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Relatório de Gestão 2008 -2012

Relatório de Gestão 2008 - 2012

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Relatório de Gestão da AMPB, periodo de 2008 a 2012. Presidente: Juiz Antônio Silveira Neto

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Relatóriode Gestão2008 -2012

Primeiros passosRegistro da chapa Avançando com Independência.

Encontros de MagistradosInovação, debates e congraçamento marcaram os eventos.

DIRETORIA EXECUTIVABIÊNIO: 2008/2010

Presidente Juiz Antônio Silveira Neto

Vice-presidente Juiz Sivanildo Torres Ferreira

1º Secretário Juiz Marcos Coelho de Salles

2º Secretário Juiz Horácio Ferreira de Melo Júnior

1º Tesoureiro Juiz Romero Marcelo da Fonseca Oliveira

2º Tesoureiro Juíza Leila Cristiani Correia de Freitas e Sousa

CONSELHO DELIBERATIVO1º Membro - Juiz José Bonifácio Lima Lobo 2º Membro - Juiz Fábio José de Oliveira Araújo 3º Membro - Juiz Ramonilson Alves Gomes

4º Membro - Juiz Alexandre José Gonçalves Trineto5º Membro - Juiz Manoel Maria Antunes de Melo

SUPLENTES DO CONSELHO DELIBERATIVO1º Membro - Juiz Francisco Néris Pereira

2º Membro - Juiz José Gutemberg Gomes de Lacerda3º Membro - Juiz Falkandre de Sousa Queiroz

4º Membro - Juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues 5º Membro - Juíza Andréa Almeida Dantas

CONSELHO FISCAL1º Membro - Juiz Edivan Rodrigues Alexandre

2º Membro - Juiz Manoel Gonçalves Dantas de Abrantes3º Membro - Juiz Cláudio Pinto Lopes

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL1º Membro - Juiz Edailton Medeiros Silva2º Membro - Juiz Geraldo Paulino Costa

3º Membro - Juíza Anna Maria do Socorro Hilário L. Felinto

DIRETORIA EXECUTIVABIÊNIO: 2010/2012

Presidente Juiz Antônio Silveira Neto

Vice-presidente Juiz Marcos Coelho de Salles

1º Secretário Juíza Leila Cristiani Correia de Freitas e Sousa

2º Secretário Juiz Horácio Ferreira de Melo Júnior

1º Tesoureiro Juiz Sivanildo Torres Ferreira

2º Tesoureiro Desembargador Romero Marcelo da Fonseca Oliveira

CONSELHO DELIBERATIVO1º Membro - Juiz Francisco Néris Pereira

2º Membro - Juiz Edivan Rodrigues Alexandre3º Membro - Juiz Leonardo Souza de Paiva Oliveira4º Membro - Juiz Alexandre José Gonçalves Trineto5º Membro - Juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues

SUPLENTES DO CONSELHO DELIBERATIVO1º Membro - Juiz José Bonifácio Lima Lobo

2º Membro - Juiz José Gutemberg Gomes de Lacerda3º Membro - Juiz Edailton Medeiros Silva

4º Membro - Juiz Manoel Maria Antunes de Melo5º Membro - Juíza Andréa Almeida Dantas

CONSELHO FISCAL1º Membro - Juiz Fábio José de Oliveira Araújo2º Membro - Juiz Ramonilson Alves Gomes3º Membro - Juiz Cláudio Pinto Lopes

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL1º Membro - Juiz Falkandre de Sousa Queiroz2º Membro - Juiz Geraldo Paulino Costa

3º Membro - Juíza Anna Maria do Socorro Hilário L. Felinto

Departamentos

Departamento de Inativos e Pensionistas

Juiz José Bonifácio Lima Lobo (inativos)

Clementina Magalhães Machado (Pensionistas)

Departamento Social e Cultural

Juiz Onaldo Rocha de Queiroga

Departamento de Esportes

Desembargador Arnóbio Alves Teodósio

Departamento Patrimonial e de Convênios

Juíza Higyna Josita S. De Almeida Bezerra

Departamento Jurídico

Juiz Josivaldo Felix de Oliveira

Departamento de Assuntos Legislativos

Juiz Gustavo Pessoa Tavares de Lyra

Departamento de Promoção da Cidadania,

Direitos Humanos e Meio Ambiente

Juíza Maria Coeli Nobre da Silva

Departamento da Infância e Juventude

Juiz Max Nunes de França

Departamento de Comunicação

Juiz Leonardo Souza de Paiva Oliveira

Departamento Administrativo da Sede de Lazer

Juiz João Batista Barbosa

SumárioAPRESENTAÇÃONosso dever cumprido 8

COMPROMISSOConquista e defesa dos direitos dos magistrados 10

DEMOCRATIZAÇÃOEm busca do aperfeiçoamento do Judiciário 23

AVANÇOSTrabalho associativo aprimora texto da Loje 31

ORÇAMENTOParticipação de juízes no planejamento do Tribunal 36

TRANSPARÊNCIAAção em favor da publicidade dos atos do Judiciário 41

PROGRESSOLuta por melhores condições de trabalho 43

INATIVOS/PENSIONISTASIgualdade de direitos para os aposentados 49

DEFESA DO ASSOCIADOFazendo valer direitos e prerrogativas 56

SEGURANÇAMais proteção para os magistrados 63

INTERIORIZAÇÃOExpansão das atividades associativas no interior 69 CURSOSOferta de aperfeiçoamento para associados 72

APRIMORAMENTOAposta na inovação enriquece Encontros de Magistrados 77

CAMPANHASAções pela cidadania valorizam a magistratura diante da sociedade 85

PESQUISASConsultas aos associados reforçaram pleitos 88

DIÁLOGOBoa relação com os outros Poderes fortelece o trabalho institucional 97

CREDIBILIDADEParceria com a AMB e outras associações de classe 101

CONSCIÊNCIAO Judiciário mais próximo da sociedade 106

COMUNICAÇÃODestaque na mídia garante respeito à opinião da magistratura 111

EVENTOS SOCIAISPromovendo a integração entre os associados 116

ESPORTESAtividades voltadas ao magistrados desportistas 122

CONVÊNIOSVantagens exclusivas para associados 128

MODERNIZAÇÃOGestão administrativa da AMPB 131

BALNEÁRIOInvestimento em patrimônio e lazer 135

EXPEDIENTE 139

Nosso dever cumprido

A Associação dos Magistrados da Paraíba vem conquistando espaço no meio jurídico local e nacional, tornando-se exem-plo de atuação institucional ao reivindicar de forma posi-tiva melhorias na gestão do Judiciário paraibano, além de

apresentar e defender posicionamen-tos que valorizam também a imagem da Justiça perante a opinião pública. Muitas dessas conquistas se devem à condução da atual gestão, que assu-miu a entidade durante os anos de 2008 a 2012.

O panorama das ações desenvol-vidas pela AMPB demonstra, princi-palmente, o compromisso maior de atender aos anseios de cada magis-trado paraibano, seja ele da ativa, aposentado, de 1º ou 2º grau. Para isso, a entidade contou com uma ges-tão democrática e moderna, que de-sempenhou suas funções com dedica-ção. A frente de um processo de luta e amadurecimento associativo, bus-camos cumprir nossa carta programa, documento apresentado na época da nossa eleição e aprovado por quem nos elegeu.

Nosso trabalho foi realizado através de posicionamentos firmes, procurando contribuir para que o Judiciário seja mais ético, mais trans-parente, para que os atos internos administrativos do Poder Judiciário tenham mais impessoalidade e isso foi uma contribuição muito impor-tante para que este Judiciário possa cada dia mais merecer a confiança da população.

Tanto no discurso como na práti-ca, procuramos parcerias com o Tribu-nal de Justiça do Estado da Paraíba,

mas também reivindicamos e com-batemos práticas arcaicas, em desa-cordo com os preceitos republicanos. Então, a AMPB pode-se orgulhar da contribuição que tem dado ao Poder Judiciário e ao associativismo, tendo se tornado um instrumento relevante de aperfeiçoamento da Justiça.

Em virtude de nossa luta, conse-guimos levar adiante todos os pleitos de nossa categoria, obtendo vitórias importantíssimas para melhorar as condições de trabalho dos magis-trados. Nós temos hoje a Paraíba e a magistratura deste Estado como uma grande referência, em razão do posicionamento nosso perante a ma-gistratura nacional, sobretudo das conquistas obtidas: quer no que diz respeito às condições de trabalho, quer no que diz respeito à defesa de nossos direitos e prerrogativas.

Aproximamos-nos da sociedade e valorizamos a imagem da AMPB e da magistratura diante da opinião públi-ca, graças ao trabalho associativo e a participação em entrevistas, matérias e debates promovidos e publicados pela mídia local e nacional.

Agradecemos a colaboração, o apoio e o empenho de cada associa-do nosso que, nos últimos quatro anos acompanharam e valorizaram o trabalho desenvolvido pelas gestões “Avançando com Independência” (biênio 2008/2010) e “Magistratura Valorizada e Independente” (biênio 2010/2012). Nossas conquistas só fo-ram possíveis por conta da participa-ção de cada um de vocês, portanto, muito obrigado!

Antônio SilveiraPresidente da AMPB

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O nosso propósito sempre foi o de lutar para ampliar a voz da democracia no Judiciário,

buscar novas formas de pensar as condições necessárias para uma aplicação efi ciente da Justiça e, assim, melhor servir a sociedade.

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A AMPB vem desenvolvendo lutas signifi -cativas e de efeitos concretos na conquis-ta de direitos dos magistrados. Seguindo seu compromisso de avançar com in-dependência, suas duas últimas gestões conseguiram, através do debate, da opi-nião e participação dos associados, mo-bilizar a categoria em relação a assuntos

relevantes. O diálogo se fez presente, principalmente com o Tribunal de Justiça da Paraíba e o Governo do Estado, passando pela Assembleia Legislativa.

Em busca de uma remuneração adequada da magistratura, a entidade paraibana apoiou a AMB em mobilizações no Congresso Nacional, pela aprovação do PL dos Subsídios. Diante do TJPB, a AMPB conseguiu o pagamento do Adicional por Tempo de Serviço aos magistrados paraibanos que não receberam o devido referente ao período de abril/junho de 2006, bem como atuou junto a PBprev, obtendo a vitória também para os aposen-tados. Outro pleito vitorioso foi com relação aos anuênios 2004/2005, através do qual o TJ autorizou o pagamento destas verbas atrasadas, quando 72 ju-ízes receberam valores referentes ao período citado.

O presidente da AMPB, juiz Antônio Silveira, destaca as muitas conquistas institucionais da entida-de, originadas a partir do planejamento da sua gestão.

Conquista e defesa dos direitos dos magistrados

COMPROMISSO

“Conseguimos avanços históricos, como a PAE, anuê-nios, ATS, evoluímos com relação aos precatórios tam-bém”, comemora.

“Temos excelentes juízes, que atuam pelo cumprimento de sua missão diariamente. Todos exercem seu dever e esperam de nossa As-sociação a defesa de seus direitos, muitas vezes só adquiridos após árduo trabalho institucional.”

Juiz Antônio Silveira Neto,Presidente.

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COMPROMISSO

EMPENHO: Mobilização de magistrados na ALPB, em busca de remanejamento de verbas do Judiciário para o pagamento da PAE

Parcela Autônoma de Equivalência (PAE)

O pagamento da Parcela Autônoma de Equi-valência é uma das conquistas históricas da Asso-ciação dos Magistrados da Paraíba. Em dezembro de 2009, a presidente em exercício do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargadora Maria de Fáti-ma Bezerra Cavalcanti, determinou o pagamento da PAE aos juízes e desembargadores da ativa, apo-sentados e pensionistas.

O juiz Antônio Silveira Neto, presidente da AMPB, afi rmou, na ocasião, que isso representava o restabelecimento de um direito do magistrado que tinha sido usurpado há muito tempo, “e isso se deve muito à sensibilidade da presidente em exercício do TJPB”. Para Silveira, foi restabelecida também a au-toridade do Tribunal Pleno, “que já tinha decidido

por essa questão administrativamente e reconheci-do esse direito”.

Portanto, acredita o juiz, este foi um dia de fes-ta, “pois pela primeira vez em tantos anos o próprio Tribunal reconhece um direito da magistratura ad-ministrativamente e a presidente em exercício ini-cia esse pagamento”, comentou.

A entidade representativa da magistratura pa-raibana também comemorou o fato de que esta me-dida foi estendida aos aposentados e pensionistas. “O que tem sido mais uma luta da AMPB: a equi-paração de direitos entre os magistradas da ativa e aposentados”, lembra Silveira Neto.

Para o juiz Sivanildo Torres Ferreira, 1º Tesou-reiro da AMPB, esse é mais um avanço conquista-

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COMPROMISSO

do junto ao Tribunal de Justiça, fruto de uma longa conversação para evitar o processo judicial. “O pro-cesso judicial poderia vir a acarretar um precatório, que é difícil de receber. A PAE, graças a um con-tato direto com o presidente do TJ, já começou a ser paga e vamos recebê-la, pelo que percebemos, durante um bom período ainda. Isto é consequên-cia do bom relacionamento do nosso presidente, Silveira, com o Tribunal de Justiça”, avaliou.

A luta da AMPB pelo pagamento da Parce-la Autônoma de Equivalência foi encampada pela diretoria executiva a partir de março de 2009 (re-querimento - protocolo nº 255.768-1, de 10/03/09), recebendo o apoio de muitos associados que acom-panharam o trabalho da entidade.

Também foi necessário atuar junto ao Con-selho Nacional de Justiça, devido a provocação do presidente do TJPB, des. Luiz Sílvio Ramalho, que apresentou consulta ao CNJ sobre a prescrição de direitos relativos a PAE. A manifestação da AMPB no CNJ foi decisiva para a consolidação desse direi-to e a não caracterização da prescrição.

Outra condição essencial para a concretização do pagamento foi a atuação da AMPB junto a Assembleia Legislativa do Estado, quando a magistratura cobrou a aprovação de projetos pelo remanejamento de orçamen-

to e o fortalecimento de verbas para o Poder Judiciário.Exemplo disto ocorreu em novembro de 2009,

quando foi aprovada por unanimidade, em sessão ordinária da ALPB, uma mensagem encaminhada pelo executivo estadual que remanejou o valor de R$ 587 milhões para serem aplicados em diversas pastas do governo. Do montante, seis milhões fo-ram destinados ao Judiciário.

Antes da votação, ocorreu uma intensa mobi-lização da magistratura da Paraíba. Integrantes da AMPB mantiveram contatos com deputados da opo-sição e da situação, Secretaria Administrativa e Casa Civil, buscando a aprovação do remanejamento.

Uma comitiva de magistrados paraibanos foi recebida, em 26 de novembro de 2011, pelo então presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia, deputado Zenóbio Toscano. Parti-ciparam do encontro o presidente da AMPB, An-tônio Silveira, o vice-presidente, Sivanildo Torres, o 1º secretário, Marcos Salles, o desembargador Frederico Martinho, os juízes aposentados Adênio Almeida e Francisco Neris, os juízes Onaldo Quei-roga, Fabiano Moura, Renata Barros, Lúcia Rama-lho, Josivaldo Félix, José Célio e Inácio Jário. Além da senhora Maria Ilcléia Gomes, representante das pensionistas.

DIÁLOGOS: Contato direto com a Presidência do TJPB rendeu grandes conquistas

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COMPROMISSO

A PAE foi amplamente discutida entre a categoria, inclusive em Assembleias, pois para a Diretoria da AMPB era importante ouvir a categoria sobre esse tema, visto que existia muita expectativa da classe para solução defi -nitiva da questão. “Embora tenhamos conse-guido o reconhecimento dos nossos direitos

e consolidado o início do pagamento da PAE, existia a necessidade de discutir alternativas orçamentárias, revisão dos critérios de atuali-zação dos valores, perspectivas sobre os des-contos do imposto de renda e novas formas de pagamento e acréscimos”, revelou o presidente da AMPB.

FORÇA: Temas relevantes foram discutidos pela categoria, fortalecendo e guiando as ações da diretoria da AMPB

Assembleias

Entre as vitórias da atual gestão está o paga-mento dos anuênios atrasados a magistrados parai-banos. Em julho de 2009, o Tribunal de Justiça da Paraíba, atendendo requerimento da AMPB (PA nº 223.523-4), realizou o pagamento. Os juízes rece-beram valores referentes ao período de 2004/2005. Os anuênios atrasados que estavam sendo pagos administrativamente e de forma individual foram, com o requerimento da AMPB, quitados, então, para toda a magistratura. A entidade cobrou ainda o pagamento do referido direito aos remanescentes, acrescidos de juros de mora de 0,5% ao mês e cor-reção monetária pelo INPC.

O juiz Ramonilson Alves comenta sobre a atu-ação da AMPB no caso dos anuênios. “A gente tem observado que a Associação está fi rme, adotando as medidas possíveis de atuação para alcançar seu objetivo. A pecha da omissão não pode recair sobre a nossa entidade e a sua atual gestão, liderada pelo juiz Silveira, acerca deste aspecto”, opina o membro do Conselho Fiscal.

PrecatóriosVigilante quanto aos direitos de seus associa-

dos, um dos temas abordados incansavelmente pela AMPB em suas ultimas gestões foi o pagamento de precatórios. A Entidade manteve contato com o Governo do Estado, o Procurador Geral do Estado e o TJPB, sempre no sentido de cobrar defi nições para o pagamento da dívida.

Antônio Silveira participou ainda de reuni-ões com comissão formada pelo representante da AMPB, do Ministério Público, do TJPB, TRT da Paraíba e Governo do Estado, no objetivo de discu-tir melhor solução para o pagamento de precatórios por parte do Executivo.

Anuênios

COMPROMISSO

PRECATÓRIOS: Procurador de Estado, Marcelo Weick, discutiu com membros da AMPB meios para sanar a dívida

GOVERNO: Associação dos Magistrados da Paraíba tratou com o representante do Executivo questões do precatórios

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COMPROMISSO

Emenda 62Com as mudanças na Constituição (Emenda

Constitucional nº 62/2009, de dez/2010), concernente ao sistema de pagamento e repasses do Governo do Estado para quitação das dívidas, a AMPB discutiu em Assembleia com a magistratura como seriam rea-lizados esses pagamentos. Um contador especializado em fi nanças públicas, contratado pela AMPB, elabo-rou estudo sobre o orçamento do TJPB, a fi m de co-lher subsídios para as devidas adequações e melhorar a utilização dos recursos, que também foi apresentado à categoria para discussão.

Com as mudanças estabelecidas pela Emenda 62, o trabalho institucional também passou a ocorrer junto ao Comitê Gestor de Contas Especiais, instituído pelo TJPB.

A atuação da Associação conseguiu aumentar signifi cativamente o valor do repasse das verbas or-çamentárias destinadas aos precatórios. O trabalho junto ao Tribunal de Justiça se deu no sentido de co-brar ações que propiciem ao setor de precatórios uma estrutura sufi ciente para agilizar os pagamentos, além de dar condições para que haja acordos, negociações com credores e compensação tributária, capazes de agilizar os pagamentos.

Com a norma estabelecida para o pagamento a cre-dores maiores de 60 anos e portadores de doenças gra-ves, a AMPB prestou a devida assistência aos associados inclusos nestas especifi cações, auxiliando-os e prestando as devidas informações e encaminhamento para o pre-enchimento de formulário disponibilizado pelo TJPB.

Depois da EC 62 e através da luta institucional da AMPB, o TJPB já fi nalizou o pagamento de to-dos os precatórios estaduais do ano de 2002 e já efe-tuou o pagamento de 23 referentes ao ano de 2003. Segundo informações da Gefi co do Tribunal (Ge-rência de Precatórios), o único impedimento para fi nalizar a lista do ano de 2003 é um precatório do Sindfi sco, em virtude deste ser de grande valor. Até lá, a previsão é que sejam pagos cerca de 80 preca-tórios ainda no ano de 2012.

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COMPROMISSO

O CNJ estipulou em uma resolução as nor-mas que os tribunais do país devem seguir para cumprir a Emenda Constitucional nº 62, que al-terou a forma de pagamento dos precatórios. O coordenador de um grupo de trabalho criado pelo CNJ, ministro Ives Gandra, antes de aprovar a Re-solução nº 115, recebeu o presidente da AMPB, Antônio Silveira, e o então presidente da AMB, Mozart Valadares.

Uma alteração sugerida por estes dois ma-gistrados foi acatada pelo ministro Ives Gandra, permitindo que os Tribunais de Justiça (TJs), de comum acordo com os Tribunais Regionais do Tra-

balho (TRTs) e com a Justiça Federal optem pela manutenção das listagens de precatórios em cada tribunal, ao invés da listagem única. Nesse caso, o valor depositado será distribuído de maneira pro-porcional às Cortes.

“O CNJ, ao acatar nosso pleito, mantem a autonomia dos Tribunais para formular a lista de pagamento, de modo que a composição destas seja em separado para cada Tribunal. A modifi -cação objetiva adequar alguns pontos problemá-ticos da resolução à realidade do nosso Estado, e deve agilizar o pagamento dos precatórios”, co-mentou o presidente da AMPB.

CNJ

ATS

Uma das últimas ações da AMPB foi pleitear junto ao TJPB a imediata realização de um mutirão na gerência de precatórios e também no setor de pagamentos do Tribu-nal, com vistas a agilizar a tramitação dos processos (ofício protocolo nº 308.883-9, de 13/02/12). O objetivo da AMPB é promover

medidas para acelerar o pagamento dos pre-catórios, tendo em vista a grande quantidade de processos em tramitação no TJ, bem como minimizar a demora sofrida pelos credores, muitos deles com idade avançada, para rece-berem o que lhes são devidos pelo Estado e municípios.

Mutirão

Luta iniciada em dezembro de 2008, o paga-mento do ATS aos magistrados paraibanos passou a ocorrer a partir de abril de 2009. Atendendo a pleito da AMPB, o presidente do TJPB (des. Luiz Sílvio Ramalho Júnior) determinou o pagamento aos magistrados paraibanos que não receberam o

devido referente ao período de abril/junho de 2006.A Associação encaminhou os cálculos refe-

rentes aos juízes aposentados, repassando-os ime-diatamente para a PBPrev para que o devido paga-mento fosse efetuado, o que ocorreu no mesmo ano do pagamento dos magistrados da ativa.

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COMPROMISSO

Licença maternidadeA Associação lutou pela aprovação de Resolução que

prorroga a licença maternidade de magistradas e servidoras do TJPB para 180 dias. A entidade apoiou integralmente a medida e defendeu que a Resolução a respeito do assunto fosse aprovada pelo Pleno, como ocorreu em março de 2009.

Plantão

Graças ao trabalho associativo, as Resolu-ções do TJPB que tratam sobre o regime de plan-tões da primeira e segunda instâncias do Judi-ciário paraibano foram aprovadas de maneira a assegurar que a cada plantão em finais de semana ou feriados o magistrado tenha direito a compen-sar um dia de trabalho, até o limite de dez dias por ano.

Através da reivindicação da AMPB (ofício protocolado sob nº 284.120-7, em 10 de setem-bro de 2010) o TJ reparou a omissão presente na antiga resolução nº 14/2009, no que tange aos de-

sembargadores e juízes, assegurando o direito à compensação com folgas do ofício jurisdicional prestado pelo magistrado plantonista, da mesma forma que previsto para os servidores, garantin-do à observância do art. XXIV da Convenção Internacional dos Direitos Humanos e do art. 6º caput, art. 7º incisos IV e XV, art. 217, § 3º e art. 227, todos da Constituição Federal de 1988.

O juiz Antônio Silveira destaca ainda que as Resoluções asseguram o tratamento igualitário do plantão de primeiro e segundo graus de juris-dição, conforme solicitado pela AMPB.

CompensaçãoGraças à atuação da AMPB, é o que garante a Resolução que regulamenta plantões de juízes.

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A AMPB disponibilizou em seu site modelo de petição para os magistrados interessados em ingressar com ação de repetição de indébito contra a PBPrev e o Estado da Paraíba. A causa era referente à restituição de descontos previdenciários indevidos feitos nos vencimentos dos juí-zes que exerciam a função de confiança de

direção dos fóruns do Tribunal de Justiça, dos desembargadores que fazem parte da mesa diretora (presidente, vice-presidente e corregedor-geral) e dos demais magistra-dos que tiveram descontos previdenciários realizados na verba de 1/3 de férias. O mo-delo foi cedido pelo advogado e juiz apo-sentado Francisco Néris.

Descontos indevidos

COMPROMISSO

Um problema que aflige os juízes e preocupa a AMPB é a regulamentação de critérios que pos-sibilitem o magistrado residir, em casos excepcio-nais, fora da comarca em que jurisdiciona. Uma decisão unânime recente do CNJ, em março de 2012, durante a 144ª Sessão Ordinária, aprovou a legalidade da resolução do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF 2), que regulamenta os casos em que, de forma excepcional, magistrados residem fora das respectivas comarcas.

A Associação paraibana já levou o assunto ao TJPB, solicitando a revisão de resolução que

trata sobre o assunto no âmbito deste Estado (res. nº 04/2008). A entidade sugeriu que o texto fosse revisado (ofício protocolo nº 258.382-8, de 29/04/09), no sentido de que haja outras condi-ções como critério que possibilitam o magistra-do residir fora da comarca em que jurisdiciona, como a fixação de uma distância máxima entre a residência do juiz e a comarca onde exerce suas funções, salvo em caso excepcionais. Em seu pleito, a AMPB citou como exemplo a Resolu-ção nº 25/2008 do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.

Residência do magistrado

Pecúnia

A AMPB luta pelo pagamento de pecúnia, conforme requerimento que solicitou a aplicação da isonomia com o Ministério Público. A entidade vem cobrando nas sessões do Pleno do TJPB uma regulamentação do assunto.

De acordo com decisão do CNJ, os magistrados

têm direito a indenização de férias não gozadas, por ab-soluta necessidade de serviço, após o acúmulo de dois períodos. Desta forma, a AMPB cobra a implantação dos benefícios para todos os magistrados do Estado, com base em critérios objetivos para o recebimento de verbas de natureza remuneratória e indenizatória.

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Incansável na defesa pelo reajuste dos venci-mentos da magistratura, a AMPB encampou esta batalha, juntamente com a AMB e outras Associa-ções, acompanhando votações de projetos de lei no Congresso Nacional. No âmbito estadual, este-ve na Assembleia Legislativa cuidando do projeto de lei dos subsídios, pelo último reajuste, ocorrido no ano de 2009.

A lei do reajuste da magistratura paraiba-na adotou a mesma disciplina da Lei Federal nº 12.041-09, que atualizou os subsídios a partir de

primeiro de setembro de 2009, no percentual de 5% e no mês de fevereiro de 2010, no percentual de 3,88%.

Antônio Silveira, através de contatos com o Poder Judiciário e o Executivo, viabilizou a inclu-são do reajuste na folha de pagamento do mês de novembro daquele ano, retroativo a setembro.

Vale frisar que os magistrados aposentados e pensionistas receberam os valores dos subsídios re-ajustados e o retroativo da mesma forma que os da ativa, graças a atuação da AMPB junto à PBPrev, que

Subsídios

COMPROMISSO

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SUBSÍDIOS: Juízes na ALPB, mobilizados pela aprovação da lei estadual que corrigiu vencimentos da categoria

cobrou a imediata implantação dos reajustes nos contracheques destes associados.

O representante da AMPB compareceu à ALPB, juntamente com representantes do Ministé-rio Público, para acompanhar os trabalhos e atuar junto aos deputados estaduais e presidência da casa, em favor da aprovação do projeto de lei.

Em busca da implantação do reajuste no orça-mento de 2012, votado no fi nal do ano de 2011, o representante da magistratura paraibana participou de reuniões, mobilizações e audiências pela apro-vação de projetos no Congresso Nacional e pela correção do subsídio de ministro do STF. Antônio Silveira participou ativamente da negociação feita

entre líderes políticos e representantes da magistra-tura sobre o índice de reajuste.

A AMPB atuou, ainda, juntamente com a AMB e os demais 35 presidentes das Associações fi liadas e os presidentes dos 27 Tribunais de Justiça de Estado do país (em 31 de maio de 2011), junto ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

O tema de interesse da magistratura nacional e do Judiciário também foi abordado em audiência en-tre integrantes da AMPB e o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da Comissão de Orçamento no Congresso. Os magistrados levaram o apelo da categoria ao senador, que se colocou à disposição dos magistrados para tentar uma solução para a questão.

COMPROMISSO

Simetria Retroativo

A conquista do auxílio-alimentação para os magistrados paraibanos ocorreu após apro-vação no Pleno da Resolução nº 06/2012, aten-dendo requerimento da AMPB pela aplicação da Resolução 133 do CNJ, que prevê igualdade de direitos entre membros do Ministério Públi-co e magistrados.

Dentre os direitos reconhecidos pelo Conselho através da simetria estão também a licença não remunerada para tratamento de assuntos particulares; licença para representa-ção de classe; ajuda de custo para serviço fora da sede de exercício; licença remunerada para curso no exterior; e indenização de férias não gozadas, por absoluta necessidade do serviço, após o acúmulo de dois períodos. “Já consegui-mos o auxílio-alimentação, estamos atuando para consolidar os outros direitos que garan-tem a simetria entre as carreiras”, assegura o presidente da AMPB.

A Associação já solicitou ao presidente do TJPB que conceda administrativamente aos ma-gistrados paraibanos o pagamento do auxílio-ali-mentação, referente ao período de 19 de maio de 2004 a junho de 2011, com incidência de corre-ção monetária e juros moratórios de 1% ao mês, dado o caráter alimentar do benefício, a partir de quando cada parcela se tornou devida (Ofício protocolo nº 309.754-4, de 24/02/2012). A Reso-lução aprovada em janeiro de 2012 determinou apenas o pagamento a partir de junho de 2011.

A AMPB explicou que a partir da fi xação do subsídio como forma de remuneração das carreiras de estado, com implantação de parcela única, o Ministério Público continuou a pagar o auxílio-alimentação, cuja natureza é de parcela indenizatória, porquanto se destina a custear os gastos suportados pelo servidor para se alimentar durante o horário de trabalho, geralmente presta-do longe da residência.

Em virtude de requerimento associa-tivo, os magistrados voltaram a receber a gratificação eleitoral no próprio mês da prestação de serviços. Os membros do TRE--PB decidiram pelo provimento de recur-so em processo administrativo impetrado pela AMPB.

O objetivo alcançado pela Associação foi a desconsideração de termos da Porta-ria nº 236/2009 ‒ PTRE/SGP/SCJE, que de-terminava a modificação da data de paga-

mento da gratificação eleitoral aos juízes e promotores de justiça, passando a ser efe-tuado até o 5º dia útil do mês subseqüente ao da efetiva prestação de serviço.

Os membros do TRE seguiram o pen-samento da Associação, concordando que a citada Portaria estava ferindo de frente o princípio da isonomia, visto que os mem-bros da Corte e os servidores da Justiça Eleitoral recebiam a gratificação em data anterior a dos juízes.

Eleitoral

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COMPROMISSO

Publicidade

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Através do site da AMPB, os magistrados pa-raibanos passaram a ter acesso à lista de antiguida-de do TRE-PB atualizada, a partir de outubro de 2008. Este foi mais um requerimento da Associação atendido por aquela Corte. O assunto é regulamen-tado através da Resolução 15/08 do TRE paraibano, que estabelece critérios para o exercício da jurisdi-ção eleitoral em Primeira Instância.

A AMPB sempre reivindicou a divulgação

da lista de antiguidade, através de ofícios e em reuniões com ex-presidentes do Tribunal Regio-nal Eleitoral da Paraíba. A lista atualizada sofreu modificações levando em consideração a neces-sidade de regulamentar os critérios relativos às designações de Juízes Eleitorais, de acordo com as Resoluções nº 21.009, de 5 de março de 2002, e a de nº 22.197, de 11 de abril de 2006, ambas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Outra conquista alcançada pela atual gestão da AMPB foi o pagamento da URV atra-sada aos juízes eleitoras paraibanos. A partir de reivindicação feita por Antônio Silveira ao então presidente do TRE, des. Júlio Paulo Neto, os juízes voltaram a receber o direito atrasado, que estava sendo pago administrativamente apenas aos funcionários, passando a ser estendido aos juízes eleitorais.

URV´s

REUNIÃO NO TRE-PB: O presidente da AMPB defen-dendo os direitos dos juízes eleitorais no TRE-PB, em reunião com o des. Júlio Paulo Neto, que presidiu a Corte Eleitoral de março a setembro de 2009.

COMPROMISSO

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COMPROMISSO PELA DEMOCRATIZAÇÃO - Durante Audiência Pública realizada no ano de 2009 na Paraíba, o presidente da AMPB apresentou à Corregedoria Geral do CNJ resultado de pesquisa realizada pela Associação, expondo as verdadeiras condições de trabalho enfrentadas no dia a dia pelos juízes paraibanos.

DEMOCRATIZAÇÃO

Ao assumir a direção da Associação dos Magistrados, a gestão “Avançando com Independência” começou a convencer o TJPB de que é dever dos magistrados discutir uma gestão efi ciente e moder-na dos serviços Judiciários, defi nin-do prioridades de atuação, sendo este debate uma condição essencial para o

aprimoramento da Justiça.Para a AMPB, todas as ações administrativas

que podem levar ao aprimoramento do Judiciário têm como princípio a gestão democrática. Isto é, só se acredita na virada cultural da efi ciência do ser-viço público caso haja a participação de todos os atores sociais. De nada adianta a adoção de mo-dernas técnicas administrativas, se os responsáveis pelo seu incremento não assumirem o compromis-so de reformar os maus hábitos e de concretizarem novas condutas. Com transparência, valorização do trabalho e participação no processo decisório, sobretudo no planejamento e defi nição de priori-dades, é possível mudar o Judiciário e restabelecer a confi ança de que ele produzirá soluções rápidas, efi cientes e de qualidade para o cidadão.

Com seu trabalho institucional, a AMPB já obteve grande avanço, mas ainda luta pela amplia-ção do diálogo dos órgãos diretivos do Tribunal

Em busca do aperfeiçoamento

do Judiciário

com os juízes, servidores e sociedade, para que se possa encontrar meios mais efetivos de melhoria dos serviços judiciais. É o que deseja a magistratu-ra. É bandeira de luta da AMPB.

“Ao arregaçar as mangas, a AMPB vem assumindo um papel relevan-te na construção de um sistema judicial mais ético e democrático em nosso Estado”

Juiz Alexandre José Gonçalves Trineto, 4º Membro do Conselho Deliberativo.

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DEMOCRATIZAÇÃO

ELEIÇÕES DIRETAS: Antonio Silveira defendeu projeto pela democratização do Judiciário no Conselho da AMB

Defendendo que a efi ciência na gestão do Poder Judiciário deve ter como primeiro passo a democrati-zação da forma de escolha dos seus gestores, a AMPB levou a questão ao Conselho de Representantes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que aprovou, em novembro de 2011, a proposta de enca-minhamento de anteprojeto de emenda constitucio-nal que regulamenta as eleições diretas para mesa di-retora dos Tribunais, exceto Corregedoria Geral, que é órgão de controle disciplinar.

O texto do anteprojeto foi elaborado por co-missão formada pelo presidente da AMPB, Antônio Silveira, o presidente da Amarn (Associação dos Ma-gistrados do Rio Grande do Norte), Azevedo Hamil-

ton, e pelo juiz Guilherme Pinto (RN). A proposta foi aprovada pelo Conselho da AMB (composto pelos presidentes das entidades de magistrados ligadas à as-sociação nacional), no sentido de ser entregue a um senador da República, que apresentou o projeto de emenda constitucional.

De acordo com a proposta elaborada com a par-ticipação do presidente da AMPB, os Tribunais deve-rão eleger seus órgãos diretivos, por maioria absoluta e voto direto e secreto, dentre os membros do tribunal pleno, exceto os cargos de corregedoria. Poderão vo-tar todos os magistrados em atividade, de primeiro e segundo graus, da respectiva jurisdição. Os mandatos serão de dois anos, permitida uma recondução.

Eleições diretas

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FOTO: ASCOM da AMB

DEMOCRATIZAÇÃO

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Segundo o juiz Antônio Silveira Neto, “a atual ri-gidez das regras de eleições dos Tribunais faz com que não haja qualquer debate interno ou compromisso so-bre os rumos administrativos do Poder Judiciário. Os cargos de presidente são ocupados por aqueles que, em razão do tempo de serviço judicante e sem qual-quer esforço institucional, irão exercer a direção ad-ministrativa de seu Tribunal, representando o Poder Judiciário perante a sociedade”, afi rmou o presidente da AMPB.

A ausência de democracia interna é um elemen-to desencadeador de inúmeras distorções existentes na administração judiciária, a exemplo da falta de in-vestimentos nos órgãos de primeiro grau, que formam a base da magistratura e que detém o maior número de processos para julgamento.

Para Silveira, “a participação dos juízes de pri-meiro grau na escolha dos Presidentes de Tribunais é de fundamental importância, em razão do contato que têm com usuários da justiça, advogados, promo-tores, etc, por conhecerem e compreenderem não apenas os anseios da comunidade destinatária de seu trabalho, mas, em especial, por terem a necessidade de fi rmar compromissos em busca da efi ciência do Poder Judiciário, no sentido de atingir metas e resultados”, verifi ca.

O magistrado esclarece ainda que não há hierar-

quia entre juiz e desembargador, de modo que todos estão aptos para exercerem o direito fundamental de votar e escolher os seus dirigentes. Além disso, os ma-gistrados, tanto de primeiro quanto de segundo graus, são agentes políticos, ou órgãos de soberania, pois lhe são acometidas funções de administração da justiça em nome do povo, a partir da legitimidade oriunda da própria Constituição.

Conforme a AMPB, o texto do anteprojeto visa: corrigir as defi ciências do atual modelo de escolha dos dirigentes de Tribunais, tais como a ausência de participação de todos os membros do Poder no pla-nejamento estratégico, na elaboração dos orçamen-tos e na defi nição e execução dos planos de ações administrativas; défi cit de legitimidade dos dirigen-tes perante os demais membros do Poder, no caso os juízes de primeiro e segundo graus; carência de compromissos institucionais, à medida que não há necessidade de elaboração de programas de governo nem de prestação de contas sobre o que se preten-de fazer na administração do Judiciário; a ausência de qualquer projeto de governo do Judiciário que dê unidade de ação em todas as instâncias, resultando, conforme já pronunciou o Ministro Ricardo Lewan-dowski, num macromodelo jurídico hierarquizado e “baseado na mera antiguidade, engendrando uma estrutura que inviabiliza qualquer interlocução entre

Avanços

Em março de 2012, o presidente da AMPB par-ticipou de diversos encontros no Congresso Nacio-nal, em defesa da realização de eleições diretas para presidentes de Tribunais. As movimentações foram organizadas pela Associação dos Magistrados Brasi-leiros e reuniu representantes de Associações estadu-ais. Em uma delas, foi entregue ao senador Vital do Rêgo (PMDB/PB) a Proposta de Emenda Constitu-cional sobre a democratização do Poder Judiciário.

A PEC nº 15/2012, já apresentada pelo senador paraibano, altera o artigo nº 96 da Constituição Fede-ral, que diz respeito às eleições para cargos diretivos nos Tribunais Estaduais. De acordo com a proposta,

a redação do artigo seria alterada da seguinte forma: eleger seus órgãos diretivos, por maioria absoluta e voto direto e secreto, dentre os membros do Tribunal Pleno, exceto os cargos de Corregedoria, por todos os magistrados vitalícios em atividade, de primeiro e segundo graus, para um mandato de dois anos.

Na Câmara, o juiz Antônio Silveira acompanhou reunião em que a AMB discutiu com os deputados fede-rais Wellington Fagundes (PR/MT), presidente da Frente Parlamentar Mista pelo Aperfeiçoamento do Judiciário, e Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) a proposta para eleições diretas nos Tribunais. Nesta casa, a PEC teve o apoio de mais de 300 assinaturas e tramita sob o número 187.

DEMOCRATIZAÇÃO

Colaboração da AMPB

A democratização do Judiciário foi assunto discutido em congressos da AMB e em encontros promovidos pela AMPB. No XV Encontro de Ma-gistrados Paraibanos, realizado no ano de 2009, o juiz catarinense Rodrigo Collaço proferiu palestra em defesa de uma mudança interna do Judiciário,

com a realização de eleição direta para escolha de presidentes de Tribunais. Segundo Collaço, garan-tir aos juízes de primeiro grau a participação nas eleições para a direção do tribunal é fundamental para o processo de amadurecimento democrático e social da Justiça brasileira.

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Ao conquistar direito à voz nas sessões adminis-trativas do TJPB, a AMPB consolidou sua participa-ção nas principais discussões sobre melhorias para o funcionamento do Judiciário e de trabalho para seus associados. Ao expor verbalmente o entendimento da entidade com relação aos assuntos de interesse da ca-tegoria que representa, a Associação deu passos signi-fi cativos para a democratização do Tribunal.

Exemplo de grande participação da Associa-ção podemos ver no novo texto da Loje. Ao acom-panhar e defender direitos e opiniões de seus asso-ciados durante as votações pela aprovação do texto da nova Loje, o presidente da AMPB, juiz Antônio

Silveira, fez intervenções para enfatizar o posicio-namento da magistratura.

A luta pela participação de juízes na discussão sobre o orçamento, bem como a presença associati-va na reforma da Loje fez parte da implantação de uma cultura democrática para os juízes. Os efeitos também tiveram o sentido de proporcionar melho-ria do serviço jurisdicional, fazendo valer a atuação do Poder Judiciário.

Através da transparência o Judiciário ganhará credibilidade, mostrando à população o interesse e o papel dos juízes na busca por uma justiça célere e efi ciente.

Direito à voz no Pleno

Ao acompanhar e defender direitos e opiniões de seus associados durante as votações pela aprovação do texto da nova Loje, o presidente da AMPB, juiz Antônio Silveira, fez intervenções para enfatizar o posicionamento da magistratura.

DEMOCRATIZAÇÃO

Estratégia correta

As solicitações dos magistrados estão sendo atendidas administrativamente pelo TJPB. Em vir-tude de estratégica organizada e política adequada, houve mais mobilização da classe para conquista de direitos, de forma coletiva. Os requerimentos in-dividuais dos magistrados de verbas salariais, por

exemplo, não eram atendidos antes no âmbito ad-ministrativo, eram apenas por meio de ação judi-cial. Após o trabalho das últimas gestões da AMPB, os requerimentos administrativos da entidade em defesa dos direitos dos magistrados passaram a ser atendidos pelo TJPB, como os da ATS e do PAE.

As regras para o afastamento de magistrados interessados em aperfeiçoamento profi ssional fo-ram defi nidas pelo CNJ na resolução aprovada em sessão plenária realizada em dezembro de 2009. O documento fi xa normas para que os juízes possam fazer aprimoramento profi ssional sem que a sua au-sência resulte em prejuízos para a população que necessita dos serviços da justiça.

A decisão respondeu ao Procedimento de Controle Administrativo (1066-3) impetrado pela

AMPB junto ao Conselho Nacional de Justiça, que contestou critérios adotados pelo TJPB para o afas-tamento.

Esta foi uma ação da entidade paraibana que teve repercussão nacional, pois foi a partir do pleito da AMPB que se regulamentou a referida resolução. An-teriormente à atuação associativa, o Tribunal da Paraí-ba estabelecia o tempo mínimo de dez anos de carrei-ra para que o juiz pudesse concorrer ao afastamento remunerado para cursar mestrado e doutorado.

Afastamento

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Diálogo direto com presidentes do TJPB, a

exemplo do desembargador Abraham Lincoln,

fortaleceu os pleitos

DEMOCRATIZAÇÃO

A Resolução nº 13/2010 do TJPB, que dispõe sobre o procedimento de escolha de magistrados do primeiro grau de jurisdi-ção para substituir os membros do Tribunal de Justiça do Estado, recebeu sugestões da AMPB e foi modificada pelo Pleno do TJPB, no sentido de dispor critérios objetivos e regime de antiguidade para a convoca-ção de juízes de primeiro grau para fins de substituição de desembargadores em ativi-dade jurisdicional e de auxílio em segunda instância.

A fixação de critérios objetivos pelo TJPB decorreu de solicitação da Associação dos Magistrados da Paraíba, que requereu a fixação de critérios objetivos e parâme-tros de impessoalidade e objetividade nos procedimentos de substituição de desem-bargadores. Em ofício encaminhado pela AMPB à presidência, o TJPB recebeu, em março de 2009, sugestões de formas de disciplinamento na convocação de juízes, buscando critérios de seleção mais demo-cráticos e justos.

Resultado da ação

Antes da regra dos Quintos Sucessivos se consolidarem no âmbito do TJPB, através da Loje, a AMPB encaminhou requerimento aos desem-bargadores do Estado da Paraíba expondo vários argumentos em defesa, requerendo à Corte do TJ a implementação das regras estabelecidas pelo CNJ.

A AMPB citou, inclusive, que a antiguidade encontra-se na defi nição dos critérios de promo-ção e remoção por merecimento que foram erigi-dos à categoria de princípios na própria Constitui-ção da República (art. 93, II).

A normatização principiológica do quinto constitucional e do interstício como requisitos para promoção por merecimento demonstra a in-tenção insofi smável do legislador constituinte de privilegiar a experiência, requisito de ordem tem-poral, neste tipo de promoção e também de remo-ção. Esse é um valor constitucional que se deve preservar.

Por isso é que o Conselho Nacional de Justiça,

nesta linha de raciocínio, instituiu, com efeito vin-culante, a regra dos quintos sucessivos, na esteira da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Para tanto, o CNJ exarou três acórdãos (PP’s 200710000008000, 2007100000010730, 2007100000015987 e 200810000020697), disci-plinando a observância dos quintos sucessivos em todas as promoções e remoções por mere-cimento.

Deste modo, requereu a AMPB ao TJ-PB que nas promoções e remoções por merecimento fos-sem cumpridas as decisões do CNJ, com o respeito aos quintos sucessivos, incluindo-se no computo todos os magistrados da entrância.

Este pleito pela democratização na defi nição de juízes nos processos de remoções e promoções foi atendido pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, que passou a promover e remover juízes com base nos critérios estabelecidos pelo Conse-lho Nacional de Justiça.

Promoções e remoções

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DEMOCRATIZAÇÃO

PCA da AMPB abre prescedente nacional

O Procedimento de Controle Administrativo (PCA nº 200910000062593 - Relator: Conselheiro José Adonis Callou de Araújo Sá), ingressado pela AMPB, abriu precedente nacional para que a esco-lha do juiz convocado para substituir desembarga-dor fosse feita também por antiguidade.

Através do PCA, a Associação requereu ao Conselho Nacional de Justiça a adoção de provi-dências visando impedir os efeitos da resolução nº 13/09 do TJPB, que, na intenção de regulamentar o procedimento de escolha de magistrados de pri-meiro grau de jurisdição para substituir os mem-bros do Tribunal de Justiça do Estado, fi ndou por ofender o princípio da impessoalidade e as disposi-

ções previstas na Resolução nº 17 do CNJ.A entidade solicitou ao CNJ que, além de de-

clarar desconstituída a Resolução nº 13 de 22 de abril de 2009 do TJPB, determinasse ao Tribunal paraibano a edição de nova resolução, fi xando os critérios objetivos referidos na Resolução nº 17 do CNJ, o que foi acolhido pelo Conselho.

O sistema de escolha de magistrados, que es-tava sendo adotado pelo Tribunal, para substituição de membros do segundo grau, assentado no crité-rio de indicação, levava a confi guração de favoreci-mento de alguns poucos juízes em detrimento da maioria, inclusive os mais antigos, que estão mais próximos de serem promovidos a desembargador.

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Ao acompanhar o voto do conselheiro Jorge Hélio, relator do Procedimento de Controle Ad-ministrativo (PCA 0005894-98.2011.2.00.0000), o Conselho reafi rmou que os Tribunais de todo o país terão que seguir critérios de antiguidade e mereci-mento, de forma alternada, assim como as regras previstas na Resolução 106 do CNJ, na convocação

temporária de juízes de primeiro grau para auxílio ou substituição de desembargadores.

Para fundamentar sua decisão, o conselheiro citou o precedente do Tribunal de Justiça da Para-íba, cuja Resolução nº 13/2010 foi modifi cada pelo Pleno deste Egrégio para dispor da fi xação de crité-rios objetivos, decorrente da solicitação da AMPB.

Reafi rmação

O respeito e a credibilidade adquiridos pela AMPB em atividades e decisões do TJ, o que forta-lece a busca pela efi caz democratização do Judiciá-rio, são mais ressaltados quando se verifi ca a par-ticipação da entidade em comissões do Tribunal, a exemplo da responsável pela segurança.

Além disso, o presidente da AMPB participou das discussões sobre o regimento interno do TJPB, cujo trabalho institucional já conseguiu com que conste no documento o direito a voz da Associação no Pleno, e direito a assento e participação em me-sas de solenidades realizadas pelo Tribunal.

Comissões e regimento interno

DEMOCRATIZAÇÃO

ESTRATÉGIA: Presidente e vice-presidente da AMPB defendem interesses da categoria com o des. Sílvio Ramalho que assumiu, interinamente, o Governo do Estado, em 2010

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A AMPB foi incansável na defesa das prerrogativas da magistratura paraibana. Com boas estratégias, alcançou os objetivos focados no benefício de seus associados.

Conquistas baseadas no diálogo

AVANÇOS

Após quase quatro anos de trabalho, a magistratura pode comemorar a pro-mulgação da nova Lei de Organização Judiciárias do Estado, em dezembro de 2010. Um momento de esperança de avanço para o Poder Judiciário, que convivia com uma legislação defasada e ultrapassada.

Contando com o apoio da AMPB, cujas duas últimas gestões colaboraram intensamente na ela-boração do novo texto, a Loje traz benefícios aos operadores da Justiça, atualizando seu funciona-mento e possibilitando seu aprimoramento, além de também benefi ciar a sociedade.

A entidade colheu sugestões junto aos associa-dos, inclusive, em Assembleia Geral, encaminhou propostas à comissão instituída pelo TJPB para a Loje e trabalhou junto aos desembargadores, defen-dendo o posicionamento da categoria.

Participação fundamental da AMPB para definir o texto de acordo com anseios de seus associados ocorreu nas sessões do Tribunal, quando a Entidade se manifestou diante do Ple-no, usando seu direito à voz. Acompanhando as votações das emendas nas sessões do TJPB onde se apreciou o anteprojeto da nova Loje, usando o direito a voz no Pleno, o presidente da AMPB

Trabalho associativo aprimora texto da Loje

buscou o interesse da categoria, tentando junto aos desembargadores a adequação da Lei às no-vas exigências sociais.

O trabalho institucional visou a moderniza-

“A participação da AMPB no processo de discussão, elaboração e apreciação da nova Lei de Or-ganização Judiciárias do Estado foi fundamental para defender e conquistar novos direitos para a magistratura no texto aprovado.”Juiz Falkandre de Sousa Queiroz, 1º Membro do Conselho Fiscal (suplente).

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AVANÇOS

ção do Poder Judiciário, sugerindo modifi cações na Loje que melhorassem a prestação jurisdicional, acima de tudo, como também o aprimoramento do Judiciário paraibano.

A fi m de colaborar para o melhoramento da prestação jurisdicional na Paraíba, a Associação acompanhou de perto todo o andamento do pro-

LOJE: Sugestões para aprimoramento da Lei foram entregues ao des. Luiz Sílvio Ramalho Júnior, ex-presidente do TJPB

cesso de votação da lei. Cobrou transparência e celeridade no processo de apreciação do antepro-jeto, defendeu o ponto de vista e as necessidades de seus associados na elaboração e aprovação da Lei, tudo no objetivo de garantir mudanças fundamen-tais para a independência do juiz e a celeridade dos processos judiciais.

Seja por meio do diálogo, seja pela sugestão de emendas apresentadas à Assembleia Legistativa antes da promulgação da Lei, a AMPB alcançou

conquistas históricas para a categoria que representa.

Conquistas

Novos cargos, varas e juizados especiais – a nova Loje determinou a criação de novos cargos no primeiro grau de jurisdição, são 30 de juízes de Direito, 33 de juízes de Direito auxiliares e 60 de

juízes leigos.Foram criados 29 novas varas e juizados espe-

ciais e mais 33 Juizados auxiliares especializados e mistos na estrutura do Poder Judiciário.

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AVANÇOS

Entre os que se destacam estão novos Juiza-dos Especiais, Varas Cíveis, Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Juizado Es-pecial da Fazenda Pública e a Vara de Execução de Penas Alternativas.

Quintos sucessivos – histórico avanço institucio-nal de consolidação do princípio da impessoalidade nas promoções de magistrados de 1º grau. Luta asso-ciativa agora constante na Loje, que privilegia a inde-pendência do juiz, pela objetividade e transparência nas escolhas, que ocorrem em sessões públicas e por votação aberta e fundamentada.

Do subsídio – uma proposta de emenda apresen-tada pela AMPB foi acatada pela Assembleia Legis-lativa e sancionada pelo Governador. A emenda diz respeito ao escalonamento de subsídios dos magis-trados estaduais. De acordo com o texto aprovado após a intervenção da Associação, poderá haver

uma variação do percentual entre 5% e 10%.A AMPB sugeriu a supressão de parte do art.

116 da Loje, dispositivo que possibilitava um enges-samento do percentual de escalonamento em 10%, que além de prejudicar a magistratura estadual de 1º grau, contrariava o disposto no art. 93, V, da Constituição Federal.

Verbas remuneratórias – em defesa das prer-rogativas de seus associados, lutou-se pela manu-tenção e conquista de direitos dos magistrados à verbas indenizatórias não abrangidas pelo subsídio, tais como a percepção de verba por acumulação de mais de uma vara ou comarca e remuneração para aqueles que ocuparem funções de coordenação dos juizados especiais e da infância e juventude.

Assessor de juiz – considerável melhoria de con-dições de trabalho foi possível com a aprovação de até três assessores em cada unidade judiciária, atra-

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AVANÇOS

vés da criação de 150 cargos de assessores de juízes.

Substituição no Tribunal de Justiça – em caso de vaga, afastamento, licença e férias de desembarga-dor, será convocado em substituição juiz titular de vara da comarca da Capital, respeitando-se a ordem dos quinto sucessivos.

“O STF apreciou essa questão e inseriu na in-terpretação da Loman que a escolha do juiz convo-cado deve atender o princípio da impessoalidade, do art. 37 da CF, para que se retirem marcas pesso-ais ou traços particulares nas indicações...” – mani-festação do Juiz Antônio Silveira no Pleno.

Corregedoria Geral de Justiça – a escolha de juí-zes corregedores será através de votação.

Ouvidoria de Justiça – abertura de novos canais de comunicação com o usuário, que poderá intervir com sugestões e críticas quanto ao funcionamento da Justiça.

Tribunal do Júri – a designação de instrução e

julgamento fi ca a cargo do juiz, que poderá convo-car o júri em qualquer mês do ano, justifi cada ex-cepcionalidade.

Ingresso na magistratura de carreira – uma das regras que moralizam o provimento inicial propõe a escolha de comarcas vagas pela ordem de classifi -cação no concurso.

Movimentação voluntária na carreira – tema tratado em vários artigos da Loje: a remoção, a promoção e o acesso far-se-ão por antiguidade e merecimento, alternadamente. Ao provimento inicial e à promoção precederá a remoção.

Competências – a Loje atende aos pleitos da ca-tegoria no que diz respeito aos critérios de distri-buição de processos, de acordo com a atribuição de cada juiz em cada vara.

Juizados – os juizados substitutos das comarcas da Capital e de Campina Grande foram transforma-dos em “Juizados Auxiliares”.

A Comissão de Organização e Divisão Judici-árias do TJPB, responsável por estudar a reforma da Loje, foi formada pelos desembargadores Luiz Silvio Ramalho Júnior (presidente), João Benedito da Silva e Saulo Henriques de Sá e Benevides.

O TJPB disponibilizou o anteprojeto da Loje para consulta pública, uma atitude que - segundo a AMPB - enriqueceu o projeto e o tornou mais legítimo e democrático, possibilitando também um maior diálogo com a magistrados, advoga-dos, servidores, ministério público e sociedade civil organizada. A AMPB também apresentou à Comissão sugestões com a fi nalidade de colaborar ao máximo com o anteprojeto de lei por meio da visão da associação para os principais problemas

Discussões

da magistratura.Composição dos subsídios e demais verbas

de natureza remuneratória e indenizatória, di-minuição da diferença entre entrâncias, acesso ao Tribunal, composição das Turmas Recursais, substituições de desembargadores, promoções e remoções por merecimento e participação na ela-boração do orçamento foram algumas das propos-tas apresentadas.

Outro exemplo de diálogo com a categoria foram as discussões em torno da manutenção da regra dos quintos sucessivos na nova Loje. Com a regra, fi cou assegurado que a remoção, a promoção e o acesso por merecimento deve pressupor dois anos de efetivo exercício na respectiva entrância e

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AVANÇOS

Melhorias sugeridas pela AMPB que não foram incluídas na Loje:

integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade, privilegiando a manutenção da inde-pendência do juiz.

A AMPB defendeu o investimento na justiça de 1º grau, priorizando a criação de unidades ju-diciárias, de novos cargos para juízes, servidores e desembargadores. Tais medidas são essenciais para que os números de processos pendentes na Justi-ça caminhem e os casos novos não se acumulem. Dados da pesquisa “Justiça em números” - realiza-da pelo Conselho Nacional de Justiça com base no ano de 2008 - comprovam que a estrutura do Poder Judiciário da Paraíba apresentava números que in-dicam a necessidade de novas unidades judiciárias,

contratação de novos magistrados e de servidores.Para o desembargador Romero Marcelo Oli-

veira, as sugestões propostas pela Associação re-fl etiram os interesses de grande parte da categoria e foram muito bem recebidas pela Comissão. “Elas foram devidamente observadas e discutidas com os próprios juízes e grupos de magistrados que ti-veram a responsabilidade de elaborá-las. A Asso-ciação dos Magistrados da Paraíba teve o cuidado para não pontualizar essas sugestões. Assim, só foram encaminhadas as sugestões que foram acei-tas por maioria, ou seja, eram sugestões que envol-viam interesses de vários magistrados”, afi rmou o magistrado.

Algumas melhorias para o Judiciário e seus magistrados sugeridas pela AMPB não foram in-cluídas na Loje. Foram elas:

Diminuição do percentual de entrância – o Pleno não admitiu as emendas propostas pelos desembargadores Romero Marcelo e Frederico Coutinho, que aderiram à proposta da AMPB de diminuição gradativa entre entrâncias, a par-tir de 2011, com percentuais anuais de 8, 6 e 5%. Continuamos, porém, a tentar o escalonamento para a redução entre entrâncias, já que diversos Tribunais do país passaram a adotar, gradativa-mente, um percentual menor de diferência entre entrâncias.

Verbas indenizatórias – em suas sugestões para a Loje, a AMPB solicitou a inclusão do auxílio--moradia como verba indenizatória, por ser direito previsto na Lei Orgânica da Magistratura.

Turma Recursal – defesa para constar na nova

Lei a norma de composição da Turma Recursal, de modo a respeitar o critério de antiguidade.

Licenças - proposta de inclusão da licença pela adoção de criança com idade inferior a um ano, pelo prazo de 180 dias. Ademais, o projeto da nova LOMAN inclui a licença do magistrado para tratar de interesse particular pelo prazo de dois anos con-secutivos, sem remuneração, desde que ele goze de vitaliciedade, podendo ser interrompida a qualquer tempo no interesse da administração.

Orçamento - sugestão de inclusão de artigo na Loje nos seguintes termos: as entidades associativas opinarão na elaboração do orçamento anual do Po-der Judiciário.

Câmara de Direito Público - defesa para que uma das câmaras cíveis tivesse a competência ex-clusiva para julgamento de ações que envolvam im-probidade administrativa e recursos afetos à Fazen-da Pública do Estado e Municípios.

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ORÇAMENTO

As discussões da Associação com o Tri-bunal também giraram em torno da co-brança da participação da magistratura no orçamento do TJPB, para que a enti-dade tivesse a oportunidade de discutir com maior aprofundamento os assun-tos do orçamento com a presidência do Tribunal.

De acordo com o juiz Alexandre José Gonçal-ves Trineto, o esforço da AMPB nas ações de demo-cratização é importante para adequar o orçamento às necessidades do Judiciário e atender aos anseios de quem, efetivamente, faz movimentar a máquina da Justiça. “A gente tem visto que, muitas vezes, o orça-mento é feito como peça meramente fi ctícia e quan-do se vai buscar aquilo que se deseja não se consta no orçamento”, comenta o Membro do Conselho Deliberativo.

“É necessário que se consiga evoluir neste as-pecto para que a gente possa participar de forma efetiva, para que se coloque no orçamento aquilo que deve ser realmente efetivado, para que a gente possa melhorar a prestação jurisdicional. Além dis-so, na proporção em que a gente possibilita às enti-dades de classe participar de forma efetiva, vamos democratizar o orçamento, atendendo aos anseios das classes, do Judiciário e, sobretudo, dos jurisdi-cionados”, defende Alexandre Trineto.

Participação de juízes no planejamento do Tribunal

“Buscamos democratizar o orça-mento do TJPB, trabalhando junto ao Egrégio pelo cumprimento da Resolução nº 70 do CNJ (art. 2º, § 4º), que garante a participação das associações na elaboração do orçamento dos Tribunais.”Juiz Edailton Medeiros Silva, 3º Membro do Conselho Deliberativo (suplente).

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ORÇAMENTO

ATUAÇÃO: Silveira participou ativamente das discussões que envolviam o orçamento do judiciário na ALPB

DemocratizaçãoEm ofício entregue em novembro de 2009 à

presidência do Tribunal, o juiz Antônio Silveira en-fatizou a necessidade de que fosse feito um plane-jamento de gastos com o Fundo Especial do Poder Judiciário, com vistas a utilizá-lo de maneira mais profícua para o Poder Judiciário. A AMPB afi rmou ainda que seria imprescindível a designação de um magistrado para ser o gestor do Fundo Especial do Poder Judiciário, a exemplo do que ocorre no Judi-ciário do Rio de Janeiro.

A Associação cobrou também o efetivo cum-primento à Resolução nº 70 do Conselho Nacional de Justiça, que garante a participação das associa-ções na elaboração do orçamento dos Tribunais.

O TJPB disponibilizou o planejamento para o orçamento 2010, que fi cou disponível no site da AMPB para avaliação dos associados, porém, em um curto período. Após colher as sugestões dos ma-gistrados e entregar ao TJ, a AMPB afi rmou então que o Tribunal, no futuro, deveria disponibilizar com bastante antecedência a sua proposta orçamentária, “para que nossa Entidade possa realizar reuniões com os magistrados e também com os setores com-petentes do Tribunal a fi m de elaborar um orçamen-

to participativo que venha refl etir as prioridades e estratégias de todos os integrantes do Poder Judiciá-rio e, assim, contribuir para uma Justiça mais célere, efi ciente e de qualidade”, analisou Silveira.

ComissãoPor decisão tomada na reunião de plane-

jamento para o ano de 2010, a AMPB contratou um especialista em contas públicas, o contador Neuzomar Silva, para auxiliar a Comissão de Or-çamento da entidade. Composta pelos juízes Fran-cisco Neris Pereira, Manoel Gonçalves Dantas de Abrantes, Josivaldo Félix e Maria de Fátima Lúcia Ramalho, a comissão teve o objetivo de avaliar o orçamento do Judiciário, para respaldar as discus-sões da AMPB com o TJ a respeito da gestão do orçamento público, bem como do pagamento de direitos, como a PAE, e direcionamento de inves-timento dos recursos.

O especialista esclareceu os magistrados a respeito da política de orçamento, dos gastos e receita do TJPB, explicando, a partir do valor orçamentário, quanto e como se pode remanejar valores. A AMPB consolidou várias a sugestões e encaminhou ao TJPB, no intuito de melhor organizar os gastos públicos do Judiciário.

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ORÇAMENTO

DuodécimoUma intensa mobilização marcou a atuação da

AMPB quando o Governo do Estado reduziu o re-passe do duodécimo para o Judiciário, ao entregar projeto para a Lei de Diretrizes Orçamentárias 2012. Em audiência com o Governador Ricardo Coutinho, membros da entidade apresentaram a preocupação da magistratura com o impacto que a redução da verba poderia acarretar ao Poder Judiciário.

A AMPB enfatizou serem imprescindíveis re-cursos fi nanceiros sufi cientes para colocar em prá-tica as mudanças previstas na nova Loje, no sentido de proporcionar ao cidadão paraibano uma presta-ção jurisdicional mais célere e de melhor qualidade.

LDOO clima de preocupação aumentou quando o

governador vetou uma emenda, de autoria do de-putado Vituriano Abreu (PSC), que regularizava o repasse de duodécimos para os poderes Judiciário e Legislativo, para o Tribunal de Contas e para o Ministério Público.

No entanto, a atitude do governador foi ques-tionada na Assembleia pelo presidente da AMPB, juiz Antônio Silveira Neto. Ele argumentou que o veto de Ricardo foi feito fora do prazo determinado pela Constituição Estadual, que é de 15 dias para sancionar ou barrar matéria aprovada na Assem-bleia Legislativa. Segundo ele, por este motivo o

NO PÁLACIO: Governador Ricardo Coutinho recebeu membros da diretoria da AMPB para tratar sobre a LDO

Graças a atitude da AMPB, que tomou a iniciativa de lutar contra a medida do Gov

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ORÇAMENTO

ORÇAMENTO: Comissão da AMPB recebe esclarecimento de especialista em contas públicas

veto é considerado inexistente. O caso foi analisado pela procuradoria jurídica da Assembleia, que con-siderou que o veto fora do prazo ‘perdeu seu objeto’.

Graças à atitude da AMPB, que tomou a ini-ciativa de lutar contra a medida do Governo do Estado, a LDO 2012 para o Estado foi promulgada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputa-do Ricardo Marcelo (PSDB), em agosto de 2011, sem os vetos feitos por Ricardo Coutinho (PSB) à regularização dos duodécimos.

“Realizamos um intenso trabalho, mobilizan-do os demais poderes que seriam prejudicados com a diminuição do repasse de seus duodécimos, como o Tribunal de Contas, o Poder Legislativo e o Mi-nistério Público”, lembra Silveira.

Durante as negociações pela promulgação da

LDO sem os vetos do governador, uma comissão in-terpoderes se reuniu na Assembleia Legislativa, sem a presença de nenhum representante do Governo do Estado. Na ocasião os representantes da Associação dos Magistrados da Paraíba, do Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça e do Ministério Público Estadual decidiram bater de frente contra a redução do repas-se e apoiaram a promulgação sem o veto.

Em reuniões e contatos com os deputados es-taduais, a AMPB conseguiu o apoio ao pleito pela promulgação da LDO sem os vetos do Executivo. Ficou demonstrado durante os encontros o con-senso entre os deputados que a questão envolvia a independência e harmonia entre os Poderes, sendo imprescindível que cada um tivesse fi xado os seus percentuais de partilha do orçamento.

v erno do Estado, a LDO 2012 para o Estado foi promulgada pelo presidente da AL

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ORÇAMENTO

O Questionário “Orçamento Participati-vo”, uma das ações da campanha Gestão De-mocrática do Judiciário, lançada pela AMB, foi amplamente divulgado e disponibilizado no site da AMPB. O questionário foi destinado a traçar um perfi l das prioridades orçamentárias da magistratura de primeiro e de segundo graus. As informações colhidas contribuíram

para a melhoria das condições de trabalho dos magistrados e dos serventuários, e con-sequentemente, da prestação jurisdicional. A campanha Gestão Democrática do Judiciário, que teve por objetivo estimular os magistra-dos a participarem da elaboração do orça-mento e da gestão do Poder Judiciário, foi lançada em outubro de 2009 pela AMB.

Campanha pelo orçamento participativo

NA MÍDIA: Ações da AMPB foram amplamente divulgadas na imprensa

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TRANSPARÊNCIA

Nos últimos dois biênios, a AMPB atuou jun-to ao Tribunal, lutando pela publicidade dos seus atos e ações, o que contribuiu para o fortalecimento da democracia no âmbito do Poder Judiciário paraibano.

Sessões abertasUma das ações que marcaram as últimas ges-

tões da AMPB foi propugnar por votações abertas para escolha de desembargador do quinto consti-tucional. Em nota pública divulgada em junho de 2010, quando o TJPB formaria lista tríplice para preenchimento de vaga de desembargador pelo quinto da Ordem dos Advogados do Brasil, a Asso-ciação se manifestou, com base nos princípios cons-titucionais da publicidade e da transparência nas decisões administrativas dos Tribunais, favorável à votação aberta, nominal fundamentada e em sessão pública, que deve ocorrer também com a promoção por merecimento de magistrados para a escolha de desembargador do quinto constitucional.

Ações em favor da publicidade dos atos

do Judiciário

“Um dos princípios que deve reger a administração pública é a transparência. A fi m de que os cidadãos e magistrados paraibanos tenham conhecimento do que os administradores do TJPB estão fazendo.”

Juiz Francisco Néris Pereira, 1º Membro do Conselho Deliberativo.

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TRANSPARÊNCIA

No tocante ao orçamento do Judiciário, a AMPB requereu à presidência do TJ, em ofí-cio encaminhado em fevereiro de 2011, que disponibilizasse link no site do Tribunal para o acompanhamento do orçamento do Judiciá-rio. A Associação sugeriu a utilização do SIAFI (Sistema Integrado de Administração Finan-ceira do Governo Federal), instrumento de re-

gistro, acompanhamento e controle da execu-ção orçamentária, financeira e patrimonial do estado.

“Desta forma, podemos acompanhar a adequada gestão dos recursos públicos estabe-lecidos para o Poder Judiciário de nosso Esta-do e a preparação e designação do orçamento”, explicou o representante da magistratura.

Nomes de juízes

Transparência no orçamento

Em ofício encaminhado à presidência do TJPB, a Associação solicitou que nos acórdãos publicados no Diário da Justiça passassem a conter o nome do juiz prolator da sentença confi rmada ou reformada, bem como que se fi zesse constar tal informação nas matérias jornalísticas do site do Tribunal.

Segundo o juiz Gustavo Pessoa Tavares de Lyra, “o requerimento visa valorizar e incentivar o trabalho dos juízes de 1º grau”, comentou o di-

retor do Departamento de Assuntos Legislativos da AMPB.

O pleito foi realizado a partir das observações de acórdãos contidos no Diário e em matérias da assessoria de comunicação do TJ, que deixavam de informar dados como a vara de origem do proces-so e o respectivo magistrado prolator da sentença, sobretudo nos casos de cobertura jornalística dos julgamentos do Tribunal.

Acatando pleito da AMPB (PA 268.466-7), o TJ passou a publicar no Diário da Justi-ça os assuntos referentes aos processos ad-ministrativos dos magistrados e servidores.

Em seu requerimento a AMPB expli-cou que a não publicação do assunto de que tratava o processo estava em desacor-do com o princípio da publicidade, pois se desconhecia o que era deferido ou indefe-rido, em favor desse ou daquele magistra-do ou servidor.

Em seu parecer, o juiz auxiliar da presidên-

cia do TJPB, no ano de 2010, Alexandre Targino Gomes Falcão, sugeriu que com as ressalvas legais, ou seja, salvo nos casos em que o inte-resse público ou a honra pessoal recomendar sigilo, passassem a constar o assunto tratado no pedido. A decisão de Alexandre foi acolhi-da integralmente pelo então presidente do TJPB, des. Luiz Sílvio Ramalho Júnior.

A publicidade torna possível o efetivo controle dos atos administrativos e asse-gura a transparência necessária para a boa gestão administrativa.

Publicidade nos processos administrativos

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O resultado do processo não depende ape-nas do juiz. O Estado, enquanto institui-ção que promete justiça, tem a incum-bência de proporcionar ao magistrado os instrumentos adequados para que a jurisdição atinja suas fi nalidades. É pre-ciso colocar à disposição do Poder Judi-ciário os meios materiais e humanos que

possibilitem amplamente o exercício jurisdicional nos termos em que a Constituição e as leis processu-ais o prometem aos jurisdicionados.

A par de tudo isso, a AMPB agiu em favor de seus associados, encontrando e sugerindo ao TJPB soluções para os fortes obstáculos à realização da justiça. “Ouvimos a magistratura sobre os fatores que inviabilizam a celeridade e, principalmente, a qualidade da prestação jurisdicional, como a insu-fi ciência dos meios materiais e de servidores. Para reverter esse quadro, as alternativas que poderiam ser adotadas foram amplamente abordadas por meio da atuação institucional da AMPB. Hoje temos o re-conhecimento dos colegas que percebem os avanços duramente alcançados e depositam ainda em nossa entidade a esperança de benfeitorias futuras”, acredi-ta Marcos Salles, vice-presidente.

PROGRESSO

Luta por melhores condições de trabalho

“O Poder Judiciário da Paraíba conseguiu avançar consideravelmente através do verdadeiro associativismo, preocupado com os direitos do magistrado, mas também se articulando junto à sociedade”

Juiz Horácio Ferreira de Melo Júnior, 2º Secretário.

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PROGRESSO

Vitórias consolidadas

Turmas recursais

Os critérios para movimentação na carreira, a democratização dos tribunais, o aperfeiçoamento de juízes, entre outras medidas, têm sido reivindi-cadas e, principalmente, conquistadas pelos magis-trados paraibanos, com o trabalho da AMPB.

A ação conjunta entre os magistrados em nível estadual e nacional tem trazido à tona importantes temas para a categoria. O debate questiona como o Poder Judiciário deve atuar perante a sociedade e como ele deve se estruturar para que seja cada vez mais confi ável. É por meio dessas discussões que se mostra para a sociedade um novo modelo de Justi-ça - mais célere, mais efi ciente e com condições de oferecer um serviço de qualidade.

Para o membro do conselho fi scal da AMPB, juiz Fábio José de Oliveira Araújo, são muitas as vi-tórias. “Conquistamos a melhoria das condições de

trabalho dos magistrados, a questão dos subsídios, os critérios objetivos de promoção, favorecendo a melhoria da prestação jurisdicional. Estamos reco-nhecendo um trabalho profícuo que vem sendo re-alizado pelo juiz Antônio Silveira Neto, em nível es-tadual e também nacional”, comenta o magistrado.

Com uma boa interlocução com o Tribunal de Justiça, a Associação conseguiu levar benefícios aos juízes, trabalhando permanentemente para atender o compromisso e a confi ança que foi depositada nas duas últimas gestões. “Cobramos, sobretudo, a destinação de recursos materiais para ampla infor-matização das unidades judiciárias, a reestrutura-ção física dos fóruns, a realização de concurso para juiz e adequação do número de servidores, que está defi ciente no 1º grau e excessivo no 2º grau de juris-dição”, resume Marcos Salles.

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“No fi nal de 2011 alcançamos mais uma vitó-ria para a magistratura, que agora dispõe de uma resolução que fi xa parâmetros objetivos para desig-nação de juízes das Turmas Recursais”, comemora o presidente da AMPB, juiz Antônio Silveira Neto, por conta da publicação, no Diário da Justiça de 20 de dezembro de 2011, da Resolução nº 53 do TJPB, que regulamenta artigo disposto na nova Loje (205), fi xando critérios para escolha de juízes para com-posição das Turmas Recursais. O texto aprovado pelo Pleno determina que a escolha dos juízes obe-deça aos critérios de antiguidade e merecimento, e

seja realizada em votação aberta e fundamentada.Antes da resolução, o Ato da Presidência nº

08/2009, publicado no Diário da Justiça pelo desem-bargador Luiz Sílvio Ramalho Júnior, defi niu crité-rios objetivos para compor as Turmas Recursais. A medida atendeu antiga reivindicação da AMPB e de seus associados, constando inclusive na carta pro-posta da gestão Avançando com Independência, que assumiu na campanha o compromisso de lutar pela adoção do critério de antiguidade para escolha dos membros das Turmas Recursais, com a instituição de mandato de dois anos e sistema de rodízio.

A Associação conseguiu levar benefícios aos juízes,trabalhando permanentemente para atender o compromisso

e a confi ança que foi depositada nas duas últimas gestões.

PROGRESSO

E-Jus e PJE

Concurso para juiz

Juízes Leigos

O trabalho associativo tem sido árduo no sentido de atender apelos dos associados que tra-balham com o sistema E-Jus, visando implemen-tar alterações que possibilitem o aprimoramento e melhoria do funcionamento deste sistema.

Os juízes apresentaram sugestões para pro-mover alterações no sistema, no sentido de faci-litar um melhor acesso de magistrados e servido-res aos processos eletrônicos.

“Estamos em busca de um sistema que pos-sibilite agilidade ao trabalho do magistrado, não pelo contrário, atrasando a prestação jurisdicio-nal. A luta associativa já conseguiu uma segunda versão para o E-Jus, mas mesmo com as mudan-ças implementadas, os juízes continuam recla-

mando de seu funcionamento”, explica Antônio Silveira, ao afirmar que o trabalho associativo é incansável no sentido de buscar soluções viáveis para o trabalho de nossos associados.

A AMPB espera a adoção do Processo Ele-trônico do CNJ, que tem o caráter nacional. Os técnicos do setor de informática do TJPB re-velaram que há um projeto de migração do E--Jus para o PJE (Processo Judicial Eletrônico). Porém, esse procedimento deverá ocorrer com bastante cautela, tendo em vista que no E-Jus já tramitam mais de 100 mil processos e existem funcionalidades neste sistema que ainda não estão disponíveis no PJE, como, por exemplo, a central de mandados.

Outra solicitação levada ao coordenador dos juizados especiais, juiz Adhailton Lacet, é a realiza-ção de uma audiência com a presidência do TJPB, a fi m de tratar exclusivamente sobre o concurso para juízes leigos, em face das grandes difi culdades que os juízes do sistema dos juizados têm encontrado, de-vido à ausência desses profi ssionais para auxiliá-los.

Ainda em setembro de 2011, a AMPB refor-çou o seu pleito junto ao Tribunal, requerendo a revisão da decisão de retirar os juízes leigos das co-

marcas com varas mistas e também prioridade na realização de seleção pública para o cargo.

A solicitação ocorreu por conta da alteração da competência de algumas varas, com a entrada em vigor da nova Loje. Segundo a AMPB, com a extinção do cargo de juiz leigo, a sobrecarga de trabalho imposta aos magistrados vem trazendo prejuízos não só à saúde dos juízes de 1º grau, mas também aos jurisdicionados, que não têm uma res-posta célere às suas demandas.

Solicitação incessante da AMPB desde o ano de 2008 é a realização de concurso público para o cargo de Juiz de Direito Substituto. A entida-de vem cobrando o TJPB pelo preenchimento de Unidades Judiciárias da Paraíba que se encontram vagas, acarretando assim, prejuízo para os jurisdi-cionados e juízes que terminam acumulando mais

de uma comarca. A AMPB acompanhou atentamente o desen-

volver de concurso que foi realizado no ano de 2011. Segundo a última pesquisa realizada pela Associação em 2011, 65,75% dos magistrados pa-raibanos já acumularam ou acumulam função em mais de uma Vara ou Comarca.

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PROGRESSO

COBRANÇA: O des. Nilo Ramalho, quando Corregedor Geral de Justiça, ouviu relatos

da AMPB sobre as precárias estruturas dos fóruns no

interior do Estado.

Plantão

Escala de férias

Os magistrados paraibanos plantonistas ago-ra contam com folgas compensatórias após o efi caz exercício de suas funções jurisdicionais nos fi nais de semana e feriados, assegurando o tratamento igualitário do plantão de primeiro e segundo graus de jurisdição, conforme solicitação da AMPB.

No sentido de privilegiar o bem-estar e o la-zer de todos os magistrados, a AMPB conseguiu aprovar resolução junto ao Tribunal, para a publi-cação da escala de férias dos magistrados a serem gozadas nos períodos de janeiro e julho, com an-tecedência mínima de 90 (noventa) dias, haja vista que os períodos mencionados são os mais requisi-tados para os que desejam viajar em família, por coincidirem com as férias escolares. A escolha dos magistrados que gozaram férias nesses períodos será realizada por antiguidade e através de rodízio.

A conquista associativa, além de criar crité-rios objetivos, dá ao magistrado a possibilidade de programar-se para as viagens que deseja realizar, inclusive no que diz respeito à reserva de pacotes turísticos e o seu pagamento em parcelas.

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Em posicionamento exposto à presi-dência do TJPB, a Associação manifestou a preocupação da magistratura com relação à ausência de estagiários nas Unidades Ju-diciais do Estado, solicitando ainda que o presidente da Corte determinasse aos se-tores competentes do TJ urgência na solu-ção do problema.

Em março de 2009 todos os estagi-ários foram dispensados de suas funções nos cartórios judiciais e gabinetes dos ju-ízes, sob a promessa de realização de se-leção pública e novas contratações. Esse compromisso do TJPB foi cumprido e atu-almente os magistrados contam com um estagiário por gabinete.

A entidade representativa da ma-gistratura paraibana tomou esta iniciativa por entender que a falta de acadêmicos de Direito nas varas/comarcas agravou ainda mais o quadro de condições de trabalho dos juízes, devido ao baixo número de fun-cionários em diversas unidades judiciárias.

Estagiários

PROGRESSO

Gravação de audiênciasUma ação da AMPB que contribuiu considera-

velmente para a melhoria de trabalho de seus asso-ciados foi a criação de uma ferramenta essencial para a celeridade dos trabalhos. Trata-se de um sistema para gravar audiências em áudio e vídeo, garantin-do rapidez aos despachos de sentenças e segurança e fi delidade aos depoimentos colhidos. O mecanismo foi desenvolvido pela empresa de tecnologia GP So-luções, contratada pela Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB). A Associação distribuiu cd´s com programa de gravação de audiências entre os juízes, além de solicitar ao TJ a aquisição de kits que possibilitassem as gravações.

A idéia da AMPB se baseou numa iniciativa pio-neira desenvolvida pelo juiz Rusio Lima de Melo, que passou a gravar suas audiências no ano de 2008, quan-do atuava na comarca de Princesa Isabel (PB). “É uma mudança muito simples e útil”, explica o magistrado.

“Basta apenas uma webcam e microfone acoplados ao computador para gravar as audiências, agilizando consideravelmente nosso trabalho”, disse.

O magistrado diz ainda que grava todos os de-poimentos em DVD. “Faço duas cópias, uma arquivo junto aos autos e outra posso guardar comigo, como medida de segurança”. Rusio diz que ele mesmo faz a edição das imagens, separando as testemunhas. “Com o soft ware adequado, este processo é muito fácil”.

Segundo Rusio, o sistema foi bem aceito pelos advogados e promotores. “Afi nal, deu mais facilidade e segurança aos julgamentos”, justifi cou ao elencar um dos muitos benefícios.

A iniciativa da Associação rendeu bons frutos junto ao Tribunal, que editou uma resolução sobre o assunto e deu início ao Projeto de Audiências Gra-vadas, que está sendo desenvolvido pela Diretoria de Tecnologia da Informação do TJPB.

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A manutenção física dos fóruns do Estado também recebeu atenção especial da AMPB, que constantemente ouvia apelos dos magistrados que trabalhavam sem estrutura adequada para o desen-volvimento do seu trabalho.

A entidade anotou reclamações e sugestões sobre estruturas físicas dos fóruns, sobretudo de juízes que atuam em comarcas do interior. Todos os pleitos foram levados ao Tribunal, solicitando-se medidas urgentes e investimentos em melhorias físicas para estas unidades.

Assessores de juízes

Pesquisas

Em sua atuação em favor da inclusão de melhores condições de trabalho para os magistrados na nova Loje, a Associação conseguiu a criação de novos 150 cargos de assessores de juiz.

Sem dúvida, uma vitória que benefi cia diretamente os magistrados paraibanos.

Ambiente de trabalho

Todos os pleitos da Associação foram baseados em dados concretos e coletados em pesquisas realizadas entre os magistrados, nos anos de 2009 e de 2011. Os resultados foram entregues em forma

de requerimentos e sugestões ao Conselho Nacional de Justiça e ao Tribunal de Justiça.

PROGRESSO

Outra preocupação foi em relação à escassez de servidores nas unidades judiciárias do interior do estado, em contrapartida à superlotação de gabi-netes no Tribunal. A AMPB lutou pela contratação de novos funcionários, apontando também o défi cit nos cartórios.

Essa preocupação foi apontada pela magistra-tura paraibana em pesquisa realizada pela AMPB, cujos dados mostraram de forma contundente a de-fi ciência de servidores na 1ª instância, além disso, 56% não contam com assessor de juiz para auxiliá-

-los na elaboração de decisões e pesquisas. Outro fato constatado na pesquisa foi o número insufi -ciente de servidores nas unidades judiciárias. “68% dos nossos associados declararam que contam com quadro insufi ciente de funcionários. Os juízes de 1ª instância revelaram que 71,8% das comarcas con-tam com apenas um analista e 25,6% não possuem nenhum, o que é muito preocupante. Além disso, 89% das unidades não contam sequer com auxiliar judiciário”, informou o juiz Antônio Silveira em ofí-cio encaminhado ao presidente do TJPB.

Cobrança por mais servidores

Modernização

Orçamento

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Com relação à informatização, a AMPB sugeriu a instituição de um sistema de acompanhamento de processos, inclusive com a visualização de despachos e sentenças, além de, a médio prazo, trabalhar a adesão, pelo TJPB, ao processo judicial eletrônico - PJE, que está sendo implementado pelo CNJ em todo o Brasil.

Outra sugestão da Associação foi em relação a

ações ambientais, a exemplo da economia de papel. “Propomos também melhoria na acessibilidade nos Fóruns, além da contratação de um serviço próprio de segurança, junto à empresa especializada, para todos os fóruns do Estado”, lembrou Silveira ao ci-tar a luta da Associação pela melhoria das condi-ções de trabalho de seus magistrados.

AUDIÊNCIA PÚBLICA: Magistrados acompanham audiência em que a AMPB apresentou à Corregedoria do CNJ os problemas do Judiciário e sugestões para melhoria das condições detrabalho

As reivindicações da Associação pela indepen-dência do Judiciário e a manutenção do repasse do duodécimo, respeitando o orçamento em busca de verbas para as modifi cações e implantação da nova Loje, atingem diretamente as condições de trabalho dos magistrados.

No tocante ao orçamento do Judiciário, a AMPB ainda requereu à presidência do TJ que im-plantasse no site do Tribunal o acompanhamento do orçamento do Judiciário, através do SIAFI (Sis-tema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal), instrumento utilizado para re-gistro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, fi nanceira e patrimonial.

INATIVOS/PENSIONISTAS

Omovimento associativo paraibano vem ganhando força com a participação de seus representantes aposentados. A AMPB intensifi cou a luta em favor de seus associados inativos, pelo cumpri-mento e defesa das prerrogativas destes magistrados. Atuante nas esferas ad-ministrativa e judicial, pela igualdade

de tratamento entre magistrados aposentados e em atividade, a Associação acumulou conquistas para os inativos. A inserção de pensionistas no quadro de associados fortaleceu o departamento de ina-tivos, unindo forças pelos direitos e interesses co-muns ao grupo.

Sem medir esforços para encontrar soluções para os problemas enfrentados pelos aposentados e pensionistas, a AMPB manteve contatos com a PB-Prev, STF, Secretarias de Finanças e Administração do Estado e TJPB.

A ampla participação dos aposentados em as-sembleias da categoria também representou a força destes experientes magistrados, que levam à classe suas contribuições para o desenvolvimento associa-tivo. Uma intensa participação nas atividades so-ciais e políticas comprovou também o valor que os inativos têm pelo trabalho institucional da AMPB, reforçando o dever de se trabalhar em defesa de seus direitos.

Igualdade de direitos para os aposentados

“As constantes reuniões realizadas com os colegas aposentados contaram com uma maior participação, bem como as atividades associativas também. Tal fato deve-se, sem dúvida, à atenção que o presidente Antônio Silveira tem dado ao Departamento de Inativos e Pensionistas”

Juiz Bonifácio Lima Lobo, Diretor do Departamento de Inativos e Pensionistas da AMPB.

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INATIVOS/PENSIONISTAS

Vitórias

O trabalho realizado pela AMPB tem sido ex-tremamente positivo. A altivez em enfrentar ques-tões adversas colheu bons frutos. “Antônio Silveira tem se portado com muita coerência em favor e em prol das causas dos aposentados. Ele luta com muita disposição para que não percamos nenhum espaço. A luta das últimas gestões foi muito positi-va. Tem sido admirável a atuação da AMPB junto a PBPrev, por exemplo”, elogia Bonifácio Lobo, juiz aposentado.

A Associação tem realizado constantes reuni-ões com os aposentados e pensionistas, incluindo os magistrados nos processos de pagamento relativos aos subsídios, PAE, ATS e precatórios preferenciais.

Em reunião do Conselho Executivo e de Re-

presentantes da AMB, o juiz Antônio Silveira lu-tou para que a entidade nacional solicitasse junto ao STF a aplicação de precedente favorável a ADI 3593, que trata do retorno dos magistrados aposen-tados à folha de pagamento do TJPB, consideran-do-se decisão da ministra Carmem Lúcia na ADI 1578, sobre instituto de previdência no estado de Alagoas, pedido prontamente atendido pelo setor jurídico da Associação nacional.

A ação questiona a constitucionalidade da Lei estadual que criou a autarquia Paraíba Previdência e que inclui os magistrados aposentados nesse re-gime. A AMPB defende a autonomia e a indepen-dência do Judiciário, alegando que seja criado um sistema próprio do Judiciário.

ATIVIDADE: Diretores do Departamento de Inativos e Pensionistas enveredaram ações em favor dos colegas

INATIVOS/PENSIONISTAS

Igualdade

A entidade assumiu uma postura contrária ao tratamento diferenciado recebido pelos aposenta-dos. Dessa forma, as duas últimas gestões priori-zaram as atividades pelo retorno do pagamento à folha do Tribunal, pela PAE, ATS e precatórios aos inativos e pensionistas.

O processo que luta pelo retorno destes magis-trados à folha de pagamento do TJPB alcançou vi-tória signifi cativa da AMPB junto ao STF, avançan-do com o voto do Relator, ministro Ayres Britto, em Recurso Extraordinário. Na decisão monocrática, o recurso do Governo do Estado contra o acórdão do TJPB foi negado. Porém, em virtude da decisão do relator ser monocrática, o Governo do Estado, dentro do prazo legal, agravou desta decisão de ne-gativa do ministro. Atenta e vigilante, a Associação trabalha agora para que este agravo interno seja jul-

gado improcedente.Antônio Silveira Neto assegura que a entidade

trabalha intensamente no caso, “já que a defesa do direito de nossos magistrados aposentados é uma das prioridades da nossa gestão”, revela Silveira ao verifi car que a dedicação da AMPB surtiu efeito.

Silveira destaca o trabalho do advogado Télson Luís Cavalcante Ferreira, contratado pela AMPB para acompanhar o processo diretamente no STF, em Brasília. “Para decidir pela negativa quanto ao recurso, o ministro Ayres Britto acatou argumen-tos de nosso advogado, que peticionou no processo, além de trabalhar diariamente o acompanhamento do andamento da ação no STF, resultando nesta vi-tória, que acaba atingindo não só os aposentados, mas toda a magistratura paraibana”, conclui o juiz presidente da AMPB.

LUTA: Entidade defendeu direitos dos aposentados diretamente com representantes da PBPrev

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INATIVOS/PENSIONISTAS

Na mídia

ATSApós uma longa batalha travada através de

intensa negociação com a PbPrev, os magistrados aposentados receberam o pagamento do ATS dos meses de abril e maio de 2006 em parcela única, quitada em julho de 2009.

Em abril de 2009, o TJPB determinou o pagamen-to de ATS aos magistrados. No mesmo mês, a AMPB solicitou os cálculos relativos aos aposentados, encami-nhando-os à PbPrev para que a autarquia efetuasse o devido pagamento. Perseguindo o direito incansavel-mente, ainda em abril do mesmo ano a AMPB reali-zou reunião com o presidente da instituição à época, João Bosco Teixeira. Na ocasião, Silveira Neto, Osval-do Duda e Bonifácio Lobo reivindicaram o pagamen-to do ATS aos magistrados inativos da Paraíba.

Reunião com ministros do STFEste grande avanço deve-se ao destaque da

atuação das gestões “Avançando com Independên-cia” e “Magistratura Valorizada e Independente”, que realizaram reuniões com os ministros Ayres Britto e Gilmar Mendes. Silveira Neto, Bonifácio

Lobo e Jackson Antunes foram a Brasília conversar com os ministros no sentido de solicitar agilidade no julgamento de ações de interesses dos aposenta-dos paraibanos que tramitam no STF (RE 485652/PB e ADI 3593).

RESPEITO: Um dos fundadores da AMPB, magistrado Onildo Cavalcanti, recebe visita de colegas da associação

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INATIVOS/PENSIONISTAS

Paridade dos subsídios

Unidade

Considerada pela diretoria da AMPB como uma importante vitória associativa, a implantação dos reajustes previstos em leis estaduais, retro-ativos a primeiro de setembro de 2009, nos con-tracheques dos magistrados, promotores e pen-sionistas vinculados a PbPrev foi fruto de muito trabalho em reuniões, diálogos e envio de ofícios por parte da AMPB, que não descartou em hipó-tese alguma a garantia do direito dos aposentados.

Em reunião realizada em outubro de 2009, o juiz Francisco Jackson Antunes, então chefe da procuradoria jurídica do órgão, afirmou ao juiz Antônio Silveira que reconheceria a paridade en-tre ativos e aposentados, por ser constitucional. A conquista foi marco histórico, já que foi a pri-meira vez em que ocorreu pagamento concomi-tante com os da ativa, respeitando o tratamento igualitário.

REUNIÃO: Aposentados e pensionistas receberam informações sobre as atividades da AMPB

Os aposentados foram fortalecidos pelo espírito de unidade implantado através de encontros com os colegas, em reuniões reali-zadas pela AMPB especialmente voltadas para estes magistrados.

Para prestar contas de suas ações ou deli-

berar sobre novas metas, as duas últimas ges-tões acharam por bem reunir aposentados e pensionistas em momentos de união e forta-lecimento, resolvendo questões pendentes e informando melhor este importante grupo associativo.

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INATIVOS/PENSIONISTAS

PAE

No que se refere ao pagamento da Parce-la Autônoma de Equivalência aos aposentados, requerimento da AMPB foi atendido pelo pre-sidente do Tribunal. A Associação defendeu em ofício que os recursos financeiros necessários ao pagamento da totalidade do crédito deveriam ser oriundos do orçamento do Poder Judiciário e não da Paraíba Previdência (PbPrev), tendo em vista tratar-se de despesa gerada em exercícios ante-riores, nos quais a folha de pagamento do Judi-ciário paraibano englobava magistrados da ativa, aposentados e pensionistas.

A iniciativa da diretoria da AMPB tornou efe-tivo o pagamento da PAE, mediante repasse dos respectivos recursos fi nanceiros do Poder Judiciá-rio para a PbPrev, com fundamentos nos artigos 37 e 40 da Constituição Federal e no artigo 19, § 1º da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Através da atuação direta do presidente Antô-nio Silveira no Tribunal, o despacho da então presi-dente do TJPB, des. Maria de Fátima, determinou o pagamento da PAE (em dezembro de 2009) a todos os magistrados, aposentados ou da ativa, sem dis-criminação.

PBPREV: Representantes da autarquia se reúnem com juízes aposentados e presidente da AMPB

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Força políticaVI Congresso de Aposentados e VIII Congresso de Pensionistas da AMB

Eventos realizados pela AMB em outubro de 2011 contou com contundente participa-ção de integrantes de nossa Associação, sobretudo na elaboração da “Carta de Foz de Iguaçu”.

PARTICIPAÇÃO: Aposentados voltaram a colaborar com o trabalho institucional, prestigiando as reuniões da AMPB

INATIVOS/PENSIONISTAS

CONSIDERAÇÃO: Pensionistas receberam atenção especial da Diretoria da AMPB

Pensionistas

Silveira Neto fez cumprir o Estatuto da AMPB (artigo 8º § 3º, estabelece que a categoria de sócios especiais é constituída de sócios hono-rários e vinculados), convidando as pensionistas para a integrar o quadro associativo, aproveitan-do os direitos e benefícios, em contrapartida da contribuição de cinquenta por cento da mensa-lidade paga pelo sócio efetivo (art. 8, § único)

. Desde o ano de 2008, trinta viúvas de desem-bargadores e juízes passaram a compor o quadro associativo da AMPB. A pensionista Clementi-na Magalhães Machado divide a diretoria do departamen to de inativos e pensionistas com o magistrado Bonifácio Lobo, contribuindo com as colegas na luta por seus direitos através do trabalho associativo.

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Ao longo dos últimos quatro anos, a Associação esteve sempre presente e atenta para defender as prerrogativas e independência dos magistrados e da própria instituição Poder Judiciário.

Acompanhando o noticiário local e nacional e os acontecimentos que en-volviam decisões judiciais e criticas à

atividade dos magistrados, a AMPB se posicionou em defesa de seus associados, declarando que os ju-ízes têm atuado com independência, assegurando os direitos dos cidadãos, previstos na Constituição Federal.

Através da publicação de notas públicas, de repúdio ou de esclarecimento, a AMPB difundiu junto à opinião pública os serviços prestados pelos magistrados, de modo a valorizar o Poder Judiciá-rio e, acima de tudo, cumpriu seu dever de defender as prerrogativas.

Com determinação, a Associação divulgou os fatos verdadeiros, lutando pela transparência dos atos administrativos do Poder Judiciário, contri-buindo para que a sociedade ampliasse a cada dia a confi ança na Justiça e em seus magistrados.

“É lamentável que alguns jornalistas fujam do dever ético de dizer a verdade e tentem envolver a Justiça paraibana em disputas político-partidárias, por exemplo. Mas repudiando qualquer tipo de in-

Fazendo valer direitos e prerrogativas

“De maneira fi rme e determinada, nossa Associação atuou junto à imprensa em defesa das prerrogativas dos juízes e para esclarecer notícias inverídicas ou distorcidas a respeito de seus membros e do próprio Judiciário, contribuindo para o fortalecimento da classe, o respeito à magistratura e pela ética jornalística”

Des. Romero Marcelo da Fonseca Oliveira,2º Tesoureiro.

DEFESA DO ASSOCIADO

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A sociedade paraibana se conscientizou do trabalho realizado por nossos magistrados, de sua produtividade, presteza, independência e, sobretudo,

do compromisso com a Justiça.

DEFESA DO ASSOCIADO

terferência à liberdade de julgar, ofensas pessoais ou qualquer comportamento que visasse desvirtu-ar a função judicial ou de seus juízes, alcançamos nosso objetivo de zelar pela ética e publicação da verdade”, acredita o juiz Antônio Silveira Neto, pre-sidente da AMPB.

Não só através da publicação das notas as-sinadas pela AMPB em jornais impressos e sites, mas também por meio de intervenções de Silveira Neto na mídia, por meio de participação ao vivo em rádios ou entrevistas para matérias, a socieda-de paraibana se conscientizou do trabalho realiza-do por nossos magistrados, de sua produtividade, presteza, independência e, sobretudo, do compro-misso com a Justiça.

Na luta para que prevaleça o respeito ao Poder Judiciário e a seus magistrados, como resguardo à ordem democrática e aos preceitos da liberdade de

julgamento, a AMPB também disponibilizou aos associados ofendidos todos os meios jurídicos ne-cessários à defesa de sua dignidade.

Em seus posicionamentos, o juiz Silveira Neto sempre cobrou o dever do jornalista que, segundo o seu Código de Ética, deve agir com isenção e cau-tela na divulgação de notícias e opiniões presentes no veículo de comunicação que disponibiliza ao público.

Aliás, faz parte do bom exercício da atividade jornalística, como princípio fundamental, ouvir os dois lados antes de divulgar as informações que re-cebe. Difundir notícias e opiniões inverídicas que maculam a reputação do magistrado, motivada apenas pelo desgosto de quem foi contrariado em seus interesses diante de uma decisão judicial, tra-duz-se como atitude contrária ao desenvolvimento de uma sociedade civilizada e democrática.

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Processos administrativos

As gestões “Avançando com Independência” e “Magistratura Valorizada e Independente” fi zeram a diferença trabalhando juridicamente em defesa de seus associados junto ao TJPB, CNJ e STF. Só nos últimos quatro anos foram mais de 100 processos, envolvendo magistrados paraibanos, nos quais as assessorias jurídicas da AMPB atuaram.

Uma estrutura muito bem montada ofereceu assessoria jurídica de qualidade a nossos magistra-dos. Além de um advogado que trabalha em nossa sede administrativa, atendendo diretamente os as-sociados e acompanhando processos administra-tivos junto ao TJPB, dois escritórios de advocacia também atendem à demanda. São eles o Tavares

e Teixeira Advocacia e Consultoria, com sede em Recife, que trabalha em processos administrativos de interesse coletivo e questões institucionais e o de Paulo Américo Maia, de grande destaque em nosso Estado, tratando de processos disciplinares.

Por outro lado, a AMPB sempre está em con-tato direto com o advogado da AMB, em Brasília, a fi m de encaminhar processos disciplinares para acompanhamento no CNJ e STF, relativos aos ma-gistrados paraibanos.

Outro advogado foi contratado especialmen-te para tratar da causa que envolve os magistrados aposentados. Télson Luís Cavalcante Ferreira acom-panha o processo da PbPrev diretamente no STF.

DEFESA DO ASSOCIADO

DEFENDENDO OS ASSOCIADOS

Notas

Por meio de notas publicadas pela AMPB em defesa de nossos associados, a entidade também defendeu seus integrantes perante a sociedade. Todas foram amplamente divulgadas pelos meios de comunicação.

Segurança

Nota pública repudiou os atos de violência ocorridos na cidade de Taperoá, a exemplo de as-salto ao Banco do Brasil, cujos mesmos criminosos efetuaram vários tiros contra o Fórum da cidade. A entidade considerou o ato uma afronta à Justiça paraibana.

Apoio

Ao tomar conhecimento dos riscos que pas-savam os juízes das comarcas de Catolé do Rocha e Patos e o apelo de muitos sobre a insegurança que enfrentavam no exercício de suas funções, a Associação solicitou medidas urgentes a Secreta-ria de Segurança e ao TJPB, alertando o Tribunal sobre o perigo vivido por esses magistrados. A AMPB conseguiu com que o TJ realizasse um mu-tirão na cidade de Catolé do Rocha, concluindo processos criminais cujos envolvidos planejavam ações contra os magistrados.

Em Patos, Antônio Silveira, como membro da Comissão de Segurança do TJPB, comandou reunião com os juízes e órgãos de segurança. Na oportunidade, integrantes da Secretaria de Se-gurança do Estado, das polícias federal e militar discutiram meios de ampliar a segurança nos fóruns das cidades onde havia altos índices de criminalidade.

Independência

Sobre notícias divulgadas em vários veículos de comunicação, que se referem à deliberação, tomada pela Ordem dos Advogados do Brasil, se-cional Paraíba, de “fi scalizar” os magistrados do estado, a Associação divulgou nota esclarecendo a população paraibana de que OAB não é órgão de controle do Poder Judiciário e, portanto, não pos-sui atribuição legal de fi scalizar horário, frequência ou produtividade dos juízes e desembargadores. Cabe à OAB-PB apenas o controle disciplinar de seus integrantes, advogados regularmente inscri-tos nos seus quadros da entidade.

Ampliação do número de desembargadores

Considerando notícia divulgada no Jornal da Paraíba, na edição do dia 04 de fevereiro de 2010, ocupando a chamada de capa, que fez referências ao posicionamento da AMPB com relação ao au-mento do número de desembargadores no Tribu-nal de Justiça da Paraíba, uma nota prestou escla-recimentos de que, ao contrário do informado na matéria jornalística, a AMPB é inteiramente favo-rável à ampliação do número de vagas de desem-bargadores, conforme diversas manifestações de seu presidente em inúmeros órgãos de imprensa e também por meio de requerimentos encaminha-dos, por escrito, ao TJPB.

Juízes eleitorais

A Associação foi a público parabenizar os ju-ízes e juízas eleitorais de todo o Estado que con-duziram de forma segura, eficiente e organizada, as eleições municipais de 2008, em especial os magistrados que trabalharam no segundo tur-no das eleições na cidade de Campina Grande.

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DEFESA DO ASSOCIADO

Pela coragem, dedicação e compromisso com a democracia, contribuindo decisivamente para assegurar a vontade livre e soberana do eleitor. A AMPB registrou, ainda, o reconhecimento do ótimo trabalho desenvolvido pelo então presi-dente do TRE-PB, des. Nilo Ramalho, que man-teve permanente diálogo com os magistrados e a sociedade paraibana, atuando de maneira lú-cida, democrática, séria e transparente a frente do processo eleitoral. No pleito de 2010, a AMPB também prestou homenagem aos juízes que conduziram o processo eleitoral na Paraíba, pa-rabenizando a atuação dos juízes eleitorais que atuaram de maneira eficiente e digna, compro-vando a importância da Justiça Eleitoral para o fortalecimento da democracia.

Juízes da comarca de Guarabira

Em virtude das declarações do padre Adalto Nunes, pároco da catedral de Nossa Senhora da Luz, da cidade de Guarabira, que foram publica-das em alguns sites, a AMPB foi a público falar a respeito do comentário depreciativo sobre o ho-rário de trabalho dos juízes que atuam naquela comarca, ressaltando que os magistrados que lá atuam vêm desempenhando seu ofício, junto aos processos sob sua responsabilidade, com rigor e presteza. Tais magistrados cumprem seu horário de trabalho de segunda a sexta-feira, atendendo à população daquele município com a seriedade e responsabilidade que o cargo requer.

Juízes da comarca de Patos

O jornalista Rubens Nóbrega publicou nota da AMPB que esclareceu os leitores a respeito de opinião publicada pelo jornalista em sua coluna datada de 16 de março de 2010. O juiz Antônio Silveira Neto salientou que todos os juízes de Patos moram na referida comarca e desenvolvem suas atividades diuturnamente com dedicação e com-petência. A nota ainda reforçou a necessidade de

realização de concurso público para preenchimen-to de comarcas vazias próximas a Patos. O colunis-ta publicara comentário de advogado que criticou os juízes daquela comarca, insinuando morosida-de e ausência de juízes para atendê-lo.

CNJ

No tocante aos casos de nepotismo citados pelo relatório de inspeção do CNJ, a AMPB fi rmou em nota pública seu posicionamento de repúdio a tal prática, apoiando a determinação do Conselho de exoneração dos funcionários comissionados e requisitados que se enquadram nos casos de nepotismo. Vale salientar que a entidade repre-sentativa da magistratura paraibana, atuando em parceria com a Associação dos Magistrados Brasi-leiros (AMB), lutou assiduamente contra a prática do nepotismo no âmbito do Poder Judiciário, bem como nos Poderes Legislativo e Executivo, sem-pre considerando o dispositivo constitucional que estabelece que a Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Es-tados, do Distrito Federal e dos Municípios obede-cerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efi ciência.

Quanto à morosidade apontada pelo CNJ em algumas unidades judiciárias, a Associação frisou que vê-se no próprio relatório a existência de comarcas que funcionam sem infraestrutura adequada, escassez de funcionários em cidades do interior, em detrimento da superlotação em setores do Tribunal, como a unidade médica e alguns gabinetes de desembargadores, falta de equipamentos e segurança, entre outros proble-mas, conforme foi verifi cado em pesquisa realiza-da pela AMPB com os magistrados paraibanos. A nota enfatizou ainda a efi ciência e dedicação de todos os magistrados paraibanos que, apesar do esforço, enfrentam diariamente difi culdades vi-gentes da ausência de uma gestão mais demo-crática, efetiva e de melhores condições de traba-lho para juízes e servidores.

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DEFESA DO ASSOCIADO

Votação aberta

Tendo em vista que no dia 09 de junho de 2010 o TJPB formaria a lista tríplice para preen-chimento de vaga de desembargador pelo quin-to constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil, a AMPB se manifestou, em nota, cobrando votação aberta para a escolha. “Embora a ma-gistratura discorde do ingresso nos Tribunais de profissionais advindos de outras carreiras ju-rídicas, porque tal prática pode configurar uma janela aberta às influências políticas no Judiciá-rio, além de desconsiderar o concurso público, a Constituição Federal estabelece que um quin-to dos lugares dos Tribunais seja composto por advogados de notório saber jurídico e de repu-tação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional. A Constituição Federal também consagrou os princípios da publicidade e transparência nas decisões administrativas dos Tribunais, determinando que estas sejam funda-mentadas e proferidas em sessão pública”, aler-tou a Associação.

Desmentindo equívocos

Para corrigir texto publicado no Jornal O Norte, na edição do dia 10 de janeiro de 2009, o presidente Antônio Silveira Neto divulgou nota negando que a categoria estivesse pensando em paralisação para pressionar o Tribunal de Justiça da Paraíba a pagar os Adicionais por Tempo de Serviço (ATS). Na nota, o representante da cate-goria deixou claro que “em nenhum momento afi rmou a necessidade de paralisação da categoria tal ato confi guraria como medida extrema e total-mente desproporcional”. Silveira assegurou, no documento enviado aos veículos de comunicação, “que a magistratura paraibana tem plena consci-ência da responsabilidade de suas atribuições, da necessidade dos serviços judiciais e do compro-misso com a Justiça”.

Loje

Em 16 de junho de 2010 emitiu-se uma nota cobrando a votação da Lei de Organização Judici-ária do Estado (Loje), cujas discussões vinham atra-sando o andamento da apreciação do novo texto. A AMPB ainda se posicionou contra a criação dos cargos comissionados, mas a favor da criação de unidades judiciárias e também de cargos de de-sembargadores.

Quintos sucessivos X Anamages

Rechaçar a maneira como foi citada em Man-dado de Segurança nº MS/27887 impetrado pela ANAMAGES, associação sediada no Estado de Minas Gerais, que, se apresenta como represen-tante da magistratura estadual. Este foi o objetivo de nota publicada em março de 2009. No texto, a AMPB lamentou que a referida associação tenha se posicionado, através do Mandado de Seguran-ça, pelo fi m dos quintos sucessivos, conquista his-tórica da magistratura nacional e paraibana.

Interpelação

Juntamente com a Associação de juízes traba-lhistas (Amatra 13) e juízes federais (Ajufe-PB), a AMPB deu entrada em interpelação judicial em face do jor-nalista Luís Torres, concedendo um prazo ao mesmo para que se retratasse ou prestasse explicações sobre postagens em seu blog, em setembro de 2011.

As entidades representativas restaram ca-luniadas, difamadas e injuriadas, uma vez que o referido texto do jornalista atribuiu prática de conduta infringente à lei por parte de um magis-trado sem, no entanto, fazer a devida e necessária identifi cação do mesmo, ofendendo, com isso, a reputação e dignidade de todos os magistrados indistintamente.

Notifi cado pela Justiça, o jornalista não apre-sentou provas sobre as acusações genéricas.

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DEFESA DO ASSOCIADO

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Na mídia

SEGURANÇA

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No sentido de avançar nas articulações e na interação com os órgãos de segu-rança, tudo com o objetivo de tranqui-lizar o magistrado para que ele possa ter o apoio necessário para atuar sem temer qualquer tipo de intimidação, a AMPB participou ativamente da ela-boração do plano de segurança institu-

ído pelo Tribunal de Justiça da Paraíba.A entidade não descansou em seu objetivo de

cobrar solução para o problema, tratando o assun-to com o Tribunal de Justiça, Governo do Estado e Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado.

Como resultado da ação associativa, o Tribu-nal adquiriu portais fi xos com detectores de metais para fóruns e tribunais, além de elaborar um plano voltado para a segurança das unidades judiciárias.

Como integrante da comissão de segurança instituída pelo TJ, o presidente da AMPB cobrou incansavelmente providências para melhorar a se-gurança dos fóruns.

Mais proteção para os magistrados

“Tendo a segurança como um dos focos de suas duas últimas gestões, a AMPB buscou medidas preventivas junto ao Tribunal, tentando evitar que a situação de medo precariedade se agravasse em nossos fóruns. Levamos os apelos de nossos magistrados ao TJ, sendo o nosso presidente Silveira, inclusive, integrante da comissão de segurança instituída pelo TJPB”.

Juíza Anna Maria do Socorro Hilário L. Felinto,3º Membro do Conselho Fiscal (suplente).

SEGURANÇA

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Já em 2008, a AMPB se preocupou com a fal-ta de segurança nos fóruns, solicitando uma ação preventiva, com a instalação de câmeras e detecto-res de metal. Em virtude de fato ocorrido no fórum cível da capital, quando um jovem invadiu o local com uma mochila contendo explosivos (bombas caseiras), a AMPB encaminhou ofício ao presidente do Tribunal, requerendo a adoção de providências acauteladoras e preventivas, objetivando assegurar um mínimo de segurança a magistrados, servidores

SEGURANÇA

Prevenção

Conselho Nacional de Justiça

e usuários das dependências dos fórunsEm abril de 2009, os juízes Antônio Silveira

e Max Nunes de França visitaram o Secretário de Segurança do Estado na época, Gustavo Gominho. O Secretário, bastante receptivo, disponibilizou alguns telefones com os quais os juízes da Paraíba poderiam manter contato caso existisse necessida-de para respostas mais rápidas e efi cientes, estrei-tando a relação entre a magistratura e os órgãos de segurança.

Durante a audiência pública realizada pelo Conselho Nacional de Justiça, em 28 de maio de 2009, o presidente da AMPB apresentou ao corre-gedor nacional, ministro Gilson Dipp, um relató-rio de pesquisa sobre as condições de trabalho da magistratura paraibana, junto com sugestões para o seu aperfeiçoamento. Entre os problemas destaca-

dos no relatório estava a precariedade de segurança nos fóruns e residências ofi ciais dos juízes.

A Associação também cobrou ao TJ para co-locar em prática as determinações da Resolução nº 104 do CNJ, que dispõe sobre medidas administra-tivas para a segurança de magistrados, servidores e jurisdicionados, quando dos expedientes forenses.

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O delegado da Polícia Federal na Paraíba, Derly Pereira Brasileiro, proferiu palestra durante Assembleia Geral da AMPB, em agosto de 2011. Derly abordou o tema “Cuidados para um magis-trado não ser vítima da violência urbana”. O obje-tivo da AMPB foi oferecer esclarecimentos sobre cautelas que auxiliem na segurança pessoal de seus associados, ajudando na prevenção de atos de violência.

Palestra

SEGURANÇA

PREVENÇÃO: Reunião com o Secretário de Estado Gustavo Gominho objetivou estreitar relação entre a magistratura e órgãos de segurança

COMISSÃO DE SEGURANÇA: Presidente da AMPB em defesa da ampla proteção aos magistrados

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SEGURANÇA

REUNIÃO EM PATOS: Preocupação com a segurança dos juízes que atuam no interior do Estado

O presidente da AMPB, juiz Antônio Silveira, foi convidado para compor a Co-missão de Segurança do Poder Judiciário da Paraíba, juntamente com o juiz Carlos Mar-tins Beltrão Filho e o desembargador João Benedito da Silva, presidente da comissão.

O representante da magistratu-ra participou ativamente das reuniões, ouvindo o apelo e sugestões dos juízes, bem como discutindo com represen-tantes das polícias do Estado os meios e ações mais viáveis para inibir a violência nos fóruns e contra magistrados.

Uma das atividades de destaque do presidente da AMPB pela segurança de sua categoria foi a participação em ses-

sões extraordinárias do Tribunal de Jus-tiça realizadas na comarca de Catolé do Rocha, quando foi apresentado plano de segurança do Judiciário estadual.

A medida objetivou assegurar o bom funcionamento dos trabalhos juris-dicionais e a segurança dos operadores do Direito, servidores dos fóruns e juris-dicionado. Autoridades de segurança pública também estiveram presentes à sessão.

“O TJ deu uma demonstração de força quando mobilizou o Estado atra-vés de poderes e órgãos para uma ação unida no combate à criminalidade”, co-memorou Antônio Silveira.

Comissão do TJPB

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SEGURANÇA

PREOCUPAÇÃO: Comissão discutiu estratégias de segurança para os Fóruns com representantes da Polícia Militar

Na mídia

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SEGURANÇA

O apelo da magistratura por mais segurança também foi levado ao Governador do Estado, Ri-cardo Coutinho. Em audiência, realizada em abril de 2011, com membros da diretoria da AMPB, o go-vernador recebeu ofício solicitando que fosse deter-minada à Secretaria de Segurança e Defesa Social a viabilização de um plano operacional de segurança para todos os fóruns da Paraíba. A AMPB sugeriu a orientação para que os Comandos de Batalhões, Companhias e Pelotões da Polícia Militar, situados na área territorial e jurisdicional de cada comarca, escalassem policiais militares nos expedientes fo-renses dos respectivos fóruns, sem prejuízo da ope-racionalidade do militar na sua unidade de origem.

“Os juízes são peça essencial no combate à cri-minalidade, são responsáveis pelas condenações, pelo combate ao crime organizado, portanto, precisam de proteção para que possam cumprir com rigor a lei pe-nal”, frisou Antônio Silveira ao chefe do Executivo.

Durante a audiência, o governador reconhe-ceu o problema da violência e afi rmou que iria tomar providencias para solucioná-lo. No mês de junho de 2011, o Estado, por meio de determina-ção ao comando da Polícia Militar, estabeleceu o policiamento ostensivo geral nas sedes dos Fóruns do Estado da Paraíba, de forma a proporcionar se-gurança aos cidadãos e a toda comunidade jurídica durante os expedientes forenses, em especial, du-

Governo do Estado

A AMPB deu apoio integral aos magistrados que foram ameaçados ou estavam em situação de risco, cobrando medidas de segurança e escolta policial ao TJPB e à Secretaria de Segurança e Defesa Social.

Em reunião entre os membros da Comissão Permanente de Segurança do Judiciário e o Co-mando da Polícia Militar da Paraíba, o juiz Antô-

nio Silveira discutiu segurança dos fóruns e poli-ciamento ostensivo, sobretudo para esta região da Paraíba. Na oportunidade, Silveira reiterou a preo-cupação da magistratura com a falta de segurança nos fóruns. Em resposta, o comandante da PM, coronel Euler Chaves, afi rmou a certeza de que o policiamento seria mais ostensivo nas comarcas onde se constatou a insufi ciência de policiais.

Apoio integral

rante a realização de audiências. Segundo o juiz Antônio Silveira Neto, a me-

dida referente à segurança nos Fóruns foi extrema-mente necessária, sobretudo em face do crescente aumento da violência em nosso Estado. “Precisamos oferecer proteção aos juízes que julgam processos e atuam no combate à criminalidade. Além disso, o próprio cidadão que frequenta nossos Fóruns pre-cisa de segurança. É importante lembrar que aquele é um ambiente onde se ouvem testemunhas, viti-mas de crime depõem e não podem sentir-se ame-drontadas, sem a devida segurança”, afi rmou.

O plano para a implantação do novo esquema de segurança foi discutido em conjunto pela Co-missão de Segurança do Poder Judiciário da Paraí-ba e a Secretário de Segurança do Estado.

Com a mudança, policiais passaram a ser es-calados, dentro do contingente já previsto em cada comarca, para atuar durante o expediente forense dando segurança aos magistrados, promotores, advogados, defensores públicos, servidores e cida-dãos usuários da Justiça. O plano orienta escalões subordinados quanto à aplicação do policiamento ostensivo geral nos Fóruns de Estado da Paraíba, em caráter permanente, utilizando-se dos tipos, processos e modalidades disponíveis nas Unidades Policiais Militares (UOPs), sem prejuízo das ativi-dades operacionais ordinárias.

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A força da AMPB aumentou nos últimos quatro anos, sobretudo em virtude de uma experiência inovadora adotada por meio de um projeto de interioriza-ção da gestão. A expansão da atividade associativa acarretou apoio à ações e projetos desenvolvidos por magistra-dos do interior, foi buscar e verifi car

in loco as difi culdades enfrentadas pelos juízes de comarcas mais afastadas, ouvindo problemas e co-letando sugestões daqueles que conhecem de perto as falhas estruturais e administrativas do Judiciário.

A realização de dois encontros de magistrados na cidade de Campina Grande (em 2010 e 2011) também incentivou a participação maior de associa-dos que atuam e moram na Borborema, Sertão e Ca-riri do Estado, aproximando os integrantes da classe.

Expansão das atividades associativas no interior

“A proposta de interiorização das atividades associativas facilitou o acesso dos magistrados que atuam em comarcas mais distantes da Ca-pital, aproximando-os das informa-ções e atividades institucionais da AMPB e expandindo o alcance dos benefícios procurados e alcançados por meio de nossa luta”

Juiz Sivanildo Torres Ferreira,1º Tesoureiro.

INTERIORIZAÇÃO

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INTERIORIZAÇÃO

Reuniões com as Coordenadorias Regionais (Litoral, Brejo, Borborema, Sertão e Alto-Sertão) fortaleceram o elo associativo, além de terem se caracterizado como momentos de extrema impor-tância para a discussão de temas relevantes para a categoria.

Em março de 2009 os juízes se reuniram em suas coordenadorias para discutir sugestões relati-vas ao novo sistema de rodízio nas Turmas Recur-sais, realizando o estudo de possíveis ou eventuais alterações no sistema adotado pelo Tribunal de Jus-tiça do Estado.

No início de 2011, a AMPB adotou as reu-niões de coordenadorias regionais para distribuir

entre os juízes cd´s com o programa desenvolvido pela Associação para a gravação de audiências. Nas oportunidades, o presidente da AMPB, juiz Antô-nio Silveira, explicava sobre a utilização e benefí-cios do soft ware, que tem como principal objetivo contribuir para a celeridade dos serviços na Justiça.

Democracia

Todos os coordenadores e vice-coordenadores das regionais foram eleitos democraticamente, por meio de eleição entre os colegas de comarcas inte-grantes de cada coordenadoria.

COORDENADORIAS

PARTICIPAÇÃO: Juízes de todas as regiões do Estado tiveram oportunidade de debater com a diretoria da AMPB

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INTERIORIZAÇÃO

Eleições

O presidente da Associação, Antônio Silveira, percorreu todo o Estado durante os dias próximos à realização das eleições municipais de 2008, dando apoio ao trabalho dos juízes e juízas eleitorais da Pa-raíba. A AMPB fi cou atenta durante todo o dia do pleito para auxiliar seus associados, caso ocorressem eventuais adversidades. Silveira esteve nas cidades de Cajazeiras, São João do Rio do Peixe, Uiraúna, Pom-bal, Sousa, Coremas e Campina Grande. Além disso, Silveira fez contato por telefone com diversos juízes de outras cidades, a exemplo de Patos, Monteiro e Guarabira.

O presidente da AMPB concedeu várias en-trevistas aos meios de comunicação, informando o trabalho desenvolvido pela Justiça Eleitoral, que garantiu aos eleitores um voto livre e independente, através da atuação fi rme e bem organizada dos seus juízes.

No ano de 2010, durante o pleito estadual, a As-sociação também acompanhou de perto e apoiou o trabalho dos juízes eleitorais para garantir uma vota-ção tranquila aos cidadãos paraibanos.

Presença

O presidente da Associação não mediu esforços para estar perto do associado que necessitou do apoio institucional. Por diversas vezes o representante da cate-goria foi até as cidades vizinhas e mais afastadas da Ca-pital, velando pela segurança, dignas condições de tra-balho e aperfeiçoamento de seus colegas magistrados.

A AMPB acompanhou ainda a realização de eventos promovidos por juízes em cidades do interior, valorizando o trabalho desenvolvido por seus associa-dos em benefício das comunidades onde atuam.

Segurança e melhorias estruturais

Em encontros e ações do Tribunal de Justiça no

VISITAS ÀS COMARCAS

APOIO: Visita a comarca de Teixeira para verifi car as condições de trabalho da juíza Isabella Joseanne de Souza

interior, a AMPB participou ativamente, defenden-do os direitos e prerrogativas de seus magistrados. Reuniões com a presidência e integrantes do TJ dis-cutiram melhorias de infraestrutura, agilização de procedimentos administrativos, plano de segurança dos fóruns, entre outros.

O papel da AMPB nestes encontros sempre foi o de cobrar o maior número de melhorias possível para os juízes, demonstrando claramente ao Tribunal os problemas enfrentados no dia a dia pela magistratura que atua fora da Capital paraibana, oferecendo solu-ções urgentes e necessárias, apresentadas através das cobranças que os juízes levavam até a Associação.

Social

O projeto de interiorização das ações alcançou também a esfera social. Os juízes que atuam na re-gião da Borborema tiveram uma oportunidade iné-dita de congraçamento oferecida pela AMPB, em abril de 2012. O cantor Emerson Uray fez um show no restaurante Picanha 200, em Campina Grande.

A iniciativa atendeu a requerimento conjunto dos juízes de Campina. “Pela primeira vez a AMPB fez um evento específi co para o compartimento da Borborema, congregando os magistrados da região nesta cidade”, comentou o juiz Ely Jorge Trindade, que apoiou a oportunidade de dividir um momento de lazer e descontração com os colegas.

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Ao instituir com qualidade e dedicação oportunidades de capacitação, a AMPB conseguiu reverter os conhecimen-tos adquiridos nos cursos diretamente no trabalho do juiz. Prova disto foi a enorme receptividade destas iniciativas perante os juízes e o seu aproveitamento no exercício da profi ssão. Todos os cur-

sos oferecidos foram gratuitos aos nossos associados.A AMPB realizou, em parceria com a ESMA,

cursos referentes a conteúdos do Direito que so-freram modifi cações legislativas e também aqueles que levam a maiores difi culdades de interpretação, tais como mudanças nos processos civil e penal.

O curso de Português foi fundamental para manter o magistrado atualizado com as novas mo-difi cações implementadas com a reforma ortográ-fi ca de 2009. A AMPB preocupou-se não só com o aspecto jurídico, mas também com o domínio do vernáculo, área do conhecimento indispensável para o desempenho da função de julgar.

Com os magistrados se inteirando das inova-ções, a Associação proporcionou um incremento importante na discussão dos meios necessários a boa prestação jurisdicional de nosso Estado, am-pliando a possibilidade de debate e de discussão, fundamental para a prática cotidiana dos juízes.

Oferta de aperfeiçoamento para associados

“A integração da AMPB com a Escola da Magistratura propor-cionou a realização de cursos importantes para os magistrados. Também as iniciativas próprias da nossa entidade associativa foram profícuas, contribuindo para a valorização do trabalho de juízes e desembargadores”

Juiz Marcos Coelho de Salles,Vice-presidente.

CURSOS

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CURSOS

CPC: O especialista Fredie Didier Júnior ministrou aula em curso promovido por meio de parceira entre a AMPB e ESMA

SEGURANÇA: Curso de Tiro, realizado em abril de 2010, teve aulas teóricas e práticas

73

CPP: Eugênio Pacelli em curso para paraibanos, em mais uma parceria AMPB/ESMA

CONSTITUCIONAL: AMPB também providenciou curso com André Ramos Tavares

CURSOS

CPP Com Eugênio Pacelli

Uma atualização em Processo Penal (Inter-pretação das Leis 11.719/2008 e 11.690/2008 e re-percussão no Processual Penal) foi oferecida aos nossos membros. As aulas foram ministradas pelo Doutor Eugênio Pacelli de Oliveira. O curso foi fru-to da parceria fi rmada entre a AMPB e a Escola Su-perior da Magistratura.

CPC Com Fredie Didier e Delosmar Mendonça

Outro fruto desta parceria foi o curso “Pro-cesso de execução: aspectos gerais e alterações no CPC”. Os responsáveis pelas aulas foram os pro-fessores Doutor Fredie Didier e Doutor Delosmar Mendonça. Os participantes receberam certifi cados da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamen-to de Magistrados - ENFAM, podendo utilizá-lo nas promoções e remoções por merecimento.

Direito Constitucional Com André Ramos Tavares

O constitucionalista André Ramos Tavares,

Doutor em Direito pela PUC de São Paulo, minis-trou curso de atualização em Direito Constitucio-nal para magistrados paraibanos. A iniciativa tam-bém nasceu da parceira AMPB/ESMA e o curso foi credenciado pela EMFAM.

A oportunidade possibilitou à magistratura acesso aos conhecimentos de um dos maiores espe-cialistas na área constitucional.

PortuguêsJoão Trindade Cavalcante

As últimas gestões colocaram o aperfeiçoa-mento do magistrado como um dos principais pi-lares do trabalho associativo. Seguindo esta linha, a AMPB promoveu curso sobre reforma ortográfi ca na língua portuguesa. As aulas foram ministradas pelo renomado Professor João Trindade Cavalcante e ocorreram nas cidades de Patos, Sousa, Campina Grande e João Pessoa. Desta forma, a atualização alcançou magistrados de todo o Estado, sendo mais acessível aos que atuam em comarcas do interior.

Segundo o presidente da AMPB, juiz Antônio Silveira Neto, “por se tratar de um assunto que atin-ge também os magistrados, mesmo se tratando de mudanças suaves, a entidade resolveu oferecer uma oportunidade de conhecimento para seus associa-dos, para que os mesmos pudessem se adaptar às novas regras de ortografi a”.

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CURSOS

AceitaçãoTodos os cursos oferecidos pela AMPB

conseguiram uma alta participação da ma-gistratura. A procura pelas atualizações e o interesse de nossos associados só compro-vam a qualidade dos professores convidados e a importância dos temas abordados.

Para o juiz Edailton Medeiros Silva, os cursos vieram em boa hora, provocando a melhora na prestação jurisdicional dos magistrados da Paraíba. “A recente refor-ma ortográfica impôs a obrigação de uma atualização dos magistrados no vernáculo,

na língua-mãe. Em relação ao Código de Processo Penal e também quanto ao Códi-go de Processo Civil, houve a necessidade de atualização dos magistrados em razão do Congresso Nacional, por iniciativa do Poder Executivo, estar reformulando cons-tantemente esses Códigos. Desta forma, se o juiz não tiver orientação neste sentido, ele vai fazer uma prestação jurisdicional de forma inadequada e, às vezes, até ao arre-pio da lei, aplicando normas já revogadas”, comentou Edailton.

SUCESSO: Qualifi cação de professores e assuntos atualizados ampliaram o interesse dos associados pelos cursos oferecidos pela AMPB

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CURSOS

ESDC ‒ cursos online

Formação para novos concursados

A AMPB fi rmou parceria com a Escola Su-perior de Direito Constitucional (ESDC), de São Paulo. A instituição oferece cursos online de curta duração à distância e também cursos de especializa-ção. A parceria inclui um acordo que concede 20% de desconto aos magistrados paraibanos em todos os cursos oferecidos pela Escola. Além das parce-

rias com entidades educativas, a AMPB incentiva fi nanceiramente seus associados a participarem de cursos fora do Estado, além de manter parcerias com empresas privadas, como a Livraria Saraiva, que disponibiliza aos associados 10% de desconto em suas compras, facilitando a aquisição de livros para atualização no ramo do Direito.

Através de ofício encaminhado aos membros da comissão do Concurso Público para Juiz de Di-reito Substituto, a AMPB manifestou apoio ao plei-to da Escola Superior da Magistratura da Paraíba, que pretendia incluir o curso de formação de juízes como uma das fases do concurso público para in-gresso na carreira da magistratura.

Para a AMPB, a medida era necessária tendo em vista o alto grau de responsabilidade do cargo e suas exi-gências técnicas, tanto no plano teórico como no prático.

O juiz Antônio Silveira, sugeriu, como me-dida alternativa, “caso não seja possível a referida inclusão, devido a impedimentos de ordem legal ou orçamentária, que se faça um curso de forma-ção imediatamente após a nomeação dos aprovados para que estes não cheguem às suas comarcas des-providos de um treinamento adequado”.

COMODIDADE: Participantes do Curso de Tiro receberam cer-tifi cado para registro de porte de arma e habilitação para a Polícia Federal

No Clube Pessoense de Tiro, no município de Santa Rita, os magistrados receberam orientação te-órica e prática sobre o modelo de arma “Glock.380”. O curso, realizado em parceria com a Polícia Mili-tar da Paraíba, foi ministrado pelo Capitão Pablo Nascimento da Cunha. Os participantes receberam um certifi cado para registro de porte de arma e ha-bilitação para a Polícia Federal, responsável pela au-torização de aquisição de porte de arma.

Curso de tiro

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Com o objetivo de reunir a magistratura pa-raibana para discutir assuntos de interesse da categoria e meios de aprimoramento do Poder Judiciário do Estado, as duas últimas gestões da AMPB realizaram três Encon-tros de Magistrados Paraibanos, oportuni-

dades em que juízes e desembargadores trocaram experiências e dividiram conhecimentos.

Aposta na inovação enriquece Encontros

de Magistrados

“Todos os encontros realizados pelas últimas gestões foram avaliados de forma positiva por nossos associados, pois as discussões proporcionaram troca de conheci-mento em diversas áreas da Justiça e o compartilhamento de experiências, entre juízes do interior e da Capital, sobre novidades em projetos e outras ações que benefi ciam o trabalho da magistratura no dia a dia”

Juiz Fábio José de Oliveira Araújo,1º Membro do Conselho Fiscal.

APRIMORAMENTO

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APRIMORAMENTO

A décima quinta edição do evento aconteceu de 18 a 20 de junho de 2009, em João Pessoa, sob o tema “Novo Estatuto da Magistratura: em busca do aprimoramento da Justiça”. O presidente da AMPB, juiz Antônio Silveira Neto, acredita que este tema, inclusive um dos pontos da Carta Programa da ges-tão “Avançando com Independência”, refl etiu uma das principais necessidades da categoria no mo-mento, além de ter sido uma forma dos juízes pa-raibanos contribuírem para a mobilização nacional.

Este Encontro contou com palestras de reno-mados magistrados brasileiros, como o juiz Mozart Valadares Pires, na época presidente da AMB, que falou sobre independência judicial no novo estatuto da magistratura.

Joaquim Falcão foi um dos destaques. O pales-trante tem no currículo os títulos de Master ofLaws pela Universidade de Harvard e Doutor pela Univer-sidade de Genebra. O conselheiro do CNJ defendeu para os participantes do evento que “a publicidade nas relações de magistrados com a sociedade e com o Ministério Público é fundamental para uma melhor

administração e democratização da Justiça. Ela atua para assegurar a sociedade sobre a legitimidade e im-parcialidade do julgamento”, explicou.

O juiz federal, atualmente desembargador de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis, que notabili-zou-se pela atuação em diversos casos polêmicos, em especial pela condução do caso da Operação Satiagraha, também abrilhantou o quadro de pa-lestrantes trazidos pela AMPB para este importante evento. Ele defendeu a convicção e a coragem do juiz para julgamento de casos como pressupostos básicos para a independência judicial.

A promotora Maria Tereza Uille Gomes, di-retora-presidente da Jusprev, abordou sistemas de previdência para magistrados. A ministra Eliana Calmon, então integrante do STJ, tratou sobre ética.

O juiz catarinense Rodrigo Collaço, ex-presi-dente da AMB, discutiu democratização do Poder Judiciário com os magistrados paraibanos. O mi-nistro do STJ e então diretor da Escola Nacional da Magistratura, Luis Felipe Salomão, falou sobre for-mação de juízes.

XV Encontro 18 a 20 de junho de 2009

Novo Estatuto da Magistratura: em busca do aprimoramento da Justiça

APRIMORAMENTO

Segundo o juiz Mozart Valadares, ex--presidente da AMB, Encontros de Magis-trados como os promovidos pela AMPB são importantes momentos para uma discussão sobre mecanismos que podem garantir mais celeridade aos processos. O magistrado fez questão de parabenizar a Associação parai-bana pela relevância dos temas levantados nestes eventos e pela qualidade dos pales-trantes convidados.

O governador José Maranhão, presti-giou a abertura do XV Encontro de Magis-trados Paraibanos. Na ocasião, declarou que aquela foi uma oportunidade para a magis-tratura paraibana trocar e manifestar suas ideias e seus pontos de vista sobre aspectos relevantes para o Judiciário brasileiro. O re-presentante do Executivo também felicitou os dirigentes da AMPB pela iniciativa.

ATUALIDADE: Temas discutidos nos Encontros sempre voltados para assuntos de interesse da categoria

Autoridades

UNIÃO: Eventos promoveram congraçamento entre os magistrados

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APRIMORAMENTO

A 16ª edição do Encontro de Magistrados Pa-raibanos foi realizado entre os dias 3 e 5 de junho de 2010 e transformou Campina Grande em palco de um grande evento para o meio jurídico. Abordando o tema “O Poder Judiciário numa sociedade descon-tente: impasses, desafi os e modernização da Justiça”, o evento reuniu juízes e desembargadores paraiba-nos com várias autoridades locais e nacionais.

Na ocasião, o presidente da AMPB ressaltou a importância do evento, que teve a fi nalidade de de-bater soluções para problemas enfrentados no dia a dia dos magistrados. “É preciso ter força institu-cional para se posicionar, lutar e enfrentar os novos desafi os que se avizinham. É momento de exerci-tarmos nossa inteligência política para preservar nossos direitos e conquistas, para avançar com in-dependência na formulação de um novo Judiciário, que seja valorizado pelo cidadão e respeitado pela sociedade”.

Entre os palestrantes deste evento estavam Eu-gênio Pacelli de Oliveira, Procurador Regional da República na PRR1/DF. Pacelli expressou todo seu conhecimento a respeito da reforma do Código de Processo Penal.

Dois painéis foram realizados neste Encontro. Um sobre gestão democrática e modernização da Justiça, com os juízes Gervásio Santos (coordena-dor de campanha desenvolvida pela AMB sobre o tema) e Marcelo Augusto Costa, juiz auxiliar da presidência do TJSE.

Já Th iago de Almeida Brandão, membro da Comissão de Reforma do CPC da AMB, e Bruno Garcia Redondo, professor da PUC/RJ, realizaram painel sobre reforma do Código de Processo Civil.

O direito eleitoral após as minirreformas de 2006 a 2009 foi tema de palestra desenvolvida por Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, Procurador Re-gional Eleitoral de São Paulo.

XVI Encontro 3 e 5 de junho de 2010

O Poder Judiciário numa sociedade descontente: impasses, desafi os e modernização da Justiça

PRESTÍGIO: Solenidades dos Encontros contaram com a participação de representantes dos outros Poderes e Associações

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APRIMORAMENTO

Para o juiz Horácio Ferreira Melo Júnior, 2º Secretário da AMPB, assim como o XV Encontro, a 16ª edição do evento foi fi nalizada com grande êxito. “Este evento representou a oportunidade de deslocar o encontro de João Pessoa para Campina Grande. Pela primeira vez, nós concretizamos a reunião de todos os colegas magistrados do Estado na famosa “Rainha da Borborema”. Isso tem sido uma mudança espetacular”, avaliou.

Segundo o magistrado, o sucesso do Encon-tro deve ser comemorado por todos os seus mem-bros e associados. “O resultado é muito bom, com a presença de autoridades e o auditório superlota-do, estamos muito satisfeitos também por conta do alto nível das palestras. Este Encontro realizado em

Campina Grande marcou a história da magistratu-ra paraibana”, declarou Horácio.

O juiz Manoel Maria Antunes de Melo, mem-bro do Conselho Deliberativo da AMPB, compar-tilha da mesma opinião. “Esses eventos foram de fundamental importância para o aprimoramento da categoria, não apenas porque foram discutidos temas ligados a nós magistrados, mas temas ligados à sociedade, mostrando ao juiz o seu papel social e o que nós devemos estar em plena sintonia com os anseios do jurisdicionado. A AMPB está de para-béns, porque trouxe para o magistrado uma consci-ência do seu papel social, enquanto agente político e também agente de transformações sociais”, come-mora Manoel Maria.

Evento aprovado

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APRIMORAMENTO

De 2 a 4 de junho de 2011, ocorreu o XVII Encontro de Magistrados Paraibanos. Com o tema “Modernização e Humanização da Justiça: novas tecnologias e reforma do sistema judicial brasilei-ro”, o evento ocorreu também em Campina Grande.

O devido processo legal na infância e juventu-de foi abordado em palestra que se destacou neste Encontro. O especialista na área, João Batista Costa Saraiva, discorreu sobre a responsabilidade penal do adolescente. A palestra bastante enriquecedora e de área pouco ainda abordada nos eventos da ma-gistratura paraibana foi muito elogiada pelos juízes e desembargadores.

Bruno Dantas, conselheiro do Conselho Na-cional do Ministério Público e consultor-geral do Senado Federal, também chamou a atenção dos

XVII Encontro 2 a 4 de junho de 2011

Modernização e Humanização da Justiça: novas tecnologias e reforma do sistema judicial brasileiro

magistrados ao falar com exatidão sobre a refor-ma do CPC.

Esta edição teve ainda palestra de Wálter Fan-ganiello Maierovitch, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo e professor de pós-gradua-ção em Direito Penal e Processual Penal. Ele abriu o evento falando sobre criminalidade nacional e as difi culdades do Poder Judiciário.

Gustavo Batista, Mestre em Direito e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), falou sobre a mercantilização do sistema penal brasilei-ro. O juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e auxiliar da Presidência do Con-selho Nacional de Justiça (CNJ), Marivaldo Dantas de Araújo, explicou como seria a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJE).

82

APRIMORAMENTO

“Esta oportunidade levou a uma refl exão da magistratura sobre os problemas enfrentados pela Justiça. Acredito que todos os participantes e a própria sociedade colheram frutos das importan-tes discussões e trocas de experiências que foram encetadas nestes dias do XVII Encontro. Pudemos pensar soluções para mudar a nossa história e construir um Judiciário e um Brasil melhor”, con-cluiu Antônio Silveira, representante da magistra-

tura paraibana.Para o juiz Max Nunes de França, diretor do

Departamento da Infância e Juventude da AMPB, “o XVII Encontro atendeu bem às expectativas de todos, tanto na parte científi ca quanto na parte so-cial. Serviu de momento de congraçamento entre os colegas e de estímulo a eventos futuros, devido ao alto grau de excelência com que foi programado”, elogiou o magistrado.

BRUNO DANTAS: Integrante do Conselho Nacional do Ministé-rio Público proferiu palestra sobre a reforma do CPC durante o XVII Encontro

JOÃO BATISTA SARAIVA: Juiz gaúcho falou sobre o tema Di-reitos da Infância e Juventude, também na 17ª edição do En-contro

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APRIMORAMENTO

Programação social

Shows de humor

Confraternização

DIVERSÃO: Jessier Quirino, Cristovam Tadeu e Biliu de Campina, em apresentações para os associados da AMPB

Uma das modifi cações implantadas pela atual gestão na realização destes eventos foi a introdução de uma atração cultural na programação. Para encer-rar as atividades, a AMPB ofereceu aos participantes shows de humor com Jessier Quirino (na 15ª edição)

e Cristovam Tadeu (na 16ª edição). Com a sabedoria e desenvoltura que lhe são peculiares, Jessier encan-tou a plateia contando seus causos matutos. Já Cris-tovam usou de todo o tino teatral para descontrair os magistrados que viram seu show.

Aproveitando as oportunidades em que os magistrados de todo o Estado es-tavam reunidos, a AMPB realizou festejos para promover o congraçamento da cate-goria.

Além dos festejos juninos introduzi-dos nos Encontros, com shows de forró e jantares de comida típica, ocorreram ainda coquetéis para recepcionar os magistrados nas aberturas dos eventos e churrascos que encerravam com sucesso as reuniões anu-ais da magistratura paraibana.

Os eventos sociais contavam sempre com os melhores shows regionais, como Biliu de Campina, Capilé, Pinto do Acor-deon, Os Cabras de Mateus, Forró de Lam-parina, Os Três do Nordeste e Aleijadinho de Pombal.

CONFRATERNIZAÇÃO: Festejos juninos da Associação foram realizados dentro da programação social dos Encontros nos anos 2010 e 2011

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O envolvimento com campanhas infor-mativas e de opinião vem fortalecen-do o movimento associativo diante da opinião pública. Os juízes paraibanos, inspirados por atividades desenvol-vidas pela AMPB, estão encontrando um canal para desenvolver e divulgar o seu papel social, fazendo com que haja

maior sintonia com os anseios da sociedade.Contribuir para a formação de cidadãos e para o

fortalecimento da democracia, potencializando o po-der de participação do Judiciário na melhoria de vida da população – este foi o objetivo alcançado com a re-alização de campanhas pela adoção legal, por eleições limpas, pela desburocratização da Justiça, etc.

Integrando movimentos como o responsável pela Lei da Ficha Limpa, a magistratura se conso-lidou diante da opinião pública, estando à frente de uma luta pela elaboração e aprovação desta lei que foi um marco na história da política brasileira.

A AMPB, na trajetória percorrida nos últimos quatro anos, colocou a magistratura em local de destaque, melhorando a comunicação entre juízes e sociedade através da aproximação proporcionada pelas campanhas sociais.

Ações pela cidadania valorizam a magistratura

diante da sociedade

“A AMPB é cônscia da responsabi-lidade social do Poder Judiciário. Sabedora desta função, e não es-quecendo sua atividade típica, que é a defesa da magistratura e a busca por melhores condições de traba-lho, busca também iniciativas e ações que promovam cada vez mais nossa legitimidade perante a opi-nião pública.”

Juiz Edivan Rodrigues Alexandre 2º Membro do Conselho Deliberativo.

CAMPANHAS

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CAMPANHAS

Mobilização nacional ganhou força na Para-íba através da AMPB que, juntamente com repre-sentantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral - MCCE e o FOCCO, coletaram assinatu-ras para o anteprojeto de lei de iniciativa popular que visou implantar exigências quanto à candida-

tura de pessoas que apresentem processos judiciais em seu currículo. O presidente da AMPB, Antônio Silveira Neto, concedeu diversas entrevistas e com-pareceu aos eventos de coleta de assinaturas, tanto em Campina Grande (Praça da Bandeira) quanto em João Pessoa (Fórum Cível).

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Mude um Destino Segunda fase da campanha foi lançada em novembro de 2008 na Paraíba, no auditório da OAB-PB. Repre-sentantes de entidades civis participaram da audiência pública e receberam cartazes, panfl etos, além de es-clarecimentos de juízes que atuam nas varas da infância e juventude. O objetivo foi valorizar a adoção legal, por meio do Judiciário. A iniciativa foi amplamente divulgada pela imprensa paraibana.

Eleições Limpas Idealizada pela AMB e difundida através dos braços associativos estaduais, no processo eleitoral de 2010 “Eleições Limpas - Pelo Voto Livre e Consciente” contou com o amplo apoio da magistratura paraibana, incentivada pela AMPB, que trabalhou pelo sucesso da campanha em nosso Estado.

Ficha Limpa

CAMPANHAS

ApoioIniciativas de juízes que atuam no interior do Estado, realizadas em datas como o Dia das Crianças, ou

para reintegrar presos à sociedade, receberam amplo apoio da AMPB, que valorizou o trabalho desenvolvi-do por seus associados.

APOIO: Iniciativas pró-cidadania e pelo aprimoramento do Judiciário contaram com a participação da AMPB.

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Em setembro de 2011, em parceria com a Associação dos Magistrados do Trabalho da 13ª Região (Amatra 13), a AMPB lançou movimento com o objetivo de esclarecer a sociedade parai-bana a respeito da importância da autonomia do Judiciário e do Ministério Público para a demo-

cracia do país.Através da distribuição de cartazes e da di-

vulgação em jornais impressos do Estado, as asso-ciações apresentaram as reivindicações da magis-tratura em relação à segurança, sistema de saúde e política remuneratória.

Valorização da magistratura

Escreva menos fale maisCom objetivo de reduzir a quantidade de folhas escritas em petições e sentenças, esta parceria da As-

sociação com o Centro de Estudos de Sociedade de Advogados (CESA), a Associação dos Magistrados do Trabalho da 13ª Região (Amatra 13) e a Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Paraíba (OAB-PB) teve por objetivo divulgar aos operadores do Direito, a ideia de ser conciso.

Para defi nir posicionamentos associativos ou para amparar com dados numéricos soli-citações em busca de melhorar a realidade do Judiciário paraibano, a AMPB realizou, entre os anos de 2008 e 2012, três pesquisas com os seus associados.

Consultas aos associados reforçaram pleitos

“Coletar dados de seus associados através de pesquisas, fundamen-tando os requerimentos com in-formações claras sobre a realidade de nosso Judiciário, foi uma das ferramentas mais efetivas das duas últimas gestões da AMPB. Isto por-que tal recurso preparou melhor as solicitações da entidade, ao mesmo tempo em que promoveu maior respeito aos pleitos da categoria”

Juiz José Gutemberg Gomes de Lacerda,2º Membro do Conselho Deliberativo (suplente).

PESQUISAS

LojeUma pesquisa de opinião sobre a elevação

de 2ª para 3ª entrância das comarcas de Patos, Guarabira, Sousa e Cajazeiras foi realizada no ano de 2009. O objetivo foi coletar o posicio-namento da maioria da magistratura paraibana a respeito de um dos pontos mais polêmicos da Loje. O resultado foi passado ao TJPB, de forma a contribuir com sugestões para o texto final da Lei de Organização Judiciária do Estado. Os as-sociados decidiram em Assembleia Geral que a sugestão da AMPB seria baseada no resultado da pesquisa com seus associados.

88

PESQUISAS

“A “Pesquisa Condições de Trabalho - AMPB 2009” teve a fi nalidade de demonstrar a verdadeira situ-ação na qual se encontra o Judiciário paraibano, procu-rando comprovar que as difi culdades enfrentadas por nossos magistrados no desenvolvimento de seus traba-lhos acabam repercutindo na morosidade dos proces-sos”, diz Antônio Silveira Neto, presidente da AMPB.

Um relatório com o resultado da pesquisa foi entregue aos representantes do Conselho Nacional de Justiça, na ocasião da audiência pública que foi realizada na Paraíba, em 2009. Os dados ainda foram repassados ao TJPB, de modo a apresentar os proble-mas enfrentados pela magistratura na execução de seu serviço.

Os dados revelaram, sobretudo, que a escassez de servidores e o acúmulo de funções difi cultavam a agilidade na Justiça paraibana.

“A pesquisa mostrou contundentemente a defi -ciência de servidores na 1ª instância, o número ele-vado de juízes que têm que acumular suas funções em outras varas ou comarcas, a necessidade de maio-res investimentos em serviços de informatização que venham a prestigiar maior automação das rotinas processuais, como gravações de audiências e formu-lários eletrônicos de sentenças, despachos, ofícios, etc”, destacou Silveira.

Os associados responderam a respeito do número de processos de sua comarca, segurança, quantidade de servidores, equipamentos, instalações físicas, entre ou-tros. Os dados coletados foram entregues ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), esclarecendo os órgãos a respeito da realidade em que se encontra o serviço jurisdicional de nosso Estado e auxiliando na busca de soluções.

Condições de trabalho

Análise comparativa

No ano de 2011, a Associação voltou a avaliar as condições de trabalho dos magistrados paraiba-nos e a estrutura física das unidades judiciárias do Estado. Os magistrados foram questionados sobre o dia a dia do exercício da profi ssão, bem como so-bre o funcionamento e a estrutura da unidade onde atuam. A investigação foi desenvolvida e monito-rada pela empresa “IP4”, instituto de pesquisa de mercado e opinião, com estrutura adequada para realização de estudos qualitativos e quantitativos.

Infelizmente, apesar dos apelos e do alerta da AMPB ao apresentar o resultado da pesquisa do ano de 2009, os dados coletados em 2011 não foram muito animadores, quando se constatou o preocu-pante índice de 65,75% de juízes que continuavam a acumular funções, atuando em outra comarca ou vara, além da sua de origem.

Tal problema é acarretado pelo grande núme-ro de comarcas vazias no Estado, cuja solução há muito já tinha sido sugerida pela AMPB: a realiza-ção de concurso público para preenchimento destas

vagas. A carência de servidores, a necessidade de informatização dos serviços, a falta de segurança e a estrutura física em unidades que funcionam no interior voltaram a ser citadas pelos associados en-trevistados para a pesquisa.

“Nosso Judiciário precisa avançar. Para isto, é necessária uma mudança profunda. Para que essa mudança se efetive, precisamos de recursos fi nan-ceiros para investir na contratação de mais juízes e funcionários, na informatização e modernização de sua estrutura”, afi rmou o juiz Antônio Silveira.

“Daí a necessidade de atenção do Poder Executivo para essa difícil situação do Judiciário, de modo a não bloquear verbas orçamentárias e ter a sensibilidade de reconhecer a independência do Poder Judiciário, sua autonomia fi nanceira e o princípio constitucional da harmonia entre os Poderes. É preciso possibilitar dota-ções orçamentárias condizentes com os nossos desafi os que visam, em última instância, servir ao povo parai-bano, entregando-o um bem da vida essencial que é o direito à Justiça”, concluiu o presidente da AMPB.

89

PESQUISAS

Resultados das pesquisas

ACUMULOU FUNÇÕES NOS ÚLTIMOS SEIS MESES, ATUANDO EM OUTRA COMARCA OU VARA?

GRÁFICO

RESPOSTAS No. cit. Freq.ACUMULOU FUNÇÕES 96 65,75%NÃO ACUMULOU FUNÇÕES 45 30,82%NS/NR 1 0,68%ESTAVA AFASTADO 2 1,37%TURMA RECURSAL 2 1,37%TOTAL OBS. 146 100%

Os percentuais são calculados com base no número de observações.

90

PESQUISAS

RRESPOSTAS No. cit. Freq.UMA VEZ 28 27,72%DUAS VEZES 23 22,77%TRÊS VEZES 12 11,88%QUATRO VEZES 6 5,94%CINCO VEZES 3 2,97%MAIS DE CINCO VEZES 24 23,76%NS/NR 1 0,99%ESTAVA AFASTADO 2 1,98%TURMA RECURSAL 2 1,98%TOTAL CIT. 101 100%

Os percentuais são calculados com base no número de citações.

Resultados das pesquisas

COM QUAL FREQUÊNCIA O (A) SR (A) ACUMULOU SUAS FUNÇÕES NOS ÚLTIMOS SEIS MESES, ATUANDO EM OUTRA COMARCA OU VARA?

GRÁFICO

91

PESQUISAS

Resultados das pesquisas

NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS, HOUVE ACRÉSCIMO OU DIMINUIÇÃO DE FUNCIONÁRIOS NA UNIDADE JUDICIÁRIA NA QUAL O (A) SR (A) É TITULAR?

RESPOSTAS No. cit. Freq.ACRÉSCIMO 32 21,92%DIMINUIÇÃO 49 33,56%NÃO HOUVE ACRÉSC. NEM DIMIN. 56 38,36%NS/NR 9 6,16%TOTAL OBS. 146 100%

Os percentuais são calculados com base no número de observações.

GRÁFICO

92

PESQUISAS

Resultados das pesquisas

QUAL NOTA DE 1 A 10 O (A) SR (A) DARIA AOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA?

RESPOSTAS No. cit. Freq.1 1 0,68%2 3 2,05%3 6 4,11%4 7 4,79%5 19 13,01%6 29 19,86%7 37 25,34%8 25 17,12%9 10 6,85%10 1 0,68%NS/NR 8 5,48%TOTAL OBS. 146 100%

Os percentuais são calculados com base no número de observações.

GRÁFICO

93

PESQUISAS

Resultados das pesquisas

QUAL NOTA DE 1 A 10 O (A) SR (A) DARIA PARA A VELOCIDADE DA INTERNET DA SUA UNIDADE JUDICIÁRIA?

RESPOSTAS No. cit. Freq.NOTA DE 1 A 6 84 57,53%NOTA DE 7 A 10 61 41,78%NS/NR 1 0,68%TOTAL OBS. 146 100%

Os percentuais são calculados com base no número de observações.

GRÁFICO

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PESQUISAS

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Resultados das pesquisas

QUAL NOTA DE 1 A 10 O (A) SR (A) DARIA ÀS INSTALAÇÕES FÍSICAS DA SUA UNIDADE JUDICIÁRIA?

RESPOSTAS No. cit. Freq.1 8 5,48%2 4 2,74%3 5 3,42%4 22 15,07%5 14 9,59%6 9 6,16%7 27 18,49%8 21 14,38%9 24 16,44%10 10 6,85%NS/NR 2 1,37%TOTAL OBS. 146 100%

Os percentuais são calculados com base no número de observações.

GRÁFICO

PESQUISAS

Resultados das pesquisas

O PROMOTOR QUE FUNCIONA NA UNIDADE JUDICIÁRIA QUE O (A) SR (A) ATUA, ACUMULA FUNÇÕES EM OUTRA VARA OU COMARCA?

GRÁFICO

RESPOSTAS No. cit. Freq.SIM 104 71,23%NÃO 33 22,60%NS/NR 6 4,11%EVENTUALMENTE 3 2,05%TOTAL OBS. 146 100%

Os percentuais são calculados com base no número de observações.

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97

A atuação da AMPB não se restringiu apenas ao Tribunal de Justiça da Para-íba. Ao adotar uma estratégia política focada no diálogo e no acompanha-mento dos acontecimentos que infl uen-ciavam a atuação do Poder Judiciário, a entidade intensifi cou a sua mobilização em busca do fortalecimento do Judiciá-

rio e no reconhecimento do direito dos magistrados ampliando seu raio de ação.

Ao longo desses quatro anos foram diversas visitas, encontros, contatos e manifestações públi-cas no Conselho Nacional de Justiça, Supremo Tri-bunal Federal, Congresso Nacional, Tribunal Re-gional Eleitoral, Secretarias de Estado (Segurança Pública, Planejamento e Administração), PBPREV, Ministério Público, Justiça do Trabalho e Federal, Assembleia Legislativa, Poder Executivo e Tribunal de Contas do Estado da Paraíba.

Seja em mobilização com outras associações ou através de iniciativa própria, a AMPB tratou na Câmara dos Deputados e no Senado sobre temas de interesse da classe, como a recomposição dos va-lores dos subsídios, projetos de lei relativos a pre-vidência pública, orçamento do Judiciário, eleições

Boa relação com os outros Poderes fortelece o

trabalho institucional

“Conseguimos nos articular junto a outras instituições, ampliando o espaço político de nossa Associação”.

Juiz Cláudio Pinto Lopes,3º Membro do Conselho Fiscal.

DIÁLOGO

DIÁLOGO

diretas para presidentes dos Tribunais, lei da fi cha limpa, dentre outros. No Supremo, o presidente da AMPB visitou ministros para tratar sobre pro-cessos que tramitam naquele Tribunal, em especial

EXECUTIVO: Governador Maranhão ouve pleitos da magistratura referentes a PAE, precatórios e saída dos aposentados da PBPrev

LEGISLATIVO: Rodrigo Soares, Manoel Júnior e Major Fábio conheceram os anseios da magistratura paraibana

o retorno dos magistrados aposentados à folha de pagamento do Poder Judiciário. Neste particular, a AMPB obteve uma grande vitória ao conseguir de-cisão do Min. Carlos Ayres, inadmitindo o recurso

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DIÁLOGO

ACESSO: Prefeito de CG, Veneziano Vital, e o ex-Senador da República, Roberto Cavalcanti: consideração pela magistratura paraibana

do Estado da Paraíba e acatando as argumentações do advogado da AMPB que defende a independên-cia e vitaliciedade dos magistrados aposentados, que foram desrespeitadas quando da retirada da folha de pagamento do TJPB.

Já com o Governo do Estado, os assuntos abordados, tanto com representantes do Executivo quanto com Procuradores, foram precatórios, orça-mento do Judiciário, PAE e segurança dos fóruns. Direitos dos aposentados foram tratados direta-mente com dirigentes da PBPREV.

Na Assembleia Legislativa, houve decisiva participação do presidente da AMPB, da diretoria e de muitos que, mobilizados protagonizaram mo-mentos históricos para a magistratura, ocupando o plenário de votações e mantendo diálogo com os deputados para aprovação de leis importantes para a Justiça e a magistratura como, por exemplo, o re-ajuste dos subsídios, o remanejamento de verbas no orçamento do Judiciário, suplementações orçamen-tárias e principalmente a discussão da Loje, onde se aprovou emendas supressivas para garantir o bom funcionamento do Judiciário e os direitos dos juí-zes. Participou-se, também, de sessões públicas que discutiram orçamento e LDO, defendendo a inde-pendência do Judiciário.

Com a Justiça do Trabalho a interlocução ocor-reu por meio da Associação dos Magistrados do Tra-balho (Amatra 13), cujos últimos dois presidentes, juízes do Trabalho André Machado e Adriano Dantas, buscaram a AMPB para fortalecer a lutar por interes-ses comuns à magistratura estadual e trabalhista.

Com a Justiça Federal, a AMPB manteve re-lação ao participar do Comitê Estadual do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde. O vice-presi-dente da Associação, juiz Marcos Coelho de Salles, é coordenador do comitê que promove o diálogo en-tre diversos setores envolvidos em ações do Poder Judiciário relativas a problemas da saúde pública.

A partir do momento em que a AMPB ado-tou esta nova forma de atuação, mantendo o diálo-go com outros poderes, os avanços em relação ao fortalecimento da imagem da Justiça e à conquista e ao reconhecimento dos direitos da magistratura foram se consolidando. Em todos esses momentos, verifi cou-se o quanto é importante uma representa-ção associativa.

Além disso, o respeito ao movimento asso-ciativo da magistratura paraibana foi crescendo na proporção em que a AMPB foi ocupando seu espa-ço, se consolidando no meio jurídico e diante dos outros Poderes.

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DIÁLOGO

SEGURANÇA E LDO: Temas tratados com o Governador do Estado, Ricardo Coutinho

PAE: Reunião com o Secretário de Estado do Planejamento e Gestão pela reprogramação de verbas orçamentárias

ORÇAMENTO: Apoio à aprovação do remanejamento de ver-bas do Governo do Estado, na ALPB

BRASÍLIA: Mobilização em apoio a projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional

SUBSÍDIOS: Senador Vital do Rêgo recebe comitiva da AMPB em defesa do PL que garante direito da classe

CNJ: Conselheiro Felipe Locke Cavalcanti em visita de cortesia à sede administrativa da AMPB

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CREDIBILIDADE

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Representar e defender o interesse de sua categoria em mobilizações e ações em defesa de seus direitos, seja no Congres-so Nacional, CNJ ou Tribunais Superio-res, gerou respaldo e respeito à Asso-ciação paraibana. Para participar destas manifestações, as atividades eram desen-volvidas em parceria com a Associação

de Magistrados Brasileiros (AMB).Em nosso Estado, a força institucional da

AMPB fez com que outras entidades associativas a procurassem para apoio e parceria na luta por be-nefícios comuns, por exemplo, as de juízes traba-lhistas, servidores do TJPB, Sindfi sco e delegados da Polícia Federal.

Parceria com a AMB e outras associações de classe

“Força e participação nacional, foi este o sucesso alcançado por nossa instituição a partir do trabalho de nosso presidente, que se fez presente em atividades e mobilizações ligadas a nossa representante nacional, a AMB, e a entidades associativas locais”

Juiz Manoel Maria Antunes de Melo,4º Membro do Conselho Deliberativo.

CREDIBILIDADE

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O relacionamento com a AMB agregou reco-nhecimento nacional à AMPB. Os representantes da Paraíba alcançaram papel importante nas lutas institucionais travadas pelo bem do Judiciário na-cional. Além de incentivar campanhas nacionais desenvolvidas pela AMB, lançando e divulgando as iniciativas aqui em nosso Estado, buscou-se apoio institucional da AMB para os anseios da magistra-tura paraibana.

Em reuniões do Conselho da AMB, o juiz An-tônio Silveira levantou discussões acerca de temas polêmicos em reuniões, como as eleições diretas para presidentes de Tribunais, destacando a asso-ciação da Paraíba em decisões de extremo interesse da magistratura.

O representante da magistratura paraibana acompanhou mobilizações e atividades desenvol-vidas pela AMB dentro do Congresso Nacional, pela aprovação de emendas envolvendo direitos da magistratura, como, por exemplo, a correção dos

subsídios; contra a “PEC do Calote” (12/06); con-tra a “PEC dos 75 anos” (457/05); sugestão de apoio da AMB a Projeto de Lei que isenta magistrados de imposto sobre carros blindados (PL 5411); partici-pação de manifestação no STF em favor da “PEC dos recursos”.

No CNJ, o presidente Antônio Silveira acom-panhou o então representante da AMB, juiz Mozart Valadares, em visita ao ministro Ives Gandra, opor-tunidade em que se falou sobre a manutenção da autonomia dos Tribunais na elaboração da lista do pagamento de precatórios. Os magistrados solicita-ram alteração na Resolução 115 do CNJ.

A Assessoria Jurídica da AMB assistiu pro-cessos que tramitam no CNJ e STF, tanto de in-teresse coletivo quanto individual de magistrados paraibanos.

Na área de esportes, a Paraíba sediou campe-onatos regional e nacional de futebol do calendário da AMB.

Associação dos Magistrados Brasileiros

NA AMB: Magistrado Antônio Silveira sugere estratégias de atuação a colegas de outros Estados

FOTO: Ascom AMB

CREDIBILIDADE

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Valorização

Entidades de classe

XX CONGRESSO: Comitiva da Paraíba acompanha atividade de evento nacional promovido pela AMB

A magistratura da Paraíba participou em expressivo número do Dia Nacional de Mobili-zação pela Valorização da Magistratura e do MP, promovido pela AMB e outras entidades nacio-nais em, Brasília. O objetivo foi reafirmar que a autonomia do Judiciário e do Ministério Público é condição essencial para a democracia.

Esta ocasião foi muito oportuna também pelo fato da comitiva paraibana ter se reunido com o senador paraibano Vital do Rêgo, presi-dente da Comissão de Orçamento, para falar so-bre uma de suas principais reivindicações: políti-ca remuneratória.

XX Congresso NacionalUma participação maciça da ma-

gistratura paraibana marcou o congres-so nacional realizado pela AMB em ou-tubro de 2009, em São Paulo. Para este evento, a AMPB sorteou dez inscrições entre seus associados. A comitiva parai-bana contou com 80 participantes, en-tre magistrados e acompanhantes.

Durante o evento, os paraibanos ti-veram a oportunidade de congraçamen-to em jantar oferecido pela AMPB em fa-mosa churrascaria da Capital paulista.

Amatra 13Aproveitando a boa relação que a AMPB tem com os representantes da categoria de juízes trabalhistas

da Paraíba, a campanha pela valorização da classe foi reforçada por meio de parceria com a Associação dos Magistrados do Trabalho da 13ª Região (Amatra 13). A união rendeu a divulgação de cartazes e panfl etos, além de entrevistas em vários meios de comunicação do Estado, quando os representantes das Associações esclareceram a sociedade sobre a importância das reivindicações.

CREDIBILIDADE

Sindfi scoManoel Isidro dos Santos Neto, presidente do

Sindfi sco-PB em 2010, procurou a AMPB para dis-cutir a questão dos precatórios do Estado. Manuel se colocou à disposição da magistratura e sugeriu união de forças das categorias para colaborar no acompanhamento e fi el cumprimento de decreto publicado no Diário Ofi cial do dia 09 de março de 2010, que obedece à proposta de emenda constitu-cional 62/2009 (pagamento de precatórios).

O presidente empossado posteriormente, Vic-tor Hugo Pereira do Nascimento, também procu-rou a Associação para manter a união e a luta em busca de interesses comuns à magistratura e aos associados do Sindfi sco.

AstajTambém no sentido de procurar apoio, a As-

sociação dos Técnicos, Auxiliares e Analistas Judi-ciários do Estado da Paraíba (Astaj-PB) procurou o presidente Antônio Silveira para solicitar ajuda na busca por melhores condições de trabalho para os

servidores do TJPB. “Exigir soluções para os pro-blemas estruturais e administrativos que afetam o Judiciário, que refl etirão numa melhor prestação jurisdicional, celeridade e efi ciência, são preocupa-ções relevantes para nós magistrados”, respondeu Silveira ao presidente da Astaj, Celso Batista de Oli-veira.

ADPF/PBOutra Associação que buscou parceria com

a dos magistrados, promovendo uma maior apro-ximação entre as entidades, no sentido de fi rmar convênios e promover cursos, foi a Associação dos Delegados da Polícia Federal na Paraíba.

Segundo o presidente da AMPB, a parceria é muito válida, “poderemos proporcionar cursos de segurança pessoal para os magistrados com o apoio da ADPF/PB”. Em contrapartida, o representante da AMPB se prontifi cou em apoiar o pleito da Associa-ção de Delegados junto a Esma e a órgãos do TJPB, para que os delegados possam participar de cursos de aperfeiçoamento e especializações promovidos pela escola (Direito Penal, Constitucional etc).

UNIDADE: AMPB representada em reunião de presidentes de associações estaduais de todo o país

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CREDIBILIDADE

APMP: Simetria entre as duas categorias levou o representante do Ministério Público, promotor Amadeus Lopes, a unir forças com a AMPB

SINDFISCO: Parceria pelo pagamento de precatórios e demais interesses comuns às duas categorias

ASTAJ: Apoio por melhores condições de trabalho para servidores ADPF/PB: Aproximação para fi rmar convênios e promover cursos

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Promover a cidadania, de modo a ampliar o respeito e a visibilidade da atuação dos juízes e desembargadores e do associa-tivismo da magistratura. Ampliando o desempenho de suas funções, conscien-tizando a população a respeito de seus direitos e deveres, a AMPB valorizou o papel dos juízes de nosso Estado e o tra-

balho jurisdicional no dia a dia das comarcas.Campanhas encampadas pela AMPB, seja

em parceira com a AMB ou com entidades civis, ou apoiando iniciativas implementadas por nos-sos associados em suas jurisdições, mobilizaram a sociedade e a imprensa, fortalecendo a cidadania e melhorando a vida de nossos jurisdicionados.

O Judiciário mais próximo da sociedade

“Além de ser exemplo de atuação institucional ao reivindicar de for-ma positiva melhorias na gestão do Tribunal de Justiça de nosso Esta-do, a AMPB apresentou e defendeu posicionamentos em campanhas que valorizaram a imagem do Judi-ciário perante a opinião pública”

Juiz Ramonilson Alves Gomes,2º Membro do Conselho Fiscal.

CONSCIÊNCIA

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CONSCIÊNCIA

Ficha Limpa

Focco

Pela primeira vez em nosso país, foi sanciona-da, por um Presidente da República, e sem vetos, uma lei de iniciativa popular que estabelece um mar-co na política brasileira e renova a esperança de que, futuramente, teremos uma nação sem a mácula da corrupção. Tal feito se deve à mobilização de magis-trados através da atuação institucional de sua asso-ciação nacional, com apoio das entidades estaduais.

Todo o processo de discussão e elaboração da Lei da Ficha Limpa foi acompanhado pela AMPB, que se prontifi cou em mobilizar magistrados e a so-ciedade paraibana a favor da aprovação da lei. Tudo em defesa da democracia e pelo exercício do voto livre e consciente.

Os meios de comunicação de nosso Estado realizaram diversas entrevistas com o presidente

da AMPB, procurado para esclarecer as mudanças ocorridas com a nova legislação e a validade da lei para as eleições de 2010, por exemplo.

Em suas entrevistas, Silveira reforçou que a Justiça Eleitoral tem o comprometimento com um processo eleitoral ético e transparente, desejo de toda a magistratura e da sociedade brasileira, que clamam por uma moralização da atividade pública.

Para o juiz Marcos Coelho de Salles, vice--presidente da AMPB, a categoria de magistrados só buscava o apoio da sociedade para pedir aumen-to salarial. “Tal fato não dava a nossa categoria o devido respeito e reconhecimento. Hoje a nossa le-gitimidade reside no fato de que estamos engajados nas grandes lutas sociais, a exemplo da campanha Ficha Limpa”.

A AMPB é uma das entidades que integram o Fórum de Combate à Corrupção – Focco. Vale fri-sar que a Ficha Limpa recebeu apoio indiscutível do Focco, que por sua vez contou com a nossa As-sociação dos Magistrados na realização da coleta de assinaturas aqui na Paraíba para o projeto de lei de iniciativa popular que visou implantar exigên-cias quanto à candidatura de pessoas que apresen-tem processos judiciais em seu currículo. A AMPB disponibilizou, inclusive, pessoal de apoio para

pontos estratégicos onde foram coletadas assina-turas na grande João Pessoa e em Campina Gran-de, a favor do anteprojeto de lei da fi cha limpa.

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CONSCIÊNCIA

Uma campanha cujo objetivo foi tornar as dis-putas eleitorais transparentes, combater a corrup-ção e contribuir para que a ética fosse o fi o condutor de todos os que assumem cargos públicos, eletivos ou não. “Eleições Limpas - Pelo Voto Livre e Cons-ciente” contou com o amplo apoio da magistratura paraibana, incentivada pela AMPB, que trabalhou pelo sucesso da campanha em nosso Estado.

O movimento associativo colaborou e defen-deu a realização de audiências públicas pela Justi-ça Eleitoral, a exemplo do período das eleições em 2008 quando, atendendo a um convite da AMB e do TSE, os juízes eleitorais promoveram 1.469 audiên-cias em 964 zonas eleitorais, com ampla participa-ção da sociedade.

O intenso envolvimento da AMPB incentivou os juízes da Paraíba, que realizaram audiências em todo o Estado, além de também concederem entre-vistas em rádios (sobretudo no interior) e emissoras de televisão, para falar sobre o desenvolvimento do processo eleitoral.

A campanha Eleições Limpas fi rmou-se como uma ação concreta da magistratura e uma tentati-va de mostrar à sociedade que, por meio do voto, é possível promover mudanças signifi cativas no país.

A mobilização conclamou juízes eleitorais e cidadãos a fi scalizarem com rigor as eleições, orien-tando a sociedade sobre o que é permitido e o que é proibido no processo eleitoral.

Os encontros de juízes eleitorais com os cida-dãos eleitores, através das audiências públicas pro-movidas a partir da Campanha Eleições Limpas, fortaleceu o vínculo do Poder Judiciário com a so-ciedade e conseguiu, sobretudo, esclarecer a popu-lação sobre a importância e poder de um voto livre e consciente.

A edição da campanha em 2010 utilizou o mote “Não vendo meu voto”. Juízes realizaram au-diências públicas, fortalecendo o movimento que recebeu apoio do Tribunal Regional Eleitoral da Pa-raíba (TRE-PB) e do FOCCO - Fórum de Combate

Eleições Limpas

à Corrupção.Em sessão especial realizada na Assembleia

Legislativa da Paraíba (em agosto de 2010), Antô-nio Silveira apresentou a campanha Eleições Lim-pas. Durante a oportunidade, outras iniciativas foram apresentadas por algumas entidades civis de nosso Estado, todas em prol do voto consciente. O evento marcou o pacto paraibano em defesa do voto consciente nas eleições 2010, uma propositura da deputada Iraê Lucena.

“Nós magistrados, através de nossa represen-tante nacional, a AMB, estamos engajados nesse processo e nos sentimos muito honrados de partici-par desse movimento da sociedade civil organizada em prol de eleições limpas aqui na Paraíba”, afi rmou Silveira ao parabenizar o FOCCO por colaborar com a mobilização.

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A Associação também apoiou inicia-tivas dos magistrados que promoveram ações voltadas para aproximação do Judi-ciário com a sociedade. Exemplo disto foi a campanha “Cidadania e Justiça também se aprendem na escola”, desenvolvida em São João do Cariri, pelo juiz Antônio Gon-çalves Ribeiro Júnior.

O magistrado falou a estudantes da Escola Municipal Nossa Senhora dos Mi-lagres sobre Constituição Federal, funcio-namento do Poder Judiciário e sobre o

CONSCIÊNCIA

Adoção Legal

A segunda fase da campanha “Mude um Destino”, desenvolvida pela AMB, foi lança-da em João Pessoa em novembro de 2008. O evento contou com o apoio da AMPB, levando os juízes paraibanos, sobretudo os que traba-lham em juizados da infância e juventude, a se envolverem com este tema tão importante e necessário para o benefício das crianças que vivem em abrigos.

Entidades que desenvolvem ações volta-das para crianças e adolescentes em situação de abandono também se envolveram na campanha lançada pela AMPB aqui na Paraíba.

O objetivo da campanha era promover a ado-ção legal e ressaltar a importância de que ela seja feita por meio do Poder Judiciário. Com a discus-são do assunto através de documentários, de carti-lhas que explicavam o funcionamento desta forma de colocação em família substituta e ainda através de inúmeros debates realizados em vários Estados,

onde a AMB esteve presente, a campanha ganhou força e foi difundida entre a sociedade.

Ao cumprir sua missão de contribuir para o aprimoramento da atividade jurisdicional, as Associações de Magistrados conseguiram, por meio da campanha “Mude um Destino”, altera-ções realizadas pelo Senado Federal no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com novas regras, especificamente no tocante ao direito à convivência familiar e adoção.

Por conta da repercussão desta campanha, o presidente da AMPB, juiz Antônio Silveira, foi designado pelo CNJ para compor o Comitê Ges-tor voltado à criação e implantação do Cadastro Nacional de Adoção em todo o país. “Participar de ações desenvolvidas pelo CNJ, sendo convi-dado a trabalhos para o melhoramento de nosso Judiciário só comprova que os operadores do Direito na Paraíba são respeitados e reconheci-dos por sua atuação”, comentou Silveira.

Cidadania

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trabalho dos juízes. As crianças também receberam a “Cartilha da Justiça”, for-mulada pela AMB, entidade idealizadora da campanha, que tem como fi nalidade conscientizar professores e alunos sobre seus direitos e deveres, mostrando como exercê-los, ao esclarecer sobre o funciona-mento dos serviços jurisdicionais.

CONSCIÊNCIA

Valorização

Maria da Penha

Em setembro de 2011, em parceria com a As-sociação dos Magistrados do Trabalho da 13ª Re-gião (Amatra 13), a AMPB lançou movimento com o objetivo de esclarecer a sociedade paraibana a res-peito da importância da autonomia do Judiciário e do Ministério Público para a democracia do país.

Através da distribuição de cartazes e da di-vulgação em jornais impressos do Estado, as asso-ciações apresentaram as reivindicações da magis-tratura em relação à segurança, sistema de saúde e política remuneratória. Além disso, a iniciativa di-vulgou e esclareceu sobre ato realizado pela AMB,

Anamatra e Conamp, em 21 de setembro, em Bra-sília, pela valorização da magistratura e do Minis-tério Público.

O ato realizado em Brasília, Dia Nacional de Valorização da Magistratura e do Ministério Pú-blico, contou com a participação dos integrantes da diretoria da AMPB e de juízes de todo o Estado.

O presidente Antônio Silveira ainda se fez presente em ato promovido pela Amatra 13, se so-lidarizando e declarando apoio à mobilização dos juízes do Trabalho, que paralisaram suas ativida-des no dia 30 de novembro de 2011.

Participar ativamente das discussões a res-peito da aplicação da Lei Maria da Penha foi um dos meios de aproximação com a sociedade, em-placando a luta da população e entidades civis pelo respeito à mulher e contra a violência doméstica. A AMPB colaborou ainda com o TJPB em ativi-dades e reuniões voltadas para a implantação das varas e juizados especializados em violência do-méstica e familiar contra a mulher.

A juíza Leila Cristiani Correia de Freitas e Sousa, 1ª Secretária da AMPB, acompanhou reu-niões realizadas entre o TJPB e representantes de grupos de mulheres da Capital para discutir ques-tões sobre violência contra mulher, bem como políticas públicas nessa seara. A magistrada repre-sentou a AMPB também em jornadas científi cas sobre a Lei Maria da Penha, que tiveram a fi nali-dade de discutir políticas públicas do Poder Judi-ciário sobre o tema e ações integradas com outros órgãos que buscavam coibir a violência contra a mulher, além de participar de debates sobre a apli-cação da lei.

Outra iniciativa diretamente ligada ao benefício da sociedade, através do melhoramento dos ser-viços prestados pelo Judiciário, foi a participação da AMPB na campanha “Escreva menos e fale mais. A me-lhor maneira de ser compreendido”. A iniciativa, que visa a redução das páginas nas petições e sentenças, é uma parceria da Associação com o Centro de Estudos de Sociedade de Advogados (CESA), a Associação dos Magistrados do Trabalho da 13ª Re-gião (Amatra 13), e a Ordem dos Ad-vogados do Brasil - Seccional Paraíba (OAB-PB). O material da campanha foi divulgado entre advogados, em fóruns e faculdades de Direito.

Escreva menos e fale mais

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Em suas últimas gestões, a AMPB reforçou o vínculo com os meios de comunicação, demonstrando a preocupação constante em levar à sociedade o trabalho desenvol-vido pelos magistrados em prol da Justiça e pela melhoria do Judiciário. O resultado foi muito positivo, tendo em vista que os meios de comunicação abriram mais es-

paço para Associação em suas publicações impres-sas, portais e programas de rádio e TV, repercutin-do as ações da instituição que defende os direitos da magistratura paraibana.

Destaque na mídia garante respeito à

opinião da magistratura

“A postura ética e dinâmica da AMPB, por meio da atuação que o nosso presidente, o juiz Antônio Sil-veira, apresentou perante imprensa local por meio de suas entrevistas, bem como as matérias publicadas através do trabalho de nossa Asses-soria de Imprensa, só adicionaram benefícios às lutas da magistratura, pois ampliaram a credibilidade de nossa Associação perante a popula-ção e a própria mídia do Estado”.Juiz Leonardo Souza de Paiva Oliveira,Diretor do Departamento de Comunicação.

COMUNICAÇÃO

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COMUNICAÇÃO

Em várias oportunidades a Associação colocou-se à disposição da imprensa, no sen-tido de informar a sociedade sobre a atuação de juízes ou esclarecer assuntos noticiados que envolvessem nossos associados ou inte-resses e temas relativos ao Poder Judiciário e à magistratura.

A difi culdade de comunicação do Judi-ciário era uma queixa constante dos juízes e esses empecilhos de manter um contato dire-to e claro entre a sociedade e Judiciário foram vencidos pela AMPB que, no seu campo de atuação, ampliou sua participação em rádios, TV´s, jornais impressos e portais.

Aliás, não só meios de comunicação lo-cais, mas também a mídia nacional, a exemplo de sites como o Consultor Jurídico (Conjur), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Jornal do Comércio (PE) também publicaram matérias cuja fonte foi a própria Associação paraibana.

Durante sua gestão, o presidente da AMPB, juiz Antônio Silveira Neto, participou de programas de rádio e TV, além de conce-der entrevistas a portais de notícias e jornais impressos de grande circulação em todo o Es-tado. No período que vai de agosto de 2008 a março de 2012 foram registrados mais de 500 inserções da AMPB na mídia local e nacional.

A presença da AMPB em todas as mí-dias fez com que o site da entidade se tornasse fonte jornalística. Por ter atuado e conquista-do mais credibilidade, a Associação se tornou pauta para a imprensa.

Além disso, ao abordar temas jurídicos, a imprensa local passou a consultar a AMPB para o aprimoramento de matérias ou coletar opiniões sobre assuntos discutidos no âmbito da Justiça, política, orçamento, eleições, entre outros.

Mídia

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COMUNICAÇÃO

Novo site

Desde o fi nal do ano 2008 a AMPB conta com um novo site. A página foi reestruturada com o objetivo de aprimorar este importante canal de comunicação.

Com a modernização e também com o traba-lho permanente da AMPB de divulgação de suas ações e de seus associados, o número de acessos ao site aumentou consideravelmente, batendo recor-des seguidos.

No mês de setembro de 2008 a média diária de visitas do site era de 168,43. Em setembro de 2011 o número subiu para 680,61 visitas diárias ao site. Um crescimento de mais de 400%. E não parou de subir: no mês de dezembro de 2011, o número de visitas ultrapassou os 800 acessos diários, o que re-sulta em 24.100 visitas por mês.

Não poderia ser diferente, pois o endereço pas-

sou a oferecer mais navegabilidade e possibilitar ao usuário a busca de assuntos de seu interesse de forma mais ágil, graças ao novo design, que passou a ofere-cer o conteúdo de maneira ainda mais efi ciente.

A iniciativa tornou o site mais dinâmico, in-formativo e atraente, com a publicação constante de conteúdos. O canal leva a nossos associados as informações, em primeira mão, de todas as inicia-tivas tomadas pela entidade. Lá também pode-se conferir a cobertura completa de eventos realizados pela AMPB.

A área restrita do site também foi ampliada, com a inserção de mais informações. A exemplo de atas, banco de sentenças e ofícios. Outra novidade implantada foi a publicação mensal do demonstra-tivo de receitas e despesas da Associação, dando transparência a todos os atos da diretoria.

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COMUNICAÇÃO

O “AMPB Notícias”, jornal impresso produzi-do pela Assessoria de Imprensa da Associação, teve melhoras signifi cativas. A nova diagramação apli-cada e a inserção de diferenciadas colunas e seções modernizaram a publicação e estimulou a leitura.

O informativo também fi ca disponibilizado em nosso site, evoluindo do formato estático para o “page fl ip”, possibilitando sua leitura em qualquer hora e local, bem como possibilitando o acesso a edições anteriores do jornal da AMPB.

Outra maneira que a AMPB utilizou para am-pliar seu espaço na mídia foi a criação de novos meios de comunicação, com a introdução das fer-ramentas de redes sociais como o Twitter e o Face-book, a entidade consolidou de vez seu trabalho de comunicação externa e interna.

Informativo impresso

Adaptação Mensagens de celular

“Fala do Presidente”, canal direto do presidente da Associação com a categoria;“Espaço Associado”, para publicação de artigos de autoria ou sugeridos por nossos associados;“Inativos e Pensionistas”, que dá destaque aos interesses dos aposentados e apresenta as atividades desenvolvidas por estes membros;“Defesa do Associado”, que divulga atividades da AMPB diretamente relacionadas à defesa dos juízes e desembargadores, como também notas públicas divulgadas na imprensa em amparo a nossos magistrados;“Céleres”, pequenas notas com assuntos e temas de interesse da categoria;Novos colaboradores passaram a abrilhantar nossa publicação, sobretudo na página de Cultura:A coluna “Palavra Certa”, escrita pelo Professor João Trindade, traz dicas e curiosidades a respeito da língua portuguesa.Já o jornalista Renato Félix, conceituado cinéfi lo paraibano, escreve para a coluna “Cine-Justiça”, o espaço indicafi lmes que contenham debates ou temas jurídicos, analisando as películas de maneira inteligente e divertida.As edições do “AMPB Notícias” ainda indicam livros para os leitores, informando sobre o lançamento de obras jurídicas ou assuntos que possam ser relevantes para nossos associados.

Novidades implantadas no AMPB Notícias

Uma importante ferramenta implantada foi o envio de SMS aos celulares de nossos associa-dos, possibilitando uma comunicação instantâ-nea sobre assuntos urgentes, bem como convites e lembretes sobre eventos, reuniões e assembleias da classe.

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COMUNICAÇÃO

TV CABO BRANCO: Cobertura da imprensa paraibana no XVI Encontro de Magistrados Paraibanos

TV CLUBE: Entrevista ao jornalista Napoleão de Castro, sobre movimento pela valorização da magistratura

PARAÍBA FM: Juntamente com o presidente da Amatra 13, juiz Adriano Dantas, sobre campanha pela valorização da magistratura

TV TAMBAÚ: Em campanha para a presidência da AMPB, o juiz Antônio Silveira concede entrevista sobre suas propostas

OPINIÃO: Repórteres de jornais impressos e portais creditam AMPB como fonte segura de notícias

INTERNET: Portais de notícias divulgaram amplamente os re-leases produzidos pela Assessoria de Imprensa da AMPB

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Cumprindo o objetivo de promover a in-tegração e o convívio social entre seus associados, a AMPB realizou diversos eventos voltados para o congraçamento dos integrantes da categoria. Sem dúvi-da, o espírito de união foi crescendo a cada confraternização, ocasiões em que colegas de profi ssão tiveram a oportuni-

dade de dividir momentos agradáveis proporciona-dos pela Associação.

Promovendo a integraçãoentre os associados

“Investimos alto em inovação e a resposta foi a mais positiva possí-vel, uma vez que as confraterniza-ções têm atraído um número cada vez maior de associados”.

Juíza Leila Cristiani Correia de Freitas e Sousa,1ª Secretária.

EVENTOS SOCIAIS

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EVENTOS SOCIAIS

Confraternizações de fi nal de ano

Uma das marcas desta gestão foi a coragem de inovar. No sentido de oferecer uma confrater-nização diferenciada, menos formal e mais anima-da, a diretoria realizou os festejos do ano de 2010 e de 2011 em novo estilo: uma festa de réveillon no Clube dos Magistrados.

O local seguro e aconchegante recebeu deco-rações especiais para os eventos, além de um bu-ff et caprichado, contando, inclusive, com café da manhã, como exige uma digna festa de réveillon.

No ano de 2010 os magistrados contaram com a apresentação da banda Beleza Pura e do

cantor Beto Movimento. No réveillon de 2011, as atrações musicais fora a cantora Janine Braga, o DJ Racine e a banda Sem Preconceito.

No ano de 2008, a confraternização anual da AMPB foi realizada no Paço dos Leões. A atração musical foi a banda pernambucana “Nós 4”, reco-nhecida em todo o Nordeste como uma das me-lhores no ritmo MPB e pop rock.

Em 2009, os magistrados reuniram-se em festa que ocorreu na casa de recepções Maison Blu’Nelle, com apresentação da banda baile Esta-ção da Luz.

CONFRATERNIZAÇÃO: Em 2009, evento foi realizado na casa de recepções Maison Blu ‘Nelle

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EVENTOS SOCIAIS

Festas no ClubeA atual gestão revitalizou a sede de lazer da AMPB, tornando-a um espaço associativo atrativo para a

reunião da categoria. O investimento em eventos sociais naquele local incentivou a participação dos associa-dos, que passaram a enxergar o espaço como um ambiente seguro e propício para festas e confraternizações.

PROJETOS CULTURAIS

PAGODE: Cantor Beto Movimento agitou manhã de domingo no Balneário

SUCESSO: Emerson Uray encantou magistrados em show na sede de lazer

Verão AMPBDurante os períodos de verão, época em que

a sede de lazer recebe um grande número de asso-ciados, em virtude das férias e do recesso forense, o Clube dos Magistrados foi palco de apresentações musicais realizadas durante os domingos, eventos em que a AMPB ofereceu diversão a seus associa-dos através da boa música.

Durante o projeto cultural “Verão AMPB” nossos associados puderam acompanhar apresen-tações exclusivas de Emerson Uray, Samba da Eli-te, Quarteto do Samba, Cheiro de Pagode, Daise Rose, Trem das Onze, Grupo Voz e Viola e Beto Movimento.

Sexta CulturalProjeto coordenado pelos juízes Onaldo Ro-

cha de Queiroga e José Bonifácio Lima Lobo, res-ponsáveis, respectivamente, pelos departamentos social e cultural e de inativos e pensionistas da AMPB.

Segundo Onaldo Queiroga, “a meta foi criar um ambiente de congraçamento e interligação dos juízes, possibilitando assim que, após uma semana estressante de trabalho, os juízes pudessem se en-contrar para um momento de lazer, ouvindo música de qualidade e relaxando com os colegas, ao mesmo instante em que se humaniza a relação entre eles”.

A “Sexta Cultural” contou com shows do can-tor pernambucano Jorge Ribas, de Emerson Uray,

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EVENTOS SOCIAIS

REVEILLON 2010: Alegria contagiou associados na confraternização realizada em novo formato

REVEILLON 2011: Requinte e sofi sticação em festa oferecida a associados e familiares

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EVENTOS SOCIAIS

da Banda BR-3, do Clube do Choro, da Banda Bem Brasil e do grupo Quarteto do Samba.

A iniciativa promoveu, sobretudo, a integra-ção e o convívio social entre os magistrados apo-sentados, que se juntaram aos da ativa nestes mo-mentos de boa música.

CarnavalOs festejos carnavalescos foram promovidos

na sede de lazer da AMPB, sempre com shows, de-coração temática e distribuição de adereços para aumentar o clima de alegria e promover a animação de nossos associados e familiares que prestigiaram estes eventos. As festas de carnaval também conta-ram com churrasco e distribuição de chope.

Festejos JuninosO São João dos magistrados dos anos de 2009

e 2012, foram realizados na sede de lazer, em Ca-bedelo. Foi servido um delicioso jantar com comi-das típicas do melhor buff et do Estado em pratos regionais, o do Restaurante Mangai. Houve ainda apresentação de quadrilha junina, o que animou o arrasta pé dos participantes, e shows das bandas Os Cabras de Mateus e Forró de Lamparina (2009);

Luan Estilizado e Edgley Miguel (2012).Em 2010 e em 2011, o festejo ocorreu dentro

da programação social dos Encontros de Magis-trados realizados pela AMPB. A cidade símbolo do São João para todo o país, Campina Grande, foi sede das comemorações da magistratura.

Os eventos ocorreram em grande estilo, no Garden Hotel. Em 2010, os cantores de renome como Pinto do Acordeon e Capilé comandaram o forró. Já em 2011 foi a vez de artistas consagrados, como os Três do Nordeste e Aleijadinho de Pombal tocarem o legítimo forró para os magistrados.

Dia das Crianças A iniciativa de comemorar o Dia das Crian-

ças atendeu a proposta de magistradas mães que sugeriram à Associação um evento no sentido de festejar esta data e prestigiar as crianças oferecendo uma oportunidade para os associados e associadas aproveitarem o dia juntamente com os fi lhos.

Sempre no Clube dos Magistrados, as festas realizadas em 2010 e em 2011 contaram com dis-tribuição de lanches (pipoca, picolé, algodão doce) para a criançada, animadores e palhaços para rea-lizar brincadeiras e jogos, brinquedos como pula--pula, bunge-jump e apresentação teatral do grupo Rataplan, com cover da Turma da Mônica.

ANIMAÇÃO: Arrasta pé foi animado durante os festejos ju-ninos da AMPB

CARINHO: Grupos teatrais garantiram a alegria da criançada no Clube dos Magistrados

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EVENTOS SOCIAIS

Shows de humorA inovação imperou mais uma vez na introdução de programação social nos encontros de magis-

trados realizados nos anos de 2010 e 2011. Shows de humor com Jessier Quirino e Cristovam Tadeu marcaram os XVI e XVI Encontros, levando aos associados momentos de lazer dentro dos eventos que reuniam a categoria.

CongraçamentoAo fi nal dos encontros estaduais a categoria tinha a oportunidade de se congratular, em churrascos

e festas oferecidas aos associados, nos eventos de 2010 e de 2011, o cantor Biliu de Campina tocou para os magistrados.

Congresso da AMBDurante a realização do XX Congresso Nacional da AMB, a AMPB ofereceu um jantar de confraterni-

zação para os paraibanos que participaram do evento. A comitiva paraibana se reuniu na Churrascaria Fogo de Chão, em São Paulo (SP), num ambiente de muita alegria e descontração.

PROGRAMAÇÃO SOCIAL EM ENCONTROS DE MAGISTRADOS

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RECEPÇÃO: Integração entre associados da AMPB e palestrantes durante Encontro de Magistrados

Oferecemos diversas oportunidades de prática esportiva para nossos associa-dos, realizando campeonatos de fu-tebol e de tênis. O local de treino das equipes de futebol foi modifi cado para um mais equipado e de melhor infra-estrutura, o “Oceania Clube (localiza-do ao lado do Hiper Bompreço, na BR

230, em João Pessoa – PB). A Paraíba sediou cam-peonatos de futebol, categorias regional e nacional, integrando-se no calendário esportivo da Associa-ção dos Magistrados Brasileiros (AMB).

As atividades esportivas cumprem um lado social, que é a oportunidade de conhecer mais juí-zes do país e dividir atividades de lazer ao lado dos próprios colegas. Além disso, estimulam os magis-trados a praticarem esportes, prezando por uma melhor condição física, concentração e disposição para o trabalho.

Os eventos esportivos também uniram nossos associados e familiares, que se envolveram nas ati-vidades torcendo por nossos atletas, em momentos de promoção de qualidade de vida.

Atividades voltadas aos magistrados desportistas

“Trabalhamos para oferecer ativi-dades esportivas, tão importantes para manter uma vida saudável e para o alívio do estresse do dia a dia do trabalho, mas que também serviram para o congraçamento de nossa categoria”.

Desembargador Arnóbio Alves Teodósio,Diretor do Departamento de Esportes.

ESPORTES

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ESPORTES

INÉDITO: Equipe paraibana sagrou-se campeã invicta no Campeonato Nacional de Futebol da AMB, categoria Super Sênior, realizado em 2011, em João Pessoa

REGIONAL: Equipe paraibana que competiu em campeonato de futebol da Região Nordeste II, realizado em 2009, na Paraíba

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ESPORTES

BEM ESTAR: Prática esportiva promove a integração de magistrados durante momentos de entretenimento e diversão

INTEGRAÇÃO: Jogadores da AMPB posam com magistrados da equipe da AMEPE (Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco)

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ESPORTES

PREMIAÇÃO: Paraibanos comemoram vitória em campeonato nacional da AMB, realizado em 2011, na Capital paraibana

Em agosto de 2009 João Pessoa recebeu atle-tas dos Estados de Pernambuco e do Rio Grande do Norte, que disputaram com as equipes paraibanas o campeonato de futebol da Região do Nordeste II, parte do calendário esportivo da AMB.

De 1º a 4 de setembro de 2011 a AMPB pro-moveu, em parceria com a Associação dos Ma-gistrados Brasileiros, o Campeonato Nacional de Futebol da AMB, na categoria Super Sênior. Nesta oportunidade, a equipe paraibana sagrou-se cam-peã invicta, um feito inédito para o time da AMPB. Participaram deste campeonato equipes dos Esta-dos do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Neste campeonato, houve entrega de troféus para o melhor artilheiro, melhor goleiro, melhor atleta e equipe mais disciplinada.

“Foi um orgulho para nossa Associação ver nossa equipe receber pela primeira vez o titulo de campeã em uma competição nacional. A dedicação de nossos atletas nos anima a trabalhar pela valori-

zação do esporte entre nossa categoria”, comenta o juiz Francisco Néris Pereira, 1º Membro do Conse-lho Deliberativo da AMPB, que também de dedica ao departamento de esportes da entidade.

“Em todos os eventos esportivos promovidos pela AMPB em nosso Estado, buscamos oferecer o que há de melhor em receptividade e calor hu-mano para os atletas que nos visitaram”, lembra Francisco Néris.

Outro juiz que ofereceu apoio às atividades esportivas foi Vladimir José Nobre Carvalho, que representou muito bem nosso Estado nos V Jo-gos Nacionais da Magistratura – realizado em Foz do Iguaçu, no ano de 2010. Vladimir conquistou o segundo lugar na prova de atletismo – 1500m, categoria máster. O atleta, mesmo representando a AMPB sozinho nos jogos, colocou a Paraíba no quadro de medalhas. A conquista foi exemplo de incentivo para os colegas participarem de outras competições.

Futebol

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ESPORTES

No período de 13 a 15 de agosto de 2010, na cidade de Campina Grande, a AMPB realizou o “Torneio Estadual de Tênis Juiz José Gomes dos Santos”. A competição ocorreu no Clube Campes-tre, parceiro da AMPB na realização do torneio.

“Com a realização deste torneio, cumprimos o objetivo de oferecer uma maior integração só-cio-desportiva entre nossos associados, além de exaltar a importância do esporte como melhora

na qualidade de vida”, comentou um dos orga-nizadores do evento, o juiz Francisco Néris, que contou ainda com a ajuda dos juízes Cláudio Pin-to Lopes e Adilson Fabrício na realização.

O campeonato teve o objetivo de homena-gear o magistrado aposentado José Gomes dos Santos: um grande desportista paraibano do Tênis, que foi agraciado com uma placa em sua homenagem.

Torneio de tênis

TÊNIS: Magistrados e fi lhos participaram do torneio

HOMENAGEM: Juiz José Gomes dos Santos foi agraciado com placa durante campeonato que recebeu o seu nome

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ESPORTES

Nosso Departamento de Esportes primou também pela realização de torneios internos de futebol, no objetivo de treinar nossas equipes para os campeonatos, além de confraternizar a categoria em campeonato que ocorreu durante o período de realização do XV Encontro de Magistrados Parai-banos, no ano de 2009.

As premiações dos campeonatos aqui realizados também ocorreram em clima de congraçamento, em eventos festivos realizados no Clube dos Magistrados.

Ao fi nal de cada ano, a AMPB também ofere-ce confraternizações especialmente voltadas para os associados atletas, como churrascos e almoços no balneário.

Confraternizações

SATISFAÇÃO: Premiações foram marcadas pelo reconhecimento dos competidores à receptividade paraibana

ALEGRIA: Espírito de amizade e união entre os participantes e os organizadores dos campeonatos

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O trabalho associativo buscou novas parce-rias para oferecer vantagens aos associa-dos em segmentos de diversos setores. Novos convênios foram fi rmados e outros renovados, mantendo ou ampliando os benefícios em diversas opções de estabe-

lecimentos.

Vantagens exclusivas para associados

“Além das diversas razões que justifi cam a celebração de novos convênios, tentamos inovar a gama de opções para nossos associados, ajustando a procura por parcerias de acordo com a necessidade dos magistrados”.

Juíza Higyna Josita S. de Almeida Bezerra, Diretora do Departamento Patrimonial e de Convênios.

CONVÊNIOS

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CONVÊNIOS

CursosFoi fi rmada parceria com a Escola Superior de

Direito Constitucional – ESDC, de São Paulo (SP). Pioneira no ensino do Direito Constitucional, a instituição oferece cursos de curta duração à dis-tância (online) e também cursos de especialização. Através do convênio fi rmado com a AMPB, a ESDC oferece aos magistrados paraibanos um desconto de 20% em todos os cursos oferecidos pela escola.

InternetNo fi nal de 2008, foi fi rnado convênio com

a Claro 3G, oferecendo vantagens especiais em internet rápida, em banda larga, e com preço di-ferenciado.

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Foi renovada a parceria com a Academia Pro-dígio, ampliando os descontos para os magistrados.

O psicólogo clínico Gabriel Gaudêncio passou a oferecer seus serviços aos magistrados com des-conto em sessões para associados e dependentes.

A Prodieta Clínica de Nutrição fechou parce-ria para oferecer descontos especias a magistrados nos serviços oferecidos pela clínica.

Saúde

LivrariaA aquisição de livros fi cou mais barata atra-

vés da Livraria Saraiva, conveniada a AMPB, com descontos de 10% para os associados em compra de livros.

Uma das principais iniciativas deste setor foram as intermediações da AMPB nas negociações entre o TJPB e a cooperativa de crédito Uni-cred. A partir das solicitações da As-sociação, que levou ao Tribunal os an-seios e necessidades da categoria, foi firmado o convênio e a cooperativa passou a atender os magistrados em posto de atendimento que foi instala-do no Fórum Cível da Capital.

A cooperativa ofereceu a opção

Cooperativasde antecipar o valor integral da PAE aos magistrados, os valores mensais que seriam pagos pelo TJPB ao bene-ficiado seriam repassados pelo Tribu-nal diretamente a Unicred, com uma taxa de juros de 1,35% ao mês.

A Unicred passou a proporcionar crédito e prestar serviços aos magis-trados de modo mais simples e vanta-joso que instituições bancárias, como emprestar dinheiro com juros bem menores.

CONVÊNIOS

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RestaurantesA Churrascaria Sal e Brasa pratica descontos

nos valores dos rodízios de almoço e jantar para magistrados e dependentes.

A Picanha do Bastos Gold também tem preços especias para nossos associados.

Hotéis

Variedades

O Hotel VerdeGreen dá desconto em hospedagens para nossos associados.

A rede Nord de hotéis (com opções em João Pessoa) oferece tarifário especial para magistrados filiados a AMPB.

A rede InterCity hotéis, composta de 19

hotéis localizados nas cidades de Porto Ale-gre, Florianópolis, Caxias do Sul, Gramado, Gravataí, Cuiabá, Jundiaí, São Paulo, João Pessoa, Natal, Fortaleza e Montevideu, tam-bém firmou convênio com a Associação dos Magistrados da Paraíba.

A loja de móveis e decoração Top Design acordou com a AMPB descontos para nossos associados, ampliando a oferta de convênios e atendendo ao interesse dos magistrados.

Outra loja de ramo similar, a Bentec –mó-

veis modulares de design arrojado, alinhados a concepções estéticas inovadoras – oferta des-contos para nossos associados em pagamentos à vista e na compra de móveis planejados, sendo gratuito o projeto com o arquiteto.

VeículosToyota Carvalho e Filhos fechou parceria com

a AMPB para oferecer vantagens especiais em aqui-sição de veículos da marca Toyota.

EducaçãoParceria com os melhores colégios da Paraíba,

dentre eles o Marista Pio X, que oferece descontos em matrículas de fi lhos de magistrados. O Colégio Motiva renovou o convênio com a AMPB, manten-do os descontos graduais de acordo com o número de fi lhos matriculados.

BancosCaixa Econômica Federal – tarifas diferencia-

das de juros para empréstimo pessoal consignado para magistrados.

MODERNIZAÇÃO

Desenvolver meios de modernizar a ad-ministração da AMPB, de modo a me-lhorar o atendimento aos associados foi prioridade para esta gestão. Pla-nejando ações e dando transparência aos atos políticos institucionais e aos investimentos realizados com a contri-buição associativa, a entidade promo-

veu uma gestão moderna e democrática.Em reuniões de planejamento, a diretoria exe-

cutiva decidiu, juntamente com todos os outros membros da chapa e com diretores de departamen-tos, o modo como desenvolveria suas metas, além de defi nir como investiria em melhorias estruturais para a sede de lazer.

Gestão administrativa da AMPB

“Modernizar os serviços e melhorar funcionamento das sedes adminis-trativa e de lazer da AMPB. Esta foi a meta alcançada pelas últimas ges-tões de nossa entidade. A defi nição das metas institucionais e o modo de atuação política também foram discutidos entre os membros da chapa, democratizando as discus-sões em reuniões de planejamento”.

Juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues,5º Membro do Conselho Deliberativo.

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MODERNIZAÇÃO

PLANEJAMENTO: Debate para defi nir as ações foi plural e democrático

A questão organizacional dos serviços e o mo-delo de gestão são elementos básicos para efi ciên-cia de uma administração moderna, sendo assim, a AMPB investiu em capacitação para seus servido-res, que tiveram a oportunidade de se atualizarem, aprimorando o atendimento ao público da Associa-ção, bem como agilizando as práticas no cotidiano das tarefas.

A nossa assessora de imprensa realizou um curso on line pela empresa Comunique-se Educa-ção, de redação e prática jornalistica em releases para a imprensa. Já nossas atendentes e secretárias fi zeram o curso de secretariado executivo, na Ensi-ne Faculdades.

Um advogado foi contratado para cumprir horário durante quatro dias da semana na sede administrativa da AMPB, acompanhando dire-tamente os requerimentos administrativos dos magistrados. O bacharel atua na formulação de requerimentos de associados junto ao TJPB, CNJ e outros órgãos judiciais, acompanhando de per-to os processos que envolvem nossos associados e ações judiciais em que a AMPB é parte. O fun-cionário oferece ainda consultoria jurídica aos juízes.

Investimos também na valorização do nosso quadro de funcionários, por meio de aumento sala-rial e do pagamento do plano de saúde.

Servidores

Modernização dos equipamentosAdquirimos novos computadores para as se-

des administrativa e de lazer. Para a manutenção destes equipamentos, contratamos empresa espe-cializada para dar suporte a rede de informática da

AMPB. A Weblan é responsável pela organização de arquivos em um servidor de rede próprio. Insti-tuímos ainda uma política de backup de dados para manter a memória da entidade.

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MODERNIZAÇÃO

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DEMOCRACIA: Categoria discutiu temas mais relevantes em Assembleias

AVANÇO: Planejamento de ações organizou atividades ins-titucionais da AMPB.

TRABALHO: Atas de reuniões da Diretoria Executiva são divul-gadas em área restrita do site da AMPB

MODERNIZAÇÃO

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Internet por rede Wi-fi

Prezando a responsabilidade em promover o melhor a nossos magistrados, a diretoria executiva instituiu novos departamentos na AMPB, com o objetivo de descentralizar os serviços, nomeando as-sociados que pudessem se dedicar à tarefas voltadas para a ampliação e efetivação das ações da AMPB em diversas áreas de interesse da magistratura.

Além dos departamentos já existentes, foram criados os seguintes: Infância e Juventude, para o qual foi designado como diretor o juiz Max Nunes de França; Departamento de Comunicação, sob di-reção do juiz Leonardo Souza de Paiva Oliveira e Departamento Administrativo da Sede de Lazer, a cargo do juiz João Batista Barbosa.

Na sede administrativa foi implantado um link de dados com maior capacidade, de maneira a atender as demandas de trabalho de uma forma mais efi ciente.

A sede de lazer agora dispõe de rede Wi-Fi em

toda sua extensão, inclusive dentro dos apartamentos. Atendemos, desta forma, um clamor de nossos associa-dos e seus familiares, que agora podem usufruir de mais um atrativo em nosso local de descontração.

Eleições com urnas eletrônicas

Mais transparênciaEm 2010, os fi liados à Associação passaram a con-

tar com mais transparência em relação ao movimento fi nanceiro da entidade. A diretoria implantou novo sis-tema de prestação de contas, além do balanço contábil que é divulgado no informativo impresso, o demons-trativo de receitas e despesas passou a ser disponibiliza-

Cadastro informatizado

Novos departamentos

O acesso às informações de nossos associa-dos foi facilitado através da implantação de sis-tema informatizado de cadastro de magistrados, que possibilita o acesso rápido a relatórios com informações de nossos membros, como telefo-nes, emails, endereços, entre outros. Além do cadastro, o programa possui funcionalidades que

facilitam a organização do quadro de associa-dos, proporcionando maior segurança as infor-mações. Com o sistema foi também implantada uma rotina de armazenamento eletrônico de do-cumentos dos magistrados. Essa nova ferramenta fez com que os serviços de secretaria melhoras-sem significativamente.

Para tornar o processo das eleições da As-sociação mais rápido e moderno, a diretoria resolveu, juntamente com a comissão eleitoral instituída para o pleito, realizar as eleições do

ano de 2010 da entidade através de urnas ele-trônicas. Com a implantação do processo in-formatizado, a eleição seguiu de forma ágil e segura.

do mensalmente na área restrita do site da AMPB.No quinto dia útil de cada mês, o associado

tem acesso à toda movimentação fi nanceira da AMPB do período anterior. Um quadro detalhado de despesas e receitas, informando, ao fi nal, o quan-titativo do caixa da Associação.

BALNEÁRIO

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Investir em patrimônio, valorizando o espaço utilizado pela categoria foi uma das metas al-cançadas pela AMPB nos últimos quatro anos. O Clube dos Magistrados passou por diversas reformas, sendo revitalizado tanto em sua área comum quanto nas hospedagens. Com as me-lhorias, os associados passaram a desfrutar um espaço mais amplo e de qualidade.

A revitalização do ambiente incentivou mais a participação de magistrados em eventos sociais ali realizados. A modernização também ocorreu com a instalação de internet wi-fi , disponível em todos os setores do Clube e apartamentos.

Além das obras de infraestrutura, novos equi-pamentos e utensílios domésticos foram adquiri-dos. Tanto a área externa comum quanto os apar-tamentos tornaram-se espaços mais exuberantes, amplos e atrativos.

Prezando pela aplicação efi ciente de recur-sos, visando otimizar o espaço, uma considerá-vel melhora foi feita na área interna dos aparta-mentos. Com a reforma, foram instalados novos condicionadores de ar (split nos dois quartos dos apartamentos), trocado o revestimento interno dos cômodos, os utensílios domésticos da cozinha foram renovados, TV´s mais modernas (LCD) fo-ram adquiridas e fogões cooktop foram instalados.

Investimento em patrimônio e lazer

“A iniciativa de investir em nosso balneário zelou pelo bem estar de nossos associados, pois passamos a oferecer um ambiente de lazer mais requintado e aconchegante”.

Juiz João Batista Barbosa,Diretor do Departamento Administrativo da Sede de Lazer

BALNEÁRIO

A ação atingiu todos os associados que utili-zam o Clube, juntamente com seus familiares, be-nefi ciando-os no sentido de oferecer mais conforto, proporcionando um padrão condizente com os fre-quentadores.

Foi construída uma residência planejada para os caseiros do balneário. Humanizando a gestão e ofertando uma moradia bem estruturada e constru-

ída com a melhor qualidade possível.Junto à casa, foi construído um espaço que

está sendo utilizado como secretaria e também uma sala para o arquivo morto da nossa Associação.

A arquiteta responsável pelo projeto de revi-talização do Clube foi Ana Cláudia Ataíde. Desde o ano de 2008 os magistrados já puderam observar os seguintes benefícios na sede de lazer da AMPB:

REFORMA: Acomodações do Clube foram renovadas para oferecer mais conforto aos hóspedes

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BALNEÁRIO

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Reforma na área interna de todos os apartamentos;

Urbanização externa;

Jardim;

Aquisição de computadores para guarita de segurança;

Reforma da cozinha do restaurante;

Instalação de telas e recuperação do campo de futebol;

Implantação de secretaria, depósito e arquivo morto;

Construção da residência dos caseiros;

Instalação de splits em todos os quartos das acomodações;

Utensílios domésticos da cozinha renovados;

Fogões cooktop para todos os apartamentos

TVs de LCD para todos os apartamentos

Benefícios na sede de lazer da AMPB

MUDANÇA: Cômodos foram reformados e receberam novas TV´s (LCD), condi-cionadores de ar (Split), fogões cooktop, novos utensílios domésticos e móveis.

BALNEÁRIO

AMPB - Associação dos Magistrados da Paraíba

SEDE ADMINISTRATIVA

Avenida João Machado, nº 553, Centro. Empresarial Plaza Center, 3º andar, Sala 307João Pessoa ‒ ParaíbaCEP: 58.013-520. Fone: (83) 3513-2000/Fax: (83) 3513-2001

SEDE DE LAZER

Avenida José Américo de Almeida Filho, nº 558Praia Areia Dourada, Cabedelo - ParaíbaCEP: 58.310-000. Telefone para contato: (83) 3228-1184

RELATÓRIO DE GE STÃO - 2008/2012

PRODUÇÃO EDITORIAL, FOTOS* E EDIÇÃO:Assessoria de Imprensa da AMPB

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Jaqueline Medeiros (DRT-PB 1253)E-mail: [email protected]

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Ricardo Araújo (Forma Comunicação)[email protected]

(*) As fotos que não são da AMPB estão devidamente creditadas no corpo do relatório.

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