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· ' . }. -'" UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE AGRONOMIA AGR09000 - ESTAGIO CURRICULAR OBRIGATORIO RELATORIO DE ESTAslO CURRICULAR PANORAMA CITRUS GILMAR SCHAFER AGR REL 1997-023 Porto Alegre, outubro de 1997.

RELATORIO DE ESTAslO CURRICULAR PANORAMA CITRUS … · espalhadeira de calcario com capacidade 1 ton ana 1978 concha hidraulica marca Stara com capacidade 500Kg . 7 Quantidade Descric;ao

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· ' . }. -'"

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE AGRONOMIA

AGR09000 - ESTAGIO CURRICULAR OBRIGATORIO

RELATORIO DE ESTAslO CURRICULAR

PANORAMA CITRUS

GILMAR SCHAFER

AGR REL

1997-023

Porto Alegre, outubro de 1997.

GILMAR SCHAFER

,- "

RELATORIO DE. ESTASIO CURRICULAR

Local: PANORAMA CITRUS

Orientadores: Engenheiro Agronomo Otto Carlos Koller

Tecnico Agricola Jurandir de Lima

Periodo: 1~/96 a !5/02/96

Carga horaria: 150 horas

Area de concentra~ao: Citricultura

Porto Alegre, outubro de 1997.

suMAIuo

N

1 ~1lJ&~~~1rJ\~() ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 1 N

2 INTRODU~O ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2

3 CARACTERIZA<;AO DA PROPRIEDADE ............................................. 4 3.1 PATRIMONIO ..•....•••..•••......••......•.....•.....••.....•...•..••.....•......••.•..••..•....•.............. 6 3.2 MAO-DE-OBRA .••...••.•...••.....•••••.•.••.•...••....•......••.....••.....••••..•••.............•••.....•..•• 8 3.3 SOLO •....••.....••...•••.•..••..•.••••.••••••..•.••....••....•••....•••••....••....••••..••••......••••...•...... 8 3.4 CUMA ...••......•....••.....••............••••...•••....•••....•.......•............••...•..•........•........... 9 3.5 COMERCIALIZAGJ\O ....•.............••......•.....•......•......•......•.....•.••.....•.......••........... 10

4 TRABALHOS DESENVOLVIDOS DURANTE 0 ESTAGIO .................. 11 4.1 USO DE FITORREGULADORES NA FIXAGJ\O DE FRUTOS EM LARANJEIRAS DE UMBIGO

'MONTE PARNASO' ...••.....••.••.•••.....•••.•.•••.•...••....••...••.••..•...•.......•.•••••.•...••••......•..••• 11 4.2 AVALIAGJ\O DA DENSIDADE POPULACIONAL DE ACAROS E SEU CONTROLE •...........•.•• 15

4.2.1 Acaro da Falsa Ferrugem (Phyllocoptruta oleivora Ashmead) ............... 15 4.3 RALEIO DE FRUTOS EM TANGERINEIRAS LEE ...................................................... 17 4.4 PODA EM PLANTAS CITRICAS .••.....••.....••.....•••......•.•...........••.......••.......•••.........• 17

N

5 CONSIDERA<;OES FIN.AlS ........ -....................................................... 20

6 BIBLIOGRAFIA ............................................................................... 22

i

AGRADECIMENTOS

Ao Sr. Nestor Gelain & ao Grupo Gasperin pelo oferecimento do campo de

estagio.

Ao Engenheiro Agronomo Otto Carlos Koller e ao Tecnico Agricola Jurandir

de Lima, pelo interesse e compreensao demonstrados, possibilitando, com isso, a

rea1iza~ao deste estagio. Meu muito obrigado.

Ao colega de estagio e amigo Ivar Antonio Sartori pelo empenho e

colabora~ao demonstrado.

Aos funcionarios Sergio e Osmar pela ajuda prestada;

Ao ex-capataz da fazenda pelo pouso, amizade e compreensao oferecidos

durante to do 0 tempo de estagio;

Aos demais funcionarios, com quem convivi, agrade~o pelo carinho e

compreensao. pelo acompanhamento e dedica~ao empregado.

A todos que contribuiram para a rea1iza~ao deste estagio.

1 APRESENTA<;AO

o relat6rio a seguir refere-se, de acordo com os termos propostos pela

Faculdade de Agronomia, desta Universidade, a urn estagio curricular tecnico

obrigat6rio, de dura~ao de 150 horas, 0 qual foi desenvolvido no periodo de

15/01/96 a 15/02/96 na Panorama Citrus, localizada na Br 290 km 164 municipio

de Butia - RS. Sua principal atividade e a produ~ao de laranjas e tangerinas.

As atividades desenvolvidas foram as mais diversas, como poda de

laranjeiras e tangerineiras, verifica~ao do uso de fitorreguladores para a fixa~ao de

frutos em Monte Parnaso, raleio de frutos, monitoramento da popula~ao de acaros,

estimativa de produ~ao para a safra de 1996, entre outros.

o objetivo do meu estagio foi de acompanhar e inteirar-me de como

funciona uma produ~ao citricola, e os aspectos pertinentes a mesma.

Neste relat6rio descreverei algumas das atividades desenvolvidas, tentando

apontar aspectos criticos observados.

2 INTRODU~O

As plantas dtricas sao origimirias da China e Indonesia. Pertencem a familia

Rutaceae. Os tres principais generos de interesse agricola sao: CitrusJ Fortunella e

Poncirus. A cultura e considerada subtropical, sendo cultivada entre as latitudes 40°

norte e suI.

o Brasil destaca-se como maior produtor de frutas dtricas do mundo,

produzindo cerca de 18 milh6es de toneladas (FAO, 1990). A produ<;ao Brasileira e

quase toda exportada na forma de suco concentrado.

No Brasil, ~ Paulo produz cerca de 75% dos dtricos. 0 Rio Grande do SuI

e apontado co~ terceiro produtor de dtricos do Brasil, produzindo uma elevada

propor<;ao de tangerinas, mostrando que os gauchos apreciam muito esta fruta.

As principais regi6es produtoras do estado estao localizadas no vale do Rio

Cai e no vale do Rio Taquari, sendo que mais recentemente, pelo incentivo do

govemo do estado, a regiao do Alto Uruguai come<;a a desenvolver sua citricultura.

Existem extensas regi6es do Rio Grande do Sui com condi<;6es favoraveis

para os citros2-entre elas onde localiza-se a Panorama Citrus, sendo que os frutos

obtidos sao de qualidade fisico-quimicos e visuais muito bo~vortant(). Koller

(1994) cita que nao ha justificativa aparente para a baixa produ<;ao de dtricos no

nosso estado. Salientou ainda que entre os fatores de menor importancia do baixo

crescimento da citricultura gaucha esta ¥a falta de tradi<;ao empresarial na

eXPlora<;ao;triCOla e a estrutura minifundiaria da regiao produtora (propriedades

com 2 ha) nda existem outros problemas como: mudas nao fiscalizadas (baixa .-)

qualidade da muda produzida); mistura de porta-enxertos9 riivel de conhecimento

3

tecnico dos produtores e muito baixo; falta de preocupac;ao do viveirista com a

aquisic;ao de material basico.

Superando estes problemas 0 Rio Grande do SuI apresenta condic;6es muito

favoraveis para 0 desenvolvimento da citricultura, principalmente para a produc;ao

de frutas para consumo In Natura, pelas suas qualidades organolepticas e visuais

melhoradas em relac;ao a citricultura de Sao Paulo.

3 CARACTERIZA~O DA PROPRIEDADE

A Panorama Citrus esta localizada junto a Br 290 Km 164, no municipio de

Butia - RS. 0 proprietario e procurador eo Sr. Nestor Gelain & Outros, pertencente

ao grupo Gasparin, sendo que estes possuem outras tres propriedades: em Vacaria

com produc;ao de mac;a; em Lagoa Vermelha com produc;ao de soja, trigo e milho; e

em Sao Jose dos Ausentes com beneficiamento de madeiras.

A area da propriedade, quando da realizac;ao do estagio, e de 687,4

hectares, sendo que destes 311,3 ha sao destinados a produc;ao de citros e 376,10

ha destinados a cria de gada para corte.

Como historico da propriedade tem-se: - Ate 1980 -. gado de corte em

pastagem nativa; - 1983 -. 50% da area e destinado ao plantio de milho e soja no

verao e trigo no invemo eo restante continua com.gado de corte a campo nativo; -

em 1990 ocorre a substituic;ao das culturas anuais por citros. Nos dois primeiros

anos (90-91) as mudas foram trazidas de Sao Paulo, enxertadas sobre limoeiro

cravo!em 1992 forma mudas oriundas de viveiristas do vale do rio Cai!Taquari, e a

partir de 1993 mudas produzidas na propria propriedade. Na tabela 1 pode-se

visualizar 0 ana de implantac;ao do pomar, a procedencia e quantidade das mudas

com seu porta-enxerto utilizado.

5

Tabela 1 - Ano de implanta~ao do pomar, numero e procedencia das mudas e porta-enxertos utilizados na Panorama Citrus, no periodo de 1990 a 1995.

Ano de implanta~ao Numero de procedencia porta-enxerto do I!omar mudas da muda utilizado

1990 36.177 Sao Paulo Limoeiro 'Cravo'

1991 36.255 Sao Paulo Limoeiro 'Cravo'

1992 21.474 Vale do

Poncirus trifoliata Cai!Taquari

1993 11.608 Propria Varios

1994 21.474 Propria Varios

1995 Propria

Fonte: Panorama Citrus, 1995.

Quanto a produ~ao na propriedade esta se concentra em laranjeiras,

principalmente a \la'lencia seguido por Monte Pamaso, e tangerineiras,

principalmente a Montenegrina e Lee, conforme pode ser verificado na tabela 2.

Tabela 2 - Numero de plantas e talhoes por cultivares na Panorama Citrus ate 1995.

CULTIVARES N.o DE TALHOES/ N.o TOTAL DE PLANTAS

CULTIVAR DE CADA CULTIVAR

Laranjeira Valencia 41 65.108

Laranjeira Monte Pamaso 11 10.100

Laranjeira Tobias 3 4.842

Laranjeira Piralima 5 3.644

Laranjeira Natal 2 1.578

Laranjeira Selecta 3 1.514

Laranjeira A~ucar 1 1.160

Sub-total 87.946 -""

Tangerineira Montenegrina 7 6.002

Tangerineira Lee 8 5.911

Tangerineira Ponkan 1 2.075

Tangerineira Murcote 3 1.506

Tangerineira Clementina 1 274

Sub-total 15.768

Total 84 103.714

Fonte: Panorama Citrus 1995.

6

Como podemos perceber existe muita diversidade na produc;ao, mas em

linhas gerais, segue a tendencia nacional, dentro do grupo das laranjeiras em

produzir maior quantidade de Valencias (74%) seguido pela Monte Parnaso. Isto e

levado principalmente pela tradic;ao em se produzir a primeira e pelos bons prec;os

pagos pela caixa de Monte Parnaso (pode chegar ate R$ 8,00/cx 25 kg). A

tangerine ira Montenegrina e a mais cultivada principalmente pela boa aceitac;ao

por parte dos consumidores.

3.1 PATRIMONIO

A propriedade conta com uma infra-estrutura adequada para atender a

produc;ao das plantas citricas. Na tabela 3 sao citados 0 patrimonio da Panorama

Citrus.

Tabela 3 - Patrimonio da Panorama Citrus ate 1995

Quantidade

02

01

01

01

02

01

01

01

01

01

01

01

01

01

01

01

01

01

Descric;ao

trator marca Massey Ferguson modelo 290

trator CBT modelo 2105, ana 78

trator Massey Ferguson 265, ano 86

trator Massey fergunson 292, ana 86 ..

reboque-pipas/agua com 2 eixos com capacidade para 5000 litros

reboques-pipas/agua com 2 eixos com capacidade para 1000 litros

grade hidraulica Massey Fergunson

Pe de pato marca Lavrale

Pe de pato marca Imasa

roc;adeira marca cosale (arrasto)

aiveca marca lavrale

grade niveladora Massey Fergunson

plaina marca Massey Ferguson

roc;adeira dupla marca Lavrale

roc;adeira simples marca Mec SuI

espalhadeira de calcario, capacidade para 2500 t. ana 1990 marca Jan

espalhadeira de calcario com capacidade 1 ton ana 1978

concha hidraulica marca Stara com capacidade 500Kg

7

Quantidade Descric;ao

01 garfo hidraulico marca Stara com capacidade 500Kg

01 arado reversivel Marca Jan 1978

02 grades marca coble ana 1980

01 grade niveladora Imasa 1978

02 carret6es agricolas com capacidade para 6 toneladas

01 plataforma hidraulica Massey Fergunson para 800Kg

01 Guincho hidraulico Massey Fergunson 800Kg

01 furadeira hidraulicalsolo

01 cac;amba hidraulica

02 reboque basculante com 01 eixo rodado duplo, CBM marca Stara 3500Kg, ana 1994

06 pulverizador costal

01 pulverizador Jacto Arbus com capacidade de 2000 litros, ana 1993

01 pulverizador Jacto Arbus com capacidade para 2000 litros, ana 1994

01 pulverizador Jacto Coral com capacidade de 2000 litros, ana 1994

01 pulverizador marca FMC com capacidade 500 kg, ana 1985

01 triturador de cereais marca Penha, ana 1990

02 mota bombas estacionarias

01 conjunto mota bombalirrigac;ao eletrica

01 serra circular com mesa eletrica

01 aparelho de solda eletrico

01 furadeira de banca eIetrica

01 compressor de ar (grande)

01 Esmeril

01 maquina de consertar camara de ar

02 bombas de succ;ao/agua eletrica

01 tanque suspenso (dep6sito de combustivel), capacidade 15.000litros

1000 caixas plasticas com capacidade para 25 Kg de frutas

500 caixas de madeira com capacidade para 25 Kg de frutas

01 galpao de alvenaria 15 x 45 m

01 casa sede de alvenaria 8 x 10

01 casa sede de alvenaria capataz de 12 x 15m

01 escrit6rio de alvenaria 8 x 4 m

01 garagem de veicu10 de alvenaria de 9 x 5 m

02 casas de madeira Pinus eliote de 6 x 8 m

8

Quantidade Descric;ao

16 casas de madeira para empregados permanentes de 5 x 8 m

02 galp6es de madeira de 8 x 10 m

01 instalac;ao completa lida/gado com banheiro carapaticida, balanc;a, e tronco

311 cabec;as de gado de corte em campo extensivo Fonte: Panorama Citrus

Como informac;6es adicionais, pode-se citar que a propriedade possui

energia eletrica, radio amador para comunicac;ao intema e telefone para

comunicac;ao extema, ac;udes localizados no pomar (para molhar as mudas e

encher os pulverizadores), poc;os cavados para abastecimento da agua de consumo

e urn poc;o artesiano desativado.

3.2 MAO-DE-OBRA

Na fazenda a mao-de-obra e dividida em permanente e provisoria. A

provisoria e utilizada principalmente em epoca de colheita, sendo seu pagamento

efetuado por rendimento (kg colhido).

Como mao-de-obra permanente a fazenda possui urn tecnico agricola, urn

agronomo, urn contabilista, urn capataz e aproximadamente 25 funcionarios.

3.3 SOLO

Os citros nao sao muito exigentes quanto ao solo, podendo adaptar-se desde

solos muito arenosos ate os argilosos, ajudando-os nessa adaptac;ao 0 uso de

diferentes porta-enxertos. Devem ser evitados solos rasos ou que encharquem

facilmente. Os solos mais indicados sao os areno-argilosos, profundos e permeaveis,

que permitem 0 melhor desenvolvimento do sistema radicular.

Os solos encontrados na regiao sao classificados como Podzolico Vermelho

Escuro: na maior parte das cochilhas, Podzolico Vermelho amarelo proximo aos

vales e solos hidromorficos em areas proximas aos ac;udes e banhados.

9

A propriedade apresenta limita<;6es de cultivo para os citros em solos

hidromorficos, pela caracteristica de serem em baixadas e mal drenados, portanto

nestas areas necessita-se de urn sistema de drenagem ou 0 plantio em camale6es.

3.4 CLIMA

o dima da regiao, segundo a escala de Koppen, pode ser dassificado como

Cfa, subtropical umido. A area esta inserida na regiao fisiografica da Depressao

Central, cuja temperatura media anual e de 19°C, sendo a temperatura maxima de

40°C e a temperatura minima e de -5°C. Segundo dados da Esta<;ao Meteorologica

de Porto Alegre, a precipita<;ao media anual e de 1309 mm com uma media mensal

de 109 mm. A freqtiencia e de aproximadamente 10 dias de chuvas por mes, cujas

maiores intensidades mensais estao entre 29 e 48 mm. A distribui<;ao das chuvas e

irregular, apresentando uma maior ocorrencia nos meses de inverno. A regiao esta

sujeita a geadas de meados de abril a outubro, sendo comum a ocorrencia de

nevoeiro. Os ventos predominantes sao de sudoeste na maior parte do ano,

mudando para leste a partir de mar<;o. A umidade relativa do ar se mantem em

niveis proximos a satura<;ao nos periodos frios, reduzindo-se ao redor de 70% nos

periodos quentes. A insola<;ao anual e proxima a 2300 horas, sendo que de

novembro a abril a insola<;ao ocupa mais de 5% do fotoperiodo (sobre a

nebulosidade) .

A regiao apresenta deficiencia hidrica de novembro a mar<;o, e urn excedente

de 375 mm de maio a outubro.

As plantas citricas tern grande capacidade de adapta<;ao a dimas diferentes,

adaptando-se desde 0 equador ate cerca de 40° de latitude em ambos os

hemisferios.

Os fatores dimaticos de efeito predominante sao a temperatura, a

pluviometria, os ventos, a radia<;ao solar e a umidade relativa do ar. Nas condi<;6es

do Rio Grande do SuI deve-se ter cautela na implanta<;ao de pomares citricos em

locais onde a ocorrencia de geadas e muito forte e freqtiente, principalmente nas

10

baixadas. Temperaturas abaixo de -5°C sao geralmente limitantes para 0 plantio

de citros.

Segundo Koller (1994) ventos muito fortes causam desfolhamento e queda

de frutos, que bra de galhos e tombamento de plantas mal enraizadas em solos

rasos. Ventos constantes e de media intensidade danificam as brotac;6es, as flores e

os frutos novos, deformando a copa das plantas, atrasando 0 crescimento e

diminuindo drasticamente a frutificac;ao.

Para a propriedade se faz necessario 0 usa de quebra-ventos1• Utiliza-se

eucaliptos, Grevilea robusta, Cupressus sp., abacateiros, renques de taquaras e

outras especies de crescimento rapido, porte alto e folhas perenes. Em pomares

novos usa-se 0 capim Cameroon, que e de rapido crescimento, atingindo 3 metros

de altura em apenas 5 ou 6 meses, exercendo protec;ao dos ventos ate uma

distancia de 30 a 40 metros, sendo substitufdo posteriormente por uma planta

perene.

3.5 COMERCIALlZAy4.0

A comercializac;ao e feita na propria propriedade, normalmente para casas

de c1assificac;ao que posteriormente vendem para 0 atacadista.

A propriedade nao possui 'Packing House2', reduzindo assim os ganhos que

poderiam obter.

1 Sao cortinas de vegetais com 0 objetivo de reduzir a velocidade do vento

2 "Packing House" e uma unidade recebedora e classificadora de frutos, sendo que nesta os

frutos sofrem operac;6es de lavagem, polimento, classificaC;ao e embalagem.

4 TRABALHOS DESENVOLVIDOS DURANTE 0 ESTAGIO

Neste capitulo relatarei de forma sucinta e objetiva os principais t6picos

praticados durante 0 estagio.

4.1 usa DE FITORREGULADORES NA FIXAy\O DE FRUTOS EM

LARANJElRAS DE UMBIGO 'MONTE PARNASO'

Como pode ser visto a propriedade possui uma grande quantidade de

laranjeiras de umbigo 'Monte Pamaso', cerca de 10.100 pes plantados em urn

espa<;amento de 2,5 x 6,0 m com uma area total de 15 ha.

A laranjeira Monte Pamaso, dentro das laranjeiras de umbigo, e a mais

cultivada no Rio Grande do SuI, principalmente porque seus frutos sao grandes e de

colheita tardia (agosto a outubro), entretanto ela apresenta urn grande defeito, a

baixa produtividade, atingindo em geral apenas 1/3 a % da produtividade

a1can<;ada pela laranjeira Valencia.

A causa principal dessa baixa produtividade em laranjeiras de umbigo, como

a Monte Pamaso, pode ser atribuida a desequilibrios hormonais e nutricionais,

relacionados com a ausencia de sementes e intensa flora<;ao, em cachos florais

desprovidos de folhas, que determinam elevada queda de botoes florais, flores e

frutinhos em desenvolvimento, que e tanto mais intensa quanta maior 0 indice de

flora<;ao. Alguns autores ainda atribuem ao fungo Alternaria citri a queda de frutos

verdes, cuja casca se toma amarela pr6xima ao umbigo, correspondendo a urn

escurecimento intemo do umbigo e da polpa.

12

A causa da queda de flores e frutos e a forma<;ao de uma zona de abscisao na

qual se produz urn debilitamento dos tecidos. Esta se forma nas flores, ovarios

(imediatamente depois da queda de petalas), no pedunculo que sustenta 0 fruto, e

tambem em frutos mais desenvolvidos ate a matura<;ao, sendo que nestes a abscisao

se da na zona de uniao com 0 calice.

Este problema de queda de frutos jovens vinha acontecendo na propriedade,

quase que inviabilizando a cultura, pois a produ<;ao nos primeiros anos era menor

de 10 kg/planta. A partir disto foi instalado urn experimento na propriedade, sob

coordena<;ao do AGR. Otto Koller, testando-se 0 efeito da anelagem de ramos,

reguladores de crescimento e de fungicidas na frutifica<;ao da laranjeira de umbigo

'Monte Pamaso', tentando atacar todas as possiveis causas da queda de frutos. Eu

tive a oportunidade de acompanhar na integra este experimento.

o delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 8 tratamentos e 4

repeti<;6es, usando 3 plantas uteis por parcela.

Os tratamentos consistiram em:

1. Testemunha;

2. 5 ppm de AG3 + 15 ppm de 2,4-0 no final da flora<;ao (20/09/95);

3. Anelagem da casca dos ramos principais 10 dias apos a flora<;ao (29/09/95);

4. Anelagem da casca dos ramos principais apos a queda natural dos frutos

(08/11/95);

5. 15 ppm de 2,4-0 apos a queda natural dos frutinhos (08/11/95);

6. Ouas pulveriza<;6es com intervalo de 14 dias, com Oxicloreto de Cobre (200

g/100 I agua de Funguran 500 PM) + 1% de 6leo Mineral (Triona) apos a

queda natural dos frutos (08/11/95) e (22/11/95);

7. Ouas pulveriza<;6es com Tebuconazole (100 g/100 I agua de Folicur PM) +

6leo Mineral apos a queda natural dos frutos (08/11/95) e (22/11/95);

13

8. Pulverizac;oes com 15 ppm de 2,4-D + Oxic1oreto de Cu (200 g/100 1 agua

de Funguran 500 PM) e 1% de Oleo Mineral (Triona) + anelagem da casca no

final da queda de frutos (08/11/95).

A anelagem da casca dos ramos principais foi realizada com uma tesoura

aneladora, fazendo-se uma incisao anelar de 3600, cortando apenas a casca dos

ramos, sem cortar 0 lenho.

Os resultados foram analisados atraves da contagem do numero e peso dos

frutos produzidos por arvore como tambem a contagem do numero de frutos

caidos por arvore e sao apresentados na tabela 4. .

Como podemos notar, obtivemos urn incremento na produc;ao de 68o/rA.lem

do significado para toda a produc;ao no Rio Grande do SuI, pois os dados foram

publicados, para a proPriedadi isto pode representar urn ganho de ate 28 mil reais.

Como principais conc1usoes desta pesquisa tem-se que:

Pulverizac;oes foliares com 5 ppm de acido giberelico + 15 ppm de 2,4-D no

final da florac;ao, ou com 15 ppm de 2,4-D apos a queda natural dos frutos,

reduziram a queda de frutos e aumentaram 0 numero de frutos produzidos por

laranjeira de umbigo 'Monte Parnaso'.

A anelagem da casca dos ramos principais, 10 dias apos a queda das petalas,

tambem reduziu a abcisao de frutos e aumentou a produc;ao de laranjeiras 'Monte

Parnaso', porem com menor intensidade do que com pulverizac;oes de 2,4-D.

Os tratamentos 6 e 7 (Oxic1oreto de Cobre e Tebuconazole + Oleo Mineral

emulsionavel) nao diminuiram a queda de frutos, mostrando tendencia de

diminuic;ao dos frutos retidos por arvore. Isto pode ser atribuid6 a uma toxidez ou

efeito de raleio de frutos causado pelo oleo mineral emulsionavel.

A Alternaria sp parece nao ser a causadora principal da queda de frutos.

"'- ~i--J (,

\"~ '-\~

L -...,.l. j \J) ~.Z>.\...;-

( -~7)~ J.o)

~

14

Tabela 4 - Efeito da anelagem da casca dos ramos, reguladores de crescimento e fungicidas sobre a produc;ao de frutos

por laranjeira de umbigo 'Monte Parnaso' na Panorama Citrus, Buti<i, RS.

NUmero de NUmero de Frutos colhidos + Peso de Frutos Peso Medio de

Tratamentos Frutos colhidos Frutos cafdos cafdos por arvore Colhidos (kg) Frutos colhidos

(gr)

1. Testemunha 40,23 b c 30,93 a 71,15 a b 12,73 b c d 318,17 a

2. AG3 + 2,4-D 51,58 abc 19,75 a 71,33 ab 15,77 abc 314,35 a

3. Anelagem ern 29/09/95 61,15 a b 31,05 a 92,20 a 18,21 a b 299,30 a

4. Anelagem ern 08/11/95 51,60 abc 28,15 a 79,75 a b 15,77 abc 308,65 a

5.2,4-D 74,12 a 13,25 b 87,37 a 21,36 a 287,12 a

6. Oxicloreto de Cu + 6.M. 36,32 c 33,30 a 69,60 a b 10,99 c d 304,46 a

7. Tebuconazole + O.M. 29,05 c 26,17 a b 55,20 b 8,51 d 299,02 a

8. Anel. + 2,4-D + Fung. 62,18 ab 23,32 a b 85,50 a 19,52 a 315,58 a

C.V. (%) 27,40 33,63 23,04 26,88 6,39

Medias seguidas por letras distintas na coluna diferem entre si, ao myel de 5% de significancia, pelo teste de Duncan.

15

4.2 AVALIAy\O DA DENSIDADE POPULACIONAL DE ACAROS E SEU

CONTROLE

Segundo Koller (1994), os ;:icaros em geral sao artropodes muito pequenos,

de formato ovalado ou arredondado. Possui 0 corpo dividido em cefalotorax e

abdomen, que estao fixamente presos urn ao outro formando uma pe~a unica. Os

adultos, em sua maioria, possuem 4 pares de pemas, existindo alguns casos em que

so se apresentam com 2 pares. Costumam aparecer sempre em grande quantidade.

As gera~6es seguem-se uma a outra com 0 tempo ensolarado e seco,

principalmente nos meses mais quentes.

Durante 0 estagio foi feita a amostragem de acaros, principalmente para 0

controle do acaro da falsa ferrugem, que sera descrito adiante.

4.2.1 A.caro da Falsa Ferrugem (Phyllocoptruta oleivora Ashmead)

o Esta praga pode causar grandes danos a citricultura. Com ~ aumento da

umidade relativa do ar e numa faixa de temperatura de 17,6 a 31,4 DC a popula~ao

cresce nas folhas, hastes e frutos novos.

E urn acaro pequeno, com cerca de 0,13 a 0,15 mm de comprimento; tern

colora~ao avermelhada e 0 corpo com formato alongado, afinado fortemente na

extremidade posterior. Possui apenas dois pares de patas, dispostas na extremidade

anterior.

Os frutos sao atacados quando alcan~am 1 a 2 em de diametro. Os acaros

roem a casca e picam a epiderme dos frutos, provo cando 0 rompimento de

glandulas de oleo. Estivazando em contato com 0 ar, oxida-se e confere ao fruto a

colora~ao escura, ferruginosa ou prateada. Embora estes frutos possam ser

utilizados na industria, eles ficam depreciados comercialmente.

Em alguns pomares 0 controle e realizado preventivamente, 0 que e

totalmente incorreto, pois os acaricidas alem de serem caros, nao sao especificos,

matando muitos inimigos naturais.

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Deve-se realizar uma amostragem para sabermos os niveis populacionais

existentes no pomar.~ RiO Grande do Sul e realizada de outubro a maio. Na

Panorama Citrus e realizada por talhao, coletando-se 40 frutos ± a cada 10 dias.

Quando 10% dos frutos apresentarem 30 ou mais acaros, efetua-se 0 controle.

Na tabela 5 pode-se visualizar 0 controle efetuado em cada talhao, com 0

respectivo controle~ta-se a preocupac;lio de nao usar apenas urn produto no

controle de acaroso caso deste talhao utilizou-se os produtos comerciais Neoron Ii ,II

e Torque. fNl.A.. L..., f u-l-lIM ?cR,

Tabela 5 - Controle do acaro da falsa ferrugem realizado na Panorama Citrus (exemplo de urn talhao).

N° de N°. de acaros/N°. de frutos

Data frutos Tratamento

coletados 0 Oa5 5 a 10 +10

07/11 40 32 4 4

18/11 40 34 3 3

25/11 40 24 7 9 28/11 ... Neoron

02/12 40 31 3 6

09/01 40 38 2

20/01 40 38 2

03/02 40 37 3

10/02 40 35 5

17/02 40 34 3 3

25/02 40 29 6 5 03/03 ... Torque

11/03 40 38 1 1

25/03 40 38 2

07/04 40 38 2

22/04 40 38 2

06/05 40 33 4 3

27/05 40 30 3 7

02/06 40 32 2 6

Fonte: Panorama citrus, 1996.

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4.3 RALEIO DE FRUTOS EM TANGERINEIRAS LEE

o desbaste ou raleio e uma pratica comum entre os produtores, utilizada

com 0 objetivo de reduzir 0 numero de frutos produzidos por planta. Com 0 raleio,

busca-se evitar a tendencia de prodU(;ao de frutos pequenos, mal localizados na

planta, bern como a altemancia de produ<;:ao, comum em diversas especies de

citros, especialmente tangerineiras.

Nas regioes produtoras de citros, 0 problema da altemancia e conseqilencia

da sobrecarga de frutos que determina 0 esgotamento da planta, nao florescendo

no ana posterior.

A queda do fruto jovem, pelo qual a planta adequa a carga em func;ao do

vigor e considerado normal. Quando nao ocorre este equilibrio natural, a

intervenc;ao do homem torna-se necessaria para viabilizar a produc;ao economica e

obter frutos com qualidade, intervenc;ao esta realizada atraves do raleio.

No raleio realizado na Panorama Citrus procurou-se retirar os frutos de

menor tamanho, principalmente os localizados no interior da copa, frutos mal

formados, temporas, rachados ou com sintomas de doenc;as. Deixava-se ± 1 fruto

por ramo dando-se sempre preferencia aos mais extemos da copa, sendo que os

demais eram retirados da planta, deixados na superficie do solo, pois seu comercio

para a industria de 6leos nao pagava 0 prec;o do transporte.

Urn aspecto observado durante a realizac;ao do raleio e quanta a presenc;a de

corda-de-viola I ( Ipomea sp), que estavam competindo com a planta por

luminosidade@,*uitas vezes estas estavam totalmente dor6ticas, podendo leva-las a

morte. Como sugestao recomenda-se repassar os pomares e retirar estas plantas das

arvores.

4.4 PODA EM PLANTAS CiTRICAS

A poda, dentro do seu conceito mais amplo, engloba todos os tipos de

intervenc;oes que se praticam nas arvores, com 0 prop6sito de as condicionar para

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uma rapida, maior e mais constante produtividade. Dentro desta conceituac;ao

geral, surgem depois objetivos divers os, mais restritos e especificos.

As principais raz6es que levam 0 citricultor a executar podas em plantas

citricas, sao: conduc;ao da planta de modo que a mesma se desenvolva

convenientemente e adquira uma forma desejavel; impedir a frutificac;ao em

plantas combalidas, auxiliando no controle de pragas e doenc;as; melhorar 0

fomecimento de luminosidade ao interior da copa; manter a planta em produc;ao

uniforme e anual; obter frutos melhores e, em certos casos, mais precoces.

Cada especie, cada variedade e, mais ainda, cada combinac;ao copa/cavalo,

tende, em estado adulto a aquisic;ao de uma copa ripica, com urna forma, tamanho

e caracteristicas vegetativas determinadas, as quais podem nao ser

economicamente adequadas. Por isso, mediante a poda, pode-se modificar a

tendencia natural, que e acumular ramos fracos, declinantes e/ou mortos no

interior. Ao mesmo tempo, a operac;ao favorece a frutificac;ao nas partes inferiores

pelo aurnento da aerac;ao e insolac;ao.

Os sistemas de poda usados na citricultura sao: poda de formac;ao, poda

sanitaria ou de limpeza, poda de regenerac;ao, poda de controle de crescimento e

poda de frutificac;ao.

A poda nas plantas adultas nao e pratica usual nos pomares do Brasil. E, no

entanto, comurn em alguns paises do hemisferio n.0rte, quando 0 objetivo e a

produc;ao de frutos para 0 consurno ao natural. Nesses paises, como Itcilia, Israel e

Espanha, a poda tern sido bastante estudada.

Na Panorama Citrus a poda esta sendo introduzida, pois alem de demandar

muita mao-de-obra, ainda e necesscirio muita pesquisa para estabelecermos urn

born sistema para esta.

Durante 0 estagio realizou-se poda de formac;ao em tangerineiras 'LEE'. 0

objetivo era formar adequadamente a planta, retirando-se galhos velhos, galhos

entrelac;ados, abrindo-se a cop ada e deixando-se 0 sol das 15:00 hs, com maior

intensidade, entrar no seu interior.

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19

Poi realizado ainda uma poda em laranjeiras valencia, estas com mais de 3

de idade enxertadas sobre limao cravo (grande crescimento vegetativo). Esta

o objetivo de controlar 0 crescimento vegetativo da plama, diminuir 0 seu

e, projetando a copada para a lateral da planta.

20

5 CONSIDERA<;OES FINAlS

Para uma boa avaliac;ao do estagio, varias considerac;6es se fazem

lecessarias e importantes.

Quanto a mao-de-obra, notou-se que quando uma tarefa era realizada em

~rupos grandes de funcionarios esta nao ficava de acordo com as recomendac;6es,

Jois estes permaneciam conversando e agrupavam-se em algumas plantas. Proximo

10 final do expediente os funcionarios trabalhavam com maior rapidez para

:erminar 0 servic;o prejudicando ainda mais a qualidade deste.

Como sugestao poderia ser feito grupos menores de trabalho, onde uma

Jessoa seria a responsavel, devendo prestar conta da qualidade e do desempenho

io servic;o.

Outro fator a ressaltar e quanta a quase inexistencia de agua potavel. Para

lma propriedade rural e imprescindfvel a existencia de agua potavel em

Ibundancia e acessfvel a todos os funcionarios.

o fluxo de caixa, bern como todos os controles eram realizados pelo

funcionano Sergio, manualmente em fichas, 0 que demanda muito tempo e quando

necessita-se de dados sao diffceis de adquirir. Para tanto a informatica seria

essencial, tanto para emissao de notas fiscais, como para controle de produtividade

e to do 0 aUX11io de gerenciamento da propriedade. Inclusive poderia ser feito urn

controle por talhao dos gastos, onde os funcionarios em urn bloco passariam as

atividades do dia, 0 responsavel pelo deposito anotaria os insumos gastos em cada

talhao, que depois seria passado para 0 computador, emitindo relatorios mensais

ou anuais.

21

Alguns aspectos que devem ser repensados na propriedade, tanto tecnicos

mto da melhoria do bern estar dos funcionarios, que pode-se citar:

\lecessidade de instalac;ao de urn pe-diltivio na entrada da propriedade;

rreinamento constante aos funcionarios, ensinando-os a utilizar corretamente as

:erramentas;

rer urn local adequado e dentro das normas tecnicas, para 0 descarte de

~mbalagem vazias de produtos quimicos;

)esinfecc;ao das ferramentas ao passar de uma planta para outra;

::::onstruir abrigos nos pomares para dias chuvosos;

Fazer urn mapa da propriedade constando especie, porta-enxerto, quanti dade de

nudas, espac;amento entre outros dados relevantes;

1\0 funcionarios fixos, ter armario e ferramentas individuais;

fer macacao e botas para uso exclusivo da propriedade e para visitantes;

~uanto ao bern estar social dos funcionarios ter garrafas termicas para os dias de

v-erao, espac;o para festas e churrascos (galpao crioulo) que poderia funcionar

como refeitorio, inclusive melhorando a qualidade do almoc;o com saladas e

suco.

Quanto ao meu aprendizado neste estagio, pode-se dizer que foi excelente,

.s pude conhecer aspectos importantes na citricultura, colocar em pratica muito

Ihecimento adquirido em sala de aula e estar do lado de profissionais altamente

npetentes, bern como exercer atividade de pesquisa. 0 meu estagio foi urn pouco

~judicado, em termos de aprendizado, pelo tempo de durac;ao deste, pois urn mes

(luito pouco para se ter urna vivencia maior das culturas.

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6 BIBLIOGRAFIA

)LLER 0. C., SCHAFER, G., SARTORII. A. & LIMA J. G. de. Uso de anelagem da casca dos ramos e fitorreguladores para aumentar a fixac;ao de laranjas de umbigo 'Monte Pamaso'. In: XIV Congresso Brasileiro de Fruticultura. Curitiba­PR, 1996. Pg. 175.

)LLER, 0. C. Citricultura: laranja~ limao e tangerina. Porto Alegre: Editora Rigel, 1994. 446pg, il.

)RTO, 0. de M. et al. Recomenda{:oes tecnicas para a cultura de citros no Rio Grande do SuI. Porto Alegre: FEPAGRO, 1995. (Boletim Fepagro, 3). 78p.