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m arçm arçm arçm arço/2013o/2013o/2013o/2013
R elatório de A utoavaliação R elatório de A utoavaliação R elatório de A utoavaliação R elatório de A utoavaliação
Institucional da U F R JInstitucional da U F R JInstitucional da U F R JInstitucional da U F R J
Com issão P rópria de A valiaçãoCom issão P rópria de A valiaçãoCom issão P rópria de A valiaçãoCom issão P rópria de A valiação
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Composição da Comissão Própria de Avaliação – CPA
Portaria No4162 de 29 de maio de 2012
Representação Docente Orlando Bonifácio Martins – Coordenador Andréa Medeiros Salgado, Dóris Falkenstein (suplente) Débora Foguel, José Luís Lopes da Silveira (suplente) Ana Inês Sousa, Flávio Ferreira Fernandes (suplente) Aracéli Cristina de Sousa Ferreira, Gabriel Pereira da Silva (suplente) Paulo Vaccari Caccavo, Elizabeth Accioly (suplente)
Representação Técnico Administrativos George Pereira da Gama Jr, Nilce Costa de Lira (suplente) Agnaldo Fernandes, Maria Tereza da Cunha Ramos (suplente) Telma Fernandes Barionuevo Gil, Cintya Roberta Oliveira dos Santos (suplente)
Representação Discente Bruno Marques Machado de Carvalho, Yana Inoue (suplente) Felipe Amâncio Malhão Ranier Coimbra do Nascimento de Sá Pereira, (suplente), André Coutinho Augustin
Representação Externa Tereza Benezath
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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ÍNDICE GERAL
ÍNDICE GERAL ................................................................................................................. 2 Índice de Tabelas............................................................................................................... 3 Índice de Gráficos.............................................................................................................. 4
Apresentação ....................................................................................................................... 7 1. Introdução.................................................................................................................... 8 2. Aspectos Gerais da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ ....... 8 3. Dimensões ..................................................................................................................... 9
3.1. A Missão da UFRJ e o seu Plano de Desenvolvimento Institucional .......................... 9 3.1.1. A Missão da Universidade Federal do Rio de Janeiro ........................................ 9 3.1.2. Os Objetivos Permanentes............................................................................... 10 3.1.3. Os Princípios .................................................................................................... 11 3.1.4. O PDI como Base de Autoavaliação................................................................. 11
3.2. A Política para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão da UFRJ ................................... 16 3.2.1. Ensino e Pesquisa............................................................................................ 16 3.2.2. Extensão .......................................................................................................... 51
3.3. A Responsabilidade Social da UFRJ........................................................................ 56 3.3.1. Inclusão Social ................................................................................................. 56 3.3.2. Interação com o Setor Produtivo ...................................................................... 58 3.3.3. Fundações........................................................................................................ 61 3.3.4. Patrimônio Cultural e Artístico .......................................................................... 64
3.4. A Comunicação da UFRJ com a Sociedade............................................................. 69 3.4.1. Comunicação Institucional e com a Sociedade................................................. 69
3.5. As Políticas de Pessoal e de Carreiras na UFRJ...................................................... 79 3.5.1. Política de Recursos Humanos......................................................................... 79 3.5.2. Política de Valorização Salarial dos Servidores................................................ 89
3.6. A Organização e a Gestão da UFRJ ........................................................................ 90 3.6.1. A Atual Estrutura da UFRJ ............................................................................... 90
3.7. A Infraestrutura Física, Bibliotecas e Recursos de Informação e de Comunicação da UFRJ 98
3.7.1. A UFRJ e seu Campus Descontínuo ................................................................ 98 3.7.2. Sistema de Bibliotecas - SIBI............................................................................ 99 3.7.3. Os Cursos à Distância.................................................................................... 105 3.7.4. A Infraestrutura da Tecnologia da Informação ................................................ 105 3.7.5. Obras Recém-Concluídas e em Andamento................................................... 106 3.7.6. Análise Crítica sobre a Infraestrutura da UFRJ............................................... 108
3.8. O Planejamento e Ações em Consequência da Avaliação ..................................... 109 3.8.1. Indicadores Acadêmico-Institucionais............................................................. 109 3.8.2. As Pesquisas Realizadas e as Ações Decorrentes......................................... 109
3.9. As Políticas de Atendimento aos Discentes ........................................................... 163 3.9.1. A Superintendência Geral de Políticas Estudantis - SuperEst ........................ 163
3.10. A Sustentabilidade Financeira da UFRJ ............................................................. 172 4. Considerações Finais .............................................................................................174 5. Anexos .......................................................................................................................177
5.1. Programas e Projetos Prioritários da PR-1............................................................. 177 5.2. Situação de Matrícula por Curso em 2012 ............................................................. 180 5.3. Glossário: Órgãos e Setores da UFRJ ................................................................... 189
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Índice de Tabelas
Tabela 1: Tabela do Quantitativo e Valores destinados a Bolsas de Graduação no Ano 2012 19 Tabela 2: Tabela dos Cursos de Graduação – Tipo e Conceito............................................... 25 Tabela 3: Tabela de Evolução do Índice Geral de Curso ......................................................... 26 Tabela 4: Tabela dos Números da Jornada de Iniciação Científica no ano 2012 ..................... 43 Tabela 5: Tabela: Cursos de Pós Graduação –Tipo e Conceito .............................................. 45 Tabela 6: Tabela de Frequências: Conceito CAPES dos Cursos de Pós Graduação da UFRJ,
em 2011........................................................................................................................... 46 Tabela 7: Tabela: Cursos para Integrantes dos Movimentos Sociais....................................... 58 Tabela 8: Tabela: Empresas da Empresa Junior da UFRJ ...................................................... 59 Tabela 9: Tabela: Empresas da Incubadora de Empresas da UFRJ........................................ 59 Tabela 10: Tabela: Empresas do Parque Tecnológico da UFRJ.............................................. 60 Tabela 11: Tabela: Resumo das Atividades de Comunicação Institucional e com a Sociedade
........................................................................................................................................ 72 Tabela 14: Tabela: Quantitativo de Cursos de Capacitação de Servidores TA ........................ 86 Tabela 15: Tabela: Resumo das Informações dos Conselhos Superiores ............................... 91 Tabela 16: Terrenos da UFRJ e sua Ocupação....................................................................... 99 Tabela 17: Obras Recém-Concluídas e em Andamento com Recursos do REUNI................ 108 Tabela 18: Intervalo com 95% de Confiança para a Estimativa da Proporção de Uso do
Bandejão ....................................................................................................................... 111 Tabela 19: Tabela de Frequências Simples: Tipo de Refeição que faz nos Campi................ 111 Tabela 20: Tabela: Tipo de Assistência de Saúde aos Alunos da Residência Estudantil....... 166 Tabela 21: Tabela: Tipo de Atividade de Atendimento Psicológico e de Inclusão, Acessibilidade
e Assuntos Comunitários ............................................................................................... 167 Tabela 22: Tabela: Quantitativo de Atendimentos Prestados na Divisão de Assistência ao
Estudante ...................................................................................................................... 168
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Índice de Gráficos Gráfico 1: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade
Presencial ........................................................................................................................ 26 Gráfico 2: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade EAD 27 Gráfico 3: Gráfico de Linha: Vagas no Vestibular da UFRJ ..................................................... 27 Gráfico 4: Gráfico de Barras Múltiplas: Situação da Matrícula dos Alunos de Graduação no ano
2012................................................................................................................................. 28 Gráfico 5: Gráficos de Barras Múltiplas – Desempenho Médio de Alunos Ativos Cotistas e Não
Cotistas, Ingressantes em 2011 e 2012 ........................................................................... 29 Gráfico 6: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Presencial com Matrícula Ativa,
por Ano, em cada Órgão.................................................................................................. 30 Gráfico 7: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Titulados e Número de Vagas,
por Ano, em cada Órgão.................................................................................................. 31 Gráfico 8: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Tipo EAD com Matrícula Ativa,
por Ano, em cada Polo .................................................................................................... 32 Gráfico 9: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa – Presencial e à
Distância.......................................................................................................................... 33 Gráfico 10: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa Presencial – Total e
Noturno............................................................................................................................ 33 Gráfico 11: Gráficos de Linhas: Alunos de Pós Graduação nos Programas da UFRJ, por Tipo
de Aluno .......................................................................................................................... 46 Gráfico 12: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por
Ano, em cada Tipo de Programa ..................................................................................... 47 Gráfico 13: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos Titulados na Pós Graduação, por Ano, em cada
Tipo de Programa ............................................................................................................ 47 Gráfico 14: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por
Órgão, em cada Ano........................................................................................................ 48 Gráfico 15: Gráfico de Barras Múltiplas: Conceitos CAPES nos Programas de Pós Graduação
da UFRJ, por Ano ............................................................................................................ 49 Gráfico 16: Gráfico de Barras Simples: Evolução das Propostas PIBEX Aprovadas................ 53 Gráfico 17: Gráfico de Barras Múltiplas: PIBEX na UFRJ, Propostas e Aprovadas, por Órgão 54 Gráfico 18: Gráfico de Barras Múltiplas: Programas e Projetos PROEXT na UFRJ, Enviados e
Aprovados........................................................................................................................ 55 Gráfico 19: Gráficos de Linhas: Comunidade da UFRJ no Congresso de Extensão, por
Categoria ......................................................................................................................... 55 Gráfico 20: Gráficos de Linhas: Apresentação no Congresso de Extensão, por Tipo .............. 56 Gráfico 21: Gráfico de Barras Múltiplas: Projetos da Fundação COPPETEC, por Convênio ou
Contrato........................................................................................................................... 61 Gráfico 22: Gráfico de Barras Múltiplas: Participantes dos Projetos da Fundação COPPETEC,
por Tipo Interno ou Externo à UFRJ................................................................................. 62 Gráfico 23: Gráfico de Barras Simples: Projetos da FUJB em cada Órgão da UFRJ............... 63 Gráfico 24: Gráfico de Barras Simples: Evolução do Número de Projetos da FUJB ................ 63 Gráfico 25: Gráficos de Linhas: Número de Manifestações Mensais Recebidas pela Ouvidoria-
Geral da UFRJ................................................................................................................. 73 Gráfico 26: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestação Recebida pela Ouvidoria-Geral
da UFRJ, por Ano ............................................................................................................ 74 Gráfico 27: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestante da Ouvidoria-Geral da UFRJ, por
Ano .................................................................................................................................. 74 Gráfico 28: Gráfico de Barras Múltiplas: Assunto da Manifestação, no Primeiro Nível de
Grupamento, por Ano ...................................................................................................... 75 Gráfico 29: Gráfico de Barras Múltiplas: Grau de Satisfação com a Solução Apresentada pelo
Setor Envolvido na Manifestação, por Assunto ................................................................ 76
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Gráfico 30: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Site da Ouvidoria-Geral da UFRJ................................................................................................................. 77
Gráfico 31: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Endereço Eletrônico da Ouvidoria-Geral da UFRJ ........................................................................... 77
Gráfico 32: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Atendimento Prestado pela Ouvidoria-Geral da UFRJ................................................................................................. 78
Gráfico 33: Gráficos de Linhas - Evolução do Número de Docentes Ativos, Efetivos e Inativos na UFRJ .......................................................................................................................... 80
Gráfico 34: Gráficos de Linhas - Evolução da Qualificação dos Docentes............................... 81 Gráfico 35: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho dos Docentes, por Ano ........... 82 Gráfico 36: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho de Servidores TA, por Ano...... 87 Gráfico 37: Gráfico de Barras Simples - Evolução do Número de Técnico-Administrativos Ativos
na UFRJ .......................................................................................................................... 88 Gráfico 38: Gráfico de Barras Múltiplas: Composição dos Servidores TA, por Regime de
Trabalho .......................................................................................................................... 88 Gráfico 39: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ ......................... 101 Gráfico 40: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ ......................... 101 Gráfico 41: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ ............ 102 Gráfico 42: Gráficos de Linhas: Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ....................... 103 Gráfico 43: Gráfico de Barras Simples: Acervo de Livros, de Periódicos, de Teses e
Dissertações e de Multimeios das Bibliotecas da UFRJ................................................. 104 Gráfico 44: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos e Exemplares de Livros das
Bibliotecas da UFRJ ...................................................................................................... 104 Gráfico 45: Gráficos de Setores: Seria Usuário do Restaurante Universitário, nos campi Fundão
e Praia Vermelha ........................................................................................................... 111 Gráfico 46: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Fundão .... 112 Gráfico 47: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Praia
Vermelha ....................................................................................................................... 112 Gráfico 48: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Fundão . 113 Gráfico 49: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Praia
Vermelha ....................................................................................................................... 113 Gráfico 50: Gráfico de Barras Múltiplas: Participação das Categorias da UFRJ nas Pesquisas
nas Sedes...................................................................................................................... 114 Gráfico 51: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Fazer Coleta Seletiva de Lixo, por Sede........ 115 Gráfico 52: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Separar o Lixo, por Sede............................... 115 Gráfico 53: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Primeira Opção
Espontânea, por Sede ................................................................................................... 116 Gráfico 54: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Opção Correta na
Resposta Estimulada, por Sede..................................................................................... 117 Gráfico 55: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Prejudicial – Primeira Opção
Espontânea, por Sede ................................................................................................... 118 Gráfico 56: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no
CCS............................................................................................................................... 119 Gráfico 57: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CT
...................................................................................................................................... 119 Gráfico 58: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ....................................................... 120 Gráfico 59: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ ....................................... 120 Gráfico 60: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades
Públicas ......................................................................................................................... 120 Gráfico 61: Gráfico de Setores: Acha Importante Estudar em uma Universidade Pública...... 121 Gráfico 62: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ....................................................... 121 Gráfico 63: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ ....................................... 122 Gráfico 64: Gráfico de Barras Simples: Outros De onde Conhece a UFRJ-Outros ................ 122 Gráfico 65: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades
Públicas ......................................................................................................................... 123 Gráfico 66: O que Acha do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas ........................... 123
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Gráfico 67: Gráfico de Setores: Opinião do Corpo Social da UFRJ sobre o Sistema de Cotas...................................................................................................................................... 124
Gráfico 68: Gráfico de Pontos: Opinião sobre o Sistema de Cotas em Universidades Públicas, por Grau de Escolaridade .............................................................................................. 124
Gráfico 69: Gráfico de Barras Múltiplas: Frequência do Uso dos Serviços de Alimentação ... 126 Gráfico 70: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ
...................................................................................................................................... 126 Gráfico 71: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por
Categoria na UFRJ ........................................................................................................ 126 Gráfico 72: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Sede
da UFRJ ........................................................................................................................ 127 Gráfico 73: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Órgão
da UFRJ ........................................................................................................................ 127 Gráfico 74: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação na
UFRJ ............................................................................................................................. 128 Gráfico 75: Gráfico de Pontos: Grau de Satisfação com o Tipo de Estabelecimento que usa
para Alimentação na UFRJ ............................................................................................ 128 Gráfico 76: Gráfico de Barras Simples: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante
...................................................................................................................................... 168 Gráfico 77: Gráfico de Barras Múltiplas: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao
Estudante, por Tipo de Atendimento.............................................................................. 168 Gráfico 78: Gráficos de Linhas: Evolução do Orçamento, por Tipo – Aprovado, Executado e
Déficit............................................................................................................................. 173 Gráfico 79: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Diagramas
Box-Plot ......................................................................................................................... 173 Gráfico 80: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Histogramas
...................................................................................................................................... 174
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Apresentação
A Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ é reconhecida, nacional e internacionalmente, pela sua tradição de excelência e pelo seu porte. Seus quase 50 mil alunos de graduação, incluindo aí cerca de 6000 estudantes matriculados no Ensino à Distância, distribuídos em mais de 200 cursos/habilitações, além de cerca de 10 mil alunos de Pós Graduação distribuídos em mais de 100 Programas de Pós Graduação, traduzem em números a sua diversidade e a sua dimensão. Entretanto, esta nossa instituição sempre esteve muito marcada por uma visão elitista que se apresentava já desde suas origens, ainda como Universidade do Rio de Janeiro e depois, como Universidade do Brasil: “uma universidade das elites para a formação de elites”. Internamente, a UFRJ sempre conviveu com o embate entre a preservação da sua “tradicional vocação para a excelência” e a defesa de uma maior abertura e democratização, cujos reflexos ainda podem ser percebidos no perfil do seu público discente. As atuais políticas orientadas para a democratização do acesso ao Ensino Superior e à ampliação do sistema federal de Ensino Superior estão trazendo uma nova realidade à instituição, que nos últimos anos tem se adequado às reais necessidades e demandas da sociedade: ampliação das vagas universitárias, criação de novos cursos, com atenção especial à expansão dos cursos noturnos. A nossa Cidade Universitária, pela sua localização e insuficiência das suas construções acadêmicas, historicamente, sempre funcionou como um “calcanhar de Aquiles” para os planos de expansão da instituição. Atualmente, a Cidade Universitária está tendo seu processo de ocupação retomado a partir de um novo Plano Diretor ousado e modernizante. A política de alimentação universitária, abandonada há décadas, está sendo retomada e, embora ainda com capacidade de atendimento insuficiente, a UFRJ já conta hoje com três Restaurantes Universitários funcionando e um em construção. Foi estabelecida uma nova política para implantação e manutenção de Residências Estudantis que implicou na abertura de licitação para a reforma do único prédio destinado à moradia estudantil ora existente, já em fase de assinatura de contrato com a firma vencedora, e previsão de outras novas unidades de Residência Estudantil, a primeira delas, com restaurante integrado ao projeto, com obras iniciadas no complexo do CCMN. Antes mesmo da promulgação da Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012, além da adesão integral ao ENEM/SISU, a UFRJ estabeleceu uma política própria de Ação Afirmativa. Por esta política, para o acesso em 2011, foram reservadas 20% das vagas nos cursos de graduação para alunos egressos de escolas da Rede Pública, com renda per capita menor ou igual a um salário mínimo nacional. Para o acesso em 2012, este percentual foi aumentado para 30%. Para o ingresso de 2013, foi reservado este mesmo percentual e, a partir de 2014, reservará 50% de suas vagas aos candidatos oriundos de escolas públicas e com perfis de renda e etnia conforme preconiza a lei. Atenta a esse novo panorama, a UFRJ está desenvolvendo novas práticas pedagógicas e novas ações para manutenção e permanência desses alunos, além da incorporação de efetivas políticas voltadas para a saúde, inclusão e acessibilidade do alunado. A construção coletiva do novo Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRJ representa também uma excelente oportunidade de reflexão e atualização institucional, oferecendo condições favoráveis para que a nossa universidade elabore e implante um modelo de universidade inovador, capaz de sustentar um projeto acadêmico contemporâneo, com mecanismos de planejamento e gestão modernos e eficientes. Estes serão requisitos importantes para o enfrentamento dos atuais desafios: preservação dos níveis de excelência que sempre caracterizaram as nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão, mantendo seus compromissos com o pensamento crítico e engajado no debate e na formulação de políticas públicas de interesse do país.
Carlos Levi Reitor
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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1. Introdução
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instituiu uma nova Comissão Própria de
Avaliação - CPA, em 29/05/2012, como prevista pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior - SINAES. Esta Comissão apresentou relatório elaborado em junho de 2012, utilizando dados do
período compreendido entre os anos de 2000 a 2012-1, adotando como principais fontes os Indicadores
de Gestão da UFRJ, encaminhados ao Tribunal de Contas da União - TCU, dados do Censo do Ensino
Superior, Relatórios de Gestão das Pró-Reitorias da UFRJ, Projeto de Reestruturação e Expansão PRE -
UFRJ, Plano Diretor UFRJ 2020, e informações levantadas por 18 (dezoito) Pesquisas de Opinião
realizadas ao longo deste período.
Por conta do curso espaço de tempo (um semestre letivo, ainda não concluído) entre a
apresentação do último relatório e do atual, a comissão optou por atualizar o relatório apresentado em
junho de 2012, com os dados referentes a 2012-2 e reapresentá-lo, complementando assim os dados
referentes ao ano de 2012. Todos os dados foram utilizados sem se fazer referência explícita às fontes por
se tratar de material próprio da Instituição.
Na UFRJ, o processo de avaliação faz parte integrante da rotina de todo o seu corpo social,
constantemente avaliada no seu desempenho individual, nos seus cursos de graduação, pós-graduação,
projetos de pesquisa, relatórios de gestão para o TCU ou por comissões externas, nacionais e
internacionais.
Recentemente, uma avaliação realizada pelo QS World University Rankings nos alçou ao posto
de melhor universidade federal do País e oitava da América Latina. Com toda certeza, a melhoria no
processo de autoavaliação institucional deverá nos conduzir aos primeiros postos da excelência no
ensino, na pesquisa e na extensão universitária.
O relatório da CPA está organizado de forma a atender às 10 dimensões definidas pelo SINAES,
com informações quantitativas e qualitativas. Ao final de alguns tópicos foi feita uma análise crítica
dessas informações, ressaltando os seus aspectos positivos e negativos.
2. Aspectos Gerais da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
A Universidade Federal do Rio de Janeiro foi criada pelo Decreto nº 14.343, de 7 de setembro de
1920, com o nome de Universidade do Rio de Janeiro. A Lei nº 452, de 5 de julho de 1937, que a
reorganizou, mudou sua denominação para Universidade do Brasil. A atual identidade lhe foi conferida
pela Lei nº 4.831, de 5 de novembro de 1965. Em 1920, a Universidade do Rio de Janeiro constituiu-se
pela reunião da Faculdade de Medicina, da Escola Politécnica e da Faculdade de Direito, sendo esta o
resultado da união das duas faculdades livres que existiam. A simples justaposição de três instituições
pré-existentes, no entanto, não garantia sua transformação em universidade. Na época já percebiam
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
9
claramente o problema, apontando a inexistência de um claro conceito de universidade para a nova
instituição criada.
Ao configurar dessa forma a Universidade do Brasil, a Lei nº 452 renomeava as antigas Escola
Politécnica, Escola de Minas, Faculdade de Medicina, Faculdade de Odontologia, Faculdade de
Farmácia, Faculdade de Direito e Instituto Nacional de Música. Ao mesmo tempo, criava novas unidades
(Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Faculdade Nacional de Educação e Faculdade Nacional de
Política e Economia), a partir de cursos implantados desde a reforma de 1931. As demais unidades
preservaram suas denominações originais. A mesma lei ainda previa a incorporação ou a criação de
institutos, que deveriam cooperar com as atividades das escolas e faculdades. A proposta de estrutura
contida na reforma imprimida pela Lei nº 452 reunia novas unidades, sem modificar, no entanto, a
natureza fragmentária da Universidade.
Com o passar dos anos, a UFRJ se desenvolveu, modernizou-se e tornou-se a grande universidade
que é hoje, com elevado grau de excelência no ensino de graduação e de pós-graduação, na pesquisa e
extensão. Mas significou também a consolidação de suas características regressivas constitutivas:
fragmentação, patrimonialismo, elitismo e autoreferência e dispersão geográfica - agora reiterada pela
inclusão dos novos campi de Macaé e Xerém. Tais características constituem a base do diagnóstico
apresentado no PDI 2006-2011 e sua superação tem sido o maior desafio com que nos defrontamos.
3. Dimensões
3.1. A Missão da UFRJ e o seu Plano de Desenvolvimento
Institucional
3.1.1. A Missão da Universidade Federal do Rio de Janeiro
A UFRJ tem como missão proporcionar à sociedade brasileira os meios para dominar, ampliar,
cultivar, aplicar e difundir o patrimônio universal do saber humano, capacitando todos os seus integrantes
a atuar como força transformadora. Mais especificamente, a Universidade destina-se a completar a
educação integral do estudante, preparando-o para:
• Exercer profissões de nível superior;
• Valorizar as múltiplas formas de conhecimento e expressão, técnicas e científicas, artísticas e
culturais;
• Exercer a cidadania;
• Refletir criticamente sobre a sociedade em que vive;
• Participar do esforço de superação das desigualdades sociais e regionais;
• Assumir o compromisso com a construção de uma sociedade socialmente justa, ambientalmente
responsável, respeitadora da diversidade e livre de todas as formas de opressão ou discriminação
de classe, gênero, etnia ou nacionalidade;
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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• Lutar pela universalização da cidadania e pela consolidação da democracia;
• Contribuir para solidariedade nacional e internacional.
3.1.2. Os Objetivos Permanentes
Constituem objetivos da UFRJ:
• A educação em nível superior — pública, gratuita e universal;
• A formação de diplomados nas diferentes áreas de conhecimento e habilitação profissional, aptos
a se inserir em qualquer campo de atividade e a participar no desenvolvimento da sociedade
brasileira;
• O trabalho de pesquisa e investigação científica, filosófica e tecnológica, voltado para o
desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da criação e difusão da cultura; o que permite o
conhecimento do ser humano e do meio em que vive;
• A criação artística;
• A divulgação da cultura e dos conhecimentos científicos e técnicos, que constituem patrimônio
da humanidade, através do ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de graduação e para
graduados, da extensão e da difusão dos resultados da pesquisa, bem como por meio de outras
formas de comunicação;
• A formação de cidadãos movidos pelo desejo de aperfeiçoamento cultural e profissional
permanente e capazes de contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico, para a
criação cultural e para a valorização da ciência, do pensamento reflexivo e crítico e das
conquistas da razão humana;
• O conhecimento e a busca de soluções para os problemas da sociedade humana como um todo,
especialmente os da sociedade brasileira;
• A prestação de serviços especializados à comunidade;
• A contribuição, através de todos os meios à sua disposição, para a formação de uma opinião
pública informada acerca dos grandes temas do desenvolvimento científico, tecnológico e
cultural e dos desafios enfrentados para a construção de uma sociedade social e ambientalmente
justa;
• A extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios
resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;
• O desenvolvimento de permanente intercâmbio com a sociedade civil, assegurando o ingresso e a
circulação no interior da Universidade das múltiplas formas de saber e da experiência técnica,
bem como da cultura e da arte, diversas daquelas que são associadas às práticas estritamente
acadêmicas, com reconhecimento da relevância dos conhecimentos e experiências desses atores
sociais para a pesquisa e o ensino universitários.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
11
3.1.3. Os Princípios
Os princípios que regem a vida universitária na UFRJ são:
• Autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial;
• Liberdade de cátedra e liberdade de expressão para todos os membros da comunidade
universitária;
• Gratuidade do ensino público em todos os níveis;
• Democracia interna, de forma a assegurar a representação de todos os segmentos na gestão da
Universidade e respeito às decisões dos órgãos colegiados;
• Conduta ética em todos os campos de atividade, com estrita observância dos princípios da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade e da publicidade;
• Defesa intransigente de seu mais precioso ativo: a diversidade interna, que corresponde às
diferenças dos seus objetos de trabalho — cada qual com uma lógica própria de docência e de
pesquisa — de suas visões de mundo e dos valores que pratica;
• Compromisso com a construção de uma sociedade justa socialmente, ambientalmente
responsável, respeitadora da diversidade e livre de todas as formas de opressão ou discriminação
de classe, gênero, etnia ou nacionalidade;
• Valorização da cultura nacional;
• Comprometimento com a expansão da rede pública de instituições de educação superior;
• Envolvimento com o sistema de ensino como um todo, em particular com os níveis fundamental
e médio.
3.1.4. O PDI como Base de Autoavaliação
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/2006-2011) da UFRJ é uma carta programática de
referência, um modelo de planejamento comum, que a universidade vem utilizando nos últimos anos,
para superar sua fragmentação e orientar seu esforço de renovação e de desenvolvimento.
A elevada qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela UFRJ não
oculta as dificuldades e problemas que a instituição enfrenta para cumprir sua missão institucional e
tornar-se uma verdadeira “construtora de futuros”. Alguns desses problemas decorrem de políticas
governamentais equivocadas, como, por exemplo, as restrições à plena aplicação do princípio da
autonomia universitária; a insuficiência dos recursos orçamentários; a inadequação dos mecanismos
públicos de financiamento e apoio institucional à pesquisa; a desqualificação do serviço público. Outros
fatores resultam de sua estrutura peculiar e de seu próprio processo de constituição. Dentre esses, pode-se
destacar sua organização federativa; a compartimentalização das carreiras profissionais; o caráter
instrumental e profissionalizante do ensino; a limitada variedade de carreiras oferecidas; a estruturação
inadequada dos curricula; o caráter “elitista” dos mecanismos de ingresso; o isolamento entre as unidades
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
12
da universidade e entre esta e as demais instituições e instâncias da sociedade, pela falta de mecanismos
integradores e de instrumentos de comunicação internos e externos. Talvez nunca antes, a UFRJ tenha
estado tão efervescente diante do imperativo de pensar, debater e decidir seu futuro, renovando-se
criticamente pelo esforço comum e participativo de sua comunidade.
No entanto, a CPA procurou estruturar este relatório, tendo como base o PDI 2006-2011, em suas
vertentes principais: A) Estrutura e gestão acadêmicas; B) Estrutura e gestão administrativas e decisórias;
C) Planejamento, finanças e patrimônio. Em seguida procuraremos descrever em linhas gerais algumas
metas alcançadas (parcial ou totalmente) e as principais ações conduzidas, de acordo com essas principais
vertentes.
� Estrutura e Gestão Acadêmica
Princípios gerais
• Adequação das estruturas didático-pedagógicas às exigências do desenvolvimento científico e
tecnológico e valores culturais constitutivos da identidade nacional;
• Integração entre ensino, pesquisa e extensão e entre graduação e pós-graduação;
• Envolvimento com o sistema de ensino como um todo, em particular com os níveis fundamental
e médio.
Objetivos
• Adequação das estruturas didático-pedagógicas e de gestão acadêmica, de modo a induzir a
transdisciplinaridade e a formação integral do estudante;
• Flexibilização dos curricula de modo a tornar a extensão e a pesquisa partes organicamente
integrantes da formação do estudante e da prática cotidiana de professores e pesquisadores;
• Ampliação do número de vagas oferecidas nos cursos de graduação e pós-graduação, com vistas
a sua duplicação em um horizonte de cinco anos;
• Eliminação do vestibular como principal via de acesso ao ensino superior oferecido pela UFRJ;
• Criação de efetivas condições de permanência do estudante na UFRJ;
• Construção de mecanismos efetivos de articulação com os sistemas públicos de ensino
fundamental e médio do Rio de Janeiro;
• Institucionalização da estrutura e da gestão acadêmicas de Extensão, de modo a possibilitar a
interação com as demandas sociais da população, por meio de ações institucionais integradas
com as atividades de ensino e pesquisa.
• Incentivar experiências pedagógicas inovadoras, que perpassem transversalmente a atual
estrutura de organização acadêmica da UFRJ;
• Definir os meios de implementação de propostas / experiências inovadoras, incluindo-se cursos
e/ou programas multidisciplinares, intercentros e/ou interunidades, contemplando a reformulação
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
13
da legislação vigente na UFRJ, a fim de não só permitir, mas também de incentivar tais
iniciativas;
• Estimular a criação de novos cursos, de graduação e pós-graduação, e de novos programas de
pesquisa, de natureza integrativa das diversas áreas de conhecimento;
• Criar mecanismos institucionais que permitam a participação de alunos de graduação em
disciplinas de pós-graduação, vinculados a programas de iniciação científica ou artístico-cultural,
bem como a participação de alunos de pós-graduação em atividades de graduação, em salas de
aula, laboratórios e trabalho de campo.
Metas e Ações:
1. Ampliação do número de vagas e democratização do acesso
a) Os cursos noturnos foram ampliados e a UFRJ conta hoje com 33 cursos noturnos;
b) Foram criados 6 novos cursos, com projetos pedagógicos multidisciplinares;
c) Investiu-se em ações de interiorização, com a oferta de cursos de graduação, e pós-graduação em
Macaé e Xerém, nucleados a partir de atividades integradas de pesquisa e extensão;
d) Consolidou-se as atividades baseadas em novas tecnologias de ensino semipresenciais e à distância,
incluindo a participação da UFRJ no Consórcio Cederj, Centro de Educação Superior do Rio de Janeiro,
que reúne as 7 universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro e a estruturação do Núcleo de Ensino
à distância NEAD-UFRJ com o objetivo de estimular, facilitar e difundir o uso das novas tecnologias de
informação e comunicação nas diversas disciplinas e cursos;
e) Democratizou o acesso de estudantes à UFRJ, substituindo o vestibular próprio pelo ingresso através
do ENEM/SISU;
2. Desenvolvimento de programas e projetos de assistência estudantil e de permanência na
Universidade
a) Ampliou expressivamente o programa de bolsas estudantis nos últimos anos;
b) Construiu o primeiro restaurante universitário do Campus do Fundão
c) Investiu no sistema de transporte interno no Campus do Fundão, assim como entre os novos campi
disponibilizando ônibus sem custo para o seu corpo social;
d) Organizou o sistema de transporte integrando o Campus do Fundão com a cidade do Rio de Janeiro,
através da construção da rodoviária da cidade universitária e parcerias com os governos municipal e
estadual;
3. Ampliação e atualização do acervo bibliográfico em todos os formatos
a) Adquiriu material bibliográfico, em todos os suportes físicos necessários, de forma a atender as
necessidades de informação das áreas de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão da Universidade.
4. Criação de programas institucionais transdisciplinares que integrem ensino, pesquisa e
extensão
a) Estimulou a integração de programas e projetos temáticos, contemplando a diversidade e as
especificidades de suas demandas através de ações acadêmicas transdisciplinares.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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5. Garantia de participação da Universidade na formulação, implementação e avaliação de
Políticas Públicas locais, regionais e nacionais
a) Firmou 143 convênios com os poderes públicos federal, estaduais e municipais, para a realização de
programas voltados para o desenvolvimento econômico, político e social.
6. Promoção de atividades de difusão dos saberes produzidos na Universidade, garantindo o
acesso universal aos resultados da produção acadêmica
a) Incentivou iniciativas voltadas para a divulgação científica, cultural e de popularização (publicações,
exposições, ciclos de debate, seminários, palestras, oficinas, atividades dos museus e de outros centros de
ciência da UFRJ);
b) Firmou em torno de 180 convênios internacionais nos últimos anos.
c) Promoveu a integração da UFRJ através de eventos realizados nos campi, divulgando sua produção
acadêmica e favorecendo a revitalização e ocupação dos espaços da Universidade pelo público em geral.
� Estrutura e Gestão Administrativas e Processos Decisórios
Princípios gerais
• As estruturas da administração central e das instâncias de processo decisório devem guardar
estrita relação com as estruturas didático pedagógicas e de gestão acadêmica;
• A Universidade se organiza com base em sua democracia interna, fundada na participação de
todos os segmentos na gestão da Universidade e no respeito às decisões dos órgãos colegiados.
Objetivos
• Adequação das estruturas da administração central e das instâncias decisórias colegiadas da
UFRJ às novas exigências do desenvolvimento científico e tecnológico, bem como às
modificações a serem realizadas nas estruturas didático pedagógicas e de gestão acadêmica;
• Manutenção de relações com todos os segmentos que integram a comunidade universitária da
UFRJ;
• Ampliação a integração entre a Universidade e as demais instituições representativas da
sociedade civil, da comunidade científica e do próprio governo;
• Adequação das estruturas de comunicação da UFRJ às demandas comunicacionais
contemporâneas e às necessidades de uma universidade vocacionada para o debate dos grandes
temas científicos, culturais e sociais.
Metas e Ações
1. Reestruturação da administração central
a) Reconfiguração das pró-reitorias, tendo em vistas as seguintes áreas de atuação: ensino; pesquisa;
extensão e relações comunitárias; planejamento, desenvolvimento e finanças; gestão e governança;
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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relações de trabalho e desenvolvimento do servidor e criação de uma superintendência geral de políticas
estudantis;
b) Redefinir as instâncias da administração central destinadas a: processamento de dados e administração
de rede; elaboração de projetos; administração dos campi; sistema de biblioteca; comunicação e difusão;
c) Criação da Controladoria Geral, reunindo a Consultoria Jurídica, a Ouvidoria e a Auditoria Interna, sob
a supervisão do Vice-Reitor.
2. Criação de novas modalidades de relacionamento com as demais instituições da sociedade
civil que possam ter uma interação positiva com o desenvolvimento das atividades
acadêmicas da UFRJ
a) Ainda em fase de elaboração, a criação do Conselho Comunitário Social da UFRJ, nos termos do Art.
20 do Anteprojeto de Lei de Reforma da Educação Superior, nele garantindo a participação entre outros,
de representantes do MEC, do governo estadual, da prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da FINEP, da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), de entidades representativas de docentes, técnico-administrativos e
estudantes da UFRJ, das associações de moradores das comunidades vizinhas aos campi e das
instituições instaladas nos campi.
3. Criação e institucionalização de uma Coordenadoria de Comunicação, de modo a
estruturar permanentemente as ações de comunicação da gestão superior e capaz de
articular e apoiar projetos e iniciativas de comunicação da UFRJ.
a) Aprovado o Projeto organizacional da Coordenadoria de Comunicação da UFRJ, encarregada de
elaborar e executar projetos e iniciativas de comunicação que tem como objetivos:
i. Consolidar o JORNAL DA UFRJ como um dos veículos institucionais estratégicos de divulgação e de
informação;
ii. Consolidar o Portal da UFRJ na INTERNET e demais veículos de mídia digital da administração
superior;
iii. Estruturamos veículos de jornalismo virtual, com destaque para os atuais OLHAR VIRTUAL e
OLHAR VITAL;
iv. Estruturar a produção audiovisual, com vistas também à difusão em mídias eletrônicas, rádio (iUFRJ –
rádio veiculada pela internet) e TV, nos canais universitários, comunitários e demais redes públicas];
v. Estimular a geração de produtos de comunicação voltados para o resgate e a divulgação da memória
institucional e comunitária da UFRJ;
vi. Articular a AGÊNCIA UFRJ DE NOTÍCIAS, com polos a serem implantados no Centro de Ciências
da Saúde, para cobertura jornalística das Unidades do Centro; no Centro de Tecnologia, para cobertura
jornalística das Unidades desse Centro, do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza e do Centro de
Letras e Artes; e no Campus da Praia Vermelha, para cobertura das Unidades ali localizadas e das
Chamadas Unidades isoladas;
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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� Planejamento, Finanças e Patrimônio
Princípios gerais
• Uma estrutura complexa e diversificada, do porte da UFRJ, deve basear todas as suas atividades,
acadêmicas, administrativas e financeiras, em modelos de planejamento participativo e integrado;
• A eficácia da gestão pressupõe a adoção de princípios de descentralização administrativa e
financeira, valorização do patrimônio imobiliário, através de políticas que garantam sua
preservação e o tornem fonte de recursos para investimento.
Objetivos • Ampliação e consolidação da sistemática de planejamento e do orçamento global;
• Adoção de mecanismos de acompanhamento e controle da execução orçamentária, flexíveis e
transparentes;
• Promoção da descentralização administrativa e financeira;
• Desenvolvimento de políticas efetivas de desmobilização patrimonial.
Metas e Ações
• Elaboração do orçamento global da universidade, abrangendo todos os itens de despesa (custeio,
investimento, pessoal), com explicitação do custo total das unidades.
3.2. A Política para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão da UFRJ
3.2.1. Ensino e Pesquisa
� O Ensino de Graduação
Desde 2004, mesmo antes da implantação do Programa de Expansão das Universidades Federais
– REUNI, pelo Ministério da Educação, a UFRJ já vinha expandindo, de forma bastante significativa, o
número e a diversidade dos seus cursos de graduação e pós-graduação, consequentemente, ampliando o
número de vagas ofertadas nos seus concursos de acesso.
Em 2004, foram criados 06 (seis) novos cursos de graduação presencial, em novas modalidades
de engenharia e, nessa mesma época, foram inaugurados os novos cursos de Biblioteconomia e Gestão de
Unidades de Informação e de Ciências Biológicas – Biofísica. Essa expansão foi intensificada a partir de
2008, de acordo com o que foi estabelecido pelo Programa de Reestruturação e Expansão – PRE-UFRJ,
e, portanto, em consonância com os objetivos do REUNI.
Atendendo ao estabelecido no PRE-UFRJ, além da ampliação de vagas em cursos já existentes,
neste período, a UFRJ também abriu vários cursos novos, alguns deles, de caráter multidisciplinar
superando a fragmentação histórica que nos é característica, um novo Campus, em Macaé e um novo
polo em Xerém.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Essa política teve como consequência o aumento das 6573 vagas ofertadas no concurso para
acesso em 2007, para 9231 vagas, ofertadas para o acesso em 2013, resultando num aumento percentual
40,43% , ou um acréscimo bruto de 2658 vagas, no ensino presencial. A expansão também se verificou
no período noturno, onde foram implantados, desde 2007, 10 cursos novos, expandindo em cerca de 76%
o número de alunos matriculados.
Durante este processo, foram reformados vários locais de aula e recuperados laboratórios de
ensino para aulas experimentais, reequipados os laboratórios de graduação de informática, com a
substituição de 75% de seu parque computacional e as salas de aula (cerca de 80%) foram equipadas com
projetores multimídia acoplados a computadores. Várias iniciativas neste sentido, como a construção de
novos prédios para alocação de novos laboratórios e salas de aula para atender a demanda destes novos
cursos, também estão em processo e são fundamentais para garantir a boa continuidade dos mesmos.
Além disso, tendo em vista a velocidade com que novas formas de comunicação se multiplicam,
o acesso a múltiplas fontes de informação se banaliza e novas tecnologias se tornam cada vez mais
sofisticadas e accessíveis ao cidadão comum, urge repensar como esta nova realidade se refletirá na
forma como transmitimos o conhecimento aos nossos alunos. Em particular, urge repensar como estas
transformações se refletirão em sala de aula e em nossas práticas pedagógicas que, hoje, são cópia de um
modelo estabelecido em séculos passados.
Nesse sentido, dentre as prioridades estabelecidas pela Pró-Reitoria de Graduação em seu Plano
de Ação – 2011-2015, anexo a este relatório, está o incentivo à disseminação de recursos proporcionados
pelas Tecnologias de Informação e Comunicação nos cursos e disciplinas tradicionais e a implementação
e disponibilização de um ambiente virtual de aprendizagem, em apoio a professores e alunos de nossa
Universidade. Para consecução desses objetivos, está em fase de implantação o Núcleo de Ensino a
distância da UFRJ – NEAD-UFRJ e as chamadas “salas do futuro”.
O Núcleo de Ensino a Distância da UFRJ (NEaD - UFRJ) está sendo estruturado para oferecer a
todos os professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro apoio para realização de atividades a
distância em suas disciplinas presenciais. Ao mesmo tempo é um espaço privilegiado onde professores
(com seus alunos) possam desenvolver, testar e avaliar atividades que possam ser executadas por meio de
ambientes virtuais.
Nesse sentido, já foi desenvolvido, para uso pelos professores, o módulo para criação de páginas
virtuais para todas as disciplinas de cursos da UFRJ, abertas no semestre, como complemento das
atividades presenciais. Além disso, estão sendo desenvolvidos, com apoio da CAPES, o projeto de
integração com as Licenciaturas (laboratório LIFE) e material instrucional para um curso de
Biblioteconomia a distancia para a Universidade do Brasil. Atividades a distancia para apoio e salas de
aula virtuais para disciplinas de Física, Cálculo e Computação que, tradicionalmente, apresentam um alto
índice de reprovação e abandono, estão em desenvolvimento. Prevê-se, também, o oferecimento de curso
de capacitação para professores nas funcionalidades oferecidas pelo NEaD.
As “salas do futuro” foi a forma escolhida para, rompendo com a disposição física de uma sala de
aula tradicional, não só permitir, mas incentivar que o espaço de ensino possa se adaptar a várias e
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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inovadoras metodologias e, ao mesmo tempo, possibilitar a implantação na UFRJ de aulas diferenciadas,
onde o mobiliário tradicional é substituído por mesas energizadas e articuladas a fim de permitir, várias
configurações espaciais não fixas e estações de trabalho possam ser integradas à rotina das aulas
tradicionais, modificando-as no sentido de privilegiar a participação, a colaboração, o trabalho em grupo
e onde o acesso às múltiplas fontes de informação seja permanente. Nestas salas, o tradicional quadro-
negro é também substituído por “smartboards” que, dentre outros recursos, se conectam a outros, de
modo a possibilitar o trabalho em rede envolvendo um número muito maior de atores em múltiplos e
diferentes espaços.
Por se tratar de um projeto piloto, estamos implantando, inicialmente, com recursos próprios da
UFRJ, a instalação de 11 “salas do futuro” de modo a testar o seu uso em várias áreas de conhecimento
de nossa universidade. Com este projeto a UFRJ, inovando mais uma vez, aponta na direção de um
ensino voltado para definir como prioridade a formação de profissionais capazes de criar novas formas,
métodos e processos de conhecimento - capazes de refletir, criticar, questionar, decidir e atuar na
realidade social.
Em relação à democratização do acesso, a UFRJ, a partir de 2012, aderiu integralmente ao
sistema ENEM/SISU, tendo estabelecido uma cota de 30% para alunos provenientes de escola pública
com renda mensal per capita inferior a um salário mínimo. A partir do acesso para 2013 e com a
promulgação da Lei 12.711 de 29 de agosto de 2012, a UFRJ alterou a sua política de acesso para
contemplar etnias e critérios sociais de acordo com o que a lei determina, estabelecendo, já para 2013, o
percentual de 30% de reserva de vagas para os grupos contemplados pela lei com o aumento desse
percentual para 50% a partir de 2014, antecipando deste modo o prazo de 4 anos para a aplicação integral
do previsto pela lei.
Para esses alunos, está em implantação desde 2011, em primeiro lugar nas áreas tecnológicas,
onde os índices de abandono e reprovação são altos, em todo o mundo, um programa de
acompanhamento pedagógico com apoio acadêmico ao aluno com desenvolvimento de atividades
extracurriculares com o uso de metodologias ativas e a concessão de bolsas especiais para monitores e
tutores que participam do programa. Em 2013, este programa está sendo estendido a toda Universidade.
Além disso, como forma de incentivar e garantir a permanência e dedicação dos alunos que
ingressam via ação afirmativa, a UFRJ implantou, como mostra a tabela abaixo, talvez o maior programa
no Brasil de concessão de bolsas de auxílio, permanência, moradia, auxílio transporte que, em conjunto,
com outras de caráter acadêmico, como as de iniciação científica, iniciação tecnológica, monitoria, apoio
aos laboratórios de informática, iniciação artística e cultural, desenvolvimento institucional, são
fundamentais para incentivar e garantir a permanência e dedicação dos ingressos aos cursos
universitários.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Programa de Bolsas 2012 - UFRJ
Tipo Quantitativo
Mensal Quantitativo
Anual Valores
Anuais (R$)
Bolsa de extensão - PIBEX 1017 10170 4068000
Bolsa de Iniciação Artística e Cultural - PIBIAC 179 1790 716000
Bolsa de Monitoria 1342 13420 5368000 Programa de Atividades Extracurriculares de Apoio aos LIG'S - PAEALIG 151 1510 604000
Programa de Iniciação Científica - PIBIC UFRJ 926 11112 4444800
Programa de Iniciação Científica - PIBIC CNPq 800 9600 3840000 Programa de Bolsa de Iniciação Tecnológica - PIBIT UFRJ 30 360 144000 Programa de Bolsa de Iniciação Tecnológica - PIBIT CNPq 71 852 340800 Programa de Bolsa de Iniciação Científica - Ensino Médio - PIBIT CNPq 120 1440 144000
Acadêmica
Programa de Bolsas em Projetos de Desenvolvimento - PBPD 110 1320 528000
Benefício Moradia 994 11928 4771200
Bolsa Apoio Permanência 1529 18348 7339200 Assistencial Bolsa Auxílio com Auxílio Tranporte 3753 45036 21166920
Bolsa Transporte Intermunicipal 402 4824 1432728 Assistencial Especial Bolsa Transporte Municipal 719 8628 1423620
Total geral 12143 140338 56331268 Tabela 1: Tabela do Quantitativo e Valores destinados a Bolsas de Graduação no Ano 2012
Esta política é fruto da constatação de que o número de trancamentos de matrícula é mais
elevado dentre os alunos que possuem renda per capita menor e priorizam em função disto, seu ingresso
precoce no mercado de trabalho, trancando ou abandonando muitas vezes o curso universitário. Em 2013,
está previsto no orçamento da UFRJ, para concessão somente das bolsas assistenciais um total
aproximado de R$ 67.000.000,00.
Embora o número de bolsas tenha aumentado nos últimos anos, acompanhando o aumento do
número de vagas, estas ainda são insuficientes para atender a alta demanda. Para tentar minimizar este
problema a UFRJ vem priorizando o aumento de vagas em cursos noturnos existentes e a criação de
novos cursos noturnos. Com o curso noturno o aluno pode exercer suas atividades profissionais e dar
andamento ao seu curso, podendo compatibilizar ambos.
Visando solucionar problemas de logística de transporte, segurança, e fornecer maior
integração entre os cursos noturnos, especialmente os oferecidos no campus da Cidade Universitária, um
Grupo de Trabalho dos cursos Noturnos foi criado em 2010, tendo um representante de cada curso e
reuniões quinzenais para tratar de tais questões.
A modernização administrativa, principalmente no que tange a informatização da pré-matrícula
dos calouros e o desenvolvimento preliminar de incrementos no sistema de gestão acadêmica de modo a
facilitar o acompanhamento e avaliação do desenvolvimento acadêmico dos alunos também vem sendo
realizado. Este acompanhamento realizado através de orientações acadêmicas é fundamental como forma
de combate a retenção e evasão, que apresentam taxas ainda elevadas em nossa universidade, em
especial, nas áreas das tecnológicas e das ciências exatas. Nestes casos os alunos ingressantes, muitas
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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vezes carentes em boa formação em áreas fundamentais com matemática, física e química, provenientes
dos ensinos fundamentais e médio, apresentam dificuldades de aprovação em disciplinas do ciclo básico
(primeiros dois anos de curso) o que os leva a permanecer mais tempo na Universidade, ultrapassando o
tempo mínimo de conclusão de seu curso, ou mesmo desistem, gerando evasão nestes cursos, nos dois
primeiros anos. Isso é facilmente visualizado na baixa taxa de conclusão que em geral estes cursos
apresentam, em função da elevada retenção e evasão. Medidas como o aumento do número de monitores,
disponíveis em todos os horários, inclusive os noturnos, e realização de aulas de apoio, foram algumas
medidas implementadas para atender aos alunos que apresentem dificuldades.
Além disso, a UFRJ desenvolve uma política consistente de ocupação de vagas ociosas. Por
Resolução do Conselho de Ensino de Graduação, as eventuais vagas ociosas são obrigatoriamente
ofertadas através de Edital público, duas vezes por ano. Estas vagas são identificadas a partir do número
de abandonos em cada período, mas as unidades e coordenações de curso têm liberdade para oferecer um
número maior do que o apurado. Seguindo este procedimento, em 2011, a UFRJ ofertou para
transferência externa e matrícula por isenção de concurso de acesso mais 1.125 vagas adicionais e estão
ofertadas, em Edital já publicado, 2.101 vagas adicionais, para 2013-1.
Os cursos de graduação na modalidade à distância foram implantados no Estado do Rio de Janeiro,
no âmbito do Consórcio CEDERJ, e do qual participam, além da UFRJ, a UENF, UERJ, UNIRIO, UFF,
UFRRJ e a partir de 2011, o CEFET-RJ, além da Fundação CECIERJ. Às Universidades cabe a
responsabilidade acadêmica, tanto que os alunos são das Universidades e são elas que os diplomam. À
Fundação CECIERJ cabe a gestão dos processos específicos da educação a distância. Neste consórcio,
diferentes Universidades contribuem para a oferta de um mesmo curso. A UFRJ oferece os cursos de
Licenciatura em Ciências Biológicas, Física e Química. Os cursos são baseados em três pilares:
1. Material didático impresso de qualidade próprio para educação a distancia, produzido
integralmente por professores destas Universidades, com o apoio de uma equipe multidisciplinar
especializada em linguagem e arquitetura de texto, da Fundação CECIERJ.
2. Forte interação entre os estudantes e tutores presenciais e a distancia e professores e entre os alunos
(presencialmente nos polos regionais e a distância, no ambiente virtual de aprendizagem e pelo telefone
0800).
3. Avaliação de aprendizagem com o mesmo nível de dificuldade da dos cursos presenciais, composta
por uma avaliação a distancia e provas presenciais (respectivamente com pesos 2 e 8, na grande maioria
das disciplinas). Tem também sido regularmente realizada uma Avaliação Institucional da qual
participam todos os segmentos envolvidos no processo (esta avaliação inclui um questionário “on line”,
relatório de observações “in loco” pelo corpo docente e também pela equipe gestora).
Quando analisamos o quesito conclusão do curso percebemos que a Biologia é a que forma mais, a
Física formou muito poucos alunos e a Química ainda não formou ninguém, devido ao pouco tempo. De
qualquer modo percebemos que os alunos levam em media 5 anos, que é a proposta da matriz atual, com
casos que leva seis ou sete anos. Na sua grande maioria os participantes trabalham e muitos sustentam
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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suas famílias, levando em conta ainda a própria dificuldade de estudar sem ter presenciado a uma aula
antes.
• Campus da UFRJ em Macaé
Na década de 80, docentes, estudantes e pesquisadores do Instituto de Biologia da UFRJ
iniciaram atividades de pesquisa nas lagoas costeiras de Macaé, lançando as bases do Ensino, da Pesquisa
e da Extensão da UFRJ no Município de Macaé, no Norte Fluminense. A consolidação desse trabalho
culminou na institucionalização do Núcleo de Pesquisas em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-
Ambiental, em 2005 e a criação do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – primeiro Curso de
Graduação da UFRJ fora da sede no Rio de Janeiro, em 2006. Com a instituição do Programa REUNI e
o estabelecimento de acordos entre a UFRJ e a Prefeitura de Macaé, outros cursos se seguiram àquele
pioneiro. Em maio de 2011, o Conselho Universitário aprovou a institucionalização do Campus UFRJ-
Macaé com suas Normas.
Atualmente, o campus é dividido em Polos (Polo Barretos, Polo Novo Cavaleiros, Polo
Universitário e Polo Ajuda) e conta com 127 docentes efetivos e 71 temporários, 99 técnicos
administrativos, que atuam em conjunto no oferecimento de 11 cursos de graduação, incluindo 02 Cursos
de Licenciatura, com 1366 alunos, e 02 Cursos de Mestrado, com 70 alunos.
Para atingir seus objetivos, os docentes e discentes do Campus Macaé – UFRJ desenvolvem
atividades curriculares e extra-curriculares junto à sociedade (Escolas de Ensino Fundamental e Médio;
Hospitais, Centros de Saúde, Programas de Saúde da Família; Centros de Pesquisa de empresas
municipais, de economia mista e indústrias locais). Os Projetos de Pesquisa (145 projetos nas áreas de
Ecologia, Saúde, Educação, Humanas, Tecnologia e outras) contam com financiamento do CNPq, da
FAPERJ, da Fundação Educacional de Macaé, FUNEMAC, e de outros órgãos de fomento, e se somam
para consolidar o campus e criar novos Programas de Pós-Graduação. Quanto à Extensão, o corpo social
desenvolve atividades em mais de trinta projetos, coordenados pelos docentes dos cursos. Além disso, há
projetos de expansão física dos polos, pois a Prefeitura de Macaé doou no inicio de 2012 um terreno de
62 mil m2 para construção de salas de aula, laboratórios, biblioteca, restaurante universitário no Polo
Universitário. Nos outros polos, há projetos para a criação de moradia estudantil e ampliação das
instalações que estão em vias de se consolidar.
• Polo UFRJ - Xerém
Entendendo que a formação de recursos humanos em áreas de tecnologia de ponta é uma
necessidade premente do país, e a instituição do Programa REUNI, a UFRJ e o Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) firmaram um convênio visando a
implantação de um novo campus da UFRJ em Xerém. O resultado desse convênio e de parcerias firmadas
com os Governos do Estado e do Município foi a criação de um Polo da UFRJ em Xerém, em 2008.
Naquele ano foram oferecidas 60 vagas para o Curso de Graduação em Biofísica, o que assegurou a
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
22
criação de dois novos cursos: o de Biotecnologia e o de Nanotecnologia, a partir de 2010, com a
característica marcante da interdisciplinaridade.
Enquanto as instalações definitivas estão sendo construídas, o Polo está operando em instalações
provisórias. Hoje, o Polo conta com um contingente docente de 37 efetivos e 11 temporários, de 20
técnico-administrativo e com 426 estudantes de Graduação e 20 de Mestrado Profissionalizante.
No Polo, os estudantes de graduação e pós-graduação têm a oportunidade de acesso à uma
infraestrutura laboratorial do porte de uma grande empresa, já que nos últimos anos o Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) vem se capacitando para realizar
pesquisa de ponta em diversas áreas afins à metrologia científica. Em particular, em sua Divisão de
Metrologia de Materiais (DIMAT ), o INMETRO conta atualmente com um conjunto de laboratórios e
equipamentos que permite uma atuação de alta qualidade em diversas áreas de nanociência e
nanotecnologia.
• Plano de Ação 2011-2015
Consciente dos grandes desafios e da tarefa gigantesca que nos compete e consoante com as
metas e ações definidas no seu PDI, a Pró-Reitoria de Graduação estabeleceu um plano de ação para o
quadriênio 2011-2015.
Entendemos que a política acadêmica a seguir deve ser necessariamente abrangente, cuidando em
ampliar as possibilidades de atuação de todos os segmentos da Instituição, articulando e integrando as
atividades de ensino, pesquisa e extensão e atendendo aos princípios (eixos norteadores) da autonomia,
democratização, integração, expansão, gestão e avaliação.
Entendemos, também, que a aplicação de medidas modernizadoras deve ser gradativa,
distinguindo-se prioridades e objetivos a longo prazo. Dentro destes princípios norteadores, as metas a
atingir a longo prazo devem contemplar as principais atividades do Universidade e obedecerão às
seguintes linhas-mestra de ação:
1. Modernização e informatização administrativa
2. Modernização e Recuperação da infra-estrutura acadêmica para a graduação
3. Acompanhamento e avaliação de cursos e programas
4. Fortalecimento dos cursos noturnos, em particular, das Licenciaturas e integração com a Educação Básica
5. Interiorização, expansão e reestruturação
• Indicadores
Na graduação, temos 45.290 alunos matriculados distribuídos por mais de 175
Cursos/Habilitações presenciais de Graduação e 03 (três) cursos a distância. Cabe destacar, também, que
a UFRJ teve, em 2012, 5.304 alunos de graduação envolvidos em projetos e programas de iniciação
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
23
científica, dos quais 3.573 bolsistas, de diferentes fontes de bolsas de Iniciação Científica, IC:
CNPq/balcão, CNPq/PIBIC, UFRJ/PIBIC, FAPERJ e outras. Na tabela a seguir relacionamos os cursos
de graduação da UFRJ e seus respectivos Conceitos Preliminares de Curso, CPC:
Grau Curso eMEC CPC Bacharelado ADMINISTRAÇÃO 4
Bacharelado ARQUITETURA E URBANISMO 3
Bacharelado ARTES CÊNICAS (Hab. Cenografia, Direção Teatral, Indumentária) 4
Bacharelado ASTRONOMIA 4
Bacharelado BIBLIOTECONOMIA E GESTÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO SC
Bacharelado CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 4 Bacharelado CIÊNCIAS ATUARIAIS SC Licenciatura CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 4
Bacharelado
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – (habilitações Biologia Marinha, Biologia Vegetal, Ecologia, Genética e Zoologia)
3
Licenciatura CIÊNCIAS BIOLÓGICAS -Macaé 4 Bacharelado CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOFÍSICA 3
Bacharelado CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOFÍSICA (Xerém) SC
Bacharelado CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOTECNOLOGIA (Xerém) SC
Bacharelado CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA 3
Bacharelado CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: MODALIDADE MÉDICA 4
Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS 4 Bacharelado CIÊNCIAS ECONÔMICAS 4
Bacharelado
CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA TERRA (Habilitações Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento,Ciências da Terra e Patrimônio Natural, Analista de Suporte à Decisão)
SC
Licenciatura CIÊNCIAS SOCIAIS SC Bacharelado CIÊNCIAS SOCIAIS 2 Bacharelado COMPOSIÇÃO DE INTERIOR 4 Bacharelado COMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA 3
Bacharelado
COMUNICAÇÃO SOCIAL (Habilitações Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Produção Editorial, Radialismo)
4
Bacharelado COMUNICAÇÃO VISUAL DESIGN 4 Bacharelado CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO SC Bacharelado DANÇA SC Licenciatura DANÇA SC
Bacharelado DEFESA E GESTÃO ESTRATÉGICA INTERNACIONAL SC
Bacharelado DESENHO INDUSTRIAL-PROJETO DO PRODUTO 4
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
24
Bacharelado DIREITO 3 Licenciatura EDUCAÇÃO ARTÍSTICA -DESENHO 4
Licenciatura EDUCAÇÃO ARTÍSTICA -ARTES PLÁSTICAS 4
Bacharelado EDUCAÇÃO FÍSICA 3 Licenciatura EDUCAÇÃO FÍSICA 2 Bacharelado ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA 4 Licenciatura ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA 4
Bacharelado ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA (Macaé) SC
Bacharelado ENGENHARIA ( Macaé) SC Bacharelado ENGENHARIA AMBIENTAL 5 Bacharelado ENGENHARIA CIVIL 4 Bacharelado ENGENHARIA DE ALIMENTOS 4 Bacharelado ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS 4
Bacharelado ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E INFORMAÇÃO 3
Bacharelado ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 4
Bacharelado ENGENHARIA DE MATERIAIS 4 Bacharelado ENGENHARIA DE PETRÓLEO 4 Bacharelado ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 4 Bacharelado ENGENHARIA ELÉTRICA 3
Bacharelado ENGENHARIA ELETRÔNICA E DE COMPUTAÇÃO 4
Bacharelado ENGENHARIA MECÂNICA 4 Bacharelado ENGENHARIA METALÚRGICA 4
Bacharelado ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA 3 Bacharelado ENGENHARIA NUCLEAR SC Bacharelado ENGENHARIA QUÍMICA 3 Bacharelado ESCULTURA SC Bacharelado ESTATÍSTICA SC Bacharelado FARMÁCIA 3 Bacharelado FARMÁCIA - Macaé SC Licenciatura FILOSOFIA SC Bacharelado FILOSOFIA 3 Bacharelado FÍSICA 4 Bacharelado FÍSICA MÉDICA 4 Licenciatura FÍSICA 3
Bacharelado FISIOTERAPIA 4 Bacharelado FONOAUDIOLOGIA 4 Bacharelado GASTRONOMIA SC Licenciatura GEOGRAFIA 2 Bacharelado GEOGRAFIA 3 Bacharelado GEOLOGIA SC
Bacharelado
GESTÃO PÚBLICA PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL
SC
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
25
Bacharelado GRAVURA SC Bacharelado HISTÓRIA 3 Licenciatura HISTÓRIA SC Bacharelado HISTÓRIA DA ARTE SC
Bacharelado
LETRAS (Português-Literaturas e Português, Espanhol, Inglês, Italiano, Francês, Grego, Hebraico, Alemão, Árabe, Russo, Latim, Japonês)
2
Licenciatura
LETRAS – (Português-Literaturas e Português, Espanhol, Inglês, Italiano, Francês, Grego, Hebraico, Alemão, Árabe, Russo, Latim, Japonês)
SC
Licenciatura MATEMÁTICA 4 Bacharelado MATEMÁTICA 4 Bacharelado MATEMÁTICA APLICADA 4
Bacharelado MEDICINA 4 Bacharelado MEDICINA - Macaé SC Bacharelado METEOROLOGIA SC
Bacharelado
MÚSICA – (Bandolim, Canto, Cavaquinho, Clarineta, Composição, Contrabaixo, Cravo, Fagote, Flauta, Harpa, Percussão, Oboé, Órgão, Piano, Regência de Coral, Regência de Banda, Regência Orquestral , Saxofone, Trombone, Trompa, Trompete, Tuba, Viola, Violão, Violino, Violoncelo)
3
Licenciatura MÚSICA 3 Bacharelado NANOTECNOLOGIA SC Bacharelado NANOTECNOLOGIA - Xerém SC Bacharelado NUTRIÇÃO 4 Bacharelado NUTRIÇÃO - Macaé SC Bacharelado ODONTOLOGIA 4 Licenciatura PEDAGOGIA 2 Bacharelado PINTURA SC
Bacharelado PSICOLOGIA (Hab. Formação de Psicólogo) 4
Licenciatura PSICOLOGIA 4 Bacharelado QUÍMICA 4 Licenciatura QUÍMICA 4 Licenciatura QUÍMICA (Macaé) SC
Bacharelado QUÍMICA (Macaé) SC Bacharelado QUÍMICA INDUSTRIAL 4 Bacharelado RELAÇÕES INTERNACIONAIS SC Bacharelado SAÚDE COLETIVA SC Bacharelado SERVIÇO SOCIAL 3 Bacharelado TEORIA DA DANÇA SC Bacharelado TERAPIA OCUPACIONAL SC
SC – Sem Conceito
Tabela 2: Tabela dos Cursos de Graduação – Tipo e Conceito
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Evolução do Índice Geral de Curso
Ano Número de Cursos que fizeram ENADE
Número de Cursos com CPC IGC IGC contínuo
2007 4 3.92 2008 47 46 4 3.86 2009 50 47 5 3.95 2010 56 48 5 4.01 2011 70 58 4 3.85
Tabela 3: Tabela de Evolução do Índice Geral de Curso
Alunos de Graduação Presencial com Matrícula Ativa Aberta
33960 33769 3521738259
4198945290
2007 2008 2009 2010 2011 2012
33960 33769 3521738259
4198945290
Gráfico 1: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade Presencial
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
27
Alunos Ativos no Ensino à Distância na UFRJ Em todos os 12 Polos
297
1407
2289
2945
4007
45444956 5078
5213
6372
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
297
1407
2289
2945
4007
45444956 5078
5213
6372
Gráfico 2: Gráfico de Barras Simples: Evolução dos Alunos de Graduação, Modalidade EAD
Panorama de Vagas no Concurso de Acesso da UFRJ
6079 60346233
63846620 6710
6985
7678
8471
90609218
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Núm
ero
de V
agas
6079 60346233
63846620 6710
6985
7678
8471
90609218
Gráfico 3: Gráfico de Linha: Vagas no Vestibular da UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
28
Situação de Matrícula dos Alunos de Graduação em 20 12 Em cada Órgão Acadêmico
Ativos Trancados Concluintes Cancelados Abandonos
3738
7525
6228
6309
8651
6625
1655
454
1184
850
523
845
566
137
399
726
621
736
1230
684
20
67
177
40
49
61
112
29
514
821
672
408
588
355
157
Número de Alunos
CCMN
CLA
CFCH
CCJE
CCS
CT
MacaéXerém
Gráfico 4: Gráfico de Barras Múltiplas: Situação da Matrícula dos Alunos de Graduação no ano 2012
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
29
Alunos Cotistas e Não-Cotistas
Desempenho Médio dos Alunos Ativos Ingressantes em 2011
2011-1 Não-Cotista 2011-1 Cotista 2011-2 Não-Cotista 2011-2 Cotista 2012-1 Não-Cotista 2012-1 Cotista
CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT Macaé Xerém0
1
2
3
4
5
6
7
8
Not
a M
édia
Desempenho Médio dos Alunos Ativos Ingressantes em 2011 e 2012 No Primeiro Ano
2011-1 Não-Cotista 2011-1 Cotista 2012-1 Não-Cotista 2012-1 Cotista
CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT Macaé Xerém0
1
2
3
4
5
6
7
8
Not
a M
édia
Gráfico 5: Gráficos de Barras Múltiplas – Desempenho Médio de Alunos Ativos Cotistas e Não Cotistas, Ingressantes em 2011 e 2012
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
30
Alunos de Graduação com Matrícula Ativa Aberta ouTrancada na UFRJ - Por Ano
Matricula Ativa
2012* Aberta 2012* Trancada
*1o.Semestre 2011 Aberta 2011 Trancada 2010 Aberta 2010 Trancada 2009 Aberta 2009 Trancada 2008 Aberta 2008 Trancada 2007 Aberta 2007 Trancada
0 2000 4000 6000 8000 10000
Número de Observações
CCMN
CLA
CFCH
CCJE
CCS
CT
Macaé &Xerém
Gráfico 6: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Presencial com Matrícula Ativa, por Ano, em
cada Órgão
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Alunos de Graduação Titulados e Ingressantes Por Ano
2012 Titulados* * Ano não Concluído
2012 Ingressantes 2011 Titulados 2011 Ingressantes 2010 Titulados 2010 Ingressantes 2009 Titulados 2009 Ingressantes 2008 Titulados 2008 Ingressantes 2007 Titulados 2007 Ingressantes0 400 800 1200 1600 2000
Número de Observações
CCMN
CLA
CFCH
CCJE
CCS
CT
Macaé &Xerém
Gráfico 7: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Titulados e Número de Vagas, por Ano, em cada Órgão
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
32
Alunos Ativos no Ensino à Distância na UFRJ Por Ano - Em cada Polo
Ano
2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Número de Observações
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Angra dos Reis
Bom Jesus
Campo Grande
Duque de Caxias
Itaperuna
Macaé
Nova Iguaçu
Paracambi
Piraí
São Gonçalo
Três Rios
Volta Redonda
Gráfico 8: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos de Graduação Tipo EAD com Matrícula Ativa, por Ano, em
cada Polo
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
33
Evolução dos Alunos com Matrícula Ativa
PRESENCIAL EAD
33960 33769 3521738259
4198945290
4007 4544 4956 5078 5213 6372
2007 2008 2009 2010 2011 2012
33960 33769 3521738259
4198945290
4007 4544 4956 5078 5213 6372
Gráfico 9: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa – Presencial e à Distância
Evolução dos Alunos com Matrícula Ativa Presencial
Total Noturno
33960 3376935217
38259
4198945290
8960 943011141 11836
14824 15776
2007 2008 2009 2010 2011 2012
33960 3376935217
38259
4198945290
8960 943011141 11836
14824 15776
Gráfico 10: Gráficos de Linhas: Evolução de Alunos com Matrícula Ativa Presencial – Total e Noturno
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
34
• Análise Crítica das Atividades de Graduação
A expansão do ensino de graduação, iniciada em 2007, ainda não está totalmente concluída. Vários
cursos foram sendo criados ao longo deste período e, por não terem ainda completado sua plena
implantação, não apresentam alunos formados, nem atingiram o número definitivo de alunos
matriculados.
Novos cursos estavam previstos para oferta inicial de vagas no ingresso para 2013, mas por
motivos diversos, esta oferta adicional foi adiada para 2014. Este é o caso do novo curso em Ciências
Ambientais em Saúde (100 vagas noturnas) e Português-Libras (80 vagas noturnas), aprovados nas
congregações das unidades e conselhos de Centro e, no momento, em exame no Conselho de Ensino de
Graduação; do novo Bacharelado em Ciências Biológicas (Macaé), 80 novas vagas anuais noturnas, já
aprovado em todos os Colegiados, aguardando autorização da SERES/MEC, desde julho de 2012; de
novas habilitações no curso de Ciências Biológicas – Biofísica e de um novo Programa de Pós-
Graduação em Ciências da Saúde, em Macaé, a ser iniciado em 2013.
Por outro lado, diversos entraves em relação à construção de instalações físicas (novos prédios para
salas de aulas e laboratórios), têm dificultado e até mesmo impedido, que expansões já aprovadas em
todas as instâncias acadêmicas possam ser efetivadas.
Embora o esforço despendido tenha sido grande e a meta prevista, alcançada quase em sua
totalidade, em relação ao que foi proposto no REUNI, os esforços empreendidos ainda são insuficientes
para dar conta de toda a diversidade e necessidades da graduação da UFRJ. Nesse sentido, não só está
prevista ainda para este ano a continuação dos programas iniciados, mas também o começo de outras
ações visando melhoria da taxa de conclusão dos cursos, redução da evasão, em especial nas áreas
tecnológicas, e dos trancamentos.
Dentre as dificuldades a serem vencidas nos próximos anos, destacamos a necessidade de se
adotar maior flexibilidade acadêmica nos cursos de graduação. Hoje, uma maior mobilidade e integração
entre cursos e, até mesmo, áreas de conhecimento, é muito dificultada pela falta de integração física que
se reflete, nos projetos pedagógicos e as propostas curriculares estanques, rígidas, dificultando a desejada
flexibilidade curricular. Serão promovidos seminários para discussão e implementação de estruturas
curriculares que permitam e facilitem uma maior integração acadêmica e física entre as áreas de formação
e rever a legislação acadêmica de forma a descentralizar procedimentos, incentivar mobilidade e
integração. Além disso, a recente criação do conselho de coordenadores de curso para, em conjunto com
a administração central, é de primordial importância para discutir e planejar ações a serem
implementadas, imediatamente, visando a redução das taxas de evasão e aumento da taxa de conclusão. A
Divisão de Acompanhamento e Avaliação, também recentemente criada, terá também a função de propor
e criar mecanismos de acompanhamento mais eficientes e ágeis e atuar em conjunto com coordenações
de curso na implementação de medidas visando ao aumento da taxa de sucesso na graduação. Nesse
sentido, será realizado em maio/junho de 2013, um grande seminário de graduação na UFRJ discutindo
temas relevantes e apresentando propostas de soluções para alguns de nossos problemas.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
35
Em relação à EAD, a alta qualificação do corpo docente das Universidades, a qualidade do
material didático, os polos regionais em sua maioria adequadamente equipados, onde os alunos fazem as
atividades presenciais obrigatórias como as aulas praticas e oficinas, a excelente qualificação do corpo
de tutores tanto os que atuam nos polos quanto os que atuam nas Universidades, tem garantido uma boa
formação dos alunos, a julgar pelos resultados alcançados pelos egressos dos cursos a distancia. Eles tem
se inserido com sucesso no mercado de trabalho, pelo que se tem observado através do acompanhamento
dos aprovados em concursos para professores das redes publicas de educação e também revelado por um
estudo realizado com egressos. Muitos deles estão também inseridos em cursos de pos-graduação lato e
strictu sensu, inclusive na própria UFRJ.
Ainda em relação às atividades de EAD, um dos principais problemas que está sendo abordado
no momento é a questão da desistência e da evasão, que tem se mostrado particularmente importante nos
dois primeiros períodos quando comparado com os cursos presenciais nas mesmas carreiras. Os motivos
são múltiplos e tem a ver com o fato do calouro nos cursos a distância se defrontar com os mesmos
problemas dos alunos dos cursos presenciais ou seja, a questão da insuficiente formação na educação
básica e da adaptação a um curso superior, acrescido das particularidades da educação a distancia, que
requer um grau de maturidade, autonomia e disciplina que muitos alunos ainda não desenvolveram. Outro
aspecto que merece um trabalho especial é no que diz respeito a infraestrutura de alguns polos, que ainda
deixam a desejar, tendo sido feito um trabalho junto as prefeituras, que são as mantenedoras da maior
parte deste espaço, fundamental para o bom andamento dos projetos pedagógicos.
Em relação à política de intercâmbio e mobilidades, foi possível ampliar o diálogo interno,
aumentando tanto a visibilidade da UFRJ dentro e fora do Brasil, quanto a do próprio programa de
mobilidade internamente, com a oferta de palestras sobre intercâmbio nas unidades. Entretanto, um
problema que ainda persiste é o baixo número de vagas nas universidades estrangeiras, que contempla
menos da metade do número de interessados. Duas são as grandes dificuldades: i) a UFRJ é uma
instituição pública e gratuita, sendo necessária muita negociação para que os alunos da instituição sejam
aceitos nas instituições estrangeiras sem o pagamento de taxas; ii) as aulas na UFRJ são ministradas
quase que exclusivamente em português. Para isso a UFRJ gerencia cerca de 400 inscrições para
mobilidade out, e mais de 100 mobilidades de estrangeiros na UFRJ, sendo que passou também a atuar
em conjunto com Faculdade de Letras no sentido de buscar soluções para os problemas relativos à
aquisição de línguas (português para estrangeiros e cursos de línguas para os alunos da UFRJ que vão
realizar mobilidades fora do país).
A UFRJ possui atualmente um percentual de alunos participando de programas de intercâmbio em
torno de 1% de seu efetivo discente. O percentual recomendado pelos organismos internacionais de
fomento é da ordem de 10% do número de alunos. Se a UFRJ contasse hoje com uma movimentação
desta grandeza, teríamos algo em torno de 4 mil alunos em programas de intercâmbio e outros tantos
estrangeiros cumprindo programas em nossos campi.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
36
Mais do que recursos orçamentários, apontamos a falta de recursos humanos necessários à
implantação plena dos programas acadêmicos e de modernização administrativas previstos no plano de
ação da Pró-Reitoria de Graduação, como outra grande dificuldade enfrentada. Em particular, apontamos
a falta de pessoal técnico administrativo qualificado para implantação das modernizações administrativas
pretendidas. Para superar esta barreira, buscamos promover constante treinamento e atualização do corpo
técnico administrativos, bem como, continuar com a política bem sucedida de qualificação do corpo
docente.
Cumpre ressaltar que a política de expansão da UFRJ não se desenvolve, estritamente, em termos
quantitativos. Ao contrário, em consonância com a realidade e necessidades regionais, a política adotada
privilegia aspectos estratégicos para o desenvolvimento do país.
A política de interiorização da UFRJ (Macaé e Xerém) contemplou a abertura de cursos voltados
para inovações biotecnológicas em Xerém, numa profícua parceria com o IMETRO/MCTI, consagrada
instituição de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, já estabelecida naquela mesma região. Também, a
criação de cursos nas áreas de saúde, incluindo Medicina, e Engenharias, em Macaé, além de novos
cursos voltados para formação de professores em nível de graduação e pós-graduação são exemplos do
esforço de compatibilização da política de interiorização da UFRJ com as demandas regionais.
Desnecessário caracterizar o impacto regional da implantação dessas atividades da UFRJ nas áreas
de atuação priorizadas, ou mesmo a necessidade de se destacar a importância para o desenvolvimento do
país da formação de profissionais médicos, engenheiros e professores. Oportuno ressaltar, que o curso de
Medicina - Macaé foi o primeiro curso público aberto no Estado do Rio de Janeiro, capital incluída, nos
últimos 75 anos e está sendo implantado numa região (Macaé) totalmente carente de pessoal com
qualificação adequada. Nesse caso, ampliou-se o esforço de implantação do Campus Macaé, incluindo o
conjunto dos cursos de Enfermagem, Nutrição e Farmácia, de modo a permitir a formação não só de
médicos, mas também de profissionais que atuam complementar e interdisciplinarmente na atenção
básica à saúde, tão necessários, quanto escassos nas unidades hospitalares, em geral.
Em particular, o grande entrave à plena implantação dos cursos de Medicina e Engenharia em
Macaé repousa na dificuldade de contratação de docentes qualificados para atuarem, de forma estável, em
Regime de Dedicação Exclusiva.
Em função das intensas atividades de exploração de petróleo, na região de Macaé, o mercado de
trabalho na região norte fluminense está altamente aquecido e oferecendo a médicos e engenheiros
altíssimo padrão salarial, o que coloca a opção salarial oferecida pela universidade em grande e crescente
desvantagem. A estratégia adotada pela UFRJ para enfrentar esse cenário desfavorável tem sido a de
ampliar os esforços junto ao mercado de trabalho local, reafirmando convênios com a Prefeitura e
empresas que permitam a viabilização plena e consolidação desses cursos.
Por fim, a UFRJ é reconhecida, nacional e internacionalmente, não só pela qualidade do ensino
(graduação e pós-graduação) que ministra, mas também pela qualidade e relevância da pesquisa que
desenvolve. Mais recentemente, tem-se se destacado também por inúmeras e relevantes atividades de
extensão voltadas para a área da saúde, letramento (Pró-Letramento e PRONAIC) e formação permanente
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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de professores, principalmente. Desse modo, qualquer iniciativa para expandir vagas e matrículas não
pode descuidar dos aspectos qualitativos sob pena de se colocar em risco um patrimônio incomensurável
da nação brasileira.
Nesse sentido, como já frisamos ao longo do texto, atendendo aos objetivos de seu Programa de
Expansão e Reestruturação – PRE-UFRJ e em consonância com a política do Ministério da Educação
estabelecida pelo REUNI, privilegiamos, na programação de nossa expansão, principalmente, aspectos
qualitativos oferecendo oportunidade aos novos docentes de se engajar em linhas de pesquisa
consolidadas, implementando novos laboratórios, integrando, desde os primeiros períodos, o aluno da
graduação nos grupos de pesquisa e laboratórios, incentivando dupla diplomação e formação sanduíche e
intercâmbio e inserção internacional com ampla adesão de nossos alunos no Programa Ciência sem
Fronteiras, dentre outros, e consolidando grupos e linhas de pesquisa em novas áreas de conhecimento.
Esta política é a que permite, além da expansão na graduação, uma ampliação gradual e constante
de nossas atividades de pós-graduação e uma subida significativa da posição da UFRJ em vários
“rankings” internacionais.
� Ensino de Pós Graduação e Pesquisa
Atualmente, cada vez mais se fortalece a percepção de que as universidades apresentam um papel
decisivo para desenvolvimento e crescimento de sociedades soberanas e capazes de gerar e distribuir
riquezas. É nas universidades que parte relevante do patrimônio cultural e científico de uma nação fica
guardado de forma viva. Também é nas Universidades que a fronteira do conhecimento em todas as áreas
deve avançar, permitindo a concepção de soluções inovadoras, racionais e sustentáveis e que conduzam a
um futuro viável. É também lá que se forma e titula a grande parte dos recursos humanos necessários
para a construção de sociedades justas, prósperas e sustentáveis. Nesse sentido, essas instituições
precisam e devem ser apoiadas e fomentadas por governos de nações que se desejam prósperas e
igualitárias. No Brasil, este cenário ainda é díspar, uma vez que, embora já tenhamos alcançados alguns
patamares que nos dão destaque e orgulho – como, por exemplo, sermos os 13º no ranking de produção
científica – em outros ainda temos muito a galgar, em especial na questão educacional. Ilustrando, só
temos em torno de 17% de jovens em idade adequada (18-25 anos) nas universidades e em torno de 0.5%
dos jovens (25-31 anos) nas pós-graduações brasileiras. Certamente, esses dois últimos indicadores
brasileiros representam um enorme gargalo para o desenvolvimento do país. E, de fato, hoje, o Produto
Interno Bruto, PIB, do país cresce em torno de 4% ao ano e já nos deparamos com a falta de engenheiros,
geólogos, informatas, arquitetos, médicos, programadores, pessoal técnico de toda modalidade, além de
professores de disciplinas fundamentais como matemática, química e física, até mesmo para dar conta da
reposição de docentes nas escolas brasileiras. Contribuir para a diminuição das disparidades e assimetrias
do nosso país é uma das missões da Universidade.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro, pelo número de professores/pesquisadores e de alunos
e pela qualidade de seu trabalho científico, artístico e cultural, figura dentre as maiores e melhores
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
38
universidades do país. Do total de 103 Programas de Pós-Graduação, com 185 cursos de Pós-Graduação
stricto sensu, 36% obtiveram conceito 7 ou 6 na última avaliação da CAPES. Se a este total somarmos os
Programas com conceito 5, este percentual é de 59%, o que certamente coloca a UFRJ entre as melhores
universidades do país na formação de recursos humanos e pesquisa em nível de Pós-Graduação.
Do total de professores da UFRJ 52,67% atuam em Programas de Pós-Graduação, que contam
com 11.248 alunos, sendo 5.305 doutorandos e 5.943 mestrandos, destes 490 são alunos de mestrado
profissional. No ano de 2012, foram titulados 1.411, mestres, dos quais 69 são mestrado profissional e
626 doutores, o que representa em torno de 5% do total de mestres e doutores titulados em todo o país.
De especial destaque, cabe mencionar que dos 45 Prêmios CAPES de Teses de 2010, sete foram
recebidos por doutores formados na UFRJ e dos três Grandes Prêmios CAPES de Teses, dois foram
recebidos por doutores titulados pela UFRJ. Isso demonstra claramente a qualidade da pesquisa
desenvolvida na UFRJ, bem como da grande qualificação dos nossos egressos. Na edição 2011 do
Prêmio Capes de Tese, das 45 melhores teses de doutorado, defendidas em 2010, 6 são da UFRJ e das 73
menções honrosas escolhidas, 7 pertencem à UFRJ.
A UFRJ se distingue pela excelência na pesquisa, fato que se expressa no volume e qualidade da
produção científica, nos conceitos atribuídos pela CAPES aos seus programas de Pós-Graduação, e na
qualificação do seu corpo de pesquisadores. Em termos de publicação científica, segundo a base
SCOPUS, em 2010 a UFRJ publicou 3.119 artigos científicos dos quais 2.523 no idioma inglês. No que
tange ao depósito de patentes no Brasil, a UFRJ depositou 136 nos últimos cinco anos (contabilizado em
termos de famílias de patentes), o que perfaz uma média de 30 patentes por ano. Esse número precisa
crescer e temos investido fortemente nesse sentido, com suporte da Agência de Inovação da UFRJ,
vinculada à Pró Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa (PR-2) é responsável pelas atividades de
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia. A Agência de Inovação é responsável por
gerenciar processos de proteção do conhecimento e também estabelecer vínculos entre Universidade e
empresas, contribuindo para que o conhecimento produzido chegue à sociedade. Ainda dentro desse
aspecto, o Parque Tecnológico do Rio localiza-se no campus da UFRJ sendo uma referência nacional. O
Parque possui 35.000 m2 e cerca de 20 empresas dos setores intensivos em conhecimento, com prioridade
para as áreas de energia, meio ambiente e tecnologia da informação. Este ambiente de convivência entre
empresários, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação, além de estimular o
empreendedorismo entre os alunos e gerar programas de estágio, garante às empresas um acesso
privilegiado a laboratórios, profissionais de alta qualificação e novas oportunidades de negócios. Vale
também mencionar a Incubadora de Empresas da COPPE que estimula a criação e protege o
desenvolvimento de novas empresas, abrigando novos negócios por um período de tempo limitado e se
destaca entre os vários mecanismos criados para estimular a transformação de resultados de pesquisas em
produtos e serviços.
Hoje, contamos com 220 docentes que são Cientistas do Nosso Estado, CNE, (44% do total de
CNE do RJ) e 112 docentes que são Jovem Cientista do Nosso Estado, JCNE, (37% do total de JCNE do
RJ), ambos programas da FAPERJ. É expressiva, também, a fração desses pesquisadores bolsistas de
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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produtividade em pesquisa do CNPq (974, o que representa 32% do total dos docentes doutores da
UFRJ), bem como é significativo o número daqueles que são membros da Academia Brasileira de
Ciências ou que receberam premiações por suas realizações científicas, incluindo a Ordem Nacional do
Mérito Científico, Prêmios da Fundação Conrado Wessel, Prêmios Almirante Álvaro Alberto do CNPq,
dentre outros.
Muitas unidades da UFRJ têm tido êxito em importantes editais de financiamento a projetos de
pesquisa como PRONEX, Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, Howard Hughes Medical
Institute, OMS, FNS-MS, Projetos Temáticos e Redes de Pesquisa. Cabe destacar que nove Institutos
Nacionais de Ciência e Tecnologia têm sua sede na UFRJ, além da participação expressiva de muitos
pesquisadores da UFRJ em demais INCTs. Diversos programas de cooperação com renomadas
instituições no país e no exterior e a participação de seus pesquisadores em projetos e convênios com
empresas como Petrobrás, Eletrobrás, Embrapa, bem como em projetos apoiados por Fundos Setoriais e
organismos internacionais e agências reguladoras atestam o dinamismo de suas atividades.
A UFRJ também tem ampla e intensa articulação com organismos municipais, estaduais e
federais que apoiam suas atividades de pesquisa. Convênios firmados com estados e municípios, além
daqueles com empresas estatais, têm permitido a transferência de tecnologia para estas esferas e para a
indústria, o desenvolvimento de novos produtos, técnicas e aplicativos (cerca de 60, nos últimos cinco
anos). Os convênios com municípios têm permitido que Prefeituras se beneficiem de planejamento
urbano, assistência científica e ensino a distância. No âmbito estadual, vale destacar a atuação da UFRJ
em projetos ligados ao meio ambiente e em programas voltados para a formação continuada de
professores da rede pública. Em nível federal, a UFRJ tem convênios firmados com diversos Ministérios
e suas agências destacando-se, além do MEC e MCTI, os Ministérios da Saúde e Meio Ambiente.
O laboratório de Controle de Dopagem do Instituto de Química é o único laboratório desta
natureza no Brasil e o primeiro da América Latina a ser acreditado pelo Comitê Olímpico Internacional,
pela Agência Mundial Antidopagem e pela ANVISA realizando análises toxicológicas forense e de
bioequivalência e pelo Ministério da Agricultura, para análises de resíduos químicos em animais.
Cabe ressaltar ainda que, mais recentemente, a UFRJ iniciou cooperação com a Universidade de
Tsinghua (Pequim/China) através da criação do Centro China Brasil de Mudanças Climáticas, que irá
propiciar uma ativa cooperação entre esses dois países na produção e implementação de aerogeradores e
painéis solares.
• Impacto das Pesquisas Realizadas na UFRJ
As pesquisas realizadas na UFRJ nas diversas áreas têm contribuído sobremaneira para o
crescimento do sistema de C&T brasileiro, bem como para o desenvolvimento do país. De especial
destaque, na área tecnológica/engenharias, citamos as pesquisas na área de petróleo, energia e, em
especial, energia renovável, meio ambiente, mitigação de desastres naturais, nuclear e computação,
incluindo informação quântica. A contribuição dos grupos de pesquisa da UFRJ na exploração de poços
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
40
de petróleo oceânicos é reconhecida internacionalmente. Também merecedora de referência é a pesquisa
na área de levitação magnética desenvolvida na UFRJ. O trem de levitação batizado de Maglev-Cobra
que dispensa a utilização de trilhos e rodas circulará em breve e em caráter experimental num trecho de
100 metros dentro da Ilha da Cidade Universitária, mas já há previsão para sua utilização em trechos mais
longos na cidade do Rio de Janeiro.
As recentes descobertas brasileiras na camada do pré-sal abrem perspectivas para novos desafios
científicos e tecnológicos para a indústria do petróleo. Diversas unidades da UFRJ têm se debruçado
sobre essa questão crucial para o futuro do Brasil. Nossos novos desafios são muitos e podemos destacar
como exemplos as novas dimensões associadas a essas reservas, como a profundidade (cerca de 7000 m)
e a distância da costa (200-300 km), assim como a logística de operação desses novos campos e o
impacto ambiental que possíveis acidentes podem ocasionar. Deve-se também mencionar os desafios
adicionais relacionados à presença do gás carbônico, que exige o desenvolvimento de estratégias para o
seu sequestro, e do e gás sulfídrico, que exige novos materiais resistentes à corrosão. No que tange a área
de energias renováveis, a soberania dos países certamente estará diretamente relacionada à sua
capacidade de desenvolver novas fontes de energia garantindo a sustentabilidade com soluções que
preservem o ambiente. Fontes energéticas como hidráulica, eólica, biomassa, solar e dos oceanos
precisam ser tratadas no âmbito dos recursos disponíveis no Brasil e das tecnologias mais adequadas para
que a exploração seja economicamente viável, inserindo o Brasil no mundo da economia verde. A UFRJ
tem respondido eficientemente a todas essas novas demandas e, em especial, podemos citar as
contribuições da COPPE, Instituto de Biologia, Instituto de Geociências, Instituto de Macromoléculas,
Escola de Química, Escola Politécnica, Instituto de Química dentre outros.
Uma nova e importante área de pesquisa é a Engenharia da Saúde. O Brasil ainda depende da
importação de muitos insumos, equipamentos, vacinas, kits, aparelhos médico-odontológico. Nesse
sentido, a UFRJ também vem dando a sua contribuição e já são vários os grupos de pesquisa que atuam
nessa importante e estratégica interface da engenharia com a saúde, uma área intrinsecamente
interdisciplinar.
No que concerne às pesquisas em mitigação de desastres naturais, o Rio de Janeiro foi assolado
pela tragédia das chuvas em 2011 que levou ao óbito cerca de 1.000 pessoas na região serrana do estado.
Esse tipo de desastre não acomete apenas o estado do Rio de Janeiro e, no verão de 2012, já foram muitos
os municípios alagados no país. A UFRJ tem contribuído com suas pesquisas nessa área inclusive com
sugestões de ações de engenharia e planejamento para prevenção desse tipo de desastre. Nesse sentido,
inclusive, decidimos priorizar no presente Edital o fortalecimento dos grupos de pesquisa que atuam na
área de prevenção de desastres naturais, o que está em consonância com as diretrizes do governo
brasileiro e do MCTI que têm como prioridade o mapeamento das áreas de risco de todo território
nacional. Para tal, a COPPE e o IGeo, em parceria, estão propondo um sub projeto que, se aprovado,
colocará a UFRJ na vanguarda das pesquisas nessa importante área do conhecimento, cujos resultados
podem salvar inúmeras vidas.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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No que tange a informação quântica, também a UFRJ se destaca em suas pesquisas. O Instituto
de Física tem grupos líderes nessa ciência que abarca computação quântica, criptografia, teletransporte,
entanglement (usada na informação quântica) e ótica quântica.
De forma geral e resumida, podemos ainda citar as contribuições da UFRJ no desenvolvimento
de tecnologia para a exploração de petróleo em águas profundas, segurança em usinas nucleares,
conservação de energia e energias alternativas (biocombustíveis), análise e controle da qualidade de
combustíveis, gestão de recursos hídricos, conservação sustentável do meio ambiente, desenvolvimento
de polímeros condutores e desenvolvimento de biosensores.
No âmbito das ciências da saúde, biomédicas e biológicas, também a UFRJ se destaca no cenário
nacional. Nos últimos anos, o Centro de Ciências da Saúde tem desenvolvido uma política de
intensificação de pesquisas translacionais, buscando a interação entre as ciências básicas e as aplicações
clínicas. Essa interação vem resultando numa melhoria contínua do ensino básico/clínico e no
desenvolvimento de novos métodos e técnicas com aplicações diretas na melhoria da saúde da população
brasileira. Citamos a seguir alguns exemplos para ilustrar as contribuições da UFRJ para o avanço das
pesquisas nas áreas biológicas.
A Rede de Proteômica do Rio de Janeiro, inaugurada em 2006, envolve vários docentes da UFRJ
e vários equipamentos estado da arte estão aqui localizados. Esses estudos versam sobre o câncer,
venenos de serpentes brasileiras, interação parasita-planta, dengue, desenvolvimento de novas drogas,
além de realizar inúmeros projetos em colaboração funcionando como uma facilidade multiusuário no
Estado.
A área de Biologia Estrutural tem a UFRJ como referência, graças ao seu pionerismo no uso da
RMN para determinação da estrutura de proteínas em solução. A UFRJ alberga o Centro Nacional de
RMN de Macromoléculas Jiri Jonas equipado com três espectrômetros de RMN (400, 600 e 800 MHz)
aguardando ainda a chegada de um equipamento de RMN para proteínas em estado sólido. A este Centro
foram incorporados vários equipamentos de imageamento e hoje temos o CENABIO; o maior e mais
bem equipado Centro de Bioimagem do país que conta, inclusive, com um equipamento de MRI para
pequenos animais adquiridos com recursos do FINEP-PROINFRA. Nesse particular, vale ressaltar o
decisivo aporte de recursos de sucessivos editais FINEP-PROINFRA que tem mantido o CENABIO
como uma unidade multiusuária de ponta e que atende a pesquisadores de todo o país e mesmo da AL.
No que tange ao desenvolvimento de novos fármacos, também a UFRJ se destaca no cenário
nacional. São várias as unidades acadêmicas que fazem desse tema seu mote de pesquisa, onde podemos
destacar a Faculdade de Farmácia, o Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais, os Institutos de
Bioquímica Médica, de Biofísica Carlos Chagas Filho, de Microbiologia, de Química, além de grupos da
Faculdade de Medicina. Podemos citar como exemplo os compostos antiinflamatórios, anticâncer e
inibidores de agregação proteica (doença de Alzheimer, Parkinson e Prion), alguns dos quais já
patenteados. Uma nova via de síntese da atorvastatina foi descrita recentemente por grupos da UFRJ
sendo esse o princípio ativo do Lipitor, importante droga para diminuir os níveis de colesterol.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Ainda na área ambiental e de monitoramento climático, grupos da UFRJ lideram as pesquisas na
Antártica. As mudanças climáticas globais e suas influências no ambiente Antártico têm sido
acompanhadas por grupos da UFRJ em parceria com grupos de outras instituições de pesquisa do país,
inclusive com a instalação de equipamentos de monitoramento atmosférico e estações científicas.
Nas pesquisas biomédicas e da saúde, são também muitos os grupos que estudam doenças como
tuberculose, doenças negligenciadas, como doença de Chagas, leishmaniose, malária, além da dengue,
hepatite, AIDS e tantas outras enfermidades que acometem os brasileiros e mesmo cidadãos de toda a
parte do mundo e em especial de países da América latina e África.
As Unidades do Centro de Ciências da Saúde, o maior Centro da UFRJ, lideram também
pesquisas na área de neurociências, terapias regenerativas, células tronco, biologia do desenvolvimento,
fisiologia (endócrina, renal, cardíaca, etc), microbiologia (ambiental, parasitária, etc), inflamação
(doenças autoimunes, doença de Chagas, etc), genética (mapeamento de mutações envolvidas no câncer,
estudos cromossomais, etc), ecologia, nutrição, enfermagem, saúde coletiva e etc. No que tange as novas
abordagens regenerativas, prevemos a construção da primeira fase de um Centro Interdisciplinar de
Pesquisa em Medicina Regenerativa, que visa a aglutinação de pesquisadores das áreas de terapias celular
e gênica, abordagens inovadores para o controle de doenças degenerativas. Esse novo Centro visa
também diminuir a lacuna existente entre pesquisa básica e clínica.
No âmbito das Ciências Humanas e Sociais, a UFRJ tem, em unidades como o Museu Nacional e
o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, centros de referência nacionais. Em Planejamento Urbano,
Economia e Administração suas unidades alcançaram reconhecimento internacional como é o caso, por
exemplo, do Mestrado em Administração Lato sensu da COPPEAD, incluído no “ranking” do “Financial
Times” como a 51º colocada.
Nas Artes, o desenvolvimento de linhas de pesquisa, tais como: História e Crítica de Arte,
Imagem e Cultura, Linguística, Telemática, Linguagens Virtuais e Poéticas Interdisciplinares garantem o
objetivo de ampliar e aprofundar os estudos nos campos da História e Teoria da Arte e a prática
experimental das linguagens contemporâneas.
Na área de Educação, também a Faculdade de Educação da UFRJ tem contribuído para o
aperfeiçoamento democrático das instituições, das políticas e das práticas educacionais no país. Sua
pioneira Pós-Graduação, cujo Mestrado data de 1972 e o Doutorado de 1980, vem qualificando e
titulando uma quantidade expressiva de profissionais que constituem o corpo docente de inúmeras
universidades brasileiras e que constituem a comunidade de pesquisadores na área.
Cabe ainda ressaltar que a UFRJ oferece há pelo menos 25 anos, Cursos de Férias para
professores e alunos da educação básica, onde o principal objetivo é possibilitar a esse público vivenciar
o Método Científico. Esse Programa se espraiou pelo país e hoje existe uma Rede Nacional em pelo
menos 25 instituições do país, de norte a sul, que se valem dessa experiência para a capacitação dos
professores da escola básica. Desse programa, surgiu o Programa Jovens Talentosos, hoje adotado como
um programa da Faperj para todo o Estado do Rio.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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A UFRJ também desenvolve ensino, pesquisa e extensão no interior do Estado do Rio de Janeiro
que teve início na década de 80 com a criação do Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé (NUPEM), e
se tornou referência para as pesquisas de avaliação de impacto e recuperação ambiental. Nesse Núcleo
encontrou-se as condições necessárias para o estabelecimento de um campus da UFRJ na cidade de
Macaé que já conta com cursos de Biologia, Química, Farmácia, Medicina, Nutrição e Engenharia, recém
criado, e teve aprovado, em 2010, a criação de dois cursos de Pós-Graduação, a saber, Ciências
Ambientais e Conservação e Produtos Bioativos e Biociências. Destaca-se também o recém criado “Polo
Xerém” que vem responder a uma demanda importante da participação da UFRJ na criação de centro de
ensino e pesquisa na baixada fluminense. Esse Polo está sendo estabelecido em estreita cooperação com o
INMETRO e Governo do Estado do Rio de Janeiro e já conta hoje com três cursos de graduação em
Biofísica, Biotecnologia e Nanotecnologia, além do recém aprovado Mestrado Profissional em Formação
Científica para Professores de Biologia, em parceria com o INMETRO.
A UFRJ incentiva fortemente a participação de seus alunos em programas de Inciação à Pesquisa
que tem como objetivo maior integrar a Graduação e a Pós-Graduação . Assim, desde 2011 participamos
do Programa Ciência sem Fronteiras, tendo hoje um total de 485 alunos nas melhores universidades do
mundo. Nosso Programa de Iniciação Científica talvez seja o maior do Brasil. Essa pujança se revela no
número de trabalhos apresentados na última JIC.
JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2012
Ano Trabalhos Autores Envolvidos
Orientadores Envolvidos
2012 4031 5616 3925
Tabela 4: Tabela dos Números da Jornada de Iniciação Científica no ano 2012
e mantemos também um Programa de Iniciação Científica Júnior aberto a alunos de Ensino Médio do
CAP e Colégio Pedro II, com um total de 120 bolsas concedidas em 2012.
• Indicadores
ONCEITO CAPES
Centro Programa de Pós-graduação Nível 2011 Anatomia Patológica M e D 4 Biofísica M e D 7 Biotecnologia Vegetal M e D 4 Biodiversidade e Biologia Evolutiva M 4 Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva M e D 4 Cardiologia M e D 3 Ciências Cirúrgicas M e D 4
CCS
Ciências Morfológicas M e D 6
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Ciências Farmacêuticas M e D 4 Clínica Médica M e D 7 Doenças Infecciosas e Parasitárias M e D 6 Ecologia M e D 6 Endocrinologia M e D 5 Enfermagem M e D 5 Farmacologia e Química Medicinal M e D 4 Fisiologia M e D 7 Genética M e D 6 Microbiologia M e D 6 Nutrição M e D 5 Odontologia M e D 5 Psiquiatria e Saúde Mental M e D 5 Química Biológica M e D 7 Química de Produtos Naturais M e D 5 Radiologia M e D 5 Saúde Coletiva M e D 5 Educação em Ciências e Saúde M e D 5 Educação Física M e D 3 Formação para Pesquisa Biomédica (CN) MP 4 Imunologia e Inflamação (CN) M e D 5 Educação, Gestão e Difusão em Biociências (CN) MP 4
XERÉM Formação Científica para Prof. de Biologia MP 4 MACAÉ Produtos Bioativos e Biociências M 3 NUPEM Ciências Ambientais e Conservação M 3
Astronomia M e D 4 Bioquímica M e D 4 Ciência de Alimentos M e D 5 Estatística M e D 5 Física M e D 6 Geografia M e D 7 Geologia M e D 5 Informática M e D 4 Matemática M e D 6 Matemática Aplicada M 4 Química M e D 7 Ensino em Física MP 3 Ensino de Matemática M 3
CCMN
Meteorologia M 3 Administração M e D 5 Ciências Contábeis M 4 Ciência da Informação M e D 4 Direito M 3 Economia da Indústria e da Tecnologia M e D 6 Economia Política Internacional M e D 5 Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento M e D 4
CCJE
Planejamento Urbano e Regional M e D 6
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Comunicação M e D 6 Educação M e D 5 Filosofia M e D 4 História Social M e D 6 História Comparada M e D 4 Psicologia M e D 5 Psicos. de Comunidades e Ecologia Social M e D 4 Serviço Social M e D 6 Sociologia e Antropologia M e D 7 Teoria Psicanalítica M e D 5
CFCH
Lógica e Metafísica M e D 4 Arquitetura M e D 5 Ciência da Literatura M e D 6 Artes Visuais M e D 6 Interdisciplinar de Linguística Aplicada M e D 4 Letras Clássicas M e D 4 Letras Neolatinas M e D 4 Letras Vernáculas M e D 5 Linguística M e D 5 Música M 3 Urbanismo M e D 6
CLA
Arquitetura Paisagística MP 3 Ciência e Tecnologia de Polímeros M e D 6 Engenharia Biomédica M e D 7 Engenharia Civil M e D 7 Engenharia de Sistemas e Computação M e D 7 Engenharia de Transportes M e D 5 Engenharia Elétrica M e D 7 Engenharia Mecânica M e D 7 Engenharia Metalúrgica e de Materiais M e D 6 Engenharia Nuclear M e D 6 Engenharia Oceânica M e D 6 Engenharia Química M e D 7 Engenharia de Produção M e D 6 Engenharia Ambiental MP 3 Planejamento Energético M e D 6 Tec.de Processos Químicos e Bioquímicos M e D 6 Engenharia de Biocombustíveis e Petroquímica MP 4 História das Ciências Técnicas e Epistemologia M e D 4 Projeto de Estruturas MP 3
CT
Engenharia Urbana MP 3 Antropologia Social M e D 7 Botânica M e D 4 Zoologia M e D 5
FCC
Arqueologia M e D 4 M = Mestrado Acadêmico M e D = Mestrado e Doutorado MP = Mestrado Profissional
Tabela 5: Tabela: Cursos de Pós Graduação –Tipo e Conceito
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Conceito CAPES Ano 2011
Conceito 3 13 Conceito 4 28 Conceito 5 23 Conceito 6 22 Conceito 7 14
Total 100 Tabela 6: Tabela de Frequências: Conceito CAPES dos Cursos de Pós Graduação da UFRJ, em 2011
Alunos nos Programas de Pósgraduação da UFRJ
ATIVOS TITULADOS TRANCADOS
9350 9246 9534 9597
6843
12171
9594
9784 94079964
1054910948 11248
1714 1739 1868 2003 2236 2223 2205 2158 1997 1949 1954 1948 2031
404 402 296 227 325 302 295 266 278 296 276 258
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
9350 9246 9534 9597
6843
12171
9594
9784 94079964
1054910948 11248
1714 1739 1868 2003 2236 2223 2205 2158 1997 1949 1954 1948 2031
404 402 296 227 325 302 295 266 278 296 276 258
Gráfico 11: Gráficos de Linhas: Alunos de Pós Graduação nos Programas da UFRJ, por Tipo de Aluno
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Alunos com Matrícula ATIVA na Pósgraduação da UFRJ Em cada Tipo de Programa - Por Ano
2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000
MSc MP DSc0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000N
úmer
o de
Alu
nos
Gráfico 12: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por Ano, em cada
Tipo de Programa
Alunos TITULADOS na Pósgraduação da UFRJ Em cada Tipo de Programa - Por Ano
2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000
MSc MP DSc0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Núm
ero
de A
luno
s
Gráfico 13: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos Titulados na Pós Graduação, por Ano, em cada Tipo de
Programa
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Alunos com Matrícula ATIVA na Pósgraduação da UFRJ Em cada Ano - Por Órgão Acadêmico
CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT FCC CT & CCMN
0 1000 2000 3000 4000
Número de Observações
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Gráfico 14: Gráfico de Barras Múltiplas: Alunos com Matrícula Ativa na Pós Graduação, por Órgão, em
cada Ano
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
49
Conceito CAPES nos Programas de Pósgraduação da UFR J Por Ano
Ano
2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000
0% 10% 20% 30% 40%
% dos Programas
Conceito 7
Conceito 6
Conceito 5
Conceito 4
Conceito 3
Gráfico 15: Gráfico de Barras Múltiplas: Conceitos CAPES nos Programas de Pós Graduação da UFRJ, por
Ano
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
50
• Análise Crítica Pós-Graduação e Pesquisa
Face ao novo cenário efervescente que ora presenciamos na UFRJ, mas que, certamente, não é
restrito a ela, faz-se necessário estimular ainda mais a interação entre os grupos de pesquisa já
estabelecidos com os grupos jovens e em consolidação. Além disso, ainda precisamos cuidar e fazer
crescer e progredir os programas de pós-graduação com menor conceituação na avaliação da CAPES. E,
da mesma forma, a interação entre esses programas com aqueles já consolidados também se faz
necessária para homogeneizarmos a excelência em nossa universidade. Nesse sentido, cabe ressaltar que
temos utilizado como critério de seleção de subprojetos submetidos ao FINEP-PROINFRA ou mesmo em
outros Editais institucionais aqueles que são INCLUDENTES. Isto significa priorizar os subprojetos em
que a nova infraestrutura física ou analítica pretendida vise a beneficiar também programas de pós-
graduação em consolidação, contemplando, dessa forma, um maior número de docentes e discentes e
servindo como um catalisador para a efetiva integração dos diferentes grupos.
Na avaliação dos PROINFRAs, realizada pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, foi
constatada também a pouca participação da área das Humanidades, o que pode acarretar um avanço
desordenado em relação à infraestrutura na Universidade.
Tem havido um esforço constante para o aumento no número de alunos na pós-graduação.
Entretanto, algumas dificuldades contribuem para a não efetivação desse aumento da forma pretendida: a
limitação do número de bolsas de pós-graduação restringe em grande parte o número de vagas por curso.
Além disso, alguns cursos ainda carecem de maiores investimento em infraestrutura para atender suas
necessidades laboratoriais e didáticas.
A Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa tem realizado visitas periódicas aos Programas de
Pós-graduação com conceito 3 e 4 na avaliação da CAPES com o objetivo de auxiliá-los com ações que
promovam a qualidade de seus cursos e, até mesmo, esclarecer detalhes da avaliação para aqueles com
dificuldade no processo de preenchimento do Coleta CAPES.
Também detectamos que entre os cursos recém criados na UFRJ, uma quantidade significativa é
de mestrados profissionais o que indica a necessidade de um olhar mais focalizado nesses cursos, pois a
maioria dos mestrados profissionais tem sido criados com notas 3, o que por um lado pode mostrar que os
critérios para esse tipo de curso podem ainda estar em construção e não terem atingido ainda a sua
maturidade, mas podem também indicar um problema de qualidade nos cursos e que exige uma atenção
especial. O acompanhamento desse processo pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa e pelo
Conselho de Ensino para Graduados da UFRJ será fundamental nos próximos anos.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
51
3.2.2. Extensão
Diante da notória fragmentação da UFRJ diagnosticada no PDI 2006-2011 e do reduzido grau de
institucionalização das ações de extensão na universidade, a Política de Extensão nos últimos anos na
UFRJ foi baseada em dois grandes princípios: o da integração e o da institucionalização.
A partir desses princípios, um dos principais desafios, senão o principal, foi o de criar um processo
de articulação acadêmico institucional através da Extensão Universitária. Diversos instrumentos e
estratégias foram utilizados para lograr esse propósito. O primeiro foi o Programa Institucional de Bolsas
de Extensão – PIBEX e o outro o Programa de Extensão Universitária - PROEXT, patrocinado pela
Secretaria de Ensino Superior, SESU, do MEC.
As duas primeiras edições do PIBEX serviram para mapear, consolidar programas existentes e agregar
novos programas. As edições posteriores garantiram a continuidade das ações em curso e estimularam
novas iniciativas que ampliassem a formação profissional e cidadã de estudantes, com um aumento
considerável das bolsas concedidas.
Em semelhança ao que é feito no Programa de Iniciação Científica, foi criado um espaço de
divulgação de trabalhos e troca de experiência com a comunidade: o Congresso de Extensão. Desde a sua
primeira edição, esse congresso representa o principal mecanismo de intercâmbio e divulgação das ações
de extensão da UFRJ, com a publicação sistemática de Anais contendo todos os trabalhos apresentados,
nas suas diversas modalidades.
O Programa de Extensão Universitária, PROEXT, patrocinado pela Secretaria de Ensino Superior,
SESU, do MEC é hoje o principal instrumento nacional de articulação das ações de extensão com as
políticas públicas. O PROEXT também é um importante indicador do expressivo aumento do
financiamento público das ações de extensão. A estratégia do financiamento por órgãos públicos também
permitiu a consecução de um importante objetivo da Extensão Universitária hoje: o da participação, de
forma crítica e autônoma, em políticas públicas estratégicas para a redução das desigualdades sociais em
nosso país. Outra estratégia de integração foi a de identificar e articular áreas temáticas comuns que se
fragmentavam em diferentes iniciativas, muitas vezes superpostas e sem contato umas com as outras.
Com relação aos Movimentos Sociais, vale destacar a existência de dois grandes cursos de
extensão na UFRJ em conjunto com o MST (Movimento dos Sem Terra) e com o MAB (Movimento dos
Atingidos por Barragens). Outro dos principais eixos de integração dos Programas e Projetos de Extensão
da UFRJ foi o Territorial, permitindo uma maior visibilidade e, sobretudo, um maior impacto de suas
ações, bem como uma avaliação integrada de seus resultados.
A partir desse eixo integrador das ações de extensão no território, a PR-5 incentivou e coordenou
programas e projetos que merecem destaque, como os projetos dirigidos ao entorno do Campus da
Cidade Universitária, articulados e situados na Divisão de Integração Universidade e Comunidade
(DIUC) da Pró-Reitoria de Extensão (PR-5) – como por exemplo o Programa do Núcleo de Ação para a
Cidadania (NIAC) que atende à população do entorno (especialmente da Maré) nas áreas do Direito, da
Psicologia e do Serviço Social. Outro Programa de destaque, que antecede a atual gestão, é o Programa
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
52
da Vila Residencial, com inúmeras ações dirigidas à população residente na Vila Residencial situada na
Ilha do Fundão, contando com a participação de diversas unidades da UFRJ.
Com o crescente processo de interiorização, já em andamento em 2006 – que resultou na criação
do atual campus da UFRJ no município de Macaé – diversos projetos de extensão se consolidaram a
partir de ações já existentes especialmente aquelas coordenadas pelo Instituto de Biologia, na área
ambiental, com destaque para as ações do Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio- Ambiental de
Macaé (NUPEM/UFRJ). Atualmente, com a criação instalação do novo campus, estão em fase de criação
novos projetos envolvendo as áreas de saúde (enfermagem, medicina, nutrição).
A Extensão também contribui para uma das principais metas hoje na UFRJ: o acesso e a
permanência dos jovens de origem popular na universidade. Essa participação, até 2011, se deu por meio
do Curso Pré Universitário de Nova Iguaçu (CPU-NI), junto com o Programa Conexões de Saberes e o
evento Conhecendo a UFRJ.
O Programa Conexões de Saberes foi uma estratégia nacional criada pela Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECAD) do MEC, com o propósito de criar modos
de articulação dos estudantes de origem popular e suas comunidades de origem, bem como de contribuir
para a sua formação política e cidadã. Esse Programa evoluiu para o atual PET (Programa de Ensino
Tutorial) - Conexões, incorporando a estratégia tutorial para os estudantes de graduação de origem
popular que possibilite a obtenção da excelência acadêmica também por parte desses jovens.
O evento denominado Conhecendo a UFRJ recebe anualmente milhares de alunos da rede de
ensino médio do estado do Rio de Janeiro, majoritariamente de escolas públicas, apresentando todos os
cursos da UFRJ, com ampla participação de estudantes e professores da UFRJ. Se constitui, hoje, no
maior evento de portas abertas para os alunos de ensino médio das universidades no Rio de Janeiro
(chegando, em 2010, a cerca de 12 mil alunos).
Finalmente, cabe assinalar as principais estratégias incentivadas pela UFRJ para a Divulgação da
Produção Acadêmica – como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia; a Divulgação Científica nos
museus e outros espaços da UFRJ; a Produção audiovisual; as publicações e a página da Pro Reitoria de
Extensão. Essas estratégias de Divulgação fazem parte da concepção e da afirmação de que a Extensão
Universitária, como o próprio nome indica, é uma atividade acadêmica e que, portanto, suas ações são
uma importante fonte de produção de conhecimento.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
53
Propostas PIBEX Aprovadas na UFRJ
69
109 114124
196
249
212
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
69
109 114124
196
249
212
Gráfico 16: Gráfico de Barras Simples: Evolução das Propostas PIBEX Aprovadas
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
54
PIBEX na UFRJ - Por Órgão
UFRJ Aprovadas CCMN Propostas CCMN Aprovadas CLA Propostas CLA Aprovadas CFCH Propostas CFCH Aprovadas CCJE Propostas CCJE Aprovadas CCS Propostas CCS Aprovadas CT Propostas CT Aprovadas FCC Propostas FCC Aprovadas Reitoria Propostas Reitoria Aprovadas Macaé Propostas
0 20 40 60 80 100 120
0 20 40 60 80 100 120
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Gráfico 17: Gráfico de Barras Múltiplas: PIBEX na UFRJ, Propostas e Aprovadas, por Órgão
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
55
PROEXT na UFRJ Programas e Projetos
Programas Enviados
Programas Aprovados
Projetos Enviados
Projetos Aprovados
2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
4
8
12
16
20
24
Núm
ero
de O
bser
vaçõ
es
Gráfico 18: Gráfico de Barras Múltiplas: Programas e Projetos PROEXT na UFRJ, Enviados e Aprovados
Comunidade da UFRJ no Congresso de Extensão
Docente Técnico administrativo Bolsista Pósgraduação Bolsista Graduação Total de Envolvidos
2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
400
800
1200
1600
2000
Gráfico 19: Gráficos de Linhas: Comunidade da UFRJ no Congresso de Extensão, por Categoria
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
56
Tipo de Apresentação no Congresso de Extensão
Mesa Redonda Vídeo Poster Apresentação Oral Total de Apresentações
2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
100
200
300
400
500
Gráfico 20: Gráficos de Linhas: Apresentação no Congresso de Extensão, por Tipo
3.3. A Responsabilidade Social da UFRJ
3.3.1. Inclusão Social
O Programa de Inclusão Social, idealizado pela Divisão de Integração Universidade
Comunidade, (DIUC), da Pró-Reitoria de Extensão, PR-5/UFRJ, e financiado pelo
CENPES/PETROBRAS, é uma ação no campo da extensão universitária que possui como diretriz básica
de atuação contribuir para a concretização dos direitos humanos junto a populações historicamente
desfavorecidas. Tem ainda como prioridade a realização de projetos na área do acesso à justiça em seu
sentido mais amplo, à escolarização básica de jovens e adultos, à qualificação técnica, em todas as faixas
etárias, na área de informática e em pesquisa no campo da musicologia. Para isso, ao longo da existência
dessa iniciativa na UFRJ, tem-se buscado trabalhar numa perspectiva interdisciplinar e integrada com o
ensino e a pesquisa. Neste sentido, vem-se desenvolvendo uma série de ações e projetos direcionados
para à construção de uma sociedade mais justa.
As áreas de abrangência prioritárias do programa são as comunidades localizadas no entrono da
Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, o que inclui 16 localidades que formam o bairro Maré. A
totalidade da população residente nos territórios contemplados pelos projetos esta em torno de 150000
pessoas. Os programas e projetos que integram o Programa de Inclusão Social DIUC–PR5 – UFRJ
envolvem as áreas de Arquitetura, Direito, Psicologia, Serviço Social, Saúde Pública, Educação, Letras,
Matemática, Música, Comunicação e Ciência da Computação, concretizando o princípio interdisciplinar
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
57
de atuação e adotando como diretriz metodológica o ideário dos direitos humanos, nos princípios e
estratégias do Desenho Universal, no conceito de planejamento participativo e na indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão.
Ao longo de sua atuação nos últimos anos dentro da UFRJ e junto às parcerias agregadas no
percurso de realização das iniciativas – como a participação pioneira do CENPES/PETROBRAS como
fonte de financiamento, a DIUC ganhou legitimidade perante seu público prioritário, qual seja os
moradores das comunidades da Maré e, também, a Vila Residencial da UFRJ, o que contribuiu para o
aumento do número de atendimentos e de ações realizadas, que cresce de maneira exponencial. Símbolo
da legitimidade adquirida e da sustentabilidade construída é o número de parcerias consolidadas ao longo
do tempo de sua atuação. A sustentabilidade do programa é construída, também, a partir da participação
permanente do universo de participantes no processo de reflexão e reconstrução das ações propostas e
dos seus objetivos.
Por seu âmbito de atuação ser a área da luta pela concretização de Direitos Humanos efetivos, as
atividades da DIUC possuem forte vínculo com o as políticas públicas, especialmente no que tange à área
da educação, a educação digital, a educação em Direitos Humanos, promoção do Direito à Cidade
Saudável, promoção e proteção dos Direitos da Infância e da Adolescência, promoção e proteção dos
Direitos da Mulher, regularização fundiária e urbanística em assentamentos informais, segurança pública
com cidadania, entre outras.
As ações desenvolvidas pelo programa são avaliadas permanentemente, através de critérios
qualitativos e quantitativos, no que tange tanto ao processo de desenvolvimento, quanto aos resultados
alcançados. Os indicadores de avaliação se constituem no âmbito do processo de gestão do projeto, da
aprendizagem de práticas extensionistas, e ao impacto e alcance social do projeto. A avaliação e o
monitoramento das atividades se concretizam em instrumentos específicos para cada objetivo dos
projetos que englobam o programa.
• Cursos para Integrantes de Movimentos Sociais
A participação efetiva da Divisão de Educação em direção a conscientização da importância de cadastrar
como atividades de formação os cursos com público alvo de Militantes de movimentos tais como MAB,
MST E MTST, que contou com o efetivo apoio e articulação da Pró-Reitoria de Extensão, também
merece ser destacada nesse relatório, pois o registro dessas atividades de formação, vinculadas à Pró-
Reitoria, e ainda daquelas cujo público alvo é formado de alunos de graduação, moradores de espaços
populares do entorno da UFRJ e de terceirizados do CENPES passaram a ser devidamente registrados,
demonstrando que começamos em casa a institucionalização destas ações. Exemplo disto ainda são os
cursos para discentes da UFRJ com atuação no CPV, na Alfabetização de Adultos e os cursos do
Laboratório de Informática Digital.
A seguir apresentamos os dados dos cursos cujo público-alvo foram os integrantes de Movimentos tais
como MAB, MST E MTST (Quadro ).
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
58
Cursos para Integrantes de Movimentos Sociais
Curso Público Alvo Edições
do Curso
Número de
Inscritos
Número de
Concluintes
Carga Horária
1ª edição de 2008 a 2010 55 34 384 h Energia e
Sociedade no Capitalismo Contemporâneo
Pequenos Agricultores,
Mulheres Trabalhadoras
Rurais e de outros países da
América Latina
2ª edição de 2010 a 2012
50 Em Andamento
384 h
Teorias Sociais e Produção do Conhecimento
Militantes e Educadores do Movimento dos Trabalhadores
Rurais sem Terra
1ª edição de 2004 a 2006
100 62 1040 h
Tabela 7: Tabela: Cursos para Integrantes dos Movimentos Sociais
3.3.2. Interação com o Setor Produtivo
Empresa Júnior
Empresa Situação Em 30-5-2012
Data de Entrada
Número de Pessoas
Envolvidas Em 30-5-2012
Número de Projetos
Até 30-5-2012
Fluxo Consultoria em Engenharia da UFRJ
Em funcionamento Abr/1993 59 207
EJCM Consultoria e Desenvolvimento WEB da UFRJ
Em funcionamento Out/1990 115
Xisto Serviço Geológico Júnior
Em funcionamento Nov/2010
Pulsar Educação Física E Dança da UFRJ
Em funcionamento 2012 03
Fórmula Faculdade de Farmácia da UFRJ
Em funcionamento Ago/2011 20 Efetivos
14 Colaboradores
Ayra Gestão de Negócios da UFRJ
Em funcionamento Jul/2002 05 170
Insight Psicologia da UFRJ
Em funcionamento
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
59
APC Instituto de Bioquímica da UFRJ
Em funcionamento Jul/2010
Tabela 8: Tabela: Empresas da Empresa Junior da UFRJ
Incubadora de Empresas
Empresa Situação Em 30-5-2012
Data de Entrada
Número de Pessoas
Envolvidas
Valor do Investimento
Em Reais (Sala/Mês)
Aquafluxus Em funcionamento out/10 3 520
ForeBrain Em funcionamento jan/10 3 756
Geovoxel Em funcionamento nov/10 6 520
GPE Em funcionamento ago/09 16 1512
ICE Em funcionamento jan/10 3 520
Nano Select Em funcionamento mai/10 5 756
Oil Finder Em funcionamento out/10 2 520
Promec Em funcionamento ago/09 4 756
Recriar Em funcionamento jun/09 11 756
Sea horese wave energy Em funcionamento nov/10 2 520
SIM Em funcionamento mar/10 4 520
NetCommerce Em funcionamento jan/12 2 520
Wikki Brasil Em funcionamento jan/12 2 520
Letsevo Em funcionamento jan/12 2 520
Twist Em funcionamento jan/12 5 520
Tabela 9: Tabela: Empresas da Incubadora de Empresas da UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
60
Parque Tecnológico do Rio de Janeiro
Empresa Situação Em 30-5-2012 Inauguração
Número de Pessoas
Envolvidas
Valor do Investimento Em milhões
Schlumberger Inaugurado na UFRJ 16/11/2010 200 a 300 50
FMC Inaugurado na UFRJ 06/01/2012 200 a 300 35
Baker Hughes Inaugurado na UFRJ 07/09/2011 200 30
Halliburton Assinada a cessão
do Terreno na UFRJ
Ainda não Inaugurada 150 30
Usiminas Assinada a cessão
do Terreno na UFRJ
Ainda não Inaugurada 50 10
Tenaris Confab Assinada a cessão
do Terreno na UFRJ
Ainda não Inaugurada Não disponível 15
BG Assinada a cessão
do Terreno na UFRJ
Ainda não Inaugurada 75 Não disponível
EMC² Assinada a cessão
do Terreno na UFRJ
Ainda não Inaugurada Não disponível Não disponível
Siemens/ Chemtech
Assinada a cessão do Terreno na
UFRJ
Ainda não Inaugurada 800 a 1000 50
V&M Mannesmann
Assinada a cessão do Terreno na
UFRJ
Ainda não Inaugurada 1500 a 2000 Não disponível
Tabela 10: Tabela: Empresas do Parque Tecnológico da UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
61
3.3.3. Fundações
Projetos na COPPETEC da UFRJ
Convênio Contrato Total de Projetos
45
124
37
25
72
68
95
88
155
74
113
112
434
462
550
562
570
579
626
660
614
464
516
545
479
586
587
587
642
647
721
748
769
538
629
657
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Gráfico 21: Gráfico de Barras Múltiplas: Projetos da Fundação COPPETEC, por Convênio ou Contrato
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
62
Participantes dos Projetos na COPPETEC da UFRJ
UFRJ Externo Total de Participantes
2698
2783
3482
3877
4500
4791
4892
5131
1068
1079
1206
1289
1668
2114
2489
2509
3766
3862
4688
5166
6168
6905
7381
7640
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Gráfico 22: Gráfico de Barras Múltiplas: Participantes dos Projetos da Fundação COPPETEC, por Tipo
Interno ou Externo à UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
63
Projetos da FUJB por Órgão da UFRJ De Jan/2000 a Abr/2012
28,93%
16,37%
12,03% 11,49% 10,91%
7,43% 6,79% 6,06%
CCS CCMN CCJE CT CFCH GR CLA FCC
28,93%
16,37%
12,03% 11,49% 10,91%
7,43% 6,79% 6,06%
Gráfico 23: Gráfico de Barras Simples: Projetos da FUJB em cada Órgão da UFRJ
Projetos da FUJB por Ano De Jan/2000 a Abr/2012
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
100
200
300
400
500
600
Núm
ero
de O
bser
vaçõ
es
Gráfico 24: Gráfico de Barras Simples: Evolução do Número de Projetos da FUJB
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
64
3.3.4. Patrimônio Cultural e Artístico
• Divulgação da Ciência da Cultura e da Arte
As iniciativas voltadas para a difusão cultural, artística e científica da UFRJ constituem
um dos principais compromissos da universidade em sua missão institucional. Responsável por
parte significativa do patrimônio histórico edificado da cidade do Rio de Janeiro, a UFRJ possui
um importante complexo cultural composto por 12 conjuntos arquitetônicos tombados pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pelo Instituto Estadual do
Patrimônio Cultural (Inepac) ou pela Subsecretaria de Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana,
Arquitetura e Design (SUBPC) da Secretaria Municipal de Cultura. Sua história e a diversidade
das áreas de conhecimento em que atua, credencia a Universidade como uma das mais
importantes instituições de ciência e cultura do país. Por sua especificidade, a UFRJ guarda ricos
acervos constitutivos da história da pesquisa e do ensino no Brasil.
Parte significativa dessa história está disponível através dos cinco museus da
Universidade. Além do acervo composto de peças de valor incalculável, a UFRJ difunde o
conhecimento produzido pela pesquisa acadêmica através de espaços, cursos, programas e
projetos voltados para a popularização da ciência. Seminários, debates, mesas redondas,
encontros, exposições, mostras, festivais, espetáculos, oficinas compõem a movimentada
programação com mais de 250 eventos e cerca de 200 cursos por ano. Hoje é possível consultar
informações sobre todo esse trabalho por área temática na página da Pró-Reitoria de Extensão
(www.pr5.ufrj.br).
• Os Museus e os Acervos da UFRJ
O Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista é a mais antiga e tradicional instituição
científica, cultural e educacional do Brasil, e o maior museu de história natural e antropológica
da América Latina. As peças que compõem as exposições abertas ao público (cerca de três mil,
atualmente) são parte dos 20 milhões de itens das coleções conservadas e estudadas pelos
departamentos de Antropologia, Botânica, Entomologia, Invertebrados, Vertebrados, Geologia e
Paleontologia. Durante o ano, o Museu Nacional da UFRJ recebe, em média, 300 mil visitantes.
Este universo é composto por públicos diversos, tais como crianças, estudantes, professores,
famílias, idosos, pesquisadores, turistas, entre outros.
O Museu da Escola Politécnica foi inaugurado em 1977 e possui um acervo de mais de
600 itens que revelam a história da mais antiga escola de engenharia do País e seu
desenvolvimento científico e tecnológico. São documentos, fotografias, telas, mobiliário e
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
65
instrumentos dos laboratórios remanescentes da época das antigas instituições de ensino de
engenharia como a Academia Real Militar, a Escola Central, a Escola Polytechnica, a Escola
Nacional de Engenharia e a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, criada em
1792, berço do ensino de engenharia civil e militar no País.
O Museu da Escola Politécnica da UFRJ tem sua sede no Centro de Tecnologia da Cidade Universitária e
mantém constante intercâmbio com outras instituições a fim de promover exposições, eventos e
pesquisas.
O Museu da Escola de Belas Artes D. João VI, localizado no Prédio da Reitoria no
Campus da Cidade Universitária, foi criado em 1979 com a finalidade de preservar a memória
do ensino artístico oficial e de fomentar o estudo e a pesquisa da História da Arte Brasileira. É
um espaço institucional de preservação do patrimônio e memória do ensino de arte, reunindo a
produção da Academia Imperial de Belas Artes, da Escola Nacional de Belas Artes e parte da
história recente da Escola de Belas Artes. Suas coleções reúnem a evolução e a produção
artística dos séculos XIX e XX no Brasil e, em especial, no Rio de Janeiro, e reúne produções
das escolas européias (Itália, França, Países-Baixos, Espanha e Portugal) datadas a partir do
século XVI.
O Museu de Química Professor Athos da Silveira Ramos iniciou suas atividades no dia
13 de março de 2001. Ele tem por objetivo estimular a realização de pesquisas, projetos de
curso, etc sobre a História e a Evolução da Química no nosso país, em particular no Rio de
Janeiro. Realiza exposições itinerantes em eventos e em locais onde um grande número de
pessoas possa conhecer a trajetória da ciência química em nosso país, e de descobrir a sua
inserção no cotidiano. O acervo contém cerca de 34.000 objetos, sendo representativo do
momento político, sócio-cultural, técnico e econômico que a Ciência e a Tecnologia brasileira
atravessaram nas últimas décadas do século XIX e durante todo o século XX, particularmente no
Rio de Janeiro, então Capital Federal. Existem cerca de 3000 reagentes, através dos quais o
visitante tem uma perfeita noção da evolução das embalagens, dos rótulos e da quantidade de
produtos disponíveis comercialmente, sendo um retrato vivo de como a Química influenciou e
influencia o cotidiano.
O Museu da Geodiversidade localizado no Centro de Ciências da Matemática e da
Natureza na Cidade Universitária, foi inaugurado em 2008 e tem como objetivo divulgar e
difundir a ciência, em especial a geologia, para a sociedade. Apresenta um acervo de
aproximadamente 20.000 minerais, rochas, solos e fósseis, além de fotografias, instrumentos de
uso em geociências, mapas, documentos e livros raros. O Museu busca também uma integração
das geociências e do entendimento do por que, onde e como ocorrem os desastres naturais, tais
como terremotos, furacões, vulcões, mudanças climáticas, retratando a história geológica da
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
66
Terra. Hoje, ele abriga a terceira maior coleção de fósseis no país, catalogada pelo sistema Paleo
do Serviço Geológico do Brasil, de acervos disponíveis na internet.
No entanto, estamos apenas iniciando o processo de construção de uma política que favoreça a
preservação desses bens culturais e a articulação destas atividades de difusão. Nesse sentido, o
sub-comitê do Plano Diretor da UFRJ 2020 – Cidade Universitária – Cidade do Conhecimento e
das Artes tem como objetivo estabelecer conexões com o circuito cultural da cidade. Além
disso, o Plano Diretor propõe a articulação com as redes de ensino fundamental e médio,
colaborando para a formação continuada de professores e a iniciação científica e artística de seus
alunos. O Plano Diretor propõe que a contribuição de nossa universidade para a Educação
Básica esteja inscrita no espaço universitário e seja parte tanto do nosso quotidiano quanto do
quotidiano das escolas, professores e alunos das escolas de nossa cidade e estado. Existem
visitas guiadas programadas a nossos museus, exposições, eventos culturais etc.
As Unidades da UFRJ desenvolvem ações de preservação e digitalização de seus acervos,
como forma de permitir o acesso ao público, que precisam ser incentivadas. É o caso do projeto
de extensão do Museu Virtual da Faculdade de Medicina que vem disponibilizando objetos e
documentos pertencentes à Faculdade, e que são importantes testemunhos de seu papel na
formação médica no Brasil. A Faculdade de Medicina, ao longo de seus duzentos anos, se tornou
depositária de um acervo histórico de relevância ímpar para o entendimento do ensino e da
prática das ciências da saúde no Brasil. A coleção do Centro de Documentação do Ensino das
Ciências da Saúde - CDECS, por exemplo, é formada por aproximadamente 800 metros lineares
de documentos administrativos, pastas individuais de alunos e Livros de Registros (Atas,
Formaturas, Inscrições etc) que abarcam o período de 1813 até 1970.
O Museu Nacional também está desenvolvendo um portal virtual visando difundir seu
acervo, suas exposições e atividades de ensino, pesquisa e extensão. Pretende-se viabilizar, de
modo crescente, o acesso de pesquisadores e do público em geral às peças do acervo das
diferentes áreas de conhecimento abrangidas pela instituição.
• Espaços de Divulgação Científica, Tecnológica e Cultural
Além dos museus, a UFRJ conta com outros espaços voltados para a divulgação cultural,
artística e científica. Nos salões do Palácio Universitário, a edificação neoclássica mais bela do
país, o Fórum de Ciência e Cultura (FCC) realiza mais de trezentas atividades anuais. A
instituição traduz o conceito contemporâneo de cultura como sistema simbólico que dá
significado às relações humanas e à diversidade. Promove conferências sobre temas variados,
concertos, recitais de poesia, performances, peças, danças e as mais diversas formas de
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
67
expressão científica, artística e cultural. A proposta é integrar o ensino, pesquisa e extensão e,
nesse sentido, no esforço de compartilhar o conhecimento, criar uma rede de troca entre a
academia e a sociedade a partir de áreas da ciência, das artes, da política, das tradições.
O edifício onde está localizado o FCC é um importante patrimônio histórico construído
para abrigar o Hospício Pedro II, inaugurado em 1852, primeiro hospital especializado no
tratamento de doenças mentais no Brasil.
A Casa da Ciência – Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da UFRJ, localizada no
Campus da Praia Vermelha é um espaço de popularização da ciência que explora as diversas
áreas do conhecimento através de linguagens variadas – teatro, exposições, música, oficinas,
cursos, palestras, seminários e audiovisual. O grande desafio tem sido motivar o público a fazer
suas próprias descobertas a partir de atividades que o convidem a buscar respostas e provoquem
sua curiosidade. As exposições da Casa são temporárias e abordam temas instigantes,
preferencialmente relacionando ciência, arte e a vida cotidiana. Essas temáticas são concebidas
em articulação com pesquisadores e técnicos da UFRJ e de outras instituições de ciência e
tecnologia do Rio de Janeiro. Além disso, a Casa desenvolve outras atividades voltadas para
potencializar políticas públicas tais como o turismo científico e a coordenação da Semana
Nacional de Ciência e Tecnologia no interior do estado. Essa programação diversificada atinge a
um público de 80 mil pessoas por ano.
No centro da cidade do Rio, na Gamboa, está o Observatório do Valongo, inaugurado em
1968. Possui um acervo iconográfico, bibliográfico e instrumental aberto à para visitação
pública com uma coleção que conta com cerca de 200 objetos de astronomia. Ela foi constituída
entre o final do século XIX e início do século XX que vem sendo recuperado, recebendo
tratamento museológico. O projeto Astros à serviço da Ciência oferece sessões do Planetário
Inflável, ao longo do ano, atendendo a centenas de pessoas em diversos eventos em todo o
estado do Rio de Janeiro. Além disso, o projeto proporciona visita aos telescópios e relógios
solares e observação do Sol. Está em andamento um projeto de museu virtual e ampliação do
espaço de visitação.
O Espaço COPPE Miguel de Simoni Tecnologia e Desenvolvimento Humano, inaugurado em
1996, é um centro de difusão científica vinculado ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e
Pesquisa de Engenharia (COPPE). Trata-se de uma atividade dirigida a professores e alunos do último
segmento do ensino fundamental e do ensino médio, da região metropolitana do Rio de Janeiro. Seu
principal objetivo é utilizar experimentos e outras mídias educativas para auxiliar de maneira não-formal
o ensino de ciências ministrado em instituições de ensino básico.
O Espaço Ciência foi inaugurado pelo Núcleo de Pesquisas Ecológicas de Macaé
(NUPEM/UFRJ), em outubro de 2008, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
68
objetivo do Espaço é a divulgação da ciência para públicos não especializados e possui como
principais atrativos uma réplica de golfinho (Pontoporia Blainvillei) em tamanho natural, e
outra, bastante realista, de um tubarão anequim (Isurus Oxyrynchus) com 3,80m de
comprimento, a maior réplica de tubarão atualmente em exibição no país.
O Espaço Memorial Carlos Chagas Filho do Instituto de Biofísica é instituição
museológica comprometida com a preservação da memória e registros da vida do Dr. Carlos
Chagas Filho e sua contribuição para o desenvolvimento da Ciência e da Biofísica no país.
Recebe visitas periódicas de estudantes de ensino fundamental e médio durante todo o ano do
projeto Descobrindo a Biofísica.
• Produção Artística: Música, Dança e Teatro da UFRJ
A Universidade Federal do Rio de Janeiro possui grupos culturais que vêm atuando de
maneira contínua e marcante, há mais de quinze anos, participando intensamente da vida cultural
do país, tendo inclusive levado por diversas vezes o nome da Universidade ao exterior. Destes
grupos, destacam-se a Orquestra Sinfônica da UFRJ, o Coral Infantil da UFRJ, o Coral Brasil
Ensemble-UFRJ, o Violões da UFRJ, a UFRJazz (Escola de Música da UFRJ), a Companhia
Folclórica – UFRJ e a Companhia de Dança – UFRJ (Escola de Educação Física e Desportos da
UFRJ) e a Mostra de Teatro (Curso de Direção Teatral - Escola de Comunicação da UFRJ).
• Planejando o Futuro A Política Cultural, Artística e de Difusão Cultural-Científica se completa com atenção particular para as artes cênicas, música e produção audiovisual. Igualmente relevante é o entendimento da CIDUNI como espaço que não se limita a expor e difundir a produção universitária, mas que se oferece à cidade como espaço que acolhe iniciativas e práticas culturais, artísticas e científicas que estão presentes na vida da metrópole. (Plano Diretor UFRJ 2010:)
A valorização de todas as iniciativas descritas passa, necessariamente pela criação de
políticas e de infraestrutura previstas pelo Programa de Cultura e pelo Plano Diretor UFRJ 2010.
Para isso, o Plano Diretor prevê a criação do Museu do Conhecimento, uma edificação de grande
porte ou conjunto de edificações de porte variado, contemplando grande espaço expositivo e
espaços/equipamentos de apoio. Este será o lugar para que todos os espaços voltados para a
divulgação da ciência e da cultura possam ocupar, através de novas montagens ou itinerância de
suas exposições. Além disso, estão previstas a construção de um Arquivo Central conformado
um Centro de Memória da UFRJ, os Caminhos do Conhecimento articulando os diversos
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
69
museus e espaços de ciência da UFRJ e integrando a Cidade Universitária ao circuito cultural da
cidade do Rio de Janeiro, dentre outras iniciativas.
3.4. A Comunicação da UFRJ com a Sociedade
3.4.1. Comunicação Institucional e com a Sociedade
A UFRJ possui uma Coordenadoria de Comunicação Social (CoordCOM), subordinada
ao Gabinete do Reitor, atuando como mecanismo comunicacional integrador da universidade
com as suas unidades acadêmicas e com a sociedade em geral.
Influenciada pela consciência de que do espaço acadêmico deve-se esperar não somente
produção de conhecimento, mas, também, ações e práticas democratizantes, a CoordCOM, como
se acredita que deve ser, utiliza-se dos meios de comunicação de massa e dirigida para
implementar um processo comunicacional comprometido com a construção de uma sociedade
mais crítica, plural e democrática. A CoordCOM, assim, pretende responder, de maneira
integrada, e até mesmo contra-hegemônica, aos desafios contemporâneos da Comunicação
Social.
Além de divulgarem as informações originais, os veículos da CoordCOM criam oportunas
mediações na comunidade interna e sugerem o diálogo direto ou indireto, com as comunidades
externas.
Como objetivo culminante, as ações comunicativas visam não apenas consensos como
também respostas criativas diante dos grandes dilemas das sociedades contemporâneas. O
conjunto dos veículos de comunicação da CoordCOM busca investir no aprofundamento dos
temas emergentes e desenvolve grande esforço para descobrir e aproximar o cidadão comum do
cientista ou pesquisador, para que ambos possam construir novas éticas. Dessa forma, um dos
papeis da comunicação social institucional da UFRJ é buscar interagir com os públicos com um
trabalho que vá além do tradicional.
Dois eixos de atuação são articulados pela CoordCOM. Um deles se estrutura a partir do
atendimento à demanda de comunicação institucional oriunda da Reitoria, Pró-reitorias e das
unidades acadêmicas, no sentido de tornar públicas as ações e os posicionamentos de gestão.
O outro está relacionado ao seu perfil como prestadora de serviços, posicionando as
unidades acadêmicas como clientes internos que necessitam de serviços especializados na área
da Comunicação Social Institucional. Assim, garante-se visibilidade frente aos órgãos
governamentais, frente às demais instituições (nacionais e internacionais) de Ensino e Pesquisa
e, sobretudo, frente à sociedade civil de uma forma geral.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
70
Devido à natureza institucional da CoordCOM, que é voltada às iniciativas de
comunicação da UFRJ, foram desenvolvidos materiais de suporte e ferramentas de
produtividade que possam facilitar a operação e construção da informação bem como para
interação entre as demais áreas de produção de comunicação da UFRJ:
• Manual de Redação para Mídias Virtuais
• Acesso ao Banco de Fontes Jornalísticas, de uso exclusivo das áreas de
comunicação da UFRJ, que se dá através de login e senha de acesso gerenciados pela
CoordCOM.
• Mailing de divulgação, cuja finalidade é distribuir, através de suas listas, a
divulgação de eventos, atividades e conteúdos da UFRJ. O usuário é capaz de se
inscrever ou desligar desta lista ou até mesmo escolher em quais listas participará. Uma
lista pode ser criada e ser gerenciada por assessorias de comunicação da UFRJ.
• UFRJ Plural
Em 2012, para suprir a extinção dos Olhares Vital e Virtual, veículos anteriormente
produzidos pela Coordenadoria de Comunicação da UFRJ, foi criado um novo boletim, o UFRJ
Plural. Criado e produzido pela Agência UFRJ de Notícias, o boletim tem o intuito de dar maior
visibilidade à produção acadêmica – ensino, pesquisa e extensão –, dirigido para professores,
alunos, funcionários e público em geral, sendo editado quinzenalmente pela equipe da Agência
da Praia Vermelha.
O boletim contempla notícias da Cidade Universitária, Praia Vermelha e unidades
isoladas. Sua distribuição é feita através de assinantes (e-mail) e sua edição fica hospedada no
site da UFRJ, sendo atualizado a cada quinze dias.
Editorias do boletim:
• Pesquisa: destaca linhas de pesquisa, descobertas científicas e notícias relevantes
na área da saúde;
• Saúde e bem estar: informação sobre doenças comuns à população da prevenção
ao diagnóstico; sobre lazer, meio ambiente, entre outros.
• Em pauta: matérias relacionadas aos assuntos mais discutidos na mídia
• Entrevistas: com professores sobre assuntos relevantes no período
• Urbanização e sustentabilidade: engloba matérias sobre a cidade do Rio de
Janeiro, obras urbanas, novas construções, entre outros.
• Agenda: eventos da UFRJ e de outras universidades
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
71
• Notícias da semana: cobertura de eventos que ocorreram na semana em que o
boletim é divulgado.
• webTV
A webTV UFRJ (www.webtv.ufrj.br) é parte do projeto da CoordCOM, voltada para dotar
a universidade de estruturas e meios de comunicação contemporâneos e permanentes, capazes de
transparecer, promover e difundir, para os públicos interno e externo, suas atividades e
interações institucionais e acadêmicas, bem como a vida e o trabalho comunitários de seus
professores, alunos e técnico-administrativos. A webTV UFRJ adota tecnologia open source e,
portanto, não usa softwares proprietários.
• Banco de Imagens
O Banco de Imagens da CoordCOM (www.imagem.ufrj.br) reúne uma amostra do acervo
de imagens da instituição. São mais de 100 mil fotos, em papel e arquivos digitais. Para
divulgação do acervo, foi criado um espaço para divulgação de até 5 exposições virtuais, que são
substituídas periodicamente. Com atualização diária, o banco disponibiliza imagens jornalísticas,
institucionais, artísticas, arquitetônicas, culturais, esportivas, paisagísticas e de personalidades
ligadas à UFRJ. Todas as imagens exibidas no Banco Imagem UFRJ estão no formato JPEG e
possuem uma marca d'água como garantia de direito patrimonial.
• Assessoria de Imprensa do Gabinete do Reitor
A Reitoria da UFRJ conta com uma assessoria de imprensa, cuja função é prestar
assessoramento ao Reitor e às pró-reitorias nos assuntos de mídia, atuar no diálogo com
divulgadores e comunicadores de unidades da UFRJ e realizar intercâmbio com os veículos de
imprensa. A Assessoria auxilia os jornalistas em seus contatos diários com fontes da
universidade e planeja a divulgação, para a imprensa e para a comunidade interna, de pautas
gerais sobre as ações da Reitoria e também de unidades da UFRJ. A seguir, resumo das
principais publicações impressas e eletrônicas.
Tipo de Mídia Período Edições/ Produções Distribuição
Jornal UFRJ 2004 a 10-2011 60 edições Mensais 25 000 exemplares cada Impressa
Memorabilia Farmácia 2007 01 edição 1 500 exemplares
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Memorabilia Centro Acadêmico FND 2008 01 edição 2 500 exemplares
Memorabilia Valongo 2008 01 edição 1 000 exemplares
Memorabilia Ferreira Gullar 2006 01 edição 1 500 exemplares
Memorabilia 200 anos da FNM 2006 01 edição 2 500 exemplares cada
Serie Debate UFRJ De 2005 a 2009 05 edições 20 000 exemplares cada
UFRJ.Doc 2006 a 2007 02 edições 1 000 exemplares cada Unidades UFRJ.Doc 2006 -2007 02 edições 1 000 exemplares cada
Olhar Virtual 7-2003 a 1-2011 359 semanais
40 mil assinantes espontâneos
Olhar Vital 6-2005 a 1-2012 275 Semanais
40 mil assinantes espontâneos
WebTV UFRJ 2004 a 2011 1000 Produções
Produções audiovisuais de interesse da UFRJ.
Web TV Colegiados 2008 até hoje 800 coberturas
Produções de atas em áudio
Web Tv Twitter 2010 até hoje 1326 seguidores e em 54 listas
Web Tv Facebook 2010 até hoje 435 “amigos”
Portal UFRJ -Noticias 2003 até hoje composto por Olhar Vital e Olhar Virtual
Portal UFRJ Twitter 5-2009 até hoje 7.306 seguidores
e em 752 listas
Eletrônica
UFRJ em Pauta –Boletim Virtual 2008 a 2011 100 edições mais de 2000 jornalistas
em todo o Brasil
Banco de Fontes 2004 a 2012 ou até hoje
Cadastro de 2700 Informações
Trabalhos de Docentes e Pesquisadores
Assessoria 2004 até hoje Não tem Atendimento à imprensa Diversos Banco de Imagem -
UFRJ 180 mil fotografias 2 000 em papel Resto digital
Tabela 11: Tabela: Resumo das Atividades de Comunicação Institucional e com a Sociedade
� A Ouvidoria-Geral da UFRJ Uma das principais razões de existir de uma Universidade repousa na possibilidade de
transformar a sociedade, por cuidar da formação do cidadão, ao contribuir para o livre curso das ideias,
para a consolidação da democracia e a construção, pelo saber, da soberania nacional e é o próprio cidadão
que, por intermédio de uma Ouvidoria, coopera, com as suas manifestações, para aperfeiçoar o
funcionamento, como um todo, da administração, concretizando, na ação desta, o binômio eficácia
democracia. Isso significa mais participação cidadã, mais controle social e melhores resultados no
interesse do maior número de pessoas.
A Universidade, historicamente, é caracterizada pela fragmentação e diversidade das suas
unidades orgânicas criadas, e muitas vezes, consolidadas, com identidades próprias. Urge aprofundar a
sua coesão, urge integrar tais unidades, tanto no tocante aos processos de decisão interna, no
planejamento e execução das ações, como na afirmação da sua imagem pública, com o intuito de dar
robustez ao seu processo de integração acadêmica e social. A Universidade deve dispor,
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
73
permanentemente, de uma capacidade de intervenção, em tempo hábil, por isso, entre outras ações, a
existência de uma Ouvidoria na Universidade Federal do Rio de Janeiro, como instrumento da
democracia participativa e, concomitantemente, como ferramenta de gestão, coopera com a administração
superior para a promoção de uma adequada e eficiente prestação de serviço e auxilia, desse modo, a
mitigar a apatia social investindo em civismo e cidadania. A Ouvidoria-Geral da UFRJ recebe demandas
internas e externas à Universidade, desenvolve um trabalho pró-ativo e pedagógico que busca cooperar
para a adoção de iniciativas de caráter estruturador e promover mudanças de interesse geral da
comunidade universitária e da própria sociedade, por isso mesmo, já realizou duas pesquisas, a primeira
de visibilidade e uma outra de satisfação. Os resultados dessas pesquisas serviram como diretrizes, entre
elas, destacamos a implementação de uma pesquisa de satisfação on-line, a intensificação da divulgação
dos serviços da Ouvidoria com as recomendações de políticas, tais como, de comunicação, de
infraestrutura, de pessoal, entre outras, publicadas no relatório divulgado no portal
www.ouvidoria.ufrj.br, a criação de um boletim eletrônico de caráter informativo e a melhoria do
sistema informatizado da Ouvidoria.
• Indicadores
Número de Manifestações Mensais
2009 2010 2011 2012
Jane
iro
Fev
erei
ro
Mar
ço
Abr
il
Mai
o
Junh
o
Julh
o
Ago
sto
sete
mbr
o
Out
ubro
Nov
embr
o
Dez
embr
o
60
100
140
180
220
260
300
Gráfico 25: Gráficos de Linhas: Número de Manifestações Mensais Recebidas pela Ouvidoria-Geral da
UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
74
Tipo da Manifestação
2009 2010 2011 2012
Denúncia Elogio Informação Reclamação Sugestão0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%%
das
Obs
erva
ções
Gráfico 26: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestação Recebida pela Ouvidoria-Geral da UFRJ,
por Ano
Tipo de Manifestante 2009 2010 2011 2012
Comunidade Externa Comunidade Interna Outro0%
10%
20%
30%
40%
50%
% d
as O
bser
vaçõ
es
Gráfico 27: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Manifestante da Ouvidoria-Geral da UFRJ, por Ano
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
75
Assunto da Manifestação 2009 2010 2011 2012
27,1%
23,5%
4,9%
2,6%
1,8%
16,5%
12,1%
4,4%
6,4%
0,7%
30,6%
21,6%
4,9%
3,0%
2,1%
19,8%
9,0%
5,2%
3,3%
0,6%
27,3%
21,2%
3,8%
2,4%
2,2%
20,5%
10,4%
4,0%
8,0%
0,3%
22,4%
22,2%
3,6%
5,7%
1,8%
22,3%
10,4%
4,4%
6,7%
0,5%
Acesso
Administração
Assistência à saúde
Diversos
Extensão
Graduação
Infraestrutura
Pósgraduação
Relações Interpessoais
Serviços
Gráfico 28: Gráfico de Barras Múltiplas: Assunto da Manifestação, no Primeiro Nível de Grupamento, por
Ano
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
76
Solução Apresentada pelo Setor Envolvido Para cada Assunto da Manifestação
Ingresso na UFRJ Graduação Pós-Graduação Infraestrutura da UFRJ Concursos Administração Área de Saúde Relações Interpessoais Extensão
0% 20% 40% 60% 80%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Ótimo
Bom
Regular
Péssimo
Não Usado
Gráfico 29: Gráfico de Barras Múltiplas: Grau de Satisfação com a Solução Apresentada pelo Setor
Envolvido na Manifestação, por Assunto
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Satisfação com o Acesso ao Site
42%
37%
12%
3% 5%1%
Ótimo Bom Regular Péssimo Não Usado Não Respondeu
42%
37%
12%
3% 5%1%
Gráfico 30: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Site da Ouvidoria-Geral da
UFRJ
Satisfação com o Acesso ao Endereço Eletrônico
37%39%
13%
3%6%
2%
Ótimo Bom Regular Péssimo Não Usado Não Respondeu
37%39%
13%
3%6%
2%
Gráfico 31: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Acesso ao Endereço Eletrônico da
Ouvidoria-Geral da UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Satisfação com o Atendimento Prestado pela Ouvidori a-Geral
34% 33%
16%13%
3%
Ótimo Bom Regular Péssimo Não Usado Não Respondeu
34% 33%
16%13%
3%
Gráfico 32: Gráfico de Barras Simples: Grau de Satisfação com o Atendimento Prestado pela Ouvidoria-
Geral da UFRJ
• Análise Crítica da Comunicação com a Sociedade
Nesse curto período de existência da Ouvidoria-Geral da UFRJ, foi possível consolidar um
posicionamento estratégico relativamente às demais ouvidorias públicas e passamos a ser considerados
como referência nesse segmento e, especialmente, no de ouvidoria pública universitária. Fato
reconhecido pela Ouvidoria-Geral da União e constatado pelas consultas e visitas técnicas recebidas de
universidades públicas e privadas, essencialmente, de órgãos que procuram conhecer a dinâmica do
trabalho de uma Ouvidoria, tais como, acesso à informação como direito humano, um direito público
fundamental, acolhimento, tratamento e conclusão das demandas; capacitação de pessoal; ferramentas
pedagógicas de apoio ao desenvolvimento do trabalho; e gestão das atividades de atendimento ao
cidadão.
A Ouvidoria-Geral da UFRJ, em parceria com a administração superior da UFRJ e com outras
instituições públicas, vem realizando eventos que visam a capacitação interna e externa de servidores
públicos, com enfoque nas temáticas referentes à ética, cidadania, direito constitucional, direito
administrativo, direito do consumidor, direitos humanos, aposentadoria, eficiência no serviço e mediação
de conflitos. Cumpre registrar que a Ouvidoria-Geral da UFRJ, com o advento da Lei de Acesso à
Informação, Lei 12.257/2011, ficou responsável pelo Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) da UFRJ e
a Ouvidora Geral coordena um Grupo de Trabalho que visa a implementação, o monitoramento e a plena
execução dos ditames desse novo microssistema legal em toda UFRJ
Observa-se que há, comparativamente, aos anos anteriores, um aumento significativo do número
de manifestações, já nesse primeiro semestre de 2012, o que se traduz não somente na confiança dos
cidadãos nesse instrumento de participação, mas, também, numa ampliação das atribuições da Ouvidoria,
com o advento da Lei 12.527/2011, como, por exemplo, o atendimento pelo Serviço de Informação ao
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
79
Cidadão (SIC), presencialmente, e pelo sistema eletrônico da CGU, além das atividades pedagógicas
permanentes de sensibilização, conscientização, junto ao corpo de gestores e técnico para o seu devido
cumprimento. Em que pese a natureza da essencialidade dessas tarefas, à Ouvidoria não foram alocados
novos servidores, trabalhamos com um número bem reduzido de pessoas, bem aquém do necessário, que
se esforça, hercúlea e cotidianamente, para atender as demandas de complexidade diversa e difusa, que
nos chegam da comunidade interna e externa à UFRJ.
3.5. As Políticas de Pessoal e de Carreiras na UFRJ
3.5.1. Política de Recursos Humanos
A política da Pró-Reitoria de Pessoal sempre foi de incentivar a qualificação de seus
funcionários, seja de nível superior ou nível médio. Essa política segue as diretrizes do Governo Federal,
através da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, bem
como da Pró-Reitoria de Pessoal que incentiva o desenvolvimento do corpo funcional – docentes e
técnicos administrativos, com o objetivo de valorizar e dar qualificação permanente aos profissionais da
UFRJ, buscando o aperfeiçoamento e desempenho das suas funções, com consequente melhoria do
desempenho dos mesmos e dos serviços prestados à comunidade universitária e a sociedade em geral.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
80
• Indicadores
Legenda dos gráficos a seguir:
Docentes Ativos – Docentes do quadro permanente, substitutos, visitantes e temporários.
Docentes Efetivos - Docentes do quadro permanente.
Evolução do Número de Docentes
Docentes Ativos Docentes Efetivos Docentes Inativos
14641584 1637 1677 1736 1776 1836 1910 1984 2069 2140
2397 2445 2507 25642748 2840 2876
31493362
3812
4385
35593359
3532
3222
34913650
3550 3467
3868
4122
3810
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
14641584 1637 1677 1736 1776 1836 1910 1984 2069 2140
2397 2445 2507 25642748 2840 2876
31493362
3812
4385
35593359
3532
3222
34913650
3550 3467
3868
4122
3810
Gráfico 33: Gráficos de Linhas - Evolução do Número de Docentes Ativos, Efetivos e Inativos na UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
81
Qualificação do Corpo Docente
Docentes Ativos Doutorado Mestrado Especialização Graduação
3559
3359
3532
3222
34913650
3550
3467
3868
4122
3810
2192 2207 2221 2245
2510 25512622
27632853
30643134
788 742670
596 638 604 577508
671 716
869
126 116 108 80 116 72 67 57 65
223
108
453
294
533
301 341264 284
139279
119
274
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
3559
3359
3532
3222
34913650
3550
3467
3868
4122
3810
2192 2207 2221 2245
2510 25512622
27632853
30643134
788 742670
596 638 604 577508
671 716
869
126 116 108 80 116 72 67 57 65
223
108
453
294
533
301 341264 284
139279
119
274
Gráfico 34: Gráficos de Linhas - Evolução da Qualificação dos Docentes
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
82
Regime de Trabalho dos Docentes Ativos na UFRJ Por Ano
2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002
3340
359
686
3312
374
436
2978
367
523
2842
376
249
2655
388
507
2656
399
436
2623
403
579
2440
398
384
2518
425
589
2571
445
343
2596
526
433
DedicaçãoExclusiva
40 Horas
20 Horas
Gráfico 35: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho dos Docentes, por Ano
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
83
Ano Tipo de Curso Total Participantes
Projeto Desenvolvendo Potencialidades - 12horas Cursos de Idiomas - 72 horas 1º Seminário Interno de Saúde do Trabalhador - 18 horas Curso de Contabilidade - 36 horas Curso de Língua Portuguêsa - 20 horas Curso de Redação Oficial - 20 horas Curso: Importação de Dados para a Base de Dados Minerva - 4 horas
2000
Curso de Matemática para Laboratório - 8 Horas
1.141
Curso de Informática – 44 horas Projeto Educação de Jovens e Adultos – TELE SALA - Anual
Programa de Capacitação e Qualificação em Segurança e Saúde no Trabalho para Micro e Pequenas em Empresas do Comércio RJ
Programa de Capacitação para Chefias de Pessoal “Desenvolvendo Potencialidades” – 108 horas Programa de Capacitação Continuada Projeto Piloto – Poli/UFRJ Idiomas – 72 horas Curso Comunicação Interpessoal – 8h Curso de Noções Básicas de Segurança e Saúde no Trabalho - 8horas Curso Princípios Básicos de Radioproteção – 8horas
2001
Programa de Capacitação das Secretarias Acadêmicas de Graduação da Escola Politécnica – 118 horas
1.124
Programa de Capacitação para Chefias e Pessoal “Desenvolvendo Potencialidades” – 110 horas Palestra “Mundo do Trabalho”- 3horas Curso de Informática – 30 horas Curso de Idiomas – 90 horas Educação de Jovens e Adultos – 300horas Curso Reuniões Produtivas – 16 horas Curso Português Instrumental – 30 horas Curso de Administração da Inteligência – 16horas Curso O Novo perfil do Analista de Recursos Humanos – 8 horas Curso Qualidade para Secretaria – 8 horas Curso Técnicas para Arquivos – 20 horas Curso Comunicação Interpessoal – 8 horas Curso de Habilidades Humanas – 10 horas Curso Chefia e Liderança – 16 horas Curso Administração da Inteligência – 16horas Curso de Habilidades Humanas – 10 horas
2002 Curso Qualidade no Atendimento – 15 horas
1.105
Idiomas – 90h Educação de Jovens e Adultos – 300h
2003
Programa de Capacitação das Secretarias Acadêmicas de Graduação “Desenvolvendo Potencialidades” versão 2003- 130h
830
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
84
Seminário “A questão da previdência social e a universidade” Informática – 44 horas Curso Reuniões Produtivas – 16 horas Curso Atendimento ao Cliente – 8 horas Curso Desenvolvendo a Redação Oficial – 30 horas Curso de Primeiros Socorros – 20 horas Idiomas – 72 h Informática – 100 h Português – 90 h
Caminhos de Conhecimento - Educação de Jovens e Adultos – 300 horas (Anual) 1° Encontro das Secretárias da UFRJ – 6 h Curso de Procedimentos Administrativos e Disciplinares – 15h
2004
Curso Contas a Pagar e Receber – SIAFI – 8 horas
864
Cursos de Idiomas – 72horas Curso de Informática – 100horas Cursos de Português – 90horas
Caminhos de Conhecimento - Educação de Jovens e Adultos – 300horas (Anual) Encontro das Secretárias – 6 horas Treinamento para Auxiliares de Biblioteca – 20 horas Programa de Integração dos Novos Servidores – 10 horas Curso de Procedimentos Administrativos e Disciplinares – 30 horas
Programa de Avaliação, Orientação, Suporte Psicológico e Capacitação para Trabalhadores da Prefeitura da UFRJ – 60 horas Curso de Bioética Aplicada à Pesquisa Envolvendo Humanos – 40 horas Curso de Primeiros Socorros – 20 horas
2005
Evento: Construindo a Universidade Pública do Brasil – 4 horas
1.831
Curso de Idiomas -72 horas Programa Humanizar Curso de Português Instrumental – 90 horas
Cursos de atualização em Reforma Previdenciária do Servidor Público 18 horas
Programa de avaliação, suporte psicológico para os vigilantes da UFRJ 90 horas
Programa de capacitação em qualidade no atendimento ao público e suporte psicológico para trabalhadores do Instituto de Ginecologia da UFRJ - 90 horas
Curso de Capacitação na área de Planejamento e Execução Orçamentária 120 horas Curso Capacitação de Instrutores em Saúde do Trabalhador – 60 horas
2006
Curso de Procedimentos Administrativos Disciplinares – 30 horas
1.831
Curso de Português Instrumental – 50 horas Curso de Português Básico – 46 horas
2007
Programa de Capacitação Profissional dos Servidores Técnico Administrativos em Educação – 280 horas
1.499
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
85
Programa de Orientação Legislativa em Procedimentos Disciplinares 60 horas Curso de Inspetores em Risco de Incêndio – 120 horas Curso CISCO – 320 horas Curso de Informática Básica I – 100 horas Curso Editoração Eletrônica – 120 horas Curso Java – 120 horas Curso de Jardinagem – 60 horas Curso de Treinamento de Auxiliares de Bibliotecas – 08h Curso de Idiomas Programa Humanizar Cursos de Idiomas – 72 horas Programa Humanizar Curso de Capacitação Profissional negociada - FGT Curso Gestão Pública e a Universidade – 120 horas
Curso de Capacitação na Área de Compras e Finanças para os hospitais da UFRJ - 92 horas Curso da História da Educação Superior no Brasil – 120 horas
II Seminário Nacional de Capacitação das Instituições Federais de Ensino 20 horas Administradores de Rede – 90 horas Informática Básica I – 100 horas Informática – Introdução/Windows CISCO – 320 horas Curso IT Essentials – 90 horas Jardinagem – 60 horas Língua Portuguêsa – 90 horas Orientação de Procedimentos Disciplinares – 60 horas Sistema de Gestão Integrado – 182 horas Manutenção e Instalação de Split /SENAI – 20 horas
2008
Palestra “Gerenciamento de Finanças”- 2 horas
1.808
Curso de Idiomas – 72 horas Programa Humanizar
Palestra: “Elementos para a construção da cidadania e serviço público 24 horas
Curso GFIP SEFIP na Administração Pública e Retenções Previdenciárias 24 horas Curso História da Educação Superior no Brasil – 90 horas Curso CISCO – CCNA – 320 horas Curso Informática Básica I – 100 horas Curso Informática Básica II – 138 horas Curso Formação de Educadores em Inclusão Digital- 84h Curso Informática Inicial em Inclusão Digital I – 30 horas Curso Informática Inicial em Inclusão Digital II – 40 horas Curso Iniciação à Informática – 40 horas
2009
Curso de Aperfeiçoamento em Laboratório da Saúde- 60 horas
2.134
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
86
Curso de Língua Portuguêsa – 90 horas Projeto Letramento de Jovens e Adultos – 300 horas
Curso de Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável – 30 horas Curso de Multiplicadores - Educadores de Informática 84h
Palestra: Elementos para a construção da cidadania e serviço público: do consumo a inatividade – 22 horas Curso de Procedimentos Administrativos Disciplinares – 60h
Curso básico em Procedimentos Patrimoniais em laboratório da Saúde- 42horas Curso Sistema de Gestão Integrada - 182 horas Cursos de Idiomas – 72h Programa Humanizar Curso AutoCAD- 150 horas Curso Básico de capacitação em Segurança do Trabalho – 120 horas Curso Procedimentos Administrativos Disciplinares – 60 horas Palestra: “Mediação de Conflitos: Caminho para o Diálogo – 08 horas Curso de Informática Básica I – 120 horas Cursos AGHU – Redes – 152 horas Curso JAVA – 148 horas Curso Cisco CCNA – 80 horas Curso Qualidade no Atendimento – 120 horas (EAD) Curso de Restauração de Móveis – 180 horas
2010
Curso Sistema de Gestão Integrada -198 horas
2.160
Curso de Idiomas-72 horas Programa Humanizar Curso de Informática Avançada - 150 horas Curso Auto Cad e Sketchup - 150 horas Curso Pasol ( Broffice) - 120 horas Curso Sistema de Gestão Integrada - 180 horas Curso Sistema CGU-PAD - 15 horas Curso Português Instrumental - 90 horas Workshop de Criação do Arquivo Central e do Sistema de Arquivos para UFRJ - 7 horas
Palestra: A Mulher no Brasil e suas conquistas na Sociedade - 4 horas Curso:Treinamento de Auxiliares de Bibliotecas - 90 horas Programa de Ambientação - 90 horas
2011
Curso Informática Cisco - 80 horas
2.104
Curso de Idiomas-72 horas Gestão da Informação (Arquivo e Protocolo) - 120 horas Curso Sistema de Gestão Integrada (SGI) - 180 horas Programa de Ambientação – 8 horas Curso Básico de Registro de Preços - 08 horas Curso Português Instrumental - 90 horas
2012
Curso de Auto-CAD 2D E SKETCHUP - 150 horas
874
Tabela 12: Tabela: Quantitativo de Cursos de Capacitação de Servidores TA
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
87
Regime de Trabalho dos Servidores Técnico-Administr ativos Ativos na UFRJ - Por Ano
2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002
8598
121
61
90
363
8598
122
55
93
373
8517
123
94
56
403
8004
124
22
98
384
7950
130
23
86
412
7942
133
17
88
424
7826
138
0
0
574
8035
161
0
0
597
8069
149
0
0
620
7801
144
0
0
599
7920
145
20
77
500
40 Horas
30 Horas
25 Horas
24 Horas
20 Horas
Gráfico 36: Gráfico de Barras Múltiplas - Regime de Trabalho de Servidores TA, por Ano
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
88
Evolução do Número de Servidores Técnico-Administra tivos Ativos
8662 8544 8838 8793 8538 8604 8601 86329193 9241 9233
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
8662 8544 8838 8793 8538 8604 8601 86329193 9241 9233
Gráfico 37: Gráfico de Barras Simples - Evolução do Número de Técnico-Administrativos Ativos na UFRJ
Composição dos Técnicoadministrativos Ativos por Re gime de Trabalho Com HUCFF
20 Horas 24 Horas 25 Horas 30 Horas 40 Horas
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110%
20%
40%
60%
80%
100%
Gráfico 38: Gráfico de Barras Múltiplas: Composição dos Servidores TA, por Regime de Trabalho
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
89
3.5.2. Política de Valorização Salarial dos Servidores
A partir de 2007, as universidades federais vivenciaram uma realidade de extraordinária expansão
com a criação de novos “campi”, cursos, ampliação de ofertas de vagas, cursos noturnos entre tantas
outras iniciativas. Esse crescimento foi acompanhado pela entrada de novos servidores docentes e
técnicos administrativos, mudando a cara das instituições e atraindo para seu interior jovens quadros com
a perspectiva de construção da vida profissional e de sua carreira na Administração Pública.
A política reestruturação e expansão do ensino superior tem trazido resultados positivos e
significativos como uma das políticas públicas definidas pelo Governo Federal. Contraditoriamente, esse
crescimento institucional não trouxe em seu bojo uma política salarial consistente para seus docentes e
técnicos administrativos, legitimamente esperada por aqueles que entendem que esses resultados só serão
conquistados, mantidos e ampliados se for possível para as universidades atraírem e manterem quadros
com alta qualificação e remuneração correspondente.
Em instituições como a UFRJ o que faz a diferença são seus quadros docentes e técnicos
administrativos, o resultado de suas qualidades, competências, dedicação e compromisso nas diferentes
áreas do ensino, da pesquisa e da cultura. Um cenário sem a perspectiva real de uma política salarial
consistente já está acarretando para as universidades o esvaziamento qualitativo e a saída de seus
principais quadros ou ainda, o que me parece pior, no desestímulo, na acomodação e, consequentemente,
no descompromisso daqueles que ali permanecerem. Na maior universidade federal do país, de 2009 a
2011 foram chamados cerca de 800 servidores técnicos administrativos para vagas abertas em concurso,
porém, desse total e depois de empossados, em torno de 300 pediram exoneração e das vagas abertas por
essas vacâncias 180 candidatos não compareceram para ocupar essas vagas por desistência ao concurso
da nossa universidade.
A carreira dos técnicos administrativos em educação das universidades ocupa patamares inferiores
dentre a remuneração das diferentes carreiras que compõem a Administração Pública Federal, sendo que
em alguns casos o teto da remuneração da classe E, onde estão os servidores de nível superior, equivale a
da classe intermediária de outra carreira.1 Essas disparidades, combinadas com a realidade de ofertas de
concurso para diversas áreas do serviço público faz com que muitos dos novos servidores sejam atraídos
por outras perspectivas e o concurso da universidade acaba servindo como titulação na disputa por um
futuro posto.
Se a intenção é atender a demanda pela expansão do ensino superior no país, com investimentos
orçamentários e de pessoal, soa como um contra senso que essas ações não estejam acompanhadas de
uma política de organização de carreira e remuneração que venha fixar e permitir o desenvolvimento ao
longo da vida profissional dos seus docentes e técnicos administrativos.
Assim, é essencial que o Governo Federal recupere sua capacidade de articulação e interlocução
com os servidores, em especial das universidades pelos motivos demonstrados ao longo desse artigo,
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
90
apontando para um processo de debate e pactuação negociada, com o compromisso de construir uma
política salarial de curto, médio e longo prazos. Não apenas pelo atendimento – legítimo – das pautas de
reivindicações sindicais, mas sim, e principalmente, na compreensão da necessidade de nutrir as
universidades federais de quadros qualificados e devidamente remunerados, na garantia do retorno as
expectativas que a sociedade nutre frente ao ensino superior de nosso país.
3.6. A Organização e a Gestão da UFRJ
3.6.1. A Atual Estrutura da UFRJ
A estrutura organizacional da UFRJ é o resultado de seus processos constitutivos e, em particular,
da forma como resistiu e se ajustou às reformas impostas pela ditadura militar, a partir de 1964. A
intenção da reforma era modernizar as estruturas acadêmicas, através dos conceitos de departamento e de
centro universitário. A UFRJ adotou a nova nomenclatura, mas preservou sua estrutura original de
escolas e faculdades independentes entre si, o que gerou com isso excesso de procedimentos
administrativos, superposição de funções e duplicação de meios.
� Órgãos Colegiados Superiores
A instância superior de decisões da Universidade é exercida através de seus órgãos colegiados,
com funções deliberativas ou de coordenação. São eles: Conselho Universitário, instância
deliberativa máxima, que exerce a jurisdição superior da Universidade; Conselho Superior de
Coordenação Executiva, formado pelos pró·reitores e decanos dos centros universitários, cuja
função é coordenar a estrutura superior da Universidade; Conselho de Curadores, com
competência sobre assuntos de natureza orçamentária, financeira e patrimonial; Conselho de
Ensino de Graduação, com atribuições de planejamento e deliberação no campo do ensino de
graduação; Conselho de Ensino para Graduados e Pesquisa, com atribuições de planejamento e
deliberação no campo do ensino de pós··graduação e da pesquisa.
Número de Sessões Conselho
Número de
Membros Tipo 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Divulgação das Atas
Ordinárias 18 21 17 18 18 21
Extraordinárias 03 07 08 08 04 01
Especiais 0 05 02 03 02 01
Solenes 05 05 07 07 07 08
CONSUNI Conselho
Universitário 56
Total 26 38 34 36 31 31
www.consuni.ufrj.br
Conselho de 05 Ordinárias 02 02 03 07 04 03 ww.ufrj.br/
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
91
Curadores Total 02 02 03 07 04 03 conselhodecuradores
Ordinárias 24 22 22 19 18 20 CSCE Conselho
Superior de Coordenação
Executiva
16 Total 24 22 22 19 18 20
Sem Divulgação (Órgão Executivo)
Tabela 13: Tabela: Resumo das Informações dos Conselhos Superiores
• Conselho Universitário
O Conselho Universitário, órgão deliberativo máximo da Universidade, exerce, na forma do
Estatuto, do Regimento Geral e deste Regimento Interno, a jurisdição superior em seu âmbito.
Composição
O Conselho Universitário é composto dos seguintes membros:
• Reitor, seu Presidente;
• Vice-Reitor;
• 6 (seis) Pró-Reitores das áreas de:
• 6 (seis) Decanos dos Centros Universitários;
• 2 (dois) representantes dos Professores do Fórum de Ciência e Cultura;
• 2 (dois) Professores Titulares, por Centro Universitário;
• 1 (um) Professor Associado, por Centro Universitário;
• 1 (um) Professor Adjunto, por Centro Universitário;
• 1(um) representante dos Professores Assistentes;
• 1 (um) representante dos Professores de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico;
• 1 (um) representante dos Professores Eméritos;
• 5 (cinco) representantes dos Servidores Técnico-Administrativos;
• 5 (cinco) representantes do Corpo Discente;
• 1 (um) representante dos Antigos Alunos de Unidade Acadêmica;
• 1 (um) representante do Governo Municipal; e
• 1 (um) representante do Governo Estadual.
Das sessões
As sessões ordinárias são realizadas periodicamente na segunda e quarta quinta-feira de cada mês.
As sessões extraordinárias do Conselho Universitário serão convocadas quando necessário, com objetivo
expresso. As sessões especiais destinam-se aos assuntos para os quais está previsto no Estatuto e no
Regimento Geral da Universidade o quorum qualificado de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros e
obedecerão quanto ao registro da presença e às exigências de quorum para a abertura dos trabalhos,
deliberação e aprovação das proposições, previstas neste regimento para as sessões ordinárias, supresso o
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
92
período do expediente e o procedimento de aprovação das atas. As atas, decisões e demais informações
sobre as atividades do Conselho Universitário estão disponíveis em www.consuni.ufrj.br
• Conselho de Curadores
Conselho de Curadores da UFRJ, órgão deliberativo para assuntos de Patrimônio da Universidade
(art. 66 do Estatuto) cuja competência está definida no Regimento Geral (art. 101) exerce, como
finalidade precípua o controle do movimento financeiro e patrimonial da Universidade.
Composição
O Conselho de Curadores é constituído dos seguintes membros:
• Reitor, seu Presidente;
• 1 (um) representante do Conselho Universitário;
• 1 (um) representante do M.E.C.
• 1 (um) representante dos Antigos Alunos;
• 1 (um) representante da Comunidade escolhido, de preferência, entre as pessoas físicas e
jurídicas que tenham feito doações ou prestado serviço à Universidade.
Das sessões
As sessões ordinárias serão destinadas à discussão e votação dos assuntos de decisão do Conselho e
se realizam todas as terças e quintas-feiras e terão início às 14 horas. As sessões extraordinárias,
convocadas com objetivo expresso, pelo seu presidente ou deliberação do Conselho. As atas, decisões e
demais informações sobre as atividades do Conselho de Curadores está disponível em
http://www.ufrj.br/conselhodecuradores
• Conselho Superior de Coordenação Executiva
O Conselho Superior de Coordenação Executiva é o órgão de coordenação da estrutura superior da
Universidade.
Composição
O Conselho Superior de Coordenação Executiva compõem-se dos seguintes membros:
• Reitor
• Vice-Reitor
• 6 (seis) Pró-Reitores (Graduação; Pós-Graduação e Pesquisa; Planejamento, Desenvolvimento e
Finanças; Pessoal; Extensão e Gestão e Governança)
• 6 (seis) Decanos de Centros Universitários
• Diretor do Escritório
• Prefeito da Universidade
Participam, ainda, do Conselho Superior de Coordenação Executiva, na qualidade de convidados,
com direito apenas a voz:
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
93
• Coordenador do Fórum de Ciência e Cultura
• Ouvidora Geral da UFRJ
• Coordenadora do Sistema de Bibliotecas e Informação
• Diretor Geral do Campus UFRJ-Macaé
• Coordenador Geral do Polo UFRJ-Xerém
• Presidente da Fundação Universitária José Bonifácio
Das sessões
As sessões ordinárias serão realizadas na 1ª e 3ª semanas de cada mês, com duração de 2 (duas)
horas, admitida a sua prorrogação por 30 (trinta) minutos. As sessões extraordinárias serão realizadas
quando convocadas, com objetivo expresso, pelo seu Presidente, ou por deliberação do Conselho, a
pedido justificado de qualquer de seus membros. Ainda não houve deliberação do Conselho no sentido de
que suas atividades sejam disponibilizadas na Internet.
• Conselho de Ensino de Graduação – CEG
O Conselho de Ensino de Graduação (CEG), presidido atualmente pela Pró-Reitora de Graduação
Prof.ª Angela Rocha dos Santos , é o órgão colegiado deliberativo em matéria didática e pedagógica, que
traça as diretrizes para a orientação e normatização das atividades acadêmicas e participa da elaboração e
implementação das linhas de ação que visam à melhoria da qualidade do ensino. Formado por
professores, representantes dos antigos alunos, técnicos administrativos e alunos representantes da
graduação e presidido pela Pró-Reitora de Graduação. O CEG define a política acadêmica dos cursos,
fixando as normas de ensino dos cursos de graduação e das formas de ingresso na UFRJ. O Conselho de
Ensino de Graduação (CEG), juntamente com o Conselho de Ensino para Graduados e Pesquisa (CEPG)
definem as épocas para os atos da administração acadêmica.
As reuniões do CEG são semanais e para deliberação relativa aos assuntos discutidos nessas é necessário
o quorum mínimo, uma totalidade de 2/3 dos membros que o compõe. A cada reunião é gerada uma Ata
que é aprovada na reunião posterior e divulgada na página da PR1, no endereço http://www.pr1.ufrj.br.
Composição
Além da pró-reitora de graduação, que atua como presidente do CEG, este conta com outros
representantes eleitos por voto em cada uma de suas instâncias, com mandato de três anos, podendo ser
reeleitos por mais três anos, com exceção dos discentes cujo mandato é anual:
• quatro representantes de cada Centro da UFRJ (CCS, CT, CCJE, CFCH, CLA e CCMN), eleitos por
voto em cada um de seus centros, sendo dois efetivos e dois suplentes,
• dois representantes técnico-administrativos, eleitos por voto, sendo um efetivo e um suplente,
• seis representantes discentes, eleitos por voto no DCE, Diretório Central de Estudantes da UFRJ,
sendo três efetivos e três suplentes.
• dois representantes do Campus de Macaé, sendo um efetivo e um suplente, também eleitos por voto
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
94
no campus de Macaé
• um representante dos ex-alunos da UFRJ.
Câmaras e Comissões do CEG
O Conselho de Ensino e Graduação (CEG) é composto por 5 Câmaras (Resolução do CEG CEG 03/02)
que são:
• Câmara do Corpo Docente
• Câmara do Corpo Discente
• Câmara de Currículos
• Câmara de Legislação e Normas
• Câmara de Fomento
As Câmaras têm a finalidade de analisar assuntos referentes ao âmbito da graduação e dar os
devidos encaminhamentos. Decisões unânimes nas Câmaras são válidas como decisões do Conselho de
Ensino e Graduação, sendo portanto de instância deliberativa do CEG. Normalmente possuem em sua
composição, pelo menos, um representante de cada Centro, um representante técnico administrativo e um
representante discente, todos membros do CEG. As Comissões são criadas com objetivos específicos
para atenderem uma determinada demanda institucional, designada pelo Colegiado e dissolvidas tão logo
alcance esse propósito. As Comissões atuais são:
• Iniciação Artística e Cultural
• Monitoria
• Laboratório de Informática da Graduação
• Ensino a Distância
• Sistematização
• Acesso
• Licenciatura
Há ainda a Comissão CEG/CEPG, constituída por Conselheiros dos dois Colegiados, que analisa
assuntos de interesse comum da Graduação e da Pós-Graduação.
• Conselho de Ensino para Graduados – CEPG
O Conselho de Ensino para Graduados (CEPG) é o órgão deliberativo da estrutura superior da
UFRJ para tratar de matéria didática e pedagógica para graduados, cujo regimento foi recentemente
revisto e aprovado, em 12 de agosto de 2011. O CEPG é presidido pela Pró-Reitora de Pós-Graduação e
Pesquisa, professora Debora Foguel, membro nato, e se reúne em sessões ordinárias semanalmente,
sendo constituído por:
• dois representantes dos Professores por Centro da UFRJ;
• dois representantes dos Professores do Fórum de Ciência e Cultura:
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
95
• três representantes do Corpo Discente;
• um representante dos Servidores Técnico-Administrativos;
• um representante dos Antigos Alunos de Unidades Acadêmicas;
• um representante da Comunidade Externa.
• um representante dos Professores dos campi avançados da UFRJ fora do município do Rio de Janeiro
que possuam Programas de Pós-graduação.
A resolução Nº 2 do CEPG, de 15 de dezembro de 2006, permite que um grupo de Programas de
Pós-graduação se reúna para constituir uma Comissão de Pós-graduação e Pesquisa (CPGP), que por
delegação do CEPG, pode se pronunciar sobre assuntos acadêmicos referentes aos Programas de Pós-
graduação representados na referida Comissão, atuando como instância deliberativa nos assuntos para os
quais está autorizada a exercer atribuições do CEPG, ou como instância consultiva nos assuntos para os
quais o CEPG não delega o exercício de sua competência. As CPGPs são ainda instância de recurso para
as decisões tomadas em primeira instância pela comissão deliberativa de um Programa de Pós-graduação
a ela vinculado. De fato, as CPGPs são instâncias intermediárias entre o CEPG e as comissões
deliberativas dos Programas de Pós-graduação.
Além das instâncias oficiais de deliberação, a Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa promove
reuniões mensais com os Coordenadores dos Programas de Pós-graduação da UFRJ para tratar de
assuntos de interesse da pós-graduação e avaliar as necessidades dos Programas. Essas reuniões se
alternam entre temas mais gerais de interesse de todos os Programas e temas mais específicos com um
caráter mais setorial. Em qualquer dos casos, o objetivo dessas reuniões é sempre o de promover o
desenvolvimento dos cursos de pós-graduação da UFRJ, através de um diagnóstico de suas necessidades
visando a elevação da qualidade, por meio de ações objetivas para esse fim, seja pelo apoio para a
infraestrutura dos cursos ou por meio da solução de necessidades apontadas por esses. Algumas
iniciativas recentes foram a criação do Portal de Revistas Eletrônicas da UFRJ e a realização do Curso de
Redação Científica.
� Órgãos de Direção Superior
O órgão de direção superior da UFRJ é, por excelência, a Reitoria, assim entendido o conjunto de
funções e instâncias da administração central da Universidade. Compõem-na:
• O Reitor;
• Vice-Reitor;
• Pró-Reitoria de Graduação;
• Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa;
• Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento;
• Pró-Reitoria de Pessoal;
• Pró-Reitoria de Extensão;
. Pró-Reitoria de Gestão e Governança;
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
96
• Superintendência Geral de Política Estudantil;
• Superintendência Geral de Atividades Fora da Sede;
• Prefeitura Universitária;
• Escritório Técnico da Universidade (ETU).
Além desses, integram também a estrutura da Reitoria os seguintes órgãos:
• Fórum de Ciência e Cultura;
• Sistema de Bibliotecas e Informação;
• Colégio Brasileiro de Altos Estudos.
O Fórum de Ciência e Cultura tem status de Centro Universitário e integra em sua estrutura os
seguintes órgãos:
• Museu Nacional;
• Casa da Ciência;
• Editora da UFRJ.
� Órgãos da Estrutura Acadêmica
Os órgãos da estrutura acadêmica da UFRJ são as faculdades, escolas e os institutos, destinando-
se as duas primeiras à formação profissional, à pesquisa e a extensão, e os últimos, à pesquisa básica, à
extensão e ao ensino em uma área fundamental do conhecimento. Além desses, dispõe a UFRJ de órgãos
suplementares, os quais de acordo com sua natureza e objetivos podem se constituir como núcleos,
organizações de prestação de serviços ou institutos especializados. De modo geral as unidades
acadêmicas e órgãos suplementares integram-se em centros universitários, assim estruturados:
1. Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza:
• Instituto de Matemática;
• Instituto de Física;
• Instituto de Química;
• Instituto de Geociências;
• Observatório do Valongo.
Órgão suplementar:
• Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais - NCE.
2. Centro de Letras e Artes:
• Faculdade de Arquitetura e Urbanismo;
• Escola de Belas Artes;
• Faculdade de Letras;
• Escola de Música.
3. Centro de Filosofia e Ciências Humanas:
• Instituto de Filosofia e Ciências Sociais;
• Instituto de Psicologia;
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
97
• Escola de Comunicação;
• Faculdade de Educação;
• Escola de Serviço Social;
Órgão Suplementar:
• Colégio de Aplicação.
4. Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas:
• Faculdade de Direito;
• Faculdade de Administração e Ciências Contábeis;
• Instituto de Economia;
Órgãos suplementares:
• Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR);
• Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (COPPEAD).
5. Centro de Ciências da Saúde:
• Faculdade de Medicina;
• Faculdade de Odontologia;
• Faculdade de Farmácia;
• Escola de Enfermagem Anna Nery;
• Instituto de Ciências Biomédicas;
• Instituto de Microbiologia Professor Paulo de Góes;
• Instituto de Nutrição Josué de Castro;
• Instituto de Estudos de Saúde Coletiva;
• Escola de Educação Física e Desportos;
• Instituto de Biologia.
Órgãos suplementares integrantes da estrutura pedagógica da
Faculdade de Medicina:
• Instituto de Ginecologia;
• Instituto de Neurologia Deolindo Couto;
• Instituto de Psiquiatria;
• Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira;
• Instituto de Doenças do Tórax;
• Instituto do Coração.
Outros Órgãos suplementares do Centro de Ciências da Saúde:
• Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (NUTES);
• Instituto de Pesquisa de Produtos Naturais Walter Mors (NPPN);
• Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé;
• Hospital Universitário Clementino Fraga Filho;
• Maternidade Escola;
• Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis;
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
98
• Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho;
• Instituto de Bioquímica Médica;
• Núcleo de Biologia Estrutural e Bioimagem (CENABIO).
6. Centro de Tecnologia,
• Escola Politécnica;
• Escola de Química;
Órgãos suplementares:
• Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós··Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE);
• Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano;
• Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES).
Há que destacar, nessa complexa estrutura, a existência de oito hospitais, a saber:
• Hospital Universitário Clementino Fraga Filho;
• Maternidade-Escola;
• Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis;
• Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira;
• Instituto de Psiquiatria;
• Instituto de Neurologia Deolindo Couto;
• Instituto de Ginecologia;
• Instituto de Doenças do Tórax.
3.7. A Infraestrutura Física, Bibliotecas e Recursos de Informação e de Comunicação da UFRJ
3.7.1. A UFRJ e seu Campus Descontínuo
A Universidade Federal do Rio de Janeiro ocupa um conjunto amplo de prédios e terrenos
espalhados pela cidade do Rio de Janeiro, sendo os mais importantes deles, pelas atividades acadêmicas
desenvolvidas, situados na Ilha do Fundão e na Praia Vermelha. Além dessas duas áreas, o patrimônio
imobiliário da UFRJ compreende prédios em que estão instaladas unidades isoladas e hospitais
universitários, terrenos e prédios não utilizados e uma reserva biológica em Santa Teresa, no Estado do
Espírito Santo. Ademais, a universidade desenvolve atividades em prédios que não são próprios. A
relação dos imóveis da UFRJ está disponível na tabela abaixo, sendo que a área total supera os 7 milhões
de metros quadrados. Em particular, na Cidade Universitária, contamos com a participação de diversos
centros de pesquisa, como CENPES, CETEM, IEN, CEPEL e o Polo de Tecnologia, não pertencentes à
UFRJ, onde há possibilidade de interação no âmbito do ensino e da pesquisa com essas diversas
instituições.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
99
Localidade Ocupação Terreno M2 Arraial do Cabo Terreno 334,00 Av. Mem de Sá, 78 Terreno 205,72 Av. Rui Barbosa, 762 Casa do Estudante
Universitário 2.753,90
Av. República do Chile, 300
Salas Comeciais 8.550,00
Av. Pasteur, 250 Campus da Praia Vermelha 100.976,90 Av. Presidente Vargas, 2863
Hospital São Francisco de Assis
7.531,00
Ilha da Cidade Universitária
Cidade Universitária 5.238.337,87
Estrada dos Bandeirantes Terreno 10.000,00 Itaguaí Loteamento 149.869,18
Ladeira Pedro Antônio, 49 Observatório do Valongo 8.209,00 Largo de São Francisco Instituto de Filosofia e
Ciências Sociais 4.117,68
Macaé Nupem 15.735,24 Praça da República, 22 Presídio Desocupado 831,80 Quinta da Boa Vista Museu Nacional 53.276,40 Rua das Laranjeiras, 180 Maternidade Escola 4.599,00 Rua Moncorvo Filho , 88 Faculdade de Direito 1.569,14 Rua Afonso Cavalcanti, 275
Escola de Enfermagem Ana Nery
1.393,00
Rua do Passeio, 98 Escola de Música 1.796,00 Rua Luiz de Camões, 68 Cedido Município/RJ 835,00 Santa Teresa - ES Reserva Biológica 1.560.000,00 Polo de Xerém Duque de
Caxias Prédios acadêmicos (a serem construídos)
38.536,00
Total 7.209.456,83 Tabela 14: Terrenos da UFRJ e sua Ocupação
3.7.2. Sistema de Bibliotecas - SIBI
As bibliotecas da UFRJ, sempre com novas aquisições, enriquecem seus acervos bibliográficos,
atendendo às crescentes necessidades de informação das áreas de graduação, pós-graduação e extensão.
O acervo das bibliotecas presenciais setoriais e centrais é composto por 1.270.117 volumes de
monografias e 2.094.940 de periódicos, distribuídos em uma área física totalizando 30.163m². Dentre os
principais serviços oferecidos estão: consulta, empréstimo domiciliar e entre bibliotecas, acesso ao Portal
de Periódicos da Capes, acervo de livros eletrônicos, treinamento de usuários, comutação bibliográfica,
normalização de documentos e busca bibliográfica. A consulta aos catálogos da biblioteca é realizada
através da Base Minerva, base de dados da UFRJ gerenciada pelo software Aleph, onde se encontra todo
o acervo das respectivas unidades de informação. A base pode ser acessada livremente a partir de
qualquer computador ligado à Internet, através do site http://www.minerva.ufrj.br.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
100
Depois do lançamento do Portal Capes, que foi criado em 2000, as assinaturas de revistas em
papel foram suspensas e as consultas diminuíram acentuadamente. O acesso on-line foi crescendo
lentamente em 2000/2001 e hoje corresponde a mais de 6 milhões de acessos por ano na UFRJ. Durante
esse período investimos no parque computacional das bibliotecas, em treinamentos para bibliotecários e
usuários e oferecendo cadastramento para acesso remoto. Hoje nossas coleções retrospectivas tem um
valor inestimável (aquelas que não estão digitalizadas pelos grandes editores internacionais); temos a
maioria dos periódicos desde o número um e muitos do século XVIII e até do século XVII, o Philosofical
Transactions, primeiro periódico científico do mundo. Como somos bibliotecas públicas, são muito
visitadas pela comunidade da UFRJ, assim como pela sociedade em geral. Números que giram em torno
de 900.000 a um milhão de consultas por ano.
O sistema de bibliotecas, para apoiar os cursos EAD, foi pensado como uma Unidade de
Informação, que é basicamente um sistema de recuperação da informação (SRI) informatizado, que visa à
gestão/organização dos documentos produzidos e recebidos pela instituição durante suas
funções/atividades, bem como ao planejamento, aquisição, processamento, armazenamento e
disseminação/transferência de informação contida em documentos de diversas naturezas. A unidade de
informação-base é a responsável pelas políticas e diretrizes gerais do sistema, pela organização dos
acervos convencionais (livros, periódicos e demais materiais impressos) e não convencionais (audiovisual
e virtual). Uma unidade de informação-polo em cada um dos polos regionais permite, além do suporte
informacional ao ensino, a disponibilidade de acesso aos conteúdos pedagógicos, tanto a professores
quanto a alunos. O acervo documental dos polos regionais onde a UFRJ atua conta com 54.314
exemplares. Os alunos podem acessar o portal CAPES. Cada polo foi adotado por uma das universidades
consorciadas, o processamento técnico é realizado pela equipe do Setor de Biblioteca, localizado na sede
do Consórcio, enquanto os responsáveis pelas bibliotecas dos Polos são incumbidos do processo de
circulação.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
101
• Indicadores
Acervo de TÍTULOS das Bibliotecas da UFRJ
Livros Peródicos Teses & Dissertações Multimeios
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
200000
400000
600000
800000
1000000
1200000
Gráfico 39: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ
Acervo de FASCÍCULOS ou VOLUMES das Bibliotecas da UFRJ
Livros Periódicos Teses e Dissertações Multimeios
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
400000
800000
1200000
1600000
2000000
Gráfico 40: Gráficos de Linhas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ
Livros Periódicos Teses & Dissertações Obras Raras Multimeios
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110
100000
200000
300000
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ções
Gráfico 41: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos das Bibliotecas da UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ
Livros Periódicos Teses & Dissertações Obras Raras Multimeios
270965
232943
345392 340771
399673
256364
259293
202407
274597
244842
256223
200767
305001
225684
262137
202624
121285
9141377684
57591
32689 29800 22034 1112724991 20413
5081039157 43777
31118 25172 18596 16142 14215 11188 6620
1435 1320 1926
1800
1607
442
600
690
678 794 425648
3685 1990 2937
814
2338
390
1160
621
716 2131 726301
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
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31118 25172 18596 16142 14215 11188 6620
1435 1320 1926
1800
1607
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600
690
678 794 425648
3685 1990 2937
814
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1160
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716 2131 726301
SistemaCAPES
Ano 2000
Gráfico 42: Gráficos de Linhas: Consultas em Todas as Bibliotecas da UFRJ
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
400000
800000
1200000Livros
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
10000
20000
30000
40000
50000Periódicos
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
40000
80000
120000
160000Teses e Dissertações
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
20000
40000
60000Multimeios
Gráfico 43: Gráfico de Barras Simples: Acervo de Livros, de Periódicos, de Teses e Dissertações e de
Multimeios das Bibliotecas da UFRJ
Acervo de TÍTULOS e EXEMPLARES de Livros das Biblio tecas da UFRJ
Títulos Exemplares
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
600000
1200000
1800000
Gráfico 44: Gráfico de Barras Múltiplas: Acervo de Títulos e Exemplares de Livros das Bibliotecas da UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
105
3.7.3. Os Cursos à Distância
Os cursos à distância contam com o apoio administrativo e acadêmico das Unidades, oferecendo
aos alunos atendimento de dúvidas à distância, acompanhamento e orientação acadêmica. O aluno conta
com o suporte de tutores, pessoas graduadas em áreas correlatas aos cursos. O aluno pode entrar em
contato com os tutores por meio de telefone, internet, fax ou mesmo pessoalmente, indo até o polo. Os
Polos Regionais servem como referência física aos alunos, oferecendo infraestrutura de atendimento e
estudo com: salas de estudo; microcomputadores conectados à internet, com multimídia e
videoconferências; supervisão acadêmica por especialistas nas áreas; laboratórios de química, física,
biologia; recursos audiovisuais, seminários para complementação ou suplementação curricular e serviço
de distribuição do material didático. Nos polos também são prestados os exames presenciais, além de
suportes para videoconferências.
3.7.4. A Infraestrutura da Tecnologia da Informação
A infraestrutura de tecnologia de informação da UFRJ está à altura de suas demandas. Todos os
campi e unidades isoladas da UFRJ estão interligados à internet através da Rede Rio e da Rede Nacional
de Pesquisa, que possui no momento um link com velocidade de 1 Gbps com essa finalidade.
Adicionalmente, encontram-se em fase de conclusão as obras para a implantação da rede COMEP, uma
iniciativa do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), que elevará a velocidade da rede interna da
UFRJ para 10 Gbps, em todas as suas unidades, até o final de 2012.
Além do sistema de biblioteca, a UFRJ conta com um sistema de gerenciamento acadêmico
(SIGA), acessível através da internet, que atende cerca de 50.000 alunos de graduação e pós-graduação,
para o registro de inscrição em disciplinas e lançamento de notas, entre outras funções. Este sistema é
suportado por equipamentos modernos e de alta capacidade de processamento, de forma a atender a alta
demanda que se concentra em curtos períodos de tempo durante o ano letivo.
A UFRJ possui ainda trinta e seis laboratórios de informática (LIG) exclusivos para os alunos de
graduação, com cerca de 830 computadores, sendo que deste, 750 foram recentemente adquiridos, nos
anos de 2011 e 2012. Esses laboratórios de constituem em importante forma de apoio às atividades de
ensino nas diversas unidades da UFRJ.
Adicionalmente, foi realizada recentemente a aquisição de cerca de 500 projetores e netbooks,
para informatização das salas de aula nas unidades, permitindo que material audiovisual seja utilizado
para apoio às atividades de ensino e melhoria da qualidade do material didático empregado nas aulas de
graduação.
Está em fase de implantação na UFRJ salas de aulas diferenciadas, onde o mobiliário
tradicional é substituído por mesas energizadas, articuladas e com estações de trabalho
acopladas. Além de permitir várias configurações espaciais não fixas, as estações de trabalho
passam ser integradas à rotina das aulas tradicionais, modificando-as no sentido de privilegiar a
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
106
participação, a colaboração, o trabalho em grupo e onde o acesso às múltiplas fontes de
informação seja permanente. Nestas salas, batizadas como “salas do futuro” o tradicional
quadro-negro é também substituído por “smartboards” que, dentre outros recursos, se conectam
a outros, de modo a possibilitar o trabalho em rede envolvendo um número muito maior de
atores em múltiplos e diferentes espaços. Onze dessas salas, com 24 estações de trabalho cada, já
estão prontas e outras nove em faze final de instalação.
3.7.5. Obras Recém-Concluídas e em Andamento
Para o atendimento das necessidades de expansão do Programa de Reestruturação e Expansão
Universitária – REUNI, diversas obras foram iniciadas para acomodar adequadamente os novos criados,
tanto na sede como fora dela. Na tabela a seguir elencamos as principais obras iniciadas com essa
finalidade.
Programa de Reestruturação e Expansão Universitária – REUNI
Término Situação Tipo Item
Valor e *Valor Estimado
Início Previsto Adiado
Terminal de Integração Rodoviária
R$ 1.706.529,00 mai/09 ago/10 Concl.
Iluminação de Vias Públicas
R$ 2.348.633,26 jan/10 nov/10 Concl.
Expansão Bloco A CT Fundos
R$ 1.060.726,92 Mar/09 mar/09 Concl.
Construção de Ciclovia e Calçadas
R$ 788.126,67 mai/09 ago/10 Concl.
Rest. Universitário Central – Fase 2
R$ 5.887.983,10 mar/09 jan/11 Concl.
Rest. Universitário Setorial – CT
R$ 955.461,07 mai/09 nov/10 Concl.
Expansão Bloco F 3º Pavimento - CCMN
R$ 5.512.000,00 fev/10 jul/11 ago/12
Expansão CCMN Prédio do IM
R$ 7.960.354,55 fev/10 mar/12 dez/13
Expansão CCS Bloco J
R$ 9.943.000,00 dez/09 jan/12 ago/12
Expansão CCMN Prédio da EBA
R$ 11.509.681,96 mar/10 abr/12 jan/13
Reforma de Telhado DCE – Campus Praia
Vermelha R$ 4.638,34 jul/12 jul/12 Concl.
Obras Licitadas
Salas de Dança – E.E.F.D.
R$ 733.401,9 ago/12 abr/12 nov/12 Concl.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
107
Canecão - Substituição das
Telhas R$ 377.849,26 dez/12 ago/13
CCMN -Complexo Estudantil 1ª Etapa
R$ 3.071.900,24 mar/11 jan/12 abr/13
CCMN -Complexo Estudantil 2ª Etapa
R$ 2.5171.522,11 mar/11 jan/13 fev/14
3º Pavimento Bloco F R$ 6.882.293,63 fev/10 abr/11 ago/12 Instit. de Matemática R$ 9.666.225,01 mar/10 jan/12 set/12
CCS - Bloco H R$ 1.196.676,04 jul/12 abr/13 Complexo Acadêmico CFCH - CCJE - CLA
R$ 38.109.957,22 dez/11 fev/12
Expansão EBA R$ 9.768.984,16 mar/10 nov/11 jan/13 CT Biblioteca
Unificada R$ 11.593.271,9 jan/11 mai/13
CRM 3ª Etapa R$ 2.980.563,77 nov/12 abr/13 1ª Etapa ESS acessibilidade
R$ 182.395,26 dez/11 jul/12 jan/13
LADETEC 1ª Etapa R$ 2.024.794,18 dez/12 mai/13 LADETEC 2ª Etapa R$ 15.066.089,99 fev/13 jan/14
Biotério do NUPEM - Macaé
R$ 242.268,51 dez/11 nov/12
Total R$ 172.553.648,5 Aquisição: Ônibus (2)
Micro-ônibus (3) R$ 2 122 121,00 Concl.
Mobiliário/ Equipamentos
Cozinha Industrial - RU
R$ 1.800.000,00
Em processo
de aquisição
Mobiliário: Unidades e
Xerém & Macaé R$ 82.730,00 Concl.
Equipamento de Informática
Unidades e Xerém & Macaé
R$ 482.100,00 Concl.
Equipamento Telefonia
Banco de Celulares R$ 450.000,00 Concl.
Elevadores: FND, CT/carga,
IFCS,IPPMG R$ 453.000,00 Concl.
Equipamentos Diversos
Unidades e Órgão da UFRJ
R$ 1.735.462,89 Concl.
Mobiliário Instalações
Veículos: Renovação Parcial
da Frota e Micro-ônibus
(Macaé)
R$ 846.831,26 Concl.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
108
Acervo/ Equipamentos
Bibliotecas R$ 1.703.168,65 Concl.
Total R$ 9.675.413,80 Expansão do CT
Biblioteca Bloco A - Pilotis
R$ 13.509.238,18 *
set/10 jul/12 jan/13
Prédio FE /FACC/ CCJE Fase 1
R$ 37.810.500,00 *
out/10 jan/12 fev/13
Complexo Estudantil / CCMN - Residências
e Restaurante
R$ 26.700.000,00 *
out/10 ago/12 fev/13
Obras em Licitação
Total R$ 77.235.297,00
*
Complexo CT – Castelo d’água e Tratamento de
Esgoto
R$ 1.600.000,00 *
Em Desenv
.
Empresa desistiu
Prédio Acadêmico Xerém
R$ 7.371.000,00 *
Em Desenv
.
1ªEtapa-Concl.
2ªEtapa-licitação Concl./
Embargo
Prédio Instituto de Nutrição
Gastronomia
R$ 6.875.000,00 *
Em Andam.
Fase de licitação
Prédio Anexo do IESC
R$ 889.285,98 * jan/11 Concl.
Prédio Anexo da EEFD Dança
R$ 6.000.000,00 *
Em Andam.
Atrasado
Residências Universitárias
CCJE / CFCH / CLA
R$ 18.750.000,00 *
Em Andam.
Fase de licitação
Projetos em
Desenvolv.
Total R$ 41.485285,98
*
Tabela 15: Obras Recém-Concluídas e em Andamento com Recursos do REUNI
3.7.6. Análise Crítica sobre a Infraestrutura da UFRJ
A infraestrutura física da UFRJ é coerente com a necessidade de consolidar e ampliar seus
cursos, crescendo inclusive para atender às demandas no horário noturno no campus da Cidade
Universitária, e se interioriza, com os campi de Macaé e Xerém, buscando garantir a ampliação de vagas
e a democratização de acesso.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
109
A UFRJ possui mais de 800 salas de aula e perto de 900 laboratórios, para atender as demandas
de ensino, tanto na graduação quanto na pós-graduação. Dispõe ainda de equipamentos esportivos, teatro
e anfiteatros (86 no total). As quantidades e a qualidade estão em permanente evolução, uma vez que
diversas instalações estão sendo construídas ou adaptadas para atender à crescente demanda decorrente
da oferta de novas vagas na graduação. Atualmente há diversas obras de expansão em andamento, como
salas de aula no Centro de Tecnologia (600 m2), Restaurante Universitário do Centro de Tecnologia (446
m2), Biblioteca Unificada do Centro de Tecnologia (4.802 m2), Terminal de Ônibus: (137500 m2),
Restaurante Universitário Central (3000 m2), Expansão do Bloco F do CCMN (2.970 m2), Expansão
Escola de Belas Artes (3742 m2), Prédio do Instituto de Matemática (4300 m2), salas de aula no Centro de
Ciências da Saúde (8140 m2), são algumas que podemos destacar.
Apesar de todos os investimentos realizados, a demanda por melhorias na infraestrutura física e
de TI da UFRJ é imensa. Para superar os desafios e se tornar uma universidade pronta para o século XXI
é necessário o investimento em novas salas de aula, instalações administrativas, refeitórios, residências
universitárias, áreas de convivência, auditórios, laboratórios, e equipamentos dentro e fora de sala de
aula. Em resumo, a universidade está em permanente renovação e reconstrução para atender às demandas
de um ensino de qualidade e para todos.
3.8. O Planejamento e Ações em Consequência da Avaliação
3.8.1. Indicadores Acadêmico-Institucionais
A UFRJ na sua busca constante da excelência no ensino, pesquisa e extensão, direciona ações em
função não apenas dos resultados da autoavaliação interna, como também de diretrizes traçadas pelo
MEC, seus colegiados superiores, assim como os colegiados de cursos. No processo de autoavaliação, as
pesquisas de opinião com amostras oriundas do seu corpo social, da população do entorno ou da
população em geral, utilizada por exemplo na pesquisa sobre a “Visibilidade da UFRJ” e “Plano Diretor
2020”, têm sido fundamentais para o estabelecimento de metas e direcionamento de ações por parte da
administração central. Uma lista das pesquisas realizadas nos últimos anos, por solicitação da
administração da UFRJ, pelo Laboratório de Diagnóstico em Opinião da UFRJ, LaDO-UFRJ, está
apresentada a seguir. São muitos os exemplos de ações decorrentes do processo de autoavaliação e dos
resultados das diversas pesquisas de opinião que resultaram em ações concretas.
3.8.2. As Pesquisas Realizadas e as Ações Decorrentes
� Restaurante Universitário - Bandejão
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
110
O objetivo principal da pesquisa de opinião foi avaliar a necessidade da construção, nas
dependências do Campus da Cidade Universitária e da Praia Vermelha, de instalações para um
Restaurante Universitário. Considerando que existem várias possibilidades de alimentação nos campi e
que outros gastos estão envolvidos na despesa diária do aluno, se fez necessário expandir o espectro da
pesquisa para abranger outros pontos relativos ao mesmo contexto. Sendo assim, além das perguntas
relativas à alimentação em geral, foram focados pontos associados ao curso, ao transporte, à renda
familiar, ao gasto total diário e, por fim, uma pergunta aberta com sugestões espontâneas de
investimentos, para melhorar o dia a dia dos alunos nos campi.
A administração acabou executando o projeto de construção de um restaurante universitário
central na cidade universitária, em janeiro de 2009, atendendo inicialmente com 900 refeições diárias e
atualmente com 3400 no almoço e 700 no jantar. Além disso, outros dois restaurantes setoriais foram
construídos, um na Faculdade de Letras, em agosto de 2008, antes mesmo do central, atendendo a 800
refeições diárias e outro no Centro de Tecnologia, em janeiro de 2012 e atendendo a 900 refeições
diárias.
Alguns resultados da pesquisa:
A probabilidade teórica de utilização do RU pelos alunos, que denotaremos “p =
Probabilidade(SIM)”, foi estimada pontualmente em 67.52%, no Fundão e em 68.08% na Praia
Vermelha. Um intervalo com confiança de % para mais ou para menos varia de 0.6536 a 0.6964,
resumindo:
Será Usuário do Bandejão Fundão
Não Respondeu; 22; 1%
Não; 660; 31%
Sim; 1418; 68%
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
111
Praia Vermelha
Não Resp.; 9; 2%
Não; 179; 30%
Sim; 401; 68%
Gráfico 45: Gráficos de Setores: Seria Usuário do Restaurante Universitário, nos campi Fundão e Praia
Vermelha
Intervalo de Confiança Fundão
95% de confiança com erro de 2.14% Praia Vermelha
95% de confiança com erro de 3.77% [ 0.6536 , 0.6964 ] [ 0.6423 , 0.7177 ]
Tabela 16: Intervalo com 95% de Confiança para a Estimativa da Proporção de Uso do Bandejão
Fundão Praia Vermelha
Tipo de Refeição N %
Almoço em restaurantes do CampusComida de casaAlmoço em traillerLanche e almoço em traillerLanche em trailler ou restauranteNenhum tipo de refeiçãoOutrosNão RespondeuTotal
415 19.76468 22.29265 12.62366 17.43358 17.0592 4.38
126 6.0010 0.48
2100 100.00
Tipo de Refeição N %
Almoço em restaurantes do CampusComida de casaAlmoço em traillerLanche e almoço em traillerLanche em trailler ou restauranteNenhum tipo de refeiçãoOutrosNão Resp.Total
112 19,0296 16,309 1,53
69 11,71170 28,8684 14,2644 7,475 0,85
589 100,00 Tabela 17: Tabela de Frequências Simples: Tipo de Refeição que faz nos Campi
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
112
Gasto com Refeição - Fundão
711
377
730
229
485
Até R$ 2,90R$ 3,00 a R$ 4,90
R$ 5,00 a R$ 7,90R$ 8,00 a R$ 10,00
Acima de R$ 10,00Não Resp.
Núm
ero
de O
bser
vaçõ
es
Gráfico 46: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Fundão
Gasto com Refeição - Praia Vermelha
42%
24%26%
7%
1% 0%
Até R$ 2,90R$ 3,00 a R$ 4,90
R$ 5,00 a R$ 7,90R$ 8,00 a R$ 10,00
Acima de R$ 10,00Não Resp.
42%
24%26%
7%
1% 0%
Gráfico 47: Gráfico de Barras Simples: Gasto com Refeição que faz no Campus Praia Vermelha
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
113
Avaliação da Refeição - Fundão
527
1180
354
18 21
Péssimo Regular Bom Ótimo Não Respondeu
Núm
ero
de O
bser
vaçõ
es
Gráfico 48: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Fundão
Avaliação da Refeição - Praia Vermelha
183
332
66
2 6
Péssimo Regular Bom Ótimo Não Resp.
Núm
ero
de O
bser
vaçõ
es
Gráfico 49: Gráfico de Barras Simples: Avaliação da Refeição que faz no Campus Praia Vermelha
� Coleta Seletiva
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
114
As pesquisas de opinião sobre a coleta seletiva de lixo nos campi da UFRJ objetivaram colher
informações sobre o conhecimento e a postura da comunidade universitária e envolvidos em relação aos
três R’s ecológicos: Reciclar, Reutilizar e Reduzir. Elas foram parte das ações para cumprir o Decreto
Presidencial número 5940 de 25 de outubro de 2006, que tornaria obrigatória a coleta e separação de
resíduos recicláveis em órgãos da administração direta e indireta. Inicialmente ma Pesquisa de Opinião
foi desenvolvida, como Projeto Piloto, nos prédios da sede do Centro de Tecnologia, devido aos
primeiros esforços do Instituto de Química na reciclagem de resíduos e do programa “Recicla CT”.
Posteriormente, ela foi direcionada para os prédios das sedes do Centro de Ciências da Saúde, do campus
da Praia Vermelha e dos prédios Isolados FND, IFCS, OV, CAp, FCC, CLA, COPPEAD, CCMN (Prédio
da Decania), Reitoria e PU. Usando os resultados das análises, foi então constituída uma comissão para
implantação de um programa de reciclagem, primeiramente na sede do CT da UFRJ e depois em todas as
sedes. Os envolvidos foram não só professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação
e de pós-graduação como também os funcionários terceirizados da limpeza e permissionários que
ocupam as dependências destes prédios.
Alguns resultados da pesquisa:
Categoria da UFRJ na Amostra das Pesquisas de Opini ão
8,5%
14,3%
17,3%
59,9%
6,4%
6,3%
29,2%
58,1%
4,5%
9,4%
13,8%
72,3%
5,1%
11,2%
13,3%
70,4%
Professor
Técnico
Aluno Pós
Aluno Graduação
Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades
Gráfico 50: Gráfico de Barras Múltiplas: Participação das Categorias da UFRJ nas Pesquisas nas Sedes
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
115
Sabe o que é fazer Coleta Seletiva de Lixo
95,2%
4,3%
0,5%
97,9%
1,9%
0,2%
94,9%
4,8%
0,3%
95,3%
4,5%
0,2%
Sim
Não
Não Respondeu
Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades
Gráfico 51: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Fazer Coleta Seletiva de Lixo, por Sede
Sabe como separar os tipos de Lixo
81,8%
16,4%
1,8%
85,4%
12,6%
1,9%
83,7%
15,8%
0,5%
91,7%
8,0%
0,3%
Sim
Não
Não Respondeu
81,8%
85,4%
Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades
Gráfico 52: Gráfico de Barras Múltiplas: Sabe Separar o Lixo, por Sede
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
116
Tipo de Material Reciclável - Primeira Opção Espontânea Pesquisas de Opinião em cada Sede
Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades
41,7%
32,3%
12,9%
8,8%
1,4%
1,2%
0,7%
0,4%
0,3%
0,1%
0,1%
0,1%
42,9%
29,2%
15,8%
8,1%
1,1%
0,7%
0,7%
0,8%
0,2%
0,4%
0,0%
0,0%
41,9%
37,5%
12,3%
6,6%
0,1%
0,2%
0,4%
0,8%
0,2%
0,1%
0,0%
0,1%
37,8%
34,8%
13,4%
10,4%
0,1%
0,7%
0,4%
1,0%
0,2%
1,0%
0,0%
0,1%
% na Opção Espontânea
% na Opção Espontânea
Papéis
NãoBiodegradáveis
Metais
Vidros
Não Resp.
Resí duosPerigosos
Anulada
Lixo
Madeira
Todos / Tudo
Metais Pesados
Comb. Fósseis
Gráfico 53: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Primeira Opção Espontânea, por
Sede
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
117
Tipo de Material Reciclável - Resposta Estimulada OPÇÃO CORRETA
Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades
21,8%
25,9%
29,3%
32,2%
34,2%
40,6%
45,7%
52,2%
52,9%
60,9%
71,5%
79,2%
80,1%
80,4%
89,4%
93,3%
93,5%
94,3%
79,0%
77,0%
75,1%
37,0%
76,7%
26,8%
52,4%
0,0%
55,9%
61,3%
59,7%
78,0%
74,8%
82,9%
91,6%
94,3%
86,3%
96,2%
23,2%
24,8%
25,4%
39,3%
20,4%
65,9%
58,7%
54,1%
50,0%
44,6%
65,5%
78,3%
79,9%
74,8%
94,1%
95,9%
95,2%
96,6%
28,9%
36,6%
28,8%
38,2%
28,7%
60,4%
53,8%
53,8%
48,4%
38,6%
69,0%
82,5%
80,0%
73,8%
93,5%
93,8%
96,6%
96,1%
% na Opção Assinalada
CD
Computador
Pilha
Vidro Plano
Bateria de Celular
Isopor
Embalagem Biscoito
Óleo
Clipes
Marmitex
Pneu
Garrafas de Vidro
Saco Plástico
Lâmp.Fluorescente
Toco de Cigarro
Jornais
Embalagem Pet
Lata de Alumínio
Gráfico 54: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Reciclável – Opção Correta na Resposta
Estimulada, por Sede
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
118
Tipo de Material Prejudicial - Primeira Opção Espontânea Pesquisas de Opinião em cada Sede
Pesquisa Sede: CCS Sede: CT Campus PV Outras Unidades
49,2%
20,8%
9,1%
6,9%
4,6%
2,2%
1,5%
0,6%
0,2%
0,1%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
45,1%
25,9%
7,5%
5,3%
4,8%
3,8%
0,8%
0,9%
0,8%
0,0%
3,8%
0,2%
0,2%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
55,9%
14,7%
11,4%
6,2%
5,9%
1,3%
1,2%
0,8%
0,1%
0,0%
1,3%
0,4%
0,5%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
50,8%
21,1%
8,7%
7,6%
4,1%
1,8%
1,0%
2,5%
0,2%
0,0%
1,8%
0,3%
0,8%
0,8%
0,2%
0,1%
0,0%
Não-Biodeg.
Res. Perig.
Metal
Vidros
Lixo
Metal Pesado
Papéis
Comb. Fósseis
Todos / Tudo
Madeira
Metal Pesado
Anulada
Gases
Não Respondeu
Não sei
Biodeg.
Nada
Gráfico 55: Gráfico de Barras Múltiplas: Tipo de Material Prejudicial – Primeira Opção Espontânea, por
Sede
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
119
Pensa em não Desperdiçar no dia a dia na UFRJ
Sede CCS
Não Respondeu; 1%Não; 16%
Sim; 83%
CCS
81,5%
77,9%
19,2%
% na OpçãoAssinalada
Economizando Água
Desligando Aparelhos e Lâmpadas
Outros
Gráfico 56: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CCS
Tem o Hábito de Reutilizar Materiais no dia a dia na UFRJ
CCS
Não Respondeu; 1%Não; 14%
Sim; 85%
CCS
39,9%
52,0%
54,4%
73,0%
% na OpçãoAssinalada
reaproveita envelopes
recarrega cartuchos de impressoras
reutiliza recipientes de plástico ou vidro
aproveita o verso das folhas
Gráfico 57: Gráficos de Setores e de Barras Simples: Como Pensa em não Desperdiçar no CT
A Coleta Seletiva de Lixo foi introduzida primeiramente no CT e hoje é feita em toda a UFRJ. De
acordo com a Prefeitura Universitária, a coleta generalizada no período de 13/01/11 a 12/01/12 resultou
em lixo extraordinário de 73.601 m3/ano, com 6.133 m3/mês em caixas de 5m³ em containers de 1,200l e
coletores de 240l; Lixo de área da saúde de 12.722 m3/ano, com 1.060 m3/mês em coletores de 240L e
lixo entulho de 16.116 m3/ano, com 1.343 m3/mês em caixas de 5m³. A coleta de resíduos não
recicláveis é feita em regime terceirizado, diário, de segunda feira a sábado, nas Unidades da UFRJ . Os
serviços são executados pela empresa Rodocon- Construções Rodoviárias Ltda, segundo disposições e
rotinas estabelecidas nos Contratos 08/11-PU (resíduo extraordinário) e 09/11-PU (resíduos de serviço de
saúde – RSS).
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
120
� O Sistema de Cotas
• Usuários da SuperVia e do Metrô Linha 2
SimNãoNão Respondeu
Legenda
0,10%2
18,50%371
81,40%1632
Você já ouviu falar da Universidade Federal do Rio de Janeiro?
Gráfico 58: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ
De Onde você Conhece a UFRJ?
27,63%
17,01%15,31% 14,91%
10,72%
7,28% 6,68%
Da TelevisãoHospital Universitário
Alguém Estuda láOutros
Das FaculdadesAlguém Trabalha Lá
Dos Cursos
Gráfico 59: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ
Sim
NãoNão Respondeu
Legenda
61,10%1225
38,35%769
0,55%11
Você já ouviu falar do sistema de cotas nas Univers idades Públicas?
Gráfico 60: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
121
Sim
NãoNão Respondeu
Legenda
1,30%2617,41%
349
81,30%1630
Você acha importante estudar numa Universidade Públ ica?
Gráfico 61: Gráfico de Setores: Acha Importante Estudar em uma Universidade Pública
• Usuários do Metrô Linha 1
Sim
Não
Legenda
Você já ouviu falar da Universidade Federal do Rio de Janeiro?
2,44%52
97,56%2082
Gráfico 62: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar da UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
122
De onde você conhece a UFRJ?
44,29%
19,40% 18,92%
8,33%
3,42% 3,08% 2,55%
OutrosConhecido Estuda Lá
Da TelevisãoDas Faculdades
Hospital UniversitárioDos Cursos
Conhecido Trabalha Lá
Gráfico 63: Gráfico de Barras Simples: De onde Conhece a UFRJ
Outros Motivos de Onde Conhece a UFRJ
3,6%
2,7% 2,7%
2,2%
1,9%
1,1%
0,5%
0,1%
1 2 3 4 5 6 7 8
1- Sabe Onde Fica/Passa Perto2 -Conhecidos Comentam3 -Da Escola/Vestibular4 -Não Lembra5 -Estudou/Estuda Lá6 -Internet/Jornal/Radio7 -Trabalhou/ Trabalha Lá8 -Unidades Hospitalares
Gráfico 64: Gráfico de Barras Simples: Outros De onde Conhece a UFRJ-Outros
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
123
Sim
Não
Não Respondeu
Legenda
Você já ouviu falar do sistema de cotas nas Univers idade Públicas?
22,21%474
0,05%1
77,74%16,59
Gráfico 65: Gráfico de Setores: Já Ouviu Falar do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas
O que acha das cotas?
49,4%
16,6% 16,0%13,1%
4,8%
1 2 3 4 5
1 -Não devem existir2 -Não tenho opinião formada3 -Devem ser para oriundos da Escola Pública Estadual4 -Outros5 -Devem ser por raça
Gráfico 66: O que Acha do Sistema de Cotas nas Universidades Públicas
• Comunidade da UFRJ – Extraídos da Pesquisa Informação
Dentre os critérios para cotas nas Universidades Públicas, a maioria, 60%, respondeu a opção “Não
devem Existir”, que também se manteve com maiores porcentagens tanto separados por categoria quanto
por Órgão. Nas categorias, a maior porcentagem está nos alunos de graduação com 65% e a menor para
os técnicos administrativos com 47%. Nos Órgãos da UFRJ, a maior porcentagem está no CCJE com
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
124
quase 80% e a menor no FCC com 40%, aproximadamente. Dependendo da Formação Acadêmica, as
escolhas dos Docentes e dos Técnicos apresentam distribuições bi-modais com maiores concentrações
para “Não devem Existir” e para “Oriundos de Escola Pública Estadual”, A observar que, à medida que a
formação aumenta o pico da opção não devem existir também cresce. Dependendo da Escola de Origem
no Ensino Médio, se pública e/ou particular, os alunos também mostraram as mesmas opções.
Opinião sobre o Críterio de Cotas em Universidades Públicas
Não Devem Existir 60%
Oriundos Escola PúblicaEstadual ; 17%
Outros; 7%
Sem OpiniãoFormada; 9%
Raça; 4%Raça e Esc.Publ.Est; 1%Não Respondeu; 1%
Gráfico 67: Gráfico de Setores: Opinião do Corpo Social da UFRJ sobre o Sistema de Cotas
Critério de Cotas em Universidades Públicas - PorFormação
1 - Raça2 - Oriundos Escola Pública Estadual3 - Raça e Oriundos Escola Púb. Estadual4 - Outros5 - Não devem existir6 - Não tem opinião formada7 - Não Respondeu
Formação
Ensino Fundamental
Ensino Médio Ensino Superior Especialização Mestrado Doutorado Pós-doutorado
1 2 3 4 5 6 70
20
40
60
% d
as O
bser
vaçõ
es
Gráfico 68: Gráfico de Pontos: Opinião sobre o Sistema de Cotas em Universidades Públicas, por Grau de
Escolaridade
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
125
� A Construção do Plano Diretor 2020
O Comitê do Plano Diretor UFRJ 2020 promoveu intenso processo de consulta e reunião de
informações sobre atividades, interesses, hábitos e anseios não só de toda a Comunidade Universitária
como também dos usuários não-universitários da Ilha da Cidade Universitária e da vizinhança dos Campi
da UFRJ. A Reitoria da UFRJ, através da Comissão do Plano Diretor, solicitou pesquisas de opinião para
avaliar a expressão da vontade coletiva de fazer uma universidade contemporânea. As análises dos
resultados das pesquisas trouxeram diretrizes que propiciaram subsídios ao Comitê do Plano Diretor da
UFRJ quanto às necessidades mais prementes dos envolvidos. Algumas delas são conhecidas e já
apareceram em outras pesquisas anteriores e foram mencionadas novamente, como é o caso de
Alimentação, Transporte e Infraestrutura Física e Acadêmica. Outras necessidades são novidade, como
Espaços e Serviços que a UFRJ poderia disponibilizar e sugestões para sua Gestão e Planejamento. Na
maioria das vezes os resultados foram separados por Categoria, Sede e Centros ou Órgãos da
Universidade, possibilitando uma análise e execução direcionada aos membros e locais mais exigidos. As
pesquisas de opinião foram realizadas nos meses de maio de 2008, “Hábitos e Anseios da Comunidade
Universitária; de dezembro de 2008, “Hábitos e Anseios dos usuários não-universitários da Ilha da
Cidade Universitária” e de maio de 2009, “Expectativas de Interação-Campi da UFRJ e Vizinhanças” e a
seguir indicadores:
• Vida Universitária: Hábitos e Anseios
Frequência Semanal do Uso dos Serviços de Alimentaç ão Por Sede com Representatividade Estatística
Fundão PV FND IFCS EM Museu
34,3%
12,8%
17,1%
13,4%
8,9%
13,5%
23,6%
10,0%
20,1%
20,1%
11,9%
14,3%
12,8%
6,1%
11,7%
13,3%
6,1%
50,0%
13,4%
8,4%
9,5%
11,2%
8,9%
48,6%
26,7%
11,1%
8,9%
6,7%
4,4%
42,2%
46,5%
7,0%
25,6%
13,9%
2,3%
4,7%
Cinco
Quatro
Três
Duas
Uma
Não Uso
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
126
Gráfico 69: Gráfico de Barras Múltiplas: Frequência do Uso dos Serviços de Alimentação
Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ
58,05%
48,14%
21,96%
6,77% 4,31%
Almoço Lanche Trago de casa
Somente líquidos
Nenhum
58,05%
48,14%
21,96%
6,77% 4,31%
Gráfico 70: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ
Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ Por Categoria na UFRJ
% n
a O
pção
Ass
inal
ada
Categoria Professor Técnico Aluno de
Pósgraduação Aluno de
GraduaçãoLanche Almoço SomenteLíquidos
Tragode Casa
Nenhum0%
20%
40%
60%
80%
Gráfico 71: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Categoria na UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
127
Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ Por Sede da UFRJ
% n
a O
pção
Ass
inal
ada
Sede Fundão Praia Vermelha FND IFCS Isoladas
(OV,EM,Museu,CAp)
Lanche Almoço SomenteLíquidos
Tragode Casa
Nenhum0%
20%
40%
60%
Gráfico 72: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Sede da UFRJ
Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ Por Órgão da UFRJ
% n
a O
pção
Ass
inal
ada
Órgão
CCMN CLA CFCH CCJE CCS CT Reitoria FCC Hospitais AlojamentoLanches Almoço Somente
LíquidosTrago
de CasaNenhum
0%
20%
40%
60%
80%
Gráfico 73: Gráfico de Pontos: Tipo de Alimentação que faz Regularmente na UFRJ, por Órgão da UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
128
Tipo de Estabelecimento que usa para alimentação na UFRJ Dentre os que Responderam
72,63%
54,79%
42,09%
28,64%
5,22%
Restaurante Trailer Quiosque Ambulante Outros
% n
a O
pção
Ass
inal
ada
72,63%
54,79%
42,09%
28,64%
5,22%
Gráfico 74: Gráfico de Barras Simples: Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação na UFRJ
Grau de Satisfação com o Tipo de Estabelecimento em que costuma se alimentar
% A
ssin
alad
a
4,1
24,620,1
6
33,5
11,713,1
36,7
19,4
3,4
21,5
5,92,9
18,916,4
3,9
42,9
15
2
8,911,7
6
55,6
15,8
Ótimo Bom Regular Péssimo Não Utilizo Não Resp.
4,1
24,620,1
6
33,5
11,713,1
36,7
19,4
3,4
21,5
5,92,9
18,916,4
3,9
42,9
15
2
8,911,7
6
55,6
15,8
Trailer Restaurante Quiosque Ambulante
Gráfico 75: Gráfico de Pontos: Grau de Satisfação com o Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação
na UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
129
Ótimo Bom Regular Péssimo Não Utilizo
Grau de Satisfação
Trailer
Restaurante
Quiosque
Ambulante
Outro
Tip
o de
Est
abel
ecim
ento
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
130
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Univer sidade Dentre os que responderam
65,15%
24,86%
21,90%
21,51%
21,10%
18,64%
15,88%
5,11%
2,51%
% na Opção Assinalada
Ônibus Convencional
Carro Próprio
Van
Metrô
Ônibus Metrô
Ônibus Interno
Carona de Carro
Trem
Outros
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Univer sidade Dentre os da Sede Fundão que responderam
64,02%
28,70%
25,78%
23,51%
22,52%
18,18%
17,72%
3,14%
1,61%
% na Opção Assinalada
ÔnibusConvencionalCarro Próprio
Van
Ônibus Metrô
Ônibus Interno
Metrô
Carona de Carro
Trem
Outros
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
131
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Univer sidade Dentre os da Sede Praia Vermelha que responderam
67,17%
24,34%
15,85%
15,10%
11,51%
11,51%
10,57%
7,93%
4,53%
% na Opção Assinalada
ÔnibusConvencional
Metrô.
Ônibus Metrô.
Carro Próprio
Van
Ônibus Interno
Carona de Carro
Trem
Outros
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Univer sidade Dentre os da Sede FND que responderam
69,35%
40,86%
20,43%
19,89%
16,13%
13,44%
11,29%
5,38%
4,84%
% na Opção Assinalada
ÔnibusConvencional
Metrô
Carro Próprio
Ônibus Metrô
Carona de Carro
Trem
Van
Outros
Ônibus Interno
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Univer sidade Dentre os da Sede IFCS que responderam
68,62%
36,17%
14,89%
12,77%
11,17%
10,64%
7,98%
7,45%
5,32%
% na Opção Assinalada
ÔnibusConvencional
Metrô.
Trem
Van
Ônibus Metrô.
Carona de Carro
Carro Próprio
Outros
Ônibus Interno
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
132
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Univer sidade Dentre os das Unidades Isoladas que responderam
69,09%
29,09%
17,27%
13,64%
8,18%
7,27%
7,27%
6,36%
0,91%
% na Opção Assinalada
ÔnibusConvencional
Metrô.
Carro Próprio
Van
Ônibus Metrô.
Ônibus Interno
Trem
Carona de Carro
Outros
Região onde MoraPrimeiro Nível
Rio de Janeiro; 85,2%
Região Serrana; 0,7%Grande Niterói; 6,5%
Outras Regiões; 0,5%Baixada; 7,1%
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
133
Ótimo Bom Regular Péssimo
Grau de Satisfação
Ônibus convencional
Metrô
Ônibus do Metrô
Carro próprio
Carona de carro
Van
Ônibus Interno
Trem
Outro
Tip
o de
Tra
nspo
rte
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
134
• Usuários não Universitários da Cidade Universitária: Hábitos e Anseios
Frequência Mensal do Uso dos Serviços de Alimentaçã o%
das
Obs
erva
ções
39,01%
28,99%
9,19%6,93% 5,80% 5,50% 4,59%
Não Utilizo
Mais de Cinco
Uma Duas Cinco Três Quatro
39,01%
28,99%
9,19%6,93% 5,80% 5,50% 4,59%
Frequência Mensal do Uso dos Serviços de Alimentaçã oPor Instituição
Bio-Rio CENPES IEN Embratel Quartel Escola Municipal CETEM Bombeiros Parque Tecnológico
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
Uma
Duas
Três
Quatro
Cinco
Mais de cinco
Não Uso
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
135
Tipo de Alimentação que faz regularmente na Cidade Universitária
84,47%
39,95%
15,61%
1,23% 0,94%
Almoço Lanche Trago de casa
Nenhum Somente Líquidos
% n
a O
pção
Ass
inal
ada
84,47%
39,95%
15,61%
1,23% 0,94%
Tipo de Alimentação que faz regularmente na UFRJ
Por Instituição
Bio-Rio CENPES IEN Embratel Quartel Escola Municipal CETEM GOTA Parque Tecnológico
Lanche Almoço Somente Líquidos
Trago de casa
Nenhum
0%
20%
40%
60%
80%
100%
% n
a O
pção
Ass
inal
ada
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
136
Local onde faz as Refeições Dentre os 94,58 % que responderam
51,34%
18,41%
17,11%
4,28%
3,59%
3,44%
1,83%Fora da Instituição, no Campuse fora da Instituição, fora do Campus
Na Instituição e fora da Instituição,fora do Campus
Fora da Instituição,fora do Campus
Na Instituição, fora da Instituição, no Campuse fora da Instituição, fora do Campus
Fora da Instituição,no Campus
Na Instituiçãoe fora da Instituição, no Campus
Na Instituição
Tipo de Estabelecimento que usa para Alimentação no Campus da Cidade Universitária
Dentre os que Responderam
% n
a O
pção
Ass
inal
ada 74,22%
23,92%16,18%
9,93%2,46%
Restaurante Trailer Quiosque Ambulante Outros
74,22%
23,92%16,18%
9,93%2,46%
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
137
Ótimo Bom Regular Péssimo
Grau de Satisfação
Trailer
Restaurante
Quiosque
Ambulante
Outro
Tip
o de
Est
abel
ecim
ento
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
138
Tipo de Transporte que utiliza para chegar à Cidade Universitária Dentre os que responderam
1,37%
1,81%
7,23%
10,40%
10,77%
12,79%
16,04%
23,48%
33,38%
37,64%
45,80%
% na Opção Assinalada
Barcas
Trem
Táxi
Metrô.
Carona de Carro
Van
Ônibus do Metrô.
Ônibus Interno
Veículo Próprio
Ônibus Convencional
Condução da Instituição
Grau de Satisfação com o Transporte para chegar à Cidade Universitária
Ônibus Convencional Metrô Ônibus do Metrô Veículo Próprio Carona de Carro Van Ônibus Interno Trem
Barcas Táxi Condução da Instituição
Ótimo Bom Regular Péssimo0%
20%
40%
60%
% n
a O
pção
Ass
inal
ada
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
139
Ótimo Bom Regular Péssimo
Grau de Satisfação
Ônibus convencional
Metrô
Ônibus do Metrô
Veículo próprio
Carona de carro
Van
Ônibus Interno
Trem
Barcas
Táxi
Condução da Instituição
Tip
o de
Tra
nspo
rte
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
140
Região onde se inicia o Trajeto da Viagem Primeiro Nível
Outros; 1%Serrana; 1%Grande Niterói; 7%
Baixada; 8%
Rio de Janeiro; 83%
Outros; 1%Serrana; 1%Grande Niterói; 7%
Baixada; 8%
Rio de Janeiro; 83%
Região onde se inicia o Trajeto da Viagem Segundo Nível
Zona Oeste; 18%Grande Niterói; 7%
Zona Sul; 13%
Centro; 2%Outras; 2%
Baixada; 8%
Zona Norte; 49%
Zona Oeste; 18%Grande Niterói; 7%
Zona Sul; 13%
Centro; 2%Outras; 2%
Baixada; 8%
Zona Norte; 49%
Usaria Bicicleta na Cidade Universitária Se estivesse disponível gratuitamente
Não; 50%
Não respondeu; 2%
Sim; 48% Não; 50%
Não respondeu; 2%
Sim; 48%
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
141
Tempo Médio gasto na viagem para a Cidade Universit ária Dentre todos os Entrevistados
56,40%
35,82%
6,52%0,94% 0,16% 0,16%
0 1 2 3 4 5
Horas
56,40%
35,82%
6,52%0,94% 0,16% 0,16%
Representação Box-Plot: Tempo Médio gasto na viagem para a CidadeUniversitária
Median = 1 25%-75% = (0,6667, 1,5) Non-Outlier Range = (0,0833, 2,6667) Outliers Extremes
0 1 2 3 4 5 6
Horas
Tempo Médio gasto na viagem para a Cidade Universit ária Todas as Instituições
23,3%
33,1%
22,9%
13,0%
3,6% 2,9%0,5% 0,4% 0,3%
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
Horas
23,3%
33,1%
22,9%
13,0%
3,6% 2,9%0,5% 0,4% 0,3%
f(x) = 1273*0,5*expon(x; 0,8581)g(x)~normalh(x)~gama
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
142
Uso do tempo na UFRJTodos os Entrevistados
74,64%
9,25%
9,10%
6,21%
0,79%
Só Trabalho
Trabalho e estudono Programa/Curso
Trabalhoe outra ativ.
NãoRespondeu
Trabalho, estudo noPrograma/Curso e outra ativ.
Uso do Tempo na UFRJ Bio-Rio CENPES IEN Embratel Escola Municipal
Quartel CETEM GOTA (Bombeiros) Parque Tecnológico
Sótrabalho
Trabalhoe Estudo
Trabalho eOutra Atividade
Trabalho, Estudo eOutra Atividade
NãoRespondeu
0%
20%
40%
60%
80%
100%
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
143
Como costuma interagir durante permanência no Campu s Dentre os que Responderam
1,95%
6,21%
29,84%
31,50%
31,86%
64,67%
% na Opção Assinalada
Não procuro interagir
Outro
Com conhecidos da Universidadepara compromisso profissional
Com colegas de outras Instituições
Com conhecidos da Universidadesem compromisso profissional
Somente com colegas da Instituição
Frequenta Biblioteca em Unidades da Cidade Universitária
Sim; 16%
Não; 84%
Sim; 16%
Não; 84%
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
144
Matérias da Mídia que faz Associações à UFRJ Dentre todas as Opções Assinaladas em cada item
% na Opção Assinalada
2,31%
5,85%
18,50%
18,57%
25,14%
27,46%
33,53%
43,86%
58,82%
65,32%
67,49%
Outro
Nenhuma
Segurança
Projetos Sociais
Pesquisas com Célula Tronco
Transplantes
Pesquisa Científica em Bio-combustíveis
Laboratórios de Engenharia
Ensino de Pós-graduação
Ensino de Graduação
Hospitais Universitários
Foco Desejado de uma Universidade como a UFRJ
Acadêmicose Sociais; 3%
Acadêmicose Culturais; 6%
SomenteAcadêmicos; 3%
Não resp.; 1%
Acadêmicos, Culturais e Sociais; 87%
Acadêmicose Sociais; 3%
Acadêmicose Culturais; 6%
SomenteAcadêmicos; 3%
Não resp.; 1%
Acadêmicos, Culturais e Sociais; 87%
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
145
Percepções sobre Atuação da UFRJ em cada Setor
Ensino de Graduação Ensino de Pós-graduação Pesquisa Científica Extensão Projetos em Áreas Sociais
De Destaque Mediana Abaixo da Média Não Respondeu0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%%
na
Opç
ão A
ssin
alad
a
Espaços que a UFRJ poderia disponibilizar Dentre Todas as Opções Assinaladas em cada Item
% na Opção Assinalada
6,29%
41,26%
41,84%
46,03%
46,32%
47,18%
52,02%
53,18%
56,58%
59,61%
60,33%
62,93%
Outro
Salas de Estudo
Concha Acústica
Laborat. de Informática
Centro de Convenções
Sala de Exposições de Arte
Bibliotecas
Teatro
Locais para Compras
Bares e Cafés
Ginásio Poli-esportivo
Cinema
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
146
Sugestões para InvestimentosDentre os 92,0% dos entrevistados que deram espontâneamente pelo menos uma resposta
N %
TransporteSegurançaCultura e LazerGestão e PlanejamentoServiços ExternosServiços InternosAlimentaçãoLimpeza e ManutençãoInfra-estrutura FísicaInfra-estrutura AcadêmicaExtensãoOutrosPesquisa e Pós-graduaçãoProfessores e FuncionáriosTotal
675 23,00553 18,84491 16,73280 9,54251 8,55237 8,07132 4,50110 3,75
77 2,6251 1,7436 1,2325 0,8511 0,37
6 0,202935 100
Sugestões para Investimentos Dentre todas as Opções Assinaladas
21,16%
17,34%
15,39%
8,78%
7,99%
7,87%
7,43%
4,14%
3,45%
2,41%
1,60%
1,13%
0,78%
0,34%
0,19%
% das Observações
Transporte
Segurança
Cultura e Lazer
Gestão e Planejamento
Não Respondeu
Serviços Externos
Serviços Internos
Alimentação
Limpeza e Manutenção
Infra-estrutura Física
Infra-estrutura Acadêmica
Extensão
Outros
Pesquisa e Pós-graduação
Professores e Funcionários
0,34%
0,19%
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
147
• Expectativas de Interação-Campi da UFRJ e Vizinhanças
Já Visitou um Campus da UFRJTodos Entrevistados
Sim; 39%
Não; 61%
Sim; 39%
Não; 61%
Fundão
Sim; 39%
Não; 61%
Sim; 39%
Não; 61%
Praia Vermelha
Sim; 49%
Não; 51%
Sim; 49%
Não; 51%
Centro
Sim; 29%
Não; 71%Não; 71%
Sim; 29%
Sim; 39%
Não; 61%
Sim; 39%
Não; 61%
Sim; 49%
Não; 51%Não; 71%
Sim; 29%
Motivo das suas Idas ao Campus do Fundão
2,01%
2,35%
3,11%
4,74%
4,78%
5,92%
7,39%
7,60%
7,81%
8,39%
12,34%
% na Opção Assinalada
Projetos com Laboratórios
Convênios Diversos
Laboratórios de Informática
Curso de Línguas
Fazer Refeições
Consultas a Bibliotecas
Prática de Esportes
Lazer no Fim de Semana
Vestibular
Visitas a pessoas internadas
Consultas Médicas
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
148
Motivo das suas Idas ao Campus da Praia Vermelha
0,83%
1,66%
1,80%
2,63%
3,32%
5,82%
10,94%
13,43%
18,14%
20,36%
% na Opção Assinalada
Centro de Cidadania
Projetos com Laboratórios
Convênios Diversos
Cursos Avulsos
Consultas Médicas
Laboratórios de Informática
Prática de Esportes
Consultas a Bibliotecas
Fazer Refeições
Eventos Culturais
Motivo das suas Idas às Sedes da UFRJ no Centro
0,62%
1,76%
2,28%
3,52%
4,55%
6,51%
6,62%
8,89%
% na Opção Assinalada
Projetos com Laboratórios
Laboratórios de Informática
Consultas Jurídicas
Fazer Refeições
Eventos Musicais
Cursos Avulsos
Vestibular
Consultas a Bibliotecas
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
149
Locais dos Campi que Costuma Frequentar - Todas as Op ções Juntas Todos os Entrevistados
28,03%
17,99%
11,01%
11,01%
9,56%
9,51%
9,08%
1,93%
1,88%
% das Observações
Setor de Humanas e Econômicas
Serviços
Outros Setores
Setor de Letras e Artes
Setor de Ciência e Tecnologia
Setor de Alimentação
Setores para prática de esporte
Setor de Saúde
Setores de Cultura e Lazer
Com quem Costuma se Relacionar nas Idas aos Campi da UFRJ
Campus Fundão
8,19%
18,83%
19,15%
21,70%
24,04%
27,66%
% na Opção Assinalada
Outros
Pessoas da Família
Colegas de Bairro
Não Procura se Relacionar
Colegas de Outros Bairros
Conhecidos da Universidade
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
150
Campus Praia Vermelha
6,52%
8,22%
12,75%
30,88%
63,17%
63,17%
% na Opção Assinalada
Pessoas da Família
Colegas de Bairro
Outros
Colegas de Outros Bairros
Conhecidos na Universidade
Não Procura se Relacionar
Meios de Conhecimento dos Eventos que participou na UFRJ
Campus Fundão
11,20%
4,95%
3,23%
2,85%
2,85%
0,63%
% na Opção Assinalada
Conhecidos da UFRJ
Páginas da UFRJ
Outro Meio
Jornal Impresso
Divulgação impressa da UFRJ
Rádio
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
151
Campus Praia Vermelha
0,28%
2,91%
6,23%
6,37%
8,31%
23,41%
% na Opção Assinalada
Rádio
Jornal Impresso
Outro Meio
Páginas da UFRJ
Divulgação Impressa da UFRJ
Conhecidos a UFRJ
Sedes no Centro
1,55%
3,31%
4,14%
7,65%
16,44%
% na Opção Assinalada
Rádio
Jornal Impresso
Divulgação Impressa da UFRJ
Páginas da UFRJ
Conhecidos da UFRJ
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Percepção da UFRJ como Instituição Pública no Brasil Dentre todos os Entrevistados que Responderam
Ensino
Mediana; 17%Abaixo da Média; 2%
De Destaque; 81%
Mediana; 17%Abaixo da Média; 2%
De Destaque; 81%
Pesquisa Científica
Mediana; 24%Abaixo da Média; 4%
De Destaque; 73%
Mediana; 24%Abaixo da Média; 4%
De Destaque; 73%
Extensão
Mediana; 39%Abaixo da Média; 12%
De Destaque; 49%
Mediana; 39%Abaixo da Média; 12%
De Destaque; 49%
Projetos Sociais
Abaixo da Média; 27%
Mediana; 36%
De Destaque; 37%
Abaixo da Média; 27%
Mediana; 36%
De Destaque; 37%
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
153
Espaços que Usaria se Disponíveis na UFRJTodos os Entrevistados
70,51%
61,10%
49,90%
45,66%
45,31%
44,64%
43,35%
40,79%
39,81%
38,73%
38,03%
33,66%
31,86%
28,37%
28,15%
22,54%
4,32%
% na Opção Assinalada
Teatro ou Cinema
Shopping Center
Quadras Esportivas
Centro Cultural
Laboratórios de Informática
Livrarias
Espaços para Música
Exposições de Arte
Cafés
Museus
Bibliotecas
Parque para ginástica
Espaços para Dança
Ciclovias
Salas de Estudo
Lazer Infantil
Outros
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Serviços Necessários se Ofertados pela UFRJCampus Fundão - Resposta Estimulada
6,29%
13,76%
40,03%
47,88%
56,48%
82,08%
% na Opção Assinalada
Outros
Cursos Avulsos
Atendimento Nutricional
Apoio Psicológico
Advocacia Gratuita
Atendimento Médico
Serviços Necessários se Ofertados pela UFRJCampus Praia Vermelha - Resposta Estimulada
5,26%
20,22%
59,56%
60,80%
79,64%
% na Opção Assinalada
Outros
Cursos Avulsos
Apoio Psicológico
Assistência Social
Atendimento Médico
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Serviços Necessários se Ofertados pela UFRJCampus Praia Vermelha - Resposta Estimulada
5,26%
20,22%
59,56%
60,80%
79,64%
% na Opção Assinalada
Outros
Cursos Avulsos
Apoio Psicológico
Assistência Social
Atendimento Médico
� Resumo das Pesquisas Realizadas via Laboratório de Diagnóstico em Opinião - LaDO e Ouvidoria-Geral
1. Pesquisas de Opinião - Bandejão: Direito ou Necessidade?
População 1: Alunos do campus do Fundão da UFRJ População 2: Alunos do campus da Praia Vermelha da UFRJ Amostras: Seleção por “Estratificação por Curso” na UFRJ, primeiramente nos estratos de localização/centros e seus cursos e posteriormente o alunos, instalados nos campi Fundão e Praia Vermelha com retirada aleatória simples proporcional. Os tamanhos das amostras foram fixados em 2100 e 589 elementos, respectivamente. Períodos das Coletas: De 13 a 15 e 20 a 22 de setembro de 2005, no campus Fundão e de 10 a 14 de outubro de 2005, no campus Praia Vermelha. Foco: A princípio, avaliar a necessidade de construção de um prédio no campus Fundão com instalações para um Restaurante Universitário que contivesse ainda uma Sala de Estudos. Posteriormente a avaliação foi estendida ao campus da Praia Vermelha, abrangendo com isso 85% dos alunos ativamente matriculados na época. Expandindo o espectro da pesquisa, além de pontos relativos à alimentação em geral, questionamentos associados ao curso, transporte, renda e gastos diários foram incluídos. Uma pergunta aberta foi acrescida, gerando sugestões espontâneas por parte de 1847 e 495 entrevistados no Fundão e na Praia Vermelha, respectivamente.
2. Pesquisa de Opinião - Informação: de onde vem?
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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População: Comunidade da UFRJ Amostra: Seleção por “Estratificação por Órgão” da UFRJ, instalados nos campi Fundão, Praia Vermelha, Largo de São Francisco e Centro, com retirada aleatória simples proporcional. O tamanho total da amostra foi fixado em 3500 elementos. Período da Coleta: De 11 a 15 e 18 a 22 de setembro de 2006. Foco: Apontar os canais de informação de interesse da comunidade UFRJ, abordando temas relacionados ao entrevistado como Tipo de Leitura, Informação de Mídia em geral, Preferências de Lazer e questões de interesse da Universidade, como Modelos de Acesso, Critérios de Cotas, conhecimento de seu Patrimônio Cultural e Veículos de Divulgação. Ainda, complementar o desenho do perfil dos entrevistados sobre questões relacionadas à Renda Familiar e Região onde Mora. Além disso, para Professores e Técnico-administrativos consulta sobre o Tempo de Serviço e a Formação Acadêmica e, para Alunos, sobre o Tempo de Estudo na UFRJ e a Escola do Ensino Médio.
3. Pesquisas de Opinião - Conhece a UFRJ? Na SuperVia e no Metrô do Rio de Janeiro População 1: Usuários da SuperVia e do Metrô linha 2 Amostra 1: Seleção por “Estratificação por Gênero” com retirada aleatória simples. Para a SuperVia 46% dos componentes do sexo feminino e 54% do sexo masculino e para o Metrô 50% para cada gênero. O tamanho total da amostra foi fixado em 2000 elementos. Seleção nos horários de 8h até 10h30min e de 16h até 18h30min. Os entrevistadores selecionaram usuários no ponto de ônibus e na estação da Central do Brasil, em pontos de ônibus de São Cristóvão, nos trens dos ramais de Santa Cruz e Saracuruna e na estação Estácio. População 2: Usuários do Metrô linha 1 Amostra 2: Seleção por “Estratificação por Gênero” com retirada aleatória simples com 50% para cada gênero. O tamanho total da amostra foi fixado em 2100 elementos. Seleção nos horários de 8h até 10h30min e de 16h até 18h30min, respeitando a proporcionalidade do número estimado de usuários nas estações Cantagalo, Siqueira Campos, Cardeal Arcoverde, Botafogo, Flamengo, Largo do Machado, Catete, Glória, Cinelândia, Carioca, Uruguaiana, Afonso Pena, São Francisco Xavier e Saens Pena. Períodos das Coletas: De 27 a 31 de novembro de 2006 na SuperVia e Metrô linha 2 e de 07 a 11 de maio de 2007 no Metrô linha 1. Foco: Avaliar se o usuário dos meios de transportes tem conhecimento da existência da UFRJ, de onde e através de quem a conhece, de seu posicionamento com relação à importância de cursar uma universidade pública e de opinar sobre o sistema de cotas.
4. Pesquisas de Opinião – Coleta Seletiva de Lixo Lixo: Por que Reciclar, Reutilizar ou Reduzir?
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
157
Objetivo: atender ao Decreto Presidencial número 5940 de 25 de outubro de 2006, que torna
obrigatória a coleta e separação de resíduos recicláveis em órgãos da administração direta e indireta. A Pesquisa de Opinião foi inicialmente desenvolvida, como Projeto Piloto, nos prédios da sede do Centro de Tecnologia, devido aos primeiros esforços do Instituto de Química na reciclagem de resíduos e do programa “Recicla CT”. Posteriormente, ela foi direcionada para os prédios das sedes do Centro de Ciências da Saúde, do campus da Praia Vermelha e dos prédios Isolados FND, IFCS, OV, CAp, FCC, CLA, COPPEAD, CCMN (Prédio da Decania), Reitoria e PU. Usando os resultados das análises, foi então constituída uma comissão para implantação de um programa de reciclagem, primeiramente na sede do CT da UFRJ.
Os envolvidos em todas as sedes são não só professores, servidores técnico-administrativos e alunos de graduação e de pós-graduação como também funcionários terceirizados da limpeza e permissionários que ocupavam as dependências destes prédios.
População: Comunidade na sede da pesquisa. Amostra:
• Comunidade - O plano de amostragem adotado na pesquisa foi o de estratificação “por opção de curso” a partir da variável que caracteriza primeiramente os estratos de localização das unidades/centros e seus cursos e posteriormente os elementos das referidas categorias. A seleção foi feita por amostragem aleatória simples sem reposição e com probabilidade proporcional ao número de elementos das referidas categorias no curso.
• Limpeza – Levantamento com todos os funcionários • Permissionários – O plano foi entrevistar todos os responsáveis pelo estabelecimento e no
máximo dois funcionários por local, quando houvesse. Foco: Mapear se o entrevistado sabe diferenciar materiais recicláveis ou não, se sabe o destino final do lixo na UFRJ e na cidade, se sabe sobre o descarte do lixo na UFRJ e no domicílio, se tem postura consciente no descarte e na reutilização e os meios e o tipo de divulgação para uma possível campanha. � Sede CT
Períodos das Coletas: Comunidade - De 13 de agosto a 05 de setembro de 2007. Total de 2100 entrevistas. Limpeza – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 104 entrevistas. Permissionários – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 63 entrevistas. � Sede CCS (Prédio CCS,EEFD,IPPMG,Anexos FO,IDT,IESC)
Períodos das Coletas: Comunidade - De 22 de outubro a 14 de novembro de 2007. Total de 2092 entrevistas. Limpeza – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 84 entrevistas. Permissionários – De 27 de junho a 06 de julho de 2007. Total de 132 entrevistas. � Sede Campus PV
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Períodos das Coletas: Comunidade - De 15 de abril a 13 de maio de 2008. Total de 1950 entrevistas Limpeza – De 21 a 27 de maio de 2008. Total de 115 entrevistas. Permissionários – Dia 08 de maio de 2008. Total de 32 entrevistas. � Sedes Isoladas: FND, IFCS, OV, CAp, FCC, CLA, COPPEAD, CCMN (Prédio da Decania),
Reitoria e PU Períodos das Coletas: Comunidade - De 15 de abril a 13 de maio de 2008. Total de 2400 entrevistas Limpeza – Mês de maio de 2008. Total de 184 entrevistas. Permissionários – Mês de maio de 2008. Total de 138 entrevistas.
5. Pesquisa de Opinião – Decania do CT: Satisfação com a Gestão do Professor Walter Suemitsu População: Comunidade universitária do Centro de Tecnologia da UFRJ Amostra: O plano de amostragem foi o de proporcionalidade “das Unidades na Sede” com seus cursos e posterior estratificação nas categorias na UFRJ. Amostra de 1930 entrevistados. Período da Coleta: De 10 a 30 de setembro de 2008. Foco: Mensurar o grau de satisfação dos membros do CT da UFRJ com relação à infraestrutura física e geral, aos setores administrativos e a serviços em geral. Ainda, identificar se conhece as atribuições de um decano e se conhece a administração da sede. Por fim, sugestões espontâneas para melhorar ainda mais a gestão.
6. Pesquisa de Opinião - Escola de Música da UFRJ: Perfil dos Alunos População: Alunos da Escola de Música da UFRJ Amostra: Como a população da Escola de Música no primeiro período de 2007 era de 592 alunos, a proposta inicial previa entrevistar todos os alunos com matrícula ativa, sem necessidade de estratégia para seleção de uma amostra representativa da população. Efetivamente, após três semanas de entrevistas, as estagiárias de campo não encontravam alunos que ainda não haviam sido entrevistados e o contingente até então era de somente 311 alunos. Decidimos então considerar esta a nossa base de estudo. Período da Coleta: De 01 a 26 de outubro de 2007. Foco: Desenhar o perfil dos alunos da Escola de música da UFRJ e mapear suas necessidades mais urgentes. A nova direção recém empossada queria estabelecer diretrizes de ação baseadas nos resultados.
7. Estacionamento do CT no Campus Fundão
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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• Levantamento – Contagem de Usuários
População: Usuários do estacionamento do CT no Campus Fundão da UFRJ Coleta: Contagem do número de carros estacionados nos diversos blocos em três horários do dia, a saber, às 10h, 12h e 15h, por semana. Período da Coleta: Duas semanas de setembro de 2007. Foco: Estimar o número de carros estacionados nos diversos blocos e, a partir desta estimativa, calcular o tamanho da amostra necessário para garantir a significância desejada dos resultados na pesquisa de opinião.
• Pesquisa de Opinião – Satisfação dos Usuários População: Usuários do estacionamento do CT no Campus Fundão da UFRJ Amostra: O plano de coleta adotado foi o de entrevistar os usuários encontrados ao acaso na hora, dias da semana e blocos discriminados a partir de cálculos do número de usuários, obtidos na estimativa da população nos blocos e proporcionalmente à quantidade encontrada. O tamanho da amostra foi de 700 entrevistados. Período da Coleta: De 22 de outubro a 14 de novembro de 2007, de segunda a sexta. Foco: Avaliar o grau de satisfação dos usuários com o serviço nos itens segurança, administração, conservação e organização do local, preço, vagas e identificação e presteza dos funcionários. Além disso, pontos associados como tipo de usuário, período, frequência e turno do uso e possíveis ocorrências foram abordados.
8. Ônibus Interno da UFRJ no Campus Fundão
• Levantamento – Contagem de Usuários
População: Usuários das Linhas de Ônibus Interno no Campus Fundão da UFRJ Coleta: Levantamento do fluxo de subida e descida de passageiros nas portas dianteira e traseira de acesso aos ônibus internos, nas duas linhas, CIRCULAR e ESPECIAL. Os dias e horários marcados objetivaram abranger todos os dias e horários da semana e os momentos de movimento no Campus. Ao todo foram observadas 85 viagens de Ida e Volta, sendo 52 na linha Circular e 33 na linha Especial. Período da Coleta: De 07 de novembro a 19 de dezembro de 2007. Foco:
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Estimar o número de usuários dos ônibus internos no Campus do Fundão, para determinar o tamanho da amostra necessário que garantisse a significância desejada dos resultados na pesquisa de opinião sobre a satisfação com o serviço.
• Pesquisa de Opinião – Satisfação dos Usuários População: Usuários das Linhas de Ônibus Interno no Campus Fundão da UFRJ Amostra: Entrevistar os usuários que fossem encontrados ao acaso na hora e dia da semana, determinados no plano de coleta, em viagens dos ônibus nas duas linhas, proporcionalmente ao número de usuários por linha, por horários do dia e por dias da semana, levantados anteriormente. Tamanho fixado em 2200 entrevistados. Período da Coleta: De 10 a 28 de março de 2008, de segunda a sexta. Foco: Avaliar o grau de satisfação dos usuários com o serviço nos itens segurança, conservação, lotação, pontos de parada, conservação do veículo, direção do motorista, itinerário e conforto. Além disso, pontos associados como deslocamentos, tipo de usuário, período, frequência e turno do uso, assaltos e possível uso de ciclovia foram abordados.
9. Pesquisa de Opinião – Grau de Satisfação: Acesso por Ônibus à Cidade Universitária População: Usuários das Linhas Externas de Ônibus para o Campus do Fundão Amostra: O plano adotado foi o de entrevistar os usuários encontrados ao acaso na hora e dia da semana em viagens dos ônibus, discriminados conforme distribuição das viagens ao campus, respeitados os horários de maior concentração de usuários e fluxos de saída e de chegada. Os pontos de parada selecionados foram: CCMN(NCE), CT/Letras, Reitoria, CCS(HU) e CCS(BB). Tamanho da amostra de 1619 entrevistados. Período da Coleta: De 9 a 27 de junho de 2008, de segunda a sexta. Foco: Primeiro momento - mapeamento das linhas de ônibus que servem à Cidade Universitária, com os horários e trajetos dentro do Campus, através de contatos diretos com as empresas, via telefone, e por levantamento na internet nas páginas das empresas. Segundo momento - avaliar o grau de satisfação dos usuários com o serviço nos itens segurança, conservação, lotação, pontualidade, conservação do veículo, direção do motorista, itinerário e conforto. Além disso, pontos associados como deslocamentos, tipo de usuário, período, frequência e turno do uso, assaltos dentro ou fora do campus e o tempo médio de espera para sair do campus. Ainda, uma pergunta aberta resultou em 1004 participações com pelo menos uma sugestão para melhorar o serviço.
10. Plano Diretor da UFRJ Objetivo: A Reitoria da UFRJ, através da Comissão do Plano Diretor, solicitou ao Laboratório
de Diagnóstico em Opinião da UFRJ uma pesquisa de opinião para avaliar a expressão da vontade coletiva da UFRJ de fazer uma universidade contemporânea de seu próprio tempo. O Comitê do Plano
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Diretor UFRJ 2020 promoveu intenso processo de consulta e reunião de informações sobre atividades, interesses, hábitos e anseios não só de toda a Comunidade Universitária como também dos usuários não universitários da Ilha da Cidade Universitária e da vizinhança dos campi da UFRJ.
• Pesquisa de Opinião – Vida Universitária: Hábitos e Anseios
População: Comunidade da UFRJ Amostra: A metodologia adotada foi de Proporcionalidade “dos Órgãos/Centros” na UFRJ com seus cursos e Setores e posterior estratificação nas categorias da UFRJ em cada local. O plano de coleta adotado foi o de entrevistador abordar ao acaso os membros da Comunidade Universitária em número e Órgão estabelecidos de acordo com as cotas distribuídas para cada um deles. Amostra de 3600 entrevistados. Período da Coleta: De 09 a 23 de outubro de 2008. Foco: Detectar primeiramente os hábitos praticados pela Comunidade Universitária como os serviços em geral na UFRJ e sua frequência; tipo de atividades além do compromisso de aula ou trabalho na UFRJ; interação com categorias na UFRJ; percepção do foco desejado para a UFRJ e sua posição em relação a outras IES nas várias áreas e, por fim, espaços e serviços desejados. Fora da UFRJ, mapear os tipos de atividades de compras e lazer. Ainda, sugestões espontâneas para melhorar ainda mais o dia a dia na Universidade.
• Pesquisa de Opinião – Hábitos e Anseios: Usuários Não Universitários do Fundão
População: Comunidade não universitária na Cidade Universitária Amostra: A metodologia adotada foi a de proporcionalidade dos membros das Instituições situadas na Ilha com posterior estratificação nas categorias e/ou funções nas empresas. Amostra proposta 1696 entrevistados e amostra real de 1384 entrevistados. Período da Coleta: De 24 de novembro a 15 de dezembro de 2008 e de 06 de janeiro a 17 de fevereiro de 2009. Foco: Detectar primeiramente os hábitos praticados atualmente pela comunidade não universitária do campus Fundão como os serviços em geral (alimentação, transporte, banco etc.) com sua frequência e local; se há interação com categorias da UFRJ; o uso das dependências do campus; a percepção do foco desejado para a UFRJ; a posição da UFRJ em relação a outras IES nas várias áreas; conhecimento do patrimônio da UFRJ e que espaços e serviços seriam desejados. Fora da UFRJ, quais os tipos de atividades de compras e lazer. Por fim, sugestões espontâneas para melhorar ainda mais o dia a dia no campus da Universidade.
• Pesquisa de Opinião – Expectativas de Interação: Campi da UFRJ e Vizinhanças População: Comunidades Vizinhas aos campi da UFRJ Amostra:
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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A metodologia adotada foi de “Proporcionalidade dos membros das localidades situadas na vizinhança de cada campus com posterior estratificação nas funções de gênero, escolaridade do responsável, quando disponível, e faixa etária da população” envolvida. Para melhor se adequar às diferenças dos diversos locais, foram ainda respeitados os vários horários do dia. A base de dados para a estratificação foi obtida na página do IBGE. Amostra de 4000 entrevistados. Período da Coleta: De 07 a 28 de maio de 2009 para todas as localidades, com exceção da Maré, que ocorreu no período de 25 de maio a 30 de junho de 2009, devido a problemas operacionais. Foco: Detectar se o entrevistado já visitou o campus, com que frequência, o motivo, o local e o tipo interação com a comunidade universitária; se já participou de projetos; o conhecimento dos meios de divulgação de eventos e os anseios por espaços e serviços no campus da UFRJ. Ainda, qual a percepção do foco desejado para a UFRJ e sua posição em relação a outras IES nas várias áreas e, por fim, sugestões espontâneas de investimentos prioritários para estimular a visita ao campus da Universidade.
11. Pesquisa de Opinião “on line” – Visibilidade da Ouvidoria-Geral da UFRJ População: Comunidade universitária na UFRJ em setembro de 2010 Amostra: O plano de amostragem foi o de estratificação “por localização e por categoria”, a partir das variáveis que as caracterizam. A seleção dos membros nos estratos foi por amostragem sistemática e com probabilidade proporcional ao número de membros. Amostra proposta de 3600 entrevistados com 2214 respostas espontâneas. Período da Coleta: A seleção completa da amostra ocorreu no período de 13 de dezembro de 2010 a 28 de março de 2011. Ela foi feita em quatro etapas de dez dias cada, com intervalos de alguns dias entre elas e interrupção nas festas de fim de ano. Os intervalos foram necessários para substituição dos faltantes, na ocasião do término de cada etapa. Foco: Mensurar o grau de visibilidade da Ouvidoria-Geral da UFRJ e identificar os meios de divulgação do órgão no âmbito da Universidade e as possíveis atribuições de uma ouvidoria pública.
12. Pesquisa “on line” – Satisfação do Usuário da Ouvidoria-Geral da UFRJ População: Manifestantes com endereço eletrônico da Ouvidoria-Geral da UFRJ de janeiro de 2009 a dezembro de 2010. Amostra: Enviar uma mensagem eletrônica aos usuários que disponibilizaram seus endereços. Aqueles que fizeram múltiplas manifestações deveriam responder com base na que acharem mais relevante. Os endereços eletrônicos dos usuários foram liberados pela Ouvidoria-Geral, sem identificação, somente com a indicação se o usuário tinha uma ou mais manifestações apresentadas até então. As manifestações anônimas, obviamente, não foram consideradas. Total de 556 respostas dentre 2565 manifestantes. Período da Coleta: De março a abril de 2011.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
163
Foco: Mensurar o grau de satisfação dos usuários dos serviços da Ouvidoria-Geral da UFRJ e identificar as etapas e/ou setores envolvidos onde o processo pode sofrer intervenção. Por fim, sugestões espontâneas para melhorar ainda mais o serviço da Ouvidoria-Geral.
3.9. As Políticas de Atendimento aos Discentes
3.9.1. A Superintendência Geral de Políticas Estudantis - SuperEst
Em julho de 2011, o Conselho Universitário aprovou a criação da Superintendência Geral de
Políticas Estudantis, SuperEst, instância vinculada ao Gabinete do Reitor, que tem por principal missão
constituir-se numa estrutura pedagógico-administrativa voltada ao planejamento, coordenação,
acompanhamento e avaliação dos programas e ações direcionados à comunidade discente, buscando a
consolidação de uma ampla política de atendimento e assistência aos discentes da UFRJ, visando à
disponibilização de condições adequadas para acesso, permanência, para o bem-viver na universidade,
bom aproveitamento, aprendizado e excelência acadêmica. A SuperEst encontra-se em fase de
estruturação e passa pelos desafios de institucionalização de suas práticas e definição de políticas. Entre o
processo de criação e a trajetória inerente à institucionalização, é sabido por todos como são diversas as
dificuldades que precisam ser vencidas. Ao defendermos, a médio prazo, a sua transformação em Pró-
Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis, como já acontece em 33 IFES no país, pretendemos dar
à Política de Assistência Estudantil o respaldo e reconhecimento acadêmicos, a definição e a condução
das políticas e ações que lhe são características.
� Programa de Bolsas e Benefícios ao Estudante: Assistência Estudantil – Em busca
de condições de permanência
A UFRJ, através da Superintendência Geral de Políticas Estudantis, desenvolve programas
voltados para o apoio à permanência dos alunos de graduação presencial que ingressam na UFRJ e
apresentam dificuldades para a realização e conclusão de seus cursos. As ações desenvolvidas têm como
base o Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES – que foi instituído pelo Decreto nº 7.234
de 19 de julho de 2010 e tem por finalidade ampliar as condições de permanência dos jovens na educação
superior pública federal. A Divisão de Assistência ao Estudante (DAE) da SuperEst é o setor responsável
pela coordenação e implementação doPrograma de Auxílio ao Estudante, nas modalidades Bolsa Auxílio,
Bolsa Moradia Estudantil e Bolsa de Acesso e Permanência.
Bolsa Auxílio. Este benefício consiste em uma bolsa de assistência financeira cujo valor atual
corresponde a R$360,00 mensais. O objetivo deste programa é atender ao estudante de graduação
presencial que, frente às condições socioeconômicas de sua família, possua comprovada dificuldade de
garantir sua permanência na Universidade.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
164
Benefício Moradia. Corresponde a uma vaga no alojamento, localizado no campus do Fundão e
à bolsa manutenção, fixada atualmente no valor de R$360,00 mensais. Assim como a Bolsa Auxílio, seu
objetivo é atender ao estudante de graduação presencial, que frente às condições socioeconômicas de sua
família, possua comprovada dificuldade de garantir sua permanência na Universidade, sendo fator
determinante para o ingresso no benefício, a distância entre o local de moradia da família e os campi
universitários. Atualmente são oferecidos 504 Benefícios-Moradia.
Os alunos interessados em participar do processo seletivo para recebimento dos referidos
benefícios devem procurar a DAE ou acessar a página eletrônica da SuperEst (www.superest.ufrj.br) tão
logo efetivem sua matrícula, para conhecimento do Edital de Seleção que é divulgado apenas no início do
primeiro período letivo. Bolsa de Acesso e Permanência. Auxílio financeiro no valor de R$ 360,00
destinado aos alunos ingressantes a partir do ano de 2012 na modalidade Ação Afirmativa (que tenha
cursado integralmente, com aprovação, todas as séries do Ensino Médio, ou equivalente, em
estabelecimentos de ensino da rede pública brasileira e possua renda familiar per capita menor ou igual a
um salário mínimo nacional vigente). A vigência da referida Bolsa será apenas no ano de ingresso.
Auxílio Transporte. Auxílio financeiro destinado aos alunos contemplados com Bolsa Acesso e
Permanência, no ano de ingresso na UFRJ. A partir de 2012 está sendo concedida ajuda de custo para
transporte aos alunos inseridos no Programa de Auxílio ao Estudante, na modalidade Bolsa Auxílio, no
valor de R$ 70,00.
� Divisão de Saúde do Estudante - DISAE
A DISAE - Divisão de Saúde do Estudante, integrante da Superintendência Geral de Políticas
Estudantis (SuperEst) tem como missão promover a qualidade de vida do estudante no seu ambiente
acadêmico. Para tal, entende como qualidade de vida boa ou excelente aquela que oferece um mínimo de
condições para que os indivíduos nela inseridos possam desenvolver o máximo de suas potencialidades,
sejam estas: viver, sentir ou amar, trabalhar produzindo bens e serviços, fazendo ciência ou artes e como
saúde o completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças. A DISAE tem em
seu quadro de pessoal os seguintes profissionais: uma Docente Enfermeira (Diretora), um Assistente
Social e duas Psicólogas. É composta por três seções: Seção de Atenção à Saúde Física, Seção de
Atenção à Saúde Psicossocial e Seção de Promoção e Prevenção à Saúde. Trabalha em equipe com as
outras Divisões da SuperEst, ou seja, com a Divisão de Assistência ao Estudante (DAE) e a Divisão de
Inclusão, Acessibilidade e Atendimento Comunitário (DINAAC) e com a Divisão de Saúde do
Trabalhador (DVST). Quanto à Residência Estudantil (RE), mantém um estreito vínculo assistindo os
estudantes institucionalizados no que se refere aos seus problemas de saúde, através da realização de
visitas domiciliares.
O Objetivo da DISAE é Implementar, prioritariamente, ações de promoção e prevenção à saúde do
estudante, porém, sem prejuízo das ações de tratamento e reabilitação. Os alunos contemplados são
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
165
aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, contemplados pelo Programa
Nacional de Assistência Estudantil (PNAES, 2010), inseridos através das Políticas Afirmativas do
Ministério da Educação. A DISAE baseia-se no modelo epidemiológico, preconizado pelo Sistema Único
de Saúde (SUS) do Ministério da Saúde. Ao ingressar na Universidade, o estudante realiza exame
admissional na DVST, a qual, detectando algum agravo à saúde, providencia o seu encaminhamento para
a Divisão de Saúde da Comunidade (DSC) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF),
que o insere no Sistema de Regulação (SISREG) para atendimento na rede do Sistema Único de Saúde.
Em relação ao atendimento às situações de urgência e emergência, é acionado o Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), que mantém uma base no Campus da Ilha do Fundão –
Cidade Universitária. Quanto à promoção e prevenção à saúde do estudante, estamos priorizando às ações
de combate à dengue na Residência Estudantil, haja visto que o Município do Rio de Janeiro encontra-se
em sinal de alerta em relação à doença.
• Seção de Promoção e Prevenção da Saúde do Estudante.
Suas ações têm sido realizadas desde o mês de julho de 2011, data da criação da
Superintendência Geral de Políticas Estudantis. Atualmente nessa Seção só há um profissional do Serviço
Social atuando. A atuação do Serviço Social dirigiu-se, prioritariamente, aos alunos contemplados com o
auxílio estudante na modalidade Benefício Moradia tendo em vista que os protocolos de atendimento da
Divisão de Saúde do Estudante são direcionados somente aos alunos da Residência Estudantil. Nesse
sentido, o trabalho tem se centrado na construção de redes de atendimento tanto nas unidades de saúde da
UFRJ como nas do SUS para atendimento das demandas de saúde dos alunos residentes na moradia
estudantil. Assim, buscamos socializar informações de saúde junto aos alunos da Residência Estudantil.
Assim, no presente momento, estamos elaborando e construindo os projetos de intervenção da
Seção. É necessário observar que a Divisão de Saúde do Estudante atualmente não se configura como
uma unidade de saúde que possa oferecer atendimento aos alunos (as) da Residência Estudantil ou aos do
corpo discente em geral. Já que não contamos com profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, etc.) e
insumos para este fim. Por isso, a importância de construir parcerias e/ou acordos de cooperação com as
unidades de saúde da UFRJ para atendimento de saúde aos alunos (as). Entendo que no presente
momento somos uma equipe que vem pensando em formas de enfrentar os problemas relacionados ao
processo saúde-doença, principalmente, dos alunos da Residência Estudantil com objetivo de assegurar a
permanência e a conclusão nos cursos de ensino superior desse segmento do corpo discente.
No que se refere ao trabalho da Seção de Promoção e Prevenção da Saúde do Estudante, se
busca, articulando com as unidades de saúde da UFRJ, a construção de ações de prevenção e promoção
de saúde dos alunos da residência Estudantil, tais como: palestras, reuniões, etc. E
referenciando/encaminhando os alunos, da Residência Estudantil, nas unidades de saúde (Instituto de
Ginecologia, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e Divisão de Saúde do Trabalhador/DVST)
que tem acordos de cooperação/parceria com a Divisão de Saúde do Estudante.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
166
O Programa de Assistência Ginecológica às alunas da Residência Estudantil vem sendo
executado desde o ano de 2004 pela Divisão de Assistência ao Estudante-DAE e tem como público alvo,
exclusivamente, as alunas da Residência Estudantil. Nesse programa além do atendimento clínico, estão
previstas ações de informação e educação em saúde.
� Quantitativos
Divisão de Saúde do Estudante - DISAE
Programa de Assistência aos Alunos da Residência Estudantil
TIPO/LOCAL Jul a Dez 2011
Jan a Jun 2012
Jul a Dez 2012
TOTAL
Instituto de Ginecologia 18 08 07 33
HESFA 0 0 05 05
DVST 14 11 06 31
HUCFF 07 09 12 28
Assistência Psicossocial 05 04 0 09
Serviço Social 13 15 28 56
TOTAL 57 47 58 104 Tabela 18: Tabela: Tipo de Assistência de Saúde aos Alunos da Residência Estudantil
Seção de Assistência Psicossocial
Atividades de Atendimento Psicológico
TIPO Jul a Dez 2011
Jan a Jun 2012
Jul a Dez 2012
TOTAL
Avaliação Psicológica 55 01 20 76 Sessões de Atendimento
Psicológico 86 132 166 384
Encaminhamento à Unidade
de Saúde Mental da UFRJ 16 08 08 32
TOTAL 157 141 194 492 Divisão de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos
Comunitários DINAAC
Alunos com Necessidades Especiais
MUNICÍPIO TIPO TOTAL
Tetraplegia 01
Paraplegia 02
Jul a Dez 2011
São Gonçalo
Mobilidade Reduzida 03
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
167
Deficiência Visual 02
Total 08
Tetraplegia 01
Deficiência Visual 05
Deficiência Auditiva 01
Deficiência Motora 03
Mobilidade Reduzida 02
Correção de Dados 23
Outros Municípios
Total 35
Deficiência Visual 131
Deficiência Auditiva 14
Deficiência Física 35
Deficiências Múltiplas 68
Transtornos Globais de Desenvolvimento
02
Jan a Dez 2012 Ensino
Presencial
Total 250
Deficiência Visual 16
Deficiência Auditiva 03
Deficiência Física 12 Jan a Dez 2012
Ensino EAD
Total 31 Tabela 19: Tabela: Tipo de Atividade de Atendimento Psicológico e de Inclusão, Acessibilidade e Assuntos
Comunitários
Divisão de Assistência ao Estudante - DAE
Atendimentos Prestados
ANO Auxílio Manutenção
Assistência Médica e
Odontológica PROFAG Avaliação
Psicológica
Sessão de Atendimento Psicológico
Encaminhamento à Unidade de
Saúde Mental da UFRJ
Total
2002 489 242 776 63 85 37 1692
2003 460 283 - 47 81 23 894
2004 467 303 - 81 62 17 930
2005 474 198 - 25 96 30 823
2006 496 59 - 83 124 59 821
2007 471 34 - 96 140 47 950
2008 479 309 - 147 189 20 1144
2009 464 34 - 110 125 20 753
2010 464 37 - 130 124 31 786
2011 487 181 - 08 63 19 758
2012 479 32 - 21 338 14 884
Total 5230 1 712 776 811 1 427 317 10273
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
168
Tabela 20: Tabela: Quantitativo de Atendimentos Prestados na Divisão de Assistência ao Estudante
Total de Atendimentos DAE
1692
894 930823 821
950
1144
753 786 758884
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
1692
894 930823 821
950
1144
753 786 758884
Gráfico 76: Gráfico de Barras Simples: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante
Atendimentos DAE: Auxílio Manutenção PROFAG Assistência Médica Odontológica Avaliação Psicológica
Sessões Atend. Psicológico Encam.Unidade Saúde Mental
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 20120
100
200
300
400
500
600
700
800
Núm
ero
de O
bser
vaçõ
es
Gráfico 77: Gráfico de Barras Múltiplas: Atendimentos da Divisão de Atendimento ao Estudante, por Tipo
de Atendimento
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
169
Cabe salientar também que a SuperEst está acompanhando os estudantes moradores da
Residência Estudantil que têm problemas relacionados ao uso, abuso e dependência de álcool e/ou outras
drogas, através Núcleo de Intervenções Breves em Álcool e outras Drogas (NIB). Trata-se da aplicação
das Estratégias de Diagnóstico em Intervenções Breves (EDIB’s), através das ações de acolhimento e da
Entrevista Motivacional e, para aqueles que apresentam dependência do álcool e/ou outras drogas são
encaminhados para a Seção de Assistência Psicossocial da DISAE com a finalidade de serem
acompanhados pela Psicóloga da Divisão e pelo Projeto de Atendimento em Álcool e outras Drogas
(PROJAD) no Instituto de Psiquiatria (IPUB)/UFRJ.
� Divisão de Inclusão Social – Acessibilidade e Assuntos Comunitários
Apresentam-se como objetivos da Política Nacional de Assistência Estudantil (PNAES): i-
democratizar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal; ii -
minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação
superior (art. 2°). Nesse sentido, as ações desenvolvidas pela Divisão de Inclusão Social, Acessibilidade e
Assuntos Comunitários (DINAAC), em especial a seção da Acessibilidade, se apresenta como um dos
vetores importantes para a garantia do acesso e da permanência de estudantes com deficiência ou
mobilidade reduzida em nossa Universidade. Temos o compromisso de tornar a UFRJ uma instituição
inclusiva e acessível a todos os cidadãos, a construção da igualdade através da viabilização do acesso e
garantia da permanência aos seus espaços físicos, ao ensino e a produção do conhecimento científico e
tecnológico, assim como nas atividades culturais e de extensão, relativas às questões de inclusão,
acessibilidade e diversidade humana.
Esse objetivo vem se realizando através da incorporação das ações já existentes, tais como o
Núcleo Interdisciplinar de Acessibilidade (NIA) da UFRJ e atendimento educacional a pessoas com
necessidades educacionais especiais da UFRJ.
• Coerência das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em documentos
oficiais
As ações desenvolvidas pela Divisão de Inclusão Social, Acessibilidade e Assuntos Comunitários
(DINAAC) têm sido pautadas pelo respeito às legislações vigentes, entre elas o Plano Nacional de
Assistência Estudantil (Decreto n°7.234 de 19/07/2010). Entretanto, partimos do pressuposto de que o
atendimento ao discente deve considerar a interdisciplinaridade entre as diferentes políticas sociais e com
as áreas internas citadas nesse plano, como por exemplo, moradia, transporte e atenção à saúde. Essa
interface tem se realizado através de ações conjuntas com as demais divisões da SUPEREST e algumas
unidades acadêmicas. Temos oferecido apoio pedagógico visando a garantia de acesso, participação e
aprendizagem de estudantes com deficiência, através da informação quanto às legislações existentes e os
seus direitos, entre eles o direito ao atendimento de suas necessidades educacionais especiais. Ainda não
fomos solicitados a atuar com alunos possuidores de transtornos globais do desenvolvimento e altas
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
170
habilidades e super dotação. O protagonismo desses estudantes é de suma importância visto que a partir
de sua participação poderemos desconstruir coletivamente diversas barreiras, tais como as barreiras
físicas (arquitetônicas e urbanísticas), de transportes, mas principalmente aquelas de comunicação,
informação e as barreiras atitudinais.
As ações que dizem respeito à acessibilidade na UFRJ estão sendo estruturadas e desenvolvidas
nos últimos anos por outros atores, antes da criação da DINAAC e da seção de acessibilidade. Como
exemplo de ações concretas que vem sendo desenvolvidas:
a) Realização de contatos com alunos indicados pelo SIGA como possuidores de algum tipo de
deficiência, mobilidade reduzida ou necessidade educacional especial (entrevistas pessoais, ida às
unidades, telefonemas, troca de e-mails). Os encaminhamentos realizados foram: envio de oficio para a
Secretaria Municipal de Planejamento das Prefeituras vizinhas, visando abertura de processo
administrativo para atender pedido de transporte para alunos com deficiência, constando listagem com
nomes de alunos com deficiência e endereço. Todos os ônibus de circulação interna da cidade
universitária estão adaptados conforme as exigências das legislações vigentes.
b) Acompanhamento acadêmico de discentes em parceria com a Divisão de Saúde do Estudante e
Divisão de Assistência Estudantil e o Núcleo Interdisciplinar de Acessibilidade (NIA);
c) Apoio aos discentes através da disponibilização de materiais e equipamentos;
d) Realização de atendimentos na sala, durante o expediente, de alunos que nos procuram com
certa regularidade e/ou estão sendo acompanhados e também por aqueles que comparecem para sanar
duvidas eventuais e solicitação de informações acerca das legislações e das adaptações a que possuem
direito. Geralmente esses alunos comparecem, após encaminhamento realizado pela Divisão de
Assistência Estudantil, quando na oportunidade de seleção das bolsas de apoio e permanência.
e) Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes, realização de eventos: Em
2011 foi realizado evento conjunto com o NIA: Seminário 30 anos do AIPD - Ano Internacional da
Pessoa Deficiente: Desconstruindo Estigmas, rotulações e preconceitos. O evento foi aberto à
comunidade interna e externa da UFRJ.
As dificuldades para a transformação da Universidade em um espaço plenamente acessível são
muitas e a superação das mesmas depende de estratégias de curto, médio e longo prazo. A demanda de
atuação é muito diversificada. A acessibilidade vem sendo construída processualmente, mas ainda faltam
adaptações. Em termos de acessibilidade motora, há um número ainda insuficiente de rampas, elevadores,
plataformas de acesso, portas e passagens alargadas. Há previsão de iniciarmos obras de acessibilidade
plena da Faculdade de Letras, servindo de projeto piloto para ajustes necessários aos demais espaços
institucionais. Outras obras de acessibilidade básica encontram-se em processo em diversos espaços
institucionais. Já foram travados contatos com a Coordenadoria de Comunicação visando a acessibilidade
da página principal da UFRJ e orientação quanto às demais páginas institucionais. Houve concurso
público para tradutor-intérprete de LIBRAS, mas o número de servidores é ainda insuficiente para toda
demanda represada na Instituição. Estão se criando protocolos e material de informação para orientar
servidores e discentes. Novas parcerias estão sendo estabelecidas, visando a ampliação das ações.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
171
Considera-se um avanço a criação da DINAAC por possibilitar a ampliação das ações via
recursos do PNAES (Programa Nacional de Assistência Estudantil). Infelizmente, tais recursos só podem
ser direcionados à alunos de graduação presencial e o público com deficiência na UFRJ é mais amplo,
posto que abarca servidores docentes e técnicos administrativos em educação, alunos de graduação à
distância e pós-graduandos. Além disso, os processos de aquisição de equipamentos, materiais
permanentes e obras são morosos, o que dificulta a realização de diversas atividades. O número de
profissionais que fazem parte da equipe permanente da DINAAC ainda é aquém da demanda. Estamos
aguardando que novos profissionais sejam lotados na Superintendência Geral de Políticas Estudantis
(SuperEst) a fim de suprir a demanda.
Cabe salientar que os dados institucionais recebidos sobre a população com deficiência,
transtorno global no desenvolvimento e altas habilidades/superdotação são falhos, tanto para discentes
quanto para servidores. Os mecanismos de captação dos mesmos precisam ser revistos e aprimorados. A
proposta de criação de novas Comissões de Acessibilidade tem sido bastante enriquecedora, pois temos
ampliado a rede de conhecimentos institucionais e estabelecido as ações via novas parcerias com a PU, o
ETU, o CT, o CCMN.
O atendimento da questão da Acessibilidade também passa pelo quesito informação. Nesse
sentido, a existência do grande desconhecimento sobre a situação de deficiência requer um investimento
em informação. A DINAAC objetiva construir materiais informativos sobre o tema e propor cursos de
capacitação de discentes, docentes e técnico-administrativos em educação, em parceria com diversos
atores e instâncias.
Existem outras dificuldades que extrapolam o âmbito desta Divisão e da própria
Superintendência, e que demanda ações por parte das instâncias governamentais. No que diz respeito ao
transporte publico de nossa cidade, são inúmeras as reclamações acerca do acesso às pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, quanto á demora dos ônibus e da falta de capacitação dos
profissionais para atender a esse público.
Para além das dificuldades, conseguimos adquirir, via NIA equipamentos específicos para
acessibilidade (teclado Braille baixa visão, computador, impressora Braille, máquina de escrever Braille
mecânica Perkins, máquina transcritora de texto em Braille, amplificador sonoro, scanner, Impressora
laser multifuncional, retroprojetor, filmadoras, câmeras digitais, caixa de mergulho, Ipods, Home theater,
retroprojetor, aparelhos gravador e reprodutor de DVD), mobiliários (mesas reguláveis, armário com
chaves, conjunto de mesa com cadeiras) e materiais didáticos para trabalhar a inclusão e facilitar o acesso
aos conhecimentos desenvolvidos pela Universidade.
Como mencionado anteriormente, o número limitado de profissionais para tratar do tema da
inclusão e acessibilidade em toda universidade tem dificultado o desenvolvimento das ações em um
contexto de ampliação de demandas. A busca pela melhoria dos espaços, dos ambientes, das ações e dos
processos relativos a esta Instituição ainda precisa caminhar no sentido da Inclusão Plena.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
172
3.10. A Sustentabilidade Financeira da UFRJ
O Governo Federal vem fazendo um grande esforço para que cada vez mais um número maior de
cidadãos tenha acesso ao ensino superior, tanto em universidades privadas, com o PROUNI, como nas
públicas, através do processo de expansão e reestruturação do ensino superior (PRE-REUNI), em que a
UFRJ teve um aumento significativo em recursos humanos e financeiros.
Na UFRJ, com a implementação de políticas que contemplem o acesso de estudantes oriundos de
escolas públicas, além do aumento de novas vagas no ensino de graduação (PRE-REUNI), o governo
federal promoveu um aumento significativo dos recursos financeiros, tanto para atender despesas com
custeio, como em investimentos. Esse cenário pode ser identificado na Universidade Federal do Rio de
Janeiro, pois, nos últimos 10 anos (2002-2012) houve um aumento de 931,44% em seu orçamento
aprovado. Parte desse incremento se deu por conta da adesão da instituição ao REUNI, que fez com que
desde 2007 a reestruturação e a expansão fossem possíveis. Destacam-se a aumento do número de
ingresso de novos alunos, implantação de unidades interiorizadas, tais como o Campus de Macaé e o Polo
de Xerém, construções de novos prédios no Campus Cidade Universitária, restaurantes universitários,
terminal rodoviário de integração, complexos acadêmicos e alojamentos estudantis, aumento do número
de bolsas estudantis, são algumas das realizações promovidas pela UFRJ nos últimos anos, que acabou de
culminar como sendo a melhor universidade federal do Brasil, conforme divulgação no dia 13 de junho
de 2012, pelo QS World University Rankings, um dos rankings mais respeitados do mundo.
Esse progressivo aumento do orçamento possibilitou a expansão, trouxe também um aumento
significativo das despesas inerentes à manutenção das novas construções, tais como energia elétrica, água
e esgoto, telefonia, vigilância, limpeza, transporte interno, entre outras, gerando assim, déficits entre o
orçamento aprovado e o executado.
Contudo, os recursos do PRE-REUNI para investimentos terminaram em 2012. Sabe-se que
existe uma necessidade de mais recursos para investimentos para consolidar as expansões realizadas pela
UFRJ, em especial, no campus Macaé e no Polo Xerém. Assim, já foi enviada para o MEC uma
solicitação de R$ 200 milhões de reais adicionais em investimentos para os próximos 02 anos para que
sejam incorporados na PLOA de 2013. Esses recursos são essenciais para consolidar todas as expansões
promovidas pela UFRJ.
Ressalta-se que a manutenção permanente dos recursos de custeio na matriz da UFRJ – cerca de
R$ 120 milhões de reais – é crucial para garantir o funcionamento dos diferentes campi conforme
ressaltado acima.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
173
Evolução do Orçamento da UFRJ (em Reais)
Aprovado Executado Déficit
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012-1E8
-5E7
0
5E7
1E8
1,5E8
2E8
2,5E8
3E8
3,5E8
4E8
4,5E8
Gráfico 78: Gráficos de Linhas: Evolução do Orçamento, por Tipo – Aprovado, Executado e Déficit
Diagrama de Dispersão entre Orçamentos Aprovado e E xecutado Para os anos de 2000 a 2012
Com Diagrama Box-Plot Individuais
Scatterplot = 1,6E7+0,9962*x
0 5E7 1E8 1,5E8 2E8 2,5E8 3E8 3,5E8 4E8 4,5E8
Orçamento Aprovado
0
5E7
1E8
1,5E8
2E8
2,5E8
3E8
3,5E8
4E8
4,5E8
Orç
amen
to E
xecu
tado
Gráfico 79: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Diagramas Box-Plot
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
174
Diagrama de Dispersão entre Orçamentos Aprovado e E xecutado Para os anos de 2000 a 2012
Com Histogramas e Aproximações Normais Individuais
Histogram = 13*5E7*normal(x; 1,3914E8; 1,2712E8)Histogram = 13*5E7*normal(x; 1,5461E8; 1,2707E8)
Scatterplot = 1,6E7+0,9962*x
0
3
6
0 1E8 2E8 3E8 4E8 5E8
Orçamento Aprovado
0
1E8
2E8
3E8
4E8
5E8
Orç
amen
to E
xecu
tado
0 3 6
Gráfico 80: Diagrama de Dispersão entre Orçamento Aprovado e Executado, com Histogramas
4. Considerações Finais A elevada qualidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela UFRJ não
oculta as dificuldades e problemas que a instituição enfrenta para cumprir sua missão institucional e
tornar-se uma verdadeira “construtora de futuros”.
Alguns desses problemas decorrem das políticas equivocadas das últimas décadas; outros, de sua
estrutura peculiar e de seu próprio processo de constituição. Entre os primeiros, podemos destacar: i. As
restrições à plena aplicação do princípio da autonomia universitária, estabelecido pela Constituição
Federal em seu artigo 207; ii. A insuficiência dos recursos orçamentários destinados ao custeio e à
manutenção de instalações e equipamentos; iii. A inadequação dos mecanismos públicos de
financiamento e apoio institucional à pesquisa, no âmbito dos governos federal e estadual, que
compromete a continuidade de vários programas; iv. A desvalorização do Estado, a desqualificação do
serviço público e a perda de importância social dos servidores, promovidas nos últimos quinze anos.
Dentre os problemas relacionados com sua própria formação e cultura, destacam-se: i. Sua organização
federativa, com unidades quase autárquicas, desprovidas de estruturas integrativas que as capacitem a
atuar coordenadamente; ii. A compartimentalização das carreiras profissionais em escolas auto
suficientes que desenvolvem a “cultura da propriedade do estudante”; iii. A fragmentação e a tendência
ao crescimento das áreas de ensino e pesquisa através da proliferação de institutos e órgãos
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
175
suplementares, o que gera desperdício de recursos humanos e materiais; iv. O caráter instrumental e
profissionalizante do ensino, destinado a outorgar diplomas para o exercício de profissões, sem que as
ciências básicas possam cumprir seu papel essencial na formação dos jovens estudantes; v. A
estruturação inadequada dos curricula, que obriga o estudante a escolher uma carreira antes mesmo de
ingressar na Universidade; vi. A limitada variedade de carreiras oferecidas à juventude, sem levar em
conta as demandas da sociedade, que exige maior diferenciação de profissionais de nível superior; vii. O
caráter “elitista” dos mecanismos de ingresso, em virtude das restrições às oportunidades de ingresso e da
escassez de cursos noturnos; viii. As limitações à efetiva gratuidade do ensino, pela inexistência de
instrumentos que garantam a estudantes capazes, porém desprovidos de recursos, condições para dedicar-
se exclusivamente aos estudos; ix. O isolamento entre as unidades da universidade e entre esta e as
demais instituições e instâncias da sociedade, pela falta de mecanismos integradores e de instrumentos de
comunicação de massa, internos e externos; x. O caráter burocrático de sua organização administrativa,
com excessiva regulamentação, tanto interna como externa (governamental), inibidora da criatividade e
da liberdade de iniciativa.
A combinação desses problemas é responsável pela formação, no interior da UFRJ, de uma cultura
universitária marcada pelo patrimonialismo e pela valorização da fragmentação; circunstâncias em que
tudo — espaços, instalações, equipamentos, recursos humanos e até mesmo os estudantes — passa a ser
considerado e apropriado particularmente por unidades de ensino e por departamentos.
Por outro lado, a UFRJ desenvolve um grande esforço no sentido de democratizar e ampliar o
acesso ao ensino superior de qualidade. Isso é demonstrado pela expansão nos números de vagas e
cursos, tanto de graduação como de pós-graduação, nos últimos 5 anos.
Este processo, porém, traz tensões internas e externas à Universidade. A necessidade de manter
um desempenho de excelência na área de pesquisa, a demanda nacional dos estudantes brasileiros pelas
vagas nos cursos de graduação e o apoio aos programas do MEC de extensão na área de formação de
professores exige uma superação contínua de metas de quantidade e principalmente de qualidade.
Esse é o desafio atual da UFRJ. Crescer, democratizar-se, abrindo-se para a população
economicamente desfavorecida, e simultaneamente manter seus altos padrões de qualidade e excelência
acadêmica, melhorando ainda mais seus indicadores.
� Perspectivas: Construção do novo PDI (2012-2020)
O desafio que se coloca para a UFRJ consiste em superar definitivamente esses problemas,
preservando os níveis de excelência que caracterizam suas atividades de ensino, pesquisa e extensão,
elevando continuamente a qualidade de seu projeto acadêmico e explicitando seus compromissos com a
sociedade, pensando criticamente a realidade do país e envolvendo-se no debate e na formulação de
políticas públicas. A UFRJ já é a mais importante universidade de graduação do país, com desempenho
nas tanto nas avaliações do MEC quanto nas avaliações internacionais, superior ao de qualquer
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
176
universidade pública ou privada existente no país. A UFRJ é, ao mesmo tempo, uma das três mais
importantes universidades brasileiras na área de pós graduação e pesquisa.
No horizonte dos próximos anos, a UFRJ deverá:
• Consolidar sua posição no campo do ensino de graduação, pela ampliação dos níveis de
excelência que pratica e por sua extensão a todas as áreas em que atua;
• Tornar-se a mais importante universidade brasileira no campo da pós-graduação e pesquisa;
• Constituir-se em referencial e laboratório do ensino superior brasileiro, desbravando novos
caminhos para o ensino e a pesquisa e para a gestão acadêmica das universidades;
• Superar a cultura da fragmentação que a caracteriza e criar estruturas acadêmicas e
administrativas integradas que proporcionem formação integral a seus estudantes, com base em
atividades interdisciplinares e transdisciplinares;
• Aumentar significativamente o número de estudantes matriculados em seus cursos de graduação
e pós-graduação;
• Tornar disponível para seus docentes, pesquisadores, estudantes e técnicos — bem como para a
sociedade em geral — um moderno e amplo sistema de bibliotecas e informação, dotado das
tecnologias mais modernas, articulando bibliotecas centrais em seu campus descontínuo e
bibliotecas especializadas em áreas de saber específicas, atualizadas em suas coleções, e também
capaz de preservar e disponibilizar seus acervos.
• Atuar em rede com as demais instituições de ensino superior de nosso Estado — e mesmo de
outras regiões do país — elevando desse modo a eficiência do sistema de ensino superior,
eliminando redundâncias e reduzindo custos unitários;
• Estabelecer uma extensa rede de cooperação com a comunidade científica internacional, que lhe
permita dominar o saber contemporâneo e atender às exigências da sociedade, nos planos da
ciência, da tecnologia e da cultura, com vistas à promoção do desenvolvimento nacional;
• Democratizar o acesso, eliminando o vestibular como principal forma de ingresso na
Universidade, substituindo-o por mecanismos de avaliação continuada dos estudantes de nível
básico.
• Assegurar condições de trabalho e estudo adequadas, seguras e salubres a professores, estudantes,
técnico-administrativos e a todos os que demandam serviços da Universidade ou que com ela se
relacionam.
• Promover a imediata ocupação das vagas ociosas, através de mecanismos diferenciados que
contemplem a superação das causas da evasão nos diversos cursos da Universidade.
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
177
5. Anexos
5.1. Programas e Projetos Prioritários da PR-1
1) Modernização e informatização administrativa:
1. a) Projeto: Gerenciamento de dados e Sistema de Acompanhamento Acadêmico (SIGA)
Objetivos: • Informatização de todo o ciclo do acesso à diplomação • Integração dos diversos bancos de dados • Disponibilização das informações
Ações Implementadas:
• Implantação do sistema de matrícula “on line” integrado ao sistema de gerenciamento acadêmico (SIGA).
• Disponibilização do extrator PAnDa para a comunidade acadêmica • Início da digitalização da documentação acadêmica • Incrementos pontuais no SIGA, tais como, diário de aulas em formato de planilha
eletrônica, foto do aluno na pauta de aulas, dentre outros. 1.b) Projeto: Modernização, simplificação, descentralização e desburocratização administrativas
Objetivos:
• Simplificar e descentralizar procedimentos • Informatizar processos em todas as suas etapas
Ações Implementadas:
• Definição Secretaria Acadêmica padrão • Levantamento das condições e necessidades frente à definição anterior • Levantamento dos procedimentos que podem ser descentralizados • Implementação de medidas modernizadoras a partir do diagnóstico feito com
estabelecimento de cronograma e metas • Estabelecimento da DRE itinerante, em especial nos campi avançados • Início da informatização processual
2) Modernização Acadêmica Objetivos:
• Recuperação, modernização, recuperação, melhoria, manutenção, racionalização e ampliação da infraestrutura física (salas de aula, biblioteca, laboratórios e secretarias acadêmicas e PR1)
• Incentivo ao uso de TICs no ensino
Ações Implementadas: a) Infra-estrutura Física:
• Reforma de salas de aula e laboratórios • Modernização de equipamentos de informática e multimídia para o ensino. • Implantação das salas do futuro
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
178
b) Incentivo do uso de TIC para o ensino
• Implantação do NEAD
4. Acompanhamento e Avaliação de cursos, programas
Objetivos:
• Criar mecanismos próprios de avaliação dos cursos de graduação • Acompanhar a implementação de cursos novos • Criar mecanismos de estudo da evasão e retenção • Reimplantar a avaliação docente por discentes •
Ações Implementadas:
• Criação da CPA • Criação da Divisão de Acompanhamento e Avaliação da PR-1
- Apoio ao credenciamento de cursos novos - Criação de Comissão de acompanhamento dos cursos novos, incluindo os multi-
unidades, com relatório a ser apresentado em maio de 2013. - Criação de Mecanismos de avaliação permanente de cursos - Realização de Seminário de Avaliação com discussão dos temas: maio/junho de
2013. - Elaboração de questionário para avaliação docente pelos discentes (concluída) e sua
implantação no SIGA - 2013
4. Fortalecimento dos Cursos Noturnos e Integração da UFRJ com a Educação Básica
Objetivos:
• Fortalecer, apoiar e incentivar o oferecimento de cursos em regime noturno • Valorizar e fortalecer os cursos de Licenciatura .
• Colaborar com os Sistemas de Ensino na melhoria da formação continuada de professores
• Influenciar na definição de políticas públicas para a formação permanente de professores
Ações Implementadas:
• - Integração com ações do estado e municípios, MEC (dentre elas bolsas para os licenciandos, PARFOR, PIBID, Pro-docência, REDE, Fórum...)
• - Elaboração de projeto para implantação em Macaé, com apoio da Prefeitura Local e do CAP-UFRJ, de curso de Formação Superior para formação de Professores das Séries Iniciais
5. Interiorização, democratização, expansão e reestruturação
Objetivos: • Fortalecer e apoiar o desenvolvimento dos campi em implantação no interior • Incentivar a proposição de novos cursos • Apoiar iniciativas existentes e em desenvolvimento • Promover a discussão sobre diferentes tipos de formação • Integrar atividades de pesquisa ao ensino de graduação
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
179
Ações Implementadas:
• Institucionalização do Fórum de Coordenadores de Curso • Manutenção e ampliação das bolsas auxílio e permanência • Adesão ao Programa Jovens Talentos para a Ciência • Ampliação do Projeto de Apoio Pedagógico a cotistas • Fortalecimento e implantação das conclusões do GT sobre cursos noturnos
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
180
5.2. Situação de Matrícula por Curso em 2012
Cursos do CCJE Turno Ativos Concluin
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lados Tranc. Aband
Mat.
Aberta
Administração Noite 811 122 3 87 86 898
Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação Tarde 154 24 2 5 17 159
Biblioteconomia Gestão Unidades de Inform - Cid Univ Noite 131 0 1 12 12 143
Ciências Contábeis Noite 149 0 1 5 5 154
Ciências Contábeis Noite 802 34 3 64 61 866
Ciências Econômicas Integral 891 144 18 86 51 977
Ciências Econômicas Noite 72 0 4 5 10 77
Direito Tarde 31 0 1 13 13 44
Direito Noite 1167 200 8 71 37 1238
Direito Manha 1546 212 3 63 41 1609
TOTAL CCJE 5754 736 44 411 333 6165
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
181
Cursos do CCMN Turno Ativos Concluin
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lados Tranc. Aband
Mat.
Aberta
Astronomia Integral 65 4 1 7 13 72
Bacharelado em Ciência da Computação Integral 553 69 6 60 44 613
Bacharelado em Química Noite 46 0 0 8 6 54
Ciências Atuariais Integral 113 15 1 15 12 128
Ciências Matemáticas e da Terra Integral 544 1 16 55 71 599
Estatística Integral 66 10 1 21 14 87
Física Integral 148 16 2 17 19 165
Física Médica Integral 40 0 2 4 6 44
Física - Habilitação: Física Médica Integral 11 6 0 1 1 12
Geografia Noite 16 10 1 6 7 22
Geografia Integral 203 47 2 15 22 218
Geologia Integral 218 49 0 14 14 232
Lic em Química - Hab: Bacharelado em Química Noite 5 1 0 2 1 7
Licenciatura em Física Integral 0 0 0 1 0 1
Licenciatura em Física Noite 316 27 3 48 66 364
Licenciatura em Geografia Noite 239 36 2 21 21 260
Licenciatura em Matemática Integral 83 5 2 14 13 97
Licenciatura em Matemática Noite 210 17 6 34 60 244
Licenciatura em Química Noite 263 11 9 37 37 300
Mat Aplicada - Ênf em Computação Científica Integral 10 5 0 2 0 12
Mat Aplicada - Ênf em Mat Ciências Biológicas Integral 0 1 0 0 0 0
Mat Aplicada - Ênf em Matemática de Negócios Integral 13 8 0 0 0 13
Matemática Integral 79 10 2 12 23 91
Matemática Aplicada Integral 56 1 3 7 11 63
Meteorologia Integral 162 21 2 20 21 182
Química Integral 279 29 6 33 32 312
TOTAL CCMN 3738 399 67 454 514 4192
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Cursos do CCS Turno Ativos Concluin
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lados Tranc. Aband
Mat.
Aberta
Ciências Biológicas: Biofísica Integral 87 1 10 18 23 105
Ciências Biológicas - Biologia Marinha Integral 37 10 0 8 2 45
Ciências Biológicas - Biologia Vegetal Integral 17 4 0 4 2 21
Ciências Biológicas - Ecologia Integral 75 27 0 18 4 93
Ciências Biológicas - Genética Integral 61 15 0 6 2 67
Ciências Biológicas - Modalidade Médica Integral 302 35 3 36 32 338
Ciências Biológicas - Zoologia Integral 49 21 0 8 0 57
Ciências Biológicas (Básico) Integral 313 0 1 45 18 358
Ciências Biológicas: Microbiol e Imunologia Integral 156 23 5 13 21 169
Dança Noite 220 26 0 49 33 269
Educação Física Integral 396 50 6 35 14 431
Educação Física Noite 507 59 0 48 21 555
Enfermagem e Obstetricia Integral 578 88 6 50 37 628
Farmácia Integral 712 40 5 57 28 769
Farmácia - Farm Bioq: Análise de Alimentos Integral 4 0 0 6 5 10
Farmácia - Farm Bioq: Análises Clínicas Integral 35 14 0 16 16 51
Farmácia - Farmacêutico Integral 20 3 0 0 1 20
Farmácia - Farmacêutico Industrial Integral 63 20 0 41 35 104
Farmácia - N Noite 256 0 8 15 10 271
Fisioterapia Integral 360 88 0 27 15 387
Fonoaudiologia Integral 351 65 2 32 25 383
Gastronomia Integral 63 0 0 3 2 66
Licenciatura em Ciências Biológicas Integral 72 24 0 10 5 82
Licenciatura em Ciências Biológicas Noite 348 26 3 28 23 376
Licenciatura em Dança Noite 94 0 0 23 12 117
Licenciatura em Educação Física Integral 1043 138 5 115 70 1158
Licenciatura em Enfermagem Integral 3 0 0 0 0 3
Licenciatura em Enfermagem Integral 53 0 0 46 63 99
Medicina Integral 1261 279 0 17 16 1278
Nutrição Integral 405 93 1 28 18 433
Odontologia Integral 374 81 0 14 11 388
Saúde Coletiva Integral 107 0 5 13 13 120
Teoria da Dança Noite 34 0 0 6 6 40
Terapia Ocupacional Integral 195 0 1 10 5 205
Total CCS 8651 1230 61 845 588 9496
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
183
Cursos do CFCH Turno Ativos Concluin
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Cance-
lados Tranc. Aband
Mat.
Aberta
Artes Cênicas - Direção Teatral Noite 77 4 0 15 11 92
Bacharelado em Psicologia Integral 708 22 4 95 61 803
Ciências Sociais Integral 519 40 5 108 69 627
Comunicação Social - Produção Editorial Integral 94 12 0 14 11 108
Comunicação Social - Publicidade e Propaganda Integral 249 38 0 46 8 295
Comunicação Social - Radialismo Noite 181 24 0 40 15 221
Comunicação Social (Básico) Integral 13 0 0 17 25 30
Comunicação Social (Básico) Noite 125 0 1 10 6 135
Comunicação Social (Básico) Tarde 252 0 0 14 7 266
Filosofia Integral 279 56 1 95 76 374
Formação de Psicólogo Integral 225 129 0 27 10 252
História Noite 444 30 3 38 53 482
História Integral 509 54 4 46 64 555
Licenciatura em Ciências Sociais Integral 1 0 0 0 0 1
Licenciatura em Ciências Sociais Integral 1 0 0 0 0 1
Licenciatura em Ciências Sociais Integral 2 2 0 4 2 6
Licenciatura em Ciências Sociais Integral 31 21 0 20 22 51
Licenciatura em Ciências Sociais Noite 177 0 8 20 32 197
Licenciatura em Filosofia Integral 16 5 0 5 5 21
Licenciatura em Filosofia Integral 179 1 0 38 17 217
Licenciatura em História Noite 24 13 0 4 5 28
Licenciatura em História Integral 38 16 0 7 1 45
Licenciatura em Psicologia Integral 1 0 1 3 7 4
Pedagogia Manha 150 0 1 20 21 170
Pedagogia Noite 251 10 0 34 25 285
Pedagogia Tarde 275 52 8 33 29 308
Pedagogia - Hab. Mag Disc Pedag Curso Normal Tarde 2 0 0 2 2 4
Pedagogia - Hab. Mag Educação Infantil Tarde 8 2 0 0 3 8
Pedagogia - Hab. Mag Sér Inic Ens Fund Tarde 5 3 0 3 5 8
Pedagogia - Hab. Mag. das Mat. Pedag. do 2 Gr Noite 1 1 0 0 0 1
Serviço Social Integral 468 54 2 37 33 505
Serviço Social Noite 505 32 2 55 47 560
Total CFCH 5810 621 40 850 672 6660
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
184
Cursos do CLA Turno Ativos Concluin
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Cance-
lados Tranc. Aband
Mat.
Aberta
Arquitetura e Urbanismo Integral 1591 139 95 215 49 1806
Artes Cênicas - Cenografia Integral 116 10 4 16 27 132
Artes Cênicas - Indumentária Integral 135 14 1 33 20 168
Artes Visuais - Escultura Integral 41 0 0 9 3 50
Bac em Letras: Português-Alemão Integral 64 11 0 18 20 82
Bac em Letras: Português-Árabe Integral 25 1 0 2 1 27
Bac em Letras: Português-Espanhol Integral 107 28 0 17 11 124
Bac em Letras: Português-Francês Integral 94 9 3 33 27 127
Bac em Letras: Português-Grego Integral 28 2 0 11 9 39
Bac em Letras: Português-Hebraico Integral 34 1 0 5 5 39
Bac em Letras: Português-Inglês Integral 202 46 1 47 51 249
Bac em Letras: Português-Italiano Integral 76 11 0 17 12 93
Bac em Letras: Português-Japonês Integral 26 2 1 4 4 30
Bac em Letras: Português-Latim Integral 80 5 1 23 25 103
Bac em Letras: Português-Lit. de Língua Port. Integral 316 76 3 43 39 359
Bac em Letras: Português-Russo Integral 23 5 0 8 6 31
Composição de Interior Integral 157 11 0 32 14 189
Composição Paisagística Integral 75 11 0 12 9 87
Composição Paisagística Integral 329 65 0 53 16 382
Comunicação Visual Design Integral 333 9 3 45 24 378
Conservação e Restauração Integral 73 0 4 9 6 82
Desenho Industrial - Programação Visual Integral 8 3 0 8 19 16
Desenho Industrial - Projeto do Produto Integral 279 22 5 50 25 329
Escultura Integral 32 6 0 12 19 44
Gravura Integral 84 7 0 12 11 96
História da Arte Integral 215 0 4 27 22 242
Letras: Português-Alemão Integral 7 0 0 1 1 8
Letras: Português-Alemão (NC) Integral 53 0 0 6 8 59
Letras: Português-Árabe Integral 1 0 1 0 0 1
Letras: Português-Árabe (NC) Integral 21 0 1 s -+. 4 21
Letras: Português-Espanhol Integral 8 0 0 2 0 10
Letras: Português-Espanhol (NC) Integral 70 0 3 10 12 80
Letras: Português-Francês Integral 6 0 0 4 4 10
Letras: Português-Francês (NC) Integral 74 0 2 14 12 88
Letras: Português-Grego Integral 1 0 1 0 1 1
Letras: Português-Grego (NC) Integral 23 0 0 5 7 28
Letras: Português-Hebraico Integral 3 0 0 0 0 3
Letras: Português-Hebraico (NC) Integral 18 0 2 3 2 21
Letras: Português-Inglês Integral 22 0 0 1 0 23
Letras: Português-Inglês (NC) Integral 145 0 3 25 17 170
Letras: Português-Italiano Integral 2 1 0 1 0 3
Letras: Português-Italiano (NC) Integral 53 0 2 3 6 56
Letras: Português-Japonês Integral 6 1 0 0 0 6
Letras: Português-Japonês (NC) Integral 21 0 1 2 2 23
Letras: Português-Latim Integral 11 0 0 1 0 12
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
185
Letras: Português-Latim (NC) Integral 53 0 8 6 6 59
Letras: Português-Literaturas Integral 29 0 0 1 0 30
Letras: Português-Literaturas (NC) Noite 0 0 0 0 1 0
Letras: Português-Literaturas (NC) Integral 187 0 8 19 15 206
Letras: Português-Russo Integral 4 0 0 0 0 4
Letras: Português-Russo (NC) Integral 18 0 4 2 6 20
Lic em Letras: Português-Alemão Integral 2 0 0 0 0 2
Lic em Letras: Português-Alemão Integral 5 1 0 0 0 5
Lic em Letras: Português-Árabe Integral 1 0 0 0 0 1
Lic em Letras: Português-Árabe Integral 1 0 0 0 1 1
Lic em Letras: Português-Espanhol Integral 11 3 0 3 2 14
Lic em Letras: Português-Espanhol Integral 8 3 0 6 6 14
Lic em Letras: Português-Francês Integral 13 1 0 2 0 15
Lic em Letras: Português-Francês Integral 11 2 0 4 8 15
Lic em Letras: Português-Grego Integral 1 0 0 0 0 1
Lic em Letras: Português-Grego Integral 3 1 0 2 0 5
Lic em Letras: Português-Hebraico Integral 2 1 0 0 0 2
Lic em Letras: Português-Hebraico Integral 1 3 0 0 0 1
Lic em Letras: Português-Inglês Integral 4 6 0 9 8 13
Lic em Letras: Português-Inglês Integral 24 6 1 5 0 29
Lic em Letras: Português-Italiano Integral 4 0 0 1 2 5
Lic em Letras: Português-Italiano Integral 3 2 0 3 4 6
Lic em Letras: Português-Japonês Integral 3 0 0 1 0 4
Lic em Letras: Português-Japonês Integral 3 3 0 0 2 3
Lic em Letras: Português-Latim Integral 4 3 0 0 4 4
Lic em Letras: Português-Latim Integral 9 6 0 3 3 12
Lic em Letras: Português-Lit. de Língua Port. Integral 39 13 0 3 3 42
Lic em Letras: Português-Lit. de Língua Port. Integral 17 16 0 6 12 23
Lic em Letras: Português-Russo Integral 0 2 0 0 0 0
Licenciatura em Ed Artística - Artes Plásticas Integral 265 32 1 47 27 312
Licenciatura em Ed Artística – Desenho Integral 131 11 2 26 17 157
Licenciatura em Letras: Português-Alemão Integral 23 1 0 1 1 24
Licenciatura em Letras: Português-Árabe Integral 11 1 2 0 0 11
Licenciatura em Letras: Português-Espanhol Integral 87 0 0 7 6 94
Licenciatura em Letras: Português-Francês Integral 52 2 0 8 1 60
Licenciatura em Letras: Português-Grego Integral 11 0 1 0 0 11
Licenciatura em Letras: Português-Hebraico Integral 20 0 0 1 0 21
Licenciatura em Letras: Português-Inglês Integral 136 15 1 11 3 147
Licenciatura em Letras: Português-Italiano Integral 36 1 1 2 0 38
Licenciatura em Letras: Português-Japonês Integral 13 0 0 4 0 17
Licenciatura em Letras: Português-Latim Integral 42 0 2 4 2 46
Licenciatura em Letras: Português-Literaturas Integral 194 15 1 12 7 206
Licenciatura em Letras: Português-Literaturas Noite 209 0 1 8 16 217
Licenciatura em Letras: Português-Russo Integral 7 0 0 1 1 8
Licenciatura em Música Integral 176 22 1 28 30 204
Música Integral 1 0 0 0 0 1
Música – Bandolim Integral 4 0 0 0 0 4
Música – Canto Integral 42 5 0 9 5 51
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
186
Musica – Clarineta Integral 10 1 0 2 1 12
Música – Composição Integral 57 6 0 11 8 68
Música – Contrabaixo Integral 1 1 0 1 0 2
Música – Cravo Integral 0 0 0 1 0 1
Música – Fagote Integral 5 0 0 2 1 7
Música – Flauta Integral 11 2 0 3 1 14
Música – Harpa Integral 3 0 0 0 0 3
Música – Oboé Integral 7 0 0 2 1 9
Música – Órgão Integral 3 0 0 0 1 3
Música – Percussão Integral 4 1 0 0 0 4
Música – Piano Integral 45 6 0 4 5 49
Música – Regência Integral 13 1 1 6 2 19
Música - Regência Coral Integral 7 0 0 1 0 8
Música - Regência de Banda Integral 4 0 0 1 0 5
Música - Regência Orquestral Integral 11 0 0 2 1 13
Música – Saxofone Integral 13 2 0 4 2 17
Música – Trombone Integral 10 0 0 4 3 14
Música – Trompa Integral 12 2 0 2 1 14
Música – Viola Integral 2 0 0 1 0 3
Música – Violão Integral 42 4 0 4 4 46
Música – Violino Integral 17 3 0 4 3 21
Música – Violoncelo Integral 2 0 0 1 3 3
Música –Trompete Integral 21 1 0 2 2 23
Música –Tuba Integral 2 0 0 0 0 2
Pintura Integral 215 23 1 42 33 257
Total CLA 7525 726 177 1184 821 8709
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
187
Cursos do CT Turno Ativos Concluin
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Cance-
lados Tranc. Aband
Mat.
Aberta
Engenharia Civil Integral 915 78 2 77 55 992
Engenharia de Produção Integral 512 81 3 68 32 580
Engenharia (Ciclo Básico) Integral 179 0 41 10 16 189
Engenharia Ambiental Integral 212 19 2 28 11 240
Engenharia de Alimentos Integral 169 11 7 18 14 187
Engenharia de Bioprocessos Integral 186 12 11 11 4 197
Engenharia de Computação e Informação Integral 149 16 0 13 10 162
Engenharia de Controle e Automação Integral 133 20 0 23 9 156
Engenharia de Materiais Integral 191 16 3 27 15 218
Engenharia de Petróleo Integral 165 23 0 15 12 180
Engenharia Elétrica Integral 507 47 9 30 22 537
Engenharia Eletrica: Ênfase em Eletrônica Integral 6 4 0 0 3 6
Engenharia Eletrônica e de Computação Integral 483 37 5 34 25 517
Engenharia Mecânica Integral 767 97 4 78 45 845
Engenharia Mecânica: Enf. em Mecânica Integral 0 0 0 1 1 1
Engenharia Metalúrgica Integral 194 15 3 15 11 209
Engenharia Naval Integral 43 8 0 0 4 43
Engenharia Naval e Oceânica Integral 432 50 1 39 13 471
Engenharia Nuclear Integral 70 0 2 2 4 72
Engenharia Química Integral 808 145 2 28 10 836
Engenharia Química Noite 138 0 2 5 2 143
Escola de Química (Ciclo Básico) Integral 2 0 1 4 4 6
Quimica Industrial Integral 212 5 7 13 17 225
Quimica Industrial Noite 80 0 4 9 6 89
Total CT 6553 684 109 548 345 7101
UFRJ Relatório de Autoavaliação – março de 2013
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Cursos Campus de Macaé Turno Ativos Concluin
-tes
Cance-
lados Tranc. Aband
Mat.
Aberta
Bacharelado em Química Noite 46 0 1 2 3 48
Enfermagem e Obstetricia Integral 123 0 1 11 4 134
Engenharia (Núcleo Comum) Integral 191 0 3 11 35 202
Farmácia Noite 275 0 0 10 18 285
Licenciatura em Ciências Biológicas Integral 51 0 0 1 5 52
Licenciatura em Ciências Biológicas Noite 168 20 2 30 14 198
Licenciatura em Química Noite 97 0 1 19 16 116
Medicina Integral 186 0 10 11 14 197
Nutrição Integral 127 0 1 7 12 134
Total Macaé 1264 20 19 102 121 1366
Cursos Polo de Xerém Turno Ativos Concluin
-tes
Cance-
lados Tranc. Aband
Mat.
Aberta
Ciências Biológicas: Biofísica Integral 129 0 2 16 11 145
Ciências Biológicas: Biotecnologia Integral 222 0 8 16 20 238
Nanotecnologia Integral 40 0 0 3 5 43
Total Xerém 391 0 10 35 36 426
Cursos Multiunidades Turno Ativos Concluin
-tes
Cance-
lados Tranc. Aband
Mat.
Aberta
Nanotecnologia Integral 57 0 3 18 10 75
Nanotecnologia - Ênfase: Bionanotecnologia Integral 5 0 0 0 0 5
Nanotecnologia - Ênfase: Física Integral 4 0 0 0 0 4
Nanotecnologia - Ênfase: Materiais Integral 6 0 0 0 0 6
Relações Internacionais Noite 418 0 2 50 22 468
Defesa e Gestão Estratégica Internacional Noite 302 0 1 42 27 344
Gestão Pública Desenvolvimento Econômico e Social Noite 253 0 2 20 26 273
TOTAL DOS CURSOS MULTIUNIDADES 1045 0 8 130 85 1175
TOTAL GERAL 40731 4416 535 4559 3515 45290
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5.3. Glossário: Órgãos e Setores da UFRJ
Órgãos e Setores da UFRJ
Sigla Nome
CCJE Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas COPPEAD Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração FACC Faculdade de Administração e Ciências Contábeis FND Faculdade Nacional de Direito IE Instituto de Economia IPPUR Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional NEI Núcleo de Estudos Internacionais
CCMN Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza IF Instituto de Física IGEO Instituto de Geociências IM Instituto de Matemática IQ Instituto de Química INCE Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais OV Observatório do Valongo
CCS Centro de Ciências da Saúde EEAN Escola de Enfermagem Anna Nery EEFD Escola de Educação Física e Desporto FF Faculdade de Farmácia FM Faculdade de Medicina FO Faculdade de Odontologia HESFA Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis HUCFF Hospital Universitário Clementino Fraga Filho IB Instituto de Biologia IBCCF Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho IBqM Instituto de Bioquímica Médica ICB Instituto de Ciências Biomédicas ICEAS Instituto do Coração Edson Saad IDT Instituto de Doenças do Tórax IESC Instituto de Estudos de Saúde Coletiva IG Instituto de Ginecologia IMPPG Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes INDC Instituto de Neurologia Deolindo Couto INJC Instituto de Nutrição Josué de Castro IPPMG Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira IPUB Instituto de Psiquiatria MATESC Maternidade Escola NPPN Instituto de Pesquisas de Produtos Naturais Walter Mors NUPEM Núcleo em Ecologia e |Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé NUTES Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde CENABIO Núcleo de \biologia Estrutural e Bioimagem
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CFCH Centro de Filosofia e Ciências Humanas CAP Colégio de Aplicação ECO Escola de Comunicação ESS Escola de Serviço Social FE Faculdade de Educação IFCS Instituto de Filosofia e Ciências Sociais IP Instituto de História IH Instituto de Psicologia NEPP-DH Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos
CLA Centro de Letras e Artes EBA Escola de Belas Artes EM Escola de Música FAU Faculdade de Arquitetura e Urbanismo FL Faculdade de Letras
CT Centro de Tecnologia COPPE Instituto Alberto Luiz Coimbra - COPPE EQ Escola de Química IMA Instituto de Macromoléculas Professora Heloísa Mano POLI Escola Politécnica
NIDES Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social
FCC Fórum de Ciência e Cultura MN Museu Nacional SIBI Sistema de Bibliotecas e Informação
Reitoria Reitoria GR Gabinete do Reitor
PR-1 Pró-Reitoria de Graduação
PR-2 Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa
PR-3 Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento
PR-4 Pró-Reitoria de Pessoal
PR-5 Pró-Reitoria de Extensão
PR-6 Pró-Reitoria de Gestão e Governança
PU Prefeitura da UFRJ
ETU Escritório Técnico da Universidade
SuperEst Superintendência Geral de Políticas Estudantis
SuperAFSede Superintendência Geral de Atividades Fora da Sede
SuperTIC Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação da UFRJ
HUCFF Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Coordenação de Atividades Educacionais Coordenação de Processamento de Dados Divisão Médica Divisão de Apoio Assistencial Divisão de Saúde da Comunidade
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Divisão de Enfermagem Divisão Recursos Humanos Divisão de Atividades Gerenciais Divisão de Engenharia Divisão de Finanças
Macaé/Xerém Campi Macaé ou Xerém Setor de Pessoal - Macaé Colegiado de Ensino de Graduação - Macaé Setor de Pessoal - Xerém Colegiado de Ensino de Graduação - Xerém
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