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Relatório de atividades e prestação de contas 2012

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Relatório de atividades e prestação de contas 2012

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Relatório de atividades e prestação de contas 2012

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03 Apresentação

04 Plataforma

14 Atividades transversais

16 Articulação

20 Comunicação

34 Estruturação administrativa

40 Finanças

50 Governança

Sumário

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Apresentação

Este relatório procura prestar contas do que realizamos ao longo do ano de 2012. Bom lembrar que este foi praticamente o primei-ro ano do exercício da Missão do IDS contan-do com uma equipe estruturada para esses primeirospassos, a instalação de um proces-so de planejamento com a participação dos associados, um Conselho Diretor atuante, Conselho Fiscal completo a partir da As-sembleia de maio de 2012, e o acompanha-mento constante do Conselheiro Presidente.

Conforme o Planejamento Estratégico apontou e a Assembleia confirmou, trabalhamos no apro-fundamento de parte de três dos Eixos da Pla-taforma: Política Cidadã, Educação e Mobilidade Urbana, no Eixo Qualidade de Vida, bem como

O que podemos mencionar como um indicador de parte do reconhecimento que conquistamos é o fato de constarmos na relação de instituições citadas na pesquisa que o INPE está realizando sobre os fatores que influenciam nas Mudanças Climáticas, além de sermos uma das institui-ções convidadas a contribuírem com o estudo.

Um detalhe importante para uma instituição que acabou de nascer e um mérito que que-remos dividir com cada um dos associados do IDS – estes não só compartilharam o sonho de sua criação, mas têm sido parceiros presentes na sua realização.

A jornada é longa, se quisermos de fato aprofun-dar a democracia e colocar a sustentabilidade no centro de cada uma das políticas públicas.Trata-se de constituir uma nova cultura, e ela começa com a mudança de visão de desenvol-vimento entre nós.

Estes são os nossos primeiros passos em dire-ção a um futuro de+ democracia + sustentabilidade

*Secretária Executiva do IDS

Alexandra Reschke*

prosseguimos no apoio às ações do Comitê Bra-sileiro em Defesa das Florestas.

Em processo crescente incorporamos novos cola-boradores a equipe, tomamos as medidas orien-tadas pela auditoria externa e investimos na arquitetura corporativa adquirindo softwares e treinamento adequados às nossas necessidades.As atividades estão descritas de forma sucinta, e o conteúdo está disponível em nossa intranet nas diferentes mídias em que foi registrado.

Mesmo com esforço, declaramos que este Re-latório não está completo, pois um dos maiores resultados do IDS é intangível, uma vez que está no campo da consciência que buscamos am-pliar como agentes de mudança na sociedade.

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Plataforma “Brasil Democrático e Sustentável”

A atualização da Plataforma “Brasil Democrático e Sustentável” é o nosso maior desafio. Vitalizar o texto, transformando-o na tradução do Brasil que queremos é uma constante no trabalho da equipe executiva, por meio de rodas de conver-sa, mesas de diálogo ou por meio da comuni-cação com o público nas redes sociais. Não se trata apenas de revisar o texto à luz de novos indicadores, mas de também alimentá-lo com novas visões e práticas enriquecedoras e de recriá-lo com formato inovador. Um de nossos principais ativos na persecução desse objetivo é o uso de metodologias participativas, inclu-sivas e criativas durante as nossas atividades, sejam elas de caráter público ou não. Em todas essas oportunidades, vimos emergir novos con-ceitos e boas iniciativas que estão espalhadas pelo País. A seguir apresentamos as principais atividades, divididas pelos eixos escolhidos para trabalharmos ao longo do ano de 2012. Políti-ca Cidadã e Qualidade de Vida foram fruto de dedicação intensa. A questão das florestas, com nossa atuação na defesa do Código Florestal, fica compreendida no eixo Economia, por en-tendermos que floresta em pé e agronegócio sustentável podem, e devem, coexistir. Por fim, participamos da criação do projeto Educar na Cidade, com parceiros na área.

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Trata-se de um eixo fundamental da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável. Em nossas atividades, ado-tamos a escuta ativa, promovendo a participação efe-tiva do público. O evento Política 2.0, no Fórum Social Temático, foi a segunda edição do encontro realizado em outubro de 2011, com o mesmo questionamento sobre a ação política nas redes. Após o diálogo entre Marina Silva, Oded Grajew e Marcos Rolim, mediado pelo conselheiro Ricardo Young, os presentes se divi-diram em grupos para discutir e depois compartilhar experiências com os palestrantes.

Passamos a ser uma referência neste tema, o que abriu novas possibilidades de parcerias para conceber um

POLÍTICA CIDADÃ baseada emprincípios e valores

PlAtAFoRmA “BRAsil DEmoCRátiCo E sustEntávEl”

projeto que articulasse ideias e posições de frontei-ra com relação à sustentabilidade e que, ao mesmo tempo, instigasse o ativismo. Assim surgiu o “Prima-veras – diálogos sobre ativismo, democracia e sus-tentabilidade” em parceria com Página 22, Escola de Ativismo, Matilha Cultural, Outras Palavras e Fora do Eixo. As reuniões de pauta do “Primaveras” são abertas ao público que nos segue nas redes sociais.

O rico conteúdo acumulado nessas diversas rodadas de debates e o aprofundamento de ideias estão sen-do consolidados em duas publicações, uma focada em temas e valores e outra na juventude – programadas para serem lançadas no primeiro semestre de 2013.

Para fechar esse ciclo e reunir as melhores contribui-ções para a atualização do texto da Plataforma, realiza-mos a Oficina de Consolidação do Eixo Política Cidadã. A partir do texto base da publicação, sócios e parceiros do IDS discutiram os temas e valores da política cidadã e contribuíram para uma melhor definição dos concei-tos que orientam o posicionamento do IDS nesse Eixo.

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6PlAtAFoRmA “BRAsil DEmoCRátiCo E sustEntávEl”

evento descrição participantes público

Janeiro - Política 2.0 – uma nova forma de fazer política?

Discutimos no Fórum Social Temático, em Porto Alegre, o papel das redes sociais na política institu-cional e outros temas

Marina SilvaOded Grajew Ricardo Young Marcos Rolim

300

primaveras – diálogos sobre ativismo, demo-cracia e sustentabilidade Parceiros: Página 22, Escola de Ativismo, Matilha Cultural, Outras Palavras, Fora do Eixo. Transmissão pela postv.org.

Encontros mensais na Matilha Cultural, em SP, para refletir temas da sustentabilidade, como a crise civilizatória que experimentamos, e buscar a criação de redes de ativistas

Veja abaixo Veja abaixo

setembro - 1ª edição Primaveras: Crise e oportunidade - a dimensão política da crise civilizatória

Tendo em vista os limites dos recursos naturais, o que a sociedade pode fazer para reorientar a economia e a política? Discussão abrangente, pon-tuada pelos palestrantes e público com exemplos acadêmicos e práticos

Ladislau DowborRicardo Abramovay 80

outubro - Distraídos venceremos?

Ativismo festivo dos jovens pode mudar o mundo? Procuramos debater e encontrar caminhos para tornar eficazes as ações de caráter mais lúdico

Pablo CapiléPablo Ortellado 70

dezembro - Como assegurar circulação da cultura e remunerar autores?

Na era das redes sociais, dados, canções, infográ-ficos e reportagens circulam com facilidade e rapidez, mas a equação nem sempre é boa para a preservação da autoria das obras e remuneração dos autores das obras

Marcel Leonardi Grupo Lavoura 60

novembro - Oficina de consolidação do eixo Política Cidadã

Reunião em SP com parceiros e sócios para descrever valores e ações que norteiam o IDS, tendo como base sistematização de atividades e pesquisas na área realizadas pelo instituto. To-dos foram convidados a colaborar virtualmente com a construção do eixo Política Cidadã pelo sistema Wiki

Marina Silva, Gisela Moreau, Pedro Leitão, Sergio Leitão,João Paulo Capobianco,Maria Alice Setubal,Eduardo Rombauer, Rodrigo Bandeira, Demétrio Portugal, Gilberto de Palma, Rafael Poço, Cassio Martinho, José Gustavo Fávaro, Carla Mayumi, Roberta Moreno, Tasso Azevedo

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fotos

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Para uma economia que tenha como premissa o de-senvolvimento sustentável, é necessário que nossos ativos ambientais sejam fatores centrais. Junto a lide-ranças no campo socioambiental, o IDS sempre se po-sicionou em momentos de ameaça à defesa do meio ambiente, por saber ser plenamente possível a coexis-tência do agronegócio sustentável e a floresta em pé. Por isso, durante a votação do novo Código Florestal no Congresso, entre 2011 e 2012, participamos do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável e coordenamos as campanhas como o #florestafazadiferenca e #vetadilma.

ECONOMIApara uma sociedade sustentável

PlAtAFoRmA “BRAsil DEmoCRátiCo E sustEntávEl”

Charge do Henfil publicada na época da

campanha do #VetaDilma

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#florestafazadiferenca A partir de março, intensificamos nossa atuação na reta final do trâmite do Código Florestal no Congresso Nacio-nal, com as mobilizações do #vetadilma. Centramos esfor-ços ao lado de parceiros como SOS Mata Atlântica, WWF--Brasil, ISA, entre outros integrantes do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável. Seguem abaixo as principais mobilizações:

PlAtAFoRmA “BRAsil DEmoCRátiCo E sustEntávEl”

evento descrição participantes público

abril - Adventure Sports Fair, no Ibi-rapuera. Floresta Faz a Diferença montou stand

Cerca de 30 ativistas protestaram pelo #veta-dilma, entrando com batuques e fantasias no evento

50 Não estimado

abril – Dia da Terra –mobiliza-ção nacional pelo #vetadilma

Ao todo, 20 cidades, incluindo capitais, tiveram manifestações como caminhadas, bicicletadas, abraços coletivos e rodas de con-versa. O Floresta Faz a Diferença participou em SP e ajudou mobilização nacional

Não estimado Não estimado

Maio – mobiliza-ção no Ibirapuera

Floresta esteve presente nesta mobilização, ao lado das organizações participantes do Comitê Brasil em Defesa das Florestas

Equipe executiva do IDS 1,5 mil

Maio – vigília na Casa Fora do Eixo

IDS co-organizou a pauta das 48 horas de transmissão pela internet, na postv.org, com convidados que comentaram o veto presidencial ao Código Florestal ao vivo

Eduardo Suplicy, Ivan Valente, João Paulo Capobianco, Bazileu Margarido, Belloyanis Monteiro, Tasso Azevedo e outros (presenciais), Marina Silva, Cris-tovam Buarque Raquel Rolnik, e outros (virtuais)âncoras: Heródoto Barbeiro, Renata Simões, Paulina Chamorro, Carolina Stanisci, Lino Bocchini

Público virtual e presencial

fotos

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retrocessos do Governo dilma na aGenda socioambiental

No início de março, após a análise de diversos estudos e a sistematização de um texto base elaborado pelo IDS, o instituto coordenou um seminário com parceiros do campo socioam-biental e avaliou que as ações desenvolvidas no primeiro ano do governo representaram um importante retrocesso na agenda socioam-biental. O documento resultante desse seminá-rio, nas versões em inglês e português, foi lan-çado em coletiva para a imprensa em São Paulo e no Rio de Janeiro, na sede da Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira. O abaixo-assinado postado na rede contou com mais de 5 mil assinaturas online e houve gran-de repercussão nos meios de comunicação.

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André Villas Boas (São José do Xingu - MT)

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QUALIDADE DE VIDA e segurança para todos

PlAtAFoRmA “BRAsil DEmoCRátiCo E sustEntávEl”

O planejamento estratégico realizado em feve-reiro elegeu o tema Mobilidade Urbana, entre tantos outros do Eixo Qualidade de Vida. Iden-tificamos, a partir do nosso projeto Radar, os parceiros estratégicos e elaboramos um docu-mento interno sobre a Política Nacional de Mo-bilidade Urbana e suas interfaces com planos setoriais do governo.

Com base nessa orientação inicial, passamos a integrar o Grupo de Trabalho de Mobilidade Ur-bana da Rede Nossa São Paulo ao lado do Idec, Ciclocidade e outros (ver capítulo Parcerias) e estabelecemos diálogos com as instituições de

referência no tema, como o Instituto Energia e Meio Ambiente - IEMA, Associação Nacional de Transporte Público - ANTP e Movimento Nacio-nal pelo Direito ao Transporte Público de Quali-dade para Todos - MDT, entre outros.

Em agosto realizamos encontro com os sócios para amadurecer a visão do IDS no tema e, em setembro, realizamos duas rodas de conversa simultâneas, em Brasília e São Paulo, intituladas “Mobilidade Urbana - Para onde vamos?”. Pelo envolvimento e sinergia com nossos propósitos, convidamos a professora Maria Rosa Ravelli, da UnB, para ser a curadora do subeixo em nossa

subeixo mobilidade urbana

plataforma e contribuir para a construção de um plano de trabalho abrangente para o aprofunda-mento do tema.

A partir de todos esses subsídios, concluímos que qualquer plano que seja feito na área de mobilidade deve ser transversal e incluir em seus indicadores e metas o clima e a existência dos subsídios à indústria automobilística. Apresen-tamos projeto à ICAL (Iniciativa Clima América Latina), para a área de mobilidade urbana. Veja como foram os eventos a seguir.

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11PlAtAFoRmA “BRAsil DEmoCRátiCo E sustEntávEl”

evento descrição participantes público

setembro - “Mobilidade Urbana – para onde vamos?” (parceria com Livraria Cultura, Rádios Eldorado e Estadão/ESPN)

Evento na Livraria Cultura do shopping Bourbon, em São Paulo

Alexandre Gomide Mauricio Broinizi Eduardo Vasconcellos Intervenções: Nazareno Stanislau AffonsoJoão Paulo Amaral

60

setembro - “Mobilidade Urbana – para onde vamos?” (parceria com Movimento Nossa Bra-sília)

Evento no centro de conven-ções Ulysses Guimarães, em Brasília

Renato Boareto Maria Rosa RavelliRonaldo Martins AlvesJoão Alencar

60

fotos

Marco Gonçalves

Arquivo do IDS

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Desde a sua fundação, o IDS sabe que a cons-trução de uma sociedade sustentável nasce também nos bancos da escola. Infelizmente, a incorporação de valores da sustentabilidade ain-da não foi universalizada nas instituições de en-sino pelo País. Tanto a capacitação de docentes preparados para o século 21, como a criação de escolas sustentáveis, são alguns dos desafios a serem enfrentados, ao lado de problemas já gra-ves existentes, tais como a ausência de bibliote-cas em mais de 70% das escolas da rede pública.

EDUCAÇÃOpara a sociedade do conhecimento

PlAtAFoRmA “BRAsil DEmoCRátiCo E sustEntávEl”

No final de junho, montamos com os parceiros Fundação Tide Setubal e Cenpec Roda de Con-versa com Arun Gandhi, no Galpão de Cultura e Cidadania, em São Miguel Paulista, na zona leste paulistana, em atenção a uma das diretrizes do Planejamento Estratégico do IDS, que orientou a buscarmos a periferia, em São Paulo e em ou-tras cidades brasileiras. O objetivo foi qualificar o debate com professores da rede pública e a co-munidade local sobre a educação no contexto da cultura da paz. No segundo semestre, partici-

pamos de um conjunto de 6 rodas de conversa sobre Educação para a sustentabilidade na sede do Cenpec. Nossa contribuição a esses eventos fechados foi a metodologia da escuta, em que é valorizado o diálogo entre os participantes. Como resultado das conversas com convidados de áreas diversas, tivemos um bom material em vídeo e a síntese sistematizada das rodas em nossa Wikipedia. Fomos co-criadores de conte-údo do site Educar na Cidade (www.educarna-cidade.org.br).

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13PlAtAFoRmA “BRAsil DEmoCRátiCo E sustEntávEl”

evento descrição participantes público

Junho - "Educar para a não violência e para a sustentabilidade: é pos-sível?", Galpão de Cultura e Cidada-nia, SP

Arun falou sobre importância de as escolas lidarem com o ódio, transformando-o em energia positiva, na busca de uma socie-dade não-violenta

Arun Gandhi 300

Julho – Meio Ambiente (roda fechada)

Discutiu-se desde as diretrizes do MEC para a sustentabilidade, passando pelas lacunas na formação dos docentes, gestão e documentos referência como a Carta da Terra

Maria Alice SetubalAna WilheimMonica Pilz BorbaSheila CecconRachel Trajber

Julho – Investimento Social Privado (roda fechada)

Falou-se sobre o papel da educação no enfrentamento das desigualdades, com a descrição de modelos bem-sucedidos no mundo empresarial, entre outros temas

Maria Alice SetubalFernando RossettiValéria Riccomini Denis Mizne Angela Dannemann

agosto - Ciências e novas tecnolo-gias (roda fechada)

Discorreu-se sobre a tecnologia, concluindo-se que, mais que as ferramentas, o importante é a inspiração na sala de aula. Docente deve ser visto como tutor nessa nova sala de aula

Maria Alice SetubalThiago FeijãoGilson Schwartz Rachel Biderman Vera Nisaka Solferini

agosto – Cultura (roda fechada) Valorizar a diversidade cultural em sala de aula é premissa para uma educação do futuro, sendo fundamental desconstruir mod-elos vigentes, impostos aos educandos pela mídia

Maria Alice SetubalDal MarcondesCesar Piva

setembro – Diversidade (roda fechada)

Discutiu-se a importância de associar cultura e educação ao território, a questão do consumo, entre outras, ligadas à cultura brasileira, e a sua interface com a educação

Alexandra ReschkeLuiz Paulo LimaOthon Henry LeonardosRaquel Souza Hamilton Harley

outubro – Novas Formas de Partici-pação (roda fechada)

Conversa girou em torno da participação do jovem, que não é mais dirigida por instituições; jovens precisam ter prazer no que fazem e, embora as escolas vivam uma “desescolarização”, o espaço institucional ainda é fundamental. Dilema: reinventar a escola

Marina SilvaMauricio Broinizi Pablo Capilé José Luis Adeve

Julio Vilela

Julio Vilela

Arquivo do IDS

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AtividadesTransversais

rio+20

O IDS esteve presente na Rio+20 com sua equipe executi-va. Sócios e conselheiros também integraram nossas prin-cipais atividades. Todos os nossos eventos foram organiza-dos em parceria com outras instituições do terceiro setor, fortalecendo o caráter polinizador do instituto e oferecendo subsídios para a nossa Plataforma. Um projeto importante, que fizemos ao lado do Observatório de Favelas e revista Página 22, foi o Outros Olhares. A cobertura fotográfica dos eventos e marchas foi toda feita pelos jovens capacitados pelo Observatório. Em junho, um ano após a conferência, montaremos exposição de fotos com palestras.

Também apoiamos e participamos de duas marchas em defesa do meio ambiente, a Marcha à Ré e a marcha fi-nal da Rio+20, ao lado de outros movimentos sociais e socioambientais. Nas marchas, distribuímos material da campanha #ojogonaoacabou, com camisetas, apitos e bolas gigantes, para mostrar a importância da fiscalização do Congresso durante o trâmite da Medida Provisória que

alterou o texto do Código Florestal.

evento descrição participantes público

Lançamento da Agenda Socioam-biental

Ao lado de 11 outras orga-nizações, o IDS lançou duas publicações no evento alertando a sociedade para a desconstrução da proteção ao meio ambi-ente nos últimos anos pelo governo federal

João Paulo Capobianco Mario MantovaniNilo D’ávila Miriam Prochnov Iara Vicente Rubens Born Adriana Ramos Osvaldo Stella Silvia AlcântaraRubens Born

80

Lançamento da Rede Brasileira da Carta da Terra

IDS co-organizou evento ao lado de mais 30 orga-nizações de todo o País, para reafirmar a importân-cia da aplicação prática do documento

Leonardo Boff Maria Alice SetubalMirian VilelaAna Rubia

2 mil

Ato em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável

Participamos, ao lado dos parceiros do comitê em defesa das florestas, do evento em que lançamos a campanha #ojogonaoa-cabou

Marina SilvaJoão Paulo Capobianco Maria Cecilia Wey de BritoMario MantovaniVictor FasanoMarcos Palmeira Alessandro MolonIvan Valentee outros

2,5 mil

Mulheres e o Desenvolvimento Sustentável – liderando o caminho

Co-organizamos, ao lado da ONG Women’s Earth and Climate Caucus, evento na Arena da Barra para reafirmar importância do gênero na sustentabilidade

Marina Silva Sheyla Juruna Maria Alice Campos eMona Polacca (avós indígenas) Vandana ShivaTed TurnerTa’Kaiya BlaneyRose Marie Muraro*

300

fotos

*Não compareceu por motivo de saúde, mas enviou carta para ser lida no evento.

Fotos de cima para baixo: AF Rodrigues, Edmilson, AF Rodrigues, Dilliany Justino/Projetos Outros Olhares

AF Rodrigues

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15AtiviDADEs tRAnsvERsAis

arquitetura corporativa

A decisão de buscar soluções para a construção cole-tiva da Plataforma nos levou a buscar ferramentas tec-nológicas, como os softwares Confluence e Salesforce, que propiciam o ambiente Wiki de colaboração online.

Ao longo do segundo semestre, trabalhamos na ca-pacitação da equipe e na estruturação desses instru-mentos de trabalho com o consultor Sergio Storch. Assim, nos apropriamos do sistema de cadastramento (Salesforce), que conta com 2,5 mil contatos, além de cerca de 80 instituições. Essa será a espinha dorsal de nosso trabalho com parceiros na Plataforma, pois em cada cadastro há indicação de áreas de atuação, co-nhecimento, temas de interesse e eventos, entre ou-tros dados de relevância. O Confluence, uma espécie de intranet, tem nos auxiliado a construir tanto nossas atividades e projetos, como a própria dinâmica de tra-balho na Plataforma. Alguns sócios e parceiros já foram apresentados ao software.

2,5 mil cadastrados

80Instituiçõescadastradas

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No eixo Qualidade de Vida, no subitem Mobilidade Ur-bana, a partir do nosso Radar identificamos várias insti-tuições que atuam neste tema e, ao nos inserirmos no processo de organização do Dia Mundial Sem Carro, constituímos novas e importantes parcerias, entre as quais destacamos: Iema, ANTP, MDT, Idec e Movimento Pedala Brasília. Foi uma oportunidade de estreitar rela-ção com a Rede Nossa São Paulo, passando a compor o GT de Mobilidade Urbana e, no caso do Movimento Nossa Brasília, atuamos como fomentador da revitaliza-ção da iniciativa.

No início do ano, fechamos uma parceria com a revis-ta Página 22, o que tornou possível um espaço men-sal na publicação, no qual divulgamos artigos de nossos associados sobre temas candentes da democracia e sus-tentabilidade. No segundo semestre, a parceria com a publicação ganhou novos contornos. Fomos procurados pelas equipes da Página 22, Matilha Cultural, Escola de Ati-vismo, Outras Palavras e Casa Fora do Eixo e em conjunto concebemos e realizamos o Projeto Primaveras – diálogos sobre ativismo, democracia e sustentabilidade. Os encon-tros mensais na Matilha foram um sucesso de repercussão e público e terão continuidade a partir de março de 2013. Todos os eventos foram transmitidos e gravados. Seu con-teúdo será sistematizado em apoio à Plataforma, seja em forma de texto, seja em pequenos vídeos.

parcerias ids ano 2012

O ano de 2012 foi muito rico para o IDS na ampliação e na sedimentação de parcerias estratégicas com ins-tituições do terceiro setor e da iniciativa privada, que nos ajudaram a inserir mais Democracia e Sustentabi-lidade na agenda da sociedade brasileira. O IDS tanto convidou quanto foi convidado a participar de eventos e ações, que nos ajudarão a atualizar a nossa Plataforma Brasil Democrático e Sustentável.

Quase a totalidade do trabalho que envolveu o campo socioambiental foi desenvolvida em parceria com or-ganizações de renome, como SOS Mata Atlântica, ISA, WWF-Brasil, Greenpeace, Ipam, Associação Alternativa Terrazul, Imazon, GT de Trabalho Amazônico, FBOMS, Apremavi, Vitae Civilis, Movimento Brasil pelas Florestas, entre outras. A maioria dessas instituições assinou os documentos que divulgamos, “Retrocessos do governo Dilma na agenda socioambiental” e “Agenda Socioam-biental: Avanços e Obstáculos pós Rio-92”, bem como se engajou nas campanhas do Floresta Faz a Diferença (#vetadilma, #ojogonaoacabou).

Na área educacional as parcerias com o Cenpec e a Fun-dação Tide Setubal, na elaboração das Rodas de Con-versa com Arun Gandhi e no âmbito do Projeto Educar na cidade, tiveram ótimos frutos, que estão ajudando na atualização da nossa Plataforma, no eixo da Educação.

Houve também parcerias com empresas de mídia como as rádios Eldorado e Estadão/ESPN, na Roda de Conver-sa Mobilidade Urbana de São Paulo, e o Google Grants, com anúncios bonificados. Instituições internacionais como a Women’s Earth and Climate Caucus (WECC) também entraram no balaio das parcerias do IDS em 2012. Co-organizamos com a WECC, na Rio+20, o even-to Mulheres e o Desenvolvimento Sustentável – lideran-do o caminho. Na conferência internacional em junho, aliás, todos os nossos eventos foram construídos em parceria com organizações do terceiro setor, como Insti-tuto Paulo Freire, Página 22, Carta da Terra Internacional, Instituto Henfil, entre muitos outros.

A Casa Fora do Eixo também se mostrou uma parceira valorosa, com a equipe de comunicação da postv.org, que transmite pela internet, ao vivo, vigílias e rodas de conversa do IDS.

Conscientes da envergadura do trabalho que a atuali-zação de uma Plataforma requer, planejamos para este ano aumentar significativamente o convite e a inserção de novos parceiros, para que trabalhem conosco na construção da Plataforma Wiki.

Articulação

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17ARtiCulAção

parceiros no evento primaveras

parceiros no evento roda de conversa - mobilidade urbana

parceiros no eixo educaÇÃo

Matilha Cultural Fora do Eixo - SP

Mobilização e Ativismo

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18ARtiCulAção

parceiros no campo socioambiental parcerias com diferentes mÍdias

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19ARtiCulAção

parceria internacional para a rio+20

parcerias institucionais

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Comunicação

1) coMunicação externaMarço a Maio

#vetadilma

A coordenação da comunicação do Floresta Faz a Dife-rença no site e redes sociais oficiais centralizou dados de todos os comitês regionais em defesa das florestas, durante a campanha coletiva #vetadilma em defesa do Código Florestal. Cobertura de diversas mobiliza-ções nas ruas, como em 22 de abril, Dia da Terra. Vi-gília #vetatudodilma na Casa Fora do Eixo entre 24 e 25 de maio, com link em Brasília, com vídeos de vigília em frente ao Palácio do Planalto. Participações: sena-dor Eduardo Suplicy, deputado federal Ivan Valente e presidente do conselho diretor do IDS, João Paulo Capobianco. Jornalistas Heródoto Barbeiro, Paulina Chamorro e Renata Simões. Participações por telefone: ex-senadora Marina Silva, senador Cristovam Buarque, arquiteta e urbanista Raquel Rolnik.

Repercussão: excelente, em veículos online, impressos, TV e rádio.

destaques dO #VetadILMa Nas Redes sOCIaIs

185 organizações no comitê Brasil em defesa das florestas e do desenvolvimento sustentável 84 milhões de impactos da hashtag #florestafazadiferenca no Twitter

+ 1.000.000 de vídeos da campanha assistidos no YouTube

Internautas de 116 países diferentes no website da campanha

65.000 assinaturas na petição online

+ 300.000 visitas no website da campanha em menos de 3 meses

#vetadilma#vetatudodilma3X trending

topics nacional

trending topics mundial!

de 20 mil “curtidas”

Em apenas 3 meses

Para40 mil

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destaques dO #VetadILMa Na MÍdIa

ComuniCAção

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22ComuniCAção

PaRtICIPaÇãO dOs aRtIstas NO #VetadILMa MeMes dO #VetadILMa que CIRCuLaRaM Nas Redes

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23ComuniCAção

eVeNtOs dO #VetadILMa

Banner vivo #Vetadilma - anhangabaú

Vigília #Vetatudodilma - sP

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JunHo a JulHo

rio+20 Co-organizamos quatro rodas de conversa, três na Cúpula dos Povos e um na Arena da Barra. Participamos de duas mar-chas: Marcha à Ré e Grande marcha final. Lançamos na Rio+20 a campanha #ojogonaoacabou.

Realizamos em parceria com o observatório de Favelas e Pági-na 22 o projeto OUTROS OLHARES (ver capítulo Articulação).

ComuniCAção

40matérias citando o IDS e o Floresta Faz a Diferença PeÇas dOs eVeNtOs Na RIO+20

destaques Na MÍdIa

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Leonardo Boff no evento de lançamento da Rede Brasileira da Carta da terra

Fotos: Edmilson/Projeto Outros Olhares

Fotos: AF Rodrigues/Projeto Outros Olhares

Lançamento da agenda socioambiental

ComuniCAção

FOtOs da RIO+20

ato pelas Florestas - Rio+20

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26ComuniCAção

#ojoGonaoacabou

Campanha que teve início em junho para demonstrar impor-tância do trâmite da medida provisória que alterava o Código Florestal no Congresso.

10 mil e-mailsforam enviados aos deputados pedindo para que não votassem para piorar ainda mais o texto da Medida Provisória enviada ao Congresso, que alteraria o código.

destaques:

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agosto a dezeMbro

nÃo vote em quem votou contra as florestas Lançamos a campanha Não Vote em Quem Votou contra as Florestas, alertando população para não votar nos candidatos a prefeito em 2012 que des-truíram, durante seu mandato parlamentar, o Códi-go Florestal.

Repercussão: nota no Jornal do Commercio (im-presso) e mais de 20 matérias online

ComuniCAção

75%dos candidatos que receberam cartão vermelho da campanha não foram eleitos.

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mobilidade urbana – para onde vamos?

Roda homônima realizada em 20 de setembro, em Brasília e São Paulo, para discutir o problema da mobilidade nas grandes cidades, com foco em questões como poluição, sustentabilidade, mudan-ças climáticas, entre outras.

Repercussão: matéria principal da home do UOL no Dia Mundial Sem Carro

1ª parceria com rádios Eldorado e Estadão/ESPN na roda de São Paulo, com inserções de boletins anun-ciando e comentando a roda na rádio

ComuniCAção

Page 29: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

ComuniCAção

peÇa de comunicaÇÃo Trabalho gráfico estratégico de apresentação institu-cional do IDS para captação de parceiros e apoiadores encomendado à SOAP.

MISSÃO DO Planejar, organizar e articular a criação de uma voz potente que inclua a agenda da sustentabilidade e participação cidadã nas mais importantes decisões do País

IDS

AMPLIAR A VOZ DA SOCIEDADE

Estratégia

DEMOCRACIA E SUSTENTABILIDADE EM TODOS OS SENTIDOS

29

Page 30: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

30ComuniCAção

“#acidadequequeremos”

A campanha mobilizou o Facebook do IDS no momen-to pré-eleitoral instigando os internautas a pensarem e compartilharem seus desejos de uma boa cidade para se viver. Aproveitamos a boa aderência da campanha também para explicar o que é o IDS, sua Plataforma e o processo de Escuta Ativa.

No dia 20 de agosto a “fan page” do IDS tinha 670 curtidas. Ao término da campanha eram aproximadamente 11 mil.

11.034

12000

10000

8000

6000

4000

2000

0

Page 31: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

31ComuniCAção

2) coMunicação institucional

minuto ids O Informativo Mensal Essencial, batizado de MINU-TO IDS, nasceu em outubro, como uma ferramenta inteligente na estratégia de governança e relação com os associados.

Page 32: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

32ComuniCAção

oficinas para a consolidaÇÃo da comunicaÇÃo Foram duas oficinas, uma em abril outra em maio, ministradas por Geraldinho Vieira, que dirigiu a comunicação da Fundação Avina, e Veet Vivarta, secretário executivo da Andi. Nas duas ocasiões, ao lado desses parceiros, pudemos obter subsídios que nos ajudaram a construir nossos macroprocessos de co-municação e a sedimentar diariamente nossas estratégias de comunicação institucional e externa.

pesquisa com sócios Para melhor conhecer os sócios do IDS e buscar articulação entre eles e o instituto, uma pesquisa foi encaminhada aos 37 associados. Nela, os consultados puderam explicitar suas áreas de interesse, bem como os formatos de contribuição. Sugestões e feedbacks também foram recebi-dos e incorporados ao planejamento de 2013.

Forma de contribuição*

eixos em que sócios querem colaborar*

Artigos - Página 22 e site IDS

Facilitar grupos

Interagir na plataforma Wiki

Indicações

Estudos ou artigos científicos

Outras

Política Cidadã

Educação

Economia

Proteção social

Qualidade de vida

Cultura e diversidade

Outras

0 2 4 6 8 10 12

0 2 4 6 8 10 12

55%

64%

27%

14%

50%

64%

23%

0%

5%

23%

18%

41%18%

Page 33: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

33ComuniCAção

site do ids Reformulado no fim de 2011 para melhor repre-sentar o novo corpo do IDS, o site do instituto recebeu 815% mais visitas em 2012. Também conseguimos a permissão do Google para utilizar parte da doação de US$10 mil mensais doados ao Floresta, para o IDS.

Resultado: passamos a aparecer na primeira pá-gina de resultado de busca do Google quando se procura por IDS. Antes constávamos na se-gunda ou terceira. Abaixo, quadro comparativo de desempenho.

COMPARATIVO ANUAL 2011 x 2012

2011 (Jan a Dez)Visitas: 2.853 Visualizações: 7.922 Mobile: 105 Origem de Tráfego: - Pesquisa: 714 - Referência: 1.348 - Direto: 2.853

2012 (Jan a Dez)Visitas: 26.104 (+815%) Visualizações: 44.267 (+459%) Mobile: 949 (+804%) Origem de Tráfego: - Pesquisa: 15.258 (+2.037%) - Referência: 7.535 (+459%) - Direto: 26.104 (+815%)

Page 34: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

34

Estruturação Administrativa

auditoria externa Como forma de conduta da boa governança e já entrando em uma nova fase da estrutura-ção do IDS, em 2012 foi contratada uma audi-toria externa e independente para observar e fazer uma avaliação de todas as contas desde a sua fundação.

Durante o período de 3 meses no 1º semestre a Price fez uma avaliação minuciosa dos balan-ços da organização e de todas as contas, assim como de alguns processos e fluxos. Chegou-se ao seguinte parecer:

estruturaÇÃo de carGos e salário Diante do planejamento estratégico e de todo o trabalho acumulado ao longo dos últimos dois anos, o IDS viu a necessidade de olhar com maior critério para sua rede de colaboradores in-ternos e estruturar um novo patamar de relacio-namento. Para atender a essa postura, o plano de estruturação de Cargos e Salários baseia-se nas seguintes iniciativas:

1. Migração de pJ para cltAinda no primeiro semestre de 2012, havia a cul-tura de contratos em PJ, no Instituto. Após aná-lise aprofundada levando em conta vários cená-rios o IDS optou pela migração dos funcionários contratados para o regime CLT. O quadro, então, ficou estabelecido da seguinte forma:

• 3 pessoas já eram contratadas em regime CLT (Alexandra, Felipe e Marcia)

• 4 pessoas eram contratadas em regime PJ e passaram em junho de 2012 a ser contratadas

Opinião “Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto Democracia e Sustentabilidade - IDS em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as prá-ticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis para pequenas e médias empresas. São Paulo, 18 de Maio de 2012.”

pelo regime de CLT (Carolina, Adriano, Marcela e Tais)

• 2 pessoas estão em regime de PJ (Bazileu e An-dré Lima)

• Após junho todos os novos funcionários já são contratados em regime de CLT (Stephanie

e Mariana)

2. estabelecer um plano de benefícios Até o planejamento estratégico, o IDS não pos-suía nenhum tipo de benefício para os funcioná-rios. O plano de estruturação previu este traba-lho e hoje já conta com os seguintes benefícios.

• Vale Refeição de R$ 28,00 por dia

• Plano de Saúde diferenciado para funcionário, cônjuge e filhos (IDS paga 100% sem desconto em folha)

• Plano Odontológico diferenciado para funcio-nário, cônjuge e filhos (IDS paga 100% sem des-conto em folha)

• Seguro de Vida

Page 35: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

35EstRutuRAção ADministRAtivA

• Cursos de especialização e MBA

• Telefone celular para a secretária executiva e a secretária

A contratação de novos benefícios está prevista para uma segunda etapa, que decorrerá do pro-cesso de captação de recursos ao longo do ano.

3. equipeApós o planejamento estratégico realizado com os associados e parceiros, viu-se a necessidade de aumentar o quadro de funcionários, porém com limitação devido ao orçamento.

No ano de 2012 o IDS possuía em janeiro 6 fun-cionários e em dezembro fechou com 10 funcio-nários. Isso representa um aumento de 40%.

Ainda para o ano de 2012 previa-se um aumento um pouco maior, mas devido a questões orça-

mentárias o IDS optou por não fazer.

4. estruturação de cargos e saláriosO planejamento de estruturação de carreira con-ta com 2 etapas, sendo:

1ª Etapa – Estruturar os Cargos e Salários de acordo com atuação do mercado

Um levantamento foi feito no mercado para es-tabelecer as relações entre cargos/salários dos diferentes níveis de atuação dentro da organi-zação. Depois de feita a análise dos dados, hoje o IDS possui tabela equivalente com a atuação deste mercado específico.

Este foi um importante passo dado para que os funcionários possam desenhar um plano de carreira e também para que o IDS possa seguir na linha máxima da transparência. Essa combi-nação confere à instituição competitividade no mercado para futuras contratações.

2ª Etapa - Detalhamento das funções, responsa-bilidades, habilidades para cada cargo:

Para o ano de 2013 estão previstos a continu-ação e o aprofundamento da estruturação do plano de cargos e salários. Essa etapa prevê um detalhamento das funções, responsabilidade, formação necessária e habilidade para cada car-

go descrito.

5. organização administrativaCom a contratação de um profissional que pu-desse dedicar parte do tempo para fazer um mapeamento e um levantamento de todos os

assuntos administrativos, chegou-se a conclu-são de que o IDS precisaria fazer uma reorgani-zação em todos os níveis administrativos, como por exemplo:

• Revisão de mais de 30 contratos vigentes e con-tratos vencidos, que, no entanto, não existiam

• Resolução de mais de 60 pendências de cunho administrativas, financeiras, contábil, jurídico e tecnológico

• Criação de um Regimento Interno (1º Draft)

6. organização financeiraDurante o primeiro bimestre de 2012, o IDS fez um estudo e levantamento de todas as pendên-cias financeiras que o Instituto possuía em rela-ção aos anos retroativos. Após analisar criterio-samente juntamente com a assessoria contábil, viu-se que existiam várias obrigações sociais e tributárias em aberto, tais como:

• Pagamento de ITCMD que não foi recolhido em anos anteriores e que ao longo do ano foi regularizado

• ISS a recolher que ao longo do ano foi regula-rizado

Page 36: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

36

• FGTS que ao longo do ano foi regularizado

• IRRF que ao longo do ano foi regularizado

• INSS que ao longo do ano foi regularizado

• Outros

Somando todas essas pendências o IDS teve que desembolsar mais de R$ 57 mil para fazer a ade-quação.

Além destes impostos no segundo semestre, contratou-se, em fase de teste, um software fi-nanceiro para fazer a migração do sistema uti-lizado para um sistema on-line que pudesse facilitar a gestão do dia a dia nas questões fi-nanceiras. Sobretudo conferir maior agilidade e transparência na prestação de contas e na gera-ção de relatórios.

Durante 6 meses o software foi testado e para o atual cenário do IDS o sistema é suficiente e atende ao requisitos para uma boa governança.

ao longo de 2013 a meta é disponibilizarmos

essas informações em nossa Intranet e Internet

EstRutuRAção ADministRAtivA

Page 37: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

37

7. oscipO IDS conquistou em 2012 o importante certificado de OSCIP (Organização da Socie-dade Civil de Interesse Público). Este foi um importante passo, pois, além de beneficiar a própria instituição, também atinge positiva-mente os doadores.

8. arquitetura corporativa

Como surgiu?O projeto foi construído a partir das percepções de identidade, das estratégias construídas na ofi-cina de planejamento estratégico, realizada em fevereiro de 2012, e por entrevistas feitas com os membros do Conselho Diretor.

O desenho da arquitetura corporativa privilegia a interação, o compartilhamento e a colabora-ção dinâmica entre os indivíduos e redes, geran-do estruturas de informação e conhecimento que potencializam a criação de comunidades de diálogo em torno dos eixos da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável.

Em função dessas diretrizes, escolhemos a tec-nologia “wiki” para alicerçar o projeto. De forma muito simplificada, trata-se de um conjunto de

informações construídas e organizadas coletiva-mente, através da intranet. Os processos são in-tegrados buscando sinergias nas competências individuais tanto da equipe quanto pelos parcei-ros e colaboradores.

Para que o Projeto?Diante do desafio de alimentar a sua “Plataforma Brasil Democrático e Sustentável” organizada por 7 eixos, foi tomada a decisão de criar uma arquitetura corporativa, que além de ajudar no processo de estruturação do instituto, trará in-sumos para alimentarmos a plataforma de forma colaborativa.

No que ela nos beneficia?A partir do momento em que trabalhamos com essa arquitetura, os sistemas poderão evoluir em etapas de sofisticação sucessivas, de acordo com a maturidade dos processos e as competências das pessoas. Ondas sucessivas de melhoria em processos e competências requererão refina-mento nos sistemas e no modelo de dados.

O modelo de estrutura pensado para o IDS sus-tenta-se conforme as ferramentas a seguir e o modelo organizacional, que será mostrado no capítulo Governança.

EstRutuRAção ADministRAtivA

Page 38: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

38

Google apps (Comunicação, agenda e arquivo) - É uma plataforma aberta, em que as principais ferra-mentas, o Gmail e o Google Apps, já são adotadas pela equipe executiva IDS.

atlassian Confluence (Internet colaborativa) - É uma ferramenta para intranets intensivas na produção de conteúdo, desenvolvida para atender ao gerenciamen-to de projetos, sendo amplamente adotada em proje-tos complexos como o desenvolvimento de software.

Poderemos ter wikis por eixo e por projeto, cada um

com usuários pertencentes a diferentes comunidades

capazes de editar, comentar ou apenas visualizar infor-

mações nos temas em que os indivíduos manifestarem

seus interesses. A característica de wiki permite abrir

páginas para aprofundamento sucessivo, e construir

com flexibilidade árvores de navegação hierárquicas e

outras formas de organizar a navegação do geral para

o particular e do particular para o geral.

salesForce (Gestão de relacionamentos - Cus-tomer relationship management “CRM”) - É a ferramenta mais moderna para cadastramento e acompanhamento dos relacionamentos, e per-mite ilimitados tipos de relações entre pessoas, pessoas e organizações, pessoas e tarefas etc. Será possível monitorar todo o processo de atra-ção e retenção de pessoas. Desde a sua identifi-cação como referência para algum dos eixos ou temas, até o acompanhamento continuado do relacionamento estabelecido com as pessoas e suas instituições.

Há experiências exitosas de integração do Sales-force com Google Apps e o Atlassian Confluen-ce, recomendado para a intranet. O SalesForce é utilizado mundialmente por milhares de ONGs, a exemplo da Ashoka e da Cruz Vermelha, e há um programa especial com doação de licenças para o Terceiro Setor.

“eCM” - enterprise Content Management - É um meio formal de organização e armazena-mento de documentos de uma entidade, e outros conteúdos que se relacionam com os processos da organização. O termo abrange es-tratégias, métodos e ferramentas utilizadas em todo o ciclo de vida do conteúdo. Esta etapa do projeto ainda não foi concretizada.

GOVERNANçA: PAPéIS DE GESTãO DOS PROCESSOS E EIxOS NEGOCIAçãO DE PADRõES COM O ECOSSISTEMA

PADRõES PARA DESCRIçãO, INDExAçãO E INTEROPERABILIDADE

Processos: confluência para a plataforma, articulação e orquestração Radar, Rodas, Eventos, Campanhas, Expansão da rede, Desenv. capacidades

Taxonomia compartilhada: eixos, tems e subtemas, palavras chave

Catalogação com metadados: campos, tabelas, relacionamentos, graus, georeferenciamento

Intranet em wiki

Conteúdos IDS

ECM

Site público em ECM

Pessoas, redes e organizações

CRM

Extranet em wiki

Conteúdos ecossistema

ECM

Mídias sociais Facebook, Twitter

Ações, processos, projetos

INTERFACES

APLICATIVOS

DADOS Conteúdos Pessoas Ações Mapas

EstRutuRAção ADministRAtivA

Page 39: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

39

etapas do projeto

1ª etapa

Na 1ª Etapa operacional do projeto podemos destacar:

• Adquirimos as ferramentas Confluence e Salesforce

• Desenvolvemos uma Taxonomia comum a Plataforma

• Estruturamos na forma de wiki 3 eixos

• Criamos um Manual Simplificado de utilização da intranet

• Criamos um “core group” para assimilação e disciplina no uso da taxonomia

• Treinamos toda a equipe executiva para utilizar as duas novas fer-ramentas

• Desenvolvemos nova modelagem para o Cadastro Qualificado

• Definimos os processos iniciais de gestão do cadastro

• Disponibilizamos para os sócios, conforme licenças adicionais, para já irem se inteirando da ferramenta em wiki

• Parceria com o Instituto Arapyaú na construção de um cadastro unificado e ao mesmo tempo independente entre as organizações

2ª etapaPara a 2ª etapa do projeto de arquitetura temos várias frentes de tra-balho que surgiram a partir do aprofundamento do que foi iniciado na 1ª etapa e também por definição anterior ao início do projeto, sendo:

• Aprofundamento da estrutura informacional da plataforma wiki;

• Estruturar todos os demais eixos e subeixos

• Desenvolvimento de um layout para a intranet

• Criação de uma Biblioteca Virtual

• Adquirir mais um software “ECM” - Enterprise Content Management

• Modelagem da ferramenta Salesforce para uso intensificado e inte-grado com as ferramentas de redes sociais

• Disponibilizar acesso livre a intranet para todos os sócios

• Integrar o sistema Salesforce com a intranet e internet

• Integração da biblioteca virtual com a intranet wiki

• Aumentar a utilização do Salesforce para círculos mais amplos, au-mentando o compartilhamento de cadastros com ONGs parceiras

EstRutuRAção ADministRAtivA

Page 40: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

40

Finanças centros de custos Janeiro a dezeMbro 2012

1. Manutenção e Gastos Permanentes 226.496,15

1.1. Sede 156.153,40

1.2. Serviços de Apoio 70.342,75

2. Equipe 1.394.130,26

2.1. Folha de Pagamento 906.751,77

2.2. Benefícios 90.266,00

2.3. Impostos 359.513,65

2.4. Cursos 37.598,84

3. Serviços Externos 279.185,95

3.1. Consultorias Especializadas 224.138,25

3.2. Site e Plataforma Digital 38.703,14

3.3. Marca 1.100,00

3.4. Impostos 15.244,56

4. Governança e Representação 196.521,62

4.1. Representação/Reuniões 113.516,83

4.2. Assembleias e Conselho Diretor 22.897,81

4.3. Planejamento Estratégico 60.106,98

5. Projetos e Iniciativas 408.225,06

5.1. Comitê em Defesa das Florestas 25.353,44

5.2. Floresta faz a Diferença 32.073,81

5.3. Política 2.0 1.692,13

5.4. Doações 107.450,00

5.5. Parcerias 136.657,80

5.6. Impostos 104.997,88

6. Atividades 63.789,70

6.1. Rodas de Conversa 47.692,61

6.2. Evento de Lançamento 0,00

6.3. Seminários 0,00

6.4. Fórum Social Mundial 16.097,09

7. Rio +20 55.042,43

7.1. TV Cidadã 0,00

7.2. Carta da Terra 0,00

7.3. Agenda Socioambiental 55.042,43

7.4. Fórum Social Mundial 0,00

total execução orçamentária r$ 2.623.391,17

%

8,6%

68,9%

31,1%

53,1%

65,0%

6,5%

25,8%

2,7%

10,6%

80,3%

13,9%

0,4%

5,5%

7,5%

57,8%

11,7%

30,6%

15,6%

6,2%

7,9%

0,4%

26,3%

33,5%

25,7%

2,4%

74,8%

0,0%

0,0%

25,2%

2,1%

0,0%

0,0%

100,0%

0,0%

O quadro abaixo mostra como o IDS ficou em rela-ção ao “realizado X orçado”. Em praticamente todos os centros de custos, o IDS conseguiu ficar abaixo da meta, o que colaborou para que fechássemos com um caixa positivo ao final de 2012.

Este é um mecanismo de acompanhamento ao qual o novo software financeiro nos oferece para melhor gestão.

Page 41: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

41FinAnçAs

O gráfico abaixo mostra uma divisão dos gastos por centro de custo em relação ao seu total.

Pode-se observar que 53% dos gastos estão alocados com despesas com a Equipe, po-rém, deste universo, 65% representam gas-

tos com Folha de Pagamento. Isso se dá em função de o IDS ter optado pela estratégia de migração de seus funcionários, conforme mencionado anteriormente, para o regime CLT, o que resultou no aumento dos custos.

Já para o centro de custo Projetos e Iniciati-vas, 16% do total, o IDS durante 2012 fechou importante parcerias com a Página 22, fez doações estratégicas para a Escola de Ativis-mo, para o Comitê em Defesa das Florestas, além de dar continuidade ao projeto Floresta Faz a Diferença.

O centro de custo Serviços Externos repre-sentou 11% do total, resultado da contrata-ção de consultorias especializadas para aju-dar no desenvolvimento da organização. Por exemplo, toda a primeira etapa do projeto da Arquitetura Corporativa, a contratação da SOAP, empresa especializada em desenvolvi-mento de apresentações institucionais, e o desenvolvimento do projeto Radar.

No centro de custo Manutenção e Gastos Fi-xos, o IDS teve um custo anual de R$ 226 mil- 9% do total. Neste campo estão todos os gas-tos administrativos e de serviços de apoio,

gastos por centro de custo eM %

9%

53%11%

7%

16%

2% 2%

Manutenção e gastos perManentes

equipe

serviços externos

governança e representação

proJetos e iniciativas

atividades

rio+20

Page 42: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

42

tais como os da assessoria contábil, jurídica, de TI e motofrete.

Os gastos com Governanças e Representações representaram uma fatia de 7%. Neste tópi-co estão alocados gastos com as reuniões do Conselho e Assembleia.

No início do ano, o centro de custo Rio+20 a princípio não compunha o orçamento pla-nejado para 2012. No entanto, para viabilizar a participação na Conferência, houve gastos

que foram custeados a partir dos demais cen-tros de custo. Ao fim do evento, porém, para que pudéssemos ter a dimensão dos gastos, o centro de custo “Rio+20” foi mantido. Por este motivo, especificamente, este centro de custos acabou superando a barreira dos mais de 100%.

Atividades que englobam rodas de conversa, seminários e fórum social mundial represen-taram 2% do total. Em 2012 foram realizadas 4 Rodas de conversas independentes (Mobi-

lidade Urbana em SP, Mobilidade Urbana em Brasília, Avaliação da Agenda Socioambiental e Política Cidadã), neste número não estão contempladas rodas de conversas que acon-teceram na Rio+20, pois fazem parte de ou-tro centro de custo.

O gráfico abaixo mostra uma divisão dos gastos por subcentro de custo em relação ao seu total.

Neste gráfico é possível observar o real gasto com cada sub-centro de custo em relação aos gastos totais. Como pode-se

observar, os maiores custos foram com Folha de Pagamento, Impostos, contratação de Consultorias Especializadas, Sede,

Parcerias, Representação em Reuniões e Doações.

FinAnçAs

Page 43: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

43

orÇamento x realizado x caixa

O IDS começou o ano base 2012 com caixa de R$720 mil e ao longo do ano recebeu doações tanto de associados (pes-soa física) quanto de instituições (pessoa jurídica).

O orçamento aprovado em assembleia foi de R$ 3.5 MM e o realizado foi de R$ 2,6 MM, o que representou 25% abaixo do que estava previsto no orçamento.

FinAnçAs

Page 44: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

44

Para o Centro de Custo Manutenção e gastos perma-nentes ficamos 33% abaixo do orçamento, isso se deu porque no planejamento estratégico decidiu-se que o IDS deveria mudar de Sede, o que notoriamente repre-sentaria um custo maior. Mas ao longo do tempo o IDS decidiu por continuar na atual sede, contribuindo assim para que os gastos fossem menores que o previsto.

relaÇÃo do orÇamento x realizado por centro de custo

Para o Centro de Custo equipe ficamos 11% abaixo do orçamento, apesar de termos realizado a migração dos funcionários para CLT, o que representou um aumento considerável. O IDS tinha previsto a contratação de mais

profissionais, o que não aconteceu.

FinAnçAs

Page 45: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

45

Para o Centro de Custo serviços externos ficamos 38% abaixo do orçamento, isso se deu porque decidimos deixar a 2ª etapa do projeto de arquitetura corporativa para 2013 e, consequentemente, deixamos de investir em um novo site para o IDS.

Para o Centro de Custo governança e representações ficamos 54% abaixo do orçamento. Isso se deveu ao dimen-sionamento errado do orçamento.

FinAnçAs

Page 46: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

46

Para o Centro de Custo projeto e iniciativas ficamos 36% abaixo do orçamento, porque a previsão ficou limitada, uma vez que o processo de captação de recursos não aconteceu conforme anteriormente previsto.

Para o Centro de Custo atividades ficamos 39% abaixo do orçamento. Não foi possível realizar todas as rodas de con-versas previstas e além disso existia uma limitação orçamen-tária, já que os recursos previstos não entraram conforme o planejado. Houve então a necessidade de maneiramos na-quilo que era desejado.

FinAnçAs

Page 47: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

47

Para o centro de custo rio+20, a princípio este centro de custo não compunha o orçamento de 2012, mas depois de uma revisão, passou a existir, porém o orçamento que antes estava previsto não chegou. Todos os gastos referentes a Rio+20 foram alocados em outros cen-tros de custos, porém por decisão ficou estabelecido que deixaríamos este centro de custo para termos uma dimensão exata do quanto gastamos na Rio+20.

FinAnçAs

Page 48: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

48

Abaixo é possível verificar a relação de todas as doa-ções que o IDS recebeu no ano de 2012, foram impor-tantes doações em dinheiro e também na forma de espaço, como o caso do Espaço Girassol.

O Plano de captação de recursos do IDS foi desenhado com uma proposta inicial baseada em 3 pilares:

doaÇões captaÇÃo de recursos

doações recebidas eM 2012

Doações de Pessoa Jurídica (PJ) R$ 1.024.500,00 50,61%

Doações de Associados - Pessoa Física (PF) R$ 1.000.000,00 49,39%

total: r$ 2.024.500,00 100%

FinAnçAs

Page 49: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

49

Para a estratégia de arrecadação dos 10 maiores contribuidores, viu--se a necessidade de contratarmos uma empresa especializada em desenvolver uma apresentação própria que retratasse todo o per-curso do IDS, desde o nascimento até os dias atuais.

Para isso, foi necessária a contratação da SOAP, empresa especializa-da para desenvolver esta apresentação.

Dentro da estratégia dos maiores contribuidores, montamos um Kit para enviar para uma lista de 24 nomes. Este Kit continha um pen drive com a apresentação, uma carta de apresentação, um folder do IDS e a lista com todos os associados.

Dos 24 nomes, recebemos retorno de um, dizendo que doará o montante de R$50 mil/ano em 2013. Estamos aguardando o re-torno de mais dois que já se posicionaram, dizendo que querem contribuir. Ainda falta especificarem o montante.

Na assembleia de 2012 ficou decidido que cada associado de-veria contribuir de forma simbólica e financeira com o instituto. Ficou a cargo do Conselho decidir o valor e já no fim do ano, decidiu-se que o valor mínimo de contribuição para cada asso-ciado seja de R$ 200/ano. A partir de fevereiro de 2013, portan-to, os associados já receberão um boleto para poder contribuir.

maiores contribuidores contribuiÇÃo dos associados

FinAnçAs

Page 50: Relatório de atividades e prestação de contas  2012

50

GovernançaO Modelo de Governança adotado pelo IDS tem como premissa a visão de organizações que aprendem – pensamento sistêmico.

Organograma Sistêmico da Equipe Executiva IDS

equipeexecutiva

conselHo diretor

conselHo fiscal

associado

parceiros

sociedade civil alexandra

andré

felipe

Marcia

carolina

Mariana

adriano

stepHanie

Marcela

bazileu

plataforMa

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51GovERnAnçA

A diferença entre organizações com modelos tradicionais (piramidais) e modelo sistêmico (in-terligação de toda a estrutura) é que os colabo-radores estão em constante mudança. Ou seja, um colaborador que estaria sempre no topo da pirâmide (modelo piramidal) e, por conseguinte, sempre impondo suas decisões, dentro de um modelo sistêmico não exerceria este papel, pois todos operam, lideram e opinam.

Há em todo momento uma colaboração, uma interligação, e, enfim, um sistema. A democracia no IDS está presente no modelo Organizacional.

Os processos estão sendo identificados cada vez mais pela equipe executiva com a apro-priação dos sistemas implantados, porém, se-gue abaixo um modelo de macroprocesso que vem sendo adotado pela equipe executiva.

A parte inicial deste processo pode ser articu-lada por qualquer membro da equipe, através de cadastros dos seus relacionamentos. Com esses cadastros é possível mapear os diversos contatos que têm em comum a preferência pelo eixo da Plataforma.

gestão derelacionaMentos

internetcolaborativa

conteúdoexternosalesforce confluence plataforma

Uma segunda etapa é a sistematização/colabo-ração/construção dos conteúdos gerados por essas pessoas e/ou parceiros.

A terceira etapa é o produto gerado por todo esse processo, que resulta na alimentação da Plataforma IDS.

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reuniões do conselho diretor O Instituto ao longo de 2012 iniciou uma intensa agenda com o conselho e os sócios para melhor ge-rir a governança.

Com periodicidade mensal, geralmente na sede do Instituto, as reuniões têm como pauta o en-caminhamento de uma agenda de temas priori-tários fechados em assembleia e trabalhados pela equipe executiva.

reuniões dos sócios Com a intenção de serem realizadas mensalmente em espaço maior que a sede do Instituto, as reuniões têm como objetivo a troca de ideias sobre a agenda de temas prioritários que estão sendo trabalhados pela equipe executiva, bem como de novos assun-tos que surgem em paralelo ao que foi decidido no planejamento. Foram realizadas reuniões que trata-ram de Eleições 2012, Rio+20 e Mobilidade Urbana.

conselHo diretorPresidente: João Paulo Ribeiro Capobianco

Maria Alice Setubal

Marina Silva

Gisela Moreau

Ricardo Young

Carlos Alberto Ricardo

Guilherme Peirão Leal

conselHo fiscalAltair Assumpção

Alexandre Correa

Paulo Afonso Garcia

gestãoSecretária Executiva: Alexandra Reschke

equipe executivaBazileu Margarido

Felipe Staniscia

Marcela Moraes

Adriano Calhau

Carolina Stanisci

Mariana Vilhena

Stephanie Lorenz

André Lima

Marcia Rodrigues

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