Relatório de Estágio em Engenharia Civil

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Relatório apresentado a disciplina de Estágio Obrigatório do Curso de Engenharia Civil, com ênfase em Alvenaria Estrutural, Concreto Armado e Segurança do Trabalho.

Citation preview

  • Daniel Henrique Schwendler

    RELATRIO DE ESTGIO SUPERVISIONADO

    Relatrio de estgio apresentado ao curso de Enge-nharia Civil da Universidade de Santa Cruz do Sul para obteno do titulo de Bacharel em Engenharia Civil.

    Santa Cruz do Sul 2013

  • LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 1 Situao e implantao...............................................................................8 Figura 2 Fachada do Residencial Vila Bellagio.........................................................9 Figura 3 Sistema de laje treliada unidirecional com EPS......................................10 Figura 4 Quebra de elemento de EPS....................................................................11 Figura 5 Quebra de elemento de EPS....................................................................11 Figura 6 Aplicao do chapisco rolado....................................................................11 Figura 7 Alvenaria executada..................................................................................12 Figura 8 Principais EPIs.........................................................................................13 Figura 9 Situao e implantao.............................................................................14 Figura 10 Fachada do edifcio comercial e residencial...........................................15 Figura 11 Bloco de alvenaria de vedao...............................................................16 Figura 12 Elemento de EPS sem quebras..............................................................16 Figura 13 Escada com viga central.........................................................................17 Figura 14 Frma da escada com viga central.........................................................17 Figura 15 Frma e armadura da escada com viga central......................................17 Figura 16 Situao e implantao...........................................................................19 Figura 17 Fachada principal do Residencial Angelus.............................................20 Figura 18 Fachada lateral do Residencial Angelus.................................................21 Figura 19 Frmas de madeira bem executadas......................................................22 Figura 20 Escoramento de madeira........................................................................22 Figura 21 Detalhe da armadura de pele..................................................................23 Figura 22 Detalhe da armadura de pele..................................................................23 Figura 23 Traspasse da armadura e dobra de ancoragem.....................................23 Figura 24 Falha em pilar.........................................................................................24 Figura 25 Falta de segurana.................................................................................25 Figura 26 Detalhe da proteo contra queda e instalao eltrica.........................25 Figura 27 Detalhe dos protetores de vergalho......................................................25

  • LISTA DE ABREVIATURAS

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas CIPA Comisso Interna de Preveno de Acidentes EPC Equipamento de Proteo Coletiva EPI Equipamento de Proteo Individual EPS Poliestireno expandido m metro quadrado NBR Norma Brasileira NR Norma Regulamentadora

  • SUMRIO

    4.1 Residencial Vila Bellagio ....................................................................................... 8

    4.1.1 Identificao da obra .......................................................................................... 8

    4.1.2 Identificao do projeto ...................................................................................... 9 4.1.3 Dados tcnicos da obra ...................................................................................... 9

    4.1.4 Tecnologias predominantes ............................................................................. 10

    4.1.5 Segurana ........................................................................................................ 13

    4.2 Empreendimento de Jac Edmundo Weiand ...................................................... 13

    4.2.1 Identificao da obra ........................................................................................ 14

    4.2.2 Identificao do projeto .................................................................................... 15 4.2.3 Dados tcnicos da obra .................................................................................... 16

    4.2.4 Tecnologias predominantes ............................................................................. 16

    4.2.5 Segurana ........................................................................................................ 18

    4.3 Empreendimento Residencial Angelus ................................................................ 19

    4.3.1 Identificao da obra ........................................................................................ 19

    4.3.2 Identificao do projeto .................................................................................... 20 4.3.3 Dados tcnicos da obra .................................................................................... 21

    4.3.4 Tecnologias predominantes ............................................................................. 22

    4.3.5 Segurana ........................................................................................................ 24

    1 REA E LIMITAO DO TEMA ............................................................................. 5 2 HISTRICO DA EMPRESA ..................................................................................... 6 3 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 7

    4 RELATO DAS ATIVIDADES ................................................................................... 8

    5 CONCLUSES ...................................................................................................... 26 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ......................................................................... 27 ANEXO A Planta de frmas do terceiro pavimento do Residencial Angelus .. 28

  • 5

    1 REA E LIMITAO DO TEMA

    No estgio supervisionado de Engenharia Civil foram realizadas atividades di-retamente ligadas a rea da construo civil, mais especificamente na rea de estru-turas.

    Foram acompanhadas algumas etapas de execuo de trs obras no munic-pio de Lajeado. Onde uma se situa no bairro Montanha. O Residencial Vila Bellagio, como o nome deixa claro, um prdio residencial, com apartamentos de baixo pa-dro e sistema estrutural composto por estrutura de concreto armado nos pilotis e mais 3 pavimentos com estrutura de alvenaria estrutural de blocos cermicos e lajes treliadas. Possui rea projetada de mais de 1700 m, onde acompanhou-se a exe-cuo do terceiro pavimento.

    O segundo empreendimento um prdio misto, residencial/comercial, locali-zado no bairro Centro. O empreendimento pertence a Jac Edmundo Weiand, e possui um subsolo (estacionamento), dois pavimentos comerciais e os dois ltimos um apartamento duplex. Estrutura totalmente em concreto armado e fundaes em sapatas. Lajes com vos considerveis e paredes apoiadas sobre as lajes. Empre-endimento com rea de aproximadamente 1285 m. Neste acompanhou-se a execu-o da alvenaria de vedao, bem como o revestimento e a execuo da escada de acesso ao mezanino do pavimento superior.

    J o terceiro empreendimento, um prdio residencial de padro mdio/alto. Onde os andares de estacionamento so estruturados em concreto armado e os an-dares de apartamentos tero alvenaria estrutural com blocos de concreto. As lajes sero treliadas, onde algumas paredes sero posicionadas sobre as lajes. O Edif-cio Residencial Angelus, como chamado, possui uma rea de mais de 4550 m. Acompanhou-se a execuo do vigamento do primeiro pavimento de apartamentos.

    Num contexto geral, foram analisados tambm aspectos relacionados com a segurana, com base na NR 18, abordando aspectos que encontravam-se irregula-res ou falta deles, no canteiro de obras.

  • 6

    2 HISTRICO DA EMPRESA

    A Dominio D - Engenharia de Estruturas , como o prprio nome j diz, um escritrio de engenharia de estruturas. Fundado em 2010, com sede localizada na Avenida Alberto Pasqualini, nmero 151, sala 23, bairro Centro, na cidade de Lajea-do. Em 2011comeou a atuar tambm na cidade de Porto Alegre, com um escritrio na Avenida Carlos Gomes, nmero 777, sala 801, bairro Auxiliadora. Apesar da histria recente da empresa, o responsvel tcnico, Engenheiro Civil Daniel Klein, possui mais de 9 anos de experincia na rea, tendo realizado os projetos estruturais de mais de 200 obras. A Dominio D realiza projetos estruturais residenciais, corporativos e industri-ais, sendo especializada em estruturas de concreto armado e ao. Atualmente, por exigncia do mercado, tambm realiza projetos estruturais em alvenaria estrutural. Em fundaes, realiza projetos de blocos, baldrame, radier e estacas. Em es-truturas de concreto armado, realiza projetos em estrutura pr-moldada, e/ou molda-da in-loco. Tambm realiza projetos de lajes planas, treliadas, nervuradas ou ma-cias.

  • 7

    3 JUSTIFICATIVA

    A exigncia do mercado de trabalho que busca por profissionais qualificados e com experincia prtica, o estgio torna-se imprescindvel na vida acadmica do estudante de engenharia. Pois assim possvel vivenciar o dia a dia da profisso adquirindo maior experincia nas reas de interesse, contribuindo para seu cresci-mento pessoal e profissional. Em Engenharia Civil, uma das reas mais importantes, se no a mais impor-tante, a rea de estruturas. Por ser uma rea bastante complexa, e que exige um grau de conhecimento elevado, carece de bons profissionais. A rea de Engenharia de Estruturas est entre as que exigem maior preciso, pois qualquer deslize pode representar custos substancialmente maiores que os orados, ou ento a runa da obra. Ter conhecimento em Engenharia de Estruturas no representa apenas saber fazer o clculo da armadura, da seo de concreto ou da resistncia do bloco de alvenaria. Conhecer Engenharia de Estruturas tambm saber os limites de execu-o de certo componente estrutural, visitar a obra para vistoriar a correta execuo do projeto, saber orientar os demais profissionais para a correta execuo, etc. Este conhecimento prtico, no ensinado em sala de aula. Portanto vivenci-ar os problemas de obra, so de suma importncia para a vida profissional e o Rela-trio de Estgio a prova real deste aprendizado.

  • 8

    4 RELATO DAS ATIVIDADES

    4.1 Residencial Vila Bellagio

    4.1.1 Identificao da obra

    Projetada pela Arquiteta e Urbanista Mabel Soares e com clculo estrutural do Engenheiro Civil Daniel Klein, o Residencial Vila Bellagio um empreendimento de cunho residencial, situado na cidade de Lajeado, mais precisamente no Bairro Mon-tanha, na esquina das Ruas Maria Schuller Azambuja e Jabuticabeiras, sendo que faz frente para a primeira. Sendo o empreendimento de propriedade da Fachini Em-preendimentos Imobilirios Ltda.

    A obra est sendo implantada em um terreno de 810 m de rea, sendo que o mesmo possui certo desnvel, que corrigido atravs de cortes e aterros. A obra possui um sistema estrutural misto, sendo estrutura de concreto armado nos pilotis e mais trs pavimentos com alvenaria estrutural de blocos cermicos. O residencial de apartamentos de baixo padro, financiados pelo sistema Minha Casa Minha Vida.

    Figura 1 Situao e implantao.

    Fonte: Dominio D Engenharia de Estruturas

  • 9

    4.1.2 Identificao do projeto

    O pavimento tipo composto por cinco apartamentos, sendo quatro de dois dormitrios e um de somente um dormitrio. Todos os apartamentos possuem saca-da, sendo que o apartamento de um dormitrio possui sacada embutida, e os de-mais, sacada em balano. A Figura 2 apresenta o esboo eletrnico da fachada do mesmo.

    Figura 2 Fachada do Residencial Vila Bellagio.

    Fonte: Dominio D Engenharia de Estruturas

    4.1.3 Dados tcnicos da obra

    Proprietrio da Obra: Fachini Empreendimentos Imobilirios Ltda. Projeto Arquitetnico: Arquiteta e Urbanista Mabel Soares; Projeto Estrutural: Domnio D Engenharia de Estruturas; rea total do terreno: 810,00 m; rea total da construo: 1.708,31 m; Nmero de pavimentos: 4 pavimentos; ndice de aproveitamento: 1,95; Taxa de ocupao: 57,39%; Altura mxima da construo: 18,66 m.

  • 10

    4.1.4 Tecnologias predominantes

    Nesta obra, observa-se o predomnio do uso combinado de duas tecnologias. Sento definidas pelo sistema construtivo de concreto armado moldado in loco, pre-dominante no pavimento trreo. Os demais pavimentos, chamados pavimento tipo, so constitudos pelo sistema de alvenaria estrutural. Pode-se observar que para grandes vos livres, o sistema de alvenaria estru-tural incompatvel, sendo que optou-se pelo sistema de concreto armado. J nos demais pavimentos, onde repete-se parede sobre parede, o sistema de alvenaria estrutural possui enormes vantagens, sendo assim aplicado em tais. J nas lajes, aplicou-se o sistema de laje treliada unidirecional com EPS, que constitui-se de um sistema de vigotas de concreto armado, com uma trelia aparen-te, conforme a Figura 3. O uso de poliestireno expandido (isopor) no sistema trelia-do, substitui as lajotas de cermica, principalmente nos grandes vos, por ser um material extremamente leve e de boa resistncia mecnica. Porm, como apresen-tado nas Figuras 4 e 5, algumas destas apresentaram avarias na execuo das la-jes.

    Figura 3 Sistema de laje treliada unidirecional com EPS.

    Fonte: Disponvel em: < http://www.lajesvigafort.com.br/lajes-trelicadas-vantagens.php>. Acesso em 20 mai. 2013.

  • Figura 4 Quebra de eEPS.

    Fonte: Arquivo do Autor.

    Para garantir a aderncia do revestimento no teto, fezlado sobre o EPS, como apresentado na Figura 6.

    Figura

    Quebra de elemento de

    Figura 5 Quebra de EPS

    Arquivo do Autor. Fonte: Arqu

    Para garantir a aderncia do revestimento no teto, fez-se uso de chapisco rlado sobre o EPS, como apresentado na Figura 6.

    Figura 6 Aplicao do chapisco rolado.

    Fonte: Arquivo do Autor.

    11

    Quebra de elemento de EPS.

    Arquivo do Autor.

    se uso de chapisco ro-

  • Nos pilares, vigasempreendimento dimensionada conforme a NBR 6118:2007ral, fez-se o uso de blocos cermicospadiolas, permitindo assim uma argamassa com as mesmas caractersttoda a obra.

    Cabe destacar que a alvenaria de modo geral foi bem executadarespeitados os travamentos de blocos e a espessura de argamassa pode ser consderada aceitvel, apesar da inexperincia dos operrios com o sistema,tra a Figura 7. Porm, houveram relatos tricista quebrou alguns blocospois a resistncia do sistema estruturalliteratura recomenda a passagem das tubulaes pelos furos dos blocos.

    , vigas e lajes foi utilizado concreto usinado, sendo a estrutura do empreendimento dimensionada conforme a NBR 6118:2007. Para alvenaria

    se o uso de blocos cermicos e argamassa dosada em obra, com auxlio de padiolas, permitindo assim uma argamassa com as mesmas caracterst

    Cabe destacar que a alvenaria de modo geral foi bem executadarespeitados os travamentos de blocos e a espessura de argamassa pode ser consderada aceitvel, apesar da inexperincia dos operrios com o sistema,

    . Porm, houveram relatos por parte do mestre de obras de que o elquebrou alguns blocos para passagem de eletrodutos, o que in

    sistema estrutural substancialmente perdida.tura recomenda a passagem das tubulaes pelos furos dos blocos.

    Figura 7 Alvenaria executada.

    Fonte: Arquivo do Autor.

    12

    , sendo a estrutura do . Para alvenaria estrutu-

    e argamassa dosada em obra, com auxlio de padiolas, permitindo assim uma argamassa com as mesmas caractersticas durante

    Cabe destacar que a alvenaria de modo geral foi bem executada, tendo sido respeitados os travamentos de blocos e a espessura de argamassa pode ser consi-derada aceitvel, apesar da inexperincia dos operrios com o sistema, como mos-

    mestre de obras de que o ele-o que inaceitvel,

    substancialmente perdida. Alm do mais, a tura recomenda a passagem das tubulaes pelos furos dos blocos.

  • 4.1.5 Segurana

    Primeiramente, o que mais chama a ateno nesta obra a falta de seguraa. Dos equipamentos de proteo indem uso a botina. Os trabalhadores utilizavam com a finalidade de proteo solar Somente usavam cala comprida quando dos dias os trabalhadores utilizaram berva sem camisa. No viuresponsveis tcnicos. Os procedimentos corretos descritos pelas Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho deveriam ser seguidas. Podede um profissional de Segurana conforme a NRo da CIPA, mapas de risco no canteiro de obras, sinalizao, de vergalho, bandejas d Os principais EPIs indicados para a obra em questo so apresentados na Figura 8. importante destacar que todos os EPIs tificado de Aprovao. Tambm cabe destacar que nem sempre todos os EPIs necessrios em todas as a

    Fonte: Disponvel em: < http://www.aprendendonormas.com/2011/06/equipamentosindividual.html>. Acesso em 18 jun

    , o que mais chama a ateno nesta obra a falta de seguraDos equipamentos de proteo individual, o nico que talvez mais tenha se visto

    Os trabalhadores utilizavam chapus ou bons, mas somente com a finalidade de proteo solar, capacete era raridade.

    Somente usavam cala comprida quando o dia estava muito frio. No restdos dias os trabalhadores utilizaram bermudas, e em alguns momentos se

    No viu-se nenhuma preocupao com segurana

    s procedimentos corretos descritos pelas Normas Regulamentadoras do trio do Trabalho deveriam ser seguidas. Pode-se destacar a

    de um profissional de Segurana conforme a NR-4, indicao de operrios e formo da CIPA, mapas de risco no canteiro de obras, sinalizao,

    de periferia, uso correto de EPIs e EPC. Os principais EPIs indicados para a obra em questo so apresentados na

    importante destacar que todos os EPIs devem possuir o nmero de Cetificado de Aprovao. Tambm cabe destacar que nem sempre todos os EPIs necessrios em todas as atividades da obra.

    Figura 8 Principais EPIs.

    Fonte: Disponvel em: < http://www.aprendendonormas.com/2011/06/equipamentosindividual.html>. Acesso em 18 jun. 2013

    13

    , o que mais chama a ateno nesta obra a falta de seguran-ividual, o nico que talvez mais tenha se visto

    chapus ou bons, mas somente

    dia estava muito frio. No restante mudas, e em alguns momentos se encontra-

    segurana por parte dos

    s procedimentos corretos descritos pelas Normas Regulamentadoras do se destacar a o apoio tcnico

    indicao de operrios e forma-o da CIPA, mapas de risco no canteiro de obras, sinalizao, tapumes, proteo

    Os principais EPIs indicados para a obra em questo so apresentados na devem possuir o nmero de Cer-

    tificado de Aprovao. Tambm cabe destacar que nem sempre todos os EPIs so

    Fonte: Disponvel em: < http://www.aprendendonormas.com/2011/06/equipamentos-de-protecao-

  • 14

    4.2 Empreendimento de Jac Edmundo Weiand

    4.2.1 Identificao da obra

    Projetada pela Arquiteta Rafaela Duarte e com clculo estrutural do Engenhei-ro Civil Daniel Klein, o empreendimento de Jac Edmundo Weiand um empreen-dimento de cunho residencial e comercial, situado na cidade de Lajeado, mais preci-samente no Bairro Centro, na esquina das Ruas Pinheiro Machado com Santos Du-mond, sendo que faz frente para a primeira.

    A Figura 9 apresenta o croqui de situao e implantao da obra, nesta possvel observar que o empreendimento possui ngulos diferentes de 90, isto tor-na a execuo mais difcil aumentando os custos, sendo que isto levou a reclama-es por parte dos operrios, que encontraram muita dificuldade, principalmente pa-ra fazer a locao das sapatas e pilares.

    Figura 9 Situao e implantao.

    Fonte: Dominio D Engenharia de Estruturas

  • A obra est sendo implantada em um terrmesmo possui um certo desnvel, que corrigido atravs de corte. ma estrutural de concreto armado e fundaes em sapatas.previu uma mscara na fachada do prdio, amuito cara.

    4.2.2 Identificao do projeto

    O pavimento de subsolo definido como pavimento garagem. Os pavimentos trreo e segundo, compe os pavimentos de cunho comercial.to pavimentos compe um apartamento duplex.trnico da fachada do mesmoparece com a realidade,

    Figura 10

    Fonte: Dominio D Engenharia de Estruturas

    A obra est sendo implantada em um terreno de 394 m de rea, sendo que o mesmo possui um certo desnvel, que corrigido atravs de corte.

    de concreto armado e fundaes em sapatas. O projeto arquiteta mscara na fachada do prdio, a construo dessa mascara difcil e

    4.2.2 Identificao do projeto

    de subsolo definido como pavimento garagem. Os pavimentos compe os pavimentos de cunho comercial. J os terceiro e qua

    to pavimentos compe um apartamento duplex. A Figura 10 apresenta o esboo eltrnico da fachada do mesmo, vale destacar que o fundo da imagem

    visto que a obra encontra-se na rea central da

    Fachada do edifcio comercial e residencial

    Fonte: Dominio D Engenharia de Estruturas

    15

    no de 394 m de rea, sendo que o mesmo possui um certo desnvel, que corrigido atravs de corte. Possui um siste-

    O projeto arquitetnico truo dessa mascara difcil e

    de subsolo definido como pavimento garagem. Os pavimentos J os terceiro e quar-

    apresenta o esboo ele-fundo da imagem em nada se

    central da cidade.

    omercial e residencial.

  • 16

    4.2.3 Dados tcnicos da obra

    Proprietrio da Obra: Jac Edmundo Weiand; Projeto Arquitetnico: Arquiteta Rafaela Duarte; Projeto Estrutural: Domnio D Engenharia de Estruturas; rea total do terreno: 394,01 m; rea total da construo: 1.284,99 m; Nmero de pavimentos: 5 pavimentos; ndice de aproveitamento: 1,70; Taxa de ocupao: 70,72%; Altura mxima da construo: 19,78 m.

    4.2.4 Tecnologias predominantes

    Nesta obra, observa-se o uso do sistema construtivo em concreto armado moldado in loco, com paredes em alvenaria de vedao de bloco cermico como indicado na Figura 11. J nas lajes, aplicou-se o sistema de laje treliada unidirecional com EPS, idntica ao sistema utilizado no Residencial Vila Bellagio. Diferentemente do proble-ma registrado no Residencial Vila Bellagio, nesta obra, no ocorreram quebras das peas de EPS, como apresentado na Figura 12. Este fato pode ter ligao direta com o maior cuidado por parte dos operrios.

    Figura 11 Bloco de alvenaria de vedao.

    Figura 12 Elemento de EPS sem quebras.

    Fonte: Arquivo do Autor. Fonte: Arquivo do Autor.

  • Nos pilares, vigas e lajesde modo geral pde-se observar uma boa qualidade na execuo da obra. Confome o mestre de obras, os operrios tiveram grande dificuldade na execuo do rvestimento externo, em funo da mscara da fachada, pois o pequeno espao livre entre a mscara e a parede no permitia a instalao de ja ou andaime.

    Durante a visita na obra, da escada de acesso ao ltimo pavimento. Escada esta no sistema de viga central e bordas em balano como indicadfrma da escada j com parte da armadura posicionada. Tanto a escada quanto tda a estrutura do empreendimento foi dimensionada conforme a NBR 6118:2007.

    Figura

    Fonte: Disponvel em: < http://www.escadasmillenium.com.br/produtos/viga

    Figura 14 Frma da escada com viga central.

    Fonte: Arquivo do Autor.

    Nos pilares, vigas e lajes fez-se uso de concreto usinado.se observar uma boa qualidade na execuo da obra. Confo

    me o mestre de obras, os operrios tiveram grande dificuldade na execuo do rvestimento externo, em funo da mscara da fachada, pois o pequeno espao livre

    ntre a mscara e a parede no permitia a instalao de ja ou andaime.Durante a visita na obra, acompanhou-se a execuo das frmas e armadura

    da escada de acesso ao ltimo pavimento. Escada esta no sistema de viga central e bordas em balano como indicado na Figura 13. As Figuras 14frma da escada j com parte da armadura posicionada. Tanto a escada quanto tda a estrutura do empreendimento foi dimensionada conforme a NBR 6118:2007.

    Figura 13 Escada com viga central.

    vel em: < http://www.escadasmillenium.com.br/produtos/viga-central.html>. Acesso em 20 mai. 2013.

    Frma da escada com viga central.

    Figura 15 Frma e armadura da escada com viga central.

    Fonte: Arquivo do Autor. Fonte: Arquivo do Auto

    17

    . Cabe destacar que se observar uma boa qualidade na execuo da obra. Confor-

    me o mestre de obras, os operrios tiveram grande dificuldade na execuo do re-vestimento externo, em funo da mscara da fachada, pois o pequeno espao livre

    ntre a mscara e a parede no permitia a instalao de ja ou andaime. se a execuo das frmas e armadura

    da escada de acesso ao ltimo pavimento. Escada esta no sistema de viga central e 4 e 15 apresentam a

    frma da escada j com parte da armadura posicionada. Tanto a escada quanto to-da a estrutura do empreendimento foi dimensionada conforme a NBR 6118:2007.

    central.html>. Acesso em

    Frma e armadura da escada com viga central.

    Fonte: Arquivo do Autor.

  • 18

    4.2.5 Segurana

    Nesta obra observou-se uma preocupao com a segurana, porm, ainda no se cumpriu todas as recomendaes e exigncias da NR-18. Os operrios usa-vam cala comprida, botinas e capacete. No foi vista linha de vida, nem cintos de segurana do tipo paraquedista. Tambm no verificou-se a presena de bandejas na fachada da obra. Os itens que se referem a segurana, so os mesmos que so descritos no item 4.1.5 deste, ou seja, o apoio tcnico de um profissional de Segurana conforme a NR-4, indicao de operrios e formao da CIPA, mapas de risco no canteiro de obras, sinalizao, tapumes, proteo de vergalho, bandejas de periferia, uso cor-reto de EPIs e EPC.

  • 19

    4.3 Empreendimento Residencial Angelus

    4.3.1 Identificao da obra

    Projetada pelo Arquiteto Antnio Joo Fluckseder e com clculo estrutural do Engenheiro Civil Daniel Klein, o empreendimento de Nelso Jos Fauri e outros pro-prietrios, tem cunho residencial em padro mdio/alto, situado na cidade de Lajea-do, mais precisamente no Bairro Centro, na Rua Joo Abott esquina com a Travessa Pedro Kreutz, sendo que faz frente para a primeira.

    A obra est sendo implantada em um terreno de 726,95 m de rea, sendo que o mesmo possui certo desnvel, que corrigido atravs de corte. Possui um sis-tema estrutural misto de concreto armado e alvenaria estrutural. A Figura 16 apre-senta o croqui de situao e implantao da obra.

    Figura 16 Situao e implantao.

    Fonte: Dominio D Engenharia de Estruturas

  • 20

    4.3.2 Identificao do projeto

    Os trs pavimentos-garagem so estruturados em concreto armado, sendo um em subsolo. Os pavimentos residenciais so estruturados em alvenaria estrutural de blocos de concreto. O terceiro pavimento composto por quatro apartamentos, de dois dormitrios, assim como o pavimento tipo, porm, o terceiro pavimento conta ainda com um terrao. J o oitavo pavimento e a cobertura formam apartamentos duplex. Os apartamentos duplex possuem tambm dois dormitrios, alm de um sa-lo de festas e terrao. As Figuras 17 e 18 apresentam o esboo eletrnico da fa-chada do mesmo.

    Figura 17 Fachada principal do Residencial Angelus.

    Fonte: Dominio D Engenharia de Estruturas

  • 21

    Figura 18 Fachada lateral do Residencial Angelus.

    Fonte: Dominio D Engenharia de Estruturas

    4.3.3 Dados tcnicos da obra

    Proprietrio da Obra: Nelso Jos Fauri e outros; Projeto Arquitetnico: Arquiteto Antnio Joo Fluckseder; Projeto Estrutural: Domnio D Engenharia de Estruturas; rea total do terreno: 726,95 m; rea total da construo: 4.557,92 m; Nmero de pavimentos: 10 pavimentos; ndice de aproveitamento: 2,76; Taxa de ocupao: 74,57%; Altura mxima da construo: 33,89 m.

  • 22

    4.3.4 Tecnologias predominantes

    Nesta obra, observa-se o predomnio do uso combinado de duas tecnologias. Sento definidas pelo sistema construtivo de concreto armado moldado in loco, pre-dominante nos pavimentos-garagem. Os demais pavimentos, so constitudos pelo sistema de alvenaria estrutural, com blocos de concreto e argamassa dosada em obra. J nas lajes, aplicou-se o sistema de laje treliada. Algumas paredes se apoi-am diretamente na laje, o que exige um reforo na armadura da mesma. Durante a visita a obra, acompanhou-se a conferncia das armaduras das vigas do terceiro pavimento. A planta de frmas do terceiro pavimento encontra-se no Anexo 1. Na concretagem utilizado concreto usinado. As frmas foram execu-tadas em madeira de pinus, com escoramento em pontaletes de eucalipto. Tanto as frmas, quanto o escoramento foram bem executados, como apresentam as Figuras 19 e 20. A estrutura de concreto armado foi dimensionada conforme a NBR 6118:2007, onde algumas vigas, em funo da altura, possuem armadura de pele, como indicam as Figuras 21 e 22.

    Figura 19 Frmas de madeira bem executadas.

    Figura 20 Escoramento de madei-ra.

    Fonte: Arquivo do Autor . Fonte: Arquivo do Autor.

  • 23

    Figura 21 Detalhe da armadura de pele.

    Figura 22 Detalhe da armadura de pele.

    Fonte: Arquivo do Autor. Fonte: Arquivo do Autor.

    A Figura 23 apresenta o detalhe do traspasse da armadura dos pilares e a dobra de ancoragem da armadura.

    Figura 23 Traspasse da armadura e dobra de ancoragem.

    Fonte: Arquivo do Autor.

    A Figura 24 apresenta um problema encontrado em alguns pilares, que causado por falta de desmoldante nas frmas. Ao retirar a frma, parte do concreto fica aderido a mesma, deixando o pilar com falhas, as chamadas bicheiras. Estas

  • 24

    falhas posteriormente precisam serem corrigidas com argamassa, para evitar a cor-roso da armadura.

    Figura 24 Falha em pilar.

    Fonte: Arquivo do Autor.

    4.3.5 Segurana

    Dentre as obras visitadas, esta foi a que apresentou a maior preocupao com a segurana dos operrios, porm, ainda percebeu-se a falta de alguns itens de segurana, como o cinto e a linha de vida. A Figura 25 apresenta um armador cami-nhando por sobre as armaduras, sem nenhum equipamento que evite quedas. Pela mesma figura possvel perceber que o operrio utiliza botina, cala comprida, ca-misa de manga comprida e capacete. A obra apresenta bandeja perimetral de proteo contra queda de materiais. Tambm possvel observar proteo anti-queda na abertura do elevador, que

  • 25

    apresentado na Figura 26. Na Figura 27 possvel perceber a presena de protetor de vergalho nos vergalhes com ponta aparente.

    Figura 25 Falta de segurana.

    Fonte: Arquivo do Autor.

    Figura 26 Detalhe da proteo contra queda e instalao eltrica.

    Figura 27 Detalhe dos protetores de vergalho.

    Fonte: Arquivo do Autor. Fonte: Arquivo do Autor.

  • 26

    5 CONCLUSES

    Durante o perodo de estgio, foi possvel acompanhar a rotina de execuo e elaborao de vrias atividades da construo civil. Vrios conhecimentos teri-cos vistos em sala de aula foram observados na prtica, complementando o apren-dizado. Durante o estgio, percebeu-se a linguagem usualmente empregada nas o-bras, que difere bastante da linguagem tcnica, sendo que em alguns casos, os ope-rrios no compreendiam certos termos tcnicos utilizados pela engenharia. Vale ressaltar a importncia da convivncia com os operrios que foi de grande valia, pois, apesar de sua simplicidade e pouco estudo, tm muita experincia e souberam transmitir com boa vontade informaes valiosas. Percebeu-se certa dificuldade por parte dos operrios no que diz respeito a execuo de alvenaria estrutural, isso se deve ao fato destes possurem pouco ou nenhum conhecimento do sistema. Ainda pode-se destacar o fato destes profissio-nais possurem conhecimento e experincia em outros sistemas construtivos, e por-tanto, resistirem a utilizar os novos mtodos da alvenaria estrutural. Para resolver esta situao, um curso de aperfeioamento seria de grande valia, pois, o tempo despendido neste, retornaria financeiramente com o aumento da velocidade de exe-cuo bem como a diminuio das perdas por erros executivos. Uma dos itens que mais chamou a ateno foi a falta de preocupao com a segurana dos operrios, tanto por parte dos mesmos quanto por parte da empresa e profissionais responsveis pela obra. Observou-se que dos poucos equipamentos de proteo individuais utilizados, destacaram-se as botinas e os capacetes, sendo estes utilizados de forma facultativa. Ou seja, as Normas Regulamentadoras do Mi-nistrio do Trabalho so praticamente todas descumpridas.

  • 27

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    AGNES, C.; HELFER, I. Normas para apresentao de trabalhos acadmicos. 9. ed. atualizada. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2011. Disponvel em: . Aces-so em: 30 mar. 2013.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, NBR 6023. Informao e Documentao Referncias Elaborao. Rio de Janeiro. 2002.

    ________, NBR 6024. Informao e Documentao Numerao progressiva das sees de um documento escrito Apresentao. Rio de Janeiro. 2003.

    ________, NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Ja-neiro. 2007.

    ________, NBR 10520. Informao e documentao Citaes em documentos - Apresentao. Rio de Janeiro. 2002.

    NR 4 - Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho.

    NR 7 - Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional.

    NR 10 - Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade.

    NR 18 - Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo.

    PARSEKIAN, G. A.; SOARES, M. M. Alvenaria Estrutural em Blocos Cermicos: Pro-jeto, execuo e controle. Rio de Janeiro: O Nome da Rosa, 2010. 238 p.

  • 28

    ANEXO A Planta de frmas do terceiro pavimento do Residencial Angelus