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Relatório de Actividades 2006 - iasfa.pt · das Forças Armadas, ouvido o Conselho Consultivo, apresentar o Relatório de Actividades do exercício do ano de 2006. A missão do IASFA

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Índice 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................1 2. ORGANIZAÇÃO E MEIOS 2.1 Órgãos Sociais ..........................................................................................................................................7 2.2 Estrutura de Funcionamento....................................................................................................................7 2.2.1 Organograma .......................................................................................................................................8 2.3 Recursos .................................................................................................................................................9 2.3.1 Recursos Humanos...............................................................................................................................9 2.3.1.1 Formação Profissional ....................................................................................................................14 2.3.2 Recursos Financeiros ........................................................................................................................16 2.3.3 Recursos Materiais.............................................................................................................................30 3. BENEFICIÁRIOS........................................................................................................................................31 3.1 Universo e distribuição por Ramos das Forças Armadas .......................................................................32 3.2 Actividades desenvolvidas pelos Centros de Apoio Social (CAS) e Centro de

Repouso (CEREPOSA) ...........................................................................................................................33 3.2.1 Caracterização genérica dos CAS e CEREPOSA.............................................................................34 3.2.2 Distribuição das Actividades ..............................................................................................................38 4. ACÇÕES DESENVOLVIDAS 4.1 Na Acção Social Complementar ............................................................................................................40 4.1.1 Apoio Pecuniário .............................................................................................................................40 4.1.2 Assistência Médica e Sanitária .........................................................................................................42 4.1.2.1 Serviços de Apoio Médico..............................................................................................................43 4.1.2.2 Postos Clínicos...............................................................................................................................47 4.1.2.3 Assistência Sanitária – Serviço Farmacêutico...............................................................................49 4.1.2.4 Outros Apoios.................................................................................................................................50 4.1.3 Apoio aos Idosos.................................................................................................................................51 4.1.3.1 Centros de Recuperação ................................................................................................................51 4.1.3.2 Residenciais de Idosos ...................................................................................................................54 4.1.3.3 Actividades para integração do Idoso.............................................................................................58

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4.1.3.4 Outros Apoios..................................................................................................................................58 4.1.4 Apoio às Crianças e Jovens...............................................................................................................59 4.1.4.1 Apoio Educativo ............................................................................................................................59 4.1.4.1.1 Creche, Jardim de Infância/Pré-Escolar e Ensino Básico ........................................................59 4.1.4.1.2 Centro de Recursos (CERE)......................................................................................................61 4.1.4.1.3 Outros Apoios.............................................................................................................................61 4.1.4.2 Comparticipação Escolar ...............................................................................................................61 4.1.4.3 Apoio à Deficiência ........................................................................................................................63 4.1.4.4 Residenciais Universitárias ............................................................................................................64 4.1.5 Assistência Habitacional ......................................................................................................................64 4.1.5.1 Património Imobiliário......................................................................................................................64 4.1.5.2 Arrendamento de Fogos .................................................................................................................65 4.1.5.3 Utilização vitalícia de Unidade Habitacional ...................................................................................68 4.1.6 Assistência Financeira e Cofre de Previdência das Forças Armadas (CPFA)....................................69 4.1.6.1 Concessão de Empréstimos ............................................................................................................69 4.1.6.2 Universo de Subscritores do CPFA .................................................................................................71 4.1.6.3 Liquidação dos Subsídios do CPFA.................................................................................................71 4.1.6.4 Seguros de Vida Temporários do CPFA..........................................................................................73 4.1.7 Alojamento Temporário e Fornecimento de Alimentação.....................................................................74 4.1.7.1 Messes Residenciais .......................................................................................................................74 4.1.7.2 Serviço de Alimentação ...................................................................................................................76 4.1.7.3 Espaços de Utilização Colectiva ......................................................................................................80 4.1.8 Assistência no Lazer .............................................................................................................................81 4.1.8.1 Comité de Ligação dos Organismos Sociais Militares (CLIMS) ......................................................81 4.1.8.2 Colónia de Férias e Centro de Repouso..........................................................................................84 4.1.8.3 Passeios e Convívios.......................................................................................................................85 4.1.9 Actividades Culturais e Recreativas......................................................................................................86 4.1.10 Protocolos ...........................................................................................................................................87

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4.2 No Investimento (acções desenvolvidas)...................................................................................................88

4.2.1 Infra-Estruturas......................................................................................................................................88 4.2.1.1 Conservação e Manutenção das Instalações ...................................................................................89 4.2.1.2 Conservação e Manutenção do Parque Habitacional......................................................................91 4.2.1.3 Conservação e Manutenção das Áreas Técnicas ...........................................................................91 4.2.2 Tecnologias e Sistemas de Informação e Comunicação......................................................................94 4.2.2.1 Tecnologias e Sistemas de Informação...........................................................................................94 4.2.2.2 Tecnologias e Sistemas de Comunicação.......................................................................................95

4.3 Na Gestão Interna (acções desenvolvidas) ...............................................................................................95 4.3.1 Planeamento e Gestão Estratégica .....................................................................................................95 4.3.2 Apoio e Assessoria Jurídica.................................................................................................................95 4.3.3 Informação e Relações Públicas..........................................................................................................97 4.3.4 Apoio Administrativo e Apoio Logístico................................................................................................98 4.3.5 Conservação e manutenção da Frota Automóvel................................................................................98 4.3.6 Inventariação........................................................................................................................................98

4.4 Na Gestão da Assistência na Doença aos Militares (ADM) .....................................................................99

5. CONCLUSÕES.............................................................................................................................................101

6. ANEXOS.......................................................................................................................................................103

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1. INTRODUÇÃO

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Em cumprimento do disposto no Decreto-Lei n.º 284/95, de 30 de Outubro, (Estatuto do Instituto de

Acção Social das Forças Armadas) designadamente do seu artigo 13.º, alínea d) vem o Instituto de Acção Social

das Forças Armadas, ouvido o Conselho Consultivo, apresentar o Relatório de Actividades do exercício do ano

de 2006.

A missão do IASFA é a de disponibilizar as prestações de Acção Social Complementar visando cobrir as

numerosas e diversificadas carências sociais dos que escolheram servir nas Forças Armadas, e seus familiares.

Destacam-se, por mais significativos: os apoios a idosos, a estudantes e a crianças; o apoio à habitação; o apoio

socio-económico em situações gravosas e urgentes; o apoio médico e sanitário; o alojamento temporário e

fornecimento de alimentação, e ainda actividades ocupacionais e de animação sócio-cultural.

Embora a actuação do IASFA se projecte em áreas de carácter social, sem fins lucrativos, esta Instituição

deverá ter uma gestão equilibrada, o que foi conseguido no tocante a 2006.

Olhando para o relatório o valor das receitas e das despesas foi bastante próximo, mantendo-se assim o

equilíbrio financeiro. Relativamente ao saldo do exercício este atingiu os 2 860 687 euros devido a uma forte

contenção nas despesas.

No entanto esta apreciação é de certo modo irreal pois, em 2006, o IASFA embora tendo um único orçamento,

nele inscreveu, necessariamente, os custos e as despesas da sua responsabilidade de gestão da ADM.

O IASFA, com a publicação do Decreto-Lei n.º 167/2005, assumiu em 2006 a responsabilidade de gerir a

ADM, criada pela extinção das ADMA, ADME, e ADMFA que funcionavam no âmbito dos Ramos das Forças

Armadas.

Em termos organizacionais, a primeira, e mais gravosa, consequência dessa responsabilidade foi, a

sobreposição dos universos diferenciados da Acção Social Complementar tradicional e da ADM, que, embora

parcialmente coincidentes, são diferenciados a nível financeiro.

A segunda consequência, ocorreu em termos financeiros. O legislador determinou a suspensão da quotização

para o IASFA ao universo credor da Acção Social Complementar e determinou a criação de desconto para a

ADM, ao universo dos seus beneficiários.

Como consequência, o orçamento para 2006, tendo sido feito com base na Acção Social Complementar, onde

as receitas incluíam as quotas, (7 000 000 euros), que, ao serem anuladas, criaram um vazio de tesouraria

inultrapassável pois estamos a referirmo-nos a cerca de 26% do total das receitas do IASFA tradicional.

Em paralelo, o IASFA passou a receber o valor dos descontos da ADM, mas esse valor, embora superior à

receita das quotas, sendo paga pelo universo ADM é destinada apenas a utilização no âmbito ADM.

Neste enquadramento orçamental, a Direcção do IASFA teve de desenvolver, duas acções paralelas, por um

lado procurar junto da tutela uma compensação pelos recursos retirados ao IASFA por força do Decreto-Lei

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n.º 167/2005, por outro lado, procurar gerir o IASFA tradicional, dentro das receitas que, de facto existiram, dado

o mecanismo legal a que estamos sujeitos do duplo cabimento (orçamental e de receita gerada) para a despesa.

Este equilíbrio obrigou a analisar todas as despesas previstas para 2006, criando prioridades para realização

dos projectos que haviam sido orçamentados, mas para os quais deixou de haver recursos.

Sendo indispensável garantir as prestações sociais e o funcionamento do IASFA, que inclui vencimentos e as

despesas imprescindíveis, tiveram de ser reduzidos ao mínimo, os custos de investimento e, no possível, os

custos de gestão.

Esta situação implicou decisões tão gravosas como, por exemplo, atraso nos pagamentos dos subsídios

devidos aos beneficiários.

Na sequência dos esforços desenvolvidos entre o IASFA e o MDN, tendentes à normalização do problema

financeiro, em finais de Dezembro foram transferidos para o IASFA 5 425 000 euros a título de compensação

pela perda das quotas.

Este volume de recursos, embora inferior ao orçamentado para as quotas, tendo chegado aos cofres do

IASFA nos primeiros dias de Janeiro de 2007, foi, dada a sua chegada tardia, impossível de utilizar na sua

totalidade.

Tendo-se vivido um ano de absoluta contenção tendo em conta as receitas geradas, quando os recursos

foram disponibilizados já não existiram condições de tempo para os utilizar, apesar das carências acumuladas,

criando a situação irreal de se terminar o ano com saldo orçamental positivo por via da ADM.

Dentro dos programas que se procuraram manter, o projecto “Apoio social domiciliário”, estabelecido como um

dos objectivos a promover no Plano Estratégico do IASFA, para o triénio 2005-2007, o Centro de Apoio Social de

Oeiras realizou um estudo sobre o universo dos beneficiários com vista à identificação das suas principais

necessidades de apoio a nível de saúde física e psicológica, do funcionamento autónomo e das actividades

ocupacionais e sociais. Os outros Centros de Apoio Social, devido à exiguidade de meios disponíveis (humanos

e técnicos) efectuaram um inquérito/consulta aos beneficiários mais idosos com o objectivo de se equacionarem

as necessidades de apoio domiciliário. Este estudo é base de partida para a contratualização deste apoio que se

tem vindo a discutir com prestadores.

Na assistência médica e sanitária os actos médicos realizados no último ano atingiram os 167 160 o que

traduz um acréscimo de 12,6% comparativamente a 2005. No apoio aos idosos conseguiu-se aumentar a

capacidade de internamento nos Centros de Recuperação, possibilitando a um maior número de beneficiários o

acesso a esses equipamentos.

Destaca-se igualmente a criação da Comparticipação Especial para o Apoio na Deficiência (CEAD) mais

abrangente do que a extinta Comparticipação Especial de Reeducação (CEE-R) porque atinge um maior número

de beneficiários sendo socialmente mais justa.

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Os encargos com a reparação e recuperação de Instalações (Sede e CAS) e do Parque Habitacional

registaram um decréscimo muito acentuado em resultado das fortes restrições orçamentais que o IASFA teve de

assumir.

Continuando a ser seguido pelo Conselho de Direcção o critério de só incluir nos concursos de atribuição de

casa de renda económica os fogos que foram sujeitos a obras de reparação geral, nomeadamente a substituição

das redes de águas, de esgotos, e de gás e a pintura geral interior, não foi possível reparar todas as casas

disponíveis. As obras com as habitações, incluindo a recuperação de andares vagos, coberturas, fachadas e

zonas comuns, prementes em muitos casos, foram reduzidas ao mínimo.

As restrições orçamentais exigiram também uma muito acentuada redução no número de empréstimos às

famílias que foi possível satisfazer (-65,7% face ao valor de 2005).

É de registar o aumento do número de beneficiários que utilizaram os serviços das messes, com destaque

para a messe residencial do Porto que verificou um aumento de cerca de 138% comparativamente ao ano

anterior. Este indicador mostra uma crescente integração do IASFA com os seus beneficiários.

No campo da prestação social o IASFA defrontou-se com as seguintes limitações:

falta de recursos humanos qualificados para os apoios prestados – a compensação que se tem feito com

o apoio dos Ramos, no aumento de pessoal militar (+ 19% comparativamente a 2005) não é possível

estender-se ao pessoal da área de saúde, para garantir a manutenção qualidade dos cuidados prestados,

teve de se optar pelo recurso à prestação de serviços, com custos muito elevados;

estrutura orgânica mantém-se desajustada face às actuais, e futuras, actividades funcionais, embora com

o diploma de alteração da orgânica do Instituto, cuja publicação se prevê para breve, na sequência do

PRACE, essa situação venha a ser alterada ;

estrutura de informação e comunicação transversal ao Instituto e aos seus Centros de Apoio Social (CAS)

ainda não foi totalmente implementada pois, a assumpção da dupla responsabilidade IASFA e ADM

obrigou a refazer os planos, dadas as novas necessidades que tiveram de ser integradas no total e

porque, apesar do solicitado aos Ramos, em 2006, o IASFA teve de desviar os seus próprios recursos

humanos da área das tecnologias da informação para garantir o início da implementação do sistema

ADM, com prejuízo dos seus planos para a Acção Social Complementar.

A gestão concertada destas duas missões – a Gestão do Apoio Social Complementar e da Assistência na

Doença - constitui um enorme desafio para o IASFA, porque passou a ser responsável por dois tipos de apoios,

a dois universos diferenciados, e que só em parte são coincidentes, implicando uma profunda reestruturação da

organização, com a inerente reformulação da Estrutura, Planos, Projectos e Actividades, com incidência nos

anos sequentes.

Neste momento interessa resumir o que foi feito em 2006 no âmbito da ADM.

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No âmbito da ADM foram definidos, em acordo com o MDN, um conjunto de programas, desde a organização,

infra-estruturas, sistema de gestão e de pessoal, que, com financiamento do MDN, lançaram as bases para que

em 2007 seja possível ao IASFA assumir totalmente a responsabilidade pela gestão da ADM.

No âmbito da gestão do programa propriamente dito, na ausência de capacidade instalada no IASFA, apesar

da extinção das ADMA, ADME, e ADMFA, os Ramos mantiveram os procedimentos de gestão dos seus

universos de beneficiários e prestadores, com a diferença de que os devidos pagamentos passaram a ser

efectuados pelo IASFA, recorrendo quer às transferências feitas pelo MDN a partir dos recursos orçamentados

para esse efeito, quer a partir das receitas dos descontos ADM efectuados pelos beneficiários.

É relevante ainda referir:

− O IASFA continuou a sua política de cooperação e intercâmbio social militar com as organizações

congéneres de outros Países. Em 2006 verificou-se uma grande adesão às viagens de grupo organizadas

O aumento de procura por parte dos beneficiários do IASFA para destinos no estrangeiro deveu-se, crê-se,

fundamentalmente, à maior e melhor divulgação da oferta. Destaca-se o início do intercâmbio de férias

entre Portugal e a Bulgária;

− O Boletim “INFOIASFA” sofreu uma renovação na sua imagem, procurando melhorar a informação e a

comunicação com os seus leitores;

− O portal do IASFA, foi renovado e revelou-se um óptimo processo de divulgação para os beneficiários e

para o público em geral;

− O IASFA estabeleceu ainda diversos protocolos com entidades externas, bem como parcerias com outros

organismos na área do apoio social complementar.

Para terminar esta introdução, o Conselho de Direcção quer aqui deixar uma palavra de apreço, e de estímulo,

a todos aqueles que, com a sua competência e o seu trabalho, se empenharam em melhorar o apoio aos

beneficiários e por isso contribuíram, apesar das condições restritivas em que decorreu este exercício, para o

desempenho que este relatório testemunha.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE DIRECÇÃO

Rui Alberto Fidalgo Ferreira

Tenente - General PilAv

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2. ORGANIZAÇÃO E MEIOS

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2.1 Órgãos Sociais

De acordo com a estrutura definida pelo Decreto-Lei nº 284/95, de 30 de Outubro, que criou o Instituto, o IASFA tem como órgãos o Conselho de Direcção, o Conselho Consultivo e a Comissão de Fiscalização sendo a sua composição, em 31 de Dezembro, a seguinte:

Conselho de Direcção

Presidente – Tenente - General Rui Alberto Fidalgo Ferreira (Força Aérea)

Vogal – Contra-Almirante José Manuel Alves Primo Gonçalves (Marinha)

Vogal – Major - General João Francisco Félix Pereira ( Exército)

Conselho Consultivo

MDN/SG – Tenente-Coronel Cândido Pais Abrantes

MDN/DGPRM – Coronel Adérito Cardoso

Marinha – Capitão-de-Mar-e-Guerra Guilherme José Lucrécio Chambel

Exército – Coronel José Álvaro Raposo Brito da Silva

Força Aérea – Tenente-Coronel Henrique Manuel Leitão Faustino

Comissão de Fiscalização

Tendo os membros da Comissão de Fiscalização terminado as suas funções em Março de 2005, não ocorreu a sua substituição por estar em curso a redefinição da estrutura orgânica do IASFA, para se enquadrar com a Lei n.º 3/2004, de 15 de Janeiro.

A fiscalização das contas foi efectuada, durante o ano de 2006, pelo Conselho de Direcção de acordo com o preceituado na alínea c) do n.º 1 do artigo 31.º do Decreto-Lei n.º 57/2005, de 4 de Março.

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2.2 Estrutura de Funcionamento

2.2.1 Organograma

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2.3 Recursos 2.3.1 Recursos Humanos

Em 31 de Dezembro de 2006, dos 676 funcionários previstos no seu Quadro de Pessoal Civil, o IASFA tinha ao serviço 209 (-12,5% comparativamente ao ano anterior). Compensava, no entanto, esta diferença com 355 funcionários do Regime de Contrato Individual de Trabalho (CIT) (+2,3% face a 2005).

Naquela data estavam destacados no IASFA 256 militares dos Quadros Permanentes (QP), provenientes dos três Ramos das Forças Armadas aos quais acrescem ainda 41 militares do Regime de Voluntariado e do Regime de Contrato (RV/RC).

Continuou a verificar-se a tendência para a diminuição dos funcionários e trabalhadores, devido ao desequilíbrio dos fluxos de entradas e saídas (41 saídas contra 3 entradas), evolução que se comprova pelos quantitativos expressos no gráfico que a seguir se apresenta.

Gráfico 1 – Distribuição do Pessoal do Quadro e CIT, 2005 – 2006

239

209

363 355

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2005 2006 2005 2006

Quadro CIT

Quadro 1 – Efectivos do Pessoal Militar

Despacho MDN

n.º 177/97 2005 2006

POSTOS

Activo Reserva Total Activo Reserva Total Activo Reserva Total

Oficiais Generais 1 3 4 1 2 3 1 2 3

Oficiais Superiores 12 39 51 40 16 56 45 14 59

Capitães e Oficiais Subalternos 7 16 23 3 1 4 6 1 7

Sargentos 28 47 75 131 7 138 161 10 171

Praças 8 7 15 11 3 14 12 4 16

TOTAL 56 112 168 186 29 215 225 31 256

Os números constantes dos Quadros 1 e 2 confirmam a tendência para o crescimento dos efectivos militares destacados no IASFA, pelos Ramos, como modelo compensatório para as necessidades de efectivos, realçando-

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-se o crescente peso do pessoal efectivo no Activo, em contradição com os valores definidos no Despacho n.º 177/97, do Ministro da Defesa Nacional, que previam um peso maior do pessoal na Reserva.

Esta situação é mais óbvia na classe dos sargentos, nos seus postos superiores, que pode entender-se pela progressiva disponibilidade dos Ramos, em especial do Exército, pela redução do seu próprio dispositivo.

Quadro 2 – Pessoal Militar, Activo e Reserva

ACTIVO RESERVA

DESPACHO N.º 177/97 33,3% 66,7%

EXISTÊNCIAS EM 2005 86,5% 13,5%

EXISTÊNCIAS EM 2006 87,9% 12,1%

Quadro 3 – Distribuição do Pessoal Militar no Activo e Reserva, por Postos e Ramos

2006 POSTOS

Marinha Exército Força Aérea

Oficiais Generais 1 1 1

Oficiais Superiores 5 40 14

Capitães e Oficiais Subalternos - 6 1

Sargentos 24 118 29

Praças 16 - -

TOTAL 46 165 45

Há ainda a referir os quantitativos que os Ramos disponibilizam em pessoal do Regime de Contrato (36) e do Regime de Voluntariado (5), maioritariamente no grupo das praças. O Exército é o mais representado neste grupo de pessoal, com 35 militares, sendo os restantes distribuídos pela Marinha e Força Aérea.

Desde 2002, na sequência da Resolução n.º 97/2002 do Conselho de Ministros, que impôs fortes restrições à entrada de pessoal, vem-se verificando um decréscimo do pessoal civil do Quadro (-14,4%) e do pessoal civil CIT (-8,7%), compensada em parte pelo crescimento do sector militar (+32,6%), mas em especial pela aquisição de prestação de serviços, com custos comparativos mais elevados.

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Quadro 4 – Distribuição do Total de Pessoal Civil e Militar

Quadro 5 – Distribuição do Pessoal pela Sede e pelos CAS (n.º de Funcionários do Quadro, CIT e Militares)

SEDE E CAS QUADRO CIT MILITARES (a) TOTAL %

SEDE 58 50 81 189 22,0

ALFEITE 40 26 32 98 11,4

BRAGA 1 - 14 15 1,7

COIMBRA 2 - 14 16 1,9

ÉVORA - - 12 12 1,4

LISBOA 2 18 5 25 2,9

OEIRAS 82 190 59 331 38,4

PONTA DELGADA 1 - 7 8 0,9

PORTO 2 8 27 37 4,3

PORTO SANTO 2 14 2 18 2,1

RUNA 18 49 32 99 11,5

TOMAR 1 - 11 12 1,4

DELEGAÇÃO FUNCHAL - - 1 1 0,1

TOTAL 209 355 297 861 100,0

(a) Inclui QP+RC+RV

2004 2005 2006

Militares 189 215 256

QPC 246 239 209

CIT 375 363 355

Total 810 817 820

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Gráfico 2 – Distribuição do Pessoal (em % do total)

0,1%

2,9%

1,4%

1,9% 1,7%11,4%

1,4%

22,0%

11,5%

4,3%

2,1%

38,4%

0,9%

Alfeite Braga Coimbra Évora Lisboa Oeiras Porto Porto Santo Runa Sede Tomar Funchal Ponta Delgada

A distribuição do pessoal pelos departamentos segue o seu volume de actividades.

Quadro 6 – Distribuição do Pessoal Civil por Grupos Profissionais, 2005-2006

(pessoal do Quadro e CIT)

2005 2006 Grupos Profissionais Valor

Absoluto % Valor Absoluto %

Técnico Superior 20 3,3 15 2,7

Técnico 12 2,0 10 1,8

Docente 7 1,2 5 0,9

Enfermeiro 5 0,8 6 1,1

Informático 3 0,5 3 0,5

Técnico Profissional 2 0,3 2 0,4

Administrativo 97 16,1 91 16,1

Operário 30 5,0 27 4,8

Auxiliar 426 70,8 405 71,8

Total 602 100,0 564 100,0

Relativamente ao quadro anterior salienta-se o peso do grupo de pessoal auxiliar, que continua a representar mais de 70% do total, maioritariamente absorvido pelo CAS de Oeiras. A predominância deste grupo decorre das tarefas específicas do IASFA, concluindo-se, de uma análise mais detalhada, que cerca de 17% dos efectivos civis exercem funções administrativas e de apoio, enquanto que 83% dos restantes efectivos estão aplicados a funções, directa ou indirectamente, ligadas à prestação de serviços aos beneficiários.

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Quadro 7 – Estrutura Habilitacional (Pessoal Civil do Quadro e CIT)

QPC CIT Masculino Feminino

Qt % Qt % Qt % Qt %

Licenciatura 22 10,5 5 1,4 2 1,6 25 5,7

Bacharelato 14 6,7 1 0,3 4 3,3 11 2,5

12ª Ano 12 5,7 24 6,8 10 8,1 26 5,9

11º Ano 11 5,2 21 5,9 8 6,5 24 5,4

9º Ano 32 15,2 82 23,2 28 22,8 86 19,5

6º Ano 34 16,2 110 31,0 28 22,8 116 26,3

4º Ano 83 39,5 111 31,4 42 34,1 152 34,5

3º Ano 2 1,0 - 0,00 1 0,8 1 0,2

Total 210 100,0 354 100,0 123 100,0 441 100,0

Da análise da estrutura habilitacional dos dois principais regimes praticados no IASFA, Quadro de Pessoal Civil e Contrato Individual de Trabalho, pode-se concluir que o pessoal do Quadro se concentra nas categorias menos qualificadas (até ao 4º ano de escolaridade), enquanto que o pessoal em CIT se concentra, predominantemente, nas categorias intermédias (6º ano ao 11º ano).

No entanto, no escalão dos licenciados o pessoal do Quadro é claramente maioritário, o que se compreende pelo facto de, originariamente, a autorização legislativa concedida ao IASFA para contratar pessoal em regime CIT estar limitada aos grupos de pessoal auxiliar e operário.

Verifica-se também o maior peso de funcionários femininos (78,2% do total), mas a estrutura das habilitações é muito equivalente, excepto no que respeita ao escalão de licenciatura onde predominam os funcionários do sexo feminino, dado o peso das assistentes sociais e educadoras de infância.

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Gráfico 3 – Estrutura Etária (pessoal do Quadro e CIT)

2,5%6,6%

15,1%

17,0%

13,3%

10,3%

9,8%

6,7%0,5% 1,2%

15,7%

18-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 >=70

A distribuição das idades revela uma maior concentração nos grupos etários dos 40-44, 45-49, 50-54 e 55-59, que absorvem 64,5% do pessoal do IASFA, influenciando, decisivamente, a média etária que ronda os 46 anos, o que indicia um quadro de pessoal a envelhecer e sem rejuvenescimento.

2.3.1.1 Formação Profissional Durante o ano de 2006 realizaram-se cursos de formação em diversas áreas, a maioria dos quais ministrados

no âmbito do protocolo celebrado com uma firma da especialidade, com financiamento dos fundos comunitários (POAP). Realizaram-se adicionalmente, acções de formação no INA (8 formandos) e na Força Aérea.

Destaca-se o acentuado crescimento registado na Formação com mais 85,8% de participantes, comparativamente a 2005.

O valor da formação realizada, no âmbito do protocolo acima referido, ascendeu a cerca de 170 000 €.

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Quadro 8 – Formação Profissional, por Áreas de Formação

Áreas de Formação Entidade

Formadora Participantes

Assuntos Jurídicos SIGNIFICADO 23

Comportamento e Liderança SIGNIFICADO 7

Gestão Administrativa e Secretariado “ “

INA SIGNIFICADO

5 74

Gestão Administrativa “ “

FAP SIGNIFICADO

1 88

Gestão e Qualidade “ “

INA SIGNIFICADO

1 19

Gestão Financeira e Contabilidade SIGNIFICADO 12

Informática “ “

INA RUMOS

SIGNIFICADO

2 2 62

Línguas Estrangeiras SIGNIFICADO 3

Serviço Social UNIVERSIDADE DE SANTARÉM 3

Total 302

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2.3.2 Recursos Financeiros ORÇAMENTO 2006

As dotações orçamentais corrigidas do IASFA para o ano de 2006 ascenderam a 35 924 868 euros para a receita e 34 465 230 euros para a despesa. A proposta inicialmente apresentada no Orçamento Ordinário de 2006 para a receita foi de 29 040 230 euros, (-14 % da dotação do ano anterior).

Durante o ano foram solicitadas sete alterações orçamentais.

A primeira alteração ao Orçamento Ordinário resulta da integração do Saldo da Conta de Gerência apurado para o ano de 2005, no montante de 1 459 638 euros. Com esta, alteração, verificou-se um aumento da Receita para 30 499 868 euros.

A quinta alteração orçamental, não considerada no quadro abaixo indicado, referente à utilização do saldo de gerência de 2005 acima mencionado, foi indeferida pela DGO.

A sexta alteração foi motivada por um aumento de 5 425 000 euros devido à transferência do Orçamento do Ministério da Defesa Nacional.

As restantes alterações orçamentais foram motivadas unicamente por transferências entre rubricas.

Quadro 9 – Alterações Orçamentais (em euros)

Ordinário 1ª

Alteração 2ª

Alteração 3ª

Alteração 4ª

Alteração 6ª

Alteração 7ª

Alteração Receitas Correntes 24.229.961 24.229.961 24.229.961 24.799.961 24.799.961 30.224.961 30.224.961

• Rendto Propriedade 276.000 276.000 276.000 276.000 276.000 276.000 276.000

• Transf. Correntes 9.253.461 9.253.461 9.253.461 9.253.461 9.253.461 14.678.461 14.678.461

• Vendas de Bens e Serviços Correntes 14.565.500 14.565.500 14.565.500 14.650.500 14.650.500 14.650.500 14.650.500

• Outras Receitas Correntes 135.000 135.000 135.000 620.000 620.000 620.000 620.000 Receitas de Capital 4.810.269 6.269.907 6.269.907 5.699.907 5.699.907 5.699.907 5.699.907

• Activos Financeiros 3.866.624 3.866.624 3.866.624 3.296.624 3.296.624 3.296.624 3.296.624

• Outras Receitas de Capital 943.645 943.645 943.645 943.645 943.645 943.645 943.645

• Saldo Conta Gerência - 1.459.638 1.459.638 1.459.638 1.459.638 1.459.638 1.459.638

Contas de Ordem 26.936.769 26.936.769 26.936.769 28.396.407 28.396.407 28.396.407 28.396.407 Total da Receita 29.040.230 30.499.868 30.499.868 30.499.868 30.499.868 35.924.868 35.924.868 Despesas Correntes 19.722.904 19.722.904 19.722.904 20.553.904 21.887.604 29.162.604 29.658.164

• Despesas com o Pessoal 8.722.602 8.722.602 8.750.015 8.784.365 8.875.665 13.920.665 13.931.665

• Aquisição de Bens e Serviços Correntes 7.758.107 7.758.107 7.755.694 8.812.119 10.341.519 11.951.519 12.435.479

• Transferências Correntes 3.112.095 3.112.095 3.087.095 2.827.320 2.534.320 3.119.320 3.119.320

• Outras Despesas Correntes 130.100 130.100 130.100 130.100 136.100 171.100 171.700

Despesas de Capital 9.317.326 9.317.326 9.317.326 8.486.326 7.152.626 5.302.626 4.807.066 • Aquisição de Bens de Capital 4.317.326 4.317.326 4.317.326 3.486.326 2.152.626 3.302.626 2.807.066

• Activos Financeiros 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 2.000.000 2.000.000

Contas de Ordem 26.936.769 26.936.769 26.936.769 26.936.769 26.936.769 28.396.407 28.396.407 Total da Despesa 29.040.230 29.040.230 29.040.230 29.040.230 29.040.230 34.465.230 34.465.230

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EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

Durante o período em análise, verificou-se um grau de realização de 79% na receita e 74% na despesa. Embora não tenham sido atingidos os valores estimados, existe um relativo equilíbrio financeiro entre os valores registados, como o atestam os valores percentuais apresentados no quadro 10.

Quadro 10 – Evolução das Receitas, 2003-2006 (em euros)

O valor da receita cobrada em 2006, foi superior a 2005 em 7%. Este aumento deveu-se sobretudo à variação ocorrida nas Receitas Correntes, tendo estas crescido cerca de 2,7 milhões de euros, enquanto se verificou um decréscimo de 915 478 euros nas Amortizações de Empréstimos.

Em termos comparativos, estes valores tornam-se mais expressivos devido ao acréscimo verificado na receita em 2006, nomeadamente nas receitas provenientes da Transferência, no final de Dezembro de 2006, do Orçamento do Ministério da Defesa Nacional, no montante de 5 425 000 euros.

Por força de Decreto-Lei n.º 167/2005, foi revogado o Despacho n.º 8232/SDN/2001 que determinava as quotas dos Beneficiários do IASFA, instituindo para todos os militares das Forças Armadas a obrigatoriedade de um desconto para a ADM.

2003 % 2004 % ∆ 2005 % ∆ 2006 % ∆ Receitas Correntes 20.326.740 80% 17.512.995 78% 42% 23.248.962 87% -14% 25.909.840 100% 11% ▪ Juros 672.640 3% 142.622 1% -25% 273.269 1% -79% 42.203 0% -1%

▪ Transferência MDN 2.103.461 8% 1.893.115 8% 10% 1.787.942 7% -10% 7.370.701 26% 312%

▪ Quotas IASFA 7.675.749 30% 6.741.726 30% 85% 6.827.164 26% -12% - - -

▪ Descontos ADM - - - - - - - - 8.285.540 29% -

▪ Vendas de Bens 1.446.260 6% 1.743.162 8% 153% 2.421.261 9% 21% 1.827.238 6% -25%

▪ Prestação de Serviços 5.310.969 21% 4.235.915 19% 26% 9.053.353 34% -20% 5.205.945 19% -42%

▪ Rendas de Imóveis 2.889.666 11% 2.588.227 11% 18% 2.598.103 10% -10% 2.676.821 9% 3%

▪ Outras Receitas Correntes 228.265 1% 168.885 1% 59% 287.869 1% -26% 501.392 2% 74%

Receitas de Capital 5.176.274 20% 5.079.339 22% 31% 3.351.595 13% -2% 2.436.117 9% -27%

▪ Amortizações de Empréstimos 5.176.274 20% 5.079.339 22% 31% 3.351.595 13% -2% 2.436.117 9% -27%

Total da Receita 25.503.014 100% 22.592.334 100% 39% 26.600.557 100% -11% 28.345.957 100% 7%

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Gráfico 4 – Evolução da Receita cobrada, 2003-2006 (em euros)

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

8.000.000

9.000.000

10.000.000

2003 2004 2005 2006Juros Transferência MDN Quotas IASFADesconto ADM Vendas de Bens Prestação de ServiçosRendas de Imóveis Outras Receitas Correntes Amortizações de Empréstimos

Gráfico 5 – Estrutura da Receita, 2003-2006 (% do total)

3%

8%

30%

0%6%

21%

11%

1%

20%

1%8%

30%

0%8%

19%

11%

1%

22%

1%7%

26%

0%9%

34%

10%

1%13%

0%

26%

0%

29%

6%

18%

9%

2%9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2003 2004 2005 2006

Juros Transferência MDN Quotas IASFADesconto ADM Vendas de Bens Prestação de ServiçosRendas de Imóveis Outras Receitas Correntes Amortizações de Empréstimos

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Em termos relativos, como podemos verificar no gráfico 5, registou-se um aumento significativo da receita anual das Transferências do MDN, representando 26% da receita de 2006. Este aumento, foi em parte, a compensação pela quebra das quotas dos beneficiários do IASFA, que em 2005 tinham um peso de 25,7%, no total das receitas.

A redução das Prestações de Serviços (-24% comparativamente a 2005), das Vendas de Bens (-25%) e das Amortizações de Empréstimos (-27%) representam as maiores reduções verificadas na receita.

Quadro 11 – Evolução das Despesas, 2003-2006

(em euros)

2003 % ∆ 2004 % ∆ 2005 % ∆ 2006 % ∆

Despesas Correntes 17.510.470 61% 1% 17.767.209 77% 1% 18.981.884 73% 7% 22.895.051 90% 21%

▪ Despesas com o Pessoal 7.993.480 28% 4% 8.103.013 35% 1% 8.059.324 31% -1% 11.480.743 45% 42%

• Aquisição de Bens 3.480.676 12% 0% 3.526.133 15% 1% 3.717.934 14% 5% 3.567.625 14% -4%

▪ Aquisição de Serviços Correntes 3.745.752 13% -4% 3.720.813 16% -1% 4.194.726 16% 13% 5.005.415 20% 19%

▪ Transf. Correntes 2.163.584 7% -1% 2.297.222 10% 6% 2.883.623 11% 26% 2.725.738 11% -5%

▪ Outras Despesas Correntes 126.978 0% 47% 120.028 1% -5% 126.278 0% 5% 115.530 0% -9%

Despesas de Capital 11.350.699 39% 52% 5.292.724 23% -53% 7.102.680 27% 34% 2.590.218 10% -

64%

▪ Aquisição de Bens de Capital 5.524.270 19% 104% 3.624.693 16% -34% 3.318.267 13% -8% 1.368.564 5% -59%

▪ Activos Financeiros 5.826.429 20% 22% 1.668.031 7% -71% 3.784.413 15% 127% 1.221.654 5% -68%

Total da Despesa 28.861.169 100% 16% 23.059.933 100% -20% 26.084.564 100% 13% 25.485.269 100% -2%

Quanto à despesa realizada em 2006, verifica-se uma diminuição de cerca de 600 mil euros (-2%) relativamente ao período homólogo de 2005).

No capítulo das Despesas Correntes, as despesas com o Pessoal tiveram um acréscimo de 42% comparativamente a 2005. Esta situação decorreu da integração da Assistência na Doença aos Militares (ADM) no IASFA, e reflecte a participação do orçamento ADM/IASFA nos encargos com a Saúde. As restantes rubricas não registaram alterações significativas.

As despesas de Capital sofreram um decréscimo de 64%.Com efeito, as rubricas de Aquisição de Bens de Capital e Activos Financeiros – Empréstimos às Famílias, apresentam, respectivamente, uma diminuição de 59% e de 68% comparativamente ao verificado em 2005, o que, dado o seu peso de 10% no total, provocou uma quebra na despesa de 600 000 euros.

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Gráfico 6 – Evolução das Despesas, 2003-2006 (em euros)

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

2003 2004 2005 2006

Despesas com o Pessoal Aquisição de Bens Aquisição de Serviços Correntes Transf. CorrentesOutras Despesas Correntes Aquisição de Bens de Capital Activos Financeiros

As despesas, como se pode observar no gráfico 6, registaram pequenos desvios ao longo dos últimos quatro anos, com excepção para as despesas com o Pessoal, Aquisição de Bens de Capital e os Activos Financeiros.

Na estrutura da despesa destaca-se o peso das Despesas com o Pessoal absorvendo 45% do total das despesas devido, como já foi referido anteriormente, à participação do orçamento ADM/IASFA nos encargos com a saúde.

Gráfico 7 – Estrutura das Despesas, nos últimos quatro anos

(em % do total)

28%

12%

13%

7%

0%19%

20%

35%

15%

16%

10%

1%16%

7%

31%

14%

16%

11%

0%13%

15%

45%

14%

20%

11%

0%5%5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2003 2004 2005 2006

Despesas com o Pessoal Aquisição de Bens Aquisição de Serviços Correntes Transf. CorrentesOutras Despesas Correntes Aquisição de Bens de Capital Activos Financeiros

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RESULTADOS ORÇAMENTAIS

Gráfico 8 – Resultados Correntes, 2003-2006 (em euros)

20.3

26.7

40

17.5

10.4

70

2.81

6.27

0

17.5

12.9

95

17.7

67.2

09

-254

.214

23.2

48.9

62

18.9

81.8

84

4.26

7.07

9

25.9

09.8

40

22.8

95.0

52

3.01

4.78

9

-5.000.000

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

2003 2004 2005 2006

Receitas Correntes Despesas Correntes RESULTADOS CORRENTES

Gráfico 9 – Resultados de Capital, 2003-2006 (em euros)

5.17

6.27

4

11.3

50.6

99

-6.1

74.4

25

5.07

9.33

9

5.29

2.72

4

-213

.385

3.35

1.59

5

7.10

2.68

0

-3.7

51.0

85

2.43

6.11

7

2.59

0.21

9

-154

.102

-8.000.000

-6.000.000

-4.000.000

-2.000.000

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

2003 2004 2005 2006

Receitas de Capital Despesas de Capital RESULTADOS DE CAPITAL

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Os Resultados de Capital negativos atingiram os 154 102 euros, no ano em análise, consequência da quebra verificada nas receitas e despesas provenientes dos Empréstimos às Famílias. A quebra destas receitas, que representaram nos orçamentos de 2002 a 2004, um valor na ordem de 20% do total das receitas arrecadadas pelo IASFA, reflecte a quebra do montante de empréstimos concedidos em 2005.

SALDO DE GERÊNCIA

Em termos de resultados e retirando o efeito do Saldo de Gerência transitado do ano anterior, 2006 registou um saldo positivo de 2 860 688 euros. Os Resultados Correntes em 2006 ascenderam a 3 014 789 euros, beneficiando, entre outros, do aumento verificado na rubrica Transferências do MDN.

O Saldo de Gerência apurado para 31 de Dezembro de 2006 ascende a 4 320 325 euros, verificando-se assim um acréscimo do saldo na posse do serviço. Este aumento resulta do Saldo de Gerência de 2005 no montante 1 459 638 euros, acrescido do saldo do exercício positivo em 2 860 687 euros.

Quadro 12 – Saldo de Gerência (em euros)

2006 Receitas Correntes 25.909.840Despesas Correntes 22.895.052RESULTADOS CORRENTES 3.014.789

Receitas de Capital 2.436.117Despesas de Capital 2.590.219RESULTADOS DE CAPITAL -154.102

Total da Receita 28.345.957

Total da Despesa 25.485.270

RESULTADO TOTAL 2.860.687

Saldo de Gerência 2005 1.459.638

SALDO DE GERÊNCIA 4.320.325

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CONCLUSÕES

Gráfico 10 – Evolução do Orçamento do IASFA (em euros)

25

.503

.014 28

.861

.169

1.41

1.24

4

22.5

92.3

34

23.0

59.9

33

943.

645

26.6

00.5

57

26.0

84.5

64

1.45

9.63

9

28.3

45.9

57

25.4

85.2

70

4.32

0.32

5

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

2003 2004 2005 2006

Total da Receita Total da Despesa SALDO DE GERÊNCIA

Da análise efectuada à realização orçamental do IASFA em 2006, é de realçar:

o relativo equilíbrio existente entre a Receita e a Despesa, revelando um saldo positivo no exercício;

o saldo de gerência de 2006 (4 320 325 euros), reflecte essencialmente o montante transitado do saldo de gerência de 2005 (1 459 638 euros), cuja utilização não foi autorizada por parte da DGO, bem como a evolução das receitas no decorrer do exercício;

o aumento das receitas assinalado no exercício de 2006, derivou fundamentalmente do acréscimo verificado na rubrica de Transferências MDN, em 5 425 000 euros, em termos de compensação pela suspensão das quotas dos beneficiários do IASFA;

a redução das receitas e das despesas na rubrica de Empréstimos às Famílias.

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SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA

No ano de 2006, o IASFA apresentou um Resultado Liquido positivo de 1 416 825 euros. Pela análise ao quadro 13, podemos constatar que a variação nos Resultados Líquidos do exercício é consequência do aumento dos Meios Libertos Brutos. Apesar do Resultado Líquido positivo, salienta-se ainda a manutenção de uma elevada dependência dos Resultados Financeiros que representam cerca de 10% da totalidade dos proveitos.

Das restantes variações verificadas a mais significativa verificou-se nas Transferências e Subsídios obtidos, com um peso de 28%, relativamente ao total dos Proveitos.

Quadro 13 – Resultados Contabilísticos, 2002-2005 (em euros)

2003 2004 2005 2006 Vendas 902.441 975.252 1.090.217 1.140.733 Prestações de Serviços 6.020.618 6.463.461 7.150.177 7.194.614 Custo Existências Vendidas 1.349.226 750.169 847.227 933.370 Fornecimento e Serviços Externos Variáveis 2.749.106 3.343.398 4.151.788 4.659.616 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 2.824.727 3.345.146 3.241.378 2.742.362 Outros Proveitos Operacionais 10.142.590 8.774.092 8.735.157 15.537.388 Custos com Pessoal 7.998.145 8.100.211 8.057.823 11.447.202 FSE Fixos + Outros Custos Operacionais 5.192.593 5.450.599 5.779.356 5.688.179 MEIOS LIBERTOS BRUTOS -223.421 -1.431.572 -1.860.644 1.144.368 Provisões e Amortizações 322.637 473.492 574.671 2.512.878 RESULTADOS OPERACIONAIS -546.058 -1.905.064 -2.435.314 -1.368.510 Resultados Financeiros 3.414.604 2.715.550 2.862.582 2.710.768 RESULTADOS CORRENTES 2.868.545 810.486 427.268 1.342.258 Resultados Extraordinários -59.806 -76.270 -83.956 74.567 RESULTADOS LÍQUIDOS 2.808.739 734.216 343.311 1.416.825

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ESTRUTURA DE PROVEITOS

Gráfico 11 – Estrutura de Proveitos (em % do total)

4%

29%

0%1%11%

38%

0%

17%

0%

5%

34%

0%1%

10%

36%

0%

14%

0%

5%

36%

0%1%9%

34%

0%

15%

0%

4%

27%

0%0%

28%

3%

28%

10%

0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2003 2004 2005 2006

711-Vendas 712-Prestações de Serviços 72-Impostos e Taxas73-Proveitos Suplementares 74-Transferências e Subs. Obtidos 76-Outros Proveitos Operac.76 - Out.Prov.Operac.-Descont.ADM. 77-Proveit.Ganhos Financeiros 78-Prov.Ganhos Extraordinários

5%

Como se pode verificar pela análise do gráfico, as rubricas de maior peso na Estrutura de Proveitos são as Transferências e os Subsídios Obtidos, a Prestação de Serviços e os Outros Proveitos Operacionais, representando 28% , 27% e 30% respectivamente, dos proveitos totais.

As Prestações de Serviços reflectem, as mensalidades recebidas dos residentes, os pagamentos das prestações do Centro de Recuperação e dos Serviços Clínicos, representando cerca de 71% do valor total das receitas arrecadadas.

Os descontos ADM representam praticamente a totalidade dos montantes contabilizados na rubrica de Outros Proveitos Operacionais (97%).

Naturalmente, embora bastante inferiores aos Proveitos Operacionais, os Proveitos Financeiros representam 10% dos proveitos totais.

Em termos relativos, as várias rubricas registaram variações pouco significativas durante os quatro anos em análise, mesmo apesar do aumento dos proveitos totais em cerca de 1 000 000 de euros, registados em 2006.

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ESTRUTURA DE CUSTOS

Gráfico 12 – Estrutura de Custos

em % do total)

8%

33%

12%

45%

0%2%

0%0%

4%

35%

13%

44%

0%3%0%

1%

4%

36%

14%

41%

0%3%

0%0%

4%

30%

11%

45%

0%10%

0%0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2003 2004 2005 2006

Custo Exist.Vend.Consu. Forn.Serviços Externos Transf. Correntes e Prest. Sociais Custos com Pessoal Out. Custos Operacionais Amortizacões do Exercício Custos Perdas Financeiras Custos Perdas Extraordinárias

Pela análise da estrutura de custos, evidenciam-se pelo seu peso relativo três classes de custos: Custos com o Pessoal, Transferências Correntes e Prestações Sociais e Fornecimentos e Serviços Externos.

A rubrica de Transferências Correntes e Prestações Sociais, é composta essencialmente por Comparticipações e Subsídios Escolares atribuídos, ascendendo a 2 370 451 euros (cerca de 9% dos custos totais).

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ANÁLISE DOS FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Quadro 14 – Evolução dos Fornecimentos e Serviços Externos, 2003-2006

(em euros)

2003 2004 2005 2006 Valor % Valor % ∆ % Valor % ∆ % Valor % ∆ % FORN. E SERV. EXTERNOS 5.762.504 100,00 6.462.660 100,00 12,15 7.092.337 100,00 9,74 7.612.990 100,00% 7,34% • Electricidade 291.818 5,06 306.329 4,74 4,97 313.521 4,42 2,35 342.836 4,50% 9,35% • Combustíveis 198.471 3,44 217.366 3,36 9,52 149.702 2,11 -31,13 158.151 2,08% 5,64% • Água 94.830 1,65 107.121 1,66 12,96 107.600 1,52 0,45 111.082 1,46% 3,24% • Outros Fluidos 77.280 1,34 58.610 0,91 -24,16 149.642 2,11 155,32 108.976 1,43% -27,18% • Material Escritório 144.145 2,50 142.642 2,21 -1,04 133.529 1,88 -6,39 118.689 1,56% -11,11% • Rendas e Alugueres 41.008 0,71 61.315 0,95 49,52 4.500 0,06 -92,66 0 0,00% 0,00% • Comunicação 199.360 3,46 164.742 2,55 -17,36 156.797 2,21 -4,82 330.380 4,34% 110,71% • Seguros 80.878 1,40 94.961 1,47 17,41 69.383 0,98 -26,94 133.961 1,76% 93,08% • Transportes Pessoal 54.395 0,94 50.212 0,78 -7,69 52.926 0,75 5,41 25.552 0,34% -51,72% • Deslocações e Estadas 57.875 1,00 6.721 0,10 -88,39 33.736 0,48 401,99 39.234 0,52% 16,29% • Honorários 1.034.763 17,96 1.351.813 20,92 30,64 1.322.262 18,64 -2,19 1.035.741 13,60% -21,67% • Conservação e Reparação 789.560 13,70 647.836 10,02 -17,95 617.957 8,71 -4,61 574.139 7,54% -7,09% • Limpeza e Higiene 269.522 4,68 235.282 3,64 -12,70 267.157 3,77 13,55 207.203 2,72% -22,44% • Vigilância e Segurança 46.145 0,80 61.011 0,94 32,22 87.187 1,23 42,90 125.671 1,65% 44,14% • Trabalhos Especializados 529.548 9,19 751.986 11,64 42,01 1.047.806 14,77 39,34 1.944.046 25,54% 85,53% • Outros Fornecimentos 1.852.905 32,15 2.204.711 34,11 18,99 2.578.632 36,36 16,96 2.357.327 30,96% -8,58%

A rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) registou um aumento de 520 653 euros, cerca de 7% do valor registado em 2005. O aumento mais significativo, em termos relativos, ocorreu na rubrica de Comunicações, com um crescimento superior a 100%, em resultado do processo de integração dos sistemas de Apoio na Doença aos Militares específicos de cada um dos Ramos, na ADM.

As rubricas de Seguros, Vigilância e Segurança e de Trabalhos Especializados registaram acréscimos respectivamente de 93%, 44% e 86% face a 2005, isto é, registaram um acréscimo de 64 578 euros, de 38 484 euros e de 896 240 euros comparativamente ao verificado no ano anterior.

De realçar, as reduções nos custos com o Transporte de Pessoal de cerca de 52% relativamente a 2005 (-27 374 euros).

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ANÁLISE DOS CUSTOS COM PESSOAL

Quadro 15 – Evolução dos Custos com o pessoal, 2002-2005

(em euros)

2003 2004 2005 2006

Valor % Valor % ∆ % Valor % ∆ % Valor % ∆ %

CUSTOS COM PESSOAL 7.998.145 100,00 8.100.211 100,00 1,28 8.057.823 100,00 -0,52 11.447.202 100,00 42,06% REMUNERAÇÕES ORGÃOS DIRECTIVOS 13.002 0,16 15.702 0,19 20,76 2.914 0,04

-81,44 0 0,00% -100,00%

REMUNERAÇÕES DE PESSOAL 6.096.478 76,22 6.178.852 76,28 1,35 6.147.681 76,29 -0,50 5.942.837 51,92% -3,33%

• Quadro 2.617.791 32,73 5.031.855 62,12 92,22 5.451.587 67,66 8,34 4.783.237 41,79% -12,26%

• Termo Certo 24.465 0,31 3.022 0,04 -87,65 23.317 0,29 671,47 37.423 0,33% 60,49%

• Regime de Tarefa ou Avença 37.781 0,47 43.594 0,54 15,39 47.928 0,59 9,94 35.177 0,59% -26,60%

• Outras Situações 3.416.441 42,72 1.100.381 13,58 -67,79 624.848 7,75 -43,22 1.087.000 22,73% 73,96% SUPLEMENTOS DE REMUNERAÇÕES 1.245.093 15,57 1.198.795 14,80 -3,72 1.134.589 14,08 -5,36 1.062.997 9,29% -6,31%

• Trabalho Extraordinário 339.875 4,25 322.798 3,99 -5,02 257.740 3,20 -20,15 197.367 1,72% -23,42%

• Subsídio de Refeição 614.646 7,68 630.318 7,78 2,55 641.275 7,96 1,74 638.601 #DIV/0! -0,42%

• Ajudas de Custo 54.034 0,68 29.569 0,37 -45,28 14.732 0,18 -50,18 15.786 0,27% 7,16%

• Outros Suplementos 236.538 2,96 216.109 2,67 -8,64 220.842 2,74 2,19 211.243 4,42% -4,35% PRESTAÇÕES SOCIAIS DIRECTAS 20.530 0,26 19.673 0,24 -4,17 21.166 0,26 7,59 24.777 66,21% 17,06%

PENSÕES 3.379 0,04 3.381 0,04 0,07 3.198 0,04 -5,43 3.168 9,01% -0,93% ENCARGOS SOBRE REMUNERAÇÕES 602.424 7,53 666.509 8,23 10,64 712.731 8,85 6,93 612.753 56,37% -14,03%

• Segurança Social 602.424 7,53 666.509 8,23 10,64 712.731 8,85 6,93 612.753 57,64% -14,03% SEGUROS E ACIDENTES DE TRABALHO 0,00 17.298 0,21 0,00 17.380 0,22 0,47 139 0,07% -99,20% OUTROS CUSTOS COM PESSOAL 17.240 0,22 0 0,00

-100,00 18.165 0,23 0,00 3.800.531 595,13% 2.0821,93%

• Despesas de Saúde 1.365 0,02 0 0,00 5.951 0,07 0,00 0 0,00%

• ADM 0 0,00 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 3.800.531 0,00% 0,00%

• Outros 15.874 0,20 0 0,00 12.214 0,15 0,00 0 0,00%

Os custos com Pessoal registaram um acréscimo de 3 389 379 euros relativamente a 2005. Este acréscimo deveu-se à rubrica encargos com a Saúde/ADM.

As Remunerações de Pessoal, a rubrica mais representativa com cerca de 50% dos custos totais, apresentam em 2006 um valor próximo do registado no ano anterior (-3,3 %) .

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INDICADORES

− De entre os indicadores económicos levantados para o exercício de 2006, ressalta um aumento significativo do Valor Acrescentado Bruto ( e da correspondente taxa), que se eleva a 12 591 571 euros. Para esse facto, contribuíram essencialmente os fluxos financeiros referentes à ADM.

− Os indicadores financeiros reflectem ainda, um acréscimo ao nível de Tesouraria Líquida, bem como do Fundo de Maneio.

− Este comportamento é normal se tivermos em consideração a natureza do IASFA, que enquanto Instituição dotada de autonomia administrativa e financeira, condiciona as suas Despesas à realização de Receitas, o que se traduz na observação de equilíbrio financeiro e na inexistência de endividamento.

− Em termos de Rentabilidade, dada a melhoria verificada nos Resultados (operacional e líquido) do exercício de 2006 , é evidente a consequente melhoria dos rácios inerentes.

− Na óptica do funcionamento, a evolução apresentada pelo Envelhecimento do Imobilizado, decorre das regularizações introduzidas em 2006.

Quadro 16 – Indicadores, 2003-2006

(em euros)

2003 2004 2005 2006 • Valor Acrescentado Bruto 7. 774. 724 6. 668. 639 6. 197. 179 12.591.571 • Taxa do Valor Acrescentado

Bruto 45,6% 41,1% 36,5% 52,7% • Tesouraria Líquida 1. 925. 541 1. 475. 731 1. 975. 015 5.091.141• Necessidades de Fundo de

Maneio 6. 074. 020 9. 201. 474 6 .418. 045 5.874.558• Fundo de Maneio 7. 999. 560 10 677 205 8 .393. 060 10.965.699• Solvabilidade Total 10,38 12,35 12,50 5,88• Autonomia Financeira 0,91 0,93 0,93 0,85• Nível de Endividamento 0,09 0,07 0,07 0,15• Rentabilidade Operacional das

Vendas -3,2% -11,8% -14,3% -5,7%• Rotação do Activo 0,45 0,37 0,39 0,49• Rentabilidade Económica do

Activo -1,4% -4,4% -5,6% -2,8%• Efeito dos Resultados

Financeiros -5,25 -0,43 -0,32 -0,98• Estrutura de Financiamento 1,10 1,08 1,08 1,17• Efeito dos Resultados

extraordinários 0,98 0,91 0,88 1,09• Rentabilidade dos Capitais

Próprios 8,2% 1,8% 0,8% 3,4%• Rendibilidade dos Capitais

Investidos -1,1% -3,6% -4,0% -2,4%• Envelhecimento Imobilizado 15,2% 15,0% 15,2% 21,1%• Custo Médio do Capital Alheio 1,5% 0,8% 1,3% 0,7

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2.3.3 Recursos Materiais

Prosseguiu o apetrechamento dos serviços ao nível das tecnologias de informação e de software de apoio às actividades do Instituto, com a aquisição e instalação de novos computadores e equipamentos informáticos.

A existência de uma frota automóvel muito envelhecida, dificilmente satisfaz as necessidades dos utilizadores.

O IASFA possuía em 31 de Dezembro, 70 viaturas, estando apenas 38% em bom estado. A renovação faseada e o seu redimensionamento a médio prazo, com vista a dotar os vários Centros de Apoio Social com os meios de transporte mínimos adequados às suas actividades, será uma das medidas inultrapassável no futuro próximo.

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3. BENEFICIÁRIOS

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3.1 Universo e distribuição por Ramos das Forças Armadas

Em 31 de Dezembro de 2006 o IASFA tinha cerca de 150 000 beneficiários, dos quais 43 323 (28,9% do total) eram beneficiários titulares, sendo os restantes beneficiários familiares.

As viúvas e os órfãos eram 9 164 (+3,3% comparativamente a igual período do ano anterior), que não sendo contribuintes activos, se mantêm no universo dos beneficiários familiares.

Gráfico 13 – Distribuição dos Beneficiários Titulares e Familiares

(% do total)

Outros beneficiários familiares

65%

Beneficiários Titulares28,9%

Órfãos0,6%

Viúvas5,5%

Quadro 17 – Distribuição dos Beneficiários Titulares

(% do total)

Marinha Exército Força Aérea Categorias

2005 2006 Variação(%) 2005 2006 Variação

(%) 2005 2006 Variação(%)

Oficiais 1.743 1.739 -0,2 3.218 3.183 -1,1 1.631 1.623 -0,4

Sargentos 3.618 3.610 -0,2 4.819 4.769 -1 2.769 2.759 -0,3

Praças

No activo

e reserva 4.015 4.006 -0,2 14 14 - - - -

Oficiais

Sargentos

Praças

Na reform

a

5.206 5.193 -0,2 8.750 8.723 -0,3 3.202 3.186 -0,5

Oficiais

Sargentos

Praças

Deficientes

82 82 - 2.147 2.094 -2,4 121 123 -1,7

Militarizados 934 953 -2 569 528 -7,2 - - -

Civis 145 133 -8,2 485 449 -7,4 184 156 -15,2

Total 15.743 15.716 -0,2 20.002 19.760 -1,2 7.907 7.847 -0,8

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O decréscimo dos beneficiários titulares do IASFA continua a verificar-se (-0,7% relativamente ao período homólogo de 2005). Esta quebra resulta da tendência decrescente dos efectivos do pessoal dos Quadros Permanentes, na situação de Activo, que implica menor recrutamento, e da natural redução de pessoal na Reserva e Reforma.

Gráfico 14 – Distribuição dos Beneficiários Titulares, por Categorias

43 323

738

1 481

2 299

17 102

4 020

11 138

6 545

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000

TOTAL

Civis

Militarizados

Deficientes

Reformados

Praças

Sargentos

Oficiais

3.2 Actividades desenvolvidas pelos Centros de Apoio Social (CAS) e Centro de Repouso de Porto Santo (CEREPOSA)

A concretização das medidas de Apoio Social aos Militares do IASFA, é desenvolvida através das políticas de Acção Social Complementar.

As acções de apoio social proporcionadas pelos Centros de Apoio Social (CAS) e de Repouso aos beneficiários idosos, viúvas, órfãos e deficientes, jovens estudantes e crianças, nos domínios da saúde, do alojamento temporário e da alimentação, bem como nas áreas da assistência económico-financeira, assistência escolar, actividades recreativas e sócio-culturais visaram satisfazer, em cada momento, situações identificadas como de carência notória.

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3.2.1 Caracterização genérica dos CAS e CEREPOSA

O IASFA possui dez CAS e um Centro de Repouso em Porto Santo (CEREPOSA) distribuídos pelo Território Continental e Regiões Autónomas e uma delegação no Funchal:

O Centro de Apoio Social do Alfeite (CAS Alfeite) cuja área de influência coincide com o distrito de Setúbal, apoia um universo de cerca de 11 000 beneficiários desenvolvendo um conjunto de actividades no âmbito da Acção Social Complementar em que se evidencia o apoio sócio-educativo a filhos de beneficiários e o apoio social a beneficiários titulares e familiares.

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O apoio sócio-educativo abrangeu um total de 384 crianças, mais 4,9% do que em 2005, distribuídas por várias valências, nomeadamente Creche, Jardim de Infância/Pré-Escolar, Escola de Ensino Básico (nº1 do Alfeite cuja responsabilidade de gestão técnica cabe ao Ministério da Educação) e Centro de Recursos (CERE), cujo principal objectivo assenta na procura do desenvolvimento físico e intelectual das crianças, do seu sucesso escolar e da sua realização pessoal.

Destaca-se o crescente número de inscrições de filhos de beneficiários na Creche, Jardim de Infância/Pré Escolar, e Escola Básica e CERE, e o aumento significativo no atendimento dos beneficiários, que se traduziu em maior recurso ao apoio social do Instituto.

O Centro de Apoio Social de Braga (CAS Braga) cuja área de acção engloba na sua totalidade os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real e Bragança, apoia um total de 1 172 beneficiários. Durante o ano de 2006, para além das actividades desenvolvidas de cariz social, cultural e recreativo, este Centro viu intensificadas as consultas no Posto Clínico e, procedeu à criação de uma Biblioteca e a melhoramentos no bar da sala de convívio dando-lhe maior funcionalidade.

O Centro de Apoio Social de Coimbra (CAS Coimbra) apoia cerca de 4 000 beneficiários titulares, residentes nos distritos de Aveiro, Coimbra, Viseu (parcial), Guarda e Castelo Branco, metade dos quais se encontram na situação de reserva/reforma e, apenas, 11% são viúvas/órfãos. A criação de uma Delegação do CAS Coimbra em Viseu, irá permitir dar resposta aos beneficiários residentes nos distritos de Viseu, Guarda e Castelo Branco, de forma mais efectiva. Este CAS procurou cumprir os objectivos propostos e dar respostas atempadas às questões mais pertinentes apresentadas pelos beneficiários, dando prioridade às dificuldades dos mais idosos e carenciados. A inexistência de protocolos com entidades civis prestadoras de serviços de Lar ou de Centros de Recuperação, e a inexistência de equipamentos próprios na zona de influência do CAS continua a ser um dos principais factores de fragilização do apoio social, criando situações de alguma gravidade social, que as visitas domiciliárias procuram minimizar.

O Centro de Apoio Social de Évora (CAS Évora) tem à sua responsabilidade uma área geográfica de intervenção extremamente vasta que cobre os distritos de Portalegre, Évora, Beja e Faro. O número de beneficiários titulares apoiados ronda os 3 260, abrangendo um universo de 12 000 pessoas. De acordo com a Base de Dados dos beneficiários residentes na área de intervenção do CAS, actualizada em 2005 e 2006, 21% (cerca de 684 ) dos beneficiários tinham mais de 75 anos. A actividade prioritária do CAS centrou-se na identificação dos beneficiários mais idosos e carenciados e tentou encontrar as soluções mais adequadas para os problemas detectados. Nesse sentido, e durante o ano de 2006, foi feita a caracterização dos beneficiários com idade superior a 58 anos (55% do total) do universo onde se localizam as situações mais críticas, através de um inquérito específico. A análise das respostas recolhidas permitiu elaborar um relatório final que apresentou indicadores de diversa natureza, bem como propostas concretas de grande abrangência privilegiando uma multiplicidade de situações, que, naturalmente, existem num universo de beneficiários muito idosos e de grande dispersão.

Destacam-se pela sua importância, no âmbito do apoio social complementar, as visitas domiciliárias cuja taxa de execução, relativamente ao programado, rondou os 73%. Estão a receber apoio domiciliário e acompanhamento periódico 39 beneficiários. No entanto, de acordo com o inquérito lançado e pela análise das respostas recebidas, os números apontam para 200 a 250 BT/BF que necessitam de Apoio domiciliário

Este Centro de Apoio Social levou também a efeito, em diversas localidades, reuniões com os beneficiários e procurou, pelo contacto directo, conhecer as suas preocupações e problemas e difundir informação relativa às actividades do IASFA e do próprio CAS.

O Centro de Apoio Social de Lisboa (CAS Lisboa) abrange os concelhos do distrito de Lisboa, com excepção de Oeiras e Cascais, os concelhos de Bombarral, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche do distrito de Leiria e finalmente os concelhos de Santarém, Almeirim, Alpiarça, Rio Maior, Cartaxo, Salvaterra de Magos, Benavente e Rio Maior do distrito de Santarém. Nesta área geográfica localizam-se cerca de 13 000 beneficiários

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titulares e aproximadamente 37 000 beneficiários familiares num total que ronda os 50 000 beneficiários. As actividades centram-se, no serviço do Apoio Social e no apoio em matéria de alimentação e convívio social, dos beneficiários e funcionários que habitualmente almoçam no restaurante e snack, e dos beneficiários, seus familiares e convidados que promovem almoços e jantares para comemorar determinado tipo de eventos. O Posto Clínico integrado neste CAS, a partir do 2º semestre de 2005, é outra valência proporcionada aos beneficiários.

O Centro de Apoio Social de Oeiras (CAS Oeiras) tem como missão apoiar os beneficiários do IASFA, através da acção social complementar, na modalidade de assistência na velhice, disponibilizando para o efeito, serviços de alojamento, alimentação, apoio médico-sanitário e social, bem como de Centro de Dia aos beneficiários não residentes. Proporciona, ainda, alojamento a estudantes universitários, filhos de beneficiários, durante o período escolar. O universo da população abrangido pelo serviço de acção social do CAS Oeiras situa-se a dois níveis:

Nível interno apoiando um total de 353 beneficiários residentes nos equipamentos sociais existentes nomeadamente, nas Residenciais de Idosos, no Centro de Recuperação e no Bloco de Apartamentos ;

Nível externo abrangendo os concelhos de Oeiras e Cascais, apoiando aproximadamente, 4 000 beneficiários titulares e beneficiários familiares residentes nesta área.

O Centro de Apoio Social do Porto (CAS Porto) cuja área de acção compreende todo o distrito do Porto e os concelhos de Espinho, Santa Maria da Feira, Ovar, S. João da Madeira e Castelo de Paiva do distrito de Aveiro, e os concelhos de Cinfães, Resende, Lamego, Tarouca, Armamar, Tabuaço e S. João da Pesqueira do distrito de Viseu. Possui, como equipamentos de apoio, uma Residencial de Idosos (RI), uma Messe Residencial e um Posto Clínico.

O Centro de Apoio Social de Ponta Delgada (CAS Ponta Delgada), apoia 2 841 beneficiários (titulares e familiares), localizados na Região Autónoma dos Açores e dispersos por nove ilhas, dezanove concelhos. Os beneficiários titulares ascendem a 1 533, com a sua maior concentração na ilha de S. Miguel, na ilha Terceira e na ilha do Faial absorvendo no seu conjunto 95,4% dos BT. O CAS procurou assegurar aos beneficiários da sua área de acção o apoio social complementar, através dos seus serviços de Apoio Médico, Apoio Social, Apoio Habitacional e do Centro de Dia e de Convívio. Destaca-se o desenvolvimento do programa de visitas domiciliárias que, durante o ano de 2006, registou um acréscimo face a 2005.

O Centro de Apoio Social de Runa (CAS Runa) dispõe, como estruturas de apoio à acção social complementar, de uma Residencial de Idosos, de um Centro de Recuperação, de uma Messe e de um Serviço de Apoio Sanitário. Este Centro continua a privilegiar o apoio aos idosos, através de acompanhamento no Centro para a sua melhor integração, e também pelos esforços desenvolvidos no sentido de envolver, cada vez mais, as famílias no apoio aos seus idosos.

O Centro de Apoio Social de Tomar (CAS Tomar) apoia cerca de 7 500 beneficiários titulares, estando estimado um total de 15 500 beneficiários, incluindo os familiares, numa área que abrange parte dos distritos de Santarém e Leiria, não atribuídos ao CAS Lisboa, e o distrito de Castelo Branco. O atendimento dos beneficiários é realizado na sede do CAS em Tomar e em visitas bimensais às áreas de Leiria e Abrantes, e mensal a Castelo Branco. As actuais instalações do Centro dispõem de fracas valências de apoio, mas tem havido preocupação no sentido de privilegiar o atendimento e a total disponibilidade para solucionar os anseios e preocupações dos beneficiários e de os aproximar deste espaço.

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O Centro de Repouso de Porto Santo (CEREPOSA), situado na Ilha de Porto Santo proporciona alojamento temporário e alimentação aos beneficiários do IASFA e também a grupos de beneficiários de vários países membros do CLIMS que efectuam estadias em Portugal, sendo particularmente aconselhável como estância termal, com indicações terapêuticas para doenças ósseas e reumáticas.

A Delegação do Funchal tem como missão acompanhar os beneficiários residentes na Madeira e servir de elo de ligação entre os seus associados e o IASFA. Não dispondo de instalações próprias, está situada nas instalações do Comando da Zona Militar da Madeira. O seu universo de beneficiários ascende a 355, encontrando-se na situação de activo 222 (62,5% do total).

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3.2.2 Distribuição das Actividades

Quadro 18 – Distribuição das Actividades Desenvolvidas pelos CAS

(1) Inclui o acompanhamento a consultas externas, de beneficiários em situação de dependência total e isolamento. (2) Inclui, entre outros, os pedidos de subsídio e os pedidos de internamento nas Residenciais e nos Centros de Recuperação de Oeiras e Runa.

NOTA: O Centro de Repouso de Porto Santo não foi incluído. Está vocacionado para férias e tratamento, em virtude das características terapêuticas da sua praia.

Gráfico 15 – Distribuição das Actividades Desenvolvidas pelo CAS (em % do total)

Atendimento de beneficiários76,7%

Visitas domiciliárias1,7%Informações

sócio-económicas5,5%

Estudo da admissão aos equipamentos sociais

1,9%

Contactos com outras Instituições

5,3%

Comparticipações escolares 8,9%

Centros de Apoio Social

Atendimento de

Beneficiários

Visitas Domiciliárias

(1)

Informações Sócio-

económicas (2)

Estudos de admissão aos Equipamentos Sociais/ outros

Contactos c/ outras

Instituições

Comparticipações Escolares

Alfeite 6.350 85 170 235 275 875

Braga 496 23 85 1 28

Coimbra 456 45 55 4 137 224

Évora 881 69 73 8 21 249

Lisboa 2.524 43 704 132 1.060 964

Oeiras 9.840 66 500 150 45 82

P. Delgada 285 32 26 - - 73

Porto 1.756 72 24 - - -

Runa 830 10 74 39 88 -

Tomar 1.297 96 71 29 60 395

Total 24.715 541 1.782 598 1.714 2.862

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4. ACÇÕES DESENVOLVIDAS

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4.1 Na Acção Social Complementar 4.1.1 Apoio pecuniário

Constituindo uma das áreas prioritárias da acção social complementar o Instituto, para além de disponibilizar a utilização dos equipamentos sociais, apoia financeiramente os seus beneficiários através da concessão de subsídios, comparticipações e empréstimos em situação de necessidade.

Os subsídios serão tratados neste ponto. As comparticipações e os empréstimos, em 4.1.4.2 e 4.1.6.1, respectivamente.

Os subsídios concedidos aos beneficiários podem ser complementares, especiais e extraordinários.

Os subsídios complementares são concedidos aos beneficiários cujo rendimento mensal do agregado familiar é inferior ao mínimo vital (montante definido em cada ano, o que presentemente, está equiparado ao salário mínimo nacional):

Subsídio Complementar Normal de Pensões (SCNP) – destina-se a minimizar as situações de carência económica motivadas por insuficiência dos rendimentos do agregado familiar;

Subsídio Complementar de Apoio Familiar (SCAF) – destina-se a assegurar um apoio suplementar por cada elemento do agregado familiar.

Os subsídios especiais são atribuídos para minimizar situações críticas de carência económica, resultantes de idade avançada, de incapacidade ou de invalidez dos beneficiários titulares ou dos beneficiários familiares:

Subsídio Especial de Apoio de 3ª Pessoa (SEAP) – destina-se à compensação do acréscimo de encargos familiares, resultantes da necessidade comprovada do beneficiário ao apoio de 3ª pessoa, nos casos em que a situação económica o justifique;

Subsídio Especial de Lar (SEL) – destina-se a compensar o acréscimo de encargos familiares com o pagamento da mensalidade do Lar (lares públicos ou privados, não fazendo parte do IASFA) e nos casos em que a situação económica do beneficiário o justifique;

Subsídio Especial de Residente (SER) – destina-se aos beneficiários, que, ao serem admitidos nas Residenciais de Idosos ou nos Centros de Recuperação do IASFA, dada a sua situação sócio-económica, não tenham capacidade para o pagamento da mensalidade estabelecida.

Os subsídios extraordinários (SE) - são eventuais e atribuídos em casos excepcionais, devidamente justificados, para auxiliar na resolução de situações críticas e urgentes, que envolvam os beneficiários e que não se enquadrem no âmbito dos subsídios complementares e especiais.

Procedeu-se à revisão de todos os subsídios, de acordo com as normas em vigor. O valor das verbas despendidas em subsídios foi de 1 215 590 euros, correspondendo a um decréscimo de 2,5% comparativamente ao verificado no ano anterior. Este decréscimo deve-se ao facto de por um lado, o montante atribuído em subsídios extraordinários ter diminuído para um terço, face a 2005, e, por outro, à redução da verba atribuída em subsídios complementares.

Em termos de SER foram atribuídos cerca de 42 mil euros a 21 beneficiários, em Residencial de Idosos, e cerca de 355 mil euros a 118 beneficiários em Centro de Recuperação ( Vide Anexo II-A).

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Gráfico16 – Distribuição dos Subsídios, por Natureza

(em % do total)

Normal de Pensões(SCNP)16%

Lar(SEL)24%

Apoio Familiar(SCAF)

1%

Residente(SER)33%

Extraordinário(SE)0,2%

Apoio 3ª Pessoa(SEAP)26%

Salienta-se que a tabela, aplicada na revisão anual de 2006 (IP:AS:09), aprovada por deliberação do Conselho de Direcção, beneficiou da alteração do SCNP – aumento de 3% , ou seja, do Mínimo Vital de 374,70 € para 385,90 €. As tabelas relativas aos restantes tipos de subsídios não sofreram alterações.

Gráfico 17 – Evolução da Despesa com Subsídios, 2002-2006

(em euros)

1.261.328

1.326.311

1.244.904 1.246.659

1.215.590

1.160.000

1.180.000

1.200.000

1.220.000

1.240.000

1.260.000

1.280.000

1.300.000

1.320.000

1.340.000

2002 2003 2004 2005 2006

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4.1.2 Assistência Médica e Sanitária

O apoio em cuidados primários de saúde aos seus beneficiários e familiares, constitui outra das missões de grande importância na acção social complementar do IASFA.

Pretende-se alargar esta actividade a todo território nacional, permitindo o acesso à generalidade dos beneficiários, como complemento a outros prestadores de cuidados de Saúde.

Os cuidados de saúde disponibilizados são determinantes na prevenção da doença, fundamentais para o diagnóstico e vantajosos pela aplicação da terapêutica adequada, pelo que se dá especial relevo às consultas de Clínica Geral, Estomatologia e Medicina Dentária e ao acesso mais facilitado a tratamentos de Enfermagem e Fisioterapia.

Para concretizar estas actividades, os meios instalados estão dimensionados de acordo com as necessidades, indo desde o Posto Clínico, preferencialmente em conjugação com um Posto de Socorros, para ministrar cuidados de enfermagem, até estruturas de maior dimensão, dando resposta a uma maior gama de cuidados em regime de ambulatório, designadas por Centros Médicos, onde se efectuam consultas médicas das diversas especialidades.

Atendendo a que outra das acções prioritárias do IASFA é o apoio a idosos, diferenciaram-se estruturas direccionadas para o internamento de geriatria que, para fazer face a casos de beneficiários com maior grau de dependência ou de doença, se distinguem por facultarem um maior acompanhamento médico e permitirem um nível de vigilância, por enfermeiros e auxiliares de acção médica, elevado e permanente, designadas por Centros de Recuperação.

Estes Centros, pretendem-se de excelência para cuidar dos idosos, beneficiando da sua localização na proximidade de um Centro Médico, no sentido de se obter, por uma acção conjugada, o melhor aproveitamento dos meios humanos em presença, designando-se o seu conjunto por Serviços de Apoio Médico (SAMED).

O IASFA continuou a apoiar 190 beneficiários civis e seus familiares que continuam a recorrer aos seus Postos Clínicos, e ainda os cerca de 162 funcionários civis e seus familiares, do seu quadro, activos ou na reforma, que constituem encargo do Instituto em termos de assistência médica e medicamentosa. No ano de 2006, a este universo, foram concedidas 674 comparticipações, num total de 183 782 euros, o que representou um decréscimo de 24,9% relativamente ao verificado no ano anterior.

A actividade do IASFA, no âmbito dos cuidados de saúde em 2006, registou 40 613 consultas médicas, um decréscimo de 2,8% em relação a 2005, sendo 22 309 de Clínica Geral, 1 719 de Estomatologia e Medicina Dentária e as restantes distribuídas pelas diversas especialidades médicas. Os 15 126 exames auxiliares de diagnóstico, incluíram 6 631 colheitas para análises clínicas, 1 609 electrocardiogramas e 4 385 exames de imagiologia, que apenas inclui a radiologia convencional.

Quanto às acções terapêuticas foram efectuados 13 298 tratamentos de Estomatologia e Medicina Dentária, 44 531 exames e tratamentos de enfermagem (medição de Tensão Arterial, execução de pensos, administração de injectáveis e vacinas, etc.) e 53 592 sessões de fisioterapia resultando um decréscimo de 3,1% comparativamente a 2005.

O gráfico seguinte mostra a dimensão relativa das diversas actividades desenvolvidas em que o total de actos realizados atingiu os 167 160 (+12,6% que em igual período homólogo).

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Gráfico 18 – Actividades da Área de Saúde, por Principais Actos Realizados (em % do total)

Consultas e Tratamentos de Estomatologia e Medicina

Dentária9%

Consultas de outras Especialidades Médicas

10%

Meios Auxiliares de Diagnóstico9% Exames e Tratamentos de

Enfermagem26%

Tratamentos de Fisioterapia33%

Consultas de Clínica Geral13%

Dado o seu carácter descentralizado apresenta-se, com maior pormenor, as actividades desenvolvidas nos Serviços de Apoio Médico, nomeadamente no Centro Médico de Oeiras e de Runa e nos Postos Clínicos da Sede, dos Olivais, do Alfeite, do Porto, de Braga e de Tomar e Leiria (vide anexo II-B).

4.1.2.1 Serviços de Apoio Médico

O Serviço de Apoio Médico de Oeiras (SAMED de Oeiras) é o de maior dimensão e complexidade do Instituto com uma procura muito elevada por parte dos beneficiários.

O Centro Médico do CAS Oeiras desenvolveu a sua actividade ao longo do ano de 2006 empregando os meios disponíveis e procurando responder às necessidades dos utentes no que respeita a consultas médicas, exames auxiliares de diagnóstico e terapêutica e cuidados de enfermagem.

As consultas de clínica geral e familiar, com um peso de 47,5% no total das consultas, são efectuadas por quatro médicos tendo-se revelado a valência de eleição para responder às necessidades dos beneficiários. As especialidades médicas mantiveram um volume de atendimento sem alterações significativas, relativamente aos anos anteriores. As diferenças notadas nas consultas de Urologia e Psiquiatria estão relacionadas com a contratação de novos médicos, no caso da primeira, e com a rescisão de contrato com uma médica de Psiquiatria.

Iniciaram-se exames de rastreio médico comportando consulta médica e exames complementares, tendo-se efectuado seis exames de rastreio em 2006.

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Quadro 19 – Consultas no Centro Médico de Oeiras, 2005-2006

Em matéria de exames complementares têm sido mais procurados os exames laboratoriais de análises clínicas, radiológicos, ecotomografia e electrocardiografia registando-se um aumento destes exames (+4,2% relativamente ao ano anterior).

Quadro 20 – Exames Complementares de Diagnóstico no Centro Médico de Oeiras, 2005-2006

Exames 2005 2006 Variação %

Colheitas para Análises Clínicas 5.707 5.981 4,8

Testes de Alergologia 33 32 -3,0

Electrocardiografia 1.533 1.609 5,0

Audiogramas 122 164 34,4

Ecotomografias 2.273 2.298 1,1

Radiologia 4.038 4.191 3,8

Radiologia/Estomatologia 63 74 17,5

Diversos 9 7 -22,2

Total 13.778 14.356 4,2

Consultas 2005 2006 Variação %

Clínica Geral 14.317 14.166 -1,1

Estomatologia e Medicina Dentária 861 803 -6,7

Pediatria 278 239 -14,0

Medicina Interna 329 322 -2,1

Cardiologia 1.378 1.340 -2,8

Pneumologia 392 455 16,1

Dermatologia 704 633 -10,1

Alergologia 279 233 -16,5

Neurologia 485 469 -3,3

Psiquiatria 1.333 113 -91,5

Reumatologia 409 365 -10,8

Ortopedia 1.601 1.723 7,6

Fisiatria 1.717 1.666 -3,0

Oftalmologia 3.605 3.591 -0,4

Otorrinolaringologia 3.925 3.766 -4,0

Urologia 97 344 254,6

Proctologia 62 94 51,6

Total 31.772 30.322 -4,6

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Os tratamentos efectuados na medicina dentária, na fisioterapia e na área da enfermagem representam uma parte importante da actividade do Centro Médico no contexto de resposta às necessidades de cuidados especializados por parte dos beneficiários. As variações no número destes tratamentos na Fisioterapia e Medicina Dentária relativamente aos anos anteriores são consideradas circunstanciais. Em 2006, os tratamentos de Fisioterapia registaram uma quebra de 11,4%, no entanto é de referir que o forte aumento verificado em 2005, se deveu ao contributo de dois estagiários que realizaram a sua actividade profissionalizante neste Centro de Apoio Social.

Quadro 21 – Tratamentos Médicos e de Enfermagem no Centro Médico de Oeiras, 2005-2006

(Número de tratamentos e média mensal)

2005 2006 Tratamentos

Totais Média Mensal Totais Média

Mensal Estomatologia e

Medicina Dentária (a) 10.510 870,6 9.462 782,33

Aerossoloterapia 130 10,8 15 1,25

Enfermagem (b) 6.151 512,6 6.110 509,16

Total 16.791 15.587

Variação (%) 9,2 - 7,2

(a) Inclui os exames radiográficos - estomatologia (b) Não inclui os aerossóis

Quadro 22 – Tratamentos de Fisioterapia no Centro Médico de Oeiras, 2005-2006 (Número de tratamentos e média mensal)

2005 2006 Tratamentos

Totais Média Mensal Totais Média

Mensal Cinesiterapia 7.294 607,8 15.545 1.295.42

Electroterapia 9.342 778,5 3.116 259.67

Fototerapia 2.069 172,4 5.472 456 Hidroterapia 103 8,6 75 6.25

Mecanoterapia 21.133 1 761,1 11.553 962.75 Termoterapia 5.682 473,5 4.663 388.58

Total 45.623 40.424

Variação (%) 14,8 - 11,4

No seu conjunto, todos estes actos médicos, exames complementares de diagnóstico e acções terapêuticas atingiram o total de 100 900, menos 6,5% do valor registado em 2005.

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O gráfico 19 permite uma avaliação do peso relativo das diversas consultas.

Gráfico 19 – Consultas no Centro Médico de Oeiras (em % do total)

46,3%

0,4%

5,6%

5,4%2,1%

1,5%11,7%

2,6%

12,3%

1,1%

4,4%

1,5%0,9%

0,3% 1,1%

1,2%0,8%

0,8%

Clínica Geral Reumatologia Pediatria Alergologia Medicina interna CardiologiaNeurologia Psiquiatria Ortopedia Fisiatria Dermatologia PneumologiaUrologia Proctologia Oftalmologia Estomatologia Otorrino Cirurgia

O Serviço de Apoio Médico de Runa (SAMED de Runa) é constituído por um Centro Médico onde são efectuadas diariamente consultas de clínica geral, semanalmente de medicina dentária e quinzenalmente de fisiatria, aos beneficiários internos e a beneficiários que residem na área de influência deste Centro.

Dispõe também de um ginásio devidamente equipado direccionado para a prática de reabilitação dos beneficiários que a ele recorrem e ainda de uma sala de electroterapia.

O Serviço integra, também, um Centro de Recuperação com 31 camas, distribuídas por quatro enfermarias, quatro quartos duplos e um triplo, criados em 2006, e um Serviço de Observação.

Quadro 23 – Consultas no Centro Médico de Runa, 2005-2006

Consultas 2005 2006

Clínica Geral 1.628 1.717 Estomatologia e Medicina Dentária 207 183

Fisiatria 153 199

Total 1.988 2.099

Variação (%) 5,6

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Para as consultas de outras especialidades, ou exames auxiliares de diagnóstico, não disponíveis no CAS Runa, os residentes deslocam-se, devidamente acompanhados, aos Hospitais Militares de Lisboa, distrital de Torres Vedras e Arruda dos Vinhos, CAS de Oeiras e a consultórios de Torres Vedras. O total de deslocações ascendeu a 146.

Os tratamentos de Enfermagem e Fisioterapia efectuados continuam a registar aumentos muito significativos, conforme se apresenta no Quadro seguinte.

Quadro 24 – Tratamentos de Enfermagem e Fisioterapia no Centro Médico de Runa, 2005-2006

Tratamentos de Enfermagem

Tratamentos de Fisioterapia

Anos Número de

Tratamentos Variação

(%) Número de

Tratamentos Variação

(%)

2005 7.365 9.670

2006 21.279 188,9

13.168 36,2

4.1.2.2 Postos Clínicos

O IASFA presta ainda cuidados de saúde através dos Postos Clínicos do CAS de Lisboa e dos Olivais, bem como nos Centros de Apoio Social do Alfeite, Porto, Braga e Tomar, este último com uma extensão em Leiria.

Há ainda a referir as acções desencadeadas pelo CAS de Ponta Delgada no sentido de activar, em 2007, um Posto Clínico.

Quadro 25 – Consultas de Clínica Geral, Estomatologia e Pediatria, nos Postos Clínicos, 2005-2006

Postos Clínicos 2005 2006

Variação

(%)

Lisboa 1.637 1.445 -11,7

Alfeite 556 663 19,2

Olivais 3.606 3.737 3,6

Porto 91 127 39,6

Tomar 1.006 881 -12,4

Leiria 594 553 -6,9

Braga 552 573 3,8

Total 8.042 7.979 - 0,8

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O Posto Clínico do CAS Lisboa dispõe de um gabinete médico de atendimento onde foram efectuadas, durante o ano de 2006, 1 445 consultas de Clínica Geral representando um decréscimo de 11,7% face ao valor verificado no ano anterior. Foram também praticados exames, tratamentos de enfermagem e controlo periódico de indicadores terapêuticos, que ascenderam a 7 331.

O Posto Clínico dos Olivais totalizou 3 737 consultas, envolvendo diversos actos médicos de Clínica Geral, Estomatologia, Medicina Dentária e Oftalmologia.

Há ainda a destacar os tratamentos realizados na área da Estomatologia, os exames complementares de diagnóstico e os exames e tratamentos de enfermagem (vide anexo II).

Quadro 26 – Consultas no Posto Clínico dos Olivais, 2005-2006

O Posto Clínico do Alfeite dispõe de médicos de Clínica Geral, de Pediatria e de Medicina Dentária, que desenvolveram as seguintes actividades:

Atendimento a beneficiários e a funcionários do Centro, na área da Clínica Geral que, durante o ano

de 2006, atingiu um total de 241 consultas; Pediatria, ascendendo a 416 o número de consultas, sem marcação prévia para as crianças que

frequentam a Creche, Jardim de Infância/Pré-Escolar e o Centro de Recursos; Medicina Dentária que atingiu um total de 396 tratamentos.

Quadro 27 – Consultas e tratamentos na área da Medicina Dentária, no Posto Clínico do Alfeite, 2005-2006

O Posto Clínico participou, em colaboração com o Centro de Saúde da Cova da Piedade, na implementação e desenvolvimento do programa da Direcção Geral de Saúde “Higiene oral”, através da execução, monitorização e vigilância contínua.

Consultas 2005 2006

Clínica Geral 2.614 2.606 Estomatologia e Medicina Dentária 674 727

Oftalmologia 318 404

Total 3.606 3.737

Variação (%) +3,6

Consultas 2005 2006

Clínica Geral 339 241 Estomatologia e Medicina Dentária 725 402

Pediatria 213 416

Total 1.277 1.059

Variação (%) -17,1

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No âmbito da saúde pública, promoveu a educação para a saúde através da divulgação e distribuição mensal da revista “Saúde e Bem-Estar” e do jornal “Centro de Saúde” a todas as secções do Centro.

O Posto Clínico do CAS Porto dispõe de um médico de Clínica Geral, uma vez por semana, que efectuou 127 consultas representando um aumento de 39,6% face a 2005.

Os Postos Clínicos do CAS Tomar, um em Tomar e outro em Leiria, realizaram 1 434 consultas de Clínica Geral e de Medicina Interna. A assistência médica é feita semanalmente, por dois médicos, em cada uma das localidades, envolvendo para além das consultas, outros cuidados de saúde que contribuíram para uma maior aproximação aos beneficiários.

No segundo semestre do ano em análise foi desencadeado um processo no sentido de se abrir um Posto Clínico na área de Abrantes, em estreita ligação com a Liga dos Combatentes, sedeada naquela cidade.

No Posto Clínico do CAS Braga foram realizadas 573 consultas por um médico de Clínica Geral que ali se desloca, duas vezes por semana. O atendimento médico, para além do apoio prestado ao beneficiário mais idoso, constitui ainda uma forma de aproximação ao seu Centro de Apoio Social. Continua a registar-se um aumento de consultas (+3,8% comparativamente a 2005) prevendo-se o alargamento do período de atendimento, para as três vezes por semana.

O Anexo II-B dá uma panorâmica geral dos movimentos dos Postos Clínicos.

4.1.2.3 Assistência Sanitária – Serviço Farmacêutico

Na área da assistência sanitária destaca-se o Serviço Farmacêutico, prestado pela Farmácia instalada no CAS Oeiras.

Este Serviço tem como missão:

o apoio sanitário em medicamentos aos utentes das consultas externas e a qualquer beneficiário;

o apoio sanitário aos beneficiários internados no Centro de Recuperação do SAMED;

o apoio sanitário aos utilizadores do CAS Runa e do CAS Alfeite;

o apoio sanitário ao Posto Clínico do CAS Lisboa e dos Olivais.

No sentido de melhorar o apoio social aos beneficiários do IASFA bem como aos seus funcionários, foi instituída, em 2004, uma comparticipação de 10%, suportada pelo Instituto, sobre os valores a pagar pelos utentes no acto de compra de medicamentos.

Gráfico 20 – Evolução Mensal das Vendas e Compras da Farmácia

0.000 €

20.000 €

40.000 €

60.000 €

80.000 €

100.000 €

120.000 €

140.000 €

Janeiro Fvereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Compras Vendas

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Durante o ano de 2006, o valor das receitas apuradas nas vendas efectuadas pela Farmácia ascendeu a 1160 282 euros o que representa um acréscimo de 6,3% relativamente a 2005. As despesas atingiram o montante de 1 016 175 euros (+10,3% comparativamente ao ano anterior).

4.1.2.4 Outros Apoios

O IASFA disponibiliza ainda, nos Postos de Socorros, tratamentos na área de enfermagem em regime ambulatório, com a presença de enfermeiros diplomados, durante algumas horas por semana, repartidas pelos dias úteis.

Quadro 28 – Tratamentos de Enfermagem nos Postos de Socorros, 2005-2006

(1) Não foram incluídos Oeiras, Runa e Alfeite, por serem tratados de forma mais exaustiva.

O Posto de Socorros do CAS Alfeite providencia actividades de enfermagem que, durante o ano em análise, ascenderam os 7 857 tratamentos (+35,7% face a 2005) discriminados no quadro que a seguir se apresenta:

Quadro 29 – Tratamentos de Enfermagem no Posto Clínico do Alfeite, em 2005-2006

Postos de Socorros (1) 2005 2006

CAS Lisboa 4.592 4.608

Olivais 1.108 1.686

CAS Porto 181 331

Total 5.881 6.625

Variação (%) +12,7

Saúde Escolar Saúde Oral Saúde Pública Total Actos de Enfermagem 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006

Aplicação de pensos 648 432 - - 309 1.568 957 2.000 Aplicação injectáveis 12 - - - 325 406 337 406

Inspecções de saúde 167 288 - - - - 167 288

Tratamentos antipiréticos 348 267 - - - - 348 267

Avaliação tensão arterial 130 25 - - 1.437 1.452 1.567 1.477

Rastreio oral - - 215 235 - - 215 235

Suplemento de flúor - - 84 138 - - 84 138

Avaliação glicemia/colesterol - - - - 631 1.494 631 1.494

Administração vacinas - - - - 97 152 97 152

Radiorrastreio - - - - 94 106 94 106

Outros 720 685 224 379 348 230 1.292 1.294

Total 2.025 1.697 523 752 3.241 5.408 5.789 7.857

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O Posto de Socorros do CAS Porto dispõe de um enfermeiro que está presente doze horas por semana e que para além de algumas acções de formação, praticou diversos actos de enfermagem.

Em Anexo II-B faz-se a apresentação global dos exames e tratamentos de enfermagem providenciados em todos os Postos Clínicos.

4.1.3 Apoio aos Idosos

O IASFA dispõe de equipamentos dotados de infra-estruturas que proporcionam, de forma permanente, serviços adequados às necessidades sentidas no âmbito do apoio aos beneficiários mais idosos. Têm ainda como vantagem a monitorização do estado de saúde e de funções, a prestação de cuidados imediatos, a assistência nas actividades de vida diária, maior controlo do risco de imobilidade e segurança e suporte social, a fim de evitar os riscos da despersonalização, do aumento da dependência e outros.

4.1.3.1 Centros de Recuperação

O Instituto conta com dois Centros de Recuperação (CR) - um integrado no SAMED do CAS Oeiras e outro no CAS Runa. Os Centros de Recuperação entre as diversas actividades desenvolvidas, procuraram garantir a prestação de cuidados de saúde aos beneficiários e cônjuges, de idade superior a 65 anos, em regime de internamento, proporcionando suporte médico, psíquico e social, através dos membros da equipa de apoio alargada, mais completa em Oeiras do que em Runa.

Mais de 60% dos utentes têm idades superiores a 80 anos e possuem um elevado grau de dependência, pelo que são necessários cuidados contínuos e abrangentes, integrando as ciências biológicas, clínica e comportamental.

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Quadro 30 – Ocupação dos Centros de Recuperação

(n.º de utentes/residentes)

2005 2006 Origem

Oeiras Runa Oeiras Runa

Marinha 47 3 50 6

Exército 87 7 96 8

Força Aérea 11 1 10 2

IASFA (Civis) 1 - 2 1

Total 146 11 158 16

Nota: O total dos utentes dos Centros de Recuperação refere-se a 31 de Dezembro

Enfermeiro

Capelão Assist Religiosa

Assistente Social

Fisioterapeuta

Médico

Dietista

FAMÍLIA

Especialidades Médicas

Auxiliares de Acção Médica

Equipa de Saúde Mental

Psicólogo Clínico

Terapeuta Ocupacional

Animadora Sócio-Cultural

Centro de Recuperação Equipa de Apoio Alargada

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Gráfico 21 – Ocupação dos Centros de Recuperação, por Grupos Etários

01

31

9

2

14

1

33

1

30

2

51

3

14

0

4

00

10

20

30

40

50

60

60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99 >=100

Oeiras Runa

O Centro de Recuperação do CAS Oeiras, com uma capacidade de internamento para 172 camas, tem mantido com os residentes em permanência nos quatro pisos, uma elevada taxa de ocupação que atingiu em 2006 os 90%.

Em 31 de Dezembro encontravam-se neste CR 158 beneficiários e existiam em lista de espera, 112 beneficiários.

Efectuaram-se 49 admissões definitivas (mais 25,6% para igual período homólogo) e 38 admissões temporárias (+123,5 do que em 2005).

A população do CR é uma população muito envelhecida, com uma média de idade de 86 anos e com um grau deterioração físico grave a atingir cerca de 34% e mental os 24% dos residentes.

No âmbito da funcionalidade física, registaram-se 61% dos idosos com um índice de dependência total para as actividades de vida diária, tais como com a higiene pessoal, alimentação, continência ou locomoção.

O Centro de Recuperação de Oeiras foi, em 2006, objecto de profundas transformações tendentes a prosseguir a melhoria sustentada dos serviços prestados aos residentes. Foi reforçada a equipa de Psicólogos, contratou-se uma médica de Clínica Geral de Família para prestar assistência aos residentes no 4º piso do CR, bem como mais duas técnicas de Terapia Ocupacional, intensificou-se a actividade das Auxiliares de Acção Social e Familiar e reformulou-se o serviço de enfermagem. Para além disso procurou-se também, pelo acondicionamento das refeições em caixas isotérmicas, individuais, garantir o controlo da qualidade dos alimentos e adequação das dietas, que passaram a ser preparadas e servidas aos residentes do CR de forma personalizada, sob a orientação de uma nutricionista.

Fizeram-se algumas remodelações, nomeadamente no hall dos pisos e salas de estar dos residentes.

Há ainda a referir o projecto do Guia de Acolhimento ao Centro de Recuperação de Oeiras, com informações úteis para os residentes, bem como os estágios de cursos de enfermagem da Escola Superior de Enfermagem de Artur Ravara e da Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanches, que ali se realizaram.

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Em 2006, o Centro de Recuperação do CAS Runa viu a sua capacidade aumentada devido às obras de alargamento e melhoramento. Este Centro passou a dispor de 29 camas (mais 9 relativamente ao ano anterior) sendo assim possível a admissão de mais beneficiários.

Foi ainda criada uma área intermédia com 8 quartos (15 camas), junto do Centro de Recuperação, destinada aos idosos residentes que ainda é possível manter, com qualidade de vida, na Residencial de Idosos, embora a necessitar de algum apoio de pessoal auxiliar e de enfermagem

Uma médica de medicina interna e uma equipa de enfermeiros, apoiados por socorristas e auxiliares de acção médica, prestaram serviço no CR.

O Centro de Recuperação de Runa procurou também desenvolver trabalho de integração e acompanhamento dos idosos, com o objectivo de promover o seu bem-estar e a sua melhor adaptação, tentando em simultâneo envolver cada vez mais as famílias no acompanhamento dos seus idosos.

4.1.3.2 Residenciais de Idosos

Estas importantes estruturas têm por objectivo providenciar apoio permanente aos beneficiários titulares de idade superior a 65 anos e respectivos cônjuges, nas áreas de alojamento, alimentação, apoio lúdico e cultural.

O Instituto possui Residenciais de Idosos no CAS Oeiras (2), no CAS Runa (1) e no CAS Porto (1).

A Residencial de Idosos/Messe Residencial existente no CAS Porto dispõe de 38 quartos, dos quais 32 são suites, devidamente mobilados e equipados, 3 duplos e 3 triplos. Em 2006 foram admitidos 2 beneficiários residentes passando a residir naquela Residencial, de forma permanente, 6 beneficiários. A sua capacidade de alojamento, dada a reduzida procura por idosos, continua a ser utilizada também como Messe Residencial, para maior rentabilização.

Quadro 31 – Ocupação das Residenciais de Idosos

(n.º de utentes/residentes)

Residenciais de Idosos 2005 2006 Variação (%)

Oeiras 154 147 - 4,5

Runa 48 44 -8,3

Porto 4 6 50,0

Total 206 197 -4,4

As duas Residenciais de Idosos (RI) de Oeiras possuem uma capacidade total de alojamento para 162 residentes (RI 1 para 87 beneficiários e RI 2 para 75 beneficiários).

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Gráfico 22 – Residentes na RI 1 por grupos etários, 2002-2006

0

5

10

15

20

25

2002 0 1 8 19 23 7 2

2003 0 1 8 22 22 8 2

2004 0 3 8 24 23 11 2

2005 0 10 17 27 20 9 2

2006 0 8 18 23 21 9 2

65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99

Em 31 de Dezembro, encontravam-se na RI 1, 81 residentes (-4,7% comparativamente a 2005) representando uma taxa de ocupação de 93%.

O número de beneficiários em lista de espera, para entrada na RI 1, era de 142 .

A capacidade de dormidas na RI 1 era de 1 610.

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Gráfico 23 – Distribuição das Dormidas na RI 1

2.58

0

2.49

0

2.52

0

2.52

0

2.52

0

2.49

0

2.43

0

2.46

0

2.46

0

2.46

0

2.46

0

2.43

0

2.350

2.400

2.450

2.500

2.550

2.600

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Dormidas Gráfico 24 – Residentes na RI 2 por grupos etários, 2002-2006

0

5

10

15

20

25

2002 1 5 9 13 17 11 1

2003 1 4 11 19 16 15 3

2004 1 7 14 21 12 11 1

2005 1 5 16 21 15 11 0

2006 1 5 14 20 16 9 1

65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99

Na RI 2 estavam alojados, em 31 de Dezembro de 2006, 66 residentes o que representou uma taxa de ocupação de 88%. A capacidade de dormidas atingiu as 2 250.

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Gráfico 25 – Distribuição das Dormidas na RI 2

2.01

0

1.98

0

2.01

0

2.04

0

1.98

0

1.92

0

1.95

0

1.92

0

2.01

0

1.98

0

1.98

0

1.98

0

1.860

1.880

1.900

1.920

1.940

1.960

1.980

2.000

2.020

2.040

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Dormidas

O número de beneficiários em lista de espera para entrada na RI 2 era, naquela data, de 10.

Nas Residenciais de Idosos, a média de idades é de 86/87 anos.

Em 31 de Dezembro de 2006, residiam na Residencial de Idosos de Runa, 44 beneficiários. Deste universo, 32 eram mulheres. A taxa de ocupação atingiu os 64% verificando-se a existência de 8 vagas. A capacidade da Residencial foi aumentada em 10 camas passando para 67 lugares.

A percentagem de residentes na RI de Runa que já não possuem autonomia nas tarefas básicas da vida quotidiana, continua a ser significativa, pelo facto de, na sua maioria, terem idade superior a 80 anos bem como pelo tipo de patologias apresentadas.

Para apoiar os idosos da Residencial, o CAS Runa dispõe de uma equipa de auxiliares de acção médica.

Nas Residenciais de Idosos de Runa, Oeiras e Porto, foi calculado o custo/cama/mês e com base nesse valor foi calculado o preço/cama/mês. Este valor inclui o alojamento e a alimentação, para além dos cuidados comuns.

O valor do preço é decorrente do tipo de quarto.

Os beneficiários que utilizam a RI, só pagam o preço total para a sua condição, se o seu rendimento o permitir.

No ano de 2006 o IASFA subsidiou os utentes das RI em 42 000 euros (-19,7% comparativamente a 2005)

O mesmo modelo de financiamento ocorre no Centro de Recuperação. O preço é estimado para cada cama/mês e o valor pago por cada beneficiário depende do seu rendimento. Se o valor base ultrapassa a sua capacidade financeira é suportado pelo IASFA, sob a forma de subsídio. Em 2006, o IASFA subsidiou os utentes dos CR em cerca de 355 000 euros (+1,4% relativamente ao período homólogo do ano anterior).

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4.1.3.3 Actividades para integração do Idoso

Embora não quantificado, o trabalho para a integração e acompanhamento dos idosos assume uma importância que é de realçar, pelo número de horas e empenhamento dos profissionais que a ele se dedicam. Nesse trabalho inclui-se o desenvolvimento da ligação do idoso com a família, mantendo em aberto canais de comunicação permanentes com os familiares através de contactos pessoais e telefónicos.

Nos CAS de Oeiras e de Runa destaca-se o trabalho desenvolvido na área da Terapia Ocupacional direccionada para uma acção de maior contacto diário e permanente com os idosos internados no Centro de Recuperação, promovendo-se:

a intervenção de carácter individual nos idosos com deterioração das funções e competências com o objectivo de preservar e restaurar a sua autonomia;

a organização de actividades de ocupação mantendo os utentes activos e motivados para a realização de tarefas adequadas aos seus interesses e necessidades;

a participação na realização da avaliação da funcionalidade dos utentes e nas actividades de animação.

É de referir ainda o trabalho desenvolvido pelo CAS de Évora que, com o objectivo de aprofundar o conhecimento dos beneficiários residentes na área do CAS levou a cabo diversas actividades, nomeadamente:

reuniões com os beneficiários, em várias localidades da área de intervenção, procurando informação sobre outros beneficiários idosos e com problemas;

visitas domiciliárias, procurando, através dos beneficiários contactados, conhecer outras situações de beneficiários a necessitarem de apoio;

ocupação de tempos livres e atendimento a beneficiários para, através destes contactos, procurar obter informações sobre outras situações de carência.

Destaca-se também o CAS de Ponta Delgada com o inquérito lançado a beneficiários, com vista ao levantamento de necessidades de apoio domiciliário e a actualização de dados.

4.1.3.4 Outros Apoios

O Plano Estratégico do IASFA, para o triénio 2005-2007, estabeleceu, como um dos objectivos a promover, o apoio social domiciliário em alternativa ao internamento, criando condições para, em quatro anos, conseguir um rácio internamento versus apoio domiciliário de 1 para 2.

De acordo com a deliberação do Conselho de Direcção, o CAS /Oeiras realizou um estudo cujo objectivo visou o conhecimento do interesse dos beneficiários residentes nos Concelhos de Oeiras e Cascais, em ter apoio domiciliário, e a identificação das suas principais necessidades de apoio.

Esse estudo teve por base uma amostra de 1 360 beneficiários, num universo que se estima ser de cerca de 4 000. Apurou-se que 110 beneficiários (8,1% da amostra) manifestaram interesse em receber apoio domiciliário. Tratou-se do grupo que reuniu as maiores percentagens de pessoas com idade mais avançada, dos 71 aos 100 anos, e a viverem sós.

Foi também onde se detectaram mais necessidades de apoio a nível de saúde física e psicológica, do funcionamento autónomo e das actividades ocupacionais e sociais.

As áreas funcionais e sensoriais onde manifestaram maiores dificuldades foram ao nível da confecção de refeições, deslocação na rua, visão, deslocação em casa, ao nível da higiene pessoal e da audição.

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Os sete serviços domiciliários mais solicitados foram, por ordem de importância: a fisioterapia, o transporte a consultas, tratamentos e exames médicos, o apoio psicológico, os cuidados médicos, cuidados de enfermagem, a alimentação e a higiene habitacional.

Os restantes CAS, com a exiguidade dos meios disponíveis, quer a nível humano, quer técnico, efectuaram uma consulta aos beneficiários mais idosos relativa à necessidade de apoio domiciliário. Os resultados apurados inserem-se no quadro 32:

Quadro 32 – Apoio Domiciliário

Centros de Apoio Social NÚMERO DE BENEFICIÁRIOS C/ NECESSIDADES DE APOIO

Oeiras 110

Alfeite 46

Braga 45

Coimbra 17

Évora 47

Tomar 179

Total 444

Alguns dos Centros de Apoio Social desenvolveram contactos com Instituições Particulares de Solidariedade Social com vista à eventual celebração de protocolos ou acordos a título não oneroso para o IASFA, não havendo receptividade por parte daquelas Instituições dado que, parte delas, já têm lista de espera de utentes para este tipo de apoio.

4.1.4 Apoio às Crianças e Jovens 4.1.4.1 Apoio Educativo

Com o objectivo de prestar apoio aos filhos dos beneficiários, o IASFA dispõe de alguns equipamentos ligados à educação.

4.1.4.1.1 Creche, Jardim de Infância/Pré-Escolar e Ensino Básico

O Centro de Apoio Social do Alfeite possui uma Creche e um Jardim de Infância/Pré-Escolar e apoia a Escola de Ensino Básico nº1 do Alfeite (E.E.B.1.A), nomeadamente no que diz respeito à educação física, educação musical, informática, visitas de estudo e apoio sócio-educativo. Há ainda a referir o programa generalizado do ensino de inglês. Durante o ano lectivo de 2005-2006 foram apoiadas 384 crianças descendentes de beneficiários.

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Quadro 33 – Número de Crianças Apoiadas, 2002-2006

Designação 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006

Creche 21 29 28 29

Jardim de Infância/Pré-Escolar 132 155 143 159

Ensino Básico 238 224 195 196

Total 391 408 366 384

Gráfico 26 – Evolução do Número de Crianças Apoiadas, 2002-2006

21

132

238

29

155

224

28

143

195

29

159

196

0

50

100

150

200

250

2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006Creche Jardim de Infância/ Ensino Básico

O projecto educativo “ A importância do desporto no desenvolvimento da criança” continuou a ser desenvolvido no ano lectivo de 2005/2006. Este projecto teve em conta o papel que o desporto ocupa na sociedade actual. Considerando ser no ensino pré-escolar que as crianças devem ter acesso às práticas desportivas para desenvolverem as suas capacidades e apetências, o desporto aparece como um instrumento importante na sua motivação com vista à aquisição de um estilo de vida criativo e saudável, e de uma responsabilidade pessoal e social. Motivar as crianças para a prática desportiva bem como potenciar o fortalecimento da auto-estima da criança, são outros dos objectivos pretendidos com este projecto.

Para além dos temas relacionados com o projecto educativo escolhido, outros foram também desenvolvidos, como a preservação da natureza e a sensibilização para os problemas ambientais, o estímulo do gosto pela leitura, e trabalhadas as várias áreas das expressões musical, dramática e motora.

A escola de ensino básico, embora da responsabilidade do Ministério da Educação, encontra-se situada nas instalações do CAS, prestando este apoio na manutenção das infra-estruturas.

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4.1.4.1.2 Centro de Recursos (CERE)

O Centro de Recursos prestou apoio às crianças que frequentam a E.E.B.1.A no acolhimento e entrega das crianças, no acompanhamento das refeições e nas deslocações à praia durante o mês de Julho, com a participação de 119 crianças, e ainda na actividade festiva do final do ano lectivo.

O CERE proporcionou, como já foi referido, através da Escola de Ensino Básico, aulas de enriquecimento curricular, nas áreas de educação musical, informática, inglês, educação física (com a participação de 196 alunos).

4.1.4.1.3 Outros Apoios

No âmbito da acção social, o Serviço de Acção Social (SAS) para além de ter realizado o acompanhamento de situações familiares de crianças que frequentam as valências deste Centro de Apoio Social, fez ainda o acompanhamento de outras situações familiares de beneficiários, cujos filhos não frequentam o CAS, e de um modo geral, em colaboração com outras Instituições.

As crianças com necessidades de educação especial, num total de 26, foram apoiadas por uma psicóloga do CAS e uma profissional de educação especial.

As crianças com dificuldades a nível de linguagem e de comunicação foram apoiadas por uma terapeuta da fala.

A educação musical continua a ser ministrada, por dois professores militares, a todas as crianças.

Os alunos participaram em diversas actuações, nomeadamente em eventos no CAS Oeiras, na festa de recepção aos alunos do 1º ciclo, na festa do encerramento das actividades escolares e na festa de Natal.

Nas aulas de informática participaram 154 alunos do Ensino Básicos sendo criada uma página na Internet e um Blog, onde os alunos podem fazer comentários aos trabalhos apresentados. O objectivo desta iniciativa serve para incentivar os alunos, e, também, para que os encarregados de educação possam acompanhar os trabalhos dos seus educandos.

4.1.4.2 Comparticipação Escolar

A Comparticipação Escolar (CE), cuja filosofia subjacente à sua atribuição continua a ser a mesma de anos anteriores, é concedida a descendentes ou equiparados dos beneficiários titulares, que frequentem qualquer grau de ensino em estabelecimentos e cursos devidamente legalizados.

A tabela de comparticipação escolar manteve-se igual à de 2005.

A Comparticipação Escolar Especial para a Reeducação (CEE-R) foi extinta em Julho de 2005 (IP:AS.14), dando lugar à Comparticipação Especial para o Apoio na Deficiência (CEAD), de âmbito mais abrangente.

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Gráfico 27 – Despesa efectuada por Tipo de Comparticipação Escolar, 2005-2006 (em euros)

808.315

0 000

100 000

200 000

300 000

400 000

500 000

600 000

700 000

800 000

900 000

1 000 000

2005 2006

2005 2006

990.855

O total da despesa em comparticipações escolares atingiu os 808.315 euros, representando um decréscimo de 18,4%, face ao valor registado em 2005.

Gráfico 28 – Evolução da Despesa Total com Comparticipações Escolares, 2002-2006

(em euros)

984.197

1.109.754

1.000.916990.855

808.315

0 000

200 000

400 000

600 000

800 000

1 000 000

1 200 000

1 400 000

1 600 000

2002 2003 2004 2005 2006

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Mantém-se a tendência decrescente das despesas com as comparticipações escolares. Esta situação decorre da tabela de capitação da comparticipação escolar que originou um decréscimo de encargos, com particular incidência na educação pré-escolar – grau 0 e no 2º e 3º ciclo do ensino básico – grau 2.

Quadro 34 – Beneficiários de Comparticipação Escolar (n.º de beneficiários)

Modalidade de Assistência 2005 2006 Variação

(%)

Comparticipação Escolar 3. 844 2 968 -22,8

Nota: Aos 2 968 beneficiários corresponderam 4 694 alunos.

No Anexo II-C, Comparticipações Escolares, apresenta-se um quadro de distribuição por grau de ensino, número de alunos, e verbas despendidas.

4.1.4.3 Apoio à Deficiência

A Comparticipação Especial para Apoio na Deficiência (CEAD) é atribuída a beneficiários titulares e familiares cujos descendentes ou equiparados sejam portadores de deficiência, independentemente da idade, e que frequentem estabelecimentos de ensino especial na valência de apoio técnico precoce, valência sócio-educativa ou valência de actividades ocupacionais. Esta comparticipação poderá ainda ser atribuída pela frequência de ensino regular, nomeadamente em creche e jardim de infância/pré-escolar, desde que esta frequência seja considerada essencial para superar ou minimizar a deficiência, contribuindo para um melhor desenvolvimento pessoal e integração social.

A CEAD é mais abrangente do que a extinta Comparticipação Especial de Reeducação (CEE-R) verificando-se um aumento de beneficiários apoiados e de montante total atribuído, como se pode constatar no quadro 35. Em 2006 foram apoiadas 29 situações cujo montante atribuído ascendeu a 33 640 euros.

Quadro 35 – Comparticipação Especial para Apoio na Deficiência

2005 2006

CEE-R CEAD Idades abrangidas Número de

Situações

Verba Despendida (em euros)

Número de

Situações

Verba Despendida (em euros)

<24 anos 15 15.253 16 13.579

> 24 anos 11 16.967 13 20.061

Total 26 32.220 29 33.640

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4.1.4.4 Residenciais Universitárias As Residenciais Universitárias (RU) do CAS Oeiras compostas por doze quartos triplos, sendo oito da RU

feminina e quatro da RU masculina, providenciam alojamento aos filhos dos beneficiários titulares, matriculados em estabelecimentos de ensino na área da Grande Lisboa. Em 2006 apenas se registaram duas admissões que se inseriram na RU Masculina. O total de residentes, em 31 de Dezembro, era de 2.

As Residências Universitárias, continuam assim a registar taxas de ocupação muito baixas, pelo que foi decidido, em Conselho de Direcção, deixar de dispor de quartos destinados a Residencial Universitária, mantendo no entanto a capacidade de acolher universitários.

4.1.5 Assistência Habitacional

Um dos objectivos a atingir pelo IASFA, na sua prestação de apoio à habitação, é a disponibilização de fogos aos seus beneficiários em condições favoráveis.

4.1.5.1 Património Imobiliário O IASFA possui um vasto Património Imobiliário, na área do Parque Habitacional, que se localiza no

Continente e Regiões Autónomas, distribuído pelos seguintes concelhos do Continente: Porto, Águeda, Coimbra, Leiria, Tomar, Abrantes, Vila Franca de Xira, Odivelas, Lisboa, Amadora, Sintra, Queluz, Moita, Almada, Évora e Elvas. Nos Açores localiza-se em Ponta Delgada.

Com o objectivo de identificar a situação dos prédios do IASFA, sob o ponto de vista de registo nas Conservatórias e nas Finanças, bem como providenciar para que nos processos existam todos os documentos que garantam a posse, criou-se, em 2005, o Gabinete de Património que continua a debater-se com dificuldades para proceder, com a brevidade desejável, ao levantamento de todo o património.

O Parque Habitacional é constituído por 158 prédios, cuja idade média ultrapassa os 40 anos.

Gráfico 29 – Prédios de Habitação, por Anos de Construção

60 anos 19%

50 anos42%

40 anos22%

30 anos15%

20 anos1%

>60 anos1%

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O IASFA possui 1 813 fogos afectos a:

Habitação de Renda Económica – 1 580 fogos

Habitação de Renda Livre – 233 fogos

e ainda:

Estabelecimentos Comerciais – 97

Garagens – 64

Lugares de parqueamento – 109

Arrecadações – 19

Sótãos – 4

Nota: Verifica-se em relação ao relatório anterior a redução de dois fogos e o acréscimo de dois estabelecimentos,

identificação agora correcta. Igualmente se procedeu à correcção fogo de renda livre/económica resultante da passagem, em sucessivos anos, de trinta fogos de acordo com o indicado em 4.1.5.2. São também agora mencionados os sótãos e as arrecadações.

4.1.5.2 Arrendamento de Fogos Os prédios do Parque Habitacional destinam-se a apoiar, preferencialmente, os beneficiários. Nesta

perspectiva, havendo vários prédios provenientes da integração do Cofre de Previdência das Forças Armadas no IASFA, em 1995, onde se praticava a modalidade de renda livre, isto é, os fogos eram passíveis de ser arrendados a qualquer cidadão, foi decidido por deliberação de Conselho de Direcção que os fogos de renda livre que viessem a vagar passariam a fogos de renda económica. Posteriormente, e no sentido de melhor rentabilizar os alugueres, foram mantidos alguns daqueles fogos em regime de renda livre, sem prejuízo dos beneficiários, já que não é tanto a falta de apartamentos para alugar, mas sim a falta de verba para os reabilitar, que reduz a oferta.

O Decreto-Lei n.º 380/97, de 30 de Dezembro e a Portaria n.º 7/98, de 7 de Janeiro necessitam de ser adequados às situações reais, que resultam da evolução das situações administrativas e de remuneração dos militares, e dos seus agregados familiares, para que o IASFA faça uma gestão socialmente mais justa do seu Parque Habitacional. Durante o ano de 2006 estudaram-se as inerências da publicação do RAU nos processos de arrendamento do IASFA.

Atribuição de casas de renda económica

A atribuição de casa de renda económica é feita através da realização de concursos normais e extraordinários. Estes, realizam-se quando, na sequência dos primeiros, ficarem fogos por atribuir e são destinados aos beneficiários definidos no n.º 3 do artigo 4 do Decreto-Lei n.º 380/97, de 30 de Dezembro.

Durante o ano de 2006 foi realizado um concurso normal, em que foram publicitados 10 fogos.

Para além destes em fase de atribuição, em 31 de Dezembro encontravam-se vagas 129 casas de renda económica (+37,2% comparativamente a 2005), não incluídas no concurso por não estarem em condições de habitabilidade adequadas ao seu arrendamento e/ou não estarem disponíveis, aquando da realização do concurso.

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Casas de renda livre

Durante o ano de 2006 foram celebrados três contratos de fogos em regime de renda livre. Em 31 de Dezembro encontravam-se vagos 11 fogos, situados em Lisboa, 6 estavam prontos para alugar.

Ao nível dos espaços comerciais, existem 9 lojas vagas, 5 em Lisboa, 1 na Póvoa de Stº Adrião, 1 em Queluz e 2 em Coimbra (não considerando as 6 ocupadas pelo CAS Coimbra).

Garagens

Integram o parque imobiliário do IASFA, 173 garagens/lugares de parqueamento, cujo valor das rendas se distribui, conforme o seguinte gráfico:

Gráfico 30 – Distribuição do Valor das Rendas das Garagens / Parqueamentos

>=75%5,5 %

< a 3€20,5%

>=50€ e <75 € 5,1%

<=3 e <10 €23,2%

>=10 e < 25€26,5%

>=25 e < 50€19,2%

Considerando-se que estes imóveis não têm sido convenientemente rentabilizados, foi decidido, já em 2005,

que as garagens/lugares de parqueamento fossem sempre objecto de contrato de arrendamento próprio e que a renda destas fracções passasse a ser de renda livre, acabando nos novos contratos, para este tipo de espaço, com a figura de renda económica, procedendo-se assim à valorização das rendas, em atitude socialmente correcta.

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Controlo do parque habitacional

Em 31 de Dezembro a distribuição dos fogos arrendados era a seguinte:

Quadro 36 – Distribuição dos Fogos Arrendados

Oficiais Sargentos Praças

Viúvas/ Divorciadas

Civis Total

Marinha 44 154 83 - - 281

Exército 301 304 11 - - 616

Força Aérea 99 102 3 - - 204

Outros - - - 386 154 540

Porteiras - - - - 25 25

Total 444 560 97 386 179 1.666

Continuou a ser feito um grande esforço no sentido de melhorar o controlo das rendas. Contudo, a dimensão e o elevado número de entidades intervenientes no processo de recolha de receitas das rendas, impediram que o objectivo fosse totalmente atingido.

Gráfico 31 – Evolução das Rendas provenientes dos Fogos arrendados, 2002-2006 (em euros)

2.676.8212.598.1032.588.227

2.889.666

2.448.851

0.000

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

2002 2003 2004 2005 2006

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4.1.5.3 Utilização vitalícia de Unidade Habitacional

Os fogos do bloco de apartamentos designado por “Apartamentos Autónomos” integrados no CAS de Oeiras, constituem um outro tipo de apoio habitacional aos beneficiários, que se integra no direito de utilização vitalícia de Unidade Habitacional. Este direito sobre um fogo daquele Bloco de Apartamentos é concedido pelo IASFA aos oficiais beneficiários titulares e cônjuges, a partir dos 62 anos contra o pagamento de uma importância, em duas parcelas, relacionada com o tipo de fogo.

A primeira parcela respeita à antecipação dos serviços e utilização da Unidade Habitacional, relativas aos primeiros dez anos. A segunda parcela é constituída pelo pagamento sucessivo de prestações mensais findo o período inicial e até a extinção do direito constituído.

Dele fazem parte 26 apartamentos – 5 do Tipo T0, 15 do Tipo T1 e 6 do Tipo T2. Em 31 de Dezembro, encontravam-se desocupados 4 apartamentos, sendo 1 do tipo T0, 1 do Tipo T1 e 2 do tipo T2.

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4.1.6 Assistência Financeira e Cofre de Previdência das Forças Armadas (CPFA) O Decreto-Lei nº 284/95, de 30 de Outubro (Estatuto do IASFA), integrou o Cofre de Previdência das Forças

Armadas (CPFA) no IASFA e transferiu para este as suas atribuições e competências incluindo o património e a titularidade de direitos e obrigações em quaisquer contratos ou outras situações jurídicas, como os empréstimos hipotecários, a coordenação e liquidação dos subsídios por morte legados pelos subscritores e os seguros de vida temporários.

4.1.6.1 Concessão de Empréstimos A assistência financeira prestada pelo IASFA aos beneficiários, envolve a concessão de empréstimos

hipotecários e normais:

Empréstimos hipotecários concedidos pelo Ex-SSFA e CPFA, para aquisição de casa própria, com garantia de hipoteca do imóvel - as receitas provenientes das amortizações e dos juros destes empréstimos ascenderam a 39 567 euros e dizem respeito a empréstimos concedidos até 1995, data a partir da qual já não foram concedidos mais empréstimos deste tipo. Em Anexo II-D mostra-se a descrição, entidade que concedeu, capital e juros;

Empréstimos normais, concedidos pelo IASFA, que continuam a ser um tipo de apoio com especial interesse por parte dos beneficiários, pois permitem resolver situações urgentes e imprevistas. Face à reduzida disponibilidade financeira do IASFA, em 2006, só foi possível satisfazer 411 pedidos de empréstimo (-65,3% face a igual período de 2005), com um dispêndio total de 1 217 980 euros.

Quadro 37 – Empréstimos normais concedidos, em 2002-2006

(em euros)

Anos Marinha Exército Força Aérea Civis Total

2002 1.616.195 1.335.890 1.014.900 283.250 4.250.235

2003 2.061.240 1.760.440 1.327.350 338.100 5.487.130

2004 453.350 502.640 358.440 101.750 1.416.180

2005 1.289.490 1.120.900 867.850 226.850 3.505.090

2006 449.680 428.950 287.550 51.800 1.217.980

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Gráfico 32 – Distribuição dos Empréstimos Concedidos por Ramos das FA e Civis (em % do total)

Marinha37%

Exército35%

Força Aérea24%

Civis4%

Em Anexo II-E mostra-se a distribuição (em número e percentagem) por categorias e prioridades, bem como a

evolução do número de empréstimos por Ramos das Forças Armadas e Civis.

Gráfico 33 – Evolução das Receitas Provenientes de Amortizações e Juros dos empréstimos normais, 2002-2006 (em euros)

1.243.436

3.320.890

5.012.896

4.735.2094.251.748

0.000

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

2002 2003 2004 2005 2006

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4.1.6.2 Universo de Subscritores do CPFA Movimento de subscritores

Existentes em 31 de Dezembro de 2005 31 864

Baixas verificadas em 2006 369

Existentes em 31 de Dezembro de 2006 31 495

Gráfico 34 – Evolução do Número Total de Subscritores, 2002-2006

31.495

31.864

32.307

32.676

33.084

30.500

31.000

31.500

32.000

32.500

33.000

33.500

2002 2003 2004 2005 2006

Como se pode verificar pelo gráfico 36, continua a verificar-se a tendência para a quebra, embora ligeira (-1,2% comparativamente a 2005), no número de subscritores. A idade média de subscritores efectivos foi, no ano em análise, de 61 anos.

Durante o ano 2006, a idade média dos subscritores falecidos foi de 76 anos.

Em Anexo II-F mostra-se um quadro com a existência e variação de subscritores, e um mapa da distribuição etária das baixas de subscritores.

4.1.6.3 Liquidação dos Subsídios do CPFA Total dos subsídios activos em 31 de Dezembro de 2005 2 752 859 €

Subsídios liquidados (falecimentos e liquidação de encargos) 38 936 €

Aumentos de subsídio efectuados no anos anteriores até 2006 221 137 €

Total de subsídios subscritos em 31 de Dezembro de 2006 2 935 060 €

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O total de subsídios, subscritos em 31 de Dezembro de 2006, apresentou um acréscimo de 6,6% comparativamente ao valor total de subsídios subscritos em 2005. Este valor deve-se ao aumento de pedidos de actualização de subsídios durante o ano de 2006.

Subsídios vencidos

Os subsídios e liquidações de encargos vencidos em 2006 totalizaram 110 855 euros, assim distribuídos:

Subsídios subscritos 39 936 €

Acréscimos 70 919 €

TOTAL 110 855 €

Gráfico 35 – Distribuição de Subscritores, por grupos etários

475

1.726

7.020

8.421

4.599

6.920

2.334

0

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000

>91

81-90

71-80

61-70

51-60

41-50

31-40

20-30

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73

4.1.6.4 Seguros de Vida Temporários do CPFA Os seguros de vida nos termos de regulamento dos seguros, aprovado pela Portaria n.º 788/84, de 9 de Outubro,

têm por finalidade assegurar a amortização de hipotecas contraídas para a aquisição ou construção de habitação própria e permitir a continuação de estudos dos filhos, em caso de falecimento dos subscritores. Tem as seguintes modalidades:

renda certa / amortizações - é fixada uma renda anual, à taxa de juro considerada, podendo ser paga em prestações mensais, ou de uma só vez, segundo o interesse manifestado pelo beneficiário;

seguro de vida temporário de capital decrescente - o capital seguro decrescerá uniformemente todos os anos ou semestres durante o prazo do contrato até à sua anulação, que deverá coincidir com o final do prazo.

Seguros existentes em 31 de Dezembro de 2006:

Modalidade Nº Valor (capital seguro)

Renda certa 0

Capital decrescente 2 793,27 €

Movimentos em 2006

Receitas

Receita de prémios 34,02 €

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4.1.7 Alojamento Temporário e Fornecimento de Alimentação 4.1.7.1 Messes Residenciais

Existem Messes Residenciais nos Centros de Apoio Social de Oeiras, de Runa, do Porto e no Centro de Repouso de Porto Santo.

Quadro 38 – Messes Residenciais

(nº de utentes)

Continua a registar-se o aumento no número de utentes dos serviços das messes dos Centros de Apoio Social de Oeiras e do Porto com destaque para a Messe Residencial do Porto com mais 38% comparativamente a 2005. Naquele número incluem-se os beneficiários do IASFA e os beneficiários do CLIMS e familiares.

O CAS Oeiras possui duas Messes Residenciais (MR), a MR 1 e a MR 2. A MR 1 possui 23 quartos e a MR 2, 8 quartos de casal, 21 quartos duplos, 2 individuais e 2 suites.

Gráfico 36 – Evolução das Dormidas na MR 1 do CAS Oeiras

557

572

569

696 77

2

761

1.14

2

1.12

2

869

839

703 726

1.950

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Dormidas Capacidade

Centros de Apoio Social 2005 2006

OEIRAS 15.119 18. 430

RUNA 658 491

PORTO 6.293 8.684

CEREPOSA 1.076 686

Total 23.146 28.291

Variação (%) +22,2

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Gráfico 37 – Evolução das Dormidas na MR 2 do CAS de Oeiras

40

6 435

452

743 83

0

963

1.21

9

1.46

5

1.00

6

590

540

453

1.920

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Dormidas Capacidade

A taxa média de ocupação, nas Messes Residenciais de Oeiras, atingiu os 40%

O CAS Runa, para o serviço de alojamento temporário, dispõe de 9 quartos duplos e de 4 apartamentos. Registou, comparativamente ao período homólogo de 2005, um decréscimo de beneficiários/utentes na ordem dos 25,4%.

A maior afluência de utentes continua a verificar-se no período de Julho a Setembro, sendo quase nula durante o resto do ano, exceptuando nas épocas festivas nomeadamente, no Natal, Carnaval e na Páscoa.

A Messe Residencial do CAS Porto dispõe de 32 suites, 3 quartos de casal e de 3 quartos triplos.

O Alojamento Temporário no Centro de Repouso de Porto Santo (CEREPOSA) conta com 2 suites, 3 quartos de casal, 24 quartos duplos e 2 quartos individuais. Também aqui foram recebidos, para além dos beneficiários do IASFA, membros do CLIMS e familiares. Continua a registar-se uma quebra na ocupação do CEREPOSA que ascendeu a 36,2% face ao valor verificado em 2005.

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4.1.7.2 Serviço de Alimentação

O serviço de alimentação é disponibilizado pelo Instituto, por cinco dos Centros de Apoio Social que possuem esta valência, e pelo CEREPOSA.

Quadro 39 – Refeições Fornecidas (nº de refeições)

Refeições Fornecidas 2005 2006 Variação (%)

CAS Oeiras 400.145 430.557 5,4

CAS Porto 19.067 26.368 38,3

CAS Runa 92.451 90.923 -1,7

CAS Lisboa 25.493 22.894 -10,2

CAS Alfeite 155.426 164.136 5,6

CEREPOSA 21.164 21.454 1,4

Total 713.746 756.332 6,0

Nos valores referenciados no quadro 39 incluíram-se as refeições fornecidas aos residentes, aos restantes beneficiários e familiares e aos militares e familiares dos CLIMS. Verificou-se, comparativamente a 2005, um aumento de 6%.

No CAS Oeiras o serviço de alimentação dispõe de um restaurante com capacidade para 200 lugares e a possibilidade de fornecer 400 refeições num período de duas horas. O self-service dispõe de capacidade de 200 lugares podendo fornecer também 400 refeições no espaço de duas horas. Para além daquelas valências, conta ainda com uma sala para eventos especiais, com capacidade para 50 lugares.

Este serviço, no CAS Oeiras, traduziu-se fundamentalmente no fornecimento de refeições, no restaurante e self-service, a beneficiários residentes e a não residentes e aos civis que ali trabalham. No âmbito do CLIMS foram fornecidas refeições a diversos cidadãos de países integrados naquele Comité de Ligação.

A introdução do conceito de prato alternativo, ainda em 2005, melhorou as opções de oferta aos utentes constituindo uma mais valia para o sistema de alimentação daquele CAS. Foram introduzidas mais algumas inovações no sentido de melhorar a qualidade e a higiene alimentar das refeições. Foi também iniciado, durante o ano de 2006, o sistema de tabuleiros isotérmicos para os utentes do Centro de Recuperação (como já foi referido no ponto 4.1.3.1). Salienta-se a importância do trabalho desenvolvido pela nutricionista do CAS Oeiras.

O serviço de alimentação colaborou ainda nas iniciativas desenvolvidas pelo Serviço de Acção Social, nomeadamente na Festa de Natal do Instituto e na Festa de Passagem do Ano.

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Gráfico 38 – Distribuição das Refeições, no CAS Oeiras, aos Residentes e Não Residentes

Regime Messe3%

CLIMS3%

CR39%

RI 119%

RI 215%

Militares3%

Outros18%

As refeições servidas no Centro de Recuperação do CAS de Oeiras absorveram 39% do total.

O serviço de três bares, localizados nas principais estruturas do CAS de Oeiras, constituem um importante apoio aos residentes e a outros beneficiários e respectivos familiares que frequentam diariamente as instalações do CAS, bem como ao pessoal que ali trabalha. A receita dos bares ascendeu, em 2006, a um total de 110 079 (+24,8% que em igual período do ano anterior).

O CAS Porto dispõe de uma sala para restaurante e outra para self-service.

O serviço de alimentação disponibilizou um total de 26 368 refeições, ou seja, um aumento de 38,3% relativamente a 2005 Este acentuado acréscimo, deve-se, não tanto à melhoria de qualidade do serviço, mas principalmente à sua maior divulgação, pelos beneficiários.

O Centro de Apoio Social de Runa dispõe de um restaurante que forneceu 90 923 refeições a residentes e não residentes.

As actividades desenvolvidas pelo CAS Lisboa centram-se nas áreas da alimentação e do convívio social, quer dos beneficiários que habitualmente ali almoçam, quer dos serviços especiais e ainda dos militares dos CLIMS e família que fazem alguns almoços ou jantares neste CAS.

Dispõe de um restaurante e de um snack. O decréscimo no número de refeições servidas comparativamente a 2005, foi de 9,8%. O ter terminado o fornecimento de refeições ao preço do abono de almoço aos militares que não optem pelo abono em espécie, para o pessoal do IASFA e a deslocação do pessoal da Direcção e Administração (DAMP), utentes regulares do CAS Lisboa, para o Porto, no âmbito da reestruturação do Exército, reduziu em cerca de 50 pessoas/dia a frequência no snack.

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Gráfico 39 – Refeições Fornecidas no CAS Lisboa (em % do total)

Snack49%

Restaurante39%

Serviços Especiais12%

O CAS Alfeite dispõe, para o serviço de alimentação, de dois complexos de cozinha/refeitório – o nº 1 para o Centro de Recursos (ex. ATL) e para os adultos e o nº 2 para a Creche e Jardim de Infância/Pré-Escolar.

O número de refeições fornecidas em cada ano é função do número de crianças que frequentam o Centro, do efectivo de militares ali colocados e ainda dos funcionários, que optam por ali tomarem a refeição.

O número de refeições atingiu as 164 136, ou seja, mais 5,6% do que o valor registado em 2005.

Gráfico 40 – Refeições fornecidas no CAS Alfeite, 2004-2006

150.845

155.426

164.136

144.000

146.000

148.000

150.000

152.000

154.000

156.000

158.000

160.000

162.000

164.000

166.000

2004 2005 2006

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O Centro de Repouso de Porto Santo dispõe de um restaurante para 100 pessoas e de um bar junto à esplanada. Durante o ano de 2006 foram servidas 21 454 refeições, o que representa um acréscimo de 1,4%, comparativamente a 2005.

Quadro 40 – Receitas com as Refeições Fornecidas, 2005-2006

(em euros)

2005 2006 Variação (%)

CAS Oeiras 1.448.890 1.560.913 7.7

CAS Porto 79.238 96.643 22,0

CAS Runa 304.577 301.148 -1,1

CAS Lisboa 205.996 207.623 0,8

CAS Alfeite 284.217 (1) 299.791 5,5

CEREPOSA 115.032 114.818 -0,2

Total 2.437.950 2.580.936 5,9

Nota: Por lapso inscreveu-se no Relatório de Actividades de 2005, no CAS Alfeite, um valor de receitas que correspondia apenas às refeições fornecidas aos funcionários. O valor agora inscrito abrange as receitas resultantes das refeições servidas às crianças do Centro, funcionários, e militares ali em funções.

Gráfico 41 – Evolução das Receitas com as Refeições, 2005-2006

(em euros)

1.2

65.8

46

1.2

83.5

45

79.2

38

96.6

43

304.

577

301.

148

205.

996

207.

623

284.

217

299.

791

115.

032

114.

818

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1.600.000

CAS Oeiras CAS Porto CAS Runa CAS Lisboa CAS Alfeite CEREPOSA

2005 2006

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4.1.7.3 Espaços de Utilização Colectiva

Os Centros de Apoio Social possuem ainda, na sua generalidade, espaços de utilização colectiva.

No CAS Oeiras foram alugados espaços de utilização colectiva ao longo de 2006, para a realização de várias actividades, com carácter lucrativo ou apenas lúdico, designadamente o auditório, as lojas, cabeleireiros, um ginásio coberto, salas de convívio para a realização de diversas actividades e ainda para a prática de diversos jogos (cartas, jogos de tabuleiro e bilhares).

Com a criação ainda, em 2005, de um espaço alargado e com melhores condições para a prática dos jogos de cartas com maior adesão, ou seja, o bridge e a canasta, foram realizados torneios, ao longo do ano, com a participação bastante assídua dos beneficiários.

O auditório do Serviço de Apoio Social é um espaço com condições óptimas no campo audiovisual e para a realização dos mais variados eventos culturais e lúdicos. No âmbito das actividades desenvolvidas pelo Serviço Social verificou-se uma elevada utilização do auditório, sendo igualmente muito solicitado o seu aluguer por entidades públicas e privadas. O apoio técnico necessário à realização dos mais variados eventos, tem sido prestado por aquele Serviço.

A Biblioteca, onde funciona um quiosque da Internet com dois computadores, é outro dos espaços de utilização colectiva procurado diariamente pelos beneficiários. Conta actualmente com um total de 12 187 volumes alguns deles provenientes de ofertas dos beneficiários.

Do aluguer daqueles espaços resultou uma receita de 19 863 euros.

O CAS Runa possui um museu onde se encontram expostas peças de arte sacra de reconhecido valor, para além de pinturas e porcelanas, dispondo também de um pavilhão destinado a eventos festivos para os utentes internados, bem como para os beneficiários e funcionários; conta igualmente com dois salões de cabeleireiro, um para os homens outro para atendimento de senhoras, um gabinete de calista, e ainda uma pequena loja de artigos de higiene, para além das várias salas de convívio.

O CAS Lisboa dispõe de uma sala de bilhar, de leitura e de jogos e uma biblioteca. Em 2006, utilizaram aqueles espaços cerca de 13 000 beneficiários e funcionários.

No CAS Alfeite existe uma pequena piscina e um pavilhão gimnodesportivo – equipamentos destinados às crianças que frequentam o Centro. Existe ainda uma sala para o convívio dos funcionários.

O CAS do Porto dispõe de um campo de ténis, utilizado diariamente, de um pavilhão polidesportivo descoberto e de um polidesportivo coberto, onde regularmente se realizam jogos de futebol. Uma Biblioteca com Internet, uma sala de jogos de salão e uma sala de bilhar são outros espaços a destacar.

No CAS Coimbra manteve-se em funcionamento o mini - ginásio, razoavelmente equipado, onde alguns beneficiários praticaram a sua manutenção física. Decorreram as aulas de pintura (nas várias modalidades) ministradas por um professor e frequentadas por 6 beneficiários.

No CAS Braga existe uma sala de convívio para os beneficiários que ainda não funciona como Centro de Dia devido à inexistência de equipamento mínimo necessário para poder desenvolver, em pleno, esta valência.

Dispõe ainda, de uma sala cedida pelo Centro de Recrutamento do Exército, na qual se encontra a funcionar a secção de eventos e onde são ministrados cursos de informática.

No CEREPOSA as duas salas de televisão e um salão de snooker são os espaços a destacar.

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4.1.8 Assistência no Lazer 4.1.8.1 Comité de Ligação dos Organismos Sociais Militares (CLIMS)

O IASFA, como representante de Portugal no Comité de Ligação dos Organismos Sociais Militares (CLIMS), organismo que visa o intercâmbio social - militar entre os países membros da família militar da Europa, desenvolve a cooperação e o intercâmbio com aqueles organismos responsáveis pela acção social militar, tanto no âmbito da doutrina e metodologias do apoio social, como no intercâmbio de jovens e de residência de férias.

Em 2006 destaca-se o início do intercâmbio de férias entre Portugal e a Bulgária, através do qual 40 beneficiários portugueses visitaram aquele país e 40 beneficiários búlgaros visitaram Portugal. Foram também acertadas, com outros países, as datas de intercâmbios de grupos para 2007, que serão na Polónia, República Checa, Hungria, Bulgária e Roménia, assim como o intercâmbio de ofertas individuais com Espanha, França, Alemanha e Itália.

Outras acções foram desenvolvidas durante o ano de 2006, nomeadamente:

Visitas de trabalho: deslocação de uma delegação portuguesa às congéneres da Bélgica e da Roménia, e visitas oficiais das congéneres da Roménia e Hungria ao IASFA, chefiadas pelos respectivos Presidentes;

Reuniões no âmbito do CLIMS – participação de uma delegação do IASFA, nas reuniões da Primavera e do Outono que tiveram lugar, respectivamente em Bedrichov na República Checa e em Creta na Grécia;

Intercâmbio de férias a nível de grupos – foram levados a efeito intercâmbios de grupo a que aderiram 192 beneficiários portugueses com deslocações à Polónia, à Hungria, à República Checa e à Bulgária e grupos de beneficiários da Hungria, Alemanha, Polónia, da República Checa e da Bulgária que se deslocaram a Portugal, num total de 232 elementos;

Intercâmbio de férias de portugueses no estrangeiro (a nível individual e turnos) – um total de 741 beneficiários e familiares utilizaram, durante o ano, as instalações de congéneres do IASFA no estrangeiro, acentuando a tendência de crescimento que se tem vindo verificar (+70,3% comparativamente a 2005);

Intercâmbios de férias, número de estrangeiros (a nível individual, turnos) – no período em análise, um total de 899 beneficiários de vários países membros do CLIMS efectuaram estadias em Portugal, menos 15,4% do valor atingido no período homólogo de 2005;

Protocolos com entidades hoteleiras durante o ano de 2006 – um total de 74 beneficiários e familiares utilizaram instalações hoteleiras em Portugal, ao abrigo dos protocolos existentes entre essas entidades e o IASFA.

Quadro 41 – Resumo dos Pedidos, para Alojamentos em Hotéis

Países Nº de Inscritos Contemplados Desistências

Choice Hotels 20 20 -

Estalagem do Morgado 14 14 -

Hotéis Vila Galé 10 10 -

Vila Srª da Rocha 44 30 14

Total 88 74 14

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Gráfico 42 – Destino dos Beneficiários do IASFA, no Estrangeiro

4,3%0,0%

4,8%

11,4%

0,3%

7,2%

4,7%

56,3%

15,3%

11,9%

3,2%

5,1%

6,1%

2,0%

3,2%

64,2%

0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0%

República Checa

Espanha

Itália

Hungria

França

Alemanha

Polónia

Bulgária

2005 2006

Quadro 42 – Evolução do número de Beneficiários do CLIMS alojados em Portugal, 2002-2006

Países 2002 2003 2004 2005 2006

Alemanha 108 66 56 57 61

Bélgica - - - 16 8

Bulgária - - - 6 42

Espanha 100 203 322 322 384

França 41 140 379 399 212

Holanda 8 37 49 57 0

Hungria 0 0 0 2 68

Itália 2 12 17 47 32

Polónia 25 24 26 34 47

República Checa 81 84 90 92 45

Total 365 566 939 1.032 899

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Gráfico 43 – Distribuição, por alojamento, dos Beneficiários de Países membros do CLIMS

10

281

111

45

21 16

4 0

21 19

0 0 0 0 0

4151

82 82

2311

31

0

50

100

150

200

250

300

CAS Oeiras CAS Runa CEREPOSA CAS Porto

Alemanha Espanha França Hungria Itália Polónia República Checa

Quadro 43 – Número de Pedidos, por Parte de Beneficiários do IASFA

Países N. de Inscritos Contemplados Desistências Lista de

Espera

Alemanha 45 19 12 14

Bulgária 238 40 44 154

Espanha 1.169 599 130 487

França 131 57 47 27

Hungria 237 47 26 164

Itália 133 30 54 49

Polónia 162 30 54 126

República Checa 222 111 54 57

Total 2.337 933 421 1.078

Continua a verificar-se uma grande adesão às viagens de grupo organizadas, tendo o número de inscrições excedido largamente a capacidade disponível. No quadro 44 destaca-se a Espanha, país em que se verifica a maior concentração de pedidos. De um modo geral, pode afirmar-se que o aumento de procura por parte dos beneficiários do IASFA, de destinos em outros países, se pode atribuir à maior e melhor divulgação da oferta.

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4.1.8.2 Colónia de Férias e Centro de Repouso

Tendo em vista proporcionar aos beneficiários do IASFA, a preços sociais, períodos de férias e de repouso nos Centros de Apoio Social de Oeiras e Runa e do CEREPOSA, foram organizados turnos de frequência por períodos de duas semanas, mediante inscrição e de acordo com o calendário e normativos aprovados no início do ano.

Quadro 44 – Frequência de Turnos

(nº de beneficiários)

CAS CEREPOSA CAS OEIRAS CAS RUNA CAS PORTO TURNOS Nº de

Pessoas Nº de Noites

Nº de Pessoas

Nº de Noites

Nº de Pessoas

Nº de Noites

Nº de Pessoas

Nº de Noites

1º - - - - - - - - 2º - - 2 28 - - - -

3º 5 60 - - - - - -

4º 7 75 - - - - - -

5º 6 72 - - - - 2 28

6º 14 168 2 28 - - - - 7º 35 420 - - - - - -

8º 56 672 1 14 - - - -

9º 56 672 - - - - - -

10º 54 648 15 26 4 56 - -

11º 65 780 5 70 3 33 - -

12º 58 696 6 84 - - - -

13º 51 606 - - - - - - 14º 54 648 2 28 - - - -

15º 17 204 - - - - - - 16º 25 295 - - - - - -

17º 12 144 - - - - - -

18º - - - - - - - - 19º - - - - - - - -

20º - - - - - - - -

Total 515 6.160 33 278 7 89 2 28

Registou-se uma fraca adesão aos regimes de turnos na generalidade dos CAS. O CEREPOSA continua com uma grande concentração de utentes nos turnos da época de Verão e uma fraca procura, nos de época baixa.

A redução da comparticipação aplicada ao valor das passagens aéreas de 50% para 25% na época baixa, ou seja, aos turnos até fim de Abril e a partir de início de Outubro, poderá justificar essa redução. Em 2003/2004/2005, a comparticipação aplicava-se aos turnos até fim de Maio e a partir de princípios de Outubro.

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4.1.8.3 Passeios e Convívios Destaca-se a Peregrinação Militar Internacional a Lourdes, organizada em acção conjunta pelo IASFA e pela

Força Aérea Portuguesa.

Os Centros de Apoio Social promoveram a realização de passeios e convívios, importante componente de apoio social complementar. Pretendeu-se com esta actividade, incentivar as relações interpessoais, minimizar o isolamento e proporcionar oportunidades de convívio entre os beneficiários. Apoiaram-se 4 682 beneficiários (+15,5% face a 2005) destacando-se, por Centros, os expressos no Quadro seguinte.

Quadro 45 – Passeios e Convívios

CAS Principais Convívios e Passeios Realizados 2006

CAS Alfeite

• S. Martinho com a participação de todas as crianças da creche e do jardim de infância/pré-escolar

• Festa do Natal (teatro representado pelas educadoras e palhaços) • Festa do Final de ano lectivo • Visita ao Jardim Zoológico /Visita ao Complexo Desportivo do Laranjeiro • Visita ao Hipódromo da Sobreda e ao Monte Selvagem • Ida à praia

188 370 384

188 n 284 155

CAS Braga

• Passeio à região do Algarve • Passeio a Madrid • Passeio à Madeira • Passeio aos Açores • Passeio à Galiza • Passeio a Lisboa • Almoços convívio, no Carnaval e no S. João • Almoço convívio de Natal

52 48 9

18 36 38

311 115

CAS Coimbra

• Participação no almoço de Natal organizado pelo CAS Porto (participantes de Coimbra, Aveiro e Figueira da Foz)

• Passeio a Lisboa • Passeio ao Douro

74 47 46

CAS Évora

• Passeio às Aldeias Históricas das Beiras • Passeio ao Alto Minho/Gerês/Santiago de Compostela • Convívio piscatório • Convívio no S. Martinho/Runa • Convívio na festa de Natal no CAS

24 52 46 51 32

CAS Oeiras

• Passeio a Fátima • Visita ao Palácio da Pena • Visita ao Palácio da Ajuda • Passeio a Santiago de Compostela • Cruzeiro no Tejo traz • Passeio à Quinta da Regaleira • Passeio à Arrábida • Passeio à Nazaré e Alcobaça • Encontros convívio, entre os residentes, para comemorar o Dia Internacional do Idoso,

para participar na Ceia de Natal, na Festa de Fim de Ano, nas Janeiras e nos Santos Populares.

• Almoços Convívio

27 27 54 30 27 54 27 27

230 270

CAS Ponta Delgada • Apoio a viagens de grupo, de beneficiários do CAS de Braga. • Festa convívio de Natal com a realização de uma missa e de uma refeição natalícia 33

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CAS Principais Convívios e Passeios Realizados 2006

CAS Porto

• Passeio aos Picos da Europa • Passeio a Málaga • Passeio a Aveiro, Figueira da Foz e Coimbra • Convívio dos Santos Populares • Almoço comemorativo do dia de S. Martinho • Convívio do Natal em que tomaram também parte beneficiários e funcionários do CAS

Porto • Jantar/Ceia de Fim de Ano

43 39 39

145 116 244 180

CAS Runa • Festa convívio de Natal, festa da Princesa, de S. Martinho, dos Santos Populares e do

Carnaval • Participação no Certame das Instituições de Idosos da Região Oeste

260 30

CAS Tomar • Almoço de Natal – beneficiários de Tomar, Abrantes e Leiria • Passeio ao Porto • Passeio especial à Sertã

160 37 15

TOTAL 4.682

4.1.9 Actividades Culturais e Recreativas

O IASFA procurou realizar, através dos seus Centros de Apoio Social, actividades de carácter cultural e recreativo.

O CAS Oeiras utilizou, na concretização de actividades de animação sócio - cultural, lúdicas e recreativas, como metodologia de trabalho a permanente evolução e aprendizagem construída através de um processo que pretende desenvolver as capacidades e potencialidades que cada beneficiário apresenta. As actividades realizadas tiveram como objectivo principal a criação de espaços para o desenvolvimento de relações sociais e simultaneamente promover o desenvolvimento de novos interesses e metas de vida, com vista a um envelhecimento mais saudável e positivo. O Plano de Actividades de animação sócio-cultural do CAS Oeiras tem vindo a ser elaborado com base no conhecimento empírico dos interesses dos beneficiários. Com o objectivo de sistematizar este conhecimento foram realizadas reuniões com os residentes das Residenciais de Idosos, cujos resultados vieram a confirmar que 50% dos residentes, em cada Residencial, mantém uma ocupação.

Nas palestras, debates, apresentação de peças de teatro, espectáculos musicais e exposições participaram um elevado número de beneficiários residentes e beneficiários da área geográfica respectiva.

Destacam-se como principais actividades, as seguintes:

espectáculos musicais e de teatro que contaram, nalguns deles, com a participação dos residentes;

projecção de filmes nas “tardes de cinema” ;

a realização de exposições temáticas, com o objectivo de dinamizar a vida social dos beneficiários residentes, procurando a colaboração dos beneficiários do IASFA que ocupam o seu tempo livre com os mais diversos trabalhos de arte, como a pintura e o artesanato;

a realização de duas palestras pelo gabinete de Psicologia não só, para sensibilizar os beneficiários e funcionários para os cuidados de saúde a ter na prevenção de doenças cardiovasculares, como também para salvaguardar os direitos dos idosos e das medidas e dos cuidados a ter, na salvaguarda desses direitos, pelos prestadores de cuidados e instituições que deles se ocupam.

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a realização de debates com o objectivo de promover a reflexão e a partilha de ideias entre os beneficiários e os técnicos que os seguem, servindo igualmente para analisar e despistar situações que possam necessitar de intervenção.

Destaca-se também a realização do programa “memória com força” de estimulação cognitiva, com objectivos de prevenção e retardamento do aparecimento de demências, e o programa “oficina das relações sociais” de desenvolvimento de competências sociais que contempla a realização de várias sessões teóricas/práticas onde é fomentado o debate e a reflexão acerca de temas sociais, como as relações, os comportamentos, as atitudes e os valores, entre outros.

Há ainda a referir as actividades permanentes que têm como objectivo fundamental promover o convívio e estimular a partilha de interesses, bem como a valorização das capacidades e potencialidades individuais. Destas actividades destacam-se o atelier de bricolage, o atelier das artes decorativas bem como o grupo de teatro e coral em que participaram 45 residentes, as aulas de ginástica que envolveram a participação de 25 beneficiários, as aulas de informática com a frequência de 42 (+180% face a 2005) alunos, as aulas de inglês em que participaram 15 beneficiários.

No CAS Runa realizaram-se, durante o ano de 2006, diversos eventos relacionados com as épocas festivas, nomeadamente a Festa do dia da Princesa, dos Santos Populares, Festa de S. Martinho e a Festa de Natal.

No CAS Alfeite, no âmbito das actividades culturais e recreativas e com a participação dos alunos, exploraram-se os meios áudio visuais, estimulou-se o desenvolvimento da criatividade e imaginação, através das expressões dramática e plástica, realizaram-se visitas de estudo mensais e promoveu-se o desenvolvimento a nível da linguagem oral e escrita, criando o gosto pela língua materna e pela leitura.

Destacam-se também as aulas de educação física ministradas aos alunos da EEB1A, num total de 196 e, numa perspectiva de actividades para enriquecimento curricular, os jogos tradicionais, actividades rítmicas e expressivas, percursos da natureza, natação e deslocamentos e equilíbrios.

Realizaram-se ainda diversas actividades relacionadas com a celebração de datas festivas com destaque para o Dia do Pai, Dia da Mãe, Páscoa, Festa de Natal (convívio com os pais), festa de Fim do Ano Lectivo, Dia da Criança e o Dia do Ambiente.

No CAS de Tomar a ausência de infra-estruturas adequadas e as restrições financeiras não permitiram a viabilização deste tipo de eventos. No entanto, e no âmbito das comemorações dos 200 anos do Regimento de Infantaria nº 15 de Tomar, o CAS associou-se à efeméride com a montagem de um stand, para uma exposição permanente do IASFA, e alguns painéis informativos sobre os serviços prestados por este Centro aos beneficiários.

4.1.10 Protocolos

O IASFA, tendo como finalidade última proporcionar aos seus beneficiários vantagens na aquisição, ou no usufruto dos mais variados bens e serviços, estabeleceu, durante 2006, protocolos de cooperação com as seguintes entidades:

Quadro 46 – Protocolos estabelecidos

Protocolos Data de assinatura

Escola Superior de Enfermagem Artur Ravara (ESEAR) 16 de Março Serviços de Oftalmologia Médica e Cirúrgica S.A (ALM) 10 de Janeiro Policlínica Dr. António Leitão (CLINICAL) 3 de Abril

Ocidentalcar, S.A 18 de Maio

TOTAL 4

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4.2 No Investimento

4.2.1 Infra-Estruturas

Na área das infra-estruturas a actividade foi norteada pelo Plano de Obras aprovado, do ano transacto, mas não concluído, dadas as limitações financeiras do IASFA. Entre outras disposições previa que o esforço financeiro fosse desenvolvido de acordo com as seguintes prioridades:

instalar os serviços centrais do IASFA no edifício da Soberana Ordem de Malta e no Palácio dos Magalhães;

instalar o CAS Tomar no edifício da ex-Messe da Manutenção Militar;

instalar o CAS Ponta Delgada no edifício da rua do Frias;

continuar a desenvolver o Plano Director do CAS Porto;

fazer as adequadas intervenções em fogos vagos, antes de serem colocados a concurso;

continuar a recuperação do Parque Habitacional, nomeadamente nas áreas comuns e nas redes de águas, esgotos, redes eléctricas e gás para garantir as necessárias condições de segurança.

Durante o ano de 2006 procurou-se concluir o que restava do Plano de Obras do ano anterior mas, dadas as renovadas limitações financeiras, foi sobretudo na área da manutenção/modernização de elevadores e em intervenções de emergência que se procurou dar resposta, nomeadamente:

roturas nas redes de águas frias e quentes;

roturas nas redes de esgotos;

roturas nas redes de gás;

avarias nas redes eléctricas;

infiltrações de água, quer pelas coberturas quer pelas paredes exteriores.

No Parque Habitacional e nos Centros de Apoio Social, desenvolveram-se estudos diversos bem como outras acções que, de uma forma sumária, abrangeram os trabalhos que constam no quadro que a seguir se apresenta:

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Quadro 47 – Plano de Obras (nº de acções)

As actividades relacionadas com a segurança das pessoas e bens e com a protecção estrutural dos edifícios, continuaram a ser prioritárias.

As aquisições de serviços, ao abrigo do Decreto-Lei nº 197/99, para a execução de projectos no exterior e para a aquisição de serviços diversos, e as empreitadas, ao abrigo do Decreto-Lei nº 59/99, para as obras realizadas, ascenderam a um total de 1 341 920 euros, o que corresponde a uma quebra de 54,6% face ao valor atingido no ano 2005.

A disponibilização de verbas que permitissem executar obras respeitantes aos projectos e estudos efectuados na Repartição de Infra-estruturas do IASFA, teria originado uma taxa de execução do Plano de Obras semelhante ou superior à do ano anterior.

4.2.1.1 Conservação e Manutenção das Instalações Os encargos com as obras nos CAS, incluindo o acabamento de algumas das obras iniciadas em 2005 mas

acabadas e pagas em 2006, atingiram um total de 608 280 euros (-43,7% do valor verificado em 2005). Destacam-se as seguintes obras nos Centros de Apoio Social:

CAS Lisboa a reparação do pavimento de dois salões do serviço de restauração, construção de instalações sanitárias do 3º andar, reforço da caixa do elevador e acabamento das fachadas do Palácio da Soberana Ordem de Malta;

CAS Oeiras a reparação do pavimento do parque de estacionamento, montagem de um sistema de acessos e remodelação das salas de convívio do Centro de Recuperação;

CAS Porto a reparação da rede de esgotos residuais, reparações diversas no edifício, sistema de aquecimento, e vãos na cobertura da Residencial de Idosos;

CAS Alfeite a substituição da rede de águas, do ginásio e da escola primária, e trabalhos de conservação das instalações;

CAS Runa a pintura do alçado posterior, vedação metálica periférica do CAS e do Monte Redondo, substituição da tubagem térmica, e a ampliação do Centro de Recuperação,

Nº de Acções Realizadas PLANO DE OBRAS

2005 2006 Variação (%)

Projectos elaborados no exterior 14 3 -78,6

Projectos elaborados na Secção de Obras 29 24 -17,2

Processos de Obras enviados p/ concurso 43 27 -37,2

Levantamentos topográficos 1 1 -

Obras concluídas 53 17 -67,9

Processos de aquisição de serviços enviados p/concurso 90 93 3,3

Serviços concluídos 87 91 4,6

TOTAL 317 256 -19,2

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CAS Coimbra trabalhos para a reparação de rotura de água no hall de entrada;

CAS Tomar trabalhos preliminares de reconstrução do edifício do CAS Tomar 1ª fase – escavação e contenção periférica.

Quadro 48 – Despesa com as obras nas Instalações

(em euros)

Instalações (CAS) Despesa

CAS LISBOA 370.837

CAS OEIRAS 55.866

CAS ALFEITE 9.427

CAS PORTO 16.030

CAS RUNA 122.076

CAS COIMBRA 5.387

CAS TOMAR 28.658

Sub total 608.281

Projectos elaborados no exterior 59.864

Total 668.145

Gráfico 44 – Distribuição das Obras pelos CAS (% do total)

9,2%

1,6%5,6%

2,6%

20,0%

61,0%

CAS Alfeite CAS Lisboa CAS Oeiras CAS Runa CAS Porto CAS Coimbra

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4.2.1.2 Conservação e Manutenção do Parque Habitacional

A idade média dos prédios, como se viu em 4.1.5.1, é superior a 40 anos, com a grande maioria dos inquilinos a ter, em tempo de permanência nos fogos, o equivalente ao período que decorreu desde a sua construção. Durante o ano de 2005, o Conselho de Direcção decidiu apenas incluir em concursos para a atribuição de casas de renda económica, fogos em boas condições de habitabilidade, obrigando a que na generalidade se efectuassem obras de reparação geral. Em 2006 seguiu o mesmo critério. Estas intervenções incluem, normalmente, a reparação e a pintura geral interior de todas as paredes e tectos, a reparação de pavimentos incluindo a execução de novos revestimentos, a substituição das louças sanitárias, a reparação e pintura de todos os vãos interiores e exteriores, e, dado o seu tempo de vida, a substituição das redes de água, de esgotos, de electricidade e de gás. As obras de manutenção do Parque Habitacional ocorreram em prédios situados na Amadora, em Lisboa, em Tomar, em Oeiras, e em Ponta Delgada e totalizaram 276 320 euros.

As reparações nos fogos arrendados, consideradas da responsabilidade do IASFA, foram realizadas com o recurso a processos de aquisição de serviços ou de obras, ou preferencialmente, através da Equipa de Manutenção e Conservação (EMC), quando efectivadas no Parque Habitacional da Grande Lisboa. O valor total das reparações, nos andares ocupados, foi de 61 451 euros, dos quais 27 233 foram gastos pela EMC.

Com o objectivo de travar a degradação das estruturas e partes comuns dos edifícios, dever-se-ia fazer intervenções em coberturas, fachadas e caixas de escada (incluindo a reparação e pintura de paredes, reparação de escadas e de corrimãos e pintura das portas de entradas nos apartamentos) mas, dadas as limitações financeiras, fizeram-se apenas pequenas intervenções em terraços e tubos de queda em prédios da área de Lisboa e Leiria, cujo valor atingiu os 48 917 euros (ver gráfico 45). A substituição de prumadas de água, de esgotos e circuitos de iluminação e intercomunicação, atingiu o valor de 104 014 euros (ver quadro 53).

No total a conservação e manutenção do Parque Habitacional ascendeu a 490 702 euros, representando um decréscimo de 59,2%, comparativamente ao verificado em 2005, e resultou das fortes restrições orçamentais que o IASFA teve de assumir nesta área. 4.2.1.3 Conservação e Manutenção das Áreas Técnicas

Os trabalhos relativos à conservação e manutenção de áreas técnicas, executados no Parque Habitacional e nos Centros de Apoio Social, devido à sua especificidade, para além de terem sido incluídos nas empreitadas realizadas para fazer grandes reparações em fogos vagos, nas partes comuns dos prédios e em outras instalações, foram alvo de processos próprios sempre que a situação se justificou. Representaram um encargo de 287 088 euros (ver quadro 53). Estes trabalhos incluíram a reparação/remodelação de redes eléctricas, de redes de gás, de redes de água e de esgotos, de ar condicionado e de elevadores. Foram executados no Alfeite, em Coimbra, em Leiria, em Lisboa, em Oeiras, no Porto, em Queluz e em Runa.

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Quadro 49 – Despesas com as Áreas Técnicas

ÁREAS TÉCNICAS Despesa

Manutenção, Reparação e Modernização de elevadores

Contratos de manutenção de elevadores – Parque Habitacional

31.770

Reparação, modernização e inspecção de elevadores – Parque Habitacional

85.021

Contratos de manutenção de elevadores – CAS Oeiras 6.226

Modernização de elevadores – CAS Oeiras 36.602

Modernização de elevadores– CAS Runa 11.697

Modernização de elevadores – CAS Porto 2.484

Sub – total 173.800

Áreas Técnicas do Parque Habitacional

Redes de Gás 72.427

Redes de Esgotos 12.585

Redes de Águas 17.546

Redes Eléctricas 1.456

Sub – total 104.014

Áreas técnicas dos CAS

Ar condicionado 4.985

Redes de esgotos 1.270

Equipamento (cozinha) 3.019

Sub – total 9.274

TOTAL 287.088

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Gráfico 45 – Distribuição da despesa por tipo de obras, em 2003-2006

(em euros)

608.2801.081.079

1.702.299

2.331.28359.86474.07271.274

110.938

48.917609.199

1.172.710

1.848.39961.451

45.50325.00022.415

276.320549.856

419.737

506.876

287.088611.803

139.256162.906

0 000 500 000 1 000 000 1 500 000 2 000 000 2 500 000

Instalações

Projectos elaborados no exterior

Coberturas, caixas de escada efachadas

Recuperação andares arrendados

Recuperação andares vagos

Áreas técnicas

2006 2005 2004 2003

Gráfico 46 – Evolução da despesa total com as obras, 2001-2006 (em euros)

1.268.378

2.455.272

4.982.817

3.530.276

2.971.512

1.341.920

0.000

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

2001 2002 2003 2004 2005 2006

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4.2.2 Tecnologias e Sistemas de Informação e Comunicação 4.2.2.1 Tecnologias e Sistemas de Informação

No ano de 2006 continuou o planeamento e enquadramento da Informática do IASFA numa óptica abrangente de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e dos Sistemas de Informação (SI).

Como actividades mais significativas destacam-se:

a elaboração de estudos vários para o desenvolvimento de uma rede de comunicações e de dados entre a Sede e os CAS que irá, também, ser fundamental para o apoio à Gestão da ADM em colaboração com o MDN e os Ramos das Forças Armadas;

o estudo numa base lógica e funcional de um Sistema Integrado de Gestão do IASFA (SIG/IASFA) integrador de todas as áreas de Gestão de Pessoal, Financeira e Patrimonial, - deste projecto foi implementado no ano em referência uma nova aplicação de Gestão de Recursos Humanos e processamento de vencimentos;

o estudo, desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão de Beneficiários (Acção Social Complementar – ASC) que prevê funcionalidades para: apoio à gestão dos vários subsídios e comparticipações; apoio à gestão de rendas de casa; apoio à gestão de empréstimos; apoio ao controlo das receitas das quotas, das rendas de casa e a outras aplicações complementares, que interagem entre si, garantindo eficiência e rapidez na informação relativa aos beneficiários;

a reconfiguração das estruturas da base de dados dos beneficiários e dos procedimentos e menus já existentes para consultas e actualizações, tendo em vista a integração de mais informação para o apoio à aplicação que vai gerir a ADM no IASFA.;

a actualização e manutenção das várias aplicações existentes de apoio às áreas de gestão administrativa do IASFA;

o estudo e o início da implementação das infra-estruturas da rede de dados, voz e imagem do IASFA para integrar a instalação de Postos de Atendimento IASFA (ADM/ASC) nos CAS e nos Ramos das Forças Armadas;

a colaboração, com a Repartição de Infra-Estruturas na definição dos recursos de infra-estruturas tecnológicas que irão ser necessárias nas futuras instalações da Sede do IASFA;

as alterações significativas na apresentação da página da Internet do IASFA, melhorando o aspecto e os procedimentos de acesso à informação disponível.

No final de 2005, a publicação do Decreto – Lei n.º 167/2005, de 23 de Setembro, que estabeleceu o novo regime jurídico da Assistência na Doença a Militares das Forças Armadas (ADM), instituindo o IASFA como sua entidade gestora, gerou a necessidade de reavaliação de muitos dos projectos mencionados anteriormente e a realização de estudos para o apoio das infra-estruturas de rede, no local escolhido, necessárias ao funcionamento da ADM, bem como para a criação de uma rede de comunicações e de dados entre a Sede e os CAS que irá, no futuro, ser fundamental para o apoio à gestão da ADM.

O projecto global resultante da análise realizada pela Equipa de Projecto Sistemas de Integração foi incluído na proposta “ Projecto ADM – Integração da Assistência na Doença a Militares, Militarizados, Familiares e equiparados no Sistemas de Informação do IASFA”. A análise e a proposta de actuação foram entregues no Ministério da Defesa Nacional em 5 de Novembro de 2005, a implementar a partir de 2006.

Em 2006, os Sistemas de Informação do Instituto tiveram que incluir, no seu planeamento um conjunto de actividades inseridas em projectos de gestão da ADM, nomeadamente no apoio ao envio de Circulares, Informação,

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Website, IASFA/ADM, Cartão Credencial Provisório, definição de interfaces/actualização com os Ramos das Forças Armadas e ADM e o desenvolvimento do Sistema de Gestão Integrador das ADM (ADME) da fase transitória.

4.2.2.2 Tecnologias e Sistemas de Comunicação

Na área das comunicações e telecomunicações as intervenções nos Serviços da Sede e dos Centros de Apoio Social envolveram os seguintes trabalhos:

a configuração de centrais telefónicas e/ou reparação ;

a instalação, transferência e reparação de telefones;

o melhoramento de redes telefónicas;

a programação de extensões telefónicas;

a instalação de postos de rede.

Na área da Logística e Manutenção Técnica destacam-se os seguintes trabalhos:

de manutenção, reparação, em resposta a 1129 pedidos de apoio técnico;

de instalação e testes dos equipamentos informáticos adquiridos, bem como o registo do respectivo software de sistema.

de instalação de software diverso (de base e aplicacional);

de instalação e de ferramentas de tratamento das imagens. 4.3 Na Gestão Interna

Ao nível da Gestão Interna desenvolveram-se actividades que visaram sustentar o normal funcionamento do IASFA englobando, para além das áreas de informática e dos recursos humanos já desenvolvidas em pontos anteriores, as áreas jurídica, de informação e relações públicas, da documentação e administração geral, bem como a área da gestão de transportes.

4.3.1 Planeamento e Gestão Estratégica

Na área do apoio técnico à gestão foram preparados o Plano de Actividades, o Relatório de Actividades, o Orçamento, o Relatório de Gestão Orçamental e da Conta de Gerência e o Balanço Social. O IASFA colaborou ainda com o Ministério da Defesa Nacional na elaboração do respectivo Anuário Estatístico.

4.3.2 Apoio e Assessoria Jurídica Na área do apoio técnico-jurídico, foram elaborados pareceres e estudos jurídicos em áreas de actuação do

Instituto, nomeadamente e de forma muito especial, na interpretação de normas legais, tendo como objectivo fundamentar as tomadas de decisão do Conselho de Direcção. Durante o ano de 2006 foram 49 os pareceres solicitados e elaborados.

Foi prestado apoio jurídico aos diversos serviços, no âmbito da instrução de processos de averiguações e disciplinares instaurados a funcionários do IASFA, para além de outras matérias para que foram solicitados a dar parecer.

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Foi ainda prestado apoio jurídico nos processos de aquisição de bens ou serviços, desde a escolha do tipo de procedimento, elaboração do programa dos concursos, caderno de encargos, acto público dos concursos, apreciação dos concorrentes e propostas, adjudicação, até ao completo e pontual cumprimento das relações contratuais assumidas pelos adjudicatários.

Foram elaboradas respostas a solicitações de diversas entidades externas, entre as quais se destacam:

a apreciação, interpretação e resposta a requerimentos apresentados pelos beneficiários, no âmbito dos fogos de renda económica, nomeadamente quanto a mudanças de fogo, utilização transitória de fogos e a transmissão por motivo e/ou divórcio;

o estudo e envio de respostas e informações relacionadas com as reclamações recebidas nos vários Serviços e Equipamentos do IASFA, nos termos do disposto no n.º 3 da Portaria n.º 355/97, de 28 de Maio – Livro de reclamações;

as respostas/despachos de deferimento e/ou indeferimento de reclamações e recursos hierárquicos apresentados pelos funcionários;

as respostas/despachos de deferimento e/ou indeferimento de reclamações e recursos hierárquicos apresentados por pessoas colectivas ou singulares, no âmbito de concursos.

Foram ainda feitas diligências para sensibilizar e pressionar inquilinos a entregar os fogos arrendados, em que se considera estarem reunidas as condições para serem intentadas acções de despejo, na perspectiva de mais rapidamente o IASFA deles tomar posse, sem necessidade do recurso a meios litigiosos.

Foram instaurados e acompanhados processos em curso no Tribunais, essencialmente no que diz respeito a acções de despejo. Durante o ano em análise concluíram-se sete acções, sendo seis com desfecho favorável, através de acordo entre as partes. Encontram-se pendentes, em diversos Tribunais, 18 acções. O IASFA prepara-se para instaurar, mais cinco acções, aguardando apenas a junção de meios de prova.

Foi prestado apoio jurídico, através de aconselhamento, a beneficiários do IASFA.

Destaca-se ainda a colaboração e acompanhamento de processos em curso nos Tribunais, a prestação de apoio jurídico, através de aconselhamento, a muitos beneficiários do IASFA e finalmente a apreciação, do ponto de vista jurídico, de protocolos celebrados entre o IASFA e diversas entidades civis e militares

Foram analisados, sob o ponto de vista jurídico, os seguintes projectos de alteração e/ou elaboração das novas Instruções Permanentes (IP’s):

IP: NG:1, alteração n.º3, de 27 de Janeiro de 2006 – Procedimento para elaboração de IP ̀s;

IP: NG:07, alteração n.º1, de 27 de Janeiro de 2006 – Normas e deveres dos condutores;

IP: NG.11 alteração n.º1, de 13 de Julho de 2006 ─ Divulgação de normas gerais;

IP: OR.03, de 2 de Fevereiro de 2006 – Regulamento de uso dos fogos habitacionais de renda económica;

IP: RH.01, de 4 de Outubro de 2006 – Substituição de Pessoal Militar na Reserva;

IP :RH.02, de 4 de Outubro de 2006 – Planeamento das deslocações de pessoal;

IP: RH.03, de 4 de Outubro de 2006 – Pessoal Militar;

IP: RH.07, de 4 de Outubro de 2006 – Vencimento de exercício perdido;

IP: RH.08, de 4 de Outubro de 2006 – Plano de licença de férias;

IP: RH.09, de 4 de Outubro de 2006 – Avaliação de Desempenho da Administração Pública;

IP: RH.10, de 4 de Outubro de 2006 – Horas extraordinárias;

IP: RH.11, de 4 de Outubro de 2006 – Passaportes de licença de pessoal militar;

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IP: RH.12, de 4 de Outubro de 2006 – Verificação domiciliária da doença dos funcionários e demais trabalhadores;

IP: LG.03, de 9 de Fevereiro de 2006 – Classificação das viaturas;

IP: LG.04, de 16 de Março 2006 – Procedimentos para o abate de viaturas;

IP: AS.06, alteração n.º 3, de 3 de Agosto de 2006 – Normas da Creche, do Jardim de Infância/Pré-escolar;

IP: AS.07, de 3 de Agosto de 2006 – Normas do Centro de Recursos da Escola Básica nº1 do CAS Alfeite;

IP AS.13, alteração n.º 3, de 23 de Março de 2006 – Cedência de material ortopédico;

IP AS.14, alteração n.º 1, de 23 de Março de 2006 – Atribuição de Comparticipação Especial para Apoio na Deficiência (CEAD)

4.3.3 Informação e Relações Públicas

A actividade do IASFA e todos os eventos que chegaram ao conhecimento da Sede foram divulgados junto dos beneficiários e do público em geral, através da publicação de quatro Boletins “INFO IASFA” cuja tiragem anual ascendeu a 23 000 exemplares.

Em termos de tiragem, registou-se, uma quebra de 28,1% face a 2005 devida aos ajustamentos e actualizações realizados na base de dados dos beneficiários.

O Boletim sofreu uma renovação na sua imagem, procurando melhorar a comunicação com os seus leitores. Esta publicação tem vindo a ser cada vez mais conhecida e participada pelos beneficiários que têm manifestado o seu agrado oralmente ou por escrito, em especial por parte daqueles que residem fora das áreas urbanas.

O portal do IASFA (www.iasfa.pt), foi renovado e revelou-se um óptimo processo de divulgação para os beneficiários e para o público em geral. O portal permitiu um conhecimento actualizado do IASFA, das suas actividades, produtos e dos serviços que disponibiliza.

Para além daquelas actividades desenvolveram-se outras, nomeadamente:

a colaboração com o Centro de Informática pela disponibilização de elementos para base de dados, no que respeita ao nome e morada dos beneficiários na reserva e na reforma;

o atendimento ao público, satisfazendo e/ou encaminhando para os organismos competentes os pedidos de informação solicitados;

a prestação de serviços em actos solenes e protocolares, tendo em vista a representação do Instituto;

o estabelecimento de contactos com organismos de modo a angariar patrocínios.

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4.3.4 Apoio Administrativo e Apoio Logístico

Em matéria de administração geral foram realizadas acções inseridas nas actividades da gestão corrente, nomeadamente o expediente geral e processamento de documentos, tratamento do Arquivo do IASFA e racionalização das instalações e de alguns dos equipamentos. Os documentos processados atingiram um volume muito superior, mais de 90% relativamente ao valor de 2005, devido ao expediente para os beneficiários ADM e Entidades com acordo, que representaram 60% do total daqueles documentos.

4.3.5 Conservação e Manutenção da Frota Automóvel A gestão dos transportes do IASFA, que cobre uma frota automóvel de 70 viaturas, é assegurada pelo apoio

administrativo, que inclui os processos de manutenção e reparação, a recepção e o encaminhamento de propostas de abate e posterior entrega na DGP. Esta área de gestão é responsável pelos procedimentos administrativos necessários à execução das respectivas actividades, nomeadamente à distribuição das viaturas de acordo com as necessidades apresentadas pelos CAS e Órgãos e Serviços, ao controlo mensal das despesas referentes aos combustíveis e portagens e ainda à gestão e controlo dos cartões de acesso ao parqueamento da empresa contratada, a qual inclui a verificação da sua rentabilização e utilização de acordo com as viaturas existentes. De referir que a idade média das viaturas ultrapassa os 15 anos e que apenas 44% se encontra em bom estado, o que significa ser necessária a substituição faseada de algumas, cuja recuperação é economicamente inviável.

4.3.6 Inventariação A Secção de Património da Repartição de Administração e Finanças em conjugação com as Secções de

Património dos Centros de Apoio Social, procedeu à inventariação dos bens móveis. Esta inventariação, bem como o carregamento dos respectivos dados na aplicação informática de Gestão do Património, a etiquetagem dos bens e a elaboração de folhas de carga, por salas e gabinetes, encontram-se concluídos, em todos os Serviços da Sede e Centros de Apoio Social com a exclusão do CAS do Alfeite e do CAS de Oeiras.

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4.2 Na Assistência na Doença aos Militares (ADM) – Gestão pelo IASFA

Embora a actividade ADM seja desenvolvida de forma mais detalhada, através de relatório próprio, e o IASFA actue neste âmbito apenas como gestor do programa, apresenta-se abaixo a súmula relevante dos dados referentes a 2006.

Quadro 50 - Beneficiários titulares agrupados por categoria

ACTIVO RESERVA REFORMA TOTAL

MILITARES DO

QP 23.209 3.819 20.857 47.885

REGIME RV/RC 15.165 5 558 15.728

ALUNOS CURSOS DE FORMAÇÃO

747 - - 747

DFA’ S 1 - 8.803 8.804

MILITARIZADOS 951 119 483 1.553

TOTAL 40.073 3.943 30.701 74.717

Quadro 51 - Beneficiários Familiares agrupados por categoria

Familiares Nº

Ascendentes 1.277 Cônjuges/Uniões de Facto 48.612 Divorciadas/Sep.Facto/Viúvas 4.235

Descendentes 31.088

Netos 131

TOTAL 85.343

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Quadro 52 - Despesa por tipo de origem

Origem Marinha Exército Força Aérea Total (em euros)

Comparticipações Directas 3.142.869 4.752.390 2.351.992 10.247.251

Entidades Convencionadas 3.183.056 3.378.876 4.271.691 10.833.623

Farmácias 5.449.867 10.019.797 2.969.206 18.438.870

Hospitais Militares 473.654 5.565.045 1.295.144 7.333.843

Serviço Nacional de Saúde 2.229.822 7.269.099 1.445.147 10.944.067

Total 14.479.268 30.985.207 12.333.180 57.797.654

Quadro 53 - Despesa por fonte de financiamento

Financiamento

Montante (em euros)

Transferência do OE/MDN 53.997.123 Descontos ADM 3.800.531

TOTAL 57.797.654

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5. CONCLUSÕES

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O IASFA manteve-se, em 2006, fiel às suas responsabilidades de proporcionar apoio social complementar àqueles que são mais carenciados.

Neste contexto, o volume de transferências directas aumentou, face ao ano anterior, para 5.6 milhões de euros, o que salienta o esforço de redistribuição que está a ser feito.

Podemos referir por isso que, dos recursos líquidos que o IASFA recebeu, 66% foram devolvidos directamente aos beneficiários.

Os custos de estrutura da manutenção do pessoal e do funcionamento, tiveram de ser encontrados nas receitas das prestações de serviço, que como é referido tiveram um incremento, o que foi bom directamente para os beneficiários que deles usufruíram, e indirectamente também, porque aumentou os recursos do IASFA.

Manteve-se a prioridade do apoio aos idosos, seguido do apoio às famílias e aos jovens.

Disponibilizámos 167 160 actos médicos, o que representou um acréscimo de 12,6%, sem listas de espera relevantes, e cresceram também 6% as refeições servidas bem como as receitas e 22% as dormidas, o que mostra uma maior utilização das instalações pelos beneficiários.

Os Centros de Recuperação de Oeiras e de Runa viram a suas capacidades de internamento aumentadas o que originou o aumento de admissões registado em 2006 de, respectivamente, mais 25,6% e mais 45%.

O apoio à família e habitação decresceu 58,9% devido às fortes restrições orçamentais que o IASFA teve de seguir. Só o número de empréstimos concedidos registou acentuado decréscimo (-65,3% face ao valor registado em 2006).

O IASFA apresentou em 2006 um resultado líquido positivo de 1 416 825 euros mantendo-se contudo a elevada dependência dos resultados financeiros que representam 10% da totalidade dos proveitos.

Durante o ano de 2006 continuou a dar-se especial destaque à reorganização do IASFA, necessidade que acabou por ser potenciada com a atribuição da gestão da ADM.

O Estatuto do IASFA, bem como os regulamentos dos beneficiários e estrutura interna, continuam a ser objecto de uma profunda remodelação que se irá prolongar em 2007 e cujas actividades daí resultantes serão desenvolvidas através dos adequados sistemas de gestão a implementar em 2007.

Embora ficando aquém do que se pretendia, crê o Conselho de Direcção que se avançou no sentido positivo no cumprimento da sua missão, por isso, garantimos aos beneficiários que manteremos o nosso esforço orientado na satisfação das suas legítimas expectativas.

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6. ANEXOS

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Sumário

ANEXO I

A. Balanço do IASFA em 31 de Dezembro de 2006 .............................................................................105

B. Demonstração de Resultados do IASFA em 31 de Dezembro de 2006 .........................................106

ANEXO II

A. Assistência na Velhice, Invalidez e Orfandade, em 2006.................................................................107

B. Assistência Médica, em 2006 ...........................................................................................................108

C. Comparticipações Escolares, em 2006 ............................................................................................109

D. Empréstimos Hipotecários, em 2006 ...............................................................................................110

E. Empréstimos Normais, em 2006 ......................................................................................................111

F. Cofre de Previdência das Forças Armadas, em 2006 ......................................................................112

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Anexo I - ABalanço do IASFA em 31 de Dezembro de 2006

Código das Código das

Contas POCP 2005 Contas POCP 2006 2005

AB AP AL AL

Activo Fundos Próprios e Passivo

Imobilizado: Fundos Próprios:

42 Imobilizações Corpóreas: 51 Património 35.377.114,88 35.377.114,88

422 Edifícios e Outras Construções 34.759.725,58 5.877.094,78 28.882.630,80 28.578.641,66 59 Resultados Transitados 5.204.523,73 4.861.212,40

423 Equipamento Básico 1.006.523,04 233,53 1.006.289,51 872.745,29 88 Resultados Líquidos do Exercício 1.416.824,86 343.311,33424 Equipamento de Transporte 762.452,58 404.894,23 357.558,35 415.164,92 41.998.463,47 40.581.638,61

425 Ferramentas e Utensílios 127.357,05 0,00 127.357,05 126.815,67

426 Equipamento Administrativo 1.548.959,36 1.393.484,93 155.474,43 1.069.371,98 Passivo:

429 Outras Imobilizações Corpóreas 1.116.912,21 622.384,77 494.527,44 1.116.912,21 221 Fornecedores c/c -269,42 -117,9339.321.929,82 8.298.092,24 31.023.837,58 32.179.651,73 261 Fornecedores de Imobilizado c/c -742,47 -714,00

41 Investimentos Financeiros 24 Estado e Outros Entes Públicos 127.808,21 136.867,90

412 Obrig. e Títulos de Participação 9.736,53 809,52 8.927,01 8.927,01 2613,14,263,8 Outros Credores 7.017.010,12 3.099.488,279.736,53 809,52 8.927,01 8.927,01 7.143.806,44 3.235.524,24

Circulante

Existências

32 Mercadorias 96.421,45 96.421,45 90.884,9496.421,45 96.421,45 90.884,94

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo

2811/2812 Empréstimos Concedidos 2.026.928,87 2.026.928,87 3.241.706,14

211 Clientes c/c 3.662.655,17 3.662.655,17 1.297.510,61

212 Contribuintes c/c 0,00 0,00 0,00

213 Utentes c/c 176.040,71 176.040,71 1.164.947,85

24 Estado e Outros Entes Públicos 120.875,75 120.875,75 120.875,75

2613,14,263,8 Outros Devedores 6.935.442,24 6.935.442,24 3.737.644,2812.921.942,74 12.921.942,74 9.562.684,63

Conta no Tesouro, Depósitos em Instituições

Financeiras e Caixa:

12/13 Depósitos em Instituições Financeiras 5.089.617,50 5.089.617,50 1.973.914,61

11 Caixa 1.523,63 1.523,63 1.099,935.091.141,13 5.091.141,13 1.975.014,54

Total do Activo 57.441.171,67 8.298.901,76 49.142.269,91 43.817.162,85 Total dos Fundos Próprios e do Passivo 49.142.269,91 43.817.162,85

2006

Exercícios Exercícios

105

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Anexo I - B

Demonstração de Resultados do IASFA em 31 de Dezembro de 2006

Código das Código das

Contas Custos e Perdas Contas Proveitos e Ganhos

POCP POCP

61 Custos das Mercadorias Vendidas e das Matérias 71 Vendas e Prestações de Serviços

Consumidas: 933.370,07 847.227,41 Vendas de Mercadorias 1.140.733,45 1.090.216,90

62 Fornecimentos e Serviços Externos 7.612.990,19 7.092.336,97 Vendas de Produtos 0,00 0,00

64 Custos com o Pessoal: Prestações de Serviços 7.194.589,22 8.335.322,67 7.150.177,13 8.240.394,03

641/642 Remunerações 7.030.611,48 7.306.349,12

643/648 Encargos Sociais 72 Impostos, Taxas e Outros 25,00 0,00

Pensões 3.167,84 3.197,77

Outros 4.413.423,15 11.447.202,47 748.276,18 8.057.823,07 73 Proveitos Suplementares 105.432,58 117.768,56

74 Transferências e Subsídios Correntes Obtidos

63 Transf.Correntes Concedidas e Prest. Sociais 2.711.167,57 2.814.779,87 742 Transferências Correntes Obtidas 7.370.701,00 1.787.942,00

66 Amortizações do Exercício 2.512.878,44 574.670,65

65 Outros Custos e Perdas Operacionais 23.637,28 24.027,49 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 8.061.254,70 6.829.446,56

(A) ............................ 25.241.246,02 19.410.865,46 (B) ............................ 23.872.735,95 16.975.551,15

68 Custos e Perdas Financeiras 47.853,28 42.984,05 78 Proveitos e Ganhos Financeiros 2.758.621,54 2.905.566,09

(C) ............................ 25.289.099,30 19.453.849,51 (D) ............................ 26.631.357,49 19.881.117,24

69 Custos e Perdas Extraordinárias 14.904,65 89.093,99 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 89.471,32 5.137,59

(E) ............................ 25.304.003,95 19.542.943,50 (F) ............................ 26.720.828,81 19.886.254,83

88 Resultado Líquido do Exercício 1.416.824,86 343.311,33

26.720.828,81 19.886.254,83

Resumo: 2006 2005

Resultados Operacionais (B)-(A) = -1.368.510,07 -2.435.314,31

Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) = 2.710.768,26 2.862.582,04

Resultados Correntes (D)-(C) = 1.342.258,19 427.267,73

Resultado Líquido do Exercício (F)-(E) = 1.416.824,86 343.311,33

Exercícios Exercícios

2006 2005 2006 2005

106

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Anexo II – A Assistência na Velhice, Invalidez e Orfandade

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Verbas Despendidas (em euros) Média (em euros)

Natureza dos Subsídios Número de Subsídios

Total Média Mensal Utente /mês

Subsídios Permanentes

Complementares

Normal Pensões (SCNP) 151 198.621 16.552 110

Apoio Familiar (SCAF) 12 13.168 1.097 91

Soma 163 211.789 17.649 201

Especiais

Lares (SEL) 136 286.871 23.906 176

Apoio 3ª Pessoa (SEAP) 287 317.431 26.453 92

Residente (SER) 139 397.429 33.119 238

Soma 562 1. 001. 731 83.478 506

Extraordinário (SE) 3 2.070 1 72 57

Soma 3 2.070 172 57

Total 728 1. 215.590 101.299 139

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Anexo II - B ASSISTÊNCIA MÉDICAMOVIMENTO NOS SERVIÇOS DE APOIO MÉDICO E NOS POSTOS CLÍNICOS EM 2006

DESIGNAÇÃO TOTAL

Oeiras Runa Lisboa Olivais Alfeite Porto Tomar Leiria Braga

Consultas Médicas CLÍNICA GERAL 14.166 1.717 1.445 2.606 241 127 881 553 573 22.309 PEDIATRIA 239 416 655 MEDICINA INTERNA 322 322 CARDIOLOGIA 1.340 1.340 PNEUMOLOGIA 455 455 DERMATOLOGIA 633 633 ALERGOLOGIA 233 233 NEUROLOGIA 469 469 PSIQUIATRIA 113 113 REUMATOLOGIA 365 365 ORTOPEDIA 1.723 1.723 FISIATRIA 1.666 127 1.793 OFTALMOLOGIA 3.591 404 3.995 OTORRINOLARINGOLOGIA 3.766 3.766 UROLOGIA 344 344 PROCTOLOGIA 94 94 CIRURGIA 285 285

Total de Consultas 29.804 1.844 1.445 3.010 657 127 881 553 573 38.894

CONSULTAS 803 183 727 6 1.719

EXODONTIA 154 72 226 ENDONTIA 70 8 78 RESTAURAÇÃO 547 181 728 DESTARTARIZAÇÃO 475 475 GENGIVECTOMIA 283 116 399 DIVERSOS 9.388 220 1.765 19 11.392

Total de Tratamentos 9.388 220 3.294 396 13.298

COLHEITAS PARA ANÁLISES CLÍNICAS 5.981 78 572 6.631

TESTES DE ALERGOLOGIA 32 32 EXAMES AUDIMÉTRICOS 164 164ECOTOMOGRAFIA 2.298 2.298

ELECTROCARDIOGRAMAS 1.609 1.609 DIVERSOS 7 7

EXAMES RADIOGRÁFICOS 4.191 120 4.311 EXAMES RADIOGRÁFICOS - Estomatologia 74 74 ECOGRAFIAS

Total de Exames Auxiliares de Diagnóstico 14.356 78 692 15.126

DETERMINAÇÃO DA GLICEMIA 684 919 608 16 2.227 DETERMINAÇÃO DA TENSÃO ARTERIAL 18.129 1.323 470 1.477 21.399 AEROSSÓIS 15 25 40 OXIGENOTERAPIA 104 104 GINECOLOGIA EXECUÇÃO DE PENSOS 846 218 337 2.000 21 3.422 APLICAÇÃO DE INJECTÁVEIS 637 185 879 406 62 2.169 APLICAÇÃO DE VACINAS 67 152 219 ALGALIAÇÕES 11 11 DIVERSOS 6.110 776 4.608 3.214 232 14.940

Total de Exames e Tratamentos de Enfermagem 6.125 21.279 7.253 1.686 7.857 331 44.531

CINESIOTERAPIA 15.545 2.546 18.091 ELECTROTERAPIA 3.116 2.342 5.458 FOTOTERAPIA 5.472 5.472 HIDROTERAPIA 75 75 MECANOTERAPIA 11.553 4.983 16.536 INFRAVERMELHOS TERMOTERAPIA 4.663 2.027 6.690 DIVERSOS 1.270 1.270

Total de Fisioterapia 40.424 13.168 53.592 Terapia Ocupacional 1.584 1.584

Postos ClínicosServiços de Apoio Médico

Estomatologia e Medicina Dentária

Exames e Tratamentos de Enfermagem

Fisioterapia

TRATAMENTOS

Exames Auxiliares de Diagnóstico

Imagiologia

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Anexo II – C Comparticipações Escolares

109

(em euros)

2005 2006

Grau de Ensino Nº de Alunos

Verbas Despendidas Nº de Alunos

Verbas Despendidas

Grau 0 – Educação Pré-Escolar 421 120.005 302 78.642

Grau 1 – 1º Ciclo do Ensino Básico 1.257 134.316 967 103.216

Grau 2 – 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico 2.047 274.762 1.624 214.238

Grau 3 – Ensino Secundário 1.187 219.640 1.018 182.517

Grau 4 – Superior 786 242.132 783 229.702

Total 5.698 990.855 4.694 808.315

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110

Anexo II – D Empréstimos Hipotecários 2006

Receitas provenientes das amortizações e juros dos empréstimos hipotecários

(em euros)

Empréstimos activos Nº

Capital

Juros Total

EX – SSFA 6 6.044 507 6.551

CPFA 12 47.398 6.808 54.206

Total 18 53.442 7.315 60.757

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111

Anexo II – E Empréstimos Normais, em 2006

Distribuição (em número) por categorias, prioridades e percentagem

Prioridades 1ª 2ª 3ª Total

Oficiais - - 49 11,9% 49 11,9%

Sargentos 1 100,0% - 178 43,4% 179 43,8%

Praças - - 161 39,3% 161 39,2%

Civis - - 22 5,4% 22 5,1%

Total 1 100,0% - 410 100,0% 411 100,0%

% do total 0,2% - 99,8% 100,0%

Evolução do número de empréstimos concedidos

2002 2003 2004 2005 2006

Marinha 697 779 170 486 165

Exército 493 556 153 355 131

F. Aérea 390 425 115 277 93

Civis 125 128 40 80 22

Total 1.705 1.888 478 1.198 411

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Anexo II – F Cofre de Previdência das Forças Armadas, em 2006

112

Existência e variação de Subscritores

Anos 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Número 33 504 33 084 32 676 32 307 31 864 31.495

Em valor absoluto -413 -420 -408 -369

-443 -369

Bai

xas

% -1,2 -1,3 -1,2 -1,1

-1,4 -1,2

Distribuição etária das baixas dos subscritores

Grupos etários Óbitos e Liquidação

de Encargos <30 31/40 41/50 51/60 61/70 71/80 81/90 >91 Total

Óbitos 2 8 11 68 143 98 32 362

Liq. Encargos 2 2 1 2 7

Soma 2 8 11 70 145 99 34 369