56
DI02.1 RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 (Versão Resumida)

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 - inovinter.pt · !!4! Relatório!Anual!de!Atividades!e!Contas!2013! DI02.1! 3.1.3.8.! Projeto!T3TRIS–!Mulheres!Ciganas!.....!30!

Embed Size (px)

Citation preview

 

 DI02.1  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E

CONTAS 2013 (Versão Resumida)

   

    2  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

F ICHA T ÉCN ICA

T ít ulo Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  (Versão  Resumida)  

Co o rd e naç ão Direção  (Álvaro  Cartas)  

Aut o r ia Inovinter  –  Centro  de  Formação  e  Inovação  Tecnológica  

Da ta de Re a l iz a ç ão Março/Abril  2014 Apro v a do pe lo Co ns e lho de Adminis tra ç ão e m 24/04/2014 P ro prie da de INOVINTER  –  Centro  de  Formação  e  de  Inovação  Tecnológica  

Av.  Almirante  Reis,  n.º  45  –  R/C  Dto  

1150-­‐010  Lisboa  

   

    3  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Índice  Nota  de  Abertura  ..........................................................................................................................  7  

1.   Apresentação  Institucional  ...................................................................................................  9  

1.1.   Natureza  Jurídica  ...............................................................................................................  9  

1.2.   Missão  ...............................................................................................................................  9  

1.3.   Visão  ..................................................................................................................................  9  

1.4.   Valores  ..............................................................................................................................  9  

1.5.   Política  da  Qualidade  ......................................................................................................  10  

1.6.   Estrutura  Organizacional  .................................................................................................  10  

1.7.   Órgãos  Sociais  .................................................................................................................  12  

1.7.1.   Composição  .................................................................................................................  12  

1.7.2.   Funcionamento  ...........................................................................................................  12  

2.   Recursos  Humanos  ..............................................................................................................  13  

2.1.   Estrutura  Organizacional  .................................................................................................  13  

2.1.1.   Níveis  de  Habilitação  ...................................................................................................  14  

2.1.2.   Estrutura  Etária  ...........................................................................................................  14  

2.2.   Políticas  Organizacionais  e  Práticas  de  Melhoria  Continua  ............................................  15  

3.   Resultados  Operacionais  .....................................................................................................  17  

3.1.   Formação  Profissional  .....................................................................................................  17  

3.1.1.   Evolução  Geral  da  Atividade  –  análise  do  triénio  2011/2012/2013  ............................  17  

3.1.2.   Resultados  Globais  2013  .............................................................................................  19  

3.1.2.1.   Comparativo  entre  o  previsto  e  o  realizado  ............................................................  19  

3.1.2.2.   Modalidades  de  formação  ......................................................................................  20  

3.1.2.3.   Caracterização  dos  formandos/as  ...........................................................................  21  

3.1.2.4.   Áreas  de  Formação  .................................................................................................  23  

3.1.3.   Projetos  .......................................................................................................................  24  

3.1.3.1.   Programa  Operacional  Potencial  Humano  ..............................................................  24  

3.1.3.2.   Fundo  Europeu  para  a  Globalização  .......................................................................  25  

3.1.3.3.   Português  para  todos  ..............................................................................................  26  

3.1.3.4.   Formação  nas  Aldeias  .............................................................................................  26  

3.1.3.5.   Vida  Ativa  ................................................................................................................  27  

3.1.3.6.   Projeto  BEST  VET  .....................................................................................................  28  

3.1.3.7.   Projeto  “Hortas  do  Saber”  ......................................................................................  29  

   

    4  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

3.1.3.8.   Projeto  T3TRIS  –  Mulheres  Ciganas  ........................................................................  30  

3.1.3.9.   Trampolim  ...............................................................................................................  30  

3.1.3.10.   Candidatura  à  criação  de  Centro  para  a  Qualificação  e  o  Ensino  Profissional  (CQEP)   30  

3.1.4.   Avaliação  Pedagógica  ..................................................................................................  31  

3.1.4.1.   Bolsa  de  Formadores/as  ..........................................................................................  31  

3.1.4.2.   Atividades  de  Desenvolvimento  profissional  dos/as  Formadores/as  .....................  33  

3.1.4.2.1.   Workshops  “Métodos  e  Técnicas  Pedagógicas”  .....................................................  33  

3.1.4.2.2.   Comunidades  de  Prática  .........................................................................................  34  

3.1.4.3.   Resultados  dos  inquéritos  aplicados  aos/às  Formadores/as  ..................................  35  

3.1.5.   Resultados  de  Inquéritos  Aplicados  ............................................................................  36  

3.1.5.1.   Impacto  da  Formação  de  Curta  Duração  Realizada  em  2012  .................................  36  

3.1.5.2.   Impacto  da  Formação  de  Curta  Duração  Realizada  em  2013  .................................  39  

3.1.5.3.   Impacto  da  Formação  de  Longa  Duração  Realizada  em  2012  ................................  39  

3.1.6.   Constrangimentos  às  aprendizagens  ..........................................................................  42  

3.1.7.   Reclamações  de  candidatos/as  e  de  formandos/as  ....................................................  43  

3.1.8.   Entidades  Parceiras  .....................................................................................................  43  

3.1.8.1.   Resultados  de  Inquérito  aplicado  aos  Parceiros  2012  ............................................  43  

3.1.8.2.   Novas  Parcerias  estabelecidas  ................................................................................  43  

3.2.   Outras  Atividades  ............................................................................................................  45  

3.2.1.   Colaboração  com  o  ETUI  .............................................................................................  45  

3.2.2.   Colaboração  com  a  OIT  ...............................................................................................  46  

3.2.3.   Software  de  Gestão  da  Formação  –  Novas  funcionalidades  .......................................  46  

3.2.4.   Mediateca  Itinerante  ..................................................................................................  46  

3.3.   Cooperação  para  o  Desenvolvimento  .............................................................................  47  

3.3.1.   Projeto  “Cooperar  é  Construir”  ...................................................................................  47  

3.3.2.   Projeto  –  Ké  Nón  di  Sébê  ............................................................................................  47  

3.4.   Sistema  de  Gestão  da  Qualidade  ....................................................................................  47  

3.4.1.   Fases  de  Implementação  do  SGQ  ................................................................................  47  

3.4.2.   A  Qualidade  e  as  Outras  Unidades  Orgânicas  do  INOVINTER  .....................................  48  

3.5.   Informática  e  Comunicações  ...........................................................................................  48  

3.5.1.   Informática  ..................................................................................................................  48  

3.5.2.   Comunicação  e  Imagem  ..............................................................................................  49  

4.   Resultados  do  Exercício  ......................................................................................................  49  

   

    5  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

4.1.   Introdução  .......................................................................................................................  49  

4.2.   Contas  do  Balanço  ...........................................................................................................  49  

4.3.   Contas  de  Resultados  ......................................................................................................  49  

4.4.   Saldo  de  Gerência  ...........................................................................................................  50  

4.5.   Execução  Orçamental  .....................................................................................................  50  

4.5.1.   Execução  da  Despesa  ..................................................................................................  50  

4.5.2.   Execução  da  Receita  ....................................................................................................  52  

4.5.3.   Execução  Orçamental  Homóloga  (Despesa  Saldo  de  Gerência  2012  VS  Saldo  de  Gerência  2013)  ............................................................................................................................  53  

4.6.   Análise  Orçamental  -­‐  último  triénio  ................................................................................  54  

 

Índice  de  Ilustrações    Quadro  1  -­‐  Política  da  Qualidade  ................................................................................................  10  Quadro  2  -­‐  Reuniões  dos  Órgãos  Sociais  .....................................................................................  12  Quadro  3  -­‐  Execução  Física  por  Modalidade  -­‐  2011  ....................................................................  19  Quadro  4  -­‐  Execução  Física  por  Modalidade  2012  ......................................................................  19  Quadro  5  -­‐  Execução  Física  por  Modalidade  -­‐  2013  ....................................................................  19  Quadro  6  -­‐  Indicadores  Físicos  2013  ...........................................................................................  20  Quadro  7  –  Número  de  Ações  por  Modalidades  de  Formação  2013  ..........................................  20  Quadro  8  -­‐  Número  de  formandos/as  por  Modalidade  de  Formação  2013  ...............................  20  Quadro  9  -­‐  Número  de  Horas  por  Modalidade  de  Formação  2013  ............................................  21  Quadro  10  -­‐  Volume  de  Formação  por  Modalidade  2013  ..........................................................  21  Quadro  11  -­‐  Cursos  de  Educação  e  Formação  de  Adultos  por  Região  ........................................  24  Quadro  12  -­‐  Cursos  de  Aprendizagem  por  Região  ......................................................................  25  Quadro  13  -­‐  Formações  Modulares  Certificadas  por  Região  ......................................................  25  Quadro  14  -­‐  Formação  nas  Aldeias  -­‐  Região  Norte  .....................................................................  26  Quadro  15  -­‐  Formação  nas  Aldeias  -­‐  Região  Centro  ...................................................................  26  Quadro  16  -­‐  Formação  nas  Aldeias  -­‐  Região  do  Alentejo  ............................................................  27  Quadro  17  -­‐  Formação  nas  Aldeias  -­‐  Região  do  Algarve  .............................................................  27  Quadro  18  -­‐  Vida  Ativa  por  Região  ..............................................................................................  28  Quadro  19  -­‐  Planeamento  do  Projeto  BEST  VET  .........................................................................  29  Quadro  20  -­‐  Metas  Anuais  CQEP  .................................................................................................  31  Quadro  21  -­‐  Formadores  no  Ativo  por  volume  de  Atividade  Formativa  .....................................  32  Quadro  22  -­‐  Participantes  por  Região  nos  Workshops  ...............................................................  33  Quadro  23  -­‐  Inquéritos  aplicados  aos/as  Formadores/as  por  Região  .........................................  35  Quadro  24  -­‐  Ações  de  Formação  de  Longa  Duração  2012  ..........................................................  39  Quadro  25  -­‐  Empregabilidade  por  Ação  de  Formação  ................................................................  40  Quadro  26  -­‐  Análise  Comparativa  de  Taxa  de  Empregabilidade  2007  a  2012  ............................  40  Quadro  27  -­‐  Tipo  de  Entidade  Inquirida  -­‐  2013  ...........................................................................  44  Quadro  28  -­‐  Parcerias  celebradas  por  Delegação/Polo  –  2013  ...................................................  44  Quadro  29  -­‐  Protocolos  de  Estágio  -­‐  Cursos  EFA/Aprendizagem  -­‐  2013  .....................................  45  

   

    6  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Quadro  30  -­‐  Novas  Parcerias  celebradas  em  2013,  por  Área  .....................................................  45  Quadro  34  -­‐  Síntese  da  Análise  Orçamental  ...............................................................................  51  Quadro  35  -­‐  Síntese  da  Análise  Orçamental  da  Despesa  ............................................................  54  Quadro  36  -­‐  Peso  Relativo  das  Despesas  no  Total  da  Execução  .................................................  54    

Organigrama  1  -­‐  Estrutura  Orgânica  do  Inovinter  ........................................................................................................  11    Mapa  1  -­‐  Delegações  e  Polos  ......................................................................................................................  11    Gráfico  1  -­‐  Repartição  de  Efetivos  por  Género  e  Grupo  Profissional  ..........................................  13  Gráfico  2  -­‐  Estrutura  de  Níveis  de  Habilitação  por  Género  .........................................................  14  Gráfico  3  -­‐  Estrutura  Etária  por  Género  ......................................................................................  15  Gráfico  4  -­‐  N.º  de  Ações  de  Formação  Realizadas  2011-­‐2012-­‐2013  ...........................................  17  Gráfico  5  –  Número  de  Formandos/as  2011-­‐2012-­‐2013  ............................................................  17  Gráfico  6  -­‐  Caracterização  dos/as  Formandos/as  por  Género  ....................................................  18  Gráfico  7  -­‐  Horas  de  Formação  -­‐  Valores  Absolutos  2011-­‐2012-­‐2013  ........................................  18  Gráfico  8  -­‐  Volume  de  Formação  -­‐  Valores  Absolutos  2011-­‐2012-­‐2013  .....................................  18  Gráfico  9  -­‐  Caracterização  dos  formandos  por  Sexo  (%)  .............................................................  21  Gráfico  10  -­‐  Caracterização  dos  Formandos  por  Estratos  Etários  (%)  .........................................  22  Gráfico  11  -­‐  Caracterização  dos  formandos  por  Nível  de  Escolaridade  (%)  ................................  22  Gráfico  12  -­‐  Caracterização  dos  Formandos  por  Situação  face  ao  Emprego  (%)  ........................  23  Gráfico  13  -­‐  Áreas  de  Formação  -­‐  %  de  ações  de  formação  ........................................................  23  Gráfico  14  -­‐  Áreas  de  formação  -­‐  %  Volume  de  Formação  .........................................................  24  Gráfico  15  -­‐  Formadores/as  por  Delegação/Polo  .......................................................................  32  Gráfico  16  -­‐  Grau  de  Satisfação  dos/as  Formandos/as  por  formação  frequentada  ...................  37  Gráfico  17  -­‐  Avaliação  do/a  Formador/a  pelos/as  Formandos/as  ..............................................  37  Gráfico  18  -­‐  Avaliação  da  Organização  da  Formação  pelos/as  Formados/as  .............................  38  Gráfico  19  -­‐  Aplicabilidade,  no  local  de  trabalho,  dos  conhecimentos  Adquiridos  .....................  38  Gráfico  20  -­‐  Situação  face  ao  Emprego  .......................................................................................  40  Gráfico  21  -­‐  Forma  como  Obteve  Emprego  ................................................................................  41  Gráfico  22  -­‐  Aplicabilidade  no  local  de  Trabalho  dos  Conhecimentos  Adquiridos  .....................  41  Gráfico  23  -­‐  Em  que  medida  a  Formação  contribuiu  para  a  Obtenção  do  seu  Emprego  ............  42  Gráfico  24  -­‐  Área  em  foi  estabelecida  a  Parceria  -­‐  2013  .............................................................  44  Gráfico  26  -­‐  Orçamento  Corrigido  por  Agrupamento  .................................................................  50  Gráfico  27  -­‐  Execução  das  Despesas  por  Agrupamento  ..............................................................  52  Gráfico  28  -­‐  Receita  Orçamentada  VS  Receita  Executada  ...........................................................  52  Gráfico  29  -­‐  Orçamento  Corrigido  por  Capítulo  ..........................................................................  53  Gráfico  30  -­‐  Execução  das  Receitas  .............................................................................................  53  Gráfico  31  -­‐  Execução  Orçamental  Homóloga  ............................................................................  54  Gráfico  32  -­‐  Execução  Orçamental  -­‐  Despesa  -­‐  Último  Triénio  ...................................................  55  Gráfico  33  -­‐  Execução  Orçamental  -­‐  Receita  Último  Triénio  .......................................................  55  

   

    7  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 

Nota  de  Abertura  O  presente  Relatório  de  Atividades  e  Contas  de  2013,   alinhado   com  as  estratégias,  definidas   tem  por  objetivo   dar   a   conhecer   a   atividade   desenvolvida   pelo   Inovinter   durante   o   ano.   Demonstra   que   o  Inovinter  continua  a  afirmar  o  seu  percurso  com  um  projeto  de  educação  e  formação  diferenciado  e  de  qualidade,   com   uma   atividade   reconhecida   e   uma   expressiva   e   bem   sucedida   interação   com   a  sociedade.  

Ao   longo   do   presente   Relatório   é   apresentado   o   trabalho   desenvolvido,   as   iniciativas   tomadas   e   os  projetos   implementados,   bem   como   um   conjunto   de   indicadores   e   resultados   apresentados   que   são  indicativos  do   crescimento  do   trabalho   realizado,   e  de  uma  gestão  que   se   centrou  na  otimização  dos  recursos   disponíveis,   procurando   dar   resposta   ajustada   e   eficaz   às   necessidades   de   qualificações   dos  ativos,  com  destaque  para  os  desempregados.  

De  salientar  que  durante  o  ano  de  2013,  conseguiu-­‐se  um  melhor  desempenho  económico-­‐financeiro,  associado  a  um  crescimento  significativo  da  atividade  operacional.  

Concorreram  para  o  melhor  desempenho  operacional,  a  implementação  dos  seguintes  projetos:  

• “Vida  Ativa”,  modalidade  de   formação  que  dá   resposta  aos  desempregados   inscritos  nos  Serviços  de  Emprego,  através  de  percursos  formativos;  

• “Cooperar   é   Construir”   –   Angola,   com   a   realização   de   1   seminário   e   15   ações   de  formação  nas  províncias  de  Cabinda,  Kuanza  Norte,  Luanda  e  Uíge;  

• “Ké   Nóm   di   Sébê”   –   São   Tomé   e   Príncipe,   que   teve   início   em   Novembro,   com   a  realização  de  1  seminário  e  1  ação  de  formação;  

• “Hortas  do  Saber”  -­‐  Vila  do  Prado,  em  parceria  com  a  Cruz  Vermelha  de  Braga,  com  a  realização  de  várias  ações  de  formação;  

• “Formação  nas  Aldeias”,  em  parceria  com  Juntas  de  Freguesia  e  outras  entidades;  

• “PPT  –  Português  para  Todos”,  Formação  em  Língua  Portuguesa  para  estrangeiros  em  parceria  com  CNAI  –  Centro  Nacional  de  Apoio  ao  Imigrante;  

• “T3TRIS”   –   Mulheres   Ciganas   -­‐   Braga,   em   parceria   com   o   Centro   Cultural   de   Santo  Adrião.  

A   prioridade   da   intervenção   centrou-­‐se   na   população   com   baixas   qualificações   e   nos   segmentos   da  população   mais   afetados   pelo   desemprego,   tendo   como   objetivo   contribuir   para   a   melhoria   da   sua  empregabilidade.  

No   atual   contexto   socioeconómico   foi   necessário   e,   prioritário,   direcionar   a   intervenção   para   grupos  mais  vulneráveis  –  desempregados  de  longa  duração  com  baixas  qualificações,  mulheres  –  em  risco  de  exclusão  social  e  pobreza,  fornecendo-­‐lhes  instrumentos  para  conseguirem,  pelos  seus  próprios  meios,  ultrapassar   as   dificuldades.   Neste   sentido,   a   educação   e   a   formação,   constituem-­‐se   como   um  instrumento   contra   a   exclusão   social,   pois   possuem   características   próprias   que   possibilitam   aos  indivíduos  modificarem  os   seus   percursos   de   vida,   habilitando  e   estimulando,   desta   forma,   para   uma  alteração   que   se   pretende   sustentável,   com   a   melhoria   das   suas   qualificações,   a   integração   ou   a  reintegração  social  e  profissional.  

Para  a  concretização  deste  trabalho,  o   Inovinter  privilegiou  o  estabelecimento  de  parcerias   locais  com  várias  entidades.  O  trabalho  em  parceria  oferece  vantagens  mútuas  para  as  entidades  intervenientes  e,  a   sua   importância   está   no   facto   de   cada   entidade   contribuir   com   saberes,   competências   e   recursos,  tornando  a  intervenção  ao  nível  da  formação  mais  completa,  coerente  e  consistente.  

   

    8  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Em   2013,   o   Inovinter   reforçou   as   suas   parcerias,   o   que   lhe   permitiu   o   maior   enraizamento   nas  comunidades  locais,  no  tecido  económico  e  social  e,  só  assim  foi  possível,  desenvolver  uma  intervenção  significativa,  abrangente  e  qualificada.  

Em   2013,   prosseguiu   a   consolidação   da   reestruturação   e   modernização   dos   serviços   e   iniciou   a  implementação  do  Sistema  de  Gestão  da  Qualidade  –  SGQ  para  a  certificação  Norma  ISO  9001:2008.  O  SGQ  pretende  constituir-­‐se  como  uma  estratégia  de  apoio  ao  desenvolvimento  dos  serviços,  reforçando  o   compromisso   com   a   qualidade   e   a   melhoria   contínua   e,   ainda,   garantir   às   partes   interessadas   a  qualidade  dos  serviços  prestados.  

Apesar  das  ameaças  com  que  todos  os  dias  nos  confrontámos.  Este  contínua  a  ser  o  momento  de  ter  coragem  para  mudar  e  adaptar  o  modelo  organizativo  aos  novos  desafios,  melhorando  a  sua  adequação  a  um  funcionamento  eficiente.  É  um  momento  de  pensar  o  futuro,  de  consolidar,  mas  essencialmente,  da  apostar  em  novos  desafios,  porque  o  Inovinter  pode  contar  com  a  dedicação  e  competência  dos  seus  colaboradores.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

    9  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 

1. Apresentação  Institucional  1.1. Natureza  Jurídica  

O  Inovinter  -­‐  Centro  de  Formação  e  de  Inovação  Tecnológica,  foi  criado  ao  abrigo  do  DL  nº  165/85,  de  16  de  Maio,  pela  Portaria  nº  407/98,  formado  entre  o  Instituto  do  Emprego  e  Formação  Profissional  (IEFP)  e   a   Confederação   Geral   dos   Trabalhadores   Portugueses   (CGTP-­‐IN).   É   um   organismo   dotado   de  personalidade  jurídica  de  direito  público,  sem  fins  lucrativos,  com  autonomia  administrativa  e  financeira  e  património  próprio.  

 

1.2. Missão  Promover  e  realizar  projetos  de  formação  profissional  e  de  intervenção  social  de  qualidade,  inovadores  e   de   valor   sustentável,   que   contribuam   para   o   desenvolvimento   económico   e   social,   valorizando   os  recursos  humanos  numa  perspetiva  transversal  a  todos  os  setores  de  atividade.  

 

1.3. Visão  Constituir-­‐se  como  fator  diferenciador  no  mercado  nacional  e  regional,  numa  estratégia  de  intervenção  que  procura  responder  às  preocupações  nacionais  e  às  necessidades  locais,  ao  nível  empresarial  e  dos  Planos   de   Desenvolvimento   Regional,   sempre   com   a   finalidade   de   fixar   populações   trabalhadoras   de  forma  qualificante.  

 

1.4. Valores  A  cultura  organizacional  do  INOVINTER  integra  e  promove  os  seguintes  valores:  

• Igualdade  de  Oportunidades;  

• Cidadania;  

• Ética  e  Respeito  pelo  Outro;  

• Interculturalidade  e  Multiculturalidade;  

• Qualidade;  

• Responsabilidade  Ambiental;  

• Divulgação  e  Preservação  do  Património  Histórico  Local.  

 

                         

   

    10  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

1.5. Política  da  Qualidade  O  Conselho  de  Administração  do  INOVINTER  assegura  o  compromisso  contínuo  de  atuação  do  Centro,  para  com  as  necessidades  do  Cliente,  de  acordo  com  os  requisitos  subjacentes  à  norma  NP  EN  ISO  9001,  estatutários  e  regulamentares,  traduzido  nas  seguintes  orientações:  

 Quadro  1  -­‐  Política  da  Qualidade  

1.6. Estrutura  Organizacional  A   estrutura   Organizacional   do   Inovinter   centra-­‐se   no   Conselho   de   Administração,   órgão   máximo   de  gestão,  integrado  por  quatro  elementos,  nomeados  dois  pelo  IEFP,  IP  e,  os  outros  dois,  pela  CGTP-­‐IN,  do  qual  emanam  todas  as  diretivas,  as  quais  são  assumidas  pelo  Diretor,  a  quem  compete  a  gestão  técnica  e  administrativa  dos  serviços  do  Centro.  

Como   estruturas   de   apoio,   planeamento   e   operacional,   existem   duas   unidades   orgânicas,   três  delegações   e   serviços   de   apoio   técnico   que   superentendem   e   operacionalizam   nas   perspetivas  administrativas,  financeira  e  técnica,  o  funcionamento  do  Inovinter,  a  saber:  

• Unidade  de  Gestão  

• Unidade  de  Qualificação  

• Delegação  do  Centro  

• Delegação  do  Norte  

• Delegação  do  Sul  

• Serviços  de  Apoio  Técnico  (secretariado,  jurídicos,  informáticos  e  de  Qualidade)  

 

   

    11  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 

 

O  Centro  possui  3  Delegações,   treze  Polos,   localizados  de  Norte  a  Sul  do  Continente,   localizando-­‐se  a  sede  em  Lisboa,  onde  funcionam  os  serviços  centrais.  

 

Mapa  1  -­‐  Delegações  e  Polos  

Organigrama  1  -­‐  Estrutura  Orgânica  do  Inovinter  

   

    12  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

1.7. Órgãos  Sociais    1.7.1. Composição  

Conselho  de  Administração  

• Adélia  Maria  Ferreira  da  Costa  –  Presidente    

• Simone  de  Jesus  Pereira  –  Vogal  

• Joaquim  Filipe  Coelhas  Dionísio  –  Vogal  

• Augusto  Coelho  Praça  –  Vogal    

(Exoneração  a  3  de  Julho  de  2013)  

• Américo  Monteiro  Oliveira  -­‐  Vogal  

(Nomeado  a  3  de  Julho  de  2013)  

Comissão  de  Fiscalização  

• Henrique  Miguel  Fernandes  Freitas  Silva  

• Manuel  Bernardino  Cruz  Ramos  

(Reconduzido  a  3  de  Julho  de  2013)  

Conselho  Técnico-­‐Pedagógico  

• Álvaro  Vitorino  Amorosa  Cartas  

• Carla  Alexandra  dos  Santos  Filipe  

• João  Manuel  Lopes  Carvalho  

(Exoneração  a  3  de  Julho  de  2013)  

• António  Miguel  Silva  Avelãs  

(Nomeação  a  3  de  Julho  de  2013)  

Direção  

• Álvaro  Vitorino  Amorosa  Cartas  

1.7.2. Funcionamento  

O  Conselho  de  Administração,  no  cumprimento  dos  preceitos  estatutários,  reuniu  mensalmente,  para  o  desempenho  das  suas  funções,  cabendo-­‐lhe  neste  âmbito  as  funções  de  gestão,  definição  de  estratégias  e  supervisão  das  atividades.  

A  Comissão  de  Fiscalização  no  âmbito  das  suas  funções  reuniu  ao  longo  do  ano  para:  

• Proceder   trimestralmente   à   análise   da   execução   orçamental   tendo   emitido   os   respetivos  pareceres;  

• Emitiu   parecer   sobre   o   Relatório   de   Atividades   e   Contas   de   2012   e   sobre   as   propostas   de  alteração  ao  orçamento.  

 

Órgão  Social   Reuniões  Conselho  de  Administração   12  Comissão  de  Fiscalização   6  

Quadro  2  -­‐  Reuniões  dos  Órgãos  Sociais  

   

    13  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

2. Recursos  Humanos  2.1. Estrutura  Organizacional  

A  estrutura  de  ativos  humanos  do  Inovinter  no  exercício  de  2013  registou  um  decréscimo  na  ordem  dos  13,46%,   isto  é,  de  52  para  45  elementos,  derivado  da  extinção  do  Centro  de  Novas  Oportunidades.  O  ano   de   2013   registou   a   maior   quebra   nos   efetivos   totais   desde   o   início   da   atividade   da   instituição,  atendendo  aos  movimentos  de  entradas  e  saídas  verificadas,  confirmando  a  tendência  referida  em  anos  anteriores.  

A  representação  gráfica  da  repartição  de  efetivos,  alocados  ao  Centro,  assume  a  seguinte  forma:  

 Gráfico  1  -­‐  Repartição  de  Efetivos  por  Género  e  Grupo  Profissional  

A  estrutura  global  de  ativos  humanos  afetos  ao  Centro  regista  45  elementos,  distribuídos  por  género  da  seguinte   forma;   62,22%   do   sexo   feminino   (28   trabalhadoras)   e   37,78%   do   sexo   masculino   (17  trabalhadores).   Conforme   se   verifica,   através   da   leitura   dos   indicadores   supracitados,   a   estrutura   de  efetivos   é  marcadamente   feminina,   fator   intrínseco   à   área   educação/formação,   apesar   de   ter   sofrido  uma  redução  na  ordem  dos  20,00%  (7  trabalhadoras)  nessa  partição.  No  que  concerne  á  estrutura  do  género  masculino,  esta  manteve-­‐se  inalterável.  

A  estrutura  organizacional  ao  nível  funcional  assume  a  seguinte  configuração;  os  dirigentes  intermédios  de  1º  grau,  os  assistentes  operacionais,  operários  e  auxiliares,  e  os  informáticos  representam  2,22%  da  estrutura,  contabilizando  1  trabalhador  cada.  Os  dirigentes  intermédios  de  3º  grau  exprimem  11,11%  da  composição   total  de  efetivos  da  organização,   registando  5  colaboradores.  A  denominação  profissional  dos   técnicos   superiores   traduz   31,11%   do   universo   em   análise,   contendo   14   observações.   A  nomenclatura   profissional   com  maior   representatividade   na   estrutura   funcional,   tendência   verificada  em   análises   anteriores,   é   a   de   técnico,   técnico   de   nível   intermédio   e   pessoal   administrativo,  caracterizando  51,11%  do  global,  totalizando  23  trabalhadores.  

A   distribuição   dos   efetivos   por   tipologia   de   vínculo   contratual   assume   seguinte   configuração;   39  trabalhadores   com   contrato   de   trabalho   a   termo   indeterminado   (86,67%   da   estrutura   contratual),   5  funcionários   com   vínculo   laboral   a   termo   certo   e/ou   incerto   (11,11%   da   estrutura   contratual)   e   1  colaborador  com  contrato  de  comissão  de  serviço  (2,22%  da  estrutura  contratual).  Comparativamente  ao  exercício  transato,  evidência  referida  anteriormente,  regista-­‐se  uma  quebra  acentuada  na  tipologia  

0  2  4  6  8  10  12  14  16  

Dirigente  intermédio  de  

1º  grau  

Dirigente  intermédio  de  

3º  grau  e  seguintes  

Técnico  Superior  

Assistente  técnico,  técnico  

de  nível  intermédio,  pessoal  

administrawvo  

Assistente  operacional,  operário,  auxiliar  

Informáwco  

1   1  

5  

8  

1   1  0  

4  

9  

15  

0   0  

Repar[ção  de  Efe[vos  por  Género  e  Grupo  Profissional  

Homens   Mulheres  

   

    14  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

dos   contratados   a   termo   certo   e/ou   incerto   na   ordem   dos   58,33%   (7   colaboradores),   resultante   da  extinção   do   Centro   de   Novas   Oportunidades.   Relativamente   às   tipologias   de   contratados   a   tempo  indeterminado   e   comissão   de   serviço,   estas   permaneceram   inalteradas   ao   nível   das   observações  registadas  comparativamente  ao  período  análogo.  Observando  os  índices  referidos  anteriormente,  e  seu  peso   relativo   na   estrutura   contratual,   convém   referir   que   a   predominância   de   vínculos   a   tempo  indeterminado   advém   da   cultura   organizacional   da   instituição,   isto   é,   a   aposta   nos   trabalhadores  através   da   política   contratual   é   feita   numa   ótica   de   continuidade,   no   intuito   de   se   estimular  competências  e  saberes,  por  forma  a  se  atingirem  níveis  superiores  de  desempenho.  

2.1.1. Níveis  de  Habilitação  

A  estrutura  de  níveis  de  habilitação  por  género  representa-­‐se  graficamente  do  seguinte  modo:  

 Gráfico  2  -­‐  Estrutura  de  Níveis  de  Habilitação  por  Género  

O  nível  de  habilitação  com  maior  representatividade  no  Inovinter  é  o  ensino  superior  universitário  que  exprime  44,44%  da  estrutura  global  e  regista  20  observações.  Os  habilitados  com  o  ensino  secundário  ou   equivalente   caracterizam   40,00%   da   composição   total   e   totalizam   18   trabalhadores.  Comparativamente   ao   ano   transato,   registou-­‐se   uma   variação   positiva   na   ordem   dos   5,26   pontos  percentuais   nos   habilitados   com   o   ensino   superior   universitário,   em   sentido   inverso   e   com   a  mesma  ordem  de  grandeza,  verificou-­‐se  um  decréscimo  nos  colaboradores  com  o  nível  de  habilitação  do  ensino  secundário   ou   equivalente.   Os   graus   de   habilitação   de   3º   ciclo   do   ensino   básico   ou   equivalente   e  mestrado  permaneceram  inalteráveis  comparativamente  a  caracterizações  anteriores,  isto  é,  o  primeiro  representa   11,11%   do   todo,   agregando   5   trabalhadores,   enquanto   que   o   segundo   exprime   4,44%   do  universo  em  análise,  registando  2  observações.  

Através   da   análise   da   representação   gráfica   acima,   e   com   o   incremento   dos   níveis   superiores   de  habilitação,  é  seguro  afirmar,  com  um  elevado  grau  de  significância,  que  os  recursos  humanos  afetos  ao  Inovinter   são  predominantemente  qualificados,   com  48,88%  das  observações   registadas  nos  níveis  de  ensino  superior  universitário  e  mestrado.  

2.1.2. Estrutura  Etária  

A  estrutura  etária  por  género  dos  ativos  humanos  do  Inovinter  tem  a  seguinte  representação  gráfica:  

0  

2  

4  

6  

8  

10  

12  

3º  Ciclo  do  Ensino  Básico  ou  equivalente  

Ensino  Secundário  ou  equivalente  

Ensino  Superior  Universitário  

Mestrado  

3  

6  

8  

0  

2  

12   12  

2  

Estrutura  de  Níveis  de  Habilitação  por  Género  

Homens   Mulheres  

   

    15  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 Gráfico  3  -­‐  Estrutura  Etária  por  Género  

A  estrutura  etária  do  Inovinter,  apesar  de  um  certo  amadurecimento,  mantém-­‐se  predominantemente  jovem,  isto  é,  regista  21  observações  (46,67%  do  total)  no  intervalo  compreendido  entre  os  30  e  os  39  anos.  Ampliando  o  limite  superior  do  intervalo  até  aos  44  anos,  verifica-­‐se  que  32  registos  encontram-­‐se  contidos  neste  escalão  etário,  correspondendo  a  71,11%  do  global.  

Efetuando   a   decomposição   dos   intervalos   etários   por   ordem   de   grandeza   decrescente   tem-­‐se   que   o  mais   representativo   é   o   que   se   encontra   compreendido   entre   os   35   e   os   39   anos,   agregando   13  trabalhadores   (28,89%   da   estrutura   etária).   Caracterizando   24,44%   do   universo   etário   encontra-­‐se   o  escalão   que   permeia   entre   os   40   e   os   44   anos,   com   11   observações.   Continuando   a   análise   por  representatividade,  a  classe  etária  dos  30  até  aos  34  anos,  caracteriza  17,78%  da  globalidade  e  agrega  8  colaboradores,   sendo   esta   a   terceira   partição  mais   expressiva.   A   faixa   etária   dos   55   até   aos   59   anos  traduz  11,11%  do  total  e  compreende  5  colaboradores.  Seguindo  a  mesma  lógica  da  análise,  tem-­‐se  que  o  escalão  etário  dos  50  aos  54  anos  exprime  8,89%  da   totalidade,   contabilizando  4   trabalhadores.  Os  escalões  etários  com  menor  expressão  na  composição  etária  da  instituição  são  os  que  se  situam,  dos  45  aos  49  anos  e  dos  60  aos  64  anos,  ambos   registam  2  observações  e  exprimem  4,44%  do  universo  em  causa.  O  nível  etário  médio  da  instituição  é  de  42,6  anos,  convertendo  em  unidades  temporais,  i.e.  anos  e  dias,  tem-­‐se  que  totaliza  42  anos  e  211  dias  aproximadamente.  

2.2. Políticas  Organizacionais  e  Práticas  de  Melhoria  Continua  A  manutenção  e  otimização  das  políticas/práticas  anteriormente  estabelecidas  continuam  a  produzir  os  resultados   motivacionais   desejados,   facto   evidenciado   pelo   nível   de   atividade/execução   atingido   no  exercício  de  2013,   sendo  este   igual   ou   superior   ao  dos   exercícios   anteriores,   ainda  que   com   recursos  disponíveis  inferiores.  A  prossecução  das  políticas  e  instrumentos  instituídos  anteriormente  continuam  a   produzir   níveis   de   desempenho/envolvimento   superior,   como   também   contribuem   para   consolidar  conhecimentos  e  competências  dos  recursos  humanos  da  Centro.  

O  sistema  de  avaliação  de  desempenho  encontra-­‐se  numa  fase  de  maturidade  e  enraizado  na  dinâmica  organizacional.   As   alterações   operadas   no   processo,   referente   ao   ano   transato,   contribuíram   para   a  redução   do   grau   de   subjetividade,   intrínseco   a   este   tipo   de   análise,   implicando   níveis   de   equidade   e  transparência  superiores.    

O   sistema   de   avaliação   de   desempenho,   fonte   predominante   de   diagnóstico   de   necessidades   de  formação,   proporcionou,   conforme   enunciado   em   análises   anteriores,   a   identificação   concisa   e  atempada   de   lacunas   nos   conhecimentos/competências   dos   colaboradores   afetos   à   instituição.   No  decurso  do  ano  de  2013,  registou-­‐se  um  incremento  considerável  no  volume  de  formação  profissional  

0  

2  

4  

6  

8  

10  

30  aos  34  anos  

35  aos  39  anos  

40  aos  44  anos  

45  aos  49  anos  

50  aos  54  anos  

55  aos  59  anos  

60  aos  64  anos  

4  

6  

2  

0  

2   2  1  

4  

7  

9  

2   2  3  

1  

Estrutura  Etária  por  Género  

Homens   Mulheres  

   

    16  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

facultada,  com  especial  ênfase  para  os  trabalhadores  que  apresentavam  maiores  carências  ao  nível  das  competências   e   conhecimentos.   O   sistema   de   gestão   da   qualidade   contribuiu   positivamente   para   a  variação  positiva  supracitada,  com  diversas  ações  de  sensibilização,  dispersas  geograficamente,  para  a  implementação  de  um  sistema  em  consonância  com  a  norma  ISO  9001.  No  que  concerne  à  política  de  formação,  manteve-­‐se  a  aposta  no  estímulo  da  participação  dos  colaboradores  em  formações,  sessões  de  esclarecimento  e  seminários,  nacionais  e   transnacionais,  com  o  propósito  de  potenciar  os   recursos  humanos  ao  nível  profissional  e  pessoal.  

A  conceção  da  análise  e  descrição  de  funções   implica  benefícios  ao  nível  estrutural  e  organizacional.  É  uma   ferramenta   útil   para,   de   uma   forma   transparente,   assegurar   o   alinhamento   com   a   estratégia   e  missão  da  organização,  definir  perfis  de  entrada,  e  interligar  com  a  formação  profissional,  para  corrigir  hipotéticos   desvios   e/ou   estimular   novas   competências   de   acordo   com   os   objetivos   da   instituição.   O  modelo  final  proporciona  um  conhecimento  aprofundado  das  funções  e  das  suas  diversas  dimensões,  a  saber,  atribuições,  atividades,  interligações,  enquadramento  e  requisitos.    

A   confluência   e   combinação   dos   indicadores   de   caracterização   dos   recursos   humanos,   níveis   de  habilitação   e   estrutura   etária,   e   das   políticas   instituídas,   comunicacional   e   contratual,   permitem  constatar   que   a   estrutura   organizacional   do   Inovinter   é   adaptável,   qualificada   e   com   margem   de  progressão   para   responder   assertivamente   aos   desafios   propostos   num   contexto   em   constante  mutação,   como   é   também   passível   de   traduzir   níveis   de   maturidade   superiores   na   prossecução   das  funções/tarefas  propostas  e  da  missão  da  organização.  

   

   

    17  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

3. Resultados  Operacionais  

3.1. Formação  Profissional  

3.1.1. Evolução  Geral  da  Atividade  –  análise  do  triénio  2011/2012/2013  

Em  2013  executaram-­‐se  474  ações  de  formação,  um  valor  superior  às  458  ações  contabilizadas  em  2011  mas  inferior  às  530  ações  executadas  no  ano  transato.  A  alteração  da  metodologia  de  contabilização  do  número   de   ações   e   dos/as   respetivos/as   formandos/as   nos   percursos   formativos   em   2013,   teve   um  impacto  negativo  nestes  dois  indicadores  físicos.  

 Gráfico  4  -­‐  N.º  de  Ações  de  Formação  Realizadas  2011-­‐2012-­‐2013  

Relativamente   ao   número   de   formandos/as,   em  2013   registaram-­‐se   9.105   participantes,   superior   aos  8.825  formandos/as  registados  em  2011,  mas  inferior  aos/às  10.589  formandos/as  contabilizados/as  em  2012.  

De  uma  média  de  cerca  de  19  formandos/as  por  ação  em  2011,  registou-­‐se  um   incremento  para  uma  média  próxima  de  20  formandos/as  em  2012  e  um  ligeiro  recuo  em  2013,  novamente  para  uma  média  ligeiramente  superior  aos/às  19  formandos/as  em  cada  ação.  

 Gráfico  5  –  Número  de  Formandos/as  2011-­‐2012-­‐2013  

Do   total   de   9.105   formandos/as   que   frequentaram   a   formação   em   2013,   as   mulheres   surgem  novamente   em   maior   número   (6.218   em   relação   aos   2.887   homens),   com   uma   representação  percentual  de  68%  em  relação  ao  total  de  formandos/as.    

Esta   tendência  de  predomínio  do   sexo   feminino   tem-­‐se  mantido  coerente  ao   longo  dos  últimos  anos,  onde  a  percentagem  de  mulheres  participantes  em  ações  de   formação   rondou  os  68%  em  2011  e  de  66%  no  ano  2012.  

458  

530  

474  

400  

440  

480  

520  

560  

Ano  2011   Ano  2012   Ano  2013  

Número  de  Ações  de  Formação  Realizadas  

8  825  

10  589  

9  105  

7  000  

8  000  

9  000  

10  000  

11  000  

Ano  2011   Ano  2012   Ano  2013  

Número  de  Formandos/as  

   

    18  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 Gráfico  6  -­‐  Caracterização  dos/as  Formandos/as  por  Género  

Se  analisarmos  o  número  de  horas  de  formação  executadas,  verificamos  um  significativo  acréscimo  na  execução   de   2013,   perfazendo   40.096   horas   e   representando   um   crescimento   de   28%,   quando  comparado  com  a  execução  das  31.273  horas  em  2010,  e  de  45%,  face  às  27.713  horas  contabilizadas  em  2012.    

 Gráfico  7  -­‐  Horas  de  Formação  -­‐  Valores  Absolutos  2011-­‐2012-­‐2013  

Essa  tendência  de  crescimento  é  igualmente  verificada  no  indicador  referente  ao  volume  de  formação,  perfazendo  478.087  horas  em  2011,  com  um  ligeiro  acréscimo  em  2012  para  as  485.573  horas  e  para  as  665.094  horas  de  volume  no  ano  de  2013,  representando  um  crescimento  que  cerca  de  37%.      

 Gráfico  8  -­‐  Volume  de  Formação  -­‐  Valores  Absolutos  2011-­‐2012-­‐2013  

2  805  3  624  

2  887  

6  020  6  965  

6  218  

0  

2  000  

4  000  

6  000  

8  000  

Ano  2011   Ano  2012   Ano  2013  

Caracterização  dos/as  formandos/as  por  género  

Masculino    

Feminino  

31  273  27  713  

40  096  

0  

10  000  

20  000  

30  000  

40  000  

50  000  

Ano  2011   Ano  2012   Ano  2013  

Horas  de  Formação    (Valores  Absolutos)  

478  087   485  573  

665  094  

0  

200  000  

400  000  

600  000  

800  000  

Ano  2011   Ano  2012   Ano  2013  

Volume  de  Formação    (Valores  Absolutos)  

   

    19  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

(…)  

Os   seguintes   quadros   apresentam   os   principais   indicadores   de   execução   física   relativos   aos   anos   em  análise,  organizados  de  acordo  com  a  modalidade  de  formação.  

Ano  2011  

    Aprend.   CEF   EFA   F.C.  RVCC   F.C.   F.F.P   F.M.C.   Totais  

Nº  de  Ações    0   1   18   5   6   11   417   458  

Nº  de  Horas    0   182   13.047   389   147   1.048   16.460   31.273  

Volume    0   1.922   158.691   1.079   1.803   13.971   300.621   478.086  

Homens    0   7   30   145   18   41   2.564   2.805  

Mulheres    0   4   215   165   73   99   5.464   6.020  

Total  Formandos/as   0   11   245   310   91   140   8.028   8.825  

Quadro  3  -­‐  Execução  Física  por  Modalidade  -­‐  2011  

Legenda:   Aprend.   –   Sistema   de   Aprendizagem/   CEF   –   Cursos   de   Educação   e   Formação   de   Jovens/   EFA   –   Cursos   de  Educação  e  Formação  de  Adultos/   F.C.  RVCC  –  Formação  Complementar  RVCC/  F.C.  –   Formação  Contínua   (Extra  CNQ)/  F.F.P.  –  Formação  de  Formadores  (inicial  e  contínua)  e  Professores/  F.M.C.  –  Formações  Modulares  Certificadas.  

 Ano  2012  

    Aprend.   CEF   EFA   F.C.RVCC   F.C.   F.F.P   F.M.C.   Totais  

Nº  de  Ações   5   0   6   4   11   8   496   530  

Nº  de  Horas   1.260   0   6.066   196   165   451   19.575   27.713  

Volume   18.976   0   93.750   509   1.942   5.545   364.852   485.573  

Homens   61   0   23   167   58   57   3.258   3.624  

Mulheres   35    0   89   53   73   51   6.664   6.965  

Total  Formandos/as   96   0   112   220   131   108   9.922   10.589  Quadro  4  -­‐  Execução  Física  por  Modalidade  2012  

Ano  2013  

    Aprend.   CEF   EFA   F.C.RVCC   F.C.   F.F.P   F.M.C.   Totais  

Nº  de  Ações   5       10       28   13   418   474  Nº  de  Horas   6.778       6.920       594   479   25.325   40.096  Volume   79.432,5       107.974       10.264,0   6.052   461.372   665.094  Homens   57       107       281   62   2.380   2.887  Mulheres   37       100       226   122   5.733   6.218  Total  Formandos/as   94   0   207   0   507   184   8.113   9.105  

Quadro  5  -­‐  Execução  Física  por  Modalidade  -­‐  2013  

3.1.2. Resultados  Globais  2013  

3.1.2.1. Comparativo  entre  o  previsto  e  o  realizado  

Em   2013   foram   realizadas   474   ações   de   formação,   com   a   participação   de   9.105   formandos/as,  perfazendo  40.096  horas  e  um  volume  de  665.094  horas  de  formação.  

No  quadro  seguinte  procede-­‐se  à  análise  comparativa  dos  indicadores  físicos  apurados,  com  o  plano  de  formação  inicial  (indicadores  físicos  constantes  no  plano  de  atividades)  e  o  plano  de  formação  retificado  (indicadores  reportados  ao  IEFP,IP  no  primeiro  semestre  de  2013).  

 

   

    20  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Indicadores  Físicos  2013  

    Plano  Inicial  (1)  

Plano  Inicial  Retificado  (2)   Execução  (3)   %                    

(3)  /  (1)  %                      

(3)  /  (2)  

Ações  de  Formação   431   490   474   110%   97%  Formandos/as   7.778   8.845   9.105   117%   103%  Horas   21.614   41.744   40.096   186%   96%  Volume   549.624   768.203   665.094   121%   87%  

Quadro  6  -­‐  Indicadores  Físicos  2013  

(…)  

Como  principais  fatores  para  a  taxa  de  execução  inferior  a  100%  no  indicador  volume  de  formação,  há  a  realçar  as  quebras  de  volume  subjacentes  às  desistências  e/ou   faltas  dos/as   formandos/as,   fator  mais  saliente  em  cursos  de   longa  duração   como  os   cursos  EFA  e  Aprendizagem  e   reforçado  pela  diferença  temporal  entre  o  tempo  de  elaboração  do  plano  de  atividades  e  a  data  de  realização  das  ações  e  o  facto  de   o   POPH   não   ter   aprovado   as   candidaturas   de   formação   de   públicos   estratégicos   com   implicações  diretas  nos  respetivos  indicadores  físicos  previstos  e  por  esse  motivo,  não  realizados.  

3.1.2.2. Modalidades  de  formação  

Desagregando   o   número   total   de   ações   por   modalidade   de   formação,   é   possível   verificar   que   as  Formações  Modulares  representam  aproximadamente  88%  de  todo  o  plano  de  formação  executado.  

(…)  

Ano  de  2013  Modalidade   Nº  Ações   %  

Sistema  de  Aprendizagem   5   1,05%  Cursos  de  Educação  e  Formação  de  Adultos  (EFA)   10   2,11%  Formação  Contínua  (Extra  CNQ)   28   5,91%  Formação  de  Formadores  (inicial  e  contínua)   13   2,74%  Formações  Modulares  Certificadas  (FMC)   418   88,19%  

Total  de  Ações   474   100%  

Quadro  7  –  Número  de  Ações  por  Modalidades  de  Formação  2013    

Analisando  a  distribuição  do  número  de  formandos/as  em  2013  por  modalidade,  as  conclusões  obtidas  estão  em  linha  com  as  reportadas  no  anterior  indicador.  

Ano  de  2013  Modalidade   Nº  Formandos/as   %  

Sistema  de  Aprendizagem   94   1,03%  Cursos  de  Educação  e  Formação  de  Adultos  (EFA)   207   2,27%  Formação  Contínua  (Extra  CNQ)   507   5,57%  Formação  de  Formadores  (inicial  e  contínua)   184   2,02%  Formações  Modulares  Certificadas  (FMC)   8.113   89,10%  

Total  de  Formandos/as   9.105   100%  

Quadro  8  -­‐  Número  de  formandos/as  por  Modalidade  de  Formação  2013  

Quando  se  analisa  a  distribuição  dos  resultados  obtidos  nos   indicadores  horas  e  volume  de  formação,  constata-­‐se  a  significativa  diminuição  do  peso  inerente  às  Formações  Modulares  Certificadas  para  63%  e  69%,  respetivamente,  e  o  incremento  do  peso  inerente  aos  Cursos  de  Aprendizagem  e  aos  cursos  EFA.  

   

    21  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

De  salientar  que,  apesar  da  carga  horária  associada  aos  cursos  de  Aprendizagem  representar  um  total  de   cerca   de   17%   do   número   total   de   horas   executadas,   o   respetivo   peso   inerente   ao   volume   de  formação   executado   desce   para   um   valor   próximo   dos   12%,   o   que   traduz   a  maior   propensão   destas  ações  para  a  perda  de  volume  associado  a  desistências  e/ou  faltas.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3.1.2.3. Caracterização  dos  formandos/as  

Os   dados   revelam   um  maior   número   de  mulheres   entre   o   número   total   de   formandos/as,   com   uma  representatividade  de  68%,  indo  ao  encontro  da  tendência  de  anos  anteriores.  

 

Gráfico  9  -­‐  Caracterização  dos  formandos  por  Sexo  (%)  

No   que   se   refere   à   caracterização   dos/as   formandos/as   por   estratos   etários,   destaca-­‐se   a   mesma  representatividade  para  os  grupos  compreendidos  entre  os  25  e  34  anos  e  entre  os  35  e  44  anos,  com  um  peso  individual  de  26,4%  e  acumulado  de  cerca  de  53%.  

31,7%  68,3%  

Caracterização  dos/as  Formandos/as  por  Género  (%)  

Masculino    Feminino  

Ano  de  2013  Modalidade   Horas   %  

Sistema  de  Aprendizagem   6.778   16,90%  Cursos  de  Educação  e  Formação  de  Adultos  (EFA)   6.920   17,26%  Formação  Contínua  (Extra  CNQ)   594   1,48%  Formação  de  Formadores  (inicial  e  contínua)   479   1,19%  Formações  Modulares  Certificadas  (FMC)   25.325   63,16%  

Total  de  Horas   40.096   100%  

Quadro  9  -­‐  Número  de  Horas  por  Modalidade  de  Formação  2013  

Ano  de  2013  Modalidade   Volume   %  

Sistema  de  Aprendizagem   79.432,5   11,94%  Cursos  de  Educação  e  Formação  de  Adultos  (EFA)   107.974   16,23%  Formação  Contínua  (Extra  CNQ)   10.264,0   1,54%  Formação  de  Formadores  (inicial  e  contínua)   6.052   0,91%  Formações  Modulares  Certificadas  (FMC)   461.372   69,37%  

Total  de  Volume   665.094   100%  

Quadro  10  -­‐  Volume  de  Formação  por  Modalidade  2013  

   

    22  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 Gráfico  10  -­‐  Caracterização  dos  Formandos  por  Estratos  Etários  (%)  

Por  nível  de  escolaridade,  verifica-­‐se  o  claro  predomínio  de  formandos/as  com  habilitações  ao  nível  do  Ensino  Secundário  (49%)  e,  embora  com  um  menor  peso  percentual,  do  3º  Ciclo  (com  cerca  de  30%).    

Os/as   formandos/as   com  o  Ensino   Superior   representam  14,6%  do  número   total   de  participantes  nas  ações  de  formação  e,  no  sentido  oposto,  2,9%  dos/as  participantes  têm  habilitações  literárias  iguais  ou  inferiores  ao  1º  ciclo.  

 

 Gráfico  11  -­‐  Caracterização  dos  formandos  por  Nível  de  Escolaridade  (%)  

A  caracterização  dos/as  formandos/as  pela  sua  situação  face  ao  emprego  evidencia  um  maior  peso  de  formandos/as   desempregados/as   com   uma   percentagem   de   47,6%,   em   relação   aos   38,7%   de  formandos/as  empregados/as.  

 

2,6%  

12,3%  

26,4%   26,4%  

12,1%   11,9%  8,2%  

0,0%  

5,0%  

10,0%  

15,0%  

20,0%  

25,0%  

30,0%  

2013  

Caracterização  por  Estratos  Etários  (%)  

Menos  de  20  anos   20  a  24  anos   25  a  34  anos   35  a  44  anos  45  a  49  anos   50  a  54  anos   55  a  64  anos   Maior  de  64  anos  

2,9%   3,6%  

29,8%  

49,0%  

14,6%  

0,0%  

10,0%  

20,0%  

30,0%  

40,0%  

50,0%  

60,0%  

<  =  1º  Ciclo  (4º  ano)  

2º  Ciclo  (6º  ano)  3º  Ciclo  (9º  ano)  Ens.  Secundário  Ensino  Superior  

Caracterização  por  Nível  de  Escolaridade  

   

    23  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 Gráfico  12  -­‐  Caracterização  dos  Formandos  por  Situação  face  ao  Emprego  (%)  

3.1.2.4. Áreas  de  Formação  

A   análise   do   número   de   ações   de   formação   executadas   em   2013   distribuídas   por   área   de   formação,  permite   destacar   o   predomínio   de   três   áreas:   Ciências   Informáticas   (17,5%),   Serviços   de   Apoio   a  Crianças  e  Jovens  (13,1%)  e  Secretariado  e  Trabalho  administrativo  (11%).    

De  realçar  que  44%  do  total  das  ações  executadas  encontram-­‐se  associadas  a  áreas  de  formação  com  um  peso  individual  pouco  expressivo  e  que  por  essa  razão  se  encontram  agrupadas.  

 Gráfico  13  -­‐  Áreas  de  Formação  -­‐  %  de  ações  de  formação  

Tendo  por  base  de  análise  o  indicador  volume  de  formação,  torna-­‐se  evidente  o  equilíbrio  no  peso  das  áreas  de  Ciências  Informáticas  (11,7%),  Audiovisuais  e  Produção  dos  Media  (11,7%),  Comércio  (10,8%),  Serviços   de   Apoio   a   Crianças   e   Jovens   (10,4%)   e   Secretariado   e   Trabalho   Administrativo   (9%),  perfazendo  no  seu  conjunto  um  peso  próximo  dos  54%.  

Neste  gráfico  é  igualmente  evidente  a  grande  dispersão  de  áreas  de  formação,  sendo  que  áreas  pouco  expressivas   em   volume   de   formação,   no   seu   conjunto,   representam   cerca   de   46%   do   volume   de  formação  total  executado.  

13,84%  

47,56%  38,61%  

0,00%  

15,00%  

30,00%  

45,00%  

60,00%  

1º  Emprego   Desempregado/a   Empregado/a  

Caracterização  por  Situação  Face  ao  Emprego  (%)  

17,51%  

6,75%  

7,60%  

10,97%  13,08%  

44,09%  

Áreas  de  Formação    (%  de  ações  de  formação  )  

   

Ciências  Informáwcas   Comércio  Enquadramento  Organização  /  Empresas   Secretariado  e  Trabalho  Administrawvo  Serviços  de  Apoio  a  Crianças  e  Jovens   Restantes  Áreas  

   

    24  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 Gráfico  14  -­‐  Áreas  de  formação  -­‐  %  Volume  de  Formação  

3.1.3. Projetos  

Nos  próximos  pontos  serão  analisados  e  tratados  os  dados  relativos  aos  programas  e  projetos  em  que  o  Inovinter  interveio  no  ano  de  2013.  

3.1.3.1. Programa  Operacional  Potencial  Humano  

Nos  dados  globais  predominam  as  ações  de  formação  enquadradas  no  Programa  Operacional  Potencial  Humano   (POPH),   envolvendo   neste   caso   em   concreto,   as   candidaturas   submetidas   à   aprovação   nas  regiões   Norte,   Centro,   Alentejo   e   Algarve   na   tipologia   de   intervenção   2.3   –   Formações   Modulares  Certificadas  e  nas  regiões  Norte,  Centro  e  Alentejo  à  tipologia  1.1  –  Sistema  de  Aprendizagem.  

No   ano   em   análise,   não   existiram   candidaturas   no   âmbito   da   tipologia   2.2   –   Cursos   de   Educação   e  Formação  de  Adultos.  Apesar  desse  facto,  há  a  registar  a  realização  de  9  cursos  (…),  distribuídos  pelas  diversas  regiões  de  acordo  com  o  seguinte  quadro.  

Região   Delegação/  Polo   Designação  da  Ação   Formandos/as   Horas  

Total    Volume  Total  

Norte  

Viana  do  Castelo   Práticas  de  Ação  Educativa     13   302   3.784,0  

Viana  do  Castelo   Técnico/a  de  Informática  -­‐  Gestão  e  Instalação  de  Redes   22   1.057   19.145,5  

Porto   Técnico(a)  de  Multimédia   24   1.085   18.482,5  

Centro  

Covilhã   Técnico(a)  de  Multimédia   19   1.061   15.492,5  

Coimbra   Empregado/a  Comercial   21   973   12.938,0  

Coimbra   Assistente  familiar  e  de  Apoio  à  Comunidade   17   714   9.382,5  

LVT  Lisboa   Técnico/a  Auxiliar  de  Saúde   29   191   3.102,0  

Lisboa   Assistente  Administrativo/a   22   266   3.450,0  

Alentejo   Vendas  Novas   Técnico/a  de  Gestão  da  Produção  da  Industria  da  Cortiça   20   756   12.120,0  

Quadro  11  -­‐  Cursos  de  Educação  e  Formação  de  Adultos  por  Região  

(…)  

De  acordo  com  o  seguinte  quadro,  foram  realizados  no  ano  em  análise,  5  cursos  de  Aprendizagem,  (…)  

 

11,70%  11,71%  

10,80%  

9,24%  10,38%  

46,18%  

Áreas  de  Formação    (%  Volume  de  Formação  )  

Áudiovisuais  e  Produção  dos  Media   Ciências  Informáwcas  Comércio   Secretariado  e  Trabalho  Administrawvo  Serviços  de  Apoio  a  Crianças  e  Jovens   Restantes  Áreas  

   

    25  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Região   Delegação  /  Polo   Designação  da  Ação  de  Formação   Formandos/as   Horas  Total    

Volume  Total    

Norte   Braga   Técnico/a  Comercial   21   1.320   15.212,5  

Centro   Coimbra   Técnico/a  de  Multimédia   19   1.454   14.299,5  

Alentejo  Vila  Viçosa   Técnico/a  de  Mesa  e  Bar   20   1.238   20.774,0  

Moura  Técnico/a  de  Montagem  de  Sistemas  Solares  Fotovoltaicos  

16   1.424   12.272,0  

Algarve   V.  R.  Sto.  António   Técnico/a  de  Mesa  e  Bar   18   1.342   16.874,5  

Quadro  12  -­‐  Cursos  de  Aprendizagem  por  Região  

O   próximo   quadro   apresenta   a   distribuição   dos   diversos   indicadores   físicos   apurados   por   Região   e  Delegação/   Polo,   considerando   a   possibilidade   de   enquadramento   nas   candidaturas   ao   POPH,   na  tipologia  de  intervenção  2.3  -­‐  Formações  Modulares  Certificadas.  

(…)  

Região   Delegação  /  Polo   Ações  de  Formação   Formandos/as   Horas  Total     Volume  Total    

Norte  

Braga   31   647   2.325   44.143,0  

Porto   61   1.247   3.550   67.677,5  

Viana  Castelo   20   407   1.325   25.896,0  

Total  Norte   112   2.301   7.200   137.716,5  

Centro  

Coimbra   69   1.263   4.250   70.796,0  

Cast.  Branco   18   304   700   11.540,5  

Covilhã   18   325   900   15.631,0  

Gouveia   17   299   800   12.816,5  

Guarda   14   239   475   8.195,5  

Total  Centro   136   2.430   7.125   118.979,5  

Alentejo  

Beja   31   556   1.825   30.689,5  

Moura   24   461   1.700   30.362,5  

Vendas  Novas   36   751   2.150   42.027,0  

Vila  Viçosa   34   705   2.000   39.806,0  

Total  Alentejo   125   2.473   7.675   142.885,0  

Algarve   V.  R.  Sto  António   27   555   1.625   29.836,5  

Indicadores  Globais   400   7.759   23.625   429.417,5  

Quadro  13  -­‐  Formações  Modulares  Certificadas  por  Região  

3.1.3.2. Fundo  Europeu  para  a  Globalização  

O  Fundo  Europeu  de  Ajustamento  à  Globalização   (FEG),   instituído  pela  Comissão  Europeia,   tem  como  objetivo   apoiar   os/as   trabalhadores/as   que   perderam  o   emprego   devido   a   importantes  mudanças   na  estrutura   do   comércio   mundial   causadas   pela   globalização,   bem   como   aqueles/as   que   foram  despedidos/as  diretamente  como  resultado  da  crise  económica  e  financeira  mundial.  

Em   parceria   com   o   IEFP,IP   (autoridade   nacional   responsável   pela   gestão   técnica,   administrativa   e  financeira  do  projeto)  e  o  Centro  de  Emprego  de  Viana  do  Castelo,  o  Inovinter  promoveu  um  curso  de  Educação  e  Formação  de  Adultos  de  nível  secundário,  denominado  por  “Técnico/a  Auxiliar  de  Saúde”,  com  o  intuito  de  possibilitar,  através  de  formação  e  da  respetiva  certificação  escolar  e  profissional,  uma  rápida   integração   no   mercado   de   trabalho   dos/as   candidatos/as   encaminhados/as   pelo   Centro   de  Emprego.  

   

    26  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

A  realização  da  ação  de  formação  foi  acompanhada  pelo  polo  de  Viana  do  Castelo,  teve  início  em  Janeiro  de  2012  com  23  formandas  e  concluiu-­‐se  no  dia  15  de  Abril  de  2013,  com  a  presença  de  20  formandas,  tendo  sido  contabilizadas  em  2013,  515  horas  de  formação  e  um  volume  de  10.077  horas.  

3.1.3.3. Português  para  todos  

Pelo   quarto   ano   consecutivo,   o   Inovinter,   em  parceria   com  o   Centro  Nacional   de  Apoio   ao   Imigrante  (CNAI),  submeteu  uma  candidatura  ao  Programa  “Português  Para  Todos”  (PPT),  com  o  objetivo  de  levar  à   prática   a   realização   de   ações   de   formação   em   português   básico,   destinadas   exclusivamente   a  imigrantes.  

A  maioria  dos/as  participantes  deste  programa  trabalham  ou  residem  no  eixo  Martim  Moniz  –  Areeiro  e  áreas  adjacentes,  beneficiando  da  proximidade  geográfica  entre  os  seus  locais  de  trabalho  e  residência,  o  CNAI  e  a  sede  do  Inovinter  em  Lisboa,  local  onde  se  realizaram  as  ações  de  formação.  

Este   programa   visa   facultar   à   população   imigrante   residente   em  Portugal   o   acesso   a   um   conjunto  de  conhecimentos  indispensáveis  a  uma  inserção  de  pleno  direito  na  sociedade  portuguesa,  promovendo  a  capacidade  de  expressão  e  compreensão  da  língua  portuguesa  e  o  conhecimento  dos  direitos  básicos  de  cidadania.  

Estes   percursos   formativos   são   constituídos   por   referenciais   de   formação   publicados   no   Catálogo  Nacional  de  Qualificações,  compreendendo  as  seguintes  Unidades  de  Formação  de  Curta  Duração  de  25  horas:   Eu   e   a   minha   rotina   diária;   Hábitos   alimentares,   cultura   e   lazer;   O   corpo   humano,   saúde   e  serviços;   Eu   e   o   mundo   do   trabalho;   O   meu   passado   e   o   meu   presente;   Comunicação   e   vida   em  sociedade.  

Articulando,  numa  fase  inicial,  o  trabalho  com  o  CNAI  que  divulgou  e  reuniu  as  inscrições  para  as  ações,  no  ano  em  análise  o   Inovinter  realizou  três  percursos  de  formação  perfazendo  um  total  de  450  horas,  tendo  sido  contabilizado  um  volume  de  formação  de  12.079  horas  e  a  participação  de  83  formandos/as.  

3.1.3.4. Formação  nas  Aldeias  

Tendo   como   objetivo   a   deslocalização   das   ações   de   formação   de   forma   a   cobrir   a   generalidade   do  território   nacional,   o   Projeto   “Formação   nas   Aldeias”   visa   o   desenvolvimento   de   ações   em  pequenas/médias  localidades,  locais  tipicamente  afastados  dos  centros  urbanos.    

No  decurso  do  ano  de  2013,   foram   realizadas  no  âmbito  deste  projeto,  84  ações  de   formação  em  36  locais  distintos.  Foram  abrangidos/as  1.692  formandos/as  e  realizadas  3.825  horas  de  formação,  tendo-­‐se  totalizado  73.404  horas  de  volume  de  formação.  

A  distribuição  dos  locais  por  região  é  a  que  se  encontra  nos  quadros  seguintes:  

Formação  nas  Aldeias  –  Região  Norte    

Aboim  da  Nóbrega   Madalena   Valbom  

Campo     Mós   Vilar  de  Andorinho  

Gondiães  -­‐  Vila  Verde   Prado  -­‐  Vila  Verde      

Quadro  14  -­‐  Formação  nas  Aldeias  -­‐  Região  Norte  

Formação  nas  Aldeias  –  Região  Centro  

Alcains  

Lousã  

Souto  da  Casa  

Vilar  Formoso  

Quadro  15  -­‐  Formação  nas  Aldeias  -­‐  Região  Centro  

 

   

    27  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Formação  nas  Aldeias  –  Região  do  Alentejo  

Alandroal   Outeiro   Santa  Clara  de  Louredo  

Avis   Pias   Santa  Vitória  

Bencatel   Rosário  -­‐  Alandroal   São  Manços  

Cabeça  Gorda   S.  Manços   Semblana  

Cuba     S.  Sebastião  da  Giesteira   Sobral  da  Adiça  

Faro  do  Alentejo   Salvada   Sousel  

Galveias   Santa  Clara  a  Nova   Vila  Verde  de  Ficalho  

Quadro  16  -­‐  Formação  nas  Aldeias  -­‐  Região  do  Alentejo  

Formação  nas  Aldeias  –  Região  Algarve  Altura  

Moncarapacho  

Monte  Gordo  

Quadro  17  -­‐  Formação  nas  Aldeias  -­‐  Região  do  Algarve  

3.1.3.5. Vida  Ativa  

No   quadro   do   Acordo   de   Concertação   Social   –   Compromisso   para   o   crescimento,   competitividade   e  emprego,  afirmou-­‐se  a  necessidade  de  adotar  medidas  urgentes  e  estruturais  que  permitam  modernizar  as   políticas   ativas   de   emprego   e   o   ajustamento   entre   a   oferta   e   a   procura   no  mercado   de   trabalho,  promovido  pelo  serviço  público  de  emprego.  

Uma  das  medidas  consistiu  na  operacionalização  da  modalidade  de  intervenção  “Vida  Ativa  –  Emprego  Qualificado”,  criada  pela  Portaria  nº  203/2013  de  17  de  Junho.  

Esta   modalidade   de   intervenção   pretende   consolidar,   integrar   a   aperfeiçoar   um   conjunto   de  intervenções   orientadas   para   a   ativação   dos/as   desempregados/as,   favorecendo   a   aprendizagem   ao  longo  da  vida,  o  reforço  da  empregabilidade  e  a  procura  ativa  de  emprego,  através  do  desenvolvimento  de  percursos  de  formação  modular  que  permitam  a  aquisição  de  competências  tecnológicas  de  natureza  específica  ou  transversal,  bem  como  de  competências  pessoais  e  empreendedoras,  capitalizáveis  para  a  obtenção   de   uma   qualificação   e/ou   de   processos   de   reconhecimento,   validação   e   certificação   de  competências  e/ou  de  formação  prática  em  contexto  de  trabalho.  

São  destinatários/as  desta  medida,  todos/as  os/as  desempregados/as,  subsidiados/as  ou  não,  maiores  de  18  anos,  registados/as  nos  Centros  de  Emprego  do  IEFP,IP.    

(…)  

 

 

 

 

 

 

 

 

   

    28  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Região   Delegação  /  Polo   Ações   Formandos/as   Horas  Total    

Volume  Total    

Norte  

Braga   7   151   900   16.293,0  

Porto   3   61   600   10.335,0  

Viana  Castelo   3   65   600   11.764,0  

Total  Norte   13   277   2.100   38.392,0  

Centro  

Coimbra   5   96   850   14.469,0  

Covilhã   1   20   200   3.737,0  

Gouveia   1   16   200   3.024,0  

Total  Centro   7   132   1.250   21.230,0  

LVT   Lisboa   11   204   1.000   16.150,0  

Alentejo  

Beja   1   18   200   3.256,0  

Moura   2   41   400   7.032,5  

Vendas  Novas   2   38   400   6.772,0  

Vila  Viçosa   2   49   400   8.210,0  

Total  Alentejo   7   146   1.400   25.270,5  

Indicadores  "Vida  Ativa"   38   759   5.750   101.042,5  

Quadro  18  -­‐  Vida  Ativa  por  Região  

 

3.1.3.6. Projeto  BEST  VET  

No  âmbito  do  programa  europeu  “Leonardo  da  Vinci”  e  da  ação  Transferência  de  Inovação,  encontra-­‐se  em   desenvolvimento   o   projeto   Best   VET   que   teve   início   em   Outubro   de   2012   e   irá   concluir-­‐se   em  Outubro  de  2014.  

Este  projeto  tem  como  objetivos:  

ü A  transferência  de  competências  da  Engineers  Ireland   (parceiro  coordenador  do  projeto)  para  os  restantes  parceiros;  

ü Preparar  os  profissionais  de  Educação  e  Formação  Profissional  em  cada  entidade  parceira  para  mudanças   pedagógicas,   tais   como   a   utilização   do   método   de   Mentoria,   de   Contratos   de  Aprendizagem  e  de  plataformas  TI  para  a  Gestão  da  Aprendizagem.  

A  parceria  é  constituída  pelas  seguintes  entidades:  

ü Engineers  Ireland  (Irlanda)  –  Coordenação  do  projeto;  

ü County  Louth  Vocational  Education  Committee  (Irlanda);  

ü INOVINTER  (Portugal);  

ü CONFEDERACIÓN  ESPAÑOLA  DE  CENTROS  DE  ENSEÑANZA  (Espanha);  

ü EUROFORM  (Itália);  

ü Norton  Radstock  College  (Reino  Unido).  

Durante   o   ano   de   2013   foram   realizados   3   seminários:   em   Dublin   (Março),   em   Bristol   (Junho)   e   em  Madrid  (Setembro).    

Das   atividades  previstas  no  projeto,   e   durante  o   ano  de  2013,   foram   realizadas   três   ações-­‐piloto:   até  Fevereiro   de   2013,   do   método   de   Mentoria;   de   Março   a   Maio,   experimentação   do   instrumento  pedagógico  Contrato  de  Aprendizagem  e  de  Junho  a  Setembro,  experimentação  de  Sistemas  de  Gestão  da  Aprendizagem  (Moodle).  

   

    29  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Foram  também  realizadas  reuniões  mensais  de  acompanhamento  do  projeto  e  criado  o  site  do  projeto:  www.bestvet.eu  

Após  a  realização  das  três  ações-­‐piloto  referidas  anteriormente,  passou-­‐se  à  fase  de  implementação  do  projeto  em  cada  uma  das  entidades  parceiras  que  se  propõe  a  incorporar  a  inovação  desenvolvida  pela  entidade  coordenadora.    

Esta   implementação   consiste   na   congregação   das   três   vertentes   do   projeto:   utilização   do  método   de  Mentoria,   utilização   do   instrumento   pedagógico   Contrato   de   Aprendizagem   e   recurso   à   Moodle  enquanto  Sistema  de  Gestão  da  Aprendizagem.  

A   operacionalização   deste   projeto   decorre   de   Outubro   de   2013   a   Março   de   2014   e   tem   o   seguinte  objetivo   no   Inovinter:   “Proporcionar   um   processo   de   integração   para   novos/as   Formadores/as   e   de  desenvolvimento  profissional  para  todos/as  os/as  Formadores/as  do  INOVINTER.”  

(…)  

 

No  planeamento  do  projeto,  foram  definidos  os  seguintes  recursos  e  atividades:  

PESSOAL  A  AFETAR  5  Coordenadores  Pedagógicos  Regionais  –  Mentores/as  2  Técnicos  de  suporte  ao  projeto  5  Formadores/as  –  Mentorados/as  

RECURSOS   Salas  de  atendimento  Moodle  

ATIVIDADES  

Formação  de  Mentores/as  Sessões  de  mentoria  Contratos  de  Aprendizagem  Reuniões  mensais  de  acompanhamento  Relatórios  intercalares  e  finais  Questionários  de  satisfação  

Quadro  19  -­‐  Planeamento  do  Projeto  BEST  VET  

 

3.1.3.7. Projeto  “Hortas  do  Saber”  

O  projeto  supracitado  é  realizado  em  parceria  pelos  Serviços  de  Emprego  do  IEFP,IP,  o  Centro  Cultural  e  Social   de   Santo   Adrião   e   a   Delegação   da   Cruz   Vermelha   de   Braga,   núcleo   de   Vila   de   Prado,   com   o  objetivo  de   constituir  uma  Horta  Comunitária  e  distribuir  os  16   talhões  por   igual  número  de   famílias,  económica  e  socialmente  desfavorecidas.  

Pretende-­‐se  que,  com  técnicas  de  produção  biológica,  estas  famílias  consigam  obter  da  terra  o  alimento  para  a  sua  subsistência,  bem  como  possibilitar  a  venda  do  excedente  dessa  mesma  produção.  

A  intervenção  do  Inovinter  neste  projeto  permitiu  proporcionar  a  formação  necessária  aos/às  seus/suas  destinatários/as,  na  vertente  do  “Relacionamento  Interpessoal”  e  em  competências  técnicas  através  dos  percursos   formativos   que   perfizeram   um   total   de   250   horas   do   referencial   de   “Operador   Agrícola”,  contemplando  a  participação  no  primeiro  percurso  de  18  formandos/as  e,  no  segundo  percurso,  de  25  formandos/as.  

As   sessões   de   formação   estipularam   momentos   em   sala   e   momentos   de   formação   nos   terrenos   da  futura  Horta  Comunitária,  prevendo  visitas  de  estudo  a  quintas  de  Vila  Verde  e  a  Hortas  Comunitárias  de  concelhos  vizinhos  que  promovem  a  agricultura  biológica.  

O   Inovinter   pretende   continuar   a   participar   neste   projeto   e   estender   a   sua   intervenção   em   2014,  proporcionando   a   formação   necessária   e   específica   em   agricultura   biológica   e   na   vertente   do  empreendedorismo.  

   

    30  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

3.1.3.8. Projeto  T3TRIS  –  Mulheres  Ciganas  

Enquadrado  no  programa  “Escolhas”,  o  projeto  T3TRIS  desenvolve-­‐se  no  âmbito  do  plano  de  atividades  do  Centro  Cultural  e  Social  de  Santo  Adrião.  

Tendo  como  público-­‐alvo  as  mulheres  de   comunidades   ciganas  da   cidade  de  Braga,   a  participação  do  Inovinter   permitiu   realizar,   numa   primeira   fase,   formação   de   150   horas   em  Competências   Básicas   de  leitura,   cálculo   e   de   sensibilização   às   tecnologias   da   informação   e   da   comunicação   com   o   registo   da  participação   de   27   formandas   e,   numa   segunda   fase,   a   realização   de   um   percurso   formativo   de  “Costureiro/a  –  Modista”  com  uma  duração  total  de  225  horas  e  a  participação  de  20  formandas.  

3.1.3.9. Trampolim  

O  Inovinter  participa  no  projeto  Trampolim,  promovido  pelo  Programa  Escolhas  do  ACIDI  desde  2004.  

Nesta   5º   Geração,   o   Projeto,   promovido   em   consórcio   pela   Câmara   Municipal   de   Coimbra   e   com  entidades   parceiras   como   o   Agrupamento   de   Escolas   da   Pedrulha,   Cáritas   Diocesana   de   Coimbra,  CASPAE,   Junta   de   freguesia   de   Eiras,   CPCJ,   IPDJ,   Cearte,   Inovinter   entre   outros,   procurou   dar   uma  resposta  significativa  nos  Bairros  da  Rosa,  Ingote  e  Centro  de  Estágios  Habitacional  –  Campo  do  Bolão  –  onde   residem   famílias   carenciadas  e  de  várias  etnias,   combatendo  o   insucesso  e  abandono  escolar,  o  tráfico   de   droga   e   a   promoção   do   aumento   da   escolaridade   e   de   empregabilidade   aos   jovens  destinatários  e  às  suas  famílias.  Tem  por  isso  como  principais  objetivos  nas  medidas  onde  o  programa  se  insere:  

ü Promover  a  capacitação  para  a  inserção  na  vida  ativa  e  participação  cívica;  

ü Diminuir   comportamentos   de   conflitualidade   de   risco   em   crianças   e   jovens   participantes  diretos  e  indiretos,  promovendo  estilos  de  vida  saudáveis,  o  interesse  pela  escola  e  diferentes  aprendizagens;  

ü Fomentar   a   participação   de   familiares   em   ações   do   projeto   promovendo   a   sua   capacitação,  exercício  pleno  de  cidadania  e  implicação  no  processo  educativo  dos  seus  educandos;    

ü Assegurar   a   construção   de   projetos   de   vida,   conclusão   da   escolaridade   obrigatória,   inclusão  digital,  acesso  à  formação  profissional  ou  mercado  de  trabalho  a  jovens  e  adultos.    

Para   dinamizar   estes   objetivos,   foram   realizadas   diversas   atividades   como:   o   acompanhamento  pedagógico-­‐terapêutico   individual;   a   oficina   dos   saberes;   a   animação   de   recreios;   a   dinamização   da  comissão   de   Pais   da   EB1   e   Jardim   de   Infância   do   Ingote;   o   desenvolvimento   do   programa   de  competências   parentais;   a  mediação   familiar;   a   oficina   de   reutilização;   a   dinamização   do   gabinete   de  apoio   ao   emprego   e   formação   –   construção   de   projetos   de   vida   (em   parceria   com   o   Inovinter);   a  promoção  de  experiências  profissionais  de  curta  duração;  a  horta  de  Bairro;  o  desporto  Ativo;  a  oficina  de  Dança  e  de  Música  e  as  classes  de  Teatro,  entre  outros.  

(…)  

3.1.3.10.  Candidatura  à  criação  de  Centro  para  a  Qualificação  e  o  Ensino  Profissional  (CQEP)  

Ao  abrigo  da  Portaria   135-­‐A/2013,  o   Inovinter   apresentou  em   Julho  de  2013  uma   candidatura  para   a  criação  de  CQEP  contemplando  os  seguintes  pontos  estruturantes  que  integram  o  Plano  Estratégico  de  Intervenção  (PEI):  

a) Áreas  técnicas  de  intervenção  

Escolar   e   Profissional   (Ciências   Informáticas;   Serviços   de   Apoio   a   Crianças   e   Jovens;   Secretariado   e  Trabalho  Administrativo;  Enquadramento  na  organização/empresa;  Trabalho  Social  e  Orientação).  

b) Cobertura  territorial  

Lisboa  (sede);  Polo  de  Braga;  Delegação  do  Porto;  Delegação  de  Coimbra;  Polo  de  Vila  Viçosa.  

c) Capacidade  de  articulação  e  estabelecimento  de  parcerias  

   

    31  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Foi  apresentado  um  conjunto  de  doze  entidades  que  manifestaram  interesse  em  realizar  parcerias  para  o   desenvolvimento   da   atividade   do   CQEP.   Estas   entidades   agruparam-­‐se   pelo   tipo   de   parceria   e   de  intervenção:   Estruturas   sindicais;   Empresas;   Organizações   com   intervenção   junto   de   públicos   com  necessidades  específicas,  excluídos  ou  em  vias  de  exclusão;  Entidades  de  Ensino  e  Formação.  

d) Modelo  de  organização  e  funcionamento  

Dado  o  âmbito  nacional  do  Inovinter,  pretende-­‐se  dinamizar  a  atividade  do  CQEP  em  várias  regiões  do  país,  tendo  em  conta  não  só  a  mobilização  dos  recursos  internos  da  estrutura  organizativa  e  formativa,  como  para  dar  continuidade  ao  trabalho  anteriormente  desenvolvido  ao  nível  do  CNO  e  da  potenciação  de  parcerias  locais  e  intervenções  junto  de  candidatos/as  que  a  partir  daí  foram  geradas.  Assim,  ficando  o  CQEP  sediado  em  Lisboa,  pretende-­‐se  também  dinamizar  a  atividade  a  partir  das  seguintes  estruturas  internas:  Braga,  Porto,  Coimbra  e  Vila  Viçosa.  

e) Disponibilidade  de  recursos  humanos  

A   equipa   afeta   ao   CQEP   é   constituída   por   elementos   internos   do   Inovinter,   nomeadamente  Coordenador   e   Técnicos/as   de   ORVC.   Serão   ainda   contratados,   em   regime   de   prestação   de   serviços,  os/as  Formadores/as  para  o  desenvolvimento  de  processos  RVCC  escolares  e  profissionais.  

f) Condições  logísticas  de  funcionamento  

Os   espaços   e   os   equipamentos   a   afetar   para   o   desenvolvimento   da   atividade   do   CQEP   integram   as  estruturas  físicas  locais  do  Inovinter  e,  em  muitos  casos,  implica  na  partilha  de  espaços  e  equipamentos  com  a  atividade  formativa.  

g) Horário  de  funcionamento  previsto  no  PEI  

Dias  úteis:  09:00-­‐20:00  horas;  Sábado:  10:00-­‐13:00  horas  

h) Resultados  anuais  a  atingir  –  número  de  inscritos  

 

Inscritos  

%  Encaminhados  

(ofertas  externas)  

%  Encaminhados  

(RVCC)  

%  Certificados  

Jovens   100   90      

Adultos   Básico   200   24   67   90  

Secundário   200   38   57   90  

Profissional   200   23   68   90  

Quadro  20  -­‐  Metas  Anuais  CQEP  

A  candidatura  veio  a  ser  aprovada  posteriormente  pela  entidade  pública  de  tutela  (ANQEP)  nos  termos  previstos  no  PEI,  com  a  exceção  das  áreas  técnicas  de  intervenção,  já  que  o  âmbito  de  atuação  do  CQEP  apenas   prevê   a   realização   de   processos   RVCC   profissionais   ou   de   dupla   certificação   (escolares   e  profissionais),   ficando   assim   excluída   a   possibilidade   de   realização   de   processos   exclusivamente   de  âmbito  escolar.  

3.1.4. Avaliação  Pedagógica  

3.1.4.1. Bolsa  de  Formadores/as  

O   ano   de   2013   terminou   com   aproximadamente   2.382   formadores/as   registados/as   na   bolsa   de  formadores/as   do   Inovinter,   registos   correspondentes   a   todos/as   os/as   formadores/as   vinculados/as  atualmente  ou  no  passado,  à  atividade  do  Inovinter.    

Estes   valores,   comparados   com   os   verificados   no   ano   transato,   apontam   para   o   recrutamento   de  aproximadamente   160   novos/as   formadores/as   ao   longo   do   ano   2013.   Contudo,   se   considerarmos  

   

    32  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

apenas   o   número   de   formadores/as   com   registo   atual   ativo   na   Plataforma   Training   Server   (TS),   o  número  decresce  significativamente,  para  um  total  de  595.  

(…)  

 

Gráfico  15  -­‐  Formadores/as  por  Delegação/Polo  

A   seguinte   tabela   permite   estabelecer   uma   comparação   entre   o   volume   de   atividade   formativa   e   o  número  de  formadores/as  mobilizados/as  em  cada  uma  das  estruturas  locais  do  Inovinter.  

(…)  

Delegações  /  Polos  Ações  de  Formação     Volume  de  Formação   Formadores/as  

 (valores  absolutos)    (valores  em  %)    (valores  absolutos)        (valores  em  %)   (valores  absolutos)        (valores  em  %)  

Beja   32   6,8   31.679,5   4,8   43   7,2  

Braga   33   7,0   61.784,5   9,3   56   9,4  

Castelo  Branco   18   3,8   11.540,5   1,7   12   2,0  

Coimbra   74   15,6   107.551,5   16,2   75   12,6  

Covilhã   20   4,2   31.213,5   4,7   29   4,9  

Gouveia   17   3,6   12.816,5   1,9   10   1,7  

Guarda   14   3,0   8.195,5   1,2   9   1,5  

Lisboa   24   5,1   36.797,5   5,5   25   4,2  

Lisboa  –  Angola  e  São  Tomé   18   3,8   9.227   1,4   7   1,2  

Moura   27   5,7   43.694,5   6,6   42   7,1  

Porto   68   14,3   86.691,5   13,0   81   13,6  

Vendas  Novas   40   8,4   55.583   8,4   46   7,7  

Viana  Castelo   23   4,9   58.902,5   8,9   51   8,6  

Vila  R.  S.  António   29   6,1   46.768,5   7,0   47   7,9  

Vila  Viçosa   37   7,8   62.652   9,4   62   10,4  

 Totais   474   100.0%   665.094   100.0%   595   100.0%  

Quadro  21  -­‐  Formadores  no  Ativo  por  volume  de  Atividade  Formativa  

0  

10  

20  

30  

40  

50  

60  

70  

80  

90  

51  56  

81  75  

9   10  

29  

12  

25  

46  

62  

42   43  47  

7  

Formadores/as  por  Delegação/Polo  -­‐  registo  a[vo  no  TS  

   

    33  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Por  comparação  com  o  ano  de  2012,  2013  apresenta  valores  de  recrutamento  significativamente  mais  baixos,   o   que   parece   indiciar   uma   tendência   para   a   sedimentação   de   bolsas   locais  mais   estáveis.   De  facto,  o  peso  percentual  dos  novos  recrutamentos  apresenta  um  decréscimo  de  aproximadamente  50%  face  ao  ano  anterior.  

3.1.4.2. Atividades  de  Desenvolvimento  profissional  dos/as  Formadores/as  

Durante  o  ano  de  2013,  e   conforme  o  plano  de  atividades  definido,   foram  realizadas  um  conjunto  de  iniciativas   que   tiveram   como   objetivo   o   desenvolvimento   profissional   dos/as   formadores/as   que  colaboram  com  o  Inovinter  e  que,  por  isso,  integram  a  sua  “bolsa  de  formadores/as”.    

Para   além   deste   objetivo   estruturante,   a   realização   destas   iniciativas   teve   também   em   vista   a  possibilidade  de  envolver  os/as  formadores/as  na  atividade  do  Inovinter  de  uma  forma  mais  alargada  e  participativa  e,  também,  de  criar  redes  de  comunicação  e  partilha  com  todos/as  os/as  formadores/as  a  nível  nacional.  

Nos  dois  pontos  seguintes  passa-­‐se  a  descrever  as  atividades  realizadas  e  os  resultados  atingidos.  

3.1.4.2.1. Workshops  “Métodos  e  Técnicas  Pedagógicas”  

Foram   realizados   seis   workshops   subordinados   à   temática   de   “Métodos   e   Técnicas   Pedagógicas”  durante  os  meses  de  Junho,   Julho  e  Setembro  de  2013,  em  Moura,  Porto,  Vendas  Novas,  Vila  Real  de  Santo  António,  Coimbra  e  Covilhã.  

Com  a   realização  dos  workshops   pretendia-­‐se   sensibilizar  e  motivar  os/as   formadores/as  do   Inovinter  para  o  seu  envolvimento  e  participação  numa  Comunidade  de  Prática  de  Formadores/as  do   Inovinter,  na  perspetiva  da  aprendizagem  social  pela  partilha  de  experiências   individuais  e  de  experimentação  e  aplicação   de   novos   modos   de   fazer   na   prática   profissional   (…)   acerca   da   forma   como   os/as  formadores/as   escolhem   e   aplicam   os   métodos   pedagógicos,   considerando   a   gestão   das   finalidades,  objetivos  e  o  público-­‐alvo  da  formação.    

De   uma   forma   transversal,   pretendeu-­‐se   ainda   criar   mecanismos   que   proporcionem   um   espírito   de  pertença   e   de   identificação   dos/as   formadores/as   com   os   objetivos   e   estratégias   institucionais   do  Inovinter.  

A.  Participantes  

No   total   dos   seis  workshops   realizados  participaram  100   Formadores/as,   o  que,   do  ponto  de   vista  da  representatividade  (…)  

LOCAL   Nº  PARTICIPANTES   REPRESENTATIVIDADE  

Moura   14   29%  

Porto   22   25%  

Vendas  Novas   14   23%  

Vila  Real  de  Santo  António   12   150%  

Coimbra   24   67%  

Covilhã   14   45%  

TOTAL   100   37%  

Quadro  22  -­‐  Participantes  por  Região  nos  Workshops  

O  workshop   realizado   em  Moura   destinou-­‐se   a   Formadores/as   que   desenvolvem   a   sua   atividade   no  Inovinter  a  partir  dos  Polos  de  Beja  e  Moura.    

No   Porto   participaram   formadores/as   da   Delegação   do   Porto   e   dos   Polos   de   Braga   e   de   Viana   do  Castelo.  Em  Vendas  Novas  foram  considerados  os/as  Formadores/as  que  colaboram  com  o  Inovinter  a  partir  da  Delegação  de  Vendas  Novas,  Polo  de  Vila  Viçosa  e  em  Lisboa.    

Em  Vila  Real  de  Santo  António  e  em  Coimbra  os/as  participantes  são  representativos  do  respetivo  Polo  e  da   Delegação   e,   finalmente,   no   workshop   realizado   na   Covilhã   participaram   Formadores/as   que  colaboram  com  o  INOVINTER  nos  Polos  de  Covilhã,  Castelo  Branco,  Guarda  e  Gouveia.  

   

    34  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

B.  Desenvolvimento  

(…)  As  sessões  tiveram  a  duração  de  5  horas  (…)  Foi  utilizada  metodologia  pedagógica  ativa,  apelando  à  partilha  das  perceções  e  experiências  individuais  dos/as  Formadores/as,  quer  ao  nível  da  sua  atividade  específica   no   Inovinter   quer   ao   nível   da   sua   experiência   geral   na   função.   Foram  mobilizados   debates  orientados,  estudos  de  caso,  trabalhos  em  subgrupos  e  reflexões  individuais.  

(…)  

C.  Avaliação  geral  

Tendo  em  consideração  que,  com  a  realização  dos  workshops,  se  pretendia  sensibilizar  e  motivar  os/as  Formadores/as   do   Inovinter   para   a   sua   adesão   e   participação   na   Comunidade   de   Prática   de  Formadores/as  do   Inovinter,   considera-­‐se  que  os   resultados   atingidos   foram  positivos,   na  medida  em  que  76%  dos/as  participantes  nos  workshops   aderiram  à  Comunidade  de  Prática.   (…)houve  adesão  às  propostas  das  atividades  pedagógicas  e  temáticas  planeadas,  o  que  proporcionou  não  apenas  a  análise  de  casos  apresentados,  mas  também  o  debate  e  a  partilha  de  experiências  individuais.  

Menos   positivos   foram   os   resultados   atingidos   na   avaliação   das   aprendizagens,   já   que   os/as  Formadores/as  não  percecionaram  uma  alteração  significativa  no  seu  domínio  de  conhecimentos  e  de  práticas  pedagógicas.    

3.1.4.2.2. Comunidades  de  Prática  

A  criação  da  Comunidade  de  Prática  teve  como  finalidade  a  formação  contínua  e  o  desenvolvimento  das  competências   dos/as   formadores/as,   de   modo   a   estarem   aptos/as   a   adequar   a   sua   prestação   às  especificidades  das  formações  em  que  intervêm  no  Inovinter.    

Foram,  então,  definidos  os  seguintes  objetivos  a  atingir  com  o  desenvolvimento  desta  iniciativa:    

ü Identificar  o  Inovinter  no  que  diz  respeito  a:  posicionamento  nos  sistemas  educativo/formativo  nacional;  estratégias  e  modalidades  de  formação;  públicos-­‐alvo;  estrutura  organizacional;  

ü Aceder   e   analisar   a   informação   e   as   orientações   internas     do   Inovinter,   quer   as   que   são  destinadas   a   formadores/as,   quer   as   de   âmbito   geral   relacionadas   com   a   execução   da  formação;  

ü Identificar   o   papel   profissional   dos/as   formadores/as   nos   sistemas   educativo/formativo   no  geral  e  no  Inovinter  em  particular;  

ü Assumir  uma  atitude  reflexiva,   investigativa  e   interrogativa  sobre  a  prática  profissional  dos/as  formadores/as  (a  própria  e  dos  seus  pares);  

ü Participar   em   atividades   promotoras   da   partilha   de   experiências   e   do   trabalho   colaborativo  entre  formadores/as;  

ü Desenvolver  competências  de  autoestudo;  

ü Analisar  criticamente  os  quadros  conceptuais  e  a  sua  relação  com  a  prática  formativa;  

ü Exercitar  a  mobilização  de  saberes  para  a  ação.  

(…)  

Verificaram-­‐se   76   adesões   à   Comunidade   diretamente   a   partir   das   participações   nos   workshops   e,  posteriormente,  registaram-­‐se  mais  26  adesões  de  Formadores/as  e  também  de  elementos  da  estrutura  técnica  e  diretiva  do  Inovinter.  No  final  do  ano  de  2013,  a  Comunidade  de  Prática  registava,  assim,  um  total  de  102  participantes.  

A   Comunidade   de   Prática   está   organizada   e   estruturada   para   funcionar   em   modalidade   a   distância,  através   da   plataforma  Moodle   do   Inovinter.   Nesta   plataforma,   estão   disponíveis   para   todos/as   os/as  membros   da   Comunidade:   uma   apresentação   dos   objetivos   e   forma   de   utilização,   um   espaço   para  partilha  de  atividades  e  documentos  (fórum),  o  Café  da  Comunidade  (espaço  para  partilhas  diversas  de  informação  e  conteúdos)  e  um  “Chat”  para  conversas  síncronas  ou  assíncronas  entre  os  elementos  da  Comunidade.  

   

    35  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

(…)  

3.1.4.3. Resultados  dos  inquéritos  aplicados  aos/às  Formadores/as  Durante  o  mês  de  Fevereiro  de  2013,  foi  aplicado  um  questionário  a  Formadores/as  com  o  objetivo  de  recolher  as  suas  opiniões  e  sugestões  acerca  das  metodologias  de  trabalho  utilizadas  no  planeamento,  organização  e  avaliação  da  formação.    

O   questionário   foi   utilizado   em   suporte   digital   online   e   dirigido   a   todos/as   os/as   Formadores/as   que  tinham  realizado  atividade  no  Inovinter  durante  o  ano  de  2012  nas  várias  regiões  e  locais  do  país,  com  a  exceção  de  Guarda,  Gouveia  e  Lisboa,  num  total  de  291  Formadores/as.  

Foram  obtidas  167  respostas,  numa  taxa  de  retorno  de  57%.  

Região  (Delegação/Polo)    Inquiridos   Respondentes   Taxa  

retorno  Nº   %   Nº   %  

Norte  (Braga,  Porto,  Viana  Castelo)   118   41%   64   38%   54%  

Centro  (Coimbra)   35   12%   28   17%   80%  

Centro  Interior  (Castelo  Branco,  Covilhã)   23   8%   11   7%   48%  

Lisboa   0   0%   5   3%   -­‐  

Alto  Alentejo  (Vendas  Novas,  Vila  Viçosa)   57   20%   31   19%   54%  

Baixo  Alentejo  (Beja,  Moura)   36   12%   18   11%   50%  

Algarve  (VRSAntónio)   22   8%   10   6%   45%  

    291   100%   167   100%   57%  

Quadro  23  -­‐  Inquéritos  aplicados  aos/as  Formadores/as  por  Região  

A  avaliação  global  que  foi  feita  pelos/as  Formadores/as  foi  positiva  em  relação  às  várias  áreas,  fases  e  temáticas  de  desenvolvimento  do  trabalho  formativo  e  do  suporte  que  é  proporcionado  pelo  Inovinter.    

Com  uma  valorização  marcadamente  mais  positiva  identificaram-­‐se  os  seguintes  aspetos:  

ü Adequação   da   informação   prestada   na   fase   de   acolhimento   relativamente   a   “Conteúdos  programáticos  e  objetivos”,  ao  “Cronograma”  e  aos  “Procedimentos  Administrativos”;  

ü Adequação  da  documentação  entregue,  particularmente  no  que  diz  respeito  a  “Ficha  de  curso”;  

ü Adequação  do  acompanhamento  prestado  ao  longo  da  formação  no  que  diz  respeito  ao  “Apoio  Administrativo”.  

Na   tentativa   de   identificar   os   aspetos   onde   poderão   ser   introduzidas   melhorias   nas   metodologias   e  instrumentos  de  trabalho,  isolaram-­‐se  os  aspetos  onde  a  avaliação  por  parte  dos/as  Formadores/as  não  obteve  valores  positivos  tão  acentuados  ou  ainda  classificações  medianas:  

ü Adequação   da   informação   prestada   na   fase   do   acolhimento   relativa   a     “Caracterização   do  grupo   de   formação”,   “Contextualização   da   formação”   e   “Software   de   gestão   da   formação   -­‐  Training  Server”;  

ü Adequação   do   acompanhamento   prestado   ao   longo   da   formação   no   que   diz   respeito   a  “Acompanhamento  dos/as  formandos/as”  e  “Acompanhamento  pedagógico”;  

ü Adequação  de   todos  os   instrumentos  de  avaliação  em  presença   já  que,   embora  as   respostas  tenham   sido   tendencialmente   positivas,   verifica-­‐se   que   nenhum   dos   instrumentos   obteve  classificações  superiores  a  50%  para  o  valor  mais  elevado  de  classificação  (5);  

ü Adequação  de  todas  as  funcionalidades  da  plataforma  de  gestão  da  formação  Training  Server,  pelas  mesmas  razões   identificadas  no  ponto  anterior.  Realça-­‐se  ainda  as  funcionalidades  para  as   quais   as   respostas   obtidas   revelam   uma   tendência   menos   positiva   do   que   as   restantes:  “Planos  de  sessão”,  “Facilidade  de  utilização”  e  “Fiabilidade”.  

   

    36  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Pela  expressividade  em  número  e  conteúdo  dos  comentários  e  sugestões  relativamente  à  aplicação  de  gestão  da  formação  (Training  Server),  comparativamente  com  as  restantes  temáticas  inquiridas,  inferiu-­‐se  que  esta  dimensão  assume  um  papel  preponderante  no  trabalho  dos/as  Formadores/as  do  Inovinter.  

Este  questionário  continha  também  uma  secção  para  inquirir  os/as  Formadores/as  sobre  as  temáticas  e  modalidades  preferenciais  para  a  organização  de  eventos  promovidos  pelo  Inovinter  e  destinados/as  a  Formadores/as.   A   informação   recolhida   pelas   respostas   dadas   ao   questionário   estiveram   na   base   da  temática  “Métodos  e  Técnicas  Pedagógicas”  e  da  modalidade  “workshop”  das  iniciativas  realizadas  para  Formadores/as   e   referidas   no   ponto   3.1.2.2.1,   já   que   se   procurou   responder   aos   interesses   e  necessidades  manifestados  pelos/as  Formadores/as  nas  respostas  ao  questionário.  

3.1.5. Resultados  de  Inquéritos  Aplicados  

3.1.5.1. Impacto  da  Formação  de  Curta  Duração  Realizada  em  2012  

A  Avaliação  da  Formação  de  Curta  Duração  ministrada  no  Inovinter  em  2012  (2º  semestre)  integra-­‐se  no  quadro  de  análise  que  o  Inovinter  desenvolve  no  domínio  da  Avaliação  da  Formação.  

A   Formação   de   Curta   Duração   tem   como   principal   objetivo   possibilitar   aos/às   formandos/as,   ativos  empregados   ou   desempregados,   a   aquisição   ou   aperfeiçoamento   de   conhecimentos   e   competências  que   permitam   obter   mais   qualificações   profissionais   e   habilitações   escolares,   com   vista   a   uma  integração  ou  progressão  no  mercado  de  trabalho.  

De  salientar  que  a  Formação  de  Curta  Duração  representa  aproximadamente  94%  do  total  de  ações  de  formação  realizadas  no  Inovinter  no  ano  de  2012.    

Para  esta  análise   foi   considerada  uma  amostra  de  20  ações  de   formação,   selecionadas  entre  as  ações  que   finalizaram  no   2º   semestre   de   2012   (o   que   corresponde   a   10%  das   ações   de   Formação  Modular  Certificada).    

A  constituição  da  amostra  obedeceu  aos  seguintes  critérios:  

ü UFCD  mais   representativas  do  universo   (2º   semestre  de  2012),   com  rotatividade  no  caso  das  UFCD  se  repetirem  em  anos  consecutivos;  

ü Peso   relativo   da   Formação   de   Curta   Duração   por   região,   para   efeitos   da   distribuição   por  Delegação/Polo.  

Em  consequência  dos  critérios  seguidos  na  seleção  da  amostra,  existem  Delegações/Polos  que  não  estão  contemplados  neste  estudo.  

No   estudo   estão   contemplados   os   dois   momentos   de   avaliação   que   o   Inovinter   realiza   junto   dos/as  formandos/as   que   frequentam   Formação   Modular   Certificada   (FMC),   ministrada   em   Unidades   de  Formação   de   Curta   Duração   (UFCD)   de   25   ou   50   horas,   constantes   no   Catálogo   Nacional   de  Qualificações  (CNQ):  

1º  Momento  -­‐  Avaliação  do  Processo  Formativo  

O   objetivo   deste   momento   de   avaliação   prende-­‐se   com   a   análise   da   reação   dos/as   formandos/as,  aferindo  o  seu  grau  de  satisfação  quer  em  relação  à  formação  frequentada  quer  ao  desempenho  do/a  formador/a.   Para   tal   são   aplicados,   no   final   de   cada  ação  de   formação,  os   seguintes   instrumentos  de  avaliação:   fichas   de   Avaliação   da   Ação,   fichas   de   Avaliação   do/a   Formador/a     e   Relatório   do  Formador/a).  

Da  aplicação  dos  instrumentos  de  avaliação  atrás  referidos  emergiram  os  seguintes  resultados:  

-­‐   A   maioria   dos/as   formandos/as   manifesta   estar   totalmente   satisfeita   com   a   formação   frequentada  (76,4%).   De   referir   que,   em   347   respondentes   às   Fichas   de   Avaliação   da   Ação,   se   registou   apenas   1  resposta  “Pouco  Satisfeito”.  

   

    37  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

0%   20%   40%   60%   80%   100%  

Desempenho  global  do/a  formador/a  

Gestão  da  carga  horária  

Relacionamento  com  o/as  formandos/as  

Esclarecimento  de  dúvidas    

Promoção  do  debate  de  ideias  

Modo  como  abordou  os  assuntos  

Uwlização  dos  equipamentos  audiovisuais  

Conhecimento  das  matérias  abordadas  

Preparação  das  sessões  e  do  material  de  apoio  

Apresentação  prévia  dos  objecwvos  

Pontualidade  

Avaliação  do/a  Formador/a  (pelos/as  formandos/as)    

Bom  

Sawsfatório  

Insawsfatório  

NS/NR  

 

Gráfico  16  -­‐  Grau  de  Satisfação  dos/as  Formandos/as  por  formação  frequentada  

De  um  modo  geral,  o  desempenho  dos/as  formadores/as  que  ministram  formação  no  Inovinter  obtém  da   parte   dos/as   formandos/as   avaliações   muito   positivas.   O   gráfico   seguinte   é   exemplificativo   desta  situação   já  que,  para  os  vários  aspetos  de  monitoragem  da   formação,  as  avaliações  obtidas  situam-­‐se  maioritariamente  no  “Bom”.  

(…)  

Na   Avaliação   da   Formação,   feita   pelos/as   formadores/as,   através   do   Relatório   do/a   Formador/a,  destaca-­‐se   que   a   totalidade   dos/as   formadores/as   considera   que   os   objetivos   da   formação   foram  alcançados  pelos/as  formandos/as.    

Ao  nível  da  seleção,  a  maioria  dos/as  formadores/as  (86%)  confirma  que  o  perfil  dos/as  formandos/as  estava   adequado   aos   requisitos   exigidos.   A   mesma   percentagem   de   formadores/as   considera   que   a  duração  da  ação  de  formação  foi  adequada.  

0%   20%   40%   60%   80%  

NS/NR  

Pouco  Sawsfeito/a    

Sawsfeito/a  

Totalmente  sawsfeito/a  

0,6%  

0,3%  

22,8%  

76,4%  

Grau  de  sa[sfação  com  a  formação  frequentada  -­‐  formandos/as  

Gráfico  17  -­‐  Avaliação  do/a  Formador/a  pelos/as  Formandos/as  

   

    38  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

0%   20%   40%   60%   80%   100%  

Apoio  administrawvo  

Coordenação  da  acção  

Instalações  

Material  pedagógico  

Equipamento  disponível  

Avaliação  da  Organização  da  Formação                                                                                                  (pelos/as  Formadores/as)  

Bom  

Sawsfatório  

NS/NR  

0%   5%   10%   15%   20%   25%   30%   35%   40%  

Outra  Situação  

Não  aplico  porque  não  adquiri  conhecimentos  suficientes  

Não  aplico  porque  trabalho  numa  área  diferente  

Aplico  parte  dos  conhecimentos  

Aplico  a  maioria  dos  conhecimentos  

1%  

3%  

32%  

34%  

30%  

Aplicabilidade,  no  local  de  trabalho,  dos  conhecimentos  adquiridos  na  formação    

Relativamente  à  “Organização  da  formação”,  o  gráfico  seguinte  revela  que  a  avaliação  realizada  pelos/as  formadores/as  é,  de  forma  geral,  muito  positiva,  com  ausência  de  respostas  “Insatisfatório”  em  todos  os  tópicos.  (…)  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   2º  Momento  -­‐  Avaliação  Pós-­‐Formação    

Com   o   2º   momento   de   avaliação   pretende-­‐se,   essencialmente,   identificar   o   impacto   gerado   pela  frequência   de   Formação   Modular   Certificada.   Para   tal   são   analisados   os   contributos   e   utilidade   da  formação,   assim   como   a   aplicabilidade,   em   contexto   laboral,   dos   conhecimentos   adquiridos   e   das  competências  desenvolvidas.  Procura-­‐se,   ainda,   conhecer  a  motivação  dos/as  ex-­‐formandos/as  para  a  frequência  de  mais  ações  de  formação  na  mesma  área.    

Na  avaliação  pós-­‐formação,  o  processo  de  recolha  de  dados  consiste  na  aplicação  de  um  inquérito,  por  questionário,   aos   ex-­‐formandos/as.   O   contacto   com   os/as   ex-­‐formandos/as   inquiridos   realizou-­‐se,  sempre   que   possível,   por   e-­‐mail,   onde   consta   uma   hiperligação   de   acesso   ao   questionário  disponibilizado  em  versão  online.  Para  os/as  ex-­‐formandos/as  que  não  nos  facultaram  o  endereço  de  e-­‐mail,  recorreu-­‐se  ao  envio  do  Questionário  de  Impacto  da  Formação  por  via  postal  (…).  

A   taxa  de  resposta  obtida   foi  de  cerca  de  27%,  o  que  representa  as  opiniões  de  108  ex-­‐formandos/as  (dos/as  397  inquiridos/as).  

A  questão  colocada  aos/às  ex-­‐formandos/as  relacionada  com  a  aplicabilidade  no  contexto  profissional  dos  conhecimentos  e  competências  adquiridos  na  formação,  está  apenas  destinada  a  ex-­‐formandos/as  empregados/as,  pelo  que,  neste  caso,  foram  analisadas  88  respostas.  

 

   

 

 

 

 

 

 

Gráfico  18  -­‐  Avaliação  da  Organização  da  Formação  pelos/as  Formados/as  

Gráfico  19  -­‐  Aplicabilidade,  no  local  de  trabalho,  dos  conhecimentos  Adquiridos  

   

    39  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

(…)  

Perante  as  conclusões  apresentadas  e  atendendo  os  critérios  de  avaliação  definidos  para  este  estudo  no  “Guia  de  Avaliação  da  Formação,  podemos  considerar  que  a  avaliação  da  Formação  de  Curta  Duração  (2º  semestre  2012)  obteve,  de  uma  forma  geral,  resultados  positivos,  uma  vez  que  nas  várias  questões  colocadas  nos  2  momentos  de  avaliação  houve  sempre  uma  clara  maioria  (superior  a  60%)  a  manifestar  a  sua  satisfação,  quer  com  a  formação  (ação  e  formador/a)  quer  com  os  resultados  da  mesma.  

3.1.5.2. Impacto  da  Formação  de  Curta  Duração  Realizada  em  2013  

Tal  como  referido  no  ponto  anterior  a  avaliação  da  formação  de  curta  duração  tem  por  base  a  análise  dos  resultados  obtidos  nas  seguintes  etapas:    

ü Avaliação  da  Satisfação  com  a  formação    

ü Avaliação   do   Impacto   da   Formação   (que   tem   como   instrumento   de   avaliação   o   Inquérito   de  Impacto  da  Formação,  aplicado  3  meses  após  a  conclusão  de  cada  ação  de  formação,  de  acordo  com  o  definido  no  Guia  de  Orientações  -­‐  GO  de  Avaliação  da  Formação  elaborado  em  2013).  

Para   a   análise   da   Formação   de   Curta   Duração   –   2013   selecionou-­‐se   uma   amostra   de   40   ações   de  formação  (de  acordo  com  o  definido  no  GO  de  Avaliação  da  Formação),  que  correspondeu  aos  critérios  aí   definidos:   UFCD   mais   representativas   do   Universo   e   distribuição   das   ações,   sempre   que   possível,  tendo  em  conta  o  peso  relativo  da  formação  de  curta  duração  por  região.  

Os  resultados  das  análises  dos  dois  momentos  de  avaliação  atrás  expostos  serão  vertidos  no  Relatório  de  Avaliação  da  Formação  de  Curta  Duração  2013,  a  elaborar  durante  o  ano  de  2014.  

3.1.5.3. Impacto  da  Formação  de  Longa  Duração  Realizada  em  2012  

No   âmbito   da   Avaliação   da   Formação,   o   estudo   de   avaliação   da   inserção   profissional   pós-­‐formação  dos/as  ex-­‐formandos/que  concluíram  ações  de   formação  de   longa  duração  no   Inovinter   reveste-­‐se  de  grande   importância   para   a   nossa   atividade,   visto   que   a   formação   desenvolvida   junto   do   público  desempregado  e   candidatos/as  ao  primeiro  emprego  pretende   ser  um   fator  potenciador  da   transição  para  a  vida  ativa  e  das  condições  de  empregabilidade.  

(…)  

A  metodologia  utilizada  nesta  análise  assenta  na  aplicação  de  um  inquérito  por  questionário  telefónico  aos/as   ex-­‐formandos/as   que   concluíram   ações   de   formação   de   longa   duração   no   ano   de   2012.   O  questionário  foi  aplicado  cerca  de  9  meses  após  o  final  de  cada  ação  de  formação.  

Na   tabela   seguinte   consta   a   designação   dos   cursos   e   o   número   de   ações   que   foram   analisadas,   bem  como  a  delegação/polo  onde  se  realizaram  e  o  respetivo  número  de  inquiridos/as.  

Ações  de  Formação  de  Longa  Duração  2012  

Modalidade  de  Educação  e  Formação  Nº  de  Ações  concluídas  em  

2012  

Delegação  /Polo  

Nº  de  Formandos/as  que  concluíram  a  

formação  (inquiridos/as)    

Cursos  Educação  e  Formação  de  Adultos  (EFA  -­‐  Tipo  B3)        

-­‐  Técnico/a  de  Ação  Educativa   1   Vila  Viçosa   8  

Cursos  Educação  e  Formação  de  Adultos  (EFA  –  NS)    

   

-­‐  Técnico/a  Administrativo/a   1   Covilhã   14  -­‐  Técnico/a  da  Qualidade  (FEG)   1   Porto   15  Total  Geral   3     37  

Quadro  24  -­‐  Ações  de  Formação  de  Longa  Duração  2012  

 

   

    40  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Dos/as  37  ex-­‐formandos/as  com  os/as  quais   se   tentou  estabelecer  contacto   telefónico   (designados/as  por  inquiridos/as),  responderam  ao  questionário  27,  o  que  corresponde  a  uma  taxa  de  resposta  de  73%.    Os  resultados  da  aplicação  deste  inquérito  demonstraram  (…)  está  representado  no  gráfico  (…).  

 

Gráfico  20  -­‐  Situação  face  ao  Emprego  

A   tabela   seguinte   apresenta   a   distribuição   dos/as   respondentes   empregados/as   pelas   ações   de  formação.   Assim,   verificamos   que   cinco   dos/as   ex-­‐formandos/as   empregados/as   são   provenientes   da  ação  de  formação  “Técnico/a  da  Qualidade”  –  EFA  NS,  realizada  na  Delegação  do  Porto.  

 Empregabilidade  por  Ação  de  Formação  

Ação  de  Formação  Nº  de  Formandos/as  que  concluíram  formação    

Nº  de  respondentes  

Nº  de  Formandos/as  empregados/as                                        

Técnico/a  Administrativo/a   14   9   2  

Técnico/a  da  Qualidade   15   10   5  

Técnico/a  de  Ação  Educativa   8   8   1  

Total     37   27   8  

Quadro  25  -­‐  Empregabilidade  por  Ação  de  Formação  

Comparativamente  com  resultados  obtidos  em  estudos  homólogos  em  anos  anteriores,  a  taxa  média  de  empregabilidade  dos/as  respondentes  registada  no  presente  estudo  é  a  mais  elevada  dos  últimos  anos.    

(…)  

Análise  comparativa  de  Taxas  de  Empregabilidade  

Ano   Taxa  de  Empregabilidade  

2007   29%  

2008   13%  

2009   19%  

2010   29%  

2011   15%  

2012   30%  

Quadro  26  -­‐  Análise  Comparativa  de  Taxa  de  Empregabilidade  2007  a  2012  

 

Relativamente  ao  meio  adotado  pelos/as  ex-­‐formandos/as  para  a  obtenção  de  emprego,  destaca-­‐se  a  opção  “Formação  prática  em  contexto  de  trabalho”,  por  ter  sido  no  local  de  realização  da  formação  em  contexto   de   trabalho   que   quatro   dos/as   formandos/as   obtiveram   emprego,   salientando   este   facto   a  importância  da  relação  formação/emprego.  

Desempregado/a  63%  

Desempregado/a,  mas  já  eswve  empregado/a  desde  que  

terminei  o  curso  7%  

Empregado/a  30%  

 Situação  face  ao  emprego  

   

    41  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

0   1   2   3   4  

Resposta  a  ofertas  de  emprego  

Formação  práwca  em  contexto  de  trabalho  

Conhecimentos/convite  

Centro  de  Emprego  

Candidaturas  espontâneas  

2  

4  

1  

1  

2  

Forma  como  obteve  emprego:  

0   0,5   1   1,5   2   2,5   3   3,5   4   4,5   5  

Não  aplico,  porque  não  adquiri  conhecimentos  suficientes  

Não  aplico,  porque  trabalho  numa  área  diferente  

Aplico  parte  dos  conhecimentos  

Aplico  a  maioria  dos  conhecimentos  

1  

2  

5  

2  

Aplicabilidade  no  local  de  trabalho  dos  conhecimentos  adquiridos  na  formação      

 

   

 

 

 

 

 

   

A  aplicabilidade  no   local  de   trabalho  dos  conhecimentos  adquiridos  na   formação  constitui-­‐se   também  como  um  importante  indicador,  quer  do  impacto  da  formação,  quer  da  qualidade  da  mesma,  visto  que  um   dos   seus   objetivos   é   dotar   os/as   formandos/as   de   conhecimentos   e   competências   que   lhes  possibilitem  a  transferência  das  aprendizagens  para  o  contexto  profissional.  

(…)  

Sendo   o   tema   central   deste   estudo   o   impacto   da   formação   profissional   e   a   sua   relação   com   a  empregabilidade,  é  de  extrema  importância  saber  se  os/as  ex-­‐formandos/as  consideram  que  a  formação  frequentada  contribuiu,  efetivamente,  para  a  posterior  obtenção  dos  seus  empregos.    

(….)  

Gráfico  21  -­‐  Forma  como  Obteve  Emprego  

Gráfico  22  -­‐  Aplicabilidade  no  local  de  Trabalho  dos  Conhecimentos  Adquiridos  

   

    42  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 

Gráfico  23  -­‐  Em  que  medida  a  Formação  contribuiu  para  a  Obtenção  do  seu  Emprego  

(….)  

3.1.6. Constrangimentos  às  aprendizagens  

Constatamos   que   um   dos   principais   fatores   exógenos   ao   Inovinter   e   que   tem   influenciado  negativamente   os   resultados   alcançados,   prende-­‐se   com   a   situação   económica   de   Portugal   e   o   seu  efeito  na  motivação  e  disponibilidade  individual  dos/as  formandos/as,  para  a  participação  em  processos  de  educação/formação.  

Analisando  os  dados  dos  últimos  três  anos,  relativos  à  situação  face  ao  emprego  dos/as  formandos/as  que   frequentaram   ações   de   formação   no   território   nacional,   registamos   uma   representatividade  crescente   do   número   de   formandos/as   desempregados/as   e   candidatos/as   ao   primeiro   emprego,  contabilizando-­‐se  em  2013  um  valor  percentual  superior  a  61%  do  número  total.  

(…)  

Registou-­‐se,   igualmente,   nos   últimos   dois   anos,   uma   diminuição   dos   valores   máximos   elegíveis  referentes  aos  apoios  sociais  processados  aos/às  formandos/as,  quer  no  que  se  refere  ao  valor  máximo  da   bolsa   de   formação   e   condições   exigidas   para   a   sua   elegibilidade,   quer   no   valor   máximo   elegível,  referente   ao   somatório   dos   diversos   apoios   sociais,   com   reflexos   visíveis   em   ações   de   formação  destinadas   exclusivamente   a   desempregados/as,   contribuindo   para   realçar   o   referido   nos   anteriores  parágrafos.    

Por   outro   lado,   a   instabilidade   económica   influencia   negativamente   o   desempenho   dos/as  formadores/as,   não   só   pelas   mesmas   razões   apontadas   anteriormente   aos/às   formandos/as,   mas  igualmente  pelo  facto  da  influência  direta  na  redução  remuneratória  dos/as  formadores/as,  ocorrida  em  anos  transatos.  

Um  outro  constrangimento  a  evidenciar  prende-­‐se  com  o  aumento  do  número  médio  de  formandos/as,  mais   evidente   nas   Formações   Modulares   Certificadas,   que   apresenta   em   2013,   uma   média   superior  aos/às  19  formandos/as  por  ação.  

Como   principais   fatores   de   sucesso   à   aprendizagem,   e   que   por   serem   fatores   endógenos   à   ação   de  formação,  merecem  uma  particular  atenção  do  Inovinter,  evidenciamos  os  mais  relevantes:  

ü O   processo   de   recrutamento   e   seleção   de   formandos/as,   que   permite   constituir   grupos  coerentes  com  o  perfil  exigido  na  ação  de  formação,  coesos  e  motivados/as;  

ü O   apoio   e   o   acompanhamento   prestado   a   todos/as   os/as   candidatos/as,   informando   e  esclarecendo  todas  as  questões  que  surjam;  

ü A  realização  de  um  processo  de  recrutamento  e  seleção  de  formador/a  rigoroso  e  isento,  que  privilegie   o  mérito   e   a   qualidade   dos   desempenhos   profissionais   e   permita   adequar   o   perfil  do/a  formador/a  ao  exigido  na  ação;  

ü O  fomentar  do  trabalho  em  parceria,  e  com,  isso  promover  uma  cultura  de  proximidade  junto  do  público-­‐alvo;  

ü O  estímulo   a   uma   Coordenação   Pedagógica   Regional   interventiva   e   que   fomente   as   corretas  técnicas  e  práticas  pedagógicas;  

Foi  pouco  decisiva  60%  

Foi  decisiva  40%  

Em  que  medida  a  formação  contribuiu  para  a  obtenção  do  seu  emprego:  

   

    43  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

ü A  garantia  de  que  são  asseguradas  as  devidas  condições  das  salas  e  os  respetivos  materiais  e  equipamentos   pedagógicos   necessários   à   concretização   dos   objetivos   inerentes   à   ação   de  formação  realizada.  

3.1.7. Reclamações  de  candidatos/as  e  de  formandos/as  

No  decurso  do  ano  não  se  verificou,  nas  Delegações  ou  Polos  do  Inovinter,  qualquer  queixa  formalizada  no   “Livro   de   Reclamações”,   nem   que   se   tenha   conhecimento,   junto   das   Entidades   Gestoras   dos  Projetos,   nomeadamente   ao   Programa   Operacional   Potencial   Humano   (POPH),   sendo   fatores  claramente  positivos  a  realçar  de  toda  a  atividade  executada  no  ano  em  análise.  

(…)  

3.1.8. Entidades  Parceiras  

3.1.8.1. Resultados  de  Inquérito  aplicado  aos  Parceiros  2012  

A  análise  do  trabalho  que  o  Inovinter  desenvolve  em  parceria  integra-­‐se  na  área  funcional  de  “Avaliação  da  Formação”,  um  dos  domínios  de  intervenção  da  Unidade  de  Qualificação.  

As   parcerias   que   têm   vindo   a   ser   celebradas   ao   longo   dos   anos   fornecem   importantes   contributos   à  execução  da  formação  e  o  seu  impacto  é  reconhecido,  não  só  pelos  agentes  que  nelas  intervêm,  como  pela  comunidade  beneficiária.  

Anualmente  é  aplicado  um  inquérito  por  questionário  às  entidades  que  colaboraram  em  parceria  com  o  Inovinter,  no  ano  anterior.  A  análise  aos  resultados  deste  inquérito  traduz-­‐se  num  estudo  de  avaliação  qualitativa  do  trabalho  desenvolvido  em  parceria.    

O   principal   objetivo   deste   estudo   prende-­‐se   com   a   necessidade   de   medição   da   eficácia   do   trabalho  desenvolvido  pelo   Inovinter,   junto  das  entidades  com  quem  estabelece  parcerias  de  diversa  natureza.  Para   a   prossecução   deste   objetivo,   procurou-­‐se,   por   um   lado,   avaliar   o   modo   de   funcionamento   da  própria  parceria,  e  por  outro,  aferir  o  impacto  ao  nível  dos  resultados  gerados  pelo  estabelecimento  da  mesma.  

Em  2013,  o  inquérito  por  questionário  foi  aplicado  a  140  entidades  que  desenvolveram  atividade  com  o  Inovinter,  de  modo  mais  ou  menos  formal,  no  ano  de  2012.    

(…)  

Da   análise   efetuada   às   respostas   obtidas   nos   questionários   aplicados,   realçam-­‐se   as   seguintes  conclusões:  

ü A   avaliação   ao  modo   como   decorreu   a   parceria   é   globalmente   positiva,   com   uma  média   de  respostas   que   se   situa   essencialmente   no   “Bom”,   em   questões   como:   a   participação   no  planeamento  das   atividades,  o   cumprimento  dos  objetivos,   a   acessibilidade  e  disponibilidade  dos  recursos  humanos  do  Inovinter  e  o  acompanhamento  e  informação  das  atividades;  

ü O  impacto  da  parceria  obtém  uma  avaliação  igualmente  positiva,  com  uma  média  de  respostas  que   se   situa   igualmente   no   “Bom”,   em   questões   como:   os   resultados   do   trabalho   para   os  beneficiários  da  parceria,  para  a  própria  entidade  e  como  contributo  para  o  desenvolvimento  local/regional.  

ü Numa   apreciação   global,   cerca   de   70%   dos   respondentes   faz   uma   Boa   avaliação   da   parceria  desenvolvida  com  o  Inovinter.  

 

3.1.8.2. Novas  Parcerias  estabelecidas  

No  ano  de  2013  foram  celebradas  145  Parcerias,  mais  5  que  em  relação  a  2012.    

(…)  

   

    44  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Tipo  de  Entidades  Inquiridas  -­‐  Ano  de  2013  Tipo  de  Entidade   Nº  Parcerias  Associações  de  Desenvolvimento  Local/Rural/Cultural/Outras   27  Autarquias  Locais   27  Casas  do  Povo/  Lares/  Misericórdias   18  Empresas   17  Entidades  de  ensino/educação/formação   14  Entidades  Hoteleiras/Restauração   17  Institutos  de  saúde   1  Organismos  Públicos/Estatais   18  Sindicatos  e  Uniões  de  Sindicatos   6  Total  Geral   145  

Quadro  27  -­‐  Tipo  de  Entidade  Inquirida  -­‐  2013  

(…)  

Parcerias  celebradas  por  Delegação/Pólo  -­‐  Ano  de  2013  Delegação/Pólo   Nº  de  Parcerias  Beja   11  Braga   13  Coimbra   20  Covilhã   2  Gouveia   2  Lisboa     18  Moura   7  Porto   10  Vendas  Novas   6  Viana  do  Castelo   19  Vila  Real  Stº  António   20  Vila  Viçosa   17  Total  Geral   145  

Quadro  28  -­‐  Parcerias  celebradas  por  Delegação/Polo  –  2013  

(…)  

 

Gráfico  24  -­‐  Área  em  foi  estabelecida  a  Parceria  -­‐  2013  

(…)  

0,0   10,0   20,0   30,0   40,0  

Projetos/PIS  

Parceria  de  colaboração  

Formação  Profissional  

Encaminhamento  para  estágio  

Encaminhamento  de  

Divulgação  da  formação  

Cedência  de  instalações  

Acolhimento  de  estagiários/as  

13.4%  

2.0%  

37.6%  

0.7%  

10.1%  

2.0%  

0.7%  

33.6%  

Área  em  que  foi  estabelecida  a  parceria  -­‐  2013  

   

    45  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Protocolos  de  Estágio  -­‐  Cursos  EFA/Aprendizagem  2013  Tipo  de  Entidade   Nº  de  Protocolos  Assoc.  Desenvolv.  Local/Rural/Cultural/Outras   1  Casas  do  Povo/  Lares/  Misericórdias   11  Empresas   15  Entidades  de  ensino/educação/formação   6  Entidades  Hoteleiras/Restauração   17  Total   50  

Quadro  29  -­‐  Protocolos  de  Estágio  -­‐  Cursos  EFA/Aprendizagem  -­‐  2013  

(…)  

Novas  Parcerias  celebradas  em  2013,  por  Área  

Área   Nº  de  Parcerias  Acolhimento  de  estagiários/as   48  

Cedência  de  instalações   1  

Divulgação/Formação   1  

Encaminhamento  de  formandos   13  

Encaminhamento  para  estágio   1  

Formação  Profissional   17  

Parceria  de  colaboração   2  

Projetos/PIS     7  

Total  Geral   90  

Quadro  30  -­‐  Novas  Parcerias  celebradas  em  2013,  por  Área  

(…)  

3.2. Outras  Atividades  3.2.1. Colaboração  com  o  ETUI  

O   ETUI,   Centro   de   Formação   e   Investigação   da   CES   –   Confederação   Europeia   de   Sindicatos   em  colaboração  com  a  Direção  Geral  do  Emprego  da  EU,  promoveram  em  Lisboa,  nos  dias  18  e  19  de  Junho,  uma  ação  de  formação  denominada  por  “Informação  e  Objetivos  Sindicais  Estratégicos  para  os  Futuros  Fundos  Estruturais  2014  –  2020,  especialmente  o  FSE”,  contemplando  os  seguintes  objetivos:  

ü Disponibilizar   informações   sobre   as   propostas   da   UE   relativas   à   Política   de  Coesão  e  aos  Fundos  Estruturais  após  2013  e  sobre  a  estratégia  da  CES;  

ü Apresentar  uma  visão  geral  da  Estratégia  “Europa  2020”  e  do  seu  impacto  nas  políticas  sociais  e  económicas,  no  emprego,  na  educação  e  no  emprego  de  jovens;  

ü Partilhar   experiências   com   os/as   colegas   do   sindicato   já   experientes   na   negociação   e  utilização  dos  Fundos  Estruturais,  especialmente  o  FSE;  

ü Iniciar  uma  reflexão  sobre  os  novos  “Contratos  de  Parceria’’,  entre  a  CE  e  os  Estados-­‐Membros  e  sobre  a  preparação  dos  Programas  Operacionais  nacionais.  

Como  destinatários/as  da  ação  de  formação,  evidenciam-­‐se:  

ü Os/as   oficiais   dos   sindicatos   responsáveis   ou   diretamente   envolvidos/as   nesta   temática,  especialmente  na  negociação  dos  "contratos  de  parcerias  2014-­‐2020",  na  política  de  coesão  e  no  FSE,  política  de  emprego,  educação,  emprego  jovem  e  igualdade  de  oportunidades;  

ü Os/as  Membros  do  Comité  do  FSE;  

ü Os/as  Representantes   dos   CSIR   (Conselhos  Sindicais  Inter-­‐regionais),  parceiros   de  um  EURES  transfronteiriço.  

   

    46  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

(…)  

Ainda,  em  2013,  nos  dias  25  a  28  de  Novembro,  o  ETUI  promoveu  a  ação  de  formação,  denominada  por  “Eficiência   de   Recursos   –   Como   Promover   o   Desenvolvimento   Sustentável”,   destinada   a  trabalhadores/as   dos   sindicatos   com   responsabilidades   ao   nível   do   estabelecimento   de   acordos  coletivos  a  nível  nacional  e/ou  europeu.  

(…)  

Ainda,  como  resultado  da  participação  do  Inovinter  na  ação  de  formação  denominada  por  “Projeto  de  Trabalho”,  realizada  em  Setembro  de  2012  em  Sofia,  na  Bulgária,  e  no  âmbito  da  cooperação  existente  com   o   ETUI,   participámos   na   tradução   de   Inglês   para   Português   dos   seguintes   manuais   e   fichas   de  atividades:  “Trabalho  de  Projeto  Para  Quadros  Sindicais  –  Manual  de  Formação”  e  “Trabalho  de  Projeto  Para  Quadros  Sindicais  –  Notas  do/a  Formador/a”.    

3.2.2. Colaboração  com  a  OIT  O  Inovinter,  em  parceria  com  o  Centro  Internacional  de  Formação  (CIF)  da  Organização  Internacional  do  Trabalho   (OIT),   promoveu   de   28   a   31   de   Outubro   de   2013   em   Lisboa,   uma   ação   denominada   por  “Formação  Sindical  Inter  –  Regional  sobre  a  Segurança  Social”,  com  a  participação  de  11  formandos/as.    

Destinada   a   Dirigentes   Sindicais   de   Países   de   Língua   Oficial   Portuguesa,   foram   abordados   diversos  temas,   tais   como   a   política   internacional   e   a   cooperação   para   o   desenvolvimento   Portugal/CGTP   –  PALOP´s,   o   diálogo   social   e   tripartido   no   contexto   da   crise,   a   situação   socio-­‐laboral   em   Portugal   e   a  liberdade  de  ação  dos  sindicatos,  a  igualdade  e  organização  sindical  e  os  efeitos  das  políticas  de  ajuste  da  Segurança  Social  e  a  capacidade  de  proposta  sindical,  para  além  de  contemplar  reunião  com  a  UGT,  a  preparação  de  trabalhos  de  grupo  e  a  revisão  e  apresentação  dos  planos  de  ação.    

3.2.3. Software  de  Gestão  da  Formação  –  Novas  funcionalidades  

Com  o  objetivo   de   gerir   de   forma   eficaz   e   eficiente   todas   as   fases   inerentes   à   execução  do  plano  de  formação,   diminuindo   assim   o   peso   administrativo   relacionado   com   a   inserção   e   o   tratamento   de  informações  e  permitindo  a  facilidade  de  acesso  dos  dados  por  parte  dos/as  diversos/as  intervenientes,  quer   os   mesmos   digam   respeito   a   aspetos   quantitativos   ou   qualitativos   da   formação   realizada,   o  Inovinter  implementou  em  2012,  o  software  de  gestão  da  formação  denominado  por  “Training  Server”.  

(…)  

Nesse  sentido,  há  a  evidenciar  a  operacionalização  no  início  do  ano  de  2013,  do  denominado  “módulo  integrador”,  que  permitiu  integrar  o  software  Training  Server  com  o  site  institucional  do  Inovinter.    

(…)  

O   mesmo   objetivo   foi   perseguido   e   alcançado   a   nível   interno,   com   a   implementação   de   novas  funcionalidades,  (…).  

3.2.4. Mediateca  Itinerante  

Desde   Junho   de   2012   que   o   projeto   denominado   por   “Mediateca   Itinerante”   permite   o   acesso,   em  vários  pontos  do  País,  de  vários  recursos  didáticos,  tais  como  livros,  manuais,  CD-­‐ROM  e  DVDs.  

Com  esta  iniciativa  pretende-­‐se  contribuir  para  a  formação,  valorização  e  atualização  dos/as  seus/suas  destinatários/as,  nomeadamente  Formadores/as,  Formandos/as  e  Parceiros  Institucionais,  permitindo  o  livre   acesso,   consulta   no   local   e   empréstimo   domiciliário,   de   um   conjunto   de   recursos   didáticos,  especialmente  selecionados  para  este  efeito,  nomeadamente  na  área  da  Formação  de  Formadores/as.  

(…)  

   

    47  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

3.3. Cooperação  para  o  Desenvolvimento  

3.3.1. Projeto  “Cooperar  é  Construir”  

Tendo   como  objetivo   central   a   realização  de   ações  de   formação  e  de   seminários   direcionadas  para  o  reforço   e   a   valorização   das   competências   e   qualificações   dos   Recursos   Humanos   Angolanos,   foi  constituída   uma  parceria   entre   o   Inovinter,   enquanto   entidade   formadora,   a   Confederação  Geral   dos  Trabalhadores  Portugueses  –  Intersindical  Nacional  (CGTP-­‐IN)  e  a  União  Nacional  dos  Trabalhadores  de  Angola  –  Central  Sindical  (UNTA-­‐CS),  no  âmbito  do  projeto  denominado  por  “Cooperar  é  Construir”.  

Nesse  contexto,  foi  realizado  em  Luanda,  no  mês  de  Abril  de  2013,  um  seminário  destinado  a  Dirigentes  Sindicais  e  denominado  por  “Legislação  Laboração”,  com  a  presença  de  31  formandos/as  e  uma  carga  horária  de  15,5  horas.  

Nos  meses  de   Junho  a  Agosto  de  2013   foram  realizadas  ações  de   formação  nas   temáticas  de  “Gestão  Associativa”,   “Igualdade  de  Oportunidades”  e  de  “Aplicações   Informáticas  na  ótica  do  Utilizador”,  nas  províncias  de  Cabinda,  Kuanza  Norte  e  Uíge,  contabilizando-­‐se  nestes  três  locais,  um  total  de  9  ações  de  formações,   159   formandos/as   e   de   270   horas   de   formação.   Na   província   de  Huambo,   para   além   das  temáticas   supracitadas,   foram   realizadas  ações  de   formação  em  “Higiene  e  Segurança  no  Trabalho”  e  “Atendimento   –   Técnicas   de   Comunicação”,   contabilizando-­‐se   um   total   de   6   ações   de   formação,   112  formandos/as  e  de  180  horas  de  formação.  

Assim,  no  âmbito  do  projeto   “Cooperar  é  Construir”,   apurámos  em  2013  a   realização  de  15  ações  de  formação  e   de   1   seminário,   perfazendo  um   total   de   302   formandos/as,   465,5  horas   e   um  volume  de  formação  de  8.305  horas.  

3.3.2. Projeto  –  Ké  Nón  di  Sébê  

O  projeto   surge   no   contexto   dos   laços   de   amizade   e   de   cooperação   existentes   entre   a   Confederação  Geral  dos  Trabalhadores  Portugueses  –   Intersindical  Nacional   (CGTP-­‐IN)  e  a  Organização  Nacional  dos  Trabalhadores   de   São   Tomé   e   Príncipe   –   Confederação   Sindical   (ONTSTP-­‐CS)   e   das   relações   bilaterais  entre   Portugal   e   São   Tomé   e   Príncipe,   no   quadro   da   cooperação   e   amizade   construída   por   laços  histórico-­‐culturais  entre  os  dois  povos.  

Deste  modo,  o  projeto  tem  como  objetivo  a  realização,  nos  anos  de  2013  e  2014,  de  diversas  ações  de  formação   e   seminários   na   cidade   de   São   Tomé,   identificadas   pela   ONTSTP-­‐CS   e   articulada   a   sua  execução  com  o   Inovinter   (enquanto  entidade   formadora),  pretendendo  dar   resposta  às  necessidades  efetivas  de  formação  local,  valorizar  o  conhecimento,  a  tecnologia  e  a  inovação,  bem  como  promover  a  coesão  social,  por  via  do  reforço  das  condições  de  empregabilidade  e  da  adaptabilidade.    

Destinado  aos  quadros  sindicais  da  ONTSTP-­‐CS,   foi   realizado  em  Novembro  de  2013  na  cidade  de  São  Tomé,  o  seminário  de  “Técnicas  de  Negociação”,  com  a  participação  de  30  formandos/as  e  uma  carga  horária  de  18  horas.  Há  ainda  o  registo  da  execução  nos  meses  de  Novembro  e  de  Dezembro  de  2013  de  uma   ação   de   formação   denominada   por   “Aplicações   Informáticas   na   Ótica   do   Utilizador”,   com   a  participação  de  14  formandos/as  e  uma  duração  de  30  horas.  

3.4. Sistema  de  Gestão  da  Qualidade  O   Sistema   de   Gestão   da   Qualidade   (SGQ)   é   a   estrutura   organizacional   criada   para   gerir   e   garantir   a  Qualidade,   os   recursos   necessários,   os   procedimentos   operacionais   e   as   responsabilidades  estabelecidas,  passando  por  várias  fases,  até  ao  pedido  de  Certificação  da  Qualidade.  

O  INOVINTER  tendo  sempre  como  fim  tangível  a  Certificação  da  Qualidade  pela  NP  EN  ISO  9001:2008,  em  abril  de  2013  iniciou  o  processo  de  implementação  do  SGQ,  criando  e  melhorando  instrumentos  de  suporte.  

3.4.1. Fases  de  Implementação  do  SGQ  

O   ano   de   2013  marca   o   início   dos   trabalhos   para   a   implementação   de   um   SGQ   no   INOVINTER,  mais  concretamente  Abril  de  2013,  com  a  auditoria  realizada  pela  empresa  consultora.  

(…)  

   

    48  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Tendo   em   conta   o   Relatório   da   Auditoria,   anteriormente   referenciada,   em   Maio   avançou-­‐se   para   a  eliminação  das  lacunas  identificadas  (…)  

Em  Junho  deu-­‐se  início  à  redação  do  Manual  da  Qualidade  (MQ),  que  continuou  até  Novembro,  data  em  que   foi   aprovado  pelo   CA.  O  MQ   constitui   o   suporte  material   para   os   processos   e   procedimentos   do  INOVINTER  e  para  um  conjunto  de  ações  inerentes  ao  SGQ.  

(…)  

O  mês  de  Julho  evidencia-­‐se  pela  realização  de  duas  sessões  de  esclarecimento,  sobre  a  Implementação  do  SGQ  no   INOVINTER,  nas  Delegações  Regionais  do  Sul  e  do  Centro.  O  objetivo  destas   sessões,  para  além  de  dar  a  conhecer  os  trabalhos  que  já  foram  realizados  e  apresentar  o  planeamento  das  atividades  a  implementar,  serviu  ainda  para  sensibilizar  todos  os  colaboradores  do  INOVINTER  para  a  Qualidade  e  para  a  importância  de  se  implementar  um  SGQ  no  INOVINTER.  

Foram   criados   documentos   considerados   fundamentais   para   a   normalização   de   procedimentos   e   que  respondem   às   exigências   da   norma,   evitando   que   para   a   mesma   informação   sejam   utilizados  documentos  diferentes.  

Em  Setembro  realizou-­‐se  uma  sessão  de  esclarecimento  sobre  a  Implementação  do  SGQ  no  INOVINTER,  na  Delegação   Regional   do  Norte,   à   semelhança   do   que   tinha   acontecido   nas   Delegações   do   Sul   e   do  Centro.  

De   Setembro   a   Dezembro   foram   elaboradas   as   fichas   de   processo   e   de   subprocesso.   Estas   fichas  permitem  identificar:  o  objetivo,  o  âmbito  e  as  atividades  inerentes  a  cada  processo,  os  responsáveis,  os  documentos  suporte  para  cada  atividade  e  os  indicadores  de  desempenho.  

3.4.2. A  Qualidade  e  as  Outras  Unidades  Orgânicas  do  INOVINTER  

• (…)  

3.5. Informática  e  Comunicações  

3.5.1. Informática  

De   acordo   com   a   missão   e   as   competências   definidas   para   os   serviços   de   informática,   foram  desenvolvidas   e   implementadas,   ao   longo   do   ano,   as   tarefas   para   assegurar   a   consolidação   e   a  operacionalidade  dos   sistemas   informáticos,  de   telecomunicações  e  a   sua  adequação  às  necessidades  do  Inovinter.  

As  orientações  gerais   foram  no   sentido  de  melhorar  o   suporte  aos  utilizadores  e  dar   continuidade  ao  investimento  na  renovação  dos  equipamentos  informáticos,  para  os  serviços  e  salas  de  formação.  

Foram  desenvolvidas  as  seguintes  atividades:  

• Verificação  de  Servidores;  

• Realização  e  verificação  de  Backup’s;  

• Consolidação  da  estrutura  de  rede  e  verificação;  

• Upgrade  de  Software  a  Servidores;  

• Formatação  de  salas  de  informática  em  vários  polos;  

• Reorganização  da  estrutura,  conteúdos  e  novo  design  da  Intranet;  

• Deram  entrada  no  Help  Desk,  123  pedidos  registados,  solicitados  pelos  vários  serviços  e  polos,  que  incluíram  intervenções  na  rede,  software  e  hardware.  Esta  aplicação  permite  sistematizar  os   pedidos   de   suporte   aos   utilizadores   e   visa  melhorar   o   serviço   prestado.   Permite,   ainda,   a  gestão   de   prioridades   de   pedidos,   bem   como   a   medição   do   nível   de   serviço,   através   de  indicadores  obtidos  das  estatísticas.    

   

    49  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

3.5.2. Comunicação  e  Imagem  

No  decorrer  de  2013  houve  a  preocupação  de  desenvolver  uma  ação  contínua  no  âmbito  da  promoção  da  imagem  do  Centro,  ao  nível  institucional,  bem  como  na  sua  relação  com  a  comunidade.  Assim,  foram  realizadas  as  seguintes  atividades:  

• Página   web   –   Reestruturação   e   atualização   de   conteúdos   e   funcionalidades,   tornando   mais  atrativa  e  interativa  com  a  disponibilização  de  diversos  recursos  que  possibilitem  aos  visitantes  da  página,  formandos  e  formadores,  o  acesso  a  novas  funcionalidades;  

• Newsletter   –   A   parir   de   Novembro   foi   dado   início   à   edição   mensal   da   newsletter   com   o  objetivo  de  informar  as  atividades  e  iniciativas.  (…)  

• Foram  editadas  duas  revistas,  Plano  de  Oferta  Formativa  e  no  âmbito  das  comemorações  do  15.º  aniversário,  “15  anos  a  Inovar  e  Formar”.  

 

4. Resultados  do  Exercício  

4.1. Introdução  O  presente  capítulo  incide  sobre  a  análise  à  execução  orçamental  e  às  demonstrações  financeiras.  

Relativamente  à  execução  orçamental,  para  além  da  análise  efetuada  ao  ano  em  curso,  apresenta-­‐se  a  evolução  nos  últimos  3  anos.  

4.2. Contas  do  Balanço  Em   2013,   os   investimentos   acumulados   atingem   1.948.381€,   sobre   o   qual   recai   um   total   de  amortizações  acumuladas  de  1.543.127€.    

Comparativamente   com   2012   registam-­‐se,   por   um   lado,   aquisições   no  montante   de   122.067€,   e   por  outro   lado,   há  uma  diminuição  de  87.637€   resultante  de   abates   efetuados   -­‐   equipamento  obsoleto  e  degradado  e  doações  a  instituições  de  solidariedade  social.  

Por  esse  facto,  em  2013,  continuou  a  privilegiar-­‐  se  a  aquisição  de  equipamento  e  software  informático  –  79.074  €  num  total  de  122.067€  (64,8%).  

O   total   do   Ativo   líquido,   no   valor   de   723.306€   é   composto   por   imobilizado   –   405.254€   (56%),   e   por  capital  circulante  –  318.053€  (44%).  

As   disponibilidades   são   constituídas   pelo   saldo   de   depósitos   em   instituições   financeiras   e   em   caixa  (73.458€).  

Os  fundos  próprios  registaram  um  valor  negativo  –  (37.356€),  decorrente  do  resultado  líquido  negativo  do  exercício.  

Os  acréscimos  e  diferimentos  representam  aproximadamente  95%  (peso  significativo  dos  subsídios  ao  investimento).  

4.3. Contas  de  Resultados  Em  2013,  os  custos  totais  do  exercício  aumentaram  342.111€,  representando  9,50%,  sendo  as  rubricas  que  mais  contribuíram  para  este  acréscimo  a  de  “fornecimentos  e  serviços  externos”  (mais  237.930€),  e  a   de   “transferências   correntes   concedidas   e   prestações   sociais”   que   reflete   os   apoios   sociais   aos  formandos   –   (mais   224.636€).   Este   acréscimo   está   diretamente   relacionado   com   o   incremento   da  execução   física   da   formação,   resultante   da   oferta   formativa   do   Inovinter   para   responder   às  necessidades  de  qualificação  profissional.  

   

    50  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Ao  nível  da  estrutura  de  custos  merece  destaque  o  peso  de  “fornecimentos  e  serviços  externos”  (40,6%)  e   “custos   com   pessoal”   (31,8%),   os   quais   representam   72,4%   do   total,   seguindo-­‐se   o   “apoio   a  formandos”,  como  a  terceira  rubrica  com  mais  peso  relativo  na  estrutura  de  custos.  (22,3%).  

Relativamente   aos   proveitos   do   exercício,   a   realçar   o   acréscimo   das   “transferências   e   subsídios  correntes   obtidos”,   no   montante   de   339.343€;   estas   transferências   representam   92,9%   do   total   dos  proveitos.    

As  receitas  próprias  situaram-­‐se  em  52.216€  (1,40  %  do  total).    

Os  proveitos  e  ganhos  extraordinários  significam  5,7%,  registando  o  montante  de  223.243€.  

(…)  

4.4. Saldo  de  Gerência  A  conta  de  gerência  relativa  a  31  de  dezembro  de  2013  apresentou  um  valor  global  de  4.415.168,38€,  (…)  

Em   31   de   dezembro,   o   saldo   da   execução   orçamental   foi   de   73.457,66€,   sendo   constituído   por  21.691,44€  de  receitas  próprias  e  51.766,22€  de  operações  de  tesouraria.  

4.5. Execução  Orçamental  

4.5.1. Execução  da  Despesa  

No  período  em  análise,  a  despesa  executada  totalizou  3.849.642,26€,  enquanto  o  orçamento  corrigido  da  despesa  totalizou  3.988.791,00€,  traduzindo-­‐se  num  grau  de  execução  orçamental  de  96,51%.  

As  despesas  correntes   representaram  96,84%  do  orçamento  corrigido  e  as  despesas  de  capital  3,16%,  sendo  que  a  execução  orçamental  registou,  respetivamente,  96,40%  e  99,96%.  

(…)  

 Gráfico  25  -­‐  Orçamento  Corrigido  por  Agrupamento  

 

1  181  885,00  29,63%  

1  796  273,00  45,03%  

199,00  0,00%  

0,00  0,00%  

880  795,00  22,08%  

3  639,00  0,09%  

126  000,00  3,16%  

ORÇAMENTO  CORRIGIDO  POR  AGRUPAMENTO  

Despesas  com  o  Pessoal  

Aquisição  de  Bens  e  Serviços  

Juros  e  Outros  Encargos  

Transferências  Correntes  

Subsídios  

Outras  Despesas  Correntes  

Aquisição  de  Bens  de  Capital  

   

    51  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

Importa  ainda  referir:    

• A  descativação  e,  posterior,  anulação  do  montante  de  100.590,00€  da  rubrica  06.02.03.R0.00  –  “Reserva”  (Agrupamento  06.00.00  –  “Outras  Despesas  Correntes”),  efetuada  no  dia  25  de  Julho  de   2013,   resultante   da   aplicação   do   nº1   do   artigo   3º   da   Lei   Nº51/2013,   de   24   de   Julho  (Orçamento   de   Estado  Retificativo   para   2013),   que   procede   à   primeira   alteração   à   Lei  Nº66-­‐B/2012,  de  31  de  Dezembro  (Orçamento  de  Estado  para  2013);  

• A   redução   do   montante   de   35.000,00€   na   rubrica   07.01.10.B0.B0   –   “Equipamento   Básico   –  Outros”  (Agrupamento  07.00.00  –  “Aquisição  de  Bens  de  Capital”),  efetuada  no  dia  30  de  Julho  de   2013,   por   instruções   do   Instituto   do   Emprego   e   Formação   Profissional   (Ofício  Nº420.18/CD/2013,  de  27  de  Junho,  do  Instituto  do  Emprego  e  Formação  Profissional);  

• A  transferência  do  montante  de  11.000,00€  do  Orçamento  das  “Despesas  Correntes”,   rubrica  02.02.25  –  “Outros  Serviços”  (Agrupamento  02.00.00  –  “Aquisição  de  Bens  e  Serviços”),  para  o  Orçamento   das   “Despesas   de   Capital”,   efetuada   no   dia   30   de   Julho   de   2013,   procedimento  enquadrável   no   nº2   da  Recomendação  Nº1/2009,   de   28   de  Abril,   do   Instituto   do   Emprego   e  Formação  Profissional,  dada  à  irreversibilidade  dos  compromissos  (entretanto)  assumidos  face  à  imposição  da  (nova)  dotação  prevista  para  o  Agrupamento  “Aquisição  de  Bens  de  Capital”;  

• A  inscrição  do  reforço  orçamental,  devidamente  aprovado  e  autorizado  pelo  Conselho  Diretivo  do   Instituto   do   Emprego   e   Formação   Profissional   (Ofício   Nº371.8/FP-­‐CF/2013,   de   1   de  Novembro,   do   Instituto   do   Emprego   e   Formação   Profissional),   no   montante   de   45.911,00€,  destinado   a   suportar   os   encargos   com   o   desenvolvimento   do   projeto   aprovado   (Projeto  001/FP-­‐N/12),  no  âmbito  do  Programa  FEG  –  Setor  de  Fabricação  de  Componentes  e  Acessórios  para  Veículos  Automóveis  –  Regiões  Norte  e  Centro;  

• A  aplicação  em  despesa  do  Saldo  de  Gerência  de  2012  no  Orçamento  (corrente)  da  Despesa  do  INOVINTER,  no  montante  de  37.459,00€,  aprovada  e  autorizada  pelo  Despacho  do  Secretário  de   Estado   Adjunto   e   do   Orçamento,   de   18   de   Dezembro   de   2013,   a   inscrever   na   rubrica  02.02.20.C0.00   –   “Outros   Trabalhos   Especializados   –   Outros”   (Agrupamento   02.00.00   –  “Aquisição   de   Bens   e   Serviços”),   Fonte   de   Financiamento   520   –   “Saldos   de   Receitas   Próprias  Transitados”,   destinado   a   suportar   exclusivamente   as   despesas   com   os   intervenientes  formativos  (e.g.,  Coordenadores,  Mediadores  e  Formadores)  do  último  trimestre  de  2013;  e  

•  A  inscrição  do  reforço  orçamental,  devidamente  aprovado  e  autorizado  pelo  Conselho  Diretivo  do   Instituto   do   Emprego   e   Formação   Profissional,   no   montante   de   17.396,00€,   destinado   a  suportar   os   encargos   com   o   desenvolvimento   do   Projeto   “Formação   em   Língua   Portuguesa  para  Estrangeiros”  aprovado  (Projeto  093082/2013/966).  

 

Quando  analisada  por  agrupamento  (vide  QUADRO  34  e  GRÁFICO  27),  a  despesa  executada  apresentou  diferentes  graus  de  execução  orçamental:    

 

   

Quadro  31  -­‐  Síntese  da  Análise  Orçamental  

CÓDIGO DESIGNAÇÃO ORÇAMENTO CORRIGIDO

CATIVOS / CONGELAMENTOS COMPROMISSOS EXECUTADO SALDO % EXECUÇÃO COMPROMISSOS /

DOTAÇÕESESTRUTURA DE

CUSTOS01.00.00 Despesas com o Pessoal 1.181.885,00 0,00 1.181.878,58 1.166.092,58 15.792,42 98,66% 100,00% 30,29%02.00.00 Aquisição de Bens e Serviços 1.796.273,00 0,00 1.672.973,71 1.672.973,71 123.299,29 93,14% 93,14% 43,46%02.01.00 Aquisição de Bens 141.664,00 0,00 93.761,84 93.761,84 47.902,16 66,19% 66,19% 2,44%02.02.00 Aquisição de Serviços 1.654.609,00 0,00 1.579.211,87 1.579.211,87 75.397,13 95,44% 95,44% 41,02%03.00.00 Juros e Outros Encargos 199,00 0,00 198,62 198,62 0,38 99,81% 99,81% 0,01%04.00.00 Transferências Correntes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00% 0,00% 0,00%05.00.00 Subsídios 880.795,00 0,00 880.794,99 880.794,99 0,01 100,00% 100,00% 22,88%06.00.00 Outras Despesas Correntes 3.639,00 0,00 3.638,10 3.638,10 0,90 99,98% 99,98% 0,09%07.00.00 Aquisição de Bens de Capital 126.000,00 0,00 125.944,26 125.944,26 55,74 99,96% 99,96% 3,27%

Total 3.988.791,00 0,00 3.865.428,26 3.849.642,26 139.148,74 96,51% 96,91% 100,00%

QUADRO 1.1. - ANÁLISE ORÇAMENTAL [SÍNTESE]

   

    52  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 Gráfico  26  -­‐  Execução  das  Despesas  por  Agrupamento  

4.5.2. Execução  da  Receita  

No   período   em   análise,   as   receitas   cobradas   totalizaram   3.871.333,70€,   representando   um   grau   de  execução  orçamental  de  94,67%.    

(…)  

 

Gráfico  27  -­‐  Receita  Orçamentada  VS  Receita  Executada  

Considerando   o   orçamento   corrigido   da   receita   constatou-­‐se   a   maior   preponderância   das   receitas  provenientes  do  capítulo  “Transferências  Correntes”  (91,11%).    

 

98,66%  93,14%  

99,81%  

0,00%  

100,00%   99,98%   99,96%  

Despesas  com  o  Pessoal  

Aquisição  de  Bens  e  Serviços  

Juros  e  Outros  Encargos  

Transferências  Correntes  

Subsídios   Outras  Despesas  Correntes  

Aquisição  de  Bens  de  Capital  

GRÁFICO  1.3.  -­‐  EXECUÇÃO  DAS  DESPESAS  POR  AGRUPAMENTO  

3  895  922,00  

193  459,00  

3  677  997,76  

193  335,94  

94,41%  

99,94%  

CORR

ENTES  (95,27%)  

CAPITA

L  (4,73%

)  

GRÁFICO  2.1.  -­‐  RECEITA  ORÇAMENTADA  VS  RECEITA  EXECUTADA  

RECEITA  COBRADA   ORÇAMENTO  CORRIGIDO  

   

    53  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 Gráfico  28  -­‐  Orçamento  Corrigido  por  Capítulo  

(…)  

 Gráfico  29  -­‐  Execução  das  Receitas  

4.5.3. Execução  Orçamental  Homóloga  (Despesa  Saldo  de  Gerência  2012  VS  Saldo  de  Gerência  2013)  

(…)  

 

3  725  922,00  91,11%  

120  000,00  2,93%  

50  000,00  1,22%  

126  000,00  3,08%  

30  000,00  0,73%  

37  459,00  0,92%  

ORÇAMENTO  CORRIGIDO  POR  CAPÍTULO  

Transferências  Correntes  

Venda  de  Bens  e  Serviços  Correntes  

Outras  Receitas  Correntes  

Transferências  de  Capital  

Reposições  Não  Abawdas  nos  Pagamentos  

Saldo  da  Gerência  Anterior  

97,30%  

31,27%   30,29%  

100,00%   99,59%   100,00%  

Transferências  Correntes  

Venda  de  Bens  e  Serviços  Correntes  

Outras  Receitas  Correntes  

Transferências  de  Capital  

Reposições  Não  Abawdas  nos  Pagamentos  

Saldo  da  Gerência  Anterior  

GRÁFICO  2.3.  -­‐  EXECUÇÃO  DAS  RECEITAS    

   

    54  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 Quadro  32  -­‐  Síntese  da  Análise  Orçamental  da  Despesa  

 Gráfico  30  -­‐  Execução  Orçamental  Homóloga  

4.6. Análise  Orçamental  -­‐  último  triénio  

(…)  

Peso  relativo  no  total  da  execução   Ano  2011     Ano  2012     Ano  2013  

Despesas  com  o  pessoal   34,60%  

 

33,35%  

 

30,29%  

Aquisição  de  bens   2,54%  

 

3,38%  

 

2,44%  

Aquisição  de  serviços   40,43%  

 

37,87%  

 

41,02%  

Transferências  correntes  -­‐  SFA   0,00%  

 

2,82%  

 

0,00%  

Juros  de  locação  financeira  

         Famílias   19,85%  

 

18,41%  

 

22,88%  

Outras  despesas  correntes   0,57%  

 

0,09%  

 

0,09%  

Despesas  de  Capital   2,02%  

 

4,08%  

 

3,27%  

Quadro  33  -­‐  Peso  Relativo  das  Despesas  no  Total  da  Execução  

 

 

ORÇAMENTO CORRIGIDO

EXECUTADO [DESPESAS PAGAS] % EXECUÇÃO ORÇAMENTO

CORRIGIDOEXECUTADO

[DESPESAS PAGAS] % EXECUÇÃO

01.00.00 Despesas com o Pessoal 1.181.885,00 1.166.092,58 98,66% 1.233.326,00 1.188.953,33 96,40%02.00.00 Aquisição de Bens e Serviços 1.796.273,00 1.672.973,71 93,14% 1.955.122,00 1.470.631,28 75,22%02.01.00 Aquisição de Bens 141.664,00 93.761,84 66,19% 220.665,00 120.515,16 54,61%02.02.00 Aquisição de Serviços 1.654.609,00 1.579.211,87 95,44% 1.734.457,00 1.350.116,12 77,84%03.00.00 Juros e Outros Encargos 199,00 198,62 99,81% 0,00 0,00 0,00%04.00.00 Transferências Correntes 0,00 0,00 0,00% 100.481,00 100.480,49 100,00%05.00.00 Subsídios 880.795,00 880.794,99 100,00% 731.200,00 656.158,20 89,74%06.00.00 Outras Despesas Correntes 3.639,00 3.638,10 99,98% 15.000,00 3.241,20 21,61%07.00.00 Aquisição de Bens de Capital 126.000,00 125.944,26 99,96% 150.000,00 145.395,93 96,93%

Total 3.988.791,00 3.849.642,26 96,51% 4.185.129,00 3.564.860,43 85,18%

QUADRO 3.1. - ANÁLISE ORÇAMENTAL DA DESPESA [SÍNTESE]

CÓDIGO DESIGNAÇÃOSALDO DE GERÊNCIA 2013 SALDO DE GERÊNCIA 2012

1  188  953,33  

1  470  631,28  

0,00  

100  480,49  

656  158,20  

3  241,20  

145  395,93  

1  166  092,58  

1  672  973,71  

198,62   0,00  

880  794,99  

3  638,10  

125  944,26  

Despesas  com  o  Pessoal  

Aquisição  de  Bens  e  Serviços  

Juros  e  Outros  Encargos  

Transferências  Correntes  

Subsídios   Outras  Despesas  Correntes  

Aquisição  de  Bens  de  Capital  

GRÁFICO  3.1.  -­‐  EXECUÇÃO  ORÇAMENTAL  HOMÓLOGA    

SALDO  DE  GERÊNCIA  2012   SALDO  DE  GERÊNCIA  2013  

   

    55  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 Gráfico  31  -­‐  Execução  Orçamental  -­‐  Despesa  -­‐  Último  Triénio  

 Gráfico  32  -­‐  Execução  Orçamental  -­‐  Receita  Último  Triénio  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

500 000

1 000 000

1 500 000

2 000 000

2 500 000

3 000 000

3 500 000

4 000 000

4 500 000

Despesas com o pessoal

Aquisição de bens

Aquisição de

serviços

Juros de locação

financeira

Transferências

correntes - SFA

Famílias Outras despesas correntes

Despesas de

Capital

Total Global

2011 1 471 215 107 893 1 719 000 843 839 24 262 85 836 4 252 045

2012 1 188 953 120 515 1 350 114 100 481 656 158 3 241 145 396 3 564 858

2013 1 166 093 93 762 1 579 211 199 880 795 3 638 125 944 3 849 642

Execução Orçamental - Despesas

U.m.: euros

1 000 000

2 000 000

3 000 000

4 000 000

5 000 000

IEFP-Funcionam

ento

Vendas de Serviços

O. Receitas Correntes

Reposições não

abatidas

Transf. Capital

Saldo Gerência

Total Global

2011 4 150 853 42 428 57 486 130 000 4 380 767

2012 3 274 260 21 892 44 820 10 818 150 000 100 480 3 602 270

2013 3 625 332 37 518 15 147 29 877 126 000 37 459 3 871 333

Execução orçamental - Receitas

U.m.: Euros

   

    56  Relatório  Anual  de  Atividades  e  Contas  2013  

DI02.1  

 

 

 

 

 

Anexos  Anexo  A  –  Ata  da  reunião  de  apreciação  de  contas,  parecer  da  CF  e  Cópia  da  certificação  legal  de  contas  Anexo  B  –  Relação  Nominal  dos  Responsáveis  e  Caracterização  da  entidade  Anexo  C  –  Balanço  –  Demonstração  de  resultados  Anexo  D  –  Controlo  orçamental  da  despesa  e  receita    Anexo  E  –  Alterações  orçamentais  da  despesa  e  receita  Anexo  F  –  Fluxos  de  Caixa  e  Mapas  de  Fundo  de  Maneio  Anexo  G  –  Reconciliações  Bancárias  Anexo  H  –  Relação  dos  documentos  de  Despesa  Anexo  I  –  Subsídios  concedidos  e  contratação  administrativa    Anexo  J  –  Transferências  de  Capital  Anexo  K  –  Balancetes  Anexo  L  –  Declarações  e  Certidões  Anexo  M  –  Cadastro  e  Inventário  dos  Bens  do  Estado  Anexo  N  –  Normas  de  Controlo  Interno