RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - CERCIFAF

Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Fafe, CRL.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS

2014

Versão do Documento: 01

Elaborado: G.A.F. e P.D.I. em: FEV 2015

Aprovado: Direção (Ata n.º 184) em: 26 MAR 2015

Assembleia Geral (Ata n.º 81) em: 30 MAR 2015

Comunicado: Assembleia Geral (Ata n.º 81) em: 30 MAR 2015

Disseminado: Entidades Reguladoras / Intranet / Serviços Administrativos em: ABR 2015

em:

Entrada em vigor a partir de: 30 03 2015 Revisão em: FEV 2016

Rua 9 de Dezembro, n.º 99 - Monte S. Jorge - 4820-161 FAFE

Tel.: 253 490 830 - Fax.: 253 490 839 - E-mail.: [email protected]

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2014

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SÍNTESE DE APRESENTAÇÃO

1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF ........................................................................................... 3

2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO INSTITUCIONAL .................................................................. 5

3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO ........................................................................ 6

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS ........................................................................... 8

5. RESULTADOS GERAIS - NOTA SÍNTESE............................................................................... 9

6. OBJETIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS ..................................................... 18

7. QUADROS DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS ................................................ 28

8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL .................................................... 30

9. RECURSOS MOBILIZADOS ................................................................................................ 32

9.1. Recursos Humanos ................................................................................................... 32

9.2. Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores .................................................. 33

9.3. Equipamentos e Recursos Materiais ........................................................................ 40

10. ACORDOS E PROTOCOLOS ............................................................................................. 43

11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS ........................................................... 44

12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES ........................................................................................ 45

13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO ............................................................... 47

14. SUMÁRIO EXECUTIVO .................................................................................................... 50

15. BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO .............................................................................. 51


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1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF

A CERCIFAF é uma Cooperativa de Solidariedade Social, com sede em Fafe, fundada em 25 de

Outubro de 1978, com o objetivo essencial de promover as condições e qualidade de vida das

pessoas com deficiências e incapacidades, criando estruturas e serviços para apoiar as suas

necessidades e expectativas, apoiar as famílias e contribuir para a resolução dos problemas da

Comunidade.

É associada da FENACERCI - Federação Nacional das Cooperativas de Educação e Reabilitação.

É associada da FORMEM – Federação Portuguesa de Centros de Formação Profissional e Emprego

de Pessoas com Deficiência, desde 28 de Novembro de 1991.

Missão Prestar serviços às Pessoas com Deficiência e Incapacidade e suas famílias, que acrescentem valor, mobilizando uma rede integrada de recursos para a satisfação das suas necessidades e expectativas.

Visão Ser uma Organização de Excelência em Portugal na promoção dos Direitos e da Qualidade de Vida das Pessoas com Deficiência e Incapacidade, em estreita ligação com a Comunidade.

Valores Profissionalismo

Ancoragem no rigor, competência, e empenho nos objetivos da organização.

Comprometimento Assente numa clara demonstração de disponibilidade e envolvimento nos objetivos e resultados da Organização.

Cooperação Promoção da solidariedade e da responsabilidade social, numa cultura de parceria, partilha e entreajuda, entre todos os agentes da Comunidade.

Integridade Atitude de transparência, coerência e carácter permanente.

Respeito Aceitação da diferença no respeito pelos direitos dos Clientes.

Inovação Envolvimento ativo na melhoria contínua da Organização, sustentado numa cultura de criatividade.


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SERVIÇOS / VALÊNCIAS:

Serviços Técnicos, Serviços Administrativos, Terapias, Psicologia, Acão Social e Saúde.

(SIP) Serviço de Intervenção Precoce – ELI 5

(CER) Centro de Educação e Reabilitação

(CFE) Centro de Formação e Emprego

(CRL) Centro de Recursos Local

(CRI) Centro de Recursos para a Inclusão

(CAO) Centro de Atividades Ocupacionais

Enclave de emprego protegido

Desporto, Cultura, Cidadania

TERRITÓRIO DE INTERVENÇÃO

Desde o Baixo Ave (Fafe, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho) ao Alto Tâmega (Cabeceiras,

Celorico e Mondim de Basto) cuja população ronda os 130 mil habitantes. Trata-se de uma região

com elevados índices de desemprego, baixa escolaridade, baixas qualificações e precariedade

social, fatores que afetam em maior grau as PCDI.

CONCELHOS: ÁREA POPULAÇÃO (*)

Fafe 219,09 km² 50 633

Cabeceiras de Basto 240,88 km² 16 710

Celorico de Basto 181,10 km² 20 098

Mondim de Basto 171,87 km² 7 493

Póvoa de Lanhoso 131,99 km² 21 886

Vieira do Minho 218,05 km² 12 997

TOTAL 1 162,98 km² 129 817

DESTINATÁRIOS DOS SERVIÇOS

Crianças, jovens e adultos, com diversidade funcional e necessidades de intervenção

especializada em variadas dimensões: educação, reabilitação, formação, emprego,

ocupação, participação social e inclusão.

Pessoas em risco de exclusão social.


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2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO INSTITUCIONAL

As responsabilidades institucionais e organizacionais estão estruturadas de acordo com o seguinte Organograma:


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3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO

Estimados Colegas dos Órgãos Sociais, Colaboradores, Parceiros, Famílias e Outras Partes

interessadas, nos dados e resultados da CERCIFAF.

Com a apresentação deste Relatório, encerramos mais um ciclo intenso de atividades de que só

nos damos conta quando é feito o balanço retrospetivo.

Não cabe enumerar aqui as múltiplas e multifacetadas atividades que ao longo do ano foram

realizadas, mas é obrigatório sublinhar a elevada participação dos clientes em ações com impacto

no exterior, sendo já reconhecidas como uma ‘marca’ que acrescenta qualidade e entusiasmo aos

eventos em que são convidados a participar, e isso deve-se em grande parte ao trabalho

desenvolvido pelos técnicos e à dinâmica das Unidades e Serviços.

Numa breve síntese ao trabalho organizacional, podemos afirmar que a grande maioria dos

objetivos a que nos propusemos para 2014 foram concretizados, com qualidade e resultados

muito significativos, tanto do ponto de vista técnico como ao nível da gestão financeira.

Em termos globais, no domínio da prestação de serviços é de sublinhar uma tendência

estacionária no aumento de clientes atendidos (628) e uma ligeira subida nos níveis de satisfação

com os serviços prestados pela organização.

Mas 2014 fica muito marcado pelos trabalhos de preparação da organização para os desafios que

iremos ter pela frente nos próximos anos, cujo enfoque e relevância ficou patente nas jornadas de

reflexão realizadas com objetivo de definir a estratégia, objetivos e projetos da CERCIFAF,

perspetivadas no âmbito do novo Quadro Comunitário que nos irá nortear até 2020.

Numa perspetiva de gestão futura, temos a convicção de que a revisitação àquilo que constitui a

“alma” da CERCIFAF nos deixou mais próximos, mais coesos e mais capacitados para iniciar um

novo ciclo de inovação organizacional, mas também nos terá deixado com uma consciência mais

clara das dificuldades, e de que, internamente há mudanças e melhorias a fazer.

Em 2015, teremos de construir um Plano estratégico abrangente e participado que nos oriente

nos caminhos do futuro, que nos permita inovar serviços e requalificar edifícios e equipamentos,

e que nos garanta maior sustentabilidade económica e financeira. Para tudo isso será


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absolutamente necessário criar um clima enérgico e solidário, partilhar ideias e dar contributos,

mantermo-nos coesos e produtivos, gerar riqueza e diminuir despesas dispensáveis.

A auscultação e acompanhamento das ações e o enfoque nas equipas de trabalho, serão

fundamentais para o alinhamento desejado entre as estratégias definidas e o cumprimento dos

objetivos e resultado da organização.

Estamos seguros de que estes novos desafios de inovação e sustentabilidade terão de ser o nosso

lema dos próximos anos. Conhecendo o valor e empenho das equipas que temos, estamos em

condições de afirmar que vamos conseguir atingir ou ultrapassar até aquilo a que nos

propusermos.

Para isso, confiamos nas pessoas que dia-a-dia constroem a CERCIFAF, na certeza de que essa é,

mais que qualquer outra coisa, a ‘alma’ que lhe dá energia, imagem, qualidade, valor.

Bom trabalho para todos.

Fafe, 03 de Março de 2015.


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4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS

Neste Relatório são apresentados resultados respeitantes às diversas ações e intervenções que

traduzem mais um ano de atividade e gestão. A execução mais detalhada das atividades e o

balanceamento crítico dos resultados constam de um conjunto de relatórios parcelares que

poderão e deverão ser analisados pelos interessados das respetivas Unidades/Serviços.

Dada a sua relevância para a análise dos resultados, destacamos os seguintes:

1. Relatório de Execução da Formação Profissional;

2. Relatório de Avaliação das Aprendizagens dos Formandos;

3. Relatório de Avaliação da Qualidade da Formação;

4. Relatório de Avaliação dos Impactes – Clientes;

5. Relatório de Avaliação da Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores;

6. Relatório de Avaliação do Desempenho Profissional;

7. Relatório do Valor Acrescentado das Parcerias;

8. Relatório de Melhoria;

9. Relatório de Sugestões / Reclamações;

10. Relatório de Avaliação da Satisfação (dos Clientes, Colaboradores, Empregadores,

Famílias, Entidades Reguladoras, Financiadoras e Parceiros Sociais);

11. Relatório de Avaliação da Participação dos Clientes.

A informação aqui apresentada resulta do tratamento e sistematização dos dados e resultados

evidenciados nestes relatórios, e que, em 2014, na comparação com os anos anteriores,

permitem-nos afirmar uma tendência consolidada de evolução positiva do desempenho global da

CERCIFAF.


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5. RESULTADOS GERAIS - NOTA SÍNTESE

LEITURA DOS RESULTADOS: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS CLIENTES

Na comparação anual dos resultados globais, a execução de 2011 a 2014 regista um aumento de 60 clientes, verificando-se um aumento de 48 relativamente ao ano anterior.

Na análise dos diferentes serviços, no ano de 2014 continua a registar-se um aumento significativo de apoios no âmbito do SIP - Serviço de Intervenção Precoce (+78 crianças), pondo em evidência que o Acordo estabelecido com a Segurança Social (80 crianças) não está adequado às necessidades e poe em risco a qualidade do serviço a prestar com os mesmos recursos.

Observa-se também um cumprimento negativo em relação ao CR - Centro de Recursos, salientando-se que a execução negativa ocorre ao nível dos programas e medidas que dependem dos encaminhamentos a efetuar pelos Centros de Emprego, quer para as medidas de IAOQE – Informação, Avaliação para a Qualificação e Empregabilidade, quer para o Apoio à Colocação e Acompanhamento Pós-Colocação.

Nos apoios prestados pelo CFE - Centro de Formação e Emprego, estes mantiveram-se muito próximos da execução prevista, tanto ao nível da formação inicial como na formação contínua.

NA valência CAO - Centro de Atividades Ocupacionais e nas Unidades Residenciais, observa-se uma ocupação de 100% em relação aos lugares protocolados, sublinhando-se que este nível de atendimento impede novas admissões em qualquer das estruturas e faz engrossar as listas de espera por falta de vagas.

LEITURA DOS RESULTADOS: DESEMPENHO ORGANIZACIONAL

Eficácia e Execução – No conjunto dos indicadores observa-se uma tendência de melhoria de 61,8% para 74,5%, relativamente ao ano anterior. Os desvios em relação ao PA devem-se sobretudo ao facto de não terem sido realizadas ações com implicação em investimentos que foram considerados avultados e inoportunos para as atuais capacidades financeiras da instituição.

Inserção socioprofissional - Numa análise global destes indicadores, há uma ligeira tendência de subida apesar de algumas medidas não evidenciarem evolução ou mesmo uma evolução negativa. De notar ainda que as oportunidades de emprego, apesar de baixas, evidenciam melhores expetativas.

Satisfação – Todos os indicadores de satisfação evidenciam uma tendência de subida, sendo o resultado da satisfação dos Colaboradores o mais significativo, registando uma subida de 68,2 para 75,2. Nos restantes grupos as subidas são ligeiras, mantendo-se os elevados valores de satisfação em todas as categorias - Famílias, Clientes, Empregadores, Entidades reguladoras e financiadoras.

Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores - acentuam um volume bastante elevado de formação, sobretudo a realizada no exterior, registando-se uma média de 44,5 horas de formação por colaborador;

Participação (dos Clientes, nas atividades e serviços da Organização) – Observa-se uma tendência de equilíbrio e manutenção na participação dos clientes, estagiários e parcerias ativas;

Outros indicadores Operacionais (Fornecimento de Serviços) - Nota crítica para a comercialização de lenha que atingiu o ponto mais baixo de venda dos últimos anos.


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FICHA SÍNTESE DAS ATIVIDADES

Ao longo do ano 2014, são de assinalar como eventos relevantes pela sua dinâmica de envolvimento,

participação e impacte na esfera da sociedade, os seguintes:

1. Europa com alma.pt, Evento assinalado com a construção de ateliers sobre a Europa (envolvendo

todos os clientes do CAO e do CFE) seguido de um Debate Europeu com muitos convidados locais e

regionais, destacando a presença do Eurodeputado José Manuel Fernandes.

2. Encerramento das atividades com o parceiro da Polónia (Forum Aktywnosci Lokalnej) destacando 2

visitas com grupos de empresários e beneficiários a Portugal e 1 participação de 3 técnicos da

CERCIFAF em Seminário realizado na Polónia.

3. A Iª Marcha do Pirilampo Mágico (Noturna), realizada em parceria com o Grupo Restauradores da

Granja, na qual terão participado cerca de 500 pessoas de Fafe.

4. Realização da Missa de Natal, pelo Padre Pedro, acompanhado por 4 ajudantes do CAO da CERCIFAF,

tendo sido a primeira vez que se realizou um evento deste tipo na Instituição, com a participação de

todos os colaboradores e clientes.

5. A Edição Especial do “Preço Certo”, programa 2500, no Multiusos de Fafe, com a estada dos

responsáveis e do apresentador Fernando Mendes na CERCIFAF, para gáudio de todos os admiradores,

tendo na ocasião sido efetuada a requalificação e equipamento de 2 salas de formação com o

patrocínio do Programa. Para a memória 1 das salas passou a denominar-se “Sala do Preço Certo”.

6. A Festa do “Dia da Mãe”, destinada a todas as Mães, e que contou com a presença de muitas dezenas

de mães dos vários concelhos onde residem os nossos clientes e a participação da equipa feminina de

Dança sobre Patins, do Grupo Nun´`Alvares, com a participação reforçada de 4 jovens do CAO. Uma

festa digna de todas as mães, a que se seguiram várias danças, poesia, canções, atividades de

expressão corporal, finalizando com a “Canção da Mãe” da autoria dos próprios utentes do CAO e

música dos colaboradores da Unidade.

7. A mobilização para a Eficiência Energética, numa parceria com o CRPG de Gaia, com o

desenvolvimento de um conjunto de atividades em que participaram clientes, colaboradores e

sensibilização de pessoas da comunidade para apoiar a prevenção e mudança de hábitos de consumo

energético.

8. A constituição de uma Rede Desportiva Local, com a apresentação ao IPDJ do projeto “Àgora”, rede

que é constituída pela CERCIFAF, Câmara Municipal de Fafe, Instituto de Estudos Superiores de Fafe,

Sociedade de Recreio Cepanense, Restauradores da Granja e Nún´`Alvares.

9. A participação e envolvimento da CERCIFAF no I Encontro das Instituições de Apoio à Deficiência, em

Braga, promovido pela Segurança Social de Braga, no âmbito das comemorações do dia Internacional

da Deficiência.

10. “Pintar a CERCI”, foi uma atividade realizada pelos Escuteiros do Núcleo de Fafe (de vários

agrupamentos) que se organizaram e mobilizaram para a pintura dos muros exteriores da CERCIFAF,

numa campanha muito louvável que envolveu mais de duas dezenas de voluntários num Sábado.


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11. O Workshop “Inovação e Sustentabilidade”, de 2 dias, realizado no Complexo de Turismo de Rilhadas,

destinado a refletir e preparar o futuro da CERCIFAF, e a lançar as bases para a Inovação, com recolha

de ideias e projetos para o Horizonte 2020.

12. Definir “Estratégias de poio à Deficiência”, foi uma colaboração técnica com a congénere

CERCIBRAGA, num momento de partilha e reflexão interessante e sempre necessária como reforço ao

trabalho em parceria.

13. A participação no Rock in Rio 2014, em Lisboa, com 6 clientes e 3 técnicos do CAO, a convite da

organização, assinalando 10 anos de existência deste evento, que apoiou a CERCIFAF na montagem de

uma sala de trabalho sensorial Snoezelen.

14. As atividades no âmbito das Ajudas Técnicas, nomeadamente a realização de uma reunião de

esclarecimento e procedimentos, alargada com os técnicos da Segurança Social de Braga, mas

também as ações formativas sobre os processos de prescrição no âmbito da atribuição de produtos de

Apoio pelo IEFP e o lançamento da Base de dados do SAPA - (Sistema de Atribuição de Produtos de

Apoio).

15. Partilha de conhecimento com visitantes da Roménia, que pretenderam conhecer o trabalho

desenvolvido pela CERCIFAF, no âmbito da Formação Profissional.

16. A Equipa Técnica e os Clientes do CFE visitaram o Museu dos Transportes e Comunicação, no Porto;

Realizaram o Magusto do S. Martinho, em Ribeiros, com elevada participação de todos os técnicos e

formandos dos diversos cursos. No final do semestre, realizaram um Convívio no Gerês, com objetivos

de exploração e conhecimento dos espaços e territórios, cultura e relação com o ambiente e natureza.

17. No âmbito do projeto-piloto “Qualificar para a Inclusão” a Unidade do CFE, foi alvo de reportagem

pela participação das Jornadas Náuticas promovidas pela FENACERCI, em Peniche.

18. A Unidade CAO participou nas atividades do “Conto Andarilho” com o grupo de atores da “Cidade das

Artes”; fez uma visita de conhecimento institucional em Cabeceiras de Basto, tendo visitado o Centro

Hípico, a Casa do Tempo, Museus locais, o Mosteiro de Refojos, entre outros; Realizou o Convívio

anual no Parque de Lazer de S. Salvador, em Armil-Fafe; Nas comemorações alusivas ao dia 3 de

Dezembro, participou numa animação realizada no E.Leclerc, em Fafe; Em Setembro, e a convite da

congénere de Águeda, participou nas atividades da CERCIAG em Movimento; Participaram com 21

clientes na XII Marcha da Igualdade, a convite do Centro Social do Bairro, Famalicão; Participaram

ainda numa demonstração de Bóccia.

19. Os utentes do Lar Residencial realizaram as suas férias de Verão com estadas na praia de Ofir, foram à

Penha em Guimarães, fizeram Canoagem na Barragem de Queimadela. Participaram ainda numa visita

de Gastronomia na Casa do Povo de Arões, com jantar de observação ao vivo.

20. No Grupo de Bombos da CERCIFAF, são de salientar, entre outros convites, a participação no I Festival

Gastronómico – “Vitela assada à moda de Fafe”, com atuação em direto no programa da RTP1 “Aqui

Portugal” e também na abertura das Feiras Francas por ocasião das Festas do Concelho de Fafe.


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21. No GEDRAC – Grupo de Expressão Dramática e Cultural, formado por clientes e técnicos do CAO da

CERCIFAF, saliente-se a participação no IX Encontro de Dança, em Amarante.

22. Os “Apanha-Pedrinhas”- Grupo de Pedestrianismo do CAO da CERCIFAF, realizaram várias caminhadas

em rotas e foram fazer uns dias de férias em Espinho (com passeio de comboio).

23. No Desporto Adaptado, das múltiplas atividades realizadas, será justo destacar a modalidade do

Andebol que se conseguiu afirmar em 2º lugar no Campeonato Regional de Andebol; os galardoados

pela prática de Atletismo no Ardina d’Ouro, as participações no evento “Fafe – Cidade das Artes”, e os

louvores atribuídos pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, pelos excelentes resultados

alcançados pelos atletas deste concelho que participaram nos campeonatos da Europa de Atletismo

para Síndrome de Down.


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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS CLIENTES (Quadro comparativo - Por tipologia de atendimento em todas as Unidades/Serviços)

Indicadores ANO 2011 ANO 2012 ANO 2013 ANO 2014

Obs Previsto

Executado

Desvios Previsto Executa

do Desvios Previsto

Executado

Desvios Previsto Executa

do Desvios

SIP - SERVIÇO DE INTERVENÇÃO PRECOCE Nota: A previsão tem em consideração o nº de alunos que consta do

protocolo celebrado no âmbito da ELI5.

Nº de Clientes atendidos 65 94 +29 65 96 +31 65 149 + 84 80 158 +7,5

CER - EDUCAÇÃO ESPECIAL Nota para o esvaziamento da estrutura CER

Nº de Alunos 6 6 - 4 4 - 1 1 - 0 0 -

CRI - CENTRO DE RECURSOS INCLUSÃO Prestação de apoios em 7 Agrupamentos de Escolas -

5 Concelhos Nº de Alunos apoiados 186 186 - 186 186 - 186 197 +11 194 194 -

CFE - CENTRO DE FORMAÇÃO E EMPREGO A execução negativa do

Centro de Recursos fica a dever-se ao facto da

previsão nos ser comunicada pelo IEFP e os

encaminhamentos de candidatos por parte dos

Centro de Emprego ficarem, por norma, abaixo

do previsto. Na FP a execução pode

considerar-se dentro dos valores normais.

Nº Formandos - Formação Inicial 52 60 +8 72 74 +2 58 58 - 58 61 +5,17

Nº Formandos - Projeto Piloto 0 0 - 0 0 - 10 10 - 10 10 -

Nº Formandos - Formação Contínua 30 20 -10 24 20 - 4 20 10 - 10 10 10 -

IAOP /IAOQE 20 26 +6 40 25 -15 30 29 - 1 30 21 - 30,0

Apoio à Colocação (AC) 28 21 -7 37 25 -12 25 14 - 11 26 23 - 11,54

Apoio Pós-Colocação (APC) 25 26 +1 31 24 -7 36 29 - 7 34 16 - 52,94

Enclave - Empregos 10 9 -1 11 12 +1 12 10 - 2 13 11 - 15,38

CAO - CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS Saliente-se que os Clientes das ASU externas, não estão abrangidos pelos acordos da Segurança

Social.

Apoio Ocupacional (direto) 60 82 +22 60 71 +11 75 75 - 75 75 -

Atividades Socialmente Úteis (externas) 10 10 - 14 14 - 14 18 +4 12 12 -

UR - UNIDADES RESIDENCIAIS Lotação esgotada nas Unidades Residenciais e

ocupada a vaga da Segurança Social.

Lar Residencial 20 20 - 20 20 - 20 20 - 20 20 -

Residência Autónoma 8 8 - 8 8 - 8 8 - 8 8 -

TOTAIS 520 568 +48 572 579 +7 560 628 +68 580 629 + 49


14

6

194

58

10

10

30

26

34

13

75

12

20

8

6

194

61

10

10

21

23

16

11

75

12

20

8

100

100

105,2

100

100

70

88,46

47,06

84,62

100

100

100

100

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210

Agrupamentos CRI

Alunos apoiados

FP inicial

FP Contínua

FP-Proj Piloto

IAOQE

AC

APC

Enclave

CAO

ASU (Externas)

Lar residencial

Lar Apoio

Prestação de Serviços aos Clientes - 2014)

Previsão execução %


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DESEMPENHO ORGANIZACIONAL (QUADROS COMPARATIVOS)

Indicadores Realizado

(Ano 2011) Realizado



(Ano 2014) Tendência Obs.

INDICADORES DE EFICÁCIA E EXECUÇÃO

Taxa de execução dos Objetivos do Plano Atividades 88,25 % 94,00 % 61,80 % 74,50 % Os desvios são significativos e devem-se sobretudo ao facto

de não terem sido concretizadas ações que implicavam custos e investimentos avultados.

Taxa de aprovação das Candidaturas apresentadas 100,00 % 88,46 % 100,00 % (*) - (*)Indicador a rever em função de novos parâmetros de

Aprovação/Execução.

Taxa de concretização do Plano de Melhoria 69,23 % 90,90 % n.d. n.d. - Dado ainda não disponível

Taxa de eficácia dos Planos Individuais (Clientes) 63,40 % 68,70 % n.d. n.d. - Dado ainda não disponível

Reclamações 12 7 2 7 Parte-se do pressuposto que o aumento das sugestões e reclamações beneficiam a melhoria do sistema. Sugestões 5 4 3 7

Tempo médio de resposta às Sugestões/Reclamações 3,7 dias 3,09 dias 5,06 dias 6 O aumento do tempo de resposta deve-se sobretudo a uma

decisão com demora de 28 dias.

INDICADORES DE INSERÇÃO SOCIOPROFISSIONAL

Protocolos - FORM. CONT. TRABALHO 19 13 24 21 Por força das medidas introduzidas nos últimos anos, o Emprego das PCDI continua a registar alterações após a

formação, e apesar de mais oportunidades de inserção (por via dos diversos programas) gera menos empregos no final. De notar ainda que os públicos que acedem à formação e a duração dos programas também influenciam o sucesso no

emprego após a formação profissional.

Parcerias - APOIO À COLOCAÇÃO 11 12 16 20

Contratos - ESTÁGIOS DE INSERÇÃO n.a. 3 5 8

Contratos - EMPREGO APOIADO 1 4 2 - -

Protocolos - ATIV. SOC. ÚTEIS 19 13 17 12

INDICADORES DE SATISFAÇÃO

Satisfação dos Clientes 92,50 % 86,00 % 88,00 % 88,40 % Todos os indicadores registam subida do grau de satisfação, com relevo para a satisfação dos colaboradores que sobe 7 pontos. As Famílias e Empregadores têm uma subida ligeira

relativamente aos anos anteriores. Valores agregados (Conforme o esperado, acima e muito

acima do esperado = 97.7 Acima e muito acima do esperado = 72,2.

Satisfação dos Colaboradores 78,46 % 65,70 % 68,20 % 75,20 %

Satisfação das Partes Interessadas 90,20 % - - - -

Satisfação das Famílias - 84,50 % 82,00 % 86,00 %

Satisfação dos Empregadores - 83,00 % - 84,20 % -

Satisfação dos Reguladores e Financiadores 79,40 % 95,60 % 96,30 % 97,70 %


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Indicadores Realizado




(Ano 2014) Tendência Obs.

INDICADORES DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES

Total de ações assistidas 18 20 64 49 Em 2014, observa-se um menor volume de formação assistida no exterior. Apesar disso, os Indicadores de participação em ações foram bastante positivos, assim como o volume de horas realizadas e a média de colaboradores envolvidos.

Total de participantes 141 109 151 46

Volume de horas assistidas 2450 1320,5 3432 1082

Média de Horas por participante 17,37 12,10 22,70 23,52

Média de horas assistidas /Colaborador 31,80 16,90 44,50 14,05

Taxa de execução do Plano Formação-Colaboradores 181,80 % 107,10 % 160,20 % 123,79 %

INDICADORES DE PARTICIPAÇÃO (nas atividades e serviços da Organização)

Participação de Clientes na revisão de serviços 186 152 148 185

Participação de Estagiários e Voluntários n.a. n.a. 8 17 De salientar o grupo de voluntários do núcleo de Escoteiros

na pintura dos muros do edifício.

Inovação por Sugestões/Reclamações dos Clientes 3 0 0 0 -

Inovação por Sugestões/Reclamações dos Colaboradores

2 3 1 0

Parcerias Estratégicas realizadas 2 4 3 4

OUTROS INDICADORES OPERACIONAIS (FORNECIMENTO DE SERVIÇOS)

Acidentes em contexto laboral - Colaboradores 3 3 4 6 Em 2014, salienta-se que 5 acidentes causaram

impedimento prolongado ao trabalho superior a 30 dias de ausência.

Acidentes em contexto laboral - Clientes 1 3 1 1 = Acidentes ligeiros.

Fornecimento de Lenha (kg.) 762050 803580 701250 735414

Resíduos Sólidos - Cartão/Papel (kg.) 175363 (*) - - - (*) Este serviço deixou de ser realizado pela CERCIFAF em função do protocolo estabelecido com a empresa

RESIFLUXO. Resíduos Sólidos - Plásticos (kg.) 11130 (*) - - -

Nota:

1 - Alguns indicadores foram detalhados em função de melhorias introduzidas e importância dos dados.


17


18

6. OBJETIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS

Estratégia Objetivos / Indicadores - 2014 Resultados alcançados

% Grau de

Cumprimento

Dimensão Estratégica - I

Garantir as condições de Sustentabilidade da

Organização

Objetivo 1 - Reforçar condições de autofinanciamento. Ind.1 Elaborar novas propostas de fornecimentos de serviços externos (combustíveis, seguros, fornecimento de alimentação). Ind.2 Diminuir 5% os encargos da despesa anual com a contratualização dos serviços.

Cumprido parcialmente Cumprido totalmente

50%

100%

75,0%

Objetivo 2 - Aumentar os protocolos para prestação de serviços. Ind.1 Insistir na proposta de Serviço de Apoio à vida Independente. Ind.2 Conseguir acordo para apoiar 10 utentes pelo SAVI.

Cumprido totalmente Não realizado

100%

0,0%

50,0%

Objetivo 3 - Melhorar a rentabilização dos ativos. Ind.1 Analisar situação dos ativos financeiros diversos.

Ind.2 Negociar condições bancárias. Ind.3 Rentabilizar 5% os ativos financeiros.

Cumprido totalmente Cumprido parcialmente Cumprido parcialmente

100% 50,0% 50,0%

66,7%%

Objetivo 4 - Aumentar índice de rentabilidade dos setores produtivos e da capacidade instalada. Ind.1 Melhorar a capacidade operacional de corte e distribuição de lenha.

Ind.2 Aumentar capacidade de receitas e rever funcionamento, trabalhadores, clientes.

Ind.3 Reajustar a distribuição de pessoal pelos diversos serviços do Enclave

Ind.4 Analisar proposta de ocupação do Polidesportivo e equip. pelos colaboradores.

Ind.5 Aumentar contratos de cedência de espaços para formação.

Ind.6 Aumentar 20% a rentabilidade da lavandaria.

Ind.7 Potenciar a capacidade técnica instalada.

Cumprido totalmente

Cumprido parcialmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente


Cumprido totalmente

100%

50%

100%

100%

100%

50%

100%

85,7%

TOTAL 69,4%


19


% Grau de

Cumprimento

Dimensão Estratégica - II

Reforçar os níveis de Competitividade,

Qualidade e Inovação dos Serviços.

Objetivo 1 - Implementar novos serviços de apoio aos clientes e reforçar serviços existentes Ind.1 Reforçar a especialidade de apoio à doença mental (Avença com Psiquiatra);

Ind.2 Perspetivar a criação de serviços no âmbito das Convenções de Saúde Ind.3 Reestruturar a capacidade técnica da Organização para Avaliar capacidade

produtiva no âmbito do Emprego Apoiado;

Ind.4 Implementar o SAPA - Sistema Atribuição de Produtos de Apoio, às PCDI.

Ind.5 Reforçar apoios técnicos na área das Terapias.

Cumprido Totalmente Não realizado Cumprido Totalmente Cumprido Totalmente Cumprido Totalmente

100%

0%

100%

100% 100%

80%

Objetivo 2 - Melhorar a qualidade dos equipamentos e imagem dos espaços institucionais. Ind.1 Melhorar os espaços exteriores do CAO-Fornelos.

Ind.2 Melhorar espaços exteriores da Sede.

Ind.3 Melhorar espaços exteriores do Lar Residencial.

Ind.4 Proteger espaço físico do Enclave de Lenha.

Ind.5 Reparar piso sintético do Polidesportivo de Ar Livre.

Ind.6 Reconverter o espaço do Piso 1 do Polidesportivo.

Ind.7 Requalificar espaços da ex-sala de tecelagem.

Ind.8 Requalificar espaço da ex-sala de costura e confeção.

Cumprido Totalmente

Cumprido Totalmente

Cumprido Totalmente

Cumprido Totalmente

Parcialmente cumprido

Não realizado

Não realizado

Cumprido Totalmente

100%

100%

100%

100%

50%

0%

0%

100%

68,75%

Objetivo 3 - Reforçar equipamentos produtivos e de transporte Ind.1 Adquirir viatura ligeira para apoio às deslocações de técnicos de vários serviços.

Ind.2 Adquirir trator para apoio às atividades do Enclave de Lenha.

Não realizado Não realizado

0% 0%

0%

Objetivo 4 - Preparar o futuro da Organização. Ind.1 Conhecer as linhas orientadoras do novo QCA.

Ind.2 Promover debate Europeu sobre a Economia Social.

Ind.3 Definir o rumo da CERCIFAF no período 2014-2020.

Ind.4 Identificar principais desafios e oportunidades

Cumprido totalmente Cumprido totalmente Cumprido totalmente Cumprido totalmente

100% 100% 100% 100%

100%


20


% Grau de

Cumprimento




Objetivo 5 - Renovar a Certificação da Organização. Ind.1 Promover ações para a Certificação dos Serviços de Formação.

Ind.2 Elaborar o processo de renovação da Certificação a apresentar à DGERT.

Ind.3 Promover ações de melhoria da certificação da Qualidade EQUASS.

Ind.4 Preparar candidatura para a renovação da Certificação da Qualidade EQUASS-2015.

Cumprido totalmente

Não aplicável

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

100%

0% 100% 100%

75%

Objetivo 6 - Reforçar Normas de Segurança e Saúde no Trabalho. Ind.1 Realizar simulacro de evacuação.

Ind.2 Instituir Comissões de Segurança e Saúde.

Ind.3 Rever documentos e comunicar alterações.

Ind.4 Rever medidas de Autoproteção.


Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

50%

100% 100% 100%

87,5%

Objetivo 7 - Criar o “Manual do Cliente” Ind.1 Recolher e organizar informação pertinente para a construção do Manual.

Ind.2 Publicação e disponibilização do Manual do Cliente.

Cumprido totalmente Não realizado

100%

0% 50%

Objetivo 8 - Implementar novas medidas de Avaliação do Desempenho Profissional. Ind.1 Testar avaliação do Desempenho nos moldes definidos;

Ind.2 Analisar melhorias sobre a eficácia e objetivos.

Ind.3 Avaliar satisfação geral.

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

100% 100% 100%

100%

Objetivo 9 - Prevenir inconformidades nas principais Unidades/Serviços. Ind.1 Auditar internamente as principais Unidades/Serviços.

Ind.2 Reportar situação global.

Ind.3 Elaborar propostas de melhoria.

Em execução

Não realizado

Cumprido totalmente

0% 0%

100%

33,33%

Objetivo 10 - Rever documentos Organizacionais. Ind.1 Rever o Manual de Funções e Competências;

Ind.2 Rever Organograma e responsabilidades de gestão.

Ind.3 Rever Regulamento Interno.

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

100% 100% 100%

100%


21


% Grau de

Cumprimento




Objetivo 11 - Potenciar o Valor das Parcerias Ind.1 Divulgar parcerias estratégicas e de Benefícios

Ind.2 Operacionalizar novas parcerias estabelecidas no âmbito da Educação/Formação e da Inovação.

Parcialmente cumprido Cumprido totalmente

50% 100%

75%

Objetivo 12 - Avaliar eficácia e eficiência do Setor Administrativo Ind.1 Estabilizar novo modelo de trabalho implementado;

Ind.2 Avaliar impactes na qualidade e eficiência dos serviços administrativos e contabilidade decorrentes das mudanças operadas.

Cumprido totalmente Cumprido totalmente

100% 100%

100%

Objetivo 13 - Avaliar o funcionamento do SIP-ELI

Ind.1 Avaliar o trabalho das equipas, a qualidade das intervenções e indicadores de

cobertura das necessidades e resultados desta resposta social;

Ind.2 Perspetivar novas linhas de desenvolvimento e consolidação deste serviço;

Ind.3 Avaliar satisfação dos pais com os prestadores e o serviço.

Ind.4 Avaliar sustentabilidade económica do serviço e custos/proveitos face ao acordo.

Cumprido totalmente Cumprido totalmente Cumprido totalmente Cumprido totalmente

100% 100% 100% 100%

100%

Objetivo 14 - Avaliar o funcionamento do Lar Residencial

Ind.1 Avaliar o modo de funcionamento, analisar eventuais melhorias e revisões;

Ind.2 Analisar o cumprimento das Normas Éticas e necessidades de pessoal;

Ind.3 Rever comparticipações dos residentes/famílias.

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

100% 100% 100%

100%

Objetivo 15 - Avaliar o funcionamento do Lar de Apoio

Ind.1 Avaliar impactes locais e na comunidade;

Ind.2 Avaliar qualidade das instalações, equipamentos, funcionamento e condições de

salubridade;

Ind.3 Analisar/rever comparticipações e satisfação dos residentes;

Ind.4 Perspetivar soluções de melhoria.

Ind.5 Avaliar expectativas de Vida Independente.

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

100%

100%

100%

100%

100%

100%


22


% Grau de

Cumprimento




Objetivo 16 - Avaliar o funcionamento e eficácia do CFE – Centro de Formação e

Emprego

Ind.1 Concretizar as mudanças de funcionamento das áreas tecnológicas nos novos

espaços físicos;

Ind.2 Requalificar os espaços libertos e definir as novas funcionalidades operatórias;

Ind.3 Construir um Plano de Atividades para a Sala da Cidadania, com apoio da

Associação dos Alunos;

Ind.4 Monitorizar o processo formativo nas diferentes componentes didático-

pedagógicas e documentais;

Ind.5 Auditar o Dossier Técnico-pedagógico;

Ind.6 Criar instrumentos de registo e controlo dos resultados da formação;

Ind.7 Implementar medidas de melhoria adequadas ao trabalho em equipa;

Ind.8 Avaliar o desempenho das equipa técnicas e formativa;

Ind.9 Discutir necessidades de revisão/alteração de áreas de formação, tendo em conta

os indicadores de procura de competências e procura pelos formandos,

empregabilidade e impactes na formação;

Ind.10 Avaliar perspetivas de desenvolvimento e vantagens/desvantagens do projeto-

piloto no âmbito da formação para a Inclusão.

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente


Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

100%

100%

100%

100%

50%

100%

100%

100%

100%

100%

95%

Objetivo 17 - Melhorar o acesso ao conhecimento pelos formandos.

Ind.1 Criar facilitadores de Aprendizagem.

Ind.2 Aumentar a construção de materiais didático-pedagógicos de formação.

Ind.3 Organizar materiais formativos em modo de leitura fácil.

Ind.4 Estabelecer parcerias de trabalho com outras Organizações.




Cumprido totalmente

50%

70%

40%

100%

65%

TOTAL 78,2%


23


% Grau de

Cumprimento

Dimensão Estratégica - III

Inovar as medidas e meios de comunicação e

divulgação

Objetivo 1 - Consolidar a comunicação interna/externa Ind.1 Atualizar informação sobre os diversos serviços.

Ind.2 Reforçar a melhoria dos conteúdos digitais.

Ind.3 Disponibilizar mais informação aos associados, nomeadamente sobre benefícios,

parcerias e participação nas atividades da CERCIFAF.

Ind.4 Aumentar a comunicação com os Colaboradores.

Ind.5 Melhorar a sinalética de informação e orientação na cidade relativa à CERCIFAF.

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Parcialmente totalmente

Cumprido totalmente

Não realizado

100%

100%

30%

100%

0%

66%

Objetivo 2 - Promover as Atividades e Serviços da Organização Ind.1 Participar em ações de divulgação (rádio, televisão, presença pública…)

Ind.2 Editar publicação sobre a oferta de serviços;

Ind.3 Criar mecanismos e meios de informação para colocação nas empresas e organismos públicos.

Cumprido totalmente



100%

25%

60%

61,66

Objetivo 3 Realizar e Participar em eventos com impacto social

Ind.1 Realizar o Campeonato da Europa de Andebol, a coincidir com o Dia Mundial da

Criança, com o patrocínio da Câmara Municipal de Fafe.

Ind.2 Participar nas Jornadas regionais de Andebol.

Ind.3 Organizar jornadas desportivas para Síndromes de Down.

Ind.4 Concluir atividades do Projeto com o parceiro da Polónia, concretizando uma

participação em Seminário na Polónia e duas visitas de Acolhimento dos convidados

polacos e encerramento e conclusões do projeto.

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

Cumprido totalmente

100%

100%

100%

100%

100%

TOTAL 75,9

TOTAL Objetivos/medidas Indicadores Grau de cumprimento

3 24 94 74.5%


24

ANÁLISE GRÁFICA

1. Grau de cumprimento dos objetivos, por Dimensão Estratégica

64 66 68 70 72 74 76 78 80

Dimensão Estratégica I

Dimensão Estratégica II

Dimensão Estratégica III

69,4

78,2

75,9

Grau de cumprimento dos objetivos


25

2. Grau de cumprimento dos objetivos, de acordo com os indicadores de realização

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

Objectivo 1- Reforçar condições deautofinanciamento

Objectivo 2 - Aumentar os protocolos paraprestação de serviços

Objectivo 3 - Melhorar a rentabilização dosativos

Objectivo 4 - Aumentar índice derentabilidade dos setores produtivos e da

capacidade instalada

Dimensão Estratégica I Aumentar as condições de sustentabilidade da Organização


26

80%

69%

0%

100%

75%

88%

50%

100%

33%

100%

75%

100%

100%

100%

100%

95%

65%

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2

Objectivo 1 - Implementar novos serviços de apoio aos clientes e reforçar serviços…

Objectivo 2 - Melhorar a qualidade dos equipamentos e imagem dos espaços…

Objectivo 3 - Reforçar equipamentos produtivos e de transporte

Objectivo 4 - Preparar o futuro da Organização

Objectivo 5 -Renovar a Certificação da Organização

Objectivo 6 - Reforçar Normas de Segurança e Saúde no Trabalho

Objectivo 7 - Criar o “Manual do Cliente”

Objectivo 8 - Implementar novas medidas de Avaliação do Desempenho Profissional

Objectivo 9 - Prevenir inconformidades nas principais Unidades/Serviços

Objectivo 10 - Rever documentos Organizacionais

Objectivo 11 - Potenciar o Valor das Parcerias

Objectivo 12 - Avaliar eficácia e eficiência do Setor Administrativo

Objectivo 13 -Avaliar o funcionamento do SIP-ELI

Objectivo 14 -Avaliar o funcionamento do Lar Residencial

Objectivo 15 -Avaliar o funcionamento do Lar de Apoio

Objectivo 16 - Avaliar o funcionamento e eficácia do CFE – Centro de Formação e …

Objetivo 17 - Melhorar o acesso ao conhecimento pelos formandos

Dimensão Estratégica II Reforçar os níveis de Competitividade, Qualidade, Diversidade e Inovação dos Serviços


27

66% 62%

100%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

Objectivo 1 - Consolidar a comunicação interna/externa Objectivo 2 - Promover as Atividades e Serviços da Organização Objectivo 3 - Realizar e Participar em eventos com impacto social

Dimensão Estratégica III Inovar as medidas e meios de comunicação e divulgação


28

7. QUADROS DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS (De acordo com os Objetivos e Metas do Plano de Atividades)

Dimensão Estratégica I

Garantir as condições de

Sustentabilidade da Organização

Neste eixo, o cumprimento do conjunto dos objetivos aproximou-se de 70%, atingindo a organização valores de

equilíbrio financeiro positivos (93.956,04€) e uma execução orçamental de 98,93%.

Os desvios com maior relevo devem-se sobretudo:

1) à não concretização do acordo com a Seg. Social para o funcionamento do SAVI (apoio á vida independente)

embora este dependa da aprovação por parte da entidade competente;

2) ao não cumprimento dos objetivos previstos para a melhoria de rentabilidade dos serviços da Lavandaria,

prevendo-se novas medidas para 2015;

3) à não conclusão de todas as propostas para fornecimento de serviços externos, essencialmente seguros,

reparações e combustíveis;

No que respeita aos ativos financeiros, as negociações com as entidades bancárias para melhoria dos ativos foram

iniciadas, reconhecendo-se todavia que o período não é muito favorável nesta matéria.

Dimensão Estratégica II

Reforçar os níveis de

Competitividade, Qualidade,

Diversidade e Inovação dos Serviços

No conjunto dos 17 objetivos deste eixo, onde o essencial está centrado no reforço da qualidade e

competitividade dos serviços, atingimos um grau de execução de 78,2%, concretizando a maior parte das ações e

atividades previstas.

Relativamente aos desvios são de assinalar:

1) A não concretização das convenções sobre serviços de saúde, estando estas medidas a aguardar legislação de

enquadramento;

2) Não foram efetuadas as requalificações nos espaços físicos internos, porque exigem bastante investimento e a

instituição não consegue suportar os encargos. Nesse sentido, foi tomada a decisão de solicitar orçamentos e fazer

medições para a execução de projetos, tendo em vista as linhas de apoio que possam vir a ser destinadas para estas

intervenções.

3) De igual modo, também não foram efetuadas aquisições de uma viatura ligeira, trator e equipamentos para o


29

Enclave de lenha, por falta de meios financeiros. Considerando-se neste ano um investimento inoportuno, decidiu-

se aguardar até encontrar outras soluções.

4) A certificação à DGERT não foi realizada porque depende de convocação daquela entidade. Espera-se que seja

efetivada em 2015.

5) Foram iniciados trabalhos de preparação mas não foi feita a publicação do Manual do Cliente. Neste momento,

estão em revisão alguns textos para posterior aprovação e trabalho gráfico.

6) Não foram realizadas auditorias internas, conforme o previsto, embora se tenham aperfeiçoado alguns processos

e procedimentos e corrigidas algumas não-conformidades. Reconhecendo-se como muito importante, a falta de

tempo para realizar estas atividades deve-se à sobrecarga da equipa e prioridades emergentes de outra ordem.

7) Parcialmente cumpridas foram atividades programadas para a execução com a equipa do CFE, sobretudo no que

respeita à criação de facilitadores de aprendizagem, como por exemplo manuais de formação e materiais e fichas

formativas e didáticos. No entanto, em algumas áreas já existem bons materiais deste tipo, realizadas pelos

formadores e foi iniciada uma base de trabalho com parceiros (CERCIVAR e CERCICA) para apoiar estas iniciativas e

partilhar instrumentos entre as organizações.

Dimensão Estratégica III

Inovar as medidas e meios de

comunicação e divulgação

Neste eixo destinado à inovação da comunicação e informação (interna e externa), no conjunto dos 3 grandes

objetivos a execução foi de 75.9%.

Fundamentalmente, não foram concretizadas 3 ações importantes, a saber:

a) Não foi alterada a sinalética externa de orientação para a CERCIFAF e outros Equipamentos, pelo facto de

estar dependente da autorização e apoio da Câmara Municipal de Fafe;

b) Não foram totalmente produzidos meios de informação destinados aos associados e cooperadores,

nomeadamente sobre as parcerias e tipo de benefícios e vantagens que poderão ter nessa qualidade;

c) Não foram também concluídas as atividades previstas de criação de materiais para divulgação da oferta de

serviços, embora se tenham realizado folhetos informativos. Como o objetivo essencial se prende com a

produção de materiais e suportes gráficos de qualidade, optou-se por aguardar que o Novo Quadro

Comunitário esteja mais estabilizado quanto às designações e diretrizes de informação atuais, promovendo,

logo que possível, essa produção.


30

8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

No quadro seguinte são evidenciadas as ações de inovação e melhoria implementadas em 2014.

Domínios da

Inovação Estratégia Incidência

Oferta de

Serviços/Produtos

Foi utilizada uma estratégia de divulgação da formação

profissional, através de painel eletrónico colocado em

pontos estratégicos da cidade, para facilitar o acesso à

informação e difundir as condições de acesso à

formação.

Concelho de Fafe

Organizacional

Foram concretizadas ações de trabalho em parceria e

intercâmbio centradas na produção de meios

pedagógicos facilitadores de formação, tais como

manuais e materiais acessíveis.

Equipa do CFE

Gestão e Coordenação.

Clientes e Famílias

O projeto mobilizador para a “Eficiência Energética”,

realizado em parceria com o CRPG e o conjunto de ações

de envolvimento de todos os clientes e famílias nesta

onda de sensibilização para novos hábitos de consumo e

evitamento de desperdício de energia, foram grandes

momentos de pedagogia social e inovação ao nível dos

comportamentos e atitudes face ao consumo de energia.

Colaboradores

Clientes

Famílias

Sociedade

Imagem

institucional

Definidas e iniciadas melhorias ao nível da imagem do

edifício (pinturas, requalificação do exterior, painel de

entrada…)

Entrada principal.

Fachada frontal e lateral.

Imagem

institucional

A realização da “I Marcha Noturna do Pirilampo Mágico”

foi o início de uma campanha que associa envolvimento

social, presença na comunidade, parceria, marketing

social e aprofundamento das redes de solidariedade.

Parceiros

Comunidade

Colaboradores

Realizada sessão de trabalho (Workshop) fora do espaço

institucional, com as equipas técnicas e dirigentes, para

refletir sobre o futuro da CERCIFAF no horizonte 2014-

2020.

Organização

Organizacional

Iniciadas várias ações de revisão e melhoria de

documentação e procedimentos, tendo em vista a

renovação da certificação da Qualidade e a renovação

pela DGERT.

Gestão da Qualidade

Organizacional

Equipadas salas com portáteis, multimédia e software

destinadas à formação de novos públicos e novas

parcerias institucionais.

Gestão financeira


31

Organizacional

Introduzidas melhorias nos sistemas e suportes de

comunicação, redes, servidores, condições de

armazenamento e difusão, dotando a instituição de

meios tecnológicos e informáticos mais eficientes, mais

eficazes e mais seguros.

Comunicação interna e

externa

Ligação à

Comunidade

Criada a Rede Desportiva Local, após várias reuniões com

parceiros locais e regionais, cujo projeto tem como

objetivo desenvolver práticas integradas de desporto

para todos, apostando em práticas de vida saudáveis e

na diversidade de atividades para os diferentes grupos

etários.

Concelho de Fafe


32

9. RECURSOS MOBILIZADOS

9.1. Recursos Humanos

Profissionais ao serviço da CERCIFAF em Dezembro de 2014

Estrutura de R. H. N.º de Colaboradores Efetivos A Termo OBS

Colaboradores 78 67 11 Inclui técnicos do CRI

Prestadores de Serviços 5 - -

3 Formadores Externos

1 Médico

1 Psiquiatra

Destacados - - - Deixou de haver

professores destacados

Estagiários 2 - - Estágios Profissionais

Voluntários (Externos) 2 - -

ASU (RSI) 2 - - Protocolo com a

Segurança Social

Para a execução das atividades e serviços ao longo do ano, em Dezembro de 2014 a CERCIFAF

contava com 78 colaboradores ao serviço, contabilizando os efetivos e contratados a termo.

Os prestadores de serviços são, como se refere, situações decorrentes da limitação temporal de

projetos e enquadramento (caso dos formadores externos), havendo ainda a prestação de

serviços médicos (medicina geral) e serviço especializado de psiquiatria.

De registar ainda a participação nas atividades de 2 estagiárias, na área das Terapias (1) e em

política social (1); 2 pessoas beneficiárias do RSI, enquadradas em Atividades Socialmente úteis

(ASU) e 2 voluntárias enquadradas na atividade de apoio social e de socialização de alguns jovens.


33

9.2. Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores

Nos quadros seguintes é possível concluir que, em 2014, os Colaboradores da CERCIFAF:

1. Participaram em 2 ações de formação organizadas internamente;

2. Assistiram a 43 ações externas de formação contínua, em contextos e modalidades

variadas e específicas, definidos em função das intervenções e responsabilidades

assumidas e aos interesses e necessidades dos profissionais;

3. Tendo em consideração que 46 dos 77 colaboradores existentes em 2014 assistiram a

1068 horas de formação, a participação foi de 59,74% e, em média, os participantes

realizaram 23,21 horas de formação, podendo considerar que estes dados podem

constituem um bom rácio de atualização e aperfeiçoamento de competências.

RESULTADOS GLOBAIS

Total de ações assistidas por colaboradores 45 (2 internas - 43 externas)

Volume de horas assistidas 1068 (internas e externas)

Total de Colaboradores envolvidos em formação 46 (internas e externas)

Total de colaboradores em exercício de funções na

CERCIFAF 78 (Exclui prestação serviços)

Média de horas assistidas /Colaborador 23,21

% de colaboradores envolvidos 59,74

De acordo com as informações recolhidas, em seguida são indicadas as ações (organizadas

internamente e por outras entidades externas) assistidas pelos colaboradores da CERCIFAF.

PLANEAMENTO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA (Colaboradores)

PLANO (Previsão)

REALIZAÇÃO Tx

cumprimento OBS

AÇ

ÕES

INTE

RN

AS

Nº Ações 3 2 66,67 % Os desvios devem-se à não realização de 1 ação - Língua Gestual - para 12 colaboradores, por indisponibilidade de formador/a adequada.

Nº de Colaboradores 52 44 84,62 %

Nº de Horas 49 24 48,98 %

Volume de Horas 754 528 70,03 %

Execução financeira 100,00 57,00 %


34

Nº Colaborador/a Designação da Ação Metodologia

a)

Entidade

Promotora

Horas

Formação

Realizadas

Local de Realização

Organização

da Ação

Fontes de

Financiamento

Interna Externa Entidade Outras

1 Ana Patrícia Costa

Formação de Intervenção com crianças com

autismo: uso de Comunicação Aumentativa

e Alternativa

2

Academia da

Universidade

Fernando Pessoa

8 Universidade

Fernando Pessoa X X

Encontro das instituições sociais de apoio à

deficiência do distrito de Braga 3

Centro Distrital de

Braga, do ISS. 4

Parque de

Exposições de Braga

- InvestBraga

X X

2 Ana Sofia Mendes

Nível I – Curso Leitura e Escrita/ Avaliação e

Intervenção em Dificuldades de

Aprendizagem Específicas de Aprendizagem

Curso Comunic4all 18 Porto X X

Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

Promoção da autoeficácia da família: O

poder do PIIP 1

Equipas Locais de

Intervenção

Precoce do Norte

3 UM

Braga X

3 Anita Costa

Inovação e sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

Seminário: “Iguais na Diferença na

Trissomia 21” 3

Associação Amar

21 7 Barcelos X

Tecnologia, inclusão e acessibilidade 3

Centro de

formação

IMAGINA e CTCDI

2 Fafe X

Certificado europeu de psicologia-modelo

de competências 1 20 Porto X

Uso de comunicação aumentativa,

alternativa em crianças com autismo 2

Universidade

Fernando Pessoa 8 Porto X

Desenvolvimento oral, linguístico e

fonológico: método Dolf 2

Universidade do

Minho 4 Braga X

Avaliação da capacidade de trabalho da

pessoa com deficiência e incapacidade 1 CTCV 25 Porto X

Avaliação e intervenção em crianças com

perturbação da articulação de origem

fonética

1 CERCIFAF 15 Fafe X


35

4 José Manuel Pinto

“Inovação e Sustentabilidade” 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

Prevenção Sobre Maus Tratos 1 CERCIFAF 12 Fafe X POPH

“Roteiro para a Prevenção e Intervenção em

Contexto Institucional – Maus Tratos e

Deficiência Intelectual”

2 CPCJ e GTCDI 6 C. M. Fafe X

5 Maria Joaquina Roque

“Inovação e Sustentabilidade” 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

A Transição para a Vida Adulta nas

Perturbações do Espetro do Autismo –

Desafios e Projetos”.

Interativa Organização CEFPI 4 Porto

4 Dezembro X

“O que está feito…o que falta fazer…” Interativa Centro Dist. Braga 4 Braga X




Interativa

GTCDI Grupo de

Trabalho

Concelhio para a

Deficiência

6

Fafe

28

Novembro

X

6 Olga Alves


Shinpiden, a Realização 1 CENIF 120 Guimarães X X

Karuna nível 2 1 CENIF 28 Guimarães X X

Elevação da Consciência 2 CENIF 4 Guimarães X X

I Encontro Pedagógico do Teatro para a

Infância e Juventude 1

Fafe Cidade das

Artes 17 Fafe X X

Curso Preparatório para Terapeutas

Complementares de Reiki 1 CENIF 7 Guimarães X X

Regressão a Vidas Passadas 1 Projeto Alexandra

Solnado 8 Porto X X

Gokukaiden – 3B 1 CENIF 12 Guimarães X X

5º Congresso Nacional de Reiki 3

Associação

Portuguesa de

Reiki

6 Lisboa X X




2 GTCDI 6 Fafe X X


36

7 Orlanda Costa


Tecnologia, Inclusão e Acessibilidade 2 Cnotinfor 2 Fafe X x

Formação de Intervenção com Crianças com

Autismo: uso de comunicação aumentativa

e alternativa

2 Academiaufp 8 Porto X x

Motricidade e Sensibilidade Orofaciais nas

Perturbações Articulatórias das Crianças 2 EPAP 4 Porto X x

8 Rui Ricardo Araújo





1 CERCIFAF 6 CERCIFAF X X


9 Sílvia Novais “Inovação e Sustentabilidade” 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

10 Teresa Neves

Inovação e sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH


Trissomia 21” 3

Associação Amar

21 7 Barcelos X

Tecnologia, inclusão e acessibilidade 3

Centro de

formação

IMAGINA e CTCDI

2 Fafe X

Certificado europeu de psicologia-modelo

de competências 1 n.e 20 Porto X

Uso de comunicação aumentativa,

alternativa em crianças com autismo 2

Universidade

Fernando Pessoa 8 Porto X

Desenvolvimento oral, linguístico e

fonológico: método Dolf 2 U. Minho 4 Braga X

Avaliação da capacidade de trabalho da

pessoa com deficiência e incapacidade 1 CTCV 25 Porto X

Avaliação e intervenção em crianças com

perturbação da articulação de origem

fonética

1 CERCIFAF 15 Fafe x

11 Rogério Timóteo Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH


37

12 Sara Ferreira


Eficiência Energética 1 CRPG 2 Gaia X X

Diagnóstico Duplo: Caracterização,

Diagnóstico e Tendências. 1 FENACERCI 7 Gaia X X

II Jornadas - Alojamento e Integração na

Comunidade 3 CERCIBRAGA 3 Braga X X

Roteiro para a Prevenção e Intervenção em

Contexto Institucional -Maus-Tratos e

Deficiência Intelectual

2 GTCDI/CPCG 5 Fafe X X

Idosos com Demência: sinais e sintomas 1 Santa Casa da

Misericórdia 4 Fafe X X

13 Rui Manuel Rodrigues Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

14 Maria Isabel Castro Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

15 Maria Leonor Barroso Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

16 Maria da Graça

Nogueira Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

17 Ana Cristina Mota Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH


18 Ana Paula Pereira Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

19 Armando Lopes Costa Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

20 Gualter Machado


SAPA – Conhecer a Aplicação e-learning IEFP 3 Fafe X IEFP/SEG

21 Isabel Barreto Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

SAPA – Conhecer a Aplicação e-learning IEFP 3 Fafe X IEFP/SEG

22 Carla Alexandra Ribeiro Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

23 Carla Susana Teixeira Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

24 Emanuel Carvalho

Pereira Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

25 Emília Ribeiro Santos

Silva Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

26 Estefânia Barroso Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

27 Eugénia Marinho Soares Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

28 Ângela Meira

Multiculturalismo e Educação: desafios 3 U. Minho 4 Braga X X

Qué enseñan los professores y qué

aprenden los niños: teorías curriculares y

educación musical

3 Universidade do

Minho 4 Braga X X


38

A rule-assesment approach of warri

strategies of Ivorean boys 3

Universidade do

Minho 4 Braga X X

Analizando el momento del desarrollo

evolutivo en que surge el procesamiento de

arriba-abajo (top-down processing)

3 Universidade do

Minho 4 Braga X X

Infâncias e Educação Infantil no Brasil Hoje:

pesquisas e desafios 3

Universidade do

Minho 4 Braga X X

29 Isabel Alves Guimarães Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

30 José Luís Ribeiro Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

31 Luís Daniel Gil Roque Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

32 Ivone Patrícia Cunha Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

33 Manuel Fernandes Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

34 Manuel Mendes Cunha Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH


35 Carla Adília Rocha

Fernandes Inovação e Sustentabilidade 4 CERCIFAF 12 Rilhadas FAFE X POPH

36 Ana Sousa

Aversão/ Seletividade alimentar: A

intervenção do Terapeuta da Fala no bebé e

na criança com dificuldades alimentares de

base sensorial

2

E.PAP

E. Prof, Avançado

e Pós-graduado

4 Maia X X

37 Belarmino Costa SAPA – Conhecer a Aplicação e-learning IEFP 3 Fafe X IEFP/SEG

38 Sandra Martins

1º Dia Aberto de Terapia da Fala 3

Unidade Clínica

de Ambul. S.

Marcos

4 Braga X X


Trissomia 21” 3

Associação

Amar21 7 Barcelos X X

Aplicação da ACLLE e Método Habiles 2

Escola Superior de

Tecnologia da

Saúde do Porto

8 Porto X X

Formação de Intervenção com crianças com

autismo: uso de comunicação aumentativa

e alternativa

2 Universidade

Fernando Pessoa 8 Porto X X

Motricidade e Sensibilidade Orofaciais nas

Perturbações Articulatórias da Criança 2

Ens. Prof.

Avançado e Pós-

Graduado

4 Instituto EPAP

Maia X X

39 Adília Ferreira Prevenção Sobre Maus Tratos 1 CERCIFAF 12 Fafe X POPH


39

a) Metodologia: 1 - Ação de formação em grupo; 2 - Workshop; 3 - Participação em eventos (seminários, conferências, congressos…); 4 - Ações internas/abordagem técnica.

40 Maria Eduarda Marinho Prevenção Sobre Maus Tratos 1 CERCIFAF 12 Fafe X POPH

41 João Soares Prevenção Sobre Maus Tratos 1 CERCIFAF 12 Fafe X POPH

42 Damião M. Sampaio Prevenção Sobre Maus Tratos 1 CERCIFAF 12 Fafe X POPH

43 Cidália Maria Marinho Prevenção Sobre Maus Tratos 1 CERCIFAF 12 Fafe X POPH

44 Aurora Gonçalves Prevenção Sobre Maus Tratos 1 CERCIFAF 12 Fafe X POPH

45 Sara Blanco Gonzalez Prevenção Sobre Maus Tratos 1 CERCIFAF 12 Fafe X POPH

46 Maria Manuela Pereira Prevenção Sobre Maus Tratos 1 CERCIFAF 12 Fafe X POPH

COLABORADORES

ENVOLVIDOS: 46 ACÇÕES DIVERSAS: 43 TOTAL DE HORAS: 1068 MÉDIA HORAS / COLABORADOR: 23,21


9.3. Equipamentos e Recursos Materiais

Recursos Físicos e Logísticos

Os recursos mobilizados para as diversas intervenções, e que fazem parte do património da

CERCIFAF, estiveram em permanente utilização ao longo do ano, destacando-se os seguintes:

Espaços de Formação Profissional (Equipados com Meios Oficinais, equipamentos,

máquinas, instrumentos e ferramentas de trabalho); Sala de Informática e TIC; salas de

hotelaria e restauração; multimédia, recursos formativos e pedagógicos, entre outros;

Espaços de desenvolvimento de Atividades Ocupacionais (2 edifícios);

Espaços de desenvolvimento da Educação Especial e Reabilitação;

Espaço de Residência (Unidade residencial e 2 apartamentos de residência autónoma;

Polivalente de Ar Livre (com pista de 200 metros, campo de jogos para práticas de

Espaço de Estimulação Sensorial e Desenvolvimento das Motricidades;

Espaços de Orientação e Avaliação/Orientação psicopedagógica e psicológica;

Salas de Recursos Multimédia (vídeo, televisão, rádio/gravação, câmaras de filmar, fot.

Digital…) e Sala de Rádio (com comunicação interna);

Espaços de Gestão Técnica (Qualidade, gestão operacional, outras);

Espaços Administrativos, de Gestão e Coordenação financeira e contabilística;

Espaços e Salas de Diagnóstico e Terapêutica (Terapia da Fala, Fisioterapia, Terapia

Ocupacional) Serviço Social e Médico, dotadas de equipamentos de diagnóstico,

equipamentos e ferramentas de gestão organizativa e atividades especializadas;

Ginásio interior, de desenvolvimento de competências de educação física, treino de

Boccia, expressões, atividades de movimento e dramatização;

Espaços de Direção e Administração, dotados de equipamentos e recursos de gestão e

comunicação.

Transportes, Alimentação, Comunicação e Outros

Viaturas de Transporte (Autocarros, e ligeiros de passageiros) e Transporte Adaptado,

destinado a assegurar a frequência de atividades pelos diversos clientes, provenientes dos

vários concelhos do âmbito geográfico de intervenção institucional;

Refeitório Social destinado a todos os clientes e colaboradores;

Espaço Internet (dispondo de 8 computadores acessíveis, todos com ligação à internet);

Canoagem (em Barragem local).


41

Tecnologias de formação/informação e comunicação

websites e plataformas de Internet

Website da CERCIFAF - http://www.cercifaf.pt.

O Site institucional contém um espaço restrito destinado à comunicação e informação com os

colaboradores;

Boletim “CERCIFAF informativo” trimestral

Rede Intranet

Espaço de partilha de informação em rede para fluidez de acesso, difusão e transferência de

informação interna.

Parque informático e recursos multimédia (recursos variados)

Outras tecnologias específicas

Snoezelen; estimulação sensorial; desenvolvimento de motricidades; relaxamento; expressão

corporal e dramática.

Ajudas técnicas

Para o trabalho de educação e reabilitação de pessoas com necessidades educativas especiais, a

instituição dispõe de:

Teclados de conceitos e software auxiliar de programação de grelhas e quadros de

comunicação alternativa.

Software especializado (ex: SpeechView) em diferentes áreas de educação e

reabilitação.

Ecrãs tácteis.

Comutadores e outros switches.

Ratos de bola (trackerballs) e joysticks, dispositivos apontadores;

Robot Roamer e software associado.

http://www.cercifaf.pt/


42

9.4. Garantias para o desenvolvimento dos serviços

1. Certificação de Qualidade EQUASS – European Quality Assurance in Social Services,

sendo considerada como uma Organização de referência neste domínio de prestação de

serviços sociais;

2. Acreditação pela DGERT/IEFP/MTSS, para o desenvolvimento de ações de Formação

Profissional;

3. Credenciação pela DGIDC/ME como Centro de Recursos para a Inclusão, apoiando 9

Agrupamentos de Escolas de 5 concelhos (Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto,

Mondim de Basto, Vieira do Minho);

4. Credenciação pelo IEFP como Centro de Recursos, para apoio ao emprego das pessoas

com deficiência nos Centros de Emprego do Médio Ave e Alto Tâmega;

5. Procedimentos de contratação pública, proteção de dados e imagem;

6. Acessibilidade a todos os edifícios e espaços, nos termos da legislação em vigor;

7. Transportes de acordo com as exigências relativamente às viaturas, credenciação dos

motoristas e Transporte Coletivo de Crianças;

8. Equipamentos para condições de banho assistido;

9. Condições de segurança e sinalética interna (portas de corta-fogo, saídas de emergência,

sinalética de segurança, etc…)

10. Atendimento médico de Medicina do Trabalho (semanal) e Psiquiatra (quinzenalmente).


10. ACORDOS E PROTOCOLOS

Para a prestação de serviços sociais às pessoas com deficiências e incapacidades, a CERCIFAF

possui acordos e protocolos com várias entidades públicas e provadas, a saber:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

No âmbito da Educação Especial e atividades desenvolvidas pelo Centro de Recursos

para a Inclusão (CRI), apoiando 9 Agrupamentos de Escolas e 186 alunos com NEE de

carácter permanente residentes em 5 Concelhos.

IEFP - INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Para o desenvolvimento de medidas de Formação/Emprego, Emprego Apoiado e

Centro de Recursos, nos termos do Decreto-Lei n.º 290/2009 de 12 de Outubro,

regulamentadas pelo Despacho Normativo 18_2010 de 29 Junho.

SEGURANÇA SOCIAL

Para o desenvolvimento de Atividades Ocupacionais, da Intervenção Precoce e para

funcionamento dos serviços de Residência (Lar Residencial e Lar de Apoio).

AUTARQUIAS LOCAIS

De Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Vieira do Minho,

para apoio ao transporte dos clientes/utentes, desenvolvimento de serviços e

implementação de ações de promoção do emprego e da empregabilidade.

EMPREGADORES

De múltiplos sectores e ramos de atividade, em todos os concelhos da área de

abrangência, no âmbito da formação e emprego de pessoas com deficiência e

incapacidades, para emprego, oportunidades de trabalho e formação em posto de

trabalho.


44

11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS

Como se observa no Mapa de Execução, as candidaturas apresentadas aos Programas de

financiamento (POPH, IEFP, Segurança Social, e outros) pela CERCIFAF têm vindo a ser aprovadas

com bons indicadores de qualidade e de execução, comprovando-se também pelos indicadores de

satisfação das Entidades Reguladoras e Financiadoras.

Numa avaliação global, demonstra-se que os serviços prestados aos clientes da CERCIFAF são

garantidos e reconhecidos como fundamentais para responder às suas necessidades,

constatando-se ainda que novos serviços poderão vir a ser implementados em resposta a novas

necessidades sociais e/ou em contexto de inovação. Neste alinhamento inovador poderemos

salientar as necessidades de um Serviço ou Estrutura de Apoio vocacionada para apoiar a Vida

Independente das Pessoas com Deficiências e Incapacidades; uma estrutura especializada para

responder aos casos de duplo diagnóstico (Doença mental e Deficiência) e ainda respostas no

âmbito das restrições de funcionalidade decorrentes de iliteracia, exclusão social e risco de

exclusão, com consequências graves sobre o défice de competências sociais básicas, sobre a

autonomia e inserção, por falta de recursos para o exercício da cidadania.

Inovação e Melhoria:

1. A implementação dos acordos para o SAVI – Serviço de Apoio à Vida Independente, cujo

projeto poderá em breve obter a devida resposta de aprovação para funcionar como uma

estrutura organizada em função das necessidades de cobertura.

2. A requalificação de espaços da sede e melhorias no património edificado, deverão

merecer as atenções num futuro breve, dada a degradação em que se encontram

algumas estruturas.

3. O aumento de casos com diagnóstico duplo, tem-se mostrado como uma necessidade

cada vez mais premente para atendimento. Nesse sentido, a oportunidade de equacionar

a organização de respostas nesta área está a ser equacionada no quadro da discussão da

CIM do Ave, podendo haver projetos neste domínio, previstos no Novo Quadro

Comunitário.


45

12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES

SUGESTÕES RECLAMAÇÕES COM PROVIMENTO SEM PROVIMENTO

7 7 13 1

TIPO SUGESTÕES RECLAMAÇÕES

Clientes 2 6 (*)

Colaboradores 5 1

Familiar 0 0

Total 7 7

Prazo médio de resposta /reclamações 6 dias

(*) - As reclamações apresentadas pelos clientes foram subscritas no total por 10 clientes.

Natureza das Reclamações e Sugestões

Quem Reclamações Sugestões

Assunto Obs. Assunto Obs.

Clientes

Reclamam de refeições mal servidas e mau serviço de atendimento no refeitório.

Subscrita por 5 cliente.

Sugere a possibilidade de ficar após a formação para colaborar nos transportes ou outras ações.


Reclamam de falta de higiene nas casas de banho.


Sugere a melhoria da limpeza nas salas


Colaboradores

Reclamam de dificuldades de acesso aos transportes da instituição.

Subscrita por 1 colaborador

Sugere mais opções de alimentação


Reclamam de falta de sabão nas saboneteiras das casas de banho


Melhoria dos serviços do refeitório


Sugere formação certificada para motoristas de transportes



46

Quem Reclamações Sugestões

Assunto Obs. Assunto Obs.

Sugere a colocação de ecopontos próximo da Instituição para reciclagem


Familiar

Colaboradores

Como se observa, as reclamações entradas são notórias, contrastando com anos

anteriores. Assim, em 2014 foram entregues 12 reclamações (10 de clientes e 2 de

colaboradores) e 6 sugestões (4 de colaboradores e 2 de clientes).

As reclamações dos clientes incidem essencialmente na área da alimentação e nas

condições de higiene que se apresentam em certos dias nas casas de banho, sabendo-se

que, apesar da qualidade dos espaços sanitários, a utilização das casas de banho por

clientes que não respeitam as regras oferece motivos de reclamação pelos seus pares.

No atendimento e confeção alimentar, os clientes continuam a reclamar da variedade,

quantidade e qualidade do serviço prestado pela empresa contratada, não obstante a

direção ter informado os responsáveis da empresa acerca da insatisfação pelos

colaboradores e clientes, e supervisionado as condições do serviço de higiene sanitária.

As sugestões de melhoria apresentadas permitiram tomar decisões com sentido de

melhoria, outras aguardam soluções de maior eficácia e qualidade.


47

13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO

Indicadores de Qualidade:

Incidência Domínios Contributos

Clientes

Participação no

desenvolvimento

das ações e na

inovação dos

serviços

Ações realizadas na “Sala da Cidadania”, sobre temáticas de elevado

interesse, como a violência no namoro e outras,

Eleição dos representantes dos Clientes (Associação de alunos);

Envolvimento e participação no planeamento de atividades

complementares de formação, na avaliação da qualidade e satisfação,

dando sugestões e fazendo reclamações.

Envolvimento nas ações relacionadas com a eficiência energética.

Construção do PI Lançamento de ideias para serem trabalhadas pelos grupos de

formandos, nomeadamente sobre cursos e percursos de formação.

Formação

Bom nível de resultados nas aprendizagens e valorização académica;

Boa frequência nos estágios de formação em Contexto de Trabalho;

Melhoria dos resultados ao nível do emprego.

Lar Residencial

Participação em várias atividades externas (convívio e aprendizagem

social) fora da residência;

Melhoria das relações em contexto de Vida Autónoma no Lar de Apoio.

CAO

Aumento da Participação organizada, em diversos grupos de atividade

institucional;

Aumento da participação em ações da comunidade (expressão, musica,

desporto e outras) cada vez mais solicitadas pelos diversos agentes

sociais.

Colaboradores

Orientação e

Supervisão de

Estagiários

Definição de áreas de aplicação prática de competências

Potenciação de intervenções e serviços a prestar

Acompanhamento e avaliação do desempenho

Sugestões de

Melhoria

Ética relacional

Planeamento e programação

Medidas de Motivação dos Colaboradores

Envolvimento na

formação continua

Participação nas ações internas e externas

Enfoque na atualização de competências

Melhoria dos níveis de desempenho e interesse organizacional

Cooperação na

Missão

Receção, acolhimento e acompanhamento aos familiares

Participação nos Eventos Institucionais

Colaboração empenhada na Campanha do Pirilampo Mágico

Colaboração nas Visitas Técnicas de Entidades Diversas

Gestão

Organizacional

Produção de

Documentação

Revisão das Funções e Responsabilidades de Gestão

Revisão e atualização de documentos da Organização

Formatação e referenciação de todos os documentos


48

Comunicação

interna e externa

Abertura do novo site institucional

Melhoria da Informação e dos fluxos de comunicação interna e externa

Consolidação de processos e procedimentos

Reformulação de formulários e instruções de trabalho

Parcerias e

Protocolos

Estratégicas e de desenvolvimento de ações transnacionais

De apoio e reforço da sustentabilidade institucional

De apoio à prestação de serviços

De apoio à formação e emprego

De ocupação socialmente útil em entidades empregadoras

Indicadores de Satisfação:

GRUPOS

INQUIRIDOS

ANO DE 2014

PREVISTO RESULTADOS

SATISFAÇÃO DESVIOS OBS

CLIENTES >85 % 88,4 % + 3,4

COLABORADORES >75 % 75,2 % + 0,2

EMPREGADORES >80 % 84,2 % + 4,2

FAMÍLIAS >80 % 86,0 % + 6,0

ENTIDADES

REGULADORAS E

FINANCIADORAS

>85 %

Soma dos Valores Positivos: 97,7 %

“Conforme

esperado” 26,5 %

“Acima… ou muito

acima do

esperado”

72,2 %

“Abaixo do

esperado” 2,3 %

5 Opiniões negativas em 3 indicadores:

2 - Divulgação de informação junto das Entidades Parceiras

2 - Estratégia de divulgação das suas atividades e serviços

1 - Resposta às necessidades e expectativas da

entidade (inquirida).

Análise dos resultados

Após análise dos resultados da satisfação em 2014, é legítimo concluir o seguinte:

O nível de satisfação dos clientes mantém-se acima dos valores previstos, indicando um

elevado nível de satisfação, subindo 0,4 em comparação com o ano anterior e 3,4 em

relação aos valores previstos (>85 %).


49

Relativamente aos colaboradores, o grau de satisfação regista uma subida considerável,

passando de um desvio negativo de -6,8 (68.2 em 2013) para um registo positivo de 75.2

(+0.2 que o previsto).

Mantém-se também acima das previsões o nível de satisfação das famílias, verificando-

se um grau de satisfação de 86,0 (+ 6.0 do que o previsto e + 4.0 do que no ano anterior).

Em relação aos empregadores, os dados indiciam também uma ligeira subida (1.2)

embora relativamente a 2012 por não se terem obtido dados em 2013.

Finalmente, quanto às entidades reguladoras e financiadoras, os valores de satisfação

apurados permitem uma interpretação muito positiva nos diversos indicadores de

desempenho da organização. Assim, no conjunto dos 13 indicadores de desempenho, as

respostas no nível de satisfação “Conforme o esperado”, tinham baixado de 34,4 para

26,5% (em 2013) e continuaram a baixar para 25,5 em 2014. As respostas “Acima… ou

muito acima do esperado”, também continuaram a subir de 68,9% das respostas para

72,2. Em conjunto, a soma nestes 3 parâmetros sofreu uma subida de 96,0 para 97,7,

verificando-se apenas um total de 5 opiniões negativas incidindo sobre 3 indicadores.

Medidas a implementar

Da observação e análise interpretativa dos dados e resultados pode inferir-se que há necessidade

de:

1. Aumentar a amostra de dados sobre a Satisfação dos Colaboradores, refinando os meios

para recolher mais questionários. Note-se que a % de inquéritos recolhidos foi de 67,5%.

Ao mesmo tempo, neste grupo, será necessário descortinar os baixos valores obtidos

nos indicadores de satisfação relacionados com a supervisão.

2. Aumentar também a amostra de Clientes e Empregadores, a fim de se obterem dados

com maior nível de fidedignidade..


50

14. SUMÁRIO EXECUTIVO

De um ponto de vista global, todos os dados indicam que, em 2014, o desempenho da

organização foi:

a) Equilibrado, no domínio da prestação dos serviços e atendimento de clientes,

correspondendo às necessidades definidas em plano e satisfeitas na realização;

b) Muito positivo, na ótica dos resultados de satisfação de todos os intervenientes;

c) Sustentável, numa perspetiva de balanceamento dos resultados financeiros, cujo valor

positivo permite atenuar os défices de anos anteriores.

Ao longo do ano devem salientar-se as parcerias criadas para alavancagem de futuros projetos e a

reflexão interna sobre o futuro e as ideias para novos serviços, destacando:

a inter-relação com a CIM do Ave no que concerne à cobertura e necessidades de

respostas para as questões da deficiência e da qualificação/capacitação do Ave;

a parceria de trabalho com a Mutua de Basto/Norte, no âmbito das atividades do CQEP

que visa a qualificação tecnológica das pessoas com deficiência;

a parceria com o IPDJ, num projeto de dinamização do Desporto Local como proposta de

desporto e atividade física para todos;

os eventos dedicados a preparar o futuro da CERCIFAF, partindo duma tomada de

consciência sobre os desenvolvimentos e oportunidades do Novo Quadro Comunitário até

chegar à reflexão conjunta, interna, onde foi possível perspetivar e elencar um conjunto

de ideias e medidas capazes de inovar e aumentar a sustentabilidade futura da

Organização.

Num Balanço global ao exercício de 2014, os resultados obtidos permitem sustentar que:

1. O caminho da sustentabilidade está a ser percorrido de forma equilibrada e segura;

2. As medidas implementadas na organização não tiveram impactes negativos sobre a

execução dos serviços nem na qualidade elevada com que devem ser prestados;

3. Estamos seguros de que há melhorias e correções a fazer, mas o que está feito permite

assegurar o futuro e reorientar a marca institucional da CERCIFAF.

Nas páginas seguintes poderão ser analisadas as Contas referentes ao exercício do ano

2014 assim como o Balanço institucional.


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15. BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO

(Incluindo Parecer do Conselho Fiscal)

Ano de 2014


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Documents

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - CERCIFAF