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Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ II
Serviço de Planeamento e Gestão Dra. Andreia Hidalgo
Relatório de Actividades - Ano 2007
Conselho Directivo: Presidente - Professor Coordenador Manuel Correia Vice-Presidente – Professor Coordenador João Lobato Vice-Presidente – Professor Coordenador Paulo Guerreiro Representante do Pessoal não Docente – Téc. 1ª Classe Joaquina Madeira Representante dos Estudantes – Sérgio Bernardo
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ III
Assembleia de Representantes Presidente da Mesa : Profª. Coordenadora Anabela Graça Conselho Directivo Presidente: Prof. Coordenador Manuel Correia Conselho Científico Presidente: Prof.ª Coordenadora Helena Soares Conselho Pedagógico Presidente: Prof. Coordenador Lino Mendes Secretária da Escola Dr.ª Manuela Madureira Divisão de Gestão Académica Responsável: Dr.ª Lídia Manteigas Divisão de Gestão Financeira Responsável: Zélia Santos Divisão de Gestão de Recursos Humanos Responsável: Dr.ª Ana Cartaxo Serviço de Planeamento e Gestão Dra. Andreia Hidalgo Centro de Documentação e Informação Coordenação cientifica: Prof. Susana Viegas Responsável: Dr.ª Maria da Luz Antunes Centro de Informática, Audiovisuais e Multimédia Prof. Coordenador Manuel Correia Gabinete de Relações Públicas Responsável: Drª Cláudia Guerreiro Gabinete de Relações Internacionais Responsável: Dr.ª Cristina Marques Gabinete de Gestão de Projectos – Centro de Formação Avançada Profª Adjunta Luísa Veiga Gabinete de Logística Responsável: Dr.ª Ana Sabino Secretariado aos Órgãos Isabel Mateus Sónia Chatinho [email protected] Associação de Estudantes da ESTeSL Presidente da Direcção, estudante Luis Vaz [email protected]
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ IV
Índice
Pág.
1. Introdução ……………………………………………………………………………………………………………………… 1
2. Formação inicial ……………………………………………………………………………………………………………. 3
2.1 Candidatos ………………………………………………………………………………………………………………… 3
2.2 Matriculados ……………………………………………………………………………………………………………… 9
2.2.1 1º Ciclo …………………………………………………………………………………………………………………. 10
2.2.2 2º Ciclo ………………………………………………………………………………………………………………… 12
2.3 Percurso ……………………………………………………………………………………………………………………. 13
2.3.1 Sucesso/ insucesso ………………………………………………………………………………………………… 14
2.3.2 Abandono ………………………………………………………………………………………………………………. 16
2.4 Diplomados ………………………………………………………………………………………………………………. 17
2.4.1 Diplomados Bacharéis……………………………………………………………………………………………. 18
2.4.2 Diplomados Licenciados ………………………………………………………………………………………… 19
2.5 Divisão de Gestão Académica …………………………………………………………………………………… 20
3. Formação avançada ………………………………………………………………………………………………………. 21
3.1 Cursos de Mestrado …………………………………………………………………………………………………… 21
3.2 Cursos de Pós-Graduação …………………………………………………………………………………………. 22
3.3 Cursos de formação, Reciclagem, actualização e aperfeiçoamento ………………………. 22
3.3.1 Formação no plano internacional …………………………………………………………………………. 24
4. Actualização cientifica e tecnológica …………………………………………………………………………. 25
4.1 Projectos de extensão cultural ………………………………………………………………………………… 25
4.2 Projectos de investigação cientifica e inovação pedagógica …………………………………. 26
4.3 Publicações cientificas ……………………………………………………………………………………………… 29
5. Serviços à comunidade …………………………………………………………………………………………………. 31
5.1 Projectos de prestação de serviços à comunidade …………………………………………………. 31
6. Redes, Relações e Parcerias …………………………………………………………………………………………. 33
6.1 Relações Públicas ……………………………………………………………………………………………………… 33
6.2 Relações Internacionais ……………………………………………………………………………………………. 35
7. Recursos Humanos ………………………………………………………………………………………………………… 37
7.1 Corpo Docente …………………………………………………………………………………………………………. 37
7.1.1 Caracterização ………………………………………………………………………………………………………. 37
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ V
7.1.2 Formação / Qualificação ………………………………………………………………………………………. 40
7.1.3 Actividade do corpo docente ………………………………………………………………………………… 42
7.2 Corpo do Pessoal Não Docente 43
7.2.1 Caracterização ……………………………………………………………………………………………………... 43
7.2.2 Formação / qualificação ………………………………………………………………………………………. 45
7.3 Gestão de Recursos Humanos …………………………………………………………………………………… 47
8. Espaços, Equipamentos e Materiais ……………………………………………………………………………… 47
8.1 Gestão de Espaços e Edifício ……………………………………………………………………………………. 47
8.2 Saúde, Segurança, Higiene e Ambiente …………………………………………………………………… 48
8.3 Equipamento e material …………………………………………………………………………………………… 48
9. Centro de Documentação e Informação ……………………………………………………………………… 48
10. Relatório Financeiro ……………………………………………………………………………………………………… 50
10.1 Análise económica …………………………………………………………………………………………………. 50
10.2 Demonstração de Resultados …………………………………………………………………………………. 52
10.2.1 Proveitos Totais ………………………………………………………………………………………………….. 52
10.2.2 Custos totais ………………………………………………………………………………………………………… 53
10.3 Análise Financeira …………………………………………………………………………………………………… 54
10.3.1 Activo …………………………………………………………………………………………………………………… 55
10.3.2 Fundos próprios e Passivo …………………………………………………………………………………… 56
10.4 Apreciação global …………………………………………………………………………………………………… 57
10.4.1 Análise da Receita Cobrada e da Despesa Paga …………………………………………………. 57
10.5 Divisão de Gestão Financeira …………………………………………………………………………………. 68
11. Considerações finais ……………………………………………………………………………………………………… 69
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ VI
Listagem de Quadros e Gráficos
Quadros
Quadro nº 1 – Distribuição, por curso, do nº de candidatos em 2005/06 e 2006/07
Quadro nº 2 - Relação Vagas e matriculas - 2007/08
Quadro nº 3 – Distribuição dos candidatos por curso e classificação do último colocado
Quadro nº 4 - Distribuição, por curso, dos estudantes matriculados na ESTeSL, em 2006/07 e 2007/08
Quadro nº 5 - Forma de ingresso no 1º ano do 1º ciclo da ESTeSL (2006/07 - 2007/08)
Quadro nº 6 - Forma de ingresso no 2º ciclo - 2006/07 e 2007/08
Quadro nº 7 - Distribuição, por curso, da taxa de repetentes no 1º e 2º ciclo em 2007/08
Quadro nº 8 - Distribuição, por curso, da taxa de abandono do 1º para o 2º ano do (2006/07 – 2007/08)
Quadro nº 9 - Taxa de eficácia – Diplomados Bacharéis (2005/06 – 2006/07)
Quadro nº10 - Taxa de eficácia – Diplomados Licenciados (2005/06 – 2006/07)
Quadro nº 11 - Evolução das Matriculas e Diplomados no curso de Mestrado (I – V Curso)
Quadro nº 12 - Cursos de actualização, aperfeiçoamento e reciclagem realizados em 2007
Quadro nº 13 - Mapa financeiro dos projectos de formação organizados em 2007
Quadro nº 14 - Projectos (internacionais) de formação desenvolvidos em 2007
Quadro nº 15 - Eventos realizados pela ESTeSL em 2007
Quadro nº 16 - Projectos de Investigação Científica nos anos de 2006 e 2007
Quadro nº 17 - Projectos de Investigação (Financiados) com a ESTeSL como instituição proponente ou
participante (2007)
Quadro nº 18 - Publicações comunicações apresentadas pelos docentes da ESTeSL (2006-2007)
Quadro nº 19 - Descrição de Publicações (com referee) e de Livros (2007) de docentes em tempo
integral
Quadro nº 20 - Acções (pontuais) de promoção de saúde em 2007
Quadro nº 21 - Serviços à comunidade realizados em 2007
Quadro nº 22 - Implementação da Loja de Imagem da ESTeSL - Despesas
Quadro nº 23 - Execução Financeira da Loja de Imagem da ESTeSL em 2007
Quadro nº24 - Parcerias estabelecidas em 2007
Quadro nº 25 - Mobilidade, por curso, de alunos e docentes em 2007
Quadro nº 26 - Distribuição de docentes por categoria, tempo de dedicação e departamento (2006/07 –
2007/08)
Quadro nº27 - Mapa financeiro de despesas de pessoal docente (2006-2007)
Quadro nº 28 - Formação do corpo docente em 2006/07 e 2007/08
Quadro nº 29 - Mapa financeiro do orçamento para formação de docentes em 2007
Quadro nº 30 - Caracterização do corpo não docente (2007)
Quadro nº 31 - Mapa financeiro de despesas de pessoal não docente em 2006
Quadro nº 32 - Formação do corpo não docentes em 2006 e em 2007
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ VII
Quadro nº 33 - Aquisição de Acervo bibliográfico em 2006 e 2007
Quadro nº 34 - Resultados líquidos obtidos em 2006 e 2007
Quadro nº 35 - Evolução dos Proveitos Totais entre 2006 e 2007
Quadro nº 36 - Evolução dos Custos Totais entre 2006 e 2007
Quadro nº 37 - Evolução dos Custos Operacionais entre 2006 e 2007
Quadro nº 38 – Evolução dos Balanços comparados – Activo entre 2006 e 2007
Quadro nº 39 - Evolução dos Fundos Próprios e Passivo entre 2006 e 2007
Quadro nº 40 - Evolução da Receita cobrada entre 2006 e 2007
Quadro nº 41 - Evolução das Receitas Próprias cobradas entre 2006 e 2007
Quadro nº 42 - Evolução da Despesa Paga entre 2006 e 2007
Quadro nº 43 - Compras – Estrutura e análise da evolução entre 2006 e 2007
Quadro nº 44 - Despesa em investimento - Estrutura e Análise da Evolução entre 2006 e 2007
Quadro nº 45 - Fornecimentos s Serviços Externos – Estrutura e análise da sua evolução entre 2006
e 2007
Quadro nº 46 – Despesa com o Pessoal – Estrutura e Análise da sua evolução entre 2006 e 2007
Gráficos
Gráfico nº 1 – Evolução do número de candidatos à ESTeSL (2003/04-2007/08)
Gráfico nº 2 – Distribuição por curso dos alunos colocados em 1ª opção (2005/06 – 2006/07)
Gráfico nº 3 - Factores considerados pelos estudantes (colocados no 1º ano) na escolha do
estabelecimento de ensino (2007/08)
Gráfico nº4 - Factores considerados pelos estudantes, colocados no 1º ano em 2006/07, na escolha do
curso
Gráfico nº 5 - Evolução da taxa de repetentes no 1º e 2º ciclo (2006/07 – 2007/08)
Gráfico nº 6 - Evolução do nº de diplomados entre 2005/06 e 2006/07
Gráfico nº 7 - Regime de dedicação do corpo docente da ESTeSL (2006/07-2007/08)
Gráfico nº 8 - Qualificação académica do corpo docente (2007)
Gráfico nº 9 - Mapa financeiro do orçamento para formação de docentes em 2007
Gráfico nº 10 - Habilitação escolar do Pessoal não Docente (2007)
Gráfico nº 11 - Frequência do CDI por meses e horas
Gráfico nº 12 - Resultado liquido do exercício (2006 – 2007)
Gráfico nº13 - Resultado Operacional em 2006 e 2007
Quadro nº 14 - Estrutura do activo da ESTeSL em 31 Dez 2007
Gráfico nº 15 - Estrutura da Receita - 2007
Gráfico nº 16 - Evolução da Receita cobrada entre 2006 e 2007
Gráfico nº 17 - Estrutura da Despesa – 2007
Gráfico nº 18 - Evolução da Despesa Paga entre 2006 e 2007
Gráfico nº 19 - Remuneração base do pessoal - evolução entre 2006 e 2007
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ VIII
Siglas e Abreviaturas
ACSP Análises Clínicas e Saúde Pública
APCT Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica
BD Biblioteca e Documentação
CAP Contrato Administrativo de Provimento
CC Conselho Científico
CDI Centro de Documentação e Informação
cont. Continuação
CP Conselho Pedagógico
CPL Cardiopneumologia
CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
DCNE Departamento das Ciências Naturais e Exactas
DCSH Departamento das Ciências Sociais e Humanas
DCTAFIT Departamento das Ciências e Tecnologias de Avaliação Funcional e Intervenção Terapêutica
DCTLIC Departamento das Ciências e Tecnologias Laboratoriais e Intervenção Comunitária
DCTRBS Departamento das Ciências e Tecnologias das Radiações e Biosinais da Saúde
DSC Departamento das Ciências da saúde
DMRS Departamento de Modernização e Recursos Humanos
DRHS Departamento de Recursos Humanos do Ministério da Saúde
DT Dietética
ESEAR Escola Superior de Enfermagem de Artur Ravara
ESTeSL Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
ETI Equivalente a Tempo Integral
FM Farmácia
FT Fisioterapia
IPL Instituto Politécnico de Lisboa
MN Medicina Nuclear
n.° Número
ORP Ortoprotesia
ORT Ortóptica
PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
PIDDAC Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central
RD Radiologia
RT Radioterapia
SA Saúde Ambiental
TDT Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica
UNL Universidade Nova de Lisboa
UTL Universidade Técnica de Lisboa
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 1
1. A ESTeSL em 2007 – Nota Introdutória
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde, adiante designada por ESTeSL, completou em
2007 o vigésimo sétimo ano de existência ao serviço da formação na área das Tecnologias da
Saúde.
Ao fim de quase três décadas, muitos foram os objectivos cumpridos, os projectos
desenvolvidos e as actividades realizadas. E é no fim de cada ano que, nos relatórios de
actividades se percepciona tudo o que se planeou, se concretizou e se poderia ter
concretizado.
O ano de 2007 não será excepção. O presente relatório de actividades, através de uma análise
retrospectiva, apresenta uma caracterização sucinta da actividade da ESTeSL ao longo do
último ano, tentando não só relatar o conjunto de acontecimentos mas também aferir a sua
concretização face ao planeamento anual.
No plano de actividades para o ano 2007 aparecem, como principais finalidades:
• Continuar a dotar a Escola dos equipamentos laboratoriais em falta;
• Desenvolver a formação pós-graduada e os cursos de aperfeiçoamento e
actualização;
• Apostar na formação e qualificação do corpo docente e dos funcionários não-
docentes;
• Realizar eventos de natureza científico-tecnológica;
• Sedimentar e alargar a rede de relações e parcerias;
• Investir na investigação científica;
• Dar continuidade aos serviços de apoio à comunidade;
• Cooperar com os países da CPLP no âmbito da formação em Tecnologias da Saúde;
Como mostrará a análise apresentada, a generalidade destas finalidades foram alcançadas,
não se verificando um desfasamento significativo do plano inicial. Porém, alguns dos objectivos
abarcados por estas finalidades, especificamente os que envolvem um maior investimento
financeiro, não estiveram ao alcance da Escola devido aos constrangimentos orçamentais já
analisados em planos e relatórios anteriores.
De facto, a ESTeSL, à semelhança de muitas outras instituições de ensino superior, continua
envolta de uma incapacidade de investimento pela falta de orçamento. O ano 2007 foi mais um
em que não houve a possibilidade de concluir a aquisição dos equipamentos laboratoriais em
falta, ou mesmo apostar na modernização e inovação exigidas por uma área que está em
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 2
constante evolução cientifica e tecnológica. A actual situação financeira permite pouco mais
que assegurar despesas de gestão corrente onde se enquadram os recursos humanos da
instituição e os bens e serviços essenciais ao seu funcionamento.
Por outro lado, o ano de 2007 contou com a introdução de novos cenários que, não obstante a
sua futura mais valia, promoveram alguma instabilidade no quotidiano das instituições de
ensino superior. A entrada em vigor de um novo regime jurídico do ensino superior, a
adequação dos planos de estudo ao processo de Bolonha, a nova legislação sobre a avaliação
dos estabelecimentos de ensino superior, entre outros, são aspectos que claramente marcaram
o último ano.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 3
3877
2860
3547
3125
3129
2000
2500
3000
3500
4000
2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08
2. Formação inicial A actividade central da ESTeSL passa pelo ensino em Tecnologias da Saúde, cujo
desenvolvimento decorreu, em 2007, pela formação inicial em 12 cursos de licenciatura
bietápica1 – Análises Clínicas e Saúde Publica (ACSP), Anatomia Patológica, Citológica e
Tanatológica (APCT), Cardiopneumologia (CPL), Dietética (DT), Farmácia (FM), Fisioterapia
(FT), Medicina Nuclear (MN), Ortoprotesia (OPR), Ortóptica (ORT), Radiologia (RD),
Radioterapia (RT) e Saúde Ambiental (SA), correspondendo o primeiro ciclo a 3 anos,
conferente de grau de bacharel, e o segundo ciclo a 1 ano, conferente de grau de licenciado.
2.1 Candidatos
No ano lectivo 2007/08, à semelhança do ano anterior, a ESTeSL voltou a disponibilizar 35
vagas por curso, perfazendo um total de 420 novos lugares a preencher. A estas vagas,
candidataram-se um total de 3877 estudantes (Gráfico nº 1), o que em comparação com o ano
lectivo 2006/07 representa um aumento de 33,5% (+ 1017 candidatos).
A análise efectuada no relatório produzido pela ESTeSL, intitulado “Candidatos 2007/08”
revela que este aumento é coerente com os dados globais de acesso ao ensino superior
público que, segundo o observatório do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
(MCTES) evidenciam, para a 1ª fase de acesso, um aumento na ordem dos 27% (+ 10 951
candidatos), sendo este mais acentuado no Subsistema Politécnico.
Gráfico Nº 1
Evolução do número de candidatos à ESTeSL (2003/04-2007/08)
1 Estes cursos não se encontram ainda adequados ao processo de Bolonha
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 4
Dos 12 cursos ministrados na ESTeSL, verifica-se que foi em Fisioterapia (+ 209), Radioterapia
(+177), RD (+169), DT (+144) e ORT (+118) que o aumento de candidatos foi mais acentuado,
sendo em qualquer um destes cursos superior a uma centena. O curso de APCT (-51) terá sido
o único onde se registou um decréscimo do número de candidatos.
Quadro nº 1
Distribuição, por curso, do nº de candidatos em 2005/06 e 2006/07
Vagas /Nº de candidatos
2006/07 2007/08
Candidatos Candidatos Curso
Vagas
1ª Fase 2ª Fase Total Vagas
1ª Fase 2ª Fase Total
(Variação) %
2007/08 /
2006/07 (1ª fase)
ACSP 35 401 80 481 35 386 110 496 +3,0
APCT 35 367 57 424 35 316 94 410 -3,4
CPL 35 265 56 321 35 359 128 487 +34,1
DT 35 226 52 278 35 364 128 492 +43,5
FM 35 312 61 373 35 374 120 494 +24,5
FT 35 318 71 389 35 527 144 671 +42,0
MN 35 200 38 238 35 233 69 302 +21,2
ORP 35 122 45 167 35 201 136 337 +50,4
ORT 35 138 52 190 35 256 100 356 +46,6
RD 35 233 93 326 35 402 202 604 +46,0
RT 35 149 46 195 35 326 140 466 +58,2
SA 35 129 43 172 35 133 100 233 +26,2
Total 420 2860 694 3554 420 3877 318 5348 +33,5
Fonte: OCES – MCTES, Dez 2007
ESTeSL, Dez 2007
Nos relatórios de actividades que têm sido apresentados nos últimos anos tem sido referido
que a situação mais provável é a diminuição progressiva do número de candidatos, pois para
além do efectivo decréscimo de estudantes que se candidatam ao ensino superior, há
inversamente um aumento significativo do número de estabelecimentos de ensino superior e
consequentemente um aumento de ofertas formativas por onde se distribuem o total de
candidatos.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 5
No entanto, os dados registados no ano 2007/08 vêm contrariar esta tendência, apresentando
um aumento do número de candidatos aos cursos da ESTeSL. Naturalmente, não é possível
inferir, baseando-nos num único ano lectivo, que estamos perante uma inversão da linha de
tendência. A análise da realidade dos próximos anos lectivos será crucial para a percepção se
esta inversão de movimento corresponderá ao inicio de uma nova fase ou apenas a uma
situação pontual.
O quadro nº 2 mostra-nos que, efectivamente, a relação oferta/procura é muito díspar,
havendo um número de candidatos muito superior ao número de vagas. Esta discrepância é
extremamente acentuada nos cursos de Fisioterapia (527 candidatos para 35 vagas) e de
Radiologia (402 candidatos para 35 vagas), em que o número de candidatos seria suficiente
para formar mais 15 e 11 turmas, respectivamente, idênticas às que existem nestes cursos.
Contudo, pela análise do mesmo quadro (nº 2) verifica-se que embora o total de vagas seja
preenchido logo na 1ª fase do concurso de acesso ao ensino superior, em qualquer um dos
cursos algumas destas vagas voltam a ficar disponíveis para a 2ª fase de acesso, pois do total
de estudantes colocados nem todos se matriculam devido a não terem sido colocados na sua
1ª opção.
A efectivação da matrícula, na 1ª fase de acesso corresponde, em média, a cerca de 84,76%
das vagas, havendo cursos, como Farmácia (77,1%), MN (68,57%) e RD (77,14%) em que a
percentagem de vagas realmente preenchidas não chega aos 80%. Em relação ao ano lectivo
2006/07 há um aumento global de 1,5 pontos percentuais dos matriculados na 1ª fase.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 6
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
ACSP APCT CPL DT FM FT MN ORP ORT RD RT SA
2006/07
2007/08
Quadro nº2 Relação Vagas e matriculas - 2007/08
1ª Fase
2ªFase
Candidatos Colocados
Curso
Vagas
Total 1ª Opção Total 1ª Opção
Matriculas
(%) Vagas realmente preenchidas
Vagas
Sobrantes
Vagas 1)
ACSP 35 386 58 15,0% 35 10 28,57% 33 94,29% 2 1
APCT 35 316 65 20,6% 35 10 28,57% 30 85,71% 5 6
CPL 35 359 40 11,1% 35 6 17,14% 32 91,43% 3 4
DT 35 364 74 20,3% 35 14 40,00% 31 88,57% 4 5
FM 35 374 48 12,8% 35 7 20,00% 27 77,14% 8 10
FT 35 527 178 33,8% 35 18 51,43% 32 91,43% 3 3
MN 35 233 20 8,6% 35 4 11,43% 24 68,57% 11 12
ORP 35 201 16 8,0% 35 5 14,29% 32 91,43% 3 5
ORT 35 256 24 9,4% 35 4 11,43% 30 85,71% 5 7
RD 35 402 51 12,7% 35 11 31,43% 27 77,14% 8 10
RT 35 326 21 6,4% 35 6 17,14% 30 85,71% 5 7
SA 35 133 9 6,8% 35 3 8,57% 28 80,00% 7 9
Total 420 3877 604 15,6% 420 98 23,3% 356 84,8% 64 79
Total 2006/07 420 2860 425 14,9% 420 110 26,2% 350 83,3% 70 100
1) O nº de vagas para a 2ªa fase é composto pelas vagas sobrantes da 1ªfase mais o nº de vagas dos concursos especiais de acesso.
Fonte: OCES – MCTES, Dez 2007
A comparação dos dois últimos anos lectivos (2006/07 e 2007/08) evidencia a ausência de
oscilações significativas do número de colocações em 1ª opção. Na globalidade dos cursos a
variação foi negativa, mas apenas de 2,9% (98 candidatos em 2006/07 contra 110 candidatos
em 2007/08)
Gráfico nº 2
Distribuição por curso dos alunos colocados em 1ª opção (2006/07 – 2007/08)
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 7
Os dois indicadores analisados nos pontos anteriores – efectivação de matricula/colocados em
1ª opção – têm uma relação muito estreita, estando o 1º fortemente dependente do 2º. O
facto dos estudantes não terem sido colocados na sua 1ª opção indicia uma elevada
probabilidade de voltarem a candidatar-se à 2ª fase de acesso, não se chegando a matricular
no curso em que foram colocados na 1ª fase de acesso.
No que se refere às notas de acesso dos estudantes que foram colocados na ESTeSL, no ano
lectivo 2007/08, observa-se que a tendência afirmada desde há alguns anos se mantém. A
nota do último colocado (mais conhecida com a “média” de entrada) situa-se entre os 14 e os
16 valores para a maioria dos cursos.
No entanto, neste ultimo ano lectivo, apenas o curso de Fisioterapia (16,75) registou uma
“média de acesso” superior a 16 valores, ficando todos os restantes abaixo deste valor.
Comparando os dois anos lectivos (2006/07 e 2007/08), verifica-se ainda que as variações são
mínimas. Portanto, o aumento observado na procura dos cursos da ESTeSL não se traduziu
num aumento significativo das médias de entrada, ao contrário do que seria de esperar.
Quadro nº 3
Distribuição dos candidatos por curso e classificação do último colocado
2006/07 2007/08 1ª Fase 1ª Fase
Cursos Classificação do último colocado
Nº de candidatos
Classificação do último colocado
Nº de candidatos
ACSP 15,53 401 15,43 386 APCT 16,29 367 16,23 316
CPL 15,26 265 15,44 359
DT 15,12 226 15,59 364
FM 15,69 312 15,71 374
FT 16,34 318 16,75 527
MN 14,93 200 14,92 233
ORP 13,25 122 13,76 201
ORT 13,68 138 14,07 256
RD 14,65 233 14,76 402
RT 14,18 149 14,45 326
SA 13,36 129 13,45 133
TOTAL 2860 3877
Fonte: OCES - MCTES, Dez 2007 ESTeSL, Dez 2007
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 8
63,60%
28,10%
5,90%
23,20%
6,40%
15%
4,50%
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00%
localização
Prestigio
Custos mais reduzidos
Empregabilidade dos Diplomados
Possibilidade de trabalhar e estudar
Qualidade da vida académica
Outro motivo
Por fim, relativamente aos candidatos importa conhecer as suas opções de candidatura,
especialmente no que respeita às suas preferências por estabelecimentos de ensino, suas
características e cursos.
Quando questionados sobre os motivos os levaram a escolher a ESTeSL como estabelecimento
de ensino superior, 63,56% dos inquiridos indica que a localização da escola foi o principal
motivo da sua escolha. Porém, factores como o “Prestigio” e a “Empregabilidade dos
Diplomados” também são referidos por 28,1% e 23,2%, respectivamente, dos inquiridos.
Gráfico nº3 Factores (1) considerados pelos estudantes (colocados no 1º ano) na escolha
do estabelecimento de ensino (2007/08))
1) Mais que uma resposta possível
De igual modo, quando fazem a escolha do curso, os estudantes têm por base um conjunto de
factores que apoiam a sua opção. Questionados sobre este aspecto, os candidatos revelam
que a vocação que consideram ter para a área/curso (68%) e as saídas profissionais da mesma
(56,8%) são os factores que mais peso têm na sua decisão.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 9
56,80%
68%
2,60%
1,00%
11,10%
24,60%
3%
4,50%
0,80%
1,40%
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00%
Saídas profissionais
Vocação
Curso Novo
Boa percentagem de diplomados
Boa compontente prática
Médias de entrada acessiveis
Médias de entrada elevadas
Qualidade da vida académica
Sem média de entrada
Outra razão
Gráfico nº4
Factores (1) considerados pelos estudantes, colocados no 1º ano em 2006/07, na escolha do curso
1) Mais que uma resposta possível
2.2 Matriculados No ano lectivo 2007/08 encontram-se matriculados na ESTeSL um total 1820 estudantes
distribuídos pelo 1º ciclo(1369) e 2º ciclo (451).
Relativamente ao ano lectivo 2006/07 verifica-se, através do quadro nº 4, um aumento de 42
estudantes para o 1º ciclo e uma diminuição de 25 para o 2º ciclo, o que no global representa
um ligeiro crescimento (0,9%) do número de estudantes.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 10
Quadro nº 4 Distribuição, por curso, dos estudantes matriculados na ESTeSL, em 2006/07 e 2007/08
Ano Lectivo 2006/07 Ano Lectivo 2007/08
1º ciclo 2º ciclo 1º ciclo 2º ciclo
Cursos 1º Ano 2º Ano 3º Ano Total 4º Ano TOTAL 1º Ano 2º Ano 3º Ano Total 4º Ano TOTAL
ACSP 44 35 43 122 74 196 42 30 41 113 70 183
APCT 45 26 34 105 39 144 46 30 26 102 36 138
CPL 44 38 41 123 46 169 42 46 31 119 41 160
DT 43 42 40 125 37 162 44 39 45 128 40 168
FM 43 46 32 121 41 162 44 30 41 115 37 152
FT 43 48 45 136 50 186 50 48 50 148 37 185
MN 40 21 16 77 8 85 42 24 21 87 13 100
OPR 41 30 27 98 6 104 41 37 29 107 19 126
ORT 43 34 36 113 24 137 41 35 40 116 29 145
RD 45 41 40 126 92 218 45 39 44 128 81 209
RT 39 20 19 78 29 107 41 34 17 92 20 112
SA 40 33 30 103 30 133 40 32 42 114 28 142
TOTAL 510 414 403 1327 476 1803 518 424 427 1369 451 1820
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
2.2.1 1º Ciclo (Bacharelato) No ano lectivo 2007/08, o número de vagas para o 1º ciclo de ensino não sofreu qualquer
alteração face ao ano lectivo anterior, mantendo-se um total de 420 vagas (35 por curso).
Assim, o ligeiro aumento do número de estudantes neste ciclo não teve origem num maior
número de novas entradas, mas em outras situações como repetências ou reingressos em
qualquer um dos anos do ciclo.
Quanto à forma de entrada dos estudantes no 1º ano neste ciclo, o quadro nº5 evidencia que a
maioria (88,7%) ingressa através do concurso nacional de acesso ao ensino superior. Os
restantes 11,3% ingressam através dos concursos especiais, onde se encontram disponíveis as
vagas especialmente destinadas a situações de reingresso, mudança de curso, transferência,
titulares de cursos médio/superiores, atletas de alta competição, maiores de 23 e PALOLP.
No entanto, comparando com o ano 2006/07 observa-se que o número de acessos através dos
concursos especiais sofreu um ligeiro aumento (24,1%), particularmente no curso de FT em
que o número de estudantes que entraram através destes concursos quase duplicou (passando
de 6 para 11).
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 11
Quadro nº5 Forma de ingresso no 1º ano do 1º ciclo da ESTeSL (2006/07 - 2007/08)
2006/07 2007/08
Resumo Concurso geral de
acesso Concursos especiais de acesso
CURSO
Concurso geral de acesso
(1ª ,2ª e 3ª fase)
Concursos especiais de acesso
Total
1ª Fase
2ª Fase
3ª Fase
Subtotal
Transferência
Palops + Timor
Curso médio superior
Alta competição
Mudança de curso
Maiores de 23
Reingresso
Subtotal
Total
ASCP 36 4 40 29 2 2 33 1 2 1 0 0 2 1 7 40
APCT 38 3 41 30 4 3 37 0 0 1 0 3 1 0 5 42
CPL 38 5 43 31 5 0 36 1 1 1 0 0 1 0 4 40
DT 35 6 41 31 2 2 35 1 0 1 0 3 1 0 6 41
FM 38 2 40 20 12 5 37 0 0 1 0 3 0 0 4 41
FT 34 6 40 31 3 0 34 3 1 1 3 0 2 1 11 45
MN 35 3 38 19 11 5 35 0 0 1 0 0 1 0 2 37
ORP 36 2 38 29 5 1 35 0 0 1 0 3 0 0 4 39
ORT 38 2 40 25 9 1 35 0 0 1 0 1 0 0 2 37
RD 37 4 41 27 8 2 37 1 0 0 1 3 0 0 5 42
RT 36 2 38 29 6 1 36 0 0 1 0 1 0 0 2 38
SA 35 2 37 22 8 4 34 0 0 1 0 0 0 0 1 35
TOTAL 436 41 477 3231 75 26 424 7 4 11 4 17 8 2 53 4772
1 – Não contabiliza os estudantes que anularam a matrícula ou que efectuaram transferência de curso (ver quadro nº 2). 2 – Não contabiliza os estudantes repetentes (ver quadro nº 4).
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
A comparação do número de estudantes matriculados na 1ª fase (356 – Quadro nº2) com o
número de ingressos registados nessa mesma fase (Quadro nº 5) evidencia que, para além da
não efectivação da matricula de alguns dos estudantes colocados, há ainda um decréscimo
resultante da anulação de matriculas ou de pedidos transferência.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 12
Uma análise por curso denota que os cursos de APCT, DT e RD foram os únicos que não
registaram perda de estudantes por anulação de matrícula ou transferência, enquanto que os
cursos de FM (-7) e SA (-6) foram os que perderam um maior número de estudantes por estes
motivos.
2.2.2 2º Ciclo (Licenciatura)
Seguindo a tendência dos últimos anos, o número de estudantes do 2º ciclo, entre o ano
lectivo 2006/07 e 2007/08, sofreu uma redução de cerca de 5,3%. Este decréscimo teve
origem no menor número de estudantes que se candidatam a este ciclo de ensino através dos
contingentes b2) e b3), que permitem a conclusão do curso de licenciatura a antigos
estudantes da ESTeSL ou de outras instituições de ensino detentores do grau de bacharel.
Nos últimos dois anos lectivos verifica-se que para grande parte dos cursos já não existem
candidatos para estes contingentes, entrando-se numa fase de esgotamento de profissionais
de Tecnologias da Saúde que ainda não tenham completado a licenciatura do respectivo
curso.
O Quadro nº 6 mostra que, efectivamente, a maioria dos estudantes que frequentam o 2º
ciclo transitaram directamente do 1º ciclo de ensino, não interrompendo os seus estudos. Por
outro lado, o mesmo quadro mostra que de 2006/07 para 2007/08, não obstante o decréscimo
global do número de estudantes neste ciclo de ensino, houve um aumento de 13,7% do
número de estudantes que transitou directamente do 3º ano.
Este aumento foi, essencialmente, causado, pela transição de um maior número de alunos do
curso de Ortoprotesia (mais 14 do que no ano anterior) correspondentes ao 1º curso, iniciado
em 2004/05.
É provável que nos próximos anos lectivos o número de estudantes de ORP que transita
directamente do 3º para o 4º ano venha a aumentar até atingir a média dos restantes cursos
(entre 25 e 30 estudantes).
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 13
Quadro nº6 Forma de ingresso no 2º ciclo - 2006/07 e 2007/08
2006/07 2007/08
CURSO
Directos
Repetentes
Alínea B2, nº 1 do art. B,
Port nº 533 - A/99
Alínea B3, nº 1 do art. B,
Port nº 533 - A/99
Reingresso
TOTAL
Directos
Repetentes
alínea B2, nº 1 do art. B,
Port nº 533 - A/99
alínea B3, nº 1 do art. B,
Port nº 533 - A/99
Reingresso
TOTAL
ASCP 29 23 12 9 1 74 33 22 6 6 3 70
APCT 29 8 2 39 27 4 0 4 1 36
CPL 32 8 3 2 1 46 34 6 0 0 1 41
DT 21 13 1 1 1 37 29 8 1 2 0 40
FM 20 10 3 2 6 41 29 4 2 0 2 37
FT 30 13 2 5 50 26 2 0 8 1 37
MN 7 1 8 12 1 0 0 0 13
ORP 4 2 6 18 1 0 0 0 19
ORT 19 3 2 24 27 2 0 0 0 29
RD 33 37 13 7 2 92 32 20 12 13 4 81
RT 20 7 2 29 18 1 0 0 1 20
SA 20 2 2 5 1 30 21 4 0 2 1 28
TOTAL 264 125 38 35 14 476 306 75 21 35 14 451
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
2.3 Percurso
No que se refere ao percurso dos estudantes, as taxas de sucesso e de abandono escolar são
os indicadores determinantes para a avaliação dos níveis de eficácia e eficiência dos
processos formativos.
No decorrer de cada ano lectivo, a ESTeSL procede à análise de vários factores que se
consideram fundamentais para a compreensão destes indicadores, como são exemplo, a
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 14
avaliação do processo “ensino-aprendizagem” que visa conhecer a opinião dos estudantes
sobre o desempenho dos docentes nas várias unidades curriculares que leccionam e a análise
estatística da taxa de aprovações e de abandonos.
2.3.1 Sucesso/Insucesso
O Quadro nº 7 mostra que para o 1º ciclo de ensino a média global de repetências se situa nos
11,90%, o que em comparação com o ano lectivo 2006/07 representa um aumento de 1,80%.
Dos 3 anos que compõe este ciclo, observa-se que é no 3º ano que se regista uma taxa de
repetências mais elevada (18,03%) e que terá sido este o ano curricular que mais contribuiu
para o aumento geral do número de repetentes.
Quadro nº 7 Distribuição, por curso, da taxa de repetentes no 1º e 2º ciclo em 2007/08
1º Ciclo 2º ciclo
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
CURSO
Tot
al A
luno
s
Rep
eten
tes
%
Tot
al A
luno
s
Rep
eten
tes
%
Tot
al A
luno
s
Rep
eten
tes
%
Média (%) 1º Ciclo
Tot
al A
luno
s
Rep
eten
tes
%
ACSP 42 3 7,14% 30 1 3,33% 41 8 19,51% 10,00% 70 22 31,43%
APCT 46 4 8,70% 30 2 6,67% 26 4 15,38% 10,25% 36 4 11,11%
CPL 42 1 2,38% 46 8 17,39% 31 2 6,45% 8,74% 41 6 14,63%
DT 44 3 6,82% 39 3 7,69% 45 8 17,78% 10,76% 40 8 20,00%
FM 44 3 6,82% 30 7 23,33% 41 2 4,88% 11,68% 37 4 10,81%
FT 50 4 8,00% 48 10 20,83% 50 16 32,00% 20,28% 37 2 5,41%
MN 42 4 9,52% 24 1 4,17% 21 5 23,81% 12,50% 13 1 7,69%
ORP 41 2 4,88% 37 3 8,11% 29 7 24,14% 12,37% 19 1 5,26%
ORT 41 3 7,32% 35 1 2,86% 40 10 25,00% 11,72% 29 2 6,90%
RD 45 3 6,67% 39 4 10,26% 44 7 15,91% 10,94% 81 20 24,69%
RT 41 4 9,76% 34 2 5,88% 17 0 0,00% 5,21% 20 1 5,00%
SA 40 5 12,50% 32 1 3,13% 42 8 19,05% 11,56% 28 4 14,29%
TOTAL 518 39 7,53% 424 43 10,14% 427 77 18,03% 11,90% 451 75 16,63%
TOTAL 2006/07 510 33 6,47% 414 55 13,29% 406 48 11,82% 10,10% 476 125 26,26%
Variação 2006/07 2006/08 ���� 1,06% ���� 3,15% ���� 6,21%
����
1,80% ���� 9,63%
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 15
2º Ciclo
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano
1º Ciclo
2006/07 2007/08
Uma análise por curso mostra a inexistência de uma concentração significativa no 1º ano, mas
não nos restantes anos. O curso de FT mantém uma taxa elevada de reprovação ao longo do
2º e 3º ano (20,83% e 32,00%, respectivamente), enquanto o de RT apresenta a mais baixa
(5,88% e 0,00% , respectivamente). São de destacar também as taxas de reprovação de FM no
2º ano e de MN, ORP e ORT no 3º ano, todos acima de 20%. Já ACSP, MN, ORT e SA, no 2º ano,
e FM, no 3º ano, são os que apresentam uma taxa inferior a 5%.
No 2º ano, destacam-se pela elevada taxa de repetentes os cursos de FM (23,3%) e de FT
(20,8%) onde se assinalam valores superiores aos 20%, e pela baixa taxa de repetentes os
cursos de ACSP (3,3%), de MN (4,4%), de ORT (2,9%) e de SA (3,1%) em que os valores
apresentados não passam dos 5%.
No 3º ano, os cursos que mais contribuem para o aumento da taxa de repetentes são os de FT
(24,2%), MN (23,8%), ORP ( 24,1%) e ORT ( 25,0%) enquanto que os cursos de FM (4,8%) e de
RT( 0,0%) são os que menos peso têm na média global do ano curricular.
Ao nível do 2º ciclo de ensino, a comparação com o ano lectivo 2006/07 anuncia uma
melhoria significativa, registando-se um decréscimo de 9,63% da taxa de repetências.
Actualmente, neste ciclo de ensino os cursos de FT (5,41%), ORP (5,26%) e RT (5,00%) são os
que apresentam uma menor taxa de repetentes.
Gráfico nº 5 Evolução da taxa de repetentes no 1º e 2º ciclo (2006/07 – 2007/08)
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 16
2.3.2 Abandono
O abandono, ao nível do ensino superior, poderá ser analisado por diferentes perspectivas,
consoante o fenómeno que se pretende compreender. Por norma, numa análise politica, quando
se fala em abandono, este refere-se à percentagem de estudantes que abandonaram, por
absoluto, o ensino superior, não se encontrando a frequentar qualquer oferta formativa da rede
de estabelecimentos de ensino de nível superior.
Numa outra dimensão, de carácter qualitativo, o abandono refere-se à quantidade de estudantes
que desistem de determinado curso ou estabelecimento de ensino, mas que podem
eventualmente continuar como estudantes deste nível de ensino, e aqui o que está em causa será
a própria instituição e a sua oferta.
Ora, para a ESTeSL, enquanto instituição de ensino superior, esta segunda perspectiva é
claramente a que interessa explorar.
Assim, a análise que se apresenta no Quadro nº 8 assenta numa interpretação factual do nº de
desistentes por curso face ao número de inscritos no mesmo, considerando-se como desistentes
todos os que se encontravam matriculados no 1º ano de determinado curso e no ano lectivo
seguinte, não tendo ficado retidos, não se matricularam no 2º ano do mesmo curso.
Quadro nº 8
Distribuição, por curso, da taxa de abandono do 1º para o 2º ano do 1º ciclo (2006/07 - 2007/08)
2006/07
2007/08
CURSO
(1) Inscritos 1º
ano (2005/06)
(2)
Retidos1ºAno
(3) Directos 2º
Ano
(4) Desistentes
(1)-(2)-(3)
(5) Taxa de
abandono
(4)/(1) x 100
(1) Inscritos 1º
ano (2006/07)
(2)
Retidos1ºAno
(3) Directos 2º
Ano
(4) Desistentes
(1)-(2)-(3)
(5) Taxa de
abandono
(4)/(1) x 100
Variação da Taxa de
Sucesso (2007/08-
2006/07)
ACSP 42 4 33 5 11,90% 44 3 29 12 27,27% 15,37%
APCT 42 4 23 15 35,71% 45 4 28 13 28,89% -6,83%
CPL 46 1 34 11 23,91% 44 1 36 7 15,91% -8,00%
DT 39 2 36 1 2,56% 43 3 36 4 9,30% 6,74%
FM 43 3 36 4 9,30% 43 3 23 17 39,53% 30,23%
FT 43 3 32 8 18,60% 43 4 38 1 2,33% -16,28%
MN 28 2 17 9 32,14% 40 4 23 13 32,50% 0,36%
ORP 37 3 27 7 18,92% 41 2 34 5 12,20% -6,72%
ORT 42 3 32 7 16,67% 43 3 34 6 13,95% -2,71%
RD 42 4 37 1 2,38% 45 3 35 7 15,56% 13,17%
RT 23 1 18 4 17,39% 39 4 32 3 7,69% -9,70%
SA 42 3 31 8 19,05% 40 5 31 4 10,00% -9,05%
Total 469 33 356 80 17,06% 510 39 379 92 18,04% 0,98%
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 17
O Quadro nº 8 permite verificar que a taxa de abandono entre o 1º e 2º ano , em 2007/08
continua a assumir um valor significativo, tendo sofrido um aumento de 1,0%, face ao ano
lectivo anterior.
Pelo mesmo quadro observa-se também que a taxa de abandono por curso não é uniforme,
sendo que os cursos de FM (39,53%) e de MN(32,50%) são os que têm maior expressão na taxa
de abandono global. Contrariamente, os cursos de DT (9,30%), FT (2,33%) e RT (7,69%) são os
que apresentam a menor taxa de abandono, sendo os único em que esta taxa não chega aos
10%.
Nesta análise por curso importa ainda referir que entre 2006/07 e 2007/08 em alguns dos
cursos, como FM (30,23%), ACSP (15,37%) e RD (13,17%) a taxa de abandono subiu de uma
forma muito significativa.
Porém, tal como já foi ressalvado no relatório de actividades de 2006 esta análise não
permite separar o abandono da escola das transferências internas, sendo possível que alguns
destes valores reflictam também a transferência de estudantes entre cursos da ESTeSL.
Só estudos mais prolongados no tempo permitirão tirar conclusões mais significativas, mas os
dados encontrados para o 1º ano do 1º ciclo estão em consonância com outros dados
apresentados neste relatório, como sejam, as escolhas em 1ª opção por parte dos
candidatos/colocados, e que são um reflexo da dificuldade ainda presente, de passar a
imagem destes cursos para a população estudantil exterior à Escola.
2.4 Diplomados
No ano 2006/07 a ESTeSL diplomou um total de 657 estudantes, dos quais 316 com o grau de
bacharel e 341 com o grau de licenciado.
O Gráfico nº 6 mostra que para o 1º ciclo (Diplomados Bacharéis entre 2005/06 e 2006/07)
houve um aumento de 16,1%, enquanto que para o 2º ciclo ocorreu um decréscimo de 13,7%,
o que em termos globais conduziu a um quase imperceptível decréscimo de 0,5%.
Como já vem sendo referido nos Planos e Relatórios de Actividades anteriores, a diminuição
progressiva do numero de Licenciados é um fenómeno previsível e coerente a redução do
número de estudantes inscritos no 2º ciclo, face ao menor número de candidatos pelos
contingentes B2) e B3).
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 18
316
265
341
395
200
250
300
350
400
450
2005/06 2006/07
Bachareis Licenciados
Gráfico nº 6
Evolução do nº de diplomados entre 2005/06 e 2006/07
No que se refere ao nível de eficácia importa, em primeiro lugar, ressalvar que a análise
efectuada tem por base o calculo estatístico que considera que a taxa de sucesso corresponde
ao número de alunos que completa o seu curso em tempo regulamentar2, no total de alunos
que ingressaram no respectivo ciclo há 3 anos atrás, no caso dos bacharéis, ou no mesmo ano,
no caso dos licenciados.
Deste modo, correspondendo a eficácia ao total de alunos diplomados sobre o total de alunos
inscritos, todos os fenómenos que podem ocorrer ao longo do percurso formativo,
nomeadamente, repetências, desistências do curso, transferências, permutas, entre outros
pesam negativamente nesta taxa, na medida em que contribuem para a diminuição de
estudantes que, por qualquer motivo, não completam o curso em que estavam inicialmente
inscritos.
2.4.1 Diplomados Bacharéis
Para o 1º ciclo de ensino, embora o aumento do número de bacharéis tenha sido significativo
(16,1%), a taxa de eficácia sofreu apenas um ligeiro aumento, na ordem dos 2,4%.
2 Tempo regulamentar :Bacharelato – 3 anos /Licenciatura: 1 ano
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 19
Pelo Quadro nº 9 verifica-se ainda que apesar do aumento global não ter sido muito
expressivo, em alguns cursos, como FM (12,5%) e MN (17,2%) o aumento foi bastante razoável,
situando-se acima dos 10%. Inversamente, apenas os cursos de APCT (-0,53%), FT (-9,5%), RD
(-11,7%) e SA (-2,4%) apresentaram um decréscimo da taxa de eficácia de diplomados.
Quadro nº9
Taxa de eficácia – Diplomados Bacharéis (2005/06 – 2006/07)
2005/06 2006/07
CURSO
Inscritos (1ª vez) 2003/04
Total de diplomados
(Bac
haré
is)
Diplomados Bacharéis (3
anos)
Taxa de Sucesso
(conclusão em 3 anos) %
Inscritos (1ª vez) 2004/05
Total de diplomados
(Bac
haré
is)
Diplomados Bacharéis (3
anos)
Taxa de Sucesso
(conclusão em 3 anos) %
Variação da Taxa de Sucesso
(2005/06-2006/07)
ACSP 39 29 28 71,80% 42 37 33 78,57% 6,77%
APCT 41 29 25 61,00% 43 28 26 60,47% -0,53%
CPL 40 32 25 62,50% 44 35 29 65,91% 3,41%
DT 37 21 20 54,10% 40 30 23 57,50% 3,40%
FM 40 20 19 47,50% 40 30 24 60,00% 12,50%
FT 43 29 28 65,10% 45 27 25 55,56% -9,54%
MN 20 8 7 35,00% 23 12 12 52,17% 17,17%
ORP - 4 - - 28 19 19 67,86%
ORT 35 19 17 48,57% 38 27 22 57,89% 9,32%
RD 38 34 32 84,21% 40 32 29 72,50% -11,71%
RT 23 20 16 69,57% 22 18 16 72,73% 3,16%
SA 30 20 18 60,00% 33 21 19 57,58% -2,42%
TOTAL 386 265 235 60,88% 438 316 277 63,24% 2,36%
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
Uma análise critica sobre a discrepância das taxas de eficácia entre o 1º e 2º ciclo aponta
necessariamente para o fenómeno dos abandonos. De facto, considerando para o 1º ciclo uma
taxa de abandono de 20% sobre os inscritos há 3 anos, a taxa de sucesso relativa subiria para
valores na ordem dos 80%, semelhante à que se observa no 2º ciclo (capitulo 2.4.2).
2.4.2 Diplomados Licenciados
Para o 2º ciclo de ensino a situação é totalmente inversa à do 1º Ciclo. Embora o número de
Diplomados licenciados tenha diminuído em 13,7%, a taxa de eficácia sofreu um aumento de
8,1% entre 2005/06 e 2006/07.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 20
Através do quadro nº10 verifica-se que terão sido os cursos de APCT (18,6%) e FT (20,0%) que
mais contribuíram para esta variação positiva, enquanto que os cursos de CPL (-3,4%), RT
(5,0%) e SA (-4,8%) a terão influenciado negativamente.
Quadro nº10
Taxa de eficácia – Diplomados Licenciados (2005/06 – 2006/07)
2005/06 2006/07
CURSO
Inscritos (1ª vez)
2005/06
Total de diplomados
(Lic
enci
ados
)
Diplomados Licenciados
(1 ano)
Taxa de Sucesso
(conclusão em 1 ano) %
Inscritos (1ª vez)
2006/07
Total de diplomados
(Lic
enci
ados
)
Diplomados Licenciados
(1 ano)
Taxa de Sucesso
(conclusão em 1 ano) %
Variação da Taxa de Sucesso
(2005/06-2006/07)
ACSP 98 93 74 75,51% 50 50 39 78,00% 2,49%
APCT 32 27 24 75,00% 31 34 29 93,55% 18,55%
CPL 33 30 27 81,82% 37 32 29 78,38% -3,44%
DT 34 33 30 88,24% 23 29 22 95,65% 7,42%
FM 30 27 22 73,33% 25 24 21 84,00% 10,67%
FT 60 49 43 71,67% 36 42 33 91,67% 20,00%
MN 11 12 10 90,91% 7 7 7 100,00% 9,09%
ORP - - - - 6 5 5 83,33%
ORT 20 21 18 90,00% 21 21 20 95,24% 5,24%
RD 70 55 40 57,14% 53 48 36 67,92% 10,78%
RT 14 15 14 100,00% 20 24 19 95,00% -5,00%
SA 30 33 27 90,00% 27 25 23 85,19% -4,81%
TOTAL 432 395 329 76,16% 336 341 283 84,23% 8,07%
Tal como já acontecia em anos anteriores, comparativamente ao o 1º ciclo denota-se que, no
2º ciclo, existe um claro aumento da taxa de sucesso de diplomados, registando-se aqui, para
a maioria dos cursos, uma eficácia acima dos 80%.
2.5 Divisão de Gestão Académica (DGA)
A Divisão de Gestão Académica exerce a sua actividade nos domínios da vida escolar dos
estudantes da ESTeSL, sob orientação da Secretaria da Escola. Dentro do seu quadro de
competências cabem um conjunto diversificado de actividades essencialmente relacionadas
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 21
com os percursos formativos dos estudantes, de entre as quais se destacam os processos de
matriculas, transferências, equivalências, lançamento de pautas, entre outros.
Em 2007, a Divisão de Gestão Académica (DGA) assegurou a sua actividade de gestão
corrente, não tendo existido alterações significativas nos procedimentos funcionais do
serviço. Foi um ano de apuramento das práticas iniciadas em anos anteriores, nomeadamente
ao nível de aplicações informáticas que facilitam os processos anteriormente referidos
(lançamento de pautas, gestão dos processos dos estudantes, etc.).
3. Formação avançada
As projectos de Formação Avançada da ESTeSL englobam um conjunto de programas
formativos divididos em Mestrados, Pós-graduações e cursos de formação de actualização,
reciclagem e aperfeiçoamento.
A gestão deste nível de formação é da competência do Centro de Formação Avançada (CFA), a
quem compete toda a actividade de organização e divulgação dos projectos de formação que
vão sendo desenvolvidos.
3.1 Cursos de Mestrado
A ESTeSL mantém desde 2003, em parceria com a
Universidade de Évora, um Curso de Mestrado em Intervenção
Sócio-Organizacional na Saúde, com duas especializações em
Políticas de Administração e Gestão de Serviços de Saúde e
em Diagnóstico e Intervenção Organizacional e Comunitária,
implementadas em 2005.
Assim no ano de 2007 teve inicio o V Curso de Mestrado
Sócio-Organizacional na Saúde, onde se encontram
matriculados um total de 72 mestrandos e em que foram
diplomados 24 Mestres.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 22
Quadro nº 11
Evolução das Matriculas e Diplomados no curso de Mestrado (I – V Curso)
Cursos
2003
2004
2005
2006
2007
I Curso (2003/05) 37 31
II Curso (2004/06) --- 60 51
III Curso (2005/07) --- --- 38 28
IV Curso (2006/08) --- --- --- 38 27
V Curso (2007/09) --- --- --- --- 45
Total 37 91 89 66 72
Mestres (diplomados) --- --- --- 14 24
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
3.2 Cursos de Pós Graduação
Em 2007, a ESTeSL desenvolveu o curso de Pós-Graduação em Microscopia Hematológica, o
que face ao previsto (9 cursos de Pós-graduação) representa uma taxa de execução de 11,1%.
Espera-se que com o início de actividade do Gabinete de Gestão de Projectos (GGP), em
2008, a formação pós-graduada seja relançada na ESTeSL, havendo a possibilidade de
oferecer uma maior diversidade formativa.
3.3 Cursos de Formação, Actualização e Aperfeiçoamento
Incitando a permanente actualização cientifica e tecnológica de toda a comunidade em geral
e dos profissionais das tecnologias da saúde em particular, a ESTeSL desenvolve anualmente
um plano de formação composto por uma diversidade de cursos de curta duração que, à
semelhança das pós-graduações, poderão assumir uma transversalidade a todas as áreas da
saúde, ou centrar-se em determinadas áreas cientificas.
O Quadro nº 12 mostra que em 2007 foram realizados 5 cursos, o que à semelhança das pós-
graduações não corresponde ao previsto em Plano de Actividades (10 Cursos).
No entanto, importa salientar que um dos cursos (Curso de Suporte Básico de Vida –
Reanimação Cardio-Respiratória (RCR)) foi concretizado 12 vezes entre Janeiro e Abril.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 23
Quadro nº 12
Cursos de actualização, aperfeiçoamento e reciclagem realizados em 2007
Nome: Curso de Suporte Básico de Vida – Reanimação Cardio-Respiratória (RCR) (12 edições)
Coordenador do Curso: Prof. João Lobato Departamento: DCTRBS
Local: ESTeSL Período: Jan a Abr 2007
Nome: III Curso Prático Laboratorial de Diagnóstico Genético
Coordenador do Curso: Prof. Miguel Brito Departamento: DCNE
Local: ESTeSL Período: Mar 2007
Nome: Curso de Análise Estatística de Dados em R
Coordenador do Curso: Prof. Carina Silva Fortes Departamento: DCNE
Local: ESTeSL Período: Abr 2007
Nome: Curso Ibérico de Gestão de Resíduos Hospitalares
Coordenador do Curso: Prof. Paula Albuquerque, Prof. Carla Viegas, Prof. Susana Viegas e Prof. Ana Teresa Santos Departamento: DCTLIC
Local: ESTeSL Período: Out a Dez
Nome: I Curso Internacional de Formação em Incontinência Urinária Feminina
Coordenador do Curso: Prof. Laira Ramos e Prof. Isabel Coutinho Departamento: DCTAFIT
Local: ESTeSL Período: Dez 2007
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
Financeiramente, pelo quadro nº 13 verifica-se que a realização dos projectos de formação
têm um balanço positivo para a Escola, correspondendo a mais uma fonte de receita própria.
Em 2007, através dos cursos da ESTeSl foi possível recolher um saldo de 10.888,00€, que
embora não seja um valor muito elevado contribui para a concretização de novos projectos
que os Departamentos queiram desenvolver.
Num futuro próximo, pretende-se através do aumento do volume de formação que, as
receitas possam ser mais significativas, pois como já se tem referido em Planos e Relatórios
anteriores, a ESTeSL começa a ter uma grande necessidade de angariar receitas próprias que
permitam diminuir o constrangimento orçamental causado pelos baixos orçamentos de
estado.
Os resultados obtidos este ano, por comparação ao ano 2006 (saldo: 8.304,24€) representam
já o inicio do cumprimento deste objectivo, tendo-se verificado um aumento de 23,7% do
saldo final.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 24
Quadro nº 13
Mapa financeiro dos projectos de formação organizados em 2007
Curso Inscr. Receita Despesa Saldo
I Curso de Pós-Graduação em Microscopia Hematologia 13 3.900,00€ 2.245,00€ 1.655,00€
Suporte Básico de Vida – 12 Edições 169 10.045,00€ 9.607,00€ 438,00€
III Curso Prático Laboratorial de Diagnóstico Genético 28 11.225,00€ 6.981,00€ 4.244,00€
Análise Estatística de Dados em R (Nível Básico) 15 3.425,00€ 2.136,00€ 1.289,00€
Curso Ibérico de Gestão de Resíduos Hospitalares 25 5.625,00€ 2.330,00€ 3.295,00€
I Curso Internacional em Incontinência Urinária Feminina 12 10.080,00€ 10.080,00€ 0,00€
Curso Nanotecnologia Aplicada ao Diagnóstico Laboratorial a) 0 0,00€ 33,00€ -33,00
262 26.508,00€ 26.256,00€ 10.888,00€
a)o curso não chegou a ocorrer mas houve custos associados.
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
3.3.1 Formação no Plano Internacional
Os projectos de formação de dimensão Internacional continuam a ser uma aposta estratégica
da ESTeSL que tem procurado alargar e diversificar a sua tipologia. Neste domínio, a ESTeSL
deu continuidade aos projectos que já se encontravam em curso de anos anteriores e iniciou
três novos projectos.
Quadro nº 14
Projectos (internacionais) de formação desenvolvidos em 2007
Nome: EMPIRION – European Masters in Radiation Sciences and Oncology
Entidade Proponente: Medical University of Vienna Departamento: DCNE
Outros: ESTeSL + 4 parceiros europeus Período: 2005-2008
Nome: Pour une approche coherent européenne de la formacion continue dês profissionels de la santé (PROGRAMA LEONARDO DA VINCI)
Entidade Proponente: Centro de Formação Pasteur Departamento: DCTLIC
Outros: ESTeSL + Parceiros Europeus Período: 2005-2008
Nome: TEMPUS - Biomedical Engineering in Tajikistan an Kyrgyzstan
Entidade Proponente: Karolinska Institute Departamento: DCTRBS
Outros: ESTeSL + 4 Parceiros europeus Período: 2006-2009
Nome: IP (Intensive Programmes) The assessment of functioning and health – The basis of effective Phisioterapy
Entidade Proponente: University of Tartu Departamento: DCTAFIT
Outros: ESTeSL + 5 parceiros europeus Período:
Nome: Prévention et risques de la sur et de l´automédication chez les perssonnes âgées
Entidade Proponente: Centro Pasteur Departamento: DCTLIC
Outros: ESTeSL + 9 parceiros europeus Período:
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 25
Nome: DIETS - Dietitians Improving Education Training Standards Across Europe
Entidade Proponente: University of Plymouth Departamento: DCTLIC
Outros: ESTeSL + 111 parceiros europeus Período:
Nome: HENRE II - Higher Education Network for Radiography in Europe (c)
Entidade Proponente: St Martin's College Departamento: DCTRBS
Outros: ESTeSL + parceiros europeus Período:
Nome: ENPHE - European Network of Physiotherapy in Higher Education
Entidade Proponente: Artevelde University College - Ghent University Departamento: DCTAFIT
Outros: ESTeSL + parceiros europeus Período:
Nome: EUROPEAN ULTRASOUND EDUCATION - IP (Intensive Programme)
Coordenador do Curso: University of Salford Departamento: DCTRBS
Outros: ESTeSL + parceiros europeus Período:
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
4. Actualização Cientifica e Tecnológica
4.1 Projectos de extensão cultural
No âmbito dos projectos de extensão cultural, a ESTeSL promove anualmente, em parceria
com instituições de diversa natureza, um conjunto de eventos que fomentam a relação com o
exterior e a troca de conhecimentos, saberes, práticas e experiências nas várias áreas de
intervenção da Escola.
O ano 2007 foi bastante preenchido com eventos desta natureza, tendo lugar um conjunto de
acções de diversas áreas, muitas das quais transversais a todas as vertentes das Tecnologias
da Saúde.
Financeiramente, como demonstra o Quadro nº 15, os projectos alcançaram um balanço final
positivo, registando-se um saldo de 5.664,00 €, sendo a maior fatia resultante do “V Encontro
das Ciências e Tecnologias da Saúde” em que se conseguiu uma receita de quase 3.000,00 €.
O único evento com saldo negativo3 foi o “Seminário de Obesidade: causas e consequências”
de inscrição gratuita dado ser um projecto conjunto entre a ESTeSL e Fundação Fernando
Pádua.
Ainda assim, é de extrema importância que estes eventos mesmo, os que possam originar
algum custo continuem a ser realizados, na medida em que as suas externalidades constituem
por si só um ganho para a ESTeSL.
3 O saldo corresponde à emissão de CD´s pelo GAM da ESTeSL
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 26
Quadro nº 15
Eventos realizados pela ESTeSL em 2007
Evento Data Depart./
Comis./Serv.
Organizador Insc. Receita Despesa Saldo
V Encontro Nacional das Ciências e Tecnologias da Saúde
Jan ESTeSL 1075 43.916,00 € 40.967,00 2.949,00€
IV Seminário de Medicina Nuclear: "Tecnologias de Medicina Nuclear em Oncologia"
Mai DCTRBS 77 3.915,00 € 2.068,00 € 1.847,00 €
Conferência "Saúde e Electrónica e Telemedicina"
Mai DCTRBS 61 3.043,00 € 2.683,00 € 360,00 €
Jornadas Técnico-Científicas de Ortóptica "Saúde da Visão na ESTeSL-Educar, Prevenir e Reabilitar"
Mai DCTAFIT 94 470,00 € 250,00 € 220,00 €
Cancro da Mama: do Diagnóstico ao Tratamento
Jun DCTRBS 119 2.003,00 € 1.502,00 € 501,00 €
Seminário Obesidade: Causas e Consequências
Mai DCTLIC 0 0,00 € 1.301,00 € -1.301,00 €
Verão com as Tecnologias da Saúde Jun ESTeSL 53 9.010,00 € 7.922,00 € 1.088,00 €
1042 62.357,00 € 56.693,00 € 5.664,00 €
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
4.2 Projectos de investigação Cientifica e Inovação Pedagógica
As actividades de investigação científica da ESTeSL são desenvolvidas sob três perspectivas:
uma, ainda maioritária, em que os seus docentes integram projectos desenvolvidos noutras
Instituições, outra, em crescimento, onde procuram desenvolver ou integrar projectos que se
desenrolam em parte ou na totalidade na ESTeSL e uma terceira onde se enquadram os
trabalhos de investigação desenvolvidos pelos estudantes do 4º ano, no âmbito da unidade
curricular de Investigação Aplicada.
A primeira tem a vantagem de permitir a continua actualização científica dos docentes
enquanto ou quando a Escola não possui as condições necessárias para o desenvolvimento de
determinadas linhas de investigação. Contudo, é evidente que a segunda forma representa
uma mais valia para a Instituição, ao permitir desenvolver-se como centro de formação de
saber e ao permitir a fixação dos seus docentes na totalidade da sua vida académica.
A terceira vertente mostra-se igualmente importante, na medida em que pretende fomentar
nos estudantes o interesse pela actividade de investigação, sendo que de alguns trabalhos
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 27
desenvolvidos chegam a resultar interessantes publicações. No ano lectivo 2006/07, no total
dos 12 cursos foram desenvolvidos mais de 150 trabalhos de investigação.
O Quadro nº 16 sumariza os projectos de investigação desenvolvidos em 2007, permitindo
constatar que em comparação com o ano de 2006 foram desenvolvidos, na totalidade, menos
20 projectos. No entanto, o número de projectos com financiamento, desenvolvidos pela
ESTESL (como parceira ou em exclusivo) foi praticamente o mesmo (8 projectos).
Tal como acontece noutros projectos, como a formação avançada ou os serviços à
comunidade, a investigação científica na ESTeSL ainda não tem a dimensão pretendida,
necessitando de um maior investimento institucional.
Quadro nº 16 Projectos de Investigação Científica nos anos de 2006 e 2007
2006 2007 c/ financ. s/ financ. c/ financ. s/ financ.
ES
TeS
L
ES
TeS
L/O
utra
Out
ra
Inic
iado
s
Ter
min
ados
ES
TeS
L
ES
TeS
L/O
utra
Out
ra
Tot
al P
roje
ctos
ES
TeS
L
ES
TeS
L/O
utra
Out
ra
Inic
iado
s
Ter
min
ados
ES
TeS
L
ES
TeS
L/O
utra
Out
ra
Tot
al P
roje
ctos
DCNE 2 5 5 6 4 6 18 2 1 14 0 0 17
DCS 4 4 2 0 0 2
DCSH 1 2 1 1 5 0 0 1 4 1 5
DCTAFIT 6 6 0 0 3 2 5
DCTLIC 1 12 1 14 1 1 0 1
DCTRBS 2 3 5 2 0 0 2
Total 3 6 6 6 4 17 8 7 52 3 5 14 1 0 4 4 3 32
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
Quadro nº 17
Projectos de Investigação (financiados), com a ESTeSL como instituição proponente ou participante
Titulo Interacção entre factores alimentares e polimorfismos genéticos no aparecimento do cancro do cólon e recto: o papel dos genes da via metabólica do ácido fólico e do gene APC
Investigador Responsável: Miguel Brito Departamento: DCNE
Valor: € 90.000,00
Local: ESTeSL Período: 2005-2007
Financiamento: Fundação Calouste Gulbenkian Código: projecto 68925
Alice Melão (bolseira)
Carla Mota
Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Bruno Carmona
Titulo Interacção de ácidos gordos e polimorfismos genéticos na Doença de Crohn
Investigador Responsável: Miguel Brito Departamento: DCNE Valor: € 8.000,00
Local: ESTeSL Período: 2005-2007
Financiamento: Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia Código s/informação
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 28
Paula Ferreira (bolseira)
Catarina Sousa Guerreiro
Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Joana Malta-Vacas
Titulo Contribuição para o estudo genético da diabetes tipo MODY na população portuguesa 1)
Investigador Responsável: José Silva Nunes Departamento: DCS
Valor: € 9.000,00
Local: ESTeSL/Centros de Saúde e Hospitais no Continente e Ilhas
Período: 2004-2008
Financiamento: Bolsa de Estudo Pedro Eurico Lisboa SPD/Bayer Código s/informação
João Lourenço (bolseiro) Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Titulo Adiponectinemia, risco cardiovascular e aterogénese em mulheres obesas
Investigador Responsável: José Silva Nunes Departamento: DCS
Valor:
€ 2.370,10
Local: ESTeSL/ Hospital Curry Cabral Período: 2005-2007
Financiamento: Bolsa de Estudo SPEDM/ABBOTT para investigação em obesidade 2004
Código s/informação
Ana Moleirinho
Zélia Gouveia
Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Alice Melão
Titulo Determinismo genético na obesidade e na resposta aos programas de redução ponderal
Investigador Responsável: José Silva Nunes Departamento: DCS
Valor: € 10.000,00
Local: ESTeSL/ Hospital Curry Cabral Período: 2006-2008
Financiamento: Bolsa de Estudo SPEDM/ABBOTT para investigação em obesidade 2006
Código s/informação
Luísa Veiga Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL: Ana Moleirinho
Titulo Exposição Profissional ao Formaldeído – Contributo para a caracterização da exposição e consequentes efeitos na saúde em trabalhadores de Serviços Hospitalares de Anatomia Patológica
Investigador Responsável: João Prista Departamento: DCTLIC Valor: € 69.307,00
Local: ESTeSL; ENSP Período: 2006-2008
Financiamento: Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Código projecto 075MNA/06
Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Susana Viegas, Miguel Brito, Mário Gomes, Carina Ladeira, Paula Mendonça
Titulo LAXOR- large area X-ray detectors with optical readout
Investigador Responsável: Manuela Vieira Departamento: DCTRBS Valor: € 8.561,00
Local: ISEL – ESTeSL – IST Período: 2005-2008
Financiamento: FCT-MCTES Código POCI/CTM/56078/2004
Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Luis Lança
Titulo Problem-Based Learning in Higher Education
Investigador Responsável: Isabel Chagas Departamento: DCTRBS Valor: € 15.182,00
Local: FCUL – ESEP – ESTeSL Período: 2006-2008
Financiamento: FCT-MCTES Código: POCI/CTM/56078/2004
Bolseiros/Estudantes/Outros cujo trabalho seja desenvolvido na ESTeSL:
Herminia Dias; Luis Lança
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 29
4.3 Publicações cientificas
A produção científica, sob a forma de livros, artigos, comunicações orais ou em poster é uma
outra forma de medir a actividade científica da ESTeSL. O Quadro nº 18 apresenta a
informação disponível sobre as publicações e comunicações realizadas pelos docentes da
Escola, ao longo do ano de 2007.
Quadro nº 18 Publicações comunicações apresentadas pelos docentes da ESTeSL (2006-2007)
2006 2007
Artigos Comunicações Artigos Comunicações
Docentes a tempo inteiro
Livr
os o
u Cap
it. de
Liv
ros
Publ
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DCNE 4 3 29 6 22 2 5 1 10 2 11 14 21 8
DCS 1 1
DCSH 1 2 2 10 1 3 2 1 2 7 2 4
DCTAFIT 2 7 3 6 13 10
DCTLIC 1 10 3 4 33 8 13 4 4 4 4 2 37 11 14
DCTRBS 1 18 1 3 8 22 4 10
Sub-Total 1) 5 12 4 11 97 15 42 4 8 7 15 6 21 80 32 39
Total1) 1 17 4 108 57 4 15 21 101 71 Obs: 1) Não inclui sobreposição de publicação ou comunicação
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2007
No ano de 2007 foram publicados mais 3 livros (de 1 para 4), mais 15 artigos (de 21 para 36) e
realizadas mais 7 comunicações (de 165 para 172) do que no ano 2006. Como ilustra o Quadro
nº 18 muitas destas comunicações e artigos têm uma dimensão internacional o que atribui
uma maior visibilidade da ESTeSL no espaço científico.
Uma análise por departamento demonstra que o DCTLIC foi o que produziu um maior número
de comunicações, sendo este aspecto um ponto positivo para ESTeSL, na medida em que
neste departamento se concentram 5 das 12 áreas cientificas especificas das tecnologias da
saúde (ACSP, APCT, CPL, DT, FM).
Ao contrário do ano anterior, em que o DCTLIC também era o departamento com um maior
número de artigos publicados, no ano 2007 o DCNE foi o Departamento que publicou um maior
número de artigos (18 artigos).
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 30
Quadro nº 19 Descrição de Publicações (com referee) e de Livros de docentes em tempo integral (2007)
Título: Avaliação do efeito de consumo diário de iogurte contendo ésteres de estanol vegetal no perfil lipídico Autores: E. Caria, R. Abreu and A. Almeida
Revista: Revista Portuguesa de Ciências Biomédicas (2007) 2: 8-12
Título: Mineralização óssea em recém-nascidos pré-termo com diferente suprimento parentérico de cálcio e fósforo Autores: A. B. Costa, A. C. Moreira, L. P. Silva and L. Mendes
Revista: Revista da APNEP (2007) 1: (160-167)
Título: Identificação dos parâmetros técnicos de exposição em exames radiológicos convencionais na região de Lisboa. Uma comparação com a referência europeia
Autores: L. Lança, A. Silva, E. Alves, F. Serranheira and M. Correia
Revista: Acta Radiológica Portuguesa (2007) 75: 53-59
Título: Cancro nasofaríngeo e exposição a formaldeído Autores: S. Viegas and J. Prista
Revista: Saúde e Trabalho (2007) 6: 13-24
Título: AVC lacunares e e doença aterosclerótica carotídea: avaliação por ultrassonografia vascular Autores: V. Cruz, T. Palmeiro, P. Batista, F. Fernandes and J. Lobato
Revista: Cardiopulmonar (2007) 18:18-22
Título: Estado nutricional de pacientes com doença de Crohn na era da terapia biológica: estudo de caso-controlo Autores: C. S. Guerreiro, M. L. Cravo, A. R. Costa, A. Miranda, L. Tavares, P. M. Santos, P. M. Vidal and C. N. Leitão
Revista: Revista da APNEP (2007) 1:146-152
Título: Hemodinâmica cerebral durante a realização de tarefas cognitivas: estudo por Doppler Transcraniano Autores: C. Pós-de-Mina, L. Barroca, F. Fernandes, P. Batista and J. Lobato
Nacionais
Revista: Cardiopulmonar(2007) 18: 12-17
Título: Unusual longitudinal relaxation time behaviour of colloidal solutions of superparamagnetic nanoparticles Autores: A. Carvalho and A. Taborda
Revista: European Physical Journal - Applied Physics (2007) 40:265-265
Título: DMBT1 is frequently downregulated in weel-differentiated gastric carcinoma but more frequently upregulated Autores: A. R. Conde, A. P. Martins, M. Brito, A. Manuel, S. Ramos, J. Malta-Vacas, M. Renner, P. A., J. Mollenhauer and C.
Monteiro Revista: International Journal of Oncology (2007) 30: 1441-1446
Título: The D1822V APC polymorphism interacts with fat, calcium, and fibber intakes in modulating the risk of colorectal cancer in Portuguese persons
Autores: C. S. Guerreiro, M. L. Cravo, M. Brito, P. M. Vidal, P. O. Fidalgo and C. N. Leitão
Revista: The American Journal of Clinical Nutrition (2007) 85:1592-1597
Título: Effect of a Sardine Supplement on C-Reactive Protein in Patients Receiving Hemodialysis Autores: A. C. Moreira, A. Gaspar, M. A. Serra, J. Simões, J. L. Cruz and T. F. Amaral
Revista: Journal of Renal Nutrition (2007) 17: 205-213
Título: Adaptative mutations in bacteria: high rate and small effects Autores: L. Perfeito, L. Fernandes, C. Mota and I. Gordo
Revista: Science (2007) 317: 813-815
Título: Modulated chlorophyll a fluorescence: a tool for teaching photosynthesis Autores: J. M. Silva, A. B. Silva and M. Pádua
Revista: Journal of Biological Education (2007) 41:178-183
Título: Osmolality of preterm formulas supplemented with nonprotein energy supplements Autores: L. P. Silva, M. P.-G. Dias, D. Virella, A. C. Moreira and M. Serelha
Revista: European Journal of Clinical Nutrition (2007) 62: 274-278
Título: CCT alpha Autores: J. Gonçalves, S. Nolasco and H. Soares
Internacionais
Revista: Nature (2007) - http://www.signaling-gateway.org/molecule/query?afcsid=A003968&type=molpage
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 31
5. Serviços à Comunidade
5.1 Projectos de Serviços à Comunidade
Os projectos de serviços à comunidade desenvolvidos pela ESTeSL correspondem, na sua
maioria a acções pontuais de promoção de saúde, onde algumas áreas científicas em parceria
com outras instituições ou empresas realizam rastreios relacionados com a sua área de
intervenção.
Tendo uma dupla valência, estas actividades proporcionam por um lado o contacto dos
estudantes com a realidade e por outro, o usufruto de pequenos serviços de saúde por parte
da sociedade em geral.
Desde 2005, a ESTeSL tem visto um aumento significativo do número de solicitações deste
tipo de acções, sendo já muito difícil, em determinadas alturas do ano dar resposta a todos os
pedidos. No ano 2007, contabilizam-se 17 acções de promoção de saúde, tendo as áreas
científicas de CPL, DT e ORT participado em quase todas elas.
Quadro nº 20
Acções de promoção de saúde em 2007
Designação do evento Áreas cientficas participantes
Serviços prestados
(exames de diagnóstico) Entidade parceira ou
promotora
Jornadas da Saude de Cascais CPL/DT PA/IMC Rotary Club Cascais
4ª Mostra da Saúde CPL/DT/ORT PA/ESP/ECG/IMC/RV
Rotary Club Lisboa Estrela/Fundação Fernando Pádua
Factores de Risco AVC CPL/DT PA/ECG/ESP/IMC
Soc. Port. de AVC/Camara Municiapl de Odivelas
Expo Saúde CPL/DT PA/ECG/ESP/IMC
Fundação Fernando Pádua/Inst. de Cardiologia Preventiva
Exercício em Acção Coração Campeão CPL/DT/FM PA/ECG/ESP/IMC/Glicemia/Colesterol
Câmara Municipal de Loures
Semana da Saúde ACSP/CPL Glicemia/PA Escola EB 2,3 de Algueirão
Clube Saúde ORT RV Escola EB 2,3 de Luis Verney
Avaliação Nutricional de Estudantes DT Aconselhamento Nutricional Escola Sec. Maria Amália Vaz de Carvalho
Jornadas da Saúde de Coruche CPL/DT/FT/ORP PA/ECG/ESP/Avaliação de Postura Corporal/RV
Escola Secundária de Coruche
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 32
Cont. - Quadro nº 20
Acções de promoção de saúde em 2007
Designação do evento Áreas cientficas participantes Serviços prestados
Entidade parceira ou proponente
SMS - Tecnifar – Setúbal CPL/DT/ORT PA/ESP/ECG/RV/Aconselhamento Nutricional Tecnifar
SMS - Tecnifar - Castelo de Vide CPL/DT/ORT PA/ESP/ECG/RV/Aconselhamento Nutricional Tecnifar
SMS - Tecnifar - Figueira de Castelo Rodrigo CPL/ORT PA/ECG/ESP/RV Tecnifar
SMS - Tecnifar – Silvares CPL PA/ECG/ESP Tecnifar
SMS - Tecnifar - Peso da Régua CPL/DT/ORT PA/ECG/ESP/Aconselhamento Nutricional/RV Tecnifar
SMS - Tecnifar - S. Pedro de Penaferrim CPL/ORT PA/ECG/ESP/RV Tecnifar
Comemorações do Dia Mundial da Alimentação DT Aconselhamento Nutricional
Camara Municipal de Loures
Pneumobil CPL PA/ECG/ESP Boehringer
Campanha de Cessação Tabágica CPL ESP AEFFUL
Total 7 áreas
Cientificas 9152 exames de Diagnóstico 8 entidades parceiras
Legenda:
PA – Pressão Arterial
ESP – Espirometria
ECG – Electrocardiograma
RV – Rastreio Visual
IMC – Indice de massa corporal.
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
Além destas acções pontuais, a ESTeSL também já desenvolve alguns projectos com acções
permanentes de prestação de serviços à comunidade. No ano de 2007 tiveram continuidade os
projectos iniciados em anos anteriores pelas áreas cientificas se APCT, ORT e SA e foi iniciado
um projecto da área cientifica de CPL em parceria com a empresa Boehringer Ingelheim.
Pelo Quadro nº 21 observa-se que estas actividades representam mais uma fonte de receitas
próprias da ESTeSL. Em 2007, o conjunto das actividades permitiu obter um saldo positivo de
12.459,00 €, sendo a maior fatia proveniente dos serviços prestados pela área de CPL
(9.674,00 €]).
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 33
Quadro nº 21
Serviços à comunidade realizados em 2007
Designação Áreas científicas participantes Entidade parceira Receita Despesa Saldo
Serviços de anatomia patológica em peças veterinárias
APCT DNATech 7.055,00 € 5.760,00 € 1.295,00 €
Centro de Reabilitação Funcional da Pessoa com deficiência da visão
ORT
Avaliação de Riscos Ambientais SA Empresas clientes 1.905,00 € 414,00 € 1.490,00 €
Serviços de Dietética, Nutrição, Controlo da qualidade e da segurança alimentar
DT
Serviços de Cardiopneumologia CPL Boehringer Ingelheim 38.355,00 € 28.681,00 € 9.674,00 €
47.315,00 € 34.855,00 € 12.459,00€
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
6. Redes, Relações e Parcerias
Num período em que a rede de relações com o exterior é fundamental para a sobrevivência e
reconhecimento das instituições de Ensino Superior, a ESTeSL continua a apostar fortemente
nesta área, envidando todos os esforços para manter o sólido conjunto de parcerias já
estabelecidas, mas para também desencadear novos laços que constituam uma mais valia
para a instituição.
6.1 Relações Públicas
A dimensão nacional da rede de relações que a ESTeSL mantém com o exterior, enquadra-se
no âmbito da actividade do Gabinete de Relações Públicas (GRP). Deste modo, todas as
actividades de colaboração, parcerias e divulgação nacional são parte integrante do quadro
de competências deste gabinete.
Ao longo do ano 2007, o GRP viu a sua área de intervenção ser alargada ao implementar o
projecto de Marketing “Loja de Imagem da ESTeSL” que se trata de um novo espaço criado
para a venda de artigos personalizados com a marca da Escola.
Como se observa pelo Quadro nº 22, a despesa com a implementação da Loja da ESTeSL foi
patrocinada em 71,4% pela empresa LUMA, havendo apenas uma pequena parcela (6.020,90 €)
suportada pela Escola.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 34
Quadro nº 22
Implementação da Loja de Imagem da ESTeSL - Despesas
Despesa
Descrição Valor
Obra 18.029,00 €
Máquina registadora 2.891,90 €
Coima à DGCI 100,00 €
Sub-Total 21.020,90 €
Patrocínio da Empresa LUMA 15.000,00 €
Total da Despesa da ESTeSL 6.020,90 €
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Como seria de prever, uma vez que a Loja só iniciou a sua actividade no final do ano
(Dezembro), a execução financeira do ano 2007 assume um valor negativo (-1.470,73 €)
resultante do valor investido face às vendas realizadas.
Quadro nº 23
Execução Financeira da Loja de Imagem da ESTeSL em 2007
Receita Despesa
Descrição Valor Descrição Valor
Vendas de bens da Loja
835,10 € Aquisição de bens
1.968,68 €
Fornecimentos e serviços
319,15 €
Total 835,10 € Total 2.305,83 €
Saldo a 31/12/2007 -1.470,73 €
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Na área da divulgação, o GRP deu ainda continuidade às deslocações a Escolas Secundárias
onde a ESTeSL e os seus cursos são apresentados aos estudantes do ensino secundário.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 35
Paralelamente, O GRP continua a assegurar a coordenação técnico-administrativa dos serviços
à comunidade dando um enorme contributo na realização das acções de promoção de saúde
desenvolvidas junto da população.
6.2 Relações Internacionais
No que se refere à dimensão internacional é, naturalmente, o Gabinete de Relações
Internacionais (GRI) que dinamiza a rede de relações que a ESTeSL mantém com o exterior.
Tal como em anos anteriores, em 2007 a actividade central do GRI consistiu na gestão do
programa ERASMUS, Programa Leonardo Da Vinci e Programa de cooperação com a CPLP que
viabilizam a mobilidade de estudantes e docentes, e no caso de da CPLP promovem o
desenvolvimento cientifico e tecnológico nestes países. No entanto, como se espelhou no
ponto 3.3.1, a ESTeSL conta também com um considerável número de projectos de formação
de dimensão internacional que são igualmente dinamizados pelo GRI.
Em conformidade com o previsto no plano de actividades para 2007, o GRI alargou a sua lista
de parcerias tendo celebrado mais 4 protocolos com instituições europeias, possibilitando
assim uma maior oferta aos estudantes e docentes que pretendam frequentar o programa de
mobilidade.
Até ao final do ano 2007 existiam, assim um total de 50 acordos com protocolos com
instituições parceiras distribuídas por 18 países europeus.
Através do quadro nº 25 verifica-se ainda que em 2007 o número de estudantes da ESTeSL que
se deslocaram para outras instituições ao abrigo dos programas de mobilidade aumentou em
31,6%. No entanto, quer o número de estudantes provenientes de outras instituições
estrangeiras como a mobilidade de docentes (recebidos e saídos) sofreu um decréscimo, não
tendo sido possível alcançar os resultados do ano 2006.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 36
Relativamente ao programa de cooperação que a ESTeSL mantém com a comunidade de
Países de Língua Portuguesa (CPLP) verifica-se que nos últimos anos tem havido um maior
investimento, sendo anualmente desenvolvidas várias missões que promovem o
desenvolvimento das Ciências e Tecnologias da Saúde nesta comunidade. Como resultado
deste investimento, em 2007, destacam-se:
� Acompanhamento de visitantes do Instituto de Ciências da Saúde de Timor com o
objectivo de dar a conhecer a ESTeSL sua estrutura, gestão e organização enquanto
instituição de ensino para as Tecnologias da saúde.
� Deslocação a Moçambique de 3 Docentes da área de ACSP, para leccionação de
unidades curriculares especificas da área cientifica de ACSP.
� Deslocação de uma delegação da ESTeSL a Angola, numa missão de diagnóstico ao
Instituto Médio de Saúde do Bengo, no Caxito, no âmbito de um Projecto da Fundação
Calouste Gulbenkian em cooperação com o Ministério da Saúde de Angola.
Quadro nº24
Novas Parcerias estabelecidas em 2007
Programa ERASMUS
País Nº Instituições
Finlândia 1
Espanha 2
Bulgária 1
Total 4
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
Quadro nº 25
Mobilidade, por curso, de alunos e docentes em 2007 –
Programa ERASMUS
Curso Nº alunos
Saídos Nº alunos recebidos
Nº docentes saídos
Nº docentes recebidos
ACSP 7 5 1 2
APCT 4
CPL 5
DT 10 1 1 2
FM 5
FT 20 7 1 2
MN 6
ORP 4
ORT 2
RD 1 2 1
RT 8
SA 4 6
Total 76 21 4 6
Total
(2005/06) 52 36 9 8
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 37
7. Recursos Humanos
7.1 Corpo Docente
7.1.1 Caracterização
No actual ano lectivo (2007/08) a ESTeSL conta com um total de 245 docentes distribuídos
pelos 6 departamentos e respectivas áreas científicas da Escola. O Quadro nº 26 mostra que o
Departamento das Ciências e Tecnologias Laboratoriais e Intervenção Comunitária (DCTLIC –
23,7% e) e o Departamento das Ciências e Tecnologias das Radiações e Biosinais de Saúde de
Saúde (DCTRBS – 23,7%) são os que agrupam o maior número de docentes.
O corpo docente integra professores coordenadores, adjuntos e assistentes, os quais se
encontram em regime de tempo integral ou parcial, e com diferentes vínculos contratuais. No
entanto, no sentido de estabilizar o corpo docente, a ESTeSL tem vindo a desenvolver um
esforço para diminuir o número de prestadores de serviço, substituindo esta modalidade de
contratação por formas contratuais mais vinculativas à respectiva carreira.
Quadro nº 26 Distribuição de docentes por categoria, tempo de dedicação e departamento (2006/07 – 2007/08)
2006/07 2007/08
Coord. Adjuntos Assist. Coord. Adjuntos Assist.
DEPARTAMENTO
Con
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Total s/ monitores
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Mon
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es
Total s/ monitores
ETI
DCNE 5 6 0 7 3 0 4 4 0 0 29 20,3 5 4 0 8 2 0 4 4 0 0 27 20,2
DCS 1 1 1 4 29 7 0 4 1 0 48 17 1 2 1 4 29 3 0 4 3 0 47 16,4
DCSH 2 0 0 4 1 0 3 0 0 0 10 9,3 2 0 0 6 1 0 1 0 0 0 10 9,3
DCTAFIT 1 0 0 2 7 1 7 32 0 68 50 25,7 1 0 0 4 8 1 5 25 1 90 45 25,3
DCTLIC 3 1 0 11 10 0 4 28 1 215 58 32,3 3 1 0 10 13 0 4 26 1 183 58 32,4
DCTRBS 2 0 1 6 4 0 4 40 2 102 59 28,9 4 1 0 7 4 0 5 35 2 79 58 30,7
Total 14 8 2 34 54 8 22 108 4 385 254 133,5 16 8 1 39 57 4 19 94 7 352 245 134,3
Fonte: ESTeSL, Março 2008
Quanto ao regime de dedicação dos docentes, o Gráfico nº 7 mostra que em 2007 a maioria
dos docentes continua a colaborar com a Escola em tempo parcial (64,9%), havendo menos de
metade dos docentes em regime integral (30,2%) e consequentemente um número de ETI´s
(134,3) inferior ao ideal de acordo com o ratio professor aluno (1800 alunos –200
ETI´sdocentes).
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 38
27,6%30,2%
66,9% 64,9%
5,5% 4,9%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
Tempo Inteiro Tempo Parcial Prestação Serviços
2006/072007/08
Porém, prevê-se que o número de docentes em regime integral não venha a ser muito
superior ao existente. Sendo a ESTeSL um instituição do Ensino Superior do Politécnico, que
lecciona cursos com forte vocação profissional é conveniente que parte da formação dos
estudantes de Tecnologias da Saúde seja ministrada por docentes que mantenham a sua
actividade profissional no terreno de forma a manter actualizadas as necessidades e
conhecimentos das respectivas profissões.
Esta forte articulação com o ensino no terreno observa-se também no elevado número de
monitores que colaboram com a Escola (352, menos 33 que no ano anterior). Os monitores
fornecem o apoio essencial ao ensino tutelado durante o estágio de aprendizagem, que
decorre no 3º ano do 1º ciclo.
Gráfico nº 7 Regime de dedicação do corpo docente da ESTeSL (2006/07-2007/08)
Relativamente ao encargo financeiro que a ESTeSL tem com os vencimentos do corpo docente
e monitores de estágio, verifica-se através do Quadro nº 26 que no ano 2007 foi gasto um
total de 4.228.759,90 €, o que representa 96,7% da principal fonte de financiamento da
ESTeSL, o Orçamento de Estado.
Comparativamente ao ano 2006, esta despesa teve um aumento de aproximadamente 5,5 %, o
que tendo em atenção o decréscimo de 1,3% do OE para 2007, significa uma dificuldade
acrescida para a ESTeSL em termos de constrangimento orçamental.
A análise por departamento identifica que o DCTLIC é o que consome a maior fatia
(1.093.282,55 €) do total gasto em vencimentos o que é facilmente explicável pelo maior
número de docentes e monitores que existe neste departamento. Pela mesma razão, mas na
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 39
ordem inversa, o DCSH é o que absorve a menor parte do total gasto em vencimentos,
consumindo apenas 375.376,78 € desse valor.
Quadro nº27
Mapa financeiro de despesas de pessoal docente (2006-2007)
2006 2007
Departamentos TOTAL Vencimentos * P. Serviços Monitores TOTAL
C. Educação 28.172,81 € 30.153,74 € 30.153,74 €
Psicologia 163.878,66 € 193.620,69 € 193.620,69 €
Sociologia 125.656,14 € 151.602,35 € 151.602,35 €
DCSH 317.707,61 € 375.376,78 € 0,00 € 0,00 € 375.376,78 €
Biologia 174.118,58 € 186.613,31 € 186.613,31 €
Física 153.867,42 € 164.800,40 € 164.800,40 €
Matemática 215.177,63 € 231.271,50 € 231.271,50 €
Química 192.074,29 € 201.847,05 € 201.847,05 €
DCNE 735.237,92 € 784.532,26 € 0,00 € 0,00 € 784.532,26 €
C. Médicas 43.885,47 € 26.608,88 € 15.553,85 € 42.162,73 €
C. Morfofuncionais 131.125,70 € 121.377,67 € 22.201,20 € 143.578,87 €
Patologia e Diagnóstico 95.726,43 € 52.656,07 € 22.367,62 € 75.023,69 €
Saúde Pública 222.261,76 € 214.653,20 € 2.683,48 € 217.336,68 €
DCS 492.999,36 € 415.295,82 € 62.806,15 € 0,00 € 478.101,97 €
Análises Clínicas e SP 303.381,35 € 249.122,65 € 875,00 € 35.475,64 € 285.473,29 €
Anatomia Patológica CT 188.093,48 € 177.183,10 € 1.492,05 € 24.421,38 € 203.096,53 €
Dietética 184.998,32 € 192.561,72 € 2.883,99 € 19.875,50 € 215.321,21 €
Farmácia 233.575,03 € 209.097,58 € 2.162,30 € 13.936,69 € 225.196,57 €
Saúde Ambiental 158.178,33 € 146.767,44 € 5.025,39 € 12.402,12 € 164.194,95 €
DCTLIC 1.068.226,51 € 974.732,49 € 12.438,73 € 106.111,33 € 1.093.282,55 €
Cardiopneumologia 299.920,88 € 259.597,61 € 10.952,37 € 23.020,34 € 293.570,32 €
Medicina Nuclear 135.011,62 € 126.918,25 € 18.779,79 € 7.229,51 € 152.927,55 €
Radiologia 178.028,64 € 180.526,68 € 4.665,92 € 21.399,75 € 206.592,35 €
Radioterapia 150.950,91 € 155.798,33 € 1.256,77 € 9.370,33 € 166.425,43 €
DCTRBS 763.912,05 € 722.840,87 € 35.654,85 € 61.019,93 € 819.515,65 €
Fisioterapia 353.593,84 € 392.209,04 € 26.984,02 € 419.193,06 €
Ortoprotesia 67.339,23 € 5.330,43 € 38.913,66 € 13.174,70 € 57.418,79 €
Ortóptica 204.755,76 € 182.389,60 € 8.445,45 € 10.503,79 € 201.338,84 €
DCTAFIT 618.674,40 € 579.929,07 € 47.359,11 € 50.662,51 € 677.950,69 €
TOTAL 3.996.757,85 € 3.852.707,29 € 158.258,84 € 217.793,77 € 4.228.759,90 €*
* inclui subsidio férias e Natal , refeições, abonos, etc. Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 40
7.1.2 Formação/Qualificação
Nos últimos anos, o corpo docente da ESTeSL tem vindo a aumentar as suas qualificações
académicas, através de cursos de mestrado e doutoramento. No ano 2007, como mostra o
Quadro nº 28, embora a maioria dos docentes ainda não tenha um grau superior ao de
licenciado, há já um significativo número de docentes com o grau de mestre (70 em 245;
28,6%) e alguns com o doutoramento (21 em 245; 8,6%) concluído.
Prevê-se que nos próximos anos o nível de qualificação continue a aumentar, pois há um
considerável número de docentes a frequentar programas de mestrado (38 docentes) e
doutoramento (30 docentes) conforme Quadro nº.28.
Pelo mesmo Quadro nº. 28, verifica-se igualmente, que a formação não conferente de grau
académico é do interesse do corpo docente.
Quadro nº 28 Formação do corpo docente em 2006/07 e 2007/08
2006 2007
Em formação
Habilitação Habilitação Doutorando Mestrando
Dou
tora
men
to
Mes
trad
o
Lice
ncia
tura
TO
TA
L
Dou
tora
men
to
Mes
trad
o
Lice
ncia
tura
TO
TA
L
Inic
iou
Con
tinua
Inic
iou
Con
tinua
Out
ros
curs
os
DCNE 15 6 8 29 13 5 9 27 1 6 1 2 8
DCS 3 10 35 48 4 8 35 47 0 2 0 2 0
DCSH 0 8 2 10 1 9 0 10 3 4 0 0 0
DCTAFIT 0 7 40 47 1 11 33 45 5 4 2 1
DCTLIC 1 20 34 55 1 26 31 58 2 3 4 7 22
DCTRBS 1 8 49 58 1 11 46 58 2 2 4 12 4
Total 20 59 168 2471 21 70 154 245 8 22 13 25 35
Obs:
1) Acrescem 5 docentes com o grau de bacharel
Fonte: ESTeSL, Março 2008
Uma pequena representação da evolução que se tem verificado ao nível da qualificação do
corpo docente pode ser obtida através da análise do Gráfico nº 8 onde se observa que de
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 41
66,1% 62,9%
23,2% 28,2%
7,9% 8,6%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
Licenciados Mestres Doutores 2006/072007/08
2006/07 houve uma diminuição de 3,2% do número de licenciados que deu lugar a um
aumento do número de Mestres em 5% e do número de Doutores em 0,7%.
Gráfico nº 8
Qualificação académica do corpo docente (2007)
No sentido de incentivar a continuidade dos percursos formativos do corpo docente, a ESTeSL,
em 2007, mesmo com um elevado constrangimento orçamental, manteve a politica de
dotação orçamental específica para formação. A esta verba acresce ainda um montante de
receitas próprias que cada Departamento consegue angariar através das actividades que
realiza (ex: jornadas, conferências, eventos, prestação de serviços, etc.).
No ano 2007, os Departamentos DCNE e DCTLIC eram os que tinham um maior saldo inicial,
levando a que, naturalmente, fossem os que tiveram uma maior despesa. Na globalidade, com
excepção do DCS, que tem um saldo negativo de 19,02€, os restantes departamentos avançam
para 2008 com alguma verba disponível para darem continuidade aos seus projectos de
formação.
Gráfico nº 9
Mapa Financeiro do orçamento para formação de docentes em 2007
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 42
0,00 €
5.000,00 €
10.000,00 €
15.000,00 €
20.000,00 €
25.000,00 €
30.000,00 €
DCNE DCSH DCS DCTLIC DCTRBS DCTAFIT
Saldo inicial Despesa
7.1.3 Actividade do Corpo Docente
O corpo docente da ESTeSL, paralelamente à sua principal actividade pedagógica encontra-
se, anualmente, envolvido num conjunto de actividades de diferente natureza, onde se
incluem:
• Actividades de gestão: Conselho Directivo, Conselho Pedagógico, Conselho Cientifico,
Direcção de Departamento, coordenação de Áreas Científicas, coordenação de Cursos,
etc. Em função dos actos eleitorais, os docentes vão assumindo diferentes funções
nestes órgãos de gestão dando o seu contributo nas várias áreas para que são eleitos.
• Comissões organizadoras: eventos de divulgação da Escola e respectivos cursos,
eventos de actualização cientifica/tecnológica; eventos comemorativos, actividades
de organização curricular (horários, projectos, programas).
Deste modo, ao longo do ano os docentes, em conformidade com os diferentes cargos que
ocupam, intervém activamente na gestão e organização da instituição, prestando uma
importante contribuição para exequibilidade da vida académica da ESTeSL.
As actividades de encerramento das comemorações dos 25 anos de existência da ESTeSL,
realizadas em Janeiro de 2007, bem como o Projecto de “Verão com as Tecnologias da Saúde
2007”, entre outros, foram alguns exemplos de actividades paralelas à docência em que
estiveram envolvidos muitos docentes. As comissões organizadoras destes e outros eventos,
espelham, pela sua actuação e sucesso dos eventos e projectos a dedicação de toda a equipa.
Quadro nº 29
Mapa financeiro do orçamento para formação de docentes em 2007
Saldo inicial1) Despesa
Saldo para 2008
DCNE 21.305,68€ 4.876,15€ 16.429,53€
DCSH 4.708,74€ 505,12€ 4.203,62€
DCS 1.184,52€ 1.203,54€ -19,02€
DCTLIC 29.581,06€ 10.885,53€ 18.695,53€
DCTRBS 9.758,78€ 1.508,14€ 8.250,64€
DCTAFIT 6.327,30€ 3.840,94 2.486,36€
Total 72.866,08 € 22.819,42 € 50.046,66 €
1)Saldo inicial= saldo do ano anterior + Orçamento atribuído pela ESTeSL + Receitas próprias do Departamento
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 43
7.2 Corpo do Pessoal Não Docente
7.2.1 Caracterização
No que se refere ao corpo não docente, em 2007 existiam na ESTeSL 57 funcionários, dos
quais 45 pertencem ao mapa e os restantes 12 detém outro vínculo contratual. Face a 2006,
em que a ESTeSL integrava 59 funcionários constata-se que quantitativamente as alterações
não foram muitas, no entanto 2007 foi um ano em que a ESTeSL perdeu alguns dos
funcionários do mapa, tendo, naturalmente que compensar esta perda com novos modelos de
contratações.
Assim, em conformidade com a nova politica de contratação da Administração Pública, a
ESTeSL, em 2007, deu inicio a 8 contratos individuais de trabalho colmatando algumas das
necessidades de recursos humanos com que a Escola se tem deparado nos últimos anos.
Todavia, considerando o Ratio (0,75 do nº de ETI’s de docentes = 150 ETI’s não docentes para
200 ETI’s Docentes) a ESTeSL continua distante do número ideal de funcionários, sendo
necessário em 2008 proceder a mais contratações que permitam assegurar o bom
funcionamento de todos os serviços da Escola.
O Quadro nº 30 caracteriza o corpo não docente quanto à sua categoria e vínculo contratual
com a ESTeSL. Pela sua leitura constata-se que grande parte dos funcionários (21 em 57:
36,8%) continua a incluir-se na carreira administrativa, notando-se um ligeiro decréscimo em
relação a 2006 (40,7%), enquanto o número de funcionários da carreira técnica (19 em 57) se
manteve praticamente estacionário ,situando-se na ordem dos (33,3%).
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 44
Quadro nº 30 Caracterização do corpo não docente (2007)
2007
Mapa Outras situações
CAP
CES
Com
issã
o Se
viço
Sub-total
Con
trat
o in
divi
dual
de
tra
balh
o
Acu
mul
ação
Pres
taçã
o Se
rviç
os
Requ
isiç
ão
Sub-total
Total
Dirigente 3 3 0 3
Técnico Superior 3 3 0 3
Téc. Sup. Estagiário 0 1 1 1
Téc. Superior de BD 1 1 0 1
Técnico 2 2 0 2
Técnico Informática 0 0 0
Técnico Profissional 4 4 1 1 1 3 7
Téc. Prof. de BD 2 2 1 1 3
Administrativo 15 5 20 1 1 21
Operário 1 1 0 1
Motorista 0 1 1 1
Auxiliar 7 7 4 1 5 12
Telefonistas 2 2 0 2
Total 32 11 2 45 8 1 2 1 12 57
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
A despesa com os vencimentos do pessoal não docente representa a segunda maior fatia da
despesa total da Escola. Em relação ao OE para 2007 (4.432.474,00 €) observa-se que a
despesa com os vencimentos dos funcionários têm um peso de 19,3% o que se somar aos 91,9%
consumidos pelos vencimentos do corpo docente, leva a concluir que a verba do OE não é
suficiente para cobrir a despesa total de vencimentos, ficando em falta 443.549,09€ que
necessariamente foram cobertos por receitas próprias da Escola.
Em comparação com o ano 2006 verifica-se que o encargo com os vencimentos do pessoal não
docente, em 2007 teve um aumento de 23.237,87€, o que representa 2,7%.
A distribuição da despesa pelos serviços é bastante díspar, sendo nos órgãos de gestão, na
Divisão de Gestão Financeira e no Gabinete Logistica onde se observa um maior peso
orçamental.
.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 45
Quadro nº 31
Mapa financeiro de despesas de pessoal não docente em 2006
Serviços Total 2006 Vencimentos * P. Serviços TOTAL
Orgãos de Gestão 128.479,52 € 124.091,36 € 124.091,36 €
Divisão de Gestão Académica 90.649,84 € 111.003,35 € 111.003,35 €
Divisão de Gestão Financeira 158.241,67 € 145.212,38 € 10.838,10 € 156.050,48 €
Divisão de Gestão deRecursos Humanos 51.453,11 € 84.188,16 € 84.188,16 €
Serviço de Planeamento e Gestão 4.135,98 € 4.809,67 € 11.032,00 € 15.841,67 €
Gab. Logística 145.320,36 € 131.882,67 € 22.177,51 € 154.060,18 €
Gab.Relação Internacionais 28.847,48 € 30.236,33 € 30.236,33 €
Gab. Relações Públicas 47.072,96 € 46.391,18 € 46.391,18 €
CDI 78.780,58 € 67.595,62 € 6.826,32 € 74.421,94 €
Secretariado Docência 37.819,85 € 20.774,74 € 20.774,74 €
Serviço de Expediente 11.788,88 € 6.895,27 € 6.895,27 €
GGP – CFA 11.303,18 € 12.956,01 € 12.956,01 €
Multimédia – GAM 32.759,93 € 5.101,97 € 13.795,55 € 18.897,52 €
TOTAL 832.570,36 € 791.138,71 € 64.669,48 € 855.808,19 € * inclui subsidio férias, Natal e refeições, abonos, etc.
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
7.2.2 Formação/Qualificação
À semelhando do que acontece ao nível do pessoal não docente, também os funcionários não
docentes tem apostado na sua qualificação, havendo cada vez mais um elevado número de
pessoas com formação de nível superior.
Entre o ano 2006 e 2007 este aumento de qualificação não é muito notório pois alguns dos
funcionários que deixaram de colaborar com a ESTeSL eram detentores de formação de nível
superior e alguns dos novos funcionários ainda não detém este nível de formação. No entanto,
uma análise retrospectiva permite verificar que os funcionários que se têm mantido na escola
têm vindo a investir no seu percurso formativo.
Ainda assim, o Gráfico nº 10 mostra que em 2007 a percentagem de licenciados (32%) já tem
alguma expressão. Porém, há ainda uma percentagem significativa de funcionários que
apenas detêm a escolaridade obrigatória (36%), sendo necessárias algumas melhorias a este
nível.
Nesse sentido, e tendo como ponto de partida o interesse demonstrado pelos próprios
funcionários, a ESTeSL estabeleceu em 2007, contacto com um Centro de Novas
Oportunidades (Iniciativa governamental – Novas oportunidades) no sentido de ser formalizado
um protocolo que viabilize a certificação de competências dos funcionários, proporcionando-
lhes a obtenção do 12º ano de escolaridade. Este processo irá decorrer durante o ano de
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 46
Licenciatura32%
Secundário28%
3º Ciclo36%
Ensino básico4%
2008, pelo que se prevê que venha a ocorrer um aumento do número de funcionários com
maior escolaridade.
Gráfico nº 10
Habilitação escolar do Pessoal não Docente (2007)
Por outro lado, a formação continua técnico-comportamental continua a ser desenvolvida
anualmente permitindo que cada funcionário possa aperfeiçoar a sua actividade profissional.
No ano 2007, para esse efeito, houve um investimento de 9.820,00 €, correspondente a 1740
horas de formação (Quadro nº 32).
Quadro nº 32
Formação do corpo não docentes em 2006 e em 2007
2006 2007 Carreira
Nº de horas
Técnico Superior 407 414
Técnico 44 71
Técnico Profissional 136 180
Assist administrativos 758 939
Auxil administrativos 240 136
Total 1585 1.740
Custo 8.690,09 € 9.820,00 €
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
7.3 Divisão de Gestão de Recursos Humanos
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 47
A Divisão de Gestão de Recursos Humanos (DGRH), que em 2007 contou com a entrada de um
dirigente intermédio (Chefe de Divisão) introduziu ao longo do ano algumas alterações na sua
actividade de gestão corrente, designadamente ao nível de procedimentos e serviço de
atendimento.
Tratando-se de um período de profundas alterações na gestão de recursos humanos da
Administração Publica e na legislação que regula o Ensino Superior (novo RJIES) a DGRH teve,
em 2007, a responsabilidade acrescida de compreender e dar a conhecer os novos princípios,
regras e procedimentos inerentes a questões que preocupam docentes e funcionários, como
são exemplo as modalidades de contratação, avaliação de desempenho (SIADAP) e progressão
na carreira.
8. Espaços, Equipamentos e Materiais
A gestão, organização e manutenção dos espaços, edifício, equipamentos e materiais da
ESTeSL enquadra-se no quadro de competências do Gabinete de Logistica. Assim, no âmbito
da actividade deste gabinete é garantido o bom funcionamento de todos os recursos físicos da
Escola, havendo uma permanente análise e manutenção dos mesmos.
8.1 Gestão de Espaços e Edifício
� Processo de Obra inicial - Levantamento final das anomalias do edifício e infra-
estruturas imputáveis ao processo de construção do edifício, encaminhamento das
mesmas ao construtor e acompanhamento da implementação;
� Processo de Obra de construção dos Laboratórios de Ortoprotesia -
Acompanhamento dos trabalhos pendentes.
� Construção do Arquivo da ESTeSL no piso -2 - Acompanhamento das obras de
adaptação do espaço, levantamento e proposta de aquisição de mobiliário e
redistribuição dos espaços, de acordo com as necessidades de serviço.
� Rede de Voz – Colaboração com o IPL na implementação do sistema VOIP na ESTeSL.
8.2 Saúde, Segurança, Higiene e Ambiente
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 48
� Laboratórios - Melhoria das condições de segurança dos Laboratórios de Ortoprotesia
e de Medicina Nuclear
� Primeiros Socorros - Remodelação e reafectação do posto de primeiros socorros,
reforço dos equipamentos e consumíveis existentes.
� Plano de Emergência - Reedição do Plano de Emergência da Escola.
� Higiene e Limpeza - Desenvolvimento do processo de concurso para adjudicação
externa serviço de limpeza
� Gestão de Resíduos - Implementação do Projecto de Reciclagem “Recolha Selectiva
de Resíduos Urbanos na ESTeSL” para a fileira do papel, tonners e tinteiros e pilhas;
- Adesão da ESTeSL ao sistema integrado de registo electrónico de resíduos.
8.3 Equipamento e Material
� Reforço do Mobiliário - Levantamento de necessidades com vista ao reforço do
mobiliário das salas de aula. A aquisição do mobiliário concretizar-se-á em 2008.
� Reforço de meios de Ar Condicionado - Aquisição de equipamento de ar
condicionado para a zona técnica do centro de informática.
� Colocação de écran de plasma no átrio principal do Piso 0 - Elaboração de proposta
de aquisição de écran de plasma para colocação no átrio principal do Piso 0, como
meio preferêncial de divulgação de informação.
9. Centro de Documentação e Informação
O centro de documentação e informação (CDI), responsável pela pesquisa, gestão e
divulgação da informação científica, técnica, pedagógica e cultural, através de diferentes
suportes, em 2007, deu continuidade ao período de estabilização e apuramento das práticas
implementadas nos anos anteriores, de entre as quais se continua a destacar a utilização das
tecnologias da informação e comunicação como recurso de pesquisa.
De acordo com o previsto em Plano de Actividades, o CDI conseguiu em 2007 enriquecer o seu
arquivo digital, com um crescimento na ordem dos 240%, proporcionando que cada vez mais
os utilizadores possam aceder à informação neste formato.
No que se refere à procura do CDI, observa-se através do Gráfico nº 11 que em 2007
recorreram a este serviço um total de 29.165 utilizadores, que embora acedam durante todo
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 49
0
1000
2000
3000
4000
5000
08H 09H 10H 11H 12H 13H 14H 15H 16H 17H 18H 19H
0
1000
2000
3000
4000
5000
Jane
iro
Feve
reir o
Mar
ço
Abril
Maio
Junh
o
Julho
Agost
o
Setem
bro
Outub
ro
Novem
bro
Dezem
bro
o ano e em todas as horas de funcionamento, fazem-no com maior frequência nos meses de
Outubro e Novembro, no período das 10h às 14H.
Relativamente à aquisição de acervo bibliográfico o Quadro nº 33 mostra que em 2007 foram
dispendidos 6.361,94 € para Monografias e 8.676,56 € para periódicos, perfazendo um total de
15.038,50 €.
Em comparação com o ano 2006, em que foi gasto um total de 31,836,51€, verifica-se que
ocorreu um decréscimo na ordem 52,8% resultante do menor número de aquisições face ao
alargamento do arquivo em formato digital.
10. Relatório Financeiro
Quadro nº 33
Aquisição de Acervo bibliográfico em 2006 e 2007
2006 2007
Nº Valor Nº Valor
Monografias 270 23.629,90 € 79 6.361,94 €
Periódicos 32 8.206,61€ 33 8.676,56 €
Total 302 31,836,51€ 15.038,50 €
Fonte: ESTeSL, Dez 2007
Gráfico nº 11
Frequência do CDI por meses e horas
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 50
-250,00
-200,00
-150,00
-100,00
-50,00
0,00
50,00
Ano 2006 Ano 2007
10.1 Análise económica
A gestão financeira em 2007 baseou-se numa estratégia de rigor no sentido de obter o
equilíbrio operacional, o qual apesar, de tudo, não foi alcançado.
Ao encerrar as contas relativas ao exercício de 2007, é possível afirmar que estas espelham
de forma transparente e credível a situação económico-financeira e os resultados da
actividade. Encerrou-se o exercício com um Resultado Líquido negativo de 239.855,95 €,
verificando-se, face ao exercício anterior, uma evolução negativa.
Gráfico nº 12 Resultado liquido do exercicio (2006 – 2007)
Os resultados liquidos obtidos em 2007 podem ser observados de acordo com o quadro nº 34.
Quadro nº 34
Resultados líquidos obtidos em 2006 e 2007
Unidade: €uros
Rubrica 2006 2007
RESULTADOS
Resultados operacionais: -369.848,92 -616.891,00
Resultados financeiros: 34.278,02 28.475,82
Resultados correntes: -335.570,90 -588.415,18
Resultados extraordinários: 364.356,36 348.559,23
Resultado líquido do exercício: 28.785,46 -239.855,95
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 51
6.354,476.724,32
-369,85
7.059,28
7.676,17
-616,89-1.000,00
1.000,00
3.000,00
5.000,00
7.000,00
9.000,00
Proveitos Operacionais Custos Operacionais Resultados Operacionais
Milh
ares
de
€
2006
2007
Do Quadro nº 34 conclui-se que o Resultado Operacional foi o único a contribuir de forma
negativa para o Resultado Liquido, uma vez que, quer os Resultados Financeiros quer os
Extraordinários são positivos.
No que diz respeito aos Resultados Operacionais verifica-se que no ano de 2007 estes são
negativos, tal como já referido anteriormente, acrescendo ainda o facto de terem evoluído
desfavoravelmente em relação ao ano anterior, ou seja de - 369.848,92 € em 2006 passaram
para - 616.891,00 € em 2007.
Conforme se pode constatar no Gráfico nº 13, embora os Proveitos Operacionais tenham
registando um aumento significativo de +11,1%, foram contudo insuficientes para suportar o
aumento de 14,2 % dos Custos Operacionais, originando um Resultado Operacional negativo e
66,8% inferior ao de 2006.
Gráfico nº13 Resultado Operacional em 2006 e 2007
Quanto aos Resultados Financeiros situaram-se próximos dos 28.500,00 €, e resultaram,
sobretudo, da rentabilização das disponibilidades aplicadas, embora tenham registado um
decréscimo em relação ao ano anterior, em cerca de 5.802,20 €, em consequência, por um
lado, do aumento dos custos financeiros, e por outro, da redução das disponibilidades
aplicadas.
Os Resultados Extraordinários cifraram-se em 348.559,23 € e registaram, comparativamente
ao ano de 2006, uma redução de 15.797,13 €.
10.2 Demonstração de resultados
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 52
Da análise ao mapa da Demonstração de Resultados, que é apresentado na sua integra no
Anexo I, constata-se o seguinte:
10.2.1Proveitos Totais
Os Proveitos em 2007 apresentam um valor de 7.447.886,69 € e traduzem uma evolução
positiva com um acréscimo de 10,2% face ao ano anterior.
Este aumento foi originado, fundamentalmente, pelo incremento dos Proveitos Operacionais,
que passaram em 2006 de 6.354.466,50 € para 7.059.275,04 € em 2007, conforme se pode
observar no Quadro nº 35.
É de salientar a relevância nos Proveitos Operacionais da rubrica de Transferências e
Subsídios Correntes Obtidos, onde se encontra registado o valor do Subsidio à Exploração que
provem do Orçamento de Estado. Destacam-se igualmente os subsídios atribuídos à Escola por
outros Serviços e Fundos Autónomos, e que no ano de 2007, inclui um valor de 200.445,27 €
atribuído pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento – IPAD (no âmbito da
colaboração internacional da CPLP).
Destaca-se ainda a segunda maior fonte de Proveitos – Impostos e Taxas – com um
crescimento de 9,5% comparativamente a 2006.
Quadro nº 35
Evolução dos Proveitos Totais entre 2006 e 2007
Unidade:€uros
Rubrica 2006 2007 ∆ %
PROVEITOS TOTAIS
Proveitos Operacionais 6.354.466,50 7.059.275,04 11,1
Vendas e prestações de serviços 115.163,08 126.045,04 9,4
Impostos e taxas 1.714.236,02 1.877.160,70 9,5
Transfer. e Sub. Correntes Obtidos 4.454.594,78 4.971.929,91 11,6
Outros proveitos 70.472,62 84.139,39 19,4
Proveitos e ganhos financeiros 38.222,05 37.989,42 -0,6
Proveitos e ganhos extraordinários 367.342,98 350.622,23 -4,6
TOTAL 6.760.031,53 7.447.886,69 10,2
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 53
Os Proveitos Financeiros sofreram uma ligeira redução de 0,6%, resultante, essencialmente,
e conforme já anteriormente referido, da redução das disponibilidades investidas em
aplicações financeiras – depósitos a prazo.
Os Proveitos e Ganhos Extraordinários no total de 350.622,23 € apresentam uma redução de
4,6% relativamente a 2006.
10.2.2 Custos Totais
No que respeita aos Custos cujo valor total é de 7.687.742,64 € no ano de 2007, apresentam
um acréscimo de 956.496,57 €, correspondente a 14,2%, devido ao aumento,
fundamentalmente, dos Custos Operacionais, que por sua vez, registaram a mesma subida
percentual, conforme se constata da análise ao quadro nº 36.
Quadro nº 36
Evolução dos Custos Totais entre 2006 e 2007
Unidade: €uros
Rubrica 2006 2007 ∆ %
CUSTOS TOTAIS
Custos Operacionais 6.724.315,42 7.676.166,04 14,2
Cash Costs 6.144.126,32 7.178.256,52 16,8
Amortizações do exercício 580.189,10 497.909,52 -14,2
Custos e perdas financeiras 3.944,03 9.513,60 141,2
Custos e perdas extraordinárias 2.986,62 2.063,00 -30,9
TOTAL 6.731.246,07 7.687.742,64 14,2
Fonte: ESTeSL, Março 2008
No quadro nº 37 onde se a decomposição dos Custos Operacionais constata-se, pela sua
importância, que em 2007 os Custos com o Pessoal representam 66,6% do seu total.
Quadro nº 37
Evolução dos Custos Operacionais entre 2006 e 2007
Unidade:€uros
Rubrica 2006 Peso % 2007 Peso % ∆ %
CUSTOS OPERACIONAIS
CMVC 218.460,22 3,2 168.192,72 2,2 -23,0
Fornecimentos e Serviços Externos 1.692.986,45 25,2 1.879.036,01 24,5 11,0
Tranf. Cor. Concedidas e Prest. Sociais 18.411,28 0,3 17.459,23 0,2 -5,2
Cas
h Cos
ts
Custos com o Pessoal 4.214.268,37 62,7 5.113.568,56 66,6 21,3
Amortizações 580.189,10 8,6 497.909,52 6,5 -14,2
TOTAL 6.724.315,42 100,0 7.676.166,04 100,0 14,2
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 54
O crescimento verificado nos Custos Operacionais resultou do aumento significativo das suas
componentes mais importantes: Custos com o Pessoal e Fornecimentos e Serviços Externos,
que aumentaram 899.300,19 € e 186.049,56 €, respectivamente.
A forte subida nos Custos com o Pessoal foi originada pelo início da obrigatoriedade de
pagamento, por parte da entidade patronal – ESTeSL – da contribuição mensal de 7,5% para a
Caixa Geral de Aposentações, do pessoal com vínculo à função pública, conforme Lei n.º
53-A/2006, de 29 de Dezembro.
Outro factor gerador do aumento dos Custos com o Pessoal foi o acréscimo de 25.783,36 € de
encargos para a Segurança Social do Regime Geral, em consequência da passagem de pessoal
docente em regime de prestação de serviços para o regime de contrato de trabalho.
Os Fornecimentos e Serviços Externos, que englobam diversas contas de vital importância
para o funcionamento da ESTeSL, (tais como: custos com água, electricidade, comunicações,
honorários de prestadores de serviços , serviços de limpeza, de segurança, assim como
trabalhos especializados, dos quais se destaca a empresa de prestação de serviços na área do
apoio informático), representaram 24,5% em 2007 dos Custos Operacionais, e tiveram um
aumento de 11,0%.
O Custo das Mercadorias Vendidas e Consumidas totalizaram 168.192,72 €, representaram
apenas 2,2 % dos Custos Operacionais e registaram um decréscimo de 23,0%, relativamente a
2006.
As Amortizações, que foram calculadas às taxas em vigor, totalizaram 497.909,52 €, ou seja,
6,5% dos Custos Operacionais.
Os Custos e Perdas Financeiras sofreram um aumento de 141,2 % relativamente ao ano
transacto que, em termos de valor absoluto, se traduziu, em mais 5.569,57 €. Este facto
ocorreu, essencialmente, derivado da Escola ter incorrido na necessidade de pagar juros de
mora à Empresa de Vigilância – Grupo 8.
Os Custos e Perdas Extraordinários, no total de apenas 2.063,00 € ocorreram devido á
necessidade de se proceder ao reembolso e a restituições de inscrições de alunos em jornadas
e eventos, bem como de propinas a alunos bolseiros.
10.3 Análise Financeira
Analisando as principais componentes do Balanço, à data de 31 de Dezembro de 2007,
podemos identificar um Activo Liquido que ascendeu a 3.208.960,29 €, um Passivo de
1.106.587,01 € e um Fundo Patrimonial de 2.102.373,28 €.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 55
Circulante55,4%
Imobilizado44,6%
Verifica-se assim uma redução do Fundo Patrimonial em 10,2% em consequência do Resultado
Liquido do Exercício ser negativo.
10.3.1Activo
O Gráfico nº14 permite avaliar a estrutura do activo da ESTeSL em 31 de Dezembro de 2007.
Gráfico nº 14
Estrutura do activo da ESTeSL em 31 Dez 2007
Em termos de comparabilidade com o ano de 2006 verificou-se uma diminuição do Activo
Líquido em 9,6%, que se justifica, fundamentalmente, pelo decréscimo do Imobilizado Liquido
em 367.327,33 €, correspondente a 20,4%.
Quadro nº 38
Evolução dos Balanços comparados - Activo
Unidade: €uros
Rubrica 2006 2007 ∆ %
Activo Liquido
Peso % Activo Bruto Amortizações Activo liquido
Peso%
Imobilizado 1.797.838,88 50,7 4.932.252,65 3.501.741,10 1.430.511,55 44,6 -20,4
Circulante 1.750.423,40 49,3 1.778.448,74 0,00 1.778.448,74 55,4 1,6
Total do Activo 3.548.262,28 100,0 6.710.701,39 3.501.741,10 3.208.960,29 100 -9,6 Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 56
De acordo com o Quadro nº 38, o Imobilizado Liquido, com um valor em 2007 de
1.430.511,55 € sofreu uma redução porquanto o volume dos investimentos realizados em 2007
não acompanhou o valor contabilizado a título de amortizações no mesmo ano. Ainda assim, o
Imobilizado Liquido representa 44,6% do Activo Liquido.
Importa referir que, em 2007, e, tal como em anos anteriores, não se encontra relevado
contabilisticamente o edifício onde se encontra instalada a Escola, bem como o espaço
partilhado com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, nomeadamente o auditório, o
refeitório e o bar/cafetaria, assim como o terreno, por se encontrar em fase de conclusão a
inventariação destes bens móveis e imóveis, afim de dar cumprimento ao estabelecido nos
artigos 3.º e 9.º do Decreto-Lei n.175/2004, de 21 de Julho.
Por outro lado, o Activo Circulante atingiu o valor de 1.778.448,74 € (com destaque para a
rubrica de Depósitos em Instituições Financeiras cujo valor foi de 1.020.557,00 €) ou seja mais
1,6 % que no final do ano de 2006.
10.3.2 Fundos Próprios e Passivo
Quanto ao Passivo o seu valor é de 1.106.587,01 €, tendo sido em 2006 o seu valor de
1.206.033,05 €, o que significa que se verificou um decréscimo de 8,2 % (Quadro nº 39).
Quadro nº 39
Evolução dos Fundos Próprios e Passivo entre 2006 e 2007
Unidade: €uros
Rubricas 2006 2007 ∆ %
FUNDOS PRÓPRIOS
Património 152.790,68 152.790,68 0,0
Reservas 164.666,97 164.666,97 0,0
Resultados transitados 1.995.986,52 2.024.771,58 1,4
Resultado liquido do exercício 28.785,06 -239.855,95 -
Total dos Fundos próprios 2.342.229,23 2.102.373,28 -10,2
PASSIVO 34.464,63 11.633,68 -66,2
Acréscimos e Diferimentos 1.171.568,42 1.094.953,33 -6,5
Total do Passivo 1.206.033,05 1.106.587,01 -8,2
Total dos fundos próprios e passivo
3.548.262,28 3.208.960,29 -9,6
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 57
O valor do Passivo diminuiu, por um lado, pela redução da divida ao Estado e Outros Entes
Públicos, e por outro, pela redução dos Proveitos Diferidos.
10.4 Apreciação Global O Resultado Liquido do Exercício negativo, tal como já mencionado anteriormente, prendeu-
se não com uma redução de proveitos, antes pelo contrário, mas sim com um aumento dos
custos directamente relacionados com a exploração, nomeadamente os Fornecimentos e
Serviços Externos e Custos com o Pessoal, embora nestes últimos o aumento verificado tenha
resultado, essencialmente, por factores alheios à Escola, como foi o caso da publicação da Lei
n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro, que estabeleceu a obrigatoriedade de pagamento da
contribuição para a CGA.
A par desta obrigatoriedade, e consequentemente, deste novo custo, não se verificou uma
compensação financeira por parte da tutela, tendo sido necessário recorrer a receitas
próprias, o que implicou uma redução das disponibilidades existentes.
Como em termos futuros, não é expectante que a tutela venha a retribuir a devida
compensação por este novo encargo, é fundamental à Escola continuar a empenhar-se no
desenvolvimento da formação avançada ao nível dos Cursos de curta duração, Pós-graduações
e Mestrados, bem como na investigação, uma vez que são uma fonte geradora de receita e,
consequentemente, de aumento de Proveitos.
Além do incremento nos Proveitos, e de modo a garantir a sustentabilidade económica, é
igualmente fundamental persistir com as medidas internas de actuação que permitam um
controle continuado e efectivo dos custos nas diferentes rubricas, sem descurar naturalmente
pelo cumprimento da missão da Escola.
10.4.1 Análise da Receita Cobrada e da Despesa Paga
Seguidamente é efectuada uma análise mais detalhada aos elementos contabilísticos e
financeiros da ESTeSL.
Receita Cobrada
Da análise ao Quadro nº 40 verifica-se que a principal componente da Receita, é, tal como já
referido anteriormente, as Transferências Correntes Obtidas do Orçamento de Estado – OE –
uma vez que, em 2007, representam 54,0 %.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 58
Constata-se igualmente o seu decréscimo em 1,3%, o que significa que este financiamento
não tem vindo a acompanhar a tendência de crescimento da Escola.
Os Impostos e Taxas surgem, logo de seguida a nível de relevância na decomposição estrutural
da Receita, com um peso de 22,2%.
Importa referir a redução do Saldo de Gerência de Fundos Próprios em 9,7% originado pela
necessidade de assegurar o pagamento para a CGA.
Quadro nº 40
Evolução da Receita cobrada entre 2006 e 2007
Unidade: €uros
Designação
2006 Valor
Peso %
2007 Valor
Peso %
∆ %
Saldo Inicial: 1.372.312,31 17,2 1.238.521,00 15,3 -9,7
- Fundos Próprios 1.372.312,31 17,2 1.238.521,00 15,3 -9,7
Acréscimos e Diferimentos 0,00 0,0 0,00 0,0 0,0
Subsídios Investimento 40.000,00 0,5 0,00 0,0 -100,0
Doações 0,00 0,0 0,00 0,0 0,0
Vendas e prestações de serviços 115.163,08 1,4 126.045,04 1,6 9,4
Impostos e taxas 1.697.590,93 21,3 1.799.419,21 22,2 6,0
Proveitos Suplementares 73.615,06 0,9 84.139,39 1,0 14,3
Transferências correntes obtidas 4.432.474,00 55,7 4.573.405,27 56,5 3,2
OE-MCES 4.432.474,00 55,7 4.372.960,00 54,0 -1,3
SFA – IPAD 0,00 0,0 200.445,27 2,5 -
Subsídios correntes obtidos 150.924,67 1,9 163.572,73 2,0 8,4
Proveitos e ganhos financeiros 38.222,05 0,5 37.803,35 0,5 -1,1
Proveitos e ganhos extraordinários 40.573,32 0,5 55.335,78 0,7 36,4
Correcções relativas a exercícios anteriores 3.363,85 0,0 15.056,65 0,2 347,6
Total da Receita Cobrada 7.964.239,27 100,0 8.093.298,42 100,0 1,6 Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 59
Sub Corr. Obtidos2,0%
SFA -IPAD2,5%
OE - MCES54,0%
Receitas Próprias26,2%
Saldo Inicial15,3%
Gráfico nº 15 Estrutura da Receita - 2007
A evolução da receita cobrada entre 2006 e 2007 é apresentada no gráfico nº 16
Gráfico nº 16 Evolução da Receita cobrada entre 2006 e 2007
1.372,31
1.238,52
1.968,53
2.117,80
4.432,474.372,96
0,00200,45 150,92163,57
Saldo Inicial Receitas Próprias OE - MCES SFA -IPAD Sub Corr. Obtidos2006
2007
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 60
Relativamente às Receitas Próprias Cobradas é apresentada a sua decomposição bem como a
sua evolução no Quadro nº 41
Quadro nº 41
Evolução das Receitas Próprias cobradas entre 2006 e 2007
Designação
2006 Valor
Peso %
2007 Valor
Peso %
∆ %
Vendas e Prestações de Serviços 115.163,08 5,9 126.045,04 6,0 9,4
Vendas: 5.423,04 0,3 8.487,54 0,4 56,5
Fotocópias, impressos e publicações 5.198,04 0,3 7.547,38 0,4 45,2
Cadernos de Encargos 225,00 0,0 250,00 0,0 11,1
Outros Bens 0,00 0,0 690,16 0,0 -
Prestações de Serviços: 109.740,04 5,6 117.557,50 5,6 7,1
Realização de estudos 0,00 0,0 2.348,00 0,1 -
Serviço de docência 7.254,39 0,4 11.131,00 0,5 53,4
Acções de formação 35.985,00 1,8 49.927,00 2,4 38,7
Inscrições em seminários 66.500,65 3,4 54.151,50 2,6 -18,6
Impostos e Taxas 1.697.590,93 86,2 1.799.419,21 85,0 6,0
Taxas: 1.508.287,27 76,6 1.576.913,54 74,5 4,5
Propinas 1.450.883,27 73,7 1.521.339,54 71,8 4,9
Taxas de matrícula 33.716,00 1,7 33.344,00 1,6 -1,1
Taxas de exame 11.762,50 0,6 8.454,00 0,4 -28,1
Taxas de melhoria de nota 6.387,50 0,3 8.004,00 0,4 25,3
Seguro escolar 5.538,00 0,3 5.772,00 0,3 4,2
Multas 21.665,50 1,1 24.026,04 1,1 10,9
Emolumentos 178.174,15 9,1 213.297,14 10,1 19,7
Reembolsos e Restituições 10.535,99 0,5 14.817,51 0,7 40,6
Proveitos Suplementares 73.615,06 3,7 84.139,39 4,0 14,3
Aluguer de Equipamento
375,00 0,0 0,00 0,0 -100,0
Aluguer de Instalações: 52.540,06 2,7 34.841,32 1,6 -33,7
Aluguer de salas 30.472,66 1,5 17.221,40 0,8 -43,5
Aluguer de bar e cantina 16.830,00 0,9 13.430,00 0,6 -20,2
Aluguer de reprografia 5.237,40 0,3 4.189,92 0,2 -20,0
Outros 20.700,00 1,1 49.298,07 2,3 138,2
Proveitos e Ganhos Financeiros 38.222,05 1,9 37.803,35 1,8 -1,1
Juros obtidos: 38.222,05 1,9 37.803,35 1,8 -1,1
de depósitos à ordem 2.177,99 0,1 1.212,99 0,1 -44,3
de depósitos a prazo
281,34 0,0 0,00 0,0 -100,0
de outras aplicações financeiras 35.762,72 1,8 36.590,36 1,7 2,3
Proveitos e Ganhos Extraordinários 43.937,17 2,2 70.392,43 3,3 60,2
Total Geral 1.968.528,29 100,0 2.117.799,42 100,0 7,6
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 61
Tal como seria de esperar, a principal componente da Receita Própria é a rubrica de Impostos
e Taxas, constituindo no ano de 2007 um peso de 85,0%. É nesta rubrica que são
contabilizadas as cobranças das propinas, as taxas de matrícula, as taxas de exame, as taxas
de melhorias de notas bem como o seguro escolar pago pelos estudantes.
Os emolumentos constituem igualmente uma fonte de receita com um peso de 10,1% no total
da receita própria, tendo registado neste período em análise um aumento de 19,7% (+
35.122,99 €).
Tendo como objectivo uma melhor rentabilidade da capacidade instalada, a Escola procede
ao aluguer de alguns dos seus espaços, tais como salas, bar, cantina, reprografia, entre
outros. Deste modo, a receita arrecadada em 2007 com o aluguer de instalações foi de
34.841,32 € - valor ligeiramente inferior ao de 2006 que foi de 52.540,06 €.
Os Proveitos e Ganhos Extraordinários, rubrica onde são contabilizados os alugueres de cacifos
bem como os valores recebidos do Projecto Pneumobil - RoadShow registaram uma evolução
positiva de 60,2%.
Despesa Paga
A Despesa Paga em 2007 ascendeu a 7.086.210,18 € e aumentou 5,4% relativamente ao ano
anterior (Quadro nº42).
Quadro nº 42
Evolução da Despesa Paga entre 2006 e 2007
Unidade: €uros
Designação
2006 Valor
Peso %
2007 Valor
Peso %
∆ %
Compras 211.348,06 3,1 197.640,25 2,8 -6,5
Imobilizações 451.332,16 6,7 130.582,19 1,8 -71,1
Subcontratos 34.108,37 0,5 0,00 0,0 -100,0
Fornecimentos e Serviços 1.660.498,27 24,7 1.908.774,76 26,9 15,0
Transf. correntes conc. e prest. sociais 18.411,28 0,3 17.459,23 0,2 -5,2
Custos com pessoal 4.343.090,66 64,6 4.820.177,15 68,0 11,0
Custos financeiros 3.944,03 0,1 9.513,60 0,1 141,2
Custos e perdas extraordinários 15,62 0,0 100,00 0,0 540,2
Correcções relativas a exercícios anteriores
2.971,00 0,0 1.963,00 0,0 -33,9
Total da Despesa 6.725.719,45 100,0 7.086.210,18 100,0 5,4
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 62
211,3 197,6 451,3130,6
1.660,51.908,8
4.343,1
4.820,2
59,5 29,0
Compras Imobilizações Fornecimentos eServiços
Custos com pessoal Outras Despesas
2006
2007
A estrutura da Despesa é a que se apresenta seguidamente no Gráfico nº17, donde se destaca
o peso de 68,0% do Pessoal, e os 26,9 % dos Fornecimentos e Serviços.
Gráfico nº 17 Estrutura da Despesa - 2007
Compras2,8%
Imobilizações1,8%
Fornecimentos e Serviços
26,9%
Custos com pessoal68,0%
Outras Despesas0,4%
No que se refere às variações, no período em análise assistiu-se ao seguinte: a rubrica que,
em termos de valor absoluto, registou um maior acréscimo, em termos de valor absoluto, foi
a de Custos com Pessoal (+477.086,49 €) essencialmente, pelas razões já anteriormente
referidas.
Gráfico nº 18
Evolução da Despesa Paga entre 2006 e 2007
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 63
Os Fornecimentos e Serviços registaram igualmente um aumento de 248.276,49 €, sendo,
mais à frente, apresentado um quadro onde se pode observar quais as rubricas responsáveis
por este incremento.
É de referir que as Compras registaram uma redução de 6,5%, o que traduzido em termos de
valor absoluto, significou uma redução de 13.707,81 €.
Da análise ao Quadro nº 43 verificamos que, quer os Materiais Diversos – onde estão
englobados os materiais de conservação e reparação e o material de consumo hoteleiro – quer
os Materiais Administrativos - onde estão contabilizadas as compras de papel, o material de
informática e o material de escritório diverso – apresentam decréscimos de 29,1 % e 10,5%
respectivamente.
Os consumíveis de laboratório registam um valor praticamente igual nestes dois anos em
análise (cerca de 107.000,00 €).
Em 2007 a despesa de Investimento realizada na Escola apresenta uma redução de 71,1 %,
conforme se constata da análise ao Quadro nº 44. Este decréscimo deveu-se, por um lado, ao
facto de em 2006 terem decorrido as obras no laboratório de Ortoprotesia, cuja despesa paga
Quadro nº 43
Compras – Estrutura e análise da evolução entre 2006 e 2007
Unidade:€uros
Designação
2006 Valor
Peso %
2007 Valor
Peso %
∆ %
Mercadorias 0,00 0,0 1.832,16 0,9 -
Compras de Mercadorias 0,00 0,0 1.832,16 0,9 -
Matérias Subsidiárias 107.134,44 50,7 107.152,54 54,2 0,0
Material de Consumo Clinico 107.134,44 50,7 107.152,54 54,2 0,0
Consumiveis de Laboratório 107.134,44 50,7 107.152,54 54,2 0,0
Materiais Diversos 24.822,87 11,7 17.601,35 8,9 -29,1
Material de Conservação e Reparação 24.225,72 0,0 15.358,07 7,8 -36,6
Material de Consumo Hoteleiro 597,15 0,3 2.243,28 1,1 275,7
Materiais Administrativos 79.390,75 37,6 71.054,20 36,0 -10,5
Papel e Material de Reprografia 6.982,91 3,3 7.628,62 3,9 9,2
Material Informático 33.818,40 16,0 27.628,06 14,0 -18,3
Material de Escritório Diverso 17.854,61 8,4 16.288,98 8,2 -8,8
Outro Material 20.734,83 9,8 19.508,54 9,9 -5,9
Total Compras 211.348,06 100,0 197.640,25 100,0 -6,5
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 64
foi de 269.723,56 € nesse ano, e por outro lado, ao facto de em 2007 se ter verificado uma
redução da despesa de Investimento em todas as componentes do Imobilizado Corpóreo o que
demonstra o esforço de contenção de despesa efectuado.
Quadro nº 44
Despesa em investimento - Estrutura e Análise da Evolução entre 2006 e 2007 Unidade:€uros
Designação
2006 Valor
Peso %
2007 Valor
Peso %
∆ %
Imobilizações Corpóreas 181.608,60 40,2 130.582,19 100,0 -28,1
Edifícios e Outras Construções 11.804,46 2,6 1.139,82 0,9 -90,3
Equipamento Básico 109.497,96 24,3 69.251,55 53,0 -36,8
Equipamento e Mobiliário de Ensino 109.497,96 24,3 69.251,55 53,0 -36,8
Equipamento de Investigação 0,00 0,0 0,00 0,0 0,0
Equipamento de Reprografia 0,00 0,0 0,00 0,0 0,0
Equipamento de Hotelaria 0,00 0,0 0,00 0,0 0,0
Equipamento de Transporte 0,00 0,0 0,00 0,0 0,0
Ferramentas e Utensílios 827,95 0,2 804,65 0,6 -2,8
Equipamento Administrativo 59.478,23 13,2 59.386,17 45,5 -0,2
Outras Imobilizações Corpóreas 0,00 0,0 0,00 0,0 0,0
Imobilizações em Curso 269.723,56 59,8 0,00 0,0 -100,0
Total Imobilizado 451.332,16 100,0 130.582,19 100,0 -71,1
Fonte: ESTeSL, Ma 2008
Os Fornecimentos e Serviços Externos (Quadro nº 45) aumentaram 12,6 % tendo sido a
rubrica de Outros Fornecimentos e Serviços a que registou um maior aumento, quer em
valor absoluto (+193.345,60 €) quer percentualmente. É nesta rubrica que se encontram
contabilizadas as aquisições de serviços que foram efectuadas com verbas do IPAD para a
Escola Técnica Profissional de Saúde de Luanda (168.712,16 €), no âmbito da colaboração com
a CPLP.
Outras rubricas de Fornecimentos e Serviços com aumentos significativos, foram as seguintes
(por ordem decrescente):
• Honorários - Outros (rubrica onde é contabilizada a despesa paga com o jurista, com o
pessoal afecto ao gabinete de multimédia, etc.);
• Trabalhos Especializados (despesa paga, essencialmente, à empresa de informática);
• Conservação e Reparação;
• Deslocações e Estadas;
• Publicidade e Propaganda.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 65
Quadro nº 45
Fornecimentos Serviços Externos – Estrutura e análise da sua evolução entre 2006 e 2007
Unidade:€uros
Designação
2006 Valor
Peso
%
2007 Valor
Peso
% ∆ %
Subcontratos 34.108,37 2,01 0,00 0,00 -100,0
Fornecimentos e Serviços 1.660.498,27 97,99 1.908.774,76 100,00 15,0
Electricidade 127.534,90 7,5 124.192,78 6,5 -2,6
Combustíveis 11.091,64 0,7 2.567,73 0,1 -76,8
Água 23.938,43 1,4 24.934,42 1,3 4,2
Ferramentas e Ut. de Desgaste Rápido
0,00 0,0 4.098,97 0,2 -
Livros e Documentação Técnica 35.164,44 2,1 19.120,01 1,0 -45,6
Material de Escritório 55,11 0,0 147,43 0,0 167,5
Artigos para Oferta 3.701,70 0,2 7.564,19 0,4 104,3
Rendas e Alugueres 15.168,72 0,9 15.632,39 0,8 3,1
Despesas de Representação 71,75 0,0 2.956,61 0,2 4020,7
Comunicação: 70.695,36 4,2 68.303,01 3,6 -3,4
Voz 40.237,64 2,4 42.155,51 2,2 4,8
Telefone Fixo 11.100,74 0,7 10.958,48 0,6 -1,3
Telemóveis 29.136,90 1,7 31.197,03 1,6 7,1
Dados 4.175,06 0,2 3.574,08 0,2 -14,4
Correio 9.715,20 0,6 9.642,58 0,5 -0,7
Outras 16.567,46 1,0 12.930,84 0,7 -22,0
Seguros 5.159,21 0,3 5.600,30 0,3 8,5
Transporte de Mercadorias 1.306,80 0,1 301,60 0,0 -76,9
Deslocações e Estadas 30.290,65 1,8 47.480,49 2,5 56,7
Honorários: 695.400,98 41,0 655.090,38 34,3 -5,8
Docentes 326.597,12 19,3 229.387,17 12,0 -29,8
Monitores 246.253,93 14,5 217.793,77 11,4 -11,6
Outros 122.549,93 7,2 207.909,44 10,9 69,7
Conservação e Reparação 26.709,32 1,6 46.973,24 2,5 75,9
Publicidade e Propaganda 10.194,85 € 0,6 22.048,79 € 1,2 116,3
Serviços de Limpeza 151.935,91 € 9,0 159.250,65 € 8,3 4,8
Vigilância e Segurança 189.201,59 € 11,2 184.413,95 € 9,7 -2,5
Trabalhos Especializados 214.970,05 € 12,7 276.845,36 € 14,5 28,8
Outros Fornecimentos e Serviços 47.906,86 € 2,8 241.252,46 € 12,6 403,6
Total FSE 1.694.606,64 100,0 1.908.774,76 100,0 12,6
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 66
Por último apresenta-se o Quadro nº 46 com a discriminação da despesa paga com o pessoal.
Quadro nº 46
Despesa com o Pessoal – Estrutura e Análise da sua evolução entre 2006 e2007
Designação
2006 Valor
Peso %
2007 Valor
Peso %
∆ %
Remunerações dos Orgãos Directivos: 163.236,30 3,76 165.174,25 3,4 1,2
Vencimentos 123.587,84 2,8 125.261,64 2,6 1,4
Subsidio de Férias e de Natal 15.196,10 0,3 15.382,86 0,3 1,2
Suplementos de Remunerações: 24.452,36 0,6 24.529,75 0,5 0,3
Subsidio de Alimentação 2.640,16 0,1 2.770,13 0,1 4,9
Ajudas de Custo 1.049,46 0,0 1.619,72 0,0 54,3
Outros Suplementos 20.762,74 0,5 20.139,90 0,4 -3,0
Remunerações de Pessoal: 4.084.527,97 94,0 4.291.826,83 89,0 5,1
Remunerações Base do Pessoal 3.366.500,44 77,5 3.496.286,62 72,5 3,9
Pessoal dos Quadros: 1.290.937,63 29,7 1.289.968,36 26,8 -0,1
Pessoal Docente 1.062.494,27 24,5 1.033.961,88 21,5 -2,7
Pessoal não Docente 191.595,32 4,4 159.913,92 3,3 -16,5
Pessoal Dirigente: 36.848,04 0,8 96.092,56 2,0 160,8
Remunerações Base 33.615,96 0,8 88.876,76 1,8 164,4
Despesas de Representação 3.232,08 0,1 7.215,80 0,1 123,3
Pessoal em Qualquer Outra Situação 9.680,00 0,2 0,00 0,0 -100,0
Pessoal Além Quadro: 2.065.882,81 47,6 2.206.318,26 45,8 6,8
Pessoal Docente 1.762.070,06 40,6 1.893.828,10 39,3 7,5
Pessoal Não Docente 303.812,75 7,0 312.490,16 6,5 2,9
Suplementos de Remuneração 153.619,43 3,5 169.718,39 3,5 10,5
Trabalho Extraordinário 11.197,11 0,3 17.712,07 0,4 58,2
Subsidio de Alimentação: 106.242,79 2,4 111.921,73 2,3 5,3
Pessoal Docente 60.088,89 1,4 65.563,89 1,4 9,1
Pessoal não Docente 46.153,90 1,1 46.357,84 1,0 0,4
Ajudas de Custo 19.506,67 0,4 26.946,88 0,6 38,1
Outros Suplementos: 16.672,86 0,4 13.137,71 0,3 -21,2
Pessoal Docente 15.912,50 0,4 12.717,50 0,3 -20,1
Pessoal não Docente 760,36 0,0 420,21 0,0 -44,7
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 67
Prestações Sociais Directas 11.873,38 0,3 8.536,87 0,2 -28,1
Subsidio de Férias e de Natal: 552.534,72 12,7 617.284,95 12,8 11,7
Pessoal Docente 463.858,85 10,7 521.341,70 10,8 12,4
Pessoal Não Docente 88.675,87 2,0 95.943,25 2,0 8,2
Pensões 2.295,94 0,1 0,00 0,0 -100,0
Encargos sobre Remunerações: 11.969,04 0,3 272.368,12 5,7 2.175,6
Caixa Geral de Aposentações- CGA 0,00 0,0 234.615,72 4,9 -
Segurança Social - Regime Geral 11.969,04 0,3 37.752,40 0,8 215,4
Outros Custos com Pessoal 60.081,23 1,4 65.791,11 1,4 9,5
Despesas de Saúde 60.081,23 1,4 65.791,11 1,4 9,5
Formação de Pessoal 20.980,18 0,5 25.016,84 0,5 19,2
Total Despesa com o Pessoal 4.343.090,66 100,0 4.820.177,15 100,0 11,0
Fonte: ESTeSL, Mar 2008
Tal como já mencionado anteriormente, a despesa paga em 2007 relativa a pessoal aumentou
477.086,49 € correspondente a 11,0%, tendo como grande responsável o encargo obrigatório
para a CGA, cujo encargo em 2007 foi de 234.615,72 €.
Convém referir que, eliminando o efeito do encargo para a CGA, a despesa paga com o
pessoal ascenderia a 4.585.561,43 € o que significaria um aumento no pessoal de 5,6 %.
Contudo, convém referir que as Remunerações do Pessoal aumentaram 2,7% (+111.972,47 €),
em que as remunerações base do Pessoal do Quadro reduziram muito ligeiramente (-0,1%), e
as remunerações do Pessoal Além Quadro aumentaram 6,8%.
No que se refere ainda à Remuneração Base do Pessoal podemos igualmente verificar que o
Pessoal Docente (Quadro + Além-Quadro) apresenta em 2007 um valor de 2.927.789,98 €. Por
seu lado, o Pessoal não Docente apresenta um valor de 472.404,08 €.
Quanto à variação, e em virtude da passagem de pessoal docente em regime de prestação de
serviço para o regime de contrato de trabalho, assistiu-se nestes dois anos em análise, a um
aumento da despesa paga da remuneração base tal como é demonstrado no gráfico nº 19.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 68
2.824,56 mil€ 2.927,79 mil€
495,41 mil€ 472,40 mil€
Pessoal Docente Pessoal não docente
2006
2007
+3,7%
-4,6%
Gráfico nº 19 Remuneração base do pessoal - evolução entre 2006 e 2007
10.5 Divisão de Gestão Financeira
A Divisão de Gestão Financeira (DGF), exerce a sua actividade nos domínios patrimonial e da
gestão contabilística e de tesouraria, sob orientação do secretário da Escola. Ao seu quadro
de competências corresponde um conjunto de actividades de gestão corrente que assegura o
funcionamento da Escola do ponto de vista financeiro.
Para além da suas actividades diárias (contabilidade, aprovisionamento e tesouraria), a DGF
tem rotinas anuais próprias como são exemplo a elaboração de Orçamento, da Conta de
Gerência, de relatórios de execução orçamental, entre outras.
Em 2007 a DGF manteve a estrutura, organização e modo de funcionamento de anos
anteriores, não tendo ocorrido alterações significativas. Face aos constrangimentos
orçamentais já mencionados várias vezes neste relatório, a DGF tem aumentado de ano para
ano a sua actividade de controlo orçamental mais apertado, sendo necessárias práticas
apuradas que permitam o equilíbrio orçamental da instituição.
Relatório de Actividades 2007
ESTeSL___________________________________________________________________________________________ 69
11. Considerações Finais
A análise global dos 10 capítulos que constituem o presente relatório de actividades permite
concluir que no ano de 2007, embora com algumas dificuldades, a ESTeSL conseguiu um
balanço positivo face ao planeamento inicial (previsto em Plano de Actividades para 2007).
Ao longo de todo ano, a ESTeSL desenvolveu uma actividade intensa, levando a diante os
muitos projectos a que se propôs, conseguindo que na sua maioria se alcançasse um resultado
bastante positivo, não havendo um desfasamento preocupante face aos objectivos definidos.
Como pontos fortes da actividade anual destacam-se os aspectos pedagógicos, em que se
manteve os resultados ao nível das taxas de sucesso (percurso, abandono e diplomados),
tendo inclusive em alguns anos curriculares sido notada alguma melhoria; a qualificação do
corpo docente em que se continua a verificar uma evolução positiva, com um maior número
de docentes com o grau de Mestre ou de Doutor e a relação com o exterior em que se
registou um aumento do número de projectos que promovem o reconhecimento da ESTeSL
através de uma intensificação das parcerias nacionais e internacionais.
Contrariamente, da globalidade de projectos, a formação ao longo da vida, a investigação
científica e os projectos de serviços à comunidade continuam a ser, sem qualquer dúvida,
as áreas que continuam a requerer maior investimento.
Como factores negativos, destacam-se o elevado constrangimento orçamental que
inviabiliza o alcance de alguns objectivos, designadamente ao nível de investimento
laboratorial tecnológico que é fundamental para a qualidade dos projectos de ensino e
investigação nas Tecnologias da Saúde; os encargos com a Caixa Geral de Aposentações
(CGA) não suportados pela tutela e a falta de recursos humanos (docentes e não docentes),
que embora tenham aumentado o seu número, continuam a não ser suficiente, face à
actividade diária da Escola e do seu envolvimento nos vários projectos.
Ainda assim, a ESTeSL termina o ano 2007 a poder afirmar que deu continuidade à sua missão
que se traduz na formação de profissionais de Tecnologias da Saúde de excelência, que
contribuam para o desenvolvimento de um sistema nacional de saúde com um elevado
nível de qualidade.