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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO

Licenciatura Design 2014 Do presente documento foram extraídos os pontos 4.1. pessoal docente / 4.1.1. fichas curriculares e 6.2. organização das unidades curriculares / 6.2.1. ficha das unidades curriculares, por ser informação disponível em www.esad.pt.

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ÍNDICE

CARACTERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS 3

1. OBJETIVOS GERAIS DO CICLO DE ESTUDOS 4

2. ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE 5

ORGANIZAÇÃO INTERNA

GARANTIA DA QUALIDADE

3. RECURSOS MATERIAIS E PARCERIAS 7

PARCERIAS

4. PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE 8

PESSOAL DOCENTE

PESSOAL NÃO DOCENTE

5. ESTUDANTES E AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM 11

CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM

6. PROCESSOS 13

OBJETIVOS DE ENSINO, ESTRUTURA CURRICULAR E PLANO DE ESTUDOS

METODOLOGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM

7. RESULTADOS 15

RESULTADOS ACADÉMICOS

EMPREGABILIDADE

RESULTADOS DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TECNOLÓGICAS E ARTÍSTICAS

OUTROS RESULTADOS

INTERNACIONALIZAÇÃO

8. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS 18

9. PROPOSTA DE AÇÕES DE MELHORIA 20

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CARACTERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS

Licenciatura Design

Publicação do plano de estudos em Diário da República

Despacho n.º 967/2012 - Diário da República, 2.ª série — N.º 17 — 24 de janeiro de 2012

Classificação da área principal do ciclo de estudos (3 dígitos), de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março

214 – DESIGN

Classificação da área secundária do ciclo de estudos (3 dígitos), de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março

210- ARTES

Condições específicas de ingresso

12º ano concluído e o um dos seguintes exames: Desenho A (706); Geometria Descritiva A (708) ou História da Cultura e das Artes (724).

Docente(s) responsável(eis) pela coordenação do ciclo de estudos

A direção do curso é assegura pelo Diretor Pedagógico da ESAD – Prof. Doutor José António Oliveira Simões. Colaboram na coordenação os docentes: Prof.ª Cristina Lopes, Prof. Lucio Magri, Prof.ª Margarida Azevedo e Prof. Rui Canela.

Local onde o ciclo de estudos será ministrado

O 1º ciclo é ministrado nas instalações na ESAD e pontualmente fora das instalações da Escola, nomeadamente na realização de workshops.

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1. OBJETIVOS GERAIS DO CICLO DE ESTUDOS

Objetivos gerais definidos para o ciclo de estudos

O 1º Ciclo tem como objetivo garantir uma formação de excelência nas áreas do Design. Tendo presente o objetivo geral de contribuir para o progresso da sociedade, desenvolvendo e adequando as competências ao nível da criatividade, da inovação, da crítica e da tecnologia, de modo a assegurar que os formandos tenham uma resposta eficaz e pertinente às questões e problemas que atualmente lhes são colocados. A Licenciatura em Design ramifica-se em quatro áreas de especialização: Comunicação, Interiores, Moda e Produto. Mais especificamente: o ramo de Comunicação garante uma aprendizagem pluridisciplinar que equacione os fatores fundamentais da comunicação visual. O ramo de Interiores desenvolve a compreensão e transformação do espaço. O ramo de Moda forma profissionais capazes de propor soluções inovadoras e atentas às solicitações de um mercado. Por sua vez, o ramo de Produto tem como objetivo formar profissionais que integrem a indústria e contribuam para o desenvolvimento industrial.

Inserção do ciclo de estudos na estratégia institucional de oferta formativa face à missão da instituição

A globalização e as constantes evoluções mundiais impõem, atualmente, aos designers novos e importantes desafios. Os problemas decorrentes das transformações contemporâneas – a nível social, económico, ambiental, tecnológico entre muitos outros domínios – requerem novas respostas projetuais que exigem por parte dos designers uma sólida formação que os obriga a fazer convergir em cada projeto a capacidade de investigação e a eficaz utilização tecnológica, a exequibilidade económica e a sensibilidade social. Assim, as permanentes solicitações que a sociedade, o mercado e a indústria lança aos designers obriga-os a pensar o desenvolvimento projetual no interior de um contexto competitivo e concorrencial. A excelência é cada vez mais o limiar da sobrevivência profissional exigindo uma formação sólida, transversal e contínua. O objetivo da ESAD é formar os alunos para a compreensão do papel do Design e para a intervenção nos contextos nacionais e internacionais, desenvolvendo competências ao nível da criatividade, da inovação, da crítica e da tecnologia. Assim, os estudantes, adquirirem as ferramentas úteis à sua inserção no mundo do trabalho. Efetivamente, a ESAD, com o seu projeto educativo tem sido veículo de disseminação de designers nas empresas, nas escolas, em gabinetes de arquitetura e design, gabinetes e departamentos de comunicação, etc. Os inúmeros prémios obtidos pelos seus alunos, em diversos concursos nacionais e internacionais e, ainda a participação em projetos europeus, evidenciam uma escola dinâmica que produz resultados de excelência. A pluralidade de percursos, que a Licenciatura em Design garante, permite ir ao encontro de desejos e anseios de realização individual e dar resposta à evolução social, nomeadamente as de cariz tecnológico em que a disseminação das tecnologias é intensa. O curso reflete as constantes alterações do mercado de trabalho, associadas à introdução de novas tecnologias de informação e de produção, e revaloriza as competências e saberes dos seus estudantes para uma melhor qualificação intelectual e cívica. Pela sua especificidade, os cursos ministrados pela ESAD têm como finalidade a preparação e formação do aluno para ser um profissional a desenvolver a sua atividade nos diversos sectores do mercado de trabalho.

Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de estudos

A página da escola e os documentos impressos de apresentação do curso incluem toda a informação necessária e consequentemente os objetivos do ciclo de estudos. Porém, a dinâmica participativa – utilizada para a definição dos objetivos gerais e específicos do ciclo de estudos por ter garantido o envolvimento dos coordenadores e de outros docentes – tem sido a forma mais eficaz de divulgação. O envolvimento e a estabilidade do corpo docente têm garantido a consecução, atualização e inerente divulgação dos objetivos de forma efetiva e consistente. A realização de inquéritos anuais de avaliação, preenchidos anonimamente, pelos estudantes na plataforma me.esad, também tem permitido a aferição do conhecimento, bem como da persecução, desses mesmos objetivos.

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2. ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE

ORGANIZAÇÃO INTERNA

Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo, incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos e a distribuição do serviço docente

O Diretor da ESAD é o responsável pela aprovação, revisão e atualização dos programas das UCs após ouvir os docentes, coordenadores de Ramos e relatório da CA/ESAD. A atribuição do serviço docente é da responsabilidade do Diretor, bem como o cumprimento dos horários letivos, sendo previamente ouvidos os Coordenadores dos ramos, e o Conselho de Direção, homologando as decisões do Conselho Técnico-Científico. A aprovação dos ciclos de estudos é da responsabilidade do Diretor da ESAD, após os pareceres dos Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico.

Forma de assegurar a participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afetam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade

A estrutura organizativa promove a participação dos docentes e dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem. Para além do coordenador dos ramos há também um delegado e um tutor de turma. Esta organização pelo grau de proximidade e de envolvimento permite um conhecimento efetivo e transversal dos estudantes, e promove o seu compromisso real com a escola e com o processo de ensino-aprendizagem. O procedimento para assegurar a participação sistemática e global dos docentes e dos estudantes no processo é a realização de inquéritos de avaliação. Estes são realizados anualmente, pelos estudantes e pelos docentes, a todas as unidades curriculares. O cruzamento das informações extraídas dos inquéritos, os relatórios das unidades curriculares e a realização de grupos focais de controlo tem impulsionado diversas decisões relativas ao processo de ensino-aprendizagem. Os representantes dos estudantes em Conselho Pedagógico têm papel importante na discussão e aprovação de tomadas de decisões relacionadas com o processo de ensino-aprendizagem.

GARANTIA DA QUALIDADE

Estruturas e mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos

O Diretor da ESAD é o órgão de gestão executivo apoiado em cinco órgãos: Coordenadores de Ramo, três Conselhos – nomeadamente de Direção, Técnico-Científico, Pedagógico – e Associação de Estudantes. Do Conselho Pedagógico é eleito o Provedor do Estudante. Em 2012 foi nomeada uma Comissão ad hoc, para a implementação e controlo dos mecanismos de melhoria e controlo de qualidade, que responde ao Diretor. Os diferentes órgãos têm funções complementares de supervisão ou decisão. As questões relacionados com a qualificação científica do corpo docente bem como a supervisão da produção científica são do pelouro do Conselho Técnico-Científico e as questões pedagógicas merecem a supervisão e decisão do Conselho Pedagógico incluindo a promoção da Avaliação de Desempenho dos Docentes. Os relatórios elaborados pelos diferentes órgãos são instrumentos de gestão e de decisão do Diretor que sujeita aos respectivos órgãos o seu Plano de Atividades e respetivo Relatório de Execução. Os órgãos no seu conjunto garantem os padrões de qualidade da ESAD.

Indicação do responsável pela implementação dos mecanismos de garantia da qualidade e sua função na instituição

A garantia de qualidade é suportada pelo Diretor da ESAD, assegurando uma melhor retroalimentação entre os diversos órgãos e favorecendo a redundância de controlo dos processos. O Diretor é simultaneamente o Presidente dos Conselhos Pedagógico, de Direção, Consultivo e da Comissão de Acreditação ESAD (CA/ESAD) nomeada pelo próprio. O Conselho Técnico Científico é presidido por José Bártolo – Professor e Presidente da Unidade de Investigação. A associação de Estudantes é presidida por Bruno Tomé. O Provedor de Estudante, nomeado pelo Conselho Pedagógico, funciona em autonomia da sua ação e pareceres. Foi nomeado para o corrente ano letivo Almiro Amorim. Os coordenadores dos Ramos são da responsabilidade dos seguintes professores, todos membros do Conselho de Direção: Comunicação – Prof.ª Margarida Azevedo; Interiores – Prof. Rui Canela; Moda – Prof.ª Maria Cristina Lopes; Produto – Prof. Lúcio Magri. A CA/ESAD, trabalha sob alçada da Direção e é presidida pelo Diretor. É constituída por: Joana Santos, Maria Rui Vilar, José Luís Simão e José Bártolo.

Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos

Como procedimentos de recolha de informação destacamos a realização de:

Inquéritos de Avaliação Ensino-Aprendizagem (versão estudante e professor); Inquérito de Satisfação do Estudante;

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Inquérito à empregabilidade dos estudantes; Grupos Focais (estudantes e professores); Análise dos planos de atividades dos coordenadores de ramo. Quanto aos procedimentos de acompanhamento do ciclo de estudos realiza-se periodicamente: Monitorização da elaboração das Fichas de Unidades Curriculares (FUCs); Avaliação das FUCs e envio de feedback aos docentes; Análise da correspondência entre os sumários e as FUCs. Quanto aos procedimentos de avaliação faz-se periodicamente a análise de: Relatórios finais da FUCs; Relatórios de Atividades dos Coordenadores. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de melhoria

A visão muito positiva da ESAD – excelente imagem e prestígio – gera elevadas expectativas nos estudantes. Todavia, alguns aspetos da vida académica contrariam essa avaliação global. Desafios encontrados: reduzir a discrepância que é geradora de algumas desistências do Curso; garantir níveis de satisfação dos estudantes próximos aos da ESAD, isto é, que a satisfação dos estudantes reproduza o prestígio da ESAD; trabalhar a fidelização dos estudantes e rendibilizar as suas expectativas elevadas. Quanto à empregabilidade, demonstrar e explicar a pro-atividade da ESAD, implementando estágios e outras medidas de inserção no mercado. Reajustar a lógica de formação, orientando o curso para as competências exigidas no mercado de trabalho, implementando as mudanças necessárias e explicando-as aos estudantes; implementar medidas promotoras da satisfação dos estudantes de modo a continuarem a sua formação no 2º Ciclo e a melhorar a sua inserção no mercado de trabalho – elemento central na escolha de formação na ESAD.

Outras vias de avaliação/acreditação nos últimos 5 anos

Em maio de 2013, a ESAD contratualizou uma firma externa – Augusto Mateus & Associados, Sociedade de Consultores – para uma avaliação global quer da escola quer da entidade instituidora da ESAD, o CIFAD – Centro de Investigação e Formação em Artes e Design. Nos anos de 2010 e de 2014, no âmbito do programa de Auditorias Sistemáticas em Instituições do Ensino Superior da Inspeção-Geral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a ESAD foi analisada em auditorias.

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3. RECURSOS MATERIAIS E PARCERIAS

PARCERIAS

Eventuais parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos

Foram estabelecidas diversas parcerias internacionais no âmbito dos projetos/workshops (vinda de especialistas de empresas e instituições de ensino superiores à ESAD) desenvolvidos e de estágios curriculares realizados pelos estudantes. Parcerias internacionais estabelecidas (formais e não formais e a título de exemplo): Vilnius College Design, Lituânia; FH Joanneum, Aústria; PUC, Brasil; Universite de Montreal, Canadá; ESAM Design, França; Fachhochschule Köln, Alemanha; NCAD, Irlanda; Politecnico di Milano, Itália; Design Academy Eindhoven, Holanda; Academy of Fine Arts, Polónia, etc. Tem sido relevante a vinda de conceituados investigadores e designers e outros profissionais na realização de seminários, palestras e realização de workshops. A título de exemplo pode referir-se: Gordon Young, Anita Gribble, Ben Bodien, Claude Schmitz; Enric Tormo i Ballester, Eva Minguella, Jeremy Keith, Laura Kalbag, Niklaus Troxler, Paul Annett, Wendy Neale e Werner Engels.

Parcerias nacionais com vista a promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos, bem como práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público

As parcerias de cooperação interinstitucional e relacionamento com o tecido empresarial e sector público têm sido desenvolvidas ao nível dos workshops e dos estágios realizados pelos estudantes. Realizou-se protocolos de colaboração ao nível da docência com o IADE (Lisboa) e com o DEMEC (FEUP, UP) e INEGI. Com o sector público, é de referir as parcerias estratégicas com a Câmara Municipal de Matosinhos (Espaço Quadra, projeto design district, spin-offs), Câmara Municipal de Stº Tirso (produto moda), Câmara Municipal de Paredes (mobiliário), Câmara Municipal de Amarante (design thinking), Câmara Municipal do Porto e Governo de Portugal (comunicação e eventos de carácter cultural). No que se refere ao tecido empresarial, as parcerias desenvolvem-se preferencialmente ao nível do projeto no âmbito das diversas unidades curriculares de carácter projetual. A título de exemplo pode referir-se as seguintes parcerias: Mar Shopping, Ikea, Berg/SportZone e Jetglass.

Colaborações intrainstitucionais com outros ciclos de estudos

A colaboração interinstitucional tem sido desenvolvida com instituições de ensino nacionais e internacionais. Ao nível dos cursos de 1º ciclo, tem-se privilegiado as colaborações com escolas secundárias, em particular com a Escola Artística Soares dos Reis e Agrupamento de Escolas de Padrão da Légua, onde o diretor da ESAD tem assento nos Conselhos Gerais. Pontualmente tem-se colaborado com outras escolas portuguesas do ensino secundário. As colaborações têm sido feitas quer através do envolvimento dos alunos das escolas secundárias em projetos orientados pelos docentes da ESAD, quer a participação na avaliação das PAPs. No âmbito do programa ERASMUS+, tem havido colaborações com instituições de ensino superior estrangeiras, quase sempre através da realização de workshops temáticos. Nalguns casos envolvem-se estudantes da ESAD e estudantes de outras instituições de ensino superior em concursos de Artes e de Design. A título de exemplo, está-se a preparar para 2015 o envolvimento dos estudantes do curso de produto numa atividade designada de “48h non stop Design” com escolas da Estónia, França, Reino Unido, Irlanda e Eslovénia.

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4. PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE

PESSOAL DOCENTE

Nome Grau Área Científica %

Alfredo José de Barros Licenciado Artes 33

Almiro Manuel Coutinho de Amorim Licenciado Design 100

Ana Bastos Raposo Doutor Design 100

Ana Filipa Silva Gonçalves Licenciado Design 50

Ana Lúcia Pinto Duque Doutor Artes 33

Ana Sofia Carneiro e Cardoso Mestre Design 25

Ana Rita da Rocha Simões Ramos Mestre Design 25

António M. S. Mendanha Arriscado Doutor Artes 100

Armandina Désirée Tomás Pedro Licenciado Arquitetura 67

Augusto Jorge Peixoto da Eira Licenciado Design 25

Aurélio Marques Ferreira Sem Grau --- 100

David José Ferreira Marques Mestre Design 100

Diogo Vilar Correia da Fonseca Mestre Design 100

Dirk Gerard Celine Robert Loyens Doutor Arquitetura 100

Eliana I. S. P. dos Penedos Santiago Doutor Artes 100

Elias Augusto Ferreira da Silva Marques Licenciado / Especialista Design 100

Emílio Augusto Figueiredo Remelhe Mestre Artes 100

Helena C. Dias Soares Cordeiro Licenciado Artes 100

Helena Sofia Malheiro da S. da Silva Mestre Design 83

Jeremy Hugh Aston Mestre / Especialista Design 100

Joana de Abreu e Lima Mendes Rêgo Mestre / Especialista Artes 100

Joana Maria Correia da Silva Mestre Design 67

João Carlos do Amaral Cruz Licenciado Arquitetura 100

João Fernando de Magalhães Lemos Mestre / Especialista Design 100

João Miguel Couto Faria Licenciado / Especialista Design 100

João Pedro Sinde Monteiro Martino Licenciado / Especialista Design 50

João Tiago Pinto Osório Castro Santos Mestre / Especialista Design 50

José António de Oliveira Simões Doutor Engenharia 100

José Carlos Saraiva Praça Garcês Marques Mestre Design 50

José Luís Alves dos Santos Ferreira Licenciado Design 100

José Luís Simão Ferreira Doutor Ciências da Educação 100

José Manuel da Silva Bártolo Doutor Ciências da Comunicação 100

José Manuel Pinto Saraiva Doutor / Especialista Design 100

José Mário Fernandes dos Santos Licenciado Artes 100

José Pedro Serapicos de Borda Cardoso Mestre / Especialista Design 67

Katja Christina Tschimmel Doutor Design 100

Lucio Magri Doutor Arquitetura e Design 100

Luís Filipe Leal F. Mendonça da Fonseca Doutor Design 25

Luís Manuel Marques Espinheira Licenciado Artes 25

Luís Miguel de Bourbon F. Barros Salazar Licenciado Design 67

Marco António Gomes Gomes Mestre Design 60

Margarida do Carmo Sá Azevedo Lemos Mestre / Especialista Design 100

Maria Cristina da R. C. Rodrigues Lopes Especialista Design 100

Maria João Baltazar Vasconcelos Bártolo Mestre Design 100

Maria Milano Mestre Arquitetura 100

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Maria Teresa V. de M. Sarmento Lopes Doutor Engenharia 60

Mariana Alpedrinha R. Martins Valença Licenciado Design 33

Marta Isabel Mesquita Varzim Miranda Doutor Artes 100

Paulo Alexandre M. Martins Alves Pereira Licenciado Arquitetura 50

Paulo Jorge Seco Fernandes de Almeida Licenciado / Especialista Arquitetura 60

Paulo José Moreira de Oliveira Licenciado Artes 100

Paulo Manuel Ferreira Cravo Especialista --- 100

Rafael Jorge de França Teixeira Coelho Mestre Design 100

Raquel Salomé Sousa Oliveira Doutor Engenharia 100

Rosa Alice da Silva Branco Doutor Filosofia 100

Rui Alexandre Marta Canela Lopes Mestre Arquitetura 100

Rui Pedro Miranda Azinheira Silva Freire Mestre Design 100

Sérgio M. Coelho M. Barbosa Correia Licenciado / Especialista Design 100

Susana Marina Ribeiro Nuno Fernando Licenciado / Especialista Design 100

Vítor José Sousa Lopes Varão Mestre Arquitetura 50

Dados da equipa docente do ciclo de estudos (todas as percentagens são sobre o nº total de docentes ETI)

Corpo docente próprio do ciclo de estudos Nº Percentagem

Número de docentes do ciclo de estudos em tempo integral na instituição 38 78,3

Corpo docente do ciclo de estudos academicamente qualificado Nº Percentagem

Docentes do ciclo de estudos com grau de doutor 16 33

Corpo docente do ciclo de estudos especializado Nº Percentagem

Docentes do ciclo de estudos com grau de doutor especializados nas áreas fundamentais do ciclo de estudos 9 18,5

Especialistas, não doutorados, de reconhecida experiência profissional e competência profissional nas áreas fundamentais do ciclo de estudos 15 30,9

Estabilidade do corpo docente e dinâmica de formação Nº Percentagem

Docentes do ciclo de estudos em tempo integral com uma ligação à instituição por um período superior a três anos 38 78,3

Docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano 10 20,6

Procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente e medidas para a sua permanente atualização

O processo de avaliação de desempenho do pessoal docente tem início no mês de janeiro do primeiro ano civil de cada triénio de avaliação. Nesse mês, o Conselho Pedagógico, como previsto nos estatutos da ESAD, promove o processo e os docentes são informados sobre o Regulamento de Avaliação do Desempenho docente, designadamente sobre os critérios de avaliação, parâmetros e pontuações. Durante o mês de janeiro do ano seguinte ao término de período de avaliação, o avaliado regista, na plataforma desenvolvida para o efeito, toda a informação que considere relevante, de acordo com os parâmetros definidos no respetivo Regulamento. O processo é gerido pela Comissão de Avaliação (CAVESAD) – constituída pelo Presidente do Conselho Técnico-Científico e mais três membros do Conselho Técnico-Científico. No período que decorre entre janeiro e março do ano subsequente ao ciclo de avaliação, a CAVESAD verifica, analisa e valida os dados registados pelos avaliados e os resultados dos Inquéritos Ensino-Aprendizagem, podendo contactar os avaliados e os serviços que entender necessários para esclarecer as dúvidas que ocorram durante o processo de avaliação. Concluída a fase de avaliação, o CAVESAD procede à notificação dos avaliados, que dispõem de dez dias para se pronunciarem/contestarem. Após pronúncia dos interessados, ou decorrido o prazo previsto para o efeito, o CAVESAD aprecia e delibera sobre a resposta apresentada pelo avaliado no prazo de dez dias úteis. No prazo de quinze dias úteis após o termo do tempo de pronúncia e de resposta, a CAVESAD remete ao Diretor da ESAD as avaliações para efeitos de homologação. O Diretor deve proferir decisão no prazo de trinta dias após a receção das avaliações. Homologados os resultados, as avaliações são remetidas à CAVESAD, que procede à notificação dos avaliados.

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Após a notificação do ato de homologação da avaliação, o avaliado dispõe de dez dias úteis para reclamar fundamentadamente, devendo a respetiva decisão ser proferida no prazo de quinze dias úteis. A decisão sobre a reclamação deve ser fundamentada e precedida de parecer da CAVESAD. No processo de avaliação de desempenho participam, assim, os avaliados, os estudantes, o CAVESAD, o Conselho Pedagógico, o Conselho Técnico-Científico e o Diretor da ESAD. Aos intervenientes no processo compete: aos avaliados – rigor no preenchimento dos dados; aos estudantes – o preenchimento da avaliação dos docentes por unidade curricular; à CAVESAD – estabelecer as diretrizes para uma aplicação objetiva e harmónica deste sistema de avaliação; e ao Diretor – garantir a adequação do sistema de avaliação à situação da ESAD, controlar o processo e assegurar a elaboração de um relatório de avaliação de desempenho global dos docentes. A criação do Regulamento de Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente da ESAD é recente – janeiro de 2014. Está previsto, no Regulamento de Avaliação, no final de cada triénio, efetuar-se uma avaliação dos resultados e aferirem-se os parâmetros de avaliação para o triénio seguinte. Esta aferição é elaborada pelo Conselho Técnico-Científico e homologada pelo Diretor da ESAD.

PESSOAL NÃO DOCENTE

Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do ciclo de estudos

O corpo de pessoal não docente afeto ao curso, por área de atividade, é: a) 3 serviços administrativos: Fátima Maciel e Natália Moreira e Sara Pereira; b) 3 apoio especializado: Rute Carvalho, Mafalda Martins e Michael Marcondes; c) 1 biblioteca – Lisete Pinto d) 4 apoio técnico: 1 informática – Alexandre Costa; 1 fotografia – Nuno Pereira; 1 oficina impressão – Catarina Lopes e 1 oficina de prototipagem – João Cruz. Dos 11 elementos do pessoal não docente afetos ao ciclo de estudos: 9 são funcionários em exclusividade e 2 são prestadores de serviços, com avenças mensais. Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos

A qualificação do corpo não docente afeto ao ciclo de estudos, segundo o quadro nacional de qualificações: a) 2 Nível 7: Rute Carvalho e Sara Pereira; b) 2 Nível 6: João Cruz e Mafalda Martins; c) 4 Frequência de ensino Superior: Alexandre Costa, Catariana Lopes, Lisete Pinto e Natália Moreira; d) 3 Nível 4 - Fátima Maciel, Nuno Pereira e Michael Marcondes.

Procedimentos de avaliação do desempenho do pessoal não docente

A avaliação de desempenho do pessoal não docente é efetuada informalmente pelo(s) responsável(eis) do departamento a que cada um dos elementos pertence. A avaliação é reportada à Direção CIFAD que procede à homologação das avaliações e comunica aos avaliados os resultados.

Cursos de formação avançada ou contínua para melhorar as qualificações do pessoal não docente

No ano letivo 2013/2014, um dos elementos do pessoal não docente afeto ao curso terminou o curso de Mestrado em Design, na área de especialização de Comunicação (Rute Carvalho) e um outro realizou uma pós-graduação em Design Thinking, com a duração de 6 meses, lecionada na ESAD (Mafalda Martins). Atualmente 4 elementos estão a terminar cursos de Licenciatura: Catarina Lopes – Gestão do Património, Lisete Pinto – Ciências da Informação e da Documentação e Natália Moreira e Fernanda Moreira – Relações Empresariais.

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5. ESTUDANTES E AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM

CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

Género %

Feminino 69,4

Masculino 30,6

Idade %

Até 20 anos 35,6

20-23 anos 50,8

24-27 anos 8,6

28 e mais anos 5,0

Ano Número

1º ano 175

2º ano 173

3º ano 247

Procura do ciclo de estudos 2012/13 2013/14 2014/15

N.º de vagas 200 200 200

N.º candidatos 1.ª opção 185 159 190

N.º colocados 185 149 187

N.º colocados 1.ª opção 185 149 187

Nota mínima de entrada 100 101 105

Nota média de entrada 140,19 143,29 146,5

Eventual informação adicional sobre a caracterização dos estudantes

A caracterização dos estudantes que se candidatam e se matriculam na ESAD é feita anualmente e objeto do Relatório Anual, onde se descreve a caracterização (vagas preenchidas, notas de candidatura, proveniência distrital e escolar) dos estudantes admitidos na ESAD. Inclui-se, também, uma análise comparativa entre as notas dos estudantes da ESAD e do ensino superior público, universitário e politécnico, com oferta de cursos na área do Design. Relativamente aos estudantes admitidos neste ano letivo, pode referir-se que se matricularam 184 estudantes através do concurso nacional de acesso ao ensino superior. A média das notas de candidatura foi de 146,5. Cerca de 24% dos estudantes que se candidataram tinham nota superior ou igual a 16. Três estudantes candidataram-se com nota superior a 19. A maioria dos estudantes provém de escolas da área metropolitana do Porto (55%), seguindo-se escolas do distrito de Braga (8%). Cerca de 14% dos estudantes fizeram o seu percurso académico de ensino secundário na Escola Artística Soares dos Reis.

AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM

Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes

As estruturas de apoio pedagógico e de aconselhamento aos estudantes são: a) Delegados de turma; b) Tutor de turma; c) Provedor do estudante; d) Coordenadores; e) Diretor; f) Conselho Pedagógico. Anualmente são eleitos, em outubro, Tutores e Delegados de turma responsáveis pelo bom funcionamento das turmas. Ao Delegado cabe, essencialmente, mediar a relação da turma com o seu Tutor. Ao Tutor cabe, pelo conhecimento que possui dos currículos e das estruturas da escola, alertar atempadamente o Provedor de Estudante e/ou o Diretor para qualquer questão pedagógica ou relativa ao ambiente académico, individual ou coletiva, detetada. Desde 2012, a ESAD promove semanas dedicadas à apresentação e divulgação das diversas áreas do design. Estas semanas visam mostrar à comunidade escolar as atividades desenvolvidas em sala de aula e a realidade profissional, contando para tal com a participação de profissionais, nacionais e estrangeiros, entre os quais ex-alunos da escola.

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Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica A Associação de Estudantes (AESAD) é um órgão com grande relevância na fase inicial de integração académica dos estudantes do 1º ano. A AESAD dinamiza, entre outros momentos, a primeira semana de atividades académicas. Esta semana é dedicada a atividades de reunião e partilha de experiências entre os estudantes dos diferentes anos e ramo do curso. Desde 2008, a ESAD dedica uma semana a atividades abertas à comunidade. Esta semana que visa, essencialmente, apresentar a escola aos estudantes do ensino secundário, prevê o envolvimento dos estudantes e dos docentes da ESAD na realização de exposição de apresentação de trabalhos dos ramos e na dinamização de workshops. As semanas dos ramos, que se realizam ao longo do ano, são também oportunidades de integração dos estudantes. O envolvimento que lhes é solicitado consiste na realização e preparação de projetos para apresentarem à comunidade escolar, o que reforça a identificação individual com o ramo de especialização e com a ESAD.

Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego

A estrutura de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento é, essencialmente, assegurada pelos funcionários dos serviços administrativos, sendo suas funções: o apoio e instrução das candidaturas às Bolsas da DGES e a divulgação, e apoio à instrução das candidaturas às Bolsas atribuídas anualmente pela ESAD (Prémio Bolsa Coelho dos Santos – 3 anos letivos). Atualmente, a estrutura de apoio ao emprego é assegurada por um funcionário e dois docentes da escola. A recente entrada em funcionamento da plataforma me.esad.pt, criada internamente pela ESAD, permite: a triagem e a divulgação das ofertas de emprego aos docentes e discentes; a apresentação dos portefólios dos estudantes e a monitorização da ocupação das vagas de emprego. Esta plataforma prevê um envolvimento ativo dos coordenadores de ramo e dos docentes na sugestão do perfil de estudante mais adequado para cada oferta de emprego.

Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem

O prestígio da ESAD e dos seus professores constitui uma mais-valia potenciadora da garantia de melhoraria do processo ensino-aprendizagem. Alguma disparidade na qualidade detetada entre ramos do Curso de Design implica um trabalho de coordenação para otimizar as UCs que se mostrem com resultados menos positivos em termos do processo ensino-aprendizagem. Uma melhor coordenação das atividades, avaliações e apoio na gestão dos tempos de trabalho permite ultrapassar as dificuldades detetadas. A utilização das plataformas da ESAD – me.esad.pt e miso.esad.pt – é fulcral na comunicação e explicação aos estudantes do programa das UCs no início do ano letivo e sempre que se considere relevante. Isto permite aos estudantes se auto-organizarem nas tarefas e nos trabalhos académicos e em atividades particulares. Foram identificadas como necessárias ferramentas e processos, por ex. bancos de imagens e utilização das oficinas em tempo alargado, que permitem o desenvolvimento de atividades essenciais para os estudantes.

Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo de créditos.

No âmbito do 1º Ciclo os estudantes podem realizar períodos de mobilidade em escola parceiras no espaço europeu, dentro das regras do programa de mobilidade do Erasmus+, bem como ao abrigo de protocolos institucionais, de que são exemplos a PUC – Rio de Janeiro, Brasil e a CAFA – Pequim, China. Procura-se que a oportunidade de mobilidade dos estudantes esteja de acordo com os padrões das diversas Instituições do Ensino Superior. Neste sentido tem-se procurado garantir a qualidade das oportunidades de mobilidade por via da mobilidade de docentes. O Gabinete de Relações Internacionais da ESAD divulga as oportunidades de mobilidade, seleciona os estudantes em função do sucesso escolar, tanto dos estudantes em mobilidade ingoing como outgoing, e apoia todos os estudantes durante o decurso da mobilidade. Os créditos são reconhecidos de acordo com o RJIES e o Regulamento de Validação e Creditação de Competências formais e não formais da ESAD.

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6. PROCESSOS

OBJETIVOS DE ENSINO, ESTRUTURA CURRICULAR E PLANO DE ESTUDOS

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes, operacionalização dos objetivos e medição do seu grau de cumprimento

É objetivo do curso de Licenciatura que os estudantes sejam capazes de:

Aplicar eficaz e criativamente no, ato projetual, conhecimentos transversais, teóricos e tecnológicos;

Detectar e solucionar problemas relativos à atividade projetual; Responder às solicitações das novas exigências de mercado, novas técnicas produtivas e

tecnologias e/ou materiais disponíveis; Contribuir para o desenvolvimento produtivo e económico das empresas ou instituições; Interessar-se por ramos da investigação.

A operacionalização dos objetivos é assegurada pela forte articulação entre as UCs de carácter teórico, laboratorial e projetual, e pela capacidade demonstrada pelos estudantes de articulação dos conhecimentos. A realização de projetos inter-ramos, pela autonomia exigida, e os momentos de avaliação com participação de elementos externos à academia, nomeadamente empresas e/ou profissionais convidados, tem garantido uma aferição permanente do grau de cumprimento dos objetivos de aprendizagem. Periodicidade da revisão curricular e forma de assegurar a atualização científica e de métodos de trabalho

A adequação do Plano de Estudos ao Processo de Bolonha, em 2009, e a exigência de acreditação prévia, em 2011, foram os mais recentes momentos de revisão curricular. A flexibilidade do atual plano de estudos tem permitido assegurar a adequação de cada um dos ramos e a atualização permanente da formação. Se a recorrente resposta a inputs externos para a realização de projetos garante a articulação com o mundo real; o convite constante a profissionais da área científica do curso, nacionais e internacionais, para conferências e dinamização de workshops assegura a atualização dos conhecimentos e promove a experimentação de diversificados métodos de trabalho.

METODOLOGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM

Adequação das metodologias de ensino e das didáticas aos objetivos de aprendizagem das unidades curriculares

Nos diferentes ramos há distintas tipologias de aulas às quais correspondem diferentes metodologias de ensino aprendizagem. De um modo geral as metodologias de ensino aprendizagem e as didáticas estão adaptadas aos resultados de aprendizagem das UCs. Contudo, identificaram-se casos pontuais de desajustamento, sobretudo nas UCs teóricas e teórico-práticas, onde algumas surgem, ainda, orientadas para a transmissão de conteúdos centrados no professor. Em termos das UCs de práticas laboratoriais há já uma tradição sólida no desenvolvimento e implementação das metodologias projetuais quer em termos das atividades desenvolvidas como ainda dos mecanismos de feedback aos estudantes. Como forma de colmatar os desajustamentos identificados relativamente a uma aprendizagem centrada nos estudantes e nos resultados ensino-aprendizagem, a CA/ESAD tem vindo a dar apoio tutorial aos professores no processo de elaboração das Fichas de Unidade Curricular e promove formações específicas em metodologias de ensino-aprendizagem.

Forma de verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS

As FUCs satisfazem o tempo estimado para a aprendizagem. Todavia, todos os atores reconhecem dificuldades na gestão da carga média de trabalho pelo que há consciência da necessidade de trabalhar com os estudantes a sua eficácia na gestão dos tempos. Estes afirmaram que alguns professores não os ajudam a gerir e a se auto-organizarem nos seus tempos (tempo de contacto e de trabalho autónomo) e não coordenam suficientemente entre si os prazos de entrega dos trabalhos/tarefas académicas. Os professores dizem que os estudantes não sabem gerir os seus tempos em função das tarefas de aprendizagem que têm que realizar. Invocam as dificuldades dos estudantes na gestão equilibrada do tempo privado com as atividades académicas. Identificado o problemas comum, as propostas de melhoria passaram pela criação de instrumentos específicos de gestão do tempo bem como por uma distribuição das tarefas mais faseada e com prazos mais curtos, num processo que facilita a auto-organização dos estudantes.

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Formas de garantir que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objetivos de aprendizagem da unidade curricular

Utilizam-se várias formas que incidem no cruzamento, análise e avaliação de informações obtidas da: 1) Recolha de dados de múltiplos instrumentos:

a) Inquérito de Avaliação Ensino-Aprendizagem (versões estudante e docente); b) Grupos Focais realizados a estudantes (por ramo e por ano) e a docentes;

2) Implementação de procedimentos de acompanhamento pela CA/ ESAD: a) Monitorização da elaboração das FUCS; b) Avaliação das FUCs e envio de feedback aos docentes; c) Implementação das FUCs e análise da adequação do seu conteúdo com o dos sumários; d) Análise dos relatórios finais da FUCs.

Dessa avaliação verificou-se que: 1) há um elevado número de UCs que cumpre o critério acima referido havendo garantia de que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objetivos de aprendizagem das UCs; 2) há UCs excelentes no cumprimento desse critério; 3) algumas UCs necessitavam de melhoria, feedback e acompanhamento por parte da CA/ESAD, procedimento que já se iniciou. Metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas.

As metodologias de ensino são distintas e dependem da tipologia das unidades curriculares (teóricas, teórico-práticas ou práticas). As metodologias de ensino referente às unidades curriculares de carácter projetual (unidades curriculares de projeto) são as que proporcionam atividades de investigação aplicada. De facto, os projetos desenvolvidos pelos alunos no âmbito da licenciatura são propostos, na sua maioria, por empresas das áreas do curso ou por instituições diversas, e estes pressupõem sempre trabalho de investigação aplicada para a definição concetual das propostas e desenvolvimento e refinamento do projeto. Este tipo de atividade de investigação, de carácter mais científico, acontece ainda quando os estudantes são envolvidos em projetos de I&D, nacionais e internacionais. Sempre que possível, os estudantes são envolvidos no desenvolvimento de tarefas de investigação no âmbito dos projetos.

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7. RESULTADOS

RESULTADOS ACADÉMICOS

Eficiência formativa 2011/2012 2012/13 2013/14

N.º diplomados 134 142 146

N.º diplomados em N anos s* 101 117 110

N.º diplomados em N+1 anos 26 18 29

N.º diplomados em N+2 anos 7 5 4

N.º diplomados em mais de N+2 anos 0 2 3

Comparação do sucesso escolar nas diferentes áreas científicas do ciclo de estudos e respetivas unidades curriculares

A comparação do sucesso escolar referente às taxas de aprovação em cada unidade curricular é objeto do Relatório de Atividades da ESAD. Relativamente ao ano letivo de 2013/14, as taxas de aprovação são superiores no 1º ano do curso. Pode-se verificar que a taxa de aprovação da unidade curricular de Teoria e Perceção (65%), ao contrário das outras unidades curriculares, foi consideravelmente baixa. Regista-se o facto da percentagem da taxa de aprovação de História da Arte e do Design ter subido 22% neste ano letivo, de 55% para 77%. A média da taxa de aprovação para as unidades curriculares do 1º ano foi de 83%. A unidade curricular de História dos do Design Industrial curso de Design de Produto apresenta uma taxa de aprovação de 82%. Relativamente ao 2º ano e 3º ano, as TA são genericamente elevada, a grande maioria superiores a 100%. Na comparação entre cursos, verifica-se que as taxas de aprovação são menores no curso de Design de Interiores. No que diz respeito às unidades curriculares optativas, as taxas de aprovação são elevadas, excetuando a de Fotografia que registou uma taxa de aprovação de 59%.

Forma como os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de ações de melhoria do mesmo

O sucesso escolar é necessariamente uma vertente importante no processo de ensino-aprendizagem e é objeto de análise no relatório anual da ESAD. Nesses relatórios é possível avaliar estatisticamente as percentagens de aprovação em cada unidade curricular. Numa análise genérica às taxas de aprovação das unidades curriculares, pode-se afirmar que o sucesso escolar é adequado às expectativas. Contudo, estes indicadores devem ser analisados com sentido crítico e numa perspetiva de querer melhor mais ainda. Há, todavia, casos que se pode considerar “desviantes” e nesse sentido tem havido a articulação necessária entre o Diretor e os Coordenadores de ramo para analisar o problema e engendrar forma de melhorar o desempenho do processo ensino-aprendizagem, incluindo novas formas de avaliação dos estudantes. Algumas ações de melhoria são centralizadas em medidas, algumas pontuais, que vão sendo introduzidas nos regulamentos de estudos e de aproveitamento dos estudantes da licenciatura.

EMPREGABILIDADE

Empregabilidade %

Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em sectores de atividade relacionados com a área do ciclo de estudos 73

Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em outros sectores de atividade 4

Percentagem de diplomados que obtiveram emprego até um ano depois de concluído o ciclo de estudos 8

RESULTADOS DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TECNOLÓGICAS E ARTÍSTICAS

Indicação do(s) Centro(s) de Investigação devidamente reconhecido(s), na área científica predominante do ciclo de estudos e respetiva classificação (quando aplicável) (1000 caracteres)

No período entre os anos letivos 2011/2012 e 2013/14 o número de atividades científicas, tecnológicas e artísticas desenvolvidas pela ESAD ultrapassou as três centenas, desenvolvidas com o apoio de uma estrutura profissional, o Departamento de Projeto e Comunicação da ESAD. O número crescente de projetos e de prestações de serviços levou à criação da ESAD IDEA - Investigação em Arte e Design. O ESAD IDEA está sediado na ESAD e conta com uma extensão na QUADRA - Incubadora de Design. Esta incubadora foi concretizada pela CM de Matosinhos em colaboração com a ESAD. A obra custou 381.284,45 € e foi comparticipada a 85% por fundos do QREN (324.091,78 euros). De notar que alguns docentes da ESAD estão associados a outros Centros de Investigação, a saber: ID+ Universidade de Aveiro e Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto; CECL –

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Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens da Universidade Nova de Lisboa; CDRS – Instituto Politécnico de Leiria e LAB2 PT – Universidade do Minho.

Impacto real das atividades científicas, tecnológicas e artísticas na valorização e no desenvolvimento económico

No contexto contemporâneo, as artes e o design são áreas de forte potencial de inovação e impacto socioeconómico. A ESAD tem apostado na articulação entre a componente educativa, a componente científica e a componente social. O número e a importância dos projetos desenvolvidos em parceria ou como prestação de serviços para municípios como Matosinhos, Porto, Gondomar, Santo Tirso, Paredes, orientam-se para esta preocupação estratégica de design com impacto social. Projetos como a requalificação da Orla Costeira de Matosinhos, a Liberdade da Imagem, o S,M,L,XL – Fashion and Design Week, o Art on Chairs, premiado pela comissão europeia com o prémio Regiostars são bons exemplos desta tipologia de projetos e do seu elevado impacto socioeconómico. De notar que todas as atividades científicas e artísticas desenvolvidas pela ESAD (como conferências e exposições) são de acesso livre, possibilitando a um número elevado de estudantes de outras instituições, profissionais e empresários o seu usufruto.

Integração das atividades científicas, tecnológicas e artísticas em projetos e/ou parcerias nacionais e internacionais

Na sua maioria, as atividades e parcerias anteriormente descritas possibilitaram o envolvimento dos estudantes, no âmbito deste ciclo de estudos, quer através da participação direta nas atividades (como conferencias, seminários e workshops), algumas das quais realizadas no contexto de projetos de mobilidade (por exemplo o workshop desenvolvido na CAFA – Central Academy of Fine Arts em Pequim), quer na análise de atividades de investigação como casos de estudo, quer ainda usufruindo de possibilidades ao nível da empregabilidade proporcionadas pela parceria com empresas. A título de exemplo, podemos referir a criação no âmbito da empresa RAR Imobiliária da Design Factory um gabinete de investigação e projeto ligado à arquitetura e ao design de interiores constituído por designers formados na ESAD e que tiveram o primeiro contacto com a empresa no âmbito de um trabalho académico em parceria entre a ESAD e a empresa.

Utilização da monitorização das atividades científicas, tecnológicas e artísticas para a sua melhoria

Ao nível das atividades científicas, tecnológicas e artísticas desenvolvidas há uma boa prática de avaliação e autoavaliação por parte da ESAD. As atividades desenvolvidas são divulgadas através do site da ESAD, a monitorização (número de acessos, número de visualizações, comentários e partilhas entre outros) é desenvolvida e os dados quantitativos relatados e analisados. É realizado o clipping de cada evento e a sua posterior avaliação. Em relação aos projetos financiados, prestação de serviços ou atividades desenvolvidas em parceria, as várias etapas de realização da atividade são relatadas aos parceiros, promotor ou entidade financiadora. Para além da monitorização interna, em 2013 foi encomendada à Consultora Augusto Mateus e Associados um estudo exaustivo incidindo sobre a análise das atividades atividades científicas, tecnológicas e artísticas e estratégias para a sua consolidação e desenvolvimento. OUTROS RESULTADOS

Atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade e formação avançada na(s) área(s) científicas(s) fundamental(ais) do ciclo de estudos

O conjunto de atividades desenvolvidas é bastante diversificado. Das 30 exposições desenvolvidas destacam-se a diversidade de entidades parceiras e âmbitos expositivos, para além de um programa educativo associado. Das mais de 20 participações em encontros e conferências, realçamos a componente internacional com forte mobilidade de docentes e estudantes. Foram realizadas mais de 50 conferências em todas as áreas de formação tendo sido efetuado o seu registo e partilha vídeo. A aposta nas publicações foi reforçada com a criação de uma publicação periódica e através da criação de uma livraria online (books.esad.pt). A participação em concursos valeu mais de uma dezena de prémios, quer para estudantes, quer para a instituição. A implementação do ESAD Lab, programa de formação avançada certificada, permitiu garantir formação ao nível da iniciação, da consolidação e da especialização de conhecimentos.

Contributo real dessas atividades para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica, e a ação cultural, desportiva e artística

Todas as atividades extracurriculares desenvolvidas pelas ESAD caracterizaram-se por serem abertas à comunidade. Alunos de diferentes estabelecimentos de ensino, designers profissionais, empresários, etc. puderam participar nas iniciativas promovidas. A parceria no projeto Art On Chairs traduziu-se na atribuição do Prémio RegioStars, Smart Growth, pela Comissão Europeia. Em Setembro, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos implementou-se a Quadra Incubadora

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de Design. Igualmente, em Municípios como Paredes, Santo Tirso ou Porto, as atividades desenvolvidas tem contribuído para o desenvolvimento local e regional. O reconhecimento da capacidade da ESAD levou ao convite, por parte do Governo de Portugal, para a ESAD ser parceiro oficial do Ano do Design Português, com responsabilidade pela execução de todo o programa.

Adequação do conteúdo das informações divulgadas ao exterior sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado

Procura-se, num primeiro nível, a divulgação das atividades promovidas e desenvolvidas por iniciativa pedagógica, de forma a captar a atenção e a garantir o envolvimento da comunidade escolar, difundindo a informação por via das plataformas de comunicação miso e me.esad e do sistema de mailing, e recorrendo às ferramentas de comunicação para o exterior disponíveis, como sejam o site institucional da escola, as redes sociais (facebook, twitter, instagram, linkedin, vimeo) alimentadas diariamente ou a afixação e distribuição de materiais informativos impressos. Ao nível da comunicação externa, procura-se garantir também esse envolvimento e a projeção da escola através da realização e divulgação de eventos, da promoção de ações com entidades e empresas parceiras e duma relação com a comunicação social, apostando na difusão das informações institucionais, da oferta formativa e dos projetos e ações desenvolvidos por docentes e alunos no âmbito dos respetivos ciclos de estudos.

INTERNACIONALIZAÇÃO

Nível de internacionalização %

Percentagem de alunos estrangeiros matriculados na instituição 5,1

Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (in) 12,5

Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (out) 2,8

Percentagem de docentes estrangeiros, incluindo docentes em mobilidade (in) 56

Mobilidade de docentes na área científica do ciclo de estudos (out) 10,7

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8. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS

Análise SWOT global do ciclo de estudos

Pontos fortes

Excelente imagem de mercado da ESAD;

Especificidade e reconhecida qualidade da formação ministrada;

Satisfação global dos estudantes e do pessoal docente muito positiva;

Apreciável capital relacional, traduzível numa significativa relação com a envolvente académica, institucional e empresarial;

Ótimo clima de aprendizagem (estudante-estudante e estudante-docente);

Instalações apropriadas, localização ótima com boa acessibilidade a transportes;

Pessoal não docente qualificado ou em formação;

Relatório de auditoria externa – Augusto Mateus & Associados – com definição de uma estratégia a longo prazo para a ESAD;

Constituição da Comissão de Acreditação e do Conselho para a Qualidade e consequente criação do Manual da Qualidade;

Utilização cada vez mais difundida da plataforma me.esad.pt para a divulgação dos portefólios dos estudantes e das ofertas de emprego;

Recente entrada em funcionamento do gabinete e plataforma de empregabilidade;

Existência de uma política interna de atribuição de bolsas de estudo;

Docentes com reputada formação profissional associada ao saber académico e prático, e com um apreciável grau de dedicação à instituição;

Política de mobilidade de estudantes e de docentes consolidada;

Presença permanente de convidados nacionais e internacionais para seminários e dinamização de workshops;

Forte dinâmica extracurricular e de divulgação cultural;

Elevada participação dos docentes, devidamente apoiados pela estrutura interna, na dinamização de atividades de investigação aplicada;

Existência de uma revista interna – Pli Arte e Design – que reflete crítica e ativamente sobre Design e Arte;

Realização de um elevado número de projetos de investigação em parceria com empresas da região norte, autarquias, instituições de ensino superior e sociedade civil;

Localização numa cidade estrategicamente orientada para o design.

Pontos fracos

1. Existência de um Centro de Investigação (ESAD IDEA) ainda em fase de implementação;

2. Baixa taxa de produção de artigos em revistas internacionais com revisão por pares, por parte de alguns docentes;

3. Insuficiente número de gabinetes de docentes para atendimento dos estudantes;

4. Índice de empregabilidade abaixo do ótimo (80%);

5. Deficiente comunicação dos resultados de ensino-aprendizagem aos estudantes em algumas UCs;

6. Dificuldade de evidenciar a interligação entre alguns conhecimentos adquiridos nas UCs teóricas e a respetiva aplicabilidade nas UCs de práticas e práticas-laboratoriais;

7. Dificuldade de articulação entre UCs, essencialmente no que respeita aos momentos de avaliação;

8. Défice de autonomia dos estudantes;

9. Dificuldade, dos estudantes, em gerir o tempo e as horas de trabalho autónomo;

10. Dificuldade em mobilizar os estudantes para algumas atividades extracurriculares de carácter científico e/ou cultural;

11. Défice de utilização dos espaços oficinais fora das horas de contato;

12. Dificuldade em garantir a transição dos estudantes do 1º para o 2º Ciclo;

13. Inexistência de uma rede de proximidade com os antigos estudantes;

14. Inexistência de oferta formativa pós-secundária.

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Oportunidades

Candidatura da cidade de Matosinhos a Cidade do Design da Unesco;

Crescente difusão de incubadoras e instituições que apoiam o empreendedorismo;

Capitalização da crescente tomada de consciência das empresas para o design para a promoção de um maior número de estágios tutelados e para o aumento da empregabilidade dos estudantes;

Disponibilização de oferta formativa para estrageiros;

Acreditação do curso de Design de Interiores e Mobiliário – ESAD/Vilnius Design College;

Crescente utilização de plataformas online de Ensino-Aprendizagem (e-learning e m-learning);

Legislação favorável à criação de cursos pós-secundários no ensino superior politécnico;

Consolidação do Centro de Investigação em Design da ESAD – ESAD-IDEA;

Crescente relevo do design em matéria de publicações científicas.

Constrangimentos

Declínio demográfico e consequente declínio de estudantes no ensino superior;

Aumento da oferta de outros cursos e instituições formadoras a nível superior, politécnico e universitário, público e privado, na área do Design;

Elevada suscetibilidade dos estudantes à conjuntura económica e inevitável diminuição de inscrições;

Pouco investimento das empresas na formação pós-graduada dos seus quadros numa perspetiva de Lifelong learning;

Relativa novidade de uma cultura de Design nas empresas;

Fragilidade do mercado de trabalho para integrar licenciados em Design;

Quadro normativo cada vez mais exigente e padronizado da A3ES relativamente ao que deve ser a qualificação dos docentes e tipologia de investigação científica reconhecida;

Existência diminuta de revistas internacionais com revisão por pares;

Fraca tradição de investigação científica fundamental em Design.

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9. PROPOSTA DE AÇÕES DE MELHORIA

AÇÕES DE MELHORIA DO CICLO DE ESTUDOS

Ação de melhoria

1. Dinamizar o ESAD-IDEA candidatando-o, pela Fundação Ciência e Tecnologia; 2. O ESAD-IDEA, enquanto estrutura de apoio à investigação científica, veio assegurar a

profissionalização do corpo docente. É objetivo da ESAD promover o envolvimento mais alargado e diversificado de docentes nos projetos de investigação científica e aumentar a publicação de artigos em revistas internacionais com revisão por pares;

3. Nas instalações da ESAD foi requalificado um espaço que garante as condições para atendimento dos estudantes. A entrada em funcionamento do ESAD IDEA (no QUADRA -Incubadora de Design) garantiu também mais 15 espaços trabalho. É necessário reorganizar os espaços nas instalações da ESAD para assegurar gabinetes aos docentes;

4. Em 2013, entrou em funcionamento o gabinete de apoio à empregabilidade dos estudantes. A sua missão, entre outras, consiste na criação de uma bolsa alargada de estágios e aumentar as parcerias com empresas e incubadoras. Pretende-se estabelecer parcerias que, garantam um maior número de estágios tutelados e potenciem a empregabilidade dos estudantes. É objetivo ajustar continuamente os resultados de ensino-aprendizagem s às necessidades do mercado de trabalho;

5. Garantir que todos os docentes evidenciam nas FUCs os resultados de ensino-aprendizagem, as atividades de ensino-aprendizagem, a gestão dos tempos de trabalho e a sua avaliação;

6. Fortalecer a coordenação entre algumas UCs teóricas e de práticas laboratoriais de modo a assegurar a interligação e aplicabilidade dos conhecimentos;

7. Reforçar a coordenação e a implementar instrumentos de gestão das tarefas e atividades de ensino-aprendizagem;

8. Trabalhar com os estudantes competências de autonomia em cada UC e/ou atividades de carácter mais amplo;

9. Criar instrumentos de gestão do tempo para os estudantes e para os professores para se facilitar o processo de auto-organização dos estudantes, dos docentes e da coordenação nos ramos;

10. Trabalhar com os estudantes a sua a motivação ao longo do curso, no seu todo e em cada UC, e o seu envolvimento em atividades extracurriculares;

11. Assegurar a constante atualização tecnológica, a gestão do funcionamento e a segurança dos espaços oficinais;

12. Garantir que os coordenadores, os delegados de turma e os tutores auxiliam os estudantes a compreender a importância do prosseguimento de estudos. Devem apresentar o curso de mestrado e as suas competências diferenciadoras.

13. Criar uma associação de antigos alunos da ESAD, no sentido de valorizar o sucesso empresarial ou profissional e promover a sua proximidade à escola;

14. Em maio de 2014, iniciaram-se um conjunto de reuniões preparatórias no sentido de se aferir as necessidades específicas de Cursos Técnicos Superiores Profissionais, na região. Assim, pretende-se submeter propostas para a concretização de CTSP tendo em vista: qualificar profissionalmente dos futuros estudantes do 1º Ciclo da ESAD e garantir ao mercado de trabalho perfis diversificados de profissionais na área do Design

Prioridade (alta, média, baixa) e tempo de implementação da medida

1. Prioridade (4) alta – 3 anos É objetivo avaliar o ESAD-IDEA pela FCT, em 2017.

2. Prioridade (4) alta – 1 ano Esta ação depende do número de projetos de I&D.

3. Prioridade (3) média – 2 anos As obras estão em desenvolvimento pelo CIFAD. 4. Prioridade (5) alta – 1 ano As discussões sobre o ajuste dos resultados de ensino-aprendizagem ao mercado de trabalho

envolvem a comunidade académica e parceiros externos na definição das tendências das suas necessidades.

5/6/7. Prioridade (3) média – 6 meses Está assegurada a continuação de monotorização da qualidade das FUCs. 8/9/10. Prioridade (3) média – 6 meses Está previsto reforçar o trabalho de apoio aos estudantes. 11. Prioridade (4) alta – 1 ano O equipamento informático é atualizado anualmente, as oficinas têm já um técnico especializado. 12. Prioridade (3) média – 6 meses 13. Prioridade (2) média – 1 ano A implementar no decurso de 2015. 14. Prioridade (2) média – 1 ano É objetivo o registo de CTSP no final do ano de 2015.

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Indicador(es) de implementação

1. Monitorizar a I&D para o registo do ESAD-IDEA na FCT. 2. Garantir que 35% dos docentes estejam envolvidos em projetos de I&D . 3. Construir mais gabinetes para os docentes. 4. Incrementar em 15% as relações com empresas para ter uma bolsa sustentada de estágios.

Dinamizar o Conselho Consultivo para a discussão sobre os REAs e sua adequação ao mercado de trabalho.

5./6./7. Reforçar as tutorias na resolução de questões pedagógicas. Realização de novos inquéritos de ensino-aprendizagem e de grupos focais.

8./9./10. Promover atividades que desenvolvam competências de autonomia. Desenvolver instrumentos que facilitem o processo de auto-organização dos estudantes.

11. Implementar horários de funcionamento mais alargado e normas de higiene e segurança nas oficinas.

12. Envolvimento dos estudantes do 1º Ciclo em atividades dos do 2º Ciclo. Incrementar em 10% o número de estudantes para o 2º Ciclo vindos de outras instituições de ensino superior.

13. Promover a associação e a adesão dos ex-estudantes ao projeto Alumni. 14. Avaliar a pertinência da candidatura à DGES de CTSP.