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Relatório de Atividades 2013

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Relatório de Atividades

2013

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Relatório de Atividades 2013

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Índice

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3

O CLIP .................................................................................................................................. 4

GESTÃO E FUNCIONAMENTO ............................................................................................. 7

STAKEHOLDERS ................................................................................................................... 9

ATIVIDADES 2013 ................................................................................................................ 10

CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 22

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INTRODUÇÃO

O presente documento constitui o segundo relatório de atividades do CLIP - Recursos e

Desenvolvimento e refere-se ao ano 2013.

O CLIP constituiu-se formalmente como associação a 4 de Outubro de 2012, exercendo porém

a sua atividade desde o início do ano de 2012. O presente relatório pretende espelhar todas as

iniciativas desenvolvidas pelo CLIP ao longo do ano 2013, para além de apresentar de forma

sucinta a associação e o seu modelo de gestão e funcionamento.

O ano 2013 continuou, à semelhança do ano transato, a configurar-se como um período difícil

para todos os cidadãos portugueses, em virtude da situação económica e social vivida em

Portugal e um pouco por toda a Europa. Como tal, a sociedade civil foi chamada a atuar e a

responder a questões sociais cada vez mais urgentes e complexas, dispondo de recursos cada

vez mais limitados.

No território da Alta de Lisboa, onde o CLIP predominantemente atua, a dinâmica associativa é

bastante ativa e esforça-se para responder às necessidades e exigências da população, de uma

forma ajustada, criativa, próxima e a baixo custo. Como tal, consideramos que, reforçando as

competências dos dirigentes, técnicos e colaboradores destas organizações, as mesmas

estarão em melhores condições de fazer um trabalho mais eficaz e com maior eficiência.

Foi nestas questões, relacionadas com a falta de recursos tangíveis e intangíveis das

organizações que contribuem para o desenvolvimento local, que o CLIP pretendeu continuar a

focar e a aprofundar a sua atividade durante 2013.

Por último, antes de iniciarmos a nossa reflexão sobre todo o trabalho desenvolvido ao longo

de 2013, gostaríamos de expressar o nosso profundo agradecimento a todos aqueles que, das

mais diversas formas, contribuíram para o crescimento que o CLIP tem vindo a revelar.

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O CLIP

O CLIP - Recursos e Desenvolvimento constituiu-se como associação sem fins lucrativos a 4 de

Outubro de 2012.

Missão

A missão do CLIP foi definida em várias

sessões através de metodologias

participativas que envolveram os diferentes

stakeholders do sector público, privado e da

sociedade civil. Neste processo, em

períodos diferentes, participaram cerca de

40 pessoas e de 20 organizações.

Objetivos

De acordo com o definido nos estatutos, os objetivos de atuação do CLIP são:

Reforçar a participação cívica das pessoas e das organizações;

Facilitar o acesso a espaços, equipamentos, informações e serviços;

Promover a partilha e eficiência da gestão de recursos e incentivar a sua mobilização;

Contribuir para uma nova forma de governação local, assente na cooperação e

coresponsabilização de todos os atores – economia social, empresas e organizações

públicas;

Aumentar a visibilidade e eficácia da ação das Organizações da Sociedade Civil sem fins

lucrativos;

Promover competências de liderança e de gestão das organizações da sociedade civil

sem fins lucrativos;

Reforçar a sustentabilidade dos processos e das organizações; facilitar a cooperação

da defesa de direitos sociais e económicos e no acesso a oportunidades.

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Relatório de Atividades 2013

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Valores

Cooperação

Relação de interdependência e diálogo das diferenças, visando

invariavelmente, o bem coletivo, onde diferentes atores, em lugares

diferentes, em interação, experimentam o desafio de serem

autónomos e solidários na ação e interdependentes na missão.

Igualdade de

Oportunidades

Ausência de privilégio, benefício, privação de qualquer direito ou

isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça,

território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas,

instrução ou situação económica.

Participação

Envolvimento ativo de todas as pessoas a nível individual e coletivo em

todas as componentes dos seus processos de mudança e procura de

bem-estar, ou seja, ao nível do diagnóstico, da conceção, da decisão,

da direção, da execução e da avaliação, conduzindo à sua

autonomização e emancipação.

Diversidade

Valorização da variedade e convivência de ideias, características ou

elementos diferentes entre si, que está estritamente ligada aos

conceitos de pluralidade, heterogeneidade, interculturalidade e

tolerância.

Modelo de Governança e Órgãos Sociais

Após uma análise cuidada de várias hipóteses de modelo de governança, a maioria das pessoas

e/ou entidades envolvidas no CLIP optaram pelo caminho da legalização como associação com

um foco no desenvolvimento local, integrando também um Conselho Consultivo.

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Assembleia Geral:

Maria do Carmo de Sousa Fernandes - Presidente (em nome individual)

Manuel do Carmo Meireles - 1º Secretário (em representação da AMBC)

Evelize Barros José da Costa - 2º Secretário (em representação da Associação Espaço Mundo)

Marco Paulo Lopes de Freitas - Suplente (em nome individual)

Direção:

Bárbara Susana Gomes de Oliveira - Presidente (em representação da ARAL)

Jorge Manuel Frazão Cancela - Vice-Presidente (em representação da AVAAL)

Pedro Nuno de Sousa Gomes - Vice- Presidente (em representação da APEAL)

João Paulo Godinho Milheiro - Tesoureiro (em representação da Fatnumber, Lda.)

Paula Mendes - 1ª Secretária (em representação do ISU)

Ricardo de Nascimento Magalhães - 2º Secretário (em representação da E. Christian Mission)

Filomena Maria Ferreira Pinto - 3ª Secretária (em nome individual)

Conselho Fiscal:

Andreia Carina Santos Esteves - Presidente (em representação do GDRT)

Luís Manuel Amaral da Piedade - 1º Secretário (em nome individual)

José Manuel Sousa Bandeira - 2º Secretário (em representação da AMBCVL)

Delfina Maria Lino Ferreira Alves - Suplente (em nome individual)

Conselho Consultivo:

Presidência tripartida entre Prof. Isabel Vieira (UCP - Universidade Católica Portuguesa), Dra.

Maria Helena Correia (GEBALIS, E. E. M.) e Dra. Paula Guimarães (GRACE - Grupo de Reflexão e

Apoio à Cidadania Empresarial)

Prof. Rogério Roque Amaro - ISCTE-IUL (Instituto Universitário de Lisboa)

Dr. Karim Merali - AKF (Fundação Aga Khan Portugal)

Dr. João Monsanto - Laranja Mecânica

Dra Paula Morais - SCML (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – divisão Norte)

Dra. Cláudia Prazeres - CML/DDS

Arq. Rui Martins - CML/UIT Norte

Eng. Sebastião Gaiolas - GRACE (Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial)

Dr. Sérgio Cintra - GEBALIS, E. E. M.

Dra. Maria Albertina Ferreira - Junta de Freguesia da Ameixoeira

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Associados

Atualmente, o CLIP é constituído por um conjunto de 34 associados: 16 em nome individual, 3 em

representação de grupos informais e 15 coletivos, dos três setores da sociedade - empresas,

sociedade civil e setor público. Face ao ano transato, o CLIP registou um aumento de 10

associados.

Podem ser sócios qualquer pessoa individual ou coletiva que se identifique com a missão e

valores do CLIP. A quota das entidades coletivas é de 25€ anuais e das pessoas individuais de 10€.

Recursos

Humanos

Até à data, o CLIP não dispõe de nenhum recurso humano remunerado. Funcionando numa

lógica de voluntariado, a associação conta com o trabalho, o conhecimento e a partilha de

experiências dos associados e de voluntários, que, organizados em grupos de trabalho, vão

desenvolvendo os objetivos e as atividades do CLIP.

Financeiros

Os recursos financeiros, com os quais este projeto

conta, correspondem às receitas provenientes das

contribuições financeiras e não financeiras dos

associados, da cedência de espaços, da prestação de

serviços de formação e consultoria, da realização de

atividades diversas de angariação de fundos e de

candidaturas a financiamentos.

Espaço físico e materiais

O CLIP está sediado num espaço próprio cedido pela Fundação Aga Khan, estando em processo o

pedido para que o espaço fique a cargo do CLIP. Este espaço consiste num rés-do-chão e num

primeiro andar. O rés-do-chão tem um espaço de Cyber Café e de recepção, equipado com 5

computadores com acesso à Internet; máquina de café, cadeiras, uma mesa pequena e um sofá.

O primeiro andar possui uma área ampla de espaço de co-work com mesas e cadeiras para

reuniões/formação, bem como dois escritórios e uma casa-de-banho. Para além do material já

referido, o CLIP dispõe ainda de um portátil, de um data show, de cacifos para aluguer aos sócios,

de material de cozinha comunitária, entre outros produtos disponíveis para troca.

GESTÃO E FUNCIONAMENTO

O CLIP assume-se como um projeto inovador ao nível da gestão e do funcionamento, uma vez

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que propõe um modelo de governança partilhada que reúne pessoas individuais e coletivas dos

três setores da sociedade - o privado não lucrativo, o privado lucrativo e o público. Este modelo

prevê o envolvimento ativo de todos os intervenientes, numa lógica de gestão e tomada de

decisão partilhadas, em prol do desenvolvimento continuado do território, com total ausência de

discriminação, numa lógica de valorização da diferença e da diversidade.

Este projeto pretende quebrar com o paradigma atual, assentando num modelo de economia da

troca e da dádiva, em que cada sócio contribui com os recursos e competências de que dispõe,

numa lógica de partilha com vista à construção do bem comum. Pretendemos, então, que o CLIP

se assuma como um espaço de confluência de interesses, partilha de recursos e criação de

parcerias, entre organizações da sociedade civil, empresas e organizações públicas.

Para o desenvolvimento das suas atividades, o CLIP utiliza uma estratégia de baixo investimento,

usando recursos já existentes nas pessoas e organizações mas que habitualmente não são

valorizados e contabilizados. Deste modo, como não possui qualquer recurso humano

remunerado, o CLIP conta com o trabalho voluntário dos seus associados e de outras pessoas ou

entidades que tenham interesse em colaborar com a associação. Em 2013 existiam 8 grupos de

trabalho:

Recursos;

Espaço;

Protocolo de compras;

Comunicação;

Conselho Consultivo;

Voluntariado;

Financiamentos;

Institucional.

Porém, em Novembro, sentiu-se a necessidade de se proceder à reestruturação dos grupos de

trabalho, por um lado porque se avaliou que alguns destes, tendo em conta a sua génese e

objectivos, poderiam ser aglutinados e, por outro lado, porque numa lógica de rentabilização dos

recursos humanos voluntários, foi considerado que se deveria encontrar uma estrutura de

funcionamento mais leve, com foco nas áreas Clip consideradas estratégicas, permitindo aos seus

associados um maior equilíbrio entre o envolvimento no CLIP e as atividades principais das

organizações que representam.

Os grupos passaram assim ser os seguintes:

Direção Alargada;

Conselho Consultivo;

Funcionamento da sede;

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Formação;

Mobilização de recursos;

Plataforma de recursos;

Comunicação;

Acompanhamento de projectos;

Encontro de ABL’s.

Também numa lógica de agilização de processos e tomada de decisão, optou-se pela nomeação

de um coordenador por cada grupo, responsável pela sua animação.

STAKEHOLDERS

Desde a sua criação, o CLIP possui diversos stakeholders, provenientes dos três setores da

sociedade (sociedade civil, público e empresas).

Tendo a atividade do CLIP como principal objectivo o fortalecimento daqueles que promovem o

desenvolvimento local, todos os seus stakeholders são também aqueles que ativamente

participam na dinâmica do CLIP. Assim, para além dos associados do CLIP (entidades da sociedade

civil, do sector público e do sector privado), que se assumem como stakeholders, destacam-se

ainda as organizações e indivíduos que usufruíram das atividades desenvolvidas (ex: Formações),

algumas entidades que colaboraram em atividades específicas, como a Stone Soup (na

dinamização de formações) e os membros do Conselho Consultivo (reflexão estratégica).

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Importa igualmente referir os 34 associados do CLIP como partes interessadas: 16 pessoas em

nome individual, 3 pessoas em representação de grupos informais e 15 sócios coletivos (incluídos

na listagem anterior).

ATIVIDADES 2013

Ao longo do ano 2013, foram promovidas pelo CLIP diversas atividades, com vista à capacitação e

empowerment dos dirigentes associativos e ao desenvolvimento de redes de contatos e de

parceria entre organizações da sociedade civil e entre estas e empresas do setor lucrativo.

Estas atividades inserem-se em quatro áreas de trabalho distintas:

Espaço e Equipamentos;

Mobilização de Recursos;

Ações em Parceria;

Formação e Informação.

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Espaço e Equipamentos

Plataforma de Recursos

Assentando o CLIP numa lógica de partilha, e atuando a crise económica como catalisadora da

entre-ajuda entre pessoas e associações, durante o ano de 2013 o CLIP começou a dar os

primeiros passos na operacionalização de uma plataforma de partilha de recursos, já idealizada

há algum tempo e com um cariz inovador. Neste sentido, foram inventariados todos os bens do

CLIP passíveis de empréstimo e foi-lhes atribuída uma valorização em CLIPs, uma moeda social

virtual, equivalente em valor ao Euro, que será utilizada numa plataforma online para partilha de

recursos, encontrando-se ainda em fase de desenvolvimento. O objectivo será facilitar a partilha

de recursos entre o CLIP e os seus associados, fomentando o espírito de entre-ajuda e supressão

das necessidades.

Partilha de Recursos

Data Desde Julho de 2012

Objetivos Acesso aos equipamentos existentes no CLIP – computadores, data show, flip chart, material de cozinha comunitária.

Destinatários Associados do CLIP

Atividades Internas

Ao longo do ano 2013, foram igualmente

desenvolvidas atividades internas, do âmbito do

funcionamento geral da organização, bem como

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algumas ações de reabilitação do espaço.

Entre elas encontram-se:

Assembleia Geral – 4 de Abril de 2013

1ª Reunião de Conselho Consultivo – 4 de Abril de 2013

2ª Reunião de Conselho Consultivo – 3 de Julho de 2013

Pequenos arranjos no espaço CLIP: substituiram-se lâmpadas e estores

Outras Actividades

Cyber Café CLIP

Data Desde Julho de 2012

Beneficiários 100 utilizadores

Biblioteca

Data Desde Julho de 2012

Objetivos Acesso a uma diversidade de livros e documentação especializada em temas como o desenvolvimento local, sociedade civil, inovação social, trabalho em parceria e em rede, participação e empowerment, empreendedorismo e economia social, entre outras temáticas.

Destinatários Associados do CLIP

Espaço Associativo

Data Desde Julho de 2012

Beneficiários Clube de Costura (espaço de trabalho)

Associação PAR (espaço de trabalho)

Comunidade Cristã (escritório)

Projecto ALL ARTS (ensaios)

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Loja Comunitária (cacifo)

Grupo Comunitário da Alta de Lisboa (cacifo)

Ler em Alta (cacifo)

Mobilização de Recursos

Mobilização de Recursos

A dimensão da Mobilização de Recursos foi, a par da formação, uma das áreas consideradas

estratégicas durante o ano de 2013, uma vez que acolhe um número elevado de atividades e

ações que respondem directamente à missão do CLIP, fortalecendo as organizações que

trabalham em prol do desenvolvimento local, tanto através de mecanismos que permitem a

poupança ou acesso a recursos, como também através da promoção de lógicas de intervenção

mais concertadas e em escala.

Durante o presente ano, o CLIP assinou um protocolo com a Associação para o Desenvolvimento

Económico e Empresarial (ADEE) e outro com a Fundação Aga Khan (FAK), a juntar aos já

existentes, com as empresas Surprise Tours, Fatnumber, Lda, Tito & Pascal – Soluções de

Comunicação e 2 TR – Reenchimento de Tinteiros e Toners. Iniciou-se também o processo de

formalização da parceria com a Universidade Católica Portuguesa, com o ISCTE-IUL e o GRACE.

Paralelamente foram ainda desenvolvidas candidaturas a linhas de financiamento, com o

objectivo de melhor responder à missão, reforçando também a sustentabilidade do CLIP. Desta

forma, foi apresentada uma candidatura ao Programa EEA-Grants - Cidadania Ativa da Fundação

Calouste Gulbenkian, uma ao abrigo do Regulamento de Atribuição de Apoios pelo Município de

Lisboa (RAAML) e outra ao Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária de Lisboa (Bip/Zip), tendo,

até à data, sido aprovado o projecto Urban Market, no âmbito do Bip/Zip.

Por fim, foi ainda criada a ferramenta Newsletter de Financiamentos, com o objectivo de

disponibilizar aos associados CLIP oportunidades de financiamento a nível nacional e

internacional.

Assinatura de protocolo com a FAK – Fundação Aga Khan

Data Outubro de 2013

Objetivos Reforço da estrutura do CLIP, através da regulamentação do apoio prestado pela Fundação, a diversos níveis (técnico, administrativo, financeiro, executivo e de animação estratégica).

Destinatários CLIP

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Sessão de esclarecimento Cidadania Ativa

Data 29 de Abril de 2013

Objetivos Apresentação do programa Cidadania Ativa aos sócios do CLIP, às associações do território da Alta de Lisboa e a outras organizações extraterritoriais.

Destinatários CLIP

Candidatura EEA Grants – Cidadania Ativa – Fundação Calouste Gulbenkian

Data Junho de 2013

Objetivos Reforço das oportunidades de relacionamento das OSC com o poder público, tecido empresarial e meio académico, nomeadamente ao nível da mobilização de recursos e fortalecimento do mesmo; Reforço das oportunidades de participação das organizações privadas, públicas e da academia num processo de fortalecimento da sociedade civil e de desenvolvimento local.

Destinatários CLIP, GRACE, UCP, CML

Assinatura de protocolo com a ADEE – Associação para o Desenvolvimento Económico e Empresarial

Data Junho de 2013

Objetivos Promover a participação empresarial e individual de modo a estimular um trabalho que promova a cidadania e qualifique o meio onde ela se desenvolve, dotando-a de ferramentas e de programas que a valorizem.

Destinatários CLIP

Candidatura RAAML

Data Julho de 2013

Objetivos Fortalecer de forma participada a ação individual e coletiva promovendo o desenvolvimento local dos territórios pelo reforço da sustentabilidade e viabilidade financeira de organizações de Economia Social da cidade de Lisboa. Pretende-se a construção de uma resposta diversificada e inovadora, com a participação dos três setores, para mobilizar recursos

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para a Sociedade Civil, abrangendo várias dimensões da sustentabilidade organizacional, assentando numa economia de troca e governação partilhada

Destinatários CLIP

Newsletter de financiamentos

Data Durante o ano de 2013

Objetivos Informação acerca candidaturas para financiamentos: entidade

financiadora, destinatários, prazos, critérios de avaliação, procedimento de

candidatura e contato para mais informações.

Destinatários Sócios do CLIP

Ações em Parceria

Acompanhamento de Projeto

Em 2013 o CLIP teve o seu primeiro projecto

aprovado, no âmbito do programa BIP/ZIP,

com o projeto Urban Market da Alta de Lisboa,

enquanto promotor, juntamente com a ARAL

e com a AVAAL, e em parceria com o

UNIAUDAX, com a Escola do Comércio de

Lisboa e com o Condomínio Jardins de S.

Bartolomeu. O objectivo principal deste

projeto é promover a utilização, revitalização e

preservação do Parque Oeste através da

criação e qualificação participada de atividades económicas de base local, envolvendo

diferentes segmentos da comunidade e melhorando a coesão territorial e a imagem externa

da Alta de Lisboa. O projeto Urban Market consiste na realização de mercados semanais ao ar

livre, com diferentes temáticas (produtos ecológicos, produtos em 2ª mão, artesanato e

design urbano, e mercado Mix),

animados com várias atividades.

O projeto vai mais longe, tendo

previsto um acompanhamento e a

realização de ações de formação

dirigidas a produtores e feirantes,

de forma a promover as suas

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competências empreendedoras e o crescimento dos seus (potenciais) negócios.

O Urban Market inclui ainda a criação e manutenção de uma plataforma online de

comunicação (Facebook, site, etc.) que funcionará como forma de divulgação, promoção e

comercialização das atividades e dos produtos e serviços dos participantes. Visa ainda a

instalação de equipamento informativo (painéis e sinalética) relativo a equipamentos

públicos, organizações e informações úteis, não só no Parque Oeste mas também nas áreas

circundantes.

Formação e Informação

Formação

A formação é uma dimensão estratégica e de extrema importância para o CLIP, não só por

questões inerentes aos próprios objetivos do CLIP, como a capacitação de indivíduos, associações

locais ou outros que trabalhem em prol do desenvolvimento local, mas também por uma questão

de sustentabilidade interna.

Neste sentido, realizaram-se 5 formações, em parceria com 3 entidades e com um voluntário, nas

mais diversas temáticas, desde funções e ferramentas informáticas, direito do trabalho,

angariação de fundos, negócios sociais e empreendedorismo juvenil.

Workshop de Formação: Funções Google para Associações

Data 31 de Janeiro de 2013

Beneficiários 11

Parceiros Voluntário André Gil Costa

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Workshop de Formação: Direito do Trabalho para Organizações Sociais

Data 21 de Maio de 2013

Beneficiários 13

Parceiros CRBA

Workshop de Formação: Angariação de Fundos para Organizações Sociais

Data 25 de Maio de 2013

Beneficiários 13

Parceiros Stone Soup

Workshop de Formação: Negócios Sociais

Data 28 de Novembro de 2013

Beneficiários 8

Parceiros Stone Soup

Projeto iJobs

Data De Abril até Dezembro de 2013

Beneficiários 11

Parceiros Par – Respostas Sociais

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Comunicação

Durante o ano de 2013, a empresa associada do Grace – Laranja Mecânica – continuou a

contribuir para a produção de materiais de comunicação, nomeadamente um cartaz para a

promoção da biblioteca especializada do CLIP e um layout para a comunicação de workshops e

formações.

A par destes materiais de comunicação, o CLIP mantém a atualização constante de uma página de

Facebook (http://www.facebook.com/#!/pages/CLIP/124256904389711?fref=ts) e de um site

em wordpress (www.cliprd.wordpress.com).

Outras atividades

Para além das atividades inseridas no plano CLIP, outros desafios surgiram que apoiaram na

prossecução da missão do CLIP, bem como na geração de receitas e na divulgação e crescimento

do CLIP no meio associativo. Em 2013 CLIP vendeu, pela primeira vez, um pacote formativo,

apresentou publicamente o resultado da análise do seu impacto social, participou na sessão de

apresentação da Formação de Formadores “Como mobilizar as empresas para projectos sociais?”

e promoveu em parceria com o Colégio S. Tomás, o núcleo Refood do Lumiar e a Fundação EDP,

uma exibição do filme “Quem se importa?”. Para além disso, nas suas instalações continuou a

disponibilizar, aos seus associados, o espaço de Cyber Café, o espaço de co-working e a biblioteca

especializada.

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Workshop de Formação: Grupos, Associações e Coletividades – Como fazer um Projeto?

Data 12 de Março de 2013

Beneficiários 6

Tipo Formação vendida pelo CLIP ao projecto K’Cidade da Tapada das Mercês

Exibição do filme “Quem se importa”

Data 24 de Junho de 2013

Beneficiários 10

Parceiros Colégio S. Tomás, Refood Lumiar, Fundação EDP

Conferência Internacional Impacto Social

Data 24 de Junho de 2013

Objetivos Apresentação da previsão do impacto social do CLIP, com recurso à metodologia SROI (Social Return on Investment).

Parceiros CASES, Fundação Montepio, AUDAX e 4Change

Sessão de apresentação da Formação de Formadores “Como mobilizar as empresas para projectos sociais?”

Data 28 de Novembro de 2013

Beneficiários 2

Parceiros GRACE, K’Cidade

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Análise do SROI (Social Return On Investment)

No âmbito do programa Impacto Social, promovido pela Fundação Montepio e a CASES, em 2013

o CLIP teve o privilégio de ser uma das 10 entidades selecionadas para receber formação, dada

pela entidade 4Change, e vivenciar um processo de mentoria na operacionalização de uma

análise de impacto social, com base na metodologia SROI - Social Return On Investment.

A análise incidiu sobre a dimensão do Acesso a Recursos, incluindo atividades de áreas-chave de

intervenção do CLIP. Esta análise, tendo em conta o contexto atual de grandes desafios

socioeconómicos para o sector social, ganhou ainda mais relevo, uma vez que permitiu evidenciar

uma forma inovadora de trabalho em parceria, posicionando a intervenção em Desenvolvimento

Local como uma ação de cooperação recíproca entre sectores, e não de competição ou de

relações desiguais, promovendo uma maior eficiência na utilização de recursos e,

consequentemente uma maior eficácia na prossecução das missões das diferentes entidades

associadas.

A análise SROI revelou um rácio de 1:4,22, ou seja, por cada euro investido existem 4,22 euros de

retorno social, evidenciando um impacto social positivo e mostrando que o investimento num

projeto ainda recente, inovador e em expansão traz já retorno social. Mantendo-se esta

tendência, o CLIP irá com certeza aumentar o seu impacto, sendo assim um projeto a investir,

conhecer e a participar/acompanhar de forma ativa.

As conclusões retiradas destacam a utilidade da metodologia SROI para demonstração a terceiros

da importância de um projeto como o CLIP, que por ainda ser recente e inovador é de difícil

apresentação e demonstração de utilidade. Por outro lado, destaca-se ainda o fato de permitir

uma autoavaliação e redefinição de caminhos a seguir, essencial também num projeto com as

características específicas de participação que o CLIP incorpora. Esta análise permitiu ainda

extrair algumas recomendações, nomeadamente a aposta: num maior envolvimento de

organizações do sector privado e público; na diversificação de serviços considerados de interesse

para todos os stakeholders; e na execução deste tipo de análise com uma periodicidade anual.

Atividades previstas mas não realizadas

No plano de atividades para 2013 estavam definidas algumas atividades que não foram passíveis

de implementação, umas vezes por fatores internos (por ex., priorização de atividades, falta de

disponibilidade) e outras por fatores externos ao CLIP (por ex., falta de inscrições).

O lançamento do Manual de Formação, previsto para Maio, assim como a formação de

formadores, prevista para Setembro, foram adiadas para 2014. A formação sobre comunicação,

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Relatório de Atividades 2013

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prevista para Fevereiro, não se realizou devido à incompatibilidade de agendas e as formações

sobre Mobilização e participação (Março), Plano de Negócios (Maio), Gestão de Voluntários

(Junho) e Parcerias (Julho) não aconteceram por falta de disponibilidade. O Bookcrossing do 3º

sector, uma atividade de apresentação da biblioteca do CLIP, prevista para Março, não se realizou

uma vez que existiram outras atividades prioritárias.

Encontro das Associações de Base Local

Data 20 de Abril de 2013

Justificação para a não realização Inexistência de grupo de trabalho para assumir a organização do evento

Workshop de Formação: Candidatura a linhas de financiamento

Data 27 a 31 de Maio de 2013

Parceiros Par – Respostas Sociais

Justificação para a não realização

Falta de inscritos

Exibição do documentário “Quem se importa”

Data 30 de Maio de 2013

Parceiros Fundação EDP

Justificação para a não realização

Falta de inscritos

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Relatório de Atividades 2013

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CONCLUSÃO

Como conclusão, consideramos que os nossos objetivos para 2013 foram cumpridos, quer ao

nível da capacitação e empowerment das organizações da sociedade civil, por via da formação

e partilha de experiências dos seus dirigentes, técnicos e colaboradores, quer ao nível da

consagração e crescimento do CLIP enquanto plataforma de desenvolvimento local.

Praticamente todas as atividades planeadas foram realizadas, com o contributo imprescindível

de diversos parceiros do CLIP.

Durante o próximo ano, consideramos que o CLIP irá enfrentar desafios, mas acreditamos que

o ano de 2013 permitiu uma maior reflexão e maturação que possibilitará um futuro com mais

foco, maior consciência da estratégia a seguir e, consequentemente melhores resultados na

prossecução da missão.

Deste modo, assumimos como nosso principal objetivo continuar a desenvolver um trabalho

de qualidade, focado e adaptado às necessidades reais da população e das organizações da

sociedade civil que contribuem para o desenvolvimento do território.

Por tudo isto, gostaríamos de agradecer a todos aqueles que contribuíram para que 2013 fosse

um ano de sucesso para o CLIP: a todos os voluntários que colaboraram com o seu tempo e o

seu trabalho; a todas as organizações, empresas e entidades públicas que foram parceiras da

associação ao longo deste ano; a todas as pessoas individuais e coletivas que se tornaram

associadas do CLIP em 2013; a todos aqueles que formal ou informalmente contribuíram para

a prossecução dos objetivos e das atividades do CLIP.