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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2011

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Índice

1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................4

1.1 A LOCALIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA ................................................................4 1.2 CARATERIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA ...............................................................6

a) Recursos Humanos:.........................................................................................................................6 b) O Organograma da APCE................................................................................................................8

2. ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS ...............................................................................................................10

2.1 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ......................................................................................................................11 2.2 OBJETIVOS GERAIS: ...............................................................................................................................12 2.3 VETOR DE EFICIÊNCIA: ...........................................................................................................................13 2.4 VETOR DE QUALIDADE: ..........................................................................................................................14

3. OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES...............................................................................15

4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS - AVALIAÇÃO.........................................................................................16

4.1 ANÁLISE DOS RESULTADOS ALCANÇADOS E DOS DESVIOS VERIFICADOS .............................................................16 4.1.1. Serviços de apoio transversal à Associação ............................................................................16

4.1.1.1. Serviços Administrativos:............................................................................................................. 16 4.1.1.2. Manutenção.................................................................................................................................... 19

4.1.2. As respostas Sociais ................................................................................................................19 4.1.2.1. Centro de Reabilitação e Integração Social (CRIS).................................................................... 19

a) Caracterização dos clientes: .........................................................................................................20 b) Tipologia dos apoios prestados; ...................................................................................................22 c) Resultados e desvios verificados: ..................................................................................................24 d) Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados. ......................................................32

4.1.2.1.1. Centro de Recursos para a Inclusão......................................................................................... 32 a) Caracterização dos clientes: .........................................................................................................34 b) Tipologia dos apoios prestados e escolas que são apoiadas; .......................................................36 c) Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados........................................................37 d)Sobre os resultados alcançados e dos desvios verificados.............................................................39

4.1.2.2. Centro de desenvolvimento e intervenção Precoce (CDIP)........................................................ 39 a) Caracterização dos clientes...........................................................................................................40 b) Contextos e tipologia dos apoios prestados: ................................................................................42 c ) Resultados e desvios verificados; .................................................................................................44 d)Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados ........................................................51

4.1.2.3. Quinta dos Sonhos......................................................................................................................... 52 Creche..................................................................................................................................................... 52

a) Caracterização dos clientes; .........................................................................................................52 b) Atividades previstas no projeto curricular de sala; .......................................................................55 c)Resultados e desvios verificados....................................................................................................56 d)Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados ........................................................57

Jardim-de-infância .................................................................................................................................. 58 a) Caracterização dos clientes: .........................................................................................................58 b) Atividades previstas no projeto curricular de sala: .......................................................................61 c) Resultados e desvios verificados ...................................................................................................62 d)Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados ........................................................64

4.1.2.4 Quinta do Pomarinho..................................................................................................................... 65 a) Caracterização dos clientes: .........................................................................................................65 b)Tipologia das atividades desenvolvidas na Quinta: .......................................................................66

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c)Resultados e desvios verificados: ...................................................................................................66 d)Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados: .......................................................73

5. CONCLUSÕES..........................................................................................................................................74

6. EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO 2011 E COMPARAÇÂO COM 2010 ......................................................76

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1. Introdução

O presente relatório pretende sintetizar as atividades desenvolvidas em 2011,

revelando os resultados alcançados em função dos objetivos e das metas definidas

para o ano em análise, constantes do Plano de atividades.

Durante todo o ano, a atividade da Associação de Paralisia Cerebral de Évora (APCE) foi

condicionada por um orçamento muito restritivo que obrigou a um grande esforço de

contenção de despesas. O valor transferido pelo estado português, correspondente ao

pagamento dos serviços que a APCE vem prestando, não foi aumentado, por outro

lado, aumentaram os encargos da entidade patronal com a Segurança Social, no valor

correspondente a 0,4% sobre o valor das remunerações com pessoal, logo em Janeiro

de 2011, assim como o valor do IVA correspondente a 2% da taxa, a meio do ano, o

que trouxe reflexos sobre as despesas referentes ao consumo final, dado que a

Associação não é reembolsada dos valores do IVA pago. A receita proveniente de

donativos ou de prestação de serviços a privados, vem sendo difícil de obter dada a

situação de crise do país, que se reflete quer ao nível das empresas, quer ao nível dos

indivíduos. Esta situação traduz-se num enorme esforço de racionalização dos serviços

que prestamos.

Esta racionalização procurou evidenciar a qualidade dos serviços que são prestados

através da qualidade das atividades nas vertentes da missão da APCE, da aproximação

às famílias, do reforço das parcerias.

1.1 A localização da Associação de Paralisia Cerebral de Évora

A APCE fica localizada em Évora, no Alentejo, sendo a sua área de abrangência, o

território correspondente ao distrito de Évora. Neste território, é a única Instituição

cujo enfoque é a pessoa com paralisia cerebral e situações neurológicas afins, o que

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aumenta a sua responsabilidade quanto à capacidade de resposta aos casos que

surgem.

Mapa I – A Região Alentejo no contexto do Continente

O território do Alentejo ocupa uma área de 31.550,9 km2, o que representa 34,3% do

território nacional.

No capítulo do serviço de transportes públicos de passageiros, é notória uma

acentuação das assimetrias intrarregionais. À exceção de situações pontuais

relacionadas com os centros urbanos de maior dimensão, estes transportes

evidenciam deficiências, sobretudo nas áreas mais afastadas dos eixos principais e dos

maiores aglomerados, relacionadas com a falta de qualidade dos serviços prestados

(baixa frequência ou pura inexistência). Atendendo às questões demográficas da

região, a rentabilidade dos serviços de transporte encontra-se condicionada.

Esta situação é focada neste ponto do presente relatório, porquanto os clientes da

APCE, oriundos dos concelhos limítrofes, e que tenham condições de utilizar

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transportes públicos, não o podem fazer, devido à divergência existente entre os

horários oferecidos e a procura.

1.2 Caraterização da Associação de Paralisia Cerebral de Évora

a) Recursos Humanos:

É importante referenciar os recursos humanos, que conjuntamente contribuíram para

a concretização das atividades durante o ano em análise.

A APCE tem 33 colaboradores, nomeadamente, 15 técnicos (psicólogos, terapeutas da

fala, fisioterapeutas, assistente social, musico terapeuta, terapeuta ocupacional,

técnico de reabilitação, entre outros), 3 educadoras de infância, 5 auxiliares de

educação, 1 cozinheira, 1 ajudante de cozinha, 2 trabalhadores agrícolas, 1 motorista,

1 telefonista, 2 rececionistas (1 desempenha funções administrativas), 1

administrativa, 1 auxiliar de serviços gerais.

Além dos colaboradores com vínculo laboral à Instituição, há 3 técnicos que trabalham

em regime de prestação de serviços: uma fisioterapeuta que presta serviço na equipa

local de intervenção e no Centro de Reabilitação e Integração Social (CRIS), uma

terapeuta da fala na equipa local de intervenção e uma educadora de infância na

Quinta Pedagógica.

Durante o ano de 2011, houve ainda um diretor técnico em regime de prestação de

serviços, em tempo parcial.

A Direção tem 9 membros efetivos, que foram eleitos conforme previsto nos estatutos

da Associação, por 3 anos, terminando o mandato no final do ano de 2011. A Direção

presta serviço em regime de Voluntariado. Dos 9 elementos, nenhum é pai ou familiar

de cliente da Associação, sendo 5 aposentados.

Os colaboradores, têm em média cerca de 39,5 anos, sendo os níveis etários, com uma

frequência mais elevada, o grupo entre os 31 e 35 anos e entre os 41 e os 45. Os

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elementos da Direção têm uma média de idades mais elevada, havendo só 2

elementos que têm idade inferior a 50 anos.

Quanto à igualdade de género dos colaboradores, regista-se uma predominância de

mulheres, como se verifica no gráfico seguinte:

Gráfico I - Número de colaboradores, por sexo

Ainda no âmbito dos recursos humanos, é de referir que do Plano de Formação

previsto para 2011, em 20 ações previstas, concretizaram-se 19, o que significa que

houve uma efetivação de 95% do Plano previsto.

Quanto ao nível de absentismo dos colaboradores, pode dizer-se que é pouco elevado,

sendo a maioria das faltas existentes devidas a doença do próprio ou de familiares.

Também se aplicou um questionário para conhecer o grau de satisfação dos

Colaboradores. Foi desenvolvido o processo de inquérito para conhecer o seu grau de

satisfação. O nível global de satisfação dos colaboradores foi de 73,8%. Tendo em

conta que havia sido definido que os resultados <45% corresponderiam a um nível Não

Satisfatório, no intervalo [45%,75%], corresponderiam a um nível Satisfatório e> 75%

corresponderiam a Bom, o resultado alcançado situou-se no nível Satisfatório.

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No Universo de 35 colaboradores, a amostra sobre a qual incidiu a análise foi de 28

colaboradores. Trata-se de uma amostra considerada representativa.

Das questões colocadas, a que teve um grau de satisfação menos elevado, teve um

resultado de 57,3% e referia-se à afirmação «Estou satisfeito com as regalias e

benefícios concedidos». A questão que obteve um grau de satisfação mais elevado,

teve um resultado de 91,8% e referia-se à afirmação «Pretendo continuar a contribuir

com as minhas funções para o sucesso de desempenho da Instituição». Assim, o

objectivo de pelo menos 70% de grau de satisfação dos Colaboradores, foi atingido.

No início do ano, foi concretizada a avaliação de desempenho dos colaboradores,

relativamente a 2010 e definido o modelo e metodologia de avaliação para 2011.

Em termos de funcionamento, a APCE, organiza-se de acordo com o seguinte

organograma:

b) O Organograma da APCE

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A APCE tem quatro respostas sociais (Centro de Reabilitação e Integração Social,

Centro de Desenvolvimento e Intervenção Precoce, Quinta dos Sonhos e Quinta

Pedagógica do Pomarinho), distribuídas por três locais, na cidade de Évora – sede na

Avenida Dinis Miranda, na Zona Industrial e junto à estrada das Alcáçovas a 9 Kms da

cidade.

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2. Orientações Estratégicas

A Associação, além dos Estatutos e dos normativos legais em vigor para as IPSS, teve

em conta a sua missão, visão e valores:

Missão

Executar, no âmbito da respetiva área geográfica as tarefas inerentes à Associação,

nomeadamente prestar serviços de qualidade nas áreas da reabilitação, formação e

de apoio à infância promovendo autonomia, integração e qualidade de vida das

pessoas com Paralisia Cerebral e situações neurológicas afins numa lógica de cuidados

globais e integrados ao longo de toda a sua vida e em cooperação ativa com os

associados.

Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança, e do jovem com base em

experiências de vida democrática numa perspetiva de educação para a cidadania e

fomento da inserção da criança e do jovem em grupos sociais diversos, no respeito

pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como

membro da sociedade

Visão

“Permitir aos nossos clientes e às pessoas com deficiência a expressão das suas

expectativas e necessidades em relação à sua inclusão na Comunidade, com base na

não discriminação, acessibilidades e igualdade de oportunidades, desenvolvendo

formas que conduzam à concretização dessas mesmas expectativas.

Incentivar o profissionalismo e o desenvolvimento de boas práticas com vista ao

cumprimento da nossa Missão. A visão da APCE é a de

Melhoria das relações de trabalho, com o contributo de todos e para o benefício de

todos.”

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Valores

RESPEITO

PRIVACIDADE

RESPONSABILIDADE

CONFIANÇA

INCLUSÃO

SERIEDADE

COMPROMISSO

AMBIÇÃO

AFETIVIDADE

CRIATIVIDADE

PERSEVERANÇA

HUMANISMO

VOLUNTARIADO

Os objetivos definidos no Plano, e que orientaram as atividades desenvolvidas durante

o ano, foram os seguintes:

2.1 Objetivos Estratégicos

• Contribuir proativamente, no distrito de Évora, para promover o trabalho em

parceria ativa com as pessoas com paralisia cerebral ou com situações

neurológicas afins e com as suas famílias na orientação e no apoio necessário

para a sua inclusão social enquanto pessoas e enquanto cidadãos de pleno

direito;

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• Capacitar as pessoas com paralisia cerebral ou com situações neurológicas afins

para a sua integração plena na sociedade;

• Apoiar as famílias e desenvolver – lhes o respeito pela pluralidade e pela

diversidade.

• Promover o desenvolvimento global da criança e do jovem numa perspetiva de

educação para a cidadania;

• Consolidar o modelo organizacional que se desenvolveu durante o ano de

2010, de modo a garantir o cumprimento dos indicadores definidos no

European Quality in Social Services eQuass de modo que a obtenção da

Qualidade (Total) nas atividades desenvolvidas e nos serviços prestados aos

Clientes da APCE, seja um compromisso assumido e partilhado pela Direção e

por todos os Colaboradores da Instituição, mediante a aplicação dos princípios

da ética, responsabilidade social e os conceitos de trabalho em Equipa e dos

processos de melhoria contínua.

• Estes Objetivos Estratégicos, consubstanciam-se nos seguintes objetivos gerais

da Instituição, para o ano de 2011:

2.2 Objetivos Gerais:

• Desenvolvimento de uma cultura de qualidade - desenvolvimento de um

sistema integrado de garantia da qualidade, abrangendo as áreas da

Governação e Gestão e os serviços prestados aos clientes, desenvolvendo os

atuais procedimentos e em conjunção com as melhores práticas que estão a ser

desenvolvidas e implementadas por Instituições congéneres nacionais e

internacionais – desenvolvimento de uma parceria com duas Instituições

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congéneres, uma nacional e uma europeia, com Certificação eQuass, no

sentido de partilhar boas práticas.

• Desenvolvimento dos esforços necessários à captação de verbas que permitam

a reorganização da Creche e do Jardim-de-infância – procurar mecenas que

garantam a reorganização da oferta da Quinta dos Sonhos.

• Promoção do empreendedorismo, da inovação e da prestação de serviços -

potenciar o aparecimento de ideias criativas e com potencial de

desenvolvimento empresarial, no sentido de promover a criação de receitas,

preparando a Associação para um futuro que se vislumbra, com uma menor

intervenção do sector público estatal;

• Promoção do trabalho em equipa, assegurando um trabalho de conjunto,

articulado, com respostas diferenciadas, de qualidade – reuniões de trabalho,

de reflexão e formação dos Colaboradores.

2.3 Vetor de Eficiência:

• Contribuir para uma simplificação dos processos;

o Com a consolidação do modelo organizacional implementado em 2010,

procura-se que o mesmo traga vantagens, em termos da simplificação

de processos.

o Operacionalização: Uso de todos os procedimentos explícitos nos

modelos aprovados em 2010, para certificação da Qualidade.

• Melhorar o nível de acompanhamento das despesas e das receitas criação de

instrumentos que permitam melhorar o acompanhamento das despesas e das

receitas.

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• Operacionalização: Aquisição de software adequado.

• Estar atento à definição de prioridades – análise exaustiva das situações que se

colocam, de modo a ser-se pró ativo.

• Operacionalização: Análise das situações individuais, por parte do

acompanhamento da equipa técnica multidisciplinar;

• Análise dos relatórios técnicos, nomeadamente no que concerne aos pontos

fracos, às fragilidades, mas também às oportunidades e às potencialidades. A

conjugação destas análises, tem de permitir a definição atempada das

prioridades.

2.4 Vetor de Qualidade:

Promover um sistema que afira da qualidade dos serviços prestados – assegurar o

cumprimento dos indicadores previstos no European Quality in Social Services eQuass.

A prossecução destes objetivos assenta na valorização dos diferentes serviços

prestados, no desenvolvimento de uma cultura de qualidade que enquadre todas as

atividades da Associação.

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3. Operacionalização do Plano de Atividades

O Plano de atividades, foi objeto de monitorização trimestral, através da elaboração de

relatórios. Estes, organizaram-se por processos de gestão. Por sua vez, os processos de

gestão, que na sua totalidade, respondiam e complementavam o Plano de atividades,

foram os seguintes:

• Um processo por resposta social;

• Processos transversais – recursos humanos, aprovisionamento, manutenção e

um processo de gestão e melhoria

Houve um gestor para cada processo, que foi o responsável por promover a auto

avaliação em cada um deles, numa perspetiva pedagógica e de alcance dos objetivos e

das metas definidos inicialmente.

De referir que a Instituição foi certificada como Instituição com certificação de

qualidade dos serviços sociais, no âmbito do referencial europeu EQUASS, nível I em

2010 e está a trabalhar para que em 2013 consiga alcançar o nível de excelência no

âmbito do mesmo referencial.

Trata-se de um desafio para todos os intervenientes na Instituição e o caminho da

excelência só se alcança com o esforço conjunto.

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4. Atividades desenvolvidas - avaliação

A avaliação das atividades desenvolvidas durante o ano, foi feita no seio das equipas,

pelo que pode ser referenciada como autoavaliação e evidencia os resultados

alcançados e os desvios verificados de acordo com as metas traçadas no Plano de

Atividades definido para o horizonte temporal de 2011.

4.1 Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados

4.1.1. Serviços de apoio transversal à Associação

4.1.1.1. Serviços Administrativos:

É preciso evidenciar o esforço feito pelos serviços administrativos que iniciaram em

2011 uma nova forma de trabalhar e passaram a executar os processos contabilísticos,

na sua totalidade, com recurso ao software Primavera, que havia sido instalado no

final de 2010, na Associação, como resultado de uma candidatura feita pela APCE, com

o objetivo de obter o software necessário a título gratuito.

Assim, foi efetuada formação aos colaboradores, em posto de trabalho, quer de

âmbito técnico da análise dos documentos, quer de âmbito contabilístico, quer ainda

da utilização da aplicação.

Pretendeu-se capacitar os colaboradores a dar resposta interna a um serviço que era

contratado externamente, diminuindo assim, os encargos com prestações de serviços.

Os serviços são assegurados por 2 colaboradoras que desempenham funções na

secretaria, uma rececionista que também desempenha funções na secretaria e de

motorista e uma telefonista. A colaboradora Verónica Vidigal coordena o serviço.

A definição de objetivos e metas no Plano de Atividades definido, já tinha este

pressuposto. Assim, passemos a analisar os resultados, no âmbito de cada objetivo

definido:

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. Melhorar a Qualidade dos serviços prestados

Encaminhamento do expediente para os vários serviços

Indicadores: Tempo de encaminhamento

Meta: até 24h após a receção

Esta meta foi concretizada 100%.

Será necessário melhorar, tendo em conta não o encaminhamento dos documentos,

mas a chegada dos mesmos ao destinatário, e neste caso verificaram-se algumas

inoperâncias em termos da circulação da informação em suporte de papel, que apesar

de estarem atempadamente encaminhados, por vezes ficaram retidos algum tempo.

Durante a monitorização do processo, foram sendo introduzidas alterações à

metodologia de circulação dos documentos e foram verificadas melhorias que deverão

continuar

. Pré cabimentação de despesas, antes de serem presentes a reunião de Direção

Indicadores: Manter a informação dos saldos financeiros atualizados;

Meta: Atualização semanal

Esta meta não foi cumprida, tendo a atualização sido efetuada mensalmente, em

correspondência com as conciliações bancárias.

. Garantir as existências de Stocks

Fornecer materiais atempadamente

Indicadores: Tempo de fornecimento

Meta: 1 dia após o pedido, caso haja em armazém; 15 dias após aprovação da compra,

caso se trate de material novo.

Este objetivo só foi parcialmente cumprido, dado que em todos os casos se procedeu à

aquisição do bem, sem recurso ao armazém, tendo neste caso sido cumpridos os

prazos. Porém, ainda não foi possível constituir um pequeno stock de consumíveis.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 18

. Preparar processo de compras, a propor à Direção

Indicadores: Tempo de submissão a aprovação da compra.

Meta: 10 dias depois da saída último produto de determinada tipologia

Esta meta não foi cumprida, dado que não se constituiu o armazém.

. Manter os processos organizados

Manter os processos em ordem

Indicador: Tempo de colocação de documentos novos, nos processos

Meta: 24h após chegada do documento ao serviço

A meta também não foi cumprida.

Considerando as novas metodologias de trabalho e a necessidade de adquirir novas

competências, não foi possível alcançar totalmente as metas pré definidas que

pressuponham alterações substanciais e muito rápidas.

. Entrega atempada dos comprovativos do pagamento das mensalidades aos pais e

encarregados de educação das crianças da Quinta dos sonhos

Indicador: Tempo de entrega de recibos.

Meta: 5 dias úteis após o prazo limite de pagamento

Esta meta não foi totalmente cumprida dado que em muitos casos, os prazos de

pagamento não foram cumpridos. O que se fez, foi o cumprimento de 5 dias úteis,

após o pagamento.

. Garantir o controlo de pagamento aos fornecedores Preparação do processo de pagamento, a fornecedores a apresentar à Direção

Indicador: Cumprimento de Prazo de apresentação à Direção da proposta de

pagamentos

Meta: todos os meses, entre o dia 1 e o dia 10.

A implementação desta atividade iniciou-se no final do ano, pelo que ainda não foi

possível avaliar resultados

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4.1.1.2. Manutenção

O presente processo teve em conta os seguintes aspetos:

Cumprimento do Plano de Higienização

Satisfação dos Pedidos de Intervenção

Cumprimento do Plano de Manutenção

Cumprimento do Plano de Segurança

Todos os aspetos foram 100% cumpridos, exceto o último, no que concerne à

formação no âmbito do Plano de Segurança que, por razões de ordem financeira, não

foi possível concretizar conforme previsto no planeamento. Por razões externas à

Instituição também não se realizou o simulacro de incêndio previsto para o quarto

trimestre.

De salientar ainda, no âmbito da higienização, a denúncia do contrato com a empresa

de limpeza Saniambiente, no final do ano, ficando este aspeto a cargo de

colaboradores internos.

4.1.2. As respostas Sociais

4.1.2.1. Centro de Reabilitação e Integração Social (CRIS)

O Centro de Reabilitação e Integração Social, é uma Área de Intervenção da APCE e é

constituído por uma equipa multidisciplinar, de profissionais vocacionados para a

resposta social de Apoio em Regime de Ambulatório, ao abrigo de protocolo celebrado

entre o Centro Distrital da Segurança Social de Évora e a Associação de Paralisia

Cerebral de Évora, revisto em 24/11/2004. O CRIS integra o Centro de Recursos para a

Inclusão (CRI), reconhecido pelo Ministério da Educação, e a Formação Profissional,

certificada pela DGERT.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 20

A equipa técnica é constituída pelos seguintes colaboradores:

Quadro I- Constituição da equipa

Nome Função

Bruno Martins Psicólogo e coordenador de equipa entre

Setembro de 2010 e Setembro de 2011 (c)

Letícia Rubin Fisioterapeuta e coordenadora de equipa

a partir de Setembro de 2011

Ana Canhoto Terapeuta Ocupacional

Breno Teixeira Terapeuta da Fala

Carlos Ribeiro Professor de Educação Física e

Desporto(a)

Helena Fialho Auxiliar de Acção Educativa

Isabel Rebordão Psicóloga

Sabine Place Fisioterapeuta (b)

Susana Gutiérrez Musicoterapeuta

(a) A tempo parcial

(b) A tempo parcial e em regime de prestação de serviços

© Com redução de 6h/semana no horário

a) Caracterização dos clientes:

O CRIS deu resposta regular, durante o ano de 2011, a 74 clientes com idades

compreendidas entre os 6 e os 40 anos. Apesar do âmbito de atuação da Associação ser

o Distrito de Évora, devido à especificidade da mesma, a procura surge de outros pontos

do Alentejo. Assim, a distribuição geográfica dos clientes é a seguinte:

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 21

Quadro II – Distribuição geográfica dos clientes

Distrito Concelho Número de clientes

Alandroal 2

Arraiolos 1

Borba 1

Estremoz 2

Évora 24

Montemor-o-Novo 7

Mora 3

Mourão 2

Portel 5

Redondo 4

Reguengos de Monsaraz 4

Vendas Novas 3

Viana do Alentejo 7

Évora

Vila Viçosa 3

68

Sousel 3 Portalegre

Fronteira 1 4

Beja Cuba 1 1

Setúbal Alcácer do Sal 1 1

TOTAL 74

O distrito tem uma extensão considerável e é composto pelos seguintes concelhos:

Mapa 2 – O Distrito de Évora

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 22

Os clientes usufruem de intervenção em regime ambulatório, têm na sua maioria

Paralisia Cerebral ou outras perturbações neuromotoras, tal como o quadro seguinte

ilustra.

Quadro III- Diagnóstico dos Clientes

Diagnóstico Nº de

clientes

Diagnóstico Nº de

clientes

Paralisia Cerebral 19 Distrofia Congénita 1

ADPM 11 Distrofia Muscular 1

Hidrocefalia 7 Hipotiroidismo Congénito 1

Traumatismo Crânio-Encefálico 5 Neurapatia Periférica 1

Spina Bífida 4 Síndrome de Aicardi-Goutiéres 1

Perturbações do Espectro do Autismo 3 Síndrome de Asperger 1

Síndrome do X-Frágil 2 Síndrome de Kabuki 1

Esclerose Tuberosa 1 Síndrome de Kernicterus 1

Síndrome de West 2 Síndrome de PKAN 1

Microcefalia 2 Síndrome de Rett 1

Doença Degenarativa 2 Síndrome de Duchenne 1

Displasia Crânio-Fronto-Nasal 1 Epilepsia 1

Displasia Fronto-Pareatal 1 Necrose Estriatal Aguda 1

Atrofia do Cerebelo 1 TOTAL = 74

b) Tipologia dos apoios prestados;

O CRIS, de acordo com as necessidades de cada indivíduo expressas no seu Plano de

Desenvolvimento Individual (PDI), promoveu com conjunto diversificado de

intervenções terapêuticas e de reabilitação: Fisioterapia (24), Hidroterapia (6),

Musicoterapia (20), Terapia da Fala (24), Terapia Ocupacional (20), Psicologia (13),

Equitação Terapêutica (9) e Atividades Aquáticas (3).

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 23

Para além destes apoios, dá apoio social a todas as famílias (15 famílias com apoio

mais direto), através de contactos na instituição e visitas domiciliárias, e apoio

psicológico aos pais (16), de acordo com o estabelecido no PDI.

Do total dos clientes, 14 estiveram em regime de Observação Periódica, o que significa

que não têm apoio direto regular, mas são reavaliados e acompanhados sempre que o

clientes e/ou família considere pertinente (gráfico II).

Gráfico II – Atividades Terapêuticas – Clientes por atividade (número e %)

Além das atividades terapêuticas, foi desenvolvido um elevado número de atividades

complementares, que pretenderam promover a integração e o bem-estar social do

cliente.

Ainda integrado no CRIS, e tendo como objetivo a integração dos jovens no mercado

de trabalho, a Associação vem desenvolvendo ações de formação financiadas pelo

Programa Operacional Potencial Humano (POPH).

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 24

A Formação Profissional deu resposta a 11 clientes do CRIS. O projecto é financiado

pela tipologia 6.2 do POPH – Qualificação das Pessoas com Deficiência ou

Incapacidade.

Durante o ano de 2011, 5 clientes encontraram-se a desenvolver a componente de

formação em contexto de trabalho, dois deles no curso de auxiliar administrativo e

três no curso de ajudante de auxiliar de ação educativa.

Em Setembro de 2011, 6 clientes iniciaram novos cursos de formação profissional,

tendo decorrido até ao final do ano a componente em sala, do referencial de formação

de cada um dos formandos (cursos de auxiliar administrativo, ajudante de auxiliar de

ação educativa e mecânico de automóveis ligeiros).

Em 2011, 6 jovens foram apoiados na sua procura por uma colocação no mercado

normal de trabalho. No entanto, apenas 2 jovens conseguiram esta colocação.

No âmbito da orientação profissional/ despiste vocacional, em 2011, iniciaram-se e

terminaram alguns processos de orientação / despiste vocacional de clientes. Foram

iniciados e concluídos a este nível, avaliações para 9 clientes.

De referir a participação da APCE nas comemorações do dia nacional da Paralisia

Cerebral, em Espanha, através da participação num painel sobre Formação, em

Pamplona.

Em síntese, nos quadros seguintes, enumeram-se as atividades previstas no Plano de

Atividades, de acordo com os objetivos a atingir e o seu grau de concretização

c) Resultados e desvios verificados:

Descreve-se sumariamente, a seguir, o grau de concretização das atividades

desenvolvidas

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 25

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

Elaborar Planos de Desenvolvimento

Individuais para todos os clientes, em

articulação com eventuais parceiros

Elaboração dos Planos de

Desenvolvimento Individuais (1 PDI

por cliente/família)

Meta atingida.

Esta atividade foi realizada, tendo sido elaborado 1 PDI por

cliente/família.

Prestar apoio psicossocial e terapêutico

aos clientes e famílias de acordo com as

suas necessidades e expectativas

Indicadores: (Taxa de execução dos

Planos de Desenvolvimento

Individuais (Número de objetivos

estabelecidos por cliente vs.

Número de objetivos alcançados

por cliente. Meta = 80%)

Apesar da meta definida ter sido de 80%, A taxa de execução dos

PDI’s foi de 70,6% (objetivos alcançados). A taxa de objetivos em

trabalho foi de 16,8% e a taxa de objetivos não cumpridos foi de

12,6%. Tratou-se da implementação de uma nova metodologia de

trabalho, parecendo que a meta traçada, foi demasiado ambiciosa.

Porém é de realçar a melhoria que houve comparativamente ao

ano 2009/2010, podendo-se intuir que com a continuação da

adaptação dos técnicos a este novo sistema de planificar a

intervenção e avaliação, a taxa de execução vai sendo

progressivamente mais consistente com o esperado.

Atualmente não existe lista de espera para nenhum apoio.

1 - Promover o apoio

terapêutico e

psicossocial para

clientes e famílias

Escola Móvel de Pais

Número de sessões desenvolvidas

(meta: 6 sessões anuais)

Meta não atingida.

Não foi realizada nenhuma sessão com pais.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 26

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

Reuniões com os Clientes e Familiares

Indicadores: Número de Reuniões

Efetuadas com cada família ao

longo do ano (3 reuniões anuais

com cada família)

São realizadas reuniões com as famílias sempre que se

justifique, convocadas pela equipa ou solicitadas pela

própria família. Foram realizadas em média 1,75 reuniões

com as famílias, convocadas pelo responsável de caso.

2 - Avaliação da

Satisfação dos Clientes

e Famílias

Passagem do Questionário de Avaliação

da Satisfação

dos Clientes / Famílias e devolução

individual dos resultados

Índice Global de Satisfação do

Questionário de Avaliação da

Satisfação dos Clientes / Famílias

(obter uma índice superior a 80%)

Foi entregue às famílias o questionário de avaliação da

satisfação dos Clientes / Famílias. Após a análise dos

resultados, concluiu-se que o índice global de satisfação dos

clientes/famílias foi de 91,2%.

Meta superada.

3. Apoiar a Direção na

Organização do

Voluntariado da APCE

Desenvolver um banco de voluntariado, com

formação e preparação específica para dar

apoio às atividades da APCE

Criação de um banco de voluntariado e

número de voluntários inscritos e

colocados em atividades da APCE

(Meta = 10 voluntários com formação e

aptos para desenvolver atividades de

apoio)

Foram angariados 8 voluntários, tendo havido uma concretização

de 80% de inscritos, relativamente à meta definida.

No dia 11/5/2011 foi realizada uma ação de sensibilização para o

voluntariado com o Grupo de Jovens na EB2,3 Severim de Faria,

tendo resultado 5 inscrições nesta ação.

No dia 14/9/2011 a Psicóloga Isabel participou no evento: Na Rota

do Voluntariado de Évora, tendo angariado 3 inscrições de

voluntários.

Não foi feita a análise das inscrições, seleção ou formação.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 27

OBJETIVO

ATIVIDADES

INDICADORES

AVALIAÇÃO

Organizar os ficheiros informáticos e

efetuar cópias de segurança

Ficheiros Informáticos (Meta =

organização dos ficheiros e 12

cópias de segurança efetuadas)

Não foram efetuadas cópias de segurança. De referir

que o Disco Externo adquirido para o efeito, encontra-

se danificado (talvez com vírus) tendo sido necessário

formatar o mesmo, não tendo sido possível abrir as

pastas, de forma a salvar os dados que continha.

Também não foi denunciada a avaria no sentido da

mesma ser resolvida

4. Implementar

sistemas de

organização e

segurança da

informação

Manter os Processos Individuais dos

Clientes organizados de acordo com o

estabelecido no Procedimento do

Sistema de Gestão da Qualidade

Organização dos Processos

Individuais dos Clientes (Meta =

Todos os processos individuais

organizado

Meta atingida.

Todos os processos estão organizados de acordo com

o estabelecido nos procedimentos do S.G.Q.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 28

OBJETIVOS ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

Reuniões com Famílias

Número de Reuniões com

Famílias (Meta = 3 reuniões

anuais com cada família)

São realizadas reuniões com as famílias sempre que se

justifique, convocadas pela equipa ou solicitadas pela

própria família. Foram realizadas em média 1,75

reuniões com as famílias, convocada pelo responsável

de caso.

5.Promover o

envolvimento das

famílias

Atividades com Envolvimento de

Famílias

Número de atividades com

envolvimento de famílias e

número de famílias presentes

em cada atividade (Meta = 3

atividades)

Meta alcançada. 3 Atividades com participação de

famílias.

- Colónia de Férias de 27 a 30 de Junho 2011, teve o

envolvimento de 6 familiares e 16 clientes e 6

técnicos.

- No dia 11 de Julho realizou-se a Festa da Equitação,

tendo participado 7 famílias.

- 1º Festival Aquático da APCE/ASPACEBA realizado no

dia 06 de Setembro com envolvimento das famílias.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 29

OBJETIVOS

ATIVIDADES

INDICADORES

AVALIAÇÃO

Participar nas Reuniões de

Coordenação Técnica e em algumas

Reuniões da Direção

Número de reuniões de

coordenação e número de

reuniões de direção com o CRIS

presente (Metas = Reunião de

coordenação quinzenal e uma

reunião com a Direção de dois

em dois meses)

A Direção realizou uma média de uma reunião por

trimestre com os coordenadores das várias respostas

sociais e duas reuniões com todos os colaboradores

Quinzenalmente houve reunião de coordenação da

equipa com o Diretor técnico Não foi cumprida a meta

de uma reunião de 2 em 2 meses com a Direcção

6.Criar uma interação

sustentada entre o

CRIS, a Direção e as

outras respostas

sociais da APCE

Planear e participar em ações

conjuntas

Número de ações conjuntas

efetuadas (Meta = 3 ações

conjuntas)

Meta atingida. Participação de quatro técnicos no

curso de “plano de negócios” do Q3.Feira de S. João.

Colónia de Férias. Continuação da parceria

estabelecida com a ASPACEBA.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 30

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

Desenvolver e Participar em projetos e

iniciativas de carácter terapêutico, desportivo

e recreativo

Número de projetos e iniciativas com

participação de clientes do CRIS;

Número de clientes envolvidos nesses

mesmos projetos e iniciativas (Meta =

6 iniciativas)

1º Festival Aquático da APCE/ASPACEBA realizado no dia 06 de

Setembro e contou com a participação de 17 participantes: 7 da

APCE, 8 da ASPEBA e 2 do Aminata Évora Clube de Natação.

Acompanharam da APCE 3 técnicos e 4 da ASPACEBA. Assistiram

ao evento os familiares dos participantes e também os clientes da

Quinta dos Sonhos.

No âmbito do Boccia e remo indoor, foram realizadas 11

actividades. A Meta foi superada

Reuniões de Orientação Técnica com Entidades

Externas: Escolas, Centros de Saúde, Hospital

do Espírito Santo, Segurança Social, Câmara

Municipal e outros Parceiros

Número de reuniões com parceiros

(Meta = pelo menos uma reunião

mensal ou contacto telefónico com

parceiros)

Meta ultrapassada. Contactos com diversos Centros de Saúde

(Évora, Mourão, Viana do Alentejo, Redondo, Montemor-o-Novo,

Vendas Novas,..) devido aos problemas com credenciais de

transporte.

Foi realizada reunião com a presença da coordenadora do CRIS e

Direção da APCE na ARS do Alentejo, devido aos problemas com as

credenciais de transporte.

Reunião no Serviço de Otorrinolaringologia do H.E.S. de Évora com

a Associação de Surdos de Évora e APCE, no sentido de realizar

parceria para produtos de apoio.

7.Promover a inclusão

(educativa, familiar e

social) dos clientes, em

articulação com a família e

os serviços da comunidade

Sessões de Divulgação, Sensibilização ou

Formação em Escolas e outros Serviços da

Comunidade

Número de sessões de divulgação,

sensibilização ou formação (Meta = 2

ações de divulgação e sensibilização e 2

ações de formação.

Não foi realizada nenhuma sessão externa à Associação

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 31

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

Realizar sessões de orientação e despiste

vocacional para jovens do CRIS e do CRI

Número de jovens com necessidade ao

nível da orientação e despiste

vocacional e número de sessões

realizadas (Meta = 8 processos de

orientação /despiste vocacional)

A Meta foi alcançada.

Decorreram 8 processos de orientação / despiste vocacional

Elaborar projeto de formação profissional para

5 jovens com deficiência ou incapacidade nas

áreas profissionais escolhidas após processo de

orientação /despiste vocacional

Projeto de Formação Profissional ao

abrigo da tipologia 6.2 do POPH (Meta

= Aprovação do Projeto)

Projeto efetuado, apresentado e aprovado. 6 jovens em fizeram a

sua formação profissional na APCE.

Ações de acompanhamento à componente de

formação profissional em posto de trabalho

dos jovens já em formação profissional

Número de Visitas aos locais de estágio

(Meta = 1 visita mensal a cada

formando)

Foi realizada uma visita mensal aos postos de formação em posto

de trabalho dos 5 jovens formandos (já colocados em Set de 2009

em posto de trabalho).

8. Desenvolver Ações de

Despiste e Orientação

Vocacional e Formação

Profissional

Apoio à transição pós-formativa para o

mercado de trabalho

Número de jovens com uma solução

estável de inserção pós-formativa no

mercado normal de trabalho (Meta =

apoiar na colocação de 3 jovens no

mercado normal de trabalho)

Só após a componente teórica, será feita a integração no mercado

de trabalho, o que só ocorrerá em 2012.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 32

d) Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados.

Após a análise do ponto anterior conclui-se que relativamente aos resultados

alcançados, cerca de 33% das metas foram plenamente atingidas, cerca de 28%, não

foram atingidas mas as atividades tiveram realização parcelar. Além destas, cerca de

17% das metas foram superadas e cerca de 22% não foram atingidas porque as

atividades ou não se concretizaram, ou se o foram, foram-no de forma muito

incipiente.

Este é o primeiro ano que se trabalhou com um Plano de Atividades com indicadores e

metas claramente definidos e que se procedeu à avaliação dos mesmos. Digamos que

tem sido feito um trabalho pedagógico ao nível do Planeamento e monitorização e que

apesar dos resultados ficarem aquém do esperado, fez-se um caminho bastante

positivo, quanto às metodologias de trabalho.

4.1.2.1.1. Centro de Recursos para a Inclusão

Integrado no Centro de Reabilitação e Integração Social, funciona o Centro de recursos

para a Inclusão. Considerando que neste centro de recursos se trabalha sempre com as

crianças, e jovens a partir dos 6 anos, em contexto escolar, tratamo-lo em separado.

Vai ser dado ênfase ao período pós Setembro, dado que foi a partir dessa data que se

fez uma monitorização mais acompanhada desta resposta.

É constituído, pela seguinte equipa multidisciplinar, onde todos os colaboradores

trabalham a tempo parcial:

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 33

Quadro IV- Constituição da equipa

Nome Função

Ana Sofia Condeço Fisioterapeuta

Breno Teixeira Terapeuta da Fala

Helena Herves Psicóloga

Isabel Rebordão Psicóloga

Maria João Cónim Terapeuta da Fala

Nota: Os técnicos, Breno Teixeira e Isabel Rebordão, desempenham em simultâneo estas funções no

âmbito do quadro geral da APCE, no CRIS. Os restantes técnicos foram contratados exclusivamente para

o desempenho de funções no âmbito do CRI.

Como o CRI funciona por ano letivo, até Julho, a equipa em vez da Psicóloga Helena

Herves e da Terapeuta Maria João Conim, tinha outros técnicos, que finalizado o

respetivo contrato deixaram a Associação.

Terminado o ano letivo foi feito o respetivo relatório de avaliação, tendo o mesmo

apresentado resultados positivos.

O último trimestre de 2011 ficou marcado pelo seguinte:

- Apresentação da nova equipa de técnicos do CRI;

- Apresentação de um novo Coordenador, em regime de voluntariado - Prof. Domingos

Piteira;

- Reunião da Direção com todos os representantes dos agrupamentos de escolas

envolvidas;

- Apresentação e integração dos técnicos nos diferentes agrupamentos de escolas;

- Realização de reuniões com agrupamentos e docentes no sentido de perceber

e contabilizar as diferentes necessidades de apoios;

- Realização dos primeiros contactos com as escolas, docentes e pela recolha de

informações processuais dos alunos referenciados para apoios e avaliações;

- Realização de reuniões com os Encarregados de Educação e/ou famílias dos

alunos a apoiar;

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 34

-Em colaboração com os docentes, elaboração dos horários dos técnicos

compatíveis com as restantes atividades letivas dos alunos;

- Início dos apoios nas diversas áreas de intervenção;

- Início das avaliações/reavaliações;

- Realização de PDI’s individuais dos alunos;

- Elaboração e entrega do questionário de Satisfação dos parceiros;

- Elaboração do Plano de Atividades e Plano de Ação para 2012;

- Início da Elaboração do Relatório de Gestão do 1ºTrimestre referente ao CRI, ano

2011.

a) Caracterização dos clientes:

O CRI resulta de um trabalho de parceria entre a APCE e o Ministério da Educação,

sendo que para 2011/2012 irá desenvolver-se trabalho nas escolas integradas e nos

seguintes agrupamentos de escolas:

Agrupamento de escolas Nº 2 Évora;

Agrupamento de escolas Nº 3 Évora;

Agrupamento de escolas Viana do Alentejo;

EBI/JI de Alcáçovas.

Em 2011, de Janeiro a Julho, além destas, eram ainda apoiadas duas escolas em

Estremoz, conforme se verifica no quadro VI

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 35

Quadro V - Nº de crianças apoiadas no último trimestre 2011/2012 por

Agrupamento/Semana/Especialidade

Agrupamento/

Apoio

Psicologia

(nº de

crianças)

T. Fala

(nº de

criança

s)

Fisioterapia

(nº de

crianças)

Nº Apoios

semanais

(nº de crianças)

nº 3 16+1 8 0 25

Nº 2 14 0 17 31

Alcáçovas 12 0 0 12

V. Alentejo 12 0 0 12

Total 55 8 17 80

Quadro VI - - Nº de crianças apoiadas de Janeiro a Julho de 2011 por

Agrupamento/Semana/Especialidade

Agrupamento/

Apoio

Psicologia T. Fala Fisioterapia T. Ocupacional Nº Apoios

semanais

Nº3 7 9 3 0 19

Nº2 15 3 4 0 22

Alcáçovas 9 3 4 4 20

V. Alentejo 3 0 1 0 4

S.Gama/Estremoz 4 2 0 0 6

R.Sta.Isabel 2 2 0 0 4

Total 40 19 12 4 75

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 36

b) Tipologia dos apoios prestados e escolas que são apoiadas;

Para o ano 2011/2012 foram elaborados projetos em conjunto com as escolas dos

quais resultou a necessidade de um maior número de horas de apoio em cada

especialidade e para cada agrupamento, relativamente ao ano anterior. Junto coloca-

se a tabela que poderá demonstrar a diferença entre as horas mensais apresentadas

em projeto elaborado e as horas mensais autorizadas pela DREA (Direção Regional de

Educação do Alentejo).

Quadro VII – Nº de HORAS DE APOIO MENSAIS SOLICITADAS/ CONCEDIDAS

PSICÓLOGO T. FALA FISIOTERAPEUTA

AGRUPAMENTO de

Escolas

Horas pedidas Horas

autorizadas

Horas

pedidas

Horas

autorizadas

Horas

pedidas

Horas

autorizadas

Ag. Nº2 124+24(Pit) 40 86 0 20 70

Ag. Nº3 76 57 (54+3) 60 30 (16+14) 28 0

Ag. V. Alentejo 32 50 0 0 12 0

EBI/JI Alcáçovas 42 40 21 0 13 0

Quadro VIII – nº de horas autorizadas, por agrupamento de escolas, por especialidade e por técnico

Psicologia Terapia da Fala Fisioterapia

AGRUPAMENTO de

Escolas Isabel

Rebordão

Helena

Herves

Breno

Teixeira

Maria

João

Cónim

Ana Sofia

Condeço

Ag. Escolas Nº2 40 70

Ag. Escolas Nº3 3 54 16 14

Ag. Viana Alentejo 50

EBI/JI Alcáçovas 40

Total 56 134 16 14 70

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 37

c) Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados

Os objetivos, as metas e os indicadores que estão previstos para este Processo, são os

seguintes:

- Cumprir com a articulação da equipa CRI e o devido Planeamento das atividades

Indicador: Número de reuniões de articulação da equipa CRI, por trimestre - 12

reuniões

Meta: ≥ 90%

- Cumprir com a elaboração dos PDI (Plano de desenvolvimento Individual)

Indicador: Taxa de cumprimento (número de crianças com PDI /número total de

crianças apoiadas) *100

Meta: ≥ 95%

- Garantir as necessidades de apoio nas escolas, no âmbito do CRI.

Indicador: Taxa de apoios (nº de jovens apoiados/ nº de jovens com diagnóstico de

necessidade de apoio) * 100

Meta: ≥ 90%

- Satisfação dos Agrupamentos de Escolas (Parceiros do Centro de Recursos para a

Inclusão)

Indicador: Taxa de respostas favoráveis

Meta: ≥ 60%

Assim, tendo em conta o ano de 2011 e falando agora do 1º objetivo é possível referir

que foram efetuadas, durante o último trimestre do ano, 12 reuniões com os técnicos

da equipa do CRI para resolver algumas dificuldades pontuais e decorrentes da área de

intervenção de cada um. Durante os 4 trimestres, foram desenvolvidas 34 reuniões.

Assim, apesar de no último trimestre se ter cumprido a meta definida, durante o ano,

só foram atingidas em 71%, sendo que não ficou nenhum assunto por tratar. Assim, a

meta total não foi cumprida.

Relativamente ao 2º objetivo pode referir - se, tal como ficou definido no processo em

curso de reconhecimento da Qualidade segundo o referencial EQUASS, este ano,

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 38

foram elaborados e entregues os PDI's relativos a todas as crianças que o CRI

acompanhou em 2010/2011, num total de 55. Este número exclui as avaliações

efetuadas ao longo do ano, para referenciação de novos casos, das quais existem

também relatórios, perfazendo 12. Os PDI's deverão assim integrar o processo

individual de cada aluno (P.E.I.), sendo esta, uma responsabilidade de cada

Agrupamento de Escolas.

A meta foi ultrapassada em 5%, pois chegou-se aos 100%.

Quanto ao 3º objetivo a meta não foi atingida, pois tendo em conta a média dos

apoios dos 4 Agrupamentos, chega-se ao valor de 87%. O único Agrupamento que

apresenta uma taxa acima da meta foi o Agrupamento Nº 3 (138%).

Em todas as áreas, verifica-se que os pedidos de avaliação e de apoio, continuaram a

superar os recursos humanos existentes, na maioria dos Agrupamentos.

Relativamente à articulação dos horários dos técnicos com os dos alunos, pode referir-

se que não existiram dificuldades de articulação à semelhança do relatório trimestral

anterior (final do ano letivo 2010/2011).

Em suma, do levantamento efetuado junto dos Agrupamentos, pode dizer –se que

foram apoiados grande parte dos alunos referenciados para o ano letivo 2011/2012,

em todas as áreas de intervenção, exceto em Terapia Ocupacional, uma vez que esta

terapia não está incluída no projeto aprovado para 2011/2012. Ficaram de fora alguns

casos para avaliação e referenciação para o próximo trimestre. A tabela seguinte

mostra o número de terapias por especialidade e por Agrupamento de Escolas.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 39

Quadro IX- Nº de crianças apoiadas no último trimestre 2011/2012 por

Agrupamento/Semana/Especialidade

Agrupamento/

Apoio

Psicologia

(nº de

crianças)

T. Fala

(nº de

criança

s)

Fisioterapia

(nº de

crianças)

Nº Apoios

semanais

(nº de crianças)

Nº 3 16+1 8 0 25

Nº 2 14 0 17 31

Alcáçovas 12 0 0 12

V. Alentejo 12 0 0 12

Total 55 8 17 80

Relativamente ao último objetivo, não existem dados para a análise da satisfação dos

Agrupamentos, uma vez que os questionários foram distribuídos em Dezembro.

d)Sobre os resultados alcançados e dos desvios verificados.

Concluindo a análise já efetuada pode constatar-se que genericamente o trabalho

desenvolvido é satisfatório. Deve continuar a apostar-se na melhoria contínua.

4.1.2.2. Centro de desenvolvimento e intervenção Precoce (CDIP)

O Centro de Desenvolvimento e Intervenção Precoce (CDIP) constitui-se como uma das

duas Equipas Locais de Intervenção (ELI nº 2) do concelho de Évora, funcionando

igualmente, como equipa especializada em Paralisia Cerebral e outras Perturbações

Neuromotoras e apoiando, por isso, ELI´s de outros concelhos.

Esta equipa, multidisciplinar, é constituída pelos seguintes elementos:

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 40

Quadro X – Constituição da Equipa

Nome Profissão

Entidade

a que tem

vínculo

laboral

Horas

Afetação

Data entrada na

Equipa

Maria João Ramalho T. da Fala APCE 35 Março de 2002

Miriam Pisco Fisioterapeuta APCE 35 Abril de 2002

Ana Margarida Albano Psicóloga APCE 35 Set. de 2005

Cândida Cardoso Assistente

Social APCE 35 Nov. de 2010

Sabine Place (a) Fisioterapeuta APCE 20 Nov. de 2006

Mª Rosa Caeiro Educadora Min. Ed. 35 Set. de 1998

Olívia Santos Educadora Min. Ed. 35 Set. de 2009

Ana Sofia Carrilho (a) T. da Fala APCE 17,5 Set. de 2011

Ana Paula Patinho Educadora Min. Ed. 35 Set. de 2011

(a)Em regime de prestação de serviços

a) Caracterização dos clientes

Ao longo do ano de 2011 foram apoiadas 90 crianças, com idades compreendidas

entre os 0 e os 7 anos (nos casos que tiveram adiamento da escolaridade obrigatória),

distribuídas por sexo e faixa etária da seguinte forma:

Quadro X I– nº de clientes por idade e sexo

Idades Masculino Feminino Total

0 – 35 Meses 14 5 19

36 – 71 Meses 36 15 51

72 e + meses 12 8 20

Total 62 28 90

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 41

Todas as crianças apoiadas enquadravam-se nos Critérios de Elegibilidade

estabelecidos para a Intervenção Precoce na Infância, sendo que as que não cumpriam

foram todas avaliadas, foram dadas orientações (sempre que necessário) e, em alguns

casos encaminhadas para outros serviços. Ao nível da Elegibilidade, 59 crianças

apresentavam Atrasos de Desenvolvimento com etiologia desconhecido, 22

apresentavam Condições Específicas, 2 estavam em risco biológico, 6 em risco familiar

e 1 em risco ambiental.

Os diagnósticos funcionais e etiológicos estão representados nos quadros XII e XIII,

respetivamente.

Quadro XII – Diagnósticos Funcionais

Áreas N.º crianças

Desenvolvimento motor 22

Visual 4

Auditiva 3

Psicomotora 16

Desenvolvimento cognitivo 15

Desenvolvimento da comunicação

e linguagem 60

Emocional 4

Regulação e Comportamento 19

Perturbações do espectro autista 5

Multideficiências 3

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 42

Quadro XIII – Diagnósticos Etiológicos

Áreas N.º de crianças

Paralisia Cerebral 5

Autismo 4

Outras Perturbações do Espectro

Autista 1

Hidrocefalia 2

Microcefalia 1

Síndromes Polimalformativos 2

Outras Síndromes 3

Def. Auditiva 1

Def. Visual 1

Lesão do Plexo 1

ATM Crónica 1

Tuberculose Óssea 1

b) Contextos e tipologia dos apoios prestados:

As modalidades de intervenção estão divididas da seguinte forma:

Fisioterapia

Terapia da Fala

Apoio Psicológico à criança e à família

Apoio Educativo

Serviço Social

Apoios complementares (Hidroterapia, Equitação Terapêutica e Musicoterapia)

Estas têm um carácter diversificado, de forma a responder, globalmente, às

necessidades das crianças das famílias, com um reforço do apoio domiciliário, sempre

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 43

que possível e adequado, e da articulação com os Jardim-de-infância frequentados

pelas crianças apoiadas, nomeadamente:

- Jardim-de-infância Garcia de Resende;

- Jardim-de-infância de Santo António;

- Jardim-de-infância do Bacelo;

- Jardim-de-infância de São Manços;

- Jardim-de-infância do Centro Social e Paroquial de S. Paulo

- Jardim-de-infância “Quinta dos Sonhos”;

- Jardim-de-infância do Centro Comunitário dos Pastorinhos de Fátima;

- Jardim-de-infância da ADBES;

- Jardim-de-infância “Palmo e meio”;

- Jardim-de-infância do Legado Caixeiro Alentejano.

Os locais onde o apoio foi prestado foram os seguintes:

Quadro XIV – Locais de prestação dos apoios

Local em que é prestado o

apoio 0 – 35 Meses 36 – 71 Meses 72 e + meses

Só domicílio 5 1

Domicílio e ama 1

Domicílio e creche 1

Só creche 4

Domicílio e pré-escolar 2

Só pré-escolar

32 12

Centro Especializado

Sede da Equipa 4 3 3

Sede + domicílio 3 3 1

Sede + creche/pré-escolar 1 9 3

Sede+domicílio+pré-escolar 2

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 44

c ) Resultados e desvios verificados;

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

Elaborar Planos de Desenvolvimento

Individuais para todos os clientes, em

articulação com eventuais parceiros

Elaboração dos Planos de

Desenvolvimento Individuais (1

PDI por cliente/família)

Meta: 1 PDI por família

Foi elaborado um PDI por criança/família, tendo-se

portanto atingido a meta.

1. Promover o apoio

terapêutico e

psicossocial para

clientes e famílias

Prestar apoio psicossocial e

terapêutico aos clientes e famílias de

acordo com as suas necessidades e

expectativas

Taxa de execução dos Planos

de Desenvolvimento Individuais

(Número de objetivos

estabelecidos por cliente vs.

Número de objetivos

alcançados por cliente. Meta =

80%)

Obteve-se uma taxa de 81,3%, pelo que se atingiu a

meta proposta. Este balanço foi realizado no 4º

trimestre.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 45

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

Passagem do Questionário de

Avaliação da Satisfação dos Clientes /

Famílias e devolução individual dos

resultados

Índice Global de Satisfação do

Questionário de Avaliação da

Satisfação dos Clientes /

Famílias (Meta: obter um índice

superior a 80%)

O Índice Global de Satisfação foi de 83,6%, superando

a meta estabelecida (80%). Os questionários foram

passados apenas no 4º trimestre, apesar de se ter

determinado que seriam passados no 3º e 4º

trimestre.

2. Avaliação da

Satisfação dos

Clientes e Famílias

Reuniões com os Clientes e Familiares Número de Reuniões Efetuadas

com cada família ao longo do

ano (sempre que se justifique)

Foi realizada em média uma reunião por família em

cada trimestre, sendo que nos meses de Julho,

Setembro e Outubro foi quando se registaram mais

reuniões, para avaliação e/ou reavaliação ou

realização dos PDI’s.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 46

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

Efetuar o balanço entre objetivos

estabelecidos e objetivos alcançados

dos PDI’s

Balanço de Objetivos dos PDI’s

(Número de objetivos

estabelecidos por cliente vs.

Número de objetivos

alcançados por cliente. Meta =

80%)

Como foi referido no 1º objetivo, obteve-se uma taxa

de 81,3%, pelo que se atingiu a meta proposta. Este

balanço foi realizado e divulgado no 4º trimestre e não

no 3º como tinha sido previsto inicialmente.

3. Avaliar e tornar

visíveis os resultados

do trabalho

desenvolvido

Efetuar o balanço entre objetivos

estabelecidos e objetivos alcançados

do Plano Anual de Atividades

Balanço de Objetivos do Plano

Anual de atividades PDI’s

(Número de objetivos

estabelecidos por cliente vs.

Número de objetivos

alcançados. Meta = 80%)

O mesmo resultado que no ponto anterior. Meta

Alcançada.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 47

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

4. Manter os

processos organizados

Manter os Processos Individuais dos

Clientes organizados de acordo com o

estabelecido no Procedimento do

Sistema de Gestão da Qualidade

Organização dos Processos

Individuais dos Clientes (Meta =

Todos os processos individuais

organizados)

Todos os processos estão organizados e em

permanente atualização.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 48

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

Participar nas Reuniões de

Coordenação Técnica e em

algumas Reuniões da Direção

Número de reuniões de

coordenação entre a

Direção/Diretor técnico

(Metas = Reunião de

coordenação quinzenal)

As reuniões realizadas com a Direção tiveram uma

calendarização trimestral, sendo que com o

Diretor técnico não se realizaram as reuniões

previstas quinzenalmente.

5. Criar uma

interação

sustentada entre o

CDIP, a Direção e as

outras respostas

socias da APCE Planear e participar em ações

conjuntas

Número de ações conjuntas

efetuadas (Meta = 3 ações

conjuntas)

Meta atingida. Participação no curso de “plano de

negócios” do Q3, na Feira de S. João, na Colónia

de Férias e contribuição na organização do

Festival aquático.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 49

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

Desenvolver e Participar no projeto de

Parceria entre a ARS e a Universidade

de Évora – Aplicação da ODIP – datas a

designar.

Número de projetos e iniciativas

com participação de clientes do

CDIP; Número de clientes

envolvidos nesses mesmos

projetos e iniciativas (Meta = 6

iniciativas)

Meta não alcançada, participou-se em 4 iniciativas,

entre reuniões de grupos de trabalho, colaboração na

elaboração da base de dados e colaboração na tese de

mestrado realizada pela estagiária de psicologia desta

instituição.

Participar e manter a coordenação das

Reuniões Concelhias

Número de reuniões concelhias

(Meta = pelo menos uma

reunião mensal)

Foi realizada e coordenada pela equipa uma reunião

concelhia por trimestre.

6. Trabalhar em

articulação com os

recursos da

Comunidade

Sessões de Divulgação, Sensibilização

ou Formação em Jardim-de-infância e

outros Serviços da Comunidade

Número de sessões de

divulgação, sensibilização ou

formação (Meta = 2 ações de

divulgação e sensibilização e 2

ações de formação)

Foram realizadas três ações em Jardim-de-infância

onde a equipa dá apoio: Legado Caixeiro Alentejano,

Quinta dos Sonhos e Centro Paroquial e Social de S.

Paulo

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 50

OBJECTIVO ACTIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

7. Iniciar uma

intervenção grupal

para algumas famílias

do CDIP

Dinamizar um grupo de mães de

algumas crianças acompanhadas, com

vista à promoção dos processos

vinculativos e à estimulação do

desenvolvimento.

Número de sessões realizadas

(Meta = 2 sessões temáticas)

Meta não Alcançada, não foram realizadas quaisquer

sessões temáticas

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 51

d)Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados

De uma forma geral, Pode dizer-se que 46% das metas foram atingidas, 15% foram

superadas, 31% das atividades realizaram-se sem que a meta se atingisse e 8% das

atividades previstas não tiveram qualquer realização. Genericamente, os resultados

obtidos por esta resposta social foram satisfatórios, tendo-se cumprido a maioria dos

objetivos propostos no Plano Anual de atividades.

No entanto e, após a monitorização trimestral do Plano, verifica-se que nalguns casos,

as metas foram alcançadas em prazos mais alargados do que os previstos inicialmente.

Este é um dos aspeto, sem qualquer dúvida, a melhorar. Dever-se-ão sensibilizar mais

as famílias sobre a importância do seu contributo no dia-a-dia da Associação e que esta

ligação não se resuma apenas aos apoios, que as suas opiniões, dúvidas e necessidades

na sua globalidade também são ouvidas, pelo que têm que colaborar mais com os

técnicos da Resposta Social. Quando isto acontecer poderão ser elaborados projetos

conjuntos como o que foi sugerido no ano de 2011 - “Um dia diferente”, que não

resultou por falta de adesão das famílias do CDIP. Sem dúvida, que o caminho para a

excelência deverá passar por um maior investimento por parte de todos os

intervenientes nos aspetos acima referidos.

Em relação à participação no projeto de elaboração e aplicação da ODIP, não se deu

continuidade porque a Universidade de Évora, parceira privilegiada “abandonou”

momentaneamente este projeto.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 52

4.1.2.3. Quinta dos Sonhos

Creche

A creche fica localizada na zona Industrial de Évora, junto às instalações da

Universidade de Évora correspondentes ao departamento de Ciências da Educação.

Esta localização dá-lhe um carácter privilegiado, dado que a abertura da Instituição à

oferta de Estágios Integrados do curso de educadores de infância, facilita a

concretização de protocolos entre a Universidade e a APCE, o que tem vindo a

concretizar-se.

A vinda de estudantes de educação de infância é uma mais valia para a Instituição,

dado que sendo esta muito pequena, tem aqui uma hipótese de regenerar

metodologias, contactar novas ideias.

Para dar sustentabilidade à reflexão interna foi também criado o Conselho Educativo,

do qual faz parte, em regime de voluntariado, um docente da Universidade de Évora,

do Departamento de Ciências da Educação. Neste Conselho também estão

representadas as famílias das crianças, através de um representante da sala, escolhido

pelos restantes encarregados de educação.

A acessibilidade é boa, podendo os encarregados de educação estacionar com

facilidade durante a tarefa de transporte das crianças.

Como as instalações ficam praticamente no campo, o sossego também é relevante.

Funciona com uma educadora de infância e uma auxiliar de ação educativa a tempo

inteiro. Tem ainda afetos a tempo parcial, uma auxiliar de ação educativa, uma

cozinheira e uma ajudante de cozinha, assim como uma auxiliar de limpeza.

a) Caracterização dos clientes;

A sala de creche é composta por 15 crianças com idades compreendidas entre os 18 e

os 36 meses, sendo que em Setembro de 2011, o grupo sofreu alterações devido ao

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 53

início de mais um ano letivo. Não havendo no grupo nenhuma criança portadora de

deficiência.

Assim, o grupo da creche tinha a seguinte constituição:

Quadro XV – Nº de crianças por idade e por sexo

Nº de crianças por Idade e por sexo

Idades Total

Sexo

Masculino

Sexo

Feminino

18 Meses a 23 meses 3 3 0

De 24 meses a 36

meses 12 7 5

Total 15 10 5

A maioria das crianças tem entre 2 e 3 anos e do sexo masculino.

Para referenciar a situação sócio económica das famílias, referem-se os valores

atribuídos às mensalidades, de acordo com o seu rendimento per capita, conforme

orientações da Segurança Social:

Quadro XVI – Nº de crianças, por idades e escalão de mensalidades

Número de Crianças Valor das

mensalidades por

escalão

De 18 meses a

23 meses

De 24 meses a

36 meses Total

1º Escalão 1 3 4

2º Escalão

3º Escalão 1 1 2

4º Escalão 1 3 4

5º Escalão 4 4

6º Escalão 1 1

TOTAL 3 12 15

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 54

As orientações da Segurança Social, relativamente aos cálculos das mensalidades são

as seguintes:

Quadro XVII- Distribuição por escalões da % a aplicar ao Rendimento per capita das famílias

Escalão

Percentagem a

aplicar ao

rendimento per

capita

1º Escalão 15,00%

2º Escalão 22,50%

3º Escalão 27,50%

4º Escalão 30,00%

5º Escalão 32,50%

6º Escalão 35,00%

Em termos práticos, relativamente às famílias dos nossos clientes, os valores dos

escalões traduzem-se da seguinte forma:

Quadro XVIII – Valores das mensalidades, segundo o escalão

Escalão

Valores das

mensalidades dos

escalões

1º Escalão 70 €

2º Escalão De 71,00€ a 75,54

3º Escalão De 75,55 a 97,36

4º Escalão De 97,37 a 120,25

5º Escalão De 120,26 a 198,18

6º Escalão De 198,19 a 250,00

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 55

Conclui-se que há uma repartição das famílias pelos vários escalões, sendo a maior

frequência nos 1º, 4º e 5º escalões, não havendo nenhuma criança no 2º escalão e só

uma no 6º.

b) Atividades previstas no projeto curricular de sala;

A Quinta dos Sonhos definiu um processo de gestão, enquadrado pelo Plano de

atividades, com metas e indicadores definidos, como a seguir se explicita. Além do

Plano de atividades e do processo de gestão, a Quinta dos Sonhos tem ainda o seu

projeto pedagógico que enquadra o projeto curricular de sala.

Assim, as atividades constantes no projeto curricular de sala, são atividades que

também constam no plano anual de atividades. O projeto curricular da sala da creche

reportou-se à dinamização e dramatização de fábulas, construção de animais com

materiais reciclados, destinados à elaboração da quinta do Zacarias em 3 dimensões.

Para consolidar a relação com os animais do imaginário, realizaram-se visitas à quinta

pedagógica do Pomarinho, onde os animais eram bem reais.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 56

c)Resultados e desvios verificados OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

1) Cumprir as atividades do

projeto curricular da sala

de creche

Dinamizar atividades acerca das fábulas:

dramatizações, construção de animais,

construção da quinta do Zacarias, visitas à

Quinta do Pomarinho

Nº de atividades planeadas/ atividades

realizadas

Meta: ≥ 90%

Número de atividades planeadas = número de atividades

realizadas

Foram realizadas todas as atividades previstas no projeto

pedagógico, tendo em conta o projeto educativo da instituição

(Taxa de cumprimento 100%)

A Meta foi superada

2) Envolver/famílias e

parceiros nas atividades

previstas no projeto

curricular de sala

Receber visita dos pais na sala para realização

de atividades, festa de fim de ano, S. Martinho,

Festa de Natal, reuniões de pais e reuniões do

conselho educativo

Nº de atividades

Meta: 2 atividades por trimestre (8

anuais)

Foram realizadas 8 atividades durante o ano

Foram conseguidas pois realizaram-se pelo menos 2 atividades por

trimestre ( Meta: 100%)

3) Cumprir e alcançar os

objetivos individuais das

crianças estabelecidos nos

PDI

-Realização das atividades propostas nos PDI,

abrangendo todas as áreas de

desenvolvimento contempladas nas O.C. E.P.E

- Questionários de satisfação dos clientes

- Balanço de Objetivos dos PDI’s

(Número de objetivos estabelecidos

por cliente vs. Número de objetivos

alcançados. Meta = 80%)

-Índice médio de satisfação obtido nos

questionários

Meta: ≥ 70%

Concretizou-se a meta de 80%

Avaliação do porquê dos objetivos que não foram alcançados (taxa

de cumprimento de 80% dos objetivos definidos nos PDI)

Índice alcançado: 80%

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 57

d)Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados

Pelos resultados alcançados pode concluir-se que o desempenho da Creche respondeu

às expectativas definidas inicialmente, dado que todas as metas foram cumpridas e

uma foi mesmo superada.

No entanto, durante o ano de 2012 a resposta social continuará a apostar na melhoria

contínua

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 58

Jardim-de-infância

O Jardim-de-Infância fica localizado na zona Industrial de Évora, junto às instalações da

Universidade de Évora correspondentes ao departamento de Ciências da Educação.

Esta localização dá-lhe um carácter privilegiado, dado que a abertura da Instituição à

oferta de Estágios Integrados do curso de educadores de infância, facilita a

concretização de protocolos entre a Universidade e a APCE, o que tem vindo a

concretizar-se.

A vinda de estudantes de educação de infância é uma mais valia para a Instituição,

dado que sendo esta muito pequena, tem aqui uma hipótese de regenerar

metodologias, contactar novas ideias.

Para dar sustentabilidade à reflexão interna foi também criado o Conselho Educativo,

do qual faz parte, em regime de voluntariado, um docente da Universidade de Évora,

do Departamento de Ciências da Educação. Neste Conselho também estão

representadas as famílias das crianças, através de um representante por sala,

escolhido pelos restantes encarregados de educação.

A acessibilidade é boa, podendo os encarregados de educação estacionar com

facilidade durante a tarefa de transporte das crianças.

Como as instalações ficam praticamente no campo, o sossego também é relevante.

Funciona com duas educadoras e duas auxiliares de ação educativa a tempo inteiro.

Fazem ainda parte da equipa, a tempo parcial, uma auxiliar de ação educativa, uma

cozinheira e uma ajudante de cozinha, assim como uma auxiliar de limpeza.

a) Caracterização dos clientes:

As duas salas de jardim-de-infância são constituídas por 2 grupos heterogéneos (3/6

anos) num total de 35 crianças, das quais uma com NEE (síndrome de startle), cujos

apoios foram prestados pela equipa do CDIP.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 59

Quadro XIX – Nº de crianças por idade e por sexo

Nº de crianças por Idade e por sexo

Idades Total

Sexo

Masculino

Sexo

Feminino

De 37 meses a 47

meses 9 3 6

De 48 meses a 60

meses 22 15 7

Com mais de 5 anos 4 2 2

Total 35 20 15

A maioria das crianças tem entre 4 e 5 anos e do sexo masculino.

Para referenciar a situação sócio económica das famílias, referem-se os valores

atribuídos às mensalidades, de acordo com o seu rendimento per capita, conforme

orientações da Segurança Social:

Quadro XX – Nº de crianças por idades e por escalão de mensalidade

Número de Crianças Valor das

mensalidades por

escalão

De 37 meses a

47 meses

De 48 meses a

60 meses

Mais de 5

anos Total

1º Escalão 5 1 2 8

2º Escalão

3º Escalão 4 4

4º Escalão 2 5 7

5º Escalão 3 8 1 12

6º Escalão 3 1 4

TOTAL 10 21 4 35

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 60

As orientações da Segurança Social, relativamente aos cálculos das mensalidades são

as seguintes:

Quadro XX I- Distribuição por escalões da % a aplicar ao Rendimento per capita das famílias

Escalão Percentagem a aplicar ao rendimento per capita

1º Escalão 15,00%

2º Escalão 22,50%

3º Escalão 27,50%

4º Escalão 30,00%

5º Escalão 32,50%

6º Escalão 35,00%

Em termos práticos, relativamente às famílias dos nossos clientes, os valores dos

escalões traduzem-se da seguinte forma:

Quadro XXII – Valor das mensalidades, por escalão

Escalão Valores das mensalidades dos escalões

1º Escalão 70 €

2º Escalão De 71,00€ a 75,54

3º Escalão De 75,55 a 97,36

4º Escalão De 97,37 a 120,25

5º Escalão De 120,26 a 198,18

6º Escalão De 198,19 a 250,00

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 61

Conclui-se que há uma repartição das crianças pelos vários escalões, sendo a maior

frequência nos 1º, 4º e 5º escalões, não havendo nenhuma família no 2º escalão e 4 no

6º.

b) Atividades previstas no projeto curricular de sala:

À semelhança da metodologia descrita para a Creche, também o jardim -de- infância

teve como referência o processo de gestão enquadrado pelo Plano de atividades, com

metas e indicadores definidos, como a seguir se explicita.

O projeto curricular de salas de jardim-de-infância intitulou-se “Vamos saber” e

abrangia atividades em várias áreas do conhecimento, tais como a História, Geografia,

Ciências, Matemática e Línguas.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 62

c) Resultados e desvios verificados

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

1) Cumprir as atividades

do projeto curricular das

salas de jardim-de-

infância

- Dinamizar atividades relacionadas com a

História, visita ao castelo de Vila Viçosa,

ao Museu dos coches

- Atividades relacionadas com a geografia,

estudo da fauna e flora de Portugal, visita

à tapada de Mafra

- Atividades relacionadas com as ciências

e matemática, experiências, visita ao

Pavilhão do conhecimento

- Atividades programadas/

atividades realizadas

Meta: ≥ 90%

- Taxa de cumprimento: 80%. Dos 5 temas propostos não foi

abordado o último, por falta de tempo

2)Envolver/famílias e

parceiros nas atividades

previstas no projeto

pedagógico

Receber visita dos pais na sala para

realização de atividades, festa de fim de

ano, S. Martinho, Festa de Natal, reuniões

de pais e reuniões do conselho educativo

2 atividades por trimestre (8

anuais)

Foram realizadas 8 atividades durante o ano

Foram conseguidas pois realizaram-se pelo menos 2

atividades por trimestre ( Meta: 100%)

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 63

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

3) Cumprir e alcançar

os objetivos

individuais das

crianças estabelecidos

nos PDI

-Realização das atividades propostas

nos PDI, abrangendo todas as áreas de

desenvolvimento contempladas nas

O.C. E.P.E

- Questionários de satisfação dos

clientes

Balanço de Objetivos dos PDI’s

(Número de objetivos

estabelecidos por cliente vs.

Número de objetivos

alcançados. Meta = 80%)

-Índice médio de satisfação

obtido nos questionários

Concretizou-se a meta de 80%

Avaliação do porquê dos objetivos que não foram

alcançados (taxa de cumprimento de 80% dos

objetivos definidos nos PDI)

Í

Índice alcançado: 80%

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 64

d)Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados

Pelos resultados alcançados pode concluir-se que o desempenho do jardim-de-infância

respondeu às expectativas definidas inicialmente, dado que a maioria das metas foram

cumpridas.

Não foi possível alcançar uma das metas que teve um desvio de -10%, talvez pelo facto

do desenvolvimento do trabalho com recurso à presente metodologia de

planeamento, ser nova.

Durante o ano de 2012 a resposta social continuará a apostar na melhoria contínua

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 65

4.1.2.4 Quinta do Pomarinho

A Quinta Pedagógica do Pomarinho é um espaço rural, localizado a cerca de 9 Kms de

Évora, na estrada das Alcáçovas que permite aos seus visitantes o contacto direto com

essa realidade.

O seu funcionamento é assegurado por uma Educadora de Infância, uma técnica de

reabilitação, 2 trabalhadores rurais e um motorista.

Nela procuramos viver e conhecer o campo e a sua diversidade de uma forma criativa

e interativa, não só através da pedagogia, mas também com a oportunidade de cada

um para transformar este espaço na sua própria quinta.

A Quinta foi criada tendo, com o objetivo principal, a inclusão e integração de crianças

com e sem deficiências.

O campo só por si constitui um espaço lúdico privilegiado para aprendizagens diversas,

tais como, a observação dos ciclos da Natureza e a exploração do lúdico para o

desenvolvimento de aptidões e competências, contribuindo desta forma para a

inclusão de crianças com necessidades educativas especiais (N.E.E.), motivando de

forma geral para as questões ambientais.

a) Caracterização dos clientes:

Esta resposta social destina-se à comunidade escolar do Distrito de Évora, assim como

a toda a comunidade em geral, e em particular as crianças/jovens que são

acompanhados nas diferentes Áreas de intervenção da Associação.

No âmbito da promoção do desenvolvimento com a comunidade, a Quinta Pedagógica

do Pomarinho estabeleceu protocolos de parceria com as seguintes instituições: Mão

Galinha, Jardim-de-infância Morangos, Jardim-de-infância de Valverde, EB1 de

Valverde e com a Câmara Municipal de Évora.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 66

Durante o ano de 2011 a Quinta desenvolveu atividades com cerca de 2155 crianças

que a visitaram. Essas atividades foram integradas nas atividades definidas para a

Quinta e articuladas com os docentes responsáveis pelos grupos que nos visitaram.

As crianças que nos visitaram tinham entre 3 e 12 anos e frequentavam Jardim-de-

infância da rede pública, privada ou solidária e escolas da rede pública ou privada.

Também desenvolvemos atividades extra curriculares para alunos com currículos

adaptados (crianças/jovens com NEE) que frequentavam escolas da rede pública, em

articulação com as mesmas.

b)Tipologia das atividades desenvolvidas na Quinta:

A Quinta Pedagógica do Pomarinho tem como objetivo fundamental proporcionar

atividades relacionadas com o meio rural, o ambiente e o equilíbrio dos ecossistemas,

numa perspetiva pedagógica, cultural, terapêutica e lúdica.

Assim, podemos dizer que as atividades desenvolvidas se integram nas seguintes

tipologias:

Atividades Pedagógicas – atividades contínuas, em articulação com os

estabelecimentos de educação e ensino (Escolas e Jardins de Infância).

Campos de Férias – campos de férias não residenciais destinados a grupos de crianças

e jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos.

Eventos – Para além das atividades Pedagógicas, promovem-se eventos de divulgação

da Associação, nomeadamente o Pic-nic (a desenvolver com os encarregados de

educação das crianças do Jardim de Infância Mãe Galinha), entre outras festas

temáticas.

c)Resultados e desvios verificados:

Descrevem-se a seguiras atividades desenvolvidas e os resultados face às metas

estabelecidas.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 67

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

1. Promover atividades

lúdico-pedagógicas de

educação ambiental

com a comunidade

escolar

O plano anual das atividades pretende

abranger as seguintes áreas;

Desenvolvimento pessoal e social,

expressão motora, expressão dramática e

plástica, musical, linguagem oral e

abordagem à escrita, matemática e

conhecimento do mundo.

Cumprimento do Programa de

atividades da Quinta Pedagógica do

Pomarinho – ano letivo 2011/2012

(Número de atividades propostas

vs Número de atividades realizadas

Meta: ≥ 80%

A Meta foi alcançada 80%;

As estações do ano e o quotidiano na Quinta regem os

temas a desenvolver. A partir dessa centralidade, das áreas

a abranger e do mundo rural, parte-se para atividades

diversificadas, que são aferidas junto com os professores/

educadores das escolas/ jardim-de-infância que nos visitam,

tendo em conta as características individuais de cada grupo.

2. Cooperar em projetos

de parceria com

entidades externas à

APCE

Integrado no plano anual de atividades, é

elaborado um plano específico que

corresponde ao Projeto de atividades de

Enriquecimento Curricular para Alunos

com Necessidades Educativas Especiais

Número de sessões realizadas

Meta: ≥ 20 sessões

A avaliação é feita através de;

Registo Mensal de Visitas

Após o término de cada período escolar, a educadora

responsável descreve as atividades desenvolvidas e o

desempenho dos clientes, o mesmo é entregue às escolas

responsáveis.

Fizemos 25 sessões, tendo atingido a meta

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 68

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

Envio de relatórios semanais à direção

Número de Relatórios de resumo

das atividades semanais da Quinta

Pedagógica

Meta: ≥ 20 relatórios

É elaborado pelo menos um relatório semanal dirigido à

direção com o resumo semanal, propostas à direção; e

informações gerais sobre a quinta. Foram elaborados cerca

de 28 relatórios, tendo a meta sido atingida

3. Criar uma relação

sustentada entre a

Quinta Pedagógica, a

Direção e as restantes

respostas sociais da

APCE

Reuniões de Coordenação convocadas

pelo elemento da Direção responsável,

desenvolvendo a articulação com as

outras valências da Associação,

partilhando informações, projetos ou

necessidades especificas da valência.

Número de reuniões com a

consultora Qualitatividade na APCE

Meta: 2 sessões/mês

Os colaboradores da Quinta Pedagógica do Pomarinho

estabelecem, sempre que possível, contacto com os

elementos da direção, assim como a participação destes em

formações, reuniões e encontros inerentes à APCE. Devido à

localização geográfica e à calendarização das atividades

decorridas na Quinta do Pomarinho, nem sempre estes

encontros são imediatos.

A Direção convoca reuniões de articulação, numa média de

1 por trimestre.

Media de sessões assistidas 1,5 sessões por mês

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 69

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

4. Promover Campos

de Férias durante as

pausas letivas

A Quinta propõe-se a divulgar e

realizar em cada período não letivo,

Campo de Férias Não Residenciais,

destinados a crianças dos 6 aos 12

anos, dando assim, resposta às

necessidades da comunidade no que

diz respeito à ocupação de tempo

livres e corroborando, também, para a

educação e respeito pela Natureza.

A divulgação dos Campos de Férias foi

feita no site da Associação, na Agenda

Cultural da cidade e através de

cartazes afixados em vários pontos da

cidade, assim como no facebook.

Avaliação das ações

desenvolvidas quanto aos

públicos abrangidos, aos

recursos envolvidos e à

satisfação dos clientes

Meta: 1 relatório de Avaliação

por Campo de férias

Não foi possível realizar campo de férias no Natal

porque não houve o número suficiente de inscrições.

Após o término de cada campo de férias é elaborado

um relatório final onde se estabelece um balanço;

entre o que nos propusemos e o que foi feito,

incluindo as apreciações fornecidas pelos inquéritos

de avaliação da satisfação. A meta foi atingida

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 70

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

5. Fomentar parcerias

com empresas e

outras entidades

Semanalmente, em grupos alternados,

o jardim-de-infância parceiros visitam

a Quinta e desenvolvem atividades

temáticas, de acordo com as

propostas constantes do Plano Anual

de atividades e com as preferências

dos grupos

Gerar um maior envolvimento

com os parceiros operacionais e

aprofundar a relação com os

parceiros estratégicos e de

investimento

Meta: ≥ 2/anos

Protocolos de parcerias

A Quinta Pedagógica do Pomarinho estabeleceu

protocolos de parceria com as seguintes instituições;

Mãe Galinha, Morangos, Jardim-de-infância de

Valverde, EB1 de Valverde.

Protocolos atingidos ano letivo 2011/2012: quatro

protocolos, válidos por mais de 2 anos, se for essa a

vontade das partes. Meta atingida

6. Contribuir para a

projeção da Quinta

Pedagógica, logo, da

APCE na comunidade

onde se insere

A Quinta Pedagógica do Pomarinho

realiza, durante o período da tarde,

atendimentos diários de apoio

individual e AEC´S.

No período da manha, a Quinta

disponibiliza-se ao atendimento de

escolas de parceria, escolas e jardins-

de-infância da comunidade onde se

insere.

Número de sessões de

divulgação:

Meta 12 ≥Sessões/ mês

O Objetivo foi atingido; 16 sessões por mês

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 71

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

7. Melhorar o Índice Global

de Satisfação da Satisfação

dos Clientes / Famílias.

Distribuição do Questionário de Avaliação da

Satisfação dos Clientes / Famílias e devolução

individual dos resultados

Índice de satisfação

Meta: ≥ 80%

A Quinta Pedagógica do Pomarinho avaliou as ; ações

desenvolvidas quanto aos públicos abrangidos; recursos

envolvidos e satisfação dos clientes.

No final de cada atividade, foi realizado um questionário

,preenchido pelos educadores/ professores, que acompanham as

crianças de modo a avaliar o grau de satisfação em diferentes

áreas como o interesse das atividades, a prestação das técnicas

envolvidas. Para além de uma avaliação contínua da prestação dos

recursos humanos envolvidos, por parte da coordenadora da

valência, cada técnica fez continuamente uma avaliação da

eficácia das estratégias/atividades desenvolvidas e, após o seu

término, a equipa reuniu, a fim de avaliar todos os itens referentes

a uma boa prestação dos serviços em questão.

O objetivo ficou a 50% ,não foi totalmente cumprido sendo que o

cliente nem sempre revela total satisfação ao nível das estruturas

físicas e adequação das mesmas de acordo com a faixa etárias e /

ou necessidades individuais. A limitação do transporte para

crianças com idade inferior a 3 anos também revela desagrado por

parte dos clientes.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 72

OBJETIVO ATIVIDADES INDICADORES AVALIAÇÃO

8. Adequar o modelo de

intervenção face a novas

necessidades que

surgem.

Para concretizar este objetivo,

desenvolvem-se atividades que vão no

sentido de adequar o modelo de

intervenção face a novas necessidades

que surgem. Sendo que nos meses de

Inverno sentimos a necessidade de

desenvolver sessões de pacotes de

Inverno para conseguimos dar resposta às

intuições durante os dias frios e de chuva.

Deslocámo-nos com animais da Quinta às

escolas e as atividades foram aí

desenvolvidas

Novas ofertas/Novas necessidades

Meta: 50%

Objetivo cumprido 90%

Como duplo objetivo o pacote de Inverno permitiu que as

crianças de creche conhecessem a Quinta, uma vez que a

APCE não tem ainda transporte adequado a crianças com

idade inferior a 3 anos e que a maioria das instituições

também não usufrui desses equipamentos.

9.Desenvolver

metodologias de

comunicação externa e

divulgação da

instituição, via TIC

Criação de uma página Face booK da

Quinta;

Envio de docs/fotos para o site

Criação do facebook

Meta: 1

docs/fotos para o site:

Envio trimestral

Meta alcançada A Quinta Pedagógica do Pomarinho utiliza a

página do facebook e o e-mail como instrumento principal e

diário de divulgação da Quinta Pedagógica.

A Câmara Municipal de Évora cedeu um pequeno espaço na

Praça do Giraldo, para divulgação e exposição de produtos

da Quinta. Contudo nem sempre é possível a realização das

exposições devido às condições climatéricas.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 73

d)Análise dos resultados alcançados e dos desvios verificados:

Após análise dos resultados obtidos, pode concluir-se que 70% das metas definidas

foram atingidas, 10% superadas e 20% das atividades apesar das metas não terem sido

atingidas, concretizaram-se parcialmente.

Assim, genericamente, o desempenho foi satisfatório, devendo continuar a apostar-se

na melhoria contínua da resposta.

Ilustra-se a seguir o nível de concretização de cada objetivo:

Gráfico III – Comparação do nível de execução de cada objetivo

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Object

ivo 1

Object

ivo 2

Object

ivo 3

Object

ivo 4

Object

ivo 5

Object

ivo 6

Object

ivo 7

Object

ivo 8

Object

ivo 9

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 74

5. Conclusões

Pode concluir-se que apesar do processo de mudança organizacional em curso, o nível

de concretização das metas pode considerar-se bastante positivo.

Nalguns casos, as metas foram demasiado ambiciosas e noutros também se

verificaram alguns desajustes, fatores a corrigir futuramente.

Foram efetuados questionários às famílias no sentido de conhecer o índice de

satisfação das mesmas.

Após análise dos inquéritos da avaliação da satisfação dos clientes/famílias

(documento afixado em todos os edifícios da APCE), o índice global de satisfação no

ano de 2011 foi de 87,7%, pelo que a meta (70%) foi largamente ultrapassada.

Foram fortalecidas as parcerias através do desenvolvimento de ações conjuntas,

nomeadamente com os nossos congéneres espanhóis (ASPACE de Badajoz e ASPACE

de Cáceres) e com escolas.

Todos os colaboradores estão conscientes que o caminho da excelência tem que ser

percorrido conjuntamente, com o empenho de todos, procurando sempre melhorar

continuamente a qualidade dos serviços prestados. Foi de livre vontade que todos

aceitámos esse desafio.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 75

Visão sem acção, não é mais que fantasia;

Acção sem visão, é apenas um pesadelo.

(Provérbio Japonês)

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 76

6. Execução Orçamental de 2011

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 77

Associação de Paralisia Cerebral de Évora Exercício: Moeda: Unidade:2011 EUR Euros

Demonstração dos Resultados Anual - Comparativa Contribuinte: 506801829

Custos e perdas 2011 2010

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Mercadorias............................................................................ 0,00 0,00 Matérias.................................................................................. 14.774,44 14.774,44 22.215,55 22.215,55Fornecimentos e serviços externos............................................. 150.813,56 143.546,21Custos com o pessoal Remunerações........................................................................ 409.096,93 467.384,89 Encargos sociais: Pensões........................................................................... 0,00 80.715,34 Outros.............................................................................. 97.398,78 506.495,71 13.548,84 561.649,07Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo .................... 26.995,25 22.209,15Ajustamentos................................................................................. 0,00 0,00Provisões....................................................................................... 0,00 26.995,25 0,00 22.209,15Impostos......................................................................................... 306,82 724,74Outros custos operacionais........................................... 0,00 306,82 14.231,66 14.956,40

(A)............................ 699.385,78 764.576,380,00 0,00

Amortizações e ajust. de aplicações e investimentos financeiros 0,00 0,00Juros e custos similares:

0,00 0,00 Juros e custos assimilados………………………………….. 1.116,49 1.116,49 1.231,96 1.231,96

(C)............................ 700.502,27 765.808,34Custos e perdas extraordinários.................................................. 12.940,58 4300,24 4.300,24

(E)............................ 713.442,85 770.108,58Impostos sobre o rendimento do exercício.................................... 0,00 0,00

(G)............................ 713.442,85 770.108,58Resultado líquido do exercício ..................................................... -665,50 -23.631,66

712.777,35 746.476,92

Proveitos e ganhosVendas: Mercadorias .......................................................................... 0,00 0,00 Produtos ................................................................................ 968,48 613,15Prestações de serviços ............................................................... 75.261,49 76.229,97 90.984,39 91.597,54Variação da produção .................................................................. 297,30 2.509,20Trabalhos para a própria Instituição............................................ 0,00 0,00Proveitos suplementares .............................................................. 0,00 2.011,47Subsídios à exploração ............................................................... 0,00Do sector Público Administrativo Centro Distrital Segurança Social 477.997,49 501.609,60 De Outros 57.973,90 104.272,79De outras Entidades 2.000,00 Outros proveitos e ganhos operacionais ..................................... 8.784,84 5.152,77Reversões de amortizações e ajustamentos................................ 0,00 546.756,23 0,00 613.046,63

(B)............................ 623.283,50 707.153,37Ganhos em empresas do grupo associadas ............................... 0,00 0,00Rendimentos de participações de capital ..................................... 0,00 0,00Rendimentos de títulos negociáveis e de outras aplicações fin.. Relativos a outras empresas do grupo .................................... 0,00 0,00 Outros ...................................................................................... 0,00 0,00Proveitos e Ganhos Financeiros 1303,98

0,00 1.303,98(D)............................ 623.283,50 708.457,35

Proveitos e ganhos extraordinários .............................................. Acções formação Financiadas pelo FSE 27.837,98 Outros 61.655,87 89.493,85 38019,57

38.019,57(F)............................ 712.777,35 746.476,92

Resumo:Resultados operacionais : (B) - (A)........................................................ -76.102,28 -57.423,01Resultados financeiros : ( D - B ) - ( C - A ).......................................... -1.116,49 72,02Resultados correntes : ( D ) - ( C )..................................................... -77.218,77 -57.350,99Resultados antes de impostos : ( F ) - ( E )...................................................... -665,50 -23.631,66Resultado líquido do exercício : ( F ) - ( G ).................................................... -665,50 -23.631,66

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ASSOCIAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL DE ÉVORA

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 78