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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 2

PREÂMBULO Exmº(ª)s Senhor(a)s Membros da Assembleia de Freguesia de Marvila Nos termos da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro com a nova redacção da Lei 5-A de 2002, compete ao Executivo da Junta elaborar o Relatório de Actividades e Contas de Gerência e submetê-lo à aprovação da Assembleia de Freguesia. Este Relatório de Actividades pretende demonstrar o amplo trabalho desenvolvido pelo Executivo da Junta de Freguesia de Marvila ao longo do ano de 2008, no âmbito das suas Opções do Plano para o mesmo ano e aprovado por esta Assembleia de Freguesia. Para o cumprimento deste Plano, foi fundamental a cooperação e receptividade da Assembleia de Freguesia, particularmente na aceitação das propostas por nós apresentadas, assim como na aprovação das respectivas revisões orçamentais. As intervenções e sugestões desta Assembleia sempre foram de grande relevo para o Executivo, estimularam-nos a melhorar e a aperfeiçoar de uma forma mais eficaz no sentido de descobrir em conjunto respostas mais proveitosas aos problemas referenciados.

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Relatório de Actividades de 2008

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Índice 1. Mensagem do Presidente………………………………………………………………………………… 3 2. Estrutura dos Órgãos Autárquicos

2.1. Órgão Deliberativo……………………………………………………………………………………. 7 2.2. Órgão Executivo………………………………………………………………………………. …….. 8

3. Relatório de Actividades……………………………………………………………………………………. 9 3.1. Síntese dos Principais Indicadores……………………………………………………………… 10 3.2. Visão na perspectiva Orçamental

3.2.1. Receitas da JFM em 2008 3.2.1.1. Visão Global das Receitas……………………………………………………… 11 3.2.1.2. Receitas da DGAL em 2008…………………………………………………... 13 3.2.1.3. Receitas da CML em 2008…………………………………………………….. 14 3.2.1.4. Receitas Próprias e Outras……………………………………………… ……. 15

3.2.2. Despesas da JFM em 2008 3.2.2.1. Visão Global das Despesas…………………………………………………….. 16 3.2.2.2. Despesas com Pessoal………………………………………………………..… 17 3.2.2.3. Despesas de Funcionamento…………………………………………………. 18 3.2.2.4. Transferências Correntes ……………… …………………………………….. 20 3.2.2.5. Outras Despesas dos Pelouros……………………………………………….. 22 3.2.2.6. Reconciliação das Despesas Correntes…………………..………………. 24 3.2.2.7. Despesas de Capital……………………………………………………………… 24 3.2.2.8. Execução Orçamental das Despesas

3.2.2.8.1. Quadro Geral das Revisões e Alterações Orçamentais…………. 26 3.2.2.8.2. Execução Orçamental por Pelouro……………………………….…… 27

3.3. Visão na perspectiva POCAL………………………………………………………..…………… 30 3.3.1. Conta de Exploração………………………………………………………………… ……. 30 3.3.2. Balanço a 31.12.2008……………………………………………………………….. …… 32

4. Notas Complementares…………………………………………………………………………………… 34 5. Termo de Encerramento…………………………. ……………………………………………………… 35 ANEXOS

− Inventário − Mapas Oficiais na Óptica Orçamental − Mapas Oficiais na Óptica POCAL − Certificação do TOC responsável − Análise da execução dos protocolos

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1. MENSAGEM DO PRESIDENTE

Conscientes dos obstáculos com que nos deparámos ao longo do último ano e das contrariedades que tivemos em alguns sectores, alcançámos, com o esforço de todos, os objectivos a que nos propusemos: Assim: A nível da HABITAÇÃO, embora apenas tenhamos protocolo para património disperso da CML, continuámos a efectuar pequenas reparações em habitações municipais e particulares, nomeadamente roturas de canalizações, reparações de telhados, fornecimento de materiais de construção civil, designadamente tintas. No que concerne à ACÇÃO SOCIAL, continuámos a apoiar algumas instituições da Freguesia, que lutam com a falta de meios para realizar as suas actividades, as quais assumem extrema importância para a resolução de alguns dos problemas sociais. Mantivemos ainda a nossa participação activa nos grupos comunitários existentes em alguns bairros da freguesia, fomentando desta forma a parceria com várias instituições, nomeadamente Gebalis, APF e SCML. No âmbito deste pelouro, demos ainda continuidade a algumas actividades, como a comemoração do Dia Internacional da Mulher e o Passeio Mistério, que este ano abrangeu cerca de 450 idosos marvilenses. Realizámos também, mais uma vez, a Acção Praia-Campo infantil que proporcionou a cerca de 300 crianças umas férias divertidas e de convívio. Desenvolvemos ainda, pelo segundo ano na freguesia, Acção Praia-Campo sénior, através da qual se pretendeu ampliar hábitos de uma vida saudável, promovendo o convívio e combatendo o sedentarismo. Para darmos continuidade a estes objectivos, e dada a solicitação da nossa população mais idosa, retomámos a realização do Baile Sénior mensal, actividade desenvolvida inteiramente pelo nosso grupo de voluntários, Marvila Voluntária. Dada a necessidade de intervenção na área dos idosos, conseguimos uma adenda protocolar com a CML para criar um projecto nesta área, tendo nascido assim o Marvila Activa, que iniciará o seu trabalho em 2009. Em parceria com o pelouro da Educação, o Projecto intervir… em Marvila continuou a desenvolver as suas actividades de treino de competências pessoais e sociais nas escolas EB1 Dr. João dos Santos, EB1 N.º 195 e Esc. Sec. D. Dinis. Nas escolas de 1.º ciclo foram ainda desenvolvidas acções trimestrais de formação parental. Em Setembro, a equipa técnica deste projecto foi alargada, no sentido dar resposta à necessidade e solicitação de outras escolas da freguesia. Assim, com o início do novo ano lectivo o Projecto Intervir… em Marvila passou a abranger também a EB 2,3 de Marvila e a Escola Secundária Vitorino Nemésio. Uma vez que houve um alargamento da equipa e para dar

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continuidade ao trabalho efectuado na actividade Férias no Bairro, realizada no Verão, este projecto abriu um espaço jovem onde se realizam várias actividades para adolescentes, tentando desta forma prevenir comportamentos de risco, como a toxicodependência ou o abandono escolar. No que concerne à EDUCAÇÃO, demos continuidade às actividades criadas no ano anterior, algumas delas de forma alargada, como o é o caso da comemoração do Dia Mundial da Criança, que este ano contou com a participação não só das escolas públicas de 1.º ciclo, mas também dos vários jardins-de-infância, tendo abrangido cerca de 1800 crianças. Este mesmo número de crianças beneficiou ainda da visita do Pai Natal, na sua escola, actividade que realizamos com sucesso há já três anos. Desenvolvemos e patrocinámos diversos projectos, por exemplo, o ensino recorrente, vulgo Alfabetização de Adultos e vários projectos das nossas escolas. Mantivemos também o nosso apoio a visitas de estudo e de fim de ano lectivo, que contemplam todos os graus de ensino, e demos continuidade às aulas de Inglês para adultos, asseguradas por um professor voluntário. Proporcionámos ainda as melhores condições possíveis para alunos e professores, através da reconstrução e melhoria de cozinhas e refeitórios das escolas de 1.º ciclo. Assistimos ainda ao início da construção de uma nova escola de 1.º ciclo, no Bairro do Armador, fruto do nosso diálogo e negociação com a CML. Com a construção desta escola, iremos colmatar uma necessidade que há muito temos vindo a sentir, pois a EB1 Luíza Neto Jorge já não tem capacidade física para abranger tantas crianças. O pelouro da CULTURA apoiou várias iniciativas na Freguesia de Marvila, tais como o Festival de Bandas Filarmónicas da ACULMA, Festivais de Folclore, o Concurso Anual de Fado, a Marcha de Marvila, entre outras comemorações. No sentido de incrementar junto das Associações Culturais, Casas Regionais e outras colectividades, uma nova forma de valorização da cultura da freguesia, realizámos, em parceria com o Conselho Marvilense, a primeira edição do festival gastronómico Marvila dos Sabores. Com este festival conseguimos criar uma dinâmica nunca antes vista em Marvila, onde empresas, associações, instituições, escolas uniram esforços e trabalharam em prol de uma Marvila mais participativa. No que toca a AMBIENTE E ESPAÇOS VERDES, fizemos a manutenção dos espaços verdes existentes, através da limpeza e melhoramento do espaço, da colocação de vedações, da instalação de novos sistemas de rega e reparação de outros. Foram ainda criados mais espaços verdes, no sentido de tornar Marvila mais verde e saudável. No que refere à HIGIENE URBANA E SANEAMENTO, resolvemos algumas situações, visando melhorar a qualidade de vida dos marvilenses.

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A SEGURANÇA continua a ser uma das grandes preocupações desta Autarquia. Neste sentido, permanecemos em constante diálogo com as Entidades Governamentais e a PSP, de forma a tomar medidas que consideramos importantes para solucionar os problemas que afectam os Marvilenses. No DESPORTO foram desenvolvidas actividades que contribuíram para a fomentação do desporto como forma de prevenção e correcção de hábitos prejudiciais à saúde, sem esquecer o carácter de inclusão social e a prevenção da delinquência entre os mais jovens. Destacamos a actividade Férias Desportivas e a parceria com os pelouros da acção social e educação nas actividades Dia Mundial da Criança e Férias no Bairro. Promovemos ainda o I Corta Mato Marvila Desportiva, prova realizada na Mata do Vale Fundão e que contou com a presença de cerca de 200 atletas de todos os escalões, bem como o grande prémio de atletismo que contou com mais de 500 atletas em todos os escalões. No sentido de actualizar os conhecimentos de dirigentes e treinadores que operam em Marvila, desenvolvemos acções de formação de Técnicas e Tácticas Desportivas e Saúde e Condição Física. Participamos também em várias actividades de parceria, nomeadamente com a Gebalis na comemoração do Dia do Vizinho e com a ANDDEM (Associação Nacional de Desporto para Deficiência Mental), através da realização do 5.º Cross de Marvila/ Corta-Mato Regional do Sul 2008, no qual participaram várias instituições como APCL – Associação de Paralisia Cerebral, LABOR – Cooperativa de Solidariedade Social e CERCI Lisboa –Olivais. As actividades referentes à JUVENTUDE estão intimamente ligadas ao desporto e à cultura, sendo no Espaço LX Jovem do Bairro do Armador onde se desenvolve a grande maioria das iniciativas criadas, como é o exemplo das Aulas de Guitarra gratuitas, cuja adesão superou todas as expectativas. Relativamente ao TRÂNSITO, continuamos a tentar melhorar o ordenamento do mesmo através da colocação de sinalética horizontal e vertical, passadeiras e semáforos. No que concerne aos transportes públicos, continuamos em diálogo com a Carris, no sentido de tornarmos a mobilidade na freguesia mais exequível. Em termos de ESPAÇO PÚBLICO, foram efectuadas obras de grande importância na freguesia. Para além da normal reparação de buracos nos passeios, foram lançadas empreitadas para a reconversão e construção de novos passeios, nas quais tivemos em conta o tipo de material a utilizar, de forma a facilitar a mobilidade dos deficientes motores. Neste sentido, interviemos nos Bairros da Flamenga, Lóios e Amendoeiras. Procedemos também à colocação de pilaretes, de forma a melhorar a circulação de peões. No âmbito da SAÚDE, proporcionámos diversas acções de rastreio abertas à população, em várias instituições e locais públicos, como é exemplo o salão da Igreja de Santa Beatriz da Silva. Apoiámos a SCML na divulgação dos rastreios do Cancro do Colo do Útero, que poderão ser efectuados gratuitamente nas duas unidades de saúde da SCML existentes na nossa freguesia. Após a nossa insistência e diálogo permanentes, assistimos finalmente à inauguração da Unidade de Saúde dos Lóios, que veio permitir o melhoramento do acesso à saúde por parte dos marvilenses.

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No PEQUENO COMÉRCIO, mais uma vez e à semelhança dos anos transactos, procedemos à iluminação Natalícia. Com o Marvila dos Sabores, conseguimos envolver o pequeno comércio em acções de responsabilidade social, nomeadamente em apadrinhamentos de algumas instituições de Marvila. NA ADMINISTRAÇÃO E PATRIMÓNIO, o executivo desta Autarquia apresentou à CML, o projecto para a construção da sua sede, tal desiderato já foi anunciado a esta Assembleia. Relativamente a este assunto, continuamos à espera que a CML leve a Assembleia Municipal a proposta de direito de superfície, a favor desta autarquia. Esta equipa que compõe o executivo da Junta tem trabalhado para a melhorar a capacidade de resposta da freguesia através do reforço e valorização da marca Marvila, mostrando que Marvila pode e deve ser atractiva e que tem capacidade para crescer e se tornar mais dinâmica. Para isso, temos contado com o apoio do Conselho Marvilense, o nosso órgão consultivo, que cumprindo o objectivo estratégico de incentivar e permitir aos marvilenses participar no desenvolvimento da freguesia, tem colaborado activamente com a Junta na construção de projectos de interesse transversal. Neste ano de 2008, foram realizados dois grandes projectos conjuntos: o Marvila dos Sabores, já referido nas actividades da cultura; e o III Congresso de Marvila – Marvila Intercultural, no qual foram debatidos temas como a Interculturalidade, Inclusão e Desenvolvimento de Marvila e a Interculturalidade e Promoção dos Direitos Humanos.

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2. ESTRUTURA DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS 2.1. Órgão Deliberativo

Cargo Nome Força Política

Presidente PPD/PSD1º Secretário PS2º Secretário PPD/PSDVogal PSVogal PSVogal PSVogal PSVogal PSVogal PSVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal PPD/PSDVogal PPD/PSDVogal PPD/PSDVogal BE

Cândida Maria BorgesLafaete Pires BragaMaria Amélia Alves CabaçoJosé Roque AlexandreAlbano Pereira da CostaElisabete Maria FonsecaManuel de Jesus SaraivaLuísa Maria Cabral GomesJosé Amaral da SilvaAntónio Augusto PereiraJosé Augusto SilvaPedro Miguel OliveiraMiquelina Conceição AlmeidaAvelino Prazeres FerreiraJosé Manuel Dias PaqueteFrederico Miguel Gomes TelesTiago Manuel LopesAlcides dos Santos JubiladoAntónio Jorge Lopes Lage

Cargo Nome Força PolíticaCargo Nome Força PolíticaPresidente PPD/PSD1º Secretário PS2º Secretário PPD/PSDVogal PSVogal PSVogal PSVogal PSVogal PSVogal PSVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal PPD/PSDVogal PPD/PSDVogal PPD/PSDVogal BE

Cândida Maria BorgesLafaete Pires BragaMaria Amélia Alves CabaçoJosé Roque AlexandreAlbano Pereira da CostaElisabete Maria FonsecaManuel de Jesus SaraivaLuísa Maria Cabral GomesJosé Amaral da SilvaAntónio Augusto PereiraJosé Augusto SilvaPedro Miguel OliveiraMiquelina Conceição AlmeidaAvelino Prazeres FerreiraJosé Manuel Dias PaqueteFrederico Miguel Gomes TelesTiago Manuel LopesAlcides dos Santos JubiladoAntónio Jorge Lopes Lage

Cândida Maria BorgesLafaete Pires BragaMaria Amélia Alves CabaçoJosé Roque AlexandreAlbano Pereira da CostaElisabete Maria FonsecaManuel de Jesus SaraivaLuísa Maria Cabral GomesJosé Amaral da SilvaAntónio Augusto PereiraJosé Augusto SilvaPedro Miguel OliveiraMiquelina Conceição AlmeidaAvelino Prazeres FerreiraJosé Manuel Dias PaqueteFrederico Miguel Gomes TelesTiago Manuel LopesAlcides dos Santos JubiladoAntónio Jorge Lopes Lage

PresidentePPD/PSD

1º Secret árioPS

2º Secret árioPPD/PSD

BE(1)

PPD/PSD(5)

CDU(6)

PS(7)

PresidentePPD/PSD

1º Secret árioPS

2º Secret árioPPD/PSD

BE(1)

PPD/PSD(5)

CDU(6)

PS(7)

A Assembleia de Freguesia de Marvila está dotada da estrutura a que corresponde o seguinte organigrama

ESTRUTURA ORGÂNICA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

PresidentePPD/PSD

1º Secret árioPS

2º Secret árioPPD/PSD

BE(1)

PPD/PSD(5)

CDU(6)

PS(7)

PresidentePPD/PSD

1º Secret árioPS

2º Secret árioPPD/PSD

BE(1)

PPD/PSD(5)

CDU(6)

PS(7)

A Assembleia de Freguesia de Marvila está dotada da estrutura a que corresponde o seguinte organigrama

ESTRUTURA ORGÂNICA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 9

2.2. Órgão Executivo

CARGO NOME PELOURO

Presidente

Belarmino Ferreira Fernandes da Silva

Administração, Património, Recursos Humanos, Relações Institucionais, Habitação, Acção Social, Urbanismo,

Coordenação dos Pelouros

Secretário Ema Azevedo da Fonseca Guerra Gestão Espaço Público, Saúde e Pequeno Comércio

Tesoureiro Jorge Miguel Vicente Campos Máximo Gestão de Protocolos

Vogal José da Silva Moreira Cultura, Transportes, Iluminação Pública e Trânsito

Vogal Félix Soares Gomes Lopes dos Santos Desporto e Juventude

Vogal António Manuel Perneco Dias Educação e Ensino, Segurança, Mercados

Vogal Luís Manuel Soares Machado Saldanha Espaços Verdes e Ambiente, Higiene Urbana e Saneamento

PRESIDENTEBelarmino Silva

José MoreiraVogal

António DiasVogal

Jorge MáximoTesoureiro

Ema GuerraSecretário

Luis SaldanhaVogal

Felix SoaresVogal

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde CulturaTransportes e TrânsitoIlumina ção Púbica

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Educação,Mercados, Segurança

Coadjuva o Presidente,Responde pelosServi ços deContabilidade,Finanças, OrçamentoGestão de Protocolos

Coadjuva o Presidente,Secretaria a Junta eResponde pelas áreasde actividades deGestão do Espaço Público, SaúdePequeno Comércio

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Juventude,Desporto

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Ambiente, Espaços Verdes,Higiene UrbanaSaneamento

EXECUTIVO

ESTRUTURA ORGÂNICA DO ÓRGÃO EXECUTIVO

Administração, Património, Urbanismo, Recursos Humanos,

Relações Institucionais, Habitação, Acção Social, Coordenação dos

Pelouros

Apoio PsicológicoA Crianças

Apoio JurídicoAos Cidadãos

PRESIDENTEBelarmino Silva

José MoreiraVogal

António DiasVogal

Jorge MáximoTesoureiro

Ema GuerraSecretário

Luis SaldanhaVogal

Felix SoaresVogal

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde CulturaTransportes e TrânsitoIlumina ção Púbica

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Educação,Mercados, Segurança

Coadjuva o Presidente,Responde pelosServi ços deContabilidade,Finanças, OrçamentoGestão de Protocolos

Coadjuva o Presidente,Secretaria a Junta eResponde pelas áreasde actividades deGestão do Espaço Público, SaúdePequeno Comércio

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Juventude,Desporto

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Ambiente, Espaços Verdes,Higiene UrbanaSaneamento

EXECUTIVO

ESTRUTURA ORGÂNICA DO ÓRGÃO EXECUTIVO

Administração, Património, Urbanismo, Recursos Humanos,

Relações Institucionais, Habitação, Acção Social, Coordenação dos

Pelouros

Apoio PsicológicoA Crianças

Apoio JurídicoAos Cidadãos

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3. RELATÓRIO DE ACTIVIDADE Ao avaliar o exercício contabilístico de 2008, podemos afirmar que o balanço da actividade financeira e orçamental da Junta de Freguesia de Marvila (JFM) é francamente positivo. De facto, durante o exercício de 2008, foi possível conseguir simultaneamente: i. Um reforço significativo das receitas orçamentais (10%), não só por via do aumento das transferências recebidas da Câmara, que reflectem o reconhecimento da capacidade reivindicativa e executiva da Junta, como também pelo aumento das outras receitas, que demonstram o esforço do executivo em conseguir outras comparticipações financeiras, que minorem o esforço orçamental de algumas das iniciativas que promove;

ii. Uma contenção das despesas com pessoal e de funcionamento da Junta, reflectindo o esforço do executivo pela gestão eficiente dos recursos disponíveis e a focalização em despesas correntes que traduzam um maior valor acrescentado para a freguesia (nomeadamente ao nível do Pelouro da Cultura, conforme compromisso assumido aquando da aprovação das opções do Plano);

iii. Um aumento de 25% das despesas de capital efectuadas pelos pelouros da Junta, nomeadamente ao nível da requalificação e/ou conservação do espaço público, espaços verdes e equipamento urbano;

iv. Transitar um saldo de gerência para 2009 de perto de 750 milhares de euros, cumprindo o princípio defendido pelo executivo em manter um nível de liquidez e solvabilidade financeira que lhe permita ter, em permanência, a necessária capacidade de investimento e de cumprimento das suas responsabilidades correntes, sem incorrer em riscos de tesouraria;

v. Concretizar um nível de execução orçamental bastante assinalável na globalidade das rubricas do plano de actividades, estando o desvio orçamental influenciado pela não evolução de alguns objectivos específicos com elevado peso material, como são a construção da nova sede ou a cobertura do Pav. Capitães de Abril, cujo ponto de situação é do conhecimento da Assembleia da Freguesia;

vi. Obter um resultado líquido POCAL positivo de 119 milhares de euros. Apesar de não ter uma tradução financeira efectiva, o ano 2008 fica igualmente marcado pela confirmação da concretização do grande objectivo da Junta, reforço da sua ligação à sociedade civil, nomeadamente através das iniciativas efectuadas em parceria com o Conselho Marvilense, as quais têm permitido a concretização de objectivos de interesse estratégico para a freguesia e que de outra forma não seriam possíveis.

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Tendo em conta a receptividade que temos tido por parte da população de Marvila, estamos conscientes de que a mesma reconhece o trabalho desenvolvido pelo actual executivo em seu benefício. 3.1 Síntese dos Principais Indicadores O quadro financeiro síntese da Actividade da Junta de Freguesia de Marvila em 2008, foi como segue:

euros

Abs Rel.

a) Perspectiva orçamentalRecebimentos 2.526.990 2.193.638 2.437.462 333.352 15%Receitas do ano 1.941.070 1.768.999 1.942.392 172.071 10%Capital 212.763 252.439 282.493 -39.676 -16%Correntes 1.728.307 1.516.560 1.659.899 211.747 14%

Saldos da Gerência Anterior 585.920 424.639 495.070 161.281 38%0 #DIV/0!Despesas do ano 1.779.375 1.616.966 2.019.333 162.408 10%Capital 395.248 333.622 522.155 61.627 18%Correntes 1.384.126 1.283.345 1.497.178 100.781 8%

Saldos para Gerência Seguinte 768.413 585.920 424.639 182.493 31%Operações de tesouraria liquidas -20.798 -9.249 -6.511 -11.549 125%

b) Perspectiva POCALDemonstração de Resultados

Proveitos 1.941.070 1.769.969 1.944.179 171.101 10%Custos 1.821.408 1.645.633 1.895.613 175.775 11%Resultado Liquido 119.663 124.336 48.566 -4.674 …..

BalançoActivo 1.095.042 948.561 818.999 146.481 15%Passivo 68.076 41.135 35.910 26.940 65%Situação Líquida 1.026.966 907.426 783.090 119.540 13%

2008Variação (08/07)

20062007

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 12

3.2 Visão na perspectiva Orçamental 3.2.1 Receitas da JFM 2008 3.2.1.1 Visão Global das Receitas As receitas da JFM nos exercícios de 2008 e 2008 foram como segue:

euros

Total % Total % Abs. Rel.

1. Receitas geradas no anoa) Por Origem 1 941 070 100% 1 872 229 68 841 1 768 999 100% 172 071 10%

Administração central (DGAL) 415 126 21% 415 139 -13 414 529 23% 598 0%Camara Municipal de Lisboa 1 432 224 74% 1 356 342 75 882 1 279 274 72% 152 950 12%Receitas Próprias e outras 93 719 5% 100 748 -7 029 75 196 4% 18 523 25%

b) Por natureza 1 941 070 100% 1 872 229 68 841 1 768 999 100% 172 071 10%Capital 212 763 11% 212 763 0 252 439 14% -39 676 -16%Correntes 1 728 307 89% 1 659 466 68 841 1 516 560 86% 211 747 14%

2. Saldo transitado da gerência anterior 572 508 572 508 419 151 37%3. Receitas totais do ano 2 513 578 2 444 737 68 841 2 188 150 172 071 15%

Variação (2008/2007)

Tipo de Receitas RealOrçamento(2ª Revisão)

20072008Desvio

Orçamental (abs.)

Como se observa, em 2008, as receitas das JFM atingiram o montante de 1.941 milhares de euros, o que representa um desvio positivo de 69 milhares de euros, face ao esperado em sede de 2ª revisão orçamental, e um aumento de 172 milhares de euros comparativamente aos montantes recebidos em 2007. Estas variações positivas são essencialmente justificadas ao nível das receitas da CML, que registaram um significativo aumento face aos montantes recebidos em 2007 e previstos em termos orçamentais. Como principais factores justificativos para o desvio apurado, salientamos o recebimento, já nos últimos dias de 2008, das seguintes verbas:

� 34 milhares de euros, ao abrigo de um novo protocolo celebrado com a CML para a Manutenção do Pavilhão dos Lóios (previsto apenas para 2009);

� 20 milhares de euros, para apoio à iluminação de Natal (num total anual de 30 milhares de euros);

� 21 milhares de euros, relativos a reembolsos de despesas incorridas em anos anteriores com os programas de acção praia-campo.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 13

O forte aumento registado nas receitas camarárias é ilustrativo do reconhecimento da CML nas capacidades executivas da JFM e respectiva vontade do seu executivo em cumprir com os compromissos que tem assumido com a freguesia de Marvila. Decorrente do referido aumento, a Câmara Municipal de Lisboa aumentou a sua importância relativa como principal financiadora da Junta de Freguesia para um peso de 74% no total das receitas da Junta. Referência positiva ainda para a rubrica das receitas próprias e outras, que influenciadas pelas receitas geradas pelo Marvila dos Sabores registaram um aumento de 25%. Por natureza, o executivo da JFM tem considerado como receitas de capital as relacionadas com protocolos que se destinem exclusivamente à concretização de despesas de investimento no espaço público ou à manutenção de habitações municipais, uma vez que apenas podem ser utilizadas em despesas com natureza de investimento. No entanto, e tendo em conta que a CML considera todas as transferências que efectua para a JFM como despesas correntes, para efeitos da elaboração dos mapas orçamentais, foi decidido não enquadrar qualquer receita recebida como receita de capital (coerência com as contas da autarquia). Para determinação das receitas totais no ano, há ainda que adicionar os saldos transferidos do ano anterior no total de 573 milhares de euros, os quais foram enquadrados no orçamento do ano de 2008 em sede de 1ª revisão.

O efeito conjugado da referida receita da JFM fez com que as receitas orçamentais de 2008 atingissem 2 514 milhares de euros, 15% mais do que as registadas em 2007.

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Contas de Gerência Pág. 14

3.2.1.2 Receitas da DGAL em 2008

Em 2008 e 2007, as receitas com origem na DGAL foram como segue:

euros

Abs Rel

Total 415 126 414 529 598 0.1%Fundo Financiamento Freguesias 386 014 386 014 0 0.0%Estatuto Remuneratório 29 112 28 515 598 2.1%

Receitas com origem na DGALVariação

20072008

As receitas oriundas da Administração Central, através da Direcção Geral das Autarquias Locais (DGAL), objectivam essencialmente:

• O financiamento das despesas correntes de funcionamento da Junta de Freguesia, através do Fundo de Financiamento das Freguesias, sendo os respectivos montantes definidos em sede de orçamento de estado.

• A remuneração dos eleitos através do Estatuto Remuneratório.

Conforme explicado aquando da apresentação das Opções do Plano e Orçamento da JFM, o Orçamento de Estado aprovado para 2008 manteve o valor das transferências para as autarquias, verificada em 2007 ao abrigo do Fundo de Financiamento das Freguesias.

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Contas de Gerência Pág. 15

3.2.1.3 Receitas da CML em 2008. Em 2008 e 2007, as receitas com origem na CML foram como segue:

euros

Abs Rel

Totais 1.432.224 1.279.274 152.950 12%Participação Receitas Camarárias 612.781 558.392 54.389 10%Protocolos (inclui adendas e outras receitas) 819.443 720.882 98.561 14%

Obras em Espaço Públ.(reconst. calçadas, instalação e manutenção) 184.434 184.434 0 0%Manutenção das Áreas Ajardinadas (Inclui Sistema de Rega) 206.531 206.531 0 0%Pequenas Reparações em Habitações Municipais 28.329 18.005 10.324 57%Apoio à Gestão e Manutenção de Instalações Desportivas Municipais 52.303 52.326 -23 0%Fomento à actividade desportiva e apoio à gestão dos clubes 38.067 38.083 -16 0%Apoio à actividade da C.P.C.J. 21.310 20.560 750 4%Espaço LX Jovem - Manutenção 34.265 35.805 -1.540 -4%Programa "Intervir…Interger@ções" 42.600 30.000 12.600 42%Acção Praia-Campo 77.014 10.500 66.514 ....Manutenção de Sanitários Públicos 40.099 40.099 0 0%Construção de acessibilidades na Av. Central de Chelas 0 50.000 -50.000 -100%Programa de Apoio à Família 30.083 29.427 656 2%Apoio à Manutenção do Pav. Lóios 34.000 0 34.000 ....Apoio à Iluminação de Natal e outras receitas 30.408 5.111 25.297 ....

Receitas com origem na CMLVariação

20072008

Conforme se verifica na leitura do quadro acima, as receitas com origem na CML registaram, em 2008, o valor de 1.432 milhares de euros, o que representa um aumento de 12%, ou seja mais 153 milhares de euros, relativamente a 2007. Este aumento inclui um acréscimo de 10% ao nível das participações nas receitas camarárias, e de 14% ao nível das transferências a título de protocolos e outras receitas.

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Contas de Gerência Pág. 16

3.2.1.4 Receitas Próprias e Outras Em 2008 e 2007, as receitas próprias e outras receitas da JFM foram como segue:

euros

Abs Rel

Totais 93 719 75 196 18 523 25%Receitas Próprias 15 543 17 709 -2 166 -12%

Atestados e Fotocópias 5 648 4 551 1 097 24%Licenciamento de Canídeos 4 738 3 821 918 24%Venda de Livros e Documentação Técnica 410 2 986 -2 576 -86%Programa Apoio à Família 4 747 6 351 -1 604 -25%

Outras Receitas 78 177 57 488 20 689 36%Juros Bancários 26 475 13 905 12 570 90%Suporte a Actos Eleitorais 0 23 765 -23 765 -100%Reembolsos de despesas e outros 51 702 19 817 31 884 161%

dos quais: relacionadas com o Marvila dos Sabores 42 814

Receitas Próprias e OutrasVariação

20072008

As receitas próprias da Junta continuam a ser inexpressivas no conjunto global das suas receitas, tendo atingido o valor de 16 milhares de euros, 12% menos que o verificado em 2007. Em oposição, e apesar de negativamente influenciadas pelo facto de em 2008 a JFM não ter recebido qualquer verba a título de suporte a actos eleitorais (2007: 24 milhares de euros), as outras receitas registaram um crescimento de 36%, essencialmente justificadas pelas receitas geradas pelo evento Marvila dos Sabores, as quais ascenderam a quase 43 milhares de euros (incluindo cerca de 11 milhares de euros relativos a receitas de bilheteiras). Para além destas verbas, há ainda de referir os apoios técnicos e logísticos recebidos pela JFM, quer de entidades públicas, quer de instituições privadas, os quais, apesar de não terem tido tradução financeira, foram igualmente fundamentais para o sucesso alcançado pelo Marvila dos Sabores. Na rubrica de outras receitas, destacamos ainda o crescimento em 90% do valor recebido a título de juros bancários, os quais reflectem uma gestão atenta e permanente da tesouraria da Junta.

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Contas de Gerência Pág. 17

3.2.2 Despesas da JFM em 2008 3.2.2.1 Visão Global das Despesas As despesas da JFM nos exercícios de 2008 e 2007 foram como segue:

euros

Total % Total % Abs Rel

Despesas Totais 1.779.375 100% 1.616.966 100% 162.408 10%

Capital 395.248 22% 333.622 21% 61.627 18%

Aquisição de Bens para a JFM 43.527 2% 53.094 3% -9.566 -18%

Investimentos dos pelouros 351.721 20% 280.528 17% 71.193 25%Correntes 1.384.126 78% 1.283.345 79% 100.781 8%

Despesas com Pessoal 269.396 15% 306.967 19% -37.571 -12%

Aquisição de Bens e Serviços e outros encargos 973.564 55% 835.169 52% 138.395 17%

Despesas de Funcionamento 460.778 26% 467.022 29% -6.244 -1%

Outras Despesas dos Pelouros 512.786 29% 368.146 23% 144.639 39%

Transferências Correntes 141.167 8% 141.209 9% -42 0%

Tipo de Despesas 2007 Variação2008

Beneficiando do aumento das receitas da JFM em 2008, as despesas efectuadas pela JFM registaram um aumento de 10% comparativamente aos montantes dispendidos em 2007, tendo atingido o montante de 1.780 milhares de euros no final do ano. Por natureza, salientamos o facto de o referido aumento traduzir simultaneamente: � uma redução das despesas de funcionamento da JFM (cujo impacto directo na freguesia é de

menor benefício), reflectindo o esforço do executivo numa gestão eficiente dos recursos disponíveis;

� um aumento significativo do nível de despesas efectuados pelos Pelouros, quer no patrocínio e promoção de actividades de interesse geral para freguesia, quer na melhoria do seu espaço público e equipamento urbano.

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Contas de Gerência Pág. 18

3.2.2.2 Despesas com Pessoal O quadro seguinte detalha a natureza das despesas com Pessoal da JFM em 2008 e 2007.

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 269.396 100% 306.967 100% -37.571 -12%Remunerações certas e permanentes 207.577 77% 233.497 76% -25.921 -11%

dos Orgãos da Autarquia 32.789 12% 32.091 10% 698 2%do quadro permanente 154.421 57% 160.671 52% -6.249 -4%do pessoal a termo 0 0% 9.169 3% -9.169 -100%Subsídios e Outros 20.366 8% 31.566 10% -11.200 -35%

Abonos variáveis ou eventuais 20.296 8% 31.107 10% -10.810 -35%Horas Extraordinárias 11.243 4% 16.862 5% -5.619 -33%Outros 9.053 3% 14.244 5% -5.191 -36%

Encargos Sociais 41.522 15% 42.363 14% -841 -2%C.G.A 20.596 8% 23.545 8% -2.949 -13%Seg.Social 8.419 3% 7.551 2% 867 11%Despesas de Saúde e outros 12.508 5% 11.267 4% 1.241 11%

VariaçãoDespesas com pessoal

20072008

Como se observa, os custos com pessoal da Junta ascenderam, em 2008, a 269 milhares de euros, valor que representa uma diminuição homóloga de 38 milhares de euros face a 2007 (e menos 55 milhares de euros que o valor dispendido em 2006). Esta diminuição reflecte os esforços efectuados pela JFM para o aumento de eficiência na gestão dos recursos humanos disponíveis e das actividades que os mesmos desenvolvem. De facto, com o fim do Projecto Roda e consequente requalificação de parte dos colaboradores que lhe estavam afectos para tarefas de natureza administrativa e de apoio ao executivo, foi possível obter poupanças com a substituição de colaboradores contratados a prazo e empregados aposentados. De referir, contudo, que estes montantes não incluem as despesas suportadas com as pessoas contratadas pela JFM, a título de avença, para suporte às actividade dos protocolos celebrados com a C.M.L. (as quais são contabilisticamente relevadas na rubrica de “Aquisições de Serviços”).

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 19

O movimento anual do quadro permanente da JFM foi como segue (exclui estagiários ao abrigo de IEFP):

Nº. Pessoas

Quadro permanente no inicio do ano 12(+) Admissões no ano 2(-) Rescisões e Aposentações no ano 1(=) Quadro permanente no fim do ano 13

Durante o exercício de 2008, foram contratados dois novos elementos para o quadro da JF Marvila, um dos quais ainda se encontra sob a forma de contrato administrativo de provimento. As contribuições sociais destes novos elementos encontram-se sujeitas ao regime da Segurança Social (conforme nova legislação em vigor). Apesar do crescimento do nº. de iniciativas promovidas pela JFM, a redução do valor das horas extraordinárias encontra-se influenciado pelos 3 actos eleitorais ocorridos no exercício de 2007, cuja logística organizativa, na freguesia, é da competência da Junta. 3.2.2.3 Despesas de funcionamento. Nota Prévia: Para efeitos de análise da execução orçamental, o executivo da JFM sistematiza as despesas correntes efectuadas com a aquisição de bens e serviços e os encargos financeiros, entre “despesas de funcionamento” e “outras despesas dos pelouros”. Consideram-se despesas de funcionamento não só as despesas afectas ao pelouro da Administração e Funcionamento, mas também todas as restantes despesas dos pelouros necessárias ao suporte da sua actividade corrente (ex: remuneração do vigilante do salão de festas, da responsabilidade do pelouro da Cultura, ou a manutenção do espaço LX Jovem, no pelouro do Desporto e Juventude). No ponto 3.2.2.6. é apresentado um quadro com a reconciliação entre os referidos conceitos e a classificação das despesas pela sua respectiva natureza. O quadro seguinte sintetiza as despesas de funcionamento suportadas pela JFM nos exercícios de 2008 e 2007.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 20

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 460.778 100% 467.022 100% -6.244 -1%Aquisição de Bens 44.006 10% 47.293 10% -3.286 -7%Combustíveis 19.145 4% 14.076 4% 5.068 36%Material de Escritório 10.598 2% 12.607 3% -2.009 -16%Prémios, condecorações e ofertas 5.763 1% 9.660 4% -3.898 -40%outros Bens 8.502 2% 10.949 1% -2.448 -22%

Aquisição de Serviços 416.242 90% 419.008 90% -2.766 -1%Serviços especializados recorrentes 185.639 40% 150.837 24% 34.802 23%Publicidade (inclui edição do Boletim da JFM) 66.231 14% 65.572 14% 659 1%Assessoria e Consultadoria 35.287 8% 46.561 11% -11.274 -24%Limpeza e Higiene 14.954 3% 16.504 9% -1.550 -9%Conservação e Manutenção 33.111 7% 24.562 5% 8.549 35%Vigilância e Segurança 19.837 4% 22.342 5% -2.505 -11%Comunicações 22.663 5% 23.431 5% -768 -3%Encargos com Instalações (*) 8.958 2% 6.429 3% 2.529 39%Seguros 7.898 2% 8.354 2% -456 -5%Encargos com Transportes 128 0% 2.740 1% -2.611 -95%outros Serviços não especificados 21.535 5% 51.677 6% -30.142 -58%Encargos financeiros 530 0% 722 0% -192 -27%

(*) Inclui rendas, electricidade e água

VariaçãoDespesas de Funcionamento

2008 2007

Apesar das despesas de funcionamento terem um carácter bastante rígido e/ou estarem vinculadas à concretização das competências assumidas no âmbito dos Protocolos celebrados com a CML, em resultado da contínua preocupação pela eliminação de desperdícios e pela maximização da eficiência, foi possível efectuar importantes poupanças ao nível das despesas de funcionamento. Entre as poupanças mais importantes salientamos as verificadas ao nível das rubricas “Prémios Condecorações e Ofertas” e “Assessoria e Consultadoria” do Pelouro da Administração e Funcionamento, as quais verificaram uma redução de 40% e 24% respectivamente (menos 15 milhares de euros). A diminuição registada nas despesas com outros serviços não especificados justifica-se com o pagamento, em 2007, das mesas de voto nas eleições intercalares e referendo para a Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez. O aumento das despesas com serviços especializados de natureza recorrentes, é essencialmente justificado com o reforço das equipas de suporte aos Protocolos do Projecto Intervir e manutenção dos equipamentos desportivos municipais, os quais, como apresentado anteriormente, beneficiaram igualmente de um aumento nas verbas atribuídas.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 21

3.2.2.4 Transferências Correntes A política de apoios na JFM depende dos projectos e iniciativas apresentadas pelas respectivas entidades proponentes e do respectivo benefício para a população da freguesia. Assim, e no âmbito das suas competências de apoio às actividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra com interesse para a freguesia, a JFM transferiu as seguintes verbas nos exercícios de 2008 e 2007:

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 141.167 100% 141.209 100% -42 0%Escolas e Inst. de Ensino 10.403 7% 8.260 6% 2.143 26%Associações Recreativas e Culturais 43.200 31% 42.150 30% 1.050 2%Clubes e Associações Desportivas 31.712 22% 29.580 21% 2.132 7%Associações de Jovens e Estudantes 4.400 3% 6.200 4% -1.800 -29%Paróquias e Inst. de Caridade 18.950 13% 12.800 9% 6.150 48%Associações de Moradores 15.702 11% 24.280 17% -8.578 -35%Inst. Particulares de Solidariedade Social 13.300 9% 8.800 6% 4.500 51%Associações de Defesa Deficiente/Doente 2.000 1% 8.339 6% -6.339 -76%Outras Instituições 1.500 1% 800 1% 700 88%

VariaçãoTransferências Correntes

20072008

Conforme se observa na leitura do quadro anterior, o valor das transferências correntes de 2008 ascendeu a 141 milhares de euros, valor que é aproximadamente semelhante ao efectuado em 2007.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 22

No quadro seguinte detalhamos as principais entidades beneficiárias das transferências correntes efectuadas em 2008.

euros

Valordos quais: por protoc. de colaboração

% Valor % Abs Rel

Total 141.167 29.570 100% 141.209 100% -42 0%ACULMA 17.850 9.600 13% 19.150 14% -1.300 -7%CLUBE FERROVIÁRIO DE PORTUGAL 9.650 9.650 7% 0 0% 9.650 ....CENTRO SOCIAL S.MAXIMILIANO KOLBE 9.000 6.000 6% 6.000 4% 3.000 50%PARÓQUIA DE SANTO AGOSTINHO 7.700 5% 500 0% 7.200 ....GRUPO DE TEATRO CONTRA - SENSO 6.800 5% 3.000 2% 3.800 127%AGRUPAMENTE DE ESCOLAS DAMIAO DE GOIS 5.363 4.320 4% 5.280 4% 83 2%CASA DE CONCELHO DE CASTRO DAIRE 5.250 4% 4.300 3% 950 22%CLUBE ORIENTAL DE LISBOA 5.000 4% 12.000 8% -7.000 -58%Outras entidades 74.554 53% 90.979 64% -16.425 -18%

VariaçãoTransferências Correntes

20072008

A ACULMA, com quem a JFM tem celebrado um protocolo para o ensino de música na freguesia, continua a ser a entidade que mais transferências financeiras directas recebeu da JFM. Os apoios a esta instituição, de reconhecidos méritos para a freguesia, visam igualmente patrocinar algumas das iniciativas que a mesma anualmente promove, como os já tradicionais Festival de Bandas Filarmónicas e o Festival de Folclore. Comparativamente a 2007, salientamos o aumento das transferências correntes efectuadas para: � o Clube Ferroviário de Portugal, decorrente do protocolo estabelecido entre aquela entidade, a

JFM, o COL e o G.D. Chelas, para possibilitar a utilização das suas instalações desportivas pelas escolinhas de futebol do COL e do G.C.Chelas, permitindo assim a continuidade desta actividade de elevado interesse para as crianças da freguesia;

� a paróquia de Santo Agostinho de Marvila, maioritariamente destinadas ao patrocínio da melhoria das condições de desenvolvimento da sua actividade, de reconhecida importância para uma das zonas mais envelhecidas da nossa freguesia.

As verbas transferidas para o Agrupamento de Escolas Damião de Góis incluem a verba de 4,3 milhares de euros, transferidas a título de comparticipação pela utilização do respectivo pavilhão desportivo para a prática de iniciativas desportivas promovidas pela Junta. O detalhe global das transferências correntes efectuadas consta dos anexos que fazem parte integrante do presente relatório.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 23

Para além das verbas despendidas a título de transferências directas, o apoio da Junta a instituições da freguesia também se concretiza de forma indirecta, através da participação no pagamento de despesas de iniciativas, que possuindo méritos e interesse comunitário, sejam por elas desenvolvidas (por exemplo: aluguer de serviços de transporte para deslocações, oferta de equipamento desportivo, oferta de material escolar, etc.). 3.2.2.5 Outras despesas dos Pelouros Ainda no âmbito das despesas correntes, o quadro seguinte decompõe as restantes despesas suportadas pela JFM, em 2008 e 2007, no quadro das responsabilidades gerais dos pelouros.

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 512.786 100% 368.146 100% 144.639 39%Aquisição de Bens 66.006 13% 67.944 18% -1.938 -3%Prémios e Ofertas 25.220 5% 29.404 8% -4.184 -14%Refeições confeccionadas para iniciativas 16.049 3% 16.865 5% -816 -5%Outras Aquisições de Bens 24.737 5% 21.675 6% 3.062 14%

Aquisição de Serviços 446.780 87% 300.202 82% 146.578 49%Serviços Especializados não recorrentes 238.659 47% 214.007 58% 24.652 12%do qual: Iluminação de Natal 96.110 19% 108.071 29% -11.961 -11%

Cedências de Transportes 10.021 2% 30.633 8% -20.612 -67%Conservação e manutenção de equipamentos públicos 40.429 8% 30.467 8% 9.962 33%Outros Serviços 157.671 31% 25.095 7% 132.576 ...dos quais: Relacionados com o Marvila dos Sabores 106.013

VariaçãoDespesas dos Pelouros

20072008

Do exposto no quadro anterior, salientamos os seguintes aspectos: - No aumento de 133 milhares de euros verificado na rubrica de Outros Serviços incluem-se 106

milhares de euros relacionados com despesas incorridas com a organização do Festival Marvila dos Sabores. Neste valor estão incluídos a globalidade dos gastos relacionados com este evento, nomeadamente os referentes aos pagamentos: dos artistas convidados; dos alugueres de tendas, palcos, WC e outros serviços de logística; das licenças camarárias e outras, etc.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 24

Em síntese, as despesas incorridas com o Festival Marvila dos Sabores líquidas de receitas geradas ascenderam a 80 milhares de euros, valor que consideramos como bastante aceitável, tendo em consideração a dimensão, visibilidade e projecção positiva que o mesmo trouxe para a freguesia, bem como as pontes de relacionamento que criou entre a JFM, as instituições locais e organizações públicas e privadas exteriores, as quais decerto geraram dividendos futuros para Marvila. Relembramos que este evento foi co-organizado com a participação activa do Conselho Marvilense e mereceu um voto de louvor quase unânime (apenas uma abstenção) pela Assembleia de Freguesia de Marvila.

eurosValor

Aquisição de Bens 2 484Aquisição de Serviços 120 610Outros Serviços (*) 106 013Publicidade e Merchandising 7 466Seguros, Segurança e Vigilância 7 131

Total de despesas correntes 123 093(-) Receitas geradas 42 814(=) Despesa Liquida 80 280(*) Inclui: Palco, Tendas, Sanitários, Bilheteiras,...

- A iluminação de Natal continuou a registar uma diminuição da sua despesa, tendo sido reduzido o

seu valor em quase 12 milhares de euros (recordamos que em 2005 a despesa com a iluminação de Natal foi de 122 milhares de euros). Este facto, associado ao aumento das comparticipações da CML tem permitido diminuir o esforço orçamental que a JFM anualmente suporta para a concretização desta despesa.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 25

3.2.2.6 Reconciliação das despesas correntes

O quadro seguinte decompõe, pela natureza das respectivas despesas, os conceitos “despesas de funcionamento” e “outras despesas dos pelouros”, utilizados pelo executivo da JFM no acompanhamento da respectiva execução orçamental.

eurosPor memória:

despesas de funcionament

ooutras

despesas dos pelouros

total Realizado em 2007

Variação (08/07)

Total 460.778 512.786 973.564 835.169 138.395Aquisição de Bens 44.006 66.006 110.012 115.237 -5.225Combustíveis 19.145 0 19.145 14.166 4.978Material de Escritório 10.598 0 10.598 12.607 -2.009Prémios, condecorações e ofertas 5.763 25.220 30.983 39.065 -8.082outros Bens 8.502 40.786 49.287 49.399 -112

Aquisição de Serviços 416.242 446.780 863.022 719.210 143.812Serviços especializados 185.639 238.659 424.298 364.844 59.454Publicidade (inclui edição do Boletim da JFM) 66.231 1.993 68.224 65.572 2.652Assessoria e Consultadoria 35.287 0 35.287 46.561 -11.274Limpeza e Higiene 14.954 0 14.954 16.504 -1.550Conservação e manutenção 33.111 40.429 73.540 55.029 18.511Vigilância e Segurança 19.837 6.189 26.026 22.342 3.684Comunicações 22.663 0 22.663 23.431 -768Encargos com Instalações 8.958 0 8.958 6.429 2.529Seguros 7.898 3.826 11.723 8.879 2.844Encargos com transportes 128 10.021 10.149 33.373 -23.223outros Serviços não especificados 21.535 145.664 167.199 76.247 90.952

Encargos Financeiros 530 0 530 722 -192

2008

3.2.2.7 Despesas de Capital Em 2008 e 2007, as despesas de capital da JFM foram como segue:

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 26

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 395 248 100% 333 622 100% 61 627 18%Aquisição de Bens e Serviços para a JFM 43 527 11% 53 094 16% -9 566 -18%

Equipamento de Transporte 0 0% 0 0% 0 ….Equipamento Informático 11 405 3% 22 485 7% -11 079 -49%Equipamento Administrativo 4 823 1% 6 250 2% -1 426 -23%Outros investimentos (inclui projecto nova SEDE) 27 299 7% 24 359 7% 2 939 12%

Outros Investimentos dos pelouros 351 721 89% 280 528 84% 71 193 25%Investimentos Incorpóreos 1 150 0% 6 353 2% -5 203 -82%Beneficiação de habitações 19 393 5% 20 150 6% -757 -4%Recuperação e manutenção do Espaço Público 209 113 53% 141 955 43% 67 158 47%Requalificação de espaços verdes e de recreio 114 403 29% 99 529 30% 14 874 15%Beneficiação de Equipamentos Culturais 0 0% 9 845 3% -9 845 -100%Outros Investimentos 7 662 2% 2 697 1% 4 965 184%

2008 VariaçãoDespesas de Capital

2007

As despesas de capital da JFM podem assumir a forma de Aquisição de Bens de Capital que

objectivem o aumento e melhoria das suas condições de funcionamento, ou o investimento na conservação e recuperação do património público, no âmbito da delegação de competências negociadas com a CML. Assim, e no que se refere aos investimentos para melhoria das condições de funcionamento da JFM, as despesas incorridas, incluem: o reforço e actualização do parque informático dos seus serviços; a aquisição de equipamento eléctrico para suporte à realização de eventos nocturnos na freguesia; e o pagamento do projecto de especialidades da nova Sede da JFM. As restantes despesas de capital encontram-se fundamentalmente dependentes dos protocolos negociados em cada ano com a CML, bem como do ritmo como as respectivas verbas vão sendo transferidas para a Junta. Neste âmbito, salientamos o aumento significativo registado em despesas de requalificação do espaço público e espaços verdes no valor global de 82 milhares de euros. No exercício de 2008 foram lançadas pela JFM sete empreitadas, as quais tiveram um desenvolvimento normal encontrando-se, na presente data, concluídas fisicamente. O valor total investido foi de 242 milhares de euros (incluído IVA à taxa reduzida). O detalhe das empreitadas lançadas foi como segue:

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 27

euros

EMPREITADA VALOR SITUAÇÃO TÉCNICA EMPREITEIRO

CONSERVAÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE ESPAÇOS VERDES - 1.ª FASE 59.633

TRABALHOS DE MANUTENÇÃO MENSAIS. EMPREITADA CONCLUIDA

PAULO & MARTA MADEIRA, LDA

CONSERVAÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE ESPAÇOS VERDES - 2.ª FASE 38.337

TRABALHOS DE MANUTENÇÃO MENSAIS. EMPREITADA CONCLUIDA

JARPIS, LDA

CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTOS NO B.º DA FLAMENGA E B.º DOS LÓIOS 70.048 TRABALHOS CONCLUÍDOS PAULO & FILHOS , LDA

ILUMINAÇÃO DA RUA ENG. CUNHA LEAL E RUA DR.º GENTIL MARTINS 9.450 TRABALHOS CONCLUÍDOS CRUZAPOLIS- CONST. CIVIL

RECONSTRUÇÃO E RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS NA RUA EMÍDIO NAVARRO COM RUA ENG.º FERREIRA DIAS

31.019 TRABALHOS CONCLUÍDOS PAULO & FILHOS , LDA

RECUPERAÇÃO DE PAV. NA RUA CRISTINO DA SILVA 1.ª FASE 33.501 TRABALHOS CONCLUÍDOS PAULO & FILHOS , LDA

TOTAL 241.987

Nota: as empreitadas de conservação e beneficiação de espaços verdes incluem verbas classificadas em despesas correntes.

As restantes despesas de capital foram resultantes de adjudicações directas ou consulta limitada, e visaram, essencialmente, a reparação pontual de passeios, calçadas e equipamento urbano em toda a freguesia. 3.2.2.8 Execução Orçamental das Despesas 3.2.2.8.1 Quadro Geral das Revisões e Alterações Orçamentais O quadro seguinte sintetiza as modificações efectuadas em 2008 ao orçamento inicial da despesa:

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 28

euros

Orçamento Inicial

Após 1.ª Revisão

Após Alterações Orç.

Após 2.ª Revisão

1.714.516 2.300.436 2.300.436 2.444.236Administração. Funcionamento 537.689 701.009 701.009 762.254Pelouros 1.176.827 1.599.427 1.599.427 1.681.982

Habitação 49.870 59.870 59.870 59.870Educação e Ensino 71.464 81.164 80.164 81.764Acção Social 207.280 211.280 211.280 243.815Cultura 91.700 194.400 200.400 210.400Ambiente e Espaços Verdes 210.031 257.731 257.731 277.731Higiene Urbana 40.099 40.099 40.099 40.099Segurança 1.500 1.500 1.500 1.500Desporto e Juventude 177.570 356.570 356.570 356.990Transportes e Trânsito 1.100 1.100 1.100 1.100Gestão de Espaço Público 210.563 254.563 262.563 277.563Saúde e Pequeno Comércio 112.500 118.000 105.000 108.000Mercados 3.150 23.150 23.150 23.150

Quadro Geral das revisões e Alterações orçamentais em 2008

Total das despesas Orçamentadas

3.2.2.8.2 Execução Orçamental por Pelouro Em termos de execução orçamental, o quadro geral foi como segue:

eurosPor memória:

Realizado Dotações Corrigidas Desvio Grau Execução

(%)Realizado em

2007Variação (08/07)

1.779.375 2.444.781 665.406 73% 1.616.966 162.408Administração Funcionamento 541.344 762.799 221.455 71% 497.685 43.659Pelouros 1.238.030 1.681.982 443.952 74% 1.119.281 118.749

Habitação 29.289 59.870 30.581 49% 23.517 5.772Educação e Ensino 43.140 81.764 38.624 53% 160.525 -117.385Acção Social 209.266 243.815 34.549 86% 169.634 39.633Cultura 199.599 210.400 10.802 95% 81.015 118.583Ambiente e Espaços Verdes 267.080 277.731 10.651 96% 230.739 36.341Higiene Urbana 20.349 40.099 19.750 51% 36.332 -15.983Segurança 0 1.500 1.500 0% 500 -500Desporto e Juventude 148.914 356.990 208.076 42% 175.617 -26.703Transportes e Trânsito 672 1.100 428 61% 0 672Gestão de Espaço Público 219.410 277.563 58.153 79% 129.539 89.870Saúde e Pequeno Comércio 100.313 108.000 7.687 93% 111.862 -11.550Mercados 0 23.150 23.150 0% 0 0

Execução Orçamental por pelouro2008

Total das despesas Orçamentadas

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 29

A execução orçamental de 2008 atingiu o valor de 73%, valor que permitiu à JFM cumprir o seu objectivo e compromisso de transitar para o ano seguinte um nível de saldo de gerência aproximadamente semelhante ao recebido do ano anterior, para dessa forma assegurar a liquidez financeira necessária ao seu normal funcionamento. Assim, e se considerarmos apenas as receitas obtidas e as despesas comprometidas no ano, o grau de execução orçamental da JFM em 2008 foi de 91,7%, como abaixo se demonstra:

eurosReceitas do ano (excluindo saldo transitado) 1.941.070Despesas do ano 1.779.375Saldo líquido 161.695Grau de execução 91,7%

Como factor justificativo dos principais desvios apurados, salientamos:

− no pelouro da Administração e Funcionamento: a não concretização da despesa prevista com a construção da nova Sede da JFM, para a qual continuamos a aguardar que a CML leve a apreciação da Assembleia Municipal a proposta de cedência do terreno acordada entre as duas autarquias; e o não pagamento de qualquer verba relacionada com eventual responsabilidade solidária da JF Marvila, decorrentes de correcções fiscais por incorrecta aplicação de taxa de IVA reduzida em empreitadas realizadas nos anos de 2004 a 2006 (processo que ainda se encontra em avaliação pelos novos serviços jurídicos e contabilísticos).

− no Pelouro do Desporto: a não realização da cobertura do Polidesportivo Cap. Abril, por ter sido acordado com a CML a utilização das referidas verbas para a cobertura do Polidesportivo do Vale de Fundão, a qual só será concretizada em 2009.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 30

Em 2008, a decomposição das despesas de JFM por pelouro foi como segue:

a) Perspectiva de acompanhamento pelo executivo

euros

Total Despesas com Pessoal

Despesas de Funcionamento

Outras Despesas dos Pelouros

Transferências Correntes Despesas de Capital

Total das despesas 1.779.375 269.396 460.778 512.786 141.167 395.248Administração Funcionamento 541.344 248.013 249.804 0 0 43.527Pelouros 1.238.030 21.383 210.974 512.786 141.167 351.721

Habitação 29.289 0 0 5.645 4.250 19.393Educação e Ensino 43.140 0 27.378 9.479 6.283 0Acção Social 209.266 19.675 92.934 60.294 31.000 5.363Cultura 199.599 0 6.600 130.734 62.264 0Ambiente e Espaços Verdes 267.080 1.707 1.053 147.414 750 116.156Higiene Urbana 20.349 0 5.413 3.076 0 11.860Segurança 0 0 0 0 0 0Desporto e Juventude 148.914 0 77.597 36.401 34.370 546Transportes e Trânsito 672 0 0 672 0 0Gestão de Espaço Público 219.410 0 0 21.007 0 198.403Saúde e Pequeno Comércio 100.313 0 0 98.063 2.250 0Mercados 0 0 0 0 0 0

Exercicio Orçamental 2008

b) Perspectiva contabilística

euros

Total Despesas com Pessoal Aquisição de Bens Aquisição de

ServiçosEncargos

FinanceirosTransferências

Correntes Despesas de Capital

Total das despesas 1.779.375 269.396 110.012 863.022 530 141.167 395.248Administração Funcionamento 541.344 248.013 40.886 208.388 530 0 43.527Pelouros 1.238.030 21.383 69.127 654.633 0 141.167 351.721

Habitação 29.289 0 1.621 4.025 0 4.250 19.393Educação e Ensino 43.140 0 6.117 30.740 0 6.283 0Acção Social 209.266 19.675 28.120 125.108 0 31.000 5.363Cultura 199.599 0 11.144 126.191 0 62.264 0Ambiente e Espaços Verdes 267.080 1.707 4.800 143.667 0 750 116.156Higiene Urbana 20.349 0 499 7.989 0 0 11.860Segurança 0 0 0 0 0 0 0Desporto e Juventude 148.914 0 16.826 97.172 0 34.370 546Transportes e Trânsito 672 0 0 672 0 0 0Gestão de Espaço Público 219.410 0 0 21.007 0 0 198.403Saúde e Pequeno Comércio 100.313 0 0 98.063 0 2.250 0Mercados 0 0 0 0 0 0 0

Exercicio Orçamental 2008

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 31

3.3 Visão na perspectiva POCAL O POCAL – Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais – aplica as regras e os princípios de contabilidade geralmente aceites à contabilidade das autarquias locais, facilitando a sua leitura pelos diversos interessados e fomentando a profissionalização e correcta avaliação da gestão autárquica e sua comparação com realidade empresarial.

3.3.1 Conta de Exploração A conta de exploração (Demonstração de Resultados) da JFM para os exercícios findos em 31.12.2008 e 31.12.2007 foi como segue:

euros

Abs Rel

(+) Proveitos 1.941.070 1.769.969 171.101 10%Vendas e Prestações de Serviços 21.299 49.059 -27.760 -57%Proveitos suplementares 410 8.911 -8.501 -95%Transferências e Subsídios Obtidos 1.847.351 1.696.625 150.726 9%Proveitos Financeiros 26.475 13.905 12.570 90%Proveitos Extraordinários 45.536 1.470 44.066 ....

(-) Custos 1.821.408 1.645.633 175.775 11%Fornecimentos e Serviços Terceiros 1.320.101 1.116.970 203.131 18%Custos Com Pessoal 271.715 297.794 -26.078 -9%Transferências e Subsídios Concedidos 141.167 142.457 -1.290 -1%Outros Custos e Perdas Operacionais 0 4.902 -4.902 -100%Amortizações 87.895 82.774 5.120 6%Custos Financeiros 530 736 -206 -28%Custos Extraordinários 0 0 0 ....

(=) Resultado Líquido 119.663 124.336 -4.674 -4%

Conta de Exploração Variação20072008

A JFM registou, em 2008, um resultado positivo de 119 milhares de euros, o que compara com um resultado de 124 milhares de euros apurado em 2007. Os proveitos cresceram 10%, traduzindo o já referido aumento das transferências da CML e os proveitos extraordinários decorrentes da organização do Marvila dos Sabores. Os custos registaram igualmente um crescimento de 11%, essencialmente justificado pelo aumento dos Fornecimentos e Serviços de Terceiros que cresceram 18%. Relembramos, contudo, que os Fornecimentos e Serviços de Terceiros incluem a maioria das despesas de capital efectuadas pela JFM

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 32

no património público, uma vez que a Junta não tem quaisquer direitos legais sobre os referidos bens (e como tal não podem ser reconhecidos no seu imobilizado/inventário). Os custos com pessoal incluem a importância de 6 milhares de euros, referentes à variação em acréscimos de custos com pessoal, e excluem as despesas de pessoal relacionadas com ajudas de custos e representação. A relação dos Proveitos com as receitas calculadas na óptica orçamental pode ser obtida pela seguinte fórmula:

euros

Abs Rel

Receitas na perspectiva Orçamental 2.513.578 2.188.150 325.428 15%(-)Transferência do Saldo de Gerência 572.508 419.151 153.357 37%(+) Variação nos Acréscimos de Proveitos 0 0 0 ….(-) Variação nos Proveitos Diferidos 0 0 0 ….(+) Correcções exercícios anteriores 0 970 -970 -100%(=) Proveitos do exercício na perspectiva POCAL 1.941.070 1.769.969 171.101 10%

Operacionais 1.869.059 1.754.594 114.465 7%Financeiros 26.475 13.905 12.570 90%Extraordinários 45.536 1.470 44.066 2998%

Variação20072008

A relação dos custos com as despesas calculadas na óptica orçamental pode ser obtida pela seguinte fórmula:

euros

Abs Rel

Despesas totais na perspectiva Orçamental 1.779.375 1.616.966 162.408 10%(-) Variação Bruta do Imobilizado 49.194 54.552 -5.358 -10%(+) Amortizações 87.895 82.774 5.120 6%(+/-) Variação nos acréscimos e diferimentos 3.455 444 3.011 678%(+/-) Regularizações e outros -123 0 -123 -122640%(=) Custos do exercício na perspectiva POCAL 1.821.408 1.645.633 175.775 11%

Operacionais 1.820.878 1.644.897 175.981 11%Financeiros 530 736 -206 -28%Extraordinários 0 0 0 ...

Variação20072008

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 33

3.3.2 Balanço a 31-12-2008 O Balanço da JFM, a 31.12.2008 e a 31.12.2007, foi como segue:

euros

Abs RelACTIVO 1.095.042 948.561 146.481 15%

Imobilizado líquido 321.761 360.462 -38.700 -11%Dívidas de Terceiros 0 138 -138 -100%Disponibilidades 768.413 585.920 182.493 31%Acréscimos e Diferimentos 4.868 2.042 2.826 138%

PASSIVO E SITUAÇÃO LÍQUIDA 1.095.042 948.561 146.481 15%Situação Líquida 1.026.966 907.426 119.540 13%Capital Próprio 907.303 783.090 124.214 16%Resultado Líquido 119.663 124.336 -4.673 -4%

Passivo 68.076 41.135 26.940 65%Dívidas a Terceiros 34.209 13.550 8.416 164%Acréscimos e Diferimentos 33.867 27.585 -3.190 -10%

BALANÇO Variação20072008

Em 31.12.2008, a Situação Líquida da JFM ascendia a 1027 milhares de euros, valor que incorpora o resultado líquido positivo em 119 milhares de euros obtido no ano. Comparativamente ao final de 2007, o activo líquido da JFM cresceu 15% (146 milhares de euros), essencialmente concentrado ao nível das rubricas de disponibilidades monetárias, tendo o Imobilizado líquido registado uma redução de 11%.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 34

O movimento ocorrido nas disponibilidades da Junta é apresentado no quadro seguinte.

euros

Disponibilidades contabilísticas no início do ano 572.508( + ) Receitas cobradas 1.941.070( - ) Despesas cabimentadas 1.779.375( + ) encargos assumidos e não pagos 9.114( +/- ) Variação nas Operaçoes de Tesouraria 11.683( = ) Disponibilidades contabilísticas no final do ano 768.413

Bancos 767.415Caixa 998

( + ) Cheques em trânsito 38.779(+/- ) Receitas Não Cobradas e outros 1.821( = ) Disponibilidades reais no final do ano 805.371

2008

Sobre o imobilizado, importa referir que foi efectuado um trabalho de reconciliação entre os bens que constavam do inventário da JFM e o seu património efectivo. Deste trabalho, resultou a necessidade de reconhecimento de abates patrimoniais (bruto) no valor de 57 milhares de euros. O detalhe do Imobilizado encontra-se sistematizado no inventário, o qual é parte integrante do presente documento. As dívidas a terceiros são justificadas como segue:

Retenções a empregados 4.702Dividas a Fornecedores 9.114Valores retidos a título de garantia 19.755Outras dividas 638

34.209

2008

.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 35

4. NOTAS COMPLEMENTARES Da consulta e da análise ao resumo diário de tesouraria no final do ano de 2007, detectámos que existia uma diferença de € 1.324,73 entre o valor das disponibilidades € 585.919,98 e o somatório das operações orçamentais € 571.183,15 com as operações de tesouraria € 13.412,10, valor que deveria ser o mesmo, mas totalizava apenas € 584.595,25. Depois de diversas análises às contas, chegamos à conclusão que houve um erro na aplicação, o qual gerou um lançamento em termos financeiros, mas não houve reflexo em termos orçamentais. Nesse sentido assumimos a responsabilidade de correcção da diferença existente, a qual foi efectuada no início do ano de 2008.

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Contas de Gerência Pág. 36

5. TERMO DE ENCERRAMENTO

O Presente Relatório de Actividades e Contas de Gerência de 2008 é composto por 33 páginas, inclusive, que antecedem o presente termo, devidamente numeradas e rubricadas, e foi discutido e aprovado por unanimidade, na reunião ordinária, do Executivo da Junta de Freguesia de Marvila, em 13 de Abril de 2009, e apresentado para discussão pela Assembleia de Freguesia, em 24 de Abril de 2008.

O Presidente do Executivo

_________________________________________ Belarmino Ferreira Fernandes da Silva

O Tesoureiro

______________________________________ Jorge Miguel Vicente Campos Máximo

A Presidente da Assembleia de Freguesia

_________________________________________ Cândida Maria Borges

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Contas de Gerência Pág. 1

PREÂMBULO Exmº(ª)s Senhor(a)s Membros da Assembleia de Freguesia de Marvila Nos termos da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro com a nova redacção da Lei 5-A de 2002, compete ao Executivo da Junta elaborar o Relatório de Actividades e Contas de Gerência e submetê-lo à aprovação da Assembleia de Freguesia. Este Relatório de Actividades pretende demonstrar o amplo trabalho desenvolvido pelo Executivo da Junta de Freguesia de Marvila ao longo do ano de 2008, no âmbito das suas Opções do Plano para o mesmo ano e aprovado por esta Assembleia de Freguesia. Para o cumprimento deste Plano, foi fundamental a cooperação e receptividade da Assembleia de Freguesia, particularmente na aceitação das propostas por nós apresentadas, assim como na aprovação das respectivas revisões orçamentais. As intervenções e sugestões desta Assembleia sempre foram de grande relevo para o Executivo, estimularam-nos a melhorar e a aperfeiçoar de uma forma mais eficaz no sentido de descobrir em conjunto respostas mais proveitosas aos problemas referenciados.

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Contas de Gerência Pág. 2

Índice 1. Mensagem do Presidente………………………………………………………………………………… 3 2. Estrutura dos Órgãos Autárquicos

2.1. Órgão Deliberativo……………………………………………………………………………………. 7 2.2. Órgão Executivo………………………………………………………………………………. …….. 8

3. Relatório de Actividades……………………………………………………………………………………. 9 3.1. Síntese dos Principais Indicadores……………………………………………………………… 10 3.2. Visão na perspectiva Orçamental

3.2.1. Receitas da JFM em 2008 3.2.1.1. Visão Global das Receitas……………………………………………………… 11 3.2.1.2. Receitas da DGAL em 2008…………………………………………………... 13 3.2.1.3. Receitas da CML em 2008…………………………………………………….. 14 3.2.1.4. Receitas Próprias e Outras……………………………………………… ……. 15

3.2.2. Despesas da JFM em 2008 3.2.2.1. Visão Global das Despesas…………………………………………………….. 16 3.2.2.2. Despesas com Pessoal………………………………………………………..… 17 3.2.2.3. Despesas de Funcionamento…………………………………………………. 18 3.2.2.4. Transferências Correntes ……………… …………………………………….. 20 3.2.2.5. Outras Despesas dos Pelouros……………………………………………….. 22 3.2.2.6. Reconciliação das Despesas Correntes…………………..………………. 24 3.2.2.7. Despesas de Capital……………………………………………………………… 24 3.2.2.8. Execução Orçamental das Despesas

3.2.2.8.1. Quadro Geral das Revisões e Alterações Orçamentais…………. 26 3.2.2.8.2. Execução Orçamental por Pelouro……………………………….…… 27

3.3. Visão na perspectiva POCAL………………………………………………………..…………… 30 3.3.1. Conta de Exploração………………………………………………………………… ……. 30 3.3.2. Balanço a 31.12.2008……………………………………………………………….. …… 32

4. Notas Complementares…………………………………………………………………………………… 34 5. Termo de Encerramento…………………………. ……………………………………………………… 35 ANEXOS

− Inventário − Mapas Oficiais na Óptica Orçamental − Mapas Oficiais na Óptica POCAL − Certificação do TOC responsável − Análise da execução dos protocolos

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Contas de Gerência Pág. 3

1. MENSAGEM DO PRESIDENTE

Conscientes dos obstáculos com que nos deparámos ao longo do último ano e das contrariedades que tivemos em alguns sectores, alcançámos, com o esforço de todos, os objectivos a que nos propusemos: Assim: A nível da HABITAÇÃO, embora apenas tenhamos protocolo para património disperso da CML, continuámos a efectuar pequenas reparações em habitações municipais e particulares, nomeadamente roturas de canalizações, reparações de telhados, fornecimento de materiais de construção civil, designadamente tintas. No que concerne à ACÇÃO SOCIAL, continuámos a apoiar algumas instituições da Freguesia, que lutam com a falta de meios para realizar as suas actividades, as quais assumem extrema importância para a resolução de alguns dos problemas sociais. Mantivemos ainda a nossa participação activa nos grupos comunitários existentes em alguns bairros da freguesia, fomentando desta forma a parceria com várias instituições, nomeadamente Gebalis, APF e SCML. No âmbito deste pelouro, demos ainda continuidade a algumas actividades, como a comemoração do Dia Internacional da Mulher e o Passeio Mistério, que este ano abrangeu cerca de 450 idosos marvilenses. Realizámos também, mais uma vez, a Acção Praia-Campo infantil que proporcionou a cerca de 300 crianças umas férias divertidas e de convívio. Desenvolvemos ainda, pelo segundo ano na freguesia, Acção Praia-Campo sénior, através da qual se pretendeu ampliar hábitos de uma vida saudável, promovendo o convívio e combatendo o sedentarismo. Para darmos continuidade a estes objectivos, e dada a solicitação da nossa população mais idosa, retomámos a realização do Baile Sénior mensal, actividade desenvolvida inteiramente pelo nosso grupo de voluntários, Marvila Voluntária. Dada a necessidade de intervenção na área dos idosos, conseguimos uma adenda protocolar com a CML para criar um projecto nesta área, tendo nascido assim o Marvila Activa, que iniciará o seu trabalho em 2009. Em parceria com o pelouro da Educação, o Projecto intervir… em Marvila continuou a desenvolver as suas actividades de treino de competências pessoais e sociais nas escolas EB1 Dr. João dos Santos, EB1 N.º 195 e Esc. Sec. D. Dinis. Nas escolas de 1.º ciclo foram ainda desenvolvidas acções trimestrais de formação parental. Em Setembro, a equipa técnica deste projecto foi alargada, no sentido dar resposta à necessidade e solicitação de outras escolas da freguesia. Assim, com o início do novo ano lectivo o Projecto Intervir… em Marvila passou a abranger também a EB 2,3 de Marvila e a Escola Secundária Vitorino Nemésio. Uma vez que houve um alargamento da equipa e para dar

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Contas de Gerência Pág. 4

continuidade ao trabalho efectuado na actividade Férias no Bairro, realizada no Verão, este projecto abriu um espaço jovem onde se realizam várias actividades para adolescentes, tentando desta forma prevenir comportamentos de risco, como a toxicodependência ou o abandono escolar. No que concerne à EDUCAÇÃO, demos continuidade às actividades criadas no ano anterior, algumas delas de forma alargada, como o é o caso da comemoração do Dia Mundial da Criança, que este ano contou com a participação não só das escolas públicas de 1.º ciclo, mas também dos vários jardins-de-infância, tendo abrangido cerca de 1800 crianças. Este mesmo número de crianças beneficiou ainda da visita do Pai Natal, na sua escola, actividade que realizamos com sucesso há já três anos. Desenvolvemos e patrocinámos diversos projectos, por exemplo, o ensino recorrente, vulgo Alfabetização de Adultos e vários projectos das nossas escolas. Mantivemos também o nosso apoio a visitas de estudo e de fim de ano lectivo, que contemplam todos os graus de ensino, e demos continuidade às aulas de Inglês para adultos, asseguradas por um professor voluntário. Proporcionámos ainda as melhores condições possíveis para alunos e professores, através da reconstrução e melhoria de cozinhas e refeitórios das escolas de 1.º ciclo. Assistimos ainda ao início da construção de uma nova escola de 1.º ciclo, no Bairro do Armador, fruto do nosso diálogo e negociação com a CML. Com a construção desta escola, iremos colmatar uma necessidade que há muito temos vindo a sentir, pois a EB1 Luíza Neto Jorge já não tem capacidade física para abranger tantas crianças. O pelouro da CULTURA apoiou várias iniciativas na Freguesia de Marvila, tais como o Festival de Bandas Filarmónicas da ACULMA, Festivais de Folclore, o Concurso Anual de Fado, a Marcha de Marvila, entre outras comemorações. No sentido de incrementar junto das Associações Culturais, Casas Regionais e outras colectividades, uma nova forma de valorização da cultura da freguesia, realizámos, em parceria com o Conselho Marvilense, a primeira edição do festival gastronómico Marvila dos Sabores. Com este festival conseguimos criar uma dinâmica nunca antes vista em Marvila, onde empresas, associações, instituições, escolas uniram esforços e trabalharam em prol de uma Marvila mais participativa. No que toca a AMBIENTE E ESPAÇOS VERDES, fizemos a manutenção dos espaços verdes existentes, através da limpeza e melhoramento do espaço, da colocação de vedações, da instalação de novos sistemas de rega e reparação de outros. Foram ainda criados mais espaços verdes, no sentido de tornar Marvila mais verde e saudável. No que refere à HIGIENE URBANA E SANEAMENTO, resolvemos algumas situações, visando melhorar a qualidade de vida dos marvilenses.

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Contas de Gerência Pág. 5

A SEGURANÇA continua a ser uma das grandes preocupações desta Autarquia. Neste sentido, permanecemos em constante diálogo com as Entidades Governamentais e a PSP, de forma a tomar medidas que consideramos importantes para solucionar os problemas que afectam os Marvilenses. No DESPORTO foram desenvolvidas actividades que contribuíram para a fomentação do desporto como forma de prevenção e correcção de hábitos prejudiciais à saúde, sem esquecer o carácter de inclusão social e a prevenção da delinquência entre os mais jovens. Destacamos a actividade Férias Desportivas e a parceria com os pelouros da acção social e educação nas actividades Dia Mundial da Criança e Férias no Bairro. Promovemos ainda o I Corta Mato Marvila Desportiva, prova realizada na Mata do Vale Fundão e que contou com a presença de cerca de 200 atletas de todos os escalões, bem como o grande prémio de atletismo que contou com mais de 500 atletas em todos os escalões. No sentido de actualizar os conhecimentos de dirigentes e treinadores que operam em Marvila, desenvolvemos acções de formação de Técnicas e Tácticas Desportivas e Saúde e Condição Física. Participamos também em várias actividades de parceria, nomeadamente com a Gebalis na comemoração do Dia do Vizinho e com a ANDDEM (Associação Nacional de Desporto para Deficiência Mental), através da realização do 5.º Cross de Marvila/ Corta-Mato Regional do Sul 2008, no qual participaram várias instituições como APCL – Associação de Paralisia Cerebral, LABOR – Cooperativa de Solidariedade Social e CERCI Lisboa –Olivais. As actividades referentes à JUVENTUDE estão intimamente ligadas ao desporto e à cultura, sendo no Espaço LX Jovem do Bairro do Armador onde se desenvolve a grande maioria das iniciativas criadas, como é o exemplo das Aulas de Guitarra gratuitas, cuja adesão superou todas as expectativas. Relativamente ao TRÂNSITO, continuamos a tentar melhorar o ordenamento do mesmo através da colocação de sinalética horizontal e vertical, passadeiras e semáforos. No que concerne aos transportes públicos, continuamos em diálogo com a Carris, no sentido de tornarmos a mobilidade na freguesia mais exequível. Em termos de ESPAÇO PÚBLICO, foram efectuadas obras de grande importância na freguesia. Para além da normal reparação de buracos nos passeios, foram lançadas empreitadas para a reconversão e construção de novos passeios, nas quais tivemos em conta o tipo de material a utilizar, de forma a facilitar a mobilidade dos deficientes motores. Neste sentido, interviemos nos Bairros da Flamenga, Lóios e Amendoeiras. Procedemos também à colocação de pilaretes, de forma a melhorar a circulação de peões. No âmbito da SAÚDE, proporcionámos diversas acções de rastreio abertas à população, em várias instituições e locais públicos, como é exemplo o salão da Igreja de Santa Beatriz da Silva. Apoiámos a SCML na divulgação dos rastreios do Cancro do Colo do Útero, que poderão ser efectuados gratuitamente nas duas unidades de saúde da SCML existentes na nossa freguesia. Após a nossa insistência e diálogo permanentes, assistimos finalmente à inauguração da Unidade de Saúde dos Lóios, que veio permitir o melhoramento do acesso à saúde por parte dos marvilenses.

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Contas de Gerência Pág. 6

No PEQUENO COMÉRCIO, mais uma vez e à semelhança dos anos transactos, procedemos à iluminação Natalícia. Com o Marvila dos Sabores, conseguimos envolver o pequeno comércio em acções de responsabilidade social, nomeadamente em apadrinhamentos de algumas instituições de Marvila. NA ADMINISTRAÇÃO E PATRIMÓNIO, o executivo desta Autarquia apresentou à CML, o projecto para a construção da sua sede, tal desiderato já foi anunciado a esta Assembleia. Relativamente a este assunto, continuamos à espera que a CML leve a Assembleia Municipal a proposta de direito de superfície, a favor desta autarquia. Esta equipa que compõe o executivo da Junta tem trabalhado para a melhorar a capacidade de resposta da freguesia através do reforço e valorização da marca Marvila, mostrando que Marvila pode e deve ser atractiva e que tem capacidade para crescer e se tornar mais dinâmica. Para isso, temos contado com o apoio do Conselho Marvilense, o nosso órgão consultivo, que cumprindo o objectivo estratégico de incentivar e permitir aos marvilenses participar no desenvolvimento da freguesia, tem colaborado activamente com a Junta na construção de projectos de interesse transversal. Neste ano de 2008, foram realizados dois grandes projectos conjuntos: o Marvila dos Sabores, já referido nas actividades da cultura; e o III Congresso de Marvila – Marvila Intercultural, no qual foram debatidos temas como a Interculturalidade, Inclusão e Desenvolvimento de Marvila e a Interculturalidade e Promoção dos Direitos Humanos.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 7

2. ESTRUTURA DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS 2.1. Órgão Deliberativo

Cargo Nome Força Política

Presidente PPD/PSD1º Secretário PS2º Secretário PPD/PSDVogal PSVogal PSVogal PSVogal PSVogal PSVogal PSVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal PPD/PSDVogal PPD/PSDVogal PPD/PSDVogal BE

Cândida Maria BorgesLafaete Pires BragaMaria Amélia Alves CabaçoJosé Roque AlexandreAlbano Pereira da CostaElisabete Maria FonsecaManuel de Jesus SaraivaLuísa Maria Cabral GomesJosé Amaral da SilvaAntónio Augusto PereiraJosé Augusto SilvaPedro Miguel OliveiraMiquelina Conceição AlmeidaAvelino Prazeres FerreiraJosé Manuel Dias PaqueteFrederico Miguel Gomes TelesTiago Manuel LopesAlcides dos Santos JubiladoAntónio Jorge Lopes Lage

Cargo Nome Força PolíticaCargo Nome Força PolíticaPresidente PPD/PSD1º Secretário PS2º Secretário PPD/PSDVogal PSVogal PSVogal PSVogal PSVogal PSVogal PSVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal CDUVogal PPD/PSDVogal PPD/PSDVogal PPD/PSDVogal BE

Cândida Maria BorgesLafaete Pires BragaMaria Amélia Alves CabaçoJosé Roque AlexandreAlbano Pereira da CostaElisabete Maria FonsecaManuel de Jesus SaraivaLuísa Maria Cabral GomesJosé Amaral da SilvaAntónio Augusto PereiraJosé Augusto SilvaPedro Miguel OliveiraMiquelina Conceição AlmeidaAvelino Prazeres FerreiraJosé Manuel Dias PaqueteFrederico Miguel Gomes TelesTiago Manuel LopesAlcides dos Santos JubiladoAntónio Jorge Lopes Lage

Cândida Maria BorgesLafaete Pires BragaMaria Amélia Alves CabaçoJosé Roque AlexandreAlbano Pereira da CostaElisabete Maria FonsecaManuel de Jesus SaraivaLuísa Maria Cabral GomesJosé Amaral da SilvaAntónio Augusto PereiraJosé Augusto SilvaPedro Miguel OliveiraMiquelina Conceição AlmeidaAvelino Prazeres FerreiraJosé Manuel Dias PaqueteFrederico Miguel Gomes TelesTiago Manuel LopesAlcides dos Santos JubiladoAntónio Jorge Lopes Lage

PresidentePPD/PSD

1º Secret árioPS

2º Secret árioPPD/PSD

BE(1)

PPD/PSD(5)

CDU(6)

PS(7)

PresidentePPD/PSD

1º Secret árioPS

2º Secret árioPPD/PSD

BE(1)

PPD/PSD(5)

CDU(6)

PS(7)

A Assembleia de Freguesia de Marvila está dotada da estrutura a que corresponde o seguinte organigrama

ESTRUTURA ORGÂNICA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

PresidentePPD/PSD

1º Secret árioPS

2º Secret árioPPD/PSD

BE(1)

PPD/PSD(5)

CDU(6)

PS(7)

PresidentePPD/PSD

1º Secret árioPS

2º Secret árioPPD/PSD

BE(1)

PPD/PSD(5)

CDU(6)

PS(7)

A Assembleia de Freguesia de Marvila está dotada da estrutura a que corresponde o seguinte organigrama

ESTRUTURA ORGÂNICA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

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Relatório de Actividades de 2008

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2.2. Órgão Executivo

CARGO NOME PELOURO

Presidente

Belarmino Ferreira Fernandes da Silva

Administração, Património, Recursos Humanos, Relações Institucionais, Habitação, Acção Social, Urbanismo,

Coordenação dos Pelouros

Secretário Ema Azevedo da Fonseca Guerra Gestão Espaço Público, Saúde e Pequeno Comércio

Tesoureiro Jorge Miguel Vicente Campos Máximo Gestão de Protocolos

Vogal José da Silva Moreira Cultura, Transportes, Iluminação Pública e Trânsito

Vogal Félix Soares Gomes Lopes dos Santos Desporto e Juventude

Vogal António Manuel Perneco Dias Educação e Ensino, Segurança, Mercados

Vogal Luís Manuel Soares Machado Saldanha Espaços Verdes e Ambiente, Higiene Urbana e Saneamento

PRESIDENTEBelarmino Silva

José MoreiraVogal

António DiasVogal

Jorge MáximoTesoureiro

Ema GuerraSecretário

Luis SaldanhaVogal

Felix SoaresVogal

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde CulturaTransportes e TrânsitoIlumina ção Púbica

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Educação,Mercados, Segurança

Coadjuva o Presidente,Responde pelosServi ços deContabilidade,Finanças, OrçamentoGestão de Protocolos

Coadjuva o Presidente,Secretaria a Junta eResponde pelas áreasde actividades deGestão do Espaço Público, SaúdePequeno Comércio

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Juventude,Desporto

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Ambiente, Espaços Verdes,Higiene UrbanaSaneamento

EXECUTIVO

ESTRUTURA ORGÂNICA DO ÓRGÃO EXECUTIVO

Administração, Património, Urbanismo, Recursos Humanos,

Relações Institucionais, Habitação, Acção Social, Coordenação dos

Pelouros

Apoio PsicológicoA Crianças

Apoio JurídicoAos Cidadãos

PRESIDENTEBelarmino Silva

José MoreiraVogal

António DiasVogal

Jorge MáximoTesoureiro

Ema GuerraSecretário

Luis SaldanhaVogal

Felix SoaresVogal

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde CulturaTransportes e TrânsitoIlumina ção Púbica

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Educação,Mercados, Segurança

Coadjuva o Presidente,Responde pelosServi ços deContabilidade,Finanças, OrçamentoGestão de Protocolos

Coadjuva o Presidente,Secretaria a Junta eResponde pelas áreasde actividades deGestão do Espaço Público, SaúdePequeno Comércio

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Juventude,Desporto

Coadjuva o Presidente,Responde pelas áreasde Ambiente, Espaços Verdes,Higiene UrbanaSaneamento

EXECUTIVO

ESTRUTURA ORGÂNICA DO ÓRGÃO EXECUTIVO

Administração, Património, Urbanismo, Recursos Humanos,

Relações Institucionais, Habitação, Acção Social, Coordenação dos

Pelouros

Apoio PsicológicoA Crianças

Apoio JurídicoAos Cidadãos

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3. RELATÓRIO DE ACTIVIDADE Ao avaliar o exercício contabilístico de 2008, podemos afirmar que o balanço da actividade financeira e orçamental da Junta de Freguesia de Marvila (JFM) é francamente positivo. De facto, durante o exercício de 2008, foi possível conseguir simultaneamente: i. Um reforço significativo das receitas orçamentais (10%), não só por via do aumento das transferências recebidas da Câmara, que reflectem o reconhecimento da capacidade reivindicativa e executiva da Junta, como também pelo aumento das outras receitas, que demonstram o esforço do executivo em conseguir outras comparticipações financeiras, que minorem o esforço orçamental de algumas das iniciativas que promove;

ii. Uma contenção das despesas com pessoal e de funcionamento da Junta, reflectindo o esforço do executivo pela gestão eficiente dos recursos disponíveis e a focalização em despesas correntes que traduzam um maior valor acrescentado para a freguesia (nomeadamente ao nível do Pelouro da Cultura, conforme compromisso assumido aquando da aprovação das opções do Plano);

iii. Um aumento de 25% das despesas de capital efectuadas pelos pelouros da Junta, nomeadamente ao nível da requalificação e/ou conservação do espaço público, espaços verdes e equipamento urbano;

iv. Transitar um saldo de gerência para 2009 de perto de 750 milhares de euros, cumprindo o princípio defendido pelo executivo em manter um nível de liquidez e solvabilidade financeira que lhe permita ter, em permanência, a necessária capacidade de investimento e de cumprimento das suas responsabilidades correntes, sem incorrer em riscos de tesouraria;

v. Concretizar um nível de execução orçamental bastante assinalável na globalidade das rubricas do plano de actividades, estando o desvio orçamental influenciado pela não evolução de alguns objectivos específicos com elevado peso material, como são a construção da nova sede ou a cobertura do Pav. Capitães de Abril, cujo ponto de situação é do conhecimento da Assembleia da Freguesia;

vi. Obter um resultado líquido POCAL positivo de 119 milhares de euros. Apesar de não ter uma tradução financeira efectiva, o ano 2008 fica igualmente marcado pela confirmação da concretização do grande objectivo da Junta, reforço da sua ligação à sociedade civil, nomeadamente através das iniciativas efectuadas em parceria com o Conselho Marvilense, as quais têm permitido a concretização de objectivos de interesse estratégico para a freguesia e que de outra forma não seriam possíveis.

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Tendo em conta a receptividade que temos tido por parte da população de Marvila, estamos conscientes de que a mesma reconhece o trabalho desenvolvido pelo actual executivo em seu benefício. 3.1 Síntese dos Principais Indicadores O quadro financeiro síntese da Actividade da Junta de Freguesia de Marvila em 2008, foi como segue:

euros

Abs Rel.

a) Perspectiva orçamentalRecebimentos 2.526.990 2.193.638 2.437.462 333.352 15%Receitas do ano 1.941.070 1.768.999 1.942.392 172.071 10%Capital 212.763 252.439 282.493 -39.676 -16%Correntes 1.728.307 1.516.560 1.659.899 211.747 14%

Saldos da Gerência Anterior 585.920 424.639 495.070 161.281 38%0 #DIV/0!Despesas do ano 1.779.375 1.616.966 2.019.333 162.408 10%Capital 395.248 333.622 522.155 61.627 18%Correntes 1.384.126 1.283.345 1.497.178 100.781 8%

Saldos para Gerência Seguinte 768.413 585.920 424.639 182.493 31%Operações de tesouraria liquidas -20.798 -9.249 -6.511 -11.549 125%

b) Perspectiva POCALDemonstração de Resultados

Proveitos 1.941.070 1.769.969 1.944.179 171.101 10%Custos 1.821.408 1.645.633 1.895.613 175.775 11%Resultado Liquido 119.663 124.336 48.566 -4.674 …..

BalançoActivo 1.095.042 948.561 818.999 146.481 15%Passivo 68.076 41.135 35.910 26.940 65%Situação Líquida 1.026.966 907.426 783.090 119.540 13%

2008Variação (08/07)

20062007

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3.2 Visão na perspectiva Orçamental 3.2.1 Receitas da JFM 2008 3.2.1.1 Visão Global das Receitas As receitas da JFM nos exercícios de 2008 e 2008 foram como segue:

euros

Total % Total % Abs. Rel.

1. Receitas geradas no anoa) Por Origem 1 941 070 100% 1 872 229 68 841 1 768 999 100% 172 071 10%

Administração central (DGAL) 415 126 21% 415 139 -13 414 529 23% 598 0%Camara Municipal de Lisboa 1 432 224 74% 1 356 342 75 882 1 279 274 72% 152 950 12%Receitas Próprias e outras 93 719 5% 100 748 -7 029 75 196 4% 18 523 25%

b) Por natureza 1 941 070 100% 1 872 229 68 841 1 768 999 100% 172 071 10%Capital 212 763 11% 212 763 0 252 439 14% -39 676 -16%Correntes 1 728 307 89% 1 659 466 68 841 1 516 560 86% 211 747 14%

2. Saldo transitado da gerência anterior 572 508 572 508 419 151 37%3. Receitas totais do ano 2 513 578 2 444 737 68 841 2 188 150 172 071 15%

Variação (2008/2007)

Tipo de Receitas RealOrçamento(2ª Revisão)

20072008Desvio

Orçamental (abs.)

Como se observa, em 2008, as receitas das JFM atingiram o montante de 1.941 milhares de euros, o que representa um desvio positivo de 69 milhares de euros, face ao esperado em sede de 2ª revisão orçamental, e um aumento de 172 milhares de euros comparativamente aos montantes recebidos em 2007. Estas variações positivas são essencialmente justificadas ao nível das receitas da CML, que registaram um significativo aumento face aos montantes recebidos em 2007 e previstos em termos orçamentais. Como principais factores justificativos para o desvio apurado, salientamos o recebimento, já nos últimos dias de 2008, das seguintes verbas:

� 34 milhares de euros, ao abrigo de um novo protocolo celebrado com a CML para a Manutenção do Pavilhão dos Lóios (previsto apenas para 2009);

� 20 milhares de euros, para apoio à iluminação de Natal (num total anual de 30 milhares de euros);

� 21 milhares de euros, relativos a reembolsos de despesas incorridas em anos anteriores com os programas de acção praia-campo.

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O forte aumento registado nas receitas camarárias é ilustrativo do reconhecimento da CML nas capacidades executivas da JFM e respectiva vontade do seu executivo em cumprir com os compromissos que tem assumido com a freguesia de Marvila. Decorrente do referido aumento, a Câmara Municipal de Lisboa aumentou a sua importância relativa como principal financiadora da Junta de Freguesia para um peso de 74% no total das receitas da Junta. Referência positiva ainda para a rubrica das receitas próprias e outras, que influenciadas pelas receitas geradas pelo Marvila dos Sabores registaram um aumento de 25%. Por natureza, o executivo da JFM tem considerado como receitas de capital as relacionadas com protocolos que se destinem exclusivamente à concretização de despesas de investimento no espaço público ou à manutenção de habitações municipais, uma vez que apenas podem ser utilizadas em despesas com natureza de investimento. No entanto, e tendo em conta que a CML considera todas as transferências que efectua para a JFM como despesas correntes, para efeitos da elaboração dos mapas orçamentais, foi decidido não enquadrar qualquer receita recebida como receita de capital (coerência com as contas da autarquia). Para determinação das receitas totais no ano, há ainda que adicionar os saldos transferidos do ano anterior no total de 573 milhares de euros, os quais foram enquadrados no orçamento do ano de 2008 em sede de 1ª revisão.

O efeito conjugado da referida receita da JFM fez com que as receitas orçamentais de 2008 atingissem 2 514 milhares de euros, 15% mais do que as registadas em 2007.

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3.2.1.2 Receitas da DGAL em 2008

Em 2008 e 2007, as receitas com origem na DGAL foram como segue:

euros

Abs Rel

Total 415 126 414 529 598 0.1%Fundo Financiamento Freguesias 386 014 386 014 0 0.0%Estatuto Remuneratório 29 112 28 515 598 2.1%

Receitas com origem na DGALVariação

20072008

As receitas oriundas da Administração Central, através da Direcção Geral das Autarquias Locais (DGAL), objectivam essencialmente:

• O financiamento das despesas correntes de funcionamento da Junta de Freguesia, através do Fundo de Financiamento das Freguesias, sendo os respectivos montantes definidos em sede de orçamento de estado.

• A remuneração dos eleitos através do Estatuto Remuneratório.

Conforme explicado aquando da apresentação das Opções do Plano e Orçamento da JFM, o Orçamento de Estado aprovado para 2008 manteve o valor das transferências para as autarquias, verificada em 2007 ao abrigo do Fundo de Financiamento das Freguesias.

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3.2.1.3 Receitas da CML em 2008. Em 2008 e 2007, as receitas com origem na CML foram como segue:

euros

Abs Rel

Totais 1.432.224 1.279.274 152.950 12%Participação Receitas Camarárias 612.781 558.392 54.389 10%Protocolos (inclui adendas e outras receitas) 819.443 720.882 98.561 14%

Obras em Espaço Públ.(reconst. calçadas, instalação e manutenção) 184.434 184.434 0 0%Manutenção das Áreas Ajardinadas (Inclui Sistema de Rega) 206.531 206.531 0 0%Pequenas Reparações em Habitações Municipais 28.329 18.005 10.324 57%Apoio à Gestão e Manutenção de Instalações Desportivas Municipais 52.303 52.326 -23 0%Fomento à actividade desportiva e apoio à gestão dos clubes 38.067 38.083 -16 0%Apoio à actividade da C.P.C.J. 21.310 20.560 750 4%Espaço LX Jovem - Manutenção 34.265 35.805 -1.540 -4%Programa "Intervir…Interger@ções" 42.600 30.000 12.600 42%Acção Praia-Campo 77.014 10.500 66.514 ....Manutenção de Sanitários Públicos 40.099 40.099 0 0%Construção de acessibilidades na Av. Central de Chelas 0 50.000 -50.000 -100%Programa de Apoio à Família 30.083 29.427 656 2%Apoio à Manutenção do Pav. Lóios 34.000 0 34.000 ....Apoio à Iluminação de Natal e outras receitas 30.408 5.111 25.297 ....

Receitas com origem na CMLVariação

20072008

Conforme se verifica na leitura do quadro acima, as receitas com origem na CML registaram, em 2008, o valor de 1.432 milhares de euros, o que representa um aumento de 12%, ou seja mais 153 milhares de euros, relativamente a 2007. Este aumento inclui um acréscimo de 10% ao nível das participações nas receitas camarárias, e de 14% ao nível das transferências a título de protocolos e outras receitas.

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3.2.1.4 Receitas Próprias e Outras Em 2008 e 2007, as receitas próprias e outras receitas da JFM foram como segue:

euros

Abs Rel

Totais 93 719 75 196 18 523 25%Receitas Próprias 15 543 17 709 -2 166 -12%

Atestados e Fotocópias 5 648 4 551 1 097 24%Licenciamento de Canídeos 4 738 3 821 918 24%Venda de Livros e Documentação Técnica 410 2 986 -2 576 -86%Programa Apoio à Família 4 747 6 351 -1 604 -25%

Outras Receitas 78 177 57 488 20 689 36%Juros Bancários 26 475 13 905 12 570 90%Suporte a Actos Eleitorais 0 23 765 -23 765 -100%Reembolsos de despesas e outros 51 702 19 817 31 884 161%

dos quais: relacionadas com o Marvila dos Sabores 42 814

Receitas Próprias e OutrasVariação

20072008

As receitas próprias da Junta continuam a ser inexpressivas no conjunto global das suas receitas, tendo atingido o valor de 16 milhares de euros, 12% menos que o verificado em 2007. Em oposição, e apesar de negativamente influenciadas pelo facto de em 2008 a JFM não ter recebido qualquer verba a título de suporte a actos eleitorais (2007: 24 milhares de euros), as outras receitas registaram um crescimento de 36%, essencialmente justificadas pelas receitas geradas pelo evento Marvila dos Sabores, as quais ascenderam a quase 43 milhares de euros (incluindo cerca de 11 milhares de euros relativos a receitas de bilheteiras). Para além destas verbas, há ainda de referir os apoios técnicos e logísticos recebidos pela JFM, quer de entidades públicas, quer de instituições privadas, os quais, apesar de não terem tido tradução financeira, foram igualmente fundamentais para o sucesso alcançado pelo Marvila dos Sabores. Na rubrica de outras receitas, destacamos ainda o crescimento em 90% do valor recebido a título de juros bancários, os quais reflectem uma gestão atenta e permanente da tesouraria da Junta.

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Contas de Gerência Pág. 16

3.2.2 Despesas da JFM em 2008 3.2.2.1 Visão Global das Despesas As despesas da JFM nos exercícios de 2008 e 2007 foram como segue:

euros

Total % Total % Abs Rel

Despesas Totais 1.779.375 100% 1.616.966 100% 162.408 10%

Capital 395.248 22% 333.622 21% 61.627 18%

Aquisição de Bens para a JFM 43.527 2% 53.094 3% -9.566 -18%

Investimentos dos pelouros 351.721 20% 280.528 17% 71.193 25%Correntes 1.384.126 78% 1.283.345 79% 100.781 8%

Despesas com Pessoal 269.396 15% 306.967 19% -37.571 -12%

Aquisição de Bens e Serviços e outros encargos 973.564 55% 835.169 52% 138.395 17%

Despesas de Funcionamento 460.778 26% 467.022 29% -6.244 -1%

Outras Despesas dos Pelouros 512.786 29% 368.146 23% 144.639 39%

Transferências Correntes 141.167 8% 141.209 9% -42 0%

Tipo de Despesas 2007 Variação2008

Beneficiando do aumento das receitas da JFM em 2008, as despesas efectuadas pela JFM registaram um aumento de 10% comparativamente aos montantes dispendidos em 2007, tendo atingido o montante de 1.780 milhares de euros no final do ano. Por natureza, salientamos o facto de o referido aumento traduzir simultaneamente: � uma redução das despesas de funcionamento da JFM (cujo impacto directo na freguesia é de

menor benefício), reflectindo o esforço do executivo numa gestão eficiente dos recursos disponíveis;

� um aumento significativo do nível de despesas efectuados pelos Pelouros, quer no patrocínio e promoção de actividades de interesse geral para freguesia, quer na melhoria do seu espaço público e equipamento urbano.

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Contas de Gerência Pág. 17

3.2.2.2 Despesas com Pessoal O quadro seguinte detalha a natureza das despesas com Pessoal da JFM em 2008 e 2007.

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 269.396 100% 306.967 100% -37.571 -12%Remunerações certas e permanentes 207.577 77% 233.497 76% -25.921 -11%

dos Orgãos da Autarquia 32.789 12% 32.091 10% 698 2%do quadro permanente 154.421 57% 160.671 52% -6.249 -4%do pessoal a termo 0 0% 9.169 3% -9.169 -100%Subsídios e Outros 20.366 8% 31.566 10% -11.200 -35%

Abonos variáveis ou eventuais 20.296 8% 31.107 10% -10.810 -35%Horas Extraordinárias 11.243 4% 16.862 5% -5.619 -33%Outros 9.053 3% 14.244 5% -5.191 -36%

Encargos Sociais 41.522 15% 42.363 14% -841 -2%C.G.A 20.596 8% 23.545 8% -2.949 -13%Seg.Social 8.419 3% 7.551 2% 867 11%Despesas de Saúde e outros 12.508 5% 11.267 4% 1.241 11%

VariaçãoDespesas com pessoal

20072008

Como se observa, os custos com pessoal da Junta ascenderam, em 2008, a 269 milhares de euros, valor que representa uma diminuição homóloga de 38 milhares de euros face a 2007 (e menos 55 milhares de euros que o valor dispendido em 2006). Esta diminuição reflecte os esforços efectuados pela JFM para o aumento de eficiência na gestão dos recursos humanos disponíveis e das actividades que os mesmos desenvolvem. De facto, com o fim do Projecto Roda e consequente requalificação de parte dos colaboradores que lhe estavam afectos para tarefas de natureza administrativa e de apoio ao executivo, foi possível obter poupanças com a substituição de colaboradores contratados a prazo e empregados aposentados. De referir, contudo, que estes montantes não incluem as despesas suportadas com as pessoas contratadas pela JFM, a título de avença, para suporte às actividade dos protocolos celebrados com a C.M.L. (as quais são contabilisticamente relevadas na rubrica de “Aquisições de Serviços”).

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Contas de Gerência Pág. 18

O movimento anual do quadro permanente da JFM foi como segue (exclui estagiários ao abrigo de IEFP):

Nº. Pessoas

Quadro permanente no inicio do ano 12(+) Admissões no ano 2(-) Rescisões e Aposentações no ano 1(=) Quadro permanente no fim do ano 13

Durante o exercício de 2008, foram contratados dois novos elementos para o quadro da JF Marvila, um dos quais ainda se encontra sob a forma de contrato administrativo de provimento. As contribuições sociais destes novos elementos encontram-se sujeitas ao regime da Segurança Social (conforme nova legislação em vigor). Apesar do crescimento do nº. de iniciativas promovidas pela JFM, a redução do valor das horas extraordinárias encontra-se influenciado pelos 3 actos eleitorais ocorridos no exercício de 2007, cuja logística organizativa, na freguesia, é da competência da Junta. 3.2.2.3 Despesas de funcionamento. Nota Prévia: Para efeitos de análise da execução orçamental, o executivo da JFM sistematiza as despesas correntes efectuadas com a aquisição de bens e serviços e os encargos financeiros, entre “despesas de funcionamento” e “outras despesas dos pelouros”. Consideram-se despesas de funcionamento não só as despesas afectas ao pelouro da Administração e Funcionamento, mas também todas as restantes despesas dos pelouros necessárias ao suporte da sua actividade corrente (ex: remuneração do vigilante do salão de festas, da responsabilidade do pelouro da Cultura, ou a manutenção do espaço LX Jovem, no pelouro do Desporto e Juventude). No ponto 3.2.2.6. é apresentado um quadro com a reconciliação entre os referidos conceitos e a classificação das despesas pela sua respectiva natureza. O quadro seguinte sintetiza as despesas de funcionamento suportadas pela JFM nos exercícios de 2008 e 2007.

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Contas de Gerência Pág. 19

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 460.778 100% 467.022 100% -6.244 -1%Aquisição de Bens 44.006 10% 47.293 10% -3.286 -7%Combustíveis 19.145 4% 14.076 4% 5.068 36%Material de Escritório 10.598 2% 12.607 3% -2.009 -16%Prémios, condecorações e ofertas 5.763 1% 9.660 4% -3.898 -40%outros Bens 8.502 2% 10.949 1% -2.448 -22%

Aquisição de Serviços 416.242 90% 419.008 90% -2.766 -1%Serviços especializados recorrentes 185.639 40% 150.837 24% 34.802 23%Publicidade (inclui edição do Boletim da JFM) 66.231 14% 65.572 14% 659 1%Assessoria e Consultadoria 35.287 8% 46.561 11% -11.274 -24%Limpeza e Higiene 14.954 3% 16.504 9% -1.550 -9%Conservação e Manutenção 33.111 7% 24.562 5% 8.549 35%Vigilância e Segurança 19.837 4% 22.342 5% -2.505 -11%Comunicações 22.663 5% 23.431 5% -768 -3%Encargos com Instalações (*) 8.958 2% 6.429 3% 2.529 39%Seguros 7.898 2% 8.354 2% -456 -5%Encargos com Transportes 128 0% 2.740 1% -2.611 -95%outros Serviços não especificados 21.535 5% 51.677 6% -30.142 -58%Encargos financeiros 530 0% 722 0% -192 -27%

(*) Inclui rendas, electricidade e água

VariaçãoDespesas de Funcionamento

2008 2007

Apesar das despesas de funcionamento terem um carácter bastante rígido e/ou estarem vinculadas à concretização das competências assumidas no âmbito dos Protocolos celebrados com a CML, em resultado da contínua preocupação pela eliminação de desperdícios e pela maximização da eficiência, foi possível efectuar importantes poupanças ao nível das despesas de funcionamento. Entre as poupanças mais importantes salientamos as verificadas ao nível das rubricas “Prémios Condecorações e Ofertas” e “Assessoria e Consultadoria” do Pelouro da Administração e Funcionamento, as quais verificaram uma redução de 40% e 24% respectivamente (menos 15 milhares de euros). A diminuição registada nas despesas com outros serviços não especificados justifica-se com o pagamento, em 2007, das mesas de voto nas eleições intercalares e referendo para a Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez. O aumento das despesas com serviços especializados de natureza recorrentes, é essencialmente justificado com o reforço das equipas de suporte aos Protocolos do Projecto Intervir e manutenção dos equipamentos desportivos municipais, os quais, como apresentado anteriormente, beneficiaram igualmente de um aumento nas verbas atribuídas.

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Relatório de Actividades de 2008

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3.2.2.4 Transferências Correntes A política de apoios na JFM depende dos projectos e iniciativas apresentadas pelas respectivas entidades proponentes e do respectivo benefício para a população da freguesia. Assim, e no âmbito das suas competências de apoio às actividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra com interesse para a freguesia, a JFM transferiu as seguintes verbas nos exercícios de 2008 e 2007:

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 141.167 100% 141.209 100% -42 0%Escolas e Inst. de Ensino 10.403 7% 8.260 6% 2.143 26%Associações Recreativas e Culturais 43.200 31% 42.150 30% 1.050 2%Clubes e Associações Desportivas 31.712 22% 29.580 21% 2.132 7%Associações de Jovens e Estudantes 4.400 3% 6.200 4% -1.800 -29%Paróquias e Inst. de Caridade 18.950 13% 12.800 9% 6.150 48%Associações de Moradores 15.702 11% 24.280 17% -8.578 -35%Inst. Particulares de Solidariedade Social 13.300 9% 8.800 6% 4.500 51%Associações de Defesa Deficiente/Doente 2.000 1% 8.339 6% -6.339 -76%Outras Instituições 1.500 1% 800 1% 700 88%

VariaçãoTransferências Correntes

20072008

Conforme se observa na leitura do quadro anterior, o valor das transferências correntes de 2008 ascendeu a 141 milhares de euros, valor que é aproximadamente semelhante ao efectuado em 2007.

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Contas de Gerência Pág. 21

No quadro seguinte detalhamos as principais entidades beneficiárias das transferências correntes efectuadas em 2008.

euros

Valordos quais: por protoc. de colaboração

% Valor % Abs Rel

Total 141.167 29.570 100% 141.209 100% -42 0%ACULMA 17.850 9.600 13% 19.150 14% -1.300 -7%CLUBE FERROVIÁRIO DE PORTUGAL 9.650 9.650 7% 0 0% 9.650 ....CENTRO SOCIAL S.MAXIMILIANO KOLBE 9.000 6.000 6% 6.000 4% 3.000 50%PARÓQUIA DE SANTO AGOSTINHO 7.700 5% 500 0% 7.200 ....GRUPO DE TEATRO CONTRA - SENSO 6.800 5% 3.000 2% 3.800 127%AGRUPAMENTE DE ESCOLAS DAMIAO DE GOIS 5.363 4.320 4% 5.280 4% 83 2%CASA DE CONCELHO DE CASTRO DAIRE 5.250 4% 4.300 3% 950 22%CLUBE ORIENTAL DE LISBOA 5.000 4% 12.000 8% -7.000 -58%Outras entidades 74.554 53% 90.979 64% -16.425 -18%

VariaçãoTransferências Correntes

20072008

A ACULMA, com quem a JFM tem celebrado um protocolo para o ensino de música na freguesia, continua a ser a entidade que mais transferências financeiras directas recebeu da JFM. Os apoios a esta instituição, de reconhecidos méritos para a freguesia, visam igualmente patrocinar algumas das iniciativas que a mesma anualmente promove, como os já tradicionais Festival de Bandas Filarmónicas e o Festival de Folclore. Comparativamente a 2007, salientamos o aumento das transferências correntes efectuadas para: � o Clube Ferroviário de Portugal, decorrente do protocolo estabelecido entre aquela entidade, a

JFM, o COL e o G.D. Chelas, para possibilitar a utilização das suas instalações desportivas pelas escolinhas de futebol do COL e do G.C.Chelas, permitindo assim a continuidade desta actividade de elevado interesse para as crianças da freguesia;

� a paróquia de Santo Agostinho de Marvila, maioritariamente destinadas ao patrocínio da melhoria das condições de desenvolvimento da sua actividade, de reconhecida importância para uma das zonas mais envelhecidas da nossa freguesia.

As verbas transferidas para o Agrupamento de Escolas Damião de Góis incluem a verba de 4,3 milhares de euros, transferidas a título de comparticipação pela utilização do respectivo pavilhão desportivo para a prática de iniciativas desportivas promovidas pela Junta. O detalhe global das transferências correntes efectuadas consta dos anexos que fazem parte integrante do presente relatório.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 22

Para além das verbas despendidas a título de transferências directas, o apoio da Junta a instituições da freguesia também se concretiza de forma indirecta, através da participação no pagamento de despesas de iniciativas, que possuindo méritos e interesse comunitário, sejam por elas desenvolvidas (por exemplo: aluguer de serviços de transporte para deslocações, oferta de equipamento desportivo, oferta de material escolar, etc.). 3.2.2.5 Outras despesas dos Pelouros Ainda no âmbito das despesas correntes, o quadro seguinte decompõe as restantes despesas suportadas pela JFM, em 2008 e 2007, no quadro das responsabilidades gerais dos pelouros.

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 512.786 100% 368.146 100% 144.639 39%Aquisição de Bens 66.006 13% 67.944 18% -1.938 -3%Prémios e Ofertas 25.220 5% 29.404 8% -4.184 -14%Refeições confeccionadas para iniciativas 16.049 3% 16.865 5% -816 -5%Outras Aquisições de Bens 24.737 5% 21.675 6% 3.062 14%

Aquisição de Serviços 446.780 87% 300.202 82% 146.578 49%Serviços Especializados não recorrentes 238.659 47% 214.007 58% 24.652 12%do qual: Iluminação de Natal 96.110 19% 108.071 29% -11.961 -11%

Cedências de Transportes 10.021 2% 30.633 8% -20.612 -67%Conservação e manutenção de equipamentos públicos 40.429 8% 30.467 8% 9.962 33%Outros Serviços 157.671 31% 25.095 7% 132.576 ...dos quais: Relacionados com o Marvila dos Sabores 106.013

VariaçãoDespesas dos Pelouros

20072008

Do exposto no quadro anterior, salientamos os seguintes aspectos: - No aumento de 133 milhares de euros verificado na rubrica de Outros Serviços incluem-se 106

milhares de euros relacionados com despesas incorridas com a organização do Festival Marvila dos Sabores. Neste valor estão incluídos a globalidade dos gastos relacionados com este evento, nomeadamente os referentes aos pagamentos: dos artistas convidados; dos alugueres de tendas, palcos, WC e outros serviços de logística; das licenças camarárias e outras, etc.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 23

Em síntese, as despesas incorridas com o Festival Marvila dos Sabores líquidas de receitas geradas ascenderam a 80 milhares de euros, valor que consideramos como bastante aceitável, tendo em consideração a dimensão, visibilidade e projecção positiva que o mesmo trouxe para a freguesia, bem como as pontes de relacionamento que criou entre a JFM, as instituições locais e organizações públicas e privadas exteriores, as quais decerto geraram dividendos futuros para Marvila. Relembramos que este evento foi co-organizado com a participação activa do Conselho Marvilense e mereceu um voto de louvor quase unânime (apenas uma abstenção) pela Assembleia de Freguesia de Marvila.

eurosValor

Aquisição de Bens 2 484Aquisição de Serviços 120 610Outros Serviços (*) 106 013Publicidade e Merchandising 7 466Seguros, Segurança e Vigilância 7 131

Total de despesas correntes 123 093(-) Receitas geradas 42 814(=) Despesa Liquida 80 280(*) Inclui: Palco, Tendas, Sanitários, Bilheteiras,...

- A iluminação de Natal continuou a registar uma diminuição da sua despesa, tendo sido reduzido o

seu valor em quase 12 milhares de euros (recordamos que em 2005 a despesa com a iluminação de Natal foi de 122 milhares de euros). Este facto, associado ao aumento das comparticipações da CML tem permitido diminuir o esforço orçamental que a JFM anualmente suporta para a concretização desta despesa.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 24

3.2.2.6 Reconciliação das despesas correntes

O quadro seguinte decompõe, pela natureza das respectivas despesas, os conceitos “despesas de funcionamento” e “outras despesas dos pelouros”, utilizados pelo executivo da JFM no acompanhamento da respectiva execução orçamental.

eurosPor memória:

despesas de funcionament

ooutras

despesas dos pelouros

total Realizado em 2007

Variação (08/07)

Total 460.778 512.786 973.564 835.169 138.395Aquisição de Bens 44.006 66.006 110.012 115.237 -5.225Combustíveis 19.145 0 19.145 14.166 4.978Material de Escritório 10.598 0 10.598 12.607 -2.009Prémios, condecorações e ofertas 5.763 25.220 30.983 39.065 -8.082outros Bens 8.502 40.786 49.287 49.399 -112

Aquisição de Serviços 416.242 446.780 863.022 719.210 143.812Serviços especializados 185.639 238.659 424.298 364.844 59.454Publicidade (inclui edição do Boletim da JFM) 66.231 1.993 68.224 65.572 2.652Assessoria e Consultadoria 35.287 0 35.287 46.561 -11.274Limpeza e Higiene 14.954 0 14.954 16.504 -1.550Conservação e manutenção 33.111 40.429 73.540 55.029 18.511Vigilância e Segurança 19.837 6.189 26.026 22.342 3.684Comunicações 22.663 0 22.663 23.431 -768Encargos com Instalações 8.958 0 8.958 6.429 2.529Seguros 7.898 3.826 11.723 8.879 2.844Encargos com transportes 128 10.021 10.149 33.373 -23.223outros Serviços não especificados 21.535 145.664 167.199 76.247 90.952

Encargos Financeiros 530 0 530 722 -192

2008

3.2.2.7 Despesas de Capital Em 2008 e 2007, as despesas de capital da JFM foram como segue:

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 25

euros

Valor % Valor % Abs Rel

Total 395 248 100% 333 622 100% 61 627 18%Aquisição de Bens e Serviços para a JFM 43 527 11% 53 094 16% -9 566 -18%

Equipamento de Transporte 0 0% 0 0% 0 ….Equipamento Informático 11 405 3% 22 485 7% -11 079 -49%Equipamento Administrativo 4 823 1% 6 250 2% -1 426 -23%Outros investimentos (inclui projecto nova SEDE) 27 299 7% 24 359 7% 2 939 12%

Outros Investimentos dos pelouros 351 721 89% 280 528 84% 71 193 25%Investimentos Incorpóreos 1 150 0% 6 353 2% -5 203 -82%Beneficiação de habitações 19 393 5% 20 150 6% -757 -4%Recuperação e manutenção do Espaço Público 209 113 53% 141 955 43% 67 158 47%Requalificação de espaços verdes e de recreio 114 403 29% 99 529 30% 14 874 15%Beneficiação de Equipamentos Culturais 0 0% 9 845 3% -9 845 -100%Outros Investimentos 7 662 2% 2 697 1% 4 965 184%

2008 VariaçãoDespesas de Capital

2007

As despesas de capital da JFM podem assumir a forma de Aquisição de Bens de Capital que

objectivem o aumento e melhoria das suas condições de funcionamento, ou o investimento na conservação e recuperação do património público, no âmbito da delegação de competências negociadas com a CML. Assim, e no que se refere aos investimentos para melhoria das condições de funcionamento da JFM, as despesas incorridas, incluem: o reforço e actualização do parque informático dos seus serviços; a aquisição de equipamento eléctrico para suporte à realização de eventos nocturnos na freguesia; e o pagamento do projecto de especialidades da nova Sede da JFM. As restantes despesas de capital encontram-se fundamentalmente dependentes dos protocolos negociados em cada ano com a CML, bem como do ritmo como as respectivas verbas vão sendo transferidas para a Junta. Neste âmbito, salientamos o aumento significativo registado em despesas de requalificação do espaço público e espaços verdes no valor global de 82 milhares de euros. No exercício de 2008 foram lançadas pela JFM sete empreitadas, as quais tiveram um desenvolvimento normal encontrando-se, na presente data, concluídas fisicamente. O valor total investido foi de 242 milhares de euros (incluído IVA à taxa reduzida). O detalhe das empreitadas lançadas foi como segue:

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 26

euros

EMPREITADA VALOR SITUAÇÃO TÉCNICA EMPREITEIRO

CONSERVAÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE ESPAÇOS VERDES - 1.ª FASE 59.633

TRABALHOS DE MANUTENÇÃO MENSAIS. EMPREITADA CONCLUIDA

PAULO & MARTA MADEIRA, LDA

CONSERVAÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE ESPAÇOS VERDES - 2.ª FASE 38.337

TRABALHOS DE MANUTENÇÃO MENSAIS. EMPREITADA CONCLUIDA

JARPIS, LDA

CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTOS NO B.º DA FLAMENGA E B.º DOS LÓIOS 70.048 TRABALHOS CONCLUÍDOS PAULO & FILHOS , LDA

ILUMINAÇÃO DA RUA ENG. CUNHA LEAL E RUA DR.º GENTIL MARTINS 9.450 TRABALHOS CONCLUÍDOS CRUZAPOLIS- CONST. CIVIL

RECONSTRUÇÃO E RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS NA RUA EMÍDIO NAVARRO COM RUA ENG.º FERREIRA DIAS

31.019 TRABALHOS CONCLUÍDOS PAULO & FILHOS , LDA

RECUPERAÇÃO DE PAV. NA RUA CRISTINO DA SILVA 1.ª FASE 33.501 TRABALHOS CONCLUÍDOS PAULO & FILHOS , LDA

TOTAL 241.987

Nota: as empreitadas de conservação e beneficiação de espaços verdes incluem verbas classificadas em despesas correntes.

As restantes despesas de capital foram resultantes de adjudicações directas ou consulta limitada, e visaram, essencialmente, a reparação pontual de passeios, calçadas e equipamento urbano em toda a freguesia. 3.2.2.8 Execução Orçamental das Despesas 3.2.2.8.1 Quadro Geral das Revisões e Alterações Orçamentais O quadro seguinte sintetiza as modificações efectuadas em 2008 ao orçamento inicial da despesa:

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 27

euros

Orçamento Inicial

Após 1.ª Revisão

Após Alterações Orç.

Após 2.ª Revisão

1.714.516 2.300.436 2.300.436 2.444.236Administração. Funcionamento 537.689 701.009 701.009 762.254Pelouros 1.176.827 1.599.427 1.599.427 1.681.982

Habitação 49.870 59.870 59.870 59.870Educação e Ensino 71.464 81.164 80.164 81.764Acção Social 207.280 211.280 211.280 243.815Cultura 91.700 194.400 200.400 210.400Ambiente e Espaços Verdes 210.031 257.731 257.731 277.731Higiene Urbana 40.099 40.099 40.099 40.099Segurança 1.500 1.500 1.500 1.500Desporto e Juventude 177.570 356.570 356.570 356.990Transportes e Trânsito 1.100 1.100 1.100 1.100Gestão de Espaço Público 210.563 254.563 262.563 277.563Saúde e Pequeno Comércio 112.500 118.000 105.000 108.000Mercados 3.150 23.150 23.150 23.150

Quadro Geral das revisões e Alterações orçamentais em 2008

Total das despesas Orçamentadas

3.2.2.8.2 Execução Orçamental por Pelouro Em termos de execução orçamental, o quadro geral foi como segue:

eurosPor memória:

Realizado Dotações Corrigidas Desvio Grau Execução

(%)Realizado em

2007Variação (08/07)

1.779.375 2.444.781 665.406 73% 1.616.966 162.408Administração Funcionamento 541.344 762.799 221.455 71% 497.685 43.659Pelouros 1.238.030 1.681.982 443.952 74% 1.119.281 118.749

Habitação 29.289 59.870 30.581 49% 23.517 5.772Educação e Ensino 43.140 81.764 38.624 53% 160.525 -117.385Acção Social 209.266 243.815 34.549 86% 169.634 39.633Cultura 199.599 210.400 10.802 95% 81.015 118.583Ambiente e Espaços Verdes 267.080 277.731 10.651 96% 230.739 36.341Higiene Urbana 20.349 40.099 19.750 51% 36.332 -15.983Segurança 0 1.500 1.500 0% 500 -500Desporto e Juventude 148.914 356.990 208.076 42% 175.617 -26.703Transportes e Trânsito 672 1.100 428 61% 0 672Gestão de Espaço Público 219.410 277.563 58.153 79% 129.539 89.870Saúde e Pequeno Comércio 100.313 108.000 7.687 93% 111.862 -11.550Mercados 0 23.150 23.150 0% 0 0

Execução Orçamental por pelouro2008

Total das despesas Orçamentadas

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 28

A execução orçamental de 2008 atingiu o valor de 73%, valor que permitiu à JFM cumprir o seu objectivo e compromisso de transitar para o ano seguinte um nível de saldo de gerência aproximadamente semelhante ao recebido do ano anterior, para dessa forma assegurar a liquidez financeira necessária ao seu normal funcionamento. Assim, e se considerarmos apenas as receitas obtidas e as despesas comprometidas no ano, o grau de execução orçamental da JFM em 2008 foi de 91,7%, como abaixo se demonstra:

eurosReceitas do ano (excluindo saldo transitado) 1.941.070Despesas do ano 1.779.375Saldo líquido 161.695Grau de execução 91,7%

Como factor justificativo dos principais desvios apurados, salientamos:

− no pelouro da Administração e Funcionamento: a não concretização da despesa prevista com a construção da nova Sede da JFM, para a qual continuamos a aguardar que a CML leve a apreciação da Assembleia Municipal a proposta de cedência do terreno acordada entre as duas autarquias; e o não pagamento de qualquer verba relacionada com eventual responsabilidade solidária da JF Marvila, decorrentes de correcções fiscais por incorrecta aplicação de taxa de IVA reduzida em empreitadas realizadas nos anos de 2004 a 2006 (processo que ainda se encontra em avaliação pelos novos serviços jurídicos e contabilísticos).

− no Pelouro do Desporto: a não realização da cobertura do Polidesportivo Cap. Abril, por ter sido acordado com a CML a utilização das referidas verbas para a cobertura do Polidesportivo do Vale de Fundão, a qual só será concretizada em 2009.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 29

Em 2008, a decomposição das despesas de JFM por pelouro foi como segue:

a) Perspectiva de acompanhamento pelo executivo

euros

Total Despesas com Pessoal

Despesas de Funcionamento

Outras Despesas dos Pelouros

Transferências Correntes Despesas de Capital

Total das despesas 1.779.375 269.396 460.778 512.786 141.167 395.248Administração Funcionamento 541.344 248.013 249.804 0 0 43.527Pelouros 1.238.030 21.383 210.974 512.786 141.167 351.721

Habitação 29.289 0 0 5.645 4.250 19.393Educação e Ensino 43.140 0 27.378 9.479 6.283 0Acção Social 209.266 19.675 92.934 60.294 31.000 5.363Cultura 199.599 0 6.600 130.734 62.264 0Ambiente e Espaços Verdes 267.080 1.707 1.053 147.414 750 116.156Higiene Urbana 20.349 0 5.413 3.076 0 11.860Segurança 0 0 0 0 0 0Desporto e Juventude 148.914 0 77.597 36.401 34.370 546Transportes e Trânsito 672 0 0 672 0 0Gestão de Espaço Público 219.410 0 0 21.007 0 198.403Saúde e Pequeno Comércio 100.313 0 0 98.063 2.250 0Mercados 0 0 0 0 0 0

Exercicio Orçamental 2008

b) Perspectiva contabilística

euros

Total Despesas com Pessoal Aquisição de Bens Aquisição de

ServiçosEncargos

FinanceirosTransferências

Correntes Despesas de Capital

Total das despesas 1.779.375 269.396 110.012 863.022 530 141.167 395.248Administração Funcionamento 541.344 248.013 40.886 208.388 530 0 43.527Pelouros 1.238.030 21.383 69.127 654.633 0 141.167 351.721

Habitação 29.289 0 1.621 4.025 0 4.250 19.393Educação e Ensino 43.140 0 6.117 30.740 0 6.283 0Acção Social 209.266 19.675 28.120 125.108 0 31.000 5.363Cultura 199.599 0 11.144 126.191 0 62.264 0Ambiente e Espaços Verdes 267.080 1.707 4.800 143.667 0 750 116.156Higiene Urbana 20.349 0 499 7.989 0 0 11.860Segurança 0 0 0 0 0 0 0Desporto e Juventude 148.914 0 16.826 97.172 0 34.370 546Transportes e Trânsito 672 0 0 672 0 0 0Gestão de Espaço Público 219.410 0 0 21.007 0 0 198.403Saúde e Pequeno Comércio 100.313 0 0 98.063 0 2.250 0Mercados 0 0 0 0 0 0 0

Exercicio Orçamental 2008

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 30

3.3 Visão na perspectiva POCAL O POCAL – Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais – aplica as regras e os princípios de contabilidade geralmente aceites à contabilidade das autarquias locais, facilitando a sua leitura pelos diversos interessados e fomentando a profissionalização e correcta avaliação da gestão autárquica e sua comparação com realidade empresarial.

3.3.1 Conta de Exploração A conta de exploração (Demonstração de Resultados) da JFM para os exercícios findos em 31.12.2008 e 31.12.2007 foi como segue:

euros

Abs Rel

(+) Proveitos 1.941.070 1.769.969 171.101 10%Vendas e Prestações de Serviços 21.299 49.059 -27.760 -57%Proveitos suplementares 410 8.911 -8.501 -95%Transferências e Subsídios Obtidos 1.847.351 1.696.625 150.726 9%Proveitos Financeiros 26.475 13.905 12.570 90%Proveitos Extraordinários 45.536 1.470 44.066 ....

(-) Custos 1.821.408 1.645.633 175.775 11%Fornecimentos e Serviços Terceiros 1.320.101 1.116.970 203.131 18%Custos Com Pessoal 271.715 297.794 -26.078 -9%Transferências e Subsídios Concedidos 141.167 142.457 -1.290 -1%Outros Custos e Perdas Operacionais 0 4.902 -4.902 -100%Amortizações 87.895 82.774 5.120 6%Custos Financeiros 530 736 -206 -28%Custos Extraordinários 0 0 0 ....

(=) Resultado Líquido 119.663 124.336 -4.674 -4%

Conta de Exploração Variação20072008

A JFM registou, em 2008, um resultado positivo de 119 milhares de euros, o que compara com um resultado de 124 milhares de euros apurado em 2007. Os proveitos cresceram 10%, traduzindo o já referido aumento das transferências da CML e os proveitos extraordinários decorrentes da organização do Marvila dos Sabores. Os custos registaram igualmente um crescimento de 11%, essencialmente justificado pelo aumento dos Fornecimentos e Serviços de Terceiros que cresceram 18%. Relembramos, contudo, que os Fornecimentos e Serviços de Terceiros incluem a maioria das despesas de capital efectuadas pela JFM

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 31

no património público, uma vez que a Junta não tem quaisquer direitos legais sobre os referidos bens (e como tal não podem ser reconhecidos no seu imobilizado/inventário). Os custos com pessoal incluem a importância de 6 milhares de euros, referentes à variação em acréscimos de custos com pessoal, e excluem as despesas de pessoal relacionadas com ajudas de custos e representação. A relação dos Proveitos com as receitas calculadas na óptica orçamental pode ser obtida pela seguinte fórmula:

euros

Abs Rel

Receitas na perspectiva Orçamental 2.513.578 2.188.150 325.428 15%(-)Transferência do Saldo de Gerência 572.508 419.151 153.357 37%(+) Variação nos Acréscimos de Proveitos 0 0 0 ….(-) Variação nos Proveitos Diferidos 0 0 0 ….(+) Correcções exercícios anteriores 0 970 -970 -100%(=) Proveitos do exercício na perspectiva POCAL 1.941.070 1.769.969 171.101 10%

Operacionais 1.869.059 1.754.594 114.465 7%Financeiros 26.475 13.905 12.570 90%Extraordinários 45.536 1.470 44.066 2998%

Variação20072008

A relação dos custos com as despesas calculadas na óptica orçamental pode ser obtida pela seguinte fórmula:

euros

Abs Rel

Despesas totais na perspectiva Orçamental 1.779.375 1.616.966 162.408 10%(-) Variação Bruta do Imobilizado 49.194 54.552 -5.358 -10%(+) Amortizações 87.895 82.774 5.120 6%(+/-) Variação nos acréscimos e diferimentos 3.455 444 3.011 678%(+/-) Regularizações e outros -123 0 -123 -122640%(=) Custos do exercício na perspectiva POCAL 1.821.408 1.645.633 175.775 11%

Operacionais 1.820.878 1.644.897 175.981 11%Financeiros 530 736 -206 -28%Extraordinários 0 0 0 ...

Variação20072008

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Contas de Gerência Pág. 32

3.3.2 Balanço a 31-12-2008 O Balanço da JFM, a 31.12.2008 e a 31.12.2007, foi como segue:

euros

Abs RelACTIVO 1.095.042 948.561 146.481 15%

Imobilizado líquido 321.761 360.462 -38.700 -11%Dívidas de Terceiros 0 138 -138 -100%Disponibilidades 768.413 585.920 182.493 31%Acréscimos e Diferimentos 4.868 2.042 2.826 138%

PASSIVO E SITUAÇÃO LÍQUIDA 1.095.042 948.561 146.481 15%Situação Líquida 1.026.966 907.426 119.540 13%Capital Próprio 907.303 783.090 124.214 16%Resultado Líquido 119.663 124.336 -4.673 -4%

Passivo 68.076 41.135 26.940 65%Dívidas a Terceiros 34.209 13.550 8.416 164%Acréscimos e Diferimentos 33.867 27.585 -3.190 -10%

BALANÇO Variação20072008

Em 31.12.2008, a Situação Líquida da JFM ascendia a 1027 milhares de euros, valor que incorpora o resultado líquido positivo em 119 milhares de euros obtido no ano. Comparativamente ao final de 2007, o activo líquido da JFM cresceu 15% (146 milhares de euros), essencialmente concentrado ao nível das rubricas de disponibilidades monetárias, tendo o Imobilizado líquido registado uma redução de 11%.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 33

O movimento ocorrido nas disponibilidades da Junta é apresentado no quadro seguinte.

euros

Disponibilidades contabilísticas no início do ano 572.508( + ) Receitas cobradas 1.941.070( - ) Despesas cabimentadas 1.779.375( + ) encargos assumidos e não pagos 9.114( +/- ) Variação nas Operaçoes de Tesouraria 11.683( = ) Disponibilidades contabilísticas no final do ano 768.413

Bancos 767.415Caixa 998

( + ) Cheques em trânsito 38.779(+/- ) Receitas Não Cobradas e outros 1.821( = ) Disponibilidades reais no final do ano 805.371

2008

Sobre o imobilizado, importa referir que foi efectuado um trabalho de reconciliação entre os bens que constavam do inventário da JFM e o seu património efectivo. Deste trabalho, resultou a necessidade de reconhecimento de abates patrimoniais (bruto) no valor de 57 milhares de euros. O detalhe do Imobilizado encontra-se sistematizado no inventário, o qual é parte integrante do presente documento. As dívidas a terceiros são justificadas como segue:

Retenções a empregados 4.702Dividas a Fornecedores 9.114Valores retidos a título de garantia 19.755Outras dividas 638

34.209

2008

.

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Relatório de Actividades de 2008

Contas de Gerência Pág. 34

4. NOTAS COMPLEMENTARES Da consulta e da análise ao resumo diário de tesouraria no final do ano de 2007, detectámos que existia uma diferença de € 1.324,73 entre o valor das disponibilidades € 585.919,98 e o somatório das operações orçamentais € 571.183,15 com as operações de tesouraria € 13.412,10, valor que deveria ser o mesmo, mas totalizava apenas € 584.595,25. Depois de diversas análises às contas, chegamos à conclusão que houve um erro na aplicação, o qual gerou um lançamento em termos financeiros, mas não houve reflexo em termos orçamentais. Nesse sentido assumimos a responsabilidade de correcção da diferença existente, a qual foi efectuada no início do ano de 2008.

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Contas de Gerência Pág. 35

5. TERMO DE ENCERRAMENTO

O Presente Relatório de Actividades e Contas de Gerência de 2008 é composto por 33 páginas, inclusive, que antecedem o presente termo, devidamente numeradas e rubricadas, e foi discutido e aprovado por unanimidade, na reunião ordinária, do Executivo da Junta de Freguesia de Marvila, em 13 de Abril de 2009, e apresentado para discussão pela Assembleia de Freguesia, em 24 de Abril de 2008.

O Presidente do Executivo

_________________________________________ Belarmino Ferreira Fernandes da Silva

O Tesoureiro

______________________________________ Jorge Miguel Vicente Campos Máximo

A Presidente da Assembleia de Freguesia

_________________________________________ Cândida Maria Borges