Relatório de fisica experimental 1

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relatorio

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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DOM BOSCOENGENHARIA CIVIL3 PERODO

FSICA EXPERIMENTAL IProf Doutor: DEN SANTOS

EXPERIMENTO 01

2015.2

1.INTRODUOObservao e experimentao so, ao mesmo tempo, o ponto de partida e o teste fundamental para a deduo de leis naturais. Por se tratar de uma cincia natural, a fsica parte de dados experimentais, mas por outro lado a experincia tambm pode surgir de teorias a fim de comprovar sua validade atravs da prtica.Entretanto, Embora a cincia se construa com dados experimentais, da mesma forma que uma casa se constri com tijolos, uma coleo de dados experimentais ainda no cincia, da mesma forma que uma coleo de tijolos no uma casa (Poincar).O primeiro passo ao se realizar um estudo de fenmenos fazer a abstrao dos fatos concentrando a ateno para os pontos mais importantes. Uma vez atingindo certo estgio de conceitos e modelos, pode-se formular leis, por meio do processo indutivo, as quais sero utilizadas para descrever tais fenmenos fsicos.Ns, alunos da disciplina Fsica Experimental 1, realizamos experimentos, na presena do Prof. Dr den santos, os quais tiveram como temas O movimento e a trajetria, Grandezas fsicas, o SI e a medio, Os algarismos significativos, a teoria dos erros, os desvios e as incertezas e por fim A medio e alguns instrumentos utilizados para medir. Esses seconstituem na visualizao prtica de assuntos como: repouso e movimento, posio, deslocamento,referencial, distncia, trajetria, grandezas escalar e vetorial, mltiplos e submltiplos, diferenciao de erros, medio e algarismos significativos.Com tais conhecimentos adquiridos podemos identificar na engenharia as suas respectivas aplicaes.

2.OBJETIVOSEste ensaio tem como objetivo aprimorar os conhecimentos dos alunos em nos determinados temas, tornando-os capazes identificar, descrever e analisar com uma viso tcnica tais assuntos.No tema O movimento e a trajetria o aluno deve saber: identificar e descrever sistemas de referncia, repouso e movimento, alm de suas caractersticas tais como posio, deslocamento, distncia e trajetria; comparar repouso e movimento, mencionando que oprimeiro e a trajetria dependem do sistema de referncia considerado; utilizar conhecimentos de sistema de referncia no estudo dos movimentos e por fim classificar tais movimentos segundo a sua trajetria.No tema As grandezas fsicas, o SI e a medio o experimentador deve desenvolver as competncias para conceituar grandezas e diferenci-las em fundamentais e derivadas, alm de conceituar medies e diferenciar mltiplos e submltiplos.J no tema Os algarismos significativos, a teoria dos erros, os desvios e as incertezas, este deve ter como habilidade saber: conceituar medida e diferenciar erro grosseiro, erro sistmico e erro acidental; conceituar preciso, erro instrumental, desvio avaliado de uma medida, erro de uma medida e desvio de uma medida; determinar o valor mais provvel na mensurao de uma grandeza e por ltimo aplicar de forma conveniente estes conceitos.E no ltimo tema proposto, A medio e alguns instrumentos utilizados para medir, o estudante deve: reconhecer, mencionar e usar alguns instrumentos utilizados na fsica, realizando as devidas observaes.

3.1. MATERIAL E MTODOSA fim de obter resultados precisos e eficazes, utilizamos desde o princpio os materiais necessrios para nossa experincia. Para o primeiro experimento foi utilizado uma de papel milimetrado, fita adesiva, uma rgua de escala em mm e uma lapiseira. Para o segundo experimento utilizamos rguas de diferentes medidas (decimetrada, centimetrada e milimetrada). Por ltimo, utilizamos o paqumetro, o dinammetro e o disco de Hartl.Primeiramente foi utilizado o papel milimetrado, sendo este fixado sobre a mesa com fita adesiva, evitando que o mesmo se deslocasse. Foram ento assinalados dois pontos distintos, A e B, distantes 25 centmetros um do outro e acima da diagonal, a qual contm o ponto O da folha. Aps tal procedimento foi traada uma curva contnua ligando o ponto A ao B, descrevendo uma trajetria.O ponto C foi ento demarcado em cima da trajetria descrita anteriormente, e posteriormente foi unido ao ponto A atravs de um segmento de reta AC, denominado . Observamos que o deslocamento AC depende unicamente dos pontos inicial (A) e final (C).Aps esse passo traamos outras trs trajetrias distintas, entre os pontos A e C. Percebemos que se a trajetria for parbola o movimento ser denominado parablico. Caso seja uma reta, movimento retilneo, se for uma circunferncia, movimento circular, e se for uma curva qualquer, movimento curvilneo.Removendo as fitas adesivas, as quais prendiam o papel mesa, e pondo a ponteira da lapiseira sobre o ponto A e apoiando os cotovelos sobre a mesa, um dos integrantes do grupo puxou lentamente a folha de papel at que a ponta da lapiseira alcanasse o ponto B, descrevendo novamente uma trajetria. Para uma melhor identificao dos pontos, foram traados os eixos X e Y do sistema cartesiano, podendo dessa forma estabelecer as coordenadas aos respectivos pontos A, B e C.Traamos, em seguida, seguimentos de reta do ponto de origem O aos pontos A, B e C, determinando os seguimentos ,, simbolizados respectivamente por , e . Feito isto, encontramos o tamanho (mdulo), inclinao (direo) e para onde o vetor posio aponta (sentido).Aps finalizar o primeiro tema, lemos o capitulo cujo tema As grandezas fsicas, o SI e a medio, com intuito de obter conhecimento necessrio para a execuo do prximo experimento, cujo tema Os algarismos significativos, a teoria dos erros, os desvios e as incertezas.Prosseguindo, tiramos a medida, de forma direta, da lateral da folha do caderno de experimentos com rguas de diferentes escalas (milimetrada, centimetrada e decimetrada), aps isso convertemos os valores obtidos para a unidade padro, o metro, considerando o ltimo algarismo de cada medida, como algarismo duvidoso. Tambm identificamos a quantidade de algarismos significativos em cada medida convertida.Tendo concludo isso, foi estudado os conceitos de erros de uma medida. Por definio, o erro de uma medida a diferena entres o maior e o menor valores medidos, sendo definido pela equao: . O erro grosseiro ocorre por falha do experimentador, j o erro sistemtico pode ocorrer por trs motivos: ou instrumento defeituoso ou inadequao do mtodo empregado durante a medio ou falha de algum dos sentidos do observador. Estudamos tambm a sensibilidade, e foi observado que essa e o erro andam juntos. Atentamos que, quanto menor for a escala da rgua mais precisa ela , aumentando consequentemente sua sensibilidade.Por mais que um experimento ocorra de forma perfeita, no possvel determinar o valor verdadeiro, mas o que se encontra o valor numrico mais prximo do real. Dessa forma devemos adotar uma margem de erro, onde o valor verdadeiro se encontra contido nesse pequeno intervalo. Podemos definir o valor verdadeiro pela equao:.E por fim estudamos o tema A medio e alguns instrumentos utilizados para medir, no qual aprendemos a manusear de forma correta o paqumetro e o dinammetro. O paqumetro utilizado para realizar medies de dimenses externas, internas, profundidade e ressalto de peas. J o dinammetro utilizado para medies de fora.

4. RESULTADOS E DISCUSSESAnalisando as trajetrias descritas pelo mvel, ponteira da lapiseira, observamos que o deslocamento independe da trajetria traada, se baseando exclusivamente na menor distncia entre os dois pontos. J a distncia percorrida definida pela trajetria descrita.Aps ter traado, os eixos X e Y, determinamos as coordenadas (10,10), (207,164) e (118,82) dos pontos A, B e C, respectivamente. Depois traamos os seguimentos , e determinamos os mdulos dos vetores posio, e , utilizando das coordenadas cartesianas, de modo que: ; coincide com a origem.; . Para encontrar a direo dos mesmos utilizamos arctg, da seguinte maneira:;; .E por fim identificamos o sentido dos vetores, os quais apontam para o nordeste da folha de papel milimetrado.Posteriormente, ao puxar o papel, foi notvel o deslocamento da lapiseira em relao ao mesmo, no entanto a mesma continuou em repouso em relao ao canto da sala. Observamos tambm que o papel se moveu em relao ao canto da sala, mas no se deslocou em relao ao ponto A traado no mesmo.Deduzindo que no existe repouso absoluto entre os corpos, independentemente do referencial utilizado.Aps anotar as medidas adquiridas da lateral da folha, encontramos com a rgua decimetrada o valor de 2,9 dm, onde o nmero 9 algarismo duvidoso, e o nmero 2 algarismo significativo. Convertendo este valor para a unidade padro, temos 0,29 m. Tirando as medidas com a rgua centimetrada encontramos o valor de 29,8 cm, onde o algarismo 8 duvidoso, e os algarismos 2 e 9 so significativos. Ao converte-los para metro encontramos 0,298 m. Por ultimo, utilizando a rgua milimetrada encontramos 297,5 mm, no qual 5 duvidoso e os outros 3 algarismos so significativos. Convertendo para metro obtivemos 0,2975 m.De acordo com o conceito de teoria dos erros, o valor mais provvel de uma srie de medidas de uma determinada grandeza, a mdia aritmtica dos valores obtidos. Assim o valor mais provvel obtido pela formula:

Tendo como resultados dos integrantes do grupo, o valor obtido :

5. CONCLUSODevido ao estudo experimental de tais situaes, podemos comprovar as teorias relacionadas aos assuntos trabalhados, alm de visualizar a aplicao prtica de tais teorias no cotidiano do engenheiro.Com tais estudos e experincias percebemos que de fundamental importncia o conhecimento dos referidos assuntos para o engenheiro civil, tendo aplicao prtica no seu dia a dia profissional.

6. REFERNCIAS

H. MOYSS NUSSENZVEIG. CURSO DE FSICA BSICA - 1 MECNICA, 3 edio

Walker, Jearl; Halliday, David; Resnick, Robert. Fundamentos de Fsica 1 - Mecnica - 9 Ed. 2012

Apostila de Fsica Experimental 1