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Governança Metropolitana no Brasil
Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Relatório de Pesquisa
Caracterização e Quadros de Análise Comparativa da Governança Metropolitana no Brasil: análise comparativa das funções públicas de interesse comum (Componente 2)
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Governança Metropolitana no Brasil
Relatório de Pesquisa
Caracterização e Quadros de Análise Comparativa da Governança Metropolitana no Brasil: análise comparativa das funções públicas de interesse comum (Componente 2)
Região Metropolitana do Rio de Janeiro
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Governo Federal
Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Ministro Roberto Mangabeira Unger
Fundação públ ica v inculada à Secretar ia de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o Ipea fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais – possibilitando a formulação de inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasi leiro – e disponibi l iza, para a sociedade, pesquisas e estudos realizados por seus técnicos.
PresidenteJessé José Freire de Souza
Diretor de Desenvolvimento InstitucionalAlexandre dos Santos Cunha
Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da DemocraciaRoberto Dutra Torres Junior
Diretor de Estudos e Políticas MacroeconômicasCláudio Hamilton Matos dos Santos
Diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e AmbientaisMarco Aurélio Costa
Diretora de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e InfraestruturaFernanda De Negri
Diretor de Estudos e Políticas SociaisAndré Bojikian Calixtre
Diretor de Estudos e Relações Econômicas e Políticas InternacionaisBrand Arenari
Chefe de GabineteJosé Eduardo Elias Romão
Assessor-chefe de Imprensa e ComunicaçãoJoão Cláudio Garcia Rodrigues Lima
Ouvidoria: http://www.ipea.gov.br/ouvidoria URL: http://www.ipea.gov.br
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Rio de Janeiro, 2015
Relatório de Pesquisa
Caracterização e Quadros de Análise Comparativa da Governança Metropolitana no Brasil: análise comparativa das funções públicas de interesse comum (Componente 2)
Governança Metropolitana no Brasil
Região Metropolitana do Rio de Janeiro
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Coordenação Nacional da Rede IPEAMarco Aurélio Costa – Ipea
Coordenação Nacional do ProjetoMarco Aurélio Costa – Ipea
Relatório de PesquisaCoordenador Estadual do ProjetoMarcos Antônio Santos – Coordenador Ceperj
Equipe EstadualIone Salomão Rahy – Analista Especializada Ceperj Marcos Thimoteo Dominguez – Coordenador da Dimensão Territorial do Planejamento SUBPL/ Seplag Juliana Nazaré Luquez Viana – bolsista Ipea Luiz Felipe Felix Thomaz da Silva – bolsista Ipea
ColaboraçãoRenata Lopes dos Santos – bolsista Finep/CNPq Lorena de Freitas Pereira – Prestadora de Serviço
Revisão TécnicaBárbara Oliveira Marguti – Ipea
As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
© Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – ipea 2015
FICHA TÉCNICA
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 7
2 CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA METROPOLITANA ................................................................................................ 7
3 ANÁLISE DAS FPICs ................................................................................................................................................ 15
4 A GOVERNANÇA METROPOLITANA NA BERLINDA: A INTEGRAÇÃO DA GESTÃO DAS FPICs .................................... 87
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................... 90
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ............................................................................................................................... 92
ANEXO A .................................................................................................................................................................. 93
ANEXO B .................................................................................................................................................................. 98
ANEXO C ................................................................................................................................................................ 103
ANEXO D ................................................................................................................................................................ 106
ANEXO E ................................................................................................................................................................ 109
ANEXO F ................................................................................................................................................................. 112
ANEXO G ................................................................................................................................................................ 114
ANEXO H ................................................................................................................................................................ 117
ANEXO I ................................................................................................................................................................. 130
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ANÁLISE COMPARATIVA DAS FUNÇÕES PÚBLICAS DE INTERESSE COMUM DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO – COMPONENTE 21
1 INTRODUÇÃO
Este relatório trata das características da gestão das funções públicas de interesse comum (Fpics) sob os aspectos dos arranjos e da governança na região metropolitana (RM) do Rio de Janeiro. Está estruturado em três seções.
A seção 2 apresenta uma caracterização da RM do Rio de Janeiro, nos aspectos populacionais e econômicos, bem como no que se refere aos fluxos socioeconômicos e culturais.
A seção 3 faz a análise das Fpics selecionadas – uso do solo, saneamento socioambiental e transporte –, verificando o arranjo de gestão e a sua governança.
A seção 4 aborda a gestão integrada das três Fpics, avaliando o grau de sua governança.
2 CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA METROPOLITANA
2.1 Aspectos populacionais
Conforme mencionado no relatório 1, a RM do Rio de Janeiro concentra o maior contingente populacional do estado, com 11.835.708 habitantes, correspondendo a 74% do total. A cidade do Rio de Janeiro – capital do estado e núcleo da RM – contribui com mais da metade (53%) da população da região.
Essa concentração populacional se explica, historicamente, pela importância política, administrativa e econômica que a cidade do Rio de Janeiro assumiu na estruturação do estado do Rio de Janeiro e do Brasil. Os processos espaciais de urbanização e industrialização observados no território que atualmente compreende a RM do Rio de Janeiro (figura 1) se intensificaram a partir do início do século XX. Representaram uma significativa transformação econômica, passando-se de uma ocupação predominantemente rural, com especial ênfase na economia agrária, para o cenário urbano-industrial. Estes processos proporcionaram um rebatimento espacial imediatamente ligado à dinâmica populacional.
A partir de 1940, consolidou-se a industrialização no município do Rio de Janeiro e em alguns municípios vizinhos (Duque de Caxias e Nova Iguaçu) ou situados do outro lado da baía de Guanabara (Niterói e São Gonçalo). Com isso, a expansão da malha urbana metropolitana foi acompanhada pela intensificação dos movimentos migratórios que acarretaram o adensamento dos subúrbios cariocas e das demais cidades industriais da Baixada da Guanabara. Este fato alia-se:
à realização de grandes obras de saneamento na Baixada da Guanabara, à eletrificação da estrada de ferro Central do Brasil e à implantação da tarifa única no sistema ferroviário do Grande Rio, [que induziram] à maciça ocupação da periferia da cidade. Esse movimento acompanhou os trilhos do trem, principalmente no sentido dos ramais de Japeri e Belford Roxo. Os municípios vizinhos passaram a crescer com taxas elevadíssimas, e a maior rapidez de deslocamento, proporcionada pela expansão da rede, permitiu a integração de áreas mais longínquas, como Guapimirim e Piabetá (Santos et al., 2009).
1. Relatório elaborado com base em informações disponíveis até julho de 2013.
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8 Relatório de Pesquisa
FIGURA 1Municípios que compõem a RM do Rio de Janeiro
Elaboração: Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj).
Obs.: Imagem reproduzida em baixa resolução em virtude das condições técnicas dos originais disponibilizados pelos autores para publicação (nota do Editorial).
Na tabela 1, pode-se observar a dinâmica populacional dos municípios metropolitanos da porção ocidental da baía de Guanabara, sobretudo os da sub-região geográfica da Baixada Fluminense.
TABELA 1Porção ocidental da RM do Rio de Janeiro: população residente, por município (1940-2010)(Em números absolutos)
MunicípiosPopulação residente
19401 19501 1960 1970 1980 1991 2000 2010
Belford Roxo 6.149 23.750 73.178 173.272 282.428 360.714 434.474 469.332
Duque de Caxias 29.613 92.459 243.619 431.397 575.814 667.821 775.456 855.048
Itaguaí 6.021 13.549 18.329 29.237 49.238 60.689 82.003 109.091
Japeri 3.315 8.830 21.594 36.386 56.334 65.723 83.278 95.492
Mesquita 9.109 28.835 58.835 93.678 125.239 142.058 166.080 168.376
Nilópolis 22.341 46.406 96.553 128.011 151.588 158.092 153.712 157.425
Nova Iguaçu 29.851 74.290 181.440 361.339 536.550 630.384 754.519 796.257
Paracambi 8.699 10.968 15.611 25.368 30.319 36.427 40.475 47.124
Queimados 3.733 9.944 24.317 62.465 94.254 98.825 121.993 137.962
São João de Meriti 39.569 76.462 191.734 302.394 398.826 425.772 449.476 458.673
Seropédica 2.408 8.268 16.087 26.602 18.817 52.368 65.260 78.186
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Ceperj (2012).
Nota: 1 População presente.
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9Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
É notório o adensamento populacional nos municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São João de Meriti. Em trinta anos, a população de Duque de Caxias cresceu acima de 1.500% em relação à população residente em 1940.
Na orla oriental da baía de Guanabara, os fatores responsáveis pelo adensamento da população, aliados ao crescimento da metrópole, foram:
a subsequente melhoria da malha rodoviária e a expansão acelerada do transporte rodoviário [que] permitiram a integração de áreas não servidas, ou não adequadamente atendidas pelos ramais ferroviários, criando novos eixos de expansão urbana. Tal movimento ocorreu principalmente na porção oriental da baía de Guanabara, a partir da construção da ponte Rio-Niterói (Santos et al., 2009).
Nessa região, o destaque é para os municípios de Niterói e São Gonçalo, conforme a tabela 2. O primeiro, por ter sido capital do estado do Rio de Janeiro nos períodos de 1834-1893 e 1903-1975. São Gonçalo, município limítrofe de Niterói, esteve sob a influência direta das duas capitais (Rio de Janeiro e Niterói), que demandavam terrenos para a sua industrialização e loteamentos para a construção de habitação para a sua população operária.
TABELA 2Porção oriental da RM do Rio de Janeiro: população residente, por município (1940-2010)(Em números absolutos)
MunicípiosPopulação residente
19401 19501 1960 1970 1980 1991 2000 2010
Itaboraí 15.362 19.472 31.956 54.544 95.723 139.493 187.479 218.008
Guapimirim 3.774 7.026 8.631 14.467 23.188 28.001 37.952 51.483
Magé 19.627 29.735 50.445 98.556 143.414 163.733 205.830 227.322
Maricá 18.892 18.976 19.468 23.664 32.618 46.545 76.737 127.461
Niterói 146.414 186.309 245.467 324.246 397.123 436.155 459.451 487.562
São Gonçalo 85.521 127.276 247.754 430.271 615.352 779.832 891.119 999.728
Tanguá 9.008 10.756 9.783 11.368 40.895 23.249 26.057 30.732
Fonte: IBGE e Ceperj (2012).
Nota: 1 População presente.
Mesmo diante desse quadro de concentração urbana e adensamento populacional nos municípios metropolitanos do estado do Rio de Janeiro, percebe-se, a partir da década de 1980, uma redução no ritmo de crescimento demográfico desses municípios, em detrimento da aceleração em municípios de outras regiões do estado. Contudo, a RM do Rio de Janeiro, mesmo com uma queda de 0,31 ponto percentual (p.p.), registrada entre os períodos 1991-2000 e 2000-2010, ainda representa importante papel no crescimento da população do estado.
Conforme mostra a tabela 3, os municípios metropolitanos que apresentaram maiores taxas de crescimento no período 2000-2010 foram: Maricá (5,21%), Guapimirim (3,10%), Itaguaí (2,90%) e Seropédica (1,82%). Mesmo assim, estas taxas são inferiores às do período anterior (1991-2000). Apenas os municípios de Belford Roxo, Nilópolis, Niterói, Paracambi, Rio de Janeiro e Tanguá apresentaram taxas superiores. Destaque-se o município de Nilópolis, que passou de -0,31% para 0,24%. No Rio de Janeiro e em Niterói, o aumento das taxas de crescimento é sutil, isto é, maior apenas 0,01 p.p.
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10 Relatório de Pesquisa
TABELA 3RM do Rio de Janeiro: taxa de crescimento demográfico anual, por município (1991-2000 e 2000-2010)(Em %)
Municípios 1991-2000 2000-2010
RM do Rio de Janeiro 1,17 0,86
Belford Roxo 0,75 0,76
Duque de Caxias 1,69 0,98
Guapimirim 3,47 3,10
Itaboraí 3,37 1,52
Itaguaí 3,43 2,90
Japeri 2,69 1,38
Magé 2,60 1,00
Maricá 5,77 5,21
Mesquita 1,77 0,14
Nilópolis -0,31 0,24
Niterói 0,59 0,60
Nova Iguaçu 2,04 0,54
Paracambi 1,19 1,53
Queimados 2,39 1,24
Rio de Janeiro 0,75 0,76
São Gonçalo 1,51 1,16
São João de Meriti 0,61 0,20
Seropédica 2,50 1,82
Tanguá 1,29 1,66
Fonte: Ceperj (2012).
2.2 Aspectos econômicos
A partir da segunda metade do século XX, o processo de urbanização se intensificou, principalmente na Baixada Fluminense e, na porção oriental da RM, em São Gonçalo e Niterói. Após a construção da ponte Rio-Niterói, este processo se estendeu para os demais municípios do leste metropolitano.
Ultimamente, mudanças no cenário econômico do estado vêm causando transformações no espaço metropolitano. Provocam o surgimento de novas centralidades, associadas ao setor de comércio e serviços, bem como à revitalização de atividades industriais tradicionais (estaleiros e indústria pesqueira) e à implantação de novos empreendimentos (siderurgia, petroquímica, terminais marítimos, portos comerciais e infraestrutura viária). Merecem destaque o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o Arco Metropolitano e o Porto Centro Atlântico do Complexo Industrial da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), conforme o relatório 1.
A RM responde pela maior participação no produto interno bruto (PIB) do estado: 67,6% em 2010. Dos cinco municípios que lideram o PIB no estado, com 64,9% do total, três são da RM: Rio de Janeiro (46,7%), Duque de Caxias (6,5%) e Niterói (2,8%). Os outros dois são Campos dos Goytacazes (6,2%) e Macaé (2,8%). São da RM os cinco municípios com maiores participações no setor de serviços: Rio de Janeiro (50,8%), Duque de Caxias (6,1%), São Gonçalo (3,3%), Niterói (3,2%) e Nova Iguaçu (3,0%). Observem-se a preponderância do Rio de Janeiro e a distância entre ele e o segundo
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11Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
colocado. Os serviços são o setor de maior concentração no estado (71,5%), respondendo pela dinamização de núcleos urbanos situados em municípios periféricos à capital, como Nova Iguaçu, Duque de Caxias e São Gonçalo, criando novos eixos de deslocamento interurbanos, além do tradicional centro-periferia. Na RM, estão dois municípios com destaque no setor industrial: Rio de Janeiro (23,2%) e Duque de Caxias (8,8%).
No que tange ao desempenho dos municípios no PIB de 2010, o município do Rio de Janeiro é aquele com a maior participação (46,7%). Seguem este município, dentro da RM, Duque de Caxias e Niterói (com 6,5% e 2,8%, respectivamente). O Rio de Janeiro tem como principais atividades responsáveis por seu desempenho a administração pública; a intermediação financeira; as atividades imobiliárias e aluguéis; e o comércio e serviços de manutenção e reparação. Duque de Caxias tem como principais setores a indústria de transformação; o comércio e serviços de manutenção e reparação; a administração pública; e os serviços prestados às empresas. Em Niterói se destacam a intermediação financeira; a administração pública; o comércio e serviços de manutenção e reparação; os serviços prestados às empresas; a construção civil; e a indústria de transformação.
A tabela 4 apresenta, por município, o valor adicionado bruto (VAB) total, o PIB a preços de mercado e o PIB per capita para 2000, 2005 e 2010.
TABELA 4RM do Rio de Janeiro: VAB total, PIB a preços de mercado e PIB per capita, por município (2000, 2005 e 2010)
Municípios
2000 2005 2010
VAB total (R$ 1 mil)
PIB a preços de mercado (R$ 1 mil)
PIB per capita (R$)
VAB total (R$ 1 mil)
PIB a preços de mercado (R$ 1 mil)
PIB per capita (R$)
VAB total (R$ 1 mil)
PIB a preços de mercado (R$ 1 mil)
PIB per capita (R$)
RM do Rio de Janeiro 88.298.966 106.893.588 9.772 139.272 174.074.818 15.083 223.251.952 275.189.465 23.245
Rio de Janeiro 60.711.796 76.730.775 13.044 90.513.834 117.771.722 19.325 147.725.431 190.249.043 30.088
Belford Roxo 1.685.391 1.819.462 4.142 2.494.394 2.677.530 5.570 4.160.474 4.467.555 9.520
Duque de Caxias 7.482.639 8.549.867 10.927 19.968.469 22.623.088 26.840 23.385.796 26.496.845 30.989
Guapimirim 171.599 183.682 4.760 269.392 289.400 6.557 451.940 485269 9.425
Itaboraí 736.866 778.512 4.089 1.178.125 1.249.145 5.786 2.036.377 2.186.487 10.026
Itaguaí 956.086 1.017.259 12.226 1.752.910 1.926.334 20.567 2.657.054 4.284.959 39.253
Japeri 227.969 233.632 2.768 384.068 396.662 4.209 856.779 916.884 9.612
Magé 763.343 807.973 3.874 1.162.693 1.228.607 5.290 1.950.277 2.065.537 9.053
Maricá 360.223 375.543 4.772 634.084 668.296 6.987 1.583.490 1.644.995 12.900
Mesquita - - - 917.630 975.591 5.344 1.444.429 1.533.364 9.105
Nilópolis 668.349 701.318 4.571 952.376 1.010.145 6.691 1.573.875 1.668.960 10.598
Niterói 4.055.798 4.381.733 9.506 6.071.422 6.835.927 14.420 9.706.492 11.214.103 23.011
Nova Iguaçu 3.734.115 3.996.084 4.296 5.215.777 5.685.554 6.843 8.577.247 9.496.660 11.942
Paracambi 171.309 180.834 4.439 263.006 277.237 6.446 472.524 498.103 10.581
Queimados 612.509 700.819 5.675 781.924 845.592 6.194 1.515.589 1.670.541 12.111
São Gonçalo 3.858.612 4.139.434 4.608 5.873.838 6.326.585 6.584 9.643.884 10.340.756 10.342
São João de Meriti 1.754.848 1.934.357 4.289 2.536.973 2.719.461 5.857 4.448.482 4.826.212 10.506
Seropédica 250.720 259.749 3.920 391.088 411.575 5.485 788.864 852.538 10.904
Tanguá 96.792 102.553 3.883 147.321 156.366 5.304 272.949 290.655 9.458
Fonte: Ceperj. Produto interno bruto dos municípios – 2010. Rio de Janeiro, 2012.
Obs.: (-) Fenômeno não existe ou o valor é rigorosamente zero.
Os parágrafos a seguir destacam informações referentes à posição de alguns municípios da RM, segundo os setores de atividade.
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12 Relatório de Pesquisa
No setor da agropecuária, o município que merece destaque na RM é o Rio de Janeiro (quarto lugar no estado), sendo a pesca a principal atividade (61,7% do setor no município).
No setor da indústria, os municípios do Rio de Janeiro e Duque de Caxias encontram-se em primeiro e terceiro lugares no estado (23,2% e 18,8%, respectivamente). Nos dois casos, a indústria de transformação é a principal atividade.
No setor de serviços, cinco municípios da RM lideram o ranking estadual, sendo eles: Rio de Janeiro (50,8%); Duque de Caxias (6,1%); São Gonçalo (3,3%); Niterói (3,2%); e Nova Iguaçu (3,0%). Nestes municípios, as principais atividades do setor são a administração pública; o comércio e serviços de manutenção e reparação (exceto em Niterói); e as atividades imobiliárias e aluguéis (exceto em Duque de Caxias). No Rio de Janeiro, é também importante a intermediação financeira.
O município do Rio de Janeiro foi o que obteve a maior perda de participação no PIB do estado, o que está relacionado à indústria de transformação. Foi seguido por Duque de Caxias, que sofreu o impacto do aumento do preço do petróleo – o refino é uma atividade de grande importância neste recorte.
Vale mencionar que nenhum município da RM está entre os cinco com maior PIB per capita do estado. Itaguaí desfruta do maior crescimento do PIB per capita da região, no período compreendido entre 2000 e 2010. Isto se explica pelas atividades industriais e pelos serviços, que aumentaram a geração de empregos e a atração de investimentos.
Sobre a importância das atividades econômicas, a tabela 5 apresenta dados sobre 2010.
TABELA 5RM do Rio de Janeiro: VAB por atividade econômica, por município (2010)(Em R$ 1 mil)
Municípios Total Agropecuária Indústria Serviços Administração pública
RM do Rio de Janeiro 223.251.952 217.436 39.431.400 183.603.117 46.784.823
Rio de Janeiro 147.725.431 59.037 22.461.765 125.204.629 26.013.040
Belford Roxo 4.160.474 2.357 974.480 3.183.638 1.702.875
Duque de Caxias 23.385.796 7.923 8.456.113 14.921.760 3.434.869
Guapimirim 451.940 8.110 77.858 365.972 195.074
Itaboraí 2.036.377 10.718 352.041 1.673.618 827.812
Itaguaí 2.657.054 15.332 271.244 2.370.478 489.996
Japeri 856.779 2.585 85.351 768.842 353.681
Magé 1.950.277 28.087 244.419 1.677.771 867.538
Maricá 1.583.490 7.614 501.582 1.074.293 494.940
Mesquita 1.444.429 365 183.186 1.260.877 598.263
Nilópolis 1.573.875 - 176.785 1.397.090 585.061
Niterói 9.706.492 15.696 1.767.084 7.923.713 2.078.690
Nova Iguaçu 8.577.247 8.321 1.246.947 7.321.979 2.893.927
Paracambi 472.524 3.332 54.430 414.762 181.647
Queimados 1.515.589 2.967 463.179 1.049.443 513.858
São Gonçalo 9.643.884 28.491 1.434.855 8.180.538 3.509.938
São João de Meriti 4.448.482 908 433.225 4.014.349 1.620.412
Seropédica 788.864 11.729 204.355 572.780 299.927
Tanguá 272.949 3.864 42.501 226.583 123.275
Fonte: Ceperj. Produto interno bruto dos municípios – 2010. Estado do Rio de Janeiro, 2012.
Obs.: (-) Fenômeno não existe ou o valor é rigorosamente zero.
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13Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
2.3 Fluxos socioeconômicos e culturais
A cidade do Rio de Janeiro, primeiramente, e a de Niterói, em distante segundo lugar, são os centros de atração da população que reside não só na RM do Rio de Janeiro, mas também nas demais porções do território fluminense, seja no que se refere à educação e à saúde, seja aos esportes, às atividades culturais ou ao lazer. Ali estão quase todos os campi das universidades federais e estaduais presentes no estado. Ali está mais da metade dos hospitais do estado, com destaque para os de referência. Ali estão os principais equipamentos relativos às práticas esportivas. Para ali se dirigem aqueles que buscam os teatros, os museus e os cinemas onde possam assistir aos lançamentos do ano.
Analisando-se os dados das tabelas do Anuário estatístico do estado do Rio de Janeiro, ano-base 2011 (Ceperj, 2012), a RM (em relação ao estado) e os municípios do Rio de Janeiro e de Niterói se apresentam da forma descrita nas subseções a seguir.
2.3.1 Saúde2
A RM possui 54% do total dos estabelecimentos de saúde do estado, dos quais os municípios do Rio de Janeiro e de Niterói possuem, respectivamente, 46% e 17%. Em relação à RM, o Rio de Janeiro detém 66% das clínicas e dos ambulatórios especializados, 66% dos hospitais especializados, 68% dos hospitais gerais e 60% das unidades de serviço de apoio de diagnose e terapia.
A RM possui 74% dos leitos hospitalares existentes no estado. Do total dos leitos disponíveis na RM, o Rio possui 68% (destes, 53% são privados); Niterói, 7,8% (destes, mais da metade é privada); e São Gonçalo, 6,4% (72% privados).
A RM responde por 64% das internações no estado, sendo o município do Rio de Janeiro responsável por 58% destas internações. A seguir vem São Gonçalo, com 12% das internações da RM, embora este município possua apenas 6,4% dos leitos hospitalares da RM e menos da metade dos estabelecimentos de Niterói, que conta apenas 4% das internações desta região. A posição superior que São Gonçalo assume em relação a Niterói – que possui mais leitos – deve-se aos hospitais contratados, que respondem por 73% das internações no município.
A tabela 6 mostra dados sobre os equipamentos de saúde na RM, enfatizando os três municípios com maior oferta, e a relação com os dados referentes ao estado.
TABELA 6Estado do Rio de Janeiro e RM do Rio de Janeiro: estabelecimentos de saúde, leitos existentes e internações (2011)(Em números absolutos)
Localização Total de estabelecimentos Leitos existentes Internações
Estado do Rio de Janeiro 14.977 55.062 657.720
RM do Rio de Janeiro 8.080 40.612 419.285
Rio de Janeiro 3.700 27.690 243.937
Niterói 1.390 3.135 17.135
São Gonçalo 592 2.610 49.4931
Fonte: DataSUS/Ministério da Saúde (2011) apud Ceperj (2012).
Nota: 1 Das internações no município, 73% foram realizadas em hospitais contratados.
2. De acordo com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) de 2011.
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14 Relatório de Pesquisa
2.3.2 Educação3
A RM concentra 71% das instituições de nível superior do estado. Encontram-se nos municípios do Rio de Janeiro e de Niterói 78% e 5% do total da RM, respectivamente. Estão no Rio de Janeiro mais de 70% das universidades, dos centros universitários e das faculdades, o mesmo acontecendo com o total de matrículas. Niterói, embora seja o segundo colocado, conta com 6% das universidades e centros universitários, 7% das faculdades e 12% das matrículas.
A tabela 7 apresenta dados sobre equipamentos de ensino superior na RM, seus municípios de maior destaque, e a relação com o estado.
TABELA 7Estado do Rio de Janeiro e RM do Rio de Janeiro: instituições e matrículas de ensino superior (2011)(Em números absolutos)
Localização Total de instituições Universidades e centros universitários Faculdades Matrículas
Estado 139 35 101 521.355
RM 98 26 70 433.969
Rio de Janeiro 76 19 55 311.173
Niterói 7 2 5 50.876
Fonte: Deed/Inep.
2.3.3 Atividades culturais4
Encontram-se na RM do Rio de Janeiro 73% dos estabelecimentos culturais do estado, cabendo ao município do Rio de Janeiro 72% do total da RM. Em Niterói, na segunda posição, estão 7% do total. Detalhando-se por espécie de atividade, permanece o Rio de Janeiro com mais de 70% do total.
A tabela 8 mostra os dados sobre equipamentos culturais da RM, seus municípios de maior destaque, e a relação com o estado.
TABELA 8Estado do Rio de Janeiro e RM do Rio de Janeiro: estabelecimentos culturais, por tipo de atividade (2011)
LocalizaçãoTotal de
estabelecimentos culturaisEstab./atividades artísticas, criativas e de espetáculos
Estab./atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental
Estab./atividades esportivas e de recreação e lazer
Estado 10.680 661 41 2.390
RM 7.754 557 36 1.733
Rio 5.583 511 31 1.285
Niterói 558 14 3 132
Fonte: Rais/MTE (2011) apud Ceperj (2012).
Pode-se perceber, a partir dos dados anteriormente apresentados, a preponderância do município do Rio de Janeiro no atendimento à população da RM e do estado das necessidades ligadas à saúde, à educação (sobretudo de nível superior) e às demais
3. De acordo com dados de 2011 da Diretoria de Informações e Estatísticas Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Deed/Inep).
4. De acordo com dados de 2011 da Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego (Rais/MTE).
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15Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
atividades culturais. Para ratificar esta afirmativa, vejam-se, na subseção 3.3, relativa à função transporte, os dados sobre o movimento pendular na RM.
As interfaces e o rebatimento espacial na RM do Rio de Janeiro dos aspectos apresentados anteriormente são considerados na seção 3.
3 ANÁLISE DAS FPICs
3.1 Uso e ocupação do solo
O território da RM do Rio de Janeiro iniciou sua dinâmica de consolidação e conformação socioespacial nos anos 1930. Inicialmente, o uso e a ocupação do solo dos municípios que viriam a compor a RM, com as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói (o core metropolitano), estavam ligados às atividades agrícolas e ao surto de industrialização do início do século XX. No setor agrícola, destacava-se o cultivo de frutas, cana-de-açúcar e café, bem como a pecuária, e na indústria havia ênfase na cerâmica, na construção naval e nos enlatados, entre outros ramos.
Mesmo com condições favoráveis ao desenvolvimento da indústria de cerâmica, como a disponibilidade da matéria-prima (tabatinga) e a proximidade com os principais mercados consumidores regionais (Rio de Janeiro e Niterói), o próprio crescimento urbano dos municípios da Baixada da Guanabara iria concorrer para o declínio desta atividade. Isto ocorreu devido, sobretudo, à especulação dos terrenos urbanos e suburbanos, onde se concentrava a maioria das olarias (Campos, 1955). Da mesma forma, a indústria de construção naval também sofreu com o declínio. O Rio de Janeiro, tradicionalmente destaque neste setor, apresentou, a partir da década de 1990, decadente atuação. Entretanto, a reativação e a retomada da indústria naval no início deste século indicam um movimento crescente de investimentos nessa indústria, especialmente pelas demandas do setor petroquímico: “nos últimos anos, inúmeros estaleiros foram reabertos no estado [do Rio de Janeiro], o que significou a criação de milhares de empregos no setor e a geração de oportunidades da cadeia de fornecedores da indústria da construção naval” (Firjan, 2012).
Com o incremento das atividades industriais, os loteamentos das propriedades rurais decadentes e o aporte no sistema de transporte, especialmente a criação e a eletrificação dos ramais ferroviários suburbanos, o adensamento populacional proporcionou uma nova realidade urbano-regional entre o município do Rio de Janeiro e os da Baixada Fluminense. Mais tarde, com a criação da ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói) e a construção da rodovia Niterói-Manilha (trecho da BR-101), durante a década de 1970, a porção oriental da RM do Rio de Janeiro passou a se articular ainda mais com esta realidade metropolitana.
Atualmente, são os grandes empreendimentos, públicos e privados, associados à reestruturação econômica da região, que contribuem para a consolidação de novos eixos de adensamento do solo metropolitano e evidenciam o processo atual de descentralização no interior do espaço metropolitano fluminense.
Assim, para a análise da Fpic uso e ocupação do solo, devem-se considerar, especialmente, os empreendimentos imobiliários de grande porte e os projetos
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estruturantes da nova dinâmica socioeconômica do Rio de Janeiro, compatíveis com parte das Fpics descritas na Lei Complementar Estadual (LCE) no 87/1997:5
l Planejamento integrado do desenvolvimento econômico e social da RM do Rio de Janeiro ou comum às microrregiões e aglomerações urbanas, compreendendo a definição de sua política de desenvolvimento e fixação das respectivas diretrizes estratégicas e de programas, atividade, obras e projetos, incluindo a localização e expansão de empreendimentos industriais.
l Habitação e disciplina do uso do solo.
3.1.1 Histórico e caracterização da gestão da Fpic
Estrutura institucional e normativa
A Fpic uso do solo, no âmbito dos programas e planos para a habitação, constitui uma frente de planejamento urbano de difícil integração. Isto porque a administração do solo municipal está sob a normatização das prefeituras municipais. Assim, embora no contexto metropolitano, os municípios possuem diferentes políticas e demandas de uso e ocupação do solo, especialmente no que diz respeito à habitação e aos empreendimentos estruturantes, apresentados e descritos no relatório 1, ou seja: o Comperj, o Arco Metropolitano e o Porto Centro Atlântico do Complexo Industrial da CSA.
Por não existir no arranjo governamental do estado do Rio de Janeiro um órgão de gestão ou controle metropolitano, a estruturação e normatização do uso e ocupação do solo na RM do Rio de Janeiro ficam a cargo das várias secretarias de estado, com destaque para as Secretarias de Estado de Obras (Seobras) e Secretaria de Estado de Habitação (SEH).
Seobras
Cabe à Seobras:6
l orientar, coordenar e supervisionar a política estadual relativa às ações de desenvolvimento urbano, viário, edificações e saneamento básico e supervisionar sua execução nas instituições que compõem a sua área de competência;
l cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos, atos, e demais normas pertinentes aos setores de sua competência;
l formular planos e programas em sua área de competência, observadas as determinações governamentais;
l programar, coordenar e supervisionar a execução das ações relativas ao desenvolvimento urbano, viário, edificações e saneamento básico do estado, em sua área de competência;
5. Governo do Estado do Rio de Janeiro. Lei Complementar Estadual, no 87, de 16 de dezembro de 1997. Disponível em: <http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/a99e317a9cfec383032568620071f5d2/eb26342129c7ae9203256571007be153?OpenDocument>. Acesso em: 4/6/2013.
6. Seobras. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/seobras/exibeconteudo?article-id=140626>. Acesso em: 28/5/2013.
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17Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
l elaborar e propor planos, programas e projetos relativos às ações de desenvolvimento urbano, viário, edificações e saneamento básico e acompanhar as ações referentes a sua execução;
l aprovar preços para execução de estudos, serviços, obras e taxas de serviços;
l buscar novos modelos de financiamento, que assegurem, primordialmente, recursos para obras públicas e saneamento;
l coordenar a realização de estudos técnicos de viabilidade econômica e financeira, bem como das modelagens para a concessão de serviços públicos ou estabelecimento de parcerias público-privadas;
l propor novos atos legais e/ou aperfeiçoamentos na legislação estadual para o setor;
l cooperar com as autoridades públicas, entidades públicas ou privadas que tenham interesse no desenvolvimento das atividades afetas ao setor de atuação;
l firmar convênios, acordos, contratos e demais instrumentos de atos reguladores com órgãos públicos ou entidades federais, estaduais e municipais, privadas e pessoas físicas;
l consolidar mecanismos de articulação institucional entre as esferas de governo, visando à integração do planejamento e gestão e à viabilidade de projetos e obras públicas e de saneamento de interesse estratégico para o estado do Rio de Janeiro; e
l representar-se em conselhos, comissões, câmaras técnicas, plenários, grupos de trabalho, em articulação com órgãos das esferas federal, estadual, municipal, entidades públicas e privadas, entidades do terceiro setor, instituições nacionais e internacionais.
À Seobras cabem muitos dos principais programas e ações voltados para a infraestrutura no estado, com destaque aqueles destinados à RM. Entre os programas do plano plurianual (PPA) 2012-2015 com impacto na RM e com ênfase na Fpic uso e ocupação do solo, executados pela Seobras, destacam-se os listados a seguir.
1) Somando Forças. Objetiva “apoiar o desenvolvimento dos municípios do estado do Rio de Janeiro através da celebração de convênios, visando à execução de obras de infraestrutura, aquisição de terrenos e de equipamentos” (PPA 2012-2015).
2) Infraestrutura e urbanização em municípios. Objetiva “prestar apoio técnico e financeiro aos municípios do estado, visando à melhoria das suas condições de infraestrutura urbana” (PPA 2012-2015).
3) Morar Seguro. Estratégia habitacional e de desenvolvimento urbano do estado do Rio de Janeiro. Visa:
estabelecer meios para aperfeiçoamento das políticas de prevenção em áreas de risco e promover o atendimento às famílias vitimadas por eventos catastróficos, prioritariamente
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18 Relatório de Pesquisa
na região metropolitana, bem como providenciar o acolhimento das famílias removidas em abrigos ou pagar o aluguel social enquanto não houver unidades habitacionais disponíveis para reassentamento (PPA 2012-2015).
4) Rio Metrópole. É o Programa de Fortalecimento da Gestão do Setor Público e do Desenvolvimento Territorial Integrado. Financiado pelo acordo de empréstimo entre o governo do estado do Rio de Janeiro e o Banco Mundial, objetiva:
de forma geral, melhorar a gestão articulada de políticas públicas territoriais no estado do Rio de Janeiro, por meio de 3 componentes: (i) Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade; (ii) Desenvolvimento Social; (iii) Sustentabilidade Fiscal (Estado do Rio de Janeiro, 2011a).
O componente 1 – desenvolvimento urbano e sustentabilidade – inclui: “ações relacionadas à governança metropolitana e à gestão do território; ao transporte público; à habitação e regularização fundiária e ao meio ambiente e prevenção de riscos” (LCE no 87/1997).
De acordo com o PPA 2012-2015, o programa Rio Metrópole possui uma ação estratégica, de significativo impacto para os municípios da RM. Nele, destaca-se a implantação do Arco Metropolitano, uma das ações estruturantes no novo contexto de dinamismo da RM do Rio de Janeiro, conforme apresentado no relatório 1 e também considerado no presente relatório.
SEH
Cabe à SEH:7
l orientar, planejar, coordenar e integrar a política estadual de habitação, bem como as operações dos assuntos, pertinentes aos projetos e programas na área de regularização fundiária;
l elaborar, supervisionar e executar planos e programas relativos à habitação e regularização fundiária e urbanística, observadas as determinações do governo;
l interagir com outros órgãos do estado ou do governo federal, bem como com representantes de prefeituras, de empresas construtoras, de organizações não governamentais ou de qualquer outro segmento, visando ao desenvolvimento das políticas habitacionais;
l interagir com representantes do Ministério das Cidades ou de outras fontes financiadoras, com o objetivo de identificar possibilidades de captação de recursos para o desenvolvimento de programas habitacionais;
l atuar como facilitadora nas relações com os diversos órgãos das esferas federal e municipal, buscando parcerias para a captação de recursos na área habitacional de interesse estratégico para o estado do Rio de Janeiro;
l coordenar, executar, acompanhar e avaliar as atividades de planejamento, orçamento e finanças, bem como de gestão de contratos, convênios e
7. SEH. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/seh/exibeconteudo?article-id=223502>. Acesso em 28/5/2013.
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protocolos de intenções, em estreita articulação com as unidades centrais dos sistemas estaduais de planejamento, controle, administração financeira e contabilidade;
l cooperar com as autoridades e entidades públicas ou privadas que tenham interesse no desenvolvimento das atividades do setor; e
l representar-se em conselhos, comissões, plenários, grupos de trabalho, em articulação com órgãos das esferas federal, estadual, municipal, entidades públicas e privadas, entidades do terceiro setor, instituições nacionais e internacionais.
A SEH possui algumas ações estratégicas, desenvolvidas através da Companhia Estadual de Habitação (Cehab) e do Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro (Iterj). Estas ações têm como objetivo: “identificar as possibilidades de captação de recursos para os programas ligados à habitação de interesse social, [e] interagir com representantes do Ministério das Cidades e outras fontes financiadoras, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)” (LCE no 87/1997). Entre estas ações estão:
l o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social;
l a regularização fundiária em áreas urbanas e rurais;
l a interiorização do programa;
l as comunidades remanescentes de quilombos;
l as colônias de pescadores e caiçaras;
l a Vila da Melhor Idade;
l o projeto de desenvolvimento sustentável em assentamentos rurais;
l o projeto Núcleos Produtivos;
l a recuperação de imóveis antigos no centro do Rio de Janeiro; e
l o programa Minha Casa, Minha Vida.
Os programas habitacionais no Rio de Janeiro, bem como no Brasil, ainda não são pensados de forma articulada, tornando-se mais evidentes, no planejamento e na implantação de políticas públicas urbanas, as falhas estruturais no ordenamento territorial urbano. Isto ocorreu especialmente depois do programa federal Minha Casa, Minha Vida,8 que, embora tenha sido uma estratégia para além das demandas habitacionais, produziu quantidade significativa de moradias para a parcela da população com baixo poder aquisitivo, sem a articulação necessária para a produção do espaço urbano. Este programa criou novos eixos de ocupação territorial e expansão da malha urbana e
8. O programa Minha Casa, Minha Vida tem como objetivo reduzir o deficit habitacional brasileiro, construindo unidades habitacionais para famílias de baixa renda. Este programa, “na área urbana, é dividido por 3 faixas de renda mensal: até R$ 1.600 (faixa 1), até R$ 3.100 (2) e até R$ 5 mil (3). Além da construção das unidades habitacionais propriamente ditas (Minha Casa, Minha Vida), fazem parte desse eixo as áreas Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e Urbanização de Assentamentos Precários.” Disponível em: <http://www.pac.gov.br/minha-casa-minha-vida>. Acesso em: 16/5/2013.
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metropolitana, com carências infraestruturais que dificultam o bom funcionamento das cidades.
Buscando uma melhor compreensão sobre essas questões, convidou-se a arquiteta Dayse Góis9 para esclarecer como a função pública habitação é tratada no território metropolitano do Rio de Janeiro. Na entrevista, Dayse Góis considerou que o pouco que se avançou na discussão sobre o uso e a ocupação do solo urbano nos últimos anos se deve ao fato de ter sido criado, em 2003, o Ministério das Cidades. Com a criação deste ministério, foi possível unir as pastas relacionadas às questões do uso do solo, como habitação, saneamento, transporte e mobilidade, e programas urbanos.
No entanto, lembrou que, com a promulgação da Constituição Federal (CF), em 1988, as atribuições do poder público municipal foram expandidas, isto é, o município ganhou destaque na organização político-administrativa do país, passando a deter autonomia política, administrativa, financeira e legislativa. As possibilidades de ação do poder público municipal também se ampliaram com a vigência do Estatuto das Cidades, de 2001. Desta forma, com cada município decidindo o que é melhor para seus habitantes, torna-se uma tarefa difícil planejar o uso do solo em nível regional.
Os parágrafos a seguir, extraídos de Oliveira (2001, p. 15), elucidam as considerações da arquiteta:
O poder público municipal, por ser a esfera de governo mais próxima do cidadão, e, portanto, da vida de todos – seja na cidade, seja na área rural – é o que tem melhor capacidade para constatar e solucionar os problemas do dia a dia. Essa proximidade permite, ainda, maior articulação entre os vários segmentos que compõem a sociedade local e, também, a participação e acompanhamento das associações de moradores, de organizações não governamentais, de representantes dos interesses privados na elaboração, implementação e avaliação de políticas públicas.
Como cabe ao município a promoção do adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo, fica evidente a competência municipal para adotar as medidas que favoreçam o seu desenvolvimento territorial, com sustentabilidade cultural, social, política, econômica, ambiental e institucional.
O município, portanto, é responsável por formular a política urbana e fazer cumprir, através do Plano Diretor, as funções sociais da cidade, possibilitando acesso e garantindo o direito a todos que nela vivem, à moradia, aos serviços e equipamentos urbanos, ao transporte público, ao saneamento básico, à saúde, à educação, à cultura e ao lazer, todos eles direitos intrínsecos aos que vivem na cidade.
Na perspectiva habitacional, o Ministério das Cidades contribuiu para uma análise sobre reais demandas existentes nas cidades: adotou-se uma metodologia que divide o deficit habitacional em duas categorias, uma vez que a cidade construída não poderia ser desconsiderada. Desta forma, as políticas habitacionais pós-Ministério das Cidades buscam: i) promover a urbanização plena dos espaços já consolidados e a titularização da terra; e ii) e construir unidades habitacionais para as novas gerações, cuidando também para o não adensamento de áreas já saturadas, considerando-se as diferentes realidades regionais.
9. Dayse Góis é arquiteta e mestre em Planejamento Urbano. É conselheira do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ).
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21Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
Com relação ao município do Rio de Janeiro e à sua região metropolitana, a questão habitacional tem um complicador, pois, além de a RM abrigar quase 75% da população fluminense, a maior parte desta porcentagem está concentrada na metrópole (Santos, Costa e Vasconcellos, 2011). Prova desta exacerbada concentração populacional é o estudo desenvolvido pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), que apresenta o município do Rio de Janeiro como o principal beneficiado no que se refere à instalação de novos empreendimentos imobiliários. Do total de empreendimentos consultados pela Ademi, entre 2008 e 2012, estes somam 91.864 unidades, apenas no município do Rio (Ademi, 2013).
No município do Rio, bairros como Barra e Jacarepaguá e as zonas Portuária e Norte constituem o eixo de consolidação da ocupação. Fora do Rio, este eixo dirige-se para os municípios da Baixada Fluminense. Na porção oriental da Baía de Guanabara, para o município de Niterói:
O Rio ficou pequeno. (...) A Baixada Fluminense passou, então, a ser uma alternativa. Desde 2010, segundo um levantamento da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), mais de 9 mil unidades foram lançadas na região. Construir imóveis na Baixada, segundo o diretor da Brasil Brokers, Mario Amorim, também é um facilitador para os moradores. (...). Segundo ele não há um ponto específico de destaque na Baixada. (...). Primeiro, em Nova Iguaçu; depois, em Duque de Caxias, com os shoppings da (rodovia) Washington Luís. Eles acontecem em ondas, em razão de melhorias da infraestrutura da cidade (Baixada..., 2013).
E ainda:
Expansão do emprego e da renda, ampliação do crédito, redução dos juros dos financiamentos, melhoria na segurança e na infraestrutura da cidade foram fatores determinantes para o recente boom imobiliário no Rio de Janeiro. Há ofertas em todos os segmentos: imóveis novos e usados, comerciais e residenciais, para uso próprio ou investimento. O aquecimento do mercado, impulsionado também pela agenda dos grandes eventos programados para a cidade até 2016 e, particularmente, pelas obras de melhoria nos sistemas viário e de transporte público, consolida a posição da Barra como polo da expansão urbana e revela, ainda, um novo eixo de crescimento: a Zona Portuária. Essas duas regiões concentram a grande maioria dos lançamentos, seguidas de perto pela Zona Norte, que começa a atrair empreendimentos de características similares, que integram moradia, trabalho e lazer. Niterói também vive os efeitos positivos do aumento de investimentos em infraestrutura e passa a dispor de alternativas atraentes em imóveis residenciais e comerciais, (...). De acordo com informações da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), o Rio deve fechar o ano com dez mil unidades comerciais e 15 mil residenciais comercializadas (Lançamentos..., 2013).
Além dos novos eixos de consolidação da ocupação e diversificação do uso do solo na RM, o padrão de ocupação nas periferias da RM está cada vez mais verticalizado, o que, evidenciando uma tendência de uso e ocupação do espaço urbano, conduz ao adensamento de localidades fora da metrópole. Entretanto, algumas carências de equipamentos urbanos básicos à manutenção do espaço metropolitano intensificam, na esfera local, problemas tão graves quanto os da escala regional. O presidente da Ademi, em uma entrevista concedida ao jornal O Globo, detalha a nova dinâmica de ocupação do solo no município de Niterói:
A verticalização da moradia já não é restrita às grandes cidades. Com a valorização dos terrenos nas capitais, surgem cada vez mais prédios nos municípios do entorno. (...). Na região metropolitana do Rio, os edifícios também se espalham pelo entorno: foram 32 novos prédios em Niterói (...) em 2012. Nem a Barra da Tijuca viu crescer tantos prédios quanto Niterói em 2012: foram 17 só no
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eixo Icaraí e Jardim Icaraí. Um a mais do que o registrado no bairro carioca, que mantém a tradição de receber investimentos do setor. Essa região de Niterói vive problemas que se agravam com novos prédios. Fazem parte do cotidiano dos moradores engarrafamentos constantes, enchentes cada vez mais frequentes, espaços públicos desordenados em determinados horários e a valorização dos preços. Em janeiro deste ano, o metro quadrado em Icaraí chegou a R$ 11 mil. Niterói alcançou o quarto lugar na lista das metragens mais caras do país: R$ 6.542 em média, só atrás de Rio, Brasília e São Paulo. A valorização é parte de uma matemática simples, diz Jean Pierre Biot, presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) de Niterói. Nos últimos dez anos, a renda média do niteroiense cresceu 60%; o PIB, 35%; e a população, só 6%. [Segundo ele] Niterói atrai moradores de cidades vizinhas. Como a renda cresceu, todo mundo quis morar em Icaraí. Não é o mercado que escolhe o local, são as pessoas que criam o mercado naquele lugar. Agora, o município, como um todo, não cresceu muito. Charitas, sim, mas Centro, Região Oceânica e Pendotiba são locais que não registraram quase aumento algum. Em dez anos, o número de veículos nas ruas cresceu 200%. O resultado é uma grande dificuldade para transitar pela cidade nos horários de pico. Numa tentativa de solução, a avenida Roberto Silveira, principal via de Icaraí, teve seu fluxo redefinido para evitar engarrafamentos no sentido ponte Rio-Niterói. Nas vias internas, o tráfego divide espaço com carros estacionados. Ainda este ano, o serviço de estacionamento Niterói Rotativo será expandido na região (Explosão..., 2013).
Na RM, além de Niterói, os municípios de Nova Iguaçu e Itaguaí merecem destaque no contexto de uso e ocupação do solo metropolitano. Segundo dados da Ademi, em Nova Iguaçu foram 2.228 unidades lançadas entre 2010 e 2012. Nos últimos três anos:
quatro prédios residenciais e um apart-hotel foram construídos (...) outro edifício comercial está pronto para funcionar [e] um empreendimento de 21 andares, com piscina, academia e outras opções de lazer, sairá do papel nos próximos meses – tudo na rua Doutor Mário Guimarães, no centro da cidade, na Baixada Fluminense. Essa via é um dos exemplos da verticalização na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (Explosão..., 2013).
Ainda de acordo com a Ademi:
a média é de dois lançamentos por dia [em Nova Iguaçu]. Sem considerar a capital, o município perde apenas para Itaguaí, que registrou 2.830 novas unidades. Sete cidades da Baixada (Nova Iguaçu, Itaguaí, Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, Mesquita e Nilópolis) ganharam 9.042 empreendimentos (Explosão..., 2013).
A falta de integração no planejamento urbano e metropolitano, especialmente no que diz respeito à gestão das Fpics, impede que problemas cada vez mais pujantes nos espaços metropolitanos sejam amenizados; pelo contrário, acentua-os. Os eixos de consolidação e expansão da habitação na RM e o aquecimento do setor imobiliário no estado do Rio de Janeiro têm causado transtornos à organização interna das cidades e dificultado a integração destas à rede urbana à qual estão inseridas.
Instrumentos de planejamento e gestão
É importante ressaltar – conforme apresentado no relatório anterior e de acordo com a entrevista concedida pelo subsecretário de Urbanismo Regional e Metropolitano, Vicente Loureiro – que está na pauta do Comitê de Estratégias Metropolitanas a elaboração de um Plano Diretor Metropolitano. Entretanto, um plano integrado ainda não é realidade no ordenamento territorial metropolitano do Rio de Janeiro. Segundo Loureiro, a elaboração de um plano integrado favorecerá não só ao arranjo territorial da RM do Rio de Janeiro, mas também irá “ajudar os municípios a compreenderem melhor a sua inserção nesse território, e (...) quais são as possibilidades do seu território mediante as transformações aceleradas que a Região Metropolitana está vivendo” (Relatório 1, entrevista, p. 95).
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A elaboração de um plano metropolitano como um instrumento de planejamento e gestão da RM do Rio de Janeiro, no contexto da efervescência dos debates sobre governança, é uma oportunidade de se discutirem as questões urbano-regionais, reunindo diferentes segmentos sociais, como as autoridades, os técnicos, a sociedade civil, os acadêmicos. É possível que o principal impasse para a formulação deste plano seja a ausência de um ente de gestão e ordenamento metropolitano nos moldes de um órgão mais ativo, no que se refere ao planejamento e à execução de políticas urbanas. Ainda que o Comitê de Estratégias Metropolitanas venha conduzindo esta discussão, o planejamento integrado do território da RM precisa ser efetivado.
Contudo, enquanto o plano metropolitano não é elaborado, são os planos diretores municipais que buscam apontar soluções e dinamizar os territórios dos municípios metropolitanos, embora nem sempre considerem a realidade regional na qual estão inseridos e atentem para o adequado enfoque nas Fpics, como a habitação:
Não é raro, por exemplo, que os planos municipais dediquem mais artigos e orientações para o desenvolvimento econômico e atração de investimentos e empregos do que para as políticas de habitação de interesse social ou de promoção do acesso à terra, de maneira geral. Por outro lado, os planos podem ser muito detalhados com relação à definição de alterações no sistema viário e propostas de intervenções físicas (como é o caso de alguns planos da RM do Rio de Janeiro) (Santos e Oliveira, [s.d.]).
Na ausência de um Plano de Ordenamento Territorial Metropolitano, outros instrumentos tornam-se importantes de serem considerados. São eles: o Plano Diretor de Estruturação Territorial do Leste Fluminense (PET-Leste); o Plano Diretor do Arco Metropolitano; e o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (Pehis).
PET-Leste
O PET-Leste foi descrito no relatório 1 e identificado como um dos principais planos estratégicos da RM do Rio de Janeiro. Ele abrange os municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste), somando quinze municipalidades. Este plano tem como objetivo beneficiar esta área com infraestrutura que atenda às condições necessárias para a implantação dos novos empreendimentos esperados para a região, caracterizando-se, assim, como um indutor do desenvolvimento regional.
A elaboração do plano vai ser financiada pelo governo do estado do Rio de Janeiro. O objetivo que motiva este investimento do estado é “ordenar o crescimento dos municípios que vão sofrer os impactos durante a construção e com a operação do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj)” (Estado financia..., 2013). Este plano “inclui os municípios de Niterói, São Gonçalo e Maricá que, juntamente com Itaboraí, serão os mais atingidos com a construção do Comperj” (Santos, Costa e Vasconcellos, 2011). Destes municípios sob a influência do complexo petroquímico, todos são metropolitanos e estão no bojo da consolidação da ocupação do território metropolitano do Rio de Janeiro.
Plano Diretor do Arco Metropolitano
O Arco Metropolitano constitui um importante empreendimento para o ordenamento do espaço produtivo da RM do Rio de Janeiro. Este consolidará os espaços de interesse industrial, residencial e logístico, contribuindo com novos eixos rodoviários para o
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transporte de veículos pesados e de carga.
Com a instalação de novos empreendimentos, de vários setores, no território fluminense, e com investimentos que superam os R$ 59 milhões,10 o Plano Diretor do Arco destaca:
O traçado do Arco Metropolitano vai aproximar importantes polos de desenvolvimento do estado: ele se conectará ao Comperj, em Itaboraí, à Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em Santa Cruz (bairro do Rio de Janeiro) e ao complexo portuário de Itaguaí. A otimização do acesso ao Porto de Itaguaí propiciará a redução do custo do transporte de mercadorias oriundas de pelo menos seis estados brasileiros – São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul –, além do Distrito Federal. A conexão entre o porto de Itaguaí e o Comperj, juntamente com os ramais ferroviários existentes, transformará a região metropolitana em uma das maiores áreas logísticas do mundo, gerando novas perspectivas econômicas regionais (Estado do Rio de Janeiro, 2011c; p. 1).
Este plano considera que a área de abrangência do arco engloba 21 municípios, dos quais dezenove compõem a RM do Rio de Janeiro. O arco interceptará os municípios de Itaguaí, Seropédica, Rio de Janeiro, Japeri, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Magé, Itaboraí e Guapimirim. Entretanto, outros doze municípios são considerados na área de influência indireta: Paracambi, Queimados, Mesquita, Nilópolis, São João de Meriti, Belford Roxo, São Gonçalo, Tanguá, Niterói, Maricá, Cachoeiras de Macacu e Mangaratiba. Os dois últimos não são integrantes da RM.
O projeto do arco objetiva cumprir três funções importantes:
(I) integração do Porto de Itaguaí à malha rodoviária nacional e ao futuro Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj); (II) ligação entre os eixos rodoviários beneficiados pelo projeto sem a necessidade de circulação pela avenida Brasil e ponte Rio-Niterói, desviando o fluxo das principais vias de acesso à capital; e (III) aumento dos níveis de acessibilidade dos municípios próximos ao arco e que concentram grande contingente populacional (Estado do Rio de Janeiro, 2011c).
O plano diretor define o arco como um empreendimento-alicerce no contexto de redinamização da RM do Rio de Janeiro, e aponta o Comperj (Itaboraí) e o porto de Itaguaí como empreendimentos-âncora. Os empreendimentos já existentes e ainda com grande potencial de investimento, convencionou-se classificá-los como empreendimentos aderentes. Exemplos: Refinaria Duque de Caxias (Reduc), Estaleiro Ilha S.A. (Eisa, no Rio de Janeiro), estaleiros Mauá e Aliança (em Niterói), e Bayer (em Belford Roxo). Os parques industriais de Santa Cruz e Fazenda Botafogo (Rio de Janeiro), Campos Elíseos (Duque de Caxias), Queimados e Paracambi foram agrupados como empreendimentos complementares à funcionalidade do eixo rodoviário em construção.
Percebe-se que a implantação de um empreendimento dinamizador da escala regional constitui um importante viés de consolidação e expansão do uso e ocupação potencial do solo metropolitano, e também cria novas demandas para a integração do espaço metropolitano.
10. De acordo com os dados disponíveis no Relatório Final do Plano Diretor do Arco Metropolitano, de maio de 2011.
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Pehis
O Pehis, conforme já descrito no relatório 1, é uma exigência formal prevista na Lei Federal no 11.124/2005. Seus objetivos são:
consolidar o planejamento da ação do governo do estado no setor habitacional; promover condições de acesso à moradia digna urbanizada e integrada; contemplar, prioritariamente, a população de baixa renda; atuar de forma integrada ou complementar aos municípios na promoção de diversos tipos de programas e ações que busquem atender às diferentes necessidades habitacionais e às especificidades locais.11
O Pehis foi desenvolvido em três etapas: i) proposta metodológica, que visa definir a metodologia de elaboração do plano; ii) diagnóstico do setor habitacional, com o objetivo de sistematizar e analisar os dados referentes à questão habitacional no estado do Rio de Janeiro; e iii) estratégias de ação, que buscam apresentar soluções, a partir de diagnósticos, para as ações do estado no setor habitacional para os próximos dezesseis anos.12
O plano, de acordo com a sua descrição, busca:
(I) atuação na forma de apoio ao desenvolvimento institucional do próprio governo estadual, dos governos municipais e dos agentes sociais – eixo propulsor; (II) atuação direta (ou em associação com municípios) na provisão de bens e serviços – eixo estratégico; (III) e a sustentabilidade ambiental e social das ações habitacionais – eixo transversal –, incluindo o planejamento, a coordenação e a integração das ações no setor habitacional com os trabalhos de inserção social da população beneficiada pelas políticas, programas e projetos.13
Os municípios do estado do Rio de Janeiro foram agrupados em oito tipologias, organizadas de acordo com as seguintes variáveis: demografia, economia, necessidades habitacionais, e capacidade fiscal e administrativa. O quadro 1 apresenta a classificação utilizada.
A análise efetuada mostra que a Fpic uso do solo, especialmente no que diz respeito à habitação, não é tratada de forma integrada. Além de haver questões que se referem à autonomia municipal no parcelamento do solo, a implantação de empreendimentos de grande porte, dado o novo contexto econômico do estado do Rio de Janeiro, conduz os territórios municipais a significativas reestruturações urbanas. É o caso dos municípios que estão na área de influência do Comperj, da CSA e do Arco Metropolitano, por exemplo.
11. SEH. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/seh/exibeconteudo?article-id=223502>. Acesso em: 17/5/2013.
12. Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação. Disponível em: <http://www.petropolis.rj.gov.br/seh/jdownloads/Dowloads/Documentos/apresentacao_estrategias-de-acao.pdf>. Acesso em: 17/5/2013.
13. Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação. Disponível em: <http://www.petropolis.rj.gov.br/seh/jdownloads/Dowloads/Documentos/apresentacao_estrategias-de-acao.pdf>. Acesso em: 17/5/2013.
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26 Relatório de Pesquisa
QUADRO 1Pehis
Tipologia Características Municípios1
1 Capital. Rio de Janeiro.
2
Municípios médios, dinamismo econômico considerável, crescimento populacional baixo, porcentagem de deficit abaixo da média estadual, porcentagem de domicílios em assentamentos precários acima da média estadual, elevado índice de carência de abastecimento de água.
Mesquita, Resende, Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Petrópolis e Volta Redonda.
3
Municípios médios e pequenos do interior, crescimento demográfico acima da média (Costa Verde e Região dos Lagos), deficit relativo abaixo da média do estado, inadequação relativamente baixa, baixa influência dos royalties na composição do orçamento.
Angra dos Reis, Araruama, Arraial do Cabo, Barra do Piraí, Barra Mansa, Bom Jesus do Itabapoana, Comendador Levy Gasparian, Cordeiro, Iguaba Grande, Itaguaí, Itaperuna, Itatiaia, Macuco, Mangaratiba, Miracema, Nilópolis, Nova Friburgo, Paracambi, Paraíba do Sul, Pinheiral, Piraí, Quatis, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Teresópolis, Três Rios, Valença e Vassouras.
4
Municípios médios e pequenos do interior, baixo crescimento demográfico, incluindo municípios com decréscimo populacional, municípios com maior presença da atividade agrícola, maiores índices de inadequação, participação dos royalties mais elevada que no grupo 3.
Aperibé, Areal, Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Cardoso Moreira, Carmo, Conceição de Macabu, Engenheiro Paulo de Frontin, Italva, Itaocara, Laje do Muriaé, Mendes, Miguel Pereira, Natividade, Paraty, Paty do Alferes, Porciúncula, Rio Bonito, Rio Claro, Rio das Flores, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua, São Fidélis, São José do Vale do Rio Preto e Sapucaia.
5
Municípios com grande porte populacional, elevada participação no PIB estadual, média do deficit é a segunda maior entre os oito tipos identificados, porcentagem de domicílios em assentamento precário também elevado, inadequação habitacional acima da média estadual, aporte massivo dos royalties na receita municipal.
Campos dos Goytacazes e Duque de Caxias.
6
Pequenos e médios municípios da Baixada Litorânea e Norte Fluminense, sofrem impacto direto da economia do petróleo, elevada porcentagem de aumento populacional ocorrido nos últimos dez anos, média do deficit habitacional maior do que a média estadual, porcentagens de carência por inadequação bastante próximas da média, municípios altamente dependentes da distribuição dos royalties do petróleo, com uma média de participação no orçamento municipal de 57,3%.
Armação dos Búzios, Cabo Frio, Carapebus, Casimiro de Abreu, Macaé, Porto Real, Quissamã, Rio das Ostras e São João da Barra.
7
Pequenos municípios das regiões Serrana e Noroeste Fluminense, elevada participação da atividade agrícola, elevado deficit habitacional, elevados níveis de carência por inadequação, baixa capacidade de investimento.
Cambuci, Duas Barras, São José de Ubá, Sumidouro, Varre-Sai, São Sebastião do Alto e Trajano de Moraes.
8
Municípios metropolitanos periféricos (com exceção de Silva Jardim e São Francisco de Itabapoana, fronteira da região do petróleo), crescimento populacional bastante elevado, deficit habitacional elevado, porcentagem de domicílios em assentamentos considerados precários bastante elevado, elevados níveis de carências por inadequação, baixa capacidade de investimento.
Belford Roxo, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Maricá, Queimados, São Francisco de Itabapoana, Seropédica, Silva Jardim e Tanguá.
Fonte: Rio de Janeiro. Plano Estadual de Habitação de Interesse Social – Pehis. Disponível em: <http://www.petropolis.rj.gov.br/seh/jdownloads/Dowloads/Documentos/apresentacao_estrategias-de-acao.pdf>. Acesso em: 17/5/2013.
Nota: 1 Municípios destacados em itálico pertencem à RM do Rio de Janeiro.
Projetos de investimento e recursos para o financiamento
De acordo com os PPAs referentes aos períodos de 2004-2007, 2008-2011 e 2012-2015, na Fpic uso e ocupação do solo, as secretarias com maiores participações nos programas são (gráfico 1):
l no período 2004-2007: Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede) e SEH, cada uma com 40% de participação (gráfico 1A);
l no período 2008-2011: Seobras, com quase metade dos programas (gráfico 1B); e
l no período 2012-2015: Seobras, SEH e Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), cada uma com 25% de participação (gráfico 1C).
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GRÁFICO 1Participação das secretarias nos programas relacionados à Fpic uso e ocupação do solo1A – PPA 2004-2007
20%
40%
40%
Sede
SEH
Semadur
1B – PPA 2008-2011
14%
43%
29%
14%
Seobras
SEL
SEA
SEH
1C – PPA 2012-2015
25%
8%
17%
25%
25%
Seobras
SEH
Seasdh
SES
SEA
Elaboração dos autores.
Obs.: Semadur – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano; SEELJ – Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude; Seasdh – Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos; e SES – Secretaria de Estado de Saúde.
No que diz respeito às ações com impacto na RM contidas nos PPAs analisados (2004-2007, 2008-2011 e 2012-2015), as secretarias que se destacam são (gráfico 2):
l no período 2004-2007: SEH, com metade das ações (gráfico 2A);
l no período 2008-2011: Seobras, com pouco mais da metade (gráfico 2B); e
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l no período 2012-2015: SEA, seguida da SEH – juntas, somam 60% das ações (gráfico 2 C).
GRÁFICO 2Participação das secretarias nas ações relacionadas à Fpic uso e ocupação do solo2A – PPA 2004-2007
17%
33%
50%Sede
SEH
Semadur
2B – PPA 2008-2011
9%
55%
27%
9%
Seobras
SEL
SEA
SEH
2C – PPA 2012-2015
33%
7%
13%
20%
27%
Seobras
SEH
Seasdh
SES
SEA
Elaboração dos autores.
Os recursos do Tesouro destinados aos programas e ações, no período 2007-2012, bem como os valores relativos à sua execução, podem ser observados na tabela 9.
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TABELA 9Estado do Rio de Janeiro e RM do Rio de Janeiro: valores orçados e liquidados, relativos à Fpic uso e ocupação do solo, segundo a Lei Orçamentária Anual (LOA) (2007-2012)(Em R$)
AnoEstado1 RM2
Orçado Liquidado3 Orçado Liquidado3
2007 3.591.792,00 ... 3.591.792,00 ...
2008 63.524.714,00 37.833.021,00 53.724.714,00 37.833.021,00
2009 17.388.804,00 35.794.445,36 150.000,00 0
2010 878.541.625,00 233.541.625,00 876.816.938,00 233.288.898,05
2011 360.192.146,00 0 0 0
2012 248.495.932,00 103.916.263,09 248.495.932,00 103.916.263,09
Total 1.571.735.013,00 411.085.354,45 1.182.779.376,00 375.038.182,14
Fonte: LOAs de 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012.
Notas: 1 Não desagrega por regiões de governo. Assim, pode também incluir a RM.2 Valores específicos para a RM do Rio de Janeiro.3 Quando o valor liquidado apresentado é superior ao orçado, significa que inclui outras fontes de financiamento.
Obs.: (...) Dado não disponível.
Pelos dados da tabela 9, verifica-se haver grande diferença, não só entre os valores destinados (orçados) em cada ano, mas também entre os destinados e os liquidados (executados). Necessita-se de um estudo pormenorizado para o entendimento destas diferenças. A diferença para mais entre o valor orçado e o liquidado deve-se à participação de recursos não orçamentários.
Controle social
Na ausência de um Plano de Ordenamento Territorial Metropolitano, pode-se destacar, no âmbito da participação dos diversos atores sociais urbanos, o processo de elaboração dos Planos Locais de Habitação de Interesse Social (PLHIS). Tais planos objetivam:
contribuir com estados, DF e municípios na formulação dos Planos Locais de Habitação com foco na habitação de interesse social, para que esses construam com os agentes sociais um conjunto de objetivos, metas, diretrizes e instrumentos de ação e intervenção para o setor habitacional.14
São uma iniciativa do poder público federal, por meio do Ministério das Cidades, com vista à consolidação, em nível local, da Política Nacional de Habitação.
Nos âmbitos estadual, municipal e metropolitano, podem-se destacar três importantes ações da Política Nacional de Habitação:
l apoiar a formulação e a implementação de políticas habitacionais articuladas com políticas de desenvolvimento urbano;
l apoiar a elaboração de planos diretores municipais, com ênfase na aplicação dos princípios, diretrizes e instrumentos do Estatuto da Cidade;
l apoiar a elaboração e a implementação de planos habitacionais compatíveis com os planos diretores municipais (Brasil, 2004).
14. Ministério das Cidades. Disponível em: <http://www.cidades.gov.br/index.php/programas-e-acoes/498-plhis>. Acesso em: 13/6/2013.
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Nesse sentido, a elaboração dos planos locais de habitação de interesse social configura uma iniciativa de participação e de controle sociais adotados como premissa para o planejamento de políticas públicas de acordo com o Ministério das Cidades. A participação política de diversos segmentos sociais deve contribuir para melhorar a eficácia dos programas, dos projetos e das ações do governo, em suas diferentes esferas, destinados ao ordenamento urbano.
Espera-se que, com a instituição e a efetiva atuação do Conselho das Cidades, o controle social e a participação dos segmentos sociais se deem de forma mais integrada e coerente no que diz respeito ao planejamento e à implantação das políticas públicas urbano-regionais. Entretanto, o Conselho das Cidades ainda não é uma instância presente na realidade urbana de todos os municípios. Este deve constituir-se como:
uma instância que interage com os diversos interesses, indicando que tem forte potencial de se constituir num espaço de pactuação entre os diferentes atores e seus respectivos interesses em torno de políticas públicas, possibilitando a proposição de políticas de novo tipo no planejamento urbano (Brasil, 2004).
Instituídos nas conferências nacional, estaduais e municipais realizadas nos mais variados municípios de todo o país, os conselheiros terão “a missão de assessorar, estudar e propor diretrizes para o desenvolvimento urbano e regional, com participação social e integração das políticas fundiárias e de habitação, saneamento ambiental e trânsito, transporte e mobilidade urbana.”15
São considerados para a participação nas conferências os seguintes segmentos sociais: representantes políticos federais, estaduais e municipais; movimentos populares; empresas; trabalhadores; organizações não governamentais (ONGs); e academia.
Na RM do Rio de Janeiro, a criação desses conselhos é destaque apenas nos municípios do Rio de Janeiro e Maricá. No município do Rio de Janeiro, o Conselho da Cidade surgiu com as perspectivas embutidas no fato de a cidade sediar dois importantes eventos internacionais, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Criado em 2011, este conselho é composto por 150 conselheiros das mais variadas atuações pessoais e profissionais.16 Em Maricá, a criação do conselho ocorreu em maio de 2013, dando posse a quinze conselheiros “integrantes do governo municipal, do Poder Legislativo e membros da sociedade civil representados por organismos como associações de moradores”.17
3.1.2 Análise da efetividade do arranjo de gestão e da governança metropolitana
Análise da dinâmica socioeconômica e suas interfaces com o uso do solo
O desenvolvimento populacional que o município do Rio de Janeiro e os demais municípios da atual conformação territorial da RM do Rio de Janeiro experimentaram desde o início do século XX sobrecarregou, sem dúvida, a infraestrutura urbana disponível. A concentração populacional nos municípios metropolitanos é um fenômeno que se pode observar a partir dos anos 1930, mas que ganhou forte expressão após
15. Ministério das Cidades. Disponível em: <http://www.cidades.gov.br/index.php/programas-e-acoes/498-plhis>. Acesso em: 13/6/2013.
16. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?article-id=2459685> e <http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?article-id=2384740>. Acesso em: 20/6/2013.
17. Prefeitura de Maricá. Disponível em: <http://www.marica.rj.gov.br/?s=noticia&n=2969>. Acesso em: 20/6/2013.
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1940. É possível compreender este quadro por meio dos dados apresentados na tabela 1 (subseção 2.1), que mostram a evolução da população residente nos municípios da RM do Rio de Janeiro entre as décadas de 1940 e 2010.
Além do crescimento substancial da população residente no município do Rio de Janeiro, destaque-se o crescimento da população urbana dos municípios da Baixada Fluminense, influenciado pela atração dos fluxos migratórios e pendulares para a cidade do Rio de Janeiro; e dos municípios do leste metropolitano, especialmente São Gonçalo e Itaboraí, devido à dinâmica de atração e dependência que sofreram do município de Niterói, desde a época em que este era sede do governo estadual.
Os números refletem a intensidade do processo de urbanização e, consequentemente, o aumento de algumas demandas criadas pelo adensamento do uso e ocupação do solo, como a habitação.
Segundo dados da Fundação João Pinheiro (FJP), do total do deficit habitacional no Brasil, em 2008, 8,1% referem-se ao estado do Rio de Janeiro (tabela 10). Esta porcentagem equivale a 426 mil novas unidades habitacionais e, desta demanda, 320 mil somente na RM (Brasil, 2011).
TABELA 10Sudeste – RMs selecionadas e estados: deficit habitacional absoluto e relativo, por situação do domicílio (2008)
Especificação
Deficit habitacional (valores absolutos)
Porcentagem do deficit nacional, em relação aos domicílios particulares permanentes
Total Urbano Rural Total Urbano Rural
Subtotal urbano
Rural de extensão urbana
Subtotal urbano
Rural de extensão urbana
Sudeste 2.046.312 1.969.424 10.612 76.888 8,1 8,3 6,5 4,5
Minas Gerais 474.427 437.401 − 37.026 7,8 8,3 − 4,4
RM de Belo Horizonte 115.689 115.278 − 411 7,3 7,4 − 2,4
Espírito Santo 84.868 77.717 − 7.151 8,0 8,9 − 3,9
Rio de Janeiro 426.518 420.853 2.929 5.665 8,1 8,3 14,0 3,8
RM do Rio de Janeiro 320.091 318.818 − 1.273 8,2 8,3 − 4,4
São Paulo 1.060.499 1.033.453 7.683 27.046 8,2 8,4 5,4 5,0
RM de São Paulo 510.326 504.403 5.923 5.923 8,2 8,3 4,5 5,4
Fonte: Brasil (2011).
Elaboração: FJP.
Obs.: (-) Fenômeno não existe ou o valor é rigorosamente zero.
Dos dezenove municípios metropolitanos, onze possuem contratos com o Programa Minha Casa, Minha Vida, sendo eles: Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo, Queimados, Seropédica, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (figura 2).
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32 Relatório de Pesquisa
FIGURA 2Municípios da RM do Rio de Janeiro que participam do Programa Minha Casa, Minha Vida (2011)
Fonte: Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação.
Obs.: Imagem reproduzida em baixa resolução em virtude das condições técnicas dos originais disponibilizados pelos autores para publicação (nota do Editorial).
Atores sociais e agentes políticos e econômicos na governança do uso do solo metropolitano: a questão do parcelamento do solo e dos grandes empreendimentos
Parte dos empreendimentos de grande porte instalados ou previstos para serem implantados na RM do Rio de Janeiro é inerente ao contexto de reestruturação econômica do estado. Está no bojo dos grandes eventos internacionais que ocupam a agenda do Rio de Janeiro: a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016.
É reconhecido que, nos últimos anos, especialmente com a realização de obras infraestruturais e estratégicas para a retomada da economia fluminense, atribuídas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as questões regionais precisam ser planejadas visando amenizar problemas urbanos que tendem a ser agravados, por exemplo: o adensamento de áreas já saturadas ou a ocupação de terrenos que não sejam dotados de equipamentos mínimos para atender às novas demandas espaciais; a falta de integração entre os modais de transportes coletivos; e a baixa qualidade do ambiente urbano com relação ao saneamento ambiental.
Nos municípios da RM do Rio de Janeiro, as obras referentes ao PAC somam um total de 517, sendo os municípios do Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Magé, Belford Roxo, São João de Meriti, Itaboraí e Niterói os que mais concentram tais investimentos (tabela 11).
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TABELA 11RM do Rio de Janeiro: empreendimentos do PAC por município (2012)(Em números absolutos)
Município Empreendimentos Município Empreendimentos
Rio de Janeiro 143 Nilópolis 9
Belford Roxo 28 Niterói 24
Duque de Caxias 50 Nova Iguaçu 17
Guapimirim 7 Paracambi 10
Itaboraí 24 Queimados 18
Itaguaí 10 São Gonçalo 51
Japeri 5 São João de Meriti 27
Magé 35 Seropédica 5
Maricá 18 Tanguá 16
Mesquita 20 Total 517
Fonte: Ipea, dados de 2012.
Sobre a Fpic uso do solo, com ênfase na questão habitacional, as ações do governo federal com foco na RM do Rio de Janeiro refletem-se nos projetos do PAC com vista à elaboração dos planos locais de habitação e provisão habitacional. O quadro 2 apresenta os municípios que ocupam destaque na elaboração de tais planos, de acordo com o balanço de dezembro de 2012 das ações do PAC. Neste balanço, apenas Japeri e Maricá possuem empreendimentos referentes à provisão habitacional em andamento.
QUADRO 2RM do Rio de Janeiro: planos e empreendimentos habitacionais contidos no PAC (2012)
Planos e empreendimentos Município Executor1 Órgão2 Investimento total (R$)
Elaboração de Plano Local de Habitação – Belford Roxo. Belford Roxo Município Ministério das Cidades 71.713,04
Elaboração de Plano Local de Habitação – Duque de Caxias. Duque de Caxias Município Ministério das Cidades 73.345,04
Elaboração de Plano Local de Habitação – Guapimirim. Guapimirim Município Ministério das Cidades 80.145,04
Elaboração de Plano Local de Habitação – Itaboraí. Itaboraí Município Ministério das Cidades 109.985,04
Elaboração de Plano Local de Habitação – Japeri.Japeri
Município Ministério das Cidades 96.782,62
Provisão Habitacional – Parque Guandu, Japeri. Município Ministério das Cidades 2.021.779,60
Elaboração de Plano Local de Habitação – Magé. Magé Município Ministério das Cidades 73.463,54
Elaboração de Plano Local de Habitação – Maricá.Maricá
Município Ministério das Cidades 71.713,04
Provisão Habitacional – Camburi e Bosque Fundo, Maricá. Município Ministério das Cidades 2.554.066,06
Elaboração de Plano Local de Habitação – Mesquita. Mesquita Município Ministério das Cidades 89.045,04
Fonte: Informações do Ipea sobre os empreendimentos do PAC (balanço de dezembro de 2012).
Elaboração dos autores.
Notas: 1 Órgão ou entidade pública ou privada responsável pela execução do empreendimento.2 Órgão superior responsável pelo acompanhamento e monitoramento do empreendimento.
As ações do governo estadual e das diversas municipalidades da RM do Rio de Janeiro, com foco no uso, na ocupação e no ordenamento do solo metropolitano, concentram-se nos planos e nos projetos estruturantes da região e na captação de fomentos (financiamento e infraestrutura urbana) para a implantação dos empreendimentos previstos e já instalados. Os planos e projetos estratégicos que buscam a dinamização espacial na RM do Rio de Janeiro e a consolidação de novas centralidades foram apresentados e descritos no relatório 1.
Contudo, cabe atentar um pouco mais para a implantação do Arco Metropolitano, eixo rodoviário de 145 km de extensão importante no processo de dinamização do
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território da RM do Rio de Janeiro. Constitui-se como um fomentador de investimentos na região, em torno do qual se encontram, em implantação ou já em funcionamento, empreendimentos de porte.
Essa conjuntura revela alguns atores, públicos e privados, envolvidos na implantação e no investimento neste e em outros empreendimentos na RM do Rio de Janeiro, como a Petrobras, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Gerdau, a LLX, a Coca-Cola e uma série de consórcios formados por empresas de engenharia e construção civil. “Além das grandes indústrias, haverá expansão dos pequenos negócios, como restaurantes, hotéis, supermercados, hospitais, escolas e oficinas, entre outros prestadores de serviços” (Santos e Oliveira, [s.d.]).
No estudo desenvolvido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), intitulado Visões de futuro: potencialidades e desafios para o estado do Rio de Janeiro, destaca-se:
A importância estratégica do Arco Metropolitano reside no fato de ele interligar toda a região metropolitana, completar o acesso rodoviário do porto de Itaguaí e aproximar essa região de Duque de Caxias – onde está instalada a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) – e do Leste Fluminense, onde está sendo construído o Complexo Petroquímico, Comperj. Estudo técnico aponta ainda que o Arco Metropolitano garantirá às empresas instaladas nos municípios cortados por ele grande redução nos custos de transporte de/para o porto de Itaguaí, variando de 10% a 20%. Aliado aos mais de 40 km² de áreas industriais disponíveis, será observado em seu entorno um enorme crescimento e chegada de novas indústrias e centros de distribuição nos próximos 5 a 15 anos. De fato, a região será o principal destino das empresas que se instalarão na região metropolitana, e o crescimento populacional deverá acompanhar esse movimento. Portanto, por si só a ocupação do entorno do Arco Metropolitano será um grande motor do desenvolvimento futuro da região (Firjan, 2012).
De acordo com outro estudo desenvolvido pela Firjan (Firjan, [s.d.]) e elaborado com base em informações disponíveis até fevereiro de 2012, o estado do Rio de Janeiro receberá, entre de 2012 e 2014, diversos investimentos que, impulsionados pela nova dinâmica econômica, tendem a se instalar em diferentes espaços produtivos, em virtude das oportunidades e potencialidades econômicas.
Além do setor de petróleo e gás, com mais da metade dos investimentos, serão realizadas importantes obras de infraestrutura e de ampliação e fortalecimento da indústria de transformação. (...) Merecem destaque os investimentos em transporte e logística, com grandes empreendimentos como (...), a Linha 4 do metrô e o sistema de BRT, além do Arco Metropolitano ligando o porto de Itaguaí ao Comperj (Itaboraí). Esses empreendimentos reforçarão a importância logística do Rio de Janeiro, nacional e internacionalmente (Firjan, [s.d.]).
Nesse contexto de reestruturação produtiva, os setores que, na RM do Rio de Janeiro, merecem destaque são justamente os mais significativos para a economia fluminense: petroquímico, transporte e logística, e construção naval. Os municípios metropolitanos listados para receber grande remessa de investimentos em empreendimentos destes setores, além da capital, são: Duque de Caxias, Itaboraí, Itaguaí, Niterói, Nova Iguaçu, Queimados e São Gonçalo.
O quadro 3 sintetiza, a partir do estudo de Firjan ([s.d.]), as prospecções para a RM do Rio de Janeiro, identificando o setor e o município que receberão investimentos e quais empresas privadas ou estruturas espaciais irão catalisar tais investimentos.
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QUADRO 3RM do Rio de Janeiro: investimentos privados previstos (2012-2014)
Município Investimento Setor
Rio de Janeiro
Modernização do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim.
Transporte e logística.Expansão e modernização do porto do Rio de Janeiro.
Implantação do sistema BRT.
Construção de embarcação pelo Eisa. Construção naval.
Construção do centro de pesquisas da General Eletric (GE).Pesquisa e desenvolvimento.
Construção do centro de pesquisas da L’Óreal.
Construção do centro de pesquisas da Usiminas.
Construção de novas unidades hoteleiras. Turismo.
Expansão e modernização do Porto Maravilha. Desenvolvimento urbano.Implantação do Programa Morar Carioca.
Expansão da siderúrgica da Gerdau (Cosigua). Siderurgia.
Duque de CaxiasImplantação do anel viário de Campos Elísios. Transporte e logística.
Expansão e modernização da Reduc. Petroquímico.
Itaboraí Implantação do Comperj. Petroquímico
Itaguaí
Implantação e modernização do porto de Itaguaí.
Transporte e logística.Implantação do porto do Sudeste.
Implantação do terminal da Usiminas.
Construção de embarcação pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). Construção naval.
Niterói
Construção de embarcação pelo estaleiro Mauá.
Construção naval.Construção de embarcação pelo grupo Fischer – Companhia Brasileira de Offshore.
Construção de embarcação pela STX Europe.
Nova Iguaçu Expansão das instalações da Niely Cosméticos.1 Higiene e limpeza.
Queimados Implantação da unidade de Queimados da Raft Embalagens.2 Metalurgia.
São Gonçalo Construção de embarcação pelo grupo Brasbunker. Construção naval.
Outros ou vários municípios da RMRJ
Implantação, modernização e expansão dos serviços da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). Saneamento básico.
Expansão e modernização do serviço ferroviário – investimentos da SuperVia.Transporte e logística.
Implantação do Arco Metropolitano.
Fonte: Firjan ([s.d.]).
Elaboração dos autores.
Notas: 1 Disponível em: <http://www.niely.com.br/empresa.html>. Acesso em: 20/6/2013.2 Disponível em: <http://www.raftembalagens.com.br/ler-noticia/4/raft--unidade-queimados/>. Acesso em: 20/6/2013.
O uso e a ocupação do solo metropolitano, no atual contexto da RM do Rio de Janeiro, são um desafio para o planejamento e a gestão do território dos municípios metropolitanos, que devem conciliar diferentes interesses e buscar soluções para problemas antigos e cada vez mais prementes.
Avaliação da governança metropolitana relativa à Fpic uso do solo
Pensar o território metropolitano diante da perspectiva da governança é amadurecer a própria perspectiva do planejamento urbano. É considerar que política pública e territorial se torna eficaz e eficiente a partir da integração da dinâmica dos processos espaciais. Na Fpic uso e ocupação do solo, especialmente no que diz respeito à consolidação dos eixos de expansão da RM do Rio de Janeiro – quer pela demanda de produção de moradias, quer pela implantação de elementos espaciais estruturantes –, há muito que se fazer para tornar efetiva a prática da governança no planejamento urbano-regional.
No entanto, a condição atual de descentralização e autonomia política dos municípios e o modo setorizado de gestão inviabilizam as articulações necessárias entre as diferentes
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esferas de governo, o fomento do debate nas universidades e a retomada da organização civil, também compreendida em suas diversas possibilidades de representação.
Duas questões centrais são colocadas no esforço de compreensão da falta de gestão compartilhada para uma governança de políticas públicas destinadas à regularização fundiária e à habitação. A primeira, como já mencionado, refere-se à fragmentação das políticas neste campo, seja na sua concepção, na sua construção e desenvolvimento ou na sua implementação. Há uma divergência entre visões, pois a racionalidade do setor de engenharia levada adiante pela Seobras difere do campo do urbanismo. Da mesma forma, o tema do uso e ocupação do solo esbarra em elementos de caráter ambiental, social e econômico, o que o eleva a discussões mais complexas na relação entre setores da administração pública e da sociedade.
A segunda questão, também central, trata do papel de cada setor e ente público e suas competências para legislar, decidir e definir as prioridades e as políticas essenciais da Fpic em questão. No caso do estado do Rio de Janeiro, é provável, se não certo, que a Seobras e não a SEH seja a grande impulsionadora das iniciativas ligadas à organização do espaço urbano e metropolitano. Seja na captação de grandes investimentos junto a agências internacionais, seja na gestão de intervenções estruturantes, a Seobras é a responsável por ditar o ritmo e a direção das políticas ligadas a esta Fpic.
Isso encontra justificativa em diversas avaliações. Primeiramente, o setor de engenharia e obras possui o aparato legal mais bem definido para organizar os investimentos em infraestrutura, o que lhe permite protagonizar o desenvolvimento urbano. A lógica operacional da engenharia, hegemônica no setor público e privado, por meio da execução orçamentária de grande porte e visibilidade, permite um dinamismo maior de atuação nas políticas econômicas, nas instâncias estadual, regional ou municipal.
Como indica o regimento da Seobras, o órgão possui o papel de captar grandes receitas e investimentos, bem como de firmar convênios com agentes econômicos nacionais e internacionais. Tem a força política para mobilizar atores em volta de mecanismos de articulação intersetorial para o desenvolvimento metropolitano, como o Comitê Metropolitano.
Um segundo ponto relaciona-se com a área político-jurídica da habitação e do urbanismo, carentes em termos de aparato legal, tornando o trabalho de pensar em ações integradas um obstáculo quase que intransponível. No que tange à busca por uma gestão metropolitana articulada, esbarra-se, ainda, nas competências municipais para a definição dos meios e formas de organização do território das cidades e nos interesses locais de dirigentes políticos e investidores privados.
Os grandes programas de financiamento de moradia do estado, muito impulsionados por investimentos públicos federais e privados, andam desarticulados e, em alguns casos, em desacordo com as linhas traçadas pelo órgão estadual responsável. O Programa Minha Casa, Minha Vida não consegue atrair o capital privado para investir fora do eixo Rio-Niterói, levando à baixa oferta de moradias populares para a periferia metropolitana. O PAC, que depende do cumprimento de exigências por parte dos municípios para o financiamento do programa, esbarra na falta de projetos municipais e estaduais destinados não apenas à construção de moradias, mas aos arranjos necessários à organização do solo urbano. Com isto, têm-se, de um lado, planos diretores pouco práticos e realistas
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diante das necessidades municipais e, de outro, investimentos pontuais e fragmentados, geridos mais pelo olhar da engenharia e menos pelo do urbanismo.
Quando se observam as atribuições da SEH ligadas à regulação fundiária do estado, ao provimento de assentamentos, à titulação de terras e ao planejamento da macropolítica habitacional do Rio de Janeiro, diferentemente da Seobras, percebe-se a falta de poder político e econômico da entidade para captar recursos de grande porte e desenvolver articulação política entre os entes municipais e os setores da administração pública.
Outro exemplo claro de desarticulação é o total distanciamento entre os principais planos estaduais ligados diretamente à Fpic uso e ocupação do solo. Basta citar que o Pehis não apresenta nenhuma articulação com o PET-Leste, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Regional; ou com o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Baía de Sepetiba – que atinge diversos municípios metropolitanos, seus recursos ambientais e demográficos – construído pela SEA; ou com o próprio Plano Diretor do Arco Metropolitano capitaneado pela Seobras, que possui pouca relação com o planejamento da SEH.
Como consequência, qualquer tentativa de se criar uma governança para a função uso e ocupação do solo sucumbe diante da frágil legislação do setor, da sua difusa competência e do paradigma de obras, deixando para o mercado imobiliário e financeiro caminho livre na determinação das principais diretrizes do desenvolvimento urbano, especificamente da RM do Rio de Janeiro e sua capital.
A Conferência das Cidades, reiniciada em 2013, e os Conselhos das Cidades – ainda inexistentes em instância estadual no Rio de Janeiro –, em todas as suas edições, demonstram a possibilidade de debater questões específicas e compreender as particularidades locais ou regionais dentro da realidade urbana e metropolitana brasileiras, como é o caso da habitação. Contudo, a participação social ainda é restrita aos pequenos grupos. Trata-se de uma iniciativa pouco propagada para os demais atores sociais que não aqueles que intencionalmente produzem o espaço das cidades.
3.2 Saneamento socioambiental
As medidas voltadas ao saneamento ambiental possuem impacto não somente na qualidade de vida, mas também se refletem na saúde e na produtividade da população. No que concerne ao território, modelam as possibilidades relacionadas tanto à moradia quanto às atividades econômicas (FGV e Instituto Trata Brasil, 2011).
O alcance dos recursos, no entanto, não se condiciona aos limites territoriais municipais. A gestão das atividades carece de um pensamento integrado, uma vez que a prestação dos serviços de saneamento em uma cidade pode afetar as demais.
Tendo em vista a questão da governança nesta Fpic, é importante mencionar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no 1.842, apresentada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra as determinações da Lei Estadual no 2.869/1997, que dispõe sobre a prestação de serviços de transporte metroviário e ferroviário, e de saneamento básico no estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências. Esta ADI foi parcialmente aceita, dando prazo de 24 meses, após o fim do julgamento, para a adequação das partes. Na Fpic saneamento básico, foi entendida a
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necessidade de gestão compartilhada entre os municípios da RM do Rio de Janeiro e o estado do Rio de Janeiro. Na discussão da sessão de 28 de fevereiro de 2013, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que é preciso haver consenso entre os municípios e o estado, observou que a participação nas tomadas de decisão entre os municípios deve ser proporcional a seu peso político, econômico, social e orçamentário, e avaliou:18
Não me parece haver nenhum problema em delegar a execução das funções públicas de interesse comum a uma autarquia territorial, intergovernamental e plurifuncional, desde que a lei complementar instituidora da entidade regional lhe confira personalidade jurídica própria, bem como o poder concedente quanto ao serviço de interesse comum.
No estado do Rio de Janeiro, a empresa responsável pela gerência da maior parte dos sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto é a Cedae. Na RM, de acordo com Brito e Formiga-Johnson (2010), somente o município de Niterói é atendido pela Águas de Niterói, companhia privada que compra e distribui a água produzida pela Cedae. A empresa passou a realizar os serviços no município de Niterói em 1999 e afirma19 que desde então investiu em estações de tratamento de esgoto (ETEs), adutoras, redes de abastecimento e elevatórias.
3.2.1 Abastecimento de água
De acordo com Brito e Formiga-Johnsson (2010, p. 6), o abastecimento de água na RM do Rio de Janeiro se baseia nos macrossistemas, uma vez que esta região “dispõe somente de bacias de pequeno porte e rios de baixa vazão”. Os sistemas adotados são os macrossistemas Guandu e Imunana-Laranjal. O primeiro abastece o Rio de Janeiro e a maior parte dos municípios da Baixada Fluminense, enquanto o segundo, alimentado pelos rios Macacu e Guapiaçu, abastece Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.
O abastecimento de água na RM do Rio de Janeiro atende a 88% de sua população, por meio de uma rede de 18.518,90 km de extensão, que representa aproximadamente 62% do total do estado (Ceperj, 2012). Em termos absolutos, os municípios com a maior quantidade de pessoas atendidas são: Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova Iguaçu e Duque de Caxias. De acordo com a empresa Águas de Niterói, responsável pelo abastecimento de água neste município, 100% da população niteroiense é atendida por este serviço. Seguem-se os municípios de Nilópolis, Rio de Janeiro e Nova Iguaçu, com mais de 90% cada. No extremo oposto, encontra-se o município de Guapimirim, com apenas 44% da população atendida (tabela 12).
18. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=232209 >. Acesso em: 07/5/2013.
19. Disponível em: <http://www.aguasdeniteroi.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=77>. Acesso em: 16/6/2013.
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TABELA 12RM do Rio de Janeiro: economias e ligações ativas de água, economias residenciais ativas de água, população total atendida e extensão da rede de água, por município (2010)
Economias ativas de água
(números absolutos)
Economias residenciais ativas de água (números
absolutos)
Ligações ativas de água
(números absolutos)
População total atendida com
abastecimento de água (habitantes)
Extensão da rede de água
(km)
População total1
(habitantes)
População atendida
(%)
RM do Rio de Janeiro 3.702.976 3.273.449 1.888.731 10.471.162 18.518,90 11.835 708 88
Rio de Janeiro 2.121.065 1.883.058 882.124 5.762.159 9.852,00 6.320.446 91
Belford Roxo 97.935 91.867 81.771 360.660 527,00 469.332 77
Duque de Caxias 223.669 191.055 149.961 727.600 1.240,00 855.048 85
Guapimirim 6.275 5.949 5.962 22.590 200,00 51.483 44
Itaboraí 61.179 56.913 43.594 178.140 355,00 218.008 82
Itaguaí 33.016 29.347 22.137 94.207 515,00 109.091 86
Japeri 20.705 19.550 17.819 64.126 143,00 95.492 67
Magé 59.689 56.415 33.710 181.095 255,00 227.322 80
Maricá 26.622 24.883 21.947 73.905 85,00 127.461 58
Mesquita 50.522 43.880 40.324 139.100 393,00 168.376 83
Nilópolis 61.275 49.776 35.069 154.806 234,00 157.425 98
Niterói 184.688 169.919 83.811 487.562 1.265,90 487.562 100
Nova Iguaçu 261.674 229.138 164.093 733.242 707,00 796.257 92
Paracambi 12.518 11.264 9.613 34.469 87,00 47.124 73
Queimados 38.622 33.746 28.281 110.012 336,00 137.962 80
São Gonçalo 263.286 236.313 176.847 850.865 1.509,00 999.728 85
São João de Meriti 155.064 116.519 74.420 421.231 527,00 458.673 92
Seropédica 18.041 17.215 12.892 54.402 275,00 78.186 70
Tanguá 7.131 6.642 4.356 20.991 13,00 30.732 68
Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis), 2010.
Nota: 1 IBGE – Censo Demográfico 2010.
Aos 12% da população não contemplados pelo serviço de abastecimento de água acrescente-se a demanda que decorre das atividades de implantação e futura entrada em operação dos novos empreendimentos na RM: Comperj, Arco Metropolitano e Porto Centro Atlântico do Complexo Industrial da CSA, entre outros.
3.2.2 Esgotamento sanitário
A rede de esgoto da RM do Rio de Janeiro atende a 87,56% da população. Entre os municípios atendidos, o que possui a maior cobertura, assim como ocorre no abastecimento de água, é o Rio de Janeiro (98,47% da população atendida), seguido por Niterói, Seropédica, São João de Meriti, Nilópolis e Mesquita (97,36%, 93,75%, 93,03%, 91,17% e 91,23%, respectivamente). Os municípios onde o atendimento não cobre metade da população são Maricá (18,15%), Itaboraí (27,01%), Tanguá (30,59%) e Magé (40,12%) (IBGE, 2010). A figura 3 ilustra as carências de esgotamento sanitário na RM.
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40 Relatório de Pesquisa
FIGURA 3RM do Rio de Janeiro: deficit da rede de esgoto (2010)
Fonte: IBGE (2010).
Elaboração dos autores.
Obs.: Imagem reproduzida em baixa resolução em virtude das condições técnicas dos originais disponibilizados pelos autores para publicação (nota do Editorial).
Quanto às ETEs, a RM conta com 47, das quais:
l 39 são secundárias – etapa seguinte ao tratamento primário, consistindo em um processo biológico em que os poluentes são consumidos por micro-organismos;
l três são primárias – processo físico ou físico-químico em que o poluente é separado por sedimentação ou floculação; e
l três são emissários submarinos – estruturas que lançam ao mar o esgoto sanitário ou industrial.
As ETEs estão concentradas especialmente no município do Rio de Janeiro, com catorze estações, sendo doze secundárias, uma primária e um emissário submarino. Nos municípios de São João de Meriti e Queimados, nenhuma ETE atende à população residente. Nos municípios de São Gonçalo e Japeri, as relações entre a população existente e a população beneficiada são as menores da região, enquanto os municípios do Rio de Janeiro e Niterói possuem os maiores níveis de atendimento. Atendo-se a análise à Baixada Fluminense, o somatório da população atendida nestes municípios não alcança aquele referente aos municípios de Niterói e do Rio de Janeiro, sinalizando que a distribuição do atendimento não ocorre de maneira equilibrada na RM do Rio de Janeiro.20
20. Fonte: SEA/Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e IBGE (2010).
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41Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
De acordo com o estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e Instituto Trata Brasil, os dados provenientes do Censo Demográfico de 2010 do IBGE mostram que 84% do esgoto não coletado se destinam à baía de Guanabara e que 31% do esgoto residencial produzido pela RM são lançados no ambiente.21
As figuras 4 e 5, disponibilizadas pela FGV, apresentam o deficit da coleta e do tratamento de esgoto no recorte do trabalho.
FIGURA 4RM do Rio de Janeiro: moradias com deficit de coleta de esgoto (2010)
Fonte: FGV e Instituto Trata Brasil (2011).
Elaboração dos autores.
Obs.: Imagem reproduzida em baixa resolução em virtude das condições técnicas dos originais disponibilizados pelos autores para publicação (nota do Editorial).
21. Trata Brasil. Disponível em: <http://www.tratabrasil.org.br/datafiles/uploads/pdfs/SaneamentonaCopaRJ.pdf>. Acesso em: 9/5/2013.
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42 Relatório de Pesquisa
FIGURA 5RM do Rio de Janeiro: moradias com deficit de coleta de tratamento de esgoto (2010)
Fonte: FGV e Instituto Trata Brasil (2011).
Elaboração dos autores.
Obs.: Imagem reproduzida em baixa resolução em virtude das condições técnicas dos originais disponibilizados pelos autores para publicação (nota do Editorial).
3.2.3 Resíduos sólidos urbanos
De acordo com a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa), no que se refere à coleta e tratamento de resíduos sólidos urbanos, a RM do Rio de Janeiro conta com dois blocos de acordos regionais e dois consórcios. O consórcio Centro Sul I é firmado entre os municípios de Queimados, Japeri e Paracambi, além de Engenheiro Paulo de Frontin e Mendes, que não pertencem à RM. O Consórcio Público de Gestão de Resíduos da Baixada Fluminense abrange Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti. De acordo com a Lei no 6.334, de 15 de outubro de 2012, os consórcios têm o objetivo de:
executar, em regime de gestão associada, na forma do Art. 241 da Constituição Federal, os serviços manejo de resíduos sólidos, observado o disposto no contrato de consórcio público correspondente (Estado do Rio de Janeiro, 2012, Artigo 1o).
De acordo com a base de dados para o ICMS Ecológico (ano-base 2012, para o ano fiscal 2013) e com o Anuário Estatístico do Estado do Rio de Janeiro, da Ceperj,22 seis municípios enviam 100% de seus resíduos sólidos para lixões, totalizando 1.771,12 toneladas/dia, e quatro enviam até metade da produção. Paracambi envia 83% de sua produção para aterro sanitário controlado com tratamento de percolado, e São João de Meriti e Queimados, 100% para aterros sanitários controlados com captação e
22. Produção diária estimada de resíduos sólidos, segundo as Regiões de Governo e municípios - estado do Rio de Janeiro – 2011. Dados coletados da SEA, Inea e IBGE.
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43Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
queima de gases (533,41 tonelada/dia). Itaboraí, Mesquita, Nilópolis e Nova Iguaçu enviam sua produção para aterros sanitários, totalizando 1.339,93 toneladas/dia. Dos municípios que possuem aterros sanitários, Nova Iguaçu tem até 30% de utilização por terceiros; Itaboraí, entre 30% e 60%; e Seropédica, mais de 80%. A participação de outros municípios confere à sede bônus no cálculo do ICMS Ecológico. Entretanto, após o ano-base destes dados, devido ao projeto Lixão Zero – que objetiva acabar com todos os lixões do estado até 2014 –, os lixões de Guapimirim, São Gonçalo (Itaoca) e Duque de Caxias (Gramacho) encerraram suas atividades, e o lixão de Belford Roxo (de Babi) foi transformado em aterro sanitário.23
A coleta seletiva, por sua vez, ainda é uma atividade incipiente na RM do Rio de Janeiro, estimando-se que apenas seis municípios encaminhem os lixos domiciliares para a reciclagem – com destaque, embora mínimo, para Itaguaí, com 1,19% do total mensal estimado. Contam com coleta seletiva porta a porta: Itaguaí, Mesquita, Nilópolis, Paracambi, Rio de Janeiro e São João de Meriti. Mesmo assim, o atendimento é mínimo. A capital é o município com a maior porcentagem de domicílios atendidos (43%) (tabela 13).
TABELA 13RM do Rio de Janeiro: coleta seletiva porta a porta (2012)
MunicípiosDomicílios atendidos pela coleta seletiva porta a porta
(números absolutos)Domicílios atendidos pela coleta seletiva
porta a porta (%)
Itaguaí 654 2
Mesquita 6.276 12
Nilópolis 1.470 3
Paracambi 1.250 9
Rio de Janeiro 932.473 43
São João de Meriti 400 0
Fonte: ICMS Ecológico (ano-base 2012).
O anexo F apresenta o quadro com a síntese das informações abordadas nesta subseção.
3.2.4 Manejo de águas pluviais e prevenção de enchentes e inundações
À medida que a ocupação do espaço se intensifica, o ambiente natural se altera e, em geral, se degrada, tendo em vista que o fenômeno ocorre sem considerar as relações entre os elementos constitutivos dos ecossistemas, o que é possível quando há planejamento e controle.
Foi, desde o século XVI, e assim continua a ser a ocupação da área que hoje constitui a RM do Rio de Janeiro: sem planejamento e ao sabor de motivações circunstanciais e conjunturais. O território metropolitano é caracterizado por planícies de baixa altitude entremeadas por colinas e maciços costeiros, outrora cobertos por exuberante floresta tropical. Este espaço é drenado por bacias hidrográficas de pequeno porte e baixo gradiente, ou seja, seus rios percorrem as planícies quase horizontalmente em relação ao nível do mar. Isto resulta em baixa velocidade, dificultando o transporte dos sedimentos, bem como ocasionando o assoreamento dos seus leitos e a consequente diminuição da
23. Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/imprensa/exibeconteudo?article-id=812977> e <http://www.rj.gov.br/web/sea/exibeconteudo?article-id=1233237>. Acesso em: 10/5/2013.
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44 Relatório de Pesquisa
profundidade e da capacidade de contenção da água nas suas calhas. Este fenômeno se acentua com a retirada da vegetação, que favorece a erosão do solo e a deposição dos sedimentos nos canais fluviais. Como agravante, o perfil horizontal expõe estes rios, com seus baixos cursos ao nível do mar, a uma grande influência das marés altas, principalmente quando coincidem com grandes chuvas. Suas águas, com dificuldade de se lançarem ao mar, extravasam pelas margens, causando enchentes.
Na primeira metade do século XX, tentando minimizar as enchentes e buscando reduzir as áreas inundáveis ou paludosas, o governo federal desenvolveu um grande projeto de saneamento da Baixada Fluminense, na época não tão intensamente ocupada como hoje, com obras de drenagem, dragagem de leitos fluviais, retificação de rios e construção de comportas e diques. O objetivo declarado se relacionava ao combate à malária, endêmica na região. Hoje, as intervenções praticadas em decorrência deste projeto são bastante criticadas, em virtude dos efeitos negativos causados no meio ambiente, o que não cabe aqui detalhar, pois foge ao objetivo deste estudo.
De qualquer forma, as obras executadas concorreram para incrementar a ocupação da Baixada. Passados mais de cinquenta anos, com o crescimento urbano sem planejamento, com a construção de moradias nos diques implantados e a degeneração das comportas, bem como a falta de manutenção (permanente e necessária) dos leitos fluviais, as enchentes frequentam rotineiramente o noticiário nos tempos chuvosos. Embora, no final da década de 1990 e no início dos anos 2000, tenham sido desenvolvidos projetos de urbanização e minimização de enchentes e inundações abrangendo diversos municípios da Baixada Fluminense – denominados Baixada Viva e Nova Baixada –, muito há ainda a fazer para melhorar as condições socioambientais da região. Há que se destacar o projeto de macrodrenagem, denominado Projeto Iguaçu, a ser tratado mais adiante.
Para “informar as autoridades e a população quanto à possibilidade de chuvas intensas e de inundações graduais (cheias) que possam causar perdas materiais e humanas”,24 o Inea criou o Sistema de Alerta de Cheias (quadro 4), constituído por:
estações telemétricas, que enviam dados automaticamente via celular, a cada 15 minutos, com medição da quantidade de chuva e de nível d’água dos rios. (...) Quando há previsão de chuvas fortes ou possibilidade de transbordamento dos rios para a região monitorada, o Inea envia alertas via mensagens SMS e e-mails para agentes da Defesa Civil.25
É também do Inea o programa Limpa Rio, criado para desassorear e limpar os leitos e as margens de rios no estado do Rio de Janeiro, de modo a prevenir e enfrentar, inclusive emergencialmente, o problema das enchentes. Os serviços para a consecução deste objetivo deverão ser executados conforme a demanda das prefeituras municipais.
24. Fonte: Inea. Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br>. Acesso em 7/11/2013.
25. Fonte: Inea. Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br>. Acesso em 7/11/2013.
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QUADRO 4RM do Rio de Janeiro: estações integrantes do Sistema de Alerta de Cheias (2013)
Município Estação Tipo Latitude Longitude Rio monitorado
Duque de Caxias Ponte de Ferro Capivari Hidrológica 22°40’04,24”S 43°20’16,84”W Capivari
Duque de Caxias Santa Cruz da Serra Hidrológica 22°38’29,91”S 43°17’14,00”W Saracuruna
Duque de Caxias Xerém-Mantiquira Pluviométrica 22°32’58,21”S 43°18’04,94”W -
Magé Ponte de Ferro Piabetá Hidrológica 22°37’27,37”S 43°09’17,17”W Inhomirim
Magé Raiz da Serra Pluviométrica 22°34’48,59”S 43°11’17,71”W -
Mesquita Clube XV Hidrológica 22°48’31,46”S 43°26’12,05”W Sarapuí
Niterói Niterói-BPRV Pluviométrica 22°52’45,1”S 43°04’39,0”W -
Niterói Niterói-Engenhoca Hidrológica 22°52’15,4”S 43°05’57,4”W Engenhoca
Nova Iguaçu Catavento Hidrológica 22°39’0,130”S 43°25’06,43”W Iguaçu
Nova Iguaçu GBM-Nova Iguaçu Hidrológica 22°44’55,98”S 43°27’25,54”W Botas
Paracambi Paracambi Hidrológica 22°36’35,30”S 43°42’39,40”W Macacos
Rio de Janeiro Guadalupe Hidrológica 22°50’55,04”S 43°22’13,09”W Acari
Rio de Janeiro São Cristóvão Hidrológica 22°54’38,00’’S 43°13’27,00’’W Maracanã
São Gonçalo Colubandê Hidrológica 22°52’06,84” 42°58’57,77” Colubandê
São João de Meriti CET-Meriti Hidrológica 22°48’22,72”S 43°22’16,72”W Pavuna
Tanguá Ponte Tanguá Hidrológica 22°43’38,00’’ S 42°43’33,00’’W Caceribu
Fonte: Inea. Disponível em: <http://inea.infoper.net/estacoes.html>. Acesso em: 7/11/2013.
Obs.: 1. A transmissão de informações do sistema ocorre por sistema global para comunicações móveis e serviço de rádio de pacote geral (GSM e GPRS, nas siglas em inglês).
2. (-) Fenômeno não existe ou o valor é rigorosamente zero.
Como desdobramento, está em andamento o Programa Limpa Rio Baixada, dada a “necessidade de conservação e manutenção dos serviços executados pelo Projeto Iguaçu, nas bacias dos rios Botas, Sarapuí e Iguaçu”.26 O programa abrange os municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Nilópolis, Nova Iguaçu, Mesquita e São João de Meriti. De acordo com o governo do estado,27 “No escopo do programa na Baixada Fluminense estão previstos o desassoreamento e a limpeza de mais de 12 quilômetros de rios e canais, com volume previsto de retirada de 46,3 mil metros cúbicos de sedimentos e lixo de leitos e margens.”
As solicitações dos serviços podem partir da coordenação do Projeto Iguaçu (prioridade), das prefeituras municipais, de lideranças comunitárias ou da sociedade civil organizada.
Quanto às inundações nas áreas urbanas da RM, elas se acentuam com o adensamento demográfico nas cidades, associado ao desflorestamento, à erosão de encostas e ao assoreamento de cursos d’água, ao mesmo tempo atrelado ao incremento de construções em concreto e impermeabilização dos logradouros públicos, o que concorre para a impermeabilização do solo. Consequentemente, as galerias de águas pluviais ficam cada vez mais comprometidas no desempenho de sua função. Estas foram dimensionadas sem uma visão de futuro; são entupidas pelo lixo que a população joga nas ruas e por sedimentos transportados com as águas das chuvas; carecem de limpeza e manutenção; e sofrem a influência das marés.
26. Inea. Programa Limpa Rio Baixada Fluminense, março de 2012. Apresentação em Power Point.
27. Governo do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/imprensa/exibeconteudo?article-id=840435>.Acesso em 17/3/2015.
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46 Relatório de Pesquisa
Vale registrar que a macrodrenagem da RM do Rio de Janeiro está inserida em três regiões hidrográficas: a região hidrográfica do rio Guandu; a região hidrográfica da baía de Guanabara, e dos sistemas lagunares de Maricá e Jacarepaguá; e a região hidrográfica Lagos São João.
A bacia hidrográfica do Guandu é abastecida por águas do rio Paraíba do Sul destinadas ao abastecimento da população da RM do Rio de Janeiro e à geração de energia. Esta região abarca não somente a bacia hidrográfica do rio Guandu, mas também as bacias dos rios da Guarda e Guandu-Mirim. Nesta área, estão inseridos sete dos dezenove municípios da RM do Rio de Janeiro, a saber: Itaguaí, Seropédica, Queimados, Japeri e Paracambi (inteiramente); e Rio de Janeiro e Nova Iguaçu (parcialmente).
A bacia hidrográfica da baía de Guanabara possui aproximadamente 4.000 km2, abrangendo dezessete municípios, onde reside uma média de 10 milhões de habitantes. Destes, catorze compõem a RM do Rio de Janeiro. São eles: Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá, Guapimirim, Nilópolis, Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, São João de Meriti e Magé (inteiramente); e Maricá, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro (parcialmente).
A região hidrográfica Lagos São João é composta por dez municípios e se mostra pertinente a este trabalho, pois tem em seu recorte parte do município de Maricá. É composta pelas bacias hidrográficas das lagoas de Saquarema e Araruama e do rio São João.28
3.2.5 Histórico e caracterização da gestão da Fpic
Estrutura institucional e normativa
A estrutura hierárquica das entidades e dos serviços relacionados ao saneamento socioambiental perpassa diversas esferas. Esta subseção busca descrever, ainda que de maneira simplificada, os principais aspectos desta organização.
No nível federal, existe a Agência Nacional de Águas (ANA), cuja principal missão é coordenar a gestão dos recursos hídricos e do acesso à água, tendo em vista seu uso sustentável. Seu papel nas questões referentes ao saneamento tange à fiscalização dos mananciais de abastecimento e da poluição dos corpos hídricos.29
A prestação de serviços de saneamento não compete, no entanto, à esfera federal. No âmbito estadual, a secretaria responsável pela proteção e pela conservação ambiental, bem como pelo gerenciamento dos recursos hídricos, é a SEA. Voltada à Fpic saneamento socioambiental, a Superintendência de Políticas de Saneamento (Sups) é a coordenadora de um dos mais importantes programas governamentais do estado, o Pacto pelo Saneamento. Outras incumbências relevantes são o apoio na elaboração dos planos municipais de saneamento básico (PMSBs)30 e o formato do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (Pegirs) – desenvolvido em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. A Coordenação de Resíduos Sólidos (CRS) também é
28. Dados disponíveis em: <http://www.comiteguandu.org.br/legislacoes/ResolucoesCERHI/Resolucao-CERHI-018.pdf>. Acesso em: 17/3/2015
29. Disponível em: <http://www2.ana.gov.br/Paginas/acessoainformacao/perguntasfrequentes.aspx>. Acesso em: 15/5/2013.
30. Com recursos do Fecam e do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fundrhi).
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47Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
parte da estrutura da SEA, e visa implementar os projetos e os programas da secretaria referentes ao tratamento e à destinação destes resíduos. Suas medidas mais relevantes são os centros de tratamento de resíduos, com o Programa Lixão Zero. A secretaria é também responsável pelo Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam), que financia projetos de foro ambiental.
O Inea, também integrante da SEA, foi criado em 2007 com vistas à promoção do desenvolvimento sustentável do estado. Seu desafio é a integração da política ambiental frente às demandas sociais. Instalado no início de 2009, unificou três importantes órgãos ambientais, a saber: a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF).31
A Cedae é a entidade responsável pela operação e pela manutenção da captação, do tratamento, da adução e da distribuição das redes de água, bem como da coleta, do transporte e do destino final dos esgotos produzidos nos municípios atendidos pela empresa – que correspondem a quase toda a RM do Rio de Janeiro, conforme exposto. A empresa foi fundada em 1975, a partir da fusão da Empresa de Águas do Estado da Guanabara (Cedag), da Empresa de Saneamento da Guanabara (Esag) e da Companhia de Saneamento do Estado do Rio de Janeiro (Sanerj).
No nível das bacias hidrográficas, estão os comitês de bacia, assim definidos pela ANA:
Os comitês de bacia são instâncias deliberativas criadas pelo poder executivo para a gestão das águas de uma bacia hidrográfica. Sua principal atribuição é garantir o uso planejado e múltiplo das águas por intermédio da implementação do Plano de Recursos Hídricos da Bacia. Cabe ao Comitê a aprovação final deste plano, o que permitirá aos poderes públicos competentes definir critérios para a regulação dos usos das águas na bacia. Os comitês de bacia hidrográfica são, assim, a base do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Neles são debatidas as questões relacionadas à gestão das águas, garantida a participação do poder público, dos usuários das águas e das organizações da sociedade civil.32
Os grifos feitos na citação são de autoria deste trabalho, e visam explicitar o papel dos comitês no processo de planejamento dos recursos. De acordo com o Inea, devem apresentar projetos interessantes para a aplicação dos recursos do Fundrhi. Como já mencionado, as regiões hidrográficas e respectivos comitês que pertencem ao recorte deste trabalho são as regiões hidrográficas II (Guandu), V (Baía de Guanabara) e VI (Lagos São João).
Instrumentos de planejamento e gestão
Na RM do Rio de Janeiro, diversas iniciativas foram desenvolvidas a fim de atender às carências de saneamento. Dentro do contexto da tentativa de recuperação da qualidade das águas das baías de Guanabara e de Sepetiba, os programas e os planos que valem ser mencionados são o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), o Pacto pelo Saneamento e o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Baía de Sepetiba. No que tange aos resíduos sólidos, o Pegirs deve ser contemplado, e, quanto à macrodrenagem,
31. Fonte: Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/sea/exibeconteudo?article-id=157524>. Acesso em: 15/5/2013.
32. Disponível em: <http://www2.ana.gov.br/Paginas/acessoainformacao/perguntasfrequentes.aspx>. Acesso em: 15/5/2013.
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48 Relatório de Pesquisa
abordar-se-á o Projeto de Controle de Inundações e Recuperação Ambiental das Bacias dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí.
O PDBG teve como foco a melhoria das condições sanitárias da RM e a consequente despoluição da baía de Guanabara e adjacências, contando com o financiamento do Banco Mundial e do Japan Bank for International Cooperation (JBIC) (Brito, 2004). Tal programa foi oficialmente concluído em 2006, mas, de acordo com a SEA,33 desde seu início, em 1994, até 2006, poucos avanços foram registrados. A sua proposta não contemplava a implantação de todo o tratamento de esgoto necessário para a total despoluição da baía. Assim, a partir de 2007, mudanças foram realizadas a fim de melhor cumprir o objetivo divulgado. Ainda de acordo com a SEA, no período de 2007 a 2012, resultados significativos passaram a ser observáveis, valendo destacar que neste novo momento as obras deixaram de ser realizadas simultaneamente, diminuindo a quantidade de obras sem finalização. Com as mencionadas alterações, a quantidade de esgoto com tratamento secundário passou de 2.000 litros para 6.000 litros por segundo, com proposta de aumento para 16.000 litros até 2016. Seu principal executor é a Cedae, e, em linhas gerais, suas intervenções abrangem os sistemas de esgotamento do Rio de Janeiro (Alegria, Pavuna, Sarapuí, Penha, Ilha do Governador e Paquetá), de Niterói e de São Gonçalo. Existe ainda a proposta de construção, na marina da Glória, de uma galeria de cintura, a se realizar com investimentos da Cedae e da EBX. A fim de dar continuidade ao processo de despoluição da baía, vem sendo desenvolvido o Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam). Este programa é a principal ação do Plano Guanabara Limpa. Dentro da RM do Rio de Janeiro, o programa contempla os municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, São Gonçalo, São João de Meriti, Tanguá e, parcialmente, o município do Rio de Janeiro. Do total dos investimentos, 80% serão aplicados em projetos e obras de instalação de sistemas para receber e tratar o esgoto.
Nessa perspectiva, foi instituído pelo governo do estado, por meio do Decreto no 42.930, de abril de 2011, o Pacto pelo Saneamento, da SEA. O objetivo desta iniciativa, de alcance estadual, é levar o saneamento básico a toda a população, reduzindo seus impactos negativos na saúde, na economia e no meio ambiente. Composto pelos programas Lixão Zero, Rio+Limpo e Guanabara Limpa, resulta da parceria entre a SEA, a Cedae, a Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seapec), a Seobras e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Com o foco na despoluição da baía de Guanabara, o Programa Guanabara Limpa se divide no Psam, visando à recuperação da baía e à ampliação dos serviços de saneamento; no programa Sena Limpa, que objetiva despoluir seis praias cariocas; e na ampliação do sistema Alegria, com o aumento da capacidade da ETE de Alegria, pela construção de novos troncos coletores.34
Para os municípios ao redor da baía de Guanabara, dentro da base do Psam, estão sendo elaborados os PMSBs, que abrangem as questões concernentes ao esgotamento sanitário, à drenagem e ao abastecimento de água. Assim como no Pegirs, tais planos encontram-se em consonância com a Lei da Política Nacional de Saneamento Básico. Os municípios metropolitanos que devem desenvolver o plano são: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu,
33. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/sea/exibeConteudo?article-id=1550491>. Acesso em: 21/6/2013.
34. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/sea/exibeconteudo?article-id=330838>. Acesso em: 10/5/2013.
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49Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
São Gonçalo, São João de Meriti, Tanguá e Rio de Janeiro (parcialmente). Vinculados à segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) estão os municípios de Belford Roxo, Itaguaí, Maricá e São Gonçalo, no estágio de ação preparatória; e Mesquita e São João de Meriti, no estágio de licitação do projeto.35
O Pegirs tem como metas, entre outras: a redução da geração de resíduos, de emissões e do consumo de energia; a reciclagem dos resíduos; a coleta seletiva; a logística reversa; o encerramento dos lixões; e a gestão associada (consórcios púbicos). É baseado nas leis nos 11.107/2005 (Lei de Consórcios Públicos); 11.445/2007 (Lei da Política Nacional de Saneamento Básico); e 12.305/2010 (Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos). Trabalha com a noção de regionalização, pois acredita que:
O conceito de gestão associada dos serviços de saneamento surge da percepção de que soluções adotadas isoladamente por municípios não são, na maioria dos casos, capazes de garantir essa sustentabilidade, seja nos aspectos ambientais, operacionais, econômicos ou sociais (Zveibil, 2011).
O plano também aborda a criação de planos municipais de gestão de resíduos sólidos. A Lei Federal no 12.305/2010 a este respeito disserta:
Seção IV
Dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Art. 18. A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta lei, é condição para o Distrito Federal e os municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade.
§ 1o Serão priorizados no acesso aos recursos da União referidos no caput os municípios que:
I - optarem por soluções consorciadas intermunicipais para a gestão dos resíduos sólidos, incluída a elaboração e implementação de plano intermunicipal, ou que se inserirem de forma voluntária nos planos microrregionais de resíduos sólidos referidos no § 1o do art. 16;
II - implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda.
§ 2o Serão estabelecidas em regulamento normas complementares sobre o acesso aos recursos da União na forma deste artigo.
Art. 19. O plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos tem o seguinte conteúdo mínimo:
I - diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo território, contendo a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e as formas de destinação e disposição final adotadas;
II - identificação de áreas favoráveis para disposição final ambientalmente adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o § 1o do Art.182 da Constituição Federal e o zoneamento ambiental, se houver;
III - identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas
35. Disponível em: <http://www.pac.gov.br/cidade-melhor/saneamento/rj>. Acesso em: 14/5/2013.
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com outros municípios, considerando, nos critérios de economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos ambientais;
IV - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos a plano de gerenciamento específico nos termos do Art. 20 ou a sistema de logística reversa na forma do Art. 33, observadas as disposições desta Lei e de seu regulamento, bem como as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
V - procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotados nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, incluída a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e observada a Lei 11445, de 2007 (Brasil, 2010).
Para minimizar os impactos da ocupação na região da baía de Sepetiba, existe o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Baía de Sepetiba.36 O objetivo é a proposição de ações voltadas ao desenvolvimento sustentável, contando com programa de investimentos em ações estruturais e não estruturais. O plano visa aproveitar os planos e os programas já elaborados para a região, com a finalidade de potencializar as ações já programadas e integrá-las àquelas a ser desenvolvidas ou em desenvolvimento.
No que se refere à macrodrenagem, uma importante iniciativa é o Projeto de Controle de Inundações e Recuperação Ambiental das Bacias dos Rios Iguaçu, Botas e Sarapuí – Projeto Iguaçu. Tendo o Inea como executor, contempla os municípios de Nova Iguaçu, Belford Roxo, Mesquita, São João de Meriti, Nilópolis, Duque de Caxias e Rio de Janeiro. De acordo com o Inea, o projeto, que teve início em 2007, objetiva melhorar a qualidade ambiental, despoluindo as bacias de rios que cortam tais municípios. Desta forma, pretende-se minimizar a ocorrência de enchentes que ocorrem em dias de fortes chuvas, decorrentes do acúmulo de lixo e outros resíduos. Neste processo, são também desocupadas as margens e as áreas de risco.37 O investimento do projeto parte do PAC e do governo do estado do Rio de Janeiro.38
Cabe, por fim, mencionar o Plano Estadual de Recursos Hídricos (Perhi), que teve início em 5 de setembro de 2011, pela Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (Coppetec) e pelo Inea. O objetivo deste instrumento é a sustentabilidade na gestão das águas do estado do Rio de Janeiro – portanto, abrangendo, também, a RM –, servindo de base para a implementação de políticas públicas.
As ações inerentes a esses planos encontram-se nos PPAs elaborados pelo governo do estado. Realizado um levantamento nos PPAs dos períodos de 2004-2007, 2008-2011 e 2012-2015, identificaram-se quais são os programas e as ações metropolitanos, ou aqueles designados para o estado, mas que têm impacto metropolitano. Quanto aos programas, os responsáveis pelas maiores participações foram (gráfico 3):
l no período 2004-2007: Cedae, com papel relevante neste período, contando com mais da metade dos programas, mesmo não sendo secretaria (gráfico 3A);
36. Disponível em: <http://ceivap.org.br/downloads2011/PDS%20da%20Baia%20de%20Sepetiba.pdf>. Acesso em: 17/3/2015.
37. As famílias desalojadas são indenizadas. Podem optar entre as residências construídas para o remanejamento pelo projeto, pela indenização pelo imóvel demolido ou pelo aluguel social.
38. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/informacaopublica/exibeconteudo?article-id=1043614>. Acesso em: 17/3/2015.
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51Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
l no período 2008-2011: Seobras, com metade dos programas (gráfico 3B); e
l no período 2012-2015: SEA, com mais da metade dos programas (gráfico 3C).
GRÁFICO 3Participação dos órgãos públicos nos programas relacionados à Fpic saneamento socioambiental3A – PPA 2004-2007
10%
30%
60%
Cedae
Semadur
Sede
3B – PPA 2008-2011
20%
50%
20%
10%
Seobras
SEH
Cedae
SEA
3C – PPA 2012-2015
22% 42%
56% Cedae
SEA
Seobras
Elaboração dos autores.
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52 Relatório de Pesquisa
Quanto às ações, as participações principais foram (gráfico 4):
l no período 2004-2007: Cedae, com mais da metade das ações (gráfico 4A);
l no período 2008-2011: Seobras, com quase metade das ações (gráfico 4B); e
l no período 2012-2015: SEA, com mais da metade das ações (gráfico 4 C).
GRÁFICO 4Participação dos órgãos públicos nas ações relacionadas à Fpic saneamento socioambiental4A – PPA 2004-2007
5%
38%57%
Semadur
Cedae
Sede
4B – PPA 2008-2011
16%
47%
32%
5%
Seobras
SEH
Cedae
SEA
4C – PPA 2012-2015
13%
25%
63% Cedae
SEA
Seobras
Elaboração dos autores.
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53Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
Projetos de investimento e recursos para financiamento
Entre os projetos e as ações voltadas para o saneamento na RM do Rio de Janeiro, destacam-se os que fazem parte do Plano Guanabara Limpa, que compõe o Pacto pelo Saneamento e tem como meta o saneamento de 80% do estado até os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Verão, em 2016. Tais metas são parte dos compromissos assumidos com o Comitê Olímpico Internacional (COI). Conta com doze ações, a saber:
l Psam;
l ampliação dos sistemas de tratamento de esgoto – a principal medida é a ampliação do sistema Alegria, com investimento previsto de R$ 1 bilhão;
l Programa Lixão Zero;
l programa de revitalização do canal do Fundão – recurso de R$ 320 milhões, da Petrobras;
l termo de ajustamento de conduta (TAC) da Reduc – que contará com investimento de R$ 1 bilhão, da Petrobras, para ações ambientais e melhorias da área operacional;
l programa de implantação de unidades de tratamento de rio (UTRs) – previsão de cinco unidades na foz dos maiores poluidores das águas da baía – quatro rios e um canal;
l Projeto Iguaçu – com investimento de R$ 182 milhões, do governo federal, e R$ 265 milhões, do Fecam, na primeira fase;
l Projeto Sena Limpa;
l reflorestamento do entorno da baía de Guanabara;
l PDBG;
l ecobarreiras; e
l recuperação do canal de São Lourenço – investimento de R$ 18 milhões, sendo R$ 3,5 milhões disponíveis pelo Ministério da Pesca e Agricultura e R$ 4 milhões do Fecam.39
O já abordado Psam conta com investimentos, de acordo com o governo do estado do Rio de Janeiro, provenientes do BID – US$ 452 bilhões – e da contrapartida do governo – R$ 330 milhões do Fecam. De acordo com o portal Baía de Guanabara,40 o governo do Rio de Janeiro recorreu também ao Fundrhi.
Devem ser também considerados os projetos vinculados ao PAC, iniciativa do governo federal, lançado em 2007. De acordo com o Instituto Trata Brasil (2012), os R$ 40 bilhões destinados à Fpic no estado incluíram recursos do Orçamento Geral da União (OGU) e financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de
39. Fonte: Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/sea/exibeconteudo?article-id=1055505>. Acesso em: 15/5/2013.
40. Disponível em: <http://www.portalbaiadeguanabara.org.br/portal/noticias/item/224-munic%C3%ADpios-ao-redor-da-ba%C3%ADa-de-guanabara-ter%C3%A3o-planos-de-saneamento-b%C3%A1sico-em-2013>. Acesso em: 14/5/2013.
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54 Relatório de Pesquisa
Serviço (FGTS) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). De acordo com a SEA, foram destinados nesta fase cerca de R$ 230 milhões para o Projeto Iguaçu (que foram somados à participação do governo do estado – R$ 300 milhões). Em março de 2010, foi lançada a segunda fase do programa (PAC 2 – 2010 a 2014), sendo as ações da primeira fase revisadas e complementadas. Nesta etapa, o saneamento foi contemplado dentro de três eixos – Comunidade Cidadã; Minha Casa, Minha Vida; e Água e Luz para Todos –, e o governo federal anunciou investimento de R$ 45 bilhões. As obras destinadas ao abastecimento de água e ao esgotamento sanitário – com recursos do OGU e financiamentos do FGTS e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – terão investimento de R$ 7 bilhões, para água, e R$ 9,8 bilhões, para esgotamento sanitário (Instituto Trata Brasil, 2012). Para o Projeto Iguaçu, R$ 352 milhões foram aprovados nesta nova etapa.
As obras divulgadas pelo site do PAC 241 estão listadas no quadro 5.
QUADRO 5RM do Rio de Janeiro: obras do PAC 2
Obras Localização Município
Drenagem urbana na Baixada Fluminense.Conjuntos habitacionais Roldão Gonçalves, Barro Vermelho e Trio de Ouro.
Nova Iguaçu, Belford Roxo, Mesquita e São João de Meriti.
Saneamento integrado e urbanização no Rio de Janeiro. Complexo de Manguinhos – setores A e B. Rio de Janeiro.
Adequação do sistema de esgotamento sanitário. Recuperação da ETE de Joinville. Belford Roxo.
Adequação do sistema de esgotamento sanitário. Recuperação da ETE de São Gonçalo. São Gonçalo.
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Alegria. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário. Ilha de Paquetá. Rio de Janeiro e São Gonçalo
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário do Sarapuí – tronco coletor, interceptores e troncos coletores.
Baixada Fluminense. Belford Roxo.
Ampliação do sistema de esgotamento sanitário e reflorestamento de matas ciliares.
... Niterói e Guapimirim.
Esgotamento sanitário. ... Itaboraí.
Implantação do sistema de esgotamento sanitário. Bacia de Santa Cruz. Rio de Janeiro.
Implantação do sistema de esgotamento sanitário. Bacias dos rios Mutondo e Coelho – bairros Nova Cidade, Trindade e Luiz Caçador.
São Gonçalo.
Implantação do sistema de esgotamento sanitário. Bairro de São Leopoldo. Belford Roxo.
Galpão de triagem para catadores (resíduos sólidos). ... Mesquita.
Galpão de triagem para catadores (resíduos sólidos). ... Nilópolis.
Resíduos sólidos. ... Tanguá.
Fonte: Ministério do Planejamento. PAC 2, 2013.
Obs.: (...) Dado não disponível.
De acordo com a Firjan, os investimentos previstos para a infraestrutura urbana, no período entre 2012 e 2014, totalizam R$ 51 bilhões, sendo destinados ao saneamento básico R$ 4,3 bilhões.
Já mencionados em parágrafos anteriores, cabem algumas considerações sobre dois fundos estaduais: o Fecam e o Fundrhi. Também é importante observar nas LOAs a aplicação de recursos do Tesouro estadual em programas e ações voltados para o saneamento.
41. Disponível em: <http://www.pac.gov.br/cidade-melhor/saneamento/rj>. Acesso em: 14/5/2013. Neste site, é possível visualizar o órgão responsável, o executor, a Unidade Federativa, o(s) município(s) atendido(s), o investimento previsto, o estágio e a data de referência.
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55Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
Fecam
O Fecam foi criado em 10 de novembro de 1986. Seus recursos giram em torno de R$ 300 milhões ao ano e são provenientes dos royalties do petróleo (5%) destinados ao Rio de Janeiro e de multas administrativas e condenações judiciais. Este montante destina-se ao financiamento de projetos ambientais, como reflorestamento, implantação de tecnologias menos poluentes e saneamento.42 Os recursos destinados ao saneamento, em 2012, giraram em torno de três programas, com sete projetos.43
Fundrhi
O Fundrhi, por sua vez, é fruto de um acordo celebrado, em 11 de dezembro de 2009, entre o Inea e a Cedae, e destina-se à gestão dos recursos hídricos. O Inea recebe os recursos repassados pela Cedae, oriundos da cobrança dos usuários e de acordos entre os órgãos, que se estima serem da ordem de R$ 20 milhões/ano. Esta importância é destinada ao fundo com o intuito de proteger e recuperar as bacias hidrográficas do estado (metas estabelecidas pelos comitês de bacias). Quanto à utilização dos recursos, a Lei no 5.234, de 5 de maio de 2008, altera em seu Artigo 4o os incisos II, III e IV do Artigo 11 da Lei no 4.247/2003 – que dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos do estado do Rio de Janeiro – dando as seguintes orientações:
II - do montante arrecadado pela cobrança sobre o uso dos recursos hídricos de domínio estadual, serão aplicados 90% (noventa por cento) na bacia hidrográfica arrecadadora, bem como os outros 10% (dez por cento) no órgão gestor de recursos hídricos do estado do Rio de Janeiro;
III - dos valores arrecadados com as demais receitas do Fundrhi, será aplicado, na bacia hidrográfica de captação dos recursos, um mínimo de 50% (cinquenta por cento) em despesas com investimentos e custeio, e o restante aplicado em quaisquer outras bacias hidrográficas do estado e no órgão gestor de recursos hídricos, mediante proposta enviada pelo órgão gestor e aprovação pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERHI; e
IV - em virtude da transposição das águas do rio Paraíba do Sul para a bacia do rio Guandu, serão aplicados, obrigatoriamente, na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, 15% (quinze por cento) dos recursos oriundos da cobrança pelo uso de água bruta na bacia hidrográfica do rio Guandu, até que novos valores sejam aprovados pelo Comitê para Integração da Bacia do Rio Paraíba do Sul - CEIVAP e Comitê Guandu, e referendado pelo CERHI (Estado do Rio de Janeiro, 2008).
Determina também que 70% do montante devem ser aplicados na coleta e no tratamento de efluentes urbanos, até que 80% do esgoto sejam coletados e tratados na região hidrográfica.
Somado à com a celebração do acordo (Fundrhi), foram assinados convênios de repasse para projetos de saneamento nos municípios de Paracambi, Japeri, Seropédica e Queimados.
42. Fonte: Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/sea/exibeConteudo?article-id=163728>. Acesso em: 14/5/2013.
43. Projeto Iguaçu, Abastecimento de Água (estes dois também com recursos do PAC), Saneamento Ambiental da Baía de Sepetiba, Rio Mais Limpo, Lixão Zero, Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara e Saneamento nas Bacias da Baía de Guanabara.
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56 Relatório de Pesquisa
LOA
Os recursos do Tesouro destinados aos programas e às ações, no período 2007-2012, bem como os valores relativos à sua execução, podem ser observados na tabela 14.
TABELA 14Estado do Rio de Janeiro e RM do Rio de Janeiro: valores orçados e liquidados, relativos à Fpic saneamento socioambiental, segundo as LOAs (2007-2012)(Em R$)
AnoEstado do Rio de Janeiro1 RM do Rio de Janeiro2
Orçado Liquidado3 Orçado Liquidado3
2007 570.601.793,00 ... 487.982.240,00 ...
2008 798.397.678,00 375.245.969,63 502.118.273,00 122.959.733,05
2009 1.031.869.646,00 550.825.709,63 1.031.467.646,00 453.975.951,19
2010 559.517.752,00 842.179.644,91 358.742.439,00 175.247.339,65
2011 730.517.577,00 190.379.765,04 484.141.925,00 123.698.762,77
2012 1.161.473.957,00 380.213.432,09 1.065.780.957,00 374.925.736,73
Total 4.852.378.403,00 2.338.844.521,30 3.930.233.480,00 1.250.807.523,39
Fonte: LOAs de 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012.
Notas: 1 Não desagrega por regiões de governo. Assim, pode também incluir a RM do Rio de Janeiro.2 Valores específicos para a RM do Rio de Janeiro.3 Quando o valor liquidado apresentado é superior ao orçado, significa que inclui outras fontes de financiamento.
Obs.: (...) Dado não disponível.
Pelos dados da tabela 14, verifica-se haver grande diferença, não só entre os valores destinados (orçados) em cada ano, mas também entre os destinados e os liquidados (executados). Requer-se a realização de um estudo pormenorizado para o entendimento destas diferenças. A diferença para mais entre o valor orçado e o liquidado deve-se à participação de recursos não orçamentários.
Controle social
Em março de 2012, realizou-se a Conferência sobre Transparência e Controle Social do estado do Rio de Janeiro (Consocial-RJ). Nela, foram escolhidos 56 representantes da sociedade civil, do poder público e conselhos, bem como selecionadas vinte propostas, que foram debatidas e defendidas, em maio de 2012, em Brasília, ocasião em que os representantes dos estados da Federação definiram as propostas de maior interesse. Inicialmente, as propostas nacionais são voltadas à facilitação do acesso à informação, ao monitoramento dos investimentos pela sociedade e à maior penalização dos casos de corrupção. Esta iniciativa deve, portanto, ser lembrada ao se considerar uma participação maior da sociedade no acompanhamento das medidas que serão adotadas em todas as áreas.
Outra ferramenta de participação popular nas tomadas de decisão são os planos diretores participativos. Trata-se de instrumentos de planejamento desenvolvidos em parceria com a sociedade civil organizada, que apresentam as diretrizes municipais a serem seguidas. Na análise da Secretaria de estado de Planejamento e Coordenação Geral (Seplan) do estado de Mato Grosso:
Os moradores das comunidades locais são a um só tempo: a razão da existência das condições presentes, os seres vivos que sofrem as deficiências daquele modo de vida, a mão de obra do sistema econômico da região envolvente e o mercado consumidor do comércio e serviços locais. Assim,
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57Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
são as partes efetivamente interessadas na melhoria da qualidade de vida e do ambiente da região. Por este motivo, devemos buscar intensa interação com as comunidades, pois, diferentemente do poder econômico (que pode vender ou prestar serviços em qualquer lugar), elas efetivamente pertencem ao lugar e estão ali para ficar.44
Na RM do Rio de Janeiro, alguns municípios apresentam o plano diretor com esta especificação. Exemplos: Itaguaí, Japeri, Mesquita, Nova Iguaçu, Paracambi, São Gonçalo, Seropédica e Tanguá.45
Com relação aos recursos hídricos, os comitês de bacias contam com a participação dos representantes da sociedade civil em suas respectivas plenárias. Considerando-se as bacias que abrangem municípios da RM do Rio de Janeiro, a representação da sociedade civil é de:
l nove entre o total de trinta membros, no comitê da bacia hidrográfica do Guandu;
l quinze entre os 45 membros da bacia hidrográfica da baía de Guanabara, sendo dois da sub-região de Maricá-Guarapina, um da sub-região Itaipu-Piratininga, três da sub-região do trecho Leste, cinco da sub-região do trecho Oeste, dois da sub-região da lagoa Rodrigo de Freitas e dois da sub-região de Jacarepaguá; e
l dezoito entre os 54 membros da bacia hidrográfica Lagos São João, com representantes de associações, ONGs, conselhos regionais e universidades.
A sociedade civil também participa da formulação dos PMSBs, por meio de oficinas, juntamente com técnicos dos estados. Este processo deve passar pela avaliação do saneamento nos municípios e pela capacitação dos participantes, seguindo a proposta do Psam.
3.2.6 Análise da efetividade do arranjo e da governança metropolitana
Análise da dinâmica socioeconômica e suas interfaces com o saneamento socioambiental
O adensamento populacional apresentado na tabela 1 deste relatório (subseção 2.1), assim como a dinamização econômica por que passa a RM do Rio de Janeiro, sinaliza para a decorrente necessidade de evolução e ampliação dos sistemas de saneamento, visando não só atender a demanda crescente, mas preservar a qualidade do ambiente envolvido.
Considerando-se os dados apresentados pelo IBGE – referentes ao Censo de 2010 –, a rede de esgoto não atende a 12,44% da população que reside na RM do Rio de Janeiro, sendo mais críticos os casos dos municípios de Maricá, onde 81,85% da população não são atendidos, Magé (72,99% sem atendimento) e Tanguá (69,41%). Estes dois últimos municípios situam-se na área de influência direta do Comperj. Outra carência apontada pelo IBGE (mencionada na subseção 3.2.2 deste relatório) deve-se ao fato de 31% do esgoto residencial serem lançados diretamente no meio ambiente.
44. Fonte: Estado de Mato Grosso. Disponível em: <http://www.seplan.mt.gov.br/arquivos/A_5dc1fde94d611ede2ee3c83c3bd25fe7O%20QUE%20_%20O%20PLANO%20DIRETOR%20PARTICIPATIVO.pdf>. Acesso em: 18/5/2013.
45. Em alguns municípios o plano diretor não estava disponível.
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58 Relatório de Pesquisa
Visando minimizar este deficit, o Pacto pelo Saneamento visa atender a 80% do estado até os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Nesta porcentagem, está incluída a ampliação da cobertura na RM do Rio de Janeiro. Neste programa, devem-se destacar a ampliação do sistema Alegria, o PDBG e a implantação de novas unidades de tratamento de esgoto.
Com os recursos do PAC, vem sendo realizada na RM do Rio de Janeiro a implantação de novos sistemas de esgotamento sanitário (SES) – em Belford Roxo, Duque de Caxias, Rio de Janeiro e São Gonçalo, além da adequação, ampliação, melhoria e reforço de diversos sistemas especiais de saneamento (SES) e sistemas de abastecimento de água (SAAs) (anexo F).
Sobre o abastecimento de água, associando-se os dados populacionais do Censo (2010) com as informações do Snis, é possível concluir que 1.364.546 habitantes não são contemplados pelo serviço. Acrescente-se a esta demanda aquela que decorre das atividades de implantação e futura entrada em operação dos novos empreendimentos.
Quanto às destinações dos resíduos sólidos e mitigação de seus impactos, o Programa Lixão Zero vem encerrando as atividades de lixões ou transformando-os em aterros sanitários, visando à melhoria da qualidade ambiental na baía de Guanabara. De acordo com o secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Minc, esta medida também contemplará municípios situados fora da RM do Rio de Janeiro, por impactarem a baía.
Governança do saneamento socioambiental metropolitano: a questão do saneamento socioambiental e da expansão da infraestrutura urbana (água, esgoto, macrodrenagem e resíduos sólidos)
Conforme mencionado, as condições de saneamento na RM do Rio de Janeiro merecem atenção permanente, tanto pelo maciço contingente populacional abrigado pela região quanto pelas intervenções no território, associadas, principalmente nos últimos anos, aos grandes empreendimentos, já referidos neste estudo.
Os empreendimentos dos últimos anos, com impacto metropolitano, que valem ser mencionados são o Comperj, o Porto Centro-Atlântico do Complexo Industrial da CSA, o Porto Olímpico e o Arco Metropolitano.46
Parte do PAC, o Comperj é um complexo industrial destinado à produção de produtos petroquímicos e derivados do petróleo, que vem sendo construído no município de Itaboraí desde 2008. O empreendimento, considerado um dos maiores da Petrobras, é, de acordo com a Firjan, um investimento de aproximadamente US$ 8,4 bilhões. Ocupará área equivalente a 10,5% da área total do município (45 km2) e, inicialmente, visa fornecer óleo diesel, querosene de aviação, nafta petroquímica, óleo combustível, gás de cozinha e lubrificantes, além de processar petróleo e gás natural.47 Sua região de influência direta, composta de sete municípios, abarca cinco da RM do Rio de Janeiro, a saber: Guapimirim, Itaboraí, Magé, São Gonçalo e Tanguá. A área de influência ampliada soma a estes os seguintes municípios da RM: Duque de Caxias, Maricá, Niterói, Rio de Janeiro, Belford Roxo, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti (Firjan, 2008). No relatório de impacto ambiental (Rima) divulgado em novembro de 2010 pela
46. Conforme abordado na introdução do relatório 1.
47. Disponível em: <http://www.comperj.com.br/Apresentacao.aspx>. Acesso em: 21/5/2013.
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59Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
empresa Cepemar e pela Petrobras, foi apresentada a viabilidade de construção de um emissário terrestre e submarino, cuja execução estava prevista para ocorrer entre os meses de abril de 2011 e setembro de 2012. No entanto, segundo matéria divulgada pelo site de notícias G1,48 em 17 de maio de 2013, as obras ainda não haviam sido iniciadas, e seu licenciamento ainda se encontrava em discussão.
Para a construção e execução da Central de Utilidades do Complexo, foi firmada em 2010 uma parceria entre a Petrobras e as empresas Mitsui (do Japão), Sembcorp (de Cingapura) e Utilitas (do Brasil). Na parceria, tais empresas têm juntas 80% de participação nesta área – os outros 20% competem ao Comperj. No mesmo ano, foram assinados com a Petrobras os contratos para a construção de:
l unidade de hidrocraqueamento (HCC), com a Alusa;
l unidade de destilação atmosférica e a vácuo (Udav), com o consórcio SPE, formado pelas empresas Skanska, Promon e Engevix;
l unidade de coqueamento retardado (UCR), com o consórcio das empresas Techint Engenharia e Construção e Andrade Gutierrez;
l unidades de hidrotratamento (UHDT), com o consórcio das empresas Iesa Óleo e Gás, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia; e
l unidades de hidrotratamento de nafta e duas unidades auxiliares, com o consórcio das empresas Delta Construções S.A., Projectus Consultoria Ltda. e TKK Engenharia Ltda. – para os serviços de projetos de detalhamento, fornecimento de materiais e construção e montagem de duas unidades de tratamento foi selecionado o consórcio das empresas Contreras Engenharia e Construções Ltda., Engecampo Engenharia Ltda. e Potencial Engenharia S.A.
Em 2011, foram assinados contratos para fornecimento e montagem dos tanques de armazenamento de derivados de petróleo, com dois consórcios: um entre as empresas Alusa, MPE Montagens e Projetos Especiais; outro entre Jaraguá e Engesa. A empresa Santa Bárbara Engenharia S.A. é a responsável pelo sistema de combate a incêndio; o contrato de reuso de água foi firmado com a Cedae.
Em dezembro de 2012, foi assinado o Compromisso Nacional para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção, com as empresas responsáveis pela contratação de 80% dos trabalhadores do Comperj, a saber: Odebrecht, Mendes Júnior e UTC (Consórcio Pipe Rack – CPPR); Techint/Andrade Gutierrez (TEAG); Queiroz Galvão, Galvão e IESA (QGGI); Skanska, Promon e Engevix (SPE); Odebrecht, UTC e Toyo (TUC); e Alusa, MPE Montagens e Projetos Especiais, Construtora Mello e TKK.49
48. Disponível em: <http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/05/justica-determina-retomada-de-obras-da-petrobras- -no-comperj-em-itaborai.html>. Acesso em: 21/5/2013.
49. Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI136626-16359,00-PETROBRAS+FIRMA+PARCERIAS+COM+EMPRESAS+PARA+COMPERJ.html> e <http://www.technonews.com.br/2011/newpetroleoegas.php?corpo=conteudopetroleoegas.php&tabela=tabram03&pg=1&cod=45>.
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Em implantação no bairro de Santa Cruz, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, o Porto Centro Atlântico do Complexo Industrial da CSA abrangerá uma área de 9 km2, sendo considerado o maior investimento privado do país nos últimos dez anos. A ThyssenKrupp Steel, uma das maiores produtoras de aço do mundo e a maior da Alemanha, é a principal acionista deste empreendimento, com 73,13% das ações. A Vale possui 26,87% das ações, assumindo o fornecimento de minério de ferro. O Instituto Aço Brasil clarifica:
O projeto inclui um porto com dois terminais – um responsável pelo recebimento de 4 milhões de toneladas/ano de carvão mineral e outro pelo escoamento da produção de 5 milhões de toneladas/ano de placas de aço. Quando estiver em pleno funcionamento, a ThyssenKrupp CSA destinará toda a sua produção ao mercado externo – 60% para os Estados Unidos e os 40% restantes para a Alemanha – o que representará uma quantidade suficiente para elevar em 40% a exportação brasileira de aço.50
Conforme mencionado no relatório anterior, o projeto empregou em sua construção cerca de 30 mil trabalhadores e contou com financiamento do BNDES. Um dado interessante é que mais da metade dos funcionários são residentes da região do empreendimento.
O Porto Olímpico está inserido no processo de revitalização da Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro, cujo projeto, de responsabilidade municipal, é denominado Porto Maravilha. Seu foco é a mobilidade, contando com a construção de vias expressas e de um corredor de veículo leve sobre trilhos (VLT). Objetiva, também, a recuperação de um espaço degradado, com a construção de edifícios residenciais, a criação de novos espaços culturais e de lazer, bem como a revitalização de prédios históricos.
Para o Porto Olímpico, existe a previsão de construção de dois hotéis, 2 mil apartamentos, um centro de convenções e vilas destinadas para a mídia e os árbitros. A iniciativa é uma parceria público-privada (PPP) que tem a participação da Caixa Econômica Federal, da Previ-Rio e da Solace (sociedade constituída para investimentos imobiliários na área do Porto Maravilha).
O já citado Arco Metropolitano, embora represente um importante eixo de expansão urbana, carece de atenção para as questões referentes à infraestrutura urbana. Isto perpassa o saneamento básico, que deve atender à demanda que tal medida irá gerar nos municípios por ele cortados. Para esta obra, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sincon), os seguintes consórcios e empresas, alguns atuando em diferentes etapas, foram habilitados:
l consórcio Arco Metropolitano do Rio, formado pelas empresas Odebrecht e Andrade Gutierrez;
l consórcio Arco do Rio, formado pelas empresas OAS e Camargo Correa;
l consórcio das empresas Carioca e Queiroz Galvão;
l consórcio das empresas Via e Emsa;
l consórcio das empresas Encalso e Sobrenco;
50. Disponível em: <http://www.acobrasil.org.br/site/portugues/aco/parque--thyssenkrupp--siderurgica--do--atlantico.asp>. Acesso em: 21/5/2013.
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l consórcio das empresas Triunfo e DM;
l consórcio das empresas Serveng e EBTE;
l consórcio das empresas Construcap e Egesa;
l consórcio das empresas Mendes Júnior e Fidens;
l consórcio das empresas Ferreira Guedes e SA Paulista; e
l empresa Constran.
Nos investimentos públicos planejados para o período de 2012 a 2015, destaca-se para a Fpic em pauta a participação da Cedae – em especial pelo programa Abastecimento de Água e Esgoto Sanitário na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e pelo Programa Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, com ações de infraestrutura de apoio para a realização dos megaeventos. Da SEA destaquem-se os programas Pacto pelo Saneamento (ação: Lixão Zero) e Revitalização e Conservação de Lagoas e Baías.
Quanto aos investimentos do PAC em obras na RM do Rio de Janeiro, aquelas voltadas à Fpic saneamento socioambiental estão listadas no anexo G.
Avaliação da governança metropolitana relativa à Fpic saneamento socioambiental
Em termos gerais, é possível concluir que não existe governança em escala metropolitana na Fpic saneamento socioambiental, não diferindo, assim, das demais. Tal como na Fpic uso e ocupação do solo, o setor saneamento básico também apresenta grande complexidade entre seus elementos legais, ambientais e de planejamento.
No que concerne à RM do Rio de Janeiro, o saneamento socioambiental sempre foi alvo de inúmeros investimentos e de programas governamentais. Com a fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara e com a criação da Cedae em 1975, o governo estadual aplicou uma enorme quantidade de recursos financeiros e técnicos nos municípios metropolitanos, não sendo a falta de financiamento o principal problema do setor – pelo menos em comparação com outras áreas.
O estudo clássico de Eduardo Marques, Estado e redes sociais: permeabilidade e coesão nas políticas urbanas no Rio de Janeiro (Marques, 2000), sobre a ação das instituições públicas no campo do saneamento básico e dos processos políticos que decidiram o rumo do setor para a RM do Rio de Janeiro, demonstra que o grande desafio do saneamento vai muito além da necessidade de investimentos. Com grandes intervenções na ampliação dos serviços de abastecimento de água e de pavimentação de ruas, e na construção de ETEs, o governo do estado permitiu a ocupação de uma vasta área geográfica pertencente à periferia da cidade do Rio de Janeiro e de cidades marginais (Marques, 1996; 2000).
No entanto, as estratégias na execução de políticas respeitavam os arranjos de interesse entre a recém-criada estatal e os grupos dirigentes locais, privilegiando regiões e localidades em detrimento de outras. Um bom exemplo desta ocorrência é a ampliação, nos anos 1990, da estação de tratamento de água (ETA) Imunana-Laranjal, que, mesmo sediada no município de São Gonçalo, destinou-se em grande parte a abastecer a cidade de Niterói, deixando de lado os inúmeros e cada vez mais adensados loteamentos urbanos
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do lado leste da baía de Guanabara (por exemplo: Jardim Catarina e Complexo do Salgueiro, no município de São Gonçalo).
Outro ponto importante é que grande parte das políticas e dos programas de governo sofrem com constantes paralisações, fazendo de suas intervenções ações pontuais e fracionadas, o que leva à fragmentação espacial na prestação de serviços de água e esgoto.
Para piorar, há um embate teórico e técnico, similar ao da Fpic uso e ocupação do solo, em torno da definição do paradigma ambiental hegemônico do setor. Durante décadas, prevaleceu no campo do saneamento a visão da engenharia ambiental, a qual levou, positivamente, à ampliação do acesso por parte da população metropolitana aos serviços de água, coleta e tratamento de lixo e esgoto.
Contudo, com a intensificação no avanço do espaço, que se torna mais complexo, novos debates surgem na agenda pública, principalmente aqueles ligados ao ambiente como direito básico, aos movimentos sociais e aos processos de produção de desigualdades entre os territórios da RM do Rio de Janeiro. A partir destas dinâmicas, torna-se clara a necessidade de reposicionar a Fpic saneamento básico no contexto mais amplo das relações socioambientais e políticas da RM do Rio de Janeiro.
Pelo exposto neste relatório a respeito desta Fpic, o governo do estado pode ser considerado o principal gestor, em especial por intermédio da SEA e da Seobras. Ressaltem-se também os principais fundos destinadores de verbas à Fpic – Fecam e Fundrhi. Nesta esfera de governo, a Cedae também se mostrou uma entidade de fundamental importância, atendendo à maior parte dos municípios da RM, com os serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto.
Talvez, os esforços dos comitês de bacias, como já citado neste relatório, em articulação com outros atores e fóruns, permitam maiores ganhos em termos de impacto das políticas ambientais. Os comitês de bacias deveriam ter papel-chave nos principais programas do estado, uma vez que orientam a utilização dos recursos hídricos, constituindo uma esfera de planejamento relevante para as ações destinadas ao saneamento.
No nível municipal, os principais esforços a se destacar são os PMSBs (vinculados ao PAC) e o Plano Municipal de Resíduos Sólidos. Os consórcios e os arranjos para a destinação destes resíduos também apontam uma articulação entre municípios, mas não integram a RM, bem como não respeitam seus limites.
Por fim, vale mencionar que o atendimento não alcança toda a população da RM, devendo-se ressaltar que o processo de planejamento e alocação dos recursos deve ser realizado de forma articulada, a fim de garantir a melhoria da condição de vida de milhares de indivíduos.
3.3 Transporte
Segundo a Secretaria de Estado de Transportes (Setrans), a maior parte (85%) do transporte de massa do estado do Rio de Janeiro – incluindo, também, a RM – é feita pelo transporte público coletivo, por meio de ônibus, vans, trens, barcas e metrô.
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O transporte mais utilizado é o rodoviário, seguido do ferroviário e do metrô. O ferroviário possui atualmente a capacidade de atendimento/dia de 750 mil passageiros, enquanto o metroviário, de 600 mil. A meta do atual governo é atingir 1 milhão de passageiros/dia em cada um destes modais.
Aos passageiros desses serviços é permitido o pagamento da viagem com vale-transporte tradicional, vale-transporte rápido, cartão expresso e o cartão jovem. Mais recentemente, introduziu-se o bilhete único intermunicipal, que permite o embarque em até dois meios de transporte, sendo um deles intermunicipal, a custo reduzido. Aos passageiros idosos, aos portadores de deficiências e aos estudantes é garantida a gratuidade.
3.3.1 Histórico e caracterização da gestão da Fpic
Estrutura institucional e normativa
Cabe à Setrans a gestão dos serviços de transportes no estado do Rio de Janeiro. São suas atribuições:
l Definir a política de transportes do estado, compatibilizando as suas iniciativas aos programas de desenvolvimento do governo.
l Promover a implantação, ampliação, melhoria e integração da infraestrutura de transportes.
l Realizar estudos, pesquisas e planejamento do sistema de transportes do estado do Rio de Janeiro, com vistas a propiciar ao usuário a adoção de meio de locomoção social e economicamente mais adequado.
l Incentivar o aprimoramento de mecanismos institucionais, objetivando a implantação de um plano diretor integrado de transportes da Região Metropolitana, que discipline os investimentos públicos no setor de transportes e indique soluções para integração harmônica de suas modalidades, tendo em vista a indispensável articulação entre os sistemas de transportes nos níveis estadual e municipal existentes.
l Explorar e administrar aeroportos, aeródromos e heliportos no estado, mediante delegação, concessão ou autorização do Ministério da Aeronáutica.
l Apreciar e deliberar sobre assuntos relativos a política, planejamento, coordenação e integração dos sistemas de transportes do estado do Rio de Janeiro, através do órgão auxiliar colegiado – Conselho Estadual de Transportes.
l Controlar, supervisionar e avaliar o desempenho das entidades da administração indireta que lhe sejam vinculadas.
l Negociar e firmar convênios, acordos, contratos e ajustes, bem como outros instrumentos que interessem ao setor de transportes do estado, com quaisquer pessoas de direito público ou privado.
l Operar adequadamente os serviços de transportes e de terminais, neles incluídos o rodoviário de passageiros, o metroviário, o ferroviário e o
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aquaviário e, ainda, zelar pela qualidade, segurança e eficiência desses serviços quando concedidos, segundo qualquer modalidade de direito permitida, à iniciativa privada.51
Para o desempenho de suas funções, a Setrans conta com diversos órgãos e empresas vinculadas:
l Agência Metropolitana de Transportes Urbanos (Amtu);
l Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp);
l Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central);
l Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado do Rio de Janeiro (Coderte);
l Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro); e
l Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro (RioTrilhos).
As atribuições e ações da Amtu estão descritas no relatório 1. A Agetransp é uma autarquia especial da administração indireta, que tem “por finalidade exercer o poder regulatório, acompanhando, controlando e fiscalizando as concessões e permissões de serviços públicos concedidos de transporte aquaviário, ferroviário e metroviário e de rodovias no estado do Rio de Janeiro”.52 As demais empresas serão tratadas nos itens correspondentes aos transportes a que se vinculam.
Instrumentos de planejamento e gestão
Conforme visto no relatório 1, o governo do estado procura executar políticas públicas voltadas para a RM do Rio de Janeiro por intermédio de planos e programas setoriais. No caso específico da Fpic transporte, o instrumento destinado ao ordenamento do transporte urbano na RM do Rio de Janeiro é o Plano Diretor de Transporte Urbano da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (PDTU), elaborado em 2003 e em fase de revisão e atualização. A RMRJ conta, também, com o Programa Estadual de Transportes (PET), estando em fase de licitação o Plano Estadual de Logística de Cargas para o Estado do Rio de Janeiro (Pelc). É importante, também, apresentar o Plano Diretor de Transportes não Motorizados, voltado para a mobilidade por bicicletas.
PET
O PET foi concebido em 1999, visando ao desenvolvimento de um sistema integrado de transportes urbanos. Desde então, tem contado com empréstimos junto ao Banco Mundial e contrapartidas do estado do Rio de Janeiro. O programa, cujas ações, segundo a Setrans, têm sido contínuas e ininterruptas, pode ser dividido em três fases.
51. Setrans. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/setrans/exibeconteudo?article-id=157506>. Acesso em: 3/4/2013.
52. Fonte: Agetransp. Disponível em: <http://www.agetransp.rj.gov.br/agetransp/index.php/agencia>. Acesso em: 10/4/2013.
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A primeira fase teve início em 1o de junho de 1999 e término em 28 de dezembro de 2009.
Essa fase do PET contou com dois financiamentos do Banco Mundial – Bird e contrapartidas do estado do Rio de Janeiro. Foram investidos recursos da ordem de US$ 334,8 milhões (trezentos e trinta e quatro vírgula oito milhões de dólares americanos), assim distribuídos:
Acordo de empréstimoInvestimentos (US$)
Bird Estado Total
Loan 4291 - BR 186,00104,80 334,80
Loan 7508 - BR 44,00
Total 230,00 104,80 334,80
Fonte: Setrans.
Além desses valores investidos pelo Bird e pelo estado do Rio de Janeiro, também foram considerados, pelo Bird, como contrapartida do PET, os investimentos efetuados pela concessionária SuperVia, da ordem de US$ 80,00 milhões (oitenta milhões de dólares americanos), totalizando US$ 414,8 milhões (quatrocentos e quatorze vírgula oito milhões de dólares americanos). 53
Seguem algumas ações dessa fase:
l reforma da estação D. Pedro II;
l criação da via expressa para ônibus na alameda São Boa Ventura e avenida Feliciano Sodré (Niterói) e de sistema de monitoramento deste corredor metropolitano;
l melhoria de acessibilidade, visibilidade e entorno de estações do corredor D. Pedro II – Deodoro;
l requalificação da área urbana da estação de Duque de Caxias;
l serviços de adequação da estação ferroviária de Engenho de Dentro ao acesso do estádio olímpico João Havelange, construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007;
l melhoria da via permanente do ramal de Saracuruna-Guapimirim;
l substituição de postes, fios trolley e cabos mensageiros, e instalação de chaves secionadoras (eletrificação);
l construção do segundo circuito de 44 kV CA entre as subestações de Mangueira e D. Pedro II;
l reforma do sistema pneumático de 46 trens unidades elétricos (TUEs);
l reforma de truques de 46 TUEs;
l reabilitação de cinquenta TUEs, com instalação de ar-condicionado em dezoito deles;
53. Fonte: Setrans. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/setrans/exibeConteudo?article-id=602040>. Acesso em: 10/4/2013.
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l reforma de sete bondes de Santa Teresa;
l aquisição de vinte TUEs novos, de última geração, equipados com ar-condicionado; e
l atualização do PDTU.
A segunda fase, iniciada em 3 de dezembro de 1999, tem seu término previsto para 30 de junho de 2017.
Nessa fase, o programa passa a ser referenciado como PET 2, contando também com financiamento do Banco Mundial e contrapartida do estado do Rio de Janeiro, assim distribuídos:54 o banco entrará com US$ 211,700 milhões, e o estado, com US$ 9,291 milhões, totalizando US$ 220,991 milhões.
Seguem algumas ações dessa fase:
l aquisição de 30 trens unidades elétricos novos, de última geração, com quatro carros cada, equipados com ar condicionado (em andamento);
Situação em 30/01/2013: Os 30 trens já chegaram ao porto do Rio de Janeiro, sendo que 29 já estão em operação e um em recuperação, após acidente no percurso entre o porto do Rio de Janeiro e a Oficina de Deodoro, com previsão de liberação para operação em abril de 2013.
l armazenagem e movimentação dos 30 trens unidades elétricos no Porto do Rio de Janeiro (concluído);
l gerenciamento e supervisão do PET 2 (em andamento);
l projetos básicos das estações de São Cristóvão, Maracanã e Mangueira (concluído);
l atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano – PDTU (em andamento);
l Auditoria Externa do PET 2 (em andamento);
l Plano de reassentamento involuntário para as comunidades de Reta de Honório, Pilares e Deodoro (em andamento).55
A terceira fase do PET teve início em 2012 e está prevista para terminar em 2017. Em 5 de setembro de 2012, o governo do estado assinou, por meio das secretarias de Estado de Fazenda e de Transportes, um novo acordo de empréstimo (Loan 8117-BR), junto ao Banco Mundial, denominado Projeto de Melhoria e Enverdecimento do Sistema Ferroviário Urbano do Rio de Janeiro, Adicional ao PET 2 (Adpet 2). O empréstimo, no valor de US$ 600,00 milhões, sem contrapartida do estado do Rio de Janeiro, destina-se à compra de mais sessenta trens novos, de última geração e com ar-condicionado.
A compra desses 60 trens, além de fazer parte do compromisso Olímpico para a realização das Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016, ficará como um importante legado, principalmente
54. Fonte: Setrans. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/setrans/exibeConteudo?article-id=602040>. Acesso em: 10/4/2013.
55. Fonte: Setrans. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/setrans/exibeConteudo?article-id=602040>. Acesso em: 10/4/2013.
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para a população mais carente do estado, proporcionando a redução dos níveis de pobreza, com a oferta de um meio de transporte moderno, seguro, confortável e não poluente, contribuindo significativamente para a melhora da qualidade de vida na Região Metropolitana do Rio de Janeiro como um todo, no que tange à mobilidade urbana e redução de emissão de gases poluentes.56
No Adpet 2, cujo prazo de conclusão é 30 de junho de 2017, estão contempladas as ações a seguir.
1) Aquisição de sessenta TUEs novos, de última geração, com quatro carros cada, equipados com ar-condicionado. O contrato, assinado em 24 de outubro de 2012, tornou-se eficaz em 25 de dezembro de 2012. Início da entrega dos trens: junho de 2014. Conclusão da entrega dos Trens: outubro de 2015.
2) Pelc, em licitação.
3) Estudos diversos sobre desenvolvimento de políticas de transportes para o estado do Rio de Janeiro.57
Pelc
Com o propósito de instituir um “sistema logístico de cargas capaz de apoiar o crescimento planejado e também possibilitar o aumento da competitividade da infraestrutura fluminense em relação a outras disponibilizadas em âmbito nacional” (Estado do Rio de Janeiro, 2011a), o governo do estado elaborou o Pelc, cujas diretrizes estão abaixo relacionadas:
l O Pelc-RJ é um planejamento estratégico com visão de médio e longo prazos, que visa contribuir de forma sinérgica no processo de desenvolvimento socioeconômico do estado do Rio de Janeiro, resultando na proposição e priorização de projetos e políticas estruturantes no âmbito da infraestrutura logística de cargas;
l o Pelc-RJ é um plano de estado e não apenas de governo;
l é um plano multimodal alinhado ao conceito moderno de planejamento logístico e não apenas um planejamento de transportes;
l propõe um processo de planejamento participativo, integrado, interinstitucional, alinhado aos anseios dos setores econômicos estratégicos e da sociedade fluminense;
l está fortemente fundamentado nos conceitos de competitividade logística, sustentabilidade e infraestrutura regional;
l tem forte compromisso com a preservação do meio ambiente, com a evolução tecnológica e com a racionalização energética;
56. Fonte: Setrans. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/setrans/exibeConteudo?article-id=602040>. Acesso em: 10/4/2013.
57. Fonte: Setrans. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/setrans/exibeConteudo?article-id=602040>. Acesso em: 10/4/2013.
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l requer um processo de institucionalização, organização e gestão eficiente e eficaz, capaz de envolver todas as esferas do governo, bem como os vários órgãos e instituições públicos e privados afins e correlatos com o setor de logística de cargas (Estado do Rio de Janeiro, 2011a).
De alcance estadual, o Pelc está sendo incluído neste projeto por abranger, também, a RM do Rio de Janeiro.
Plano Diretor de Transportes não Motorizados
Os percursos a pé ou de bicicleta vêm sendo considerados como alternativas sustentáveis para o trânsito das grandes cidades. A bicicleta:
é o principal meio de transporte utilizado pelos moradores da Baixada Fluminense e da Zona Oeste para chegar às estações de trem, que estão inseridas no contexto de desenvolvimento local e localizadas próximas a centros comerciais, escolas e estabelecimentos estratégicos nos bairros.58
Em 2011, na RM do Rio de Janeiro, os deslocamentos a pé compreendem 34% das viagens, enquanto as bicicletas respondem por apenas 3,24%, segundo o secretário estadual de Transportes.59
Com esse entendimento, o governo do estado elaborou, em 2011, o Plano Diretor de Transportes não Motorizados, que tem como objetivo:
incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte e dar segurança ao pedestre, a partir de ações de conscientização e da criação de infraestrutura. O plano diretor foi elaborado por um consórcio firmado entre as empresas Logit, do Brasil, IBI Group, do Canadá, e ITDP, dos Estados Unidos, com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).60
Beneficia-se desse plano o Programa Rio – Estado da Bicicleta,61 cujo objetivo é ter bicicletas circulando como meio de transporte nos centros urbanos. Sua meta é elevar o índice de deslocamento por bicicleta de 5% de 2012 para 10% até as Olimpíadas de 2016.
As atividades e projetos educacionais e estruturais desse programa são:
l instalação de ciclofaixas, sinalização específica, bicicletários (tabela 15), bikes boulevard (ruas para trânsito de baixa velocidade, visando desencorajar o uso de transporte motorizado e incentivar o uso da bicicleta) e sistemas de traffic calming (conjunto de medidas que visam reduzir os acidentes de trânsito e poluição, além de promover a revitalização ambiental e incentivar o uso de transporte não motorizado), “priorizando as áreas que facilitem a integração com modais de transporte de massa: estações de barcas, metrô e trens, além de regiões próximas a equipamentos culturais, como teatros, centros de arte e escolas públicas”;
58. Setrans. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/setrans/exibeconteudo?article-id=1513185>. Acesso em: 3/4/2013.
59. Estado do Rio de Janeiro. Subsecretaria de Comunicação Social. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/imprensa/exibeconteudo?article-id=631047>. Acesso em: 12/4/2013.
60. Op. cit.
61. Setrans. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/setrans/exibeconteudo?article-id=275563>. Acesso em 3/4/2013.
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l campanhas de estímulo ao uso da bicicleta;
l programas educacionais para estudantes da rede pública e para os mais de 40 mil motoristas de ônibus do estado;
l “parcerias com instituições internacionais de fomento ao uso da bicicleta, como o World Bike Tour, que depois de passar pelas principais capitais mundiais estreou no Rio este ano”;
l parceria em “grandes eventos de visibilidade internacional, como o Tour do Rio – prova anual que reúne a nata do ciclismo internacional, a pedalada pelo Dia Mundial Sem Carro, quando mais 25 mil pessoas tiram suas bikes de casa para um passeio pela orla carioca”; e
l parceria com empresas de transporte urbano (trens, barcas e metrô) para entrada gratuita da bicicleta em dias e horários específicos.62
TABELA 15RM do Rio de Janeiro: bicicletários implantados (2012)
Município Local Vagas
Rio de Janeiro
Praça XV (estação das barcas) – Centro 40
Complexo Rubem Braga – Ipanema 24
Comunidade Pavão-Pavãozinho – Ipanema 10
Teatro Gláucio Gill – Copacabana 14
Setrans – Copacabana 14
Casa de Cultura Laura Alvim – Ipanema 22
Parque Lage – Jardim Botânico 10
Escola de Artes Visuais (Parque Lage) – Jardim Botânico 20
Estação ferroviária de Realengo 500
Estação ferroviária de Bangu 450
Estação ferroviária de Santa cruz 500
Niterói Estação das barcas – Niterói 88
Maricá Terminal rodoviário de Maricá 20
JaperiEstação ferroviária de Engenheiro Pedreira – Japeri 900
Estação ferroviária de Japeri 1.000
Paracambi Estação ferroviária de Lages – Paracambi 140
Duque de Caxias Estação ferroviária de Saracuruna 700
Total 4.452
Fonte: Setrans.
Obs.: 1. Dados de dezembro de 2012.
2. As estações ferroviárias estão sob a responsabilidade da SuperVia. Seus bicicletários contam com oficina para pequenos reparos, bombas de ar para calibragem de pneus e bebedouros. São gratuitos para os passageiros do transporte ferroviário.
Engajado na política de transportes alternativos, o MetroRio também dispõe de bicicletários em algumas de suas estações, todos gratuitos (tabela 16).
62. Op. cit.
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70 Relatório de Pesquisa
TABELA 16Bicicletários do MetroRio
Estação Vagas
Pavuna 100
Colégio 20
Irajá 16
Vicente de Carvalho 10
Inhaúma 10
Triagem 10
Estácio 10
São Francisco Xavier 5
Catete 5
Cantagalo 10
Fonte: MetroRio. Disponível em: <http://www.metrorio.com.br/bicicletario.htm>. Acesso em 4/4/2013.
Projetos de investimento e recursos para financiamento
O relatório 1 fez um levantamento, por Fpic, dos programas e dos projetos contidos no PPA 2012-2015. O relatório 2 apresenta, também por Fpic, os dos PPAs 2004-2007 e 2008-2011, o que permitirá uma comparação entre os três planos.
Os quadros correspondentes aos programas e aos projetos de cada PPA encontram-se nos anexos H, I e J.
Na Fpic transporte, as secretarias com maiores participações nos programas são (gráfico 5):
l no período 2004-2007: Setrans, com a totalidade dos programas (gráfico 5A);
l no período 2008-2011: Setrans, com mais da metade dos programas (gráfico 5B); e
l no período 2012-2015: Setrans, com a quase totalidade dos programas (gráfico 5C).
GRÁFICO 5Participação das secretarias nos programas relacionados à Fpic transporte5A – PPA 2004-2007
100%
Setrans
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71Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
5B – PPA 2008-2011
Seobras
Setrans
40%
60%
5C – PPA 2012-2015
Seobras
14%
86%Setrans
Elaboração dos autores.
As secretarias com maiores participações nas ações são (gráfico 6):
l no período 2004-2007: Setrans, com a totalidade das ações (gráfico 6A);
l no período 2008-2011: Setrans, com mais da metade dos projetos (gráfico 6B); e
l no período 2012-2015: Setrans, com a ampla maioria das ações, mas também Seobras, com significativa participação (gráfico 6C).
GRÁFICO 6Participação das secretarias nas ações relacionadas à Fpic transporte6A – PPA 2004-2007
100%
Setrans
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72 Relatório de Pesquisa
6B – PPA 2008-2011
Seobras
Setrans
40%
60%
6C – PPA 2012-2015
18%
82% Seobras
Setrans
Elaboração dos autores.
Os recursos do Tesouro destinados aos programas e ações, no período 2007-2012, bem como os valores relativos à sua execução, podem ser observados na tabela 17.
TABELA 17Estado do Rio de Janeiro e RM do Rio de Janeiro: valores orçados e liquidados, relativos à Fpic transporte, de acordo com a LOA (2007-2012)(Em R$)
AnoEstado do Rio de Janeiro1 RM do Rio de Janeiro2
Orçado Liquidado3 Orçado Liquidado3
2007 61.364.758,00 ... 61.264.758,00 ...
2008 358.482.996,00 17.048.794,12 285.483.050,00 16.929.565,96
2009 167.004.917,00 25.275.408,32 166.834.385,00 25.275.408,32
2010 224.379.617,00 155.548.080,95 220.591.958,00 124.198.292,87
2011 617.264.754,00 575.259.800,76 584.274.435,00 575.259.800,76
2012 1.253.701.665,00 1.800.682.993,78 1.253.701.665,00 1.800.682.993,78
Total 2.682.198.707,00 2.573.815.077,93 2.572.150.251,00 2.542.346.061,69
Fonte: LOAs de 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012.
Notas: 1 Não desagrega por regiões de governo. Assim, pode também incluir a RM do Rio de Janeiro.2 Valores específicos para a RM do Rio de Janeiro.3 Quando o valor liquidado apresentado é superior ao orçado, isto significa que o valor inclui outras fontes de financiamento.
Obs.: (...) Dado não disponível.
Pelos dados da tabela, verifica-se haver grande diferença não só entre os valores destinados (orçados) em cada ano, mas também entre os destinados e os liquidados (executados), necessitando-se de realização de um estudo pormenorizado para o
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73Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
entendimento destas diferenças. A diferença para mais entre o valor orçado e o liquidado deve-se à participação de recursos não orçamentários.
Para realizar a política de transportes da RM do Rio de Janeiro, a Setrans conta em sua estrutura com dois fundos: Fundo Estadual de Transportes (FET) e Fundo para Operação e Melhoria dos Transportes Coletivos Metropolitanos (FOM Transportes).
FET
O FET foi criado pela Lei Estadual no 5.628, de 29 de dezembro de 2009, que “institui o bilhete único nos serviços de transporte coletivo intermunicipal de passageiros na região metropolitana do estado (sic) do Rio de Janeiro”.
O FET está inserido na estrutura da Setrans e tem como atribuições a captação e a aplicação de recursos para “custear a aquisição do bilhete único, acompanhamento e transferência de seus recursos para pagamento do subsídio do bilhete único e das gratuidades” (Lei Estadual no 5.628/2009, cap. II, seção I, Art. 12).
De acordo com o Art. 14:
os recursos financeiros do fundo são constituídos de:
I – dotações previstas na legislação orçamentária do estado do Rio de Janeiro e os créditos adicionais estabelecidos no decorrer de cada exercício;
II – doações, auxílios, contribuições, subvenções, transferências e legados de pessoas físicas e jurídicas e de organizações nacionais e internacionais, governamentais e não governamentais;
III – receitas provenientes de convênios, acordos e contratos realizados entre o estado do Rio de Janeiro e organizações governamentais ou não governamentais que tenham destinação específica;
IV – rendimento de aplicações financeiras dos recursos alocados no fundo.
FOM Transportes
O FOM Transportes, também inserido na estrutura da Setrans, foi criado pela Lei no 2.867, de 17 de dezembro de 1996, com a finalidade de financiar “as atividades de operação e modernização do sistema público de transportes da região metropolitana do Rio de Janeiro” (Art. 1o).
De acordo com o Art. 2o dessa lei, os recursos do fundo são assim constituídos:
l - Operações de financiamento junto a bancos de fomento ou agências de desenvolvimento nacionais, internacionais ou multilaterais;
lI - Dotações, ordinárias ou não, dos governos federal, estadual e municipais, integrantes da região metropolitana do Rio de Janeiro.
III- Repasses, doações, subvenções, auxílios, contribuições, legados ou quaisquer outras transferências de pessoas físicas ou jurídicas nacionais, estrangeiras ou internacionais, de direito público ou privado, diretamente ou através de convênios;
IV - Fração da receita de pedágio arrecadada em rodovias estaduais, ou da remuneração auferida pelo estado das concessionárias de rodovias estaduais;
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74 Relatório de Pesquisa
V - Fração da receita de multas de trânsito;
VI - Fração da receita de multas ambientais cobradas sobre veículos automotores;
VII - Rendimentos provenientes de suas operações ou aplicações financeiras;
VIII - Outros recursos eventuais.
Controle social
É importante considerar que, em assuntos inerentes aos serviços públicos, nos quais se inclui o transporte, há pouca tradição de participação e organização da sociedade. Também “é importante lembrar que embora o controle social seja altamente desejável, ele não é facilmente realizável” (Peci, 2004, tradução nossa).
Os habitantes da RM do Rio de Janeiro ressentem-se de um espaço aberto à sua participação na gestão do transporte. Mesmo havendo possibilidade de manifestar suas posições ou necessidades nas audiências públicas realizadas nas câmaras de vereadores e na Assembleia Legislativa do Estado, suas vozes, na maioria das vezes, deixam de ser consideradas, prevalecendo as escolhas do poder público junto com seus parceiros, representados por grandes empresas atuantes nos principais serviços de transporte.
Esporadicamente, os usuários são chamados para participar de audiência pública, podendo-se citar como exemplo a que foi realizada em 4 de setembro de 2012, pela Agetransp, para colher contribuições da sociedade sobre a cobrança, pela concessionária de transporte aquaviário de passageiros, de tarifa pelo transporte de cargas e bagagens. Esta agência está sendo questionada quanto à sua atuação na fiscalização dos serviços das barcas, que, ultimamente, vem causando transtornos frequentes à população que precisa atravessar diariamente a baía de Guanabara, na ligação entre o Rio e Niterói.
As manifestações populares ocorridas no Rio de Janeiro em junho de 2013, cujo motivo inicial foram as tarifas dos transportes – ampliando-se, posteriormente, para a reivindicação pela melhoria da qualidade dos transportes, entre outros assuntos –, deixaram claro que os usuários dos transportes públicos, como nas demais Fpics, não têm oportunidade de influir nos planos e nas decisões relativas ao setor, nem dispõem de um canal oficial para tanto.
3.3.2 Análise da efetividade do arranjo de gestão e da governança metropolitana
Análise da dinâmica socioeconômica e suas interfaces com o transporte
Seguindo a tendência mundialmente observada de uma urbanização cada vez mais intensa, concentrando em menores espaços um número cada vez maior de pessoas, a RM do Rio de Janeiro sofre as consequências deste fenômeno em vários setores da vida urbana, incluindo-se o de transporte.
Conforme apresentado anteriormente neste relatório e no relatório 1, o município do Rio de Janeiro se destaca como o núcleo da RM, seguido de Niterói. Concentra numerosa população, destacando-se tanto nas atividades industriais, de comércio e de serviços quanto nas atividades culturais. Em termos de mercado de trabalho, é, portanto, o que demanda maior quantidade de mão de obra.
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75Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
Estudo realizado por Paulo Delgado e Rosa Moura, pesquisadores do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), procurou criar uma tipologia dos deslocamentos pendulares para trabalho e estudo no Brasil, com base em dados do Censo de 2010. O estudo demonstrou o que, empiricamente, já se sabia quanto à atração exercida pela cidade do Rio de Janeiro sobre os demais municípios da RM.
O objetivo da tipologia apresentada é diferenciar os municípios quanto à grandeza dos fluxos pendulares e ao tipo de fluxo predominante, se de saída ou de entrada. A primeira dimensão permite identificar os municípios concentradores dos movimentos intermunicipais de pessoas para trabalho e/ou estudo, enquanto a segunda permite estabelecer a condição do município relativamente à direção predominante dos fluxos: (i) de evasor, com predomínio das saídas, em vários casos podendo-se falar de típicos municípios-dormitórios, dada a provável ausência local de oportunidades de trabalho; (ii) de receptor, com predomínio das entradas, expressando a concentração das oportunidades de trabalho e/ou a oferta de serviços educacionais; ou, ainda, (iii) bidirecional, com as trocas se aproximando da equivalência (Ipardes, 2010).
O quadro 6 apresenta a classificação dos municípios da RM do Rio de Janeiro, segundo a grandeza dos fluxos pendulares – soma das entradas e das saídas em cada município – e o tipo predominante de fluxo – de entrada ou de saída.
QUADRO 6RM do Rio de Janeiro: tipologia dos municípios, segundo a grandeza e a direção dos fluxos pendulares (2010)
GE1 GR2 ME3 MB4 PE5
Belford Roxo Niterói Guapimirim Itaguaí Tanguá
Duque de Caxias Rio de Janeiro Japeri Seropédica
Itaboraí Magé
Mesquita Maricá
Nilópolis Paracambi
Nova Iguaçu Queimados
São Gonçalo
São João de Meriti
Fonte: IBGE (2010); planilha Indicadores de mobilidade pendular – municípios selecionados – Brasil – 2010, anexo 1, de Ipardes (2010).
Elaboração dos autores.
Notas: 1 Grandes fluxos pendulares e predomínio de saídas (evasor; volume de saídas superior ao de entradas 1,5 vez ou mais).2 Grandes fluxos pendulares e predomínio de entradas (receptor; volume de entradas superior ao de saídas 1,5 vez ou mais).3 Médios fluxos pendulares e predomínio de saídas (evasor).4 Médios fluxos pendulares, com equivalência dos dois tipos de fluxo (bidirecional).5 Pequenos fluxos pendulares e predomínio de saídas (evasor).
O quadro 6 mostra a predominância da atração (trabalho e educação) exercida pelos municípios do Rio de Janeiro e de Niterói. Entre os dois, sobressai o Rio de Janeiro, com a relação entradas-saídas de 5,40, contra 1,91 de Niterói. Os dados permitem inferir a intensidade do deslocamento diário para o município do Rio de Janeiro. Fica clara a importância do transporte para a mobilidade da população que para ali se dirige a fim de trabalhar ou estudar, traduzindo-se numa demanda crescente por meios de transporte, cujos investimentos têm ficado aquém do necessário.
Tal consideração é também válida para a maior parte dos municípios que compõem a RM do Rio de Janeiro. Relativamente à direção predominante dos fluxos, quinze municípios, entre os dezenove, se enquadram na condição de evasores. Destes, os que
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76 Relatório de Pesquisa
mais se destacam na relação saídas-entradas são, na ordem de grandeza: Japeri, Mesquita, Belford Roxo, Maricá, São Gonçalo, Guapimirim e Tanguá.
Os grandes projetos em desenvolvimento na RM, à exceção do Arco Metropolitano, limitam-se ao município do Rio de Janeiro, deixando clara a ausência do planejamento regional e da integração de planos municipais. O texto a seguir, extraído do PDTU,63 ilustra o quadro apresentado pelo setor do transporte na RM do Rio de Janeiro:
Concentrando mais de 70% da população de todo o estado, a RM do Rio de Janeiro apresenta uma estrutura heterogênea de diferentes padrões urbanísticos e sociais, cuja expansão coincidiu com os eixos naturais configurados pela topografia, que por sua vez definiram os principais corredores de circulação.
A oferta de transporte é caracterizada pela existência de vários modos distintos, na maioria das situações, em competição direta pela captação dos usuários, sem nenhum esquema de priorização para os sistemas de transporte coletivo e com níveis de integração muito baixos. Os sistemas regulamentados operam sem explorar as reais vocações de cada modal e, ainda, enfrentam a concorrência dos sistemas alternativos. Um exemplo disso é o transporte sobre trilhos, cuja vocação natural é de ser um modal de alta capacidade e que na RM do Rio de Janeiro, apesar de contar com uma extensa rede de aproximadamente 255 km, transporta apenas 7% das viagens motorizadas.
Apesar da existência de estudos, planos e projetos para os diversos setores que integram o sistema de transportes, a escassez de recursos, aliada à falta de ações articuladas por parte dos organismos encarregados de sua gestão e operação, conduziu a RM do Rio de Janeiro a uma situação de extrema ineficiência quanto ao desempenho dos transportes. Há a necessidade de se buscar uma reorganização do sistema, notadamente com relação ao transporte coletivo, tendo em vista a situação peculiar da região que apresenta uma repartição modal altamente favorável a este modo. Conforme resultados da Pesquisa Origem-Destino, são realizadas no total 19,9 milhões de viagens diárias, sendo 12,5 milhões motorizadas. Destas, a participação do transporte coletivo é de 74% e o transporte particular de 26%. Cabe lembrar que na Região Metropolitana de São Paulo, de acordo com as últimas pesquisas, estes percentuais praticamente se equivalem. Dentro deste quadro (...) há uma clara distorção no aproveitamento das tecnologias específicas para o transporte de massa, com o modal rodoviário exercendo o papel de principal transportador em detrimento daqueles de maior capacidade potencial. Esta situação é reflexo da falta de investimentos nos sistemas de alta capacidade, especialmente ao longo da primeira metade da década de 90, e na ausência de políticas objetivando a racionalização e a complementaridade dos modos de transporte, além das descontinuidades e indefinições que os próprios modelos institucional, financeiro e organizacional geraram. Retomar o enfoque da integração intermodal é uma preocupação dos últimos planos executados, embora não sejam palpáveis os resultados alcançados, principalmente por não terem sido implantados em sua totalidade.
Atores sociais e agentes políticos e econômicos na governança do transporte metropolitano: a questão do transporte e da expansão da infraestrutura urbana
Pelo que já se expôs sobre o transporte na RM do Rio de Janeiro, é possível afirmar a inexistência de governança no transporte metropolitano. A gestão deste setor na RM do Rio de Janeiro se dá mediante a atuação do poder público e de grandes empresas parceiras, que dispõem de quadros técnicos qualificados.
63. PDTU. Disponível em: <http://www.pdtu.rj.gov.br/sobre-o-plano.html>. Acesso em: 8/7/2013.
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Essas empresas são:
l Odebrecht: administra as obras do Porto Maravilha; ganhou a concessão da administração do complexo do Maracanã; responde pela SuperVia, por intermédio da Odebrecht Transportes;
l Invepar: é responsável pelo MetroRio; e
l Grupo CCR: é responsável pelo serviço das barcas na baía de Guanabara, além de deter a concessão de diversas rodovias.
Transporte rodoviário
Na RM do Rio de Janeiro, o transporte rodoviário responde, no sistema intermunicipal de transporte por ônibus, por 80% da movimentação de passageiros. Isto mostra a necessidade de planejamento integrado, de modo a se obter melhor distribuição na participação dos demais modais, aproveitando seus potenciais, estimulando sua utilização e desconcentrando o transporte rodoviário.
As mais recentes iniciativas do poder público voltadas para o transporte rodoviário são os corredores de transporte rápido por ônibus, o bus rapid transit (BRT), e as faixas preferenciais para ônibus, o bus rapid service (BRS), ambos no município do Rio de Janeiro.
O transporte público baseado no sistema BRT consiste na articulação e na segregação de vias para ônibus operarem em velocidade maior que as linhas comuns. Criado na década de 1970 na cidade brasileira de Curitiba, este modelo de transporte coletivo foi também implantado em outras cidades do mundo, como Bogotá, Pequim e Johanesburgo.
Conforme já mencionado no relatório 1 (p. 8-9), as linhas BRT deverão ligar pontos estratégicos da cidade do Rio através de corredores exclusivos denominados:
l TransCarioca: da Barra da Tijuca ao aeroporto internacional Tom Jobim – 38 km;
l TransOlímpica: da Barra da Tijuca a Deodoro – 23 km;
l TransBrasil: da BR-116 (rodovia Presidente Dutra) à BR-040 (rodovia Washington Luiz) – 32km; e
l TransOeste: da Barra da Tijuca a Santa Cruz e a Campo Grande – 56km.
Apenas o corredor TransOeste está em operação; os demais estão em construção.
A esses modais são incorporadas linhas alimentadoras que têm por finalidade facilitar o acesso dos passageiros às estações e aos terminais, realizando a conexão dos passageiros de diferentes pontos à linha troncal (figura 6).
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78 Relatório de Pesquisa
FIGURA 6BRT – linhas alimentadoras
Fonte: Ligeirão TransOeste.
O sistema BRS consiste na implementação de faixas preferenciais em corredores expressos, destinadas ao tráfego de ônibus. O principal objetivo deste sistema, que teve sua origem em 1976 em Ottawa (Canadá), é aumentar a velocidade operacional e melhorar a fluidez da circulação.64 Apesar de não alcançar o padrão do BRT, o sistema BRS pode promover um impacto positivo no tempo de viagem, sendo uma opção para médias e grandes cidades diante da impossibilidade de implementação (ou expansão) de sistemas que exigem maiores investimentos, tais como o metrô, o VLT e o BRT.
No Rio de Janeiro, o sistema opera com ônibus convencionais que atendem às diversas regiões da cidade e de outros municípios da RM, sendo utilizadas as faixas exclusivas somente nos trechos que seguem:
l Leblon e Ipanema: avenida Ataulfo de Paiva, rua Visconde de Pirajá, avenida General San Martín e rua Prudente de Morais;
l Botafogo e Copacabana: rua Barata Ribeiro, rua Raul Pompeia, avenida Nossa Senhora de Copacabana e avenida Lauro Sodré; e
l Centro: avenida Presidente Antônio Carlos, rua Primeiro de Março, avenida Presidente Vargas e avenida Rio Branco.
São destinadas duas faixas das vias para o BRS, delimitadas por faixas azuis pintadas na pista e sinalização vertical. A parada dos veículos é organizada ao longo dos corredores em pontos escalonados, sendo o condutor impedido de parar em pontos não destinados, bem como de circular fora dos limites estipulados. Os ônibus são divididos em cinco grupos – BRS 1, BRS 2, BRS 3, BRS 4 e BRS 5 –, e os pontos atendem a estes e a ônibus intermunicipais. A fiscalização é realizada por câmeras, visando ao controle não somente dos ônibus, mas também dos veículos particulares nas faixas preferenciais. O sistema funciona em dias úteis das 6h às 21h e nos sábados de 6h às 14h, quando o espaço só
64. Fetranspor. Disponível em: <http://www.slideshare.net/Fetranspor/brs-centro-av-rio-branco-linhas-municipais>. Acesso em: 18/4/2013.
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79Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
pode ser compartilhado por táxis com passageiros e demais veículos por menos de um quarteirão com acesso à direita.65
No entanto, embora reforcem o uso do modal mais procurado, porém com características de maior eficácia no transporte de maior quantidade de passageiros por viagem, estes corredores, conforme mencionado, estão restritos ao município do Rio de Janeiro, saltando aos olhos a falta de planejamento integrado entre os municípios da RM.
Outra iniciativa é a inclusão do serviço de vans no sistema de transporte metropolitano, já adotado em alguns municípios.
O gerenciamento do transporte rodoviário intermunicipal de passageiros na RM do Rio de Janeiro é feito pelo Detro, vinculado à Setrans. Os terminais de passageiros ficam sob a responsabilidade da Coderte.
Detro
O Detro “planeja, concede, permite, autoriza, fiscaliza e regulamenta a prestação deste serviço público, de acordo com os interesses do estado e da população”.66
Para o cumprimento de suas funções – supervisão e controle de tais atividades –, realiza permanentemente vistorias nas frotas das operadoras e fiscaliza o sistema em todo o estado.
“Para tanto, o Detro possui uma rede operacional descentralizada, constituída por três unidades de controle operacional [Unicops], na região metropolitana, e seis postos de apoio e coordenação regionais, no interior”.67 Na RM do Rio de Janeiro, estas unidades são as listadas a seguir.
1) Unicop I – para todo o município do Rio de Janeiro. Sede: terminal rodoviário Novo Rio.
2) Unicop II – para os municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Tanguá, Rio Bonito, Silva Jardim, Casimiro de Abreu e Rio das Ostras; os quatro últimos não pertencentes à RM. Sede: terminal rodoviário Roberto Silveira, em Niterói.
3) Unicop III – para os municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nilópolis, São João de Meriti, Queimados, Belford Roxo, Japeri, Paracambi, Seropédica, Itaguaí, Mangaratiba, Magé e Guapimirim. Sede: terminal rodoviário de Nova Iguaçu.
As tabelas 18 e 19 permitem verificar a extensão da malha rodoviária da RM do Rio de Janeiro e compará-la com as demais regiões de governo do estado, bem como a quantidade de passageiros e viagens, por terminal.
65. Prefeitura do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?article-id=2596973> e <http://www.slideshare.net/Fetranspor/brs-centro-av-rio-branco-linhas-municipais>. Acesso em: 18/4/2013.
66. Setrans. Disponível em: <http://www.rj.gov.br/web/setrans/exibeconteudo?article-id=220514>. Acesso em: 8/4/2013.
67. Op. cit.
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80 Relatório de Pesquisa
TABELA 18Estado do Rio de Janeiro: extensão da malha rodoviária estadual, por situação física, segundo as regiões de governo (2011)(Em km)
Regiões de governo
Situação física
Pavimentada e duplicada
Pavimentada com pista simples
Implantada Leito natural Planejada Total
Total 183,8 3.715,40 180,2 1.328,95 503,0 5.911,35
RM do Rio de Janeiro 87,9 316,70 7,7 34,8 228,0 675,10
Região Noroeste Fluminense - 575,10 0,3 371,35 8,1 954,85
Região Norte Fluminense 4,1 824,90 44,5 227,15 87,5 1.188,15
Região Serrana 4,4 761,80 28,9 290,70 52,8 1.138,60
Região das Baixadas Litorâneas 87,4 406,25 28,4 74,45 21,6 618,10
Região do Médio Paraíba - 530,90 50,3 242,90 73,2 897,30
Região Centro-Sul Fluminense - 260,65 11,9 79,90 31,8 384,25
Região da Costa Verde - 39,10 8,2 7,70 - 55,00
Fonte: Fundação Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ).
Obs.: (-) Fenômeno não existe ou o valor é rigorosamente zero.
TABELA 19RM do Rio de Janeiro: dados gerais dos terminais rodoviários administrados pela Coderte e pela Socicam (2009-2010)
Terminais
Dados gerais
2009 2010 Empresas
Viagens redondas
Passageiros transportados
Viagens redondas
Passageiros transportados
Linhas
Municipais Intermunicipais Interestaduais
Total 7.918.619 233.971.519 7.621.995 189.011.087 39 225 6 147
Américo Fontenele 1.640.828 43.991.146 1.954.620 52.774.740 - 89 - 15
Campo Grande 2.026.578 83.907.924 2.066.904 55.597.716 33 9 3 11
Mariano Procópio 446.228 11.352.760 461.100 12.449.700 - 26 - 9
Menezes Cortes 942.852 23.837.862 717.936 19.384.272 6 38 - 19
Nilópolis 401.454 13.441.926 243.192 6.566.184 - 12 - 4
Nova Iguaçu 1.573.252 49.876.530 1.290.816 34.675.104 - 51 3 21
Novo Rio 259.707 6.819.383 259.707 6.819.383 - - - 45
Roberto Silveira 627.720 743.988 627.720 743.988 - - - 23
Fonte: Coderte, Divisão de Programação e Controle.
Obs.: 1. A Socicam administra os terminais Novo Rio e Roberto Silveira.
2. Os valores apresentados referem-se apenas aos passageiros embarcados nos terminais.
3. Não há linhas internacionais em operação nesses terminais.
4. (-) Fenômeno não existe ou o valor é rigorosamente zero.
Coderte
A Coderte:
é uma empresa de economia mista, vinculada à Secretaria de Transportes. A estatal tem sob sua responsabilidade 16 terminais rodoviários, entre os que administra diretamente e os administrados por terceiros. Entre estes figuram os primeiros que passaram à iniciativa privada através do regime de concessão onerosa [isto é]: a Coderte desobriga-se dos gastos com esses terminais rodoviários, preserva a propriedade dos mesmos, e recebe um percentual mensal da
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receita auferida pelo gestor privado. Esses recursos serão aplicados na construção de terminais rodoviários nos municípios fluminenses que não os tenham.68
Embora o site da companhia informe a existência de dezesseis terminais sob sua responsabilidade, apenas dez são relacionados como terminais administrados, conforme apresentado no quadro 7.
QUADRO 7Estado do Rio de Janeiro: terminais rodoviários administrados pela Coderte
Capital1Novo Rio2
Américo Fontenelle – Central do Brasil2
Menezes Cortes – Castelo2
Niterói1 Roberto Silveira2
Baixada Fluminense1 Nilópolis2
Nova Iguaçu2
Médio ParaíbaConceição de MacabuArcozelo – Paty do AlferesRio Claro
Norte Fluminense Santo Antônio de Pádua
Fonte: Coderte.
Notas: 1 Localizados na RM do Rio de Janeiro.2 Terminais sob concessão onerosa.
Vans – transporte complementar
O serviço de vans tem origem, há alguns anos, em iniciativas próprias, sem impedimento por parte do poder público. Atende a uma demanda de passageiros carentes de transporte suficiente por outros modais ou em busca de uma alternativa mais rápida de deslocamento entre a origem e o destino.
Surgido inicialmente como meio de transporte em áreas de difícil acesso ou de baixa oferta por parte das empresas de ônibus, o serviço rapidamente se expandiu por todo o território metropolitano, com o surgimento de diversas linhas informais municipais e intermunicipais, passando a concorrer com os ônibus e os demais modais nos corredores de maior demanda de passageiros.
Diante da aceitação popular, e para minimizar as dificuldades de mobilidade da população que utiliza o transporte rodoviário tanto na RM quanto no interior fluminense, os governos (municipais e estadual) têm procurado regularizar o serviço, estabelecendo as normas necessárias ao seu enquadramento na categoria de transporte complementar.
Para o serviço, as vans devem-se habilitar por meio de licitações. Na RM do Rio de Janeiro, 462 vans intermunicipais participam do sistema RioCard, que possibilita os pagamentos com vale-transporte tradicional, vale-transporte rápido, cartão expresso e cartão jovem. Aos passageiros idosos e aos portadores de deficiências é garantido um assento gratuito por veículo.
Com o objetivo de reordenar e racionalizar a rede de transportes no município do Rio de Janeiro, a prefeitura da cidade, por meio de decreto publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro, em 11 de abril de 2013, vetou a circulação de veículos cadastrados na Secretaria Municipal de Transportes e que integram o Subsistema
68. Coderte. Disponível em: <http://www.coderte.rj.gov.br/quem_somos.asp>. Acesso em: 5/4/2013.
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de Transporte Urbano Especial Complementar de Passageiros em áreas da Zona Sul da capital. Posteriormente, as áreas com restrição à circulação destes veículos passaram a abranger alguns dos principais eixos viários da cidade, como a autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, a estrada de Furnas e os túneis da Covanca, na Linha Amarela, e da Grota Funda, na Zona Oeste.
Transporte ferroviário
O transporte ferroviário na RM do Rio de Janeiro está sob o controle de uma concessionária (SuperVia) e de uma companhia estadual (Central).
SuperVia
A SuperVia opera os serviços de trens urbanos da RM do Rio de Janeiro desde 1o de novembro de 1998, tendo investido, até 2010, “600 milhões em infraestrutura, reformas nas estações e implantação do sistema de bilhetagem eletrônica”.69 Desde 2011, opera o teleférico do Alemão, no município do Rio de Janeiro, com cinco estações, que se integra ao transporte ferroviário.
Possui cem estações de trem, atendendo a cerca de 500 mil pessoas diariamente, em doze municípios da RM do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, São João de Meriti, Belford Roxo, Queimados, Japeri, Paracambi, Magé e Guapimirim.
SuperVia em dados70
Frotas de trem em operação: 185.
Frotas de trem com ar-condicionado: 83.
Frota total de gôndolas: 152.
Estações integradas com o metrô: Central do Brasil; São Cristóvão; Triagem; e Pavuna.
Estações integradas com os ônibus: ônibus do município do Rio de Janeiro – integração com todas as linhas de ônibus do município do Rio de Janeiro mediante a utilização do Bilhete Único Carioca; ônibus da Baixada Fluminense: todas as estações da Baixada Fluminense são integradas com a utilização do Bilhete Único Intermunicipal.
Estação integrada com o teleférico do Alemão: Bonsucesso.
Demanda de passageiros – Recorde de passageiros pagantes: 562.555 em 6 de setembro de 2012.
Recorde de passageiros transportados: 593.664 em 6 de setembro de 2012.
Passageiros em 2012: 143.594.522.
Passageiros pagantes em 2012: 135.670.571.
69. SuperVia. Disponível em: <http://www.supervia.com.br/quemsomos.php>. Acesso em: 3/4/2013.
70. Op. cit.
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Central
A Central foi criada em 2001 para desempenhar as funções de transporte ferroviário que ficaram a cargo do estado, tendo, posteriormente, assumido também a responsabilidade pelo Sistema de Bondes de Santa Teresa, no município do Rio de Janeiro.
A evolução histórica do controle da Central pode ser resumida no quadro 8.
QUADRO 8Evolução histórica do controle da Central (Império-atualidade)
Órgão SiglaPeríodo de gestão
Início Fim
Estrada de Ferro Central do Brasil EFCB Império 30/9/1957
Rede Ferroviária Federal RFFSA 30/9/1957 21/2/1984
Companhia Brasileira de Trens Urbanos CBTU 21/2/1984 21/12/1994
Companhia Fluminense de Trens UrbanosFlumitrens 22/12/1994 Maio de 2001
Concessão SuperVia 1o/11/1998 Atualidade
Companhia Estadual de Engenharia de Central Maio de 2001 Atualidade
Transportes e Logística
Fonte: Central.
Transporte metroviário
O transporte metroviário esteve inicialmente a cargo de uma companhia estadual, denominada Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro (Metrô). Atualmente, as funções correspondentes ao metrô estão a cargo de uma companhia estadual (RioTrilhos) e de uma concessionária (MetroRio). Do projeto original, estão implantadas apenas duas linhas: 1 e 2.
RioTrilhos
A RioTrilhos é a “sucessora da Cia do Metropolitano do Rio de Janeiro (Metrô), responsável pela expansão do sistema metroviário [incluindo a aquisição de novos trens] e pelo monitoramento dos serviços concedidos de metrô”.71 Está sob seu controle a construção da linha 4, ligando a Barra da Tijuca a Ipanema (estação General Osório, da linha 1). Outras linhas estão sendo projetadas, mas não há indícios de quando serão implementadas.
MetroRio
O MetroRio é a empresa concessionária do transporte metropolitano no Rio de Janeiro, desde 1998, sendo responsável pela administração e operação das linhas 1 e 2. A concessão cobria um período de vinte anos, mas, em 2007, foi estendida até 2038.
A extensão e o traçado do metrô são insuficientes para atender à demanda da RM do Rio de Janeiro. As linhas 1 e 2, assim como a linha 4 (ainda em construção), abrangem apenas o município do Rio de Janeiro. A implantação do metrô de superfície, um sistema integrado a ônibus com destino a diversos bairros não servidos pelas linhas do metrô, procura minimizar o problema da mobilidade na cidade do Rio de Janeiro. A linha 3, que está planejada para ligar Niterói a São Gonçalo, dois municípios populosos da porção leste da RM do Rio de Janeiro, ainda é um sonho dos moradores desta região.
71. RioTrilhos. Disponível em: <http://www.hotfrog.com.br/Empresas/Riotrilhos#Overview>. Acesso em: 5/4/2013.
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A linha 3 deverá percorrer 22 km (17,7 km em viadutos e 4,3 km em superfície), com um total de catorze estações. De acordo com o governo do estado, os estudos topográficos deverão começar em breve, graças a um empréstimo do Banco do Brasil, no valor de R$ 200 milhões.
O metrô atenderá a grande necessidade de transporte de passageiros gerada pelos municípios beneficiados, além de garantir o deslocamento intermunicipal da população dos municípios abrangidos, de aproximadamente 1,7 milhão de habitantes. Calcula-se que 70% dos usuários da Linha 3 terão como destino a cidade do Rio de Janeiro, utilizando a Estação Arariboia, a maior estação do sistema (cerca de 24 mil metros quadrados), como estação terminal e de integração. Essa estação ficará ao lado de onde hoje fica o terminal das Barcas de Niterói. Para tanto, será construído um terminal intermodal, integrando os sistemas de metrô, barcas e ônibus municipais e intermunicipais, atendendo aproximadamente 600 mil passageiros/dia. Será a maior integração intermodal do país e a primeira a incluir um terminal aquaviário.
A outra estação terminal é Guaxindiba, no município de São Gonçalo, localizada próximo à BR-101, que permitirá a integração intermodal com os municípios de Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito e Magé, garantindo o deslocamento até Niterói e Rio de Janeiro. Há uma expectativa de ampliar o sistema até Itambi, em Itaboraí, para atender os funcionários do Comperj, e Visconde de Itaboraí.72
A tabela 20 mostra que o maior incremento de embarque de passageiros, entre 2009 e 2011, ocorreu nas estações da linha 2. Isto pode estar relacionado à inauguração, em dezembro de 2009, da linha 1A (trecho entre as estações de São Cristóvão e Central), que permite aos passageiros da linha 2 chegarem, sem mudar de linha, até a Zona Sul, nos dias úteis. A tabela 21 apresenta a entrada de passageiros nas estações em 2009, 2010 e 2011.
TABELA 20Transporte metropolitano no Rio de Janeiro: número de composições, carros e estações, extensão e entrada de passageiros nas linhas 1 e 2 (2009-2011)
Número de composições LinhasNúmero de estações
Extensão (km)
Entrada de passageiros nas estações
2009 2010 2011
32 (com 182 carros)Linha 1 19 16,0 113.223 122.6321 131.8102
Linha 2 26 30,2 39.525 41.6093 48.0824
Fonte: MetroRio.
Notas: 1 Aumento de 8,31%, em relação a 2009.2 Aumento de 7,48%, em relação a 2010; aumento de 16,41%, em relação a 2009.3 Aumento de 5,27%, em relação a 2009.4 Aumento de 15,55%, em relação a 2010; aumento de 21,65%, em relação a 2009.
Obs.: Trecho compartilhado (linha 1A) entre as linhas 1 e 2: 10 estações.
72. Sergio Cabral. Disponível em: <http://www.sergiocabral.com.br/linha-3-do-metro-comeca-a-se-tornar-realidade/>. Acesso em: 5/4/2013.
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TABELA 21Rio de Janeiro: entrada de passageiros no metrô, segundo as linhas e as estações de embarque (2009-2011)
Linhas e estações de embarqueEntrada de passageiros (1 mil passageiros)
2009 2010 2011
Total 152.747 164.241 179.893
Linha 1 113.223 122.632 131.810
Saens Peña 11.977 11.351 11.844
São Francisco Xavier 2.950 2.834 3.015
Afonso Pena 2.959 2.805 2.957
Estácio de Sá 3.465 2.735 2.368
Praça Onze 1.739 1.895 1.800
Central 12.539 14.836 16.642
Presidente Vargas 1.852 2.040 2.169
Uruguaiana 9.197 9.882 10.818
Carioca 11.814 12.846 14.167
Cinelândia 7.544 8.176 8.938
Glória 2.566 2.784 2.950
Catete 2.765 3.006 3.199
Largo do Machado 6.059 6.418 6.766
Flamengo 4.219 4.470 4.700
Botafogo 12.399 13.487 14.616
Cardeal Arcoverde 3.674 3.635 3.870
Siqueira Campos 9.585 6.668 6.982
Cantagalo 5.779 3.813 3.840
Ipanema/General Osório 140 8.951 10.169
Linha 2 39.525 41.609 48.083
Cidade Nova1 0 205 1.802
São Cristóvão 3.359 3.348 3.907
Maracanã 1.675 1.533 1.374
Triagem 1.217 1.268 1.452
Maria da Graça 2.045 1.983 2.129
Del Castilho 4.018 4.260 4.988
Inhaúma 1.458 1.446 1.562
Engenho da Rainha 1.458 1.465 1.555
Tomás Coelho 688 675 722
Vicente de Carvalho 3.637 3.670 4.077
Irajá 2.648 2.816 3.142
Colégio 1.854 1.991 2.191
Coelho Neto 2.565 2.990 3.253
Acari/Fazenda Botafogo 1.271 1.365 1.468
Engenheiro Rubens Paiva 1.694 1.820 2.001
Pavuna 9.937 10.774 12.459
Fonte: Opportrans Concessão Metroviária S.A.
Nota: 1 A estação Cidade Nova não estava em funcionamento em 2009.
Transporte aquaviário
O transporte aquaviário na baía de Guanabara, existente há 177 anos, é utilizado por uma significativa parcela dos passageiros do leste metropolitano, que atravessam diariamente a
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baía em direção à cidade do Rio de Janeiro. Está sob a responsabilidade do Grupo CCR, um dos maiores grupos privados de concessões de infraestrutura da América Latina. Ele detém, desde 2 de julho de 2012, 80% das ações da concessionária Barcas S/A, a qual, a partir de então, passou a se denominar CCR Barcas.
A CCR Barcas é a única concessionária de serviços públicos dedicada à operação de transporte de massa no modal aquaviário, com direito de atuação no Estado do Rio de Janeiro.73
A concessionária opera com cinco estações – Praça XV, Praça Arariboia, Cocotá, Paquetá e Charitas –, na baía de Guanabara, e três pontos de atracação – Ilha Grande (Abrahão), Mangaratiba e Angra dos Reis –, na baía da Ilha Grande. Sua frota compreende 21 embarcações, sendo doze catamarãs e nove barcas tradicionais. Ultimamente, as embarcações vêm apresentando problemas de manutenção, causando atrasos frequentes e transtornos aos passageiros.
Avaliação da governança metropolitana relativa à Fpic transporte
A governança metropolitana relativa à Fpic transporte não difere das relativas às demais Fpics, ou seja, ela inexiste, seja no nível estadual, seja no municipal ou intermunicipal. Isto se aplica a todos os municípios da RM do Rio de Janeiro. Alguns sequer possuem plano de transporte, demonstrando a pouca importância dada ao setor. Na Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic/IBGE) 2012, dos oito municípios da RM relacionados (Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, Nova Iguaçu, Paracambi, Rio de Janeiro, São Gonçalo e Tanguá), apenas o Rio de Janeiro possui plano municipal de transporte, mesmo que, notadamente, três deles (Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São Gonçalo) venham assumindo o papel de novas centralidades na RM.
A Fpic transporte deve, necessariamente, ser pensada em conjunto com as demais funções já citadas neste documento, por representar o grande vetor de ocupação espacial dos principais aglomerados urbanos no Brasil e no próprio estado do Rio de Janeiro. Caminhando por vezes na frente, por vezes atrás do saneamento e do uso e ocupação do solo, o transporte funciona como o fator de intensificação ou resolução de grande parte dos problemas de caráter metropolitano. Pelo levantamento feito neste relatório, demostrou-se que o setor do transporte fluminense é constituído por uma heterogeneidade de entidades governamentais e empresas concessionárias, algumas com grande poder de decisão, outras em situação de esvaziamento técnico e político.
O setor público é o principal ator deste ramo, concentrando bem mais da metade da oferta e da demanda por meios de transporte, além de ser o articulador essencial para o bom desempenho dos principais projetos estruturantes hoje em andamento, como o Pelc. No entanto, da mesma forma que a importância do transporte é clara para o estado do Rio de Janeiro, os problemas são igualmente conhecidos e diagnosticados.
De um lado, existe a fragmentação de instâncias de gestão e de prestação de serviços (por exemplo: Detro, Coderte, RioTrilhos, CCR Barcas, MetroRio, entidades estatais das administrações direta e indireta). De outro, há historicamente uma concentração dos principais planos e investimentos da Fpic, seja em termos espaciais, seja na determinação do modal. Para se entender esta lógica, basta avaliar a dinâmica dos recursos no setor.
73. Grupo CCR. Disponível em: <http://www.grupoccr.com.br/barcas/sobre-a-ccr-barcas>. Acesso em: 18/7/2013.
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Mesmo comprovadamente mais eficiente, o modal ferroviário ainda é subutilizado na RM do Rio de Janeiro, onde é visível a ampliação dos investimentos no plano rodoviário. Com exceção do Arco Metropolitano, as principais ações de transporte são praticadas na cidade do Rio de Janeiro (por exemplo: BRTs), muito por conta dos eventos que também serão restritos à capital, tais como a Copa e as Olimpíadas. O arco foi originalmente planejado no âmbito da Fundação para o Desenvolvimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (Fundrem) como um anel viário (RJ-109), na década de 1970. Mais recentemente, o projeto retomado pela Seobras, com ampliação de funções, para atender à nova realidade da RM.
Os demais modais, em situação mais acanhada do que o rodoviário, encontram-se sob gerência de concessionárias que não enfrentam grande regulamentação estatal nem contam com competição no mercado, estando livres para investirem quase exclusivamente em localidades e regiões que lhes proporcionam maiores lucros. Como consequência, veja-se o bairro da Barra da Tijuca e seu entorno, a única área do estado do Rio de Janeiro a receber investimentos em modais alternativos ao rodoviário (a linha 4 do metrô). Isto contraria inúmeros pareceres técnicos e deixa em segundo plano projetos mais necessários, como a linha 3 do metrô, ligando Itaboraí a Niterói, além dos antigos projetos das estações de Barcas para São Gonçalo.
Está claro que tanto os problemas quanto as soluções não são fatos novos no debate sobre a Fpic transporte. Contudo, sua fragmentação interna, seus investimentos concentrados na cidade do Rio de Janeiro e a predominância do setor rodoviário inviabilizam qualquer tentativa de construção de uma governança regional para o setor. Também prejudicam a possibilidade de abertura de diálogos, como já mencionado neste documento, com as demais áreas da administração pública e da sociedade, especialmente aquelas ligadas ao saneamento socioambiental e ao uso e ocupação do solo.
4 A GOVERNANÇA METROPOLITANA NA BERLINDA: A INTEGRAÇÃO DA GESTÃO DAS FPICs
Tanto este relatório quanto o anterior (relatório 1) afirmam repetidamente que, na RM do Rio de Janeiro, a gestão das Fpics selecionadas no projeto Governança Metropolitana no Brasil é praticada setorialmente. Ela se faz por intermédio das secretarias de estado e dos órgãos a elas vinculados, não havendo a necessária integração nem entre si nem entre as gestões municipais, nas quais se repete o padrão gerencial.
Na minuta do termo de referência (TR) do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em fase de elaboração, há uma demonstração do reconhecimento desta realidade quando considera que:
nas áreas de transporte e saneamento [e uso do solo] não existe cooperação intermunicipal. Essa recorrente ausência de compartilhamento de ações e atividades se reflete no conjunto dos respectivos planos diretores, tornando-os desarmônicos entre si, plenos de conflitos e inconsistências, já identificadas no Plano Diretor do Arco Metropolitano, documento de referência. Observa-se a inexistência de articulação das suas propostas, mesmo aquelas dirigidas às zonas localizadas nas fronteiras entre os municípios e ao longo dos troncais metropolitanos. A abrangência e os conteúdos desses planos mostram-se heterogêneos; algumas localidades se limitam a enunciar princípios e/ou diretrizes genéricas, outras, mais completas, inserem detalhes que, não raras vezes, extrapolam as suas atribuições (Estado do Rio de Janeiro, 2013).
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O TR produzido no interior do Comitê de Estratégias Metropolitanas defende que o trabalho de ordenamento territorial da RM passe necessariamente pela criação de novos polos de desenvolvimento regional, num processo contínuo de descentralização da produção, dos serviços públicos básicos e das ações de caráter estruturante – hoje, todos concentrados na cidade do Rio de Janeiro.
Com isso, no que diz respeito às Fpics uso e ocupação do solo, saneamento socioambiental e transporte, o texto afirma que essas iniciativas de qualificação do espaço metropolitano:
deverão ser capazes de promover a melhoria urbano-ambiental das novas áreas, propiciando a diversidade dos usos do solo, a redução de percursos, a diminuição dos custos de conexão, por meio da otimização da produção do conjunto de redes de infraestrutura de transporte, de comunicação e de provisão de serviços de saneamento básico (Estado do Rio de Janeiro, 2013).
O relatório demonstrou, de um lado, que há uma carência de políticas de planejamento capazes de integrar as iniciativas dos diferentes setores da administração pública estadual e municipal; de outro, há uma variedade de órgãos, concessionárias, planos e programas, o que dificulta o desenvolvimento compartilhado do conhecimento e de políticas destinadas à RM.
Pensar a governança metropolitana passa por refletir sobre a política urbana estadual para a RM do Rio de Janeiro. Na função uso e ocupação do solo, evidenciou-se o equívoco de competências que prevalece historicamente na gestão do espaço urbano fluminense. Assim, a política urbana deveria estar focada na questão fundiária. Caso contrário, tanto a legislação como os planos diretores serão determinados pela lógica exclusiva das intervenções físicas na cidade, reduzindo a gestão urbana à execução orçamentária, mediante obras públicas, e aos interesses que estas representam (Maricato, 2011).
A ausência de uma articulação dos principais projetos estruturantes na RM do Rio de Janeiro com uma política de uso e ocupação do solo pelo viés do urbanismo e do ambiente fez com que a população dos municípios periféricos (entre 70% a 90%) da região passasse a viver em áreas informais ou de risco (Ribeiro, 1999; Maricato, 2011). Com isto, entram em cena elementos ambientais e de saúde pública no cerne da questão urbana, pois são justamente as áreas vulneráveis, geralmente onde incide legislação ambiental, que servem de abrigo aos que não conseguem ingressar nas “cidades formais”.
As tragédias ambientais (enchentes, inundações, epidemias etc.), cada vez mais presentes na realidade e no cotidiano da RM, devem ser alvo não apenas das políticas da área ambiental e do saneamento básico, mas das Fpics em geral, pois as causas destas tragédias estão diretamente ligadas à falta de controle sobre o uso e a ocupação adequada do solo.
Infelizmente, a fragmentação de ações e o descompasso entre setores acabam permitindo que as diretrizes norteadoras do desenvolvimento metropolitano sejam tocadas pela iniciativa privada, que, contando com grande aporte de recursos públicos, determinam os principais setores (modais de transporte, tipos de obras e serviços de saneamento etc.) e localidades que deverão receber investimentos e ser tratadas como prioridades por parte das principais agências estatais e internacionais.
No caso do Programa Minha Casa, Minha Vida, as metas desejadas pelos gestores públicos não são alcançadas por razões que vão muito além da falta de financiamento
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para a construção e a aquisição de moradias. A simples oferta de crédito não permite resolver o problema do acesso à terra ou enfrentar a produção de desigualdades no espaço das cidades. Para se alcançarem metas ambiciosas, é preciso colocar a função social da propriedade no cerne da política. Na prática, as empreiteiras e os empresários do ramo imobiliário se interessam em investir e construir em áreas com possibilidades de maior ganho e lucro. Com isto, as ações do programa se concentram na cidade do Rio de Janeiro, destinadas em grande medida a uma nova classe média, ficando de fora destas oportunidades as camadas populares, especificamente, aquelas que residem na periferia da metrópole.
Há ainda o caso dos prefeitos que não conseguem aplicar a função social da propriedade e passam a enfrentar a carência de terrenos a preço de mercado, altamente inflacionado, para a produção de moradias sociais. É o caso exemplar da dificuldade que a SEH enfrenta para a aquisição de terras a serem destinadas ao Pehis.
No caso específico dos planos diretores, o Artigo 182 da Constituição Federal de 1988 define-os como um documento que visa ao “desenvolvimento das funções sociais da cidade e a garantia do bem-estar de seus habitantes”, identificando-se em seu conteúdo diretrizes para gestão da cidade. Contudo, tais diretrizes, em sua maioria, são formadas por ideias gerais e abstratas, não possuindo força política e técnica para sua aplicação e regularização (Villaça, 1999).
O caráter generalista dos planos, somado ao desinteresse político de utilizá-los como subsídio e norteador de suas ações e políticas, faz deles um instrumento vazio, incapaz de ditar e integrar os diversos lugares e sujeitos das cidades. Assim, os planos diretores sempre ficam numa situação de “por fazer”, ou seja, no aguardo de um contexto político facilitador para sua aprovação e regulamentação.
A condição fundamental para que isto se concretize, ou pelo menos se viabilize, é a adoção de um modelo de gestão integrada das Fpics. O crescimento dos debates acerca do ordenamento do solo e das funções da cidade deve ser incentivado pelo estado, permitindo a distribuição de forças entre os segmentos da sociedade, bem como garantindo uma negociação de natureza política, mais eficiente em termos de atividades urbanas e de mediação e sistematização dos conflitos inerentes às contradições urbanas. Na parte específica da Fpic saneamento socioambiental, foi citado que os comitês de bacia surgem como uma possibilidade de instância de governança e controle social. Ela seria capaz de agregar num mesmo ambiente os aspectos da dinâmica regional com os muitos elementos que estruturam políticas públicas e projetos de grande alcance espacial e por eles são estruturados.
Percebe-se que mesmo com o fortalecimento do discurso atual, que valoriza a palavra planejamento nas ferramentas de gestão da administração pública e impulsiona a produção de planos e programas, geralmente se identificam uma visão retórica – mediante ações exclusivamente comunicativas – ou uma visão intervencionista, ambas voltadas para resultados e metas setoriais (governamentais) e empresariais.
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90 Relatório de Pesquisa
REFERÊNCIAS
ADEMI – ASSOCIAÇÃO DE DIRIGENTES DE EMPRESAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO. Consulta de lançamentos no município do Rio entre 01/2008 a 12/2012. Rio de Janeiro: Ademi, 10 maio 2013.
BAIXADA vira solução. Ademi; Jornal Extra, 5 maio 2013. Disponível em: <http://www.ademi.org.br/article.php3?id_article=53382>. Acesso em: 16 maio 2013.
BRASIL. Ministério das Cidades. Política Nacional de Habitação. Cadernos MCidades, Rio de Janeiro, v. 4, nov. 2004.
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103Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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106 Relatório de Pesquisa
ANEXO D
TABELA D.1Estado do Rio de Janeiro: internações em hospitais credenciados, por natureza do hospital, segundo as regiões de governo e os municípios (2011)
Regiões de governo e municípios
Internações em hospitais credenciados
TotalNatureza
Contratado Federal Estadual Municipal Filantrópico
Estado 657.720 109.454 92.652 55.441 250.371 149.802
Região Metropolitana 419.285 85.039 92.652 53.181 173.824 14.589
Rio de Janeiro 243. 937 2.431 86.794 39.235 105.466 10.011
Belford Roxo 22. 954 22.481 - - .473 -
Duque de Caxias 20.737 596 - 3.129 17.012 -
Guapimirim 1. 853 - - - 1.853 -
Itaboraí 6. 426 200 - 516 5.710 -
Itaguaí 2. 675 - - - 2.675 -
Japeri 4. 639 4.639 - - - -
Magé 7.375 102 - - 7.273 -
Maricá 1.757 - - - 1.757 -
Mesquita - - - - - -
Nilópolis 1.129 - - 371 .758 -
Niterói 17.135 170 5.858 4.969 6.095 43
Nova Iguaçu 19.426 4.279 - - 15.147 -
Paracambi 3.051 2.119 - - .932 -
Queimados 8.379 8.379 - - - -
São Gonçalo 49.493 36.247 - 4.928 5.792 2.526
São João de Meriti 6.314 3.114 - 33 1.158 2.009
Seropédica 1.723 - - - 1.723 -
Tanguá 282 282 - - - -
Região Noroeste Fluminense 32.926 9.596 - - 5.377 17.953
Aperibé 1.053 - - - 1.053 -
Bom Jesus do Itabapoana 4.222 621 - - - 3.601
Cambuci 1.636 - - - - 1.636
Italva 4.199 4.199 - - - -
Itaocara 2.525 918 - - 1.607 -
Itaperuna 10.236 1.794 - - - 8.442
Laje do Muriaé 256 - - - .256 -
Miracema 2.477 618 - - - 1.859
Natividade 997 - - - - 997
Porciúncula 925 - - - - 925
Santo Antônio de Pádua 3.907 1.446 - - 2.461 -
São José de Ubá - - - - - -
Varre-Sai 493 - - - - 493
Região Norte Fluminense 48.489 612 - - 12.231 35.646
Campos dos Goytacazes 33.802 612 - - 4.933 28.257
Carapebus - - - - - -
Cardoso Moreira 1.187 - - - - 1.187
(Continua)
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107Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
(Continuação)
Regiões de governo e municípios
Internações em hospitais credenciados
TotalNatureza
Contratado Federal Estadual Municipal Filantrópico
Quissamã 1.633 - - - 1.633 -
São Fidélis 2.509 - - - - 2.509
São Francisco de Itabapoana 904 - - - 904 -
São João da Barra 910 - - - - 910
Região Serrana 41.250 5.825 - - 16.100 19.325
Bom Jardim 1.695 - - - - 1.695
Cantagalo 1.328 - - - - 1.328
Carmo - - - - - -
Cordeiro 1.304 - - - - 1.304
Duas Barras 459 - - - 459 -
Macuco - - - - - -
Nova Friburgo 8.365 887 - - 7.478 -
Petrópolis 15.440 4.938 - - 6.542 3.960
Santa Maria Madalena 750 - - - - 750
São José do Vale do Rio Preto 819 - - - 819 -
São Sebastião do Alto 920 - - - - 920
Sumidouro 494 - - - 494 -
Teresópolis 9.362 - - - - 9.362
Trajano de Moraes 314 - - - 308 6
Região das Baixadas Litorâneas
33.625 2.597 - 1.766 17.118 12.144
Araruama 5.504 - - 1.431 968 3.105
Armação dos Búzios 949 - - - 949 -
Arraial do Cabo 893 - - - 893 -
Cabo Frio 8.588 2.597 - - 4.743 1.248
Cachoeiras de Macacu 2.732 - - - 2.732 -
Casimiro de Abreu 1.502 - - 335 1.167 -
Iguaba Grande - - - - - -
Rio Bonito 5.860 - - - - 5.860
Rio das Ostras 3.230 - - - 3.230 -
São Pedro da Aldeia 1.931 - - - - 1.931
Saquarema 1.924 - - - 1.924 -
Silva Jardim 512 - - - 512 -
Região do Médio Paraíba 55.415 3.807 - - 21.798 29.810
Barra do Piraí 8.103 - - - - 8.103
Barra Mansa 8.724 - - - 1.755 6.969
Itatiaia 1.289 - - - 1.289 -
Pinheiral 545 - - - 545 -
Piraí 1.710 - - - - 1.710
Porto Real 998 - - - 998 -
Quatis 1.223 479 - - - 744
Resende 7.865 - - - 3.450 4.415
Rio Claro 423 - - - 423 -
(Continua)
Book_Análise_Componente2_RiodeJaneiro.indb 107 20/08/2015 09:00:28
108 Relatório de Pesquisa
(Continuação)
Regiões de governo e municípios
Internações em hospitais credenciados
TotalNatureza
Contratado Federal Estadual Municipal Filantrópico
Volta Redonda 16.666 3.328 - - 13.338 -
Região Centro-Sul Fluminense 16.358 1.978 - 494 504 13.382
Areal 201 - - - 201 -
Comendador Levy Gasparian - - - - - -
Engenheiro Paulo de Frontin 559 - - - - 559
Mendes 303 - - - 303 -
Miguel Pereira 3.437 - - - - 3.437
Paraíba do Sul 2.043 - - 494 - 1.549
Paty do Alferes - - - - - -
Sapucaia - - - - - -
Três Rios 6.135 1.833 - - - 4.302
Vassouras 3.680 145 - - - 3.535
Região da Costa Verde 10.372 - - - 3.419 6.953
Angra dos Reis 6.953 - - - - 6.953
Mangaratiba 2.160 - - - 2.160 -
Paraty 1.259 - - - 1.259 -
Fonte: Ministério da Saúde, Datasus. Disponível em: <www.datasus.gov.br/informações de saúde/assistência à saúde>.
Book_Análise_Componente2_RiodeJaneiro.indb 108 20/08/2015 09:00:28
109Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
ANEXO E
TABELA E.1Estado do Rio de Janeiro: leitos existentes e leitos disponíveis ao SUS, por esfera administrativa, segundo as regiões de governo e os municípios (2011)
Regiões de governo e municípios
Leitos existentes Leitos disponíveis ao SUS
TotalEsfera administrativa
TotalEsfera administrativa
Federal Estadual Municipal Privado Federal Estadual Municipal Privado
Estado 55.062 6.224 4.850 10.350 33.638 32.851 4.325 4.286 10.162 14.078
Região Metropolitana 40.612 6.112 4.655 7.090 22.755 22.389 4.325 4.096 7.008 6.960
Rio de Janeiro 27.690 5.833 3.087 4.228 14.542 13.596 4.057 2.809 4.190 2.540
Belford Roxo 460 - - 83 377 389 - - 83 306
Duque de Caxias 1.512 - 282 371 859 919 - 242 361 316
Guapimirim 67 - - 67 - 67 - - 67 -
Itaboraí 304 - 190 112 2 291 - 184 107 -
Itaguaí 141 - - 141 - 141 - - 141 -
Japeri 245 - - 100 145 239 - - 100 139
Magé 349 - - 281 68 281 - - 281 -
Maricá 89 - - 79 10 79 - - 79 -
Mesquita 71 - - 28 43 28 - - 28 -
Nilópolis 561 - 81 162 318 232 - 70 162 -
Niterói 3.135 279 591 463 1.802 1.450 268 472 458 252
Nova Iguaçu 1.057 - - 358 699 641 - - 356 285
Paracambi 691 - - 44 647 682 - - 44 638
Queimados 301 - - - 301 254 - - - 254
São Gonçalo 2.610 - 242 492 1.876 1.995 - 167 470 1.358
São João de Meriti 1.066 - 182 30 854 894 - 152 30 712
Seropédica 51 - - 51 - 51 - - 51 -
Tanguá 212 - - - 212 160 - - - .160
Região Noroeste Fluminense 1.672 - - 227 1.445 1.339 - - 227 1.112
Aperibé 35 - - 35 - 35 - - 35 -
Bom Jesus do Itabapoana 358 - - - 358 317 - - - 317
Cambuci 59 - - - 59 49 - - - 49
Italva 126 - - - 126 116 - - - 116
Itaocara 89 - - 41 48 75 - - 41 34
Itaperuna 513 - - - 513 343 - - - 343
Laje do Muriaé 51 - - 51 - 51 - - 51 -
Miracema 85 - - - 85 52 - - - 52
Natividade 49 - - - 49 43 - - - 43
Porciúncula 60 - - - 60 54 - - - 54
Santo Antônio de Pádua 206 - - 100 106 163 - - 100 63
São José de Ubá - - - - - - - - - -
Varre-Sai 41 - - - 41 41 - - - 41
Região Norte Fluminense 2.858 - - 669 2.189 1.977 - - 637 1.340
Campos dos Goytacazes 1.989 - - 286 1.703 1.357 - - 276 1.081
Carapebus - - - - - - - - - -
(Continua)
Book_Análise_Componente2_RiodeJaneiro.indb 109 20/08/2015 09:00:28
110 Relatório de Pesquisa
(Continuação)
Regiões de governo e municípios
Leitos existentes Leitos disponíveis ao SUS
TotalEsfera administrativa
TotalEsfera administrativa
Federal Estadual Municipal Privado Federal Estadual Municipal Privado
Macaé 501 - - 180 321 262 - - .158 .104
Quissamã 80 - - 80 - 80 - - .80 -
São Fidélis 122 - - - 122 112 - - - .112
São Francisco de Itabapoana 52 - - 52 - 52 - - .52 -
São João da Barra 43 - - - 43 43 - - - .43
Região Serrana 3.246 - - 694 2.552 2.346 - - .680 1.666
Bom Jardim 63 - - - 63 63 - - - .63
Cantagalo 74 - - - 74 62 - - - .62
Carmo 46 - - - 46 40 - - - .40
Cordeiro 64 - - - 64 56 - - - .56
Duas Barras 16 - - 16 - 16 - - .16 -
Macuco - - - - - - - - - -
Nova Friburgo 679 - - 295 384 471 - - .295 .176
Petrópolis 1.665 - - 256 1.409 1.104 - - .244 .860
Santa Maria Madalena 82 - - - 82 50 - - - .50
São José do Vale do Rio Preto 58 - - 58 - 56 - - .56 -
São Sebastião do Alto 52 - - - 52 43 - - - .43
Sumidouro 28 - - 28 - .28 - - .28 -
Teresópolis 378 - - - 378 .316 - - - .316
Trajano de Moraes 41 - - 41 - .41 - - .41 -
Região das Baixadas Litorâneas 2.117 - 123 879 1.115 1.745 - .118 .867 .760
Araruama 297 - 93 82 122 .235 - .88 .82 .65
Armação dos Búzios 51 - - 51 - .51 - - .51 -
Arraial do Cabo 92 - - 92 - .92 - - .92 -
Cabo Frio 638 - - 258 380 .377 - - .258 .119
Cachoeiras de Macacu 109 - - 109 - .109 - - .109 -
Casimiro de Abreu 100 - 30 70 - .100 - .30 .70 -
Iguaba Grande - - - - - - - - - -
Rio Bonito 568 - - 6 562 .539 - - - .539
Rio das Ostras 106 - - 96 10 .90 - - .90 -
São Pedro da Aldeia 55 - - 14 41 .51 - - .14 .37
Saquarema 65 - - 65 - .65 - - .65 -
Silva Jardim 36 - - 36 - .36 - - .36 -
Região do Médio Paraíba 2.876 112 - 573 2.191 1.729 - - .555 1.174
Barra do Piraí 285 - - - 285 .205 - - - .205
Barra Mansa 472 - - 111 361 .240 - - .104 .136
Itatiaia 99 66 - 33 - .33 - - .33 -
Pinheiral 40 - - 40 - .40 - - .40 -
Piraí 57 - - - 57 .50 - - - .50
Porto Real 50 - - 50 - .44 - - .44 -
Quatis 241 - - - 241 .232 - - - .232
Resende 364 46 - 54 264 .166 - - .52 .114
(Continua)
Book_Análise_Componente2_RiodeJaneiro.indb 110 20/08/2015 09:00:28
111Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
(Continuação)
Regiões de governo e municípios
Leitos existentes Leitos disponíveis ao SUS
TotalEsfera administrativa
TotalEsfera administrativa
Federal Estadual Municipal Privado Federal Estadual Municipal Privado
Rio Claro 28 - - 28 - 28 - - 28 -
Rio das Flores 15 - - - 15 15 - - - 15
Valença 348 - - - 348 312 - - - 312
Volta Redonda 877 - - 257 620 364 - - 254 110
Região Centro-Sul Fluminense 1.240 - 72 120 1.048 1.037 - 72 92 873
Areal 46 - - 46 - 46 - - 46 -
Comendador Levy Gasparian - - - - - - - - - -
Engenheiro Paulo de Frontin 50 - - - 50 39 - - - 39
Mendes 84 - - 74 10 46 - - 46 -
Miguel Pereira 102 - - - 102 74 - - - 74
Paraíba do Sul 132 - 72 - 60 127 - 72 - 55
Paty dos Alferes - - - - - - - - - -
Sapucaia - - - - - - - - - -
Três Rios 311 - - - 311 267 - - - 267
Vassouras 515 - - - 515 438 - - - 438
Região da Costa Verde 441 - - 98 343 289 - - 96 193
Angra dos Reis 343 - - - 343 193 - - - 193
Mangaratiba 62 - - 62 - 60 - - 60 -
Paraty 36 - - 36 - 36 - - 36 -
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro – SES/RJ
Obs.: 1. Os dados referem-se ao mês de dezembro.
2. Estão incluídos em leitos existentes, os leitos conveniados com o SUS e os não conveniados com o SUS.
3. Estão incluídos os leitos complementares que são os leitos de UTI, unidades intermediárias e unidades de isolamento.
4. Disponível em: <www.datasus.gov.br/informações de saúde/rede assistencial/cadastro nacional de estabelecimentos de saúde>.
Book_Análise_Componente2_RiodeJaneiro.indb 111 20/08/2015 09:00:28
112 Relatório de Pesquisa
ANEXO F
TABELA F.1RM do Rio de Janeiro: extensão da rede de água, estações de tratamento de esgoto e produção e destinação de resíduos sólidos urbanos (2011)
Tanguá
Água Esgoto Resíduos sólidos urbanos
Extensão da rede de água [km]
População atendida
ETEsNível de
tratamento
% da população municipal atendida
Produção t/dia
Destinação (referência)
Belford Roxo 527,00 360 660ETE Orquídea Secundário 0,00
424,81 Vazadouro de BabiETE Sarapuí Secundário 4,26
Duque de Caxias 1 240,00 727 600 ETE Pavuna Secundário 1,07 775,04 Gramacho¹, lixões clandestinos
Guapimirim 200,00 22 590 − − − 36,77 Amorins
Itaboraí 355,00 178 140 ETE Apolo III Secundário 3,69 189,5 Itaboraí
Itaguaí 515,00 94 207 77,82 Seropédica
Japeri 143,00 64 126
ETE - Bairro Jardim Marajoara
Primário 0,13 67,5 Japeri
Magé 255,00 181 095 − − − 196,92 Bongaba
Maricá 85,00 73 905 ETE Maricá Secundário 3,58 112,96 Maricá
Mesquita 393,00 139 100 − − − 145,31 Nova Iguaçu
Nilópolis 234,00 154 806
ETE nova cidade e matadouro
Secundário 5,40126,17
Gramacho¹, Nova Iguaçu
Niterói 1 265,90 487 562
ETE de Barreto Secundário 3,97
440,75 Niterói, Itaboraí
ETE de Jurujuba Secundário 0,99
ETE Centro/ Toque Toque
Secundário 18,52
ETE Camboinhas Secundário 4,63
ETE Itaipú Secundário 3,97
ETE IcaraíEmissário submarino
56,20
ETE Ilha do Mocanguê Secundário 1,32
Nova Iguaçu 707,00 733 242
ETE Sarapuí Secundário 0,00
878,95 Nova Iguaçu
ETE Rancho Fundo Secundário 0,32
Jardim Panorama Secundário 0,34
ETE São Francisco de Paula II
Secundário 0,76
ETE Palhada Secundário 0,76
ETE Jardim Cabuçu/ Laranjeiras
Secundário 1,27
ETE Jardim Canaãn Secundário 0,52
ETE jardim guandú Secundário 0,51
Paracambi 87,00 34 469
Sistema fossa/filtro Primário 4,67
35,73 Paracambi
Jardim Nova Era Secundário 7,19
ETE Bairro Guarajuba Secundário 7,19
ETE Centro Secundário 0,00
ETE Bom Jardim Secundário 0,00
Queimados 336,00 110 012 ETE Dom Antônio Secundário 0,00 119,7 Gramacho¹
(Continua)
Book_Análise_Componente2_RiodeJaneiro.indb 112 20/08/2015 09:00:28
113Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
(Continuação)
Água Esgoto Resíduos sólidos urbanos
TanguáExtensão
da rede de água (km)
População atendida
Estações de tratamento Nível de
tratamento
% da população municiapal atendida
Produção t/dia
Destinação (referência)
Rio de Janeiro 9.852,00 5.762.159
ETE Alegria Secundário 12,43
7.627,14Seropédica, Gericinó, Jardim Gramacho1
ETE Recreio dos Ban-deirantes
Secundário 0,10
ETE de Vila Catiri-Bangu
Secundário 0,11
ETE Ana Gonzaga--Inhoaíba
Secundário 0,04
ETE Vila do Céu-Cosmos Secundário 0,14
ETE Penha Secundário 6,77
ETE Ilha do Governador
Secundário 2,94
ETE Paquetá Secundário 0,00
ETE Pavuna Secundário 0,14
ETE Municipal Sepetiba Secundário 0,63
ETE Hospital Municipal Lourenço Jorge
Secundário 0,07
ETE Comunidade Vila Real - Guaratiba
Secundário 0,00
Emissário de IpanemaEmissário submarino
29,62
ETE + Emissário da Barra
Emissário submarino
6,09
São Gonçalo 1.509,00 850. 865
ETE São Gonçalo II Secundário 0,00
1.108,87 Itaoca1ETE Jardim Catarina- -Cedae
Secundário 0,48
Apollo Secundário 0,20
São João de Meriti 527,00 421.231ETE Pavuna Secundário 0,00
413,44 Jardim Gramacho1
ETE Sarapuí Secundário 0,00
Seropédica 275,00 54.402 − − − 55,42 Seropédica
Tanguá 13,00 20.991
ETE Bairro Pinhão Secundário 0,00
31,91 TanguáETE Bairro Bandeirantes e ETE Ampliação
Primário 9,11
Fonte: Água: Fundação Ceperj. Anuário Estatístico do Estado do Rio de Janeiro - 2012; Esgoto e Resíduos Sólidos Urbanos: ICMS Ecológico 2012.
Nota: 1 Atividades encerradas.
Book_Análise_Componente2_RiodeJaneiro.indb 113 20/08/2015 09:00:28
114 Relatório de Pesquisa
ANEXO G
TABELA G.1RM do Rio de Janeiro: obras do PAC – saneamento ambiental
Medida Município Órgão ExecutoresInvestimento
total
Ampliação no SAA – Implantação de Rede Distribuidora nas Ruas Aldebaran, Nunes Sampaio e Alberto Cocosa – Belford Roxo-RJ
Belford Roxo Ministério das Cidades Estado 6.010.697,54
Melhoria do SAA nos Bairros Santa Maria, São Bernardo, Interlândia, Santa Amélia, Barro Vermelho, Gogo da Ema, Centro, Bom Pastor e Guá – Belford Roxo - RJ
Belford Roxo Ministério das Cidades Estado 17.538.903,99
Adequação do SAA do Bairro Parque Fluminense – Duque de Caxias-RJ
Duque de Caxias Ministério das Cidades Estado 12.591.978,42
Adequação do SAA – melhoria nas redes do Bairro Jardim Primavera, Av. Castro Alves, Rua Comandante Amaral Peixoto – Duque de Caxias-RJ
Duque de Caxias Ministério das Cidades Estado 3.856.024,80
Ampliação do SAA nos Bairros de Imbariê e Taquara – Duque de Caxias-RJ
Duque de Caxias Ministério das Cidades Estado 3.142.089,87
Ampliação do SAA no Bairro Campos Elíseos – Duque de Caxias-RJ
Duque de Caxias Ministério das Cidades Estado 18.057.344,65
Ampliação do SAA – Magé-RJ Magé Ministério das Cidades Estado 50.326.956,71
Ampliação do SAA do Bairro Ponta Negra – estação elevatória, ETA, reservatório e rede de distribuição – Maricá- -RJ
Maricá Ministério das Cidades Estado 5.710.983,19
Implantação do SAA de Inoã e Itaipuaçu – Maricá-RJ Maricá Ministério das Cidades Estado 68.933.093,69
Ampliação do SAA na sede municipal – Reservatório do Cabral e Rede Distribuidora – Nilópolis-RJ
Nilópolis Ministério das Cidades Estado 10.406.981,44
Ampliação do SAA dos Bairros de Prados Verdes e outros – Nova Iguaçu-RJ
Nova Iguaçu Ministério das Cidades Estado 21.082.807,56
Melhoria do SAA dos Bairros Jardim Viga e Jardim Esplanada – Nova Iguaçu-RJ
Nova Iguaçu Ministério das Cidades Estado 2.493.112,07
Adequação do SAA – construção de dique e alteração na captação de água do Sistema Guandu – Nova Iguaçu – RJ
Nova Iguaçu Ministério das Cidades Estado 53.353.470,56
Ampliação do SAA da Região do Grão-Pará – adutora de água tratada, rede de distribuição e ligações prediais – Nova Iguaçu-RJ
Nova Iguaçu Ministério das Cidades Estado 24.535.416,00
Melhoria do SAA – assentamento de nova linha de recalque do reservatório da Posse, a partir do Booster Miguel Couto – Nova Iguaçu-RJ
Nova Iguaçu Ministério das Cidades Estado 10.521.564,87
Melhoria do SAA – reforma e recuperação do reservatório de Queimados – Queimados-RJ
Queimados Ministério das Cidades Estado 718.821,62
Controle da qualidade da água – Rio de Janeiro-RJ Rio de JaneiroFundação Nacional da
SaúdeFunasa
Ampliação do SAA – conclusão da linha de recalque entre a elevatória Guarabu e a reservatório do Barão – Rio de Janeiro-RJ
Rio de Janeiro Ministério das Cidades Estado 3.119.967,76
Reforço no SAA de Campo Grande – Zona Oeste 2ª etapa – Rio de Janeiro-RJ
Rio de Janeiro Ministério das Cidades Estado 23.438.152,12
Controle da qualidade da água – Rio de Janeiro-RJ Rio de JaneiroFundação Nacional da
SaúdeFunasa 340.000,00
Ampliação do SAA da Zona Oeste – 1ª etapa, nos bairros Barra da Tijuca, Vargem Grande e Vargem Pequena – Rio de Janeiro-RJ
Rio de Janeiro Ministério das Cidades Estado 203.028.732,10
Ampliação do SAA de Bangu – Rio de Janeiro-RJ Rio de Janeiro Ministério das Cidades Estado
Ampliação do SAA na Zona Oeste – Rio de Janeiro-RJ Rio de Janeiro Ministério das Cidades Estado
Controle da qualidade da água – Rio de Janeiro-RJ Rio de JaneiroFundação Nacional da
SaúdeFunasa 762.612,27
(Continua)
Book_Análise_Componente2_RiodeJaneiro.indb 114 20/08/2015 09:00:28
115Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
(Continuação)
Medida Município Órgão ExecutoresInvestimento
total
Controle da qualidade da água – Rio de Janeiro-RJ Rio de JaneiroFundação Nacional da
SaúdeFunasa 550.000,00
Adequação do SAA nos bairros Marques Maneta, Columbandê, Trindade, Tribobó e Amendoeira – São Gonçalo-RJ
São Gonçalo Ministério das Cidades Estado 40.660.654,30
Ampliação do SAA do Bairro Monjolos – São Gonçalo-RJ São Gonçalo Ministério das Cidades Estado
Melhorias no SAA de São Gonçalo – São Gonçalo-RJ São Gonçalo Ministério das Cidades Estado 24.957.469,89
Abastecimento de água – Tanguá-RJ TanguáFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 545.185,33
Abastecimento de água – Tanguá-RJ TanguáFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 443.209,00
Abastecimento de água – Tanguá-RJ TanguáFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 442.300,82
Drenagem – implantação de galerias de águas pluviais e recuperação de pavimentação – Mesquita-RJ
Mesquita Ministério das Cidades Município 28.567.418,97
Adequação do SES – recuperação da ETE de Joinville – Belford Roxo-RJ
Belford Roxo Ministério das Cidades Estado 2.984.132,94
Implantação do SES no Bairro São Leopoldo – Belford Roxo-RJ
Belford Roxo Ministério das Cidades Município 9.784.817,71
Elaboração do Plano Municipal de Saneamento – Belford Roxo-RJ
Belford Roxo Ministério das Cidades Município
Ampliação do SES do Sarapuí, na Baixada Fluminense – coletor-tronco, interceptores e troncos coletores - Belford Roxo-RJ
Belford Roxo Ministério das Cidades Estado 34.496.201,62
Saneamento Integrado nos Bairros Pauline e São Leopoldo – Belford Roxo-RJ
Belford Roxo Ministério das Cidades Município 24.429.343,24
Implantação do SES do Bairro da Pavuna – Duque de Caxias-RJ
Duque de Caxias Ministério das Cidades Estado 35.000.000,00
Elaboração de projetos do SES – Itaboraí-RJ Itaboraí Ministério das Cidades Estado
Esgotamento sanitário – Itaboraí-RJ ItaboraíFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 585.040,00
Elaboração do Plano Municipal de Saneamento – Itaguaí-RJ Itaguaí Ministério das Cidades Município
Esgotamento sanitário – Japeri-RJ JaperiFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 560.208,94
Implantação do SES de Maricá – Maricá-RJ Maricá Ministério das Cidades Estado
Elaboração do Plano Municipal de Saneamento – Maricá-RJ Maricá Ministério das Cidades Município
Elaboração do Plano Municipal de Saneamento – Mesquita-RJ
Mesquita Ministério das Cidades Município
Saneamento Integrado no Bairro Coréia – Mesquita-RJ Mesquita Ministério das Cidades Município 24.662.206,00
Complementação do SES – Redes coletoras do sistema Sarapuí atendendo a diversos bairros dos Municípios de São João do Meriti, Nova Iguaçu e Mesquita – Mesquita-RJ
Mesquita Ministério das Cidades Estado 29.123.524,92
Resíduos Sólidos – Galpões de triagem para catadores – Mesquita-RJ
Mesquita Ministério das Cidades Município 536.208,80
Implantação do SES da Bacia do Rio Sarapuí – Bairros Centro, Nossa Sra. de Fátima e Santos Dumont – Nilópolis-RJ
Nilópolis Ministério das Cidades Município 23.294.162,99
Resíduos Sólidos – Galpões de triagem para catadores – Nilópolis-RJ
Nilópolis Ministério das Cidades Município 335.322,84
Resíduos Sólidos – Galpão de triagem para catadores – Niterói-RJ
Niterói Ministério das Cidades Município 444.840,82
Saneamento integrado e urbanização – Bairros Jardim Laranjeiras e Jardim Cabuçu – Nova Iguaçu-RJ
Nova Iguaçu Ministério das Cidades Município 29.512.361,67
(Continua)
Book_Análise_Componente2_RiodeJaneiro.indb 115 20/08/2015 09:00:29
116 Relatório de Pesquisa
(Continuação)
Medida Município Órgão ExecutoresInvestimento
total
Saneamento integrado – Rodilvânia, Parque Imperial, Cabuçu, Três Marias, Ipiranga, Jardim Guandu, Comendador Soares e outros – Nova Iguaçu-RJ
Nova Iguaçu Ministério das Cidades Município 111.504.774,43
Esgotamento sanitário – Nova Iguaçu-RJ Nova IguaçuFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 770.151,60
Esgotamento sanitário – Paracambi-RJ ParacambiFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 1.442.000,00
Implantação do SES – Rede Coletora, ETE e estação elevatória – Rio de Janeiro-RJ
Rio de Janeiro Ministério das Cidades Município 13.831.000,00
Ampliação do SES Alegria – Rio de Janeiro-RJ Rio de Janeiro Ministério das Cidades Estado
Melhoria do SES – elevatórias das Sub-bacias de Alagados e Ary Chagas, e redes coletoras e ligações prediais do Bairro de Sepetiba – Rio de Janeiro-RJ
Rio de Janeiro Ministério das Cidades Município 17.023.069,60
Saneamento integrado e urbanização – Complexo da Tijuca – Rio de Janeiro-RJ
Rio de Janeiro Ministério das Cidades Município 70.660.565,90
Implantação do SES na Bacia Santa Cruz – Rio de Janeiro-RJ Rio de Janeiro Ministério das Cidades Município 280.701.485,08
Saneamento integrado e urbanização no Rio de Janeiro – Complexo de Manguinhos – Setor B – Rio de Janeiro-RJ
Rio de Janeiro Ministério das Cidades Estado 577.022.558,30
Saneamento integrado e urbanização no Rio de Janeiro – Complexo de Manguinhos – Setor A – Rio de Janeiro-RJ
Rio de Janeiro Ministério das Cidades Município 94.531.178,25
Complementação do SES Alegria – Rio de Janeiro-RJ Rio de Janeiro Ministério das Cidades Estado
Saneamento integrado e urbanização – favela Jardim Catarina – São Gonçalo-RJ
São Gonçalo Ministério das Cidades Município 24.504.634,31
Elaboração de projetos de esgoto para a região fora da área da ETE São Gonçalo – São Gonçalo-RJ
São Gonçalo Ministério das Cidades Estado
Saneamento integrado e urbanização – favelas Fazenda dos Mineiros e Salgueiro – São Gonçalo-RJ
São Gonçalo Ministério das Cidades Município 31.571.002,54
Adequação do SES – recuperação da ETE São Gonçalo – São Gonçalo-RJ
São Gonçalo Ministério das Cidades Estado 25.508.885,59
Implantação do SES nas bacias dos Rios Mutondo e Coelho – Bairros Nova Cidade, Trindade e Luiz Caçador – São Gonçalo-RJ
São Gonçalo Ministério das Cidades Estado 6.054.200,00
Elaboração do Plano Municipal de Saneamento – São Gonçalo-RJ
São Gonçalo Ministério das Cidades Município
Elaboração do Plano Municipal de Saneamento – São João de Meriti-RJ
São João de Meriti Ministério das Cidades Município
Esgotamento sanitário – Tanguá-RJ TanguáFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 61.800,00
Esgotamento sanitário – Tanguá-RJ TanguáFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 863.103,80
Resíduos sólidos – Tanguá-RJ TanguáFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 93.946,30
Resíduos sólidos – Tanguá-RJ TanguáFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 14.244,49
Melhorias sanitárias domiciliares – Tanguá-RJ TanguáFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 19.028,14
Esgotamento sanitário – Tanguá-RJ TanguáFundação Nacional da
SaúdeMunicípio 374.263,01
Fonte: Governo Federal. Disponível em: <http://dados.gov.br/dataset/obras-do-pac-programa-de-aceleracao-do-crescimento)>. 6º Balanço, dezembro de 2012.
Book_Análise_Componente2_RiodeJaneiro.indb 116 20/08/2015 09:00:29
117Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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118 Relatório de Pesquisa
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119Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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121Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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123Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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124 Relatório de Pesquisa
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125Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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126 Relatório de Pesquisa
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127Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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129Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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131Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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133Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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135Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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136 Relatório de Pesquisa
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137Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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138 Relatório de Pesquisa
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139Análise Comparativa das Funções Públicas de Interesse Comum da Região Metroplitana do Rio de Janeiro
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Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
EDITORIAL
CoordenaçãoCláudio Passos de Oliveira
SupervisãoAndrea Bossle de Abreu
RevisãoCamilla de Miranda Mariath GomesCarlos Eduardo Gonçalves de MeloElaine Oliveira CoutoElisabete de Carvalho SoaresLucia Duarte MoreiraLuciana Bastos DiasLuciana Nogueira DuarteMíriam Nunes da FonsecaThais da Conceição Santos (estagiária)Vivian Barros Volotão Santos (estagiária)
Editoração eletrônicaRoberto das Chagas CamposAeromilson MesquitaAline Cristine Torres da Silva MartinsCarlos Henrique Santos Vianna
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Missão do IpeaAprimorar as políticas públicas essenciais ao desenvolvimento brasileiro por meio da produção e disseminação de conhecimentos e da assessoria ao Estado nas suas decisões estratégicas.
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