(9) Valor da Base de Remuneração (VBR) 8.869,61

(10) Almoxarifado em Operação 41,36

(11) Ativo Diferido -

(12) Obrigações Especiais Líquida 139,61

(13) Terrenos e Servidões - (14) Base de Remuneração Líquida Total = (1)-(6)-(8)+(10)+(11)- (12)+(13)

8.771,35

(15) Saldo RGR PLPT -

(16) Saldo RGR Demais Investimentos -

(17) Taxa de Depreciação 0,04

(18) Quota de Reintegração Regulatória 504,03

(19) WACC real antes de impostos 0,04

(20) Taxa RGR PLPT -

21) Taxa RGR Demais Investimentos - 22) Remuneração do Capital (15)*(20)+(16)*(21)+[(14)-(15)- (16)]*(19)

330,68

17.4. Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis - CAIMI.

O Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis, também denominado Anuidades,

refere-se aos investimentos de curto período de recuperação, tais como os realiza-

dos em hardware, software, veículos, e em toda a infraestrutura de edifícios de uso

administrativo.

Os ativos que compõem a Base de Anuidade Regulatória (BAR) não são conside-

rados no Ativo Imobilizado em Serviço (AIS) que comporá a base de remuneração.

Esses ativos são determinados como uma relação do AIS.

A tabela a seguir resume os valores relativos ao CAIMI.

Descrição Valores

(1) Base de Anuidade Regulatória (BAR) 791,31 (2) Base de Anuidade - Infraestrutura de imóveis e móveis administrati- vos (BARA) 197,83

(3) Base de Anuidade - Veículos (BARV) 197,83 (4) Base de Anuidade - Sistemas de Informática (BARI) 395,65

(5) Anuidade - Infraestrutura de imóveis e móveis administrativos (CAL) 10,82

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(6) Anuidade - Veículos (CAV) 31,99 (7) Anuidade - Sistemas de Informática (CAI) 82,11

(8) CAIMI = (5)+(6)+(7) 124,92

17.5. Ajuste da Parcela B em Função de Investimentos Realizados

Conforme previsto na Legislação Setorial, foi definido no Ciclo de Revisão Tarifária

Periódica - CRTP anterior, o mecanismo destinado a comparar os investimentos

previstos no cálculo do Fator X com os efetivamente realizados pelas distribuido-

ras.No CRTP vigente, quando da revisão tarifária de cada Concessionária, são le-

vantados os investimentos efetivamente realizados pela distribuidora entre o CRTP

anterior e o CRTP vigente, calculados com base nos registros contábeis da distri-

buidora, deflacionados pelo IGP-M, mês a mês, para a data-base da revisão tarifá-

ria anterior.

Caso os investimentos efetivamente realizados sejam inferiores àqueles considera-

dos no cálculo do Fator X do CRTP anterior, esse item é recalculado, com a substi-

tuição dos valores de investimento previstos pelos investimentos realizados, man-

tendo-se inalterados os demais parâmetros

17.6. Resumo da Revisão Tarifária (ou Reajuste Tarifário)

Aplicando-se as metodologias definidas no Módulo 2 do PRORET, que trata da re-

visão tarifária das concessionárias de distribuição de energia elétrica, a revisão tari-

fária da Outorgada é sintetizada na tabela a seguir, onde são apresentados todos

os itens da receita requerida da concessionária, as outras receitas, os componen-

tes financeiros e a receita verificada. A tabela apresenta também o quanto cada

item de receita contribui para o reposicionamento tarifário apresentado.

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Descrição

Receita Ultimo IRT

R$ Receita

Verificada Revisao

Variação Projetada

%

Impacto na

Revisão Tarifária %

Part. na

Receita %

1. PARCELA A (1.1 + 1.2 + 1.3) 5.550,84 - - - - -

1.1. Encargos Setoriais 888,58 - - - - -

RGR - - - - - -

CCC - - - - - -

TFSEE 16,70 - - - - -

CDE 692,67 - - - - -

PROINFA 179,21 - - - - -

P&D (Eficiência Energética) - - - - - -

NOS - - - - - -

ESS - - - - - -

1.2. Transmissão 1.001,47 - - - - -

Rede Básica - - - - - -

Rede Básica Fronteira - - - - - -

Itaipu - - - - - -

Conexão - - - - - -

CUSD 1.001,47 - - - - -

Outros - - - - - -

1.3. Compra de Energia 3.660,79 - - - - -

CCEAR Existente - - - - - -

CCCEAR Nova - - - - - -

Contratos Bilaterais 3.660,79 - - - - -

Itaipu - - - - - -

2. PARCELA B (2.1 + 2.2 + 2.3 + 2.4 + 2.5)

3.751,87 - - - - -

2.1. Custos Operacionais + Anuidades

- - - - - -

2.2. Remuneração - - - - - -

2.3. Depreciação - - - - - -

2.4. Receitas Irrecuperáveis - - - - - -

2.5. Outras Receitas 3.751,87 - - - - -

3. Reposicionamento Econômico 3,13 - - - - -

4. Componentes Financeiros (6,02) - - - - -

5. Reposicionamento com Financeiros (2,89) - - - - -

6. Financeiros Retirados do IRT anterior (1,35) - - - - -

7. Efeito para Consumidor (1,96) - - - - -

Fundamentação do Pleito da Parcela B

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Parcela B proposta - VPB proposta 4.647,61

1 - Custos Operacionais 3.108,81

2 - Depreciação - DRE Regulatória 627,88

3 - Remuneração - 10% sobre Contas Patrimônio 910,92

VPB Superior (+) ou Inferior (-) Limite VPB

900,93

Calculo do Valor da Parcela B

Parcela B - Avaliação

Periodo Tarifario - PRORET 8.4 Total

1 - Custos Operacionais (DRE Regulatória) 3.108,81

Pessoal e Administradores 2.129,08

Material 189,31

Serviço de Terceiros 568,83

Arrendamento e Alugueis 16,39

Seguros 13,57

Doações, Contribuições e Subvenções 20,14

Provisões 65,44

Outras 106,05

2 - Depreciação - DRE Regulatória 627,88

3 - Remuneração - 10% sobre Contas Patrimônio 910,92

Limite da Parcela B - Publicado no PRORET 8.4 ANEEL

3.522,29

Atualização do Limite VPB

Valor Parcela B - 2015

2.878,26

+ Fator Adicional de 20% 1,20

+ Fator Adicional Variação Mercado Baixa Tensão 1,00

+ Fator Adicional Variação IPCA 1,08

Valor Parcela B - PRORET 8.4 - Estimado/Previsto (10/2016)

3.746,68

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18. Conciliação do Balanço Patrimonial Regulatório e Societário

Para fins estatutários, a Outorgada seguiu a regulamentação societária para a contabilização e elaboração das Demonstrações

Contábeis Societárias, sendo que para fins regulatórios, a Outorgada seguiu a regulamentação regulatória, determinada pelo Ór-

gão Regulador apresentada neste Manual. Dessa forma, uma vez que há diferenças entre as práticas societárias e regulatórias,

faz-se necessária a apresentação da reconciliação das informações apresentadas seguindo as práticas regulatórias com as infor-

mações apresentadas seguindo as práticas societárias.

2016 2015

Descrição Nota Regulatório Ajustes Societario Regulatório Ajustes Societario

Ativos

Ativo circulante 2.410,02 - 2.410,02 2.751,52 - 2.751,52

Caixa e equivalentes de caixa 644,40 - 644,40 1.088,73 - 1.088,73

Consumidores 14.1 861,43 - 861,43 953,28 - 953,28

Concessionárias e permissionárias - - - - -

Serviços em curso 0,02 - 0,02 38,67 - 38,67

Tributos compensáveis 142,41 - 142,41 123,43 - 123,43

Depósitos judiciais e cauções 43,85 - 43,85 43,85 - 43,85

Almoxarifado operacional 41,02 - 41,02 52,33 - 52,33

Investimentos temporários - - - - -

Empréstimos - - - - -

Ativos financeiros setoriais 14.2 362,31 - 362,31 181,06 - 181,06

Despesas pagas antecipadamente 21,99 - 21,99 21,33 - 21,33

Ativos de operação descontinuada e bens destinados à alienação 14.3 - - - - - -

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142

Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -

Outros ativos circulantes 292,59 - 292,59 248,84 - 248,84

Ativo não circulante 9.324,51 (4.536,17) 4.788,34 9.824,41

(4.833,31)

4.991,10

Consumidores - - - - -

Concessionárias e permissionárias - - - - -

Serviços em curso - - - - -

Tributos compensáveis 42,95 - 42,95 60,01 - 60,01

Depósitos judiciais e cauções - - - - -

Investimentos temporários - - - - -

Empréstimos - - - - -

Tributos diferidos - - - - -

Ativos financeiros setoriais 14.1 - - - - -

Despesas pagas antecipadamente - - - - -

Bens e direitos para uso futuro - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - -

Outros ativos não circulantes 1.474,16 1.474,16 - 1.322,04 1.322,04

Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

3,78 - 3,78 3,78 - 3,78

Imobilizado 14.4 9.252,96 (8.703,97) 548,99 9.736,60

(9.100,83)

635,77

Intangível 14.5 24,82 2.693,64 2.718,46 24,02 2.945,48 2.969,50

Total do ativo 11.734,53 (4.536,17) 7.198,36 12.575,93

(4.833,31)

7.742,62

Passivo

Passivo circulante 1.928,62 - 1.928,62 1.435,76 - 1.435,76

Fornecedores 497,39 - 497,39 63,53 - 63,53

Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - - -

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143

Obrigações sociais e trabalhistas 200,26 - 200,26 113,04 - 113,04

Benefício pós-emprego - - - - - -

Tributos 168,60 - 168,60 190,37 - 190,37

Provisão para litígios 0,03 - 0,03 - - -

Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - - - - -

Encargos setoriais 147,32 - 147,32 409,67 - 409,67

Provisão para descomissionamento - - - - - -

Passivos financeiros setoriais 14.1 634,66 634,66 566,73 566,73

Provisão para uso do bem público - - - - -

Passivos de operações descontinuadas - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - -

Obrigações com associados 70,16 - 70,16 61,13 - 61,13

Outros passivos circulantes 210,20 - 210,20 31,29 - 31,29

Passivo não circulante 801,19 - 801,19 1.872,57 - 1.872,57

Fornecedores - - - - - -

Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - - -

Benefício pós-emprego - - - - - -

Tributos - - - - - -

Provisão para litígios - - 1.192,89 - 1.192,89

Encargos setoriais - - - - - -

Provisão para descomissionamento - - - - - -

Tributos diferidos - - - - - -

Passivos financeiros setoriais 14.1 1,00 - 1,00 228,54 - 228,54

Provisão para uso do bem público - - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -

Obrigações com associados - - - - - -

Outros passivos não circulantes 630,00 - 630,00 - - -

Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica 170,19 - 170,19 451,14 - 451,14

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144

Total do passivo 2.729,81 - 2.729,81 3.308,33 - 3.308,33

Patrimônio líquido

Capital social 1.025,60 - 1.025,60 1.048,10 - 1.048,10

Reservas de capital (593,69) 593,69 - (1.248,25) 1.248,25 -

Outros resultados abrangentes 4.773,89 (4.773,89) - 5.314,19

(5.314,19)

-

Reservas de lucros - - - - -

Recursos destinados a aumento de capital - - - - -

Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - -

(-) Ações Próprias em Tesouraria - - - - -

Proposta para distribuição de dividendos adicionais - - - - -

Participação de Não Controladores - - - - -

Reserva de sobras 3.413,51 - 3.413,51 3.431,60 - 3.431,60

Sobras à disposição da Assembleia 385,41 (355,97) 29,44 721,96 (767,36) (45,40)

Perdas não cobertas pelos cooperados - - - - - -

Participação de não controladores - - - - - -

Total do patrimônio líquido 9.004,72 (4.536,17) 4.468,55 9.267,60

(4.833,30)

4.434,30

Total do passivo e do patrimônio líquido 11.734,53 (4.536,17) 7.198,36 12.575,93

(4.833,30)

7.742,63

2016 2015

Nota Regulatório Ajustes Societario Regulatório Ajustes Societario

Operações em continuidade

Receita / Ingresso 11.343,50 - 11.343,50 9.095,52 (336,25) 8.759,27

Fornecimento de energia elétrica 4.960,95 - 4.960,95 4.440,60 - 4.440,60

(-) Transferências - - - - -

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145

Suprimento de energia elétrica - - - - -

Energia Elétrica de Curto Prazo - - - - -

Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 4.762,89 - 4.762,89 3.940,38 - 3.940,38

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 143,43 - 143,43 (34,50) (336,25) (370,75)

Serviços cobráveis 9,22 - 9,22 8,44 - 8,44

Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido

935,85 - 935,85 - - -

Outras receitas vinculadas 531,16 531,16 740,60 - 740,60

Tributos (1.632,01) - (1.632,01) (1.359,34) - (1.359,34)

ICMS (1.477,03) - (1.477,03) (1.246,65) - (1.246,65)

PIS-PASEP (27,41) - (27,41) (19,91) - (19,91)

Cofins (126,49) - (126,49) (92,03) - (92,03)

ISS (1,08) - (1,08) (0,75) - (0,75)

Encargos - Parcela "A" (1.419,04) - (1.419,04) (797,08) - (797,08)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (29,21) - (29,21) (36,85) - (36,85)

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.087,14) - (1.087,14) (270,51) - (270,51)

Programa de Eficiência Energética – PEE (29,21) - (29,21) (36,85) - (36,85)

Taxa de fiscalização (13,37) - (13,37) (12,98) - (12,98)

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos - CFURH

- - - - -

Outros encargos (260,11) - (260,11) (439,89) - (439,89)

Receita líquida / Ingresso líquido 8.292,45 - 8.292,45 6.939,10 (336,25) 6.602,85

Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (5.030,92) - (5.030,92) (4.271,34) (40,71) (4.312,05)

Energia elétrica comprada para revenda (4.763,85) - (4.763,85) (4.130,27) - (4.130,27)

Energia elétrica comprada para revenda – Proinfa (135,03) - (135,03) (141,07) - (141,07)

Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição - - - - - -

Encargos e Demais Despesas Setoriais (132,04) - (132,04) - (40,71) (40,71)

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146

Matéria-prima / Insumo para geração de energia elétrica Combustíveis

- - - - - -

Resultado antes dos custos gerenciáveis 3.261,53 - 3.261,53 2.667,76 (376,96) 2.290,80

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (3.345,95) 112,80 (3.233,15) (3.278,05) 822,17 (2.455,88)

Pessoal e administradores (inclui 235,25 de remuneração a administradores)

(2.062,90) - (2.062,90) (2.017,88) - (2.017,88)

Entidade de previdência privada - - - - -

Material (168,08) - (168,08) (127,64) - (127,64)

Serviços de terceiros (557,33) - (557,33) (469,46) - (469,46)

Arrendamento e aluguéis (13,49) - (13,49) (14,24) - (14,24)

Seguros (11,06) - (11,06) (13,78) (5,56) (19,34)

Doações, contribuições e subvenções (18,58) - (18,58) (16,63) - (16,63)

Provisões (59,99) - (59,99) (2,55) - (2,55)

Recuperação de despesas 130,36 - 130,36 0,73 52,63 53,36

Tributos (27,34) - (27,34) (36,67) 0,22 (36,45)

Depreciação e amortização (623,79) 355,97 (267,82) (628,73) 366,46 (262,27)

Gastos diversos da atividade vinculada 17,99 (76,64) (58,65) (22,54) 315,72 293,18

Outras Receitas Operacionais 110,96 (166,53) (55,57) 167,55 93,70 261,25

Outras Gastos Operacionais (62,70) - (62,70) (96,21) (1,00) (97,21)

Resultado da Atividade (84,42) 112,80 28,38 (610,29) 445,21 (165,08)

Equivalência patrimonial - - - - - -

Resultado Financeiro 16,11 - 16,11 94,33 - 94,33

Despesas financeiras (146,77) - (146,77) (57,89) - (57,89)

Receitas financeiras 162,88 - 162,88 152,22 - 152,22

Lucro antes dos impostos sobre o lucro (68,31) 112,80 44,49 (515,96) 445,21 (70,75)

Despesa com impostos sobre os lucros - - - -

Resultado líquido das operações em continuidade (68,31) 112,80 44,49 (515,96) 445,21 (70,75)

Operações descontinuadas

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Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de operações descontinuadas

- - - - - -

Resultado líquido do exercício (68,31) 112,80 44,49 (515,96) 445,21 (70,75)

Atribuível aos: Acionistas controladores - - - - - -

Acionistas não controladores - - - - - -

Lucro por ação

básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- -

diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - - -

Lucro por ação originado das operações em continuidade

básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - - -

diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - - -

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Ativos de operação descontinuada e bens destinados à alienação 14.3 - - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -

Outros ativos circulantes 248,84 - 248,84 400,75 - 400,75

Ativo não circulante 9.824,41 (4.833,31) 4.991,10 10.294,87 (5.894,15) 4.400,72

Consumidores - - - - - -

Concessionárias e permissionárias - - - - - -

Serviços em curso - - - - - -

Tributos compensáveis 60,01 - 60,01 85,16 - 85,16

Depósitos judiciais e cauções - - - - - -

Investimentos temporários - - - - - -

Empréstimos - - - - - -

Tributos diferidos - - - - - -

Ativos financeiros setoriais 14.1 - - - - - -

Despesas pagas antecipadamente - - - - - -

Bens e direitos para uso futuro - - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -

Outros ativos não circulantes - 1.322,04 1.322,04 - 1.078,40 1.078,40 Bens e atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

3,78

-

3,78

3,78

-

3,78

Imobilizado 14.4 9.736,60 (9.100,83) 635,77 10.169,49 (9.524,62) 644,87

Intangível 14.5 24,02 2.945,48 2.969,50 36,44 2.552,07 2.588,51

Total do ativo 12.575,93 (4.833,31) 7.742,62 12.795,06 (6.031,20) 6.763,86

Passivo

Passivo circulante 1.435,76 - 1.435,76 847,54 (212,09) 635,45

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149

Fornecedores 63,53 - 63,53 145,73 - 145,73

Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - - - -

Obrigações sociais e trabalhistas 113,04 - 113,04 129,47 - 129,47

Benefício pós-emprego - - - - - -

Tributos 190,37 - 190,37 153,19 - 153,19

Provisão para litígios - - - - -

Dividendos declarados e juros sobre capital próprio - - - - - -

Encargos setoriais 409,67 - 409,67 113,25 - 113,25

Provisão para descomissionamento - - - - - -

Passivos financeiros setoriais 14.1 566,73 - 566,73 212,09 (212,09) -

Provisão para uso do bem público - - - - - -

Passivos de operações descontinuadas - - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -

Obrigações com associados 61,13 - 61,13 - - -

Outros passivos circulantes 31,29 - 31,29 93,81 - 93,81

Passivo não circulante 1.872,57 - 1.872,57 1.970,93 (336,24) 1.634,69

Fornecedores - - - - - -

Empréstimos, financiamentos e debêntures - - - - -

Benefício pós-emprego - - - - - -

Tributos - - - - - -

Provisão para litígios 1.192,89 - 1.192,89 1.192,89 - 1.192,89

Encargos setoriais - - - - - -

Provisão para descomissionamento - - - - - -

Tributos diferidos - - - - - -

Passivos financeiros setoriais 14.1 228,54 - 228,54 336,24 (336,24) -

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Provisão para uso do bem público - - - - - -

Instrumentos financeiros derivativos - - - - - -

Obrigações com associados - - - - - -

Outros passivos não circulantes - - - - - -

Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

451,14 - 451,14 441,80 - 441,80

Total do passivo 3.308,33 - 3.308,33 2.818,47 (548,33) 2.270,14

Patrimônio líquido

Capital social 1.048,10 - 1.048,10 1.048,43 1.048,43

Reservas de capital (1.248,25) 1.248,25 - (803,04) 803,04 -

Outros resultados abrangentes 5.314,19 (5.314,19) - 5.894,16 (5.894,16) -

Reservas de lucros - - - 5.163,40 5.163,40

Recursos destinados a aumento de capital - - - - -

Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - - -

(-) Ações Próprias em Tesouraria - - - - -

Proposta para distribuição de dividendos adicionais - - - - -

Participação de Não Controladores - - - - -

Reserva de sobras 3.431,60 - 3.431,60 - - Sobras à disposição da Assembleia

721,96 (767,36) (45,40) (1.326,36) (391,75) (1.718,11)

Perdas não cobertas pelos cooperados - - - - - -

Participação de não controladores - - - - - -

Total do patrimônio líquido 9.267,60 (4.833,30) 4.434,30 9.976,59 (5.482,87) 4.493,72

Total do passivo e do patrimônio líquido 12.575,93 (4.833,30) 7.742,63 12.795,06 6.031,20) 6.763,86

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151

2015 2014

Nota

Regulatório

Ajustes

Societario Regulatório

Ajustes

Societario

Operações em continuidade

Receita / Ingresso 9.095,52 (336,25) 8.759,27 7.542,95 (111,30) 7.431,65

Fornecimento de energia elétrica 4.440,60 - 4.440,60 2.399,06 (111,30) 2.287,76

(-) Transferências - - - - - -

Suprimento de energia elétrica - - - - - -

Energia Elétrica de Curto Prazo - - - - - -

Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 3.940,38 - 3.940,38 4.087,98 - 4.087,98

Ativos e Passivos Financeiros Setoriais (34,50) (336,25) (370,75) 351,63 - 351,63

Serviços cobráveis 8,44 - 8,44 4,57 - 4,57

Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao serviço concedido

- - - - - -

Outras receitas vinculadas 740,60 740,60 699,71 699,71

Tributos (1.359,34) - (1.359,34) (1.035,87) - (1.035,87)

ICMS (1.246,65) - (1.246,65) (975,65) - (975,65)

PIS-PASEP (19,91) - (19,91) (10,59) - (10,59)

Cofins (92,03) - (92,03) (48,84) - (48,84)

ISS (0,75) - (0,75) (0,79) - (0,79)

Encargos - Parcela "A" (797,08) - (797,08) (141,96) - (141,96)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (36,85) - (36,85) (32,45) - (32,45)

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (270,51) - (270,51) (64,28) - (64,28)

Programa de Eficiência Energética – PEE (36,85) - (36,85) (32,45) - (32,45)

Taxa de fiscalização (12,98) - (12,98) (12,78) - (12,78)

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152

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídri-

cos - CFURH

-

-

-

-

-

-

Outros encargos (439,89) - (439,89) - - -

Receita líquida / Ingresso líquido 6.939,10 (336,25) 6.602,85 6.365,12 (111,30) 6.253,82

Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (4.271,34) (40,71) (4.312,05) (3.795,84) (17,19) (3.813,03)

Energia elétrica comprada para revenda (4.130,27) - (4.130,27) (3.672,47) - (3.672,47)

Energia elétrica comprada para revenda – Proinfa (141,07) - (141,07) (123,37) - (123,37)

Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição - - - - - -

Encargos e Demais Despesas Setoriais - (40,71) (40,71) - (17,19) (17,19)

Matéria-prima / Insumo para geração de energia elétrica Com- bustíveis

-

-

-

-

-

-

Resultado antes dos custos gerenciáveis 2.667,76 (376,96) 2.290,80 2.569,28 (128,49) 2.440,79

Custos gerenciáveis - Parcela "B" (3.278,05) 822,17 (2.455,88) (4.618,84) 321,71 (4.297,13)

Pessoal e administradores (inclui 220,06 de remuneração a administradores)

(2.017,88)

-

(2.017,88)

(2.037,12)

-

(2.037,12)

Entidade de previdência privada - - - - - -

Material (127,64) - (127,64) (155,44) - (155,44)

Serviços de terceiros (469,46) - (469,46) (467,69) - (467,69)

Arrendamento e aluguéis (14,24) - (14,24) (13,20) - (13,20)

Seguros (13,78) (5,56) (19,34) (19,45) - (19,45)

Doações, contribuições e subvenções (16,63) - (16,63) (20,92) - (20,92)

Provisões (2,55) - (2,55) (1.193,27) - (1.193,27)

Recuperação de despesas 0,73 52,63 53,36 9,81 31,87 41,68

Tributos (36,67) 0,22 (36,45) (24,06) - (24,06)

Depreciação e amortização (628,74) 366,46 (262,28) (644,30) 391,75 (252,55)

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153

Gastos diversos da atividade vinculada (22,55) 315,72 293,18 (49,64) (232,63) (282,27)

Outras Receitas Operacionais 167,55 93,70 261,25 118,58 8,58 127,16

Outras Gastos Operacionais (96,21) (1,00) (97,21) (122,14) 122,14 -

Resultado da Atividade (610,29) 445,21 (165,08) (2.049,56) 193,22 (1.856,34)

Equivalência patrimonial - - - - - -

Resultado Financeiro 94,33 - 94,33 114,19 3,77 117,96

Despesas financeiras (57,89) - (57,89) (72,99) 3,77 (69,22)

Receitas financeiras 152,22 - 152,22 187,18 - 187,18

Lucro antes dos impostos sobre o lucro (515,96) 445,21 (70,75) (1.935,37) 196,99 (1.738,38)

Despesa com impostos sobre os lucros - - - - - -

Resultado líquido das operações em continuidade (515,96) 445,21 (70,75) (1.935,37) 196,99 (1.738,38)

Operações descontinuadas Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de opera- ções descontinuadas

- - - - - -

Resultado líquido do exercício (515,96) 445,21 (70,75) (1.935,37) 196,99 (1.738,38)

Atribuível aos: Acionistas controladores - - - - - -

Acionistas não controladores - - - - - - Lucro por ação

básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- -

diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - - -

Lucro por ação originado das operações em continuidade básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionis-

tas controladores detentores de ações ordinárias - - - - - -

diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acionis- tas controladores detentores de ações ordinárias

- - - - - -

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148

18.1. Consumidores

Não houveram ajustes na rubrica Consumidores.

18.2. Ativos e passivos financeiros setoriais

Não houveram ajustes na rubrica Consumidores.

18.3. Ativos financeiros da concessão

Os ajustes são decorrentes de contabilização na contabilidade societária de expec-

tativa de direito incondicional de receber caixa (indenização). Estes lançamentos na

contabilidade societária foram realizados em atendimento ao disposto na ICPC 01

– Contratos de Concessão, mas que para fins de contabilidade regulatória tais prá-

ticas não são adotadas e desta forma, apresenta-se ajustes nesta conciliação de

saldos contábeis societários e regulatórios. Nas demonstrações regulatórias esse

valor faz parte do ativo imobilizado.

18.4. Imobilizado

18.4.1. Reavaliação compulsória

Os ajustes são decorrentes do laudo de avaliação do 1º ciclo de revisão tarifária

periódica, atualizado e depreciado, não aceito na contabilidade societária.

18.4.2. Depreciação

Os ajustes são decorrentes do laudo de avaliação do 1º ciclo de revisão tarifária

periódica, atualizado e depreciado, não aceito na contabilidade societária.

18.5. Intangível

18.5.1. Reavaliação compulsória

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149

Não houveram ajustes no grupo intangível com relação a reavaliação regulatória. 18.5.2. Depreciação

Não houveram ajustes no grupo intangível com relação a reavaliação regulatória

18.6. Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elé-

trica

18.6.1. Reavaliação compulsória

Não houve ajustes nas Obrigações vinculadas à Concessão do Serviço Público de

Energia Elétrica.

18.6.2. Amortização Não houve ajustes nas Obrigações vinculadas à Concessão do Serviço Público de

Energia Elétrica.

18.7. Efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01) 18.7.1. Ativo financeiro

Não houve efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01).

18.7.2. Ativo intangível

Não houve efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01).

18.7.3. Receita e Custo de construção (resultado)

Os ajustes são decorrentes da aplicação do conceito do ICPC 01 E OCPC 05, que,

por se tratar de ativo imobilizado em curso que já é vinculado à Concessão, deve

ser reconhecido pelo IFRS como RECEITA DE CONSTRUÇÃO, e, no mesmo ins-

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150

tante, reconhecido o CUSTO DE CONSTRUÇÃO do Ativo Intangível da Conces-

são.

18.7.4. Remuneração do ativo financeiro (resultado)

Não houve efeitos de contabilização de Remuneração de ativo financeiro (ICPC

01).

18.7.5. Imposto de renda e contribuição social diferidos (resultado)

Não houve efeitos de contabilização de Imposto de Renda e Contribuição Social

Diferidos (ICPC 01).

18.8. Conciliação do patrimônio líquido societário e regulatório

2016 2015

Saldos no final do exercício (Societário) 4.468,55 4.434,30

Efeito dos ajustes entre contabilidade societária versus regulatória

4.536,17 4.833,31

Atualização do ativo financeiro da concessão (ICPC 01) - -

Ativos e passivos financeiros setoriais

Reavaliação regulatória compulsória 9.836,51 10.218,98

Depreciação - reavaliação regulatória compulsória (5.062,62) (4.904,78)

Reserva de Capital - Efeitos IFRS (593,69) (1.248,25)

Lucros ou Prejuizos Acumulados - -

Sobras / Perdas à Disposição da Assembléia 355,97 767,36

Tributos sobre as diferenças de práticas contábeis - -

Saldos no fim do exercício (Regulatório) 9.004,72 9.267,61

Os efeitos constatados a título de Reavaliação Regulatória Compulsória,

referem- se a reversão da Reserva da Reavaliação Regulatória Compulsória, já

que a mes- ma não é aceita pelas normas da Contabilidade Internacional, sendo

revertida con- tra as contas correspondentes do Ativo Imobilizado em Serviço.

Com relação ao destaque dos efeitos IFRS em outras reservas de capitais,

Lucros ou Prejuízos Acumulados e Sobras/Perdas a Disposição da Assembleia,

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referem- se a reversão da realização da reserva regulatória compulsória ocorrida

na Conta-bilidade Regulatória, revertida conforme regras da Contabilidade

Internacional, e, conforme orientação dos auditores, represada como diferenças

IFRS em outras Reservas de capital e dos ajustes entre sobras/perdas

regulatórias x sobras/perdas societárias do exercício.

18.9. Conciliação do lucro líquido societário e regulatório

2016 2015

Lucro (prejuízo) líquido conforme contabilidade societária 44,49 (70,75)

Efeito dos ajustes entre contabilidade societária versus regulatória

(112,80) (445,22)

Atualização do ativo financeiro da concessão (ICPC 01)

76,64 (175,09)

Ativos e passivos financeiros setoriais - 75,04

Reavaliação regulatória compulsória - -

Depreciação – reavaliação regulatória compulsória (355,97) (375,61)

Anulação Não Operacional - -

Estorno Diferimento tarifa - (32,22)

Intangivel em Curso 166,53 (305,80)

Efeitos Bolha Financeira - 368,46

Tributos sobre as diferenças de práticas contábeis - -

Lucro (prejuízo) líquido regulatório (68,31) (515,97)

Depreciação - Reavaliação Regulatória Compulsória: Trata-se da reversão das

co- tas de depreciação da reavaliação regulatória compulsória, realizadas no

exercício de 2016, cujos efeitos não são reconhecidos na Contabilidade

Societária.

Os efeitos constatados em Ativos e passivos financeiros setoriais, Efeitos da

Bolha Financeira, Intangível em Curso e Atualização do Ativo Financeiro da

Concessão decorrem da reversão desses ativos e passivos não reconhecidos na

contabilidade societária.

19. Formatação Básica das Notas Explicativas

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As Notas Explicativas da Administração, parte integrantes destas Demonstrações

Contábeis, foram redigidas obedecendo rigorosamente à Legislação pertinente e

teve autorização para a sua divulgação em 28/04/2016 pela Diretoria, não

podendoos senhores sócios proceder nenhuma alteração após sua divulgação.

As bases para a elaboração obedeceram aos Princípios Contábeis aplicados no

Brasil, as Políticas Contábeis especificas para o Setor Elétrico e estão todas

apresentadas em (R$/mil), com 2 casas decimais.

Rinaldo Ikemori Presidente

MasaJi Takemoto Vice-Presidente

Marco Antonio de O. Pinto

Contador CRC - 1SP221936/O-3

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153

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis regulatórias

Aos Cooperados e Administradores da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – Cermc Mogi das Cruzes SP Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis regulatórias da Cooperativa de Eletrificação e

Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – Cermc (“Cooperativa”), que compreendem o

balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado,

do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o

exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais

notas explicativas. As demonstrações contábeis foram elaboradas pela administração da

Cooperativa com base no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (MCSE), aprovado pela

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL por meio da Resolução Normativa nº 605, de 11 de

março de 2014.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis regulatórias acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes – Cermc em 31 de

dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício

findo naquela data, de acordo com o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (MCSE).

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir,

intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações contábeis

regulatórias”. Somos independentes em relação à Cooperativa de acordo com os princípios éticos

relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais

emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais responsabilidades

Moore Stephens Prisma Auditores e Consultores

Rua Milton José Robusti, 75 – 15º andar Ribeião Preto - SP – 14021-613

Tel 55 (16) 3019-7900

[email protected] | www.msbrasil.com.br

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154

éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente

e apropriada para fundamentarmos nossa opinião.

Ênfase – Base de elaboração das demonstrações contábeis regulatórias

Chamamos atenção para a nota explicativa 3 às demonstrações contábeis regulatórias, que

descreve a base de elaboração dessas demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis

regulatórias foram elaboradas para auxiliar a Cooperativa a cumprir os requerimentos da ANEEL.

Consequentemente, essas demonstrações contábeis regulatórias podem não ser adequadas para

outras finalidades. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto.

Outros assuntos

Demonstrações financeiras

A Cooperativa preparou demonstrações financeiras separadas para o exercício findo em 31 de

dezembro de 2016, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (demonstrações

financeiras societárias), sobre as quais emitimos relatório de auditoria independente separado,

com data de 3 de fevereiro de 2017.

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício comparativo

As demonstrações contábeis regulatórias para e exercício findo e 31 de dezembro de 2015,

apresentadas para fins comparativos, não foram examinadas por auditores independentes.

Portanto, não expressamos opinião sobre elas.

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis regulatórias e o relatório do

auditor

A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o

Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis regulatórias não abrange o Relatório da

Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

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155

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis regulatórias, nossa responsabilidade é

a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma

relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis regulatórias ou com nosso

conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma

relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no

Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a

este respeito.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis regulatórias

A Administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas

demonstrações contábeis regulatórias de acordo com o MCSE e pelos controles internos que a

Administração determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações

contábeis regulatórias livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude

ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis regulatórias, a administração é responsável pela

avaliação da capacidade de a Cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os

assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na

elaboração das demonstrações contábeis regulatórias, a não ser que a administração pretenda

liquidar a Cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para

evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Cooperativa são aqueles com responsabilidade pela

supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis regulatórias.

Responsabilidade dos Auditores Independentes

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis regulatórias,

tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por

fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião.

Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria

realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as

eventuais distorções relevantes existentes.

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156

As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,

individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as

decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis

regulatórias.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da

auditoria. Além disso:

� Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis

regulatórias, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos

procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de

auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção

de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a

fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou

representações falsas intencionais.

� Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de

expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa.

� Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas

contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

� Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade

operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em

relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à

capacidade de continuidade operacional da Cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza

relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas

divulgações nas demonstrações contábeis regulatórias ou incluir modificação em nossa

opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas

evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições

futuras podem levar a Cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.

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157

� Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis regulatórias,

inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis regulatórias representam as

correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação

adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance

planejado, da época da auditoria e das constatações de auditoria e das constatações significativas de

auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante

nossos trabalhos.

Ribeirão Preto SP, 3 de fevereiro de 2017.

Moore Stephens Prisma Auditores Independentes CRC 2SP17256/O-3

Hélio Mazzi Júnior Contador CRC 1SP189107/O-3