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1 Relatório de atividades e prestação de contas 2013

Relatório de Atividades e prestação de contas 2013

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Relatório de Atividades e prestação de contas 2013

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Relatório de atividades e prestação de contas 2013

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23/01

17/07

16/05

11/09

01/11

03/04

08/08

16/05

16/09

21/11

20/04

05/06

CERTIFICADO DE ISENÇÃO DO ITCMD

PUBLICAÇÃO SUBEIXO AÇÃO COM BASE EM

PRINCÍPIOS E VALORES

RODA DE CONVERSA SOBRE AGRONEGÓCIO

RODA DE CONVERSA SOBRE CONTROLE SOCIAL DOS

GASTOS PÚBLICOS

PUBLICAÇÃO DE 2 ARTIGOS DA EQUIPE EXECUTIVA NO I

CONGRESSO INTERNACIONAL DE NET-ATIVISMO

MESA REDONDA DE ECONOMIA

RODA DE CONVERSA SOBRE

RESÍDUOS SÓLIDOS

LANÇAMENTO DO LIVRO DO PROFESSOR JOSÉ ELI

DA VEIGA

RENOVAÇÃO DO CERTIFICADO DE OSCIP

RODA DE CONVERSA SOBRE CULTURA PARA A SOCIEDADE

MESA REDONDA DE PREVIDÊNCIA

RODA DE CONVERSA SOBRE DESENVOLVIMENTO RURAL

SUSTENTÁVEL

03/09

17 e 18/10

APROVAÇÃO DA NOVA IDENTIDADE VISUAL DO IDS

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

EXECUTIVO

16/08

24/09

29/04

27/06

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16/08

24/09

RODA DE CONVERSA SOBRE PATRIMÔNIO

GENÉTICO

RODA DE CONVERSA SOBRE ECONOMIA INTERNACIONAL, CÂMBIO E COMPETITIVIDADE

29/04

19/08

27/06

08/10

29/11

06/05

20/08

28/06

10/10

07/05

17/07

CONTRATAÇÃO DE COORDENADORA PARA A

PLATAFORMA

RODA DE CONVERSA SOBRE SAÚDE

RODA DE CONVERSA SOBRE TERRITÓRIOS INDÍGENAS

LAÇAMENTO DO NOVO SITE (PLATAFORMA COLABORATIVA)

E DA INTRANET

RODA DE CONVERSA SOBRE MARCO CIVIL DA INTERNET

REUNIÃO DO CONSELHO

RODA DE CONVERSA SOBRE ENERGIA

MESA REDONDA ANÁLISE DE CONJUNTURA

POLÍTICA

REUNIÃO DO CONSELHO

ASSEMBLEIA DO IDS E REELEIÇÃO DOS MEMBROS DO CD

RODA DE CONVERSA SOBRE REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO

28/11RODA DE CONVERSA SOBRE

SEGURANÇA PÚBLICA

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07 Mensagem da Gestão

09 Apresentação

10 Contextualização

14 Plataforma

38 Comunicação

46 Arquitetura corporativa

50 Administrativo

52 Financeiro

56 Governança

Sumário

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Mensagem da Gestão

O Instituto Democracia e Sustentabilidade foi fundado, em 2009, com a missão de con-vergir e potencializar ideias e propostas que contribuam para aprofundar a democracia e colocar a sustentabilidade como valor central para a vida no século 21.

A missão, visão e objetivo geral do IDS, estão refletidos em um conjunto de diretrizes e pro-postas organizadas na “Plataforma Brasil Demo-crático e Sustentável”, um canal de participação, agregação e valorização de iniciativas para a construção de uma nova visão de Brasil sob o prisma da democracia e da sustentabilidade.

Para tornar a Plataforma dinâmica e gerar um resultado que seja uma efetiva contribuição para além de um conjunto literário de conte-údos, nos colocamos três metas:

- Ampliar a rede de colaboradores capazes de contribuir para o aprofundamento e de-talhamento da Plataforma, envolvendo de forma ampla e plural todos os setores da sociedade, como membros da academia, es-pecialistas, ONGs, empresários, movimentos sociais, técnicos de governo, parlamentares e demais interessados;

- Organizar e coordenar os processos de revi-são, aprofundamento e detalhamento dos te-mas da Plataforma, através de sistemas virtuais (intranet, chats, redes de discussão), mesas de diálogos, rodas de conversa aberta a convida-dos e seminários abertos ao público; e,

- Produzir documentos preparatórios, com diagnósticos sobre os diferentes temas e sínte-

ses das discussões, disponibilizando-os a todos os participantes da rede de colaboradores e pú-blico em geral.

Revisitando esses desafios e analisando os resultados obtidos, acreditamos que avança-mos de forma significativa.

No ano de 2013 remodelamos a metodologia de trabalho, o site, a intranet, os eventos e rea-lizamos diversas rodas de conversas, algumas mesas redondas e entrevistas, onde conse-guimos reunir especialistas e personalidades antes não envolvidas com o nosso projeto.

Hoje temos um acúmulo importante de infor-mações sistematizadas em nosso novo site, que possui um conceito de construção colaborati-va da Plataforma, além de diversos vídeos com entrevistas e análises de vários colaboradores, disponíveis em nosso canal no Youtube.

O presente Relatório, que é uma continuidade do esforço empreendido nos anos anteriores, pois se trata de um trabalho cumulativo e cres-cente, apresenta os resultados obtidos nesse último ano.

Esperamos que sua leitura nos ajude a refletir sobre o trabalho acumulado e nos inspire na busca de novas formas de aprimorar nossa atuação, a fim de sermos cada vez mais efi-cientes em contribuir para o enorme desafio que, juntos, nos propusemos a enfrentar.

Boa leitura. João Paulo R. Capobianco

Presidente do Conselho Diretor;

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4

6

3

5

Contextualização Institucional: principais ações e o modelo de estruturação necessário para trabalharmos ao longo do ano e para atingirmos os resultados descritos neste relatório.

Plataforma Brasil Democrático e Sustentá-vel: destaca-se as atividades, como Roda de Conversa, elaboração de textos publicações, atividades transversais, articulações e parce-rias, bem como os resultados dessas ações.

Comunicação e Arquitetura Corporativa: destaca-se as ações referentes à comunicação institucional do IDS, bem como a apresentação da nova identidade visual, ou seja, a nova logo e as cores da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável e de cada um dos eixos; o novo site agora mais interativo e integrado à intranet.

Estrutura Administrativa e RH: destaca-se as ações referentes à estruturação das áreas do IDS, parecer da auditoria, estruturações internas e equipe.

Financeiro: balanço financeiro do ano de 2013 e demonstrativo de captação de recurso.

Governança e modelo de gestão

Este relatório tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade no ano de 2013, que priorizou o aprofundamento e complementação da Platafor-ma Brasil Democrático e Sustentável.

As atividades neste relatório serão apresentadas em 6 tópicos gerais.

Apresentação

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10

1Contextualização

Para que as informações que constam nes-te relatório sejam compreendidas, achamos que seria interessante contextualizar algu-mas ações que foram feitas e que geraram os resultados apresentados a seguir.

1º trimestre: momento de reformulação da equipe e foco;

2º trimestre: contratações e assembleia;

3º trimestre: contratações e conquistas atra-vés das Rodas de Conversa;

4º trimestre: Planejamento de 2014, publi-cação de textos, fechamento do ano;

1º trimestre

Neste 1º semestre, o IDS passou por um pro-cesso de reestruturação interna e de reformu-lação das atividades a serem desenvolvidas no ano de 2013. A partir de então, passou-se a fazer um levantamento de tudo que havia sido produzido para a Plataforma Brasil De-mocrático e Sustentável. Este levantamento foi importante para que pudéssemos ter uma visão de onde deveríamos focar e quais seriam as ações a serem feitas. Este levantamento co-meçou com a organização da reunião de pla-

nejamento do ano de 2013, que aconteceu no dia 24 de janeiro de 2013.

A proposta de trabalho foi a de expor eixo por eixo através de painéis, destrinchando-os, reor-ganizando, propondo novos subeixos. Enfim, um trabalho que levou aos seguintes passos (todos eles foram aplicados a cada subeixo):

Porém, durante este processo o IDS passou

por reestruturação da equipe executiva e refor-

mulação de algumas áreas, o principal motivo

da mudança foi dar foco para a construção e

atualização da Plataforma Brasil Democrático e

Sustentável. A comunicação seria basicamente

institucional e fomentadora da plataforma pe-

las redes sociais.

Assim, finalizou-se o levantamento em um do-cumento chamado Planejamento Executivo 2013 – Plano de Ação e a partir deste foi possível identificar as atividades inerentes às necessida-des de desenvolvimento dos eixos e subeixos.

Em resumo, este planejamento mostrou a

necessidade de diversificar e aperfeiçoar os

“COMOS” para atualização da plataforma, as

Rodas de Conversa continuaram sendo o prin-

cipal meio de trazer novas contribuições, po-

rém outros meios foram incorporados como

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1 estratégicos para podermos avançar, sendo:

Pesquisa, Entrevistas, Curador, Benchmarking,

Criação de Grupo de especialistas, Paper, Ter-

mo de Referência.

Passado o 1º trimestre, a equipe conseguiu desenvolver e finalizar o Planejamento Execu-tivo 2013 – Plano de Ação para que este fosse usado de referência para os novos membros contratados.

2º trimestre

Passado o 1º trimestre, a equipe conseguiu de-senvolver e finalizar o Planejamento Executivo 2013 – Plano de Ação para que este fosse usa-do de referência para as novas atividades.

O documento foi fundamental porque deu base para a construção da “Metodologia de construção da Plataforma”, auxiliou na comuni-cação e norteou o ano de 2013.

Além disso, a Assembleia definiu “temas de má-xima atenção” sobre os quais se decidiu fazer as Rodas de Conversa, sendo: Saúde, Educação, Segurança pública, Economia (agronegócio), Infraestrutura (energia), Qualidade de vida (mobilidade urbana), Contas públicas, Previ-

IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE

REVISÃO DO TEXTO

LEVANTAMENTO DE MATERIAL

EXISTENTE

NÃO

SIM

FiGurA 1

Fluxo de AtuAlizAção

ESTADO DA ARTE

APROVADO?

WIkI?NÃO

SIMCONTINuA NO FLuXO

gERAL DE APROVAÇÃO

PLATAFORMA

VER FLuXO DE TRAbALhO DA

ATIVIDADE ESCOLhIDA PELO CuRADOR

IDENTIFICAÇÃO DA ATIFIDADE

IDS PASSA INFORMAÇõES DO CONTEúDO PARA O

CuRADOR

PESquISA DE POTENCIAIS CuRADORES

CuRADOR ESTAbELECE PLANO DE TRAbALhO

ESCOLhA DO CuRADOR -

CONVITE

PLANO DE TRAbALhO

NÃO

SIM

FiGurA 2

Fluxo de CurAdor

ACEITO?

Roda de ConversaPesquisaEntrevistaCriação de grupo de especialistasBenchmarkSistematização/Atualização

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dência, Justiça social, Cultura e Questões de comportamento (drogas, direitos humanos).

3º e 4º trimestre

Com a proporção que as Rodas de Conversa tomaram, as redes sociais precisaram cada vez mais serem fomentadas para trazer mais e novas pessoas para contribuírem na Pla-taforma em um modelo wiki. O IDS sentiu a necessidade de aumentar o seu quadro. Foi neste período que o IDS concentrou o maior número de Rodas, Entrevistas e reuniões para poder alcançar os resultados apresentados a seguir. Conseguimos evoluir de forma consis-tente e com credibilidade nos temas delibe-rados pela assembleia (Vide quadro a seguir) além dos outros subeixos que compõem a Plataforma.

Foi neste período que o IDS concentrou o maior número de Rodas, Entrevistas e reuni-ões para poder alcançar os resultados apre-sentados a seguir. Conseguimos evoluir de forma consistente e com credibilidade nos temas deliberados pela assembleia (Vide quadro a seguir) além dos outros subeixos que fazem compões a Plataforma.

Ficou nítido que todo o processo de estru-turação metodológica, a criação de fluxos e processos, ter um plano de ação e uma equi-pe comprometida foi fundamental para atin-girmos os resultados de 2013 que podem ser acompanhados neste relatório, mas também em nossa Intranet e no site.

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O que faz o ano de 2013 um ano de grande conquista para a Plataforma Brasil Democrático e Sustentável.

DEmAnDA DA ASSEmBlEIA 2013 DEmAnDA AtEnDIDA

Economia Economia (03.04)

Economia Internacional, câmbio e competitividade (24.09)

Previdência Previdência (20.04)

Economia - agronegócio Agronegócio (16.05)

Desenvolvimento Rural (05.06)

Cultura Territórios indígenas: desafios para a proteção, gestão e uso sustentável (27.06)

Cultura para a sociedade (21.11)

Qualidade de vida Resíduos Sólidos (08.08)

Saúde Saúde (19.08)

Infraestrutura - Energia Energia (22.08)

Contas públicas Controle Social dos Gastos Públicos (11.09)

Segurança pública Segurança (28.11)

Qualidade de vida – mobilidade urbana As rodas aconteceram em 2011-2012

Educação As rodas aconteceram em 2010-2011

- Análise sobre a Conjuntura Política (28.06)

- Reforma do Sistema Político (17.07)

- Acesso ao Patrimônio Genético (16.08)

- Roda de Conversa sobre Marco Civil da Internet (29.11)

DEmAnDA DA ASSEmBlEIA não AtEnDIDA

Justiça social -

Questões de comportamento - drogas -

Questões de comportamento – direitos humanos -

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2Plataforma

mEtoDoloGIA

A Metodologia do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) tem como objetivo indicar, descrever e orientar todas as etapas e estratégias estabelecidas para o desenvol-vimento da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável. A metodologia é a escolha de métodos e técnicas. De acordo com Andrade (2007) “(...) método é o caminho a ser percor-rido, as etapas a serem vencidas para alcan-çar os objetivos propostos; técnicas dizem respeito aos instrumentos e as estratégias utilizadas para a aplicação do método.(...)”. Sendo assim a metodologia adotada pelo Instituto é dividida em 2 grandes partes: Mé-todos e Técnicas.

A seguir SISTEMA IDS:

JOVENS

VOzES: grupOS tErritOriaiS,

grupOS SOciaiS

libErdadE

iNOVaÇÃO

pOlÍtica EXtErNa para O SÉc 21

cultura E FOrtalEciMENtO da diVErSidadE

QualidadE dE Vida E SEguraNÇa

para tOdOS OS braSilEirOS

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lEGEnDACírculo maior central: Ideias centrais do IDS e que permeiam todos os eixos.

Círculo menor central: Enfoques (valores norteadores) que devem ser dados no

decorrer dos textos da Plataforma.

Quadrado: Eixos que permeiam a Plataforma Brasil Democrático e Sustentável

dEMOcracia: EQuidadE

rEdE

rESpEitO

diÁlOgO

cOOpEraÇÃO

SuStENtabilidadE

criatiVidadE

pOlÍtica cidadà baSEada EM

priNcÍpiOS E ValOrES

EducaÇÃO para a SOciEdadE dO cONHEciMENtO

EcONOMia para uMa SOciEdadE SuStENtÁVEl

prOtEÇÃO SOcial

ilustrAção 1

sisteMA ids ProPosto Por MAriA AliCe setúbAl

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O IDS tem como objetivo a elaboração de propostas para cada um dos 7 eixo: Política Cidadã Baseada em Princípios e Valores; Edu-cação para a Sociedade do conhecimento; Economia para uma Sociedade Sustentável; Proteção Social: Saúde, Previdência e Terceira Geração de Programas Sociais; Qualidade de Vida e Segurança para Todos os Brasileiros; Cultura e Fortalecimento da Diversidade e Po-lítica Externa para o século 21, da Plataforma

Brasil Democrático e Sustentável por meio da sistematização de informação produzida por colaboradores e parceiros e pela elaboração de textos pela Equipe Executiva.

O Instituto tem como caminho a criação co-

laborativa para que toda a sociedade civil se

aproprie dessas propostas. Isso é o método, ou

seja, o caminho a ser percorrido e as etapas a

serem vencidas.

O idS tEM cOMO MÉtOdO a ElabOraÇÃO dE 3 dOcuMENtOS priNcipaiS:

Estado da artE: Pesquisa e mapeamento de atores e projetos relacionados ao eixo proposto. Levantamento bibliográfico. Documento inicial do eixo/tema proposto.

tExto Publicação: É o documento final do eixo/subeixo proposto.

tExto ProPostas: Texto contendo somente as propostas em formato de bullets que ficará disponível no site ou perguntas norteadoras para o debate que também acontecerá na Plataforma wiki (site).

1 2 3

PlAtAForMA

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para cONStruÇÃO dO tEXtO publicaÇÃO E dO tEXtO prOpOStaS pOdErÃO SEr utilizadOS OS SEguiNtES iNStruMENtOS:

Para determinados eixos será feito somente uma atualização do texto ou uma sistematização do que já existe. No caso da sistematização alguns textos não serão necessários como os textos preparatórios para as Rodas de conversa. Porém serão necessários fichamentos para servir de subsídio para a criação do texto Publicação e Propostas;

Diálogo direcionado a algum colaborador relacionado ao eixo proposto. Após a Roda de Conversa ou após a sistematização da informação, poderão surgir pontos a serem discutidos futuramente. Esses pontos poderão ser aprofundados por meio de uma entrevista com um especialista que responderá as perguntas previamente preparadas;

sistEmatização/atualização:

EntrEvistas:

Diálogos entre pessoas relacionadas aos eixos propostos;

É um grupo gerenciado pela equipe executiva formado por especialistas.

rodas dE convErsa:

GruPo dE EsPEcialistas:

NOTA: Vale lembrar que o Estado da Arte é o início e o Texto Publicação é o final. A utilização de um instrumento não exclui o uso de outro ou outros.

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As ESTRATÉGIAS do IDS para a configuração deste cenário são:

• Wiki (Confluence)

• mídias sociais (Facebook e Twitter)

• minuto IDS (Ferramenta de comunicação)

Os temas a serem abordados variam de acor-do com a conjuntura atual e as indicações

dos associados em assembleia geral. Para cada tema é escolhido um instrumento que será apresentado no plano de trabalho executivo anual do IDS.

A abordagem do tema deve ser orientada pe-los temas centrais propostos pelo IDS, ou seja, o cruzamento dos eixos em relação à Demo-cracia e Sustentabilidade.

pOlÍtica cidadÃ

EducaÇÃO

EcONOMia

prOtEÇÃO SOcial

QualidadE dE Vida

cultura

pOlÍtica EXtErNa

dEMOracia

X

YSuStENtabilidadEilustrAção 2 - G

PlAtAForMA

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19

POLÍTICA CIDADÃ BASEADA EM PRINCÍPIOSE VALORES

aNalÍticOO ano de 2013 foi um divisor de águas na po-lítica brasileira. Os preparativos para a Copa e as manifestações em junho deram a tônica no debate sobre a política no Brasil e fortaleceram as críticas ao sistema político vigente. Foi, por-tanto, inevitável que o Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) produzisse amplo mate-rial sobre o tema, seja devido à importância do mesmo para a sociedade, como também pela Plataforma Brasil Democrático e Sustentável.

No ano passado, foram realizadas quatro Rodas de Conversa dentro do eixo de Política Cidadã, contando com a participação de mais de 100 convidados apenas neste eixo. As Rodas de Conversa serviram de insumo para a elaboração da Plataforma, seguindo a metodologia conso-lidada no início do ano, levando a propostas, textos síntese e à produção de textos para atua-lização da plataforma.

O ano começou com a Roda de Conversa para Análise da Conjuntura Política, na esteira dos acontecimentos do mês de junho. Assim como o mês, a roda ocorreu de maneira extraordiná-ria, sem contar com a participação de exposi-tores e restrita ao IDS, uma conversa aberta e franca sobre os acontecimentos então recentes. Temas delicados e há muito tempo na pauta de discussões sobre política no país foram tocados, como o voto secreto no parlamento – rechaça-do por todos aqueles presentes – e a possibili-dade de se implantar o sistema distrital. Embora o tema não tenha atingido nenhum consenso, foi extensivamente debatido; demonstrando o

quanto a sociedade brasileira ainda deve avan-çar no debate.

A primeira Roda de Conversa de 2013 aberta ao público sobre um tema do eixo Política Cidadã Baseada em Princípios e Valores foi sobre a Re-forma do Sistema Político. Contando com a par-ticipação de 72 pessoas – recorde de participa-ção do IDS – a Roda trouxe figuras importantes do cenário político brasileiro como expositores. Foram expositores: Eugênio Bucci, Carlos Nepo-muceno, José Moroni, Vladmir Safatle e Marina Silva. João Paulo Capobianco foi o mediador.

Ficou evidente no evento a crise de represen-tatividade existente no sistema político brasi-leiro e a necessidade por uma reforma estrutu-ral da forma como os cidadãos brasileiros são representados. A valorização da democracia participativa não só ditou o tom do debate como demonstrou que ela segue lado a lado, segundo os expositores, com mecanismos de financiamento de campanha que reflitam os interesses da sociedade e não interesses eco-nômicos específicos.

Obviamente que um tema tão proeminente na

política brasileira quanto corrupção não deixa-

ria de ser analisado pelo Instituto. A corrupção

no Brasil corrói as bases da democracia bra-

sileira e compromete sua qualidade. Foi com

esse prognóstico que, em setembro, o IDS re-

alizou, a roda sobre Controle Social dos Gastos

Públicos, cuja finalidade foi discutir sobre os

mecanismos de controle para a sociedade civil

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20

e de seu empoderamento e os mecanismos de

responsabilização do corrupto e do corruptor.

Participaram dessa conversa como expositores:

Caio Magri, Claudio Weber Abramo, Jovita Rosa

e Roberto Antonio de Almeida Costa. Bazileu

Alves Margarido Neto foi o mediador.

De imediato, tornou-se claro que corrupção en-volve uma complexa rede de incentivos e custos à transgressão da lei. Duras críticas foram feitas à falta de comunicação entre órgãos fiscalizado-res e de controle, o que acaba por comprometer a eficácia e eficiência do combate à corrupção. Além disso, a grande quantidade de cargos públicos escolhidos por nomeação, a pressão política incipiente produzida pela sociedade e a ausência de condições objetivas impedem a construção de um sistema de integridade robus-to. Isto é, os altos índices de corrupção são justi-ficados, em parte, pela pobreza brasileira – en-tendidos como condições objetivas por alguns expositores.

A última roda do ano, já em novembro, se de-bruçou sobre o Marco Civil da Internet. Depois das manifestações do primeiro semestre, o es-cândalo de espionagem de Edward Snowden foi o acontecimento político do ano, o que rea-cendeu o debate sobre a chamada “constituição da internet”. Buscando a neutralidade da rede, liberdade de expressão e privacidade ao usuário, o marco ainda não foi votado e discutiu-se os obstáculos à sua aprovação.

Sua importância não está depositada apenas na

PlAtAForMA

aprovação de seus artigos, mas na forma com que foi construído. O projeto é em si mesmo um símbolo de construção compartilhada. Sua redação foi resultado de uma série de debates que envolveram parlamentares, organizações não governamentais e cidadãos em geral. Por essa razão que o projeto foi tão bem elogiado por outros países e é defendido com tanto afin-co por seu relator, Alessandro Molon, que tam-bém participou da Roda de Conversa como ex-positor, além da participação de Juliana Nolasco Ferreira, Ronaldo Lemos e Pablo Ortellado como expositores. João Paulo Capobianco foi o me-diador.Mas as rodas não foram tudo. O IDS tam-bém buscou produzir conteúdo – e publicá-lo – em diferentes meios. No mês de novembro, dois artigos da equipe executiva do Instituto fo-ram aprovados no I Congresso Internacional de Net-Ativismo, realizado pela ECA-USP. O evento internacional contou com a participação de no-mes como o de Pierre Lévy e Massimo Di Felice.

Em um desses artigos, a própria Plataforma Brasil Democrático e Sustentável foi objeto de análise, sob o prisma de sua arquitetura informacional. Por sua vez, o outro tratou da crise de represen-tatividade existente no Brasil, especificamente, e nas democracias ocidentais, em geral. Além da crise de representatividade, o artigo explo-rou as perspectivas oferecidas pela internet e pelos mecanismos de comunicação digital para reduzir este déficit representacional. Mais uma vez foi analisado, portanto, o potencial que esta tecnologia tem para fomentar instrumentos de democracia direta.

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DAtA tEmA DA RC ExPoSItoRES mEDIADoR

PúBlICo PRESEnCIAl

+ onlInE (númERoS)

28/06Análise de Conjuntura Política

Todos aqueles presentes - 25

17/07 Reforma do Sistema Político

- Eugênio Bucci- Carlos Nepomu-ceno- Marina Silva- José Moroni- Vladimir Safatle

João Paulo Capobianco 72

11/09Controle Social dos Gastos Públicos

- Claudio Weber Abramo- Caio Magri- Jovita José Rosa - Dr. Roberto An-tonio de Almeida Costa- Natalia Paiva

Bazileu Mar-garido 29

29/11 Marco Civil da Internet

- Alessandro Molon- Ronaldo Lemos - Juliana Nolasco Ferreira- Pablo Ortellado

João Paulo Capobianco 36

rOdaS dE cONVErSa

Tratando-se de publicações fruto do conteúdo produzido para Plataforma, em julho foi pu-blicado o primeiro subeixo do eixo de Política Cidadã. Coordenado por Bazileu Margarido, o documento contou com a participação de as-sociados e parceiros do IDS. E por fim, no mês

de dezembro, a primeira versão do texto base para atualização do subeixo de Novo Pacto de Gestão Territorial Federativo foi apresentado à coordenadoria de conteúdo da equipe execu-tiva. Atualmente, o documento encontra-se em revisão para publicação.

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publicaÇõESPolítica Cidadã baseada em princípios e valo-res – 17 de julho de 2013 (subeixo)

Novo Pacto de Gestão Territorial Federativo – primeira versão finalizada e sob revisão da Coordenadoria de Conteúdo da Plataforma

Dois artigos aprovados para apresentação no I Congresso Internacional de Net-Ativismo – 6, 7 e 8 de novembro de 2013.

• Daniela Ades e Eduardo Alves Lazzari: Crise de Representatividade e o uso de tecnologias di-gitais. Link: http://netativismo.files.wordpress.com/2013/11/artigos-gt6.pdf

• Mariana Bittencourt, Juliana Cassano Cibim e Stephanie Lorenz: Net-ativismo o modelo da plataforma Brasil democrático e sustentá-vel. Link: http://netativismo.files.wordpress.com/2013/11/artigos-gt4.pdf

atiVidadES traNSVErSaiS pOr EiXO• Relação entre “Novo Pacto de Gestão Terri-torial Federativo” e o eixo de Política Externa: - Subeixo de “Cooperação e Solidariedade”.

• Relação entre “Participação Democrática e Controle Social da Gestão Pública” e o eixo de Cultura e Fortalecimento da Diversidade:

- Subeixo de “Gestão Cultural, acesso e fo-mento à Cultura” (Roda de Conversa de Cultu-ra, 21/11) e “Implementar a política nacional de povos e comunidades tradicionais” (Roda de Conversa de Territórios Indígenas, 27/06).

Page 23: Relatório de Atividades e prestação de contas  2013

23

aNalÍticOFoi elaborado no ano de 2013 o compilado de pro-postas apresentado na publicação denominada Edu-cação para a Sociedade do Conhecimento que faz parte da contribuição do IDS para a ampliação do debate com a sociedade brasileira sobre a construção do modelo de desenvolvimento sustentável baseado em valores éticos e profundamente comprometido com a democracia e a sustentabilidade.

Fica claro na publicação que este horizonte será al-cançado na medida em que as políticas públicas fo-rem pensadas e aplicadas de forma transversal e inte-grada em todo contexto e conjuntura política, ou seja, como políticas de Estado para a efetiva qualidade de vida de todos os cidadãos brasileiros.

Para promover o desenvolvimento sustentável e es-tabelecer uma ponte entre o Brasil do presente e do futuro, é imprescindível uma educação de qualidade, formadora de cidadãos comprometidos com uma vida social solidária e preparados para os desafios de uma sociedade cada vez mais demandante de infor-mação e conhecimento.

Neste sentido, foram apresentados no documento, ainda em fase de revisão final, 11 temas estruturadores para o debate sobre o eixo Educação para a Sociedade do Conhecimento: (1) Gestão do Sistema Educacional e Governança; (2) Equidade: Combate às desigualda-des educacionais e Atenção Integrada à Primeira Infân-cia; (3) Educação Integral; (4) Novos Conhecimentos, tecnologias e novas formas de ensinar e aprender; (5) Melhoria da qualidade da Educação Básica de modo a garantir aprendizagem a todos alunos na idade correta; (6) Letramento: as práticas de leitura e escrita nos diver-sos domínios da sociedade; (7) Diversidade Cultural e Valores; (8) Valorização dos profissionais da Educação; (9) Juventudes; (10) Ensino Superior.

A elaboração do conteúdo do texto que compõe a Plataforma Brasil Democrático e Sustentável foi ela-borado por Maria Alice Setúbal e Ana Carolina Ayres e teve como base os vídeos e transcrições produzidos a partir das Rodas de Conversa, marcos legais, docu-mentos norteadores de políticas públicas, artigos aca-dêmicos e publicações de organizações-referência na área da Educação formal e não formal no Brasil.

rOdaS dE cONVErSaSUma série de Rodas de Conversas foram realizadas no ano de 2010 e 2012, e tiveram como objetivo discutir os temas relacionados com Educação em diversos ní-veis, sendo: 1ª e 2ª Rodas de Conversa sobre Educação, no ano de 2010; Rodas de Conversa Educação para São Paulo: Uma cidade sustentável; Roda de Conver-sa sobre Meio Ambiente, no ano de 2012, e Roda de Conversa - Reflexões para pensar, ouvir e falar sobre

Cultura de Paz, com Arun Gandhi, em 2012.

parcEriaSAs parcerias que aconteceram foram para a edição dos vídeos “Educar para a Cidade”, parceria IDS e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Co-munitária - CENPEC

EDUCAÇÃO

PARA A SOCIEDADEDO CONHECIMENTO

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24

aNalÍticOAo longo de 2013, o IDS conduziu uma série de discussões e estudos acerca da política econômica adotada pelo Brasil na atualidade e as mudanças necessárias para transição a um modelo sustentável e democrático.

Internacionalmente, o ano marcou a recupera-ção parcial da economia de países desenvolvi-dos. No Brasil, por consequência, temas como o baixo crescimento econômico, a elevação do déficit em conta corrente e a escalada da infla-ção ganharam ainda mais importância na pau-ta da política econômica nacional, diante des-te cenário desafiador que se desenha. Assim, o IDS realizou, em 24 de setembro de 2013, Roda de Conversa intitulada “Economia Inter-nacional: Câmbio, Juros e Competitividade”, com a presença de Eduardo Giannetti, doutor em Economia pela Universidade de Cambrid-ge, filósofo e professor do Insper, e Eliana Car-doso, Ph.D em Economia pelo Massachussets Institute of Technology – MIT e ex-economista do Banco Mundial e FMI, sob mediação do associado do IDS e economista Samir Cury. O cenário apresentado pelos expositores apon-ta para necessidade de ajustes que aumen-tem a produtividade e, consequentemente, a competitividade do país no mercado externo, tais como investimentos e reforma no sistema educacional. No âmbito da política monetária, um aperto é inevitável para conter a inflação e aliviar o efeito da desvalorização cambial so-bre os preços internos, devendo ser mantido o regime de câmbio flutuante. Medidas micro-econômicas eventuais devem ser horizontais, isonômicas e de melhoria de ambiente de ne-

ECONOMIAPARA UMA SOCIEDADE SUSTENTÁVEL

gócios para todos, com alguma correção da dimensão ambiental, o que é pertinente, e fa-vorecidas por um sistema tributário que deve ser simplificado.

O ano de 2013 marcou, ainda, crises da política de “campeões nacionais” do BNDES, materiali-zada pela quebra de companhias do conglo-merado empresarial de Eike Batista, bem como críticas às renúncias fiscais do Governo em be-nefício de setores retrógrados e não sustentá-veis da economia nacional. Nesta linha, o IDS realizou uma Roda de Conversa no início do ano, com a presença dos economistas André Lara Rezende e Pedro Passos como exposito-res, sob mediação do Professor de Economia da USP, Ricardo Abramovay, para discutir os rumos da política econômica do país. Alguns consensos que emergiram seguem a pauta da falta de reformas estruturantes para lidar com os problemas do país, a baixa competitividade da economia brasileira, impactada pela baixa qualidade da área da educação, e o esgota-mento do modelo econômico vigente, que negligencia o desenvolvimento sustentável.

A discussão voltou-se, então, a setores com grande potencial de indução da sustentabili-dade. O IDS procurou, primeiramente, discutir o desenvolvimento do meio rural brasileiro, onde a conciliação dos interesses econômicos, sociais e ambientais têm sido particularmente difícil. A Roda de Conversa sobre Agronegócio Sustentável ocorreu em maio de 2013, e con-tou com a presença de Roberto Rodrigues, ex--ministro da Agricultura, e Marcos Jank, então

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Arilson Favareto, pesquisador do CEBRAP, e Jorge Artur, produtor orgânico presidente da ECOIDEIA, sob mediação do associado do IDS, André Lima, a Roda retomou as discussões sobre o planejamento territorial rural e a arti-culação institucional para fortalecimento da cultura do pequeno produtor. O modelo de concentração dos investimentos públicos nos grandes produtores, com a predominância de um modelo intenso em recursos naturais, com uso massivo de agrotóxicos e centrado em poucas culturas, foi fortemente questionado. Foi ressaltada a importância da reforma agrária e da qualidade de vida no campo.

Por fim, o IDS promoveu Roda de Conversa sobre outro setor em que os governantes têm “patinado” em questões de planejamento. Com a denominação “Energia: reinventando o fogo”, o evento procurou discutir os rumos da política energética brasileira, afetado pela revisão dos contratos de concessão promovi-da arbitrariamente pelo Governo Federal e por investimentos questionáveis desde o ponto de vista da sustentabilidade, como a Usina de Belo Monte. De maneira a fomentar discussões sobre novas tecnologias e inovações que per-mitam conciliar a demanda por energia com os recursos disponíveis no país, a Roda contou com a participação de Amory Lovins, físico, co-

representante da AgroIcone, e referência no setor. Sob mediação do diretor de campanhas do Greenpeace, Sérgio Leitão, a discussão ru-mou no sentido de como viabilizar a produ-ção no campo que contribua para atender à crescente demanda mundial por alimentos e bioenergia, ao mesmo tempo em que respei-ta os modos de vida tradicionais do meio ru-ral e valoriza o meio ambiente, isto é, atua na preservação da biodiversidade, da qualidade da água, solos e reduz as emissões de gases de efeito estufa. As posições mostraram ser possível um aumento expressivo da produti-vidade no campo, sobretudo pautada pela in-tensificação das práticas pecuárias, de forma que não seja necessária a conversão de áreas de vegetação nativa. Foram abordados temas como o desmatamento líquido zero, o poten-cial sustentável de novos arranjos produtivos, tais como a integração lavoura-pecuária-flo-resta (ILP), e a importância de instrumentos institucionais e econômicos na transição a um modelo agropecuário sustentável, como aqueles providos pelo Plano ABC.

Em seguida, foi realizada a Roda de Conver-sa sobre Desenvolvimento Rural Sustentável, que buscou abordar tais questões sob dis-tinta ótica. Com a presença de João Paulo Rodrigues, coordenador nacional do MST,

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fundador e cientista-chefe do Rocky Mountain Institute (EUA), que, sob mediação do associa-do do IDS, Roberto Kishinami, expôs ideias e debateu com especialistas brasileiros. Como resultado, conclui-se que o setor energético deve contar com um planejamento de médio e longo prazo que privilegie novas tecnologias,

energia limpa e eficiência energética no uso final. A conversão a uma economia de baixo carbono e o combate ao aquecimento global passa, necessariamente, por questões como a combinação de fontes de energias renováveis, smart grids, inovação, segurança jurídica e ex-ternalização de custos socioambientais.

DAtAS tEmA DA RC ExPoSItoRES mEDIADoRPúBlICo

PRESEnCIAl + onlInE

03/04/2013 Política Econômi-ca brasileira

- André Lara Rezende- Pedro Luiz Barreiros Passos

- Ricardo Abramovay 19

16/05/2013 Agronegócio Sustentável

- Marcos Jank- Roberto Rodrigues - Sérgio Leitão 34

05/06/2013 Desenvolvimento rural sustentável

- João Paulo Rodrigues- Arilson Favareto- Jorge Artur Fontes - Chagas de Oliveira

- André Lima 28

24/09/2013

Economia Inter-nacional: Câmbio, Juros e Competi-

tividade

- Eduardo Giannetti- Eliana Cardoso - Samir Cury 25

22/08/2013Energia para a sociedade do

futuro

- Amory LovinsDebatedores: Fernando Malta, Ricardo Baitelo, Marcos Jank, Oswaldo dos Santos Lucon

- Roberto Kishinami 27

rOdaS dE cONVErSa

PlAtAForMA

Page 27: Relatório de Atividades e prestação de contas  2013

27

atiVidadES traNSVErSaiS pOr EiXO• Eixo Política Cidadã baseada em Princípios e Valores

- Controle social dos gastos públicos (ou da gestão pública)

• Eixo Educação para a Sociedade do Conhe-cimento

- Novos conhecimentos, tecnologias e no-vas formas de ensinar e aprender- Ensino superior e tecnológico

• Eixo Proteção Social: Saúde, Previdência e Ter-ceira Geração de Programas Sociais

- Saúde e bem estar humano- Previdência- Terceira geração de programas sociais

• Eixo Qualidade de Vida e Segurança para to-dos os Brasileiros

- Reforma urbana sustentável- Moradia e qualidade ambiental como po-lítica de Estado- Saneamento ambiental- Resíduos sólidos

• Eixo Cultura e fortalecimento da diversidade- Acesso à cultura e ao conhecimento- Ampliar e intensificar a promoção de pro-dutos da sociobiodiversidade (incluindo Pa-trimônio Genético)- Implementar a Política Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais

• Eixo Política Externa para o Século XXI- Democracia, interdependência e coopera-ção- Desenvolvimento sustentável e direitos humanos

articulaÇÃO E parcEriaS• Publicação na Página 22, edição 76 de julho de 2013;

- Produção, Consumo e..., por Gisele Neuls. Inserido no contexto do subeixo “Novos pa-drões de produção e consumo”.

• Publicação na Página 22, edição 77 de agosto de 2013;

- Urgente pra quem?, por Fabio de Castro. Foco no Novo Código da Mineração, inse-rido no contexto do subeixo “Gestão de re-cursos não renováveis”.

• Publicação na Página 22, edição 81 de de-zembro de 2013 a fevereiro de 2014;

- Próximo passo, por Karina Ninni. Inserido no contexto do subeixo “Desenvolvimento Rural Sustentável”.

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28

PROTEÇÃO SOCIAL:

SAÚDE, PREVIDÊNCIA

E TERCEIRA GERAÇÃODE PROGRAMAS SOCIAIS

aNalÍticOEm 2013, o IDS avançou consistentemente na construção de propostas para os temas relacio-nados à Proteção Social. As discussões origina-das nas Rodas de Conversa sobre Previdência e Saúde revelaram o enorme desafio a ser enfren-tado pelo Brasil na garantia dos direitos consti-tucionais vinculados a estes temas. A partir da reunião de diferentes perfis, entre acadêmicos, políticos e pessoas que vivenciam a luta pela garantia de tais direitos no dia-a-dia, foi possí-vel chegar a uma ampla gama de propostas a serem trabalhadas no contexto da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável.

É inegável o avanço do país nas políticas sociais ao longo das últimas décadas. A Constituição de 1988 garantiu, entre outros fatores, universa-lização no acesso à saúde, direitos ao trabalha-dor vinculado ao Regime Geral de Previdência Social e suporte a grupos de maior vulnerabi-lidade social. Ainda assim, tais direitos não pa-recem respeitados em sua plenitude no Brasil.

Na área da Saúde, por exemplo, é evidente a falta de investimentos para garantir a qualida-de do sistema e a carência de mecanismos mais eficientes de gestão. Para discutir esses temas, o IDS realizou Roda de Conversa intitulada “Saúde Pública”, com a presença do ex-presidente da Anvisa, Dr. Gonzalo Vecina Neto, do vereador da cidade de São Paulo, Dr. Gilberto Natalini, e da médica da Unicamp, Dra. Maria Angélica Nucci Pereira, que, sob mediação do conselhei-

ro do IDS, Ricardo Young. Além dos tradicionais problemas da falta de recursos e preocupação com gestão, os expositores trouxeram à tona a necessidade de mais profissionais atuantes na área, com foco na atenção básica, que deve ser a porta de entrada dos usuários do serviço, valorização dos Programas de Saúde da Famí-lia, choque de gestão, com inclusão de planos de carreira e mecanismos de avaliação de de-sempenho, planejamento integrado e melhor definição de competências estabelecidas pelo Pacto Federativo.

Enquanto faltam recursos financeiros para Saú-de, na Previdência a situação é de crescente déficit no sistema. Os gastos com benefícios previdenciários superam consideravelmente os ingressos, em um momento em que o bônus demográfico deveria ser favorável para nós. O Brasil, que já discute o tema há muitos anos, re-alizou pequenas mudanças na legislação vigen-te, que não chegam a configurar a implantação de uma reforma estruturante. Visando ampliar o entendimento e as possibilidades para o país, o IDS convidou o Prof. Larry Beeferman, especialis-ta em previdência da Universidade de Harvard, que, sob a mediação de Álvaro Dias, expôs a experiência norte-americana de reforma previ-denciária, cujos desafios à época guardam mui-ta similaridade com aqueles enfrentados pelo Brasil na atualidade. O resultado demonstra que as conquistas sociais devem ser valorizadas, mas o debate sobre o custo da Previdência Social

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DAtAS tEmA DA RC ExPoSItoRES mEDIADoRPúBlICo

PRESEnCIAl + onlInE

20/04/2013 Sistema previdenciário - Larry Beeferman - Álvaro Dias 13

19/08/2013 Saúde Pública

- Dr. Gonzalo Vecina Neto- Dra. Maria Angélica Nucci Pereira- Dr. Gilberto Natalini

- Ricardo Young 20

rOdaS dE cONVErSa

no Brasil e os critérios para usufruir do benefí-cio devem ser reavaliados, a fim de evitar o uso inadequado do sistema e o comprometimento de recursos que poderiam ser destinado ao de-senvolvimento do país. No campo da previdên-

publicaÇõESPrevidência (texto do subeixo). Disponível em: http://www.idsintranet.com.br/pages/viewpage.action?pageId=12025996

atiVidadES traNSVErSaiS pOr EiXO• Eixo Política Cidadã baseada em Princípios e Valores - Controle social dos gastos públicos (ou da gestão pública)

cia privada, devem ser tomadas medidas que garantam responsabilidade nos investimentos realizados pelos grandes fundos de pensão, que devem constituir importante agente em prol do desenvolvimento sustentável.

Page 30: Relatório de Atividades e prestação de contas  2013

30

• Eixo Educação para a Sociedade do Conheci-mento - Equidadade: combate às desigualdades edu-cacionais - Melhoria da qualidade da educação básica de modo a garantir a aprendizagem a todos os alunos na idade correta - Letramento: escrita como prática social orga-nizada em diferentes espaços

• Eixo Qualidade de Vida e Segurança para todos os Brasileiros - Moradia e qualidade ambiental como política de Estado

- Saneamento ambiental - Resíduos sólidos - Segurança

• Eixo Cultura e fortalecimento da diversidade - Eliminar todas as formas de discriminação: étnica, racial, religiosa, homofobia, sexismo e outras.

• Eixo Política Externa para o Século XXI - Desenvolvimento sustentável e direitos hu-manos

PlAtAForMA

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31

QUALIDADE DE VIDA E SEGURANÇA PARA TODOS OS BRASILEIROS

aNalÍticOO debate sobre a qualidade de vida nos meios urba-no e rural permeou a atuação do IDS durante todo o ano de 2013. Tendo realizado 2 importantes Rodas de Conversa sobre Resíduos Sólidos e Segurança Pú-blica, ficou clara a necessidade de uma atuação mais incisiva e articulada das 3 esferas do poder público.

Na Roda de Conversa sobre resíduos sólidos foi de-batida a urgência da efetiva implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, cuja participação do setor privado está se viabilizando a partir de acordos setoriais. Compuseram a mesa como expositores: Ricardo Abramovay, professor da USP, Gina Rizpah Besen, doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP, e Ronei Alves, presidente da Central das Coope-rativas de Materiais Recicláveis do

Distrito Federal (Centcoop). Como debatedor, par-ticipou o advogado Fabrício Soler, do escritório Fel-sberg Advogados, e a mediação foi feita por Gisela Moreau, conselheira do IDS. Entre outras questões, há consenso de que o resíduo deve ser valorizado como matéria-prima, de forma que incineradores e outras formas de descarte definitivo de grandes quantidades de resíduos não se mostram como al-ternativas lógicas. O trabalho dos catadores, funda-mental para viabilizar, no curto prazo, a gestão mais adequada dos resíduos, também deve ser valoriza-do e contar com remuneração compatível.

No tema da segurança pública, as discussões parti-ram do diagnóstico crítico da violência no país, que sofreu um fenômeno de expansão e interiorização nas últimas décadas. Alguns dos maiores especia-

listas brasileiros no tema estiveram presentes: Luiz Eduardo Soares, professor da UERJ e ex-Secretário Nacional de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, membro do Conselho de Administração do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Preto Zezé, presidente da Central Única das Favelas (Cufa), e José Roberto Bellintani, superintendente executivo do Instituto São Paulo Contra a Violência, tiveram suas exposições e questionamentos mediados pelo presidente do IDS, João Paulo Capobianco. José Luiz Ratton, coordenador do Núcleo de Estu-dos e Pesquisas em Criminalidade, Violência e Polí-ticas Públicas de Segurança da Universidade Fede-ral de Pernambuco, enviou um texto exclusivo para a Roda. Questões como a necessidade de revisão do pacto federativo para a segurança, o modelo policial e a desmilitarização, o encarceramento em massa e a baixa resolutividade dos crimes no Brasil estiveram na pauta. O debate mostrou haver con-senso sobre a urgência das mudanças, e, inclusive, consensos sobre muitas das propostas que deve-riam balizar um redesenho institucional da segu-rança pública no país.

Este eixo ainda teve como grande destaque em 2013, a publicação do texto final do subeixo “Mobili-dade Urbana”, a partir de discussões e Rodas de Con-versa ocorridas anteriormente. As principais propos-tas emergentes do texto demonstram a necessidade de implantação da Política Nacional de Mobilidade, em vigência desde 2012, bem como estabelecer prioridades de investimento que beneficiem os des-locamentos coletivos e/ou não poluentes.

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publicaÇõESMobilidade Urbana Sustentável (texto do subei-xo). Disponível em: http://www.idsbrasil.net/pages/viewpage.action?pageId=12026163

atiVidadES traNSVErSaiS pOr EiXO• Eixo Política Cidadã baseada em Princípios e Valores - Controle social dos gastos públicos (ou da gestão pública) - Novo pacto federativo

• Eixo Economia para uma sociedade susten-tável - Novos padrões de produção e consumo - Responsabilidade socioambiental das em-presas - Inovação para produtos e serviços da nova economia solidária, turismo sustentável, indús-tria criativa, empregos verdes - Infraestrutura - Energia limpa

- Gestão estratégica dos recursos não reno-váveis - Justiça tributária - Política de fomento para o desenvolvimento sustentável

• Eixo Proteção Social: Saúde, Previdência e Ter-ceira Geração de Programas Sociais - Saúde e bem estar humanos - Terceira geração de programas sociais

• Eixo Cultura e fortalecimento da diversidade - Eliminar todas as formas de discriminação: étnica, racial, religiosa, homofobia, sexismo e outras. - Ampliar e intensificar a promoção de pro-dutos da sociobiodiversidade (incluindo Patri-mônio Genético)

• Eixo Política Externa para o Século XXI - Desenvolvimento sustentável e direitos hu-manos

PlAtAForMA

rOdaS dE cONVErSaDAtAS tEmA DA RC ExPoSItoRES mEDIADoR

PúBlICo PRESEnCIAl

+ onlInE

08/08/2013 Resíduos Sólidos

- Ricardo Abramovay- Dra. Rizpah Besen- Ronei Alves- Fabrício Soler (debat-edor)

- Gisela Moreau 57

28/11/2013 Segurança Pública

- Luiz Eduardo Soares- Renato Sérgio de Lima- José Bellintani- Preto Zezé- José Luiz Ratton (texto)

- João Paulo Capobianco 25

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aNalÍticOO eixo Cultura e Fortalecimento da Diversi-dade teve um grande destaque neste ano de 2013. Sua diversidade de assuntos fez dele um eixo com diversas abordagens metodoló-gicas, entre elas: Rodas de conversa, artigos publicados pela parceria com a revista Página 22 e atualização e sistematização de conte-údo. Em seu desenvolvimento entendeu-se que era preciso um agrupamento e reorgani-zação de temas para que estes fossem mais aprofundados. Isto porque a transversalidade de temas está muito presente no subeixo Cul-tura e Fortalecimento da Diversidade. A abor-dagem passa da sociedade como um todo para comunidades tradicionais e daí para di-álogos intergeracionais; do acesso à informa-ção diversa para produtos da biodiversidade brasileira, e, com isso, a falta de acesso traz às discussões uma sobre discriminação. Riqueza, transversalidade e conexões são as grandes

diretrizes para todos aqueles que se coloca-ram no desafio de contribuir para o eixo de Cultura e Fortalecimento da Diversidade.

A primeira Roda de Conversa do eixo, Territórios

Indígenas: desafios para a proteção, gestão e

uso sustentável, contou com a presença de um

representante indígena entre os debatedores,

André Baniwa, presidente da Organização In-

dígena da Bacia do Içana, que deu um grande

destaque ao debate. A abertura apresentada

por Beto Ricardo teve contribuições por ima-

gens e depoimentos de grandes representan-

tes indígenas. Neste debate, um dos consensos

foi de que: “deve-se aprofundar o conhecimen-

to sobre os povos indígenas e suas culturas,

de forma a valorizá-los, quebrando assim as

barreiras de preconceito e distanciamento que

geram um sentimento de extinção dos índios

para grande parte da sociedade.”

CULTURAE FORTALECIMENTO

DA DIVERSIDADE

Há saída para a questão do direito autoral num Brasil cada vez mais conectado a internet? Em que grau a legislação vigente

impacta a Economia da Cultura? Quais os consensos até agora e caminhos possíveis?(IDS, questões inspiradoras)

“Deve-se aprofundar o conhecimento sobre os povos indígenas e suas culturas, de forma a valoriza-los, quebrando assim as barreiras de preconceitos e distaciamento que geram um sentimento de extinção do índios para grande parte da sociedade.” (IDS, consensos)

André Baniwa

Page 34: Relatório de Atividades e prestação de contas  2013

34

O que nos leva à segunda Roda de Conversa: Acesso ao Patrimônio Genético. Este debate colocou o Protocolo de Nagoya como orienta-dor da discussão. O tema faz parte do subeixo “Ampliar e intensificar a promoção de produtos da sociobiodiversidade”, e este eixo aborda as comunidades tradicionais, a gestão da biodi-versidade e sua legislação. O debate teve como um dos consensos a seguinte proposição: “Não devemos pensar na ratificação do Protocolo de Nagoya somente porque o Brasil é um país me-gadiverso e, portanto, potencial superavitário. Se nenhum país deficitário ratificar, a conta não fecha, analogamente às negociações climáticas. No caso dos recursos genéticos, há um benefí-cio fundamental, que é a possibilidade de troca de produto. Temos uma alimentação e econo-mia muito centrada em alguns poucos produ-tos, e a precificação do acesso a recursos não originários do país usuário pode levar à valori-zação de sua biodiversidade. É uma inversão da visão do risco, por uma visão de oportunidade.” (IDS, consensos)

Assim, a preocupação não é somente uma e sim diversas que devem ser levadas em consi-deração no tratamento deste tema.

Direito autoral e gestão cultural foram outros te-mas que subsidiaram o crescimento deste eixo. Contamos com a colaboração da revista Pági-na 22 e equipe executiva que desenvolveram os subeixos: Gestão cultural, acesso e fomento à cultura e Reconhecer e valorizar as diversas formas de manifestação cultural. Para estas ati-vidades contamos com pontos a serem apro-fundados, destacando-se: “Há saída para a ques-tão do direito autoral num Brasil cada vez mais conectado a internet? Em que grau a legislação vigente impacta a Economia da Cultura? Quais os consensos até agora e caminhos possíveis?”

Renato Janine Ribeiro deu sua grande contribui-ção para o eixo de Cultura expondo com base em questões como: “Como diminuir a aversão que alguns setores da sociedade têm à maior amplitude que a cultura tem nos dias de hoje e terá futuramente?” definindo como um dos consensos o seguinte “Considerando a natureza da cultura, o poder público deveria contrapor--se ao imperativo da economia da cultura, pois esta desvirtua seu propósito elementar.”

Fechando, assim, o ano de 2013.

PlAtAForMA

Tony Gross

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DAtAS tEmA DA RC ExPoSItoRES mEDIADoRPúBlICo

PRESEnCIAl + onlInE

27/06/2013

Territórios indígenas: desa-fios para a proteção, gestão e uso sustentável – Centro de Estudos Helênicos Areté (27/06/2013)

• André Baniwa• Márcio Santilli• Dra. Michael Nolan• Beto Ricardo• Marta Maria Azevedo

BazileuMargarido 16

16/08/2013 Acesso ao Patrimônio Genético

• Rodrigo Lima• Lucilene Prado• Caio Magri• Cristiane Moraes• Manuela Carneiro da Cunha• Tony Gross

Sérgio Leitão 31

21/11/2013 A Cultura para a sociedade • Renato Janine Ribeiro João PauloCapobianco 20

rOdaS dE cONVErSa

articulaÇÃO E parcEriaS• Página 22 – Artigo sobre Direito Autoral na era da infor-mação – Edição 79

• Instituto Arapyaú – elaboração de Infográfico apresen-tado e distribuído na Roda de Conversa sobre Acesso ao Patrimônio Genético.

Renato Janine Ribeiro

Page 36: Relatório de Atividades e prestação de contas  2013

36

aNalÍticONesse eixo, o Instituto Democracia e Sustenta-bilidade concentrou-se no acúmulo de conte-údo das produções daquelas pessoas e institui-ções mais proeminentes no debate do sistema internacional contemporâneo. Sem deixar de lado sua metodologia, o IDS elaborou o estado da arte nesta área da plataforma e após atuali-zá-la concebendo a sustentabilidade como um tema transversal – impossível de ser enquadra-do em apenas um subeixo, portanto –, o IDS começou a elaborar seus subeixos. Isso porque não foram realizadas Rodas de Conversa sobre o tema em 2013.

Os subeixos Cooperação e Solidariedade, Legi-timidade e Democracia e Comércio Mais Livre, Mais Justo e Mais Sustentável têm as primeiras versões do texto base para atualização da Plata-forma prontas. Catherina Godeghesi, mestran-da em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC/RJ e Guilherme Barbosa Checco, formado em Re-lações Internacionais pela Pontifícia Universida-de Católica de São Paulo, PUC/SP, trabalharam como consultores e nos auxiliaram na elabora-ção dos textos, seguindo as diretrizes traçadas pela versão de 2010 da Plataforma. Por sua vez, o subeixo Paz e Direitos Humanos está em fase elaboração pela Equipe Executiva.

Relativo ao subeixo de Cooperação e Solida-riedade, vale destacar algumas das conclusões obtidas após a pesquisa feita sobre o tema. Assim sendo, no âmbito internacional, o Brasil deve buscar parcerias para aumentar o desen-volvimento e buscar avanços técnicos para

esses campos. Além disso, o Brasil ainda têm limites para a sua atuação, e precisa consolidar os seus interesses dentro dos foros multilaterais através da busca por mais parceiros estratégicos.

O Brasil deve assumir posição de liderança nos foros multilaterais para buscar o desenvolvimen-to e cooperação para os países do Sul. Para isso, aproveitar os recursos que já possui e fornecer assistência técnica e humanitária nos lugares necessitados é um trunfo da política externa brasileira. O país tem que se dedicar à maior união entre os países vizinhos da América Latina. O clima pacífico na América do Sul é condição importante para favorecer o desenvolvimento.

Por sua vez, no subeixo de Legitimidade e Demo-cracia, observa-se que o contexto histórico do sé-culo 21 é marcado pela transição e fluidez. Assim, a criação de novas regras é mais fácil, se compa-rada a outras eras. A atuante e coerente participa-ção do país é nosso maior ativo para que façamos parte das tomadas de decisão, influenciando na construção do redesenho da estrutura do siste-ma internacional que emergirá futuramente.

A busca por transparência e responsabilização não pode se restringir ao contexto político na-cional. Extrapolando as fronteiras, o país deve se empenhar em aumentar o grau de transparên-cia dos órgãos internacionais, condizendo com a atitude de um país democrático e atento às demandas da sociedade civil.

Finalmente, o subeixo de Comércio Mais Livre, Mais Justo e Mais Sustentável aponta para a ne-cessidade de diversificação da nossa base pro-

POLÍTICA EXTERNA PARA O SÉCULO 21

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37

dutiva, além do estabelecimento de um canal de comunicação contínuo entre a sociedade civil e outros órgãos da administração pública, combatendo o insulamento do Itamaraty na formulação da política externa brasileira. Isto facilitaria a concepção desta política como algo público. Sendo, portanto, passível de es-crutínio, críticas e de uma formulação coope-rativa e compartilhada.

Por fim, explorar a possibilidade de tratar dos temas econômicos, ambientais e sociais em um mesmo fórum internacional, a fim de su-primir a clara hierarquia existente que renega a sustentabilidade a uma posição coadjuvan-te, é uma proposta que ainda requer profun-da reflexão sobre quais métodos devem ser empregados em sua aplicação, necessidade e, obviamente, para sua viabilidade.

O eixo também mostrou-se profícuo no estabe-lecimento de parcerias com outras instituições. A edição de setembro da Revista Página 22 apresentava uma matéria sobre o sistema inter-nacional contemporâneo, cujo título é Em bus-ca de convergência. Ademais, na elaboração em curso do subeixo de Paz e Direitos Humanos,

IDS se articulou com a ONG Conectas Diretos Humanos – uma das ONGs mais proeminentes no tema hoje no Brasil – e o Instituto de Estudos sobre Direito e Cidadania (IEDC).

atiVidadES traNSVErSaiS pOr EiXO• Relação entre “Cooperação e Solidariedade” e o eixo de Política Cidadã Baseada em Princípios e Valores: - Subeixo de “Novo Pacto de Gestão Territorial Federativo”.

articulaÇÃO E parcEriaS• Publicação na Página 22, edição de setembro de 2013; - Em busca de convergência, por Karina Ninni.

• Articulação com a ONG Conectas Direitos Hu-manos;

• Articulação com o Instituto de Estudos sobre Direito e Cidadania – IEDC.

Page 38: Relatório de Atividades e prestação de contas  2013

38

3Comunicação

Em 2013, a área de Comunicação do IDS teve como foco a comunicação institucional.

Nesse sentido ações como reformulação da logo do Projeto Plataforma Brasil Democráti-co e Sustentável, bem como das logos dos eixos , foram algumas das prioridades. Nesta transformação, quisemos ressaltar a transver-salidade dos eixos, com símbolos e cores que se mesclam.

Outra ação muito importante da área de co-municação foi a reformulação do site do IDS, com a integração entre o Confluence (que antes era usado apenas para intranet) e o site. Houve, portanto, junção de duas áreas comu-nicação e arquitetura informacional.

Com o lançamento do site em outubro foi possível observar a reformulação das logos, o redesenho da arquitetura informacional e publicação dos documentos nos eixos e subeixos se fundiram, tornando real a Plata-forma no seu formato wiki, que possibilita a construção colaborativa e coletiva do Brasil que queremos.

A nova cara da Plataforma trouxe ainda uma identidade visual moderna que harmonizou as logos, o site, os convites das Rodas e as publicações.

A parceria com a Revista Pagina 22 consoli-dou-se! Participamos das reuniões de pauta, escrevemos briefings com sugestões de te-mas para os artigos, trabalhamos em con-

junto com o pessoal da Página . O resultado pode ser observado nas 6 últimas edições de 2013. A ideia era ter a Página 22 como um ator relevante para a construção do conteúdo da Plataforma e conseguimos.

O IDS mostrou-se ativo nas redes sociais: 43 novos vídeos publicados no Youtube; 836 fo-tos na Galeria Digital no Flickr (histórico com-pleto de fotos) e mais de 14.000 pessoas curti-ram nossa página no Facebook (no total desde o início até dezembro do FB do IDS). Tudo isso sem contar os muitos twittes que tivemos.

As Rodas de Conversa também ganharam ce-nário próprio, local fixo (o Areté – Centro de Estudos Helênicos), Giro pela Roda, vídeos com as falas dos expositores, vídeos síntese de cada conversa. Um sucesso de articulação, troca de conhecimento e construção e dispo-nibilização de conteúdo.

E assim área de comunicação integrou-se à área de arquitetura informacional, trazendo organização com criatividade e comprometi-mento.

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39

NOVa idENtidadE ViSual da plataFOrMa braSil dEMOcrÁticO E SuStENtÁVElNovos ares também às logos da Plataforma e de cada um dos eixos.

A nova logo valoriza a transversalidade dos eixos, com símbolos e cores que se mesclam.

Cada eixo é composto por símbolos que remetem a sua essência. As formas coloridas, quando unidas, desenham o mapa do Brasil.

ANTES

ANTES

AGORA

AGORA

POLÍTICA EXTERNA PARA O SÉCULO 21

CULTURAE FORTALECIMENTO DA DIVERSIDADE

QUALIDADE DE VIDA E SEGURANÇA PARA TODOS OS BRASILEIROS

PROTEÇÃO SOCIAL:

SAÚDE, PREVIDÊNCIA E TERCEIRA GERAÇÃODE PROGRAMAS SOCIAIS

ECONOMIAPARA UMA SOCIEDADE SUSTENTÁVEL

EDUCAÇÃO

PARA A SOCIEDADEDO CONHECIMENTO

POLÍTICA CIDADÃ BASEADA EM PRINCÍPIOS

E VALORES

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NOVO SitE E iNtraNEt NO ar: www.idSbraSil.NEtComunicação com colaboradores da Plataforma wiki:Com a unificação entre o site e a plataforma wiki Confluence, tornou-se necessária uma comunicação mais próxima e intensa com os colaboradores.

mais de 30 artigos foram escritos pela equipe executiva do IDS e publicados no site no link Publicações

CoMuniCAção

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41

idENtidadE ViSual da plataFOrMa

Os convites para divulgação dos nossos eventos , bem como as publicações dos eixos, respei-tam a nova identidade com traços fluidos e as cores dos respectivos eixos.

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42

VEÍculOS dO idSFacebook Em nossa página no Facebook divulgamos os convites e vídeos das Rodas, notícias rela-cionadas aos eixos da Plataforma, reproduzimos informações de parceiros e engajamos o público a colaborar.

mais de 14.000 pessoas curtiram nossa página no Facebook até dia 31 de dezem-bro (considerando o número total desde o início do FB do IDS)

CoMuniCAção

515  2.382  

7.089  

11.033   11.328  

14.110  

jan/13  

fev/13  

mar/13  

abr/13  

mai/13  

jun/13  

jul/13  

ago/13  

set/13  

out/13  

nov/13  

dez/13  

jan/14  

fev/14  

mar/14  

abr/14  

mai/14  

jun/14  

jul/14  

ago/14  

set/14  

out/14  

nov/14  

dez/14  

Evolução de Curtidas no Facebook de Jan/2012 até Dez/2013

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Clipping: É preparado semanalmente para uso interno.

twitter:Usamos o Twitter durante as Rodas de Conversa divulgando a nossa transmissão online.

FlickrÉ a nossa fototeca digital, organizada em álbuns de cada Roda de Conversa. - 836 fotos na Galeria Digital no Flickr (histórico completo de fotos);

Vídeos: São ótima forma de reverberar os encontros e discussões das Rodas de Conversa . O IDS contratou a produtora AG7, responsável pelas fotos, transmissões online e edições dos vídeos em 3 produtos: o “Giro pela Roda de Conversa”, o resumo da Roda, e os depoi-mentos dos participantes, que dão credibilidade à metodologia proposta e ao encontro e debate proporcionados pelo IDS.

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44

Youtube É atualmente nossa vídeoteca digital, organizada de acordo com os eixos da Plataforma.

www.youtube.com/idsbrasilquequeremos

O canal do Youtube foi organizado e agora os vídeos estão disponíveis em playlists de acor-do com os sete eixos da Plataforma. A capa da página também foi criada respeitando a nova identidade visual do IDS, com palavras consideradas essenciais para o Instituto e dispersas em torno da logo.

• 52 novos vídeos publicados no Youtube;

Os dois principais produtos resultantes das Rodas são: o Resumo e o Giro pela Roda de Con-versa. No primeiro, faz-se uma síntese dos principais pontos abordados durante o debate, com cerca de 30 a 40 minutos.

CoMuniCAção

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45

Já o Giro pela Roda de Conversa é um pequeno programa, de em média 7 minutos, com a jornalista Carol Sanchez, dedicada a dar leveza e apresentar o programa . Nele, articula-se o conteúdo com entrevistas exclusivas. O objetivo é que seja curto, informativo e que seja di-vulgado logo após a Roda em nossas redes sociais, estimulando a participação na Plataforma.

rEatiVaÇÃO dO MiNutO idS - MENSal

O Minuto IDS, que foi reativado em novembro, é enviado mensalmente a todos os associados. Nestas edições, divulgamos a abertura da Plataforma, as agendas das Rodas de Conversa, o Clipping e as edições da Página 22. Buscamos também motivar os associados a se engajarem no ambiente interativo online de nossa ferramenta wiki.

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46

3Arquitetura corporativa

1 Confluence

O Confluence é uma ferramenta wiki (colaborativa) que desde 2012 foi implantada para uso da equipe executiva do IDS como ferramenta de trabalho (interna/intranet).

Layout da intranet

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2 Arquitetura Informacional

Em 2012, a proposta de arquitetura informacional para a intranet estava desenvolvida pela ótica administrativa do conteúdo. A divisão de conteúdo era:

• Plataforma

• Governança

• Comunicação

• Institucional

• Midiateca

Em 2013, a ferramenta não só atendeu as expectativas da equipe executiva como passou a ser utilizada para a implantação do modelo de construção colaborativa da Plataforma Brasil Demo-crático Sustentável através do site.

Plataforma wiki: Intranet e Site

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À medida que este modelo foi testado, entendeu-se que não era a melhor forma de organizar a informação. Passamos, então, a identificar quais eram as informações de gerávamos como: IDS (instituição), equipe executiva e Projeto Plataforma Brasil Democrático e Sustentável. Era preciso também identificar a quem a informação era destinada.

E desenvolvemos, em 2013, o Projeto Wireframes para responder a essas questões.

Projeto Wireframes: Protótipo da Plataforma

Projeto Wireframes: Protótipo da Página Inicial

ArquiteturA CorPorAtivA

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49

A partir desse levantamento, a Plataforma foi divida em intranet e extranet (site). Sendo:

Intranet (acesso restrito a associados e equipe executiva)• Institucional• Administrativo• Prestação de Contas• Equipe Executiva

• Plataforma em construção• Biblioteca virtual institucional

• Extranet (site, aberto a todos)• Conheça o IDS• Plataforma• Rodas de conversa• Notícias• Biblioteca virtual de publicações

Testamos e implantamos este modelo. Nosso site atual traz essa configuração e é ela que nos orienta atualmente na organização da informação. Temos aqui a integração das áreas de comuni-cação e arquitetura informacional.

SAlESFoRCE

Para o IDS, esta ferramenta tem por objetivo cadastrar todas as pessoas que participam de alguma forma para a construção da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável e que tem interesse em continuar colaborando ou participando das atividades do IDS. Ela possibilita um cadastro qualita-tivo e quantitativo das pessoas, já que esta mantém um histórico de todas as atividades em que elas foram envolvidas e acionadas pela ferramenta. O principal uso do Salesforce é para o envio de mala direta com convites para atividades do IDS a todos os interessados.

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4Administrativo

Auditoria Externa

Como forma de boa governança e seguindo conforme estabelece o regimento interno, em 2013, o IDS realizou a auditoria com a Pri-ce para o ano base 2012.

Durante 3 meses no 1º semestre, a Price fez uma avaliação minuciosa nos balancetes 2012 e de todas as contas, assim como de alguns processos e fluxos. Chegou-se ao se-guinte parecer.

Em nossa opinião, as demonstrações finan-ceiras acima referidas apresentam adequa-damente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto Democracia e Sustentabilidade - IDS em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas ope-rações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis para pequenas e médias empresas. PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5

Paulo Sergio Miron

Contador CRC 1SP173647/O-5

Em relação a auditoria de 2013, a mesma está em processo de avaliação.

Estruturação do Ativo Imobilizado

Em 2012, o IDS recebeu a seguinte recomen-dação da auditoria externa (Price):

• Efetuar procedimento de inventário físico dos itens do Imobilizado. Existem itens doados pelo Instituto Arapyaú de Educação e Desen-volvimento Sustentável, que não foram regis-trados contabilmente;

• Efetuar revisão de vida útil do ativo imobi-lizado com base no CPC PME: a depreciação está sendo efetuada pelas taxas fiscais e não pela taxa de vida útil de utilização do bem, conforme é atualmente requerido pela nor-ma contábil;

• Efetuar análise de impairment do ativo per-manente, com base no CPC PME: não foi efe-tuada/ documentada análise dos indicativos de impairment para o exercício de 2011.

Como plano de ação iniciado em 2012 e fina-lizado em 2013, o IDS contratou uma empresa especializada em atualizar tudo o que se refe-re ao ativo imobilizado.

Com isso, todos os itens imobilizados foram reclassificados, ganharam placas com código especifico e o recálculo de depreciação foi refeito e considerado nas atualizações contá-beis de 2013.

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Estruturação da equipe e das áreas do IDS

O IDS passou por um processo de reestrutura-ção de sua equipe e das áreas. Com inicio de 2013, o Conselho deliberou a mudança e logo após, o IDS abriu um Edital para contratação de um(a) Coordenador(a) para a Plataforma e durante o processo acabaram acontecendo duas contrações, sendo:• Juliana Cassano Cibim – Coordenadora da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável• Fábio de Almeida Pinto – Analista Sênior da Plataforma Brasil Democrático e Sustentável

Diante do trabalho e do desafio para o ano de 2013, a equipe executiva fez uma reorga-nização das áreas e das responsabilidades, re-dividindo as tarefas para buscarmos a melhor eficiência e eficácia do novo processo.

Divisão macro das áreas:• Plataforma• Administrativo / Financeiro• Captação de Recursos• Comunicação• Eventos• Relacionamentos Institucionais• Planejamento Estratégico• Novos Projetos

A reorganização das áreas descritas acima nos possibilitou uma melhor organização para conseguirmos alcançar as metas estabeleci-das até aqui.

organização Financeira

Em 2013, o IDS conseguiu o certificado de entidade ambientalista e, consequentemen-

te, a declaração de isenção do Imposto So-bre Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD), cujo número do processo é 51224-1638267/2012, emitido em 23/01/2013. Esta documentação permitiu que o IDS economizasse aproxima-damente R$90 mil em impostos. A isenção do ITCMD é válida de 23/01/2013 a 22/02/2014.

Conforme foi apontado pela auditoria em 2012, aconselharam ao IDS ter melhor con-trole dos gastos por projetos. Diante disto, e da possibilidade de melhor controle adminis-trativo e financeiro, fizemos a reestruturação de todos os centros e subcentros de custos, passando de 7 para 14 centros de custos e de 27 subcentros de custos para 59 subcentros de custos.

Fundo de Prevenção para Passivo trabalhista

Em 2013 o IDS criou um fundo de prevenção para passivo trabalhista.

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5%

$

Financeiro

Em 2012, o IDS possuía 7 Centros de Custo, po-rém depois de uma avaliação detalhada e por sugestão da auditoria para melhor controle dos projetos, foi feita a redivisão dos centros de custos. Com isso, em 2013 o IDS passou a adotar 14 centros de custos, sendo 7 novos e outros com nova nomenclatura.

Este processo de estruturação foi importante para que a gestão pudesse fazer um acompanhamen-to mais detalhado por projeto e saber onde o di-nheiro estava sendo gasto efetivamente.

Na tabela abaixo, é possível visualizar o realiza-do no ano de 2013.

Em resumo, o IDS conseguiu seguir dentro do orçamento aprovado pelo conselho de R$ 1.889.734, ficando 0,1% abaixo.

O orçamento aprovado inicialmente pela as-sembleia teve de ser revisto devido aos acon-tecimentos ao longo do ano.

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%$

Abaixo é possível visualizar os gastos anuais por centro de custo e subcentro de custo e sua % em relação ao valor total por centro de custo.

CEntRoS DE CUStoS REAlIZADo %

1. DESEPESAS ADmInIStRAtIVAS 497.261,03 26,3%

Recursos Humanos 311.235,35

Sede SP 121.777,67

Serviço de Apoio - SP 59.727,42

Impostos 4.520,59

2. PlAtAFoRmA BRASIl DEmoCRátICo E SUStEntAl 1.089.560,27 57,7%

Recursos Humanos 665.396,42

Roda de Conversa / Seminário / Oficina 230.857,76

Comunicação 10.667,55

Representação / Reuniões 1.518,54

Apoio e Parcerias Institucionais e Estratégicas 181.120,00

3. ComUnICAção E mARkEtInG 251.814,30 13,3%

Recursos Humanos 225.980,73

Site e Plataforma Digital 21.684,17

Impressos 587,80

Projetos de Comunicação 3.561,60

4. GoVERnAnçA E REPRESEntAção 34.189,05 1,8%

Representação / Reuniões 10.210,74

Assembleia 19.109,92

Conselho 9,00

Planejamento Estratégico 4.859,39

5. PRojEtoS InStItUCIonAIS 15.049,73 0,8%

Arquitetura Corporativa 14.165,47

Impostos 884,26

totAl ExECUção oRçAmEntáRIA R$ 1.887.874,38

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FinAnCeiro

orçamento x Realizado x Caixa

O IDS iniciou o ano base 2013 em 01/01/2013 com um caixa de aproximadamente R$ 130 mil e ao longo do ano recebeu mais de R$ 2.3 milhões em doações.

A média de gastos por mês ficou em aproximadamente R$ 157 mil, 28% abaixo comparado a 2012.

Abaixo é possível visualizar a relação mês a mês do orçamento x realizado x caixa:

$

Média R$157 mil

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Doações

Abaixo é possível verificar a relação de todas as doações que o IDS recebeu no ano de 2013.

No ano de 2013, o IDS conseguiu diversificar um pouco os doadores, conseguimos uma doação internacional e os associados contribuíram de forma efetiva, conforme deliberado pela assembleia.

Captação de Recursos

Em 2013, o IDS conseguiu uma importante doação internacional no valor de aproximadamente R$ 200 mil. Esta doação poderá ser renovada dependendo da nova solicitação que será feita.

Além disso, conseguimos diversificar um pouco a carteira de doadores, entre associados e não associados, classificando entre contribuição associativa e novos doadores.

O plano de captação infelizmente não tem se mostrado eficiente na maioria das vezes, com isso, é mais que necessário e urgente pensar em um novo modelo e / ou projeto para que o IDS consiga pleitear novas doações.

Para 2014, já está engatilhado um novo modelo de captação, porém é necessária a aprovação do Conselho para seguirmos em frente e é necessário que o IDS estabeleça um novo plano e novos projetos para que a captação possa ter maior sucesso.

DoAçÕES RECEBIDAS Em 2013

DAtA FontE DE RECURSo VAloR

Doações de Pessoa Jurídica (PJ) - Nacional R$ 1.000.000,00 43,29%

Doações de Associados - Pessoa Física (PF) R$ 1.108.540,00 47,99%

Doações de Pessoa Jurídica (PJ) - Internacional R$ 201.250,65 8,71%

totAl R$ 2.309.790,65 100%

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6Governança

O modelo de Governança adotado pelo IDS tem como premissa a visão de “Organizações que aprendem “, pensamento sistêmico.

EqUIPEExECUtIVA

ConSElHo DIREtoR

ConSElHo FISCAl

ASSoCIADo

PARCEIRoS

SoCIEDADE CIVIl

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organograma Sistêmico atual da organização

Equipe Executiva

Importante ressaltar que, além das pessoas citadas acima, a equipe contou também em 2013 com algumas pessoas que não fazem mais parte da equipe executiva, mas que co-laboraram para todas as atividades descritas neste relatório, vide capitulo “Contextualiza-ção”.

No decorrer dos 12 meses de trabalho de 2013, muitas atividades foram realizadas e a equipe trabalhou de forma integrada.

No final do ano, observou-se a necessidade de adaptação da gestão para uma gestão mais compartilhada. Os coordenadores per-ceberam que era o momento de proporcio-nar aos integrantes da equipe condições para que eles desenvolvessem algumas de suas aptidões, em especial de gestão, e que tivessem contato direto com associados, conselheiros e demais colaboradores.

A partir de então, as responsabilidades para com os eixos da Plataforma Brasil Democráti-co e Sustentável, bem como com a prepara-

ção para as Rodas de Conversa foram redesig-nadas. Com mais liberdade de ação e maior visibilidade, a equipe hoje trabalha num mo-delo de gestão efetivamente compartilhada, não apenas das atividades, mas em especial das responsabilidades.

O resultado tem sido uma equipe ainda mais engajada e comprometida, que tem como objetivo a entrega da Plataforma Brasil Demo-crático e Sustentável até maio de 2014.

ConSElHo DIREtoR• Presidente: João Paulo Ribeiro Capobianco• Maria Alice Setubal• Marina Silva• Gisela Moreau• Ricardo Young• Carlos Alberto Ricardo• Guilherme Peirão Leal

ConSElHo FISCAl• Paulo Afonso• Alexandre Correa• Altair Assumpção

Márcia Rodrigues

Stephanie Lorenz

Fábio de Almeida Pinto

Juliana CibimDaniela Ades

Eduardo Lazzari

Felipe Staniscia

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Associados Instituto Democracia e Sustentabilidade

Adriana de Carvalho Barbosa Ramos BarrettoAlexandre de Almeida YoussefAlfredo Helio SirkisAlvaro Antonio Cardoso de SouzaAna Valéria Nascimento Araújo LeitãoAnamaria Cristina SchindlerAndré Rodolfo de LimaBazileu Alves Margarido NetoCarlos Alberto RicardoCarlos Antonio Rocha VicenteEduardo Giannetti da FonsecaEduardo Rombauer van den BoschEduardo Viveiros de CastroEustáquio Luciano ZicaGisela Maria MoreauGuilherme Peirão LealJoão Paulo Ribeiro CapobiancoJorge Luiz Numa AbrahãoJosé Adalberto VeríssimoJosé Rubens Pereira GomesLuiz Eduardo SoaresMárcio José Brando SantilliMaria Alice SetúbalMaria Osmarina Marina da Silva Vaz de LimaMaristela Bezerra BernardoMuriel SaragoussiOded GrajewPaulo Henrique Ribeiro SandroniPedro Ivo de Souza BatistaPedro Wilson Leitão FilhoRaimundo Sergio Barros LeitãoRicardo Cavalieri GuimarãesRicardo Young SilvaRoberto Isao KishinamiSamyr CurySuzana Machado PáduaTasso Azevedo

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www.idsbrasi l .net

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